apostila contabilidade comercial

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Apresentao.Ilustre discente,Voc acaba de receber sua apostila de Contabilidade Comercial, este material foi desenvolvido pensando em voc, pois apresenta de forma clara e rica em exemplos situaes do cotidiano de uma empresa comercial. Muitos dos conhecimentos anteriores sero consolidados nesta disciplina, assim como novos sero adquiridos.So apresentados de forma prtica e didtica os conceitos e prticas pertinentes a contabilidade, cincia esta que considerada uma das mais antigas cincias estudadas, no surgiu de pensamentos filosficos ou aspectos questes legais, sempre foi utilizada como instrumento prtico.O material est divido em cinco mdulos assim divididos: O primeiro mdulo apresenta as empresas comerciais; o segundo discorre sobre os custos comerciais; terceiro apresenta noes de oramento empresarial; quarto mdulo principais lanamentos contbeis de empresas comerciais, e por fim o quinto mdulo aspectos relevantes sobre operaes comerciais.Desta forma a apostila servir de material constante para consultas quando tratar-se de contabilidade.Bons Estudos!Professora Licia Buhaten Gemaque

MDULO I - EMPRESAS COMERCIAIS

Objetivo do mdulo:Prezado discente,Neste mdulo ser apresentado um breve histrico sobre o aperfeioamento da contabilidade, o significado de comercio, os principais tipos de empresas comerciais, e quais so as etapas na constituio de uma empresa mercantil conforme a Junta Comercial. Ao final do mdulo voc dever saber quais os tipos de empresas e as etapas na constituio de uma empresa mercantil.

Aperfeioamento da contabilidade...Cursista a aperfeioamento da Contabilidade ocorreu com o desenvolvimento das atividades comerciais, quando se tornou necessria alguma forma de registro e acompanhamento dos eventos ocorridos nas empresas. Com o aumento das operaes desenvolvidas pela comercializao de produtos aspectos inseparavelmente ligados s empresas comerciais - exigiu-se cadavez mais da Contabilidade Comercial.Para entendermos o que so as empresas comerciais, vamos definir primeiramente o que comrcio:Iudcibus e Marion (2004, p 27) denem que Comrcio a troca de mercadorias por dinheiro ou por outra mercadoriaA atividade comercial das mais importantes, pois possibilita colocar disposio dos consumidores grande variedade de bens e servios, pertinentes satisfao das necessidades humanas. Os mesmos autores (p. 27) armam que comerciante a pessoa fsica ou jurdica responsvel pela aproximao entre vendedores e compradores, levando-os a completar uma operao comercial, trocando mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias. O termo comrcio vem de longa data. Quando os mercadores de Veneza implementaram o comrcio como atividade prossional, porm j existia o comrcio. Porm, at ento, era efetuado sem a existncia de uma moeda de troca, segundo o conceito que hoje conhecemos. Em alguns perodos, utilizou-se algumas mercadorias como moeda, como, por exemplo, o sal foi utilizado pelos povos fencios como objeto de troca.A palavra comrcio tem origem do termo cumercium, uma expresso latina que se formou da preposio cum mais o substantivo merx, que resulta do termo mercancia, que signica comprar para vender (SOUZA, 2002, p. 23)Atividade comercial como hoje se conhece, em que comerciar signica a compra de bens dos produtores e a venda com lucro, surgiu na Idade Mdia. (SOUZA,2002, p. 24)Agora que j entendemos o que comrcio vamos entender o significado de empresa.Para Ribeiro (1996, p. 16), as empresas so entidades econmico-administrativas que tm finalidade econmica, isto , visando o lucro (econmico e financeiro). Desenvolvem os mais variados ramos de atividades, como comrcio, indstria, agricultura, pecuria, transportes, telecomunicaes, turismo, prestao de servios, etc. Segundo Souza (2002, p. 25), quando duas ou mais pessoasjuntam seus recursos nanceiros ou materiais para constituio de uma sociedade, mediante qualquer forma jurdica, com o objetivo de explorar determinada atividade econmica, quer seja industrial, mercantil, prestadora de servio ou agrcola, tem-se uma empresa. Entre o universo das empresas, considerando-se somente as que tenham nalidades de obteno de lucros, classicam-se estas em: empresas industriais; empresas de servio; e empresas comerciais (que constituem o foco de nossa disciplina).Dessa forma j sabemos o que significa comrcio e empresa... vamos juntar tudo....Empresa Comercial o empreendimento que serve de intermediria ou mediadora entre o produtor e o consumidor ou usurio dos bens, para obteno de lucros. Poder ser constituda por uma s pessoa fsica no exerccio individual do comrcio (empresa individual), ou por um grupo de pessoas sob a forma de sociedade. (Andrade, 2001,p. 7).Segundo Souza (2002, p. 27), rma individual qualquer empresa que pertence a um nico proprietrio. Por outro lado, quando a empresa pertence a duas ou mais pessoas, h o conceito de sociedade. Quando essa sociedade direciona seus recursos para a prtica de mercancia, h o conceito de sociedade comercial (mercantil).Sociedade Mercantil a unio de duas ou mais pessoas que celebram contrato e mutuamente se obrigam a combinar esforos com o objetivo de tirar proveito dos atos de comrcio praticados em comum. (Andrade, 2001, p. 7). Iudcibus e Marion (2004, p. 32) armam que Sociedade o contrato em que duas ou mais pessoas se obrigam a conjugar esforos ou recursos para a consecuo de um m comum; ou celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens e servios, para exerccio de atividade econmica e a partilha, entre si, dos resultados. A atividade pode restringir-se realizao de um ou mais negcios determinados. Podem exercer a atividade de empresrios aqueles que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e no forem legalmente impedidos.A funo principal das empresas comerciais servir de mediadora entre o produtor e o consumidor. necessrio que essa mediao de bens e produtos ocorra com a nalidade de obteno de lucros. As atividades comerciais (ou mercantis) so exercidas por pessoas denominadas de agentes do comrcio, os quais praticam atos de comrcio. (Souza, 2002, p. 25)Como j vimos,sociedade empresria a sociedade registrada para explorar atividades de empresa (produo, circulao de bens e servios), tais como as empresas industriais, comerciais e prestadoras de servios e podem ser reguladas nos seguintes tipos:1. Sociedade em Nome Coletivo. Sociedade em nome coletivo aquela em que todos os scios devem ser, necessariamente, pessoas fsicas e respondem solidria e ilimitadamente pelas obrigaes sociais, entretanto, podero estipular limites de responsabilidade pelas obrigaes sociais entre si, mas que no tero quaisquer eficcia perante credores. A administrao da sociedade cabe exclusivamente aos scios, sendo vedada a nomeao de terceiros para tal funo. A sociedade em nome coletivo deve adotar firma social, no sendo permitido o uso de denominao social. (Portal Empreendedor, 2013)

2. Sociedade em Comandita Simples. Sociedade em comandita simples aquela constituda por scios que possuem responsabilidade ilimitada e solidria pelas obrigaes sociais e scios que respondem apenas pela integralizao de suas respectivas cotas, sendo estes denominados de comanditrios e aqueles de comanditados. A sociedade deve ser administrada por scio comanditado. Na ausncia de scio que detenha a qualidade de comanditado, os scios comanditrios devero nomear um administrador provisrio, que no assumir a condio de scio, para realizar os atos de administrao, durante o prazo de cento e oitenta dias. O scio comanditrio que praticar atos de gesto e fizer uso da firma social estar sujeito s responsabilidades de scio comanditrio, ou seja, solidria e ilimitadamente. (Portal Empreendedor, 2013)

3. Sociedade Limitada. Mais de 90% das empresas brasileiras apresentam a forma limitada. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada scio restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integrao do capital social. O contrato social poder prever a regncia supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade annima. Considere-se que a sociedade annima tem lei prpria, a Lei n 6.404/76. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada scio. A sociedade limitada administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Se o contrato permitir administradores no scios, a designao deles depender de aprovao da unanimidade dos scios, enquanto o capital no estiver integralizado, e de dois teros, no mnimo, aps a integralizao. O administrador, designado em ato separado, ser investido no cargo mediante termo de posse, no livro de atas da administrao. O exerccio do cargo de administrador cessa pela destituio do titular, em qualquer tempo; ou pelo trmino do prazo xado no contrato ou em ato separado, se no houver reconduo. Ao trmino de cada exerccio social, deve ser feita a elaborao do Inventrio, do Balano Patrimonial e do Balano de Resultado Econmico (Demonstrao do Resultado do Exerccio). Sem prejuzo dos poderes da assembleia dos scios, pode o contrato instituir conselho scal composto de trs ou mais membros e respectivos suplentes, scios ou no, residentes no pas, eleitos na assembleia anual. As deliberaes dos scios sero tomadas em reunio ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. A deliberao em assembleia ser obrigatria se o nmero dos scios for superior a dez. (ARAUJO, 2007.)

4. Sociedade Annima (Sociedade por Aes). A sociedade annima, tambm chamada de companhia, pessoa jurdica de direito privado composta por dois ou mais acionistas, de natureza eminentemente empresarial, independentemente da atividade econmica desenvolvida por ela (art. 13 da Lei n. 6.404/76), em que o capital social dividido em aes de igual valor nominal, que so de livre negociabilidade, limitando-se a responsabilidade do acionista ao preo de emisso das aes subscritas ou adquiridas. A companhia poder ser classificada em aberta ou fechada. O art. 4 da Lei das Sociedades Annimas as distingue: Para os efeitos desta lei, a companhia aberta ou fechada conforme os valores mobilirios de sua emisso estejam ou no admitidos negociao no mercado de valores mobilirios. A aberta aquela em que os valores mobilirios (aes, debntures, partes beneficirias etc.) so admitidos negociao nas bolsas de valores ou mercado de balco, devendo, portanto, ser registrada e ter seus valores mobilirios registrados perante a CVM (Comisso de Valores Mobilirios), enquanto que a fechada no emite valores mobilirios negociveis nesses mercados. (EMPREENDEDOR, 2013)

5. Sociedade em Comandita por Aes Sociedade em comandita por aes aquela em que o capital social dividido em aes, sendo que os acionistas respondem apenas pelo valor delas subscritas ou adquiridas, mas tendo os administradores (diretores) responsabilidade subsidiria, ilimitada e solidria, em razo das obrigaes sociais. A representao da sociedade se d pelos diretores, que devero ser necessariamente acionistas. O diretor nomeado por tempo indeterminado no ato constitutivo e a sua responsabilidade subsidiria e ilimitada frente s obrigaes da sociedade. O regime jurdico da sociedade em comandita por aes est disciplinado nos artigos 280 a 284 da Lei 6.404/76 e 1.090 a 1.092 do Cdigo Civil de 2002. Independente do tipo de empresa e de seus regulamentos, na abertura da mesma que nasce a pessoa jurdica que diferente da pessoa fsica (este (so) o (s) dono (s) da pessoa jurdica. (EMPREENDEDOR, 2013)

