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Exemplos de análises parciais dos dados levantados com as fichas da vida escolar dos alunos, os questionários e entrevistas realizados. Anexo 4: Ficha de Matrícula dos Alunos na E. M. Uberaba Fonte: E.M. Uberaba (Relatório de Valgler N. dos Santos, 2011)

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Page 1: Exemplos de análises parciais dos dados levantados com as ... · ... Ficha de Matrícula dos Alunos ... Gráficos de dados levantados por meio de questionário aplicado aos alunos

Exemplos de análises parciais dos dados levantados com as fichas da vida escolar dos alunos, os questionários e entrevistas realizados. Anexo 4: Ficha de Matrícula dos Alunos na E. M. Uberaba

Fonte: E.M. Uberaba (Relatório de Valgler N. dos Santos, 2011)

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Anexo 5: Análises parciais dos dados levantados sobre o perfil sócio-cultural dos alunos, pelo licenciando Silvério A. Neves. Gráficos de dados levantados por meio de questionário aplicado aos alunos da E.E.

Irmão Afonso (Silvério A. Neves, 2011)

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Anexo 6: Análises parciais dos dados levantados sobre o perfil sócio-cultural dos alunos, pelo licenciando Marcelo Balbino.

Gráficos de dados levantados por meio de questionário aplicado aos alunos do 8º

ano (Marcelo Balbino, 2011)

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Anexo 7: Análises parciais dos dados levantados sobre o perfil sócio-cultural dos alunos, pelo licenciando Diego Carlos Pereira.

Análise de dados levantados sobre perfil dos alunos da E. E. Irmão Afonso (Diego

Carlos Pereira, 2011)

Neste texto temos por objetivo realçar algumas reflexões sobre os alunos da E.E.

Irmão Afonso a partir de dados quantitativos e qualitativos coletados nos questionários

aplicados aos alunos de uma turma do 8º ano da mesma instituição. Iniciaremos a partir

de alguns dados quantitativos.

Em relação ao bairro, a maioria dos alunos pesquisados (62%) mora no Bairro

Elza Amuí e outros 28% deles moram em bairros vizinhos ou próximos. Os 10 %

restantes residem em outros bairros mais distantes. Essa proximidade com o bairro,

assim como já apontamos anteriormente, é um dos fatores que contribuem para uma

participação efetiva dos alunos e da comunidade nas atividades escolares.

A maioria dos alunos pesquisados (72%) apenas estuda, ou seja, não exercem

alguma profissão nos horários vagos. Acreditamos que esse dado também seja relevante

para considerarmos a participação dos alunos nas atividades extraclasse na escola.

Os dados mostram que as profissões dos pais ou responsáveis são profissões que

em sua maioria exige-se pouco grau de instrução dos mesmos. Entre as mães, as

profissões mais citadas foram Dona de Casa (28%), Balconista (9,5%) e Vendedora

(9,5%) e entre os pais, Motorista1 (24%), Pedreiro (19%) e Comerciante (9,5%) foram

as profissões mais citadas.

A maioria dos alunos pesquisados (57%) afirmaram que gostam de estudar às

vezes e 14% deles disseram não gostar de estudar. Entre as justificativas mais apontadas

por esses alunos está o fato de ser “enjoativo” ou “cansativo”, o que neste caso podemos

questionar o que os professores têm feito para tornar suas aulas mais atrativas. Para os

29% que afirmaram gostar de estudar, as justificativas oscilam entre “sem estudo você

não vai ser nada na vida” e “aprender é muito bom”. Cavalcanti (2010) indica que esse

último fator indica uma reprodução da relação dos estudos com o futuro promulgada

pelos pais e professores.

Sobre a leitura, constatamos alguns dados contrastantes em relação aos dados

anteriores em que 24% dos alunos pesquisados afirmaram que gostam de ler, mas ao

1 Neste aspecto foram consideradas todas as profissões citadas em que o empregado trabalha na direção de algum automóvel, como motorista, taxista, moto taxista, caminhoneiro e outros.

