apresentação - aspectos práticos das ações de indenização ii
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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ASPECTOS PRTICOS DASAES INDENIZATRIAS
Prof. Gabriel Bittencourt [email protected]
mailto:[email protected]:[email protected] -
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PROGRAMAO DAS AULAS:
Encontro 1: relevncia do tema, noes gerais sobreresponsabilidade civil, dano moral e sua indenizao,teoria da perda de uma chace;
Encontro 2: diferenas entre advogar para Autor eRu, juizado especial, prescrio, valor da causa,antecipao dos efeitos da tutela, provas, e justiagratuita;
Encontro 3: responsabilidade civil do advogado, tiposde aes indenizatrias, e anlise da jurisprudncia.
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RELEVNCIA DO TEMA
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Aspecto social das aes indenizatrias;
Novos Paradigmas da ResponsabilidadeCivil Anderson Schreiber;
Constante e rpida transformao eevoluo;
Polmicas Relacionadas (valor daindenizao por danos morais, dano moralpunitivo etc.);
Multidisciplinaridade.
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NOES GERAIS DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
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O QUE RESPONSABILIDADE?
R: a obrigao de assumir asconseqncias pelo descumprimentode uma obrigao originria (legal,moral, contratual etc.).
Resp. Civil = REPARAR
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Elementos Principais:
CONDUTA DANO NEXO DE
CAUSALIDADE
ElementoAcessrio: CULPATipos de ResponsabilidadePrincpio da restitutio in integrum
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PRINCIPAIS TIPOS DE DANOS
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MATERIAIS
ESTTICOS
MORAIS
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DANO MORAL
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Juzes fixam indenizaes maiores para danos morais menores(Conjur 24/03/2007)
A dor de uma advogada que teve seu nome relacionado ao da exgarotade programa Bruna Surfistinha no Google vale muito mais que
a dos pais que perderam a filha de trs anos assassinada durante
uma briga familiar. A concluso pode ser tirada da etiqueta de preocolocada pela primeira instncia nos dois processos de indenizaopor danos morais.
Enquanto a advogada conseguiu uma indenizao de R$ 4,3 milhes,a quantia fixada para os pais da menina foi de R$ 30 mil. A falta de
parmetros em processos de danos morais d margem subjetividade dos juzes de primeira instncia na hora de arbitrarindenizaes e as discrepncias correm soltas em casos concretos
semelhantes.(...)
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J a famlia da servidora Sebastiana Monteiro dos Santos, que morreu
em conseqncia de erro mdico num hospital pblico do DistritoFederal, deve receber apenas R$ 40 mil do estado. Isso se no
recorrer s instncias superiores para aumentar o valor. A servidoramorreu depois que um auxiliar de enfermagem, em vez de aplicar 0,3
mililitros de adrenalina por via subcutnea, injetou 3 mililitros de
remdio na veia da paciente. Detalhe: a servidora deu entrada nohospital reclamando somente de coceira no pescoo.
A dor de um advogado ferido numa corrida de kart foi mais valorizadana 1 Vara Cvel de Belo Horizonte. A primeira instncia condenou a
empresa a indenizar o advogado em R$ 41.281,88. A empresa foiconsiderada negligente e culpada pelo acidente que provocou gravesferimentos. Segundo os juzes, a empresa no orientou a forma como
o kart deveria ser conduzido.()
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CONCEITO DE DANO MORAL
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Na realidade, multifacetrio o ser anmico, tudo o que
molesta gravemente a alma humana, ferindo-lhegravemente os valores fundamentais inerentes sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade
em que est integrado, qualifica-se, em linha deprincpio, como dano moral; no h como
enumer-los exaustivamente, evidenciando-se na
dor, na angstia, no sofrimento, na tristeza pelaausncia de um ente querido falecido; no
desprestgio, na desconsiderao social, nodescrdito reputao, na humilhao pblica, nodevassamento da privacidade; no desequilbrio da
normalidade psquica, nos traumatismos
emocionais, na depresso ou no desgastepsicolgico, nas situaes de constrangimento
moral.
(por Yussef Said Cahali)
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- Melhor Conceito (Maria C. B. M.):VIOLAO DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA(art. 1, III, CF/88)
Obs. 2: Relativizao do conceito no quando se tratade pessoa jurdica.Obs. 3: Diferena entre dano moral e suas
consequncias.
Obs. 1: Mitigao do princpio da restitutio in
integrum (retorno ao status quo ante).
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Prova: via de regra, presumido;
Dano Moral pessoa jurdica- Pessoa Jurdica: detentora de HONRAOBJETIVA/PROFISSIONAL (reputao, bom nome,imagem etc.).
- Aceitao na jurisprudncia (smula n 227/STJ)- Casos tpicos: protesto indevido, notcia ofensivaetc.
REFLEXO ou EM RICOCHETE aquele sofrido reflexamente por pessoa prxima vtima.- Pode ser necessrio fazer prova.- Deciso recente do STJ: ncleos familiares diversos
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INDENIZAO POR DANOS MORAIS
Os critrios legais (extenso do dano, regra da equidade etc.) soABSTRATOS e INSUFICIENTES;
Importncia da DOUTRINA e da JURISPRUDNCIA;
Parmetros encontrados:
- Bem da vida lesado (LEGAL)- Principios da Proporcionalidade e Razoabilidade = BOM SENSO- A indenizao no pode ser fonte de lucro
- A indenizao no pode propriciar enriquecimento sem causa- Teoria do Valor do Desestmulo- Grau de Culpa do Ofensor- Culpa da Vima (LEGAL)- Condies Pessoais das Partes (econmica, social etc.)- Intensidade do sofrimento
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DUPLICATAS. INEXIGIBILIDADE DOS TTULOS. PROTESTO. ILICITUDE.DANOS MORAIS. [...].
[...] Dentre os parmetros a serem observados na fixao dodano moral, deve o julgador levar em considerao as circunstnciasque envolvem a leso, dentre as quais a extenso do dano, o grau deculpa do ofensor, a capacidade econmica das partes, a
respeitabilidade da vtima no seu meio social, seu eventual porteempresarial e comercial e, ainda, o valor do negcio, para que seobtenha uma justa indenizao. Vale colacionar a doutrina de Rui Stocoa respeito dos critrios de fixao: "Segundo nosso entendimento aindenizao da dor moral, sem descurar desses critrios e
circunstncias que o caso concreto exigir, h de buscar, como regra,duplo objetivo: carter compensatrio e funo punitiva da sano(preveno e represso) [...].
(TJ-PR. APELAO CVEL. Apelao Cvel n 0551102-8. Relator:
Desembargador Jurandyr Reis Junior. Curitiba, 04 de fevereiro de 2009.)
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AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL.
