anpad 2011 fev port e ing

12
[o; to - 11 : 00 ~) ANPAD - Associação Nado •••• de Pós-Graduação e Pesqmsa em AdnômSíração , PROV A DE PORTUGUÊS INSTRUÇÕES: As questões de 1 a 10 dizem respeito ao "conteúdo TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-Ias. Escolha a melhor resposta para cada questão e marque-a em seu Cartão de Respostas . . TEXTO 1 E~sinar uma língua estrangeira, como ~ inglês, em um país de proporções continentais como o Brasil não é tarefa fácil devido ao sério desequilíbrio nü tocante ao desenvolvimento de suas regiões, à distribuição de renda e à qualidade das instituições educacionais. O aluno encontra alguns obstáculos para aprender a língua inglesa, como, pür exemplo, conteúdos programáticos centrados apenas na forma, materiais 5 pedagógicos de qualidade duvidosa, limitações tecnológicas e falta de contato com falanfes nativos ou proficientes. Além disso, nem sempre os programas de formação de professores são capazes de desenvolver a competência comunicativa esperada dos futuros professores de língua estrangeira. Em função disso, os alunoscom boa condição financeira buscam desenvolver sua proficiência linguístíca em cursos livres que acolhem pequenos grupos de' alunos e oferecem professores qualificados e acesso às novas tecnologias. 10 No ensino básico, e mesmo no universitário, são raros os casos de turmas pequenas e de conteúdos programáticos que ofereçam reais oportunidades de uso da língua. Um dos colaboradores dü projeto AMFALEl sintetiza em sua narrativa o que a maioria dos alunos relata sobre a aprendizagem de inglês no Ensino Médio brasileiro: "todo ano aprendíamos as mesmas coisas, tais como verbo to be, formas negativas e interrogativas etc ...". Essas limitações são comuns no mundo inteiro, como se pode observar nüs dados 15 coletados na pesquisa do projeto AMFALE. Três narradüres japoneses apresentam as mesmas reclamações sobre suas aulas de inglês: (i) "as aulas consistiam quase que exclusivamente na leitura de um livro e na tradução dele para o japonês"; (ii) "eu memorizava frases e parágrafos e até mesmo histórias inteiras do livro-texto porque minha professora dizia que memorizá-Ias seria uma büa maneira de dominar a gramática do inglês"; (iii) "eu não tinha nenhuma 'aula comunicativa, só de gramática". 20 Ao lermos as narrativas de aprendizagem de língua inglesa que compõem os dados da pesquisa do projeto AMFALE, deparamo-nos com um grande número de referências à tecnologia no processo de apreridizagem de línguas estrangeiras. É surpreendente pensar corno alguns artefatos tecnológicos foram completamente integrados à área de ensino e aprendizagem de línguas (lápis, quadro negro, livros, .dicionários, material gravado em áudio), mas outros não atingiram o "estágio no qual a tecnologia se torna -25 invisível, quase irreconhecível como [tal]", ou seja, normalizada, como propüstü por Bax (2003, p.23). No caso brasileiro, um exemplo é o vídeo: apesar de todo o apoio dado-pelü MEC, cüm doação de aparelhos de televisão e aparelhos de videocassete às escolas, a tecnologia não foi devidamente apropriada pelos professores. Esse equipamento nunca foi efetivamente integrado ao processo pedagógico, sendo obsoleto antes mesmo da chegada dü DVD às escolas . . 30 Outra tecnologia que não foi normalizada até agora é a do computador e, de acordo com Bax (2003), o próprio acrônimo CALU parece reforçar isto. Segundo o autor, não falamos em PALU ou em BALL 4 exatamente porque o lápis e oJivro são tecnologias completamente integradas à educação. Embora possamos ve!:.a total integração de artefatos tecnológicos cümü o livro e o gravador de áudio, ainda estranhamos o computador e a Internet. Estes dois últimos, no entanto, não apenas reúnem todos os meios de comunicação 35 conhecidos até o momento (som, imagem, texto e vídeo) e vários artefatos de informação (a máquina de escrever, o gravador, o projetor de slides, o telefone, o telégrafo, o aparelho de fàx, a imprensa, os bancos de dados, as listas telefônicas, os museus, os jornais, .os periódicos acadêmicos, as bibliotecas), mas também oferecem novas formas de interação, tais como o çhat, o e-mail, o comunicador instantâneo (corno o Messenger) e as comunidades virtuais (corno o Orkut). Nas salas de aulas com um grande número de alunos, 40 a Internet e suas ferramentas assíncronas teoricamente "abriram novas oportunidades para mais interação. Os aprendizes não mais têm que esperar a sua vez para interagir; eles agora têm, ao .menos do ponto de vista técnico,' a chance de se comunicarem com falantes reais e de estarem em contato com grande parte da produção cultural em outras línguas. Não obstante, há de se ressaltar que o acesso limitado à tecnologia ainda é um problema. ' Fonte: PAIV A, Vera Lúcia Menezes de Oliveira; BRAGA, Junia de Carvalho Fidelis. Letras & Letras, Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 273-288,jul./dez. 2009. (Fragmento adaptado). Disponível em: <www.letraseletras.ileel.ufu.br>. Acesso em: 4 maio 2010. 1 O projeto AMFALE (Aprendendo com Memórias de Falantes e Aprendizes-de Línguas Estrangeiras) reúne pesquisadores interessados em narrativas de aprendizes de línguas. Pesquisadores no Brasil, Japão e Finlândia têm coletado histórias de aprendizagem de línguas para diferentes propósitos de pesquisa, incluindo a autonomia no processo de aprendizagem de língua inglesa. 2 CALL, Computer-AssistedLanguage Learning, significa aprendizagem mediada por computador. 3 PALL, Pen-Assisted Language Leaming ou aprendizagem mediada pela caneta. 4 BALL, Book-Assisted Language Learning ou aprendizagem mediada pelo livro. /' Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Português 1/12

