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*'"•¦ -91- ANNUNÇIOS Hara os assignantoa, por linha .... 40 rs. Pura os que nfto o forem, por linha ... 60 rs. ÈÈSÃ^ít i Nus ropotiçõos monos['50 °/0 DIÁRIO DA TARDE A IledaeçtSo se rcspoiisablllsa por seus artigo» ASSIGNATURAS Por um anno. ...•••• « 0 inoatos. Pagamento adiantado i 101)000 6JJ000 ...A UKAKV~F0KTlLEZA-QUI.1lT.l-FEIRA, « DEAÍAMIltO DE 1887 KliHERO 6 l^SmmmmmmwmSSmmT Tricofero de Barry Garante-se quofrtí nu- cor o croucor o cabello ai ml» no» niain cuIvoh, oura a linha e a oaspa e remove todas as imptu-ozns do eas- co cabeça. Positiva- monto impede o cabollo de cahir ou de ombranquo- cei e infallivelmonte o toma espesso, macio, lua- trono e abundante. Agua Horida de Barry Preparada segunda a formula original usada pelo inventor em 1829. E' o único perfumo no mun- do que tem a approvaçfto official de um Governo. Tem duos vezes mais fragranoia que qualquer outra e dura o dobro do tempo. E'muito i mais rica, huovo o deliciosa. E' muito mais fina e delicada. E' mais permanente o agradável no lenço. E' duos vezos mais rofres- cante no banho o no quarto do doente. E' especifico contra a frouxidilo e debilidade. Cura as dores òe cabeça, os cansaços e os I desmaios. Deposito em casa de tf .#!. de Oliveira ás €V Xarope íe Tiia He Renter No. 2. COLLEGIO SANTâ. ROSA DS LIMA ANTES DE USAI.- O.DEPOIS DKU8AL-0. Cum poBitivn o radical do todas as formas de escrofuliis. Sy|ihilis, 1'oridna Esorofulosos, AffecçõcH, CÚtaiiEiiui o as do Couro Cabel- ludo com pm-«l. do Cabello, o do todas na do- onças do Sangue, Figiulo, e Iüuh. Garante-se que purifica, enriquece o vitalisa o Bangue e restaura e renova o systoma inteiro. Sabão Curativo de Renter JsbPLJyS íf*M^í•'-' '•¦$SS?b/*-fm+Jmm*à\\ ^^fmmSmttZtrfiSammmXàmSk ¦*££¦ F-41^1 ImZmtv^f t^WlgffisBJw PROGRAMMA : X AIMNO Para o Banho, Toilette, Crian- ças e para a cura das moles- tias da pelle de todas as espécies e em todos os períodos. Deposito em casa de #1. •I. Oliveira «fc Ca IXI MULSAO DE SCOTT DEIj OLEO PURO BE FIGADO DE BACALHAO HYPOPHOSPHITOS DE CAL E SODA. APPROVADA PELá JÜHTA GEHTRAL DE HYGIEKE PUBLICA K AUTORIZADA PELO GOIERHO IMPERIAL. E ÜWIA ELEGANTE MISTURÁ~NA FORMA DE CREME, QUASI TAO ACRADAVKi AO PALADAR COMO O LEITE. fi' ninito superior ao oleo simples de figado de bacallnío, porque de mais de ser o cheiro sabor agradáveis, possuo todas as virtudes mediemaes e nutritivas do oleo, além das propriedades'tônicas e recoüstitumtes dos hypophosphitos. r o aranoa .Afuororo atè nom descoberto -para a timica puimonar, rroncbites, e8cropbvz*a\ RACOITIS DE CRIANÇAS E DEBVhltíAim UM GERAI li TAMBÉMh>W CURATIVO INFAZLTTEL PARA M CONSTIVACbES. TOSSI! CITRONIVA È AFFECCÓES DA GARGANTA. , I ¦ * DO ESTABELECIMENTO BM.pERAL Este estabelecimento tem poi fim dar ás suas alumnas uma esmerada educação moral, e/ *Clr; vil, e bem assim uma cabal instrucção scieu- tifica, litteraria e artística. O methodo de ensino, de aceordo com o rc- gulamento orgânico da instrucção publica da provincia e baseado nas melhores prescripeões de pedagogia, comprehende todas as vanta- gens para o progresso e desenvolvimento in- tellectual das alumnas. O edificio em que funeciona o collegio, está situado 'num dos maissalubres e pittorescos ar- rebaldesda capital, dispondo duma grande e excellente chácara que ollerece aos pães de fa- milia, todas as garantias para a preciosa saude de suas filhas. Não encontrando nenhuma dessas austevi- dades do velho regimen escolar, hoje banido, ellas continuarão a gozar no collegio d.e todos os commodos que tinham no seio de suas , fami- lias. Assim, a saude das alumnas será objecto do maior cuidado da parte das directoras, que, conjunetamente com a mais acurada educação moral e scientifica, se empenham em propor- cionar ás suas discípulas tudo que possa V^n- correr para o seu bem-estar physico, e afnerii St-ífilram ler os Attesto ter empregado com vanta- lusos resi.lt*!'*- om «tooi.t.es d* tu-1 iiiií*cul»á« í*ul"V mui*. «'. <> mi.ilH casa- dc < i i ¦!•* a- EitiUsilix de Sm «io òlft«) dc flg-.d'. d«* bacalluV) c«-m UypoplíOS- wh t.«H de oal e so Ia.I 1 Oraf.u-i-loé veMádti eo jun em üdn modiiíi.¦'-' , . Rio de Janoiro. 15 do Outubro de s .sesuintes testemunhos de eminentes facultativos: Bogotá, Estados-Uíudos de Golom- bia. Juiilio 4, de 1834. -Ua alguns mozos exp M-iinantoi, om dmis doon- tes. a EmulsU de Scott. Um pade- üi.-i por muito tempo de uma uluera èsòroful/ifa e o outro tinha uma atro pina iiiiiipiunio do (lgado. ii'j iiiwi|/i»'i'-- —— --oVi /Vinboã euiurám-se radicalmente reooinmendir, O doutor Ernesto M. Hegwitch, di- rector do hospital deS. Sebastião e desta cidade. Attesta tor Hsado, com bons esrul- ta los, a Einitlsüo de Scott na scrofu- la e na tuberculose pulmonar, aohan- i do-aum iboa prepararão que deve-se De- ./ Tnviittn com o uso da Emaliio de Scott Ur Vifpnln *W««r fíiiltin Vòra-cruz, 5 de Abril de 1883 DAS ALUMNAS EM 1'ARTICULAR Admittem-se alumnas internas e externas que tenham 5 annos completos. As externas de ver.io achar-se no estabeleci- mento ás horas da manhã e sahirão ás 31/2 da tarde. As internas podem passar os dias feriados em casa de seus pães,tutores ou correspondeu- tes. IV CONTRIBUIÇÃO A pensão será paga mensalmente a razão seguinte : Cada alumna interna, de qualquer curso, com direito ao ensino'de todas as matérias, excepto piano. . « 30JJ000 Externas,nas mesmas condições5#00Q Por piano 10^000 Lavagem e engommado. . ©4#000 Os pães de familia que tiverem mais de uma filha no collegio terão um abatimento de DO TEMPO LECTIVO E DAS FERIAS O collegio Santa Rosa de Lima começa seus3 trabalhos lectivos no dia 15 de fevereiro è sar-lhesavidacollegial,como sej am jogos cam- j^ farias'geraes no dia 12 de dezembro, pestres, passeios, dansa, gymnastica è*' outros! Eim todo tempo, porem, recebe á matricula divertimentos próprios de sua condição.qualquer alumna nas condições do program- ma. : São feriados: ',t '—Tòclós os domingos, dias sanctihcados e de festas macionaes.;'•".'-.: .;':; E maíis os seguintes : Carnaval, bema- na Santa, Sauta Rosa de Lima e dia de fina- dos. vi XI os s .pgíf.è #§lfli PHILADELPHIA E. U. participam ás pessoas que têm Couros de Bode ou de Yeaelo e Borracha para vender, que abriram im escriptorio, á rua do Major Facundo n.° 34, e que es- tão sempre pajando os melhores pre- s da praça Representados por JOHN ESTÊ. KEEN. ¦ o < I mmmmmmmmmmmmWt9 \\m\******mmmmW - I is! Bôa occasião. Os abaixo assignados vendam alguns sitios pequenos na serra de" Baturité, com prasos gran- des, e pequena quantia á vista.. A futura safra promette ser grande e o café está subindo de preço; é esta a melhor occasião de fazer acquisição de uma pro- priedade n'esta serra. Fazemos também negocio j)or troca de alguns pequenos sitios de limites com algumas -de nossas fazendas. Também Vendemos Diversas Cazas na Povoação de Pernam- buquinho. A tratar na fazenda Macapá ou Monte-Alegre. . Macapá, 9 de Dezembro de 1886. Rocha & Figueiredo. (1136- 11-12 MATÉRIAS DO ENSINO ensino comprehende: 1.°—Instrucção primaria, dividida em dous cursos, consistindo o primeiro na : Leitura de prosa, verso e manuscripto. Noções de Geographia e Cosmographia. Calligraphia e contabilidade. Doutrina nhristã e civilidade. Constitue as matérias do segundo curso o estudo da : Grammatica portugueza^. Lingua franceza ; Historia Sagrada ; Historia pátria; 2.° Curso especial de educação domestica, comprehendendo : Costura, canto, .desenho, bordados—bran- co, ásôdae ; missangas, froco e oiro, etc. ; flores de papel, de uanno, pennas, etc. ; ma- lhas, frioleiras, crochet, etc. II Lições de economia domestica, hygiene e conhecimentos úteis pára a vida pratica. «jr^jfiv 3.o_Cui'sO completo das lilgnaslPortugue- za, Franceza, Italiana e.Ingleza. 4.°—Mathematicas, Geographia geral, As- tronomia, Historia, Physicá,*S|etorica e Poeti- ca, que devem completar o estijttò 'da gramma- tica portugueza..';A;r". REGIMEN ESCOLAR As alumnas terão todo o estimulo \ para* cumprir os seus deveres, mecliante.os prêmios que se admittem geralmente nas casas de. edu- cação. * —E assim, cada alumna terá um bjpletim em cada trimestre com as notas em que incor- rer. Estas notas serão levadas aos pães e,;mães de familia, que, por este meio^. ficarão scientes do aproveitamento e appliça*¦ '^dc suas.jjÇÍhas. -— Serão premiadas as a^^nas que mais distinguirem por seu bom procedimento, e ap- plicação nas aulas. ;.;¦¦vu. PESSOAL DOCENTE Julia Amaral Judith Amaral Esthkr Amaral Cândida Frota ;-/''. AVIWO Qualquer negocio tendente ao collegio po- de ser tratado na rua Formoza n.-0 124, e na l chácara do. Bemfica, .. JACQUES WEILL & U ¦ H- A-^;-;-.: * f' ; :"' /A- -.¦:.' ' ,.>¦¦¦.' *; ' AA J O ALHEIRO S À mal, importante casa do jóias e r-olojoaria desta capital. Constantemente nm esplendido e variado sortimento de relógios dos melhoves fabricantes do e jeias do mais finoj Obras de Ouro, Prata e dc Phantasia.«eo^^s preciosas^ 3PEü^^COMPRAM OURO VELHO. . Todos os negocias á dinheiro-, ~\ VS Tfl-RÜA 00 MAJOR FAOTDO-70 ír *. . A a :l ÍÊÊ s, "-'-1 ¦•;n - A *^fe. .' _-,-¦! *> ".'¦-¦¦¦:¦ , ' ¦¦¦¦.:¦":¦¦"'"' ^A::A--A* ¦ ':A?P:/-Ais;i ¦ * Ai ¦"¦¦ ,, ^A$ ** - ¦. * \*VV' > ¦.¦'''¦ ¦-. " ' >jl ¦-''¦s.. ~ ' 'feisa •%- ¦¦¦¦- v..:-'/.;^.'.- \-.'AA'::,m

