apostila com esxperiências para dia-a-dia do professor

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Ciências 2010 Apostila com Experiências Legais

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Ciências 2010 Apostila com Experiências Legais

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Diretoria de Ensino – Coord. de Ciências

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Sumário A BORDA .................................................................................................................... 3

ATIVIDADES DE PERCEPÇÃO AMBIENTAL ......................................................... 6 Batimentos Cardíacos ................................................................................................... 9

A Bexiga que Não Explode e a Água que Ferve Numa Caixa de Papel Sulfite: Ponto de

Fulgor! ........................................................................................................................ 10

Cadeia Alimentar ........................................................................................................ 13 Água : Calor e Temperatura ........................................................................................ 15

Cromatografia ............................................................................................................. 16 Diferença de densidade de gases (8ª série) ................................................................... 19

Identificação e Digestão de Proteína............................................................................ 20 Disco de Newton ......................................................................................................... 23

Extraindo o Dna do Morango ...................................................................................... 24 Eletrólise da Água ....................................................................................................... 28

Espectro e Espectroscopia com Cds ............................................................................ 30 "ÁGUA NÓS COMEMOS?" ...................................................................................... 31

Filtros Coloridos ......................................................................................................... 34 Funções de nutrição no corpo humano ........................................................................ 38

DESENHANDO UM HABITAT ................................................................................ 41 Digestão in vitro (7ª série) ........................................................................................... 44

Indicador Ácido-Base ................................................................................................. 45

Ciclo Menstrual e Gravidez ......................................................................................... 53 Você Sabe Montar um Motor Elétrico? ....................................................................... 54

O CICLO DA ÁGUA ................................................................................................. 60 O Ar Tem Peso?.......................................................................................................... 64

Pressão Exercida pela Água: o Escoamento da Água em Duas Situações Diferentes ... 68 Quente ou Frio? .......................................................................................................... 74

Evidências de uma Reação Química ............................................................................ 76 Construindo um Relógio de Sol com Garrafa .............................................................. 77

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A BORDA

OBJETIVO

Os estudantes serão capazes de identificar as características de ecótones e ecossistemas.

MÉTODO

Estudantes exploram o conceito de ecótones visitando lugares onde há sobreposição de

ambientes.

CONCEITUAÇÃO

Os ecossistemas são algumas vezes descritos em termos de interação (a definição mais

moderna) e outras em termos de área onde as interações ocorrem. As definições mais

recentes de ecossistema enfatizam o conceito de interação.

Ecótones podem ser definidos como zonas onde dois ecossistemas se sobrepõem. São

lugares onde as diferenças entre os ambientes ficam mais evidentes.

O propósito maior dessa atividade para os estudantes é complementar seu entendimento

do conceito de ecótones e bordas em ecossistemas sobrepostos.

MATERIAL

aquarela ou tinta guache;

lápis;

papel;

1 corda longa marcada de 15 em 15 centímetros;

câmera (opcional).

PROCEDIMENTO

1. Peça para os estudantes pintarem duas grandes manchas, uma de cada cor, em

um mesmo pedaço de papel. Certifique-se de que as tintas estejam úmidas para

que se misturem. Azul e amarelo são boas escolhas. Diga-os para aumentarem as

manchas até que elas se toquem, mas não se sobreponham. Faça-os notar o que

acontece quando as tintas úmidas se tocam. Peça-os para repetir o processo em

uma outra folha de papel de modo que as cores não apenas se toquem, mas se

sobreponham;

2. Diga aos estudantes que você os levará para um "estúdio natural" onde existem

lugares que se sobrepõem como suas pinturas fizeram. Explique-os que eles

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investigarão esses lugares, incluindo as áreas onde existe algum tipo de

sobreposição. Para estudantes mais velhos, diga que as imagens de suas simples

pinturas são uma metáfora para um importante conceito biológico, o de ecótones

naturais;

3. Como explicação anterior à saída, desenhe na lousa dois grandes círculos

sobrepostos. Ponha um grande número de quadrados e triângulos em um círculo,

evitando a zona de sobreposição. No segundo círculo desenhe muitas

circunferências e estrelas, evitando novamente a sobreposição. Peça para os

estudantes predizerem quais tipos de formas esperariam encontrar na

sobreposição. Desenhe então algumas circunferências, quadrados, triângulos e

estrelas na área de sobreposição. Pergunte aos estudantes onde existe a maior

diversidade. Chame toda a área se sobreposição de ecótone (essa é a área de

maior diversidade) e os círculos originais de ecossistema1 e 2. Peça para os

estudantes apontarem as "bordas" da sobreposição, que são os locais onde os

dois ecossistemas se juntam e interagem. O processo e os resultados dessa união

são chamados "efeito de borda";

4. Agora leve os estudantes para fora da sala, no pátio da escola, a fim de estudar o

efeito de borda. Escolha um lugar onde as plantas estejam invadindo um

estacionamento ou área de recreação, ou a borda de um gramado encontrando

uma calçada. Faça os estudantes considerarem esse mini-ecossistema. Peça-os

para trabalhar em duplas ou trios e para listarem as coisas que encontrarem em

cada lado da borda. Cada time deve examinar dois diferentes ecossistemas - por

enquanto não estarão olhando as interações e áreas onde os dois ecossistemas se

encontram e sobrepõem. Eles podem listar diferentes tipos de plantas e animais

que observarem; marque o que acharam, incluindo evidências diretas ou

indiretas de vida. Peça-os para discutir diferenças e semelhanças e anotar suas

observações. Em seguida, faça-os observar cuidadosamente a borda, tentando

determinar quão ampla é a zona de características compartilhadas pelos dois

ecossistemas. Frise que trata-se de um ecótone em miniatura. Os estudantes

devem tentar estimar o tamanho do ecótone, bem como a diversidade de

espécies nesse espaço. Peça-os para tentar comparar a diversidade de plantas e

animais encontrada em cada ecossistema com a do ecótone. NOTA: esticar uma

corda marcada em intervalos iguais de um ecossistema ao outro pode ajudar os

estudantes a organizar suas observações mais sistematicamente. Faça-os

observar e marcar suas observações a cada espaço ao longo da corda;

5. Retorne à sala de aula para comparar e interpretar as descobertas dos estudantes.

Pergunte-os sobre evidências para suportar a idéia de que populações de plantas

e animais tendem a ser mais diversas nos ecótones do que em ecossistemas

separados;

6. OPCIONAL: leve a classe para um local na comunidade onde haja bordas

aquáticas. Deve ser um local onde um rio entra ou sai de um lago, uma praia,

uma borda de estrada, a borda da cidade ou outras que possam estar disponíveis

na comunidade. Uma vez lá, peça aos estudantes para usar as mesmas técnicas

de investigação, trabalhando novamente em grupos de dois ou três. Eles devem

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identificar pelo menos dois ecossistemas; liste e descreva os organismos

característicos de cada um; identifique o ecótone; liste, observe e descreva os

organismos no ecótone.

EXTENSÕES

1. Continue a investigação sobre bordas. Crie um mapa ou modelo de ecossistemas

em sua comunidade. Indique a localização dos principais ecótones;

2. Pegue um simples pedaço de papel e meça suas bordas. Corte-o em quatro partes

iguais e meça as bordas novamente. Repita esse procedimento mais duas vezes,

medindo as bordas a cada vez. Sustente a idéia de que cada novo retângulo é um

possível habitat para algum organismo aquático e discuta o quanto a diversidade

está relacionada às "bordas";

3. Avalie a saúde de qualquer ecótone que pareça importante para a qualidade de

vida das espécies aquáticas nas comunidades. Aja para proteger quaisquer

hábitats aquáticos em perigo ou que estejam sendo danificados, degradados ou

perdidos.

AVALIAÇÃO

Quais são as características dos ecótones? Descreva dois ecossistemas e um ecótone

associado.

Título original em Inglês: "The edge of home" - In: WREEC (1987). Aquatic: project

Wild, USA.: 61-64.

Traduzido pela Bióloga Marina Mendes Ceccato - Bolsista ITI/CNPq

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ATIVIDADES DE PERCEPÇÃO AMBIENTAL

VISÃO

Oriente os alunos para que observem, listem, desenhem, descrevem, comentem,

representem os componentes do ambiente da sala de aula, do panorama visto da janela

(da casa, da escola, do jardim etc.)

Exercício 1 Identificar o que é da natureza e o que foi feito e transformado pelo homem.

Objetivo

Despertar para uma percepção crítica da interferências do homem sobre eles.

Exercício 2 Conduza-os à percepção das cores da natureza (azul do céu, branco e cinza das nuvens,

tons de verde da planta, os diferentes tons das flores, as divisas tonalidades das estações

do ano etc.) e recorra ao lápis de cor para atentar para os seus tons como modelo das

cores com que o homem extrai da natureza e utiliza.

Exercício 3

Induzi-los a comparar um ambiente bonito (um jardim bem cuidado, por ex.) com um

ambiente degradado e sofrido pela ação do homem (sem flores, sem gramado, com

bancos destruídos).

Exercício 4 Fazer a mesma comparação acima, com as construções (casas, prédios, escolas etc.)

conservadas e as depredadas por atos de vandalismo, a fim de desenvolver o conceito de

conservação/preservação, pois ele é responsável por tudo que o cerca.

OLFATO

Objetivo

Utilizar o sentido do olfato para identificar os odores agradáveis, conhecidos, estranhos,

fortes, suaves, naturais e artificiais.

Exercício 1

Peça aos alunos para observarem e registrarem os diferentes tipos de odores encontrados

em casa, no caminho da casa à escola, no bairro, nos jardins etc., e comente-os.

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Exercício 2

Conduza-os a um comentário sobre os odores da atmosfera de uma cidade, do campo,

do mar, de uma floresta, de um riacho.

PALADAR

Objetivo: utilizar o paladar para distinguir os diferentes sabores.

Exercício 1 Promova uma discussão que permita aos alunos distinguir os diferentes sabores dos

alimentos ingeridos no cotidiano, fazendo uma comparação entre os "naturais" (frutas,

legumes e cereais) e os "artificiais" (enlatados, refrigerantes, balas, gomas de mascar e

outros). Propor-lhes uma dissertação crítica sobre os sabores artificiais, os corantes, os

estabilizantes, os conservantes e os aditivos em geral.

AUDIÇÃO

Objetivos

Diferenciar os vários tipos de sons captados no seu entorno.

Exercício 1 Dirigir a atenção dos alunos para os diferentes sons que estão sendo ouvidos no

momento e para os sons do dia-a-dia.

Sugestão: Dramatização (representação de ruídos comuns, sons de animais,

instrumentos musicais etc.)

Fixar-se sobre os sons desagradáveis ao ouvido (sons de motores, de explosão, de

turbinas, de bate-estacas, de pancadas, de alarido humano etc.)

TATO

Objetivo

Fazer uso do tato para sentir os diferentes características dos objetos e seres (limpo,

sujo, áspero, liso, duro, mole, quente, frio), atentando para os ambientes limpos e sujos

e para as necessidades de higiene do meio em prol do bem-estar coletivo. Utilizar

conjuntamente os recursos da visão.

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Exercício 1

Chame a atenção de sua classe para perceber a limpeza da sala de aula, encarregando

cada grupo de alunos das atividades habituais de limpeza, passando a idéia de que a

todos cabe a responsabilidade de cuidar de seu espaço. O mesmo aplica-se à sua casa,

ao seu local de lazer, à rua, parques e jardins etc.

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Batimentos Cardíacos

Objetivos

Aprender usar métodos de medição, e entender o porque das variações de batimentos cardíacos de um corpo em repouso, para um corpo que acabou de realizar um movimentos.

Introdução

Os alunos devem ser dividos, em duplas para a realização do experimento.

Material

Relógio com ponteiros de segundos ou cronômetro; caneta ou lápis; papel.

Procedimento

O aluno que vai ser testado deve estar sentado e em repouso há agum tempo.O aluno testador checa o pulso do colega comprimindo com dois dedos a parte interna do punho. O testador conta quantos batimentos ocorrem em 30 segundos.Duplicando esse valor, ele chega aos batimentos cardíacos de 60 segundos(1 minuto).Esse último resultado deve ser anotado no caderno do aluno em teste. O aluno testtado faz então 3 minutos seguidos de corrida e volta a sentar-se.O testador torna contar os batimentos uma vez a cada minuto nos 4 minutos seguinte. Determina a média por minuto e anota o resultado no caderno. A dupla troca de lugar: o aluno testado controla os batimentos cardíacos do colega do mesmo modo que este fez com ele. Os resultados são anotados no caderno do aluno em teste.

Questões

1)Que relãção você notou entre a corrida e o número de batimentos cardíacos por minuto logo depois do exercício. 2)Por que isso aconteceu? 3)O que aconteceu com o número de batimentos nos minutos seguintes à corrida e por que isso aconteceu?

Discussão

As duplas devem observar e entender o por quê das variações dos batimentos cardíacos do corpo em repouso e dele após a realização de atividades físicas.

Física no Ensino Fundamental

Atividades desenvolvidas por participantes do curso de extensão Física no Ensino

Fundamental, na USP Leste em 2008.

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A Bexiga que Não Explode e a Água que Ferve Numa Caixa de Papel Sulfite: Ponto de Fulgor!

Sob a chama de uma vela (a 1250°C) uma bexiga contendo um pouco de água não explodirá e uma caixa feita em papel sulfite com água, esta ferverá! Por

que?

