apostila - metalografia dos materiais ferrosos
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8/20/2019 Apostila - Metalografia Dos Materiais Ferrosos
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Metalografia dos
Materiais errosos
Inclusões
Microconstituintes
Metalografia Quantitativa (TG e PF)Avaliação do teor de carbono pela microestrutura
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Inclusões São pequenas partículas dispersas na matriz metálica.
O efeito das inclusões depende da sua composição, tamanho, forma, quantidade edistribuição.
São prejudiciais quando:- segregadas (distribuídas de forma heterogênea);
- em alta quantidade;
- maior tamanho;- duras e frágeis (carbonetos e nitretos);
- de forma alongadas (trabalho mecânico) – acarretam propriedades anisotrópicas.
Acarretam alta concentração de tensão aumentando a propensão a ruptura por fadiga e altera as propriedades mecânicas do material.
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Inclusões
São menos prejudiciais quando:- distribuídas de forma homogênea;
- menor quantidade;
- menor tamanho;
- menos duras e frágeis (grafita e chumbo);
- de forma esférica.
Esse conjunto de características favorecem as propriedades mecânicas do materiale a peça fica com menos tendência à fratura por fadiga.
O efeito maléfico das inclusões é mais acentuado nos materiais duros do que nos
moles. Nos materiais moles poderá ocorrer redução da concentração de tensões
como resultado das deformações plásticas localizadas, o que não acontece nos
materiais duros
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InclusõesClassificação
ORIGEM - São classificadas em exógenas e endógenas.
a) Exógenas – De origem externa, resultante da entrada de escória juntamente com ometal, da erosão mecânica do refratário do forno ou do material do molde e dereações químicas entre o refratário do forno e o metal e ou a escória.
b) Endógenas – De origem interna e resultantes de reações químicas, transformações eprecipitações que ocorrem dentro de um metal. Como exemplos podem-se citar transformações de óxidos, sulfetos, fosfetos, nitretos e carbonetos, precipitação decobre e de chumbo.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA - São classificadas em não metálicas e metálicas.a) Não metálicas – Quando estão sob forma combinada como por exemplo: óxido,
sulfeto, fosfeto, nitreto e carboneto.
b) Metálicas – Quando estão sob forma de elemento puro, como no caso do chumbo edo cobre, inclusive a grafita nos aços grafíticos e ferros fundidos.
PROPÓSITO - São classificadas em desejáveis e indesejáveis.a) Desejáveis – quando produzidas propositalmente. Caso do chumbo e do sulfeto de
manganês para melhorar a usinabilidade.
b) Indesejável – quando surgem não intencionalmente.
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Inclusões
Classificação através da carta da normaASTM E45
TIPOS – A,B,C,DSERIE – Fina e GrossaNIVEL – Quantidade por unidade de área a 100x
Os tipos de inclusões são identificados por meio de ensaio microscópio em
corpo de prova polido e sem ataque. O sulfeto de manganês, sob forma
poligonal globular, dendrítica, etc., ou alongada por ação de deformação
plástica a quente, tem coloração cinzenta-escura; o sulfeto de ferro é
amarelado e a superfície, comumente, é côncava; os óxidos de alumínio sãoescuros e apresentam-se espaçados ou, normalmente, agrupados ou sob a
forma de pequenas partículas esféricas; os silicatos são negros e ficam
concentrados ou alongados e partidos pelo trabalho mecânico a quente.
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Microconstituintes
Os microconstituintes básicos são:
Austenita
Ferrita
Perlita
Cementita
MartensitaLedeburita
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Microconstituintes
Diagrama
Fe-C e Fe-Fe3C
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Microconstituintes
Aço Hipoeutetóide
Aço Hipoeutetóide 1020 Normalizado Aço Hipoeutetóide 1020 Recozido
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Microconstituintes
Aço Eutetóide
Aço Eutetóide 1080 Normalizado Aço Eutetóide 1080 Recozido
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Microconstituintes
Aços Hipereutetóides
Aço Hipereutetóide 1090
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Microconstituintes
Martensita
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Microconstituintes
Bainita
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Microconstituintes
AustenitaMicroestrutura típica de
um aço inoxidável
austenitico, constituída
por grãos poligonais de
austenita.
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Metalografia QuantitativaDeterminação da Fração Volumétrica por contagem manual de pontos
segundo a Norma ASTM E-562
OBJETIVO: Quantificar as partes presentes, devido as propriedades estarem ligadas amicroestrutura.
