apostila_operador eompilhadeira.pdf
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SEGURANÇA PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais -
FIEMG
Sete Lagoas
2011
Presidente da FIEMGOlavo Machado Júnior
Diretor Regional do SENAI Lúcio José de Figueiredo Sampaio
Gerente de Educação ProfissionalEdmar Fernando de Alcântara
S U M Á R I O
Introdução ............................................................................................................ 03Operador ............................................................................................................... 04Conscientização do Operador, Pré-requisitos Treinamento Norma Regulamentadora -NR 11 ............................................................................................................................... 06Tipos de carga ....................................................................................................... 09Simbologia de Cargas Perigosas ........................................................................... 13Empilhadeiras - Descrição Gerai ............................................................................ 14Componentes da Empilhadeira ............................................................................. 19O equilíbrio da Empilhadeira ................................................................................. .. 23Procedimentos de Operação .................................................................................. 24Subir e acionar a EmpilhadeiraMovimentar a EmpilhadeiraForma de abastecimento (gás)Forma de abastecimento (gasolina)Parar / Desiigar7 Estacionar a EmpilhadeiraInformaçõesProcedimentos de Carga / Armazenamento .......................................................... 28Carregamento Empilhamento Descarregamento InformaçõesProcedimento de circulação ................................................................................. 30InformaçõesProcedimento de Segurança ................................................................................ 31InformaçõesManutenção preventiva ....................................................................................... 32Tabela de observações diárias .................................................................... ....... 44Melhora e Experiência em acidentes ........................................................................................................ 45Mandamentos da Segurança ..................................................................................................................... 51Procedimentos básicos de segurança ....................................................................................................... 54Equipamentos de Guindar e Transportar ................................................................................................ 57Prevenção e Combate a Incêndios ........................................................................................................... 79Bibliografia .......................................................................................................... 80
PPrreeff��cciioo
“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do conhecimento”.
Peter Drucker
O ingresso na sociedade da informa��o exige mudan�as profundas em todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produ��o, coleta, dissemina��o e uso da informa��o.
O SENAI, maior rede privada de educa��o profissional do pa�s, sabe disso, e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a �gide do conceito da compet�ncia:” formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com iniciativa na resolu��o de problemas, com conhecimentos t�cnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consci�ncia da necessidade de educa��o continuada.”
Vivemos numa sociedade da informa��o. O conhecimento, na sua �rea tecnol�gica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualiza��o se faz necess�ria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogr�fico, da sua infovia, da conex�o de suas escolas � rede mundial de informa��es – internet- � t�o importante quanto zelar pela produ��o de material did�tico.
Isto porque, nos embates di�rios, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e laborat�rios do SENAI, fazem com que as informa��es, contidas nos materiais did�ticos, tomem sentido e se concretizem em m�ltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais did�ticos, agu�ar a sua curiosidade, responder �s suas demandas de informa��es e construir links entre os diversos conhecimentos, t�o importantes para sua forma��o continuada !
Ger�ncia de Educa��o Profissional
Apresentação
Hoje, o grande desafio para as instituições de educação profissional é a
empregabilidade do trabalhador, entendida como a capacidade de manter-se em um
mercado de trabalho em constante mudança.
É então, de grande importância que se adapte a educação profissional as exigências
do mercado e à realidade sócio-econômica do país.
Caro aluno, a apostila é um recurso didático que servirá como um referencial básico
para as unidades curriculares que você desenvolverá durante este módulo.
O material didático completo está disponível na biblioteca da escola e é muito
importante que o estudante de nível técnico saiba utilizá-lo da melhor forma possível
para desenvolver plenamente sua capacidade de aprender a aprender e ser um
profissional sempre atualizado e em sintonia com o mercado de trabalho.
INTRODUÇÃO
O objetivo desta atividade é transmitir aos participantes, conhecimentos teóricos e práticos na operação e execução de tarefas com o uso de empilhadeira.
Acidentes, normalmente, acontecem por ausência ou desconhecimento dos procedimentos, operação, carga e armazenamento, normas de circulação ou desrespeito às normas de segurança.
Esperamos com esse treinamento, contribuir para o aperfeiçoamento do seu desempenho profissional, a melhoria da qualidade de vida e de trabalho; e conseqüentemente, com a produtividade de sua Empresa.
