aprendizagem baseada em projetos: uma visão...

15/02/2017

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Aprendizagem Baseada em Projetos: uma Visão Geral

Gilson Yukio Sato

Departamento de Eletrônica

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica

• Por que fazemos assim ?

• O que é a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a Aprendizagem

Baseada em Projetos (ABPr) ?

• Quem usa ABP/ABPr no mundo ?

• E no Brasil ?

• E no DAELN?

• Recomendações

• O que eu aprendi aplicando ABPr ?

Agenda

Fevereiro 2017 2 Gilson Yukio Sato

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Por que Fazemos assim ?

Pressupostos

• Pressupostos

• Implícitos ou explícitos

• “Culturais”

• Experiência pessoal

• Ken Robinson

• http://www.youtube.com/watch?v=zDZFcDGpL4U

Por que fazemos assim ?


http://www.youtube.com/watch?v=zDZFcDGpL4U

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• Emprego ?

• Dinheiro fácil?

• Prestígio ?

• Empresa ?

“A expectativa dos alunos não mudou”


• Por que os professores continuam repassando tanta informação ?

“O acesso a informação não mudou”


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“Educação = Linha de Produção “


Nossa linha de produção

Matéria Prima

Processo Mercado

Especificação

Candidatos

Currículo Mercado

Perfil do Egresso


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• Mas até a linha de produção mudou !!

• Os produtos são mais customizados

• As linhas de produção são mais flexíveis

• A “nossa linha de produção” mudou ?

A Linha de Produção


• Idade = maturidade ?

• “A única fonte de K é o professor”

“Os alunos devem ter a mesma idade”


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• “Mesmos interesses”

• “Mesmas formas de aprender”

• “Mesmas experiências anteriores”

“O aluno λ”


• Atividades individuais

• Avaliação individual

“A aprendizagem é individual”


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• “Deve ocorrer em um lugar específico: na escola”

• “ Deve ocorrer em um local específico: na sala de aula”

• “Deve ocorrer com artefatos específicos: material didático”

• Os alunos são isolados do mundo

• Aprender não faz parte do cotidiano

“Aprender é um processo isolado”


• “Dividir um problema em partes e resolver as partes”

“Dividir para conquistar”

http://www.proprofs.com/quiz-school/upload/yuiupload/1507537191.jpg


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• Qual é o conteúdo básico ?

• Quais tecnologias estão chegando ?

• Quais conteúdos de gestão precisam ser vistos ?

• É possível ver tudo isso ?

“É importante ver o conteúdo básico”


• Existe uma relação causal entre o professor ensinar e o aluno aprender ?

• Quais são as evidências de que isso ocorre ?

• Se essa relação existe, por que reclamamos tanto que os alunos não aprendem ?

• Se essa relação existe e os alunos não aprendem, nós devemos estar usado o método errado ?

“Ensinando eles aprendem”


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• “Os alunos devem se motivar” • Atividade padronizada X diferentes interesses/estilos

• “Os professores devem motivar os alunos” • Como motivar 40 pessoas com 40 perfis diferentes ?

• Dan Pink

• http://www.youtube.com/watch?v=u6XAPnuFjJc

Motivação


• Para tarefas simples, o incentivo financeiro funciona como esperado

• Para tarefas que exigem as habilidades cognitivas, o incentivo financeiro prejudica o desempenho

• A nota não estaria funcionando como um incentivo financeiro ?

Motivação é um fenômeno complexo


http://www.youtube.com/watch?v=u6XAPnuFjJc

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• Autonomia

• Proficiência

• Propósito

O que motiva trabalhadores intelectuais ?


• Qual a autonomia que damos aos nossos alunos ?

Autonomia


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• Nós damos oportunidade para que os alunos “peguem o gosto” da proficiência ?

Proficiência


• 10 mil horas de prática deliberada = nível de excelência internacional

• Trabalho, trabalho, trabalho ...

• Oportunidade para encontrar significado

• Nós criamos essas oportunidades para nossos alunos ?

A regra das 10 mil horas (Gladwell 2008)


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• Nós damos oportunidades para que nossos alunos desenvolvam um senso de propósito ?

