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Títulos ordem alfabética Os títulos abaixo se referem aos 305 títulos, até então, levantados e sistematizados com seus respectivos comentários e referências bibliográficas. ABRINDO as comemorações (...). Folha de São Paulo, São Paulo,15abr.2001.Mais!, n.479, p.3. (F) Trata-se de uma entrevista com Fernanda Correia, designer e neta de Cecília Meireles, que comenta a exposição “O reino da poesia”, organizada por ela e por Piedade Grinberg. A mostra acerca da vida de Cecília faz parte da comemoração do centenário de nascimento da poetisa. AGUIAR, Conde Ronaldo. O rebelde esquecido: tempo, vida e obra de Manuel Bonfim. 1998. Tese (Doutorado)- Universidade de Brasília, Brasília, p.299-307. (F) O texto apresenta fragmentos de um documento escrito por Manuel Bonfim em que ele manifesta o seu descontentamento sobre uma das principais instituições do Brasil, a Escola Normal. Desta forma, ele demonstra a sua opinião acerca do acontecimento que mobilizou essa instituição devido a um desentendimento de Hans Heilborn, diretor da escola, com a aluna Cecília Meireles, apontada nesse texto como 1

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Page 1: APÊNDICE A - UNESP: Câmpus de Assis - Faculdade de ... · Web viewOs títulos abaixo se referem aos 305 títulos, até então, levantados e sistematizados com seus respectivos comentários

Títulos ordem alfabética

Os títulos abaixo se referem aos 305 títulos, até então, levantados e sistematizados

com seus respectivos comentários e referências bibliográficas.

ABRINDO as comemorações (...). Folha de São Paulo, São Paulo,15abr.2001.Mais!, n.479,

p.3.

(F) Trata-se de uma entrevista com Fernanda Correia, designer e neta de Cecília Meireles, que

comenta a exposição “O reino da poesia”, organizada por ela e por Piedade Grinberg. A

mostra acerca da vida de Cecília faz parte da comemoração do centenário de nascimento da

poetisa.

AGUIAR, Conde Ronaldo. O rebelde esquecido: tempo, vida e obra de Manuel Bonfim.

1998. Tese (Doutorado)- Universidade de Brasília, Brasília, p.299-307.

(F) O texto apresenta fragmentos de um documento escrito por Manuel Bonfim em que ele

manifesta o seu descontentamento sobre uma das principais instituições do Brasil, a Escola

Normal. Desta forma, ele demonstra a sua opinião acerca do acontecimento que mobilizou

essa instituição devido a um desentendimento de Hans Heilborn, diretor da escola, com a

aluna Cecília Meireles, apontada nesse texto como “normalista”. Há, ainda, trechos de artigos

publicados no Jornal do Comércio em relação a esse fato.

AGUILAR, Ana Maria G. C. Imagem e poesia em Cecília Meireles: uma leitura de

“Viagem”. 2002. 126f. Dissertação (Mestrado em Teoria da Literatura)- UNESP, Instituto de

Biociências, Letras e Ciências Exatas, S. José do Rio Preto.

(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a relação entre poesia e imagem na obra Viagem

de Cecília Meireles, mais precisamente, nos poemas Motivo, Retrato, Canção. O estudo

apresenta uma reflexão sobre a relação da poesia ceciliana com os ideais poéticos do

Modernismo. Além disso, comentam-se alguns conceitos teóricos referentes à definição de

imagem, em que se destacam as concepções de Octavio Paz e Vitor Chklovski, as quais são

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usadas como embasamento para as análises dos poemas referidos acima. Assim, esses textos

cecilianos são estudados minuciosamente, ressaltando-se a presença do “novo” e do “velho”,

elementos estes que constituiriam uma imagem dentro da poesia ceciliana.

ALMEIDA, Lúcia Fabrini de. Os Orientes de Cecília. Ângulo, Lorena n.90, p.30-34.

out/dez.2001.

(E) O artigo comenta a grande admiração de Cecília Meireles pela cultura oriental,

principalmente pela Índia. Além disso, a autora do artigo faz uma comparação de alguns

poemas de Cecília com os de Mirabai, uma jovem poetisa indiana. Lúcia Fabrini apresenta,

ainda, alguns exemplos de um possível dialogismo entre as essas duas poetisas.

ALÓS, Anselmo P. ; WOITECHUMAS, Regis M. Quando Cecília se completa: a sombra, o

reflexo, e a busca da unidade subjetiva. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e

Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 144-149.

(E) O texto apresenta uma análise dos poemas “Minha Sombra” e “Mulher ao Espelho”. Desta

forma, demonstram-se em ambos poemas a imagem da sombra e do reflexo que

representariam a fragmentação do “eu-lírico”, que estaria em constante busca da completude e

da totalidade existencial.

ALVES, Henrique L. Mercedes La Valle, tradutora do Brasil. O Escritor, São Paulo, n. 80.

p.12, mar.1997.

(F) O artigo comenta a grandiosa atuação da italiana Mercedes La Valle como tradutora de

autores de língua portuguesa. O texto aponta alguns escritores, como Cecília Meireles, e

obras, como Os Lusíadas, que foram traduzidas por ela.

ALVES, José A. S. Brasil e Portugal: olhares. Revista do Centro de Estudos Portugueses. São

Paulo, n. 3, p.35-39, 2000.

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(F) O artigo, inicialmente, ressalta o intercâmbio cultural entre Portugal e Brasil e a influência

mútua exercida por eles. Em seguida, comenta-se a contribuição dos críticos literários

portugueses Adolfo Casais Monteiro e Jorge de Sena ao estudo da literatura brasileira. Desta

forma, o texto apresenta algumas abordagens feitas por esses estudiosos sobre a poesia de

Cecília Meireles.

AMÂNCIO, Moacir. A busca do sentido de todas as línguas. O Estado de S. Paulo, São

Paulo, ano 20, n.1063, 11mar.2001. Caderno 2, p. D5.

(F) O artigo apresenta uma nota com uma lista das principais traduções da história na opinião

de grandes intelectuais. Uma das traduções tidas como grandiosas, segundo o estudioso Lauro

Machado, é a de Bodas de Sangue, de Federico García Lorca , feita por Cecília Meireles.

AMÂNCIO, Moacir. Cecília Meireles Um claro enigma. O Estado de S. Paulo, São Paulo,

ano 21, n.1078, 24jun.2001. Caderno 2, p.1.

(B) O texto comenta da complexidade quanto à análise dos poemas de Cecília Meireles. Além

disso, o artigo menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa e também

traz uma breve biografia sobre ela.

AMBROSIO, Oscar d’. O lirismo essencial. Jornal da UNESP, São Paulo, ano16, n.162,

p.12, nov.2001.

(E) O artigo faz alguns comentários sobre a escritora Cecília Meireles através de relatos de

estudiosos da obra ceciliana, como Ana Maria Domingues de Oliveira e Rubens Eduardo

Frias. O texto ressalta a importância de sua obra e a preocupação da poetisa quanto à

Educação, mostrando que ela não era indiferente à realidade social brasileira. Ademais, o

artigo traz uma nota de recomendação de leitura de algumas cecilianas disponíveis no

mercado.

ANDRADE, Oswald de. Voto a descoberto. In:___ . Telefonema. São Paulo: Globo, 1996.p.

369.

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(F) Trata-se de um item do índice remissivo da obra Telefonema de Oswald de Andrade,

apresentando um pequeno comentário sobre Cecília Meireles.

ANGIOLILLO, Francesca. Mostra e livro seguem trilhas de Cecília. Folha de S.Paulo, São

Paulo, p. E4, 21ago.2001.

(F) O artigo fala de dois eventos em homenagem ao centenário de Cecília Meireles. Um deles,

Cecília Meireles: Poeta Viajante consiste uma mostra de fotos, escritos e documentos sobre

as viagens da poetisa. O outro é o lançamento do livro de Leila Gouvêa que estuda a

influência da poesia portuguesa em Cecília Meireles e vice-versa. Além disso, o artigo traz

uma nota sobre o Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos, promovido pela USP.

ANGIOLILLO, Francesca; MACHADO, Elek Cassiano. Três versões do Olimpo. Folha de

São Paulo, São Paulo, p.E1, 10mar.2001.

(F) Trata-se de uma reportagem acerca de três antologias, que segundo apresenta a matéria,

seriam seleções de poemas e de autores brasileiros. Os referidos livros são: Os cem melhores

poetas brasileiros do século de José Nêumanne Pinto, Os cem melhores contos brasileiros do

século de Italo Moriconi e 100 anos de poesia - panorama da Poesia Brasileira do século 20

de Claufe Rodrigues e Alexandra Maia. Cecília Meireles, juntamente com oito autores, são

considerados unanimidades conforme apresenta o artigo, uma vez que todos eles estão

presentes nas obras citadas.

E AQUI Estou. Presentes bem pensados. Época, São Paulo, n.188, p.109, 24dez.2001.

(F) O artigo traz uma seleção de livros, CDs , DVDs que são indicados. Uma das

recomendações é o livro Poesia Completa, de Cecília Meireles da editora Nova Fronteira.

Essa recomendação, além de falar sobre a obra faz alguns comentários bastante sucintos sobre

o “modernismo” de Cecília.

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ARAÚJO, Homero J. V. Os grandes sonhos e a força dos vermes- Sacrifício, história e

cruzamento de vozes em “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO, Ana Maria L. (org).

Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.64-78.

(E) O ensaio aponta as diferentes vozes presentes no Romanceiro da Inconfidência. O autor

do texto atribui a essas vozes uma função específica e, desta forma, ressalta a presença de

variação de timbres e tons apresentados nessa obra.

ARIAS, Juan. Cien años de la Gran poeta de Brasil. El País, Montevideo, p.17, 10nov.2001.

(B) Trata-se de uma nota que traz breves comentários sobre Cecília Meireles. Além disso,

menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa.

ARREGUY, Clara. Maria Fernanda celebra Cecília. Sem referência à fonte.

(F) A reportagem comenta sobre ao espetáculo teatral Cecília que conta com a atuação de

Maria Fernanda, atriz e filha de Cecília Meireles. Segundo revela o texto, a peça apresenta

poemas da obra Cânticos da poetisa. Ademais, a matéria apresenta uma nota com detalhes

acerca do elenco e dos organizadores.

AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Cronista da Educação. Educação, Rio de Janeiro, ano 28,

n.245, p.30-32, set.2001.

(D) O texto faz uma abordagem sobre as crônicas escritas por Cecília nos jornais cariocas e da

participação da poetisa no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), o que revelaria

a preocupação de Cecília Meireles com o ensino humanístico e popular. O professor

Leodegário comenta a existência de grande quantidade de crônicas de Cecília, as quais foram

divididas em vários núcleos temáticos. A partir desse estudo ele acredita estar mostrando esse

lado de Cecília que muitos desconhecem. O artigo apresenta, ainda, uma crônica da poetisa

publicada no Diário de Notícias em 10 de dezembro de 1932 no Rio de Janeiro. O professor

Leodegário não menciona, em seu ensaio a obra A farpa na lira, de Valéria Lamego,

publicada em 1996, sobre a mesma atuação de Cecília.

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AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Prosa de poeta. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.56-58,

out.2001.

(E) Este artigo faz parte da reportagem de capa da revista em comemoração ao centenário de

Cecília Meireles. O autor deste artigo fala sobre o seu estudo acerca da prosa ceciliana

(reunião e sistematização dos textos). Além disso, Leodegário salienta a importância das

crônicas cecilianas sobre Educação que segundo ele traz questões bastante reflexivas e atuais.

Ademais, esse texto traz uma nota sobre a programação do Colóquio Cecília Meireles &

Murilo Mendes, promovido pela UFRGS.

BARROS, João de . Mar absoluto. Diário de Lisboa, Lisboa, ano 26, 27set.1946.

(F) O texto faz um sucinto comentário bastante elogioso da obra Mar Absoluto de Cecília

Meireles.

BAÚ da Cecília. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.252-281, mai.2000.

(A) Como o próprio nome do título sugere, trata-se de um agrupamento de textos relacionados

a Cecília Meireles. Primeiramente, há uma cópia datilografada do poema Improviso de

Manuel Bandeira, em seguida um soneto do livro Espectros de Cecília, além de duas crônicas

de Augusto Schimidt sobre a poetisa, assim como um manuscrito de um poema sem título.

Por fim, há ainda traduções de poemas que teriam sido feitas pela autora de Vaga Música e

uma bibliografia bastante completa sobre a poetisa. Os textos são intercalados com muitas

fotos de Cecília Meireles.

BELON, Antonio Rodrigues. A poesia e a pintura de Cecília Meireles. In: CENTRO DE

ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E LITERÁRIOS DO PARANÁ, 14., 2000, Maringá. Anais...

Curitiba: UFPR, 2001. CD-ROM.

(E) O artigo apresenta uma análise do poema “Natureza Morta” do livro Mar Absoluto e

outros poemas (1945) de Cecília Meireles. Desta forma, o texto compara a representação da

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natureza morta na pintura com a do poema ceciliano referido acima, apontando a semelhança

existente entre essas diferentes manifestações de arte.

BELON, Antonio Rodrigues. A poesia de Cecilia Meireles em Solombra. 2001. 201f. Tese

(Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa)- UNESP, Faculdade de Ciências e Letras,

Assis.

(E) Esta tese de doutorado divide-se, basicamente, em três principais capítulos que, por meio

de um levantamento dos lexemas-chave da obra Solombra de Cecília Meireles, propõe,

analisar a visão poética, a concepção do homem entre outros aspectos presentes nos poemas

dessa obra. Assim, tenta-se a partir dos aspectos levantados sobre Solombra compreender a

poética ceciliana. No primeiro capítulo comentam-se os elementos terra, água, ar e fogo

presentes no texto ceciliano em questão. Em seguida, aponta-se a relação desses quatro

elementos enquanto temporalidade e especialidade e o intelecto “como formação das

possibilidades e impossibilidades de indagações e comunicações”.

BERNARDINI, Aurora F. A elegância e sensibilidade de Cecília viajante. Jornal da Tarde,

São Paulo, 19dez.1998. Disponível em:

<<http://www.jt.estadao.com.br/noticias/98/12/19/sa3.htm>>.Acesso em: 20fev.2002.

(E) Trata-se de um comentário sobre as crônicas escritas por Cecília Meireles entre o período

de 1941 e 1952, mais especificamente sobre as crônicas de viagem. A autora do artigo atribui

algumas especificidades a esses textos e de forma ilustrativa exemplifica essas afirmações a

partir de alguns fragmentos.

BIBLIOTECA Nacional (...). Biblioteca Nacional reflete sobre crise. O Globo, Rio de

Janeiro, 15out.1998. Caderno 2, p.3.

(F) Trata-se de um comentário sobre a crise vivida pela Biblioteca Nacional devido a alguns

cortes de verbas. O texto aponta que apesar das dificuldades financeiras a instituição promete

manter o projeto Poesia Sempre que prevê a publicação de dois mil exemplares com uma

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homenagem à Rússia, além de algumas entrevistas de 25 poetas mulheres brasileiras e um

dossiê Cecília Meireles.

BONAPACE, Adolphina P. A poesia de Cecília Meireles: breves aspectos. Poesia sempre,

Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.207-219, mai.2000.

(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles, desta forma, este analisa

sucintamente cinco poemas de Cecília, os cincos motivos da rosa, publicados em Mar

Absoluto. Além disso, juntamente a este artigo são apresentadas algumas fotos da poetisa e

um manuscrito do poema In Memoriam de Mario Quintana em homenagem à autora de Vaga

Música.

BORDINI, Maria da Glória. História e poesia no Romanceiro da Inconfidência. Brasil/Brazil,

Porto Alegre, ano 9, n.15, p. 81-96, jun. 1996.

(E) O artigo inicialmente questiona a teoria que vê como incompatível a presença do lirismo

relacionado à função mimética. Assim, o texto aponta a obra Romanceiro da Inconfidência de

Cecília Meireles como uma exceção. Desse modo, demonstra-se a preocupação histórica

presente neste livro, bem como o não “comprometimento com nenhuma versão hegemônica”

sobre o tema. Além disso, são feitos alguns comentários quanto à estrutura do Romanceiro,

esclarecendo, portanto, o modo como Cecília tece a história da Inconfidência Mineira nesta

obra.

BORDINI, Maria da Glória. Política, criança e poesia infantil. In: PAULINO, Graça (org.). O

jogo do livro infantil. Belo Horizonte: Dimensão, 1997. p. 45-57. (Coleção lendo e ensinando)

(E) O texto propõe uma reflexão acerca da presença da função política na poesia infantil.

Desta forma, Bordini ressalta os poemas “O mosquito escreve” de Cecília Meireles;

“Maroca”: a vovó cocota”, “Pássaro preso vitrola” de Antonio Barreto e “Basta” de Carlos

Queiroz Telles, apontando a construção poética e a representatividade política neles presentes.

BRIDI, Marlise V. ; OLIVEIRA, Ana Maria D. ; PEIXOTO, Maria Helena F. Mulheres de

valor e valores de mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta. In:

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CONGRESSO BRASILEIRO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 9., mai.2002, São Paulo.

Caderno de resumos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Lingüísticas- PUC, 2002, p.8.

(F) Trata-se de um resumo sobre a mesa redonda intitulada Mulheres de valor e valores de

mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta apresentada no 9°

Congresso brasileiro de Língua Portuguesa promovido pela PUC de São Paulo.

BUENO, Alexei. Em torno do Romanceiro da Inconfidência. Poesia sempre, Rio de Janeiro,

ano 8, n.12, p.220-232, mai.2000.

(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles. Bueno tece vários comentários

acerca do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, estabelecendo um paralelo com

outras obras brasileiras. Juntamente a este artigo são apresentados alguns desenhos de Correia

Dias, uma foto de Cecília com Mario de Andrade, além de um manuscrito de uma carta

(18/03/1943) do autor de Macunaíma à poetisa.

BUENO, Luis. Cecília Meireles - O impasse da eternidade. Folha de S. Paulo, São Paulo,

4nov.2001. Mais!, p.12.

(E) O artigo tece alguns comentários sobre a obra Viagem de Cecília Meireles e de alguns

aspectos presentes na poética ceciliana, como a musicalidade, o impasse entre o tempo e

eternidade, entre outros. Além disso, menciona a atuação de Cecília como jornalista, estudiosa

do folclore brasileiro etc. Ademais, o artigo traz uma nota sobre o Colóquio em homenagem

ao centenário de Murilo Mendes e Cecília Meireles, promovido pela Universidade Federal do

Rio Grande do Sul.

CADERNO DO CICLO DE EXPOSIÇÕES SOBRE ARTE NO RIO DE JANEIRO. Tempos de Guerra.

Galeria de Arte BANERJ, Rio de Janeiro, mar./abr. 1986.

(F) Trata-se de um caderno informativo do Ciclo de exposição sobre Arte, o qual apresenta

uma seleção de documentações textuais e iconográficas relativas à exposição. Há

depoimentos de Maria Helena Vieira da Silva, esposa de Arpad Szenes, que conta da

admiração e da relação do casal por Cecília Meireles.

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CAMARGO, Luís. “O mosquito escreve”, de Cecília Meireles: o poema e suas ilustrações.

Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 4, n.24, p.34-50, nov/dez.1998.

(E) O artigo traz uma análise do poema O mosquito escreve da obra Ou isto ou aquilo de

Cecília Meireles. Tal estudo baseia-se na “proposta” do poema juntamente com as ilustrações

apresentadas em cinco distintas edições da obra já citada. Segundo o autor do artigo deve

haver uma harmonia entre a ilustração e a proposta do poema, uma relação de “coerência” e

“convergência” e não de contradição entre imagem e poema.

CAMARGO, Luís . Ou isto ou aquilo:a poesia da ilustração. Proleitura, Assis, ano 7, n.25,

fev.2000, p.1-2.

(E) O texto traz uma entrevista feita pela professora Ana Maria Domingues de Oliveira com

Luís Camargo, autor e ilustrador de livros infanto-juvenis e também estudioso da obra

ceciliana. A entrevista concentra-se nos comentários acerca da dissertação de mestrado de

Luís Camargo acerca das ilustrações da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles.

CAMARGO, Luís. A poesia infantil de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L. (org).

Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 150-162.

(E) Trata-se de um ensaio que aborda alguns aspectos relativos à poesia infantil de Cecília

Meireles. Primeiramente, Camargo faz um panorama da história da literatura infantil no

Brasil. Em seguida, através do poema “Menino Azul” da obra “Ou isto ou aquilo”, o autor do

texto comenta as ilustrações realizadas em algumas edições acerca desse poema, ressaltando

a importância de outros recursos de linguagem, como a ilustração, no auxílio da compreensão

textual.

