apostila escatologia.pdf

Upload: francisco-higuera

Post on 13-Apr-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    1/41

    1

    ESCATOLOGIA Pr. Amim Rodor

    A. PRIM EIRA PARTE

    I . I NTRODUO

    SIGNIF ICADO DO TERMOResumo escatologia:Eschatai hemeratai: ltimos dias.Eschatai ton chronon: ltimos tempos.Eschate hora: ltima hora.

    DISTINO ENTRE ESCATOLOGIA I NDI VIDUAL E GERALEscatologia individual: tem haver com vida da pessoa.Escatologia geral: histria do mundo e da raa humana.Qual a garan tia da Escatologia?Protologia Bblica.A escatologia do VT era a vinda do messias.A escatologia do NT Consumao futura.

    IMPORTNCIA DO ESTUDOPor que estudar a escatologia?1- Os ltimos dias esto ligados a profecias bblia2- Eventos finais traro a consumao do plano de Deus3- Parte integral da teologia crist4- Ardente expectativa da igreja5- Carter prtico prepara o crente. a igreja um fenmeno escatolgico Oscar Cullmann.

    Dois elementos definem carter escatolgico da igreja:1- Misso de pregar o evangelho.2- E a recepo do Esprito Santo.Apekdejomai: expectao do fim.

    I I . ESCATOLOGIA NA HISTRIA DA I GREJA CRISTTrs perodos do pensamento escatolgico:

    DO PERODO PS APOSTLICO AT O INI CIO DO QUI NTO SCULOI- Ps-apostlico at o quinto sculoQuil itisco:milnio baseado em Ap 20:1-5.

    A igreja do sculo era premilenialista. Barnabas, Justino e Irineu.Montanismo(montano): quiliasmo crasso reino milenal materialista com prazeres sexuais estabelecidona frigia.Amilenialista: milnio comeou na primeira vinda de Cristo e o batismo de Cristo foi a primeiraressurreio. O milnio se d na terra na igreja. Livro :Cidade de Deus!

    DO QUI NTO SCULO AT A REFORMAII- Do quinto sculo at a reformaQuiliasmofoi gradativamente esquecido, Por causa de agostinho e Orgenes.A idia mais importante desse perodo que fora da igreja no h salvao Joaquim a Fioria mundo pass aria por trs estgios: Era do pai, Era do filho, era do esprito 1260.

    Agostinho influenciado por PlatoToms de Aquino por Aristteles.Acreditava para consumao csmica.

    A-Preterismo:Ap no 1. Sculo. Autor Rivera. B- Futurismo:cumprir no futuro, dois jesutas.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    2/41

    2

    DA REFORMA AOS DIAS ATUAI SIII- Da reforma at os dias atuaisLutero: escatologia da f.Calvino: a escatologia da esperana.Butzer: Escatologia do amor.

    A escatologia dualista era a caracterstica protestante: pode ir para o cu ou para o inferno, hoje e

    no no futuro.

    Sculo 19Schleiermacher pai da teologia moderna, rejeitou a doutrina da trindade, e o segundo advento de Cristo.Albrecht Ritschl: evangelho social. 1830 surgiu o dispensacionalismo , vinda do reino em setedispensaes . hoje o maior movimento cristo americano.

    Sculo 20Albert Schweitzer: A busca do Jesus histricoKarl Barth RomanosTrs escolas escatologias:1-Escatologia Realizada: Dodd, escatologia realizada na cruz.

    2-

    Escatologia Existencial: Bultmann, acontece no presente.3-Escatologia prolptica: Multmann, acontecer no futuro.

    Dispensacionalista:1-maior caracterstica: literalista.2-Surgiu em 1830 na Inglaterra.3-Sete dispensaes.4-Bblia de Scofield.5-Hall Lindsey maior divulgador. Autor do livro The Late Great Planet Earth. 6-Dividem a vinda de Cristo em duas etapas invisvel (arrebatamento secreto) visvel (restaurao doreino de Israel para pregar ao que no foram arrebatados, a segunda chance).7-

    O maior erro do dispensacionalista a segunda chance.8-John Nelson Darbypai do dispensacionalista.9-John Walroord, professor em Dallas e chegou a ser editor da revista biblioteca sacra.

    Princpios da Escatologia Bblica:1-Reconhecer que existe uma tenso entre o agora e o no ainda. 2-A Bblia seu prprio interprete.3-Cumprimento messinico. Profecias messinicas do AT e NT.4-Cumprimento eclesiolgico: promessas feitas a Israel se cumprem na Igreja no NT.5-Universalizao das promessas territoriais: as promessa que tem que ver com a geografia e terra se

    cumprem na igreja.6-Cumprimento literal e histrico: Ex Ap 20-22.7- Diferena entre ltimos dias e tempo do fim: os ltimos dias come am na era messinica, e otempo do fim comeou com final do 1260 anos, ou seja, em 1798.8- O encontro do tipo com anttipo: Algumas coisas para prefigurar a Cristo, pessoa, instituio, eventos.9- Hermenutica do evangelho: centro de toda a profecia a cruz.10- Correlao entre o AT e NT: no Ap todos os livros da Bblia se encontram.

    Como Interpr etar os smbolos:1) O prprio livro oferece chave para a interpretao de alguns smbolos.2) Alguns smbolos tm origem na literatura, e praticas do tempo.

    3)

    Maior fonte para compreender do Apo o VT.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    3/41

    3

    O que escatologia bblica?Termo escatolgico do grego escatos (final) e logos (estudos, discurso). Como usado dessa maneira

    ele recente e remota a um aspecto da teologia sistemtica. O termo remonta ao sculo 19, que tem quever com as ltimas coisas (eschata). O nome escatologia est baseado em termos bblicos, Is. 2:1, Mq.4:1, IPd. 1:20. a referencia aos ltimos dias. Distino entre dois aspectos. Escatologia individual(destruio dos mpios, cada um de ns tem a nossa prpria escatologia) e alm dessa existe uma

    escatologia geral, que chama ateno para a o mundo que o prprio cosmo aponta para o seu fim. Ahistria no um processo sem fim, mas ela tem uma dimenso linear. Ela esta se movendo para um fimdevidamente indicado.

    1- Escatologia Individual :Temas como imortalidade, estado intermedirio, punio dos mpios e recompensa dos justos.

    Especulaes escatolgicas fazem parte da filosofia, da cincia que faz referncia ao fim do nosso cosmo.Apesar desse fato no domnio da religio que nos encontramos melhor tratamento da escatologia, oualgo mais comum. Escatologia algo dominante da religio crist. Essa compreenso linear da histria,da interveno divina na histria dos homens. Na teologia Bblica no h nenhuma duvida de que aesperana do VT esta ancorada na certeza de que Deus soberano. Protologia (estudo das primeiras

    coisas) bblica a garantia da escatologia. O fato de que Deus criou demonstra que ele pode fazer tudode novo. Como ele o criou pode trazer ao fim todas as coisas.

    1-O VT faz distino entre dois perodos, esta era a era por vir. Mas no VT a escatologia estarelacionada de forma geral com a vinda do messias. Os ltimos dias so relacionados aos que precederama vinda do messias. No encontramos claramente uma distino entre a primeira e a segunda vinda domessias. Muitos textos de Isaas, por exemplo, falam dentro da escatologia do VT.

    2-No NT a consumao baseada da soberania de Cristo, o foco de esperana est nisso, no spara Israel, mas para todos. Para marcar a escatologia apocalptica. evidente que a vinda do messias dupla, e que a era messinica envolve dois estgios: a presente era messinica e a consumao futura.Quando em escatologia ns temos em mente que o futuro vira em escatologia (fim do mundo), vira comouma crise. Essa consumao aparece no NT como estando sob a ao divina, no meramente um discurso,ou carter perifrico, mas tem um carter central, a ao divina e no criado pelo homem.

    Na Bblia a vida eterna, no s longevidade, mas qualidade de vida, quem cr em mim tem avida eterna.A cruz representou o fim do mundo, de maneira microscpica. Uma ressurreio simblicaaconteceu, um julgamento simblico os dois ladres. Portanto h um aspecto de escatologia inaugurada.O problema que nas escatologias de hoje h um eclipse de Cristo.

    I - O estudo da escatologia impor tante por:1- convergncia com os acontecimentos dos ltimos dias com a profecia bblica.

    2- Por que os eventos finais traro consigo a consumao do plano de Deus e da esperana crist. Talestudo confirma a fidelidade de Deus ao cumprir as suas promessas.3- Ela parte integral da teologia crist.4- Nutre e gera uma ambiente de expectativa, um senso de misso e propsito (Hb. 9:28).5- Existe o carter pratico do conhecimento do que esta para acontecer no futuro, para estar preparado

    para o que vai acontecer. A Bblia transpira que estamos quase l. Tem uma dimenso pratica e tica.6- Dimenso missiolgica da igreja. A IASD tem a sua misso devido a sua compreenso escatolgica.

    De acordo com Oscar Cullman a igreja um fenmeno escatolgico, isto , a igreja e a escatologiaesto integradas de tal forma que a igreja no pode viver fora do tempo escatolgico. Ainda enfatiza doiselementos que caracteriza o carter escatolgico da igreja: a misso de pregar o evangelho e segundo a

    recepo do Esprito Santo.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    4/41

    4

    Rom. 8:19, ardente expectativa, aceitar, receber esperar, ardente expectativa II Ped. 3:13, na igrejacrist escatologia era o ambiente na qual a igreja respirava. Isso se tornou a motivao para a atividademissionria.

    I I . A ESCATOLOGIA NA HISTRIA DA IGREJA CRIST

    De forma geral o cristianismo se esquece dessas predies quanto ao seu futuro, os cristos nopoderiam deixar de pensar nisso. Em alguns casos a igreja se tornou ocupada com questes temporais e aigreja em tempos de desero bblica tornou incerto em relao a questes bblicas. Perderam a questodo porvir e tornaram abafados com questes temporais. Exceto no perodo da igreja primitiva, no houvenenhum tempo em que a escatologia fosse o centro da vida crist.

    DO PERIODO PS APOSTOL ICO AT O INI CIO DO QUI NTO SCULO

    Trs perodos da escatologia:Perodo ps-apostli co ato inicio qu into sculo:

    A igreja foi consciente da esperana crist. Sabiam que morte fsica no significava morte eterna,

    sabiam que haveria uma ressurreio e que Cristo voltaria. Nesse perodo parece que a escatologia iriamse tornar o centro da doutrina crist, isto pela forte influencia do pensamento Quilistico (1000) idias domilnio. Apocalipse 20. A compreenso do milnio foi historicamente dominante, cria-se no retornoliteral de Cristo, a igreja era pr-milenialista. Justino Mrtir, Irineu, Barnabas, eles cobrem todo osegundo sculo. Barnabas fala do Egito, Irineu fala pelo Glia (Europa), Justinos pela Asia, talatestemunho cobre todo o territrio cristo. Nem todos entendem o milnio da mesma forma, e nem todosse baseavam no apocalipse. Alguns tiveram as suas idias. Os judeus tambm tinham a sua viso domilnio, essa viso judaica tornou-se prejudicial para os cristos, pois queriam se distanciar dos judeus.

    Os judeus estavam errados quanto ao milnio, e os cristo ao se afastaram dos judeus afastandoda doutrina crist. J neste tempo enconramos a oposio do milnio. MONTANISMO, grupo deMontano, crena hertica, que era uma negao do milnio bblico, dizendo que o milnio seriaestabelecido na Frigia, um milnio material com satisfao dos prazeres sensuais. A idia se chamou dequiliasmo crasso, devido a sua idia carnal. Essa idia tambm pr-milenialista encontrada emTertuliano, o primeiro telogo a escrever em latim. Agostinho, o mais influente telogo latino, ele erainicialmente pr-milenialista, mas depois ele via o milnio como a igreja de Cristo na terra. Reino deCristo na igreja. O batismo foi primeira ressurreio e o milnio comeou na primeira vinda de cristo.Ele era amilenialista, no literal, mas algo simblico e no literal.

