apostila de depto pessoal - ivaney

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APOSTILA DE DEPARTAMENTO PESSOAL AUTOR: IVANEY BORGES DE BARROS DEPARTAMENTO DE PESSOAL O Departamento de Pessoal é responsável pela admissão do empregado, controle do ponto (via cartão ou sistema eletrônico), emissão da folha de pagamento (manual ou através de sistema informatizado), dos procedimentos trabalhistas como: Férias, 13º Salário, Adiantamento Quinzenal, acordos coletivos, rescisão contratual, recolhimentos das obrigações sociais mensais vigentes (INSS,FGTS, IR, CAGED), Manutenção e Atualização dos dados dos empregados sempre que necessário em sua ficha de registro e na CTPS. Além das funções pertinentes ao Departamento de Pessoal relacionada acima, podemos citar: Elaboração da folha de pagamento (lançamento de proventos/descontos); Emissão dos contra-cheques, envio de relatório para crédito em conta; Programação e cálculo das férias dos empregados; Contabilização da folha de pagamento através de sistema informatizado; Emissão de relatórios de provisão de Férias e 13º salário mensais; Compra, distribuição e controle de benefícios ( vale transporte, vale Refeição/alimentação,cesta básica, assistência médica e odontológica etc); Emissão de relatórios referentes a folha de pagamento conforme a necessidade de cada Empresa. ADMISSÃO Depois de concluído o processo de recrutamento e seleção do empregado efetuado pela área de Recursos Humanos da empresa ou terceirizada, inicia-se as etapas para sua efetiva contratação: 1

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Departamento Pessoal - Apostila

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APRESENTAO

APOSTILA DE DEPARTAMENTO PESSOAL

AUTOR: IVANEY BORGES DE BARROS

DEPARTAMENTO DE PESSOAL

O Departamento de Pessoal responsvel pela admisso do empregado, controle do ponto (via carto ou sistema eletrnico), emisso da folha de pagamento (manual ou atravs de sistema informatizado), dos procedimentos trabalhistas como: Frias, 13 Salrio, Adiantamento Quinzenal, acordos coletivos, resciso contratual, recolhimentos das obrigaes sociais mensais vigentes (INSS,FGTS, IR, CAGED), Manuteno e Atualizao dos dados dos empregados sempre que necessrio em sua ficha de registro e na CTPS.

Alm das funes pertinentes ao Departamento de Pessoal relacionada acima, podemos citar:

( Elaborao da folha de pagamento (lanamento de proventos/descontos);

( Emisso dos contra-cheques, envio de relatrio para crdito em conta;

( Programao e clculo das frias dos empregados;

( Contabilizao da folha de pagamento atravs de sistema informatizado;

( Emisso de relatrios de proviso de Frias e 13 salrio mensais;

( Compra, distribuio e controle de benefcios ( vale transporte, vale

Refeio/alimentao,cesta bsica, assistncia mdica e odontolgica etc);

( Emisso de relatrios referentes a folha de pagamento conforme a necessidade de cada

Empresa.

ADMISSO

Depois de concludo o processo de recrutamento e seleo do empregado efetuado pela rea de Recursos Humanos da empresa ou terceirizada, inicia-se as etapas para sua efetiva contratao:

( EXAME MDICO Portaria n 24 de 25/12/94 e Portaria n 8 de 08/05/96 da Secretaria de Segurana e Sade do Trabalhador(SSST):

Conforme o Art.168 da CLT, ser obrigatrio o exame mdico, por conta do empregador, nas condies abaixo ou instrues complementares a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho:

I Admissional:

O exame mdico admissional dever ser realizado antes que o empregado inicie suas atividades na empresa.

DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA ADMISSO:

( CTPS -CARTEIRA DE TRABALHO E PREV.SOCIAL ORIGINAL

( ATESTADO MDICO ADMISSIONAL ORIGINAL

XEROX (C/APRESENTAO DO ORIGINAL):

( CARTEIRA DE IDENTIDADE

( TTULO ELEITORAL COM COMPROVANTE DA LTIMA ELEIO

( C. P. F

( P. I . S.

( CERTIFICADO DE RESERVISTA

( CERTIDO DE CASAMENTO

( CERTIDO DE NASCIMENTO DOS FILHOS AT 14 ANOS DE IDADE

( CARTO DE VACINAO DOS FILHOS AT 06 ANOS DE IDADE

( COMPROVANTE DE FREQUNCIA ESCOLAR PARA FILHOS DE 7 A 14 ANOS

( COMPROVANTE DE ENDEREO CONSTANDO N DO CEP

( COMPROVANTE DE ESCOLARIDADE

( 02 FOTOS 3 X 4

( CARTA DE APRESENTAO DO LTIMO EMPREGO

( ATESTADO DE BONS ANTECEDENTES

( CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL - Art.13 da CLT:

A carteira de Trabalho ser obrigatoriamente apresentada, contra-recibo, pelo empregado ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de 48(Quarenta e oito) horas (art.29 da CLT) para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais se houver.

Para o registro do empregado sero necessrias as seguintes anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social:

1) Na pgina Contrato de Trabalho, preencher os dados da empresa, a data de admisso, o nmero de registro e a remunerao. As anotaes concernentes remunerao devem especificar o salrio, qualquer que seja a sua forma de pagamento, devendo a mesma ser atualizada na data-base, a qualquer momento e por solicitao do empregado;

2) Na pgina Anotaes Gerais, ser anotados os dados referentes ao Contrato de Experincia, especificando o perodo de vigncia do contrato e se houver prorrogao a mesma tambm dever ser anotada.

Nenhum emprego ou atividade profissional pode ser exercido sem que o interessado esteja de posse da CTPS, a mesma obrigatria para o exerccio de qualquer emprego, inclusive o rural e domstico, ainda que em carter temporrio.

Modelo de Recibo de Entrega da CTPS para anotaes:RECIBO DE ENTREGA DA CTPS PARA ANOTAES

Belo Horizonte, _____ de _____________________ de _______

Carteira Profissional N ___________________ Srie __________

Nome do empregado: _____________________________________

Recebemos a Carteira Profissional acima discriminada para fazer as anotaes necessrias e que ser devolvida dentro de 48 horas, de acordo com a Lei em vigor.

____________________________________________________

Assinatura do Empregador

COMPROVANTE DE DEVOLUO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Belo Horizonte, ______ de ____________________ de _______

Carteira Profissional N __________________ Srie: __________

Nome do empregado: ____________________________________

Recebi a Carteira Profissional acima discriminada com as respectivas anotaes

________________________________________

Assinatura do empregado

A Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS prova fundamental do contrato de trabalho, sendo exigida especialmente nos seguintes casos:

( Justia de Trabalho: Reclamaes Trabalhistas;( INSS: Instituto Nacional de Seguro Social: em casos de afastamentos por doenas,

acidentes de trabalho, penso por morte, aposentadoria, declarao de dependentes, etc;.

A emisso da CTPS gratuita, devendo o interessado dirigir-se pessoalmente s Delegacias Regionais do Trabalho, onde ser identificado e apresentar um documento de identidade e duas fotografias de frente (modelo 3x4).

( LIVRO E FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADO Art. 41 da

CLT e Port. MTb n 3626 de 13/11/91:

O Registro de Empregado um dos meios utilizados para comprovao do tempo de servio perante a Previdncia Social, servindo tambm para provar a vinculao entre empregado e empregador. Atualmente, o registro pode ser feito em livros, fichas ou sistema eletrnico.

O Registro de Empregados dever estar sempre atualizado e numerado seqencialmente por estabelecimento (artigo 2 da Portaria 3626/91).

A Lei 10243 de 19/06/01 revogou o artigo 42 da CLT que previa a autenticao do Livro ou Ficha de registro. Com a revogao no h mais a obrigatoriedade da autenticao.

A Portaria do MTb n 1121 de 08/11/95 estabelece as orientaes para a implantao do registro informatizado.

O Livro ou Ficha de registro do empregados dever conter as seguintes informaes:

( Identificao do empregado, com nmero e srie da CTPS e dados pessoais;

( data de admisso, cargo ou funo;

( remunerao e forma de pagamento;

( local e horrio de trabalho;

( identificao da conta vinculada do FGTS e n inscrio no PIS/PASEP;

( relao de dependentes para fins do salrio famlia e Imposto de Renda;

( local destinado para anotaes das frias, contribuio sindical, acidente de trabalho e

doena profissional, quando ocorrerem;

( LIVRO DE INSPEO DO TRABALHOArt. 628Prag.1 da CLT As empresas ficam obrigadas a manter o Livro de Inspeo do Trabalho, de acordo com as seguintes especificaes:

( o livro dever ser encardenado em cor escura, tamanho 22x33 cm, papel branco

acetinado, encorpado e pautado;

( as folhas de 1 a 100 contero, respectivamente, os termos de abertura e encerramento,

efetuados pela empresa ou empregador.

As empresas que mantiverem mais de um estabelecimento, filial, devero possuir tantos livros quantos forem seus estabelecimentos.

Aplica-se ao Livro de Inspeo do Trabalho os preceitos da Lei 10243 de 19/06/01.

( CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO Art. 442 da CLT :

Contrato Individual de Trabalho o ajuste escrito, verbal ou tcito, pelo qual uma pessoa fsica se obriga, mediante salrio, prestar servios no eventuais, a uma pessoa fsica ou jurdica, a quem fica juridicamente subordinado.

Elementos essenciais do Contrato de Trabalho:

( Os servios devem ser de natureza no eventual;

( A prestao dos servios deve estar sob as ordens do empregador;

( Deve existir sempre um pagamento pela prestao dos servios a que se denomina: salrio.TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO:

1) Contrato por Prazo Indeterminado

o contrato mais usual, o qual no possui prazo fixo para a sua durao. O empregado contratado para prestar servio ao seu empregador por um perodo indeterminado de tempo, inexistindo, desta forma previso expressa para o trmino da relao empregatcia.

2) Contrato por Prazo Determinado

Considera-se como prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigncia depende de tempo pr-fixado ou da execuo de servios especificados (colheita, pavimentao, construo,etc.).

O prazo mximo de durao no poder ultrapassar um perodo de 2 anos, permitindo uma nica prorrogao quando estipulado por perodo inferior aos 2 anos. Havendo mais de uma prorrogao vigorar sem determinao de prazo.

Se as mesmas partes desejarem fazer um novo contrato por prazo determinado, s podero faz-lo seis meses do final do contrato anterior, sob penas do contrato transformar-se em prazo indeterminado.

obrigatrio anotar na CTPS do empregado, na parte destinada a Anotaes Gerais, a existncia de contrato por prazo determinado e o perodo ajustado.

3) Contrato de Experincia

O contrato de experincia de prazo determinado, com durao mxima de 90 dias, podendo ser prorrogado somente por uma vez. Se prorrogado por mais de uma vez, ou ultrapassado o limite mximo de durao, passa a vigorar como Contrato por prazo Indeterminado.

