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Prof. Vanessa Goulart Dorneles
Curso de Arquitetura e UrbanismoULBRA - Torres
Apostila de Projeto de Paisagismo
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81. Consideraes Iniciais
reas de circulao (faixa de pedestres): correspondem aospercursos livres de obstculos, onde o pedestre pode circular eacessar diferentes reas. Compreendem os passeios (figura 7), as
rampas, as escadas e os caminhos, e as atividades possveis de seremdesenvolvidas so as de interesse fsico. As reas de circulao so osespaos mais facilmente encontrados, podendo estar presentes nasruas, nos calades, nas praas, nos parques e nos jardins.
Figura 6 - Calado em Montevideo. Acervo do autor.
reas esportivas so reas que permitem a realizao deatividades de interesse fsico, mais especificamente voltadas para aprtica de esportes. Podem ser pistas de caminhada, pistas deciclismo, quadras esportivas e reas de alongamentos. Estas reas
podem ser encontradas em praas, parques e calades.As pistas para caminhadas, como o prprio nome diz, destinam-
se a caminhadas e corridas, e so exclusivamente utilizadas porpedestres (figura 8).
Figura 7 Pista de caminhada no Parque do Barigui em Curitiba. Acervo do autor.
Pistas de ciclismo: so os caminhos reservados a prtica deesporte com bicicleta. Normalmente esto associadas as pistas decaminhada, podendo estar separado espacialmente destas por guiasou barreiras fsicas, como na figura 9.
Figura 8 Pista de ciclismo na Avenida das Ramblas em Montevidu. Acervo doautor.
Quadras esportivas: so espaos para prticas esportivas emgrupos, como futebol, voleibol, handebol, basquetebol, etc. Devem
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91. Consideraes Iniciais
conter, alm do espao para os participantes, espao para platiaassistir aos jogos.
Figura 9 Mesa de jogos prxima a rea esportiva, na Praa do Alemo emBuenos Aires. Acervo do autor.
reas de Alongamentos: so reas que complementam quelasreservadas prtica de esportes, caracterizando-se pela presena de
equipamentos de alongamentos, como barras e apoios (figura 11).Servem para alongamentos e aquecimentos antes das
caminhadas ou outros esportes e tambm para realizao deexerccios fsicos como apoio e flexo.
Figura 10 rea de Alongamento Parque Buenos Aires em So Paulo. (MACEDO,2001)
Parquinhos infantis so reas destinadas recreao infantil,providas de brinquedos, como balanos, gangorras, rodas, etc. (figura
12). Devem estar associadas s reas de estar, onde os responsveispermanecem para ter controle visual de seus filhos, podendo tambmparticipar das brincadeiras. Estes espaos podem estar presentes empraas, parques, calades e jardins.
Figura 11 Parquinho Infantil no Passeio Pblico em Curitiba. Acervo do autor.
Os espaos especficos destinados ao lazer passivos so:reas de estar (contemplao): normalmente caracterizadas pela
presena de bancos, so destinadas a atividades preferencialmentecom interesse social e intelectual, como ler, conversar, namorar,descasar, esperar, entre outras. Esto presentes em todas as reas
livres pblicas de lazer, e normalmente esto associadas a outrosespaos especficos conforme a funo a que se destinem, como porexemplo, quando esto prximas a pistas de caminhadas ou ciclismotem funo de descanso, quando prximas a parquinhos infantis temfuno de controle visual.
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Ap
Fi
tabcomemass
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stila de Projet
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reas para joleiros, destinado jogar xadrez,praas, parquciadas a outro
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de Paisagism
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os: so caractas a atividadesdamas, domines e caladespaos espe
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ti, Estados Unido
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Figur
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Prof. Vane
1. Considera
a de atividade
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a-se para ativiesentaes muriginal. Pode.
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111. Consideraes Iniciais
Espaos cvicos ou para espetculos: so reas destinadas smanifestaes populares, possuindo, geralmente, um palco e uma reapara platia. Destina-se a atividades com interesses artstico e social,
sendo que as mais caractersticas so: cantar, tocar alguminstrumento, discursar e assistir espetculos. Podem estar presentesem praas, parques, jardins e calades.
