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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQÜÊNCIAS: O REFORÇO Aula teórica 3 24.02.2011

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Page 1: Aprendizagem pelas conseqüências

APRENDIZAGEM PELAS CONSEQÜÊNCIAS: O REFORÇO

Aula teórica 324.02.2011

Page 2: Aprendizagem pelas conseqüências

Introdução

Comportamento Respondente: uma alteração no ambiente elicia uma resposta no indivíduo. Compreensão das emoções.

S→ R

Page 3: Aprendizagem pelas conseqüências

Introdução

Comportamento Operante: uma resposta emitida pelo organismo produz uma alteração no ambiente. Aprendizagem de nossas habilidades: ler, escrever, falar, etc.

R→ C

Page 4: Aprendizagem pelas conseqüências

Produz conseqüências no ambiente Modificações no ambiente.

Exemplos:

Apertar tecla do computador→inserir letras

Beber cerveja → dançar

Colocar perfume→ ganhar elogios

Estudar → obter boas notas

Page 5: Aprendizagem pelas conseqüências

È afetado pelas conseqüências As conseqüências de nossos comportamentos

vão influenciar suas ocorrências futuras.

As vezes, nem damos conta de que as conseqüências estão presentes o tempo todo.

As conseqüências produzidas pelos comportamentos não têm influência somente sobre os comportamentos adequados, mas também mantêm ou reduzem a freqüência de comportamentos indesejados.

Page 6: Aprendizagem pelas conseqüências

Exemplos

Fazer birra → pirulito

Dizer que está doente → sair mais cedo

Ser agressivo → atenção

Chorar → carinho do namorado/marido

Beber em excesso → atenção dos amigos

Transar sem camisinha → confiança

Page 7: Aprendizagem pelas conseqüências

Possibilidades para o psicólogo. Podemos manipular as conseqüências dos

comportamentos para compreendermos melhor a relação R→C.

Se os comportamentos das pessoas são controlados por suas conseqüências isso significa que podemos modificar o comportamento das pessoas, programando as conseqüências para seu comportamento.

Page 8: Aprendizagem pelas conseqüências

Exemplo: criança birrenta

Não atender à birra do filho

Atendê-lo quando se comportar

de forma adequada.

Page 9: Aprendizagem pelas conseqüências

O reforço

Contingência de reforço (relação organismo ambiente)

Quando a conseqüência aumenta a

probabilidade do comportamento voltar a ocorrer.

“ se....então”

“ se eu faço birra....eu ganho um pirulito”

Page 10: Aprendizagem pelas conseqüências

IMPORTANTE!

Para afirmar que um determinado estímulo éum reforçador ou que uma determinadaconseqüência é um reforço, devemos centrar-nos em sua relação com o comportamento.

Devemos considerar a relação entrecomportamento e conseqüência.

Page 11: Aprendizagem pelas conseqüências

Reforçadores naturais versus reforçadores arbitrários Natural: produto direto do comportamento.

Arbitrária: produto indireto do comportamento.

Ex:

ler um livro pelo interesse no assunto

ler um livro para obter nota boa em prova.

Page 12: Aprendizagem pelas conseqüências

Importante

Para se ensinar um comportamento novo, pode-se usar reforço arbitrário para se estabelecer o comportamento. A medida em que o reforço natural (mais poderoso) aparece, diminui-se o reforço arbitrário.

Ex:

estabelecer o comportamento de estudar

mudança no comportamento alimentar

Page 13: Aprendizagem pelas conseqüências

Outros efeitos do reforço

Diminuição da freqüência de outros comportamentos diferentes do reforçado.

Ex.

Figura 3.2 Pag. 54.

Boletim do filho

Page 14: Aprendizagem pelas conseqüências

Diminuição da variabilidade na topografia (forma) da resposta (comportamento) reforçado.

Ex. A forma como você fala, escreve, dirige é bem parecida, quase sempre.

Page 15: Aprendizagem pelas conseqüências

Extinção operante

Quando suspendemos o reforço de um comportamento, verificamos que a probabilidade de esse comportamento ocorrer diminui (retorna ao seu nível operante).

Procedimento que tem como resultado a diminuição da freqüência de ocorrência do comportamento.

Efeito temporário do reforço (fig. 3.4).

Page 16: Aprendizagem pelas conseqüências

Resistência à extinção

Define-se a resistência por tempo ou número de vezes que o organismo continua emitindo a resposta após a suspensão do reforço.

São os teimosos, cabeça – dura, perseverantes.

São aqueles que mantém o comportamento sem obtenção de reforços.

Porque?

Page 17: Aprendizagem pelas conseqüências

Fatores que influenciam à resistência à extinção História de aprendizagem

Número de reforços anteriores;

Quanto mais um comportamento for reforçado, mais resistente ele fica.

Custo da resposta;

Quanto maior o esforço, maior a resistência.

Esquemas de reforçamento;

Quando um comportamento é reforçado de forma intermitente, mais resistente à extinção ele fica.

Recuperação espontânea

Page 18: Aprendizagem pelas conseqüências

Outros efeitos da extinção

Aumento na freqüência da resposta no início do processo de extinção.

Ex. tocar a campainha e não ser atendido.

Aumento da variabilidade da topografia da resposta;

Ex. bater na porta, gritar.

Eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade, irritação, frustração).

Page 19: Aprendizagem pelas conseqüências

Modelagem

Os comportamentos novos que aprendemos surgem a partir de comportamentos que já existem em nosso repertório comportamental.

A modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é de um novo comportamento.

Page 20: Aprendizagem pelas conseqüências

Reforço diferencial

Consiste em reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e em não reforçar outras respostas similares.

Imediaticidade do reforço: proximidade temporal entre a resposta e o reforço.

Page 21: Aprendizagem pelas conseqüências

Boa noite!!