Noções Científicas

Ponto de Fulgor: existe uma temperatura na qual a substância se inflama diante de uma

chama. Esta temperatura é denominada “ponto de fulgor”. Por exemplo: o ponto de

fulgor do álcool é 13°C; o da gasolina -42°C; o do vapor de parafina (vela), 250°C, da

borracha (látex) acima de 260°C, do papel sulfite em torno de 56°C e do papel cartão,

apenas 40°C.

Capacidade térmica: A capacidade térmica mede a quantidade de calor necessária para

que haja uma variação unitária de temperatura e está relacionada diretamente com a

massa do corpo.

Calor específico: para que haja uma variação unitária de temperatura de uma massa

unitária de água é necessário fornecer uma quantidade de calor maior que para uma

massa unitária de chumbo sofrer a mesma variação unitária de temperatura. Esta

quantidade de calor, que é característica do material, é denominada calor específico.

Introdução

Este experimento será o fechamento das noções científicas citadas acima que foram trabalhadas teoricamente e bem compreendidas pelos alunos.

Materiais

Para cada grupo de 4 a 6 alunos, os seguintes materiais:

1 vela ou lamparinha a álcool e uma caixa de fósforo;

4 bexigas de látex;

2 caixas de papel sulfite, feitas por técnica de dobraduras;

2 caixas de papel cartão, feitas por técnica de dobraduras;

água

Montagem e Manutenção

1°)A bexiga não explode!

A–Infle uma bexiga de látex e aproxime-a de uma chama (vela, lamparina ou fósforo).

Ela explode, assim que a chama atinge a película de borracha.

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B-Encha outra bexiga, contendo um pouco de água. Leve-a para cima da chama,

segurando-a com uma das mãos ou apoiando-a em um tripé e, ... nada de

explosão!Observe a bexiga chamuscada pela chama:

Figura 1

Por qual razão, estando com água, a bexiga não explode quando a sua película entra em

contato com a chama?

2°)A água fervida em caixa de sulfite!

1-Colocando a caixa vazia sobre uma chama, em pouco tempo será queimada ou seja,

rapidamente o papel atinge o ponto de fulgor.

2-Se contiver água, a caixa sobre a chama não entrará em combustão. Pode-se constatar

que a água começa a aquecer.

3-A foto mostra o fundo chamuscado da caixa de papel sulfite, após ser retirada da

chama:

Figura 2

Uma variação interessante, é repertirmos o experimento trocando as caixas de papel

sulfite por outras de papel cartão, mais duro! A água fervirá como na caixa de papel

sulfite?

Situação-Problema

Algumas perguntas:

1. Por que a bexiga com água não explode? 2. Por que a caixa de sulfite não queima?

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3. Por que a caixa de papel cartão se queima e não aquece a água?

Hipóteses dos Alunos

Estes fatos são explicados pelos alunos citando apenas Capacidade Térmica, Calor

Específico e Ponto de Fulgor, sem muita compreensão!

Observações e Resultados

Existe uma temperatura na qual a substância se inflama diante de uma chama. Esta

temperatura é denominada “ponto de fulgor”. Isto significa que, com água, a película de

látex da bexiga não atinge o “ponto de fulgor”, mesmo que a temperatura da chama seja

superior a 1000 °C, e assim, não se rompe. Veja por que:

1-Para um mesmo volume, a capacidade térmica do ar é cerca de 3.200 vezes menor do

que a da água. Isto significa que para aumentar de 1oC um mesmo volume de ar e de

água, a água absorve 3.200 vezes a quantidade de calor que o ar absorve.

2-Isto implica em que o ar “dissipa calor” muito mais lentamente do que a água, ou seja:

o ar apresenta a propriedade de oferecer uma elevada resistência à transferência de calor

proveniente da chama.

3-Na bexiga sem água, somente com ar, o calor liberado pela chama, nestas condições,

não consegue atravessar rapidamente a película de borracha do balão contendo ar. Isto

implica em aumento rápido da temperatura da superfície da película em contato com a

chama, permitindo que o “ponto de fulgor” (~ 260 °C) seja atingido quase que

instantaneamente. Como resultado, o balão inflado com ar explode assim que entre em

contacto com a chama.

4-Em contraste, o balão contendo água não explode porque a água tem capacidade

térmica elevada. Isto permite a absorção da grande quantidade de calor que é

transmitido ao balão pela chama. Desta forma, o fluxo de calor atravessa a película

rapidamente não permitindo que a temperatura da superfície em contato com a chama

atinja o ponto de fulgor.

Formas de Registro

Cada grupo que fez a experiência, elaborará um Relatório contendo todas as explicações

para os três tipos de materiais utilizados:a película de látex, o papel sulfite e o papel

cartão.

Organização da Classe

Grupos de 5 ou 6 alunos dispostos ao redor de uma mesa circular no Laboratório de

Ciências ou ao redor de 4 carteiras justapostas na sala de aula.

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Cadeia Alimentar

Objetivos

Trabalhar o conteúdo referente a cadeia alimentar

Introdução

Nessa atividade vamos trabalhar o conteúdo cadeia alimentar ou trófica através de uma

brincadeira que será realizada na quadra da escola. Os alunos serão distribuidos entre

produtores, consumidores primários e consumidores secundários e depois da orientação

do professor, irão se alimentar, obedecendo as regras da atividade, para isso terão que

traçar estratégias.

Material

Papel crepom verde

Papel crepom marrom

Papel crepom amarelo

Montagem

Na quadra de esportes o professor precisará definir quais alunos representarão os produtores, consumidores primários e consumidores secundários. Ele poderá fazer isso através de sorteio ou decidindo junto com os alunos. De qualquer forma, isso fica a critério do professor, apenas não se esqueça que a quantidade de indivíduos em geral diminui em cada nível trófico, a partir dos produtores.

Após a escolha dos representantes de produtores, consumidores primários e consumidores secundários, precisaremos identificá-los. Faremos isso utilizando o papel crepom. Sendo assim, os produtores serão identificados com o papel verde, os consumidores primários serão identificados com o papel marrom, e os consumidores secundários serão identificados com o papel amarelo. Eles agora serão chamados de capins, zebras e leões respectivamente.

Os alunos colocam o papel crepom num local visível e de fácil acesso

Nas linhas laterais da quadra ficarão os leões.

Nas linhas do fundo da quadra ficarão as zebras.

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No círculo central da quadra ficarão os capins.

Procedimento

O professor estabelece dois períodos que poderão ser entre 10 e 20 minutos.

Ao sinal do professor as zebras e os leões terão que se alimentar.

A zebra se alimenta dos capins e os leões das zebras. Para simbolizar que estão alimentados eles pegarão os papéis crepons de suas presas, ou seja, as zebras pegarão os papéis verde dos capins e os leões pegarão o papéis marrons das zebras.

Os capins evidentemente não precisam se deslocar, permanecendo no centro do círculo. Caso tenham o papel pego terão que sair do círculo.

Os leões não poderão se alimentar das zebras caso elas estejam na linha de fundo.

As zebras que forem pegas deixam momentaneamente a brincadeira.

No final do primeiro período as zebras e os leões que não se alimentarão perdem a brincadeira. Será considerado vitorioso aquele que mais vezes se alimentou.

Aqueles que perderam automaticamente serão os capins no segundo período.

Os demais serão sorteados para serem zebras ou leões

No final do segundo período o professor reúne os alunos para analisar a atividade.

Questões

1. Essa atividade nos lembra que tipo de relação existente no ecossistema? 2. Nessa atividade quem seria os produtores, os consumidores primários e os consumidores

secundários? 3. Por que os indivíduos que representaram os produtores não necessitam procurar alimento e os

demais tinham que procurar? 4. Qual a diferença de habitat e nicho ecológico. Na atividade o que a quadra representa?

Discussão

Durante a discussão o professor avaliará o grau de assimilação dos alunos das questões

abordadas pela atividade, avaliando também se durante a atividade houve trabalho em

equipe e respeito mútuo.

Referências

Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino de Ciências – Ensino

Fundamental –Ciclo II

Física no Ensino Fundamental

Atividades desenvolvidas por participantes do curso de extensão Física no Ensino

Fundamental, na USP Leste em 2008.

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Água : Calor e Temperatura

Noções Científicas

1. Energia térmica ; 2. Calor ; 3. Temperatura ; 4. Equilíbrio térmico; 5. Mudança de estado.

Introdução

Este experimento estimula a observação e auxilia a compreensão do conteúdo que será introduzido posteriormente com os temas principais: calor e temperatura.

Materiais

1. Bico de Bunsen ou algo que possa servir de aquecedor, 2. Um copo e/ou Becker contendo 150 mL de água ; 3. Um copo e/ou Becker contendo 150 mL de gelo, 4. Três vasilhas (a 1ª contendo água bem fria, a 2ª cheia de água em temperatura ambiente e a 3ª com água quente [suportável pela pele])

Montagem e Manutenção

1. Aquecer o Becker e/ou copo com o bico de Bunsen. Assim, irá se observar que a água do recipiente quando aquecida, evapora, já o gelo do recipiente quando aquecido, torna-se água. 2. Dispor as três vasilhas da seguinte forma: à direita – a vasilha com água quente, à esquerda – a vasilha com água fria, e no centro – a vasilha com água em temperatura ambiente. Mergulhar a mão direita na vasilha de água quente e a mão esquerda, na vasilha de água fria. Em seguida, mergulhar as duas mãos na vasilha contendo água em temperatura ambiente. Irá se observar que cada mão receberá uma informação de sensação diferente, mas a temperatura da água (do recipiente central) é a mesma.

Situação-Problema

Realizar o experimento para que possam diferenciar calor de temperatura, entender equilíbrio térmico e que a energia pode ser transferida, transformada e aproveitada de muitas formas . Pode-se propor as seguintes questões: É possível haver transferência de calor de um corpo de temperatura menor para um corpo de temperatura maior? Fazendo o experimento das vasilhas; Qual a sensação em cada mão? Dar hipóteses explicando o ocorrido.

Hipóteses dos Alunos

Espera-se que os alunos compreendam o assunto mediante a realização dos experimentos e além disso, possam entender principalmente que temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento das partículas que compõem os corpos. Já o calor é a energia térmica que flui de um corpo para outro devido à diferença de temperatura entre eles.

Formas de Registro

Realizar os experimentos, fazendo anotações do que foi observado e respondendo às questões propostas.

Organização da Classe

Os alunos formarão duplas ou trios e realizarão o experimento. Depois haverá uma discussão com toda a sala, disposta em círculo.

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Cromatografia

Objetivo

Nessa atividade pretendemos mostrar como as tintas usadas em diversos tipos de canetas (e também em outras situações) são na verdade uma mistura de diferentes substâncias, cada uma com sua própria coloração. Ou seja, muitas das cores que empregamos no dia-a-dia são misturas de pigmentos.

Material

Figura 1 - Materiais empregados na atividade

Álcool (20 mililitros) Copo Tesoura Filtro de papel Canetas variadas (esferográficas e/ou hidrográficas)

Montagem

Corte tiras do papel de filtro e faça um ponto com cada caneta a aproximadamente 3

cm de uma das extremidades de cada tira.

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Figura 2 - Tiras de papel filtro com uma marca de caneta

Procedimento

Coloque um pouco de álcool no fundo do copo (1 cm de altura) e posicione as tiras

conforme mostra a figura. Você pode por várias tiras em cada copo.

Figura 3 - Posicionamento da tira dentro do copo

Observe que a marca da caneta deverá estar acima do nível do álcool. Aguarde alguns

minutos para observar os resultados.

Observar

O álcool vai começar a subir pelo papel e irá atingir a tinta, arrastando- a para cima ao longo da tira.

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Figura 4 - As tiras mergulhadas no álcool

Mas algo muito mais interessante irá ocorrer. Observe bem atentamente como cada uma das tintas utilizadas se comportam!

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Figura 5 - O álcool em ação

Questoes

Quais pigmentos usados nas tintas são aparentemente “puros? Qual a relação entre o que observamos aqui e as cores primárias? O que você concluiu em relação à cor preta das tintas?

Diferença de densidade de gases (8ª série)

Data: 21/07/2008

Objetivo

Praticamente todos nós já brincamos com bolas de sabão. Entretanto, poucas pessoas tiveram a

grande oportunidade de observá-las de perto. As bolas de sabão são tão frágeis e leves que

facilmente são arrastadas por uma brisa, ou simplesmente, estouram logo que tocam uma

superfície.

Por serem muito leves, as bolas de sabão flutuam num gás ligeiramente mais denso do que o ar.

Nesta experiência o gás incolor utilizado é o dióxido de carbono, produzido pela reação do

bicarbonato de sódio com o ácido acético (vinagre). O fato da densidade do dióxido de carbono ser

superior à do ar faz com que este fique reservado no fundo da jarra. Quando as bolas de sabão,

cheias de ar, entram em contato com o dióxido de carbono, no fundo da jarra, ficam flutuando

neste.

À medida que as bolas de sabão flutuam, o seu volume vai aumentando. Enquanto o seu volume

vai aumentando, estas vão se tornando mais pesadas, afundando-se no dióxido de carbono. As

bolas de sabão crescem porque o dióxido de carbono, que as rodeava, vai-se mover para o interior

destas. O dióxido de carbono, por ser mais solúvel em água do que o ar, vai-se mover mais

rapidamente para o interior da bola de sabão. Este fato é responsável pelo aumento do volume e

peso da bola de sabão. Esta experiência é prova evidente de que o dióxido de carbono é mais denso

e mais solúvel em água do que o ar.