ADMINISTRATIVO. INDENIZAO POR DANOS MORAIS. [...].REDUO DO QUANTUM INDENIZATRIO. [...].
[...] Deveras, o quantum indenizatrio devido a ttulo dedanos morais deve assegurar a justa reparao do prejuzo sem
proporcionar enriquecimento sem causa do autor, alm de levarem conta a capacidade econmica do ru. A jurisprudncia destaCorte Superior tem- se posicionado no sentido de que essequantum deve ser arbitrado pelo juiz de maneira que a composiodo dano seja proporcional ofensa, calcada nos critrios da
exemplariedade e da solidariedade. [...]
(STJ. Agravo Regimental no Recurso Especial n 901.897. Relator:Ministro Luiz Fux. Braslia, 25 de novembro de 2008.)
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Opinio de Srgio Cavalieri Filho: acha que no faz
sentido a indenizao por dano moral ter valor muitomais alto que o da indenizao por dano material que avtima receberia durante toda a sua sobrevida.
A suposta INDSTRIA DO DANO MORAL
Questo do tabelamento das indenizaes por danosmorais- Exemplo: Clayton Reis (Dano Moral).- Pesquisa do STJ (set/2009). Exs:
Morte dentro de escola = 500 salriosParaplegia = 600 salriosProtesto indevido = 20 mil reais
Alarme antifurto = 7 mil reais
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TEORIA DA PERDA DE UMA
CHANCE
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*Frana: casos que datam do sc. XIX (1889 perdade prazo);
Inglaterra: casos que datam do incio do sc. XX(1911 concurso de beleza);
Brasil: DESENVOLVIMENTO RECENTE;
CASOS PRTICOS:
1) Perda de Prazo Recursal2) Cavalo de Corrida que No Inscrito no GP Brasil3) Show do Milho
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Total falta de provas quanto ao nexo de
causalidade;
Premissa 1: O valor da indenizao no podecorresponder totalidade da chance perdida;
Premissa 2: A chance deve ser sria, e nodemasiadamente hipottica;
Premissa 3: perda efetiva e definitiva davantagem esperada.
Ex.: Necessidade de trnsito em julgado.
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EXEMPLOS:
- Ausncia de exame de urina - Criana atacada por ces (omisso de socorro) - Criana acolhida em abrigo
Pode gerar dano moral (caso da adoo) oumaterial (perda de prazo para discutirquesto tributria).
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RESPONSABILIDADE CIVIL - AO DE INDENIZAO POR DANO MATERIALE MORAL - AFIRMADA OMISSO DO ESTADO (POLCIA MILITAR) E DE
HOSPITAL PARTICULAR, CONSISTENTE EM REALIZAR O TRANSPORTE E OATENDIMENTO DE CRIANA FERIDA POR ATAQUE DE CES NO INTERIORDO LOCAL ONDE RESIDIA - INEXISTNCIA DOS REQUISITOS DARESPONSABILIDADE CIVIL - AUSNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE -
VTIMA QUE VEIO A BITO EM DECORRNCIA DA GRAVIDADE DAS LESES.TEORIA DA RESPONSABILIZAO POR PERDA DE UMA CHANCE ("PERTE
D'UNE CHANCE"), OU FRUSTRAO DE EXPECTATIVA - INAPLICABILIDADEAO CASO, DIANTE DA IRREVERSIBILIDADE DO QUADRO CLNICO DACRIANA - FALTA DE PROVA DE QUE EXISTIA PROBABILIDADE REAL DEQUE A CHANCE PERDIDA SERIA BEM-SUCEDIDA. INDENIZAO INDEVIDA.SENTENA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
A indenizao, por aplicao da teoria da responsabilizao pela perda deuma chance, somente devida quando ficar demonstrado que a conduta do agentecausador da leso foi exclusiva ou preponderante na produo do dano.
(TJPR - 3 C.Cvel - AC 0581160-9 - Foro Central da Regio Metropolitana deCuritiba - Rel.: Des. Rabello Filho - Unnime - J. 04.08.2009)
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DIFERENAS ENTRE ADVOGARPARA AUTOR E RU
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DEFENDENDO AUTORES
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ESTRATGIA
o primeiro passo;
sempre fundamental, principalmente em aes deindenizao;
Consiste em definir: como montar a ao, o que
explanar, quais pontos abordar, quem sero aspartes, quais os fundamentos da responsabilidade,quais as indenizaes pedidas
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Anlise da viabilidade da demanda + riscos= TRANSPARNCIA COM O CLIENTE;
Cuidado com a sucumbncia;
A importncia da esttica da petioinicial;
Definio da causa de pedir;
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DEFINIO DOS PEDIDOS
- No contm necessariamente s pleitoindenizatrio
- Tipos de Indenizao = tipos de danos
- Pedidos acessrios (juros de mora,correo monetria, capital de garantia art.475-Q, CPC - etc.)
- Forma de pagamento da penso porreduo da capacidade de trabalho (art. 950,
pargrafo nico, CC/02)
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DETALHAMENTO DO DANO MORAL
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()Primeiro, ambos os Autores sopessoas idosas. Nessa fase, tudo
fica mais difcil. Essa condio, inclusive, diferenciada por Lei.
Redobrar o cuidado com idosos no mais mera questo de educao: dever legal, exigido pelo Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), que protegepessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O Artigo 4 estabelece
que nenhum idoso ser objeto de qualquer tipo de negligncia, e oartigo 23 garante acesso preferencial aos locais em que se realizem
eventos artsticos e de lazer, bem como aos meios de transporte.No ano passado, 30% das viagens no Brasil foram feitas por pessoas
idosas, sendo que, mais de 70% delas so mulheres de 65 a 75 anos deidade. Trata-se, pois, de um pblico que merece tratamento primoroso,
sendo que no caso presente, aconteceu o inverso.
No mnimo, a R deveria selecionar e melhor fiscalizar a bagagemdas pessoas idosas, o que no difcil. Ficar sem a mala numa viagem
internacional significa uma situao para uma moa de 18 anos ou paraum rapaz, e outra, completamente diferente, para uma senhora de
idade.
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Em segundo lugar, h a barreira da lngua. Todo episdio deestresse j difcil de ser administrado na lngua me. Quem dir em
ingls. E sobretudo num pas que no propriamente simptico ao
viajante proveniente de pases do terceiro mundo. O americano no seesfora para compreender, nem para ser compreendido pelo
estrangeiro; ento, tudo fica mais penoso. O que houve? Por qu? Qual aexpectativa? Para quem telefonar? Em que horrio? Qual o prazo? Soperguntas que exigem proficincia em ingls para serem absorvidas
corretamente. Os Autores se sentiram perdidos e humilhados.
