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. 7 JORNAL DA APLICAC, ÃO DA POLf'l"ICA DA FRENTE ÚNICA DElVIÔCRÁT ICA E POPULAR AO MOVIMENTO DE MA SSAS J?E ESTU:pA NTES I. ,:, · ... 2-12-75 Onde acaba a"reforma agrarià' e comeca o golpe . social- f'ascista. Pa ra os est ud a nt es de Coimbr a cpe bem c onhecem os a cadémicos se ri a pe lo me nos rid í culo firmarmos o da D. Go A.C. no golp e soci al-fa scist a do dia 25 de Novembro . Todavi a consi-d er anfuque o golp e falhou e a mane ira co mo fal hou (doi s s ééd anõ es bast a ram) o não par e ce ta nto . -- Na ver d ad e log o no pr óprio dia. 25, h ab itu ados como estamos a lid 2Y c om a esc u ma l ha soci a l-f asc is ta , nos iur gi - ram a entr e o golp e e o co qui o ( tão mist e rios a- ment e ti do como uma "r ea li zaçã o a a - nunci ar ll quando ela inici al convocação pel a D. G. da s " Jorn ad é1 s sobr e f I. Re for ma .h.graria ")a nuncia cl o pa ra esse me smo dia com d ois (l os princip ai s cabeciJha s da ave ntur a :o Ca pitão Pa ulino e o Ma- jor Costa Ma rtins (e x- e -M ini stro do Tr ab é'_ lho do V G ov e rno,res pectiv a me nt e )? Ond e ac aba ri am as na das sobre a Refor má Lg rári a s oci al - -f a scist a e começar ia a aven tur a pist a de" me sma ge nt a lha? Parece -no s cJa r a a sua li gaçã0 9 p are ce- nos cl a r a a i!l ( cont : pág . 2 ) TODOS à MAGNA! HOJE,3!L; 2 ,- às qit vicente .... O. T .1-3:: NF O RIvIAÇ ÕES 2-P OSIÇÃ o DOS ESTUD A NTE S FACE aos RECENTE S ACONTEC IMENTOS Cama ra da , e xist em na Univ er si dade de Coi mb r a ce rca de 14 m il est u dantes ins - cri to s. A sua tradi ção de lu ta an ti -' fas - cist a perd e- se nos temp os e a sua tr a di - ção de lut a anti - soc ia l-fasci sta apesar de mu i to r ecen t e e t itubiant e t emjá u ma l onga e exe mp lar importânc ia. Os no ssos " dir i ge ntes " acadé m icos tãO a convocar as massas e st u da ntis dep oi s dos so cial - fascistas de 28 de Setembr o ou de 11 de Março para ob t er em o seu ap oi o e pode rem caval g ar ro suas cost as , d iz em ago ra e nt re si e a me;i a voz qu e " um gol pe fa scista e stá em cuE. so "? qu e " es tamos per ant e o a va nço das fur ças da dir e it a " . A ser como di ze m 9 que " di rigent e s " " anti -- fa sc i stas " o estes que numa si t uaçã o de ss as o mo b i liz am os mi lh ar es de es tu da nt es para a lut a imedi a- ta con tr a o avanç o do t e rr o ris mo fascis - ta? Q ue "di ri ge nt es" anti - fascistas " são e st es qu e oó porClue nRo t em s e. íd o o "D ri o de No cias" se opõe 1, c onvocEÇ3ü - de §.. ta A.Ma gn a (c omo o fiz eram no Pl e nári o de Dir e it o que a convocou) com o cândIDO prQ. text o de qu.e " o imf ormaçõ es li gn as de crédito "? Qu e 'id irige nt es" "a nti - fets - ci st a s " s ã o e st es qu e e stã o à e sp e ra que (c o nt . pág . 2) " TOMAR. A BASTILHA SIgNIFICA siJ ISTO LA NÇ1\.R :M ÃOS À CONSTRU ÇÃO DE UN IA A SS O CIAÇAO TLL COMO OS ESTUDA NT ES A },SPIRAJl JI " 1

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Page 1: AO MOVIMENTO DE MASSAS J?E ESTU:pANTES 2-12-75 … de 1975/1975_12... · Na verdade logo no pr óprio dia. 25, habituados como estamos a lid2Y com a escumal ha ... ç" oi s o cor

. 7 JORNAL DA APLICAC, ÃO DA POLf'l"ICA DA FRENTE ÚNICA DElVIÔCRÁTI CA E POPULAR AO MOVIMENTO DE MASSAS J?E ESTU:pANTES

I. ,:, · ...

2-12-75

~d~tor~C1~ Onde acaba a"reforma agrarià' e comeca o golpe . social- f'ascista.

Par a os estudantes de Coimbr a cpe t~o bem conhecem os s eus'~i~i gent e~ ' a cadémicos s eri a pe lo menos ridí culo ~ firmarmos o envol~iEento da D. Go d i ~ A.C. no golpe soci a l - f a scist a do dia 25 de Novembro . Todavia consi-de r anfuque o golp e falhou e a mane ira co mo fal hou (doi s s ééd anões basta ram) já o não pare ce t anto . --

Na verdade logo no pr óprio dia. 25, habituados como estamos a lid2Y c om a escumal ha soci al-fasc i s ta , nos iurgi -ram duasd~vidas : qual a re laç~o entre o golp e e o co lóqui o ( tão mist e rios a ­ment e ti do como uma "re a lização a a -nunci ar ll quando ela inici a l convocação pela D. G. da s "Jorna dé1s sobre f I. Re for ma .h.graria" ) anunciacl o p ara esse me smo dia com dois (los principa i s cab e ciJhas da aventura :o Capitão Paulino e o Ma ­jor Costa Martins ( ex-5ª Divi s~o e e~ - Mini stro do Trab é'_ lho do V Governo,res pectiva mente )? Onde aca ba ri am a s J or~ nadas sobre a Reformá Lgrári a s oci al ­-fascist a e come ça r ia a ave ntura gol ~ pist a de" me sma gent a lha? Pa r e c e -no s cJa r a a sua ligaçã0 9 pare ce - nos cla r a ai!l

( cont: pág . 2 )

TODOS à MAGNA!