( Finalidade: O contrato de experincia uma espcie de contrato a prazo determinado, que tem objetivo dar condies de mtuo conhecimento s partes contratantes. Durante esse perodo, o empregador observar o desempenho do empregado na execuo de suas atribuies e integrao com equipe de trabalho.

( Resciso Antecipada: Se qualquer uma das partes, empregador ou empregado, rescindir sem justa causa o contrato, antes de seu trmino, no caber aviso prvio, mas sim indenizao prevista nos arts 479 e 480 da CLT, caso a resciso seja promovida pelo empregador, este pagar a ttulo de indenizao ao empregado o valor correspondente a 50% dos dias que faltam para o trmino do contrato, se a iniciativa for do empregado, poder a empresa cobrar deste 50% dos dias que faltam para o trmino do contrato.

4) Contrato de Estgio

o contrato realizado entre estudantes e a empresa, os mesmos prestaro servios em uma empresa na rea em que estuda. O contrato poder ser remunerado ou no, e o perodo de trabalho poder ser integral ou meio perodo.

O estagirio poder ter os mesmos direitos dos outros empregados ou no mnimo um seguro de vida (obrigatrio) pago pela empresa. O prazo mximo do estgio de 24 (vinte e quatro) meses, ultrapassando este prazo o contrato torna-se por prazo indeterminado e o estagirio passa a ter todos os direitos de um empregado comum.

Exemplos de Estgios: Trainee em Contabilidade, Trainee em Informtica, etc.

Suspenso ou Interrupo do Contrato de Trabalho

a paralisao da relao de emprego, sem a dissoluo do vnculo contratual. Pode ser SUSPENSO ou INTERRUPO.

SUSPENSO: Quando no trabalha e no recebe da empresa. Ex: Servio militar, por motivo de ordem disciplinar.

INTERRUPO: Quando o empregado no trabalha, e recebe da empresa. Ex: Frias, Doena (interrupo at o 15 dia e suspenso a partir do 16 dia)

CADASTRAMENTO NO PIS:

Esto obrigados a efetuar o cadastramento dos empregados e trabalhadores no PIS, as pessoas jurdicas, inclusive os sindicatos, as federaes estaduais de pescadores, as reparties oficiais estrangeiras, as pessoas fsicas que mantenham empregados com contrato de trabalho regido pela CLT ( os autnomos, os profissionais liberais, os construtores civis particulares e os empregadores rurais), e os titulares de cartrio no oficializados.

Os trabalhadores rurais, vinculados a empregadores rurais pessoas fsicas, devero ser cadastrados para fins de identificao junto ao FGTS. Os diretores no empregados devero ser cadastrados para fins de identificao junto ao FGTS. Lembramos que para os empregados de primeiro emprego, as novas carteiras de trabalho j trazem o nmero da inscrio.

SALRIO FAMLIALei n4.266/63 Lei 8.213/91-Planos Benef. Prev. Social:

O Salrio Famlia um benefcio previdencirio que corresponde a uma quota de valor fixado e atualizado periodicamente pelo INSS, sendo devido somente ao segurado de baixa renda, conforme limite fixado pela Previdncia Social.

Beneficirios:O Salrio Famlia ser devido, mensalmente, ao segurado empregado (urbano ou rural), trabalhador avulso, aposentado ou em gozo de benefcio, por filho de qualquer condio ou a ele equiparado, at 14 anos de idade, ou invlido com qualquer idade.

Trabalhadores Excludos:

No tem direito s quotas do salrio famlia os autnomos, os empregadores e os empregados domsticos.

Filhos ou Equiparados:Para efeito do recebimento do salrio famlia, equiparam-se aos filhos:

( o enteado, que o filho de matrimnio anterior com relao ao cnjuge atual de seu pai

ou de sua me;

( o menor que por determinao jurdica, esteja sob sua guarda;

( o menor que esteja sob sua tutela e no possua bens suficientes para o prprio sustento e

educao;

( o filho de criao s poder ser includo entre os dependentes do segurado,

mediante apresentao de termo de guarda ou tutela.

Requisitos para Concesso:Para o empregado ter direito ao Salrio Famlia, dever apresentar a certido de nascimento do filho ou a documentao relativa ao equiparado ficando condicionado apresentao anual de atestado de vacinao obrigatria para filhos at 06 anos de idade, e do comprovante de freqncia escolar semestral do filho ou equiparado a partir dos 7 anos de idade, nos meses de maio e novembro a partir do ano 2000.

A partir do ms que forem atendidas essa formalidade, dever ser iniciado o pagamento do salrio-famlia.

Pai e me empregados:Quando o pai e a me so segurados empregados, ambos tm direito ao salrio-famlia.

Empregos Simultneos:

O Segurado pode receber salrio-famlia por diversos empregos, ainda que em gozo de auxlio-doena. Quando se aposentar, receber somente uma quota por filho, ainda que tivesse diversos empregos antes da aposentadoria.

Cessao do direito ao Salrio-Famlia:

1) por morte do filho, a partir do ms seguinte ao do bito,

2) quando o filho ou equiparado completar 14 anos, a partir do ms seguinte da data de aniversrio, salvo se invlido;

3) com relao empresa respectiva, pela cessao da relao de emprego entre a mesma e o empregado, a partir da data em que o fato se verificar;

4) pela cessao da invalidez do filho ou equiparado, a partir do ms seguinte ao da recuperao da capacidade.

OBS: O Salrio Famlia devido proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de ADMISSO e DEMISSO.

Termo de Responsabilidade:

Para efeito de concesso do Salrio-Famlia, o segurado deve firmar Termo de Responsabilidade, no qual se compromete a comunicar empresa ou ao INSS, qualquer fato ou circunstncia que determine a perda do direito ao benefcio. Ficando sujeito, em caso de no cumprimento, s sanes penais cabveis e resciso do contrato de trabalho, pelo empregador, por justa causa, nos termos da CLT.

DECLARAO DE DEPENDNCIA ECONMICA PARA FINS DO IMPOSTO DE RENDA:

Este formulrio ser preenchido pelo empregado que possuem dependentes para efeito de Imposto de Renda. O Empregado no ato da admisso, dever informar quais so os seus dependentes para a base de clculo do Imposto de Renda. Tais declaraes so de inteira responsabilidade do empregado.

VALE TRANSPORTE Lei n: 7.418/85 :

Benefcio:

O Vale transporte constitui o benefcio que o empregador antecipar ao empregado para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residncia trabalho e vice-versa, devendo ser fornecido mediante recibo, o empregado dever no ato da admisso preencher o Cadastro informando quantidade de condues dirias e valores das tarifas.

Beneficirios:Os empregados definidos pela CLT; os empregados domsticos; os trabalhadores de empresas de trabalho temporrio; trabalhador em domiclio; o sub-empreiteiro; atletas profissionais e os Servidores pblicos da Unio, do Distrito Federal e suas autarquias.

Empresas Desobrigadas:No esto obrigados concesso do Vale transporte os empregadores que proporcionam, por meios prprios ou contratados, adequados ao transporte coletivo, o deslocamento residncia trabalho e vice-versa de seus empregados. Contudo, quando o transporte fornecido pelo empregador no cobrir integralmente os trajetos dos empregados, a empresa obrigada a fornecer o Vale transporte necessrio para a cobertura dos segmentos no abrangidos pelo referido servio.

Substituio/Proibio: proibido substituir o Vale transporte por antecipao em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento.

Deslocamento para Refeio:O Vale transporte devido ao empregado para a cobertura das despesas de transporte durante o intervalo para refeies, quando o mesmo obrigado a faz-lo em sua residncia. Porm, quando o empregador fornecer aos seus empregados alimentao em refeitrio prprio ou fornecer o Vale refeio, torna-se dispensvel a exigncia deste benefcio.

Exerccio do Direito:O empregado para ter direito a receber o Vale transporte, dever informar ao empregador por escrito: seu endereo residencial, os servios e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residncia trabalho e vice-versa e que se compromete a utilizar o Vale transporte exclusivamente para o seu efetivo deslocamento residncia trabalho e vice-versa.

Informao/Atualizao:As informaes prestadas pelos empregados devero ser atualizadas anualmente, ou sempre que ocorrer alterao de endereo ou aos meios de transporte utilizados, sob pena de suspenso do benefcio at o cumprimento dessa exigncia.

Custeio:O Vale transporte ser custeado pelo beneficirio, na parcela equivalente a 6% de seu salrio bsico ou vencimento, excludos quaisquer adicionais ou vantagens e pelo empregador, no que exceder parcela do empregado.DECLARAO E TERMO DE COMPROMISSO DO VALE TRANSPORTE

NOME DO EMPREGADO: REG:

SETOR: FUNO:

MOTIVO:

( ) ADMISSO

( ) MUDANA DE ENDEREO

( ) RENOVAO

( ) OUTROS _______________________

RESPONDA O QUESTIONRIO ABAIXO:

1) INFORME SEU ENDEREO COMPLETO E ANEXE COMPROVANTE RESIDNCIA

RUA: ___________________________ N ____ BAIRRO: _______________

CIDADE:___________________ CEP:___________ TEL: _______________

2) VOC IR UTILIZAR O VALE TRANSPORTE?

( ) SIM ( ) NO

3) SE SUA OPO FOR SIM, RESPONDA ABAIXO;

A) QUANTAS VIAGENS VOC FAZ POR DIA, CASA-TRABALHO E VICE-VERSA?

( ) 02 (DUAS) ( ) 04 (QUATRO)

B) INFORME O VALOR DA(S) TARIFA(S) DE SEU NIBUS:

RESIDNCIA/ TRABALHO NIBUS = _____________ VR.TARIFA= _________

TRABALHO/RESIDNCIA NIBUS = _____________ VR.TARIFA= _________

4) SE SUA RESPOSTA FOR NO, JUSTIFIQUE ABAIXO:

( ) MORO PERTO DA EMPRESA ( ) UTILIZO TRANSPORTE EMPRESA

( ) IDADE SUPERIOR 65 ANOS ( ) UTILIZO TRANSPORTE PRPRIO

OBS: A Empresa no se responsabilizar pelo uso de transporte prprio do empregado ficando o mesmo responsvel. (Exemplo: Veiculo, motocicletas, bicicletas, etc).

TERMO DE RESPONSABILIDADE:

Declaro estar de acordo com os pargrafos 1,2 e 3 do Art. 7 do Decreto 95.247 de 17/11/87, conforme abaixo:

Pargrafo 1: A informao que trata este artigo ser atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alterao nas circunstncias nos itens I e II, sob pena de suspenso do benefcio at o cumprimento desta exigncia.

Pargrafo 2: O Beneficirio firmar compromisso de utilizar Vale Transporte exclusivamente para seu efetivo deslocamento residncia/trabalho ou vice-versa.

