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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: APRESENTAÇÃO DO P USUÁRIOS DA LIBR PROPO Resumo: O presente artigo di da Carta, experiência destinad no IFSC - Palhoça Bilíngue, Tendo em vista a demanda particularidades da Língua Po espaço-visual – Língua Bra reconhece a Libras como idio evidenciando que a LP tamb Entretanto, são poucas as met para os alunos surdos, gerand Universal nº 14/2014 do In experiência descrita neste ar pesquisa, conhecemos surdos de Língua Portuguesa. Assim os principais resultados obtido Portuguesa de surdos tenham ensino diária. Ressaltamos a instituições parceiras que se d envio das cartas. 1 Possui graduação em mestrado em Educação Am atualmente é professora de Tr Bilíngue) e doutoranda em Es Tem interesse e atua nos segu sujeito surdo em Vygotstky, Ambiental para surdos. Email 2 Possui graduação em (2011), mestrado em Linguí atualmente é doutoranda em atua nos seguintes temas: Lín Portuguesa para surdos. Emai SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 PROJETO PILOTO DO CLUBE DA CAR RAS DO INSTITUTO FEDERAL DE SANT CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE EIXO 2: PROCESSOS DE ESCOLARIZA OSTAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO AOS Saionara, FIGUEIREDO S Bruna, CRESC isserta sobre como foi desenvolvido o projeto-pil da a atender inicialmente os alunos surdos (princ além de pretender se estender a outros surdos dos alunos surdos e a dificuldade destes em ortuguesa, bem como seus desdobramentos em um asileira de Sinais (Libras). Considerando a L oma dos surdos, mas não substitui a Língua Por bém se faz essencial na vida dos surdos que u todologias consolidadas no que se refere ao ensin do prejuízo ao seu andamento escolar como um nstituto Federal de Santa Catarina, conseguimo rtigo se concretizasse. Como motivação de cria que utilizaram as cartas para entender e se acostu m, o objetivo do presente artigo é explicar como o os. Preferimos escrever dessa maneira para que o m o projeto-piloto em si, caso queiram aplicá-lo importância desta experiência piloto numa tent dediquem em ajudar os surdos com a LP e que m Saneamento Ambiental pela Faculdade de Tec mbiental (2013) pela Universidade Federal de radução do Instituto Federal de Santa Catarina (I studos da Tradução pela Universidade Federal de uintes temas: Tradução, da Língua Brasileira de Análise Crítica do Discurso, Educação Bilíngue l: [email protected] m Letras Português-Inglês pela Universidade do ística (2013) pela Universidade Federal de Sa Linguística também pela UFSC, bolsista CAPE ngua Brasileira de Sinais, aquisição de língua de s il: [email protected] CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 RTA PARA SURDOS TA CATARINA AÇÃO DOS SURDOS S ALUNOS SURDOS SANTOS, IFSC/UFSC 1 CÊNCIO NEVES, UFSC 2 loto de criação do Clube cipalmente) que estudam da comunidade externa. assimilar e entender as ma língua de modalidade Lei nº 10.436/2002 que rtuguesa (doravante LP), usam a língua de sinais. no da Língua Portuguesa todo. A partir do Edital os recursos para que a ação deste projeto e de umar com os parâmetros o projeto foi realizado, e os professores de Língua em sua metodologia de tativa de integrar outras se comprometam com o cnologia Centec (2009), Rio Grande (FURG) e IFSC – Campus Palhoça e Santa Catarina (UFSC). Sinais, Subjetividade do e para surdos, Educação o Sul de Santa Catarina anta Catarina (UFSC) e ES/DS. Tem interesse e sinais e ensino de Língua

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

APRESENTAÇÃO DO PRUSUÁRIOS DA LIBRA

PROPOS

Resumo: O presente artigo disda Carta, experiência destinadano IFSC - Palhoça Bilíngue, aTendo em vista a demanda dparticularidades da Língua Portespaço-visual – Língua Brasireconhece a Libras como idiomevidenciando que a LP tambéEntretanto, são poucas as metopara os alunos surdos, gerandoUniversal nº 14/2014 do Instexperiência descrita neste artipesquisa, conhecemos surdos qde Língua Portuguesa. Assim, os principais resultados obtidosPortuguesa de surdos tenham oensino diária. Ressaltamos a iinstituições parceiras que se deenvio das cartas.

