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AOS TRABALHADORES DA SAÚDE PARA TODOS OS HOSPITAIS EPE’s O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro apresentou às Administrações competentes dos Hospitais EPE’s, acordos coletivos para a reposição ou implementação das 35h semanais aos trabalhadores seus associados nesses Locais de Trabalho. ACEEP – Acordo Coletivo de EntidadeEmpregadora Pública Para os trabalhadores do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas AE – Acordo de Empresa Para os Trabalhadores sujeitos ao Código de trabalho nos hospitais EPE’s Ainda, a regulação das diferentes modalidades de trabalho, designa- damente, Horário Rígido, Horário por Turnos, Horário Flexível, Jornada Contínua, Trabalho Extraordinário, Interrupção Ocasional. No contexto destes Acordos coletivos compreende matérias como: Dispensa de trabalho em Serviço de Urgência, para trabalhadores em situações específicas Abono para falhas Saúde e Segurança no Trabalho Abril/2014 A Direção do STFPSC

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AOS TRABALHADORES DA SAÚDE

PARA TODOS OS HOSPITAIS EPE’s

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro apresentou às Administrações competentes dos Hospitais EPE’s, acordos coletivos para a reposição ou implementação das 35h semanais aos trabalhadores seus associados nesses Locais de Trabalho.

ACEEP – Acordo Coletivo de EntidadeEmpregadora Pública Para os trabalhadores do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas

AE – Acordo de Empresa Para os Trabalhadores sujeitos ao Código de trabalho nos hospitais EPE’s

Ainda, a regulação das diferentes modalidades de trabalho, designa-damente, Horário Rígido, Horário por Turnos, Horário Flexível, Jornada Contínua, Trabalho Extraordinário, Interrupção Ocasional.

No contexto destes Acordos coletivos compreende matérias como:

− Dispensa de trabalho em Serviço de Urgência, para trabalhadores em situações específicas

− Abono para falhas − Saúde e Segurança no Trabalho

Abril/2014 A Direção do STFPSC

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PROPOSTA DE ACEEP e AE

ACEEP AE CAPÍTULO I

ÂMBITO E VIGÊNCIA

Cláusula 1.ªÁrea e âmbito

1- O presente acordo colectivo de enti-dade empregadora pública, doravan-te Acordo, aplica-se aos trabalhado-res vinculados em regime de contra-to de trabalho em funções públicas do (_____________), filiados no Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Cen-tro.

2- Para os efeitos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 350.º do Anexo I da Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro, abreviadamente designa-do por RCTFP, estima-se que serão abrangidos por este Acordo cerca de ( N ) trabalhadores.

1- O presente acordo colectivo de enti-dade empregadora, doravante Acor-do, aplica-se aos trabalhadores vin-culados em regime de contrato indi-vidual de trabalho do (__________),filiados no Sindicato dos Trabalha-dores em Funções Públicas e Sociais do Centro.

2- Para os efeitos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 492.º da Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, abrevia-damente designado por CT, estima-se que serão abrangidos por este Acordo 1 empregador(es) e ( N )trabalhadores.

Cláusula 2.ªVigência

O presente Acordo entra em vigor após a sua publicação na 2ª série do Diário da República, e vigora pelo prazo de dois anos, renovando-se sucessivamente por iguais períodos.

O presente Acordo entra em vigor após a sua publicação no Boletim do Trabalho e do Emprego, e vigora pelo prazo de dois anos, renovando-se sucessivamente por iguais períodos.

Cláusula 3.ªDenúncia, negociação e sobrevigência

A denúncia, negociação e sobrevigência deste Acordo seguem os trâmites legais previstos no RCTFP.

A denúncia, negociação e sobrevigência deste Acordo seguem os trâmites legais previstos no CT.

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CAPÍTULO IIDURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO

Cláusula 4.ªPeríodo normal de trabalho

1- O período normal de trabalho é de 7 horas diárias e trinta e cinco sema-nais, de segunda a sexta-feira, sem prejuízo dos de menor duração já existentes e previstos neste Acordo.

2- Os trabalhadores não podem prestar mais de cinco horas consecutivas de trabalho e, em qualquer caso, mais do que nove horas de trabalho por cada dia, incluindo nestas a duração do trabalho extraordinário.

3- O horário de trabalho individual-mente acordado com o trabalhador não poderá ser alterado sem o seu acordo.

IGUAL

Cláusula 5ªModalidades de Organização do Tempo de Trabalho

1- Cabe à entidade empregadora a de-terminação das horas de início e ter-mo do período normal de trabalho diário, bem como dos intervalos de descanso.

2- Sem prejuízo dos regimes previstos nas cláusulas 6.ª e 7.ª, os horários de trabalho deverão ser organizados da seguinte forma:a) Horário fixo;b) Horário flexível;c) Horário desfasado;d) Isenção de horário;e) Jornada contínua;f) Horário por turnos.

IGUAL

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Claúsula 6ªRegimes de trabalho específicos

1- A requerimento do trabalhador e por despacho do dirigente máximo do serviço, podem ser fixados horários de trabalho específicos, nos seguin-tes casos:a) Em todas as situações previstas

na lei, aplicáveis à protecção da parentalidade;

b) Quando se trate de trabalhadores com deficiência ou doença cró-nica medicamente comprovada.

c) Quando se trate de trabalhadores estudantes.

