apresentacao 7- hidro (aguas subterraneas - cont.)

GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS

ÁGUAS CONTINENTAIS

Subterrâneas (continuação)

ÁGUAS DOCES VERSUS SALGADAS

ÁGUA SALGADA 97,6%

ÁGUA DOCE 2,4%

ÁGUA DOCE TOTAL

GELO 78,1%

SUBTERRÂNEA 21,5%

SUPERFICIAL 0,4%

ÁGUA DOCE DISPONÍVEL

SUBTERRÂNEA 98,1%

SUPERFICIAL 1,9%

Fonte: CUSTÓDIO & LLAMAS (1976)

ÁGUA NA TERRA


AQUÍFEROS reservatórios de água subterrânea

“Unidades rochosas ou de sedimentos, porosos e permeáveis,

que armazenam e transmitem volumes significativos de água

subterrânea passível de ser explorada pela sociedade”.

Bons Aquíferos

São materiais com média a alta condutividade hidráulica, tais como,

sedimentos inconsolidados (cascalhos e areias), rochas

sedimentares (arenitos, conglomerados e alguns calcários), além

de rochas vulcânicas, plutônicas e metamórficas com alto

grau de fraturamento.

ÁGUAS CONTINENTAIS – SUBTERRÂNEAS

Correspondem às parcelas de água que ocorrem abaixo do

nível topográfico dos terrenos, ocupando parcial ou

totalmente os espaços vazios de solos e outros materiais não-

consolidados e rochas.


A Q U Í F E R O S


Tipos de aquífero:

Modelo simplificado com destaque para relação água subterrânea X rocha.

POROSO – a água está totalmente conectada entre si entre os grãos de areia.

FISSURAL – a água também se conecta, mas por meio de fraturas da rocha.

CÁRSTICO – a situação é mais complexa, pois a água entra num emaranhado

sistema de condutos, cavernas e sumidouros em um sistema dinâmico, pois a água

está todo o tempo dissolvendo a rocha.


OS TRÊS TIPOS FUNDAMENTAIS DE POROSIDADE, CONFORME

DIFERENTES MATERIAIS


TIPOS DE OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

NO SOLO

EM ROCHAS DURAS (TIPO GRANITOS)

EM ROCHAS CALCÁRIAS

EM ROCHAS POROSAS GRANULARES



NO SOLO: corresponde à água armazenada em materiais não

consolidados, existentes sobre as rochas (duras, consolidadas,

sãs).

Em geral fornecem pequenas quantidades (vazões) de água, mas

que são suficientes para atender a uma ou a algumas famílias,

sítios, pequenas fazendas etc.

EM ROCHAS DURAS (TIPO GRANITOS): ocorre apenas nas faixas

ou zonas onde a rocha esta fraturada, portanto apresentam-se de

forma descontínua.

Disso decorre o maior número de insucessos na perfuração de

poços em rochas duras (sobretudo caso não sejam efetuados

estudos prévios de locação). Fornecem pequenas quantidades de

água (1.000 L / h ) a médias (5.000 – 10.000 L / h), raramente grandes

ou muito grandes (30.000 – 50.000 L / h).



EM ROCHAS CALCÁRIAS: é um caso particular de rochas duras,

onde ocorre a porosidade cárstica (causada pela dissolução de

porções da rocha), algumas vezes formando verdadeiras crateras ou

rios subterrâneos.

Pode fornecer grandes volumes de água (30.000, 50.000, 100.000 L / h).

Devem ser extraídos com bastante controle para que não

ocorram afundamentos de solo.


SISTEMA CÁRSTICO

Abatimentos de solo provocados

por extração superdimensionada

de água em sistema cárstico.


Neste tipo de aquífero, a água subterrânea fica armazenada em um

complexo sistema de cavernas, condutos e rios subterrâneos.

Em tais ambientes, todo entendimento da dinâmica da água subterrânea é

mais difícil, pois nem sempre eles estão conectados.

Esquema simplificado do sistema

cárstico.

Observar a existência de condutos

secos, rios subterrâneos, fendas

verticais e horizontais.

Aquíferos em meio cárstico


A água da chuva infiltra para o subsolo, para

dentro do sistema cárstico.

