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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID LABORATÓRIO DE BIOLOGIA E HISTOLOGIA Rua Paschoal Simone, 358 – Coqueiros Florianópolis, SC CEP: 88.080.350 APOSTILA PARA AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA E HISTOLOGIA Aluno(a):____________________________________________ Curso: Bacharelado em Fisioterapia Profª Anelise Sonza Autora: Profª Claudia Marques Florianópolis, SC – Julho 2008

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  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

    CENTRO DE CINCIAS DA SADE E DO ESPORTE - CEFID LABORATRIO DE BIOLOGIA E HISTOLOGIA

    Rua Paschoal Simone, 358 Coqueiros Florianpolis, SC

    CEP: 88.080.350

    APOSTILA PARA AULAS PRTICAS DE

    BIOLOGIA E HISTOLOGIA

    Aluno(a):____________________________________________

    Curso: Bacharelado em Fisioterapia

    Prof Anelise Sonza Autora: Prof Claudia Marques Florianpolis, SC Julho 2008

  • 1

    DISCIPLINA DE BIOLOGIA

    Objetivo: Avaliar a importncia das clulas e suas organelas na formao dos tecidos e a importncia destes na formao e manuteno do corpo humano.

    Programa: Origem da vida Organizao dos seres vivos Bioqumica celular (componentes orgnicos e inorgnicos) Respirao celular Membrana celular (membrana plasmtica e parede celular) Citoplasma ( organelas celulares) Ncleo (estrutura do DNA, cromossomos) Diviso celular (mitose e meiose)

    DISCIPLINA DE HISTOLOGIA

    Objetivo: Avaliar a importncia dos tecidos na formao do corpo humano. Programa:

    Introduo microscopia Tecido Epitelial Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Tecido Conjuntivo Adiposo Tecido Conjuntivo Sanguneo Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Tecido Conjuntivo sseo Tecido Muscular Tecido Nervoso

    Metodologia: As aulas sero tericas e prticas. Geralmente as aulas tericas so expositivas- dialogadas, com projees de slides e transparncias. Durante as aulas prticas, geralmente, utiliza-se o microscpio ptico. Sero ainda utilizados textos e artigos cientficos como complementao do contedo ministrado.

  • 2

    Bibliografia: JUNQUEIRA L C e CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. 7.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000 JUNQUEIRA L C e CARNEIRO J. Histologia Bsica. 8.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995 DE ROBERTIS E D P, SAEZ F A, DE ROBERTIS A M F, Biologia Celular. Livraria El Ateneu do Brasil Ltda. Rio de Janeiro,1980 LENHINGER A L, NELSON D L,COX M M, Princpios de Bioqumica. 2.ed. Sarvier. So Paulo,1995 GUYTON A C. Fisiologia Humana.6.ed. Guanabara Koogan,1988. STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia Humana. 2.ed. So Paulo: Manole, 2001. Artigos de Revistas Cientficas Material Necessrio: Para as aulas tericas: caderno e caneta Para as aulas prticas: lpis preto, apontador, lpis de cor, borracha, apostila e um jaleco branco. Normas Disciplinares:

    1. importante a sua presena. Sua freqncia no pode ser inferior a 75% do nmero

    de crditos.

    2. Para aprovao, o aluno dever ter aproveitamento mnimo igual ou superior a 7,0.

    3. A freqncia inferior a 75% levar reprovao, mesmo que o aproveitamento seja

    igual ou superior a 7,0.

    4. No permitido fumar durante as aulas tericas, provas e aulas prticas.

    5. Por motivo de higiene, no permitido comer ou beber dentro do laboratrio de

    Biologia.

  • 3

    6. Durante as aulas triplas, haver um intervalo de 10 a 15 min entre as aulas. O aluno

    que no retornar aps o intervalo ficar com falta.

    7. O aluno que chegar atrasado poder ficar com falta.

    8. Durante as provas tericas e prticas, no permitido nenhum tipo de comunicao

    entre os alunos, bem como consultas em livros, cadernos e lembretes.