    DO QUINTO SECULO AT A REFORMA

    Do quinto sculo atreforma:

    Neste perodo o foco de ateno da igreja passou do futuro para o presente. O milnio e quiliasmoforam esquecidos sob a influncia de Agostinho e Origines. Os sentimentos anti milenistas foramnormais. Pensamentos que o retorno do senhor as d quando a pessoa morre, ressurreio dos mortos e

    julgamento e a entrada no paraso, ou inferno, ou purgatrio. Pouca reflexo teolgica neste tempo. Haviacrena na vida aps a morte. O aconteceu que a noo de reino moral e temporal, gradativamenteocupou a vida da igreja. a hierarquia da igreja tornou-se o centro da ateno, que a igreja passou a seridentificada com o Reino de Deus. A idia de que fora da igreja no h salvao encontrada emTertuliano e Agostinho, j fixada neste tempo (extra ecclesia nula salvus). Grande ateno foi dada aoestado dos mortos e a doutrina do purgatrio, e comeou a enfatizar a doutrina da obras salvatrias docrente.

    A igreja passou a ser identificada como reino de Deus. Doutrina ma missa orao pelos mortos, os

    santos. Muitos radicais passaram ao redor do mundo esperando o fim do mundo na passagem do ano mil.Tais expectativas no se cumpriram. Um tipo de milenianismo mais espiritual comeou a florescer. Sobas idias de Joaquim Afiora ou Deflora, ele dividiu o cristianismo me trs partes, 1) do pai, do AT at a

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    5/41

    5

    encarnao, 2) filho, nascimento do Jesus vai at 1260 3) comea a era do Esprito. Sua escatologia foiaceita por muitos acatlicos principalmente os franciscanos. Temos a escatologia de Tomas de Aquinoque continuou o dualismo de agostinho. Ele usou a filosofia grega de Aristteles, ele comentou que almaseparada do corpo pode sofrer um fogo material. Ele cria na consumao csmica. Neste tempo surgemduas escolas de interpretao bblica:

    1-

    Preterismo,mtodos exegticos, Os jesutas, Rivera, o preterismo considerou todas as profecias doapocalipse como estando cumprida no primeiro sculo, Joo escreveu para os seus apenas. Isso omtodo para desviar a ateno do que estava acontecendo. Os jesutas forma criados para defesa da igrejacatlica.2- Futurismo, fundadas por dois jesutas. Foi criada pela igreja catlica, mais tarde aceita pelosdispensacionalista. Diz que as profecias do apocalipse esto para se cumprir no futuro. O objetivo dessasduas interpretaes foi feito para desviar a ateno das pessoas do que estava acontecendo.

    DA REFORMA AOS DIAS ATUAI S

    Da reforma atos dias atuais:

    Na reforma a preocupao bsica tem haver com a salvao. A escatologia estava ligada asoteriologia. A reforma aceitou o que a igreja primitiva ensinou sobre a volta de Cristo. Eles deixaram delado as idias quialisticas dos anabatistas. Em oposio a Roma refletiu sobre estado dos mortos, areforma rejeitou varias tendncias que se desenvolveram na igreja catlica, indulgncias, oraes pelosmortos. Lutero tem textos que ele rejeita a imortalidade da alma, em outros textos encontramos queaparentemente uma contradio.

    1524-26 A revolta dos camponeses, dos anabatista, Lutero se colocou ao lado dos prncipes contraesses camponeses, que haviam abraado a reforma. A crena num reino milenial na terra, foi rejeitada e anoo de um milnio celestial tornou-se uma ortodoxia protestante. O calvinismo rejeitou as noesquilisticas, sobre milnio, mas no rejeitou o estado intermedirio do homem. Embora o calvinismo sedescartou do purgatrio. Pouca ateno foi dada a escatoliga histrica. Netzie afirmou que o

    protestantismo fez da escatologia um entiado. Lutero escatologia da f, de Calvino escatologia daesperana, Martin Butzer escatologia do amor. Nenhum dos trs vai alem da escatologia individual,vive e morte e encontra com o cu ou inferno, a escatologia histrica com o fim de uma era e o inicioda outra.A escatologia dualista se vive aqui e depois vai para o cu ou inferno.

    Nada interferiu mais a escatologia, neste tempo, do que a compreenso do estado do homem damorte. O futuro no uma nova era, mas a partida para o cu ou para o inferno. O racionalismo do sculoXVIII, que me grande medida reteve da escatologia uma viso simples da imortalidade da alma. Sob ainfluncia da filosofia da evoluo a escatologia tornou-se obsoleta. Se o homem esta em evoluo paraque escatologia? Na Bblia escatologia sinnimo de descontinuidade. Por outro lado a teologia liberaldesconsiderou a teologia de Jesus e s considerou as suas questes ticas. Nesse perodo no se encontrou

    nenhuma escatologia que merece este nome. A esperana extra mundo, a ressurreio dos mortos, foisuplantada pela esperana de que Deus tem algo melhor para o homem. O que se encontra agora umaconfiana otimista na vida aps a morte, e nada definido.

    Sculo XIX:Testemunho do ressurgimento do espiritismo e do evolucionismo Darwinismo. Desenvolvimento

    crtico histrico no estudo da Bblia. Opuseram-se ao racionalismo. Dois telogos:

    F. scheleiemarcher:Pai da teologia liberal ou moderna, supremacia s sentimento, religio no descoberta atravs de

    provas, mas de sentimento. Escatologia experiencial, ensino da recepo de um corpo espiritual na morte.

    A consumao era a converso do mundo ao cristianismo, no fim todo mundo ser salvo, ou seja, ouniversalismo. O que conta um sentimento de dependncia de Deus. Que Deus existe por que os seres

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    6/41

    6

    humanos tm um sentimento de absoluta dependncia dele. A idia do pentecostalismo vem daqui. Elerejeitou varias verdades da Bblia, a trindade, o segundo advento.

    A.Ristchl:Evangelho social, centralizado no reino de Deus como um reino de Justia com valores ticos,

    onde o reino de Deus um resultado da ao do homem. Os telogos liberais comearam a falar do reino

    de Deus no corao. Foram estabelecidos programas para estabelecer o reino. Hoje os telogos dalibertao tm construdo esta idia. Eles diziam que a escatologia bblica era uma maneira de fugir dahistria. No sculo XIX os protestantes conservadores comearam a crer que o reino de Deus viria atravsde um milnio de progresso, essa idia ps milenialista. Pr milenianismo histricos ou clssicos, oque somos IASD.

    O Reino de Deus no corao. Muitos protestantes comearam a crer que o Reino de Deus seriaestabelecido ps mileniarista.

    B.

    SEGUNDA PARTE

    I. O MI LEN IO: DI FERENTES ABORDAGENSNo sc. 19 em 1830 surge na Inglaterra, entre os carismticos Plymouth Brethren, o sistema

    dispensacionalismo.Grupo que projetou a vinda do reino de Deus em sete dispensaes. Defende quehaver uma reino judeu futuro em um glorioso reino do milnio terrestre, baseado em sua interpretaoliteral de Apo. 20:1-6. Tomam os textos de promessas a Israel e aplicam-nos nas 7 dispensaes.Essa idia encontrada em Scofield Reference Bible (1909, 1917, 1963), uma Bblia de referncia quedivulgou essa idia. Clarence Larkin escreveu um livro chamado Dispesational Truth, diagramou essaidia das dispensaes. Tais idias pegaram como fogo e hoje os dispensasionalistas so o maiormovimento americano.

    A escatologia do Sc. 20:-Escatologia Realizada- C.C H. Dodd. A vida e a morte de Cristo. A Hist da salvao reduzida a vida

    e morte. O propsito foi alcanado no passado. N h presente nem futuro. -Existencial: Bultmann. Decises pessoais no presente.- Prolptica: Jurgen Moltmann. nfase nas aes de Deus no futuro sem referencia ao passado. Sc 20nfase dos dispensacionalista com a idia do pr-mileniarista.-Rodman Williams declara q o milnio uma das questes mais difceis e complexas da historia dacristandade.

    PR-MI LENIAL ISMO, PS-MI LEN IAL ISMO, AM ILEN IALI SMO

    3 Posies, interpretaes dos cristos:- Pr - milenialismo - antes do advento de Cristo (a volta de Cristo se d antes do milnio).- Ps milenialismo - depois do advento de Cristo (a volta de Cristo se d depois do milnio).- AmilenialismoNo haver milnio em momento algum.

    O milnio est associado com a era crist. O reino de Deus est presente no mundo. A presentecondio dos justos no cu o milnio. Em termos de tempo p eles o milnio ocorre antes do 2 advento.Telogos catlicos dizem q a igreja o reino visvel de Cristo.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    7/41

    7

    AMILENIALISMO:O Amilenialismo o nico ponto de vista q aparece expresso nas grandes confisses histricas do

    protestantismo. Tradio reformada = calvinismo.Estas categorias envolvem mais do que um arranjo cronolgico quanto ao retorno de Cristo. No

    s quando, mas como. Vir como uma grande crise estabelecendo uma grande descontinuidade nahistria. Se considerarmos o pr-milenialismo dispensacionalista fala da grande tribulao... Crem no

    anti-Cristo e que os judeus ocuparo um lugar de importncia no futuro e se convertero em grande n.Segundo eles os judeus ocuparo lugar de preeminncia. Fala-se numa era de ouro. O deserto produziruma colheita abundante.

    PR MILEN IAL ISMO: (Agora surge a idia dos left behind.)Prmi leni al ismo histr ico. A igreja agora o beneficiado. O ps-milenialismo enfatiza aspectos

    do reino de Deus q alcanaro sua fortificao no futuro. Nova era vir quando mais pessoas seconverterem ao cristianismo. Nessa nova era a igreja assumir uma misso importante. Acham que,usando textos como salmo 100, etc. que falam do triunfo do povo de Deus. Eles dizem que os cristos tmq evangelizar o mundo.

    PS MI LENI AL ISTAS:Um grupo, os ps mi leniali stasdizem q o mundo ser governado pela teocracia crist. As leis

    mosaicas p os cristos devem ser efetivas, o governo deve por a pena capital e a penalizar o descansosabtico. A ig deve governar o mundo e apresar o milnio. Os cristos tm q subjugar a terra. Por detrsdas vrias teorias encontramos formas diferentes de exegese. O pr milenialismo histrico umainterpretao histrico e real do povo de Israel, os outros interpretam de forma simblica. N h relaoentre o Israel e a igreja, P os dispensasionalistas, a dispensaro do AT vai-se cumprir com o povo deIsrael o povo de Deus na terra, no h convergncia entre o povo de Israel e a igreja o povo de Deuscelestial.

    I I . HI STRICO: RAZES DO MOVI MENTOISRAEL NA PROFECIA

    Israel e a Igreja na posio da escatologia dispensacionalista:Israel e igreja so 2 termos relacionados c a escatologia. Israel antigo encontra seu verdadeiro

    lugar na igreja onde se cumprem as promessas feitas a Israel. P eles h independncia entre o povo deIsrael e a igreja. O programa de Deus p o povo diferente do da igreja. A hist. Da igreja vai doPentecostes at ao arrebatamento. Entre um e outro o povo de Israel est entre os dois esperando o reinomilenar dos judeus, onde todos tero uma segunda oportunidade.Pr-milenialistao milnio vem depois da vinda de Cristo.

    DISPENSACIONALISMO

    Caractersticas gerais do dispensasionalismo:Nasceu na Inglaterra em 1830 com John Nelson Darvi. Divide a histria crist em 7

    dispensaes. Fundou as doutrinas distintivas.O dispensacionalismo pr mileniarista, pr-tribulacionista ( a igreja. ser arrebatada antes da

    tribulao) e futurista. Nelson Darvi o pai do dispensacional ismo. Scofieldelaborou uma bblia c notasde roda p em 1917. P a maioria as notas tornaram-se to importantes quase como a bblia.

