apostila - tratamento de Água de resfriamento

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  • 8/15/2019 Apostila - Tratamento de Água de Resfriamento

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    TRATAMENTO DETRATAMENTO DE

    ÁGUAÁGUA

    DE RESFRIAMENTODE RESFRIAMENTO

    Patrocínios e Apoios:

    Elaborado por:

    Eng.º Joubert Trovati

     [email protected]

    PREFÁIO

  • 8/15/2019 Apostila - Tratamento de Água de Resfriamento

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    Este guia foi elaborado com o objetivo de informar o leitor sobre as

    características e algumas técnicas de tratamento de águas de resfriamento.

    Infelizmente, no rasil, ainda n!o dis"omos de literatura suficiente sobre o assunto

    e tam"ouco este tema é abordado nas universidades e cursos técnicos, sendo #ue

    muitas das informa$%es s!o transmitidas "elas em"resas es"ecializadas na área.

    &ssim, fez'se uma colet(nea na bibliografia dis"onível, associada )

    e*"eri+ncia "rática e intensos estudos e "es#uisas realizados sobre o tema,

    a"resentados a#ui nesta modesta a"ostila. Es"eramos #ue o contedo seja til e

    sirva de guia "ara solu$!o de vários "roblemas, além de aumentar o con-ecimentocientífico do estimado leitor.

    icaríamos imensamente agradecidos com a colabora$!o do leitor e, dentro

    da lei #ue "rotege o direito autoral e a "ro"riedade intelectual, evitasse a c/"ia ou

    distribui$!o desse material sem consentimento e*"resso do autor. Também

    agradeceríamos se o leitor contribuísse com sugest%es, fotos, estudos de casos,

    novidades e também com #ual#uer corre$!o ou mal entendimento #ue ten-a

    ocorrido durante a reda$!o deste trabal-o. 0om isso, es"eramos a"rimorá'lo e

    torná'lo cada vez mais com"leto.

    1uito obrigado e um forte abra$o2

    3 autor

    &rara#uara'45, setembro de 6778.

    E'mails "ara contato9

     [email protected]

     joubert:[email protected]

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    SUMÁRIO

    ! " ONEITOS GERAIS###################################################################################$

    B.B ' 4istema &berto de >esfriamento...........................................................C

    B.6 ' 4istemas 4emi'&bertos =ou &bertos de >ecircula$!o?..............................D

    B. ' 4istemas ec-ados =F0losed'4GstemsH?.................................................D

    % " E&UIPAMENTOS E PRIN'PIOS DE FUNIONAMENTO###############################(

    6.B ' 5rocessos #ue E*igem 3"era$%es de >esfriamento.................................

    6.6 ' Torres de >esfriamento9 Ti"os, Tiragem e &rranjos de Escoamento.........B7

    6. ' 1ecanismo de Transfer+ncia de 0alor em um 4istema de

    >esfriamento de

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    ..B.8 Luz solar........................................................................6..B. 3*ig+nio Qissolvido.........................................................6..B.C 1aterial em 4us"ens!o ; Turbidez.....................................6

    ..B.D elocidade do Escoamento da

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    D.B ' 0ontrole ísico'Vuímico....................................................................O

    D.6 ' Ta*as de 0orros!o e Qe"osi$!o Incrusta$!o......................................O

    D.6.B ' 1étodo dos 0u"ons de 5rova................................................OD.6.6 ' 4onda 0orrosométrica.........................................................OO

    D.6. ' Instala$!o de Trocador de 0alor 5iloto...................................OO

    D. ' 1étodos de determina$!o e monitoramento do desenvolvimento

      microbiol/gico.........................................................................................O

    D..B ' 0ontagem 1icrobiol/gica na

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    ! " ONEITOS GERAIS

    & água é largamente utilizada em vários "rocessos como agente de

    resfriamento. &lém de sua abund(ncia em nosso "laneta, a água a"resenta um

    calor es"ecíficoB relativamente elevado, tornando'a "r/"ria "ara as o"era$%es de

    resfriamento.

    asicamente, os sistemas de resfriamento a água s!o classificados em tr+s

    ti"os9

    !#! " SISTEMA A*ERTO DE RESFRIAMENTO

    Também c-amado de sistema de uma s/ "assagem =Fonce't-roug-H?, é

    em"regado #uando e*iste uma dis"onibilidade de água suficientemente alta, com

    #ualidade e tem"eratura satisfat/rias "ara as necessidades do "rocesso. & água é

    ca"tada de sua fonte, circula "elo "rocesso de resfriamento e é descartada ao final,

    com uma tem"eratura mais elevada.

    Reste ti"o de sistema n!o -á como "roceder um tratamento #uímico

    conveniente da água, uma vez #ue volumes muito altos est!o envolvidos. &lém

    disso, este "rocesso tem o inconveniente de gerar a c-amada F"olui$!o térmicaH,

    #ue "ode com"rometer a #ualidade do curso de água onde é des"ejada.

    Em"rega'se este sistema em locais "r/*imos a fontes abundantes e ou"ouco onerosas de água, bem como em instala$%es m/veis, tais como "lataformas

    de "etr/leo, navios, submarinos, etc.

    B 0alor Es"ecífico =c? é uma "ro"riedade termodin(mica #ue indica a #uantidade de calornecessária "ara se elevar, em um incremento, a tem"eratura de uma massa unitária de umcor"o. Rormalmente é dada em calg.º0 . ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    !#% " SISTEMAS SEMI"A*ERTOS 6OU A*ERTOS DE REIRU+A,.O7

    Wm sistema semi'aberto =F3"en >ecirculating 4GstemH? é utilizado #uando

    e*iste uma demanda elevada e dis"onibilidade limitada de água, "rinci"almente em

    locais onde a #ualidade da mesma está com"rometida.

    &"/s "assar "elos e#ui"amentos de troca térmica #ue devem ser resfriados,

    a água ent!o a#uecida circula através de uma instala$!o de resfriamento =torre,

    lagoa, Fs"raGH, etc.? "ara reduzir sua tem"eratura e tornar'se "r/"ria "ara o reuso.

    Este sistema a"resenta um custo inicial elevado, "orém resolve o "roblema

    de eventual escassez de água, "ossibilita menor volume de ca"ta$!o e evita o

    transtorno da "olui$!o térmica. Também "ode ser submetido a um tratamento

    #uímico ade#uado, ca"az de manter o sistema em condi$%es o"eracionais

    satisfat/rias e, com isto, "ode'se reduzir os custos o"eracionais do "rocesso.

    &lguns e*em"los deste sistema s!o as diversas dis"osi$%es de torres de

    resfriamento, condensadores eva"orativos e Fs"raG'"ondsH =reservat/rios onde a

    água #uente é "ulverizada e resfriada naturalmente "elo "r/"rio ar #ue a circunda?.

    !#) " SISTEMAS FE8ADOS 69+OSED"SSTEMS;7

    Este arranjo geralmente é a"licado em "rocessos nos #uais a água deve ser

    mantida em tem"eraturas menores ou maiores do #ue as conseguidas "elos

    sistemas semi'abertosX também é em"regado em instala$%es "e#uenas e m/veis.Reste sistema, a água =ou outro meio? é resfriada em um trocador de calor e n!o

    entra em contato direto com os demais fluidos do "rocesso =ar, gases, etc.?

    &lguns e*em"los #ue utilizam este sistema s!o9 circuitos fec-ados "ara

    resfriamento de com"ressores, turbinas a gás, instala$%es de água gelada,

    radiadores de motores a combust!o interna =autom/veis, camin-%es, tratores,

    má#uinas estacionárias? e algumas instala$%es de ar condicionado e refrigera$!o.

    Ra igura 7B s!o mostrados estes tr+s ti"os de sistemas de resfriamento9

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    INW>& B9 ILW4T>&YZ3 134T>&RQ3 34 4I4TE1&4 QE >E4>I&1ERT39 &? &E>T3X ?E0S&Q3X 0? 4E1I'&E>T3 3W &E>T3 QE >E0I>0WL&YZ3

    Rota9 1uitas vezes, os termos F>esfriamentoH e F>efrigera$!oH s!o em"regados

    como sinUnimos. 5ara evitar confus!o, em"regaremos a "alavra F>esfriamentoH 

    "ara indicar uma redu$!o de tem"eratura, em #ual#uer intervalo #ue seja, e a

    "alavra F>efrigera$!oH "ara indicar, es"ecificamente, a redu$!o de tem"eratura a

    valores abai*o de 7º 0 =6D [?.

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    % " E&UIPAMENTOS E PRIN'PIOS DE FUNIONAMENTO

    Resta se$!o trataremos, sobretudo, dos e#ui"amentos e funcionamento dos

    sistemas abertos de recircula$!o, #ue s!o os mais utilizados e os #ue e*igem

    maiores cuidados no tratamento de água. aremos, no entanto, uma breve men$!o

    sobre tratamento dos sistemas de uma s/ "assagem e sistemas fec-ados ao longo

    do ca"ítulo.

    %#! " PROESSOS &UE Eesfriamento de com"ressores e gases frigoríficos em circuitos de

    refrigera$!o =condensadores eva"orativos?, incluindo o"era$%es de arcondicionado e de frio alimentar.

    • &rrefecimento de mancais, "e$as, "artes m/veis, lubrificantes, rotores e

    inmeras má#uinas e e#ui"amentos.

    • >esfriamento dos mais variados fluidos =lí#uidos e gases? em trocadores de

    calor, entre muitas outras a"lica$%es.

