apostila segurança.docx

Upload: anderson-marcos

Post on 06-Jul-2018

231 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    1/30

    Segurança do Trabalho I  ____________________________________________________________

    Segurança do Trabalho

     ____________________________________________________________

    Curso Técnico de Segurança do Trabalho

    1

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    2/30

    SUMÁRIO:

    1- Histórico da segurança do trabalho....................................................................................0

    !- "cidente do #rabalho...........................................................................................................0$

    - %lassi&icaç'o dos "cidentes do #rabalho.............................................................................0(  .1- %aracteri)aç'o *o "cidente *o #rabalho..................................................................0(

      .!- +egislaç'o #rabalhista..................................................................................................0(

      ,- ene&cios /reidencirios.....................................................................................................02

      ,.1- "u3lio-*oença "cidentrio.........................................................................................02

      ,.!- Reabilitaç'o 4ro&issional..............................................................................................10

      ,.- "u3ilio "cidente............................................................................................................10

      ,.,- 5stabilidade /roisória.................................................................................................11

      $- Inestigaç'o e "nlise do "cidente.........................................................................................11

      $.1- %ausas do "cidente do trabalho..................................................................................1!

      $.!- 5statstica de "cidentes...............................................................................................1,

      $. - O %usto do "cidente: "s4ectos Sociais6 /olticos e 5con78icos............................1(

      $.,- %usto do "cidente........................................................................................................12

      $.$- %usto Segurado Ou %usto *ireto...............................................................................12

      $.9- %usto 'o Segurado Ou %usto Indireto....................................................................!0

    9 - ;or8as *e /roteç'o...............................................................................................................!1

      9.1 - "s4ectos +egais............................................................................................................!1

      9.! < Obrigaç=es *o 584regador......................................................................................!1

      9.- Obrigaç'o *o 584regado...........................................................................................!!

      9., < %erti&icado *e "4roaç'o < %"................................................................................!!

    > - Riscos "8bientais......................................................................................................!

    ( - Ins4eç'o *e Segurança...............................................................................................!,(.1 - #i4os..............................................................................................................................!,

    (.! - +eanta8ento *os Riscos *e "cidentes..........................................................!$(. - Relatórios *e Ins4eç'o................................................................................................!$

    2 - Ma4a8ento *e Riscos "8bientais............................................................................................!9

    2.1 - Ma4a *e Riscos........................................................................................................................!910- "ne3os.........................................................................................................................................!2

    2

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    3/30

    1 - HIS#?RI%O *" S5@UR"A" *O #R""+HO

    A segurança do trabalho pode hoje ser definida com ciência e arte do reconhecimento,avaliação e controle dos riscos de acidentes laborais. É ciência porque os seus exercícios requer odesenvolvimento de um espírito de pesquisa e comprovação das causas dos acidentes do trabalho,

    tanto na esfera tcnica quanto na !rea humana e comportamental. "ode ser considerada ainda comouma ciência multidisciplinar porque, embora seja exercida pelos profissionais de segurança, não

     pode prescindir do apoio de outros ramos das ciências como a #$%&'&(A, "&)'&'*+*&A,A))&)-$('&A )*'&A+, $($(A/&A, %&/$&-*, $'*(*#&A, $/*(*#&A,$%0'A12*, 30&'A e /$'0/)*) 0#A(*). É tambm arte, porque requer de seus

     profissionais sensibilidade para reconhecer os valores humanos e universais presente nos processos produtivos, e que devem ser preservados. Alem disso o profissional de segurança deve ter asensibilidade de um educador, para obter das pessoas comportamentos voltados para a pratica dasegurança, em conson4ncia com os interesses de empregados e empregadores.

    'omparada 5s outras ciências ou atividades, a segurança do trabalho relativamente nova, j!que as relaç6es entre o trabalho e as doenças ou acidentes, permaneceram ignoradas ate cerca de789 anos atr!s, ou seja, de :.; 3ual sua ocupaçãoE. $ste trabalho lhe deu o cognome de pais da medicina dotrabalho.

    $m :.;?9 ocorre na &nglaterra a /evolução &ndustrial que intensifica a relação homemFmaquina,aumentando os índices de acidentes e despertando as autoridades para a import4ncia da prevençãodestes eventos.

    $m :.G97 publicada na &nglaterra a primeira lei de proteção aos trabalhadores, intitulada lei desaHde e moral dos aprendiDes, que limitavam a :7 horas a jornada di!ria de trabalho e proibia o

    trabalho noturno para menores aprendiDes.

    $m :.GI9 /obert @aJer, famoso medico inglês, interessado em proteger a saHde dos trabalhadores,foi nomeado &nspetor #dico das K!bricas pelo governo brit4nico.

    $m :.GI: #ichael )abddler chefiou uma 'omissão "arlamentar de &nqurito que denunciava asituação critica dos trabalhadores.

    $m :.GII foi baixado o KactorL Act, primeira legislação realmente eficiente na proteção dotrabalhador inglês.

    3

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    4/30

    $m :.G

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    5/30

    !. "%I*5#5 *5 #R""+HO

    %onceito *e "cidente *e #rabalho

    %escreveremos a seguir os conceitos correntes de acidente do trabalho sob doisenfoques distintos, ou seja, o 'onceito +egal e o 'onceito "revencionista.

    %onceito +egal:%e acordo com o artigo :O9 da +ei no. G7:I de 7< de julho de :OO:>

    Acidente do trabalho aquele que ocorro no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda, redução permanenteou tempor!ria de sua capacidade para o trabalho.

    %onceito /reencionista:

    Acidente do trabalho ser! toda a ocorrência, não programada e não planejada, que interferir no andamento normal do trabalho e da qual resulte lesão no trabalhador eFou perda de tempo eFoudanos materiais ou as três situaç6es simultaneamente.

    Diferença Entre O Conceito Legal E O Conceito Prfvencionista

    A diferença entre os dois conceitos reside no fato de que no primeiro necess!rio haver,apenas lesão física, enquanto que no segundo são levados em consideração, alm das les6es físicasa perda de tempo e os danos materiais.

