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CÁLCULOS TRABALHISTAS __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Professor - Cleber Regian Paganelli – E-mail: [email protected] 1 Aluno(a): ____________________________ CÁLCULOS TRABALHISTAS Prof. Cleber Regian Paganelli E-mail: [email protected]

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CÁLCULOS TRABALHISTAS

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PPPPrrrrooooffffeeeessssssssoooorrrr ---- CCCClllleeeebbbbeeeerrrr RRRReeeeggggiiiiaaaannnn PPPPaaaaggggaaaannnneeeelllllllliiii –––– EEEE----mmmmaaaaiiiillll:::: cccclllleeeebbbbeeeerrrr....ooooaaaabbbb@@@@ggggmmmmaaaaiiiillll....ccccoooommmm

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Aluno(a): ____________________________

CÁLCULOS

TRABALHISTAS

Prof. Cleber Regian Paganelli

E-mail: [email protected]

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CÁLCULOS TRABALHISTAS

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PPPPrrrrooooffffeeeessssssssoooorrrr ---- CCCClllleeeebbbbeeeerrrr RRRReeeeggggiiiiaaaannnn PPPPaaaaggggaaaannnneeeelllllllliiii –––– EEEE----mmmmaaaaiiiillll:::: cccclllleeeebbbbeeeerrrr....ooooaaaabbbb@@@@ggggmmmmaaaaiiiillll....ccccoooommmm

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JORNADA DE TRABALHO

DIAS DA SEMANA

SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM TOTAL

SISTEMA ANTERIOR A CF/88

8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 x 48:00

SISTEMA APÓS A CF/88 – Art. 58, CLT

8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 4:00 x 44:00

7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 x 44:00

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO – Art. 59, § 2º CLT

x x 44:00

x x 44:00

A jornada diária corresponde a divisão das 44 horas semanais ÷ por 6 dias da

semana, ou seja:

44 ÷÷÷÷ 6 = 7,33 (7,33 décimos = 7h20min = 7:20)

Convertendo-se os decimais em minutos, encontra-se o valor de 7 horas e 20 minutos. Assim sendo, tem-se 7,33 = 7:20 (sete horas e vinte minutos diários de trabalho)

Nestes termos, o empregado que trabalha 8h diárias e 44h semanais terá realizado

_______ horas mensais, observando o seguinte cálculo:

44 (horas mês) ÷÷÷÷ 6 (dias semana) x 30 (dias mês) ou (44 ÷÷÷÷ 6 x 30 = 220:00)

A tabela abaixo irá auxiliar na conversão de hora sexagesimal para centesimal/ decimal e vice-versa, que pode assim ser entendida:

Exemplo: 1:45’ = 1,75 onde 1 + 0,75 (45 ÷ 60 = 0,75) ou 1,60 = 1:36’ onde 1 + 0:36 (0,60 x 60)

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PPPPrrrrooooffffeeeessssssssoooorrrr ---- CCCClllleeeebbbbeeeerrrr RRRReeeeggggiiiiaaaannnn PPPPaaaaggggaaaannnneeeelllllllliiii –––– EEEE----mmmmaaaaiiiillll:::: cccclllleeeebbbbeeeerrrr....ooooaaaabbbb@@@@ggggmmmmaaaaiiiillll....ccccoooommmm

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TABELA DE CONVERSÃO OU RECONVERSÃO DE HORAS

HORA SEXAGESIMAL

HORA CENTESIMAL

01’ 0,016667 02’ 0,033333 03’ 0,050000 04’ 0,066667 05’ 0,083333 06’ 0,100000 07’ 0,116667 08’ 0,133333 09’ 0,150000 10’ 0,166667 11’ 0,183333 12’ 0,200000 13’ 0,216667 14’ 0,233333 15’ 0,250000 16’ 0,266667 17’ 0,283333 18’ 0,300000 19’ 0,316667 20’ 0,333333 21’ 0,350000 22’ 0,366667 23’ 0,383333 24’ 0,400000 25’ 0,416667 26’ 0,433333 27’ 0,450000 28’ 0,466667 29’ 0,483333 30’ 0,500000

HORA SEXAGESIMAL

HORA CENTESIMAL

31’ 0,516667 32’ 0,533333 33’ 0,550000 34’ 0,566667 35’ 0,583333 36’ 0,600000 37’ 0,616667 38’ 0,633333 39’ 0,650000 40’ 0,666667 41’ 0,683333 42’ 0,700000 43’ 0,716667 44’ 0,733333 45’ 0,750000 46’ 0,766667 47’ 0,783333 48’ 0,800000 49’ 0,816667 50’ 0,833333 51’ 0,850000 52’ 0,866667 53’ 0,883333 54’ 0,900000 55’ 0,916667 56’ 0,933333 57’ 0,950000 58’ 0,966667 59’ 0,983333 60’ 1,000000

