apostila de arquitetura de computadores karen lowhany

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Karen Lowhany Costa da Silva ARQUITETURA DE COMPUTADORES Porto Nacional Marco/2014

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Page 1: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

Karen Lowhany Costa da Silva

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Porto Nacional

Marco/2014

Page 2: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

Sumário

1.0.Histórico ....................................................................................................................... 1 1.1.Primeira geração (1945-1959) .................................................................................................. 1 1.1.1.Segunda geração (1959-1964) ............................................................................................... 1 1.1.2.Terceira geração (1964-1970) ............................................................................................... 2 1.1.2.Quarta geração (1970-1980) ................................................................................................. 2 1.1.3.Quinta geração (1980- Hoje) ................................................................................................. 3

2.0.Primeiros computadores................................................................................................ 4

2.1.Tipos de computadores .................................................................................................. 5

2.1.1.Desktop ...................................................................................................................... 5

3.1.2.Laptop ........................................................................................................................ 6 3.1.3.Desknote ............................................................................................................................. 7 3.1.4.Palmtop ............................................................................................................................... 7

4.1.Unidades de medidas ..................................................................................................... 9

5.0.Portas de comunicação ................................................................................................. 9

5.1.Serial ............................................................................................................................ 9

6.1.1.Paralela ................................................................................................................... 10

6.1.2.irDa ......................................................................................................................... 11

6.1.3.Usb .......................................................................................................................... 11

6.1.4.Firewire ................................................................................................................... 12

6.0.Escolhendo a melhor configuração ............................................................................. 13 7.1.Detalhes da placa mãe .......................................................................................................... 13 7.1.1.Fundamentos básicos ......................................................................................................... 13

7.1.2.Slot .......................................................................................................................... 14

7.1.3.Soquete .................................................................................................................... 14

7.1.4.Barramento de expansão .......................................................................................... 15

7.1.5.ISA .......................................................................................................................... 15

7.1.6.EISA ........................................................................................................................ 16

7.1.7.VLB ......................................................................................................................... 16

7.1.7.PCI .......................................................................................................................... 17

7.1.8.AGP ......................................................................................................................... 17

7.1.9.PciExpress ............................................................................................................... 18

7.2.Chipset ........................................................................................................................ 19

7.2.1.Placa-mãe on-board e off-board ............................................................................... 19

7.2.2.Formato ATX ........................................................................................................... 20

8.0.Processador ................................................................................................................ 20

8.1.1 Conceitos e fundamentos ......................................................................................... 21

8.1.2. Barramento local .................................................................................................... 21

8.1.3.Clock ........................................................................................................................ 22

8.1.4.Processador com dois ou mais núcleos ..................................................................... 22 8.1.5.Interrupções ...................................................................................................................... 22

8.1.6.Micro arquiteturas de processadores ....................................................................... 23

9.Armazenamento ............................................................................................................ 23

9.1.Cabo flat ..................................................................................................................... 23

9.1.2.Disquete ................................................................................................................... 24

9.1.3.Estrutura de uma unidade de disquete ..................................................................... 25

10.Disco rígido ................................................................................................................. 26

Page 3: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

10.1.Gravação e leitura no disco rígido ............................................................................. 26

10.1.1.Formatação física e lógica ...................................................................................... 27

10.1.2.Interfaces de disco rígido........................................................................................ 28

10.1.3.SCSI....................................................................................................................... 29

10.1.4.IDE ........................................................................................................................ 29

10.1.4.SATA ..................................................................................................................... 29

10.2.Mídias ....................................................................................................................... 30

10.2.1.CD-ROM ................................................................................................................ 30

10.2.2.DVD ....................................................................................................................... 31

10.2.3.Blu-ray ................................................................................................................... 31 Definição: Blu-raydisc .......................................................................................................................................31

10.2.4..Memoria flash ....................................................................................................... 31

10.2.5.Compact flash ........................................................................................................ 32

10.2.6.Smartmedia ............................................................................................................ 32

10.2.6.Cartões XD ............................................................................................................. 33

10.2.7.Memorystick ........................................................................................................... 34

10.2.8.Cartão CD .............................................................................................................. 34

10.2.9.Cartões miniSD e microSD ..................................................................................... 35

Cartões SDHC .................................................................................................................. 35

10.3.Cartões SDXC ............................................................................................................ 36

10.3.1.Pen Drive ............................................................................................................... 37

11.Gabinete ...................................................................................................................... 37

12.Memórias .................................................................................................................... 38

12.1.Tipos de memórias de computador ........................................................................... 38

12.1.1.Memória Permanente ............................................................................................ 38

12.1.2.Memória RAM........................................................................................................ 39

12.1.3.Memória Cache ...................................................................................................... 39

12.1.4.Memória Virtual..................................................................................................... 40

12.1.5.Memória de vídeo ................................................................................................... 40

13.Barramento ................................................................................................................. 40

13.1.Barramento de endereço ........................................................................................... 41

13.1.1.Barramento de Controle ......................................................................................... 41

13.1.2.Barramento de dados ............................................................................................. 41

14.Formatos de módulos de memória ................................................................................ 41

14.1.Sipp – Single in-line pin package ............................................................................... 41

14.1.1.SIMM Single in-line memory module ..................................................................... 41

14.1.2.RIMM Rambus in-line memory module ................................................................. 42

14.1.3.DIMM Dual in-line memory module ....................................................................... 42

14.1.4.SDRAM ................................................................................................................... 43

14.1.5.DDR........................................................................................................................ 43

14.1.6.DDR2 ...................................................................................................................... 44

14.1.7.DDR3 ..................................................................................................................... 45

15.1 Placa de vídeo ........................................................................................................... 45

15.1.1 S-Vídeo ................................................................................................................... 46

15.1.2 Vídeo Componente ................................................................................................. 47

15.1.3 VGA ........................................................................................................................ 48

15.1.1.4 DVI ...................................................................................................................... 48

Page 4: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

14.1.1.5 HDMI ................................................................................................................... 49

16.1 Dispositivos de Entrada e Saida ................................................................................. 49

16.1.1 Monitor ........................................................................................................................... 49 16.1.2 Tipos de monitores ........................................................................................................... 50

16.1.2 Monitor CRT ........................................................................................................... 50 16.1.3 Monitor LCD ..................................................................................................................... 50 16.1.4 Monitor de plasma ........................................................................................................... 51 16.1.5 Monitor OLED .................................................................................................................. 52 16.1.6 Tecnologia Touch Screen .................................................................................................. 53

17.1 Teclado ..................................................................................................................... 54 17.1.1 Conectores de teclado ...................................................................................................... 54 17.1.2 Mouse.............................................................................................................................. 54 17.1.3 Conectores de mouse ....................................................................................................... 55 17.1.4 Mouse sem fio.................................................................................................................. 55

18.1 Tipos de impressoras ................................................................................................. 55 18.1.1 Impressora Matricial ........................................................................................................ 55 18.1.2 Impressora jato de tinta ................................................................................................... 56 18.1.3 Impressora Laser .............................................................................................................. 57 18.1.4 Impressora Térmica .......................................................................................................... 57 18.1.5 Plotter ............................................................................................................................. 58 18.1.6 Scanner ............................................................................................................................ 59

REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 60

Page 5: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

Lista de Figuras

Figura 1 - Computador da primeira geração .......................................................................................................1

Figura 2 - Computador da segunda geração .......................................................................................................2

Figura 3 - Computador da terceira geração ........................................................................................................2

Figura 4 - Computador da quarta geração ..........................................................................................................3

Figura 5 - Computador da quinta geração ..........................................................................................................3

Figura 6 Computador ENIAC ..............................................................................................................................4

Figura 7 Computador Desktop ............................................................................................................................5

Figura 8 Notebook...............................................................................................................................................6

Figura 9Desknot ..................................................................................................................................................7

Figura 10:Palmtop ..............................................................................................................................................8

Figura 11 Tabela Binária ....................................................................................................................................9

Figura 12 Serial ................................................................................................................................................10

Figura 13 Paralela ............................................................................................................................................10

Figura 14IrDa ...................................................................................................................................................11

Figura 15Usb ....................................................................................................................................................12

Figura 16:Firewire ............................................................................................................................................12

Figura 17: Placa Mãe .......................................................................................................................................13

Figura 18: Slot .................................................................................................................................................14

Figura 19: Soquete ............................................................................................................................................14

Figura 20: Barramentos ....................................................................................................................................15

Figura 21 Barramento ISA, placa fax/modem ....................................................................................................15

Figura 22 Barramento EISA ..............................................................................................................................16

Figura 23 Barramento Vesa ..............................................................................................................................16

Figura 24 Slot PCI ............................................................................................................................................17

