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Títulos ordem alfabética
Os títulos abaixo se referem aos 305 títulos, até então, levantados e sistematizados
com seus respectivos comentários e referências bibliográficas.
ABRINDO as comemorações (...). Folha de São Paulo, São Paulo,15abr.2001.Mais!, n.479,
p.3.
(F) Trata-se de uma entrevista com Fernanda Correia, designer e neta de Cecília Meireles, que
comenta a exposição “O reino da poesia”, organizada por ela e por Piedade Grinberg. A
mostra acerca da vida de Cecília faz parte da comemoração do centenário de nascimento da
poetisa.
AGUIAR, Conde Ronaldo. O rebelde esquecido: tempo, vida e obra de Manuel Bonfim.
1998. Tese (Doutorado)- Universidade de Brasília, Brasília, p.299-307.
(F) O texto apresenta fragmentos de um documento escrito por Manuel Bonfim em que ele
manifesta o seu descontentamento sobre uma das principais instituições do Brasil, a Escola
Normal. Desta forma, ele demonstra a sua opinião acerca do acontecimento que mobilizou
essa instituição devido a um desentendimento de Hans Heilborn, diretor da escola, com a
aluna Cecília Meireles, apontada nesse texto como “normalista”. Há, ainda, trechos de artigos
publicados no Jornal do Comércio em relação a esse fato.
AGUILAR, Ana Maria G. C. Imagem e poesia em Cecília Meireles: uma leitura de
“Viagem”. 2002. 126f. Dissertação (Mestrado em Teoria da Literatura)- UNESP, Instituto de
Biociências, Letras e Ciências Exatas, S. José do Rio Preto.
(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a relação entre poesia e imagem na obra Viagem
de Cecília Meireles, mais precisamente, nos poemas Motivo, Retrato, Canção. O estudo
apresenta uma reflexão sobre a relação da poesia ceciliana com os ideais poéticos do
Modernismo. Além disso, comentam-se alguns conceitos teóricos referentes à definição de
imagem, em que se destacam as concepções de Octavio Paz e Vitor Chklovski, as quais são
1
usadas como embasamento para as análises dos poemas referidos acima. Assim, esses textos
cecilianos são estudados minuciosamente, ressaltando-se a presença do “novo” e do “velho”,
elementos estes que constituiriam uma imagem dentro da poesia ceciliana.
ALMEIDA, Lúcia Fabrini de. Os Orientes de Cecília. Ângulo, Lorena n.90, p.30-34.
out/dez.2001.
(E) O artigo comenta a grande admiração de Cecília Meireles pela cultura oriental,
principalmente pela Índia. Além disso, a autora do artigo faz uma comparação de alguns
poemas de Cecília com os de Mirabai, uma jovem poetisa indiana. Lúcia Fabrini apresenta,
ainda, alguns exemplos de um possível dialogismo entre as essas duas poetisas.
ALÓS, Anselmo P. ; WOITECHUMAS, Regis M. Quando Cecília se completa: a sombra, o
reflexo, e a busca da unidade subjetiva. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e
Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 144-149.
(E) O texto apresenta uma análise dos poemas “Minha Sombra” e “Mulher ao Espelho”. Desta
forma, demonstram-se em ambos poemas a imagem da sombra e do reflexo que
representariam a fragmentação do “eu-lírico”, que estaria em constante busca da completude e
da totalidade existencial.
ALVES, Henrique L. Mercedes La Valle, tradutora do Brasil. O Escritor, São Paulo, n. 80.
p.12, mar.1997.
(F) O artigo comenta a grandiosa atuação da italiana Mercedes La Valle como tradutora de
autores de língua portuguesa. O texto aponta alguns escritores, como Cecília Meireles, e
obras, como Os Lusíadas, que foram traduzidas por ela.
ALVES, José A. S. Brasil e Portugal: olhares. Revista do Centro de Estudos Portugueses. São
Paulo, n. 3, p.35-39, 2000.
2
(F) O artigo, inicialmente, ressalta o intercâmbio cultural entre Portugal e Brasil e a influência
mútua exercida por eles. Em seguida, comenta-se a contribuição dos críticos literários
portugueses Adolfo Casais Monteiro e Jorge de Sena ao estudo da literatura brasileira. Desta
forma, o texto apresenta algumas abordagens feitas por esses estudiosos sobre a poesia de
Cecília Meireles.
AMÂNCIO, Moacir. A busca do sentido de todas as línguas. O Estado de S. Paulo, São
Paulo, ano 20, n.1063, 11mar.2001. Caderno 2, p. D5.
(F) O artigo apresenta uma nota com uma lista das principais traduções da história na opinião
de grandes intelectuais. Uma das traduções tidas como grandiosas, segundo o estudioso Lauro
Machado, é a de Bodas de Sangue, de Federico García Lorca , feita por Cecília Meireles.
AMÂNCIO, Moacir. Cecília Meireles Um claro enigma. O Estado de S. Paulo, São Paulo,
ano 21, n.1078, 24jun.2001. Caderno 2, p.1.
(B) O texto comenta da complexidade quanto à análise dos poemas de Cecília Meireles. Além
disso, o artigo menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa e também
traz uma breve biografia sobre ela.
AMBROSIO, Oscar d’. O lirismo essencial. Jornal da UNESP, São Paulo, ano16, n.162,
p.12, nov.2001.
(E) O artigo faz alguns comentários sobre a escritora Cecília Meireles através de relatos de
estudiosos da obra ceciliana, como Ana Maria Domingues de Oliveira e Rubens Eduardo
Frias. O texto ressalta a importância de sua obra e a preocupação da poetisa quanto à
Educação, mostrando que ela não era indiferente à realidade social brasileira. Ademais, o
artigo traz uma nota de recomendação de leitura de algumas cecilianas disponíveis no
mercado.
ANDRADE, Oswald de. Voto a descoberto. In:___ . Telefonema. São Paulo: Globo, 1996.p.
369.
3
(F) Trata-se de um item do índice remissivo da obra Telefonema de Oswald de Andrade,
apresentando um pequeno comentário sobre Cecília Meireles.
ANGIOLILLO, Francesca. Mostra e livro seguem trilhas de Cecília. Folha de S.Paulo, São
Paulo, p. E4, 21ago.2001.
(F) O artigo fala de dois eventos em homenagem ao centenário de Cecília Meireles. Um deles,
Cecília Meireles: Poeta Viajante consiste uma mostra de fotos, escritos e documentos sobre
as viagens da poetisa. O outro é o lançamento do livro de Leila Gouvêa que estuda a
influência da poesia portuguesa em Cecília Meireles e vice-versa. Além disso, o artigo traz
uma nota sobre o Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos, promovido pela USP.
ANGIOLILLO, Francesca; MACHADO, Elek Cassiano. Três versões do Olimpo. Folha de
São Paulo, São Paulo, p.E1, 10mar.2001.
(F) Trata-se de uma reportagem acerca de três antologias, que segundo apresenta a matéria,
seriam seleções de poemas e de autores brasileiros. Os referidos livros são: Os cem melhores
poetas brasileiros do século de José Nêumanne Pinto, Os cem melhores contos brasileiros do
século de Italo Moriconi e 100 anos de poesia - panorama da Poesia Brasileira do século 20
de Claufe Rodrigues e Alexandra Maia. Cecília Meireles, juntamente com oito autores, são
considerados unanimidades conforme apresenta o artigo, uma vez que todos eles estão
presentes nas obras citadas.
E AQUI Estou. Presentes bem pensados. Época, São Paulo, n.188, p.109, 24dez.2001.
(F) O artigo traz uma seleção de livros, CDs , DVDs que são indicados. Uma das
recomendações é o livro Poesia Completa, de Cecília Meireles da editora Nova Fronteira.
Essa recomendação, além de falar sobre a obra faz alguns comentários bastante sucintos sobre
o “modernismo” de Cecília.
4
ARAÚJO, Homero J. V. Os grandes sonhos e a força dos vermes- Sacrifício, história e
cruzamento de vozes em “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO, Ana Maria L. (org).
Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.64-78.
(E) O ensaio aponta as diferentes vozes presentes no Romanceiro da Inconfidência. O autor
do texto atribui a essas vozes uma função específica e, desta forma, ressalta a presença de
variação de timbres e tons apresentados nessa obra.
ARIAS, Juan. Cien años de la Gran poeta de Brasil. El País, Montevideo, p.17, 10nov.2001.
(B) Trata-se de uma nota que traz breves comentários sobre Cecília Meireles. Além disso,
menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa.
ARREGUY, Clara. Maria Fernanda celebra Cecília. Sem referência à fonte.
(F) A reportagem comenta sobre ao espetáculo teatral Cecília que conta com a atuação de
Maria Fernanda, atriz e filha de Cecília Meireles. Segundo revela o texto, a peça apresenta
poemas da obra Cânticos da poetisa. Ademais, a matéria apresenta uma nota com detalhes
acerca do elenco e dos organizadores.
AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Cronista da Educação. Educação, Rio de Janeiro, ano 28,
n.245, p.30-32, set.2001.
(D) O texto faz uma abordagem sobre as crônicas escritas por Cecília nos jornais cariocas e da
participação da poetisa no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), o que revelaria
a preocupação de Cecília Meireles com o ensino humanístico e popular. O professor
Leodegário comenta a existência de grande quantidade de crônicas de Cecília, as quais foram
divididas em vários núcleos temáticos. A partir desse estudo ele acredita estar mostrando esse
lado de Cecília que muitos desconhecem. O artigo apresenta, ainda, uma crônica da poetisa
publicada no Diário de Notícias em 10 de dezembro de 1932 no Rio de Janeiro. O professor
Leodegário não menciona, em seu ensaio a obra A farpa na lira, de Valéria Lamego,
publicada em 1996, sobre a mesma atuação de Cecília.
5
AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Prosa de poeta. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.56-58,
out.2001.
(E) Este artigo faz parte da reportagem de capa da revista em comemoração ao centenário de
Cecília Meireles. O autor deste artigo fala sobre o seu estudo acerca da prosa ceciliana
(reunião e sistematização dos textos). Além disso, Leodegário salienta a importância das
crônicas cecilianas sobre Educação que segundo ele traz questões bastante reflexivas e atuais.
Ademais, esse texto traz uma nota sobre a programação do Colóquio Cecília Meireles &
Murilo Mendes, promovido pela UFRGS.
BARROS, João de . Mar absoluto. Diário de Lisboa, Lisboa, ano 26, 27set.1946.
(F) O texto faz um sucinto comentário bastante elogioso da obra Mar Absoluto de Cecília
Meireles.
BAÚ da Cecília. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.252-281, mai.2000.
(A) Como o próprio nome do título sugere, trata-se de um agrupamento de textos relacionados
a Cecília Meireles. Primeiramente, há uma cópia datilografada do poema Improviso de
Manuel Bandeira, em seguida um soneto do livro Espectros de Cecília, além de duas crônicas
de Augusto Schimidt sobre a poetisa, assim como um manuscrito de um poema sem título.
Por fim, há ainda traduções de poemas que teriam sido feitas pela autora de Vaga Música e
uma bibliografia bastante completa sobre a poetisa. Os textos são intercalados com muitas
fotos de Cecília Meireles.
BELON, Antonio Rodrigues. A poesia e a pintura de Cecília Meireles. In: CENTRO DE
ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E LITERÁRIOS DO PARANÁ, 14., 2000, Maringá. Anais...
Curitiba: UFPR, 2001. CD-ROM.
(E) O artigo apresenta uma análise do poema “Natureza Morta” do livro Mar Absoluto e
outros poemas (1945) de Cecília Meireles. Desta forma, o texto compara a representação da
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natureza morta na pintura com a do poema ceciliano referido acima, apontando a semelhança
existente entre essas diferentes manifestações de arte.
BELON, Antonio Rodrigues. A poesia de Cecilia Meireles em Solombra. 2001. 201f. Tese
(Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa)- UNESP, Faculdade de Ciências e Letras,
Assis.
(E) Esta tese de doutorado divide-se, basicamente, em três principais capítulos que, por meio
de um levantamento dos lexemas-chave da obra Solombra de Cecília Meireles, propõe,
analisar a visão poética, a concepção do homem entre outros aspectos presentes nos poemas
dessa obra. Assim, tenta-se a partir dos aspectos levantados sobre Solombra compreender a
poética ceciliana. No primeiro capítulo comentam-se os elementos terra, água, ar e fogo
presentes no texto ceciliano em questão. Em seguida, aponta-se a relação desses quatro
elementos enquanto temporalidade e especialidade e o intelecto “como formação das
possibilidades e impossibilidades de indagações e comunicações”.
BERNARDINI, Aurora F. A elegância e sensibilidade de Cecília viajante. Jornal da Tarde,
São Paulo, 19dez.1998. Disponível em:
<<http://www.jt.estadao.com.br/noticias/98/12/19/sa3.htm>>.Acesso em: 20fev.2002.
(E) Trata-se de um comentário sobre as crônicas escritas por Cecília Meireles entre o período
de 1941 e 1952, mais especificamente sobre as crônicas de viagem. A autora do artigo atribui
algumas especificidades a esses textos e de forma ilustrativa exemplifica essas afirmações a
partir de alguns fragmentos.
BIBLIOTECA Nacional (...). Biblioteca Nacional reflete sobre crise. O Globo, Rio de
Janeiro, 15out.1998. Caderno 2, p.3.
(F) Trata-se de um comentário sobre a crise vivida pela Biblioteca Nacional devido a alguns
cortes de verbas. O texto aponta que apesar das dificuldades financeiras a instituição promete
manter o projeto Poesia Sempre que prevê a publicação de dois mil exemplares com uma
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homenagem à Rússia, além de algumas entrevistas de 25 poetas mulheres brasileiras e um
dossiê Cecília Meireles.
BONAPACE, Adolphina P. A poesia de Cecília Meireles: breves aspectos. Poesia sempre,
Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.207-219, mai.2000.
(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles, desta forma, este analisa
sucintamente cinco poemas de Cecília, os cincos motivos da rosa, publicados em Mar
Absoluto. Além disso, juntamente a este artigo são apresentadas algumas fotos da poetisa e
um manuscrito do poema In Memoriam de Mario Quintana em homenagem à autora de Vaga
Música.
BORDINI, Maria da Glória. História e poesia no Romanceiro da Inconfidência. Brasil/Brazil,
Porto Alegre, ano 9, n.15, p. 81-96, jun. 1996.
(E) O artigo inicialmente questiona a teoria que vê como incompatível a presença do lirismo
relacionado à função mimética. Assim, o texto aponta a obra Romanceiro da Inconfidência de
Cecília Meireles como uma exceção. Desse modo, demonstra-se a preocupação histórica
presente neste livro, bem como o não “comprometimento com nenhuma versão hegemônica”
sobre o tema. Além disso, são feitos alguns comentários quanto à estrutura do Romanceiro,
esclarecendo, portanto, o modo como Cecília tece a história da Inconfidência Mineira nesta
obra.
BORDINI, Maria da Glória. Política, criança e poesia infantil. In: PAULINO, Graça (org.). O
jogo do livro infantil. Belo Horizonte: Dimensão, 1997. p. 45-57. (Coleção lendo e ensinando)
(E) O texto propõe uma reflexão acerca da presença da função política na poesia infantil.
Desta forma, Bordini ressalta os poemas “O mosquito escreve” de Cecília Meireles;
“Maroca”: a vovó cocota”, “Pássaro preso vitrola” de Antonio Barreto e “Basta” de Carlos
Queiroz Telles, apontando a construção poética e a representatividade política neles presentes.
BRIDI, Marlise V. ; OLIVEIRA, Ana Maria D. ; PEIXOTO, Maria Helena F. Mulheres de
valor e valores de mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta. In:
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CONGRESSO BRASILEIRO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 9., mai.2002, São Paulo.
Caderno de resumos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Lingüísticas- PUC, 2002, p.8.
(F) Trata-se de um resumo sobre a mesa redonda intitulada Mulheres de valor e valores de
mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta apresentada no 9°
Congresso brasileiro de Língua Portuguesa promovido pela PUC de São Paulo.
BUENO, Alexei. Em torno do Romanceiro da Inconfidência. Poesia sempre, Rio de Janeiro,
ano 8, n.12, p.220-232, mai.2000.
(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles. Bueno tece vários comentários
acerca do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, estabelecendo um paralelo com
outras obras brasileiras. Juntamente a este artigo são apresentados alguns desenhos de Correia
Dias, uma foto de Cecília com Mario de Andrade, além de um manuscrito de uma carta
(18/03/1943) do autor de Macunaíma à poetisa.
BUENO, Luis. Cecília Meireles - O impasse da eternidade. Folha de S. Paulo, São Paulo,
4nov.2001. Mais!, p.12.
(E) O artigo tece alguns comentários sobre a obra Viagem de Cecília Meireles e de alguns
aspectos presentes na poética ceciliana, como a musicalidade, o impasse entre o tempo e
eternidade, entre outros. Além disso, menciona a atuação de Cecília como jornalista, estudiosa
do folclore brasileiro etc. Ademais, o artigo traz uma nota sobre o Colóquio em homenagem
ao centenário de Murilo Mendes e Cecília Meireles, promovido pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
CADERNO DO CICLO DE EXPOSIÇÕES SOBRE ARTE NO RIO DE JANEIRO. Tempos de Guerra.
Galeria de Arte BANERJ, Rio de Janeiro, mar./abr. 1986.
(F) Trata-se de um caderno informativo do Ciclo de exposição sobre Arte, o qual apresenta
uma seleção de documentações textuais e iconográficas relativas à exposição. Há
depoimentos de Maria Helena Vieira da Silva, esposa de Arpad Szenes, que conta da
admiração e da relação do casal por Cecília Meireles.
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CAMARGO, Luís. “O mosquito escreve”, de Cecília Meireles: o poema e suas ilustrações.
Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 4, n.24, p.34-50, nov/dez.1998.
(E) O artigo traz uma análise do poema O mosquito escreve da obra Ou isto ou aquilo de
Cecília Meireles. Tal estudo baseia-se na “proposta” do poema juntamente com as ilustrações
apresentadas em cinco distintas edições da obra já citada. Segundo o autor do artigo deve
haver uma harmonia entre a ilustração e a proposta do poema, uma relação de “coerência” e
“convergência” e não de contradição entre imagem e poema.
CAMARGO, Luís . Ou isto ou aquilo:a poesia da ilustração. Proleitura, Assis, ano 7, n.25,
fev.2000, p.1-2.
(E) O texto traz uma entrevista feita pela professora Ana Maria Domingues de Oliveira com
Luís Camargo, autor e ilustrador de livros infanto-juvenis e também estudioso da obra
ceciliana. A entrevista concentra-se nos comentários acerca da dissertação de mestrado de
Luís Camargo acerca das ilustrações da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles.
CAMARGO, Luís. A poesia infantil de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L. (org).
Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 150-162.
(E) Trata-se de um ensaio que aborda alguns aspectos relativos à poesia infantil de Cecília
Meireles. Primeiramente, Camargo faz um panorama da história da literatura infantil no
Brasil. Em seguida, através do poema “Menino Azul” da obra “Ou isto ou aquilo”, o autor do
texto comenta as ilustrações realizadas em algumas edições acerca desse poema, ressaltando
a importância de outros recursos de linguagem, como a ilustração, no auxílio da compreensão
textual.
CAMARGO, Luís H. Poesia Infantil e Ilustração: estudo sobre “Ou isto ou aquilo” de
Cecília Meireles. 1998. 203f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária)- UNICAMP,
Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas.
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(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, analisa por meio de cinco
diferentes edições da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles a relação que se estabelece
entre texto e ilustração nos poemas “Colar de Carolina”, “O mosquito escreve” e “Ou isto ou
aquilo”. Com base nos pressupostos teóricos da função da linguagem, especificamente, de
Roman Jakobson, bem como nos conceitos da conotação e da denotação, da retórica da
imagem e da coerência intersemiótica este trabalho tenta mostrar até que ponto tais ilustrações
“convergem” ou “contradizem” a relação entre poema/imagem.
CAMARGO, Luís. Projeto Gráfico, Ilustração e leitura do texto poético. Horizontes,
Bragança Paulista, v.15, p.125-141,1997.
(E) O artigo analisa cinco diferentes ilustrações do poema Os carneirinhos da obra Ou isto ou
aquilo de Cecília Meireles. O autor do texto questiona até que ponto tais ilustrações
conseguem ser fiéis em relação ao sentido do poema em questão, enfatizando, desta forma, a
importância da ilustração no auxílio à leitura e à interpretação textual.
