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Heresiologia seminario

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EXTENSO NATAL

SEMINRIO

DISCIPLINA

SEITAS E HERESIAS

SEMINRIO mmmmmmmmmmmmm DISCIPLINA: HERESIOLOGIA PROF: MARCONI CARGA HORRIA: 60

EMENTA Orientao e Preparao do Seminarista do conceito Religiao, no mbito Teoligico, dando enfoque s capacitaes neste ramo Eclesistico que estuda as vrias heresias e seitas que desafiam o cristianismo, Esta Disciplina. Analizar suas crenas, sistemas de doutrinas e principais escritos. com atividades simuladas em sala. Aplicao do mmmmmmmmmmmmmmmmm Preparao do trabalho eclesistico meio a evangelstico: Em todas as fases e tipos de aes para evangelismo pessoal , os diversos procedimentos, bem como, o papel e a conduta do Evangelista, Meio as distores religiosa. .

Rev. Jos Marconi

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OBJETIVOS Capacitar o aluno e Proporcionar o conhecimento bsico dos preceitos Bblicos , procurando oferecer ao acadmico Seminarista uma viso Teolgica Crist e prtica da realidade que encontrar em sua vida Eclesistica. Despertando no aluno a capacidade discernimento, compreenso e diferenciao entre uma religio genuna de uma seita, identificar as heresias que existem nas diversas seitas, despertar desejo pela evangelho genuno. Conhecimentos bsicos de vrias doutrinas seitas e falsas Religi-es.Desenvolvimento das seguintes habilidades e competncias: o Pesquisa e utilizao da Bblia, Na doutrina e viso mmmmmmmmmm; Interpretao dos textos bblicos e capacitar o aluno a identificar as heresias que existem nas diversas seitas, e auxili-los na evangelizao de um Individual e cole-tivo; Adequao e aplicao prticas decorrentes do conhecimento terico, Teolgicos e Apologticos adquirido pelo aluno na disciplina, firmando-os na f Bblica; Aprimorar seus conhecimentos para ter contato com praticas apologticas em conformidade com a realidade social. Mostrar aos sinceros buscadores da verdade, luz da Bblia, os descaminhos nos quais o homem tem enveredado durante sua v e cega procura do conhecimento de Deus e do sobrenatural; Com base na Palavra de Deus, mostrar o que est por detrs das cortinas das re-ligies e seitas que assolam a humanidade, mostrando que no passam de enga-nos arquitetados pelo Diabo.

CONTEDO PROGRAMTICO

Rev. Jos Marconi

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INTRODUO Definio de heresias e seitas - Origem das seitas - Critrios de identificao das seitas A. RELIGIES MONOTESTAS 1. Judasmo 2. Cristianismo 3. Islamismo B. SEITAS PROFTICAS 1. Tabernculo da F 2. moderna 3. Mormonismo 4. Adventistas do stimo Dia 5. Testemunhas de Jeov 6. Congregao Crist no Brasil 7. Meninos de Deus C. SEITAS ORIENTAIS 1. Moonismo 2. Bahaismo 3. Hare Krishna 4. Seicho-no-i 5. Igreja Messinica Mundial 6. Meditao Transcendental 7. Perfect Liberty

D. SEITAS POLITESTAS 1. Hindusmo 2. Budismo 3. Confucionismo 4. Xintosmo 5. Taosmo 6. Zoroastrimo 7. Jainismo E. SEITAS ESPRITAS 1. Espiritismo Kardecista 2. Cincia Crist F. SEITAS MGICO-RELIGIOSAS 1. Candombl e Xang 2. Umbanda G. SEITAS E IDEOLOGIAS FILOSFICAS 1. Teosofia 2. Rosa-Cruz 3. Maonaria 4. Ioga 5. Evolucionismo 6. Nova Era

O CATOLICISMO ROMANO O ESPIRITISMO O RUSSELISMO O SABATISMO O MORMONISMO O ISLAMISMO A ASTROLOGIA O HINDUSMO O BUDISMO O CONFUCIONISMO O XINTOSMO O TAOSMO O ROSACRUCIONISMO A MAONARIA O VODU O BAHASMO

Rev. Jos Marconi

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OUTRAS RELIGIES HERTICAS RELIGIES ORIENTAIS Messinica Mundial. Seicho-no-ei. Hare-Krisna Moonismo ( A igreja da unificao)

Pesquisar e Refutar uma destas Zoroastrismo Taosmo Meninos de Deus Seicho-no-i Hindusmo Rosa-Cruz

Xintosmo Confucionismo Hare Krisna Igreja Messinica Mundial Budismo Teosofia

Escolas filosficas alimentadoras das seitas Agnosticismo Pantesmo Atesmo Materialismo Esoterismo Humanismo Politesmo Positivismo Liberalismo Evolucionismo Espiritualismo Dualismo Ascetismo Desmo Ceticismo

DEFININDO TERMOS 1. Agnosticismo: Termo criado em 1869 pelo bilogo britnico Thomas Henry Huxley (1825-1895), para dizer que a cincia no pode comprovar a existncia de Deus. Ele foi um grande defensor do evolucionismo. Darwin (1809-1882) era agnstico. 2. Atesmo: Negao da existncia de um Deus pessoal. Atesta: Aquele que nega a existncia de Deus. 3. Esoterismo: Sistema filosfico-religioso oculto. Doutrina secreta s comunicada aos iniciados. Esoterismo ocultista e se caracteriza pelo estudo sistemtico dos smbolos. 4. Politesmo: Crena em mais de um Deus. As foras e elementos da natureza seriam deuses. Haveria deuses para os sentimentos, para as atividades humanas. Os hindus, por exemplo, tm milhes de deuses, os quais associam s suas diversas religies. 5. Liberalismo: Significa liberdade mental sem reservas. Esse sistema afirma que o homem em si mesmo bom, puro e justo. 6. Espiritualismo: Doutrina filosfica segundo as quais o esprito humano seria o centro de todas as atividades humanas. dualista, pluralista, testa, pantesta e agnstico. o espiritismo com um nome sofisticado. doutrina de demnios. Aceita a reencarnao e a evoluo do esprito. 7. Ascetismo: Teoria e prtica da abstinncia e da mortificao dos sentidos.Rev. Jos Marconi 4

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Afirma ser possvel a perfeio espiritual atravs da submisso do corpo alma. Muito utilizado pelas religies e seitas orientais. 8. Ceticismo: Fundado por Pirro (360 a.C) filsofo grego. Ensina que s as sensaes instveis ou ilusrias podem ser a base dos nossos juzos sobre a realidade. Por isso, deve-se praticar o repouso mental, no qual h insensibilidade, nada afirmando-se ou negando-se, de modo que a felicidade seja atingida pelo equilbrio e tranqilidade. Tais pessoas no vivem, vegetam. 9. Pantesmo: Afirma que tudo Deus e Deus tudo, identificando Deus e natureza, asseverando que a matria pode de si prpria originar a vida. 10. Materialismo: Pretende explicar todas as experincias da vida em termos das leis fsicas, e nega a necessidade de crer em Deus como a Causa eficiente de todas as coisas. Ensina que a matria, incriada e indestrutvel, a substncia da qual todas as coisas se compem e qual todas se reduzem. A alma faria parte da natureza e obedeceria s mesmas leis que regem seu movimento. 11. Humanismo: O homem seria o centro de todas as coisas; o centro do Universo e da preocupao filosfica. Seu incio foi com Karl Marx (1818-1883) que apelou para o humanismo nas suas teses sobre o materialismo. 12. Positivismo: Doutrina filosfica ensinada por Auguste Comte (1798-1857), o qual se disse inspirado a criar uma religio da humanidade. Em 1848. fundou a Sociedade Positivista, da qual se originou a Igreja Positivista. o culto s coisas criadas, em lugar de ao Criador. 13. Evolucionismo: Teoria de que, mediante processos naturais e por transformao gradual, todas as coisas derivam de materiais pr-existentes. Filosofia que ensina que o cosmos se desenvolveu por si mesmo, do nada, tanto quanto o homem e os animais. preciso mais f para crer nas hipteses da evoluo do que acreditar na Bblia. Cr no deus tempo, responsvel pelos milagres da vida. 14. Dualismo: Ensina que h dois princpios eternos, at mesmo dois seres divinos: um mau e o outro bom, em oposio mtua. Dualismo maniquesta (vem de Mani, sacerdote persa que considerava a realidade como a constante oposio entre o bem e o mal). Afirma que as substncias so irredutveis entre si, inconciliveis, incapazes de sntese final ou de subordinao de um ao outro. 15. Desmo: Considera a razo como nica via para garantir a existncia de Deus. No est associado s idias de pecado e redeno, perdo ou graa.

INTRODUO Definio de Seitas e Heresias Etimologicamente a palavra seita vem do substantivo latino secta e do verbo sequi, que significa seguir. A seita seria o movimento daqueles que seguem um lder religioso e seus ensinamentos. O seu sentido original no pejorativo, pois o prprio cristianismo foi denominado de seita (At 24:5,14; 28:22). Significava pensar diferente da ortodoxia; no caso do NT, diferente da religio judaica. O termo tambm se aplicou aos saduceus e fariseus (At 5:17; 15:5; 26:5). Ortodoxo: conforme os princpios tradicionais de uma doutrina. O sentido pejorativo do termo foi adquirido quando a igreja romana alcanou seu triunfo poltico e passou a perseguir os diferentes. Pejorativo: que d qualificao depreciativa, desagradvel.Rev. Jos Marconi 5

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Hoje, a palavra seita, objetiva na prtica superar ou complementar um detalhe da s doutrina. Negligenciando, ignorando o significado real da doutrina, deturpa uma parte do ensino da revelao de Deus. E a palavra heresia, uma doutrina falsa, contrria em muitos aspectos s doutrina, principalmente porque deseja vestir, com roupagem nova, o Evangelho, construindo uma via alternativa para a salvao. Seita designa um grupo religioso que clama autoridade da parte de Jesus Cristo e da Bblia, mas negligencia e distorce a mensagem central do Salvador e da Palavra de Deus. Uma seita no possui as verdades do Cristianismo, ou seja, o Evangelho como centro, como regra de f e prtica. Ignora a soberania de Jesus Cristo e da sua obra expiatria. Paulo resume as verdades do Evangelho quando diz Antes de tudo vos entreguei o que tambm recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1 Co 15:3-4).