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ANNUNÇIOSHara os assignantoa, por linha .... 40 rs.Pura os que nfto o forem, por linha ... 60 rs.ÈÈSÃ^ít i Nus ropotiçõos monos['50 °/0

DIÁRIO DA TARDE

A IledaeçtSo nó se rcspoiisablllsa por seus artigo»

ASSIGNATURAS

Por um anno. ...••••« 0 inoatos.

Pagamento adiantado

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...A UKAKV~F0KTlLEZA-QUI.1lT.l-FEIRA, « DEAÍAMIltO DE 1887 KliHERO 6

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Tricofero de BarryGarante-se quofrtí nu-

cor o croucor o cabello ai ml»no» niain cuIvoh, oura alinha e a oaspa e removetodas as imptu-ozns do eas-co d» cabeça. Positiva-monto impede o cabollode cahir ou de ombranquo-cei e infallivelmonte otoma espesso, macio, lua-trono e abundante.

Agua Horida de BarryPreparada segunda a formula

original usada pelo inventor em1829. E' o único perfumo no mun-do que tem a approvaçfto official deum Governo. Tem duos vezesmais fragranoia que qualquer outrae dura o dobro do tempo. E'muito

i mais rica, huovo o deliciosa. E'muito mais fina e delicada. E'mais permanente o agradável nolenço. E' duos vezos mais rofres-cante no banho o no quarto dodoente. E' especifico contra afrouxidilo e debilidade. Cura asdores òe cabeça, os cansaços e os

I desmaios.

Deposito em casa de tf .#!. de Oliveira ás €V

Xarope íe Tiia He Renter No. 2. COLLEGIOSANTâ. ROSA DS LIMA

ANTES DE USAI.- O. DEPOIS DKU8AL-0.

Cum poBitivn o radical do todas as formas deescrofuliis. Sy|ihilis, 1'oridna Esorofulosos,AffecçõcH, CÚtaiiEiiui o as do Couro Cabel-ludo com pm-«l. do Cabello, o do todas na do-onças do Sangue, Figiulo, e Iüuh. Garante-seque purifica, enriquece o vitalisa o Banguee restaura e renova o systoma inteiro.

Sabão Curativo de RenterJsbPLJySíf*M^í•'-' '•¦$SS?b/*-fm+Jmm*à\\

^^fmmSmttZtrfiSammmXàmSk• ¦*££¦ F-41^1 ImZmtv^f t^WlgffisBJw

PROGRAMMA

: X AIMNO

Para o Banho, Toilette, Crian-ças e para a cura das moles-tias da pelle de todas as espéciese em todos os períodos.Deposito em casa de #1.

•I. Oliveira «fc Ca

IXI

MULSAO DE SCOTTDEI j

OLEO PURO BE FIGADO DE BACALHAOHYPOPHOSPHITOS DE CAL E SODA.

APPROVADA PELá JÜHTA GEHTRAL DE HYGIEKE PUBLICA K AUTORIZADA PELO GOIERHO IMPERIAL.

E ÜWIA ELEGANTE MISTURÁ~NA FORMA DE CREME, QUASI TAO ACRADAVKiAO PALADAR COMO O LEITE.

fi' ninito superior ao oleo simples de figado de bacallnío, porque de mais de ser o cheiro •sabor agradáveis, possuo todas as virtudes mediemaes e nutritivas do oleo,

além das propriedades'tônicas e recoüstitumtes dos hypophosphitos.

r o aranoa .Afuororo atè nom descoberto -para a timica puimonar, rroncbites, e8cropbvz*a\RACOITIS DE CRIANÇAS E DEBVhltíAim UM GERAI li TAMBÉMh>W CURATIVO INFAZLTTEL PARA M

CONSTIVACbES. TOSSI! CITRONIVA È AFFECCÓES DA GARGANTA.

, I ¦ *

DO ESTABELECIMENTO BM.pERAL

Este estabelecimento tem poi fim dar ás suasalumnas uma esmerada educação moral, e/ *Clr;

vil, e bem assim uma cabal instrucção scieu-tifica, litteraria e artística.

O methodo de ensino, de aceordo com o rc-gulamento orgânico da instrucção publica daprovincia e baseado nas melhores prescripeõesde pedagogia, comprehende todas as vanta-gens para o progresso e desenvolvimento in-tellectual das alumnas.

O edificio em que funeciona o collegio, estásituado 'num dos maissalubres e pittorescos ar-rebaldesda capital, dispondo duma grande eexcellente chácara que ollerece aos pães de fa-milia, todas as garantias para a preciosa saudede suas filhas.

Não encontrando nenhuma dessas austevi-dades do velho regimen escolar, hoje banido,ellas continuarão a gozar no collegio d.e todosos commodos que tinham no seio de suas , fami-lias.

Assim, a saude das alumnas será objecto domaior cuidado da parte das directoras, que,conjunetamente com a mais acurada educaçãomoral e scientifica, se empenham em propor-cionar ás suas discípulas tudo que possa V^n-correr para o seu bem-estar physico, e afnerii

St-ífilram ler os

Attesto ter empregado com vanta-lusos resi.lt*!'*- om «tooi.t.es d* tu-1iiiií*cul»á« í*ul"V mui*. «'. <> mi.ilH casa-dc < i i ¦!•* a- EitiUsilix de Sm «io òlft«)dc flg-.d'. d«* bacalluV) c«-m UypoplíOS-wh t.«H de oal e so Ia. I1

Oraf.u-i-loé veMádti eo jun emüdn modiiíi. ¦'-' , .