1 Possui graduação em mestrado em Educação Ambiatualmente é professora de TraBilíngue) e doutoranda em EstuTem interesse e atua nos seguisujeito surdo em Vygotstky, AAmbiental para surdos. Email:

2 Possui graduação em

(2011), mestrado em Linguístatualmente é doutoranda em Latua nos seguintes temas: LínguPortuguesa para surdos. Email:

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

O PROJETO PILOTO DO CLUBE DA CARTIBRAS DO INSTITUTO FEDERAL DE SANT

CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE

EIXO 2: PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇOPOSTAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO AOS

Saionara, FIGUEIREDO SABruna, CRESCÊ

go disserta sobre como foi desenvolvido o projeto-pilostinada a atender inicialmente os alunos surdos (principgue, além de pretender se estender a outros surdos dnda dos alunos surdos e a dificuldade destes em asa Portuguesa, bem como seus desdobramentos em uma

Brasileira de Sinais (Libras). Considerando a Lei idioma dos surdos, mas não substitui a Língua Portutambém se faz essencial na vida dos surdos que usa

s metodologias consolidadas no que se refere ao ensinoerando prejuízo ao seu andamento escolar como um too Instituto Federal de Santa Catarina, conseguimoste artigo se concretizasse. Como motivação de criaçrdos que utilizaram as cartas para entender e se acostumssim, o objetivo do presente artigo é explicar como o btidos. Preferimos escrever dessa maneira para que os

nham o projeto-piloto em si, caso queiram aplicá-lo eos a importância desta experiência piloto numa tentae se dediquem em ajudar os surdos com a LP e que se

o em Saneamento Ambiental pela Faculdade de Tecn Ambiental (2013) pela Universidade Federal de Rde Tradução do Instituto Federal de Santa Catarina (IFm Estudos da Tradução pela Universidade Federal de S seguintes temas: Tradução, da Língua Brasileira de Stky, Análise Crítica do Discurso, Educação Bilíngue mail: [email protected]

o em Letras Português-Inglês pela Universidade do

inguística (2013) pela Universidade Federal de San em Linguística também pela UFSC, bolsista CAPES: Língua Brasileira de Sinais, aquisição de língua de sinmail: [email protected]

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ARTA PARA SURDOS ANTA CATARINA –

RIZAÇÃO DOS SURDOS AOS ALUNOS SURDOS

DO SANTOS, IFSC/UFSC 1 ESCÊNCIO NEVES, UFSC2

piloto de criação do Clube principalmente) que estudam rdos da comunidade externa. em assimilar e entender as m uma língua de modalidade a Lei nº 10.436/2002 que Portuguesa (doravante LP), ue usam a língua de sinais. ensino da Língua Portuguesa um todo. A partir do Edital uimos recursos para que a criação deste projeto e de costumar com os parâmetros mo o projeto foi realizado, e que os professores de Língua

lo em sua metodologia de tentativa de integrar outras que se comprometam com o

e Tecnologia Centec (2009), de Rio Grande (FURG) e ina (IFSC – Campus Palhoça al de Santa Catarina (UFSC). a de Sinais, Subjetividade do íngue para surdos, Educação

e do Sul de Santa Catarina

e Santa Catarina (UFSC) e APES/DS. Tem interesse e

de sinais e ensino de Língua

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Palavras-chave: Clube da Cart

Introdução

O presente projeto su

para o ensino de Portuguê

Brasileira de Sinais (Libras)

incipiência de pesquisas na

tentou articular a Língua P

aprovado pelo Edital Unive

sentido, o Câmpus Palhoça

atender seus discentes surd

modalidade de metodologia.

