apostila geologia

141
Litosfera Terrestre

Upload: carlos-a-tristtao

Post on 20-Jul-2015

1.234 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila geologia

Litosfera Terrestre

Page 2: Apostila geologia

PANGEIA

• Teoria da Deriva Continental

• Ocorreu a 200 milhões de anos

• Era Mesozóica• Todos os continentes

formavam um único bloco

Page 3: Apostila geologia
Page 4: Apostila geologia

TECTÔNICA DE PLACAS

• Descreve os movimentos de grande escala do litosfera

• Surgiu a partir de dois fenômenos geológicos:

3. Deriva Continental (séc. XX)4. Expansão dos Fundos Oceânicos

Page 5: Apostila geologia

Princípio Chave

Baseia-se na divisão do interior da Terra em:• Litosfera: inclui a crosta e zona solidificada

na parte mais externa do manto (mais fria e rígida);

• Astenosfera: parte mais interior e viscosa (mais quente e mecanicamente mais fraca).

Page 6: Apostila geologia
Page 7: Apostila geologia

Placas Tectônicas

• Litosfera possui placas tectônicas separadas e distintas que flutuam sobre a atenosfera, que permite movimento em diferentes direções.

• Placas tectônicas são os enormes blocos rochosos que compõem a superfície terrestre;

• Elas são movidas por correntes de convecção. • O calor aquece o material do manto, que dilata,

torna-se mais leve e sobe. No topo, quando esfria, torna-se mais denso e tende a descer.

Page 8: Apostila geologia

Placas Tectônicas

• As placas contactam umas com as outras ao longo dos limites de placa,

• Estes contatos estão associados a eventos geológicos como terremotos e a criação de elementos topográficos como cadeias montanhosas, vulcões e fossas oceânicas.

Page 9: Apostila geologia

Tipos de limites de placas

Limites transformantes ou conservativos• movimento lateral esquerdo ou direito entre

duas placas;• as placas ao deslizarem uma pela outra,

provocam uma tensão, acumula-se em ambas placas

• quando atinge determinado um nível, em qualquer um dos lados da falha, a energia potencial acumulada é libertada sob a forma de movimento;

• As quantidades maciças de energia libertadas neste processo são causa de terremotos.

Page 10: Apostila geologia

Limites divergentes ou construtivos

• Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra

• o espaço produzido por este afastamento é preenchido com novo material, de origem magmática, os chamados pontos quentes.

• Nestes locais, células de convecção de grandes dimensões transportam grandes quantidades de material astenosférico quente até próximo da superfície e pensa-se que a sua energia cinética poderá ser suficiente para produzir a fracturação da litosfera.

• Estas zonas de fractura, são uma das principais origens dos terremotos submarinos

Page 11: Apostila geologia

Limites convergentes ou destrutivos• Quando a colisão ocorre entre uma densa placa

oceânica e uma placa continental de menor densidade, geralmente a placa oceânica mergulha sob a placa continental, formando uma zona de subducção. Um exemplo deste tipo de colisão: placa de Nazca;

• À medida que a placa subductada mergulha no manto, a sua temperatura aumenta provocando a libertação de magma pode chegar à superfície na forma de erupções vulcânicas. A cadeia montanhosa dos Andes apresenta vulcões deste tipo em grande número

Page 12: Apostila geologia
Page 13: Apostila geologia

MINERAIS

Page 14: Apostila geologia

MINERAIS

• Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos.

• Classificado e denominado por sua composição química e estrutura cristalina dos materiais que o compõem.

• Portanto materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais (como por exemplo a grafite e o diamante).

Page 15: Apostila geologia

Estrutura e composição• Polimorfos: dois ou mais minerais podem

ter a mesma composição química, mas estruturas cristalinas diferentes.Exemplo: pirite (pirita) e marcassite (sulfeto de ferro)

Page 16: Apostila geologia

• Isomorfos: minerais que possuem composições químicas diferentes, mas a mesma estrutura cristalina.Exemplo: halite e galena

Page 17: Apostila geologia

“VERDADEIRO MINERAL”

• Uma substância deve ser um sólido• Ter uma estrutura cristalina definida. • Ser uma substância homogênea natural

com uma composição química definida.• OBS: Substâncias semelhantes a

minerais que não satisfazem estritamente a definição, são por vezes classificados como mineralóides.