    A prevenção de acidente de trabalho, tambm uma obrigação legal fixada pela'onstituição Kederal BArt.P ;P &nciso TT&&C, tendo inclusive, um 'apítulo especial na 'onsolidação

    das +eis -rabalhistas que trata deste assunto o 'apítulo S B U%a )egurança e #edicina do-rabalhoVC.

    As atividades legais e administrativas estão vinculadas ao #inistrio do -rabalho e"revidência )ocial B#-")C no que diD respeito 5 prevenção de acidentes nas empresas, sendo que a"ortaria #-b I7:

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    6/30

    fC "ar!grafo 7P> (ão considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que,resultante de outra origem, se sobreponha 5 primeira.

    "rtigo !0 X Consideram-se Acidentes do Trabalho, As Seguintes Entidades Mórbidas: 

    I – Doença profissional  assim entendida produDida ou desencadeada pelo

    exercício do trabalho peculiar a determinada atividade da respectiva relaçãoelaborada pelo #inistrio do -rabalho e da "revidência )ocial.

    B$st! ligada a determinado trabalho> como a silicose B"oeiraC, bagaçose B'anaNdeAçHcarC, Hidrargirismo (mercúrio)  )aturnismo B'humboC, asbestose BAmiantoC, etc.C,como a +.$. /.W

    II – Doença do Trabalho  assim entendida adquirida ou desencadeada em função decondiç6es especiais em que o trabalho realiDado e com ele se relacione diretamente, constanteda relação mencionada no inciso &.

    A forma em que o trabalho desenvolvido e que pode levar a doença> %ermatite de contato,)urdeD, acuidade visual, pneumopatiasW

    !o s!o consideradas como doenças do trabalho:

    !" do inciso II# $rt% &' da Lei (%&!) de &*+',+-!%

    aC A doença degenerativaW

     bC A inerente a grupo et!rioW

    cC A que não produDa incapacidade laborativaW

    dC A doença endêmica adquirida por segurado habitante da região em que ela se desenvolva, salvo

    comprovação de que resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureDa dotrabalho.

    &" do inciso II# $rt% &' da Lei (%&!) de &*+',+-!% 

    A doença excepcional, constatandoNse que a doença não incluída na relação prevista nos incisos& e && deste artigo, resultou de condiç6es especiais em que o trabalho executado e com ele serelaciona diretamente, a "revidência )ocial deve consider!Nla acidente do trabalho.

    "rtigo !1 < 5Bui4ara8-se ao acidente do trabalho6 4ara e&eito desta +ei:

    & N a doença profissional ou do trabalho, assim entendida a inerente ou peculiar a determinado ramode atividade e constante de relação organiDada pelo #inistrio da "revidência )ocial.

    &&& N o acidente sofrido pelo empregado no local e no hor!rio do trabalho, em conseqYência de>

    aC Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro, ou por companheiro detrabalhoW

     bC *fensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com otrabalhoW

    cC Ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro, ou de companheiro de trabalhoW

    dC Ato de pessoa privada do uso da raDãoWeC %esabamento, inundação ou incêndio.

    6

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    7/30

     "rtigo ## $ Comunicaç!o de "cidente

    A empresa dever! comunicar o acidente do trabalho 5 "revidência )ocial at o :P dia Htilseguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato a autoridade competente, sob pena demulta vari!vel entre o limite mínimo e o limite m!ximo do sal!rio de contribuição,sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela "revidência )ocial.V

    !"%  U%a comunicação a que se refere este artigo, receberão c=pia fiel o acidentado ou seusdependentes bem como o sindicato a que corresponde a sua categoriaV. Também terão uma cópia

     fiel, hospital a qual o trabalhador foi atendido, o INSS e ficará uma cópia na empresa para

     futuras fiscalizações e controle da empresa, podendo o SS!T também obter uma cópia. A c=piaoriginal ficar! com o funcion!rio. B"er cópia da #$T em ane%o &'

    &"%  (a falta de comunicação por parte da empresa, podem formaliD!Nla o pr=prio acidentado,seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer 

    autoridade pHblica, não prevalecendo, nestes casos, o praDo previsto neste artigo.

    )"% A comunicação a que se refere o par!grafo 7P não exime a empresa de responsabilidade pelo falta do cumprimento do disposto neste artigo.

    *"% *s sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela"revidência )ocial, das multas previstas neste arquivo.

    $rtigo &) – 'onsideraNse como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, adata do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual,   ou o dia dasegregação compuls=ria, ou o dia em que for realiDado o diagn=stico, valendo, para este efeito, oque ocorrer primeiro.

    $rtigo !.- – * segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantido, pelo praDo mínimo de:7 BdoDeC meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, ap=s a cessação doauxílio doença acidentaria, independente da percepção do auxílio doença.

    $rtigo !,!  – As aç6es referentes 5s prestaç6es por acidente do trabalho prescrevem em 8BcincoC anos, observando o disposto no art. 7

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    8/30

    ) / CL$SSI0IC$12O DOS $CIDE3TES DO T4$5$L6O

    a7  Acidente Típico:É aquele sofrido pelo empregado no desempenho de suas tarefas habituais, no ambiente do trabalhoou fora deste quando estiver a serviço do empregador.

    b7 Acidente De Traeto:É aquele sofrido pelo empregado no percurso de sua residência para o local de trabalho ou viceNversa, desde que o trajeto percorrido seja considerado como o habitual e o hor!rio da ocorrênciaseja condiDente com o início ou trmino de suas atividades profissionais.

    )%! Caracteri8aç9o Do $cidente Do Trabalho

    'ompete ao setor de benefícios do &()) verificar se o segurado tem ou não o direito 5 habilitaçãodo benefício acident!rio, e a perícia mdica do &()) compete caracteriD!Nlo tecnicamente, faDendo

    o reconhecimento tcnico do nexo causal entre> * acidente e a lesãoW

    a doença e o trabalhoW

    a causa mortis e o acidente.

    .! - +egislaç'o #rabalhista

    Seç9o I Disposiçes ;erais:

    $rtigo !