IGUAL

Cláusula 7.ªRegime de prevenção

1- Considera-se regime de prevenção aquele em que os trabalhadores, en-contrando-se em período de descan-so e podendo ausentar-se do espaço hábitual de trabalho, ficam obriga-dos a permanecer contactáveis e a comparecer ao serviço, dentro do prazo que vier a ser definido pela entidade empregadora em função do seu domicílio, e só em caso de chamada de emergência.

2- O regime de prevenção é organizado por escala rotativa e dá lugar ao pagamento de um suplemento, nos termos do disposto no art.º 9º do Decreto-Lei nº 62/79, de 30 de Março.

IGUAL

Cláusula 8.ªHorário Fixo

1- No horário fixo, a duração semanal do trabalho está repartida diária-mente por dois períodos de trabalho

IGUAL

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separados por um intervalo de descanso com duração mínima de uma hora e máxima de duas horas, não podendo as horas de início e ter-mo de cada período ser alteradas.

2- O intervalo de descanso a que se re-fere o número anterior pode ser re-duzido até trinta minutos por acordo entre as partes.

3- Quando se observem dois períodos de trabalho diários, nenhum deles poderá exceder cinco horas consecu-tivas.

4- Nas situações de trabalho a tempo parcial é permitida a prestação de trabalho até seis horas consecutivas.

Cláusula 9.ªHorário Flexível

1- No horário flexível, os trabalhadores escolhem, com possibilidade de va-riação, as horas de início e de termo do período de trabalho diário em cinco dias por semana, com as se-guintes limitações:a) Respeito pelo período de funcio-

namento do serviço a que perten-cem e pelo interesse dos utentes, salvo tratando-se de trabalhado-res com funções que possam ou devam ser desempenhadas fora do período de funcionamento desse serviço e sem relaciona-mento com os utentes;

b) Presença obrigatória durante as plataformas fixas que se encon-trem determinadas, que terão de ter a duração mínima de quatro horas no seu conjunto.

2- À excepção dos períodos de perma-nência obrigatória, todos os outros podem ser livremente geridos pelo

IGUAL

IGUAL

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trabalhador, sendo o cumprimento da duração do trabalho aferido men-salmente.

3- O tempo de serviço não prestado du-rante os períodos de permanência obrigatória, dá origem a marcação de falta pelo período corresponden-te.

4- Os tempos de ausência fora dos períodos de permanência obrigatória podem ser compensados, desde que o regular e eficaz funcionamento do serviço não seja afectado.

5- A compensação de saldos negativos ou positivos, até ao limite de sete horas por mês, é efectuada pelo alar-gamento ou redução do período nor-mal de trabalho diário.

6- O cumprimento da duração do tra-balho e as respectivas compensa-ções, quando existam, devem ser aferidas mensalmente, sendo os cré-ditos atribuídos gozados no mês imediatamente a seguir.

7- Exceptuam-se do número anterior os trabalhadores portadores de defi-ciência que não possuam um horário específico nos termos legais, desde que o saldo a transferir não ultra-passe o limite de dez horas mensais.

8- Quando da verificação mensal resul-tar débito de horas, há lugar à mar-cação de falta, a qual reporta ao úl-timo dia do mês em que a mesma se verifica.

9- As faltas referidas no número ante-rior não obstam à sua justificação nos termos da legislação em vigor.

IGUAL

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Cláusula 10.ªHorário Desfasado

1- Horário desfasado é aquele em que, embora mantendo inalterado o perí-odo normal de trabalho diário, per-mite estabelecer, serviço a serviço, ou para determinados grupos de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e ou de saída ao longo do dia, ou durante a semana.

2- Os horários em regime de trabalho fixo ou de horário flexível podem ser organizados de forma desfasada.

IGUAL

Cláusula 11ªIsenção de Horário

1- Por escrito, o trabalhador e a entidade empregadora podem acordar na isenção do horário de trabalho para o exercício de funções enquadradas:a) Em cargos de administração, de

direcção que dependam direc-tamente daquela, de confiança, fiscalização e apoio à admi-nistração ou direcção e em cate-gorias de chefia das carreiras;

b) Execução de trabalhos que obri-guem a ser feitos fora do horário normal de funcionamento do es-tabelecimento ou serviço;

c) Exercício regular da actividade fora do estabelecimento, sem comtrolo directo da hierarquia;

d) Quando em regime de trabalho a tempo parcial.

2- O acordo sobre isenção de horário de trabalho não prejudica o direito a gozar os dias de descanso semanal obrigatório ou complementar, os dias feriados e os intervalos de doze

IGUAL

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horas de descanso entre jornadas diárias de trabalho.

Cláusula 12ªJornada Contínua

1- Considera-se jornada contínua a prestação de trabalho diário sem in-terrupções, salvo o intervalo de trin-ta minutos para refeição, durante o qual o trabalhador deve permanecer no espaço habitual de trabalho ou próximo dele, adstrito à realização da prestação, para poder ser chama-do a prestar trabalho em caso de ne-cessidade, considerando-se, por isso, tal interrupção compreendida no tempo de trabalho.