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Em terceiro. A viagem longa e cansativa. Depois de uma
noite inteira numa poltrona de avio tudo que uma pessoa de maisidade quer fazer uso dos SEUS artigos de higiene pessoal, colocar aSUA roupa de descanso e se recuperar um pouco. Na falta desses objetos
o transtorno imenso. A preocupao tambm percebida de outramaneira pelo idoso, em regra mais meticuloso, mais sistemtico e maisfrgil. Fazer o qu? Passar numa farmcia e comprar todos os objetosde higiene pessoal? Mas e se a mala chegar logo em seguida? Comprar
tudo agora? Antes de chegar no hotel? Comprar depois? E uma camisola,uma muda de roupa? Viajar doze horas e ir para uma loja? Qual loja?
Aonde? Existiria uma loja de departamentos vizinha do hotel? Mas notem que deixar toda a bagagem antes? etc.
Ora, ningum viaja para isso. Ao contrrio, viaja-se justamentepara suspender as preocupaes quotidianas.
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Em quarto lugar. Uma mala para uma senhora no um assuntoqualquer. Fazer uma mala, para uma mulher, uma arte. Sobretudo
para uma senhora.A roupa toda combinada, entre si, com os sapatose as jias ou bijuterias. um prazer fazer uma mala. A mulher se
projeta na roupa que vai usar. Se imagina. Se prepara. Pe, tira e repedezenas de combinaes at achar que ficou bom. um ritual.Amigas opinam, filhas opinam, noras opinam.
Observemos que num site de dicas para a mulher fazer a mala,em apenas 6 pargrafos, a palavra combinar foi escrita 3 vezes:
()
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Em quinto lugar. Nenhum brasileiro pertencente classe mdiavai a NY constantemente. um acontecimento, uma ocasio
superespecial. A capital do mundo. A mulher quer se sentir alturadesse momento. A Autora escolheu, selecionou, combinou sua mala
pensando em cada passeio: as compras, o footing, o relaxamento, ahappy hour, o jantar formal, etc.
Se tudo isso no tivesse importncia, no haveria a mala.Bastaria comprar uma ou duas peas de roupa por l mesmo e no
carregar nada.
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DEFENDENDO RUS
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Consultoria em responsabilidade civil;
ACORDOS: no se fechar para eles; ao contrrio, estimul-los quando possvel;
Importante: Excludentes de responsabilidade + culparecproca;
No esquecer de impugnar todos os pontos, fatos e pedidosda petio inicial;
No esquecer de impugnar os documentos;
Tomar ainda mais cuidado com a litigncia de m-f;
Possibilidade de pedir Justia Gratuita;
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JUIZADOS ESPECIAIS
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Vantagens e Desvantages Prticas;
Limitao de Valor = 40 salrios mnimos (JEC) 60 salrios mnimos (JEF)
Limitao Pobatria;
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PRESCRIO
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a primeira coisa que precisa ser vista;
Prazos diferentes:
- Responsabilidade Civil = 3 ANOS- Responsabilidade Trab. = 2 + 5 ANOS
- Acidente de Consumo = 5 ANOS- Responsabilidade do Estado = 5 ANOS
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IMPORTANTE:
Art. 198. Tambm no corre a prescrio:I - contra os incapazes de que trata o art.
3;
Art. 200. Quando a ao se originar de fatoque deva ser apurado no juzo criminal,no correr a prescrio antes darespectiva sentena definitiva.
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Prescrio em aes contra a Fazenda Pblica
Art. 1, Decreto n 20.910/32 = 5 ANOS
Art. 1 - As Dividas Passivas Da Unio, Dos Estados E Dos Municpios, BemAssim Todo E Qualquer Direito Ou Ao Contra A Fazenda Federal,
Estadual Ou Municipal, Seja Qual For A Sua Natureza, Prescrevem EmCinco Anos Contados Da Data Do Ato Ou Fato Do Qual Se Originarem.
x
Art. 206, 3, V, CC/02 = 3 ANOS
Art. 206. Prescreve: 3o Em trs anos: (...)
V - a pretenso de reparao civil;
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ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSOESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AO DEINDENIZAO. DANO MORAL. ART. 1 DO DECRETO 20.910/1932.PRESCRIO. NO OCORRNCIA.
1. Trata-se de ao de indenizao por dano moral proposta por pessoaacusada de infundado crime de desobedincia.
2. firme a jurisprudncia desta Corte no sentido de que a prescrio contra a
Fazenda Pblica, mesmo em aes indenizatrias, rege-se pelo Decreto20.910/1932, que disciplina que o direito reparao econmica prescreveem cinco anos da data da leso ao patrimnio material ou imaterial.Precedentes: REsp 1.197.876/RR, Rel. Ministro Herman Benjamin,Segunda Turma, DJe 02/3/2011; AgRg no Ag 1.349.907/MS, Rel. ArnaldoEsteves Lima, Primeira Turma, DJe 23/2/2011; e REsp 1.100.761/RS, Rel.
Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 23/03/2009.3. Agravo regimental no provido.
(AgRg no AREsp 7.385/SE, Rel. Ministro BENEDITO GONALVES,PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/08/2011, DJe 19/08/2011)
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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DEINSTRUMENTO. AO DE INDENIZAO. FAZENDAPBLICA. DECRETO N. 20.910/32. PRESCRIOQUINQUENAL. PRECEDENTES DO STJ.
- Subsistentes os fundamentos do decisrio agravado,nega-se provimento ao agravo.
(AgRg no Ag 1368353/PR, Rel. Ministro CESAR ASFORROCHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2011,DJe 16/06/2011)
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Prescrio em aes sobre ACIDENTE DE TRABALHO
Art. 7, XXIX, CF/88 = 2 + 5 ANOS
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros quevisem melhoria de sua condio social: (...)
XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, comprazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos erurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;
x
Art. 206, 3, V, CC/02 = 3 ANOS
Art. 206. Prescreve: 3o Em trs anos: (...)
V - a pretenso de reparao civil;
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RECURSO DE REVISTA. 1. ACIDENTE DE TRABALHO. DANOMORAL. PRESCRIO APLICVEL. APLICAO DAS
REGRAS CIVILISTAS AT 31.12.2004 (EC N 45), EM FACEDE PRECEDENTES DA SDI-1 DO TST.
O fato de as indenizaes por dano patrimonial, moral, inclusiveesttico, serem efeitos conexos do contrato de trabalho (aolado dos efeitos prprios deste contrato), atrai a submisso regra do art. 7, XXIX, da Carta Magna. Independentementedo Direito que rege as parcelas (no caso, Direito Civil), todass existem porque derivadas do contrato empregatcio,
submetendo-se mesma prescrio. (...).
(TST; RR - 29185-04.2006.5.12.0038 , Relator Ministro:Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 28/09/2011,6 Turma, Data de Publicao: 07/10/2011)
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RECURSO DE REVISTA. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO. PRAZO PRESCRICIONAL.LEGISLAO APLICVEL. DANO ANTERIOR EMENDA CONSTITUCIONAL N 45/2004.