HOJE,3!L; 2 ,-às l~h qit vicente ....

O. T .1-3::NFORIvIAÇ ÕES 2-POSIÇÃo DOS ESTUDANTES FACE

a os RECENTES ACONTEC I MENTOS Camarada , existem na Unive r sidade de

Coi mbr a ce rca de 1 4 mil estudantes ins -cri t o s. A sua tradi çã o de luta anti - 'fas­cista perde - se nos temp os e a su a tra di ­ção de luta anti - soci a l-fascista apesar de mui to m~is r ecent e e t itubiant e t emjá uma l onga e e xemp l a r importânci a .

Os n ossos "dir i gentes " académicos tãO cé l c~ ~~ a convocar as massas e stu dantis depoi s do s c ontra~go lp e s s ocial - fascistas de 28 de Setembro ou de 11 de Março para ob t er em o s eu ap oi o e poderem caval gar ro suas cos t as , diz em agora ent r e si e a me;i a voz que " um gol pe f ascista está em cuE. so "? que "es tamos pe r ant e o avan ço das fur ças da dire it a " . A ser como di zem9 que "di rigente s " "anti -- f a sc i stas " são estes que numa si t uação de ss a s não mobi liz am os mi lhare s de e s tudante s para a luta imedia ­ta contra o avanço do t e rroris mo fascis ­ta? Que "di ri gent e s "anti - fascistas " são e ste s que oó p orClue nRo t em s e.ído o " Diá ri o de No tí c i a s " se opõe 1, convocEÇ3ü -de§.. t a A.Ma gna (como o fiz e r am no Pl enário de Direit o que a convocou) com o cândIDO prQ. texto de qu.e "não há imformaçõe s ligna s de crédito " ? Que 'idirigent e s " "anti - fets ­c i sta s " s ã o e st e s que e stão à e spera que

(cont . pág . 2)

" TOMAR. A BASTI LHA SIgNIFICA siJ ISTO ~ LANÇ1\.R :MÃOS À CONSTRUÇÃO DE UNIA ASS OCIAÇAO TLL COMO OS ESTUDANT ES A }, SPIRAJlJI "

1

Page 2: AO MOVIMENTO DE MASSAS J?E ESTU:pANTES 2-12-75 … de 1975/1975_12... · Na verdade logo no pr óprio dia. 25, habituados como estamos a lid2Y com a escumal ha ... ç" oi s o cor

À BASTILHA! (continuação da pág . 1) ten,ão ? dire damente ? por ce rt o ? maqui ­nada pela " arguta "~ ..KGB de produzir a -~ravés da ~ onvo c açdÜ de tal ps eu do -oo ­lóqüíü'riuma ' manobrade div e r s ã o que l e vasse o's s'eus inimigo s a desv, i a r el!l ,a :§: __ t enç~o ? p o r momen~ os que fo ~ sé; de de is. do s principais cabeci lha s da go lpaça .

.Srs . "Dit:'i gent e s " 9 agora , bom ? agQ. r a t enham paSiênc i a pois "co inci.dênci ­as " de stas não ilu em senã o .' 8. ri~e:~in'6s/::

, , ! ; :' / .Y ~ .. "" "', ou a tolo s ••• e ca não ~ Ó chs~~ . :

~ cla r o que ago r a ? vencedo~ o corQ tie~ Jaime Nev eR? de r rotado e en fu ga o coione l Vare la Gome s ? em muit o nau s l en " ,.-ço i s o co r one l Barre irin~as 'Cunhal , e ab s olutament e necessário que os s ocial Lfascistas s a i al!l dá embrulhada em que s e me t eram . O modo de o fazer em f o i,tQ 'd::wia r 2.pidamente dec i di do g nega- se qu§]. ;quer envol vimen t o no cas o 9 me lhor t e n~ ' ;ta ':" se negar 9 ou me lhor ainda t enta -c-s e "f azer e squ e cer ,gualq~er '-tHw o l vi me n:t o ne: . go lpe 1 faz-'.:ss' ê'ônstq,T,; i4ue" os seus~htQ r es f oram o s filho't e s irreve r ent eS • . ;fij ,

"e squerdistas da FU "R" (a ponto de pôr, ' histérica e {-lo s pulinho~ de corça a " I ­sabe lita " 9 n2to f d1zmal) a quem se pas - .

;s a rá o c O I':)p~;i;en:t~. (e ' não desmer e cicto ' ,-,convenhamos 'em v erdad.'e ) atestado de iI. responsabili dã,de Dental e polítlc-o-;e .0;­

rno preço da de rro ta? a t ende ndo a qu e o ob je rtivo centzal é sempre opôr-~ e ao avanço da. Re vo:lução ? ace it a - se sabuja -mente a~-condi ções postas p e l os v e nce ­do r e s a tro c ~ do "I\.baf ar " (até en de f or possíve l) das s uas descaradas r ê spons§. bilidades .e envolvi rJento , bEú1 como a tr_Q co deump~ out r o ~ugarzinho a co lchoa­do à qesa cio orçament o . E genfiT!l9talve z inte rnament é de sp e ~ am s e l!l indemin~z a ;­

çao o go lpista frustr ado Var e l a Gome ~~

A bes t a soc i a l - f as ci sta es tá f er i ­da de mil go lpe s e todas a s suas iácti cas são ap en as hábe is e xp edi ent e s para ganhar t empo e fôl ego com a finali dade de de sferir novos a t aques t e rrori s t as e s3.ngu'inários contra o Povo . Os e stu- ; dant es não s e. deve~ iludir bom as no -lias v esté s de corde iro do P "C"P , com a troca da táctica do l e ã o pela t áctica' da raposa . ~ a ltura ? s ob p ena de se cg me t e r uma atitude crininosa 9de corr er de finitivament e com e sta pe çonha de tg

