norma de rede subterraneas rge

78
NORMA DE PADRONIZAÇÃO ÁREA FUNCIONAL : Engenharia Código: 06-01-07 PADRÃO DE PROJETOS Data de Vigência: 31/05/2006 Versão: 1 REDE SUBTERRÂNEA PADRÂO DE PROJETOS – REDE SUBTERRÂNEA Página 1 de 78 SUMÁRIO 1. OBJETIVO 04 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 04 3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 04 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS 06 4.1. Tensão nominal 06 4.2. Instalações dos consumidores 06 4.3. Iluminação pública / externa 07 4.4. Medição centralizada 07 5. ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS 07 5.1. Apresentação do projeto 07 5.1.1. Correspondência do empreendedor 07 5.1.2. Correspondência da empresa responsável pelo projeto 08 5.1.3. Planta planialtimétrica e urbanística 08 5.1.4. Autorização de poda e abate de árvores 08 5.1.5. Documentação do registro do empreendimento 08 5.1.6. Memorial descritivo 08 5.1.7. Projeto básico da rede secundária 08 5.1.8. Projeto básico da rede primária 09 5.1.9. Projeto básico das obras civis 09 5.2. Plantas básicas 09 5.3. Indicações dos projetos 09 6. PREVISÃO DE CARGAS 10 6.1. Considerações gerais 10 6.2. Metodologia 10 6.3. Demandas de consumidores não residenciais 11 6.4. Demanda de edifício de uso coletivo – residencial 12 6.5. Demanda de edifício comercial 14 6.6. Demanda de edifício misto 14 6.7. Carga especial 14 6.7.1. Aparelhos de raios-X 14 6.7.2. Máquina de solda transformadora 15 6.7.3. Fator de demanda 15 6.8. Ramal de entrada secundário 15 6.9. Nota complementar 15 7. CARACTERÍSTICAS GERAIS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 15 7.1. Generalidades 15 7.2. Cabos 16 7.2.1. Cabos isolados de média tensão 16 7.2.2. Cabos isolados de baixa tensão 16 7.2.3. Condutor de proteção 16 7.2.4. Acondicionamento 16 7.2.5. Instalação 19 7.3. Transformador 20 7.3.1. Transformador em pedestal 20 7.3.2. Transformadores aéreos 21 7.4. Acessórios desconectáveis 23 7.5. Terminais externos 25 7.6. Emendas retas fixas 25

Upload: marcelo-blum

Post on 13-Sep-2015

50 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

rge subt

TRANSCRIPT

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 1 de 78

    SUMRIO

    1. OBJETIVO 04 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 04 3. TERMINOLOGIA E DEFINIES 04 4. CONSIDERAES GERAIS 06 4.1. Tenso nominal 06 4.2. Instalaes dos consumidores 06 4.3. Iluminao pblica / externa 07 4.4. Medio centralizada 07 5. ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS 07 5.1. Apresentao do projeto 07 5.1.1. Correspondncia do empreendedor 07 5.1.2. Correspondncia da empresa responsvel pelo projeto 08 5.1.3. Planta planialtimtrica e urbanstica 08 5.1.4. Autorizao de poda e abate de rvores 08 5.1.5. Documentao do registro do empreendimento 08 5.1.6. Memorial descritivo 08 5.1.7. Projeto bsico da rede secundria 08 5.1.8. Projeto bsico da rede primria 09 5.1.9. Projeto bsico das obras civis 09 5.2. Plantas bsicas 09 5.3. Indicaes dos projetos 09 6. PREVISO DE CARGAS 10 6.1. Consideraes gerais 10 6.2. Metodologia 10 6.3. Demandas de consumidores no residenciais 11 6.4. Demanda de edifcio de uso coletivo residencial 12 6.5. Demanda de edifcio comercial 14 6.6. Demanda de edifcio misto 14 6.7. Carga especial 14 6.7.1. Aparelhos de raios-X 14 6.7.2. Mquina de solda transformadora 15 6.7.3. Fator de demanda 15 6.8. Ramal de entrada secundrio 15 6.9. Nota complementar 15 7. CARACTERSTICAS GERAIS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 15 7.1. Generalidades 15 7.2. Cabos 16 7.2.1. Cabos isolados de mdia tenso 16 7.2.2. Cabos isolados de baixa tenso 16 7.2.3. Condutor de proteo 16 7.2.4. Acondicionamento 16 7.2.5. Instalao 19 7.3. Transformador 20 7.3.1. Transformador em pedestal 20 7.3.2. Transformadores areos 21 7.4. Acessrios desconectveis 23 7.5. Terminais externos 25 7.6. Emendas retas fixas 25

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 2 de 78

    7.7. Chaves de manobras / proteo 25 7.8. Indicador de defeito 26 7.9. Quadro de distribuio em pedestal - QDP 26 7.10. Emendas de derivaes na rede secundria 28 8. OBRAS CIVIS 28 8.1. Generalidades 28 8.2. Caixas de inspees primrias 28 8.3. Caixas de passagem secundrias 34 8.4. Base de transformador em pedestal 36 8.5. Base de quadro de distribuio em pedestal (QDP) 37 8.6. Canalizaes 38 8.6.1. Generalidades 38 8.6.2. Dimetros dos Dutos 38 8.6.3. Caractersticas mecnicas 38 8.6.4. Profundidade mnima 38 8.6.5. Espaamentos entre dutos 38 8.6.6. Extremidades dos dutos 39 8.6.7. Fio guia 40 8.6.8. Fita de advertncia 40 8.6.9. Instalao 40 8.6.9.1. Escavao 40 8.6.9.2. Escoramento 40 8.6.9.3. Apiloamento do fundo da vala 41 8.6.9.4. Instalao dos dutos envelopados de concreto 41 8.6.9.5. Instalao dos dutos diretamente enterrados 41 8.6.9.6. Concreto 41 8.6.9.7. Reaterro 42 8.6.9.8. Mandrilamento 42 9. ROTEIRO DO PROJETO BSICO 43 10. REDE SECUNDRIA SUBTERRNEA 43 10.1. Concepo bsica 43 10.2. Queda de tenso 43 10.3. Localizao do transformador em pedestal 45 10.4. Circuitos secundrios 46 10.5. Derivaes para ramais de entrada 46 10.6. Ramal de entrada 47 10.7. Emendas retas 47 10.8. Quadros de distribuio em pedestal - QDP 48 10.9. Identificaes 49 10.10. Transformador: capacidade nominal e conexo da rede secundria 52 11. REDE PRIMRIA SUBTERRNEA 52 11.1. Concepo bsica 52 11.2. Queda de tenso 53 11.3. Circuitos primrios 53 11.4. Acessrios desconectveis dos circuitos primrios 54 11.5. Emendas retas 56 11.6. Terminais externos 56 11.7. Consumidores primrios 56 11.8. Indicador de defeito 56 11.9. Chave seccionadora 56 11.10. Postes de transio 57

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 3 de 78

    12. PROTEO CONTRA SOBRECORRENTES 58 12.1. Transformadores em pedestal 58 12.2. Fusveis NH de QDPs 58 12.3. Fusveis de expulso nos postes de transio 58 13. PROTEO CONTRA SOBRETENSES 58 14. ATERRAMENTO 59 15. REDES MISTAS 61 16. PROJETO BSICO CIVIL 62 16.1. Generalidades 62 16.2. Banco de dutos 62 16.3. Caixas de inspees 63 16.4. Base de transformador em pedestal 65 16.5. Base de quadro de distribuio em pedestal 65 16.6. Projeto estrutural 65 16.7. Pr moldados 65 17. CONSIDERAES COMPLEMENTARES 65 18. IMPLANTAO DE REDES SUBTERRNEAS 65 18.1. Obras civis 65 18.2. Rede eltrica 66 Anexo A: Simbologia 68 Anexo B: Queda de tenso 77

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 4 de 78

    1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos tcnicos e critrios bsicos para a elaborao de projetos eltricos de redes subterrneas de distribuio da RIO GRANDE ENERGIA S.A. - RGE, em novos empreendimentos, de forma a:

    - assegurar as necessrias condies tcnicas das instalaes eltricas; - possibilitar qualidade adequada no fornecimento de energia; - assegurar nveis de segurana compatveis com as necessidades operacionais da rede de distribuio; - melhorar as relaes entre a Concessionria e os clientes atravs de especificao dos aspectos tcnicos.

    Estes procedimentos e critrios aplicam-se a projetos de redes primrias e secundrias nas tenses padronizadas pela RGE (380/220 V, 13 800 e 23 100 V). Nota: A RGE se reserva o direito de alterar esta norma sem prvio aviso. O interessado deve manter contato com a RGE antes de tomar qualquer providncia quanto ao projeto e a liberao da instalao. 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Na aplicao desta norma necessrio consultar:

    NBR 5437 - Bucha para transformadores sem conservador de leo tenso nominal 1,3 kV, 180 A, 400 A, 800 A Dimenses;

    NBR 6236 - Madeira para carretis para fios, cordoalhas e cabos; NBR 6251 - Cabos de Potncia com Isolao Slida Extrudada para Tenses de 1 a 35 kV Construo

    Padronizao; NBR 6252 - Condutores de alumnio para cabos isolados Padronizao; NBR 7211 - Agregado para concreto especificao; NBR 7310 - Transporte, armazenamento e utilizao de bobinas de condutores eltricos; NBR 9369 - Transformadores subterrneos: Caractersticas eltricas e mecnicas; NBR 9511 - Cabos eltricos Raios mnimos de curvatura para instalao e dimetros mnimos de ncleos de

    carretis para acondicionamento.; NBR 11137 - Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos eltricos Dimenses e estruturas; NBR 11835 - Acessrios isolados desconectveis para cabos de potncia para tenses de 15 kV a 35 kV. NBR 13.898 - Duto espiralado corrugado flexvel, em polietileno de alta densidade, para uso metroferrovirio; NBR 13.987 - Cabos pra-raios com fibras pticas para linhas areas de transmisso (OPGW) Toro

    Mtodo de Ensaio; ABNT Projeto: 02:143.25-015: Tampes e grelhas de ferro fundido Especificaes e ensaios; ABNT

    Projeto 03.064.03-001: Sistemas de dutos de polietileno para energia Dutos de parede corrugada - Requisitos;

    ANSI/IEEE 386 IEEE Standard for separable insulated connector systems for power distribution systems above 600V;

    DIN 43.629-1: Cable distribution cubicle; cabinet, base, mounting dimensions. RIC - BT: Regulamento de Instalaes Consumidoras de Baixa Tenso (RGE/CEEE/AES Sul); RIC MT: Regulamento de Instalaes Consumidoras de Mdia Tenso (RGE/CEEE/AES Sul).

    3. TERMINOLOGIA E DEFINIES Sistema de distribuio

    a parte do sistema de potncia destinado ao transporte de energia eltrica a partir do barramento secundrio de uma subestao de distribuio (onde termina a subtransmisso), at o ponto de entrega da unidade consumidora.

    Circuito primrio subterrneo Parte da rede subterrnea, constituda de cabos isolados, que alimentam os transformadores de distribuio da concessionria e/ou de consumidores.

    Circuito secundrio subterrneo Parte da rede subterrnea constituda de cabos isolados que, a partir dos transformadores de distribuio, conduzem energia aos pontos de consumo.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 5 de 78

    Ramal de entrada secundrio subterrneo So os condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao no circuito secundrio e a medio.