CAMARGO, Luís H. Poesia Infantil e Ilustração: estudo sobre “Ou isto ou aquilo” de

Cecília Meireles. 1998. 203f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária)- UNICAMP,

Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas.

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(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, analisa por meio de cinco

diferentes edições da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles a relação que se estabelece

entre texto e ilustração nos poemas “Colar de Carolina”, “O mosquito escreve” e “Ou isto ou

aquilo”. Com base nos pressupostos teóricos da função da linguagem, especificamente, de

Roman Jakobson, bem como nos conceitos da conotação e da denotação, da retórica da

imagem e da coerência intersemiótica este trabalho tenta mostrar até que ponto tais ilustrações

“convergem” ou “contradizem” a relação entre poema/imagem.

CAMARGO, Luís. Projeto Gráfico, Ilustração e leitura do texto poético. Horizontes,

Bragança Paulista, v.15, p.125-141,1997.

(E) O artigo analisa cinco diferentes ilustrações do poema Os carneirinhos da obra Ou isto ou

aquilo de Cecília Meireles. O autor do texto questiona até que ponto tais ilustrações

conseguem ser fiéis em relação ao sentido do poema em questão, enfatizando, desta forma, a

importância da ilustração no auxílio à leitura e à interpretação textual.

OS CAMINHOS do mundo poético de Cecília Meireles. O Globo, Rio de Janeiro,

22mar.1999. Caderno 2, p.2.

(F) A nota fala sobre a programação do seminário Nos mares absolutos de Cecília, segundo o

texto, o evento conta com o lançamento das obras em prosa de Cecília Meireles pela editora

Nova Fronteira.

CANDIDO, Antonio. Lembrança de Luis Martins. In: Recortes. São Paulo: Companhia de

Letras, 1993. p. 178-181.

(F) Trata-se de um texto com relatos saudosistas sobre alguns acontecimentos relacionados

ao escritor Luis Martins. Segundo Candido o modernismo não exerceu uma influência

“demolidora” nas obras de seu grande amigo Martins, assim como, nas obras de Ronald de

Carvalho e Cecília Meireles.

CAPELAS JÙNIOR, Afonso. Cultura aprisionada. Saber, São Paulo, ano 2, n.9, p.8-13,

set.2002.

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(F) O artigo ressalta algumas questões relacionadas às disputas judiciais entre herdeiros que

impedem a reedição de obras de autores primordiais à cultura brasileira, como, Cecília

Meireles, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, Mazaroppi, Di Cavalcanti e Ligia Clark.

CARPI, Maria. Cecília e o claro/escuro da poesia: “Solombra”. In: MELLO, Ana Maria L.

(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 93-

97.

(E) A partir de alguns versos de Cecília Meireles, mais precisamente das obras Solombra e

Romanceiro da Inconfidência, a autora do ensaio comenta a constante presença da Luz e da

Sombra nesses textos poéticos, assim como na poética ceciliana.

CORRÊA, Luciana Borgerth Vial. Infância, escola e literatura infantil em Cecília Meireles.

2001. 134f. Dissertação (Mestrado)- PUC-RJ, Rio de Janeiro.

(E) Esta dissertação de mestrado trata sobre o conceito de infância, escola e literatura infantil

na concepção de Cecília Meireles, enfatizando a inserção da poetisa no contexto de

intelectuais da Escola Nova que atuaram na estruturação do ensino no Brasil. O estudo

divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, por meio de textos da própria Cecília,

comenta-se a preocupação da escritora com as questões relacionadas à Educação brasileira,

que juntamente com os Pioneiros da Escola Nova visavam a construção de um Brasil

moderno. Já na segunda parte, analisa-se a concepção de infância enfatizada pelos

escolanovistas que acreditavam que a partir da escola e da infância é que se teria a percepção

do ideal de sociedade. Na última parte, com base nos conceitos abordados nos capítulos

anteriores sobre escola e infância, discute-se a importância da literatura infantil, bem como

papel e o lugar que esta ocupa na formação da criança.

CARVALHAL, Tania Franco. Reinvenção. In: Mulher em prosa e verso. Porto Alegre:

Movimento, 1988. p.55.

(A) Trata-se de um poema em homenagem a Cecília Meireles de autoria de Tânia Franco

Carvalhal.

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CARVALHO, Bernardo. Crônicas anacrônicas. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.6,

15jan.2000.

(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Viagem 2 de Cecília Meireles pela

editora Nova Fronteira. O autor do texto ressalta o grande tom nostálgico de Cecília que,

segundo ele, também se faz presente nessa obra.

CARVALHO, Joaquim Montezuma de. Carta inédita a Ana Maria Domingues de Oliveira.

Lisboa, 12out.2000.

(B) A carta traz algumas informações de publicações portuguesas acerca de Cecília Meireles,

além disso, apresenta um desenho da poetisa feito por Correia Dias.

CARVALHO, Joaquim de Montezuma de . Inventário crítico sobre Cecília Meireles. Diário

de Açores, Açores, p. 10-11, 14mar.2002.

(D) O artigo faz um comentário bastante elogioso acerca da obra Estudo crítico da

bibliografia sobre Cecília Meireles de Ana Maria Domingues de Oliveira. Além disso,

apresenta uma biobibliografia sobre Cecília extraída do livro citado acima.

CASTELLO, José. Escrita com o coração. Isto é, São Paulo, n.1494, p.115, 20mai.1998.

(F) Trata-se de um comentário sobre a obra Quarta-feira de Eric Nepomuceno. O autor do

texto aborda a dificuldade de ser “lírico” nos tempos atuais, apontando que um desses

obstáculos equivaleria em ser “lírico” depois de grandes poetas, como Cecília Meireles,

Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e Carlos Drummond.

CASTEX, Ana Cristina. A Prosa poética de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L.

(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 185-

190.

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(E) O texto aborda a presença de elementos poéticos na prosa de Cecília Meireles. Desta

forma, aponta-se a poeticidade existente em trechos do texto “Reino da solidão”, da obra

Giroflê, Giroflá, e da crônica “João, Francisco, Antônio”.

CASTRO, Marilda de Souza. Paisagens e vozes da história /história. Revista do Centro de

Estudos Portugueses, Belo Horizonte, v. 21, n.28/29, p.19-48, jan./dez.2001.

O ensaio analisa o diálogo entre Literatura e História presente no Romanceiro da

Inconfidência de Cecília Meireles. O texto, ainda, tece comentários acerca dessa obra,

ressaltando alguns conceitos teóricos do filósofo Walter Benjamin, como também a polifonia

de vozes de Mikhail Bakhtin que estariam presentes no Romanceiro.

CATANI, Afrânio M. Escola Nova. Folha de São Paulo, São Paulo, 12out.2002. Jornal de

Resenhas, p. E7.

(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Educação de Cecília Meireles,

organizado por Leodegário A Azevedo Filho.

CAVALCANTE, Djalma. Passagem para a Índia. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.53-55,

out.2001.

(F) Este artigo pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de

nascimento de Cecília Meireles. O autor do texto faz alguns comentários sobre a grande

presença do “orientalismo” na poética ceciliana, bem como a influência do hinduísmo e do

escritor Tagore na obra de Cecília.

CAVALIERE, Ana M. V. Cecília Meireles sem isto nem aquilo. Jornal do Brasil. Rio de

Janeiro, p.1-3, 30jun.2001. Disponível em:

<http://www.job.com.br/papel/cadernos/ideias/2001/06/29/joride20010629011.html. Acesso

em : 7jul.2001.

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(D) Trata-se de um comentário sobre o primeiro volume do livro Crônicas de Educação.

Segundo o artigo, esse livro reune crônicas de Cecília Meireles escritas nos jornais cariocas

Diário de Noticias (1930-1933) e Manhã (1941-1943) . Além disso, o texto ressalta o

engajamento da poetisa quanto às questões educacionais brasileiras.

CECILIA e Mario. Folha de São Paulo, São Paulo, 15dez.1996. Mais!, p.11.

(F) Trata-se de uma breve nota de divulgação da antologia Cecília e Mario que apresenta

poemas do autor de Macunaíma. De acordo com o texto este livro teria sido organizado por

Cecília Meireles, além de conter um prefácio de Alfredo Bosi.

CECÍLIA em Portugal. Folha de São Paulo, São Paulo, 23set.2001. Mais!, n.502, p.20.

(F) A nota refere-se à divulgação do lançamento da obra Cecília em Portugal de Leila V. B.

Gouvêa pela editora Iluminuras. Segundo o texto, o livro traz algumas análises das três

passagens de Cecília Meireles em Portugal.

CECILIA Meireles. Orfeo, Santiago, n.15-16, p.7-23, nov.1965.

(B) Esta edição apresenta uma seleção de poetas brasileiros, dentre eles, Cecília Meireles, que

é a homenageada pela revista. As páginas sobre a poetisa apresentam uma biografia e

diversos poemas de Cecília, os quais encontram-se em português com suas respectivas

traduções em espanhol.

CECÍLIA Meireles celebra centenário. Folha de São Paulo, Campinas, 8nov.2001. Folha

Acontece, p.E3.

(F) Trata-se de uma divulgação do cronograma do evento Cecília: realidade e sonhos

promovido pelo Sesc Campinas em comemoração ao centenário de nascimento da poetisa.

CECÍLIA Meireles. Classe, São Paulo, ano 17, n.90, p.08, 30dez.2001.

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(F) A nota elogia o lançamento do livro Poesia Completa de Cecília Meireles pela editora

Nova Fronteira, considerando esta obra como uma das melhores notícias relacionadas à

comemoração do centenário da poetisa.

CECILIA Meireles.Disponível em:

<http://artista.pt.fortunecity.com/palavras/23/julh01ceciM.htm>. Acesso em: 08fev.2002.

(B) O texto apresenta uma biografia sobre Cecília Meireles juntamente com alguns textos da

poetisa.

CENTENÁRIO DE CECÍLIA MEIRELES. IEA: São Paulo, 2001. folder.

(F) Trata-se de um programa de divulgação do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100

anos (23 a 25 out.2001), realizado pela IEA, Área de Literatura Brasileira da FFLCH-USP. O

evento em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles propõe debates,

conferências e atividades artísticas acerca da poetisa.

CHAVES, Flávio Loureiro. No grande espelho do tempo. Zero Hora, Porto Alegre,

3nov.2001. Cultura, p.8.

(F) O artigo traz breves comentários sobre o Romanceiro da Inconfidência de Cecília

Meireles. O autor do artigo ressalta a importância dessa obra na literatura brasileira que não se

limitaria somente em investigar um fato histórico.

CHAVES, Maria Deosdédite Giaretta. Do fundo da memória extrai-se o Metal Rosicler- Um

estudo da poesia de Cecília Meireles. 2000. 149f. Dissertação (Mestrado em Filologia e

Língua Portuguesa)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Este estudo divide-se em quatro partes. Na primeira, a autora do trabalho esclarece o

“corpus” desta dissertação é constituído pelos poemas da obra Metal Rosicler, de Cecília

Meireles. Desse modo, propõe-se uma abordagem acerca de algumas estruturas lingüísticas e

estilísticas como forma de estabelecer uma relação com a expressividade estética dos poemas.

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Desta forma, na segunda parte desse trabalho aborda-se alguns conceitos teóricos, como os de

Saussurre, Hjelmslev, Jakobson, entre outros. Tais pressupostos são exemplificados através de

fragmentos de alguns poemas da obra em questão. Já na terceira parte, são feitos comentários

acerca da obra Metal Rosicler, como também se analisam alguns poemas. Por fim, na ultima

parte são feitas algumas considerações finais sobre as interpretações apresentadas nessa

dissertação.

CHEGARAM esta manhã a Lisboa a poetisa brasileira Cecília Meireles e o artista português

Correia Dias. Diário de Lisboa. Lisboa, 12out.1934.

(B) Trata-se de um comentário sobre a chegada de Cecília Meireles e seu marido Correia Dias

a Portugal. Além disso, o artigo traz uma entrevista com a poetisa e uma foto da autora de

Solombra com seu marido.

CLEMENTE, Elvo. A universidade brasileira. Zero Hora, Porto Alegre, p.4, 19dez.1984.

(F) O texto comenta acerca da situação da Universidade brasileira, o autor do artigo cita uma

frase de Cecília Meireles como forma de propor um questionamento sobre o desperdício de

tempo, que segundo ele, seria um dos grandes motivos que retardam o avanço da

Universidade.

COELHO, Irene da Silva. Cem anos de Cecília Meireles. Revista de Ciências, Educação e

Artes Dom Domenico, Guarujá, v.1, n.1, p.121-5, jan/jul.2001.

(B) Trata-se de um texto que apresenta uma visão geral e sucinta sobre a vida e obra de

Cecília Meireles, desde a sua infância até a sua morte.

COELHO, Marcelo. Um continente ignorado. Folha de São Paulo, São Paulo, 27jun.1999.

Mais!, p.9.

(F) Trata-se de alguns comentários sobre a Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea –

um panorama, organizada por Alberto da Costa e Silva e Alexei de Bueno. O texto menciona

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que essa obra teve como ponto de partida a antologia Poetas Novos de Portugal, organizada

por Cecília Meireles e por João Alves.

COELHO, Irene da Silva. A lavra da palavra na crônica de Cecília Meireles- Discurso e

estilo. 2001. 162f. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa) – USP,

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Trata-se de um estudo relacionado à prosa ceciliana, particularmente, as crônicas

Compensação, Escolha seu sonho e Tristeza de cronista, presentes no livro Escolha seu

sonho, publicado em 1964 pela Editora Record. A dissertação, primeiramente, faz alguns

comentários sobre a vida e a obra da poetisa. Em seguida, são feitas algumas considerações

teóricas referentes aos conceitos sobre linguagem, intertexto, estilística que são utilizados

como base para análise desse trabalho. Logo após a essas explanações teóricas, as crônicas

são analisadas e comparadas, enfocando o caráter poético presente na prosa ceciliana. Por fim,

a autora apresenta suas conclusões e faz sugestões de como essas crônicas poderiam ser

trabalhadas em sala de aula dentro da disciplina de língua portuguesa.

COELHO, Nelly N. Cecília Meireles: vida e obra. Revista do Centro de Estudos Portugueses,

Belo Horizonte, v. 21, n.28/29, p.11-17, jan./dez.2001.

(E) O artigo apresenta dados biobliográficos de Cecília Meireles. Além disso, faz alguns

comentários acerca da poética ceciliana.

COELHO, Nelly N. O eterno instante de na poesia de Cecília Meireles. In:___. A literatura

feminina no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Siciliano, 1993. p.35-55.

Ensaio escrito em 1961, publicado in Tempo, solidão e morte (São Paulo: Conselho Estadual

de Cultura, 1964) e reformulado em 1991. Confira a referência correspondente.

CONY, Carlos Heitor. Zélia na Academia. Folha de S.Paulo, São Paulo, ano 82, n.26711,

p.A2, 21mai.2002.

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(F) A nota trata da posse de Zélia Gattai na Academia Brasileira de Letras na cadeira que

teria sido ocupada por nomes como, Machado de Assis e o seu próprio marido, Jorge Amado.

O autor do texto considera uma justa nomeação e menciona nomes de outras escritoras,

como, Cecília Meireles e Clarice Lispector que, segundo ele, deveriam também ter sido

reconhecidas pela ABL.

COSTA, Cecilia. O reino de Cecília entre sedas, rosas e poesia. O Globo, Rio de Janeiro.

Disponível em: <http://oglobo.globo.com/arquivo/literatura/20010419/18lit10.htm>. Acesso

em: 22abr.2001.

(F) O texto faz alguns comentários sobre a exposição “O reino da poesia” organizada por

Fernanda Correia Dias, neta de Cecília Meireles, e por Piedade Grinberg. A mostra faz parte

de uma das homenagens ao centenário de nascimento da poetisa.

COSTA, Cristiane; NINA, Cláudia. Centenário. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.01-03,

3nov.2001. Disponível em:

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/ideias/2001/11/02/joride20011102012.html

Acesso em: 4out.2003.

(F) Trata-se de um texto com vários informes sobre eventos relacionados ao universo cultural

acadêmico, como, debates, ciclo de palestras, seminários, entre outros. Desse modo, são feitas

três referências acerca de Cecília Meireles. Duas delas referem-se à comemoração do

centenário de nascimento da poetisa. Já a outra, corresponde a uma nota de divulgação sobre

a entrega de prêmios do concurso Cecília Meireles de corpo e alma.

COSTA, Mila S. ; FRANÇA, Melissa M. ; Norma GOLDSTEIN. A múltipla Cecília.

Polifonia, Cuiabá, ano 4, n.4, p.45-70, 2002.

(E) Trata-se de um ensaio que destaca o engajamento de Cecília Meireles em projetos de sua

época. O texto, inicialmente, aponta alguns aspectos da tese Espírito Vitorioso apresentada,

em 1929, por Cecília Meireles a uma banca da Escola Normal do Distrito Federal,

concorrendo a uma vaga como professora de literatura, concurso, o qual a poetisa acaba sendo

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reprovada. Em seguida, comenta-se acerca das obras Batuque, Samba e Macumba (1935) e

Artes Populares (1952), ambas de Cecília que abordam aspectos do folclore brasileiro. Além

disso, o ensaio faz algumas considerações em relação ao Romanceiro da Inconfidência. Por

fim, aborda-se a atuação da poetisa como jornalista e educadora através de trechos presentes

no livro Criança meu amor (1924), na cartilha A festa das letras e em alguns artigos

publicados na Página de Educação do Diário de Noticias.

COUTO, José Geraldo. Está tudo aqui. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E1,1dez.2001.

(F) Trata-se de um artigo de divulgação do livro Figuras do Brasil com contos, poemas,

ensaios, crônicas, memórias e perfis de 80 autores dos últimos 80 anos que tiveram artigos

publicados na Folha de S. Paulo. Dentre esses autores selecionados está a poetisa Cecília

Meireles.

CRETTON, Maria G. A essência lírica na poesia ceciliana. In: MELLO, Ana Maria L. (org).

Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 87-92.

(E) Trata-se de um ensaio que a partir de alguns versos cecilianos aborda o lirismo presente

na obra poética de Cecília Meireles. Desse modo, demonstram-se traços líricos existentes na

poética da autora de Mar Absoluto, considerando-a como a “expressão máxima do lirismo na

Literatura Brasileira”.

CRÔNICAS de Viagem. Veja, São Paulo, ano 32, n.42, p.209, 20out.1999.

(F) A nota faz uma recomendação ao livro Crônicas de Viagem, de Cecília Meireles pela

editora Nova Fronteira, 285 páginas. Segundo o autor da nota, essa obra apresenta uma

coletânea de crônicas que tratam basicamente do tema do cotidiano e de alguns locais por

onde Cecília passou.

CRÔNICAS de Viagem 3. Folha de São Paulo, São Paulo, 9abr.2000. Mais!, n.426, p.24.

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(F) Trata-se de uma nota de divulgação do lançamento do livro Crônicas de Viagem 3 de

Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira.

CRUZ, Antonio D. A Viagem na poesia de Cecília Meireles, Lilá Ripoli e Helena Kolody:

uma poética da travessia. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes

(1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 194-200.

(E) Por meio de alguns poemas de Cecília Meireles, Helena Kolody e Lila Ripoll, o ensaio

aborda a temática da viagem presente na poética dessas escritoras. desta forma, conclui-se que

“a viagem” assume dentro desses textos uma espécie de travessia percorrida pelo eu-lirico em

busca do sentido da própria existência.

CRUZ, Gutemberg. Cecília: a reinvenção da vida. A Tarde, Salvador, 7nov.1991.

(B) O artigo traz um sucinto comentário sobre vida e obra de Cecília Meireles, como também

menciona a presença da musicalidade na poética ceciliana.

CURY, Maria Z. F. Cartas na mesa: Cecília Meireles escreve a Henriqueta Lisboa. In:

MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:

Uniprom, 2002. p. 79-86.

(E) O ensaio fala da troca de correspondências entre as poetisas Cecília Meireles e Henriqueta

Lisboa, mais especificamente das cartas enviadas por Cecília à poetisa que tratam dos mais

diversos assuntos. Além disso, ressalta-se a importância desses tipos de texto e do seu caráter

revelador.

DAL FARRA, Maria Lúcia. Poesia de mulher em Língua Portuguesa. In:____. ____. Abrindo

Caminhos- Homenagem a Maria Aparecida Santilli. Coord e ed. Benilde Justo Caniato e Elza

Mine. São Paulo: Vida & Consciência, 2002. p.337-353 . (Coleção Via Atlântico, 2).