Rio de Janoiro. 15 do Outubro de

s .sesuintes testemunhos de eminentes facultativos:Bogotá, Estados-Uíudos de Golom-

bia. Juiilio 4, de 1834. -Ua algunsmozos exp M-iinantoi, om dmis doon-tes. a EmulsU de Scott. Um pade-üi.-i por muito tempo de uma ulueraèsòroful/ifa e o outro tinha uma atropina iiiiiipiunio do (lgado.ii'j iiiwi|/i»'i'-- —— --o i

/Vinboã euiurám-se radicalmente reooinmendir,

O doutor Ernesto M. Hegwitch, di-rector do hospital deS. Sebastião edesta cidade.Attesta tor Hsado, com bons esrul-

ta los, a Einitlsüo de Scott na scrofu-la e na tuberculose pulmonar, aohan-

i do-aum iboa prepararão que deve-se

De- ./ Tnviittn

com o só uso da Emaliio de Scott

Ur Vifpnln *W««r fíiiltin

Vòra-cruz, 5 de Abril de 1883

DAS ALUMNAS EM 1'ARTICULAR

Admittem-se alumnas internas e externasque tenham 5 annos completos.

As externas de ver.io achar-se no estabeleci-mento ás lü horas da manhã e sahirão ás 31/2da tarde.

As internas podem passar os dias feriadosem casa de seus pães,tutores ou correspondeu-tes.

IV

CONTRIBUIÇÃO

A pensão será paga mensalmente a razãoseguinte :

Cada alumna interna, de qualquer curso,com direito ao ensino'de todas asmatérias, excepto piano. . « • 30JJ000

Externas,nas mesmas condições 5#00QPor piano 10^000Lavagem e engommado. . 4#000Os pães de familia que tiverem mais de

uma filha no collegio terão um abatimento de

DO TEMPO LECTIVO E DAS FERIAS

O collegio Santa Rosa de Lima começaseus3 trabalhos lectivos no dia 15 de fevereiro è

sar-lhesavidacollegial,como sej am jogos cam- j^ farias'geraes no dia 12 de dezembro,pestres, passeios, dansa, gymnastica è*' outros! Eim todo tempo, porem, recebe á matriculadivertimentos próprios de sua condição. qualquer alumna nas condições do program-

ma.: São feriados:

', t'—Tòclós os domingos, dias sanctihcados e

de festas macionaes.; • '•".'-.: .;':;

E maíis os seguintes : Carnaval, bema-na Santa, Sauta Rosa de Lima e dia de fina-dos. •

vi

XI

os s.pgíf.è #§lfli

D£ PHILADELPHIA E. U.

participam ás pessoas que têm Courosde Bode ou de Yeaelo e Borracha paravender, que abriram im escriptorio, árua do Major Facundo n.° 34, e que es-tão sempre pajando os melhores pre-

s da praçaRepresentados por

JOHN ESTÊ. KEEN.

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- Iis!

Bôa occasião.Os abaixo assignados vendam

alguns sitios pequenos na serrade" Baturité, com prasos gran-des, e pequena quantia á vista..

A futura safra promette sergrande e o café está subindo depreço; é esta a melhor occasiãode fazer acquisição de uma pro-priedade n'esta serra.

Fazemos também negocio j)ortroca de alguns pequenos sitiosde limites com algumas -denossas fazendas.

Também Vendemos DiversasCazas na Povoação de Pernam-buquinho.

A tratar na fazenda Macapáou Monte-Alegre. .

Macapá, 9 de Dezembro de1886.

Rocha & Figueiredo.(1136- 11-12

MATÉRIAS DO ENSINO

ensino comprehende:

1.°—Instrucção primaria, dividida em douscursos, consistindo o primeiro na :

Leitura de prosa, verso e manuscripto.Noções de Geographia e Cosmographia.Calligraphia e contabilidade.Doutrina nhristã e civilidade.Constitue as matérias do segundo curso o

estudo da :Grammatica portugueza^.Lingua franceza ;Historia Sagrada ;Historia pátria;

2.° Curso especial de educação domestica,comprehendendo :

Costura, canto, .desenho, bordados—bran-co, ásôdae lã ; missangas, froco e oiro, etc. ;flores de papel, de uanno, pennas, etc. ; ma-lhas, frioleiras, crochet, etc.

II Lições de economia domestica, hygienee conhecimentos úteis pára a vida pratica.

«jr^jfiv3.o_Cui'sO completo das lilgnaslPortugue-

za, Franceza, Italiana e.Ingleza.4.°—Mathematicas, Geographia geral, As-

tronomia, Historia, Physicá,*S|etorica e Poeti-ca, que devem completar o estijttò 'da gramma-tica portugueza. .';A;r".

REGIMEN ESCOLAR

As alumnas terão todo o estimulo \ para*cumprir os seus deveres, mecliante.os prêmiosque se admittem geralmente nas casas de. edu-cação.* —E assim, cada alumna terá um bjpletimem cada trimestre com as notas em que incor-rer.

Estas notas serão levadas aos pães e,;mãesde familia, que, por este meio^. ficarão scientesdo aproveitamento e appliça*¦

'^dc suas.jjÇÍhas.-— Serão premiadas as a^^nas que mais sé

distinguirem por seu bom procedimento, e ap-plicação nas aulas.

;.;¦¦ vu.PESSOAL DOCENTE

Julia AmaralJudith AmaralEsthkr AmaralCândida Frota

;-/''. AVIWO

Qualquer negocio tendente ao collegio po-de ser tratado na rua Formoza n.-0 124, e na

l chácara do. Bemfica, ..

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À mal, importante casa do jóias e r-olojoaria desta capital. Constantemente nm esplendido e variado sortimento de relógios dos melhoves fabricantes do e jeias do mais finoj

Obras de Ouro, Prata e dc Phantasia. «eo^^s preciosas ^3PEü^^ COMPRAM OURO VELHO. .

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tíi» i|ii«tlf|tit'{* i«Wiit»u, • tíiitn iuiMiiiliti.'»»'üü'H|ii'h om Março, Jiinliu, Selombi"ti l»»j/.»iiiiliru.

Pl»g.lllM'llti "dillllad'».Os iiiligitn (idniui.itiiiN L Tribuna do

PiiVií tluvfiii .sur (isc.ri.tus oii> língua-Utílll llttClMlIll U l|i'VÍi|.HIH»lill* |i'K!,liSlt->l»»«* o HO lci'ft»i |iiiltlifiil.nlti Il»»|*»«»ii4 d»*ijiitíH » r»'S|t. r.;iv.i íim|i»h Ijiiiciii.

N.V»> himI 'vi»lvt»iinji'i^iiuiüS,Ht juntou•li*Ò |»lllllÍ«ll(lo$.KSCIUPTOIUO E OFIICINAS

' W-Uua ou Hajoii Kamjnuo—50¦ w .mikm

Gamara da For ta-lezae

AmanhJ temos de assistir,mettido em tragedomingueiro,a uma dupla solemnidude : osf moraes dos edis de 1882eobaptismo solemne dos edis de1887.

ü povo, que é figura obriga-da de todas as comédias poli-tico-adminislntivas, tem obri-gaçào também de comparecere deve alfeotar, como dc costu-me, muito interesso e sorieda-de. Sua mis-tfo, no Paço d iseleitos, está dctallnda no pro-gramma e roduz-se a deitarflores de tristeza e saudade so-bre o cui vào di ci mara, quemorre, c um punhado de hei-jos dc luz c de esperança sobreo berjo da oun.r-a, que surge

Quanto t ni!, representanteda imprcüavu e da opinião, gra-ças, não áchapi, m is aos nos-sos esforços e s icrificios, nãosabe nos precisamente o quenosc impre fazer.

A' câmara, quo deixa e queleva para o túmulo a recorda.-çSo de muitos attedtàdòs á lei,á moralidade o :í justiçavídevi i-

*\,

, x -*¦ i

mos lembrar as íe i?c )ii>tantesdesasos, 05 escândalos co.m-mettid)s cm nome do bem pu-blico, e a fwíxidiò e desidiacom que geriu os negj."ios d 1commuiinid.

M.is pivr-a n)5 ser degòSbO falir d.i enu*

.ria sãos patriota* q.ucgovernaram por espaço4 annos ; pri ti'', porque

mao.se-nos

deelles

nos dovolutos, deixando uliiisom muitos cantos da cidade.grandes focos do podridão.

Li quom s-.ibo si oss.t limpezade ultima hora nilo tevo mai*por íim o fechamento do lendasabertas no cofre municipildo qno oassoioe hygieno dacidado ?• 4

O Puôãúiü Puuiiúõ, iiiquõS-tionavelmento o muis bollo, umdos mais aprazíveis e ornais decantado do império polo bair-risrao provinciano, yao nesfosúltimos tempos arrastando diaso noites do verdadeiro abando-uo. '

Nenhum administrador, dojardim publico poude supportaras rabmices da Câmara. E oresultado foi não termos nemadministradores, nem Passeio,com detrimento da populaçãoo dos nossos créditos.

Agora mesmo o Passeio óum lugar abandonado. Naotemos arvores, nem flores, nemmusicas, nem visitantes. Rei-na ali a paz de Varsovia.

