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GEOGRAFIA – 3º COLEGIAL DO ENSINO MÉDIO - Página 1
APOSTILA
GEOGRAFIA GERAL
ELABORADA E DESENVOLVIDA PELO PROFESSOR EDSON DE ALMEIDA
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ÍNDICE
1. Fases do Capitalismo.....................................................................................................03
2. Globalização.....................................................................................................................05
3. O Subdesenvolvimento...................................................................................................09
4. Aspectos Gerais do Oriente Médio................................................................................13
5. América do Sul.................................................................................................................16
6. América Central................................................................................................................19
7. América do Norte.............................................................................................................21
8. China: Aspectos Físicos.................................................................................................24
8.1. Aspectos Econômicos.....................................................................................................26
8.2. Aspectos Políticos e Culturais.........................................................................................27
9. Japão.................................................................................................................................28
10. Degradação, Conservação do Meio Ambiente............................................................31
10.1. Esgotos........................................................................................................................32.
10.2 residências....................................................................................................................33
10.3. Automóveis..................................................................................................................34
10.4. Poluição Atmosférica...................................................................................................35
10.5. Poluição das Águas.....................................................................................................37
11. Conferências Ambientais...........................................................................................38
11.1. Eco-92........................................................................................................................39
11.2. Rio +10.......................................................................................................................40
11.3. Créditos de Carbono...................................................................................................41
12. Bibliografia.....................................................................................................................42
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1. FASES DO CAPITALISMO.
1.1. Origens
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade
Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na
Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro
através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam
relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno
desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos
cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista: lucro, acúmulo de
riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
1.2. Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo
Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e
Expansões Marítimas Europeias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar
riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a
procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu.
Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo,
vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o
acúmulo de capital. Neste contexto, podemos identificar as seguintes características
capitalistas: busca do lucros, uso de mão-de-obra assalariada, moeda substituindo o
sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e
desigualdades sociais.
1.3. Segunda Fase: Capitalismo Industrial
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao
sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema
capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução
Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho
que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu,
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desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais
rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios (queda no preço das
mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários,
péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram
problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos
operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos
quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato.
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro
deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um
contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram
dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus.
Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os
produtos industrializados das fábricas europeias.
1.4 -Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro
Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações
financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos
dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema
financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em
diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de
uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo um
comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a
circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do
comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os
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sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro
deste contexto econômico atual.
2. Globalização
Características da globalização na economia de mercado contemporâneo, aldeia
global, blocos econômicos, relações comerciais e financeiras internacionais,
concorrência comercial, as multinacionais, internet, língua inglesa, vantagens, efeitos,
resumo, conceito.
2.1 . O que é Globalização - Conceito
Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração
entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os
governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e
espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a
criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas,
facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
2.2 Origens da Globalização e suas Características
Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as
Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem
europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações
comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após
a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que
ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram
conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do
socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos
tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais
e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet,
das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
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Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do
processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas produzem suas mercadorias em vários
países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a
matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado
nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado
em diversos países do mundo.
Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coreia do Sul) são países que
souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e
educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de
produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e
apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.
2.3 Blocos Econômicos e Globalização
Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos
econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros.
Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto
Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si.
Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas
relações comerciais internacionais.
2.4 Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa.
Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As
pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de
entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos
culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de
computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as
ideias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua
inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o
instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.
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Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de
dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o
preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas
para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no
século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis
prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e
beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco devido ao conflito de
interesses.
2.5 Holding: Forma de organização de empresas que surge depois de os trustes serem
postos na ilegalidade. Consiste no agrupamento de grandes sociedades anônimas.
Sociedade anônima é uma designação dada às empresas que abrem seu capital e
emitem ações que são negociadas em bolsa de valores. Neste caso, a maioria das ações
de cada uma delas é controlada por uma única empresa, a holding. A ação das holdings
no mercado é semelhante a dos trustes. Uma holding geralmente é formada para facilitar
o controle das atividades em um setor. Se ela tiver empresas que atuem nos diversos
setores de um mercado como o da produção de eletrodomésticos, por exemplo,
abocanha gordas fatias desse mercado e adquire condições de dominar seu
funcionamento.
2.6 Truste: Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao
controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de
influência sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes
surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e
impusessem monopólios muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis
antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada pelos norte-americanos em 1890.
2.7. Definição entre Oligopólio e Monopólio -No campo econômico é possível algumas
vezes detectar a ocorrência de comportamentos padrão, como por exemplo o desejo do
comerciante de maximizar seu lucro, onde quer que esteja, sob quaisquer condições. E do
outro lado da relação econômica temos também o consumidor, que está sempre à procura do
menor preço a pagar. Desse simples comportamento consolidado, surgem às bases para os
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três tipos básicos de mercado reconhecidos pelos estudos econômicos, que são:
Concorrência, Monopólio e Oligopólio.
A concorrência é de certo modo o tipo ideal de comportamento do mercado, onde há a
produção por parte de uns tantos, e consumo por parte de outros. A sua face mais
aperfeiçoada é a concorrência perfeita, onde consumidor e produtor encontram-se em total
equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de como, quanto e por quanto devem
consumir determinado bem.
Os dois outros tipos de mercado são geralmente vistos pelo leigo como focos de
subdesenvolvimento ou deficiência em qualquer parte do ambiente econômico onde
apareçam.
Monopólio - em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da
economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma
extrema de concorrência imperfeita. Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de
impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com
a demanda que o bem apresenta no mercado. Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o
monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de
consumo pelo público daquele mercado. Do mesmo modo, o monopolista pode forçar uma
alta nos preços de seus produto, produzindo deliberadamente menos, ou, para evitar a
entrada de um concorrente na mesma faixa de mercado que este domina, pode baixar seus
preços, inibindo a entrada de um novo produtor. Enfim, o monopolista tem, salvo casos
específicos, um domínio de tal maneira do setor em que a atua tornando-o "dono" do
mercado, e por isso mesmo, não muito bem visto por grande parte dos consumidores.
Já no oligopólio são poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do
mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço no mercado, representando uma estrutura
de mercado de concorrência imperfeita. No oligopólio, os bens produzidos podem ser
homogêneos ou possuir alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se
efetua mais ao nível de outros fatores como a qualidade, garantia a fidelização ou a imagem,
e não tanto ao fator preço.
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Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel, um acordo entre esses
poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que
proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma
situação bastante semelhante à do monopólio.
3. O Subdesenvolvimento é um termo elaborado após a Segunda Guerra Mundial (1939-
1945) para definir a situação econômica e social dos países pobres. Esse termo é, portanto,
designado para classificar os territórios nacionais que dispõem de níveis de desenvolvimento
econômico limitado, com baixos índices de qualidade de vida, de consumo, de produtividade e
elevadas taxas de miséria e concentração de renda.
Não é correto afirmar que o subdesenvolvimento seja uma ausência de desenvolvimento,
mas sim a incompletude deste. Dessa forma, existem alguns critérios que definem se um país
é ou não é subdesenvolvido, a saber: dependência econômica e tecnológica, problemas
sociais (como desemprego, desigualdades, fome, miséria), baixos índices de industrialização,
problemas em infraestrutura, entre outros.