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    %#% " TORRES DE RESFRIAMENTO: TIPOS> TIRAGEM E ARRAN?OS DE

    ESOAMENTO

    E*istem vários modelos e dis"osi$%es diferentes de torres e sistemas de

    resfriamento de água, cada #ual com suas a"lica$%es mais usuais e res"ectivas

    vantagens e desvantagens.

    &bai*o está es#uematizado um modelo clássico de torre de resfriamento,

    mostrando seus "rinci"ais com"onentes. Ra "ágina a seguir =Vuadro 7B? encontra'

    se um es#uema resumido destes sistemas, com suas características o"eracionais.

    Ras figuras subse#Mentes, s!o mostradas algumas fotografias de e#ui"amentos e

    instala$%es "ara resfriamento de água.

    INW>& 69 13QEL3 0L>E QE >E4>I&1ERT3 QE &NE1 IRQW\IQ&E LW]3 03RT>&03>>ERTE. =&? 5E>45E0TI&. =? 03>TE &'& 134T>&RQ3 34IRTE>R34 Q3 EVWI5&1ERT36

    6 E*traído de9 13>&E4 Jr., Q.9 WRQ&1ERT34 QE 54I0>31ET>I& E 4E0&NE1. 4!o 0arlos.Wniversidade ederal de 4!o 0arlos ; W40ar. B. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    VW&Q>3 B9 QI4534IY^E4, E4VWE1&4 E15>EN&Q34 E 5>IR0I5&I4 0&>&0TE>K4TI0&4Q34 4I4TE1&4 QE >E4>I&1ERT3.

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    INW>& 9 T3>>E4 QE >E4>I&1ERT3 QE 4&4.

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    INW>& 89 4I4TE1& QE >E4>I&1ERT3 Q3 TI53 F45>&_'53RQH.

    INW>& 9 T3>>E4 QE >E4>I&1ERT3 QE TI>&NE1 R&TW>&L, IR4T&L&Q&4 E1 W1& 0ERT>&L

    RW0LE&>.

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    INW>& C9 03RQER4&Q3> E&53>&TI3

    %#) " MEANISMO DE TRANSFER1NIA DE A+OR EM UM SISTEMA

    DE RESFRIAMENTO DE ÁGUA

    3 resfriamento da água em uma torre ou e#ui"amento similar ocorre

    fundamentalmente através de dois "rocessos9

    • Transfer+ncia de calor sensível ="or convec$!o?, devido ao contato com o ar

    a uma tem"eratura mais bai*a. Rormalmente, este fenUmeno é res"onsável"or cerca de a"enas 67` do calor transferido.

    • Transfer+ncia de calor latente "or eva"ora$!o de certa #uantidade de água,

    devido ) menor concentra$!o desta no ar circundante =umidade?X

    res"onsável "or a"ro*imadamente O7` da transfer+ncia global de calor da

    o"era$!o.

    &ssim, ocorre um fenUmeno de transfer+ncia simult(nea de calor e de massa

    neste "rocesso, ou seja, -á uma diferen$a de concentra$!o entre a água =fase

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    lí#uida? e a água "resente no ar =fase va"or ; umidade do ar?X isto "ro"orciona

    uma for$a motriz #ue faz com #ue a água =lí#uido? ten-a uma tend+ncia a

    e#uilibrar a concentra$!o com a fase gasosa =umidade do ar?. 5ara a água "assar

    "ara a fase va"or, ela necessita de energia, #ue é obtida na forma de calor da água

    #ue "ermanece na fase lí#uida, resultando no resfriamento desta ltima. &ssim,

    #uanto mais seco estiver o ar, maior será a for$a motriz e a tend+ncia da água

    eva"orar, resultando em maior #uantidade de calor removido e conse#Mentemente,

    menor tem"eratura da água resfriada. Ra igura 7D está ilustrado este "rocesso.

    5elo fato dos dois mecanismos de transfer+ncia serem fortemente

    de"endentes da área de troca, os sistemas de resfriamento s!o "rojetados de modoa "ro"iciar uma grande área su"erficial de contato da água com o ar, conseguida

    através de bicos "ara "ulveriza$!o distribui$!o e rec-eios =colméias? "ara otimizar

    o contato.

    INW>& D9 E4VWE1& 134T>&RQ3 & E&53>&YZ3 QE E13YZ3 QE 0&L3> E1 W14I4TE1& QE >E4>I&1ERT3. R3 E]E15L3, TBT6 E W1IQ&QE >EL&TI& Q3 &> =Φ>? B77`.

    & tem"eratura mínima obtida num sistema de resfriamento a água "ode até

    ser menor #ue a tem"eratura ambiente, de"endendo da umidade relativa do ar e

    da efici+ncia do e#ui"amento. Ro entanto, e*iste um valor limite mínimo no #ual a

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    tem"eratura deste "rocesso "ode c-egar, #ue é a c-amada Tem"eratura de ulbo

    mido. Esta tem"eratura "ode ser determinada colocando'se um "eda$o de

    algod!o umedecido =ou gaze, ou flanela? em volta do bulbo de um termUmetro =ou

    outro instrumento de medida?, fazendo'se "assar "elo mesmo o ar a uma certa

    velocidadeX a água eva"ora e retira calor da água #ue ficou no algod!o, "rovocando

    o abai*amento da tem"eratura.

    & diferen$a entre a tem"eratura da água resfriada e a tem"eratura de bulbo

    mido é c-amada de F&""roac-H e "ode, inclusive, ser usada "ara avaliar a

    efici+ncia de um sistema de resfriamento9 #uanto mais "r/*ima do bulbo mido

    estiver a tem"eratura da água resfriada, maior será a efici+ncia da instala$!o. Qemodo geral, valores de F&""roac-H maiores #ue B7 º0 indicam o"era$!o deficiente

    no sistema de resfriamento =subdimensionamento, obstru$%es ou canais

    "referenciais nos rec-eios, bicos entu"idos danificados, bai*a velocidade do ar,

    etc.?, embora alguns autores e técnicos adotem limites má*imos de F&""roac-H de

    C º0.

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    ) " *A+AN,OS DE MASSA EM SISTEMAS DE

    RESFRIAMENTO - I+OS DE ONENTRA,.O

    0om a eva"ora$!o da água no sistema de resfriamento, -á a necessidade de

    re"osi$!o da mesmaX além disso, a eva"ora$!o causa aumento na concentra$!o de

    sais dissolvidos e, "or isso, deve'se "roceder com um regime ade#uado de

    descargas a fim de evitar uma concentra$!o e*cessiva dos mesmos. &o entrarem

    em contato com o flu*o de ar, "e#uenas gotículas de água s!o arrastadas "elo

    mesmo e também causam "erda de água do sistema. inalmente, e*istem outras

    "erdas indeterminadas de lí#uido, tais como vazamentos, outros usos, etc.

    Es#uematicamente, um sistema de resfriamento "ode ser re"resentado "ela

    seguinte ilustra$!o9

    INW>& O9 LW]34 QE 1&TE>I&L =E4>I&1ERT3.

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    5ara este sistema genérico, considerando regime estacionário e sem acmulo

    de material, o desenvolvimento do bala$o de massa "ara a água resulta em9

    IDAEFR 

    ENTRASAI

    +++=+

    =

     =B?

    &ssumindo #ue as "erdas indeterminadas e outras fontes de alimenta$!o

    sejam nulas = 7 e I 7?9

    DAER    ++= =6?

    0omo dito anteriormente, a água é concentrada na torre. &ssim, a

    #uantidade de vezes #ue a mesma é concentrada é c-amada de 0I0L3 QE

    03R0ERT>&YZ3 =00?. 0onsiderando #ue durante a eva"ora$!o somente água "ura

    esteja saindo do sistema, o 0iclo de 0oncentra$!o é definido como9

     D A R

     D A D A E CC 

    +

    =

    +

    ++= 1+

    +

    =

     D A E CC  =?

    Qe acordo com a e#ua$!o =?, verificamos #ue com o aumento da

    eva"ora$!o da água =E?, maior é o 0iclo de 0oncentra$!o do sistema. 5or outro

    lado, com o aumento das descargas =Q?, "ercebemos uma diminui$!o nos ciclos.

    &ssim, as descargas s!o utilizadas "ara manter a água de resfriamento em níveis

    aceitáveis de concentra$!o de sais.

    >earranjando as e#ua$%es, "odemos finalmente calcular a #uantidade de

    água a ser re"osta =>?9

    1−⋅=

    CC 

    CC  E  R =8?

    & eva"ora$!o de água corres"ondente a B7º0 de resfriamento obtido é

    e#uivalente ) cerca de B,D ` da vaz!o de recircula$!oX em outras "alavras, cada

    ,Oº0 de resfriamento conseguido na água re"resenta a eva"ora$!o de,

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    a"ro*imadamente, B` da vaz!o de recircula$!o =estimativa genérica?. alores mais

    "recisos desta estimativa "odem obtidos com balan$os de energia em conjunto com

    os balan$os de massa.

    5ara o cálculo do arraste, deve'se levar em considera$!o o ti"o de tiragem

    e*istente no sistema ="osi$!o do ventilador, #uando e*istente?X o arraste é

    assumido com uma "orcentagem da vaz!o de recircula$!o e, normalmente,

    em"regam'se os seguintes valores em"íricos9

    T&EL& B9 E4TI1&TI&4 QE &>>&4TE4 E1 E4>I&1ERT3, E]5>E4434 031353>0ERT&NE1 Q& &\Z3 QE >E0I>0WL&YZ3, 5&>& 0&Q& TI53 QE EVWI5&1ERT3.