Pargrafo 3: A declarao falsa ou uso indevido do vale transporte constitui falta grave.

Autorizo a empresa a descontar mensalmente, at 6% do meu salrio-base, referente ao valor do vale transporte por mim utilizado.

Por ser verdade, assino a presente declarao e termo de compromisso.

Belo Horizonte, _____/______/______ Assinatura:____________________________

FOLHA DE PAGAMENTO

A folha de pagamento divide-se em duas partes distintas que so:

PROVENTOS E DESCONTOS.

parte de PROVENTOS engloba:

( Salrio;

( Horas Extras;

( Adicional noturno;

( Adicional de insalubridade;

( Adicional de periculosidade;

( Dirias para viagem;

( Ajuda de Custo;

( Salrio Famlia; etc.

parte de DESCONTOS engloba:

( INSS;

( Imposto de Renda;

( Contribuio Sindical;

( Seguros;

( Adiantamentos;

( Faltas e Atrasos;

( Vale Transporte; etc.PROVENTOS:

SALRIO:

a contraprestao devida e paga diretamente pelo empregador a todo empregado. Ele pode ser pago mensal, quinzenal, semanal ou diariamente, sempre se obedecer ao salrio mnimo, com exceo do menor aprendiz, pois lhe ser pago uma quantia nunca inferior a 50% do salrio mnimo durante a primeira metade da durao mxima prevista para o aprendizado do respectivo ofcio. Na segunda metade passar a perceber, pelo menos, dois teros do salrio mnimo.

Integram o salrio no s a importncia fixa estipulada, como tambm as comisses, gorjetas, percentagens, gratificaes ajustadas, dirias para viagem que excedam 50% do salrio percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador.

O pagamento do salrio, qualquer que seja a modalidade de trabalho, no deve ser estipulado por perodo superior a um ms, salvo no que concerne a comisses, percentagem e gratificaes.

Quando se estabelece que o pagamento ser mensal, deve-se efetu-lo at o quinto dia til do ms subsequente ao vencido, art. 459, parg. 1 da CLT, alterado pela Lei n 7.855/89, art. 1.

OBS: Mesmo que no haja expediente ou a empresa tenha um acordo de compensao, o sbado considerado dia til. (IN n 01, de 07/11/89 DOU, de 13/11/89, da Secretria de Relaes do Trabalho).

O pagamento poder ser efetuado em dinheiro, cheque ou em conta bancria, observando o seguinte:

Pagamento efetuado com cheque: o empregador deve proporcionar ao empregado horrio que permita o desconto do mesmo, imediatamente aps sua emisso, possibilidade para evitar qualquer prejuzo, inclusive gasto com transporte, condio que impea qualquer atraso no recebimento do salrio.

Pagamento efetuado em conta bancria: ter fora de recibo o comprovante de depsito em conta bancria, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crdito prximo ao local de trabalho.

MARCAO DO PONTO:

Os estabelecimentos que possuem mais de 10 (dez) empregados esto obrigados marcao da hora de entrada e da sada, que poder ser feita mecanicamente, pelo uso do relgio de ponto, eletronicamente, por computador ou manualmente. Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horrio dos empregados constar, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder.

Empregados desobrigados da Marcao:

Esto desobrigados de efetuar a marcao do ponto os empregados que ocupam cargos de confiana, bem como os que trabalham em servios essencialmente externos e que no esto sujeitos a horrios.

O art. 62 da CLT determina a referida excluso, exigindo que a condio da execuo de cargo de confiana ou do trabalho externo seja explicitamente anotada na CTPS e na Ficha ou Livro de Registro de Empregados.

QUADRO DE HORRIO Art. 74 da CLT:

Segundo os artigos 74 e 433, alnea B da CLT, as empresas devem fixar em local bem visvel o quadro de horrio, conforme modelo aprovado pelo Ministrio do Trabalho.

O Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte dispensa o Quadro de Horrio.Anotaes dos Descansos:

Esclarece a Portaria n 3.626/91 que permitido a substituio do quadro de horrio pelo carto de ponto, desde que conste do mesmo o horrio de entrada e sada e a pr-assinalaco do perodo de intervalos de repouso ou alimentao.

Quanto marcao do ponto no horrio destinado s refeies (intervalos dentro da jornada), o art. 74, 20, da CLT, tornou facultativa tal anotao, desde que o referido intervalo sejam pr-assinalados no prprio carto.

JORNADA DE TRABALHO Art. 58 a 66 da CLT:

As normas quanto a durao da jornada de trabalho esto disciplinadas no captulo II do Ttulo II da CLT com as alteraes promovidas pela Constituio Federal de 1988. O art. 78 da CLT estabelece que a durao normal de trabalho, para os trabalhadores urbanos e rurais em qualquer atividade privada, no poder ser superior a 8 (oito) horas dirias, com limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, salvo as jornadas especiais.

Horas ExtrasProrrogao de Horas de TrabalhoArt. 59 e 413 da CLT:

Conforme o artigo 59 da CLT, a durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

Do Acordo ou Conveno Coletiva de trabalho dever constar, obrigatoriamente, o valor da hora extraordinria, que ser no mnimo 50% superior hora normal.

Necessidade Imperiosa Art. 61 Parg. 1 - da CLT:

Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo (art. 61 da CLT). O excesso, neste caso, poder ser exigido independente de acordo ou conveno coletiva e dever ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, autoridade competente em matria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalizao(parg. 1 do art.61).

Nos casos de excesso de horrio por motivo de fora maior, a remunerao de hora excedente no ser inferior da hora normal. Nos demais casos de excesso, previsto no art. 61 da CLT, a remunerao ser pelo menos 50% superior da hora normal e o trabalho no poder exceder de 12 (doze) horas desde que a lei no fixe expressamente outro limite (parg. 3 do art. 61 CLT). Se houver compensao de horas semanais, para fazer a prorrogao de horas de trabalho, torna-se necessrio saber qual o excesso de tempo de trabalho por dia. Esse tempo excedente no dever ultrapassar a 2 (duas) horas.

Empregados que no faz jus s Horas Extras Art.. 62 da CLT:

A CLT determina que no so abrangidos pelo regime legal para trabalho extraordinrio (horas extras) os seguintes empregados:

1) Os empregados que prestam servios externos incompatveis com a fixao de horrio, com registro de tal condio na CTPS e na Ficha ou Livro de Registro de Empregados, no tm direito a horas extras.

2) Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargo de gesto, aos quais se equiparam os diretores e chefes de departamentos ou filiais.

Horas Extras do Comissionista Enunciado n 56 do TST:

O empregado que percebe salrio somente base de comisses e sujeito a controle de horrio, quando prestar servio extraordinrio, tem direito, apenas ao adicional de horas extras de no mnimo 50%, calculado sobre as comisses referentes ao perodo laborado alm da jornada normal, pois o trabalho extraordinrio j remunerado pelas prprias comisses.

Horas Extras na Atividade Insalubre e PerigosaEnunciado n 264 do TST:

A hora extra nas atividades insalubres e perigosas exceto no caso de microempresas, somente poder ser realizada mediante licena das autoridades competentes em matria de segurana e medicina do trabalho. Acontecendo a hora extra em local insalubre ou perigoso, o adicional dever incidir sobre o valor da hora normal acrescido do respectivo adicional.

Intervalos entre jornadas e perodos de descanso Art. 66 e 72 da CLT:

O artigo 66 da CLT estabelece que entre duas jornadas de trabalho haver um intervalo de no mnimo 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

Conforme o art. 67 da CLT todo empregado ter um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa de servio, dever coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Torna-se importante lembrar que as 24 (vinte e quatro) horas do repouso semanal devem ser somadas a 11 horas do intervalo entre jornadas, somando um total de 35 (trinta e cinco) horas de intervalo.

Em qualquer trabalho contnuo que exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, de no mnimo 1(uma) hora e no mximo 2 (duas) horas. Caso a jornada seja superior a 4 (quatro) horas e no exceda de 6 (seis) horas o trabalho, haver um intervalo de 15 (quinze) minutos.Nos servios permanentes de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodo de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo, corresponder um repouso de 10 (dez) minutos, no deduzidos da durao normal de trabalho. Os digitadores, por aplicao analgica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia, razo pela qual tm direito a intervalos de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.Nota: Estes intervalos no so computados na durao do trabalho, porm se no concedidos pelo empregador sero considerados como jornada extra ficando o mesmo obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo 50% sobre a remunerao da hora normal de trabalho conforme o art. 71 parg. 4 da CLT).

Compensao de Horas de Trabalho:

Normalmente, a compensao de horas tem como objetivo a reduo ou supresso de trabalho aos sbados, segundas-feiras que antecedem feriados s teras-feiras, sextas-feiras que sucedem feriados s quintas-feiras, dia de carnaval e quarta-feira de cinzas, etc.

A compensao de horas exige acordo coletivo ou previso em conveno coletiva. Em relao aos empregados menores (16 a 18 anos), a compensao somente poder ser firmada mediante acordo coletivo celebrado com o sindicato da categoria.

Nas atividades insalubres, exceto as micro empresas, qualquer compensao s poder ser acordada mediante licena prvia das autoridades em matria de Medicina do Trabalho, as quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e verificao dos mtodos e processos de trabalho, que diretamente, quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais ou municipais, com quem entraro em entendimento para esse fim.

No podem celebrar acordos de compensao de horrio de trabalho, as seguintes profisses:

Ascensoristas (Lei n 3.270/75);

Telefonistas (Artigo n 227 da CLT).

OBS: No caso de compensao de horrio semanal, dever o empregador fazer acordo coletivo por escrito afim de no se trabalhar aos sbados.

Acordo de Compensao de Horas Art. 59 Parg. 2 da CLT Banco de Horas:

A Lei n 9601, alterou o pargrafo do art. 59 da CLT que passou a ter a seguinte redao:

Poder ser dispensado o acrscimo de salrios se, por fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no exceda, no perodo mximo de 1 (um) ano, soma das jornadas semanais de trabalho, nem seja ultrapassado o limite mximo de 10 (dez) horas dirias.

O pargrafo do art. 59 da CLT, estabelece que na hiptese de resciso de contrato de trabalho sem que tenha havido a compensao integral da jornada extraordinria, na forma do pargrafo 2, far o trabalhador jus ao recebimento das horas extras no compensadas calculadas sobre o valor da remunerao na data da resciso contratual.

Variaes na Jornada de Trabalho Lei n 10243/2001:

A Lei n 10.243 de 19/06/2001 alterou a redao do artigo 58 pargrafo 1 da CLT, que ficou assim:

No sero descontados nem computados como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de 5 (cinco) minutos, observado o limite mximo de 10 (dez) minutos dirios.

FORA MAIOR:

o acontecimento imprevisvel, para o qual o empregador em nada concorreu.

Ex: Incndio, inundao, etc.

