Judicialização no ciclo de Políticas Públicas

Guilherme Barreiro

∙ Dissertação para obtenção do grau de mestre

∙ Contexto Judicialização PP gestão local Processos 2009-2012, PP medicamentos,

município de Lavras/MG Estudo de Caso

Introdução

Para a judicialização

Judicialização – expansão da atuação do judiciário nas PP, fenômeno político, social e jurídico;

Abrange: Estado democrático de direito e suas implicações; Discussões sobre Teoria Separação dos poderes; Finalidade social PP, paz, bem comum, segurança; Responsabilidades concorrentes do entes da

federação; Judiciário na proteção contra ameaça, lesão do direito; Moderna teoria constitucional, alargamento das

garantias fundamentais.

O Estado

Município, O Estado mais próximo do cidadão, requisição de serviços;

Constituição, LRF, princípio da igualdade, decisões judiciais;

Modelo gerencialista; Escassez de recursos; Ciclo de planejamento PP; Lista de medicamentos.

PP no judiciário, porquê?

PP falha; Negação de direitos; Proteção a garantia dos direitos

sociais.

Implicações

Conflito, separação dos poderes; Interfere no ciclo de PP; Pode restringir cumprimento de leis; Judicialização ou ativismo; Falta de expertise do judiciário; Pode alimentar o ciclo de PP,

identifica falhas.

Limitadores a judicialização

Teoria da reserva do financeiramente possível;

Leis de limitação da atuação do Estado;

Princípio da igualdade; Expertise do judiciário.

Estudo de Caso

8 Ações civis públicas, MPMG, contra município de Lavras/MG, PP fornecimentos de medicamentos;

Um caso destaque: Idoso com moléstia degeneração macular; Fazia tratamento com recursos próprios; Sugestão de tratamento com novo

medicamento não fornecido pelo Estado; Pedido e negação do medicamento pelo

município, fora do seu acervo.

Judicialização do caso

MPMG fundamenta ação: Estatuto do idoso, Lei orgânica da saúde,

direitos sociais, direito fundamental, urgência no tratamento

Juiz concede a tutela, determinando fornecimento do medicamento

Agravo município: Custo para o município, busca afastar a

legitimidade passiva, impedimento do medicamento pela RENAME, jurisprudência do TJMG em não atuação nas PP, direito individual não sobrepõe coletivo, afronta normas orçamentárias, separação dos poderes, discricionariedade administrativa, não expertise do judiciário, teoria da reserva do possível e caos.

Decisão do caso

Juiz fundamenta: Princípio da proteção integral; Responsabilidade do município com base

no art. 198; Afasta questionamento do laudo médico;

OBRIGADO!