' ia a part e , f a zendo va l e í a 7 cnt ad8 dã~ . ;' .... ': ";1' , ., ". , ,..., anpl a s aas sa$ a tra'i/t! s Qc s ,c) r gao Fl ca:t:Ja-~e3 de as se gura r a di scu s são e :e xe cri G~ o d~ 3 sua~ rl ec i sõe s demo cráti cas~ :

a gu erra c i vil contra- r ev olucionária §. cabe ? com a vitória e cons olidação das tais f orças de dire i t a ? para mobiliz a r então os es tudantes para lut a r em contra e l a ? Então só depois das f orças "progr§.. ssi ~ ta S i ' (como d,iz em ) ,s e r em derrotadas , a si tu~ç~õ 11 riormal iz ada '.' , a fu.yor da 'tal di r e ita é que nós t eremos as ' rnTõrmações ne ce siir i as para lut a r e para saber em qu e barricada lutar ? Tndo iss o s eri a a ­bsurdo'9 a menos que a s coi'sas não se t.§. nha~ ~kss ado bem assim . A menos que t e ­nham si do os seus papás so cia l - fa s cis -t as do p I1C1Ip que no p r o s segui mento da SIR

política op or tunistq. f e ita depactua,:ção ? aventuras ~ tra ição ' t enham de s encad:"éado um go lpe de es tado s o ·cial -fas ~~·st~ln, Jf3!?.' sado d i a 25 e sejam bs r e sponSave ls pe ­l o l ançar de um Pov:o numa guerra civil s angUinária , fratricida e . t e rrori sta d, -­

p enas para servirem o s pérfido s\ int e re~ se-s" Cle rapina -.dos seus patr ões'soc i a l -'í irip erí a li--s-tag soviéticos '.

As mass a s nã o rleverii -mais 'cons€.ntir que os so ci al -fasc i st~s caval guem; ~s S~ I as cos tas servinQ.(i) ::':::s e·~ do J,a'fi, i?'b,Iflo: lastro

I' I . \ ~ , I: " , ' : I"J • "

po ll tico ou cOI1o·ca:rThe pqrcy gi'tnpao ' das ;suas gue rras e guerrilhas ' é o ii"trá;-tevol~ , c"±0n~ril;'iS . ." ', ". i } C . . i ' . '- - OS es~udà;nt-é'-s - d:-e60 :b-rl}~i>-a: ..{clev<f!ll"-; des ~

, . 0' 0 ....; - . : .J ! ( ,

; de j 2, convo o3,r a mplf.1$ reynloes 9 ao e X8!Q . plo da Assemb l e i a JViagna ,p ~j:)p()j e c o~1VQ

cada pe l o l)l enário ~-(!;e,! pi~e.i-~o 9 onde a -pont eI1 a dedo os prin'cipá i si Í' e spoJ~sªveis na e scola ~ e la criminosa e golpista po ­lItica s o cial ~fascista~F varrendo - o s de ve z dos -ór gãos da v ontade popular que I2.r v entura control em substituindo - os p or~

tudant e s da confianç~ das massas . E al ­tur~ de lhe s de sferir o golpe mo rtaly de os t irar do caminho e de constru~r os ~ r gãos r evolucionários que pe rmitam aos es tudant e s controlar a es co la ediri g,ir !

as mas sas em qual quer mome nt o, ,na Rev'o"l~ . ção .

TIMOR (cont inuação da pág •. ~) , , b hero ic0 9 e rguendo - se eEl armas t em c tii±

o suce ssivas vitória s e demonstrartd'o m prática que um p e queno paí s pode de rro ~ t a r uma gr a n de po t ênci a . .

A Redacção de 1l À BliST ILFIA! " c i ente,' de int erpre tar os pro fun dos s entiment o s interna cionalist a s da j uventude es tudah t il anti-fa sbi s t a e ant i -s o cial -fasci~­

ta? saúda e sta grande vitória do Povo de TI MOR -LESTE

2 .. ..

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--------~-<~--.-_- A BASTILHA

_~.VJVA __ a_R e p_ú blica.. De.rnocI~tic ~ d l- j b.r n R 'õ" í'-E -e iYvl~) - L t 0- I -

1s 15 h o r &s l o cais do pas s a do d i a 28 9 a Fre tilin proc l amo u unilateralme n t e a indepencê~c i a da 9 de sde lo go e x=

1, . 9

--co onla portugue s a de Tir.lOr . . Nas cia ass i ili a Rep6b lica Demo crf­

t ~ c a de Timor - Lest e , c onsumaçâ~ da vi ­tsri a do h e r6i co pov o Timo r , mo t i v e d e jub i l o e vi t 6 r i a t amb~m para 0S r v o s que em todo o mundo se levant am contra o hegemonis m::;' , a agJ:' e ss3,'~ e a chanta -­ge m das duas s up erpo t &naiasc

, Ma s a luta p ela libe rt<>.çsío nac i,.' ~ n a l e u ma ~ut a dur a e p ro l onABda .

. At ::-av es dos 2~culos~, sempre o po-­vo Tlmor.s e e r gu eu c on::ra o co lonia li s mo ? , a s t e'l.001 tas d e Camenasse @m 1719 --: Cova , Co t u baba , Covalima no s é c . XIX ~ ~IIanu-Fahi em 191 2 , a p e s ar de fracassa ­das s ã o dis so um b e m e x emp l o . E mesco hoje a inde p e ndê ncia do t e r ri tório é p:'Q

clamada sob a ameo.ça de 1l0 }i' :1 invasã o de f orç a s fasc i sta s da Indonés i a . . Desde fin s de Outub ro qu e o povo T imo~ t em s i do a lvo de f e roz agressão e xt e rna, agr e ssão e s sa qu e não é mais do que a r e snltant e d o co nluio e nt re o i mp e rialismo ianque e (l soc i a l--i mp e ria li smo r e v isi oni st a s bvi é t i c o que junti ment e c om o r egime. f a scista de Suhart;;­e () ~overno Português) s ão os úni ccs ~s ponsáve is p ela situação de ~lerra que s e vive em Timor-Le st e .