6. Cooperativa A cooperativa sociedade de pessoas, com forma e natureza jurdica prpria e, independentemente de seu objeto, a Lei (pargrafo nico, art. 982, CC/ 2002) a classifica como sociedade simples, no sujeita falncia. constituda para prestar servios em proveito dos associados (art. 4 da Lei 5764/76), sem finalidade lucrativa. Exige-se, para constituio de uma cooperativa singular, o concurso de associados, pessoas fsicas, em nmero mnimo necessrio para compor a administrao da sociedade, rgo de administrao e conselho fiscal (inciso II, art. 1094, CC 2002), levando em conta a necessidade de renovao desses rgos. Apesar de ser classificada como sociedade simples, o arquivamento dos seus atos devem ser realizados na Junta Comercial, conforme dispe a alnea "a", do inciso II, do art. 32 da Lei 8.934/94. (EMPREENDEDOR, 2013)

7. Consrcio Consrcio a reunio de companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou no, com a finalidade de constituir um consrcio para execuo de um empreendimento especfico. As companhias ou sociedades que o integram so denominadas de consorciadas. O consrcio, constitudo para executar determinado empreendimento, no adquire personalidade jurdica com o arquivamento do contrato de constituio na Junta Comercial de sua sede, o qual deve ser aprovado pelo rgo da sociedade competente para autorizar a alienao de bens do ativo no circulante, e a certido do arquivamento do contrato deve ser publicada. A falncia de uma consorciada no se estende s demais, subsistindo o consrcio com as outras contratantes; os crditos que porventura tiver a falida sero apurados e pagos na forma prevista no contrato de consrcio. (EMPREENDEDOR, 2013)

8. Grupo de Sociedade Grupo de Sociedade aquele constitudo formalmente por conveno aprovada pelas sociedades que o compem, com controle titularizado por uma sociedade brasileira, as quais formalizam uma relao interempresarial por meio de conveno expressa, combinando esforos na participao em atividades ou empreendimentos de interesse das sociedades integrantes. Apesar de o grupo no adquirir personalidade jurdica prpria, a conveno de constituio do grupo deve ser devidamente registrada na Junta Comercial, bem como as atas das assembleias gerais, ou instrumentos de alterao contratual, de todas as sociedades que tiverem aprovado a constituio do grupo, alm da declarao autenticada do nmero das aes ou quotas de que a sociedade de comando e as demais sociedades integrantes do grupo so titulares em cada sociedade filiada, ou exemplar de acordo de acionistas que assegura o controle de sociedade filiada. O grupo de sociedade deve possuir designao prpria, da qual dever constar o termo grupo ou grupo de sociedade, o qual s poder ser utilizado nesse tipo societrio, estando proibidos os demais tipos societrios de utiliz-lo na composio do nome empresarial, de acordo com vedao expressa na lei das sociedades annimas. (EMPREENDEDOR, 2013)

Entendendo melhor...Quando uma criana nasce, ela se torna cidad ao ser registrada no cartrio por meio da certido de nascimento, surgindo assim a pessoa fsica diante da sociedade.Quando se quer efetuar a abertura de uma empresa so necessrios registros em alguns rgos pblicos para que ocorra o seu registro. No caso de empresa constituda de somente uma pessoa fsica, chamada de empresa individual, o documento que reconhece seu nascimento o requerimento do empresrio individual. J para as empresas formadas de mais de uma pessoa fsica esse documento denominado de contrato social. Ambos os casos faz iniciar a pessoa jurdica.Deve-se ressaltar o princpio da entidade, no qual o patrimnio da pessoa jurdica no pode ser confundido com o da pessoa fsica.Existem outros tipos de empresas como: Microempreendedor Individual (MEI), Empresrio Individual e a Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI). Veremos agora cada tipo...I - Microempreendedor Individual (MEI) a pessoa que trabalha por conta prpria e que se legaliza como pequeno empresrio. Para ser um microempreendedor individual, necessrio faturar no mximo at R$ 60.000,00 por ano e no ter participao em outra empresa como scio ou titular. O MEI tambm pode ter um empregado contratado que receba o salrio mnimo ou o piso da categoria. ALei Complementar n 128, de 19/12/2008, criou condies especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei est o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancria, o pedido de emprstimos e a emisso de notas fiscais.Alm disso, o MEI ser enquadrado no Simples Nacional e ficar isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL). Assim, pagar apenas o valor fixo mensal de R$ 34,90 (comrcio ou indstria), R$ 38,90 (prestao de servios) ou R$ 39,90 (comrcio e servios), que ser destinado Previdncia Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias sero atualizadas anualmente, de acordo com o salrio mnimo. Com essas contribuies, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefcios como auxlio maternidade, auxlio doena, aposentadoria, entre outros.ATENO!O Microempreendedor Individual - MEI tem como despesas legalmente estabelecidas,APENAS, o pagamentomensalde R$ 33,90 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (Prestadores de Servio) ou R$ 1,00 (Comrcio e Indstria) por meio decarnemitido atravs do Portal do Empreendedor, alm de taxas estaduais/municipais que devem ser pagas dependendo do estado/municpio e da atividade exercida.O pagamento deBOLETOno relacionado com as despesas mencionadas acima, delivre e espontnea vontade do Microempreendedor Individual -MEI.

Fonte: (EMPREENDEDOR, 2013)II - O empresrio individual (anteriormente chamado de firma individual) aquele que exerce em nome prprio uma atividade empresarial. a pessoa fsica (natural) titular da empresa. O patrimnio da pessoa natural e o do empresrio individual so os mesmos, logo o titular responder de forma ilimitada pelas dvidas.III - A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) aquela constituda por uma nica pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que no poder ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salrio-mnimo vigente no Pas. O titular no responder com seus bens pessoais pelas dvidas da empresa. A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poder figurar em uma nica empresa dessa modalidade. Ao nome empresarial dever ser includo a expresso "EIRELI" aps a firma ou a denominao social da empresa individual de responsabilidade limitada. A EIRELI tambm poder resultar da concentrao das quotas de outra modalidade societria num nico scio, independentemente das razes que motivaram tal concentrao. A Empresa individual de responsabilidade limitada ser regulada, no que couber, pelas normas aplicveis s sociedades limitadas.

O quadro abaixo resume as caractersticas essenciais dos tipos de empresas mais comuns no Brasil.

Fonte: (EMPREENDEDOR, 2013)Legenda:ME: MicroempresaEPP: Empresa de Pequeno PorteMEI: Microempreendedor IndividualEIRELI: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada

Ateno! Ressalta-se que esses valores limites apresentados no quadro acima podero sofrer reajustes conforme legislao em vigor.

1.1 CONSTITUIO DE EMPRESAS:Segue os documentos necessrios para a inscrio de empresrio conforme Junta Comercial do Estado JUCEMA.INSCRIO DE EMPRESRIO a) Capa de processo (preencher todos os campos, facultativa a assinatura do empresrio), com Cdigo do Ato: 080 / Descrio do Ato: Inscrio. b) Requerimento de Empresrio Eletrnico (03 vias) preenchido e assinado pelo titular ou representante legal da empresa. Observao: O Requerimento de Empresrio dever constar firma reconhecida em Cartrio da assinatura do titular ou representante legal da empresa, em pelo menos uma via do Requerimento. (RESOLUO PLENRIA/JUCEMA N 001/2004 Art. 1)c) Anexar cpia autenticada da Identidade e CPF do empresrio.Observao: Podem servir como prova de Identidade: CARTEIRA DE IDENTIDADE, CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAO, CARTEIRA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL, CARTEIRA DO TRABALHO OU CERTIFICADO DE RESERVISTA. Caso o titular for estrangeiro, exigida a CARTEIRA DE IDENTIDADE DO ESTRANGEIRO com visto permanente. (Instruo Normativa DNRC n 76, de 28/12/1998).d) Original ou cpia autenticada da procurao, quando o requerimento de empresrio for assinado por um procurador. Se o empresrio for analfabeto, a procurao dever ser passada para outra pessoa atravs de instrumento pblico.e) Via do DOCUMENTO BSICO DE ENTRADA DO CNPJ (DBE site da Secretria da Receita Federal do Brasil www.receita.fazenda.gov.br) OBSERVAO:* As informaes contidas no DBE deve ser as mesmas transcritas no Requerimento de Empresrio.f) Comprovantes de pagamento: - Guia de recolhimento (DARE CDIGO 414) /JUNTA COMERCIAL- Cadastro Nacional de Empresas (DARF CDIGO 6621)Acesse o site dos formulrios de pagamento:DARF (www.receita.fazenda.gov.br)DARE (www.sefaz.ma.gov.br)VALOR:R$ 105,00 (DARE)R$ 10,00 (DARF)Observaes:1 - O valor correspondente ao DARE : R$ 90,00 (Registro) e R$ 15,00 (Busca Prvia).- Caso queira enquadrar como MICROEMPRESA - ME ou EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP, dever ser formalizado outro processo constando: a) MICROEMPRESA ME* Capa de processo (preencher todos os campos, facultativa a assinatura do empresrio), com Cdigo do Ato: 315 / Descrio do ato: Enquadramento de Microempresa.* Declarao de Enquadramento Eletrnico em 03 (trs) vias, assinada pelo titular ou seu representante legal.OBS: Original ou cpia autenticada da procurao, quando a Declarao de Enquadramento for assinado por um procurador. Se o empresrio for analfabeto, a procurao dever ser passada para outra pessoa atravs de instrumento pblico.b) EMPRESA DE PEQUENO PORTE EPP* Capa de processo (preencher todos os campos, facultativa a assinatura do empresrio), com Cdigo do Ato: 316 / Descrio do ato: Enquadramento de Empresa de Pequeno Porte.* Declarao de Enquadramento Eletrnico em 03 (trs) vias, assinada pelo titular ou seu representante legal.OBS: Original ou cpia autenticada da procurao, quando a Declarao de Enquadramento for assinado por um procurador. Se o empresrio for analfabeto, a procurao dever ser passada para outra pessoa atravs de instrumento pblico.NOTA: As Declaraes de Enquadramento de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte esto disponveis no site da JUCEMA.

