apostila de monografia

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Credenciamento Portaria MEC nº. 2.762 de 06/09/2004 – D.O.U. 09/09/04 ________________________ INDEP – Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação NORMAS INDEP PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Profª Drª. Maria José Sanches Marin Marília/SP – 2012

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Page 1: Apostila de Monografia

Credenciamento Portaria MEC nº. 2.762 de 06/09/2004 –

D.O.U. 09/09/04

________________________

INDEP – Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação

NORMAS INDEP PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA

Profª Drª. Maria José Sanches Marin

Marília/SP – 2012

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SUMÁRIO Página

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................03

1.1 Trabalhos de conclusão de curso....................................................................03

2. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (ABNT/NBR-14724)...............................................................................................05 3. ESTRUTURA.....................................................................................................06 3.1 Elementos pré-textuais..................................................................................06 3.1.1 Capa..............................................................................................................06 3.1.2 Lombada.......................................................................................................06 3.1.3 Folha de Rosto..............................................................................................06 3.1.4 Folha de Aprovação......................................................................................07 3.1.5 Dedicatória. ..................................................................................................07 3.1.6 Agradecimento..............................................................................................07 3.1.7 Epígrafe.........................................................................................................07 3.1.8 Sumário.........................................................................................................07 3.1.9 Resumo na língua vernácula........................................................................08 3.1.10 Resumo na língua estrangeira....................................................................08 3.1.11 Listas de Ilustrações (figuras, quadros, tabelas, gráficos e outros)............08 3.2 Elementos textuais........................................................................................08 3.2.1 Introdução.....................................................................................................08 3.2.2 Metodologia................................. .................................................................09 3.2.3 Resultados e discussões..............................................................................09 3.2.4 Conclusões/Considerações finais ................................................................09 3.3 Citações em documentos: definições e regras...........................................09 3.4 Formas de apresentação dos autores no texto..........................................10 3.5 Elementos pós-textuais.................................................................................11 3.5.1 Referências...................................................................................................11 3.5.1.1 Regras para os autores..............................................................................12 3.5.1.2 Exemplos mais comuns de referência.......................................................13 3.5.2 Anexos..........................................................................................................17 3.5.3 Apêndice.......................................................................................................18 4 A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA........................................................................18 REFERÊNCIAS.....................................................................................................19 APENDICES..........................................................................................................20

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Trabalhos de conclusão de curso – trabalho monográfico

O trabalho de conclusão de curso ou trabalho monográfico é um

documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar

conhecimento do assunto escolhido. Refere-se ao estudo apresentado à

Instituição de Ensino como requisito parcial para conclusão de cursos de

graduação ou de pós-graduação Lato Sensu. Deve ser feito sob a coordenação

de um orientador e emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,

programa e outros ministrados.

A construção do trabalho implica na necessidade da utilização dos

princípios da pesquisa científica, o que implica a obtenção de conhecimento sobre

um determinado assunto, na perspectiva de superação da percepção superficial e

aparente do mundo que nos cerca. Busca-se, portanto, ultrapassar os fatos,

desvelar processos, explicar e descrever, com consistência e plausividade,

fenômenos a partir de determinado referencial (GIL, 1999).

Desta forma, salienta-se que fazer um trabalho monográfico significar

trazer acréscimos para o conhecimento na área estudada, uma vez que sua

realização parte de um problema, um questionamento ou de uma lacuna a ser

preenchida frente aos aspectos já conhecidos da temática escolhida.

Embora existam muitas modalidades de pesquisa, as quais podem ser

classificadas de acordo com a natureza (básica e aplicada); a abordagem

(qualitativa e quantitativa); os objetivos (exploratória, descritiva e explicativa);

procedimento técnico (bibliográfica, documental, levantamento, experimental,

estudo de caso, Expost-Facto, pesquisa ação e pesquisa participante), todas elas

seguem, para sua realização, o método científico (GIL, 1999).

O método científico compreende as etapas: a) observação da realidade e

análise crítica dos fatos, b) formulação de uma pergunta ou definição de um

problema, c) formulação da hipótese, ou seja, sugerir uma resposta, d)

experimentação, e) análise dos dados e conclusão, momento em que se aceita ou

rejeita as hipóteses (GIL, 1999).