    Ramal de entrada primrio subterrneo

    So os condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao no circuito primrio e a medio. Poste de transio

    Poste a partir do qual so derivados os circuitos subterrneos primrios ou secundrios. Transformador em pedestal

    Transformador selado, para utilizao ao tempo, fixado sobre uma base de concreto, com compartimentos blindados para conexo de cabos de mdia e de baixa tenso.

    Quadro de distribuio em pedestal (QDP)

    Conjunto de dispositivos eltricos (chaves, barramentos, isoladores e outros), montados em uma caixa metlica ou de fibra de vidro com poliuretano injetado, destinados operao (manobra e proteo) de circuitos secundrios (entradas de servio).

    Unidade consumidora Nos edifcios considerado como unidade consumidora, cada apartamento, individualizado pela respectiva medio de energia, enquanto na parte trrea, cada lote constitui uma unidade.

    Ponto de entrega Ponto de entrega de energia nas redes de distribuio subterrneas, em condomnios residenciais, ser no ponto de conexo da derivao da rede secundria, com o ramal de entrada do cliente, interno caixa de passagem.

    Limite de propriedade

    So as demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderes pblicos.

    Loteamento

    Subdiviso de gleba em lotes destinados a edificaes com aberturas de novas vias de circulao de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao de vias existentes.

    Loteamento edificado Loteamentos com todos os servios de infra-estrutura (gua, energia eltrica, telefone, pavimentao e outros) e residncias construdas. (Nota: os loteamentos edificados so colocados venda para ocupaes imediatas das residncias).

    Loteamento no edificado Loteamentos somente com os servios de infra-estrutura (gua, energia eltrica, telefone, pavimentao e outros) construdos. Nota: nos loteamentos no edificados so colocados a venda lotes, sendo de responsabilidade dos compradores as futuras construes das residncias e as ligaes dos servios de infra-estrutura.

    Carga instalada a soma das potncias nominais em kW das cargas a serem ligadas ao sistema considerado.

    Demanda a potncia, em kVA ou em kW, requisitada por determinada carga instalada. Normalmente se considera a potncia mdia de um intervalo de 15 minutos.

    Demanda mxima

    a maior de todas as demandas registradas ou ocorridas durante um perodo de tempo definido (um dia, uma semana, um ano, etc).

    Fator de demanda

    a relao entre a demanda mxima e a carga instalada, ambas tomadas na mesma unidade.

    Fator de carga a relao entre a demanda mdia obtida com base no consumo e a demanda mxima de potncia durante um perodo de tempo.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 6 de 78

    Fator de diversidade

    a relao entre a soma das demandas mximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda mxima real total desse mesmo grupo. tambm a relao entre a demanda mxima de um consumidor e a sua demanda diversificada.

    Fator de coincidncia a relao entre a demanda mxima real total de um determinado grupo de consumidores e a soma das demandas mximas individuais desse mesmo grupo. tambm a relao entre a demanda diversificada de um consumidor e sua demanda mxima.

    Fator de potncia

    a razo da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e reativa, num intervalo de tempo especificado.

    kVAs

    Funo matemtica (kWh-kVA) que permite conhecer, para o processamento dos clculos eltricos de rede de distribuio, a demanda a partir dos consumos de faturamento.

    Carregamento de transformador Relao porcentual entre a demanda de um transformador e a potncia nominal do mesmo.

    Queda de tenso balanceada

    Queda de tenso calculada para a condio ideal em que a carga do circuito distribuda igualmente entre as fases existentes, expressa em porcentagem de tenso nominal.

    Caixa de inspeo

    Construo de concreto, destinada a alojar acessrios (emendas retas e de derivaes) e equipamentos (chaves, indicadores de defeito), assim como possibilitar a passagem de cabos (mudana de direo, limitao de trechos, fins de linhas,etc), cujas dimenses permitam locomoo de pessoas, internamente a mesma, para execuo dos servios.

    Caixa de passagem

    Construo de concreto ou alvenaria, destinada a alojar acessrios (emendas retas e de derivaes) assim como possibilitar a passagem de cabos (mudana de direo, limitao de trechos, fins de linhas,etc), cujas dimenses internas impliquem em necessidade de espao externo a mesma para execuo dos servicos (retirada do tampo de concreto / ferro instalado sobre a mesma). Nota: caixas de passagem podem ser utilizadas nas redes primrias e / ou secundrias.

    4. CONSIDERAES GERAIS 4.1. Tenso nominal 4.1.1. As tenses nominais das redes primrias subterrneas so definidas em funo do sistema de distribuio do local, podendo ser 13,8 kV ou 23,1 kV. Nota: caso solicitado pelo empreendedor, a RGE fornecer a tenso primria de atendimento ao empreendimento. 4.1.2. As tenses admissveis no ponto de entrega devero estar na faixa apresentada na tabela 4.1. 4.2. Instalaes dos consumidores As instalaes dos consumidores (entrada dos consumidores) devero ser feitas considerando os procedimentos e requisitos estabelecidos nos padres especficos da RGE (RIC-BT e RIC-MT), que esto indicados no item 2.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 7 de 78

    Tabela 4.1: Tenses admissveis nos pontos de entrega Tenso (V)

    Rede Nominal Mnima Mxima 23 100 (1) 21 483 24 255

    Primria 13 800 (2) 12 834 14 490

    Secundria 380 / 220 348 / 201 396 / 231 1: Tenso contratada: 23 100 V

    2: Tenso contratada: 13 800 V 4.3. Iluminao pblica / externa 4.3.1. Os projetos de iluminao pblica sero ao longo das vias pblicas e tambm podero considerar praas e jardins ou logradouros pblicos em geral. 4.3.2. A execuo de projeto e de construo da rede de iluminao pblica somente ser realizada quando solicitada pela Prefeitura que deve se responsabilizar pelos custos correspondentes (instalao, energia, etc). 4.3.3. Em empreendimentos fechados, alimentados por redes subterrneas de distribuio, a rede de iluminao externa (vias de circulao de pessoal e/ou veculos, praas, etc) pode ser projetada, construda e mantida pelo loteador / incorporador, que para tanto poder utilizar padres construtivos e materiais que atendam os seus objetivos. Nestes casos, o loteador/empreendedor ser responsvel pelo consumo de energia que poder ser medido, atravs de medio(es) especfica(s), includa no condomnio ou estimado. 4.4. Medio centralizada em condomnios fechados Caso solicitado pelo empreendedor, a RGE analisar a possibilidade de implantar medio centralizada na portaria. Para tanto medidores especiais devero ser utilizados nas residncias de maneira a possibilitar transmisso dos dados de consumo para um ponto localizado na portaria.

    Notas:

    a) Os leituristas no entraro no empreendimento visto que as leituras so feitas na portaria. b) Custos adicionais (medidores, cabos, dutos, etc) so de responsabilidade dos empreendedores. 5. ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS 5.1. Apresentao do projeto A anlise e liberao pela RGE, de um projeto de rede subterrnea em empreendimento, poder ser feita desde que a documentao indicada a seguir seja apresentada pelos interessados.

    5.1.1. Correspondncia do empreendedor

    O empreendedor dever enviar correspondncia com as seguintes informaes:

    proprietrio: nome, responsvel, CNPJ, inscrio estadual, e-mail, telefone; empresa contratada para execuo do projeto: nome, responsvel, endereo, e-mail, telefone, fax; reas (total do empreendimento, total dos lotes, comuns, verdes, institucionais, etc) e nmero de lotes do

    empreendimento; datas previstas para incio das obras de terraplanagem e da rede eltrica, para inicio de vendas e para concluso

    do empreendimento (entrega dos lotes / casas) (confirmar ou alterar informaes da consulta preliminar). Nota - Para os casos em que, para possibilitar a interligao do loteamento, seja necessrio incorporao de linhas / redes particulares e com a finalidade de permitir a RGE execut-la, dever ser apresentado uma carta na qual o empreendedor expresse essa inteno. Para efetivao da incorporao, essas instalaes eltricas devero ser regularizadas s expensas dos interessados.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 8 de 78

    5.1.2. Correspondncia da empresa responsvel pelo projeto A empresa responsvel pelo projeto dever enviar correspondncia com as seguintes informaes: informaes da empresa: nome completo, endereo, certido do CREA; CNPJ, inscrio estadual, nome do

    responsvel tcnico da empresa juntamente com o respectivo nmero de registro no CREA, telefones de contatos, e-mails, fax, etc;

    responsvel tcnico pela obra: nome completo, endereo, nmero do registro no CREA; telefones de contatos, e-mails, etc.

    5.1.3. Planta planialtimtrica e urbanstico

    Deve ser apresentada uma planta planialtimtrica do loteamento, aprovada pela prefeitura, com a localizao do empreendimento dentro do municpio a que pertence, em escala adequada, indicando as vias pblicas adjacentes ao empreendimento, a diviso de lotes, arruamento, praas e largura de calada. Deve ser apresentado o projeto urbanstico quando o empreendimento se localizar na rea urbana, a RGE exige a apresentao do projeto urbanstico aprovado pela Prefeitura Municipal. 5.1.4. Autorizao de Poda ou Abate de rvores

    Deve ser apresentada a Autorizao dos rgos Pblicos competentes para o desmatamento, poda ou abate de rvores. 5.1.5. Documentao do registro do empreendimento Deve ser apresentada a documento de comprovao do registro do empreendimento no Cartrio de Registro de Imveis.

    5.1.6. Memorial descritivo

    O projetista dever apresentar um memorial descritivo (3 cpias) contendo informaes referentes a: nome e endereo do empreendimento; firma responsvel pelo projeto; descrio bsica do empreendimento: rea total, tipo de empreendimento (edificado / no edificado), nmero de

    residncias / lotes, reas das residncias / lotes, lanamento de vendas; cronograma previsto para incio das obras e para energizao da rede; caractersticas das obras a serem implantadas nas reas comuns (clubes, reas de recreao, administrao,

    iluminao externa, bombas de recalque) e relaes das cargas instaladas correspondentes; estimativas (previses) de cargas para dimensionamento da rede; clculos eltricos: cargas / sees dos cabos, cargas / capacidades nominais dos transformadores, tipo, chaves e

    fusveis dos quadros de distribuio em pedestal, quedas de tenses nos circuitos secundrios, etc; outros servios (gua, esgoto, telefone, TV a cabo, etc); descries bsicas de compra e quantidades previstas de materiais e equipamentos; outros servios (gua, esgoto, telefone, TV a cabo, etc); cpia autenticada da Anotao de Responsabilidade Tcnica ART correspondente ao projeto da rede de

    distribuio subterrnea, assim como a cpia autenticada da carteira do registro do CREA dos profissionais tcnicos e da firma responsveis pelo projeto.

    5.1.7. Projeto bsico da rede secundria

    O projeto bsico da rede secundria deve indicar: ramal de entrada: quantidade (nmero de fase(s) + neutro) e seo dos cabos; circuitos secundrios: quantidade, tipo e localizao de cabos e acessrios (derivaes, emendas e outros); quadros de distribuio em pedestal: modelos, quantidades e capacidades das chaves e dos fusveis NH (Nota:

    materiais adicionais para instalao dos quadros de distribuio, tal como conectores, tambm devem ser indicados na planta);

    transformadores de distribuio: tipo, localizao e potncias nominais; diagrama unifilar, por transformador, com identificao e potncia do transformador, tipo, chaves e fusveis dos

    quadros de distribuio em pedestal, cabos (nmero, sees e comprimento) e consumidores (identificao).

