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AULAS PRÁTICAS PROJETO CELULAR 25 /Fevereiro/201 1 Centro Didático do Instituto de Biociências Rua do Matão, Travessa 14, n o 303 hp://www.genoma.ib.usp.br DIRETORIA REGIONAL DE OSASCO

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    AULAS PRTICAS

    PROJETO CELULAR25 /Fevereiro/2011

    Centro Didtico do Instituto de BiocinciasRua do Mato, Travessa 14, no 303

    hp://www.genoma.ib.usp.br

    DIRETORIA REGIONAL DE OSASCO

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    AULAS PRTICAS - PROJETO CELULAR

    PROJETO CELULAR

    Objetivos gerais:Contribuir para o aprimoramento da competncia do professor, alm de estimular o desenvolvimento de projetos

    e atividades diferenciadas em sala de aula.

    Objetivos especficos:

    Formar uma comunidade de aprendizagem constituda pelos professores e alunos envolvidos no projeto;

    Possibilitar o acesso do professor a diferentes realidades, pessoas, culturas, e experincias;

    Possibilitar o acesso do professor aos projetos e aes voltados ao seu aperfeioamento prossional;

    Vivenciar prticas agradveis de aprendizagem de Biologia;

    Estimular o professor a realizar seu trabalho atravs de projetos desenvolvidos por ele e realizados com seus

    alunos; Fazer com que o aluno, atravs de seu professor, conhea a constituio e a funo de uma clula atravs deuma demonstrao e/ou criao, adquirindo conceitos de Citologia;

    Despertar, no aluno, interesse pela atividade de pesquisa.

    Pblico alvo:

    Professores de Biologia da Rede Estadual de Ensino, atuando em sala de aula.

    Justificativa:

    Os professores da Rede Estadual necessitam de mais uma ferramenta para aprimorar seu conhecimento e

    ampliar o acesso informao e cultura.O ensino, por meio de projetos, alm de consolidar a aprendizagem, contribui para a boa formao de hbitos,atitudes e para a aquisio de princpios, conceitos ou estratgias que podem ser generalizados para situaes norelacionadas vida escolar. O projeto educativo ainda valoriza as experincias prvias do aluno sobre as questesmais importantes a serem trabalhadas.

    Pareceria:

    Centro de Estudos do Genoma Humano Instituto de Biocincias da Universidade de So Paulo e Diretoriade Ensino Norte 2.

    Instrumentos:

    Debates, ocinas, simulaes, discusses; Kits de materiais instrucionais para utilizao em sala de aula;

    Criao de um acervo para o professor, de materiais didticos de apoio e de educao continuada;

    Frum da internet

    Avaliao:

    Na escola, a avaliao se dar atravs do acompanhamento das atividades e do comportamento do aluno nodia-a-dia.

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    DESCOBRINDO O MUNDO MICROSCPICO

    Alm de nossos olhos h um mundo de curiosidades, encantamento e informao. No entanto, o ensino-

    aprendizagem do mundo microscpico, da clula em particular, um desao para professores e pesquisadoresenvolvidos com a educao em cincias, justamente por inclurem processos e entidades que so invisveis a olho nu.So exemplos dessas diculdades as confuses entre os conceitos de clula, tomo e molcula e a falta de clarezaquanto noo de tamanho das estruturas biolgicas nos diversos nveis de organizao.

    As aulas prticas de microscopia no ensino mdio contribuem para estimular a curiosidade e o esprito depesquisador nato do indivduo, levando-o a observar a realidade concreta do mundo. Para tanto, devem ser criadassituaes que permitem a realizao de tateios experimentais que facilitam a descoberta e a construo das relaessignicativas entre os fenmenos.

    A natural curiosidade infantil deve ser incentivada e orientada de modo a criar condies para que o jovempossa reagir aos mltiplos estmulos que decorrem de um contexto cada vez mais caracterizado pela cincia e pelatecnologia. Para isso pelo menos dois requisitos bsicos devem ser observados:

    Promover o hbito de observar, coletar, investigar, comparar e relacionar pela atividade operativo-construtivista,isto , pela manipulao, pelo tocar, pelo fazer, pelo experimentar, pelo tatear, pelo construir e pelo medir eavaliar a realidade concreta do mundo

    Dar a devida importncia ao ato de observar as coisas, o mundo e aprender as relaes entre os fenmenosobservados. O mundo e a sociedade so o grande laboratrio de pesquisa que permite a aprendizagem deconceitos e princpios cientcos.

    As atividades a serem desenvolvidas nas aulas prticas esto contempladas no item 3.1 Organizao Celularda vida Temas estruturadores dos Parmetros Curriculares Nacionais. O uso de instrumentos pticos possibilita aidenticao de estruturas formadoras dos diferentes seres vivos e a organizao celular. Alm disso, a observaomicroscpica pode iniciar a percepo e a discusso das atividades vitais que ocorrem no interior de clulas que socontroladas pelo material gentico.

    Objetivos

    Criar condies para que os estudantes desenvolvam a habilidade da observao com o uso de equipamentoptico.

    Motivar o estudante para a compreenso do conceito de clula, sua diversidade e importncia para acompreenso dos processos biolgicos que ocorrem na natureza.

    VISUALIZANDO AS CLULAS

    As clulas so pequenas e complexas. difcil visualizar suas estruturas, descobrir sua composio moleculare tambm descobrir como funcionam seus componentes. O que podemos aprender sobre clulas depende dosinstrumentos a nossa disposio.

    O microscpio ptico uma ferramenta fundamental para a observao das clulas. Uma das vantagensdesse tipo de microscpio reside no fato da luz ser relativamente no destrutiva. Porm, a quantidade de detalhesque ele permite analisar limitada. Os microscpios que utilizam outro tipo de radiao em particular, o microscpioeletrnico podem evidenciar (ou resolver) estruturas muito menores do que com a luz visvel. Isso tem um custo, ouseja, as preparaes para microscopia eletrnica so muito mais complexas de serem feitas e difcil garantir que aimagem que se v corresponde precisamente estrutura real que est sendo examinada.

    Olhando as estruturas das clulas ao microscpio

    Uma clula animal tpica tem entre 10 e 30 m de dimetro, o que corresponde a 1/5 do tamanho da menorpartcula visvel a olho nu. Porm, algumas clulas nervosas podem ter quase 1 metro de comprimento. Os vulosgeralmente so clulas grandes o humano, por exemplo, tem mais do que 100 m. (Obs. As clulas epiteliaisgeralmente tem grande dimetro porque so clulas achatadas).

    As clulas animais no so apenas pequenas, mas so tambm incolores e translcidas. Consequentemente, a

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    descoberta de suas principais caractersticas internas dependeu do desenvolvimento, na parte nal do sculo dezenove,de uma variedade de corantes que forneceram contraste suciente para tornar as estruturas celulares visveis.