O presente projeto pr

uso e aprendizado da Língu

Instituição atende. O objetiv

ensino da leitura e escrita da

Instituição e unidades parc

apreciação pela segunda lín

podemos chamar de senso d

geográfico (noção de estado,

Pretendeu-se experim

escrever o português para os

os alunos surdos no universo

de instituições parceiras. Es

participantes) foram analisad

efetiva dentro da instituição

se a proporcionar aos alunos

um apreço real pela Língua

estrutura gramatical de amba

de uma educação bilíngue, co

Ressalta-se que, ne

utilizada, como o projeto se

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

a Carta. Língua Portuguesa. Surdos.

jeto surgiu diante da atual dificuldade em se defin

rtuguês para surdos que possuem como primei

ibras), principalmente nas escolas inclusivas. Ass

as na área, pretende-se neste artigo apresentar um

gua Portuguesa com o universo surdo. Este proj

Universal nº14/2014, do Instituto Federal de Sa

lhoça Bilíngue sente ainda mais a necessidade d

s surdos e o projeto foi uma oportunidade d

logia.

jeto propôs um experimento com a criação de um C

Língua Portuguesa, focados principalmente no p

bjetivo da proposta foi apresentar uma alternativa

rita da Língua Portuguesa focada principalmente n

s parceiras. O ato de escrever cartas gera no

da língua, cria no surdo um apreço pelo lugar

enso de pertencimento, bem como entendem me

stado, cidade, etc).

xperimentar uma ferramenta que poderá oferecer

ara os surdos que usam a língua de sinais. O foco d

iverso da escrita e leitura a partir da troca de carta

as. Esses dados (os avanços/declínios na leitura

alisados a fim de detectar se esta ferramenta pode

uição IFSC bem como das parceiras. O projeto-pil

alunos surdos uma alternativa à tecnologia, onde

íngua Portuguesa escrita de maneira correta, resp

e ambas as línguas envolvidas no processo, contrib

gue, conforme proposto pela presente instituição.

e, neste momento, apresenta-se o aporte teór

eto se concretizou e alguns resultados. As compara

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

e definir uma metodologia

primeira língua a Língua

s. Assim, tendo em vista a

ntar um projeto-piloto que

e projeto foi submetido e

de Santa Catarina. Neste

ade de começar a melhor

ade de experienciar essa

e um Clube da Carta para o

e no público surdo que a

nativa metodológica para o

ente nos alunos surdos da

ra no aluno surdo maior

lugar onde moram, o que

m melhor o que é espaço

ferecer mais segurança ao

foco da pesquisa foi inserir

e cartas com outros surdos

eitura e escrita dos surdos

pode ser usada de maneira

piloto também destina-

onde o uso da carta criará

, respeitando a cultura e a

contribuindo para a prática

e teórico, a metodologia

mparações de escrita entre

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

os sujeitos surdos participan

virtude do grande corpus de m

Referencial teórico

Atualmente, a vida s

escritos. Nesse sentido, a e

informação, contribuindo tam

fluente dessa ferramenta. A

conhecimento e de particip

formação de indivíduos so

(SOARES, 1998; BOTELHO

com o exposto, ao explicitar

da língua que possui.

Nesse sentido, a esco

da escrita e da leitura. Apesa

há concordância no que se en

Seguindo esta abor

essencialmente focadas ape

descodificação de símbolos

sociais. Essas práticas pod

ambiente e finalidade para a

forma de interação social det

Usando os pressupost

domínio dos padrões sociais

Discurso, caracterizando ao

estruturas flexíveis, de acord

de língua com base na teoria

aprendiz através de identifi

relacionados à comunicação

gêneros variados. (BRONCK

textos devem ser estimulado

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

ticipantes do projeto por um ano serão abordados

us de material para análise.