Figura 16 Espao para espetculos. Fonte: Desconhecido.
reas ajardinadas: so reas destinadas a contemplao e,normalmente, esto associadas a reas de estar. Caracterizam-se pelapresena de diferentes tipos de vegetao, e permitem atividades deinteresses social, artstico e intelectual, sendo que a atividade maiscaracterstica visualizar a paisagem, entretanto permitem tambm
interaes sociais e outras atividades como ler, descansar, etc. Aspessoas que so responsveis por sua manuteno, realizamatividades de interesse manual. Podem ser encontradas em qualquerrea livre, incluindo as ruas, pois podem estar nos passeios e noscanteiros centrais das avenidas.
Figura 17 Jardim suspenso de Burle Marx, na Fbrica da Hering em Blumenau.
Acervo do autor.Pode-se dizer que os espaos descritos anteriormente so os
mais comuns em reas livres pblicas de lazer. Sabe-se que h muitosoutros espaos especficos, mas procurou-se definir apenas aquelesque possibilitassem seu uso por idosos, pois no vem ao caso definirespaos como pistas de skate, por exemplo.
Alm destes espaos descritos, podem ser encontradas tambmedificaes destinadas a atividades de lazer que complementem asfunes das reas livres em que estejam inseridas, como bibliotecas,museus, centro de eventos, centros de convivncia para terceira idade,etc.
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Ap
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stila de Projet
os pode sersero desenvoo relacionadas
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nsionamentoantados.
2.4. ZoneamO zoneamen
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ntes. Nestapamentos.
de Paisagism
esenvovido palvidas e, tamb a lista de es
satividades eis espaos e eq, tambm,dos espaos
nto:o consiste na
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2.5. Partido GNesta etapa
o, h a definiroquis.
8 Exemplo de Z
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Prof. Vane
2. Etapas
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e Massas:udo das interes e dos volu
sa Goulart Dor
1de Projeto
D, 2006)
relaes fsicaes, com a pres
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3
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F
stila de Projet
igura 19 Exempl
igura 20 Exemp
de Paisagism
o de definio deSantos Jr. (M
lo de Partido e PlSantos Jr. (M
o
espaos. Fonte:Flaterial de Aula)
no de Massas. Flaterial de Aula)
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2.6. Estudo PEsta etapae e forma b
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te possa compforam planejad
Figura 21
reliminaro aprofunda
em definidos
entos e mobiliue deve ocorvem ser feitase ser apresent
eender as intens.
Exemplo de Estu
Prof. Vane
2. Etapas
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rios. Apresentaer o contato cantes da etapaada de forma iles do projeto
o Preliminar. (AB
sa Goulart Dor
1de Projeto
antao. Apreemticos. Inci
o de croquis.om o clientede Ante-projetostrativa, parae todos os esp
BUD, 2006)
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4
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Ap
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stila de Projet
2.7. Ante-proNesta etapa
la. Apresenta
Figura
2.8. ProjetoNesta etapa
pamentos e ciresenhos que iadas, vistas,ulicos e escoa
de Paisagism
eto:aprimora-se aortes, vistas ou
2 Exemplo de A
xecutivoo projeto de
culaes devidlustrem a proportes e detalhento das gua
o
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nte-projeto. (ABB
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com o aumenprincipais detal
D, 2006)
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e iluminao.
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2. Etapas
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1de Projeto
BUD, 2006)
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stila de Projet
ura 24 Exempl
2.9. ProjetoEsta etapa
riminao dasa-se a convensentar uma talantas.
de Paisagism
de Detalhes de D
e Plantiofaz parte doespcies vegeto de legendaela com as de
o
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abaixo, juntameais informa
ao. (ABBUD, 20
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6)
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Figura 25
Figura 26 Ex
Exemplo de Proj
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Prof. Vane
2. Etapas
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sa Goulart Dor
1de Projeto
BUD, 2006)
BBUD, 2006)
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6
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Ap
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stila de Projet
Figura 27
2.10. DetalhaO Detalham
utivo, para auxtes desenhos spamentos; as fdas e etc.
de Paisagism
Exemplo de Tabel
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o
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na complemo da obra da ms os revestimeo, inclinaes n
BUD, 2006)
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Prof. Vane
2. Etapas
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de Borda. Fonte:
sa Goulart Dor
1de Projeto
onte: Desconheci
esconhecido.
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7
o.