    O diagrama da gura 1 mostra imagens ampliadas no fator dez em uma progresso imaginria do dedo polegar,atravs das clulas da pele, at os ribossomos e ao conjunto de tomos que forma parte de uma das protenas queo compem. Detalhes da estrutura molecular, como mostrado nos dois ltimos painis, esto abaixo do poder deresoluo do microscpio eletrnico.

    Figura 1. Mergulho nas estruturas invisveis.

    O poder de resoluo

    Os tamanhos das clulas e seus componentes esto desenhados numa escala logartmica, indicando a gamade objetivos que podem ser resolvidos pelo olho desarmado (nu) e pelos microscpios pticos e eletrnicos (Figura 2).As seguintes unidades de comprimento so comumente empregadas em microscopia:

    m (micrmetro) = 10-6m

    nm (nanmetro) = 10-9m

    (Angstrom) = 10-10m

    Figura 2. Variao de tamanhos discernidos pelo olho humano, microscpio ptico e eletrnico.

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    OPES PARA AULAS PRTICAS

    Informaes gerais

    Nas pginas subseqentes esto apresentadas as opes de aulas prticas dependentes ou no de microscopiaptica.

    O material necessrio para cada aula prtica est organizado em kits. O professor pode optar por emprestarum ou mais kits

    O material ptico (10 microscpios) ser instalado no laboratrio da escola ou em sala apropriada, que serutilizada exclusivamente para as aulas prticas durante o perodo em que o material permanecer na escola.A sala dever estar equipada com bancadas ou mesas estveis, para acomodar os microscpios, e deverpossuir pelo menos um ponto de fornecimento de energia eltrica (tomada)

    O material permanecer na escola por 3 semanas.

    Em cada semestre de 2011 sero atendidas 10 escolas da Diretoria Regional de Osasco.

    Apenas os professores que realizarem a capacitao tero acesso aos microscpios e kits.

    O calendrio de visitas s escolas ser efetuado pela Diretoria de Ensino.

    No dia da capacitao o professor escolher os kits que deseja utilizar.

    O material emprestado dever ser devolvido em condies para que o prximo colega possa utiliz-lo, ou seja,limpo.

    A reposio de solues ser realizada por equipe da USP.

    Qualquer perda ou quebra de equipamento dever ser comunicada no momento de sua retirada da escola paraque a reposio possa ser providenciada.

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    I. CONHECENDO E UTILIZANDO O MICROSCPIO

    A vista humana no pode perceber objetos com dimetros inferiores a um dcimo do milmetro. Esto abaixodessa medida as clulas dos organismos eucariticos, as bactrias, ovos de vermes e muitas estruturas dos seresvivos. O microscpio ptico utilizado para a observao de clulas vivas ou mortas. As clulas mortas precisam ser

    xadas e coradas.

    O microscpio ptico tem duas partes:

    1. Parte mecnica

    P ou base- o local de apoio do aparelho feito de ligas de metais pesados;

    Estativa, brao ou coluna suporte pesado que sustenta os tubos, a mesa, o porta-condensador, os parafusosmicro e macromtrico;

    Platina ou mesa redonda ou quadrangular, pode ser xa, mvel ou giratria no plano horizontal. Sobre elaca a lmina com o material a ser observado. Apresenta uma abertura no seu centro permitindo a passagemdos raios luminosos, coletados pelo espelho e convergindo sobre o material da lmina pelo condensadore diafragma. Os raios chegam atravs da lente objetiva do tubo e da ocular at o globo ocular (retina) doobservador;

    Tubo ou canho nos microscpios monoculares (que possuem uma s ocular), o tubo representa um cilindrometlico que pode ser reto ou oblquo. Os microscpios binoculares (que possuem duas oculares) podem serinclinados, com ajuste para as distncias entre os olhos de cada observador;

    Parafuso macromtrico com eles pode-se fazer a focalizao grosseira do material. Possui um percurso

    vertical com cerca de 7,5 cm, e parafusomicromtrico focalizao mais limitada, permitindo o deslocamentodo tubo a apenas dois milsimos de milmetro ou menos;

    Revlver ou tambor ca acima da platina. As objetivas se encaixam numa pea rotatria e giram sempre nosentido do menor para o maior aumento;

    Charriot pea opcional localizada na mesa e que serve para movimentar a lmina no campo

    Ocular

    P ou base

    Espelho ou fonte de luz

    Canho ou revlver

    Lente objetiva

    Diafragma e Condensador

    Platina ou mesa

    Charriot

    Parafuso macromtrico

    Parafuso micromtrico

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    2. Parte ptica

    Lente ocular encaixada na extremidade superior do tubo, sua funo aumentar a imagem formada pelaobjetiva. As oculares fornecem, geralmente, ampliaes iguais s obtidas por lentes ou lupas manuais. Oaumento fornecido pela ocular est, geralmente, gravado nela prpria. Por exemplo: 5x, 8x, 10x, etc.

    Lente objetiva fornece a imagem ampliada de um objeto qualquer. Pode tambm corrigir os defeitos dascores dos raios luminosos. Em todas as objetivas h sistemas secos e de imerso. Para se aproveitar a maior

    quantidade de luz possvel, coloca-se entre a objetiva e a lamnula uma gota de leo de cedro. Quanto maiorfor a ampliao, menor a quantidade de raios luminosos que atravessa o tubo do microscpio. Com esseprocesso, captam-se os feixes luminosos que com as objetivas secas so desviados. O aumento fornecido porcada uma das objetivas est nelas gravado.

    Condensador ou diafragma localizado abaixo da platina, sua funo principal fornecer bastante luz,indispensvel nas grandes ampliaes do material a ser observado. Fecha-se o diafragma quando se usamobjetivas de pouco aumento, para eliminar os raios laterais. Abre-se o diafragma na medida em que seaumentam as ampliaes.

    Espelho ou fonte de luz encaixado por baixo do condensador, num vo do p do microscpio. redondoe possui duas faces: uma plana e outra cncava. A face plana colhe e projeta os raios paralelos e divergentes. usado nas grandes ampliaes e na imerso. A face cncava colhe e projeta os raios convergentes e usadonas pequenas ampliaes.

    Manejo do microscpio

    A intensidade luminosa regulvel: aumenta-se a intensidade luminosa subindo-se o condensador e abrindo-se o diafragma ou diminui-se a intensidade luminosa descendo o condensador e abaixando-se o diafragma.

    A ampliao consiste no grau de aumento da imagem em relao ao objeto. A ampliao total obtida com omicroscpio ptico consiste no produto da ampliao da objetiva pela ampliao da ocular. Esta, sem distoro, noultrapassa 1.200x.

    O fator mais signicativo para a obteno de uma boa imagem , contudo, o poder de resoluo, que corresponde distncia mnima que necessrio existir entre dois pontos para que possam ser distinguidos ao microscpio. Parao microscpio ptico essa distncia de 0,2 m devido ao comprimento de onda das radiaes visveis. Com efeito, apropriedade da ampliao s tem interesse prtico se for acompanhada de um aumento do poder de resoluo.