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mesmo tempo afirmam que não gostam de estudar (5% do total) ou gostam de estudar

às vezes (19% do total). Neste sentido, acreditamos que os alunos não estabelecem a

relação entre leitura, seja ela de qual gênero for, com qualquer forma de aprendizado,

um tema de pesquisa pertinente que merece ser aprofundado e um dado que nos permite

pensar as nossas práticas a partir das diversas leituras que os alunos podem trabalhar.

Os dados citados nos permitem ter algumas informações pertinentes sobre os

alunos pesquisados quanto às suas condições sociais. Voltamos a ressaltar que optamos

por colocar no presente relatório apenas alguns dados e observações mais relevantes

coletados durante os trabalhos da pesquisa diagnóstica, mas que sua vastidão de

resultados nos permitiu uma maior apreciação, o que não é cabível ao âmbito e aos

objetivos deste trabalho. O mesmo ocorrerá com os dados qualitativos abordados pelo

questionário, nos quais trataremos a seguir.

Ao questionarmos sobre as palavras que os alunos associam quando se fala em

Geografia tivemos algumas surpresas. Obviamente, obtivemos a maioria das respostas

corriqueiras e esperadas como “Mapas”, “Países”, “Rochas”, “Meio Ambiente” e até

mesmo “Aquecimento Global”. Porém algumas respostas se pautaram em associações

mas específicas como “espaço”, “território”, “Lugar” e “Região” e “Paisagem”; como

apontado por Moreira (2008) são as principais categorias de análise para a elaboração

do método em Geografia, ou seja, para a sua sistematização científica. Podemos realizar

aqui algumas questões que intrigam o ensino de Geografia: é possível trabalhar

conhecimentos científicos na Geografia escolar? Até que ponto esses conhecimentos

oscilam entre “senso comum” e ciência? Questões pertinentes a outras pesquisas e à

especialistas nesta área.

Em continuidade a essa discussão vejamos duas colocações de duas alunas

distintas que relatam um pouco sobre “o que estuda a Geografia”:

“[...] Um conjunto de atividades relacionadas ao lugar, ao meio de vida das pessoas , do mundo ... a economia dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos [...]” “[...] os espaços ... as coisas que formam nossa humanidade. [...]”

Para realizar um contraponto, buscamos em Santos (2002) algumas abordagens

epistemológicas sobre o espaço, o qual o autor afirma que é “um conjunto de meios

instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo

tempo, cria espaço” (p.29). Dando continuidade às explanações do autor, a abordagem

geográfica do espaço compreende a complexidade da totalidade na qual sua natureza é

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inteiramente humanizada pelas construções e transformações sociais (abstratas) e físicas

(concretas) decorridas ao longo da história.

Podemos realçar algumas associações que as alunas já realizam na

conceitualização da Geografia. Primeiramente, já relacionam o seu objeto de estudo ao

espaço e posteriormente já colocam como significância primordial a participação

humana na construção desse espaço. Neste contexto inquietante, não me contenho e

realizo algumas questões (agora utilizei a 1ª pessoa do singular devido à riqueza desses

dados): estariam estas alunas em desacordo com as concepções de Milton Santos?

Seria impossível trabalhar Milton Santos na sala de aula? E aqui vou mais além em

minha inquietação: não seria papel do professor realizar uma análise diagnóstica para

melhorar suas práticas com os alunos? Não poderíamos assim diminuir um abismo que

existe entre ciência e ensino? E no geral e principalmente, os professores teriam

condições de trabalho e de formação para realizar essa tarefa? A partir de um dado

poderíamos dar início a diversas pesquisas. (Voltamos à 1ª pessoa do plural, tão

aclamada pelos moldes acadêmicos)