2 E 1d P j 8
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stila de Projet
igura 30 Detalh
de Paisagism
s. (ABBUD, 2006)
o Prof. Vane
2. Etapas
sa Goulart Dor
1de Projeto
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3 D h d 1E 9
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traforcrit
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stila de Projet
3. Desenh
3.1. O Espa
O projeto detrar certos elcados por praz
H que se ple a nossos olh
Figura 31 Ilu
3.2. Escolhe
Uma maneirado que unifora do terreno,rios de desenhAssim serlhidos para se
de Paisagism
o dos Espa
do Paisagis
paisagismo devmentos, fazenrosas descobenejar o que ess e sob nossos
strao do Espa
do um Traad
de se projetarize o desenh
da malha das que aparecerapresentado aprojetar praas
o
os
o
e fazer uso dodo com quetas.ar acima dasps.
em Paisagismo.
raas ou parqo urbano. Podcidade, ou ap em todo o eslguns traadoe parques.
jogo de dissims percursos
nossas cabea
(ABBUD, 2006)
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enas estabeleao a ser proje possveis d
lar eejam
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Fi
3.2.1. TraadCaracteriza-sCaractersitca
Dominante;Fcil;Direcional;Rpido;Bsico;Lgico;
gura 32 Exempl
3.2.2. TraadUso de linhasCaractersitcaDinmico;Ativo;Excitante;Reforado;Intenso;Irregular;
Retilneopelo uso de lin:
de Traado Retil
Retilneo 45verticais e horiz:
Prof. Vane
3. Desenho d
has verticais e
Forte;Definido;OrdenadEsperadoRgido;Esttico;
neo (LIMBERGEE
ontaise introdu
Forte;Vigoroso;Variado;Tenso;Rpido;Conectad
sa Goulart Dor
1s Espaos
orizontais
;
R, SANTOS, 2000)
linhas a 45.
.
eles
9
203 Desenho dos Espaos
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203. Desenho dos Espaos
Figura 33 - Exemplo de Traado Retilneo 45 (LIMBERGEER, SANTOS, 2000)
32.3. Traado radialUsa circulferncias de dimenses variadasCaractersitcas:
Intenso;
Espiral;Misterioso;Reforado;Interessante;Expansivo;
Forte;
Concentrado;Direcionado;Prograssivo;Atrativo;Desenvolvido;
Figura 34 - Exemplo de Traado Radial (LIMBERGEER, SANTOS, 2000)
3.2.4. Traado arco e tangenteUsa linhas verticais, horizontais e linhas a 45, 1/4 da
circunferncia, 1/3 da circunferncia e circunferncia completa.
Caractersitcas:
Leve;Convidativo;Refinado;Prazeiroso;Fludo;Formal;
Compromissado;Passivo;Calmante;Transacional;Atrativo;Desenvolvido
Figura 35 - Exemplo de Traado Arco Tangente (LIMBERGEER, SANTOS,2000)
3.2.5. Traado IrregularLinhas verticais, horizontais, linhas 45 e linhas multidirecionaisCaractersitcas:
Assimtrico;Excitante;No tradicional;Complexo;
Interessante;Variado;
nico;Dinmico;Diverso;Ativo;
Irregular;Intrigante.
213 Desenho dos Espaos
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213. Desenho dos Espaos
Figura 36 - Exemplo de Traado Irregular (LIMBERGEER, SANTOS, 2000)
3.2.6. Traado CurvilneoUso de curvas e inexistncia de linhas retas na malha.Caractersitcas:
Fluido;
Orgnico;Gracioso;Relaxante;Leve;Delicado;
Sensual;
Casual;Interessante;Contnuo;Serene;Tradicional.
Figura 37 - Exemplo de Traado Curvilneo. (LIMBERGEER, SANTOS, 2000)
Estas informaes foram retiradas de ASLA, Mike W. Lin.Drawing and Designing with Confidence. P. 157-187. apud
LIMBERGER, Lucienne Rossi Lopes, SANTOS, Nara RejaneZamberlan. Caderno Didtico Paisagismo 1. Universidade Federal deSanta Maria. Maro 2000. 63p.
224 Dimensionamento de Espaos
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224. Dimensionamento de Espaos
4. Dimensionamento de Espaos
Assim que h a definio do programa de espaos e
equipamentos a serem implantados no projeto, necessrio verificaras dimenses dos mesmos para conferir se cabem ou no. Alm doespao prprio para o equipamento necessrio lembrar que h umespao de circulao livre que deve ser previsto, assim como reas deacesso.