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    9/30

    * / 5E3E0ACIOS P4EBIDE3CI4IOS

    *%! $ulio/Doença $cident?rio

    -er! direito ao auxílioNdoença acident!rio, independentemente de carência, o segurado

    Bempregado, avulso, tempor!rio, segurado especial e mdicoNresidenteC que, por motivo de acidente

    do trabalho, doença profissional ou do trabalho, ou ainda acidente de trajeto, ficar incapacitado para

    a sua atividade habitual.

    * benefício ter! início, para o segurado empregado, a partir do :?P dia consecutivo de

    afastamento do trabalho e para o segurado especial, mdicoNresidente e trabalhador avulso, a partir 

    do início da incapacidade ou a contar da data de entrega do requerimento X %$/, quando solicitado

    ap=s o I9P dia de afastamento da atividade, para todos os segurados e, consiste o valor da sua rendainicial a O:[ do sal!rioNdeNbenefício Bart.

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    10/30

    *s valores pagos a título de complementação de auxílioNdoença, desde que este direito seja

    extensivo 5 totalidade dos empregados da empresa, não sofrem influência do &()) e K-).

    *%& 4eabilitaç9o Profissional

    * segurado em goDo de auxílioNdoença est! obrigado, independentemente de sua idade, sob

     pena de suspensão do benefício, a submeterNse a exame mdico a cargo da "revidência )ocial,

    tratamento e processo de reabilitação profissional por ela  prescritos e custeados podendo, apenas,

    recusarNse a ser submetido a cirurgias e transfus6es de sangue.

    A reabilitação profissional consiste na assistência reeducativa e de readaptação profissional,

    visando proporcionar ao trabalhador incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho os meios

    indicados para a sua volta 5 atividade. * empregado acidentado pode ser reabilitado para o

    exercício da mesma função exercida ou para uma nova função.

    'aso a reabilitação o torne apto a exercer uma função inferior 5quela que exercia antes do

    infortHnio, a sua remuneração, ap=s o seu retorno ao trabalho, não poder! ser reduDida, sob pena de

    ferir o artigo ;P, S&, da 'onstituição Kederal, o qual assegura a irredutibilidade salarial. 'ontudo, o

    aludido trabalhador não servir! de paradigma para fins de equiparação salarial.

    *%) / $ulio/$cidente

    * auxílioNacidente ser! concedido como indeniDação ao segurado empregado, exceto o

    domstico, ao trabalhador avulso, ao segurado especial e ao mdicoNresidente quando, ap=s a

    consolidação das les6es decorrentes de acidente de qualquer natureDa, resultar seqYela definitiva

    que implique em>

    redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e se enquadre nas situaç6es

    discriminadas no Anexo &&& do /")W

    redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o

    desempenho da mesma atividade que exerciam 5 poca do acidenteW

    impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam 5 poca do acidente, porm

     permitam o desempenho de outra, ap=s o processo de reabilitação profissional, nos casos

    indicados pela perícia mdica do &())W

    1#

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    11/30

    $ste benefício devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílioNdoença e ser!

     pago mensalmente, correspondente a 89[ do sal!rioNdeNbenefício que deu origem ao auxílioN

    doença do segurado, corrigido at o mês anterior ao do início do auxílioNacidente Bart. :9< do /")C.

    ,., 5stabilidade /roisória

    * art. ::G da +ei n.P G.7:IFO: e o art. I

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    12/30

    As conseqYências dos acidentes geram uma srie de providências administrativas, tcnicas,

    mdicas, psicol=gicas e educativas dentro da empresa e tambm na !rea de prevenção social que

    visa amparar da melhor maneira o trabalhador.

    A an!lise de acidentes corresponde a uma visão geral da ocorrência que, deveNse tambm a

    função e o posto de trabalho do acidentado visando descobrir se aquele ambiente necessita de uma

    atenção maior dos membros da '&"A por ter outros casos similares.

    "odemos absorver uma srie de informaç6es, sobre setores da empresa que receberão maior 

    atenção dos membros da '&"A, e quando existir do )$)#-, alm dos acidentes mais comuns e

    outras informaç6es Hteis.

    'omo roteiro b!sico na investigação, podeNse utiliDar as perguntas seguintes>

    ^ * que faDia o trabalhador no momento imediatamente anterior 5 ocorrênciaE

    ^ 'omo aconteceuE

    ^ 3uais foram 5s conseqYênciasE

    ^ 3uais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do acidenteE

    ^ 3uando ocorreuE Bdata e horaC

    ^ *nde ocorreuE Bespecificando o setor ou seçãoC

    I84ortante: (a medida do possível, o acidentado deve ser envolvido na investigação do acidente.

    $.1 - %"US"S *OS "%I*5#5S *O #R""+HO

    "ara que haja um estudo preciso do fato ocorrido, deveNse conhecer as causas do acidente.

    -rês são os motivos que podem gerar a ocorrência de um acidente. 'abe 5 %I/" estar atenta

     para evitar o acidente atravs da identificação e an!lise desses fatores que são>

    N '*(%&12* &()$0/AWN A-* &()$0/*WN KA-*/ "$))*A+ %$ &()$0/A(1A

    AC %ondiç=es Inseguras < É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo ou risco ao

    trabalhador. $xemplo de condiç6es inseguras> instalação eltrica com fios desemcapados,

    m!quinas em estado prec!rio demanutenção, andaimes de obras, construção civil feitos com

    material inadequado.

    :. %efeito na m!quina, no equipamento, na edificação, etc.

    7. &luminação e ventilação inadequadas

    I. instalaç6es eltricas defeituosas ou em mau estado

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    13/30

    8. #!quina ou equipamento com proteção inadequada ou sem proteção

    ?. #todo inseguro de trabalho

    ;. "iso inseguro _ escorregadio, esburacado, desnivelado, e outros

    G. /uído, frio, calor excessivo e poeiras

    O. )inaliDação insuficiente ou inexistente

    :9. *utras BdescreverC

    C "to Inseguro X É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que est! faDendo, que

    est! contra as normas de segurança. $xemplo de atos inseguros>  subir no telhado sem cinto contra

    quedas, ligar tomas de aparelhos eltricos com as mãos molhadas, dirigir a altas velocidades.