    9. A avaliao semestral levar em conta, os trabalhos, relatrios, provas e apostila.

    10. Avaliao:

    As avaliaes sero feitas atravs de provas, trabalhos e apostila. Cada tipo de avaliao

    ter um peso. Assim:

    Provas tericas (P) 60%

    Provas Prticas (R) 30%

    Provas Surpresa (S) 20%

    Apostila(A) 20%

    Ex. clculo da nota sem. Bio: ( P1+P2+..) x 0,6 + (S1+S2+..) x 0,2 +A x 0,2

    n n

    Ex. clculo da nota sem. Histo: ( P1+P2+..) x 0,5 + (R1+R2) x 0,3 + A x 0,2

    n n

    n= nmero de provas

    Importante: Solicita-se aos alunos que compaream para verificar e recalcular a sua nota

    semestral, freqncia e levar sua prpria apostila, no final do semestre.

    11. Exame final: faz parte das normas do CEFID, porm se voc obtiver mdia

    semestral igual ou superior a sete, estar dispensado do exame.

    12. Os alunos que ficarem de exame tero de estudar a matria apresentada durante todo

    o semestre.

    13. Solicita-se que o telefone celular seja desligado em sala de aula.

    14. recomendado que se leia o regime da UDESC

  • 4

    INTRODUO BIOLOGIA

    A estrutura mais fina da matria viva permaneceu desconhecida at a

    inveno do microscpio composto. O desenvolvimento da citologia

    est intimamente relacionado com o avano das tcnicas

    microscpicas. Embora tenha-se registro da utilizao de lentes

    desde o sc. XIII, o uso para investigao da natureza s iniciou-se

    no sc. XVII, alvorecer da cincia moderna.

    1591- Zacharias e Hans Jensen inventaram o microscpio composto, formado por

    mais de uma lente.

    1665- Robert Hook comunicou que seces finas de cortia e outros materiais

    vegetais continham minsculas parties separando cavidades as quais chamou clulas.

    1808- Mirbel concluiu que as plantas so formadas de tecido celular membranoso.

    1809- Lamark afirmou que qualquer corpo vivo deveria ter suas partes formadas por

    tecido celular.

    1833- Robert Brown descobre uma estrutura central globular em clulas da

    epiderme de orqudea a qual denominou ncleo.

    1838- M. J Schleiden enunciou a tese de que as clulas constituam a unidade de

    estrutura das plantas.

    1839- Theodor Schwann estendeu a mesma tese de Schleiden para os animais:

    Todos os seres vivos, vegetais ou animais so formados por clulas e seus produtos.

    1840- Purkinje denominou protoplasma ao contedo das clulas. Assim a ateno

    deslocou-se da parede para o contedo citoplasmtico, muito mais interessante.

    1855- Virchow afirmou que : qualquer clula provm de uma clula pr-existente

    1950- O uso do microscpio eletrnico ampliou bastante os conhecimentos sobre a

    estrutura celular.

    Microscpio de Hook

  • 5

    AULA PRTICA 1: MICROSCOPIA

    Data:_______________

    Objetivos: 1- Familiarizar com o uso do microscpio; 2- Citar as partes constituintes de um microscpio; 3- Relacionar as peas do microscpio com suas respectivas funes

    PARTE 1- Localizar as peas constituintes do Microscpio ptico

    Contedo : Durante as aulas prticas deste semestre, voc necessitar manusear o microscpio diversas vezes e, com eficincia. Este aparelho serve para observar seres ou partculas que so invisveis a olho nu. O microscpio de luz (ou microscpio ptico) constitudo de vrias peas que se agrupam, formando a parte ptica e a parte mecnica. Parte mecnica: As peas que constituem esta parte tm por funo o suporte da parte ptica. A parte mecnica constituda das seguintes peas:

    1. P ou base- sustenta o instrumento, pesado para impedir a queda do aparelho 2. Haste ou brao- sustenta o revlver e a platina. 3. Mesa ou platina- parte plana onde coloca-se o material (lmina) a ser estudado. 4. Carrinho ou charriot - constitudo de dois parafusos, permite realizar a variao do

    campo de pesquisa, deslocando a lmina horizontalmente sobre a mesa ou platina. 5. Pina- funciona como uma presilha, segurando a lmina na platina. 6. Canho- Parte que une a ocular e o revlver de maneira prtica. 7. Revlver- local de insero das objetivas. 8. Macromtrico- parafuso que faz grandes deslocamentos da platina para focalizao. 9. Micromtrico- parafuso que faz pequenos deslocamentos da platina para focalizao

    refinada e precisa. Parte ptica: aquela que nos dar condies de observar um ser ou uma partcula que, em condies normais, seriam invisveis aos nossos olhos. A parte ptica tem por funo aumentar o tamanho destes seres ou partculas. Os nossos microscpios tm a capacidade de aumentar 50 e/ou 60X, 100 e/ou 120X, 400 e/ou 480X e, por fim 1000 e/ou 1200X. A parte ptica constituda das seguintes peas: 1. Fonte de luz- usada para iluminao do campo.