(E) Trata-se de um ensaio que, primeiramente, faz algumas considerações acerca da escrita

feminina e escrita masculina. Em seguida, apresenta-se uma sucinta biografia de algumas

poetisas de língua portuguesa, como, Florbela Espanca, Gilka Machado, Cecília Meireles,

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Zila Mamede, Adélia Prado e Paula Tavares. O texto, ainda, aponta por meio de alguns

poemas o modo como cada autora representa alguns dos diferentes aspectos relacionados ao

universo feminino.

DAMASCENO, Darcy. Além da imagem das coisas. Minas Gerais- Suplemento Literário,

Belo Horizonte, ano5, n.183, p.7, 28fev.1970.

(F) O texto faz algumas considerações em relação à poesia de Henriqueta Lisboa e juntamente

ao artigo há uma foto de Henriqueta com Cecília Meireles, Heitor Grillo e Lucia Machado de

Almeida.

DESENTENDIMENTO obriga Maria Bethânia a tira música de seu disco. 24ago.2001.

Disponível em: <<htpp://www.uol.com.br/ofuxico/noticias/fuxnot29355.shl>>. Acesso em:

27ago.2001.

(F) A nota fala sobre a retirada da música Imagem do álbum Maricotinha de Maria Bethânia,

em virtude dessa canção possuir trechos de alguns poemas de Cecília Meireles. Isto se deu por

não ter havido acordo entre a família da poetisa e a gravadora, para uma possível liberação

dos direitos autorais dos poemas.

DEZ poemas inéditos de Cecília Meireles. Revista de Cultura Brasileña, Madrid, n.32, p.79-

95, dec.1971.

(F) A matéria apresenta 10 poemas inéditos (em relação à data de publicação deste artigo) de

Cecília Meireles traduzidos em espanhol. Além disso, o texto traz uma carta de Heitor Grilo,

marido da poetisa, enviada especialmente a revista, que revela a sua preocupação e todo o

procedimento adotado para reunir os poemas inéditos de Cecília.

DIAS, Mauricio Santana. Os dez mais brasileiros. Folha de são Paulo, São Paulo 2jan.2000.

Mais!, n.412, p.17-9.

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(F) Trata-se de uma seleção, realizada pelo jornal Folha de São Paulo, dos melhores trinta

poemas brasileiros. O Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles aparece nessa lista

ocupando a trigésima posição.

DIAS, Mauro. Sueli Costa musicou o ‘Romanceiro’. O Estado de S. Paulo, São Paulo,

24jan.2001, Caderno 2, p.D5.

(E) Este artigo comenta a apresentação e o trabalho realizado pela compositora Sueli Costa

sobre o Romanceiro da Inconfidência. Segundo o artigo, a compositora teria musicado grande

parte dessa obra, privilegiando os poemas que abordam o universo feminino.

DISSERTAÇÕES e teses defendidas na área de Literatura Brasileira em 2001. Teresa, São

Paulo, n.3, p.321, 2002.

(F) Trata-se de uma apresentação sobre a dissertação de mestrado de Rejane Tito de Araújo

intitulada Tempo de flor: motivos da rosa de Cecília Meireles. Segundo o texto, tal estudo

tem por objetivo analisar minuciosamente os cinco “motivos da rosa”, poemas estes que

integram a obra Mar absoluto e outros poemas.

DUARTE, Constância L. Considerações sobre a crônica feminina no Brasil. In:

CONGRESSO ABRALIC, 4., 1994, São Paulo. Literatura e Diferença: Anais... São Paulo:

ABRALIC, 1995. p.213-220.

(E) O artigo comenta a atuação das escritoras Cecília Meireles, Raquel de Queiroz, Dinah

Silveira de Queirós e Adalgiza Nery como cronistas, ressaltando o caráter moderno de seus

textos, bem como a contribuição dessas mulheres ao jornalismo literário brasileiro.

EDITAL 33 DO CORREIO. Série Literatura Brasileira: Centenário de nascimento de Cecília

Meireles. Rio de Janeiro, 2001. folder.

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(F) Trata-se de um impresso do correio sobre o lançamento do selo comemorativo em

homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. O folheto informativo traz uma

breve biografia em português e em inglês acerca da poetisa.

EDITORA NOVA FRONTEIRA. Não sou alegre nem sou triste sou poeta: Prospecto da Editora

Nova Fronteira. Rio de Janeiro.

(F) Trata-se de uma edição especial que apresenta a relação de todas as obras de Cecília

Meireles publicadas pela editora da Nova Fronteira. Além disso, o catálogo informativo traz

uma biografia e a bibliografia da poetisa.

ENTRE o efêmero e o eterno. Nova Escola, São Paulo, ano14, n.119, , p.54-55, fev.1999.

(E) O texto apresenta uma sucinta biografia sobre Cecília Meireles, como também fotos da

poetisa. Além disso, o artigo sugere algumas possíveis atividades que poderiam ser aplicadas

em sala de aula a partir de textos cecilianos.

ESCOLHA o seu sonho. Nova, São Paulo. n.54, p.104-111, mar.1978.

(F) Trata-se de uma matéria que apresenta as crônicas: Amáveis, Arte de ser feliz, Da solidão

e Compensação, de Cecília Meireles.

ESTAÇÃO DAS LETRAS. Programação do primeiro semestre 1999- Oficinas de leitura e

escrita. Rio de Janeiro,1999. folder.

(F) Trata-se de um informativo acerca de oficinas e cursos promovidos pela Estação das

Letras. O impresso apresenta uma atividade especial intitulada Nos mares absolutos de

Cecília que propõe uma introdução à obra de Cecília Meireles em cinco aulas, estas prevêem

a participação de alguns estudiosos sobre a autora de Viagem, além de contar com a presença

da filha da poetisa, Maria Fernanda.

ESTENSSORO, Hugo. A lira do Modernismo. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p.58-67,

nov.2001.

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(F) O artigo integra a reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de

nascimento de Cecília Meireles. O texto apresenta algumas fotos e uma pequena biografia da

poetisa. O autor, ainda, tece vários comentários sobre o espaço que a poetisa ocupa na poesia

brasileira do século XX e da dificuldade de alguns estudiosos em enquadrá-la em um dado

movimento literário.

ESTEVES, Antônio R.; OLIVEIRA, Ana M. D. Cecília Meireles tradutora de García Lorca.

ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUA E LITERATURAS ESTRANGEIRAS. 4.,

1996, Assis. Anais... São Paulo: Arte&Ciência, 1996. p.25-28.

(E) Trata-se de uma comunicação apresentada no IV EPLLE. O texto faz algumas

considerações em relação à tradução de Bodas de Sangre, do escritor espanhol Federico

García Lorca, feita por Cecília Meireles. Desse modo, apontam-se alguns aspectos negativos e

positivos desse trabalho de tradução realizado pela poetisa.

EVANGELISTA, Maria J. Cassiano Nunes conversa com Cecília: afinidades estéticas. In:

MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:

Uniprom, 2002. p. 201-206.

(E) A partir de uma interpretação do poema Conversa com Cecília de Cassiano Nunes, o texto

propõe uma reflexão sobre a poética de Cecília Meireles e Cassiano.

A EXPOSIÇÃO comemorativa. 19abr.2001. Disponível em:

<http://www.uol.com.br/odia/odiad/cd190408.htm>. Acesso em: 22abr.2001.

(F) Trata-se de uma nota sobre a mostra O reino da poesia em comemoração ao centenário de

nascimento de Cecília.

FIGUEIRA, Gastón. Gabriela Mistral y el Brasil. Revista de Cultura Brasileña, Madrid, v.6,

n.20, p.57-60, mar.1967.

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(F) Trata-se de um artigo que comenta a relação de Gabriela Mistral com o Brasil durante os

anos que ela morou na cidade do Rio de Janeiro. O texto, ainda, cita alguns ensaios que a

escritora teria dedicado ao Brasil. Além disso, o artigo elogia a troca cultural existente entre

os países latinos, prova disso, seria a tradução de obras brasileiras para o espanhol, como a

dos escritores Jorge Amado, Cecília Meireles, Euclides da Cunha.

FERREIRA, Izacyl G. Poesia, poetas, poemas. O escritor, São Paulo, n.104, p.18, ago.2003.

(F) O texto destaca alguns poetas, como Pedro Salinas, Geir Campos e Cecília Meireles.

Desta forma, apresenta-se um poema da obra Solombra e outro do livro Retrato Natural,

intitulado “Canção do amor-perfeito”, bem como um breve comentário sobre Cecília.

FIGUEREDO, Lenita Miranda de. Cecília Meireles, 20 anos depois. Folha da Tarde, São

Paulo, 12nov.1984.

(A) A autora do artigo manifesta a sua saudade e o seu sentimento de perda em relação a sua

mãe e a sua grande amiga Cecília Meireles.

FREIRE, Carlos Torres. Seminário debate legado de Cecília Meireles. Folha de São Paulo,

São Paulo, p.E4, 23out.2001.

(F) O artigo traz um breve comentário sobre o Seminário Internacional Cecília Meireles: 100

anos, promovido pela USP em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília

Meireles. Além disso, menciona a programação desse evento.

FREIRE, Natércia. Pastora de nuvens. Província de São Pedro, Porto Alegre, n.8, p. 35-38,

mar. 1947.

(E) O texto, inicialmente, faz algumas considerações sobre Poesia. Em seguida, apresentam-

se alguns poemas de Cecília Meireles, intercalados a sucintos comentários. O autor, também

ressalta a presença do lirismo ceciliano, apontando a poetisa como a “mais transcendente

lírica da nossa língua”.

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FUKELMAN, Clarisse. A poesia incompleta de Cecília Meireles. Jornal do Brasil, Rio de

Janeiro, p.01-04,3nov.2001. Disponível em:

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/ideias/2001/11/02/joride20011102012.html

Acesso em: 4out.2003.

(F) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Completa: edição do centenário de Cecília

Meireles. Além disso, o texto comenta acerca da poética ceciliana, destacando a sua

diversidade, bem como a grandiosidade da poetisa.

GOLDSTEIN, Norma Seltzer. A poesia para crianças e a divulgação de hábitos saudáveis.

Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.8, fev.2000.

(F) Trata-se de um texto que faz alguns comentários acerca da obra A festa das letras de

Cecília Meireles em co-autoria com Josué de Castro. Essa obra teria sido lançada pela

primeira vez em 1937 , destinada às crianças .

GOLDSTEIN, Norma S. “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília Meireles. São Paulo:

Ática, 1998. 128p. (Coleção Roteiro de Leitura)

(E) Trata-se de uma edição bastante didática que apresenta uma visão panorâmica sobre a

obra Romanceiro da Inconfidência, como também, acerca do contexto histórico e dos

movimentos literários que estão relacionados à Inconfidência Mineira. Para explicar os

importantes aspectos presentes nessa obra ceciliana, Goldstein aborda, sucessivamente, as

partes em que se divide o poema épico: Falas, Cenários e Romances, enfatizando o modo

como Cecília representa poeticamente os fatos históricos que se referem à Inconfidência

Mineira. Além disso, a obra apresenta um texto de Eduardo Moretten com observações

ligadas ao cinema e das diferentes formas que a figura de Tiradentes aparece representada nos

filmes brasileiros.

GOMES, Gínia M. Cecília Meireles na Itália. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília

Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 111-116.

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(E) O texto aborda a recorrência do tema da viagem na literatura universal. Desta forma,

aponta-se as crônicas de Viagem de Cecília Meireles, mais especificamente, as crônicas

relativas à Itália, como um grande exemplo de narrativas de viagem.

GOTTLIB, Nádia Battella. Portugal em Cecília. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.62-63,

out.2001.

(E) O artigo pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de

Cecília Meireles. O texto comenta o livro Cecília em Portugal de Leila Gouvêa. Essa obra,

segundo a autora do artigo, ressalta a recepção da poesia ceciliana em Portugal, assim como o

empenho de Cecília em divulgar a poesia brasileira no país de Fernando Pessoa.

GOUVÊA, Leila V. B. Os achados decisivos de Mário na poética madura de Cecília. Revista

da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, v. 59, p.155-159, jan./dez.2001.

(F) O artigo menciona algumas considerações que Mario de Andrade teria feito acerca da

lírica ceciliana.

GOUVÊA. Leila V. B. Agora, toda a prosa. JL, Lisboa, p.23, 15jul.1998.

(F) O artigo comenta a expectativa acerca de alguns lançamentos de textos (alguns inéditos)

de Cecília Meireles em comemoração ao centenário de nascimento da poetisa pela Editora

Nova Fronteira. O texto chama atenção para o lançamento da obra em prosa de Cecília,

organizada por Leodegário A.de Azevedo Filho.

GOUVÊA, Leila V. B. O avesso de uma poética. Teresa – Revista de Literatura Brasileira,

São Paulo, n.2, p.285-289, 2001.

(D) Trata-se de uma resenha acerca dos volumes Crônicas de Viagem 1, 2 e 3 que reune

crônicas de Cecília Meireles, organizado por Leodegário A. de Azevedo Filho. O texto tece

comentários acerca dos diferentes aspectos presentes nessa coletânea de crônicas, apontando-

as como esclarecedoras para a compreensão da obra poética ceciliana.

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GOUVÊA, Leila V. B. A capitania poética de Cecília Meireles. Cult, São Paulo, ano 5, n.51,

p.42-47, out.2001.

(E) Este artigo integra a reportagem de capa da revista em comemoração ao centenário de

nascimento de Cecília Meireles. O texto, basicamente, ressalta a importante atuação de

Cecília não somente como poetisa, mas também como tradutora e prosadora (escritora de

crônicas) etc. A autora do artigo considera a obra de Cecília enriquecedora ao modernismo

brasileiro, distinguindo-se deste através de seu lirismo profundo. Além disso, Leila Gouvêa

também faz alguns comentários sobre o Romanceiro da Inconfidência e de uma possível

leitura alegórica do Brasil atual a partir de alguns poemas dessa obra.

GOUVÊA. Leila V. B. Cartas de Cecília Meireles. JL, Lisboa, p.5-6, 24fev.1999.

(F) O artigo comenta a publicação de dois livros que segundo a autora do texto são de grande

valia para os estudiosos da obra de Cecília Meireles. Um deles é Cecília uma poética do

eterno instante de Maria Margarida Maia Gouveia e o outro seria a publicação de cartas

inéditas que Cecília teria escrito a Armando Cortes Rodrigues. Além disso, menciona-se a

relação de amizade entre a poetisa e Armando Cortes e das cartas por eles trocadas.

GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles. Folha de São Paulo, São Paulo, p. A3, 18jul.2003.

(F) Trata-se de um breve comentário feito por Leila Gouvêa, com elogios e críticas, em

relação à resenha de Marcelo Pen sobre livro “Batuque, samba e macumba” de Cecília

Meireles. A autora do texto aponta como equivocada a observação de Pen ao dizer que as

pesquisas afro-brasileiras da escritora de Vaga Música eram voltadas para as elites.

GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles : Cartas a Cortes- Rodrigues. Revista da Biblioteca

Mario de Andrade, São Paulo, v. 57, p.199-204, jan./dez.1999.

(E) O artigo menciona algumas personalidades as quais Cecília Meireles teria trocado

correspondências, dentre elas, Côrtes-Rodrigues. O texto, ainda, apresenta trechos de cartas

trocadas entre eles , comentando alguns assuntos mais recorrentes nessas cartas.

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GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles e a crítica. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER

E LITERATURA, 7., 1997, Niterói. Anais... Niterói: EdUFF, 1999. p.521-526.

(F) O artigo comenta, basicamente, sobre a falta de estudos mais abrangentes e

representativos acerca de Cecília Meireles. Além disso, ressalta-se o esquecimento da crítica

em relação à poetisa. O texto também menciona alguns comentários feitos por ilustres

personalidades, como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Drummond e Murilo Mendes

referentes à poética ceciliana.

GOUVÊA, Leila V. B. Cecília e os poetas. Veredas, Rio de Janeiro, ano 6, n.68, p.40-44,

ago.2001.

(F) O artigo traz alguns breves relatos de autores modernistas, como Carlos Drummond

Murilo Mendes, Mário de Andrade e Manuel Bandeira sobre Cecília Meireles, enfatizando,

principalmente as observações feitas por esses dois últimos escritores. A autora explicita a sua

admiração pela poetisa, considerando-a “nossa imortal cantora do instante”.

GOUVÊA, Leila V. B. Cecília em Portugal. São Paulo: Iluminuras, 2001. 123p.

(E) Trata-se de um livro denominado pela própria autora como um “ensaio biográfico”, que

apresenta diversas informações referentes às experiências de Cecília Meireles em terras

portuguesas. O capítulo intitulado “Viagem” faz alguns comentários relacionados à viagem

que Cecília fez à terra de Camões em 1934. Em “Os amigos portugueses”, como o próprio

título do capítulo sugere, são apontados alguns dos grandes amigos portugueses de Cecília

Meireles. Paralelamente, são citados alguns poemas que a poetisa teria dedicado a eles. Já no

capítulo “Fernando Correia Dias”, além de expor alguns dados da biografia do primeiro

marido de Cecília, comenta-se a visita que o casal fizera à família de Correia Dias em

Portugal. Em seguida, o capítulo “Poesia, educação e folclore” ressalta a atuação da poetisa

quanto a tentativa de difundir a cultura de seu país em Portugal. Desta forma, menciona-se

algumas conferências proferidas por ela em terras portuguesas, o que reflete sua preocupação

em divulgar a cultura brasileira. Já em “Pessoa. História de um (Des) Encontro” comenta-se o

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descontentamento da poetisa por não ter conhecido Fernando Pessoa, ressaltando a admiração

de Cecília pelo autor de Mensagem. Além disso, são feitas algumas comparações entre ambos

escritores. Em ‘Crítico e outros amigos portugueses” aborda-se a recepção de algumas obras

cecilianas em Portugal. O capítulo também aponta importantes nomes da crítica portuguesa e

suas respectivas considerações acerca da autora de Viagem. Por fim, o capítulo “Lisboa

Revisitada. E a ilha” fala, basicamente, da viagem de Cecília à Ilha de São Miguel em 1951.

Partindo deste mesmo ano, Gouvêa comenta, cronologicamente, outras viagens que a poetisa

teria realizado até 1964, ano de sua morte.

GOUVÊA, Leila V. B. Cecília Meireles: manuscritos lusíadas. Convergência Lusíada, v. 19,

número especial, p.247-258, 2002.

(E) Este artigo, em linhas gerais, comenta acerca da grandiosa quantidade de cartas trocadas

entre Cecília Meireles e intelectuais e artistas portugueses. A autora do texto também ressalta

a importância desses manuscritos autógrafos, os quais, segundo a pesquisadora, auxiliam na

compreensão do processo criador da poetisa.

GOUVÊA, Leila V. B. Hora de desvendar Cecília. Revista do Centro de Estudos Portugueses,

São Paulo, n.3, p.77-84, 2000.

(E) O texto fundamenta-se na pesquisa realizada por Leila Gouvêa nos acervos portugueses

em 1998. O ensaio propõe mostrar as “marcas lusíadas na trajetória biográfica” de Cecília

Meireles e, desta forma, demonstrar que a literatura portuguesa possivelmente constitui uma

das múltiplas fontes do lirismo da autora de Solombra.

GOUVÊA, Leila V. B.“... Mais que aço... poderosa!”. D.O Leitura, São Paulo, ano 19, n.11,

p.42-50, nov.2001.

(E) O artigo comenta acerca de algumas obras de Cecília Meireles, exemplificando tais

observações por meio de fragmentos de versos e de textos da poetisa. Além disso, Leila

Gouvêa faz algumas considerações sobre o conjunto de obras em prosa (crônicas etc.) e da

grande representatividade desses textos tanto para época em que foram escritos quanto para a

atualidade, considerando Cecília como uma mulher à frente do seu tempo.

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GOUVÊA, Leila V. B. Nunca te vi sempre te amei. República, São Paulo, ano 3, n.31, p.104-

107, mai.1999.

(B) O texto fala do desencontro entre Cecília Meireles e Fernando Pessoa e do lamento da

poetisa por não tê-lo conhecido. Segundo o artigo, o poeta lusitano teria deixado a poetisa

esperando duas horas em um café lisboeta. De acordo com a versão de Heitor Grilo, marido

de Cecília, Fernando Pessoa haveria se justificado dizendo que a descortesia era de ordem

transcendental, os astros teriam dito ao poeta que “os dois não deveriam se encontrar”.

GOUVÊA, Leila V. B. Obra em prosa. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.5, fev.2000.

(F) O artigo trata da importância de divulgação da obra em prosa de Cecília Meireles. A

autora do artigo ressalta o trabalho de Leodegário A. de Azevedo Filho em dividir os textos

em prosa da poetisa em diferentes grupos temáticos.