Propósito


• Tracy Kidder (1981)

• Projeto de minicomputador 32 bits

• Duas equipes da Data General

• Concorrência da Digital Equipment

• Uso de nova tecnologia

The Soul of a New Machine


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• Equipe engajada X equipe apoiada pela empresa

• Motivação

• Desenvolver novo computador = Emprego “sexy”

• Trabalho desafiador e compensador

• “Eles não trabalham pelo dinheiro”

• Desenvolver novo computador para desenvolver o próximo

novo computador

The Soul of a New Machine


O que é a aprendizagem baseada em problemas

(ABP) e em projetos (ABPr)

Definições

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“No Silver Bullet” APB e ABPr não são soluções definitivas para os problemas

discutidos. São uma forma diferente de atacar esse problemas. A ABP e a ABPr tem seus pontos fortes e fracos.

http://blog.mysanantonio.com/jeffreckseidler/2009/09/social-media-silver-bullet/


• ABP baseado na resolução de problemas

• Se os problemas aparece no desenvolvimento do projeto ABPr (Enemark e Kjaersdam 2008)

• Savery (2006) diferencia ABP e ABPr

• Enfoque em projeto pode dificultar problematização Savery (2006)

ABP e ABPr


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• O problema é apresentado primeiro, conteúdos depois

• Os alunos ficam responsáveis pelos objetivos e recursos utilizados e pela avaliação

• Trabalho colaborativo em equipes

• O professor estipula padrões a serem atingidos, orienta e acompanha o projeto

Características (Wood, 2006)


• Aprendizagem ativa • Colocação de perguntas e busca de respostas

• Aprendizagem integrada • Soluções que envolvem várias disciplinas

• Aprendizagem cumulativa • Problemas gradualmente mais complexos

• Aprendizagem para compreensão • Tempo para reflexão, feedback freqüente, prática do que foi

aprendido

Objetivos Educacionais (Hadgraft e Holecek 1985 apud Ribeiro 2008)


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• Apresentação de situação problema para equipes • Equipes tentam solucionar o problema

• Equipes discutem e elaboram questões de

aprendizagem • Equipes definem o que sabem ou não

• Equipes priorizam questões de aprendizagem

• Equipes definem quem vai estudar as questões • Equipes discutem os recursos necessários para o estudo

Metodologia (Ribeiro 2008)


• Equipes discutem as questões de aprendizagem à luz do novo conhecimento • Equipes fazem a síntese do novo conhecimento e a

conexão com o conhecimento prévio

• Alunos avaliam-se e a seus colegas • Alunos desenvolvem a habilidade de avaliar a si a aos

outros

Metodologia (Ribeiro 2008)


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• Colocação de problemas

• Capacidade do problema de integrar disciplinas

• Trabalho em grupo

• Processo formal de resolução de problemas

• Estudo independente dos alunos

Elementos Fundamentais (Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)


• Problema 1. Vários problemas por semana 2. Um problema por semana 3. Um problema durante várias semanas 4. Um problema por semestre

• Integração 1. Nenhuma ou pouca integração de conceitos 2. Alguma integração de conceitos 3. Integração significativa de conceitos e habilidades 4. Grande integração, de mais de uma disciplina



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• Trabalho em equipe 1. Trabalho individual

2. Alunos trabalham juntos em sala mas geram resultados individuais

3. Trabalho em equipe informal, relatório da equipe, sem a avaliação dos pares

4. Trabalho em equipe formal, trabalho fora de sala, avaliação pelos pares e relatório e apresentação da equipe



• Solução de Problemas 1. Nenhum método formal de resolução de problemas

2. Método formal de resolução de problemas usado em sala

3. Método formal de resolução de problemas, orientado por tutores em aulas tutoriais

4. Método formal de resolução de problemas, aplicado pelos alunos



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• Estudo independente pelos alunos 1. Professor fornece todo o conteúdo

2. Professor fornece parcialmente o conteúdo, alunos investigam alguns itens

3. Professor fornece livro texto, mas espera que alunos busquem outras fontes

4. Professor fornece pouco ou nenhum material, alunos utilizam outras fontes e especialistas



Tipologias

Abordagens e Modelos

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• Casos de ensino baseado em palestra • Aula expositiva + vinheta

• Limitada reestruturação e investigação da teoria

• Palestras baseadas em casos de ensino • Caso de ensino + exposição da teoria

• Limitada estruturação do conhecimento

• Reduzida autonomia de aprendizagem

Abordagens (Barrows 1986 apud Ribeiro 2008)


• Estudo de casos de ensino • Alunos estudam e discutem um caso de ensino

• Promove o levantamento de hipóteses, investigação, análise de dados, síntese do problema e tomada de decisão

• Material já vem organizado

• Estudo de casos de ensino modificado • Grupos pequenos de estudo

• Caso fechado



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• Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) • Problema antes da teoria

• Tutor ajuda alunos a levantar hipóteses e a rememorar conceitos e mecanismos

• Problema não é reavaliado a luz do novo conhecimento

• ABP reinterativa • Avaliação dos recurso e da informação usados

• Reavaliação do problema

• Iterações



• Nível do professor

• Projeto com conteúdo de uma disciplina

• Problema de disponibilidade de tempo

Modelos (Moesby 2008)