E mesmo nas noites de quin-tas c domingos nào temos mu •sica, nem vida. A única cousaque faz lembrada a câmara écobrar-se ali de uraa senhoracem réis por uma cadeira quooecupa I

E no estado do Passeio deixaa Câmara todos os serviços aseu cargo.

Quanto á edi lidade que co-meça,. a nossa dificuldade émuito maior.

Não sabemos o quo pretendefazer e muito menos si é capazde fazer alguma cjusa.

O que se diz geralmente cque os embaraços que surgemprendem-se unicamente á ac-cominoda^ão do protegidos cafilhados.

O bem publico não tem opoder de fazer crises 'nesta ter-ra.

Por isso mesmo não podemosappeliar da. câmara que cahepara a câmara que se levanta.

Apenas nos preparamos paradesnudar aos olhos dos novosescolhidos do municipio as n -cessidades que nos cercam cavultam. "'. 1

• 1n . • • • r ,„„ desorganisadas.»Concluímos, pois, lembran-; °do á Cam um que deve deixarde si, na gestlo dos negóciosdam íhicipalidade. uma repor-dacio menos lugubre e menosdetestável do que a que hoje

AS FOLHAS 1)0 DIAEm complomonto da preço-nisnção do forno crematorio

Santos Moiinlo 6c C recom-monda a li unia do iSurte oaparelho Berlim* para esgotos.

Tudo a propósito do hygio-no, grande preoecupação dopublico e da imprensa, assom-orados com as ca rotas do elwlv-ru-mnrbus, que anda ugora em-penhado numa empresa decircum-devostação.

O collega sobroscripta sou ar-tigo ao prosidonto da pròvinciae começa rectificando o prolo-quio: Hamcngo só fecha a por-ta dopois de roubado. Onde se16 flamengo, leia-se brazileiro,diz a Gazeta.

Em uma noticia relativa aodeposito da inflammaveis con-lirma a mesma folha o que dis-semos sobre esse estabeleeimen-to logo depois dc fundado; asaber: a conducçãoeguarda dosinflammaveis alli depositadoscusta ao thezouro o triplo doque o fisco percebe por armaze-nagem, ainda sujeito a indem-nisacões por desvio ou furtodos gêneros armazenados.

Um primor aquella institui-ção para asylo dc coreligiona-rios som meio de vida !

Expediente, trabalhos da as-sembléa e noticias traz Condi-

que acabou dizendo quo a leimo declara suspeito porque ummou cunhado he candidato aVereador o a Prosidonto da E-dilidndol Nilo he probo esteadoogndo e nem juris-perito,porque julga-se dominado pe-los lucros que pude tirar comoutra Câmara, o nom cora-nrohondor quo só a Rolaçãojulga os recursos, a cujos mem-Ia...ar. nn iml'iiiwl <| rtalf)VI»fl uilll-

ZOSH..São estes ou sujeitos que es-

crrvi'in snbr os ntgocios dt'Sobral e omáo aquilatar damoralidade dos homensdebem.

Só pode haver recurso do fi-nal apurnçflo, o por isso nãotomo conhecimento da matériadestes autos, quo mando seguardem no cartório para emtodo tempo constar, aando-secopia a parte se a requerer».

tuiçõ.o.E conselhos contra o chole-

ra.

não tem capacidade pura com-prehender a extensão e justezada censura ; se unlo, porque,

^quando podessem compreh.cn-\ der a inatacabilidade dos con-

ceitos da imprensa, são inca-pazes de resgatar um passa-

. do de horrores por um actode patriotismo.

JDepois.para fazer a condem-nação da edilidadedefuneta, no

Para metter raiva, que poroutro motivo não pôde ser, af-Srma o Pedro II, referindo-seá recente edição do program-ma liberal:

« Esse oriente 'desponta-nosagora de S. Paulo, a novaMeka que encerra o túmulo dogrande propheta : que se vol-tem para elle as vistas de to-dos os crentes, emqunto os es-tadistas do partido conservadorpreoccupadps cora as cousas sé-rias, tratam de restaurar as fi-nanças e restabelecer a ordem,

j que a situação liberal deixou

Sobral,1886.

24 da Dezembro de

F. Saboia

Puck.

Pela 3.* vez volta o Cctrenwa imprensa chamando a atten-çào da authondade competentepara o estado anormal do ter-

nos lei.a a ediliàade em disso-!mo de Pedra-Branca, comarcalucão.

O tenente-coronel AntônioJoaquim de Miranda Gama, dPará, embargou o assentamentode trilhos da Companhia Urba-na, na rua do Imperador, por irde encontro ao seu direito.

dia dos seus funeraes. basta

de Maria-Pereira, onde foi ago-ra desacatado o seu distinetoamigo André Joaquim, que fi-con contundido em um braço enas costellas.

Voltando á eleição de Sobraltranscreve o seguinte despa-cho, «proferido pelo juiz de di-reito da comarca, no recursointerposto contra o acto da ca-m ira municipal que desapurouos votos dos eleitores de Ara-

mjjÊ,

np!M

O novo romance de E. Zola,em via de preparação, Lu terre,

lan ;ar os olhos para os variados I deverá sahir em volume pelo í caty-Assú»i/amos de serviço municipal, su- correr do mez de maio vindou-{ « Até hoje ignorava que no-

ro, segundo uma carta que o ¦ me daria a essa porção de pa-próprio Emilio Zola difjjiro ui-jpel, escripto, e que me foi re-timamentea Mai-ques de Car-1 mettida pelos signatários, e avalho, da redacçáo da Provin-1 razão hé por que a pessoa quecia do Pará. -> \a derigè nào hé «o v»r probus»

A continuarão do Germinal,; de que falia Cicero. .que está quais terminada, tal-1 Com o .fim de servir não á leivez appareça primeiramente ;e sim aos seus interesses.es-

dè' março

*m®A£

jeitos á sua administração.A cidade, outr'ora asseiada,

bella e salubre, tornou-se im-munda, feia e detestável, nodomínio da. camaraque deixa, esomente depois que começaramde voar, de Sul a Norte, noti-cias aterradoras sobre o chole-ra, a edilidade teve a idéa. de! em jornal, no mezmandar varrer as ruas e terre- próximo.

FiliEilM(5

:

¦ Pequillo fflkgaPOR

£2. SC»IB£:lir

CONSEQUENCl.v 6 DO TRIUMPHO,<.í)«'.t"W<íí'Wí»'

A nr>tic;a O" ilpbivlo uironlou rnpj-ídanierile por lod"s os,j«*»niOá d;i ci-ld ul • -y os |im»í»'Íos hiiíiítiinli;s ti»'•Umpliin», uii" nAi» linviiiiii toiiiiiili»

riu 11».rrV'»lt!», saliiram |jhi*» u n»iiDir i|.'.iriuiii|ili.iiiie do quom g,i-ji.MJ. btlalliii.'

Íii<in'-»S '|nó desceremos passn-rt" il» honult1 janlnr « ('.'"•.'»

iji íi > i».su do pustii dn Solfi'igio sÍMi,riilui'iiieiili!

ij;v nin. uem'tí'»MS-

Imle é. de haittíU'. Imvuio»' nu cibei,-;!.rcoibii ooni a uuiiüi* aíTiibili(ii»d<3 íinuiiH.TOaSã 1'ioguezia e, lAo emlíevcc.i-ilo s»' ach »\a o l)»>in do liomein no li-dur ciisein», qu»j até lhe esqueceraca*iijr»r(.despedir a J ^niiit,i.Ctlcnliiva fll<5 a receita extrnprdi-n:nia (l.iqu» Ile dia quando assomar.iin à piu*'a o coi*re$redor ucomp»-uliiido por uma duzia de cidadflos emKi'i<ndi! uniforme ecom boldriés e ala-bardas.

-Vivam os vencedores! bradouGines Pores.

— Viviim ! r(*<pon'lpu o cor»iR_tPdor1Vviva Gines Puros, o p»'itm-in. (jiii-iifQiinou os nossos fóròs e liberjia-des ! *

O- frnp.nPzos d i casa de p:i«to crr-f. sp"í|d »Vaiji em ròrn rio »iva. Mt'S-t eFÓiès fNTHs, ctmini-vid", afr»ad»--cru de b.ineli! h»ano'» empunhouáubiil.» Jionra (pie )hn faziam.

- Esle li»'iii'iid'i p benemeiilo cidadAo deve sérjireti iidi», continuou ocurre. ed r: por isso vo-- noinpi »ci»m-

iuiijiuiltí desta briosa e escolhida

çreveo o tal advogado ou Con-selheiro tantas extravagâncias

Pela presidência foram des-pachadas ante-hontem as se-guintes petições.

César Augusto Borges.—Ao Thezouro Provincial,

para pagar, satisfeita a exi-gencia do art. 170 § l.' doReg.do mesmo Thesouro.