GOUVÊA, Leila V. B. Pensamento e lirismo puro na poesia de Cecília Meireles. 2003. 201f.

Tese (Doutorado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Trata-se de uma tese de doutorado que, em linhas gerais, traça um panorama da poética

ceciliana. Por meio de alguns poemas de Cecília Meireles e, concomitantemente, de textos

críticos relativos ao universo ceciliano, apresentam-se algumas das particularidades presentes

na sua poética. Este estudo divide-se, basicamente, em cinco capítulos. No primeiro, Gouvêa

destaca a “poesia imatura ceciliana” que compreenderia os livros Espectros, Nunca mais.... e

Poema dos poemas e Baladas para El-Rei, apontando, portanto, as características parnaso-

simbolista e neo-simbolista presentes nestas obras. Além disso, tenta-se desvendar o

pensamento estético da poetisa na década de 20 e início da década de 30. Já na segunda parte

deste trabalho ressalta-se a presença do cotidiano na lírica de Cecília Meireles através dos

poemas “Por baixo dos largos fícus” de Mar Absoluto e “Norman Fraser” de Retrato Natural.

No terceiro capítulo, aborda-se a questão da metafísica na poética ceciliana, por meio do

poema “Reivenção” da obra Vaga Música. Além disso, Gouvêa enfatiza a notável presença

do platonismo e do neoplatonismo neste universo lírico. Já no quarto capítulo, através do

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poema “Memória” de Vaga Música, mostra-se a presença do mito na poesia de Cecília

Meireles. A autora desse estudo também menciona a pesquisa de Mário de Andrade intitulada

“lirismo puro” sobre a poetisa, desta forma, com base nas considerações feitas pelo autor de

Macunaíma, Gouvêa tenta demonstrar como a musicalidade e o ritmo regular não estão

ligados à tradição e sim, ao plano mítico e onírico. Finalmente, na última parte deste estudo,

propõe-se uma reflexão acerca da presença e do sentimento do tempo histórico na poética

ceciliana a partir de o Romanceiro da Inconfidência. Além disso, a autora da tese, com base

na teoria de Friedrich Schiller (Poesia ingênua e sentimental), analisa o poema “Lamento

oficial por seu cavalo morto” de Mar Absoluto, o qual ela considera como representante da

“lírica de guerra ceciliana” que apresentaria uma ética humanística e pacifista da escritora de

Vaga Música.

GOUVÊA. Leila V. B. O signo da poeta. Folha de S. Paulo, São Paulo, 9fev.2002. Jornal de

resenha, p.3.

(D) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Completa de Cecília Meireles da editora

Nova Fronteira organizada por Antonio Carlos Secchin. A autora do texto também comenta

sobre alguns novos aspectos inseridos nessa nova edição, os quais ela considera de grande

valia.

GOUVÊA. Leila V. B. Trechos significativos. JL, Lisboa, p.6-7, 24fev.1999.

(B) O texto traz, na íntegra, algumas cartas inéditas que Cecília Meireles teria escrito a

Armando Cortes Rodrigues.

GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles: da ilha da condição humana. Arquipélago,

Ponta Delgada, v.XV, p.245-248, 1997/1998.

Trata-se de uma separata da revista Arquipélago- Línguas e Literatura, v. XV do artigo

posteriormente publicado in Vitorino Nemésio e Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto:

Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p. Verificar referência correspondente.

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GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles “Da universal inquietude”. Insulana, Ponta

Delgada, v. LIV, p.8-22, 1998.

Separata da revista Insulana, v. LIV do texto publicado posteriormente in Vitorino Nemésio e

Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p.

Verificar referência correspondente.

GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles e a Literatura Portuguesa abordagens e

percursos. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001).

Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.10-21.

(E) O ensaio comenta da proximidade temática e formal que há entre Cecília Meireles e

alguns poetas portugueses. Demonstra-se, através de exemplos, a presença de alguns temas

comum entre Cecília e Antero de Quental. Além disso, aponta-se a “insularidade” da autora

de Mar Absoluto e a do poeta Vitorino Nemésio. A autora do texto também trata de alguns

aspectos da obra Romanceiro da Inconfidência, comparando-a com o livro Mensagem de

Fernando Pessoa.

GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília Meireles – Uma poética do <Eterno Instante>. Lisboa:

Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2002. 320p. (Coleção Escritores dos Países de Língua

Portuguesa, 27)

(E) Este estudo constitui uma adaptação da tese de doutorado de Margarida Maia Gouveia,

defendida em 1993 na Universidade de Açores. O livro apresenta um prefácio de Fernando

Cristóvão e se divide em cinco principais capítulos. O primeiro, intitulado “Festa –

Movimento e Revista” esclarece os ideais deste movimento, o qual Cecília Meireles teria

colaborado. No segundo capítulo “Cecília – Espiritualidade e poesia” através de alguns

poemas cecilianos, aponta-se a universalidade e a espiritualidade presentes em sua poética. Já

em “Lirismo e abstração” comenta-se acerca do valor metafórico que o vocábulo “ilha”

assume na poética de Cecília Meireles. Além disso, aborda-se outros aspectos presentes nas

obras cecilianas, como a musicalidade, o ritmo entre outros. Ainda neste mesmo capítulo são

feitas algumas considerações acerca do Romanceiro da Inconfidência, comparando-o com a

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Mensagem de Fernando Pessoa. Ademais, o livro apresenta uma bibliografia bastante

completa de Cecília Meireles, além de alguns textos da poetisa publicados nas décadas de 20

e 30 em periódicos.

GOUVEIA, Margarida Maia. As “insularidades” de Cecília Meireles. In: COLLOQUE

INTERNACIONAL DE LITTÉRATURE, 1998, Bruxelas. La Lusophonie: Voies/Voix

Océaniques. Anais... Lisboa: Lidel, 2000. p.192-199.

Texto publicado in Vitorino Nemésio e Cecília Meireles – a ilha ancestral. Porto: Fundação

Eng. António de Almeida, 2001. Verificar referência correspondente.

GOUVEIA, Margarida Maia. Presença da literatura medieval portuguesa em autores

brasileiros (Bandeira, Cecília e Stella Leonardos). Sobre o tempo, Ponta Delgada: 2001,

p.407-421.

(E) O texto destaca a presença de temas medievais na poética de Manuel Bandeira, Cecília

meireles e Stela Leornardos. O artigo apresenta alguns trechos de poemas desses autores que

exemplificam a recorrência ao medievalismo português em suas poéticas.

GOUVEIA, Margarida Maia. Vitorino Nemésio e Cecília Meireles- A Ilha Ancestral. Porto:

Fundação Eng. António de Almeida, 2001. 162p.

(E) Trata-se de livro em comemoração ao centenário de nascimento de Vitorino Nemésio e

Cecília Meireles. A obra reúne alguns trabalhos apresentados em colóquios e em revistas

acerca de ambos escritores. A segunda parte do livro, destina-se a textos sobre Cecília

Meireles e traz cinco artigos. O primeiro, intitulado “Cecília Meireles e Vitorino Nemésio: ‘O

sentimento do mar e da solidão’ (uma temática de insularidade)”, ressalta a “inquietude”

como um dos aspectos presentes em ambos poetas, bem como alguns temas e a presença do

mar. Ou seja, apontam-se as relações temáticas e estilísticas entre Vitorino e Cecília. Tal

artigo fora publicado anteriormente In Actas do IX Encontro de Professores Universitários

Brasileiros de Literatura Portugueses/ I Colóquio Luso-Brasileiro de Professores

Universitários de Literaturas de Expressão Portuguesa, Lisboa/Coimbra/Porto, Instituto de

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Cultura Brasileira/Universidade de Lisboa,1984. Já o segundo, “Cecília Meireles – da ilha

como condição humana”, seria uma versão aumentada da comunicação, “As insularidades de

Cecília Meireles”, apresentada no Colóquio “La Lusophonie: Voies/Voix Océaniques”

(Bruxelas,1998). In: Arquipélago, vol.XV, Ponta Delgada, Universidade de Açores,

1997/1998. Este texto aborda a preocupação com o eterno, com o efêmero de ambos

escritores. A partir de dois conceitos de “insularidade”, a autora do artigo, define Cecília

como poeta-ilha e Nemésio como poeta de ilha. Devido essa característica, a poetisa de “Mar

Absoluto” estaria sempre em busca desta interioridade, do Absoluto. O terceiro artigo,

“Cecília Meireles - ‘Da Universal Inquietude’ (a propósito da correspondência de Cecília a

Côrtes- Rodrigues)”, trata da universalidade temática de Cecília e da busca da musicalidade,

do Absoluto em sua poesia. Além disso, apresentam-se trechos de correspondências dela com

Cortês- Rodrigues, mostrando a forte ligação da poetisa com Açores. Além disso, o artigo faz

comentários comparativos entre o Romanceiro da Inconfidência e a Mensagem. Tal texto

refere-se a uma conferência proferida no Museu Carlos Machado (Ponta Delgada). In:

Insulana, vol.LIV, Ponta Delgada, 1998. O quarto artigo intitulado “Presença da Literatura

Portuguesa na obra de Cecília Meireles” também se refere a uma conferência, esta por sua

vez, apresentada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito do Curso

Livre Traços de União (Evocando aos 500 anos de Descobrimento do Brasil), abril de 2000.

O texto aborda aspectos típicos da literatura portuguesa na poética ceciliana, assemelhando,

portanto, a poetisa a grandes poetas portugueses. O artigo, ainda, enfatiza a proximidade

entre Mensagem e o Romanceiro. Já o quinto artigo, “As ‘rota’ do Oriente em Cecília

Meireles (uma poesia de interculturalidades)”, refere-se a uma comunicação apresentada no

Congresso Internacional Comemorativo do Regresso de Vasco da Gama a Portugal Portos,

Escalas e Ilhéus no Relacionamento entre o Ocidente e o Oriente, Angra do Heroísmo/Ponte

Delgada, abril de 1999. Este artigo levanta algumas características da filosofia oriental que,

segundo a autora deste estudo, teriam despertado em Cecília um grande fascínio por essa

cultura. Em suma, os artigos ressaltam aspectos presentes na poética ceciliana que estão

relacionados à cultura lusitana, assim como valores universais presentes em sua poética. Além

disso, alguns fatos referentes à vida da poetisa são destacados, que segundo a autora, estes por

sua vez acabam se manifestando em suas obras, como por exemplo, a avó açoriana, o gosto

pela cultura oriental.

GRAIEB, Carlos. Pena Versátil. Veja, São Paulo, ano 31, n.24, p.144-146,17jun.1998.

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(F) Trata-se de um comentário sobre o lançamento do livro Crônicas em Geral – Tomo I

pela editora Nova Fronteira, organizado pelo professor Leodegário de Azevedo Filho da

UFRJ. O autor do artigo considera importante o resgate das obras em prosa de Cecília, assim

como mostrar a preocupação da poetisa com as questões sociais da sua época.

GRITOS de Bravo. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.51, p.14, dez.2001.

(F) Trata-se de alguns relatos de leitores que elogiam a edição anterior desta revista devido à

reportagem em homenagem ao centenário de nascimento da poetisa Cecília Meireles.

GUGISH, Diogo Rosas. Breves anotações metafísicas ao cântico XXI de Cecília Meireles.

Disponível em:<< http://www.oindividuo.com/gugish/so1.htm>>. Acesso em: 20fev.2001.

(E) Trata-se de alguns sucintos comentários sobre o poema Cântico XXI de Cecília Meireles.

O autor do texto também enfatiza os aspectos metafísicos, que segundo ele, estão presentes de

forma grandiosa nesta poesia ceciliana.

HAAG, Carlos. Obra documenta amizade de Cecília e Mario. O Estado de São Paulo, São

Paulo, ano 9, n.3569, 16nov.1996. Caderno 2, p. D9.

(F) A reportagem comenta sobre a publicação do livro Cecília e Mario pela editora Nova

Fronteira. Segundo o artigo, essa obra apresenta correspondências, análises, estudos,

realizados pela poetisa. Além disso, a matéria mostra cartas trocadas entre Cecília e Mario

que demonstram o recíproco respeito e estima existente entre eles.

HOLLANDA, Eduardo. Com a bola toda. Isto é, São Paulo, n.1528, p.27, 13jan1999.

(F) Trata-se de um comentário sobre o ministro de esporte Rafael Greca. Segundo o artigo, no

seu discurso de posse, em Brasília, o ministro teria citado juntamente com a suas propostas de

governo, trechos da carta de Pero Vaz de Caminha, de Ilíada de Homero, além de versos de

Gonçalves Dias e de Cecília Meireles.

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HOMENAGEM a Cecília Meireles. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 2, n.4, p.209-214,

13ago.1994.

(A) Trata-se de duas fotos de Cecília Meireles, além de manuscritos de poemas cecilianos.

INTERLÚDIO. In: L’ Officiel de la couture et la mode de Paris, Rio de Janeiro, n.5, p.116-

119, jun/jul.1979.

(F) Trata-se de uma série de fotos de vestidos de noiva, sendo que cada imagem apresenta-se

acompanhada de um poema, um deles, é o poema Interlúdio de Cecília Meireles.

JARDIM, Lauro. Disputa nada poética. Veja, São Paulo, ano 34, n.48, p.29, 5dez.2001.

(F) A nota traz um comentário acerca da disputa judicial entre Maria Fernanda, filha de

Cecília Meireles e o neto da poetisa, Alexandre Teixeira. Tal disputa refere-se aos direitos

autorais da obra ceciliana.

KATZ, Renina. Desenhos e gravuras para o “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília

Meireles. Lisboa: Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, 1997.

(F) Trata-se de um caderno de gravuras e desenhos de Renina Katz com ilustrações acerca do

Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O caderno traz algumas apresentações de

José Sommer Ribeiro, José de Midlin, Paula Mascarenhas e Maria Alice Millet.

KIRINUS, Gloria. Isto e Aquilo. In:___. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo:

Paulinas, 1998. p.68-75. (Coleção Comunicar)

(F) Trata-se de um capítulo que apresenta como epígrafe versos de Cecília Meireles da obra

Ou isto ou aquilo. A autora do livro parte desta epígrafe para falar da visão dicotômica do

homem ocidental que encara os opostos de forma separada. O texto, ainda, tece vários

comentários acerca desse assunto, ressaltando o papel da Instituição Escolar quanto ao seu

papel em conciliar tais opostos e não em tentar separá-los.

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KIRIMUS, Gloria. Quando as palavras dançam. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.6-7,

fev.2000.

(E) Este texto apresenta uma reflexão sobre o poema Dança Cósmica (1962) de Cecília

Meireles e a partir desse poema comenta-se acerca de alguns aspectos presentes na poesia

ceciliana.

KIRINUS, Glória Mercedes Valdívia. Volta e meia – Em torno das cantigas de roda de

Cecília Meireles e Gabriela Mistral. 1999. 308f. Tese (Doutorado) – USP, Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

Trata-se de um ensaio-tese que por meio das poesias de Gabriela Mistral e Cecília Meireles

estuda as cantigas de roda. Este trabalho divide-se, basicamente, em quatro partes. A primeira,

em linhas gerais, trata acerca da história das cantigas populares. Além disso, apontam-se

alguns de seus principais aspectos, como também se discute a representação simbólica do

círculo (roda/circunferência). A segunda parte, apresenta comentários sobre a vida das

poetisas, com ênfase na infância das mesmas, como também se estabelecem algumas

comparações presentes na poética de Cecília Meireles e Gabriela Mistral. Na terceira parte

deste estudo, analisam-se, comparativamente, alguns poemas, relacionando-os com as

cantigas de roda. Já o último capítulo deste estudo, enfatiza-se a preocupação das poetisas

com a Educação, bem como a atuação de ambas como educadoras.

KIRINUS, Gloria. As vozes da rua na poesia de Cecília Meireles. Revista da Biblioteca

Mario de Andrade, São Paulo, v. 57, p.195-198, jan./dez.1999.

(E) Por meio de alguns poemas das obras Olhinhos de gatos e Ou isto ou aquilo de Cecília

Meireles, o artigo tece comentários acerca da poeticidade dos mesmos, mais particularmente,

nos poemas em que há a presença de vendedores ambulantes (linguagem coloquial). Além

disso, o artigo apresenta o desenho de Arpad Szenes do rosto de Cecília e um autógrafo da

poetisa que fazem parte do Acervo da Biblioteca Mario de Andrade.

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L’ AMABASSADE DU BRÉSIL À BRUXELLES. Literarte: Programa do evento. Brussels,

22set.2001.

(F) Trata-se de um folheto informativo do evento Literarte – Brésil 2001 – Anne Nationale de

la Littérarature que homenageia o modernismo brasileiro e alguns de seus representantes,

como Murilo Mendes, Cecília Meireles, Portinari. O impresso, escrito em francês e em

português, possui informações sobre essas personalidades, além de comentários acerca do

modernismo brasileiro. A programação do evento, ainda, menciona uma performance de

dança chamada Cecília, coreografada e interpretada por Célia Gouvêa que apresenta uma

seleção de 17 poemas de Cecília Meireles.

LABRES, Claudia. A poesia de Cecília Meireles: obra que se constrói em imagens. In:

MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:

Uniprom, 2002. p. 133-138.

(E) O artigo parte dos poemas “Retrato” e “Reinvenção” de Cecília Meireles para abordar a

questão do tempo e das imagens poéticas na lírica ceciliana.

LAMEGO, Valéria. Cecília Meireles:sua voz na política e na educação na Revolução de 30.

In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 7., 1997, Niterói. Anais...

Niterói: EdUFF, 1999. p.781-787.

(E) O artigo, em linhas gerais, comenta a atuação de Cecília Meireles como jornalista e da sua

postura diante da defesa de uma educação moderna.

LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.48-52, out.2001.

(E) Trata-se de um texto que faz parte , assim como outros, da reportagem de capa da revista

em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. Este artigo apresenta uma

biografia sobre Cecília e ressalta a grandiosa atuação da poetisa como cronista. O artigo

também apresenta uma nota sobre a programação do Seminário Internacional Cecília

Meireles:100 anos, promovido na USP (23 a 25 de outubro de 2001).

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LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. CiberKiosk, Portugal. Disponível em:

<http://www.ciberkiosk.pt/ensaios/meireles_lamrgo.html. Acesso em: 02abr.2003.

Trata-se de um artigo eletrônico publicado anteriormente com o mesmo título pela revista

Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.48-52, out. 2001. Confira a referência correspondente.

LAMEGO, Valéria. O itinerário de uma cronista. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12,

p.233-249, mai.2000.

(E) Este artigo faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles. A autora do texto comenta a

atuação da poetisa como cronista. Desse modo, aborda-se alguns dos temas mais recorrentes

da prosa ceciliana a partir de uma seqüência cronológica. Paralelamente a isso, são apontados

alguns dados biográficos de Cecília. O texto apresenta-se intercalado de várias fotos da

poetisa, além de um manuscrito do poema Horário de trabalho e um desenho da própria

Cecília intitulado Cuando navega la melancolia (1933).

LAMEGO, Valéria. A poesia engajada. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p.66, nov.2001.

(E) Este artigo faz parte de uma reportagem dedicada ao centenário de nascimento de Cecília

Meireles. A autora do artigo comenta a ativa participação de Cecília nas questões relacionadas

à educação brasileira durante o governo de Getúlio Vargas, período em que a poetisa escreveu

no Diário de Notícias vários artigos ligados à educação.

LAMEGO, Valéria. A prosa de Cecília Meireles. Rio de Janeiro, 14jun.1997. Texto inédito.

(C) Trata-se de um prefácio inédito à edição das obras em prosa pela editora Nova Fronteira.

Esse texto comenta sobre alguns aspectos presentes nas crônicas escritas por Cecília Meireles,

publicadas em periódicos. Desta forma, Valéria Lamego as caracteriza de acordo com cada

década as quais foram publicadas.

LETAIF, Nelson. O Guardião de Relíquias. Época, Rio de Janeiro, ano 1, n.27, p.108-111,

23nov.1998.

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(F) Trata-se de um artigo sobre José Mindlin, o maior bibliófilo do Brasil. O texto traz uma

nota que comenta o lançamento de um CD, O Prazer da Poesia na Voz de José de Mindlin, no

qual Mindlin recita 28 poemas de Drummond, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e de

outros poetas.

LIMA, Maria A. S. “Amor em Leonoreta” e seus componentes medievais. In: MELLO, Ana

Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002.

p. 117-123.

(E) Por meio dos pressupostos teóricos de Gerard Genette, o texto aborda a transtextualidade

entre o poema “Amor em Leonoreta” de Cecília Meireles e a obra Amadís de Gaula. O artigo

ressalta a combinação entre tradição e modernidade presente nesse texto ceciliano que,

segundo Lima, revela a grande originalidade da autora de “Mar Absoluto”.