Disciplina Projeto

Disciplina Projeto

Disciplina Projeto


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• Nível do grupo

• Projeto com conteúdo de várias disciplinas

• Colaboração entre professores

• Questão: avaliação

Disciplina

Disciplina

Disciplina

Pro

jeto



• Nível do grupo

• Conteúdo das disciplinas adaptado ao projeto

• Maior colaboração entre professores

• Questão: avaliação redundante

Disciplina

Disciplina

Disciplina

Pro

jeto



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• Nível da instituição

• Projeto define as disciplinas

• Projeto no centro da aprendizagem

• Questão: apoio institucional

Pro

jeto

Disciplina

Disciplina

Disciplina



• Nível da instituição

• Projeto e disciplinas definidas pelo tema

• Projeto no centro da aprendizagem

• Questão: apoio institucional

Pro

jeto

Disciplina

Disciplina

Disciplina

Tema



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• Metodologia de implementação

• Exige mudanças: • Objetivo das disciplinas

• Métodos de avaliação e ensino

• Objetivos de avaliação e ensino

• Participação dos alunos

• Cultura instituição



Pontos Fortes e Fracos

Habilidades desenvolvidas, Vantagens , Questões

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• Adaptabilidade a mudanças

• Capacidade de resolver problemas não rotineiros

• Pensamento crítico e criativo

• Adoção de metodologia sistêmica

• Capacidade de trabalhar em equipe

• Capacidade de identificar pontos fortes e fracos

• Compromisso com aprendizado contínuo

Habilidades desenvolvidas pelos alunos (Ribeiro 2008)


• Integração universidade-empresa • Problemas não resolvidos de empresa • Professor tem contato com problema de empresas

• Integração ensino-pesquisa • Resultados podem ser aplicados na pesquisa

• Integração pesquisa-empresa • Problemas de empresas podem ser resolvidos pela

pesquisa

Vantagens (Enemark e Kjaersdam 2008)


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• Soluções interdisciplinares • Problemas complexos exigem conhecimento de diversas

disciplinas

• Uso de conceitos mais atuais • Professores não precisam decidir conteúdos

• Os problemas definem os conteúdos necessários

• Atualização de professores • Necessária para orientação adequada



• Fomento da criatividade e inovação

• Desenvolvimento de habilidades de projeto • Definição do problema, planejamento, avaliação,

apresentação

• Desenvolvimento de habilidades de comunicação • Discussões com o grupo

• Exposição ao professor



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• Melhoria no aprendizado • Grupo de estudo

• Aprendendo ao ensinar colegas

• Criação de um contexto social • Melhoria da vida acadêmica dos estudantes



• Aquisição de conhecimento de forma mais significativa e duradoura

• Desenvolvimento de habilidades e atitudes profissionais

• Motivação do alunos em trabalhar e aprender a aprender (Powell, 2000)

• Parceria entre alunos de diversos “anos” e docentes

Vantagens e Desvantagens (Ribeiro 2008)


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• Desenvolvimento da iniciativa

• Imprecisão do conhecimento de teorias mais avançadas

• Insuficiência de conhecimento de memória

• Inadequação aos alunos que não trabalham em grupo



• Encoraja o trabalho colaborativo entre docentes

• Dificuldade em trabalhar todos os conteúdos

• Dificuldade em trabalhar disciplinas básicas

• Aumento da complexidade da avaliação

• Mudança de postura do docente (ele não é mais o “sabe tudo”



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• Identificação precoce de alunos sem vocação para a profissão

• Necessidade de uma organização mais horizontal e flexível

• Custos com espaços para trabalho em equipe e laboratórios



O Professor e o Aluno

O papel do Professor, o papel do aluno

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• Torna-se facilitador, orientador, co-aprendiz, mentor ou consultor

• Trabalham colaborativamente

• Delega autoridade e responsabilidade aos alunos

• Aumentam a motivação dos alunos pelo uso de problemas reais

Papel do Professor (Samford University 2001 apud Ribeiro 2008)


• Devem modificar a avaliação, incluindo a avaliação por pares

• Devem encorajar a iniciativa dos alunos

• Devem valorizar o conhecimento prévio dos alunos

• Devem dar feedback aos alunos e aceitar o feedback destes



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• Devem ser formados para a ABP

• Devem fazer os alunos delimitarem problemas, explorarem alternativas e tomarem decisões

• Devem fazer com que os alunos apliquem o conhecimento



• Definir, ainda que parcialmente, seus objetivos

• Assumir a responsabilidade pelo seu aprendizado

• Explorar o problema, elaborar hipóteses, identificar e elaborar questões de aprendizagem

• Priorizar questões de aprendizagem, estabelecer metas e objetivos de aprendizagem, alocar recursos

Papel do Aluno (Woods 1994 apud Ribeiro 2008)


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• Planejar e dividir responsabilidades no estudo da equipe

• Compartilhar o novo conhecimento

• Aplicar o novo conhecimento na solução do problema

• Avaliar o novo conhecimento, a solução do problema, o processo

Papel do Aluno (Woods 1994 apud Ribeiro 2008)


O que a pesquisa em ABP diz ?