    E&UIPAMENTOArraste 6@7

    2alor Bdio

    Arraste 6@7

    FaiCa Usal

    Tiragem Induzida 7,6 7,B ; 7,

    Tiragem or$ada 7,6 7,B ; 7,

    Tiragem Ratural 7, 7, ; B,7

     F4"raG'"ondH 6, B,7 ; ,7

    0ondensador Eva"orativo 7,6 7,B ; 7,6

    Lembramos #ue, "ara estes cálculos, n!o foram consideradas as "erdas

    indeterminadas =vazamentos, drenos abertos, etc.? e nem outras fontes de

    re"osi$!o de água, tais como águas condensadas de colunas barométricas,

    condensadores de contato, etc. 0aso e*istam, todas estas variáveis devem ser

    com"utadas.Ro cálculo de dosagem de "rodutos #uímicos "ara condicionamento da água,

    convém lembrar #ue somente as "erdas "or arraste e descarga "ro"iciam a "erda

    de "rodutos. &ssim, uma f/rmula genérica "ara estimar a dosagem de determinado

    "roduto na água de resfriamento é9

    10001000

    )(

    ⋅=

    +⋅=

    CC 

     RC  D AC w =?

    3nde9 A Vuantidade de 5rodutos =[g -?

    0 0oncentra$!o desejada de "roduto =""m?& 5erdas "or &rrastes =m -?

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    Q Qescargas =m -?> >e"osi$!o =m -?

    00 0iclos de 0oncentra$!o

    Ra maioria das vezes, é difícil obter os ciclos de concentra$!o de um sistema

    através da medi$!o e cálculo das vaz%es de re"osi$!o, descarga, arrastes e

    eva"ora$!o. &ssim, "ara um sistema de resfriamento, os ciclos s!o estimados

    através das res"ectivas rela$%es de concentra$!o de sílica, cálcio eou magnésio

    entre a água do sistema e a água de re"osi$!o. 1atematicamente9

     REP 

    SIS 

    SiSiCC =

     REP 

    SIS 

    CaCaCC =

     REP 

    SIS 

     Mg  Mg CC = =C?

    Estes cálculos devem ser usados somente #uando se -á certeza #ue

    nen-uma das es"écies =sílica, cálcio e magnésio? esteja se "reci"itando ou, caso

    estiverem incrustados, n!o "odem estar se dissolvendo.

    &lguns autores e manuais recomendam a utiliza$!o de cloretos =0l'? "ara

    cálculo dos ciclos de concentra$!o. Ro entanto, este "ar(metro muitas vezes n!o é

    confiável "ara sistemas de resfriamento, "ois o mesmo "ode facilmente sofrer

    contamina$%es de cloretos do meio e*terno =inclusive "elo ar?, "rinci"almente em

    cidades litor(neasX além disso, muitos "rodutos adicionados ao meio =biocidas,

    derivados clorados, inibidores de dis"ers!o incrusta$!o, etc? cont+m este íon em

    solu$!o. 3s níveis de 4/lidos Totais Qissolvidos =4TQ? também "odem ser usados

    "ara se estimar os ciclos, mas também sofrem interfer+ncias.

    Em virtude da água se concentrar em um sistema de resfriamento, é

    necessário #ue a água de re"osi$!o =também c-amada de FmaPe'u"H? a"resente

    uma boa #ualidade, ou seja, "ossua bai*as concentra$%es de sais e material

    org(nico, bem como bai*os níveis de materiais sus"ensos e microrganismos.

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    0 " 'NDIES DE ESTA*I+IDADE DA ÁGUA - TEND1NIA

    ORROSI2A E INRUSTANTE

    & água, como sabemos, tem uma tend+ncia a dissolver outras subst(ncias.

    Vuanto mais "ura é a água, maior é a tend+ncia solubilizante da mesmaX "or outro

    lado, #uando a água a"resenta concentra$%es elevadas de sais, maior é a tend+ncia

    destes se "reci"itarem. & solubilidade das subst(ncias normalmente "resentes na

    água =sais, em sua maioria? é também de"endente da tem"eratura, do "S, dases"écies #uímicas envolvidas, entre outros fatores.

    0#! " 'NDIE DE SATURA,.O DE +ANGE+IER 

    Wma tentativa de se #uantificar a tend+ncia solubilizante =ou corrosiva? eincrustante da água foi feita inicialmente "or Langelier =BC? #ue, utilizando'se de

    um sistema água carbonato de cálcio =0a03?, "ro"Us a seguinte e#ua$!o =válida

    "ara "S entre C, e ,?9

     pAlc pCa pK  pK  pH S S    ++−= )( 2 =D?

    Resta e#ua$!o, "Ss indica o "S de satura$!o, ou seja, o "S no #ual uma

    água com dada concentra$!o de cálcio e alcalinidade está em e#uilíbrio com o

    carbonato de cálcio. [6 e [4 re"resentam, res"ectivamente, a segunda constante de

    dissocia$!o e o "roduto de solubilidade do 0a03  =estes valores s!o fun$!o da

    tem"eratura e "odem ser obtidos de constantes termodin(micas con-ecidas?.

    inalmente, "0a e "&lP s!o os logaritmos negativos da concentra$!o de cálcio =em

    moll? e da alcalinidade total =titulados como e#'gl?.

    3 Kndice de 4atura$!o de Langelier "ode ent!o ser definido como9

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    )( Langelier 

     pHs pH Saturaçãode Índice   −=

    =O?

    3nde valores "ositivos deste índice indicam tend+ncia de de"osi$!o e valores

    negativos indicam tend+ncia de dissolu$!o de 0a03.

    3 Kndice de 4atura$!o é a"enas #ualitativo e, como o "r/"rio Langelier

    enfatizou, é a"enas um meio de indica$!o da tend+ncia e da for$a motriz do

    "rocesso =corrosivo ou incrustante? e n!o é, de modo algum, um método de

    mensurar esta tend+ncia. 3s valores de "Ss "odem ser obtidos graficamenteatravés de cartas, tais como a e*em"lificada no diagrama a seguir9

    INW>& 9   QI&N>&1& 134T>&RQ3 34 5&4434 5&>& 3TERYZ3 Q3 &L3> QE "S4. R3E]E15L39 QW>E\& 0&TW>& D7ºX "S QE 4&TW>&YZ3 ="S4? D,.

     E*traída de9[E11E>, .R. =ed?.9 TSE R&L03 &TE> S&RQ33[. 6 ed. Ralco 0-emical 0om"anG.ReA _orP, 1c. NraA Sill. BOO.

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    0#% " 'NDIE DE ESTA*I+IDADE DE RNAR 

    Ra tentativa de se e*"andir a utilidade do Kndice de 4atura$!o de Langelier,

    bem como obter um método #uantitativo confiável "ara medir a característica

    incrustante corrosiva da água, J. . >Gznar "ro"Us a utiliza$!o do Kndice de

    Estabilidade9

    )(

    2

     Rynar 

     pH  pHS de Esta!ilidade Índice   −⋅==?

    Wtilizando'se este índice, uma água sem tratamento torna'se incrustante em

    valores abai*o de C,7 e come$a a a"resentar características corrosivas com valores

    de Kndice de >Gznar acima de D,7. Ra igura B7, s!o e*em"lificadas diversas águas

    com res"ectivos Kndices de Estabilidade. ários outros índices foram "ro"ostos "or

    diversos autores com este intuito =Larson e usAell, 4tiff e Qavis, entre outros? e

    "odem ser encontrados na literatura es"ecializada.

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    INW>& B79 03>>EL&Y^E4 QE >E4WLT&Q34 5>4&4 E40&L0WL&Q34 Q3 KRQI0E QE E4T&ILIQ&QE QE >_\R&>.

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    3 " FINA+IDADE DO TRATAMENTO DA ÁGUA DE

    RESFRIAMENTO - FUNDAMENTOS TE4RIOS

    3 tratamento da água de resfriamento "ode ser feito com o em"rego de

    diversas técnicas e métodos, sejam eles #uímicos, físicos ou uma combina$!o de

    ambos. & escol-a do mel-or método deve se basear na sua efici+ncia e,

    evidentemente, no seu custo fi*o e o"eracional. Qeve'se, também, levar em

    considera$!o os efeitos ambientais e res"ectiva legisla$!o de controle.

    undamentalmente, os objetivos do tratamento da água de resfriamento s!o9

    • Eitar a oraHo de incrstaHJes

    • MiniiKar os processos corrosios

    • ontrolar o desenoliento icrobiolLico

    1uitas vezes, a solu$!o com"leta ou elimina$!o destes "roblemas torna'se

    tecnicamente difícil ou inviável do "onto de vista financeiro. &ssim, o tratamento"ode ter "or objetivo minimizar as conse#M+ncias do "roblema, "ossibilitando a

    conviv+ncia com o mesmo e otimizando a rela$!o custo benefício do "rocesso.

    Ras "áginas seguintes, forneceremos maiores detal-es sobre cada um dos

    "roblemas relacionados.

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    3#! " INRUSTA,=ES - ORIGENS E ONSE&1NIAS

    & água encontrada na natureza nunca é "ura, a"resentando uma vasta gama

    de subst(ncias dissolvidas. 1uitas destas subst(ncias s!o sais, /*idos e -idr/*idos

    e a"resentam solubilidades diferentes, sendo influenciadas basicamente "ela

    tem"eratura, concentra$!o e "S. 0om a eva"ora$!o da água em um sistema de

    resfriamento, -á um aumento na concentra$!o das subst(ncias dissolvidas #ue,

    muitas vezes, "odem se "reci"itar de forma aderente nas su"erfícies dos

    e#ui"amentos ="rinci"almente nas regi%es de troca térmica?, constituindo as

    incrusta$%es. 3utras subst(ncias também "odem se incrustar indesejavelmente

    nesses sistemas, tais como9 material org(nico =/leos, gra*as, resíduos?, lodo e

    acmulo de material microbiol/gico, "rodutos de corros!o, s/lidos em sus"ens!o

    =argila, etc.?, bem como "rodutos insolveis originados de rea$%es #uímicas na

    água =incluindo e*cesso de "rodutos "ara condicionamento #uímico?.