Por exemplo: Uma quadra de esportes tem suas dimensesoficiais conforme o tipo de jogo a ser desenvolvido, assim alm dasdimenses para o jogo necessrio incluir um espao para acirculao da platia e tambm para a prpria platia. No caso deespaos de espaos ao ar livre, lembre-se sempre de posicionarquadras no sentido maior para norte e sul, evitando que goleiros ejogadores joguem de frente para o sol.
Figura 38 Dimenses de Quadra de Futebol. (NEUFERT, 1981)
Sendo assim importante fazer um pequeno esquema do uso
dos equipamentos em forma de FICHA de DIMENSIONAMENTO. Estaficha serve como um planejamento prvio do espao, alm dasdimenses nessessrio indicar quem ser o pblico alvo, a
quantidade possvel de usurios a utilizar, o tipo de lazer a qual oequipamento ou espao se destina (ativo ou passivo), que atividadespodem ser desenvolvidas no espao, pode indicar cores e sensaes,
os equipamentos e mobilirios que iro compor o espao, e aindaalguma informao tcnica necessria para a criao do espao. Vejao Exemplo abaixo elaborado pelas alunas Larissa e Helen em 2009.
Figura 39 Exemplo de Ficha de Dimensionamento (2009)
235. Os caminhos como definidores do espao
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35 Os ca os co o de do es do espao
5. Os caminhos como definidores do espaoA rota de um caminho, quando se acomoda a configurao do
terreno, adquire mais sentido. (LIMBERGER, SANTOS, 2000, p.34)
Conforme Limberger e Santos (200), os caminhos devem serconfortveis, no sendo muito ngremes, escorregadios e estreitos.
Caminhos Sinuosos ao contrrio dos retos costuma ser maisapreciados, porque permitem que o jardim seja apreciado aos poucos,tornando o jardim maior do que ele realmente .
Figura 40 Exemplo de caminho sinuso com pedra portuquesa. Fontehttp://www.rosalbapaisagismo.com.br/rpjardins.htm#
Figura 41 - Exemplo de caminho sinuso com pedra portuquesa. Fontehttp://www.rosalbapaisagismo.com.br/rpjardins.htm#
Pode se definir a funo do caminho diferenciando apavimentao.
Os materiais para a confeco dos caminhos ou pavimentos empraas e jardins podem ser os mais diversos e criativos possveis,entretanto, o cuidado na escolha do material deve estar sempre
presente.Na hora de escolher o tipo de revestimento de um determinadoespao, devemos pensar no tipo de uso do espao, na durabilidade eadaptabilidade do material para este uso e principalmente nasegurana e conforto dos usurios.
Figura 42 - Exemplo de caminho sinuso com Madeira na grama. Fonte:http://www.casaecia.arq.br/trab_aracaju2.htm
A largura dos caminhos deve ser estabelecida em funo dahierarquia dos fluxos, uma circulao principal da praa deve possuirmaiores dimenses que as circulaes secundrias:
245. Os caminhos como definidores do espao
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p
Figura 43 Exemplo de Diferenciao de Hierarquia de Caminhos. (MACEDO,2001)
Alm disso, deve-se considerar a quantidade de usurios
Figura 44 Exemplos de dimenses de circulaes com pessoas em p.(GURGEL 2007)
Figura 45 Exemplos de dimenses de circulaes com pessoas em cadeira derodas. (ABNT 2004)
Figura 46 Forma de Caminhar dos Usurios. Fonte: Ana Alice Miranda (Materialde Aula)
255. Os caminhos como definidores do espao
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Figura 47 - Forma de Caminhar dos Usurios. Fonte: Ana Alice Miranda (Materialde Aula)
Figura 48 - Forma de Caminhar dos Usurios. Fonte: Ana Alice Miranda (Materialde Aula)
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276. Conhecendo a vegetao
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Figura 50 - Tipos de Arbustos. Fonte (MASCAR & MASCAR, 2002)
As trepadeiras no possuem um porte definido, podendo variarem altura e forma conforme o suporte ao qual estiverem apoiadas. Soutilizadas, normalmente, como ornamento e sombreamento (UFPR,2004; MASCAR, MASCAR, 2002), configurando reas de estar
agradveis, pois atraem pssaros, e costumam ter odor agradvelquando produzem flores e frutos.