Esta instrução define as diretrizes básicas para atendimento das condições de segurança, visando disciplinar as formas de utilização de empilhadeiras, reduzir custos com manutenção e prevenir acidentes.
TIAGO H. VALGAS – GER. Op. MAC-TEC
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OPERADOR
O operador de empilhadeira desempenha um papel muito importante no transporte de produtos . Afinal é ele que carrega e descarrega caminhões, movimenta estoques e garante a integridade das cargas. A sua experiência profissional toma-se essencial na sua função.
É necessário que o operador de empilhadeira tenha plena consciência de que ele pode dificultar o transporte, mas que também pode ser um grande facilitador do mesmo. Dirigir uma empilhadeira de maneira adequada supõe que alguém tenha segurança e habilidade profissional e que possa transmitir essa segurança para o pedestre, motorista do caminhão e demais veículos que circulam na mesma área.
O operador que participa deste programa de treinamento, opera oequipamento de forma mais consciente, correta e, com certeza, evita acidentes para si, para carga e para os outros.
PRÉ REQUISITOS => Possuir carteira Nacional dehabilitação
( CNH ) para veículos automotores, exceto categoria A=> Estar apto pelo serviço médico (SESMT)
TREINAMENTO
O treinamento na segurança é muito importante, tanto no aspecto teórico e prático, desta forma é necessário que o ' operador receba treinamento a nível de conhecimento e habilidade básico para operar um veículo industrial com eficiência e segurança, obtendo maior credibilidade e produtividade em seus produtos e serviços.
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FASES DO TREINAMENTO
Treinamento Teórico e PráticoTem como objetivo abordar o conhecimento dos princípios e controles operacionais dos veículos que serão usados e habilidades básica. r- O treinamento prático é executado em uma área adequada para manobras, onde possam ser colocadas várias condições que o operador deverá enfrentar ( simulação de trajetos etc).> Durante o treinamento, devem ser feitos testes de habilidade e
conhecimento aprendido para assegurar que o operador atingiu umpadrão satisfatório. Recomenda-se que a intervalos estabelecidos, ouquando houver indicações de que o operador não está trabalhandosegundo o padrão exigido, sejam introduzidos testes formais deverificação.
Estágios Supervisionado> O operador deve receber um treinamento de familiarização com olocal de trabalho sob supervisão. Por exemplo, a empilhadeira queserá usada, o layout do local, as normas de segurança da empresa,Características do trabalho, procedimentos de emergência e etc...
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NORMA
REG ULAMENTADORA NR.° 11
NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
- Normas de segurança para operação de Elevadores, Guindastes,Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras.
-Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais comoascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência esegurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho.
- Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados,permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
- Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máximade trabalho permitida.
- Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operadordeverá receber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitaránessa função.
-- Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
-*> portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
- O cartão terá validade de 01 (Hum) ano, salvo imprevisto, e para arevalidação, o empregado deverá passar por exame de saúdecompleto, por conta do empregador.
- Os equipamentos _de transporte motorizados deverão possuir sinal deadvertência sonora (buzina).
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• Todos os transportadores industriais ser�o permanentementeinspecionados e as pecas defeituosas, ou que apresentamdefici�ncias, dever�o ser imediatamente substitu�das.
• Nos locais fechados ou pouco ventilados, as emiss�o de gases t�xicos,por m�quinas transportadoras, dever� ser controlada para evitarconcentra��es, no ambiente de trabalho, acima dos limitespermiss�veis.
Em locais fechados e sem ventila��o, � proibida a utiliza��o de m�quinas transportadoras, movidas a motores de combust�o interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
Armazenamento de Materiais
- O peso do material armazenado n�o poder� exceder 'a capacidade decarga calculada para o piso.
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- O material armazenado dever� ser disposto de forma a evitar aobstru��o de portas, equipamentos contra inc�ndio, sa�das deemerg�ncias, etc...
- Material empilhado dever� ficar afastado das estruturas laterais dopr�dio a uma dist�ncia de pelo menos 50 cm.
- A disposi��o da carga n�o dever� dificultar o tr�nsito, a ilumina��o oacesso as sa�das de emerg�ncia.
- O armazenamento dever� obedecer aos requisitos de seguran�aespeciais a cada tipo de material.