Indicadores do potencial da abordagem

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• Meta análises: Albanese e Mitchell (1993), Vernon e Blake (1993) e Dotchy et al. (2003)

• Alunos são favoráveis a metodologia • Ambiente de aprendizagem mais flexível e satisfatório

• Maior apoio emocional e educacional, mais camaradagem

• 4% a 20% não se adaptam

Análise de pesquisas (Ribeiro 2008)


• Desempenho igual ou pouco menor em testes objetivos e padronizados (controverso) • Alunos ABP melhoram mais com o desenrolar do curso

• Desempenho superior em testes de conhecimentos práticos e de procedimentos • Melhor avaliação nos estágio



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• Capacidade de aprendizagem autônoma • Busca da compreensão, evitam memorização

• Buscam mais fontes (biblioteca, internet, etc.)

• Docentes favoráveis à metodologia, mas consideram que é necessário dedicar mais tempo



• Abrangência X aprofundamento • Inconclusivo

• Tutores especialistas X não especialistas • Revezamento

• Grupos tutorados X auto-regulados • Revezamento



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Casos fora do Brasil

McMaster, Maastricht, Newcastle

• Medicina (1969)

• Programa de três anos • Análise de problemas para aquisição e aplicação de

conhecimento

• Desenvolvimento da capacidade de aprender autonomamente por toda vida

• Uso de equipe pequenas (5 ou 6 membros) tutoradas

• Currículo composto por várias unidades interdisciplinares

• Alunos expostos ao ambiente clínico e aos pacientes desde o início

• Sem avaliações convencionais

Universidade McMaster (Canadá) (Lee e Kwan 1997)


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• Resultados • Egressos gostaram da suas formação

• Egressos consideram-se bem preparadas para a pós-graduação

• Egressos são requisitados para fazer residência

• Egressos tem desempenho satisfatório em exames de certificação

• Egressos desempenham a profissão em níveis mais altos que o de outras universidades

• Mais egressos envolvidos em educação e pós-graduação

• Egressos apresentam diferentes formas de prática

Universidade McMaster (Canadá) (Lee e Kwan 1997)


• Faculdade de medicina (1976)

• Aprendizagem ativa e significativa • Aprendizagem em um contexto, aprendizagem colaborativa

e aprendizagem construtiva

• Muda a forma com que os alunos estruturam o conhecimento

• Exige um ambiente que a favoreça

Universidade de Maastricht (Holanda) (Deelman e Hoeberigs 2008)


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• O aluno tem tempo suficiente para estudar, praticar e investigar • 60% do total do tempo

• Espera-se que o alunos se responsabilize pela aprendizagem



• Trabalho colaborativo em pequenos grupos

• Os alunos trabalham desde cedo com prática clínica em ambulatórios

• “Panorama de estudo” = mapa com recursos



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• Metodologia • Grupos de supervisão (< 10 pessoas) trabalhando com

problemas escritos • Projeto ou tarefas em equipes pequenas com entrega de

trabalho único por equipe, avaliados por professores e colegas

• Viagens,visitas técnicas, visitas a pacientes (estudam-se os prontuários antes das visitas)

• Casos mais abrangentes para compreensão do sistema de saúde

• Laboratório para prática das habilidades



• Avaliação • “Prova de evolução de curso” (avaliação cumulativa)

• 4 vezes a mesma prova durante o curso

• “Avaliações Clínicas Estruturadas e Objetivas”

• Pequenas sessões de solução de problemas

• Avaliações na sessão de supervisão • Supervisor e colegas

• Pasta de trabalhos • Resultados de estudos, artigos, casos, apresentações, relatórios



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• Escola de Arquitetura

• 70 alunos divididos em equipes de 12 + tutor

• “Design integration” – compostos por projetos cada vez mais complexos, conforme avança a formação

Universidade de Newcastle (Austrália) (Ribeiro e Mizukami 2004)


• Começa no primeiro ano

• Projetos individuais avaliados pela equipe e pelo tutor



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• Metodologia • Os requisitos do projeto são apresentados

• As dúvidas sobre os requisitos são dirimidas

• O projeto individual é discutido em grupo, orientado pelo tutor

• Além do projeto os alunos desenvolvem outras atividades complementares como visitas

• Os alunos cursam disciplinas de apoio, mas carga horária é reduzida



• Avaliação • Notas de disciplina + notas de projeto + notas atividades

complementares (12 notas)

• Capacidade de gerar ideias, justificar decisões, pensar criticamente, raciocinar, etc.