Figura 51 Exemplos de Trepadeiras. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
As herbceas tm porte baixo, alcanando altura mxima de 2
metros, podendo substituir os arbustos em locais sombreados, sendoplantadas em grupos ou isoladamente. Destacam-se pela produoabundante de flores, tendo como principal funo a ornamentao dejardins (UFPR, 2004). Podem, tambm, delimitar espaos e conferiridentidade as reas livres, de acordo com a cor das flores ou suastexturas tteis e/ou visuais.
Por fim, as forrao, cuja altura mxima chega a 50 centmetros,
tem um crescimento mais significativo no sentido horizontal quevertical, formando tapetes vegetais. Alm de ornamentar, servem paraproteger o solo da eroso (UFPR, 2004), e permitem as mais diversascomposies visuais.
Todos os tipos de vegetao tm funes ambientais,colaborando com a manuteno do meio ambiente. Entretanto, devido diversidade de espcies e caractersticas existentes, podem serutilizados com muitas outras finalidades, como marcadores ou
barreiras visuais, delimitadores de espaos, estmulos sensoriais, etc.,
286. Conhecendo a vegetao
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podendo contribuir com a acessibilidade, segurana e conforto dosidosos nas reas livres.
6.1. Aspectos Paisagsticos
A presena das rvores nos espaos abertos pblicos de sumaimportncia.
Para escolher as espcies a serem adotadas importanteanalisar o espao onde ela ser implantada, se os edifcios do entornocomportam, largura de caladas, se o espao de descanso ou depassagem, entre outras caractersticas.
A presena da vegetao, dependendo de seu porte em relao
edificao, pode criar planos que organizam e dominem o espaourbano atravs da unificao, ou simplesmente formar uma coberturavegetal aconchegante para quem passa por baixo de suas copashorizontais, sem modificar o perfil da edificao. (Mascar, 2002, p.23)
Figura 52 - Paisagem urbana organizada pela vegetao. Fonte: (MASCAR& MASCAR, 2002)
A vegetao implantada junto a muros em caladas melhorapsicologicamente o espao, assim como as rvores implantadas nooutro lado da calada. Mas deve-se tomar cuidado ao escolher aespcie a ser implantada em uma calada, em funo das
caractersticas da planta e da largura da prpria calada, para que nohaja um confinamento das pessoas.
Figura 53 Rua sem vegetao, os muros estreitam o espao Fonte:
(MASCAR & MASCAR, 2002)
Figura 54 - A vegetao protege o muro e amplia psicologicamente osespaos urbano, melhorando sua ambincia. Fonte (MASCAR &
MASCAR, 2002)
As palmeiras podem ser usadas em um caminho para marcar eenfatizar o lugar a que se deseja chegar, devido a sua linearidade, oque j no ocorre quando implantadas rvores onde as copas seentrelaam.
296. Conhecendo a vegetao
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Figura 55 As palmeiras alinhadas ressaltam a perspectiva sem contribuir na
ambincia. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
Figura 56 Copas que se entrelaam minimizam o efeito geomtrico eaumentam o sombreamento. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
As plantas possuem volumes com porte, forma, textura, cor,
densidade de folhagem, florao, galharia e caractersticas ambientaisque variam de espcie para espcie. Quando a rvore est plantadaisolada, essas caractersticas tornam-se fundamentais, principalmenteno que diz respeito ao aspecto formal da copa, j que, nesse caso, opotencial escultrico da vegetao ressaltado. (Mascar, 2002, p.25)
A rvore plantada isolada tem suas caractersticas ressaltadas,podendo ser o ponto visual mais importante de um espao urbano, ouapenas um espao de descanso.
[...] as rvores de grande porte dominam o mais catico cenriode uma rua, criando uma paisagem coerente onde os edifcios
fracassam. Alm disso, proporcionam, tambm, o fundo sobre o qualpodem situar-se espcies menores (talvez flores) e fornecem a sombranecessria no vero, tanto para o pedestre como para os veculos dorecinto urbano. (Mascar, 2002, p.26)
6.2. Agrupamentos arbreosFunes: [...] barreiras ambientais, definidores do espao ou
acontecimento espacial (funes ornamentais). (Mascar, 2002, p.27)9. 2.1.Macios HeterogneosOs diversos formatos de copa e suas alturas distintas podem
provocar o efeito de barreira de vento quando desejado, direcionando-opara cima e produzindo o efeito de esteira e aps o de barreira.(Mascar, 2002, p.27).