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Realizar o trabalho monográfico como requisito parcial para obtenção do

título de especialista possibilita, acima de tudo, o desenvolvimento do raciocínio

pautado no método cientifico, com vistas a uma prática profissional critica,

transformadora e constantemente acrescida de novos conhecimentos.

Ao se utilizar o método científico nas atividades cotidianas é possível uma

maior compreensão da realidade, uma vez que ele possibilita a busca de

respostas para as indagações que constantemente os profissionais se deparam

na sua prática. Nesta perspectiva, Demo (2000, p.34) considera a pesquisa como

uma atitude, um “questionamento sistemático, crítico e criativo, mais a

intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a

realidade em sentido teórico e prático”.

Considerando a relevância da aplicação do método científico na construção

de novos conhecimentos que subsidiam os avanços na qualidade da prática

profissional e as características dos cursos de especialização do Instituto de

Ensino, Capacitação e Pós-graduação (INDEP), propõe-se que,

preferencialmente, os trabalhos monográficos sejam desenvolvidos na

modalidade de revisão de literatura e em conformidade com as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O presente manuscrito, portanto, propõe-se a apresentar, de forma sucinta,

as normas da ABNT na construção do trabalho científico, bem como alguns

aspectos referentes à pesquisa de revisão de literatura.

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2. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (ABNT/NBR-14724)

• O texto deve ser digitado em espaço 1,5 - exceto as referências que devem ter espaço 1 – e ocupar apenas o anverso da página.

• Recomenda-se a utilização da fonte arial ou times new roman, tamanho 12 para o texto e, tamanho 10 para a citação direta de mais de três linhas.

• As citações longas, as notas, as referências e os resumos em vernáculo e em língua estrangeira devem ser digitados em espaço simples.

• Os títulos das seções primárias por serem as principais divisões de um texto devem iniciar em folha distinta e na parte superior da página. Tanto as seções como as subseções devem ser separados do texto por dois espaços de 1,5 entre as linhas, bem como entre as subseções.

• Para efeito de alinhamento, no texto, deve ser utilizado o justificado. • A impressão deve ser feita exclusivamente em papel branco formato A4

(21,0 x 29,7cm), de boa opacidade e de qualidade que permita a impressão e leitura.

• As margens devem permitir encadernação e reprodução corretas: Margem esquerda: 3,0 cm Margem direita: 2,0 cm Margem superior: 3,0 cm Margem inferior: 2,0 cm

• Todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, porém não numeradas.

• A paginação deve ser colocada no alto da folha, no canto direito (borda superior), fonte tamanho 10.

• A contagem deverá ser a partir da página de rosto, e a numeração será indicada (colocada) a partir da (introdução) até os anexos.

• Quando forem utilizadas folhas em branco para abrir os capítulos, estas não devem ser contadas para efeito de paginação.

• As abreviaturas e siglas quando aparecem pela primeira vez no texto, devem ter os nomes colocados por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses.

• O indicativo numérico de uma seção precede seu título alinhado à esquerda, separado por um espaço de caracteres. Nos títulos sem indicativo numérico como lista de ilustrações, resumo, referências e outros, devem ser centralizados conforme a NBR- 6024.

• A monografia, após aprovada, deve ser encadernada com capa dura. 3. ESTRUTURA A estrutura de tese e/ou dissertação, de acordo com a ABNT/NBR-14724 (jul.2001), compreende três elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme descrito no quadro I.

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Quadro I Distribuição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que integram a estrutura da monografia. Marília, 2010

Pré-textuais • Capa (obrigatório) • Lombada (opcional) • Folha de rosto (obrigatório) • Errata (opcional) • Folha de aprovação (obrigatório) • Dedicatória (opcional) • Agradecimentos (opcional) • Epígrafe (opcional) • Resumo na língua vernácula (obrigatório) • Resumo em língua estrangeira (obrigatório) • Lista de ilustrações (opcional) • Lista de abreviatura e siglas (opcional) • Lista de símbolos (opcional) • Sumário (obrigatório)

Textuais • Introdução • Desenvolvimento • Conclusão

Pós-textuais • Referências (obrigatório) • Glossário (opcional) • Apêndice (opcional) • Anexo (opcional)

3.1 Elementos pré-textuais: 3.1.1 Capa Elemento obrigatório, sobre o qual se imprimem as informações indispensáveis à indicação do trabalho, na seguinte ordem:

• nome completo do aluno; • título do trabalho; • subtítulo se houver; • cidade da Instituição onde o documento deve ser apresentado; • ano da entrega.