REGRA DE TRANSIO. PRESCRIO TRIENAL PREVISTA NO ARTIGO 206, 3, V, DOCDIGO CIVIL DE 2002.
Nos casos em que o fato que gerou a suposta leso ao empregado tenha ocorrido menos de 10 anosantes da entrada em vigor do Cdigo Civil de 2002 (11/01/2003), a prescrio aplicvel atrienal, estabelecida no artigo 206, 3, V, do Cdigo Civil de 2002, contada a partir da entradaem vigor do novo Cdigo, ou seja, at 11/01/2006. Tal entendimento deve-se em razo de que a
prescrio bienal, para propositura de ao na Justia do Trabalho, nos termos do artigo 7,XXIX, da Constituio Federal, no alcana aes cuja data da leso tenha se dado na vigncia doCdigo Civil de 1916, conforme determina o artigo 2028 do atual Cdigo Civil (regra de transio). que a mudana de competncia para a apreciao de aes referentes a acidente de trabalho, aqual se deu com a Emenda Constitucional n 45/2004, no viabiliza a aplicao imediata da regrada prescrio trabalhista de dois anos, na medida em que o Cdigo Civil de 2002, quandoestabeleceu a reduo dos prazos prescricionais (artigos 205 e 206, V), inseriu tambm a regra detransio (artigo 2028), com o objetivo de assegurar o princpio da segurana jurdica e a regra do-tempus regit actum-. Na hiptese, tendo em vista a cincia da leso em 30/08/1993 e apropositura da ao em 10/01/2006, no h prescrio total a ser declarada. Recurso de revista deque se conhece e a que se d provimento.
Processo: RR - 2400-29.2006.5.02.0314 Data de Julgamento: 03/08/2011, Relator Ministro: PedroPaulo Manus, 7 Turma, Data de Publicao: DEJT 12/08/2011.
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PRESCRIO - ACIDENTE DE TRABALHO - PRAZOTRABALHISTA.
Tendo em vista que a suposta doena do trabalho foiadquirida posteriormente vigncia da EC 45/2004, soaplicveis os prazos prescricionais trabalhistas. Nessa
linha de raciocnio, como a demanda foi ajuizada em12/03/2009 (fls. 02) e, a leso ao direito da parte autoraocorreu em 16/08/2006, impende concluir pela efetivacaracterizao da prescrio total. Sentena que se
mantm.
(TRT-09 R. - RO 1153/2009-892-09-00.5 - 4 T. - Rel.Srgio Murilo Rodrigues Lemos - DJe 01.04.2011 - p.249)
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RECURSO DE REVISTA - 1- COMPETNCIA MATERIAL DA JUSTIA DOTRABALHO - AUSNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - SMULA 297 EOJ 62/SBDI-1, AMBAS DO TST.
(...)2- PRESCRIO - ASSDIO MORAL - Aplica-se o critrio da Constituio
(art. 7, XXIX) , isto , prescrio quinquenal, respeitados dois anos do fimdo contrato. Fundamenta este entendimento o fato de as indenizaes pordano patrimonial, moral, inclusive esttico, serem efeitos conexos docontrato de trabalho (ao lado dos efeitos prprios deste contrato), todossubmetidos mesma regra do art. 7, XXIX, da Carta Magna .Independentemente do Direito que rege as parcelas (no caso, Direito Civil),todas s existem porque derivadas do contrato empregatcio, submetendo-se mesma prescrio. Esta , pois, a regra geral aplicvel s aestrabalhistas, propostas perante a Justia do Trabalho, mesmo versandosobre dano patrimonial, moral ou esttico oriundo de doenaprofissional/ocupacional ou acidente do trabalho ( art. 7, XXIX, CF/88 ).(...).
(TST - RR 768/2008-655-09-00.7 - Rel. Min. Mauricio Godinho Delgado -
DJe 23.09.2011 - p. 1672)
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PROTESTO INTERRUPTIVO DE PRESCRIO
Art. 867. Todo aquele que desejar prevenir responsabilidade, prover a conservao eressalva de seus direitos ou manifestar qualquer inteno de modo formal,poder fazer por escrito o seu protesto, em petio dirigida ao juiz, e requerer quedo mesmo se intime a quem de direito.
O protesto tem por finalidade afirmar a titularidade de umdireito ou manifestar a inteno de exerc-lo. L. G. Marinoni /Daniel Mitidiero
- Natureza de procedimento de jurisdio voluntria
- Instrumento de grande utilidade
- CPC, arts. 867-873
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Referncias legais quanto interrupo da
prescrio: art. 202, II, do CC/02 + art. 219, CPC
Art. 202. A interrupo da prescrio, que somente poderocorrer uma vez, dar-se-: (...)
II- por protesto, nas condies do inciso antecedente;
Art. 219. A citao vlida torna prevento o juzo, induzlitispendncia e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando
ordenada por juiz incompetente, constitui em mora odevedor e interrompe a prescrio
1o A interrupo da prescrio retroagir data dapropositura da ao.
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VALOR DA CAUSA
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Referncia legal: art. 258 do CPC
Art. 258. A toda causa ser atribudo um valorcerto, ainda que no tenha contedo econmicoimediato.
PROBLEMA: quando h pedido de indenizaopor danos morais
- Custas Iniciais- Sucumbncia- Justia Gratuita
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PROCESSO CIVIL. VALOR DA CAUSA. EQUIVALNCIA. VALOR.PETIO INICIAL. AO DE INDENIZAO. DANO MORAL.HIPTESE. AUTOR. INDICAO. VALOR CERTO E
DETERMINADO.
1. O valor da causa nas aes de compensao por danos morais aqueleda condenao postulada, se mensurada na inicial pelo autor (REsp819.116/NANCY), e isto porque o valor da causa deve corresponder ao
contedo econmico da pretenso do autor, que, pedindo um valormnimo como indenizao por danos morais, no pode atribuir causavalor menor (AgRg no Ag 143.308/SLVIO). Em sendo assim,quantificando os autores precisamente os benefcios econmicos quedesejam auferir com o pedido, no tem qualquer substncia a indicaode valor estimativo irrisrio (REsp 440.804/DIREITO).
2. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no Ag 697.285/SP, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA TURMA,
julgado em 27/10/2009, DJe 09/11/2009)
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AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AO DEINDENIZAO. VALOR DA CAUSA. QUANTIFICAO NAINICIAL.
I - Nas aes de indenizao, o valor da causa deve corresponder soma de todos os valores pretendidos, em consonncia como art. 259, II, do Cdigo de Processo Civil.