LIMA, Maria Aparecida da Silva. “Amor em Leonoreta” e seus componentes medievais.

Letr@ Viv@, João Pessoa, v.4, n.1, p.149-158, dez.2002.

Trata-se de um artigo publicado anteriormente in MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília

Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 117-123. Verificar

referencia correspondente.

LIMA, Roberto S. ; MAIA, Ângela M. S. Poema de caráter narrativo. In: Poesia é brincar

com as palavras: leitura do poema infantil na sala de aula. Maceió: EdUFAL, 2002. p.66-74.

(F) Este texto faz parte de um livro que é resultado da pesquisa “Poesia e escola: uma

proposta de leitura do texto poético no ensino fundamental”, realizada da Universidade

Federal de Alagoas, destinada a professores do ensino fundamental. O poema “A chácara do

Chico Bolacha” de Cecília Meireles é um dos textos propostos a serem trabalhados dentro da

sala de aula. Desse modo, apresenta-se uma pequena análise sobre este poema, apontado-o

como poema de caráter narrativo. Além disso, são feitas algumas sugestões de atividades a

serem desempenhadas pelos professores através deste texto ceciliano.

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LINHAS bem ou mal traçadas. Kalunga, São Paulo, ano 26, n.97, p.16-7, jan.1999.

(F) O texto trata da importância do hábito de escrever cartas. Além disso, menciona-se

algumas pessoas ilustres que tinham esse costume, como Cecília Meireles e Mario de

Andrade que teriam trocado correspondências por dez anos (1935 a 1945) e que esse hábito

servira para aproximá-los.

LISBOA, Ana Maria de Mello. Itinerários de Cecília. Zero Hora, Porto Alegre, 3nov.2001.

Cultura, p.2.

(E) O texto faz breves comentários sobre algumas obras de Cecília Meireles. Além disso,

ressalta-se a universalidade presente na poética ceciliana.

LISBOA, Luiz Carlos. “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília Meireles. In:___. Tudo que

você precisa para ser um rato de biblioteca: guia do melhor da literatura brasileira. 4ed. São

Paulo: Editora Papagaio, 2001. p.78.

(E) Trata-se de uma sugestão de leitura da obra Romanceiro da Inconfidência de Cecília

Meireles. O texto, ainda, apresenta sucintos dados biobliográficos da poetisa.

LITERATURA- APL conferência sobre Cecília Meireles. Folha de São Paulo, São Paulo,

8nov.2001. Caderno E, p.10.

(F) A nota refere-se a conferência Cecília, a Inúmera da professora Leila Gouvêa em

comemoração ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.

LOPEZ, Delvanir. A poética de Cecília Meireles e a relação com a filosofia da existência. In:

SEMINÁRIO DE PESQUISA, 3., 2002, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos

Literários: Caderno de Resumos... Araraquara: F.C.L- UNESP, 2002. p.46.

(F) Trata-se de um resumo de uma comunicação apresentada no Seminário de pesquisa da Pós

Graduação de Araraquara, 2002. O texto propõe uma análise dos poemas do livro Metal

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Rosicler de Cecília Meireles, como também se pretende apontar a presença da filosofia

existencialista nesses poemas.

LÓPEZ, Nayse. Cecília revisitada. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2, 20mar.1999.

(F) A nota comenta sobre um seminário acerca da obra de Cecília Meireles realizado pela

Estação de Letras e o Museu da República, na cidade do Rio de Janeiro.

MABEL, Velloso. Homenagem para Cecília. A Tarde, Salvador, 6nov.2001. Caderno 2, p.1.

(A) Trata-se de um texto em homenagem a Cecília Meireles em comemoração ao centenário

de nascimento da poetisa.

MACHADO, Cassiano Elek. A plenitude. Folha de São Paulo, São Paulo, 12jan.2002.

Caderno E, p.1.

(F) O artigo comenta o relançamento de algumas obras da escritora Hilda Hilst. Esta por sua

vez, segundo o artigo, teria sido elogiada por Cecília Meireles quanto a sua grande capacidade

como escritora.

MARCHEZAN, Luiz Gonzaga. A poesia vital de Cecilia Meireles. Litterae, Araraquara, ano

1, n.1, p.15-9, set.1996.

(E) O texto traz uma sucinta análise do poema “Retrato” do Livro Viagem de Cecília

Meireles. Através dessa análise o autor do artigo tenta demonstrar alguns aspectos nesse

poema que fazem alusão às definições do conceito literário de Platão, Aristóteles e Jakobson.

MARQUEZI, Rosangela Aparecida. Um estudo sobre poemas de “Ou isto ou aquilo” de

Cecília Meireles. 2000. 108f. Dissertação (Mestrado)- UNESP, Faculdade de , Marília.

(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, apresenta uma análise de

três poemas da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. O estudo divide-se, basicamente,

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em cinco capítulos. No primeiro, são comentados alguns pressupostos teórico-metodológicos.

O segundo capítulo, faz algumas considerações acerca da história da literatura infantil, bem

como acerca da história da poesia infantil brasileira. Já no terceiro apresenta comentários

sobre a vida e a obra de Cecília Meireles. No quarto capítulo, analisam-se os poemas “O

mosquito escreve”, “Rômulo rema” e “Ou isto ou aquilo” da obra mencionada acima,

ressaltando a estrutura formal, como também a temática dos mesmos. Por fim, no quinto

capítulo, retomam-se os aspectos abordados nos capítulos anteriores.

MARTHA, Alice A. P. Cecília e Fernando Pessoa: a tematização do cotidiano infantil. In:

MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:

Uniprom, 2002. p. 170-176.

(E) O texto aponta o modo em que o cotidiano infantil é abordado, ou seja, tematizado por

meio das análises dos poemas “Havia um menino” de Fernando Pessoa, do livro Fernando

Pessoa, Comboio, saudades,caracóis; “Canção” e “As meninas” de Cecília Meireles, da obra

Ou isto ou aquilo. Desta forma, mostra-se a genialidade de ambos poetas quanto à “adoção”

de uma perspectiva infantil, criando, assim, uma proximidade com os seus leitores, neste caso,

as crianças.

MARTINS, Ana Cecilia. Cecília em verso e nota. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,

7nov.2001.Caderno B, p.4.

(F) O texto comenta sobre algumas comemorações em homenagem ao centenário de

nascimento de Cecília Meireles na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, a autora do artigo

ressalta a grande musicalidade presente nos poemas de Cecília.

MASP- EPOPÉIA EDITORIAL.“Romanceiro da Inconfidência” - Cecília Meireles: Programa de

exposição. São Paulo, 21abr.1987.

(F) Trata-se de um folheto informativo sobre o evento especial “Romanceiro da

Inconfidência” - Oratório do século XVIII que faz parte da exposição Epopéia Editorial em

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comemoração aos 40 anos do MASP. O impresso apresenta um fragmento de um poema e de

uma crônica de Cecília Meireles.

MATOS, Edilene. Um canto para Cecília Meireles ao som do cravo. Ângulo, Lorena, n.90,

p.4-7, out/dez.2001.

(F) O artigo faz parte de um número especial da revista Ângulo que é dedicado ao centenário

de nascimento de Cecília Meireles. A autora do artigo traça um perfil panorâmico sobre a vida

da poetisa e acerca de alguns aspectos presentes na poesia ceciliana. Os comentários feitos por

Edilene Matos são intercalados com trechos de alguns poemas de Cecília.

MÁXIMO, João. Na música popular, o que, afinal, é de quem? Jornal do Brasil, Rio de

Janeiro, ago.1979.

(F) O artigo aborda a questão do plágio musical ou “apropriação indébita”. O texto menciona

vários casos que tiveram esse tipo de problemas judiciais, como, o do compositor Fagner em

relação aos versos de Cecília Meireles. O título apresenta a referência bibliográfica parcial,

pois a data de publicação encontra-se incompleta no texto.

MEDAGLIA, Julio. Um visionário genial. Folha de S.Paulo, São Paulo, 30jan.2000. Mais!,

p.14-15.

(F) O artigo faz alguns comentários sobre Irineu Garcia, pesquisador e crítico literário que se

preocupou em registrar poetas interpretando a sua própria criação. O texto menciona Cecília

Meireles como uma das vozes que teria sido documentada por Irineu, assim como a de outros

poetas.

MEIRELES, Victor L. Cecília Meireles- Aspectos para uma biografia. Açores: EGA, 1998.

135p.

(B) O livro apresenta diversificados dados relacionados à biografia de Cecília Meireles, como

também aponta alguns aspectos referentes à sua obra e à sua personalidade. A obra traz uma

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minuciosa biografia da poetisa que enfatiza a sua relação com Portugal. Logo depois,

mostram-se algumas árvores genealógicas que demonstram as ligações familiares de Cecília

Meireles com ilustres personalidades portuguesas. Há, também, um capítulo que fala de

Maria Fernanda e Luis Fernando, filha e neto da poetisa. Além disso, comenta-se em relação à

amizade da poetisa com Armando Côrtes-Rodrigues e trechos de cartas trocadas entre eles. O

livro, ainda, traz trechos de uma conferência proferida por Cecília na Casa dos Açores em

1954. A obra também apresenta linhas genealógicas de ascendentes de Cecília Meireles.

Paralelamente a todos esses esclarecimentos, são apresentadas diversas fotos da poetisa, bem

como alguns de seus poemas, e até mesmo, capas de seus livros, entre outras diversas

informações que comprovam sua ascendência portuguesa.

MELLO, Ana Maria Lisboa de. O Absoluto e o Relativo nas Canções de Cecília Meireles.

Ciência e Letras, Porto Alegre, n.17, p. 9-20, ago.1996.

(E) O texto aborda a constante tensão presente na poética ceciliana frente ao

“Relativo/Absoluto”. A autora do artigo mostra essa “constante” entre outros aspectos

“conflitantes” nos textos de Cecília Meireles por meio de alguns poemas do livro Canções.

MELLO, Ana Maria L. Construções do Imaginário na obra de Cecília Meireles. In: MELLO,

Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,

2002. p.22-33.

(F) O tema abordado neste ensaio já é antecipado pelo próprio título, a construção do

imaginário na obra ceciliana. Segundo a autora do texto, tal construção estaria embasada na

contemplação do mundo e no inventário deste. Desse modo, aponta-se o tema da viagem

como algo “constante no imaginário de Cecília Meireles”. Prova disso, seriam os Poemas

escritos na Índia, Poemas de Viagem, Poemas Italianos e as Crônicas de Viagem. Além

disso, comenta-se a recorrência de alguns símbolos na poética ceciliana, como, a noite e o

mar. O ensaio finaliza-se com algumas considerações acerca da construção poética e do “fazer

poético” nos textos de Cecília Meireles.

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MELLO, Ana Maria Lisboa de . Da musicalidade do universo à musicalidade do verso em

Cecília Meireles. Cerrados, Brasília, ano 6, n.6, p.77-88, 1997.

(F) O texto, primeiramente, faz alguns comentários acerca do conceito de música a partir de

diferentes concepções históricas e religiosas. Em seguida, o artigo trata da musicalidade

presente em poemas de Cecília Meireles presentes nos livros Viagem e Vaga Música. Além

disso, Ana Maria Lisboa ressalta a capacidade da poetisa “de captar a musicalidade do ritmo

do universo e transpô-la para a construção textual”.

MELLO, Ana Maria Lisboa de. Faces do intimismo na poesia de Cecília Meireles. Ângulo,

Lorena, n.90, p.9-14, out/dez.2001.

(E) A partir de alguns poemas de Cecília Meireles e de um relato da própria poetisa, o artigo

menciona o conceito de Cecília sobre “o fazer poético”. Segundo a autora do artigo, na obra

ceciliana consegue-se perceber com clareza “uma concepção universalista da arte”.

MELLO, Ana Maria Lisboa de. O ritmo no discurso poético. Letras de Hoje, Porto Alegre, v.

34, n.115, p. 7-31, mar.1999.

(F) Por meio de definições acerca do ritmo e de sua história, na literatura a autora do ensaio

tece comentários de estudiosos sobre o ritmo no discurso poético, exemplificando a partir de

poemas de Cecília Meireles e Murilo Mendes.

MENDONÇA, Maria Helena. A crônica e as cronistas brasileiras: Nísia Floresta, Carmen

Dolores e Cecília Meireles. In: XV ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL. A mulher na

literatura: Boletim do GT. Alagoas: UFAL, 2000. p.146.

(F) Trata-se de um resumo de trabalho apresentado no XV Encontro Nacional da ANPOLL -

A mulher na literatura. O texto propõe observar o modo como algumas cronistas manifestam-

se em diferentes momentos da história literária brasileira.

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MENDONÇA, Maria H. M. F. As crônicas de Cecília Meireles: Instantes de (Re)

Conciliação. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 8., 2000, Salvador.

Anais... Salvador: UFBA, 2001. CD-ROM.

(F) Trata-se de uma comunicação apresentada no VIII Seminário Nacional Mulher e

Literatura. Através de trechos de crônicas cecilianas, a autora do trabalho ressalta a

poeticidade e lirismo presentes nesses textos em prosa. Além disso, aponta-se a preocupação

da poetisa quanto às questões “sócio-circunstanciais” brasileiras.

MENEZES, Berenice. Saltimbancos das palavras. Programa, Rio de Janeiro, ano15, n.16,

p.26-29,16jul.1999.

(F) O artigo pertence à reportagem de capa da revista e comenta sobre algumas pessoas que

apreciam poesia e que se encontram em diferentes bares cariocas para o “culto poético”. A

autora do artigo seleciona alguns poemas e versos de Cecília Meireles e de outros ilustres

poetas que em seus poemas tratam justamente da arte de fazer poesia.

MICELI, Sérgio. 21 de abril - Por aqui passou um homem. In: ___ . O mito do herói

nacional. 4.ed. São Paulo: Contexto, 1994. p. 33-52.

(F) Trata-se de um livro que propõe uma reflexão acerca dos “heróis” nacionais. No capítulo

destinado a Tiradentes, Miceli apresenta alguns poemas do Romanceiro da Inconfidência de

Cecília Meireles.

MINDLIN, José. A distância transponível. Bravo!, São Paulo, ano 5, n.50, p 64, nov.2001.

(F) Este artigo faz parte de uma reportagem dedicada ao centenário de nascimento de Cecília

Meireles, no qual José de Mindlin, o maior bibliófilo brasileiro, declara afetuosamente o seu

fascínio por Cecília e por sua obra. O bibliófilo também lamenta por não a ter conhecido

pessoalmente e considera “inexplicável” o seu desencontro com a poetisa, já que eles tinham

amigos em comum.

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MIRANDA, Cláudia. Onde o Rio era carioca. Domingo: Revista do Jornal do Brasil, Rio de

Janeiro, ano24, n.1228, p.20-2, 14nov.1999.

(F) O artigo comenta acerca do lançamento do livro Memórias e curiosidades do bairro de

Laranjeiras, como também do próprio bairro carioca. Nesse livro, segundo a autora do texto

há depoimentos de grandes escritores, como Cecília Meireles, José de Alencar e Machado de

Assis, além de outras personalidades ilustres que viveram nesse bairro e que manifestaram a

sua admiração pelo mesmo.

MONIZ, Fábio F. S. Cecília Meireles: o feminismo regerminar da Physis. . In: SEMINÁRIO

NACIONAL MULHER E LITERATURA, 8., 2000, Salvador. Anais... Salvador: UFBA,

2001. CD-ROM.

(F) Trata-se de uma comunicação apresentada no VIII Seminário Nacional Mulher e

Literatura. Esse trabalho traz uma análise do poema Motivo de Cecília Meireles, com ênfase

na estrutura e nas relações lógico- semânticas do poema. Além disso, aponta-se a harmonia e

a busca pela libertação da phyis presentes nesse texto ceciliano.

MOREIRA, Walter. Bibliografia de dissertações e teses sobre Cecília Meireles. Ângulo,

Lorena, n.90, p.50-52, out/dez.2001.

(E) O artigo traz uma lista com algumas referências bibliográficas de dissertações e teses

sobre Cecília Meireles. Além disso, o autor do texto recomenda um site em que, segundo ele,

constam os melhores textos eletrônicos sobre a poetisa.

MORICONI, Ítalo. Como e por que ler a poesia brasileira do século XX. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2002. 153p.

(F) O livro apresenta um roteiro de leitura sobre a poesia brasileira do século XX. Um dos

poemas indicados por Ítalo Moriconi é o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.

No decorrer da obra o autor faz vários comentários sobre a importância desse texto ceciliano.

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MOTA, Luísa M. G. O “Canto” repartido -Cecília Meireles e Portugal. 2002. 189f.

Dissertação (Mestrado)- Universidade do Porto/ Faculdade de Letras, Porto.

(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, aponta para relação entre

Cecília Meireles e Portugal. Este estudo divide-se, basicamente, em três capítulos. No

primeiro, comentam-se as relações biográficas e pessoais entre Cecília e Portugal. Já no

segundo capítulo, levantam-se algumas marcas da “lusitanidade” tanto nos textos em prosa

quanto nos textos poéticos de Cecília e o diálogo que se estabelece entre sua obra e a tradição

portuguesa. No último capítulo, tenta-se demonstrar o inverso do segundo, ou seja, a

influência da poética da autora de Vaga Música em autores portugueses, bem como a

repercussão da poetisa em Portugal. Uma mostra disso seria a grande quantidade de

bibliografia crítica sobre Cecília existente na terra de Camões. Outro aspecto relevante neste

estudo está relacionado à minuciosa bibliografia apresentada no final deste trabalho que

enfatiza a proposta inicial da dissertação.

MOTTA, Leda Tenório da. Cecília Meireles -Revisão. Ângulo, Lorena, n.90, p.16-19,

out/dez.2001.

(E) O artigo comenta sobre o pouco reconhecimento que é dado a Cecília Meireles em

relação aos outros poetas de sua geração. O texto ressalta, sobretudo, o valor que Cecília

representa na Literatura Brasileira, além de salientar a importância ao resgate de sua obra.

NÃO esqueça de Cecília Meireles. Cultura Impressa, São Paulo, n.7, p.6, abr.1977.

(E) O artigo menciona algumas temáticas presentes na poética ceciliana, como, a presença da

morte, o sentimento de solidão, a visão cósmica e a transitoriedade. Tais aspectos são

exemplificados através dos poemas Memória, Canção Íntima, Natureza Morta e Pescaria,

ressaltando neste último a mensagem ecológica que estaria nele evidenciado. O texto também

apresenta uma bibliografia de Cecília Meireles.

NÃO sei se brinco não sei de estudo. Nova escola, São Paulo, ano16, n.147, p.32-33,

nov.2001.

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(F) O artigo aborda o trabalho com poesia dentro da sala de aula como uma alternativa de

ensino-aprendizagem. O texto ressalta os poemas de Cecília Meireles como fundamentais a

essa prática. O artigo também menciona o poema o Mosquito Escreve como um bom exemplo

de texto a ser trabalhado em sala de aula.

NAVEIRA, Raquel Maria Carvalho. Maria Egipcíaca. Campo Grande: Editora da

Universidade Católica Dom Bosco, 2002. 103p.

(E) Com base principalmente nos pressupostos teóricos bakhtinianos sobre intertextualidade,

dialogismo, menipéia e carnavalização, a autora do livro observa o diálogo que se estabelece

entre a vida de Santa Maria Egipcíaca presente em Flos Sanctorum com os textos brasileiros

Balada de Santa Maria Egipicíaca de Manuel Bandeira, Oratório de Santa Maria Egipicíaca

de Cecília Meireles e a peça teatral A Beata Maria do Egito de Raquel de Queiroz. Este

trabalho tenta mostrar a intertextualidade entre esses três textos e o texto fonte, Flos

Sanctorum. É importante salientar que essa obra é fruto da dissertação de Raquel Naveira,

cuja indicação bibliográfica segue abaixo:

NAVEIRA, Raquel M. C. Maria Egipcíaca: prostituta e santa penitente- um caso de

intertextualidade na Literatura Brasileira. 2001. 134f. Dissertação (Mestrado em

Comunicação e Letras) – Mackenzie, São Paulo.

NEVES, Margarida S. et al. (org.). Cecília Meireles: a poética da educação. Rio de Janeiro:

Ed. PUC-RJ: Loyola, 2001. 242p.