SERVIOS INADIVEIS:

So aqueles que, por sua natureza, tem de ser concludos na mesma jornada de trabalho, sob pena de prejuzos ao empregador.

Ex: Manipulao de produtos perecveis, ou seja, que, uma vez no guardados em condies tcnicas adequadas, deteriorar-se-o.

Repouso Semanal Remunerado Lei n 7415/85 e Enunciado n 172 do TST:

Computa-se no clculo do Repouso Semanal Remunerado (RSR) as horas extras habitualmente prestadas.

Frmula para o clculo do RSR:

RSR = N de horas extras no ms / n de dias teis X n de domingos e feriados

Exemplo:

Empregado fez 40 horas extras no ms de junho de 2005. Recebe um salrio de R$ 600,00. O Adicional da hora extra de 50%.

Resoluo:

RSR = 40 / 25 X 5 = 8

Salrio hora = R$ 600,00 / 220 = R$ 2,73

8 X R$2,73 X 1,50 (50% da h.e) = R$ 32,76Da Jornada de Trabalho do Menor - Art. 402 a 433 da CLT:

Considera-se menor pela CLT o trabalhador de 16 a 18 anos. A Constituio Federal de 1988 em seu artigo 7 - XXXIII, probe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condio de menor aprendiz e em locais ou servios prejudiciais sua moralidade.

vedado prorrogar a durao normal diria do trabalho do menor, salvo:

1- At mais 2 horas, independentemente de acrscimo salarial, mediante conveno ou acordo coletivo, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuio em outro, de modo a ser observado o limite de 44 horas semanais;

2- Excepcionalmente, por motivo de fora maior, at o mximo de 12 horas, com acrscimo salarial de pelo menos 50% sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindvel ao funcionamento do estabelecimento.

Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um sero totalizadas.

O empregador, cuja empresa ou estabelecimento empregar menores, ser obrigado a concede-lhes o tempo que for necessrio para a freqncia s aulas.

ADICIONAL NOTURNO Art. 73 da CLT:

Considera-se noturno, nas atividades urbanas: o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia s 05:00 horas do dia seguinte. Nas atividades rurais: considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia s 05:00 horas do dia seguinte, e na pecuria entre 20:00 horas de um dia s 04:00 horas do dia seguinte.

O Adicional Noturno de 20% pelo menos, sobre a hora diurna.

A hora diurna tem durao de 60 minutos e a hora noturna, nas atividades urbanas, de 52 minutos e 30 segundos.

Frmula para clculo da hora noturna:

N de horas relgio X 60 / 52.50

Exemplo:

Considerando o horrio das 22:00 horas s 05:00 horas, temos 7 horas relgio que corresponde a 08 horas noturnas.

Clculo:

7 X 60 / 52.50 = 8 horas noturnas

Nas atividades rurais a hora noturna considerada como de 60 minutos, no havendo, portanto, a reduo como nas atividades urbanas.

ADICIONAL INSALUBRIDADE Art. 189 da CLT:

Consideram-se atividades ou operaes insalubres aquelas, que por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

Os empregados que trabalham em condies insalubres tm assegurada a percepo do adicional de insalubridade incidente sobre o salrio mnimo, sendo:

( 40% para insalubridade no grau mximo;

( 20% para insalubridade no grau mdio;

( 10% para insalubridade no grau mnimo.

OBS: O Clculo do valor da hora extra para o empregado que recebe adicional de insalubridade feito considerando-se o adicional de insalubridade. Verifica-se qual o grau de insalubridade que o empregado recebe (40%,20% ou 10% do salrio mnimo), soma-se com o salrio e depois calcula se a Hora Extra.

ADICIONAL PERICULOSIDADE Art. 193 da CLT:

Consideram-se atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamveis, explosivos ou energia, sujeitando-se a risco acentuado.

Os empregados que trabalham em condies perigosas recebem um Adicional de 30% sobre o salrio contratual, no incidindo este percentual sobre gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa e outros adicionais.

Se o empregado trabalhar em servio insalubre e perigoso, dever optar por um ou outro adicional.

proibido o trabalho do menor em servios perigosos ou insalubres, conforme quadros aprovados pelo Ministrio do Trabalho.

O Enunciado n 191 preceitua: O adicional de periculosidade incide, apenas, sobre o salrio contratual, e no sobre este, acrescido de outros adicionais.

DIRIAS DE VIAGEM Art. 457 da CLT:

As dirias de viagem so valores pagos habitualmente ao empregado para cobrir despesas necessrias, tais como alimentao, transporte, hotis, alojamentos para realizao de servios externos.

Referidos valores quando excedentes de 50% do valor do salrio do empregado integram a remunerao para todos os efeitos legais.

AJUDA DE CUSTO Art. 470 da CLT:

A ajuda de custo no tem natureza salarial, qualquer que seja o valor pago, por se tratar de verba indenizatria, com a finalidade especfica de cobrir despesas do empregado em decorrncia de mudana de local de trabalho.

A ajuda de custo paga ao empregado de uma s vez. No tem incidncia de INSS, FGTS e IRRF.

SALRIO FAMLIA:

O valor da quota do Salrio Famlia fixada pela Previdncia Social. Cada filho ter direito a uma quota, o salrio famlia pago conforme a Legislao vigente.

DESCONTOS:

INSS = Desconto ao Instituto Nacional do Seguro Social do empregado:

A contribuio do segurado empregado, inclusive o domstico e o avulso, filiado ao INSS de 7,65% ,8,65% , 9% e 11% de acordo com o salrio de contribuio determinado pela Previdncia Social.

O INSS incide sobre a remunerao do empregado, incluindo horas extras e o RSR, adicional de insalubridade, periculosidade e adicional noturno, dirias para viagem acima de 50% do salrio contratual. Esse valor descontado na folha de pagamento do empregado.

Existe um limite para o desconto do INSS, que o teto mximo divulgado pelo INSS, quando o empregado ganhar um valor acima do teto mximo, s poder descontar o limite estabelecido.

O teto mximo s para o empregado, sendo que a empresa recolhe a contribuio previdenciria sobre o total da folha de pagamento.

A partir da competncia agosto de 1995, o aposentado por idade ou por tempo de servio, que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida pelo Regime Previdencirio segurado obrigatrio, isto , no esto isentos de contribuir para a Previdncia Social.

OBS: A Tabela de Contribuies Mensais ser fornecida na data da realizao do curso, pelo fato da mesma sempre ser atualizada/modificada pelo INSS.

IMPOSTO DE RENDA = Desconto do Imposto de Renda na Fonte do Trabalho Assalariado:

A reteno do Imposto de Renda na Fonte, sobre os rendimentos do trabalho assalariado, abrange todas as pessoas fsicas, independentes de sexo, estado civil, idade ou nacionalidade, domiciliadas ou residentes no Brasil, observados os limites mnimos de iseno estabelecidos na legislao do Imposto de Renda.

Entende-se como trabalho assalariado aquele prestado por empregado, com tal definido na Consolidao das Leis do Trabalho (art. 3).

DEDUES PERMITIDAS NA RENDA BRUTA DO EMPREGADO:

No clculo do Imposto de Renda na Fonte sobre rendimento do trabalho assalariado so permitidas algumas dedues da renda bruta do contribuinte:

1) DEPENDENTES:

Entende-se como dependentes:

( o absolutamente incapaz do qual o contribuinte seja tutor ou curador;

( o cnjuge, na constncia da sociedade conjugal;

( a companheira que vive com o empregado h 5 anos, pelo menos, ou por perodo menor se

da unio tiveram filho;

( os filhos menores de 21 anos, os maiores de 24 anos estudante de nvel superior e os

invlidos de qualquer idade;

( pessoa pobre, menor de 21 anos, desde que o empregado a esteja criando ou educando e da

qual detenha guarda judicial;

( filhos de pais separados que ficaram sobre a guarda do empregado, em cumprimento de

deciso judicial ou acordo homologado judicialmente.Para fins de desconto na fonte, os beneficirios devero informar fonte pagadora os dependentes que sero utilizados na determinao da base de clculo atravs da Declarao de Dependentes para fins do Imposto de Renda, os dados contidos nesta declarao so de inteira responsabilidade do empregado. No caso de dependentes comuns, a declarao dever ser firmada por ambos.

2) PENSO ALIMENTCIA:

Podero ser deduzidas as importncias pagas a ttulo de penso alimentcia em face das normas do Direito de Famlia, quando em cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestao de alimentos provisionais.

OBS: No caso de empregados que pagam Penso Alimentcia deduz para o Imposto de Renda o que for mais benfico, DEPENDENTES ou o VALOR DA PENSO ALIMENTICIA.

3) ADIANTAMENTOS:

Os adiantamentos de rendimentos correspondentes a determinado ms no estaro sujeitos reteno, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no prprio ms a que se refere, momento em que sero efetuados o clculo e a reteno do imposto de renda sobre o total de rendimentos pagos no ms.

Se o adiantamento se referir a rendimentos que no sero pagos integralmente no prprio ms, o imposto ser calculado de imediato sobre esse adiantamento.

4) CONTRIBUIO PARA O INSS:

O valor descontado do empregado relativo ao INSS, tambm deduzido no clculo do Imposto de Renda Retido na Fonte.

OBS: Conforme o art. 83, inciso I, alnea d, da Lei n 8.981, de 20/01/95:

( O recolhimento do Imposto de Renda na Fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado feito atravs de DARF, com o cdigo da receita 056l, em duas vias.

( O prazo para o recolhimento do Imposto de Renda na Fonte o 3 (terceiro) dia til da semana subsequente ao fato gerador.

OBS: A Tabela do Imposto de Renda ser fornecida na data da realizao do curso, pelo fato da mesma sempre ser atualizada/modificada pela Receita Federal.

CONTRIBUIO SINDICAL Art 582 da CLT:

Os empregadores so obrigados a descontar na folha de pagamento do ms de maro de cada ano, o valor correspondente a remunerao de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento, devendo recolher no ms de abril a favor do sindicato da categoria.

Relao de Empregados:

As empresas devero remeter dentro de 15 dias contados do recolhimento, uma relao dos empregados contribuintes, contendo nome, funo, salrio do ms que corresponde a contribuio e o respectivo valor da contribuio para o sindicato da categoria profissional ou em sua ausncia ao rgo regional do Ministrio do Trabalho.

OBS: O Valor da contribuio sindical dever ser anotada na CTPS e Ficha ou Livro de Registro do Empregado.

Empregados admitidos aps Maro:

Para os empregados que forem admitidos depois de maro e desde que no tenha sido descontada a Contribuio Sindical em outra empresa no ano-base, a empresa descontar a contribuio no ms seguinte a admisso e far o recolhimento no ms subsequente a favor do sindicato da categoria. Exemplo: O empregado admitido no ms de Junho sofrer o desconto no ms de Julho e a empresa far o recolhimento a favor do sindicato da categoria em Agosto.