Upload: laura-carneiro

Post on 01-Jul-2015

1.607 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Anpad 2011 Fev Port e Ing

[o; to - 11 : 00~) ANPAD - Associação Nado •••• de Pós-Graduação e Pesqmsa em AdnômSíração ,

PROV A DE PORTUGUÊSINSTRUÇÕES: As questões de 1 a 10 dizem respeito ao"conteúdo dü TEXTO 1. Leia-o atentamente antesde respondê-Ias. Escolha a melhor resposta para cada questão e marque-a em seu Cartão de Respostas .

. TEXTO 1E~sinar uma língua estrangeira, como ~ inglês, em um país de proporções continentais como o Brasil

não é tarefa fácil devido ao sério desequilíbrio nü tocante ao desenvolvimento de suas regiões, à distribuiçãode renda e à qualidade das instituições educacionais. O aluno encontra alguns obstáculos para aprender alíngua inglesa, como, pür exemplo, conteúdos programáticos centrados apenas na forma, materiais

5 pedagógicos de qualidade duvidosa, limitações tecnológicas e falta de contato com falanfes nativos ouproficientes. Além disso, nem sempre os programas de formação de professores são capazes de desenvolvera competência comunicativa esperada dos futuros professores de língua estrangeira. Em função disso,os alunoscom boa condição financeira buscam desenvolver sua proficiência linguístíca em cursos livres queacolhem pequenos grupos de' alunos e oferecem professores qualificados e acesso às novas tecnologias.

10 No ensino básico, e mesmo no universitário, são raros os casos de turmas pequenas e de conteúdosprogramáticos que ofereçam reais oportunidades de uso da língua. Um dos colaboradores dü projetoAMFALEl sintetiza em sua narrativa o que a maioria dos alunos relata sobre a aprendizagem de inglês noEnsino Médio brasileiro: "todo ano aprendíamos as mesmas coisas, tais como verbo to be, formas negativase interrogativas etc ...". Essas limitações são comuns no mundo inteiro, como se pode observar nüs dados

15 coletados na pesquisa do projeto AMFALE. Três narradüres japoneses apresentam as mesmas reclamaçõessobre suas aulas de inglês: (i) "as aulas consistiam quase que exclusivamente na leitura de um livro e natradução dele para o japonês"; (ii) "eu memorizava frases e parágrafos e até mesmo histórias inteiras dolivro-texto porque minha professora dizia que memorizá-Ias seria uma büa maneira de dominar a gramáticado inglês"; (iii) "eu não tinha nenhuma 'aula comunicativa, só de gramática".