Qu e ou tra c o i sa , s enao e sta , n os prov a a a rrogânci a d~ camarilha fascis ta indonésia , ao de clar ~::- au e nr 0 c e d e= '''. "-J ..... _ ...I

ra ? lnvasao de ']';j.mor - Le s"t e a Dartir do momento e m que () Gove r YJ.O Português so ·­li0i t e a sua interve nção 2

E qu e outro s i gnifica do po der e: t a' a posição assumida p e lo s "descoloni za-· dor es " portugue s e s ? a r nã0 r e conhe ce -r em ~ atacar em a proc l amaçã0 da inde -p e n d e ncia e formação da República Demo cr~t ic a d e Ti~or-Le st e ? - -

O ob j e cti70 indubi t~ve l ~ impe dir a todo o cust o a marcha ir.rpará v e l do DO

m o ......1. _ v o Llmor para a sua comDl e ta liberta -ção . ~

A c apa do !l pr~. c e sso de des c o l oniza ção " 9 u sada pelos d ive rsos Governos p:r:;; vi s6ri~ s de coligação: ou de co ligaç ão provisori a, já não lhes c:'llsegu e e scon d e r a r e a l f ace de a ge n tes n eo - colonii listas a s o l d o das sup erpotências . -

No ent anto o povo Timo r é um povo

(contin u a n a pfg . 2)

" ./ -

1-\

DO DESESPERO DE OTELO AO SORR I S_O CLNI -­CO DO ALMI RANTE SEM VELA E SEM I-_2:.::.ro RO SA COUTINHO .

De o lho s a rr eme l ados e c om o De sade l o ment a l de "Vas c o v o l t ará !! ? i d e "i z-. me= tida a ferr o e f ogo na última "g::-ande ma nifes t aç~o U'1.i +,{ri a " ; r e irovi sando p e ::::' l o e sp e l h o COLCaVO d o alnirante c om l e Ele r.las sem quilha "as liberdad e s já c~;:;­qui stadas ", tra ut eando o tlAvan t e cama··::::­rada !: ? o s "pfras " ~ qu e nest e d ia Qadru-o

garam em r e l ação a o 1 1 de Mar ço? davac in{cio a mais u~a r -.-~; :; 0 ' · > pecep i s t a.

DIA 25 ~ 05 h •. - tropa s pára- que dis tas o cu ..

p am a s bases a~~eas do Mont i j o , Tan c os Bas e ;:1>~rea nº 5 de Mo n tereal, o GDACI em :Monsanto e o comando da Re g i ão aé 0 ' ­

r o a nº 1 onde prendem a genera l P inho Fre i re . Ao De SDO tenpo soldados da EPA M lide r ado s pe l o ma j o r Az e vedo e o ca­pitão Dura n Cl e~ent e (Vª Divi s ã o ) o c~­par:l a RTP . Mai s tarde o COPCON o rde n a a entrada de v i gi lânci a reforçada di e t e ­das as uni d a r1es da R " l'it. t ., assim c omodas do r e sto ~o paI s qu e es tão s ob contro ­lo do COPCON .

12 h D - Os cODand o s ~e Jai~e Ke v e s pre p arai:t-ose par a e nt rar en acção e 8 F.~ ais sobr evo a n Lisboa e~ v3 0 r a s a nt e .

16 h 50 n - A Ass e mbleia Const ituin t e suspende o s tra balhó s.

1 8 h . - Através da TV um o ficial da EPAM a l e rta a p opulação ~ o ntra um ata ­que do s co mandos aos e st~ dios . Ao mes ­QO t el'1pO 70 "páras " c ona :cdad o s po r u m sarge nt o o cu pam a base a~re a nº 2 n a O ta . -

2 0 h 15 Q - Os p~ra-q~edi stas do GD ACI e Q }\·Ionsanfo r e ndem·-s e depo i s dum 1.~1 t imato de 15 Qfe it o p e l os c omando s d; Jaime NBv e s . ~ pre so o capitão Paul i no ( V Divisão) e o Ma;ior Dj.nis de Alr:1ei da r e tira- se com menos um chai mit e • Fo i n o prossegui me nt o des t e contra- éctaque qu e tamb~m os c omando s des o cuparsm ~ ba s e a~re a nº 6 do Mont ijo . O capitã o D~ ran Cl e ment e passa à " c landestiniclade~;-

22 h - Cos t a GOEles 9 depois de às 16 ~ h e 30 m t e r decre tado o " es tado de e ·­n ergênci a l!, declar a agora o " e stado de sítio " p a rcial na f r e a de Li s b oa COD o " r e c o lhe r obri gat ório " a partir , inici a lpent e , das 22 h e de p o i s para as 24h' at ~ às 6 h da manhã

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(continuação da pág . 3) 23h 30m - ~ desocup ada a b ase a~rea nº5 de Mont e r eal com a partic i pação de massas

de c i dem

DI A 26 03h

9h 45m

13h -

14h

15h 45m -

17h 15m -

DI A 27 2h 30m

3h 1 5m

13h -

DIA 28

populare s. Ne ste me s mo d i a o CI AA C r e aliza u m plenári o onde os soldados de cide m "não s e rvir de t\ arne para c a nhão a qualqu e r dos centros da ~ on~ tra··r evo lução ~'. O BRT (Bat a lhão de Re conhecÍf'lento e Tr a n smissões - Trafa-ria) recusa- s e a enbarcar n o go lpe passando os so l dado s des ta u nidade a di s cutir a situação p o l í tica actual .

