apostila questoes oab com gabarito

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  • QUESTES DE

    EXAME DE ORDEM

    Coordenao Fernando Castellani

    Organizadores

    Wander Garcia Laurady Figueiredo

    Colaboradores:

    Almachia Zwalg Acerbi Fbio Franco de Camargo Fernando Bernardes Campoli Fernando Marinho

    Hermes Cramacon da Lavra Pedro Sahade Neto Mauro Batistela Abdel Nour Roberta Cassandra Moraes

    2007

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    SUMRIO I. DIREITO PENAL 1. Lei Penal ............................................................................................................... 6 2. Crime .................................................................................................................... 8 3. Erro sobre elementos do tipo/erro de proibio .................................................... 10 4. Imputabilidade ...................................................................................................... 11 5. Concurso de pessoas ............................................................................................. 12 6. Penas e circunstncias ........................................................................................... 13 7. Medida de Segurana ............................................................................................ 16 8. Extino da punibilidade ...................................................................................... 17 9. Parte Especial ........................................................................................................ 18 10. Temas Diversos ................................................................................................... 21 GABARITO ............................................................................................................. 25 II. DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. Fontes, princpios gerais e interpretao .............................................................. 26 2. Inqurito policial ................................................................................................... 27 3. Ao penal ............................................................................................................ 29 4. Competncia ......................................................................................................... 31 5. Prova ..................................................................................................................... 33 6. Priso .................................................................................................................... 34 7. Sentena ................................................................................................................ 36 8. Processo em geral ................................................................................................. 38 9. Leis especiais ......................................................................................................... 41 9. Nulidades .............................................................................................................. 42 10. Recursos .............................................................................................................. 44 GABARITO ............................................................................................................. 47 III. DIREITO CIVIL 1. Lei de Introduo ao Cdigo Civil ....................................................................... 48 2. Das pessoas. Dos Bens .......................................................................................... 48 3. Fatos Jurdicos ...................................................................................................... 52 4. Prescrio e Decadncia ........................................................................................ 53 5. Obrigaes ............................................................................................................ 54 6. Contratos ............................................................................................................... 56 7. Responsabilidade Civil .......................................................................................... 60 8. Direito das Coisas ................................................................................................. 60 9. Famlia .................................................................................................................. 63 10.Sucesses ............................................................................................................. 66 GABARITO ............................................................................................................. 69 IV. DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. Ao ...................................................................................................................... 70 2. Cautelar ................................................................................................................. 83 3. Execuo ............................................................................................................... 83 4. Recursos ................................................................................................................ 85

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    GABARITO ............................................................................................................. 91 V. DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Princpios, interpretao e classificao ............................................................... 92 2. Direitos fundamentais e cidadania ........................................................................ 95 3. Poderes .................................................................................................................. 98 4. Poder Constituinte ................................................................................................ 102 5. Processo legislativo .............................................................................................. 103 6. Controle de constitucionalidade ........................................................................... 106 7. Interveno e defesa do Estado ............................................................................. 111 8. Outros temas constitucionais ................................................................................ 112 GABARITO ............................................................................................................. 113 VI. DIREITO ADMINISTRATIVO 1. Princpios do direito administrativo ...................................................................... 114 2. Poderes administrativos ........................................................................................ 116 3. Atos administrativos .............................................................................................. 118 4. Organizao administrativa .................................................................................. 121 5. Servios pblicos .................................................................................................. 123 6. Servidores pblicos ............................................................................................... 124 7. Responsabilidade civil do Estado (Extracontratual) ............................................. 126 8. Bens pblicos ........................................................................................................ 129 9. Intervenes estatais na propriedade .................................................................... 130 10. Licitao ............................................................................................................. 131 11. Contratos administrativos ................................................................................... 133 12. Improbidade administrativa ................................................................................ 136 GABARITO ............................................................................................................. 138 VII. DIREITO COMERCIAl Teoria Geral do Direito Empresarial 1. Atividade empresarial............................................................................................ 139 2. Registro de empresa............................................................................................... 140 3. Estabelecimento empresarial ................................................................................. 141 3.1. Proteo ao ponto (Locao Empresarial) ..................................................... 141 3.2. Alienao do estabelecimento empresarial (Trespasse) ................................ 142 4. Propriedade industrial............................................................................................ 143 Direito Societrio 1. Disposies gerais ................................................................................................. 145 2. Sociedade em comum ............................................................................................ 145 3. Sociedade em conta de participao ...................................................................... 146 4. Sociedade simples.................................................................................................. 147 5. Sociedade limitada ................................................................................................. 147 6. Sociedade annima ................................................................................................ 149 7. Cooperativa ............................................................................................................ 151 Direito do Consumidor............................................................................................ 152 Direito Cambirio 1. Teoria geral............................................................................................................ 153

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    2. Nota promissria.................................................................................................... 154 3. Cheque ................................................................................................................... 154 4. Duplicata ................................................................................................................ 155 Contratos Mercantis 1. Representao comercial ....................................................................................... 156 2. Concesso mercantil .............................................................................................. 157 3. Corretagem ............................................................................................................ 158 4. Franquia (Franchising) .......................................................................................... 158 5. Alienao fiduciria em ga1rantia ......................................................................... 159 6. Arrendamento mercantil (Leasing) ........................................................................ 159 Direito Falimentar 1. Disposies gerais ................................................................................................. 160 2. Falncia .................................................................................................................. 160 3. Recuperao judicial.............................................................................................. 162 GABARITO ............................................................................................................. 164 VIII. DIREITO DO TRABALHO E DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1. Contrato de trabalho e direitos trabalhistas .......................................................... 166 2. Direito Coletivo ..................................................................................................... 175 3. Processo do trabalho 3.1. Processo trabalhista ....................................................................................... 178 3.2. Recursos ......................................................................................................... 181 3.3. Execuo ........................................................................................................ 184 4. Greve ..................................................................................................................... 184 GABARITO ............................................................................................................. 186 IX. DIREITO TRIBUTRIO 1. Medidas provisrias .............................................................................................. 187 2. Limitaes constitucionais ao poder de tributar ................................................... 187 3. Competncia ......................................................................................................... 191 4. Espcies tributrias ............................................................................................... 193 5. Impostos em espcie ............................................................................................. 197 6. Aplicao legislao tributria ............................................................................. 201 7. Interpretao e integrao na legislao tributria ................................................ 202 8. Responsabilidade tributria .................................................................................. 204 9. Crdito tributrio .................................................................................................. 205 10. Suspenso, extino e excluso de crdito tributrio ......................................... 207 11. Processo tributrio .............................................................................................. 209 GABARITO ............................................................................................................. 210 X. TICA E ESTATUTO DA OAB 1. Direitos do advogado ............................................................................................ 211 2. Inscrio na OAB, licenciamento e cancelamento ............................................... 212 3. Sociedade de advogados ....................................................................................... 214 4. Advogado empregado ........................................................................................... 216 5. Honorrios ............................................................................................................ 216

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    6. Incompatibilidades/impedimento/exclusividade .................................................. 217 7. Da tica do advogado/lide temerria .................................................................... 218 8. Sanes e infraes ............................................................................................... 219 9. OAB: rgos/estrutura/competncia/eleies e mandatos .................................... 221 10. Processo disciplinar ............................................................................................ 223 11. Sigilo profissional ............................................................................................... 224 12. Cdigo de tica ................................................................................................... 224 GABARITO ............................................................................................................. 225

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    I. DIREITO PENAL 1. LEI PENAL 1. (OAB/DF 2005) O Cdigo Penal brasileiro adotou: a) a teoria do resultado, em relao ao tempo do crime, e a teoria da ubiqidade, em relao ao lugar do crime. b) a teoria da atividade, em relao ao tempo do crime, e a teoria da ubiqidade, em relao ao lugar do crime. c) a teoria da atividade, em relao ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relao ao lugar do crime. d) a teoria do resultado, em relao ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relao ao lugar do crime. 2. (OAB/DF 2005) A abolitio criminis, tambm chamada de novatio legis, significa que: a) a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. b) a lei nova no retroage, ainda que mais benfica. c) constitui fato jurdico extintivo da punibilidade. d) no extingue a punibilidade. 3. (OAB/DF 2005) O conflito aparente de normas penais resolvido: a) pelos princpios da especialidade, da subsidiariedade e da consuno, alguns autores incluindo tambm o princpio da alternatividade. b) pelos princpios da especialidade e da consuno, no dizendo respeito questo o princpio da subsidiariedade, que relativo ao penal. c) exclusivamente pelo princpio da especialidade. d) pelos princpios da especialidade e da subsidiariedade. 4. (OAB/SP 2000) De acordo com o art. 5o do Cdigo Penal, "aplica-se a lei brasileira, em prejuzo de convenes, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no territrio nacional". A legislao nacional adotou, para a aplicao da lei penal no espao, o princpio da: a) territorialidade. b) nacionalidade. c) competncia real. d) competncia universal. 5. (OAB/MT - 2004) A interpretao, no direito penal: a) exige, em circunstncias especficas, a aplicao da analogia in malam partem. b) permite a adoo da analogia in bonan partem, conforme a opinio dominante dos doutrinadores. c) no admite analogia em hiptese alguma, por restar malferido o princpio da reserva legal. d) exige a analogia quando o operador est diante de um texto obscuro.