3.1.2 Lombada Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas conforme a NBR 12225

• nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alo pra o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima;

• título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; • elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v.3.

3.1.3 Folha de Rosto O anverso da folha de rosto deve conter os elementos na seguinte ordem:

• nome completo do aluno; • título do trabalho; • subtítulo se houver;

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• natureza do trabalho (tese, dissertação) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido), nome da instituição a que é submetido, área de concentração;

• nome do orientador; • local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; • ano da entrega.

O verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica conforme os Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação. 3.1.4 Folha de Aprovação Elemento obrigatório, a folha de aprovação deve conter:

• nome do autor; • titulo por extenso; • subtítulo, se houver; • local e data de aprovação; • nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca

examinadora. 3.1.5 Dedicatória Folha opcional, onde o aluno presta homenagem ou dedica seu trabalho. 3.1.6 Agradecimentos Folha opcional, dirigida àqueles que contribuíram para a elaboração do trabalho. 3.1.7 Epígrafe Elemento opcional, onde o aluno apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. As epígrafes também podem se apresentadas nas folhas de abertura das seções primárias. 3.1.8 Sumário (obrigatório) – NBR 6027 e NBR 6024 É a enumeração das principais divisões ou seções do documento na mesma ordem em que aparecem no conjunto do trabalho, indicando-se as respectivas páginas. Deve-se seguir a numeração progressiva e utilizar algarismos arábicos. Exemplo 1 SUMÁRIO Página 1 Procedimentos didáticos................................................................01 1.1 Leitura.........................................................................................02 1.1.1 Importância..............................................................................04 1.1.2 Natureza da leitura..................................................................05 2 Pesquisa bibliográfica....................................................................07 Exemplo 2 SUMÁRIO Página 1 Procedimentos didáticos................................................................01 1.1 Leitura.........................................................................................02 1.1.1 Importância..............................................................................04 1.1.2 Natureza da leitura...................................................................05 2 Pesquisa bibliográfica....................................................................07

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3.1.9 Resumo na língua vernácula (ABNT/NBR-6028) Resumo consiste na apresentação concisa dos pontos principais de um texto. Devem ser apresentados, de forma clara, os objetivos, o desenvolvimento e as conclusões. Constitui-se em uma seqüência de frases objetivas e não uma simples enumeração de tópicos. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores. Na redação do resumo:

• evitar termos redundantes: O autor trata neste trabalho...; • evitar adjetivos, preferindo a substantivação; • usar frases precisas e informativas; • não utilizar parágrafos.

No final do resumo devem constar os unitermos ou palavras-chaves já determinados pelos aluno e orientador e que também constarão dos Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação. 3.1.10 Resumo em língua estrangeira Consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras chave e/ou unitermos. 3.1.11 Listas de Ilustrações (figuras, quadros, tabelas, gráficos e outros) As ilustrações devem ser numeradas na ordem em que aparecem no texto. É recomendável que sejam feitas listas separadas para cada tipo de ilustração. Em cada lista devem constar: número, título e página. Quando as ilustrações forem em grande número e/ou em tamanho maior, podem ser agrupadas no final do trabalho como APÊNDICES. As ilustrações, com exceção de tabelas, quadros e gráficos, podem ser sinalizadas no texto ou entre parênteses no final da frase, com o termo Figura. Exemplo: A Figura 25 mostra o comportamento do aluno ... 3.2 Elementos textuais 3.2.1 Introdução

É a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Nesta etapa consta a justificativa do estudo, para tanto, deve-se responder às indagações: Por que vai ser feita tal pesquisa? Por que ela é relevante? Nesta perspectiva deve se reconhecer que para a temática escolhida existe uma lacuna prática ou teórica a ser preenchida, ou seja, deve emergir um problema. É importante a referência a possíveis aspectos inovadores da pesquisa. (DYNIEWICZ, 2009). A introdução deve ser escrita de forma que no final se faça emergir o objetivo, ou seja, o que será feito para preencher a lacuna detectada. 3.2.2 Metodologia