(E) Trata-se de uma edição em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília

Meireles. O livro reune textos de vários autores que abordam acerca da relação da poetisa

com a Educação em seus diferentes aspectos, apontando as atividades desenvolvidas pela

poetisa relacionadas à Educação. A obra divide-se, basicamente, em três partes, “Poesia” e

“Educação”, “As artes do ofício e Leituras do mundo”. Tais artigos presentes nesse trabalho

são originários de teses de doutoramento, dissertações de mestrado, como também de um

projeto de Iniciação Científica. A primeira parte apresenta textos mais abrangentes entre os

quais se destaca a poética da educação presente na obra de Cecília Meireles, com artigos de

Leandro Konder, Margarida de Souza Neves e Elizabeth Macedo. Já na segunda parte aborda-

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se de forma mais direta a atuação da poetisa no que diz respeito à Educação, assim, tem-se

textos de Yolanda Lima Lobo, Diana Gonçalves Vidal, Jussara Pimenta, Luciana Borgerth

Vial Corrêa, Ana Maria Bandeira de Mello Magaldi e Ana Crystina Venancio Mignot. A

terceira parte explora alguns aspectos evidentes em sua obra destinada ao universo infantil,

contando com artigos de Regina Zilberman, Ana Maria Lisboa de Mello, Maria Teresa Santos

Cunha, Maria Helena Câmara Bastos, Joana Cavalcanti de Abreu e Luiz Carlos Saroldi. Além

disso, o trabalho apresenta desenhos, belíssimas fotos e manuscritos da autora de Vaga

Música.

OLIVEIRA, Ana Maria D. Bibliografia crítica comentada sobre Cecília Meireles. Revista da

Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, v.57, p.211-228, jan./dez.1999.

(E) Trata-se de uma seleção de títulos sobre Cecília Meireles. Dentre eles estão, livros, teses e

dissertações, além de alguns textos de caráter mais ensaístico acerca da poetisa. Além disso,

apresenta-se uma bibliografia da poetisa. O texto é intercalado com diversos desenhos da

própria Cecília que pertencem ao Acervo da Biblioteca Mario de Andrade.

OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles militante. Revista Estudos Feminista, Rio de

Janeiro, v.6, n.1, p.221-223, 1998.

(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro A farpa na lira: Cecília Meireles na Revolução

da 30 de Valéria Lamego. O texto aponta a importância desse trabalho a estudos relacionados

à educação brasileira que mostram a participação atuante e comprometida de Cecília Meireles

com as questões da sua própria época.

OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles e Portugal: Intertextualidades. Revista da

Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, v.57, p.205-210, jan./dez.1999.

(E) O artigo comenta a relação pessoal e literária de Cecília Meireles com Portugal, como

também aponta algumas proximidades poéticas entre sua obra e a literatura portuguesa. O

texto explicita tal proximidade tanto temática quanto formal por meio de alguns poemas

cecilianos.

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OLIVEIRA, Ana Maria D. Cecília Meireles: uma apresentação. Proleitura, Assis, ano 7, n.25,

p.3-4, fev.2000.

(E) O artigo traz um sucinto comentário sobre a vida e obra de Cecília Meireles. Além disso,

mencionam-se alguns aspectos presentes na poética ceciliana. Segundo a autora do texto,

algumas publicações acerca da poetisa ainda prendem-se a “chichês rotuladores”. Ademais,

apresenta-se uma nota com sinopses de quatro obras relacionadas à Cecília.

OLIVEIRA, Ana Maria D. A Cidade de Cecília. Leitura, Leituras, Rio de Janeiro: UFRJ,

2000, p.49-59.

(E) Trata-se de um ensaio que aborda o modo com que a cidade do Rio de Janeiro é

representada na obra de Cecília Meireles. A partir de passagens presentes no Romanceiro da

Inconfidência, assim como de algumas crônicas cecilianas, a autora do artigo, demonstra

como a cidade do Rio de Janeiro aparece mais como forma simbólica que referencial,

mostrando, desta forma, uma dicotomia entre um passado referenciado de forma nostálgica e

um presente fragmentado e recusado.

OLIVEIRA, Ana Maria D. Entre o amor e o esquecimento. Zero Hora, Porto Alegre,

3nov.2001. Cultura, p.3.

(E) A autora do artigo faz um breve comentário sobre o seu trabalho de coleta de textos

relacionados à Cecília Meireles. Além disso, ressalta-se a carência de estudos sobre a poetisa

que abordam aspectos que já não tenham sido tão explorados. Juntamente ao artigo há uma

nota acerca do livro Poesia completa da Editora Nova Fronteira, um poema de Cecília,

algumas indicações bibliográficas feitas pela Profª Ana Maria Domingues de Oliveira, como

também uma programação do Colóquio promovido pela UFRGS em comemoração ao

centenário de nascimento da poetisa.

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OLIVEIRA, Ana Maria D. Mar Português, Mar Brasileiro. In: COLLOQUE

INTERNACIONAL DE LITTÉRATURE, 1998, Bruxelas. La Lusophonie: Voies/Voix

Océaniques. Anais... Lisboa: Lidel, 2000. p.208-213.

(E) O texto faz algumas comparações entre Mensagem de Fernando Pessoa e Romanceiro da

Inconfidência de Cecília Meireles, com comentários acerca dessas obras. A autora aborda a

presença do mar em Mensagem e em o Romanceiro, bem como a diferente conotação ele

adquire nesses livros.

OLIVEIRA, Ana Maria D. A poetisa e a crítica. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília

Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.34-39.

(E) A autora do ensaio faz um sucinto comentário sobre seu trabalho que consiste em um

estudo crítico acerca da bibliografia sobre Cecília Meireles. Além disso, aponta-se a reduzida

quantidade de estudos, que de fato, aprofundam-se sobre a poetisa. O texto também apresenta

uma seleção de livros, dissertações e teses sobre Cecília.

OLIVEIRA, Ana Maria D. Representações do feminino na lírica de Cecília Meireles. In:

BEZERRA, Kátia C. ; DUARTE, Constância L. ; DUARTE, Eduardo A. (org.). Gênero e

representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: Pós Graduação em Letras- Estudos

Literários: UFMG, 2002. p.26-32.

(E) O texto propõe uma reflexão acerca do posicionamento de alguns estudiosos que se

referem a constante presença do etéreo na poesia de Cecília Meireles como forma de

exemplificação da “escrita feminina” na autora de Mar Absoluto. Por meio de poemas de

Cecília Meireles este estudo tenta mostrar aspectos que se diferem destas associações

atribuídas a “escrita feminina”. Este ensaio também está publicado in SEMINÁRIO

NACIONAL E LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG,

2001. CD ROM.

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OLIVEIRA, Ana Maria D. Representações do feminino na prosa de Cecília Meireles. In:

SEMINÁRIO NACIONAL E I INTERNACIONAL MULHER E LITERATURA, 10.,

10ago.2003, João Pessoa. Caderno de resumos. João Pessoa: Idéia, 2003, p.36.

(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado no X Seminário Nacional Mulher e

Literatura. O texto propõe apontar as representações do feminino em algumas crônicas de

Cecília Meireles.

OLIVEIRA, Ana Maria D. A temática da morte em Cecília Meireles e Gabriela Mistral.

Revista de Letras, São Paulo, v.32, p.127-139, 1992.

(E) Esta análise comparativa aponta as diferentes formas em que a temática da morte é

abordada pelas poetisas Gabriela Mistral e Cecília Meireles por meio dos poemas “Los huesos

de los muertos” e “Los sonetos de la muerte” da escritora chilena e “Doze e Lamento da mãe

órfã” da autora brasileira.

OLIVEIRA, Fernando d’. Cecília Meireles: 90 anos- Saudades da serena desesperada. Diário

de Pernambuco, Recife, 6nov.1991.

(E) Trata-se de uma reportagem em homenagem aos 90 anos de nascimento de Cecília

Meireles. O artigo apresenta declarações de Celina Holanda, poetisa pernambucana, e de

Waldemar Lopes, conhecedor da obra ceciliana. Além disso, traz uma relação de livros de

Cecília no Recife.

OLIVEIRA, Rejane P. Cecília Meireles e a comunicação com o secreto mundo da infância.

In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto

Alegre: Uniprom, 2002. p. 163-169.

(E) O texto parte de alguns poemas infantis de Cecília Meireles, para apontar a semelhança

temática entre eles e os poemas de Cecília destinados a adultos, com ênfase na diferença de

perspectiva existente entre esses dois tipos de poemas.

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OLIVEIRA, Valéria L. O universo imagético de Cecília Meireles. In: SEMINÁRIO DE

PESQUISA, 2000, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos Literários: Caderno

de Resumos... Araraquara: UNESP, 2000. p.196-197.

(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado no Seminário de Pesquisa da Pós

Graduação de Araraquara. A autora do texto propõe uma análise da obra Mar Absoluto (1954)

de Cecília Meireles visando um estudo acerca da construção do universo imagético nesse

livro.

O QUE estou lendo. Veja, São Paulo, ano 36, n. 13, p.89, 02abr.2003.

(F) Trata-se de um depoimento da atriz e modelo Karina Bacchi que elogia o poema Segundo

motivo da rosa de Cecília Meireles que estaria presente na seleção de poemas da obra Os cem

melhores poemas brasileiros de Ítalo Moriconi.

PAES, José Paulo. Poesias nas alturas/ Sonetos florbelos. In:___. Os perigos da poesia e

outros ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p.35-38.

Trata-se de uma reedição do artigo intitulado Poesias nas alturas de José Paulo Paes,

publicado anteriormente em O Estado de São Paulo, São Paulo, 13 fev.1983, Cultura (140),

p.15. Confira a referência correspondente.

PARAENSE, Sílvia. Cecília Meireles- mito e poesia. Santa Maria: UFSM- CAL, 1999. 208p.

(E) Esta publicação constitui a dissertação de mestrado de Silvia Paraense, defendida em 1991

na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O livro apresenta um prefácio de Flávio

Loureiro Chaves e se divide, basicamente, em cinco partes. Na primeira, “Nota Prévia:

Origens e Definição do ‘Romanceiro’”, são feitas algumas abordagens acerca da conceituação

do termo “romanceiro”, mostrando, assim, os motivos que teriam levado Cecília Meireles a

nomear a sua obra prima. A segunda parte, intitulada “A Estrutura Narrativa”, como o

próprio nome sugere, consiste em minuciosos comentários quanto à estruturação do

Romanceiro. Além disso, discute-se acerca de algumas personagens, de acordo com a

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seqüência em que elas aparecem na narrativa, esta por sua vez está dividida aqui em três

macros seqüências narrativas. Desse modo, abordam-se essas seqüências, apontando as

principais personagens evidenciadas nessas sucessões. Em “O Código simbólico” comentam-

se os diversos símbolos presentes em o Romanceiro da Inconfidência, interpretados nesse

estudo a partir dos pressupostos teóricos de Gilbert Duran. Já na quarta parte “Três

considerações para a crítica do ‘Romanceiro da Inconfidência’” a autora do livro apresenta as

conclusões desse trabalho. Segundo ela, “os acontecimentos – História, lenda, tradição [...]

transmudados em canto- sonho poético materializado em palavras-” (p.200) conseguem

transmitir uma reflexão acerca das condições humanas.

PARAENSE, Sílvia C. L. História, memória e mito no “Romanceiro da Inconfidência”.

Fragmentum, Santa Maria, n.1, p.11-31, set.2001.

(E) Trata-se de um texto apresentado no II Seminário Corpus. Tal evento teve como eixos

temáticos a memória, a história e a identidade. Desta forma, Paraense propõe analisar o modo

com que a identidade nacional é representada em Romanceiro da Inconfidência de Cecília

Meireles. A autora do texto tece alguns comentários teóricos em relação à Identidade, à

Memória e à História da Inconfidência Mineira. Paralelamente a isso, o artigo exemplifica

como esses elementos apresentam-se no Romanceiro, ressaltando a questão mítica presente

nessa obra ceciliana.

PARAENSE, Sílvia Carneiro Lobato. Uma introdução ao Romanceiro da Inconfidência, de

Cecília Meireles. In: SANSEVERINO, Antonio; SIMON, Cátia; ARAÙJO, Homero

(organizadores). Prestando contas: pesquisa e interelocução em literatura brasileira. Porto

Alegre: Sagra - DC Luzzatto, 1996. p. 51-58.

(E) Como o nome do texto sugere, trata-se de um ensaio que faz uma introdução à obra

Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. A autora do artigo, primeiramente,

comenta o termo “romanceiro”. Em seguida, aborda-se a estrutura da narrativa dessa obra e se

analisa o código simbólico nela presente. Por último, são feitas algumas considerações críticas

sobre o Romanceiro.

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PEDROSA, Célia. A casa do poeta. Folha de S. Paulo, São Paulo, 12jan.2002. Jornal de

resenhas, p.E4.

(F) Trata-se de uma resenha sobre a obra Poesia Traduzida de Henriqueta Lisboa. A autora do

texto compara o caráter universalista de Henriqueta com o de Cecília Meireles. Além disso,

mencionam-se as dificuldades enfrentadas por essas vozes femininas na literatura dentro de

uma estética “modernista” que chocava com as propostas dessas poetisas.

PEN, Marcelo. Cecília Meireles apresenta o negro brasileiro para a elite dos anos 30. Folha de

São Paulo, São Paulo, 5jul.2003. Ilustrada, p.E6.

(E) Trata-se de uma resenha sobre o livro “Batuque, samba e macumba” de Cecília Meireles.

Segundo o autor do texto este trabalho da poetisa teria pintado “a boa baiana, a mulata faceira,

o negro de alma pura [..]”.

PENHA, Karen. Cecília Meireles e Adélia Prado: cantos de terra a terra. In: SEMINÁRIO

NACIONAL MULHER E LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Caderno de Resumos...

Belo Horizonte: UFMG, 2001. p.85.

(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentada no IX Seminário Nacional – Mulher

& Literatura. A autora do texto propõe um estudo comparativo quanto às viagens literárias

(por água ou terra) presentes na poética de Cecília Meireles e Adélia Prado.

PEREIRA, Jane Christina. Gritei por Cecília. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.9, fev.2000.

(F) Trata-se de um relato pessoal de Jane Christina que conta sua dificuldade como

educadora. Ela menciona alguns fatos ocorridos com alunos pertencentes a uma classe social

marginalizada. A autora do texto narra como conquistou esses alunos a partir de poemas de

Cecília Meireles.

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PERKOSKI, Norberto. Um poema de Cecília Meireles e o complexo de Caronte. In: MELLO,

Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,

2002. p.106-110.

(E) O texto apresenta uma análise do poema “Caronte” de Cecília Meireles da obra “Mar

Absoluto”.

PICCHIO, Luciana Stegagno. A poesia atemporal de Cecília Meireles, “Pastora das nuvens”.

In:___. História da literatura brasileira. Trad. Pérola de Carvalho & Alice Kyoko. Rio de

Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p.558-62.

(C) Trata-se de alguns comentários acerca da vida e da poesia de Cecília Meireles presentes

nesta edição traduzida da obra La letteratura brasiliana de Luciana S. Picchio, o que revela a

divulgação da literatura brasileira na Europa.

PIGNATARI, Décio. As armas do poeta. Época, São Paulo, n.261, p.78, 19mai. 2003.

(F) Trata-se de um artigo que comenta, sucintamente, a preocupação do poeta Mario Faustino

em transformar um jornal de classificados em um grande periódico. Paralelamente, o autor do

texto faz algumas críticas ao livro De Anchieta aos Concretos de Maria Eugênia Boaventura

que teria reunido os textos de Faustino publicados em jornal. Uma das críticas feitas por

Pignatari corresponde a um comentário da autora do livro que censura Mário de Andrade,

pois este teria se referido a “cacoetes femininos” de Cecília Meireles.

PIMENTA, Jussara Santos. Fora do outono nem as aspirações amadurecem - Cecília

Meireles e a criação da Biblioteca Infantil do pavilhão Mourisco (1934-1937). 2001. 167f.

Dissertação (Mestrado em Educação)- PUC, Faculdade de Letras, Rio de Janeiro.

(E) Este estudo, em linhas gerais, mostra a atuação de Cecília Meireles frente à Biblioteca

Infantil do Pavilhão Mourisco, primeira biblioteca infantil brasileira inaugurada em 1934. A

dissertação utiliza-se de alguns comentários da poetisa escritos na Página da Educação e no

Diário de Notícias para apontar a preocupação de Cecília com os problemas relacionados à

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Educação brasileira. A autora do trabalho propõe diversas reflexões acerca do papel do

educador quanto à relevância de desenvolver a imaginação, a criatividade em seus alunos

através de uma integração entre biblioteca e sala de aula. Além disso, o estudo apresenta uma

foto do Pavilhão Mourisco, como também algumas fotos de Cecília Meireles referentes à

divulgação dessa biblioteca.

POESIA Completa - Uma seleção de livros e eventos. Folha de S. Paulo, São Paulo,

9dez.2001.Mais! n.513, p.2.

(F) Trata-se de uma indicação do caderno Mais! sobre literatura que traz como recomendação

a obra Poesia Completa de Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira, lançada em

homenagem ao centenário de nascimento da poetisa.

POESIA Completa. Veja, São Paulo, ano 34, n.51, p.42, 26dez.2001.

(F) Trata-se de uma nota de recomendação da revista ao livro Poesia Completa de Cecília

Meireles da editora Nova Fronteira. O autor do texto considera essa obra importante tanto

como homenagem ao centenário da poetisa quanto ao resgate da obra Espectros de Cecília.

Além disso, o autor também ressalta a preocupação desse livro com a revisão de poemas que

apresentavam erros nas antigas edições, assim como sobre a disposição dos mesmos que

estariam dispostos em ordem cronológica.

POETAS Brasileños traducidos por Francisco Villaespesa. Revista de Cultura Brasileña.

Madrid, n.46, p.31-41, jun.1978.

(F) Trata-se de um artigo em homenagem ao centenário do poeta espanhol Francisco

Villaespera, um grande tradutor de poetas brasileiros. O artigo traz 12 poemas de diferentes

autores brasileiros traduzidos por Villaespera e um deles é Balada de las tres princesas de

Cecília Meireles.

A POETISA Cecília Meireles. A Gazeta, Vitória, 2nov.1991.

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(F) Trata-se de uma nota que apresenta um breve comentário da vida de Cecília Meireles com

a citação das obras da poetisa.

PRADA, Cecília. O mundo visto através do prisma de um lustre. D.O. Leitura, São Paulo, ano

20, n. 5, p.27-33, mai.2002.

(E) A partir de fragmentos de textos de Cecília Meireles, a autora do ensaio comenta de

alguns aspectos característicos da poética ceciliana e, paralelamente, apresenta fatos

biográficos da poetisa.

PRIMEIRA poetisa premiada pela ABL. Diário de Pernambuco, Recife, 6nov.1991.

(F) Trata-se de uma nota que faz parte de uma reportagem em homenagem aos 90 anos de

nascimento de Cecília Meireles. O texto traz uma breve biografia da poetisa com a relação de

suas obras, além de apresentar alguns poemas de Cecília.

PROGRAMA DA EXPOSIÇÃO CECÍLIA MEIRELES- POETA VIAJANTE. Cecília Meireles -poeta

viajante, Rio de Janeiro, ago/set.2001.

(F) Trata-se de um belíssimo impresso informativo acerca da exposição referida acima,

promovida pela Academia Brasileira de Letras. O folheto apresenta fragmentos de textos

escritos por Cecília Meireles, além de um comentário de Ivan Junqueira sobre a poetisa. O

informativo, ainda, traz um convite em anexo em formato de carta que é elaborada a partir de

trechos extraídos de poemas e de crônicas de Cecília.

PROGRAMA DO EVENTO CECÍLIA REALIDADE DE SONHOS, Campinas nov.2001. folder.

(F) Trata-se de um folheto com informações acerca do referido evento em homenagem a

Cecília Meireles, promovido pelo SESC – Campinas. O impresso apresenta uma breve

biografia da poetisa e suas obras, além das atividades culturais oferecidas pelo evento.

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PROGRAMA E RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES. Porto Alegre: Instituto de Letras da UFGRS.

Caderno de Resumos... Porto Alegre, nov.2001, 36p.

(F) Trata-se de um caderno de resumos do Colóquio Brasileiro Cecília Meireles & Murilo

Mendes que além da programação do evento, traz resumos de trabalhos sobre esses dois

autores, sendo 33 deles acerca da autora do Romanceiro da Inconfidência.

PROGRAMAÇÃO do centenário e bibliografia. Jornal do Commércio, Recife, 04nov.2001.

Caderno C . Disponível em : <<http://www2.uol.com.br/JC/_2001/0411/cc0411_3.htm>.

Acesso em: 31mar.2003.

(F) Trata-se de uma programação referente ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.

O texto cita alguns eventos em homenagem a poetisa. Além disso, apresenta-se uma lista

com os títulos das obras cecilianas e uma bibliografia sobre Cecília.