    2. Condensador- converge os raios luminosos da fonte de luz para o campo de observao.

    3. Diafragma- situado no corpo do condensador, tem a finalidade de regular a quantidade de luz durante a observao.

    4. Objetivas (5,10,40,100)- conjunto de lentes que ampliam o objeto a ser estudado. 5. Objetivas de imerso- tem a capacidade de aumento do 100X. utilizada imersa

    em leo de imerso (de cedro) e quando h necessidade de grande preciso na pesquisa. Geralmente usada em pesquisas microbiolgicas. A funo do leo de imerso de converger os raios luminosos para a pequena rea focalizada.

    6. Ocular (10 e/ou 12)- lente que fica na parte superior do tubo e, que aumenta a imagem formada pela objetiva.

  • 6

    Procedimento:

    1. Cite as partes do microscpio:

  • 7

    PARTE 2- Utilizao do Microscpio ptico, Aumento de Campo e Profundidade.

    Procedimento:

    1. Retire a capa de proteo com cuidado para no deslocar nenhuma pea solta ou sensvel do aparelho.

    2. Gire o parafuso macromtrico de modo que a platina fique toda para baixo. 3. Coloque a objetiva de poder de aumento 5 (objetiva panormica) na posio de

    foco. 4. Ao colocar a lmina sobre a platina (com a lamnula para cima), mova a presilha

    lentamente, encaixe-a e solte a presilha devagar. 5. Ligue o aparelho e regula a luz seu gosto. 6. Gire o parafuso macromtrico, eleve a platina at a posio mxima. 7. Com os olhos na objetiva, gire o parafuso macromtrico, com a funo de descer

    lentamente a platina at enxergar o objeto de estudo. 8. Solte o parafuso macromtrico e ajuste o foco com o micromtrico. 9. Sempre olhando pela ocular, utilize o parafuso charriot para localizar melhor o

    ponto de estudo da estrutura em foco. 10. Desejando maior aumento do espcimen em observao, girar o revlver para

    encaixar a prxima objetiva. Obs: cuidado para no utilizar a objetiva de 100X sem o leo de imerso. O procedimento adequado utilizar cada objetiva, aumenando gradualmente a imagem.

    ATENO!! Nunca inicie a observao de uma lmina com a objetiva de aumento mximo. Isto pode acarretar na quebra da lmina.

    Ao trmino de sua aula prtica der microscopia: 1. Girar o revlver para que a objetiva panormica fique em posio de foco. 2. Limpar as objetivas com papel absorvente (se voc utilizou leo de imerso). 3. Desligar a fonte de luz do microscpio antes de colocar a capa de proteo sobre

    o mesmo. 4. Colocar de volta na caixa de lmina as lminas que voc utilizou na aula. As

    lminas so posicionadas e catalogadas em uma forma seqencial de nmeros crescentes. Por isto, por favor coloque cada lmina no seu prprio lugar. Mantenha o catlogo e o plstico protetor das lminas em suas respectivas caixas.