Page 18: Apostila geologia

PROPRIEDADES FÍSICAS

• Cor: ligada principalmente a íons metálicos. Exemplo pirita: amarelo-ouro

• Brilho: Depende da absorção, refração e reflexão da luz. Agrupados em metálicos e não metálicos ou vulgar.

• Traço: Permite diferenciar cores e brilhos semelhantes;

• Clivagem: forma como os minerais se quebram;• Dureza: resistência ao abrasão ou a risco;• Densidade: relação entre massa e volume;

Page 19: Apostila geologia

Ciclo das Rochas

• Na linguagem comum os termos mineral e rocha são utilizados de forma quase sinônima

• Apesar de existirem rochas compostas por um único mineral, na maioria dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos minerais.

• Possuem proporções variadas• Podem possuir partes significativas ou mesmo

dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino.

Page 20: Apostila geologia

Tipos de Rocha

Page 21: Apostila geologia

Rochas ígneas

• As rochas ígneas (do latim ignis, fogo) são também conhecidas como rochas magmáticas.

• Elas são formadas pela solidificação (cristalização) do magma, que é um líquido com alta temperatura, em torno de 700 a 1200oC, proveniente do interior da Terra.

• As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais (ouro, platina, cobre, estanho, etc.) e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões profundas da crosta e do manto terrestre.

• O tamanho dos cristais das rochas ígneas é, em geral, proporcional ao tempo de resfriamento do magma, isto é, quanto mais lenta for a cristalização de um magma, maiores são os cristais formados e vice-versa.

Page 22: Apostila geologia

Tipos de rochas ígneas

Rochas plutônicas, intrusiva ou abissais• Originam-se através magmas cristalizados a

grandes profundidades no interior da crosta esfriam lentamente, possibilitando que seus cristais se desenvolvam.

• Apresentam uma estrutura maciça.• Exemplo o granito e o diorito.

Page 23: Apostila geologia

Rochas ígneas vulcânicas, extrusivas ou efusivas

• Nos vulcões, o magma (lava) atinge a superfície da crosta e entra em contato com a temperatura ambiente, resfriando-se muito rapidamente, os cristais não têm tempo para se desenvolver;

• Exemplo: basalto.

Page 24: Apostila geologia

Rochas filonianas, hipoabissais ou sub-vulcânicas

• Ocorre quando o magma se cristaliza muito próximo à superfície, mas ainda no interior da crosta, o resfriamento é um pouco mais lento que o das rochas vulcânicas.

• Consideradas como rocha de transição entre vulcânica e plutônica

• Exemplo: pegmatito

Page 25: Apostila geologia

ROCHAS SEDIMENTARES

Page 26: Apostila geologia

FORMAÇÃO

• Formadas à superficies, ou muito próximo dela por deposição de materiais em bacias de sedimentação

• Início do processo é denominado meteorização, refere-se a destruição das rochas na superfície

Page 27: Apostila geologia
Page 28: Apostila geologia

• O intemperismo dará a continuidade ao processo

• Ação lenta e contínua• Os sedimentos são transportados para

regiões mais baixas: leitos de rios e oceanos.

• Maioria das rochas apresentam camadas denominadas estratos

Page 29: Apostila geologia

AMBIENTE SEDIMENTAR

• Constituem uma fina película que recobre cerca de ¾ da superfície dos continentes.

• Formam-se a partir de rochas pré-existentes ou de materiais originados pela actividade dos seres vivos, por um processo que decorre em duas fases: sedimentogénese e diagénese.

• Envolvem na sua formação o ciclo da água cujo “motor” é o Sol.

Page 30: Apostila geologia

Sedimentogénese

• Compreende os processos que intervêm desde a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares até à deposição desses materiais.

• Meteorização, Erosão, Transporte, Sedimentação

• São denominadas rochas clásticas ou detríticas

Page 31: Apostila geologia

Estratos

Page 32: Apostila geologia

Diagénese

• Processos físico-químicos que transformam sedimentos em rochas sedimentares.

• A transformação dos sedimentos inconsolidados (p. ex. areia) em rochas sedimentares (p. ex. arenito)

• Compactação e Cimentação

Page 33: Apostila geologia
Page 34: Apostila geologia

ARENITO

• É um tipo de rocha sedimentar formada principalmente por grãos de areia que se juntam.

• São pouco resistentes, desgastando-se com facilidade pela ação dos ventos e das chuvas.

• Na região de Vila Velha, no Estado do Paraná, ocorre uma formação de blocos areníticos esculpidos pelos ventos, que é muito visitada por turistas.