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 9 de 78

    5.1.8. Projeto bsico da rede primria

    O projeto bsico da rede primria deve indicar: poste de transio; transformadores de distribuio: localizao e potncias nominais; circuitos e ramais de entrada primrios: sees e localizaes dos cabos, identificao e localizao dos

    acessrios (desconectveis, emendas retas, terminais, indicadores de defeito, pra-raios, chaves fusveis e outros), postes de transio e outros;

    diagrama unifilar com postes de transies (identificao, chave NA ou NF), cabo (nmero, seo e comprimento) e transformador (identificao e potncia).

    5.1.7. Projeto bsico das obras civis Os projetos bsicos de obras civis devem indicar e identificar: postes de transio; canalizaes subterrneas; caixas de inspeo; caixas de passagem; base(s) do(s) transformador(es) e do(s) quadro(s) de distribuio em pedestal.

    5.2. Plantas bsicas

    5.2.1. Os projetos bsicos (primrio, secundrio e obras civis) devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta bsica na escala 1:500 (Nota deve ser considerada escala 1:50 para detalhes correspondentes a bases de transformadores e quadros de distribuio em pedestal, caixas de inspees, caixas de passagem, etc e 1:20 para detalhes referentes a sees transversais de linha de dutos); 5.2.2. Para loteamento com rea superior a 500 000 m e com lotes de reas superiores a 1 000 m, os projetos podem ser elaborados na escala 1:1 000. 5.2.3. As plantas bsicas devem ser feitas em folhas de tamanho padro A0 ou menor e conter: logradouros pblicos (ruas, praas, caladas, canteiros centrais, ilhas e outros), rodovias e ferrovias; indicaes dos lotes (dimenses); tneis, pontes e viadutos; situao fsica da rua; acidentes topogrficos e obstculos mais destacados que possam influenciar na escolha do melhor traado; divisas de municpios e estados; indicaes das linhas de transmisso e das redes particulares com as respectivas tenses nominais. 5.2.4. Cada um dos projetos bsicos (primrio, secundrio e civil) deve ser feito em planta exclusiva e serem enviadas em 3 cpias para a RGE. Tambm devem ser fornecidos arquivos em meio digital dos projetos (eltrico e civil) em dwg (AutoCAD). Ser aceito compactao dos arquivos desde que utilizado o padro ZIP. Outro padro ser aceito desde que o programa de descompactao seja de domnio pblico e fornecido pelo interessado. 5.2.5. A simbologia para representao grfica de acordo com o estabelecimento no Anexo A. 5.2.6. Todas plantas devem ter identificao, nmero do CREA e assinatura do responsvel tcnico que consta da ART correspondente.

    5.3. Indicaes dos projetos Os projetos referentes rede subterrnea de energia devem ser elaborados considerando:

    indicaes, nos projetos secundrios e primrios, dos materiais e equipamentos a serem utilizados, atravs dos conjuntos padronizados pela RGE (estruturas). Notas: a) Materiais adicionais no constantes dos conjuntos devem ser indicados atravs de cdigos mencionados nesta norma. Quando no mencionado nesta norma o projetista poder definir o cdigo correspondente e indicar na legenda;

    apresentao de tabelas, nas plantas correspondentes ao projeto primrio, para cada componente (caixas de inspees, bases de transformador em pedestal, etc), indicando as estruturas (ferragens) e materiais padronizados adicionais previstos para instalaes nas mesmas.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 10 de 78

    6. PREVISO DE CARGAS 6.1. Consideraes gerais

    As previses de cargas dependem das caractersticas do empreendimento e so de responsabilidade do projetista que deve estar familiarizado com o objetivo do empreendedor e possuir informaes sobre empreendimentos semelhantes.

    Nas previses de cargas, os projetistas devem levar em conta que a mesma deve ser prevista para um horizonte para o qual no devem ser executadas obras que causem transtornos aos moradores do empreendimento. Para tanto aconselhvel considerar horizonte de:

    5 anos para a rede eltrica (circuitos primrios, transformadores e circuitos secundrios); 10 anos para obras civis. A RGE visando evitar problemas operativos decorrentes de previses de cargas reduzidas, estabeleceu uma metodologia bsica para estabelecer os menores valores admissveis, que funo das caractersticas do empreendimento. 6.2. Metodologia

    As previses de cargas dos lotes / casas dos empreendimentos residenciais horizontais podem ser feitas em funo do consumo estimado por lote e da equao utilizada em sistema de gerenciamento da distribuio da RGE (curva kVAD), que est apresentada a seguir:

    = 150007002,0

    05,130

    7344,0

    kWh

    D xkWh

    xkVA (6.1)

    kVAD: demanda estatstica dos consumidores de um circuito, obtida a partir dos consumos. kWh: energia consumida pelos consumidores do circuito. 0,7344 e 0,7002: constantes. onde: kVAD - demanda prevista em kVA; kWh - consumo mensal estimado em kWh. Nota: calculando-se a demanda em funo dos kWh por trecho observa-se automaticamente um fator de diversidade

    das cargas conforme mostrado na tabela 6.1.

    Tabela 6.1: Fatores de coincidncia em funo do nmero e das cargas das residncias Fator de coincidncia

    Consumo por residncia (kwh) Num. de residncias 250 500 750 1000 1500 2000

    1 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 5 0,62 0,62 0,62 0,63 0,63 0,63 10 0,51 0,51 0,51 0,52 0,52 0,53 15 0,45 0,45 0,46 0,46 0,48 0,49 20 0,41 0,42 0,43 0,43 0,45 0,46 30 0,37 0,38 0,39 0,40 0,42 0,44 40 0,34 0,35 0,36 0,38 0,40 0,43 50 0,32 0,34 0,35 0,36 0,39 0,43

    Os consumos estimados por lote podem ser feitos atravs da frmula 6.2 que leva em considerao o tipo (edificado ou no edificado) e a rea do mesmo.

    BSxAkWh L += (6.2)

    onde:

    SL: rea do lote, em m.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 11 de 78

    A e B: parmetros obtidos na tabela 6.2. A metodologia exposta pode ser utilizada para dimensionamento de circuitos secundrios, transformadores e circuitos primrios.

    Tabela 6.2 - Fatores para estimativa de consumo por lote

    Loteamento

    Edificado No edificado rea do lote (m) SL (1)

    A B A B

    SL 100 0 400 0 300

    100 < SL 300 1,0 300 0,75 225

    300 < SL 600 0,6 420 0,45 315

    600 < SL 1.000 0,4 540 0,30 405

    SL > 1000 0,1 840 0,075 630

    (1) SL considerar rea construda para empreendimentos edificados e rea do terreno para

    empreendimentos no edificados. Para ilustrar a metodologia proposta elaborou-se a tabela 6.3 que, para loteamentos edificados (E), e no edificados (N), apresenta os valores de consumo e demanda para diversos casos. Nesta tabela observa-se que a metodologia proposta indica as demandas diversificadas das casas / lotes, correspondentes a trechos de circuitos secundrios, transformadores, trechos de circuitos primrios.

    Tabela 6.3 - Demanda dos consumidores residenciais TIPO DE LOTE

    DESCRIO E N E N E N E N

    rea (m) (1) 100 100 200 200 400 400 800 800

    Consumo (kWh) 400 300 500 375 660 495 860 645 Demanda

    diversificada (kW) DEMANDA DIVERSIFICADA (kVA POR LOTE / CASA)

    1 lote / casa 4,5 3,7 5,3 4,3 6,4 5,3 7,8 6,3 5 lotes / casas 2,8 2,3 3,3 2,7 4,0 3,3 4,9 4,0 10 lotes / casas 2,3 1,9 2,7 2,2 3,3 2,7 4,0 3,3 20 lotes / casas 1,9 1,5 2,2 1,8 2,7 2,2 3,4 2,7 30 lotes / casas 1,7 1,4 2,0 1,6 2,5 2,0 3,1 2,4

    6.3. Demandas de consumidores no residenciais Os consumidores no residenciais dos novos empreendimentos, tais como administrao, clubes, bombas de recalque, etc normalmente tem as cargas a serem instaladas determinadas visto que normalmente sero ligados imediatamente aps energizao. A previso da demanda correspondente carga instalada pode ser calculada atravs da seguinte expresso:

    MACAQIL DDDDD +++= onde: D: demanda total. DIL: demanda das cargas de iluminao e tomadas. DAQ: demanda das cargas de aquecimento. DAC: demanda das cargas de ar condicionado. DM: demanda das cargas de motor.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 12 de 78

    A demanda de iluminao e tomadas das e lojas deve ser calculada em funo da carga instalada e do fator de demanda, respeitando a carga mnima conforme mostrado na tabela 6.4.

    A demanda de aparelhos fixos de aquecimento de gua de passagem por resistncia eltrica (chuveiro, torneira, etc) deve ser calculada aplicando-se o fator de demanda da tabela 6.5, de acordo com o nmero de aparelhos. A demanda da carga de ar condicionado central calculada para um fator de demanda de 100% e determinada atravs dos dados do fabricante (potncia ou corrente mxima).

    A demanda de ar condicionado tipo janela deve ser calculada considerando a demanda obtida na tabela 6.6 multiplicada pelo fator de diversidade da tabela 6.7. A demanda dos motores pode ser calculada multiplicando a potncia em kVA, mostrada na tabela 6.8, pelo fator de diversidade, mostrado na tabela 6.9.

    O valor da demanda deve ser, no mnimo, igual demanda do maior motor considerado individualmente.

    6.4.Demanda de edifcio de uso coletivo residencial A demanda do apartamento calculada considerando a soma das demandas dos apartamentos com a demanda de servio. A demanda dos apartamentos calculada, atravs da funo kVAs, em funo do consumo obtido em funo da rea do apartamento conforme mostrado na tabela 6.10.