QUADRO COMPARATIVO DO PROGRESSO DAS SEITAS S DOUTRINA SEITA HERESIA

Todos os ensinos de Parte (um setor) da s A base da heresia so Jesus Cristo e dos doutrina predomina os ensinos prprios e a Apstolos interpretao segundo a viso do fundador Jo 15:7-10; 17:17 At 5:17; 26:5 Mt 24:4-5 2 Ts 2:15; 3:6 1 Co 3:4 1 Co 15:1-19 1 Tm 1:10; 6:3-4 Gl 1:6-9; 5:13-15 1 Tm 4:1-3; 6:3-5 2 Tm 1:13; 4:3-5 Tito 3:9-10 2 Tm 2:18 Tito 1:9; 2:1-8 Hb 13:8 Ef 2:20; 3:5 2 Pe 2:1-3; 3:1-4 Se baseia em toda a Se baseia em parte da Bblia, principalmente no s doutrina: profecias, NT batismo, Esprito Santo, Lei de Moiss Testemunhas de Jeov, Mrmons (livro prprio), Hindusmo, Budismo, Espiritismo, Maonaria, etc

HERESIAS 1. O Homem um Ser Religioso 2. O Esprito ReligiosoRev. Jos Marconi 6

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3. Definio da Palavra Heresia 4. Caractersticas e sinais para identificar as seitas O Homem um Ser Religioso - O surgimento da religiosidade Gn 4:37: Compreender a origem e a natureza da religiosidade bsico para entendermos a disseminao de seitas e ensinos falsos, no apenas em nossos dias, mas em toda a histria da humanidade. Este texto espelha de uma forma clara, a maneira pela qual o esprito de religiosidade comeou a se manifestar entre os homens. A palavra religio vem do latim religio, que significa religar. O conceito nessa palavra o de uma tentativa do homem de religar-se a Deus, reatando uma comunho rompida. Esse sentimento religioso comum a todos os homens, no importando sua origem social ou geogrfica. O homem foi feito para viver em comunho com Deus, e na falta dessa comunho ele experimenta, ainda que inconscientemente, um sentimento de profunda frustrao. O texto que lemos caracteriza alguns aspectos essenciais do esprito de religiosidade. 1. Caim ofertou do que lhe sobrava, enquanto Abel trouxe suas primcias (note as palavras oferta e primcias, nos versculos 3 e 4). O esprito religioso sempre oferta do que sobra, seja dinheiro, tempo, esforo; 2. Caim procurou aproximar-se de Deus por seus prprios meios, enquanto Abel, pelo meio determinado por Deus. Este um dos principais motivos que levou o Senhor a rejeitar a oferta de Caim. Em Gn 3:21 vemos pela primeira vez nas Escrituras o surgimento de uma vtima sacrificial (se Ado e Eva foram vestidos por Deus com roupas de peles, um animal teve que ser morto). Esta verdade a mesma que aparece registrada em Hb 9:22, Rm 3:24,25. 3. Abel, pela f, apresentou o Senhor Jesus (porque todo sacrifcio de animais no AT apontava profeticamente para Jesus). J Caim, apresentou a si prprio: suas obras, seu trabalho, suas iniciativas! 4. Caim apresentou, recusa da sua oferta, a reao caracterstica do esprito de religiosidade. Veja Gn 4:5b. a reao caracterstica do orgulho ferido. Vemos uma ilustrao clara disso na parbola do fariseu e do publicano (Lc 18:9-14). Se a situao fosse inversa, e o publicano fosse rejeitado, ele simplesmente continuaria orando por misericrdia, porque era um homem de corao quebrantado; mas o fariseu jamais suportaria ser rejeitado, porque estava firmado nos seus mritos! 5. Gn 4:7- Todas as religies sempre tm sua base no que o homem pretende fazer ou ser, por si s. A palavra de Deus para Caim foi Se procederes bem... sers aceito. Proceder bem, aqui tem o sentido de fazer o que correto, aproximar-se de Deus da maneira certa. No difcil, contudo, verificar como o homem procurou seguir o caminho de Caim desde o princpio da humanidade. 6. Gn 4:16-17- Caim foi tanto o iniciador da religio como o primeiro a procurar construir uma sociedade parte de Deus. A expresso retirou-se... da presena doRev. Jos Marconi 7

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Senhor nos mostra que Caim optou por afastar-se de Deus. A partir desse homem, surgiu toda uma linha de seres humanos que no tinham conscincia da pessoa de Deus, mas que experimentavam o anseio inconsciente por comunho com seu Criador, ao qual j nos referimos. Entre essas pessoas temos sem dvida os primeiros a adorarem os elementos da natureza, seguindo seus coraes corrompidos. 7. Rm 1:2124 - Apesar da revelao disponvel de Deus na criao, os homens preferiram escolher seus prprios caminhos, marcados pela religiosidade. O fim disso, como o v. 24 demonstra, est sempre em carnalidade e imoralidade. Rm 1:21 ... obscurecendo-se-lhes o corao insensato... O corao do homem foi obscurecido a fim de que perdesse de vista qualquer trao de revelao do verdadeiro Deus e direcionasse o anseio de seu corao para outros seres. 2 Co 4:4 - O diabo o autor desse entenebrecimento dos coraes e da transformao desse anseio legtimo num esprito pervertido de religiosidade. Definio da Palavra Heresia A palavra heresia vem do termo grego hairesis. Essa palavra empregada no Novo Testamento com dois sentidos principais: 1. Seita, no sentido de faco ou partido, um corpo de partidrios de determinadas doutrinas (At 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22); e 2. Opinio contrria doutrina prevalecente, cujo ponto de vista considerada heresia (2 Pe 2:1). A heresia no pode ser confundida com a apostasia. O apstata algum que rejeitou completamente a f crist; o herege continua vinculado f, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a f crist. 1 Co 15:12-19 Em Corinto, algumas pessoas negavam a possibilidade de ressurreio, influenciadas pelo conceito grego de que a matria seria algo inerentemente mau Igreja em Colossos, a heresia era uma forma particular de legalismo, oriunda de uma influncia do gnosticismo grego sobre a igreja Aponta a heresia relacionada com a volta de Jesus, a qual, segundo alguns, j teria acontecido Alguns apostaro da f Heresia chamada docetismo - Nega que Jesus veio em carne. Do grego dokein, parecer, ensinava que Jesus no possura um corpo fsico, mas apenas uma aparncia de corpo. O arianismo outro exemplo de ensino hertico que podemos tirar da Histria da igreja. rio, que foi presbtero de Alexandria, sustentava que Jesus no era eterno, mas havia sido criado por Deus Pai. Ele no divergia do restante da igreja em nenhuma outra verdade, apenas nesta. Todavia, com a negao8

Cl 2:8,16,2022

2 Ts 2:2 1 Tm 4:1-3,7 1 Jo 2:18,19,22; 4.2,3

Rev. Jos Marconi

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de que Jesus era co-eterno e co-igual com o Pai, ele na realidade abalava o alicerce mais fundamental do cristianismo.

Algumas caractersticas e sinais que podem nos ajudar a identificar o que so as heresias e seitas: 1. Semelhana com o cristianismo. Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhana com a f crist legtima, e justamente essa semelhana que se constitui na principal estratgia do diabo com relao a elas (2 Co 11:315). 2. Adeptos sinceros. As seitas so povoadas por pessoas zelosas, mas destitudas de verdadeiro entendimento (Rm 10:2). Nunca devemos cometer o erro de questionar a sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse zelo extremo a que se dispem uma caracterstica do esprito de religiosidade que age por detrs delas. 3. A questo da origem. Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelao da parte de Deus. Aqui temos uma diferena interessante entre heresia e seita. As heresias, geralmente, comeam com pessoas que, estudando as Escrituras, acabaram se afastando em sua interpretao. rio, por exemplo, nunca afirmou ter recebido qualquer revelao divina relativa ao seu ensino sobre a pessoa de Jesus. Seu ensino foi oriundo do estudo que ele fez das Escrituras, dominado por um forte racionalismo. Mas as Testemunhas de Jeov, por exemplo, (que tem em rio um "precursor" de seu fundador, C. T. Russell) constantemente reivindicam revelaes adicionais como base para seus ensinos. 4. Reconhecimento de autoridade adicional s Escrituras. Este ponto praticamente decorre do anterior. As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional s Escrituras, que acaba sobrepujando a Bblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O Livro de Mrmon, a Prola de Grande Valor e Doutrinas e Alianas; a Cincia Crist tem o livro Cincia e Sade, escrito pela fundadora, Mary Baker Eddy; os Adventistas do Stimo Dia tm os escritos de Ellen G. White. 5. Negao de verdades essenciais f crist. As seitas via de regra negam aspectos essenciais da f crist. Embora a lista possa variar ligeiramente de seita para seita, em geral seus ensinos discordam da verdade bblica em reas to centrais quanto a Pessoa de Jesus: a. Testemunhas de Jeov: a Pessoa do Esprito Santo b. Testemunhas de Jeov: a obra expiatria de Jesus Testemunhas de Jeov: o ensino das Escrituras sobre o pecado (Pensamento Positivo) a ressurreio e ascenso fsicas do corpo de Jesus; ensinam as doutrinas do sono da alma aps a morte e do aniquilamento dos mpios. c. Adventistas do Stimo Dia: a Justificao pela F, ensinam as doutrinas do sono da alma aps a morte e do aniquilamento dos mpios d. Mrmons: a Triunidade de Deus 6. Rejeio do esprito de orao. Em sua quase totalidade elas desvalorizam a orao. A orao uma atividade que no oferece atrativos, exceto para aqueles queRev. Jos Marconi 9

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so filhos de Deus. Como pode haver um legtimo esprito de orao numa seita que, por exemplo, nega o conceito de pecado, repudia a obra redentora de Jesus e rejeita o Esprito Santo como Pessoa. 7. nfase numa "frmula" particular. Todas as seitas enfatizam geralmente uma "frmula" especfica, muitas vezes um esquema rgido que deve ser seguido a fim de que determinados resultados sejam obtidos. 8. Pretenso de exclusividade. Esta uma caracterstica invarivel das seitas: considera-se a nica expresso vlida do cristianismo ou da verdade. O caso do Adventismo do Stimo Dia tpico: para ministrar o batismo, exige-se do "catecmeno" uma confisso de que "a Igreja Adventista do Stimo Dia a Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristos. CONHECENDO AS SEITAS As Seitas esto em todos os lugares. Algumas so populares e aceitas. Outras so isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas aes. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras at parecem muito teis e benficas. Com a proximidade do final do sculo, esto surgindo novas seitas religiosas e filosficas responsveis pelos mais absurdos ensinamentos com relao ao final dos tempos. Essas confuses de idias esto sendo despejadas em cabeas incautas, acabando muitas vezes em tragdias de grandes propores. SEITAS APOCALPTICAS 1. Em 1978, o missionrio norte-americano Jim Jones foi responsvel pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados aps ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trgico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsveis pela remoo dos corpos. Ele disse que, aps vasculhar todo o acampamento, no foi encontrado um s exemplar da Bblia. Jim Jones fundou o Templo do Povo e substituiu a Bblia por suas prprias palavras. 2. Em 1993, o lder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnao do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian, na cidade de Waco, no Texas. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustvel no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianas. 3. Em 1996, na Frana, os adeptos da Ordem do Templo Solar, embarcaram num suicdio coletivo (16 pessoas). Os adeptos eram da Frana e Sua. Tomaram anestsicos, encapuzaram com sacos plsticos, colocaram gasolina no corpo e incendiaram. Os dois que mataram a todos e se suicidaram, um era policial francs e o outro um arquiteto suo. 4. Na Califrnia, em 1997, a seita denominada Heavens Gate (Porto do Cu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levaram 39 seguidores aoRev. Jos Marconi 10

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suicdio (18 homens 21 mulheres). Na ocasio, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimenso em uma nave que surgiria na cauda do cometa Hale- Bopp. 5. No Brasil tambm existem seitas que se reforam em profecias do Apocalipse. As mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mdia, so os Borboletas Azuis, de Campina Grande/PB, com o nome Casa de Caridade Jesus no Horto, e anunciaram um dilvio para o dia 13 de maio de 1980. Tinha 700 membros. 6. Em Braslia, encontra-se a Ordem Espiritualista Crist Vale do Amanhecer. Criada em 1960 pela mdium sergipana Tia Neiva. A seita promove o sincretismo religioso ao venerar dos faras do Egito a Iemanj. 7. Em Curitiba/PR, um homem de nome Inri Cristo, se auto-intitula como o prprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santssima Trindade, ele parece ter decorado a Bblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. OBS: Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqente diminuio do Senhor Jesus Cristo), a ressurreio, a salvao pela Graa e contrariam outros princpios bblicos. ASPECTOS COMUNS DAS SEITAS Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que tm se disseminado pelo mundo. importante que ns saibamos reconhecer suas caractersticas, a fim de que no sejamos enganados ou at mesmo desviados da verdadeira f crist. 1. As seitas subestimam o valor do SENHOR JESUS ou colocam-no numa posio secundria, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqncia; 2. Crem apenas em determinadas partes da Bblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crem; 3. Dizem ser os nicos certos; 4. Usam de falsa interpretao das Escrituras; 5. Ensinam o homem a desenvolver sua prpria salvao, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista; 6. Costumam buscar suas presas em outras religies, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristos.