    )eguemNse alguns fatores que podem levar os trabalhadores a praticarem atos inseguros>

    :. 'arregar, manusear ou dispor materiais de modo inseguroW

    7. %eixar de usar $"& ou us!Nlo incorretamenteW

    I. %istrairNse, brincar, abusar do perigoW

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    14/30

    'om o nHmero de acidentes, com o nHmero de dias perdidos e com o nHmero de dias debitados,

     podem ser calculados, dois valores, denominados -axa de Krequência e -axa de ravidade. #uito

    embora, não se trate de dados, que precisem ser encaminhados a %/-, eles são de grande

    import4ncia por se prestam a comparação destinadas a acompanhar a evolução dos problemas

    relativos a acidentes.

    Termos &tili'ados na (eali'aç!o da )stat%sticas

    1 -  "cidentes %o8 /erda *e #e84o: aquele cuja lesão, oriunda de acidente do trabalho, o

    impede de voltar ao trabalho no dia seguinte ao do acidente.

    ! - Ho8ens N Horas #rabalhadas: o tempo real em que os empregados permaneceram expostos

    aos riscos do trabalho, a serviço do empregador. - *ias /erdidos> são os dias em que o empregado ficou afastado do trabalho, para recuperação da

    lesão sofrida em consequência de acidente. (ão são contados o dia do acidente e o dia da alta. KaDN

    se a contagem de dias corridos, incluindo domingos, feriados e outros dias que, por qualquer 

    motivo, não houve expediente no estabelecimento.

    , - *ias *ebitados: são nHmeros de dias que se somam aos dias perdidos, nos casos de morte ou de

    qualquer incapacidade permanente, total ou parcial, adquirida por algum acidentado de acordo com

    a tabela específica para tal fim.

    ⇒ A -axa de Krequência representa o nHmero de acidentes com perda de tempo, que podem

    ocorrer em cada milhão de homens X horas trabalhadas. A f=rmula a seguinte>

    3@>ero de acidente co> perda de te>po F !%'''%'''

    6o>es horas trabalhadas

    $xemplo> )e em uma f!brica houve, em um mês, um acidente com perda de tempo e nesse

    mês foram trabalhadas 8 999 horas, o c!lculo ser! feito da seguinte maneira>

    T$ % 1 & 1 ### ### % 2## acidentes  5 ###

    &sto significa que quando a $mpresa atingir : 999 999 de hht, se nenhuma providência for tomada, terão ocorrido 799 acidentes.

    ⇒ A taxa de ravidade representa a perda de tempo Bdias perdidos ` dias debitadosC que

    ocorre em conseqYência de um acidente em cada milhão de homens N horas trabalhadas.

    A f=rmula da -axa de ravidade = a seguinte

    14

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    15/30

    Gdias perdidos H dias debitados H dias transportados7 !%'''%'''

    ho>ens / horas trabalhadas

    $xemplo> )e em uma f!brica houve, em um mês, três acidentes cada um com>

    :7 dias perdidos9I dias perdidos?99 dias debitados B perda do :P quirod!tilo polegar C

    T' % ( 15 6## ) & 1 ### ### % 6 15#  1## ###

    &sto significa que quando a $mpresa atingir : 999 999 de hht, se nenhuma providência for tomada, ter! uma perda de tempo equivalente a ? :89 dias.

    *s dias debitados s= aparecem quando do acidente resulta a morte ou a incapacidade total

     permanente ou parcial permanente. (esses casos,   preciso a tabela especial para c!lculo dos dias

    debitados segundo a natureDa das les6es.

    %alcular a #a3a de ;reBCDncia e a #a3a de @raidade:

    1

    %o8 a&asta8ento: 97

      9: no dia 97F9< com 9I dias perdidos.  9: no dia :8F9< com 9< dias perdidos.

    Horas Ho8ens #rabalhadas X :99.999

      !

    %o8 a&asta8ento: 9I  9: no dia 9;F9< com 9I dias perdidos Eacidente de traFetoG  9: no dia :9F9< com 9< dias perdidos.

      9: no dia :8F9< com 79 dias perdidos

     

    15

    T%;%T%;%

    T%0%T%0%DDDTDP$S$$C$66T

    T4$ETOT4$ETO TAPICOTAPICOTIPOTIPOSS

    EST$TASTIC$ DEEST$TASTIC$ DE

     $CIDE3TES$CIDE3TES

    T%;%T%;%

    T%0%T%0%DDDTDP$S$

    $C$66T

    T4$ETOT4$ETO TAPICOTAPICOTIPOTIPO

    SS

    EST$TASTIC$ DEEST$TASTIC$ DE $CIDE3TES$CIDE3TES

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    16/30

    Horas Ho8ens #rabalhadas X :99.999

    JK$D4O ! – $Tabela de Dias Debitados

     (A-0/$A ASA+&A12*"$/'$(-0A+

    %&A)%$@&-A%*)

    #*/-$ :99 ?999&('A"A'&%A%$ -*-A+ $ "$/#A($(-$ :99 ?999"$/%A %A S&)2* %$ A#@*) *) *+*) :99 ?999"$/%A %$ S&)2* %$ 0# *+* I9 :G99"$/%A %* @/A1* A'A %* '*-*S$+* ;8

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    17/30

    iria adquirir esses conhecimentos com o tempo, realiDando as atividades inerentes ao novo setor e

    que teria seu sal!rio aumentado.

    )endo assim, Moão aceitou o cargo.

    KaDia seis meses que Moão estava na seção. 'omo estava pr=xima a festa do U%ia das #ãesV

    e haveria na f!brica uma comemoração da data, Moão foi incumbido de faDer a instalação de um

    cano no teto do galpão onde seria realiDada uma apresentação teatral.

    * supervisor lhe ordenou que o procurasse, tão logo terminasse trabalho, para que juntos

    colocassem a cortina.

    "ara furar o cano, Moão se equilibrava em cima algumas caixas em   forma de escada,

    utiliDando uma furadeira eltrica port!til. $le j! havia feito  v!rios furos e a broca estava com o fio

    gastoW por esta raDão, forçava a penetração da mesma.