II - Tendo os autores declinado, na inicial, as importnciaspostuladas a ttulo de danos materiais e morais, o valor dacausa dever corresponder ao somatrio dos pedidos, nodevendo ser acolhida a alegao de que o quantum dos danosmorais foi apenas sugerido, em carter provisrio.
Agravo Regimental improvido.
(AgRg no REsp 1229870/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI,TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2011, DJe
30/03/2011)
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AGRAVO REGIMENTAL. VALOR DA CAUSA. AO DEINDENIZAO. DANOS MORAIS. INDICAO. VALOR CERTO EDETERMINADO. EQUIVALNCIA. ACRDO FUNDADO NOS
ELEMENTOS FTICOS DOS AUTOS. SMULA 07/STJ. AGRAVOREGIMENTAL NO PROVIDO.
1. Acrdo fundado nos elementos fticos: ao firmar a concluso dovalor da causa, o Tribunal recorrido tomou em considerao os
elementos fticos carreados aos autos. Incidncia da Smula07/STJ.
2. O valor da causa nas aes de indenizao por danos morais aquele da condenao postulada, se mensurado pelo autor, em razode que deve corresponder ao contedo econmico da pretenso, no
podendo atribuir valor menor. Precedentes.3. Agravo regimental no provido.
(AgRg no Ag 1148167/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO,QUARTA TURMA, julgado em 07/04/2011, DJe 12/04/2011)
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ANTECIPAO DOS EFEITOS
DA TUTELA
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DANOS MATERIAIS:possvel
DANOS IMATERIAIS:invivel
Faltam requisitos exigidos pelo art. 273 do CPC:
- PROVA INEQUVOCA;
- VEROSSIMILHANA DAS ALEGAES;
- FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARVELOU DE DIFCIL REPARAO.
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PROVAS
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Na maior parte das vezes o ponto mais importante e demaior tenso na demanda;
O qu provar? R.: FATO + NEXO + DANOS + CULPAObs.: Possibilidade de inverso do nus da prova
As provas no se resumem a testemunhas, documentos epercia:
1)Documentos
2)Testemunhas3)Percia4)Depoimento Pessoal5)Confisso
6)Inspeo Judicial
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PROVA DO DANO MORAL
Apesar de a regra ser a presuno, PRECISO DEMONSTRAR:
O FATO / A CONDUTA e o NEXO DE CAUSALIDADE;
- Ata Notarial (casos que envolvem internet);
- Testemunhas (recusa de crdito, abalo psicolgico etc.);
- Documentos (laudos e declaraes mdicas, fotos etc.);
- Percia
Muitas vezes vale a pena, apesar da presuno, provar o dano moral.
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Regra: dano moral PRESUMIDO(doutrina ejurisprudncia)
- Natureza imaterial do bem lesado
- Atinge a esfera subjetiva da vtima
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Neste ponto a razo se coloca ao lado daqueles que entendemque o dano moral est nsito na prpria ofensa, decorre dagravidade do ilcito em si. Se a ofensa grave e de
repercusso, por si s justifica a concesso de uma satisfaode ordem pecuniria ao lesado. Em outras palavras, o dano
moral existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do prpriofato ofensivo, de tal modo que, provada a ofensa, ipso factoest demonstrado o dano moral guisa de uma presuno
natural, uma presuno hominis ou facti, que decorre dasregras da experincia comum.
(CAVALIERI FILHO, Srgio. Programa de Responsabilidade Civil. So Paulo: Atlas. 7 ed.2007. pgs. 82-83.)
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O dano moral,SALVO em casos especiais, como o deINADIMPLEMENTO CONTRATUAL, por exemplo,em que se faz mister a prova da perturbao da esfera
anmica do lesado, dispensa prova em concreto, pois sepassa no interior da personalidade e existe in re ipsa.Trata-se dePRESUNO ABSOLUTA.
(GONALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. So Paulo:Saraiva.7 ed. 2002. pg.
552.)
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AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROTESTO INDEVIDO DE TTULO. DANO IN RE IPSA,AINDA QUE SOFRIDO POR PESSOA JURDICA. SMULA83/STJ.1. Nos casos de protesto indevido de ttulo ou inscrio irregularem cadastros de inadimplentes, o dano moral configura-se in re
ipsa, prescindindo de prova, ainda que a prejudicada seja pessoajurdica.(...).
(AgRg no Ag 1261225/PR, Rel. Ministro PAULO DE TARSOSANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/08/2011,DJe 15/08/2011)
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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AO DE INDENIZAO. OVERBOOKING. DANO MORAL.PROVA. DESNECESSIDADE. DISSDIO JURISPRUDENCIALNO CARACTERIZADO. AGRAVO DESPROVIDO.1. A jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia firmou-se no
sentido de que o dano moral oriundo de "overbooking" prescindede prova, configurando-se in re ipsa, visto que presumido edecorre da prpria ilicitude do fato e da experincia comum.(...).
(AgRg no REsp 810.779/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABELGALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 28/06/2011, DJe03/08/2011)
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JUSTIA GRATUITA
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Base Legal: Lei n 1.060/50;
O benefcio pode ser requerido tanto por Autor como porRu;
Implicncia prtica: custas iniciais + honorrios de perito
+ sucumbncia
Exigncia legal: art. 4, Lei n 1.060/50
Art. 4. A parte gozar dos benefcios da assistncia judiciria, mediante simplesafirmao, na prpria petio inicial, de que no est em condies de pagar as custasdo processo e os honorrios de advogado, sem prejuzo prprio ou de sua famlia.
1. Presume-se pobre, at prova em contrrio, quem afirmar essa condio nostermos desta lei, sob pena de pagamento at o dcuplo das custas judiciais. (...)
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RESPONSABILIDADE CIVILDO ADVOGADO
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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Atualmente vem sendo reconhecida;
Exemplos: perda de prazo, riscos no informados aocliente, no ajuizamento de ao (prescrio), perdade documentos, no realizao de prestao decontas etc.
Todos os profissionais esto sujeitos a esses riscos,no somente os ruins!
Dica: Seguro de Responsabilidade Civil;
Medida Preventiva importantssima: TERMO DE
CONSENTIMENTO JURDICO ESCLARECIDO.
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PROCESSUAL CIVIL E DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DEADVOGADO PELA PERDA DO PRAZO DE APELAO. TEORIA DA PERDADA CHANCE. APLICAO. RECURSO ESPECIAL. ADMISSIBILIDADE.DEFICINCIA NA FUNDAMENTAO. NECESSIDADE DE REVISO DOCONTEXTO FTICO-PROBATRIO. SMULA 7, STJ. APLICAO.