    Precaues ao usar o microscpio

    1. Ao transport-lo, use as duas mos, segurando com uma delas o brao e com a outra a base do aparelho,2. Durante o trabalho seguir as seguintes instrues:

    a. n g ndfndano micromtrico para mover o canho. Ele usado girando-o para frente e paratrs para ajustar o foco e para observaes de profundidade

    b. no passe o dedo nas lentes para limp-las. Se elas estiverem sujas chame o professorc. no molhe o microscpio quando estiver usando preparaes feitas com gua; se isso ocorrer chame o

    professor;

    d. no use a objetiva de maior aumento (100x) nas aulase. no desmonte qualquer parte do microscpio

    3. Quando acabar o trabalho com o microscpio desligar a lmpada, retirar a lmina que voc terminou deobservar, colocar a objetiva de menor aumento e abaixar o canho.

    Para a correta observao do material citolgico, seguir o seguinte procedimento:

    1. Ligar a fonte luminosa.

    2. Colocar a preparao a observar a mesa ou platinado.

    3. Com o auxlio do condensador e do diafragma obter uma boa iluminao4. Rodando a cremalheira aproximar a objetiva de 10x o mais perto possvel da preparao (cerca de 0,5 cm).5. Rodando novamente a cremalheira, puxar a objetiva de 10x para cima at obter uma imagem ntida do

    espcime.

    6. Depois de a preparao estar focada com a objetiva de 10x focar com a objetiva de 40x. Com o auxlio doparafuso micromtrico podem-se obter diferentes planos das estruturas a observar.7. Caso seja necessrio recorrer a uma ampliao mais elevada (objetiva de 100x) proceder do seguinte modo:

    afastar a objetiva de 40x e, sobre a preparao, colocar uma gota de leo de imerso. Em seguida, com oauxlio do parafuso micromtrico, focar com a objetiva de 100x. Quando se utiliza o leo de imerso deveevitar-se o seu contacto com as objetivas de 10 e 40x.

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    Se a lmina no estiver corada (exame a fresco): a observao feita apenas com objetivas secas,do seguinte modo:

    1. Desce-se o condensador e sobe-se o diafragma para que a iluminao no seja muito intensa, j que aslminas no esto coradas.

    2. Com a objetiva de 10x escolhe-se o pormenor a observar.3. Em seguidafoca-se com a objetiva de 40x, fazendo uma primeira aproximao da objetiva lmina por controle

    visual externo, e s depois a focagem por afastamento usando o parafuso macromtrico e posteriormente omicromtrico para focagem nal.

    4. Se a lmina est corada a preparao pode tambm ser analisada com objetiva de imerso procedendo doseguinte modo:

    a. Sobe-se o condensador, abre-se o diafragma e regula-se a iluminao da fonte luminosa no mximo, demodo a conseguir-se uma iluminao intensa, apropriada para a observao de lminas coradas.

    b. Coloca-se na lmina uma gota de leo de imerso e procede-se focagem. Primeiro aproximando aobjetiva lmina com controle visual externo, seguidamente a focagem propriamente dita com o parafusomacromtrico e nalmente o aperfeioamento da focagem com o parafuso micromtrico.

    c. Alguns microorganismos esto no limiar do poder de resoluo do microscpio ptico. A sua observaopode ser facilitada com o emprego de tcnicas especiais de microscopia ptica.

    Utilizando o microscpio responda:

    1. Que pea se move quando giramos o parafuso macromtrico?

    2. O que ocorre quando se gira o parafuso micromtrico? O movimento to ntido quanto o anterior? Para queserve?

    3. Eleve o canho girando o macromtrico e observe as objetivas. So todas iguais e do mesmo tamanho?Verique os nmeros gravados nas objetivas.

    4. Qual o procedimento para se calcular o aumento que o microscpio fornece?

    5. Qual a funo do espelho?

    6. Onde se coloca a lmina preparada para a observao do material e qual objetiva deve ser inicialmenteusada?

    7. A que distncia da lmina deve focar a objetiva antes de ser focalizado o material desejado?8. Que parafuso deve ser usado inicialmente para focalizar o material?

    9. Para que serve o micromtrico?

    10. Que outras partes do microscpio voc dever controlar para obter maiores aumentos?

    11. Para ter certeza de que a preparao est em cima do foco de luz voc observa por fora do microscpio oudiretamente atravs da ocular?

    12. Qual o procedimento para saber de quantas vezes o material observado tem a sua imagem aumentada?

    13. Acoplado ao condensador existe um diafragma. Mova a alavanca do diafragma e verique o que ocorre.

    14. Colocar a objetiva de menor aumento, abaixar o canho girando o macromtrico. Procurar achar uma posiodo espelho que ilumine o interior do tubo. Tanto melhor ser a focalizao quanto mais claro estiver o crculoque voc est vendo. Este crculo o campodo microscpio. Quando voc quiser mostrar qualquer coisa queestiver observando dever coloc-la no centro geomtrico do campo iluminado. Na ocular h uma pestana(que funciona como uma seta). Girando-se a ocular a pestana se move e voc pode us-la para indicar umaestrutura que esteja querendo mostrar para algum.

    15. Colocar um pedao de jornal com aproximadamente 1cm2e preparar uma lmina procedendo da seguintemaneira:

    a. limpar bem a lmina e, com um conta-gotas, pingar uma gota de gua;

    b. sobre a gota colocar o pedao de jornal e esperar alguns segundos;

    c. sobre o jornal colocar uma lamnula limpa;

    d. se houver bolhas de ar pressionar levemente uma pina sobre a lamnula;

    e. levar a preparao ao microscpio;

    f. observar em menor aumento (100x, sendo 10x da objetiva e 10x da ocular)

    16. Se voc precisar transportar um microscpio, qual a melhor maneira de segura-lo?

    Observao: Respostas no anexo.

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    II. OBSERVAO DE CLULAS VEGETAIS

    Material necessrio

    Lminas e lamnulas

    Soluo de azul de metileno a 0,3% e gua Conta gotas

    Cebola, tomate maduro, folhas de Elodea e plo estaminal deTradescantia

    Pina e lmina de barbear

    Papel de ltro

    Microscpio

    IIa. Procedimento para visualizar epiderme de tomate

    1. Preparar uma lmina colocando, sobre ela, uma gota de gua.

    2. Com o auxlio de uma lmina de barbear recortar um tringulo, de cerca de 1cm de lado, na superfcie de umtomate maduro.

    3. Com um pina de ponta na retirar a epiderme (1acamada externa) do pedao recortado e colocla sobre agota de gua na lmina.

    4. Cobrir a epiderme com uma lamnula.

    5. Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lamnula com a pina.

    6. Colocar a preparao entre dois pedaos de papel de ltro e pressionar levemente para retirar o excesso delquido.

    7. Observar ao microscpio ptico. Inicialmente, focalizar o material usando a objetiva de 10x e em seguida a de40x. Mexer vagarosamente o micromtrico do microscpio para obter o melhor foco.