• Peso do projeto aumenta conforme o aluno avança no curso



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Casos no Brasil

• Curso de Medicina a partir de 1999 (preparação de 1995 a 1998)

• Aprovados para residência (média nacional 45%) • 2005: 75% • 2006: 65% • 2007: 80%

• Projeto Pedagógico dos Estágios em Saúde • Preceptores reúnem-se de 4 a 8 h com cada grupo por semana

PUC-PR (Seegmuler et al. 2008)


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• Escola de Artes, Ciências e Humanidades • Inovação

• Integração com a comunidade

• Ciclo básico: uma ano comum a todos cursos (10) • 20 horas semanais

• Classes multicurso

• Trabalhos desenvolvidos em equipes de diversos cursos

• Solução de problemas: 4 h/semana

USP Leste (Araújo e Arantes 2008)


• Solução de problemas • Em cada semestre são apresentados 3 temas • Ao alunos elaboram problemas a partir desses temas • As turmas são compostas por 10 equipes de 6 membros +

docente • 4 aulas coletivas + 12 reuniões da equipe com tutores

• Metodologia • Análise do problema + planejamento da pesquisa • Desenvolvimento de ações que resolvam o problema • Produção de relatório científico



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• Avaliação • Relatório científico parcial + relatório científico final

• Seminário de apresentação de resultados

• Nota individual

• Auto-avaliação

• Avaliação pela equipe



• Engenharias da Produção e Civil

• Único professor • 3 disciplinas: Civil, Produção, Pós em Produção

• 4 meses

UFSCar (??) (Ribeiro 2008)


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• Características • Um problema por semana

• Integração do conhecimento da disciplina

• Trabalho em equipe dentro e fora da sala

• Avaliação por pares e auto-avaliação

• Relatório e apresentação



• Equipes • 4 a 5 alunos

• Espontâneas e impostas

• Elaboração de regras: pontualidade, presença, prazos, participação

• Alternância dos papeis (líder, relator, porta-voz, membro)

• Produtos • Relatório parcial e final

• Apresentação em seminário



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• Avaliação • Professor: relatórios, apresentações, entrevista • Alunos: dos pares, auto-avaliação

• Opinião do Professor • Semelhança com atuação profissional futura • Similaridade com trabalho docente • Aumento da imprevisibilidade da aula

• Perda de controle sobre conteúdo • Vulnerabilidade do docente

• Necessidade de experiência e domínio do conteúdo • Capacidade de motivar alunos e professor • Aumento do tempo/carga de trabalho • Superficialidade na aprendizagem



• Visita 18/11/2010

• Oficina de aprendizagem • Temas bimestrais • Equipes bimestrais • Alunos escolhem oficina (projeto) que querem participar • Oficinas misturam alunos de diversas séries • Oficinas são montadas por todos professores

• Professores • Poucas aulas expositivas • Formação inicial

Colégio Sesi


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Casos no DAELN

Projeto Integrador 1 – Mecatrônica

Sistemas Microcontrolados – Mecatrônica

• Tecnologia Mecatrônica – quarto período

• PI = integração de áreas • PI1: microcontrolador • PI2: CLP • PI3: FMS

• Projeto PI 1= mecânica + eletrônica + programação

• PI1 + Gestão de Projetos

• Um único projeto no semestre

Projeto Integrador 1


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• Metodologia • Apresentação dos requisitos

• Apresentação das regras

• Divisão do projeto em 6 metas

• Reuniões semanais de 10 min com cada equipe

• Equipe • Até 5 membros

• Formadas espontaneamente

• Prazo para mudanças



• Avaliação • Documentação

• Banca

• Professor

• Projeto • Requisitos

• Acabamento

• Prazos



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• Requisitos • Cenário de uso simples

• Básicos

• Extras



• Tecnologia Mecatrônica – terceiro período

• Projeto com microcontrolador

• Duração de cerca de 6 semanas

• Metodologia • Apresentação dos requisitos

• Equipe • Duplas ou trincas

Sistemas Microcontrolados


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Recomendações

Guide Pratique pour une pédagogie active: les APP

Benoît Raucent, Elie Milgrom, Bernard Bourret, Anne Hernandez, Christophe Romano

Elementos Base

• Situação da vida profissional (ou simplificada) • Realista, credível, interessante

• Pequenos grupos ( 5 a 12)

• Trabalho em grupo com tutor + trabalho individual


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Elementos Base

• Sessão do Trabalho em grupo • Objetivo de aprendizagem

• Estudantes dirigem a sessão

• Tutor orienta para o cumprimento dos objetivos


Elementos Base

• Trabalho individual ou coletivo sem tutor • Encomendado na sessão tutorada anterior