    John F. Walvoord professor de teologia em Dallas escreveu 20 livros dos quais 14 foramdedicados escatologia. Segundo ele e o dispensacionalista o perodo entre os 2 adventos n estava preditono AT. Foi uma alternativa de Deus. A igreja n estava predita e a igreja n cumpre o plano proftico de

    Israel. A era da igreja se estende do pentecostes at ao arrebatamento da igreja.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    8/41

    8

    H. L INDSEY: ARREBATAM ENTO SECRETO

    Hal LindsayO mais claro sinal de retorno de Cristo foi o retorno do povo de Israel Palestinaem 14 maio de 1948. Aqui nasce a nao de Israel num dia. Comeo da contagem regressiva para oArmagedon. A agonia do Planeta Terra. Na Holanda at os Calvinistas deram as boas vindas a esselivro c idias dispensasionalistas. 30 milhes de cpias. O retorno dos judeus Palestina q foi confirmada

    na tomada na guerra dos 5 dias na tomada de Jerusalm. Recentemente as idias foram resgatadas noslivros Left Behinde tb em filmes relacionados c o dispensacionalismo.A bblia literal e como a igreja est separada do povo, nada se aplica igreja.Ele, Lindsey faz a leitura literal da bblia, na data em q os judeus voltaram p a Palestina p ele a afirmaode Jesus na parbola da figueira era literal para a volta dos judeus no dia 14 de maio. Renascimento dafigueira.

    1948 o ponto de partida do inicio do florescimento da figueira. Mat. 24:34 Esta gerao pLindsey um perodo de 40 anos, logo comeando em 1948 mais 40 levaria at 1988 altura em q Crsitoretornaria. O arrebatamento da igreja se daria contando uma semana para trs ( sete anos), seria o retornoinvisvel. Esta semana seria retirada da septuagsima semana de Daniel 9. Em 1988 seria o retorno visvelde Cristo. Os dispensacionalistas dividem a semana em 2 partes dando 3 anos e meio mais 3 anos e meio.

    Tomam 42 meses, 1260 dias, mas n tem como dar certo pq estes perodos so seguidos e n paralelos.Eles n levam em conta o q est em 1Tess. 4:16,17. De 1981 a 88 aconteceria o perodo da tribulao onderessurge o anti cristo, um ditador romano ou um futuro Hitler. Quem foi deixado p trs h ainda umachance de ser arrebatado no futuro. Na segunda metade o anti - Cristo romperia com o povo. Todo omundo se voltaria p Israel. Depois dar-se-ia o Armagedon. La Rondelle lutou para que as idiasdispensacionalistas sassem da igreja Adventista.

    HEMENUTICA

    Os princpios da Escatologia Bblica: Indispensveis para a compreenso da escatologia.

    1 reconhecer a tenso q existe entre dois conceitos:2- A Bblia a sua prpria intrpretePq importante? Pq as pessoas sero tentadas a se basearemnas coisas da TV, mdia. A prpria bblia interpreta a escatologia. N buscar ler na Bblia o q est vendoem outro lugar. Exemplo dos apstolos, n ir alm do q est escrito 1Cor4:1-6. Estudar o contextohistrico das passagens. A verdade progressiva e o NT uma aplicao final divina. Ter em conta o q a

    bblia diz a respeito, por exemplo, do q ser perfeito.Luc.6:363 - Cumprimento Cristolgico- o cumprimento implica q as profecias q n se cumpriram no povo deIsrael se cumpram em Cristo.Comparar Dan. 7:13/Mac. 2:10. Relacionado c as 2 vindas de Cristo. Em essncia o principio pode ser

    visto na promessa q deus fez a Abrrao Gn12:3, 22:18. Mas no NT essa profecia se cumpre em Cristo pqEle a semente de Abrao por excelncia. No NT se cumprem as verdades da Nova Jerusalm, etc. Mtosdos textos no AT q tinha q ver c o povo de Israel agora so aplicados a Cristo. A ig o cumprimento do qn se cumpriu c Israel. A permanncia do povo na graa depende da aceitao do povo. O verdadeiro Israelser reunido nos 4 ptos cardeais. O Israel de Deus restaurado em Cristo. Cristo o pto central deatrao, a reunio de todos em um nico povo. Vc vem a cristo e Ele te leva igreja, e no o contrrio.4 - O Cumprimento eclesiolgico - A ig substituiu permanentemente a nao judaica. No novo concertoas questes ticas so eliminadas (n h mais judeu nem grego...), todos os q esto em Cristo so herdeirosda promessa feita a Abrao pq so descendentes dele. No NT o reino retirado de Israel literal e dado aoIsrael espiritual. As figuras q pertenceram a Israel agora se aplicam ao povo espiritual. O candelabro=12tribos/igrejas.

    Ex.19:4-6Este texto se cumpre na igreja.1Ped.2:9Para a igreja5 - A universalizao

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    9/41

    9

    C.

    TERCEI RA PARTE

    I . PRINCIPIOS DA ESCATOLOGIA BBL ICA

    1. Compreender a tenso que existe entre o agora e o no ainda.Por exemplo, o julgamento domundo associado especialmente no evangelho de Joo com a vida, morte e ressurreio de Jesus (9.39-

    12.31). Isto , com algo j realizado. Contudo, o NT fala do julgamento como algo futuro, ps-ressurreio (Jo 5.27 e 29).2. A Bbl ia a sua prpria i ntrprete. Estudar o contexto histrico da passagem e o conceito maisamplo que transcende o templo. No se pode fazer a leitura da bblia como se Cristo no tivesse vindo,como se o NT no tivesse sido escrito.3. Cumprimento cristolgico das profecias messinicas do AT. Isso implica que as profecias,especialmente as que no tiveram cumprimento no AT se cumprem na Pessoa, ensinos, obra de JesusCristo. Ele se torna o grande ponto de referncia (Dn 7.13//Mc 2.10). Esses cumprimentos em Cristo nose limitam apenas a primeira vinda.

    Predio Messinica Cumprimento Proftico em Cristo

    Leo Gn 49. 9 e 10 Ap 5.5Profeta Dt 18.15-19 At 3.19-26Repartir Vestes Sl 110.1 At 2.32-36

    Sl 22.18 Mt 27.35

    4. Pr incpio eclesiolgico. O NT ensina que as promessas feitas a Israel relacionadas com o novoconcerto se cumpre na Igreja Crist. A permanncia de Israel na graa dependia da sua obedincia. OIsrael restaurado por Cristo o espiritual, e j no tem nada a ver com descendncia carnal (Mt 8.11 e12). O que se aplicava a Israel agora se aplica Igreja (Dt 30.1-6//Mt 24.31).5. Uni versalizao das promessas terri tor iais.No NT, as promessas feitas ao Israel literal no AT souniversalizadas.6.

    Cumprimento li teral histri co.Embora os textos escatolgicos usem linguagem figurativa, isso noquer dizer que o cumprimento no seja literal. Por exemplo, Ap 20 e 22.7.Diferena entre o tempo do fim e os ltimos dias. ltimos dias era messinica, entrada de

    Cristo na histria. Tempo do fimdias finais dos ltimos dias.

    __________________________ 508____________1798________________ltimos dias Tempo do fim

    8. Encontro do tipo com o anttipo. Um tipo nas escrituras pode ser uma pessoa, evento, instituioindicado por Deus para anunciar/prefigurar Cristo. So como parbolas. O anttipo o que prefigurado

    pelos tipos.9.

    Hermenutica do evangelho.As profecias do AT relacionadas com o tempo do fim, incluindo as deDaniel, necessitam ser interpretadas de acordo com a hermenutica do evangelho. Toda a histria do ATconverge para a cruz, e da cruz tomam uma outra expanso. No se pode ler o AT como se Cristo notivesse vindo e o NT no tivesse sido escrito. O evangelho o que determina o verdadeiro significado das

    promessas, tipos, smbolos, sombras, etc do AT.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    10/41

    10

    I I . O APOCALI PSE: CHAVES PARA I NTERPRETAO

    Chaves do Apocalipse:1. Contexto da poca.2. O prprio livro.3. O Antigo Testamento.

    Os smbolos so quase que totalmente extrados do AT. Embora no haja quase citaes do AT.Os eruditos esto de acordo, dos 404 versos do Apocalipse, 278 contm referencias ou aluses diretas ouindiretas. O Apocalipse o eco do AT. O apocalipse um perfeito mosaico do AT. Ele est imerso emmemria, imagens, incidentes e linguagem da igreja do passado. John Paulien de duvidar que oApocalipse no tenha nenhuma frase ou figura que no venha do AT. A audincia primria de Apocalipseentendia isso. A chave para compreender o livro o AT. Para entender o livro hoje necessrio seapropriar do AT.

    Ex. nas cenas de Apocalipse 4 e 5, uma cena da coroao dos freis de Israel, Dt. 17:18-20; 2Reis11-12, as maldies do concerto Lev. 26:21-26, formam o pano de fundo sobre os sete selos, o cnticodos 144.000 sobre o mar de vidro (Exo 15). As cenas de Apo 16:12-18:24, esta constitudas sobre a

    histria da vitria de Ciro sobre Babilnia, quando ele secou o Eufrates (Isa. 44:26-47:7; Jer. 50-51).Babilnia, Jerusalm, as pragas, o armagedom, o rio Eufrates, sio, gafanhotos, um exemplo os sete selos,os quatros cavaleiros, imagem tirada de Zacarias.

    Assim para comunicar a sua vontade para o futuro para seu povo, Deus usa a linguagem dos seusatos do passado. As profecias do apocalipse esto construdas sobre os maiores eventos da histriasagrada, criao, dilvio, xodo, pragas, concerto, exlio babilnico. Esses eventos tm por objetivoreafirmar a f dos seus leitores. As intervenes de Deus nos passado garantem o futuro de seu povo.

    Apocal ipse 12:Descreve uma mulher vestia de sol, Apocalipse 17, uma mulher sentada na besta. A mulher

    representa um movimento religioso, no primeiro caso fiel, a segunda a prostituta, uma mistura do que nopode ser misturado. Isa Os. 2:1-5, o drago feroz com sete diademas, tem sua origem no livro de Daniel7:7. O Drago de Apo. 12 combinam as cabeas de apo 7, para criar um poder aterrorizador para afetar e

    perseguir o povo de Deus. Esse drago uma elaborao dos inimigos do povo de Deus.O conceito de governar o povo de Deus. Os cristos a quem Joo estava escrevendo entendessem

    que Jesus era o filho da mulher a quem o drago queria devorar, a mulher aqui representa o povo de Deus,filho da promessa feita ao filho de Deus. O drago identificado como satans e antiga serpente. Aserpente s vinculada a satans no antigo testamento somente em gnesis. Mat. 2:16-18. Quando Cristoascendeu ao cu os ataques de Satans se dirigiram a igreja, o propsito do Apocalipse consolar a igreja.Quando Cristo apareceu a Paulo ele perguntou porque me persegues, e no porque persegue a igreja, poisele se identifica com a igreja. Essa forma de entender o livro uma salvaguarda para interpretaes

    errneas.

    Decif rando o cdigo:Para uma correta interpretao do Apo. necessrio entender as suas Aluses ao AT. O interprete

    deve determinar a passagem do AT, ou a que pea do AT, no contexto histrico. Ex. Apo. 16, falando dorio Eufrates, dispensacionalistas dizem que o mesmo rio que corre hoje no oriente mdio, e essa

    profecia vai se cumprir no futuro l. O principio dessa interpretao a literalidade. Seria esse rio literal?Quem so esses reis dos orientes? Um exame do pano de fundo, sugere uma interpretao. Existe umarelao de Apo. 17:1 coApo16:2, a relao ambos tratam de anjos com uma taa na mo, e muitas guas.Apo 17:5, mulher identificada como a Babilnia, e est na histria estava em cima do Eufrates.