• Alguns arenitos podem ser utilizados como material de revestimento nas construções.

Page 35: Apostila geologia

Argila

• São fabricadas as telhas, vasos e moringas.

• Todo objeto feito com argila deve ser levado ao forno para que endureça.

• A argila branca ou caulim é utilizada para fabricar porcelanas.

Page 36: Apostila geologia

Carvão mineral ou Hulha

• Conhecido como carvão-de-pedra.• É combustível fóssil, muito utilizado na siderurgia

(produção de ferro) e como fonte de energia em vários setores da indústria.

• O carvão de pedra formou-se pela decomposição de florestas soterradas há milhões de anos.

• Em algumas partes da crosta terrestre, o carvão mineral é submetido a pressões muito elevadas e pode transformar-se em grafite, mineral que usamos nos lápis

Page 37: Apostila geologia

Calcários• Formada principalmente por carbonato de cálcio.• Formação de estruturas muito interessantes que se

formam em grutas: – as estalactites ou as estalagmites.

UTILIDADES• Correção da acidez dos solos agrícolas• Produção de cimento: produzido a partir de uma mistura

de calcário, argila e areia aquecida a 1500 °C e depois moída, transformando-se em pó

• Cal: produzida em fornos, onde o calcário é aquecido a temperaturas de 800 a 1100 °C.

Page 38: Apostila geologia

Sílex

• Altamente resistente, constituída por um único material – o quartzo;

• Muito utilizado pelos homens da pré-história, na construção de suas armas de guerra.

Page 39: Apostila geologia

ROCHAS METAMÓRFICAS

• São formadas a partir de rochas pré-existentes que experimentam transformações mineralógicas e estruturais.

• Essas transformações são devidas a condições de pressão e de temperatura elevadas ou à ação de fluidos de circulação.

• Exemplos de rochas que devido ao calor se transformam em rochas metamórficas:

• Calcário – mármore• Argila – ardósia• Arenito – quartzito• Granito – gnaisse

Page 40: Apostila geologia

Granito Arenito Calcário

Gnaisse Quartzito Mármore

Page 41: Apostila geologia

METAMORFISMO

• O metamorfismo pode resultar da ação combinada da pressão e temperatura ou pode resultar de um processo em que haja predomínio de um destes fatores sobre o outro.

• Metamorfismo de contacto - metamorfismo experimentado pelas rochas adjacentes a uma intrusão magmática devido ao aquecimento provocado pelo calor proveniente do magma.

Page 42: Apostila geologia

MÁRMORE

• Rocha que origina à partir da meteorização calcário.

• Pode ser formada por grãos de calcita (carbonato de cálcio cristalizado) ou ainda se originar da dolomita (mineral) e do calcário (rocha sedimentar).

• Apresenta dureza alta.• No Brasil, encontramos o mármore em • São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio • Grande do Sul.

Page 43: Apostila geologia
Page 44: Apostila geologia

Ardósia

• É uma rocha extremamente abundante na natureza. Provém de sedimentos argilosos metamorfoseados.

• Placas finas de ardósia eram utilizadas antigamente como quadro

• negro (lousa).• Placas de ardósia são utilizadas na Europa para cobrir

as casas, por ser leve e impermeável.• A cor mais comum da ardósia é a cinza esverdeada ou

preta.• Algumas ardósias podem apresentar-se manchadas e,

estas recebem o nome de mosqueadas. São muito usadas como pisos de residências, pátios, calçadas etc.

Page 45: Apostila geologia

CICLO DAS ROCHAS

• O ciclo das rochas representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.

• Os continentes se originaram ao longo do tempo geológico pela transferência de materiais menos densos do manto para a superfície terrestre. Este processo ocorreu principalmente através de atividade magmática.

• As rochas, uma vez expostas à atmosfera e à biosfera passam a sofrer a ação do intemperismo.

• O intemperismo faz com que as rochas percam sua coesão, sendo erodidas, transportadas e depositadas em depressões onde, após a diagênese, passam a constituir as rochas sedimentares.

Page 46: Apostila geologia

CICLO DAS ROCHAS

• A cadeia de processos de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre qualquer rocha (ígnea, metamórfica, sedimentar) exposta à superfície da Terra.

• Qualquer tipo de rocha (ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha metamórfica.

• Se as condições de metamorfismo forem muito intensas, as rochas podem se fundir, gerando magmas que, ao se solidificar, darão origem a novas rochas ígneas.

• O ciclo das rochas existe desde os primórdios da história geológica da Terra e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante transformação e evolução.