  • 8

    AULA PRTICA 2: OBSERVAO DE PLASTOS E DA CICLOSE EM CLULA VEGETAL

    Data:____________

    Objetivos: Identificar estruturas de clula vegetal, reconhecer cloroplastos e observar a ciclose. Contedo: Os plastos so organelas de clulas eucariontes vegetais, relacionam-se com os outros processos de sntese de compostos orgnicos e com o armazenamento e reserva de substncias. Dividem-se em cromoplastos e leucoplastos. Os cromoplastos tm pigmentos que lhe conferem cor e, os leucoplastos so desprovidos de pigmentos. Entre os cromoplastos destacam-se os cloroplastos (verdes), os xantoplastos (amarelos) e os eritoplastos (vermelhos). Entre os leucoplastos, destacam-se os amiloplastos (reserva de amido) os oleoplastos (reserva de leo) e os proteoplastos (reserva de protena). A ciclose tambm conhecida como corrente citoplasmtica. a mais facilmente observada em clulas vegetais, onde o citoplasma est habitualmente confinado em uma camada prxima parede de glicose e trbculas afinadas que cruzam um grande vacolo central. possvel a observao de correntes contnuas que movem cloroplastos e outros orgnulos citoplasmticos. Material: Microscpio ptico, folhas de eldea sp., pina, lmina de vidro, conta gotas, lamnula. Procedimento;

    1. Retire uma folhinha de eldea sp. (planta aqutica muito comum em aqurios); 2. Coloque sobre a lmina de vidro; 3. Adicione uma gota de gua. 4. Cubra o material com a lamnula. 5. Leve ao microscpio e observfe com calma. 6. Observar ao microscpio:

    -o formato das clulas; -a disposio das estruturas dentro das clulas; - os cloroplastos; - a parede celular; - a ciclose ou corrente citoplasmtica.

    7. Desenhe as estruturas que voc observou.

  • 9

    Responda:

    1)Observando as clulas de Eldea sp., o que mais lhe chamou a ateno?

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2) O que so cloroplastos? Qual a sua funo?

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Os cloroplastos aparecem imveis ou dotados de movimento? Como denominado este movimento? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 10

    AULA PRTICA 3: PLASMLISE E DEPLASMLISE

    Data___________

    Objetivos: Observar os processos de plasmlise e deplasmlise que ocorrerem nas clulas da folha da Eldea quando colocadas em meios especiais. Material: Lmina, lamnula, uma folha de Eldea, soluo de cloreto de sdio, papel filtro, lpis de cor e lpis preto. Procedimento:

    1. Limpe bem uma lmina e uma lamnula; 2. Coloque uma folha de Eldea, sem dobras, sobre a lmina; 3. Coloque uma folha gota de gua sobre a folha de Eldea e cubra com uma lamnula; 4. Leva ao microscpio e focalize no menor aumento. Passe para os outros aumentos e

    focalize. 5. Desenhe a estrutura observada no aumento que achar melhor; 6. Retire a lmina do microscpio e, a seguir coloque a soluo de cloreto de sdio

    entre a lmina e a lamnula; 7. Retire o excesso de gua com a ajuda do papel de filtro; 8. Observe novamente no microscpio e desenhe; 9. Remova a gua salgada e coloque gua destilada entre a lmina e a lamnula. Isto

    vai criar um meio hipotnico. 10. Leve novamente ao microscpio e observe.

    Responda:

    1) Quando a folha de Eldea est em soluo salina, a gua se movimenta para dentro ou para fora da clula?

    _____________________________________________________________________ 2) Quando a folha de Eldea est em gua destilada, qual o sentido de movimento da

    gua? ______________________________________________________________________ 3) Como voc explica as trs etapas deste experimento? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • 11

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 12

    AULA PRTICA 4: CLULAS DA MUCOSA BUCAL

    Data:____________

    Objetivos: Montar uma lmina com clulas da mucosa bucal Observar e desenhar as clulas vistas. Material: Lmina, lamnula, papel filtro, azul de metileno, microscpio, lpis de cor e

    lpis preto. Procedimento:

    1. Limpe bem uma lmina e uma lamnula. Deixe-as de lado; 2. Faa um bochecho com gua; 3. Com o dedo indicador, raspe cuidadosamente a parte interna da sua bochecha; 4. Coloque o que foi retirado sobre a lmina que est a espera; 5. Coloque sobre o material uma gota de azul de metileno; 6. Cubra o material com a lamnula, de acordo com a explicao do professor; 7. Leve o conjunto ao microscpio e focalize ao menor aumento; 8. A seguir, passe para os outros dois aumentos. Observe; 9. Identifique estruturas como: citoplasma, ncleo e membrana plasmtica