CONHECENDO UM POUCO MAIS AS SEITAS Este esboo bsico lhe dar informaes de como as seitas trabalham e como evit-las. O que uma seita?Rev. Jos Marconi 11

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Geralmente um grupo esotrico (do grego esoteriks, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoo a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes prticas: 1. Freqentemente isolam o adepto para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente. 2. Freqentemente apocalpticas do aos membros um enfoque no futuro e um propsito filosfico para evitar o apocalipse. 3. Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos revelados pelo seu lder. 4. Fazem doutrinao para evangelismo e reforo das convices de culto e seus padres. 5. Privao quebrando a rotina do sono normal e privao de comida combinada com a doutrinao repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro. 6. Muitas seitas contm sistemas de convico no-verificveis. 7. Uma nave espacial que vem atrs de um cometa, para resgatar os membros. 8. Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceu ao lder e lhe deram uma revelao. 9. Os membros so anjos vindos de outro mundo, etc. 10. Freqentemente, a filosofia da seita s faz sentido se voc adotar o conjunto de valores e definies que ela ensina. 11. Com este tipo de convico, a verdade fica inverificvel, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosficos de seu(s) inventor(es). O LDER DE UMA SEITA 1. freqentemente carismtico e considerado muito especial por razes variadas: 2. O lder recebeu revelao especial de Deus. 3. O lder reivindica ser a encarnao de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial. 4. O lder reivindica ser designado por Deus para uma misso. 5. O lder reivindica ter habilidades especiais. 6. O lder est quase sempre acima de repreenso e no pode ser negado nem contradito. COMO SE COMPORTAM AS SEITAS? 1. Normalmente fazem boas obras, caso contrrio ningum procuraria entrar para elas. 2. Parecem boas moralmente e possuem um padro de ensino tico. 3. Muitas vezes, quando usam a Bblia em seus ensinos, utilizam tambm escrituras ou livros complementares. 4. A Bblia, quando usada, sempre distorcida, com interpretaes prprias, que vo de encontro filosofia da seita. 5. Muitas seitas recrutam o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente.Rev. Jos Marconi 12

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ALGUMAS SEITAS PODEM VARIAR GRANDEMENTE 1. Do esttico ao promscuo. 2. Do conhecimento esotrico aos ensinamentos muito simples. 3. Da riqueza e poder pobreza e fraqueza. QUEM VULNERVEL A ENTRAR PARA UMA SEITA? 1. Todas as pessoas so vulnerveis: rico, pobre, educado, no-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc. 2. Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes): a. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. b. Intelectualmente confuso em relao a assuntos religiosos e filosficos. c. s vezes desiludido com toda a sociedade. d. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio. e. Emocionalmente carente. f. Necessidade de uma sensao de propsito, um objetivo na vida. g. Financeiramente necessitado. TCNICAS DE RECRUTAMENTO As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As tticas mais usadas so: 1. Bombardeio de Amor Love Bombing que a demonstrao constante de afeto, atravs de palavras e aes. 2. s vezes h muito contato fsico como abraos, tapinhas nas costas, toques e apertos de mo. 3. Emprestam apoio emocional a algum em necessidade. 4. Ajuda de vrios modos, onde for preciso. 5. Desta maneira, a pessoa fica em dbito ento com a seita e procura de algum modo retribuir. 6. Elogios que fazem a pessoa pensar que o centro das atenes. 7. Muitas seitas usam a influncia da Bblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema. 8. Escrituras distorcidas. 9. Usam versculos tirados da Bblia fora do contexto. 10. Ento misturam os versculos mal interpretados com a filosofia aberrante delas. POR QUE ALGUM SEGUIRIA UMA SEITA? A seita satisfaz vrias necessidades: 1. Psicolgica Algum pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulvel. 2. Emocional A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado. 3. Intelectual O membro tem perguntas que este grupo responde. 4. A seita d a seus membros a aprovao, aceitao, propsito e uma sensao de pertencer a algum grupo. 5. A seita pode ser atraente por algumas razes. Podem ser: - Rigidez moral e demonstrao de pureza. - Segurana financeira. - Promessas de exaltao, redeno, conscincia mais elevada ou um conjunto de outras recompensas.

Rev. Jos Marconi

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COMO AS PESSOAS SO MANTIDAS NA SEITA? 1. Dependncia: 2. As pessoas querem freqentemente ficar porque a seita vai ao encontro das suas necessidades psicolgicas, intelectuais e espirituais. 3. Isolamento: O contato com pessoas de fora do grupo reduzido e cada vez mais a vida do membro construda ao redor da seita. 4. Fica muito mais fcil ento controlar e moldar o membro. 5. Reconstruo cognitiva (Lavagem cerebral): 6. Uma vez que a pessoa doutrinada, os processos de pensamentos deles (delas) so reconstrudos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus lderes. 7. Isto facilita o controle pelo (s) lder (es) da seita. Substituio: a. A Seita e os lderes ocupam freqentemente o lugar de pai, me, pastor, professor etc. b. Freqentemente o membro assume as caractersticas de uma criana dependente, que busca ganhar a aprovao do lder ou do grupo. c. Obrigao: O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, s vezes financeiramente, etc. d. Culpabilidade: dito para a pessoa que sair da seita trair o lder, Deus, o grupo, etc. e. Dito tambm que deixar o grupo rejeitar o amor e a ajuda que o grupo lhe deu. 8. Ameaa: a. Ameaa de destruio por Deus por desviar-se da verdade. b. s vezes ameaa fsica usada, entretanto no freqentemente. c. Ameaa de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc. COMO PODEMOS TIRAR ALGUM DE UMA SEITA? 1. A melhor coisa no tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afast-lo de voc. 2. Se voc um Cristo, ento interceda em orao pela pessoa primeiro. 3. Para tirar uma pessoa de uma seita necessrio tempo, energia, e apoio. 4. Ensine a verdade: 5. D-lhe a verdadeira substituio para o sistema de convico aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graa de Jesus Cristo. 6. Mostre as inconsistncias da filosofia do grupo, luz da Bblia. 7. Estude a seita e aprenda sua histria, buscando pistas e informaes. 8. Tente afast-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o lao de isolamento. 9. D o apoio emocional de que ele precisa. 10. Alivie a ameaa de que se ele deixar o grupo, estar condenado ou em perigo. 11. Geralmente, no ataque o lder do grupo, deixe isso para depois. Freqentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou lder. 12. Confronte outros membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitvel.

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ISLAMISMO Histrico O Islam foi fundado em 622 d.C., na cidade de Madina, Arbia. Seu fundador, Mohammad, nasceu na cidade de Makka, em 570 d.C, num contexto religioso que mesclava animismo, politesmo, monotesmo etc. Cristos e judeus vivam nas imediaes. Havia em Makka um santurio chamado Caaba, que conserva at hoje uma pedra negra, considerada sagrada pelos rabes. Alguns desses praticavam a adorao a "Allah" , porm, este era visto como um deus tribal, sem carter universal. Em 610 d.C., aos quarenta anos, Mohammad, enquanto meditava numa caverna, teria recebido a visita do anjo Gabriel (Jibril, em rabe), que lhe revelou o que hoje conhecido como o Alcoro (veja Escrituras). Comeou a pregar que s havia um nico Deus, o Juzo Final e que ele era o derradeiro mensageiro de Deus, o restaurador da religio verdadeira que h muito havia desaparecido. Essa pregao trouxe forte oposio de seus contemporneos. Isso levou Mohammad a fugir para Madina, em 16 de julho de 622. Esse acontecimento, conhecido como Hgira (migrao), marcou o incio do calendrio muulmano. Nessa cidade ele estabeleceu sua doutrina, recrutou adeptos e construiu a primeira mesquita. Em 630, com seus seguidores, entrou em Makka, submetendo-a, sem combate, nova f. Sua primeira atitude foi destruir os dolos da Caaba. Morreu dois anos depois, aos 63 anos. Antes disso, a maior parte da Arbia j era muulmana. Atualmente o Islam a segunda maior religio do mundo depois do Cristianismo contando com cerca de 1 bilho de adeptos. A sede no Brasil fica em So Bernardo do Campo, SP. Sua populao no passa dos 50 mil adeptos, segundo os ltimos dados fornecidos pelo pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (Censo Demogrfico de 1991). II. Escrituras O Alcoro (literalmente: recitao) a autoridade primeira do Islam, que ensina ter Deus revelado cada palavra atravs do anjo Gabriel a Mohammad, que era analfabeto. Este teve de memorizar todas as palavra, ditando-as aos seus discpulos. Depois de sua morte, um grupo de escribas comeou a assentar tudo por escrito. O resultado final uma obra contendo 114 suratas (captulos). H extensa citao (indireta) tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (embora apregoe que estas obras literrias tenham sido corrompidas atravs dos sculos). A segunda fonte de autoridade para os muulmanos a Sunna, a coleo da tradio das declaraes e dos feitos de Mohammad, apresentados em forma de hadis (breves narrativas). III. Deus A f Islam essencialmente monotesta (Hanif). Sua concepo da unicidade de Deus, leva-a a rejeitar a crena crist na doutrina da Trindade, afirmando que esta deturpa o monotesmo bblico. Diz que os cristos "inventaram a Trindade ou a copiaram da idolatria pag". IV. Jesus Cristo Jesus respeitado e reverenciado no Islamismo como um dos maiores mensageiros de Deus para a humanidade (Mohammad o maior e o ltimo deles). Crem que nasceu da virgem Maria, contudo, ele no pode ser considerado "Filho" de DeusRev. Jos Marconi 15

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num sentido especial como o Cristianismo atribui. Negam tambm sua divindade, bem como sua morte na cruz, e assim, conseqentemente, negam seu sacrifcio vicrio e a redeno do gnero humano por meio de sua morte, que so sustentculos do Cristianismo. Isso se d devido ao fato de que o retrato feito de Jesus no Alcoro baseando nos evangelhos apcrifos que foram rejeitados pelo Cristianismo e no nos cannicos (Mateus, Marcos, Lucas e Joo). A idia da Encarnao (veja Cristianismo Jesus Cristo) parece aos olhos dos muulmanos como algo degradante, diminuindo a transcendncia de Deus. V. Esprito Santo Os eruditos muulmanos dizem tratar-se do anjo Gabriel. Crem tambm que as palavras de Jesus referentes ao Esprito Santo sejam aplicadas a Mohammad. Este seria o Consolador, o Esprito da verdade, que Jesus havia profetizado no Evangelho de Joo, cap. 16, vv. 12 e 13. VI. Salvao A salvao no Islam depende da aplicao dos cinco pilares sobre os quais o Islam est fundamentado, a saber: a f (chahada), a orao (salat), a caridade (zakat), jejum (siyam) e a peregrinao Makka (hajj). Veja Vocabulrio. VII. Vida aps a morte O Islam prega a sobrevivncia da alma aps a morte fsica e o Dia do Juzo Final. Antes do Juzo, porm, os mortos vo para um lugar ou estado intermedirio, conhecido como Barzakh, onde os justos vivem perodos de felicidade e os mpios de sofrimento. Ambos aguardam a ressurreio no Juzo Final. Os que reconheceram que "no h outra divindade alm de Deus, e que Mohammad seu mensageiro" esse o resumo de tudo o que o muulmano deve crer recebero as alegrias do Paraso eternamente e contemplaro a Deus. Os que no viveram de acordo com essa profisso de f sero lanados no inferno. Quanto ao inferno, os peritos muulmanos divergem em relao durabilidade do castigo: para alguns, Deus poder perdoar todos os pecados dos infiis, com exceo da descrena em Deus; para outros, contudo, haver a salvao universal, ou seja, todos sero perdoados, at mesmo o que cometeram o pecado da descrena em Deus. VIII. Informaes adicionais Nega a idia de pecado original, pois cr que a pureza inerente ao homem, que, ao corromper-se, pagar por seus pecados pessoais. O Islam possui um calendrio prprio, que tem como marco inicial a Hgira, ou migrao, de Mohammad de Makka para Madina. Sendo assim, eles contam o ano de 622 d.C. como o ano 1 H. Seu calendrio o lunar; tendo seu ano, portanto, 354 dias. IX. Vocabulrio Caaba sagrada mesquita muulmana em Makka; tambm designa a pedra negra sagrada que se encontra no interior dessa mesquita. Califa nome dado aos sucessores de Mohammad. Chahada literalmente: "testemunho"; o primeiro dos cinco pilares do Islam (sua profisso de f): "No h divindade alm de Deus e Mohammad seu mensageiro". Hajj O quinto pilar do Islam, que consiste numa peregrinao anual cidade sagrada de Makka (para quem tiver condies fsicas e econmicas para isso) ou pelo menos uma vez na vida.Rev. Jos Marconi 16