vida social está repleta de interações acontecidas

o, a escrita é também uma tecnologia que dá ac

do também para o desempenho educacional e socia

nta. Através desta, aumentam-se as possibilidad

articipação e interação na sociedade. Além diss

os socialmente críticos e criativos. Nesse sent

TELHO, 2002; KLEIMAN, 1995; LOPES 2004)

licitar o poder social atribuído a quem possui um

a escola é a principal instituição social formal resp

Apesar dessa função, nem sempre esse objetivo é a

e se ensina e a escrita usada na sociedade nos temp

abordagem, conclui-se que ler e escrever

s apenas e exclusivamente em processos menta

bolos linguísticos, mas também, necessitam de pr

s podem exigir codificações formais ou inform

para a qual são solicitados. Assim, a escrita se a

ial determinada pela prática e pela cultura.

supostos de Bakhtin (1992) que entende a comunic

ociais de organização dos discursos, também cham

do ao texto escrito como enunciados tipificados

acordo com as funções comunicativas, defende-se

teoria interativa sócio-discursiva, que se foca na co

dentificar problemas sociais, refletir sobre ele e

icação, e por último, o estímulo à produção cr

ONCKART, 1994 Apud CRISTÓVÃO & NASCI

ulados e criados segundo a vivência e as práticas

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

dados em outro artigo, em

ecidas por meio de textos

dá acesso a todo tipo de

e social dos que fazem uso

ilidades de apreensão de

m disso, contribui para a

e sentido, alguns autores

2004) também corroboram

ui um domínio enunciativo

al responsável pelo ensino

ivo é atingido; nem sempre

tempos atuais.

ever não são atividades

mentais de codificação e

de práticas comunicativas

informais, dependendo do

ta se apresenta como uma

municação necessidade do

chamados de Gêneros do

icados de uso social, com

se a proposta de ensino

a na consciência prática do

ele em vários contextos

ção criativa de textos em

ASCIMENTO, 2005). Os

ráticas sociais dos próprios

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

discentes. Sobre isso,

“(...) expermesma realaquelidentiprese

No caso dos surdos

Libras – Língua Brasileira de

contexto linguístico complet

surdos não adquire a língu

auditiva; assim, para surdos

interação escrita e de leitura

Portuguesa, o surdo poderá

diversão (cinema, teatro, te

contato mais íntimo com a cu

A escrita, principalmente par

de informação que contribue

O modelo bilíngue, p

fluente na língua de sinais d

(ALMEIDA, 2000). Estudar

que enfatize a escrita em uso

(2003, p. 17) salientam que:

“(…)ver cprevisespeclo neunivecontro

Assim, essa pesquisa

escrita através do uso da c

sujeito” no qual Baliero e G

anterior ao desenvolvimento

estimulará o desejo pela lei

pertencimento ao lugar ond

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“(...) a linguagem é um trabalho que dá forma ao conteexperiências, trabalho de construção, de retificação mesmo tempo, constitui o sistema simbólico mediantea realidade e constitui a realidade como um sistema aquele se torna significativo. Um trabalho coletivoidentifica com os outros e a eles se contrapõe, seja aspresença, seja exercendo suas opções solitárias. (FRAN

urdos (no caso desta pesquisa, nos referimos aos

eira de Sinais), sua perspectiva sociocultural envol

mpletamente diferente dos ouvintes (MOURA, 2

língua oral por escolha ou por impossibilidade

surdos que usam a língua de sinais, a Língua P

leitura. Ao aprender com primor a língua oficial d

oderá interagir com a maioria de material dispo

tro, televisão e tudo que disponibilizar legenda),

m a cultura brasileira, da qual, além da cultura surd

nte para os surdos, é ferramenta e tecnologia de ace

tribuem para o desenvolvimento social e educacion

gue, pesquisado desde a década de setenta, susten

nais deve também adquirir a língua oral do país n

ar o que os surdos vêm escrevendo enfatiza a

m uso, favorecendo a integração social. Para os su

que:

“(…) a prática de escritura vai além do domínio formver com uma identificação do sujeito, com uma prevista para ser ocupada e a possibilidade de, aíespecífica. Não se identificar nessa posição, como aulo nem com as coerções que esse discurso imprime universo imaginário que ele supõe, cujos efeitoscontroláveis”.