CONSTITUIO DE SOCIEDADE EMPRESRIAO contrato social dever conter, no mnimo, os seguintes elementos:a)Ttulo (Contrato Social);b)Prembulo(Qualificao Completa dos Scios;c) Corpo do contrato:- clusulas obrigatrias- clausulas facultativasd) Fecho:- Localidade e data do contrato;- Nomes dos scios e respectivas assinaturas.Observaes:- Havendo scio analfabeto, o contrato dever ser assinado por seu procurador, nomeado atravs de procurao passada por instrumento pblico, contendo poderes especficos para assinar o contrato (art. 215, 2o, Cdigo Civil /2002).- Caso o contrato no venha acompanhado pelo enquadramento de microempresa ou empresa de pequeno porte este dever conter o Visto do Advogado (nome, assinatura e seo da OAB). *No corpo do contrato social dever contemplar, obrigatoriamente, o seguinte:a) Nome empresarial, que poder ser firma social ou denominao social;b) Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada scio, a forma e o prazo de sua integralizao;c) Endereo completo da sede (tipo e nome do logradouro, nmero, complemento, bairro/distrito, municpio, unidade federativa e CEP);d) Declarao precisa e detalhada do objeto social;e) Prazo de durao da sociedade;f) Data de encerramento do exerccio social, quando no coincidente com o ano civil;g) As pessoas naturais incumbidas da administrao da sociedade, e seus poderes e atribuies, sendo que pessoa jurdica no pode ser administradora;h) Qualificao do administrador no scio, designado no contrato se houver;i) Participao de cada scio nos lucros e nas perdas;j) Foro ou clusula arbitral.*DOCUMENTOS NECESSRIOS:a) Capa de Processo com assinatura de um dos scios, procurador, com poderes especficos para a prtica do ato (art.1.151Cdigo Civil /2002).b) Contrato Social, no mnimo em 03 vias, assinado pelos scios ou seus procuradores. Observaes:* O Contrato Social dever ter a firma reconhecida em Cartrio. As assinaturas dos scios ou representantes legal, em pelo menos uma via do instrumento. (RESOLUO PLENRIA/JUCEMA N 001/2004 Art. 1)* Se a empresa que est sendo constituda no estiver sendo enquadrada como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte ser indispensvel o visto do advogado, com a indicao do nome e nmero de inscrio na Seccional da OAB;c) Original ou cpia autenticada de procurao, quando o (s) scio (s) for (em) representado (s) por procurador no contrato social. A procurao dever conter poderes especficos para a prtica do ato, e se for procurao particular dever ter firma reconhecida. Se analfabeto, a procurao dever ser passada por instrumento pblico (Cartrio).d) Cpia autenticada da identidade dos scios e do (s) representante (s) e assistente (s) do scio (s) menor (es) quando for o caso de alterao de quadro societrio. Observaes:* Podem servir como prova de Identidade: CARTEIRA DE IDENTIDADE, CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAO, CARTEIRA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL, CARTEIRA DO TRABALHO OU CERTIFICADO DE RESERVISTA. Caso o titular for estrangeiro, exigida a CARTEIRA DE IDENTIDADE DO ESTRANGEIRO com visto permanente. (Instruo Normativa DNRC n 76, de 28/12/1998).e) Scio Emancipado - juntar instrumento de emancipao devidamente averbado. Dever instruir o processo ou ser arquivado em separado, neste caso ser formalizado um outro processo (uma capa de processo assinada, juntamente com 03 (trs vias) da Emancipao, que dever ser protocolado concomitantemente com o processo de constituio da empresa).f) Ficha de Cadastro Nacional - FCN fls. 1 e 2.g) Via do DOCUMENTO BSICO DE ENTRADA (DBE)h) Comprovantes de pagamento: - Guia de recolhimento (DARE CDIGO 414) /JUNTA COMERCIAL- Cadastro Nacional de Empresas (DARF CDIGO 6621)Acesse o site dos formulrios de pagamento:DARF (www.receita.fazenda.gov.br)DARE (www.sefaz.ma.gov.br)VALOR:R$ 204,00 (DARE)R$ 21,00 (DARF)Observao: O valor correspondente ao DARE respectivamente: R$ 190,00 (Contrato) e R$ 14,00 (Busca Prvia).NOTA:DOCUMENTAO COMPLEMENTAR ESPECFICA PARA OS CASOS SEGUINTES:a) Se a sociedade tiver participao societria de empresa estrangeira: - Prova de existncia legal da empresa e da legitimidade de sua representao (representante legal ou procurador);- Procurao estabelecendo representante no Brasil com poderes especficos para receber citao;- Traduo dos referidos atos, visado pelo Consulado no pas de origem e por tradutor pblico, matriculado em qualquer Junta Comercial;b) Se a sociedade tiver participao societria de pessoa fsica residente e domiciliada no exterior:- Procurao estabelecendo representante no Pas, com poderes para receber citao;- Traduo da procurao, visado pelo Consulado no pas de origem e por tradutor pblico, matriculado em qualquer Junta Comercial;c) Se a sociedade tiver participao societria de empresa pblica, sociedade de economia mista, autarquia ou fundao pblica; - Exemplar da folha do Dirio Oficial da Unio, do Estado, do DF ou do Municpio que contiver o ato de autorizao legislativa; d) Para pessoas fsicas e jurdicas, que se tornem scias de empresas brasileiras, necessrio a indicao do CPF ou CNPJ, respectivamente.- Caso queira enquadrar como MICROEMPRESA - ME ou EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP, dever ser formalizado outro processo constando:MICROEMPRESA ME* Capa de processo (preencher todos os campos, facultativa a assinatura do empresrio), com Cdigo do Ato: 315 / Descrio do ato: Enquadramento de Microempresa.* Declarao de Enquadramento Eletrnico em 03 (trs) vias, assinada pelo titular ou seu representante legal.OBS: Original ou cpia autenticada da procurao, quando a Declarao de Enquadramento for assinado por um procurador. Se o empresrio for analfabeto, a procurao dever ser passada para outra pessoa atravs de instrumento pblico.EMPRESA DE PEQUENO PORTE EPP* Capa de processo (preencher todos os campos, facultativa a assinatura do empresrio), com Cdigo do Ato: 316 / Descrio do ato: Enquadramento de Empresa de Pequeno Porte.* Declarao de Enquadramento Eletrnico em 03 (trs) vias, assinada pelo titular ou seu representante legal.OBS: Original ou cpia autenticada da procurao, quando a Declarao de Enquadramento for assinado por um procurador. Se o empresrio for analfabeto, a procurao dever ser passada para outra pessoa atravs de instrumento pblico.NOTA: As Declaraes de Enquadramento de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte esto disponveis no site da JUCEMA.ATENO! OS VALORES APRESENTADOS PODERO SOFRER REAJUSTES!Sites com outras informaes importantes:http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/servicos_dnrc_novo.htmhttp://www.jucema.ma.gov.brAs 40 perguntas mais frequentes dos empresrios

Modelo de Ato Constitutivo para Empresa Individual de Responsabilidade Limitada

Ttulo: ATO CONSTITUTIVOEMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADAPrembulo:Qualificar o titular da empresa, pessoa natural, e, se for o caso, o seu procurador.A pessoa natural deve ser capaz e no estar impedida por norma constitucional ou legal.Mencionar a constituio da natureza jurdica.

Fulano(a) de Tal (nome civil, por extenso), nacionalidade, estado civil, data de nascimento [se solteiro(a)],emancipado por (motivo), profisso, documento de identidade, seu nmero, rgo expedidor e UF onde foi emitida, n do CPF, domiclio e residncia (tipo e nome do logradouro, nmero, bairro/distrito, municpio, Unidade Federativa e CEP), neste ato representado por seu procurador (qualificao completa do procurador) constitui EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA-EIRELI, mediante as condies seguintes:Corpo do ato constitutivo:CLUSULAS OBRIGATRIASCLUSULA PRIMEIRA NOME EMPRESARIAL E TTULO DE ESTABELECIMENTO (o ttulo de estabelecimento opcional)O nome empresarial poder ser firma ou denominao, do qual constar, obrigatoriamente, ao final, a abreviatura EIRELI.A firma ser formada com o prprio nome do titular, que dever figurar de forma completa, podendo ser abreviados os prenomes. Poder aditar, se quiser, ou quando j existir nome empresarial idntico, designao mais precisa de sua pessoa (apelido) ou de sua atividade. A denominao deve designar o objeto da empresa, de modo especfico, no se admitindo expresses genricas isoladas, como: comrcio, indstria, servios. Havendo mais de uma atividade, podero ser escolhidas uma ou mais dentre elas. A denominao poder conter o nome do titular.Quando a EIRELI apresentar para arquivamento declarao de enquadramento como ME ou EPP, simultaneamente ao ato constitutivo, facultativa a indicao do objeto (atividade) na denominao.Deve ser solicitada pesquisa do nome empresarial desejado, Junta Comercial, para evitar impedimento de sua utilizao por j existir o mesmo nome j registrado. A empresa girar sob o nome empresarial ______________EIRELI e ter por ttulo de estabelecimento ____________.CLUSULA SEGUNDA ENDEREO DA SEDE E DAS FILIAIS (se houver filiais)A empresa tem sede na _____(endereo completo: tipo e nome do logradouro, nmero, complemento, bairro ou distrito, CEP, municpio e UF) e filial na _________(endereo completo: tipo e nome do logradouro, nmero, complemento, bairro ou distrito, CEP, municpio e UF). CLUSULA TERCEIRA - CAPITALO capital, expresso em moeda corrente, dever ser equivalente a, pelo menos, 100 (cem) vezes o maior salrio mnimo vigente no Pas (valor conforme Lei n 12.382, de 25/02/2011) e dever estar totalmente integralizado.No exigida especificao ou laudo de avaliao dos bens que compem o capital, ficando a apresentao de tais informaes a critrio do titular. O capital de R$ __________ (valor por extenso), integralizado neste ato em moeda corrente do Pas e representado por uma quota de igual valor nominal.ouO capital de R$ _________ (valor por extenso), integralizado neste ato, representado por uma quota de igual valor nominal, formado por R$................. (valor por extenso) em moeda corrente do Pas, R$ _________ (por extenso) em bem(ns) mvel(is), R$ ___________ (por extenso) em outros bens, e R$ _________ (por extenso) em bem(ns) imvel(is) abaixo descrito(s): a) Identificao: ____________, rea:___________, dados relativos a sua titulao: ____________ e nmero de sua matrcula no Registro Imobilirio: ____________;b) Identificao: ____________, rea:___________, dados relativos a sua titulao: ____________ e nmero de sua matrcula no Registro Imobilirio: ____________;

CLUSULA QUARTA - OBJETO

Declarar o objeto da empresa de forma precisa e detalhada, explicitando os gneros e as respectivas espcies de atividades. (Ex.: Comrcio de roupas e bijuterias. Fabricao de bolsas e artefatos de couro para o vesturio).

A empresa tem por objeto: ________________________________________________________________.

CLUSULA QUINTA PRAZO DE DURAO

A empresa iniciar suas atividades em ___ e seu prazo de durao indeterminado.OuA empresa iniciar suas atividades em ___ e seu prazo de durao determinado, expirando em ______.

CLUSULA SEXTA DATA DE ENCERRAMENTO DO EXERCCIO

Clusula obrigatria quando a data do encerramento do exerccio no coincidir com o trmino do ano civil.O encerramento do exerccio dar-se- em ____________.

CLUSULA STIMA ADMINISTRAO

Indicar a(s) pessoa(s) natural(is) incumbida(s) da administrao da empresa e seus poderes e atribuies. Qualificar os administradores, exceo do titular.

A administrao da empresa ser exercida pelo seu titular.ouA Administrao da Empresa caber a:a) Fulano(a) de Tal, titular, com os poderes de ____________, inclusive uso do nome empresarial, isoladamente, para ___________________, em conjunto com __________________ para ____________________ e atribuies de ____________________.

b) Beltrano de Tal, com os poderes de ______________, inclusive uso do nome empresarial, isoladamente, para ___________________, em conjunto com __________________ para ____________________ e atribuies de ____________________.

Opcionalmente, quando houver administrador no titular:

Pargrafo nico. O uso do nome empresarial vedado em atividades estranhas ao interesse da empresa, para assumir obrigaes, seja em favor do titular ou de terceiros, bem como para onerar ou alienar bens imveis da empresa, sem autorizao do titular.