    8. Fazer um desenho das clulas observadas.

    IIb. Procedimento para visualizar epiderme de cebola (Allium cepa)

    1. Retirar a casca de uma cebola.

    2. Com o auxlio de um conta-gotas pingar uma gota de azul de metileno sobre uma lmina.

    3. Com o auxlio de uma lmina de barbear recortar um tringulo, de cerca de 1 cm de lado, na parte inferior deuma das camadas da cebola.

    4. Com um pina de ponta na retirar a epiderme inferior do pedao recortado e coloc-la sobre o azul de metilenona lmina.

    5. Com um conta-gotas pingar uma gota de azul de metileno sobre a epiderme da cebola e em seguida cobrir apreparao com uma lamnula.

    6. Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lamnula com a pina.7. Colocar a preparao entre dois pedaos de papel de ltro e pressionar levemente para retirar o excesso de

    lquido.

    8. Observar ao microscpio ptico. Inicialmente, focalizar o material usando a objetiva de 10x e em seguida a de40x. Mexer vagarosamente o micromtrico do microscpio para obter o melhor foco.

    9. Fazer um desenho das clulas observadas.

    Para observar com detalhes das clulas vegetais necessria a utilizao de corantes especcos como, porexemplo, verde iodo e carmim aluminado para parede celular; vermelho de Sudo III para cutcula e vermelho neutropara vacolo.

    O azul de metileno um composto aromtico heterocclico solvel em gua, com frmula molecular:

    C16H18ClN3S.

    O azul de metileno usado como um corante e como indicador. Tm muitas aplicaes nos mais variadoscampos como a biologia e da qumica. Azul de Metileno um remdio de cor azul, vendido em farmcias comuns, oazul de metileno um antdoto especco e est indicado a qualquer paciente com sintomas e/ou sinais de hipxia(mudanas mentais, taquicardia, dispnia, dor torcica).

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    IIc. Procedimento para visualizar folhas de Elodea*

    1. Com um conta-gotas pingar sobre uma lmina uma gota de gua.

    2. Com o auxlio de uma lmina de barbear cortar um pedao, com cerca de 1 cm, de uma folha de Elodea.

    3. Com uma pina de ponta na colocar o pedao de folha sobre a lmina contendo a gota de gua.

    4. Cobrir a folha com uma lamnula.

    5. Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lamnula com a pina.

    6. Observar ao microscpio ptico. Inicialmente, focalizar o material usando a objetiva de 10x e em seguida a de40x. Mexer vagarosamente o micromtrico do microscpio para obter foco.

    7. Aps alguns minutos observe a movimentao do citoplasma (ciclose) nas clulas (utilize aumento de 100x).

    8. Fazer um desenho das clulas.

    9. Descrever, por escrito, a ciclose**.

    IId. Procedimento para visualizar plo estaminal deTradescantia***

    1. Com o auxilio de um conta-gotas, pingar uma gota de gua numa lmina.

    2. Com uma pina retirar um plo do estame de uma or de manto-de-viva e coloc-lo sobre a lmina com umagota de gua.

    3. Cobrir a preparao com uma lamnula

    4. Observar ao microscpio.

    5. Fazer um desenho das clulas.

    6. Aps alguns minutos observe a movimentao do citoplasma (ciclose) nas clulas de Elodeae no plo estaminalde Tradescantia(utilize aumento de 100x)

    7. Descrever a ciclose.

    * Elodea uma planta ornamental usada em aqurios, facilmente adquirida em lojas especializadas. umamonocotilednea pertencente famlia Hydrochatitaceae. As folhas so timas para observao de ciclose, uma

    vez que os cloroplastos so grandes e possuem apenas duas camadas de clulas.** A ciclose um movimento do hialoplasma, principalmente em estado de sol, formando uma corrente quecarrega as diversas organelas e distribui substncias ao longo do citoplasma. Nesse movimento, so arrastadosos cloroplastos para um local de maior intensidade luminosa da clula. A ciclose pode ser bem observada no

    endoplasma de muitas clulas vegetais. Vdeo sobre ciclose - http://azolla.fc.ul.pt/aulas/Elodea2.mov

    *** Tradescantia,conhecida como manto-de-viva, facilmente encontrada em jardins ou em reas com ervasdaninhas.

    Responder as questes:

    1. Por que no necessrio corar a epiderme de tomate e a folha de Elodea para visualizar as clulas aomicroscpio?

    2. Qual a funo do azul de metileno?3. As clulas observadas so do mesmo tamanho?

    4. Como voc faria para medir o tamanho dessas clulas?

    5. Quais as estruturas das clulas possveis de serem observadas em cada uma das preparaes?

    6. Sugira uma explicao para o fato de podermos ver facilmente os cloroplastos, mas no outros componentescomo o complexo golgiense, o retculo endoplasmtico ou as mitocndrias.

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    III. OBSERVAO DE OSMOSE EM ELODEA

    Material necessrio

    Lminas e lamnulas

    soluo de azul de metileno (0,5%) folhas de Elodea

    lmina de barbear e pina

    Conta-gotas

    gua destilada

    Soluo quase saturada de NaCl (cloreto de sdio = sal de cozinha)

    Procedimento

    1. Com o auxlio de uma lmina de barbear cortar um pedao, com cerca de 0,5 cm, de folha de Elodea.

    2. Com um pina de ponta na colocar o pedao de folha sobre uma lmina. Usando um conta-gotas pingar sobrea folha uma gota de gua.

    3. Cobrir a folha com uma lamnula.

    4. Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lamnula com a pina

    5. Observar ao microscpio e desenhar as clulas

    6. Com o auxlio de um conta-gotas pingar, em um dos lados da lamnula, uma gota de uma soluo concentradade NaCl. Do lado oposto ao que foi colocada a gota de cloreto de sdio, encostar um papel-ltro de forma asubstituir a gua pela soluo de cloreto de sdio.

    7. Aguardar 1 minuto

    8. Observar ao microscpio e desenhar novamente as clulas

    9. Descrever o que aconteceu com as clulas aps a colocao do cloreto de sdio

    Responder as questes

    1. Quais as estruturas das clulas que foram observadas?

    2. Por que podemos ver facilmente os cloroplastos, mas no o complexo de Golgi, o retculo endoplasmtico ouas mitocndrias?

    3. Qual a evidncia observvel de que ocorreu perda de gua do interior da clula para o meio quando a Elodeafoi colocada em uma soluo concentrada de cloreto de sdio?

    4. A soluo de NaCl hipotnica ou hipertnica em relao ao meio interno da clula?

    5. possvel prever o que vai ocorrer com as clulas da Elodease elas forem retiradas da soluo de cloreto desdio e colocadas novamente em gua? Explicar.