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Normas de segurança de trabalho em atividades de transporte de sacas
- As pilhas de sacos , nos armazéns, terão altura máximacorrespondente a trinta fiadas, quando for usado processo mecanizadode empilhadeira .
- No caso de processo mecanizado de empilhamento aconselha-se o usode esteiras rolantes, talhas ou empilhadeiras.
- O piso do armazém deverá ser constituído de material nãoescorregadio, sem aspereza, utilizando-se de preferência o mastiqueasfáltico e mantido em perfeito estado de conservação.
- Equipamento de transporte e manipulação de materiais tais como:Empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, vagonetes,reboques etc...
Sinalização de SegurançaO amarelo deverá ser empregado para indicaru cuidado", assinalando:Equipamento de transporte e manipulação de materiais tais como: Empilhadeiras, Tratores industriais, pontes rolantes, vagonetes, reboques etc.
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TRANSPORTE ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS
TIPOS DE CARGA
A perfeita operação de um equipamento de movimentação de carga estáintimamente ligada ao conhecimento do tipo de carga movimentado. Portanto, é necessário que se análise cuidadosamente todos os parâmetros relativos ao tipo de material manuseado.
Cada tipo de carga necessita de um tipo de movimentação mais apropriada:
GRANELS�o cargas transportadas em grande quantidades sem embalagem , contidas apenas pela carroceria do veiculo transportador. Ex: cimento, areia, combust�vel, gases etc.NÃO SÃO TRANSPORTADAS POR EMPILHADEIRAS
EMBALADASS�o acondicionadas em caixas, sacos, feixes, fardos, etc.S�o as mais transportadas por empilhadeirasEx. Latas, material eletr�nico, livros.
DIVERSASS�o transportadas sem embalagens e algumas de forma individual.Ex. TUBOS, BOBINAS, TRILHOS E ETC.
ESPECIAISS�o cargas que por alguma caracter�stica pr�pria exigem cuidados com : higiene, polui��o, manuseio, sinaliza��o (Placas e etiquetas especiais)Ex: Produtos perec�veis, produtos perigosos.
A movimentação de cargas com auxilio de empiihadeira, dá -se de três formas principais:• Carga embalada• Carga paletizada (em paletes)• Carga conteinizada ( em container)
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A) Carga Embalada
Material, normalmente, acondicionado em caixa, saco tambor, feixe, etc; movimentada individualmente. OU NO interior de gaiolas/caçambas.
B) Paletes ou estrados
Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, dotados de aberturas para acesso do garfo da empilhadeiras. sobre os quais se arruma a carga. Os mais usuais são:
B 1.) De duas!
Possuem aberturas para a entrada do garfo em direções opostas, limitando o acesso à carga, pela empilhadeira. São os de maior utilização no Brasil.
B 2.) De quatro entradas
Tem abertura nos quatro lados, e assim o garfo pode ser inserido em qualquer direção. Facilitam a movimentação da carga, principalmente em depósitos em que os corredores sejam muito estreitos e a empilhadeira não possua área suficiente para uma manobra adequada.
B 3.) Leve ou Feixe
Para alguns tipos de mercadorias, embaladas em caixas de tamanho médio ou grande, arrumadas sobre pranchas lisas, é possível utilizar um tipo de palete, que possibilita a separação mecanizada do conjunto carga/estrado. Este tipo de palete, possui aberturas na parte superior e inferior, quando os garfos da empilhadeira penetram na abertura inferior o conjunto estrado/carga émovimentado solidariamente junto). Colocando-se o garfo na abertura superior ( por baixo da prancha ) a carga será levantada diretamente por ele, permanecendo o palete no local. Consegue-se assim a separação entre carga e palete de forma mecanizada. Em virtude desta forma dupla de operação, este palete recebe a denominação de Leve ou Deixe.
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Observação: Nos outros tipos de paietes, a separação ac conjunto carga/estrado é feita de forma manual, ou seja, o palete é movimentado junto com a carga, e ao chegar no local de embarque ou no veículo, a carga é retirada manualmente.