    A Babilnia foi construda sobre o rio Eufrates, Ciro desviou o rio Eufrates, secou o Eufrates, no

    NT, Deus vai fazer o mesmo, no com os elementos literais de Babilnia. A chave a compreenso daidentidade da grande Babilnia. Apo. 17:5 a prostitua a grande Babilnia. Foi a antiga nao que levoucativou o povo de Deus. A queda de Babilnia foi para a libertao do povo de Deus, 700 anos antes do

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    11/41

    11

    Apo. Ser escrito. Destruir o tempo e a cidade do povo de Deus. O rio Eufrates oferece a segurana aBabilnia.

    O Captulo 17 nos ajuda a compreender a 16:12, um exemplo disso 17:15. Essa Babilniasentada sobre um corpo mstico de guas, significa que sero tirados todos os elementos de sustentao deBabilnia de povos, naes de todos o mundo, mecanismo de sustentao contra o povo de Deus. identificado que Apo. 17:15 indicado para explicar Apocalipse 16:12, 17:1. Essas passagens esto

    interligadas. Esse rio Eufrates citado aqui no tem nada haver com o Eufrates literal. Ciro no queriaesperar vinte anos no cerco de Babilnia, para que ela se rendesse devido a fome, secou o Eufrates einvadiu a Babilnia. Herdoto, historiador, faz referncia, atravs de canais cavados 14 do ms tishi(outubro), quando o rio Estava mais baixo, de forma que a natureza estava preparando, diz William Shea,

    para esse evento.O quadro pintado em Isaias 44:24-45:6, no foi uma engenharia persa, mas um decreto divino.

    Isa 45:1-2. Como o povo pode entrar em Babilnia, pela ao sobrenatural. Nabonido era um rei desleal, emuitos afirmam que muitos desleais de Babilnia abriam o porto e outros sugerem que a mesma moque escreveu na parede abriu as portas. Quando temos este contexto como bem mencionado em Dan. 5;Jer. 51:31, 36-38, Isa. 45:1-4 (seca do Eufrates), nos d um pano de fundo importante para a compreensoda seca do Eufrates em Apo. 16. O relato claro no AT que Deus estava por trs de tudo isso, no controle.

    O Eufrates no livro do Apocalipse, no literal, nem a Babilnia e nem os reis do oriente, so simblicosque apresentam uma realidade maior.

    Reis do oriente: Em Apo. 17:12-15/ 16:14, reis de todo mundo uma confederao mundial, elesdo sustentao a Babilnia. Os reis do oriente esto em contraste com os reis de todo mundo. Os reis dooriente esto a favor do povo de Deus. A palavra grega oriente aparece 10x no NT. Freqentemente a

    palavra significa direo, Luc. 1:78 nascimento de Cristo, Mt. 24:27 direo da volta de Cristo, Apo. 7:1-3 texto que est mais paralelo a Apo. 16:12, obra de Cristo em favor de seu povo. Por trs de umalinguagem simblica existe uma realidade expressa nos atos de Deus na histria do povo de Deus. Os reisdo oriente so os anjos de Deus que vem defender o povo de Deus dos agentes satnicos. A seca doEufrates a libertao do povo de Deus como foi no passado.

    Concluso: os smbolos do livro se abrem quando estudamos em harmonia com o AT.

    II I. ESCATOLOGIA ADVENTISTA:A FAL SA TRINDADE.

    Apocal ipse 13:A contrafao da trindade. Este captulo expande o conflito que foi introduzido no capitulo 12,

    entre o drago e a mulher, capitulo 13 mostra como o drago promove a sua guerra contra os santos.Apocalipse 12:11 o centro do Apo. tambm o centro de toda a histria bblica. Nesse mtodo o dragousa dois poderes religiosos: a besta que emerge do mar e que emerge da terra, dessa maneira estaformada a trindade satnica. Encontramos a unidade entre o drago e a besta que surge mar, o drago

    delega poder a esta besta, ambos tem sete cabeas e dez chifres, esse imitao intencional. Aqui temosuma trindade contrafeita. Este captulo chamado de o captulo do anticristo. Esse besta recebeautoridade sobre todas as tribos, lnguas e naes (13:4, 7-8), isso uma contrapartida irnica do filho dohomem, que recebe do pai todo o poder (Dn 7:14). O objetivo deste poder que a besta recebe parareceber adorao.

    A terra da besta da terra servir a besta do mar. usada pelo drago, o falso profeta. Este oterceiro membro da trindade falso. Nessa trilogia satnica o terceiro membro imita A obra do EspritoSanto, at fogo faz descer. Toca a cirene da alerta para a igreja, que corre o risco de ser enganada. Se aprpria igreja corre r isco, imagine que no pertence a igreja cr ist. Alerta para a igreja contra acontrafao religiosa que endossada pelas aes sobre naturais. O diabo est preparando o mundo.Imagine algum que no esta na igreja de Deus, no tem nenhuma segurana.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    12/41

    12

    Dois estgios:1)Supremacia poltica, intolerncia religiosa, restaurao da ferida mortal, so aspectos usados

    pela besta do mar.2)Estratgia da besta da terra, supremacia que est na unio da igreja e do estado em escala global

    que chegar a este ponto. Apo. 12-14 formam uma unidade indispensvel. Assim como a falsa trindadetrabalha com trs espritos, a trindade verdadeira trabalha com trs anjos.

    Apocalipse 12:1, fala da mulher vestida de sol, vs. 3 o drago, que identificado como sendo aantiga serpente (vs.9), e que ele irou contra a mulher (vs. 17), por que ele irou-se , porque tem poucotempo (vs. 12). No captulo 13 ele entra no conflito final com seus aliados: a besta que saiu do mar, e daterra, que forma um a trindade contrafeita. No Apocalipse o livro descreve o ultimo conflito falando deuma trindade falsa. O diabo um perdedor, por isso entra com todo o time. Conflito final entre duastrindades, a falsa e verdadeira.

    Diabo:O primeiro componente o drago, sua contrafao a Deus o pai, pois buscou ser igual a Deus o

    pai (2 Cor. 4:4), contrafao da primeira pessoa da trindade, em Isaias 14:12-15, aparece cinco vezes

    eu. O diabo tornou-se um deus alternativo.

    Besta do mar:Apo.13:1, o curioso ela uma imagem perfeita do drago, imagem tirada de Dn. 7, nos evangelhos

    e em textos paulinos, Jesus a imagem do Pai (Joo 14:9; Fil. 2:6), na trindade contrafeita o segundomembro uma contrafao de Jesus. Pretendendo perdoar pecados, tomar o lugar de Cristo, quer ter aschaves do Reino, atravs do sistema sacramental. Blasfmia querer tomar o lugar de Deus (Mar. 2:5-7), a

    besta que surgiu do mar ou das muitas guas o mesmo, chifre pequeno de Daniel 7-8, seu poder semostrou em absoluto desde 538 at 1798 AD, essa besta uma composio dos animais de Dn 7, elaincorpora elementos de todos os inimigos do povo de Deus em todas as pocas. Apo. 13:3, o textoapresenta semelhana entre a segunda pessoa da trindade contrafeita, com a da trindade verdadeira, a

    besta que surge do mar tem uma ferida mortal e curada, morte e ressurreio, uma contrafao a Cristoque foi morto e ressuscitado verdadeiramente. Essa besta reencena o ministrio de Cristo (13:5), at notempo do ministrio de Cristo, 3 anos e meio. Contrafao a Jesus dentro da trindade, morte eressurreio e ministrio.

    Besta da terra:Apo. 13: a palavra cordeiro aparece 29x em Apo, 28 relacionada a Cristo, e a ltima a Besta da

    terra. Essa besta relembra a Cristo, nos evangelho o Esprito Santo est identificado a Cristo, Joo 14:16,ele chamado de outro consolador, chamado a continuar a obra de Cristo. No Apo. Esta besta

    parecida com a primeira. Assim como o Esprito fala de Cristo e no de si (Joo 16:13), a segunda besta

    promove a primeira besta da mesma forma como o Esprito promove a Cristo. Apo. 13:11-12 grandesinais que at fogo faz descer do cu, o que trouxe fogo, foi Esprito Santo no pentecoste. evidente que o drago e a besta do mar, e da terra formam uma contrafao da trindade.E faz grandes sinais que at fogo faz descer do cu, a segunda besta. No pentecoste o Esprito

    Santo traz fogo para capacitar os discpulos. O fogo caiu (apo 13:14), para enganar os habitantes da terra.Assim a segunda besta uma contrafao do Esprito Santo. Esses textos indicam que existir uma grandeobra de engano no fim dos tempos. Essa segunda besta tem sido identificada como o protestantismoapostatado, com a sua contrafao no pentecoste, com sua nfase em lnguas e sinais. A segunda besta seune primeira para promover seus interesses. O diabo tem dois mtodos primariamente: (plano a)

    persuadir as pessoas (plano b) violncia para intimidar as pessoas. No curso da histria o plano daviolncia tem resultados limitados, o diabo tem mais fora em misturar a verdade com o erro.

    Nos ltimos dias da historia o diabo terra refinado suas tticas quase a ponto da perfeio e aspessoas em geral no sero capazes de discernir o que certo e errado. O grande consolo do EspritoSanto a capacidade de conhecer a verdade.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    13/41

    13

    Apo. 16:13-16, ainda esta falando desta trindade. Trs espritos imundos de demnios, quefazem sinais, que saem da boca do drago, besta e falso profeta. Esse a mesma contrafao da falsatrindade, do Ap 13. Ap 19:20 informao adicional. Por que rs? Lembra que o contexto do apocalipse16 o contexto do xodo. Uma destas pragas era a abundancia das rs. Por que a referncia s rs?Quando Moises veio ao Egito para libertar o povo, os magos puderam reproduzir alguns sinais que

    Moises tinha feito, uma contrafao, Ex 7:11-12, vara que se tornou-se uma cobra, Ex 7:14-2-23, guasem sangue, ento Ex 8:1-3 pragas das rs e os magos contrafizeram este sinais, porm foi o ltimos ato decontrafao do Egito, esse foi o ultimo sinal que eles puderam duplicar, constituram o ltimo enganoantes do xodo. Por isso que elas aparecem em Apo 16, tem haver com o ultimo engano de Satans. Altima obra de engano. Ap 16:14 diz que essas rs so espritos de Demnios, elas so a contrafaes dastrs mensagens anglicas. Esse, portanto so dois grupos de anjos que tm uma misso que envolve todoso mundo (Ap 14:6) em contrapartida com os trs espritos imundos. O primeiro trio, divino, convoca todomundo para adorar a Deus, o outro rene as pessoas do mundo para o servio da trindade falsa. Trs anjosfalam em favor da verdadeira trindade enquanto trs falam a favor da falsa trindade. A contrafao datrindade, pentecoste, tempo do fim das trs mensagens, esse mega conflito o apocalipse chama dearmagedom.

    ARMAGEDON

    Armagedom:O termo ocorre apenas uma vez na escritura. Existem aplicaes conflitantes entre os cristos. O

    armagedom visto como um confronto desolador entre as naes do ocidente e do oriente, num conflitonuclear, essa a interpretao dispensacionalista.

    O armagedom enfatiza 2 aspectos: 1) natureza religiosa e espiritual 2) sua dimenso csmica.Todo o contexto que vai de Ap 12 -20, apresenta um conflito final entre Deus e satans, uma conflitovertical basicamente. Ou o armagedom apresentado como o clmax, ou o ultimo conflito entre Deus e os

    poderes da histria da salvao, clmax de todos os conflitos. Povo de Deus est no centro doarmagedom, Ap 16:15 ele encorajado permanecer at o fim. O armagedom deve ser interpretado comouma parte da unidade maior e geral que envolve as sete pragas. As pragas originassem no trono de Deus,no so meramente catstrofes ecolgicas, so apresentadas liturgicamente como a ira de Deus emresposta ao clamor dos mrtires, elas so derramadas no cu como juzo de Deus sobre a babilnia, temuma dimenso sobrenatural. O armagedom a destruio final desta Babilnia universal. O armagedom explicado em Ap 17:14 a 19:1121. Ele apresentado como uma coliso csmica universal entre osexrcitos do cu contra o a babilnia universal guiada pela falsa trindade. O armagedom uma guerracsmica, religiosa entre o cu e a terra.