O Con selho da "Re v o lução proíb e a saí da de t odo s o s jornai s da zona de Lisbo a . Os comandos de Jai me Neve s que "vinha a passar por acaso e de' r e p ente. . ~' atacam de surpresa o RPM9 r esultando a mort e de U El t e n ent e e de u rn s ol ­dado dos c oman dos e um a lfe r e s da PM . Foi pre so o c omandant e so cial -fa~ cista Campos Andr ade . Ao s so ldados da PU f oi-lhe s da do um p e ríodo de f~ rias de 15 d ias . Um avião da AEROFLOT da União So v iética em vôo ant e cipado das 16h com d?s tino a Mos c ov 0 9 dá fuga ao c apitão Cos t a Martins . Chega a Vila Franca de Xira uma c o luna nilita r v i nd a de Estremoz consti tuí da p o r 11 Pagnards , 6 Chaimites e 1 Be rlie t c on so l dados e 1 serni - re boque . Urna f orça rnilita r v i nda da Es c ola Frática de Caval aria , cons t it~ í da po r 20 t a n qu es M 47 e dive rsas Berlie t s carregadas de soldados diri ge - s e c ornoa lª c oluna em direcção a Lisbo a . Depois das f or ças n ilitares da EPC 9 comandadas por Sal gu e iro Maia toma­r ern p o sições de a t aqu e f rent e ao Depósito Geral de Be i rol a s , e st e r e n -de u - s e s em qual quer r es i s tênci a . Dez b ombarde iros F2 V5 s obrevoam em f o rrnação c e rrada o RALLIS . Tentarn ffi

ír da unidade o c ornan dant e Leal de Ll me i da e o s egundo comandante Mo u risca corn d es tino a Be l ~m 9 a c ompanhado p o r do i s o ficiais do EMGFA , p a r a apre s e ntar a r e n d ição ; são i mp edi dos de saír pe l as " massas " que o P" C"P e a U" DP " tinham c onvo cado p a r a j unto do quartel . Acabam o s dit o s ofici a i s por s a ír s o b pro t e cção dos so l dao s da unidade . Ne st e dia à t arde n a Base Naval o -lflfe it e 01> rnar inhe iros da esquaàri -­lha de submar inos ern r e união de s mascaram as p o sições dos fascistas e OOS soc i a l - f asc i stas c orno sendo e s t e s o s principa i s r e sp onsáv e is pela s i t u­ação de guerra civil c on tra - r evolucionária.

C F"RI1" - B"R" e o P " C" P t ent am a licia r soldados do RI OQ qu e es tão de se ­gurança a o RPlVí . Na Se tenave há milícias arrnadas do P "RP" - B" R" . A EPC agua r da t r opas de Viseu . Qu a tro pá.ra - qu e distas são pre sos e inte!, ro gado s . Um deles dec l ara pertence r à LUA"R" e indica urn no rn e dum t e n e:!! te de Se t~bal . Tinha no b o ls o uma ~genda c om indicações de materi a is p~ ra f abrica ção de b ombas c

É assassinada p e l o s c oman dos da Amado ra uoa es tudant e do Inst itu t o Sup~ r i or de Engenhari a 9 em l.io n santo . A Int e rsindical transmit e por t elex e t e l e f on e p Rr a t odo s o s sindicatos urn c,omunicado do qual ,,?, BAST ILHA!" ~ tra i o seguint e ~lI o Se cre tar i ado da Int ersindical conside ra fundame nt 8.1 qu e as ~ass as t r abalhadoras não desrno biliz e rn n a sua luta pela de f esafus conqui stas a lca nçadas 9 qu e r edobrern as inici at ivas t e n dent es ao e sclar~

cimento da situa ção p olíti co - rni litar 9 que r e forc em e d e f en dam a sua or ­ganiz a ção de cl a s se e que se mantenham fi r memen t e vi gilantes contra to ­do o tipo de manob r as p rovocatória s" .

OOh 40m - há susp e it as da e xistência de grup os armados ao l on go da fr onte i r a Nor ­te

Olh 50rn

0 4h 40rn

incidente s na Cov a da Fie dade (' qo alguns U"DP " s . Mais tarde fuzil e iro s e f e ctuam a l gumas prisões . Os c ornando s informam a EPC que u ma c o luna com duas Be rlie ts e u m j eepro m militare s armado s pas s ou a pont e da Chamusca em dire cção ao Entronc arne~

to . 10h 3 0m - Em Beja a FU" R" d i st ribui panfl e t os cont r a a s prisõ e s !lOS o fi c i a is 9 a -

4 (cont . p á g . 6)

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BA S .IJBA

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de h 1\ I ' •

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o cha mado l º a n o de Med i cina t em cerc a de 700 alunos" Pare c em mui t os -- em t odo o c a s o são bas t a nt e menos do qu e aque l e s q u e iniciaram o ano l e ctivo há um mê s e me i o atr~s .

QU3.1Hlo hé~ c er c a de 1..1m ano se Jançou? p a ra o s e studa nt es c a ndida t o s ao pri me iro ~no 7 uo ernpata ·tA~po chamaao Servi ç~ Civico (ou saída o r ganiz ada das e s­(' olas I:ar- a O ~, d';.8s i den-Les ó.e p Srr.18no:.') 7 ,j u s-L ifi cav a --s e e ssa med. i da com u.ma sé-·· ri e 9 qU3,se 0ü'lvin,' en:e; no c a:r.-ên c ias e impos sib i l i dade s 9 As s i m9 a l guns p o u c o s milha r es de jov ens ind.u 2tri. iJ 8" s e i lud i do s! par t irA.:n u m ' d i a de s a c o e c a ntil:@. r a lIli gar I) er, s i no Cc pr&';:icai(sJ. c ) ., Q,u ando r egJ:essar am 7 po ss ive lment e e n s ina .­dos ~ che j.( fi de p r áti c a e ,.:;cm &.-) li gaçoes todàs f e it E,S j j á h av i a l º ano,