Figura 25 Barramento AGP ..............................................................................................................................18

Figura 26 Barramento PCI'e .............................................................................................................................18

Figura 27 Chipset ..............................................................................................................................................19

Figura 28: Placa-mãe on-board ........................................................................................................................19

Figura 29 ATX na placa mãe .............................................................................................................................20

Figura 30: Processador .....................................................................................................................................21

Figura 31: Cabo flat ..........................................................................................................................................24

Figura 32: Disquete ..........................................................................................................................................24

Figura 33: Disco rígido .....................................................................................................................................26

Figura 34: Sata .................................................................................................................................................29

Figura 35: Cd Rom ............................................................................................................................................30

Figura 36: Dvd ..................................................................................................................................................31

Page 6: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

Figura 37: Blu-Ray............................................................................................................................................31

Figura 38Memória Flash...................................................................................................................................32

Figura 39 Campact flash ....................................................................................................................................32

Figura 40 cartão de memória smartmedia .........................................................................................................33

Figura 41 Cartão XD ........................................................................................................................................33

Figura 42 Memory Stick ....................................................................................................................................34

Figura 43 Cartão de memória SD ......................................................................................................................34

Figura 44 Cartão MicroSD e MicroSD ..............................................................................................................35

Figura 45 Cartão de memória SDHC ................................................................................................................36

Figura 46 Cartão de memória SDXC .................................................................................................................36

Figura 47 Pen Drive ..........................................................................................................................................37

Figura 48 Gabinete ............................................................................................................................................37

Figura 49 Memória ROM ..................................................................................................................................38

Figura 50 Tipos de memória RAM .....................................................................................................................39

Figura 51 Encapsulamento DIP ........................................................................................................................41

Figura 52 Memória DIMM ................................................................................................................................42

Figura 53 Memória SDRAM ...............................................................................................................................43

Figura 54 Memória DDR .................................................................................................................................44

Figura 55 Memória do tipo DDR2 .....................................................................................................................44

Figura 56 Memória DDR3.................................................................................................................................45

Figura 57 Placa de vídeo...................................................................................................................................46

Figura 58 Conector S-Vídeo ..............................................................................................................................46

Figura 59 Vídeo componente .............................................................................................................................47

Figura 60 Cabo VGA ...........................................................................................................................................48

Figura 61 Conector DVI ......................................................................................................................................48

Figura 62 Conector HDMI ..................................................................................................................................49

Figura 63 Monitor CRT .....................................................................................................................................50

Figura 64 Monitor LCD ....................................................................................................................................51

Figura 65 Monitor de plasma ............................................................................................................................52

Figura 66 Monitor OLED ..................................................................................................................................53

Figura 67 Monitor Touch ..................................................................................................................................53

Figura 68 Teclado .............................................................................................................................................54

Figura 69 Mouse ...............................................................................................................................................55

Figura 70 Impressora matricial .........................................................................................................................56

Figura 71 Impressora jato de tinta ....................................................................................................................56

Figura 72 Impressora Laser ..............................................................................................................................57

Figura 73 Impressora térmica ...........................................................................................................................58

Figura 74 Impressora Plotter ............................................................................................................................58

Page 7: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

Figura 75 Scanner .............................................................................................................................................59

Page 8: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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1.0.Histórico

O computador é basicamente um equipamento capaz de realizar cálculos matemáticos

o primeiro instrumento usado foi o ábaco que surgiu por volta de 2.500 anos.

1.1.Primeira geração (1945-1959)

Os computadores foram desenvolvidos nas universidades dos EUA e Inglaterra.

Preparados para aplicações científico-militares, esses equipamentos são baseados em

tecnologias de válvulas eletrônicas, não tendo, portanto, confiabilidade tento em vista que a

válvula queimava facilmente. O tempo de operação interna era milésimo de segundos

(milissegundos). Entende-se por tempo de operação interna o tempo gasto em operações

aritméticas e lógicas.

Figura 1 - Computador da primeira geração

1.1.1.Segunda geração (1959-1964) Nessa fase, a válvula foi trocada pelo transistor e os fios de ligação por circuitos

impressos, tomando os computadores mais rápidos, menores e com custo benefício mais

baixo.

Page 9: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Figura 2 - Computador da segunda geração

1.1.2.Terceira geração (1964-1970) Na terceira geração houve a substituição dos transistores pela tecnologia de circuitos

integrados. Essa tecnologia substituiu dezenas de transistores por um única peça de silício,

proporcionando maior compactação, diminuição dos custos e velocidade de processamento de

dados.

Figura 3 - Computador da terceira geração

1.1.2.Quarta geração (1970-1980)

Page 10: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

3

Iniciou-se com o surgimento dos microprocessadores, nesse fase, ocorreu o

aperfeiçoamento da tecnologia existente, proporcionando um grama maior de miniaturização,

confiabilidade e uma velocidade ampliada.

Figura 4 - Computador da quarta geração

1.1.3.Quinta geração (1980- Hoje)

Este termo "quinta geração", foi designado pelos japoneses para caracterizar

computadores "Inteligentes", os quais projetavam na década de 1980. Mais tarde, esse termo

passou a ter relação com a inteligência computadorizada: inteligência artificial, linguagem

natural, sistemas especiais. A quinta geração tem com foco principal a conectividade que é a

conexão de computadores a computadores de outros usuários. A questão e interligação atraiu

a atenção de profissionais e usuários comuns.

Figura 5 - Computador da quinta geração

Page 11: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

4

2.0.Primeiros computadores

Surgiram na década de 1970. A parti daí, surgiu, a possibilidade de possuir um

computador para uso exclusivo, sem necessitar de uma dependência de um computador maior,

além de poder dividir recursos e informaçõescom outros indivíduos.Os primeiros

computadores como o Apple, CP Radio Shack, Msx E Sinclair Spectrum, funcionavam com os

processadores de 8 bits, outros com o processador Motorola ou ainda com o 8080 da Intel. A

Intel foi a primeira a fabricar micro controladores de 8 bits introduzidos na placa principal.

Com a entrada da IBM em 1981 nesse mercado, houve uma grande evolução. Para o computar

da IBM foram criados os sistemas operacionais PC-DOS MS-DOS. Dois anos depois, em

1983, houve o lançamento do PC-XT. Em 1984, a IBM lançou o PC-AT.

Com esses avanços, foi preciso criar novos sistemas operacionais, pois o MS-DOS não

tinha o grau necessário de evolução para suporta a nova tecnologia. A evolução, a partir dai,

deu-se na velocidade de operação e no tamanho do barramento de dados, mas com as

instruções existentes desde o 80286.

Figura 6 Computador ENIAC

Page 12: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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2.1.Tipos de computadores

2.1.1.Desktop

Definição:Também conhecido como computador “de mesa” criado para ser utilizado sobre a

mesa, ou seja não e portátil.

Figura 7 Computador Desktop

Descrição do produto:

Série do Processador Intel® Core i7-3770

Clock 3,4 GHz

Cache 8

Memória Ram 12 GB

Tipo e Clock DDR3 1066MHz

Expansível Até 8 GB

HD 500 GB

RPM - Rotação por Minuto 7.200

Funcionalidade: Desktop, também chamado de computador de mesa, com características de

realizar atividade corriqueira, ou seja do dia-a-dia, tal como edição de documento, acesso à

internet, essas coisas mais básicas que não existe tanto do hardware.

Page 13: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

6

3.1.2.Laptop

Definição:A expressão "laptop" deriva da aglutinação dos termos em inglês lap (colo)

e top (em cima), significando "em cima do colo", em contrapartida ao desktop (que significa,

literalmente, "em cima da mesa").

Figura 8 Notebook

Descrição:

ProcessadorIntel® Core™ i5-3230M (3 MB L3 cache, 2.30 GHz com Turbo Boost até 3.00

GHz, DDR3 1600 MHz, 35 W)

Vídeo

15.6" HD, Alto Brilho (200-nit) Acer CineCrystal™ LED-backlit TFT

Resolução 1366 x 768 pixel

Chipset

Mobile Intel® HM77 Express Chipset

Memória

6GB DDR3

Placa Gráfica

Intel® HD Graphics com 128 MB de memória dedicada

Page 14: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Funcionalidade: Um laptop ou computador portátil são umcomputador leve, projetado para

ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade.

3.1.3.Desknote

Definição: computadores notebooks com algumas peças dos computadores de mesa.

Figura 9Desknot

Descrição: Como os desknotes não possuem bateria interna eles funcionam ligados à energia

elétrica, mas podem ser utilizados com uma bateria externa.