- Exemplo de aplicação da tabela:

a) Carlos fez 3:15 horas extras a 50%, percebendo salário mensal de 820,00 O nº de horas extras laboradas, na calculadora, será representado assim: 3,25 (3 + 0,25) O valor da hora extra será: 820 ÷ 220 + 50% = 5,59 5,59 x 3,25 = 18,17

b) Paulo chegou atrasado 20 minutos, injustificadamente, percebendo salário-hora de R$ 1,80. O desconto será calculado da seguinte maneira: 0:20 = 0,33 Portanto: R$ 1,80 x 0,33 = R$ 0,60.

c) João atrasou 1:45 horas. Assim temos 1:45 horas = 1.75 (1 + 0.75) Portanto: R$ 1,80 x 1.75 = R$ 3,15.

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CÁLCULO DO SALÁRIO HORA Conforme dispõe o art. 64 CLT, o salário hora se obtém pela multiplicação da jornada diária por 30, o que irá definir o número de horas que servirá de base para calcular o salário hora.

Exemplo:

7,33 (jornada diária) 6,00 (jornada diária) x 30 (dias) x 30 (dias) 220 (fator de divisão) 180 (fator de divisão) salário mensal = 830,00 ÷ 220 = 3,77 salário-hora salário mensal = 830,00 ÷ 180 = 4,61 salário-hora

Exercícios: 1. Calcule o valor do salário-hora R$ 1.025,00 (salário mês) 220 Horas mensais O valor do salário-hora é: __________ 2. Calcule o valor do salário-hora R$ 666,00 (salário mês) 180 Horas mensais O valor do salário-hora é: __________ 3. Faça a conversão dos horários (decimal/ sexagesimal), conforme o caso:

÷ x SEXAGESIMAL DECIMAL

2:45

25,60

12,10

8:30

1:50

2,20

6,40

0,85

6:25

9:10

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TRABALHO NOTURNO

A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

O conceito de “noite” para o Direito do Trabalho compreende o horário entre as 22h de

um dia e 5h do dia seguinte (art. 73, § 2º CLT), fugindo ao conceito de noite que impera no senso comum, no qual noite é o período em que o sol deixa de iluminar a terra.

A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal/ diurna (art. 73 CLT), exceto condições mais benéficas previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

Não bastasse o benefício de 20% sobre o valor da hora normal/ diurna, o art. 73, § 1º

CLT estabelece que a hora noturna será computada a 52:30 (cinqüenta e dois minutos e trinta segundos), diferentemente da hora diurna que tem 60 (sessenta minutos).

Exemplo:

Empregado trabalha das 15:00 às 23:45 com 1h de intervalo e ganha R$ 4,50 p/h Cálculo: Das 22 ás 23:45 = 1:45 hora relógio 1:45 convertidas em minutos: 60 + 45 = 105 min 105 ÷ 52,5 (hora noturna) = 2h com adicional de 20% (R$ 4,50 + 20% = R$ 5,40) Logo, tem-se 7h ganhando R$ 4,50 p/h e 2h ganhando R$ 5,40 (R$ 4,50 + 0,90)

TABELA E CÁLCULO PRÁTICO DE HORAS NOTURNAS A tabela seguinte se faz prática para uma visualização da determinação da jornada de

trabalho. Para cálculos, deve-se utilizar o cálculo prático na seqüência apresentada:

Das 22:00 horas ATÉ Horas 22:30 35' 23:00 1:10' 23:30 1:45' 24:00 2:20' 00:30 2:50' 01:00 3:25' 01:30 4:00' 02:00 4:35' 02:30 5:10' 03:00 5:45' 03:30 6:20' 04:00 6:50' 04:30 7:25' 05:00 8:00'

Dica para cálculo da hora noturna: Converter a(s) hora (s) em minutos e dividir pelo valor de uma hora noturna = 52,5 Exemplo: 22 às 5 = 7h 7 x 60 = 420min ÷ 52,5 = 8h

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Prorrogação do Trabalho Noturno além das 05:00

Quando o empregado cumprir integralmente sua jornada em horário noturno (22 às 05) e prorrogá-la para horário diurno, o adicional correspondente ao trabalho noturno deverá integrar também as horas diurnas (após as 5h). Artt. 73, § 5º da CLT e OJ 60 SDI-I do TST:

Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá

remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo

de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

(...)

§ 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.

OJ SDI-I - 60 ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM

HORÁRIO DIURNO

(...)

II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, de

vido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.

Exemplo:

Horas laboradas: 22 às 06:00 Logo: A hora excedente que ingressa no horário diurno (1 hora) também deverá ser acrescida do adicional noturno correspondente (20%)

TRABALHO NOTURNO – RURAL

O Decreto 73.626/74 que regulamenta a lei 5.889/73 (rural), em seu art. 11 estabelece que o adicional correspondente ao trabalho noturno será de 25% (vinte e cinco por cento).