OS CAMINHOS do mundo poético de Cecília Meireles. O Globo, Rio de Janeiro,
22mar.1999. Caderno 2, p.2.
(F) A nota fala sobre a programação do seminário Nos mares absolutos de Cecília, segundo o
texto, o evento conta com o lançamento das obras em prosa de Cecília Meireles pela editora
Nova Fronteira.
CANDIDO, Antonio. Lembrança de Luis Martins. In: Recortes. São Paulo: Companhia de
Letras, 1993. p. 178-181.
(F) Trata-se de um texto com relatos saudosistas sobre alguns acontecimentos relacionados
ao escritor Luis Martins. Segundo Candido o modernismo não exerceu uma influência
“demolidora” nas obras de seu grande amigo Martins, assim como, nas obras de Ronald de
Carvalho e Cecília Meireles.
CAPELAS JÙNIOR, Afonso. Cultura aprisionada. Saber, São Paulo, ano 2, n.9, p.8-13,
set.2002.
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(F) O artigo ressalta algumas questões relacionadas às disputas judiciais entre herdeiros que
impedem a reedição de obras de autores primordiais à cultura brasileira, como, Cecília
Meireles, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, Mazaroppi, Di Cavalcanti e Ligia Clark.
CARPI, Maria. Cecília e o claro/escuro da poesia: “Solombra”. In: MELLO, Ana Maria L.
(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 93-
97.
(E) A partir de alguns versos de Cecília Meireles, mais precisamente das obras Solombra e
Romanceiro da Inconfidência, a autora do ensaio comenta a constante presença da Luz e da
Sombra nesses textos poéticos, assim como na poética ceciliana.
CORRÊA, Luciana Borgerth Vial. Infância, escola e literatura infantil em Cecília Meireles.
2001. 134f. Dissertação (Mestrado)- PUC-RJ, Rio de Janeiro.
(E) Esta dissertação de mestrado trata sobre o conceito de infância, escola e literatura infantil
na concepção de Cecília Meireles, enfatizando a inserção da poetisa no contexto de
intelectuais da Escola Nova que atuaram na estruturação do ensino no Brasil. O estudo
divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, por meio de textos da própria Cecília,
comenta-se a preocupação da escritora com as questões relacionadas à Educação brasileira,
que juntamente com os Pioneiros da Escola Nova visavam a construção de um Brasil
moderno. Já na segunda parte, analisa-se a concepção de infância enfatizada pelos
escolanovistas que acreditavam que a partir da escola e da infância é que se teria a percepção
do ideal de sociedade. Na última parte, com base nos conceitos abordados nos capítulos
anteriores sobre escola e infância, discute-se a importância da literatura infantil, bem como
papel e o lugar que esta ocupa na formação da criança.
CARVALHAL, Tania Franco. Reinvenção. In: Mulher em prosa e verso. Porto Alegre:
Movimento, 1988. p.55.
(A) Trata-se de um poema em homenagem a Cecília Meireles de autoria de Tânia Franco
Carvalhal.
12
CARVALHO, Bernardo. Crônicas anacrônicas. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.6,
15jan.2000.
(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Viagem 2 de Cecília Meireles pela
editora Nova Fronteira. O autor do texto ressalta o grande tom nostálgico de Cecília que,
segundo ele, também se faz presente nessa obra.
CARVALHO, Joaquim Montezuma de. Carta inédita a Ana Maria Domingues de Oliveira.
Lisboa, 12out.2000.
(B) A carta traz algumas informações de publicações portuguesas acerca de Cecília Meireles,
além disso, apresenta um desenho da poetisa feito por Correia Dias.
CARVALHO, Joaquim de Montezuma de . Inventário crítico sobre Cecília Meireles. Diário
de Açores, Açores, p. 10-11, 14mar.2002.
(D) O artigo faz um comentário bastante elogioso acerca da obra Estudo crítico da
bibliografia sobre Cecília Meireles de Ana Maria Domingues de Oliveira. Além disso,
apresenta uma biobibliografia sobre Cecília extraída do livro citado acima.
CASTELLO, José. Escrita com o coração. Isto é, São Paulo, n.1494, p.115, 20mai.1998.
(F) Trata-se de um comentário sobre a obra Quarta-feira de Eric Nepomuceno. O autor do
texto aborda a dificuldade de ser “lírico” nos tempos atuais, apontando que um desses
obstáculos equivaleria em ser “lírico” depois de grandes poetas, como Cecília Meireles,
Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e Carlos Drummond.
CASTEX, Ana Cristina. A Prosa poética de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L.
(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 185-
190.
13
(E) O texto aborda a presença de elementos poéticos na prosa de Cecília Meireles. Desta
forma, aponta-se a poeticidade existente em trechos do texto “Reino da solidão”, da obra
Giroflê, Giroflá, e da crônica “João, Francisco, Antônio”.
CASTRO, Marilda de Souza. Paisagens e vozes da história /história. Revista do Centro de
Estudos Portugueses, Belo Horizonte, v. 21, n.28/29, p.19-48, jan./dez.2001.
O ensaio analisa o diálogo entre Literatura e História presente no Romanceiro da
Inconfidência de Cecília Meireles. O texto, ainda, tece comentários acerca dessa obra,
ressaltando alguns conceitos teóricos do filósofo Walter Benjamin, como também a polifonia
de vozes de Mikhail Bakhtin que estariam presentes no Romanceiro.
CATANI, Afrânio M. Escola Nova. Folha de São Paulo, São Paulo, 12out.2002. Jornal de
Resenhas, p. E7.
(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Educação de Cecília Meireles,
organizado por Leodegário A Azevedo Filho.
CAVALCANTE, Djalma. Passagem para a Índia. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.53-55,
out.2001.
(F) Este artigo pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de
nascimento de Cecília Meireles. O autor do texto faz alguns comentários sobre a grande
presença do “orientalismo” na poética ceciliana, bem como a influência do hinduísmo e do
escritor Tagore na obra de Cecília.
CAVALIERE, Ana M. V. Cecília Meireles sem isto nem aquilo. Jornal do Brasil. Rio de
Janeiro, p.1-3, 30jun.2001. Disponível em:
<http://www.job.com.br/papel/cadernos/ideias/2001/06/29/joride20010629011.html. Acesso
em : 7jul.2001.
14
(D) Trata-se de um comentário sobre o primeiro volume do livro Crônicas de Educação.
Segundo o artigo, esse livro reune crônicas de Cecília Meireles escritas nos jornais cariocas
Diário de Noticias (1930-1933) e Manhã (1941-1943) . Além disso, o texto ressalta o
engajamento da poetisa quanto às questões educacionais brasileiras.
CECILIA e Mario. Folha de São Paulo, São Paulo, 15dez.1996. Mais!, p.11.
(F) Trata-se de uma breve nota de divulgação da antologia Cecília e Mario que apresenta
poemas do autor de Macunaíma. De acordo com o texto este livro teria sido organizado por
Cecília Meireles, além de conter um prefácio de Alfredo Bosi.
CECÍLIA em Portugal. Folha de São Paulo, São Paulo, 23set.2001. Mais!, n.502, p.20.
(F) A nota refere-se à divulgação do lançamento da obra Cecília em Portugal de Leila V. B.
Gouvêa pela editora Iluminuras. Segundo o texto, o livro traz algumas análises das três
passagens de Cecília Meireles em Portugal.
CECILIA Meireles. Orfeo, Santiago, n.15-16, p.7-23, nov.1965.
(B) Esta edição apresenta uma seleção de poetas brasileiros, dentre eles, Cecília Meireles, que
é a homenageada pela revista. As páginas sobre a poetisa apresentam uma biografia e
diversos poemas de Cecília, os quais encontram-se em português com suas respectivas
traduções em espanhol.
CECÍLIA Meireles celebra centenário. Folha de São Paulo, Campinas, 8nov.2001. Folha
Acontece, p.E3.
(F) Trata-se de uma divulgação do cronograma do evento Cecília: realidade e sonhos
promovido pelo Sesc Campinas em comemoração ao centenário de nascimento da poetisa.
CECÍLIA Meireles. Classe, São Paulo, ano 17, n.90, p.08, 30dez.2001.
15
(F) A nota elogia o lançamento do livro Poesia Completa de Cecília Meireles pela editora
Nova Fronteira, considerando esta obra como uma das melhores notícias relacionadas à
comemoração do centenário da poetisa.
CECILIA Meireles.Disponível em:
<http://artista.pt.fortunecity.com/palavras/23/julh01ceciM.htm>. Acesso em: 08fev.2002.
(B) O texto apresenta uma biografia sobre Cecília Meireles juntamente com alguns textos da
poetisa.
CENTENÁRIO DE CECÍLIA MEIRELES. IEA: São Paulo, 2001. folder.
(F) Trata-se de um programa de divulgação do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100
anos (23 a 25 out.2001), realizado pela IEA, Área de Literatura Brasileira da FFLCH-USP. O
evento em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles propõe debates,
conferências e atividades artísticas acerca da poetisa.
CHAVES, Flávio Loureiro. No grande espelho do tempo. Zero Hora, Porto Alegre,
3nov.2001. Cultura, p.8.
(F) O artigo traz breves comentários sobre o Romanceiro da Inconfidência de Cecília
Meireles. O autor do artigo ressalta a importância dessa obra na literatura brasileira que não se
limitaria somente em investigar um fato histórico.
CHAVES, Maria Deosdédite Giaretta. Do fundo da memória extrai-se o Metal Rosicler- Um
estudo da poesia de Cecília Meireles. 2000. 149f. Dissertação (Mestrado em Filologia e
Língua Portuguesa)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Este estudo divide-se em quatro partes. Na primeira, a autora do trabalho esclarece o
“corpus” desta dissertação é constituído pelos poemas da obra Metal Rosicler, de Cecília
Meireles. Desse modo, propõe-se uma abordagem acerca de algumas estruturas lingüísticas e
estilísticas como forma de estabelecer uma relação com a expressividade estética dos poemas.
16
Desta forma, na segunda parte desse trabalho aborda-se alguns conceitos teóricos, como os de
Saussurre, Hjelmslev, Jakobson, entre outros. Tais pressupostos são exemplificados através de
fragmentos de alguns poemas da obra em questão. Já na terceira parte, são feitos comentários
acerca da obra Metal Rosicler, como também se analisam alguns poemas. Por fim, na ultima
parte são feitas algumas considerações finais sobre as interpretações apresentadas nessa
dissertação.
CHEGARAM esta manhã a Lisboa a poetisa brasileira Cecília Meireles e o artista português
Correia Dias. Diário de Lisboa. Lisboa, 12out.1934.
(B) Trata-se de um comentário sobre a chegada de Cecília Meireles e seu marido Correia Dias
a Portugal. Além disso, o artigo traz uma entrevista com a poetisa e uma foto da autora de
Solombra com seu marido.
CLEMENTE, Elvo. A universidade brasileira. Zero Hora, Porto Alegre, p.4, 19dez.1984.
(F) O texto comenta acerca da situação da Universidade brasileira, o autor do artigo cita uma
frase de Cecília Meireles como forma de propor um questionamento sobre o desperdício de
tempo, que segundo ele, seria um dos grandes motivos que retardam o avanço da
Universidade.
COELHO, Irene da Silva. Cem anos de Cecília Meireles. Revista de Ciências, Educação e
Artes Dom Domenico, Guarujá, v.1, n.1, p.121-5, jan/jul.2001.
(B) Trata-se de um texto que apresenta uma visão geral e sucinta sobre a vida e obra de
Cecília Meireles, desde a sua infância até a sua morte.
COELHO, Marcelo. Um continente ignorado. Folha de São Paulo, São Paulo, 27jun.1999.
Mais!, p.9.
(F) Trata-se de alguns comentários sobre a Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea –
um panorama, organizada por Alberto da Costa e Silva e Alexei de Bueno. O texto menciona
17
que essa obra teve como ponto de partida a antologia Poetas Novos de Portugal, organizada
por Cecília Meireles e por João Alves.
COELHO, Irene da Silva. A lavra da palavra na crônica de Cecília Meireles- Discurso e
estilo. 2001. 162f. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa) – USP,
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Trata-se de um estudo relacionado à prosa ceciliana, particularmente, as crônicas
Compensação, Escolha seu sonho e Tristeza de cronista, presentes no livro Escolha seu
sonho, publicado em 1964 pela Editora Record. A dissertação, primeiramente, faz alguns
comentários sobre a vida e a obra da poetisa. Em seguida, são feitas algumas considerações
teóricas referentes aos conceitos sobre linguagem, intertexto, estilística que são utilizados
como base para análise desse trabalho. Logo após a essas explanações teóricas, as crônicas
são analisadas e comparadas, enfocando o caráter poético presente na prosa ceciliana. Por fim,
a autora apresenta suas conclusões e faz sugestões de como essas crônicas poderiam ser
trabalhadas em sala de aula dentro da disciplina de língua portuguesa.
COELHO, Nelly N. Cecília Meireles: vida e obra. Revista do Centro de Estudos Portugueses,
Belo Horizonte, v. 21, n.28/29, p.11-17, jan./dez.2001.
(E) O artigo apresenta dados biobliográficos de Cecília Meireles. Além disso, faz alguns
comentários acerca da poética ceciliana.
COELHO, Nelly N. O eterno instante de na poesia de Cecília Meireles. In:___. A literatura
feminina no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Siciliano, 1993. p.35-55.
Ensaio escrito em 1961, publicado in Tempo, solidão e morte (São Paulo: Conselho Estadual
de Cultura, 1964) e reformulado em 1991. Confira a referência correspondente.
CONY, Carlos Heitor. Zélia na Academia. Folha de S.Paulo, São Paulo, ano 82, n.26711,
p.A2, 21mai.2002.
18
(F) A nota trata da posse de Zélia Gattai na Academia Brasileira de Letras na cadeira que
teria sido ocupada por nomes como, Machado de Assis e o seu próprio marido, Jorge Amado.
O autor do texto considera uma justa nomeação e menciona nomes de outras escritoras,
como, Cecília Meireles e Clarice Lispector que, segundo ele, deveriam também ter sido
reconhecidas pela ABL.
COSTA, Cecilia. O reino de Cecília entre sedas, rosas e poesia. O Globo, Rio de Janeiro.
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/arquivo/literatura/20010419/18lit10.htm>. Acesso
em: 22abr.2001.
(F) O texto faz alguns comentários sobre a exposição “O reino da poesia” organizada por
Fernanda Correia Dias, neta de Cecília Meireles, e por Piedade Grinberg. A mostra faz parte
de uma das homenagens ao centenário de nascimento da poetisa.
COSTA, Cristiane; NINA, Cláudia. Centenário. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.01-03,
3nov.2001. Disponível em:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/ideias/2001/11/02/joride20011102012.html
Acesso em: 4out.2003.
(F) Trata-se de um texto com vários informes sobre eventos relacionados ao universo cultural
acadêmico, como, debates, ciclo de palestras, seminários, entre outros. Desse modo, são feitas
três referências acerca de Cecília Meireles. Duas delas referem-se à comemoração do
centenário de nascimento da poetisa. Já a outra, corresponde a uma nota de divulgação sobre
a entrega de prêmios do concurso Cecília Meireles de corpo e alma.
COSTA, Mila S. ; FRANÇA, Melissa M. ; Norma GOLDSTEIN. A múltipla Cecília.
Polifonia, Cuiabá, ano 4, n.4, p.45-70, 2002.
(E) Trata-se de um ensaio que destaca o engajamento de Cecília Meireles em projetos de sua
época. O texto, inicialmente, aponta alguns aspectos da tese Espírito Vitorioso apresentada,
em 1929, por Cecília Meireles a uma banca da Escola Normal do Distrito Federal,
concorrendo a uma vaga como professora de literatura, concurso, o qual a poetisa acaba sendo
19
reprovada. Em seguida, comenta-se acerca das obras Batuque, Samba e Macumba (1935) e
Artes Populares (1952), ambas de Cecília que abordam aspectos do folclore brasileiro. Além
disso, o ensaio faz algumas considerações em relação ao Romanceiro da Inconfidência. Por
fim, aborda-se a atuação da poetisa como jornalista e educadora através de trechos presentes
no livro Criança meu amor (1924), na cartilha A festa das letras e em alguns artigos
publicados na Página de Educação do Diário de Noticias.
COUTO, José Geraldo. Está tudo aqui. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E1,1dez.2001.
(F) Trata-se de um artigo de divulgação do livro Figuras do Brasil com contos, poemas,
ensaios, crônicas, memórias e perfis de 80 autores dos últimos 80 anos que tiveram artigos
publicados na Folha de S. Paulo. Dentre esses autores selecionados está a poetisa Cecília
Meireles.
CRETTON, Maria G. A essência lírica na poesia ceciliana. In: MELLO, Ana Maria L. (org).
Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 87-92.
(E) Trata-se de um ensaio que a partir de alguns versos cecilianos aborda o lirismo presente
na obra poética de Cecília Meireles. Desse modo, demonstram-se traços líricos existentes na
poética da autora de Mar Absoluto, considerando-a como a “expressão máxima do lirismo na
Literatura Brasileira”.
CRÔNICAS de Viagem. Veja, São Paulo, ano 32, n.42, p.209, 20out.1999.
(F) A nota faz uma recomendação ao livro Crônicas de Viagem, de Cecília Meireles pela
editora Nova Fronteira, 285 páginas. Segundo o autor da nota, essa obra apresenta uma
coletânea de crônicas que tratam basicamente do tema do cotidiano e de alguns locais por
onde Cecília passou.
CRÔNICAS de Viagem 3. Folha de São Paulo, São Paulo, 9abr.2000. Mais!, n.426, p.24.
20
(F) Trata-se de uma nota de divulgação do lançamento do livro Crônicas de Viagem 3 de
Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira.
CRUZ, Antonio D. A Viagem na poesia de Cecília Meireles, Lilá Ripoli e Helena Kolody:
uma poética da travessia. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes
(1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 194-200.
(E) Por meio de alguns poemas de Cecília Meireles, Helena Kolody e Lila Ripoll, o ensaio
aborda a temática da viagem presente na poética dessas escritoras. desta forma, conclui-se que
“a viagem” assume dentro desses textos uma espécie de travessia percorrida pelo eu-lirico em
busca do sentido da própria existência.
CRUZ, Gutemberg. Cecília: a reinvenção da vida. A Tarde, Salvador, 7nov.1991.
(B) O artigo traz um sucinto comentário sobre vida e obra de Cecília Meireles, como também
menciona a presença da musicalidade na poética ceciliana.
CURY, Maria Z. F. Cartas na mesa: Cecília Meireles escreve a Henriqueta Lisboa. In:
MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:
Uniprom, 2002. p. 79-86.
(E) O ensaio fala da troca de correspondências entre as poetisas Cecília Meireles e Henriqueta
Lisboa, mais especificamente das cartas enviadas por Cecília à poetisa que tratam dos mais
diversos assuntos. Além disso, ressalta-se a importância desses tipos de texto e do seu caráter
revelador.
DAL FARRA, Maria Lúcia. Poesia de mulher em Língua Portuguesa. In:____. ____. Abrindo
Caminhos- Homenagem a Maria Aparecida Santilli. Coord e ed. Benilde Justo Caniato e Elza
Mine. São Paulo: Vida & Consciência, 2002. p.337-353 . (Coleção Via Atlântico, 2).
(E) Trata-se de um ensaio que, primeiramente, faz algumas considerações acerca da escrita
feminina e escrita masculina. Em seguida, apresenta-se uma sucinta biografia de algumas
poetisas de língua portuguesa, como, Florbela Espanca, Gilka Machado, Cecília Meireles,
21
Zila Mamede, Adélia Prado e Paula Tavares. O texto, ainda, aponta por meio de alguns
poemas o modo como cada autora representa alguns dos diferentes aspectos relacionados ao
universo feminino.
DAMASCENO, Darcy. Além da imagem das coisas. Minas Gerais- Suplemento Literário,
Belo Horizonte, ano5, n.183, p.7, 28fev.1970.
(F) O texto faz algumas considerações em relação à poesia de Henriqueta Lisboa e juntamente
ao artigo há uma foto de Henriqueta com Cecília Meireles, Heitor Grillo e Lucia Machado de
Almeida.
DESENTENDIMENTO obriga Maria Bethânia a tira música de seu disco. 24ago.2001.