squisa visou investigar e estimular a produção da

da correspondência, de cartas, incentivando es

ro e Galo (2003) retratam. Pretendeu-se observar

imento do projeto-piloto, bem como se a escrit

ela leitura, apreensão dos contextos da língua por

r onde vive, à instituição que pertence, bem com

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

conteúdo variável de nossas icação do “vivido”, que, ao ediante o qual se opera sobre stema de referências em que letivo em que cada um se

seja assumindo a história e a (FRANCHI, 1987, p. 37)

os aos surdos usuários da

envolve também um outro

RA, 2000). A maioria dos

ilidade devido à acuidade

ngua Portuguesa facilita a

icial de seu país, a Língua

l disponível em literatura,

enda), proporcionando um

ra surda, também pertence.

de acesso a fontes diversas

cacional do sujeito surdo.

sustenta que o surdo que é

país na modalidade escrita

atiza a prática pedagógica

a os surdos, Baliero e Galo

o formal da língua. Ela tem a uma forma-sujeito “já-lá” de, aí, ocupar essa posição mo autor, significa não fazê-rime ao sujeito, nem com o feitos de sentido não são

ção da Língua Portuguesa

do essa “identificação do

servar a relação da escrita

escrita e troca de cartas

ua portuguesa, o senso de

m como melhor noção de

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

espaço geográfico. Essa prá

contribuiu na disciplina de

melhorou a interação socia

linguísticos escritos, contrib

sentimentos dos surdos com

sendo confeccionados. Este

todos os passos executados

produção linguística dos surd

Metodologia

Em primeiro lugar, c

materiais relacionados ao me

sala de apoio do clube. A

direitos da imagem. Ela está

Figura 1: Logo d

Após isso, reuniu-

desejassem trocar cartas com

discente foi utilizado; este

prezando pela segurança dos

instituições federais com a

bilíngues, associações de sur

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sa prática foi um projeto-piloto; avaliou-se a met

na de Português ministrada pelo Instituto, bem

social dos surdos inscritos no projeto. Estes

ontribuição para a disciplina de Português da con

s com relação ao clube, serão abordados em outros

. Este artigo se objetiva a descrever o processo de

tados para que a ideia se concretizasse e uma am

os surdos participantes do projeto.

gar, criou-se a identidade visual do projeto, que a

ao mesmo. Essa identidade identificou o clube e e

e. A ideia foi concebida por um artista plástico

a está disponível abaixo:

Logo do Clube da Carta criado pelo artista plástico

-se algumas instituições mais próximas de

as com os alunos da instituição. Em nenhum mom

este endereço foi substituído pelo endereço sed

ça dos alunos. Preferiu-se que essas filiais (ou parc

com alunos surdos, escolas bilíngues, escolas

de surdos, e/ou outras instituições que se propuses

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

a metodologia e como ela

o, bem como facilitou e

Estes resultados (avanços

a constituição, bem como

outros artigos que já estão

sso de criação do projeto e

ma amostra de análise da

que apareceu em todos os

be e estava nos banners na

ástico local, que cedeu os

lástico Ninhol.

s de Santa Catarina que

momento o endereço do

o sede da filial do clube,

u parceiras) fossem outras

colas que possuem salas

opusessem a: a) dar espaço

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

e suporte para que as cartas

das cartas recebidas e na esc

Esses requisitos deixaram al

da escrita dos surdos foi a pa

Assim, tentou-se faze

projeto se propunha. Apenas

continuamente. O projeto ent

Após essa etapa –

abriu inscrições para o clube

soubesse ler e escrever a um

grupo não era ensinar a ler

aperfeiçoar a Língua Portugu

A quarta etapa – e pe

entre os inscritos. Essa dem

alunos ao escrever, ao ler as

voluntários e pela professor

acompanhamento foi feito pe

Ressalta-se que um

espaço este diferente da sala

de utilização foi disponibiliz

caderno e cartas recebidas. M

todos os alunos. A imagem a

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artas fossem recebidas e entregues ao correio; b) d

na escrita das novas cartas, explicando novas pala

ram algumas instituições de fora do projeto, já que

oi a parte principal do projeto.