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A metodologia é o item do projeto que esclarece como será desenvolvida a pesquisa, deve constar o tipo de abordagem (qualitativa ou quantitativa), o local que a pesquisa será realizada, a população a ser estudada e o tipo de amostra, se for o caso, a forma de coleta de dados, o tipo de análise e, em caso de pesquisa que envolva seres humanos, deve-se esclarecer os aspectos éticos relacionados. (TOBAR; YALOUR, 2001), 3.2.3 Resultados e discussões Os resultados devem ser apresentados de acordo com os objetivos e o método do proposto para o estudo, em forma de tabelas, gráficos, figuras ou de forma descritiva. Segue-se a estes as discussões, que podem ocorrer de forma articulada ou separada dos resultados, ressaltando os pormenores mais importantes, discutindo hipóteses divergentes, reais ou possíveis, expondo a própria hipótese e demonstrando-a através da documentação. 3.2.4 Conclusões/Considerações finais

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. Em outras palavras, a conclusão é a síntese dos resultados da monografia. Tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

O autor poderá manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese apresentada. 3.3 Citações em documentos: definições e regras gerais ABNT/NBR-10520 (AGO. 2002) Citação é a menção, no texto, de uma informação colhida de outra fonte. Pode ser direta, indireta e citação de citação. Quadro II Distribuição do tipo de citação, respectiva definição e exemplos.

Tipo de citação

Definição Exemplos:

Citação direta

É a transcrição textual dos conceitos de um autor consultado

1. De acordo com as conclusões de Marshall (1980, p.249) “da mesma forma que não se pode afirmar se é a lâmina inferior ou superior de uma tesoura que corta uma folha de papel, também não se pode discutir se o valor e os preços são governados pela utilidade ou pelo custo de produção”. Citação mais longa deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado – de 4 cm da margem esquerda – com letras tamanho 10, sem aspas. Exemplo: Valendo-se de várias hipóteses, Simonse e

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Mota (1983, p.237) constatam que [...] só o governo pode permanecer ofertando esses empréstimos a prazo mais longo. E com isso passa a dispor de um instrumento sutil de redistribuição de propriedade em favor de certos grupos privilegiados, pois os empréstimos em longo prazo, a taxas de juros inferiores à da inflação, são subsídios sem rastros jurídicos.

Citação indireta

É a transcrição textual dos conceitos de um autor consultado. As citações indiretas ou parafraseadas dispensam o uso de aspas duplas e do número de páginas.

A produção acadêmica sobre varejo no Brasil fica muito a quem da importância do segmento na economia (ANGELO; SILVA, 1993).

Citação de citação

É citação direta ou indireta de um documento ao qual não se teve acesso ao original. Deve ser citado em nota de rodapé, sendo obrigatória a indicação da referência de onde foi extraída a informação. Esse tipo de citação só deve ser utilizado nos casos em que realmente o documento original não pode ser recuperado (documentos muito antigos). No texto deve ser indicado o(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es) citado(s), seguido(s) da expressão apud e Sobrenome do(s) autor(es) da referência fonte, constando o número da página.

Enguita (apud SILVA, 1991, p.21) chegou às mesmas conclusões... As entidades coletivas podem ser citadas pelas respectivas siglas, desde que na primeira vez em que forem mencionadas apareçam por extenso.

3.4 Formas de apresentação dos autores no texto Autor e ano (as referências deverão ser listadas em ordem alfabética). Quadro III Formas de apresentação dos autores no texto 1 autor

a) na frase: Campos (1995) b) no final do parágrafo: (CAMPOS, 1995)

2 autores de uma única obra/publicação

a) na frase: Lakatos e Musgrave (1979) b) no final do parágrafo: (LAKATOS; MUSGRAVE, 1979).

Até 3 autores de uma única obra/publicação

a) na frase: Cervo, Bervian e Rudio (1983) b) no final do parágrafo (CERVO; BERVIAN; RUDIO, 1983).

Mais de 3 autores de uma única obra/publicação

a) na frase: Selltiz et al. (1971) b) no final parágrafo: (SELLTIZ et al., 1971)

Instituição não governamental a) na frase: Comissão das Comunidades Européias (1992) b) no final do parágrafo (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992).