Disponível em: <<htpp://www.uol.com.br/ofuxico/noticias/fuxnot29355.shl>>. Acesso em:
27ago.2001.
(F) A nota fala sobre a retirada da música Imagem do álbum Maricotinha de Maria Bethânia,
em virtude dessa canção possuir trechos de alguns poemas de Cecília Meireles. Isto se deu por
não ter havido acordo entre a família da poetisa e a gravadora, para uma possível liberação
dos direitos autorais dos poemas.
DEZ poemas inéditos de Cecília Meireles. Revista de Cultura Brasileña, Madrid, n.32, p.79-
95, dec.1971.
(F) A matéria apresenta 10 poemas inéditos (em relação à data de publicação deste artigo) de
Cecília Meireles traduzidos em espanhol. Além disso, o texto traz uma carta de Heitor Grilo,
marido da poetisa, enviada especialmente a revista, que revela a sua preocupação e todo o
procedimento adotado para reunir os poemas inéditos de Cecília.
DIAS, Mauricio Santana. Os dez mais brasileiros. Folha de são Paulo, São Paulo 2jan.2000.
Mais!, n.412, p.17-9.
22
(F) Trata-se de uma seleção, realizada pelo jornal Folha de São Paulo, dos melhores trinta
poemas brasileiros. O Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles aparece nessa lista
ocupando a trigésima posição.
DIAS, Mauro. Sueli Costa musicou o ‘Romanceiro’. O Estado de S. Paulo, São Paulo,
24jan.2001, Caderno 2, p.D5.
(E) Este artigo comenta a apresentação e o trabalho realizado pela compositora Sueli Costa
sobre o Romanceiro da Inconfidência. Segundo o artigo, a compositora teria musicado grande
parte dessa obra, privilegiando os poemas que abordam o universo feminino.
DISSERTAÇÕES e teses defendidas na área de Literatura Brasileira em 2001. Teresa, São
Paulo, n.3, p.321, 2002.
(F) Trata-se de uma apresentação sobre a dissertação de mestrado de Rejane Tito de Araújo
intitulada Tempo de flor: motivos da rosa de Cecília Meireles. Segundo o texto, tal estudo
tem por objetivo analisar minuciosamente os cinco “motivos da rosa”, poemas estes que
integram a obra Mar absoluto e outros poemas.
DUARTE, Constância L. Considerações sobre a crônica feminina no Brasil. In:
CONGRESSO ABRALIC, 4., 1994, São Paulo. Literatura e Diferença: Anais... São Paulo:
ABRALIC, 1995. p.213-220.
(E) O artigo comenta a atuação das escritoras Cecília Meireles, Raquel de Queiroz, Dinah
Silveira de Queirós e Adalgiza Nery como cronistas, ressaltando o caráter moderno de seus
textos, bem como a contribuição dessas mulheres ao jornalismo literário brasileiro.
EDITAL 33 DO CORREIO. Série Literatura Brasileira: Centenário de nascimento de Cecília
Meireles. Rio de Janeiro, 2001. folder.
23
(F) Trata-se de um impresso do correio sobre o lançamento do selo comemorativo em
homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. O folheto informativo traz uma
breve biografia em português e em inglês acerca da poetisa.
EDITORA NOVA FRONTEIRA. Não sou alegre nem sou triste sou poeta: Prospecto da Editora
Nova Fronteira. Rio de Janeiro.
(F) Trata-se de uma edição especial que apresenta a relação de todas as obras de Cecília
Meireles publicadas pela editora da Nova Fronteira. Além disso, o catálogo informativo traz
uma biografia e a bibliografia da poetisa.
ENTRE o efêmero e o eterno. Nova Escola, São Paulo, ano14, n.119, , p.54-55, fev.1999.
(E) O texto apresenta uma sucinta biografia sobre Cecília Meireles, como também fotos da
poetisa. Além disso, o artigo sugere algumas possíveis atividades que poderiam ser aplicadas
em sala de aula a partir de textos cecilianos.
ESCOLHA o seu sonho. Nova, São Paulo. n.54, p.104-111, mar.1978.
(F) Trata-se de uma matéria que apresenta as crônicas: Amáveis, Arte de ser feliz, Da solidão
e Compensação, de Cecília Meireles.
ESTAÇÃO DAS LETRAS. Programação do primeiro semestre 1999- Oficinas de leitura e
escrita. Rio de Janeiro,1999. folder.
(F) Trata-se de um informativo acerca de oficinas e cursos promovidos pela Estação das
Letras. O impresso apresenta uma atividade especial intitulada Nos mares absolutos de
Cecília que propõe uma introdução à obra de Cecília Meireles em cinco aulas, estas prevêem
a participação de alguns estudiosos sobre a autora de Viagem, além de contar com a presença
da filha da poetisa, Maria Fernanda.
ESTENSSORO, Hugo. A lira do Modernismo. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p.58-67,
nov.2001.
24
(F) O artigo integra a reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de
nascimento de Cecília Meireles. O texto apresenta algumas fotos e uma pequena biografia da
poetisa. O autor, ainda, tece vários comentários sobre o espaço que a poetisa ocupa na poesia
brasileira do século XX e da dificuldade de alguns estudiosos em enquadrá-la em um dado
movimento literário.
ESTEVES, Antônio R.; OLIVEIRA, Ana M. D. Cecília Meireles tradutora de García Lorca.
ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUA E LITERATURAS ESTRANGEIRAS. 4.,
1996, Assis. Anais... São Paulo: Arte&Ciência, 1996. p.25-28.
(E) Trata-se de uma comunicação apresentada no IV EPLLE. O texto faz algumas
considerações em relação à tradução de Bodas de Sangre, do escritor espanhol Federico
García Lorca, feita por Cecília Meireles. Desse modo, apontam-se alguns aspectos negativos e
positivos desse trabalho de tradução realizado pela poetisa.
EVANGELISTA, Maria J. Cassiano Nunes conversa com Cecília: afinidades estéticas. In:
MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:
Uniprom, 2002. p. 201-206.
(E) A partir de uma interpretação do poema Conversa com Cecília de Cassiano Nunes, o texto
propõe uma reflexão sobre a poética de Cecília Meireles e Cassiano.
A EXPOSIÇÃO comemorativa. 19abr.2001. Disponível em:
<http://www.uol.com.br/odia/odiad/cd190408.htm>. Acesso em: 22abr.2001.
(F) Trata-se de uma nota sobre a mostra O reino da poesia em comemoração ao centenário de
nascimento de Cecília.
FIGUEIRA, Gastón. Gabriela Mistral y el Brasil. Revista de Cultura Brasileña, Madrid, v.6,
n.20, p.57-60, mar.1967.
25
(F) Trata-se de um artigo que comenta a relação de Gabriela Mistral com o Brasil durante os
anos que ela morou na cidade do Rio de Janeiro. O texto, ainda, cita alguns ensaios que a
escritora teria dedicado ao Brasil. Além disso, o artigo elogia a troca cultural existente entre
os países latinos, prova disso, seria a tradução de obras brasileiras para o espanhol, como a
dos escritores Jorge Amado, Cecília Meireles, Euclides da Cunha.
FERREIRA, Izacyl G. Poesia, poetas, poemas. O escritor, São Paulo, n.104, p.18, ago.2003.
(F) O texto destaca alguns poetas, como Pedro Salinas, Geir Campos e Cecília Meireles.
Desta forma, apresenta-se um poema da obra Solombra e outro do livro Retrato Natural,
intitulado “Canção do amor-perfeito”, bem como um breve comentário sobre Cecília.
FIGUEREDO, Lenita Miranda de. Cecília Meireles, 20 anos depois. Folha da Tarde, São
Paulo, 12nov.1984.
(A) A autora do artigo manifesta a sua saudade e o seu sentimento de perda em relação a sua
mãe e a sua grande amiga Cecília Meireles.
FREIRE, Carlos Torres. Seminário debate legado de Cecília Meireles. Folha de São Paulo,
São Paulo, p.E4, 23out.2001.
(F) O artigo traz um breve comentário sobre o Seminário Internacional Cecília Meireles: 100
anos, promovido pela USP em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília
Meireles. Além disso, menciona a programação desse evento.
FREIRE, Natércia. Pastora de nuvens. Província de São Pedro, Porto Alegre, n.8, p. 35-38,
mar. 1947.
(E) O texto, inicialmente, faz algumas considerações sobre Poesia. Em seguida, apresentam-
se alguns poemas de Cecília Meireles, intercalados a sucintos comentários. O autor, também
ressalta a presença do lirismo ceciliano, apontando a poetisa como a “mais transcendente
lírica da nossa língua”.
26
FUKELMAN, Clarisse. A poesia incompleta de Cecília Meireles. Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, p.01-04,3nov.2001. Disponível em:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/ideias/2001/11/02/joride20011102012.html
Acesso em: 4out.2003.
(F) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Completa: edição do centenário de Cecília
Meireles. Além disso, o texto comenta acerca da poética ceciliana, destacando a sua
diversidade, bem como a grandiosidade da poetisa.
GOLDSTEIN, Norma Seltzer. A poesia para crianças e a divulgação de hábitos saudáveis.
Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.8, fev.2000.
(F) Trata-se de um texto que faz alguns comentários acerca da obra A festa das letras de
Cecília Meireles em co-autoria com Josué de Castro. Essa obra teria sido lançada pela
primeira vez em 1937 , destinada às crianças .
GOLDSTEIN, Norma S. “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília Meireles. São Paulo:
Ática, 1998. 128p. (Coleção Roteiro de Leitura)
(E) Trata-se de uma edição bastante didática que apresenta uma visão panorâmica sobre a
obra Romanceiro da Inconfidência, como também, acerca do contexto histórico e dos
movimentos literários que estão relacionados à Inconfidência Mineira. Para explicar os
importantes aspectos presentes nessa obra ceciliana, Goldstein aborda, sucessivamente, as
partes em que se divide o poema épico: Falas, Cenários e Romances, enfatizando o modo
como Cecília representa poeticamente os fatos históricos que se referem à Inconfidência
Mineira. Além disso, a obra apresenta um texto de Eduardo Moretten com observações
ligadas ao cinema e das diferentes formas que a figura de Tiradentes aparece representada nos
filmes brasileiros.
GOMES, Gínia M. Cecília Meireles na Itália. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília
Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 111-116.
27
(E) O texto aborda a recorrência do tema da viagem na literatura universal. Desta forma,
aponta-se as crônicas de Viagem de Cecília Meireles, mais especificamente, as crônicas
relativas à Itália, como um grande exemplo de narrativas de viagem.
GOTTLIB, Nádia Battella. Portugal em Cecília. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.62-63,
out.2001.
(E) O artigo pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de
Cecília Meireles. O texto comenta o livro Cecília em Portugal de Leila Gouvêa. Essa obra,
segundo a autora do artigo, ressalta a recepção da poesia ceciliana em Portugal, assim como o
empenho de Cecília em divulgar a poesia brasileira no país de Fernando Pessoa.
GOUVÊA, Leila V. B. Os achados decisivos de Mário na poética madura de Cecília. Revista
da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, v. 59, p.155-159, jan./dez.2001.
(F) O artigo menciona algumas considerações que Mario de Andrade teria feito acerca da
lírica ceciliana.
GOUVÊA. Leila V. B. Agora, toda a prosa. JL, Lisboa, p.23, 15jul.1998.
(F) O artigo comenta a expectativa acerca de alguns lançamentos de textos (alguns inéditos)
de Cecília Meireles em comemoração ao centenário de nascimento da poetisa pela Editora
Nova Fronteira. O texto chama atenção para o lançamento da obra em prosa de Cecília,
organizada por Leodegário A.de Azevedo Filho.
GOUVÊA, Leila V. B. O avesso de uma poética. Teresa – Revista de Literatura Brasileira,
São Paulo, n.2, p.285-289, 2001.
(D) Trata-se de uma resenha acerca dos volumes Crônicas de Viagem 1, 2 e 3 que reune
crônicas de Cecília Meireles, organizado por Leodegário A. de Azevedo Filho. O texto tece
comentários acerca dos diferentes aspectos presentes nessa coletânea de crônicas, apontando-
as como esclarecedoras para a compreensão da obra poética ceciliana.
28
GOUVÊA, Leila V. B. A capitania poética de Cecília Meireles. Cult, São Paulo, ano 5, n.51,
p.42-47, out.2001.
(E) Este artigo integra a reportagem de capa da revista em comemoração ao centenário de
nascimento de Cecília Meireles. O texto, basicamente, ressalta a importante atuação de
Cecília não somente como poetisa, mas também como tradutora e prosadora (escritora de
crônicas) etc. A autora do artigo considera a obra de Cecília enriquecedora ao modernismo
brasileiro, distinguindo-se deste através de seu lirismo profundo. Além disso, Leila Gouvêa
também faz alguns comentários sobre o Romanceiro da Inconfidência e de uma possível
leitura alegórica do Brasil atual a partir de alguns poemas dessa obra.
GOUVÊA. Leila V. B. Cartas de Cecília Meireles. JL, Lisboa, p.5-6, 24fev.1999.
(F) O artigo comenta a publicação de dois livros que segundo a autora do texto são de grande
valia para os estudiosos da obra de Cecília Meireles. Um deles é Cecília uma poética do
eterno instante de Maria Margarida Maia Gouveia e o outro seria a publicação de cartas
inéditas que Cecília teria escrito a Armando Cortes Rodrigues. Além disso, menciona-se a
relação de amizade entre a poetisa e Armando Cortes e das cartas por eles trocadas.
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles. Folha de São Paulo, São Paulo, p. A3, 18jul.2003.
(F) Trata-se de um breve comentário feito por Leila Gouvêa, com elogios e críticas, em
relação à resenha de Marcelo Pen sobre livro “Batuque, samba e macumba” de Cecília
Meireles. A autora do texto aponta como equivocada a observação de Pen ao dizer que as
pesquisas afro-brasileiras da escritora de Vaga Música eram voltadas para as elites.
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles : Cartas a Cortes- Rodrigues. Revista da Biblioteca
Mario de Andrade, São Paulo, v. 57, p.199-204, jan./dez.1999.
(E) O artigo menciona algumas personalidades as quais Cecília Meireles teria trocado
correspondências, dentre elas, Côrtes-Rodrigues. O texto, ainda, apresenta trechos de cartas
trocadas entre eles , comentando alguns assuntos mais recorrentes nessas cartas.
29
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles e a crítica. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER
E LITERATURA, 7., 1997, Niterói. Anais... Niterói: EdUFF, 1999. p.521-526.
(F) O artigo comenta, basicamente, sobre a falta de estudos mais abrangentes e
representativos acerca de Cecília Meireles. Além disso, ressalta-se o esquecimento da crítica
em relação à poetisa. O texto também menciona alguns comentários feitos por ilustres
personalidades, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Drummond e Murilo Mendes
referentes à poética ceciliana.
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília e os poetas. Veredas, Rio de Janeiro, ano 6, n.68, p.40-44,
ago.2001.
(F) O artigo traz alguns breves relatos de autores modernistas, como Carlos Drummond
Murilo Mendes, Mário de Andrade e Manuel Bandeira sobre Cecília Meireles, enfatizando,
principalmente as observações feitas por esses dois últimos escritores. A autora explicita a sua
admiração pela poetisa, considerando-a “nossa imortal cantora do instante”.
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília em Portugal. São Paulo: Iluminuras, 2001. 123p.
(E) Trata-se de um livro denominado pela própria autora como um “ensaio biográfico”, que
apresenta diversas informações referentes às experiências de Cecília Meireles em terras
portuguesas. O capítulo intitulado “Viagem” faz alguns comentários relacionados à viagem
que Cecília fez à terra de Camões em 1934. Em “Os amigos portugueses”, como o próprio
título do capítulo sugere, são apontados alguns dos grandes amigos portugueses de Cecília
Meireles. Paralelamente, são citados alguns poemas que a poetisa teria dedicado a eles. Já no
capítulo “Fernando Correia Dias”, além de expor alguns dados da biografia do primeiro
marido de Cecília, comenta-se a visita que o casal fizera à família de Correia Dias em
Portugal. Em seguida, o capítulo “Poesia, educação e folclore” ressalta a atuação da poetisa
quanto a tentativa de difundir a cultura de seu país em Portugal. Desta forma, menciona-se
algumas conferências proferidas por ela em terras portuguesas, o que reflete sua preocupação
em divulgar a cultura brasileira. Já em “Pessoa. História de um (Des) Encontro” comenta-se o
30
descontentamento da poetisa por não ter conhecido Fernando Pessoa, ressaltando a admiração
de Cecília pelo autor de Mensagem. Além disso, são feitas algumas comparações entre ambos
escritores. Em ‘Crítico e outros amigos portugueses” aborda-se a recepção de algumas obras
cecilianas em Portugal. O capítulo também aponta importantes nomes da crítica portuguesa e
suas respectivas considerações acerca da autora de Viagem. Por fim, o capítulo “Lisboa
Revisitada. E a ilha” fala, basicamente, da viagem de Cecília à Ilha de São Miguel em 1951.
Partindo deste mesmo ano, Gouvêa comenta, cronologicamente, outras viagens que a poetisa
teria realizado até 1964, ano de sua morte.
GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles: manuscritos lusíadas. Convergência Lusíada, v. 19,
número especial, p.247-258, 2002.
(E) Este artigo, em linhas gerais, comenta acerca da grandiosa quantidade de cartas trocadas
entre Cecília Meireles e intelectuais e artistas portugueses. A autora do texto também ressalta
a importância desses manuscritos autógrafos, os quais, segundo a pesquisadora, auxiliam na
compreensão do processo criador da poetisa.
GOUVÊA, Leila V. B. Hora de desvendar Cecília. Revista do Centro de Estudos Portugueses,
São Paulo, n.3, p.77-84, 2000.
(E) O texto fundamenta-se na pesquisa realizada por Leila Gouvêa nos acervos portugueses
em 1998. O ensaio propõe mostrar as “marcas lusíadas na trajetória biográfica” de Cecília
Meireles e, desta forma, demonstrar que a literatura portuguesa possivelmente constitui uma
das múltiplas fontes do lirismo da autora de Solombra.
GOUVÊA, Leila V. B.“... Mais que aço... poderosa!”. D.O Leitura, São Paulo, ano 19, n.11,
p.42-50, nov.2001.
(E) O artigo comenta acerca de algumas obras de Cecília Meireles, exemplificando tais
observações por meio de fragmentos de versos e de textos da poetisa. Além disso, Leila
Gouvêa faz algumas considerações sobre o conjunto de obras em prosa (crônicas etc.) e da
grande representatividade desses textos tanto para época em que foram escritos quanto para a
atualidade, considerando Cecília como uma mulher à frente do seu tempo.
31
GOUVÊA, Leila V. B. Nunca te vi sempre te amei. República, São Paulo, ano 3, n.31, p.104-
107, mai.1999.
(B) O texto fala do desencontro entre Cecília Meireles e Fernando Pessoa e do lamento da
poetisa por não tê-lo conhecido. Segundo o artigo, o poeta lusitano teria deixado a poetisa
esperando duas horas em um café lisboeta. De acordo com a versão de Heitor Grilo, marido
de Cecília, Fernando Pessoa haveria se justificado dizendo que a descortesia era de ordem
transcendental, os astros teriam dito ao poeta que “os dois não deveriam se encontrar”.
GOUVÊA, Leila V. B. Obra em prosa. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.5, fev.2000.
(F) O artigo trata da importância de divulgação da obra em prosa de Cecília Meireles. A
autora do artigo ressalta o trabalho de Leodegário A. de Azevedo Filho em dividir os textos
em prosa da poetisa em diferentes grupos temáticos.
GOUVÊA, Leila V. B. Pensamento e lirismo puro na poesia de Cecília Meireles. 2003. 201f.
Tese (Doutorado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Trata-se de uma tese de doutorado que, em linhas gerais, traça um panorama da poética
ceciliana. Por meio de alguns poemas de Cecília Meireles e, concomitantemente, de textos
críticos relativos ao universo ceciliano, apresentam-se algumas das particularidades presentes
na sua poética. Este estudo divide-se, basicamente, em cinco capítulos. No primeiro, Gouvêa
destaca a “poesia imatura ceciliana” que compreenderia os livros Espectros, Nunca mais.... e
Poema dos poemas e Baladas para El-Rei, apontando, portanto, as características parnaso-
simbolista e neo-simbolista presentes nestas obras. Além disso, tenta-se desvendar o
pensamento estético da poetisa na década de 20 e início da década de 30. Já na segunda parte
deste trabalho ressalta-se a presença do cotidiano na lírica de Cecília Meireles através dos
poemas “Por baixo dos largos fícus” de Mar Absoluto e “Norman Fraser” de Retrato Natural.