    Tabela 6.4: Cargas mnimas e fatores de demandas de consumidores no residenciais ATIVIDADE CARGA MNIMA(W/m) FATOR DE DEMANDA

    Salo 60 1,00 Loja

    Vitrine 500 1,00 Letreiro luminoso 500 1,00

    1,00 primeiros 20 kW Escritrio 50

    0,70 acima de 20 kW Banco 50 1,00 Salo de beleza 30 1,00 Bar / restaurante 20 1,00

    1,00 primeiros 12 kW Escola 30

    0,50 acima de 20 kW Clube 20 1,00 Igreja 15 1,00

    0,50 primeiros 20 kW Auditrio / cinemas 15

    0,40 acima de 20 kW Depsito 5 1,00

    0,40 primeiros 50 kW Hospital 20

    0,20 acima de 50 kW 0,50 primeiros 20 kW

    Hotel 20 0,40 acima de 20 kW

    Garagem 5 1,00 0,50 primeiros 20 kW

    Oficinas 30 0,40 acima de 20 kW

    Posto de abastecimento 20 1,00

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 13 de 78

    Tabela 6.5 - Fatores de diversidades de aparelhos de aquecimento N DE

    APARELHOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    FATOR DE DIVERSIDADE

    1,00 1,00 0,84 0,76 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,49 0,48

    N DE

    APARELHOS 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 > 23

    FATOR DE DIVERSIDADE

    0,46 0,45 0,44 0,43 0,42 0,41 0,40 0,40 0,39 0,39 0,39 0,38

    Tabela 6.6 - Equivalncia BTU/h x kVA BTU/h 7,1 8,5 10,0 12,0 14,0 18,0 21,0 30,0 kVA 1,1 1,55 1,65 1,90 2,1 2,86 3,08 4,00

    Tabela 6.7: Fator de diversidade de aparelhos de ar condicionado carga no residencial N. DE APARELHOS FATOR DE DIVERSIDADE

    1 a 10 1,00 11 a 20 0,90 21 a 30 0,82 31 a 40 0,80 41 a 50 0,77

    Acima de 50 0,75

    Tabela 6.8 Motores Converso CV em kVA kVA kVA

    CV TRIFSICO MONOFSICO

    CV TRIFSICO MONOFSICO

    1/4 --- 0,66 5 6,02 6,16 1/3 0,65 0,77 7 1/2 8,65 8,84 1/2 0,87 1,18 10 11,54 11,64 3/4 1,26 2,01 12 1/2 14,09 14,94 1 1,52 2,34 15 16,65 16,94

    1 1/2 2,17 2,35 20 22,10 --- 2 2,70 2,97 25 25,83 --- 3 4,04 4,07 30 30,52 --- 4 5,03 --- 40 39,74 ---

    Tabela 6.9- Motores Fator de diversidade Nmero de motores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fator de diversidade 1,00 0,67 0,53 0,43 0,37 0,33 0,30 0,28 0,26 0,24

    Tabela 6.10 - Demanda de apartamentos residenciais REA (m) CONSUMO (kWh) At 40 200

    De 40 a 60 300 Maior que 60 400

    A demanda de servio (DSERV) calculada em duas parcelas, correspondentes a iluminao / tomadas (DIL) e a cargas de motor (DM). A demanda de iluminao e tomadas das reas de servio calculada pela carga instalada multiplicada pelo fator de demanda igual a 0,86, sendo que a carga mnima no pode ser inferior a 5 kW/m. A demanda dos motores calculada conforme tabela 6.8 Motores converso CV em kVA e tabela 6.9 Motores fator de diversidade.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 14 de 78

    6.5. Demanda de edifcio comercial A demanda de edifcios de uso comercial calculada atravs da carga instalada conforme a seguinte expresso: D = DIL + DAQ + DAC + DM + DSER Onde: D: demanda total. DIL: demanda das cargas de iluminao e tomadas. DAQ: demanda das cargas de aquecimento. DAC: demanda das cargas de ar condicionado. DM : demanda das cargas de motor. DSER: demanda das cargas de servio. A demanda das salas e lojas calculada pela carga instalada, individualmente para cada unidade, aplicando-se o fator de demanda e carga mnima da tabela 6.4. A demanda das cargas de servio calculada conforme apresentado no item anterior. A demanda dos aparelhos de aquecimento por residncia eltrica (aquecedor, chuveiro, torneira, etc) deve ser calculada aplicando-se o fator de demanda da tabela 6.5, de acordo com o nmero total de aparelhos do edifcio. O fator de diversidade deve ser aplicado separadamente para cada tipo de aparelho, sendo a demanda total o somatrio das demandas obtidas. A demanda de ar condicionado central calculada para um fator de demanda de 100% e determinada atravs dos dados do fabricante (potncia ou corrente mxima); A demanda de aparelhos de ar condicionado tipo janela calculada conforme as tabelas 6.6 e 6.7. A demanda dos motores calculada utilizando as tabelas 6.8 e 6.9. A demanda da rea de servio calculada conforme apresentado no item anterior. 6.6. Demanda de edifcio misto Em edifcios de uso misto as cargas devem ser identificadas com cargas residenciais, comerciais e de servios, e separadamente calculadas conforme apresentado nos itens anteriores. 6.7 Carga especial 6.7.1. Aparelhos de raios-X A potncia do aparelho de raios X (PRX) calculada pela seguinte frmula: PRX = f x Ia x Va x 10

    -3 onde: Ia: corrente andica (mA); Va: tenso andica (kV); f: fator caracterstico do tipo de gerador conforme tabela 6.11.

    Tabela 6.11 - Aparelhos de raios-X fator caracterstico

    N de pulsaes Fator caracterstico at 2 0,73 at 6 0,93 at 12 0,98 > 12 1,00

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 15 de 78

    6.7.2. Mquina de solda transformadora A potncia da mquina de solda transformadora dada pela potncia de curto-circuito. 6.7.3. Fator de demanda No clculo das cargas especiais deve ser utilizado Tabela o fator de demanda da tabela 6.12.

    Tabela12: Cargas especiais Fator de Demanda

    Aparelho Potncia Fator de demanda

    1 maior 1,00 2 maior 0,70 3 maior 0,40

    Mquina de solda

    soma dos demais 0,30 maior 1,00

    Raios-X soma dos demais 0,70

    Existindo aparelhos que obrigatoriamente partam ao mesmo tempo (mesmo sendo os maiores), somar as suas potncias e consider-los como equipamento nico.

    6.8. Ramal de entrada secundrio

    Os ramais de entrada para alimentao das residncias (loteamento edificados) devem ser dimensionados pela metodologia apresentada na publicao RIC (Regulamento de Instalaes dos Consumidores). Para efeito de clculos de quedas de tenses, os ramais de entrada, para os lotes dos loteamentos no edificados, devem ser considerados com sees de: 10 mm para lotes de at 750 m; 35 mm para lotes de at 2 000 m. Nota: quando for solicitada a ligao de lote de loteamento no edificado, a definio do cabo do ramal de entrada ser feita em funo de clculos baseando-se publicao RIC (Regulamento de Instalaes dos Consumidores). O cabo do ramal de entrada a ser instalado poder ser diferente do definido no pargrafo anterior (projeto da rede).

    6.9. Nota complementar

    As cargas previstas para novos empreendimentos, calculadas pela metodologia exposta, podem ser consideradas para o dimensionamento da rede eltrica, que leva em considerao que a mesma deve suportar a carga por um perodo de 5 anos. Para o dimensionamento das obras civis, os valores das cargas previstas devem ser multiplicados por um fator que leve em considerao possveis acrscimos das mesmas, no perodo de 5 anos (do ano 5 ao ano 10). Recomenda-se a utilizao de um fator de multiplicao igual ou superior a 1,5. 7. CARACTERSTICAS GERAIS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 7.1. Generalidades Este item apresenta as caractersticas bsicas dos principais materiais e equipamentos padronizados para utilizao em redes subterrneas da RGE, assim como indica as especificaes correspondentes aos mesmos.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 16 de 78

    7.2. Cabos 7.2.1. Cabos isolados de mdia tenso Os cabos a serem utilizados nas redes de mdia tenso da RGE devero ter classe de isolamento de 8,7/15 kV ou 15 /25 kV para utilizao em circuitos operando com 13,8 kV ou 23,1 kV, respectivamente. Os cabos isolados dos circuitos de mdia tenso devem ser triplexados e constitudos de: condutor de alumnio de sees circulares compactadas; isolao plena de EPR ou XLPE; blindagem de fios de cobre; cobertura de PVC. Os cabos de mdia tenso, padronizados pela RGE, so: sees de 35 mm, 95 mm e 400 mm, classe de tenso 8,7/15 kV para circuitos operando em 13,8 kV; sees de 50 mm e 400 mm, classe de tenso 15/25 kV para circuitos operando em 23,1 kV; Os cabos de mdia padronizados pela RGE, cujas caractersticas bsicas esto indicadas na tabela 7.1, devem atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais CA 01 da RGE. Notas: a) quando a corrente de curto-circuito fase terra nos cabos forem superiores aos valores constantes da tabela 7.1, consultar o fabricante para verificar a necessidade ou no de aumentar as blindagens dos cabos; b) em empreendimentos com comprimentos de cabos primrios inferiores 1 km, os interessados podero optar pela utilizao de 3 cabos de sees 35 mm (8,7/15 kV) ou 50 mm (15/25 kV) unipolares, instalados em um mesmo duto, em vez de cabos triplexados. 7.2.2. Cabos isolados de baixa tenso Os cabos a serem utilizados nas redes de baixa tenso (circuitos secundrios, ramais de entrada) da RGE devem ter classe de isolao de 0,6/1 kV, com condutores de alumnio de seo circular compactada, isolao de XLPE, com ou sem cobertura de PVC / ST-2. Os cabos padronizados dos cabos de baixa tenso tm sees de 16 mm, 35 mm, 95 mm e 185 mm, sendo que as caractersticas dos mesmos esto indicadas na tabela 7.2. Os cabos de baixa tenso devem ser: quadriplexados (3 fases + neutro tranados): cabos dos circuitos secundrios (95 mm, Al - 185 mm, Al); unipolares: cabos dos ramais de entrada (16 mm, Al 35 mm, Al).

    Nota: em loteamentos onde as extenses dos circuitos secundrios, no incluindo os ramais de entrada, so inferiores a 1 km, o interessado poder optar pela utilizao de cabos unipolares nos mesmos (95 mm, Al 185 mm, Al).

    Os cabos de baixa tenso padronizados devem atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais CA 02 da RGE. 7.2.3. Condutor de proteo Cabo (condutor) de proteo deve ser instalado em paralelo com os circuitos primrios e devem ser constitudos de condutor de cobre e cobertura de PVC Nota: cabo com isolao de PVC de 750 V pode ser utilizado como alternativa. Os cabos de proteo padronizados pela RGE devem ter sees de 25 mm, 35 mm e 120 mm, sendo que as caractersticas dos mesmos esto indicadas na tabela 7.3. Os cabos de proteo devem atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais CA 03 da RGE. 7.2.4. Acondicionamento Os cabos subterrneos devem ser acondicionados em carretis de madeira que atendam a especificao NBR 11137. As madeiras a serem utilizadas em carretis devem atender a especificao NBR 6236.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 17 de 78

    As dimenses dos carretis esto definidas na NBR 9511 e esto apresentadas na tabela 7.4 Cabos adquiridos pela RGE devem ser considerar lances e tipos de carretis indicados nas tabelas correspondentes (tabelas 7.1, 7.2 ou 7.3). Nota: para uma obra determinada, os cabos primrios podem ser adquiridos em lances correspondentes aos trechos onde os mesmos sero instalados, que permitem uma reduo das perdas (sobras).

    Tabela 7.1 - Caractersticas dos cabos de mdia tenso (9)

    (1) 3 x 1 x 35 mm, Al, EPR / XLPE, 8,7 / 15 kV. (2) 3 x 1 x 95 mm, Al, EPR / XLPE, 8,7 / 15 kV. (3) 3 x 1 x 400 mm, Al, EPR / XLPE, 8,7 / 15 kV. (4) 3 x 1 x 50 mm, Al, EPR / XLPE, 15 kV / 25 kV. (5) 3 x 1 x 400 mm, Al, EPR / XLPE, 15 kV / 25 kV. (6) resistncia em corrente contnua a 20 0 C mxima (NBR- 6252). (7) dimetro nominal: h pequenas variaes em funo dos fabricantes. (8) corrente suportvel, durante 1 segundo, de 3 kA (1 kA por fase). (9) corrente suportvel, durante 1 segundo, de 4,5 kA (1,5 kA por fase). (10) corrente suportvel, durante 1 segundo, de 18 kA (6 kA por fase). (11) corrente suportvel, durante 1 segundo, de 12 kA (4 kA por fase).