Page 47: Apostila geologia

Acabamos como começamos…

Page 48: Apostila geologia

Métodos de datação das rochas

Page 49: Apostila geologia

As rochas, agrupam-se, basicamente, de acordo

com o seu processo de formação em :

Rochas magmáticas ou ígneas, que solidificam a partir de material fundido originário do interior da terra.

Rochas sedimentares, que são agregados de fragmentos de rochas preexistentes, de qualquer natureza, a maioria das vezes compactas e cimentadas.

Rochas metamórficas, que têm a sua origem a partir de qualquer tipo de rocha, cuja composição se altera por acção do calor, pressão ou reacções químicas do interior da terra.

Page 50: Apostila geologia
Page 51: Apostila geologia

Rochas Sedimentares

Características e origem: • Recobrem, embora de forma descontínua, as rochas magmáticas.

• Resultam da alteração das rochas preexistentes, seguida de transporte, deposição e compactação, organizando-se, genericamente, em estratos de orientação inicial horizontal, ou de materiais provenientes da actividade de seres vivos.

• Geram-se à superfície da Terra ou próximo dela.

Page 52: Apostila geologia

• São geralmente estratificadas e fossilíferas.

• Na sua génese ocorrem, fundamentalmente, duas fases: sedimentogénese ( elaboração de materiais que as vão constituir) e diagénese (evolução posterior dos sedimentos).

• Consoante o tipo de sedimento que as constituem, podem ser classificadas em : detríticas ou clastos; químicas ou de precipitação e biogénicas.

• Representam cerca de 10% do total das rochas existentes na crosta terrestre.

Page 53: Apostila geologia

As rochas sedimentares detríticas ou clastos: são fragmentos ou minerais resultantes da alteração de rochas preexistentes.

EX: areias; calhaus.

As rochas sedimentares químicas ou de precipitação: resultam da deposição de materiais que se encontram dissolvidos em água e que, em determinadas circunstâncias, precipitam.

EX: Calcite que forma calcário.

As rochas sedimentares biogénicas: resultam da sedimentação de materiais provenientes de seres vivos ou resultantes da sua actividade.

EX: Resto de conchas que podem fazer parte do calcário

Page 54: Apostila geologia

Fenómenos do ciclo sedimentar:

Meteorização:

Erosão:

Transporte:

Sedimentação:

Diagénese:

Page 55: Apostila geologia

Ciclo sedimentar

Page 56: Apostila geologia

Rochas MagmáticasCaracterísticas e origem: Intrusivas ou plutónicas (quando o magma solidifica no interior

da crosta). - Apresentam minerais desenvolvidos, identificáveis à vista

desarmada, devido ao arrefecimento lento e em profundidade do magma.

EX: Granito

Extrusivas ou vulcânicas (quando o magma solidifica à superfície ou próximo dela).

- Apresentam minerais de pequenas dimensões, em alguns casos pode existir mesmo uma pequena quantidade de matéria sem cristalizar devido a um arrefecimento rápido do magma.

EX: Basalto

Page 57: Apostila geologia
Page 58: Apostila geologia

• Magma: material fluido que resultou da fusão de rochas preexistentes, constituído essencialmente por misturas de silicatos fundidos a elevadíssimas temperaturas.

Os 3 tipos fundamentais de magmas:

• Magma basáltico: contém cerca de 50% de SIo2 e uma pequena quantidade de gases dissolvidos.

EX: Basalto e Gabro

• Magma andesítico: Contém cerca de 60% de SIo2 e bastantes gases dissolvidos.

EX: Andesito e Diorito

• Magma riolítico: Contém cerca de 70% de SIo2 e uma elevada quantidade de gases dissolvidos

EX: Riólito e Granito

Page 59: Apostila geologia

Rochas Metamórficas

Características e origem: • Formam-se a partir de rochas preexistentes (rochas magmáticas,

sedimentares e outras metamórficas) quando submetidas a condições de pressão e de temperatura elevadas e de ambiente químico diferente daquele em que foram geradas.

• EX: gneisse e micaxistos.

• Principais factores de metamorfismo: calor, pressão, fluidos de circulação e tempo.

• Os fenómenos metamórficos são muito lentos sendo, por isso, o factor tempo muito importante na formação das rochas metamórficas.

Page 60: Apostila geologia

O ciclo litológico ou ciclo das rochas

O ciclo das rochas explicita a formação e transformação das diferentes rochas umas nas outras.