Empregados afastados no ms de Maro:

Quando o empregado no estiver trabalhando no ms de maro, por motivo de doena, acidente de trabalho, o desconto deve ser feito no ms subsequente ao do retorno ao trabalho e o recolhimento no ms subsequente a favor do sindicato da categoria. Exemplo: O empregado que recebe alta da Previdncia em Maio sofrer o desconto no ms de Junho e a empresa far o recolhimento a favor do sindicato da categoria em Julho.

Profissionais Liberais:

Os profissionais liberais, quando empregados, podero optar pelo pagamento da contribuio unicamente entidade sindical representativa da respectiva categoria profissional, porm s se aplica queles que efetivamente exeram a profisso na empresa. Neste caso devem apresentar o comprovante do pagamento da contribuio ao empregador para que o mesmo no efetue o desconto na sua remunerao.

CONTRIBUIO ASSISTENCIAL OU CONFEDERATIVA:

A Contribuio Assistencial permanece em vigor conforme artigo 513, alnea e da CLT, que prev como prerrogativas dos sindicatos impor contribuies a todos aqueles que participam das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais representadas. O art. 462 da CLT prev que o empregador pode efetuar o desconto nos salrios do empregado, quando este resultar de conveno coletiva.

A Constituio Federal assegura associao profissional ou sindical o desconto da Contribuio Confederativa, conforme preceitua o artigo 8, inciso IV: a assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei.

ADIANTAMENTOS:

A maioria das empresas mensalistas efetuam o pagamento no 15 (dcimo quinto) ou 20 (vigsimo) dia de trabalho, do adiantamento salarial a seus empregados.

As empresas que realizam o pagamento dos seus empregados atravs de conta bancria fazem o depsito referente ao adiantamento diretamente em sua conta.

Geralmente so permitidos adiantamentos de at 50% (cinqenta) do salrio, este percentual geralmente estipulado em Conveno Coletiva da Categoria, e o empregador no poder fazer nenhum desconto no adiantamento, salvo quando este resultar de dispositivos de lei ou Conveno Coletiva.

FALTAS E ATRASOS:

Quando o empregado, sem motivo justificado, faltar ou chegar atrasado ao trabalho, o empregador poder descontar-lhe do salrio a quantia correspondente falta, poder descontar inclusive o repouso semanal, quando o empregado no cumprir integralmente seu horrio de trabalho na semana anterior.

Conforme o art. 473 da CLT, o empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio ou do repouso semanal:

I- at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declara em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica;

II- at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

III- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana (licena paternidade);

IV- por 1 (um) dia, em cada 12(doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada;

V- at 2 (dois) dias, consecutivos ou no, para fins de se alistar eleitor;

VI- no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar;

VII- nos dias em que estiver comprovadamente, realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;

VIII- pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer em juzo;

IX - comparecimento Justia do Trabalho Enunciado 155 do TST.

Alm dos itens do art. 473 da CLT, so consideradas faltas legais:

a) Se a sua ausncia for devidamente justificada e abonada, segundo critrio da administrao da empresa;

b) Quando houver paralisao do servio nos dias em que, por convenincia do empregador, no tenha havido trabalho;

c) Se a falta ao servio estiver fundamentada na lei sobre acidente do trabalho;

d) Em caso de doena do empregado, devidamente comprovada.

A doena ser comprovada mediante atestado fornecido por mdico da instituio de previdncia social a que estiver filiado o empregado, na falta deste, ser comprovada por mdico do Servio Social do Comrcio ou da Indstria, por mdico da empresa ou convnio mdico por ela designado, por mdico a servio da repartio federal, estadual ou municipal, incumbida de assuntos de higiene ou de sade pblica, se no existir nenhuma dessas possibilidades na localidade em que trabalhar, o atestado poder ser de mdico de sua escolha.

Conforme Portaria n 3.291 de 20/02/84, do MPAS, todos os atestados mdicos, para terem sua eficcia plena devero conter:

a) tempo de dispensa concedida ao segurado, por extenso numericamente;

b) diagnstico codificado, conforme o Cdigo Internacional de Doena (CID);

c) assinatura do mdico ou odontlogo sobre o carimbo do qual conste nome completo e registro do respectivo Conselho Profissional.

OBS: A portaria n 3.370 de 09/10/84, do MPAS, preceitua que a incluso do diagnstico codificado do Cdigo Internacional de Doena CID no atestado mdico depende da expressa concordncia do paciente.Nos servios prprios do SUS Servio Unificado ser utilizado modelo padronizado para emisso dos respectivos atestados mdicos.

O afastamento por incapacidade aps o 15 (dcimo quinto) dia de responsabilidade da Previdncia Social.

VALE TRANSPORTE Lei n: 7.418/85 :

Benefcio:

O Vale transporte constitui o benefcio que o empregador antecipar ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residncia trabalho e vice-versa, devendo ser fornecido mediante recibo.

Beneficirios:Os empregados definidos pela CLT; os empregados domsticos; os trabalhadores de empresas de trabalho temporrio; trabalhador em domiclio; o sub-empreiteiro; atletas profissionais e os Servidores pblicos da Unio, do Distrito Federal e suas autarquias.

Custeio:

O Vale transporte ser custeado pelo beneficirio, na parcela equivalente a 6% de seu salrio bsico ou vencimento, excludos quaisquer adicionais ou vantagens e pelo empregador, no que exceder parcela do empregado.

FRIAS

Frias o perodo de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado, aps o exerccio de atividades por um ano. As frias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes a aquisio do direito.

Todo empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da remunerao, na seguinte proporo conforme o Art. 130 da CLT:

NMERO DE FALTASPERODO DE FRIAS

At 05 faltas30 dias corridos

De 06 a 14 faltas24 dias corridos

De 15 a 23 faltas18 dias corridos

De 24 a 32 faltas12 dias corridos

Condies em que a ausncia do empregado no considerada falta ao servio:

I- at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declara em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica;

II - at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

III- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana (licena paternidade);

IV- por 1 (um) dia, em cada 12(doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada;

V- at 2 (dois) dias, consecutivos ou no, para fins de se alistar eleitor;

VI- no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar;

VII- nos dias em que estiver comprovadamente, realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;

VIII- durante o licenciamento compulsrio da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepo do salrio maternidade custeado pela previdncia social;

IX- por motivo de acidente de trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, excetuada a hiptese de o empregado ter percebido da Previdncia Social prestao de acidente do trabalho ou de auxilio doena por mais de 6(seis) meses, mesmo em perodos descontnuos

X- pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer em juzo;

XI - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que no tiver determinado o

desconto do correspondente salrio;

XII - nos dias em que no tenha havido servio, salvo se o empregado deixar de trabalhar,

com percepo de salrios, por mais de 30 (trinta) dias.

Perda do Direito:

No ter direito a frias o empregado que no curso do perodo aquisitivo:

1) Deixar o emprego e no for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes sua sada;

2) Permanecer em gozo de licena, com percepo de salrios, por mais de 30 (trinta) dias;

3) Tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de auxlio-doena por mais de 6 (seis) meses, embora descontnuos;

4) Deixar de trabalhar, com percepo de salrio, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa;

5) Tiver mais de 32 faltas injustificadas.

Para fins previsto no item 4 a empresa dever comunicar ao Ministrio do Trabalho, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, as datas de incio e fim da paralisao total ou parcial dos servios da empresa, e em igual prazo e nos mesmos termos, ao Sindicato da categoria.

O empregador tem um limite de 12 (doze) meses subsequentes aquisio do direito pelo empregado para marcar as frias, ultrapassando este perodo, o empregador dever pag-la em dobro.

A lei d ao empregador o direito de marcar a poca de concesso das frias aos seus empregados, exceto nos casos abaixo:

( o empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, ter o direito a fazer coincidir suas frias com as frias escolares;

( os membros de uma famlia que trabalharem na mesma empresa tero direito a gozar as frias no mesmo perodo, se assim o desejarem e se disso no resultar prejuzo para a empresa.

Fracionamento do Perodo de Frias:

Somente em casos excepcionais sero as frias concedidas em dois perodos, um dos quais no poder ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqenta) anos de idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez.

Um tero a mais do que o salrio normal:

Conforme o art. 7 da Constituio Federal, ficou institudo o pagamento de um tero a mais do que o salrio normal, por ocasio do gozo de frias anuais remuneradas.

Para os empregados que percebem parcelas variveis (comisses ou percentagem sobre vendas, horas extras, adicional noturno) a remunerao base para o clculo das frias os ltimos (12) doze meses anteriores a concesso das frias. Os adicionais de insalubridade e periculosidade devero ser computados pelo ltimo valor para o clculo das frias.

Abono Pecunirio art. 7, inciso XVII da CF:

Todo empregado tem direito de converter 1/3 do perodo de frias em abono pecunirio. Para isso necessrio que o empregado faa a solicitao at 15 (quinze) dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

Prazo de Comunicao de Frias ao Empregado:

A concesso das frias dever ser comunicada ao empregado por escrito com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias, mediante aviso de frias em 02 (duas) vias, mencionando o perodo aquisitivo e o perodo a ser gozado, dando cincia ao empregado.

Mesmo no caso de empresas que fazem a Programao de Frias Anual, o aviso dever ser dado ao empregado por escrito com antecedncia de 30 (trinta) dias.

Prazo para Pagamento das Frias:

O pagamento das frias, do adicional de 1/3 e do abono pecunirio, dever ser feito at 02 (dois) antes do incio do respectivo perodo.

Pagamento Primeira Parcela 13 Salrio por ocasio das Frias:

O empregado poder receber, antecipadamente, por ocasio do gozo de suas frias, a primeira parcela do 13 salrio, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano. Para que o empregado faa jus ao recebimento da primeira parcela do 13 salrio por ocasio das frias dever requer-lo no ms de janeiro do ano correspondente.

Modelo Solicitao do Pagamento da 1 Parcela 13 Salrio por ocasio das Frias:

SOLICITAO DA 1 PARCELA DO 13 SALRIO NAS FRIAS

A

_______________________________

(nome da empresa)

Conforme Lei n 4.749, de 12/08/1965, art.2, pargrafo 2, solicito o pagamento da 1 parcela do 13 salrio, quando da concesso de minhas frias, que sero gozadas no perodo de ____/____/____ ____/____/____

Belo Horizonte, ______/______/______

_________________________ ________________________

Ciente da empresa Assinatura do empregado

Servio Militar Obrigatrio:

Durante o perodo de afastamento para o servio militar obrigatrio no ser computado o tempo para efeito de frias. Ser computado o perodo anterior ao afastamento, desde que o empregado comparea empresa dentro de 90 (noventa) dias contados da respectiva baixa.

Prestao de Servio Durante as Frias:

O empregado em gozo de frias, no poder prestar servios a outro empregador, exceto quando exista contrato de trabalho.