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    6. (OAB/DF 2006) No conflito aparente de normas, quando se evidencia a ocorrncia de um crime-meio para a caracterizao de um crime-fim, a questo vem solucionada pelo: a)princpio da subsidiariedade ftica; b)princpio da consuno; c)princpio da especialidade; d)princpio da alternatividade. 7. (OAB/SP 2004) A fonte formal direta no Direito Penal: a) pode ser a lei e a eqidade, esta somente no tocante fixao da pena. b) pode ser a lei, os costumes e os princpios gerais do direito. c) pode ser a lei e a analogia in bonan partem. d) somente a lei. 8. (OAB/ SP 2001) No tocante ao tema Eficcia das Leis Penais, considera-se Lei Penal Excepcional a: a) que possui vigncia previamente determinada pelo legislador. b) promulgada em casos de calamidade pblica, guerras, revolues, cataclismos, epidemias, etc. c) outorgada pela Carta Magna para vigncia por prazo determinado pelo Congresso Nacional. d) promulgada pelo Presidente da Repblica, aps determinao do Congresso Nacional, com prazo de vigncia ate certa e determinada data. 9. (OAB/CE - 2003) O princpio basilar da anterioridade da lei penal da: a) antijuricidade formal. b) reserva legal. c) prescrio retroativa. d) da legitimidade ad causam. 10. (OAB/SP 2000) O princpio da legalidade tambm denominado de: a) reserva legal. b) common law. c) analogia legal. d) liberdade legal. 11. (OAB/SP 1999) O Cdigo Penal, em relao aplicao da Lei Penal no tempo determina a: a) retroatividade da lei posterior mais benfica desde que o fato ainda no tenhas transitado em julgado. b) retroatividade irrestrita da lei posterior mais benigna. c) retroatividade irrestrita da apenas no caso do abolitio criminis. d) irretroatividade para os fatos j transitados em julgado. 12. (OAB/SP 1999) Indique a disjuntiva verdadeira. a) a fonte imediata do Direito Penal a jurisprudncia. b) a fonte imediata do Direito Penal a analogia. c) a fonte imediata do Direito Penal ao costume do povo. d) a fonte imediata do Direito Penal a lei.

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    13. (OAB/SP 1999) A Taxatividade, em Direito Penal, significa que: a) os fatos descritos na lei penal admitem ampliaes de entendimento. b) o fato tpico ou atpico. c) o conjunto de normas incriminadoras admitem pena de multa. d) as regras de direito penal decorrem do princpio da reserva legal. 2. CRIME 1. (OAB/PR 2006) ALFA atira contra BETA. Esta socorrida por uma ambulncia que abalroada no trajeto do hospital, vitimando-a fatalmente. De acordo com nosso Cdigo Penal: a) no h relao de causalidade. b) h relao de causalidade. c) h uma supervenincia de causa independente. d) no h uma supervenincia de causa independente. 2. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Ocorre culpa consciente quando o agente prev o resultado mas confia sinceramente que ele no vai ocorrer. b) Quando necessitamos de dois ou mais dispositivos legais para enquadrar tipicamente uma conduta, ocorre a adequao tpica de subordinao mediata ou indireta. c) Nova condenao em crime doloso determinar a revogao do sursis. d) A reabilitao alcana quaisquer penas aplicadas em sentena definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre seu processo e condenao. 3. (OAB/NE 2005/2) A desistncia voluntria diferencia-se do arrependimento eficaz, pois: a) na desistncia, o agente interrompe a conduta na preparao e no arrependimento, no. b) na desistncia, o agente ainda no terminou os atos executrios e no arrependimento, j terminou. c) na desistncia, a pena a que o agente est sujeito maior do que a do arrependimento. d) o arrependimento eficaz ocorre aps a execuo, e a desistncia ocorre durante a consumao. 4. (OAB/SP 2003) A tentativa de infrao penal: a) sempre punida. b) no punida quando ocorrer crime impossvel. c) no se aplica aos crimes hediondos. d) no se aplica s infraes penais de menor potencial ofensivo. 5. (OAB/SP 2006) Dentre as espcies de crimes indicados, os que admitem a forma tentada so os a) omissivos puros. b) formais. c) unissubsistentes. d) culposos, exceto na culpa imprpria.

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    6. (OAB/SP 2006) A respeito da relao de causalidade, assinale a afirmao incorreta. a) O nexo de causalidade um dos elementos do fato tpico. b) O Cdigo Penal Brasileiro adotou a teoria da conditio sine qua non, tambm conhecida como teoria da equivalncia dos antecedentes causais, que considera causa toda ao ou omisso sem a qual o resultado no teria ocorrido. c) A causa preexistente relativamente independente em relao conduta do agente, como o caso da hemofilia da vtima, que contribui para o resultado morte no crime de homicdio, rompe o nexo de causalidade, respondendo o agressor apenas pelos atos at ento praticados, no caso, configuradores do crime de homicdio tentado, ainda que tenha o agente conhecimento do peculiar estado da vtima. d) A supervenincia de causa relativamente independente exclui a imputao quando, por si s, produziu o resultado, imputando-se, contudo, os fatos anteriores a quem os praticou. 7. (OAB/SP 2002) O art. 269 do Cdigo Penal Deixar o mdico de denunciar autoridade pblica doena cuja notificao compulsria: a) pode ser aplicado, por analogia, ao dentista. b) prev crime que admite tentativa. c) prev crime omissivo puro. d) no configura norma penal em branco. 8. (OAB/SP 2005) A e B pretenderam matar a vtima C. Ambos se esconderam em determinado local e, sem que um soubesse da inteno do outro, atiraram com seus respectivos revlveres quando C passava prximo ao ponto em que se encontravam. C veio a falecer porque foi atingido por um dos projteis, no se esclarecendo se proveniente do revlver de A ou B, pois a arma do crime no foi encontrada. Assim, A e B respondem por homicdio: a) tentado, como co-autores b) consumado. c) tentado. d) consumado. 9. (OAB/SP- 2007) Pedro est conduzindo sua bicicleta em via pblica. Em um momento de distrao, acaba por abalroar Alexandre, causando-lhe leses corporais. Diante do evento transcrito, correto afirmar que o crime de leso corporal, eventualmente praticado por Pedro, possui carter: a) doloso, e para que ele seja processado criminalmente, imprescindvel o oferecimento de representao por parte da vtima, Alexandre. b) culposo, e para que ele seja processado criminalmente, imprescindvel o oferecimento de representao por parte da vtima, Alexandre. c) culposo, e para que ele seja processado criminalmente, desnecessrio o oferecimento de representao por parte da vtima, Alexandre. d) doloso, e para que ele seja processado criminalmente, desnecessrio o oferecimento de representao por parte da vtima, Alexandre. 10. (OAB/CE 2003) relativamente ao dolo, o atual Cdigo Penal segue as teorias da: a) vontade e representao. b) representao e do assentimento.

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    c) representao e do risco. d) vontade e do assentimento. 11. (OAB/SP- 2003) No tema atinente relao de causalidade, com o intuito de verificar se uma ao constitui causa do resultado, devemos, mentalmente, exclu-la da srie causal. Caso, com sua excluso, o resultado deixasse de acontecer, causa. Como se denomina doutrinamente este evento? a) procedimento hipottico de eliminao. b) teoria do efeito causal temporal. c) relao omissiva exclusiva. d) evento de excluso temporal do fato tpico. 12. (OAB/SP 2006) Se algum causa a morte de outrem porque, tendo o dever jurdico de agir para impedir o resultado, omitiu-se, comete crime : a) omissivo prprio. b) omissivo puro. c) comissivo prprio. d) comissivo por omisso. 13. (OAB/SP 2001) No concurso de crimes: a) os valores das penas de multa aplicadas a cada crime integrante do concurso so multiplicados entre si. b) somente se aplica a pena de multa de valor mais alto. c) somente se aplica a pena de multa de valor mais baixo. d) as penas de multa so aplicadas distinta e integralmente. 3. ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO/ERRO DE PROIBIO 1. (OAB/DF 2005) Diz-se delito putativo por erro de proibio quando: a) a errnea suposio do agente no recai sobre a norma, mas sobre os elementos do crime. b) o agente supe violar uma norma penal, que na verdade no existe. c) algum, de forma insidiosa, leva o agente prtica de um crime. d) o sujeito, para alcanar a produo de um resultado mais grave, passa por outro menos grave. 2. (OAB/GO 2005) Assinale a alternativa correta: a) Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, o agente, ao invs de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no 3. do art. 20 do Cdigo Penal brasileiro. No caso de ser tambm atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 do Cdigo Penal brasileiro (concurso formal). b) Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, o agente, ao invs de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no 3. do art. 20 do Cdigo Penal brasileiro. No caso de ser tambm atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 69 do Cdigo Penal brasileiro (concurso material). c) Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, o agente, ao invs de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse

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    praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no 3. do art. 20 do Cdigo Penal brasileiro. No caso de ser tambm atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 71 do Cdigo Penal brasileiro (crime continuado). d) Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, o agente, ao invs de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no 3. do art. 20 do Cdigo Penal brasileiro. No caso de ser tambm atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 29 do Cdigo Penal brasileiro (concurso de agentes). 3. (OAB/SP 2000) O sujeito ativo de um crime poder beneficiar-se com o instituto do arrependimento posterior, desde que repare o dano ou restitua a coisa: a) at a da sentena e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. b) at o recebimento da denncia e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. c) a qualquer tempo, por uma questo de Poltica Criminal. d) at o oferecimento da denncia e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. 4. (OAB/NE 2005) O erro sobre a ilicitude do fato: a) exclui a tipicidade. b) atinge o dolo e a culpa. c) exclui a culpabilidade. d) exclui a imputabilidade. 5. (OAB/SP 2005) O erro de proibio exclui a: a) antijuridicidade. b) potencial conscincia da ilicitude. c) tipicidade. d) exigibilidade de conduta diversa 6. (OAB/MT - 2006) Augusto, acreditando que Marcio funcionrio pblico, oferece-lhe propina para determin-lo a praticar ato de ofcio. Na hiptese, voc diria que temos: a) erro de tipo. b) erro de proibio. c) delito putativo por erro de tipo. d) delito putativo por erro de proibio 4. IMPUTABILIDADE 1. (OAB/PR 2006) ORION brigou com a namorada BETA. Para afogar suas mgoas, foi ao bar de CUPIDO. L chegando, passou a beber com um conhecido de vista, ZEUS, contando seus percalos amorosos. Aps determinado tempo, resolveu assalt-lo, pois observou que ZEUS possua determinada quantia em dinheiro. Para cometer o crime, passou a beber mais. De acordo com nosso Cdigo Penal, esse tipo de embriaguez se classifica como: a) culposa quando o agente no possui a inteno de embriagar-se. b) preordenada quando o agente bebe para poder cometer o crime.