s6' qu e , l) mur!.d:' nã\.i (ie ú. -rrê;:; 'roltas na:u .. üaiJ:· outra V8 Z de p éo não :'o iJ!1Dr r..e nh'..';Y.2, das rElzõ es e ~. L'll fi.ciônGi a S qrce (, " M"EI C" inv oc 'lu j qu e em 74/ 75 n?:o h O);1. v e 1 9 a n c, n em é 'Por al:;uma delas se t e:::: r e so lvi do qu e em 75/76 já h c~ 1 º a n o ,, ;êl r a toda a pol{~~ ic~l d e, [o:c.'mo..ç3:o de quadr 0c u e havia a racional iza:c e rees tr:.::.t:J. ra::- de 2. .-:o rdo . ·::;Of'l as :.!.e"es:::.Ldade s de uma "os i edade c a p italista t 8da e l a em re­est rutur açáo derde o 2~ de Ajri l - e foi con r e r t e za qu e Veiga Si mã o não t i nha con seguido eS8~ rac i onalização q u e se f a l ou em pesad a heran ça do f asc i smo - e iss ·J S :LEl d E'-~er::ninou o :;.r ~ ::! :::,:::'e f~no de um ano p&ré1. os estu.dan tes céwdi datos às f a cul dad'33 , I'I1p~s es sa ;l':3ceS-o~can8 mani:;ém·- se a .-i. l'1rla hoje 9 ( os s a n d i da t os ao l º a n o

i i q u e o d i gam) 9 e t a l CQ:T!O toclos os caminho s 7 a o dar a Roma t oda a po lítica do M ' ! "!;EICi' p2,ssa por conseg1.'!.i::- 9 lJara j? ! F InE. d i mi n ui ção d r á stic a n o ritmo de f or,na - · ! çio de qp.'ldro s q t'.a lificad.os o

,I 3e os estudantes do 1 9 a:"1O C?) de lVIedi c i na (?) se p erguntarem ago r a p orquê

:

i 1i tão ' elG~- ;:-(lc ~!1).;:Gro de colegas que c10sistiu O L~ r eprov ou jo r f a ltas; po rquê a C]u .? lidade 'Peda~6gica do e~8 ino ~ ~eficient e? porqu~ n~o ê p 8r~~tida a repet i ç~o ~ qualqu e r 3eIT.est-.:'e~ p orque não 'cem gé~ro..nt i d o o prossegu.2. men-to de est u do s n o ,?uE. I so qu e p r et e !ldel'em? Se ~')e~:,gl,'ntar 2. m -eudo isso j á. sabem a re spos t a ~ o lº a n o e u m

I Servi ço Civino compYopi!las G test e s de aval i a ção ? ~ u m o cupa ~ temp o co m tal' e s

li te l evi s~~as e l e itura~ e~ colhidas, e n ada lhes garante~ s enão a l ut a qu e ousa­:Lem eE:'Pr e ende r9 a i'reIjUê::LÜ2.. do 5º aDO de Me d i c ina em 1979/80"

I

OS SC CIA1_.FI\.SC: -~STAS I:Ii~NO.BRA>'H O COR­' PO DO CENTE E BoiCOTM,[ A ABERTURA DAS li DL1\S !

O c0rpo docelit e d8. F'a r,;uldade de l,e ­t ras em ~cunião efectvada ~ü erca de 20 d i as del ib~rou náo a b_ir ~s aulas? en­

'quanto o MilEIO ': ne,o aS S ll~. ~1. :r:' o s c on tra ­to s de aproxjmada~ent e 20 ~ . o fe s so re s qu e ai~dR fal~~m.

li. pTopósi ~o G.e:..;ta qnes'~ão é)abe -·nos te '~er o s segu:i.nc82 (;üli!enti' ~_' i os : os s o -' çia l --fasci.st2.s? q"9 c.;O::l::; Tol.em a ges t ã,o da esco:U:'. , bur(),:r, ~ · ,-, . c8mente hci~ e i s , lan. ça~ mão s dOS . ~2US p o de r e s e ~oc~ apr o ­'iar j em Te 1.U: .. 1.8.0 c:e dO::; e:~·ltes, o· p·.,~~'no.:pl~>

v i amen te p r eparado quo 7 i Ea obr i gar' c ~h:flE I C" a aGS i :1.al· os c CYJ.t:Lat o s -- ou 'seja a:p rO~iJ aT' 2, .n8o c.1.be r tr~ra elas aul a s o N'ào

~ . : t rat a d e l.'ma l u -::a de scl i dar i e dade c om o s do c e n tes não c ontra t a do s que ~ sa o bom f t:..:'1c i on ament (; da es c o l a ? como

1 a r g'll menti:; o Conselho Di re ctivo o O pre ·· 1 text o ~ a p enas ma i s um in~egrado no , plano so d .a::'-fasc i sta -:c l'.'::: cup er.ar I Der ido o de s .... l bs'i; i tuir o Ivf'r EI C 11 de Bm • ~ a 8 pe l ~ de Av e l ã s Nun es ;,ó as sim s ; I,; e xpli ca (~ll e p r ovindo es t a qu es tão do

V Gov Gr!lO só ago r a venha a lume, I A ab e rtu ra da~ au l as ~ uma exi g~D­, cia das massas es+' u dant i s o Ca b e 'é)S

II, professores , a l unos e func i on~rios d~ iao cratas" anti-f as c.; is -e a ;:; e anti - soei -­

I al ,fa~c i s t a s em a s semble i a dê es c o la I tomar nas s u as mão s a reso l ução dest a

]1 questão , par ali z a r o s soc i a l - fasc i s t a s

out rora f;ac érrimos l u t ado r e s c ont ra a parali~ação " e h o j e r'1 n r es o. ,

a c errimo s nar a liz a ~ -

! ! I I I l

I I I I ! , I ,

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À BASTI LHA

/, S e r \I i c o \'

Cívico Tal co mo t í nhamos a f irnado no , a!};.

t e r i or art i go ~obre a l uta dos es tu -dant es candi datos ao lº a n o , e st e s s~ ber i am i so l ar os oportuni stas e a van­çar ' c om medi das práticas para a r eso ­l';~ção dCJs seus l egí ti. os anseios .

Ass i m, f o i aprovada u ma pr oposta em p l enári o r eal izado na 6ªfe i ra, e m qu e se aponta aos es tudant e s candi da­t os o seu Ingresso I me diato com o s e§_ t udant e g do l º an0 9 atrav~s da abert~ ra das i nscr i ções nas r e spectivas Fa­culdade s que mais tarde serão r e i vin­dicadas cono mat r í culas , da e scolhade turma e patt i c i p ação na vida da e sco­l a como qu a l que r estudant e do lº ano Esta f orma de luta é j usta e e l a ava~ , ça. ,na s i tuação actual p O,r a medidas pr.§ t i bas no i n gr e sso i medic:it o s e m esp e -rar que o Gov e r n o ou o M" EIC " l egali ­ze tal situa ção .

