apostila combate a incêndios

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NOES DE PREVENO E COMBATE A INCNDIOSDisciplina: Segurana, Meio Ambiente e Sade SMS Professora: Jaqueline Chaves

INTRODUO O fogo livre na natureza os vulces, os incndios provocados por raios fez com que os povos primitivos o adorassem. Muito mais tarde, o homem conseguiu us-lo para cozinhar seus alimentos, aquec-los nos dias de frio, afugentar as feras, fazer ferramentas e combater os inimigos. O fogo quando sob controle meio de progresso, entretanto quando foge do controle do homem torna-se um agente de grande poder destruidor: o incndio. Conceitua-se incndio como a presena de fogo em local no desejado e capaz de provocar, alm de prejuizos materiais: quedas, queimaduras e intoxicaes por fumaa. ELEMENTOS QUE COMPEM O FOGO Os elementos que compem o fogo so: Combustvel Comburente (oxignio) Calor Reao em cadeia Esse quarto elemento, tambm denominado transformao em cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro do fogo, substituindo o antigo tringulo do fogo.

Combustvel todo material que queima. So slidos, lquidos e gasosos, sendo que os slidos e os lquidos se transformam primeiramente em gs pelo calor e depois inflamam. Slidos Madeira, papel, tecido, algodo,etc.

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Lquidos Volteis so os que desprendem gases inflamveis temperatura ambiente. Ex.:lcool, ter, benzina, etc. No Volteis so os que desprendem gases inflamveis temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: leo, graxa, etc. Gasosos Butano, propano, etano, etc.

Comburente (Oxignio) o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamveis dos combustveis, dando vida s chamas e possibilitando a expanso do fogo. Compe o ar atmosfrico na porcentagem de 21%, sendo que o mnimo exigvel para sustentar a combusto de 16%, em geral para que ocorra a presena de chamas necessrio concentrao superior a 13%. Abaixo dessa concentrao, no h combusto nos lquidos e nos slidos ocorre de forma lenta. Ambiente Pobre em O2abaixo de 13%

Combusto No ocorre, ou ocorre em velocidade reduzida Ocorre com intensidade

Rico em O2acima de 13%

Calor/ Fonte de ignio uma forma de energia. o elemento que d incio ao fogo, e representa a energia trmica necessria para ativar a reao entre o combustvel e o oxignio.

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O calor precisa estar presente em intensidade adequada para elevar a temperatura e iniciar a combusto. A fonte de ignio pode ser uma fasca, uma chama ou at um super aquecimento em mquinas e aparelhos energizados. Reao em Cadeia Os combustveis, aps iniciarem a combusto, geram mais calor. Esse calor provocar o desprendimento de mais gases ou vapores combustveis, desenvolvendo uma transformao em cadeia ou reao em cadeia, que, em resumo, o produto de uma transformao gerando outra transformao. PROPAGAO DO FOGO O fogo pode se propagar: Pelo contato da chama em outros combustveis; Atravs do deslocamento de partculas incandescentes; Pela ao do calor. O calor uma forma de energia produzida pela combusto ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por trs processos de transmisso: Conduo a forma pela qual se transmite o calor atravs do prprio material, de molcula a molcula ou de corpo a corpo. Ocorre em matrias slidos.

Conveco

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quando o calor se transmite atravs de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustveis a existentes atinjam seu ponto de combusto, originando outro foco de fogo. caracterstico dos fluidos (gases e lquidos) que quando aquecidos tm suas densidades diminudas (ficam mais leves), movimentando-se nos sentido ascendente e provocando as correntes de conveco.

Irradiao a transmisso de calor atravs de raios e ondas que ocorrem em espaos vazios. Um exemplo dirio deste fenmeno o calor do sol (fonte) irradiado atravs do espao at a terra (corpo); e como o caso do sol, existem inmeras outras formas de irradiao que podero contribuir para a propagao do fogo.

O conhecimento das formas de transmisso de calor importante tanto na preveno como no combate a incndio. PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO

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Ponto de Fulgor a temperatura mnima necessria para que um combustvel desprenda vapores ou gases inflamveis, os quais, combinados com o oxignio do ar em contato com uma chama, comeam a se queimar, mas a chama no se mantm porque os gases produzidos so ainda insuficientes. IMPORTANTE!!!!!!!!!!!!!!!