Funcionalidade: O desknote é um microcomputador que mescla componentes de notebooks

e de desktop comum. Contém peças de um desktop como microprocessador, memória e

componentes de notebooks como monitor LCD, HD, e placa mãe.

3.1.4.Palmtop

Descrição:Personal digital assistants - assistente pessoal digital,1 2 (PDAs , handhelds), ou

palmtop, é um computador de dimensões reduzidas.

Page 15: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

8

Figura 10:Palmtop

Descrição:Embora tenham caído no esquecimento com o aparecimento dos

smartphones Android e iPhone, os palmtops traziam uma experiência computacional completa

dentro de uma tela de 6 ou 7 polegadas. Os mais comuns traziam o Windows CE (que deu

origem ao Windows Phone até a versão 7) ou versões otimizadas do Windows XP, oferecendo

todos os recursos de computadores comuns em dispositivos que cabiam no bolso.

4.0.Sistemas binários

De forma geral, binário é um sistema que utiliza apenas dois valores para representar suas

quantias. É um sistema de base dois. Esses dois valores são o “0” e o “1”.

Daí podemos concluir que para 0 temos desligado, sem sinal, e para 1 temos ligado ou com

sinal.

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Figura 11 Tabela Binária

4.1.Unidades de medidas

Qualquer informação fica armazenada no computador através dos dígitos binários.

Dessas duas palavras binary (binário) e digit (dígito), surgiram os termos bits, designando a

menor unidade que forma uma informação de um computador. Um bit sozinho não consegue

apresentar uma informação, para isso eles precisam estar agrupados em 8,16,32 ou 64 bits.

Assim, cada caractere que pode ser uma letra, símbolo ou número representado por 8

bits que equivalem a 1 byte.

5.0.Portas de comunicação

As portas de comunicação são plugues que permitem a ligação de periféricos externos,

que tiveram suas evoluções em função da necessidade das aplicações e de dispositivos

externos como câmeras digitais, rígido, impressoras, mouses, entre outros.

5.1.Serial

Definição: A interface serial ou porta serial, também conhecida como RS-232 é uma porta

de comunicação.

Page 17: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

10

Figura 12 Serial

Descrição: Porta serial transmite um fio de 8 bits, velocidade inicial de 9600 bits por

segundo, sua última versão chegou a 115 kbps.

Funcionalidade: Faz a conexão de vários periféricos, ultimamente muito utilizado em

impressoras fiscais.

6.1.1.Paralela

Definição: A porta paralela é uma interface de comunicação entre um computador e um

periférico.

Figura 13 Paralela

Descrição:A porta paralela normalmente é usada para conectar impressoras, scanner e outros

periféricos. A porta paralela transmite8 bits transmitidos em paralelo uns aos outros, através

de fio diferentes. Sua velocidade inicial era de 150 Kbytes por segundo, chegando a atingir

num segundo momento 1,2 MB pelas últimas impressoras paralelas fabricadas.

Page 18: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

11

Funcionalidade: Apenas essa tecnologia está em desuso ainda existe impressoras com esse

conector.

6.1.2.irDa

Definição: Infrared Data Association (IrDA) é uma definição de padrões de comunicação

entre equipamentos de comunicação wireless.

Figura 14IrDa

Descrição: O IrDa é uma porta para uso de comunicação sem fio, feita através de luz

infravermelha, com sistema parecido com o do controle da televisão. Ela pode ser conectada

diretamente na placa mãe ou através de um adaptador IrDa fazendo a conexão com a porta

serial ou USB.

Funcionalidade: Atualmente em desuso o IrDa, era uma espécie de conexão infla vermelho

para a conexão de um dispositivo no outro através da tecnologia infla vermelho.

6.1.3.Usb

Definição: Universal Serial Bus (USB)

Page 19: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Figura 15Usb

Descrição: O USB é um tipo de conexão plugand play que permite a conexão dos periféricos

sem a necessidade de reiniciar ou desligar o computador.

Funcionalidade:Bastante utilizado hoje em dia, conexão de em pendriver, impressora, hd

externo, mouse, teclado diversos dispositivos de entrada e saída.

6.1.4.Firewire

Definição: High Performance Serial Bus/HPSB

Figura 16:Firewire

Descrição: é uma interface serial, criada pela Apple, Inc., para computadores pessoais e

aparelhos digitais de áudio e vídeo, que oferece comunicações de alta velocidade e serviços de

dados em tempo real. Pode ser considerado uma tecnologia sucessora da quase obsoleta

interface paralela SCSI.

Page 20: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

13

Funcionalidade: Desenvolvido pela Apple para conectar dispositivos de entrada e saída,

utilizado em câmeras digitais e principalmente em aparelhos Apple.

6.0.Escolhendo a melhor configuração

Para escolhermos a configuração de um computador ideal, dependera bastante quais

atividades que o usuário irá fazer com esse computador.

Figura 17: Placa Mãe

A primeira placa mãe surgiu inicialmente em um computador da empresa IBM, no ano de

1982. O design das placas mãe continua basicamente o mesmo das primeiras, até os dias

atuais. A responsável pela a comunicação entre os outros componentes.

7.1.Detalhes da placa mãe

A forma como os slots, conectores e chipsets estão distribuídos variam de acordo com

o fabricante e o modelo da placa, mas os componentes principais são os mesmos em todas

elas.

7.1.1.Fundamentos básicos

Para entender o funcionamento da placa mãe é importante conhecer os conceitos

básicos de seus componentes.

Page 21: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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7.1.2.Slot

Definição:slot é um termo em inglês para designar ranhura, fenda.

Figura 18: Slot

Descrição: Conector, encaixe ou espaço. Sua função é ligar os periféricos ao barramento e

suas velocidades são correspondentes as do seus respectivos barramentos.

Funcionalidade:A função dos slots (fenda) é ligar as memórias, placas e periféricos ao

barramento. Nas placas mãe são posicionados diversos slots para o encaixe de placas como

modem, rede, som e vídeo.

7.1.3.Soquete

Definição: Encaixe

Figura 19: Soquete

Descrição:Soquete é um ou mais orifícios no qual são encaixados plugues ou pinos. Na placa-

mãe, ele promove o encaixe do processador.

Page 22: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

15

Funcionalidade: encaixar o processador na placa mãe.

7.1.4.Barramento de expansão

Definição: Lugar onde são conectados diferente componentes do computador.

Figura 20: Barramentos

Descrição:O Barramento é o meio onde os diferentes componentes do computador como

discos rígidos, pentes de memorias, placas de som, de vídeo etc.. São conectados ao

processador. Barramento de Expansão, ficam disponíveis através do slots, onde são

conectados as placas de expansão.

Funcionalidade: Dele se conecta placa de vídeo, som, pentes de memorias.

7.1.5.ISA

Definição: Industry Standard Architecture.

Figura 21 Barramento ISA, placa fax/modem

Page 23: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

16

Descrição:Os barramentos são usados para realizar a comunicação interna no

microcomputador. Entre eles, o barramento ISA foi o primeiro a ser utilizado, sendo de

grande importância nos primórdios da era PC. Hoje em dia, com a evolução do poder de

processamento e a necessidade de comunicação cada vez maior entre os componentes e placas

de expansão do PC, ele se tornou obsoleto e caiu em desuso.

Funcionalidade: Era bastante utilizado para placas fax/modem.

7.1.6.EISA

Definição: ExtendedIndustry Standard Architecture) é um barramento compatível com

o Barramento ISA.

Figura 22 Barramento EISA

Descrição:O EISA é um barramento peculiar. As dimensões são as mesmas de um slot ISA

de 16 bits, porém o slot é mais alto e possui duas linhas de contatos.

Funcionalidade:

7.1.7.VLB

Definição: VESA Local Bus (normalmente abreviado para VLB) é um barramento local

definido pela VideoElectronics Standards Association,

Figura 23 Barramento Vesa

Descrição: É um barramento local, onde os contatos são conectados diretamente aos pinos do

processador, ficando mais rápido que o slot ISA e o EISA.

Page 24: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

17

Funcionalidade: barramento em desuso de placa de vídeo.

7.1.7.PCI

Definição: PeripheralComponentInterconnect — Interconector de Componentes Periféricos.

Figura 24 Slot PCI

Descrição:O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais

características são a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz,

especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir dados a uma taxa de até 132

MB por segundo. Outra característica marcante do PCI é a sua compatibilidade com o

recurso Plugand Play (PnP), algo como "plugar e usar".

Funcionalidade: para conectar vários tipos diferentes de dispositivo, tal como placa de vídeo

e rede.

7.1.8.AGP

Definição:(Industry Standard Architecture) o barramento ISA é um padrão não mais

utilizado, sendo encontrado apenas em computadores antigos.