A água dissolve a rocha:

CaCO3 + H2O => CO2 + Ca(OH)2. rocha água gás

carbônico Bicarbonato de cálcio

dissolvido na água

A água também se combina com a matéria

orgânica decomposta da superfície e gera o ácido

carbônico:

CO2 + H2O => H2CO3

água Ácido carbônico gás

carbônico

O ácido carbônico dissolve a rocha ainda mais:

H2CO3 + CaCO3 => Ca2+ + CO2 + H2O

Ácido carbônico rocha íon dissolvido

na água gás

carbônico água

Terrenos cársticos - dinâmica química de dissolução


EM ROCHAS POROSAS GRANULARES: corresponde à água

armazenada em rochas granulares porosas (com espaços vazios) e

permeáveis (com poros interconectados).

Estes aquíferos fornecem desde pequenos volumes de água (1.000

L / h) até volumes gigantescos (1.000.000 L / h).

Em geral são as melhores fontes de água subterrânea.



EM ROCHAS POROSAS GRANULARES: Corresponde à água

armazenada em rochas granulares porosas (com espaços vazios) e

permeáveis (com poros interconectados).

Estes aquíferos fornecem desde pequenos volumes de água (1.000

l / h) até volumes gigantescos (1.000.000 l / h).

Em geral são as melhores fontes de água subterrânea.


A porosidade varia de acordo

com o arranjo dos grãos.


AQUÍFEROS e ARTESIANISMO

Fonte: JOHNSON 1972, MODIFICADO

Poço freático

Poço artesiano jorrante

Nível piezométrico

Curso de água

Poço artesiano

Área de recarga do aqüífero artesiano

Rocha consolidada


TIPOS DE RESERVAS SUBTERRÂNEAS

RESERVAS REGULADORAS OU RENOVÁVEIS

Correspondem aos volumes de água que chegam ao aquífero

durante os períodos de chuva anuais, ou seja, estão submetidas

ao ritmo sazonal das chuvas.

RESERVAS PERMANENTES OU SECULARES OU PROFUNDAS

Constituem as parcelas de água acumuladas que não variam em função dos ciclos de chuva anuais.

RESERVAS TOTAIS OU NATURAIS

Correspondem aos volumes totais de água

existentes nos aquíferos.

RESERVAS EXPLOTÁVEIS

São volumes máximos de água que podem ser extraídos do

aquífero sem proporcionar riscos de prejudicar o manancial.

Fonte: Modificado de FEITOSA & MANOEL FILHO (1997)


MEDIDAS VOLTADAS AO APROVEITAMENTO RACIONAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

1 - CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA ADEQUADA DOS MANANCIAIS

2 - CONHECIMENTO DOS COMPROMETIMENTOS DAS RESERVAS

3 - LOCAÇÃO CRITERIOSA DOS POÇOS

4 - PROJETO ADEQUADO DA OBRA DE CAPTAÇÃO

5 - CONSTRUÇÃO ADEQUADA DA OBRA DE CAPTAÇÃO E PROTEÇÃO SANITÁRIA LOCAL

6 - EXPLOTAÇÃO DIMENSIONADA

7 - MONITORAMENTO DOS BOMBEAMENTOS 8 - MANUTENÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA 9 - GERENCIAMENTO INTEGRADO DAS CAPTAÇÕES EM REDE/SÉRIE

10 - GERENCIAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA 11- RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS 12 - MINIMIZAÇÃO DE PERDAS 13 - ESTIMULAÇÃO DE RECARGAS NATURAIS

14 - “CRIAÇÃO” DE AQUÍFEROS 15 – RECARGAS ARTIFICIAIS 16 - ENCERRAMENTO ADEQUADO DE POÇOS OU OUTRAS CAPTAÇÕES NÃO-UTILIZADAS

ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO PARA O USO RACIONAL

DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS


Explotação da Água Subterrânea



POÇO SEM REVESTIMENTO


AQUÍFEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO


AQUÍFEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO


FUNDESPA, 2006

Aquíferos X Tipos de Rocha


AQUÍFEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO Uso para Abastecimento Público

Fonte: Sabesp, 2001/2003.


AQUÍFEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO Uso para Abastecimento Público


AQUÍFEROS DA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ


AQUÍFERO GUARANI


AQUÍFERO GUARANI

A A

A

A


CONTAMINAÇÃO DE AQUÍFEROS


apresentacao 7- hidro (aguas subterraneas - cont.)

Documents

contaminao de aquferos

estado de

em geral

cido carbnico

espaos vazios

rios subterrneos

tipo granitos

volumes gigantescos