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    c) fortuita quando o agente no quer embriagar-se, mas, por motivo imprevisvel, acaba em estado etlico. d) voluntria quando o agente bebe por vontade prpria, procurando a embriaguez. 2. (OAB/PR 2006) MEGA matou a namorada por cime. Durante a formao do conjunto probatrio foi considerado inimputvel. De acordo com nosso Cdigo Penal, significa que lhe ser: a) aplicado tratamento psiquitrico e pena privativa de liberdade. b) aplicada pena privativa de liberdade, com tratamento ambulatorial. c) aplicada pena privativa de liberdade. d) aplicado tratamento em hospital de custdia e ou tratamento ambulatorial. 3. (OAB/GO 2005) Assinale a alternativa correta: a) a emoo exclui a imputabilidade penal. b) a paixo exclui a imputabilidade penal. c) o dio exclui a imputabilidade penal. d) a embriaguez, em certos casos, isenta o agente da pena. 4. (OAB/NE 2005/2) No tocante aos inimputveis, pode -se afirmar que: a) sero internados em casas de custdia e tratamento ou submetidos a tratamento ambulatorial caso pratiquem fato tpico e antijurdico. b) sero sempre absolvidos com base nas excludentes de ilicitude. c) so os menores de 21 anos e os doentes mentais previstos no art. 26, caput, do CP. d) a embriaguez completa, culposa torna o agente inimputvel. 5. (OAB/SP 2003) Quando o agente se embriaga para cometer o crime em estado de embriaguez: a) pode ou no ser punido, de acordo com o grau de sua embriaguez. b) no pode ser punido. c) pode ser punido, mas no incide circunstncia agravante. d) ocorre a situao tratada pela teoria como da actio libera in causa. 6. (OAB/SP 2004) Quanto a imputabilidade penal, correto afirmar que: a) paixo pode excluir a imputabilidade penal. b) emoo pode excluir a imputabilidade penal. c) emoo, paixo e a embriaguez incompleta proveniente de caso fortuito ou fora maior no excluem a imputabilidade penal. d) embriaguez, ainda que incompleta, mas proveniente de caso fortuito pode excluir a imputabilidade penal. 5. CONCURSO DE PESSOAS 1. (OAB/DF 2005) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Se a participao for de menor importncia: a) o agente poder ser isento de pena. b) a pena poder ser diminuda de um sexto a um tero. c) a pena poder ser diminuda de um a dois teros. d) a pena poder ser diminuda de um sexto at a metade.

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    2. (OAB/SP 2006) Sobre o concurso de agentes, estipulou o legislador que: a) aquele que concorre para o crime incide nas penas a ele cominadas, desde que a sua colaborao seja eficaz no cometimento do crime. b) comunicam-se as circunstncias e as condies de carter pessoal, exceto quando forem elementares do crime. c) se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser- lhe- aplicada a pena deste, no sendo ela aumentada em qualquer hiptese. d) se a participao for de menor importncia, a pena pode ser diminuda de um sexto a um tero. 3. (OAB/DF 2003) Face a sistemtica adotada por nosso Cdigo Penal, aquele que manda matar outrem: a) partcipe e no autor, eis que a teoria monstica (o crime nico e indivisvel) resultou temperada pela nova redao da Parte Geral do Cdigo Penal (Lei n. 7.209/84). b) S ele responsabilizado como autor, face teoria da causalidade adequada, que informa o Cdigo Penal;o executor participe. c) tambm considerado autor do crime face adoo pelo Cdigo da teoria da conditio sine qua non, que informa o nexo causal. d) No responsabilizado, eis que no tinha o domnio do fato no momento da execuo. 6. PENAS E CIRCUNSTNCIAS 1. (OAB/PR 2006) URSA MAIOR pediu a seu genitor adiantamento de sua cota parte no patrimnio amealhado por este, o que lhe foi negado. Inconformada, assassinou o pai, pois, para ela, somente dessa forma poderia desfrutar da herana a que possua direito. De acordo com nosso Cdigo Penal, poder-se- afirmar que: a) quando houver qualificadora e circunstncia agravante, o julgador aumentar a pena aplicada em duas vezes, face essa ocorrncia. b) a circunstncia qualificadora exclui a circunstncia agravante. c) a circunstncia qualificadora no exclui a circunstncia agravante. d) no caso de concurso de agentes, a circunstncia agravante no ser considerada na aplicao da pena. 2. (OAB/DF 2005) Em relao suspenso condicional da pena (sursis), marque a alternativa CORRETA: a) aplicada a qualquer crime cometido por agente que for primrio. b) Significa a suspenso do processo na fase de instruo criminal para posterior arquivamento. c) Poder ser aplicada s penas restritivas de direito. d) Poder ser aplicada pena privativa de liberdade no superior a 2 (dois ) anos. 3. (OAB/DF 2005) Tem por natureza jurdica ser uma causa obrigatria de diminuio da pena o(a): a) arrependimento eficaz. b) arrependimento posterior. c) desistncia voluntria. d) tentativa abandonada.

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    4. (OAB/DF 2005) No tocante remio penal, assinale a alternativa CORRETA: a) A remio tem como objetivo bsico o de abreviar, pelo tempo de priso provisria, parte do tempo da condenao. b) Na remio penal, 1 (um) dia de trabalho corresponde a trs (3) dias de resgate da condenao. c) O tempo remido poder ser computado para a concesso do livramento condicional da pena. d) O agente que est submetido medida de segurana de internao em hospital de custdia e tratamento psiquitrico tem direito remio penal. 5. (OAB/GO 2005) Sobre as penas cominadas no Cdigo Penal brasileiro correto afirmar: a) As penas so sempre privativas de liberdade. b) As penas so sempre privativas de liberdade e multa. c) As penas so sempre privativas de liberdade e restritivas de direito. d) As penas podem ser apenas de multa. 6. (OAB/GO 2005) Assinale a alternativa correta: a) As penas restritivas de direitos sero sempre em igual prazo s penas privativas de liberdade em caso de substituio. b) As penas restritivas de direito podem ser aplicadas ao roubo. c) A prestao pecuniria uma pena restritiva de direito nos moldes do art. 43, I, do Cdigo Penal brasileiro. d) A pena de multa, nos moldes do art. 43 do Cdigo Penal brasileiro, pena restritiva de direito. 7. (OAB/NE 2005) A condenao anterior, para efeito de reincidncia, no ser considerada: a) quando se passarem mais de 5 anos entre os cometimentos do primeiro e do segundo crime. b) quando se passarem mais de 5 anos entre o trnsito em julgado da condenao pelo primeiro crime e o cometimento do segundo. c) quando se passarem 5 anos entre o trnsito em julgado da condenao pelo primeiro crime e o cometimento do segundo. d) quando os crimes forem militares prprios. 8. (OAB/SP 2006) Sobre a pena, correto afirmar que: a) computam-se, na pena privativa de liberdade, o tempo de priso provisria, no Brasil, no no estrangeiro. b) o condenado por crime contra a Administrao Pblica ter a progresso de regime de pena privativa de liberdade condicionada reparao do dano que causou. c) no clculo da pena privativa de liberdade ser seguido o critrio bifsico. d) a unificao de penas no limite de 30 (trinta) anos, conforme orientao dos Tribunais Superiores, serve como parmetro para a progresso de regime e para o livramento condicional. 9. (OAB/PR 2006) ALFA pratica um crime aos 17 anos e 11 meses de idade. Aps 5 (cinco) anos desse fato, volta a delinqir, praticando novo crime. De acordo com nosso Cdigo Penal, poder-se- afirmar que:

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    a) o acusado no ser considerado reincidente, pois o crime anterior no transitou em julgado. b) o acusado ser considerado reincidente, de acordo com o art. 63, CP. c) pelo crime anterior no houve condenao, de acordo com o art. 27 do CP. d) o acusado no ser considerado reincidente, pois foi comprovada somente sua partic ipao mnima no evento delituoso. 10. (OAB/SP 2003) Detrao significa: a) a anlise da conduta do criminoso para saber se agiu com dolo ou culpa. b) o cmputo, na pena privativa de liberdade, do tempo de priso provisria cumprida pelo ru. c) punio para o condenado que tenta se evadir do presdio. d) o cumprimento de pena em um regime mais severo, em virtude de condenao posterior ao incio do cumprimento da pena. 11. (OAB/SP 2006) Na aplicao da pena, considerando-se que o Cdigo adotou o critrio trifsico, na primeira fase, deve o juiz levar em conta: a) as circunstncias agravantes e atenuantes. b) as causas de aumento e de diminuio. c) as circunstncias judiciais. d) as circunstncias agravantes e atenuantes e as circunstncias judiciais. 12. (OAB/SP 2007) Sentena absolutria imprpria constitui a sentena que: a) absolveu um autor em detrimento de outro, equivocando-se na fundamentao. b) absolveu o autor quando a medida correta seria a condenao. c) absolveu com fundamento em dispositivo equivocado do CPP. d) estabeleceu ao autor a imposio de uma medida de segurana. 13. (OAB/SP 2005) isento de pena o agente que: a) no era, em virtude de desenvolvimento mental incompleto,ao tempo da ao, inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato. b) agiu por emoo. c) supe, por erro plenamente justificado pelas circunstncias, situao de fato que, se existisse, tornaria a ao legtima. d) agiu em virtude de embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool. 14. (OAB/SP 2007) Aponte a alternativa correta. a) a pena restritiva de direitos no se converte em pena privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrio imposta. b) Se o condenado for reincidente, o juiz no poder aplicar a substituio. c) Sobrevindo condenao a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execuo penal decidir sobre a converso, podendo deixar de aplic- la, se possvel ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. c) Na condenao superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituda por multa ou por uma pena restritiva de direitos. 15. (OAB/SP 2000) Diante da condenao pena de 1 (um) ano de recluso e 10 (dez) dias-multa por infrao ao art. 168, caput, do Cdigo Penal, pode-se afirmar que a: a) pena de multa imposta ao ru imprescritvel.