- A responsabilidade do advogado na conduo da defesa processual de seucliente de ordem contratual. Embora no responda pelo resultado, oadvogado obrigado a aplicar toda a sua diligncia habitual no exerccio do
mandato.- Ao perder, de forma negligente, o prazo para a interposio de apelao,recurso cabvel na hiptese e desejado pelo mandante, o advogado frusta aschances de xito de seu cliente. Responde, portanto, pela perda daprobabilidade de sucesso no recurso, desde que tal chance seja sria e real. Nose trata, portanto, de reparar a perda de umasimples esperana subjetiva,
nem tampouco de conferir ao lesado a integralidade do que esperava ter casoobtivesse xito ao usufruir plenamente de sua chance.-A perda da chance se aplica tanto aos danos materiais quanto aos danosmorais. (...).
(REsp 1079185/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 11/11/2008, DJe 04/08/2009)
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TIPOS DE AESINDENIZATRIAS
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ACIDENTE DE TRNSITO
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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Fundamento legal: arts. 186 e 927 do CC/02;
Tipo de responsabilidade: SUBJETIVA;
Prazo de prescrio: 3 ANOS (art. 206, 3, V, CC/02);
Foro competente: Domiclio do Autor ou local do fato(art. 100, V, pargrafo nico, CPC);
Provas:- Documentos (B.O., fotos, docs do veculo, 3
oramentos etc.)- Testemunhas- Percia (eventualmente)
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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ACIDENTE DE TRNSITO. INVASO DA VIA
PREFERENCIAL. PROVA TESTEMUNHAL. CULPA EXCLUSIVA DOPREPOSTO DA REQUERIDA. PEDIDO PROCEDENTE. DANOSMATERIAIS. INVALIDEZ. PENSO MENSAL. DANO MORAL E DANOESTTICO. APELO CONHECIDO E PROVIDO.
O conjunto probatrio suficiente para demonstrar ter sido
o preposto da r que deu causa ao evento danoso, precisamente aoinvadir via preferencial e obstruir a passagem da bicicleta conduzidapeloa requerente. Indenizao devida a ttulo de danos emergentes,penso mensal vitalcia e de compensao a ttulo de danos morais e
de danos estticos.(TJPR - 10 C.Cvel - AC 0732217-6 - Guarapuava - Rel.: Juiz Subst. 2G. Vitor Roberto Silva - Unnime - J. 16.06.2011)
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ACIDENTE DE TRNSITO. TRANSPORTE BENVOLO. VECULO CONDUZIDO POR
UM DOS COMPANHEIROS DE VIAGEM DA VTIMA, DEVIDAMENTE HABILITADO.RESPONSABILIDADE SOLIDRIA DO PROPRIETRIO DO AUTOMVEL.RESPONSABILIDADE PELO FATO DA COISA.- Em matria de acidente automobilstico, o proprietrio do veculo respondeobjetiva e solidariamente pelos atos culposos de terceiro que o conduz e que
provoca o acidente, pouco importando que o motorista no seja seuempregado ou preposto, ou que o transporte seja gratuito ou oneroso, uma vezque sendo o automvel um veculo perigoso, o seu mau uso cria aresponsabilidade pelos danos causados a terceiros.- Provada a responsabilidade do condutor, o proprietrio do veculo fica
solidariamente responsvel pela reparao do dano, como criador do risco paraos seus semelhantes. (...).(REsp 577.902/DF, Rel. Ministro ANTNIO DE PDUA RIBEIRO, Rel. p/ AcrdoMinistra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13.06.2006, DJ28.08.2006 p. 279)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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ACIDENTE DE CONSUMO
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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Fundamento legal: arts. 12, 14 e 22 do CDC;
Tipo de responsabilidade: OBJETIVA;
Prazo de prescrio: 5 ANOS (art. 27, CDC);
Foro competente: Pode ser proposta no domiclio doAutor (art. 101, I, CDC);
Provas:- Documentos (nota fiscal, recibo, comunicado de
cobrana, extrato do SPC/SERASA etc.)- Percia (eventualmente; por exemplo, em caso
defeito em produto)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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APELAO CVEL (1) AO DE INDENIZAO POR DANO MORAL
ACIDENTE DE TRNSITO TRANSPORTE RODOVIRIO DE PASSAGEIROS CONTRATO DE TRANSPORTE - RELAO DE CONSUMO - RESPONSABILIDADEOBJETIVA DANO MORAL INEXISTENTE OU MINORAO MANUTENO -VALOR ADEQUADO.1. Responde o transportador objetivamente pelos danos decorrentes do
contrato de transporte, mxime implcito o risco do empreendimento.Inteligncia do Art. 735 do Cdigo Civil cumulado com o artigo 14 do Cdigode Defesa do Consumidor.2. O prejuzo moral se revela pela dor, transtornos e perturbaes causadospelo acidente de trnsito, cuja indenizao pelo dano moral deve atender
aos critrios da proporcionalidade e da razoabilidade, levando-se emconsiderao as circunstncias especficas do caso concreto.(...)(TJPR - 9 C.Cvel - AC 0771299-6 - Toledo - Rel.: Des Rosana Amara GirardiFachin - Unnime - J. 07.07.2011)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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AGRAVO INTERNO - RECURSO ESPECIAL - RESPONSABILIDADE CIVIL - INSCRIOINDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEO AO CRDITO - INDENIZAO POR DANOSMORAIS - CARACTERIZAO IN RE IPSA DOS DANOS - VALOR EXCESSIVO - NOOCORRNCIA - DECISO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO.1.- Esta Corte j firmou entendimento que "nos casos de protesto indevido dettulo ou inscrio irregular em cadastros de inadimplentes, o dano moral se
configura in re ipsa, isto , prescinde de prova, ainda que a prejudicada sejapessoa jurdica." (REsp 1059663/MS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe17/12/2008).2.- possvel a interveno desta Corte para reduzir ou aumentar o valorindenizatrio por dano moral apenas nos casos em que o quantum arbitrado pelo
Acrdo recorrido se mostrar irrisrio ou exorbitante, situao que no se fazpresente no caso em tela. (...)(AgRg no REsp 1252125/SC, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA,julgado em 21/06/2011, DJe 27/06/2011)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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RESPONSABILIDADE MDICA-ODONTOLGICA
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
85/101
Fundamento legal: arts. 14 e 22 do CDC;
Tipo de responsabilidade: profissinal (SUBJETIVA)instituio (OBJETIVA);
Prazo de prescrio: 5 ANOS (art. 27, CDC);
Foro competente: Pode ser proposta no domiclio doAutor (art. 101, I, CDC);
Provas:- Documentos (pronturio mdico, outros docsmdicos, fotos etc.)
- Percia (eventualmente)
- Testemunhas
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
86/101
RESPONSABILIDADE CIVIL. CONSUMIDOR.
INFECO HOSPITALAR. RESPONSABILIDADEOBJETIVA DO HOSPITAL. ART. 14 DO CDC. DANOMORAL. QUANTUM INDENIZATRIO.