    Cabo Descrio 3x1x35

    (1) 3x1x95 (2)

    3x1x400 (3)

    3x1x50 (4)

    3x1x400 (5)

    Classe de isolao (kV) 8,7/15 15/25 Formao triplexado Condutor - seo (mm) 35 95 400 50 400 - material Al - formao Circular compactada - resistncia (Ohm/km) (6) 0,868 0,320 0,0778 0,641 0,778 - dimetro nominal (mm) (7) 6,9 11,45 23,1 8,1 23,1 Semicondutora interna - espessura nominal (mm) 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 Isolao - material EPR / XLPE - espessura nominal (mm) 4,5 4,5 4,5 6,8 6,8 - dimetro mnimo (mm) 17,1 21,1 32,7 22,7 36,6 - dimetro mximo (mm) 18,6 22,6 34,2 23,8 38,1 Semicondutora externa - espessura nominal (mm) 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 Blindagem metlica - tipo Fios de cobre - seo (mm) 8,0 12,0 48,0 12,0 32,0 Cobertura - material PVC - espessura nominal (mm) 1,5 1,5 2,0 1,7 2,2 Dimetro externo nominal (mm) 25,4 30,5 44,2 31,0 49,7 Peso (kg / km) - EPR 1.850 2.820 6.850 8.100 - XLPE 1.740 2.660 6.580 7.610 Carretel - tipo 125 / 100 170 / 80 230 / 100 190/100 250 / 110 - lance (m) 250 250 200 250 200

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 18 de 78

    Tabela 7.2 - Cabos de baixa tenso Cabo

    Descrio 1 x 16 mm (1)

    4 x 1 x 35 mm (2)

    4 x 1 x 95 mm (3)

    4 x 1 x 185 mm (4)

    Classe de isolao (kV) 0,6 / 1 Condutor - seo (mm) 16 35 95 185 - material Al - formao - resistncia (Ohm/km) (5) 1,91 0,868 0,320 0,164 - dimetro nominal (mm) (6) 4,60 6,87 11,30 16,00 Cabo sem cobertura Isolao - material XLPE - espessura nominal (mm) 1,60 1,60 2,0 2,4 Dimetro externo nominal (mm) 9,1 11,8 17,1 23,0 Peso (kg / km) 75 570 1.370 2.580

    Cabo com cobertura Isolao - material XLPE - espessura nominal (mm) 0,70 0,9 1,1 1,6 Cobertura - material PVC - espessura nominal (mm) 1,00 1,1 1,3 1,4 Dimetro externo nominal (mm) 9,40 12,6 17,9 24,2 Peso (kg / km) 92 530 1.230 2.260 Carretel - tipo 65 / 25 125 / 70 125 / 70 150 / 80 - lance(m) 500 500 300 250

    (1) 1 x 16 mm, Al, XLPE, 0,6 / 1 kV. (2) 4 x 1 x 35 mm, Al, XLPE, 0,6 / 1 kV. (3) 4 x 1 x 95 mm, Al, XLPE, 0,6 / 1 kV. (4) 4 x 1 x 185 mm, Al, XLPE, 0,6 / 1 kV. (5) resistncia em corrente contnua a 20 0 C mxima (NBR- 6252). (6) dimetro nominal: h pequenas variaes em funo dos fabricantes.

    Tabela 7.3 - Condutor (cabo) de proteo Descrio Cabo Condutor - seo (mm) 25 35 120 - material Cu - formao Circular compactada - resistncia (Ohm/km) (1) 0,727 0,527 0,153 - dimetro nominal (mm) (2) 6,18 7,50 14,42 Cobertura - material PVC - espessura nominal (mm) 0,8 0,8 0,8

    Dimetro externo (mm) 7,8 9,1 16,02 Peso (kg / km) 250 359 1.210 Carretel - tipo 65/25 65 / 25 80 / 45 - lance(m) 5001 500 500

    (1) resistncia em corrente contnua a 20 C mxima (NBR- 6252).

    (2) dimetro nominal: h pequenas variaes em funo dos fabricantes.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 19 de 78

    Tabela 7.4 - Dimenses Bsicas dos Carretis

    Peso do carretel (kg)

    Cdigo do carretel

    Dimetro do disco d1 (mm)

    Dimetro externo do ncleo d2 (mm)

    Largura interna

    l2 (mm)

    Largura externa

    l1 (mm) Madeira Ao

    65/25 650 350 250 350 34 50 65/45 650 350 450 550 47 60 80/45 800 350 450 550 61 70

    100/60 1000 500 600 726 104 100 125/70 1250 600 700 826 169 120

    125/100 1250 600 1000 1126 190 140 150/80 1500 700 800 926 242 180 170/80 1700 800 800 952 310 240

    170/100 1700 800 1000 1152 344 252 190/100 1900 1000 1000 1152 423 280 210/100 2100 1200 1000 1152 488 360 230/100 2300 1400 1000 1202 692 440 250/110 2500 1600 1100 1302 828 470 270/120 2700 1800 1200 1402 968 600

    Para o transporte e armazenamento dos carretis devem ser levadas em consideraes as recomendaes da NBR 7310. 7.2.5. Instalao Os raios mnimos de curvatura a serem considerados nas instalaes de redes eltricas subterrneas esto especificados na NBR-9511. Nas instalaes dos cabos padronizados pela RGE devem ser considerados: - cabos de baixa tenso: dimetros mnimos calculados de acordo com a tabela 7.5; - cabos de mdia tenso: dimetros mnimos calculados de acordo com a tabela 7.5, respeitado o limite mnimo de 7 vezes o dimetro externo do cabo.

    50

    R

    L1

    L2

    ED3

    E

    D1

    ED3

    D2

    FURO DE ARRASTE

    D2

    D1

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 20 de 78

    Na aplicao dos valores definidos anteriormente importante que se considere: dimetros externos dos cabos multiplexados correspondendo aos dimetros sobre a reunio das veias; instalao permanente dos cabos; raios de curvaturas superiores aos especificados quando, durante a instalao, os cabos esto sujeitos a tensionamento em percursos compreendendo curvaturas (passagens em condutos, equipamentos de auxlio ao puxamento, etc.);

    raios de curvaturas referidos a superfcie interna do cabo e no ao seu eixo, devem ser calculados em funo do dimetro do cabo efetivamente medido.

    Nota: apesar dos valores indicados na tabela 7.5 constarem da NBR 9511 recomenda-se que, sempre que possvel, seja considerado raio de curvatura de no mnimo 10 vezes o dimetro externo do cabo.

    Tabela 7.5 - Raios mnimos de curvatura dos cabos

    Espessura da isolao (mm) Dimetro externo do cabo (mm)

    Superior a Inferior ou igual a

    Igual ou inferior a 25

    Superior a 25 e inferior ou igual a 50

    Superior a 25

    - 4 4 x DEC 5 x DEC 6 x DEC

    4 8 5 x DEC 6 x DEC 7 x DEC

    8 - - 7 x DEC 8 x DEC

    7.3. Transformador 7.3.1. Transformador em pedestal As redes de distribuio subterrneas de novos empreendimentos podem utilizar transformadores em pedestal, que so instalados ao tempo, sobre uma base de concreto. Tapetes de borracha nitrlica especificao de materiais MG 07 da RGE devem ser instalados entre a base metlica do transformador e o concreto. Os transformadores em pedestal possuem acoplados ao tanque dois compartimentos blindados (mdia tenso e baixa tenso), com portas frontais para conexes dos cabos, conforme mostrado na especificao de materiais TR 01 da RGE. As caractersticas nominais dos transformadores em pedestal padronizados pela RGE esto apresentadas na tabela 7.6 enquanto que suas dimenses e pesos esto apresentados na figura 7.1.

    Tabela 7.6 - Transformador em pedestal Classe de tenso (kV) 15 kV 25kV Potncia nominal (kVA) 75 150 300 500 75 150 300 500 Tenso (V) - primria 13 800 / 13 200 / 12 600 23 100 / 22 000 / 20 900 - secundria 380/ 220 380 / 220 Tap de fornecimento 13 800 23 100 Impedncia de CC a 750 C (%) 3,5 3,5 4,5 5,0 4,0 4,0 5,0 4,8 Corrente de excitao (%) 3,1 2,6 2,2 1,6 3,6 3,0 2,5 1,8 Perdas em vazio (W) 330 540 950 1 300 360 610 1 020 1 200 Perdas totais (W) 1 470 2 450 4 310 6 400 1 635 2 755 4 620 6 500

    Os transformadores em pedestal padronizados pela RGE devem ser fornecidos com dispositivos de proteo contra sobrecorrentes instalados internamente aos mesmos. Para tanto devem ser fornecidos com os fusveis de expulso tipo dual element em baionetas e fusveis limitadores de corrente imersos em leo. As correntes nominais e os cdigos de fabricantes correspondentes aos fusveis de expulso e limitadores de corrente esto indicados na tabela 7.7. As buchas primrias dos transformadores em pedestal devem ser desconectvel, classe 15/25 kV, do tipo poo (bushing well) de acordo com a especificao de materiais TR 01 da RGE.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 21 de 78

    Tabela 7.7 - Fusveis padronizados para transformadores em pedestal

    Transformador capacidade nominal (kVA) 75 150 300 500

    Tenso de operao: 13,8 kV fusvel de expulso 6 15 25 50

    fusvel limitador de corrente 30 50 65 100 Tenso de operao: 23,1 kV

    fusvel de expulso 6 8 15 25 fusvel limitador de corrente 30 30 50 80

    Notas a) na escolha dos fusveis, considerou-se que os fusveis no deveriam operar para o transformador com:

    - 12 vezes a corrente nominal por 0,1 segundo. - 3 a 4 vezes a corrente de plena carga por 300 segundos.

    b) os fusveis devem limitar a carga dos transformadores a 160% e 300 % de sua capacidade nominal por um perodo de 7 horas e de 2 horas, respectivamente, com carga anterior de 75% da capacidade nominal e temperatura ambiente de 35C.

    c) fusveis de correntes nominais diferentes, em funo de caractersticas especficas dos mesmos, dependem de prvia consulta e aprovao da RGE As buchas secundrias do transformador em pedestal devem ser: 160 A de acordo com a figura 2 da NBR-5.437 para transformadores de 75 kVA; 400 A de acordo com a figura 2 da NBR-5.437 para transformadores de 150 kVA; 800 A de acordo com a figura 3 da NBR-5.437 para transformadores de 300 kVA; 1 600 A de acordo com a figura 18 da NBR-9.369 para transformadores de 500 kVA. Nota: nestas buchas devem

    ser instalados terminais spades.