Page 25: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

18

Figura 25 Barramento AGP

Descrição: A primeira versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem clock

de 66 MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de até 266 MB por segundo,

mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB por segundo. Explica-se: o AGP 1.0 pode

funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x, um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são

dois dados por pulso de clock.

Funcionalidade:Intel anunciou em meados de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve

exclusivamente às placas de vídeo.

7.1.9.PciExpress

Definição: PCI Express ou PCIe ou, ainda, PCI-EX foi concebido pela Intel em 2004 e se

destaca por substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP.

Figura 26 Barramento PCI'e

Descrição:O Barramento PCI Express é a evolução natural do barramento de PCI. Usados para ligar

maioria dos equipamentos de formato de placa de expansão.

Funcionalidade: criado para substituir o AGP e o PCI, o express possui a característica de

poder conectar diferentes dispositivos.

Page 26: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

19

7.2.Chipset

Definição:Conjunto de circuitos integrados.

Figura 27 Chipset

Descrição:O Chipset e um conjunto de circuitos eletrônicos montados em uma pastilha de

silício que ajuda no trabalho do processar.

Funcionalidade: Existe dois chipset o ponte norte no qual possui um dissipador de calor

devido esquentar muito, ele e responsável por gerenciar a comunicação entre: processador,

memoria e os barramentos de vídeo, tal como AGP e PCI’e, e o ponte sul fica responsável

pelos periférico tal como usb, serial, paralelo, sata, ata dispositivos onboard.

7.2.1.Placa-mãe on-board e off-board

Definição: Placa mãe e aquela responsável por conectar tudo em questão de hardware do

computador.

Figura 28: Placa-mãe on-board

Descrição: Placa mãe On-board e aquela que vem com os dispositivos acoplados na placa

mãe no caso entrada VGA, COM1, COM2, PARALELA, REDE, SOM. Já as placas off-board

Page 27: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

20

e o contrário, se comprarmos uma tempos que adicionar a placa, no caso o vídeo (VGA) o

som e por assim vai.

Funcionalidade: Fazer com que ocorra o gerenciamento de todos os hardwares conectados a

ela, para o funcionamento do computador.

7.2.2.Formato ATX

Definição: Advanced Technology Extended.

Figura 29 ATX na placa mãe

Descrição: Ele contém inovações como por exemplo acesso através de painel traseiro aos

conectores de teclado, mouse, porta seriais, USB e também os conectores do vídeo sem e rede

onboard.

Funcionalidade:

8.0.Processador

Definição:Popularmente chamado de processador, ou unidade central de processamento é um circuito

integrado.

Page 28: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

21

Figura 30: Processador

Descrição: Trabalha como um celebro do computador, responsável por processar as

informações do computador como: HD, memoria, placa de vídeo, rede etc. Ele, e o

responsável por processar todas as instruções do computador. O processador executa

programas armazenados na memória principal capturando as instruções, analisando e

executando-as uma por vez gerando uma saída.

Funcionalidade: Fazer os cálculos e processar as informações manipulados pelo usuário.

8.1.1 Conceitos e fundamentos

Ao estudar sobre processador é necessário obter conhecimento de algumas definições

para melhor compreender o assunto.

8.1.2. Barramento local

O barramento local também é chamado de barramento principal, externo, do processador ou

Front Side Bus (FSB), Normalmente e representado pelo chipset na placa mãe do computador

É dividido em três:

Barramento de Dados: Faz o envio e a recepção de dados entre a memória e os

periféricos. Grande parte dos computadores atuais possui barramento de dados de 64

bits.

Barramento de Endereço: Faz a identificação da origem e para onde se destinarão os

dados.

Barramento de controle: Ele faz o controle da transferência de informações no

barramento de dados.

Page 29: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

22

8.1.3.Clock

Clock é a frequência de trabalho do processador, indica quantas operações por segundo são executadas

pelo processador. Clocks (frequências)Assim como todo equipamento eletrônico digital, os

processadores possuem uma espécie de coração, que bate várias vezes por segundo. Esse “coração” é,

na verdade, um pequeno cristal de quartzo que, quando alimentado de energia elétrica, gera uma onda

compassada e regular, chamada clock (ou frequência).

8.1.4.Processador com dois ou mais núcleos

Multicore consiste em colocar dois ou mais núcleos de processamento (cores) no

interior de um único chip. Estes dois ou mais núcleos são responsáveis por dividir as tarefas

entre si, ou seja, permitem trabalhar em um ambiente multitarefa.

8.1.5.Interrupções

Interrupção é um sinal de um dispositivo que tipicamente resulta em uma troca de

contexto, isto é, o processador para de fazer o que está fazendo para atender o dispositivo que

pediu a interrupção.

Computadores digitais geralmente oferecem uma maneira de iniciar rotinas

de software em resposta a eventos eletrônicos assíncronos. Esses eventos são sinalizados para

o processador através de pedidos de interrupção (IRQs). O processamento da interrupção

compõe uma troca de contexto para uma rotina de software especificamente escrita

para tratar a interrupção. Essa rotina é chamada rotina de serviço de interrupção, ou tratador

de interrupção (interrupthandler). Os endereços dessas rotinas são chamados vetores de

interrupção e são armazenados geralmente em uma tabela na memória RAM, permitindo sua

modificação caso seja necessário. As Interrupções foram concebidas para evitar o desperdício

de tempo computacional emloopsde software (chamados polling loops) esperando eventos

que serão disparados por dispositivos. Ao invés de ficarem parados esperando o evento

acontecer, os processadores tornaram-se capazes de realizar outras tarefas enquanto os

eventos estão pendentes. A interrupção avisa ao processador quando o evento ocorreu,

permitindo dessa forma uma acomodação eficiente para dispositivos mais lentos.

Interrupções permitem aos processadores modernos responder a eventos gerados por

dispositivos enquanto outro trabalho está sendo realizado. Os processadores também oferecem

Page 30: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

23

instruções para permitir os processos dispararem interrupções de software (traps). Isso pode

ser usado para programar uma multitarefa cooperativa.

8.1.6.Micro arquiteturas de processadores

Há diferença entre as denominações: arquitetura e micro arquitetura de processador. A

arquitetura refere-se a um conjunto de instruções, registros, e estruturas de dados na memória,

que são públicas para o programador. A arquitetura do processador possibilita a

compatibilidade do conjunto de instrução entre os processadores que utilizam a mesma

arquitetura, possibilitando que um código seja executado por qualquer geração do

processador.

No caso da micro arquitetura é uma referência da implantação da arquitetura do

processador no silício. Dessa maneira, dentro de uma família de processadores, a micro

arquitetura pode ser atualizada frequentemente para melhorar o desempenho e a capacidade, e

mesmo assim manter a compatibilidade com a arquitetura.

9.Armazenamento

O computador necessita armazenar informações utilizadas por ele, para que um

segundo momento possa ser acessado.

9.1.Cabo flat

Definição: O Cabo flat tem a finalidade de transporta alguns sinais de dados e comandos

para os drives, a alimentação é realizada por outro conector de quatro pinos que sai da fonte

de alimentação.

Page 31: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

24

Figura 31: Cabo flat

Descrição:O cabo flattem a função de conectar os diversos dispositivos áplaca-mãe. Existem

cabos flat com 34, 40, 80 vias (fios).

Funcionalidade:Cabo Flat de 34 vias: É utilizado nas conexões de unidades de CD-ROM,

disquetes e disco rígidos.Cabo Flat de 40 vias: Usado por dispositivos IDE que usam até o

padrão ATA33.Cabo Flat de 80 vias: É utilizado por dispositivos que usam padrão acima do

ATA33, para não ocorrer perca de dados ou a limitação da velocidade do dispositivo, no caso

da placa-mãe não reconhecer a diferença do cabo.

9.1.2.Disquete

Definição: é um disco de mídia magnética removível, para armazenamento de dados.

Figura 32: Disquete

Page 32: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

25

Descrição:Disquetes são unidades que armazenam informações em um disco, mais

conhecidos como disquetes.Os disquetes só podem armazenar uma pequena quantidade de

dados 1,40 MB, hoje em dia não são mais utilizados.

