apostila neurofuncional ii modificada

Upload: eliane

Post on 26-Feb-2018

305 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    1/92

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    2/92

    2

    Desenvolvimento Motor Normal

    Desenvolvimento um processo continuo entre o sistema interno (organizao fisiolgica do beb) e o externo (aspectos ambientais) no significaapenas um aumento no tamanho (crescimento ), mas, significa que certos elementosse modificam e se adaptam de acordo com a maturao, experincias e exignciasdo meio.

    MATURAO

    Seqncia de comportamentos motores cronologicamente ligados a idade.Teorias tradicionais admitiam que o desenvolvimento obedecia uma

    seqncia hierrquica e invarivel, na dependncia da maturao do crtex cerebral;ou seja que atividades mais precoces criariam condies necessrias para asatividades consecutivas, Uma atividade pr-requisito para outra, Sabemosportanto que a capacidade para executar alguns movimentos surge a partir damaturao do SNC, mas no necessariamente porque um ato motor precede ooutro. Ex. engatinhar antes de andar.

    EXPERINCIASAtravs da experincia, tanto o ser humano quanto os animais, so capazes

    de realizar movimentos complicados muito antes da poca prevista.(Algumasculturas Africanas colocavam bebs dentro de um buraco cavado na areia eobservavam que estes sentavam mais cedo que os outros.) Ex. beb conforto inibepostura prona.

    MEIO

    O desejo de olhar a sua volta, de responder a um estmulo sonoro obriga obeb a sustentar a cabea em direo ao estmulo .

    Ao nascer o SNC do beb pouco desenvolvido e aquisio do controlemotor e das habilidades motoras so consecutivas modificao progressiva do seusistema; ou seja, as fibras nervosa crescem, formam novas conexes entre osneurnios e comeam a exercer sua ao.

    Quando pensamos em desenvolvimento motor normal as seguintes reasdevem ser levadas em considerao :

    MATURAO

    a) Sistema nervoso - continua a amadurecer aps o nascimento, com o maioraumento da maturidade neuromotora, ocorrendo durante os dois primeiros anos de

    vida.b) Controle motor voluntrio - Enquanto a criana desenvolve controle motor ela capaz de: perceber objetos teis ao seu propsito; aprender a interagir com seuambiente e. estabelecer objetivos que ela atinge atravs do movimento. O controlemotor voluntrio. junto com tnus muscular adequado E: o controle postural formama base para fornecimento de informaes que permitem da criana antecipar osajustes necessrios para o movimento mais frente.c) Reflexo - Combinao de sinergias musculares, envolvendo mltiplas articulaesque agem como uma unidade funcional e resultam em um comportamento motorconhecido. H uma teoria que os reflexos atuam para limitar os movimentos,

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    3/92

    3

    reduzindo o grau de liberdade, desta forma aumentando a estabilidade e fornecendopadres de movimentos que produzem uma oportunidade para a criana adquirirconhecimento sobre seu corpo.

    ESTMULO SENSORIAL

    Visual, tctil, Proprioceptivo, labirntico / Vestibular e Somato-sensorial. Esteestmulo fornece os dados que permitem criana ajustar o movimento.

    CINESIOLOGIA

    Durante o desenvolvimento os msculos so alongados e ativados. Estealongamento muscular necessrio para que ocorra um alinhamento sseoadequado, bem como atividade muscular adequada. Durante o desenvolvimento acriana aprende a controlar os msculos que esto se alongando (contraesexcntricas) e encurtando (contraes concntricas).

    ALINHAMENTO BIOMECNICO

    H mudanas no alinhamento sseo durante o desenvolvimento. Estas

    mudanas so necessrias para permitir atividade muscular adequada. Um exemplodisso a mudana que ocorre no alinhamento da cabea e colo femural em relao parte longa do fmur. Quando o beb nasce h anteverso figural aumentada, quediminui enquanto o beb desenvolve abduo e extenso do quadril. A mudanassea necessria para permitir um bom alinhamento plvico femural ao ficar de p.

    A anteverso femural aumentada causa aumento da rotao interna femuralao ficar de p.

    ATIVIDADE MUSCULAR SINRGICA

    Grupos musculares que trabalham juntos para produzir movimentos. Umexemplo a atividade sinrgica dos msculos abdominais e peitorais

    Os Primeiros Doze Meses

    Recm-nascido: 0 10 dias

    I. Informao Geral

    "Flexo fisiolgica"Reao cervical de retificao.Reao labirntica de retificao - RLR.Reflexo tnico cervical assimtrico - RTCA - (pode estar presente)Sugar - engolir

    Reflexo de preenso.Ficar de p primrio e marcha automtica.

    II. Prono

    Cabea para o ladoM.M.S.S- Aduzido, flexionadoM.M.I.I - Flexionado, plvis alta (causa mudana de peso anterior)Recuo flexor de ambos (M.M.S.S e M.M.I.I).Movimento: - Gira a cabea:

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    4/92

    4

    M.M.I.I. chute.Movimento sem inteno

    III. Supino

    Flexionado, simtrico.Cabea para o lado (aproximadamente 45)M.M.S.S - Flexionado. aduzidoMos - mos fechadas ( mas no o tempo todo).M.M.I.I - Flexionado, abduzido, rotao externa Movimento: Rotao decabea.Movimentos de extremidades sem inteno.

    IV. Sentar

    Puxado para sentar - no h controle flexor .Sentado - Cabea pende para frente.Cifose total da coluna.Plvis perpendicular

    V. De p

    Ficar de p primrio (aceita o peso do corpo quando com suporte), mantidopor aproximadamente 3 semanas.Cotovelos flexionados, quadris atrs dos ombros, ps juntos.Andar automtico

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    5/92

    5

    UM MS

    I. Informao Geral

    Idntica do neonatal.

    II. Prono

    Flexo diminudaM.M.S.S - Rotao externa e abduzido.

    Cotovelos atrs dos ombros.M.M.I.I - Flexo do quadril diminuda

    Plvis mais baixaMovimento: Cabea eleva e gira

    III. Supino

    Flexo diminudaCabea mais para o lado (rotao cervical aumentada).M.M.S.S - Rotao externa aumentada. abduo.M.M.I.I - Extenso aumentadaMovimento: Gira a cabea. movimentos das extremidades sem inteno.

    IV. Sentar

    Puxado para sentar - No h controle flexor.Sentado - Tentativas passageiras de elevar a cabea.

    - Cifose total da coluna.- Plvis perpendicular

    V. De p

    Sustenta um pouco do pesoAumento da extenso do cotoveloAndar automtico - pode ou no estar presente.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    6/92

    6

    DOIS MESES

    I. Informao Geral

    Reao cervical e retificaoReao labirntica de retificao (R-L.R):comeando retificao de cabeaReao tica de retificao (R.O.R)RTCA. (causa informao ttil assimtrica =Transferncia de peso)Reflexo de preenso

    II. Prono

    Flexo diminudaCabea: elevao para 45M.M.S.S - Rotao externa e abduo aumentada.

    - Peso nas mos e antebrao.- Cotovelos atrs dos ombros.

    M.M.I.I - Diminuio da flexo de quadril- Plvis mais baixa (transferncia de peso anterior diminuda)

    Movimento: Eleva e gira a cabea.

    III. Supino

    Flexo diminuda.Cabea: - Rotao para o lado aumentada.

    - Raramente na linha mdia..- R.T.C.A. aumentado

    M.M.S.S - Abduo aumentada.- Extenso de cotovelo aumentada.- Posio assimtrica (RTCA).- M.M.S.S se afastando do corpo.

    M.M.I.I - Flexo d quadril diminuda.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    7/92

    7

    - Rotao externa aumentada, abduo.- Ps na superfcie ( apoiados).

    Movimento: Sem inteno, (com movimentos rpidos)

    IV. Sentar

    Puxado para sentar - Tenta ajudar (RLR e ROR aumentada)- Menor atraso da cabea

    Sentado - Cabea elevada. mas apresenta movimentos para frente e paratrs.

    - Cifose total da coluna.

    V. De p

    - Astasia, abasia (incoordenao motora para ficar de p ou andar - pspobremente orientados. podem no sustentar o peso).- Cabea elevada usando os extensores capitais.- Extenso de cotovelo aumentada.- Quadris atrs dos ombros

    TRS MESES

    I. Informao Geral

    Comeando simetriaOrientao da cabea na linha mdia aumentada.Retificao labirntica mais forte (R.L.R.), portanto retificao da cabea maisforte.Retificao tica mais forte-(R.O.R.).Reao cervical de retificao diminuda.RTCA diminuindo (porque o controle flexor est aumentando).

    II. Prono

    Extenso aumentada.Cabea: At 90 graus.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    8/92

    8

    Gira livremente (mudana de peso)M.M.S.S - Abduo horizontal + aduo horizontal = suporte de peso doantebrao - propriocepo nos ombros, elevao do peito, cotovelo,;alinhados com os ombros. - Apresenta tambm rotao externa de mero.M.M.I.I - Extenso lombar: plvis para baixo, flexo do quadril diminuda(porm nos quadris = flexo. abduo, rotao externa).

    III.Supino

    Simetria aumentada.- Cabea: prxima linha mdia ( controle bilateral de msculos cervicais,especialmente flexores do pescoo.- M.M.S.S - vm junto ao peito, puxa sua roupa. rotao interna antigravitria,flexo para frente dos braos.M.M.I.I- "pernas de sapo", rotao externa aumentada, abduo, ps juntos.

    IV.Sentar

    Puxado para sentar- Controle flexor aumentado.- Atraso da cabea diminudo.- Desejo aumentado de retificar a cabea (RLR / ROR).- Reao assimtrica comum.- Olhos tentam se fixar no examinador.- M M.S.S - ajudam.- No participao abdominal ou de M.M.I.I.

    Sentado - Controle de cabea..- Extenso dos cotovelos aumentada.- Aduo escapular (retora a extenso das costas- Extenso umeral.

    - T nus baixo na pane interior das coluna e quadris, portanto, securva para a frenteMMII - Pouco suporte

    V. De p

    Sustenta um pouco do pesoControle de cabeaM.M.I.I - Abduo, rotao externa, extenso.

    - Quadris flexionados e atrs dos ombros.- Dedos dos ps em garra.

    Quatro Meses(Ms critico)

    I. Informao Geral

    Simetria aumentada.Flexo aumentadaExtenso aumentada.RLR e ROR aumentada

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    9/92

    9

    Comeando a reao Landau.RTCA diminudaMelhor controle da cabea (melhor retificao da cabea)Comeando retificao lateral da cabeaOlhos dominando

    II. Prono

    Extenso aumentadaCabea elevada na linha mdia

    Peito elevadoRotao da cabea - transferncia de peso.M.M.S.S - aduo horizontal ajuda a elevar o peito.

    - Suporte de peso no antebrao (propriocepo nos ombros)M.M.I.I - extenso lombar aumentada.

    - Anteroverso de plvis, quadris para baixo, abduo dos quadrisdiminuda, com rotao externa, flexo (M.M.I.I. em linha com a parte inferiordo tronco), chutar sem inteno, com mudana de peso na plvis.Comeo de Landau, extenso da coluna com elevao da cabea e aduoescapular bilateral ( refora extenso )Brinca com Landau e parte para um bom suporte de peso do antebrao.Rola para o lado acidentalmente, porque incapaz de controlar a mudana de

    pesoO posicionamento de M.M.I.I importante. Se os M.M.I.I esto "como sapo" amudana de peso do tronco inferior no pode ocorrer de o rolar bloqueadobiomecanicarnente.