CLUSULA OITAVA DECLARAO DO TITULAR

Declarar que o seu titular no participa de nenhuma outra empresa dessa modalidade.Declaro que no participo de nenhuma outra empresa da modalidade EIRELI.CLUSULAS FACULTATIVASIncluir clusulas facultativas desejadasCLUSULA NONA DECLARAO DE DESIMPEDIMENTO PARA O EXERCCIO DA ADMINISTRAOCaso no conste esta clusula, dever ser apresentada declarao em separado, firmada pelos administradores.O(s) administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, que no est(o) impedidos de exercer a administrao da empresa, por lei especial ou em virtude de condenao criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos, ou por crime falimentar, de prevaricao, peita ou suborno, concusso, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrncia, contra as relaes de consumo, f pblica ou propriedade.CLUSULA DCIMA ABERTURA, ALTERAO E EXTINO DE FILIAISCaso haja administrador no titular.A empresa poder, a qualquer tempo, abrir, alterar e extinguir filiais e outros estabelecimentos no Pas ou fora dele, ________________________________.

Sugesto de opes: mediante deliberao do titular; mediante alterao do ato constitutivo, mediante deciso de administrador, mediante deliberao dos administradores. CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - ....................... (incorporar outras clusulas de interesse do titular)

CLUSULA ________ - FORO (alternativa a Juzo Arbitral)

Caso haja administrador no titular.

Fica eleito o foro de........... para o exerccio e o cumprimento dos direitos e obrigaes resultantes deste instrumento constitutivo.CLUSULA ________ - JUZO ARBITRAL (alternativa a Foro)

Caso haja administrador no titular.

Para dirimir quaisquer divergncias ou controvrsias relativas interpretao na execuo do presente instrumento constitutivo, fica eleito o juzo arbitral atravs dos rbitros integrantes da Cmara _____________, comprometendo-nos a cumprir o que for decidido.Administrador no titular:Assumo, nesta data, o cargo de administrador.assinatura _____________________________________Beltrano de TalAnuncia do cnjuge do titular (outorga uxria ou marital):

Cicrano(a) de Tal, (qualificao completa), autoriza o titular a incorporar ao capital da empresa o(s) imveis especificados na clusula terceira deste instrumento.

_________________________________

Fecho:_____________, ___ de ___________de 20__Local e dataAssinatura do titular_________________________Visto: ______________ (OAB/UF XXXX)Visto de advogado, se a empresa no se enquadrar na condio de ME ou EPP, conforme o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte Lei Complementar n 123, de 14/12/2006.

Modelo de Ato Constitutivo para Sociedade LimitadaMODELO BSICO DE CONTRATO SOCIALSOCIEDADE LIMITADACONTRATO DE CONSTITUIO DE: _____________________1.Fulano de Tal, (nome completo), nacionalidade, naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profisso, n do CPF, documento de identidade, seu nmero, rgo expedidor e UF onde foi emitida (documentos vlidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdncia Social, Carteira Nacional de Habilitao modelo com base na Lei n 9.503, de 23.9.97), domiclio e residncia (tipo e nome do logradouro, nmero, bairro/distrito, municpio, Unidade Federativa e CEP) e2.Beltrano de Tal ............ (art. 997, l, CC/2002) constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes clusulas:1A sociedade girar sob o nome empresarial .............. e ter sede e domiclio na (endereo completo: tipo, e nome do logradouro, nmero, complemento, bairro/distrito, municpio, Unidade Federativa e CEP). (art. 997, II, CC/2002) 2O capital social ser R$ .............. (......... reais (dividido em ....... quotas de valor nominal R$ ...... (............ reais), integralizadas, neste ato em moeda corrente do Pas, pelos scios:Fulano de Tal ................. n de quotas ............. R$ ...........Beltrano de Tal ............... n de quotas............. R$.................... (art. 997, III, CC/2002) (art. 1.055, CC/2002) 3O objeto ser .................4A sociedade iniciar suas atividades em ...................... e seu prazo de durao indeterminado. (art. 997, II, CC/2002) 5As quotas so indivisveis e no podero ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro scio, a quem fica assegurado, em igualdade de condies e preo direito de preferncia para a sua aquisio se postas venda, formalizando, se realizada a cesso delas, a alterao contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002) 6A responsabilidade de cada scio restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralizao do capital social. (art. 1.052, CC/2002)7A administrao da sociedade caber ................................................. com os poderes e atribuies de ........................................... autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigaes seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imveis da sociedade, sem autorizao do outro scio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002)8Ao trmino da cada exerccio social, em 31 de dezembro, o administrador prestar contas justificadas de sua administrao, procedendo elaborao do inventrio, do balano patrimonial e do balano de resultado econmico, cabendo aos scios, na proporo de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002)9Nos quatro meses seguintes ao trmino do exerccio social, os scios deliberaro sobre as contas e designaro administrador(es) quando for o caso. (arts. 1.071 e 1.072, 2o e art. 1.078, CC/2002)10A sociedade poder a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependncia, mediante alterao contratual assinada por todos os scios.11Os scios podero, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a ttulo de pro labore, observadas as disposies regulamentares pertinentes.12Falecendo ou interditado qualquer scio, a sociedade continuar suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. No sendo possvel ou inexistindo interesse destes ou do(s) scio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres ser apurado e liquidado com base na situao patrimonial da sociedade, data da resoluo, verificada em balano especialmente levantado.Pargrafo nico - O mesmo procedimento ser adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relao a seu scio. (art. 1.028 e art. 1.031, CC/2002)13O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que no est(o) impedidos de exercer a administrao da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenao criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos; ou por crime falimentar, de prevaricao, peita ou suborno, concusso, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrncia, contra as relaes de consumo, f pblica, ou a propriedade. (art. 1.011, 1, CC/2002)Inserir clusulas facultativas desejadas.14Fica eleito o foro de ............ para o exerccio e o cumprimento dos direitos e obrigaes resultantes deste contrato.E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em _______ vias. _____________, ___ de ___________de 20__Local e dataaa)_________________________aa)______________________Fulano de TalBeltrano de TalVisto: ______________ (OAB/MA 0987)NomeOBSERVE AS SEGUINTES EM RELAES AOS SEUS ELEMENTOS:1. Qualificao completa dos scios: (art. 997, I, do CC/2002) PESSOA FSICA: nome completo, nacionalidade, naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profisso, n do CPF, documento de identidade, seu nmero, rgo expedidor e UF onde foi emitida (documentos vlidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdncia Social, Carteira Nacional de Habilitao modelo com base na Lei n 9.503, de 23.9.97), domiclio e residncia (tipo e nome do logradouro, nmero, bairro/distrito, municpio, Unidade Federativa e CEP); solteiro menor de 18 anos: (art. 1.690, CC/2002) maior de 16 anos - deve ser assistido pelo pai, pela me ou tutor; constar tambm do prembulo a expresso ASSISTIDO POR, e a qualificao completa do(s) assistente(s); menor de 16 anos - deve ser representado pelo pai, pela me ou tutor; constar tambm do prembulo a expresso REPRESENTADO POR e a qualificao completa dos representantes. se emancipado (maior 16 anos) constar da qualificao a forma da emancipao, arquivando, em separado, a prova da emancipao (art. 976, do CC/2002), feita antes o registro no Registro Pblico no caso de outorga pelos pais ou por sentena. (art. 9) scio analfabeto: tambm o nome e a qualificao completa do procurador constitudo, com poderes especficos, por instrumento pblico. PESSOA JURDICA: nome empresarial, endereo completo da sede, e se sediada no Brasil, NIRE (nmero de identificao do registro de empresas) ou nmero atribudo no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas e o n do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas); qualificao completa dos representantes da empresa no ato; (art. 997, I, CC/2002) scio domiciliado no exterior: nomear procurador no Brasil, com poderes para receber citao; procurador: constar do prembulo, aps o nome e qualificao completa do scio: REPRESENTADO POR SEU PROCURADOR, NOME E QUALIFICAO COMPLETA, juntado ao processo o respectivo instrumento de mandato.2. Indicao do tipo jurdico da sociedade: sociedade limitada.3. Nome empresarial: (art. 997, II e art. 1.158, CC/2002) no pode conter as expresses ME ou EPP; no pode ser idntico ou semelhante a nome j protegido isto , anteriormente registrado; a composio do nome deve observar as regras gerais e as prprias do tipo escolhido (firma social ou denominao).4. Endereo comercial da sede e de filiais declaradas: (art. 997, II, CC/2002) Tipo e nome do logradouro, nmero, complemento, bairro/distrito, municpio, UF e CEP.5. Objeto social: (art. 997, II, CC/2002) Declarao precisa e detalhada das atividades a serem desenvolvidas, mencionando gnero e espcie. (art. 56, ll, da Lei n 8.884, de 11.7.94).6. Capital social (art. 997, III e IV, CC/2002) indicao numrica e por extenso do total do capital social; mencionar o valor nominal de cada quota, que pode ter valor desigual; mencionar o total de quota(s) de cada scio; declarar a forma e o prazo de integralizao do capital; se houver scio menor, o capital dever estar totalmente integralizado; integralizao com bem imvel: descrio e identificao do imvel, sua rea, dados relativos a sua titulao, nmero de matrcula no Registro de Imveis e autorizao do cnjuge no instrumento contratual com a referncia pertinente, salvo se o regime de bens for o de separao absoluta.7. Responsabilidade dos scios: (art. 1.052, CC/2002) Declarao da responsabilidade dos scios ser restrita ao valor de suas quotas e, solidariamente, pela integralizao do capital social.8. Prazo de durao da sociedade: (art. 997, ll, CC/2002) Indicar o prazo de durao indeterminado ou determinado (neste caso indicar o incio e o fim da sociedade).9. Administrao: (art. 997, VI, art. 1.060, art. 1.061, 1.062, art. 1.063 e 1.064 todos do CC/2002) Designar pessoa(s) naturais, caso no se ajuste esta indicao em ato separado, para administrador(es) da sociedade, as atribuies e poderes, entre eles o de usar do nome empresarial. Indicar o prazo de gesto, se determinado.O contrato pode estabelecer a designao de administrador NO scio. Depender de aprovao de todos os scios, se o capital no estiver integralizado e de no mnimo dois teros, se totalmente integralizado. (art. 1.061, CC/2002) scio menor somente se emancipado; estrangeiro, apresentar a carteira de identidade com o visto permanente.10. Cesso de quotas. (artigos 1.003 e 1.056, CC/2002)11. Falecimento/interdio de scio. (artigos 1.028 e 1.031, CC/2002)12. Data de encerramento do exerccio social: indicar a data do trmino de cada exerccio, para a elaborao do inventrio, do balano patrimonial e do balano do resultado econmico (art. 1.065, CC/2002) e a referncia ao julgamento das contas no primeiro quadrimestre seguinte ao trmino do exerccio social pelos scios (art. 1.078, CC/2002) e colocao destes documentos disposio dos scios no administradores, at trinta dias antes da reunio ou da assemblia de scios. (art. 1.078, 1, CC/2002 ).13. Participao dos scios nos lucros e perdas: indicao da participao proporcional dos scios nos lucros se outro ajuste no for estipulado. (art. 997, Vll, CC/2002).14. Clusula de inexistncia de impedimento para o(s) administrador(es) se no apresentada esta declarao em separado. (art. 1.011, CC/2002)15. Foro: indicar o domiclio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigaes deles resultantes. (arts. 53, III, e do Dec. 1.800/96)16. Inserir clusulas facultativas desejadas.17. Local e data (dia, ms e ano).18. Assinatura dos scios ou dos seus procuradores no fecho do contrato social, com a reproduo de seus nomes. Observao: scio menor de 16 anos, o ato ser assinado pelo representante do scio; - scio maior de 16 e menor de 18 anos, o ato ser assinado, conjuntamente, pelo scio e seu assistente.19. Visto de advogado: visto/assinatura de advogado, com a indicao do nome e do nmero de inscrio na OAB/Seccional (este visto dispensado para o contrato social de microempresa e de empresa de pequeno porte). (art. 1, 2, da Lei n 8.906, de 4.7.94 e art. 6, pargrafo nico, da Lei n 9.841, de 5.10.99)20. Rubricar as demais folhas no assinadas. (inciso I, art. 1o, Lei 8.934/94).Observao: o documento no pode conter rasuras, emendas ou entrelinhas sem expressa ressalva dos scios.