Material

Copo

Arame

Jarra Grande e transparente

Água

Detergente

Vinagre

Bicarbonato de Sódio

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Procedimento

1. Faça um círculo com o arame para fazer bolas de sabão.

2. Faça uma solução para fazer bolas de sabão com meio copo de detergente e meio copo de água.

3. Coloque três colheres de bicarbonato de sódio e um copo de vinagre na jarra (o bicarbonato e o

vinagre vão começar a reagir de imediato, formando dióxido de carbono)

4. Depois da reação terminar, faça bolas de sabão tentando com que elas entrem na jarra. Não

sopre as bolas de sabão diretamente para dentro da jarra, pois fará com que o dióxido de carbono

saia da jarra.

5. Depois que a bola de sabão entrar, note o que aconteceu.

Questões para discussão

a) O que aconteceu com a bola de sabão?

b) A bola fica suspensa para sempre?

c) O tamanho da bola altera-se?

d) A posição da bola varia?

Identificação e Digestão de Proteína

Demonstrar o processo de digestão como fenômeno químico e identificar um dos compostos alimentares, por exemplo, a proteína.

Noções Científicas

Atividades básicas desempenhadas pelo organismo, quando se ingere alimentos

Distinguir substâncias energéticas, de construção e reguladoras

metabolismo como atividade do corpo

digestão

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Introdução

Esta atividade proporciona identificar e observar a digestão de alimentos ricos em

proteína, além de preparar reagentes que identificam a presença de substâncias, como

solução de hidróxido de sódio e sulfato de cobre que poderão substituir o reagente de

biuret.

O objetivo principal é observar e comparar a reação química que transforma partículas

macroscópicas em microscópicas, como ocorre no processo de digestão.

Materiais

Nesta experiência, vamos mostrar a ação da enzima bromelina(existe no abacaxi)

abacaxi

gelatina em pó

três tubos de ensaio

estante para tubos

solução de biuret(hidróxido de sódio e sulfato de cobre)

conta gotas

Montagem e Manutenção

1. Coloque alguns pedaços de abacaxi no liquidificador com um pouco de água e triture-os bem. Em seguida, passe por um coador. O líquido deve ser colocado num recipiente.

2. A seguir, prepare um pouco de gelatina(daquelas de sobremesa), conforme as instruções que vêm no pacotinho.

3. Coloque três dedos dessa gelatina, que deve estar ainda líquda, em cada tubo de ensaio. 4. No primeiro tubo, faça o teste para verificar a presença de proteínas. Coloque vinte gotas da

solução de sulfato de cobre e, em seguida, vinte gotas da solução de hidróxido de sódio. Agite.

Situação-Problema

Após execução e observação do experimento, os alunos deverão responder as seguintes questões:

Qual o objetivo da utilização da solução de hidróxido de sódio e solução de sulfato de cobre?

Por que muitas pessoas usam o "leite" retirado da casca do mamão verde para amolecer a carne?

Diz-se que comer algumas fatias de abacaxi após participar de um farto churrasco ajuda a digestão. Você acha que isso tem algum fundamento? Explique.

Hipóteses dos Alunos

Espera-se que os alunos relacionem a ação do reagente de biuret à das enzimas que

agem sobre as moléculas de proteína, transformando-as em partículas menores.

Quanto a ação do "leite" da casca do mamão, os alunos deverão pesquisar sobre a

enzima papaína, que também digere proteínas.

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Após observação dos dois tubos(com suco de abacaxi e o outro com água), deverão

observar que no primeiro tubo a gelatina não endureceu, porque deve ter sofrido

digestão pela bromelina, enzima que ataca proteínas. O segundo tubo, que somente

continha água, deverá conter, depois de algum tempo, gelatina solidificada, como

aquela que comemos.

Experiências dos Alunos

Antes da atividade prática, os alunos deverão ter noção que digestão envolve dois

fenômenos:físico e químico. Durante o processo químico, as moléculas sofrem

modificações e ficam de tamanho menor, graças a ação das enzimas que são verdadeiras

"ferramentas" da digestão.

Ter identificado a presença de outras substâncias, como: amido, glicose, água, gorduras,

nos alimentos pesquisados.

Observações e Resultados

Os alunos deverão construir tabelas citando os diversos alimentos pesquisados e indicar

qual a substância predominante em cada alimento, além de sugerir cardápios para uma

boa alimentação.

Diferenciar alimentação de nutrição.

Acordo Coletivo

Pode-se observar, a partir dos resultados obtidos, que cada substância presente nos alimentos reage de forma diferente, pois existe enzima específica para cada substância.

Importância de uma alimentação diversificada para manutenção de uma vida saudável.

Formas de Registro

A partir dos resultados de cada equipe, os alunos poderão elaborar uma tabela com valores nutricionais e pesquisa dos hábitos alimentares de cada colega da sala de aula, apresentando também críticas se estão se alimentando corretamente ou não.

Organização da Classe

A classe será dividida em 6 grupos de 6 a 7 componentes e todos deverão colaborar com

o material necessário(tipos de alimentos).

O professor deverá providenciar as soluções de sulfato de cobre e hidróxido de sódio.

Informações Adicionais

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Disco de Newton

Objetivos

“Tirar a prova” do ensinamento de Isaac Newton que, por volta de 1666, afirmou

e provou com experimento em que com um prisma decompôs a luz branca em espectro.

Em outras palavras, fazer o caminho inverso juntando o espectro ao ponto de se tornar

branco.

Material

Caixa de lápis de cor ou giz de cera;

Cartolina cortada em circulo;

Barbante;

Montagem

Divida a cartolina em setores de tamanho igual e pinte conforme a figura 1

Faça dois furos nesse disco e passe um barbante através deles;

Procedimento

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Gire o circulo com o auxilio do barbante.

Discussão

O que acontece com o disco quando gira?

Que fatores podem influenciar para ocorrer alterações na cor do disco?

Dicas

faça a atividade em grupo;

na sala de aula;

permita variações e testes propostos pelos alunos.

Extraindo o Dna do Morango

Objetivos

O objetivo geral dessa atividade é mostrar a importância da química e da biologia como uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode ajudar o cidadão a participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante, sobretudo no que se referem as importantes conquistas da ciência para a nossa vida.

O objetivo específico dessa experiência é entender os conceitos de genética básica e

demonstrar como podemos identificar e extrair o DNA do morango como um bom

modelo para esse tipo de estudo e atividade prática.

Introdução

A química trata das mais diversas questões e entre toda essa diversidade ela trata de

questões relacionadas à vida como um todo, mas o ramo da química que trata essas

questões vitais é a bioquímica. Utilizando a bioquímica nós trataremos de algumas

questões relacionadas ao DNA. Começaremos descrevendo o que é o DNA.

Todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas

e contidas nos ácidos nucléicos (DNA, ácido dioxirribonucléico e RNA ácido

ribonucléico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade,

pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais o novo

indivíduo necessita para ser formado.

Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos que se enrolam

formando uma estrutura de dupla hélice. Essa molécula se auto-reproduz e sintetiza o

RNA que é uma fita simples que atua na síntese de proteínas. Cada nucleotídeo é

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composto por um açúcar, uma base e um fosfato, o açúcar é uma pentose do tipo

desoxirribose no DNA e ribose no RNA. As bases são de 4 tipos A (adenina), C

(citosina), T (timina ), G (guanina) para o DNA. No RNA a base T(timina) é substituída

pela base U (uracila). Para as duas fitas se ligarem e enrolarem formando uma dupla

hélice, as bases se conectam através de ligações formando pontes de hidrogênio entre as

bases complementares (A e T, G e C no caso do DNA e no caso do RNA A e U).

Quando ocorre a duplicação do DNA uma enzima separa as duas fitas da dupla hélice, e

a informação contida no DNA é transferida para uma molécula de RNA, essa molécula

é muito semelhante ao DNA, porém é constituída de um único filamento e sua função é

reproduzir a seqüência de um dos filamentos do DNA, atuando como intermediário na

construção de uma proteína. Cada uma das hélices do DNA serve como molde para a

construção do novo DNA [1]

Material

Materiais Utilizados

Vidrarias e Equipamentos Utilizados:

• Béqueres de 250 ml

• Béqueres de 100 ml

• Proveta

• Tubo de ensaio

• Bastão de vidro

Reagentes e Substâncias:

• Água mineral

• Água destilada

• Detergente incolor

• ½ morango

• Álcool

Procedimento

Procedimento Experimental / Resultados e Discussão

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Extração do DNA do morango

Em um béquer de 250 ml foram adicionados 90 ml de água mineral, 5 ml de detergente

incolor e 1, 5 g de NaCl, preparando uma solução de extração. Com o auxílio do

almofariz e do pistilo, foi macerado ½ morango (sem as sépalas), em seguida mistura-se

o morango macerado à solução de extração mexendo rigorosamente por 1 minuto. Em

um funil pequeno foi colocado o filtro de papel, filtrando a solução preparada

anteriormente (junto com o morango macerado), em um tubo de ensaio grande,

preenchendo apenas ⅛ de seu volume.

Devagar adiciona-se álcool bem gelado até a metade do tubo (deixando-o escorrer pela

parede do tubo). Na primeira tentativa foi possível observar que houve a precipitação de

uma quantidade muito pequena de DNA, então mergulhou-se um palito de madeira na

solução, porém não ocorreu o que se pretendia com tal procedimento, que seria a

precipitação de mais fitas de DNA para a melhor visualização. Apenas na terceira

tentativa foi obtido o resultado desejável, ou seja, assim que foi adicionado o álcool

bem gelado houve a precipitação de uma grande quantidade de fitas de DNA do

morango. Pôde-se observar melhor a fita de DNA retirando-a com o palito de madeira.

Observações

O que é DNA e qual a sua função?

De acordo com Mahan, o DNA consiste de dois filamentos paralelos de nucleotídeos

que se enrolam um em torno do outro, formando uma dupla hélice, esta por sua vez, se

ligaria por pontes de hidrogênio entre as bases. Tal estrutura foi descoberta baseando-se

em estudos de raios-X. O DNA constitui os genes de todos os seres vivos, ele é um

polímero constituído por macromoléculas que carregam as informações necessárias para

a síntese de proteínas. [3]

Porque colocamos o detergente? E o sal? E o etanol?

Sal

A adição do sal (NaCl) proporciona ao DNA um ambiente adequado. O sal contribui

com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de

DNA podem coexistir nessa solução.Detergente

O detergente afeta as membranas porque elas são formadas por lipídeos. Com a ruptura

das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e

dispersam-se na solução. A função de algumas dessas proteínas é manter o DNA

enrolado numa espiral muito apertada

Álcool

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Ao colocar o álcool bem gelado na solução de extração misturada com o morango

macerado, foi possível observar a precipitação da fita de DNA, isso ocorreu devido ao

fato de a proteína DNA ser insolúvel em álcool, ou seja, ela não se dissolve no álcool,

tornando possível sua visualização. . O DNA é menos denso que a água e a mistura

aquosa dos restos celulares. [4]

Questões

Qual outro tipo de frutas pode-se realizar essa atividade?

O que caracteriza o DNA e sua relação com o código da vida?

Podemos falar de genética sem falar de DNA?

Discussão

A extração da fita de DNA do morango, somente é obtida quando é adicionado o álcool bem gelado, pois somente assim ocorre a precipitação de uma grande quantidade de fita de DNA do morango, o que nos possibilita a concluir que o processo de extração do DNA do morango é simples, pois não requer métodos, substâncias ou materiais sofisticados, no entanto requer muita atenção e várias tentativas para se obter o resultado desejado, o que certamente pode ser desenvolvido com os alunos em sala de aula.

Dicas

Tente a partir dessa atividade pode-se introduzir o conceito de proteínas em sala de aula e realizar outro experimento que envolva a extração de proteínas, como as proteínas do ovo e do leite.

Referências

PERUZZO, Francisco Miragaia & CANTO, Eduardo Leite Do. Química: na abordagem

do cotidiano. Vl. único.2ed.- São Paulo:Moderna, 2002. pp.538 [1]

Física no Ensino Fundamental

Atividades desenvolvidas por participantes do curso de extensão Física no Ensino

Fundamental, na USP Leste em 2008.

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Eletrólise da Água

A passagem de corrente elétrica através da água provoca sua decomposição

em gás hidrogênio e gás oxigênio

Tópicos

montagem do circuito elétrico, observação da reação química durante a passagem da corrente elétrica, comparação e caracterização dos gases formados após a decomposição da molécula de água através da eletrólise

Noções Científicas

montagem do condutor de eletricidade caracterização de circuito elétrico identificação de substância combustível e comburente

Introdução

Para a realização desta atividade necessitaria de 3 etapas:

1ª)Montagem do condutor de eletricidade 2ª)Montagem do experimento 3ª)Teste e identificação dos gases formados.

Esta atividade tem como objetivo diferenciar corrente elétrica contínua e alternada bem

como identificar um fenômeno físico e químico.

Materiais

3 pilhas grandes(1, 5V) fita isolante alicate de bico 2 pedaços(30 cm) de fio grosso 2 pedaços(30 cm)de fio fino hidróxido de sódio(soda cáustica) copo de becker(1000ml)ou recipiente similar como garrafa pet adaptada 2 tubos de ensaio 2 pedaços(2x2cm) de papel(sulfite ou de caderno) caixa de fósforo palitos de churrasco(de madeira e não de bambu) pano de prato

Montagem e Manutenção

1. Conecte o fio grosso ao fio fino(2 jogos) 2. Ligue os fios finos cada um em um dos polos da pilha 3. Modele o fio grosso de modo que forme um S e sirva de apoio ao tubo de ensaio, quando este

for emborcado dentro da solução de água e hidróxido de sódio 4. Encha 2 tubos de ensaio com a solução de hidróxido de sódio e cubra-os com os pedaços de

papel 5. Emborque-os cada um em um dos eletrodos que devem estar dentro do copo de becker

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6. Imediatamente iniciará o processo de decomposição e perceberá a subida de bolhas de gás.