Instituição governamental

a) na frase: Brasil (2001) b) no final do parágrafo: (BRASIL, 2001)

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Publicações do mesmo autor no mesmo ano, diferenciar com letras a, b

a) na frase: Eco (1983a) b) no final do parágrafo: (ECO, 1983a).

Citação de várias obras de diversos autores ao mesmo tempo

É mais comum no final do parágrafo, e indica-se em ordem alfabética de autores. Exemplo: Diversos autores afirmam que o Brasil é um país rico em recursos hídricos... a) (FONSECA, 1997; SEVERINO; BERVIAN, 1980; VAINFAS, 1992). b) (BRANCO, 1996; GALTUNG et al., 1978; NORONHA; CHAN; ARAÚJO, 1981; NORONHA; GONÇALVES, 1990).

Obra anônima, entrada pelo título

a) na frase: “Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12). b) nas referências NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995, p. 12.

3.5 Elementos pós-textuais 3.5.1 Referências (OBRIGATÓRIO) - NBR 6023 Definição: são as citações das fontes utilizadas pelo autor. Portanto é o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material. Notas importantes:

• todos os autores das referências deverão ser citados no texto, e todos os autores citados no texto deverão constar nas referências;

• as referências ao final do trabalho deverão ser separadas entre si por dois espaços simples;

• o item ou seção Referências não deverá conter o indicativo numérico; • os vários campos da referência devem ser separados entre si por ponto; • somente a primeira letra da primeira palavra do título será em letra

maiúscula, exceto o titulo do periódico e nomes próprios; • o título principal sempre será em negrito, exceto para artigo de periódico,

em que o título do periódico será em negrito; • a edição do documento (livros e folhetos) deverá ser indicada somente a

partir da segunda edição, de acordo com o idioma original e seguido da abreviatura ed; Exemplos: 2. ed. (português) e 2nd ed. (inglês);

• a data é obrigatória e deve ser indicada em algarismos arábicos. Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme abaixo: [entre 1971 e 1975] intervalo provável [1969?] data provável [197-?] década provável [19--?] século provável

• para a referência de documento(s) no todo (livros, folhetos, monografias) a indicação do total de páginas é opcional, devendo ser padronizado na listagem, indica-se para todos ou para nenhum. Quando se tratar de arte(s)de documento(s) como capítulos de livros, artigos de periódicos, trabalhos de eventos a indicação do intervalo de páginas correspondentes é obrigatório.

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• Os títulos de periódicos deverão ser padronizados, todos por extenso ou abreviados. Se optar pela forma abreviada os mesmos deverão ser uniformizados de acordo com a LILACS e/ou MEDLINE.

3.5.1.1 Regras para os autores 1 autor SOBRENOME, Nome Exemplo: VERONESI, Roberto ou VERONESI, R. Nota: O importante é padronizar os prenomes, todos abreviados ou todos por extenso. Até 3 autores SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Exemplo: LIMA, E. J.; NICOLA, J. H.; LIMA FILHO, M. T. Mais de 3 autores SOBRENOME, Nome do primeiro e a expressão latina et al. Exemplo: NIGRO, A. J. T. et al. Editor(es), responsável(is), coordenador(es) e organizador(es) SOBRENOME, Nome seguido da abreviatura (Ed.) ou (Resp.) ou (Coord.) ou (Org.) Exemplos: MARCONDES, E. (Coord.). GILMAN, A. G. et al. (Ed.). Sobrenomes espanhóis Exemplo: Juan Dias Bordenave DIAS BORDENAVE, J. Sobrenomes compostos Exemplos: DAY-LEWIS, E. COSTA E SILVA, B. M. Sobrenomes que indicam parentesco Exemplo: CARVALHO JUNIOR, P. M. Entidade governamental Exemplos: BRASIL. Ministério da Saúde. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Instituição Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA Obra anônima Iniciar pelo título Exemplo: ABC da alergia. [S.l.]: Janssem, [19--?]. 51 p.