3.1. Dependência econômica
O principal problema que envolve os países subdesenvolvidos é de ordem econômica, em
que se observa uma elevada dependência desses para com outras nações, sobretudo
aquelas consideradas desenvolvidas.
Essa dependência se expressa, primeiramente, pela elevada dívida externa existente nos
países periféricos. Em geral, parte das receitas adquiridas por esses países são destinadas
ao pagamento de dívidas para instituições financeiras – como o FMI e o Banco Mundial –, o
que atrapalha na hora do uso da verba pública para investimentos sociais.
Em segundo lugar, a dependência econômica encontra-se no fato de que, historicamente, as
nações mais pobres vivem da exportação de commodities, isto é, de produtos primários que,
em regra, possuem menor valor agregado que os produtos industrializados. Tal fator propicia
uma queda de produtividade, pois muitos investimentos são direcionados a uma atividade
menos rentável economicamente. Associam-se a isso os problemas relacionados à
concentração fundiária, que direcionam os ganhos das exportações para os grandes
latifundiários, propiciando a elevação da concentração de renda.
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3.2. Dependência Tecnológica
Os baixos índices de industrialização e a excessiva dependência econômica na exportação de
produtos primários propiciam também a elevação da dependência tecnológica. Essa questão
é recorrente aos problemas relacionados à Divisão Internacional do Trabalho, em que os
países periféricos exportam matérias-primas e produtos industrializados de baixa tecnologia e
importam produtos tecnológicos ou sistemas de tecnologia, geralmente vinculados à
instalação de grandes empresas multinacionais.
Assim, boa parte dos países subdesenvolvidos é pouco ou quase nada industrializada. E
aqueles que possuem um relativo índice de industrialização – como o Brasil – a conhecem
através da instalação de empresas estrangeiras, ou seja, as grandes empresas dos países
pobres são, na verdade, apenas filiais ou montadoras de produtos e direcionam seus ganhos
majoritariamente a seus países de origem.
3.3 Problemas sociais
Os problemas sociais existentes nos países subdesenvolvidos estão diretamente relacionados
às questões acima elencadas, pois os elevados índices de dependência econômica e
tecnológica geram graves convulsões e disparidades sociais.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que os processos de industrialização e urbanização
são tardios, ou seja, ocorreram apenas recentemente e fazem com que os países pobres
sofram com problemas urbanos que os países desenvolvidos tiverem de enfrentar nos
séculos XVIII, XIX e XX. A diferença é que, diferentemente destes, os subdesenvolvidos não
possuem grandes capacidades financeiras para emancipar suas realidades.
Outra questão a ser colocada é a grande disparidade econômica atualmente existente. Os
países subdesenvolvidos, por questões principalmente políticas, não promovem uma
distribuição de renda em suas economias internas. Assim, observa-se que há cada vez mais
capital sendo acumulado por cada vez menos pessoas, tanto em termos de finanças quanto
em termos de posses urbanas e rurais. Tal fator é um agravo a condições de miséria, fome e
baixa capacidade produtiva de uma dada região ou território.
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3.4 Fatores históricos
Além de haver graves problemas internos, somados a perspectivas conservadoras das
economias – como a preferência em centrar a economia na exportação de matéria-prima –,
existem também fatores históricos que se tornaram o grande cerne para a condição de
subdesenvolvimento pela qual a maior parte dos países do mundo passa. Dentre esses
fatores, podemos destacar o colonialismo e o imperialismo.
Durante o processo de expansão marítimo-comercial europeu, o capitalismo expandiu-se e a
Divisão Internacional do Trabalho estabeleceu-se. As colônias forneciam produtos primários,
como especiarias e materiais agropecuários, e as metrópoles produziam e exportavam
produtos manufaturados e, posteriormente, industrializados. Além disso, a exploração dos
recursos e as grandes dívidas que as antigas colônias herdaram de suas metrópoles também
estão na origem das condições de dependência econômica e de subdesenvolvimento.
Quanto ao imperialismo, trata-se de uma continuação do colonialismo – ou do
neocolonialismo, no caso dos países africanos –, em que territórios foram disputados e
divididos e áreas de influência até hoje são requisitadas. Essas ações, como as realizadas
pelos Estados Unidos durante a Guerra Fria e em outros períodos históricos, serviram para
garantir que não houvesse uma emancipação econômica dos países pobres a fim de evitar
um aumento da concorrência no mercado internacional.
3.5 Países subdesenvolvidos e emergentes
Assim, ao compreender os fatores externos e internos que propiciaram a origem do
subdesenvolvimento no mundo, podemos nos perguntar: quais países hoje são considerados
subdesenvolvidos? Nações como Brasil e China são também consideradas
subdesenvolvidas?
Existe, atualmente, uma divisão regional do mundo que estabelece uma distinção entre dois
principais polos de desenvolvimento. Ao sul de um uma linha imaginária, traçada justamente
para expressar essa separação, existem os países subdesenvolvidos e, ao norte, os países
desenvolvidos. Observe a figura abaixo:
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Mapa-múndi separando o norte desenvolvido do sul subdesenvolvido
Assim, podemos notar que essa divisão estabelece a formação de dois grandes grupos,
aqueles com economias historicamente dominantes e mais desenvolvidas de um lado e, de
outro, aqueles com economias historicamente dependentes. Nota-se também que a linha
imaginária para distinguir o norte do sul não obedece totalmente às delimitações
cartográficas, uma vez que países que se encontram no sul geográfico, a exemplo da
Austrália, são classificados como sendo do “norte”.
E quanto aos países emergentes? Por que eles não estão representados no mapa?
Os países emergentes, por definição, são aqueles caracterizados por apresentarem
economias subdesenvolvidas, mas que, ao longo das últimas décadas, vêm apresentando
avanços econômicos e sociais. Esses países costumam ter economias muito industrializadas
– apesar de, como já frisamos mais acima – essa industrialização ser realizada
majoritariamente por empresas estrangeiras – e por registrarem sucessivos aumentos em
seus Produtos Internos Brutos.
Mesmo assim, esses países não romperam com a condição de subdesenvolvimento que os
envolve, de tal modo que eles ainda são considerados como subdesenvolvidos. Em outras
palavras, podemos dizer os países emergentes fazem parte do grupo dos países
periféricos.Citam-se como exemplos de países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China,
África do Sul (esses cinco primeiros compõem o chamado BRICS), México, Coreia do Sul,
Cingapura, Taiwan e alguns outros.
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O que se pode ter certeza é que, para subverter a ordem de subdesenvolvimento, os países
pobres no mundo precisarão buscar formas que romper com a dependência econômica que
os atinge. Além do mais, será necessário rever o ritmo de consumo do sistema capitalista
atual, pois, conforme apontam inúmeros especialistas, o planeta não conseguiria fornecer
recursos naturais suficientes para abastecer um grande número de países com padrões de
consumo iguais aos que os países desenvolvidos possuem atualmente.