PUZZO, Miriam Bauab. Cecília Meireles: Ecos musicais em Viagem. Ângulo, Lorena, n.90,

p.36-40, out/dez.2001.

(E) O artigo comenta a mescla entre diferentes tipos de arte (como música e pintura) que

estariam presentes na poesia ceciliana. Através de alguns poemas de Cecília a autora do artigo

exemplifica suas considerações. Além disso, o texto menciona a atuação diferenciada de

Cecília Meireles em vista das mulheres que se projetaram no campo literário.

PUZZO, Miriam Bauab. A Condição Feminina da Literatura Brasileira: Cecília Meireles e

Adélia Prado. 1997. 135f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira)-USP, Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Esta dissertação analisa, comparativamente, as obras Viagem de Cecília Meireles e

Bagagem de Adelia Prado. Tal trabalho tem como proposta analisar os elementos comuns e

diferenciadores evidentes nessas obras, assim como ressaltar a presença da voz feminina

nesses textos poéticos. O estudo, primeiramente, faz algumas abordagens teóricas

relacionadas à conceituação da escrita feminina. Na segunda parte da dissertação, são feitas

algumas considerações sobre o contexto histórico social em que se insere Cecília Meireles,

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além de comentar aspectos referentes a sua biografia. Logo em seguida, analisa-se a obra

Viagem. O mesmo procedimento é realizado na terceira parte, porém, com Adélia Prado e sua

obra Bagagem. Após essas considerações, o trabalho comenta o diálogo que se estabelece

entre esses textos literários, apontando aspectos comuns entre eles, como a fé cristã e alguns

princípios modernistas. Além disso, mostra-se também a presença de elementos que os

diferenciam.

O QUE eles estão lendo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano 610, p.6, 11jul.1998.

(F) Trata-se de uma nota em que o poeta Wally Salomão menciona os livros que está lendo e

um deles é Poemas Chineses, com tradução de Cecília Meireles da editora Nova Fronteira.

O QUE você está lendo?. Folha de São Paulo, São Paulo, p.G2, 29abr.1989.

(F) Trata-se de uma nota que apresenta o relato de Luis Paulo Baravelli, o qual revela as

leituras que está realizando: um dos livros seria Doze Noturnos da Holanda de Cecília

Meireles.

QUEIROZ, Raquel de. Poetas e Poetisas. O Estado de São Paulo, São Paulo, 8nov.1998.

Disponível em:

<<http://www.estado.estadao.com.br/jornal/suplem/fem/98/11/07/fe02.html>>. Acesso em :

31nov.2002.

(F) O breve artigo comenta algumas dificuldades encontradas por mulheres que fazem poesia.

Raquel de Queiroz cita exemplos, como o de Cecília Meireles que teria lutado contra esta

discriminação feminina.

RAMOS, Flávia Brocchetto. Leitura do livro de poesia infantil brasileira: a gangorra entre a

obra e a criança. 2001. 250f. Tese (Doutorado)- PUC-RS, Porto Alegre.

(E) Trata-se de uma tese de doutorado que, por meio das obras Ou isto ou aquilo de Cecília

Meireles, A arca de Noé de Vinicius de Moraes, Um passarinho me contou de José Paulo

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Paes e A árvore que dava sorvete de Sérgio Caparelli, analisa a forma como é construído o

leitor implícito na poesia infantil brasileira. Este trabalho divide-se, em linhas gerais, em três

capítulos. No primeiro, abordam-se alguns pressupostos teóricos relacionados à estrutura

cognitiva da criança e as suas potencialidades de interação com as obras. Além disso, também

são mencionados alguns conceitos referentes à construção do texto artístico. Já no segundo

capítulo, comentam-se os livros citados acima e, em seguida, são analisados minuciosamente

três poemas de cada obra. O terceiro capítulo parte dessas análises para ressaltar o modo

como é representado o universo infantil, concluindo, portanto, que a articulação entre

linguagens verbal e visual são fundamentais para manter a materialidade dos textos, bem

como a presença do jogo simbólico, demonstrando que “o brincar é fator essencial para os

livros estudados”.

RAMOS, Flávia B. Uma brincadeira infantil: o leitor implícito em “Colar de Carolina”. In:

MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre:

Uniprom, 2002. p. 177-184.

(E) O ensaio traz uma análise com base na linha teórica de Ingarden e nos pressupostos

teóricos de Iser, como forma de observar a natureza do material verbal/e ou visual do poema

“Colar de Carolina” da obra “Ou isto ou aquilo” de Cecília Meireles. A autora do texto aponta

a ausência de cores fortes e vivas na ilustração de Beatriz Berman do poema em questão,

presente na 3°edição publicada no ano de 1990 pela Nova Fronteira. Esses aspectos visuais,

segundo ela são fundamentais para a apreensão dos leitores infantis.

REMÉDIOS, Maria Luiza Ritzel. O poeta-aeronauta transcendido em sua própria linguagem.

Revista do Centro de Artes e Letras, Santa Maria, v.4, n.1, p. 9-28, jan./jun. 1982.

(E) Trata-se de uma análise do poema “Onze” (“Com desprezo e com ternura”) de O

aeronauta de Cecília Meireles. O texto apresenta uma leitura semiótica fundamentada nos

pressupostos teóricos de Iuri Lotman (A estrutura do texto artístico) e de Julia Kristeva

(Introdução à semanálise). O texto, primeiramente, faz algumas considerações acerca da

temática e do título do livro. Em seguida, aponta-se, minuciosamente, a presença de

elementos de caracteres sistêmico e transgressivo no poema em questão.

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RESENDE, Juliana. Cecília Meireles “a inúmera” ganha centenário à sua altura. Calendário

de cultura e extensão da USP, São Paulo, p.4-5, out.2001.

(F) O artigo faz um breve comentário sobre Cecília Meireles e menciona alguns eventos em

comemoração ao centenário de nascimento da poetisa. Além disso, o texto traz uma entrevista

com Leila V. B. Gouvêa, estudiosa da obra ceciliana, como também apresenta uma nota com

a programação do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos.

REZENDE, Marcelo. Cecília Meireles resgata paixão e poesia em Mario de Andrade. Folha

de São Paulo, São Paulo, 15 nov.1996. Ilustrada, Caderno 4, p.9.

(F) O artigo faz alguns comentários acerca do livro Cecília e Mario lançado pela Nova

Fronteira. Segundo o autor do texto, essa obra traz cartas, poesias e observações trocadas

entre Cecília Meireles e o autor de Macunaíma. Há também trechos do livro em questão.

RIBEIRO, Marili. A arte que emerge de outro Rio. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,

14jun.1997. Caderno B, p.10.

(F) O artigo comenta a deterioração do painel de azulejos feito na década de 40 pela pintora

Vieira da Silva que foi instalado na Universidade Rural do Rio de Janeiro. O painel teria sido

criado a partir de um pedido feito por Cecília Meireles, uma vez que o marido da poetisa,

Heitor Grillo, era reitor dessa instituição.

ROBB, James W. Alfonso Reyes y Cecilia Meireles: una amistad mexicano-brasileña. Revista

de Cultura Brasileña, Madrid, n. 52, p.120-126, nov.1981.

(F) O artigo fala da relação de amizade entre o poeta mexicano, Alfonso Reyes, e a poetisa,

Cecília Meireles. Segundo o texto, ambos trocaram correspondências referentes aos mais

diversos assuntos que se relacionavam ao México e ao Brasil. O artigo também apresenta

alguns trechos de cartas escritas por Cecília a Alfonso.

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ROCHA, Valmira A. Uma leitura do poema “Retrato” de Cecília Meireles. Três Lagoas:

UFMGS, 2000. 102p.

(E) Trata-se de uma monografia que propõe uma análise do poema “Retrato” da obra Viagem

de Cecília Meireles com base nos pressupostos teóricos de Godstein e Platão&Fiorin.

Primeiramente, são analisados os aspectos formais do poema. Em seguida, apontam-se a

presença de alguns semas opostos, mostrando como estes colaboram para a construção de

significado do poema em questão. Além disso, este trabalho apresenta sob forma de anexo

uma biografia sobre a poetisa, bem como um panorama da época e algumas características da

poética ceciliana.

RODRIGUES, Apoenan. Chegando ao Olimpo. Istoé, São Paulo, n.1518, p.117, 4nov.1998.

(F) A reportagem faz alguns comentários sobre a cantora e compositora Zélia Duncan e

também elogia a grandiosidade e sensibilidade de suas composições, que segundo o autor do

artigo, isso poderia ser explicado pelo o fato da poesia sempre ter feito parte do cotidiano da

família de Zélia que juntamente com seus irmãos escutava sua mãe declamar poemas de

Florbela Espanca e Cecília Meireles.

RODRIGUES FILHO, José Maria. O Barão, de Branquinho da Fonseca: de sua fortuna

crítica a um estudo temático fantástico – comparativo. 2001. 2v. 700f. Tese (Doutorado) –

USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Trata-se de uma tese de doutorado, composta por dois volumes, que por meio da obra O

Barão de Branquinho Fonseca (1942) aborda minuciosamente o presencismo, movimento

literário português. Na terceira parte deste trabalho, são feitas algumas comparações entre

Branquinho Fonseca e poetas luso-brasileiros, como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, João

Cabral de Melo Neto e Antonio Ramos Rosa. Desse modo, a partir do levantamento e da

análise comparativa dos lexemas donzela/rosa/janela, constata-se algumas recorrências

temáticas presentes na poesia de língua portuguesa, neste caso, o amor cortês. Por meio de

exemplos do livro O Barão, bem como da obra poética de Branquinho Fonseca, é apontada a

presença dessa temática (o amor cortês) em sua obra. Em seguida, mostra-se também como a

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recorrência desses temas (rosa/donzela/janela) apresenta-se de forma notável, na poética

ceciliana, assim como na obra de Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto e Antonio

Ramos Rosa, respectivamente.

RODRIGUES, Maria Natália. Cecília Meireles: não tem mágoas e ama o silêncio. Revista da

Semana, p.18-20, 30abr.1955.

(B) Trata-se de uma interessante e breve entrevista com Cecília Meireles. Além disso, o artigo

traz algumas fotos da poetisa.

ROMANCEIRO da Inconfidência. “Romanceiro da Inconfidência” será encenado no Alerj.

Jornal do Brasil, 11mar.2001. Disponível em:

<http://www.jbonline.com.br/pesqjb/extra/e1003068.html>. Acesso em: 22abr.2001.

(F) A nota refere-se a estréia da peça teatral Romanceiro da Inconfidência na Assembléia

Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma adaptação do poema de Cecília

Meireles.

RÓNAI, Paulo. Lembrança de Cecília Meireles. In: ___. Pois é. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1990. p.45-49.

Trata-se de um texto publicado anteriormente com o título de “Adeus à amiga” in O Estado

de São Paulo. São Paulo: 14nov. 1964, Suplemento Literário, p.1. Confira referência

correspondente.

ROSSINI, Ivanise M. O. As recorrências sonoras e cromáticas em “Ou isto ou aquilo” de

Cecília Meireles. 2002. 134f. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Portuguesa) –

UNESP, Faculdade de Ciências e Letras, Assis.

(E) Este estudo propõe, em linhas gerais, uma análise dos poemas da obra Ou isto ou aquilo

de Cecília Meireles, mais especificamente da edição lançada em 1964 pela editora Giroflê. O

trabalho tem como objetivo apontar a freqüência e a função desempenhada pelos elementos

cromáticos e sonoros no livro em questão. A dissertação, primeiramente, apresenta um

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panorama histórico acerca da Literatura Infantil, em específico, sobre a Formação da

Literatura Infantil Brasileira. Já no segundo momento deste estudo, são feitas algumas

considerações sobre Poesia, bem como acerca do caráter específico da linguagem de obras

destinadas ao público infantil. Em seguida, comenta-se a vida e da obra de Cecília Meireles,

em especial, sobre o livro Ou isto ou aquilo. Por fim, na última parte deste trabalho são

realizadas algumas análises ressaltando-se o modo com que os sons, o ritmo, as escolhas

lexicais, como também a disposição gráfica dispõem de forma harmoniosa com o conteúdo

que veiculam.

RÜCKER. Josane. O universo imaginário em “Viagem”. In: MELLO, Ana Maria L. (org).

Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 139-143.

(E) Trata-se de um comentário acerca de alguns aspectos na obra “Viagem” de Cecília

Meireles. O texto a partir de uma sucinta análise dos poemas “Anunciação” e “Noções”

aborda a importância do ato de “navegar”. Em contrapartida, retrata a importância do verbo

“naufragar” no poema “Canção”. Desta forma, a autora do artigo conclui que a “viagem” do

eu- lírico é uma “viagem” simbólica e não física.

SÁ, Lúcia H. A. “Leveza” : Cecília Meireles e a poesia dos instantes materiais. In: MELLO,

Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,

2002. p. 128-132.

(E) Trata-se de uma análise do poema “Leveza” de Cecília Meireles, paralelamente, o texto

faz alguns comentários acerca da poética ceciliana, ressaltando a presença do efêmero, das

imagens paradoxais, do ambíguo entre outros aspectos.

SÁ, Olga de. Editorial. Ângulo, Lorena, n.90, p.1, out/dez.2001.

(F) Trata-se de uma nota que pertence a um exemplar da revista Ângulo dedicado ao

centenário de nascimento de Cecília Meireles. O texto comenta os artigos que serão

apresentados nesse exemplar. Além disso, esse número traz, intercalados aos artigos, alguns

poemas de Cecília.

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SÁ, Olga de. Cecília “Romanceira”. Ângulo, Lorena, n.90, p.21-26, out/dez.2001.

(E) O artigo traz um comentário sucinto sobre a vida de Cecília Meireles e acerca de sua

atuação como poeta, tradutora e cronista. Além disso, o artigo faz uma breve análise, com

uma visão panorâmica sobre o Romanceiro da Inconfidência.

SÀ, Xico. Historiadora desconstrói a Xica da Silva sedutora. Folha de São Paulo, São Paulo,

7jun.2003. Folha Ilustrada, p. E7.

(F) Trata-se de um artigo que comenta a obra Chica da Silva e o Contratador dos diamantes

de Júnia Ferreira Furtado. O autor do texto aponta algumas desmitificações acerca da escrava

que autora teria feito em seu livro. Ao final, ele transcreve alguns versos do Romanceiro da

Inconfidência de Cecília Meireles que se referem à rainha negra do Tijuco.

SABE quem é? Seleções do Reader’s Digest, 1979.

(F) Trata-se de uma espécie de passatempo que propõe ao leitor descobrir de quem pertence

às assinaturas de personalidades mundialmente conhecidas. Uma delas é de Cecília Meireles,

apontada como a poetisa da Inconfidência.

SACHET, Celestino. A lição do poema - cartas de Cecília Meireles a Armando Côrtes-

Rodrigues. Ponta Delgada: Instituto Cultural Ponta Delgada, 1998. 315p.

(B) Trata-se de uma publicação, na íntegra, de cartas que Cecília Meireles escreveu para o

poeta e amigo Armando Côrtes- Rodrigues.

SACHET, Celestino. O Rio de Janeiro de Cecília Meireles para Armando Côrtes-Rodrigues.

Travessia, Florianópolis, n.22, p.177-185, 1991.

(B) Este artigo traz textos de alguns cartões postais que Cecília Meireles enviou para

Armando Côrtes-Rodrigues, poeta açoriano, com quem Cecília trocava correspondências. Os

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textos apresentam uma intensidade poética que reconstroem de forma grandiosa alguns dos

principais pontos da cidade do Rio de Janeiro.

SALOMONI, Rosane S. D. Uma proposta poética. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília

Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 124-127.

(E) O texto apresenta uma sucinta análise do poema “Epigrama 1” da obra “Viagem” de

Cecília Meireles. Além disso, comenta-se a presença de pensamentos filosóficos e universais

na poética ceciliana, assim como o caráter metalingüístico da sua poesia.

SANTOS, Gilda. A beleza e os riscos da antologia. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, n.657,

p.6, 05jun.1999.

(F) O texto faz alguns comentários sobre a Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea-

um panorama, organizada pelos poetas Alberto da Costa e Silva e Alexei Bueno. Segundo o

artigo, a obra adota como ponto de partida o livro Poetas Novos de Portugal de Cecília

Meireles, publicado em 1944 no Rio de Janeiro. Além disso, a reportagem traz alguns poemas

de autores portugueses.

SANTOS, Maria J. O. Cecília Meireles e o “Romanceiro da Inconfidência”: o que a história

oficial não contou? In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes

(1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 98-105.

(F) O ensaio ressalta a musicalidade e o lirismo presente no Romanceiro da Inconfidência,

assim como a utilização dos “recursos imaginários”, os quais segundo a autora do texto,

contribuem para a representação do cenário mineiro. Além disso, ressalta-se o modo com que

os fatos históricos são abordados nessa obra, atribuindo a eles uma visão diferenciada em

relação aos textos oficiais.

SANTOS, Rita Aparecida C. Cecília Meireles, entre o visto e o imaginário – viagem pelo Rio

de Janeiro. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 9., 2001, Belo

Horizonte. Caderno de Resumos... Belo Horizonte: UFMG, 2001. p.124.

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(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentada no IX Seminário Nacional Mulher &

Literatura. A partir de crônicas cecilianas presentes no livro Crônica de Viagem, a autora do

texto visa a analisar o modo com que o sujeito feminino percebe a cidade moderna.

SARAIVA, Arnaldo. Uma carta inédita de Cecília Meireles sobre o suicídio do marido

Correia Dias. Revista do Centro de Estudos Brasileiros, s.d, p.55-59.

Texto também publicado in Terceira Margem: Porto, 1998. p.3-11. Verificar referência

correspondente.

SARAIVA, Arnaldo. Uma carta inédita de Cecília Meireles sobre o suicídio do marido

Correia Dias. Terceira Margem: Porto, 1998. p.3-11.

(B) Trata-se de uma separata da revista Terceira Margem que comenta o suicídio de

Fernando Correia Dias, ilustrador e primeiro marido de Cecília Meireles. Além disso, o texto

traz a reprodução de uma carta que Cecília teria escrito para José Osório de Oliveira, em que a

poetisa conta sobre a morte de seu marido.

SCARPELLI, Marli F. Releitura da poética da história no “Romanceiro da Inconfidência”. In:

BEZERRA, Kátia C. ; DUARTE, Constância L. ; DUARTE, Eduardo A. (org.). Gênero e

representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: Pós Graduação em Letras Estudos

Literários: UFMG, 2002. v.2, p.13-25. (Coleção Mulher e Literatura)

(E) Trata-se de um trabalho apresentado no IX Seminário Nacional Mulher e Literatura. O

texto questiona a estigmatização vinculada à escrita feminina. Desta forma, a autora do texto

utiliza a obra o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles para apontar que esse tipo

de escrita não se limita simplesmente a expressar sentimentos ou “paradigmas da

subjetividade feminina”. Esse ensaio também está publicado in SEMINÁRIO NACIONAL E

LITERATURA, 9., 2001, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 2001. CD ROM.

SCARPELLI, Marli Fantini. Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. PUC – livros

do Vestibular 1999, Belo Horizonte:1998, p.7-31.

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(E) Trata-se de um texto destinado aos estudantes que se preparam para o vestibular, e que diz

respeito ao Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O texto, portanto, apresenta

uma visão panorâmica e didática, com vários exemplos e análises sucintas de alguns versos

dessa obra ceciliana. Além disso, ressalta-se a criação poética dos registros históricos, como

também alguns procedimentos retóricos e estilísticos da obra.

SCHWANTES, Cíntia. Cecília Meireles e Dulce Maria Loynaz: falando o feminino. In:

NAVARRO, Márcia H. (org.). Rompendo o silêncio: gênero e literatura na América Latina.

Porto alegre: Editora da Universidade/UFRGS. 1995. p.76-84. (Coleção Ensaios CPG-

Letras;3.)

(E) O ensaio demonstra a presença de algumas características simbolistas (como a

musicalidade, o misticismo etc) na poesia de Cecília Meireles e na de Dulce Maria Loynaz.

Tenta-se, portanto, apontar o vínculo das poetisas com a escola simbolista, assim como

mostrar a proximidade temática existente na poesia de ambas. O texto aborda, primeiramente,

a relação de morte e maternidade nos poemas Canto a la mujer estéril da cubana, Dulce

Loynaz ; e Lamento da mãe órfã de Cecília Meireles. Em seguida, ressalta-se a musicalidade

presente em Los puentes da poetisa cubana e Balada de Ouro Preto da autora do Romanceiro

da Inconfidência. Por último, a partir dos poemas En mi verso libre e Motivo, evidencia-se a

presença de aspectos transcendentes que fogem da vida cotidiana nesses textos poéticos.