9.1.3.Estrutura de uma unidade de disquete

Cabeças de leitura/gravação: localizadas em ambos os lados do disquete, elas se movem em

conjunto em uma mesma montagem. As cabeças não são diretamente opostas uma à outra

para evitar a interação entre operações de gravação em cada uma das superfícies da

mídia. Uma mesma cabeça é utilizada para ler e gravar, enquanto que uma segunda, mais

larga, é utilizada para apagar um setor antes do mesmo ser gravado. Isso permite que os dados

sejam escritos em um "espaço limpo" mais amplo, sem interferir nos dados análogos que

estão em um setor adjacente;

motor do drive: um motor muito pequeno engata a parte de metal do

centro disquete, girando-o a 300 ou 360 rotações por minuto (RPM);

motor de passo: este motor executa um número preciso de revoluções (passos

completos) para mover a montagem da cabeça de leitura/gravação para a posição adequada da

trilha. A montagem da cabeça de leitura/gravação é presa ao eixo do motor de passo;

estrutura mecânica: um sistema de alavancas que abre a pequena janela

protetora no disquete para permitir que as cabeças de leitura/gravação toquem a mídia do

disquete nos dois lados (para os disquetes de 3,5 polegadas). Um botão externo permite que o

disquete seja expelido. Neste momento, a janela protetora do disquete é fechada (para os

disquetes de 3,5 polegadas);

placa do circuito: contém todos os componentes eletrônicos para manipular os

dados lido do disquete ou nele gravado. Também controla os circuitos de controle do motor

de passo utilizados para mover as cabeças para cada trilha, bem como o movimento das

cabeças de leitura/gravação em direção à superfície do disquete.

As cabeças de leitura/gravação não tocam a mídia quando as cabeças estão se

movendo pelas ftrilhas. Elementos ópticos eletrônicos procuram uma abertura no canto

inferior do disquete de 3.5 polegadas (ou um entalhe no lado do disquete de 5,25 polegadas)

para verificar se o usuário deseja impedir que sejam gravados dados nele.

Page 33: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

26

10.Disco rígido

Definição: “Hard Disk”, “disco rígido”.

Figura 33: Disco rígido

O primeiro HD para computador, criado pela IBM em 1956, tinha capacidade máxima

de 5 MB, o que equivalia a mais ou menos 4 disquetes. Os HDs, em média, tem 500GB. Mas,

vale lembrar que já temos HD de até 3TB.

Funcionalidade: O disco rígido apresenta um ou um conjunto de discos metálicos (pratos),

revestidos por uma substância capaz de armazenar informações sob marcas magnéticas, que

formam as trilhas (blocos de registros). Para que ocorra a leitura e gravação no disco é

necessária uma haste (braço) que chamamos de cabeça de leitura e gravação.

10.1.Gravação e leitura no disco rígido

A superfície de gravação dos pratos é composta de materiais sensíveis ao magnetismo

(geralmente, óxido de ferro). O cabeçote de leitura e gravação manipula as moléculas desse

material através de seus pólos. Para isso, a polaridade das cabeças muda numa frequência

muito alta: quando está positiva, atrai o pólo negativo das moléculas e vice-versa. De acordo

com essa polaridade é que são gravados os bits (0 e 1). No processo de leitura de dados, o

cabeçote simplesmente "lê" o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente

elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do HD para determinar os

bits.

Para a "ordenação" dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como

"geometria dos discos". Nele, o disco é "dividido" em cilindros, trilhas e setores.

As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se

estivesse um dentro do outro. Essas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a

Page 34: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

27

trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem

em seguida é chamada trilha 1, e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima do centro.

Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setor. Cada setor possui uma

determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes).

E onde entra os cilindros? Eis uma questão interessante: você já sabe que um HD pode

conter vários pratos, sendo que há uma cabeça de leitura e gravação para cada lado dos discos.

Imagine que é necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a

cabeça até essa trilha, mas fará com que as demais se posicionem de forma igual. Isso ocorre

porque o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz de mover uma cabeça

para uma trilha e uma segunda cabeça para outra trilha.

Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco

, todas as demais cabeças ficam posicionadas sob a mesma trilha, só que em seus respectivos

discos. Quando isso ocorre, damos o nome de cilindro. Em outras palavras, cilindro é a

posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos.

É necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito através de um processo

conhecido como formatação. Há dois tipos de formatação: formatação física e formatação

lógica. O primeiro tipo é justamente a "divisão" dos discos em trilhas e setores. Esse

procedimento é feito na fábrica. A formatação lógica, por sua vez, consiste na aplicação de

um sistema de arquivos apropriado a cada sistema operacional. Por exemplo, o Windows é

capaz de trabalhar com sistemas de arquivos FAT e NTFS. O Linux pode trabalhar com

vários sistemas de arquivos, entre eles, ext3 e ReiserFS.

10.1.1.Formatação física e lógica

Formatação física originalmente, os discos magnéticos do HD são um terreno

inexplorado, uma mata virgem sem qualquer organização. Para que os dados possam ser

armazenados e lidos de forma organizada, é necessário que o HD seja previamente

formatado.Em primeiro lugar, temos a formatação física, na qual os discos são divididos em

trilhas, setores e cilindros e são gravadas as marcações servo, que permitem que a placa lógica

posicione corretamente as cabeças de leitura.

Nos HDs atuais, a formatação física é feita em fábrica, durante a fabricação dos

discos. O processo envolve o uso de máquinas especiais e, apenas para garantir, restrições são

adicionadas no firmware do drive, para que a placa lógica seja realmente impedida de fazer

Page 35: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

28

qualquer modificação nas áreas reservadas. Graças a isso, é impossível reformatar fisicamente

um drive atual, independentemente do software usado.

Formatação lógica, as estruturas utilizadas pelo sistema operacional. Ao contrário da

formatação física, ela é feita via software e pode ser refeita quantas vezes você quiser. O

único problema é que, ao reformatar o HD, você perde o acesso aos dados armazenados,

embora ainda seja possível recuperá-los usando as ferramentas apropriadas, como veremos

mais adiante.

Chegamos então ao sistema de arquivos, que pode ser definido como o conjunto de

estruturas lógicas que permitem ao sistema operacional organizar e otimizar o acesso ao HD.

Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta

tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais

complexos e robustos.

Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemas simples

como o FAT16, que utilizamos em cartões de memória, até sistemas como o NTFS, EXT3 e

ReiserFS, que incorporam recursos muito mais avançados.

A formatação do HD é feita em duas etapas. A primeira é o particionamento, onde

você define em quantas partições o HD será dividido e o tamanho de cada uma. Mesmo que

você não pretenda instalar dois sistemas em dual boot, é sempre interessante dividir o HD em

duas partições, uma menor, para o sistema operacional, e outra maior, englobando o restante

do disco para armazenar seus arquivos. Com isso, você pode reinstalar o sistema quantas

vezes precisar, sem o risco de perder junto todos os seus arquivos.

10.1.2.Interfaces de disco rígido

Interface d disco rígido é o meio de comunicação por onde os dados entram e saem

dele. Destaforma,não adianta o disco rígido ser muito rápido, se a interface não consegue

fazer a transmissão utilizando toda a sua velocidade, Nesse caso a tecnologia do disco rígido

não será usada com sua capacidade total. Hoje em dia, dispomos de três tipos mais comuns de

interface para discos rígidos: SCSI, IDE e o Serial ATA.

Page 36: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

29

10.1.3.SCSI

Acrónimo do Small Computer Systems Interface. A tecnologia SCSI (ou tecnologias,

posto que existe uma gama de variantes da mesma) oferece uma taxa de transferência de

dados muito alta entre o computador e o disco rígido SCSI.

No padrão SCSI contemplam-se vários tipos de conectores, os SCSI de 8 bits admitem

até 7 dispositivos e costumam usar cabos de 50 pinos, enquanto que os SCSI de 16 bits ou

Wide, podem ter até 15 dispositivos e usam cabos de 68 pinos.

Os dispositivos SCSI são mais caros que os equivalentes com interface ATA e, além

disso, necessitaremos uma placa controladora SCSI para manejá-los, já que só as placas base

mais avançadas e de marca incluem uma controladora SCSI integrada

10.1.4.IDE

IDE (Integrated Drive Electronics) é uma interface que foi criada para conectar

dispositivos ao computador.Um controlador ou adaptador de disco rígido IDE basicamente

conecta diretamente o barramento ISA ao cabo de 40 pinos padrão IDE. Um máximo de dois

discos rígidos podem ser conectados a um mesmo controlador.

As taxas de transferência de dados variam de 1 a 3 Mbytes/s e são normalmente

limitadas pelo barramento ISA (as taxas de transferência de dados nos dispositivos IDE são

normalmente valores em torno de 5 Mbits/s sendo assim não são eles os responsáveis por

eventuais demoras de transferência).

10.1.4.SATA

Figura 34: Sata

Page 37: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

30

Descrição:É uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de

armazenamento em massa (massstoragedevices) como unidades de disco rígido e drives

ópticos.Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmitem os dados através de cabos de

quarenta ou oitenta fios paralelos, o que resulta num cabo enorme, os discos rígidos SATA

transferem os dados em série.