Cândido José Pamplona.— Idem.Francisco Jeronymo Bastos

de Oliveira.—Idem.Ignacio Fabricio de Barros

e Pedro Fabricio de Barros.—Idem.José Luiz de Souza.—Idem.Joaquim Olympio da Rocha.—Idem.José Frederico Menescal.—Idem.Júlio de Castro e Silva.—Idem.Maria Julia de Castro Me-

nezes.—Idem.Maria José Mendes Pacheco.—Idem.André Bastos de Oliveira.—Idem.Thomaz de Paula Rodrigues

Idem.Francisco de Assis Mello.—Informe o Sr. Dr. Juiz de

direito da comarca da Impera-triz.

Joaquim Francisco dos Santose outros.

Informe a Thezouraria dcFazenda.

Maria de .Araújo Lima.Não ha por emquanto que

deferir, em vista da informa-ção do Dr. Inspector da instruo-ção publica da qual se verificaque a cadeira de Pedra Brancaacha-se provida pela ex-pro-fessora da povoação do Coité,que sendo para ali removida,ainda não declarou se acceitao accesso.

Symphronia Medeiros daSilva.

Aguarde a supplieante oconcurso que so vae abrir parao provimento da cadeira de quetrata.

Ravmundo Fernandes Cor-reia de Araújo.

-Como requer.

ParabénsFaz annos hojo o laureado

jornalista, nosso oxcollonte ca-murada Justiniano do Sorpa.

Estamos dispensado do rope-tir-lhe aqui os votos do nossaadmiração o estima, limitan-do-nos a dar-lhe purabons omum abraço.

Ríwpssnu hnntnm da Imne-ratriz, ondo so achava exorcen-do a commissão do delegado dcpolicia.ocapitão Leopoldo Este-vo, do 11 batalhão.

Deu-se em um theatro dcLisboa, com um actor muitoconhecido neste império, umcaso que, se não é novo onos annaes do teatro, nào deixode ser interessante e reoreati-vo.

Joaquim de Almeida, que c•im distineto e engraçadissimoirtista, representava o seu pa-

pel de Miguel StrogofFno thea-tro dos Recreios. Em um ca-marote estavam uns seis espec-tadores, que em uma situação,pouco para rir, desataram ásgargalhadas. O actor viu queera troça pessoal e, apenas sa-hiu da scena, despediu-se daempreza e, munindo-se de umchicote, foi ao tal camarote ccorreu á chicotada os taes es-pec tadores. Parece que ellesnão reagiram, que apanharamtodas e se safaram do theatro.Se isto é verdade, se tão fortesse mostraram, só se perdeu ai-guma que cahiu no chão.

Censuram uns o procedimen-to do artista, negando-lhe odireito de vir pessoalmente de-saggrarar-se, e entendem quese pôde tambem dar a recipro-ca, isto é: quando os especta-dores não gostem >do desempe-nho, irem ao palco sovar os a-ctores. Mas é verdade tambemque o artista, julgando-se ag-gravado como homem, foi comohomem tirar um desforço, pro-cedendo ainda tão correcta-mente que antes de o fazer sedespediu da empreza.

ao coininovido Gi-alabarda .um bu|-

m

13 "entrrgmimjs Peres uniadrié.

£.B m qnizrra o improvisado com-mandante esquivar-se íi subida hon-Va que lhe f.iziam, mas a sua valpnteguarda de )\jubardeitõs nãolhedéuensejo para dnscqlp .g e todos a amavoz entraram a gritar :'—Viva o nosso, sargeiito oomman-dante! Viva I... > (

Fizera jà o estalajadejro a contaaproximad»i"dos lucros dnqqelje dia.M. fflicoflo apoderou-se delle ao verqiii' lhe era IVi os» pai lir eoiii a su:»ijtí»iliu edeixarem seu logaroc.i-xi'ir>>. ¦.., P.iin jiistifi 'açaò dos receios de Gi-•nevP-'!'''.'* ilig -Si* q»ie 1110 era o (ü»Ít,xei»:i» Cnpllio h'iiiM>m d • contas r» cu-• lai'«*s : m;iis dé iirna vez o npauh-»r.»Gines \yfíii.'Stiiin piillna.

Vin\i\ e<-.i, p»>rem, par irOrd- ip.ii a Gines Pere-*, o córrego-

d -i*. qu" iv/jdassi' |«.i|>, 0 hairr»», im-pi din io quáesquer grilos spüící »-sos

le u»eí>m -*"""Ja,agu;i.i'iasgü n$Ta»'-

em llíigriite dJi.;lodo

conera a passagem do el-rei, afim delhe apresentar armas quando Sua Ma-gostado por ali passasse.

Meio feliz se julgava o comman-dante pensando que terminaria ali asua missão militar. Enganou-se, po-rem. As instrucções do corregedoriam muito ajem de uma simples con-tinemeia:'

-^J3epois de haverdes apresentadoas armas a el-rei, proseguiu o corre-gedor, acompanhal-o-heis ao pala-cio, ondeficare»s de guarda à sua pes-soa.

-.-Ru?! bradou enfurecido o eslala-jadoiro.— Siri', i*f»pli''oi. o corregedor, por-que ó esse um dos n»>s-"<is foros e pri-vil»1, ios e cumpre-nos qüo deixarperder.

Pu liu dinp.s pores da. do ao diaboos fiifis p as liheriladps, à seim .háuya r)« c-erlos p.itriutas r,.;i lv»ra d°s so,-.crificios. d-i>;ando c»>nüad'S ao seu

\ceix iro Coelho os lucros daquelleMia,I O i';nrtejo.4da.rei;acsi^eíSíiíl^íièí

E' até agora conhecida aexistência de cerca de 80.000libertos sexagenários, podeiidoestimar-se que, revista a mátri-cuia de todos os municípios doImpério, não será inferior de110.000 o numero de escravosbeneficiados, em razão da idade,nela ultima lei de 28 de Setem-bro. E' para presumir, entre-tanto, que taes algarismos nãocorrespondão á realidade dosfactos por se acharem inscriptoscomo escravos, e relacionadoscomo libertos em razão da idade,numerosos indivíduos cujo fal-lecimento não tem sido oom-municado ás estacQes encarre-gadas da matricula.

A banda de musica do 11,°Batalhão d'lnfanteria tocaráhoje no Passeio as seguintespeças:Natal—MarchaFantasia—Soirée á BilbaoBella Rio Grandense-—ValsaSerenata da Opera D. JuanitaEssa é bôa.—PolkaArevista de honra—FantasiaSaudades—ValsaD. Juanita—PolkaÁria da Opera ÉrnaniO Cara-dura—TangO'

««o si; mm a cisahestoEllo chamava-se Arthur, no-mo do todos os galans; olla oraunia Elvira, como so torno in^disponsavol para sor visão dossonhares dc um poeta.Viram-so o amuram-se.Foi obra do um instante : E'donroçramma.O bailo ia om meio. O ambi-cato íitjsandava a porte-vemedo mistura com cerveja for-montada e.flores pisadas a for-

;a do Susor 42 4.Voltando Elle aportou-lhe amãosinha mais fortemente do

que exigem as leis do agarra-monto nn dança o marcou-lhena cintura do setim rosa cincodedos de... gordura de bolos ccalda de doce.

Ella sentiu-se enlevada aocontac'0 do airoso mancebo.Quando a musica desprendeu

a derradeira nota daquellavalsa os olhares dos dous fize-ram-se uma confissão comnle-ta. l

A seguinte semana elles gas-taram toda em engendrar ex-pedientes que permittissem no-vos encontros, mais apertos demão, novos olhares.

O acaso, iiícançavel onze let-trás dos namorados, veio ao en-contro dos seus desejos.

Foi nas festas de Arronches.Elvira embarcou em um

trem cheio até as plata-formas.Arthur, a troco de empu-chões, pisadellas e imprecaçõesmais ou menos malcnadas,*pe-netrou no mesmo carro een-trou a prestar serviços aos fu-turos sogros e cunhadinhos.

Arranjou logares, sabe Deuscom que difficuldade ; levan-tou os stores para entrar frescoque alliviasse asoffegancias damãmã, offereceu charutos aovelho, gabou o passado e de-primiu a geração contempora-nea para ser-lhe agradava, foiemfim a providencia da familiaem toda a viagem.

¦—Já agora vamos até alliao Ovidio tomar um copo decerveja, Sr. Arthur, offereceuo velho ao saltar na gare.Botou cafanga, que não pre-cisava incommodar-se, agrade-

por um numeroso grupo de rapazes»o grupo clamava em coro:

—Vivam os foros!Ao voltar à esquina de uma rua, o

cortejo achou?se em frente do outrogr»po<.

Diverso erà o grito de guerra dosrecem-chegadòs. Avultava entre ellespelo enthusiasmo o nosso conhecidoPedralva, o qual, ao inverso do seuamigo Pequillo, Aliado ao primeirogrupo, bradava com toda a força dospulmões :

—Abaixo os fóros! Vivam o rei eos ministro* I—Òlà, Pedralva ! gritou Pequillo.—Tu por aqui ? !

-tE' verdade ! o que é que tu (U-zes ?