Page 61: Apostila geologia

O que podemos concluir sobre o ciclo das rochas?

Os fenómenos como o metamorfismo, a erosão ou a fusão podem afectar os 3 tipos de rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares).

A erosão (primeira etapa da formação das rochas sedimentares) afecta qualquer tipo de rocha preexistente.

O aumento de pressão e de temperatura pode afectar todo o tipo de rochas.

Os magmas podem ter na sua origem qualquer tipo de rocha.

Page 62: Apostila geologia

O que é um estrato?

• O estrato é uma camada mais ou menos homogénea que, aquando da sua formação, se encontrava na posição horizontal.

Page 63: Apostila geologia

O que são fósseis?

• Os fósseis são restos de organismos que povoaram a Terra, ou vestígios da sua actividade, em épocas anteriores à nossa e que se conservaram principalmente nas rochas sedimentares.

Page 64: Apostila geologia

Distingue Paleontologia de Paleontólogos.

• A ciência que estuda os fósseis chama-se Paleontologia e os cientistas que a praticam recebem o nome de Paleontólogos.

Page 65: Apostila geologia

Processos de fossilização

• O Processo de fossilização consiste na forma como os organismos se tornam fósseis.

Page 66: Apostila geologia

Vários processos de fossilização

• Conservação total: Consiste na conservação das partes moles (a conservação total é rara).

Page 67: Apostila geologia

• Conservação parcial: Consiste na conservação das partes duras.

EX: Fósseis de conchas de branquiópodes ( animais frequentes nos mares)

Page 68: Apostila geologia

• Substituição: Este tipo de fossilização envolve a substituição completa, ou quase, de partes do organismo por substâncias minerais.

Page 69: Apostila geologia

• Carbonização: Os fósseis que encontramos em excelentes condições, podem também ser formados pela decomposição lenta da matéria orgânica, após o soterramento. (mais frequente nos vegetais).

Page 70: Apostila geologia

• Moldagem: Neste tipo de fossilização não se conservam quaisquer partes do organismo, mas somente uma reprodução ou molde da sua estrutura interna - moldes internos - ou da sua estrutura externa – moldes externos. Permitindo o aparecimento de contramoldes do molde externo.

Page 71: Apostila geologia

• Impressão: Os organismos deixam apenas marcas da sua existência nos sedimentos por onde passaram ou onde foram soterrados: pegadas, rastos, marcas de folhas e de asas são bons exemplos de impressões.

Page 72: Apostila geologia

• Outros vestígios: Podem também conservar-se como fósseis, os ovos de uma animal, que são de grande importância para o estudo das relações entre os seres vivos dessa altura e, ainda, entre eles e o ambiente que os rodeia.

Page 73: Apostila geologia

A Idade Relativa das rochas

• A estratigrafia ocupa-se do estudo, descrição, correlação de idades em classificação das rochas sedimentares. Regra geral, a formação dos estratos faz-se segundo planos Horizontais.

• Como as rochas sedimentares são formadas partícula a partícula, em princípio, qualquer camada mais antiga deve situar - se por baixo de outra mais recente.

• A datação relativa corresponde à determinação da ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos.

Page 74: Apostila geologia

• As camadas ou estratos sedimentares inferiores são mais antigas que as superiores.

Page 75: Apostila geologia

Diferentes princípios podem ser utilizados para fazer a datação relativa de formações geológicas

• O Princípio da sobreposição dos estratos, numa série de estratos na sua posição original, qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem.

• Este principio foi enunciado pela primeira vez por Niels Stensen , no século XVII.

• Assim , um conjunto vertical de estratos forma uma sequência estratigráfica e representa um registo cronológico da história geológica da região.

Page 76: Apostila geologia

• Nesta cronologia, o geólogo pode dizer que uma camada de rocha é mais antiga do que outra, mas não pode dizer quantos anos é mais velha, nem sequer quantos anos tem.

• Fig.1) O estrato B é mais velho do que o A e mais novo do que o C e D.

Page 77: Apostila geologia

• Discordâncias estratigráficas ou lacunas: Consistem nas grandes continuidades no registo geológico, marcadas pela ausência de camadas mais ou menos espessas, que podem ser explicadas pela ausência de sedimentações no local ou por erosão de camadas que existiam.

Page 78: Apostila geologia

Principio da horizontalidade: afirma que os materiais que formam os estratos se depositam inicialmente segundo planos horizontais. Este princípio foi formulado por Nicolaus Steno em 1689.