Pode ser projetado tambm para permitir a brisa fresca no veroe sombra.
A diversidade de espcies vegetais tambm proporciona valoresde transmitncia luminosa e alguma variao de temperatura eumidade relativa do ar.
Nos macios heterogneos existe, ainda, a possibilidade demisturar rvores perenes e caduciflias. Este espao moldado pelavegetao tambm se altera durante o decorrer das diversas estaesdo ano, com a perda da folhagem, pela cor da florao, frutificao emesmo da folhagem. (Mascar, 2002, p.27-28).
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Figura 57 - Macio heterogneo: formado por diversos formatos de copa.Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
Figura 58 Macio heterogneo organizado para permitir a ventilao.(MASCAR & MASCAR, 2002)
6.2.2. Macios HomogneosEste tipo de agrupamento ressalta o potencial da espcie
adotada, e suas caractersticas.O sombreamento bastante uniforme e sua eficcia est
relacionada com a transmitncia luminosa e com a permeabilidade aovento da espcie escolhida [...]. (Mascar, 2002, p.28).
Copas densas podem apresentar bons resultados desombreamento e de diminuio da temperatura no vero, porm noinverno caracterizaro o local como um lugar de passagem, caso aespcie no seja caduciflia.
Espcies plantadas a distncias inferiores s somas de seusraios, tero seus galhos entrelaados quando chegarem idade adulta,fazendo com que as rvores cresam de forma vertical em busca daluz. (Mascar, 2002, p.28-30)
Figura 59 - Macio homogneo, copas iguais. Fonte: (MASCAR &MASCAR, 2002)
Figura 60 Macio heterogneo: enfatiza o potencial paisagstico, sombreia epermite a ventilao. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
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Figura 63 - Temperaturas superficiais de dieefrentes superfcies urbanas.Fonte: Laurie, 1978, figura retirada do Livro Vegetao urbana (2002) de
Lcia Mascar.
6.3.3. Ventilaoo vento possui caractersticas positivas e negativas, assim como
responsvel pela renovao do ar dos espaos externos e internos auma edificao, pode trazer com ele, poeira e rudos indesejveis,assim como sua velocidade pode trazer desconforto aos usurios.
Atravs de uma adequada proposta urbano-arquitetnica-paisagstica torna-se possvel amenizar estes efeitos, visto que avegetao permite controlar a direo e a velocidade do vento.
Dentre os fatores que determinam o desempenho da vegetao
com relao ventilao, destacam-se as caractersticas do local:permeabilidade e perfil do recinto, orientao com relao aos ventospredominantes, densidade da ocupao e gabarito das edificaes. Ascaractersticas das espcies arbreas como: porte, a forma, apermeabilidade, o perodo de desfolhamento e a idade, tambm sofatores determinantes de sua influncia para as condies deventilao de um local. (Mascar, 2002, p.45)
Segundo Robinete apud Mascar (2002), so quatro os efeitos
bsicos da vegetao em relao ao vento:
Canalizao do Vento (corredor largura menor que 2,5 vezes aaltura mdia)
Deflexo do vento (alterao na direo e velocidade do vento)Obstruo (bloqueio a passagem do vento quebra-vento)Filtragem (isolamento dos usurios no interior de espaos)
Figura 64 - A distnia da vegetao ao edifcio modifica a velocidade edireo do vento, favorecendo ou impedindo a sua ventilao e a do espao
aberto. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
Figura 65 - O perfil heterogneo da avenida arborizada aleatoriamente,permite a deflexo do vento, quebrando o efeito de canal; Novo Hamburgo,
RS. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
6.3.4. Acstica
As rvores e a vegetao em geral podem ajudar a reduzir acontaminao do rudo de cinco maneiras diferentes: pela absoro dosom (elimina-se o som), pela desviao (altera-se a direo do som),
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pela reflexo (as ondas sonoras mudam de direo ao redor de umobjeto), por ocultamento (cobre-se o som indesejado com outro maisagradvel). (Mascar, 2002, p.52)
As plantas absorvem mais os sons de alta freqncia que os debaixa, sendo isso vantajoso para as pessoas, pois os sons maisprejudiciais so os de alta freqncia.