    III. Supino

    Controle dos flexores aumentado - equilibra a forte extenso"Torna-se um todo" (mos e olhos aos joelhos)Boa orientao da cabea na linha media.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    10/92

    10

    M.M.S.S - mos juntas no espao (flexo do ombro)- Mos e olhos at os joelhos ( extenso do cotovelo) e conscincia

    do corpo.M.M.I.I - extenso do quadril aumentada, aumento da ntero e retroverso daplvis.

    - Quadril ativo, flexo do joelho........ diminuio da mobilidade plvica,controle de abdominais se iniciando.

    - Diminuio da abduo e rotao externa = adoo aumentada.- Empurrar sem inteno com M.M.I.I, tem mobilidade plvica e faz

    transferncia de peso ( estimulo ttil assimtrico).Rola para o lado - (a) da posio recolhida (mos nos joelhos), e com reaocervical de retificao (b) ao hiperextender o pescoo.

    IV. Ficando de Lado (importante)

    Estmulo ttil e proprioceptivo assimtrico.Estimula a retificao lateral da cabea.Retificao lateral possvel quando extensores + flexores se equilibram um aooutro.

    V. Sentado

    Puxado para sentar - controle flexor aumentado, simetria aumentada, cabeana linha mdia.

    - os braos puxam. h alguma atividade abdominal.alguma flexo de M.M.I.I.

    Sentado - Cabea elevada na linha mdia, coluna retificada at articulaotraco-lombar, flexo lombar, plvis perpendicular, flexo do quadril ( tnusbaixo ), pequena aduo escapular (portanto os braos no ficam puxadospara trs), mo boca.

    VI. De pPode ser segurado pelos braos em vez do tronco - aumenta aduoescapular.Cabea elevada -linha mdia (queixo ainda no colocado).Ombros podem se elevarPlvis atrs dos ombrosM.M.I I - Podem flexionar e estender - aumento da flexo dos dedos ( garra)

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    11/92

    11

    CINCO MESES

    I. Informao Geral

    Reao Landau aumentada (nadar)RLR. ROR aumentadoRetificao da cabea aumentado (prono. supino, lateral).

    Retificao do corpo com a cabea.Reaes de equilbrio iniciando em prono.

    II . Prono

    Extenso aumentada na parte inferior da coluna e quadris.Suporte de peso no brao estendido.Peito elevado.Mudana de peso no antebrao.Controle de ombroMudana de peso na parte-superior do tronco e rotaoRetificao lateral do corpo

    Supinao e mudana de peso ulnar enquanto o peso muda sobre os braos.Habilidade de alcanar.M M.II em linha com o troncoLandau (nadar) os msculos da espinha se estendem enquanto os msculosescapulares se movemBalanar: estimulao vestibularRolar para supino

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    12/92

    12

    III.Supino

    Controle flexor aumentado.Mos para mame (interao visual).Ps na boca (ps, mos, olhos - comunicao de corpo).Alonga msculos extensores, dessensibiliza os ps.Rola de supino para o lado com dissociao de M.M.II (retificao do corpoagindo sobre a cabea.M.M.II (de baixo) - (lado suportando o peso) = alongamento.M.M.II (de cima) - flexo lateral (antigravidade).A cabea retifica lateralmente.(Mudana de peso... estimulao ttil as simtrica no corpo..... reao deretificao do corpo agindo sobre a cabea....... retificao dacabea....estimulao labirntica...... aumenta a propriocepo nopescoo....... retificao lateral do corpo).

    IV Sentado

    No h atraso na cabea, comea o (tucking) do queixo, os braos puxam,abdominais ativos. M.MII. com flexo nos quadris e joelhos.Sentar - Controle da cabea. (tucking de queixo), extenso da coluna, flexopara frente no quadril - no na coluna.MMSS- Suporte para frente. ou em WMM II - Base de suporte aumentada. estabilidade posicional, quadril emflexo, abduo, rotao externa e flexo do joelho.

    V. De P

    Pode se puxar para ficar de pSuporte de quase todo o pesoMM.I.I = abduo, rotao, externaBalana = estimulao proprioceptiva, vestibularLordose lombar. .. . quadril quase em linha com os ombros

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    13/92

    13

    SEIS MESES

    I. Informao Geral

    R.L.R, R.O.R., R.R.C. (Reao de retificao de cabea). = Todos fortes.Landau maduro ( extenso do quadril).Reao de retificao do corpo sobre o corpo.Reaes de equilbrio em prono (comeando em supino).

    II. Prono

    Suporte de peso nos braos estendidos.Extenso do quadril.Extenso forte - empurra para trs (mobilidade escapular).Alternncia de peso no antebrao (retificao lateral de cabea e do tronco).Reaes de equilbrio em prono.

    III. Supino

    Controle flexor aumentado.

    Mos aos ps ( controle de amplitudes intermediarias no espao ).Eleva a cabea independentemente.Alcana a me (braos estendidos).Alcana o brinquedo ( uma ou duas mos) - transfere.Rola de supino para prono - M M.I.I. com dissociao (usa flexo lateral paratransio de flexo para extenso).

    IV. Puxado para sentar

    Pode levantar a cabea independentemente.Puxa com M.M.S.S.MMII. Flexo nos quadris. extenso dos joelhos.

    V Sentado

    Controle do troncoColuna ereta

    VI. De p

    Suporte de peso total. Pode ser segurado pelas duas mosBalana

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    14/92

    14

    SETE MESES

    I. Informao Geral

    Reaes de equilbrio em supino ( iniciando no sentar).Extenso protetora para o lado quase sempre presenteBarriga fora do cho

    II. Prono

    Quadrpede (barriga fora do cho)MMSS- Extenso dos cotovelos, punhos, dedosM.M.I.I - Flexo do quadril, joelhos.LordoseBalana(estimulao vestibular)Gira em torno (Pivot) em prono.- Alterna peso em M.M.S.S (para os lados).- Alterna peso nas mos (o agarrar muda de ulnar para radial.Engatinha de barriga - sempre muito breveM.M.S.S. - Transfere o peso (puxa).M.M.II- Transfere o peso (dissociao)

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    15/92

    15

    III. Supino

    No gosta de supino - rola para sair

    IV. Puxado para Sentar

    Faz sozinhoMMSS - puxamMMII- flexo de quadril, extenso do joelho.

    V. Sentado

    Senta a partir de quadrpede ( Transfere o peso para um lado daplvis......reao de balano....se empurra para trs sobre uma perna ....sentapara trs)Rotao de tronco sentadoMos livresLordose sentadoPassa de sentado a pronoEquilbrio precrio

    VI. De lado

    Brinca freqentemente de ladoBoa retificao lateral(Gradualmente aumentado o ngulo para sentar de lado)

    VII. De P

    Suporte total do peso (suporte externo mnimo)Puxa a si prprio para ficar de pBalana

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    16/92

    16

    OITO MESES

    I Informao GeralReaes de equilbrio sentado ( iniciando em quadrpede )Extenso protetora para os lados

    II PronoEngatinha nas mos e joelhos usando flexo lateral meios de locomooprimrios Passa de quadrpede para sentado usa retificao lateral

    III SentarBoa extenso de troncoEstabilidade posicional de extremidade inferiores diminudaRotao equilibrada por extenso protetora para os lados e ou reaes deequilbrioMos pega pequenos objetos com o polegar oposio do dedo e soltaPassa de sentado para quadrpede

    IV De lado

    Brinca deitado de ladoV De p

    Puxa para ficar de p - atravs do ajoelhar 1/2 ajoelhar (semi-ajoelhado)Rotao do tronco sobre extremidades inferiores

    Anda de ladoFica de p com ajuda de uma nica mo

    VI AndarMovimenta os ps para andar (segurado pelas duas mos )

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    17/92

    17

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    18/92

    18

    NOVE MESESI Sentar

    Controle de tronco aumentadoPosio verstil mais funcionalUtiliza vrias posies de extremidade inferiorFreqentemente senta de lado usando mobilidade do quadril (aumentada)Pode sentar em WDesenvolve e usa habilidades manipulativas mais finas quando est sentado

    II QuadrpedeEngatinhar um meio primrio de locomoo

    III De joelhosExtenso do quadril incompleta

    IV Puxa para ficar de pUsa MMSS MMII mais ativamentePassa 1/2 ajoelhar (semi-ajoelhado)

    V De pAnda em torno dos mveis

    VI AndarAnda quando segurado pelas duas mosDiminuio da abduo e rotao externa do MMII

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    19/92

    19

    DEZ MESESI Sentado

    Uso aumentado das habilidades finas de MMSS portanto usa posicionamentode MMII mais primitivoEspelhamento de MMSS durante habilidades motoras finas

    II De pLevanta passando por ajoelhado e semi-ajoelhadoAbaixa-se da posio de p mantm suporte em MMSS

    III AndarSegurado pelas duas mosInicia o uso de alguma rotao plvica e aumenta a largura dos passos emMMII

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    20/92

    20

    ONZE MESESI Sentar

    Varia posicionamento de MMII- Senta com os joelhos estendidos- Senta de ladoControla a rotao do tronco

    II De joelhos e semiajoelhadoUsa as posies mais freqentemente demonstrando aumento do controle dequadril

    III Para ficar de pUtiliza joelho... semi-ajoelhado... acocorado... simtricoExtenso MMII e elevao de tronco c

    IV De pMMSS usa muito pouco fica de p sozinhoControle aumentado do quadril

    Abduo de MMII...ampla base de suporteV Andar

    Se move e alcana mveis fora do alcance

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    21/92

    21

    DOZE MESES

    Reaes de retificao bem integradas na maioria dos movimentosReaes de equilbrio presentes em todas as posies exceto de p

    II Para ficar de pLevanta com as pernas no precisa mais de MMSS

    III De pCapaz transferir o peso e levantar uma perna

    IV AndarPode tentar andar sem ajuda - extenso de tronco aumentada aduoescapular (guarda alta) abduo ampla de MMII

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    22/92

    22

    2. DESENVOLVIMENTO MOTOR ANORMALPADRES PATOLGICOS

    2.1 REFLEXOS

    DEFINIO:

    uma resposta motora a um estmulo adequado. So inconscientes e executadosimediatamente como reao ao estmulo determinado. So inatos e no precisam deaprendizagem, embora a experincia os aperfeioe.

    IMPORTNCIA:Todas as aes que executamos hoje partem da relao entre o que inato e o que

    adquirido. Os reflexos vo oferecer as primeiras imagens sensoriais de movimento. Acombinao, a sucesso e a repetio que vo promover o controle das aes sensrio-motoras.

    REAO:E o resultado do reflexo integrado.

    (Tabela de reflexos e comportamento motor na parte de curiosidades)

    PADRES PRIMITIVOS E PATOLGICOS DE MOVIMENTO

    1. Definies:Padresprimitivos de movimentos:

    Padres de atividades pertencentes s primeiras fases do desenvolvimento dacriana normal, aproximadamente o nascimento at por volta de 4 meses de idade. Elesaparecem como padres em massa de flexo ou extenso dos membros; nessa fasetambm ocorrem movimentos mais distais isolados nas mos. joelhos e ps. Se os padresem massa ficam retidos sem modificaes nas crianas de 6 meses ou mais. eles podem

    ser chamados de 'primitivos na aparncia'.Esses padres podem tambm ser descritos como padro fundamental primriobsico infantil. precoce ou imaturo.

    Padres de movimentos patolgicos:Padres anormais de atividade que no so vistos no desenvolvimento da criana

    normal.