4. Aspectos Gerais do Oriente Médio
A região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente
asiático, conhecida como Ásia ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões de
quilômetros quadrados, com população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta
por 15 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen,
Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.
4.1 Clima.
O clima do Oriente Médio é árido e semiárido, o que proporciona o predomínio de uma
paisagem vegetal marcada pela presença de espécies xerófilas (nas áreas de clima árido), ou
de estepes e pradarias (nas áreas de clima semiárido). Apenas pequenas faixas de terra, na
porção litorânea, apresentam climas um pouco mais úmidos, onde há presença de formações
vegetais arbustivas.
4.2 Atividades Econômicas.
O petróleo é o principal produto responsável pela economia dos países do Oriente Médio.
Nessa região está localizada a maior concentração mundial dessa fonte energética
(aproximadamente 65% de todo o petróleo mundial). Essa grande quantidade de petróleo,
aliada a fatores econômicos e políticos, criou as condições para a formação, em 1960, de um
dos mais importantes cartéis do mundo atual, a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (OPEP).
Outra atividade econômica importante no Oriente Médio é a agropecuária. Por ser realizada
dominantemente de forma tradicional, com uso de pouca tecnologia e mecanização, essa
atividade incorpora cerca de 40% da população economicamente ativa. O predomínio de
climas áridos e semiáridos na região é bastante prejudicial para o desenvolvimento dessa
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atividade econômica.
A atividade industrial no Oriente Médio apresenta pouca expressividade. Nos países
petrolíferos, há a existência de refinarias e petroquímicas. Outras indústrias se relacionam aos
setores mais tradicionais, como o têxtil e o alimentício.
O turismo é outra atividade que vem apresentando importância para alguns países do Oriente
Médio, a exemplo de Israel e Turquia (que recebem cerca de 2,5 milhões de turistas por ano).
4.3 Religiões:
No Oriente Médio, aproximadamente 238 milhões de pessoas (cerca de 92% da população)
são muçulmanas. A maioria pertence às seitas sunita e xiita (sugeridas logo após a morte do
profeta Maomé, em 632 d.C.). Há grupos menores de mulçumanos, como os drusos e os
alauitas.
A região abriga ainda cerca de 13 milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a copta
ou a maronita, que estão entre as mais antigas do cristianismo. Além disso, também vivem no
Oriente Médio cerca de 6 milhões de judeus, quase todos em Israel. A migração desses deu-
se em ondas, originárias primeiro da Europa e, depois, de todo o mundo. Por isso, no Estado
judeu encontram-se inúmeros grupos étnicos cujas culturas, tradições, orientações políticas e
práticas religiosas variam muito e são livremente expressas.
4.4 Conflitos:
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores
contribuem para isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes,
israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas
condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água
de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do
petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.
As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não
consideraram a história e as tradições locais, consequentemente vários conflitos
ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio.
Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por
recursos naturais e território. O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o
fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus.
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Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis
guerras entre árabes e israelenses.
4.5 Evolução das Fronteiras de Israel.
5. América do Sul.
Mapa político da América do Sul
A América do Sul está localizada em grande parte no hemisfério sul, na zona intertropical
ocidental. A América do Sul abrange um
território de 18 milhões de quilômetros
quadrados e é banhada a leste pelo oceano
Atlântico, a oeste pelo oceano Pacífico e ao
norte pelo mar das Antilhas, conhecido como do
Caribe.
O subcontinente abordado é privilegiado em
área costeira, ao longo do litoral sul-americano
são identificados diversos acidentes
geográficos, um exemplo desse tipo de
configuração é o Estreito de Magalhães, que
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liga o oceano Pacífico ao Atlântico, além das Malvinas (arquipélago com mais de duzentas
ilhas, localizadas na costa Argentina), Fernando de Noronha (vinte ilhas de origem vulcânica,
localizadas na costa nordeste do Brasil); e na costa do Equador, as ilhas
Galápagos, instituídas pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Patrimônio Natural
da Humanidade.
5.1 Aspectos naturais da América do Sul
Relevo
Toda a costa leste da América do Sul é composta por planaltos de origem geológica muito
antiga, em razão disso sofreu longos processos erosivos e atualmente possui características
relativamente planas.
No interior da América do Sul identifica-se uma predominância de planaltos com pouca
elevação e planícies.
No extremo ocidente do subcontinente o relevo é constituído por grandes altitudes, onde está
localizada a Cordilheiras dos Andes, que corresponde a um dobramento alpino oriundo do
encontro entre a placa de nazca e a placa sul-americana, razão pela qual a região desenvolve
uma grande incidência de abalos sísmicos. A Cordilheira dos Andes estende-se desde a
Venezuela até o Chile, possui aspectos distintos que variam de acordo com cada
particularidade, pode ser classificado como: Andes setentrionais úmidos, Andes centrais ou
áridos e Andes meridionais ou frios.
5.2 Hidrografia
A América do Sul, em recurso hídrico, possui uma das maiores bacias hidrográficas do
mundo, como a bacia do Amazonas, que é a maior do mundo.
O grande potencial hídrico desse subcontinente é proveniente dos aspectos climáticos que
predominam em grande parte do território onde prevalecem os climas úmidos (equatorial e
tropical úmido) com altos índices pluviométricos.
As principais bacias hidrográficas presentes na América do Sul são:
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Bacia Amazônica: está localizada na floresta Amazônica e abrange Brasil, Bolívia, Peru,
Equador, Colômbia, Venezuela e Guiana.
Bacia do Prata: corresponde à união de três sub-bacias (Paraná, Paraguai e Uruguai).
Bacia do Rio São Francisco: encontra-se totalmente em território brasileiro e tem como rio
principal o São Francisco.
5.3 Clima e vegetação
Em razão da extensão territorial, no sentido norte-sul, o continente sofre influência de duas
zonas climáticas: a intertropical e a temperada do sul. Dessa forma, são identificados climas
equatorial, tropical, além da presença de clima mediterrâneo e Temperado.
O relevo é um dos primordiais na composição dos climas, ao longo de toda planície
amazônica não há altitudes que possam impedir a locomoção de massas de ar quente ou fria,
servindo assim como uma espécie de corredor de passagem de massas que seguem seu
trajeto para interagir com as características locais e assim dar origem às distintas variações
climáticas.
Além dos climas já apresentados, na América do Sul são identificados ainda os climas: frio de
montanha, característico dos Andes; semiárido, que ocorre nos Andes Central e nordeste
brasileiro; e árido ou desértico, que ocorre na Patagônia (Argentina) e no Atacama (Chile).
Como o clima em grande parte é o equatorial e tropical, desenvolve grandes florestas do tipo
latifoliadas, que corresponde à floresta equatorial, como a Amazônica.
Nas áreas de clima tropical, que ocorre nos territórios do Brasil, Paraguai, Venezuela e
Colômbia, ocorrem vegetações tais como as savanas (cerrado no planalto central brasileiro,
chaco no Paraguai e Bolívia e lhanos na Venezuela). E nas regiões de clima tropical úmido
ocorrem as florestas tropicais como a floresta Atlântica na costa brasileira.