    &s "rinci"ais conse#M+ncias da "resen$a de incrusta$%es em circuitos de

    resfriamento s!o9

    • Qiminui$!o das ta*as de troca de calor nos trocadores, devido ) bai*a

    condutividade térmica das incrusta$%es.

    • 3bstru$!o e até destrui$!o do enc-imento =colméias? de torres de

    resfriamento.

    • 3bstru$!o ="arcial ou total? de tubula$%es e acess/rios, restringindo a área

    de flu*o e, conse#Mentemente, limitando a vaz!o.

    • Entu"imento de bicos e dis"ositivos distribuidores de água nas torres de

    resfriamento, "romovendo a ocorr+ncia de canais "referenciais de

    escoamento e diminuindo a efici+ncia do e#ui"amento.

    • &umento dos "rocessos corrosivos #ue ocorrem sob os de"/sitos =áreas

    sujeitas a diferenciais de aera$!o?.

    • Qanos e avarias em sensores e a"arel-agem de instrumenta$!o e controle.

    • &umento no consumo de energia elétrica, diminui$!o da efici+ncia do

    "rocesso, entre outras.

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    &s subst(ncias formadoras de incrusta$%es =sais em sua maioria?, ao terem

    seus limites de solubilidade ultra"assados, iniciam uma "reci"ita$!o sob a forma de

    "e#uenos cristais. Estes, "or sua vez, a"resentam uma estrutura molecular bem

    ordenada e "odem se aderir fortemente )s su"erfícies metálicas dos e#ui"amentos.

    Wma vez formado o cristal, ocorre um rá"ido desenvolvimento do mesmo, através

    da agrega$!o de novas moléculas, resultando em incrusta$%es com taman-os cada

    vez maiores. 5ara a remo$!o de incrusta$%es já consolidadas des"ende'se um

    grande esfor$o, muitas vezes através de lim"ezas #uímicas =normalmente com

    solu$%es de ácidos a"ro"riados, devidamente inibidos? ou lim"ezas mec(nicas de

    grande intensidade, tais como -idrojateamento a altas "ress%es, marteletes,c-icotes rotat/rios, im"actos diretos com ferramentas =marreta e tal-adeira,

    "onteiros?, etc.

    3s "rinci"ais res"onsáveis "ela forma$!o de incrusta$%es inorg(nicas em

    sistemas de resfriamento s!o9

    • 4ais de cálcio e magnésio =dureza?, "rinci"almente o carbonato de cálcio

    =0a03? e o sulfato de cálcio =0a438?. Qe"endendo do controle do

    tratamento, fosfato de cálcio =0a=538?6? "ode também se formar. &

    ocorr+ncia de -idr/*ido de magnésio também é comum.

    • 4ílica solvel =4i36? e silicatos =4i36'? de vários cátions. & sílica solvel é

    oriunda da dissolu$!o de "arte da "r/"ria areia e roc-as com as #uais a água

    mantém contato.

    • *idos de ferro de outros metais, tais como o e63, originado

    "rinci"almente de "rocessos corrosivos.

    Tanto o carbonato como o sulfato de cálcio a"resentam solubilidades #ue

    decrescem com o aumento da tem"eratura =o sulfato de cálcio, "articularmente,

    tem sua solubilidade aumentada com a tem"eratura até cerca de 87º0X a "artir daí,

    sua solubilidade diminui consideravelmente?. &ssim, os mesmos tendem a se

    incrustar nas su"erfícies a#uecidas de trocadores de calor ou em "ontos onde a

    água encontra'se com tem"eratura mais elevada. &lém disso, cristais formados no

    seio da solu$!o "odem se de"ositar sobre os e#ui"amentos, "rinci"almente em

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    locais de bai*a circula$!o de água. Estes cristais iniciam, ent!o, o desenvolvimento

    de uma incrusta$!o aderida no local.

    0ostuma'se fazer uma distin$!o entre os termos Fde"/sitoH e Fincrusta$!oH 

    normalmente em"regados nessa área9

    • Qe"/sitos9 4!o acmulos de materiais sobre determinada su"erfície #ue

    "odem ser removidos manualmente com facilidade. Rormalmente a"arecem

    em locais com bai*a velocidade de circula$!o de água ou nas e*tremidades

    inferiores dos e#ui"amentos. Embora menos aderidos #ue as incrusta$%es,

    os de"/sitos também "rejudicam a troca térmica e o escoamento da água.

    Neralmente, materiais org(nicos resultantes do desenvolvimentomicrobiol/gico e material em sus"ens!o formam de"/sitos nas su"erfícies.

    • Incrusta$%es9 0aracterizam'se "or um acmulo de material fortemente

    aderido sobre uma su"erfície, necessitando de esfor$os consideráveis "ara

    sua remo$!o =lim"ezas mec(nicas ou #uímicas?. Rormalmente, as

    incrusta$%es s!o formadas "or "reci"ita$!o de sais eou /*idos na forma

    cristalina, o #ue geram incrusta$%es altamente coesas e aderidas.

    Ras figuras a seguir s!o mostrados alguns casos de incrusta$%es em

    e#ui"amentos e sistemas de resfriamento a água.

    INW>& BB9 IR0>W4T&Y^E4 QE 0&>3R&T3 QE 01&Q&4 R3 L&Q3 . =QI>.?9 E1 W1 T>30&Q3> QE 0&L3> 031 TW34 QE 03>E.

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    INW>& B69 =E4V.?9 TW34 IR0>W4T&Q34 QE W1 03RQER4&Q3> E&53>&TI3. =QI>.?9 TW34Q3 1E413 EVWI5&1ERT3 &54, LI15E\& VWK1I0&.

    INW>& B9 >E4>I&Q3> QE LE3 QE W1 0315>E443> VWE 43>EW 5>30E443 IRTER43 QEQE534IYZ3 IR0>W4T&YZ3 5EL& E4>I&1ERT3.

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    3#% " ORROS.O " FUNDAMENTOS> AUSAS E ONSE&1NIAS

    0orros!o "ode ser definida como a destrui$!o da estrutura de um metal

    através de rea$%es #uímicas e ou eletro#uímicas com o ambiente em #ue o mesmo

    se encontra. 5odemos dizer #ue a corros!o é uma forma natural dos metais

    voltarem ao estado original em #ue eram encontrados na natureza, tais como nos

    minérios =/*idos?X isto ocorre "or#ue, nesta forma, os metais a"resentam'se da

    maneira mais estável "ossível do "onto de vista energético. 4eria como o e*em"lo

    de uma bola no alto de uma montan-a9 a bola tenderia a descer "ela mesma, até

    atingir um estado de energia ="otencial gravitacional, no caso? mais bai*o "ossível.

    &s sérias conse#M+ncias dos "rocessos de corros!o t+m se tornado um

    "roblema de (mbito mundial, "rinci"almente em rela$!o aos as"ectos econUmicos.

    Ros EW&, "or e*em"lo, a corros!o gera "rejuízos da ordem de W4 77 bil-%es8 "or

    ano =dados de B?. Infelizmente, no rasil, n!o dis"omos de dados "recisos

    sobre os "rejuízos causados "ela corros!o, mas acreditamos serem

    consideravelmente elevados. 0omo e*em"lo, "odemos citar o caso da 5etrobrás, a

    #ual "erde um navio "etroleiro a cada cinco anos, devido aos "rocessos corrosivosC

    .asicamente, a corros!o envolve rea$%es de /*ido'redu$!o, ou seja, troca de

    elétrons. h um "rocesso eletro#uímico no #ual o (nodo =es"écie onde ocorre

    o*ida$!o ; "erda de elétrons? #ue é consumido está se"arado "or uma certa

    dist(ncia do cátodo, onde ocorre redu$!o =gan-o de elétrons?. 3 fenUmeno ocorre

    devido ) e*ist+ncia de uma diferen$a de "otencial elétrico entre estes dois locais.

    amos tomar como e*em"lo uma su"erfície de a$o #ual#uer, imersa na água,

    em um sistema de resfriamento. Esta água a"resenta algumas características #ue

    favorecem a corros!o9 tem boa condutividade elétrica =devido ) "resen$a de s/lidos

    dissolvidos?, "S "r/*imo ao neutro e "resen$a de alto teor de o*ig+nio dissolvido.

    &ssim, o mecanismo "ro"osto "ara o "rocesso é9

    B. Ra regi!o an/dica, átomos de ferro =e7? "assam "ara a água, aumentando

    seu estado de o*ida$!o "ara e6.

    8 onte9 >3E>NE, 5. >.9 S&RQ33[ 3 03>>34I3R ERNIREE>IRN. ReA _orP, 1c. NraA Sill,B. Informa$%es detal-adas sobre corros!o "odem ser encontradas em9

    &>&03 ' &4430I&YZ3 >&4ILEI>& QE 03>>34Z39 AAA.abraco.org.brR&0E ; R&TI3R&L &4430I&TI3R 3 03>>34I3R ERNIREE>49 AAA.nace.org C Informa$!o verbal ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    6. 0omo resultado da forma$!o do e6, dois elétrons migram através do metal

    "ara a área cat/dica.