A coordenar t odo e ste proce sso foi e l e ita uma Comissão de luta contra o Serviço Cí vico que t e m direito a uma sal a na AA C e à utilização do r esp e c ­t i vo apare lho técnic o .

- - --- Os e studante s da Unive rsi dade d~ v em apoiar firmemen t e e sta l ut a e à~ me l hança do que f i z e ram o s e studante s do ' 1 º ano de Dire it o conside r a r ~s es ­tudantes candidato ~ c omo e studantes 00 lº a n o e apo i ar na p r ática o seu i n -gr e sso i mediato .

poiam os pára-quedist ~s9incitam à mobi lização de todas a s f orças para a r ea, -ct ivá ção do golp e . _ 1 2h - O CEMGFA so licit ~ a de t e nçao do co r onel Varela Go me s e Duran Cl emen t e 20h 30m - A Bas e Es c o l a de Tancos , depms do plenário , r e nde - se o fi c i almente oO c~ rone l pára - quedista Hor ácio Sliv e i ra ~ ssumi u o c omando da Ba se . 23h 45m - A flSP e nce rrou o jornal Actu§:. l idade s depois de t er f e ito uma busca . ( O Actualidade s não é um j ornal es t a ti zado)

DIA 29 Ol h lOm- Uma coluna de b lindados des lQ

L , b de s tl' no [1 Mo-ns_an ca- s e p a ra l S oa , c om .- .

t o , , d 06h OOm - O C " R" ac e itou a r e nu nCla o a l mi rante Ro sa coutinho . O EMGFA anune c i a o fic i altiente a r e ndição de Tanc o s .

co Char a i s e out r os hone stos cidadão s , que nâo mai s do que isso , f a z em coro n~ ss a a t oarda , é a r eactivação do go lpe s o c i a l-fascist a que ajudam a preparar~

e ncob r em

3- AS SUPOS I ÇÕES- PEQUENO - BURGUES;,S O di l e ma da peque na burgues ia pa~i

ótica que pret en~eu conduzir o de s~ant~ lament o do go lp e s o ci ~l -fascista ha- de s e r sempre o me s mo : ou ace ita v o luntariª ment e o programa da class e operári a n o quadro da Frent e Única ou resta- lhe fi -­car par a j o gue t e de capitado de fascistas e s o cia l - f a cistas .

De então para cá , es ses senhore s . d~ ma p e nada ~nica 9 de ram cob e rtura às me ­didas f asc ismas do estado de s í tio e à preparação social - f as ci s ta de novo ata-que às massas populares t ch~mo'ram valent e ~ Jaime Neves e não viram outEa solução senão c onvidar o partido r evisionistaf§ r a uns mini s téri os em próximo Gov e rno .

Não é de garant ir nada quanto ~ fOE má c omo a cabará es te vo' i - não vai o Uma coisa é cer t a : as parede s não hão - de ac~ b a r, e são ma i s duras que qu alquer n a riz p a triótic o • poquêno burguês e denocrát i c o o

4 o jiS NOSSi:"S CE3.TE~.cS e ; ~ S T;,RE-1"\S il. DESENVOLVER .

1\.0 povo português e em p 8.rt i cular à juventude es tudan: il , ca b e cunprir um c onjunt o de t a r e f a s ined i~tas . Há que e scorraçar o s s ocia l - fasci s tas dos pos ­t o s que ocupam e de t odos o s covis onde

, , - f em ' 1 . se a c oitam, e ne ce ssarl O or jar nl c om-b a t es diários uma uni dade de f e rro e m t orno do s p~inc ípi os da Fr e nt e Única D~ mo cráti ca e Popular , contra o fascis mo e o s ocial - f a scis mo . Impõe - se cria r ou c o~ solidar 6rgã os de Vontade Popular nas § c o l a s, varre r decid i damente t odas as h~ s it ações e c om e l as o s oportuni s t as , o s tra i do r e s e o s e nc obridore s - é ur gente f aze r dm es c o las 9 e e m part icula r das ins t a l a ç5e s acadé micas 9 f ortal e zas durá v e is e vigilant e s onde fascistas e s o ci e l - fascits a s de ixem n pel e 9 os livros de Dire ito Admini strativo o u aquilo que qui se r em . mas nunc a a sua bandeira n e -gr a de opre ssão e traição . .

PLEN1RIO DE CIENCIAS 4ª FEIRA DIA 3

REUNIÃO ABERTA DA R DACÇÃO DE " 1;. BAST ILHA ! " - 5ª f e ira , 22 h . (local a anunciar opo rtunamente)

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}\. BAST ILHA

" DITOSA PATRL!1

que tdis filhos tens.~.

SEGUNDO COSTA GOMES SE FORTUGALNÃO FI ZESSE PARTE DE 1.JIi:IA PENfNSULl\. TALVEZ o 1ffiJOR OTELO TIVESSE TIDO OUTRO FUTUR~

. Citamos do seu discurso ao p a í s n o passado dia 29 de Novemb r o :

'~ SRbe o p a ís q~ea s ituação militar e sta r e s o lvida , e qu e a co e são das For ç-as Arnadas é agora naior do que nunc~ p e l o a f astamento de c e rtas fi gur as cu j o ideali s~o r ev o lucionári o e stRva i =

o(

n adapt ado a Geogr a fi a . o o"

AUTOCRíTICA DA REDACÇÃO Cos t a Ma rtins ? ex- ministro ~o tra­

balho do V Goge rno ? de quem n o c o~uni cado n º 1 de " Ã Bastilha! " d iziamos riã da perce b e r de Re f orma agrária, de u = - nos nos últimos d i RS água pe l a barba n e ss a mat é ri a .