-Grilo...—E eu tambom ; alguns figurões,

»pie pnriencém aa c»»nde de Lrrma,dfin dinheiro .. gente, pnrag itar ;-Abaixo es fóros 1 sâo tres reales a ca-da pessoa.

Efi enWo ganho um srf realeáisfis^RnguiJjOj, |^dgj^tri^ecicidg

cia muito.E dizia isso doido por accei-

tar.Insistiram. A velha inter-

veio :—Ora,porque não nos acom-

panha? O Sr. é tão seryiçalltão amável...

—Minha senhora !...E deu o braço a Elvira, tre-

mula de cora moção.Na praça ainda encheu de

bolinhos as müos dos pequenos.

No Club do Ovidio era umfor de gente.

Foi uma campanha obtet obom do velho que o anão trou-xesse cerveja para o terraço.

Depois dançaram e voltaramjuntos, no trem das 10.

—Não se pode estar aqui ;é tanta gente 1...

—O melhor é irmos agora.Com muito pouca vontade

obedeceram á insinuação dosdos pães.

Despedindo-se na estação dacidade Arthur foi colmado de

elle, ao verem que do lado oppostohavia mais generosidade, abandona-ram em massa o partido dos fóros edesertaram para o campo inimigobradando: ° '

—Abaixo os fóros e as liberda-des !

Chegou aos ouvidos de Gines Pe-res o clamor dos transfugas e o mes-mo foi despertar-lhe os brios mar-ciaes: o bom do èstalajadeiro carre-gou os herradores atesta dos seusalabardeiros, logrando fazer m5o bai-xa em alguns dos rapar.es, ent-e usqu»es PeT»i'ln o ppdralva, os sup-postos chefes dn sedicfto.

Gines P»'res deu-se por galisfeitocom a prisão dos dous amigos, * reã-titulu a tiidus os outros a lib-rdade.Pequillo e Pedralva f,.ram, | ois, mi.duzidos por uma esc»»Ita àoasa docommandante, etn quanto esii. ia col-locar-se na Tacconera. aguardando-a chegada do rei.

v

'

Yy_nr»*/

Lm

Libertador—Quinta-feira, 6 Janeiro de 1887

audições e offorocimentos.Uma semana depois era noi-

vo de Elvira.E todas as noites, como to-

dos os noivos, ia ao chá do so-gro.

O so rão passou-se deliciosa-mento para os dons.

Projectos, castellos, conver-sas iunocuns, banaes, mas en-cantadoras para elles.

2

>

I*v,-.

Dó repente, porem, a destra-ça pairou sinistra e terrívelsobre aquolla familia venturo-sa.

Era meio dia, n'um domin-

Depois de ajustado o ™sa-mento era costume ir o Arthura essa hora jogar a bisca Iam-bida, excellento diversão quepertnittia aos dous o mais a-mavcl conchego.

Nesso dia não foi, ou anteshão foi a hora costumada.

Esperavam-no anciosos quan-do o noivo apresentou-se nasala ; mas e n ve/. de entrarsem cerimonia como de costu-mo, cumprimentou gravemen-te, não deseançou o chapeo e,sem apertar a mão á compa-nhia, pediu um particular aovelho.

Sobresalto o apprehensõés.Os dous entraram para o ga-

binete.—Ha momentos na vida do

homem...exordiouo Arthur.—O velho ajustou os óculos,

atirou com o alcobaça uns de-tritos de rape que polluiam aalvura de suas calças brancase escutou.

O futuro genro proseguiu :—....em que duvidamos de

nós mesmos. Estou numa cri-se assim—Vejo cahir por terratodo o brilhante e feliz porvirque havia imaginado. Venho

pedir a V. S. a restituição deminha palavra.—Mas, Sr...»

-^Impossível! a senhora suafilha não pode ser minha mu-lher.

—Mas eu exijo...—E' horroroso, o Sr. não

deve interrogar-me.—Mas isso é impossível, o

Sr. está fora de si 1...—Ah 1 eu acabo de saber de

tudo, um amigo, abriu-me osolhos. Um bom e dedicado a-migo a quem devo mais do quea vida, -porquo devo a iutegri-dade de minha honra 1

-MasSr... minha filha...—Sua filha... olhe, aproxi-

me-se... vou dizer tudo... suafilha, oh I vergonha! sua filhadá-se ab depravado costume...

-Senhor!... •...de todas as tardes pedir

o jornal emprestado.

Ascanio.

Veio do Camoeim no Ipoju-ca o Sr. Dr. João da C. Beltrãode Araujo Pereira, ex-enge-nheiro director da estrada de fer-ro.de Sobral.

A loteria do Pará que correuhontem ó a 4* serie e nfio a 5'como por engano sahiu nestejornal.

S. Ex. o Sr. Presidente da

Srovincia foi hontem para o

ludubim no trem do horário.Regressa hojo.Conforme uma deliberação da

câmara municipal parizienso, oministro do interior autorizou-a èrçruui- uma estatua a LuizBlanc, no square Monge.

O presidente da provincia doPará, por acto de 27 de l)o/.em-bro, julgou improcedente a pre-íonção di companhia de BondsParaense, manifostada no as-sentamento de trilhos na traves-sa Dous de Dezembro, de ondeos dove retirar; podendo a Com-panhia Urbana de Estrada deForro proseguir livremonte nosassetameutos dos seus trilhos.

Falloeeram no Amazonas Pc-dro (TAlcantara Coelho daMotta, machinista do vaporuruá, c Carlos L. David, em-

pregado na secretaria do go-verno. _____

O Xarope ae Vida deX-teii.terJtV.oS2. Esto Brandi*remédio é poderoso alterutivo e po-doro.*.-.» tônico; «orno altentivo mudao characler dc todos as secreçAosinorbid.is, neutraüsa o vpneno da Es-crofüía, da Syphilis, do Cancro, etc.Domina a ul-ra/.udora inflaminaçtiodns febres e conjesli-eR, mitiga e ex.tingu** o ardor das erupções cutâneas-Kstimula os orgains glandulares se-cretorios, o figado, os rins, a pelle afnnccionarem naturalmente, habili-tando assim o systema a expellir osvários produetos damnosos introdu-zidos n» circulação em resultado dadoença.

TIRANDO OS REISUm pesadelo

so-Agente, ás vozes, temnhos nem extravagantes.

Quando vae-so cahindo, nãolá muito por gosto, na edade,e a nove começa a branquejaro monte, sentimos saudade de«nossa infância querida que, osanno» não trazem mais.»

Aqui estou om vossa portaEm figura de raposa,Não vos venho pedir nada,Mas o dar ó grande cousa.

OJsr. Torroflo, attonito, diziade si nara si.

—Por ventura estarei á so-nhar acordado ?

Entrementes estruge grandevoseria:

imitiu ti,iii uu.i u. Knnninq.*««*t»|-*| ••»*.*

WmWXÈÈÊÊLWÊ- -v ¦

"'- '¦¦'-¦ f; - /' ¦ *" ..-¦-.¦¦'¦-.'¦' ¦¦"'¦ ' ¦^¦¦-. ¦¦'¦.-.. ' *~ '.-.' . ' "'-*¦

I

— i f^-.— m i i ^w _^^*_t_*_^j_^^^^^iz^a\^i^^'^^^^^^Z^^**i^**É^^*mmtlmmmmmmm^mtmmmmmmmaaâa) ___| ___¦

0WdfE1 MEIOSS. **am******m****mK**^^^a*m*w*É^*É*àÉ*ammmm

RESUMOUU

Os agentes das verdadeirasmachinas de costura de Singer,no Ceará, são os Srs. João An-tonio do Amaral k, Filho.

Qualquer outro negocianteque annunciar ditas machinaspretende illudir o povo, venden-do imitações ou falsificaçõespor verdadeiras.

Falleceram e foram sepulta-dos no Cemitério de S. JoãoBaptista :

Dia 3—Luiza, filha de José-pha Maria das Virgens, parda,10 annos, Fortaleza, queima-dura.

Maria Josepha, 38 anuos, sol-teira, Rio Grande do Norte, tu-berculos pulmonares.

Dia 4.—Rosalina Maria deOliveira, 35 annos. solteira,Fcrtaleza, congestão cerebral.

João, filho esposto a Antônioda Silva, 6 dias, Fortaleza,Convulçòes.

Raimunda, filha de MariaFerreira Pinto, 6 mezes, For-taleza, diarrhea.

A Emulsâo de Scott fortifica e des

Passageiros entrados do nor-te no vapor [pojuca: Dr. Joãoda C. Beltrão deÁ. Pereira, J.A.Firlim, Alexandre FerreiraPessoa, João Bernardo Filho,Francisco Nunes de Araujo,Camerino José R. Macaco, Pe-dro Alves Ferreira, duas praçasdo exercioo, suas mulheres ecinco filhos.