    . 3 o*ig+nio, "resente na água, move'se "ara a área cat/dica e ingressa no

    circuito, usando os elétrons #ue migraram "ara o cátodo e formando íons

    -idro*ila =3S'? na su"erfície do metal.

    8. 3s íons 3S' deslocam'se através do lí#uido "ara a regi!o an/dica, onde

    reagem com os íons e6  formando -idr/*ido ferroso, e=3S?6, #ue se

    "reci"ita. Esta eta"a com"leta o ciclo básico do "rocesso.

    . 3 -idr/*ido ferroso formado é instável e, na "resen$a de o*ig+nio e ou íons

    -idro*ila, forma'se -idr/*ido férrico e=3S?.C. 3 -idr/*ido férrico, "or sua vez, tende a se decom"or em e63, #ue é o

    /*ido férrico, "o"ularmente con-ecido como ferrugem.

    Vuimicamente, as rea$%es envolvidas s!o9

    B, 6? e7  e6  6e' =(nodo?

    ? 36  S63 6e'  6=3S?' =cátodo?

    8? e

    6

      6=3S?

    '

     

     e=3S?6? 6e=3S?6  36  S63  6e=3S?

    C? 6e=3S?  e63 . S63

    Em valores bai*os de "S =até em torno de 8,7? ou em locais em #ue -á

    aus+ncia de o*ig+nio =tais como sob os de"/sitos?, a rea$!o cat/dica "redominante

    #ue ocorre é com o íon -idro*Unio9

    k? 6S  6e'  S6 =cátodo, "S bai*o, sem 36?

    Ra figura a seguir, está ilustrado o "rocesso a#ui descrito.

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    INW>& B89 >E5>E4ERT&YZ3 QE W1& 0hLWL& QE 03>>34Z3 0L

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    de "otencial bem nítidas =tais como ocorre sob de"/sitos ou incrusta$%es?, em

    "ontos de descontinuidade de filmes de "rote$!o, em zonas localizadas de elevadas

    concentra$%es de certos íons =tais como os cloretos?, entre outros.

    Wm caso "articular da ocorr+ncia de F"ittingsH em a$os ino*idáveis é

    observado em certas regi%es onde -á de"/sitos e ou submetidas a tens%es e

    esfor$os, e*"ostas a ambientes com certa concentra$!o de íons cloreto. &

    resist+ncia ) corros!o a"resentada "elo a$o ino* deve'se a uma fina "elícula

    "rotetora de /*idos ="rinci"almente 0r63?, e*istente sobre a su"erfície metálica.

    Vual#uer deforma$!o ou esfor$o realizado sobre o metal =o"era$%es de corte,

    soldagem, dobramento, etc?, bem como forma$!o de algum de"/sito =incluindo osde origem microbiol/gica?, "ode ocasionar o rom"imento desta "elícula, e*"ondo o

    metal base e gerando neste local uma área an/dica ="ositivamente carregada?. 3s

    íons cloretos =0l'?, #ue a"resentam elevada mobilidade, s!o atraídos devido )

    diferen$a de cargas e acumulam'se nestes locais, formando cloreto ferroso =e0l6?.

    Este se decom"%e em -idr/*ido ferroso =e=3S?6? e em ácido clorídrico, diminuindo

    o "S do meio e aumentando o "rocesso corrosivo. &"/s a "enetra$!o no metal, as

    áreas circunvizin-as ao F"ittingH s!o "assivadas "ela camada de /*ido, o #ue

    concentra ainda mais a área an/dica e favorece o a"rofundamento do F"ittingH. Ra

    igura B está re"resentado este "rocesso.

    &lguns autores afirmam #ue a "r/"ria concentra$!o elevada de íons cloretos

    sobre o a$o ino*, em determinadas condi$%es, "odem induzir a fal-as na "elícula

    "rotetora e "osterior forma$!o dos "ites, sem #ue -aja necessidade de grandes

    esfor$os no metal. &ssim, como regra geral, costuma'se limitar a concentra$!o de

    cloretos em águas de resfriamento em valores abai*o de 677 ""mX lembramos #ue,

    em determinados locais, "ode -aver concentra$%es localizadas deste íon muito

    su"eriores )s encontradas no seio da água.

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    INW>& B9 E4VWE1& Q& 3>1&YZ3 QE 5ITTIRN E1 &Y3 IR3]IQ& BC9 3T3N>&I& Q3 03>TE T>&R4E>4&L QE W1 TW3 QE &Y3 0&>3R3, 134T>&RQ3& 5ERET>&YZ3 &TIRNIQ& 5EL34 5ITTIRN4.

    O onte9 4W\W[I, T. =ed.?9 [W>IT& S&RQ33[ 3 &TE> T>E&T1ERT. 6 Ed. ToPGo. [urita

    ater Industries Ltd. B. onte9 SE>>3, S.1.X 53>T, >.Q.9 TSE R&L03 NWIQE T3 033LIRN &TE> 4_4TE1 &ILW>E&R&L_4I4. Ralco 0-emical 0om"anG. ReA _orP. 1c. NraA Sill. B. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    INW>& BD9 &4ILS&1E QE &Y3 IR3], VWE 03RTEE W1 I30IQ& 0L3>&Q3 QW>&RTE 0E>0&QE QI&4. 34E>E &4 5E>W>&Y^E4 E]I4TERTE4 R& >ENIZ3 Q3 RKEL Q&43LWYZ3 =4ET&?. E4TWQ34 134T>&1 VWE & T&]& QE 5ERET>&YZ3 Q34 5ITTIRN4RE4TE 0&43 3I QE, &5>3]I1&Q&1ERTE, BB 0ERTK1ET>34 53> &R3B7.

    5.2.1.2 Corrosão Galvânica

    Este ti"o de corros!o ocorre, basicamente, #uando dois ou mais metais com

    diferen$a significativa de "otenciais de o*ida$!o est!o ligados ou imersos em um

    eletr/lito =tal como a água com sais dissolvidos?. Wm metal c-amado de Fmenos

    nobreH, tem uma tend+ncia a "erder elétrons "ara um metal Fmais nobreH, cuja

    tend+ncia de "erda é menor. &ssim, o metal menos nobre torna'se um (nodo e é

    corroído. Este fenUmeno também de"ende da área entre as regi%es an/dicas e

    cat/dicas, isto é, #uanto menor for a área do (nodo em rela$!o ao cátodo, mais

    rá"ida é a corros!o da#uele. Wm e*em"lo disso ocorre entre o cobre =mais nobre? e

    o a$o carbono, menos nobre e #ue tem a sua ta*a de corros!o acelerada.

    Ro Vuadro 76, a seguir, encontra'se re"resentada uma série galv(nica de

    diferentes metais e ligas onde se "ode visualizar a maior tend+ncia ) corros!o

    =áreas an/dicas? ou menor tend+ncia =área cat/dica?.

    VW&Q>3 69 4h>IE N&LRI0& QE QIE>434 1ET&I4 E LIN&4BB.

    B7 Idem Ibidem.BB Traduzido de FRicPel 0om"anG Inc.H, a"ud9 ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    >ENIZ3 &RQI0& =1enos Robre? 1agnésioE*tremidade 0orroída Ligas de 1agnésio

    \inco&lumínio 640ádmio&lumínio BD 4T&$o 0arbono e erroerro undidoerro ; 0romo =ativo?BOO 0r'Ri'e =Ino* 78'&tivo?BOO 0r'Ri'1o'e =Ino* BC'&tivo?SastelloG 00-umbo ; Estan-o =soldas?

    0-umboEstan-oRí#uel =&tivo?Inconel =&tivo?SastelloG &SastelloG Lat!o0obreronze0obre ; Rí#uel =ligas?

    Tit(nio1onel5rata =soldas?Rí#uel =5assivo?Inconel =5assivo?erro'0romo =5assivo?BOO 0r'Ri'e =Ino* 78'5assivo?BOO 0r'Ri'1o'e =Ino* BC'5assivo?

    >ENIZ3 0&TQI0& =1ais Robre? 5rataE*tremidade 5rotegida Nrafite

    5ara minimizar a ocorr+ncia de corros!o galv(nica, recomenda'se evitar a

    constru$!o de e#ui"amentos utilizando metais ou ligas com "otenciais de o*ida$!o

    muito diferentes e evitar o contato elétrico direto entre os metais, colocando

    materiais isolantes entre os mesmos ="lástico, borrac-a, etc?.

    1&NWI>E, J. J. =ed.?9 ET\ S&RQ33[ 3 IRQW4T>I&L &TE> 03RQITI3RIRN. BO ª Ed.Trevose-PA. Betz Laboratories Inc. 1980.

     ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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       A   I

       O   R

       T   E

       N   D

       1   N

          I

       A    O

       R   R

       O   S

       .   O

    C

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    5.2.1.3 Corrosão So !issura ou Cavi"a"es (“Crevice

    Corrosion”)

    h um ti"o de corros!o localizada e intensa, ocorrendo em áreas isoladas do

    ambiente, tais como fendas, rac-aduras, embai*o de de"/sitos, rebites, etc. Reste

    ti"o de corros!o, a água no interior da fissura ou de"/sito torna'se e*tremamente

    concentrada em íons, além de ter seu "S reduzido significativamente, tal como

    ocorre dentro dos F"ittingsH. 5elo fato dos mecanismos de corros!o serem id+nticos,

    as condi$%es #ue "romovem a corros!o sob fissura também "rovocam "ittings, e

    vice'versa =vide igura B?. Este ti"o de corros!o é muito encontrado em soldas,

    "rinci"almente #uando mal feitasX neste caso, o "rocesso é acelerado "ela

    ocorr+ncia de corros!o galv(nica ; entre a solda e o metal base ; e "ela e*ist+ncia

    de tens%es e esfor$os na regi!o =vide item seguinte?.