se fazer contato com algumas instituições que se a

penas uma instituição se propôs a acompanhar os

eto então se concentrou em duas instituições.

fazer conexões com outras instituições para p

clube da carta dentro do próprio IFSC e fora dele.

er a um nível compreensível poderia participar d

a ler e a escrever – essa é tarefa da escola. O p

ortuguesa desses alunos, facilitando o trabalho dos

e permanente durante o percurso do projeto –

a demanda dependeu do número de inscritos. O a

ler as cartas foi feito pelo coordenador do projet

fessora de Língua Portuguesa do campus. Na in

eito pela professora de Língua Portuguesa da institu

e um espaço foi preparado para que a escrita de

a sala da aula. Uma sala, com mesa conjunta e tod

nibilizado para os surdos. Cada surdo possuía sua p

idas. Materiais para a escrita, envelopes e cola eram

gem abaixo ilustra o espaço e como era o momento

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SN 2447-4959

o; b) dar suporte na leitura

as palavras e significações.

já que o acompanhamento

e se adequassem ao que o

har os alunos e sua escrita

para parcerias – o projeto

a dele. Qualquer surdo que

ipar do grupo. A ideia do

a. O projeto se destinou a

o dos professores de LP.

– foi a troca das cartas

s. O acompanhamento dos

jeto, por dois bolsistas

Na instituição parceira, o

instituição.

rita de cartas acontecesse,

e todo o material possível

sua pasta com seu próprio

la eram compartilhados por

mento de escrita:

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Realização:

Figura 2: Espaço destina

A quinta etapa serviu

período de seis meses, algun

de consentimento) no sentid

português, bem como depoim

aconteceu concomitante à c

como não há certeza de cone

dos alunos surdos.

Resultados

Após a aplicação do p

primeiro diagnóstico necess

Sinais estão entrando no mu

através de uma pequena a

portuguesa como segunda lín

Para a análise dos dad

além da Teoria da Linguís

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estinado ao Clube da Carta, cedido pelo Câmpus P

serviu unificar o corpus para a pesquisa. Dos 76 e

alguns foram analisados (autorizados pelos surdos

sentido de procurar as evidências de melhora na

depoimentos dos próprios alunos e apoiadores do

te à continuidade do projeto. Prefere-se chamar

e conexões. Foi uma tentativa educacional de contr

do projeto durante seis meses, partiu-se para a a

necessário é entender como surdos usuários da L

no mundo da escrita, sem passar pela oralidade. E

ena amostra de dados como está ocorrendo ap

nda língua para tais sujeitos.

os dados, usou-se como referências bibliográfica

inguística Interdependente (CUMMINS, 1989, 1

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pus Palhoça Bilíngue.

os 76 escritos coletados no

urdos através de um termo

ora na escrita e leitura do

es do projeto. Essa análise

amar de Projeto Piloto, já

contribuir no aprendizado

ara a análise dos dados. O

s da Língua Brasileira de

ade. Este resumo mostrará,

do apropriação da língua

ráficas: Brochado (2006),

989, 1991). Em suma, o

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Realização:

princípio básico dessa teoria

aquisição e proficiência de u

interdepententes (CUMMIN

embasa na experiência com

e também da segunda. Assim

processo. Cada uma dessas e

termo criado por Selinker (1

aprendizes, já que há ma

estratégias de aprendizado.

Traz-se algumas amost

escrita e os estágios de inter

melhora do nível linguístico

Há um contraste entre

Língua Portuguesa. Apesar d

início do clube, Maria pare

abaixo mostra:

“Olá,Florianamo

Maria tem dificuldade

associações com a língua de

elementos funcionais (arti

dificuldades ortográficas e d

apesar de alguns estarem n

sujeito, verbo, objeto).