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    b) pena de multa imposta ao ru prescreve em 2(dois) anos. c) pena de multa imposta ao ru prescreve no mesmo prazo relativo ao da pena privativa de liberdade. d) somente a pena de multa menos grave aplicada. 16. (OAB/SP 2002) A sentena condenatria penal estrangeira pode ser homologada no Brasil para seguinte finalidade: a) sujeitar o ru ao pagamento de multa. b) submeter o ru exclusivamente ao cumprimento da pena de priso. c) obrigar o ru reparao do dano. d) obrigar o ru reparao do dano, a restituies e a outros efeitos civis. 17. (OAB/SP 2000) Com relao ao livramento condicional, correto afirmar: a) revoga-se o livramento se o liberado vem a ser condenado pena privativa de liberdade em sentena irrecorrvel, por crime cometido durante a vigncia do benefcio. b) no se revoga o livramento se o liberado vem a ser condenado pena privativa de liberdade em sentena irrecorrvel, por crime anterior vigncia do beneficio. c) as penas que correspondem a infraes diversas no devem somar-se para efeito do livramento. d) revogado o livramento, poder o ru, a qualquer tempo, pleitear novamente o beneficio. 18. (OAB/SP 1999) A coao irresistvel, de que se trata o art. 22 do Cdigo Penal, causa de: a) atipicidade. b) excluso de ilicitude. c) excluso de antijuridicidade. d) excluso de culpabilidade. 7. MEDIDA DE SEGURANA 1. (OAB/SP 2005) Assinale a alternativa correta: a) Na medida de segurana, a percia para verificao de cessao de periculosidade ser realizada sempre aps o decurso do prazo mnimo de dois anos. b) A medida de segurana aplicvel a inimputveis e semi- imputveis acusados da prtica de infrao penal e a pessoas perigosas ainda que no tenham praticado infrao penal. c) A medida de segurana aplicvel aos inimputveis sempre a de internao, nunca a de tratamento ambulatorial. d) A medida de segurana aplicvel por tempo indeterminado e tem prazo mnimo de durao. 2. (OAB/SP 2000) O semi- imputvel : a) isento de pena. b) passvel de imposio de pena, sem reduo pela semi- imputabilidade, alm de medida de segurana. c) passvel de imposio de pena, reduzida de um tero metade. d) passvel de medida de segurana, em substituio pena, no caso de necessitar de especial tratamento curativo.

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    8. EXTINO DA PUNIBILIDADE 1. (OAB/SP 2006) A respeito da prescrio, assinale a alternativa incorreta. a) A pena de multa cumulada com pena privativa de liberdade prescrever em 2 anos, no se levando em conta o tempo de prescrio da pena privativa de liberdade. b) Se o criminoso era, na data da sentena, maior de setenta anos, os prazos prescricionais devem ser reduzidos de metade. c) Quando se tratar de crime continuado, a prescrio regula-se pela pena imposta na sentena, no se computando o acrscimo decorrente da continuao. d) A deciso confirmatria da pronncia constitui causa interruptiva da prescrio. 2. (OAB/SP - 2004) Em relao anistia, correto afirmar que: a) ela pode ocorrer antes ou depois da sentena. b) ela se destina a pessoas e no a fatos. c) ela no se aplica a crimes polticos. d) ela no sempre geral, no podendo ser restrita. 3. (OAB/SP 2004) A prescrio, denominada intercorrente pela doutrina, a que ocorre: a) no perodo entre o recebimento da denncia ou queixa e a sentena condenatria recorrvel. b) no perodo posterior sentena condenatria recorrvel at o trnsito em julgado da sentena. c) em perodo anterior ao recebimento da denncia ou queixa. d) nos diversos perodos que vo desde a consumao do fato at o trnsito em julgado da sentena. 4. (OAB/SP 2002) Nos crimes conexos, a extino da punibilidade de um dos crimes: a) impede, quanto aos outros, a agravao da pena resultante da conexo. b) impede, quanto aos outros crimes, o reconhecimento da conexo. c) no impede, quanto aos outros crimes, a agravao da pena resultante da conexo. d) no impede, quanto aos outros crimes, a diminuio da pena resultante da conexo. 5. (OAB/PR 2006) ARCANJO praticou um furto. Aps 10 anos, foi cumprido o mandado de priso contra ele. No momento de sua priso, ao saber o motivo pelo qual estava sendo preso, sofreu um enfarto, sendo hospitalizado. Aps 20 dias de internao, vem a falecer. Em consonncia com nosso Cdigo Penal, poder-se- afirmar que: a) ocorreu a extino de punibilidade, pela morte do agente. b) ocorreu a prescrio, pela morte do agente. c) ocorreu a decadncia do direito de punir estatal, pela morte do agente. d) ocorreu a renncia do Estado no cumprimento da pena imposta, pela morte do agente. 6. (OAB/SP 2005) NO se insere no rol das causas de extino de punibilidade: a) prescrio, decadncia ou perempo.

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    b) perdo judicial, nos casos admitidos em lei. c) anistia, graa ou indulto. d) casamento do agente com a vtima em crime que dependa de sua representao. 9. PARTE ESPECIAL 1. (OAB/NE 2005) Indique qual dos delitos elencados foi expressamente revogado pela Lei n. 11.106/2005: a) Rapto. b) Bigamia. c) Ato obsceno. d) Rufianismo. 2. (OAB/NE 2005) Quanto ao dolo no crime de apropriao indbita, correto afirmar que: a) deve preexistir posse ou deteno da coisa. b) deve ser posterior posse ou deteno da coisa. c) pode ser anterior ou posterior posse ou deteno da coisa. d) o crime no apresenta modalidade dolosa. 3. (OAB/SP 2006) O crime de extorso e o crime de extorso mediante seqestro: a) no exigem, para suas configuraes, que o agente atue com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econmica. b) sero punidos com penas aumentadas: o primeiro se for cometido contra menor de 18 (dezoito) anos e o segundo se for cometido por duas ou mais pessoas. c) sero punidos com penas aumentadas: o primeiro se for cometido com emprego de arma e o segundo se o seqestrado for maior de 60 (sessenta) anos. d) sero punidos com penas reduzidas em relao ao agente que colaborar para a libertao do seqestrado. 4. (OAB/NE 2005) A consumao do crime de estelionato ocorre no momento em que o sujeito ativo: a) pratica a fraude. b) induz a vtima em erro. c) utiliza a vantagem ilcita em benefcio prprio ou de terceiro. d) obtm a vantagem ilcita. 5. (OAB/SP 2006) Crimes que constituem antecedentes do crime de lavagem de dinheiro: a) Trfico ilcito de substncias entorpecentes ou drogas afins e contra o sistema financeiro nacional. b) Contra o sistema financeiro nacional e contra o sistema tributrio. c) Terrorismo e roubo. d) Extorso mediante seqestro e roubo. 6. (OAB/PR 2006) Houve um assalto em um banco. Os assaltantes, alm do dinheiro existente na agncia, levaram todos os valores de clientes que estavam sob a responsabilidade daquela agncia, tais como jias, dlares, aes e ttulos de crditos, entre outros. DELFOS, um dos assaltantes, oferece as jias furtadas para

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    um conhecido receptador, conforme j previamente acordado. Minutos aps a sada do assaltante, chega a polcia e prende o receptador com todas as jias roubadas na agncia. Questiona-se: de acordo com nosso Cdigo Penal: a) o receptador responder pela prtica do delito de receptao e co-autoria no crime de roubo. b) o receptador responder pela prtica de roubo, em co-autoria, por conhecer os planos dos assaltantes. c) o receptador no responder por nenhum crime. d) o receptador responder pela prtica do delito de receptao, no por co-autoria no crime de roubo. 7. (OAB/SP) Ocorre a figura do furto privilegiado quando o agente a) consegue furtar a vtima porque dispe de sua confiana. b) pratica o furto utilizando-se de informaes confidenciais sobre a vtima. c) primrio e a coisa furtada de pequeno valor. d) emprega chave falsa. 8. (OAB/SP 2006) Quem imputa falsamente a outrem a prtica de contraveno penal, a) comete calnia. b) no comete calnia, mas poder cometer difamao, se o fato ofender a dignidade ou o decoro da vtima. c) no comete calnia, no poder cometer difamao, mas poder cometer injria, se o fato for desonroso vtima. d) no comete calnia e nem poder cometer difamao ou injria. 9. (OAB/SP 2007) O art. 306 da Lei n. 9.503/97 dispe ser crime conduzir veculo automotor, na via pblica, sob a influencia de lcool ou substancia de efeitos anlogos, expondo a dano material a incolumidade de outrem. Trata-se de crime de: a) dano. b) perigo abstrato. c) menor potencial ofensivo. d) perigo concreto. 10. (OAB/SP 2007) Qual das alternativas no representa uma qualificadora do crime de dano (art. 163, do CP)? a) Leso ao patrimnio da Unio, Estado, Municpio, empresa concessionria de servios pblicos ou sociedade de economia mista. b) Violncia pessoa ou grave ameaa. c) Assegurar a execuo, a ocultao, a impunidade ou a vantagem de outro crime. d) Emprego de substancia inflamvel ou explosiva. 11. (OAB/SP 2007) Aponte a alternativa que contm trs crimes praticados por particular contra a Administrao Pblica. a) peculato, concusso e advocacia administrativa. b) desacato, corrupo e desobedincia. c) peculato, desacato e corrupo passiva. d) concusso, corrupo ativa e advocacia administrativa.