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 13

    AULA PRTICA 5: MITOSE

    Data____________

    Objetivos: Observar, identificar e desenhar clulas da raiz de cebola que se

    encontram na interfase e nas demais fases da mitose. Contedo: Mitose um tipo de diviso celular que acontece em todos os tipos de Clulas. A mitose importante porque por causa dela que crescemos. A mitose tambm responsvel pela reparao das perdas de tecidos. A mitose composta de diversas fases porm, antes de seu incio, existe um perodo de preparao que a interfase.Na interfase, acontece a sntese de todas as substncias necessrias para a clula, inclusive DNA e RNA. Na interfase a clula possui ncleo com carioteca, cromatina e nuclolo. Aps a interfase, a clula inicia sua diviso e so quatro as fases da mitose: 1. Prfase: A clula apresenta um ncleo volumoso, com condensao da cromatina

    para formar os cromossomos. O trmino da prfase marcado pelo desarranjo inicial do envoltrio nuclear;

    2. Metfase: Nesta fase, os cromossomos j esto com o mximo de condensao e se encontram emparelhados, na regio equatorial da clula. Cada cromossomo formado por duas metades longitudinais, as cromtides.

    3. Anfase: Os cromossomos homlogos aparecem separados, sendo tracionados (puxados) para os plos da clula. Os cromossomos assumem uma forma em V com o vrtice em direo aos plos.

    4. Telfase: Os cromossomos j se encontram nos plos da clula, podem estar descondensados. Neste caso, j deve existir o envoltrio nuclear e visvel o processo de citocinese (diviso do material citoplasmtico entre as duas clulas filhas).

    Material: Lminas preparadas, papel absorvente, microscpio, lpis de cor e lpis preto. Procedimento: 1. Observe a lmina j focalizada. 2. Identifique cada fase da mitose de cada clula em observao. 3. Desenhe clulas que sejam encontradas nas quatro fases da mitose. Coloque

    legendas e identifique as fases.

    Responda: Por que a mitose importante para os seres vivos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • 14

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 15

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Descreva resumidamente cada fase da mitose: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • 16

    AULA PRTICA 6: CARITIPO HUMANO

    Data__________

    Objetivo: Montar um caritipo humano. Contedo: Citogentica humana- As tcnicas refinadas no estudo dos cromossomos, permitiram a pesquisa detalhada do caritipo humano. O estudo do caritipo humano iniciou-se em 1956, quando Tjio e Levan estudaram fibroblastos de embries humanos normais e demonstraram que o nmero diplide 46 (isto , 44 autossomos + XY no homem ou, 44 + XX na mulher). Trs anos mais tarde. Lejeune e seus colaboradores descobriram a presena de um cromossomo extra em indivduos portadores da sndrome de Down. Para o estudo do caritipo humano, so empregados cultivos de fibroblastos, medula ssea, pele e sangue perifrico, combinados com a ao da colchicina, para bloquear a mitose em metfase e solues hipotnicas para separar em seguida os cromossomos. Tambm foi introduzido o estudo dos cromossomos em cultivo de clulas provenientes do lquido amnitico. Esta tcnica muito til para se conhecer o caritipo do feto para detectar anomalias. Com isto, o estudo do caritipo humano tornou-se importante para deteco e diagnstico de doenas ou anomalias. Foi tambm obtido um considervel progresso na identificao de cada cromossomo por meio de distintas tcnicas que revelam a disposio das bandas cromossmicas. Material: Tesoura, cola,, pina de plstico. Procedimento: Utilizando a tesoura, recorte cuidadosamente cada cromossomo deixando pelo menos 1 mm de papel brando ao redor. Cole cada par de cromossomos seguindo as instrues abaixo: Os 22 pares de autossomos do caritipo humano normal so numerados em ordem de comprimento decrescente e classificados de acordo com a posio do centrmero. Desta forma, os cromossomos podem ser: Metacntricos: 1, 3, 19 e 20. Submetacntricos: 2, grupos B, C e E. Acrocntricos: grupos D e G. O cromossomo X pertence ao grupo C. O cromossomo Y pertence ao grupo G.