O parágrafo único do referido artigo estabelece que o trabalho noturno a ser aplicado ao rurícola será:

- Lavoura: das 21 às 05 - Pecuária: das 20 às 04

Quanto à redução do horário noturno previsto para o empregado urbano (52:30) este não se aplica ao rurícola, logo, o horário será o normal, equivalente a 60 min.

HORAS EXTRAS

Hora extra, hora suplementar ou hora extraordinária é o período de trabalho excedente

à jornada normal contratualmente estipulada, seja em decorrência de norma coletiva, sentença normativa, contrato individual de trabalho ou sentença normativa, ressalvados os minutos de tolerância legalmente permitidos.

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O percentual das horas extras é de, no mínimo__________ superior à da hora normal. (art. 7º, XVI CF/88). Cálculo das horas extras e seus reflexos:

Forma de cálculo da hora extra - considerar o salário normal acrescido das parcelas de natureza salarial pagas junto com o salário mensal.

Súmula 264 do TST: Hora Suplementar. Cálculo. A remuneração do serviço suplementar é composta do valor normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

Exemplo cálculo de hora extra:

* Somam-se todas as parcelas de natureza salarial pagas ao empregado, inclusive insalubridade, periculosidade exceto parcelas não consideradas salário.

* Divide-se por 220 para determinar o salário hora (art. 64 CLT).

* Após acrescenta-se ao salário hora o adicional hora extra de 50% (ver outro índice na Convenção Coletiva da Empresa).

* Multiplica-se o salário hora extra pelo número de horas trabalhadas no mês.

Exemplo:

Horas extras (HE) do mês: 18:00

Salário 960,00 Comissão 340,00 1.420,00 ÷ 220 + 50% = 9,68 Prêmio 120,00 9,68 x 18 = 174,24 Total 1.420,00

Exercícios: Salário mensal: R$ 580,00 Gratificação: R$ 300,00 Horas Extras: 26:00 Calcule o valor das 26:00

Salário mensal: R$ 1000,00 Periculosidade: R$ 300,00 Horas Extras: 3:00 Calcule o valor das 3:00

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Reflexo das Horas Extras

As horas extras habitualmente prestadas terão repercussão no Descanso Semanal Remunerado (DSR/ RSR), observando-se o seguinte: valor pago a título de horas extras, dividido-se tal valor pelo número de dias úteis trabalhados no mês, multiplicado-se pelo número de domingos e feriados do mês.

Súmula 172 do TST: Horas Extras. Repouso Remunerado. Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.

R$ 65,36 (valor das horas extras mensais) 26 (nº dias úteis do mês, inclusive sábados) 5 (DSRs – 4 domingos e 1 feriado) Logo: 65,36 ÷ 26 x 5 = 12,57

- No 13º SALÁRIO, o cálculo é feito pela média trabalhada no período do ano a que se refere o 13º salário (ver cálculo 13º salário).

Súmula 45 do TST: Gratificação de Natal – Horas Extraordinárias Habitualmente Prestadas. A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 1962.

- Nas FÉRIAS, o cálculo é feito pela média do número de horas trabalhadas no período aquisitivo (ver cálculo em férias).

Súmula 151 do TST: Remuneração das Férias. Horas Extraordinárias. Cômputo. A remuneração das férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas.

- No AVISO-PRÉVIO, o cálculo é feito pela média do número de horas trabalhada nos últimos 12 meses.

Súmula 94 do TST: Horas Extraordinárias Habituais. Integração no Aviso Prévio Indenizado. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Hora Extra Noturna

O valor da hora extra noturna é feito pela soma do adicional da hora extra com o adicional da hora noturna.

OJ 97 – SDI-I: Horas Extras. Adicional Noturno. Base de cálculo. O adicional noturno integra a base de calculo das horas extras do período noturno.

Exemplo 1: Salário-base = R$ 1.000,00 (jornada de 220h) Salário-hora = R$ 1.000,00 ÷ 220h = R$ 4,54 Adicional noturno = R$ 4,54 x 20% = R$ 0,90 Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas

Cálculo:

I – R$ 4,54 x 20% = R$ 0,90 II – R$ 0,90 + R$ 4,54 = R$ 5,44 III – R$ 5,44 + 50% = R$ 8,16 (valor da hora extra noturna) IV – R$ 8,16 x 10 horas = R$ 81,60

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Hora Extra – Insalubridade

Quaisquer prorrogações na jornada de trabalho em atividade insalubre, conforme dispõe art. 60 da CLT, prescindem, necessariamente, de autorização da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho.