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    12. (0AB/SP 2007) Entre as afirmativas seguintes, assinale a que corresponde nova Lei Antitxicos (Lei n. 11.343/06) a) A nova lei no permite que se aplique qualquer tipo de sano ao usurio. b) A nova lei manteve o mesmo procedimento da lei antiga (Lei n. 6.368/76) c) A nova lei pune o crime de trfico de entorpecente na mesma gravidade com que era punido na lei antiga (Lei n. 6.368/76) d) A nova lei cria crime inexistente na lei anterior (Lei n 6.368/76) consiste no oferecimento eventual de droga, sem intuito de lucro, a pessoa de relacionamento do agente, para juntos consumirem. 13. (OAB/SP 2007) Veja o seguinte tipo: Adquirir, em proveito prprio ou alheio, no exerccio de atividade comercial, coisa que deve saber ser produto de crime. Corresponde ao crime de: a) fraude ao comrcio. b) dano qualificado. c) receptao qualificada. d) favorecimento real. 14. (OAB/SP 2000) Se, por meio da imprensa, for cometido crime contra a honra do Juiz de Direito em razo da sua funo, a exceo da verdade ser admitida: a) na calnia, na difamao e na injria. b) na calnia e na difamao. c) na difamao e na injria. d) na injria e na calnia. 15. (OAB/SP 2002) Se A, Delegado de Polcia, acatou ordem de B, seu superior hierrquico, para no instaurar inqurito contra determinado funcionrio, amigo de A, acusado de falsidade documental: a) A praticou crime de prevaricao e B inocente, j que no tinha atribuio para apurar o crime de falsidade. b) s B praticou o crime de prevaricao, porque A obedeceu a ordem de seu superior hierrquico. c) nenhum dos dois praticou delito, porque a instaurao de inqurito no ato de ofcio. d) A e B praticaram o crime de prevaricao. 16. (OAB/RJ 2003) O que o aborto necessrio: a) o praticado por mdico, no havendo outro meio de salvar a vida da gestante. b) o praticado em caso de gravidez resultante do estupro. c) compreende-se todo aquele praticado por mdico, coma devida autorizao da gestante e do Ministrio Pblico, em casos especficos. d) o cometido pela gestante e precedido do consentimento da Justia, nos casos em que a gravidez considerada indesejada. 17. (OAB/SP 2000) A Lei de Imprensa (Lei n. 5.250/67) confere o direito de resposta a toda pessoa natural ou jurdica que for acusada ou ofendida por quaisquer meios de comunicao, por fato inverdico ou errneo. O direito de resposta dever ser exercido: a) por escrito, no prazo decadencial de 60 (sessenta) dias da data da publicao ou transmisso.

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    b) por escrito, no prazo decadencial de 30 (trinta) dias da data de publicao ou transmisso. c) exclusivamente pelo ofendido. d) pelo ofendido ou seu representante legal, no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicao ou transmisso, sob pena de decadncia. 18. (OAB/SP 1998) Joo da Silva e Antnio de Souza foram autuados em flagrante delito por terem subtrado de Maria da Silva uma bolsa contendo objetos de uso pessoal e pequena quantia de dinheiro. Ainda em fase de inqurito policial, constatou-se que a vtima irm de Joo da Silva. Diante do caso narrado, analise as afirmaes a seguir: I o crime de furto cometido contra irmo depende de representao. Assim, Maria dever oferec-la no prazo prescricional de 6 (seis) meses; II o crime de furto cometido de ao penal pblica incondicionada, em qualquer hiptese; III o crime de furto cometido contra irmo depende de representao. Assim, Maria dever oferecer representao em face de Joo, no prazo decadencial de 6 (seis) meses; IV Antnio de Souza, sendo co-autor do furto, somente ser processado se a vtima representar; V a imunidade relativa pessoal e no aproveita ao co-autor. Esto corretas apenas as afirmaes contidas em: a) I e IV. b) II. c) III e V. d) I e V. 19. (OAB/SP 2001) A conduta de adolescente descrita como crime ou contraveno penal denominada pelo Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) como ato: a) anti social. b) irregular. c) desviante. d) infracional. 10. TEMAS DIVERSOS ATENO! MUITAS QUESTES EXIGEM A ALTERNATIVA INCORRETA 1. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Tipo penal com um s verbo denominado uninuclear. b) O pagamento de cheque emitido sem provises de fundos obsta o prosseguimento da ao penal. c) O erro quanto pessoa contra a qual o crime praticado no isenta a pena. d) Pelo resultado que agrava especialmente a pena, s responde o agente que o houver causado ao menos culposamente. 2. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta:

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    a) Tendo em vista o princpio da especialidade, no se aplicam as regras gerais do Cdigo Penal aos fatos incriminados por lei especial. b) Considera-se evitvel o erro se o agente atua ou se omite sem a consci ncia da ilicitude do fato, quando lhe era possvel, nas circunstncias, ter ou atingir essa conscincia. c) No pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. d) Na aberratio criminis o agente quer ofender um bem jurdico e ofende outro. 3. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Na hiptese de homicdio culposo, o Juiz poder deixar de aplicar a pena em algumas circunstncias. b) Apesar de exceo, no Direito brasileiro existem crimes tentados com a mesma pena do consumado. c) As causas extintivas de punibilidade s podem ocorrer antes da sentena. d) Os Prefeitos Municipais no tm imunidade material. 4. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) No h concurso de crimes no crime de contedo mltiplo. b) Crime material o que descreve um resultado e o exige para a consumao. c) Crime unissubjetivo constitudo de um s ato. d) Crime falho ocorre quando a tentativa perfeita e acabada, inobstante no ocorre a leso. 5. (OAB/MS 2005) Assina le a alternativa incorreta: a) Erro de proibio o erro que recai sobre a ilicitude do fato. b) O rol de circunstncias agravantes exemplificativo. c) No possvel compensao entre agravantes ou atenuantes. d) Ficam suspensos os direitos polticos do condenado durante o sursis. 6. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Tanto a anistia quanto a abolitio criminis causam a extino da punibilidade. b) A ameaa crime material. c) O seqestro crime permanente. d) Para o crime contra a inviolabilidade de domiclio no compreende na expresso casa hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitao coletiva, enquanto aberta, excetuando-se aposento ocupado de habitao coletiva. 7. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Na receptao o tipo objetivo de contedo variado. b) No peculato prprio h apropriao de dinheiro ou outro bem mvel, pblico ou particular, ou desvio em proveito prprio, por quem tem a posse em razo do cargo. c) No peculato culposo a reparao do dano antes de sentena irrecorrvel extingue a punibilidade. d) O ato de funcionrio pblico solicitar ou receber, para si ou para outrem, vantagem indevida, caracteriza a concusso. 8. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Para o Direito Penal o crime prprio confunde-se com o crime de mo prpria. b) No h que se falar em participao aps consumao do crime.

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    c) Caracteriza trfico de influncia cobrar ou obter vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionrio pblico. d) indispensvel no concurso de pessoas a homogeneidade subjetiva. 9. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Deixar de restituir autos, documentos ou objeto de valor probatrio, que recebeu na qualidade advogado ou Procurador, caracteriza crime de patrocnio infiel, passvel de pena nos termos do Cdigo Penal. b) A co-autoria colateral caracterizada quando vrias pessoas executam o crime sem nenhum liame subjetivo entre elas. c) Estados membros no podem legislar sobre Direito Penal. d) O roubo imprprio caracteriza-se na precedncia da violncia em relao subtrao da res. 10. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Desprezam-se, nas penas privativas liberdade, as fraes de dias. b) A supervenincia de causa relativamente independente exclui a imputao quando, por si s, produziu o resultado. Os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. c) O crime de apropriao indbita previdenciria comum. d) O crime de receptao qualificada prprio. 11. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) O crime de trfico ilcito de entorpecente de perigo abstrato. b) A lei mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigncia anterior a cessao da continuidade ou da permanncia. c) A embriaguez proveniente de caso fortuito ou fora maior pode ser causa de diminuio de pena. d) O trabalho do preso ser sempre remunerado, no lhe sendo garantido, entretanto, os benefcios da Previdncia Social. 12. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) Age com dolo eventual quem assume o risco de produzir o resultado. b) A pena restritiva de direitos autnoma e substitui a privativa de liberdade, preenchidos os requisitos estabelecidos na lei penal. c) Transitada em julgada a sentena, e no paga a pena de multa, depois de o ru ser devidamente intimado para pagar, o valor da multa converte-se em priso simples em dias equivalentes aos dias multa aplicados na sentena. d) Em matria penal erro e ignorncia se confundem. 13. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) isento de pena quem por erro plenamente justificado pelas circunstncias, supe situao de fato que, se existisse, tornaria a ao legtima. b) As agravantes e atenuantes objetivas prevalecem sobre as demais. c) A reincidncia penal no pode ser considerada com circunstncia agravante e, simultaneamente, como circunstncia judicial. d) De acordo com a jurisprudncia dominante, a atenuante da menoridade penal relativa prepondera sobre qualquer agravante.

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    14. (OAB/MS 2005) Assinale a alternativa incorreta: a) O STJ no tem aceitado que uma atenuante coloque a pena aqum do mnimo legal. b) Autntica interpretao da lei feita pelo prprio legislador. c) Regra geral, o ato regido pela lei penal do seu tempo. d) Crime progressivo um crime que se d em dois momentos, primeiro quer cometer um crime menos grave, depois resolve cometer tambm um maior e comete.

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    DIREITO PENAL GABARITO Parte Geral 1. Lei Penal 1.b / 2.c / 3.a / 4.a / 5.b / 6.b / 7.d / 8.b / 9.b / 10.a / 11.b / 12.d / 13.b 2. Crime 1.c / 2.c / 3.b / 4.b / 5.b / 6.c / 7.c / 8.c / 9.b / 10.d / 11.a / 12.d/ 13.d 3. Erro sobre elementos do tipo/erro de proibio 1.b / 2.a / 3.b / 4.c / 5.b / 6.c 4. Imputabilidade 1.d / 2.d / 3.d / 4.a / 5.d / 6.c 5. Concurso de pessoas 1.b / 2.d / 3.c 6. Penas e circunstncias 1.b / 2.d / 3.b / 4.c / 5.d / 6.c / 7.d / 8.b / 9.c / 10.b / 11.c / 12.d / 13.c / 14.c / 15.c / 16.d / 17.a / 18.d 7. Medida de Segurana 1.d / 2.d 8. Extino da punibilidade 1.a / 2.a / 3.a / 4.c / 5.a / 6.d 9. Parte Especial 1.a / 2.b / 3.c / 4.d / 5.a / 6.b / 7.c / 8.b / 9.d / 10.a / 11.b / 12.d / 13.c / 14.b / 15.d / 16.a / 17.a / 18.d / 19.d 10. Temas Diversos 1.b / 2.a / 3.c / 4.c / 5.b / 6.b / 7.d / 8.a / 9.a / 10.c / 11.d / 12.c / 13.b / 14.d