¦ ¦«¦¦I IIW**fPH ¦

Pára a festa de Arronchesofferéceram esmola osparamyn-phos:

Commendador Luiz Ribeiroe sua Exm.' Senhora 20#000

D. Maria de Castro •e Silva 101000

D. Leonisia Studartda Fonseca. lOflOOO

Desembargador Ame-ricoMilitão de FreitasGuimarães 10&<M>

Entrou boje do norte o va-por Ipfijucn, da companhiaPernambucana.

•Segue depr"*^-..hã,j*ab-^ara(Mecj/e /^^

•*nvi>lvc. o sysii*nta ósseo e nervosod«s crianças débeis e racliiticas, eiiAii lia nnda que possa se compararà este renifdi-.tao agradável o recnn-stituinte para a curadas doenças de-vidas a mà condição do sangue e de-bilidade do c»rpo.

Uma folha republicana deParis anunciou que uma moçafora presa por ter apresentadouma letra de 1.000 francos, quedizia assignada pelo paareRoussel, director do asylo deorphãos de Autenü, declarandomais tarde que fora seduzidapor esse sacerdote. O padreRoussel publica agora dous do-cumentos que refutão essa ca-lumnia: o primeiro consisteem uma carta da própria moça;confessa que o aceusou falsa-mente, e pede-lhe perdão; o se-gundoéum attestado da mãi damoça.

O escândalo gorou.Emílio Castellar, chefe dos

republicanos possibilistas daHespanha, orador m avi os o,muito festejado em Pariz; foiassistir a diversos banquetes, eproferio discursos em francez ehespanhol. Mas ninguém seesquece de que no banquete daunião greco-latina proferio nasobremesa um discurso em hes-panhol que durou 2 horas I

Falleceu o decano dos sur-dos-mudos da França, Fernan-do Berthier, auetor jte variasobras destinadas ao ensino dossurdosVmudos. Tinha)83 annosde ida&*

ção todos os nossos folgares epassatempos da meninice, íi-xando-se, sobre tudo, aquello,que mais attenção nos prendia.Ií dahi toca a sonhar, apenasfechamos os olhos.

Lembro-me ainda, justamen-te por este tempo, a nossa bel-la capital, hojo tão oynicamen-te sileuciosa, estremeci i ao es-trugir do mil marácús —do pre-tinho congo, da linda pasto ri-nha, da graciosa burrinna.como seu b )bó á garupa, do intre-júdo marujo da nau Catharine-ta e do grupo de magos cjuo sa-bia dc casa em casa á tirar osreses.

Bons tempos aquelles em quefugiamos dc casa, arrostando acólera paterna, para ir atrazdos innocentes divertimentospopulares.

Somente uma idéa nos hor-rorisava, era de sermos agar-rado para servir, com licençada palavra, de ajuda do boi.

Tudo isto, porem, passou-se.A civilisação, por seu órgão,o nariz do dr. Pauleta, houvepor bem acabar.

Foi certamente uma iniqui-dade pela qual a posteridade.chamará a contas o chefe depolicia de 1885.

Quero sempre contar aos lei-tores do Libertador o meu es-quesito e pândego pesadelo.Garanto a sua authencidade,do sonho, bem entendido.

Era o dia 6 de janeiro doanno da graça de 1886. No re-logio presidencial havia soadoa ultima badalada de meio-dia.

8. Exc. o sr. dr. Enéas Tor-reão, sentado em uma poltro-na, no salão do docel,. fazia okilo do almoço, palestrandocom alguns amigos. Batem áá porta, ao son da seguinte co-pia :Oh I de caja, oh 1 de fora,Acordai e então vereisQue das bandas do orienteXão chegados os xantos reis.

Aquella voz abemolada des-portou a attenção geral. Era osr. Ibiapaba, que se apresenta-va caracterisado em um dosmagos do oriente. \

O sr. Torreão cahiu das nu-vens, e, á custo.poude conter agargalhada, preste a fazer ex-plosão, ao contemplar a figurafunambulesca do chefe graudo,mettido nuns calções amarei-jos e sobraçando longa purpu-ra. Cingia-lhe a fronte iimdiadema de pedras falsas.

.

Ádeus,meu amorQu'ou vou m'embarcar,Ató segunda-feiraTerça ou quarta0 mais tardar.

E um grupo do raarujos, di-rígido pelo gageiro Carlos Mi-randa, invadiu a sala, semprecantando e binboleando-so,como si se {achasse á bordo deum navio. O sr. Sombra des-empenhava as altas funeçõesde grão Salão.

¦—Que quer isto dizer, meussenhores? perguntava afflictoo sr. dr. Torreão.

¦'- São os Fandangos que vêmcumprimentar a V. Exc.

Ouve-se o soar de maracas,ao tempo que penetra na salao Xico de Paula, acompanhadode sua rapaseada, trajando to-dos saiotes brancos e corpetesencarnados. Cantavam:

Oh 1 pretinho de congoO que vens cá buscar ?Nosso rei CariongoPara festejar.

—Decididamente andam-meme macaquinhos cá pelo sotão,dizia o presidente. Ou eu es-tou virando doudo, ou toda es-ta gente deve ir para o hos-picio.

Não parou ani o assombrode S. Exc. Ainda uma sorpre-za lhe estava preparada.

Ergue-se o reposteiro paradar passagem a um bandmhode lindas pastorinhas, vestidasá caracter, entre as quaes pudedistinguir os srs. commendado-res Luizinho, Francisco Coe-lho, Jatahys pae e filho, majorJoão Severiano ePinheirão. Aoapproximarem-se do presiden-te, posternaram-se entoando :

Viemos dos montes,Viemos louvar,Ao nosso presidenteVimos visitar.Ai lé, lé, lé, léVimos visitar.

—E' demais,exclama S.Exc.já um tanto irritado. Não pos-so por mais tempo aturar se-meíhante patifaria. Vou to-mar providencias.

impavidez paranoas:

Temos mais outro I dizExc. Só faltava o cacôto !

O embaixador continua com-placente nestes termos:

De longe vimos cancados, ; gistOl Ía ÜO Cearárompendo mattas de pinheiros;brutos, depor aos pes de V.j * DOininflExc. as nossas homenagens de J U AU D n IUIÜU ¦respeito, estima e consideração., Obra adoptado pelo Illm.Em vez de ouro trazemo-vos a I Conselho da Instrucção Publi-nossa lealdade ; d« n-iyrra. a ca nara o ensino nas Escolasnossa dedicação ; do incenso, Publicas,muita sinceridade. Sim I Exm. A' venda na Livraria dos Srs^Sr. .Hoje que e o dia das mais Joaquim Josó dt) li veira & C.*doces e ruidosas expansões da E na Libro-Papelaria dechristandade, que delirante. Gualter R. Silva.commetnora o anniversario dorei dos reis, do promettido dasnações, do Messias desejado,escolhemol-o também para virdar as boas festas ao illustreenviado do propheta—(i/onuin excaUis Deo, et m (erra paxnominibus bom voluntale.

Recebei, pois, Exm. Sr., assaudações dos povos aqui pre

' '¦'¦ V*

íiiim;iíU miUILlllIliJ). LUA

Au-

Dr.

As aulas d'este estabeleci-mento de educação começarãono dia 10 dò, corren te.

O pessoal docente compõe-se dos professores seguintes :

--——.-- i- * • . Philosophia — Rvdm.0 Dr.sentes, dos quaes me constitui V d p uinterpreto. (Voltando-se para o °Hfato«rll_Dr.

Ant„niomestra da musica.) d Vasconcellos.^

-Mestre Moreira, toque « ° Mathematica _ Rvdm.

hymno- João Augusto da Frota.! Rhetorica — Padre Antônioi Lopes.

üeogranhia — Dr. AntônioAugusto de Vasconcellos.

Portuguez 1' classe^-Rvdm.*Dr. João Augusto da Frota.- V a ã casa ao ar. cneie u* j> ^ Td-

policia, e elle que me appareça, ^ Mam)ros.sem demora. Diga ao sr. se-j hz_^ Guilherme Stu-cretario que imraediatamente

¦..*..

*

Osr. Torreão estava enca-listradissirao ; a medida da pa-ciência havia transbordado.¦Jharaou o cabo deorden3 e re-servadamente lhe disse :

Vá á casa do dr. chefe de

** *

m

transmita um telegramma aodirector do azylo de Arronches,ordenando-lhe, que, sem perdade tempo, se transporte a estacapital, conduzindo algumascamisas de força.

Apenas S. Exc. acabava dedar suas ordens eu...despertei,pois dormia como bemaventu-rado.

E dei graças por ter-me açor-dado, a uma veneranda muri-coca, que me atucanava os ou-vidos.

RlDELLES.

«ft- ÜU M

K

*

Não havia se dissipado ain-da o espanto (le S. Exc, e já aordenança annunciava o sr. B.de Aquiraz.

Entra o chefe miúdo á passocadenciado e recitando ;¦*Esta casa está bem feitaPor dentro, por fora não,Por dentro.cravos e rosas,Por fora mangericão.

O sr. Torreão ficou deverasintrigado em presença da novamagestáde oriental.