O Pallet Danificado
O pallet danificado é aquele inadequado para armazenar produtos,matérias - primas e embalagens.São considerados danificados os pailets que apresentarem os seguintesproblemas: prego exposto, tábua solta, quebrada, lascada faltando tocoetc
T A B U A F A L T A N D O
T O C O F A L T A N D O
TABUA QUEBRADA
P R E G O E X P O S T O
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C ) Container
É uma caixa fechada, em geral de aço ou alumínio, dentro da qur a carga é acondicionada. É a forma de unitização ( reunião em um .30 volume ) de cargas mais utilizada atualmente.
Além da vantagem de manuseio, propicia um elevado grau de segurança (redução de roubos, quebras, avarias e extravio).
Códigos e Sinalizações
Antes de operar o equipamento, observe os símbolos indicativos, estes indicam situação de nsco.
Atenção especial deve ser dada as palavras:
ATEN ÇÃ O > WARNING
PERIGO > DANGER
Observe os símbolos indicativos em sua empresa sempre que operar o equipamento.
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EMPILHADEIRAS – DESCRI��O GERAL
Descri��o
� um veiculo automotor projetado para levantar, transportar e armazenar materiais tanto no sentido vertical como no horizontal.
� um equipamento de grande utilidade, que substitui com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e tamb�m o pr�prio homem , pois realiza tarefas no qual seriam necess�rios v�rios oper�rios.
Empilhadeira � um equipamento nobre no qual o seu custo e manuten��o s�o de valores elevados. O operador deste equipamento, tem em m�os um patrim�nio inestim�vel e � conceituada na escala de equipamentos nobres, por qual motivo exige do operador um enorme senso de responsabilidade.
“EMPILHADEIRA � UM EQUIPAMENTO FABRICADO PARA TRANSPORTAR E EMPILHAR E N�O PARA REBOCAR OU EMPURRAR”
1. TIPOS
1.1 QUANTO AOS MEIOS DE ABASTECIMENTO
ElétricoN�o apresenta polui��o por n�o haver combust�o. Por esta raz�o � mais utilizada nas empresas aliment�cias, farmac�uticos, espa�os confinados e galp�es com pouca ventila��o.
GásSeu custo de manuten��o e opera��o s�o menores que os modelos a gasolina; t�m uma gama de capacidade e aplica��es bem amplas sendo geralmente utilizadas em locais de ambientes fechados.
GasolinaBastante utilizadas e � a condi��o do equipamento imposta pelo fabricanteTem aplica��o diversificada. Tem um custo maior mas faz com que o equipamento possua maior autonomia e versatilidade, operando com cargas e condi��es diversas.
DieselS�o empregadas em condi��es mais rusticas, como portos, minas a c�u aberto e serrarias. Raramente s�o empregadas em ambientes fechados por seu elevado n�vel de ru�do, polui��o e intoxica��o.
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS CARACTERISTICAS MECÂNICAS
1-Mecânica manual: Possui câmbio e conversor de torque
2-Automática normal: Possui cambio hidramático, tendo a alavanca ou monotrol somente duas posições de sentido frente e ré com uma, duas ou quatro velocidades de marcha.
3-Automática basculante: possui cambio hidramático e os garfos da torre são basculantes (GARFOS COM DESLOCADOR LATERAIS OU GIRATÓRIOS)
Cada um dos modelos é escolhido pela necessidade e operação da empresa.
FATORES PARA ESCOLHA E COMPRA DE EQUIPAMENTOS:
a) Peso, dimensões e capacidade de cargab) Distancias, frequência e altura de elevação da torrec) Ambiente de trabalho (Espaço físico, tipo de piso, etc.)
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O centro de carga (d) � a medida tomada a partir da face anterior dos garfos at� o centro da carga. Tem –se como norma especificar as empilhadeiras at� 4.999 Kg a 50 cm de centro da carga e, dessa capacidade em diante 60 cm.Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro da carga esteja al�m do especificado para ela, poder� ocorrer um desequil�brio e consequente tombamento, com s�rios preju�zos tanto para o operador quanto ao equipamento ou para a carga
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NR-18 OBRAS DE CONSTRUÇÃO, DEMOLIÇÃO E REPAROS (SÍNTESE)
18.14.5- No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem seradotadas medidas preventivas quanto � sinaliza��o e isolamento da �rea.
18.14.6- Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimenta��o dos equipamentos de guindar e transportar.