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    II. DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. FONTES, PRINCPIOS GERAIS E INTERPRETAO 1. (OAB/RS 2005/1) luz do processo penal constitucional, assinale a assertiva correta: a) O Juiz, em busca da verdade real, pode agir ex officio determinando a realizao de provas, sem com isso violar os princpios da imparcialidade, do tratamento igualitrio das partes e do sistema acusatrio. b) O sujeito passivo que comparecer perante a autoridade judiciria ou policial ser interrogado na presena de seu defensor constitudo ou nomeado, que poder intervir ao final do ato, formulando perguntas pertinentes e relevantes. c) A busca domiciliar poder ser realizada durante a noite, no intervalo compreendido entre as 20 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte, com ordem emanada de autoridade judiciria competente. d) Quando o acusado se recusa a fornecer padres grficos nos delitos de falsidade documental, h inverso do nus da prova, cabendo defesa provar que no foi o ru quem assinou o documento. 2. (OAB/NE 2004/2) Joo responde, em juzo de primeiro grau, a processo pela prtica de crime contra o patrimnio. Considerando, nesse caso, que o crime est sujeito s disposies do Cdigo de Processo Penal (CPP), assinale a assertiva incorreta: a) Se, no inqurito policial que serviu de base ao penal a que Joo responde, no se obedeceu ao princpio do contraditrio, teria sido nulo o procedimento inquisitorial. b) A edio de uma lei processual penal nova que provoque mudanas nas regras recursais do CPP ser aplicada de imediato ao procedimento penal a que Joo responde. c) A lei processual penal aplicvel ao procedimento a que Joo responde admite tanto a interpretao extensiva quanto aplicao analgica. d) Nos crimes de ao privada, o Juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomear advogado para promover a ao penal. 3. (OAB/NE 2005/1) S a defesa possui certos recursos e s defesa cabe requerer ao rescisria penal reviso criminal. Essa frase indica o princpio: a) do estado da inocncia. b) do devido processo legal. c) do favor rei. d) da indisponibilidade. 4. (OAB/RJ 2005) Mrio foi denunciado perante a 45. Vara Criminal do Rio de Janeiro. A pea foi recebida pelo Juiz titular, que realizou o interrogatrio do ru, presidindo a fase instrutria do processo. Encerrada a instruo do feito, foi prolatada sentena condenatria pelo Juiz substituto daquela Vara. De acordo com a lei processual penal, assinale a opo CORRETA: a) A sentena nula, porque foi prolatada por Juiz que no presidiu a instruo do feito, em desacordo com o princpio da identidade fsica do Juiz. b) A sentena nula, porque viola o princpio do Juiz Natural. c) A sentena nula, porque ao Juiz substituto vedada a prolao de deciso definitiva ou terminativa.

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    d) No h nulidade na sentena, porque no se faz exigvel a identidade fsica do Juiz. 5. (OAB/MG 2005/3) Os atos do processo abaixo relacionam-se com a garantia da ampla defesa, EXCETO: a) Intimao exclusivamente do defensor do acusado da deciso do Juiz que condena o ru. b) Entrevista reservada do acusado com seu defensor antes do interrogatrio. c) Citao pessoal do acusado preso. d) Presena do defensor do acusado a todos os atos do processo. 6. (OAB/SP/131) Aponte a alternativa que NO corresponde a norma da Constituio Federal. a A priso, exceto em flagrante delito, depende de deciso judicial fundamentada. b) No se admite prova obtida por meios ilcitos. c) No terrorismo, no ser admitida progresso de regime. d) As Comisses Parlamentares de Inqurito tm poderes de investigao prprios da autoridade judiciria. 7. (OAB/SP/131) No processo penal, no se admite a) processo com acusado revel, ainda que tenha defensor constitudo. b) citao com hora certa. c) apelao em liberdade em caso de condenao por crime hediondo. d) fiana em crimes punidos com recluso. 2. INQURITO POLICIAL 1. (OAB/SP/120.) Em relao ao inqurito policial, pode-se afirmar que: a) constitui pea indispensvel apurao da infrao penal e sua autoria. b) nos crimes em que a ao pblica depender de representao, poder ser iniciado mediante requisio do Ministrio Pblico. c) dispensvel, nos casos de ao pblica, quando o Ministrio Pblico reunir elementos de convico suficientes ao oferecimento da denncia. d) nos crimes de ao privada, poder ser iniciado de ofcio, aguardando, porm, a manifestao da vtima quanto realizao de diligncias. 2. (OAB/SP/ 121.) Se a autoridade policial concluir que o fato apurado no inqurito no constitui crime, dever: a) abrir inqurito policial contra a pessoa que deu incio investigao policial. b) arquivar os autos e, posteriormente, no prazo de 24 horas, comunicar autoridade judiciria. c) encaminhar os autos autoridade judiciria, que determinar o seu arquivamento, se assim o entender. d) informar a Corregedoria de Polcia para que esta tome as providncias cabveis. 3. (OAB/RS - 2005/1) Sobre investigao policial e garantias constitucionais do investigado, assinale a assertiva correta: a) No havendo suficiente fumus commissi delicti para proceder ao ato de indiciamento, a autoridade policial competente dever determinar ex officio o arquivamento do inqurito policial.

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    b) O sigilo dos atos de investigao tem plena aplicao no inqurito policial, inclusive para o advogado, que no poder ter acesso s informaes ali constantes, mesmo aps o indiciamento de seu constituinte. c) O inqurito policial um procedimento de cognio sumria, limitado a apurar o fumus commissi delicti e, por isso, produz atos de prova aptos a jus tificar, por si ss, a sentena penal condenatria. d) O direito ao silncio manifestao do direito de defesa pessoal negativa, que assegura ao sujeito passivo a possibilidade de no declarar bem como de no praticar nenhum ato de prova, sem que dessa negativa decorra qualquer prejuzo. 4. (OAB/NE 2005/2) Uma das funes do inqurito policial a de ser instrumento da denncia ou da queixa. Com base nessa afirmao e nos termos do Cdigo de Processo Penal, com relao ao trmino do inqurito policial, correto afirmar que: a) no h prazo previsto para trmino do inqurito policial quando o indiciado estiver em liberdade. b) se o indiciado estiver preso preventivamente, o prazo para trmino do inqurito policial de 5 dias, improrrogveis. c) se o indiciado estiver em liberdade, o prazo para trmino do inqurito policial de 30 dias, e pode ser prorrogado por determinao da autoridade judicial competente. d) se o indiciado estiver preso por fora de flagrante, o inqurito policial deve terminar em 5 dias. 5. (OAB/SP/120) Nos crimes de ao penal privada, os autos do inqurito policial j relatados: a) sero encaminhados diretamente ao Ministrio Pblico para que se manifeste pelo arquivamento ou pelo prosseguimento das investigaes policiais. b) sero encaminhados ao juzo competente, onde aguardar manifestao do Ministrio Pblico. c) sero entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. d) aguardaro, na Delegacia de Polcia, a juntada da queixa para ser encaminhada ao juzo competente. 6. (OAB/SP/124) O arquivamento do inqurito policial: a) requerido pelo promotor de justia e determinado pelo juiz de direito, no podendo haver arquivamento de ofcio pela autoridade policial. b) requerido pela autoridade policial e determinado pelo juiz de direito, podendo este, tambm, determinar o arquivamento de ofcio. c) requerido pela autoridade policial e determinado pelo promotor de justia, podendo este, tambm, determinar o arquivamento de ofcio. d) pode ser determinado de ofcio pela autoridade policial e, quando no o for, ser requerido pelo promotor de justia e determinado pelo juiz de direito. 7. (OAB/SP/132) A deciso judicial que determina o trancamento de um inqurito policial admite, por parte do defensor da vtima, a) interposio de recurso de agravo. b) interposio do recurso de apelao. c) interposio de recurso em sentido estrito. d) reabertura do inqurito policial, desde que novas provas surjam acerca da materialidade ou da autoria.

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    8. (OAB/SP/132) Nos autos de um inqurito policial que apura crime tributrio, foi decretada judicialmente a quebra de sigilo bancrio do investigado. Seu advogado constitudo regularmente requer vista dos autos na Delegacia de Polcia, o que lhe negado. O Delegado argumenta que o inqurito agora corre em sigilo, pois foram juntados extratos e outros documentos bancrios. O advogado a) deve impetrar mandado de segurana, com fundamento no art. 7.o, inc. XIV, da Lei n.o 8.906/94. b) nada pode fazer nada, em razo do disposto no art. 20 do Cdigo de Processo Penal, devendo aguardar o incio da ao penal. c) deve impetrar habeas corpus, com fundamento no art. 7.o, inc. XIV, da Lei n.o 8.906/94. d) pode interpor apelao ao Juiz, requerendo que exera seu poder de controle dos atos policiais. 9. (OAB/MG - 2007) inconstitucional o dispositivo do Cdigo de Processo Penal que prev: a) o sigilo do inqurito. b) os poderes do Delegado de Polcia para realizar a investigao. c) a incomunicabilidade do indiciado. d) a dispensabilidade do inqurito, quando presentes os elementos mnimos de convico para o oferecimento da denncia. 3. AO PENAL 1. (OAB/DF 2004/2) A Representao do ofendido, nos crimes de ao penal pblica a ela condicionada, e pode ser retratada: a) at o oferecimento da denncia b) antes do prazo prescricional do delito. c) at o trmino do inqurito policial. d) at o recebimento da denncia. 2. (OAB/SP/128 - adaptada) Sobre a ao penal, assinale a alternativa correta: a) A representao nos crimes de ao penal pblica condicionada ser irretratvel depois de recebida a denncia. b) Se o Juiz discordar do pedido de arquivamento do inqurito policial, determinar que o Ministrio Pblico oferea a denncia. c) Em caso de ao privada subsidiria da pblica, o Ministrio Pblico pode aditar a queixa, mas no repudi-la e oferecer denncia substitutiva. d) Salvo disposio em contrrio, o ofendido decair do seu direito de queixa ou de representar se no o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber que o autor do crime. 3. (OAB/NE 2005/2) So princpios regentes da ao penal da iniciativa privada a: a) oportunidade, a indivisibilidade e a obrigatoriedade. b) disponibilidade, a indivisibilidade e a oportunidade. c) divisibilidade, a oportunidade e a disponibilidade. d) necessidade, a indivisibilidade e a disponibilidade.