O hospital responde objetivamente pelainfeco hospitalar, pois esta decorre do fato dainternao e no da atividade mdica em si. (...).
(REsp 629.212/RJ, Rel. Ministro CESAR ASFORROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 15.05.2007,DJ 17.09.2007 p. 285)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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INJRIA, CALNIA E DIFAMAO
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
88/101
Fundamento legal: arts. 186 e 927 do CC/02;
Tipo de responsabilidade: SUBJETIVA;
Prazo de prescrio: 3 ANOS (art. 206, 3, V,
CC/02);
Foro competente: Local do fato (art. 100, V, a,CPC);
Provas:- Documentos (ata notarial etc.)
- Testemunhas
APELAO CVEL RESPONSABILIDADE CIVIL OFENSAS VERBAIS
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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APELAO CVEL RESPONSABILIDADE CIVIL OFENSAS VERBAIS INJRIA E CALNIA - DANOS MORAIS OCORRNCIA - ABALO HONRASUBJETIVA - INDENIZAO DEVIDA. RECURSO PROVIDO.
1 Comprovado nos autos que a requerida agrediu verbalmenteo autor, chamando-o de "viado", "vagabundo", "ladro", e dizendo "quesua me puta de zona", resulta patenteado o abalo honra subjetiva,ensejador do dever de indenizar.
2 A fixao do montante indenizatrio a ttulo de danoextrapatrimonial fica ao prudente arbtrio do Julgador, devendo pesarnestas circunstncias, a gravidade e durao da leso, a possibilidade dequem deve reparar o dano, e as condies do ofendido, cumprindolevar em conta que a reparao no deve gerar o enriquecimento ilcito,constituindo, ainda, sano apta a coibir atos da mesma espcie.
(TJPR - 10 C.Cvel - AC 0767258-6 - Foro Central da RegioMetropolitana de Curitiba - Rel.: Des. Luiz Lopes - Unnime - J.
16.06.2011)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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ACIDENTE DE TRABALHO E ASSDIOMORAL/SEXUAL
Fundamento legal:
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
91/101
Fundamento legal:- Acidente de trabalho (art. 7, XXVIII, CF/88 ou art. 927,
pargrafo nico, CC/02)
- Assdio (arts. 932 e 933, CC/02);
Tipo de responsabilidade: SUBJETIVA ou OBJETIVA;
Prazo de prescrio: 2 + 5 ANOS (art. 7, XXIX, CF/88 );
Foro competente: Local da prestao de servios (art. 651,CLT);
Provas:- Documentos (CAT, CTPS, docs mdicos, fotos, ata notarial
etc.)- Testemunhas
- Percia
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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DOENA OCUPACIONAL EQUIPARADA A ACIDENTE DO TRABALHO.RESPONSABILIADE CIVIL OBJETIVA. RISCO DA ATIVIDADE.A obrigao de indenizar em decorrncia de doena
ocupacional equiparada a acidente do trabalho objetiva, conformeprev o artigo 927 do Cdigo Civil, independentemente de prova de
culpa do empregador. Portanto, comprovada a ocorrncia do acidentetpico, causador da doena que acomete o autor, devido opagamento de indenizao por dano moral, haja vista que a relaohavida entre as partes gera para a empresa o dever de reparao paracom o empregado, sendo ela responsvel pelas consequncias dos
riscos a que expe seus empregados. (...).(1728006020095040332 RS 0172800-60.2009.5.04.0332, Relator:CLVIS FERNANDO SCHUCH SANTOS, Data de Julgamento:09/06/2011, 2 Vara do Trabalho de So Leopoldo)
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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JURISPRUDNCIA
RESPONSABILIDADE CIVIL IMAGENS DE ATRIZ DE DORSO FRONTAL DESNUDO
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5/20/2018 Apresenta o - Aspectos Pr ticos Das A es de Indeniza o II
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RESPONSABILIDADE CIVIL. IMAGENS DE ATRIZ DE DORSO FRONTAL DESNUDO,ORIGINALMENTE LEVADAS AO AR EM MDIA TELEVISIVA, PUBLICADAS EM REVISTA DEGRANDE CIRCULAO. AUSNCIA DE AUTORIZAO. USO INDEVIDO DE IMAGEM. DANOSMATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS.
1. No caso em julgamento, a revista, ao publicar as imagens da atriz, comdorso frontal desnudo, em meio absolutamente diferenciado daquele inicialmenteconcebido para o trabalho artstico, causou dano autora. Isso porque a veiculao deimagens desse jaez, em ambientes diversos dos recnditos em que normalmentetransitam publicaes de cunho sensual, possui a virtualidade de causar, na pessoaretratada, ofensa sua honra subjetiva, em razo da circulao de sua imagem - atento destinada a certo trabalho artstico - em local diverso daquele contratado eautorizado.
2. Ademais, as imagens publicadas em mdia televisiva so exibidas durantefrao de segundos, em horrio restrito e em um contexto peculiarmente criado paraaquela obra, bem diverso do que ocorre com a captura de uma cena e sua publicaoem meio de comunicao impresso, o qual, pela sua prpria natureza, possui a
potencialidade de perpetuar a exposio e, por consequncia, o constrangimentoexperimentado.3. Vencido o relator, em parte, pois concedia indenizao mais ampla
(Smula 403), a ser arbitrada em liquidao. (...).
(REsp 1200482/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, QUARTA TURMA, julgado em09/11/2010, DJe 07/02/2011)
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DANO MORAL. VALOR.
Trata-se, na origem, de ao de indenizao pordanos morais em razo de expresses ofensivas inseridasem matrias veiculadas em jornal publicado pela orarecorrente, as quais causaram abalo imagem do ora
recorrido, juiz de direito. Assim, a Turma conheceu dorecurso e lhe deu provimento para diminuir o valor daindenizao para R$ 100 mil, devendo incidir jurosmoratrios a partir do evento danoso e correo monetriaa partir da prolao da deciso deste Superior Tribunal.