    O transformador em pedestal deve ser fornecido com uma barra de terra fixada internamente aos seus compartimentos, conforme mostrado na especificao de materiais TR 01 da RGE, que ser utilizada para conexes de todos os cabos referentes ao aterramento (blindagens dos cabos e dos desconectveis, neutro do transformador e dos circuitos secundrios, etc). A barra de terra deve estar de acordo com a especificao FE 08 da RGE, e ser instalada com os furos voltados para frente, a uma distncia de 50 mm da parede do transformador. Os transformadores em pedestal padronizados pela RGE, cujas dimenses esto mostradas na figura 7.1, devem ser fornecidos com: comutadores de derivaes, com mudana simultnea nas trs fases, para operao sem tenso e com

    acionamento externo localizado no cubculo de mdia tenso; vlvula globo para drenagem de lquido isolante; bujo para enchimento de lquido isolante; indicador de nvel de lquido isolante; termmetro indicador para lquido isolante; manmetro indicador para gs inerte; dispositivo de alvio de presso; dispositivo para enchimento de gs. Os transformadores em pedestal devem atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais TR 01 da RGE. 7.3.2. Transformadores areos Em alguns empreendimentos a utilizao de transformadores em postes alimentando quadros de distribuio, nos quais so conectados circuitos secundrios subterrneos, pode ser uma alternativa de interesse dos empreendedores. Esta soluo normalmente utilizada em pequenos loteamentos alimentados por 1 ou 2 transformadores ou em loteamentos cujas concepes permitam construes de redes areas e instalaes de transformadores em locais onde no h lotes (exemplo: rua central com lotes / casas somente nas transversais onde os circuitos primrios e transformadores so instalados na rua central). Os transformadores em postes consideram tenses secundrias nominais de 380 / 220 V e devem possuir taps no primrio indicados a seguir

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 22 de 78

    150

    75

    300

    500

    KVA DE

    1520

    17601800

    1700

    1340

    1220

    1330 1070

    1330 1020

    210 1070

    210 980

    1420 1130 995

    12101510 1030

    (MX)(MX) (MX)

    7801225 150 780

    7801225 150 780

    (MX) (MN) (MN) (MN)

    1080 105

    1020 105

    910

    610

    2780

    1720

    840 25076

    870 76 295

    (MN)(MN) LEO

    880

    1045

    (Kg)

    A B C D E F G H I VOLUME MASSATOTAL

    - 13 800 / 13 200 / 12 600 V para os circuitos operando com tenso nominal de 13,8 kV; - 23 100 / 22 000 / 20 900 V para os circuitos operando com tenso nominal de 23 kV.

    Figura 7.1 - Transformadores em pedestal

    230150 150230

    EG

    D

    F

    I

    X0 X2H1 H2 H3

    I II I

    X1 X3

    H

    C

    L

    150

    A

    FIXAO EXTERNAVER DETALHE 2

    490 1

    0

    B

    FIXAO INTERNAVER DETALHE 1

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 23 de 78

    Caractersticas bsicas complementares dos transformadores instalados nas redes areas esto mostradas na tabela 7.8. As alimentaes para os quadros de distribuio em pedestal devem ser feitas considerando adaptador tipo bandeira de acordo com a especificao de materiais CN 08 da RGE.

    Tabela 7.8 - Valores garantidos de perdas, correntes de excitao e tenses de curto circuito em transformadores trifsicos areos.

    Tenso mxima do equipamento 15 kV 24,2 kV

    Perda (W) Perda (W) Potncia (kVA) Corr. de

    exc. (%) Vazio Total Tenso de c.c. a 75 C(%)

    Corr. de exc. (%) Vazio Total

    Tenso de c.c. a 75

    C(%) 15 4,8 100 440 5,7 110 500 30 4,1 170 740 4,8 180 825 45 3,7 220 1000 4,3 250 1120 75 3,1 330 1470 3,6 360 1635

    112,5 2,8 440 1990 3,2 490 2215 150 2,6 540 2450

    3,5

    3,0 610 2755

    4,0

    225 2,3 765 3465 2,7 820 3730 300 2,2 950 4310

    4,5 2,5 1020 4620

    5,0

    7.4. Acessrios desconectveis Acessrios desconectveis padronizados pela RGE so do tipo de operao sem carga de correntes nominais de 200 e 600 A, classe de tenso 15 / 25 kV. Ilustrao, onde esto mostrados os diversos tipos de acessrios desconectveis, est apresentada na figura 7.2. Todos os acessrios desconectveis devem atender os requisitos estabelecidos na especificao CD 18 da RGE. Notas: a) As interfaces padronizadas por esta especificao correspondem s mostradas na ANSI/ IEEE 386 e NBR-11.835.

    No sero aceitos desconectveis cujas interfaces no so intercambiveis com as padronizadas pela RGE. b) Os acessrios desconectveis padronizados e respectivas siglas de identificao esto indicados a seguir:

    - TDC: terminal desconectvel cotovelo (ver nota c); - TDR: terminal desconectvel reto (ver nota c); - PIS: plugue de insero simples; - PID: plugue de insero duplo; - PT-3: plugue com 3 terminais - macho para conexes de TDC / TDRs. - PT-2: plugue com 2 terminais macho para conexes de 2 TDC/TDR e 1 terminal fmea para conexo de PT-3 (terminal macho) ou bucha / plugue de insero de transformador;

    - PIB: plugue isolante blindado; - RIB: receptculo isolante blindado; - PAT: plugue de aterramento; - TBB: terminal bsico blindado; - PC: plugue de conexo; - PR: plugue de reduo; - PBI: plugue bsico isolante; - CTB: conector de TBB (ver nota c); - ATB: adaptador de TBB (ver nota c);

    c) TDC, TDR, CTB e ATB devem ser especificados em funo do cabo.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 24 de 78

    Figura 7.2 - Acessrios desconectveis a) 200 A b) 600 A

    1 2 3 4 3 5

    3

    6

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Tampa do plugue bsico isolante (TPBI)

    Plugue bsico isolante (PBI)

    Terminal bsico blindado (TBB)

    Plugue de conexo (PC)

    Plugue de reduo (PR)

    Bucha de ligao de equipamento (BLE)

    LEGENDA

    Plugue triplex para conexo (PT3)

    Receptculo isolante blindado (RIB)

    Terminal desconectvel reto (TDR)

    Terminal desconectvel cotovelo (TDC)

    Bucha de ligao de equipamento (BLE)

    Mdulo isolante blindado (MIB)

    LEGENDA

    3 6 3

    4

    2

    3 5

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    13

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 25 de 78

    7.5. Terminais externos Os terminais externos a serem utilizados em postes de transio para conexes de redes primrias subterrneas devem ser do tipo termocontrtil, modular ou contrtil a frio e atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais TE 01 da RGE. Nota: os conectores terminais para serem utilizados nos terminais externos devem estar de acordo com as

    especificaes de materiais: CN 01 - 1 furo para utilizao em cabos de 35 mm, 50 mm e 95 mm. CN 02 - 2 furos para utilizao em cabos 400 mm.

    7.6. Emendas retas fixas As emendas retas fixas serem utilizadas em redes primrias subterrneas devem ser do tipo termocontrtil, contrtil a frio ou modular e atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais ER 01 da RGE. Nota: as luvas de compresso a serem utilizadas nas emendas retas fixas devem estar de acordo com a especificao de materiais CN 03 da RGE. 7.7. Chaves de manobras / proteo As chaves, previstas para utilizao nas redes subterrneas de novos empreendimentos, devem ser do tipo submersvel, pedestal ou abrigadas (uso interno) e, dependendo da utilizao, podem ser de manobras (seccionadora sobre carga) ou de proteo (dispositivos para proteo contra sobrecorrentes integrados nas mesmas). Os dispositivos de proteo contra sobrecorrentes, quando previstos, podem ser fusveis ou disjuntores. As chaves com fusveis devem ser de abertura trifsica, mesmo quando somente um ou dois dos fusveis atuarem. As chaves devem considerar: - meio isolante: SF6 ou composto polimrico; - interrupo - disjuntor: SF6 ou vcuo. Nota: dispositivos de proteo devem considerar somente interrupo no vcuo.

    - interrupo fusvel: baionetas fechadas. As chaves seccionadoras ou com dispositivos de proteo devem ser de 200 A ou 600 A, tenso nominal de 25 kV e nvel bsico de impulso de 125 kV. Todas as vias de seccionamento ou proteo devem ser de 3 posies: fechada, aberta e aterrada. As buchas das chaves devem ser do tipo desconectvel da linha 200 A ou 600 A, classe de tenso 15/25 kV, operao sem carga e com interfaces de acordo com a NBR 11 835 e a ANSI / IEEE 386. As chaves submersveis devem ser instaladas em caixas de inspees (modificadas) e devem ser manobradas por operador situado externamente ao mesmo (acima do solo). Para tanto as chaves devem ser motorizadas ou as caixas de inspees terem condies para possibilitar manobras das mesmas, atravs de bastes, por operador situado externamente aos mesmos. Quando as chaves forem solicitadas sem motores para operao distncia devem ter dispositivos que permitam futuras colocaes dos mesmos, quando a RGE julgar necessrio, no prprio local de instalao. As chaves em pedestal so instaladas sobre uma base de concreto acima do nvel do solo e manobradas, atravs de bastes, por um operador situado na frente da mesma. As chaves abrigadas devem ser alojadas em um recinto (quiosques), fornecido pelo fabricante junto com a mesma, visto que no esto previstas para operar ao tempo. As chaves abrigadas devem ser do tipo modular extensvel e ter os barramentos isolados em SF6.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 26 de 78

    As chaves seccionadoras ou com dispositivos de proteo devem atender os requisitos estabelecidos padronizao da RGE 7.8. Indicador de defeito Indicadores de defeito so dispositivos que detectam e indicam a passagem de corrente de defeito, possibilitando localizar o trecho onde ocorreu o defeito. Os indicadores de defeito padronizados pela RGE devem atender a especificao de materiais EQ 02 da RGE, sendo que ass caractersticas bsicas dos equipamentos padronizados esto apresentadas sucintamente a seguir: a) Trifsicos ou monofsicos (quando forem monofsicos devem ser instalados 3 indicadores de defeito

    monofsicos em cada ponto). b) Caractersticas de atuao

    b-1) Atuao em funo da corrente em uma ou mais fases: operam quando a corrente em uma ou mais fases superarem um valor nominal pr-fixado.

    b-2) Atuao em funo das correntes de desequilbrio: detectam uma fuga de corrente a terra atravs de uma

    variao na soma das correntes das 3 fases. b-3) Atuao em funo da variao da corrente: detectam defeito quando:

    - a corrente aumente no mnimo 100 A em 50 ms (3 ciclos); - a corrente resultante (carga + defeito) seja superior a 200 A. - perda da corrente de linha em um tempo que no seja superior a 40 60 segundos (confirmar que o aumento de corrente resultou de um defeito e no de aumento repentino de carga).

    c) Rearme: automtico.

    d) Sinalizao do defeito: mantida por um tempo de no mnimo 4 horas. e) Instalao do dispositivo de sinalizao: devem ser preferencialmente instalados de maneira que permitam

    verificar a sua eventual operao por pessoas que esto se locomovendo com carro quando no for possvel considerar locais de fcil acesso que no dependam, por exemplo, da retirada de gua ou de obstculos - comprimentos dos cabos nos quais so conectados os dispositivos de sinalizao devem ser de no mnimo 15 m.