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    4. (OAB/SP 129.) A retratao na ao penal pblica condicionada: a) admitida, expressamente, pelo Cdigo de Processo Penal, tanto em relao representao do ofendido quanto no tocante requisio do Ministro da Justia. b) admitida, expressamente, pelo Cdigo de Processo Penal, em relao representao do ofendido, sendo largamente admitida pela doutrina e pela jurisprudncia no tocante requisio do Ministro da Justia. c) no admitida, expressamente, pelo Cdigo de Processo Penal, tanto em relao representao do ofendido quanto no tocante requis io do Ministro da Justia, mas, por construo de jurisprudncia, aceita nas duas hipteses. d) admitida, expressamente, pelo Cdigo de Processo Penal em relao representao do ofendido, mas no o no tocante requisio do Ministro da Justia. 5. (OAB/MG 2006/1) A respeito da ao penal privada, correto afirmar, EXCETO: a) A queixa contra um dos autores do crime obriga o processo de todos. b) A ao penal privada ser considerada perempta se no houver pedido de condenao nas alegaes finais. c) A renncia ao direito de ao a favor de um dos querelados aproveita a todos. d) Na ao penal privada o Ministrio Pblico no poder aditar a queixa. 6. (OAB/SP 119.) Constitui causa impeditiva para o ajuizamento de ao civil: a) sentena absolutria criminal que decide que o fato imputado no constitui crime. b) arquivamento de inqurito policial. c) sentena absolutria criminal que reconhea a inexistncia material do fato. d) deciso criminal que julga extinta a punibilidade do agente. 7. (OAB/SP 123) A diferena entre a renncia e o perdo nos crimes de ao penal privada a seguinte: a) a renncia ocorre antes de ser apresentada a queixa e o perdo, depois da formulao da queixa. b) a renncia pode ser tcita, enquanto o perdo deve ser expresso. c) a renncia pode ser extrajudicial, enquanto o perdo deve ser judicial. d) a renncia depende de aceitao do ofendido, enquanto o perdo no depende. 8. (OAB/MG/2007) Podemos afirmar que, no caso de prescrio em perspectiva ou pela pena ideal, ser afastada a seguinte condio para a ao penal: a) Legitimidade. b) Interesse. c) Possibilidade Jurdica. d) Justa causa. 9. (OAB/GO/2007) Aforada a Ao Penal de Iniciativa exclusivamente Privada, exige-se: a) indivisibilidade e disponibilidade. b) obrigatoriedade e divisibilidade. c) obrigatoriedade e unificao. d) obrigatoriedade e indivisibilidade.

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    10. (OAB/GO/2007) Quando o Ministrio Pblico entender em no oferecer denncia, pode o Juiz: a) designar outro promotor da comarca para que oferea denncia, sendo o fato materialmente tpico. b) determinar que o mesmo promotor oferea denncia, pois o fato constitui crime e, se no o fizer, poder responder por prevaricao. c) determinar a remessa dos autos ao Procurador Geral do Estado para que designe outro membro para oferecer denncia. d) determinar a remessa dos autos ao Procurador Geral de Justia para que designe outro membro para que oferea denncia. 4. COMPETNCIA 1. (OAB/SP 120.) Tratando-se de crime consumado no territrio nacional, no sendo conhecido o lugar da infrao, a competncia regular-se- pelo: a) domiclio ou residncia da vtima. b) domiclio ou residncia do acusado. c) domiclio ou residncia da testemunha. d) lugar em que o crime, embora parcia lmente, tenha produzido ou devia produzir resultado. 2. (OAB/MG 2004/2) correto afirmar que compete: a) justia federal processar e julgar contravenes penais praticadas em detrimento de bens da Unio. b) justia comum processar e julgar crimes cometidos pelos militares. c) ao Tribunal do Jri processar e julgar todos os crimes contra a vida. d) ao Juizado Especial Criminal a conciliao e o julgamento dos crimes de menor potencial ofensivo. 3. (OAB/SP 128.) Em relao ao incidente de insanidade mental, o Cdigo de Processo Penal: a) condiciona a sua instaurao a requerimento feito pelo Ministrio Pblico, defensor, curador, ascendente, descendente, irmo ou cnjuge. b) admite a sua instaurao ainda na fase de inqurito, mediante representao da autoridade policial ao Juiz competente. c) prev que o Juiz nomeie curador ao acusado somente depois de os peritos conclurem pela sua inimputabilidade. d) estipula que nenhum ato ou diligncia seja praticado durante o perodo de suspenso do processo em virtude da instaurao do incidente. 4. (OAB/SP 125) Hiptese de crime em que a competncia NO da Justia Federal: a) furto de bem pertencente a Caixa Econmica Federal. b) lavagem de dinheiro conexo com roubo de bens pertencentes ao Banco do Brasil. c) prevaricao praticado por Procurador da Repblica. d) apropriao indbita previdenciria. 5. (OAB/SP 124) O jri, no sistema brasileiro, competente para julgar: a) crime dolosos contra a vida, latrocnio e crimes a eles conexos.

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    b) crimes dolosos contra a vida e crimes a eles conexos. c) apenas crimes dolosos contra a vida, no podendo julgar os crimes a eles conexos. d) apenas crimes dolosos contra a vida, consumados, e no tentados. 6. (OAB/SP/131) Joo acusado de dois crimes de roubo qualificado cometidos em So Paulo e de cinco furtos qualificados cometidos em Osasco. Os crimes so conexos. O foro competente para o processo e o julgamento de todos os crimes ser, segundo o Cdigo de Processo Penal, o da comarca de a) So Paulo. b) Osasco. c) So Paulo ou Osasco, fixando-se a competncia pela preveno. d) So Paulo ou Osasco, fixando-se a competncia pelo lugar da distribuio do primeiro inqurito. 7. (OAB/SP/131) A competncia originria para julgar Governador de Estado a) do Juiz de Direito de primeira instncia. b) do Tribunal de Justia. c) do Superior Tribunal de Justia. d) do Supremo Tribunal Federal. 8. (OAB/PR/2006) Sobre a competncia em matria processual penal, assinale a alternativa CORRETA: a) se a infrao penal for cometida na divisa de duas ou mais comarcas, a competncia ser fixada pelo local onde nitidamente se praticou o ltimo ato da execuo. b) admite-se, em matria de competncia, a suscitao de conflitos, mas apenas positivos, isto , quando 2 (dois) ou mais juzos se declaram competentes para o acertamento do caso penal. c) a conexo ou continncia entre um crime de competncia da Justia Militar e outro de competncia da Justia Comum determina a unidade de processo e julgamento. d) por determinao constitucional, o julgamento dos crimes dolosos contra a vida praticados por militares contra civis, em qualquer caso, ser de competncia da Justia Comum. 9. (OAB/PR/2006) Sobre as hipteses de suspenso do Processo Penal, assinale a alternativa INCORRETA: a) se a insanidade mental sobrevier infrao, ficar suspenso o processo at que se restabelea o acusado. b) na hiptese do acusado, citado por edital, no comparecer nem constituir advogado, ficaro suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. c) apenas em caso de conflito negativo de competncia poder o relator suspender o andamento do processo. d) caso o ru no seja encontrado, ficar suspenso o processo at que seja ele pessoalmente intimado da deciso de pronncia. 10. (OAB/MG/2007) Prefeito acusado da prtica do crime de homicdio. CORRETO afirmar: a) Por ser crime doloso contra a vida, a competncia do Tribunal do Jri. b) Ser processado em vara criminal da Justia Estadual. c) O crime de competncia da Justia Eleitoral. d) O Julgamento ser realizado pelo Tribunal de Justia do Estado.

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    5. PROVA 1. (OAB/SP 127.) Assinale, em relao produo da prova, a alternativa correta: a) A busca domiciliar, por ser medida de natureza cautelar, s se justifica quando presente o fumus boni juris, ou seja, somente quando fundadas razes a autorizarem. b) No h diferena entre o direito de arrolar testemunha e o direito de requerer a inquirio de testemunha. c) O Cdigo de Processo Penal regula, expressamente, o reconhecimento fotogrfico, determinando que sejam mostradas ao reconhecedor quatro fotos semelhantes, incluindo-se a da pessoa que deveria ser reconhecida. d) O Cdigo de Processo Penal prev que as percias sejam feitas por dois peritos, sempre oficiais. 2. (OAB/DF 2004/2) Sobre as provas no processo penal, assinale a alternativa INCORRETA: a) Pode o Juiz, de ofcio, determinar a produo de provas. b) Quando a infrao deixar vestgios, ser indispensvel o exame de corpo de delito, direto ou indireto. c) A confisso do acusado constitui prova plena de sua culpabilidade. d) O princpio da liberdade probatria no absoluto. 3. (OAB/MG 2006/1) Quanto aos meios de prova admitidos no processo penal, CORRETO afirmar que: a) o exame de corpo de delito poder ser substitudo pela prova testemunhal quando houverem desaparecidos os vestgios. b) admite-se a interceptao telefnica para apurar crime punido com deteno. c) admite-se o depoimento dos profissionais que devem guardar segredo, quando autorizados pelo Juiz. d) admite-se o depoimento do menor de 14 anos desde que preste compromisso. 4. (OAB/SP 121.) Havendo fundadas dvidas verso oferecida pelo acusado por ocasio de seu interrogatrio judicial, o Juiz poder reinterrog-lo: a) a todo tempo. b) antes de oferecida a defesa prvia. c) antes do oferecimento das alegaes finais, pelas partes. d) at o trmino da instruo criminal. 5. (OAB/SC 2004/1) No que tange aos direitos do acusado, correto afirmar que: a) o acusado possui o direito de no responder s perguntas que lhe forem formuladas, mas seu silncio importar em confisso e prejudicar sua defesa. b) o acusado possui o direito de permanecer calado, no respondendo s perguntas que lhe forem formuladas, e seu silncio no importar em confisso e no prejudicar sua defesa. c) o acusado deve falar, respondendo s perguntas que lhe forem formuladas, mas seu silncio no importar em confisso e no prejudicar sua defesa. d) o acusado dever responder a todas as perguntas que lhe forem formuladas, e seu silncio importar em confisso e prejudicar sua defesa.