Em que pese tal determinação, caso o empregado tenha sua jornada prorrogada em atividade insalubre, estas horas suplementares deverão ser acrescidas do adicional de insalubridade correspondente, pois, a atividade insalubre não deixará de sê-lo, pelo fato de ter sido elastecida a jornada do obreiro.

Cumpre ressaltar que o trabalho em condições insalubres garante ao trabalhador o adicional de 10%, 20% e 40%, correspondentes, respectivamente, aos níveis mínimo, médio e máximo, calculados sobre o salário mínimo.

Exemplo:

Salário-mínimo = R$ 380,00 Salário-base = R$ 1.000,00 Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas Adicional de insalubridade no grau médio = 20% Cálculo I – R$ 380,00 x 20% = R$ 76,00 II – R$ 76,00 + 1.000,00 = R$ 1.076,00 III – R$ 1.076,00 ÷ 220horas = R$ 4,89 IV – R$ 4,89 + 50% = R$ 7,34 V – R$ 7,34 (valor hora extra insalubre) x 10 horas = R$ 73,40

Hora Extra – Periculosidade

Se, por um lado, a lei estabelece (art. 60 CLT) que o trabalho em atividades insalubres só poderá ser realizado mediante autorização da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho, por outro lado, não há previsão legal quanto a tal exigência, quando se trata de labor em atividade perigosa.

Entendemos, por analogia que, apesar da lacuna legal, a prorrogação do trabalho em atividade perigosa, também deva estar amparada por laudo pericial da autoridade competente que a autorize.

Da mesma forma, como ocorre com o adicional de insalubridade, quando se trata de labor prorrogado em local perigoso, haverá, também o adicional correspondente (30% sobre o salário contratual), acrescido do adicional da hora suplementar.

Exemplo:

Salário-base = R$ 1.000,00 Adicional de periculosidade = 30% sobre R$ 1.000,00 Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas I – R$ 1.000,00 x 30% = R$ 300,00 II – R$ 300,00 + 1.000,00 = R$ 1.300,00 III – R$ 1.300,00 ÷ 220horas = R$ 5,91/ hora IV – R$ 5,91 + 50% = R$ 8,86 V – R$ 8,86 (valor hora extra periculosa) x 10 horas = R$ 88,60

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VARIAÇÕES DE HORÁRIO NO REGISTRO PONTO

Muito se discutiu acerca de eventuais pagamentos que o empregador devesse pagar a título de horas extraordinárias e/ou descontadas a título de atraso, quando houver variações no cartão ponto do empregado.

Para sedimentar a questão, foi publicada a lei 10.243/2001 que acrescentou o § 1º no artigo 58 da CLT, que assim estabelece:

Art. 58, §1º da CLT. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

Exemplo: Entrada Intervalo Saída

08:00 12:00 13:00 17:00 1 08:06 12:00 13:06 17:00 2 07:54 12:00 13:00 17:05 3

(1) Nada a ser pago a título de horas extras, tampouco a ser descontado

(2) Doze minutos a ser descontado a título de atraso (3) Onze minutos a serem pagos a título de horas extras

REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR)

O repouso semanal remunerado ou descanso semanal remunerado é um direito garantido a todo trabalhador urbano, rural e doméstico, correspondente a um período de descanso de 24 horas semanais, preferencialmente aos domingos.

Nas atividades em que houver autorização para labor nos dias destinados ao descanso (domingo), deverá ser concedido outro dia de folga na semana para o trabalhador, sob pena de pagar o dia em dobro.

Entende-se por descanso os domingos e os feriados civis e religiosos definidos em lei. Para que o empregado faça jus ao repouso, é necessário que este cumpra integralmente sua jornada na semana, sob pena de perder a remuneração relativa ao repouso.

Quanto à possíveis faltas que o trabalhador tenha no decorrer da semana, desde que estas sejam justificadas, assegurado está o direito ao descanso, caso contrário, o empregador está autorizado a descontar o valor correspondente ao dia de falta e mais o dia destinado ao descanso. Nesta hipótese, o empregado terá descontado em sua folha de pagamento 2 (dois) dias. Caso nesta mesma semana houver um feriado, o obreiro perderá 3 (três) dias.

Exemplo:

Salário mensal: R$ 750,00 (220h) 1 dia de falta 750,00 ÷ 30 (dias mês) = R$ 25,00 R$ 25,00 x 2 = R$ 50,00 (2 = 1 falta + DSR)

Caso o empregado trabalhar no seu dia destinado ao descanso (domingo e/ ou feriado) e não tiver outro dia de folga (compensação), terá direito a receber o valor do dia em dobro.

Súmula 146 TST: TRABALHOS EM DOMINGOS E FERIADOS. NÃO COMPENSADO – NOVA REDAÇÃO. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

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Exemplo:

Salário mensal: R$ 900,00 (220h) 1 feriado trabalhado e não compensado R$ 900,00 ÷ 30 = R$ 30,00 x 2 (dobro) = R$ 60,00 Logo, o empregado fará jus a R$ 900,00 (salário) + R$ 60,00 (DSR dobro)

A fundamentação legal para o repouso é a lei 605/49 e o Decreto 27.048/49.

GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º Salário)

A gratificação natalina ou 13º salário foi instituído pela lei 4.090/62, alterada pela lei 4.749/65, regulamentada pelo Decreto 57.155/65.

Esta gratificação corresponde a 1/12 avos para cada mês trabalhado e a fração igual ou

superior a 15 dias de trabalho no mês será havida como mês completo. O 13º salário será pago entre os meses de fevereiro e novembro, a título de antecipação (1ª

parcela), a qual corresponde a metade do salário do trabalhador. Nesta primeira parcela haverá recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), porém, não haverá desconto previdenciário (INSS), tampouco relativo ao IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)

Caso o empregado solicitar, por escrito, no mês de janeiro de cada ano, terá direito a receber

a 1ª parcela juntamente com suas férias. Já a segunda parcela será paga, impreterivelmente até o dia 20 de dezembro, momento em

que o empregador deverá apurar a totalidade do 13º salário, descontando-se a parcela já paga (1ª parcela) e demais descontos legais (INSS e IRRF).

Em caso de salário variável, deverá ser feita a média dos últimos 12 meses trabalhados ou

deverá ser feita a proporção dos meses trabalhados no ano. Caso houver quaisquer ajustes a serem feito para apurar diferenças em favor do obreiro, como é o caso dos comissionistas, tais verificações deverão ser feitas e pagas até o dia 10 de janeiro do ano subseqüente.

Caso o empregado se desligar da empresa no decorrer do ano, receberá a proporção a que

tiver direito juntamente com as verbas rescisórias, exceto em caso de dispensa por justa causa.

Exemplos de término do contrato de trabalho no decorrer do ano:

Salário: R$ 780,00 p/m Salário: R$ 800,00 Admissão: 19/05/2007 Admissão: 15/01/2007 Afastamento: 28/09/2007 Afastamento: 15/10/2007 Cálculo Cálculo: 780,00 ÷ 12 x 4 = R$ 260,00 800,00 ÷ 12 x 10 = R$ 666,67

4/12 10/12

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Exemplos 1ª e 2ª parcelas (sem incidência do IRRF): Salário: R$ 500,00 1ª parcela: R$ 500,00 ÷ 2 = R$ 250,00 FGTS mês = R$ 20,00 2ª parcela: R$ 500,00 x 8% (INSS) = 40,00 FGTS mês = R$ 20,00 R$ 500,00 - R$ 250,00 (1ª parcela) - R$ 40,00 (INSS) R$ 210,00 (líquido a receber) Exemplos 1ª e 2ª parcelas (com incidência do IRRF): Salário: R$ 2.000,00 1ª parcela: R$ 2.000,00 ÷ 2 = R$ 1.000,00 FGTS mês = R$ 80,00 2ª parcela: R$ 2.000,00 x 11,00 % (INSS) = 220,00 FGTS mês = R$ 80,00 IRRF = R$ 2.000,00 - R$ 220,00 = R$ 1.780,00 x 7,5%(tabela) = R$ 133,50 – R$ 107,59 (dedução da tabela)= R$ 25,91 (IRRF a deduzir) R$ 2.000,00 - R$ 1.000,00 (1ª parcela) - R$ 220,00 (INSS) - R$ 25,91 (IRRF) R$ 754,09 (líquido a receber)

Exemplo com salário variável sem parte fixa: Janeiro R$ 1.200,00 Fevereiro R$ 900,00 Março R$ 1.320,00 Abril R$ 1.800,00 Maio R$ 1.680,00 Junho R$ 1.980,00 Julho R$ 1.920,00 Agosto R$ 2.100,00 Setembro R$ 2.280,00 Outubro R$ 3.000,00 TOTAL R$ 18.180,00

Média mensal: R$ 18.180,00 : 10 = R$ 1.180,00

Pagamento da 1ª parcela do 13º salário:

R$ 1.180,00 : 2 = R$ 909,00

Page 13: Apostila-CalculosTrabalhista

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Exemplo com salário variável + parte fixa (1ª parcela): Janeiro R$ 1.200,00 Fevereiro R$ 900,00 Março R$ 1.320,00 Abril R$ 1.800,00 Maio R$ 1.680,00 Junho R$ 1.980,00 Julho R$ 1.920,00 Agosto R$ 2.100,00 Setembro R$ 2.280,00 Outubro R$ 3.000,00 TOTAL R$ 18.180,00

Exercícios 1. Calcule a proporcionalidade do 13º salário das situações abaixo relacionadas:

Remuneração Admissão Afastamento Avos Valor 13º

R$ 3.550,00 21/07/2007 18/11/2007

R$ 7.250,00 06/04/2007 -

R$ 5.370,00 15/05/2007 -

R$ 2.100,00 28/01/2007 14/09/2007

R$ 6.250,00 31/03/2007 20/07/2007

2. Calcule a 1ª e 2ª parcelas conforme cada caso:

a) Calcule a 1ª parcela: - Salário mensal: R$ 1.200,00 - Admissão: 27.07.07

b) Calcule a 1ª e 2ª parcelas: - Salário mensal: R$ 800,00 - Insalubridade: 20% - Admissão: 08.01.07

Procura-se a média mensal do salário variável e

soma-se ao salário fixo.