Ao que s e diz , c av ou •••

"Ã BAS TILHA !" E OS OFICIAIS SO CIAL-FAS CISTAS PRESOS .

o n oss o j orna l e ste v e qu a s e a faz~

- s e e co da ca~panha p e l a libert a ção ~s ofici a is social - f a sc i stas p r e s o s . Na ba s e de tal atitude es t ar i a u m c omunic a­do do M" D"P/C il D"E que qua s e n os conv~ r: LnoDizia ~ II são h omens {Q s o fic i a i s pre s os] que or ganiz a r an f es t as p opula ne; promov er am me lhora~e nt os para as popu laçõe s t a is c omo , e stradas ? e l e ctrifi

~ ~ 7 caçao , ca~panhas de alfab etizaçao ? sa~

de , et c." (in c omunicado da Comissão Executiva Dis trita l do M" D"F /C " D" E de 28/11/75)

"MEETING" DOS NÚCLEOS SOBRE A SI TUA­çÃO POLíTICA

No passado d i a 26 c onvo c a r am os nú cl eo s s i nd.i c a i s u~ " mee ting " para o jardim da AAC a fin de d i scutir a situ ação p olítica qu e então se vivia . Mui= t o ani mado ( s e b em qu e p ouco apr e ciado ) o "meet ing" viri a , por mo tivos e stra­nho s ao s c onvo c ant e s , a realizar- sena " amp l a " sal a do Co r o Misto . Ne l e s e d is cutiram co i sas de vivo int e r e ss e par~ o moment o : a fun d ição do h070 partido r evisioni sta (oomo s e um já não b a st a ss e! Oo ); a linha p olítica dos vári o s -grup inhos que o irão fun dir;a p olítie ca ext e rna da Rép . Popular da China ~ o magno proble ma que é o P"C" de F -(" ~-l"); e tc. De cor r i das a lguDas h o r as

1 __________ --.\ .. c:-"_,;'--",, ____ --l"4 _____ _

o INAf"IIZ I-\CAO /

ClJL TU~AL Cul~ura, cultura cultura Cultura de Vi e ira e de Pe ssoa Cultura de Camões quent inha e b oa Ao s e rviço do p ov o e com f a rtura

Cultura llde Pl a tão, cultura pura , 6ultura a que a lixe ira do des tino Em p a cotinho s russos? tipo fino Se m marxis mos ho r rIve is à mistura

Cultura com vinte século s de dura Cultura qu e Aristót e l e s j á us ou Cultura ! s e a inda não c omprou Aprov e it e ago r a ? ago r a é b oa a ltura

Cultura qu e a inda e Dpalha mas não cura A doenç a f a t a l da burgue sia Cultura que se a fun da e qu e aporfia En qu ant o o Pov o lhe abre a sepultura

Cultura ? d inâmica cultura Cultura da bomb a e do canhão Cul tura que instruiu Napo leão E a b e s t a que mont a v a n e ssa altura

Cultura ? cultura , cultura ; Não de ixe ~ e rder a o casião~ Se pre cisar de ma i s , a d ire cção Vai gravada n a oapa da brochura&

7

LEONEL SANTOS

(c on tinuação da c o luna ant e ri or)

n e sta a~ena cav aqu e ira ( e alguns es ­

tudant e s das massas f at i gados ~e tan­

t o enfado ) o " L1e e ting" acabaria e do

s e guint e ~odo : u~a c o l ega , 'o lhos vi~,

pass o apre ss ado , entra na sala e pede

para dar u~a infor mação . Agitam- se o s

n e o -revis i oni s t a s p r e s ent e s , o re lha~

a o a lto ? o lho s áv i dos de nov i dade , e

ouvem rle UDa v o z ~avi o s a ~"C o legas, a

r eunião t em qu e a c a bar p ois t e~os en~'

sqi o daqui a ~e i a h or a e a sala t e~ W a r e j ar".

Qu e me lhor r emat e qu e ri am o s núcl~ os par a o seu "meeting"?

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r BASTILHA

1- A HISTÓRIA Tudo o q-qe: á,c'ont !3 cru de sdé I a irríaclT-ugada

p i do , s e bem que (l'e sÉúlvolvend~ ':'s-éna linha c i a l - f a scista .

----.---,

do 25 de Nov embr o f o i extre mame nt e r á -, . .

de um unl cO tTaço comum: a derro cad~ .~

. que turto i sso tenha acont ~ c±do conpre en de - se . Sem o apoio do gen er al Otel0 9 ~ final a inrta ,lúci o.o . ao pont o ' de não s e.: I"wt er em av enturas ; com os lumpen - grupe lh o ria FU"R " inope r a cionai s e ao s êrviço qu ase exclusivo da e xpiação fil i a l ( e mereci da ) da po l í tic a social-fa scista; CaD as força s'''à priori" con s i de radas de inte r -ven çã o no golpe (fuzile iros? e t c . ) p aral izadas nã o s e sabe em que meandro traiço­e iro do pJ ano; c om a val entia as sim- cossi m. dos DuralcdCl ement e q ue abandon ou as su­~s tropas j~ usadas e gastas na o cupaçãoaa RTP e se ba l dcu para o " r e cato h er6i­co " de Tancos) c06 a o.ec i s ã o i mp a gável 9 e inapagáve l dos an a is "Farsas e Facto s r..§ v i sipnistas " (talve z a edi tar ) 9 que o P " C"P expressa nura seu conunicado ao recomEn d nao. t . b , ~ .l. .. -ar a dlS rl ulçao de~~e na RM1; com o t o t a l e reclproco despre zo das massas pop~ lare s em r elação'ao s ape'los s oc ié'.l-ias cist a s _. com turto is t o 9 qualquer go lpe c;, ne

s&preze 1 rae sno com mar c ?~ de inporfo.çã o 9. teria f orço sament e de f a l har 9 bacoca 9 r edon da e r otundamente .

---~

Se os e studant es não o quis erem ? "fi Br~ STI1I-IA !" não f ará ner!! mais um comunicado . Por i sso conclama mo~ a um apoio nassiço ~s campa­nhas de fundo s que empree nd e r e -no s já h o j e ,

. !