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3.5.1.2 Exemplos mais comuns de referências a) Livros e Folhetos (publicações avulsas consideradas no todo) Livro: formato impresso SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em negrito: subtítulo se houver. número da edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Total de páginas. (Série entre parênteses se houver) SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho didático-científico na universidade. 11. ed. São Paulo: Cortez, 1984. 195 p. (Coleção educação contemporânea). Livro: formato eletrônico SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em negrito: subtítulo se houver. número da edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação e informações relativas a descrição física do meio eletrônico. ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/birtualbooks/freebool/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002. MORRIS, P. J.; MALT, R. A. (Ed.). Oxford textbook of surgery. Oxford: Oxford University Press, 1995. 1 CD-ROM. Folheto: impresso BRASIL, M. T. R. F.; MARZLIAK, M. L. C.; LAFRATTA,T. E. Relatório da situação endêmica hansênica. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, 1992. Não paginado. Folheto: eletrônico BRASIL. Ministério da Saúde. Manual técnico para implantação dos padrões de qualidade do atendimento ao cidadão. Brasília, 2002. 36 p. (Série A: normas e manuais técnicos). Disponível em: <http://www.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_padroes.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2003. b) capítulo de livro (quando o autor do capítulo é o mesmo do livro) SOBRENOME, Nome do autor do capítulo (que é o mesmo do livro). Titulo do capítulo. In: ______. (6 travessões) Título do livro em negrito: subtítulo se houver. número da edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. cap. número, página inicial-página final. Nota: a expressão latina In , significa em Exemplos: TIBA, I. Adolescência, o segundo parto. In: ______. Adolescência: o despertar do sexo. 4. ed. São Paulo: Gente, 1994. p. 15-28. BERKOW, R.; FLECHER, A. J. Intoxicação, mordidas e picadas de animais peçonhentos. In:______. (Ed.). Manual Merck de medicina. 16. ed. São Paulo: ROCA, 1995. cap. 23, p. 2661-2695.

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c) capítulo de livro (quanto o autor do capítulo é diferente do autor/editor principal do livro) SOBRENOME, Nome do autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome do autor do livro. Título do livro em negrito. número da edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. cap. número, página inicial-página final. Exemplos: KLASSEN, C. D. Princípios de toxicologia. In: GILMAN, A. G. et al. (Ed.). Goodman e Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. cap. 3, p. 32-39. PARKER, F. Patologias cutâneas de importância geral. In: BENNET, J. C.; PLUM, F. (Ed.). Cecil tratado de medicina interna. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. v. 2, cap. 475, p. 2426-2451. OLEPSKY, J. M. Obesidade. In: WILSON, J. D. et al. (Ed.). Harrison medicina interna. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. cap. 72, pte. 4, p. 9-15. d) artigo de periódico (revista) SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Título do periódico em negrito, cidade de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-página final, mês e ano do periódico. Artigo: formato impresso JUDICE, L. F.; JUDICE, N. M. Resumo de texto científico: técnica de construção. Jornal de Pneumologia, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 107-108, jun. 1985. SILVA, V. L. Pós-graduação em ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 4, p. 15-18, dez. 1995 / mar. 1996. Artigo: Editorial, formato impresso KUMAR, P. J.; FARTHING, M. G. J. Oats and celiac disease [Editorial]. The New England Journal of Medicine, Boston, v. 333, n. 16, p. 1075-1076, Oct. 1995. Artigo: Edições ou números especiais e suplementos, formato impresso DELGADO, J. A. Que é o "ser da família"? Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 14, p. 86-94, 2005. Número especial. NUNES, C. M. et al. Candidíase traqueobrônquica e tuberculose pulmonar: relato de caso. Jornal de Pneumologia, Brasília, v. 26, p. S59, out. 2000. Suplemento 3. Artigo: formato eletrônico ETCHELLS, E. et al. Bioethics for clinicals: 1. consent. Canadian Medical Association Journal, Ottawa, v. 155, p. 177-180, 1996. Disponível em: <http://www.cmaj/series/bioethic.htm>. Acesso em: 10 mar. 1999. LOWENBERG-NETO, P.; NAVARRO-SILVA, M. A. Primeiro registro de Aedes albopictus no Estado de Santa Catarina, Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 2, abr. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