  • 17

    CARITIPO HUMANO

    O nmero diplide normal de cromossomos de um ser humano 46, 22 pares de autossomos e 2 cromossomos sexuais. ____________________A____________________ ___________B___________ __________________________________C___________________________________ __________D__________ __________E__________ __________F__________ __________G__________

  • 18

    INTRODUO HISTOLOGIA

    A histologia o ramo da biologia que estuda os tecidos celulares. Durante o desenvolvimento embrionrio, as novas clulas vo se formando, sofrem progressivamente um processo de diferenciao celular, originando os tecidos. Os tecidos so grupamentos de clulas diferenciadas, harmonizadas e, s vezes, intimamente integradas com substncias intercelulares e, que atuam na realizao de uma determinada funo. De acordo com a morfologia e funo, os tecidos encontrados no corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: 1. TECIDO EPITELIAL: - Tecido Epitelial de Revestimento; - Tecido Epitelial Glandular 2. TECIDO CONJUNTIVO: - Tecido Conjuntivo Propriamente Dito- Frouxo e Denso ( Modelado e No- modelado); - Adiposo; - Cartilaginoso; - sseo; - Sanguneo 3. TECIDO MUSCULAR - Estriado Esqueltico; - Estriado Cardaco - Liso 4. TECIDO NERVOSO

  • 19

    AULA PRTICA 1 : TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

    Data:_________

    Objetivos: Observar e desenhar os tipos de tecido epitelial de revestimento. Material: Lminas permanentes de tecido epitelial, lpis preto, lpis de cor e

    microscpio. Procedimento:

    1. Observe todas as lminas selecionadas para a aula prtica de histologia. 2. Escolha quatro lminas para desenhar:

    a. um tecido epitelial de revestimento simples; b. um de revestimento estratificado; c. um de tecido epitelial de transio e; d. um de tecido epitelial pseudo-estratificado.

    3. Identifique (colocando legendas) estruturas como, por exemplo: epitlio cbico

    simples, epitlio prismtico simples, epitlio estratificado pavimentoso, camada queratinizada, epitlio estratificado de transio, epitlio pseudo-estratificado, lmina prpria, tecido subjacente e vasos sanguneos.

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 20

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 21

    AULA PRTICA 2: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR

    Data:___________

    Objetivos: Observar e desenhar os tipo de tecido epitelial glandular. Material: Lminas permanentes de tecido epitelial glandular, lpis de cor, lpis

    preto e microscpio. Procedimento: 1. Observe as lminas selecionadas para aula prtica de histologia. 2. Escolha quatro lminas para desenhar:

    a. uma glndula endcrina (cordonal ou vesicular); b. uma glndula excrina (sudorpara, salivar, sebcea); c. uma glndula mista (pncreas), e d. um folculo piloso.

    3. Identifique as estruturas como: clulas do tecido epitelial glandular, tecidos subjacentes, folculo piloso, papila, msculo eretos, ductos, cinos e outras estruturas.

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 22

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

  • 23

    AULA PRTICA 3: TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

    Data:_____________

    Objetivos: Observar e desenhar os dois tipos de tecido conjuntivo propriamente dito (frouxo e denso) e seus componentes. Material: Lminas permanentes de tecido conjuntivo propriamente dito (frouxo e denso), lpis de cor, lpis preto e microscpio. Procedimento:

    1. Observe as lminas selecionadas para a aula prtica de histologia. 2. Escolha trs lminas para desenhar:

    a. um tecido conjuntivo frouxo (camada papilar da derme); b. um tecido conjuntivo denso no modelado (camada reticular da derme) e, c. um tecido conjuntivo denso modelado (tendo).

    3. Identifique as estruturas como: camadas da derme, fileiras de ncleo e fibras grossas

    de colgeno.

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

    Tecido:________________________________

    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

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    AULA PRTICA 4: TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO

    Data____________

    Objetivos: Observar e desenhar o tecido adiposo. Contedo: O tecido adiposo rico em clulas que armazenam lipdios. A presena considervel de gorduras na clula acarreta no deslocamento do ncleo para a poro perifrica do citoplasma. Este tecido tem como funo: reservatrio energtico, isolamento trmico e, proteo contra choques mecnicos ocorrendo na palma das mos e na planta dos ps. um tecido de preenchimento, de armazenamento de energia e esttico. Forma a hipoderme e tambm se dispes entre os rgos como vasos sanguneos e outros. Material: Lminas permanentes de tecido adiposo, lpis de cor, lpis preto,leo de imerso e microscpio ptico. Procedimento:

    1. Observe as lminas selecionadas para a aula prtica de histologia. 2. Desenhe a lmina de tecido adiposo. 3. Identifique estruturas como clula adiposa (com ncleo perifrico e gotcula de

    lipdio) e tecido adjacente.