Trata-se de um dado importante para classificao dos produtos combustveis, em especial no que se refere segurana, aos riscos de transporte, armazenagem e manuseamento. Atravs do ponto de fulgor distinguem-se os lquidos combustveis e inflamveis, de acordo com norma regulamentadora: Lquido combustvel: todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70 C (setenta graus Celsius) e inferior a 93,3 C (noventa e trs graus e trs dcimos de graus Celsius). O lquido combustvel acima classifica-se como lquido combustvel Classe III Lquido inflamvel: todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70 C (setenta graus Celsius) e presso de vapor que no exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7 C (trinta e sete graus e sete dcimos de graus Celsius). Quando o lquido inflamvel definido acima possui ponto de fulgor superior a 37,7 C (trinta e sete graus e sete dcimos de graus Celsius) e inferior a 70 C (setenta graus Celsius), ele classificado como lquido combustvel Classe II. Quando o lquido inflamvel possui ponto de fulgor inferior a 37,7 C (trinta e sete graus e sete dcimos de graus Celsius), ele classificado como lquido combustvel Classe I. Importante : Ver NR20 - Lquidos combustveis e inflamveisFonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_fulgor Ponto de Combusto a temperatura mnima necessria para que um combustvel desprenda vapores ou gases inflamveis que, combinados com o oxignio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo no se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustvel, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformao em cadeia. Temperatura de Ignio

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aquela em que os gases desprendidos dos combustveis entram em combusto apenas pelo contato com o oxignio do ar, independente de qualquer fonte de calor.

FUMAA A PRINCIPAL CAUSA DEMORTE NOS INCNDIOS, PORTANTO TODO O PROCESSO DE PLANIFICAO CONTRA INCNDIO DEVE LEVAR EM CONTA SEU

MTODOS DE EXTINO DO FOGO Partindo do princpio de que, para haver fogo, so necessrios o combustvel, comburente e o calor, formando o tringulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando j se admite a ocorrncia de uma reao em cadeia, para ns extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes mtodos de extino: extino por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extino qumica. Extino por retirada do material (Isolamento)

Esse mtodo consiste em duas tcnicas: retirada do material que est queimando retirada do material que est

prximo ao fogo

Extino por retirada do

comburente (Abafamento)

Este mtodo consiste na diminuio ou impedimento do contato de oxignio com o combustvel.

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Extino por retirada do calor (Resfriamento)

Este mtodo consiste na diminuio da temperatura e eliminao do calor, at que o combustvel no gere mais gases ou vapores e se apague.

Extino Qumica

Ocorre quando interrompemos a reao em cadeia. Este mtodo consiste no seguinte: o combustvel, sob ao do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamvel. Quando lanamos determinados agentes extintores ao fogo, suas molculas se dissociam pela ao do calor e se combinam com a mistura inflamvel (gs ou vapor mais comburente), formando outra mistura noinflamvel. CLASSES DE INCNDIO As classes de incndio so de certa forma diretamente ligadas ao tipo de combustvel sendo elas: CLASSE "A" - Incndio envolvendo combustveis slidos comuns, tais como papel, madeira, tecido, borracha, plsticos, etc. caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resduos e por queimar em superfcie e em profundidade. Mtodo de extino: resfriamento com gua, ou uso de ps qumicos secos de alta capacidade extintora ou espuma. CLASSE "B" - Incndio envolvendo lquidos inflamveis, graxas e gases combustveis. caracterizado por no deixar resduos e por queimar apenas na superfcie exposta e no em profundidade. Mtodo de extino: abafamento (uso de espuma), a quebra da reao em cadeia (uso de ps qumicos) ou ainda o resfriamento com cautela. CLASSE "C" - Incndio envolvendo equipamentos eltricos energizados. caracterizado pelo risco de vida que oferece ao combatente.

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Mtodo de extino: agentes extintores que no conduzam a corrente eltrica (ps qumicos ou gs carbnico). CLASSE "D" - Incndio envolvendo metais combustveis pirofricos (magnsio, selnio, antimnio, ltio, potssio, alumnio fragmentado, zinco, titnio, sdio, urnio e zircnio). caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns (principalmente os que contenham gua) Mtodo de extino: uso de ps especiais que separam o incndio do ar e agem por abafamento. EXTINTORES DE INCNDIO So aparelhos portteis, de utilizao imediata, para serem usados em princpios de incndios. Quando instalados devem estar: visveis (bem localizados); desobstrudos ( livres de qualquer obstculo que possa dificultar o acesso at eles); sinalizados (para melhor visualiz-los caso no estejam visveis); os extintores devero ter um lugar fixo de onde sero retirados somente por trs motivos: para manuteno (recarga, conserto ou reviso); para exerccios (treinamento ou instruo); para uso em caso de incndio.