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    6. (OAB/SP 125) Em relao busca e apreenso, assinale a alternativa incorreta: a) a busca poder ser determinada de ofcio ou a requerimento de qualquer das partes. b) a busca domiciliar, com mandato judicial ou com consentimento do morador, possvel a qualquer hora. c) a busca em mulher ser feita por outra mulher, se no importar retardamento ou prejuzo da diligncia. d) a restituio da coisa apreendida poder ser ordenada pela autoridade policial. 7. (OAB/PR/2006) O Cdigo de Processo Penal traz disposies expressas sobre o exame de corpo de delito e percias em geral. Sobre a percia no Processo Penal, assinale a alternativa INCORRETA: a) quando a infrao deixar vestgio, indispensvel o corpo de delito direto ou indireto. b) a percia dever ser realizada sempre por 2 (dois) peritos, oficiais ou no-oficiais. c) as partes, no Processo Penal, podem indicar assistentes tcnicos. d) aplicam-se aos peritos, no que for cabvel, as hipteses de suspeio dos juzes. 8. (OAB/MG/2007) Sobre o interrogatrio e a confisso, marque a alternativa INCORRETA: a) a confisso no admite retratao parcial. b) antes de se iniciar a audincia de interrogatrio, o acusado poder requerer entrevista reservada com o seu advogado. c) permitido ao Ministrio Pblico e ao Advogado formular perguntas para esclarecer algum fato, ao final do interrogatrio. d) o silncio no gera nenhum prejuzo ao acusado. 6. PRISO 1. (OAB/SP 120.) Quatro rapazes so detidos na ocasio em que andavam pela Praa da S. Questionam aos policiais acerca do motivo para tal priso, respondendo eles no sentido de que priso para averiguao. Assim, algemados, so levados para o Distrito mais prximo, permanecendo l por um dia. Qual o entendimento correto sobre esta questo? a) exceo do flagrante delito, a priso no poder efetuar-se seno em virtude de pronncia ou nos casos determinados em lei e mediante ordem escrita da autoridade competente. b) A priso est correta, podendo ser efetuada em qualquer hora do dia. c) A priso para averiguao permitida pelo Cdigo de Processo Penal, podendo perdurar por 48 horas, independentemente de mandado da autoridade competente. d) Somente em flagrante delito poder a polcia efetuar a priso para averiguao durante o dia. 2. (OAB/DF 2004/2) Acerca de priso em flagrante, assinale a opo correta: a) So suas modalidades, entre outras: flagrante prprio, flagrante imprprio e flagrante presumido, sendo legais todas elas. b) No se admite a priso em flagrante nos crimes sujeitos ao penal privada. c) Nos crimes permanentes, enquanto no cessada a permanncia, no pode o agente ser preso em flagrante delito.

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    d) ilegal a priso decorrente de flagrante esperado. 3. (OAB/SP 128.) Em relao priso em flagrante, INCORRETO afirmar: a) Nas infraes permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto no cessar a permanncia. b) Dentro de 48 (quarenta e oito) horas depois da priso, ser dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade policial, com o motivo da priso, o nome do condutor e os das testemunhas. c) Quando o Juiz verificar, pelo auto de priso em flagrante, a inocorrncia de qualquer das hipteses que autorizam a priso preventiva, poder, depois de ouvir o Ministrio Pblico, conceder liberdade provisria. d) No havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a priso, o preso ser logo apresentado do lugar mais prximo. 4. (OAB/DF 2004/2) Priso preventiva, decretada de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico ou do querelante, no curso do inqurito policial ou instruo criminal: a) pode ser revogada se, no decorrer do processo, verificar-se a falta de motivos para que a mesma subsista. b) s pode ser revogada pelo Tribunal de Justia competente. c) uma vez revogada ou cassada, no pode ser novamente decretada. d) no impede que o Juiz, cessados os motivos que a determinaram, conceda liberdade provisria ao ru, mediante compromisso de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogao. 5. (OAB/SP 2004/1) No que tange priso preventiva, certo afirmar que, para que ocorra sua decretao imprescindvel a prova da existncia do crime e indcio suficiente de autoria, ela se justifica: a) como garantia do processo da priso temporria, da ordem econmica, para assegurar a execuo da pena, nos crimes hediondos praticados sob o plio das clusulas de excludente de ilicitude. b) em qualquer circunstncia, se verificado pelo J uiz, no conjunto probatrio, que o agente praticou o fato sob o plio das clusulas de excludente de ilicitude. c) como garantia da ordem pblica e da ordem econmica, por convenincia da instruo criminal, ou para assegurar e aplicao da lei penal. d) como garantia da ordem pblica e da ordem econmica, por convenincia da instruo criminal, ou para assegurar a aplicao da lei penal, somente para os crimes punidos com deteno e priso simples. 6. (OAB/MG 2006/1) A respeito da priso preventiva, esta poder ser decretada quando: a) se tratar de crimes culposos. b) se tratar de crimes punidos com recluso. c) houver prova que o fato foi cometido sob uma causa de excluso da ilicitude. d) no houver prova da autoria e materialidade do fato. 7. (OAB/SC 2004/1) Quanto priso temporria (Lei n. 7.960/89), ERRADO afirmar que: a) ser decretada pelo prazo de 15 dias, prorrogvel por igual perodo, de ofcio, a requerimento do Ministrio Pblico ou em face de representao da autoridade

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    policial, em caso de extrema e comprovada necessidade, para evitar a evaso do acusado. b) na hiptese da representao da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvir o Ministrio Pblico. c) ser decretada pelo J uiz, em face de representao da autoridade policial ou de requerimento do Ministrio Pblico, e se dar pelo prazo de 5 (cinco) dias, prorrogvel por igual perodo, em caso de extrema e comprovada necessidade. d) somente poder ser executada depois da expedio de mandado judicial, em duas vias, uma das quais ser entregue ao indiciado e servir como nota de culpa. 8. (OAB/SP 127.) No tocante priso processual e liberdade provisria, INCORRETO afirmar: a) Encerrado o perodo da priso temporria, sem prorrogao, a pessoa presa deve ser imediatamente posta em liberdade, independentemente de expedio de alvar de soltura pelo Juiz. b) No possvel decretar nova priso preventiva aps revogao de priso preventiva anterior. c) A Lei dos Crimes Hediondos permite a apelao em liberdade. d) A autoridade policial pode conceder fiana nas infraes punidas com deteno ou priso simples. 9. (OAB/GO/2007) No que diz respeito ao cumprimento de pena, o instituto que manda computar, na pena privativa de liberdade e na medida de segurana, o tempo de priso administrativa, de priso provisria, a internao em hospital de custdia e tratamento psiquitrico, denomina-se: a) unificao. b) comutao. c) detrao. d) reunificao. 7. SENTENA 1. (OAB/SP 123.) A doutrina denomina de sentena absolutria imprpria aquela em que o Juiz absolve: a) sumariamente em processo de Jri. b) e aplica medida de segurana. c) por insuficincia de prova. d) porque o fato atpico. 2. (OAB/NE 2004/2) O art. 386 do CPP trata dos casos de absolvio do ru. Assinale a assertiva correta: a) O Juiz absolver o ru desde que no exista prova suficiente para a condenao. b) O Juiz absolver o ru se ocorrer qualquer causa de extino de punibilidade. c) O Juiz dever absolver o ru quando o fato for tpico, antijurdico e culpvel. d) O Juiz no poder absolver o ru se o defensor no fundamentar adequadamente o pedido de absolvio.

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    3. (OAB/MG 2005/3) Durante o curso de um processo criminal, com base na prova existente nos autos, constatando que uma determinada ao ilcita foi cometida por um doente mental que era, poca do fato, em virtude do seu estado patolgico, inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com o seu entendimento tico-jurdico, o Juiz dever: a) conden- lo a uma pena diminuda de um a dois teros. b) proferir sentena condenatria e substituir a pena aplicada por medida de segurana. c) proferir sentena absolutria prpria. d) proferir sentena absolutria imprpria. 4. (OAB/MG 2006/1) A respeito da sentena no processo penal, correto afirmar, EXCETO: a) A sentena no procedimento sumarssimo deve conter fundamentao e dispositivo. b) No dispositivo da sentena penal condenatria dever conter a fundamentao legal (artigo de lei). c) A sentena penal absolutria poder ser suspensa em virtude de recurso. d) No dispositivo da sentena absolutria dever conter a causa da absolvio. 5. (OAB/SP 121.) Estando o acusado no estrangeiro, ser ele citado por: a) edital, ainda que esteja em lugar sabido. b) carta rogatria, se estiver em lugar sabido. c) carta de ordem, se estiver em lugar sabido. d) carta precatria, se estiver em lugar sabido. 6. (OAB/SP 124) O juiz, na sentena, em caso de ru condenado por crime de roubo qualificado consumado: a) deve, em virtude de o roubo ser crime hediondo, fixar o regime integralmente fechado. b) pode admitir o incio do cumprimento da pena em regime aberto. c) deve, em virtude de o roubo ser crime que denota periculosidade e representa grave ofensa social, fixar, como regra, o cumprimento inicial da pena em regime fechado. d) pode admitir o incio do cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. 7. (OAB/SP/132) A sentena penal absolutria transitada em julgado, proferida por juiz incompetente, a) nula. b) vlida. c) anulvel. d) inexistente. 8. (OAB/SP/131) Segundo o Cdigo de Processo Penal, o Juiz, na sentena, a) poder dar ao fato definio jurdica diversa da que constar da queixa ou da denncia, se no for aplicar pena mais grave. b) poder condenar, nos crimes de ao pblica, ainda que o Ministrio Pblico tenha opinado pela absolvio. c) no poder, em caso de absolvio, aplicar medida de segurana. d) no poder reconhecer agravante que no tenha sido alegada.

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    9. (OAB/GO/2007) Se o Juiz na fase do artigo 407 (Processo do Jri) entender pela inexistncia do crime, dever prolatar deciso: a) determinando o arquivamento do processo. b) absolvendo sumariamente o Acusado. c) determinado a reabertura das investigaes. d) impronunciando o Acusado. 8. PROCESSO EM GERAL 1. (OAB/MG 2003) correto afirmar que, no procedimento penal ordinrio ou comum, acusao e defesa podem, cada uma, arrolar, no mximo: a) trs testemunhas. b) cinco testemunhas. c) seis testemunhas. d) oito testemunhas. 2. (OAB/SP 129.) O acusado poder oferecer defesa prvia, no procedimento ordinrio, no prazo de: a) 2 dias aps o interrogatrio. b) 3 dias aps o interrogatrio. c) 3 dias