Como esta atividade requer um pouco de cuidado devido a utilização de

hidróxido de sódio, pode-se fazer apenas uma demonstração aos alunos. Se

preferir poderá ser realizado por vários grupos, dependendo da organização e

disciplina.

Situação-Problema

Durante o processo de eletrólise, pode-se questionar alguns ítens, como:

O que vocês estão observando dentro dos tubos de ensaio?

Por que a velocidade da reação é diferente nos dois tubos?

Por que o hidrogênio se forma no eletrodo ligado ao polo negativo da pilha e o oxigênio no polo positivo? Por que o oxigênio é chamado gás comburente e o hidrogênio é combustível?

Hipóteses dos Alunos

Espera-se que os alunos observem bolinhas de gás que estão subindo e o nível da água está descendo; identifiquem os dois tipos de gás de acordo com os conceitos de combustível e comburente.

Experiências dos Alunos

A montagem de um circuito elétrico com corrente contínua é muito importante porque não há perigo de descarga elétrica de 110 volts; fazer ligação das pilhas em série e conectar os dois tipos de fio requer um pouco de habilidade.

No momento do teste dos dois gases requer agilidade porque a quantidade é mínima e o

efeito é rápido.

Observações e Resultados

Espera-se que os alunos observem todos os detalhes durante o processo químico e que o resultado da eletrólise origina produtos completamente diferentes da substância original(água).

Acordo Coletivo

Todos deverão questionar as respostas das questões citadas acima e chegar a um consenso, inclusive responsabilizando-se em pesquisar sobre a utilização de hidróxidos na eletrólise da água.

Formas de Registro

Todos os alunos deverão fazer registros no caderno de anotações de laboratório e elaborar o relatório científico (seguindo modelo).

Organização da Classe

Formação de 6 grupos de 6 a 7 componentes, onde todos participam na aquisição dos materiais de consumo e a observação é coletiva. Cada equipe possui um monitor que organiza e coordena o grupo.

Informações Adicionais

Esta atividade pode ser realizada como demonstração sem a participação de alunos na manipulação, porém se a classe concordar e adquirir o material, é interessante que todos realizem de forma organizada.

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Espectro e Espectroscopia com Cds

Objetivo

Usando CDs e plásticos coloridos, queremos mostrar nessa atividade, aspectos importantes sobre o espectro da luz visível e os fenômenos a ele associados, como a absorção da luz e a composição de cores.

Material

CD comum. Celofanes ou plásticos transparentes coloridos.

Figura 1 - Materiais empregados na atividade

Procedimento

Leve um CD para um local iluminado e observe o reflexo que aparece em sua parte

espelhada. Tente listar todas as cores que observar em um CD. Em que ordem elas

aparecem? Quais delas aparecem mais?

Depois disso, sua tarefa é muito simples: observe antentamente o CD de um certo

ângulo. Veja bem a dsitribuição de cores e olhe, do mesmo ângulo, através de um

plástico colorido.

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Figura 2 - CD visto sem filtro e com um filtro amarelo

Observar

Faça uma tabela de suas observações, indicando, para cada filtro usado, quais cores são bloqueadas totalmente e parcialmente.

Questoes

Podemos dizer que um filtro da cor X é aquele que só deixa passar a luz da cor X? Justifique sua resposta baseando-se em suas observações. Os filtros modificam as cores das coisas e da luz. Até que ponto esta frase está certa, na sua opinião?

"ÁGUA NÓS COMEMOS?"

OBJETIVOS

Identificar alimentos provenientes do meio aquático, suas origens geográficas

(localização), bem como descrever a importância do ambiente aquático como fonte de

alimento.

Nota: Crianças pequenas não podem identificar geograficamente origens dos alimentos.

CONCEITUAÇÃO

Os habitats aquáticos (oceanos, estuários, lagos, rios etc) fornecem para o homem uma

infinidade de produtos, os quais podem ser comercializados. Alguns deles são óbvios

como por exemplo peixes, mariscos, arroz e comida para gato. Outros itens como

fertilizantes, agrião, castanhas e vitaminas não são sabidos.

Algumas algas são comestíveis como a nori, por exemplo, que é usada em sushi. As

algas são também fonte algenina (proteína). O ágar é usado como estabilizante e

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emulcificante em muitos produtos alimentícios. O cálcio das conchas de ostras é usado

como suplemento alimentar de humanos e aves domésticas. A aquicultura contribui

muito com recursos alimentares aquáticos. Bagre, lagostim, camarão, ostra e salmão são

exemplos de animais aquáticos cultivados comercialmente através da aquicultura e

maricultura.

É importante salientar que todo alimento que utilizamos, proveniente ou não do

ambiente aquático, necessita de água em algum momento do seu desenvolvimento,

processamento ou distribuição (direta ou indiretamente).

Seria importante, portanto, que os alunos conhecessem um pouco mais sobre essa rica

fonte, principalmente alimentar, que é o ambiente aquático.

MATERIAIS

Caneta e papel

Mapa mundi

Revistas e jornais (se não for possível sair a campo)

PROCEDIMENTOS

Em sala de aula:

1. Solicitar aos alunos uma lista de alimentos provenientes do ambiente aquático

que esperam encontrar no supermercado. Eles podem precisar de ajuda para o

que seja o ambiente aquático (oceano, tanques, mangue, lagos, rios, várzeas etc).

2. Estipular como deverão ser feitos os registros.

Os estudantes mais velhos, quando possível, devem identificar os produtos, seus

usos e origens (localidades das fábricas ou embaladoras, por exemplo).

3. Obter permissão da gerência do supermercado para levar toda a classe. Separar a

turma em grupos de 3 alunos. Designar um corredor do supermercado para cada

grupo. Orientá-los quanto a agirem com cortesia e recolocarem os produtos nas

prateleiras cuidadosamente, evitando assim maiores constrangimentos;

Saída a campo:

1. No supermercado ou armazém, os grupos deverão percorrer os corredores e

fazer os registros previamente estabelecidos.

Nota: se a saída a campo não for possível você pode usar anúncios de supermercados

em jornais. Despensas de casa podem ser outra fonte de dados. Os alunos poderiam

fazer uma listagem dos produtos (derivados da água) existentes em suas casas.

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Em sala de aula:

1. Recolher dos alunos a listagem dos produtos derivados da água. Se necessário,

pesquisar as seguintes questões: De onde eles vêm? Como são obtidos? Como

são processados? Como são usados?

2. No mapa mundi, identificar e indicar as localidades de origem de alguns itens.

3. Desenhar ou fazer uma colagem representando os alimentos provenientes da

água mais consumidos. Construir um mural de figuras e anúncios para expor os

alimentos provenientes do ambiente aquático.

Os alunos mais velhos, poderão promover uma discussão sobre os impactos

naturais e antrópicos que podem inviabilizar o consumo de tais alimentos.

4. Caso tenham listado alimentos que não são provenientes de ambiente aquático,

deverão encontrar o habitat e as formas de vida de tais alimentos.

OUTRAS ATIVIDADES:

1. Pesquisar sobre aquicultura e maricultura. Comparar os alimentos produzidos

em cada uma das culturas com os adquiridos através de pesca comercial. Quais

espécies são produzidas em cada? Quais impactos sobre a população de peixes e

mariscos resultam cada?

2. Identificar como a agricultura, em particular a irrigação, afeta os ambientes

aquáticos naturais.

3. Comparar os produtos aquáticos encontrados em supermercados convencionais

de nossa região com os encontrados em supermercados ou armazéns

especializados em produtos de outras localidades (Japão, China etc)

4. Classificar os produtos aquáticos de acordo com os hábitats aquáticos existentes

na água salgada (oceano, estuário, mangue etc) e água doce (lagos, rios, represas

etc)

AVALIAÇÃO:

Citar 5 alimentos de origem aquática. Listar seu país, região ou habitat de

origem.

Citar um animal ou planta aquática.

Citar um produto aquático que é utilizado na produção de alimento mas não

serve como alimento diretamente. Como ele é usado?

Descrever três hábitats aquáticos importantes ao homem como fonte de

alimento.

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Título original em Inglês: Water we eating. In: WREEC (1987). Aquatic: project Wild,

USA.: 113-116.

Traduzido por Sandra Fagionato - Monitora CDCC

Filtros Coloridos

Objetivo

Mostrar como a composição de cores pode se dar pela síntese subtrativa, ou seja, pela absorção seletiva de determinados comprimentos de onda de luz por pigmentos transparentes.

Material

Plásticos coloridos transparentes (celofane, acrílicos ou outros) Objetos coloridos variados.

Figura 1 - Filtros e objetos coloridos

Montagem

Se você estiver usando celofane ou outro plástico muito fino, dobre-o duas ou três vezes.

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Figura 2 - Dobre o celofane para obter maior absorção de luz

Procedimento

Aproxime o plástico dos olhos e observe as coisas coloridas através dele. Tente com

objetos de cores vivas e variadas (lápis de cor ou canetinhas, por exemplo). Procure

observar as mesmas cores com todos os filtros que possuir.

Se tiver uma impressora colorida, você pode imprimir a figura de teste de filtros que

fornecemos, ou pode observá-la diretamente na tela do computador. Esta figura mostra

cores primárias, secundárias e terciárias:

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Figura 3 - Figura para teste de filtros coloridos

Observar

Procure sistematizar suas obervações, descrevendo o que percebeu com cada filtro

combinado com cada cor. Você pode construir uma tabela:

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Figura 4 - Tabela para sistematizar as observações

Observe as figura que mostram lápis de cera visto por filtros amarelo, roxo, azul e vermelho.

Figura 5 - Lápis de cera, na cor original

Figura 6 - Lápis vistos através do filtro amarelo

Figura 7 - Lápis vistos através do filtro azul

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Figura 8 - Lápis vistos através do filtro roxo

Figura 9 - Lápis vistos através do filtro vermelho

Questoes

Muito bem, será que você consegue dar alguma explicação para as observações que obteve?

Funções de nutrição no corpo humano

Objetivos:

Compreender a integração dos processos envolvidos com as funções de nutrição:

digestão, distribuição, absorção e excreção.

Avaliar os fatores que concorrem para a manutenção do equilíbrio do corpo.

Compreender as transformações que os alimentos sofrem na passagem pelo sistema digestório.

Providências para a realização da atividade:

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Materiais necessários à realização da atividade (em grupos): dois tubos de ensaio, 1 suporte para tubos de ensaio, 1 conta-gotas, 5 mL de solução de pancreatina a 10%, 1 tira de ovo cozido, 1 tira de tocinho cozido e 1 fatia de batata cozida (todos alimentos devem ter aproximadamente o mesmo tamanho, partidos em fatias finas); um pratinho com gotas de óleo e bile extraído de vesícula biliar de uma galinha.

A pancreatina pode ser comprada em lojas especializadas, mas também em farmácias. Alguns limpadores de lentes de contato (uso oftamológico) são soluções enzimáticas cuja intenção é agir sobre as proteínas normalmente presentes na lágrima que aderem facilmente às lentes de contato. Em algumas marcas, a solução usada é a pancreatina (Polyzyn, da Alcon e Supra Clens). O primeiro, na forma de comprimidos a ser dissolvido em pequena porção de água (3 a 5 mL), o segundo em solução. O problema é que esses medicamentos são caros.

Uma solução para o problema do custo dos reagentes consiste em realizar a atividade na forma de demonstração dialogada com a turma. Nesse caso, o professor busca a participação dos alunos na construção do problema e nos procedimentos e na previsão de resultados. Nessa organização da classe, após a demonstração, os alunos podem, ainda, responder em duplas às questões propostas no roteiro da atividade.

Atividade semelhante pode ser feita com pepsina, enzima presente no suco gástrico e que atua no estômago.

Pré-requisitos:

A atividade faz parte de uma série de atividades envolvendo o reconhecimento de transformações dos alimentos no sistema digestório, desde a boca até a absorção de nutrientes no intestino delgado. Espera-se que os alunos reconheçam os principais nutrientes (amidos, proteínas e gorduras) e possam compreender, então, de que são formados e como são transformados pela ação enzimática do sistema digestório.

Descrição dos procedimentos:

Atividade experimental: investigando transformações de nutrientes no sistema

digestório

Como em todo experimento, devemos envolver os estudantes nos aspectos a serem

investigados e apresentar a eles as razões das montagens que serão utilizadas.

A questão, nesse caso, é compreender a ação do pâncreas e da vesícula biliar, que secretam

duas enzimas, a pancreatina e a bile, quando os alimentos passam pelo intestino delgado. É

fundamental retomar a história dos alimentos em sua passagem pelo sistema digestório que, nessa altura, já terão sido transformados pela ação da saliva e do suco gástrico.

1ª Parte: Investigando a ação da pancreatina

1. Coloque os três alimentos (fatias de ovo, tocinho e batata cozidos) nos dois tubos de

ensaio. Em um dos tubos, coloque água de maneira a cobrir completamente os

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alimentos. No outro tubo, coloque a solução de pancreatina.

2. Os tubos devem ser numerados e separados para a observação após 1 ou 2 dias.

3. Procure prever: que alimento deverá sofrer transformações se a solução de pancreatina digerir:

a) Gorduras?

b) Proteínas?

c) Amido?