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    Espcimen:_____________________________

    Aumento: ______________________________

    Corante:_______________________________

    Observaes:___________________________

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    AULA PRTICA 5: TECIDO CONJUNTIVO SANGUNEO

    Data:__________

    Contedo: O tecido sanguneo ou simplesmente sangue, constitudo de uma parte lquida denominada plasma e uma parte slida, as clulas do sangue. O plasma uma soluo aquosa clara, constituda da gua (mais de 90%), sais (carbonatos, cloretos, sulfatos e outros), aminocidos, glicose, vitaminas, hormnios, uria, etc. No plasma pode-se verificar a presena de determinadas protenas, como o fibrinognio (que participa da coagulao sangunea), e as globulinas (que atuam como anticorpos) e as albuminas (que participam da regulao osmtica do sangue). As clulas do sangue compreendem os glbulos vermelhos (hemcias), os glbulos brancos (granulcitos: neutrfilos, eosinfilos e basfilos; agranulcitos: linfcitos e moncitos) e as albuminas (que participam da regulao osmtica do sangue). Em uma amostra de sangue, as porcentagens dos elementos que o constituem so: O plasma ocupa 55% do volume total de sangue; Os leuccitos e plaquetas ocupam < 1% do volume total de sangue; Os eritrcitos ocupam 45% do volume total de sangue. Do volume ocupado pelos leuccitos: Granulcitos - Neutrfilos 40-70% - Eosinfilos 1-4% - Basfilos 0-1% Agranulcitos - Linfcitos 20-45% - Moncitos 4-8% Procedimento:

    1. Observe a lmina selecionada para a aula prtica de histologia. 2. Desenhe uma lmina de tecido sanguneo. 3. Identifique (colocando legendas) as clulas como: eritrcitos, leuccitos e, as

    plaquetas.

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    AULA PRTICA 6: TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO

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    Contedo: O tecido cartilaginoso uma forma especializada de tecido conjuntivo de resistncia rgida. Desempenha a funo importante como sustentao e tambm ajuda a dar forma ao corpo. Existem trs variedades de cartilagens: Hialina, Elstica e Fibrosa. A cartilagem hialina encontrada no primeiro esqueleto do embrio; formando o disco epifisrio; parede das fossas nasais; traquia; brnquios; laringe e, ligando as costelas com o esterno. A cartilagem elstica encontrada: no pavilho auditivo, na tuba auditiva (de Eustquio), na epiglote e, na cartilagem cuneiforme da laringe. A cartilagem fibrosa encontrada: nos discos intervertebrais, snfise pbica, nos pontos em que alguns tendes e ligamentos se inserem nos ossos e, na articulao dos joelhos. Procedimento:

    1. Observe as lminas selecionadas para aula prtica de histologia. 2. Desenhe a lmina de tecido cartilaginoso. 3. Identifique: pericndrio, condroblastos, condrcitos, fibras, matriz cartilaginosa,

    tecidos subjacentes, cartilagem seriada, espculas sseas, medula ssea e outras estruturas.

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    AULA PRTICA 7: TECIDO CONJUNTIVO SSEO

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    Contedo: O tecido sseo o principal componente dos ossos, os quais so responsveis pela estrutura e movimento corporal. bem mais resistente que o tecido cartilaginoso, pois constitudo de uma matriz rgida, formada basicamente por fibras colgenas e sais orgnicos; e, composto por vrios tipos de clulas: osteoblastos, ostecitos e osteoclastos. Procedimento:

    1. Observe as lminas selecionadas para a aula prtica de histologia. 2. Desenhe uma lmina: a. de tecido sseo desgastado ou, b. de ossificao intramembranosa ou endocondral.

    2. Identifique as estruturas como: osteoblastos, ostecitos, osteide, tecidos subjacentes, peristeo, lacunas, lamelas, canais de Havers e Volkmann e, sistema de Havers, tecido sseo e, outras estruturas.