18.14.7- Antes do in�cio dos Servi�os, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhadores qualificados, com rela��o � capacidade de carga, altura de eleva��o e estado geral do equipamento
18.14.8 - Estruturas ou perfis de grande superf�cie somente devem ser i�ados com totalprecau��o contra rajadas de vento
18.14.9 - Todas as manobras de movimenta��o devem ser executadas por trabalhadorqualificado e por meio de c�digo de sinais convencionados.
18.14.10 - Devem ser tomadas precau��es especiais quando da movimenta��o de m�quinas e equipamentos pr�ximos a redes el�tricas
18.14.11 - O levantamento manual ou semi-mecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esfor�o f�sico realizado peio trabalhador seja compat�vel com suja capacidade de for�a, conforme a NR 17 – Ergonomia
18.14.19 - � proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar.
18.14.20 - Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos queimpe�am a descarga acidental do material transportado.
18.24.1 - Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a n�o prejudicar otr�nsito de pessoas e de trabalhadores, a circula��o de materiais, o acesso aosequipamentos de combate a inc�ndio, n�o obstruir portas sa�das de emerg�ncia.
18.24.2 - As pilhas de materiais a granel ou embalados, devem ter forma e altura quegarantam a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio
18.24.3- Tubos, vergalh�es, perfis, barras pranchas e outros materiais de grandecomprimento ou dimens�o devem ser arrumados em camadas, com espa�adores e pe�as dereten��o, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das pe�as
18.24.4O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejamretirados obedecendo � sequ�ncia de utiliza��o planejada, de forma a n�o prejudicaraestabilidade das pilhas.
18.24.5 - Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso inst�vel, �mido ou desnivelado.
18.24.7 - Os materiais t�xicos corrosivos, inflam�veis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem Ter conhecimento pr�vio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.
18.24.9 - Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenados
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adequadamente, obedecendo-se �s prescri��es quanto ao transporte e armazenamento de produtos implac�veis.
2 - EQUIPAMENTOS DE GUINDAR E TRANSPORTAR.
Os equipamentos de guindar mais comuns s�o:
• Ve�culos motorizados (Empilhadeiras e Similares)
• Guindastes
• Guindautos
• Pontes Rolantes
• Roldanas
• Talhas
•Transportadores
2.1 - COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE GUINDAR.
• CABOS DE A�O
• CORRENTES
• CORDAS
•GANCHOS
2.2 – DIVERSOS
Para a montagem de la�os "Sligas" especiais, em qualquer tipo de carga usa-se al�m dos cabos, uma serie de acess�rios tais como:
• An�is P�ra• Manilhas• Llhoses• Grampos• Argolas• Soquetes• Esticadores• Balancins
2.3 - CORDAS
Todas as cordas de fibras podem classificar-se em dois grandes grupos:
• SINT�TICAS
• NATURAIS
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2.4.1 - CORDAS DE FIBRAS SINT�TICAS
As Cordas de fibra sint�tica de nylon, poliester, polietileno, entre outras, substituem com vantagens as de manilha.
VANTAGENS
• Peso cerca de 33% inferior para a mesma bitola.
• Resist�ncia � tra��o 4 vezes superior.
• Invulnerabilidade � �gua, graxas, �leos, �cidos e alcalinos
• Maior elasticidade
• Resist�ncia ao choque 4 vezes superior.
2.4.2 - CORDAS DE FIBRAS NATURAIS
As Cordas de fibra natural de manilha e sisal s�o as mais usadas. Apesar de sua for�a de tens�o, resist�ncia � �gua e ao desgaste, para uma dura��o, requerem uma s�rie de cuidados, quais sejam:
• N�o devem serem arrastadas pelo ch�o ou raspadas em superf�cies ou objetos �speros e afiados.
• N�o devem serem molhadas
• N�o devem serem refor�adas com tiras met�licas quando uso junto a eietricidade
• Devem serem armazenadas longe de gases venenosos, fontes de calor agentesqu�micos, umidade, luz solar, roedores e outros agentes biol�gicos
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CUIDADOS AO OPERAR PONTE ROLANTE
CAUSAS DE ACIDENTES MAIS COMUNS
• Trombada entre pontes onde se opera duas ou mais pontes simultaneamente
• Conversa durante a operação
• Defeito na ponte ou equipamentos
• Estado de saúde, físico ou psicológico
OBSERVAR
Ao içar, descer, virar, ou tombar uma peça• Aspectos geométricos da peça• Centro de gravidade• Ponto de equilíbrio• Proteção nas quinas• Se for peça metálica, soldar olhai.