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Islam palavra rabe que significa "submisso"; no contexto muulmano, significa "submisso ou entrega total a Deus"; no contexto histrico, refere-se religio iniciada por Mohammad. Jibril nome rabe para o anjo Gabriel, que supostamente forneceu a Mohammad a "revelao" (Alcoro). Mesquita local de adorao dos muulmanos (masjid, em rabe). Ramadan ms do calendrio Islam em que os adeptos devem jejuar, pois nesse ms Mohammad teria recebido a "revelao". Salat oraes obrigatrias que os muulmanos devem praticar cinco vezes ao dia; so recitadas em rabe, contendo versculos do Alcoro. o segundo pilar do Islam. Siyam o quarto pilar do Islam, o jejum, que deve ser observado durante todo o ms de Ramadan, do nascer ao pr-do-sol, seguido da absteno de comida, bebida e dos relacionamentos sexuais. Surata cada captulo do Alcoro. Zakat literalmente: "purificao"; o terceiro pilar do Islam, consistindo na prtica obrigatria se de dar uma porcentagem do que se ganha ao Islam para sua propagao e outros fins. Aldo Menezes

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MORMONISMO 1. Resumo Histrico do Mormonismo 2. O Livro dos Mrmons 3. O profeta Joseph Smith 4. Regras de f do Mormonismo 5. Confronto Doutrinrio RESUMO HISTRICO DO MORMONISMO (Gl 1:6-9) Fundador Joseph Smith Jnior (1805-1846). Nasceu em 23 de dezembro de 1805 e morreu em 27 de junho de 1844, na cidade de Hilinis (EUA), onde foi acusado de grosseira imoralidade e falsificao, Smith foi preso, e uma turba enfurecida invadiu a cadeia, e, a tiros, matou Smith e seu irmo Hyrun. Apresentam-se como membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias e na visitao de casa em casa (seu mtodo predileto), usam terminologia crist, confundindo e lanando dvidas acerca das doutrinas bsicas do cristianismo, bem como da integridade das igrejas evanglicas. Usam a Bblia apenas para comear, quando o proslito j est em condies de entender ento passam para o livro de Mrmon, que consideram como tendo a mesma autoridade da Bblia e, na prtica, merece muito mais honra. 1. Primeira Viso de Smith Aos 15 anos, Smith decepcionou-se com as igrejas que conhecera. Nesse tempo que diz ter recebido a primeira viso, segundo a qual lhe apareceram o Pai e o Filho denunciando a falsidade de todas as igrejas, com as seguintes palavras: Eles se chegam a mim com os seus lbios, mas seus coraes esto longe de mim; eles ensinam mandamentos de homens como doutrinas, tendo aparncia de santidade, mas negando o meu poder. (O Testemunho do profeta Smith, pg. 4). 2. A Segunda Viso de Smith Aos 18 anos, apareceu-lhe o anjo MORONI, que segundo fez crer, havia vivido naquela mesma regio h uns 1400 anos. Conforme relatos de Smith, MRMON, o pai de MORONI, um profeta, havia gravado em placas de ouro a histria de seu povo. Quando estavam a ponto de serem destrudos pelos seus inimigos, MORONI teria escondido, enterrando, as placas de ouro ao p dum monte prximo do lugar onde hoje Palmyra. Nessa viso, MORONI teria indicado a Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e lhe emprestou umas pedras especiais, um certo tipo de lentes chamadas Urim e Tumim, com as quais poderia traduzir os dizeres das placas. Esta obra foi traduzida e publicada pela primeira vez em 1029, recebendo o titulo de O LIVRO DE MRMON.

3.

Fundao da Igreja de Mrmon Joseph Smith cedo encontrou quem o aceitasse como profeta, pelo que fundou a IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ULTIMOS DIAS, queRev. Jos Marconi 18

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ficou ento estabelecida que era a nica igreja verdadeira e que fora dela no havia outro meio de salvao para o homem. Desde ento uma srie de revelaes de Joseph Smith foi desenvolvendo a doutrina dessa igreja. 4. Diviso da Igreja de Mrmon Aps a morte de Smith, sua igreja se dividiu. A primeira faco seguiu a liderana de Brigham Young, fiel discpulo de Smith. Aps uma srie de peregrinaes chegaram em 1847 em Uthah, onde hoje a cidade de Salt Lake Sty, e fundaram a sede da igreja. A maioria, porm decidiu ficar sob a liderana de um filho de Smith, e se separou dos demais, permanecendo no Estado de Missour. O LIVRO DE MRMON 1. O Que o Livro de Mrmon Sua primeira edio para o portugus apareceu no ano de 1938, e at o ano de 1975, j haviam sido impressos seis edies. O Livro de Mrmon compe-se de 15 (quinze) livros, divididos em captulos e versculos, sendo eles: 1 Nefi 22 captulos 2 Nefi 33 captulos Livro de Jac 7 captulos Livro de Enos 1 captulo Livro de Jarom 1 captulo Livro de Omni 1 captulo Palavras de 1 captulo Livro de Mosiah 29 captulo Mrmon Livro de Alma 63 captulos Livro de Helam 16 captulos 3 Nefi 30 captulos 4 Nefi 1 captulo Livro de Mrmon 9 captulos Livro de ter 15 captulos Livro de Moroni 10 captulos O PROFETA JOSEPH SMITH (Dt 13:1-3; 18: 20-22) 1. Profecias de Smith a. Concernente a Jerusalm e Seu Templo Profetizou que a Nova Jerusalm e o seu Templo devem ser erigidos no Estado de Missouri, EUA, nesta gerao (Doutrinas e Pactos, seo 84. 1-5). b. Concernente a Sua Casa em Nauvoo Profetizou que a sua casa em Nouvoo haveria de pertencer sua famlia para sempre (Doutrinas e Pactos, seo 124. 56-60). Porm aps sua morte, os mrmons deixaram a cidade e sua casa no pertence mais a nenhum membro de sua famlia. c. Concernente a seus Inimigos Profetizou que seus inimigos seriam confundidos e destrudos ao procurarem destru-lo (2 Nefi 3.14). No entanto ele foi morto na priso. d. Concernente ao Nascimento de Jesus Disse que Jesus nasceria em Jerusalm (Alma 7.1O). A Bblia, porm diz que Jesus nasceria em Belm da Judia (Mq 5:2) . REGRAS DE F DO MORMONISMO Crem na Trindade (Pai, Filho e Esprito Santo); Crem no sacrifcio vicrio de Jesus; Crem nos dons do Esprito Santo (falar em novas lnguas, cura, vises, etc),

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Crem na Bblia como Palavra de Deus, quando for correta sua traduo e tambm ser o Livro de Mrmon a Palavra de Deus; Crem na restaurao literal de Sio (As Dez Tribos); que Sio ser construda nos EUA; Adoram a Deus e concedem a liberdade aos homens de adorarem como ou o que quiserem. CONFRONTOS DOUTRINRIOS 1. Acerca da BBLIA A Bblia a Palavra de DEUS at onde corretamente traduzida. No entanto a Igreja histrica truncou o seu texto e deixou de fora muitas passagens claras e preciosas. Os livros inspirados dos Mrmons completam a revelao divina. REFUTAO (QUALIFICAES DO LIVRO SAGRADO) 1. Divino (2 Sm 23:1-3; Jr 36:2; 2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21) 2. um Livro atual e para todas as pocas (Mt 24:35) 3. completo (Ap 22:18-19) 4. UNO: em coeso de pensamentos (Is 7:14; Mq 5:2; Mt 1:23; 2:6) 5. Sua preeminncia na literatura (em lnguas e dialetos) (Is 56:7; At 2:8 ; Ap 7:9) 6. Sua adaptabilidade alcana a todos (Lc 4:17-18; At 4:13; 8: 27-28) 7. Sua eficcia, efeitos reais e eternos (At 16:14-15; 17:11-12; 18:8; 19:19-20) 8. Poderosa em sua influncia (Jr 5:14; Rm 1:16); 9. Pura (Sl 19:8); 10. Santa, justa e boa (Rm 7:12). 11. Perfeita (Sl 19:7; Rm 12:2); 12. Verdadeira (Sl 119:142) 2. Acerca de DEUS Houvi agora, habitantes da terra, judeus e gentios, santos e pecadores Quando nosso pai chegou ao Jardim do den entrou nele um corpo celestial, e trouxe consigo Eva, uma de suas esposas. Ele ajudou a organizar o mundo. Ele Miguel, o Arcanjo, o Ancio De Dias. Ele o nosso pai, e nosso Deus o Deus em quem devemos lidar. REFUTAO Deus e Ado so pessoas distintas. Deus criador (Gn 1:26); enquanto Ado criatura de Deus (Gn 1:27); Deus no homem (Nm 23:19), Deus Esprito (Jo 4:24); Deus eterno (Sl 102:26,27). 3. Acerca de JESUS Afirmam que aps a ressurreio, Jesus veio a Amrica do Norte, pregou a seus habitantes, escolheu doze apstolos e deixou uma igreja organizada, que perdurou por quase 200 anos. Afirmam ainda que Jesus o mais velho da humanidade. Jesus foi polgamo: Marta, Maria e Maria Madalena eram suas esposas, e que as bodas de Can da Galilia era a festa de um de seus casamentos. Refutaes Bblicas: Imagem - Jo.1.14; Cl. 1.16,17; Hb. 1.2 Primognito - Cl. 1.15; I Co. 15.23; Ap. 1.5; Sl.Rev. Jos Marconi

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Senhor e Deus - Jo. 1.1-2; 8.58; 20.28 REFUTAO Foi gerado pelo Esprito Santo (Jo 1:35). Nunca foi casado como os mrmons interpretam a passagem de (Jo 2:2). 4. Acerca da IGREJA A Igreja foi literalmente expulsa da terra, por isso a importncia recai gora sobre Os Santos dos ltimos Dias. Refutaes Bblicas: Pertence a DEUS - Mt. 3.5. Corpo de CRISTO - Ef. 1.23 CRISTO seu cabea - Ef. 5.23 edificada pela Palavra - I Co. 14.4,13; Ef. 4.15-16; No deve ser desprezada - I Co. 11.22; Mt. 24.14; Indestrutvel - Mt. 16.18 Foi estabelecida por Deus (Mt 16:18); Est fundamentada em Jesus (Mt 16:16,18); Ser glorificada por Jesus (Ef 5:25-27). 5. Acerca do Batismo Pelos Mortos Os que esto na carne fazem o trabalho vicrio para os seus mortos, e assim tornam-se salvadores do monte Sio. (Baseiam-se em Hb 6:1-2). REFUTAO No h referncia bblica nem na histria eclesistica sobre batismo pelos mortos. A nfase de Paulo em (1 Co 15:29,30 ) sobre a ressurreio dos mortos e no sobre o batismo pelos mortos. Paulo faz uma crtica prtica pag onde ainda negavam a ressurreio dos mortos. 6. Acerca do Matrimnio Crem no casamento para a eternidade (Quem So os Mrmons? pg. 13). REFUTAO Constitudo por Deus, o matrimonio no chega a ser um sacramento divino, Os ressuscitados sero como os anjos (Mt 22:30). 7. Acerca do Juzo Eterno O castigo eterno o castigo de Deus; sem fim a punio de Deus; ou, em outras palavras, o nome da punio que Deus inflige. Todos que recebem um castigo de Deus recebem um castigo eterno. Dure este uma hora, um dia, uma semana, um ano ou uma era (O Plano De Salvao, pg. 35 ) REFUTAO Se o castigo segundo os mrmons no eterno, ento o gozo expresso na Bblia prometido aos salvos tambm no (Jo 6:51; 1 Jo) 8. Acerca do ESPRITO SANTO Afirmam que Ele uma substncia etrea, espalhada no espao, fluido divino superior a eletricidade ou magnetismo.