2- O trabalho prestado em regime de horário fixo e horário flexível pode ser prestado em jornada contínua, sendo que, no caso do horário flexível a plataforma fixa não terá intervalo.

3- A prestação de trabalho em jornada contínua determina a redução do período de trabalho diário em uma hora.

4- A jornada contínua pode ser auto-rizada pelo dirigente máximo do ser-viço nos seguintes casos:a) Trabalhador progenitor com fi-

lhos até à idade de 12 anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença cróni-ca;

b) Trabalhador adoptante, nas mês-mas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

IGUAL

IGUAL

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d) Trabalhador adoptante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou adminis-trativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com o progenitor, desde que vi-va em comunhão de mesa e ha-bitação com o menor;

e) Trabalhador que tenha a seu car-go ascendente em 1º grau;

f) Trabalhador-estudante; g) No interesse do trabalhador,

sempre que outras circunstâncias relevantes, devidamente funda-mentadas o justifiquem;

h) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.

Cláusula 13.ªRegime de Trabalho por Turnos

1- Considera-se trabalho por turnos o modo de organização do trabalho em equipa em que os trabalhadores ocu-pam sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um deter-minado ritmo, incluindo o ritmo ro-tativo, que pode ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que implica que os trabalhadores podem executar o trabalho a horas diferentes no decur-so de um dado período de dias ou semanas.

2- A mudança de turno pode ocorrer diariamente ou após o descanso se-manal.

3- Considera-se ciclo de horário o número de semanas de trabalho nessessárias ao retorno à sequência inicial do horário de trabalho, e que se repete no tempo.

IGUAL

IGUAL

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4- Os turnos são organizados de modo a que os períodos de trabalho diário e semanal não excedam os respec-tivos limites, apurados de forma média em cada ciclo de horário.

5- A prestação de trabalho em regime de turnos deve ser ininterrupta, salvo um intervalo destinado a repouso, ou refeição, que não deve ser superior a 30 minutos, considerando-se este in-cluído no período de trabalho.

6- Os trabalhadores de cada turno devem ter dois dias de descanso em cada semana de calendário, nunca precedidos por mais do que cinco dias de trabalho consecutivos, sem prejuízo do período excedente de descanso a que tenham direito.

7- Os horários são organizados de forma a consagrar que o dia de descanso semanal obrigatório co-incida com o domingo, pelo menos uma vez em cada período de quatro semanas.

8- Os horários são organizados de for-ma a consagrar dois dias consecu-tivos de descanso semanal, de modo a coincidir com o sábado e o do-mingo, pelo menos de oito em oito semanas.

9- A organização dos turnos prevê, sempre que a natureza do trabalho o justifique, um período de sobrepo-sição entre um turno e o turno se-guinte, não superior a quinze minu-tos, que é considerado como tempo de serviço efectivo para todos os efeitos, contando-se dentro dos limi-tes diário e semanal da duração do trabalho.

10- O trabalho por turnos é remunerado nos termos do disposto no Decreto-

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Lei nº 62/79, de 30 de Março.

Cláusula 14.ªTrabalho Nocturno

1- Entende-se por trabalhado nocturno o prestado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

2- O trabalho nocturno é remunerado nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 62/79, de 30 de Março.

IGUAL

Cláusula 15.ªTrabalho Extraordinário

1- Considera-se trabalho extraordinário todo o que é prestado fora do horá-rio de trabalho.

2- Nos casos em que tenha sido limita-da a isenção de horário de trabalho a um determinado número de horas de trabalho, diário ou semanal, conside-ra-se trabalho extraordinário o que seja prestado fora desse período.

3- Quando tenha sido estipulado que a isenção de horário de trabalho não prejudica o período normal de trabalho diário ou semanal, conside-ra-se trabalho extraordinário aquele que exceda a duração do período normal de trabalho diário ou sema-nal.

4- O trabalho extraordinário só pode ser prestado quando a entidade em-pregadora tenha de fazer face a acréscimo eventual e transitório de trabalho e não se justifique para tal a admissão de trabalhador.

5- O trabalho extraordinário pode ainda ser prestado em caso de força maior ou quando seja indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave para a entidade empregadora ou para a sua viabilidade.

IGUAL

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6- O trabalhador é obrigado à prestação de trabalho extraordinário salvo, quando havendo motivos atendíveis, expressamente solicite a sua dispen-sa.

7- Não estão sujeitos à obrigação esta-belecida no número anterior os trabalhadores nas seguintes condi-ções: a) Trabalhador deficiente; b) Trabalhadora grávida, puérpera,

ou lactante e trabalhador com filhos ou descendentes ou afins em linha recta ou adoptados com idade inferior a 12 anos ou por-tadores de deficiência;

c) Trabalhador com doença crónica; d) Trabalhador-estudante

8- Não se considera trabalho extra-ordinário:a) O trabalho prestado por trabalha-

dor isento de horário de trabalho em dia normal de trabalho, sem prejuízo do previsto nos números anteriores;

b) O trabalho prestado para com-pensar suspensões de actividade em virtude de obras, desinfesta-ções, reparação de equipamentos ou situações equiparáveis, de duração não superior a quarenta e oito horas seguidas ou interpo-ladas por um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo en-tre a entidade empregadora e o trabalhador;

c) O trabalho prestado no regime de prevenção.