Funcionalidade: Os cabos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um par para

transmissão e outro par para recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios terra,

totalizando 7 fios, o que permite usar cabos com menor diâmetro que não interferem na

ventilação do gabinete.A atual especificação SATA pode apoiar as taxas de transferência de

dados tão elevadas quanto 3,0 Gbit / s por aparelho.

10.2.Mídias

As mídias são discos constituídos por várias camadas e que possibilitam a gravação,

leitura e regravação dos bits em sua superfície.

São encontradas mídias de diversos cores como azul, dourado, prata, verde etc...

Porém, a cor d mídia não determina a qualidade do disco, ela somente sugere o tipo de

processo utilizado em sua fabricação. A qualidade depende de cada fabricante.

10.2.1.CD-ROM

Definição: CD-ROM Compact Disc Read-Only Memorye.

Figura 35: Cd Rom

Descrição:meio eficaz e de baixo custo para armazenada dados, veio para substituir o

disquete, disponibilizando até 700MB de capacidade.

Funcionalidade: Armazenar dados.

Page 38: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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10.2.2.DVD

Definição: abreviatura de Digital Versatile Disc

Figura 36: Dvd

Descrição: O DVD e semelhando ao CD porém com capacidade de armazenamento bem

maior 4,7 GB sendo possível DVD com dupla fase que chega até 9,4 GB.

10.2.3.Blu-ray

Definição: Blu-raydisc

Descrição: é um formato de disco óptico da nova geração com 12cm de diâmetro e 1,2mm de

espessura (igual ao CD e ao DVD) para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de

dados de alta densidade.

Funcionalidade: Armazena arquivos assim como o cd e dvd porém com mais capacidade de

armazenamento.

10.2.4..Memoria flash

Definição: A memória Flash refere-se a um tipo particular de EEPROM (siga em inglês para

"Memória Somente de Leitura Programável Apagável Eletricamente").

Figura 37: Blu-Ray

Page 39: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

32

Figura 38Memória Flash

Descrição: A memória flash e uma memória de memóriaEEPROM no qual armazena dados

sem a necessidade de energia.

Funcionalidade: Armazenar dados.

10.2.5.Compact flash

Definição: Compact Flash é um padrão de cartões de memória criada pela SanDisk .

Figura 39 Campact flash

Descrição:cartão de memória e fundamentada no Slot PCMCIA, com o uso de 50 pinos ao

invés de 68. Dessa forma, para instalar esse cartão em um Slot PCMCIA e necessário usar um

adaptador.

Funcionalidade: armazenamento de dados.

10.2.6.Smartmedia

Definição: SmartMedia Solid State Floppy Disk Card (SSFDC) é um padrão de cartão de

memória flash criado pela Toshiba.

Page 40: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Figura 40 cartão de memória smartmedia

Descrição:Lançado no verão de 1995 para competir com os padrões MiniCard, CompactFlash

e PC Card. O nome original do padrão era em inglês Solid State Floppy Disk Card (SSFDC) e

foi anunciado como um sucessor para os disquetes.Está atualmente em desuso.Armazenava

dados em pequenos blocos de 256 ou 512 bytes.

Funcionalidade: Armazenar dados.

10.2.6.Cartões XD

Definição: cartão de memória.

Figura 41 Cartão XD

Descrição: O cartão de memória xD-Picture foi disponibilizado em 2002 pela Fujifilm em

conjunto com a Olympus, sendo quase que exclusivamente aplicado apenas em câmeras

digitais destas. Teoricamente, a capacidade de armazenado deste padrão pode chegar a 8 GB.

Suas dimensões são as seguintes: 20 mm x 25 mm x 1,78 mm.

Funcionalidade: Armazenar dados.

Page 41: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

34

10.2.7.Memorystick

Definição: Cartão de memória.

Figura 42 Memory Stick

Descrição: O Memory Stick é um tipo de cartão de memória flash, para armazenamento de

imagens e vídeos de câmeras digitais e de câmeras de vídeo digitais da Sony. As primeiras

versões vinham com 4 ou 8 megabytes. Depois, foram criadas outras maiores, de 16, 32, 64,

128 e 256.

Funcionalidade: Armazenar dados.

10.2.8.Cartão CD

Definição: Cartão de memória

Figura 43 Cartão de memória SD

Page 42: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

35

Descrição: Cartões SD são, atualmente, o tipo mais popular de memória Flash, sendo

amplamente utilizados em celulares, câmeras digitais, consoles de videogame e outros

dispositivos portáteis. Tamanho sucesso se deve, em parte, às suas variações: os

cartões miniSD e microSD, que possuem dimensões reduzidas, como indicam seus nomes (20

mm x 21,5 mm x 1,4 mm e 11 mm x 15 mm x 1 mm, respectivamente). Independente da

categoria, os cartões SD podem ser encontrados atualmente com capacidades bastante altas,

como 32 ou 64 GB

10.2.9.Cartões miniSD e microSD

Definição: Cartão de memória.

Figura 44 Cartão MicroSD e MicroSD

Descrição: O cartão miniSD apresenta 21,5 de comprimento, 20 mm de largura e apenas 1,4

mm de espessura.

Funcionalidade: Armazena dados o Mini para câmeras e o micro geralmente em celulares.

Cartões SDHC

Definição: Cartão de memória SDHC - Secure Digital High-Capacity

Page 43: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Figura 45 Cartão de memória SDHC

Descrição:Os cartões de memória do tipo SDHC são uma versão melhorada dos usuais SD.

Eles estão numa nova categoria de desempenho de cartões de memória SD projetados para

atender às demandas das câmeras de vídeo e câmeras fotográficas digitais de alta qualidade e

outros dispositivos de gravação de imagens de alta resolução.

Funcionalidade: Armazenamento de arquivos.

10.3.Cartões SDXC

Definição: Cartão de memória, Secure Digital eXtentedCapacity.

Figura 46 Cartão de memória SDXC

Descrição: Esse novo modelo usa o sistema de arquivo exFAT da Microsoft pra aguentar sua

capacidade que vai de 32 GB até 2 TB. Além disso, houve um aumento do valor da taxa de

Page 44: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

37

transferência, que chega a atingir até 104 MB/s. Os cartões SDXC foram criados para dar

apoio ás modernas funcionalidad3s dos dispositivos eletrônicos e celulares, que a cada dia

necessitam de maior velocidade de armazenamento.

Funcionalidade: Armazenar dados.

10.3.1.Pen Drive

Definição: Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória

flash.

Figura 47 Pen Drive

Descrição: Atualmente um pen driver pode armazenar mais de 512 GB, encontrado no

Windows como disco removível junto ao HD.

Funcionalidade: Armazenar dados.

11.Gabinete

Definição: Caixa onde armazena os componentes do computador.

Figura 48 Gabinete

Page 45: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

38

Descrição: O gabinete, torre de computador ou caixa de computador (não confundir com

CPU), é uma caixa, normalmente de metal, que aloja o computador. Existem vários padrões

de gabinete no mercado, sendo que os mais comuns são AT e ATX. O formato do gabinete

deve ser escolhido de acordo com o tipo de placa-mãe do micro.

Funcionalidade: Organizar os componentes do computador.

12.Memórias

12.1.Tipos de memórias de computador

Um computador comum possui vários tipos de memórias. Cada memória possui uma função

específica.

12.1.1.Memória Permanente

Definição: Memória permanente apenas de leitura.

Figura 49 Memória ROM

Descrição: São chips de memória que podem ser lidos pela CPU a qualquer instante, mas não

podem ser gravados pela CPU. Sua gravação é feita apenas pelo fabricante do computador ou

através de mecanismos específicos dos fabricante de memórias. Os dados armazenados nela já

saem prontos de fábrica e são produzidas em larga escala na indústria. A característica

importante de ROM é que trata-se de uma memória PERMANENTE.

Funcionalidade:Memória foi usado para armazenar o BIOS, que se localiza na placa mãe.

Page 46: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

39

12.1.2.Memória RAM

Definição: Memória de acesso aleatório do inglês Random Access Memory.

Figura 50 Tipos de memória RAM

Descrição: Memória de trabalho do tipo volátil, ou seja quando o computador e desligado os

dados são zerados, possui diversos tipos de RAM, hoje estamos em uso da DDR3 podendo

chegar em Memória 8gb Ddr3 1333mhz a memória RAM ajuda o processador a acessar as

informações.

Funcionalidade: Armazenar os dados temporariamente para melhor desempenho de

processamento da CPU.

12.1.3.Memória Cache

Definição: Uma área de armazenamento temporária onde os dados frequentemente acedidos

são armazenados para acesso rápido.