    6. Se voc quiser testar a sua explicao (hiptese) realize o experimento.

    7. O que osmose? Quando ela ocorre?

    Informaes complementares

    As clulas de qualquer organismo so envoltas pela membrana celular. Essa estrutura permite a passagemcontrolada de substncias para dentro e para fora da clula.

    gua, gazes ou alguns ons pequenos podem passar pela membrana sem gasto de energia (transportepassivo). Uma das formas de transporte passivo a osmose, ou seja, a passagem do solvente de uma soluo menos

    concentrada para a soluo mais concentrada, atravs de uma membrana semipermevel.A observao ao microscpio do fenmeno osmtico permite uma boa discusso com os alunos sobre a

    organizao da membrana celular sua permeabilidade e importncia para a viabilidade da clula.

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    IV. MITOSE EM RAIZ DE CEBOLA

    Quando clulas so observadas em microscopia ptica geralmente fcil visualizar o ncleo que aparececomo um corpo mais escuro dentro do citoplasma. O ncleo contm os cromossomos, formados pelo material gentico,o DNA, e protenas (cromatina). A replicao correta dos cromossomos (material gentico) vital para que as novas

    clulas produzidas funcionem adequadamente.A menos que uma clula esteja para se dividir, os cromossomos no interior do ncleo no esto muito evidentes,

    pois a cromatina est pouco condensada. Entretanto, durante a diviso, os cromossomos so duplicados, cam maisespessos e curtos (mais condensados) e podem ser visualizados como entidades discretas. O nome cromossomo derivado do grego que signica corpos corados.

    Por meio da mitose so feitas cpias das clulas. A mitose, processo de produo de novas clulas, comum reproduo assexuada, ao reparo de partes do organismo e ao crescimento de plantas e animais.

    IVa. Obteno e fixao das razes de cebola: procedimento que antecede a aula

    Retirar as razes velhas de uma cebola raspando com uma lmina de barbear a parte inferior do bulbo.

    1. Colocar a cebola sobre um recipiente com gua, de maneira que a parte inferior do bulbo toque a gua. Depoisde 24-48 horas as razes iniciam o seu desenvolvimento. Quando as razes tiverem entre 0,5 cm e 1 cm,seccionar a extremidade (cerca de 0,2 mm) com o auxlio de uma lmina de barbear ou pina de ponta na.

    2. Colocar imediatamente as extremidades das razes no xador Carnoy*. O material deve car xando de 12a 24 horas. Em seguida, as pontas de raiz so transferidas para lcool 70%, e conservadas em geladeira.OBSERVAES:

    existe uma onda sincronizada de diviso ao redor das 16-17 horas. Razes coletadas fora desse horriomostram um nmero extremamente reduzido de clulas em diviso. Assim sendo, altamente recomendvelque a coleta das extremidades das razes seja feita nesse horrio,

    para no confundir as razes que tiveram sua coifa (extremidade) retirada, fazer a remoo completa da raizcuja extremidade j foi retirada.

    3. Pode-se tambm utilizar o material fresco (no xado previamente), logo aps a coleta das razes. Nesse caso,as pontas das razes, aps terem sido cortadas, so imediatamente preparadas (ver protocolo a seguir).

    4. aconselhvel ter algumas lminas prontas que contenham todas as fases do ciclo para observao pelosalunos durante a aula. possvel conservar a lmina por vrios dias passando esmalte para unhas entre almina e lamnula.

    * Cany (fxad) - H duas verses desse xador: uma delas contm clorofrmio e a outra no (usaremos averso sem clorofrmio): 3 partes de etanol 95% e 1 parte de cido actico glacial.

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    IVb. Procedimento para preparao de raiz de cebola

    1. Colocar uma lmina limpa sobre a bancada e pingar sobre ela 3 gotas de orcena ltico/actica a 2%**

    2. Colocar uma ponta de raiz de cebola na orcena ltico/actica, com o auxlio de uma pina. Cobrir com alamnula

    3. Retirar a tampa da lamparina de lcool e acender o pavio com um fsforo.

    4. Segurar a lmina sobre a chama, a cerca de 5 cm de distncia, por cerca de 3 segundos. Repetir esse

    procedimento por 3 vezes com um intervalo de 3 segundos entre eles.5. Se houver necessidade acrescentar mais 1 gota de orcena.

    6. Esmagar a ponta de raiz pressionando a lamnula com a ponta da pina. Cuidado para no deslocar a lamnulado lugar. Ateno: a presso dever ser suciente para esmagar as razes sem quebrar a lamnula.

    7. Retirar o excesso de orcena ltico/actica colocando a lmina entre um pedao de papel ltro dobrado epassando o dedo sobre ele.

    ** Orcena ltico/actica a 2% (corante/xador) - Misturar 45 mL de cido ltico e 55 mL de cido actico glacial.Aquecer a 50 oC. Dissolver 2g de orcena em 100 mL da mistura acima. Agitar continuamente durante por cerca de 12horas, sobre placa aquecida a 50oC. Manter a soluo tampada para evitar evaporao.

    IVc. Analisando e entendendo a mitose em raiz de cebola1. Qual a funo da orcena ltico/actica na preparao de raiz de cebola?

    2. Qual o papel do aquecimento na preparao da ponta de raiz?

    3. possvel contar o nmero de cromossomos da cebola? Quantos so ?

    4. Examinar ao microscpio. Focalizar a preparao em menor aumento e, em seguida, observar com aumentode 400 vezes. Procure encontrar clulas em diferentes fases do ciclo celular

    5. Identicar as fases da mitose prfase, prometfase, metfase, anfase e telfase e descrever as principaiscaractersticas de cada fase

    6. Esquematizar o ncleo interfsico

    7. Em que fase do ciclo celular ocorre a duplicao do DNA cromossmico?

    8. Em que fase do ciclo celular os nuclolos esto visveis?9. Com relao quantidade de DNA, comparar um ncleo interfsico com outro em prfase e outro em telfase.

    10. Em que estgios ocorrem:

    a. A condensao da cromatina nos cromossomos?

    b. O alinhamento dos cromossomos no centro da clula?

    c. A ruptura da membrana nuclear?

    d. A chegada dos cromossomos nos plos da clula?

    11. Na lmina examinada, quais as fases do ciclo celular observadas com maior freqncia? Qual a razo disso?

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    OUTRAS ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDASEM PARALELO COM A AULA PRTICA DE MITOSE

    1. Representar as fases da diviso celular com massa de modelar.

    2. Identicar as fases de mitose em fotos. (Figura A)

    http://www.microscopy-uk.org.uk/micropolitan/botany/frame4b.html

    3. Perceber que coloraes especcas evidenciam estruturas diferentes. No caso, o material gentico est coradoem azul e os microtbulos em vermelho. Comparar com a foto da preparao anterior que no evidencia os

    microtbulos. (Figura B)

    4. Montar caritipos (ver Trabalhando Temas fundamentais: Mitose e Meiose (I) J. M. Amabis e G. R. Martho -Temas de Biologia No9, julho 1998. Editora Moderna.)