9- O trabalho extraordinário só pode ser prestado em casos justificáveis e imprescindíveis, nas seguintes com-

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dições:a) Quando a entidade empregadora

assim o determine, através da respectiva hierarquia;

b) Quando o trabalhador o entenda necessário por motivo de força maior ou para prevenir ou reparar prejuízos graves para o serviço, e tal seja posteriormente reconhecido pela sua chefia com competência bastante, devendo a entidade empregadora, em caso de recusa, fundamentar o moti-vo;

c) Quando resulte do cumprimento do seu dever de não abandono do serviço no termo do período normal de trabalho diário, se a presença do trabalhador ultra-passar quinze minutos após esse termo.

10- O limite máximo de trabalho extra-ordinário é, para cada trabalhador a tempo inteiro:a) 150 horas anuais para a genera-

lidade dos trabalhadores; b) 200 horas anuais para os traba-

lhadores que exerçam funções de apoio directo à prestação de cui-dados de saúde.

11- Para os trabalhadores a tempo par-cial, os limites previstos no número anterior são os proporcionais ao seu período normal de trabalho semanal, podendo, no grupo profissional de prestação de cuidados de saúde, e mediante acordo escrito entre a entidade empregadora e o trabalha-dor, aquele limite ser aumentado até às 200 horas anuais.

12- O trabalho extraordinário é remune-

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rado nos termos do disposto no De-creto-Lei nº 62/79, de 30 de Março.

Cláusula 16.ªDescanso semanal

1- O trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal obrigatório, que deve, sempre que possível, coin-cidir com o Domingo.

2- O trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal complementar, que deve, sempre que possível, coin-cidir com o Sábado.

3- Quando não seja possível a coincidência regular dos dias de descanso complementar e obriga-tório com o Sábado e o Domingo, ela deve verificar-se, no mínimo, com os seguintes intervalos:a) O dia de descanso semanal obri-

gatório deve coincidir com o Domingo uma vez em cada pe-ríodo de quatro semanas;

b) O dia de descanso semanal com-plementar e o dia de descanso se-manal obrigatório devem coinci-dir com o Sábado e o Domingo uma vez em cada período de oito semanas.

4- Os trabalhadores afectos a serviços de funcionamento permanente, ou que trabalhem em regime de turnos, poderão gozar o dia de descansocomplementar de forma repartida e descontinuada, em dois meios-dias, caso em que um desses meios-dias será obrigatoriamente adjacente a um dia de descanso obrigatório completo.

5- Sempre que possível, aos trabalha-dores pertencentes ao mesmo agre-gado familiar, que o requeiram por

1- O trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal obrigatório, que deve, sempre que possível, coin-cidir com o Domingo.

2- O trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal complementar, que deve, sempre que possível, coin-cidir com o Sábado.

3- Quando não seja possível a coin-cidência regular dos dias de descan-so complementar e obrigatório com o Sábado e o Domingo, ela deve verificar-se, no mínimo, com os se-guintes intervalos:a) O dia de descanso semanal obri-

gatório deve coincidir com o Domingo uma vez em cada pe-ríodo de quatro semanas;

b) O dia de descanso semanal com-plementar e o dia de descanso semanal obrigatório devem coin-cidir com o Sábado e o Domingo uma vez em cada período de oito semanas.

4- Sempre que possível, aos trabalhadores pertencentes ao mesmo agregado familiar, que o requeiram por escrito, será proporcionado descanso semanal coincidente.

5- O trabalho extraordinário em dia de descanso semanal é remunerado nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 62/79, de 30 de Março.

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escrito, será proporcionado descanso semanal coincidente.

6- O trabalho extraordinário em dia de descanso semanal é remunerado nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 62/79, de 30 de Março.

Cláusula 17.ªInterrupções ocasionais Duração do período de férias

1- Nos termos da lei, são consideradas compreendidas no tempo de trabalho as interrupções ocasionais no perío-do de trabalho diário:a) Inerentes à satisfação das ne-

cessidades pessoais inadiáveis do trabalhador;

b) Resultantes do consentimento da entidade empregadora pública.

2- A autorização para as interrupções previstas no número anterior devem ser solicitadas ao superior hierárqui-co, com a antecedência mínima de 24 horas ou, verificando-se a sua im-possibilidade, nas 24 horas seguin-tes.

3- As interrupções ocasionais não po-dem dar origem a um dia completo de ausência ao serviço e só podem ser concedidas desde que não afec-tem o normal funcionamento do ser-viço.

1- O período anual de férias tem, em função da idade do trabalhador, a seguinte duração:a) 25 dias úteis até o trabalhador

completar 39 anos de idade;b) 26 dias úteis até o trabalhador

completar 49 anos de idade;c) 27 dias úteis até o trabalhador

completar 59 anos de idade;d) 28 dias úteis a partir dos 59 anos

de idade;2- As majorações referidas no número

anterior são atribuídas no ano em que o trabalhador completa as men-cionadas idades.

3- Ao período de férias previsto no nº 1 acresce um dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efecti-vamente prestado.

4- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feria-dos, não podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do trabalhador.

Cláusula 18.ªAbono a título de quebras/falhas Dispensa de trabalho em serviços

de urgência

1- Os trabalhadores que exerçam as funções de caixa ou que manuseiem ou tenham à sua guarda dinheiro ou

1- O pessoal de idade superior a 50 anos pode ser dispensado de trabalhar em serviços de urgência,

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valores provenientes, designada-mente, da cobrança de taxas moderadoras ou outro tipo de taxas cobradas aos utentes, terão direito, enquanto desempenharem essas fun-ções, a um acréscimo, a título de falhas, de quantitativo mensal, nos termos do disposto no nº 1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 4/89, de 6 de Janeiro e Portaria nº1553-C/2008, de 31 de Dezembro.

2- Os trabalhadores que acidentalmente exerçam as funções ou substituam os trabalhadores referidos no núme-ro anterior terão direito, durante os dias em que as exerçam ou se verifique a sua substituição, a um acréscimo a título de falhas, por cada dia de exercício de funções, calculado nos termos do número seguinte.

3- O valor diário do abono para falhas calcula-se por aplicação da fórmula:(Abono para falhas x 12)/(n x 52) em que n é igual ao número de dias de trabalho por semana.

quando o solicitar aos órgãos responsáveis pela gestão hospitalar, e desde que daí não advenham graves prejuízos para o serviço.

2- Quando, por motivo de grave prejuízo para o serviço, não possa ser imediatamente satisfeito o pedi-do de dispensa dos serviços de ur-gência previsto no número anterior, os órgãos de gestão hospitalar toma-rão as necessárias providências para que esse pedido possa ser deferido no prazo máximo de um ano.

3- O pessoal que, não tendo ainda atingido a idade fixada no nº 2, invoque motivos de saúde, devida-mente comprovados por junta médi-ca requerida para o efeito, pode ser dispensado, temporária ou definiti-vamente, de trabalhar em serviços de urgência.

4- Todos os trabalhadores que, inde-pendentemente da sua carreira ou categoria, prestem trabalho em ser-viços de urgência, após trabalhar dois anos seguidos em serviços de urgência, pode requerer a sua colo-cação em outros serviços, não po-demdo ser obrigado a regressar àqueles antes de decorrido o prazo de dois anos.

Cláusula 19.ªDispensa de trabalho em serviços de

urgênciaMobilidade

1- O pessoal de idade superior a 50 anos pode ser dispensado de trabalhar em serviços de urgência, quando o solicitar aos órgãos responsáveis pela gestão hospitalar, e desde que daí não advenham graves prejuízos para o serviço.

1- Em regra, a mobilidade interna depende do acordo do trabalhador, podendo ser promovida pela entida-de empregadora ou requerida pelo trabalhador.

2- Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, é dispensado o

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2- Quando, por motivo de grave prejuí-zo para o serviço, não possa ser imediatamente satisfeito o pedido de dispensa dos serviços de urgência previsto no número anterior, os órgãos de gestão hospitalar tomarão as necessárias providências para que esse pedido possa ser deferido no prazo máximo de um ano.

3- O pessoal que, não tendo ainda atingido a idade fixada no nº2, invoque motivos de saúde, devida-mente comprovados por junta mé-dica requerida para o efeito, pode ser dispensado, temporária ou definiti-vamente, de trabalhar em serviços de urgência.

4- Todos os trabalhadores que, inde-pendentemente da sua carreira ou categoria, prestem trabalho em ser-viços de urgência, após trabalhar dois anos seguidos em serviços de urgência, pode requerer a sua colocação em outros serviços, não podendo ser obrigado a regressar àqueles antes de decorrido o prazo de dois anos.

acordo do trabalhador para efeitos de mobilidade interna, em todas as suas modalidades, quando se verifi-que qualquer das seguintes situações e desde que o local de trabalho se situe até 60 km, inclusive, do local de residência:a) Se opere para serviço situados no

concelho da entidade emprega-dora, no concelho da sua resi-dência ou em concelho confinan-te com qualquer daqueles;

b) A entidade empregadora de origem ou a sua residência se situe em concelho da área metro-politana de Lisboa ou da área metropolitana do Porto e a mobi-lidade se opere para serviço si-tuado em concelho integrado numa daquelas áreas ou em com-celho confinante com qualquer daquelas, respectivamente.

3- Os trabalhadores abrangidos pelo número anterior podem solicitar a não sujeição à mobilidade, invocan-do e demonstrando prejuízo sério para a sua vida pessoal, no prazo de 10 dias a contar da comunicação da decisão de mobilidade, nomeada-mente através da comprovação da inexistência de rede de serviços de transporte público coletivo que permita a realização da deslocação entre a residência e o local de trabalho, ou da duração desta.

4- O limite estabelecido no n.º 2 é reduzido para 30 km quando o trabalhador pertença a categoria de grau de complexidade 1 e 2, por referência às categorias existentes na função pública.

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Cláusula 20.ªInterrupções ocasionais

1- Nos termos da lei, são consideradas compreendidas no tempo de trabalho as interrupções ocasionais no perío-do de trabalho diário:a) Inerentes à satisfação das nesse-

ssidades pessoais inadiáveis do trabalhador;

b) Resultantes do consentimento da entidade empregadora.