Page 79: Apostila geologia

• Princípio da Correlação estratigráfica ou da Identidade Paleontológica: Este Princípio admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se pode reconhecer determinado período do tempo geológico pelas características dos fósseis. (este princípio deve-se a William Smith).

Page 80: Apostila geologia

Que fósseis permitem datar as formações geológicas?

• Os fósseis de idade ou fósseis estratigráficos, correspondem a seres vivos pertencentes a grupos que sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e tiveram grande área de dispersão é que são importantes para estabelecer uma relação entre a idade dos terrenos em que se encontram, ajudando-nos a datar as camadas ou estratos .

• EX: As trilobites e as amonites são bons exemplos de fósseis de idade.

Page 81: Apostila geologia

Que informações nos podem fornecer os fósseis de fáceis ou de ambiente?

• Os fósseis de fáceis ou de ambiente, apesar de não datarem as camadas, dão-nos preciosas informações sobre o tipo de ambiente que existia, no local onde são encontrados, aquando da sua fossilização.

• EX: As turritelas e os corais são bons fósseis de ambiente.

Page 82: Apostila geologia

A Idade absoluta das rochas• Os métodos de datação absoluta das rochas apesar de importantes

apenas ordenam os acontecimentos numa escala de “antes e depois”, não permitindo estabelecer a duração real dos acontecimentos.

• Para tal, existem os chamados métodos radiométricos, que se servem dos elementos radioactivos, como o Urânio,Carbono-14, potássio-40, rubídio para datar as rochas.

• Os elementos radioactivos desintegram-se espontaneamente, ao fim de um certo número de anos, dando origem a outro elemento.

• A percentagem de desintegração é expressa em termos de meia - vida, isto é, o tempo necessário para que metade do valor inicial do elemento se transforme noutro.

Page 83: Apostila geologia

• A maioria dos elementos radioactivos têm uma meia – vida curta, desintegrando-se em alguns dias ou anos.

• Porém, outros desintegram-se muito lentamente.

• Existe, por exemplo, um tipo de Urânio que leva cerca de 4,5 milhares de milhões de anos para que metade do seu valor inicial se transforme numa variedade de Chumbo.

• Portanto, quando numa amostra de rocha se encontra Urânio e Chumbo, podemos calcular a idade da amostra pela percentagem de Chumbo encontrada.

Page 84: Apostila geologia

Escala do tempo Geológico

• Nos séculos XIX e XX, os geólogos, utilizando os princípios da datação relativa das rochas e juntando informações recolhidas em afloramentos por todo o mundo, elaboraram uma escala do tempo geológico, ou seja fizeram um calendário da idade relativa da história geológica da Terra.

• Os nomes atribuídos às grandes Eras geológicas dizem respeito à vida animal: o sufixo – zóico significa “animal” e os prefixos paleo -, meso -, e ceno -, significam respectivamente, “antigo”, “médio” e “recente”.

Page 85: Apostila geologia

• Os limites das Eras estão assim relacionados com a história da vida.

• Os nomes atribuídos aos Períodos têm que ver com uma região natural ou com as características da época geológica que representam.

• Também se consideram espaços de tempo mais curtos, dentro dos Períodos, chamamos Épocas.

Page 86: Apostila geologia

*Tabela cronológica simplificada com Eras, Períodos épocas hoje aceites.

Page 87: Apostila geologia

Bases Geológicas Brasileiras

• A história do planeta divide-se em eras geológicas, períodos, épocas e idades, não sendo proporcional a duração entre elas.

• No Brasil, as eras geológicas ocorreram na seguinte escala, da mais recente à mais antiga: Cenozóica, Mesozóica, Paleozóica e Proterozóica

Page 88: Apostila geologia
Page 89: Apostila geologia
Page 90: Apostila geologia
Page 91: Apostila geologia
Page 92: Apostila geologia

CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIROESPAÇO BRASILEIRO

Page 93: Apostila geologia

Pontos extremosPontos extremosN: LNN: LN 5°16’20” e LnO 60 5°16’20” e LnO 60oo 12'43" na nascente do Rio 12'43" na nascente do Rio Ailã/monte Caburaí em Ailã/monte Caburaí em RoraimaRoraima

S: LSS: LS 33°45’03” e LnO 53 33°45’03” e LnO 53oo 23'48" no arroio Chuí no Rio 23'48" no arroio Chuí no Rio Grande do SulGrande do Sul