    5. Comparar FOTOS e ESQUEMAS de clulas em mitose. (Figura C)

    http://www.microscopy-uk.org.uk/micropolitan/botany/frame4b.html

    6. Ordenar as fases da mitose, utilizando fotos ou modelos. (Figura D)

    7. Rever a organizao de um cromossomo. Chamar a ateno para o fato dos centrmeros estarem tambmduplicados durante a diviso (a representao de um nico centrmero na prfase e metfase um erro muitofreqente em livros de ensino mdio). (Figura E)

    8. Rever a denio de cromtide e cromossomo. (Figura F)

    hp://www.bio.georgiasouthern.edu/bio-home/harvey/lect/images/MITOSIS2.gif

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    V. OBSERVAO DE EUCARIOTOS MICROSCPIOS

    Material necessrio

    Lminas

    Lamnulas Vaselina

    Pincel

    Pipeta de plstico

    Cultura com microorganismos

    Microscpio

    Lpis/papel

    Procedimento

    1. Desenhar em uma lmina limpa a forma geomtrica correspondente a uma lamnula. Usar para fazer essedesenho um pincel de ponta na molhado em vaselina lquida.

    2. Coletar, com uma pipeta de plstico, uma gota da cultura de microorganismos, com um pouco de restos dematria orgnica que servem de alimento.

    3. Colocar a gota com microorganismos no centro da lmina com a forma da lamnula desenhada com vaselina.

    4. Cobrir a gota com uma lamnula limpa

    5. Colocar a lmina preparada no microscpio. Focalizar para anlise com aumento de 100x.

    6. E a? Quantos organismos diferentes voc viu? Desenhar os microorganismos presentes em maior nmero.

    7. Utilize as pranchinhas para saber mais sobre alguns dos organismos visualizados.

    Como iniciar uma cultura de eucariotos microscpicos

    1. Coletar, com a ajuda de uma colher, um pouco de terra em um local onde algum acumulo de folhas no solo.Algumas folhas cadas no solo podem tambm ser coletadas.

    2. Colocar o material coletado em um vidro limpo do tipo usado para palmitos, molho de tomate, gelia, etc.

    3. Cobrir com gua mineral o material coletado.

    4. Aps cerca de 3 dias, coletar amostras de gua com o auxlio de uma pipeta. Analisar ao microscpio. Coletar agua em diferentes profundidades. A maioria dos microorganismos estar prxima ao fundo, mas alguns tipospreferem regies mais superciais.

    5. A coleta pode tambm ocorrer na gua acumulado em pratos de vasos.

    6. A coleta tambm pode ser feita em lagos, retirando junto com a gua matria orgnica depositada no fundo.

    Observao: H empresas que vendem protozorios e porferos como alimento para peixes em aqurios.

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    VI. OBSERVAO DE CLULAS HUMANASEsfregao de mucosa bucal (adaptado de Atividades Experimentais e Didticas de Biologia Molcula e Celular

    Elgion L.S.Loreto e Lenira M.N.Sepel. Sociedade Brasileira de Gentica, 2002.)

    Material necessrio lminas e lamnulas

    palitos de fsforo

    lamparina

    lcool 70%

    azul de metileno 0,5%

    papel de ltro

    frasco com capacidade de 250 mL (Becker ou outro vidro de uso domstico)

    microscpio

    Procedimento

    1. Com um palito de fsforo, raspar a parte interna da bochecha e, depois, esfregar o palito sobre uma lmina devidro.

    2. Colocar o etanol 70% no recipiente plstico para tratamento de lminas.

    3. Mergulhar a lmina com as clulas no etanol 70%. Aguardar 2 minutos.

    4. Colocar uma gota de azul de metileno sobre o material e aguardar 2 minutos

    5. Com o auxlio de uma piceta remover o excesso de azul de metileno jogando sobre a lmina um jato de gua.

    6. Cobrir a preparao com uma lamnula. Secar a parte inferior da lmina e observar ao microscpio comaumento de 100x e, em seguida, com 400x.

    7. Desenhar as clulas observadas em aumento de 400x.

    Responder as questes:

    1. Ao raspar a bochecha com um palito de fsforo que tipo de tecido est sendo coletado?

    2. Voc pode pensar em uma explicao de por que tratar as clulas com etanol 70%?

    3. Qual a funo do azul de metileno?

    4. Quais so as estruturas da clula de bochecha que podem ser visualizadas?

    5. Por que as clulas da preparao de bochecha aparecem isoladas umas das outras e no unidas como em umtecido?

    Informaes complementaresFixao o processo de preservao dos componentes estruturais dos tecidos. A maior parte dos tecidos

    no pode ser observada in vivo. Devido a esse fato, eles devem ser submetidos a processos de xao para que suasestruturas morfolgicas se mantenham preservadas. Vrios processos degenerativos de autlise celular, denominadosdegenerao post-mortem, ocorrem logo aps a morte dos tecidos. A xao a primeira etapa para a obteno deuma preparao citolgica permanente e tem as seguintes nalidades: (i) evitar a autlise, que a destruio da clulapelas suas prprias enzimas; (ii) impedir a atividade e a proliferao de bactrias; (iii) endurecer as clulas, para quepossam resistir melhor s etapas seguintes da tcnica citolgica; (iv) aumentar a anidade das estruturas celularespelos corantes citolgicos, tornando-as assim mais facilmente corveis. Para evitar a autlise que se inicia logo apsa morte dos tecidos e a prpria digesto do material por bactrias, deve se empregar substncias que, ao ligarem-seaos principais componentes estruturais do tecido (geralmente protenas), mantenham a estrutura do material a serestudado. As substncias que executam o processo de xao so chamadas xadores. Os xadores so substncias

    qumicas que matam rapidamente as clulas, conservando a morfologia e composio. A xao pode ser realizada poragentes fsicos, como o calor, que muito utilizado para as xaes de bactrias e leveduras. O outro mtodo consistena utilizao de agentes qumicos.

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    VII. RECEITA CASEIRA PARA EXTRAO DE DNA

    I. MORANGO

    Procedimento

    1. Tirar o cabinho verde de 3 morangos. Colocar dentro de um saquinho plstico para macerao e pressionarentre os dedos at obter uma pasta quase homognea. Transferir a massa de morango para um copo, vertendoo contedo do saco plstico.

    2. Num outro copo misturar 150 mL de gua, uma colher e meia (sobremesa) de detergente e uma colher de chde sal de cozinha. Mexer bem, porm cuidadosamente para no fazer muita espuma.