Encaminhamos nossas análises para a aprendizagem em Geografia. Nesta turma

de 8º ano é notório o impacto de uma atividade científica e cultural promovida por nós,

bolsistas do Pibid, no Bairro rural de Peirópolis que possui um dos maiores sítios

paleontológicos do Brasil e um dos mais ricos museus sobre o tema. Essa atividade que

proporcionou uma associação da Geografia do lugar, em seus aspectos científicos e

culturais foi citado pela maioria dos alunos pesquisados (57%) como uma das atividades

que mais gostaram de realiza na disciplina de Geografia. Podemos refletir nesse

contexto sobre as diferenciadas práticas de ensino em Geografia, que atrai os olhares

dos alunos para as reflexões desta ciência.

Para finalizar estas considerações preliminares sobre os dados mais relevantes

coletados durante a pesquisa diagnóstica na E. E. Irmão Afonso, realizamos a seguinte e

sugestiva pergunta: “No mundo globalizado, todos falam em internet, redes sociais,

televisão, sites de pesquisa ... para você, é possível aprender geografia nesses lugares?

Dê um exemplo.”

Perante essa pergunta, tivemos também algumas respostas mais vagas como

“sim, pesquisando” ou simplesmente que “não” é possível, porém algumas respostas

nos permitem algumas reflexões no âmbito da aprendizagem em Geografia, vejamos

algumas a seguir:

“[...]Sim, as notícias que são apresentadas nos informam.[...]”

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“[...]Sim, na internet você pode pesquisar. Na televisão todos os dias nos jornais eles falam alguma coisa sobre o que tem a ver com a Geografia”[...]

Estes dois alunos expressam uma visão corriqueira que observamos no ambiente

escolar, a confusão entre Geografia e Informação, como uma disciplina que trabalhasse

com as informações dos jornais (não que isso também não seja objeto de estudo da

Geografia, mas não a limitando) e que se aproximasse dos “conhecimentos gerais”. Não

podemos desvincular, porém a relação da Geografia com a realidade vivida ou

reproduzida por esses alunos, ou seja, com as informações que correm o mundo. Desta

forma, voltamos a questionar: o professor está preparado para realizar esta

diferenciação para os seus alunos? As propostas curriculares e os instrumentos

didáticos impostos pelos sistemas de ensino permitem que o professor realize essa

tarefa? Novas inquietações que permeiam as nossas análises.

Em um contraponto com essas colocações de alguns alunos, outros pesquisados

realizam outras formulações para a mesma pergunta. Vejamos:

“[...] Sim, se a pessoa estiver a fim de aprender. [...]” “[...]Nos sites podemos aprender e interagir com outras pessoas. [...]” “[...] ajuda um pouco mas livros ajuda mais, pois é mais detalhado [...]” “[...] Sim, mas gosto que me expliquem! [...]”

O primeiro aluno pesquisado aponta para o uso adequado desses recursos, o

segundo já demonstra um teor social significativo na atualidade, o terceiro se mostra as

tecnologias como ferramentas para a aprendizagem e o quarto e mais surpreendente,

demonstra-se inquieto quanto às informações oriundas desses meios técnicos, com uma

necessidade fantástica de discutir o tema pelo ato pedagógico.

Percebemos com os dados acima que as representações e significações desses

alunos para os mais diversos temas oscilam em respostas mais elaboradas, algumas até

com um teor científico, e outras mais vagas ou próprias do “senso comum”. Essas

oscilações esbarram na construção histórica e social desses sujeitos que mesmo

inseridos num mesmo contexto escolar (mesma turma e escola) constituem-se em

particularidades próprias de cada sujeito.

Referências

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos.15

ed. Campinas: Papirus, 2010.

MOREIRA, Ruy. Pensar e se em Geografia: ensaios de história, epistemologia e

ontologia do espaço geográfico. 1.ed. São Paulo: Contexto, 2008.

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Anexo 8. Resumos publicados no Anais do III Seminário sobre Formação de Professores. Uberaba-MG: UFTM, 2011.

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