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QUESTIONAR• Onde estou fazendo a opera��o• Que cuidados devo Ter• Que riscos posso correr• H� pessoas pr�ximas• Qual o meu posicionamento• Estou usando a t�cnica carreta• Nos limites de percurso da Ponte devem ser instalados para choques, a fim de se
evitarem batidas bruscas.• Na cabine deve ser instalado um extintor de inc�ndio port�til de co2 ou P� qu�mico.• Na cabine deve ser localizada de maneira a facilitar a visibilidade dos sinais emitidos pelo
ajudante do operador.• A cabine deve oferecer conforme ao operador• Um alarme autom�tico deve ser acoplado ao bot�o de partida da ponte assinalando sua
passagem.
ORIENTAÇÕES QUANTO A SEGURANÇA
• Nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros o fa�am, sem desligar primeiroa chave geral.
• Ao levantar ou baixar o gancho ou a carga e ao transporta-la, certifique-se de que n�oabalroar� materiais empilhados, m�quinas etc.
• N�o Levante ou abaixe a carga ou o gancho com a m�quina em movimento• Examine a sua m�quina no in�cio de cada turno quanto a engrenagens defeituosas, chaves, passagens corrim�os, sirene, cabos etc.
• Ap�s o t�rmino de uma repara��o assegure-se de que tudo funciona bem.• N�o passe carga por cima de pessoas que se encontre no piso.• N�o permita que pessoas se fa�am transportar nas cargas ou nos ganchos
• Verifique se de que o extintor esta em boas condi��es
• O Operador de ponte como de quaisquer outro equipamento de transportar ou guindar,n�o deve oper�-los quando n�o se sentir bem f�sica ou emoctonalmente.
• N�o arraste as fingas, cabos ou correntes,• Sempre que for solicitado a realizar uma opera��o que voc� considerar perigosa, consulte
antes o seu supervisar.• Ao deixar a cabine, desligue a chave principai e assegure-se de que os controles estejam
na posi��o OFF.• Somente mova a m�quina ou a carga quando o sinal dado peio sinaleiro for bem
entendida.• Somente obede�a sinaleiros devidamente identificados• Nunca levante uma carga de peso superior ao da capacidade da m�quina.• Preencher o check list
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4-TALHAELETRICA
A Talha el�trica permite o operador maior aten��o � manipula��o da carga, pois requer menor esfor�o em sua movimenta��o
• Todos cabos do controle devem ser feitos de material n�o condutor, mesmo que a talhaesteja aterrada.
• A Talha el�trica deve ser dotada de limites de parada em todo o levantamento vertical, afim de impedir a ruptura ou esfor�o indevido do cabo.
• O cabo dever� Ter, pelo menos, duas voltas enroladas no tambor quando estivertotalmente esticado.
• Para o arrastamento de cargas caso a talha n�o disponha de um cabo de deslocamentohorizontal, pode-se usar uma corda.
• Nunca os cabos de controle vertical devem ser usados para deslocamento horizontal.
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MATERIAL CONSULTADO
LEGISLAÇÃO:Lei 8.213 da Previd�ncia SocialPortaria 3.214 do Minist�rio do Trabalho e Emprego
LITERATURAS:Introdu��o a engenharia de sistemas – FUNDACENTROPrograma de Preven��o de Perdas – FUNDACENTROMedicina do Trabalho – ABPAAnexos da portaria 3214 do TEMTreinamento e Seguran�a – SIVEF/IMAMManual de Seguran�a para Operadores – SENAI – SPManual do Operador HYSTER COMPANY 1996C�digo de seguran�a para ve�culos industriais automotores – ABNT (ASSOCIA��O BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS)Manual para o futuro motorista RG: 456.728 livro 858Espa�o Sa�de HAC – mai/04SINDICATO DOS TRABALHADORES DE SANTOS
TÉCNICO RESPONSÁVEL:
TIAGO H. VALGAS – GER. Op. MAC-TECInstrutor– TREINAMENTOS18/ FEV / 2011.
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