    3 mel-or meio de se controlar este ti"o de corros!o é, justamente, evitar a

    ocorr+ncia de fendas, de"/sitos, rac-aduras e zonas estagnadas, onde -á "ouco

    contato com a água do sistema.

    Ra figura seguinte é mostrado um "eda$o de metal onde, "ro"ositalmente,

    formaram'se cavidades #ue "romoveram este ti"o de corros!o.

    INW>& BO9 5EY& 5L&RQ3 & 03>>34Z3&0ERTW&Q& E1&I]3 Q&4 E&4 QE 03RT&T3B6.

    B6 E*traído de9SE>>3, S.1.X 53>T, >.Q.9 TSE R&L03 NWIQE T3 033LIRN &TE> 4_4TE1 &ILW>E

    &R&L_4I4. Ralco 0-emical 0o. ReA _orP. 1c. NraA Sill. B.

     Id. Ibid. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    5.2.1.# Corrosão por $ensão !raturante (“Stress Corrosion

    Crac%ing”)

    h um ti"o de corros!o causada "ela e*ist+ncia de tens%es no metal e um

    ambiente "ro"enso ) corros!o. re#Mentemente, -á fraturas e #uebras do metal

    nessa regi!o. &s ligas metálicas mais suscetíveis a este fenUmeno s!o os a$os

    ino*idáveis =série 77? e lat!oX nos "rimeiros, a "resen$a de íons cloretos é a

    "rinci"al contribuinte "ela ocorr+ncia do "rocesso. Já no caso dos lat%es =ligas de

    cobre e zinco?, a corros!o sob tens!o ocorre "rinci"almente #uando -á

    concentra$!o razoável de íons amUnio =RS8?, #ue tendem a reagir com cobre,

    formando íons com"le*osX na igura B está ilustrado um caso deste ti"o.

    1uitas vezes, a corros!o "or tens!o e "ossíveis fraturas surgem como

    conse#M+ncias de "rocessos de F"ittingsH eou de corros!o sob de"/sito fissuras,

    ou "odem, "or sua vez, levar ao início de forma$!o destes "rocessos.

    5ara se "revenir este ti"o de "rocesso corrosivo, recomenda'se evitar

    esfor$os demasiados nas "e$as metálicas ="rinci"almente ino* e outras ligas? e,

    a"/s a e*ecu$!o de #ual#uer o"era$!o onde isso ocorra, "roceder com tratamento

    ade#uado "ara aliviar as tens%es e "romover o surgimento da "elícula "rotetorasobre o metal. Também se recomenda evitar a incom"atibilidade #uímica de alguns

    metais com certos íons =tais como cobre e subst(ncias amoniacais?.

    INW>& B9 TW3 QE L&TZ3 VWE 43>EW 5>30E443 QE 03>>34Z3 53> TER4Z3 >&TW>&RTE,&54 ERT>&> E1 03RT&T3 031 &1RI&B.

    B

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    5.2.1.5 &s'oliaão ou Separaão "a iga (“*eallo+ing”)

    Este "rocesso ocorre #uando um ou mais com"onentes de uma liga metálicas!o seletivamente removidos do metal. Wm e*em"lo disso é encontrado em lat%es,

    onde o zinco é removido da liga com o cobre, "ermanecendo este ltimo no metal

    sob uma forma es"onjosa e "ouco resistente =o "rocesso é c-amado de

     Fdezincifica$!oH?. 3 ní#uel também "ode ser removido seletivamente de ligas com o

    cobre, embora raramente ven-a causar maiores "roblemas.

    3s fatores #ue mais influenciam na esfolia$!o s!o9 metalurgia das ligas

    envolvidas, condi$%es ambientais a #ue os metais est!o sujeitos ="rocessos de

    corros!o já e*istentes, de"/sitos, fissuras, etc? e características físico'#uímicas da

    água do "rocesso ="S, condutividade, concentra$!o de cloretos e outros sais, gases

    dissolvidos, entre outras?.

    INW>& 679 QE\IR0II0&YZ3 303>>IQ& R3 T>E0S3 S3>I\3RT&L IRTE>R3 QE W1 03T3EL3QE L&TZ3 WRQIQ3B8.

    5.2.1., Corrosão -ntergranular 

    h um ti"o de ata#ue #ue a"arece nas imedia$%es dos gr!os do metal, em

    nível molecular. Neralmente a"arece em locais #ue foram submetidos a elevadasB8 Id. Ibid. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    tem"eraturas ou grandes esfor$os, -avendo fal-as na estrutura cristalina do metal

    =remo$!o de um mais átomos com"onentes, oclus!o, etc.?. Rormalmente, este ti"o

    de corros!o n!o é significativo em sistemas de resfriamento e sua origem está

    associada, na maioria das vezes, aos "rocessos metalrgicos e #ualidade dos

    metais em"regados na constru$!o de determinado e#ui"amento.

    5.2.1. /rasão (“&rosion 0 Corrosion”)

    &"esar de n!o se tratar de um "rocesso estritamente eletro#uímico, a

    abras!o é, fre#Mentemente, a causa "rinci"al de fal-as em sistemas e instala$%esde água de resfriamentoX além disso, aumenta a incid+ncia e intensidade dos

    "rocessos corrosivos citados.

    Este fenUmeno ocorre #uando a su"erfície do metal é submetida a uma for$a

    a"licada "elos s/lidos sus"ensos, bol-as de gases ou "elo "r/"rio flu*o de lí#uido,

    #ue muitas vezes é suficientemente intenso "ara arrancar a camada de /*ido

    "rotetor e*istente sobre a su"erfície dos metais envolvidos. Wm caso comum é

    observado em metais mais moles =lat!o, cobre, alumínio e res"ectivas ligas?, com o

    a"arecimento de sinais semel-antes a ferraduras de cavalo, conforme a"ontado na

    igura 6B.

    & cavita$!o, "or e*em"lo, "ode ser classificada neste ti"o de ocorr+ncia,

    agindo "rinci"almente em rotores de bombas ou acess/rios de tubula$!o onde -á

    uma diminui$!o sbita da "ress!o, causando uma va"oriza$!o local do lí#uidoX as

    diminutas bol-as "roduzidas, ao se c-ocarem com o metal a grandes velocidades,

    s!o res"onsáveis "or sua deteriora$!o.

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    INW>& 6B9 E4V.9 3T3N>&I& &15LI&Q& =B6]? Q& 4W5E>K0IE QE W1 5EQ&Y3 QE L&TZ34W1ETIQ3 &>&4Z3 =34E>E 34 4I&R&I4 E1 3>1& QE E>>&QW>&?. QI>.9>3T3> 4E1I'&E>T3 =&Y3 0&>3R3? QE 31& 0ERT>KWN& VWE 43>EWIRTER43 5>30E443 QE 0&IT&YZ3B.

    B Id. Ibid. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    3#) " DESEN2O+2IMENTO MIRO*IO+4GIO - ONSIDERA,=ES

    GERAIS

    & água é o -abitat natural de mil-ares de seres vivos, desde microrganismos

    unicelulares até animais su"eriores. 0om o a"rimoramento das atividades -umanas

    e o uso generalizado da água nestas atividades, de"aramo'nos com um "roblema

    muito difícil de ser resolvido, "rinci"almente "or#ue vai de encontro ) "r/"ria

    natureza9 o desenvolvimento de organismos na água #ue usamos e todas as

    conse#M+ncias #ue este fato "ode gerar.

    Em circuitos de resfriamento, isto n!o é diferente. 3 crescimento e*agerado

    ; "rinci"almente de algas, bactérias e fungos ; é sem dvida um dos grandes

    "roblemas encontrados nestes sistemas. 3s "rejuízos de ordem técnica e

    econUmica s!o significativos e, algumas vezes, catastr/ficos.

    3s "rinci"ais inconvenientes causados "elo e*cesso de crescimento

    microbiol/gico em águas de resfriamento s!o9

    • orma$!o de de"/sitos sobre su"erfícies de troca térmica =trocadores decalor, ser"entinas, etc.? diminuindo as ta*as de transfer+ncia de calor.

    • 3bstru$!o e entu"imento de tubos, bicos as"ersores, válvulas,

    e#ui"amentos, acess/rios, entre outros, "odendo diminuir a efici+ncia do

    "rocesso, restringir a vaz!o, entre outros.

    • orma$!o de lodo no fundo das bacias, FdecPsH e canais de distribui$!o,

    criando muitas vezes condi$%es "ro"ícias "ara o surgimento de novas

    es"écies de microrganismos.• 3bstru$!o e crescimento e*agerado em rec-eios e colméias de torres,

    diminuindo a efici+ncia no resfriamento de água e, em casos e*tremos,

    "odendo até causar ru"tura e desmoronamento do rec-eio.

    • E*cesso de material org(nico na água "romove forma$!o de es"uma,

    causando maiores inconvenientes.

    • &s subst(ncias mucilaginosas =glicocálice? e*cretadas "or alguns seres

    "odem combinar'se com material inorg(nico =sais, "rodutos de corros!o? e

    formar incrusta$%es aderentes nos e#ui"amentos e tubula$%es.

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    • 3s de"/sitos de microrganismos sobre as su"erfícies metálicas aumentam a

    incid+ncia de "rocessos corrosivos, favorecendo as rea$%es #ue os

    constituem.

    • &lgumas classes de microrganismos s!o causadores diretos de corros!o, tais

    como as bactérias redutoras de sulfato =4>ks? e formadoras de ácidos.