2- A autorização para as interrupções previstas no número anterior deve ser solicitada ao superior hierár-quico, com a antecedência mínima de 24 horas ou, verificando-se a sua impossibilidade, nas 24 horas seguintes.

3- As interrupções ocasionais não podem dar origem a um dia com-pleto de ausência ao serviço e só podem ser concedidas desde que não afectem o normal funcionamento do serviço.

Cláusula 21.ªAbono a título de quebras/falhas

1- Os trabalhadores que exerçam as funções de caixa ou que manuseiem ou tenham à sua guarda dinheiro ou valores provenientes, designada-mente, da cobrança de taxas mode-radoras ou outro tipo de taxas cobradas aos utentes terão direito, enquanto desempenharem essas fun-ções, a um acréscimo, a título de falhas, de quantitativo mensal, nos termos do disposto no nº 1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 4/89, de 6 de Janeiro e Portaria nº1553-C/2008, de 31 de Dezembro.

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2- Os trabalhadores que acidentalmente exerçam as funções ou substituam os trabalhadores referidos no núme-ro anterior terão direito, durante os dias em que as exerçam ou se verifique a sua substituição, a um acréscimo a título de falhas, por cada dia de exercício de funções, calculado nos termos do número seguinte.

3- O valor diário do abono para falhas calcula-se por aplicação da fórmula:(Abono para falhas x 12)/(n x 52) em que n é igual ao número de dias de trabalho por semana.

CAPÍTULO IIISEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE

NO TRABALHOSEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHO

Cláusula 20.ª Cláusula 22.ªPrincípios gerais

1- Constitui dever da entidade empre-gadora pública instalar os trabalha-dores em boas condições nos locais de trabalho, nomeadamente no que diz respeito à segurança, saúde e hi-giene no trabalho e prevenção de doenças profissionais.

2- A entidade empregadora pública garante a organização e o funcio-namento dos serviços responsáveis pelo exacto cumprimento no dispôs-to no número anterior, de acordo com as disposições legais aplicáveis.

3- A entidade empregadora pública obriga-se a cumprir a legislação em vigor em matéria de prevenção da segurança, higiene e saúde no traba-

1- Constitui dever da entidade empregadora instalar os trabalhado-res em boas condições nos locais de trabalho, nomeadamente no que diz respeito à segurança e saúde no tra-balho e prevenção de doenças profi-ssionais.

2- A entidade empregadora garante a organização e o funcionamento dos serviços responsáveis pelo exacto cumprimento no disposto no número anterior, de acordo com as disposi-ções legais aplicáveis.

3- A entidade empregadora obriga-se a cumprir a legislação em vigor em matéria de prevenção da segurança e saúde no trabalho e manter os traba-

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lho e manter os trabalhadores infor-mados sobre as normas correspon-dentes.

lhadores informados sobre as nor-mas correspondentes.

Cláusula 21.ª Deveres específicos da entidade

empregadora pública

Cláusula 23.ª Deveres específicos da entidade

empregadora

A entidade empregadora pública compro-mete-se a:

a) Manter as instalações, equipamentos e locais de trabalho em condições de higiene e segurança, conforme as disposições legais em vigor, de for-ma que os trabalhadores se encon-trem protegidos contra riscos de aci-dentes e doenças profissionais;

b) Instruir os trabalhadores quanto aos riscos que comportam as respectivas ocupações e às precauções a tomar;

c) Promover a colaboração de todo o pessoal na realização e manutenção das melhores condições possíveis de segurança, higiene e saúde;

d) Dar o seu apoio à comissão de segu-rança, higiene e saúde e aos repre-sentantes eleitos dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde e conceder-lhes todas as facilidades para o cabal desempenho das suas funções;

e) Consultar a comissão de segurança, higiene e saúde e os representantes eleitos dos trabalhadores para a se-gurança, higiene e saúde sempre que as questões relativas a estas matérias o justifiquem;

f) Fornecer aos trabalhadores as normas legais, convencionais e regu-lamentares sobre prevenção de segu-rança, higiene e saúde.

A entidade empregadora compromete-se a:

a) Manter as instalações, equipamen-tos e locais de trabalho em condi-ções de higiene e segurança, com-forme as disposições legais em vi-gor, de forma que os trabalhadores se encontrem protegidos contra ris-cos de acidentes e doenças profissi-onais;

b) Instruir os trabalhadores quanto aos riscos que comportam as respectivas ocupações e às precauções a tomar;

c) Promover a colaboração de todo o pessoal na realização e manutenção das melhores condições possíveis de segurança e saúde;

d) Dar o seu apoio à comissão de segu-rança e saúde e aos representantes eleitos dos trabalhadores para a se-gurança e saúde e conceder-lhes to-das as facilidades para o cabal des-sempenho das suas funções;

e) Consultar a comissão de segurança e saúde e os representantes eleitos dos trabalhadores para a segurança e saúde sempre que as questões relativas a estas matérias o justifi-quem;

f) Fornecer aos trabalhadores as normas legais, convencionais e regulamentares sobre prevenção de segurança e saúde.