No terceiro capítulo, aborda-se a questão da metafísica na poética ceciliana, por meio do
poema “Reivenção” da obra Vaga Música. Além disso, Gouvêa enfatiza a notável presença
do platonismo e do neoplatonismo neste universo lírico. Já no quarto capítulo, através do
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poema “Memória” de Vaga Música, mostra-se a presença do mito na poesia de Cecília
Meireles. A autora desse estudo também menciona a pesquisa de Mário de Andrade intitulada
“lirismo puro” sobre a poetisa, desta forma, com base nas considerações feitas pelo autor de
Macunaíma, Gouvêa tenta demonstrar como a musicalidade e o ritmo regular não estão
ligados à tradição e sim, ao plano mítico e onírico. Finalmente, na última parte deste estudo,
propõe-se uma reflexão acerca da presença e do sentimento do tempo histórico na poética
ceciliana a partir de o Romanceiro da Inconfidência. Além disso, a autora da tese, com base
na teoria de Friedrich Schiller (Poesia ingênua e sentimental), analisa o poema “Lamento
oficial por seu cavalo morto” de Mar Absoluto, o qual ela considera como representante da
“lírica de guerra ceciliana” que apresentaria uma ética humanística e pacifista da escritora de
Vaga Música.
GOUVÊA. Leila V. B. O signo da poeta. Folha de S. Paulo, São Paulo, 9fev.2002. Jornal de
resenha, p.3.
(D) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Completa de Cecília Meireles da editora
Nova Fronteira organizada por Antonio Carlos Secchin. A autora do texto também comenta
sobre alguns novos aspectos inseridos nessa nova edição, os quais ela considera de grande
valia.
GOUVÊA. Leila V. B. Trechos significativos. JL, Lisboa, p.6-7, 24fev.1999.
(B) O texto traz, na íntegra, algumas cartas inéditas que Cecília Meireles teria escrito a
Armando Cortes Rodrigues.
GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles: da ilha da condição humana. Arquipélago,
Ponta Delgada, v.XV, p.245-248, 1997/1998.
Trata-se de uma separata da revista Arquipélago- Línguas e Literatura, v. XV do artigo
posteriormente publicado in Vitorino Nemésio e Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto:
Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p. Verificar referência correspondente.
33
GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles “Da universal inquietude”. Insulana, Ponta
Delgada, v. LIV, p.8-22, 1998.
Separata da revista Insulana, v. LIV do texto publicado posteriormente in Vitorino Nemésio e
Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p.
Verificar referência correspondente.
GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles e a Literatura Portuguesa abordagens e
percursos. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001).
Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.10-21.
(E) O ensaio comenta da proximidade temática e formal que há entre Cecília Meireles e
alguns poetas portugueses. Demonstra-se, através de exemplos, a presença de alguns temas
comum entre Cecília e Antero de Quental. Além disso, aponta-se a “insularidade” da autora
de Mar Absoluto e a do poeta Vitorino Nemésio. A autora do texto também trata de alguns
aspectos da obra Romanceiro da Inconfidência, comparando-a com o livro Mensagem de
Fernando Pessoa.
GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles – Uma poética do <Eterno Instante>. Lisboa:
Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2002. 320p. (Coleção Escritores dos Países de Língua
Portuguesa, 27)
(E) Este estudo constitui uma adaptação da tese de doutorado de Margarida Maia Gouveia,
defendida em 1993 na Universidade de Açores. O livro apresenta um prefácio de Fernando
Cristóvão e se divide em cinco principais capítulos. O primeiro, intitulado “Festa –
Movimento e Revista” esclarece os ideais deste movimento, o qual Cecília Meireles teria
colaborado. No segundo capítulo “Cecília – Espiritualidade e poesia” através de alguns
poemas cecilianos, aponta-se a universalidade e a espiritualidade presentes em sua poética. Já
em “Lirismo e abstração” comenta-se acerca do valor metafórico que o vocábulo “ilha”
assume na poética de Cecília Meireles. Além disso, aborda-se outros aspectos presentes nas
obras cecilianas, como a musicalidade, o ritmo entre outros. Ainda neste mesmo capítulo são
feitas algumas considerações acerca do Romanceiro da Inconfidência, comparando-o com a
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Mensagem de Fernando Pessoa. Ademais, o livro apresenta uma bibliografia bastante
completa de Cecília Meireles, além de alguns textos da poetisa publicados nas décadas de 20
e 30 em periódicos.
GOUVEIA, Margarida Maia. As “insularidades” de Cecília Meireles. In: COLLOQUE
INTERNACIONAL DE LITTÉRATURE, 1998, Bruxelas. La Lusophonie: Voies/Voix
Océaniques. Anais... Lisboa: Lidel, 2000. p.192-199.
Texto publicado in Vitorino Nemésio e Cecília Meireles – a ilha ancestral. Porto: Fundação
Eng. António de Almeida, 2001. Verificar referência correspondente.
GOUVEIA, Margarida Maia. Presença da literatura medieval portuguesa em autores
brasileiros (Bandeira, Cecília e Stella Leonardos). Sobre o tempo, Ponta Delgada: 2001,
p.407-421.
(E) O texto destaca a presença de temas medievais na poética de Manuel Bandeira, Cecília
meireles e Stela Leornardos. O artigo apresenta alguns trechos de poemas desses autores que
exemplificam a recorrência ao medievalismo português em suas poéticas.
GOUVEIA, Margarida Maia. Vitorino Nemésio e Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto:
Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p.
(E) Trata-se de livro em comemoração ao centenário de nascimento de Vitorino Nemésio e
Cecília Meireles. A obra reúne alguns trabalhos apresentados em colóquios e em revistas
acerca de ambos escritores. A segunda parte do livro, destina-se a textos sobre Cecília
Meireles e traz cinco artigos. O primeiro, intitulado “Cecília Meireles e Vitorino Nemésio: ‘O
sentimento do mar e da solidão’ (uma temática de insularidade)”, ressalta a “inquietude”
como um dos aspectos presentes em ambos poetas, bem como alguns temas e a presença do
mar. Ou seja, apontam-se as relações temáticas e estilísticas entre Vitorino e Cecília. Tal
artigo fora publicado anteriormente In Actas do IX Encontro de Professores Universitários
Brasileiros de Literatura Portugueses/ I Colóquio Luso-Brasileiro de Professores
Universitários de Literaturas de Expressão Portuguesa, Lisboa/Coimbra/Porto, Instituto de
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Cultura Brasileira/Universidade de Lisboa,1984. Já o segundo, “Cecília Meireles – da ilha
como condição humana”, seria uma versão aumentada da comunicação, “As insularidades de
Cecília Meireles”, apresentada no Colóquio “La Lusophonie: Voies/Voix Océaniques”
(Bruxelas,1998). In: Arquipélago, vol.XV, Ponta Delgada, Universidade de Açores,
1997/1998. Este texto aborda a preocupação com o eterno, com o efêmero de ambos
escritores. A partir de dois conceitos de “insularidade”, a autora do artigo, define Cecília
como poeta-ilha e Nemésio como poeta de ilha. Devido essa característica, a poetisa de “Mar
Absoluto” estaria sempre em busca desta interioridade, do Absoluto. O terceiro artigo,
“Cecília Meireles - ‘Da Universal Inquietude’ (a propósito da correspondência de Cecília a
Côrtes- Rodrigues)”, trata da universalidade temática de Cecília e da busca da musicalidade,
do Absoluto em sua poesia. Além disso, apresentam-se trechos de correspondências dela com
Cortês- Rodrigues, mostrando a forte ligação da poetisa com Açores. Além disso, o artigo faz
comentários comparativos entre o Romanceiro da Inconfidência e a Mensagem. Tal texto
refere-se a uma conferência proferida no Museu Carlos Machado (Ponta Delgada). In:
Insulana, vol.LIV, Ponta Delgada, 1998. O quarto artigo intitulado “Presença da Literatura
Portuguesa na obra de Cecília Meireles” também se refere a uma conferência, esta por sua
vez, apresentada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito do Curso
Livre Traços de União (Evocando aos 500 anos de Descobrimento do Brasil), abril de 2000.
O texto aborda aspectos típicos da literatura portuguesa na poética ceciliana, assemelhando,
portanto, a poetisa a grandes poetas portugueses. O artigo, ainda, enfatiza a proximidade
entre Mensagem e o Romanceiro. Já o quinto artigo, “As ‘rota’ do Oriente em Cecília
Meireles (uma poesia de interculturalidades)”, refere-se a uma comunicação apresentada no
Congresso Internacional Comemorativo do Regresso de Vasco da Gama a Portugal Portos,
Escalas e Ilhéus no Relacionamento entre o Ocidente e o Oriente, Angra do Heroísmo/Ponte
Delgada, abril de 1999. Este artigo levanta algumas características da filosofia oriental que,
segundo a autora deste estudo, teriam despertado em Cecília um grande fascínio por essa
cultura. Em suma, os artigos ressaltam aspectos presentes na poética ceciliana que estão
relacionados à cultura lusitana, assim como valores universais presentes em sua poética. Além
disso, alguns fatos referentes à vida da poetisa são destacados, que segundo a autora, estes por
sua vez acabam se manifestando em suas obras, como por exemplo, a avó açoriana, o gosto
pela cultura oriental.
GRAIEB, Carlos. Pena Versátil. Veja, São Paulo, ano 31, n.24, p.144-146,17jun.1998.
36
(F) Trata-se de um comentário sobre o lançamento do livro Crônicas em Geral – Tomo I
pela editora Nova Fronteira, organizado pelo professor Leodegário de Azevedo Filho da
UFRJ. O autor do artigo considera importante o resgate das obras em prosa de Cecília, assim
como mostrar a preocupação da poetisa com as questões sociais da sua época.
GRITOS de Bravo. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.51, p.14, dez.2001.
(F) Trata-se de alguns relatos de leitores que elogiam a edição anterior desta revista devido à
reportagem em homenagem ao centenário de nascimento da poetisa Cecília Meireles.
GUGISH, Diogo Rosas. Breves anotações metafísicas ao cântico XXI de Cecília Meireles.
Disponível em:<< http://www.oindividuo.com/gugish/so1.htm>>. Acesso em: 20fev.2001.
(E) Trata-se de alguns sucintos comentários sobre o poema Cântico XXI de Cecília Meireles.
O autor do texto também enfatiza os aspectos metafísicos, que segundo ele, estão presentes de
forma grandiosa nesta poesia ceciliana.
HAAG, Carlos. Obra documenta amizade de Cecília e Mario. O Estado de São Paulo, São
Paulo, ano 9, n.3569, 16nov.1996. Caderno 2, p. D9.
(F) A reportagem comenta sobre a publicação do livro Cecília e Mario pela editora Nova
Fronteira. Segundo o artigo, essa obra apresenta correspondências, análises, estudos,
realizados pela poetisa. Além disso, a matéria mostra cartas trocadas entre Cecília e Mario
que demonstram o recíproco respeito e estima existente entre eles.
HOLLANDA, Eduardo. Com a bola toda. Isto é, São Paulo, n.1528, p.27, 13jan1999.
(F) Trata-se de um comentário sobre o ministro de esporte Rafael Greca. Segundo o artigo, no
seu discurso de posse, em Brasília, o ministro teria citado juntamente com a suas propostas de
governo, trechos da carta de Pero Vaz de Caminha, de Ilíada de Homero, além de versos de
Gonçalves Dias e de Cecília Meireles.
37
HOMENAGEM a Cecília Meireles. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 2, n.4, p.209-214,
13ago.1994.
(A) Trata-se de duas fotos de Cecília Meireles, além de manuscritos de poemas cecilianos.
INTERLÚDIO. In: L’ Officiel de la couture et la mode de Paris, Rio de Janeiro, n.5, p.116-
119, jun/jul.1979.
(F) Trata-se de uma série de fotos de vestidos de noiva, sendo que cada imagem apresenta-se
acompanhada de um poema, um deles, é o poema Interlúdio de Cecília Meireles.
JARDIM, Lauro. Disputa nada poética. Veja, São Paulo, ano 34, n.48, p.29, 5dez.2001.
(F) A nota traz um comentário acerca da disputa judicial entre Maria Fernanda, filha de
Cecília Meireles e o neto da poetisa, Alexandre Teixeira. Tal disputa refere-se aos direitos
autorais da obra ceciliana.
KATZ, Renina. Desenhos e gravuras para o “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília
Meireles. Lisboa: Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, 1997.
(F) Trata-se de um caderno de gravuras e desenhos de Renina Katz com ilustrações acerca do
Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O caderno traz algumas apresentações de
José Sommer Ribeiro, José de Midlin, Paula Mascarenhas e Maria Alice Millet.
KIRINUS, Gloria. Isto e Aquilo. In:___. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo:
Paulinas, 1998. p.68-75. (Coleção Comunicar)
(F) Trata-se de um capítulo que apresenta como epígrafe versos de Cecília Meireles da obra
Ou isto ou aquilo. A autora do livro parte desta epígrafe para falar da visão dicotômica do
homem ocidental que encara os opostos de forma separada. O texto, ainda, tece vários
comentários acerca desse assunto, ressaltando o papel da Instituição Escolar quanto ao seu
papel em conciliar tais opostos e não em tentar separá-los.
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KIRIMUS, Gloria. Quando as palavras dançam. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.6-7,
fev.2000.
(E) Este texto apresenta uma reflexão sobre o poema Dança Cósmica (1962) de Cecília
Meireles e a partir desse poema comenta-se acerca de alguns aspectos presentes na poesia
ceciliana.
KIRINUS, Glória Mercedes Valdívia. Volta e meia – Em torno das cantigas de roda de
Cecília Meireles e Gabriela Mistral. 1999. 308f. Tese (Doutorado) – USP, Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
Trata-se de um ensaio-tese que por meio das poesias de Gabriela Mistral e Cecília Meireles
estuda as cantigas de roda. Este trabalho divide-se, basicamente, em quatro partes. A primeira,
em linhas gerais, trata acerca da história das cantigas populares. Além disso, apontam-se
alguns de seus principais aspectos, como também se discute a representação simbólica do
círculo (roda/circunferência). A segunda parte, apresenta comentários sobre a vida das
poetisas, com ênfase na infância das mesmas, como também se estabelecem algumas
comparações presentes na poética de Cecília Meireles e Gabriela Mistral. Na terceira parte
deste estudo, analisam-se, comparativamente, alguns poemas, relacionando-os com as
cantigas de roda. Já o último capítulo deste estudo, enfatiza-se a preocupação das poetisas
com a Educação, bem como a atuação de ambas como educadoras.
KIRINUS, Gloria. As vozes da rua na poesia de Cecília Meireles. Revista da Biblioteca
Mario de Andrade, São Paulo, v. 57, p.195-198, jan./dez.1999.
(E) Por meio de alguns poemas das obras Olhinhos de gatos e Ou isto ou aquilo de Cecília
Meireles, o artigo tece comentários acerca da poeticidade dos mesmos, mais particularmente,
nos poemas em que há a presença de vendedores ambulantes (linguagem coloquial). Além
disso, o artigo apresenta o desenho de Arpad Szenes do rosto de Cecília e um autógrafo da
poetisa que fazem parte do Acervo da Biblioteca Mario de Andrade.
39
L’ AMABASSADE DU BRÉSIL À BRUXELLES. Literarte: Programa do evento. Brussels,
22set.2001.
(F) Trata-se de um folheto informativo do evento Literarte – Brésil 2001 – Anne Nationale de
la Littérarature que homenageia o modernismo brasileiro e alguns de seus representantes,
como Murilo Mendes, Cecília Meireles, Portinari. O impresso, escrito em francês e em
português, possui informações sobre essas personalidades, além de comentários acerca do
modernismo brasileiro. A programação do evento, ainda, menciona uma performance de
dança chamada Cecília, coreografada e interpretada por Célia Gouvêa que apresenta uma
seleção de 17 poemas de Cecília Meireles.
LABRES, Claudia. A poesia de Cecília Meireles: obra que se constrói em imagens. In:
MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:
Uniprom, 2002. p. 133-138.
(E) O artigo parte dos poemas “Retrato” e “Reinvenção” de Cecília Meireles para abordar a
questão do tempo e das imagens poéticas na lírica ceciliana.
LAMEGO, Valéria. Cecília Meireles:sua voz na política e na educação na Revolução de 30.
In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 7., 1997, Niterói. Anais...
Niterói: EdUFF, 1999. p.781-787.
(E) O artigo, em linhas gerais, comenta a atuação de Cecília Meireles como jornalista e da sua
postura diante da defesa de uma educação moderna.
LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.48-52, out.2001.
(E) Trata-se de um texto que faz parte , assim como outros, da reportagem de capa da revista
em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. Este artigo apresenta uma
biografia sobre Cecília e ressalta a grandiosa atuação da poetisa como cronista. O artigo
também apresenta uma nota sobre a programação do Seminário Internacional Cecília
Meireles:100 anos, promovido na USP (23 a 25 de outubro de 2001).
40
LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. CiberKiosk, Portugal. Disponível em:
<http://www.ciberkiosk.pt/ensaios/meireles_lamrgo.html. Acesso em: 02abr.2003.
Trata-se de um artigo eletrônico publicado anteriormente com o mesmo título pela revista
Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.48-52, out. 2001. Confira a referência correspondente.
LAMEGO, Valéria. O itinerário de uma cronista. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12,
p.233-249, mai.2000.
(E) Este artigo faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles. A autora do texto comenta a
atuação da poetisa como cronista. Desse modo, aborda-se alguns dos temas mais recorrentes
da prosa ceciliana a partir de uma seqüência cronológica. Paralelamente a isso, são apontados
alguns dados biográficos de Cecília. O texto apresenta-se intercalado de várias fotos da
poetisa, além de um manuscrito do poema Horário de trabalho e um desenho da própria
Cecília intitulado Cuando navega la melancolia (1933).
LAMEGO, Valéria. A poesia engajada. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p.66, nov.2001.
(E) Este artigo faz parte de uma reportagem dedicada ao centenário de nascimento de Cecília
Meireles. A autora do artigo comenta a ativa participação de Cecília nas questões relacionadas
à educação brasileira durante o governo de Getúlio Vargas, período em que a poetisa escreveu
no Diário de Notícias vários artigos ligados à educação.
LAMEGO, Valéria. A prosa de Cecília Meireles. Rio de Janeiro, 14jun.1997. Texto inédito.
(C) Trata-se de um prefácio inédito à edição das obras em prosa pela editora Nova Fronteira.
Esse texto comenta sobre alguns aspectos presentes nas crônicas escritas por Cecília Meireles,
publicadas em periódicos. Desta forma, Valéria Lamego as caracteriza de acordo com cada
década as quais foram publicadas.
LETAIF, Nelson. O Guardião de Relíquias. Época, Rio de Janeiro, ano 1, n.27, p.108-111,
23nov.1998.
41
(F) Trata-se de um artigo sobre José Mindlin, o maior bibliófilo do Brasil. O texto traz uma
nota que comenta o lançamento de um CD, O Prazer da Poesia na Voz de José de Mindlin, no
qual Mindlin recita 28 poemas de Drummond, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e de
outros poetas.
LIMA, Maria A. S. “Amor em Leonoreta” e seus componentes medievais. In: MELLO, Ana
Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002.
p. 117-123.
(E) Por meio dos pressupostos teóricos de Gerard Genette, o texto aborda a transtextualidade
entre o poema “Amor em Leonoreta” de Cecília Meireles e a obra Amadís de Gaula. O artigo
ressalta a combinação entre tradição e modernidade presente nesse texto ceciliano que,
segundo Lima, revela a grande originalidade da autora de “Mar Absoluto”.
LIMA, Maria Aparecida da Silva. “Amor em Leonoreta” e seus componentes medievais.
Letr@ Viv@, João Pessoa, v.4, n.1, p.149-158, dez.2002.
Trata-se de um artigo publicado anteriormente in MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília
Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 117-123. Verificar
referencia correspondente.
LIMA, Roberto S. ; MAIA, Ângela M. S. Poema de caráter narrativo. In: Poesia é brincar
com as palavras: leitura do poema infantil na sala de aula. Maceió: EdUFAL, 2002. p.66-74.