    • Qecom"osi$!o de estruturas de madeira =torres antigas?, "rovocada

    "rinci"almente "or algumas es"écies de fungosX a ocorr+ncia de cogumelos

    sa"r/fitos con-ecidos "o"ularmente como Forel-a de "auH n!o é rara nestas

    instala$%es.

    • 3 crescimento descontrolado de seres vivos em águas de resfriamentotambém "rovoca aumento da demanda #uímica e bio#uímica de o*ig+nio

    =QV3 e Q3?, "odendo causar com"lica$%es "ara o tratamento de efluentes

    =se e*istente? #uando forem feitas descargas de água no sistema.

    • 1uitas vezes, o acmulo de material org(nico na água de resfriamento "ode

    gerar mau c-eiro no local, tornando'se bastante desagradável "rinci"almente

    em locais "r/*imos ) aglomera$!o de "essoas =tais como su"ermercados,

    s-o""ing centers, etc.?.• &lgumas classes es"ecialmente "atog+nicas de microrganismos

    desenvolvem'se com muita facilidade em águas de resfriamento. Wm

    e*em"lo s!o as bactérias do g+nero Legionella, causadoras de uma grave

    enfermidade c-amada "o"ularmente de FQoen$a do LegionárioH.

    0ada classe de microrganismo a"resenta "eculiaridades em sua morfologia e

    fisiologia, gerando inclusive diferentes "roblemas. Ro #uadro a seguir s!o

    relacionados os "rinci"ais ti"os de microrganismos e alguns detal-es sobre os

    mesmos.

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    VW&Q>3 9 0L&44II0&YZ3, 0&>&0TE>K4TI0&4 E 5>IR0I5&I4 5>3LE1&4 NE>&Q3453> 1I0>3>N&RI4134 E1 4I4TE1&4 QE >E4>I&1ERT3.

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    3s microrganismos #ue se desenvolvem na água de sistemas de resfriamento

    s!o divididos em dois ti"os9

    5lanctUnicos9 icam dis"ersos no lí#uido e movimentam'se junto com ele,

    sem tend+ncia significativa a se de"ositarem ou aderirem a su"erfícies.

    4ésseis9 4!o os #ue causam maiores "roblemas nos sistemas de

    resfriamento, "ois se desenvolvem aderidos sobre as su"erfícies dos e#ui"amentos

    e tubula$%es, formando uma camada denominada biofilme =FslimeH do ingl+s?.

    Ras figuras a seguir, ilustramos algumas ocorr+ncias de desenvolvimento

    microbiol/gico e suas conse#M+ncias em sistemas de resfriamento9

    INW>& 669 0>E40I1ERT3 E]&NE>&Q3 QE &LN&4 R3 WRQ3 Q& &0I& QE W1& T3>>E QE>E4>I&1ERT3, E]534T& LW\ 43L&>.

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    INW>& 69 0>E40I1ERT3 E]&NE>&Q3 QE 3>N&RI4134 E1 W1 >E0SEI3 QE T3>>E QE>E4>I&1ERT3.

    INW>& 689 T>30&Q3> QE 0&L3> TI53 0&403 E TW34 =03RQER4&Q3>, L&Q3 &RQ3 1&TE>I&L 3>NRI03 5>3ERIERTE QE QE4ER3LI1ERT3

    1I0>3I3LNI03, QE534IT&Q3 R3 IRTE>I3> Q34 TW34.

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    INW>& 69 E1 0I1&9 ER0SI1ERT3 QE T3>>E QE >E4>I&1ERT3 =0&R&LET& E1 FW IRE>TIQ3H 5E>W>&Q&?, 134T>&RQ3 3 QE4ER3LI1ERT3 QE I3IL1E. 0315&>&> 031 &0&R&LET& LI15& =E1&I]3?.

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    INW>& 6C9 4E5&>&Q3> QE &>>&4TE =ERE\I&R&4? QE W1& T3>>E QE >E4>I&1ERT3 QELW]3 0>W\&Q3, 134T>&RQ3 303>>pR0I& QE &>>&4TE 5>3ERIERTE Q3E]0E443 QE 1&TE>I&L 3>NRI03 R& & 6D9 TW34 QE &Y3 IR3] VWE 43>E>&1 5>30E443 QE 03>>34Z3 53> &0Th>I&4>EQWT3>&4 QE 4WL&T3 =NpRE>3 DESSULFOVIBRIO?. 34 QE54IT34 QE 03>

    REN>& 4Z3 031534T34 53> 4WLET3 QE E>>3, 5>3QWT3 Q& 03>>34Z3.

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    3#)#! " Fatores e Inlencia no resciento

    MicrobiolLico

    1uitos fatores físicos e #uímicos contribuem "ara a forma$!o de condi$%es

    "ro"ícias "ara o desenvolvimento microbiol/gico. & ca"acidade dos seres vivos de

    se ada"tarem a condi$%es ambientais adversas faz com #ue certos organismos

    sobrevivam até em condi$%es e*tremamente in/s"itas, tais como altas

    tem"eraturas, "ress%es elevadas =da ordem de centenas de atmosferas?, "S

    e*cessivamente ácido ou alcalino, concentra$%es elevadas de sais, etc. Ro entanto,

    as condi$%es encontradas na maioria dos sistemas de resfriamento s!o amenas, o#ue "ro"icia o desenvolvimento microbiol/gico de várias classes de organismos.

    0ientes destas "eculiaridades, os fatores mais influentes neste "rocesso s!o9

    5.3.1.1 Presena "e utrientes

    h bastante evidente #ue um ser vivo se desenvolva com maior facilidade

    #uando encontra fontes abundantes de materiais necessários "ara sua subsist+nciae re"rodu$!o. &ssim, a "resen$a de inmeros nutrientes, org(nicos e inorg(nicos,

    "ode favorecer o crescimento microbiol/gico, tais como9 a$cares, aminoácidos e

    "roteínas, amUnia, gorduras eou ácidos gra*os, fosfatos, nitratos, sulfatos,

    "otássio, s/dio, vários outros íons e uma infinidade de outras subst(ncias.

    Isso "osto, o sucesso do controle microbiol/gico na água de resfriamento

    também de"ende da elimina$!o ou anula$!o das fontes e "ossíveis contamina$%es

    desses nutrientes.

    5.3.1.2 p 

    & maioria das es"écies de bactérias e*istentes tende a crescer em valores de

    "S neutros e ligeiramente alcalinos, en#uanto #ue os fungos normalmente crescem

    em "S ligeiramente ácido. 0omo o "S da água dos sistemas de resfriamento s!o

    mantidos normalmente entre C, e O,, -á um favorecimento no crescimento

    dessas duas classes de seres, além de algas.

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    5.3.1.3 $eperatura

    & tem"eratura é, sem dvida, um fator de grande influ+ncia "ara odesenvolvimento de #ual#uer ser vivo. Rormalmente, a maioria dos organismos

    sobrevive ade#uadamente em tem"eraturas entre B7 e 8º0X "orém, algumas

    es"écies selecionadas ="rinci"almente bactérias? sobrevivem em tem"eraturas

    abai*o de 7º0 ou acima de B77º0.

    & manuten$!o de valores bai*os de tem"eratura n!o é ca"az de e*terminar a

    maioria dos microrganismos, fazendo a"enas com #ue os mesmos n!o se

    desenvolvam e manten-am'se em estado latente, aguardando uma altera$!o

    favorável nas condi$%es ambientais. 5or outro lado, nos "rocessos de resfriamento,

    s!o encontrados vários gradientes de tem"eraturas ao longo do circuito, o #ue

    favorece o crescimento de certas es"écies de modo localizado. &s bactérias, de

    modo geral, "referem tem"eraturas da ordem de '87º0 =vide figura seguinte?.

    INW>& 6O9 IRLWpR0I& Q3 "S E Q& TE15E>&TW>& R3 0>E40I1ERT3 QE &0Th>I&4 T3T&I4 E14I4TE1&4 QE >E4>I&1ERT3 =4W\W[I, T., BBC?.

    BC 4W\W[I, T. =ed.?9 [W>IT& S&RQ33[ 3 &TE> T>E&T1ERT. 6 Ed. ToPGo. [urita aterIndustries Ltd. B. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

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    5.3.1.# u4 solar 

    & incid+ncia de luz solar =direta ou indiretamente? contribui bastante "ara odesenvolvimento de organismos clorofilados =#ue fazem fotossíntese, ou seja,

    obtém energia através de rea$%es bio#uímicas envolvendo a luz solar?X os

    re"resentantes dessa classe de seres s!o as algas, unicelulares ou "luricelulares.

    0ertas áreas dos sistemas de resfriamento "odem estar submetidas ) luz

    solar, tais como FdecPsH su"eriores de distribui$!o, bacias, etc. 3 im"edimento da

    "enetra$!o de luz solar nessas áreas ajuda, e muito, no controle da infesta$!o de

    algas no sistema.

    5.3.1.5 6ig7nio *issolvi"o

    Neralmente, as águas de resfriamento "ossuem concentra$%es razoáveis de

    36 dissolvido, o #ue aumenta o desenvolvimento de microrganismos aer/bios =#ue

    utilizam o o*ig+nio em seu metabolismo vital de obten$!o de energia?. 1uitos

    microrganismos anaer/bios s!o intolerantes ao o*ig+nio e acabam morrendo na

    "resen$a do mesmo. Ro entanto, é comum a e*ist+ncia de áreas estagnadas, tais

    com sob de"/sitos, colUnias de microrganismos aer/bios ou locais de "ouca

    circula$!o de água onde se criam zonas com aus+ncia de o*ig+nioX assim, estas

    áreas "odem alojar microrganismos anaer/bios, tais como as bactérias redutoras

    de sulfato =4>ks?, causadoras de corros!o.