• Avaliado na sessão tutorada posterior


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Elementos Base • Avaliação

• Equilíbrio entre avaliações de grupo e individuais

• Equilíbrio entre avaliações de atitudes e de conteúdos

• Autoavaliação • Do grupo

• Do trabalho

• Da aprendizagem


Fundamentos • Motivação

• Situação realista <- interesse

• Contexto e significado

• Trabalho em grupo com tutor • Necessidade de preparação

• Discussão de diferentes pontos de vista

• Necessidade de explicitar e comunicar


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Fundamentos

• Desenvolvimento de competências • Comunicação

• Uso de raciocínio crítico

• Tomada de decisão

• Construção de abordagem lógica e analítica

• Autoavaliação

• Trabalho cooperativo

• Resolução de conflitos


Princípios • Cada atividade, um objetivo

• Inspirado pela prática profissional

• Parte da situação concreta para os fundamentos teóricos

• Melhor aprendizagem individual


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Problema e/ou Projeto

• Problema

• Projeto de aquisição (APP) • Fio condutor da aprendizagem

• Projeto de aplicação • Integração de conhecimento de disciplinas anteriores

• Direcionado à prática profissional

• Resulta em um produto


Etapas de Resolução de Problemas

• Sessão de abertura + Trabalho autônomo + Sessão de fechamento

• Abertura • Análise do enunciado

• Esclarecer o enunciado

• Reformular o problema

• Elaborar um plano de ação • Definir abordagens para tratar o problema

• Formular os objetivos de aprendizagem

• Formular um plano de ação


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Etapas de Resolução de Problemas

• Trabalho autônomo • Executar o plano de ação

• Estudo para cumprir objetivos de aprendizagem

• Projeto e execução

• Fechamento • Validação

• Validação da aprendizagem

• Balanço do trabalho em grupo

• Balanço do trabalho individual


Atores

• Criadores • Grupo de professores ou professor

• Especialistas nas matérias

• Elabora o processo, os objetivos e os manuais

• Um grupo interdisciplinar é indispensável para projetos

envolvendo diferentes matérias


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Atores

• Tutores • Professor ou estudante mais avançado

• Orientações nas sessões

• Pequenos grupos <- criador = tutor

• Preferível grupo de tutores

• Conhecedores da matéria


Atores

• Estudantes • Participação: atividades individuais, em grupo autônomo

e grupo tutorado

• Cliente • Opcional, pode ser simulado • Requisitos

• Especialista


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Objetivos de Aprendizagem

• Necessidade definição • Meios para cumprimento mais fluídos • Clareza para estudantes, tutores • Autoavaliação

• Objetivos ↔ Avaliação ↔ Atividades ↔ Objetivos

• Processo de definição interativo • Refinamento



Ao fim das quatro primeiras semanas do curso de Java, os estudantes do primeiro ano serão capazes de, de forma precisa, descrever os efeitos externos

que serão produzidos pela execução de um programa Java de algumas páginas que eles não

tenham visto previamente.

PÚBLICO ATIVIDADE DE

APRENDIZAGEM NÍVEL DE

DESEMPENHO

COMPORTAMENTO ESPERADO

CONDIÇÕES DE CONTORNO


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• “De forma precisa” • Cada efeito do programa descrito completa e

corretamente

• Vocabulário adequado

• Descrever todos efeitos

• Se determinada entrada causa um resultado particular deve ser descrito

• Condições anormais ou erros devem ser descritos


Temas

• Motivador • Lúdico e concreto

• que desperte a curiosidade

• que tenha apelo e proporcione um senso de missão

• relacionado à vida profissional

• inédito

• que use conhecimentos anteriores


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Temas

• Aberto • soluções múltiplas

• que fomente discussão

• que requeira pesquisa de informação

• que não possa ser resolvido espontaneamente


Temas

• Complexo • que necessite a tomada de decisões argumentadas

• que requeira hipóteses e diferentes pontos de vista

• que necessite de um método de resolução

• use recursos variados


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Temas

• Coerente • relacionado com os objetivos de aprendizagem

• considere o conhecimento prévio

• adequado ao curso com um todo

• que evita tarefas repetitivas


Temas

• Colaborativo • a colaboração deve ser imprescindível para obtenção

dos resultados

• trabalho em grupo

• que facilite a alternância entre trabalho individual e compartilhamento


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Manuais de orientação

• Estudantes • Descrição do tema e dos objetivos de aprendizagem,

referências e fontes de consulta, pré-requisitos, ferramentas de autoavaliação, planejamento das atividades, informações sobre avaliação, etc

• Tutores • Informação sobre como conduzir as atividades, as

mesmas informações dos estudantes, dicas, armadilhas, questões a serem levantadas, roteiros para as sessões, etc