    O armagedom visto por interpretes adventi stascomo um anttipo de todas as guerras de Deusem favor de Israel. A primeira cinco pragas do apo. So tiradas Ada tipologia do xodo, enquanto as

    outras duas se referem queda de Babilnia, Dn 5. Qual o tema em ambas as quedas do xodo e deBabilnia; L IBERTAO.O Armagedom o clmax da libertao do povo de Deus. (o Egito tornou-seo primeiro grande inimigo do povo de Deus Ex. 2), o caminho de libertao tornou-se o caminho dedestruio do Egito. Cntico proclamao do governo de Deus (Ex. 15:18). No livro de apocalipse o povode Deus celebra a libertao divina no mar de Vidro, que outro mar vermelho.

    O xodo de I srael e:A conquista de Cana com guerras santas, intervenes divinas, isso so tipos redentores de Deus

    na histria da salvao. O armagedom a consumao de todas as guerras santas. Joo cunhou um termoespecfico para descrever a natureza de mega conflito. Principio Cristocentrico e Ecleciocentrico so dois

    princpios de interpretao do apocalipse. A guerra santa de Jesus manifesta na guerra do cordeiro,

    todos os tipos se encontram na cruz. O dia de Jeov, dia do filho do homem, a ira de Deus na ira docordeiro, o cntico de Moiss ser cantado numa clave mais alta, o cntico do cordeiro. O uso da tipologiapara ser caracterizado por uma aplicao cristolgica e eclesiolgica, o livro do Ap tem uma dimenso

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    14/41

    14

    kerigmatica, Cristo se manifestar como guerreiro santo e vindicar o seu remanescente, enquanto todosos seus inimigos caram diante da Cristofania, manifestao de Cristo.

    Imagem da queda de Babi lni a:Duas pragas esto ligadas a este evento. Babilnia como o Egito era um tipo dos inimigos de

    Deus. Como visto nos livros de Dn, Is e Jr, Babilnia, destrurem o templo de Jerusalm, pisou a verdade

    de Deus, massacrou o povo de Deus. Essa a atitude que esta presente no seu anttipo. Esse tipo deinimigo, cujo carter nunca mudou.

    Dn 1-6 smbolo do tipo de carter que se deve ter para enfrentar essas situaes, Dn 7-12 mostraos eventos que iro acontecer. Dn d testemunho nesta seo histrica. A idia em Dn sempre quem o Deus que pode livrar Israel das minhas mos?. O imprio Babilnico um inimigo mortal eirreconcilivel do povo de Deus, destruiu o templo, muito mais que isso profano o templo. O mesmo dioque motivou Babilnia no AT motiva a babilnia espiritual. A mensagem que Deus julgar a babilnia evindicar o povo de Deus, a queda histrica de Babilnia prove a base para a queda espiritual. Adiferena que no h nenhuma distino geogrfica ou tnica, a reinterpretao deve ser cristocntrica.Desta maneira Cristo trar juzo repentino a Babilnia espiritual, o armagedom ser para a Babilnia.Quem no faz essa relao entre o VT e NT do ponto de vista tipolgico esto correndo o risco literalizar

    o rio Eufrates, os reis do oriente, etc. deixam de entender o significado csmico.

    Armagedom: sign if icado etimolgico de Armagedom:Esses significados no so provas do seu significado teolgico. Como se isso fosse soluo de

    todo o problema;Duas solues:1)Armagedom: significa o monte da matana, derivado da palavra Magedon, segundo eles, que estligado raiz hebraica GADAD, que quer dizer matar ou cortar.2)Armagedom; est ligado com Megido, que era uma cidade na plancie de Esdraelon, na regio doCarmelo. Os que defendem essa idia acreditam que a LXX transliterou MEGIDO por MAGEDON, emJuizes 1:27 e tambm por MAGGEDO em 2 Cro. 35:22. Alm disso, eles argumentam que MEGIDO,lugar de batalhas vitoriosa contra os reis cananitas com Dbora, Juizes 5:19 (caps 4-5). Para fortalecerisso a raiz principal de Magedon, tem que haver com a montanha perto do monte Carmelo, onde foitestemunhada a vitria dramtica de Elias contra os profetas de Baal. Ento, a maioria dos exegetas, pormotivos teolgicos e lingsticos a identificao de magedom com o MEGIDO tem encontrado maiorapoio. possvel que Joo tivesse o nome hebraico em Mente MEGIDO, quando falou em Armagedom.William Shea diz que a montanha do Megido deveria ser ligada ao monte Carmelo. Esta identificao

    prove a Joo a curiosa analise da batalha espiritual entre Elias e Baal (I Reis 18). Joo v Acabe, Jezabel eseus falsos profetas como o prottipo da trindade apocalptica. Elias decide o encontro com fogo quedesceu do cu, Elias veio do oriente (Gileade). Cristo trar a vitria de forma similar com fogo e comespada sobre seus inimigos Ap 19:20-21.

    Concluso do Armagedom:A batalha do Armagedom no se refere a um conflito literal que ir acontecer no oriente mdio,

    com bombas, por que o prprio carter dessa batalha final est acontecendo e esta se intensificando a cadadia, esse conflito final tem que haver com a aliana e lealdade e no final ser polarizado. Em Ap 14:6-16encontramos trs mensagem anglicas que se dirigem a todo ao mundo, Apo 16:13-14 trs espritosimundos que se dirigem a todo mundo com o propsito de enganar. O Armagedom um conflito final, odesfecho final de um conflito que se tem arrastado por toda a histria. 2 Cor. 10:3-4, as armas no carnais.Se estivermos envolvidos num conflito espiritual e no carnal, as armas no so carnais. Deus no nosmanda para um conflito de mos vazias. Cada trindade armada de trs mensageiros. Ap. 13 e Ap 14, cadatentando buscar aliana com os homens. Ap. 13:13-14 uma grande esquema de engano, usando as armas

    dos sinais, e tambm opera grandes sinais, como fogo que desce do cu.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    15/41

    15

    Parousia do inquo:Em 2 Tes. 2 , est tratando com o mesmo tema de Ap 13, 2 Tes. 2:9-10, aparecimento do anticristo

    com sinais, prodgios e todo o engano. A linguagem do verso 9 aparecimento do inquo,a palavra gregausada para aparecimento, parousia a mesma palavra usada para a vinda de Cristo, no verso 8.Parousia um termo tcnico para a volta de Jesus. Parte dessa obra do engano uma contrafao da voltade Cristo.

    O inquo tem a sua parousia, uma vez que o inquo destrudo pela manifestao da vinda deCristo, a parousia do inquo feito um pouco antes da verdadeira parousia. No haver apenas umacontrafao da trindade e das trs mensagens anglicas, mas tambm da parousia. A maioria dos cristosacreditam em duas vindas de Cristo, dispensacionalismo, com o arrebatamento secreto e depois de seteanos a vinda visvel. Mas o nico texto bblico que descreve duas parousia 2 Tes. 2:8-9, mas nesse casoa parousia do verso 9 uma contrafao do verso 8. Esse tipo de engano ser muito difcil para osevanglicos administrar.

    A linguagem exata em 2 Tes. 2:9 encontrada em Atos 2:22 que parte da narrativa doderramamento do Esprito Santo, Jesus com milagres, prodgios e sinaisestas so as mesmas palavrasque so aplicadas ao engano satnico de 2 Tes. 2:9, isso nos indica que no s a volta de Jesus sercontrafeita mas tambm os sinais sero contrafeitos Mt. 24:24. Uma massiva obra de engano ser feita. O

    ltimo engano ser de tal magnitude que at o povo de Deus poder ser enganado. Mateus 24:24 alinguagem dos falsos sinais e milagres nos lembra 2 Tes 2; Ap 13, nos relembram tambm da besta quesurgiu do mar. Tudo isso parece indicar a grande obra de contrafao do fim, da trindade contrafeita dofim.

    Apo 13 Apo 16Drago Drago RBesta do Mar Besta RBesta da Terra Falso profeta R (smbolo da ltima contrafao quesatans pode fazer). Apo 16 sinal que a mensagem tem a ver com o ultimo engano sobre a terra. Osdemnios atuam para o mal e seus propsitos. As trs rs so a contrapartida dos trs anjos.

    Um trio chama as pessoas para adorar a Deus e outras chamam para o maligno. No final ser umatrindade contra a trindade contrafeita, cada uma com trs anjos, no s uma contrafao disso, mastambm da mensagem. A obra do engano no ser to simples. Aqueles que no amam a verdade seroenganados 2 Tes. 2:9. A palavra condenado traduz ai julgamento, Crisis (gr).

    Trs classes:1)Os que amam a verdade2)Os que odeiam a verdade3)Os indiferentes foram maioria das pessoas. Os que no se comprometem (2 Tes. 2:10), os que se

    recusam receber o amor da verdade.

    A grande batalha final ser tambm pela mente das pessoas. O falso d testemunho do verdadeiro.Os anjos no vo reter os ventos por muito tempo.

    O que importa no Ap que o monte Carmelo o lugar onde Elias venceu os falsos profetas, essaexperincia ser repetida no Ap, somente que o fogo ir cair no lugar errado. O poder da contrafao farcair fogo, neste tempo todas as evidncias dos sentidos vo sugerir que a contrafao estar certa. Aconfuso entre verdade e realidade. A maioria das pessoas cr no que v, sente etc. A cincia colocou

    para as pessoas que s acreditam no que vem. A ltima batalha ser entre o que as pessoas sentem e oque a Bblia diz. As pessoas tm que saber que se elas confiam nos seus sentidos elas sero enganadas.

    Nesta crise final todas as evidncias dos sentidos passaram mostrar que aquilo que pensamos em relao

    aos sentidos, estar certo e detrimento s escrituras. As escrituras descrevem esse tempo em que a razohumana vai enganar os homens, no quer dizer que somos contrrios a razo, mas que ela deve seriluminada com a Bblia.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    16/41

    16

    O FALSO SBADO E O FI M

    Quais sero as questes envol vidas na cr ise final?O grande objeto dessa crise a polarizao das pessoas vivendo neste perodo. Tradicionalmente

    os adventistas pregaram que o sbado era um elemento central e vital nesta crise. Uma nova gerao deAdventistas diz que o sbado no est relacionado, por duas razes:

    1)

    Que o sbado nem aparece no Ap. 22) A questo do sbado e do domingo no chega a ser uma questo de relevncia atual.

    Muitos membros esto se perguntando se no um vestgio de questes que eram discutidas nossenado americano em 1890. Seria possvel que os anos de 1890 que sugeriu uma interpretaoapocalptica? Seria o dia de repouso realmente importante? Qual a questo de Ap. 13 e 14?

    1)Questo central entre Ap 13 e 14?Ap 12:l7 esse texto sugere duas caractersticas do remanescente fiel: mandamentos d Deus e o

    testemunho de Jesus, isso tambm pode ser visto em Ap 14:12. Esses dois textos sugerem que oremanescente fiel formando de pessoas que guardam os mandamentos de Deus. Isso implica que osmandamentos de Deus sero um ponto importante sobre aqueles que sero enganados e entre o povo de

    Deus.Porm ns temos vrios mandamentos que so pertinentes, como no matar, mas que o Ap reduz o

    foco para um o alguns mandamentos? Esse o caso, o foco do conflito entre o drago e Cristo reduzidoa uma nica palavra, centralizando a discusso, de Ap 12-14, essa palavra ADORAO. Ex. Ap 13:4,8, 12, 15 e essa nfase continua em Ap 14:6-12. 8 vezes aparece nos captulos 13-14 a ateno chamada

    para a adorao. No final o teste da verdade para o mundo se centraliza na adorao centralizada. Isso no novo. Caim e Abel em Gn 4:1-9, no Carmelo o conflito teve que ver com adorao I Rs 18, em Dn 3, etoda a histria de Israel tem que ver com a adorao. Na tentao de Jesus (Mt 4:1-11) Satans tentouJesus com esse conflito de adorao. Ser que a nossa ateno de adorao chama ateno para algummandamento? Sim os quatro mandamentos. O primeiro tem que ver com LEALDADE, o segundo temque ver com CULTO, o terceiro mandamento tem que ver com REVERNCIA, o quarto mandamentotem que ver DEPENDNCIA E OBEDINCIA, esses quatro princpios podem ser considerados como aessncia da adorao.