ATIVIDADES1. Qual dos itens abaixo uma caracterstica da sociedade em nome coletivo?a) A sociedade deve ser administrada por scio comanditado.b) A administrao da sociedade cabe exclusivamente aos scios, sendo vedada a nomeao de terceiros para tal funo.c) A companhia poder ser classificada em aberta ou fechadad) constituda para prestar servios em proveito dos associados sem finalidade lucrativa.2. Julguem o item "O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada scio." neste caso estamos falando de Sociedade Limitada? ()Certo ()Errado3. O Microempreendedor Individual (MEI) aquela constituda por uma nica pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que no poder ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salrio-mnimo vigente no Pas. ()Certo ()Errado4. Microempreendedor Individual (MEI), Empresrio Individual e a Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) so exemplos de:a) Empresa constituda em nome de uma s pessoal;b) Sociedade de pessoas, com forma e natureza jurdica prpria;c) pessoa jurdica de direito privado composta por dois ou mais acionistas, de natureza eminentemente empresarial, independentemente da atividade econmica desenvolvida por ela;d) reunio de companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou no, com a finalidade de constituir um consrcio para execuo de um empreendimento especfico. 5. Cite trs caractersticas de uma Sociedade Limitada.6. Quais as opes tributrias de uma Sociedade Limitada?7. Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) poder ter scio? () Certo () Errado

1-B; 2- C; 3-E; 4-A; 7-E.

MODULO II - CUSTOS COMERCIAISNeste modulo ser apresentado noes de contabilidade de custos e suas operaes envolvendo estoque. Sistema de controles de estoques. Critrios de custeio dos estoques. Noes das nomenclaturas dos custos industriais. Ao final do modulo voc ter noes sobre contabilidade custos e sua relao com contabilidade comercial. Devera ser capaz de utilizar os critrios de custeio do estoque. Realizar operaes envolvendo a conta estoque e seus mtodos de avaliao.2. Noes de contabilidade custos A contabilidade de custos pode ser definida como um conjunto de registros especficos, baseados em escriturao regular (contbil) e apoiada por elementos de suporte (planilhas, rateios, clculos, controles) utilizados para identificar, mensurar e informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e servios.Os custos na contabilidade comercial essencial para:1. Controle de estoques, permitir a avaliao dos estoques, para atendimento das legislaes comercial e fiscal; 2. Apurar o custo dos produtos/servios vendidos (no caso das empresas comerciais, o custo das mercadorias vendidas); 3. Dar suporte tomada de decises gerenciais no tocante a fixao do preo de venda; 4. Atender necessidade de controles e informaes especficas (como para o atendimento legislao fiscal); 5. Embasar oramentos e projees financeiras.Em relao ao campo de aplicao tem-se que na indstria a Contabilidade de Custos ir determinar: 1. O custo dos produtos vendidos 2. O estoque de produtos em elaborao (tambm chamado de produtos em fabricao) 3. O estoque de produtos acabados (ou prontos) 4. O estoque de insumos (matrias-primas, materiais de embalagem, almoxarifado, etc.) No comrcio: os custos so aplicveis formao do custo de mercadorias vendidas. Apesar de uma aplicao mais simples, direta, sem as complexidades advindas das operaes industriais ou de servios, a Contabilidade de Custos no comrcio ir determinar: 1. O custo das mercadorias vendidas2. O estoque de mercadorias 3. O estoque de bens no destinados revenda (como materiais de consumo, etc.) Nas prestadoras de servios: 1. O custo dos servios vendidos 2. O estoque de servios em andamento3. O custo de materiais adquiridos e no incorporados a servios em andamentoComo nosso foco so as empresas comerciais, vamos nos deter nos critrios de apurao das mercadorias vendidas, iniciando com resultado com mercadorias.CRITRIO DE AVALIAO DOS ESTOQUES Os bens pertencentes aos estoques devero ser avaliados de acordo com os procedimentos estabelecidos pela Lei das Sociedades por Aes, que dispe em seu inciso II do artigo 183: Os direitos que tiverem por objetos mercadorias e produtos do comrcio da companhia, assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens em almoxarifado, sero avaliados pelo custo de aquisio ou produo, deduzido de proviso para ajust-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Dessa forma, o critrio de avaliao dos estoques o custo histrico, ou seja, o valor despendido para adquiri-lo, constante da nota fiscal de compra, nos casos de mercadorias, matrias-primas e materiais auxiliares para revenda e o custo de produo para os produtos em elaborao e produtos acabados. Na hiptese do valor de mercado ser inferior ao valor de custo, os estoques devero ser ajustados por meio de uma proviso para representarem o valor que provavelmente ser recuperado, em observncia ao princpio contbil do conservadorismo ou prudncia.Exemplo: Estoque a valor de custo 15.600,00 Estoque a valor de mercado 14.200,00 Ajuste dos estoques a valor de mercado (1.400,00)

Registro contbil: D Despesa com proviso para ajuste a valor de mercado 1.400,00 C Proviso para ajuste a valor de mercado 1.400,00

2.1 Operaes com MercadoriasMercadoriasSo bens adquiridos por estabelecimentos comerciais com a finalidade de revenda. Apurar o Resultado com Mercadorias (RCM) corresponde verificar se houve lucro ou prejuzo nas transaes de compra e vendas.Logo: RCM = Receita de Vendas (V) menos Custo das Mercadorias vendidas(CMV) RCM = V - CMV As vendas representam a somas das notas fiscais de venda.O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) corresponde aos gastos (consumo) efetuados para coloc-las em condies de venda.Resultado Bruto com Mercadorias, ou Resultado com Mercadorias a diferena total entre as Receitas Obtidas pelas Vendas e o Custo dessas mercadorias que foram vendidas. Essa diferena bruta no leva em considerao as demais Receitas e Despesa da empresa, como Receitas de Juros, Despesas com Aluguis, Salrios, Impostos etc. Elas aparecem quando se deseja conhece o Resultado Lquido do Exerccio. O conhecimento desse Resultado bruto de grande importncia para as empresas comerciais que trabalham com Compra e Venda de Mercadorias; depois de apurado, adicionamos a ele as demais Receitas, e dessa soma sero subtradas as demais Despesas para se obter o Resultado Lquido. Resultado Com Mercadorias = Vendas Custo das Mercadorias Vendidas Resultado Lquido do Perodo = Resultado com Mercadorias + Outras Receitas Outras DespesasRCM = V CMV RCM = Resultado da Conta Mercadorias V = Vendas CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

RCM = ( V VA DIC ICMS ISS PIS - COFINS) CMV VA = Vendas Anuladas DIC = Descontos Incondicionais Concedidos

2.2 SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUES Os sistemas de controles de estoques dizem respeito forma como a movimentao dos estoques vai ser controlada, ou seja, o controle ser permanente a cada entrada e sada de mercadoria, ou ser feito somente no final do exerccio ou do ms, oportunidade em que sero apurados os resultados? Cabe administrao da empresa decidir qual sistema de controle ir adotar, levando em considerao o porte da empresa, seu ramo de atividade e suas necessidades gerenciais. Os dois sistemas de controle de estoques conhecidos so: inventrio permanente e inventrio peridico.2.2.1 Inventrio Peridico Consiste em registrar todas as compras efetuadas durante o perodo numa conta cumulativa de compras e apurar o inventrio somente no final de cada perodo. Geralmente esse tipo de inventrio adotado quando se torna invivel a utilizao do inventrio permanente, seja pelo fato da empresa no dispor de tecnologia para essa finalidade, seja pela variedade de mercadorias transacionadas. Atualmente as mdias e grandes empresas utilizam sistemas informatizados que j registram a baixa da mercadoria em estoque no momento da venda a terceiros. O Custo da mercadoria vendida obtido atravs da frmula: CMV = EI + Compras + Fretes Devolues de Compras EF. CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) EI (Estoque Inicial) EF (Estoque Final) Exemplificando, consideremos que a empresa Mercearia So Jos possusse saldo inicial de estoques no valor de R$ 23.000,00 e durante o perodo realizou compras de mercadorias no valor de R$ 104.500,00 (valor lquido do ICMS) e no final do perodo apurou um estoque final de R$ 22.500,00, avaliado ao preo de custo. O Custo das Mercadorias Vendidas ser calculado da seguinte forma: CMV = EI + Compras EF CMV = 23.000 + 104.500 22.500 CMV = 105.000 Para apurar o custo das mercadorias vendidas e dos estoques existentes na empresa no final do perodo ou por ocasio do encerramento do exerccio, utilizando-se do sistema de controle peridico, necessita-se, obrigatoriamente, do levantamento fsico do estoque no final de cada perodo de apurao.Outro Exemplo: Qual ser o CMV, se ao final do exerccio, aps a elaborao do inventrio fsico do estoque e sua valorao, encontramos um estoque final de R$ 300,00, um registro inicial de estoque de R$ 110,00 e compras liquidas[footnoteRef:1] de R$ 2.380,00. [1: Este valor dever ser liquido, ajustados as incluses e dedues, como por exemplo: Devolues, Impostos, Fretes e seguros.]