Nas regiões onde prevalece o clima subtropical, como no sul do Brasil, Uruguai e Argentina,
ocorrem vegetações como Mata de Araucária, além de estepes e pradarias.
Em uma restrita parcela da América do Sul ocorre o clima temperado, essa característica
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climática se apresenta no sul do Chile, a vegetação que desenvolve na região é a floresta
temperada.
6.América Central.
Introdução
A América Central é a parte do continente americano que une a América do Sul a América do
Norte. Ao norte é limitada pela Península de Iucatã (México) e ao sul pela Colômbia. É
dividida em duas partes: Ístimica (parte continental que liga a parte sul com a norte da
América) e Insular (ilhas).
Informações importantes sobre a América Central:
- A América Central é banhada por dois oceanos: Atlântico (leste) e Pacífico (oeste).- A área
da América Central é de, aproximadamente, 540 mil km2.
- O continente está assentado na Placa Tectônica Caribeana;
- A maioria dos países da América Central tem o espanhol como idioma oficial;
- Muitos países da América Central possuem economias pouco desenvolvidas e baseadas na
agricultura, turismo e pequenas indústrias;
- O mar da caraíbas banha as ilhas da América Central. Em função do nome deste mar, esta
região é conhecida como Caribe.
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Os seguintes países fazem parte da América Central: Belize, Costa Rica, El Salvador,
Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba,
Dominica, República Dominicana, Granada, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e
Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.
Além destes países, localizam-se na América Central algumas dependências. Os Estados
Unidos possuem as seguintes dependências (territórios): Porto Rico, Ilha Navassa e Ilhas
Virgens dos Estados Unidos. A França possui São Bartolomeu e São Martinho. A holanda
possui Aruba e Antilhas Holandesas. O Reino Unido possui Anguila, Ilhas Cayman,
Monserrat, Ilhas Virgens Britânicas e Ilhas Turcs e Caicos.
- Existem ainda os territórios ultramarinos que não são dependências, mas sim parte do
território de outros países que estão situados na América Central. Guadalupe e Martinica
fazem parte do território francês. Ilha das Aves faz parte do território venezuelano.
Arquipélago de Santo André faz parte da Colômbia.
O clima tropical é o predominante na América Central;
Os principais rios da América Central são: rios Lempa, Ulúa, Coco, Usumacinta e Motagua.
Os principais lagos da América Central são: lagos Gatún, Nicarágua e Manágua;
A biodiversidade da América Central é riquíssima, pois existem várias florestas tropicais com
grande quantidade de espécies animais e vegetais;
O MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é o bloco econômico da região, cujo principal
objetivo é a integração econômica entre os países-membros (Nicarágua, Guatemala, El
Salvador, Honduras e Costa Rica).
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7. América do Norte.
Introdução
A América do Norte é composta pelo Canadá, Estados Unidos, México e
Groelândia. É um continente extenso, o terceiro maior do mundo.Até o século
XVI este continente era habitado pelos esquimós, peles-vermelhas e astecas.
Os primeiros colonos a chegarem foram os ingleses, franceses, espanhóis e
holandeses. A partir do século XIX, os navios e ferrovias facilitaram a entrada de
novos colonos, que, em sua maior parte, vinham da Europa.
Conhecendo a América do Norte
A América do Norte possui grandes cordilheiras em suas regiões oeste e leste. As
Montanhas Rochosas, que vão do Ártico ao México, recebem diferentes nomes
durante toda a sua extensão na porção oeste do continente.
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Elas chamam atenção não só por sua beleza, mas também por serem ricas em
minerais. Ao leste também há montanhas, contudo, elas são mais baixas se
comparadas com as existentes na região oeste. Estas montanhas mais baixas vão
do Labrador ao Alabama e, durante grande parte de sua extensão, o nome que
predomina é Apalaches.
Entre essas duas extensas cadeias montanhosas, há planícies e pradarias cujos
ambientes e seres vivos se modificam durante o percurso para o sul, desde o gelado
Ártico até os trópicos da América Central.
Na região do extremo-norte encontram-se as regiões geladas do Alasca e do norte
do Canadá, onde habitam os esquimós, caçadores e pescadores. Apesar do clima
gelado, foram criadas estruturas que permitem um número crescente de
habitantes, atraídos por centros mineiros de ouro e urânio.
Há ainda florestas de pinheiros, lariços e abetos, que os lenhadores derrubam
para a manufatura de papel, rayon e para lenha.
Ao sul dessas florestas, encontram-se planícies cobertas pelo trigo norte-
americano e canadense. Nas áreas próximas aos Grandes Lagos e ao vale do rio
São Lourenço, existem grandes e modernas cidades e também fazendas e minas.
Indo mais para o sul, nos Estados Unidos, encontram-se terras férteis para a
produção de milho.
Nas bacias férteis dos rios Mississipi e Missouri é feito o plantio de tabaco, algodão e de
frutas. Esses rios são extremamente importantes, pois, na época de cheia, eles
inundam e fertilizam a região.
No México existe um interior deserto, onde há poços de petróleo e minas de prata,
matéria prima da qual o país é o maior produtor mundial. Outras riquezas
minerais também são encontradas nesta região, entre elas estão: o ouro, o cobre, o
zinco, etc. Embora conte com este recurso, a nação continua dando papel de
destaque para a agricultura, onde seus principais produtos são: o café, açúcar,
tomate e algodão.
GEOGRAFIA – 3º COLEGIAL DO ENSINO MÉDIO - Página 22
Ao leste da América do Norte estão localizadas muitas de suas maiores cidades,
como Toronto e Montreal (no Canadá), Nova Iorque, Filadélfia, Detroit e Baltimore
(nos Estados Unidos). É nessa região que se encontra grande parte do ferro e do
carvão do continente, as maiores indústrias pesadas e o maior comércio.
Na costa ocidental encontram-se as florestas e fazendas da Colúmbia Britânica, os
pomares, os poços de petróleo e as plantações de algodão da Califórnia. As
maiores cidades do oeste são: Vancouver, São Francisco e Los Angeles. Hollywood
também se situa nessa região.
Os habitantes norte-americanos procedem de diferentes países: um quarto da
população do Canadá fala francês, e o resto é de origem inglesa. Os milhares de
habitantes dos Estados Unidos são, em sua grande parte, de origem europeia. Há
também muitos negros, chineses, japoneses e índios.
8. China: Aspectos Físicos.
Informações sobre a Geografia da China
Localização Geográfica: região leste da Ásia
Coordenadas Geográficas: 35 00 N, 105 00 E
Limites geográficos: Mongólia, Cazaquistão e Rússia (norte), Nepal, Índia e Myanmar
(Sul), Oceano Pacífico (leste) e Paquistão, Índia, Tadijquistão (oeste)
Área: 9.536.499 km²
Fronteiras com os seguintes países: Afeganistão, Butão, Myanmar, Índia, Cazaquistão,
Coreia do Norte, Quirguistão, Laos, Mongólia, Nepal, Paquistão, Rússia, Tadjiquistão e
Vietnã.