Manuais de orientação

• Criadores e/ou responsável • Informações para adaptar o curso, informações dadas ao

tutor e ao estudante, abordagens descartadas, possíveis melhorias, referências usadas, etc


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Grupos

• Até 4 pessoas • Projetos de aplicação

• Facilidade e eficácia divisão de tarefas

• Menos conflitos e trocas


Grupos

• De 5 até 12 pessoas • Aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos

• Maior necessidade de organização

• Mais trocas e discussões


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Grupos

• Mais de 12 pessoas • Projeto visando formação em gestão

• Divisão de tarefas

• Dificuldades de gestão

• Discussões mais trabalhosas


Formação Grupos

• Início do curso: professor escolhe

• Fim de curso: estudantes escolhem

• Preferir grupos heterogêneos • A não ser que um pequeno grupos esteja em nível muito

diferente

• Grupos misturando homens e mulheres • Não deixar uma mulher ou homem isolados


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Papeis nos grupos

• Animador • Garante que o grupo siga as etapas previstas e anote os

pontos principais, anima a discussão

• Escriba • Escreva em um quadro o principal das discussões, não filtre

as informações, organize o quadro conforme a evolução da discussão

• Secretário • Prepare um resumo dos resultados e envie-o a todos

membros

• Intendente • Cuide da logística, controle o tempo de cada etapa


Avaliação: princípios

• Em que medida os objetivos de aprendizagem foram atingidos ?

• Resposta correta de uma questão X compreensão profunda do assunto

• O cumprimento dos objetivos podem não ser medidos diretamente


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Avaliação: chaves

• Por que avaliar? • Certificar-se da aprendizagem

• Evidenciar lacunas na aprendizagem

• Melhorar o sistema

• O que avaliar? • Capacidade do estudante de apresentar o trabalho para

uma banca

• Conhecimento do conteúdo

• Competências


Avaliação: chaves

• Como avaliar? • Usar fichas de indicadores

• Discutir com a banca

• Qual o sentido para o estudante? • Avaliação pelos pares

• Realimentação construtiva


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Avaliação: chaves

• Quais são os mecanismos de avaliação? • Relatório do grupo

• Defesa para banca

• Uso de situações em que estudantes usam competências adquiridas

• Portfólios

• Avaliação contínua pelo tutor


Indicadores

• Indicador: elemento observável que possibilita verificar o cumprimento do objetivo

• Não deve ser ambíguo

• Observável, mensurável, defensável

• Adaptado às circunstâncias


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Lista de Indicadores

• Categorizada (não toda misturada)

• Hierarquizada

• Tamanho adequado

• Indicadores independentes uns dos outros

• Adequada aos objetivos de aprendizagem


Ficha de Indicadores

• Discutir a ficha com os avaliadores

• Limitar a uma página

• Usar frases positivas com indicadores a serem atingidos

• Usar o ponto de vista do aluno

• Usar uma escala com número de valores par

• Caracterizar e hierarquizar os indicadores


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Ficha de Indicadores

• Usar símbolos ou letras na escala

• Usar indicadores abertos

• Orientar os avaliadores

• Distribuir previamente a ficha para os estudantes


Avaliação: recomendações

• Utilizar diversos mecanismos de avaliação

• Definir o que e quando avaliar

• Definir o que cada ator vai avaliar

• Separar avaliação do grupo e individual

• Pesos diferentes para nota do grupo e individual (ex: 2/3 e 1/3)


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Autoavaliação e avaliação pelos pares

• Ficha de indicadores

• Lacunas na aprendizagem

• Pelos pares: um grupo avalia o outro

• Pelos pares: um estudante é avaliado pelos outros membros do seu grupo

• Autoavaliação: o grupo se autoavalia

• Autoavaliação: o estudante se autoavalia


Avaliação de apresentação

• Para uma banca • Avaliação final de projeto ou pré-projeto • Outros grupos assistem • Avaliação de especialista • Estudantes não participam

• Para seus pares • Professor avalia a avaliação dos estudantes • Participação dos estudantes • Falta opinião de especialistas


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Avaliação de apresentação

• Orientar os estudantes na assistência

• Usar ficha de indicadores para estudantes na assistência ou para a banca

• Solicitar uma autoavaliação da apresentação

• Prover realimentação imediata


Comunicação na Avaliação

• Preparação para avaliação • Por escrito • Objetivos, critérios, indicadores

• Comunicação contínua • Professor e tutor devem discutir a avaliação

continuamente

• Comunicação entre os estudantes • Aprendizado da autoavaliação

• Realimentação aos estudantes


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Realimentação aos estudantes