CMV=EI+C-EFCMV=110,00+2.380,00-300CMV=2.190,00RCM = Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto (DRE)Esse resultado demonstra a situao liquida das operaes de compra e venda de mercadorias, demonstrando se houve um lucro ou prejuzo, vale ressaltar que esse resultado somente com mercadorias.RCM = Vendas Lquidas Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)Aproveitando o exemplo acima, e considerando uma venda bruta de R$ 5.000,00, e uma deduo de R$ 380,00, teramos um resultado:RCM = 5.000,00 380,00 2.190,00 = 2.430,002.2.2 Inventrio PermanenteQuando controlamos de forma continua o Estoque de Mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo dessas Mercadorias Vendidas (CMV). Esse Controle Permanente efetuado sobre todas as Mercadorias que estiverem disposio para venda, isto , esse controle efetuado sobre as Mercadorias Vendidas (CVM) e sobre as Mercadorias que no foram vendidas (Estoque Final). Pela Soma dos Custos de todas as Vendas, teremos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) total do perodo.No inventrio Permanente, que ser exposto a seguir, pode-se utilizar uma ficha de Controle para se conhecer o saldo em Estoque. Contabilizao Nesse sistema, temos, preferencialmente, que registrar todas as compras diretamente de conta de Mercadorias. Contabilizao na Compra: Mercadorias a Fornecedores (ou Caixa) Na Venda, porm, h necessidade de dois lanamentos: Clientes (ou Caixa) a Venda (pelo valor do custo das mercadorias vendidas)

Custo das Mercadorias Vendidas (conta de Despesa) a Mercadorias (pelo valor do custo das mercadorias vendidas) Dessa forma, aps cada operao de Venda e sua contabilizao, teremos a conta de Vendas atualizada, a de CMV com o total do custo acumulado at a data e a de Mercadorias refletindo o valor exato do estoque. Exemplo: se uma empresa possui estoque de Mercadorias no valor de: R$ 15.000, e vende a metade dele por R$ 10.000, a prazo, temos: a) Clientes a Vendas.......................................................................10.000

b) Custo das Mercadorias Vendidas a Mercadorias...............................................................7.500 (50% de R$ 15.000)

2.2.3 CRITRIOS DE CUSTEIO DOS ESTOQUESConforme comentado anteriormente, custo de aquisio formado pelo valor da mercadoria, os custos incorridos para coloc-la no estabelecimento da empresa e os impostos no-recuperveis. O valor da mercadoria aquele constante do documento fiscal; os custos para coloc-la no estabelecimento da empresa incluem os fretes e seguros sobre compras; e os impostos no-recuperveis so aqueles que no podero ser cobrados nas operaes subseqentes como o imposto sobre importao, despesas aduaneiras, custos com despachantes e imposto sobre operaes financeiras (IOF). Uma vez conhecidos os componentes do custo de aquisio, deve-se definir qual o preo unitrio do produto ou mercadoria que dever ser atribudo aos estoques na data do encerramento do perodo ou do exerccio social, uma vez que os produtos ou mercadorias foram adquiridos em datas distintas a preos tambm distintos. Os critrios de custeio de estoques mais freqentemente empregados so: PEPS Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair UEPS ltimo a Entrar, Primeiro a Sair Custo Mdio Ponderado Custo Especfico2.2.3.1 Critrio de custeio PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) Consiste em atribuir s quantidades vendidas o custo das compras efetuadas em primeiro lugar e dessa forma obter o custo das mercadorias vendidas, ou seja, primeiro a entrar, primeiro a sair. Para que seja possvel adotar esse procedimento, necessrio proceder a um controle por lotes de compra. Dessa forma, medida que ocorrem as vendas, d-se baixa das primeiras compras, o que significa dizer que a ordem de sada das mercadorias (vendas) a mesma das entradas (compras). Esse critrio aceito pela legislao fiscal, porm, por apresentar um custo das mercadorias vendidas menor que o apurado atravs da mdia ponderada mvel, pouco utilizado no Brasil. Esse critrio de custeio subavalia o custo das mercadorias vendidas e conseqentemente sobreavalia o lucro bruto ou resultado da conta mercadorias.EXEMPLO:Operao RealizadaQuant.Vl Total01Saldo Inicial 80400,00 02Compra 80600,0003Venda 4004Venda 8005Compra120700,0006Venda 20

CMV = EI + C - EFCMV = 400,00 + 1.300,00 850,00CMV = 850,00

2.2.3.2 Critrio de custeio UEPS (Ultimo que Entra, Primeiro que Sai) Consiste em atribuir s quantidades vendidas o custo das compras efetuadas em ltimo lugar e dessa forma obter o custo das mercadorias vendidas, ou seja, ltimo a entrar, primeiro a sair. Da mesma forma que na utilizao do critrio de custeio PEPS, necessrio proceder a um controle por lotes de compra. Esse critrio estabelece ordem de sada contrria do PEPS, atribuindo como custo das mercadorias vendidas o valor da ltima mercadoria que deu entrada nos estoques. Esse critrio no aceito pela legislao fiscal, justamente porque sobrevalia o custo das mercadorias vendidas e subavalia o lucro bruto ou resultado da conta mercadorias. No Brasil essa metodologia no permitida.EXEMPLO:Operao RealizadaQuant.Vl Total01Saldo Inicial 80400,00 02Compra 80600,0003Venda 4004Venda 8005Compra120700,0006Venda 20

CMV = EI + C EFCMV = 400,00 + 1.300,00 783,33CMV = 916,67

2.2.3.3 Mdia Ponderada Mvel o critrio de custeio mais utilizado no Brasil e consiste em avaliar os estoques pelo custo mdio de aquisio apurado a cada entrada de mercadoria, ponderado pelas quantidades adicionadas e pelas anteriormente existentes. Possui a vantagem de no necessitar do controle de custos por lotes de compras. Nesse critrio, cada entrada com custo unitrio de aquisio diferente do custo mdio anterior, implica no ajuste do custo mdio. EXEMPLO:

Operao RealizadaQuant.Vl Total01Saldo Inicial 80400,00 02Compra 80600,0003Venda 4004Venda 8005Compra120700,0006Venda 20

CMV = 400,00 + 1.300,00 831,25 CMV = 868,752.2.3.4 Custo Especfico ou identificado o critrio de custeio no qual a empresa controla o custo especfico de cada item comprado ou vendido, sendo o mais adequado apenas para mercadorias ou produtos de preo elevado e de pouca rotao, como por exemplo, tratores, automveis etc. A mercadoria ou produto baixado no estoque pelo seu preo de custo especfico.Exemplo: carros da Ferrari; joias por encomenda, etc.2.3 NOES DAS NOMENCLATURAS DE CUSTOS NA INDSTRIATradicionalmente o sistema contbil considera que os gastos identificveis no processo de produo so custos, enquanto os gastos identificveis administrao, os financeiros e os relativos s vendas so despesas.Assim, de um modo genrico, as despesas incorridas para fabricar um produto, quando acumuladas, so reconhecidas pela conta CUSTO DE PRODUO; enquanto as despesas para distribuir os produtos aos clientes so reconhecidas pelo saldo da conta DESPESAS COMERCIAIS; os gastos acumulados para controlar a empresa aparecem nas DESPESAS ADMINISTRATIVAS; e, os gastos com bens acumulados em estoque matrias primas, produtos em processo ou produtos acabados constituem INVESTIMENTOS. Muitas pessoas confundem custos como sendo um tipo de contabilidade, e isto at se explica pelos vnculos fortes das duas disciplinas que se valem da mesma base de dados. Enquanto as regras e lgicas definidas para a contabilidade so aplicadas de modo uniforme e consistente, para todos os casos de mesma natureza, as tcnicas e conceitos de custos para serem aplicados de modo eficiente e eficaz exigem, basicamente, resposta seguinte pergunta: para que objetivo se pretende obter a informao de custos?Dependendo da resposta, ento, que se vai buscar a melhor tcnica ou abordagem pertinente a custos para resolver um problema ou oferecer alternativas para tomada de deciso ou informaes visando controle. E esta caracterstica confere a custo uma peculiaridade bastante interessante que permite ampliar bastante o escopo de seu estudo.O vocabulrio inicial apresentado a seguir foi adaptado de Marion inclui as palavras: gasto, investimento, custeio, custo, despesa e perda. Ainda que existam vrias interpretaes para estas palavras, adotaremos as seguintes definies tendo em vista sua utilizao prtica, nesta Disciplina:Custo valor em dinheiro, ou o equivalente em dinheiro, sacrificado para produtos e servios que se espera que tragam um benefcio atual ou futuro para a organizao. Custos so incorridos para produzir benefcios futuros.Custos expirados so chamados de despesas. Em cada perodo, as despesas so deduzidas das receitas na demonstrao de resultados para determinar o lucro do perodo. Uma perda um custo que expira sem produzir qualquer benefcio de receita. Observe que a principal diferena entre um custo que est sendo classificado com uma despesa ou como um ativo o tempo.Gasto:Sacrifcio financeiro que a organizao incorre no sentido de criar condies para a obteno de um produto ou servio qualquer. Esse sacrifcio representado por entrega ou promessa de entrega de ativos, como dinheiro. um conceito extremamente amplo, e abrange os conceitos de Investimento, Custo, Despesa e Perda.

Investimento:Gasto registrado no ativo, em funo de sua vida til ou da expectativa de benefcios futuros. Exemplo, a compra de uma mquina um gasto que se transforma num investimento permanente. Destina-se a constituir a base operacional para a gerao de produtos ou servios.

Custo:Gasto realizado na produo de bens e servios que sero ofertados para atender necessidades do mercado. Como ilustrao, inclui material, mo de obra direta ou indireta, desgaste de investimentos utilizados no processo produtivo, alugueis, seguros, energia, etc.

Despesa:Bens ou servios consumidos e apropriados em um perodo, para a obteno de receitas deste mesmo perodo. As comisses de vendedores, por exemplo, so gastos que se tornam imediatamente despesas porque so necessrios para se obter receitas do perodo.

Perda:Gasto involuntrio, anormal, extraordinrio. Como ilustrao: desfalques no caixa, perecibilidade de insumos, incndio, greves, etc. Geralmente, a perda reduz o ativo e o patrimnio lquido.

INVESTIMENTOS

Acumulao deGASTOSCUSTOS

DESPESAS

PERDAS

Classificao dos custosUm princpio fundamental da gesto de custos custos diferentes para propsitos diferentes. Assim, o que custo do produto significa depende do objetivo gerencial que est sendo atendido.De acordo com a sua funo administrativaCustos de Fabricao (Produo) Vinculados ao processo produtivo, Podem ser divididos em material direto, mo de obra direta e custos indiretos.Custos no vinculados fabricao (administrativos)So decorrentes das atividades de apoio. Podem ser despesas de venda,entrega do produto ou despesas gerais e administrativas.De acordo com a facilidade de identificao a um objeto de custoCustos diretosIdentificado ao produto, bastando haver uma medida de consumo : horas de mo de obra utilizados, kg de matrias primas consumidas, kwh de energia eltrica (consumo medido em relao ao efetivamente gasto na fabricao do produto). Custos que esto relacionados a determinado objeto de custo e que podem ser identificados com este de maneira economicamente vivel.

Custos indiretosNo permitem apropriao direta ao produto, o que leva soluo de distribuir os custos de acordo com alguma medida arbitrria (custos primrios, tempo de mo de obra, tempo de mquina, rea, etc.) atravs de rateio; exemplos: mo de obra indireta, manuteno, aluguel, seguros, depreciao, demanda de energia eltrica. So custos que esto relacionados a determinado objeto de custos, mas no podem ser identificados a este de maneira economicamente vivel. So alocados ao objeto de custo mediante rateio.