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    AULA PRTICA 8: TECIDO MUSCULAR

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    Objetivos: observar e desenhar o tecido muscular. Contedo: O tecido muscular constitudo por clulas alongadas, altamente especializadas e dotadas de capacidade contrtil, denominadas fibras musculares. A capacidade de contrao das fibras que proporciona os movimentos dos membros e das vsceras do organismo. As clula (fibras) musculares tm nomes especficos para as suas estruturas. Assim, a membrana plasmtica chamada sarcolema, o citoplasma denominado sarcoplasma, e o retculo endoplasmtico denominado de retculo sarcoplasmtico. Existem trs tipos de tecido muscular: O Tecido Muscular Liso constitudo por fibras fusiformes dotadas de um ncleo alongado e central. Essas fibras, de contrao lenta e involuntria, ocorrem organizando os msculos eretores dos plos da pele, a musculatura do tubo digestivo (esfago, estmago e intestino), da bexiga, do tero e dos vasos sanguneos. O Tecido Muscular Estriado Esqueltico tem fibras cilndricas, com centenas de ncleos perifricos. A contrao rpida e voluntria. Essas fibras organizam os msculos esquelticos, assim denominados por se acharem inseridos no arcabouo esqueltico atravs dos tendes. O Tecido Muscular Estriado Cardaco constitudo de fibras de um ou dois ncleos centrais. Sua contrao rpida e involuntria. Essas fibras organizam o msculo do corao (miocrdio). Entre uma fibra e outra verifica-se a presena de discos intercalares, membranas que promovem a separao entre as clulas. Material: Lminas permanentes de tecido muscular, lpis de cor, lpis preto e microscpio. Procedimento:

    1. Observe as lminas selecionadas para a aula prtica de tecido muscular. 2. Desenhe as lminas selecionadas:

    a. Uma lmina de tecido muscular esqueltico; b. Uma lmina de tecido muscular cardaco e, c. Uma lmina de tecido muscular liso.

    3. Identifique: fibra muscular, ncleos, estriaes e discos intercalares.

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    AULA PRTICA 9: TECIDO NERVOSO

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    Objetivos: Observar e desenhar as lminas de tecido nervoso. Contedo: O tecido nervoso atua como uma estrutura sensvel a vrios tipos de estmulos que se originam fora ou no interior do organismo. Ao ser estimulado, o tecido nervoso torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rpida e, s vezes, por distncias relativamente grandes. No organismo, o tecido nervoso constitui o chamado sistema nervoso, que anatomicamente pode ser dividido em: Sistema Nervoso Central (SNC): formado pelo encfalo e medula espinhal; Sistema Nervoso Perifrico (SNP): formado pelos nervos e gnglios nervosos. O sistema nervoso constitudo de neurnios (clulas nervosas) e de uma variedade de clulas de manuteno, sustentao e nutrio denominadas clulas da glia ou neuroglia. Os neurnios so clulas altamente especializadas, dotadas de um corpo celular (ou pericrio) e numerosos prolongamentos. Os prolongamentos dos neurnios podem ser de dois tipos: Dendritos: ramificaes semelhantes a galhos de uma rvore, que se tornam mais finos medida que se afastam do corpo celular. Tm a funo de captar estmulos. Axnio: maior prolongamento da clula nervosa ( variando de fraes de mm at cerca de um metro). Cada neurnio tem apenas um axnio. O axnio apresenta um dimetro constante e, em sua parte final, se ramifica em prolongamentos muito finos que delimitam pequenas dilataes. Essas pequenas dilataes abrigam microvesculas portadoras de neurotransmissores, que desempenham papel importante no mecanismo de transmisso do impulso nervoso. O axnio envolvido em toda a sua extenso por clulas que se dispem em torno de sua superfcie, formando um envoltrio. Nas fibras nervosas perifricas esta clula denominada clula de Schwann. No SNC as clulas envoltrias so os oligodendrcitos. Material: Lminas permanentes de tecido nervoso, lpis de cor, lpis preto e microscpio. Procedimento:

    1. Observe as lminas de tecido nervoso. 2. Desenhe as quatro lminas selecionadas de tecido nervoso. 3. Identifique: neurnios, fibras nervosas, clulas satlites, substncia branca,

    substncia cinzenta.

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