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Refutaes Bblicas: Onipotente - Sl. 139.7; doador da vida - Rm. 8.2,11 o prprio DEUS - At. 5.3-4.

9. Acerca do CASAMENTO Para os mrmons o casamento civil s vlido neste mundo; necessrio casar-se diante das autoridades mrmons e em lugares determinados, para que sejam vlidos no alm-tmulo. A doutrina de Smith contm dois elementos: a pluralidade de esposas (poligamia) e o matrimnio espiritual. Na eternidade, as mulheres casadas com mrmons sero as senhoras, e as no casadas sero as servas. Da a poligamia: visa libertar maior nmero de mulheres possveis. (Smith teve 27 esposas e 44 filhos). Refutaes Bblicas: Deve ser monogamia - Mt. 19.5-9; 5.28 (Adultrio) Lderes - I Tm. 3.2 Os crentes - Ef. 5.24-33; Rm. 7.2-3; I Co. 7.39 Na eternidade - Mt. 22.29-30; Mc. 12.25; Lc. 20.35 10. Acerca da POLIGAMIA licito o homem ter s uma esposa, a menos que o Senhor revele um mandamento em contrrio (Livro de Mrmon Jac 2:27-30). Por revelao e sob a direo do profeta, que possua as chaves do sacerdcio, o casamento plural foi praticado na poca do AT e nos primeiros tempos da Igreja restaurada (livro de Mrmon {apndice} pg.35 Ed.1998). 1. Smith teve 27 esposas e os lderes da Igreja Mrmon, imitando o seu mestre, tambm tiveram vrias esposas, demonstrando o lado doentio desta teologia. At hoje os mrmons gaguejam para falar sobre esse assunto e deixa em aberto tal possibilidade como mostrado no texto acima. 2. Deus nunca autorizou um casamento polgamo, Deus nunca elogiou ningum que tenha praticado tais atos, mas apenas tolerou passivamente no AT, at que a graa de Jesus Cristo e a sua perfeita vontade fossem reveladas. 3. No AT nos mostrado como foi pago o salrio dos homens que cometeram a poligamia; Abrao, por ter aceitado a sua concubina como esposa, gerou para Israel um inimigo que vive at hoje, que so os ismaelitas, atualmente os muulmanos (Gn 16). 4. Jac teve uma vida sofrida e de muitas rixas entre as suas esposas, penou muito e chegou a trabalhar de maneira escrava, os seus dias foram muito difceis (Gn 3250). 5. Davi foi duramente repreendido pelo profeta Nat por ter se envolvido com BateSeba e pagou o preo de perder quatro filhos e no ter podido construir o Templo para Deus (Leia o livro de Samuel, Reis e Crnicas). 6. Salomo, um sbio homem de Deus, mas que por se envolver com a poligamia, chegou ao triste estado de cometer a idolatria (1 Rs 11:1-8).Rev. Jos Marconi 22

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7. Pelos casos acima, podemos observar que Deus nunca aprovou e nem abenoou a poligamia, pelo contrrio, o fruto da poligamia resultou em tragdias para os servos de Deus. O prprio Senhor Jesus disse Pela dureza de vossos coraes Moiss vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no foi assim desde o princpio (Mt 19:8). Vejam que o texto diz carta de divrcio (Mt 19:7) e no poligamia, logo em seguida acrescentado o propsito de Deus; mas no foi assim desde o princpio. Ou seja, no princpio Deus criou uma s esposa para Ado e no muitas esposas. Se a poligamia pudesse ser justificada em alguma ocasio, nada mais justificvel se Deus tivesse feito vrias Evas para Ado, pois o mundo precisava ser povoado, mas o que vemos uma nica esposa para Ado e qualquer impossibilidade da poligamia ser usada como um propsito divino como querem os mrmons. Certo missionrio mrmon declarou-me o seguinte: Deus permitiu a poligamia, no comeo da Igreja Mrmon, por causa da perseguio, pois as mulheres ficavam sem maridos que eram mortos em conflitos, havendo assim a necessidade de serem esposas dos homens que estavam vivos, independentemente de isso constituir poligamia ou no. O importante era deixar descendncia. Tal explicao chega a ser vulgar e de baixo calo. Era muito mais fcil o Esprito de Deus convencer e converter mais pessoas do que mandar desobedecer a Palavra de Deus. Inventam isso para justificar a maneira prostituta que viveu os fundadores dessa religio. Smith no foi um profeta e muito menos um homem de Deus, mas sim um, adultero, fornicrio e imoral. A conduta da cpula da Igreja Mrmon injustificvel ao parmetro bblico e os desqualificam como lderes de uma denominao instituda por Jesus Cristo. O NOVO TESTAMENTO CONDENA A POLIGAMIA 1. O NT nos esclarece quanto ao assunto e a perfeita vontade de Deus para o casamento. 2. necessrio, pois, que o bispo seja irrepreensvel, marido de uma s mulher, temperante, sbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar (1 Tm 3:2). 3. Algum que seja irrepreensvel, marido de uma s mulher (Tito 1:6) 4. Mas, por causa da prostituio, tenha cada homem sua prpria mulher (e no mulheres) e cada mulher seu prprio marido (e no maridos) (1 Co 7:2). 5. De acordo com a Bblia, no que se refere a um verdadeiro servo de Deus e lder cristo, Smith foi um homem que viveu muito longe de tal realidade. O que passar de mais de uma esposa considerado caso de prostituio. 11. Acerca da SALVAO Ensinam que a salvao vem pelas obras, principalmente, pela obedincia aos preceitos e s cerimnias da seita. Todos os que morreram antes de 1830 esto perdidos. Para eles o homem no pecador e seus pecados podem ser lavados pelo batismo. Refutaes Bblicas: A salvao pela f - Jo. 3.16,36; 14.6; Rm. 5.8-9; Ef. 2.8-9. Os homens morrem uma s vez - Hb. 9.27 Todos os homens ressuscitaro - Jo. 6.40; 5.29; Ap. 20.3-6,15. Todos so pecadores Rm 3:23; 6:23Rev. Jos Marconi 23

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12. Acerca dos OS ANJOS Crem que as almas evoluem aps a morte, e chegam a serem anjos e prosseguindo em evoluo. Os anjos so seres humanos melhorados. Refutaes: I Co 4.9; Sl.8.4-5; Mt. 13.41; 24.31; Hb.1.14; Ap. 7.1; 14.18; 16.4;

13. Acerca do HOMEM Concede ao homem um posto elevado de deus e rebaixa DEUS ao nvel de homem. Os homens esto sempre progredindo e chegam a tornar-se como DEUS. O homem deve esforar-se, atravs das obras, para se aperfeioar. Refutaes: Desde o comeo o Diabo engana - Gn. 3.5 O pecado separa o homem de DEUS - Rm. 3.23; 5.12-19; 6.23 O homem criatura de DEUS - Gn. 1.26; 2.7,18-25.

14. Acerca do SACERDCIO Para eles, o sacerdcio arnico foi supostamente restaurado quando Joo Batista apareceu a Smith e a Olvier Cowdery, conferindo-lhe o sacerdcio arnico. Esse inclui: dicono (meninos de 12, 13 anos); professores (meninos de 14, 15 anos) sacerdotes (rapazes de 16, 17 anos). O sacerdcio de Melquisedeque foi conferido a Smith e a Cowdery por Pedro, Tiago e Joo. Refutaes: Mrmon algum foi separado para o sacerdcio - x. 28.29. Eram da tribo de Levi; Melquisedeque foi antes de Aro (Gn 14). Foi uma figura de JESUS. JESUS CRISTO o Sumo sacerdote para sempre - Hb. 7.21-24; 10.19-21. Todos os crestes so sacerdotes, no sentido espiritual. I Pe. 2.9; Ap.1.4-6

CONCLUSO No temos o direito de fazer acrscimo Palavra de DEUS. Nem descrscimo (Dt 4:2; Ap 22:18-19).

ADVENTISTAS DO 7 DIA Origem e Histria dos ASD Adventismo O termo "Adventismo" vem da palavra advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a"), ou seja, a f Bblica ("Eis que vem com as nuvens, e todo olho o ver..." Ap 1:7) na segunda vinda de Jesus Terra. O sufixo "-ismo" significa movimento. Este movimento surgiu aps a descoberta de Guilherme (William) Miller (1782-1849), pastor batista do Estado de Nova Iorque- EUA, do que ele acreditava como significado da parte da Bblia "As 2.300 Tardes e Manhs" Movimento Millerita da dcada de 1840. Guilherme Miller foi um estudioso leigo da Bblia e pioneiro do movimento adventista. William Miller, nasceu em Pittsfied, Massachusetts em 15 de Fevereiro de 1782. Era agricultor.

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Na sua juventude cria na Bblia e em outros livros como inspirados. Adotou, aps o seu casamento, o desmo. Serviu como voluntrio na guerra de 1812, terminando como capito em 1815. Em 1816 aps ter assistido em sua igreja, a um comovente apelo de um pregador, se volta com ardor a estudar a Bblia. Sua viso era de que a Bblia, se fosse realmente a palavra de Deus, deveria explicar por si s suas aparentes contradies. Entre 1816 e 1818 estudou instensivamente o Livro usando apenas uma concordncia bblica de Wayne Gruden. Comeou em Gnesis e no avanava um versculo se no o tivesse entendido. Um dia deparou com o texto que deveria marc-lo para o resto da vida: "at duas mil e trezentas tardes e manhs; e o santurio ser purificado". Usando outros textos como Ezequiel 4:6 e 7 e outros mais, concluiu que as 2300 tardes e manhs representavam 2300 anos que teriam comeado em 457 A.C e terminariam em 1843 d. C. Em 1831, ento com 50 anos, embora tmido e receoso, comeou a pregar, a princpio nas fazendas, depois vilas e por fim nas grandes cidades. Em 13/11/1833 houve uma chuva dos meteoros, algo que despertou na populao suspeitas de que ele realmente estivesse falando a verdade. Em 1838, estudando o captulo 8 e 9 do Ap, chegou concluso de que exatamente em apenas dois anos, ou seja, 1840, o Imprio Otomano, influente e poderoso na poca, seria desintegrado. Um colega seu, pastor Josias Litch, escreveu essas concluses num peridico em 1838. Em 11 de agosto de 1840, o Imprio Turco-Otomano passou por uma crise. Algum da imprensa secular lembrou do peridico e vrias pessoas de diversas confisses religiosas da Amrica, aderiram ao movimento religioso que se chamou de Adventismo ou Millerismo, pois aguardavam a volta de Jesus para muito breve. Miller marcou duas vezes um dia exato para a volta de Cristo, entre a primavera de 1843 e a primavera de 1844, antes de se arrepender e retornar Igreja Batista. Seus estudos das Escrituras nesse perodos levou-o a estabelecer outras crenas distintas. Suas descobertas principais eram: 1 - Que Cristo voltaria de maneira pessoal e visvel, nas nuvens dos cus, cerca do ano 1843. 2 - Que os justos mortos ressucitariam incorruptveis e os justos vivos seriam transformados para a imortalidade, sendo ambos levados juntos para reinarem com Cristo na Nova Terra (1 Ts 4:16 e 17). 3 - Que os santos seriam apresentados a Deus. 4 - Que a Terra seria destruida pelo fogo (Apocalipse 20:9 e 10); 5 - Que os mpios seriam destrudos e que seus espritos conservados em priso at sua ressurreio e condenao (Ap 20:5). 6 - Que o nico milnio ensinado na Bblia eram os mil anos que se seguiam ressurreio (Ap 20:4 e 7). 7. Nada acontecendo, a data foi mudada para 21/03/1844. 8. Novamente a data fora mudada, agora para 22/10/1844.Rev. Jos Marconi 25

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Como isso no aconteceu, ele e seus companheiros procuraram achar onde estava o erro. Um pastor, chamado Samuel Snow, sugeriu que Cristo viria, no na primavera, mas no outono daquele ano, exatamente no dia do juzo que acontecia no 10 dia do stimo ms no calendrio judaico rabinista, que naquele ano cairia no dia 22 de outubro de 1844. A purificao que era feita no santurio israelita, que era um anttipo do santurio celestial, acontecia neste dia, portanto, concluiu Snow, Cristo tambm, o sumo sacerdote, viria a este mundo mundo buscar Seu povo. Esta data foi chamada o dia do grande desapontamento. William Miller retornou Igreja Batista, aonde morreu em 20 de dezembro de 1849. Aps o que ficou conhecido como O Grande Desapontamento, o grupo se dispersou em outros menores. Alguns destes grupos permaneceram marcando datas posteriores para o retorno de Cristo. Outros nunca mais demonstraram nenhum interesse por qualquer tipo de religio. Alguns voltaram para suas denominaes de origem e se desculparam com os lderes, que em muitos casos, os haviam expulsado. Depois de uma reavaliao dos estudos de Miller, alguns desses grupos menores reavaliaram as profecias e deram uma nova interpretao ao retorno de Cristo, surgindo grupos como a Igreja Adventista do Stimo Dia, as Igrejas de Deus Adventistas, a Igreja Crist do Advento e o movimento dos Estudantes da Bblia. Em comum retiveram o senso da iminncia da volta de Jesus Cristo. 2) O Clculo do Dia do Arrebatamento

Como Willian Miller chegou data de 21/03/1843?