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89102002000200019&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 mar. 2003. e) periódico no todo TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: editora, número do volume, número do fascículo, ano de publicação. Ex. REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOLOGIA. Bogotá: Fundación para el Avance de la Psicologia, v. 14, n. 3, 1982. f) tese, dissertação e trabalho de conclusão de curso: SOBRENOME, Nome do autor. Título da tese ou dissertação em negrito. Ano de realização. Total de folhas. Dissertação ou Tese. (Mestrado ou Doutorado ou Livre Docência ) - Instituição, Cidade, data. Tese: formato impresso MARTINEZ, R. Blastomicose sul-americana. 1975. 82 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1975. Tese: formato eletrônico OLIVEIRA, R. M. R. A abordagem das lesões por esforços repetitivos: distúbios osteomoleculares relacionados ao trabalho: LER/DORT no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Espírito Santo – CRST/ES. 2001. Dissertação (Mestrado) – Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://thesisfiocruz.bvs.br/pdf/FIOCRUZ/2001/oliveirarmrm/capa.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2003. Trabalho de conclusão de curso: formato impresso RODRIGUES, N. M. A. Catalogando bibliografias publicadas acerca do tema adolescência no contexto psicanalítico no período de 2000 a 2005. 2006. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Medicina de Marília, Marília, 2006. g) trabalho de congresso (qualquer evento científico) SOBRENOME, Nome do autor. Título do trabalho. Expressão latina In: TÍTULO DO EVENTO TODO EM LETRAS MAIÚSCULAS, Nº do Evento, ano de realização, Cidade de realização. Anais... Cidade de publicação: entidade responsável pela publicação, ano de publicação. página inicial-página final. Exemplo de formato impresso: ORLANDO FILHO, J. et al. Profilaxia da infecção em cirurgia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UROLOGIA, 11., 1961, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Urologia, 1962. p. 219-233. Exemplo de formato eletrônico: SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998. Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998.

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Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999. 19 h) artigo de jornal SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Título do jornal em negrito, Cidade de publicação, data. notas de imprenta do jornal, página. Exemplo: COUTINHO, W. O paço da cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 1985. Caderno B, p. 6. i) entrevista SOBRENOME, Nome do entrevistado. Assunto da entrevista. Entrevistador: Nome do entrevistador. Local: Instituição, data. Exemplo: BRANDA, L. A. O PBL na Universidade de McMaster. Entrevistador: Regina Helena Gregório Menita. Marília: Biblioteca da Faculdade de Medicina de Marília, 1997. 1 fita de videocassete (15 min), VHS, son., color. j) legislação BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 1991. 110 p. SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 2268, de 30 de junho de 1997. Regulamenta a lei n. 9434 de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, São Paulo, 1 jul. 1997. Seção 1, p. 13739. k) trabalhos digitados, datilografados e apostilas ARENA, J. E. P. Curso de genética médica. Marília: Faculdade de Medicina de Marília, 1995. 78 f. Apostila. MONTEIRO, J. E. et. al. Curso de medicina psicossomática. São Paulo: Faculdade de Medicina de Marilia, 2001. 23 f. Digitado. l) homepage FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA. Projeto educacional Famema. Marília, 2004. Disponível em: <http://www.famema.br/medicina/proj2000.htm>. Acesso em: 17 set. 2006. m) bases de dados: BIREME. Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Base de dados LILACS: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. São Paulo, 1997-2002. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/>. Acesso em: 30 jun. 2002. n) Consensos: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. II Consenso

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Brasileiro para o Tratamento da Hipertensão Arterial. Brasília Médica, Brasília, v. 32, n. 3/4, p. 11-26, 1995. SOCIEDADE PAULISTA DE INFECTOLOGIA. II Consenso da Sociedade Paulista de Infectologia para Manuseio e Terapia da Hepatite C - 2004. São Paulo: Sociedade Paulista de Infectologia, 2004. 65 p. FRITSCHER, C. C.; SOLÉ, D.; ROSÁRIO, N. (Coord.). III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. Jornal de Pneumologia, Brasília, v.28, p.S1-S28, jun. 2002. Suplemento 1.