    2- 'Reflexos Primitivos':Quando a palavra primitivo e usada na literatura e geralmente relativo a reflexos

    primitivos. Esses so diferentes dos padres primitivos como discutidos no Conceito Bobath.Um reflexo obrigatrio. O chamado 'reflexo primitivo', visto em crianas pequenas. porexemplo. o Moro, Galant, no so obrigatrios. Por essa razo, nos mencionamos o uso dos

    termos reaces primitivas', respostas primrias ou padres motores primrios. Essestermos permitem a variedade das respostas. e sua modificao com a maturao do SNC.

    3. Patolgico:Ns fazemos uma distino entre patologia e patolgico.Patologia: e o estudo sistemtico das doenas do corpo. Suas causas. sintomas e

    tratamento.Patolgico: Padres motores patolgicos e padres motores anormais. podem ser

    usados

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    23/92

    23

    alternadamente. Um padro patolgico ocorre quando h um tonos postural anormal. o qualse caracteriza por uma falta de variedade, estereotipia. falta de seletividade,inadaptabilidade.

    Sinais possveis de um padro patolgico:I. Preenso somente com braos fletidos/pronados e flexo da cabea e troncoII. Cabea sempre virada para um lado.III. Posio em garra dos artelhos persistente.

    IV. Retrao dos ombros com flexo dos cotovelos em supino, sem ser capaz de juntaras mos ou leva-las a boca.V. Preenso sempre com a mesma mo e nunca com a outra.VI. Rotao interna nos quadris com aduo e extenso (semi-flexo)VII. Assimetria do tronco com flexo lateral do pescoo para o mesmo lado que a flexo

    lateral do troncoVIII. Extenso da perna livre enquanto a criana segurada de cabea para baixo por

    uma pernaUma criana com dificuldades no aprendizado pode ter uma patologia mas no

    apresentar padres patolgicos de movimentos. O mesmo padro, em situaes diferentes,pode ter implicaes diferentes. Ele pode ser ou primitivo ou patolgico dependendo daqualidade do tonos postural. Geralmente, padres primitivos esto associados com tonospostural normal ou quase normal, e os padres patolgicos com o tonos postural anormal.

    Um exemplo:Uma criana apresenta retrao da cabea e do pescoo. Isso pode acontecer

    devido a um padro primitivo de atividade ( dificuldade de aprendizado. atraso dodesenvolvimento ). Poderia ser patolgico (criana com quadriplegia espstica ou atetose):

    Primitivo/precoce (normal): Esse padro de retn1o visto como pane do comeodo desenvolvimento, em supino. ou nas primeiras reaes de equilbrio no sentar e no ficarem p, na fase cronolgica apropriada.

    Primitivo (patologia): A criana com dificuldade no aprendizado que tem uma falta demotivao de progredir no .desenvolvimento e retm padres de movimentos (primitivos)mais globais. com um tonos postura! quase normal.

    Patolgico: A criana com tonos postural anormal e com falta de uma variedade depadres de movimentos. Essa criana pode ser motivada a mover-se mas interrompida de

    faz-lo por causa da hipenonia. Exemplo, quando quer alcanar com a mo para frente eno consegue.

    4. Disperso:Discrepncia em certas reas do desenvolvimento. Exemplo: criana pode levantar a

    cabea e apoiar- se nos antebraos quando em prono, mas no consegue juntar as duasmos na linha mdia em supino

    Importncia da disperso no desenvolvimento da criana:

    Padres patolgicos esto associados com tonos postural anormal. Algumas vezes.quando difcil de decidir se patologia ou no, uma olhada geral no desenvolvimento dacriana pode ajudar a dar um quadro mais correto.

    Uma criana pode levantar sua cabea de forma muito boa quando em prono. master um marcante . atraso da retificao quando puxada para sentar, e ter dificuldade emsegurar sua cabea na linha mdia. Isso indicaria disperso no desenvolvimento daquelacriana. Isso diferente da criana com atraso global do desenvolvimento e nenhum sianlde padres patolgicos e patologia.

    Outros exemplos de disperso:I. Pode engatinhar mas no consegue puxar-se para ficar em p e sentar-se a partir deprono.2. Consegue manter peso quando em p mas no levanta a cabea, ou no estica osbraos para frente para pegar um brinquedo quando em supino.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    24/92

    24

    3. Pode sentar-se sem apoio mas no impulsiona-se com os braos quando em prono oupassa de sentada para prono.4. Pode sentar-se com bom equilbrio e suporte confivel de braos mas no fica em pquando segurado pelas mos.5. Pode ficar com apoio nas mos e joelhos mas no senta-se sem apoio.

    5. Sumrio:

    Pode ser difcil esboar uma linha divisria entre os sinais anormais e leves da lesocerebral e os padres de movimentos primitivos normais vistos nos primitivos meses devida. Uma tentativa para fazer isso poderia ser til para o diagnstico e para a interveno.

    Por exemplo, algumas vezes ns vemos os padres de chutes primitivos queparecem normais, embora lhe faltem seletividade. Se o ciclo de extenso desse padrotambm apresentar rotao interna, ento ele pode ser considerado como patolgico e noprimitivo. Rotao interna geralmente vista com flexo ( ou semi-flexo) dos quadris oucintura escapular. Isso tronar as habilidades funcionais difceis ou impossveis de seremobtidas se interveno.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    25/92

    25

    O desenvolvimento anormal tem uma seqncia bem definida como descritoabaixo:

    PADRO ORIGINALA qualidade do movimento no normal.

    COMPENSAESAs compensaes mudam o padro original. So o resultado de movimentos sem o

    controle e / ou mobilidade apropriada. So tambm o resultado de manuseios e posies emque as crianas so colocadas.

    HBITORepetio de padro de movimento, tanto faz normal ou anormal. Se torna habitual e

    no muda. Quando o padro anormal j um hbito fcil fazer o diagnstico. porm otratamento mais difcil j que a criana est habituada com o padro.

    CONTRATURAS / ENCURTAMENTOSMsculos encurtados pelos espasmos ou por causa do uso sem uma atividade

    equilibrada pelo antagonista.

    DEFORMIDADESCIRURGIAS

    O primeiro problema o desenvolvimento axial da extenso que no acompanhada de forma adequada pelo desenvolvimento axial da flexo, o que resulta emum desequilbrio entre elas. Por causa disso o tnus extensor se torna anormal. Osproblemas maiores ocorrem nas seguintes reas:

    PESCOOOMBROSPLVISQUADRIL

    1. - PESCOO

    A- Hiperextenso (= extenso de cabea = extenso do occipital com atlas.C1 )

    NORMALDe 1 - 3 meses - O equilbrio com desenvolvimento dos flexores do pescoo leva ao

    alongamento do pescoo. A extenso da cabea equilibrada pela flexo da cabea ecervical.

    ANORMALControle flexor no se desenvolve de forma adequada para contrabalanar com a

    extenso.No vai haver alongamento do pescoo. A extenso e flexo da cabea no vo ter

    um equilbrio, embora a flexo cervical se desenvolva.

    B - Assimetria - Os flexores so necessrios para trazer a cabea para a linha mdiae suprimir o RTCA

    NORMAL3 -4 meses - O desenvolvimento dos flexores leva ao controle da cabea na linha

    mdia, ao desenvolvimento da simetria, convergncia dos olhos e possibilidade de juntaras mos na linha mdia,

    ANORMAL

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    26/92

    26

    O 5 flexores no se desenvolvem adequadamente, levando ao controle de cabeapobre na linha mdia. H falta de simetria, dificuldade na convergncia dos olhos e as mosdificilmente se juntam, Tambm no capaz de levar as mos boca ou face.

    H diminuio da estimulao ttil, que os bebs geralmente fazem levando as mos boca, face e ao corpo. H assimetria. do pescoo ( RTCA ), eventualmente afetandotronco e extremidades.

    2- OMBROS (Cintura escapular )

    Quando existe problema no pescoo, o problema dos ombros tambm existe, porqueo controle da cabea, pescoo e ombros precoce e se desenvolve junto. Odesenvolvimento dos ombros est diretamente ligado ao desenvolvimento do pescoo.

    A - ESCPULO-UMERAL - HIPERTONIA

    NORMAL

    Normal de 1-3 meses. os cotovelos esto atrs dos ombros. Quando os flexores dotronco superior e estabilizadores da escpula se desenvolvem os braos se movem parafrente ( cotovelos em frente dos ombros). - O alongamento dos msculos entre a escpula emero e a dissociao escpulo-umeral permite a :

    - Rotao externa de extremidade superior;

    - Supinao e pronao de antebrao;- Desenvolvimento motor fino do punho e dedos.

    ANORMAL

    Os braos no se movem para frente por causa do pobre desenvolvimento do controleflexor. levando :

    - Hipertonia dos msculos entre a escpula e mero;- Extremidade superior se mantm em rotao interna;- Falta dissociao entre a escpula e o mero, portanto continua a se mover como

    uma unidade nica:- Desenvolvimento pobre do controle motor fino da extremidade superior.

    B - ADUO ESCAPULAR

    usada para reforar a extenso axial e a estabilidade na sequncia dodesenvolvimento.

    NORMAL

    Normal no 4-5 ms - landau.- Incio do sentar;

    - Inicio do ficar de p;- Incio da marcha independente - sempre contrabalanado pelo igual controle flexor dotronco.

    ANORMAL

    No vai haver equilbrio;A aduo da escpula leva retrao do braa.. com pobre dissociao escpulo-umeral.Os msculos escapulares no desenvolvem a estabilidade no tronco, no dando para aescapula estabilidade necessria para as funes dissociadas dos membros superiores.Portanto. os braos no vm para frente para:

    - Suporte no cotovelo;- Funo de membros superiores, quando sentado sem apoio;- Funo de membros superiores de p e durante a marcha

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    27/92

    27

    COMPENSAES PREVISVEIS - Normalmente vistas na postura sentada.

    1) HIPEREXTENSODO PESCOO

    a) Limita o seguimento visual para baixo;b) Leva a mandbula para frente;c) Dificulta o vedamento labial.

    Pobre controle de cabea:a- Elevao dos ombros para dar estabilidade para cabea;b- lsso limita a possibilidade de retificao lateral e rotao da cabea.

    2) OMBROS

    a- Se torna mais rgido e mais limitado quando usado em elevao para estabilizar acabea;

    b- A elevao aumenta a : - hiperextenso do pescoo;- aduo umeral- hiperextenso umeral.

    3) PLVIS

    ANTEROVERSO

    NORMAL

    Se inicia mais ou menos aos 4 meses em prono, sendo balanceado pelodesenvolvimento de:

    1 )Abdominais (4- 5 meses) inicialmente2)Abdominais e extensores do quadril trabalhando juntos (alongamento do iliopsoas);

    Atividades em supino que trabalham as musculaturas posterior e anterior (equilbrio

    entre elas):1) Mos aos joelhos (pernas aduzidas e flexionadas no quadril e joelhos):2) Leva os ps a boca;3) Pega os ps com as mos no ar. Aumenta anteroverso ativa, flexo, abduo e

    rotao externa do quadril. Antes do alongamento do iliopsoas da ativao dos abdominaise extensores do quadril, os adutores e rotadores internos se desenvolvem para equilibrar.

    O controle muscular do quadril d a estabilidade para a transferncia de peso emprono com apoio nos cotovelos.