Média mensal: R$ 1.180,00

+ Salário fixo R$ 600,00

Total = R$ 2.418,00

Pagamento da 1ª parcela do 13º salário:

R$ 2.418,00 : 2 = R$ 1.209,00

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14

ADMISSÃO 12 MESES

12 MESESInício do

Período AquisitivoTérmino do

Período Aquisitivo

Início do Período Concessivo

Término do Período Concessivo

Término do 2ºPeríodo Aquisitivo

Início do 2º Período Aquisitivo

FÉRIAS

É um período de descanso remunerado a que faz jus o empregado, após doze meses de trabalho, conforme sua freqüência ao trabalho. (previsão legal: art. 129 e ss CLT)

Assim sendo, o empregado que trabalhar doze meses em uma organização (período

aquisitivo), automaticamente faz jus às férias, acrescidas estas de 1/3 (art. 7º XVII da CF/88), contanto que não tenha incidido em alguma das hipóteses previstas no art. 133 da CLT, que relacionam situações em que o obreiro perderá direito a férias.

Após adquirido este direito, o empregador terá 12 meses (período concessivo) para

conceder (pagar + deixar gozar) as férias ao empregado. Caso isso não ocorra, o empregador deverá pagar em dobro o período não concedido no prazo legal.

O quadro abaixo ilustra os períodos aquisitivo e concessivo, evidenciando que, o início

do período concessivo, a um só tempo, também é o 2º período aquisitivo:

A tabela abaixo relaciona a proporcionalidade de férias a que terá direito o

empregado, conforme sua freqüência ao trabalho (art. 130 CLT)

Proporção de férias Até 5 faltas De 6 a 14

faltas De 15 a 23

faltas De 24 a 32

faltas 01/12 2,5 dias 2,0 dias 1,5 dias 1,0 dias 02/12 5,0 dias 4,0 dias 3,0 dias 2,0 dias 03/12 7,5 dias 6,0 dias 4,5 dias 3,0 dias 04/12 10,0 dias 8,0 dias 6,0 dias 4,0 dias 05/12 12,5 dias 10,0 dias 7,5 dias 5,0 dias 06/12 15,0 dias 12,0 dias 9,0 dias 6,0 dias 07/12 17,5 dias 14,0 dias 10,5 dias 7,0 dias 08/12 20,0 dias 16,0 dias 12,0 dias 8,0 dias 09/12 22,5 dias 18,0 dias 13,5 dias 9,0 dias 10/12 25,0 dias 20,0 dias 15,0 dias 10,0 dias 11/12 27,5 dias 22,0 dias 16,5 dias 11,0 dias 12/12 30,0 dias 24,0 dias 18,0 dias 12,0 dias

Page 15: Apostila-CalculosTrabalhista

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15

Exemplo 1: Admissão:15/03/2005 Período aquisitivo: 15/03/2005 – 14/03/2006 Período concessivo: 15/03/2006 – 14/03/2007 Admissão:25/01/2006 Período aquisitivo: 25/01/2006 – 24/01/2007 Período concessivo: 25/01/2007 – 24/01/2008 Exemplo 2: Salário: R$ 900,00 Férias 30 dias: R$ 900,00 1/3 férias: R$ 300,00 (900,00 ÷ 3) Exemplo 3: Salário: R$ 900,00 Férias 30 dias: R$ 900,00 Média de comissões: R$ 300,00 Remuneração total dos 30 dias: R$ 1.200,00 (900,00 + 300,00) 1/3 férias: R$ 400,00 (1.200,00 ÷ 3)

* Nos cálculos acima, não foram descontados os valores relativos ao INSS Exercícios 1. Calcule a proporcionalidade das férias abaixo relacionadas, incluindo 1/3,

desconsiderando-se a projeção referente ao aviso prévio indenizado:

Salário Admissão Afastamento Avos Valor 1/3 férias TOTAL R$ 1.000,00 02/03/2007 09/11/2007

R$ 3.860,00 06/04/2007 25/09/2007

R$ 1.255,00 15/05/2007 26/12/2007

2. Calcule as férias abaixo relacionadas, incluindo INSS, FGTS e IRRF conforme o

caso:

- INSS = FGTS =

- IRRF =

- Total de Descontos =

- Total líquido =

- Período de férias: 30 dias

- Salário mês: R$ 1.800,00

- 1/3 de férias =

- Total de férias =

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16

TABELAS

(INSS, SALÁRIO-FAMÍLIA, IRRF, SALÁRIO-MÍNIMO e FGTS)

INSS Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 965,67 8,00 de R$ 965,68 a R$ 1.609,45 9,00 de R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90 11,00

SALÁRIO-FAMÍLIA Art. 4º da PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 48, DE 12/02/2009 - DOU DE 13/02/2009

Salário-de-contribuição (R$) Salário-família (R$) até R$ 500, 40 25,66

de R$ R$ 500,41 até 752,12 18,08

• Tem direito ao salário-família (SF) os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário-família.

• O valor do SF é pago ao empregado, por filho ou equiparado, de 0 a 14 anos. Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salariais que têm direito ao SF, os dois recebem o benefício.

• O valor da quota será proporcional aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias trabalhados.

IRRF MEDIDA PROVISÓRIA Nº 451, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008 – ano calendário 2009

Base de Cálculo em R$ Alíquota

% Parcela a Deduzir

do IR em R$ Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 até 2.150,00 7,5 107,59 De 2.150,01 até 2.866,70 15 268,84 De 2.866,71 até 3.582,00 22,5 483,84

Acima de 3.582,00 27,5 662,94 * Dedução por dependente: R$ 144,20

SALÁRIO-MÍNIMO

R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais)

FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço) - 8% sobre a remuneração, devendo ser recolhido até o dia 7 de cada mês. - Indenização compensatória pela dispensa sem justa causa 50%, sendo 40% para o empregado e 10% a título de contribuição social. (art. 18, § 1º da Lei 8.036/90). Esta indenização será reduzida para 20% em caso de rescisão por culpa recíproca ou força maior (art. 18, § 2º da Lei. 8.036/90)

Page 17: Apostila-CalculosTrabalhista

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TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS

DISCRIMINAÇÃO IRRF INSS FGTS Abono Pecuniário de Férias NÃO NÃO NÃO Adicional de Insalubridade SIM SIM SIM Adicional Noturno SIM SIM SIM Adicional de Periculosidade SIM SIM SIM Adicional de Transferência SIM SIM SIM Auxílio-Doença (Primeiros 15 dias) SIM SIM SIM Auxílio-Doença (Após 15º dia) NÃO NÃO NÃO Auxílio-Doença Acidentário (decorrente acidente trabalho) NÃO NÃO SIM Aviso Prévio Indenizado NÃO SIM SIM Aviso Prévio Trabalhado SIM SIM SIM Bolsa de Estágio (Lei nº 11.788/08) SIM NÃO NÃO Comissões SIM SIM SIM Décimo –Terceiro Salário 1ª parcela NÃO NÃO SIM Décimo –Terceiro Salário 2ª parcela SIM SIM SIM Décimo –Terceiro Proporcional (Rescisão Contratual) SIM SIM SIM Décimo –Terceiro sobre o Aviso Prévio Indenizado NÃO NÃO SIM Diárias para Viagem (até 50% do Salário) NÃO NÃO NÃO Diárias para Viagem (acima de 50% do Salário) SIM SIM SIM Férias em Dobro Gozadas SIM NÃO SIM Férias + 1/3 (na rescisão – vencidas e proporcionais) NÃO NÃO NÃO Férias Normais Gozadas + 1/3 SIM SIM SIM Férias em dobro na Rescisão NÃO NÃO NÃO Férias em dobro na vigência do contrato SIM NÃO NÃO Fretes pagos a PF Autônomos SIM SIM NÃO Gorjetas SIM SIM SIM Gratificação Contratual SIM SIM SIM Horas Extras SIM SIM SIM Indenização (30 dias antes data base - art. 9º Lei nº 7238/84) NÃO NÃO NÃO Indenização por tempo de serviço NÃO NÃO NÃO Indenização do art. 479 CLT NÃO NÃO NÃO Licença-Paternidade SIM SIM SIM Participação nos lucros SIM NÃO NÃO Prêmios SIM SIM SIM Quebra de Caixa - quando paga a bancário e a comerciário SIM SIM SIM Salários SIM SIM SIM Salário-Família (quando não exceder o valor legal) NÃO NÃO NÃO Salário-Maternidade SIM SIM SIM Saldo de Salário SIM SIM SIM Vale-Transporte (Lei nº 7.418/85 e Decreto nº 95.247/87) NÃO NÃO NÃO * A tabela acima não abrange todos os encargos trabalhistas, somente os mais usuais.