SCHWARTZ, Adriano. Apaixonados e furiosos. Folha de São Paulo, São Paulo, 8dez.1996.

Mais!, p.5.

(F) A matéria aborda a importância do movimento concretista no Brasil. Além disso, o texto

ressalta as décadas de 30, 40 e 50 como momentos ricos na Literatura Brasileira, bem

representado por escritores, como Carlos Drummond, Guimarães Rosa, Cecília Meireles e

outros.

SÉ, Cinthia Sento. Poesia Centenária. A Tarde, Salvador, 6nov.2001. Caderno 2, p.1.

(F) O artigo fala de algumas comemorações em homenagem ao centenário de Cecília Meireles

na cidade de Salvador. Além disso, menciona-se o lançamento de alguns livros pela Nova

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Fronteira que também surgem em virtude do centenário. O artigo, ainda, apresenta uma

biografia sucinta e um poema de Cecília.

SECCHIN, Antonio Carlos. Cecília: a incessante canção. In:___. Escritos sobre poesia &

alguma ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.153-156.

(E) Este texto refere-se a uma palestra proferida na Academia Brasileira de Letras em

10/08/2001, no ciclo em homenagem a Cecília Meireles. Secchin apresenta uma análise de um

poema ceciliano, destacando o valor metalingüístico do mesmo.

SECCHIN, Antonio Carlos. Poesia Completa, de Cecília Meireles: a edição do centenário.

In:___. Escritos sobre poesia & alguma ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.157-162.

(F) Este texto refere-se a uma comunicação proferida na USP em 25/10/2001, no Seminário

Cecília Meireles. Secchin comenta o seu trabalho como organizador da Poesia Completa de

Cecília Meireles. Além disso, ele aponta alguns aspectos presentes nesta nova edição e as

dificuldades as quais se deparou ao organizar esta coletânea poética. Também publicado in

<http://www.ciberkiosk.pt/ensaios/meireles_secchin.htm.

SECCHIN, Antonio Carlos. Uma obra em trânsito. In:___. Escritos sobre poesia & alguma

ficção. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003. p.151-152.

(E) Trata-se de um texto publicado na apresentação do livro Crônicas de viagem II. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 2000. Secchin tece comentários acerca da obra em prosa de Cecília

Meireles, principalmente no que diz respeito às crônicas de viagem da poetisa.

SEGOLIN, Fernando. Cecília Meireles na Índia: Diário de uma turista aprendiz. Ângulo,

Lorena, n.90, , p.42-48, out/dez.2001.

(E) O artigo traz trechos da obra Poemas escritos na Índia de Cecília Meireles intercalados

com uma sucinta análise. Por meio desses poemas o autor do artigo “percorre” um possível

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trajeto feito pela poetisa na Índia, segundo ele: “a Índia de Cecília converte-se poeticamente

numa Índia sinestésica”.

SEM Cecília. Disponível em: <http://www.uol.com.br/tabloide/>. Acesso em: 27ago.2001.

(F) Trata-se se uma breve nota que relata o impasse para a liberação dos direitos autorais entre

a família de Cecília Meireles e a gravadora da cantora Maria Bethânia, uma vez que a canção

“Imagem” do álbum Maricotinha possuía trechos de alguns poemas de Cecília.

SEREZA, Haroldo de Ceravolo. Renina e Maria Bonomi lêem Cecília Meireles. O Estado de

S. Paulo, São Paulo, 23out.2001. Caderno 2, p.D3.

(F) Este artigo menciona a exposição de desenhos e gravuras de Renina Katz e Maria Bonomi

que ilustram alguns poemas de Cecília Meireles. A mostra faz parte da comemoração do

centenário da poetisa.

SEREZA, Haroldo de Ceravolo. Seminários analisam sua obra. O Estado de S. Paulo, São

Paulo, 23out.2001. Caderno 2, p.D3.

(F) Trata-se de um comentário acerca do Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos,

promovido pela USP em homenagem ao centenário de Cecília Meireles. Além disso, o artigo

menciona alguns estudiosos nacionais e internacionais que são convidados desse evento.

SERRANO, Eliane P. G. Em que tela eu perdi minha face? Cecília Meireles e Van Gogh. In:

SEMINÁRIO DE PESQUISA, 2000, Araraquara. Programa de Pós Graduação em Estudos

Literários: Caderno de Resumos... Araraquara: UNESP, 2000. p.69-70.

(F) Trata-se de um resumo de comunicação apresentado neste Seminário de pesquisa. A

autora do texto comenta seu projeto de doutorado em desenvolvimento que visa a comparar

concomitantemente os textos plásticos de Van Gogh e os poemas de Cecília Meireles quanto

ao resgate da visão auto-retratista presente em ambos.

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SEVCENKO, Nicolau. Uma festa para suspirar. Folha de S.Paulo, São Paulo, p.E8-9,

1dez.2001.

(F) O artigo comenta a diversidade dos textos apresentados no livro Figuras do Brasil que

reúne 80 autores em 80 anos de Folha de S. Paulo. Além disso, o artigo traz uma crônica (A

respeito de automóveis) de Cecília Meireles que está selecionada na obra já referida.

SILVA, Beatriz Coelho. ABL homenageia poesia viajante de Cecília Meireles. O Estado de S.

Paulo, São Paulo, 21ago.2001. Caderno 2, p.D7.

(F) Trata-se de um artigo que comenta a exposição organizada pela Academia Brasileira de

Letras (ABL) em homenagem ao centenário de Cecília Meireles.

SILVA, Beatriz Coelho. Inéditos de Cecília vão sair com as reedições. O Estado de S. Paulo,

São Paulo, 24jan.2001. Caderno 2 p.D5.

(B) O artigo menciona a grande quantidade de textos de Cecília Meireles publicados em

virtude das homenagens ao centenário de nascimento da poetisa. Além disso, menciona-se

uma relação de títulos disponíveis sobre Cecília. O artigo, ainda, apresenta duas crônicas de

Cecília (ambas publicadas em 1931 no Diário de Notícias), assim como um poema do Ciclo

do Sabiá e um desenho que teria sido feito pela poetisa.

SILVA, Domingos C. Fase modernista. In:___. Vozes Femininas da poesia brasileira. São

Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1959. p.27-35. (Coleção Ensaio).

(F) Trata-se de um sucinto comentário acerca de algumas personalidades femininas

representantes do Modernismo brasileiro. O autor do texto aponta a presença de Cecília

Meireles, assim como de outras escritoras nesse período literário. Além disso, o livro

apresenta uma pequena antologia poética de algumas dessas autoras.

SILVA, Jeanete Maria das G.L. “Eu, Tiradentes”: uma leitura poética do mito da

Inconfidência. Em Tese, Belo Horizonte, v.1, p.101-109, dez.1997.

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(F) O texto faz uma análise da obra Eu, Tiradentes de Pascoal Motta a partir de algumas

correntes da Teoria Literária, como a Crítica Genética, a Teoria da Recepção e a Teoria da

Intertextualidade, além dos conceitos de monumento e de documento e os de tradição,

ruptura. A autora do artigo aponta o livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles

como uma das obras que dialogam com a de Pascoal Motta.

SILVA, José A. F. C. Por que quero ser governador. Folha de São Paulo, São Paulo,

24out.2002. Caderno A, p.3.

(F) Trata-se de um artigo que argumenta os motivos pelos quais José A. F. Silva deseja ser

governador do estado do Ceará. O autor do texto usa alguns versos de Cecília Meireles, no

início do seu artigo, como forma de enriquecer seu discurso. Além disso, ele também utiliza

um verso de Fernando Pessoa na conclusão de seu texto.

SILVA, Márcia I. L. Cecília e Quintana: definindo a vida. In: MELLO, Ana Maria L. (org).

Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 191-193.

(F) O texto traz uma análise comparativa dos poemas Canção Excêntrica de Cecília Meireles

e Seiscentos e sessenta seis de Mario Quintana. O estudo tenta mostrar alguns aspectos

semelhantes e diferenciais referentes à temática abordada nos poemas.

SILVA, Sergio Amaral. Poesia e história. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.59-61, out.2001.

(E) Trata-se de um artigo que pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao

centenário de nascimento de Cecília Meireles. O texto fala da grandiosidade do Romanceiro

da Inconfidência e de muitos críticos considerarem esse livro como a obra prima da poetisa.

Além disso, o autor do texto comenta das árduas pesquisas e estudos feitos por Cecília para

concretização dessa obra. O artigo também traz uma nota com nomes de obras cecilianas

(poesia e prosa), assim como livros sobre a poetisa.

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SILVEIRA. Maria Eliza de . A vida só foi possível reinventada. Correio Brasiliense, Brasília,

23nov.1991.

(B) O artigo traz uma sucinta biografia de Cecília Meireles e menciona os 90 anos de

nascimento da poetisa. Além disso, elogia o trabalho de Cecília como jornalista estudiosa do

folclore brasileiro.

SILVESTRIN, Ricardo. Sem referência à fonte.

(F) Trata-se de um pequeno poema, bastante bem humorado, que satiriza a saída de circulação

das cédulas que tinham estampados os rostos de Drummond e Cecília.

SOARES, Gabriela Pellegrino. Cecília Meireles e a formação do leitor. In: A semear

horizontes: leituras na formação da infância, Argentina e Brasil (1915-1954). 2002. f.204-

221. Tese (Doutorado em História Social) – USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências

Humanas, São Paulo.

(E) Trata-se de uma tese se doutorado que aborda, comparativamente, a criação de um espaço

de produção e circulação de obras literárias destinadas ao público infantil tanto no Brasil,

quanto na Argentina, dentre o período de 1915 e 1954. Na segunda parte deste estudo, mais

especificamente, no capítulo intitulado “Educadoras no cultivo das leituras literárias”

apontam-se as poetisas Gabriela Mistral e Cecília Meireles como personalidades que

promoveram a produção e a circulação de obras apropriadas para o público infantil. Desta

forma, comentam-se, neste capítulo, a atuação e a preocupação dessas autoras quanto às

questões referentes à Educação infantil.

SOLAR na PUC. O Globo, Rio de Janeiro, s.d. Disponível em:

<<http:oglobo.globo.com/rquivo/raiz/20010418/capa_coluna3.htm>>. Acesso em :

22abr.2001.

(F) Trata-se de uma breve nota sobre a exposição no Solar Grandjean de Montegny na PUC –

Rio em comemoração ao centenário de nascimento de Cecília Meireles.

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SOUZA, Ida Vicenzia Dias. Cecília Meireles - de liberdade e outros assuntos. 1999. 169f.

Dissertação (Mestrado) – PUC-RJ, Rio de Janeiro.

(E) A partir de depoimentos de Cecília Meireles, como também através de outros diferentes

tipos de textos, esta dissertação de mestrado apresenta alguns aspectos da personalidade da

poetisa. O estudo se constitui, basicamente, em seis capítulos que ressaltam os “diferentes

perfis” da autora de Vaga Música. No primeiro capítulo, “O desabrochar da mulher”, são

relatados alguns acontecimentos da vida de Cecília, relacionando-os com elementos

recorrentes em sua poética. Já no segundo demonstra-se a preocupação de Cecília Meireles

com as questões relacionadas à Educação brasileira, destacando, desta maneira, sua atuação

como professora e defensora de um ensino igualitário. Os outros capítulos retratam,

respectivamente, a atuação de Cecília como jornalista, cronista, dramaturga e poeta. Além

disso, este trabalho apresenta ao final uma detalhada biografia sobre a poetisa.

SOUZA, Vilma K. B. Edoardo Bizzarri, o tradutor italiano de Graciliano Ramos, Guimarães

Rosa e Cecília Meireles. Quaderni, São Paulo, n.1, p.45-56, 1991.

(F) Embora o título do texto mencione Edoardo Bizarri como tradutor da autora de Mar

Absoluto, no corpo no texto não é feita nenhuma referência acerca da tradução feita por

Bizarri dos Poemas Italianos de Cecília Meireles.

TAGÉ, Terezinha. Cecília Meireles e a poesia do instante. A Tribuna, Santos, 11nov.2001.

(E) A autora do artigo faz alguns sucintos comentários sobre a valorização do instante e do

tempo presente na poesia ceciliana. Além disso, menciona-se a boa atuação de Cecília

Meireles como educadora que teria incentivado “os estudos da literatura em sua atividade

como docente”. O texto também comenta a grande apreciação de Cecília pelo mundo

português.

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TITO, Maria Rejane Araújo. Templo de flor: os “motivos da rosa” de Cecília Meireles. 2001.

140f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – USP, Faculdade de Filosofia, Letras e

Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Trata-se de um estudo bastante minucioso que analisa a série de cinco poemas intitulados

“Motivos da rosa” presentes na obra Mar Absoluto de Cecília Meireles. Além disso, apontam-

se alguns aspectos presentes na poética ceciliana. A autora do trabalho mostra como esses

poemas atualizam traços gerais recorrentes na poesia de Cecília, como a fugacidade do tempo,

a consciência da constante transformação dos seres, a busca da beleza etc. Os cinco poemas

são comentados detalhadamente de acordo com uma ordem sucessiva. Desta forma, ressalta-

se o modo como a rosa é representado nesses textos cecilianos, classificando-os como grandes

exemplos de perfeição poética. Além disso, aborda-se a problematização do fazer poético

evidente em os cincos “Motivos da rosa”.

TOM Zé. Cecília enamora a lenda. Folha de São Paulo, São Paulo, 24ago.1996. Ilustrada,

Caderno 4, p.8.

(F) Trata-se de um comentário sobre o livro Oratório de Santa Maria Egipcíaca de Cecília

Meireles. O cantor e compositor baiano, Tom Zé, elogia a versão da poetisa carioca acerca da

lenda de Maria Egipcíaca presente no Flos Sanctorum.

TREVISAN, Silvia Helena Miguel. Sobrevivências românticas na poesia de Florbela

Espanca e Cecília Meireles. 2001. 229f. Dissertação (Mestrado) – USP, Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

(E) Através das obras Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flor de

Florbela Espanca; Viagem, Vaga Música, Mar Absoluto e outros poemas de Cecília Meireles,

esta dissertação de mestrado analisa, comparativamente, a “sobrevivência” de aspectos

estilísticos, temáticos e ideológicos românticos na poesia dessas escritoras. Primeiramente,

este trabalho retoma alguns pressupostos teóricos acerca de Literatura Comparada. Já no

segundo capítulo, são apresentados alguns conceitos relacionados à estilística e, em seguida,

aponta-se a presença de elementos estilísticos românticos na obra dessas poetisas. O terceiro

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capítulo deste estudo comenta a recorrência de temas românticos evidentes na poética de

Cecília e Florbela, como, a dor, o amor, a morte, a melancolia entre outros. O quarto capítulo,

aborda a presença de elementos ideológicos românticos na poesia florbeliana e ceciliana. Já o

quinto capítulo mostra o diálogo que se estabelece entre as obras em questão e outros poetas

pertencentes aos diferentes ciclos literários, nos quais também se nota a “sobrevivência” de

aspectos românticos.

TURCHI, Maria Z. “Romanceiro da Inconfidência”: o diálogo poético dos tempos. Signótica,

Goiânia: 11, jan./dez.1999, p.137-161.

(E) O artigo analisa a relação entre história e poesia em Romanceiro da Inconfidência de

Cecília Meireles. Além disso, são feitos comentários acerca das principais personagens

presentes nessa obra.

TURCHI, Maria Z. O tempo e os tempos em “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO,

Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom,

2002. p.56-63.

(E) Trata-se de um ensaio que aborda a questão do “terceiro tempo” presente no Romanceiro

da Inconfidência. A autora do texto baseia-se em alguns pressupostos teóricos de Paulo

Ricoeur que giram em torno desse assunto. Esse tempo, segundo Turchi, seria fruto do

“entrecruzamento” entre história e ficção. No decorrer do ensaio, demonstra-se através de

diversos exemplos a presença desse “terceiro tempo” na obra.

UTÉZA, Francis. O negro no “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO, Ana Maria L.

(org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.40-55.

(E) O ensaio apresenta um levantamento estatístico sobre o modo como o negro e o mestiço

são apontados no Romanceiro da Inconfidência. De forma detalhada, o autor do texto

comenta alguns poemas relacionados a fatos históricos ocorridos durantes os três primeiros

quartos do século XVIII. Segundo o autor do texto, tais poemas apresentam tanto perspectivas

positivas quanto negativas em relação ao negro.

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VALLADÃO, Tânia C. T. C. Canção da Flor da Infância: Cecília Meireles. In: SEMINÁRIO

NACIONAL MULHER E LITERATURA, 7, 1997, Niterói. Anais... Niterói: EdUFF, 1999.

p.751-755.

(E) O artigo apresenta o resultado de uma pesquisa desenvolvida pela autora deste texto

acerca da obra infanto-juvenil de Cecília Meireles.

VERAS, Dalila T. Poetas que o mar separa. O Escritor, São Paulo, n.100, p.15, out.2002.

(F) O artigo comenta a falta de comunicabilidade entre Portugal e Brasil quanto à produção

literária, assim como o recíproco desconhecimento acerca de seus diversos escritores. Em

contrapartida, a autora do texto cita algumas obras que tentaram difundir as literaturas

portuguesa e brasileira, apontando como pioneiro nesse aspecto o livro Poetas novos de

Portugal de Cecília Meireles, cuja primeira edição foi em 1944.

VILLAÇA, Alcides. Poemas brasileiros pós-1922. Folha de São Paulo, São Paulo,

12ago.2001. Mais! n.476, p.3.

(F) Trata-se de uma seleção de cinco poemas feita por Alcides Villaça, professor de literatura

na FFLCH da USP. Um dos poemas por ele escolhidos é o Romanceiro da Inconfidência de

Cecília Meireles.

VITÓRIA, Gisele. Estranhos poderes. Isto é, São Paulo, n.1489, p.84, 15abr.1998.

(F) Trata-se de um depoimento da jornalista e pedagoga Dora Inconti. Esse relato faz parte de

uma reportagem sobre habilidade dos médiuns. Dora confessa psicografar mensagens de

poetas como Castro Alves e Cecília Meireles.

VITUREIRA, Cipriano S. La poesia de Cecília Meireles. Montevideo: Instituto de Cultura

Uruguayo-Brasileño, 1965. 73p. (Colección “América Joven”)

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(E) O livro apresenta-se em espanhol e constitui uma adaptação de uma conferência de

abertura pronunciada por Cipriano S. Vitureira na IX Jornada Internamericanas de Poesia (8

de março 1965) em Montevideo. Tal edição é complementada com uma antologia de poemas

cecilianos, traduzidos por Vitureira. O livro apresenta informações sobre a vida e obra de

Cecília Meireles, assim como aspectos constantes em sua poética, ressaltando sua relação com

o universo hispanoamericano. Na parte que corresponde à antologia há vários poemas de

diversas obras cecilianas, como também duas crônicas da poetisa.

YUNES, Eliana. Semiótica e poesia infantil. Ciência e cultura, São Paulo, v. 35, n.12, p.

1861-1868, dez.1983.

(E) O ensaio propõe uma reflexão acerca da perda do pensamento poético na infância em

virtude da racionalidade lógica. Desse modo, o texto tece comentários acerca da linguagem

poética destinada às crianças, utilizando como exemplos As poesias infantis de Olavo Bilac e

alguns poemas de Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. Desta forma, a autora do texto

aponta o predomínio do discurso lógico, bem como a ordenação sintagmática nos poemas de

Bilac em contraposição à estrutura lúdica apresentada nos poemas cecilianos. Além disso,

discutem-se as dificuldades dos poetas quanto à inserção e a transposição do universo infantil.

ZAMBOLLI, José Carlos. A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso). 2002.

115f. Dissertação (Mestrado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São

Paulo.

(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a presença do mito do Narciso na poesia de Cecília

Meireles. A dissertação divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, discute-se a

questão do mito e sua relação com a poesia. Já na segunda parte, apontam-se os principais

aspectos do mito do Narciso e de como estes se fazem presentes na poética ceciliana. Por fim,

na terceira parte, alguns poemas que o autor considera essenciais para a compreensão da obra

de Cecília Meireles são analisados. Paralelamente, ressalta-se a presença deste mesmo mito

no universo poético ceciliano. Desse modo, o estudo conclui que a lírica de Cecília Meireles

apresenta a verdadeira “poética do espelhamento”.

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ZAPPA, Regina. Chico no canto da serenidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6nov.1998.

Caderno B, p.1-5.

(F) Trata-se de uma reportagem sobre o disco As Cidades de Chico Buarque de Holanda. O

compositor revela suas dificuldades em musicar letras de outros escritores, e segundo ele, só o

fez com textos de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles e de Hermínio Bello (Chão de

Esmeraldas ).

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