    ANORMAL

    Abdominais no se desenvolvem:Iliopsoas nunca se alonga;

    Atividades equilibradas em supino no ocorrem.1)Tem dificuldade para levar as mos aos joelhos;2)Tem dificuldade para levar as mos boca;3)Dificuldade em pegar os ps com as mos.A anteroverso da plvis permanece forte porque no tem oposio, portanto os

    membros inferiores ficam abduzidos, flexionados externamentePor causa da falta de estabilidade do quadril a postura de sapo que d a

    estabilidade do mesmo.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    28/92

    28

    RETROVERSO

    NORMAL

    Resulta da co-contrao normal dos abdominais e extensores do quadril. .

    ANORMAL

    A retroverso anormal a compensao por perda da mobilidade da articulao doquadril.A espasticidade dos extensores do quadril leva ao encurtamento e perda da mobilidade,consequentemente est limitada a mobilidade de flexo do quadril. Portanto, quando setenta fletir o quadril a plvis puxada para trs, especialmente na posio sentado.

    4 - QUADRIL

    A - Contratura pelvico-femural

    NORMAL

    De 3-4 meses apresenta abduo, flexo e rotao externa dos membros inferiores

    (postura de sapo). As mudanas. ocorrem pelo alongamento do iliopsoas e odesenvolvimento normal da extenso. aduo e rotao interna dos membros inferiores emrelao a um tronco estvel.

    - As pernas se movem juntas;- Depois dissociadas;- Transferncia de peso com alongamento do tronco e extenso da perna do lado que

    est com o peso e f lexo do outro lado (alternado);- Alongamento dos msculos entre a plvis e o fmur.

    ANORMAL

    - Os membros inferiores permanecem na posio de sapo (flexo, abduo e rotaoexterna):

    - A extenso, aduo, e rotao interna das pernas no se desenvolvem;- As pernas no se movimentam juntas;- A dissociao dos membros inferiores no ocorre:- No ocorre a transferncia de peso, nem o alongar, lento do lado que est com o

    peso e nem a flexo do lado oposto,- Os msculos entre a plvis e o fmur permanecem encurtados.

    B - Extenso do quadril - aduo

    NORMAL

    Ocorre como resultado da progresso do desenvolvimento normal.Extensores e adutores do quadril com trabalho dos abdominais. Os extensores e

    adutores do quadril so balanados pelos flexores e abdutores e trabalham integrados como tronco.

    ANORMALSem um bom desenvolvimento dos abdominais os extensores e adutores do quadril

    no podem se desenvolver normalmente, porque eles no tm um tronco estvel paratrabalhar junto (no tem equilbrio entre flexores e abdutores) .

    A extenso e aduo das pernas do como resultado a flexo anormal do tronco.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    29/92

    29

    ENCEFALOPATIA CRNICA NO PROGRESSIVADA INFNCIA

    Informao geral

    1) Grupo de sndromes descritas, que compreendem os efeitos de uma leso cerebral,congnita ou adquirida, durante o nascimento e nos primeiros anos de vida. Podem estar

    afetadas outras funes, podendo coexistirem em graus variados, efeitos perifricos ecentrais. O termo coloquial Espstico (Referncia a Spastics Society e a antigadenominao para portadores e a PC) Insatisfatrio, porque enfatiza um aspecto e excluioutros. O termo Paralisia Cerebral, recebe a mesma critica. Criana portadora de LesoCerebral., parece ser O melhor termo para descrever tal condio (LIoydRoberts).

    2) Grupo de condies no progressivas que ocorrem na criana, cuja leso cerebral causauma deficincia da funo motora. Esta deficincia, pode ser o resultado de uma paresia, demovimentos involuntrios ou incoordenao, mas as alteraes motoras que so transientesou, so resultado de enfermidades cerebrais progressivas ou tributveis as anormalidadesde medula espinhal, so excludas (In gram, 1955e 1964).

    3) Condio no progressiva da funo motora, incluindo postura e movimento, comoresultado de uma leso irreparvel do SNC.A leso ocorre durante o perodo de maturaocerebral, seja no perodo pr, peri ou psnatal(nos primeiros anos de voa). Apesar da lesocerebral ser esttica, o problema da PC dinnico para. a criana, mudando O crescimento,com a adaptao da criana a sua deficincia e, com o tratamento (Renshaw).

    4) Una permanente mas no mutvel alterao do movimento e da postura, devido a umdefeito ou leso cerebral no progressiva, nos primeiros anos de voa (Christen serl, E eMelchior, JC 1967).

    5) Grupo de condies neurolgicas crnicas, observadas na infncia e, caracterizadas peladeficincia da funo motora com a presena de paresia, incoordenao ou movimentosinvoluntrios. As alteraes progressivas do SNC so excludas (Gordon).

    6) A incidncia de PC no Terceiro mundo baixa, porque tais crianas morrem muito cedo (Rang, Silver e Garza, pgina 345 de Pediatric Orthopaedics, de Lovell e Winter).

    7) Desordem/Distrbio da postura e do movimento, devido a um defeito ou leso do crebroimaturo (Bax 1964). A leso no progressiva e, produz um dano varivel da coordenaoda ao muscular, com uma resultante incapacidade da criana, para manter posturas erealizar movimentos normais. Essa deficincia motora central, est freqentementeassociada a outros distrbios, como os visuais, auditivos, intelectuais. perceptivos, decomunicao. etc (Bobath).8) A PC, algumas vezes chamada de leso neurolgica no progressiva crnica, umadesordem do controle muscular ou da coordenao (sistema motor output), resultante deuna leso cerebral, durante seus primeiros estgios de desenvolvimento/maturao. Outros

    problemas podem estar associados como os visuais, auditivos, intelectuais. perceptivos, decomunicao, de sua sade fisiolgica. como a constipao e as convulses, entre outros (Slackman & Healy).

    9) Grupo de condies incapacitantes que so resultantes de uma leso do SNC. Cerebralrefere-se ao crebro e Paralisia, descreve a PERDA DO CONTROLE MUSCULAR, que geralmente (mas no sempre) um sintoma. No hereditria, contagiosa, progressiva, ouuma causa primria de bito.

    10) Conduo causada por uma leso cerebral, durante a gravidez, o parto ou durante osprimeiros anos de vida. Cerebral refere-se ao crebro e Paralisia a desordem da postura edo movimento. No progressiva ou contagiosa. No "curvel" neste sentido, embora a

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    30/92

    30

    Terapia e o Treinamento possam ajudar . No uma doena/patologia e, nunca deve serreferida como tal (UCPA).

    11) No uma doena mas uma condio que afeta os msculos e em alguns casos, ossentidos. Os efeitos da PC variam de leves a severos, dependendo de qual parte do crebroest afetada (Folheto do New York State Offce of Advocate for the Disa bled).

    12) Grupo de condies nunca uma doena caracterizada pela disfuno nervosa e

    muscular. Algumas mostram alteraes da marcha, perda da destreza manual ou outrosproblemas motores. Convulses, problemas visuais, auditivos, da fala, psicolgicoscomportamentais e distrbios do aprendizado, podem ocorrer (UCPA).

    13) Quadro apresentado pelos indivduos que tm uma leso no encfalo imaturo, decarter no progressivo, nas reas que controlam os movimentos e a coordenao do tnus. freqente ao lado dos distrbios da motricidade, encontrarmos desordens sensoriais,intelectuais e emocionais.

    14) Desordem da postura e do movimento, persistente mas no imutvel, devido a umadisfuno do encfalo, presentes antes do seu crescimento e desenvolvimento estaremcompletados. Muitos outros aspectos podem fazer parte do quadro.

    15) Condio causada por uma leso no encfalo imaturo, de carter no progressivo. Ossinais e sintomas dependem da rea lesada do crebro e da extenso da leso e, expressa-se em padres anormais de postura e movimento.

    16) Quadros clnicos caracterizados essencialmente pelas alteraes do tnus damotricidade e das posturas, decorrentes da deficincia ou perda da funo de reas doencfalo, responsveis pela elaborao, programao e coordenao de nossas aesposturais e do tnusa, ocasionadas por de feitos de formao ou pela destruio de suasclulas, "reliquat" definitiva de processos mrbidos que aps agirem sobre o SN, antes dehaver se completado o desenvolvimento funcional da motricidade, tenham cessadointeiramente suas atividades (Samaro Brando).

    17) Desordem da postura e do movimento, persistente mas no imutvel, decorrente de

    alteraes do desenvolvimento funcional da motricidade em conseqncia da deficincia ouperda da funo das reas do encfalo, responsveis pela elaborao, programao decoordenao de nossas aes, posturas e do tnus, ocasionadoas por defeitos de formaoou pela destruio de seus neurnios por processos mrbidos que tenham cessadointeiramente suas atividade (Samaro Brando).

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    31/92

    31

    CONCEITO

    uma desordem da postura e movimento, persistente mas no imutvel,decorrente de alteraes da motricidade em conseqncia da deficincia ou perda dafuno das reas do encfalo, responsveis pela elaborao, programao de aes,ocasionados pela destruio de neurnios de um crebro ainda imaturo.

    HISTRICODescrita em 1843 por John Litlle, ortopedista ingls que descreveu 47 casos de

    crianas portadoras de rigidez espstica. Mais tarde, Phelps generalizou o termo P.C. paradiferencia-lo de Paralisia Infantil(Poliomielite). Em 1862 Litlle acreditava que a etilologia noscasos descritos estava relacionada s circunstncias adversas ao nascimento (prematuridade, anxia, convulses.) Nas ltimas dcadas, trabalhos cientficos vemcomprovando tal afirmao.

    ETIOLOGIA

    Pr-natais:

    Infeces intrauterinas Hemorragias Fatores metablicos Radiao Txicos Anxia fetal

    Peri-natais: Hemorragias Intracranianas Traumatismos cerebrais Prematuridade Anxia Incompatibilidade Rh

    Ps- natais: T.C.E. Meningites Anxia (acidentes) Convulses

    AFECCES PR E PERINATAIS

    As afeces pr e perinatais devem ser bem avaliadas quando se deseja chegarprximo ao diagnstico diferencial entre a paralisia cerebral., sua etiologia e as demaispatologias da criana.

    No momento faremos uma reviso nos seguinte itens:1 - Malformaes2- Distrbios Hipxico-lsqumicos3 - Hemorragias Intraventriculares do prematuro4 - Infeces Congnitas

    I - Malformaces

    As malformaes so as causas abundantes de encefalopatia crnica no evolutiva.,pode se exteriorizar na forma de Paralisia Cerebral., deficincia mental ou distrbios do

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    32/92

    32

    comportamento. Sua etiologia variada fatores genticos que se transmitem segundo osmodos autossmicos ou ligado ao sexo., cromossomopatias e fatores ambientais podemperturbar a seqncia normal do desenvolvimento no curso da morfognese do SNC.

    Ainda., agentes multifatoriais., que combinam fatores ambientais e genticos podemestar implicados no surgimento de malformaes.

    No decurso do desenvolvimento embrionrio do SNC, trs etapas bsicas soimportantes, pois, pode-se dizer que os diferentes padres mal-formativos conhecidosrefletem a etapa na qual incidiram os eventos perturbadores da morfognese.

    Estudando os perodos ou fases temos:Perodo indutivo, que diz respeito a capacidade que tem determinada camadagerminativa de produzir modificaes em outra.

    Isso ocorre nos primeiros 30 dias de gestao. O folheto embrionrio mesodrmicoinduz o ectoderma suprajacente a formao da placa neural ( 23 semana embrionria).