L: LSL: LS 07°09’28” e LnO 34 07°09’28” e LnO 34oo 47'30" na ponta do 47'30" na ponta do Seixas/Cabo Branco na Seixas/Cabo Branco na ParaíbaParaíba

O: LSO: LS 07°33’13” e LnO 07°33’13” e LnO 73°59’32” na nascente do 73°59’32” na nascente do Rio Moa/serra de Rio Moa/serra de Contamana no AcreContamana no Acre

Page 94: Apostila geologia

ESTRUTURA GEOLÓGICA E ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO DO BRASILRELEVO DO BRASIL

Page 95: Apostila geologia

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVOESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO

• apresenta escudos cristalinos ou núcleos cratônicos, bacias apresenta escudos cristalinos ou núcleos cratônicos, bacias sedimentares e dobramentos antigossedimentares e dobramentos antigos

• As bacias sedimentares ocupam cerca de 64% da área total do As bacias sedimentares ocupam cerca de 64% da área total do território brasileiro. território brasileiro.

• São divididdas em grandes e pequenas bacias, que se formaram São divididdas em grandes e pequenas bacias, que se formaram nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.

Page 96: Apostila geologia
Page 97: Apostila geologia

• As áreas cristalinas (escudos) ocupam cerca de 36%As áreas cristalinas (escudos) ocupam cerca de 36%• arqueozóicas correspondem a 32%arqueozóicas correspondem a 32%• proterozóicos a 4% da área do país. proterozóicos a 4% da área do país. • Nos terrenos da Era Proterozóica, estão as riquezas Nos terrenos da Era Proterozóica, estão as riquezas

mineriais do Brasil (ferro, manganês, bauxita, ouro mineriais do Brasil (ferro, manganês, bauxita, ouro entre outros).entre outros).

• Portanto, o que denominamos Complexo Cristalino Portanto, o que denominamos Complexo Cristalino Brasileiro formou-se na Era Arqueozóica e é Brasileiro formou-se na Era Arqueozóica e é constituído por rochas magmáticas (granito) e constituído por rochas magmáticas (granito) e metamórficas (gnaisse).metamórficas (gnaisse).

Page 98: Apostila geologia

RESUMINDORESUMINDO

• FORMADA POR DOIS MACIÇOS OU FORMADA POR DOIS MACIÇOS OU ESCUDOS CRISTALINOS:ESCUDOS CRISTALINOS:

DAS GUIANAS E BRASILEIRO (era Pré-DAS GUIANAS E BRASILEIRO (era Pré-Cambriana) e;Cambriana) e;

SEPARADOS POR BACIAS SEPARADOS POR BACIAS SEDIMENTARESSEDIMENTARES

Page 99: Apostila geologia
Page 100: Apostila geologia
Page 101: Apostila geologia
Page 102: Apostila geologia
Page 103: Apostila geologia
Page 104: Apostila geologia
Page 105: Apostila geologia
Page 106: Apostila geologia
Page 107: Apostila geologia
Page 108: Apostila geologia
Page 109: Apostila geologia
Page 110: Apostila geologia
Page 111: Apostila geologia
Page 112: Apostila geologia
Page 113: Apostila geologia
Page 114: Apostila geologia
Page 115: Apostila geologia
Page 116: Apostila geologia
Page 117: Apostila geologia
Page 118: Apostila geologia
Page 119: Apostila geologia
Page 120: Apostila geologia
Page 121: Apostila geologia

HIDROGRAFIA

Page 122: Apostila geologia

Hidrosfera

• Hidrosfera é a esfera de todas as águas do planeta, os quais formam uma camada descontínua sobre a superfície da Terra.

• Compreende todos os rios, lagos ,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água.

• Incluem-se na hidrosfera todos os organismos vivos que habitam na água ou dependem dela e também todos os habitats aquáticos.

Page 123: Apostila geologia

Ciclo da água

Page 124: Apostila geologia

Bacias Hidrográficas

• Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água.

• A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.

Page 125: Apostila geologia
Page 126: Apostila geologia

Bacia do Rio Amazonas

• Maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras.

• Seu rio principal (Amazonas), nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas.

• O Rio Amazonas percorre 6.280 km, sendo o segundo maior do planeta em extensão (após o Rio Nilo, no Egito, com 6.670 km) é o maior do mundo em vazão de água.

• Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes, além de diversos cursos de água menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante.

• A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário.

Page 127: Apostila geologia

Águas subterrâneas

• Toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas e, cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez que constituem uma parcela da água precipitda.