PRINCÍPIO : Coloca-se uma rede de pontos (grade) sobre a imagem de uma campo de umaamostra metalográfica que está sendo projetada na tela de uma microscópioótico.
PROCEDIMENTO : A - Estime visualmente o percentual do constituinte ou fase que será contada.
B - Selecione a grade adequada de acordo com a fração estimada da fase avaliada.
* 1) Na prática, observamos o tamanho (pequena ou grande), a distribuição (muito oupouco) e a concentração (aberta ou fechada) da fase, colocamos o melhor aumentopara visualizar a fase, onde a mesma não pode tocar dois pontos da grade.
2) Tendo a grade já determinada colocamos um aumento que proporcione boavisualização.
3) Ideal é ter uma grade de 25 e outra de 49 pontos no mínimo.
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Metalografia QuantitativaDeterminação da Fração Volumétrica por contagem manual de pontos
segundo a Norma ASTM E-562
C - Coloque a grade escolhida na tela do computador e selecione o aumento a ser
utilizado de forma que dois pontos não toque uma mesma fase. Com o
aumento adequado, o tamanho do constituinte deve ser aproximadamentea metade da distância entre os pontos da grade.
D - Selecione o número de medidas para um intervalo de confiabilidade de 95% Omínimo de campos contados deve ser de 30 (Pode-se na prática executar-se10)
E - Conte e anote o número de pontos da grade que estiverem sobre oconstituinte como 1 e os que caírem na interface como 0,5 (meio) . Em casode dúvida considere sempre como meio .
F - Divida o número encontrado no item anterior pelo número total de pontos dagrade. Obtendo a fração volumétrica parcial.
G - Some os resultados, e tire a média aritmética x 100 , obtendo o resultado finalem (%).
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Metalografia QuantitativaDeterminação da Fração Volumétrica por contagem manual de pontos segundo a
Norma ASTM E-562
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Metalografia QuantitativaDeterminação da Fração Volumétrica por contagem manual de pontos
segundo a Norma ASTM E-562
Fração volumétrica de Ferrita:
Grade de 30 pontos
Total de pontos na ferrita: 16,5
Fração volumétrica = n° total de pontos na ferrita / n° total de pontos da grade
Fração volumétrica = 16,5 / 30 = 0,55 x 100 = 55% de ferrita
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Metalografia QuantitativaDeterminação do Tamanho de Grão Médio segundo a Norma ASTM E 112
1 ) Análise de uma Fotomicrografia A ) Geralmente uma foto 10 X 15 B ) Ataque deve ser perfeito sem mascarar o grão C ) Os contornos bem definidos D ) O comprimento da linha teste, geralmente de 100 mm E ) Dividir o resultado em ( mm ) pelo aumento da foto. F ) Equação Básica :
NL=d = LT / P = mm
P = número de interseções
LT = comprimento da linha teste
G ) Número de contagens de 20 à 50 (na prática de 5 à 10) * Começando ou terminando no meio do grão contar 0,5 (meio), quando for ponto triplo
considerar 1,5 (um e meio) e quando for ponto quádruplo considerar como 2(dois). Evitarsempre as poli junções .
H ) Transformar em cm e entrar na fórmula ASTM => G = -10,0 – 6,64 log d
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Metalografia QuantitativaDeterminação do Tamanho de Grão Médio segundo a Norma ASTM E 112
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Metalografia QuantitativaDeterminação do Tamanho de Grão Médio segundo a Norma ASTM E 112
LT = 100 mmP = 16 interseções
NL=d= LT / P => d = 100/16 = 6,25 mm
Dividido pelo aumento da foto 150x
= 6,25 / 150 = 0,0416 mm (valor na tabela a seguir) = tamanho 6Dividido por 10 (passar para cm)
= 0,0625 / 10 = 0,00416 cm
Formula ASTM:
G = -10,0 – 6,64 log dG=-10 – 6,64 log 0,00416 = 5,8 (valor na tabela a seguir) = tamanho 6
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Metalografia Quantitativa
Determinação do Tamanho de Grão Médio segundo a Norma ASTM E 112
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Metalografia QuantitativaDeterminação do Tamanho de Grão Médio segundo a Norma ASTM E 112
Pode-se também classificar de modo comparativo com 100x de aumento
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Anexo: Camada Cementada
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Anexo: Aço Ferramenta
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Anexo: Camada descarbonetada
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Anexo: Microestrutura encruada
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Anexo: Defeitos de preparação