    Na 3a semana surge o noto corda.Aps os 21 dias h unio das bordas da goteira se unem formando o tubo neural

    (primria e secundria). na fase da neurulao que pode ocorrer alteraescomprometedoras chamadas ESTADOS DISRFICOS OU DISRAFIAS. As disrafias variamentre a severa craniorraquisquise at a espinha bfida oculta (considera uma expressoleve).

    Um segundo perodo do processo indutivo a SEGMENTAO que sofre o tuboneural em sua poro mais anterior (inicia por volta do 24 dias ps concepo ).

    A segmentao o processo formador das dilataes vesiculares que constituram:- prosencfalo (mais tarde se transformar nos hemisfrios cerebrais)- metencfalo (mesencfalo)- tromboencefalo (tronco cerebral e cerebelo)

    Estes fenmenos ocorrem entre a 5 e 6 semanas de gestao e mesodermainduzir a formao da face.Alteraes desta fase do origem as HOLO prosencefalias.

    A terceira etapa na embriognese do SNC e a Proliferao e a Migrao Neuronal. Otudo neusal constitudo por um epitlio pseudo-estratificado formado por clulas primitivasque do origem a todos os neurnios e clulas gliais. Estas clulas se dividemsucessivamente nesta zona junto luz do tubo.

    Aps um tempo de PROLIFERAO ativa, as clulas deixam esta zona e MIGRAMpara superfcie onde vo formar a placa cortical. O pico migratrio entre o 3e 5 ms.

    Apenas no cerebelo fenmenos migratrios acontecem at a poca do nascimento.As primeiras clulas a migrar so as que se situaro mais profundamente no crtex,maduro e as ltimas as mais superficiais.

    ALTERAES da PROLIFERAO vo ocasionar lissencefalias, paquigiriais,micropoliginais, heterotopias, neuronais, disgenesias corticais, agenesias comissurais.

    Alteraes ocorrentes aps o 5 ms de vida intra uterina no mais causaromalformaes, mas tero influncia na mielinizao, na maturao neuronal e glial, nodesenvolvimento sinaptico, etc.

    2- Distrbios Hipxico-Isqumicos

    So freqentes nos perodos pr ou perinatal. Podem acarretar leso neurolgica pordeficincia ou falta de irrigao sangnea cerebral (isquemia ou insuficincia de oxigenaodo sangue circulante (hipoxia).

    Encefalopatia "hipxico-isqumica" designa quadros clnicos neurolgicos fixos, noevolutivos, muitas vezes com apresentao na forma de Paralisia Cerebral.

    A etiologia dos distrbios circulatrios variada.So fatores de risco pr e perinatais:

    FATORES MATERNOS

    - Diabetes

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    33/92

    33

    - Hipertenso arterial- Anemia- Eclmpsia- Cardiopatia- Hemorragias uterinas-

    FATORES FETAIS

    - Prematuridade- Infeces- Sndrome da transfuso feto-fetal ou feto-materna-

    FATORES OBSTTRICOS

    - Vcios de apresentao- Modelagem excessiva da cabea- Placenta prvia- Hemorragia placentria- Circular do cordo- Prolapso do cordo-

    FATORES NEONATAIS

    - Crises de apnia- Anemia

    ALTERAES CEREBRAIS hipxico-isqumicas e sua poca de constituio:

    - PORENCEFALIAS- HIDRANENCEFALIAS- MICROPOLIGIRIAS- ULEGIRIAS - Pr-natais tardias, perinatais- ENCEFALOMALCIAS MULTICSTICAS - Pr-natais tardias, perinatais- LEUCOMALCIA PERIVENTRICULAR - Perinatais

    - STATUS MARMORATUS - Perinatais

    3 - Hemorragias Intraventricular DO PREMATURO

    Extremamente freqente em prematuros abaixo de 32 semanas, podendo atingir 40% desta criana. A hemorragia se origina da substncia matricial subventricular , rompe-seno ventrculo, mas pode invadir os hemisfrios cerebrais, eventualmente. Sua patogenia multifatorial com fatores intravasculares, vasculares e extravasculares esto implicados empropores variadas. O quadro clinico diverso dependendo da extenso da hemorragiapodendo variar entre o coma, apnia, crises convulsivas, descerebrao e quadriparesiaflacida ou manifestaes sutis como queda do hematcrito.

    O diagnstico feito pelo exame do LCR que se apresenta hemorrgico, e pelaultrasonografia. A mortalidade varia de 15% 60% dependendo da severidade da

    hemorragia.Nos sobreviventes as seqelas podem ser quadriplegias e diplegias. Podem

    desenvolver hidrocefalias.BORGES(2002) cita a Hemorragia intracraniana como o maior fator de risco para

    paralisia cerebral e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em recm-nascidos commuito baixo peso.

    4 - Infeces Congnitas

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    34/92

    34

    Diversos organismos podem, passando atravs da barreira placentria atingir o feto e, emparticular seu crebro. Dependendo da data da infeco, alteraes malformativas oudestrutivas podem ser observadas.

    As manifestaes clnicas dependem do perodo e da intensidade das alteraespatolgicas cerebrais decorrentes do processo infeccioso.

    As infeces congnitas mais comuns so as chamadas do grupo TORCHE mais recentemente includo, o HIV.

    GRUPO TORCH Toxoplasmose Rubola Citomegalovirus Herpes Simples Sfilis

    A Toxoplasmose

    - via transplacentria- protozorio toxoplasma (assintomtico )- 25% para transmisso de mes infectadas/feto na gravidez.- taxa de infeco inversamente proporcional a idade do feto: 20% no 1 trimestre e

    60% no 3trimestre- gravidade maior quando a infeco precoce- gravidade menor no 3trimestre ( assintomticos )- 2/5 apresentam quadro neurolgico

    B - Rubola

    - via transplacentria- efeitos patognicos nos primeiros 4 meses da gravidez- vrus causa meningoencefalite com vasculite que levam a microenfartos cerebrais

    dissiminados e sobretudo causa ao inibitria da proliferao neuronal.Quadro clnico: comprometimento do SNC, ocular , audio, corao.

    C Citomegalovirus

    - via transplacentria- efeitos patognicos sobre o feto se a infeco materna ocorrer na 1 metade da

    gestao- 50% dos fetos desenvolvero a infeco- CMU causa meningoencefalites com fenmenos inflamatrios difusos, mais

    importantes nas regies periventriculares. Alm dos fenmenos inflamatrios o CMVprovoca alterao proliferativa (microcefalia) e migratrios (disgenesias corticais).

    Pode haver associaes variadas de retardo do crescimento e desenvolvimento,calcificaes cerebrais, crises convulsivas, etc.D - Herpes Simples

    - contaminao peri-natal RN sintomticos, podendo a infeco ser difusa ou localizada noSNC, olhos, pele, boca. Quadro clnico depende da extenso da leso.

    E- Sfilis

    - via transplacentria - hoje rara- efeito patognico - 2a metade da gestao- S.N. sempre afetado com repercusses variveis

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    35/92

    35

    - HIV - virus da imunodeficincia humana, atinge o feto por via transplacentria.

    INCIDNCIA

    Pases desenvolvidos :1 a 2 p/1000 nascidos vivosEstatstica mundial: 7 p/ 1000 nascidos vivos

    QUADRO CLNICO

    Piramidal ou espstica

    Leses no crtex motor ou no trato piramidal Mais frequente ( 75%) Tnus muscular aumentado

    Extra-piramidal

    Leses no ncleos da base ou cerebelo Menos comum (25%) Tnus base diminudo / movimentos involuntrios

    1 TOPOGRAFICAMENTE

    Piramidal: Quadriplegias Hemiplegias Diplegias Monoplegias

    Extra-Piramidal: Atetose Ataxia Mistos

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    36/92

    36

    QUADRIPLEGIAS

    Grave, moderada e leve

    Envolvimento dos quatro membros;

    Leso difusa do crtex cerebral; Sujeitos a deformidades; Hipertonia global; Distrbios associados; Perpetuao reflexa;

    DIPLEGIAS

    Grave, moderada e leve

    Envolvimento dos membros inferiores;

    Sujeitos a deformidades;

    HEMIPLEGIAS

    Grave, moderada e leve

    Envolvimento de um hemicorpo

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    37/92

    37

    MONOPLEGIAS

    Envolvimento de somente um membro

    mais rara

    ATETOSE

    Leso no ncleo da base e tlamo;Divide-se em: * Coreoatetose

    * Atetose c/ espasticidade* Distonia

    * Atetose pura Movimentos involuntrios ; Tnus postural instvel/flutuante.

    ATAXIA

    Rara (2%) Leso no cerebelo e tratos cerebelares; Envolvimento todo corpo; Incoordenao esttica e dinmica;

    MISTAS

    Combinao de duas formas; 9 a 22%

    PADRES DE DESENVOLVIMENTO EM PARALISIA CEREBRALMaterial de Autoria do Centro Bobath de Londres

    At os 4 meses de idade nenhum sinal de espasticidade ou de atetose, a nas umcomportamento motor primitivo mas freqentemente alguns sinais especficos como:

    a) extenso do pescoo ou freqentemente, forte impulso extensor intermitente(opisttono ).(Atetides quadriplgicos).

    b) R.T.C.A, no como um influncia transitria na postura da criana, semmovimentos restringidos mas, permanente e ocorrendo regularmente quando roda a cabeapara o lado. (Quadriplegias espsticas e atetose algumas vezes).

    c) - dificuldade de levar os dedos boca, sugar os dedos ou o polegar (R.T.C.S. outenso dos braos e retrao do ombro devido atividade extensora).

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    38/92

    38

    - dificuldade de levar os braos para frente do peito ou aproxim-los. Acriana mal faria isto quando os membros inferiores so colocados passivamentesobre o abdmen ou elevamos a cabea para sentarmos a criana. (Quadriplegiasatetsica e espsticas).d) total extenso precoce dos membros inferiores com plantiflexo dos ps. com ou

    sem aduo. Normal somente aos 6 meses. (Diplegias espstica ou Quadriplegias).e) comportamento motor predominantemente assimtrico. Chuta, somente, com uma

    perna mantm uma s mo fechada, (hemiplegias).

    f) no capaz de tolerar a posio de prono. chora, no capaz de rodar ou elevar acabea, dificuldade respiratria. (Quadriplegias espstica e atetsica).g) tnus anormalmente baixo. excessiva abduo dos membros superiores e

    inferiores flexo, (membros inferiores estendidos, ao invs, de elevados em abduo emdireo ao abdmen como numa criana normal, deitada em supino ou prono. Em prono asndegas esto apoiadas ao invs de elevadas. No apresenta resistncia extensopassiva tal, como encontramos numa criana normal at 4 meses de idade. Os dedos dosps devem tocar o queixo em idades mais avanadas do que na criana normal, algumasvezes acima de 18 meses ou mais ( atetose e ataxia).

    Desenvolvimento da Espasticidade:

    Algumas crianas rgidas desde muito cedo, opisttono, membros inferiores aduzidose estendidos, membros superiores fletidos e ombros retrados ou R.T.C.A. Talvez aespasticidade flexora em prono no permita elevar a cabea pode ter extenso tnicamesmo em prono o que permite elevar e manter a cabea mas tem flexo dos braos. Estarigidez pode gradualmente desaparecer , a criana pode iniciar os movimentos mas fortesespasmos intermitentes, (rigidez varivel).