CUSTOS

DIRETOSCusto reconhecido

Classificao de CustosObjeto de Custo

CUSTOSCusto rateado

INDIRETOS

A classificao direto/indireto depende da escolha do objeto de custoDe acordo com o reconhecimento da receitaCusto do PerodoCustos que so levados ao resultado do prprio exerccio em que ocorreram em decorrncia dos princpios fundamentais de contabilidade. Despesas gerais e administrativas um exemplo de custos do perodo.Custo do ProdutoCustos que esto vinculados ao produto e que somente sero considerados no resultado do exerccio quando ocorrer a venda desse produto. Todos os custos de fabricao so custos do produto.

De acordo com o comportamento perante a mudana no nvel de atividade.Custo Varivel aquele que uniforme por unidades, mas que flutua no seu total na razo direta das variaes da atividade total (volume). Entre outros exemplos citam-se matrias-primas; peas e componentes; horas de mo-de-obra aplicadas; comisses sobre vendas, ou seja Custo que se altera na mesma proporo das atividades.Custo fixo aquele cujo total permanece inalterado numa grande amplitude de volumes faixa que interessa - mas cujo valor unitrio varivel, pois se torna menor por unidade, a medida que a produo aumenta. Alguns exemplos: seguros, salrios do pessoal indireto, aluguel, depreciao de ativos imobilizados.Custo Misto (semivarivel ou semifixo) Custo que apresenta elementos de custo fixo e custo varivel.Exemplo: Energia eltrica, em que uma parte fixa e outra varivel.Organograma de Custos

ATIVIDADE01. A empresa LSM Materiais de Construo LTDA. apresentou os gastos relacionados pelas seguintes abaixo. Pede-se:a) Indicar, direita de cada conta, as seguintes opes que melhor caracterizam os gastos realizados e acumulados pela empresa LSM em cada conta:I INVESTIMENTO; C CUSTO; D DESPESA.CONTAS$I C D

Matria Prima Consumida875.000C

Despesas Financeiras125.000

Estoque de Produtos Acabados260.000

Pr Labore dos Diretores100.000

Comisses sobre Vendas250.000

Pessoal de Fbrica600.000

Estoque de Material Direto150.000

Material de escritrio consumido na Administrao12.500

Energia Eltrica consumida na Fbrica312.500

Energia Eltrica consumida na Administrao150.000

Estoque de Produtos em Processo75.000

Despesas com Telefones Vendas 25.600

Marketing e Distribuio de Produtos1.250.000

Seguros referentes s instalaes industriais45.000

Depreciaes do parque fabril550.000

Salrios do Pessoal Administrativo225.000

Despesas Indiretas Diversas de Fabricao1.340.000

Custo de Obras em Andamento p/ ampliao3.560.000

Analise e responda as questes de 02 a 05.

Informaes complementares: a em presa pagou R$ 136 de frete sobre a com pra do dia 7/9; a em presa pagou R$ 336 de frete sobre a venda do dia 10/9; despesas operacionais do ms: R$ 980; despesa de salrios do ms: R$ 320; realizao de receita antecipada de servios: R$ 2.890; utilizao de parcela do aluguel antecipado: R$ 1.000; seguro sobre a com pra de 12/9/2008: R$ 48; seguro sobre a com pra de 13/9/2008: R$ 80.

Acerca dos sistemas de inventrios existentes e da utilizao de metodologias de controle de estoques e, a partir das informaes e da tabela acima, julgue os itens a seguir.

02. O resultado bruto da em presa, segundo o UEPS, R$ 5.031,50.( ) Certo ( ) Errado03. O custo da mercadoria vendida, segundo o PEPS, de R$ 1.214.( ) Certo ( ) Errado

04. O saldo de mercadorias disponveis para revenda no dia 15/9/2008, segundo o UEPS, de R$ 612.( ) Certo ( ) Errado

05. O resultado antes do imposto de renda, adotando o PEPS, de R$ 2.351,50.( ) Certo ( ) Errado

06. Uma em presa comercial que no apresentava estoque inicial realizou as seguintes operaes durante o ms de julho de X8:

O custo das mercadorias vendidas no ms pelo critrio PEPS , em reais,a) 1.040,00b) 1.232,00c) 1.300,00d) 1.340,00e) 2.200,00

O custo das mercadorias vendidas no ms, pelo critrio da mdia ponderada mvel, , em reais,a) 2.200,00b) 1.600,00c) 1.440,00d) 1.280,00e) 1.232,00

07. Observe as partidas do razo abaixo.

Considerando-se essas informaes, o lucro operacional da em presa levantado na apurao do resultado foi, em reais, dea) 600,00b) 1.050,00c) 1.200,00d) 1.300,00e) 6.000,00

08. A Indstria Petromar Ltda. apresentou, em reais, o controle de estoques abaixo, em agosto de 2008.

Considerando os dados acima e utilizando o processo de avaliao PEPS, o valor do estoque final em 31/08/2008 foi, em reais, dea) 260.000,00b) 285.500,00c) 286.000,00d) 302.600,00e) 305.500,00

02- C; 03- C ;04- C; 05- E;06- C e D;07- A ;08- E

MDULO III - ORAMENTO EMPRESARIAL - NOESO modulo III apresenta noes sobre oramento empresarial. Plano de contas e seus desmembramentos. Ser apresentado um exemplo de plano de conta com natureza. Aspectos importantes para um bom plano de contas. Ao termino do modulo voc devera saber os elemento de composio do oramento. A definio de plano de contas, funcionamento, classificao. Cdigo e grau das contas. A diferenciao entre contas sintticas e analticas.3. Noes de oramento empresarialOramento uma previso, uma tentativa de acertar os acontecimentos futuros. o planejamento econmico e financeiro de uma entidade, empresa, ou lar.O oramento tem como objetivo a visualizao dos resultados a serem apresentados pelas operaes realizadas em determinado perodo, calculando o resultado, se este no for satisfatrio, sero modificados os detalhes ao oramento, at que as receitas, custos e despesas previstos, redimensionados, apresentem o nvel de resultado desejado.3.1 Elementos para composio do oramento.Conhecimento da Empresa Conhecer a Estrutura Geral verificando os Organogramas, fluxogramas.Aspirao dos SciosConhecer os desejos dos scios para aumento de Produtividade.Obrigaes ContratuaisConhecer as exigncias de acordo com a atividade exercida, por exemplo, renovao da frota para as empresas de transporte, fardamento, avano tecnolgicos.Recursos HumanosConhecer o Recurso Humano atravs de conversa informal, passeio pelas instalaes.Anlise das Demonstraes ContbeisConhecer o Balano Patrimonial, DRE, DOAR, DMPL, Notas Explicativas.Perodo a ser oradoMensal, Trimestral, semestral, anual.SazonalidadesAcontecimentos casuais em determinados perodos. Ex. Baixa de receita devido a chuvas, frias, estao baixa de mercadorias etc.Montagem Executar a montagem da estrutura oramentria, depois de analisadas todas as intempries.AcompanhamentoExecutar os lanamentos dirios de forma a atualizar a planilha oramentria.Flexibilidade.Conciliaes dirias, incluindo, remanejando ou ajustando valores de forma a alcanar o resultado desejado.

3.2 Plano de Contas Para que voc possa compreender com exatido o que um Plano de Contas deve-se, primeiramente, ter um slido conceito de conta.Dessa forma vamos revisar alguns conceitos de conta: Conta o nome tcnico que identifica um componente patrimonial (Bens, Direito, Obrigao ou Patrimnio Lquido) ou um componente de Resultado (Despesa ou Receita). (RIBEIRO, 2002).Dessa forma pode-se resumir que para cada elemento (Ativo, Passivo ou Patrimnio Lquido) existe uma conta para represent-lo. Para o dinheiro que se encontra na empresa, tem-se uma conta prpria para represent-lo chamado Caixa. Como outros exemplos tm-se as contas Mveis e utenslios, Duplicatas a receber, Duplicatas a pagar e assim por diante.A funo de cada conta representar a variao que um fato promoveu no Patrimnio da empresa, essa variao pode ser a DBITO ou a CRDITO conforme a natureza e o fato gerador da conta. A diferena entre o dbito e crdito de uma conta, chamada de SALDO, e esse saldo pode ser DEVEDOR ou CREDOR. Ela , portanto, o instrumento que se adota para guardar memria, reunindo acontecimentos patrimoniais, de natureza idntica, possuindo, por esta razo, um objeto certo. A conta tem sempre objeto distinto de outras contas porque rene fatos de caractersticas prprias, iguais por sua natureza e que sucedem no patrimnio. Dessa forma deve-se ter o cuidado para no haver duas contas com nomes diferentes, mas com mesmo significado e funo, o que ocasionar problemas na escriturao contbil. O grande cuidado dever residir sempre no respeito a este bsico princpio de que a conta uma expresso de um objeto certo, que no dever nunca ser confundido com o de outras contas, ou seja, uma evidenciao de fatos ou fenmenos patrimoniais da mesma natureza, sempre sob o aspecto da finalidade da empresa ou da entidade. As contas podem ser classificadas em dois grupos: Contas Patrimoniais e Contas de Resultado (assuntos j aprofundados em disciplinas anteriores). As contas Patrimoniais so as que representam os elementos componentes de Patrimnio. Dividem-se em Ativas (Bens e Direitos) e Passivas ( Obrigaes e Patrimnio Lquido). As contas de Resultado so as que representam as variaes patrimoniais. Dividem-se em Contas de Despesas e Contas de Receitas.

3.2.1 Classificao funcional das contas

Quanto as sua funcionalidade, as contas se dividem em unilaterais e bilaterais, sendo as contas unilaterais as que sofrem variaes somente na natureza da sua conta, ou seja, tem-se as receitas que somente podem ser creditadas e as despesas que so sempre debitadas. J as contas bilaterais so as que sofrem variaes nos dois sentidos, ou seja, podem ser debitadas ou creditadas, fazendo com que seu saldo aumente ou diminua. Como exemplo pode-se citar a conta Caixa que nas vendas vista ela aumenta e nos pagamentos vista diminui.3.2.2 Classificao em relao as classes: So dividas em trs classes, sendo elas as Contas do Ativo que podem ser debitadas ou creditadas, mas seu saldo dever ser devedor; as Contas do Passivo que podem ser creditadas e debitadas, mas seu saldo dever ser credor; e as Contas Mistas debitadas e creditadas, apresentando o saldo ora devedor ora credor.3.2.3 Contas de compensao

Representa atos administrativos que no alteram o Patrimnio, contas de compensao funcionam como lembretes para o administrador do Patrimnio. Representam deslocamentos momentneos de bens ou direitos para outras entidades e de compromissos firmados pelos gestores em nome da empresa.Como exemplos de atos que possam gerar lanamentos de compensao tm-se Emprstimo de um bem de uma entidade para outra; Hipotecas imobilirias; Mercadorias compradas e vendidas em consignao, dentre outras.