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Cláusula 22.ª Cláusula 24.ªObrigações dos trabalhadores

1- Constituem obrigações dos trabalha-dores:a) Cumprir as prescrições de

segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas nas dispo-sições legais ou convencionais aplicáveis e as instruções deter-minadas com esse fim pela entidade empregadora pública;

b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho;

c) Utilizar correctamente e segundo as instruções transmitida pela entidade empregadora pública máquinas, aparelhos, instrumen-tos, substâncias perigosas e ou-tros equipamentos de protecção colectiva e individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;

d) Cooperar para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho;

e) Comunicar imediatamente ao su-perior hierárquico as avarias e deficiências por si detectadas que se lhes afigurem susceptíveis de originarem perigo grave e emi-nente, assim como qualquer de-feito verificado nos sistemas de protecção;

f) Em caso de perigo grave e eminente, não sendo possível estabelecer contacto imediato com o superior hierárquico, ado-ptar as medidas e instruções esta-

1- Constituem obrigações dos trabalha-dores:a) Cumprir as prescrições de segu-

rança e saúde no trabalho esta-belecidas nas disposições legais ou convencionais aplicáveis e as instruções determinadas com esse fim pela entidade emprega-dora;

b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho;

c) Utilizar correctamente e segundo as instruções transmitida pela entidade empregadora máqui-nas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos de protecção co-lectiva e individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;

d) Cooperar para a melhoria do sistema de segurança e saúde no trabalho;

e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico as avarias e deficiências por si detectadas que se lhes afigurem susceptíveis de originarem perigo grave e eminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecção;

f) Em caso de perigo grave e eminente, não sendo possível estabelecer contacto imediato com o superior hierárquico, ado-ptar as medidas e instruções esta-

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belecidas para tal situação.2- Os trabalhadores não podem ser

prejudicados por causa dos procedi-mentos adoptados na situação refe-rida na al. f) do número anterior, no-meadamente em virtude de, em caso de perigo grave e eminente que não possa ser evitado, se afastarem do seu posto de trabalho ou de uma área perigosa, ou tomarem medidas para a sua própria segurança ou a de terceiros.

3- Se a conduta do trabalhador tiver contribuído para originar a situação de perigo, o disposto no número anterior não prejudica a sua respon-sabilidade, nos termos gerais.

4- As medidas e actividades relativas à segurança, higiene e saúde no traba-lho não implicam encargos finan-ceiros para os trabalhadores, sem prejuízo da responsabilidade disci-plinar e civil emergente do incum-primento culposo das respectivas obrigações.

belecidas para tal situação.2- Os trabalhadores não podem ser

prejudicados por causa dos procedi-mentos adoptados na situação refe-rida na al. f) do número anterior, no-meadamente em virtude de, em caso de perigo grave e eminente que nãopossa ser evitado, se afastarem do seu posto de trabalho ou de uma área perigosa, ou tomarem medidas para a sua própria segurança ou a de terceiros.

3- Se a conduta do trabalhador tiver contribuído para originar a situação de perigo, o disposto no número anterior não prejudica a sua respon-sabilidade, nos termos gerais.

4- As medidas e actividades relativas à segurança e saúde no trabalho não implicam encargos financeiros para os trabalhadores, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar e civil emergente do incumprimento culpo-so das respectivas obrigações.

Cláusula 23.ª Cláusula 25.ªLocais para refeição

Sem prejuízo da existência de um refeitório geral, a entidade empregadora pública porá à disposição dos trabalhadores, um local condigno, arejado e asseado, com mesas e cadeiras suficientes e equipado com os electrodomésticos que sejam mínima-mente necessários à conservação e ao aquecimento de refeições ligeiras.

Sem prejuízo da existência de um refeitório geral, a entidade empregadora porá à disposição dos trabalhadores, um local condigno, arejado e asseado, com mesas e cadeiras suficientes e equipado com os electrodomésticos que sejam minimamente necessários à conservação e ao aquecimento de refeições ligeiras.

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Cláusula 24.ªEleição dos representantes dos

trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho

Cláusula 26.ªEleição dos representantes dos

trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho

1- Sem prejuízo do disposto na lei, a entidade empregadora pública com-promete-se a prestar toda a colabo-ração que se mostrar necessária à realização do acto eleitoral.

2- A entidade empregadora pública compromete-se a colocar ao dispor da comissão eleitoral todos os meios necessários para o cabal cumprimen-to das suas funções.

1- Sem prejuízo do disposto na lei, a entidade empregadora compromete-se a prestar toda a colaboração que se mostrar necessária à realização do acto eleitoral.

2- A entidade empregadora compro-mete-se a colocar ao dispor da comissão eleitoral todos os meios necessários para o cabal cumprimen-to das suas funções.

Cláusula 25.ªRepresentantes dos trabalhadores para

a segurança, higiene e saúde no trabalho

Cláusula 27.ªRepresentantes dos trabalhadores para

a segurança e saúde no trabalho

1- Os representantes dos trabalhadores dispõem, para o exercício das suas funções de um crédito de 5 horas por mês.