4. Observe e anote os resultados do experimento. O que se pode concluir sobre a ação

da pancreatina na digestão?

5. Procure saber: por que amido, gorduras e proteínas são substâncias que precisam ser digeridas para que possam ser aproveitadas pelo nosso organismo?

2ª Parte: Investigando a ação da bile

1. Coloque algumas gotas de óleo de cozinha em um pires e pingue sobre ela gotas da

bile extraída de vesícula biliar de uma galinha.

2. Observe e anote o que ocorre com a gota de óleo após a mistura com a bile.

3. Faça o mesmo usando agora detergente de cozinha no lugar da bile e compare os

resultados.

4. Uma pessoa faz uma cirurgia e tem que retirar a vesícula biliar. O médico

recomenda a ela uma dieta pobre em gorduras. Explique a razão dessa dieta.

(Atividade adaptada do livro Corpo Humano: funções de nutrição. São Paulo: Editora Hamburg, CECISP, 1994. Norma Maria Cleffi e Silvia F. Trivelato)

Possíveis dificuldades:

O maior problema da atividade consiste em ajustar a concentração da solução de pancreatina de modo a otimizar seu uso (pois trata-se de um reagente relativamente caro). Tomado esse cuidadeo, as observações da atividade são bastante convincentes.

Do ponto de vista conceitual, a ação enzimática envolvida pode ser abordada de uma maneira simplificada e introdutória.

A pancreatina tem enzimas que agem sobre o amido, proteínas e gorduras, transformando as moléculas dessas substâncias em outras substâncias, com moléculas menores que ficam dissolvidas na solução contida no tubo de ensaio. No intestino delgado, essa convesão de moléculas maiores em moléculas menores, permite a absorção de nutrientes que entram assim na corrente sanguínea.

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O amido é transformado, por essa reação enzimática, em glicose e maltose. As proteínas, são transformadas em aminoácidos. As gorduras, em ácidos graxos e glicerol.

A bile é também muito importante na digestão de gorduras e óleos. No entanto, a bile não tem enzimas. Sua ação sobre gorduras e óleos é semelhante à ação do sabão ou de detergentes. Não tendo enzimas, a bile não digere gorduras ou óleos mas apenas quebra uma gota em gotas muito pequenas, aumentando a superfície de contato entre a gordura e os sucos digestivos (em que estão presentes enzimas).

Alerta para riscos:

Não há.

Glossário:

Enzimas

Digestão

Amidos, proteínas e lipídios

A idéia mais importante consiste em saber que, na digestão, substâncias presentes nos alimentos são transformadas, pela ação enzimática (pepsina, pancreatina e outras), em substâncias menores, que podem ser absorvidas pelo intestino delgado.

DESENHANDO UM HABITAT

OBJETIVO

Os alunos deverão ser capazes de identificar os componentes do habitat essenciais à

sobrevivência da maioria dos animais aquáticos.

MÉTODOS

Escolher um habitat adequado à vida aquática. Um aquário, por exemplo.

MATERIAIS

Cartões 3x5

Canetas

Papel maché

Argila

Barbante

Papelão

Caixas de papelão

Galão

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CONCEITUAÇÃO

Zoos e aquários se constituem na maior parte dos ambientes artificiais aquáticos. As

condições básicas de alimento, ar, água e espaço desejável aos animais parece óbvia,

quando se considera os zoos. Todavia, nos aquários, a água é a parte mais sensível do

habitat, e pode servir como estabilizadora do ambiente. A "capa d'água" pode suprir

exigências para diferentes formas de vida aquática . Variações na luz, salinidade, pH,

oxigênio dissolvido e a presença de um grande espectro de poluentes pode causar um

desastre a certos organismos aquáticos.

Para o sucesso de uma vida em zoos e aquários, há a necessidade de atenção a uma série

de exigências dos organismos presentes (nível de tolerância). Há também certas

exigências físicas em termos de forma e dinâmica do "display" (exibição), que possa ser

compatível com a criatura. Por exemplo, alguns peixes preferem água corrente, outros

preferem condições quase estáticas. Alguns preferem águas profundas, e outros

superficiais. As variações são notáveis quando se considera hábitats de

microorganismos em tanques (reservatórios) e hábitats gigantescos para baleias, por

exemplo.

Deve ser dada especial atenção à qualidade da água e ao controle de doenças, que

podem ser fonte de problemas neste meio.

Considerando-se que as necessidades físicas dos animais vão muito além do mínimo

necessário encontrado, deve-se dar mais atenção ao conforto, criando-se condições tão

similares ao encontrado no habitat natural, quanto for possível.

Nas práticas de cultivo em aquicultura e maricultura, muitos estudos preocupam-se com

as necessidades dos hábitats. Freqüentemente, os rios, lagos e todo o oceano são usados

nestes .

Considerações éticas a cerca da apropriação ou desapropriação da vida aquática em

aquários e zoos podem ser feitas. Todavia esta atividade é usada simplesmente para

conhecer uma complexa necessidade do meio aquático de forma a torná-lo capaz de

sobreviver sob determinadas condições de cativeiro.

A maior proposta para esta atividade, é os estudantes reconhecerem e apreciarem a

complexidade da vida aquática, usando como enfoque a vida em condições de zoos ou

aquário.

PROCEDIMENTO

1. Prepare os cartões com o nome de um dos animais abaixo relacionados: truta,

tubarão, dourado, tilápia, cavalo marinho, gaivota, lontra, tartaruga marinha,

jacaré, sapo, atobá, baleia.

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2. Divida a classe em grupos de 2 a 4. Cada grupo retira um cartão da caixa.

3. Peça a cada grupo que seja responsável por desenhar um habitat artificial, no

qual seu animal possa viver com sucesso. Instrua-os para pesquisarem em

bibliotecas, por exemplo, sobre a necessidade de cada criatura, e as

características do habitat natural do animal.

4. Quando o estudo se completar, cada grupo estará apto a construir um modelo ou

pequena réplica de um zôo ou aquário, o qual poderia ser importante para a

sobrevivência e conforto desse animal, em cativeiro.

5. Uma vez completos os modelos, peça ao grupo que apresente ao resto da classe.

Cada registro deverá incluir uma descrição das necessidades básicas do animal,

assim como uma descrição das características de seu habitat natural.

6. Peça aos estudantes que sumarizem os componentes do habitat, que lhes

pareçam essenciais à sobrevivência dos animais aquáticos que investigaram

como alimento, água, refúgio, espaço etc...

EXTENSÃO

1. Visitar um aquário e checar se as necessidades básicas levantadas estariam

sendo consideradas.

2. Criar um aquário balanceado para a sala de aula.

3. Discutir as razões pelas quais se poderia ser contra o alojamento de animais

selvagens em cativeiro (neste caso aquários ou zoos).

AVALIAÇÃO

Liste os componentes de um habitat adequado, que são necessários à

sobrevivência da maioria dos animais aquáticos.

Separe um mamífero aquático, peixe, anfíbio ou outro animal aquático.

Descreva as características biológicas de um animal e a classifique-o quanto as

necessidades para a sua sobrevivência.

Compare similaridades e diferenças entre este animal aquático e outro. O que

precisam, ambos, e cada um deles para sobreviver? O que poderia ser diferente

no habitat de cada um, e de ambos, de forma a continuar garantindo sua

sobrevivência?

Título original em Inglês: Designing a habitat. In: WREEC (1987). Aquatic: project

Wild, USA: 19-20.

Traduzido pela Dra Sônia Lúcia Modesto Zampieron - Bolsista DTI/CNPq

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Digestão in vitro (7ª série)

Data: 01/08/2008

Objetivo

Nesta experiência, iremos simular aquilo que realmente acontece no estômago durante o

processo da digestão. Sabemos que a clara do ovo é uma proteína e é no estômago que as

proteínas começam a ser digeridas.

A enzima existente no estômago é a pepsina; ela só age no meio ácido, por isso utilizaremos

ácido clorídrico. O alimento que ingerimos leva em torno de 6 a 8 horas para ser digerido, e de

12 a 24 horas para que se elimine, através das fezes, o que não foi aproveitado.

Material

4 tubos de ensaio;

1 estante para tubos de ensaio;

1 vidro conta gotas para ácido clorídrico 0,1 mol/L;

1 copinho dosador;

solução de pepsina;

clara de ovo cozida (deve ser trazida de casa);

água;

1 proveta.

Procedimento

1. Preparar 4 tubos de ensaio da seguinte maneira:

2. Numerar os tubos de 1 a 4.

Tubo 1: um pedaço de clara de ovo cozido + 6 ml de água.

Tubo 2: um pedaço de clara de ovo cozido + 6 ml de ácido clorídrico.

Tubo 3: um pedaço de clara de ovo cozido+ 2 ml de água + 4 ml de pepsina.

Tubo 4: um pedaço de clara de ovo cozido + 2 ml de ácido clorídrico + 4 ml de

pepsina.

3. Deixe 24 horas e observe os 4 tubos.

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Questões para discussão

a) Em qual deles a proteína (clara de ovo) foi digerida?

b) Por quê?

Indicador Ácido-Base

Resumo

Esse experimento mostra de modo simples como fazer uma escala para distinguir entre

substâncias ácidas e básicas para alunos de ensino fundamental. O experimento consiste

em construir uma escala de pH utilizando extrato de repolho-roxo e outros materiais de

fácil acesso.

Objetivos

Realizar um experimento para alunos de ensino fundamental explicando o que são

substâncias ácidas e básicas. Para tanto, será construída uma escala de pH utilizando

como indicador ácido-base o extrato de repolho-roxo para medir o pH de substâncias

usadas quotidianamente.

Estrutura da Atividade

A atividade pode ser realizada em três partes:

Iniciamos fazendo uma pequena atividade perguntando aos alunos o que sabem sobre ácidos e bases e como diferenciar cada substância;

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Em seguida realizamos o experimento;

Por último pode ser pedido para os alunos fazer uma pesqusia em livros para tirar as dúvidas que o experimento ainda não solucionou.

Organização da Classe

Recomenda-se que a classe esteja organizada em grupos para a realização de alguma

tarefa que o experimento possa acompanhar. No momento de realização do

experimento, os alunos devem ficar organizados em círculo para facilitar a visialização.

Introdução

Soluções ácidas e básicas estão presentes no quotidiano de todos nós. Exemplo muito

próximo de ácido é o ácido clorídrico (HCl) presente em nosso estômago que participa

da digestão dos alimentos, as frutas azedas como o limão, vinagre, etc. Já as bases

podem ser exemplificadas por frutas verdes que possuem o sabor adstringente, como a

banana e o caqui verde. Através desses exemplos bastantes presentes no dia-a-dia dos

alunos é possível explicar cientificamente o que são as substâncias ácidas e básicas

assim como o pH.

O pH é a concentração de íosn H+ em uma determinada solução. Esse índice pode

variar de 0 a 14, onde as soluções ácidas tem pH próximo de 0 e as soluções básicas pH

próximo de 14. Já as soluções neutras tem pH 7.

Os indicadores ácido-base são substâncias químicas que quando adicionado à uma

solução indica se ela é ácida ou básica de acordo com seu pH. Geralmente os

indicadores são ácidos ou bases fracas que ao se unirem aos íons H+ ou OH- mudam de

cor devido uma alteração em sua configuração eletrônica. Os indicadores ácido-base são

recomendados para verificações rigorosas do pH. Num caso, mais rigorosas deve se usar

um pHmetro que é um aparelho medidor de pH. Também é encontrado em lojas

especializadas os papéis indicadores universais.

Os extratos de alguns vegetais também fazem o papel de indicador ácido-base natural,

como exemplo, utilizaremos o repolho roxo no experimento, mas podem ser usadas as

soluções aquosas de chá-preto, de beterraba, de brócolis, de rabanete e da pêra.

Material

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Figura 1 - Materiais Utilizados

18 tubos de ensaio

2 Béqueres de 250mL

Béquer de 500mL

Agitador magnético com aquecimento

Aventais de manga longa (um para cada integrante do grupo)

Repolho roxo

Vinagre

Álcool

Detergente com amoníaco

Detergente liquido

Xampu

Leite

Suco de limão

Solução aquosa de sabão em pó

Clara de ovo

Comprimido efervescente

Os tubos de ensaio podem ser substituídos por copos de vidro ou descartáveis

transparente, os béqueres podem ser substituídos por panelas e o agitador magnético

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com aquecimento pode ser substituído por um fogão e colheres para agitar. Para se obter

água destilada, basta ferver água potável.

Figura 2 - Materiais Utilizados

Procedimento

1. Preparação de extrato de repolho roxo e escala padrão de pH

Para fazer a extração do pigmento do repolho roxo devem ser feitos os

seguintes passos:

o Colocar uma pequena quantidade de repolho roxo num béquer de 250 mL; o Adicionar água destilada até cobrir todo o repolho roxo; o Ferver a mistura até reduzir o volume de água; o Filtrar a mistura e guardar o líquido filtrado.