Obs.: Tudo foi baseado num estudo errado de Dn 8.14. 1. O santurio era a terra;

2. A purificao se faz pelo fogo, logo, a terra seria purificada pelo fogo da vida de Jesus (2 Pe 3.9,10); 3. As 2300 tardes e manhs foram interpretadas como dias, valendo cada dia um ano; 4. O ponto de partida era o ano 457 AC (cf. Dn. 9.25 e Ed. 7.11-26); 5. Quando no se deu a volta de Jesus em 1843, aumentou-se um ano, considerando que tinham decorrido apenas 2.299 anos de 457 AC at 1843, ficando assim 22/10/1844 como data definitiva. REFUTAO * A Bblia diz que ningum sabe a hora que Cristo vir (Mt 24:3-27; 36; 42-44; At 1:7; 1 Ts 5:1) Os Pecados Colocados Sobre Satans - o Bode Emissrio Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o Senhor no Dia da Expiao, representavam Cristo e Satans. Satans no somente arrastou o peso e o castigo dos seus prprios pecados, mas tambm o peso e o castigo dos pecadosRev. Jos Marconi 26

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das hostes dos remidos, os quais foram colocados sobre ele, e tambm de sofrer pela runa de almas por ele causadas" (O Ritual do Santurio, pp. 168 e 315). Como sacerdote, ao remover dos santurios os pecados, confessava-os sobre a cabea do bode emissrio, semelhantemente Cristo por esses pecados sobre Satans, o originador e instigador do pecado... quando Cristo, pelo mrito de seu prprio sangue, remover do santurio celestial os pecados de seu povo, ao encerrarse o seu ministrio, ele os colocar sobre Satans que, na execuo do juzo, dever arrostar a pena final" (O Conflito dos Sculos, pp. 421 e 489). Segundo

o ensino dos ASD:

1. Satans ter de levar sobre si os pecados dos remidos e expi-los, tornando-o assim co-redentor. 2. O prprio Satans ter de ser um dia aniquilado para que os pecados dos crentes sejam tambm cancelados. Refutao Segundo

o ensino da Bblia:

1. Os nossos pecados foram colocados sobre Jesus (Jo 1.29; 1Pe 2.24; Is 53:4-6,11; Mt 8:16,17; 1Pe 3.18). 2. Satans ser castigado pelos seus pecados (Mt 25.41).

Analizando Lv 16.5,10: 1. So apresentados dois bodes para expiao dos pecados;

2. No era s um bode expiatrio que fazia expiao pelo pecado. Eram os dois bodes (Lv 16.10). 3. Azazel pode ser traduzido por "afastamento", "remoo" ou "emissrio".

O Sono da Alma ou a Imortalidade e Incondicional Os adventistas e russelitas pregam o sono da alma: a idia que depois da morte as almas continuam de fato a existir, mas no estado de repouso ou sono inconsciente (Citam Mt 9:24; At 7:60; 1Co 15:51; 1 Ts 4:13). Refutao a. 12.17). O esprito no morre, nem dorme com a morte do homem (Mt 10.28; Ec

b. O esprito separa-se do corpo por ocasio da morte do homem (Lc 20.37,38; 23.43; At 7.59). c. O esprito continua vivo, consciente, e com todas as suas faculdades ativos depois da morte, seja mpio o justo (Lc 16.19-31; Ap 6.9-11; 2Co 5.6-8; Hb 12.23; 2Co 12.2-4; Fp 1.21-23). d. Mt.17.1-3). Dormir refere-se ao corpo (Mt 27.52) e no alma (Dt.34 5,6; comp.

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e. As passagens que parecem ensinar que os mortos esto inconscientes tem a inteno clara de dar nfase somente ao fato de que no estado da morte o homem no pode mais tomar conhecimento e nem participar das atividades deste mundo presente (Ec 2:16-18,21; 3:19-21; 9:3-6,10); A Guarda do Sbado Segundo a senhora Hlen White disse ter recebido uma "revelao", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela viu dentro as tbuas da lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estava no centro, rodeado de uma aurola de luz. Refutao: O Novo testamento repete pelo menos: 50 vezes o dever de adorar s a Deus; 12 vezes a advertncia contra a idolatria; 4 vezes a advertncia para no tomar o nome do Senhor em vo; 6 vezes a advertncia contra o homicdio; 12 vezes a advertncia contra o adultrio; 6 vezes a advertncia contra o furto; 4 vezes a advertncia contra o falso testemunho; 9 vezes advertncias contra a cobia. Em nenhum lugar encontrado no NT o mandamento de se guardar o sbado. Jesus Violou o Sbado. Teve seu nascimento prometido segundo a lei (Dt. 18.15); Nasceu sob a lei (Gl. 4.4); Foi circuncidado segundo a lei (Lc 2.21); Foi apresentado no templo segundo a lei (Lc. 2.22); Ofereceu sacrifcio no templo segundo a lei (Lc 2.24); Foi odiado segundo a lei (Jo 15.25); Foi morto segundo a lei (Jo 19.7); Viveu, morreu e ressuscitou segundo a lei (Lc 24. 44,46); a Apesar de ter cumprido toda a lei, foi perseguido por causa do sbado (Jo 5.16-18).

TESTEMUNHAS DE JEOV ORIGEM Seu fundador foi Charles Taze Russel, nasceu em 1852 em Pittsburg, EUA, filho de presbiterianos de linhagem escocs-irlandesa. Russel foi da Igreja Congregacional e por fim adventista e se considerava o principal lder do adventismo como seus mestres em assuntos religiosos. 1. Nomes Da Entidade

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Em 1879 o movimento adquiriu seu registro, sendo Russel nomeado pelos seus discpulos como presidente. Antes do registro do movimento o grupo era chamado de Aurora Do Milnio e depois Associao Internacional Dos Estudantes Da Bblia. No cartrio foi registrado o nome Sociedade Torre De Vigia De Bblias E Tratados. O grupo foi dividido em varias faces aps a morte de Russel quando seu sucessor Rutherford, publicou a obra intitulada O Mistrio Consumado, em 1917. Em 1931, numa conveno realizada em Columbus, OHIO, EUA, Rutherford disse que os russelitas tiveram uma revelao que lhes ordenava adotarem o nome de Testemunhas De Jeov. 2. Lderes Do Movimento 2.1- Joseph Francklin Rutherford Nasceu em 08 de novembro de 1869, no condado de Morman, Missouri, EUA. Tornou-se adepto de Russel em 1906, embora o contato com a seita tivesse inicio em 1894, antes de mudar-se para Nova Iorque. 2.1.1. As profecias de Rutherford a. A vinda de Cristo A vinda de Cristo para 1914 foi feita por Russel, depois ele mesmo refez o clculo e estabeleceu o ano de 1918, mas morreu em 1916. Rutherford tambm refez o calculo e estabeleceu o ano de 1925 como o incio do milnio. Depois de 1925, desapontado e frustrado, Rutherford justificou seu malogro dizendo que tudo indica que Jesus est presente. 2.2- Nathanhomer Knorr Com a morte de Rutherford em 1942, Knorr assumiu o cargo de supremo dirigente da organizao. Knorr nasceu na Pensilvnia, EUA, em 1905, e aos 16 anos ingressou na entidade. Assumiu o cargo no perodo da segunda guerra mundial e foi eleito presidente em 13/01/1942. Foi na era Knorr que a STV (Sociedade Torre de Vigia) fabricou sua Bblia peculiar, de acordo com sua doutrina, a TNM (Traduo do Novo Mundo das Escrituras Sagradas), que no traz o nome de seus cinco autores (1861). 2.3- Frederjck Wfranz Foi o quarto presidente da sede mundial das TJ (testemunhas de Jeov), falecido em 22/12/1992. 3. As Testemunhas de Jeov no Brasil

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O movimento das TJ no Brasil teve incio em 1920, e sua sede nacional foi em So Paulo at 1980, quando foi inaugurado o novo complexo grfico e administrativo em Cesrio Lange, interior de So Paulo.

Distores teolgicas e doutrinrias 1. A vinda (presena) de Cristo em 1914 O ano de 1914 representa muita coisa para as TJ. A f delas se apia num mito criado por Luiz Alberto Aragon, no artigo intitulado: el fralde dei reino de dios que comei vzo em 1914, resumiu em 8 as crenas apoiadas no ano de 1914; so elas: A. Em 1914, invisvel aos olhos humanos ocorreu a segunda vinda (presena) de Cristo no reino; B. Cristo, na sua volta em 1914, investido do poder do reino, encontrou uma classe de escravo fiel e discreto que provia alimento; composta dos remanescentes dos seus 144 mil irmos; C. Desde 1914, milhes de pessoas tem aceitado o alimento que eles provem e, junto com eles, tem iniciado em particular a verdadeira religio; D. A gerao que vivia em 1914 e tinha idade suficiente para perceber os eventos que ocorreram naquele ano no morrero at que vejam a mudana do atual sistema de coisas; E. 1914 marcou o inicio das ltimas coisas ou os tempos do fim de que fala a profecia bblica (2 Tm 3:3; Dn 11:40), um perodo limitado de tempo com um incio definido e um fim definido; F. Trs anos e meio depois de 1914, isto , em 1918, se deu a primeira ressurreio dos cristos que estavam dormindo desde o pentecostes, e que da passaram a reinar com Cristo no cu; G. Desde 1914 at o final a colheita est em progresso, resultando disso que a humanidade est sendo dividida em duas classes: as ovelhas e os cabritos com salvao ou destruio no Armagedom; H. 1914 marcou o fim dos tempos dos gentios ou o tempo designado das naes de que falou Jesus em (Lc 21:24).