O estágio linguístico d

(1989, 1991) é o interlíngua

língua brasileira de sinais (L

predomínio de frases conci

brasileira de sinais e predom

3 Nomes fictícios.

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teoria é que há uma competência básica comum,

ia de uma língua – com o objetivo de ser bilíngue

MINS E SWAIN, 1986). Segundo Brochado (2

com a segunda língua, que aumentará a competên

. Assim, considera-se neste estudo que a apropriaç

ssas etapas ou estágios de aprendizagem é chamad

ker (1972). Este conceito é comumente usado na

há marcas de instabilidade linguística (compe

amostras de produção textual utilizadas para analis

e interlíngua de alguns dos participantes. Além di

ístico após os seis meses de participação do Clube.

entre Maria, Gina, Pedro e João3, no que cond

pesar de estarem sob os mesmos fatores contextua

a parece estar num estágio de apropriação inicial

“Olá, eu surda, mora [moro] FlorianópoliFlorianópolis, segunda ifsc portuges [ português] namorado e passar [passear] amigo e família.(...)”

uldades na escrita, já que percebe-se que a m

gua de sinais. As frases não são bem divididas e

(artigos, preposições, conjunções). Percebe-

as e de concordância. Flexiona os verbos no pre

rem no infinitivo. Todas as frases estão na ordem

stico de Maria, conforme os estudos de Brochado

língua I (IL1), já que percebe-se que há tentativas

nais (L1) para a escrita da língua portuguesa (L2

concisas, frases de estrutura gramatical muito s

redomínio de palavras como substantivos, adjetivos

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

mum, onde os aspectos de

íngue – torna essas línguas

ado (2006), essa teoria se

petência da língua natural

ropriação de uma L2 é um

hamada de interlíngua (IL),

do na análise dos sujeitos

competência transicional),

analisar o desempenho da

lém disso, vê-se o nível de

lube.

e condiz à apropriação da

textuais e de produção, no

inicial, conforme o trecho

nópolis estudar [estudo] guês] noite. Eu sou [tenho] a.(...)”

e a mesma faz bastante

idas e são breves. Não há

-se também que há

no presente do Indicativo,

ordem canônica (SVO –

ado (2006) e Cummins

tativas de transferência da

sa (L2). Neste nível, há o

uito semelhantes à língua

jetivos e verbos (sem o uso

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Realização:

de muitos conectivos). Além

nomes, números, gêneros, ve

para o escrito.

João, outro sujeito pesq

“(…)

passea

de um

Percebe-se que João c

estruturada. Ele consegue fle

alguns permanecem no i

equivocadamente (“pegué”)

artigos e conectivos entre

(alguns arbitrariamente, out

(“em lá”). Além disso, ele r

começa.

Por último, Pedro dem

portuguesa. Ele escreveu:

“Olá

Palho

na pra

impor

Este estágio é cham

predominantemente a gram

emprega a maioria das frase

português e aparecimento d

( “em”, “de”, “na”, “para”),

cita como característica des

(”e”)”, além das outras conj

número; flexão verbal com m

de número (1ª pessoa do s

indicativo no caso de Pedro

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. Além disso, os verbos são pouco ou não conjuga

ros, verbos. Mesmo assim, há como se entender e s

to pesquisado, também escreve assim:

“(…) bom [boa] noite, eu o muito gosto uma tem moto

passear em lá Florianópolis. Eu parei moto em rua moto e

de uma moto pegué [peguei] uma comer de acabou em foi.

João consegue transmitir uma ideia escrita, apesa

gue flexionar alguns verbos como “gosto”, “vou”,

no infinitivo como “passear”, “comprar” e

gué”). Ele já consegue articular os pronomes p

entre as frases. João também usa conectivos (p

e, outros corretamente), apesar de não conseguir

, ele respeita a pontuação e entende quando uma f

ro demonstrou estar num estágio adiantado de

“Olá colega, eu sou surdo, mora [moro] em Florianópo

Palhoça. Faço curso de Português á [à] noite. Eu sempre j

na praia. Eu trabalho, no horário 16:00 às 22:00. O curs

importante.”

chamado de Interlíngua III (IL3), onde o p

gramática (de todos os níveis), principalmente

s frases na ordem SVO, com frases inteiramente

ento de estruturas complexas. Pedro também cons

ara”), predominantemente adequados. Brochado (2

ca deste nível o “uso de algumas conjunções co

s conjunções ausentes do trecho da carta de Pedro

com maior precisão e “desinências verbais de pes

do singular no caso da carta de Pedro) e de

Pedro)”, além do uso dos verbos de ligação co

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SN 2447-4959

onjugados; falta flexão em

der e se estabelecer sentido

moto e eu vou moro de rua,

oto em deixa. Eu foi comprar

foi. (...)”