Extintor de gua pressurizado Carga Carregada com 10 litros de gua pressurizada com nitrognio ou gs carbnico. Modo de usar: Retire a trava de segurana, aperte a alavanca e dirija o jato base da chama. O jato pode ser estancado a qualquer momento, bastando soltar a alavanca. Explicao: A gua lquida apaga o fogo por meio de duas aes: retirando o calor e separando o oxignio. Quando se joga a gua fria no fogo ela se aquece, absorvendo o calor. Depois absorve mais calor e se transforma em vapor. O vapor que se forma produz uma espcie de nuvem que separa o material que est queimando do oxignio que est no ar. Extintor de gs carbnico Carga:

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De 6 a 8 kg de gs carbnico sob presso. Modo de usar: Retire o pino de segurana quebrando o arame do selo de lacrao. Retire o esguicho do suporte, segurando com uma das mos. Com o extintor na posio acione a vlvula com a outra mo e ao mesmo tempo dirija o jato para a base do fogo. Explicao: Dentro do tubo o gs carbnico est sob presso. Quando se abre a vlvula, como a presso ambiente muito menor que a presso de dentro do tubo, o lquido se transforma em gs que sai e se expande. Nessa expanso o gs se resfria. O gs frio absorve o calor e a chama se apaga. O gs carbnico tambm fica em cima do material que est queimando, formando uma nuvem que separa o ar do material combustvel. Extintor de p qumico Carga De 8 a 12 kg de bicarbonato de sdio. Explicao: O bicarbonato de sdio um slido que quando aquecido se decompe em gs carbnico e gua. Produz, como resduo, uma substncia chamada carbonato de sdio. Com o calor retirado da chama, o bicarbonato de sdio se decompe. As trs substncias que se formam na decomposio do bicarbonato de sdio, o gs carbnico, a gua e o carbonato de sdio, tambm ajudam a separar o ar do material que est queimando.

Extintor de espuma Carga: De 10 kg. Tem dois compartimentos, como mostra a figura. Na parte externa: bicarbonato de sdio dissolvido em gua e na parte interna uma soluo de sulfato de alumnio. Modo de usar: A simples inverso do aparelho faz disparar o jato, que s estanca quando a carga se esgota.

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Explicao: Quando se inverte o extintor, a soluo de bicarbonato de sdio e a soluo de sulfato de alumnio entram em contacto, havendo desprendimento de gs carbnico que sai misturado no meio de uma substncia gelatinosa. Neste caso a substncia gelatinosa e o gs carbnico absorvem o calor e tambm separam o oxignio do material que est queimando.

RECOMENDAES Aprenda a usar extintores de incndio; Conhea os locais onde esto instalados os extintores e outros equipamentos de proteo contra fogo; No retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores; No mexa nos extintores de incndio e hidrantes, a menos que seja necessria a sua utilizao ou reviso peridica;

PREVENO DE INCNDIOS No fume 30 minutos antes do final do trabalho; No use cestos de lixo como cinzeiro; No jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armrios, mesas, prateleiras etc.; Respeite as proibies de fumar e acender fsforos em locais sinalizados; Evite o acmulo de lixo em locais no apropriados; Coloque os materiais de limpeza em recipientes prprios e identificados; Mantenha desobstrudas as reas de escape e no deixe, mesmo que provisoriamente,materiais nas escadas e nos corredores; No deixe os equipamentos eltricos ligados aps sua utilizao. Desconecte-os da tomada; No cubra fios eltricos com o tapete; Ao utilizar materiais inflamveis, faa-o em quantidades mnimas, armazenando-os sempre na posio vertical e na embalagem original; No utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamveis; No improvise instalaes eltricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem que esteja familiarizado com isso; No sobrecarregue as instalaes eltricas com a utilizao de plugue T (benjamim);

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Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos eltricos esto desligados; Observe as normas de segurana ao manipular produtos inflamveis ou explosivos; Mantenha os materiais inflamveis em locais prova de fogo.

NO RETORNE AO LOCAL, CHAME O CORPO DE BOMBEIROS IMEDIATAMENTE EMERGNCIA 193

USO DE EXTINTORES1. Transporte-o na posio vertical, segurando no manpulo 2. Retire o selo ou cavilha de segurana

3. Pressione a alavanca

4. Aproxime-se do foco de incndio progressiva e cautelosamente.

5. No avanar enquanto no estiver seguro de que o fogo no o atingir pelas costas.

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6. Dirigir o jacto para a base das chamas.

7. Varrer, devagar, toda a superfcie das chamas. 8. Actuar sempre no sentido do vento.

9. Cobrir lentamente toda a superfcie das chamas.

10. Dirija o jacto para a base das chamas

11. Em combustveis lquidos no lanar o jacto com demasiada presso para evitar que o combustvel se espalhe.

12. Terminar apenas depois de se assegurar de que o incndio no se reacender.

ABANDONO DE REA

Saia imediatamente. Muitas pessoas morrem pois no acreditam que o incndio possa se alastrar rapidamente.