    7.9. Quadro de distribuio em pedestal QDP A proteo contra sobrecorrentes dos circuitos secundrios dever ser feita por fusveis NH em chaves seccionadoras verticais de operao em carga, instalados em painis fixados sobre uma base de concreto. O conjunto, constitudo de painel, chaves seccionadoras, fusveis NH, barramentos, etc denominado de quadro de distribuio em pedestal - QDP. Nas instalaes dos QDPs deve ser colocado um tapete entre as partes metlicas de sua base e a base de concreto. Os QDPs, mostrados na figura 7.3, possuem profundidades e alturas nominais de 320 mm e 1320 mm, respectivamente. As frentes dos QDPs so variveis sendo que a RGE padronizou 590 mm (DIN-0) e 785 mm (DIN-1). (DIN - Deutsches Institute fur Normung) Os fusveis dos QDPs devem ser do tipo de baixas perdas, sendo que os valores mximos admissveis das mesmas esto apresentados na tabela 7.9. Nota: em transformadores alimentando edifcios de uso coletivo, o QDP de responsabilidade do empreendedor, que poder utilizar larguras superiores s padronizadas. Os QDPs devem ser projetados considerando: - barramento interno de 1 000 A.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 27 de 78

    sec.1 sec.3sec.2 sec.4

    16

    VISTA FRONTAL INTERNA

    B

    A

    FIXAO DA BASE

    1300

    160

    80

    185

    185

    195100

    14

    VISTA LATERAL

    320

    10032

    662

    53

    40

    25

    150

    Figura 7.3 - Quadros de distribuio em pedestal

    Tabela 7.9 - Caractersticas dimensionais do Q.D.P. dimenses (mm) (1)

    item Tipo (2) externa - A

    entre orifcios para fixao - B

    massa aproximada

    (Kg) 1 DIN-0 590 495 2 80 2 DIN-1 785 690 2 90 (1) Referncia: conforme figura do QDP e detalhe para fixao na base. (2) Dimenses definidas na norma DIN- 43629

    1300

    786,4

    A

    438,1

    VISTA FRONTAL

    PARTES INTERNAS

    60

    SOB TENSO

    SE VIOLADO AVISE A RGETELEFONE PARA 0800 900 900

    NO VIOLAR

    AVISO

    100

    320

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 28 de 78

    - capacidade para suportar corrente de curto circuito de 20 kA.

    Tabela 7.10: Perdas mximas admissveis dos fusveis NH

    Tamanho Perda mxima (W) (1) 00 7,5/12 1 23 2 34 3 48 4 90

    (1) IEC 60-269-2-1 7.10. Emendas de derivaes na rede secundria As emendas de derivaes das redes secundrias devero ser do tipo pr-moldadas com possibilidades de rpidas conexes / desconexes dos cabos. Para tanto podem ser usados barramentos mltiplos isolados (BMI) nos quais os cabos podem ser conectados diretamente ou atravs de conectores / capas isolantes apropriados. Estes barramentos so instalados em caixas de passagem secundrias. 8. OBRAS CIVIS 8.1. Generalidades Obras civis (caixas, bases, canalizaes) so necessrias para instalaes de redes subterrneas, sendo que caractersticas bsicas das mesmas esto apresentadas a seguir. 8.2. Caixas de inspees primrias Caixas de inspees primrias so feitas de concreto armado com tampo de ferro redondo articulado, no teto, para entrada de pessoal. O concreto empregado dever ter resistncia caracterstica compresso mnima (fck) de 25 MPa. As propriedades do concreto devero obedecer s especificaes da ABNT e ABCP (Associao Brasileira de Cimento Portland). As caixas de inspees e os tampes podem ser utilizados em vias de circulao de veculos e para tanto devem ser dimensionados para suportar uma carga mnima de 400 kN (projeto de norma 02:143.25-015). As caixas de inspees primrias tm dimenses adequadas para movimentao das pessoas, internamente as mesmas, para execuo de servios tais como puxamentos de cabos, instalaes de acessrios ou equipamentos e / ou inspees dos mesmos. Em caixas de inspees para instalaes de chaves seccionadoras ou de proteo pode ser necessrio a utilizao de um tampo de concreto armado para instalao / retirada do equipamento, caixa de inspeo modificada, dependendo do tipo/ fabricante. O tampo de ferro para entrada de pessoal instalado no tampo de concreto armado. A RGE padronizou 4 caixas de inspees cujas dimenses esto indicadas a seguir: - CI-1: 2 m x 2 m x 2m somente com tampo de ferro articulado figura 8.1; - CI-2: 4 m x 2 m x 2m somente com tampo de ferro articulado figura 8.2; - CI-1M: 2 m x 2 m x 2m com tampo de concreto e de ferro articulado figura 8.3; - CI-2M: 4 m x 2 m x 2m com tampo de concreto e de ferro articulado figura 8.4. Em parede onde h entrada de linha de dutos, deve ser previsto, pelo projeto estrutural, abertura que permita a entrada de dutos atravs de embocaduras ou gavetas, mostradas nas figuras 8.5 e 8.6, respectivamente. Nas reas correspondentes as embocaduras ou gavetas, a armao da parede deve ser interrompida e as extremidades da abertura devem ser reforadas por barras corridas, com comprimentos de ancoragem compatvel com o vo.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 29 de 78

    Figura 8.1 - Caixas de inspeo tipo CI-1 (2,00 m x 2,00 m x 2,00 m)

    Dimenses em mm

    PLANTA

    A A

    2000

    2000

    2400

    2400

    200 200

    200

    200

    400

    400

    1000

    A400

    400

    1000

    1000

    B

    B

    1000

    1000400

    300

    1000

    650

    200

    200

    650

    h

    2000

    CORTE AA

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 30 de 78

    Figura 8.2 - Caixas de inspeo tipo CI-2 (4,00 m x 2,00 m x 2,00 m)

    Dimenses em mm.

    PLANTA

    A A

    4000

    2000

    4400

    2400

    200 200

    200

    200

    400

    400

    1000 500A

    400

    400

    1000

    100

    0B

    B

    A

    B

    CORTE AA

    2000

    1000

    1000400

    300

    1000

    650

    200

    200

    650

    h

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 31 de 78

    Figura 8.3 - Caixas de inspeo modificada tipo CI-1M (2,00 m x 2,00 m x 2,00 m

    Dimenses em mm.

    1500

    168

    0

    2000

    PLANTA A

    200

    1500

    1680

    2000

    A

    200

    200 200

    190

    0

    200200 2000

    200

    1680

    90

    200

    90

    300

    CORTE A.A

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 32 de 78

    Figura 8.4 - Caixas de inspeo modificada tipo CI-2M (4,00 m x 2,00 m x 2,00 m)

    Dimenses em mm.

    PLANTA

    A A

    4000

    2000

    2400

    200 200

    200

    200

    400

    400

    1000A

    400

    400

    1000

    100

    0B

    B

    2000

    90

    1680

    90

    1500

    B

    1000

    1000400

    300

    200

    200

    A

    CORTE AA

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 33 de 78

    B

    VISTA FRONTAL VISTA EM PLANTAA

    50

    50

    B

    A

    VISTA FRONTALVISTA EM PLANTA

    50

    A

    B

    400

    400

    1000

    B400

    400

    400400 A

    1000

    VISTA

    CORTE AA

    CORTE BB

    A A

    B

    B

    400

    400

    Figura 8.5 - Embocadura

    Entrada Obliqua

    Entrada Ortogonal

    Figura 8.6 - Gavetas

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 34 de 78

    Gavetas normalmente so utilizadas em caixas de inspees tipo CI-2 e CI-2M nas entradas de canalizaes principais (alimentadores, nmero grande de dutos) para facilitar a instalao de cabos (raios de curvaturas) e de acessrios. Embocaduras normalmente so utilizadas em caixas de inspees tipo CI-1 e CI-1M para canalizaes onde so instalados ramais. Nas paredes das caixas de inspees devem ser fixadas argolas (especificao de materiais OC 09) para possibilitar puxamentos de cabos (lado oposto entrada da linha de dutos). Tambm deve ser instalada uma argola no fundo do caixa de inspeo, localizada nas proximidades da projeo do tampo de ferro, de modo a possibilitar o puxamento externo dos cabos ou transformadores. As argolas devem ser amarradas nas barras de armao das paredes de forma a resistir aos esforos de trao durante o puxamento dos cabos (deslocamento dos transformadores). Nas caixas de inspees, prximas aos tampes de entrada de pessoal, devem ser instaladas escadas de ferro (especificao de materiais OC 10) para entrada de pessoal. Nos pisos das caixas de inspees devem ser construdas caixas para drenagem de guas cujas dimenses podem ser 40 cm x 40 cm x 30 cm, que ser utilizada para retirada de guas pelas motos-bomba, quando for necessrio. Os pisos das caixas de inspeo devem ser construdos com pequenas declividades (1%) de maneira que a gua que penetrar nos mesmos, siga em direo da caixa de drenagem. Nota: caixas de drenagem no devem ser consideradas em locais o nivel do lenol fretico seja alto (possibilidade de entrada de gua em vez de sada de gua). Hastes de aterramento devem ser instaladas, durante a construo, nas caixas de inspeo conforme mostrado nas padronizaes de estruturas 4.1 e 4.2 da RGE.

    8.3. Caixas de passagem secundrias Caixa de passagem secundria uma caixa subterrnea de concreto com tampo de ferro para possibilitar a execuo dos servios por pessoas localizadas externamente as mesmas (pessoa sentada ao lado da caixa com as pernas internamente a mesma). O concreto empregado dever ter resistncia caracterstica compresso mnima (fck) de 25 MPa. As propriedades do concreto devero obedecer s especificaes da ABNT e ABCP. As caixas de passagem secundrias e os tampes devem ser utilizados em caladas (no permitida utilizao em vias de circulao de veculos) e para tanto devem ser dimensionados para suportar uma carga mnima de 120 kN. Os tampes das caixas secundrias devem ter identificao da RGE e fechos com acionamento externo por chaves adequadas. A caixa de passagem secundria CS1 - padronizada pela RGE, possui as dimenses internas de 1.070 mm x 520 mm x 1000 mm, conforme mostrado na figuras 8.7. No piso da caixa de passagem secundria deve ser construda caixa para drenagem cujas dimenses devem ser 20 cm x 20 cm x 10 cm, que ser utilizada para retirada de gua por moto-bomba, quando necessrio. O piso da caixa de passagem secundria deve ser construdo com pequena declividade (1 %) de maneira que a gua que penetrar na mesma siga em direo caixa de drenagem. Notas: a) Hastes de aterramento devem ser instaladas, durante a construo, nas caixas de passagem secundria correspondentes a fins de circuitos secundrios de loteamentos no edificados. b) Nas extermidades dos dutos correspondentes aos ramais de entrada no edificados, localizadas nos terrenos dos consumidores, deve ser instalada uma caixa tipo CS2 (200 mm x 200 mm x 420 mm) com paredes e piso de alvenaria ou concreto e tampo de concreto, conforme ilustrado na figura 8.8.

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 35 de 78

    c) Caixas de drenagem no devem ser consideradas em locais onde o nivel do lenol fretico seja alto (possibilidade de entrada de gua em vez de sada de gua).