    Deveramos esperar que a trindade falsa no s oferea uma contrafao das pessoas da trindade etambm da adorao? Em Ap 13:4, 8 a besta do mar adorada indo contra o primeiro mandamento,tomando o lugar de Deus recebendo adorao; o segundo mandamento fala contra a adorao de imagens,Ap 13:14-15 contudo a besta que emerge da terra faz uma imagem; o terceiro mandamento fala contralevar o nome de Deus em vo, em Ap 13:1, 3-4 , que tem nomes de Blasfmia. O quarto mandamento,nos antigos tratados e contratos estavam estampados no centro deles estava um selo de autoridade e

    propriedade, uma vez que os dez mandamentos seguem este formato, no centro dele temos um selo depropriedade e autoridade, esse mandamento o sbado, Deus fez em seis dias e descanso no stimo dia

    (Ex 20:11), esse o nico lugar nos mandamentos onde a base para a autoridade de Deus esta na criao.Em Ap 14:1, 7:3-4, o selamento; Ex 31:13-17; Ez 20:12 e 20, Is 56:2 e 4, e o curiosos que a trindadedemonaca oferece um selo contrafeito Ap 13:16-17. Dessa forma os quatro primeiros mandamentos estosobre ataques da trindade contrafeita.

    A primeira tabua da lei o centro da batalha entre o drago e o remanescente, a nfase nosprimeiros quatro mandamentos ela sublinhadas em Ap 13 e 14, os seguidores da besta so selados natesta e na mo, isso remonta aquilo que Jesus sumrio da primeira tabua da lei, amor a Deus que sedesdobra em obedincia (Mt 22:37; Dt 6:5, 6 e 8). Dt determina que essa obedincia a Deus representada como colocada por sinal na mo e na testa. Claramente a marca da besta uma contrafao a

    primeira tabua da lei. Essa ser uma questo central no fim, o relacionamento com a primeira tbua da lei.O sbado parece ser a questo ao redor da qual a crise ir se revolver. A marca da besta uma

    contrafao intencional a primeira tbua da lei.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    17/41

    17

    POR QU O SBADO?Para demonstrar a centralidade do sbado devemos relembrar o livro do Ap em relao ao AT.

    Raramente o Ap cita as palavras diretas do AT, mas em Ap 14:7 temos uma das referncias mais claras aoAT adorai aquele que fez os cus, a terra, e as fontes das guas... Ap 14:7 relembra claramente alinguagem do sbado, Ex 20:11. Qual o significado dessa citao. A questo final da crise tem haver comlealdade. Quando o Ap chama as pessoas para adorar a Deus isso tem haver com a Criao, h razo para

    adorar a Deus a criao. O convite a adorao a Deus est relacionado com a criao. A Bblia apresentaduas faces do sbado, memorial da criao (Ex 20:8-11), memorial da redeno (Dt 5:12-17). O sbado o emblema dessa lealdade.

    A importncia do sbado:

    1)A resposta ideal ao evangelho:Jesus garantiu aquilo que ns no poderamos assegurar por ns mesmo. (Rm 3:21-24), ns no

    podemos acrescentar nada a obra de Cristo. Na que pode ser produzido por seres humanos pode compraro trono de Deus, no podemos acrescentar nada a obra perfeita de Cristo. A nica coisa um espritohumilde aquilo que ele fez por ns. O sbado representa a resposta a uma obra de Deus terminada. Com a

    sua obra terminada ele chama o homem a descansar. Na segunda criao, a morte de Cristo, tambmnuma sexta feira, brada est consumada, est completa a obra da segunda criao, descansou no sbadomostrando os aspectos redentivos do sbado. Quando ns descobrimos o evangelho, o sbado se torna alembrana de uma obra completa em Deus. Ao lugar voc vai, mas o tempo vai a voc! Quando nsdescobrimos o evangelho o sbado vai a voc. Nosso primeiro trabalho dos cristos repousar naquiloque ele j terminou por ns. O sbado no tem haver com a semana que passou, mas com a que comea,Ado no estava cansado, mas devia definir as prioridades e a semana que comea. Hb. 4:9-11, o sbado um smbolo do repouso em Cristo. O sbado um smbolo do evangelho. O convite para se repousarnele, pois ele ns tirou do Egito. O sbado um smbolo extraordinrio da justificao pela f.

    2)

    Ele estabelece a maneira ideal de testar as pessoas:O mandamento do sbado determina se as pessoas so fieis. Ele difere dos outros mandamentos,

    os outros mandamentos uma idia lgica e um interesse. Podemos fazer um apelo racional aos outrosmandamentos, no furtar, no matar, etc... O mesmo pode ser dito nos mandamentos da primeira tbua,

    pois se Deus diz ser quem ele , h lgica nos trs primeiros mandamentos. O sbado no existe umalgica, h uma beno especial no sbado que renova o cristo. Esse mandamento tem sido questionado.O mandamento da sbado baseado somente na autoridade divina e s o obedece que reconhece a essaautoridade. A questo no de um dia, mas de uma pessoa, com que autoridade voc fica? Com Deus quemandou voc guardar ou com o homem que diz que mudou? Teste de lealdade. No h nenhum razo delgica no sbado, mas o primeiro teste de lealdade vem quando aceitamos o sbado. O verdadeiro teste delealdade vem quando no h interesse envolvido. Teste de lealdade para ver se servimos a Deus pelo que

    Deus ou pelo que iremos receber de Deus. Ex. Dn 3, no final o povo de Deus descobrir o preo dalealdade. No faz qualquer sentido, mas sob a autoridade de Deus. Esse mandamento nico que notem base lgica. No existe nenhum auto-interesse. Obedecida apenas em reposta autoridade de Deus.Esse mandamento como a rvore do bem e do mal, qual a razo de se obedecer? porque Deus dizassim. O verdadeiro teste de lealdade est envolvido naquilo que Deus pede. De que lado voc esta? Qual funo de Deus em minha vida? Os cristos seguem a Cristo, em qualquer circunstancia. A razo quea obedincia baseada naquilo que Deus diz.

    3)Nossa determinao de seguir a Jesus e seu exemplo:Jesus s ficou na sepultura um dia completo, que era o dia de Sbado. Se quisermos seguir a

    Cristo em todo o caminho, devemos seguir aquele que guardou o sbado. O engano ser to severo. Na

    parousia falsa Satans afirmar que mudou o sbado para o domingo. No tempo da grande obra deengano, o grande teste de lealdade ter uma fora especial, e so apenas aqueles comprometidos pela

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    18/41

    18

    palavra de Deus vero isto. Os sentidos e a religio diro para esquecermos os dia que Deus nos mandoulembrar.

    O SELO DE DEUS

    Selo de Deus e a marca da Besta:

    Ap. 14:9-11; se algum recebe a marca da besta ser castigado. Se algum adora a besta seratormentado pelos sculos dos sculos.Aparece em conexo com Ap 13:15-18, dia e noite expresso de continuidade ex. Ap. 12:10, no deeternidade, este texto reflete Is 34:10, destruio de Edon, nos d o pano de fundo para a interpretaocorreta deste texto.

    Pr imeiro Passo: identi f icao da besta (Ap 13):Descrio em duas partes: besta do mar, com semelhanas a de Dn, e a segunda que comea como

    um cordeiro e termina como um drago. No VT os santos foram advertidos constantemente sobre asgrandes crises, no NT procede da mesma forma. A primeira besta, sendo Roma papal, ele descrita comoTHERION, combinao dos inimigos do povo de Deus. Ela uma parodia da segunda pessoa da trindade.

    Uma contrafao de Cristo. Suas caractersticas so uma repetio das caractersticas de Satans. Ap13:11, os maus no so amigos so cmplices. A segunda besta pode ser considerada como do mesmotipo, THERION, uma besta selvagem, ela age como a igreja romana, como o prprio Satans. Tem sidoidentificado como os EUA. Surge da terra, regio desabitada em contraste com a primeira besta, 1620conhecida como os pais peregrinos, que buscaram fugir da perseguio religiosa, uma nao fundada soba liberdade, 1776 tornou-se independente. Pela primeira vez em sculos o mundo testemunhou uma naosem perseguio religiosa e governamental. May Flower levou esse peregrinos, O nmero deles foi omesmo dos que saram da Europa. A independncia americana aconteceu 22 anos antes de terminar asupremacia papal, alguns tm visto isto como um cumprimento de Mateus, que diz que se esses dias nofossem abreviados ningum se salvaria. Quadro progressivo da Amrica.

    As aes desta besta sero sempre disfaradas de atividades crists e sua unio com o papado noser acidental, assim como as cruzadas a guerra com as armas do secularismo o ato dos EUA. Parasuprir seu povo Deus deu-nos informaes atravs dos escritos de EGW. A questo no se precisamosde outro profetiza, EGW, mas se Deus mandou EGW! Uma possvel traduo a Ap 13:12-15 seria, AAmrica exerce toda a autoridade da igreja de Roma, e seduz todos os habitantes diante dos sinais que fazdiante da igreja de Roma. Essa traduo s possvel a interpretao correta da profecia.

    1-A Amrica exerce toda a autor idade da besta pr ofti ca: Secular e reli giosa2-A Amrica empr ega seu poder religioso e secular a igreja catli ca3-Usa sinais para a igreja catli ca.4-Levanta uma imagem a outra besta: unio de igreja e estado. Essa unio ser um fato. Essa unio

    resultar numa lei dominical.

    Obs. A nao americana a ultima e nica potencia mundial que foi deixada sobre a terra. Essedrago se veste em tnica crist. Clifford Goldstein, diz a estratgia poltica na Amrica e levar oscristos a pensarem que eles so as grandes vitimas de um esquema de perseguio, que estalo sendoatacados. D a impresso que os cristos esto sendo prejudicados, por isso os EUA devem tomar uma

    posio para proteger o cristianismo. EGW denuncia uma outra estratgia, Satans produzircalamidades naturais em todos os lugares, ento surgir que os homens esto pecando contra Deus emrelao ao domingo, e estas calamidades s sero acalmadas quando o domingo for imposto GC 589.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    19/41

    19

    MOVIM ENTOS FI NAIS

    Joo Paulo I I e a carta Dies Domini

    Nessa carta ele faz um apelo veemente observncia do domingo. Do reavivamento do domingo.Ele apela para um imperativo moral, ele defende uma legislao civil.

    Alguns pontos:1.Na carta o papa revela a existncia de uma crise em relao observncia ao domingo, e isso umobstculo para a renovao esprito. Uma crise enfrentada pelo mundo crista2. O domingo passou a ser uma parte de fim de semana que a pessoa se envolve em programas secularese perda da conscincia do dia do senhor.3. A soluo para a crise envolve aspectos doutrinrios e legais.4. Do ponto de vista doutrinrio os cristos tm que redescobrir o fundamento bblico para a observnciado domingo como dia santo.5. A legislao civil deve respeitar o dever de guardar o domingo como dia santo.

    Nesta carta nos encontramos o maior desvio do catolicismo quanto a observncia do domingo.

    Lembra que inicialmente a observncia do domingo vem pela iniciativa da igreja catlica. Essa aposio tradicional, o domingo diferente do sbado. Essa posio foi mantida por telogos da igreja. aobservncia do domingo se baseia-se no fato de que a igreja escolheu o domingo e posteriormenteacrescentou outros dias. Mas na carta dies domini, o papa diz que o que a igreja fez, algo baseada na

    bblica, ele fundamenta o domingo baseado no quarto mandamento, no como uma instituioeclesistica, mas como uma instituio bblica.