    3. Colocar cerca de 1/3 da mistura de gua, sal e detergente sobre a massa de morango. Misturar levemente coma colher.

    4. Incubar a temperatura ambiente por 30 minutos. Mexer de vez em quando.

    5. Colocar uma peneira sobre um copo limpo e passar a mistura pela peneira para retirar os pedaos de morango.

    6. Dividir o lquido resultante em dois tubos de ensaio. Colocar apenas cerca de 3 dedos no fundo do tubo.

    7. Despejar delicadamente sobre a soluo nos tubos dois volumes de lcool comum. No misturar o lcool coma soluo. Aguardar cerca de 3 minutos para o DNA comear a precipitar na interfase.

    8. Passo opcional. Usar um palito de vidro ou de para enrolar as molculas de DNA. Gire o palito na interfaceentre a soluo e o lcool.

    II. ERVILHA SECA

    copo de ervilha seca (100 mL)

    1 colher de caf de sal

    1 copo de gua 200 mL

    Bater 15 segundos no liquidicador (velocidade mdia) Coar em um coador de ch

    Acrescentar 3 colheres de sobremesa de detergente

    Misturar levemente

    Incubar de 5 a 60 minutos

    Retirar a espuma da parte superior com a colher (ela atrapalha a precipitao)

    Dividir a soluo em tubos de ensaio (10 mL cada)

    Inclinar o tubo e acrescentar 10 mL de lcool

    Enrolar no basto

    Observaes:

    cada 200 mL de soluo permite 20 precipitaes

    cada 200 mL de lcool permite 20 precipitaes

    Usar tubos de centrfuga para a precipitao

    Questes para responder em grupo:

    1. Por que necessrio macerar o morango?

    2. O rompimento das membranas das clulas do morango ocorre em que passo do protocolo? Explique.

    3. Qual a funo do sal?

    4. Qual o papel do lcool?

    5. Por que voc no pode ver a dupla hlice?6. Considerando os procedimentos de extrao do DNA genmico voc espera obt-lo sem quebras mecnicas

    e/ou qumicas?

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    Observaes:

    O mesmo protocolo pode ser usado para a extrao de DNA de uma cebola grande, descascada, ou ainda deuma banana. A banana pode ser amassada com o garfo, em vez de cortada. No caso de se desejar extrair DNA demorango, ao invs de cortar em pequenos pedaos coloque-o dentro de um saquinho zip, feche-o, e amasse o tecidodo morango com os dedos. Dois morangos so sucientes. O mesmo procedimento de amassar entre os dedos podeser usado para o tomate caso ele esteja bem maduro.

    aconselhvel que o professor, antes de realizar a prtica com seus alunos, faa os experimentos previamentepara ajustar as quantidades relativas dos tecidos a partir dos quais o DNA ser extrado e a relao entre o maceradocontendo tecido e o lcool utilizado na precipitao.

    An da aa ca cja avdad a xa d DNA, n a a a d qa cd, anj devem ter desenvolvido os seguintes conceitos:

    O DNA est no ncleo da clula

    As membranas celulares so formadas por uma dupla camada lipdica

    Enzimas so catalisadores que aceleram as reaes qumicas

    Nesta atividade as clulas sero lisadas, liberando todo o contedo celular. O DNA ser separado da misturacontendo as organelas e protenas e poder se observado a olho nu.

    Os protocolos para extrao de DNA, apesar de apresentarem pequenas diferenas dependendo do materialbiolgico do qual ele ser extrado, consistem basicamente de duas etapas. Na primeira etapa, provoca-se o rompimentodas membranas celulares, o que permite a liberao do DNA. Na segunda, realiza-se um ou mais tratamentosenzimticos ou qumicos para puricar a preparao de contaminantes. Esse passo realizado em laboratrio, mas noem sala de aula para o ensino mdio, pois os compostos qumicos utilizados para a puricao (fenol ou clorofrmio)so de manuseio perigoso.

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    ANEXORESPOSTAS DAS QUESTES APS CADA PROCEDIMENTO PRTICO

    I. Conhecendo o microscpio

    1. Quando se gira o parafuso macromtrico a mesa ou platinado se movimenta.

    2. Quando se gira o micromtrico a mesa de movimenta, porm muito pouco.

    3. Geralmente as objetivas no so uma vez que possuem diferentes poderes de ampliao. O nmero gravadoem cada uma delas indica o nmero de vezes de ampliao da imagem observada.

    4. Para calcular o aumento basta multiplicar o nmero gravado na ocular pelo nmero gravado na objetiva emuso. Por exemplo, 10 (da ocular) x 40 (da objetiva) = 400x

    5. A face plana do espelho colhe e projeta os raios paralelos e divergentes. usado nas grandes ampliaes ena imerso. A face cncava colhe e projeta os raios convergentes e usado nas pequenas ampliaes.

    6. A lamina colocada na abertura da platina, local por onde passa a luz proveniente da fonte luminosa (lmpadaou espelho)

    7. A lmina deve ser colocada a cerca de 0,5 cm da objetiva de menor aumento.

    8. O parafuso inicialmente usado para focalizar o material o macromtrico.

    9. O micromtrico serve para o ajuste no do foco e para observaes de profundidade.

    10. As objetivas e oculares.

    11. Observa-se pela ocular.

    12. Para se saber qual o aumento em uso basta vericar os nmeros gravados na ocular e na objetiva em uso.

    13. Movendo-se a alavanca do diafragma a intensidade luminosa que atravessa a preparao citolgica aumentaou diminui.

    14. Observar o campo do microscpio

    15. Fazer a preparao para praticar o manuseio da lmina, lamnula e do microscpio.

    16. A melhor maneira de segurar um microscpio para transport-lo usar as duas mos. Uma no canho e outrana base ou p.

    II. Observao de clulas vegetais:

    1. No necessrio corar, pois ambos possuem pigmentos naturais: no tomate, as clulas da epiderme possuemlicopeno (um carotenide) e na Elodea, os cloroplastos so de um verde intenso.

    2. O azul de metileno um corante que permite a visualizao de algumas estruturas das clulas.

    3. No. Por ordem de tamanho, da menor para a maior epiderme de tomate, epiderme de cebola, Elodea.

    4. Uma possibilidade para estimar grosseiramente o tamanho das clulas compar-la com 1 mm observadaao microscpio. Para isso, pode-se colocar um pedao de papel milimetrado numa lmina e observ-lo aomicroscpio para comparao. Lembrar que as comparaes devem ser feitas usando-se o mesmo aumento.

    5. Na epiderme de tomate, apenas a parede; na epiderme de cebola: parede, citoplasma, ncleo e nuclolo; naElodea, parede celular, cloroplastos, citoplasma.

    6. Duas hipteses podem ser levantadas: (a) as estruturas no podem ser observadas porque so muito pequenaspara serem observadas com os aumentos de 100x e 400x (o que no o caso, pelo menos para o aumento de400x), ou (b) porque as estruturas so transparentes e, portanto, necessria colorao especca para seremvisualizadas (que o caso).

    III. Osmose em Elodea

    1. Podem ser observados a parede celular e os cloroplastos.

    2. Os cloroplastos so verdes e, assim sendo, no necessitam serem previamente corados. As organelas

    membranosas como o complexo de Golgi, retculo endoplasmtico e mitocndria so incolores e parem seremvisualizados necessrio que se faa colorao especca.