Parto:

Se durante as frias da empregada gestante, ocorrer o nascimento da criana, o gozo da mesma ficar suspenso e ser concedida a licena maternidade. Aps o trmino da licena, as frias sero retomadas e efetua-se o pagamento de diferenas salariais que ocorreram durante o perodo da licena.

Doena durante as Frias:

Em caso do empregado ficar doente durante as frias, o mesmo no ter o seu perodo de gozo suspenso ou interrompido. Aps o trmino das frias, se o empregado ainda estiver incapacitado para o trabalho, a empresa fica responsvel pelo pagamento dos primeiros 15 dias, cabendo a Previdncia Social conceder o auxlio doena aps o 16 dia.

Prescrio das Frias:

Conforme o inciso XXIX do art. 7 da Constituio Federal, prescreve em cinco anos o direito de pleitear a reparao de crdito resultante da relao de trabalho, assim sendo, os direitos dos empregados podem ser reclamados at 05 (cinco) anos contados da poca de sua exigncia.

No caso das frias, a prescrio s se efetua aps cinco anos do trmino do prazo mencionado.

Exemplo: Empregado admitido em 02/05/98, o perodo aquisitivo de 02/05/98 01/05/99. Perodo para gozar as frias: 02/05/99 01/05/00.

Prescrio: partir de 02/05/2005.

Frias Coletivas Art 139 da CLT:

Conforme o artigo 139 da CLT, as Frias Coletivas so aquelas concedidas a todos os empregados da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.

Podem ser gozadas em at dois perodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

Conforme o artigo 611 da CLT, a empresa pode conceder frias coletivas aos seus empregados atravs do sindicato representativo dos empregados pelo acordo coletivo, ou de conveno coletiva entre sindicatos. Na falta desses, cabe ao empregador determinar a poca das frias dos empregados.

Em qualquer uma das hipteses, o empregador dever comunicar o fato ao rgo do Ministrio do Trabalho e enviar cpia da comunicao aos sindicatos representativos da categoria profissional, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, informando as datas de incio e fim, quais os estabelecimentos e/ou setores abrangidos pela medida, alm de afixar avisos nos locais de trabalho.

A microempresa e a empresa de pequeno porte esto desobrigadas de comunicar ao Ministrio do Trabalho e aos sindicatos da categoria as datas de incio e fim de frias coletivas conforme art. 20 da Lei n 8.864 de 28/03/94).

Os empregados contratados h menos de 12 meses gozaro na oportunidade as frias proporcionais, iniciando se ento novo perodo aquisitivo, que se inicia a partir do primeiro dia de gozo.

Exemplo: Se o perodo de frias coletivas de 15/12/2004 31/12/2004, seu novo perodo aquisitivo comea a partir de 15/12/2004.

Clculo das Frias Proporcionais:

Frias Proporcionais30 dias

(at 5 faltas)24 dias

(de 6 a 14 faltas)18 dias

(de 15 a 23 faltas)12 dias

(de 24 a 32 faltas)

1/122,5 dias2 dias 1,5 dia1 dia

2/125 dias4 dias3 dias2 dias

3/127,5 dias6 dias4,5 dias3 dias

4/1210 dias8 dias6 dias4 dias

5/1212,5 dias10 dias7,5 dias5 dias

6/1215 dias12 dias9 dias6 dias

7/1217,5 dias14 dias10,5 dias7 dias

8/1220 dias16 dias12 dias8 dias

9/1222,5 dias18 dias13,5 dias9 dias

10/1225 dias20 dias15 dias10 dias

11/1227,5 dias22 dias16,5 dias11 dias

12/1230 dias24 dias18 dias12 dias

Se as frias proporcionais forem superiores s frias coletivas, o empregado fica com um saldo favorvel, cuja concesso do perodo de gozo fica a critrio do empregador, observando-se sempre o perodo aquisitivo.

Se as frias proporcionais forem inferiores s frias coletivas, o empregado no faz jus a todo o perodo de frias coletivas, mas elas devem ser pagas como licena remunerada para que no haja reduo salarial do empregado.

Deve ser anotada na CTPS e no Livro ou fichas de registro de empregados a concesso das frias.

O pagamento das frias coletivas dever ser efetuado at dois dias antes do correspondente gozo, ocasio que o empregado quita o pagamento em recibo com informao da data de incio e trmino das frias.

Modelo Comunicao de Frias Coletivas ao Ministrio do Trabalho:

Ilmo. Sr.

Delegado Regional do Trabalho do Estado de Minas Gerais

A ________________________________________________, com sede na

(nome da empresa)

Rua ___________________________________, n ____, inscrita no CNPJ sob n __________________________, conforme ao disposto no pargrafo 2 do artigo 139 da CLT, comunica que no perodo de __/__/___ ___/___/____ ser concedida Frias Coletivas a todos os empregados desta empresa ( ou no setor de _________________)

Belo Horizonte, _____/ _____________/______

_______________________________________

Carimbo e assinatura do responsvel

Modelo Comunicao de Frias Coletivas ao Sindicato da Categoria:

Ilmo. Sr.

Presidente do Sindicato________________________________________

Conforme o disposto no pargrafo 3 do artigo 139 da CLT, estamos enviando em anexo cpia da comunicao de Frias Coletivas feita a Delegacia Regional do Trabalho do Estado de Minas Gerais.

Sem mais para o momento,

Atenciosamente,

Belo Horizonte, _____/ _____________/______

_______________________________________

Carimbo e assinatura do responsvel

DCIMO TERCEIRO SALRIO

O Dcimo Terceiro Salrio foi institudo pela Lei 4.090 em 13/07/1962, posteriormente sofreu alteraes conforme a Lei 4.749 em 12/08/1965, sendo regulamentadas pelo Decreto 57.155 de 03/11/1965.

Valor a ser pago do 13 Salrio:O valor corresponder a 1/12 da remunerao devida ao empregado em dezembro, por ms de servio do ano correspondente entendido com tal a frao igual ou superior a 15 dias. O empregado que perceber salrio varivel dever ser calculada a mdia anual.

Data do Pagamento:O Dcimo Terceiro Salrio dever ser pago em duas parcelas, sendo a primeira paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano e a segunda paga at o dia 20 de dezembro.

Faltas ao Servio:Para efeito do pagamento do Dcimo Terceiro Salrio, as faltas legais e justificadas ao servio no sero deduzidas, mas necessrio verificar ms a ms, as faltas no justificadas pelo empregado, se houve pelo menos 15 (quinze) dias de trabalho no ms o empregado faz jus ao recebimento de 1/12 do Dcimo Terceiro Salrio por ms.

Clculo do Pagamento da 1 Parcela do 13 Salrio:A primeira parcela do Dcimo Terceiro Salrio dever ser paga at o dia 30 de novembro do corrente ano, exceto nos casos em que foi paga na ocasio das frias.

Para os empregados que recebem salrio varivel (comissionistas, tarefeiros, etc), deve ser paga a metade da mdia apurada at o ms de outubro, e se o salrio do comissionista for misto (salrio fixo + comisso), na 1 parcela tambm computa a metade da parte fixa.

EXEMPLOS

MENSALISTAS:

Salrio Mensal de R$ 950,00

R$ 950,00 : 2 = R$ 475,00

Valor da 1 Parcela = R$ 475,00

DIARISTAS:

Percebe R$ 25,00 por dia, receber a metade de 30 dias.

R$ 25,00 x 30 = R$ 750,00

R$ 750,00 : 2 = R$ 375,00

HORISTAS:

Percebe R$ 6,00 por hora, faz jus a metade de 220 horas.

R$ 6,00 x 220 horas = R$ 1.320,00

R$ 1.320,00 : 2 = R$ 660,00

Salrio Varivel:

Qualquer que seja o salrio varivel, paga-se a metade da mdia mensal at o ms de outubro do corrente ano.

EXEMPLOS:

SALRIO VARIVEL SEM FIXO:

JANEIRO = R$ 350,00

FEVEREIRO = R$ 500,00

MARO = R$ 450,00

ABRIL = R$ 600,00

MAIO = R$ 800,00

JUNHO = R$ 420,00

JULHO = R$ 300,00

AGOSTO = R$ 650,00

SETEMBRO = R$ 380,00

OUTUBRO = R$ 550,00

TOTAL = R$ 5.000,00

Mdia Mensal de R$ 5.000,00 : 10 = R$ 500,00

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:

R$ 500,00 : 2 = R$ 250,00

SALRIO VARIVEL MAIS FIXO:

Procura-se a mdia mensal do salrio varivel e soma-se com o salrio fixo:

Mdia Mensal do Salrio Varivel = R$ 500,00

+ Salrio Fixo de = R$ 400,00

Total = R$ 900,00

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:

R$ 900,00 : 2 = R$ 450,00

SALRIO POR TAREFA:

Quando o salrio pago por tarefa, procura-se a mdia mensal da produo e paga-se 50%, ou seja, a primeira parcela.

Um empregado produziu 80.000 peas de Janeiro Outubro, seu salrio por pea de R$ 0,20 cada uma.

Mdia mensal de produo = 80.000 : 10 (10=n de meses) = 8.000 peas

8.000 x R$ 0,20 = R$ 1.600,00

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:R$ 1.600,00 : 2 = R$ 800,00

Frmula de Clculo para Empregados Admitidos no Decorrer do Ano:

EXEMPLOS:

MENSALISTA:

Empregado admitido em 25/04/2002, com salrio de R$ 990,00 por ms receber:

R$ 990,00 : 12 = R$ 82,50 (valor de 1/12 avos)

R$ 82,50 x 8 = R$ 660,00

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:

R$ 660,00 : 2 = R$ 330,00

SALRIO VARIVEL SEM FIXO:

Empregado admitido em 08/06/2002:

JUNHO = R$ 520,00

JULHO = R$ 480,00

AGOSTO = R$ 600,00

SETEMBRO = R$ 380,00

OUTUBRO = R$ 750,00

TOTAL = R$ 2.730,00

Mdia Mensal de R$ 2.730,00 : 5 ( n de meses) = R$ 546,00

R$ 546,00 : 12 = R$ 45,50 (valor de 1/12 avos)

R$ 45,50 x 5 = R$ 227,50

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:

R$ 227,50 : 2 = R$ 113,75SALRIO VARIVEL MAIS FIXO:

Procura-se a mdia mensal do salrio varivel, divide-se por 12 para obter 1/12, multiplica-se por 5 (junho a outubro) e divide-se por 2, obtm-se, assim, a primeira parcela do salrio varivel, soma-se o fixo calculado proporcionalmente de junho a outubro, sempre tomando como base o ltimo salrio, ou do ms anterior:

Mdia Mensal do Salrio Varivel = R$ 546,00

+ Salrio Fixo de = R$ 200,00

Total = R$ 746,00

Pagamento da 1 parcela do 13 salrio:

R$ 746,00 : 12 = R$ 62,16 (1/12 avos) R$ 62,16 x 5=R$ 310,80 : 2=R$155,40

SALRIO POR TAREFA:

Um empregado admitido em 01/09/02 produziu um total de 15.000 peas por ms a R$ 0,04 cada uma.