Page 18: Apostila-CalculosTrabalhista

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18

01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome

03 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 04 Bairro

05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra

10 PIS -PASEP 11 Nome

12 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 13 Bairro

14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (n°. Série, UF)

18 CPF 19 data de nascimento 20 Nome da mãe

21 Remuneração p/fins rescisórios 22 Data de admissão 23 Data do Aviso Prévio 24 Data de afastamento

25 Causa do afastamento 26 Cód.Afastamento 27 Pensão Alimentícia (%) 28 Categoria do trabalhador

29 Aviso Prévio Valor

47 Previdência

30 Saldo Salário 48 Previdência

dias 13° salário

31 13° Salário 40 Horas extras 49 Adiantamentos

12 avos horas

32 13° Sal.Inden. 41 Adic. Insalub./ 50

12 avos Periculosidade

51

34 Férias proporc. 52

12 avos

35 1/3 salário s/ 53 férias

36 Salário família 54 TOTAL DAS

dias DEDUÇÕES

37 Adicional 46 TOTAL 55 LÍQUIDO Anoturno BRUTO RECEBER

56 Local e data do recebimento 57 Carimbo e assinatura do empregador ou preposto

58 Assinatura do trabalhador 59 Assinatura do responsável legal do trabalhador

60 HOMOLOGAÇÃO 61 Digital do trabalhador 62 Digital do responsável legal

Local e data

Carimbo e assinatura do assistente 64 Recepção pelo Banco (data e carimbo)

63 Identificação do órgão homologador

Foi prestada gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termosdo art. 477, § 1°, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, sendo comprovado, neste ato, o efetivo pagamento das verbas rescisóriasacima especificadas.

44

45

38

42

43

Valor

FO

RM

ALI

ZA

ÇÃ

O D

A R

ES

CIS

ÃO

123.452.738-65

Rua da Praia, 778

Comissões

39

13972 234º SC

Maria das Pitangas

DA

DO

S D

O

CO

NT

RA

TO

DIS

CR

IMIN

ÃO

DA

S V

ER

BA

S R

ES

CIS

ÓR

IAS

Gratificações

Indenizado

33 Férias Vencidas

IDE

NT

IFIC

ÃO

DO

E

MP

RE

GA

DO

R

IDE

NT

IFIC

ÃO

DO

T

RA

BA

LHA

DO

R

Florianópolis 08312-345

25/10/1963367.763.637-71

SC 05823-453 18.13-0/99

Impressão Tipográfica Ltda

SC

Florianópolis

57.765.675/0001-10

Boa Viagem

-

João das Pitangas

Boa Vista

Rua Mar Hotel, 444

IRRF

DEDUÇÕES

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Page 19: Apostila-CalculosTrabalhista

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01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome

03 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 04 Bairro

05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra

10 PIS -PASEP 11 Nome

12 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 13 Bairro

14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (n°. Série, UF)

18 CPF 19 data de nascimento 20 Nome da mãe

21 Remuneração p/fins rescisórios 22 Data de admissão 23 Data do Aviso Prévio 24 Data de afastamento

25 Causa do afastamento 26 Cód.Afastamento 27 Pensão Alimentícia (%) 28 Categoria do trabalhador

29 Aviso Prévio Valor

47 Previdência

30 Saldo Salário 48 Previdência

dias 13° salário

31 13° Salário 40 Horas extras 49 Adiantamentos

12 avos horas

32 13° Sal.Inden. 41 Adic. Insalub./ 50

12 avos Periculosidade

51

34 Férias proporc. 52

12 avos

35 1/3 salário s/ 53 férias

36 Salário família 54 TOTAL DAS

dias DEDUÇÕES

37 Adicional 46 TOTAL 55 LÍQUIDO Anoturno BRUTO RECEBER

56 Local e data do recebimento 57 Carimbo e assinatura do empregador ou preposto

58 Assinatura do trabalhador 59 Assinatura do responsável legal do trabalhador

60 HOMOLOGAÇÃO 61 Digital do trabalhador 62 Digital do responsável legal

Local e data

Carimbo e assinatura do assistente 64 Recepção pelo Banco (data e carimbo)

63 Identificação do órgão homologador

Foi prestada gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termosdo art. 477, § 1°, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, sendo comprovado, neste ato, o efetivo pagamento das verbas rescisóriasacima especificadas.

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Valor

FO

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ALI

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123.452.738-65

Rua da Praia, 778

Comissões

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13972 234º SC

Maria das Pitangas

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33 Férias Vencidas

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Florianópolis 08312-345

25/10/1963367.763.637-71

SC 05823-453 18.13-0/99

Impressão Tipográfica Ltda

SC

Florianópolis

57.765.675/0001-10

Boa Viagem

-

João das Pitangas

Boa Vista

Rua Mar Hotel, 444

IRRF

DEDUÇÕES

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

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ANOTAÇÕES: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________