Em seguida fazer a escala padrão de pH, para isso devemos:

o Rotular 5 tubos de ensaio e adicionar as soluções da tabela abaixo;

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Tubo de ensaio

Solução

1 5 mL de água destilada + 5 de gotas de vinagre + 5 mL de solução de repolho roxo

2 5 mL de álcool + 5 mL de solução de repolho roxo

3 5 mL de água destilada + 5 mL de solução de repolho roxo

4 5 mL de água destilada + 1 gota de detergente com amoníaco + 5 mL de solução de

repolho roxo

5 5 mL de água destilada + 5 gotas de detergente com amoníaco + 5 mL de solução de repolho roxo

2. Teste de pH em diferentes substâncias

Para fazer o teste de pH devemos realizar os seguintes passos:

o Rotular 6 tubos de ensaio; o Acrescentar 5 mL de água destilada e 5 mL de solução de repolho roxo em cada tubo de

ensaio; o Em cada tubo acrescentar 5 gotas das seguintes substâncias:

Tubo de ensaio Solução acrescentada

1 Xampu

2 Leite

3 Suco de limão

4 Detergente liquido

5 Solução aquosa de sabão em pó

6 Clara de ovo

o Depois classificar as substâncias como ácidos fortes ou fracos e bases fortes ou fracas; o Fizemos uma escala de pH entre as substâncias analisadas.

Situação-Problema

Podemos colocar diversas situações problemas. Aqui vamos exemplificar uma delas.

O gosto de frutas podem nos mostrar se ela é ácida ou básica. Por exemplo: O limão e a

laranja são frutas ácidas, enquanto que a banana verde e o caqui verde tem um sabor

adstringente - uma das características de substâncias básicas. Mas nem sempre podemos

colocar na boca uma determinada substância para provar se ela é ácida ou básica, pois

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elas podem ser nocivas para a saúde e ao ser ingeridas podem até mesmo serem fatais.

Assim esse experimento vem mostrar para os alunos como diferenciar se uma

determinada substância é ácida ou básica.

Hipóteses

As hipóteses podem ser contruídas pelos próprios alunos antes da realização do

experimento. Uma sugestão é a seguinte: Na primeira parte da atividade - antes da

realização do experimento -, podemos perguntar para os alunos o que eles sabem sobre

essas substãncias, uma forma que possamos distiguí-las e pedir para eles mesmos

fazerem perguntas que tentaram ser respondidas no final.

Elementos Para Testar as Hipóteses

O próprio experimento será capaz de reposnder as hipóteses e, em último caso, a

realização de uma pesquisa posterior em livros e revitas pode ajudar os alunos a

entender melhor os assuntos.

Resultados

1. Preparação de extrato de repolho roxo e escala padrão de pH

Quando adicionamos o extrato de repolho roxo às diferentes soluções, elas

ficaram com cores diferentes. As cores obtidas serão as seguintes (foto 3):

Tubo de Ensaio Cor Obtida

1 Avermelhado

2 Lilás Claro

3 Lilás Claro

4 Lilás

5 Lilás Escuro

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Figura 3

2. Teste de pH em diferentes substâncias

Quando adicionarmos 5 gotas das substâncias, obteremos as seguintes cores:

Tubo de Ensaio Cor Obtuda

1 Avermelhado

2 Lilás Calro Esbranquiçado

3 Rosa

4 Lilás Escuro

5 Verde Azulado

6 Azul

Através da escala da parte 1 é possível fazer a classificação das substâncias.

Quanto mais próximo da cor vermelha mais ácida será a substância, conforme

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fica mais lilás se torna mais fraca. Indo para cores azuladas, esverdeadas e

amarelas a substância possui caráter mais básico. Podemos observar a escala

de cores na foto 4. Os tubos não foram dispostos em ordem de pH.

Figura 4

Escala de cores obtida a partir da parte 1 (Nº do tubo de ensaio)

Classificação das substâncias

Avermelhada (1) Ácidos Fortes

Rosa (2)

Lilás Calro (3) Ácidos Fracos

Lilás (4)

Lilás Escuro (5) Bases Fracas

Roxo e Amarelo (Não tivemos no experimento) Bases Fortes

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Escala de Cores Obtidas (N° do Tubo de Ensaio)

Avermelhado (1)

Rosa (3)

Lilás Claro (2)

Lilás Escuro (4)

Azul (6)

Verde Azulado (6)

Portanto se fossemos colocar as substancias em ordem crescente de pH a

ordem dos tubos seria a seguinte: tubo 1, tubo 3, tubo 2, tubo 4, tubo 6 e tubo

5.

Ciclo Menstrual e Gravidez

O objetivo desta aula é proporcionar aos alunos um momento de reflexão sobre as mudanças que ocorrem no corpo no período da adolescência

Introdução

Iniciar perguntando aos alunos o que sabem sobre o tema:- O que é menstruação?- Por que as mulheres menstruam?- O que se pode e o que não se pode fazer durante a menstruação?

Materiais

letra da música: Cor de Rosa Choque (Rita Lee);CD com a música;Aparelho de som;acesso ao site www.virtual.epm.br/cursos/apresentacao/apresentsex.htm;jogo: "Corrida de espermatozóides" www.ib.usp.br/iec/arquivos/anexo2_36.pdf

Montagem e Manutenção

1 - ouvir as respostas das questões levantadas no início da aula;2 - ler e escutar a música;3 - relacionar as respostas da etapa 1 com os versos da música, discutindo os trechos que tratam dos sintomas relacionados à menstruação e da importância dela para o funcionamento do corpo feminino;4 - responder um questionario sobre Sexualidade Humana disponivel no endereço eletronico, www.virtual.epm.br/cursos/apresentacao/apresentsex.htm5 - Levantamento de dúvidas e correção das atividades;6 - vivencia do jogo: "Corrida de espermatozóides"

Situação-Problema

Por que dizem que mulheres irritadas, elas estão com TPM?O que é TPM?

Hipóteses dos Alunos

TPM é frescura, uma maneira se descontar nos outros sua chatice, não existe TPM... (argumentos expostos pelos alunos da 7ª A)

Experiências dos Alunos

Levei um texto extraído do site www.abcdasaude.com.br, contendo o conjunto de sintomas que ocorrem

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na TPM, para que lessem e discuttíssemos sobre o assunto, percebemos que atitudes como modificações alimentares, exercícios físicos, compreensão de pessoas próximas, podem aliviar a pessoa que está neste período, salientamos também que não se trata de "frescura" e sim de uma desordem que ocorre no sistema nervoso e endócrino, que não é grave e possui sintomas que podem variar a cada ciclo.

Formas de Registro

Respostas dos exercicios no caderno;relatorio com resultados do jogo

Organização da Classe

Grupos com 4 alunos para vivencia do jogo;Resolução de exercicios no caderno individual.

Bibliografia

Caderno do professor: ciencia no ensino fundamental - 7ª serie ensino fundamentalCiências - Fernando Gewandsznajder - 7ª serie

Atividades Mão na Massa Ciclo II

Atividades do programa ABC na Educação Científica - Mão na Massa (Pólo Estação

Ciência - São Paulo).

Você Sabe Montar um Motor Elétrico?

Elaborado

Luís Ricardo Lopes Brombim, Fred Uesono Basso, Cleber Ramos, Gabriel Ponzetto, Valdinei M. Santos

Referência

Alunos da disciplina Produção de Material Didático (FEP 458) Licenciatura em Física - IFUSP -- Turma: Noturno/2005

Introdução

O objetivo desta aula é explicar o funcionamento de um motor elétrico de corrente contínua, para isso construiremos um modelo simplificado e trabalharemos com conceitos de campo magnético (B) e corrente elétrica (i). Alguns materiais utilizados não são encontrados tão facilmente, como é o caso do fio esmaltado, pois nem todas as casas especializadas o possuem. Uma opção para o professor é procurá-lo em oficinas que recondicionam alternador e motor de partida para automóveis, pois eles descartam boa parte desse material como sucata. Uma outra alternativa é utilizar fio encapado de equipamentos eletrônicos. Outro material que talvés haja alguma dificuldade para ser encontrado é o ímã. Podemos encontrá-lo em lojas de instalação de equipamentos de som, em alto-falantes danificados ou em HD danificada de microcomputadores, salientamos que os ímãs de HD são muito potentes, ou seja, um pequeno ímã desses será suficiente.

Materiais

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Figura 1

1 metro de fio de cobre esmaltado ou fio de eletrônica com 0, 5 mm de espessura

80 cm de fio de cobre encapado com 1, 5 mm de espessura

1 ímã com mais ou menos 200g ou 2 com mais ou menos 100g cada

1 placa de madeira ou plástico de mais ou menos 30 cm X 15 cm

1 pilha comum grande

1 lixa fina

1 alicate de corte

Fita adesiva

Montagem

Enrole o fio de cobre esmaltado de aproximadamente sete voltas e obtenha uma bobina com mais ou menos 3, 5 cm de diâmetro. Utilize a pilha grande para enrolar o fio pois o seu diâmetro é próximo dos 3, 5 cm. Deixe as duas pontas com aproximadamente 10 cm de comprimento. Passe as pontas em torno da circunferência da bobina, deixando-as todas unidas assim como a figura abaixo.

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Figura 2

Com a lixa fina, tire bem o esmalte ao redor de uma das pontas da bobina e na outra tire apenas o esmalte de um dos lados, para isso coloque a bobina sobre uma mesa e raspe bem a face voltada para cima, o lado do fio voltado para a mesa deve continuar esmaltado. Assim teremos uma ponta condutora e a outra condutora em um dos lados (semicondutora). Veja abaixo, em secção transversal (corte) como essas pontas ficam.

Figura 3

Agora corte o fio encapado ao meio e obtenha dois pedaços, faça uma pequena dobra em uma das pontas de cada fio. Essa região da dobra deverá ser desencapada como na figura abaixo.

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Figura 4

Na outra ponta de cada fio desencape os últimos 2 cm, faça um “ganchinho” e dobre os fios como indicado na figura abaixo.

Figura 5

Em seguida prenda a pilha e os fios com a fita adesiva ambos na placa de madeira, coloque a bobina e o imã nos lugares indicados na figura.

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Figura 6

Procedimento

Dê um empurrãozinho em um dos lados da bobina e observe o movimento. Caso não haja movimento tente aproximar a bobina do ímã abaixando um pouco o suporte dela. Segure a bobina na posição vertical e observe a força produzida nela. Inverta a posição do ímã (coloque-o de cabeça para baixo) e dê um empurrãozinho na bobina e observe o movimento. Agora, inverta a posição da pilha e observe.

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Figura 7

Novamente segure a bobina na posição vertical e observe a força produzida nela.

Roteiro

1. Explique com suas palavras porque o campo magnético (B) e a corrente (i) influenciam no movimento da bobina. A forma como as pontas da bobina foram lixadas tem a ver com isso?

2. Você notou alguma diferença quando inverteu a posição ímã? Se notou, qual foi e por que teve essa diferença?

3. Quando você inverteu a posição da pilha houve alguma mudança no motor? Se teve, qual foi e por que ocorreu?

4. Tente explicar qual era a força que apareceu quando você segurou a bobina na posição vertical.

Conclusões

Dada a simplicidade do motor para funcionar, ele é dependente das dimensões e materiais usados. Portanto, algumas tentativas ou alguns ajustes talvez sejam necessários até que ele funcione de forma adequada. Outra característica deste motor é que há determinadas combinações de formas diferentes de se ligar os pólos da pilha, do ímã e mesmo da posição da bobina sobre o ímã e isso pode ser muito bem explorado pelo professor. É imprescindível que o aluno monte o seu próprio motor, o professor deve apenas orientá-lo, assim

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entendemos que ele desenvolverá seu senso crítico e aprenderá esses conceitos de uma forma prática e possivelmente divertida.

O CICLO DA ÁGUA

OBJETIVOS

Ilustrar o ciclo da água

Descrever as interações da água no mundo

Relatar a importância da água para as pessoas, plantas e animais.

MÉTODOS

Estudantes terão experiências em criar artes e poesias através de guias imaginários.

CONCEITUAÇÃO

Há um único corpo de água no planeta Terra. Os rios alcançam tortuosos atalhos em

todos os continentes. Toda a água, em todo lugar, de alguma forma está conectada.

Qualquer um pode com facilidade ver e algumas vezes tocar este universal corpo de

água - de repente abrir uma torneira ou observar o movimento das nuvens do céu, lagos,

reservatórios de água.

Através da evaporação, transpiração e condensação, a atmosfera transporta água de um

lugar para outro.

As plantas são uma parte ativa no ciclo da água, de várias maneiras - incluindo a

transpiração. Transpiração é um processo no qual as plantas perdem água através da

superfície de suas folhas. Raramente se pensa que toda a água do mundo forma somente

um corpo. Os mapas enfatizam os continentes e os limites políticos das terras.

Geograficamente há dúzias de nomes de oceanos, porém, na realidade, não poderia

haver delimitação entre um e outro. Esses limites de territórios nos continentes são

muito mais políticos que geográficos.

Os homens estão começando a se articular com o planeta aquático do mundo. Nossos

organismos são compostos por aproximadamente 75% de água. Cada molécula do nosso

corpo pode ter sido parte do oceano em algum momento no passado. As moléculas de

água do nosso corpo podem, depois de nossa morte, estarem nos rios, suspensas no ar

ou estarem localizadas no gelo glacial.

A contínua dinâmica da movimentação da água é chamada de ciclo da água. O conceito

de ciclo da água é uma forma de ver o movimento da água.

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O grande propósito dessa atividade, para os estudantes, é aumentar a compreensão

acerca da unificação natural de todos os corpos de água

MATERIAL

Gravador, sons de música, eco, som transportando para um habitat aquático, material de

artes (tintas a base de água, como as acrílicas; pincéis; papéis e potes com água),

material de pintura.

IDADE

5 - 9 anos

DISCIPLINAS

Ciências e Artes

O QUE PODE SER TRABALHADO

Análise, discussão, comunicação, descrição, generalização, interpretação, audição,

observação, síntese, visualização, pintura.