• As águas subterrâneas (10.360.230 km³) são aproximadamente 100 vezes mais abundantes que as águas superficiais dos rios e lagos (92.168 km³), (SHIKLOMANOV, 1998), constituindo-se em importantes reservas de água doce.

Page 128: Apostila geologia

Rio X Águas subterrâneas

• A água subterrânea apresenta algumas propriedades que tornam o seu uso mais vantajoso em relação às águas dos rios:

• São filtradas e purificadas naturalmente através da percolação, determinando excelente qualidade e dispensando tratamentos prévios;

• não ocupa espaço em superfície;• sofre menor influencia nas variações

climáticas, entre outras.

Page 129: Apostila geologia

Aqüífero Guarani

Maior reserva de água do mundo

Page 130: Apostila geologia

Localização

• A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aqüífero - cerca de 1,2 milhão de km² - está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil.

• nordeste da Argentina (255 mil km²), • noroeste do Uruguai (58 500 km²)• sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas

bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná

Page 131: Apostila geologia
Page 132: Apostila geologia

No Brasil

• Mato Grosso do Sul (213 200 km²) • Rio Grande do Sul (157 600 km²) • São Paulo (155 800 km²) • Paraná (131 300 km²) • Goiás (55 000 km²) • Minas Gerais (51 300 km²) • Santa Catarina (49 200 km²) • Mato Grosso (26 400 km²)

Page 133: Apostila geologia

Características

• Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros

• com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação.

• Pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos.

• Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, o controle do Aqüífero Guarani passa ser cada vez mais controverso

Page 134: Apostila geologia

Geologia do Aqüífero

• Consiste primariamente de sedimentos arenosos depositados por processos fluviais e eólicos durante os períodos Triássico e Jurássico (entre 200 e 130 milhões de anos atrás)

• Mais de 90% de sua área total recoberta com basalto ígneo de baixa permeabilidade, depositado durante o período Cretáceo, que permite grande contenção de água.

• Isto diminui em muito a infiltração de água no aqüífero e seu subseqüente recarregamento

• Mas também isola o aqüífero da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.

Page 135: Apostila geologia

HIDRELÉTRICA

• Uma usina hidrelétrica ou central hidroeléctrica é um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.

Page 136: Apostila geologia
Page 137: Apostila geologia

BARRAGEM

• Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água.

• A sua utilização é sobretudo para abastecer de água zonas residenciais, agrícolas, industriais, produção de energia eléctrica (energia hidráulica), ou regularização de um caudal.

Page 138: Apostila geologia

HISTÓRIA

• A sua construção devia ser sobretudo à escassez de água no período seco e à conseqüente necessidade de armazenamento de água.

• Em nível mundial, algumas das barragens mais antigas de que há conhecimento situavam-se, por exemplo, no Egito, Médio Oriente e Índia.

• Na Índia que apareceram barragens de aterro de perfil homogéneo com descarregadores de cheias para evitar acidentes provocados pelo alagamento das barragens.

• Com a Revolução Industrial, houve a necessidade de construir um crescente número de barragens, o que permitiu o progressivo aperfeiçoamento das técnicas de projeto e construção.

• Apareceram então as primeiras barragens de aterro modernas, assim como as barragens de betão.

Page 139: Apostila geologia

PETROLOGIA

Page 140: Apostila geologia

• Ramo da geologia que trata da origem, ocorrência, estrutura e história das rochas.

• Existem três campos de estudo principais em petrologia: ígnea, sedimentar e metamórfica

• A petrologia faz uso da mineralogia, da petrografia microscópica e das análises químicas para descrever a composição e textura das rochas.

• São também aplicados os princípios da geoquímica e geofísica através do estudo de tendências e ciclos geoquímicos e da utilização de dados termodinâmicos em experiências com o objetivo de melhor compreender as origens das rochas.

Page 141: Apostila geologia

• A petrologia ígnea foca a composição e textura de rochas ígneas (como o granito e o basalto, que cristalizam a partir de rocha fundida ou magma).

• A petrologia sedimentar foca a composição e textura de rochas sedimentares (como o calcário e o arenito, compostas por partículas sedimentares cimentadas por uma matriz de material mais fino).

• A petrologia metamórfica foca a composição e textura de rochas metamórficas (como o gnaisse e o xisto, que começaram por ser rochas ígneas ou sedimentares mas que sofreram alterações químicas, mineralógicas ou texturais devido a temperaturas e/ou pressões extremas).