Extensão do litoral: 14.500 km
Clima: de montanha (Oeste e Sudoeste), árido frio (Norte, Noroeste e Centro), de
monção (litoral Sul)
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Relevo: colinas e cordilheiras baixas no sul; planícies aluviais no leste, planalto da
Mongólia no norte; Cordilheira do Himalaia no oeste
Ponto mais baixo: Turpan Pendi (-154 metros)
Ponto mais alto: Monte Everest (8.848 metros)
Principais recursos naturais: carvão, minério de ferro, petróleo, gás natural, estanho,
mercúrio, manganês e tungstênio.
Uso da terra: terra arável (14,86%), culturas permanentes (1,27%) e outros (83,87%)
Principais rios: rio Amarelo, Mekong, Xi-Jiang e Yang-tzé
Deserto: deserto de Gobi, situado na região Norte e de Takla Makan no extremo oeste.
Principais problemas ambientais: poluição do ar nos grandes centros urbanos e regiões
industriais; desmatamento e poluição da água.
Mapa político da China: Divisão das Províncias.
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8.1. Aspectos econômicos.
Aspectos Econômicos da China
Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:- Entrada da China,
principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo
globalizado.
A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de
toneladas de grãos.
É o maior produtor mundial de milho e arroz;- Agricultura mecanizada, gerando excelentes
resultados de produtividade;- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente
técnica;- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos
e prédios públicos.
Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as
indústrias e habitantes; Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de
ferro, carvão mineral e petróleo.
Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas
chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos
produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de
exportação deste país.
Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais
instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão
de obra abundante e mercado consumidor amplo.
Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com
Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países.
A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.Problemas:Embora
apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas
dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no
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campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem
gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento
econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo,
coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do
mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo
transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.
8.2. Aspectos Políticos Culturais.
A República Popular da China é um país composto por 56 grupos étnicos diferentes, o povo
Han responde por 91,02% do total da população, sendo que as outras 55 etnias minoritárias
estão contidas no, 8,98% que restam. A lei chinesa garante a todas as etnias igualdade, o
Estado protege seus direitos e interesses legítimos e aplica os direitos de igualdade, unidade,
ajuda mútua e prosperidade comum nas relações entre os diversos grupos étnicos.
Em relação à distribuição geográfica, os integrantes da etnia Han estão espalhados por todo o
país, concentrando-se principalmente nas bacias dos rios Amarelo, Yangtzé e Perla, bem como
nas planícies dos rios Sonhua e Liaohe. Os Han desempenham papel de destaque na vida
estatal. As áreas habitadas pelas minorias étnicas representam aproximadamente 55% do
território nacional, apesar de sua escassa população, e possuem abundantes recursos
naturais, fato que supõe um papel importante na construção e desenvolvimento de toda a
China.
Segundo dados de julho de 2008, a população chinesa soma 1.330.044.605 habitantes. A
distribuição de acordo com a idade se dá da seguinte forma: 0 a 14 anos - 20,1% (142.185.665
homens e 125.300.391 mulheres); 15 a 64 anos - 71,9% (491.513.378 homens e 465.020.030
mulheres) e 65 anos ou mais – 8% (50.652.480 homens e 55.472661 mulheres).
A taxa de crescimento da população (no mesmo ano) foi de 0,629%. A taxa de nascimento foi
de 13,71/1000 hab. A taxa de mortalidade foi de 7,03/1000 hab. A taxa de mortalidade infantil é
de 21,16 mortes/1000 hab., sendo que para os homens é de 19,43/1000 hab. e para as
mulheres é de 23,08/1000 hab.
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A distribuição por sexo ocorre da seguinte forma: no nascimento, 1,11 homens/mulher;
menores de 15 anos, 1,13 homens/mulher;
15 a 64 anos, 1,06 homens/mulher; 65 anos ou mais, 0,91 homem/mulher e na população total
a distribuição foi de 1,06 homens/mulher.
A expectativa geral de vida na população chinesa ao nascer foi de
73,18 anos, sendo que 71,37 anos para os homens e 75,18 para
as mulheres. A taxa de fertilidade foi de 1,77 infantes/mulher.
O idioma mandarim é o utilizado pela maioria da população da
China num país onde são faladas mais de 50 línguas diferentes e
são usadas 23 maneiras diferentes de escrever.
9. Japão.
O Japão é um arquipélago no Pacífico, separado da costa leste da Ásia (China e Coreias) pelo
Mar do Japão, ao sul pelo Mar da China Oriental (China e Taiwan) e ao norte pelo Mar de
Okhotsk, em direção da Rússia, possuindo uma área total de 377.835 km². Sua superfície está
intensamente fragmentada, com seu território distribuído por mais de 6.000 ilhas, sendo as
quatro principais Hokkaido, a mais setentrional e fria, Honshu, a maior e mais populosa,
Shikoku, a menor e menos populosa, e finalmente Kyushu, mais ao sul.
O relevo do país é formado fundamentalmente por montanhas, constituído por uma secção da
era Cenozoica – relativamente recente, com menos de 65 milhões de anos – no nordeste e
uma secção originada entre as eras Mesozoica e Paleozoica no sudeste, o que explica a
carência de recursos minerais. A presença de minerais metálicos como ferro, ouro, manganês,
entre outros, está condicionada a formações geológicas antigas, com pelo menos 2 bilhões de
anos. Tal fator natural exigiu do Japão a conquista de porções da Manchúria chinesa e da
Península da Coreia para sustentar o crescimento industrial japonês entre o final do século XIX
e o início do século XX.
Ainda com relação às questões relacionadas ao relevo, o país está localizado próximo ao
contato entre quatro placas tectônicas (Placa das Filipinas, Placa do Pacífico, Placa
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Euroasiática e Placa Norte-Americana). A maior parte do Japão está situada em cima da Placa
Okhotsk, que por muito tempo foi considerada parte integrante da placa Norte-Americana. Além
da formação de cadeias montanhosas, essa localização torna o Japão um país com altos
níveis de instabilidade tectônica, com a presença de vulcanismo ativo, fazendo parte de uma
zona conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, que concentra os maiores vulcões em
atividade do planeta.
Outra consequência dessa localização é a vulnerabilidade a abalos sísmicos e tsunamis, nas
mais diversas intensidades. Mesmo com estudos fundamentados em séculos de observação e
alto nível de pesquisas geológicas, é praticamente impossível prever um grande terremoto com
uma antecedência que permita a evacuação preventiva das áreas. Os danos provocados pelos
terremotos de grande magnitude são igualmente imprevisíveis, como o tremor de 8,9° na
escala Richter ocorrido no dia 11 de março 2011 que desencadeou um tsunami com cerca de
10 metros de altura, que entre tantos estragos causou o acidente na usina nuclear de
Fukushima.
Como quase 80% do relevo japonês é formado por montanhas, as planícies litorâneas
concentram a maioria da população, promovendo a potencialização dos recursos com a
utilização de técnicas como a polderização, principalmente para aumentar as restritas terras
agrícolas. Em função da grande quantidade de áreas montanhosas, os rios japoneses são
pouco extensos, mas intensamente aproveitados, principalmente para a geração de energia e
irrigação.