2. As duas classes das 2.1- A classe da grande multido

testemunhas

de

Jeov

Rutherford, no congresso de Washington, realizado em 1935, inventou a doutrina da grande multido (31 de maio de 1935). Essa grande multido (Ap 7:9) seriam a classe terrestre de pessoas no geradas pelo esprito. A. Caractersticas da grande multido 1. No precisam nascer de novo nenhum deles nasceu de novo. (Sentinela 01/02/1982, p.25) [Vd Jo 3:3];Rev. Jos Marconi 30

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2. So a maioria das TJ os outros que vivem hoje em esperana terrestre e no tem necessidade de nascer de novo (Vd Jo 5.1); 3. No pertencem a Cristo os que pertencem a Cristo so 144 mil discpulos fiis escolhidos para dominarem com Ele no reino. (podero viver para sempre no paraso na terra (Vd 1 Jo 4.4]; 4. No participam da santa ceia do senhor assim nessa refeio noturna comemorativa anual os restante dos 144 mil seguidores ungidos de Cristo na terra do prova de sua esperana celestial por participar do po e do vinho. Milhes de outros que assiste essa comemorao nos sales do reino em toda a terra tem o prazer de serem observadores. (Poder viver para sempre no paraso na terra) # (Vd Jo 6.53); 5. No so filhos de Deus por isso, Jeov Deus, ante Cristo, sujeitara todas essas criaturas aperfeioadas a uma prova cabal, para todo o sempre. (Vida Eterna na liberdade dos filhos de Deus, p. 398, # 36) # (Vd Jo 1.12); 6. Jesus Cristo no o seu mediador de modo que em estrito sentido bblico, Jesus o mediador apenas dos cristos ungidos. (A Sentinela 15/09/1979, p.32). # (Vd. 1 Tm 2.5); 7. No esto no novo pacto por conseguinte, esta grande multido no est no novo pacto, contudo, recebe benefcios antecipados dele por estar associada atualmente com o restante do Israel espiritual que so os ministros dum novo pacto (A Sentinela 125/08/1966. p. 499) # (Vd Hb 9.15). 8. No tm direito ao cu Rutherford afirma que a grande multido uma classe terrestre. (Vd Jo 14.2). 2.2-A classe dos ungidos Os 144 mil de todas as tribos de Israel mencionados em Ap 7:4-8, so todas tidas pelo corpo governante como os israelitas espirituais. Os nomes de Deus A STV ensina que Deus tem apenas um nome e que esse nome Jeov, e os demais nomes que encontramos na Bblia so apenas ttulos. Autoridades no hebraico garantem que o tetragrama yhwh no se pronuncia Jeov, e autoridades em grego garantem que ele no aparece no NT. A Bblia porm, mostra que Deus se deu a conhecer nos tempos do AT por vrios nomes inerentes a sua natureza e circunstncia da sua revelao. Para Abrao ele apareceu como a proviso e com o nome yahwejjyireh- o Senhor prover (Gn 22.14); Para livrar os filhos de Israel das pragas e enfermidades ele era yahwehraf - O Senhor que Sara (Ex 15.26); Nos difceis tempos dos Juzes ele apareceu a Gideo como yahweh shallom- O Senhor Paz (Jz 6.24); Para todos os que peregrinam sobre a terra ele yahweh raah- O Senhor o Meu Pastor (Sl 23.1); Rev. Jos Marconi 31

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Na justificao do pecador ele yahweh tyidkenu- Senhor Justia Nossa (Jr 23.6); Na batalha contra o mal e o pecado ele yahweh nissi- O Senhor a minha Bandeira (Ex 17.15); No milnio Ele ser yahewh shammaii- O Senhor Est Ali (Ez 48.35).

OS NOMES DE DEUS ATRAVS DA BBLIA 1. Elohim Gn 1:1 2. Adonai Js 5:14; Sl 2:4 3. Jav Ex 3:14 4. Emanuel Mt 1:23 5. Kyrios Mt 5:23 6. Despotes At 4:24 7. Pater Jo 4:24 e 15:16 8. El Elyon Gn 14:22 9. El Olam Gn 21:33 10. El Shaddai Gn 17:1 11. El Berith Jz 9:46 12. Yahweh Jireh Gn 22:14 13. Yahweh Nissi Ex 17:15 14. Yahweh Shalom Jz 6:24 15. Yahweh Sebbaoth 1 Sm 1:3 16. Yahweh Ex 31:13 Macadeshcem 17. Yahweh Raah Sl 23:1 18. Yahweh Tsidkenu Jr 23:6 19. Yahweh Shammah Ez 48:35 20. Yahweh Elohim Jz 5:3; Is 17:6 21. Yahweh Rafa Ex 15:26 (Ropeca) 22. Qedosh Yisrael Is 1:4 23. Shapat Gn 18:25 24. Attiq Yomin Dn 7:9 (Aramaico 25. Illaya (Aramaico Dn 7:25

Criador / O Forte Senhor Soberano Eu Sou quem Sou Deus Senhor Soberano Pai Deus Altssimo /Excelso Deus Eterno Deus Todo Poderoso Deus da Aliana O Senhor Prover O Senhor Minha Bandeira O Senhor Paz O Senhor dos Exrcitos O Senhor que vos santifica O Senhor o meu Pastor Senhor, Justia Nossa O Senhor Est Presente O Senhor, Deus de Israel O Senhor que Cura O Santo de Israel Juiz /Governante Ancio de Dias Altssimo

CONFRONTOS DOUTRINRIOS 1. A Santssima Trindade (Dt 6:4; Sl 83:18; Ef 4:6) a. Argumentao da trindade nas comunidades pags: Alegam que os egpcios, babilnios, hindus e outros povos eram trinitarianistas. b. Argumentao de a palavra trindade no aparecer na Bblia: Alegam que a trindade uma palavra de carter teolgico que foi dada a divindade no final do segundo sculo por Tertuliano.

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c. Argumentao da razo humana: Alegam que afirmar que a trindade um mistrio no satisfaz. (Vd. Is 45.15). d. Argumentao que a doutrina da trindade no bblica: (Vd Mt 28:19; 2 Co 13:13; (Verdade que conduza vida eterna p.22 # 12). Refutao A trindade a unio de trs pessoas: o Pai, o Filho e o Esprito Santo, em uma s divindade, sendo iguais, eternos, da mesma substncia, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas pessoas. (Mt 28:19; 1 Co 12.4-6; 2 Co 13:13; Ef 4:4-6). A Trindade no AT (Gn 1:26; Jo 33:4; Gn 3.22; Js 6.8). Observaes: -Cada uma das Trs Pessoas Deus -O Pai Deus (Jo 17:3; Ef 4:6) -O Filho Deus (Jo l:1; Rm 9:5) -O Esprito Santo Deus (ai 5.3-4; 7.5 1) -Cada um onipotente -O Pai onipotente - (2 Cr 20.6; Js 14.27) -O Filho onipotente -(Mt 28:18; Fp3:21; Ap 1:8;3.7) -O Esprito Santo onipotente - (Lc 1:35; Rm 13:13,19)

o o o o o o o

Cada um onipresente o -O Pai Onipresente - (Am 9:2,3) o -O Filho Onipresente -(Mt 18:20: l Co 3:16 o -O Esprito Santo Onipresente - (Sl 139:7; l Co 3:16). OBS: os trs anjos que apareceram a Abrao (Gn 18:1,2) a TNM os chama de Jeov: o - Abrao chama aos trs Jeov Gn 18: 3, 9); o - Dois vo a Sodoma e Gomorra, mas Abrao refere-se ao que fica como Jeov (18:22); L se refere aos outros dois como Jeov (Gn 19:18). TNM

O Senhor Jesus Cristo (Jo 1:1,14) 1. Agumentao das TJs a. Dizem que Jesus no Deus porque existem coisas que Ele no sabe (Mt 24:36) # )Vd Mt 28:18); b. Jesus disse ser inferior ao pai, logo no pode ser ele Deus (Jo 14:28); Obs.: esta subordinao ao pai dirigida pelo Esprito Santo, foi uma condio para o seu messiado, e isso no neutraliza sua deidade. c. Argumentam que Deus nunca foi visto por homem algum, o Filho foi, logo Ele no pode ser Deus.(Jo 1.18; Ex 33.20) # [Vd Ex 24.10; Is 6.1]; d. Como o Filho pode ser Deus, visto se a Bblia diz que Deus a cabea de Cristo? (1 Co11.3); OBS: O texto diz que o Pai dirigiu o Filho, e Cristo dirige o homem e o homem a mulherRev. Jos Marconi 33

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a. O prprio Filho se sujeitar ao Pai na eternidade (l Co 15.28) # [vd.Lc 2.51]; b. Jesus no pode ser Deus porque chamado na Bblia de o primognito da criao de Deus, e assim no eterno, mas criatura. C1 1.15); c. Jesus no e Deus porque criatura (Ap 3.14); Obs.: A palavra principio aqui no original grego ar ch e significa fonte, origem d. Jesus no Deus porque ele mesmo disse que ningum bom seno o pai. (Lc 18.19)# (Vd At 10.38; 2Co 10.1]; e. Jesus distinto do Pai, logo no pode ser Deus (Jo 17.3) # (Vd Jo 14.9; 1 Jo5.20); Refutao a. Jesus eterno. A expresso Filho Unignito vem de duas palavras gregas (Monos= nico; gene: gerado) nico da espcie, singular, somente ele da natureza de Deus a. b. c. d. e. f. Ele o pai da eternidade (Is 9.6); Jesus e Onipotente. (Mt 28.18; Ef 1.20-22; Ap 1.8); Jesus Onipresente (Mt 28.20; Mc 16.20); Jesus Onisciente (Jo 1.47, 48; Mt 17.27; Jo 16.30; 21.17); Jesus Jav dos Exrcitos (Sl 24.10; Is 6.3; 1 Co 2.8); Jesus Cristo Jav (Jr 23.5,6; Ez 44.2);

g. Jesus o Eu Sou (Jo 8.57, 58); Obs: Note-se que Jesus afirmou isso, pois os homens pegaram em pedras para apedrej-lo por ser isso uma blasfmia. h. Jesus chamado de Senhor Justia Nossa (Jo 23.5, 6) Jeov nossa justia TNM.

O Esprito Santo (At 13:2) O Esprito Santo e as TJ Negam a divindade e personalidade do Esprito Santo. Ensinam que o Esprito Santo ( a invisvel fora ativa de Deus todo-poderoso que move os seus servos para fazer sua vontade. 1. Argumentao das TJ a. Como pode o Esprito Santo ser uma pessoa e algum ser cheio dele? (At 2.4); Joo, o batizador, disse que Jesus batizava com o Esprito Santo, assim como Joo batizava em gua. portanto assim como gua no pessoa, tampouco o Esprito Santo pessoa) [Vd 1 Co 10.2; Jo 14.23) b. Personalizar no significa personalidade (Pv 1.20, 23; Mt 11.19; Lc 7.35); citam essas passagens para provar que a sabedoria personificada no uma pessoa. c. O Esprito Santo no tem identificao pessoalRev. Jos Marconi 34

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Refutao A Bblia revela o Esprito Santo como sendo uma pessoa, a terceira pessoa da Trindade, pois ele Deus. [2 Co 3.18]

OBS: Atributos de personalidade do Esprito Santo o Possui intelecto (1 Co 2.10, 11; Rm 8.26, 27); o Possui emoo e sensibilidade (Ef 4.30; Rm 15.30); o Possui vontade (1 Co 12.11; At 16.6-11); o Fala (Mc 13:11; At 8:29) o Intercede (Rm 8:26-27) o Entristece (Ef 4:30) o D ordens (At 13:2; 16:6-7) o Ama (Rm 15:30) o Convida (Ap 22:17) o Pode ser resistido (At 7:51)

ALMA E ESPRITO (Mt 10:28; Hb 4:12) Ocorre muitas vezes em sentido similar e aparentemente podem ser trocados em diversas passagens, apesar disso so diferentes entre si. O homem exterior e interior (2 Co 4:16 e Ef 3:16) juntos perfazem a totalidade da vida humana. A vida de uma pessoa se compe de trs partes: esprito, alma e corpo. Estas funcionam em trs sistemas independentes, embora estejam interligadas e tenham uma relao profunda entre si: 1. Esprito: Rm 8:16; Pv 20:27 2. Alma: Mt 11:29; 1 Pe 4:19 3. Corpo: 1 Co 6:20; 1 Ts 5:23

ESPRITO: Pneuma, princpio daSISTEMA ESPIRITUAL: vida (aspecto mais elevado da- Sensibilidade verdade vida) - F Rm 8:16; Pv 20:27; Hb 4:12 - Conscincia Mt 27:50 E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o esprito ALMA: Psych. No NT indicam SISTEMA PSICOLGICO desejo, emoo, vontade, aplica (TEMPERAMENTOS) personalidade inteira do homem. - Mente Alma (propriamente dita) o - Emoes (Impulsos e sentimentos: centro da vida moral do homem; Preservao, Propagao, Prolongamento responsvel e ser julgada. No (medo de morrer), comer, beber, sexo) pode ser confundida com o - Vontade esprito, o qual o centro da vida 1 Pe 2:11 espiritual.Rev. Jos Marconi 35