    #omentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas saíam do cabo da

    extensão, exatamente onde havia um rompimento que deixava a descoberto os fios condutores da

    eletricidade. Ao desviar a atenção ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. 'om a pressão ela

    quebrou e, neste mesmo instante, Moão voltou o rosto para ver o que acontecia, sendo atingido por 

    um estilhaço da broca em um dos olhos. 'om um grito, largos a furadeira, p]s as mãos no rosto,

     perdeu o equilíbrio e caiu.

    0m acontecimento semelhante, ocorrido h! um ano atr!s nessa mesma empresa,

    determinava o uso de =culos de segurança na execução desta tarefa.

    *s =culos que Moão devia ter usado estavam sujos e quebrados, pendurados em um prego.

    )egundo o que o supervisor disse, não ocorrera nenhum acidente nos Hltimos meses e o

     pessoal não gostava de usar os =culos. "or esta raDão, ele não se preocupava em recomendar o uso

    dos mesmos nesta operação, pois tinha coisas mais importantes a faDer.

    Juestion?rio

    9: _ 3ual a Hltima ação do trabalhador antes do acidenteE97 _ 3uais as falhas da supervisãoE

    9I _ 3uais foram os atos inseguros do MoãoE

    9

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    18/30

    icos

    * @rasil, at o ano de :OO• &nterrupção do trabalho para socorro do acidentadoW• &nterrupção do trabalho para observação e coment!rio do ocorridoW• astos com primeiros socorros, transporte e assistência do acidentadoW• %anificação ou perda de m!quinas, equipamentos, ferramentas eFou matriasN

     primasW• "arada e conseqYente perda de produçãoW• Atraso na entrega de produtos eFou serviços, acarretando desgaste com clientesW• %esgaste com autoridades e com a imagem da empresaW• 3ueda na produtividade dos outros trabalhadoresW• 3ueda nos níveis de motivação dos outros trabalhadoresW• astos com investigação sobre as causas do acidenteW• 'usto de treinamento com o substituto do acidentado

    "ara a sociedade, o acidente pode causar> "erda tempor!ria ou permanente de mãoNdeNobra produtiva. Aumento no nHmero de dependentes da coletividadeW Aumento de determinados impostos e de taxas de seguroW Aumento do custo de vidaW

    "odemos concluir, então, que um acidente de trabalho acarreta custos diretos Bou seguradosCe  indiretos Bnão seguradosC para o acidentado, para a empresa e para o país. )egundo algunsespecialistas, o custo indireto 9< veDes superior ao custo direto. "ercebeNse, portanto, que osacidentes de trabalho causam 5 nação prejuíDos maiores aos que conseguimos notar. %aí, a

     preocupação em sermos um dos países com maior nHmero de acidentes de trabalho em todo omundo.

    0ma reportagem veiculada no jornal ( )ia  de 9OF98FO? pode exemplificar o que umacidente de trabalho pode causar. Abaixo, h! alguns trechos desta reportagem>

    1!

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    19/30

     *uncionários de fábrica fechada fazem protesto

    U'em funcion!rios da f!brica de papel -annuri ).A. interromperam ontem o tr4nsito naAvenida &taoca, em frente 5 empresa, em @onsucesso. * grupo protestava contra a rescisão doscontratos de emprego sem pagamento do Hltimo sal!rio, Kundo de arantia e outros direitos

    trabalhistas. A -annuri a firma onde trabalhava Ant]nio #arcelo @ittencourt, 7? anos, que morreuem abril ao cair em triturador de papel.B...C."or causa da morte de Ant]nio #arcelo, a f!brica foi interditada.B...CV.

    $.,- %usto *os "cidentes

    &(-/*%012*> Apesar de reconhecermos que o homem e o meio ambiente são os maiores valoresa serem preservados contra os agentes agressivos dos processos produtivos, encontramos a durarealidade da nossa conjuntura s=cioNecon]mica, que coloca em primeiro lugar o lucro, situando emsegundo plano o homem e o meio ambiente. "or outro lado, se o empres!rio se coloca em primeiro

     plano, o lucro, poderemos faDer do custo dos acidentes um importante argumento para convencêNloa investir na "revenção.

    '0)-* )*'&A+ $ '0)-* "/&SA%**s prejuíDos decorrentes dos acidentes do trabalho atingem todos os segmentos da sociedade. (uma

     primeira instancia estes custos atingem o empregado, seus familiares e a empresa N %usto /riado.$m segunda inst4ncia atingem a sociedade e a nação N %usto Social.

    A $#"/$)A $ * '0)-* %*) A'&%$(-$)$mbora a empresa seja o segmento social mais atingido pelos efeitos antiNecon]micos dos acidentesdo trabalho, os seus dirigentes nem sempre os percebem em toda a sua extensão. (a verdade não

    existe na quase totalidade das empresas, um sistema de apuração de custos que revelenumericamente o quanto os acidentes pessoais eFou materiais, incidem no custo de seus produtos.)endo o acidente uma ocorrência não programada, indesej!vel, que interfere no andamento normalde uma atividade laboral, acarreta sempre perda de tempo e da conseqYente produtividade, mesmoquando não causam danos materiais ou pessoais.

    '*#"*)&12* %* '0)-* %*) A'&%$(-$)%e acordo com a legislação brasileira, as empresas repassam uma parcela dos custos dos acidentes

     pessoais ao &()) atravs do Seguro Obrigatório de seus empregados B+ei G.7:7 de 7

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    20/30

    Art. 77 N A contribuição da empresa, destinada 5 )eguridade )ocial, alm do disposto no art.7I, de>

    & N 79[ Bvinte por centoC sobre total das remuneraç6es pagas ou creditadas, a qualquer título,no decorrer do mês, aos segurados empregados, empres!rios, trabalhadores avulsos e aut]nomosque lhe prestem serviçosW

    && N para o financiamento da complementação das prestaç6es por acidente do trabalho, dosseguintes percentuais, incidentes sobre o total das remuneraç6es pagas ou creditadas, no decorrer domês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.aC :[ Bum por centoC para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do

    trabalho seja considerado leveW bC 7[ Bdois por centoC para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja

    considerado mdioWcC I[ Btrês por centoC para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja

    considerado graveW"ar!grafo IP N * #inistrio do -rabalho e da "revidência )ocial poder! alterar, com base nas

    estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de empresas para

    efeito da contribuição a que se refere o inciso && deste artigo, a fim de estimar investimentos em prevenção de acidentes.