    Um imperativo moral, aplicando o dia de domingo ao quarto mandamento. O domingo justificado como uma comemorao da luz, smbolo csmico e escatolgico de uma nova criao,smbolo da ressurreio

    1-Desviou da linha tradicional catlica, de que o domingo estava apenas ligado a igreja, agora a Bblia.2-

    A igreja deve assegurar que seus membros obedeam ao domingo como mandamento bblico. Umaobrigao. Importncia para a legislao civil. Coloca nfase na legislao civil, tirando qualquerobstculo a guarda do domingo.3-Por razes inconstitucionais seria quase que impossvel endossar a religio, por isso a igreja ira firmara base para a guarda do domingo na legislao. Gorbatov tudo o que aconteceu na Europa oriental teriasido impossvel sem o papado.

    O ANTI CRISTO E A MARCA DA BESTA 666

    Marca da Besta:

    Obs. O Ap no necessariamente cronolgico, um exemplo disso que o mar de Vidro (Ap 15) e depoisas pragas (Ap 16),por que iss? Na mente hebraica a vitria j est ganha.Ap 13:15-18. Aquele que recebe a marca (CHARAGMA), a idia de possesso, aqueles que

    recebem esta marac so identificados como seguidores do Anti Cristo. Todos os tipos de pessoas estoaqui envolvidos, pequenos, grandes, ricos, pobres, livres, escravos, isso indica universalidade. Esseseventos so globais na sua atitude.

    A marca da besta colocada em claro contraste com o selo de Deus, e a funo dos dois indicarlealdade, ambos o selo e a marca so smbolos de propriedade e proteo. Ambos so smbolos delealdade.

    Na fronte convico, ou na mo como conformao. J o selo de Deus colocado somente natesta, indicando convico. Sinal de lealdade. Na testa est escrito o nome do pai do cordeiro (Ap 14:1).

    Elemento crucial em Ap 13 que as pessoas so foradas a obedecer a besta sem oportunidade deneutralidade. Todos devem se identificar com um dos dois poderes.

    Devemos lembrar que os dez mandamentos so um nicho para entendermos Ap 13.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    20/41

    20

    Como resultado do conflito entre os servos de Deus e os do anticristo, os servos de Deus seroprivados at mesmo do bsico para a vida (Ap 13:15).

    O numero 666:Jood aqui o nome da besta de forma simblica. Basicamente os critrios interpretativos do 666

    se dividem em dois grupos: Ap 13:18. Desde o segundo sculo o mtodo mais popular foi a gematria,

    atribuir nmeros a letras.

    1- Gemtria: Vem do grego:Geometria, manipulao dos nmeros. Tanto no grego, como no latim, como em Hebraico, se

    equivalem s letras em nmeros. A decodificao atribui valor de letras a nmeros, ento teremos ainterpretao. Assim muitos usam esse mtodo para interpretar a frase na tiara do papa.

    O primeiro problema dessa interpretao que vrios nomes podem dar 666. Geoge Ladd, dizque praticamente quase tudo pode ser feita com os nmeros por manipulao sagaz. P. 187, comentriodo Apocalipse. Napoleo, Hitler, Calgula, Maom e muitos outros nomes do 666. Fazendo umaretrospectiva tem sido possvel identificar o 666 com todos os tiranos da historia. Irineu afirmou que

    apenas o cumprimento da profecia pode dar a interpretao segura do 666. Carter ilimitado daidentificao desse nmero. As possibilidades so ilimitadas.

    Joo em nenhum lugar usa a gematria como um mtodo de interpretao no livro do Ap. Umexemplo disso os 144000 (Ap 14:3), que tem o nome do pai e do cordeiro na suas frontes. Joo sugereuma interpretao simblica.

    O texto diz que o numero de um homem, que consiste de um seis triplo.1. Sistema Sexagesimal:

    Primeiramente temos que lembrar que a matemtica babilnica estava baseada no sistemasexagesimal. Uma evidncia disso que a medida da Estatua de Nabucodonosor (Dn 3) era de 60 por 6. O

    60 eram os nmeros dos deuses maiores do panteo da Babilnia, Marduk. O amuleto usado porsacerdotes babilnicos:1 32 34 3 35 6 111

    30 8 27 28 11 7 22220 24 15 16 13 23 33319 17 21 22 18 14 44410 26 12 9 29 25 55531 4 2 33 5 36 666

    No amuleto anterior mostra que em forma diagonal ou horizontal a soma d 666. O nmero 7aparece em 600 passagens. o nico numero utilizado como um smbolo discernvel que comunicatotalidade, perfeio, amplitude e obra completa, no Ap aparece 56x. Sete aparece como numero sagrado

    no concerto como nas estipulaes dos sistemas cerimoniais. O sete ostentando o carter da totalidadeordenada e desejada por Deus. O sete aparece como um numero relacionado com a prpria criao.O nmero 6 baseado na humanidade, no clmax da sua glria, pois foi criado no sexto dia, porm

    a plenitude foi alcanada no sete. No stimo dia que a coroa da plenitude perfeita, quando o homemrepousa na presena de Deus. O nmero seis encontra a sua plenitude no sete, quando os seres humanosse elevam de sua mundanidade para a comunho com Deus.

    recusa do homem em avanar para a divindade, o homem buscando glria em si mesmo separadado poder criativo sem Deus, o homem no regenerado mau, o homem separado de Deus no somente mau, mas demonaco, 666 representa a fixao do homem em si mesmo, o homem buscando gloria emsi mesmo, rejeitando descansar em Deus, a Ele falta a plenitude da criao e fala do homem e dos seus

    poderes criativos sem Deus, o 666 mostra que o homem extremamente mau, a besta mostra que o homem

    extremamente mau.Beatriz Neall. The Concept of carter in the reveletiona multiplicao do numero 6 indica uma repetio dos esforos da besta em ser Deus, contudo

    ela falha constantementeJaques Ellul.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    21/41

    21

    Isso sugere que h um contraste intencional entre o nome da besta e o nome de Deus, se o nome deDeus h uma pureza espiritual, o smbolo da besta sinnimo de contrafao, a besta fica aqum docarter divino. Tal identificao desse poder do anticristo requer sabedoria. Sabedoria do discernimentodivino e no esperteza dos clculos humanos. Uma interpretao dessa natureza estaria em harmonia como livro do apocalipse. A besta leva um nome de blasfmia (Ap 13:1), a besta aplica a si nomes ehonorficos devidos a Deus, por isso o 6 est em oposio ao 7.

    666 aponta para a contrafao da perfeio, imperfeio sobre a imperfeio, apesar dasmonstruosas reinvidicaes da bestaExpositor Bible Commetary, Allan Jhonson.

    Ser identificado com o 6 experimentar conflito sem o repouso do cordeiro, a besta e sua umaimagem tem a sua luta, sem o cordeiro eles no tem repousoRoy C. Naden.

    Os eruditos adventistas esto entendendo que devem usar o mtodo simblico do numero da bestaem vista da sua imperfeio contrria ao nmero 7. Devemos perceber que Apo 13:11-17 fala do ultimoengano do mundo. A marca da besta ainda no foi imposta para a humanidade.

    George Ladd,187, seis um numero simblico para representar tudo o que o homem pode fazer,mas fica longe do ideal divino.

    Anticristo:

    Seria a interpretao Adventista ainda vlida? Como deveriam os adventistas contemporneos serelacionar com o catolicismo?

    Evangelismo atravs de satlite? A ttica anticatlica de atacar a igreja catlica e o papado.H tambm os liberais que acreditam que o papado mudou.

    Ser que o papado realmente mudou para mudarmos a tradicional intrepretao chifre pequeno, besta, e oanticristo? Ser que o vaticano mundou, aps o concilio de 1962-65 no concilio do Vaticano II, o papaJoo XXIII dize que a igreja iria abriras janelas para o mundo. Essas declaraes abriram caminho para aigreja.

    Perguntas elementares sobre o anticristo:

    Qual a natureza do anticristo?Quais so as crenas e praticas desse poder?Quais so os elementos centrais dos seus ensinos?Mudou o papado nos ltimos quatro sculos, para que faamos uma mudana tradicional da nossa

    profecia?

    Roma mudou? Sim! Algumas coisas mudaram. O catolicismo moderno:Progresso foi feito em relao liberdade religiosa.Um incentivo ao estudo da Bblia. Isto tanto entre os leigos e eruditos.Forte nfase na justia social. A igreja catlica atravs de diferentes movimentos tem falado de

    justia social.

    Seu importante papel no desaparecimento do comunismo.Mas ser que Roma experimentou uma bblica? So estas questes centrais? Estamos tratando com umanova igreja catlica fundamentada na Bblia?

    Devemos colocar a igreja sobre alguns testes:1. O primeiro teste a Roma tem que ver com os dez mandamentos.2. O segundo teste tehm haver com o evangelho d salvao pela graa e f em Jesus.3. O terceiro teste tem haver com a centralidade de Jesus como nico mediador entre Deus e os homens.4. A igreja catlica buscar em contato com outros grupos religiosos, e suas idias so aceitasse ele notentaria coagir pelos milagres ou pela fora. Quando pessoas entrar em divergncia, no estaria disposta areutilizar os seus mtodos anteriores, a fora compulsria.

    Ser que nestes pontos cruciais a igreja catlica mudou? Ser que a igreja romana identificou umamudana Bblica?

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    22/41

    22

    A mudana verdadeira no tem haver com o comportamento e sim com doutrina!A questo para identificar a igreja catlica no tem sido baseada nas falhas morais e ticas na

    igreja catlica, mas porque ela antibblica. Por que isso acontece com todos os seres humanos. Quantomais voc conhece os homens mais se decepcionamos com eles, porm quanto mais conhecemos deCristo, mais nos encantamos.

    A questo central est no ensino catlico do ministrio mediatrio de Cristo. Que papel Cristo

    ocupa na mediao e intercesso. Todas as organizaes humanas so falhas e defeituosas. A IASD no remanescente por causa dos seus representantes, mas por causa da sua mensagem.

    1. Roma: A Bbl ia e a lei.A Bblia descreve o anticristo como um poder em oposio lei de Deus, Dn7:25. Por qu os mandamentos so importantes para os ASD, porque sem a lei no h anarquia, sem leino a pecado, sem pecado ningum est perdido, se ningum est perdido, no precisamos de umsalvador, se no precisamos disso Jesus morreu em vo. O catolicismo uma maquina colossal contra alei de Deus. No concilio de Trento em 1546, a igreja catlica reafirmou a sua posio contra a lei deDeus. A mesma atitude foi reafirmada pelos catecismos recente da igreja catlica. O catecismo romanofala dos dez mandamentos, mas estes no so os bblicos. Roma em relao lei no mudou.2. Doutr ina crucial entre a justi f icao pela graa: Essa foi razo da reforma de Lutero que comeou

    a chamar a igreja catlica como sendo anticristo. Roma substitui a justificao pela f, que o pecador s justificado em Cristo e que apenas a sua justia torna o pecador justo, na igreja catlica se passa a crerque o homem tem parte nesse processo. Uma confuso entre justificao e santificao. Roma ensina queo pecador justificado pelo que ele faz junto com a graa. Os reformadores no negaram a graatransformadora, mas como resultado. A justia imputada. A doutrina papal mantem-se a mesma. Nada naigreja catlica, mesmo no concilio do vaticano 2, mudou as decises do concilio de Trento. Roma nomudou em relao Bblia e a reforma. Os documentos catlicos nos mostram que Roma continua anti

    bblica na rea da justificao.3. Jesus como mediador: A viso catlica tende a negar a centralidade de Cristo. Na igreja catlica

    passa por todo longo sistema sacrifical para a salvao do homem. O ciclo da vida era iniciado eterminado com os sacramentos. Os sacramentos e os sacerdotes detm a salvao das pessoas. Ossacramentos mais importantes so a eucaristia e o sacramento. Na igreja catlica existe a necessidade deoutros mediadores alm de Cristo. Isso verdade quando vemos a confisso que o pecador faz aosacerdote e recebe a absolvido. A pena temporal resolvida pela penitncia. A questo que o NTdesconhece essas idias e sistemas, baseado em intercesso de santos, sacerdotes, penitncia. A Bblia clara em falar que no h nenhum outro (I Tm 2:5; Atos 4:12; Hb 4:16). O sistema catlico tem desviadoa ateno das pessoas de Cristo. Esse sistema desloca o foco do cu para a terra. Diante do trono de Deusno podemos fazer nada para a nossa salvao somente aceitar a Cristo. Somente quando Roma mudartodo este sistema de sacramentos ento Roma realmente ter mudado.4. Forma distorcida de tentar dissuadir as pessoas: Uma desta formas so os milagres e sinaisrealizados em santurios. Lugares ou relicrios desses lugares. EGW adverte GC 564, deixe que as

    restries impostas pelos governos seculares sejam tiradas e Roma tornara a agir como agiu na idademdia par impor o seu poder tradicional, e ser reavivado seu poder tradicional. Nos sinticos sinais eprodgios tem haver com o anticristo. Tudo isso no passa de Espiritismo vestido um manto cristo. Romatem se mostrado uma mquina colossal dos milagres. De acordo com a Bblia Maria no a mediadora eno est viva. Tais manifestaes ou so falsos ou demonacos. Mas quando tal atitude no for aceita serutilizada a fora. Essa a marca de Caim, a violncia. Quando nos dias de Cristo, os judeus viram queno poderiam ganhar de Cristo, eles decidiram matar a Cristo o que eles fizeram mataram a Cristo.