Mdia mensal = 15.000 x R$ 0,04 = R$ 600,00

R$ 600,00 : 12= R$ 50,00 (vr.1/12)-R$ 50,00 x 4= R$ 200,00 : 2 = R$100,00

OBS: No pagamento da primeira parcela do 13 salrio, o empregado no sofre o desconto do INSS e do Imposto de Renda.

A empresa dever fazer o recolhimento do FGTS, at o dia 7 (sete) do ms subsequente ao pagamento da primeira parcela.

Clculo do Pagamento da 2 Parcela do 13 Salrio:

A segunda parcela do Dcimo Terceiro Salrio dever ser paga at o dia 20 de dezembro do corrente ano, descontando-se o INSS e o Imposto de Renda.

Para o clculo da segunda parcela usam-se os mesmos critrios utilizados para a primeira. Considera-se com salrio fixo o de dezembro. Quando houver salrio varivel faz-se a mdia mensal de janeiro a novembro, ou do ms em que foi admitido at novembro, obtendo-se, dessa forma 1/11 avos.

Acerto da diferena:Para os empregados que recebem salrio varivel, a empresa tem o prazo at o dia 10 de janeiro do ano seguinte para acertar a diferena de 1/12, correspondente a dezembro, corrige-se ento, o valor do 13 salrio com o pagamento ou compensao das possveis diferenas.

EXEMPLOS

SALRIO VARIVEL:

Empregado com salrio varivel, na qual a soma de seu salrio varivel de janeiro a novembro foi de R$ 6.600,00 a mdia mensal foi de R$ 600,00 (R$6.600,00 : 11 = R$ 600,00) Valor pago em 20/12 = R$ 600,00No ms de dezembro sua comisso foi de R$ 300,00

R$ 6.600,00 (comisso de janeiro a novembro)

R$ 300,00 (comisso de dezembro)

R$ 6.900,00

R$ 6.900,00 : 12 = R$ 575,00

Vr. pago at dez = R$ 600,00Diferena pg maior= R$ 25,00

Neste caso, o empregado deve reembolsar empresa a diferena de R$25,00, paga a maior, essa quantia ser descontado no primeiro salrio a receber.

Suponha-se outro exemplo onde a mdia do salrio varivel de janeiro a novembro foi de R$ 6.600,00 a mdia mensal foi de R$ 600,00.

(R$ 6.600,00 : 11 = R$ 600,00) Valor pago em 20/!2 = R$ 600,00

No ms de dezembro sua comisso foi de R$ 1.200,00

R$ 6.600,00 (comisso de janeiro a novembro)

R$ 1.200,00 (comisso de dezembro)

R$ 7.800,00

R$ 7.800,00 : 12 = R$ 650,00

Valor pago at dez=R$600,00Diferena a pagar = R$ 50,00

Neste caso, a empresa deve pagar ao empregado a diferena de R$ 50,00 at o dia 10 de janeiro do ano subsequente.

Auxlio Doena Previdencirio no 13 Salrio:

O afastamento do empregado por motivo de doena ou outra incapacidade por mais de 15 dias considerado Auxlio Doena, seu contrato de trabalho suspenso a partir do 16 dia. Quanto aos primeiros 15 dias, a empresa dever pagar o 13 salrio, ficando isenta do 16 dia em diante.

O 13 salrio pago pela Previdncia Social ao segurado ou pensionista, quando estes esto recebendo o benefcio.

Auxlio Doena por Acidente de Trabalho no 13 Salrio:Conforme Enunciado n 46 do TST, as faltas decorrentes de acidente de trabalho no so computadas para o clculo do dcimo terceiro salrio, isto que dizer que dever ser pago integralmente, no se levando em considerao o tempo que o empregado esteve ausente por motivo de acidente do trabalho.

A empresa dever solicitar do empregado, qual o valor recebido da Previdncia Social em relao ao benefcio do dcimo terceiro salrio, tendo o valor em mos, a empresa dever complementar de tal forma que o empregado no fique prejudicado, e receba o valor total do dcimo terceiro salrio.

Servio Militar no 13 Salrio:

O empregado afastado para prestar o servio militar obrigatrio, receber o 13 salrio referente ao perodo trabalhado no ano correspondente. O perodo que estiver afastado no ter direito ao 13 salrio.

Adicional Noturno no 13 Salrio:

Conforme o Enunciado n 60 do TST, o adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salrio do empregado para todos os efeitos, logo integra tambm o dcimo terceiro salrio.

Quando o empregado realizar nmeros variados de horas noturnas durante o ano, o empregador dever calcular a mdia do adicional.

Adicional de Insalubridade e Periculosidade no 13 Salrio:

Conforme o art. 1 do Decreto n 57.155 de 03/11/1965, o adicional de insalubridade e periculosidade integram o 13 salrio, uma vez que faz parte da remunerao do empregado. Como estes adicionais so percentuais aplicados sobre valores determinados, no se calcula a mdia e sim sobre o ltimo valor pago.

Horas Extras no 13 Salrio:

Conforme o Enunciado n 45 do TST, as horas extras integram o dcimo terceiro salrio, a remunerao do servio suplementar integra o clculo do dcimo terceiro salrio, prevista na lei n 4090 de 1962.

Quando o empregado realizar horas extras durante o ano, o empregador dever calcular a mdia das horas.

Exemplo: Um empregado ganha em dezembro R$ 2,00 por hora.

Realizou no perodo de janeiro a novembro um total de 495 horas extras

495 : 11 meses = 45 horas

Hora Extra = R$ 2,00 x 1.50 = R$ 3,00

45 horas x R$ 3,00 = R$ 135,00

Ser acrescido na 2 parcela do 13 salrio o valor de R$ 135,00

Obs: Se o empregado realizar horas extras no ms de dezembro, a diferena dever ser paga at o dia 10 de janeiro do ano subsequente.

Salrio Maternidade no 13 Salrio:

Durante o perodo de afastamento por licena maternidade, a empregada perceber o 13 salrio de forma integral, sendo pago pela Previdncia Social, a empresa ir pagar somente o perodo trabalhado no ano corrente.

Desconto do INSS do Empregado na 2 Parcela do 13 Salrio:

Conforme o artigo 28, pargrafo 7, da Lei n 8.212/91, alterado pela Lei n 8.870 de 15/07/1994, o dcimo terceiro salrio integra o salrio de contribuio, e por essa razo, deve ser efetuado o desconto do INSS no pagamento da segunda parcela do dcimo terceiro salrio.

Conforme determina o pargrafo 7 do artigo 37 do ROCSS, o desconto do INSS sobre o dcimo terceiro salrio deve ser em separado da remunerao do ms de dezembro, no sendo permitido a somatria.

OBS: O recolhimento da contribuio previdenciria referente ao dcimo terceiro salrio dever ser efetuado at o dia 20 de dezembro.

Desconto do Imposto de Renda na 2 Parcela no 13 Salrio:

A reteno do Imposto de Renda ser sobre o valor integral do dcimo terceiro no pagamento da Segunda parcela, no havendo retenes na primeira parcela.

A tributao ser exclusivamente na fonte e em separados dos demais rendimentos do beneficirio, conforme Lei n 8.134 de 27/12/1990 art. 16.

GPS Guia da Previdncia Social:

A GPS Guia da Previdncia Social, ser preenchida em 2 (duas) vias. A empresa est obrigada a emitir guias separadas para cada estabelecimento ou obra de construo civil identificados, respectivamente, pelo CNPJ ou CEI.

Os originais das GPS quitados devero permanecer no local onde a empresa centraliza os livros e documentos contbeis para apresentao fiscalizao do INSS quando solicitados.

Cada estabelecimento deve afixar a ltima GPS recolhida no quadro de horrio e enviar cpia da mesma ao sindicato da categoria mais representativa dos seus empregados at o dia 10 do ms subseqente.

Forma e Prazo de Pagamento da Guia da Previdncia Social:A Portaria n 375 do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social estabelece que os recolhimentos das contribuies previdencirias das empresas sejam efetuados, a partir de Fevereiro/2001, atravs de dbito em conta corrente.

O vencimento da Guia da Previdncia Social :

( Dia 02 - para empresas ou equiparadas;

( Dia 15 para contribuinte individual, facultativo e domstico.

OBS: Se o vencimento cair no sbado,domingo ou feriado, o prazo passa para o 1 dia til subseqente.

Recolhimento da GPS com valor inferior a R$ 29,00:De acordo com a Resoluo n 39 do INSS de 23/11/2000, a partir de 01/12/2000, a GPS com valor inferior a R$29,00 (Vinte e nove reais) no ser aceita pela rede bancria, devendo ser acumulada com as competncias seguintes at o complemento de R$ 29,00 (Vinte e nove reais). A competncia a ser colocada na GPS ser a do efetivo pagamento.

Pagamento Indevido Guia Previdncia Social (Compensao):No caso de pagamento indevido ou a maior de contribuio, o contribuinte poder efetuar a compensao desse valor no recolhimento de importncias em perodos subseqentes. A compensao independentemente da data do recolhimento, no poder ser superior a 30% (trinta por cento) do valor a ser recolhido em cada competncia. Quando a importncia a ser compensada for superior a 30% (trinta por cento), a mesma ser efetuada em recolhimentos de competncias subseqentes que forem necessrias.

Multa e Juros da Guia da Previdncia Social:1) MULTA:

( 1 ms em atraso = 4%

( 2 ms em atraso = 7%

( 3 ms em atraso = 10%

OBS: Se a empresa no recolher ou no entregar a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social) at o dia 07 (sete) do ms subseqente Caixa Econmica Federal, pagar as multas acima em dobro.

2) JUROS:

( 1 ms em atraso = 1%

( 2 ms em atraso = 2%

( A partir do 3 ms em atraso verificar tabela do INSS

OBS: A Previdncia Social divulga mensalmente a Tabela de correo do INSS.

INFORMAES GERAIS SOBRE A GPS:

( Observar que o percentual de 30% (trinta por cento) de compensao s poder ser

feita no campo 6 da GPS.

( A Compensao s poder ser realizada em GPS do estabelecimento que efetuou o

recolhimento indevido.

A Compensao somente poder ser feita em GPS paga at o prazo de vencimento

da competncia sobre a qual no incidam multa e juros.

( O campo 6 da GPS no poder ser negativo. Sendo negativo, ser colocado o valor

0,00 devendo ser alterado o cdigo de pagamento, visto que somente o campo 9 ser

pago.

( A compensao somente poder ser efetuada em GPS paga at o prazo do

vencimento da competncia.