    $.9- %usto 'o Segurado Ou %usto Indireto

    $ste custo engloba todas as despesas que têm uma decorrência indireta dos acidentes.*s principais itens que o comp6em são>- )al!rios pagos aos colegas do acidentado, que deixaram de produDir em decorrência do

    acidente.- )al!rio pago ao acidentado sem afastamento, durante o período de curativos.

    - )al!rio pago ao acidentado com afastamento, não coberto pelo &()) Bprimeiros :8 diasC.- )al!rios pagos em horas extras para repor a produção que o acidentado deixou de dar.- )al!rios pagos aos supervisores pelo tempo decorrido em atividades ligadas ao acidentado

    Bpreenchimento da 'A-, apuração das causas do acidente, participação na analise do acidente,etcC.

    - %iminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho.- %espesas com preparação do substituto do acidentado.- 'usto material eFou equipamento danificado no acidente Bquando houverC.- %espesas decorrentes de atraso nas entregas, ligadas a multas contratuais, etc.KinaliDando, todas estas despesas relacionadas ao lucro cessante proveniente do acidente.

    CLCKLO DO CKSTO 32O SE;K4$DO%* 'usto (ão )egurado de f!cil apuração. $xistem alguns mtodos na $ngenharia de )istemas que

     podem ser aplicados, porem não se referem ao acidentes com lesão pessoal, mas todos os acidentescom danos 5 propriedade, como quebra de maquinas, equipamento, etc.* mtodo mais conhecido para se apurar o 'usto &ndireto de um acidente com lesão pessoal

     baseado na teoria de einrich. $ste mtodo consiste em se considerar o 'usto &ndireto como sendo< veDes o 'usto %ireto. $sta relação < T :, aceita pelos especialistas, foi encontrada por . .einrich em :.OI9 e baseiaNse no fato de que, para cada unidade monet!ria gasta com indeniDação eassistência as vítimas B'usto )eguradoC corresponde < unidades monet!rias de 'usto (ão )egurado,ou &ndireto.

    2#

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    21/30

    . / 0O4M$S DE P4OTE12O

    EJKIP$ME3TO DE P4OTE12O COLETIB$ – EPC

    É um dispositivo mec4nico, físico ou químico destinado a proteger um ambiente de trabalho,as pessoas eFou equipamento nele existente, contra agentes agressivos provenientes de um

     processo industrial.

    EJKIP$ME3TO DE P4OTE12O I3DIBIDK$L – EPI

    É todo o dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saHde e a integridade física do trabalhador.

    .%! / $SPECTOS LE;$IS

    3or>a 4egula>entadora 3%" . da Portaria )&!*+,( do MinistNrio do Trabalho eE>prego%

    .%!%!  – Kornecimento obrigat=rio e gratuito, pela empresa, do $"& adequado ao risco, em

    .perfeito estado de conservação e funcionamento.

    aC 3uando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente invi!veisW

     bC $nquanto estas medidas estiverem sendo implantadasW

    cC $m situaç6es de emergência.

      9.1.! X A recomendação ao empregador, quanto ao $"& adequado ao risco, de competência>

    aC do )erviço $specialiDado em $ngenharia de )egurança e #edicina do -rabalho X )$)#-W

     bC da 'omissão &nterna de "revenção de Acidentes X '&"A, nas empresa desobrigadas demanter o )$)#-.

    9.1. - (as empresas desobrigadas de possuir '&"A, cabe ao empregador, mediante orientaçãotcnica, fornecer o $"& adequado e determinar o seu uso correto.

    .%& – Obrigaçes do e>pregador:

    aC Adquirir o tipo adequado 5 atividade do empregadoW

     bC Kornecer somente o $"& aprovado pelo #inistrio do -rabalho e $mprego X #-$ W

    cC -reinar o trabalhador sobre o seu uso adequadoW

    21

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    22/30

    dC -ornar obrigat=rio o seu usoW

    eC )ubstituíNlo imediatamente, quando extraviado ou danificadoW

    fC 'omunicar ao #-$ qualquer irregularidade do $"&.

    .%) / Obrigaç9o do e>pregado:

    aC 0s!Nlo apenas para a finalidade que se destinaW

     bC /esponsabiliDarNse por sua guarda e conservaçãoW

    cC 'omunicar ao empregador qualquer irregularidade que o torne impr=prio para o uso.

    9., < %erti&icado de "4roaç'o < %"

    9.,.1 X * '.A ter! a validade de 8 anos Bpara fins de comercialiDaçãoCW

    9.,.! X 3uando julgar necess!rio, o %epartamento (acional de )aHde e )egurança do -rabalhoB%())-C poder! estabelecer praDos de validade inferiores para o '.AW

    9.,. X -odo $"& dever! apresentar, em caracteres indelveis e visíveis, o nome do fabricante ouimportador e o n.P do '.A.

    Juestes sobre Euipa>ento de Proteç9o Individual

    :C 3uanto as obrigaç6es do empregados em relação aos $"&s, incorreto afirmar>

    aC 0s!Nlo apenas para a finalidade a que se destinaW bC /esponsabiliDarNse por sua guarda e conservaçãoWcC 'omunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impr=prio para uso.dC Adquirir o tipo adequado 5 atividade do empregadoW

    7C $m quais situaç6es devo fornecer o $quipamento de "roteção &ndividual E

    IC 'omo saberemos que um determinado $quipamento de "roteção &ndividual ou não

    aprovado pelo #inistrio do -rabalho e $mpregoE

    22

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    23/30

    > - RIS%OS "MI5#"IS

    "ara efeito da (/ X O, consideraNse /iscos Ambientais tudo aquilo que possa colocar em perigo a integridade física do trabalhador. *s riscos ambientais são subdivididos em 8 BcincoCgrupos>

    %+"SSI;I%"AO *OS /RI%I/"IS RIS%OS O%U/"%IO"IS 5M @RU/OS6 *5 "%OR*O%OM " SU" "#UR5" 5 " /"*ROI"AO *"S %OR5S %ORR5S/O*5#5S:

    @RU/O 1:J5RM5+HO

    @RU/O !:J5R*5

    @RU/O :M"RROM

    @RU/O ,K"M"R5+O

    @RU/O $:"U+

    RIS%OSLUMI%OS

    RIS%OS ;SI%OS RIS%OSIO+?@I%OS

    RIS%OS5R@ONMI%OS

    RIS%OS *5"%I*5#5S

    Poeiras

    0u>os

    3Nvoas

    3eblinas

    ;ases

    Bapores

    Substncias#co>postos ou

    produtos

    u>icos e>geral%

    4udos

    Bibraçes

    4adiaçesIoni8antes

    4adiaçes n9oIoni8antes

    0rio

    Calor 

    Presses

    $nor>aisK>idade

    Brus

    5actNrias

    Proto8o?rios

    0ungos

    Parasitas

    5acilos

    Esforço fsicointenso

    Levanta>ento etransporte

    >anual de peso

    EigQncia depostura

    inadeuada

    Controle rgidoda produtividade

    I>posiç9o derit>os

    ecessivos

    Trabalho e>turno e noturno

    ornadas detrabalho

    prolongadas

    Monotonia erepetitividade

    Outras situaçes

    causadoras destress fsico e+ou

    $rranRo fsicoinadeuado

    M?uinas e

    euipa>entos se>proteç9o

    0erra>entasinadeuadas ou

    defeituosas

    Eletricidade

    Probabilidade deincQndio ou

    eplos9oIlu>inaç9oindadeada

    $r>a8ena>entoinadeuado

    $ni>aispeçonhentos

    Outras situaçesde riscos ue

    poder9o contribuir 

    23

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    24/30

    psuico% para a ocorrQnciade acidentes

    *stes riscos Ter+o ,-e ser representados no mapa de riscos am.ientais com s-as respecti/ascores0 ,-e tam.m -ma das atri.-ies da A

    ( / I3SPE12O DE SE;K4$31$

    omo se sa.e0 o acidente conse,89ncia de di/ersos atores ,-e0 com.inados0

    possi.i;itam a ocorr9ncia do mesmo ortanto0 n+o se de/e esperar ,-e aconteam

    < m-ito importante ;oca;i=ar sit-aes ,-e possam pro/oca>;o e pro/idenciar para ,-e as

    medidas pre/encionista seam tomadas or isso0 recomenda>se ao mem.ro da A ,-e

    proc-re percorrem s-a rea de a+o para identiicar atores ,-e poder+o ser ca-sas de

    acidentes0 empen?ando>se no sentido de serem tomadas as pro/id9ncias de/idas

    (%! / Tipos

     A inspe+o de seg-rana permite detectar riscos de acidentes0 possi.i;itando a

    determina+o de medidas pre/enti/as0 podendo ser:

    N 'era; – en/o;/e todos os setores da empresa em todos os pro.;emas re;ati/os @

    seg-rana

    N arcia; – ,-ando eita em a;g-ns setores da empresa0 certos tipos de tra.a;?o0certos e,-ipamentos o- certas m,-inas

    24

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    25/30

    N Botina – trad-= –se pe;a preoc-pa+o constante de todos os tra.a;?adores0 do

    pessoa; de man-ten+o0 dos mem.ros da A e de setores de Ceg-rana

    N eridica – eet-ada em inter/a;os reg-;ares0 programada pre/iamente e ,-e /isa

    apontar riscos pre/istos0 como os desgastes0 adigas0 s-per esoro e e&posi+o e

    certas agressi/idades do am.iente a ,-e s+o s-.metidas m,-inas0 erramentas0

    insta;aes0 etc

    N */ent-a; – rea;i=ada sem dia o- período esta.e;ecido e com o en/o;/imento do

    pessoa; tcnico da rea

    N Eicia; – eet-ada pe;os rg+os go/ernamentais do tra.a;?o o- sec-ritrios ara

    esse caso e m-ito importante ,-e os ser/ios de seg-rana manten?a o contro;e

    de t-do o ,-e ocorre e o andamento de t-do o ,-e esti/er pendente re;ati/amente

    @ seg-rana e ,-e esteam em condies de atender inormar @ isca;i=a+oN *specia; – < ,-e re,-er con?ecimentos eFo- apare;?os especia;i=ados nc;-i>se

    a,-i inspe+o de ca;deira0 e;e/adores0 medi+o de ní/e; de r-ídos0 de i;-mina+o0

    etc

    (%& / Levanta>ento dos 4iscos de $cidentes

    Gma inspe+o de seg-rana0 para ,-e sea corretamente rea;i=ada0 de/e ser desen/o;/ida

    em cinco ases:

    N E.ser/a+o – tanto dos atos como das condies inseg-ras

    N norma+o – a irreg-;aridades de/e ser disc-tida no momento em ,-e detectada

    para ,-e a so;-+o do pro.;ema /en?a antes ,-e ,-a;,-er ocorr9ncia

    desagrad/e;

    N Begistro – os itens ;e/antados na inspe+o de/em ser registrados em orm-;rio

    prprio0 para ,-e se possa propor as recomendaes e as s-gestes necessrias

    N  *ncamin?amento – Es pedidos e recomendaes pro/enientes da inspe+o de

    seg-rana de/em ser en/iados aos setores eFo- pessoas en/o;/idas0 seg-indo os

    procedimentos prprios da empresa

    N  Acompan?amento – n+o se pode perder de /ista ,-a;,-er proposta o- s-gest+o

    para reso;/er pro.;emas de seg-rana0 desde o se- encamin?amento ao setor competente at a s-a so;-+o

    25

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    26/30

    (%) / 4elatrios de Inspeç9o

    Toda inspe+o de seg-rana imp;ica a emiss+o de -m re;atrio ,-e m-ito em.ora n+o

    ten?a -m mode;o prprio de/e ser min-ciosamente e;a.orado

    - / M$P$ME3TO DE 4ISCOS $M5IE3T$IS

     A portaria I 25 de 2" de de=em.ro de 1""4 esta.e;ece a cria+o do rograma de

    re/en+o a Biscos Am.ientais – BA e a;tera a portaria nI #5 de 17 de agosto de 1""2