Formas de controle acstico:Barreiras acsticas: presena de espcies vegetais densa e de
diferentes alturas colaboram para atenuao do som.Atenuao do som pela combinao de vegetao e massa
construda: criao de macios vegetais nos canais formados pelos
edifcios, por onde penetra o som poluindo o centro dos quarteires.Pode-se tambm fazer desnveis no terreno artificialmente e implantargramneas e vegetao.
Figura 66 - Exemplo de barreira acstica vegetal densa com plantas dediferentes Alturas. (MASCAR & MASCAR, 2002)
Praa acstica: as praas verdes so zonas acusticamente
inertes. Elas interrompem o tecido urbano, e podem criar um limitevisual na perspectiva da rua.
Figura 67 - Exemplo de praa acstica. Fonte: Arizmendi, 1980, figuraretirada de Mascar, 2002, p.57.
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negativos possam ser neutralizados. Exemplos: pltano e aroeira.(Lcia Mascaro)
Figura 70 - Plantas Perigosas. Fonte: (MASCAR & MASCAR, 2002)
6.4.7. CrescimentoO crescimento das plantas est associado com a funo que ela
ter perante o espao pblico.rvores e arbustos de crescimento rpido, geralmente so
frgeis, precisam de manuteno especial e de disponibilidade deradiao solar de, pelo menos, algumas horas por dia. Se a funoprincipal da arborizao for o sombreamento, a escolha das espciesdeve combinar rvores de crescimento lento e copa densa com outrasde crescimento rpido, menos porte e vida til ou com pergoladoscobertos por trepadeiras de folhas caducas ou, ainda com estruturasleves provisrias, de sombreamento artificial que sero substitudas
pelas copas das rvores adultas. (Lcia Mascaro)Espcies para estacionamento
Figura 71 Espcies para Estacionamento. (MASCAR & MASCAR, 2002)
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Figura 72 Espcies para Estacionamento. (MASCAR & MASCAR, 2002)
Distncias:
Figura 73 Distanciamentos. (MASCAR & MASCAR, 2002)
6.4.8. BiodiversidadeBurle Marx (1980) opinou que necessrio trazer espcies
nativas para os jardins urbanos e parques botnicos. A utilizao deplantas nativas em projetos de paisagismo uma forma de perpetuarespcies, de manter uma coerncia ambiental, de fazer a populaocompreender essa extraordinria riqueza que possumos. (LciaMascaro)
Tanto os hortos quanto os viveiros comerciais vm produzindomudas que tenham demanda de mercado. Pois menos arriscadocolocar venda espcies conhecidas da populao, resistentes aotransplante e que dispensam cuidados especiais de manuteno.
(Lcia Mascaro)Deve-se procurar usar rvores nativas, considerando ascaractersticas ambientais as quais as espcies so tolerveis,exemplo: no se deve plantar uma espcie nativa da florestaamaznica na regio sul do pas. importante ainda o cuidado complantas exticas, pois nem todas so propicias no nosso clima, mesmoassim muitas tem sido usada discriminadamente e j foramaculturadas, como os coqueiros e (Cocos nucifera) e o Eucaliptos.
Existem casos que o uso de plantas raras e exticas no soquestionveis, como num caso de um parque escola, onde se queiraensinar as diferenas entre espcies.
Todas as informaes contidas neste captulo at este momento,foram retiradas do Livro: Vegetao Urbana, produzido por LciaMascar e Ruan Mascar, Porto Alegre: 2002.