DURAÇÃO

Um ou dois períodos de 30 - 60 minutos

TAMANHO DO GRUPO

Qualquer

LOCAL

Dentro ou fora da sala de aula. Fora seria o mais apropriado.

PALAVRAS-CHAVE

Ciclo da água, planeta, oceanos, condensação, evaporação transpiração, água

subterrânea, reservatório de água.

PROCEDIMENTO

1º- Opção A: Os estudantes podem visitar um lugar real, lago, rio ou praia. Tente

escolher um lugar onde haja o mínimo de barulho. Se houver possibilidade e não for

perigoso, os estudantes poderão tocar a água durante partes da atividade, quando

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começarão a ter sua percepção e formar um guia imaginário. Considere a possibilidade

de ter um gravador a pilha no local para gravar sons naturais, das experiências dos

estudantes, para depois ouvir com eles quando voltarem à sala de aula.

1º - Opção B: Se o passeio não for possível, então tente usar uma fita com sons naturais

de ecossistemas; o som dos oceanos, rios ou ventos podem ser facilmente encontrados

em lojas que vendem fitas especializadas em produtos naturais. Música clássica pode

substituir. Quaisquer das músicas da nova geração são excelentes. Você pode gravar sua

própria fita.

2º - Peça para os estudantes se sentarem ou ficarem numa posição confortável.

Opcional: para começar a guiar a imaginação, fale para os alunos relaxarem e ouvirem

cuidadosamente os sons da água. Estes sons serão simplesmente um retorno das idéias

as quais você irá falar para eles visualizarem em suas mentes.

Nota: Por favor, modifique as imagens da água no texto do guia imaginário de acordo

com a necessidade de sua localização, por exemplo mares para locais com praia, rios

para áreas interiores, represas para áreas de barragens etc..

3º:- Uma vez o relaxamento realizado, fale para os estudantes abrirem seus olhos.

Lembre-os de que cada um tem sua própria imaginação, cada um imagina coisas

diferentes mesmo ouvindo as mesmas palavras. Diga a eles que você, em algum

momento, vai pedir para fecharem os olhos a fim de que achem um lugar no mundo que

tenha água e que fosse seu favorito - e você pedirá para eles tentarem imaginar lugares

como este.

4º - Fale para eles relaxarem de novo e para recriarem imagens em suas mentes. Fale

para olharem os detalhes, as cores, plantas e animais e fixarem apenas uma imagem

física. Devem tentar ter particular atenção para toda a água na vida das pessoas, plantas

e animais.

5º - Quando você achar que foi tempo suficiente, fale para abrirem os olhos.

Providencie material de artes e peça para que cada um pegue um kit de pintura e papel

para tentar fazer a imagem de seu lugar favorito.

Opcional: pode pedir para neste momento, algum ou todos os estudantes contar sobre

seus lugares favoritos.

Nota: se você escolheu um passeio em vez de ficar na sala de aula, tente pegar tintas a

base de água e diluí-la na própria água do local.

6º - Uma vez tendo os desenhos, diga a eles escreverem pequenas poesias que

expressem algum sentido da importância da água e alguns exemplos destes.

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Opcional: coloque as imagens e poesias envolta do mapa do mundo. Faça uma ligação

das imagens pintadas com sua localização no mapa.

7º - Discuta a metáfora: "um corpo de água". Enfatize a concepção de que todas as

águas do mundo estão conectadas e interrelacionadas. Ajude os estudantes perceberem

que o ar também faz parte deste ciclo. O ar que carrega a água e a devolve para rios e

mares. As correntes de ar e as chuvas, fazem a água voltar a superfície da Terra e se

acumularem. Fale da importância da água para as pessoas, plantas e animais.

8º - Acabe a atividade com a descrição do ciclo da água. Fale aos estudantes para

relacionarem os lugares favoritos de onde fizeram suas imagens com o ciclo da água.

Talvez você possa apontar que a água que eles usaram no desenho tenha evaporado e

voltado para o ciclo.

EXTENSÃO

1.Achar a pluviosidade anual e o clima da região que escolheram para pintar.

2. Escrever um poema (parágrafo) sobre a poluição da água no planeta e relacionar com

a arte. Escreva um segundo sobre o que pode ser feito para manter a água do planeta

saudável e sem poluição.

3. Traçar a migração do curimbatá, da baleia jubarte e das tartarugas marinhas,

descrevendo as relações desses animais com a água.

4. Escolher um lugar de água pura e relacione com sua ida para o mar.

AVALIAÇÃO

Descreva o ciclo da água e ilustre essa descrição.

Descreva como a água da Terra se conecta e está relacionada.

Liste no mínimo 10 maneiras de usar a água diariamente.

Liste quantos exemplos você puder sobre o porque da água ser importante para

plantas e animais.

Nome do Original em Inglês: Título original em Inglês "Water wings" - In: WREEC

(1987). Aquatic: project Wild, USA.: 3-6.

Tradução de Ana Carolina Ferrari

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O Ar Tem Peso?

Objetivos

Mostrar que apesar de ser incolor e inodoro,o ar possui peso, além de ser composto por outros gases.

Material

Bexigas

Barbante

Cabide

Procedimento

1°Passo:Todos os alunos dispostos em um grande círculo

O professor comandará a brincadeira e dirá que possui em sua mão uma bola imaginária que passará para o coleguinha do lado (direito ou esquerdo no sentido horário ou anti-horário).Observação: Nesse momento não é utilizado nenhum material apenas a imaginação. É muito importante que se explore ao máximo a imaginação e a criatividade na hora de passar a bola imaginária.Como por exemplo, passar a bola de uma mão para outra e depois para o colega, simular que a bola está pesada entre outras.O professor repetirá uma ou duas vezes ou quantas vezes achar melhor e passará para o 2º passo.

2º Passo: Ainda com os alunos dispostos em um grande círculo.

O professor repetirá o mesmo procedimento anterior, porém, agora utilizando uma bexiga bem cheia.

O professor repetirá o mesmo procedimento anterior, porém, agora utilizando uma bexiga murcha.

3ºPasso: Nesse momento o professor levantará algumas questões para reflexão.

4ºPasso:O professor propõe um experimento para avaliar as hipóteses levantadas em

relação ao peso do ar.

Pegue um cabide e amarre uma linha bem no meio.

Pendure uma bexiga cheia de ar em cada extremidade do cabide.

Peça para algum aluno ou você mesmo ficar imóvel e prenda a linha no braço dele ou na maçaneta de uma porta, por exemplo.

Equilibre as bexigas. Agora esvazie o ar de uma das bexigas.

5º Passo: Após esse experimento o professor faz nova reflexão.

Questões

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Questões referente ao 3°Passo

1. Qual foi a bexiga mais fácil de passar? 2. Será que o fato de uma estar mais cheia do que a outra influencia? 3. A bexiga murcha é mais leve do que a mais cheia? 4. Será que o ar tem peso?

Questões referente ao 5° Passo.

1. O que acontece quando esvaziamos uma das bexigas? Nós podemos equilibrá-las novamente? 2. Por que quando uma das bexigas está vazia o cabide pende para o lado da bexiga cheia? 3. Nós podemos ver o ar e senti-lo? 4. Qual é a composição do ar? 5. O ar pode se misturar com outras substâncias ?

Pigmentos Transparentes

Objetivo

O objetivo dessa atividade é mostrar como ocorre a síntese subtrativa das cores, através

de pigmentos transparentes, largamente empregados em canetas, impressoras e na

fotografia.

Material

Canetas hidrográficas coloridas.

Papel vegetal.

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Figura 1 - Materiais: canetinhas e papel vegetal

Preferencialmente, procure conseguir canetinhas com as três cores primárias dos

pigmentos: amarelo, ciano e magenta.

Figura 2 - As cores primárias: amarelo, ciano e magenta

Procedimento

Em uma das faces do papel, faça pequenas faixas de cada uma das cores, num total de

duas a três faixas de cada cor, como na figura.

Figura 3 - Faixas em uma fae do papel vegetal

Na outra face, faça faixas de cores variadas, cruzando com as primeiras, para observar o

resultado da combinação das cores.

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Figura 4 - Faixas no outro lado do papel

Observar

As combinações de cores dão o mesmo resultado do que com as tintas?

Quando misturamos duas cores, o resultado é mais escuro ou mais claro do que as

cores originais?

As cores obtidas pela mistura são“vivas” ou tendem a ficar “apagadas?

Houve cores que puderam ser obtidas pelas canetinhas e que não podiam se obtidas

com as tintas?

Questoes

Quais as principais diferenças nas combinações entre tintas e canetinhas?

Qual seria a causa destas diferenças?

Que cores usadas não podem ser cosideradas primárias? Como a experiência mostra

isso?

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Pressão Exercida pela Água: o Escoamento da Água em Duas Situações Diferentes

Objetivos

Introduzir algumas noções do que é a pressão e sua atuação em diferentes situações do

dia-a-dia

Estrutura da Atividade

Apresentação da questão problema

Discussão da questão com os alunos acompanhada de uma tentativa de explicação para o problema

Aula expositiva sobre o tema

Montagem do experimento

Aplicação do experimento

Discussão em grupo do experimento

Aplicação de questões sobre o experimento

Organização da Classe

Os alunos assistem a apresentação do problema e a explicação

No momento das discussões os alunos se reunem em grupo

Introdução

Certas ocasiões em que abrimos a torneira vemos a água jorrar com mais velocidade

e/ou com menos velocidade. Os motivos que explicam essa diferença na vazão da água

tem relação com a pressão do líquido exercida dentro do sistema hidráulico residencial.

Assim, a fim de atingir essa abordagem, realizaremos um experimento que consiste no

escoamento da água em duas situações diferentes.

Material

Duas garrafas Pet

Fita isolante

Estilete

Parafuso

Água (misturada com tinta)

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Figura 1 - Materiais utilizados

Montagem

Utilize duas garrafas Pet de dois litros e faça dois orifícios no mesmo nível em uma

garrafa e na outra faça dois orifícios, mas em níveis diferentes. Vede os orifícios com

fita isolante e encha as garrafas com água. Em seguida retire primeiro a tampa e depois

de 10 segundos retire a fita isolante das duas garrafas.

Procedimento

Retirando–se a tampa e a fita isolante, a água começa a jorrar pelos dois orifícios que

estão nivelados (Fig. 2) e desnivelados (Fig. 3), mas quando tampamos novamente as

garrafas apenas nos orifícios que estão nivelados a água para de jorrar (Fig. 4), pois, nos

orifícios que estão desnivelados a água continua a jorrar apenas pelo orifício inferior.

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Figura 2

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Figura 3

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Figura 4

Situação-Problema

Porque a água que está em uma caixa d'água que fica sobre uma casa de dois andares,

quando distribuída pela residência as torneiras que fica no térreo possuem um fluxo de

água maior do que as torneiras que estão no segundo andar, e que portanto, também

estão mais próximas da caixa d'água.

Ações dos Alunos

Discussão do problema buscando respostas para a sua ocorrência

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Observações

Observar:

Qual filete d'agua atinge a maior distância

O que ocorre no momento em que as tampas e as fitas isolantes são retiradas

No momento em que as garrafas estão sem tampa e sem fita isolante qual é o primeiro filete a parar de jorrar água

Resultados

Neste experimento com as garrafas Pet, a pressão é a principal causa para que a água

não escorra e para que ela escorra. Vejamos cada passo da experimentação: enquanto a

garrafa cujos furos estão nivelados estiver com a tampa, a pressão atmosférica (Pressão

externa) equilibra a pressão exercida pelo o ar existente na parte superior da garrafa

mais a exercida pela coluna de líquidos até os orifícios (Pressão interna), portanto a

água não escoa. Porém, na garrafa que têm os furos desnivelados, o líquido escoa pelo

orifício inferior, pois, bolhas de ar penetram pelo orifício superior devido à diminuição

da coluna de líquidos. Quando retiramos as tampas das garrafas, a situação ocorre de

forma igual para as duas garrafas. Já que a pressão interna aumenta superando a pressão

externa, logo a água começa a jorrar pelos seus orifícios. Entretanto, quando tampamos

as garrafas novamente, a água jorra apenas pelo orifício inferior da garrafa, cujos furos

foram feitos em desnível. Isso ocorre porque a pressão atmosférica exercida no orifício

inferior é superada pela pressão atmosférica exercida no orifício superior mais a pressão

exercida pela coluna do líquido existente entre os dois orifícios.

Questões

1. Em qual orifício a água jorra com mais velocidade e por que isso ocorre? 2. Pode-se verificar que quanto maior a profundidade ou altura de líquido, o filete de água atinge

uma maior distância? 3. A pressão é maior dependendo da profundidade do orifício considerado? 4. A pressão exercida é perpendicular (possui um ângulo de 90º) com a superfície da garrafa?

Discussão de Conteúdo

Conceito de pressão

Em que momento ela é observada

Referências

Física Conceitual. Hewitt, Paul G. – 9. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2002

Noções Científicas

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Quente ou Frio?

A sensação de quente e frio não são precisas, então é difícil afirmar quanto à temperatura de um corpo. Simulação on line relacionado ao equilíbrio térmico.

Tópicos

medida de temperatura da água fria, água quente e à temperatura ambiente; comparar calor e temperatura; evaporação de líquidos e queda de temperatura do corpo.

Noções Científicas

manuseio do instrumento de medida de temperatura transferência de energia(calor) equilíbrio térmico

Introdução

Esta atividade tenta distinguir os conceitos de temperatura e calor, mas historicamente

foi um processo demorado e ainda hoje nem sempre é bem compreeendida.