Seu clima, ao norte, recebe influência das massas frias e secas que se deslocam da Sibéria,
da corrente fria de Oya Shivo (Curilas) e das monções de inverno, configurando um clima
temperado frio. Na porção central do país predomina o clima temperado oceânico influenciado
pela corrente quente de Kuro Shivo (Corrente do Japão) que ameniza as temperaturas no
inverno. Ao sul, o clima predominante é o subtropical, influenciado pela corrente quente e pelas
monções de verão, que aumentam a quantidade de chuvas.
Em virtude das variações climáticas e da presença de diferentes altitudes, podemos afirmar
que o Japão possui uma variedade em seus aspectos de flora e fauna, mas como o Japão é
um país altamente urbanizado, com grande concentração populacional, a vegetação nativa do
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país ocorre em áreas bastante restritas. Em algumas localidades, a atividade agrícola acaba se
confundindo com as paisagens naturais. Na ilha Kyushu, a presença das monções de verão e
da corrente quente Kuro Shivo contribui para a formação de maior biodiversidade. Existem
remanescentes de floresta subtropical ao sul e de floresta decídua na porção central. Nos
trechos localizados mais ao norte do país ocorrem as coníferas.
10. Degradação, Conservação e Preservação do Meio Ambiente.
Introdução:
Os impactos ambientais são ocasionados por confrontos diretos ou indiretos entre o homem e
a natureza. Exemplos bem conhecidos de impacto ambiental são os desmatamentos, as
queimadas, a poluição das águas, o buraco na camada de ozônio, entre outros.
Segundo a Norma ISO 14001, Impacto Ambiental é qualquer modificação do meio ambiente,
adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de
uma organização. Juridicamente, o conceito de impacto ambiental refere-se exclusivamente
aos efeitos da ação humana sobre o meio ambiente. Portanto, fenômenos naturais como
tempestades, enchentes, incêndios florestais por causa natural, terremotos e outros, apesar de
provocarem as alterações ressaltadas não caracterizam um impacto ambiental. Um exemplo de
impacto ambiental gerado pelas atividades industriais, através das emissões gasosas, é a
chuva ácida.
Chuva ácida: a queima do carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam
dióxido de enxofre (SO2) e de nitrogênio (NO2) na atmosfera. Esses gases combinam-se com
o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas
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ácidas: as águas de chuva, assim como a geada, neve e neblina ficam carregadas de ácido
sulfúrico e/ou ácido nítrico. Ao caírem nas superfícies, alteram a composição química do solo e
das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas
metálicas, monumentos e edificações.
10.1 Esgotos
Os esgotos são considerados a grande causa de poluição, pois ao não receber o tratamento
adequado libera à natureza diversos poluentes que provocam a deterioração dos rios, lagos e
oceano, além de outros diversos tipos de poluentes liberados através dos lixos, dos dejetos
químicos industriais e pela mineração sem controle.
De acordo com pesquisas feitas, cerca de 77% dos poluentes vem de fontes terrestres e se
concentram principalmente em regiões costeiras que são habitadas por considerável número
de pessoas. Um estudo feito pela Academia Nacional de Ciências dos EUA estima que 14
bilhões de quilos de lixo são jogados (sem querer ou intencionalmente) nos oceanos todos os
anos. O esgoto, seja industrial ou doméstico, abriga grandes ameaças, não só para os seres
marinhos como também para os que moram nos litorais, pois é também o esgoto que leva para
o mar matéria orgânica, que ocasiona a explosão fitoplâncton (também conhecido por bloom),
um dos exemplos mais conhecidos do bloom é a chamada maré vermelha, que resulta da
proliferação dos dinoflagelados – um tipo de fitoplâncton que contém pigmento vermelho. Os
dinoflagelados produzem substâncias tóxicas que podem causar a morte.
É no esgoto também que se encontra bactérias, vírus e larvas de parasitas que são
considerados muitas vezes nocivos, mas entre essas bactérias que contém um grupo particular
que é apontado como o grande causador da poluição, existem pelo menos 30% das praias
brasileiras que tem mais coliformes fecais do que deveriam – um sinal de que tem esgoto
demais por ali.
Existem muitas leis que proíbem a liberação de substancias prejudiciais ao meio ambiente,
mas infelizmente poucas seguem-nas, e jogam grandes quantidades de resíduos tóxicos nos
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rios diariamente. É normal notar a formação de espuma ácida na superfície da água, que na
grande maioria, dependendo da fonte de poluição, pode ter sido composta de chumbo e
mercúrio, essa espuma ácida provoca a mortandade da flora e da fauna desses rios e ainda
contamina as pessoas que se alimentam dos peixes e animais habitados ali.
10.2. Residências
As residências também contribuem negativamente com o aumento da poluição, o lixo é um dos
principais problemas nos grandes centros urbanos, principalmente nos países de primeiro
mundo, os EUA, por exemplo, produz cerca de 10 bilhões de toneladas de lixo sólido ao ano,
em geral, as residências tem como principais agentes poluidores as embalagens descartáveis,
a reutilizando e reciclagem desses produtos, seria grandes medidas a proporcionar resultados
favoráveis. Pois ao jogarem ao lixo todos os produtos não biodegradáveis, eles serão
transportados aos lixões, os lixões são grandes depósitos de lixo a céu aberto, são ambientes
com grande probabilidade de contração de doenças, e o mau cheiro chega a ser insuportável,
pela decomposição dos elementos ali depositados, além de produzir chorume, que é um líquido
resultante do lixo, esse possui coloração escura e é bastante ácido. Saiba quais são os tempos
de alguns materiais na natureza, e procure fazer a diferença:
Garrafa de vidro: 400 anos ou mais
Garrafa de plástico: mais de 100 anos
lata de refrigerante: 10 anos
Chiclete mascado: 5 anos
papel: 3 meses
Frutas: entre 6 a 12 meses
10.3. Automóveis
Outro causador da poluição, que vem sendo alvo de grande preocupação são os carros, que
devido ao grande aumento da população mundial eles foram sendo cada vez mais
encontrados, e segundo o IBGE as principais causas da poluição são as queimadas de cana
de açúcar em Minas Gerais, São Paulo e no Nordeste e das matas no Centro-Oeste e Norte do
Brasil, que aliado a crescente frota de veículos são responsáveis pela emissão dos poluentes
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que ajudam a destruir a camada de ozônio que protege o planeta e a intensificar o efeito
estufa.
A emissão de gás carbônico por carros no Brasil cresceu consideravelmente e os fatores
agravantes para este problema são vários, o aumento da frota de carros rodando nas rodovias
brasileiras nos últimos anos, de cerca de três milhões e meio de carro por ano, nos últimos dois
anos, com isso ocasionam sérios problemas de saúde, especialmente doenças respiratórias e
irritações nos olhos e nariz em crianças e adultos.
10.4. Poluição Atmosférica.
A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas
sólidas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos
tipos de indústrias (siderúrgicas, petroquímicas, de cimento, etc.) e a queima de carvão e
petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico.
O ar poluído penetra nos pulmões, ocasionando o aparecimento de várias doenças, em
especial do aparelho respiratório, como a bronquite crônica, a asma e até o câncer pulmonar.
Esses efeitos são reforçados ainda pelo consumo de cigarros.