    ,-e esta.e;ece- a o.rigatoriedade de e;a.ora+o de Japa de Biscos Am.ientais0 ,-e oi

    editada como comp;emento dos dispositi/os ;egais ,-e determina/am ser do empregador a

    responsa.i;idade em adotar medidas para e;iminar o- ne-tra;i=ar a insa;-.ridade e as

    condies inseg-ras do tra.a;?o

     A onstit-i+o da Bep-.;ica $ederati/a do Krasi; atra/s do inciso LL do artigo 7I0 inc;-i

    com o direito do tra.a;?ador a red-+o dos riscos inerentes ao tra.a;?o

     A B – #1 – Disposies 'erais0 da ortaria 3214F7!0 o.riga as empresas a adotarem

    medidas para e;iminar o- ne-tra;i=ar a insa;-.ridade e as condies inseg-ras do tra.a;?o0

    inormando aos tra.a;?adores os riscos proissionais dos ;ocais de tra.a;?o

     A B – #5 – omiss+o nterna de re/en+o de Acidentes – A0 ortaria 3214F7!0 entre

    o-tras atri.-ies de;egadas a se-s mem.ros enoca tam.m0 no item 516 a;ínea MaN ,-e a

    A tem como das atri.-ies0 identiicar os riscos do processo de tra.a;?o e e;a.orar -mmapa de riscos0 com a participa+o do maior número de tra.a;?adores0 com a

    26

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    27/30

    assessoria do C*CJT onde ?o-/er

    -%! / Mapa De 4iscos  > < a representa+o grica dos riscos dentro de -m

    determinado ;oca; de tra.a;?o0 onde ser e&presso por círc-;os0 cores0 desen?os e te&tos ,-e

    possam inormar atra/s de dados /is-ais os riscos o- agentes ,-e poder+o ;e/ar o

    tra.a;?ador a se acidentar o- ad,-irir doenas proissionais

    1) E Japa de Biscos tem como o.eti/os:

    a) re-nir inormaes necessrias para esta.e;ecer o diagnstico da sit-a+o de

    seg-rana e saúde no tra.a;?o da empresa

    .) ossi.i;itar0 d-rante a s-a e;a.ora+o0 a troca e di/-;ga+o de inormaes

    entre os tra.a;?adores0 .em como estim-;ar s-a participa+o nas ati/idades de

    pre/en+o

    2) *tapas da *;a.ora+o:

    a) on?ecer o processo de tra.a;?o no ;oca; ana;isado:

    N Es tra.a;?adores: número0 se&o0 idade0 treinamento proissionais de seg-rana e

    saúde

    N Es instr-mentos e materiais de tra.a;?o

    N  As ati/idades e&ercidas

    N E am.iente

    .) dentiicar os riscos e&istentes no ;oca; ana;isados0 conorme a c;assiica+o da

    ta.e;a:

    c) dentiicar as medidas pre/enti/as e&istentes e s-a eiccia:

    N Jedidas de prote+o co;eti/a

    N Jedidas de organi=a+o do tra.a;?oN Jedidas de prote+o indi/id-a;

    N Jedidas de ?igiene e conorto0 .an?eiro0 ;a/atrios0 /estirios0 armrios0

    .e.edo-ros e reeitrios

    d) dentiicar os indicadores da saúde:

    N O-ei&as mais re,8entes e com-ns entre os tra.a;?adores e&postos aos mesmos

    riscos

    N  Acidentes de tra.a;?os ocorridos

    27

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    28/30

    N Doenas proissionais diagnosticadas

    N a-sas mais re,8entes de a-s9ncias do tra.a;?o

    e) on?ecer os ;e/antamentos am.ientais rea;i=ados no ;oca;

    ) *;a.orar o mapa de riscos0 so.re o ;aP> o-t da empresa indicando atra/s de

    círc-;os:

    N E gr-po a ,-e pertence o risco0 de acordo com a cor padroni=ada na ta.e;a

    N E número de tra.a;?adores e&postos ao risco0 a ,-a; de/e ser anotado dentro do

    círc-;o

    N  A especiica+o do agente ( por e&emp;o: ,-ímico – sí;ica0 ergonQmico –

    repetiti/idade0 ritmo e&cessi/o ) ,-e de/e ser tam.m anotada dentro do círc-;o

    IC Ap=s discutido e aprovado pela '&"A o mapa de riscos completo ou setorial dever! ser 

    afixado em cada local, analisado, de forma claramente visível e de f!cil acesso para os

    trabalhadores.

    4)  (o caso das empresas da industria da construção, o mapa de riscos do estabelecimento

    dever! ser realiDado por etapa de execução dos serviços devendo ser revisto sempre que umfato novo e superveniente modificar a situação de riscos esta.e;ecida

    Juestes sobre Mapa de 4isco

    1) *m re;a+o @s atri.-ies das omisses nternas de re/en+o de Acidentes (A) incorreto airmar:

    a) promo/er a di/-;ga+o e =e;ar pe;a o.ser/Rncia das ormas de Ceg-rana e Jedicina do

    Tra.a;?o

    .) promo/er0 an-a;mente0 em con-nto com o Cer/io *specia;i=ado em *ngen?aria deCeg-rana e em Jedicina do Tra.a;?o (C*CJT)0 a Cemana nterna de re/en+o de Acidentes do Tra.a;?o – CAT

    c) rea=er o mapa de riscos da empresa a cada período de 5 anos

    d) in/estigar o- participar0 em con-nto com o C*CJT0 da in/estiga+o das ca-sas e dasconse,89ncias das doenas oc-pacionais

    e) en/iar0 mensa;mente0 ao C*CJT cpias das atas correspondentes @s re-nies rea;i=adas

    2!

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    29/30

    2) O-ais s+o as ases de e;a.ora+o do Japa de Biscos S

    3) O-ais s+o os o.eti/os do Japa de BiscosS

    @ibliografia> 'urso de $ngenharia de )egurança do -rabalho N K0(%A'$(-/*

    "5OS2"

  • 8/17/2019 Apostila Segurança.docx

    30/30