    5.3.1., 8aterial e Suspensão 0 $uri"e4 

    3 material em sus"ens!o contribui "ara o crescimento microbiol/gico de

    duas maneiras9 ainda #uando sus"enso, "ode servir de su"orte "ara

    microrganismos unicelulares #ue tendem a se fi*ar sobre su"erfícies. Vuando o

    material sus"enso se de"osita em locais de bai*a circula$!o de água =tal como no

    fundo das bacias ou e*tremidades inferiores de e#ui"amentos?, "ode criar

    condi$%es favoráveis ao surgimento de outras es"écies de organismos

    contaminantes, tais como bactérias anaer/bias.

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    5.3.1. 9eloci"a"e "o &scoaento "a gua

    1ecanicamente, a água é ca"az de movimentar e até mesmo removermaterial microbiol/gico de"ositado nos circuitos de resfriamento. Ro entanto, locais

    com bai*a velocidade da água "ermitem o de"/sito de material eou a ades!o de

    biofilme. elocidades de flu*o da ordem de 7, ms ou su"eriores s!o ca"azes de

    "revenir o desenvolvimento de biofilmes significativos, en#uanto #ue valores de 7,B

    ms s!o suficientes "ara im"edir a decanta$!o de lodo. 0omo regra geral, deve'se

    evitar ao má*imo, durante o "rojeto do sistema, locais com bai*a circula$!o de

    águaX ou ent!o, nesses locais, "ermitir uma fácil lim"eza ou retirada do material

    sedimentado, através de drenos, fundos inclinados de bacias, etc.

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    $ " TRATAMENTO &U'MIO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO

    Wm dos métodos mais em"regados "ara o tratamento da água de

    resfriamento é através de insumos #uímicos, #ue visam combater o

    desenvolvimento de incrusta$%es, crescimento microbiol/gico e a ocorr+ncia de

    "rocessos corrosivos.

    E*istem outros métodos, n!o #uímicos, #ue também se "ro"%em a atingir

    estes objetivos, e ser!o comentados o"ortunamente.

    $#! " PRE2EN,.O DAS INRUSTA,=ES

    asicamente, o controle de incrusta$%es em sistemas de resfriamento é feito

    através de dois mecanismos9

    $#!#! " Floclante

    Este método é bastante utilizado "ara combater incrusta$%es de origem

    org(nica, tais como contamina$%es da água "or materiais de "rocesso =/leos,

    -idrocarbonetos, etc.?, microrganismos e "rodutos originados de seu metabolismo

    ="roteínas, li"ídeos, "olissacarídeos?, lodos de maneira geral, material "articulado,

    etc.

    5ara este "ro"/sito, utilizam'se normalmente "olímeros =também c-amados

    "olieletr/litos? #ue aglutinam as subst(ncias indesejadas, através de intera$%es

    elétricas e adsor$!o física. 0om isto, forma'se um floco leve e fofo #ue é retirado

    "elos sistemas de descarga ou através de um filtro colocado em "aralelo ao circuito

    da água do sistema =c-amado Fside stream filterH?.

    & escol-a do "olímero deve recair sobre as seguintes "ro"riedades9

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    • 0arga elétrica, relacionada com as im"urezas a serem removidas ="olímero

    catiUnico ou aniUnico e res"ectiva intensidade da carga?.

    • 5eso molecular, res"onsável "elo taman-o do floco formado e "ela

    ca"acidade de adsor$!o dos contaminantes.

    • uncionalidade do "olímero, ou seja, o mesmo deve "ossuir solubilidade em

    água, manter estabilidade nas condi$%es do sistema e "ossuir reatividade e

    intera$!o seletiva com as es"écies "resentes.

    Rormalmente, o mecanismo floculante n!o e*erce efeito significativo na

    "reven$!o de incrusta$%es de origem inorg(nica, embora consiga reduzir, emalguns casos, a concentra$!o de alguns sais "resentes na água. Este mecanismo é

    comumente utilizado em circuitos abertos de resfriamento =de uma s/ "assagem?

    ou de resfriamento "or as"ers!o =Fs"raG'"ondH?, onde a contamina$!o "or material

    org(nico muitas vezes é significativa.

    $#!#% " Mecaniso Dispersante

    Este é o mecanismo mais utilizado "ara "reven$!o de incrusta$%es de origem

    inorg(nica, a"resentando uma série de #ualidades #ue o tornam eficaz mesmo "ara

    sistemas #ue trabal-am com elevadas concentra$%es de sais.

    3s "rincí"ios de a$!o utilizados "or este ti"o de tratamento s!o9

    B. Efeito Limiar =FT-res-oldH?9 Também c-amado de Fse#Mestra$!oH, é

    caracterizado "ela redu$!o na tend+ncia de "reci"ita$!o de com"ostos de

    cálcio, magnésio, ferro, mangan+s, etc., causando um atraso na "reci"ita$!odesses sais mesmo #uando o dis"ersante é dosado em #uantidades sub'

    este#uiométricas. Isto é "ossível "or#ue o "roduto reage somente com a

    es"écie #uímica #ue está na imin+ncia de se "reci"itar, sendo assim

    consumido somente "or uma "e#uena fra$!o da es"écie. &s "rinci"ais

    classes de "rodutos #ue e*ibem estas "ro"riedades s!o os "olifosfatos,

    fosfonatos =com"ostos organofosf/ricos ; vide detal-es adiante? e "olímeros

    co"olímeros =acrílicos, maleicos, estireno'sulfonados, carbo*ílicos etc.?.

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    6. &$!o dis"ersiva9 &"resentada comumente "or com"ostos organofosf/ricos e

    "olieletr/litos #ue, "or sua vez, tendem a se adsorver sobre a su"erfície de

    "artículas em sus"ens!o, tais como ncleos de "reci"ita$!o de sais. 3

    "roduto adsorvido sobre a "artícula confere'l-e cargas elétricas, fazendo

    com #ue as mesmas e*er$am for$as de re"uls!o entre elas e, assim,

    "ermane$am dis"ersas. Em outras "alavras, a a$!o dis"ersiva atua de modo

    o"osto ) coagula$!o.

    . Efeito 4urfactante9 Rormalmente em"regado "ara agir contra material

    org(nico, "rinci"almente #uando originado do desenvolvimento

    microbiol/gico =estes "articularmente s!o c-amados Fbiodis"ersantesH, #uefacilitam a a$!o dos biocidas?. Rormalmente s!o com"ostos #ue aumentam a

    -idrata$!o das "artículas, solubilizando'as e mantendo'as dis"ersas, sem

    tend+ncia a se de"ositarem. Em algumas a"lica$%es, os surfactantes s!o

    usados "ara emulsionar -idrocarbonetos "ara facilitar sua elimina$!o "elas

    descargas. 3 "rincí"io de a$!o dos surfactantes é semel-ante ao de um

    detergente ou sab!o9 um dos e*tremos da molécula interage com o material

    org(nico, e o outro e*tremo é solvel em água. Rormalmente, utilizam'se

    "rodutos a base de com"ostos eto*ilados ou co"olímeros de /*idos de

    etileno'"ro"ileno combinados =E3'53?.

    8. 1odifica$!o de 0ristais9 4em tratamento, as incrusta$%es inorg(nicas s!o

    formadas "or retículos cristalinos #ue de desenvolvem de maneira bem

    regular, o #ue favorece seu crescimento a"/s a forma$!o e ader+ncia sobre

    as su"erfícies metálicas. & modifica$!o de cristais age através da distor$!o

    dos mesmos, im"edindo seu crescimento ordenado e alterando sua forma.

    0om isso, os cristais tendem a n!o se aderir sobre as su"erfícies e

    "ermanecem dis"ersos no lí#uido, favorecendo sua elimina$!o "elas

    descargas. &lguns "rodutos org(nicos naturais, tais como ligninas e taninos,

    foram e ainda s!o usados com esta finalidadeX ultimamente, o uso de

    "olímeros e co"olímeros sintéticos es"ecíficos ="oliacrilatos, maleicos,

    fosfino'carbo*ílicos, entre outros? tem se mostrado mais vantajoso.

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    1uitas vezes, um nico "roduto "ode a"resentar duas ou mais das

    características mencionadas, sendo #ue a escol-a deve levar em considera$!o os

    "rinci"ais contaminantes "resentes na água, tend+ncia de acmulo de material

    org(nico e, evidentemente, o custo global do tratamento.

    Ras figuras a seguir, est!o ilustrados alguns cristais submetidos a

    tratamentos com diferentes classes de dis"ersantes.

    INW>& 69 0>I4T&I4 QE 0&>3R&T3 QE 0E0I5IT&Q3 0313 0&L0IT& =3>1&0>I4T&LIR& 5>EQ31IR&RTE E1 &I]&4 TE15E>&TW>&4?. =? 5>E0I5IT&Q3 0313&>&N3RIT& =5>EQ31IR&RTE E1 &LT&4 TE15E>&TW>&4?. =0? QI4T3>YZ3 0&W4&Q&53> T>&T&1ERT3 031 53LI&0>IL&T3. =Q? 1WQ&RY&4 R& E4T>WTW>& Q35>E0I5IT&Q3. =E? E4T>WTW>& >E4WLT&RTE QE T>&T&1ERT3 031 0353LK1E>34WL3R&Q3. =? QI4T3>Y^E4 5>3QW\IQ&4 53> W1& 1I4TW>& QE 343R&T3 E53LI&0>IL&T3.

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