, apesar de não estar bem

“vou”, “parei”. Entretanto,

ar” e um estar escrito

mes pessoais, usa alguns

vos (preposições), artigos

seguir usar as contrações

uma frase termina e outra

apropriação da língua

ianópolis. Eu curso, no IFSC

pre jogo futebol, vôlei e tênis

O curso para [de] Português é

o participante emprega

mente no sintático. Pedro

mente na ordem direta do

consegui usar conectivos

ado (2006, p. 316) também

ões coordenativas aditivas

Pedro; flexão de gênero e

de pessoa (1ª e 3ª pessoas,

e de tempo (presente do

ção com maior frequência

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

(“sou”, “é”).

Discussões

Essas amostras de dado

estágios de apropriação da lí

João, Maria e Pedro, pela de

1991) complementado por

demonstram como podem

níveis linguísticos podem aj

mediações pedagógicas nece

Observou-se que após

linguísticos foram surgindo,

“de” no caso de surdos em

pessoais para surdos de nível

e pretérito do indicativo, pa

caso de surdos no nível IL2;

uso de outras conjunções coo

e pronome relativo (que), no

concordância nominal e verb

Embora esteja longe d

precisam ser feitas. Primeira

uma L2, na modalidade escr

num ambiente linguístico ad

somente o som codificado qu

Os resultados aqui obs

respeitando fatores internos

de uma língua – na modalid

especificidades diferentes. R

se aproxima da escrita dos n

no uso dessa segunda língua.

Referências

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

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ISSN 24

e dados de alguns dos sujeitos de pesquisa demons

o da língua escrita. Houve como diferenciar os est

ela descrição de suas escritas e categorização segun

por Brochado (2006). Os três diferentes es

dem ser possíveis sequências gramaticais espec

em ajudar a se entender um perfil linguístico do

s necessárias de aprendizagem.

após os seis meses de clube da carta, algumas

indo, entre elas: a) entendimento do uso de prepos

os em nível linguístico IL1; b) ntendimento do

e nível linguístico IL1; b) melhora na conjugação d

vo, para surdos de nível linguístico IL2; c) melho

el IL2; d) melhora no uso do plural no caso de sur

es coordenativas, como por exemplo, adversativa (

e), no caso de surdos de nível linguístico de nível I

e verbal de surdos de nível linguístico IL3.

longe de se haver uma conclusão desta pesquisa, alg

imeiramente, os surdos, apesar de não ouvirem são

e escrita. O que é importante neste contexto é pr

tico adequado. Brochado (2006) acrescenta que p

ado que é importante, e sim a função linguística co

qui observados se restringem aos contextos mencio

ernos e externos contextuais. Nesta pesquisa, most

odalidade escrita - por sujeitos usuários da língua

tes. Ressalta-se que a escrita de Língua Portugue

dos não nativos ouvintes, ou seja, os surdos semp

íngua.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

emonstram a variedade nos

os estágios linguísticos de

segundo Cummins (1989,

s estágios de interlíngua

específicas. Assim, esses

co do aluno, bem como as

umas melhoras nos níveis

preposições como “para” e

nto do uso dos pronomes

ação de verbos no presente

melhora na pontuação no

de surdos de nível IL2; e)

ativa (mas), causal (porque)

nível IL3; e e) melhora na

isa, algumas considerações

m são capazes de aprender

o é proporcionar interação

que para o cérebro não é

ica codificada.

encionados na introdução,

, mostrou-se a apropriação

íngua de sinais, ou seja, de

rtuguesa feita pelos surdos

sempre serão estrangeiros

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