    Figura 8.7 - Caixa secundria tipo CS-1

    Figura 8.8 - Caixa tipo CS-2

    107

    0127

    0

    117

    0

    100

    720100

    PLANTA

    A

    520 100

    100

    620

    B

    A

    B

    A

    AAA

    B B

    A

    B

    600

    CORTE AA

    108

    130

    100

    200

    100

    C = 33,0 mmB = 130,0 mm (*)A = 32,0 mm

    (*) referncia

    BB B

    A A

    C C

    100

    0

    A

    108

    CORTE BB

    200

    100

    C = 308,0 mmB = 130,0 mm (*)A = 32,0 mm

    (*) referncia

    A

    420

    110

    110

    200

    A

    PLANTA

    B

    200

    420

    110

    B

    110

    50

    50

    64

    250x250x50mmTampo de Concreto

    300

    414

    das condies locais do solo

    Dreno de brita poder sersuprimido de acordo com a Concessionria, em funo

    CORTE A-A

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 36 de 78

    8.4. Base de transformador em pedestal

    Os transformadores em pedestal so instalados sobre bases de concreto de acordo com o ilustrado na figura 8.9, para os quais so vlidas as seguintes consideraes: como h pequena variao nas dimenses dos transformadores de 75 kVA a 500 kVA, considerou-se uma base

    padro nica, independente da utilizao. altura da base de cerca de 20 cm Nota: em terrenos com declives este valor deve ser considerado em relao ao

    ponto mais alto, conforme ilustrado na figura 8.10. construo de caixa de passagem na frente da base para facilitar o puxamento dos cabos.

    Figura 8.9 - Base de Transformador.

    G

    ELETRODUTOS

    800

    1450

    275

    900

    275

    1200

    750300150

    1501450150

    900

    100

    1250

    1150

    150

    150

    1750 350

    H

    PLANTA

    ELETRODUTOS

    G

    H

    ESPESSURA 50mmLASTRO DE BRITA

    CONCESSIONRIA, EM FUNO DAS CONDIES LOCAIS DO SOLO.

    SUPRIMIDO DE ACORDO COM A DRENO DE BRITA - PODER SER

    CORTE GG950

    1200

    100

    100 100

    5050

    1250

    50

    50

    1500

    200

    250

    FURO PARA DRENAGEM DE 200x200mm

    PISO ACABADO

    DE 1220x770x50mm, COM PUXADOR E

    CORTE HH

    NVEL DO SOLO OU

    COM CANTONEIRA AO REDOR

    PARAFINA E ASFALTOVEDAO COM ESTOPA,

    DE 50,8x50,8x4,75mm

    TAMPA DE CONCRETO ARMADO

    100 800 1200

    50 50

    50

    1000

    150

    1200

    700 200 300 250

    150 750

    350200

    1500

    150

    950

    200

    50

    250

    ESPESSURA 50mmLASTRO DE BRITA

    CONCESSIONRIA, EM FUNO DAS CONDIES LOCAIS DO SOLO.

    SUPRIMIDO DE ACORDO COM A DRENO DE BRITA - PODER SER

    FURO PARA DRENAGEM DE 200x200mm

    ESPESSURA 5LASTRO DE BRITA

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 37 de 78

    Figura 8.10 - Base de transformador em locais com declive.

    8.5. Base de quadro de distribuio em pedestal (QDP) Quadros de distribuio em pedestal so instalados sobre base de concreto dimensionada para fixar e alojar toda a base do quadro. A largura do quadro de distribuio em pedestal varivel, dependendo de seu tipo. As dimenses correspondentes s bases de QDP esto indicadas na figura 8.11, onde se observa que as larguras so dependentes do tipo do mesmo.

    Figura 8.11 - Base de Quadro de Distribuio em Pedestal QDP.

    Dimenso (mm) T-590 T-785 T-1115 T-1445 T-1600 A 68 87 121,5 154,5 170 B 58 77 111,5 144,5 160 C 38 57 91,5 120 125 D 49,5 69 102 130 135

    Nota: T-1115, T-1445 e T-1600 somente podem ser utilizados em instalaes dos consumidores

    (edifcios exclusivos)

    CorretoIncorreto Incorreto

    720

    870

    400

    680

    100

    200

    100

    A

    A

    1270

    PLANTA

    1070

    1142

    750

    992

    250

    820

    CORTE AA

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 38 de 78

    8.6. Canalizaes

    8.6.1. Generalidades

    Nas canalizaes para instalao de cabos so utilizados dutos lisos de PVC envelopados com concreto, ou dutos corrugados de polietileno de alta densidade PEAD - instalados diretamente enterrados (revestimentos de concreto podem ser utilizados em dutos de PEAD, mas no uma prtica normalmente utilizada). Os dutos de PVC e suas respectivas luvas de emenda e bocais devem ser fabricados com cloreto de polivinila no plastificado, devendo seu composto termoplstico ser auto-extinguvel. Os dutos de PVC devem ser fornecidos em barras de 6 m de comprimento com sistema de ponta e bolsa, na cor branca. Peas do tipo bocal na forma de boca de sino devem ser utilizadas nas extremidades dos dutos, para evitar danificaes dos cabos. Os dutos de PEAD devem ser construdos com composto termoplstico que atenda as caractersticas da NBR 13 987 e NBR 13 898 e fornecidos em rolos de 50 m ou 100 m, com fio guia de ao interno. Os dutos de PEAD tambm podem ser fornecidos em barras de 6 m de comprimento. As emendas de dutos PEAD devem ser feitas atravs de conexes rosqueveis, sendo que aps suas aplicaes devem ser vedadas com fita de vedao ou mastic e protegidas atravs de enfaixamento com filme de PVC. Antes das emendas serem executadas, as conexes devem ser rosqueadas totalmente para um dos lados e os fios guias internos aos dutos devem ser muito bem emendados e estas emendas deve ser revestidas com fita isolante. 8.6.2. Dimetros dos dutos Os dutos de PEAD padronizados pela RGE, conforme especificao OC 03, esto indicados a seguir: DN-63 (dimetro externo nominal de 63 mm e interno mnimo de 49 mm); DN-125 (dimetro externo nominal de 125 mm e interno mnimo de 99 mm); DN-160 (dimetro externo nominal de 160mm e interno mnimo de 125 mm); DN-200 (dimetro externo nominal de 200 mm e interno mnimo de 150 mm); O dimetro interno mximo dos dutos de PEAD no dever ser superior a 1,1 vezes o valor do dimetro interno mnimo Nota: face s variaes nos dimetros dos dutos, recomendvel que, em um empreendimento novo, para cada dimetro nominal, seja considerado um nico fabricante. Os dutos de PVC devem atender os requisitos estabelecidos na especificao de materiais OC 01 da RGE, onde esto considerados os dimetros padronizados pela RGE, que so: considerar as dimenses: DE-114 (dimetro externo nominal de 114 + mm e interno de 109 mm); DE-132 (dimetro externo nominal de 114 + mm e interno de 125 mm); DE-150 (dimetro externo nominal de 114 + mm e interno de 144 mm). 8.6.3. Caractersticas mecnicas Os dutos de PEAD devem: - suportar uma carga mnima de 680 N, quando submetida ao ensaio de compresso com velocidade constante de 20 mm / min, sendo que a deformao mxima admitida deve ser 5 % do dimetro externo do duto.

    - resistir s energias de impacto 50 J, 75 J, 100 J e 100 J, para dimetros nominais DN-63, DN-125, DN-160 e DN-200, respectivamente, com precursor cilndrico de dimetro igual a 90 mm, de face plana, com massa de 5 kg e base de impacto plana. Aps o impacto deve ser possvel a passagem de gabarito esfrico de dimetro de 90 % do dimetro interno mnimo.

    8.6.4. Profundidade mnima Os dutos devem ser instalados com uma profundidade mnima (distncia entre o nvel do solo e a superfcie superior do duto) de 60 cm nas caladas e 80 cm nos leitos carroveis. 8.6.5. Espaamentos entre dutos Os dutos devem ser instalados com espaamentos mnimos entre eles de 30 mm. Em banco de dutos envelopados de concreto deve ser considerada uma espessura de 8 cm entre a parte externa do concreto e a superfcie dos dutos. Em

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 39 de 78

    banco de dutos diretamente enterrados as distncias entre os mesmos tambm devem ser de 30 mm. Ilustrao simplificada sobre a instalao de dutos est apresentada na figura 8.12.

    Figura 8.12 - Espaamento entre dutos

    a) Dutos diretamente enterrados

    b) Dutos envelopados com concreto 8.6.6. Extremidades dos dutos Nas extremidades dos dutos so instalados: bocal na forma de boca de sino, para os dutos de PVC. tampes rosqueveis que podero ser cortados quando da passagem dos cabos, para dutos de PEAD. Nas entradas das caixas de passagem, recomenda-se a utilizao de dois quadros envolvidos por concreto, objetivando o paralelismo dos dutos, conforme mostrado na figura 8.13. Esta camada de concreto no possui funo estrutural podendo ser substituda por terra ou areia devidamente compactada.

    Figura 8.13 - Entradas das caixas de inspees.

    Impermeabilizante

    1,00 m

    0,90 m

    NVEL DO PISO ACABADO

    ENCHIMENTO COM AREIA

    FITA DE ADVERTNCIA

    NO DEVE TER OUTRAS OBRAS NA REGIO DEMARCADA

    600

    / 80

    0

    400 / 6

    00

    DUTO DE PEAD30

    30

    FUNDO DA VALA NIVELADO E COMPACTADO

    DUTO DE PVC

    CONCRETO

    NVEL DO PISO ACABADO

    30

    80

    600 / 80

    0

    3080

    NO DEVE TER OUTRAS OBRAS NA REGIO DEMARCADA

  • NORMA DE PADRONIZAO REA FUNCIONAL : Engenharia Cdigo: 06-01-07 PADRO DE PROJETOS Data de Vigncia: 31/05/2006 Verso: 1

    REDE SUBTERRNEA

    PADRO DE PROJETOS REDE SUBTERRNEA Pgina 40 de 78

    8.6.7. Fio guia Fio guia interno, constitudo de fio de ao recoberto ou corda de nylon, deve ser considerado em todos os dutos. 8.6.8. Fita de advertncia recomendvel a utilizao de uma fita de advertncia de polietileno de baixa densidade mostrada na figura 8.14, acima de todos os bancos de dutos, sendo obrigatria para aqueles diretamente enterrados. Esta fita deve ser instalada cerca de 200 mm abaixo da superfcie sobre os dutos, conforme ilustrado na figura 8.12.

    Figura 8.14 Fita de Advertncia.

    8.6.9. Instalao A instalao de um banco de dutos feita considerando uma srie de etapas que esto apresentadas sucintamente a seguir. 8.6.9.1. Escavao As escavaes em regies urbanas devem ser cercadas e sinalizadas com cartazes de advertncia. Durante a noite devem ser colocados sinais luminosos. A escavao pode ser feita manual ou mecanizada dependendo das condies locais. O fundo da vala deve ser isento de pedras soltas, detritos orgnicos, etc, e apresentar-se perfeitamente plano e horizontal, sendo que o mesmo deve ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possveis elementos estranhos (razes de rvores, formigueiros, etc) no aflorados, que sero acusados por percolao da gua, aps o que deve ser perfeitamente apiloado. Todas as escavaes devem ser feitas a seco. As valas devero ser escavadas de modo a permitir que as linhas de dutos possam ser construdas com inclinao mnima de 1% em direo s caixas, com finalidade de propiciar a drenagem das linhas de dutos, bem como evitar o acmulo de sujeiras ou gua. A escavao das valas deve ser iniciada apos terminada a escavao das caixas de passagem. 8.6.9.2. Escoramento Escavaes at 1,5 m de profundidade podem, em geral, ser executadas sem especial segurana com paredes verticais desde que as condies de vizinhana e o tipo de solo permitam. Escava