(F) Este texto faz parte de um livro que é resultado da pesquisa “Poesia e escola: uma
proposta de leitura do texto poético no ensino fundamental”, realizada da Universidade
Federal de Alagoas, destinada a professores do ensino fundamental. O poema “A chácara do
Chico Bolacha” de Cecília Meireles é um dos textos propostos a serem trabalhados dentro da
sala de aula. Desse modo, apresenta-se uma pequena análise sobre este poema, apontado-o
como poema de caráter narrativo. Além disso, são feitas algumas sugestões de atividades a
serem desempenhadas pelos professores através deste texto ceciliano.
42
LINHAS bem ou mal traçadas. Kalunga, São Paulo, ano 26, n.97, p.16-7, jan.1999.
(F) O texto trata da importância do hábito de escrever cartas. Além disso, menciona-se
algumas pessoas ilustres que tinham esse costume, como Cecília Meireles e Mario de
Andrade que teriam trocado correspondências por dez anos (1935 a 1945) e que esse hábito
servira para aproximá-los.
LISBOA, Ana Maria de Mello. Itinerários de Cecília. Zero Hora, Porto Alegre, 3nov.2001.
Cultura, p.2.
(E) O texto faz breves comentários sobre algumas obras de Cecília Meireles. Além disso,
ressalta-se a universalidade presente na poética ceciliana.
LISBOA, Luiz Carlos. “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília Meireles. In:___. Tudo que
você precisa para ser um rato de biblioteca: guia do melhor da literatura brasileira. 4ed. São
Paulo: Editora Papagaio, 2001. p.78.
(E) Trata-se de uma sugestão de leitura da obra Romanceiro da Inconfidência de Cecília
Meireles. O texto, ainda, apresenta sucintos dados biobliográficos da poetisa.
LITERATURA- APL conferência sobre Cecília Meireles. Folha de São Paulo, São Paulo,
8nov.2001. Caderno E, p.10.
(F) A nota refere-se a conferência Cecília, a Inúmera da professora Leila Gouvêa em
comemoração ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.
LOPEZ, Delvanir. A poética de Cecília Meireles e a relação com a filosofia da existência. In:
SEMINÁRIO DE PESQUISA, 3., 2002, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos
Literários: Caderno de Resumos... Araraquara: F.C.L- UNESP, 2002. p.46.
(F) Trata-se de um resumo de uma comunicação apresentada no Seminário de pesquisa da Pós
Graduação de Araraquara, 2002. O texto propõe uma análise dos poemas do livro Metal
43
Rosicler de Cecília Meireles, como também se pretende apontar a presença da filosofia
existencialista nesses poemas.
LÓPEZ, Nayse. Cecília revisitada. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2, 20mar.1999.
(F) A nota comenta sobre um seminário acerca da obra de Cecília Meireles realizado pela
Estação de Letras e o Museu da República, na cidade do Rio de Janeiro.
MABEL, Velloso. Homenagem para Cecília. A Tarde, Salvador, 6nov.2001. Caderno 2, p.1.
(A) Trata-se de um texto em homenagem a Cecília Meireles em comemoração ao centenário
de nascimento da poetisa.
MACHADO, Cassiano Elek. A plenitude. Folha de São Paulo, São Paulo, 12jan.2002.
Caderno E, p.1.
(F) O artigo comenta o relançamento de algumas obras da escritora Hilda Hilst. Esta por sua
vez, segundo o artigo, teria sido elogiada por Cecília Meireles quanto a sua grande capacidade
como escritora.
MARCHEZAN, Luiz Gonzaga. A poesia vital de Cecilia Meireles. Litterae, Araraquara, ano
1, n.1, p.15-9, set.1996.
(E) O texto traz uma sucinta análise do poema “Retrato” do Livro Viagem de Cecília
Meireles. Através dessa análise o autor do artigo tenta demonstrar alguns aspectos nesse
poema que fazem alusão às definições do conceito literário de Platão, Aristóteles e Jakobson.
MARQUEZI, Rosangela Aparecida. Um estudo sobre poemas de “Ou isto ou aquilo” de
Cecília Meireles. 2000. 108f. Dissertação (Mestrado)- UNESP, Faculdade de , Marília.
(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, apresenta uma análise de
três poemas da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. O estudo divide-se, basicamente,
44
em cinco capítulos. No primeiro, são comentados alguns pressupostos teórico-metodológicos.
O segundo capítulo, faz algumas considerações acerca da história da literatura infantil, bem
como acerca da história da poesia infantil brasileira. Já no terceiro apresenta comentários
sobre a vida e a obra de Cecília Meireles. No quarto capítulo, analisam-se os poemas “O
mosquito escreve”, “Rômulo rema” e “Ou isto ou aquilo” da obra mencionada acima,
ressaltando a estrutura formal, como também a temática dos mesmos. Por fim, no quinto
capítulo, retomam-se os aspectos abordados nos capítulos anteriores.
MARTHA, Alice A. P. Cecília e Fernando Pessoa: a tematização do cotidiano infantil. In:
MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:
Uniprom, 2002. p. 170-176.
(E) O texto aponta o modo em que o cotidiano infantil é abordado, ou seja, tematizado por
meio das análises dos poemas “Havia um menino” de Fernando Pessoa, do livro Fernando
Pessoa, Comboio, saudades,caracóis; “Canção” e “As meninas” de Cecília Meireles, da obra
Ou isto ou aquilo. Desta forma, mostra-se a genialidade de ambos poetas quanto à “adoção”
de uma perspectiva infantil, criando, assim, uma proximidade com os seus leitores, neste caso,
as crianças.
MARTINS, Ana Cecilia. Cecília em verso e nota. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,
7nov.2001.Caderno B, p.4.
(F) O texto comenta sobre algumas comemorações em homenagem ao centenário de
nascimento de Cecília Meireles na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, a autora do artigo
ressalta a grande musicalidade presente nos poemas de Cecília.
MASP- EPOPÉIA EDITORIAL.“Romanceiro da Inconfidência” - Cecília Meireles: Programa de
exposição. São Paulo, 21abr.1987.
(F) Trata-se de um folheto informativo sobre o evento especial “Romanceiro da
Inconfidência” - Oratório do século XVIII que faz parte da exposição Epopéia Editorial em
45
comemoração aos 40 anos do MASP. O impresso apresenta um fragmento de um poema e de
uma crônica de Cecília Meireles.
MATOS, Edilene. Um canto para Cecília Meireles ao som do cravo. Ângulo, Lorena, n.90,
p.4-7, out/dez.2001.
(F) O artigo faz parte de um número especial da revista Ângulo que é dedicado ao centenário
de nascimento de Cecília Meireles. A autora do artigo traça um perfil panorâmico sobre a vida
da poetisa e acerca de alguns aspectos presentes na poesia ceciliana. Os comentários feitos por
Edilene Matos são intercalados com trechos de alguns poemas de Cecília.
MÁXIMO, João. Na música popular, o que, afinal, é de quem? Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, ago.1979.
(F) O artigo aborda a questão do plágio musical ou “apropriação indébita”. O texto menciona
vários casos que tiveram esse tipo de problemas judiciais, como, o do compositor Fagner em
relação aos versos de Cecília Meireles. O título apresenta a referência bibliográfica parcial,
pois a data de publicação encontra-se incompleta no texto.
MEDAGLIA, Julio. Um visionário genial. Folha de S.Paulo, São Paulo, 30jan.2000. Mais!,
p.14-15.
(F) O artigo faz alguns comentários sobre Irineu Garcia, pesquisador e crítico literário que se
preocupou em registrar poetas interpretando a sua própria criação. O texto menciona Cecília
Meireles como uma das vozes que teria sido documentada por Irineu, assim como a de outros
poetas.
MEIRELES, Victor L. Cecília Meireles- Aspectos para uma biografia. Açores: EGA, 1998.
135p.
(B) O livro apresenta diversificados dados relacionados à biografia de Cecília Meireles, como
também aponta alguns aspectos referentes à sua obra e à sua personalidade. A obra traz uma
46
minuciosa biografia da poetisa que enfatiza a sua relação com Portugal. Logo depois,
mostram-se algumas árvores genealógicas que demonstram as ligações familiares de Cecília
Meireles com ilustres personalidades portuguesas. Há, também, um capítulo que fala de
Maria Fernanda e Luis Fernando, filha e neto da poetisa. Além disso, comenta-se em relação à
amizade da poetisa com Armando Côrtes-Rodrigues e trechos de cartas trocadas entre eles. O
livro, ainda, traz trechos de uma conferência proferida por Cecília na Casa dos Açores em
1954. A obra também apresenta linhas genealógicas de ascendentes de Cecília Meireles.
Paralelamente a todos esses esclarecimentos, são apresentadas diversas fotos da poetisa, bem
como alguns de seus poemas, e até mesmo, capas de seus livros, entre outras diversas
informações que comprovam sua ascendência portuguesa.
MELLO, Ana Maria Lisboa de. O Absoluto e o Relativo nas Canções de Cecília Meireles.
Ciência e Letras, Porto Alegre, n.17, p. 9-20, ago.1996.
(E) O texto aborda a constante tensão presente na poética ceciliana frente ao
“Relativo/Absoluto”. A autora do artigo mostra essa “constante” entre outros aspectos
“conflitantes” nos textos de Cecília Meireles por meio de alguns poemas do livro Canções.
MELLO, Ana Maria L. Construções do Imaginário na obra de Cecília Meireles. In: MELLO,
Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,
2002. p.22-33.
(F) O tema abordado neste ensaio já é antecipado pelo próprio título, a construção do
imaginário na obra ceciliana. Segundo a autora do texto, tal construção estaria embasada na
contemplação do mundo e no inventário deste. Desse modo, aponta-se o tema da viagem
como algo “constante no imaginário de Cecília Meireles”. Prova disso, seriam os Poemas
escritos na Índia, Poemas de Viagem, Poemas Italianos e as Crônicas de Viagem. Além
disso, comenta-se a recorrência de alguns símbolos na poética ceciliana, como, a noite e o
mar. O ensaio finaliza-se com algumas considerações acerca da construção poética e do “fazer
poético” nos textos de Cecília Meireles.
47
MELLO, Ana Maria Lisboa de . Da musicalidade do universo à musicalidade do verso em
Cecília Meireles. Cerrados, Brasília, ano 6, n.6, p.77-88, 1997.
(F) O texto, primeiramente, faz alguns comentários acerca do conceito de música a partir de
diferentes concepções históricas e religiosas. Em seguida, o artigo trata da musicalidade
presente em poemas de Cecília Meireles presentes nos livros Viagem e Vaga Música. Além
disso, Ana Maria Lisboa ressalta a capacidade da poetisa “de captar a musicalidade do ritmo
do universo e transpô-la para a construção textual”.
MELLO, Ana Maria Lisboa de. Faces do intimismo na poesia de Cecília Meireles. Ângulo,
Lorena, n.90, p.9-14, out/dez.2001.
(E) A partir de alguns poemas de Cecília Meireles e de um relato da própria poetisa, o artigo
menciona o conceito de Cecília sobre “o fazer poético”. Segundo a autora do artigo, na obra
ceciliana consegue-se perceber com clareza “uma concepção universalista da arte”.
MELLO, Ana Maria Lisboa de. O ritmo no discurso poético. Letras de Hoje, Porto Alegre, v.
34, n.115, p. 7-31, mar.1999.
(F) Por meio de definições acerca do ritmo e de sua história, na literatura a autora do ensaio
tece comentários de estudiosos sobre o ritmo no discurso poético, exemplificando a partir de
poemas de Cecília Meireles e Murilo Mendes.
MENDONÇA, Maria Helena. A crônica e as cronistas brasileiras: Nísia Floresta, Carmen
Dolores e Cecília Meireles. In: XV ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL. A mulher na
literatura: Boletim do GT. Alagoas: UFAL, 2000. p.146.
(F) Trata-se de um resumo de trabalho apresentado no XV Encontro Nacional da ANPOLL -
A mulher na literatura. O texto propõe observar o modo como algumas cronistas manifestam-
se em diferentes momentos da história literária brasileira.
48
MENDONÇA, Maria H. M. F. As crônicas de Cecília Meireles: Instantes de (Re)
Conciliação. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 8., 2000, Salvador.
Anais... Salvador: UFBA, 2001. CD-ROM.
(F) Trata-se de uma comunicação apresentada no VIII Seminário Nacional Mulher e
Literatura. Através de trechos de crônicas cecilianas, a autora do trabalho ressalta a
poeticidade e lirismo presentes nesses textos em prosa. Além disso, aponta-se a preocupação
da poetisa quanto às questões “sócio-circunstanciais” brasileiras.
MENEZES, Berenice. Saltimbancos das palavras. Programa, Rio de Janeiro, ano15, n.16,
p.26-29,16jul.1999.
(F) O artigo pertence à reportagem de capa da revista e comenta sobre algumas pessoas que
apreciam poesia e que se encontram em diferentes bares cariocas para o “culto poético”. A
autora do artigo seleciona alguns poemas e versos de Cecília Meireles e de outros ilustres
poetas que em seus poemas tratam justamente da arte de fazer poesia.
MICELI, Sérgio. 21 de abril - Por aqui passou um homem. In: ___ . O mito do herói
nacional. 4.ed. São Paulo: Contexto, 1994. p. 33-52.
(F) Trata-se de um livro que propõe uma reflexão acerca dos “heróis” nacionais. No capítulo
destinado a Tiradentes, Miceli apresenta alguns poemas do Romanceiro da Inconfidência de
Cecília Meireles.
MINDLIN, José. A distância transponível. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p 64, nov.2001.
(F) Este artigo faz parte de uma reportagem dedicada ao centenário de nascimento de Cecília
Meireles, no qual José de Mindlin, o maior bibliófilo brasileiro, declara afetuosamente o seu
fascínio por Cecília e por sua obra. O bibliófilo também lamenta por não a ter conhecido
pessoalmente e considera “inexplicável” o seu desencontro com a poetisa, já que eles tinham
amigos em comum.
49
MIRANDA, Cláudia. Onde o Rio era carioca. Domingo: Revista do Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, ano24, n.1228, p.20-2, 14nov.1999.
(F) O artigo comenta acerca do lançamento do livro Memórias e curiosidades do bairro de
Laranjeiras, como também do próprio bairro carioca. Nesse livro, segundo a autora do texto
há depoimentos de grandes escritores, como Cecília Meireles, José de Alencar e Machado de
Assis, além de outras personalidades ilustres que viveram nesse bairro e que manifestaram a
sua admiração pelo mesmo.
MONIZ, Fábio F. S. Cecília Meireles: o feminismo regerminar da Physis. . In: SEMINÁRIO
NACIONAL MULHER E LITERATURA, 8., 2000, Salvador. Anais... Salvador: UFBA,
2001. CD-ROM.
(F) Trata-se de uma comunicação apresentada no VIII Seminário Nacional Mulher e
Literatura. Esse trabalho traz uma análise do poema Motivo de Cecília Meireles, com ênfase
na estrutura e nas relações lógico- semânticas do poema. Além disso, aponta-se a harmonia e
a busca pela libertação da phyis presentes nesse texto ceciliano.
MOREIRA, Walter. Bibliografia de dissertações e teses sobre Cecília Meireles. Ângulo,
Lorena, n.90, p.50-52, out/dez.2001.
(E) O artigo traz uma lista com algumas referências bibliográficas de dissertações e teses
sobre Cecília Meireles. Além disso, o autor do texto recomenda um site em que, segundo ele,
constam os melhores textos eletrônicos sobre a poetisa.
MORICONI, Ítalo. Como e por que ler a poesia brasileira do século XX. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002. 153p.
(F) O livro apresenta um roteiro de leitura sobre a poesia brasileira do século XX. Um dos
poemas indicados por Ítalo Moriconi é o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.
No decorrer da obra o autor faz vários comentários sobre a importância desse texto ceciliano.
50
MOTA, Luísa M. G. O “Canto” repartido -Cecília Meireles e Portugal. 2002. 189f.
Dissertação (Mestrado)- Universidade do Porto/ Faculdade de Letras, Porto.
(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, aponta para relação entre
Cecília Meireles e Portugal. Este estudo divide-se, basicamente, em três capítulos. No
primeiro, comentam-se as relações biográficas e pessoais entre Cecília e Portugal. Já no
segundo capítulo, levantam-se algumas marcas da “lusitanidade” tanto nos textos em prosa
quanto nos textos poéticos de Cecília e o diálogo que se estabelece entre sua obra e a tradição
portuguesa. No último capítulo, tenta-se demonstrar o inverso do segundo, ou seja, a
influência da poética da autora de Vaga Música em autores portugueses, bem como a
repercussão da poetisa em Portugal. Uma mostra disso seria a grande quantidade de
bibliografia crítica sobre Cecília existente na terra de Camões. Outro aspecto relevante neste
estudo está relacionado à minuciosa bibliografia apresentada no final deste trabalho que
enfatiza a proposta inicial da dissertação.
MOTTA, Leda Tenório da. Cecília Meireles -Revisão. Ângulo, Lorena, n.90, p.16-19,
out/dez.2001.
(E) O artigo comenta sobre o pouco reconhecimento que é dado a Cecília Meireles em
relação aos outros poetas de sua geração. O texto ressalta, sobretudo, o valor que Cecília
representa na Literatura Brasileira, além de salientar a importância ao resgate de sua obra.
NÃO esqueça de Cecília Meireles. Cultura Impressa, São Paulo, n.7, p.6, abr.1977.
(E) O artigo menciona algumas temáticas presentes na poética ceciliana, como, a presença da
morte, o sentimento de solidão, a visão cósmica e a transitoriedade. Tais aspectos são
exemplificados através dos poemas Memória, Canção Íntima, Natureza Morta e Pescaria,
ressaltando neste último a mensagem ecológica que estaria nele evidenciado. O texto também
apresenta uma bibliografia de Cecília Meireles.
NÃO sei se brinco não sei de estudo. Nova escola, São Paulo, ano16, n.147, p.32-33,
nov.2001.
51
(F) O artigo aborda o trabalho com poesia dentro da sala de aula como uma alternativa de
ensino-aprendizagem. O texto ressalta os poemas de Cecília Meireles como fundamentais a
essa prática. O artigo também menciona o poema o Mosquito Escreve como um bom exemplo
de texto a ser trabalhado em sala de aula.
NAVEIRA, Raquel Maria Carvalho. Maria Egipcíaca. Campo Grande: Editora da
Universidade Católica Dom Bosco, 2002. 103p.
(E) Com base principalmente nos pressupostos teóricos bakhtinianos sobre intertextualidade,
dialogismo, menipéia e carnavalização, a autora do livro observa o diálogo que se estabelece
entre a vida de Santa Maria Egipcíaca presente em Flos Sanctorum com os textos brasileiros
Balada de Santa Maria Egipicíaca de Manuel Bandeira, Oratório de Santa Maria Egipicíaca
de Cecília Meireles e a peça teatral A Beata Maria do Egito de Raquel de Queiroz. Este
trabalho tenta mostrar a intertextualidade entre esses três textos e o texto fonte, Flos
Sanctorum. É importante salientar que essa obra é fruto da dissertação de Raquel Naveira,
cuja indicação bibliográfica segue abaixo:
NAVEIRA, Raquel M. C. Maria Egipcíaca: prostituta e santa penitente- um caso de
intertextualidade na Literatura Brasileira. 2001. 134f. Dissertação (Mestrado em
Comunicação e Letras) – Mackenzie, São Paulo.
NEVES, Margarida S. et al. (org.). Cecília Meireles: a poética da educação. Rio de Janeiro:
Ed. PUC-RJ: Loyola, 2001. 242p.
(E) Trata-se de uma edição em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília
Meireles. O livro reune textos de vários autores que abordam acerca da relação da poetisa
com a Educação em seus diferentes aspectos, apontando as atividades desenvolvidas pela
poetisa relacionadas à Educação. A obra divide-se, basicamente, em três partes, “Poesia” e
“Educação”, “As artes do ofício e Leituras do mundo”. Tais artigos presentes nesse trabalho
são originários de teses de doutoramento, dissertações de mestrado, como também de um
projeto de Iniciação Científica. A primeira parte apresenta textos mais abrangentes entre os
quais se destaca a poética da educação presente na obra de Cecília Meireles, com artigos de
Leandro Konder, Margarida de Souza Neves e Elizabeth Macedo. Já na segunda parte aborda-
52
se de forma mais direta a atuação da poetisa no que diz respeito à Educação, assim, tem-se
textos de Yolanda Lima Lobo, Diana Gonçalves Vidal, Jussara Pimenta, Luciana Borgerth
Vial Corrêa, Ana Maria Bandeira de Mello Magaldi e Ana Crystina Venancio Mignot. A
terceira parte explora alguns aspectos evidentes em sua obra destinada ao universo infantil,
contando com artigos de Regina Zilberman, Ana Maria Lisboa de Mello, Maria Teresa Santos
Cunha, Maria Helena Câmara Bastos, Joana Cavalcanti de Abreu e Luiz Carlos Saroldi. Além
disso, o trabalho apresenta desenhos, belíssimas fotos e manuscritos da autora de Vaga
Música.