    Usualmente: tnus normal razoavelmente at 4 meses de idade, desenvolve entoespasticidade extensora com cada vez mais evidentes reflexos tnicos, conquanto osreflexos tnicos no tenham mais influncias aos 4 meses de idade. Na criana normal otnus extensor desenvolve a extenso da cabea, primeira atividade deitada em prono aextenso do tronco. das coxas e ento das pernas e p at cerca dos 6 meses ondeconservamos a extenso completa. A espasticidade extensora tambm desenvolve da

    cabea para baixo, mas no deitada em prono quando a atividade flexora tambm fortepara permitir a elevao da cabea, etc.

    A criana espstica deita em supino, mas no fica sentada. O tnus extensoraumenta em supino da cabea para baixo, extenso da cabea e do pescoo, retrao dosombros e depois extenso dos membros inferiores. Extenso dos membros inferiorescombinados mais tarde com aduo, rotao interna e plantiflexo dos ps esto prestesusualmente quando a criana fica de p ( influncia da reao positiva de suporte ).

    Encontramos freqentemente a cabea e o pescoo retrados, coxas e pernasestendidas, mais abduo da coxas e dorsiflexo dos ps ( oportunidade de tratamentoneste estgio antes da criana fica de p, para bloquear o padro extensor total).Depois progredindo na criana sentada: a espasticidade flexora ajudada pela influncia dos

    reflexos tnicos labirntico produzem a queda da cabea. O tronco est fletido, a criana nopode elevar a cabea sem deix-la cair para trs, se no for apoiada, as coxas estoinsuficientemente fletidas por causa da existncia da espasticidade extensora e, aespasticidade flexora flete a cabea e o tronco. Os ombros estio protrados e o tronco fletido,os braos usualmente estendidos e os antebraos fletidos. Freqentes espasmosextensores intermitentes (levando a cabea para trs e estendendo as coxas e pernas,quando excitada, quando abre a boca para comer, chorar ou quer falar.Desenvolvimento dos espasmos intermitentes:

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    39/92

    39

    A criana inicialmente e flcida, hipotnica, postura primitiva com flexo e excessivaabduo dos membros inferiores e, abduo e flexo dos membros superiores, e ocasionaisposies de reflexos tnicos cervicais.

    Na estimulao brusca os impulsos extensores totais, rigidez extensora do pescoo,coluna e coxas, menos nas pernas, so produzidos por estes espasmos. (Ataquesdistnicos ). Usualmente em crianas atetides os membros inferiores so menos afetadosque o tronco e os membros superiores. Elas freqentemente podem mover-se no cho

    usando esses padres, principalmente pela atividade dos membros inferiores mais normaispara empurrarem-se para trs sobre suas cabeas e ombros. Os R.T.C.A aparecem fortescom estes espasmos extensores, sempre mais de um lado.

    Aduo e o cruzamento dos membros inferiores com plantiflexo dos ps noocorrem at a criana ficar de p. Todavia, freqentemente, aparece quando seguramos sobas axilas antes de p-las de p.

    AVALIAO DE FISIOTERAPIA NEUROPEDITRICA

    AVALIAAO E O REGISTRO DE TODAS AS INFORMAOES DOPACIENTE

    *Existem diversas escalas de avaliao em neurologia infantil descritas naliteratura mundial.

    A avaliao utilizada na Clinica- escola da Universidade Catlica de Brasliafoi criada pela supervisora do estagio baseada nas escalas de Bobath e AIMSpodendo ser encontrada nos anexos.

    LAUDO FISIOTERPICO

    Avaliao

    Anlise dos aspectos negativos e positivos comparativamente concluso

    Descritiva = patologia, sequelas Conclusiva = Problema principal

    Laudo

    o registro das observaes da avaliao

    1 parte Identificao do paciente, diagnstico e queixas2 parte Aspectos positivos e negativos identificados e analisados3 parte Concluso4 parte Proposta de tratamento5 parte Encaminhamento (se for o caso)Obs: Cada parte dever ter no mnimo um pargrafo

    Referencias Braga, Lcia; Cognio e Paralisia Cerebral Bobath, Karel; Uma base neurofisiolgica para o tratamento da PC Lima, Csar e Fonseca Luiz, Paralisia Cerebral

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    40/92

    40

    QUADRIPLEGIA ESPSTICA

    Acriana espsticaA espasticidade se desenvolve gradualmente a medida que a criana cresce e

    comea a reagir dentro do seu desenvolvimento. Somente poucas crianas so espsticasao nascer. essas geralmente so as quadriplgicas gravemente afetadas.

    A criana espstica grave se encontra fixa em poucos padres tpicos devido aosevero era grau de co-contrao das partes comprometidas, especialmente das articulaes

    proximais.A criana espstica apresenta hipertonia de carter permanente, inclusive emrepouso. O grau de espasticidade varia com o estado geral da criana, sua excitabilidade ea intensidade da estimulao a que est sujeita todo o momento.

    Quando a espasticidade estiver totalmente desenvolvida a criana no podecontrolar sua cabea. no mantm o equilbrio em nenhuma posio . no usa seus braose mos, seus movimentos so de extenso e exigem grande esforo.

    Quadriplegia Espstica Grave

    Generelalidades

    Os membros inferiores esto to comprometidos quanto os membros superiores.Pode, entretanto, haver graus de comprometimento diferente em cada hemicorpo, o queleva a uma assimetria postural e dinmica.

    Por serem muito comprometidas essas crianas quase no se movimentam,apresentando apenas esboo de movimento voluntrio, esses poucos movimentos sorepetidos e os padres so portanto estereotipados. Apresentam mais co-contrao naspartes proximais que distais

    Contraturas e Deformidades

    Escoliose e cifo-escoliose; Deformidade em flexo do quadril e joelhos Eqinovaro e eqinovalgo dos ps:

    Subluxao o quadril (raramente de ambos) em geral o esquerdo. e podem ser oresultado dos seguintes fatores:a) Desenvolvimento defeituoso da articulao do quadril. por no ficar de p nem andar.b) Espasticidade adutora com coxa vara e rotao interna dos MMII.c) Inclinao do quadril devido distribuio assimtrica da espasticidade, No lado de maiorflexo a espasticidade dos flexores laterais do tronco tracionam a plvis para cima e arodam para frente. Esta tendncia acentuada pelo RTCA.

    Desenvolvimento motor

    Supino

    Padro postural opsttono Retrao da cabea/pescoo e ombro Extenso da coluna Flexo de cotovelos Pronao de antebrao Mos fechadas e polegar aduzidos MMII estendidos, aduzidos e em RI Quadris fletidos

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    41/92

    41

    Prono

    Padro postural a flexo MMSS e MMII sob o corpo Incapacidade de liberar os braos Incapacidade de liberar vias areas

    Sentado

    Cabea fletida Coluna com cifose dorsal Quadril em semi-flexo MMII aduzidos Ausncia do controle de tronco e cabea Ausncia das reaes de proteo

    Distrbios Associados

    Crises convulsivas, pequeno e grande mal;

    Microcefalias/hidrocefalias Alteraes visuaisa) cegueira total ou parcial.b) incoordenao ocular.

    Diferentes graus de deficincia mental; Alteraes perceptivas; Problemas respiratrios

    a) respirao invertida.b) peito de pomboc) diminuio do dimetro torcico.d) assimetria do trax.

    Problemas de alimentao:a) protuso de lngua;

    b) dificuldade de suco;c) dificuldade de deglutio;d) falta de controle respirao /deglutio;e) tendncia a engasgar;

    reflexos orais exacerbados (procura, suco, vmito, mordida)

    Caracterstica da personalidade

    - Medo e insegurana constituem parte importante do aumento da hipertonia;- Necessidade de tranqilidade;- Falta de contato com o meio ambiente;- Respostas estereotipadas;- Falta de adaptao mudanas;

    - Perseverao.

    Prognstico: ruim, mesmo que o tratamento seja precoce, devido intensa espasticidade desde

    os primeiros dias de vida. O tratamento precoce no oferece bons resultados em relao aodesenvolvimento motor da criana, mas evita as deformidades e contraturas que seinstalam com rapidez.

    O quadro pode ser agravado pelo manuseio errado e / ou posicionamento indevido.quando a criana colocada mais em supino e sentada, agravando o quadro.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    42/92

    42

    Quadriplegia Espstica Moderada

    Generalidades

    A maioria das quadriplegias so moderadas, onde a espasticidade vai se instalandodurante o 1ano, de vida. A espasticidade pode ser forte de um lado e moderada do outroou pode ser moderada de um e leve do outro, portanto a distribuio de espasticidade assimtrica, acometendo, mais um hemicorpo que o outro.

    Enquanto a criana gravemente afetada no pode mover-se de maneira alguma,torna-se deformada por permanecer em algumas posturas anormais. A criana afetada nomoderadamente tenta mover-se, todavia s pode faz-lo de algumas maneiras anormais,em padres anormais, estereotipados ou com esforo excessivo o que aumenta suaespasticidade, evidenciando durante a execuo dos movimentos os padres patolgicos.H atraso no desenvolvimento motor. Os primeiros sinais de anormalidade aparecem

    geralmente por volta dos 3 ou 4 meses de idade podendo s vezes aparecer antes. Osprimeiros sinais so:

    Falta de controle de cabea; A criana no senta, ou inicia o sentar numa faixa mais tardia; A criana permanece apenas em supino.

    No conseguem ficar de p, pois no tm extenso de quadril e tronco suficientes.As crianas com Quadriplegia espstica moderada, podem adquirir reaes de equilbrio napostura sentada e de joelhos, mas no de p e na marcha.

    Desenvolvimento Motor

    Supino

    MMII semi-fletidos e com leve abduo Ausncia dos movimentos isolados dos ps Pontaps alternados raros Dedos em garra

    MMSS: Retrao de ombros,flexo de cotovelos, punhos e dedos e desvio ulnar O RTCA + a retrao dos ombros impede a ca de levar as mos a boca, linhamdia e o uso bilateral das mos

    Prono

    Tronco fletido MMSS preso sob o tronco Flexo dos quadris e joelhos Libera as vias areas

    Sentado (somente com apoio)

    MMII : Aduo, semi-flexo de quadril e joelhos; planti-flexo e dedos em garra Controle de cabea deficiente e ausncia no controle de tronco MMSS: Retrao dos ombros, cotovelos fletidos e pronados, mos fechadas Senta-se sobre o sacro, fazendo uma cifose dorsal Base sobre a qual est sentada estreita e o equilbrio precrio(aduo e flexo das

    pernas) No usa os braos para apoio , em funo da espasticidade flexora Tronco assimtrico, devido a interferncia do RTCA, favorecendo a escoliose,

    juntamente com a cifose Ao ser puxada para sentar, cabea pende para trs e s comea a flexo quando

    houver certa flexo do quadril

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    43/92

    43

    Rolar

    Rola com dificuldade devido a retrao dos ombros Rola em bloco, devido a falta da reao corporal de retificao agindo sobre o corpo Rola para decbito lateral Utiliza o padro flexor total(sem dissociao)

    Locomoo

    Puxa-se para frente com os braos fletidos, pronados e mos fechadas, MMIIestendidos e em aduo

    Alguns Sentam em W(entre os calcanhares) e ficam sobre os joelhos Podem se locomover sentados utilizando o RTCA ou de joelhos, o que a grava o

    problema das contraturas em flexo Podem adquirir reaes de equilbrio e endireitamento sentado e de joelhos mas no

    na postura bpede No conseguem ficar em p, falta extenso de tronco e quadril

    Contraturas e Deformidades: Cifoescoliose Flexo de quadril e joelhos Eqinovaro e eqinovalgo dos ps; Flexo e pronao dos antebraos; Subluxao e luxao de quadril.