—O que significa isto ? in-dagava elle. Dar-se-ha, que ocarnaval fosse transferido parajaneiro 1

Nova surpreza veio tiral-ode suas conjecturas.

—0 conselheiro Rodrigues.Annucia a ordenança.

O chefe Zé, com sua cara dealleluia e também vestido áphantasia, largas pantalonasazues, jaquét verde, cobrindo-lhe os bombros nma túnica car-mesim, fez sua entrade no sa-

,::»,

Ia retirar-se para cumprir aameaça, quando apresenta-seem toillete de burrinha, saltan-do 'num

pésó,advinhemquem?O Lassance. Cantava:

Zabellinha come pão ;Que daremos a Zabellâo ?Cachamorra de me.^ am,oPara o padre e sachristâo.

Em seguida apparece.medo-nho aventesma/que estirava eencolhia-se, a todos cumpri-men tando e atirando beij ocas;Era q capitão Zé. de Almeidadesfarçado em Zé do Abysmo.

—Minha gente, por Deus,destrinche-me essa embrulha-da, exclamava o sr. .Torreão.

—Não é nada, não, seu pre-sidente; são os ãccessorios dobumba meu boi, diz o XicoFernandes que fazia o papel deema.

* ¦<

Estava decretado que 'na-

quelle dia, aziago para o sr.Torreão, devia elle passar portodas as provainças. S. Exc. a-chava-se bastante apprehensi-vo. Tratava de por-se fora d'a-quelle eharivary, quando asso-mou a cabeça loura do Hamletda Tijupana.

- To, be or not to be -foi di-ze.ndo e dirigindo-se com todaL

Club Iracema.

Convido aos Illm." Srs. so-cios do Club Ibacemà para asrsistirem a posse da nova dire-;oria no dia 6 do carrente, á 1hora da tarde

Aos mesmos e ás suas Exm0"Familias, convida-se para aReunião Familiar, que terá lu-gar na noite desse dia.

Entra na direcção deste naezo Sr. A. Martins.

Ceará, 4 de Janeiro de 1887.J. Costa Souza,

1" Secretario. .3-3

dart.Francez—1* classe— Rvd*n.9

Dr. Justino Domingues da Sil-va.

2* classe—Padre Antônio Lo-pes.

Latim—José Joaquim Telles v; |Marrocos.

Conversação franceza—Bpr -dre Antônio Xisto Albano.

O director promette aos pãesde familia muito zelo e dedica-

| ção para com seus filhos, traba-lhando com todas ás forças pa-ra o adiantamento e bom com- oportamento dos mesmos. *

A aula primaria que merece^ ^rá cuidado e attenção especialdo director, será confiada a umoptimo professor com muita jpratica e methodo deensignar v;

Fortaleza, Io de Janeiro de1887.

30

ivv'

-'•3

EDICTAESO Doutor Olympio Manoel dos

Santos Vital, Chefe nE Po-licia da Província etc

Faz mber:

m.

§ DR.CRUZ5; Hledico*

Consultório e resi-J£ deúcia rua d'Assem-íg bléa n.° 45, quina da

rua Formosa.

S Consultas das 10 ás 3.

j£ Chamados por escri-W Pto*.*Hg' Aos pobres grátis.K 31 !;:$

mm. illDo lugar Murity Apua dis-

tricto de Mecejana, furtaram,;Que uos termos do artigo 105 j na noite de 2 para 3 do corren^

SS 1 ° e 2° do código de postu- te, um cavallo castanho rusiras municipaes é prohibido o lho, castrado, está magro etenx. ........ ......^ r. ^Tfeajogo^ou brinquedo do entrudoseja qual for a substancia em-pregada, assim também ó/é devenda de larauginhas.\ Que, alem da multa a que es-tão sujeitos os infractores, se-rão inutilisadas as laranginhasoujquaes quer outros objectosazados para o mesmo entrudo.

E para que chegue ao conhe-cimento de quem interessar pos-sa, mandou fazer o presente queserá publicado pela imprensa.

Dado e passado nesta Secre-taria de Policia, do Ceará, 4 deJaneiro de 1887.—Eu Florenti-

as marcas wm.mm.

m

A pessoa que o apprehendere e entregar em Mecejana aoabaixo assignado será gênero-samente gratificado.

Mecejana, 4 de Janeiro18Í37. ;;Antônio Ferreira Façanha..

32

•XARQUE

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uu Rio da rmidf.lJÊmLyVende-se a nri^oháj|^r

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•- v^^-*iàií»ÉfáÉHI mw^^^,

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no Fernandes Silva e Mello,amanuense, o escrevi

O Chefe de Policia,

L*0 i.vlO ua

Manoel;

»

4 Libertador Qúiáté. feira; 6'd_ Janeiro de 18»7.'

LOTERIASMabMB^^I^^^^^^^^^^^^^^^^^^K^^^^^^^^^H^^M *

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200:000||000 corre terça feira

MESTO VIDMimira-—18

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A meza administrativa daSanta Casa de Misericórdia ten-do a infausta noticia do passa-mento da Desembapgador Mi^Jgnel Calmon du Pin e Almeidafundador do Azylo de Aliena-dos de Arronches, manda ceie-brar uma missa na capella daSanta Casa, sexta-feira, 7 docorrente, ás 7 horas do manhã,em suffragio dalmado illustrefinado, e para este acto de re-ligiáo e caridade convida a to-dos os,seus amigos.

Fortaleza, 4 de Janeiro de1887.

21 3

BOLAGHâ DE SOM___

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tas, e garrafas em ^'cazado.Loureiro, Irmão &tC*.

Praça do Ferreira N,° 2129—2-3 ii ;,..;.;,;,;.,..

em caza deLoureiro Irmão & C

28r-2-3 ; v ,

miExternato de instrucção e educação.

LIO E SEIENSINO PRIMAI IDARIO.I¥o dia 9 de Janeiro de IM».

abrir-se-á nesta capital um novo estabelecimento de ensinoorganisado de accôrdo com os mais adiantados methodos emuso nos paizes cultos e sob a direcção de diversos professores.

ENSINO PRIMÁRIOA cadeira de primeiras lettràs será regida pela professoranormalista D. Anna Facó.0 curso primário constará do seguinte :

I Leitura e recitação ;II Calligraphia e orthográphia ;

III Grammatica, analyse e Oomposiçao ;IV Arithmetic a;Geometria plana ;

VI Desenho linear;VII Geographia physica ;VIII Geographia geral ;

IX Geographia do Brazil;X Geographia do Ceará ;

XI Historia do Brazil ;XII Factos principaes da Historia do Ceará ;XIII Noções de sciencias jjhysicas e naturaes ;XIV Instrucção moral e civica.

ENSINO SECUNDÁRIOA cadeira de Mathematicas comprehendendo ArithmeticaÁlgebra, Geometria e Trignómetria, será regida pelo profes-sor capitão Antônio Duarte Bezerra. .As outras matérias de ensino secundário sáo as seguintesde accôrdo com o programma do ensino official superior :I Portuguez;

II Francez *III Inglez ;VI Latira ;

Italiano ;VI Allemão ;

VII Philosophia ;VIII Arithmetica ;

IX Álgebra -X Geometria; •••

XI Trignómetria ;XII Historia ;

XIII Geographia ;XIV Rhetorica ;XV Sciencias physicas e naturaes.'Haverá uma aula de musica instrumental.

u u-ffir do c?rpp doóènte> q^e se compõe de conhecidos ehabilitados professores o estabelecimento terá üm direetor dosestatutos, um inspector das aulas e umdírec.òr gerenteOjmno lectivo é (16 dia 7 de Janeiro á 30 de Novembrosendo feriados, alem dos domingos eM.'sa__i_ca_0-, ò-^aiasde carnaval, Os detesta nacional e-aéèmánaSàtíta.

9RÍâ0ftVI\HO m-Puro dos Arcos- Ma .* ¦ ,.JNo curso primário ensina-se alumnos de 5 á 10 annos de

Vende-se em duzia e garrafas ^¦' deambos os âexos á 10 §000: por trimestre ou t4)|000^mén-

saes.O preço para o ensino .séciindario é cada matéria 5K000.Todos, os pagamentos aiiJLantWòs.A matricula atre-se no dia 2 dè Jaiieiro è recebem-se in-scripções das 8 hoyas da mánhâ ás 4 da tarde.Breyemente será annunciado; o hOi-ario, que só se pode de-terminar óm reunião dos Srs. professores e depo|sda^matrícula.

O DIRECTORA GERENÍÈ,

s__Xiigar noetonal ««a-

rah» de presente neste portoseguirá para o Pará no íia 8do corrente.

Para alguma carga e passa-geiros a tratar com o própriocapitão João Dias da Silva Cu-ra, ou na rua Formèsa n.° 72.

Capitão Antônio Duarte Bezei ra.1 Od-RÜA^DO COWDE D'Ê0-¦í^33* ^M. - a4?:,f -iO

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