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J 12:10; Mt 10:28; 11:29; 1 Pe 4:19; Hb 4:12 Mt 26:38 A minha alma est profundamente triste CORPO 1 Ts 5:23 Emprega Psych e Pneuma, est descrevendo a mesma parte imaterial do homem em seus aspectos inferior e superior. 1 Co 6:20; Mt 26:67; 27:26 (no corpo Jesus foi cuspido, esmurrado, esbofeteado, aoitado e crucificado)

SISTEMA NERVOSO (Sentidos) - Viso - Audio - Paladar - Tato - Olfato

OBS: 1. O corpo considerado habitao e sustentao da alma, sem o qual nenhuma existncia terrena possvel. 2. A alma o que faz do ser humano uma pessoa, a sua capacidade de perceber, sentir e querer, sua habilidade para dirigir conscientemente as experincias dos impulsos. O ser humano como alma personalidade consciente de si. Sua alma (dentro nele) que obtm conhecimento acerca de si mesmo, acerca de Deus e do mundo ao seu redor (Zc 12:1; Sl 139:13-16). 3. O esprito que d vida a alma, por sua vez, perfaz o centro da pessoa, o eu que no objeto, com o qual Deus pode se comunicar (Rm 8:16). Por intermdio do esprito a pessoa tem capacidade para estabelecer uma relao direta com Deus. O corao no somente constitui centro e rgo mais importante da vida corporal, mas considerado igualmente como origem do pensar, sentir e querer (Mt 15:18-19). Quando a Bblia fala do Corao como centro da existncia humana, ento a ALMA e o ESPRITO esto includos nele. No corao ambos tornam-se unificados. Ele psiquico-mental: a intimidade central do ser humano. H duas palavras que a Bblia usa para definir a sede do nosso sistema emocional ou dos nossos sentimentos: corao (Sl 84:2; Jo 14:1,27; Tg 4:8); entranhas (Gn 43:30; Jr 4:19). Em nossos dias, por meio das pesquisas cientficas realizadas no campo da neurocincia, temos cincia de que nossas emoes se processam no nosso crebro. O crebro capta informaes por intermdio das mensagens recebidas, processa essas informaes para emiti-las posteriormente, e, em seguida, armazena os dados dessas informaes num banco de dados da mente inconsciente, a qual compete transform-los em padres de ao. OS TJ E A TRANSFUSO DE SANGUE O livrete Sangue, Medicina e a Lei de Deus uma apologia contra a transfuso de sangue. Citam as seguintes passagens bblicas para, supostamente fundamentar sua doutrina: Gn 9:3-4; Lv 3:17; Dt 12:23 e At 15:28-29. Afirmam que o sangue a alma e, por isso no deve ser passado a outra pessoa, pois seria desobedincia ao mandamento de se amar a Deus com toda a alma. 1. Argumentao das TJ

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a. Refutao

A

alma

como

sangue

(Lv

17.14;

Dt

12.23;

Gn

9.4);

A alma como expresso psquica. A alma o centro da vida moral do homem; responsvel e ser julgada. No pode ser confundida com o esprito, o qual o centro da vida espiritual. a. Sede de apetite fsico (Nm 21.5; Dt 12.20; Ec 2.24); b. Origem das emoes (Jo 30.25; Is 1.14; Sl 86.4; Ct 1.7); c. Associado a vontade moral (Dt 4.29; Jo 7.15; Gn 49.6). d. A alma como a vida (Gn 2.7); e. A Bblia distingue esprito, alma e corpo (J 12.10). f. A alma dos mortos debaixo do altar (Ap 6.9-11); g. A alma aps a morte segundo Paulo (Fp 1.23; 2 Co 5.1,2; 6,8); h. No pode matar a alma (Mt 10:28)

O Inferno (Sl 9:17) O inferno o lugar preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41) A palavra inferno vem do latim infernus, que significa lugar inferior. Foi usada por Jernimo na Vulgata Latina para traduzir do hebraico as palavras gueena, hades, tartaroo e abismo do NT. 1. Argumentao das TJ

A argumentao que o inferno a prpria sepultura e que o lugar de suplcio eterno, onde os mpios sero atormentados para sempre, no existe. Para isso apresentam as razes: a. O inferno est inteiramente fora das Escrituras b. O inferno um lugar irracional. c. O inferno contrario ao amor de Deus. Refutao a. Deus no tem o culpado por inocente (Na 1.3). b. Tudo o que o homem plantar, isso tambm ceifar (Gl 6.7). c. repugnante justia divina; pois o justo recebe um tratamento diferente do mpio. d. O inferno para o diabo e seus anjos (Mt 25:41) A VERDADE SOBRE O INFERNO Lugar destinado ao suplcio das almas dos perdidos. H 4 palavras traduzidas por inferno na Verso Revista e Atualizada:

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1. Sheol (hebraico): O mundo dos mortos (profundo do inferno Dt 32:22; lanados no inferno Sl 9:17; 18:5; profundezas do inferno Pv 5:5; 9:18; 23:14; o inferno e o abismo nunca se fartam Pv 27:20; 2. Hades (grego): Corresponde a Sheol. O lugar das almas que partiram deste mundo. descers ao inferno Mt 11:23; 16:18; Lc 10:15; no inferno, estando em tormentos Lc 16:23; tenho as chaves da morte e do inferno Ap 1:18; a morte e o inferno foram lanados para dentro do lago de fogo Ap 20:14) 3. Gehenna (grego): Vale de Hinom (Jr 32.35). Um vale de Jerusalm, termo usado para designar um lugar de suplcio eterno (inferno) sujeito ao inferno de fogo Mt 5:22, no v todo o teu corpo para o inferno Mt 5:29-30; temei aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo Mt 10:28; inferno de fogo Mt 18:9; filho do inferno Mt 23:15, 33; no inferno, estando em tormentos Lc 16:23; Lc 12:5; Tg 3:6. 4. Tartaroo (grego): Derivado de tartaros, o mais profundo abismo do hades. Quer dizer, encarcerado no suplcio eterno. precipitando-os no inferno 2 Pe 2:4; Dn 12:2; lanaram na fornalha acesa, ali haver choro e ranger de dentes Mt 13:42; fogo eterno Mt 25:41,46; estes sofrero penalidade de eterna destruio, banidos da face do Senhor e da glria do seu poder 2 Ts 1:9; o juzo eterno Hb 6:2; o seu fim ser queimado Hb 6:8; em algemas eternas Jd 6; fogo eterno Jd 7; fogo e enxofre Ap 14:10-11; 19:20; 20:10, 14-15; 21:8. Mostra a Bblia que os mortos MPIOS sofrem dor (Lc 16:19-31) 1. H separao entre os mortos mpios e justos 2. V. 22 seio de Abrao linguagem figurada para expressar a presena de Deus ou o paraso (Lc 23:43; 2 Co 12:2-4) 3. V. 23 inferno = hades lugar dos mortos no-salvos, entre sua morte fsica e o juzo do grande trono branco (Ap 20:11-15) 4. Nesta histria Jesus ensinou: - a existncia consciente aps a morte - a realidade e o tormento do inferno - a ausncia de uma segunda oportunidade aps a morte - a impossibilidade de comunicao entre os mortos e vivos (v. 26) 5. Os dois homens nesta narrativa ilustram duas vidas diferentes, duas mortes diferentes, e dois destinos diferentes. A segunda vinda de Cristo (Mt 24:42-44) Russel predisse em sua obra estudo das Escrituras 2 vol., p. 245, que a cristandade seria destruda em 1914, nos seguintes termos recordemos que os anos da sega judaica terminaram no ano 69 de Cristo e foi seguida pelo derrocamento completo dessa nao; igualmente os 40 anos da idade evanglica terminaro em outubro de 1914, e de igual maneira o derrocamento da cristandade assim chamado, seguir segundo se espera, imediatamente aps.Rev. Jos Marconi 38

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Assim como Russel marcou a vinda de Cristo para 1914, Rutherford profetizou a ressurreio de fieis no ar, tais como Abrao, Isaque e Jac para o ano 1925 (Milhes que agora vivem jamais morrero. pp 110,111). 1. A segunda vinda de Cristo conforme a Torre de Vigia

Em 1877 Russel e Barbour publicaram uma obra intitulada trs mundos ou planos de redeno onde demonstram a explicao da "profetada" da volta de Cristo para 1914. (Seqncia dos pensamentos dos autores). a. 606 a.C terminou o reino de Deus, foi removido o diadema e toda a terra foi entregue aos gentios (Ez 21.25-27) b. 2520 anos foram os tempos designados das naes que se iniciaram em 607 a.C (Dn 4.16). c. 1914 finda o tempo designado das naes e comea Jesus a dominar qual rei do governo celestial de Deus. Refutao: a. A invaso na cidade de Jerusalm se deu no vero de 586 a.C por uma brecha feita nos muros da cidade. (2 Rs 25:8-10) b.Os 2520 anos esto baseados na profecia de Daniel com respeito a Nabucodonosor e com o artifcio da profecia de Ap 12.6,14). 2. As trs fases escatolgicas das TJ. a. Parousia uma palavra grega que significa vinda, presena, volta, visita real, chegada de um advento. Russel, porm traduziu por presena invisvel e que segundo ele comeou em 1874 e com ela um perodo de 40 anos. b. Epifneia apario, manifestao. A compreenso e visibilidade do evento era monoplio exclusivo de Russel, que segundo ele se daria em 1914. c. Apokallpsis revelao, denominada pela organizao de Armagedom e segundo eles o perodo final deste processo, que ser com a batalha do Armagedom. deveria acontecer em 1914. Aps o fracasso da primeira data, Rutherford marcou a nova data para 1975.

CONGREGAO CRIST NO BRASIL 1. Histrico 2. Por que uma seita falsa? 3. Orgulho Religioso 4. Rebatismo em nome de Jesus 5. Proselitistas 6. Sonhos, revelaes e sentimentos ao invs da Bblia 7. Orao s de joelhos HISTRICORev. Jos Marconi 39

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Esse movimento teve origem na colnia italiana em Chicago, EUA, no ano de 1907. A Congregao Crist no Brasil foi fundada pelo missionrio italiano Louis Francescon. Ele era pentecostal residia em Chicago - EUA. Dedicou-se ao trabalho de evangelismo, promovendo diversas conferncias em vrias cidades. Em todos os lugares por onde passava pregando o Evangelho, seus seguidores abriram e mantiveram Casas de Orao. Todos, especialmente os italianos, tinham grande considerao e respeito por ele, por seu trabalho e por sua vida ntegra. Viajou para Buenos Aires, juntamente com seus amigos Gugliemo Lombardi e Lucia Menria, abrindo l uma Casa de Orao. Em 1910 foram para So Paulo fazer trabalho de evangelismo, principalmente entre os imigrantes italianos, nascendo ento, a Congregao Crist no Brasil. Em seguida, Francesco foi para o Norte do Paran, onde deixou alguns seguidores, apesar da perseguio do catolicismo. Francescon voltou aos Estados Unidos e retornou vrias vezes ao Brasil com a finalidade de supervisionar o trabalho por ele iniciado. Atualmente, o templo sede est localizado no Brs, em So Paulo, com capacidade para quatro mil pessoas. A Congregao mantm relatrios anuais com o nmero de batismos realizados e Casas de Orao estabelecidas. De acordo com seus relatrios, mais de um milho de pessoas j foram batizadas pela seita, que mantm quase oito mil Casas de Orao no pas, principalmente em So Paulo, Paran, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Por que a Congregao Crist no Brasil uma seita falsa? Existem inmeras razes que comprovam que essa seita falsa e anticrist, pois nega ou torce algumas doutrinas bsicas e fundamentais do cristianismo. A Congregao Crist no Brasil jamais pode ser confundida como sendo uma religio crist: ela hertica, confundindo os cristos simples que pertencem a uma igreja crist saudvel. Ao se ler os artigos de f da Congregao Crist no Brasil, percebe-se