Outra importante consequência da poluição atmosférica é o surgimento e a expansão de um
buraco na camada de ozônio, que se localiza na atmosfera - camada atmosférica situada entre
20 e 80 Km de altitude.
O ozônio é um gás que filtra os raios ultravioletas do Sol. Se esses raios chegassem à
superfície terrestre com mais intensidade provocariam queimaduras na pele, que poderiam até
causar câncer, e destruiriam as folhas das árvores. O gás CFC - clorofluorcarbono -, contido
em sprays de desodorantes ou inseticidas, parece ser o grande responsável pela destruição da
camada de ozônio. Por sorte, esses danos foram causados na parte da atmosfera situada
acima da Antártida. Nos últimos anos esse buraco na camada de ozônio tem se expandido
constantemente.
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10.5. Poluição das Águas.
Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na
Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la
ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja,
ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo
isto movido pela energia solar.
Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre,
formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água -
da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um
número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última
análise significa que a grande máquina viva pode parar.
A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons.
Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o
fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama
de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu
ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de
sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece.
A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves
consequências aos seres humanos.
A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o
homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para
lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos.
Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de
plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de
microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde a retirada
dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de
boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez
microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera,
esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água
se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles
GEOGRAFIA – 3º COLEGIAL DO ENSINO MÉDIO - Página 33
agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos
vindos da erosão.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos
(comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou
intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios
através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em
pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por
ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes
pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que
consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água,
produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é
tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o
oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a
matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos,
tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo,
entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos
líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os
inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de
resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da
própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada
no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo
chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades
podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que
é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material
em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e
poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização .
A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o
conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas
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proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de
oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem
(como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista
está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já
nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus
habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a
prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às
indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da
ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal
poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a
cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio
ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.
Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós,
brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital,
já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que
assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.
O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de
m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo
de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias
Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento
econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos
os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades
agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e
agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse
caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de
compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de
que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a
Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população
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só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez
mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de
onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer
tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da
água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal
grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou
seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora
possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi
misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior,
cuidadosamente tratada e controlada.
Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para
que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos
próximos milênios.
11. Conferências Ambientais.
Logo após a Segunda Guerra Mundial ocorreu um grande crescimento econômico em quase
todo o mundo. Um dos agentes desse crescimento foi a expansão da atividade industrial,
impulsionada por inúmeros fatores, dentre os quais se destacam: o crescimento populacional, a
ampliação do número de consumidores de produtos industrializados e a incessante busca de
maiores lucros pelos empresários.
Os custos econômicos e ambientais desse crescimento industrial irrefreável surgiram quando o
meio ambiente não conseguiu mais absorver a poluição gerada e os gastos para corrigir os
danos provocados tornaram-se inevitáveis, pois a saúde humana, as propriedades ou os
ecossistemas estavam ameaçados.
Apesar de existirem alguns relatos do século 19 sobre os fenômenos da poluição, direta ou
indiretamente provocados pela produção industrial, a preocupação com a poluição e a
degradação ambiental originadas pela atividade econômica é relativamente recente.
Somente em 1972 foi realizada, em Estocolmo, na Suécia a primeira Conferência da ONU
(Organização das Nações Unidas) sobre o Meio Ambiente (United Nations Conference on the
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Human Environment). Essa conferência chamou a atenção do planeta para as ações humanas
que estavam provocando uma séria destruição da natureza e gerando graves riscos para a
sobrevivência da humanidade.
A Conferência de Estocolmo reuniu representantes de 113 países, 250 ONGs (organizações
não-governamentais) e órgãos ligados à ONU. Ao final do encontro foi divulgada uma
declaração de princípios de comportamento e responsabilidade que deveriam conduzir as
decisões em relação às questões ambientais. Outra consequência foi a elaboração de um
Plano de Ação, que convocava toda a comunidade internacional a contribuir na busca de
soluções para uma diversidade de problemas de cunho ambiental.
No ano de 1983, a ONU retomou o debate das questões ambientais. A entidade indicou a
primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para chefiar a Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, sendo que essa comissão estaria encarregada de
aprofundar estudos na área ambiental.
O documento final desses estudos, publicado em 1987, chamou-se "Nosso Futuro Comum" ou
"Relatório Brundtland". Ele defendia a distribuição das riquezas como forma de
desenvolvimento global e buscava chegar a um acordo entre as posições antagônicas dos
países ricos e pobres. Foi nesse relatório que se empregou o conceito de desenvolvimento
sustentável, que é "aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades".
Desde então, a ONU realiza conferências para debater questões, como desenvolvimento e
meio ambiente, e ao mesmo tempo procurar soluções para os principais impactos ambientais
globais. As principais conferências foram:
a) Estocolmo (1972) - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente;
b) Rio de Janeiro (1992) - ECO-92 - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento;
c) Kyoto (1997) - Cúpula do Clima e Aquecimento Global;
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d) Olinda (1999) - Convenção da Desertificação;
e) Haia (2000) - Cúpula do Clima e Aquecimento Global;
f) Bonn (2001) - Cúpula do Clima e Aquecimento Global; e
g) Johannesburgo (2002) - Rio + 10.
ECO-92
O debate ambiental ganha impulso em 1992, com a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio de Janeiro. O evento, que ficou
conhecido como ECO-92 ou Rio 92, teve a presença de 172 países, representados por
aproximadamente 10.000 participantes, incluindo 116 chefes de Estado. Além disso,
receberam credenciais para acompanhar as reuniões cerca de 1.400 ONGS e 9.000 jornalistas.
Essa conferência tinha como objetivo decidir que medidas os países do mundo deveriam tomar
para conseguir diminuir a degradação ambiental e preservar o meio ambiente para as gerações
futuras. Havia, também, a intenção de introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um
modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio
ecológico.
Como resultado positivo foram programadas a Convenção sobre Mudanças Climáticas - que
mais tarde daria origem ao Protocolo de Kyoto -, a Convenção sobre Diversidade Biológica e a
Convenção sobre Desertificação, bem como a assinatura da Agenda 21, um plano de ação
com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.
Protocolo de Kyoto
Como estava previsto na Convenção sobre Mudanças Climáticas, assinada durante a ECO-92,
deveria ocorrer uma nova reunião internacional para debater a redução da emissão de gases
responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta.
Esse encontro ocorreu no ano de 1997, em Kyoto, no Japão, onde líderes de 160 nações
assinaram um tratado que ficou conhecido como Protocolo de Kyoto. Esse documento prevê,
entre 2008 e 2012, uma redução de 5,2% (em relação aos níveis de 1990) nas emissões dos
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gases causadores do efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações
científicas, como causa antropogênica do aquecimento global.
Em julho de 2001, representantes de 178 países reunidos em Bonn, na Alemanha aprovaram a
regulamentação do Protocolo de Kyoto. Essa regulamentação manteve os índices de redução
estabelecidos em 1997, mas abrandou o cumprimento das metas previstas anteriormente, por
meio da criação dos "sumidouros de carbono".