• Correção de exercícios

• Relatório • Professor escreve curto relatório ao grupo ou ao aluno

• Reunião • Professor se reúne com o grupo para uma balanço do

trabalho


Realimentação aos estudantes

• Tutor na realimentação • Retorno imediato para aplicação imediata

• Retorno em forma positiva

• Destaque dos pontos fortes e fracos acompanhados de sugestões de melhora

• Diálogo constante para melhorar a compreensão mútua

• Incentivo à comunicação entre os estudantes


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O papel do tutor

• Cuida para que grupo execute todas etapas

• Orienta os estudantes para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem

• Garante a participação ativa de todos os membros

• Faz com que o grupo reflita sobre sua própria operação


O papel do tutor

• Conduzir os estudantes na execução de suas tarefas e na resolução dos problemas

• Questionar os estudantes para que eles reflitam e progridam na execução das suas tarefas

• Facilitar, criando um clima positivo de trabalho e de compartilhamento entre grupos

• Diagnosticar, ao observar e analisar o que acontece nos grupos


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A Sessão tutorada

• Início da sessão • Verificar o progresso do trabalho autônomo

• Preparar para a sessão

• Meio da sessão • Melhorar o trabalho em grupo

• Orientar sobre as etapas, conceitos, recursos

• Final da sessão • Fazer o balanço da sessão

• Preparar para o trabalho autônomo


Dificuldades

• Grupo mal organizado • Conscientizar o grupo do problema

• Falar com o animador, etc

• Conflito sobre o conteúdo • Identificar o desacordo

• Fazer discutir os ponto de vista discordante

• Consultar um especialista, etc


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Dificuldades

• Grupo travado • Fazer um balanço do que foi aprendido

• Identificar e reenquadrar o problema, etc

• Um estudante está com dificuldade • Fazer-lhe perguntas

• Verificar a participação do estudante e operação do grupo, etc


Dificuldades

• O estudante é individualista ou não acredita no método • Discutir o método, pedido sua opinião

• Evitar de fazê-lo trabalhar sem discutir sua opinião, etc

• Um estudante falta, se atrasa, faz um serviço ruim • Verificar o problema

• Demonstrar preocupação sobre o problema, etc


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Experiência Pessoal

• Motivação dos alunos

• Desenvolvimento de atitudes

• Trabalho significativo

• Simulação de uma situação de trabalho

Pontos positivos


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• Plágio

• “Mochila”

• Avaliação pelos pares

• Auto-avaliação

• Problemas com equipes

Questões


• Preparar-se para relegar o controle do conteúdo

• Aceitar que os membros vão aprender diferentemente

• Planejar adequadamente o projeto

• Deixar as regras claras

• Agir como um gerente de projeto

Recomendações Pessoais


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• Os painéis resultantes dos vídeos, cujas partes foram usadas para ilustrar a apresentação podem ser adquiridas no site (por menos de uma libra):

• http://cognitivemedia.co.uk.s92713.gridserver.com/

Referências


• Gladwell, M. (2008). Fora de Série: Outliers. Rio de Janeiro, Sextante.

• Kidder, T. (1981). The Soul of a New Machine. New York, Avons Books.

• Savery, J. R. (2006). "Overview of Problem-based Learning: Definitions and Distinctions." The Interdisciplinary Journal of Problem-based Learning 1(1): 9-20.

• Woods, D. R. (2006). Preparing for PBL. Hamilton, Canada, McMaster University.

• Ribeiro, L. R. d. C. (2008). Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): uma experiência no ensino superior. São Carlos, EdUFSCar.

• Moesby, E. (2009). Perspectiva geral da introdução e implementação de um novo modelo educacional focado na aprendizagem baseada em projetos e problemas. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São Paulo, Summus: 43-78.

• Enemark, S. and K. Finn (2009). A ABP na teoria e na prática: a experiência de Aalborg na inovação do projeto no ensino universitário. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São Paulo, Summus: 17-42.

• Lee, R. M. K. W. and C.-Y. Kwan (1997). "The Use of Problem-Based Learning in Medical Education." Journal of Medical Education 1(2): 149-157.

• Deelman, A. and B. Hoeberings (2009). A ABP no contexto da Universidade de Maastricht. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São Paulo, Summus: 79-100.

• Ribeiro, L. R. d. C. and M. d. G. N. Mizukami (2004). "A PBL na Universidade de Newcastle: um Modelo para o Ensino de Engenharia no Brasil?" Olhar de Professor 7(1): 133-146.

• Seegmüller, E. F., R. Gielow, et al. (2008). "Formação Médica: uma proposta diante das demandas da sociedade. Experiência da Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR." Ciência e Cultura(39): 9-22.

• Araújo, U. F. and V. A. Arantes (2009). Comunidade, conhecimento e resolução de problemas: o projeto acadêmico da USP Leste. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São Paulo, Summus: 101-122.

Referências


aprendizagem baseada em projetos: uma visão...

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