2- Sempre que pretenda exercer o direito ao gozo do crédito de horas, o representante dos trabalhadores deve avisar, por escrito, a entidade empregadora pública com a antecedência de dois dias, salvo motivo atendível.

1- Os representantes dos trabalhadores dispõem, para o exercício das suas funções de um crédito de 5 horas por mês.

2- Sempre que pretenda exercer o direito ao gozo do crédito de horas, o representante dos trabalhadores deve avisar, por escrito, a entidade empregadora com a antecedência de dois dias, salvo motivo atendível.

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CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAIS

Cláusula 26.ª Cláusula 28.ªComissão paritária

1- As partes outorgantes constituem uma comissão paritária com com-petência para interpretar e integrar as disposições deste acordo.

2- A comissão paritária é composta por quatro elementos, sendo dois a designar pela entidade empregadora pública e dois a designar pelos sindicatos outorgantes.

3- Cada parte representada na comissão pode ser assistida por dois asses-sores, sem direito a voto.

4- Para efeitos da respectiva consti-tuição, cada uma das partes indica à outra e à DGAEP, no prazo de 30 dias após a publicação deste Acordo, a identificação dos seus represen-tantes.

5- As partes podem proceder à subs-tituição dos seus representantes me-diante comunicação à outra parte e à DGAEP, com antecedência de quin-ze dias sobre a data em que a subs-tituição produz efeitos.

6- A comissão paritária só pode deliberar desde que estejam presen-tes metade dos membros represen-tantes de cada parte.

7- As deliberações da comissão paritária tomadas por unanimidade são enviadas à DGAEP, para publi-citação, passando a constituir parte integrante deste Acordo.

8- As reuniões da comissão paritária

1- As partes outorgantes constituem uma comissão paritária com comp-etência para interpretar e integrar as disposições deste acordo.

2- A comissão paritária é composta por quatro elementos, sendo dois a designar pela entidade empregadora e dois a designar pelos sindicatos outorgantes.

3- Cada parte representada na comissão pode ser assistida por dois asses-sores, sem direito a voto.

4- Para efeitos da respectiva consti-tuição, cada uma das partes indica à outra e à DGERT no prazo de 30 dias após a publicação deste Acordo, a identificação dos seus represen-tantes.

5- As partes podem proceder à subs-tituição dos seus representantes me-diante comunicação à outra parte e à DGERT, com antecedência de quin-ze dias sobre a data em que a subs-tituição produz efeitos.

6- A comissão paritária só pode deliberar desde que estejam presen-tes metade dos membros represen-tantes de cada parte.

7- As deliberações da comissão paritária tomadas por unanimidade são enviadas à DGERT, para publi-citação, passando a constituir parte integrante deste Acordo.

8- As reuniões da comissão paritária

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podem ser convocadas por qualquer das partes, com antecedência não inferior a quinze dias, com indicação do dia, hora e agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados e respectiva fundamentação.

9- As reuniões da comissão paritária realizam-se nas instalações da enti-dade empregadora pública.

10- As despesas emergentes de funcio-namento da comissão paritária são suportadas pelas partes.

11- As comunicações e convocatórias previstas nesta cláusula são efec-tuadas por carta registada com aviso de recepção.

podem ser convocadas por qualquer das partes, com antecedência não inferior a quinze dias, com indicação do dia, hora e agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados e respectiva fundamentação.

9- As reuniões da comissão paritária realizam-se nas instalações da enti-dade empregadora.

10- As despesas emergentes de funcio-namento da comissão paritária são suportadas pelas partes.

11- As comunicações e convocatórias previstas nesta cláusula são efec-tuadas por carta registada com aviso de recepção.

Cláusula 27.ª Cláusula 29.ªParticipação dos trabalhadores

1- A entidade empregadora pública compromete-se a reunir semestral-mente com as associações sindicais subscritoras, para análise e discus-são de aspectos que digam respeito aos seus trabalhadores.

2- Os delegados sindicais têm direito, nos termos previstos no artigo 336.º do Anexo I (Regime) da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, a afixar no interior do serviço ou na página da intranet, em local e área apropriada para o efeito reservada pela entidade empregadora pública, textos, convocatórias, comunicações ou informações relativas à vida sindical e aos interesses sociopro-fissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua distribuição, sem prejuízo, em qualquer dos

1- A entidade empregadora compro-mete-se a reunir semestralmente com as associações sindicais subs-critoras, para análise e discussão de aspectos que digam respeito aos seus trabalhadores.

2- Os delegados sindicais têm direito, nos termos previstos no artigo 465.º do CT, a afixar no interior do serviço ou na página da intranet, em local e área apropriada para o efeito reservada pela entidade emprega-dora pública, textos, convocatórias, comunicações ou informações rela-tivas à vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua distri-buição, sem prejuízo, em qualquer dos casos, do normal funcionamento do serviço.

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casos, do normal funcionamento do serviço.

3- O delegado sindical tem direito, para exercício das suas funções, a um crédito de doze horas por mês.

Cláusula 28.ª Cláusula 30.ªDivulgação do Acordo

A entidade empregadora pública obriga-se a divulgar o presente Acordo a todos os trabalhadores.

A entidade empregadora obriga-se a divulgar o presente Acordo a todos os trabalhadores.

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