    Sumrio:Quando a lei de Deus distorcida, quando a graa de Cristo substituda por mritos humanos, e

    quando a intercesso de Cristo for substituda por homens, podemos saber que Roma ir usar os milagresou a fora.

    Quando estas quatro chaves so aplicadas a Roma, a concluso inevitvel que Roma oanticristo de Dn 7, ela no mudou. Cabe-nos orao. O desafio comunicar tal verdade com graa esimpatia. Novas formas de exaltar a lei e sua graa.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    23/41

    23

    AS PRAGAS7 pragas:

    Considerar o contexto:Uma viso do santurio que apresentada em Ap 15, mostra a origem sobrenatural das pragas,

    elas vem diretas da sala do santurio divino. Elas tm haver com ao sobrenatural de Deus. No se

    referem as foras das naturezas, calamidades naturais, esses flagelos constituem a ira de Deus, que estpresente na mensagem do terceiro anjo, Ap 14:9-10. Mar de vidro com fogo, isso no quer dizer outracoisa seno o mar vermelho.

    Ponto histrico:A mensagem do contexto das pragas identifica a ira de Deus com a ira do cordeiro, sua

    manifestao ou a manifestao de sua ira. De fato Ap 16, apresenta a ira do cordeiro se manifestandoatravs desses sete ltimos flagelos. As pragas so cumprimento simblico de Ap 14:19-20. Por que elasso chamadas de sete ultimas pragas em Ap 15? Por isso elas devem ser analisadas diante de outros juzosde Deus. Apo 6, 8-9, os sete selos e sete trombetas. A diferena teolgica a natureza e propsito dessasultimas pragas. Enquanto que os selos e as trombetas cumprem um propsito de misericrdia, parachamar o mundo ao arrependimento, as pragas caem depois de fechar a porta, as pragas no tem o

    propsito de advertir, mas executar o julgamento divino sobre os inimigos de Deus para resgatar o povode Deus. No momento determinado Deus termina sua obra e intervm de maneira rpida e final, este o

    propsito das pragasA. Pohl. As sete pragas servem de substancia das sete trombetas. A trombeta tinhaum papel de advertir no AT. Qual a origem dos julgamentos? So comandadas do Santurio Celestial, Ap5; 8; 15, selos, trombetas e pragas, todos os casos so precedidas por uma viso de vitria do povo deDeus, verdade em relao ao selo 5:9, 7:9-17 trombetas e 15: 1-5 pragas. Esses so arranjos primrios

    para demonstrar que a preocupao primria desses eventos a salvao do povo de Deus. Esse oaspecto do carter de Deus misericrdia e justia de Deus, esse o propsito primrio desses atos. Ex34:6-7, demonstram esses aspectos do carter de Deus. Isso quer dizer que as ameaas de Deus so tocertas quantos as suas promessas. As pragas seguem o ltimo convite de Deus para o arrependimento. O

    julgamento chega ao seu clmax no Armagedom e na destruio de Babilnia.Tipos do AT antecipam o juzo divino:Os interpretes dispensacionalistas ensinam que os seguidores de Cristo sero arrebatados para o

    cu antes das ultimas pragas, por isso no sero afetados. Essa pressuposio no garantida pela prpriaBblia. A analogia tirada das pragas do Egito. Assim como Israel permanece na terra Gosn durante as

    pragas, porm protegidos, para que o fara pudesse ver a diferena, eles no foram arrancados do Egitoantes das pragas, Ex 11:7; 8:22-23. Aqueles que servem a Deus tambm estaro escudados no sangue deCristo. O povo de Deus nos ltimos tempos tambm estar identificado como estando separados daBabilnia (Ap 18:4). Devem se separar de Babilnia para no participar dos flagelos. Assim como Israelfoi protegido pelo sangue do cordeiro no Egito, o povo de Deus ser protegido das pragas pelo selo deDeus. O selo de Deus que os anjos colocaro.

    1. Referencia ao mar vermelho: Mar de vidro com fogo, isso no quer dizer outra coisa seno o marvermelho.2. nfase no tabernculo do testemunho: Ap 15:5-8, a mesma coisa que acontece no xodo, o templo seencheu de fumaa da sua glria e do seu poder.3. Julgamento e redeno so os dois elementos encontrados em Ap 15 e 16.4. Joo inverte a ordem, o cntico cantado depois da libertao no xodo, mas no apocalipse elecoloca o cntico antes, para dar a certeza da libertao. Com isto Cristo afirma a seus seguidores que afidelidade deles ser honrada, que a libertao ir acontecer, logo depois das pragas. Se observarmos ocntico de Moiss e do cordeiro uma citao de vrios lugares do AT: Ex 15, Dt 32:4; Sl 110:2; 138:4;Amos 4:13; Jer 10:7. Isso mostra uma genuna vitria. O cntico mostra o louvor a Deus por sua

    libertao.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    24/41

    24

    I ra de Deus:Orge Theou, essa frase ocorre 375x no VT, ela continua sendo uma caracterstica no NT. Rom

    1:18, um dos textos mais enfticos. A ira de Deus vista como sendo Santa, pois est livra da imperfeiohumana. Deus se ergue para opor ao pecado, sua ira provocada para se opor ao pecado. A ira de Deusno esta em conflito com o seu amor. Disciplina um instrumento do amor. Deus no apenas pune o mal,mas tambm protege o bem. Os sete julgamentos so punitivos, no ira apaixonada, mas efeito ou

    conseqncia. Mas uma demonstrao disciplinada as maldies do concerto (Lv 26; Dt 28-30). Algunscontam as sete maldies da aliana. Deus havia advertido Israel que a idolatria. Derramamento dessas

    pragas no tem propsito de levar ao arrependimento, mas de despertar a conscincia e o reconhecimentode Babilnia em relao a Deus, mas o resultado maior oposio, trs vezes diz: Eles blasfemaram....

    As pragas:As pragas so realidades futuras: devem ser entendidas literalmente ou simbolicamente?A chave para interpretar o Ap no literalizar tudo ou simbolizar, do inicio ao fim combina os

    dois elementos sob um nico manto. Um exemplo disso Ap 12, linguagem figurativa da mulher, Ef5:22-25, fala do messias como o menino nascido da mulher, Isaias 9:6. Tendo isso em vista isso nosadverte que no deveramos tentar criar as nossas prprias regras. As escrituras devem guiar a nova

    interpretao.Quanto s pragas ns deveramos rejeitar toda a rigidez de interpretao. Todas as pragas so

    repeties dos eventos histricas. Da primeira a quinta tem que ver com o que aconteceu no Egito. Aspragas so julgamentos histricos. Algumas delas so descritas como sendo simblicas, mas no por issosejam simblicas. Elas so manifestaes da Ira de Deus sobre os homens.

    Sumrio sobre as pragas:1- o fato de que a primeira praga derramada sobre os receberam a marca da besta (Ap 16:2), o fato deque elas so derramadas depois da terceira mensagem anglica e o fato de que ela derramada na

    plenitude da ira divina, sem presena de misericrdia (Ap 15:1, 16:1).Isso quer dizer que elas iroacontecer depois do fechamento da porta da graa.2- So resultados da ao sobrenatural de Deus, e no so eventos naturais.3- o fato de que ao tempo da quinta praga os homens esto sofrendo os efeitos da primeira (Ap 16:11),sugere que as pragas sero derramadas suscessivamente dentro de pouco espao de tempo. EGW essas

    pragas no so universais, se no os habitantes da terra seriam exterminadosGC 629-630 (361 ediocompacta).4- Aspectos literais e simblicos esto presentes nas pragas. Esta ainda so profecias e no histria.5- Em determinados aspectos as sete ltimas pragas so similares as do Egito, que testificam da justiade Deus, poder e da libertao do seu povo. EX :5:1-12:30.6- Cada uma das dez pragas que caram no Egito foram literais, cada uma designada para demonstrarquo ilusria e ftil a confiana na religio falsa. Ex 7:17; 12:12, PP 533, 758 - 760. De forma

    semelhante s pragas dee Ap 15 e 16, so julgamentos histricos, e cada uma delas desfere um golpe numaspecto a uma religio apostata.7- Devemos observar quer as primeiras cinco pragas so de natureza preeliminar, que levam os homensa perceber que eles esto lutando contra Deus. GC 640. Em lugar de se arrependerem, amaldioam ao seuDeus, as pragas servem para revelar o esprito de rebelio governado o corao do homem, ficacomprovado que joio joio. Duas ultimas pragas de Babilnicas.

    Sexta e stima pragas:Uma importante caracterstica que enquanto encontramos as outras apresentam uma correlao

    com o Egito, as duas ltimas pragas tem haver com a Babilnia. So tomadas da queda Babilnia Ap

    16:12-19, Is 44-47; Jr 50-51.

  • 7/25/2019 Apostila Escatologia.pdf

    25/41

    25

    O objetivo:Ap 14:8 a queda de Babilnia, 18:4 convite para sir dela. Assim o Ap usa esse cenrio paramostra que a vitria da igreja j est garantida, assim como o Egito e Babilnia caram, os inimigos deDeus caram. O livro do Ap usa a libertao do passado para assegurar a nova libertao. Essa perspectivatipolgica permanece e prove a base tipologia. A mensagem das pragas libertao final do povo deDeus.

    A queda de Babilnia: o tema da ultima praga, e segue a referencia a seca do rio Eufrates que a

    queda do rio Eufrates. Quando se fala a queda da Babilnia aos reis do oriente. Tudo isto teminterconectado o AT e o AP. As conexes entre a libertao do povo de Deus e a queda de Babilnia e as

    profecias bblicas do Apocalipse, SDABC, Vol 4, 272, 523-524, 7: 867-869.Esses vnculos l i terrios no so meras coincidncias: o resultado da pura tipologia bblica.

    Uma reviso in terpretativa do Armagedom na IASD:A histria do Armagedom na IASD revela uma sucesso de diferentes idias, essas posies conflitantesrevelam uma srie de interpretaes, isso era o resultado de diferentes formas de hermenuticas.

    1- Perodo pioneiro (1844-1862):Nesse perodo os ASD entenderam o Armagedom como uma guerraentre Cristo e Satans, no segundo advento. Nesse perodo os ASD aplicaram o reino do norte comosendo o papado.2- Uriah Smith (1871-1903):nesse perodo mudou, pela posio tradicional, e passou a ser visto como ooriente mdio grfico, isso passou a ser um principio d