OLIVEIRA, Ana Maria D. Bibliografia crítica comentada sobre Cecília Meireles. Revista da
Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, v.57, p.211-228, jan./dez.1999.
(E) Trata-se de uma seleção de títulos sobre Cecília Meireles. Dentre eles estão, livros, teses e
dissertações, além de alguns textos de caráter mais ensaístico acerca da poetisa. Além disso,
apresenta-se uma bibliografia da poetisa. O texto é intercalado com diversos desenhos da
própria Cecília que pertencem ao Acervo da Biblioteca Mario de Andrade.
OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles militante. Revista Estudos Feminista, Rio de
Janeiro, v.6, n.1, p.221-223, 1998.
(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro A farpa na lira: Cecília Meireles na Revolução
da 30 de Valéria Lamego. O texto aponta a importância desse trabalho a estudos relacionados
à educação brasileira que mostram a participação atuante e comprometida de Cecília Meireles
com as questões da sua própria época.
OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles e Portugal: Intertextualidades. Revista da
Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, v.57, p.205-210, jan./dez.1999.
(E) O artigo comenta a relação pessoal e literária de Cecília Meireles com Portugal, como
também aponta algumas proximidades poéticas entre sua obra e a literatura portuguesa. O
texto explicita tal proximidade tanto temática quanto formal por meio de alguns poemas
cecilianos.
53
OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles: uma apresentação. Proleitura, Assis, ano 7, n.25,
p.3-4, fev.2000.
(E) O artigo traz um sucinto comentário sobre a vida e obra de Cecília Meireles. Além disso,
mencionam-se alguns aspectos presentes na poética ceciliana. Segundo a autora do texto,
algumas publicações acerca da poetisa ainda prendem-se a “chichês rotuladores”. Ademais,
apresenta-se uma nota com sinopses de quatro obras relacionadas à Cecília.
OLIVEIRA, Ana Maria D. A Cidade de Cecília. Leitura, Leituras, Rio de Janeiro: UFRJ,
2000, p.49-59.
(E) Trata-se de um ensaio que aborda o modo com que a cidade do Rio de Janeiro é
representada na obra de Cecília Meireles. A partir de passagens presentes no Romanceiro da
Inconfidência, assim como de algumas crônicas cecilianas, a autora do artigo, demonstra
como a cidade do Rio de Janeiro aparece mais como forma simbólica que referencial,
mostrando, desta forma, uma dicotomia entre um passado referenciado de forma nostálgica e
um presente fragmentado e recusado.
OLIVEIRA, Ana Maria D. Entre o amor e o esquecimento. Zero Hora, Porto Alegre,
3nov.2001. Cultura, p.3.
(E) A autora do artigo faz um breve comentário sobre o seu trabalho de coleta de textos
relacionados à Cecília Meireles. Além disso, ressalta-se a carência de estudos sobre a poetisa
que abordam aspectos que já não tenham sido tão explorados. Juntamente ao artigo há uma
nota acerca do livro Poesia completa da Editora Nova Fronteira, um poema de Cecília,
algumas indicações bibliográficas feitas pela Profª Ana Maria Domingues de Oliveira, como
também uma programação do Colóquio promovido pela UFRGS em comemoração ao
centenário de nascimento da poetisa.
54
OLIVEIRA, Ana Maria D. Mar Português, Mar Brasileiro. In: COLLOQUE
INTERNACIONAL DE LITTÉRATURE, 1998, Bruxelas. La Lusophonie: Voies/Voix
Océaniques. Anais... Lisboa: Lidel, 2000. p.208-213.
(E) O texto faz algumas comparações entre Mensagem de Fernando Pessoa e Romanceiro da
Inconfidência de Cecília Meireles, com comentários acerca dessas obras. A autora aborda a
presença do mar em Mensagem e em o Romanceiro, bem como a diferente conotação ele
adquire nesses livros.
OLIVEIRA, Ana Maria D. A poetisa e a crítica. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília
Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.34-39.
(E) A autora do ensaio faz um sucinto comentário sobre seu trabalho que consiste em um
estudo crítico acerca da bibliografia sobre Cecília Meireles. Além disso, aponta-se a reduzida
quantidade de estudos, que de fato, aprofundam-se sobre a poetisa. O texto também apresenta
uma seleção de livros, dissertações e teses sobre Cecília.
OLIVEIRA, Ana Maria D. Representações do feminino na lírica de Cecília Meireles. In:
BEZERRA, Kátia C. ; DUARTE, Constância L. ; DUARTE, Eduardo A. (org.). Gênero e
representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: Pós Graduação em Letras- Estudos
Literários: UFMG, 2002. p.26-32.
(E) O texto propõe uma reflexão acerca do posicionamento de alguns estudiosos que se
referem a constante presença do etéreo na poesia de Cecília Meireles como forma de
exemplificação da “escrita feminina” na autora de Mar Absoluto. Por meio de poemas de
Cecília Meireles este estudo tenta mostrar aspectos que se diferem destas associações
atribuídas a “escrita feminina”. Este ensaio também está publicado in SEMINÁRIO
NACIONAL E LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG,
2001. CD ROM.
55
OLIVEIRA, Ana Maria D. Representações do feminino na prosa de Cecília Meireles. In:
SEMINÁRIO NACIONAL E I INTERNACIONAL MULHER E LITERATURA, 10.,
10ago.2003, João Pessoa. Caderno de resumos. João Pessoa: Idéia, 2003, p.36.
(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado no X Seminário Nacional Mulher e
Literatura. O texto propõe apontar as representações do feminino em algumas crônicas de
Cecília Meireles.
OLIVEIRA, Ana Maria D. A temática da morte em Cecília Meireles e Gabriela Mistral.
Revista de Letras, São Paulo, v.32, p.127-139, 1992.
(E) Esta análise comparativa aponta as diferentes formas em que a temática da morte é
abordada pelas poetisas Gabriela Mistral e Cecília Meireles por meio dos poemas “Los huesos
de los muertos” e “Los sonetos de la muerte” da escritora chilena e “Doze e Lamento da mãe
órfã” da autora brasileira.
OLIVEIRA, Fernando d’. Cecília Meireles: 90 anos- Saudades da serena desesperada. Diário
de Pernambuco, Recife, 6nov.1991.
(E) Trata-se de uma reportagem em homenagem aos 90 anos de nascimento de Cecília
Meireles. O artigo apresenta declarações de Celina Holanda, poetisa pernambucana, e de
Waldemar Lopes, conhecedor da obra ceciliana. Além disso, traz uma relação de livros de
Cecília no Recife.
OLIVEIRA, Rejane P. Cecília Meireles e a comunicação com o secreto mundo da infância.
In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto
Alegre: Uniprom, 2002. p. 163-169.
(E) O texto parte de alguns poemas infantis de Cecília Meireles, para apontar a semelhança
temática entre eles e os poemas de Cecília destinados a adultos, com ênfase na diferença de
perspectiva existente entre esses dois tipos de poemas.
56
OLIVEIRA, Valéria L. O universo imagético de Cecília Meireles. In: SEMINÁRIO DE
PESQUISA, 2000, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos Literários: Caderno
de Resumos... Araraquara: UNESP, 2000. p.196-197.
(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado no Seminário de Pesquisa da Pós
Graduação de Araraquara. A autora do texto propõe uma análise da obra Mar Absoluto (1954)
de Cecília Meireles visando um estudo acerca da construção do universo imagético nesse
livro.
O QUE estou lendo. Veja, São Paulo, ano 36, n. 13, p.89, 02abr.2003.
(F) Trata-se de um depoimento da atriz e modelo Karina Bacchi que elogia o poema Segundo
motivo da rosa de Cecília Meireles que estaria presente na seleção de poemas da obra Os cem
melhores poemas brasileiros de Ítalo Moriconi.
PAES, José Paulo. Poesias nas alturas/ Sonetos florbelos. In:___. Os perigos da poesia e
outros ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p.35-38.
Trata-se de uma reedição do artigo intitulado Poesias nas alturas de José Paulo Paes,
publicado anteriormente em O Estado de São Paulo, São Paulo, 13 fev.1983, Cultura (140),
p.15. Confira a referência correspondente.
PARAENSE, Sílvia. Cecília Meireles- mito e poesia. Santa Maria: UFSM- CAL, 1999. 208p.
(E) Esta publicação constitui a dissertação de mestrado de Silvia Paraense, defendida em 1991
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O livro apresenta um prefácio de Flávio
Loureiro Chaves e se divide, basicamente, em cinco partes. Na primeira, “Nota Prévia:
Origens e Definição do ‘Romanceiro’”, são feitas algumas abordagens acerca da conceituação
do termo “romanceiro”, mostrando, assim, os motivos que teriam levado Cecília Meireles a
nomear a sua obra prima. A segunda parte, intitulada “A Estrutura Narrativa”, como o
próprio nome sugere, consiste em minuciosos comentários quanto à estruturação do
Romanceiro. Além disso, discute-se acerca de algumas personagens, de acordo com a
57
seqüência em que elas aparecem na narrativa, esta por sua vez está dividida aqui em três
macros seqüências narrativas. Desse modo, abordam-se essas seqüências, apontando as
principais personagens evidenciadas nessas sucessões. Em “O Código simbólico” comentam-
se os diversos símbolos presentes em o Romanceiro da Inconfidência, interpretados nesse
estudo a partir dos pressupostos teóricos de Gilbert Duran. Já na quarta parte “Três
considerações para a crítica do ‘Romanceiro da Inconfidência’” a autora do livro apresenta as
conclusões desse trabalho. Segundo ela, “os acontecimentos – História, lenda, tradição [...]
transmudados em canto- sonho poético materializado em palavras-” (p.200) conseguem
transmitir uma reflexão acerca das condições humanas.
PARAENSE, Sílvia C. L. História, memória e mito no “Romanceiro da Inconfidência”.
Fragmentum, Santa Maria, n.1, p.11-31, set.2001.
(E) Trata-se de um texto apresentado no II Seminário Corpus. Tal evento teve como eixos
temáticos a memória, a história e a identidade. Desta forma, Paraense propõe analisar o modo
com que a identidade nacional é representada em Romanceiro da Inconfidência de Cecília
Meireles. A autora do texto tece alguns comentários teóricos em relação à Identidade, à
Memória e à História da Inconfidência Mineira. Paralelamente a isso, o artigo exemplifica
como esses elementos apresentam-se no Romanceiro, ressaltando a questão mítica presente
nessa obra ceciliana.
PARAENSE, Sílvia Carneiro Lobato. Uma introdução ao Romanceiro da Inconfidência, de
Cecília Meireles. In: SANSEVERINO, Antonio; SIMON, Cátia; ARAÙJO, Homero
(organizadores). Prestando contas: pesquisa e interelocução em literatura brasileira. Porto
Alegre: Sagra - DC Luzzatto, 1996. p. 51-58.
(E) Como o nome do texto sugere, trata-se de um ensaio que faz uma introdução à obra
Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. A autora do artigo, primeiramente,
comenta o termo “romanceiro”. Em seguida, aborda-se a estrutura da narrativa dessa obra e se
analisa o código simbólico nela presente. Por último, são feitas algumas considerações críticas
sobre o Romanceiro.
58
PEDROSA, Célia. A casa do poeta. Folha de S. Paulo, São Paulo, 12jan.2002. Jornal de
resenhas, p.E4.
(F) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Traduzida de Henriqueta Lisboa. A autora do
texto compara o caráter universalista de Henriqueta com o de Cecília Meireles. Além disso,
mencionam-se as dificuldades enfrentadas por essas vozes femininas na literatura dentro de
uma estética “modernista” que chocava com as propostas dessas poetisas.
PEN, Marcelo. Cecília Meireles apresenta o negro brasileiro para a elite dos anos 30. Folha de
São Paulo, São Paulo, 5jul.2003. Ilustrada, p.E6.
(E) Trata-se de uma resenha sobre o livro “Batuque, samba e macumba” de Cecília Meireles.
Segundo o autor do texto este trabalho da poetisa teria pintado “a boa baiana, a mulata faceira,
o negro de alma pura [..]”.
PENHA, Karen. Cecília Meireles e Adélia Prado: cantos de terra a terra. In: SEMINÁRIO
NACIONAL MULHER E LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Caderno de Resumos...
Belo Horizonte: UFMG, 2001. p.85.
(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentada no IX Seminário Nacional – Mulher
& Literatura. A autora do texto propõe um estudo comparativo quanto às viagens literárias
(por água ou terra) presentes na poética de Cecília Meireles e Adélia Prado.
PEREIRA, Jane Christina. Gritei por Cecília. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.9, fev.2000.
(F) Trata-se de um relato pessoal de Jane Christina que conta sua dificuldade como
educadora. Ela menciona alguns fatos ocorridos com alunos pertencentes a uma classe social
marginalizada. A autora do texto narra como conquistou esses alunos a partir de poemas de
Cecília Meireles.
59
PERKOSKI, Norberto. Um poema de Cecília Meireles e o complexo de Caronte. In: MELLO,
Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,
2002. p.106-110.
(E) O texto apresenta uma análise do poema “Caronte” de Cecília Meireles da obra “Mar
Absoluto”.
PICCHIO, Luciana Stegagno. A poesia atemporal de Cecília Meireles, “Pastora das nuvens”.
In:___. História da literatura brasileira. Trad. Pérola de Carvalho & Alice Kyoko. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p.558-62.
(C) Trata-se de alguns comentários acerca da vida e da poesia de Cecília Meireles presentes
nesta edição traduzida da obra La letteratura brasiliana de Luciana S. Picchio, o que revela a
divulgação da literatura brasileira na Europa.
PIGNATARI, Décio. As armas do poeta. Época, São Paulo, n.261, p.78, 19mai. 2003.
(F) Trata-se de um artigo que comenta, sucintamente, a preocupação do poeta Mario Faustino
em transformar um jornal de classificados em um grande periódico. Paralelamente, o autor do
texto faz algumas críticas ao livro De Anchieta aos Concretos de Maria Eugênia Boaventura
que teria reunido os textos de Faustino publicados em jornal. Uma das críticas feitas por
Pignatari corresponde a um comentário da autora do livro que censura Mário de Andrade,
pois este teria se referido a “cacoetes femininos” de Cecília Meireles.
PIMENTA, Jussara Santos. Fora do outono nem as aspirações amadurecem - Cecília
Meireles e a criação da Biblioteca Infantil do pavilhão Mourisco (1934-1937). 2001. 167f.
Dissertação (Mestrado em Educação)- PUC, Faculdade de Letras, Rio de Janeiro.
(E) Este estudo, em linhas gerais, mostra a atuação de Cecília Meireles frente à Biblioteca
Infantil do Pavilhão Mourisco, primeira biblioteca infantil brasileira inaugurada em 1934. A
dissertação utiliza-se de alguns comentários da poetisa escritos na Página da Educação e no
Diário de Notícias para apontar a preocupação de Cecília com os problemas relacionados à
60
Educação brasileira. A autora do trabalho propõe diversas reflexões acerca do papel do
educador quanto à relevância de desenvolver a imaginação, a criatividade em seus alunos
através de uma integração entre biblioteca e sala de aula. Além disso, o estudo apresenta uma
foto do Pavilhão Mourisco, como também algumas fotos de Cecília Meireles referentes à
divulgação dessa biblioteca.
POESIA Completa - Uma seleção de livros e eventos. Folha de S. Paulo, São Paulo,
9dez.2001.Mais! n.513, p.2.
(F) Trata-se de uma indicação do caderno Mais! sobre literatura que traz como recomendação
a obra Poesia Completa de Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira, lançada em
homenagem ao centenário de nascimento da poetisa.
POESIA Completa. Veja, São Paulo, ano 34, n.51, p.42, 26dez.2001.
(F) Trata-se de uma nota de recomendação da revista ao livro Poesia Completa de Cecília
Meireles da editora Nova Fronteira. O autor do texto considera essa obra importante tanto
como homenagem ao centenário da poetisa quanto ao resgate da obra Espectros de Cecília.
Além disso, o autor também ressalta a preocupação desse livro com a revisão de poemas que
apresentavam erros nas antigas edições, assim como sobre a disposição dos mesmos que
estariam dispostos em ordem cronológica.
POETAS Brasileños traducidos por Francisco Villaespesa. Revista de Cultura Brasileña.
Madrid, n.46, p.31-41, jun.1978.
(F) Trata-se de um artigo em homenagem ao centenário do poeta espanhol Francisco
Villaespera, um grande tradutor de poetas brasileiros. O artigo traz 12 poemas de diferentes
autores brasileiros traduzidos por Villaespera e um deles é Balada de las tres princesas de
Cecília Meireles.
A POETISA Cecília Meireles. A Gazeta, Vitória, 2nov.1991.
61
(F) Trata-se de uma nota que apresenta um breve comentário da vida de Cecília Meireles com
a citação das obras da poetisa.
PRADA, Cecília. O mundo visto através do prisma de um lustre. D.O. Leitura, São Paulo, ano
20, n. 5, p.27-33, mai.2002.
(E) A partir de fragmentos de textos de Cecília Meireles, a autora do ensaio comenta de
alguns aspectos característicos da poética ceciliana e, paralelamente, apresenta fatos
biográficos da poetisa.
PRIMEIRA poetisa premiada pela ABL. Diário de Pernambuco, Recife, 6nov.1991.
(F) Trata-se de uma nota que faz parte de uma reportagem em homenagem aos 90 anos de
nascimento de Cecília Meireles. O texto traz uma breve biografia da poetisa com a relação de
suas obras, além de apresentar alguns poemas de Cecília.
PROGRAMA DA EXPOSIÇÃO CECÍLIA MEIRELES- POETA VIAJANTE. Cecília Meireles -poeta
viajante, Rio de Janeiro, ago/set.2001.
(F) Trata-se de um belíssimo impresso informativo acerca da exposição referida acima,
promovida pela Academia Brasileira de Letras. O folheto apresenta fragmentos de textos
escritos por Cecília Meireles, além de um comentário de Ivan Junqueira sobre a poetisa. O
informativo, ainda, traz um convite em anexo em formato de carta que é elaborada a partir de
trechos extraídos de poemas e de crônicas de Cecília.
PROGRAMA DO EVENTO CECÍLIA REALIDADE DE SONHOS, Campinas nov.2001. folder.
(F) Trata-se de um folheto com informações acerca do referido evento em homenagem a
Cecília Meireles, promovido pelo SESC – Campinas. O impresso apresenta uma breve
biografia da poetisa e suas obras, além das atividades culturais oferecidas pelo evento.
62
PROGRAMA E RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES. Porto Alegre: Instituto de Letras da UFGRS.
Caderno de Resumos... Porto Alegre, nov.2001, 36p.
(F) Trata-se de um caderno de resumos do Colóquio Brasileiro Cecília Meireles & Murilo
Mendes que além da programação do evento, traz resumos de trabalhos sobre esses dois
autores, sendo 33 deles acerca da autora do Romanceiro da Inconfidência.
PROGRAMAÇÃO do centenário e bibliografia. Jornal do Commércio, Recife, 04nov.2001.
Caderno C . Disponível em : <<http://www2.uol.com.br/JC/_2001/0411/cc0411_3.htm>.
Acesso em: 31mar.2003.
(F) Trata-se de uma programação referente ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.
O texto cita alguns eventos em homenagem a poetisa. Além disso, apresenta-se uma lista
com os títulos das obras cecilianas e uma bibliografia sobre Cecília.
PUZZO, Miriam Bauab. Cecília Meireles: Ecos musicais em Viagem. Ângulo, Lorena, n.90,
p.36-40, out/dez.2001.
(E) O artigo comenta a mescla entre diferentes tipos de arte (como música e pintura) que
estariam presentes na poesia ceciliana. Através de alguns poemas de Cecília a autora do artigo
exemplifica suas considerações. Além disso, o texto menciona a atuação diferenciada de
Cecília Meireles em vista das mulheres que se projetaram no campo literário.