    3. A perda de gua pode ser deduzida pela diminuio do volume do citoplasma, visualizada pela aproximaode todos os cloroplastos.

    4. Hipertnica.

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    5. possvel prever que haver entrada de gua na clula, uma vez que ela perdeu gua quando em contato coma soluo saturada de cloreto de sdio.

    6. Para realizar esse experimento pingar gua em uma das extremidades da lamnula e, com o auxlio de papelde ltro colocado na extremidade oposta, substituir a soluo de cloreto de sdio por gua.

    7. Osmose a passagem do solvente de uma soluo atravs de membrana impermevel ao soluto. As clulascontem em seu interior uma soluo aquosa e, geralmente, esto imersas em outra soluo aquosa. Como amembrana plasmtica permevel gua, as molculas de gua podem passar para dentro e para fora daclula. A difuso da gua atravs da membrana celular semipermevel um caso especial de transporte passivodenominado osmose. Ela ocorre toda vez que a clula for colocada em um meio hipertnico ou hipotnico emrelao ao meio interno da clula.

    IV. Mitose em raiz de cebola

    1. A orcena ltico/actica funciona como xador (cido actico + cido ltico) e como corante (orcena).

    2. O aquecimento apressa a colorao e, principalmente, distende os cromossomos facilitando sua visualizao.

    3. 2n=16, mas a contagem no simples.

    4. Anlise da preparao ao microscpio

    5. A mitose tem quatro fases: prfase, metfase, anfase e telfase. Lembre-se que os cromossomos se duplicamna interfase, assim sendo, na primeira fase da diviso os cromossomos j esto duplicados.

    Prfase: os cromossomos se condensam passando da forma difusa observada na interfase para estruturasaltamente empacotadas caractersticas da clula em diviso. Em microscopia ptica no possvel denircom preciso a transio de interfase para prfase. Considera-se que a clula est em prfase quando oscromossomos se condensaram a ponto de se tornarem visveis em microscopia ptica. As cromtides irmsesto unidas pelo centrmero (que tambm esto duplicados).

    Metfase: os cromossomos apresentam condensao mxima e esto alinhados na parte central da clulaformando a placa metafsica.

    Anfase: a fase mais curta da mitose, durante apenas alguns minutos. Ela se caracteriza pelo movimentodas duas cromtides irms para plos opostos da clula. Todas as cromtides comeam a se separar aomesmo tempo numa velocidade de 1 m/mim. Uma vez separadas, as cromtides irms passam a ser

    referidas como cromossomos lhos. Nessa fase possvel vericar a posio do centrmero em cadacromossomo (acrocntrico, metacntrico ou sub-metacntrico).

    Telfase: cromossomos lhos chegaram aos plos e comeam a se descondensar.

    6. Esquema do ncleo interfsico:

    7. A duplicao dos cromossomos ocorre no nal da interfase, fase S.

    8. Os nuclolos esto visveis na interfase, fase em que h sntese de RNA ribossmico.

    9. No nal da interfase, aps a fase S, os cromossomos esto duplicados. Na telfase, os cromossomos duplicadosj foram separados, assim sendo, a quantidade de DNA em nal de interfase o dobro em relao telfase.

    10. Os seguintes processos ocorrem em:

    Condensao da cromatina nos cromossomos prfase at o incio de metfase

    O alinhamento dos cromossomos no centro da clula metfase

    A desintegrao da membrana nuclear prometfase a membrana integrada ao retculo endoplasmtico

    A chegada dos cromossomos nos plos da clula telfase.

    11. A interfase a fase do ciclo celular mais freqente, pois nem todas as clulas esto em diviso ao mesmotempo. A fase mais rara a anfase, por ser muito rpida.

    nuclolo

    cromatina

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    VII. Observao de clulas humanas

    1. O epitlio de revestimento, portanto, tecido epitelial.

    2. O etanol 70% um xador de material biolgico, isto , ele preserva os componentes estruturais dos tecidos.

    3. O azul de metileno cora o citoplasma em azul claro e o ncleo em azul escuro.

    4. Citoplasma e ncleo.

    5. As clulas da bochecha aparecem isoladas, pois o processo de raspagem do epitlio desfez a associaoentre as clulas.

    VIII. Extrao de DNA de morango

    1. O morango precisa ser esmagado, ou a organizao tecidual desfeita, para que os produtos qumicos usadosna extrao (detergente e sal) cheguem at as clulas.

    2. No passo 3. Os agentes mais empregados para a lise ou solubilizao das membranas so os detergentes.Diferentes detergentes extraem diferentes tipos e quantidades de lipdeos da membrana, juntamente comprotenas. Os detergentes solubilizam ou dispersam material insolvel em gua por meio da formao deagregados microscpicos (micelas).

    3. O sal proporciona um ambiente favorvel para o processo de extrao, pois contribui com ons positivos (NA+)

    que neutralizam a carga negativa do DNA.4. Papel do etanol - O DNA contido na fase aquosa est dissolvido em gua. Na presena de concentraes

    relativamente altas de ctions monovalentes (Na+), o etanol induz uma mudana estrutural transitria namolcula dos cidos nuclicos ocasionando sua agregao e precipitao. Em outras palavras, o DNA sai desoluo e precipita. Como o DNA tem tambm menor densidade que os outros constituintes celulares, ele selocaliza mais prximo superfcie da soluo.

    5. A estrutura de dupla hlice s pode ser visualizada de modo indireto e atravs de aparelhos sosticados. O quevoc est observando so milhares de tas de DNA juntas.

    6. Como o DNA genmico formado por molculas muito longas (lembre-se que cada cromossomo formadopor uma nica molcula de DNA) inmeras quebras mecnicas so originadas nos procedimentos de extrao.As maiores molculas apresentam tamanho de cerca de 30.000 pares de bases. Por outro lado, como asdrogas utilizadas na extrao no eram puras (detergente com corantes, por exemplo) elas ocasionam quebras

    adicionais nas molculas de DNA.

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    olho Nu

    MICROSCPIO PTICO

    miCrosCpio eletrNiCo

    clula

    vegetal

    clula

    animal

    bactria

    vruse

    ribossomo

    protena

    globular

    pequenas

    molculas

    tomo

    100nm

    10nm

    1nm

    0,1nm

    1

    1m

    10m

    100m

    1mm

    1cm

    Figura2

    Figura1

    20mm

    2

    mm

    0,2mm

    20m

    2m

    0,2m

    20nm

    2nm

    0,2nm

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    Figura A

    Figura B

    Figura C

    Figura D

    Figura E

    interfase interfasemitose

    origem dereplicao

    centrmero

    parte do fusomittico cromossomos

    duplicados emclulas separadas

    +

    Figura F

    cromossomo

    Cromossomoduplicado;

    duascromtides

    cromossomo cromossomo