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Se voc ficar preso em meio a fumaa: respire pelo nariz, em rpidas inalaes e procure rastejar para a sada, pois junto ao cho o ar permanece respirvel.

Sempre use escadas, nunca o elevador. Com o incndio a energia eltrica ser cortada, e voc cair numa armadilha.

Feche todas as portas que for deixando para trs. Se voc ficar preso em uma sala com fumaa, permanea junto ao piso, tente aproximar-se da janela, e pea socorro. Mantenha calma e a porta fechada.

Se a porta estiver quente NO abra.

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Se estiver fria abra vagarosamente, ficando atrs da porta. Se sentir calor ou presso volte a fech-la.

No combata o fogo a menos que voc saiba manusear o equipamento com eficincia.

NO PULE. NO ENTRE EM PNICO. O socorro pode chegar em minutos.

Se houver pnico, acalme as pessoas. Indique outra sada.

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RECOMENDAES GERAIS No corra ou empurre; No grite; Na emergncia o brigadista o LIDER. Nunca volte para apanhar objetos; Retire sapatos de salto alto; No acione interruptores; Procure sempre a direo da rua.

NOTCIASSistema proteo contra incndio em restaurantes Ao iniciar uma instalao para cozinhas, principalmente as de mdio ou grande porte, um considervel investimento feito para aquisio de equipamentos, para construo ou reforma da rea, etc. Um incndio neste local implica, alm do risco vida humana, na perda de equipamentos e at mesmo na paralisao das atividades temporariamente ou, na pior das hipteses, em carter definitivo. O risco de incndios em cozinhas, decorre da presena de uma fonte de calor associada a elementos combustveis, como gordura e leos de coco, que inflamar-se e permitir o alastramento do incndio, atingindo coifas, dutos ou mesmo a totalidade das instalaes. A presena de material combustvel temperatura igual ou superior ao seu ponto de combusto e a existncia de superfcies aquecidas, propiciam a retomada do incndio, mesmo aps sua extino inicial. Equipamentos de coco como fritadeiras, foges, grelhas, etc., representam uma importante fonte de incndios. Falta de manuteno A formao de depsito de gorduras e leos, nas coifas e dutos, resultado de uma manuteno inadequada e da falta de limpeza peridica, pode se tornar um foco de incndio ou contribuir como elemento para sua propagao. Equipamento de proteo contra incndio Faz-se, portanto, necessria instalao de equipamentos, com eficincia comprovada, que permitam debelar o incndio em seus estgios iniciais e, ao mesmo tempo, garantir que o xito inicial de uma extino no seja comprometido por uma reignio inesperada. A norma UL-300, do Underwriters Laboratories (EUA) exige, atualmente, que os sistemas de combate a incndio em cozinhas, alm de possibilitar o controle e a extino de incndios, assegure tambm contra a possibilidade de reignio por, pelo menos, 20 minutos, aumentando assim a segurana do sistema. O combate ao incndio pode ser efetuado tanto por equipamentos portteis como por sistemas fixos automatizados. Sistemas portteis Os sistemas portteis apresentam a vantagem de incorrer em custos menores mas, em contrapartida, exigem treinamento adequado dos operadores, uma vez que a sua utilizao inadequada pode resultar em fracasso na tentativa de extino ou mesmo agravar a situao; quer por expor o operador ao risco, quer pela possibilidade de espalhar o material em chamas,

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aumentando o alcance e a intensidade do incndio. Sistemas Fixos Os sistemas fixos, embora apresentem um custo superior, podem ser automatizados, no dependendo assim, do grau de treinamento do operador ou, quando operado manualmente, exigindo um mnimo de interveno, representando maior segurana. A proteo com o sistema fixo especialmente recomendada para: cozinhas onde ocorra grande gerao de gordura; onde houver uma grande produo de alimentos; quando a proteo deve ser imediata e erros humanos ou demoras no possam ser tolerados; onde a limpeza dificultada pelo regime de trabalho continuado; onde a rotatividade da mo-de-obra no permite treinamentos freqentes sobre segurana e combate a incndio. O sistema fixo propicia, entre outras, a vantagem de conferir ao usurio proteo 24 horas. Sendo totalmente automtico, assegura proteo constante da rea, e atuao imediata que, ocorrendo nos primeiros instantes do incndio, no permite o alastramento do fogo. Fonte: Gifel Engenharia de Incndio Vide foto de um modelo esquemtico de proteo contra incndio em cozinha industrial

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