3.2.4 Plano de ContasO Plano de contas de uma empresa representa a sistematizao dos lanamentos contbeis de uma empresa, e sendo assim, cada empresa dever elaborar o seu plano de contas, mesmo sendo de ramo de atividades iguais. Dessa forma a empresa estabelece por finalidade principal norma de conduta para registro das operaes da organizao de qualquer sistema contbil, no qual deve-se levar em conta trs elementos bsicos: Elenco das contas; a relao das contas que sero utilizadas nos registros dos Fatos Administrativos decorrentes da gesto do patrimnio da entidade. Este Elenco de Contas envolve a intitulao (nome) e o cdigo (nmero) de cada conta. Seja qual for o elenco de contas adotado pela entidade, a disposio e o agrupamento das contas devem obedecer s regras estabelecidas na Lei 6.404/76 e suas alteraes.

Funo atribuda a cada conta; um quadro explicativo para o uso adequado de cada conta constante do Elenco de Contas. Esse quadro apresenta a funo de cada conta, o funcionamento de cada conta, e a natureza do saldo de cada conta;

Funcionamento Quando deve ser debitada e quando deve ser creditada cada conta. H o Manual de Contas que tem por funo apresentar detalhes a respeito de cada conta, servindo de guia para o contabilista no registro de suas operaes. Este manual engloba os trs elementos bsicos da conta.Para que um plano de contas atenda a necessidade especfica da cada empresa necessrio se estudar a natureza da entidade a que ele vai pertencer, colhendo os seguintes dados: Forma Jurdica da entidade; Ramo de atividade; Sistema de operaes; Volume de negcio; Exigncias de ordem legal.

Com esses elementos e outros considerados necessrios, em cada caso, torna-se possvel se elaborar um Plano de contas.Em resumo o plano de contas o instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um lanamento contbil, pois indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser creditada. O plano de contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, constitui na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrio do funcionamento de cada conta, com comentrios e indicaes gerais sobre a aplicao e o uso de cada uma das contas. O ttulo de uma conta deve expressar o significado adequado das operaes nela registradas. importante salientar os cdigos e grau das contas dentro do plano de contas. Este composto por um ou mais algarismos utilizados para identificar cada uma das contas que compem o Plano de Contas de uma entidade. A adoo de cdigos agiliza os registros contbeis, principalmente quando efetuados por meio de computador; assim, dbitos e crditos so feitos atravs dos cdigos das contas e no pela intitulao. A codificao do grupo de Contas do Ativo inicia-se pelo algarismo 1; as contas do Passivo, pelo algarismo 2; as Contas de Resultado (Despesas e receitas), pelo algarismo 3, conforme veremos a seguir:3.2.5 CDIGO E GRAU DAS CONTAS O Cdigo de uma conta composto por um ou mais algarismos utilizados para identificar cada uma das contas que compem o Plano de Contas de uma entidade.A adoo de cdigos agiliza os registros contbeis, principalmente quando eles so feitos atravs de sistemas informatizados, onde os dbitos e os crditos so feitos atravs de cdigos numricos, em vez de serem feitos pela intitulao de cada conta. Os critrios para se definir a numerao adotada ficam a cargo de cada contabilista, de acordo com as necessidades e convenincias de entidade, bem como com o grau de detalhamento a que se pretende chegar. Vejamos, de forma simplificada, o exemplo de codificao do ativo da maneira mais comum de se iniciar uma codificao: 1. Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponibilidades 1.1.1.1 Caixa Geral 1.1.1.1.1 Caixa da Matriz 1.1.1.1.2 Caixa da Filial 1.1.1.2 Bancos 1.1.1.2.1 Caixa Econmica1.1.1.2.2 Banco do Brasil

Observe do exemplo que h elementos que, embora enumerados, no representam contas, mas grupos ou subgrupos de contas. H tambm contas de primeiro grau e contas de segundo grau; vejamos: 1. Ativo subdiviso das contas patrimoniais; 1.1 Ativo Circulante subgrupo do Ativo; 1.1.1 Disponibilidades subgrupo do Ativo Circulante; 1.1.1.1 Caixa Geral conta de 1 grau; 1.1.1.1.1 Caixa da Matriz conta de 2 grau 1.1.1.1.2 Caixa da Filial conta de 2 grau E assim sucessivamente para os demais cdigos do Plano de Contas.

3.2.6 Conta Sinttica e Conta AnalticaAs contas de primeiro grau tambm so chamadas de contas sintticas, pois podem se subdividir em vrias subcontas; essas subcontas, que so as contas de segundo grau, so chamadas de contas analticas. Podemos ento entender as contas sintticas como sendo um gnero, e as contas analticas como espcies daquelas. Sendo assim a escriturao contbil, nos sistemas informatizados, somente aceitam lanamentos nas contas ANALTICAS.Vejamos um quadro exemplificativo:

Modelo de Plano de ContasCdigoDescrioPatrim.Natureza

1*** Ativo ***SimDevedora

101Ativo CirculanteSimDevedora

10101DisponibilidadesSimDevedora

1010101Numerrios em EspcieSimDevedora

101010101Caixa GeralSimDevedora

1.01.01.01.01.0001-5CaixaSimDevedora

1010102BancosSimDevedora

101010201Contas CorrentesSimDevedora

1010103Recursos no Exterior Decorrentes de ExportaoSimDevedora

1010107Valores MobiliriosSimDevedora

101010701Valores Mobilirios - Mercado de Capitais InternoSimDevedora

101010702Valores Mobilirios - Mercado de Capitais ExternoSimDevedora

1010111OutrasSimDevedora

10103ClientesSimDevedora

1010301Clientes NacionaisSimDevedora

101030101Duplicatas a ReceberSimDevedora

1.01.03.01.01.0001-1Clientes DiversosSimDevedora

1010302Clientes InternacionaisSimDevedora

101030201Duplicatas a ReceberSimDevedora

1.01.03.02.01.0001-4Clientes DiversosSimDevedora

10105CrditosSimDevedora

1010501Crditos com TerceirosSimDevedora

101050101Adiantamentos a FornecedoresSimDevedora

1.01.05.01.01.0001-8Fornecedores DiversosSimDevedora

101050103Crditos de FuncionriosSimDevedora

1.01.05.01.03.0001-7Adiantamento de SalriosSimDevedora

1.01.05.01.03.0002-5Adiantamento de FriasSimDevedora

1.01.05.01.03.0003-3Adiantamento de 13 SalrioSimDevedora

1.01.05.01.03.0004-1Emprstimos a FuncionriosSimDevedora

1.01.05.01.03.0005-0Vale TransporteSimDevedora

101050105Impostos e Contribuies a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0001-6ICMS a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0002-4IPI a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0003-2IRRF a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0004-0IRPJ - EstimativaSimDevedora

1.01.05.01.05.0005-9CSLL - EstimativaSimDevedora

1.01.05.01.05.0006-7IRPJ a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0007-5CSLL a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0008-3PIS a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0009-1COFINS a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0010-5ISS a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.05.0011-3CSLL - Diferenas Temporrias e Base de Clculo NegativaSimDevedora

1.01.05.01.05.0012-1IRPJ - Diferenas Temporrias e Prejuzos FiscaisSimDevedora

1.01.05.01.05.0019-9Outros Impostos e Contribuies a RecuperarSimDevedora

101050107Antecipaes a RecuperarSimDevedora

1.01.05.01.07.0001-5Salrio FamliaSimDevedora

1.01.05.01.07.0002-3Salrio MaternidadeSimDevedora

101050109OutrasSimDevedora

10115EstoquesSimDevedora

1011501Estoques em Estabelecimentos PrpriosSimDevedora

101150101Estoque de MercadoriasSimDevedora

1.01.15.01.01.0001-5Mercadorias Para RevendaSimDevedora

101150102Estoques de MateriaisSimDevedora

1.01.15.01.02.0001-0Matrias PrimasSimDevedora

1.01.15.01.02.0002-8Materiais SecundriosSimDevedora

1.01.15.01.02.0003-6Materiais de EmbalagemSimDevedora

1.01.15.01.02.0004-4CombustveisSimDevedora

101150103Estoques de Produtos em ElaboraoSimDevedora

1.01.15.01.03.0001-4Produtos em ElaboraoSimDevedora

101150104Estoques de Produtos AcabadosSimDevedora

1.01.15.01.04.0001-9Produtos AcabadosSimDevedora

101150105Servios em AndamentoSimDevedora

1.01.15.01.05.0001-3Servios em AndamentoSimDevedora

101150119Materiais Diversos AlmoxarifadoSimDevedora

1.01.15.01.19.0001-5Materiais DiversosSimDevedora

1011502Imveis Destinados a VendaSimDevedora

101150200Imveis Destinados a VendaSimDevedora

101150201Construes em Andamento de Imveis Destinados VendaSimDevedora

1011505Estoques em Poder de TerceirosSimDevedora

1011509OutrasSimDevedora

10117Despesas do Exerccio SeguinteSimDevedora

1011701Despesas do Exerccio SeguinteSimDevedora

101170101Despesas AntecipadasSimDevedora

1.01.17.01.01.0001-1Prmios de Seguros a ApropriarSimDevedora

1.01.17.01.01.0002-0Assinaturas e Anuidades a ApropriarSimDevedora

101170102Outras ContasSimDevedora

10121Contas RetificadorasSimCredora

1012101(-) Contas RetificadorasSimCredora

101210101(-) Contas RetificadorasSimCredora

1.01.21.01.01.0001-0(-) Duplicatas DescontadasSimCredora

1.01.21.01.01.0003-6(-) Proviso para Crditos de Liquidao DuvidosaSimCredora

1.01.21.01.01.0005-2(-) Proviso para Ajuste do Estoque ao Valor de MercadoSimCredora

1.01.21.01.01.0007-9(-) Proviso para Ajuste ao Valor Provvel de RealizaoSimCredora

1.01.21.01.01.0009-5(-) Outras Contas RetificadorasSimCredora

107Ativo no CirculanteSimDevedora

10700Realizvel a Longo PrazoSimDevedora

1070001ClientesSimDevedora

107000101Clientes NacionaisSimDevedora

1.07.00.01.01.0001-5Clientes DiversosSimDevedora

1070003Crditos com Pessoas Ligadas Fsicas/JurdicasSimDevedora

1070005Valores MobiliriosSimDevedora

1070007Depsitos JudiciaisSimDevedora

1070009Impostos e Contribuies a RecuperarSimDevedora

107000901CSLL - Diferenas Temporrias e Base de Clculo NegativaSimDevedora

107000902IRPJ - Diferenas Temporrias e Prejuzos FiscaisSimDevedora

1070017Despesas do Exerccio SeguinteSimDevedora

107001701Despesas AntecipadasSimDevedora

1.07.00.17.01.0001-3Prmios de Seguros a ApropriarSimDevedora

1.07.00.17.01.0002-1Assinaturas e Anuidades a ApropriarSimDevedora

1070019Outras ContasSimDevedora

1070021(-) Contas RetificadorasSimCredora

107002101(-) Contas RetificadorasSimCredora

1.07.00.21.01.0001-9(-) Duplicatas DescontadasSimCredora

1.07.00.21.01.0002-7(-) Proviso para Crditos de Liquidao DuvidosaSimCredora

1.07.00.21.01.0003-5(-) Proviso para Ajuste ao Valor Provvel de RealizaoSimCredora

1.07.00.21.01.0004-3(-) Outras Contas RetificadorasSimCredora

10701InvestimentosSimDevedo