    Caracterstica da personalidade Semelhante espasticidade grave Necessidade de tranqilidade e manuseio cuidadoso Freqentemente bom contato com o meio Respostas motoras menos estereotipadas e mais adequadas em relao s crianas

    com espasticidade grave Falta de adaptao s mudanas bruscas e rpidas Perseverao em muitos casos

    PrognsticoRegular

    No podem ficar de p, pois no conseguem extenso de tronco e quadrilsuficientes. O prprio sentar prejudicado pela dificuldade em elevar a cabea desdesupino.

    As reaes de apoio esto comprometidas, pois a criana mantm semi-fiexo decotovelos e pronao dos antebraos

    As reaes de retificao esto prejudicadas pelos movimentos em bloco da cabeae tronco O equilbrio no consegue se instalar devido assimetria.

    Quadriplegia Espstica Leve

    um quadro de espasticidade leve global, ou ento leve em um hemicorpo emoderado no outro. A espasticidade aparece ao longo do primeiro ano de vida, embora osinal de tnus anormal possa ser notado mais precocemente.

    Apresenta assimetria que pode levar escoliose.O desenvolvimento motor semelhante ao quadriplgico espstico moderado.O reflexo de Moro persiste, dificultando as reaes de apoio.Engatinham com interferncia do RTCS. Utilizam-se de reflexos patolgicos ( RTCS,

    RTCA, RTL ) para realizar mudanas de postura e outras atividades.Desenvolvimento motor

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    44/92

    44

    Mais lento que o normal -Atingem a posio sentada, permanecem sem apoio e com equilbrio de

    tronco Passam de supino para sentado utilizando o membro superior ( o melhor) Reflexo de Moro persiste, dificultando a reaes de proteo (apoio) Engatinham com interferncia do RTCS

    Postura Bpede

    Assumem esta posio tracionando-se pelo brao menos comprometido MMII em planti-flexo, extenso, RI e aduo Marcha sem movimentao dos joelhos

    Equilbrio

    precrio, para manter o equilbrio fixam os braos e o tronco, realizando pequenosdeslocamentos. O controle de cabea e tronco so deficientes, geralmente no sente antesdos 15 ou 18 meses. A posio sentada, inclusive nesta idade, instvel e s possvelaumentando a base de sustentao com movimentos de flexo e abduo.

    O ficar de p e a marcha esto atrasados, 3 anos ou mais. A marcha instvel etende a cair para trs, com aumento da base de sustentao, pisadas fortes ecambaleantes, apresentando dificuldades em andar em linha reta e transpor obstculos.

    Os movimentos finos das mos e dedos e a manipulao de objetos difcil,podendo apresentar um tremor intencional.

    Falta de movimento dos olhos e cabea, no podendo seguir objetos nem olhar paracontrolar os movimentos das mos.

    OBS: As deformidades aparecem, porm em grau ou proporo e com menosintensidade. Os distrbios associados esto ausentes ou pouco acentuados. O prognstico bom, pois adquirem independncia.

    Referncias

    Braga, Lcia; Cognio e Paralisia Cerebral Bobath, Karel; Uma base neurofisiolgica para o tratamento da PC Garri, Neide; Alteraes ortopdicas em crianas com PC da clnica escola de

    Fisioterapia da Universidade do Sagrado Corao USC

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    45/92

    45

    DIPLEGIA ESPSTICA

    CONCEITO

    Forma de paralisia cerebral onde o comprometimento e a alterao do tnusmuscular mais evidente em MMII, porm os MMSS tambm estocomprometidos.

    Um dimdio pode ser mais comprometido que o outro .GENERALIDADES

    muitas vezes conseqente prematuridade devido anatomia da leso. Segundo Mc Donald, 80% dos prematuros que apresentam alguma

    anormalidade motora, tm diplegia espstica. Leso atinge principalmente a poro do trato piramidal responsvel pelos

    movimentos das pernas, prxima aos ventrculos. A regio periventricular muito vascularizada e os prematuros, em funo da imaturidade cerebral, commuita freqncia apresentam hemorragia nesta rea. Por este motivo, adiplegia quase sempre relacionada com prematuridade.

    QUALIDADE DO TNUS

    Hipertonia maior nos MMII Hipertonia menor nos MMSS O Beb pode parecer absolutamente normal nos primeiros meses, porm a

    espasticidade pode estar ausentes ou de forma leve A anormalidade s ir aparecer quando a extenso normal atingir o quadril e o

    tronco

    ATIVIDADE REFLEXA TNICA

    RTCS o mais evidente Positiva de suporte Moro

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    46/92

    46

    MOVIMENTAO E POSTURA

    Desenvolver a retificao normal da cabea e caso no tenha ocomprometimento de MMSS e as reaes de pra-quedas tambm seronormais.

    Apresenta boa funo bimanual . Aumenta o tnus extensor dos MMII a todo movimento voluntrio (at mesmo

    falar). Os MMII fazem movimentos em maa.

    Supino e prono

    Mesmo com a ausncia do RTCA, o movimento de rotao da cabea podeproduzir mudanas no tnus das pernas. A criana pode dar os pontapsalternados com o lado occipital

    Dificuldade para levantar a cabea em prono ou supino, devido hipertoniaflexora ou extensora, respectivamente

    Dificuldade em rolar de supino para prono por falta de rotao de tronco eincapacidade de flexionar e cruzar a perna que est mais elevada

    Arrasta, sem dissociao, com os braos fletidos e as pernas rgidas emextenso. O esforo de puxar o corpo aumenta a espasticidade extensorados MMII (reao associada), assim apresentaro o padro total deespasticidade extensora, com extenso, aduo e RI

    Difcil ou impossvel a passagem para sentado, j que o quadril resistir flexo e as pernas se aduziro, podendo at se cruzar

    Sentado

    As reaes de proteo aparecero tarde ou permanecero deficientes,quando existe o comprometimento dos MMSS

    Posio relativamente estvel, base de sustentao estreita e postura ciftica Utilizam os MMSS como apoio. Em alguns casos a presena do Moro pode

    dificultar este apoio, tornando impossvel para a criana apoiar as mos nocho

    MMII em padro extensor acentuado Podem usar posio W" para estabilizar o sentar no solo Sentam melhor em cadeira Se o equilbrio sentado for adquirido antes dos trs anos, o prognstico de

    marcha bom

    Gatas

    Executam empurrando-se com os MMSS, alguns engatinham aos pulospuxando os MMII Os mais leves engatinham alternado com muitas assimetrias Muitos no engatinham, pela incapacidade de flexionar os MMII

    Escalada

    Executam puxando MMII em bloco (os mais leves podem dissociar)

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    47/92

    47

    Postura Bpede

    Plantiflexo, aduo e rotao interna dos MMII, semi-flexo de joelho equadril

    Marcha

    Andam mais tarde com base de sustentao estreita O prognstico de marcha bom em cerca de 75% dos casos e normalmente

    est ligado a idade que a criana adquiriu o equilbrio sentado. Se esteequilbrio for adquirido antes dos 3 anos de idade,o prognstico da marcha bom.

    Padro de marcha mais comum: flexo, aduo e RI de quadril, flexo dejoelhos (resultante da espasticidade e/ ou contratura dos msculosisquiotibiais) e flexo plantar (resultante da espasticidade e/ ou contraturados msculos trceps sural)

    Transferem o peso mais para um lado, o outro aumentar a rotao interna ea plantiflexo

    Equilbrio precrio Alguns desenvolvem recurvatum e p de mata borro" na tentativa decolocar os calcanhares no solo Pouca rotao de tronco inferior Desenvolvem marcha com compensaes

    DEFORMIDADES

    Cifose da coluna dorsal Lordose da coluna lombar Luxao e subluxao Aduo, RI, flexo do quadril Eqinovalgo ou varo dos ps

    TEMPERAMENTO

    dceis as vezes hipercinticos baixo nvel para frustrao podem apresentar problemas de fala escolaridade geralmente normal, alguns tem dficit cognitivo, pode haver alterao visual

    Referncias:

    Braga, Lcia; Cognio e Paralisia Cerebral Bobath, Karel; Uma base neurofisiolgica para o tratamento da PC Garri, Neide; Alteraes ortopdicas em crianas com PC da clnica escola de

    Fisioterapia da Universidade do Sagrado Corao USC Staub, Ana e cols; Efeito da Estimulao Eltrica neuromuscular em pacientes

    com PC do tipo diplegia espstica Carmo, Anna; Hidroterapia aplicada PC espstica

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    48/92

    48

    HEMIPLEGIA , TRIPLEGIA e MONOPLEGIA ESPSTICA

    HEMIPLEGIA

    Distribuio Topogrfica

    Comprometimento de um dimdio, Mi, cintura plvica, tronco, cintura. escapular , MS.

    Obs.: Maior comprometimento do MS

    Qualidade do Tnus (no dimdio afetado}

    Hipertonia (maioria)* MS Hipertonia em Flexo* MI Hipertonia em extenso

    Atetose (raro) Ataxia (mais raros)

    Crianas maiores desenvolvem fixaes.No h alterao de tnus no dimdio no afetado

    Prevalncia

    A hemiplegia caracteriza-se por dficit motor e espasticidade unilateral. Acomete 25 a 40% dos pacientes com PC De 70% a 90% dos insultos ocorrem na fase pr-natal at o fim do perodo

    neonatal

    Diagnstico

    Diagnstico precoce difcil, e as primeiras alteraes tornam-se evidentesentre o 4 e o 6 ms, quando os pais notam que ela s utiliza os membros de

    um hemicorpo. Em apenas alguns casos quando a hemiplegia muitoacentuada, percebe-se a patologia logo ao nascerPostura e movimentao

    Generalidades

    Etiologia variada, podendo ocorrer em funo de um parto demorado,,prematuridade, asfixia, convulses , infeces...

    Desenvolvimento motor atrasado,com aparecimento tardio do equilbriosentado , em p, e na marcha.

    Ele tender a cair para o lado plgico, j que no possui as reaes deequilbrio de tronco e a reao de pra-quedas comprometida nohemicorpo afetado

    Presena de reao associada A criana passar a se orientar mais para o lado sadio e negligenciara o

    hemicorpo comprometido, isso esta associado aos distrbios perceptuais,como a propriocepo e a estereognose. Este distrbios podem no sernecessariamente resultado direto da leso e sim em funo ao pouco uso dohemicorpo comprometido

    Hipotrofia e diminuio do comprimento do lado afetado MS Ombros abduzidos, antebrao pronado, punho e dedos flexionados MI Quadril semi-flexo e aduo,p em Eqinovaro ou valgo

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    49/92

    49

    Movimentao

    O diagnstico precoce pela assimetria caracterstica desde os primeirosmovimentos. Aduo do polegar, mo fechada, uso preferencial pelo lado noafetado.

    Supino

    No apresenta os movimentos seletivos do Ms e Mi.

    Flexo lateral do tronco e cabea para o lado bom (s vezes muitodiscretamente )

    Rola de supino para prono sobre o lado afetado, impulsionando-se com o ladosadio

    Prono

    Quando os braos ficam sob o tronco, tem dificuldade de liberar o plgico.