PUZZO, Miriam Bauab. A Condição Feminina da Literatura Brasileira: Cecília Meireles e
Adélia Prado. 1997. 135f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira)-USP, Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Esta dissertação analisa, comparativamente, as obras Viagem de Cecília Meireles e
Bagagem de Adelia Prado. Tal trabalho tem como proposta analisar os elementos comuns e
diferenciadores evidentes nessas obras, assim como ressaltar a presença da voz feminina
nesses textos poéticos. O estudo, primeiramente, faz algumas abordagens teóricas
relacionadas à conceituação da escrita feminina. Na segunda parte da dissertação, são feitas
algumas considerações sobre o contexto histórico social em que se insere Cecília Meireles,
63
além de comentar aspectos referentes a sua biografia. Logo em seguida, analisa-se a obra
Viagem. O mesmo procedimento é realizado na terceira parte, porém, com Adélia Prado e sua
obra Bagagem. Após essas considerações, o trabalho comenta o diálogo que se estabelece
entre esses textos literários, apontando aspectos comuns entre eles, como a fé cristã e alguns
princípios modernistas. Além disso, mostra-se também a presença de elementos que os
diferenciam.
O QUE eles estão lendo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano 610, p.6, 11jul.1998.
(F) Trata-se de uma nota em que o poeta Wally Salomão menciona os livros que está lendo e
um deles é Poemas Chineses, com tradução de Cecília Meireles da editora Nova Fronteira.
O QUE você está lendo?. Folha de São Paulo, São Paulo, p.G2, 29abr.1989.
(F) Trata-se de uma nota que apresenta o relato de Luis Paulo Baravelli, o qual revela as
leituras que está realizando: um dos livros seria Doze Noturnos da Holanda de Cecília
Meireles.
QUEIROZ, Raquel de. Poetas e Poetisas. O Estado de São Paulo, São Paulo, 8nov.1998.
Disponível em:
<<http://www.estado.estadao.com.br/jornal/suplem/fem/98/11/07/fe02.html>>. Acesso em :
31nov.2002.
(F) O breve artigo comenta algumas dificuldades encontradas por mulheres que fazem poesia.
Raquel de Queiroz cita exemplos, como o de Cecília Meireles que teria lutado contra esta
discriminação feminina.
RAMOS, Flávia Brocchetto. Leitura do livro de poesia infantil brasileira: a gangorra entre a
obra e a criança. 2001. 250f. Tese (Doutorado)- PUC-RS, Porto Alegre.
(E) Trata-se de uma tese de doutorado que, por meio das obras Ou isto ou aquilo de Cecília
Meireles, A arca de Noé de Vinicius de Moraes, Um passarinho me contou de José Paulo
64
Paes e A árvore que dava sorvete de Sérgio Caparelli, analisa a forma como é construído o
leitor implícito na poesia infantil brasileira. Este trabalho divide-se, em linhas gerais, em três
capítulos. No primeiro, abordam-se alguns pressupostos teóricos relacionados à estrutura
cognitiva da criança e as suas potencialidades de interação com as obras. Além disso, também
são mencionados alguns conceitos referentes à construção do texto artístico. Já no segundo
capítulo, comentam-se os livros citados acima e, em seguida, são analisados minuciosamente
três poemas de cada obra. O terceiro capítulo parte dessas análises para ressaltar o modo
como é representado o universo infantil, concluindo, portanto, que a articulação entre
linguagens verbal e visual são fundamentais para manter a materialidade dos textos, bem
como a presença do jogo simbólico, demonstrando que “o brincar é fator essencial para os
livros estudados”.
RAMOS, Flávia B. Uma brincadeira infantil: o leitor implícito em “Colar de Carolina”. In:
MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:
Uniprom, 2002. p. 177-184.
(E) O ensaio traz uma análise com base na linha teórica de Ingarden e nos pressupostos
teóricos de Iser, como forma de observar a natureza do material verbal/e ou visual do poema
“Colar de Carolina” da obra “Ou isto ou aquilo” de Cecília Meireles. A autora do texto aponta
a ausência de cores fortes e vivas na ilustração de Beatriz Berman do poema em questão,
presente na 3°edição publicada no ano de 1990 pela Nova Fronteira. Esses aspectos visuais,
segundo ela são fundamentais para a apreensão dos leitores infantis.
REMÉDIOS, Maria Luiza Ritzel. O poeta-aeronauta transcendido em sua própria linguagem.
Revista do Centro de Artes e Letras, Santa Maria, v.4, n.1, p. 9-28, jan./jun. 1982.
(E) Trata-se de uma análise do poema “Onze” (“Com desprezo e com ternura”) de O
aeronauta de Cecília Meireles. O texto apresenta uma leitura semiótica fundamentada nos
pressupostos teóricos de Iuri Lotman (A estrutura do texto artístico) e de Julia Kristeva
(Introdução à semanálise). O texto, primeiramente, faz algumas considerações acerca da
temática e do título do livro. Em seguida, aponta-se, minuciosamente, a presença de
elementos de caracteres sistêmico e transgressivo no poema em questão.
65
RESENDE, Juliana. Cecília Meireles “a inúmera” ganha centenário à sua altura. Calendário
de cultura e extensão da USP, São Paulo, p.4-5, out.2001.
(F) O artigo faz um breve comentário sobre Cecília Meireles e menciona alguns eventos em
comemoração ao centenário de nascimento da poetisa. Além disso, o texto traz uma entrevista
com Leila V. B. Gouvêa, estudiosa da obra ceciliana, como também apresenta uma nota com
a programação do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos.
REZENDE, Marcelo. Cecília Meireles resgata paixão e poesia em Mario de Andrade. Folha
de São Paulo, São Paulo, 15 nov.1996. Ilustrada, Caderno 4, p.9.
(F) O artigo faz alguns comentários acerca do livro Cecília e Mario lançado pela Nova
Fronteira. Segundo o autor do texto, essa obra traz cartas, poesias e observações trocadas
entre Cecília Meireles e o autor de Macunaíma. Há também trechos do livro em questão.
RIBEIRO, Marili. A arte que emerge de outro Rio. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,
14jun.1997. Caderno B, p.10.
(F) O artigo comenta a deterioração do painel de azulejos feito na década de 40 pela pintora
Vieira da Silva que foi instalado na Universidade Rural do Rio de Janeiro. O painel teria sido
criado a partir de um pedido feito por Cecília Meireles, uma vez que o marido da poetisa,
Heitor Grillo, era reitor dessa instituição.
ROBB, James W. Alfonso Reyes y Cecilia Meireles: una amistad mexicano-brasileña. Revista
de Cultura Brasileña, Madrid, n. 52, p.120-126, nov.1981.
(F) O artigo fala da relação de amizade entre o poeta mexicano, Alfonso Reyes, e a poetisa,
Cecília Meireles. Segundo o texto, ambos trocaram correspondências referentes aos mais
diversos assuntos que se relacionavam ao México e ao Brasil. O artigo também apresenta
alguns trechos de cartas escritas por Cecília a Alfonso.
66
ROCHA, Valmira A. Uma leitura do poema “Retrato” de Cecília Meireles. Três Lagoas:
UFMGS, 2000. 102p.
(E) Trata-se de uma monografia que propõe uma análise do poema “Retrato” da obra Viagem
de Cecília Meireles com base nos pressupostos teóricos de Godstein e Platão&Fiorin.
Primeiramente, são analisados os aspectos formais do poema. Em seguida, apontam-se a
presença de alguns semas opostos, mostrando como estes colaboram para a construção de
significado do poema em questão. Além disso, este trabalho apresenta sob forma de anexo
uma biografia sobre a poetisa, bem como um panorama da época e algumas características da
poética ceciliana.
RODRIGUES, Apoenan. Chegando ao Olimpo. Istoé, São Paulo, n.1518, p.117, 4nov.1998.
(F) A reportagem faz alguns comentários sobre a cantora e compositora Zélia Duncan e
também elogia a grandiosidade e sensibilidade de suas composições, que segundo o autor do
artigo, isso poderia ser explicado pelo o fato da poesia sempre ter feito parte do cotidiano da
família de Zélia que juntamente com seus irmãos escutava sua mãe declamar poemas de
Florbela Espanca e Cecília Meireles.
RODRIGUES FILHO, José Maria. O Barão, de Branquinho da Fonseca: de sua fortuna
crítica a um estudo temático fantástico – comparativo. 2001. 2v. 700f. Tese (Doutorado) –
USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Trata-se de uma tese de doutorado, composta por dois volumes, que por meio da obra O
Barão de Branquinho Fonseca (1942) aborda minuciosamente o presencismo, movimento
literário português. Na terceira parte deste trabalho, são feitas algumas comparações entre
Branquinho Fonseca e poetas luso-brasileiros, como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, João
Cabral de Melo Neto e Antonio Ramos Rosa. Desse modo, a partir do levantamento e da
análise comparativa dos lexemas donzela/rosa/janela, constata-se algumas recorrências
temáticas presentes na poesia de língua portuguesa, neste caso, o amor cortês. Por meio de
exemplos do livro O Barão, bem como da obra poética de Branquinho Fonseca, é apontada a
presença dessa temática (o amor cortês) em sua obra. Em seguida, mostra-se também como a
67
recorrência desses temas (rosa/donzela/janela) apresenta-se de forma notável, na poética
ceciliana, assim como na obra de Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto e Antonio
Ramos Rosa, respectivamente.
RODRIGUES, Maria Natália. Cecília Meireles: não tem mágoas e ama o silêncio. Revista da
Semana, p.18-20, 30abr.1955.
(B) Trata-se de uma interessante e breve entrevista com Cecília Meireles. Além disso, o artigo
traz algumas fotos da poetisa.
ROMANCEIRO da Inconfidência. “Romanceiro da Inconfidência” será encenado no Alerj.
Jornal do Brasil, 11mar.2001. Disponível em:
<http://www.jbonline.com.br/pesqjb/extra/e1003068.html>. Acesso em: 22abr.2001.
(F) A nota refere-se a estréia da peça teatral Romanceiro da Inconfidência na Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma adaptação do poema de Cecília
Meireles.
RÓNAI, Paulo. Lembrança de Cecília Meireles. In: ___. Pois é. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1990. p.45-49.
Trata-se de um texto publicado anteriormente com o título de “Adeus à amiga” in O Estado
de São Paulo. São Paulo: 14nov. 1964, Suplemento Literário, p.1. Confira referência
correspondente.
ROSSINI, Ivanise M. O. As recorrências sonoras e cromáticas em “Ou isto ou aquilo” de
Cecília Meireles. 2002. 134f. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Portuguesa) –
UNESP, Faculdade de Ciências e Letras, Assis.
(E) Este estudo propõe, em linhas gerais, uma análise dos poemas da obra Ou isto ou aquilo
de Cecília Meireles, mais especificamente da edição lançada em 1964 pela editora Giroflê. O
trabalho tem como objetivo apontar a freqüência e a função desempenhada pelos elementos
cromáticos e sonoros no livro em questão. A dissertação, primeiramente, apresenta um
68
panorama histórico acerca da Literatura Infantil, em específico, sobre a Formação da
Literatura Infantil Brasileira. Já no segundo momento deste estudo, são feitas algumas
considerações sobre Poesia, bem como acerca do caráter específico da linguagem de obras
destinadas ao público infantil. Em seguida, comenta-se a vida e da obra de Cecília Meireles,
em especial, sobre o livro Ou isto ou aquilo. Por fim, na última parte deste trabalho são
realizadas algumas análises ressaltando-se o modo com que os sons, o ritmo, as escolhas
lexicais, como também a disposição gráfica dispõem de forma harmoniosa com o conteúdo
que veiculam.
RÜCKER. Josane. O universo imaginário em “Viagem”. In: MELLO, Ana Maria L. (org).
Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 139-143.
(E) Trata-se de um comentário acerca de alguns aspectos na obra “Viagem” de Cecília
Meireles. O texto a partir de uma sucinta análise dos poemas “Anunciação” e “Noções”
aborda a importância do ato de “navegar”. Em contrapartida, retrata a importância do verbo
“naufragar” no poema “Canção”. Desta forma, a autora do artigo conclui que a “viagem” do
eu- lírico é uma “viagem” simbólica e não física.
SÁ, Lúcia H. A. “Leveza” : Cecília Meireles e a poesia dos instantes materiais. In: MELLO,
Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,
2002. p. 128-132.
(E) Trata-se de uma análise do poema “Leveza” de Cecília Meireles, paralelamente, o texto
faz alguns comentários acerca da poética ceciliana, ressaltando a presença do efêmero, das
imagens paradoxais, do ambíguo entre outros aspectos.
SÁ, Olga de. Editorial. Ângulo, Lorena, n.90, p.1, out/dez.2001.
(F) Trata-se de uma nota que pertence a um exemplar da revista Ângulo dedicado ao
centenário de nascimento de Cecília Meireles. O texto comenta os artigos que serão
apresentados nesse exemplar. Além disso, esse número traz, intercalados aos artigos, alguns
poemas de Cecília.
69
SÁ, Olga de. Cecília “Romanceira”. Ângulo, Lorena, n.90, p.21-26, out/dez.2001.
(E) O artigo traz um comentário sucinto sobre a vida de Cecília Meireles e acerca de sua
atuação como poeta, tradutora e cronista. Além disso, o artigo faz uma breve análise, com
uma visão panorâmica sobre o Romanceiro da Inconfidência.
SÀ, Xico. Historiadora desconstrói a Xica da Silva sedutora. Folha de São Paulo, São Paulo,
7jun.2003. Folha Ilustrada, p. E7.
(F) Trata-se de um artigo que comenta a obra Chica da Silva e o Contratador dos diamantes
de Júnia Ferreira Furtado. O autor do texto aponta algumas desmitificações acerca da escrava
que autora teria feito em seu livro. Ao final, ele transcreve alguns versos do Romanceiro da
Inconfidência de Cecília Meireles que se referem à rainha negra do Tijuco.
SABE quem é? Seleções do Reader’s Digest, 1979.
(F) Trata-se de uma espécie de passatempo que propõe ao leitor descobrir de quem pertence
às assinaturas de personalidades mundialmente conhecidas. Uma delas é de Cecília Meireles,
apontada como a poetisa da Inconfidência.
SACHET, Celestino. A lição do poema - cartas de Cecília Meireles a Armando Côrtes-
Rodrigues. Ponta Delgada: Instituto Cultural Ponta Delgada, 1998. 315p.
(B) Trata-se de uma publicação, na íntegra, de cartas que Cecília Meireles escreveu para o
poeta e amigo Armando Côrtes- Rodrigues.
SACHET, Celestino. O Rio de Janeiro de Cecília Meireles para Armando Côrtes-Rodrigues.
Travessia, Florianópolis, n.22, p.177-185, 1991.
(B) Este artigo traz textos de alguns cartões postais que Cecília Meireles enviou para
Armando Côrtes-Rodrigues, poeta açoriano, com quem Cecília trocava correspondências. Os
70
textos apresentam uma intensidade poética que reconstroem de forma grandiosa alguns dos
principais pontos da cidade do Rio de Janeiro.
SALOMONI, Rosane S. D. Uma proposta poética. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília
Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 124-127.
(E) O texto apresenta uma sucinta análise do poema “Epigrama 1” da obra “Viagem” de
Cecília Meireles. Além disso, comenta-se a presença de pensamentos filosóficos e universais
na poética ceciliana, assim como o caráter metalingüístico da sua poesia.
SANTOS, Gilda. A beleza e os riscos da antologia. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, n.657,
p.6, 05jun.1999.
(F) O texto faz alguns comentários sobre a Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea-
um panorama, organizada pelos poetas Alberto da Costa e Silva e Alexei Bueno. Segundo o
artigo, a obra adota como ponto de partida o livro Poetas Novos de Portugal de Cecília
Meireles, publicado em 1944 no Rio de Janeiro. Além disso, a reportagem traz alguns poemas
de autores portugueses.
SANTOS, Maria J. O. Cecília Meireles e o “Romanceiro da Inconfidência”: o que a história
oficial não contou? In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes
(1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 98-105.
(F) O ensaio ressalta a musicalidade e o lirismo presente no Romanceiro da Inconfidência,
assim como a utilização dos “recursos imaginários”, os quais segundo a autora do texto,
contribuem para a representação do cenário mineiro. Além disso, ressalta-se o modo com que
os fatos históricos são abordados nessa obra, atribuindo a eles uma visão diferenciada em
relação aos textos oficiais.
SANTOS, Rita Aparecida C. Cecília Meireles, entre o visto e o imaginário – viagem pelo Rio
de Janeiro. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 9., 2001, Belo
Horizonte. Caderno de Resumos... Belo Horizonte: UFMG, 2001. p.124.
71
(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentada no IX Seminário Nacional Mulher &
Literatura. A partir de crônicas cecilianas presentes no livro Crônica de Viagem, a autora do
texto visa a analisar o modo com que o sujeito feminino percebe a cidade moderna.
SARAIVA, Arnaldo. Uma carta inédita de Cecília Meireles sobre o suicídio do marido
Correia Dias. Revista do Centro de Estudos Brasileiros, s.d, p.55-59.
Texto também publicado in Terceira Margem: Porto, 1998. p.3-11. Verificar referência
correspondente.
SARAIVA, Arnaldo. Uma carta inédita de Cecília Meireles sobre o suicídio do marido
Correia Dias. Terceira Margem: Porto, 1998. p.3-11.
(B) Trata-se de uma separata da revista Terceira Margem que comenta o suicídio de
Fernando Correia Dias, ilustrador e primeiro marido de Cecília Meireles. Além disso, o texto
traz a reprodução de uma carta que Cecília teria escrito para José Osório de Oliveira, em que a
poetisa conta sobre a morte de seu marido.
SCARPELLI, Marli F. Releitura da poética da história no “Romanceiro da Inconfidência”. In:
BEZERRA, Kátia C. ; DUARTE, Constância L. ; DUARTE, Eduardo A. (org.). Gênero e
representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: Pós Graduação em Letras Estudos
Literários: UFMG, 2002. v.2, p.13-25. (Coleção Mulher e Literatura)
(E) Trata-se de um trabalho apresentado no IX Seminário Nacional Mulher e Literatura. O
texto questiona a estigmatização vinculada à escrita feminina. Desta forma, a autora do texto
utiliza a obra o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles para apontar que esse tipo
de escrita não se limita simplesmente a expressar sentimentos ou “paradigmas da
subjetividade feminina”. Esse ensaio também está publicado in SEMINÁRIO NACIONAL E
LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 2001. CD ROM.
SCARPELLI, Marli Fantini. Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. PUC – livros
do Vestibular 1999, Belo Horizonte:1998, p.7-31.
72
(E) Trata-se de um texto destinado aos estudantes que se preparam para o vestibular, e que diz
respeito ao Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O texto, portanto, apresenta
uma visão panorâmica e didática, com vários exemplos e análises sucintas de alguns versos
dessa obra ceciliana. Além disso, ressalta-se a criação poética dos registros históricos, como
também alguns procedimentos retóricos e estilísticos da obra.
SCHWANTES, Cíntia. Cecília Meireles e Dulce Maria Loynaz: falando o feminino. In:
NAVARRO, Márcia H. (org.). Rompendo o silêncio: gênero e literatura na América Latina.
Porto alegre: Editora da Universidade/UFRGS. 1995. p.76-84. (Coleção Ensaios CPG-
Letras;3.)
(E) O ensaio demonstra a presença de algumas características simbolistas (como a
musicalidade, o misticismo etc) na poesia de Cecília Meireles e na de Dulce Maria Loynaz.
Tenta-se, portanto, apontar o vínculo das poetisas com a escola simbolista, assim como
mostrar a proximidade temática existente na poesia de ambas. O texto aborda, primeiramente,
a relação de morte e maternidade nos poemas Canto a la mujer estéril da cubana, Dulce
Loynaz ; e Lamento da mãe órfã de Cecília Meireles. Em seguida, ressalta-se a musicalidade
presente em Los puentes da poetisa cubana e Balada de Ouro Preto da autora do Romanceiro
da Inconfidência. Por último, a partir dos poemas En mi verso libre e Motivo, evidencia-se a
presença de aspectos transcendentes que fogem da vida cotidiana nesses textos poéticos.
SCHWARTZ, Adriano. Apaixonados e furiosos. Folha de São Paulo, São Paulo, 8dez.1996.