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Bancos
Figura 74. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 75. Fonte: Bins Ely et al, 2000
Figura 76. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 77. Fonte: Bins Ely et al, 2000
Figura 78. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 79. Fonte: Bins Ely et al, 2000
Figura 80. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 81. Fonte: Bins Ely et al, 2000
Lixeiras
Figura 82. Fonte: BinsEly et al, 2000 Figura 83. Fonte: BinsEly et al, 2000 Figura 84. Fonte: BinsEly et al, 2000
Figura 85. Fonte: BinsEly et al, 2000
Figura 86. Fonte: BinsEly et al, 2000
Figura 87. Fonte: BinsEly et al, 2000
397. Mobilirios Urbanos
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Floreiras
Figura 88. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 89. Fonte: Bins Ely et al, 2000
Figura 90. Fonte: Bins Ely et al, 2000 Figura 91. Fonte: Bins Ely et al, 2000
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428. Revestimentos
S i
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Figura 94.Fonte:
http://www.toniolop.com.br/
Figura 95.Fonte:
http://www.toniolop.com.br/
Figura 96.Fonte: http://www.toniolop.com.br/
Seixos
Figura 97. Fonte:http://www.eba.ufmg.br/pad/site/tangencias/seixos/seixo3.htm
Figura 98. Fonte:http://www.eba.ufmg.br/pad/site/tangencias/seixos/seixo3.htm
Pedra portuguesa (petit pav)[..] as lava de basalto, ou seja o verdadeiro basalto, so
utilizados para brita como material de construo. Nos Estados do RioGrande do Sul e Santa Catarina, aproveitando a cor preta, uma partedesta rocha beneficiada em fragmentos angulares de 5 a 10cm detamanho e utilizada junto com os fragmentos de calcrio branco earenito vermelho para calamento decorativo, denominada pedra
portuguesa. No Estado de So Paulo, o basalto substitudo porcalcrio preto e no Estado do Rio de Janeiro, o arenito vermelhotambm substitudo por calcrio vermelho.
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449. Iluminao
9 Iluminao
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9. IluminaoA iluminao poderia ser considerada um mobilirio de Base
Proteo/Segurana, mas devido a sua variedade e importncia noespao urbano, especificada em separado.
A iluminao no determina funes e atividades a seremdesenvolvidas nas reas livres pblicas de lazer, entretanto, alm decontribuir com a segurana, pois permite controle visual e constrange aao de pessoas desordeiras, pode ser implantada com diversasoutras funes, como criao de espaos cnicos, com iluminaocolorida e direcionada para monumentos, vegetao e etc., quandoassociada a sinalizaes, como placas e mapas, auxilia na obteno
de informao, pode colaborar tambm com a orientao, marcando edirecionando caminhos principais, etc.
Quanto aos tipos de iluminao existem as superiores (figura 19),caracterizadas por postes com altura igual ou superior a 3 metros, comfuno de iluminar vias e avenidas; as intermedirias (figura 20),caracterizadas por postes com alturas entre 1metro e 3 metros,destinados a iluminar passeios e pistas de caminhada ou de ciclismo;inferiores (figura 21), caracterizados pelos balizadores, com alturaabaixo de 1m, que serve de marcador visual em caminhos; e os pontosde luz (figura 22), caracterizados pelos projetores e luzes focalizadas,que servem para marcar caminhos e enfatizar monumentos ouelementos vegetais.
Figura 100 Iluminao inferior. Fonte:SERRA, 1996, p.150
Figura 101 Ponto de luz. Fonte:SERRA, 1996, p.146
Figura 102Iluminao superior. SERRA,1996, p.124.
Figura 103 Iluminaointermediria. SERRA, 1996, p.126
No existem muitos critrios para propor iluminao externa, poisdepende sempre do que se deseja para as reas externas, ao contrriodo que acontece nas reas internas, que necessitam de um clculoexclusivo.
Existem vrias formas de se implantar iluminao em reas
externas, pode-se usar iluminao baixa, para marcar caminhos; pode-se enfatizar arvores, com uso de luz colorida; uso de postes para tornaros caminhos seguros; entre outros critrios.
Para tanto deve-se tomar algumas precaues quanto ao uso dailuminao, de forma a evitar ofuscamento. No se deve exagerar nouso de iluminao noturna com respeito ao ciclo dos organismos vivos(bio-ritmo), a menos que se esteja em um estdio de futebol.
Critrio para o uso de iluminao em postes:
459. Iluminao
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Figura 104 Esquema de Ilumino Pblica. Fonte: Paulo Gobbi e Vera HelenaMoro Bins Ely. (Notas de aula)
Deve se ter cuidado tambm na escolha da lmpada, pois o tipode luz mexe com o psicolgico das pessoas.
As lmpadas fluorescentes tm luz branca, semelhante a luz dodia.
As lmpadas incandescentes tm luz amarelada, semelhante luz do entardecer.
Notas de aula prof. Paulo Gobbi e Vera Helena Moro Bins Ely.
4610. Representao de Projeto
10 Representao de Projeto
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10. Representao de Projeto
Figura 105. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
Figura 106. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
Figura 107. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
Figura 108. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
4710. Representao de Projeto
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Figura 109. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
Figura 110. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
4810. Representao de Projeto
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Figura 111. (LIMBERGER; SANTOS, 2000)
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