    Faz transferncia de peso incompleta, na diagonal

    Dificuldade em transferir o peso para o lado plgico e liberar o MS sadio parabrincar

    Rolar

    Rolam sobre o lado plgico de supino para prono, impulsionando-se com olado sadio

    Dificuldade em iniciar o movimento de rotao sobre o lado normal

    Arrastar

    Como o rolar difcil, iniciam logo o arrastar Puxam-se com o lado bom, aumentam as reaes associadas, aparece

    eqinismo e aumenta a aduo Esta forma de locomoo ainda difcil

    Sentar

    No inicio preferem sentar a partir de prono, mais tarde conseguem a partir desupino

    Evidencia-se o pouco uso do hemi-tronco, aumenta o padro hemiplgico e

    as reaes associadas Preferem a postura em side sitting pelo lado bom Prefere arrastar sentado , puxando o corpo com o lado normal Peso do corpo transferido para o lado sadio

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    50/92

    50

    Engatinhar

    Os mais graves tem muita dificuldade para esta postura Os mais moderados e leves chegam a engatinhar com pouco peso no Ms e

    mo fechada

    De p

    Peso corpreo sobre o lado bom.

    MI plgico em rotao interna e p eqino.

    Quadril rodado para trs - ombro protrado

    Escpula aduzida

    Cotovelo fletido e para trs - pronao e desvio ulnar

    Flexo do punho, polegar aduzido

    Criana cai muito, reao de pra-quedas deficiente no lado plgico

    Marcha

    Livre mais tardia.

    Em padro com rotao externa e abduo do MI, arrasta o lado plgico

    Ou ainda em rotao interna e aduo do Mi, faz pronao do p e dedos emgarra.

    O Ms aumenta o padro flexor

    Incapaz de realizar o toque do calcanhar

    Faz recurvatum do joelho

    Correr/Subir e descer escadas

    Com a velocidade no apiam o calcanhar Desce e sobe escada com dificuldade,no alterna as pernas

    OBS. Agachar e em todas as trocas de posturas o peso encontra-se sobre olado no comprometido

    Distrbios associados

    Dficit visual em 17-27% 70,6% apresentam epilepsia Retardo mental e dficit de aprendizado atingem 60% das crianas Hiperativos - voluntariosos sem limites - frustrao no aceitam a deficincia

    - rejeio ao tratamento Deformidades escoliose, flexora de cotovelo, pronao de antebrao e

    desvio ulnar, aduo do polegar e eqinovaro ou valgo do tornozelo

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    51/92

    51

    Prognstico

    Bom prognstico O paciente ter independncia funcional

    TRIPLEGIA

    Envolvimento predominante de trs membros, geralmente duas pernas e umbrao

    Como os quatro membros esto comprometidos em algum nvel, algunsautores discordam desta classificao, achando tratar-se de uma tetraplegia

    Na prtica observa-se uma diferena por apresentarem um dos MMSS maisfuncional do que o outro

    MONOPLEGIA

    Tipo mais leve de PC Apenas um membro comprometido Casos raros Crianas superam com facilidade as suas limitaes

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    52/92

    52

    Referncias

    Braga, Lcia; Cognio e Paralisia Cerebral Bobath, Karel; Uma base neurofisiolgica para o tratamento da PC Carmo, Anna; Hidroterapia aplicada PC espstica

    Lima, Csar e Fonseca Luiz, Paralisia Cerebral

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    53/92

    53

    ATETOSE

    GENERALIDADES

    Atetose uma palavra que vem do grego que significa postura sem fixao,grupo mais mesclado.

    A classificao da atetose usada pelo Bobath dividida em 4 subgrupos1) Atetose com espasticidade2} Atetose com espasmos tnicos intermitentes3)Coreoatetose4)Atetose pura

    Leso nos gnglios da base, resultando em movimentos involuntrios. Osgnglios da base tem com funo principal refinar a informao transportadas reas motoras do crtex

    Presena de movimentos involuntrios Etiologia

    RH incompatibilidade

    Ictercia ( no tratada)Anxia / Asfixia

    Incompatibilidade RH X Ictercia

    A incompatibilidade de Rh desenvolve-se quando h uma diferena no tiposangneo de Rh da mulher gestante(Rh negativo) e do feto (Rh positivo). Comoconseqncia, anticorposanti-Rh positivos so formados

    .

    Durante a gestao, os glbulos vermelhos da circulao fetal se misturam nacirculao materna. Se a me for Rh negativo, seu sistema no suportar apresena de clulas Rh positivo. Seu sistema imune trata as clulas Rh fetaispositivas como se fossem uma protena ou substncia estranha e cria anticorpos

    contra as clulas sangneas fetais. Estes anticorpos anti-Rh positivos se movempela placenta at o feto, onde destroem os glbulos vermelhos do feto. O primeirofilho normalmente no afetado (a no ser que a me j tenha tido uma gestaointerrompida, a qual pode ter sensibilizado seu sistema) pois leva algum tempo atque a me desenvolva anticorpos contra o sangue fetal.

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    54/92

    54

    A incompatibilidade pode causar sintomas que vo de muito leves at a mortedo recm-nascido. Na sua forma mais leve, a incompatibilidade de Rh causarhemlise(destruio de glbulos vermelhos) com a liberao de hemoglobinalivrena circulao do beb. A hemoglobina convertida em bilirrubina, que faz com queo neonato fique amarelo (ictercia). A icterciada incompatibilidade de Rh, medidapelo nvel de bilirrubina na corrente sangnea do neonato, pode variar desde nveisleves at nveis altamente perigosos.

    O kernicterus uma sndrome neurolgica causada por depsitos de bilirrubinanos tecidos cerebrais (SNC). O kernicterus se desenvolve em neonatos queapresentam ictercia extrema, especialmente aquelas com incompatibilidade de Rhgrave. Ocorre alguns dias aps o parto e inicialmente caracterizado pela perda doreflexo de Moro (alarme), alimentao deficientee atividade diminuda.Posteriormente, um choro estridente, em alto tom pode se desenvolver juntamentecom uma postura incomum, fontanelas protuberantes e convulses. Os bebspodem morrer repentinamente por kernicterus. Se sobreviverem, posteriormentedesenvolvem diminuio do tnus muscular, distrbios do movimento, perda daaudioem alto grau, convulses e capacidade mental diminuda.

    DistribuioQuadriplegia- mais comumHemiplegias - ocasional

    OBS.: Discintico e distnico so termos comumente usados para descreveratetose.

    CARACTERSTICAS

    1. Tnus Postural anormal

    Tnus postural instvel ou flutuante, em funo dos tipos diferentes demovimentos involuntrios. A amplitude da flutuao varia para cada criana,gravidade da condio e do grau de estmulo e de esforo

    Tnus de base - hipotnicoMovimentos involuntrios: espasmos mveis, contraes passageiras,

    irregulares e localizadas e espasmos tnicos intermitentes Espasmos mveis

    - Movimentos alternados dos membros em flexo/extenso, pronao/supinao, etc

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    55/92

    55

    - Dana atetide, movimentos retorcidos

    Contraes passageiras, irregulares e localizadas

    - ocorrem sem previso ou padro conhecido- podem produzir postura e movimentos grotescos- Geralmente no consegue ser imitado e ocorrem distalmente

    Espasmos tnicos intermitentes

    - Distnicos- Tnus muito mais mutvel- Geralmente subordinados a mudana da posio da cabea, so imprevisveise podem ocorrer com ou sem estmulo- A criana pode ficar fixadatemporariamente em posturas extremas: padro total, misto e assimtrico

    - Os espasmos podem acometer todo o corpo ou apenas partes proximais2. Ausncia de fixao proximal

    Alterao da inervao recproca co-contrao proximal inadequada Incapacidade de permanecer em uma postura estvel, especialmente contra

    gravidade, e uma deficincia na estabilidade proximal para dar estabilidade spartes mveis

    Pobre ou insuficiente graduao do movimento Podre controle domovimento

    Graduao inadequada da atividade dos antagonistasPobre ou insuficientegraduao do movimento , principalmente em amplitudes medianas

    Controle do movimento pobre

    3 . Padro postural

    Assimetria; Pobre controle de cabea e tronco; Padro primitivo de MI Variedade de padres, muitos so capazes de fazer todos os movimentos MMSS normalmente mais comprometidos que MMII

    4. Controle Postural

    Reaes de equilbrio insuficientes Em, casos leves e moderados podem estar presentes mas com inadequada

    coordenao

    5. Contraturas e deformidades

    So pouco similares neste grupo como um todo porque as crianasapresentam amplitude exagerada de movimento, variedade de movimento emovimentos constantes

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    56/92

    56

    Dependendo do tipo de atetose e da gravidadepodem apresentar:a) contratura em flexo de quadril e joelho;b) luxaes de quadril, ombros, mandbula e dedos; ,c) escoliose

    6. Problemas associados

    a) Respirao e comunicao

    Respirao bucal; Disartria - articulao difcil causado por movimentos e involuntrios e

    incoordenados; Dificuldade de fonao (sustentar sons devido pobre coordenao de

    respirao) Fala depende do stress emocional

    b) Audio

    Grande percentagem de dificuldade de percepo auditiva ( controle

    pobre da cabea e orientao na linha mdia).c) Alimentao

    Coordenao insuficiente nos movimentos da deglutioPreferem alimentos slidosMovimentos de mastigao e de beber imaturos

    d) Viso

    Dificuldade em focalizar Movimentos doe olhos no independentes da cabea

    e) Personalidade

    Pacientes instveis e imprevisveis No conseguem graduar as emoes Mostram mudanas bruscas de um estado para o outro

    1. Postura e movimentao

    Assimetria Base de sustentao alargada Pouco controle de cabea, cintura escapular e MMSS

    Cabea mais virada para um dos lados Evolui para compensaes posturais Usa o RTCA para segurar objetos, sendo o agarrar fraco. Sentar em bancos difcil pelo padro total - pouco controle da graduao do

    movimento Se o MMII no so muito afetados chegam a rolar iniciando a movimentao

    pelos mesmos Usa o RTCS para sentar em W. Alguns ficam de gatas porm, o engatinhar e muito difcil Alguns chegam a marcha

  • 7/25/2019 Apostila Neurofuncional II Modificada

    57/92

    57

    2. Classificao

    Divide-se de acordo pelo tipo de movimentos involuntrios e pela flutuao dotnus

    a) Coreoatetose

    Creia - movimentos involuntrios bruscos, breves, arrtimicos que perturbamos movimentos voluntrios. Predomina na raiz dos membros face e pescoo. Seexacerbam com a emoo. No podem ser controlados pela vontade.- tnus de base hipo ou prximo ao normal Hiper- flutuao do hipo/normo/hiper M normo

    R hipo- Tnus de base normal ou prximo ao normal- Dficit importante de co-contrao proximal- Grandes amplitudes na articulaes proximais- Movimentos involuntrios presentes nas articulaes proximais- Os movimentos frequentemente so bons porque eles no esto associados

    com espasticidade- Grandes movimentos de braos e pernas- As reaes de equilbrio e endireitamento esto presentes, porm

    incoordenadas, atrasadas ou exageradas- Deformidades: geralmente no existem devido a hipermobilidade, porm

    podem aparecer muitas subluxaes (ombro, mandbula.. dedos,coxofemoral)

    b) Atetose Pura

    Similar ao grupo anterior, porm os movimentos involuntrios so vistosdistalmente

    Tnusde base: hipotnico

    de movimento: flutuante Hiperde sustentao: instvel Normoimpedindo uma posio estvel Hipo

    Movimentos involuntrios com apresentao vermiforme", mais distalmentevisvel, ( dedos, lngua etc ). Poucos movimentos bruscos.

    DeformidadesPode apresentar subluxaes, escolioses, pelo dficit de co-contraao e

    hipermobilidade, porm esto pouco presentes

    c) Atetose Distnica

    TnusMovimento: do hipo para o hiper

    Hipo _______Normo _____________________Hiper _____