Mais!, p.5.
(F) A matéria aborda a importância do movimento concretista no Brasil. Além disso, o texto
ressalta as décadas de 30, 40 e 50 como momentos ricos na Literatura Brasileira, bem
representado por escritores, como Carlos Drummond, Guimarães Rosa, Cecília Meireles e
outros.
SÉ, Cinthia Sento. Poesia Centenária. A Tarde, Salvador, 6nov.2001. Caderno 2, p.1.
(F) O artigo fala de algumas comemorações em homenagem ao centenário de Cecília Meireles
na cidade de Salvador. Além disso, menciona-se o lançamento de alguns livros pela Nova
73
Fronteira que também surgem em virtude do centenário. O artigo, ainda, apresenta uma
biografia sucinta e um poema de Cecília.
SECCHIN, Antonio Carlos. Cecília: a incessante canção. In:___. Escritos sobre poesia &
alguma ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.153-156.
(E) Este texto refere-se a uma palestra proferida na Academia Brasileira de Letras em
10/08/2001, no ciclo em homenagem a Cecília Meireles. Secchin apresenta uma análise de um
poema ceciliano, destacando o valor metalingüístico do mesmo.
SECCHIN, Antonio Carlos. Poesia Completa, de Cecília Meireles: a edição do centenário.
In:___. Escritos sobre poesia & alguma ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.157-162.
(F) Este texto refere-se a uma comunicação proferida na USP em 25/10/2001, no Seminário
Cecília Meireles. Secchin comenta o seu trabalho como organizador da Poesia Completa de
Cecília Meireles. Além disso, ele aponta alguns aspectos presentes nesta nova edição e as
dificuldades as quais se deparou ao organizar esta coletânea poética. Também publicado in
<http://www.ciberkiosk.pt/ensaios/meireles_secchin.htm.
SECCHIN, Antonio Carlos. Uma obra em trânsito. In:___. Escritos sobre poesia & alguma
ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.151-152.
(E) Trata-se de um texto publicado na apresentação do livro Crônicas de viagem II. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2000. Secchin tece comentários acerca da obra em prosa de Cecília
Meireles, principalmente no que diz respeito às crônicas de viagem da poetisa.
SEGOLIN, Fernando. Cecília Meireles na Índia: Diário de uma turista aprendiz. Ângulo,
Lorena, n.90, , p.42-48, out/dez.2001.
(E) O artigo traz trechos da obra Poemas escritos na Índia de Cecília Meireles intercalados
com uma sucinta análise. Por meio desses poemas o autor do artigo “percorre” um possível
74
trajeto feito pela poetisa na Índia, segundo ele: “a Índia de Cecília converte-se poeticamente
numa Índia sinestésica”.
SEM Cecília. Disponível em: <http://www.uol.com.br/tabloide/>. Acesso em: 27ago.2001.
(F) Trata-se se uma breve nota que relata o impasse para a liberação dos direitos autorais entre
a família de Cecília Meireles e a gravadora da cantora Maria Bethânia, uma vez que a canção
“Imagem” do álbum Maricotinha possuía trechos de alguns poemas de Cecília.
SEREZA, Haroldo de Ceravolo. Renina e Maria Bonomi lêem Cecília Meireles. O Estado de
S. Paulo, São Paulo, 23out.2001. Caderno 2, p.D3.
(F) Este artigo menciona a exposição de desenhos e gravuras de Renina Katz e Maria Bonomi
que ilustram alguns poemas de Cecília Meireles. A mostra faz parte da comemoração do
centenário da poetisa.
SEREZA, Haroldo de Ceravolo. Seminários analisam sua obra. O Estado de S. Paulo, São
Paulo, 23out.2001. Caderno 2, p.D3.
(F) Trata-se de um comentário acerca do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos,
promovido pela USP em homenagem ao centenário de Cecília Meireles. Além disso, o artigo
menciona alguns estudiosos nacionais e internacionais que são convidados desse evento.
SERRANO, Eliane P. G. Em que tela eu perdi minha face? Cecília Meireles e Van Gogh. In:
SEMINÁRIO DE PESQUISA, 2000, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos
Literários: Caderno de Resumos... Araraquara: UNESP, 2000. p.69-70.
(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado neste Seminário de pesquisa. A
autora do texto comenta seu projeto de doutorado em desenvolvimento que visa a comparar
concomitantemente os textos plásticos de Van Gogh e os poemas de Cecília Meireles quanto
ao resgate da visão auto-retratista presente em ambos.
75
SEVCENKO, Nicolau. Uma festa para suspirar. Folha de S.Paulo, São Paulo, p.E8-9,
1dez.2001.
(F) O artigo comenta a diversidade dos textos apresentados no livro Figuras do Brasil que
reúne 80 autores em 80 anos de Folha de S. Paulo. Além disso, o artigo traz uma crônica (A
respeito de automóveis) de Cecília Meireles que está selecionada na obra já referida.
SILVA, Beatriz Coelho. ABL homenageia poesia viajante de Cecília Meireles. O Estado de S.
Paulo, São Paulo, 21ago.2001. Caderno 2, p.D7.
(F) Trata-se de um artigo que comenta a exposição organizada pela Academia Brasileira de
Letras (ABL) em homenagem ao centenário de Cecília Meireles.
SILVA, Beatriz Coelho. Inéditos de Cecília vão sair com as reedições. O Estado de S. Paulo,
São Paulo, 24jan.2001. Caderno 2 p.D5.
(B) O artigo menciona a grande quantidade de textos de Cecília Meireles publicados em
virtude das homenagens ao centenário de nascimento da poetisa. Além disso, menciona-se
uma relação de títulos disponíveis sobre Cecília. O artigo, ainda, apresenta duas crônicas de
Cecília (ambas publicadas em 1931 no Diário de Notícias), assim como um poema do Ciclo
do Sabiá e um desenho que teria sido feito pela poetisa.
SILVA, Domingos C. Fase modernista. In:___. Vozes Femininas da poesia brasileira. São
Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1959. p.27-35. (Coleção Ensaio).
(F) Trata-se de um sucinto comentário acerca de algumas personalidades femininas
representantes do Modernismo brasileiro. O autor do texto aponta a presença de Cecília
Meireles, assim como de outras escritoras nesse período literário. Além disso, o livro
apresenta uma pequena antologia poética de algumas dessas autoras.
SILVA, Jeanete Maria das G.L. “Eu, Tiradentes”: uma leitura poética do mito da
Inconfidência. Em Tese, Belo Horizonte, v.1, p.101-109, dez.1997.
76
(F) O texto faz uma análise da obra Eu, Tiradentes de Pascoal Motta a partir de algumas
correntes da Teoria Literária, como a Crítica Genética, a Teoria da Recepção e a Teoria da
Intertextualidade, além dos conceitos de monumento e de documento e os de tradição,
ruptura. A autora do artigo aponta o livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles
como uma das obras que dialogam com a de Pascoal Motta.
SILVA, José A. F. C. Por que quero ser governador. Folha de São Paulo, São Paulo,
24out.2002. Caderno A, p.3.
(F) Trata-se de um artigo que argumenta os motivos pelos quais José A. F. Silva deseja ser
governador do estado do Ceará. O autor do texto usa alguns versos de Cecília Meireles, no
início do seu artigo, como forma de enriquecer seu discurso. Além disso, ele também utiliza
um verso de Fernando Pessoa na conclusão de seu texto.
SILVA, Márcia I. L. Cecília e Quintana: definindo a vida. In: MELLO, Ana Maria L. (org).
Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 191-193.
(F) O texto traz uma análise comparativa dos poemas Canção Excêntrica de Cecília Meireles
e Seiscentos e sessenta seis de Mario Quintana. O estudo tenta mostrar alguns aspectos
semelhantes e diferenciais referentes à temática abordada nos poemas.
SILVA, Sergio Amaral. Poesia e história. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.59-61, out.2001.
(E) Trata-se de um artigo que pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao
centenário de nascimento de Cecília Meireles. O texto fala da grandiosidade do Romanceiro
da Inconfidência e de muitos críticos considerarem esse livro como a obra prima da poetisa.
Além disso, o autor do texto comenta das árduas pesquisas e estudos feitos por Cecília para
concretização dessa obra. O artigo também traz uma nota com nomes de obras cecilianas
(poesia e prosa), assim como livros sobre a poetisa.
77
SILVEIRA. Maria Eliza de . A vida só foi possível reinventada. Correio Brasiliense, Brasília,
23nov.1991.
(B) O artigo traz uma sucinta biografia de Cecília Meireles e menciona os 90 anos de
nascimento da poetisa. Além disso, elogia o trabalho de Cecília como jornalista estudiosa do
folclore brasileiro.
SILVESTRIN, Ricardo. Sem referência à fonte.
(F) Trata-se de um pequeno poema, bastante bem humorado, que satiriza a saída de circulação
das cédulas que tinham estampados os rostos de Drummond e Cecília.
SOARES, Gabriela Pellegrino. Cecília Meireles e a formação do leitor. In: A semear
horizontes: leituras na formação da infância, Argentina e Brasil (1915-1954). 2002. f.204-
221. Tese (Doutorado em História Social) – USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, São Paulo.
(E) Trata-se de uma tese se doutorado que aborda, comparativamente, a criação de um espaço
de produção e circulação de obras literárias destinadas ao público infantil tanto no Brasil,
quanto na Argentina, dentre o período de 1915 e 1954. Na segunda parte deste estudo, mais
especificamente, no capítulo intitulado “Educadoras no cultivo das leituras literárias”
apontam-se as poetisas Gabriela Mistral e Cecília Meireles como personalidades que
promoveram a produção e a circulação de obras apropriadas para o público infantil. Desta
forma, comentam-se, neste capítulo, a atuação e a preocupação dessas autoras quanto às
questões referentes à Educação infantil.
SOLAR na PUC. O Globo, Rio de Janeiro, s.d. Disponível em:
<<http:oglobo.globo.com/rquivo/raiz/20010418/capa_coluna3.htm>>. Acesso em :
22abr.2001.
(F) Trata-se de uma breve nota sobre a exposição no Solar Grandjean de Montegny na PUC –
Rio em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.
78
SOUZA, Ida Vicenzia Dias. Cecília Meireles - de liberdade e outros assuntos. 1999. 169f.
Dissertação (Mestrado) – PUC-RJ, Rio de Janeiro.
(E) A partir de depoimentos de Cecília Meireles, como também através de outros diferentes
tipos de textos, esta dissertação de mestrado apresenta alguns aspectos da personalidade da
poetisa. O estudo se constitui, basicamente, em seis capítulos que ressaltam os “diferentes
perfis” da autora de Vaga Música. No primeiro capítulo, “O desabrochar da mulher”, são
relatados alguns acontecimentos da vida de Cecília, relacionando-os com elementos
recorrentes em sua poética. Já no segundo demonstra-se a preocupação de Cecília Meireles
com as questões relacionadas à Educação brasileira, destacando, desta maneira, sua atuação
como professora e defensora de um ensino igualitário. Os outros capítulos retratam,
respectivamente, a atuação de Cecília como jornalista, cronista, dramaturga e poeta. Além
disso, este trabalho apresenta ao final uma detalhada biografia sobre a poetisa.
SOUZA, Vilma K. B. Edoardo Bizzarri, o tradutor italiano de Graciliano Ramos, Guimarães
Rosa e Cecília Meireles. Quaderni, São Paulo, n.1, p.45-56, 1991.
(F) Embora o título do texto mencione Edoardo Bizarri como tradutor da autora de Mar
Absoluto, no corpo no texto não é feita nenhuma referência acerca da tradução feita por
Bizarri dos Poemas Italianos de Cecília Meireles.
TAGÉ, Terezinha. Cecília Meireles e a poesia do instante. A Tribuna, Santos, 11nov.2001.
(E) A autora do artigo faz alguns sucintos comentários sobre a valorização do instante e do
tempo presente na poesia ceciliana. Além disso, menciona-se a boa atuação de Cecília
Meireles como educadora que teria incentivado “os estudos da literatura em sua atividade
como docente”. O texto também comenta a grande apreciação de Cecília pelo mundo
português.
79
TITO, Maria Rejane Araújo. Templo de flor: os “motivos da rosa” de Cecília Meireles. 2001.
140f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – USP, Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Trata-se de um estudo bastante minucioso que analisa a série de cinco poemas intitulados
“Motivos da rosa” presentes na obra Mar Absoluto de Cecília Meireles. Além disso, apontam-
se alguns aspectos presentes na poética ceciliana. A autora do trabalho mostra como esses
poemas atualizam traços gerais recorrentes na poesia de Cecília, como a fugacidade do tempo,
a consciência da constante transformação dos seres, a busca da beleza etc. Os cinco poemas
são comentados detalhadamente de acordo com uma ordem sucessiva. Desta forma, ressalta-
se o modo como a rosa é representado nesses textos cecilianos, classificando-os como grandes
exemplos de perfeição poética. Além disso, aborda-se a problematização do fazer poético
evidente em os cincos “Motivos da rosa”.
TOM Zé. Cecília enamora a lenda. Folha de São Paulo, São Paulo, 24ago.1996. Ilustrada,
Caderno 4, p.8.
(F) Trata-se de um comentário sobre o livro Oratório de Santa Maria Egipcíaca de Cecília
Meireles. O cantor e compositor baiano, Tom Zé, elogia a versão da poetisa carioca acerca da
lenda de Maria Egipcíaca presente no Flos Sanctorum.
TREVISAN, Silvia Helena Miguel. Sobrevivências românticas na poesia de Florbela
Espanca e Cecília Meireles. 2001. 229f. Dissertação (Mestrado) – USP, Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.
(E) Através das obras Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flor de
Florbela Espanca; Viagem, Vaga Música, Mar Absoluto e outros poemas de Cecília Meireles,
esta dissertação de mestrado analisa, comparativamente, a “sobrevivência” de aspectos
estilísticos, temáticos e ideológicos românticos na poesia dessas escritoras. Primeiramente,
este trabalho retoma alguns pressupostos teóricos acerca de Literatura Comparada. Já no
segundo capítulo, são apresentados alguns conceitos relacionados à estilística e, em seguida,
aponta-se a presença de elementos estilísticos românticos na obra dessas poetisas. O terceiro
80
capítulo deste estudo comenta a recorrência de temas românticos evidentes na poética de
Cecília e Florbela, como, a dor, o amor, a morte, a melancolia entre outros. O quarto capítulo,
aborda a presença de elementos ideológicos românticos na poesia florbeliana e ceciliana. Já o
quinto capítulo mostra o diálogo que se estabelece entre as obras em questão e outros poetas
pertencentes aos diferentes ciclos literários, nos quais também se nota a “sobrevivência” de
aspectos românticos.
TURCHI, Maria Z. “Romanceiro da Inconfidência”: o diálogo poético dos tempos. Signótica,
Goiânia: 11, jan./dez.1999, p.137-161.
(E) O artigo analisa a relação entre história e poesia em Romanceiro da Inconfidência de
Cecília Meireles. Além disso, são feitos comentários acerca das principais personagens
presentes nessa obra.
TURCHI, Maria Z. O tempo e os tempos em “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO,
Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,
2002. p.56-63.
(E) Trata-se de um ensaio que aborda a questão do “terceiro tempo” presente no Romanceiro
da Inconfidência. A autora do texto baseia-se em alguns pressupostos teóricos de Paulo
Ricoeur que giram em torno desse assunto. Esse tempo, segundo Turchi, seria fruto do
“entrecruzamento” entre história e ficção. No decorrer do ensaio, demonstra-se através de
diversos exemplos a presença desse “terceiro tempo” na obra.
UTÉZA, Francis. O negro no “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO, Ana Maria L.
(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.40-55.
(E) O ensaio apresenta um levantamento estatístico sobre o modo como o negro e o mestiço
são apontados no Romanceiro da Inconfidência. De forma detalhada, o autor do texto
comenta alguns poemas relacionados a fatos históricos ocorridos durantes os três primeiros
quartos do século XVIII. Segundo o autor do texto, tais poemas apresentam tanto perspectivas
positivas quanto negativas em relação ao negro.
81
VALLADÃO, Tânia C. T. C. Canção da Flor da Infância: Cecília Meireles. In: SEMINÁRIO
NACIONAL MULHER E LITERATURA, 7, 1997, Niterói. Anais... Niterói: EdUFF, 1999.
p.751-755.
(E) O artigo apresenta o resultado de uma pesquisa desenvolvida pela autora deste texto
acerca da obra infanto-juvenil de Cecília Meireles.
VERAS, Dalila T. Poetas que o mar separa. O Escritor, São Paulo, n.100, p.15, out.2002.
(F) O artigo comenta a falta de comunicabilidade entre Portugal e Brasil quanto à produção
literária, assim como o recíproco desconhecimento acerca de seus diversos escritores. Em
contrapartida, a autora do texto cita algumas obras que tentaram difundir as literaturas
portuguesa e brasileira, apontando como pioneiro nesse aspecto o livro Poetas novos de
Portugal de Cecília Meireles, cuja primeira edição foi em 1944.
VILLAÇA, Alcides. Poemas brasileiros pós-1922. Folha de São Paulo, São Paulo,
12ago.2001. Mais! n.476, p.3.
(F) Trata-se de uma seleção de cinco poemas feita por Alcides Villaça, professor de literatura
na FFLCH da USP. Um dos poemas por ele escolhidos é o Romanceiro da Inconfidência de
Cecília Meireles.
VITÓRIA, Gisele. Estranhos poderes. Isto é, São Paulo, n.1489, p.84, 15abr.1998.
(F) Trata-se de um depoimento da jornalista e pedagoga Dora Inconti. Esse relato faz parte de
uma reportagem sobre habilidade dos médiuns. Dora confessa psicografar mensagens de
poetas como Castro Alves e Cecília Meireles.
VITUREIRA, Cipriano S. La poesia de Cecília Meireles. Montevideo: Instituto de Cultura
Uruguayo-Brasileño, 1965. 73p. (Colección “América Joven”)
82
(E) O livro apresenta-se em espanhol e constitui uma adaptação de uma conferência de
abertura pronunciada por Cipriano S. Vitureira na IX Jornada Internamericanas de Poesia (8
de março 1965) em Montevideo. Tal edição é complementada com uma antologia de poemas
cecilianos, traduzidos por Vitureira. O livro apresenta informações sobre a vida e obra de
Cecília Meireles, assim como aspectos constantes em sua poética, ressaltando sua relação com
o universo hispanoamericano. Na parte que corresponde à antologia há vários poemas de
diversas obras cecilianas, como também duas crônicas da poetisa.
YUNES, Eliana. Semiótica e poesia infantil. Ciência e cultura, São Paulo, v. 35, n.12, p.
1861-1868, dez.1983.
(E) O ensaio propõe uma reflexão acerca da perda do pensamento poético na infância em
virtude da racionalidade lógica. Desse modo, o texto tece comentários acerca da linguagem
poética destinada às crianças, utilizando como exemplos As poesias infantis de Olavo Bilac e
alguns poemas de Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. Desta forma, a autora do texto
aponta o predomínio do discurso lógico, bem como a ordenação sintagmática nos poemas de
Bilac em contraposição à estrutura lúdica apresentada nos poemas cecilianos. Além disso,
discutem-se as dificuldades dos poetas quanto à inserção e a transposição do universo infantil.
ZAMBOLLI, José Carlos. A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso). 2002.
115f. Dissertação (Mestrado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São
Paulo.
(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a presença do mito do Narciso na poesia de Cecília
Meireles. A dissertação divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, discute-se a
questão do mito e sua relação com a poesia. Já na segunda parte, apontam-se os principais
aspectos do mito do Narciso e de como estes se fazem presentes na poética ceciliana. Por fim,
na terceira parte, alguns poemas que o autor considera essenciais para a compreensão da obra
de Cecília Meireles são analisados. Paralelamente, ressalta-se a presença deste mesmo mito
no universo poético ceciliano. Desse modo, o estudo conclui que a lírica de Cecília Meireles
apresenta a verdadeira “poética do espelhamento”.
83
ZAPPA, Regina. Chico no canto da serenidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6nov.1998.
Caderno B, p.1-5.
(F) Trata-se de uma reportagem sobre o disco As Cidades de Chico Buarque de Holanda. O
compositor revela suas dificuldades em musicar letras de outros escritores, e segundo ele, só o
fez com textos de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles e de Hermínio Bello (Chão de
Esmeraldas ).
84