Descrição: A Memória cache é um tipo rápido de memória localizada no processador ela

armazena as informações mais utilizadas pelo processador para que seja acessadas

rapidamente. Geralmente dividida em três níveis : L1, L2 e L3. Os chips de memória cache

Page 47: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

40

utilizam memória de tipo SRAM, que são mais rápidas e não precisar ser atualizadas o tempo

todo.

Funcionalidade: Ajuda no armazenamento temporário dos dados, fazendo com que o

processador e a memória busquem por informações bastante freqüentes.

12.1.4.Memória Virtual

Descrição: Memória Virtual e um recurso do sistema operacional, no qual quando o memória

de trabalho denominada por memória RAM está pouca, o sistema automaticamente reserva

um espaço de memória do HD chamado assim de memória virtual onde a imagem e chama-se

de arquivo de paginação.

Funcionalidade: Armazenar dados temporários no HD quando a memória de trabalho esta

pouca.

12.1.5.Memória de vídeo

A placa de vídeo possui um tipo especial de memória chamado de memória de vídeo.

Ela e responsável por armazenar as imagens que serão exibidas no vídeo.

13.Barramento

É um caminho (via) que é utilizado para a troca de dados entre dois ou mais circuitos.

O barramento principal do computador é chamado de barramento local e liga o processador à

memória RAM. Existem barramentos de Entrada/Saída, como o PCI, PCI Express e o AGP,

responsáveis pela ligação de componentes periféricos ao computador. Os barramentos que

utilizam comunicação paralela, como o barramento local, podem ser divididos em três grupos:

Barramento de dados: É por onde os dados circulam.

Barramento de endereços: É por onde a informação de endereço é fornecida.

Barramento de controle: Informações adicionais como, por exemplo, se a operação é

de leitura ou escrita.

Page 48: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

41

13.1.Barramento de endereço

O barramento de endereço e responsável por apontar de onde devem ser retirados ou

para onde deve ser levado o dados.

13.1.1.Barramento de Controle

Responsável por transmitir sinais elétricos que controlam o trafego dos dados. Este

barramento é unidirecional ou seja envia sinais elétricos em uma única direção.

13.1.2.Barramento de dados

É o meio que o processador recebe dados da memória e interfaces, este barramento é

bidirecional.

14.Formatos de módulos de memória

14.1.Sipp – Single in-line pin package

O DIP é o encapsulamento mais antigo para memórias. Era usado como chip de memória em

microcomputadores XT e 80286.

Figura 51 Encapsulamento DIP

14.1.1.SIMM Single in-line memory module

SIMM é a sigla em Inglês para Single In-LineMemory Module, ou módulo de

memória de linha simples. Este módulo pode conter vários chips de DRAM. Os pinos opostos

de contato na parte de baixo do módulo são conectados entre si, de modo a formar apenas um

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contato elétrico. Módulos SIMM existem em 30 e 72 pinos, que suportam respectivamente 8 e

32 bits de dados.Dependendo do número de bits que a CPU transfere por ciclo de clock, ou o

tamanho do barramento de dados, um ou outro tipo de SIMM precisa ser usado, em uma

quantidade determinada. Por exemplo, tome-se uma CPU com barramento de dados de 32

bits. Se a placa-mãe suporta SIMM's de 30 pinos, ou seja, cada SIMM suporta 8 bits, então

são necessários quatro módulos SIMM's de modo a perfazer 32 bits. Este tipo de configuração

é tipicamente de computadores antigos, onde havia dois bancos distintos de DRAM, cada um

com quatro slots para conexão de SIMM's. A CPU acessa cada banco um de cada vez.

14.1.2.RIMM Rambus in-line memory module

RIMM é a marca comercial para um módulo de memória DirectRambus (as memórias

Rambus serão tratadas adiante). RIMM’sparecem-se com as DIMM’s, mas têm diferentes

números de pinos. Os módulos RIMM transferem dados em blocos de 16 bits. O acesso e

transferência mais rápidos geram mais calor; uma película de alumínio, chamada

heatspreader, recobre o módulo RIMM a fim de proteger os chips de superaquecimento.

14.1.3.DIMM Dual in-line memory module

Figura 52 Memória DIMM

Descrição: esse é o padrão de encapsulamento que surgiu após o tipo SIMM. Muito utilizado

em placas-mãe de processadores Pentium II, Pentium III e em alguns modelos de Pentium 4

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(e processadores equivalentes de empresas concorrentes), o padrão DIMM é composto por

módulos de 168 pinos. Os pentes de memória DIMM empregam um recurso chamado ECC

(Error Checking and Correction - detecção e correção de erros) e tem capacidades mais altas

que o padrão anterior: de 16 a 512 MB. As memórias do tipo SDRAM utilizam o

encapsulamento DIMM.

14.1.4.SDRAM

Definição:Synchronous dynamic random access memory.

Figura 53 Memória SDRAM

Descrição:Memória SDRAM significa que trabalham em seu próprio ritmo

independentemente dos ciclos da placa- que significa memória estática de acesso aleatório é

um tipo de memória de acesso aleatório que mantém os dados armazenados desde que seja

mantida sua alimentação, não precisando que as células que armazenam os bits sejam

refrescadas (atualizadas de tempo em tempo), como é o caso das memórias DRAM.

Funcionalidade: Armazenamento temporário dos dados.

14.1.5.DDR

Definição: Double Data Rating

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Figura 54 Memória DDR

Descrição: Tecnologia que substituiu as tradicionais memórias DIMM de 168 pinos,

especialmente nos computadores pessoais. Trata-se de um tipo de memória baseado na tão

difundida tecnologia SDRAM. Suas especificações foram definidas pela JEDEC, entidade

formada por empresas do ramo de semi-condutores para a formulação de padrões nesse

segmento.

Funcionalidade: Armazenamento temporário de dados.

14.1.6.DDR2

Definição: Double Data Rate 2

Figura 55 Memória do tipo DDR2

Descrição: A principal característica das memórias DDR é a sua capacidade de realizar duas

operações por ciclo de clock.

Funcionalidade: Armazenar dados temporário.

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14.1.7.DDR3

Definição: DDR3 SDRAM (ou taxa dupla de transferência nível 3 de memória síncrona

dinâmica de acesso aleatório) é uma interface de memória de acesso randômico – RAM

(Random Acess Memory).

Figura 56 Memória DDR3

Descrição:A DDR 3 é a evolução da DDR 2. Novamente o avanço tecnológico obrigou o

aperfeiçoamento das memórias. O que antes era suficiente, agora precisa de mais velocidade.

O grande diferencial da DDR 3 comparando a sua antecessora é o aumento da capacidade

deComunicação ter aumentado oito vezes o valor do clock da memória, com transmissão de

oito dados por pulso de clock. A sua latência também está maior, porém, não chega ao dobro

da anterior.As memórias DDR3 precisam de uma tensão de alimentação menor do que as

memórias DDR2, e estas, necessitam de uma tensão de alimentação menor do que as

memórias DDR. Assim, as memórias DDR3 consomem menos energia do que as memórias

DDR2, que por sua vez consomem menos energia do que as memórias DDR.

Funcionalidade:Armazenar dados temporários.

15.1 Placa de vídeo

Descrição: A placa de vídeo possui um tipo especial de memória chamada memória de vídeo.

Ela é responsável por armazenar as imagens que serão exibidas no vídeo A memória de vídeo

é sempre atualizada pela placa de vídeo, de acordo com as ordens transmitidas pelo

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processador. Ao contrário das outras memórias a quantidade da memória de vídeo não

interfere na sua rapidez, ela influência apenas na resolução e na quantidade de cores que a

placa pode exibir.

Figura 57 Placa de vídeo

Funcionalidade: Gerar os gráficos (imagens) para o usuário visualizar no monitor.

15.1.1 S-Vídeo

Definição: Serapated Vídeo

Figura 58 Conector S-Vídeo

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Descrição: O conector de vídeo do tipo S-Vídeo garante uma qualidade de imagem melhor

que a do vídeo composto devido usar três fios: um para transmitir a imagem em branco e

preto, um segundo para transmitir as informações de cor e um terceiro que é o fio terra.

15.1.2 Vídeo Componente

Definição:O sinal de Vídeo componente é um sinal exclusivamente de vídeo que divide a

imagem em três componentes.

Figura 59 Vídeo componente

Descrição: Proporciona uma melhor qualidade essa conexão pode ser usada para conectar

aparelho de DVD ou converso de TV de três entradas:

Verde: Entrada rotulada com o Y.

Azul: Entrada rotulada com Pb, Cb ou B-Y.

Vermelho: Entrada rotulada como Pr, Cr ou R-y

Funcionalidade: Conectar aparelho de DVD com o aparelho de TV.