Realizando a atividade prática e ainda utilizando exemplos do dia a dia, os alunos

poderão compreender melhor tais conceitos.

Materiais

3 bacias água quente água fria água à temperatura ambiente toalha de rosto termômetro álcool removedor de esmalte computador

Montagem e Manutenção

Cada grupo providencia os recipientes e o professor fornece água quente(aquecido com

o ebulidor) e água fria(alunos trazem cubos de gelo) e água temperatura ambiente.

Verifica-se a temperatura dos 3 recipientes e anota-se no caderno.

Todos os alunos deverão experimentar e sentir a transferência de energia que ocorre

quando dois corpos apresentam diferença de temperaturas.

Situação-Problema

Após a realização da atividade e discussão das sensações experimentadas, poderá ser

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proposta as seguintes questões:

por que suamos mais no verão e urinamos mais no inverno? qual a relação entre evaporação e temperatura?

Na aula seguinte os alunos poderão realizar desafios on-line no site:

http://www.labvirt.fe.usp.br/simulaçoes/fisica/sim_calor_refrigerante.htm, cujo título é

"A temperatura predileta do meu refrigerante".

Descrição: Ricardo é um atleta que ao sentir sede no seu Cooper, vai à lanchonete e

pede um refrigerante que esteja na temperatura adequada. O usuário deve ajudá-lo em

quanto gelo se deve colocar no seu refrigerante.

Hipóteses dos Alunos

No primeiro instante a maioria diz ter sentido "choque" no momento que tocam a água

com temperatura diferente.

Confundem a palavra calor com quente.

Experiências dos Alunos

Auxiliar no manuseio do termômetro e leitura da temperatura.

Propor na aula seguinte a verificação da queda de temperatura durante a evaporação de

substâncias como por exemplo: água, álcool e removedor de esmalte.

Observações e Resultados

Os alunos deverão observar e discutir com os seus pares qual foi a sensação e comparar

com o resultado da classe.

Construção de tabela(por grupo) identificando cada substância utilizada, temperatura no

início da evaporação, temperatura final e variação total.

Acordo Coletivo

Analisando os dados de cada grupo, podem ser discutidos:

variação de temperatura de cada substância possíveis erros na leitura e anotação dos dados repetição do experimento

Formas de Registro

Elaboração de relatório científico(individualmente no caderno), registrando os

resultados obtidos por todos os grupos, inclusive comentários dos possíveis erros

cometidos pelo grupo.

Organização da Classe

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Formação de 6 grupos de 6 a 7 componentes para a atividade prática e duplas de alunos

para o desafio no laboratório de informática.

Informações Adicionais

Pode-se sugerir que passe algodão embebido em álcool no braço de cada aluno e descreva a sensação durante e após a evaporação.

Evidências de uma Reação Química

Introdução

Muitas vezes as reações químicas ocorrem sem que percebamos a primeira vista. Porém,

alguns sinais podem ser evidências de que está ocorrendo reação química. Os sinais

mais frequentes são mudança de cor, borbulhação (liberação de gás), mudança ou

formação de cheiro (odor), liberação de luz ou calor, etc.

Materiais

vinagre

bicarbonato de sódio

2 copos

Uma colher de chá

Montagem e Manutenção

Colocar o vinagre dentro do copo.

Colocar o bicarbonato de sódio no outro copo.

Pegar um pouco de bicarbonato com a colher e colocar no copo com vinagre.

Observar o que acontece.

Situação-Problema

Quais os sinais que estão evidenciando esta reação química?

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Construindo um Relógio de Sol com Garrafa

Objetivo

Construir um relógio de sol e entender seu funcionamento.

Material

Placa de madeira de 60 cm de comprimento e largura entre 20 e 40 cm.

Placa de madeira de 40 cm de comprimento e largura entre 5 e 15 cm.

Placa de madeira de 15 cm de comprimento e largura entre 5 e 15 cm.

Garrafa plástica transparente de 2 litros.

Arame (de aço, se possível) com um comprimento de 70 cm aproximadamente.

Pregos.

Procedimento

Figura 1 - O movimento diurno do Sol e o Gnomon

O sol, durante o dia, tem um movimento aparente noqual descreve um arco de

círculo.Esse movimento regular foiusado durante sáculos peloshomens para medir o

tempo.Construíam-se assim os relógiosde sol.

O relógio de sol mais simples era o GNOMON uma simples vara fincada no solo.

O Sol, durante seu movimento, projetava a sombra da vara sobre o solo.Esse

movimento aparente do Sol tem inclinações diferentes em regiões diferentes.O ângulo

que a trajetória forma com o horizonte é 90º - latitude, ou seja, devemos subtrair, de 90º,

o valor da latitude do local.

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Assim, numa cidade como Macapá que está praticamente no Equador, eque tem, por

essa razão latitude 0º, a trajetória teria uma inclinação:

90º - 0º = 90º

Dessa maneira, o Sol, naquela região, tem uma trajetória que é

praticamenteperpendicular ao horizonte.

No caso de Belo Horizonte que tem latitude 20º, o Sol tem uma trajetóriaque tem uma

inclinação igual a:

90º - 20º = 70º

O relógio de Sol que vamos construirutiliza, em lugar da vara fincada nosolo, um fio de

arame dentro de umagarrafa de plástico.

Mais ainda vamos fazer com queos raios solares fiquem sempre perpendicularesao

arame. Para isso,devemos apontar o arame para o póloSul Celeste, ou seja, o arame

deveestar apontado para o sul geográfico einclinado de um ângulo igual à latitudedo

lugar.

Figura 2

Na parte de fora da garrafa, é colocada uma tira de papel graduada e sobre aqual será

projetada a sombra do arame indicando a hora solar no local.

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Figura 3 - A base que sustenta o relógio

Figura 4 - Detalhes do relógio e da base

Figura 5 - O arame central que vai projetar a sombra

Como podemos fazer isso na prática?

Em primeiro lugar vamos construir uma base de madeira que vai servir parasustentar a

garrafa. A garrafa deve ser furada na parte central inferior e nocentro da tampa de modo

que possamos introduzir o arame dentro damesma. Este último deve ser dobrado como

mostra a figura acima.

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Figura 6 - Detalhe do relógio com os pregos.

Na base de madeira, na haste menor que vai sustentar a garrafa, faz-se umfuro com um

diâmetro igual ao do arame. É neste furo que a parte menor doarame é introduzida. Na

haste maior existe uma fileira de pregos que permiteque o relógio de sol seja usado em

várias latitudes do Brasil. Para issodamos abaixo, uma tabela que indicará onde colocar

os pregos.

Tabela de latitudes e suas respectivas distâncias.

Cidade Latitude Altura

Macapá 0° 2' N 0 cm

São Luis 2° 39' S 2,31 cm

Fortaleza 3° 35' 3,13 cm

Natal 5° 46' 5,05 cm

J. Pessoa 7° 10' 6,29 cm

Recife 8° 0' 7,03 cm

Maceió 9° 40' 8,52 cm

Aracaju 11° 0' 9,72 cm

Salvador 13° 0' 11,54 cm

Brasília 15° 55' 14,26 cm

Goiânia 16°35' 14,89 cm

B. Horizo. 20° 0' 18,20 cm

R. Janeiro 22° 50' 21,05 cm

S. Paulo 23° 40' 21,91 cm

Curitiba 25° 20' 23, 67 cm

Floriano. 27° 30' 26,03 cm

P. Alegre 30° 5' 28,96 cm

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É necessário, para o uso dessa tabela, que entre o furo onde o arame estáencaixado e a

fileira de pregos exista uma distância de 50cm. Ver figura acima.

Quando a garrafa está na horizontal como na figura anterior, teríamos um relógio de Sol

para uma cidade como Macapá, ou seja, muito próxima do Equador.Assim

colocaríamos um prego, na haste maior de maneira que o arame ficassehorizontal. Esse

prego corresponderia a uma latitude zero. O prego seguinte estaria na mesma reta, mas

um pouco mais acima. Esse prego corresponderia a, porexemplo, São Luis, com uma

latitude de 2º 39'.

A distância entre o prego correspondente a São Luis e o de Macapá é de2,3 cm

aproximadamente.

Desta maneira podemos ir colocando os pregos até aquele que correspondea Porto

Alegre, com uma latitude de 30º 06' e que distaria do primeirode uns 29 cm

aproximadamente. Para que a garrafa mantenha-se estável podemossegurar o arame

contra a haste de madeira usando um elástico.

O relógio não precisa ser variável isto é dependente da latitude. Pode-seconstruir um

relógio no qual o arame já seja fixo definitivamente.

A escala que serve para medir as horas precisa ser construída de acordocom as

dimensões da garrafa de plástico utilizada. Ela tem a forma que estáindicada na figura

abaixo.

Figura 7 - A tira de papel com as horas.

Entre os pontos A e B devemos ter um comprimento igual à metade do perímetroda

garrafa. Meça então o perímetro da garrafa enrolando, por exemplo,um papel em volta

da mesma e fazendo uma marca no papel. Esse comprimentoAB deverá ser dividido em

12 partes iguais que serão as 12 horas entre 6 horase 18 horas de um dia. Algumas

garrafas têm um perímetro de 12 polegadas. Paraelas temos um molde da escala que vai

anexo.

Existem ainda mais os dois pedaços mais externos da escala que correspondemàs 5

horas e 19 horas (ou mais, se quisermos). A distância entre as horascontinua sendo a

mesma, usada anteriormente.

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Necessitamos dessas marcas, pois durante o verão, no hemisfério Sul, oSol, em alguns

locais, nasce antes das 6 horas e se põe após as 18 horas.

Para utilizar o relógio de Sol bastará agora apontá-lo para o Sul depois decolocar o

arame no prego correspondente à latitude local. Como o arame estácom a inclinação da

latitude, o relógio, ao ser apontado para o sul geográfico, automaticamente ficará

apontado para o pólo sul celeste.

Agora, como apontar o relógio para o Sul? Usando uma bússola podemoster uma idéia

aproximada de onde está o sul geográfico. Lembre-se que a bússolamostra a direção do

Sul (ou Norte) magnético. Isso feito coloca-se o relógioapontado para essa direção.

Se o relógio não estiver bem na direção Sul, duas horas que são simétricascom relação

ao meio dia, por exemplo, 11 horas e 13 horas ou 10 horas e 14 horas,não terão sombras

simétricas no relógio. Sabendo-se para que lado assombras estão deslocadas, podemos

"acertar" o relógio, ou seja, colocá-lo na direção Sul. Quando isto acontecer, ou seja,

quando ele estiver certo, ele estará apontado para a direção Sul. Esta maneira de

determinar onde está o Sul é bem mais precisa do que aquela que utiliza uma bússola.

Este relógio de Sol pode auxiliar a entender porque nas regiões um poucodistante do

Equador, os verões são mais quentes e os invernos mais frios.

Tudo depende do número de horas de iluminação que o local recebe.

Vamos mostrar isso através de um exemplo. Colocando uma lâmpada acesa,como

mostra a figura abaixo, diante do relógio de sol.

Figura 8 - O Sol no verão

Note que existem 3 lâmpadasdesenhadas mas somente uma, a maisacentuada, que

consideraremos acesa.Essas 3 lâmpadas estão sobreuma linha reta que representaria o

horizontedo local. Colocamos também ofilamento de lâmpada paralelo ao arame,pois

sabemos que o movimento doSol, em torno do arame é tal que sempreos raios solares

atingem o arameperpendicularmente.

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Colocada dessa maneira, a lâmpada (o Sol), estaria numa posiçãomais próxima do pólo

Sul Celeste. Isso corresponderia ao verão nohemisfério sul. Note que a sombra do arame

vai ser projetada numa horaanterior à 6 horas da manhã. Isto é o Sol está nascendo antes

de 6 horasda manhã. Se deslocássemos a lâmpada em torno do arame,

sempreperpendicularmente ao mesmo, veríamos que o Sol iria se por após 18 horas.Ou

seja, nessa época, o dia é longo então o local recebe muita luz ecalor diariamente, logo

teremos verão nessa época.

Por outro lado, se colocarmos alâmpada numa posição como a da figuraà esquerda, a

sombra do aramevai ser projetada após 6 horas e quandogiramos a lâmpada em torno do

arameveremos, do lado oposto, que oSol se põe antes de 18 horas.

Figura 9 - O Sol no inverno.

Isso significa que o dia é maiscurto. O local, nessa época recebemenos luz e calor do

Sol. É época doinverno.

Veja que, nessa situação, a lâmpada está do lado oposto ao pólo Sul. Istorepresentaria

uma situação na qual o Sol (a lâmpada) está no hemisfério norte. Épor isso que temos

inverno no hemisfério Sul. É claro que, como o Sol está nohemisfério norte, lá teremos

verão.

Figura 10 - O Sol na primavera ou no outono.

Finalmente, a figura 10 representaa época em que o Sol passa do hemisférioNorte para o

Sul ou vice-versa.É a época da primavera ou do outono.Nesse dia, quando isso

acontece, oSol nasce, exatamente, às 6 horas emorre às 18 horas. Nessa data, a noitee o

Page 84: Apostila com esxperiências para dia-a-dia do professor

Estado do Pará

Prefeitura Municipal de Breu Branco

Secretaria Municipal de Educação

Diretoria de Ensino – Coord. de Ciências

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dia têm 12 horas. O dia é igual anoite. Daí, chamarmos esse dia de equinócio(igual à

noite).

Figura 11