(REsp 969.831-SP, Rel. Min. Joo Otvio de Noronha,julgado em 22/6/2010.)
http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%20969831 -
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APELAO CVEL INDENIZAO DANOS MORAIS EXECUOFISCAL AJUIZADA INDEVIDAMENTE - TRIBUTO PAGO
ANTERIORMENTE PELO CONTRIBUINTE - RESPONSABILIDADECIVIL OBJETIVA - CONFIGURADA - ATO COMISSIVO - DANOPRESUMIDO - CARACTERIZADO NEXO CAUSAL OCORRNCIA -EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL ATO DETERCEIRO, CASO FORTUITO OU FORA MAIOR - INEXISTNCIA
DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO - DANO MORALDEVIDAMENTE ARBITRADO PRINCPIO DA RAZOABILIDADE EPROPORCIONALIDADE APLICAO - JUROS E CORREOMONETRIA ALTERAO DE OFCIO ANTE A VIGNCIA DA LEI11.960/2009 NORMA DE ORDEM PBLICA - RECURSO
CONHECIDO E NO PROVIDO.(TJPR - 3 C.Cvel - AC 0787059-9 - Ipiranga - Rel.: Des. DimasOrtncio de Melo - Unnime - J. 16.08.2011)
APELAO CVEL COM RECURSO ADESIVO - SENTENA PROLATADA EM AO DE
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APELAO CVEL COM RECURSO ADESIVO SENTENA PROLATADA EM AO DEINDENIZAO POR DANO MORAL AJUIZADA PELO MARIDO CONTRA A ESPOSA QUEMANTEVE RELACIONAMENTO EXTRACONJUGAL DO QUAL ADVEIO A CONCEPO ENASCIMENTO DE CRIANA - MARIDO QUE, INDUZIDO EM ERRO, PROMOVEU O
REGISTRO DO INFANTE COMO SEU FILHO - PEDIDO JULGADO PROCEDENTE -REPARAO FIXADA EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) - VIOLAO DOS DEVERES DEFIDELIDADE, RESPEITO E CONSIDERAO MTUOS, INERENTES AO CASAMENTO -
ABANDONO DO LAR PELO CNJUGE VIRAGO, QUE LEVOU O INFANTE CONSIGO,PROIBINDO O PAI SCIO-AFETIVO DE VISIT-LO - PUBLICIDADE DO ADULTRIO -DIVULGAO DA INTIMIDADE DO CASAL NO AMBIENTE DE TRABALHO DO CNJUGE
VARO - EVIDENTE VIOLAO HONRA SUBJETIVA DA VTIMA - CONDUTA
DESONROSA - INSURGNCIA DA REQUERIDA, QUE SUSTENTA QUE A SUAINFELICIDADE E FRUSTRAO JUSTIFICAM O SEU COMPORTAMENTO IMORAL -ALEGAO DE QUE O RECORRIDO TINHA CONHECIMENTO DE QUE NO ERA O PAIBIOLGICO DO MENOR, ASSIM COMO DE QUE SUA MULHER MANTINHA RELAESSEXUAIS COM O MARIDO DE UMA COLEGA SUA DE TRABALHO (...).
No pode o Judicirio ignorar a pretenso do cnjuge trado, enganado e humilhado
perante seus familiares e amigos, inclusive colegas de profisso, em buscar a reparao dodano moral sofrido em razo da conduta desonrosa de sua esposa, que, conquanto tivesseconhecimento da possibilidade de o filho gerado ser fruto de relao extraconjugal, omite talcircunstncia, induzindo o marido em erro, fazendo-o acreditar ser sua a descendncia doamante.
A perda do referencial familiar, a excluso da paternidade e a decepo com aquelaque havia prometido fidelidade, devem, sim, ser objeto de indenizao, sob pena de
banalizao dos deveres inerentes ao casamento.
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INSURGNCIA DO VARO, QUE PRETENDE A MAJORAO DO QUANTUMINDENIZATRIO (...) - ESPOSA QUE DEMONSTRA INDIFERENA EMRELAO GRAVIDADE DA SUA CONDUTA - DANO HONRA EVIDENCIADO
- MAJORAO DA INDENIZAO PARA R$ 50.000,00 (CINQENTA MIL REAIS)- DECISO REFORMADA NESTE SENTIDO.
[...] a vida, por larga que seja, tem os dias contados; a fama, por maisque conte anos e sculos, nunca lhe h de achar conto, nem fim, porque soeternos: a vida conserva-se em um s corpo, que o prprio, o qual, por mais
forte e robusto que seja, por fim se h de resolver em poucas cinzas: a fama vivenas almas, nos olhos e na boca de todos, lembrada nas memrias, falada naslnguas, escrita nos anais, esculpida nos mrmores e repetida sonoramentesempre nos ecos e trombetas da mesma fama. Em suma, a morte mata,ou apressa o fim do que necessariamente h de morrer; a infmia afronta, afeia,escurece e faz abominvel a um ser imortal, menos cruel e piedosa se o pudermatar (CHAVES, Antnio in Prefcio Responsabilidade Civil por Dano Honra,5. ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2001).
RECURSOS CONHECIDOS - PROVIMENTO, CONTUDO, APENAS AORECLAMO ADESIVO, INTERPOSTO PELO VARO.
TJ/SC; Apelao Cvel n 2009.005177-4; Relator Des. Luiz Fernando Boller;julgamento em 20/09/2011.
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INDENIZATRIA. DIREITO DO CONSUMIDOR. LOCAO DE FITA
DE VDEO INFANTIL. CONTEDO PORNOGRFICO. EXPOSIODE MENORES. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA LOCADORAR. CORRETA APLICAO DOS ARTS. 14 E 17 DO CDC. QUANTUMINDENIZATRIO, FIXADO COM OBSERVNCIA DOS PRINCPIOSDA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, QUE DEVE
SER MANTIDO. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
(...) Assim, o valor da indenizao fixado pela sentena, deR$4.000,00, deve ser mantido, vez que arbitrado com moderao, emobservncia aos princpios da razoabilidade e da proporcionalidade.
TJ/RJ; APELAO CVEL n 0019268-23.2005.8.19.0014; Des. Rel.Andr Andrade; julgamento em 14/09/2011.
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INDENIZAO POR DANO MORAL. A prova produzida no feito aponta no sentido deque a autora sofreu assdio moral no ambiente de trabalho, a ensejar a reparao dos
danos mediante a fixao de indenizao.
(...) Tal como assinalado, restou configurada no feito a situao deconstrangimento e sofrimento moral a que foi submetida a reclamante; de fato, ademandante foi continuamente agredida verbalmente pela colega Idelsa, alm de seralvo de comentrios maldosos e caluniosos, envolvendo inclusive suspeitas quanto suaconduta privada, expondo-a perante o prprio esposo devido a ilaes maliciosas quantos motivaes para a sua promoo, sem que os responsveis pelo comando da empresaenvidassem quaisquer providncias no sentido de sanear o ambiente laboral e fazercessar o bulling. Diversamente do que reputou o Juzo de origem, tem-se que para aconfigurao do assdio moral a circunstncia de a pessoa agredida ser subordinadahierarquicamente agressora no se constitui em condio sine qua non.
(...)
Assim, reputa-se que a reclamante faz jus a uma indenizao por dano moral,que se fixa em R$2.000,00 (dois mil reais), valor que se afigura adequado reparaodos prejuzos causados.
TRT-4; Recurso Ordinrio n 0000571-38.2010.5.04.0404; Des. Rel. MARIA INSCUNHA DORNELLES; julgamento em 21/09/2011.
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