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15.1.3 VGA

Definição: Video Graphics Array

Figura 60 Cabo VGA

Descrição: Transmissão de dados pela conexão VGA é analógica, ao contrário da conexão

DVI e HDMI que transmitem dados de maneira igual e oferecem melhor qualidade.

Funcionalidade: Conector usado para ligar o monitor de vídeo ao gabinete do computador.

15.1.1.4 DVI

Definição: Digital Visal Interface

Figura 61 Conector DVI

Page 56: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Descrição: Consegue transmitir tanto sinais analógicos quanto digitais. Esse padrão de

conexão proporciona uma melhor qualidade aos vídeos que os conectores anteriores.

Funcionalidade: Emissor de vídeo.

14.1.1.5 HDMI

Definição: High Definition Multimida Interface.

Figura 62 Conector HDMI

Descrição: A conexão do HDMI utiliza apenas sinais digitais, transfere o sinal de áudio

digital no mesmo cabo, por isso não necessita de um cabo extra para conexão do áudio, o

HDMI possui recurso de proteção contra cópia chamado HDCP.

Funcionalidade: Transmitir vídeos de alta qualidade sem a necessite de outro cabo para o

áudio.

16.1 Dispositivos de Entrada e Saida

16.1.1 Monitor

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O Monitor e um dispositivo parecido com uma tela de televisão que transmite informações visuais

para os usuário.

16.1.2 Tipos de monitores

Existem vários tipos de monitor no mercado. As tecnologias de monitores utilizadas atualmente são:

LCD, plasma e OLED.

16.1.2 Monitor CRT

Definição: Cathodic Ray Tube, em inglês, sigla de Tubo de raios catódicos.

Figura 63 Monitor CRT

Descrição: Esse tipo de monitor mais tradicional também chamado de “tubão” por ter uma

espessura muito grande, e ser pesado. Esse tipo que utiliza cachão de elétrons que bombardeia

as células de fósforo, as quais recobrem a tela. Conforme a intensidade de descarga recebida

as células de fósforo se iluminam em diferentes intensidades formando imagens.

Funcionalidade: Transmitir as imagens na tela para o usuário.

16.1.3 Monitor LCD

Definição: display de cristal líquido

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Figura 64 Monitor LCD

Descrição: A tecnologia LCD consiste em uma luz que passa pelo primeiro vidro,

simultaneamente correntes elétricas fazem as moléculas de cristal liquido se alinharem para

transformar as variações de luz que passa para o segundo vidro que então forma as cores e

imagens visíveis para o usuário.

Funcionalidade: Transmitir as imagens na tela para o usuário.

16.1.4 Monitor de plasma

Definição: Uma tela de plasma é um dispositivo baseado na tecnologia de painéis de plasma

(PDP, Plasma Display Panel)

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Figura 65 Monitor de plasma

Descrição: O Monitor de plasma parece com os LCD, mas de tecnologia diferente. O Plasma

e composta por duas placas de vidro com pequenas camadas que possuem pequenas

quantidades de gás neon e xeron, dois eletrodos e uma camada de fósforo. A desvantagem

dessa tela é o alto consumo elétrico e o alto custo de produção, sento assim mais adequadas a

telas de televisão do que a monitores.

Funcionalidade: Transmitir as imagens na tela para o usuário.

16.1.5 Monitor OLED

Definição: organic light-emitting diode, diodo emissor de luz orgânico.

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Figura 66 Monitor OLED

Definição: A tecnologia OLED é baseada em moléculas orgânicas que emitem luz com a

aplicação que emitem luz com a aplicação de eletricidade. Esse tecnologia permite a imagem

mais nítida e menos consumo de energia.

Funcionalidade: Transmitir as imagens na tela para o usuário.

16.1.6 Tecnologia Touch Screen

Definição: Tela sensível ao toque.

Figura 67 Monitor Touch

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Descrição: E uma tecnologia que recebe comandos a partir de toque na tela, essa tecnologia e

muito utilizada em caixas de banco. Quando a tela recebe um toque aquela área fica sem

comunicação permitindo conhecer a posição do toque. Com a ajuda de um software adequado,

os toques na tela substituem os cliques do mouse.

Funcionalidade: Transmitir as imagens na tela para o usuário.

17.1 Teclado

Definição: Um dispositivo de entrada.

Figura 68 Teclado

Descrição: A tecnologia utilizada pela maioria dos teclados são as chaves e circuitos que

convertem os toques nas teclas em sinal compreensivo pelo computador. Ao digitar o teclado

analisa a matriz e identifica quais características deve enviar ao computador.

Funcionalidade: Dispositivo de entrada que permite que o usuário se interaja com o micro.

17.1.1 Conectores de teclado

Os teclados tradicionais se conectam com o computador por meio de um cabo que leva

energia ao teclado e devolve sinais dele para o computador. Os conectores mais utilizados são

os Ps/2 e o USB.

17.1.2 Mouse

Definição: Também conhecido como rato, e um dispositivo de entrada.

Page 62: Apostila de arquitetura de computadores   karen lowhany

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Figura 69 Mouse

17.1.3 Conectores de mouse

Os mouses utilizados pelos computadores do padrão AT utilizavam a conexão seria. Com o

surgimento do padrão ATX ele passou a utilizar conectores para porta ps2 no qual colocaram

o conector roxo para teclado e o verde para o mouse, porém atualmente esta caindo em desuso

devido aos conectores USB que o utilizado atualmente podendo ser inserido em qualquer

porta USB.

17.1.4 Mouse sem fio

Os mouses sem fio também chamado de wireless estão se tornando cada vez mais comum.

Essa tecnologia utiliza a radiofreqüência que utiliza a conexão Bluetooth. Para funcionar e

necessário que seja utilizado baterias recarregáveis. O Mouse sem fio e uma solução para

diminuir a quantidades de cabos de um computador.

18.1 Tipos de impressoras

Existem vários tipos de impressora, mas as encontradas atualmente são: Matricial, jato de

tinta, laser, térmica e plotter.

18.1.1 Impressora Matricial

Definição: Impressora do tipo matricial

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Figura 70 Impressora matricial

Descrição: Esse tipo de impressora possui um cabeça de impressão composta por linhas

verticais de agulhas que ao colidirem com uma fita com tinta imprimem um ponto por agulha

no papel.

Funcionalidade: Imprimir.

18.1.2 Impressora jato de tinta

Definição: Impressora com tecnologia jato de tinta.

Figura 71 Impressora jato de tinta

Descrição: Esse tipo de impressora e mais utilizado em usuários domésticos. Nesse tipo de

impressora a impressão e feita por meio de gotículas de tintas.

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Funcionalidade: Imprimir.

18.1.3 Impressora Laser

Definição: Impressora com tecnologia de impressão laser.

Figura 72 Impressora Laser

Descrição: Muito utilizada em ambientes de escritório, qualidade de impressão boa, são

rápidas e silenciosas, sendo impressas por pó também chamados de toner.

Funcionalidade: Imprimir.

18.1.4 Impressora Térmica

Definição: Impressora com tecnologia térmica.

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Figura 73 Impressora térmica

Definição: A impressora térmica imprime informações seletivamente o papel térmico. Esse

equipamento é feito quando a cabeça de impressão sobre o papel.

Funcionalidade: imprimir, geralmente essa tecnologia em impressoras ficais e não fiscais.

18.1.5 Plotter

Definição: Impressora para impressão de grandes dimensões.

Figura 74 Impressora Plotter

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Descrição: Existem dois tipos mais comuns: plotters de corte e plotters de impressão o

plotters de corte recorta desenhos em papeis especiais e são úteis para trabalhos com adesivos.

Já o outro de impressão são utilizados para imprimir em matérias de grandes dimensões, como

plantas industriais e cartazes, a impressão dessa tecnologia e a jato de tinta.

Funcionalidade: Impressão em grandes dimensões.

18.1.6 Scanner

Definição: Dispositivo de dados de entrada.

Figura 75 Scanner

Descrição: Dispositivo de entrada de dados que analisa e processa uma imagem ou texto e

permite salvar as informações no computador. O principal componente do scanner é o sensor

CCD que é responsável pela captura de imagens.

Funcionalidade: Capturar imagens e textos e transformar em digital, como uma foto

impressa por exemplo no scanner e possível transformar para digital e armazenar no

computador.

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REFERÊNCIAS

Apostila Manutenção Completa em computadores, Ceccato Camila da Silva,

Everaldo Antônio da Paula, Marcelo Luiz Data. 2Ed.

Curso Técnico em Hardware, Jose Gouveia, Alberto Magalhaes. 7Ed

Barramento Isa, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/ISA, acessado 22/03/2014