( As contribuies em atraso devidas por contribuinte individual e/ou por empregador

domstico, at a competncia 04/95, s podero ser recolhidas com autorizao da

Previdncia Social. CDIGOS DE PAGAMENTO DA GPS CAMPO 03:

CDIGODESCRIO

1007Contribuinte Individual Recolhimento Mensal

1104Contribuinte Individual Recolhimento Trimestral

1120Contribuinte Individual Recolhimento Mensal c/ deduo de 45%

1147Contribuinte Individual Recolhimento Trimestral c/ deduo de 45%

1406Segurado Facultativo Recolhimento Mensal

1457Segurado Facultativo Recolhimento Trimestral

1503Segurado Especial Recolhimento Mensal

1554Segurado Especial Recolhimento Trimestral

1600Empregado Domstico Recolhimento Mensal

1651Empregado Domstico Recolhimento Trimestral

1708Reclamatria Trabalhista

2003Empresas Optantes pelo Simples CNPJ

2100Empresas em Geral CNPJ

2119Empresas em GeralCNPJRecolh. Exclusivo p/outras entidades(Sesi,Sesc,)

CDIGODESCRIO

2208Empresas em Geral CEI

2216Empresas em Geral CEI Recolh. Exclusivo p/outras entidades (Sesi,Sesc)

2305Entidades Filantrpicas com iseno total ou parcial CNPJ

2321Entidades Filantrpicas com iseno total ou parcial CEI

2402rgos do Poder Pblico CNPJ

2429rgos do Poder Pblico CEI

2437rgos do Poder Pblico CNPJ Recolh. s/ aquisio prod.rural PF

2500Recolhimento s/a receita bruta de Espetculos Desp. e Cont.Patrocnio-CNPJ

2607Recolhimento s/ comercializao de Produto Rural CNPJ

2615Recolhimento s/ comercializao Prod.Rural-CNPJ excl. p/outras entidades

2631Contribuio retida sobre NF/Fatura de Empresa Prestadora de Servio-CNPJ

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servio:

Segundo a Constituio Federal, direito dos trabalhadores urbanos e rurais ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS).

Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, at o dia 7 (sete) de cada ms, caso no haja expediente bancrio no dia 7 (sete) o depsito deve ser antecipado para o dia til imediatamente anterior, em conta bancria vinculada na Caixa Econmica Federal, a importncia correspondente a 8% (oito por cento) da remunerao paga ou devida, no ms anterior, referente a cada empregado, inclusive sobre o valor pago referente a 1 e 2 parcela do 13 salrio.

A Lei complementar 110, de 29/06/2001 e o Decreto n 3914 de 11/09/2001, autorizaram o crdito, nas contas vinculadas do FGTS, das perdas decorrentes de planos econmicos. Para custear a reposio a reposio das perdas, foi criada a Contribuio Social de 0,5% incidente sobre a remunerao mensal dos empregados inclusive sobre o 13 salrio.

Diante das colocaes acima, a partir da competncia Outubro/2001 at Setembro/2006, o depsito mensal passa a ser de 8,5% e a multa rescisria a ser recolhida passar de 40% para 50%.Situaes em que o Empregado poder movimentar sua conta FGTS:

A conta vinculada do trabalhador no FGTS poder ser movimentada nas seguintes situaes:

1) despedida sem justa causa;

2) extino total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos (filiais ou agncias) ;

3) aposentadoria concedida pela Previdncia Social;

4) falecimento do empregado;

5) pagamento de parte das prestaes decorrentes de financiamento habitacional do Sistema Financeiro Habitacional SFH;

6) liquidao ou amortizao extraordinria do saldo devedor de financiamento do SFH;

7) extino normal do contrato a termo, inclusive dos trabalhadores temporrios;

8) quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna;

Retiradas do FGTS durante vigncia do Contrato de Trabalho para incidncia da multa:

Nos casos em que o empregado utilizar o valor depositado em sua conta vinculada referente ao FGTS, durante a vigncia do contrato de trabalho, na poca da sua despedida sem justa causa, o valor sacado dever ser atualizado e a empresa dever pagar os 40% da multa sobre valor total.

Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes a Previdncia Social - GFIP:

A GFIP o documento destinado ao recolhimento do FGTS sobre a folha de pagamento e de rescises contratuais em que o empregado no levanta o FGTS (resciso por justa causa, por falecimento, por pedido de demisso), assim como prestao de informaes Previdncia Social.

Esto desobrigados de informar a GFIP:

1) empregados domsticos (facultativo)

2) trabalhador autnomo sem empregado;

3) segurado especial;

4) rgos pblicos em relao aos servidores estatutrios filiados a regime prprio de previdncia.

A partir da competncia Agosto/2000 para efetuar o recolhimento do FGTS e prestar informaes a Previdncia Social os empregadores devero utilizar-se obrigatoriamente da GFIP em meio magntico, aprovado pela Resoluo INSS n 19 de 29/02/2000.

Obs: No se aplica a referida obrigatoriedade ao recolhimento de depsitos recursais e para o empregado domstico.

CDIGOS UTILIZADOS NA GFIP:

115 Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social (no prazo ou em atraso);

905 Declarao para a Previdncia Social e para o FGTS (Declaratria);

906 Declarao de ausncia de fator gerador das contribuies para a Previdncia Social (Sem movimento).

Guia de Recolhimento Rescisrio do FGTS e da Contribuio Social GRFC:

A Lei Complementar 110 de 29/06/2001 e o Decreto Lei n 3.914 de 11/09/2001 autorizou o crdito nas contas vinculadas do FGTS do complemento da correo monetria referente as perdas decorrentes de planos econmicos, bem como instituiu as contribuies sociais de 10% sobre o montante do FGTS para os casos de demisso sem justa causa.

Diante da alterao, a multa pela resciso contratual sem justa causa, que era de 40%, passa a ser de 50%.

PRAZOS PARA RECOLHIMENTO DA GRFC:

a) at o 1 dia til imediato ao trmino do contrato, no caso de aviso prvio trabalhado, ou

b) at o 10 dia, contado da data de notificao da demisso, quando o aviso prvio for indenizado.

FGTS do Domstico:

O Depsito do FGTS do domstico foi firmado nos termos da Medida Provisria n 1986/99 e suas reedies e regulamentada pelo Decreto n 3361/2000.

A incluso do domstico no sistema do FGTS poder ocorrer a partir da competncia MARO/2000 e dar-se- pela efetivao do primeiro depsito, realizado pelo empregador domstico em conta vinculada aberta para este fim especfico em nome do mesmo.

O recolhimento do FGTS sobre a remunerao mensal devida ou paga ao empregado domstico ser efetuado mediante a utilizao da Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes a Previdncia Social GFIP (avulsa) adquirida em papelaria. O empregado domstico ser identificado no sistema do FGTS pelo nmero de inscrio.

PIS Programa de Integrao Social:Cadastramento:

Os empregadores devero efetuar o cadastramento dos seus empregados imediatamente aps a sua admisso, desde que os mesmos no estejam inscritos no PIS ou no PASEP.

Documentos para Cadastramento:

Para efetuar o cadastramento, os empregadores devero preencher em duas vias, o formulrio Documento de Cadastramento do Trabalhador DCT .

O DCT dever ser adquirido em papelaria, sendo a 1 via cor branca destinada a CEF e a 2 via cor azul destinada ao empregador.

Aps o preenchimento do DCT o mesmo dever ser entregue em qualquer agncia da CEF.

Comprovante de Cadastramento:

O comprovante de cadastramento, via do empregado e via do empregador, com o nmero de inscrio do empregado, sero disponibilizado no ato da solicitao ou em at 05 (cinco) dias teis contados a partir da entrega do DCT na CEF.

Caso o empregado j esteja inscrito no PIS, a CEF emitir o comprovante com o nmero da inscrio existente.

O empregador dever entregar ao empregado a sua via de Comprovante do PIS e efetuar a anotao referente ao cadastramento no Livro ou Ficha de Registro de Empregado e na sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS.

Recolhimento do PIS/PASEP:

Os procedimentos para clculo e recolhimento do PIS/PASEP encontram-se no Ato Declaratrio n 39 de 28/11/1995, do Secretrio da Receita Federal, publicado no DOU em 29/11/1995.

A contribuio para o PIS/PASEP ser apurada mensalmente:

( pelas pessoas jurdicas de direito privado com base no faturamento mensal;

( pelas entidades sem fins lucrativos definidas com empregadoras pela legislao trabalhista, inclusive fundaes, com base na folha de salrios;

( pelas pessoas jurdicas de direito pblico interno, com base no valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferncias correntes e de capital recebidos.

Prazo para Recolhimento do PIS/PASEP:

O prazo para recolhimento do PIS/PASEP dever ser feito at o ltimo dia til da quinzena subseqente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores.

O Recolhimento ser efetuado mediante preenchimento da DARF, utilizando-se os seguintes cdigos:

8109 PIS/PASEP sobre o Faturamento

8301 PIS/PASEP sobre a Folha de Salrios

3703 PIS/PASEP PJ Direito Pblico

Abono Anual:

O Abono anual no valor de 01 (um) salrio mnimo ser pago com os rendimentos das contas individuais, a cargo do Fundo, e complementado, quando for o caso, com recursos oriundos da arrecadao das contribuies dos programas do PIS e do PASEP.

Direito:

A Lei n 7859/89 e a Lei n 7998/90 asseguraram o recebimento do abono anual, no valor de 1 salrio mnimo vigente na data do respectivo pagamento, aos empregados que:

a) perceberem dos empregadores, at 02 (dois) salrios mnimos mdios de remunerao mensal no perodo trabalhado e que tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 (trinta) dias no ano base;

b) estejam cadastrados h pelo menos 05 (cinco) anos no PIS/PASEP.

OBS:

O Calendrio de Pagamento do PIS/PASEP divulgado anualmente pela Caixa Econmica Federal CEF.

SEGURO-DESEMPREGO:

A Lei n 7.998/90 regulamentou o Programa do Seguro Desemprego, no qual tem por finalidade:

a) prover assistncia temporria ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta;

b) auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, promovendo, para tanto, aes integradas de orientao, recolocao e qualificao profissional.

Habilitao:

Ter direito a perceber o Seguro Desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa inclusive a indireta que comprove:

1) ter recebido salrios consecutivos no perodo de 6 (seis) meses imediatamente anteriores data da dispensa, de uma ou mais pessoas jurdicas ou pessoas fsicas equiparadas s jurdicas;

2) ter sido empregado de pessoa jurdica ou fsica equiparada jurdica, durante pelo menos 6 meses nos ltimos 36 meses que antecedem data de dispensa que deu origem ao requerimento do Seguro Desemprego;

3) No estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de prestao continuada, previsto no RBPS, excetuado o auxlio acidente;

4) No possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua famlia.

Considera-se um ms de atividades, a frao igual ou superior a 15 (quinze) dias, nos termos da CLT.

Concesso do Seguro Desemprego:

O Seguro Desemprego ser conced