3.5.2 Anexo(s) (opcional)

Matéria suplementar não elaborada pelo autor do trabalho, não essencial à obra. A parte que se junta ao texto como esclarecimento, englobando tabelas, gráficos, desenhos, mapas, questionários, entrevistas, organogramas, fluxogramas, legislação, estatutos, regimentos, etc. Exemplo: ANEXO A ANEXO B 3.5.3 Apêndice (opcional)

Consiste em documento elaborado pelo autor. É identificado por letra maiúscula. Exemplo: APÊNDICE A APÊNDICE B

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4. A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e de material disponibilizado na internet. (SILVA; MENEZES, 2005) È importante salientar, no entanto, que todo trabalho científico necessita de uma revisão da literatura, o que se refere à fundamentação teórica que o autor irá adotar para tratar o tema e o problema de pesquisa. A revisão da literatura resulta do levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhido, permitindo um mapeamento de quem já escreveu e o que já foi escrito sobre o mesmo. Na pesquisa bibliográfica, também será realizada uma revisão da literatura que servirá para justificar o seu tema de pesquisa, o que se constituirá na introdução do trabalho. Já para a pesquisa em si, que será apresentada nos seus resultados e análise, é preciso a definição de interrogações (perguntas) que serão respondidas a partir da revisão da literatura. O objetivo do estudo deverá, necessariamente, estar pautado na pergunta realizada. Nesta modalidade de pesquisa, a revisão da literatura deve, necessariamente, ser sistemática, com clara definição dos unitermos utilizados na busca, os mecanismos de busca e o período de tempo. Deve-se também deixar claro o número de fontes localizadas sobre o tema e a forma de seleção da literatura que será utilizada na análise, a descrição deste procedimento irá se constituir na metodologia do trabalho. Na pesquisa bibliográfica, você pode verificar, entre os autores, as opiniões similares e diferentes a respeito do tema ou de aspectos relacionados ao tema ou ao problema de pesquisa. É possível, ainda, conhecer como se porta um determinado fenômeno em diferentes contextos, elaborar novas formar de enfrentamento de situações da prática profissional a partir das contribuições de diferentes autores, entre outras possibilidades. É importante destacar que pesquisa bibliográfica não se trata de fazer colagem de citações, deve-se buscar respostas para as perguntas elaboradas, ou seja, solucionar o problema de pesquisa, por meio de discussão pautada nas idéias ou achados dos autores, fazendo elo entre as citações com considerações próprias. Ao se debater as idéias dos autores e responder aos questionamentos dos estudos, elabora-se a etapa de resultados e discussão do estudo. Por fim, elaboram-se as considerações finais, por meio de um apanhado geral dos resultados encontrados, na tentativa de responder aos objetivos propostos.

A redação do texto de qualquer pesquisa científica deve ter começo, meio e fim, além de prezar pela objetividade, clareza, precisão, consistência, linguagem impessoal e uso de vocabulário técnico. (SILVA; MENEZES, 2005)

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REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário: procedimento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos: procedimento. Rio de Janeiro, 1990. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2005. 9 p. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. DYNEWICZ, A. M. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. 2. ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora; 2009. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SILVA, Edna. Lúcia da.; MENEZES, Estela M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005. 138p. Disponível em: : http://wwwportaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/10232. Acesso em: 18 julho 2010

TOBAR, F.; YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e idéias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisa. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001.

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APENDICES Apêndice I - Modelo de capa Apêndice II - Folha de rosto Apêndice III - Folha de aprovação adaptada Apêndice IV - Sumário

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Apêndice I - Modelo de capa

Credenciamento Portaria MEC nº. 2.762 de 06/09/2004 –

D.O.U. 09/09/04

________________________

INDEP – Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação

Título [com até 16 palavras]

CAPA Autor

CIDADE -ANO

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Apêndice II - Folha de rosto

Credenciamento Portaria MEC nº. 2.762 de 06/09/2004 –

D.O.U. 09/09/04

________________________

INDEP – Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação

Autor (es)

Título [com até 16 palavras] (arial 16)

FOLHA DE ROSTO

(recuo 6,5)

Monografia apresentada ao curso.............,do INDEP como requisito parcial para obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. (nome completo do orientador)

CIDADE -ANO

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Apêndice III - Folha de aprovação adaptada

Credenciamento Portaria MEC nº. 2.762 de 06/09/2004 –

D.O.U. 09/09/04

________________________

INDEP – Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação

AUTOR

Título do trabalho

FOLHA DE APROVAÇÃO

Monografia apresentada ao curso de..........................do INDEP/FACULDADE IGUAÇU como requisito parcial para obtenção do título de Especialista.

Data da aprovação:_______________________________

Conceito atribuído:_______________________________

Assinatura do Orientador:__________________________

CIDADE -ANO

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Dedicatória

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Agradecimentos

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Epígrafe