Segundo essa proposta, os países que tivessem grandes áreas florestadas, que absorvem
naturalmente o CO2 (gás carbônico), poderiam usar essas florestas como créditos a serem
descontados do total de emissões que deveriam reduzir. Isso, na prática, permite que eles não
cumpram a meta de redução e comercializem suas cotas de poluição com os países
desenvolvidos.
O Protocolo, contudo, corre o risco de não sair do papel, pois os EUA, responsáveis por
aproximadamente um quarto das emissões mundiais de gás carbônico, negaram-se a ratificá-
lo. De acordo com a alegação do ex-presidente George W. Bush, os compromissos
acarretados pelo tratado interfeririam negativamente na economia norte-americana. Além
disso, o Japão e a Rússia também relutam em assinar o documento, o que, na prática,
inviabiliza sua implantação.
Um dos fatores que pressionam os EUA a não assinarem o Protocolo é a enorme pressão
política exercida pelo setor industrial desse país, formado por poderosas empresas, que
receiam perder lucros, pois todas as ações sugerem que elas devem substituir as atuais fontes
de energia, altamente poluidoras, por outras, mais limpas.
Essa substituição poderia levar à uma drástica redução da utilização de combustíveis fósseis
ou mesmo à adoção de meios de transporte que adotariam tecnologias não poluentes, fato que
iria contra os interesses econômicos das corporações empresariais norte-americanas.
Rio + 10
O mais recente fórum mundial foi realizado no período de 2 a 11 de setembro 2002, em
Johannesburgo, na África do Sul e contou com a presença de governos, agências da ONU e
ONGs. Esse encontro foi realizado para avaliar os resultados obtidos e as mudanças ocorridas
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nos dez últimos anos, desde a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro.
Nessa reunião verificou-se que a pobreza e a degradação ambiental aumentaram. Também
ficou estabelecido que não seria preciso determinar uma nova Agenda, visto que os objetivos
da Agenda 21 ainda não tinham sido atingidos.
Vale salientar que a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+10, como
ficou conhecida, integra o conjunto de iniciativas da ONU para reduzir pela metade o número
de pessoas extremamente pobres (que vivem com menos de 1 dólar por dia) até 2015.
Nesse mesmo prazo, os países estipularam a meta de reduzir pela metade também o número
de pessoas que não têm acesso a água potável e saneamento básico. Outro acordo assumido
prevê a recuperação, também até 2015, dos cardumes espalhados pelos oceanos. Isso
ocorreria por meio do controle da pesca, para que as espécies possam se reproduzir antes de
serem capturadas.
Créditos de Carbono.
O mundo atual tem passado por grandes problemas de ordem ambiental e uma das soluções encontradas na
tentativa de solucionar os danos ambientais causados pelos gases poluentes na atmosfera foi a criação dos
créditos de carbono.
O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na
reunião para assinatura do Protocolo de Quioto. O acordo entrou em vigor em 2005 e contou com a
assinatura de 160 países que concordaram que os países desenvolvidos tinham que reduzir a emissão de
gases causadores do chamado Efeito Estufa.
Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão
de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da
adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis,
controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros.
Cada tonelada de CO2 que é absorvida (sequestro de carbono) ou a quantidade de gases poluentes que
deixam de ser produzidos pela empresa classificada como poluidora é convertida em uma unidade de crédito
de carbono, que é negociada em dólar no mercado mundial.
Também foram propostas algumas soluções e medidas que auxiliam essa redução de emissão de gases
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poluentes.
O mercado de carbono tem crescido cada vez mais e se tornou um negócio lucrativo tanto para as empresas
quanto para os produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de valores e mercado voluntário,
onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de compensação e os vende para uma empresa
poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um limite para a emissão de gases,que gera permissões de
emissão e, dessa forma, ocorre uma negociação entre as empresas para que elas possam vender o
excedente de créditos de carbono.
Algumas medidas podem ser tomadas pela sociedade em geral para reduzir a emissão de gases poluentes e
diminuição da quantidade de CO2, que incluem ações do cotidiano na própria casa, no trabalho e durante o
lazer, tais como: trocar o automóvel por um meio de transporte considerado mais limpo - como bicicleta, ou
então escolher automóveis movidos por combustíveis menos poluentes, economizar energia elétrica, reduzir
o consumo de plástico, etc.
O mundo atual tem passado por grandes problemas de ordem ambiental e uma das soluções encontradas na
tentativa de solucionar os danos ambientais causados pelos gases poluentes na atmosfera foi a criação dos
créditos de carbono.
O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na
reunião para assinatura do Protocolo de Quioto. O acordo entrou em vigor em 2005 e contou com a
assinatura de 160 países que concordaram que os países desenvolvidos tinham que reduzir a emissão de
gases causadores do chamado Efeito Estufa.
Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão
de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da
adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis,
controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros.
Cada tonelada de CO2 que é absorvida (sequestro de carbono) ou a quantidade de gases poluentes que
deixam de ser produzidos pela empresa classificada como poluidora é convertida em uma unidade de crédito
de carbono, que é negociada em dólar no mercado mundial.
Também foram propostas algumas soluções e medidas que auxiliam essa redução de emissão de gases
poluentes.
O mercado de carbono tem crescido cada vez mais e se tornou um negócio lucrativo tanto para as empresas
quanto para os produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de valores e mercado voluntário,
onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de compensação e os vende para uma empresa
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poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um limite para a emissão de gases,que gera permissões de
emissão e, dessa forma, ocorre uma negociação entre as empresas para que elas possam vender o
excedente de créditos de carbono.
Algumas medidas podem ser tomadas pela sociedade em geral para reduzir a emissão de gases poluentes e
diminuição da quantidade de CO2, que incluem ações do cotidiano na própria casa, no trabalho e durante o
lazer, tais como: trocar o automóvel por um meio de transporte considerado mais limpo - como bicicleta, ou
então escolher automóveis movidos por combustíveis menos poluentes, economizar energia elétrica, reduzir
o consumo de plástico, etc.
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12. Bibliografia.
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TÉRCIO & MARINA. Série Novo Ensino Médio, Edit. Ática, SP. 2008.
LACOSTE. Yves. Os Países Subdesenvolvidos. Saber Atual, 6° ed. 1970.
SIMIELLI. Maria Elena, Geoatlas, 33° edição, Edit. Ática, SP – 2009.
PÓVOA, Francisco Liberato & RABELLO, José Marcos. Geografia das Américas, ed Lê, 5 ed.
SP, 1995.
NOVAES, Carlos Eduardo & RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para principiantes, ed. Ática,
SP, 1988.
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NETTA, Kemp de Money. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. Estudo especial da Palestina.
tradução - Etuvino Adiers, 15° edição, ed. Cristãos, SP, 2006.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo, Hucitec, 1996.
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IBGE. Atlas nacional do Brasil. RJ, 2009.
ONU - Organização das Nações Unidas / PNUMA
Sites consultados.
www.IBGE.gov.br
www.mundoeducacao.com.br
GEOGRAFIA – 3º COLEGIAL DO ENSINO MÉDIO - Página 43
www.suapesquisa.com
www.climatempo.com.br