20 Ao lermos as narrativas de aprendizagem de língua inglesa que compõem os dados da pesquisa doprojeto AMFALE, deparamo-nos com um grande número de referências à tecnologia no processo deapreridizagem de línguas estrangeiras. É surpreendente pensar corno alguns artefatos tecnológicos foramcompletamente integrados à área de ensino e aprendizagem de línguas (lápis, quadro negro, livros,

.dicionários, material gravado em áudio), mas outros não atingiram o "estágio no qual a tecnologia se torna-25 invisível, quase irreconhecível como [tal]", ou seja, normalizada, como propüstü por Bax (2003, p.23).

No caso brasileiro, um exemplo é o vídeo: apesar de todo o apoio dado-pelü MEC, cüm doação de aparelhosde televisão e aparelhos de videocassete às escolas, a tecnologia não foi devidamente apropriada pelosprofessores. Esse equipamento nunca foi efetivamente integrado ao processo pedagógico, sendo obsoletoantes mesmo da chegada dü DVD às escolas .

. 30 Outra tecnologia que não foi normalizada até agora é a do computador e, de acordo com Bax (2003),o próprio acrônimo CALU parece reforçar isto. Segundo o autor, não falamos em PALU ou em BALL 4

exatamente porque o lápis e oJivro são tecnologias completamente integradas à educação. Embora possamosve!:.a total integração de artefatos tecnológicos cümü o livro e o gravador de áudio, ainda estranhamos ocomputador e a Internet. Estes dois últimos, no entanto, não apenas reúnem todos os meios de comunicação

35 conhecidos até o momento (som, imagem, texto e vídeo) e vários artefatos de informação (a máquina deescrever, o gravador, o projetor de slides, o telefone, o telégrafo, o aparelho de fàx, a imprensa, os bancos dedados, as listas telefônicas, os museus, os jornais, .os periódicos acadêmicos, as bibliotecas), mas tambémoferecem novas formas de interação, tais como o çhat, o e-mail, o comunicador instantâneo (corno oMessenger) e as comunidades virtuais (corno o Orkut). Nas salas de aulas com um grande número de alunos,

40 a Internet e suas ferramentas assíncronas teoricamente "abriram novas oportunidades para mais interação.Os aprendizes não mais têm que esperar a sua vez para interagir; eles agora têm, ao .menos do ponto de vistatécnico,' a chance de se comunicarem com falantes reais e de estarem em contato com grande parte daprodução cultural em outras línguas. Não obstante, há de se ressaltar que o acesso limitado à tecnologia aindaé um problema. '

Fonte: PAIV A, Vera Lúcia Menezes de Oliveira; BRAGA, Junia de Carvalho Fidelis. Letras & Letras, Uberlândia, v. 25, n. 2,p. 273-288,jul./dez. 2009. (Fragmento adaptado). Disponível em: <www.letraseletras.ileel.ufu.br>. Acesso em: 4 maio 2010.

1 O projeto AMFALE (Aprendendo com Memórias de Falantes e Aprendizes-de Línguas Estrangeiras) reúne pesquisadores interessados emnarrativas de aprendizes de línguas. Pesquisadores no Brasil, Japão e Finlândia têm coletado histórias de aprendizagem de línguas paradiferentes propósitos de pesquisa, incluindo a autonomia no processo de aprendizagem de língua inglesa.

2 CALL, Computer-AssistedLanguage Learning, significa aprendizagem mediada por computador.3 PALL, Pen-Assisted Language Leaming ou aprendizagem mediada pela caneta.4 BALL, Book-Assisted Language Learning ou aprendizagem mediada pelo livro.

/'

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Português 1/12

Page 2: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~) AINPAD-,Assodação Nado_ai de Pós-Graduação e Pesqulsa em AdnUnistraçãoA~, " ,

1. São títulos adequados ao texto, EXCETO:./

~ tir O processo de aprendizagem de idiomas e as histórias relatadas por aprendizes, C~ As causas do fracasso e da evasão escolar dós aprendizes de idiomas no Brasil.

, , ~C) 'Limitações que interferem no ensino e na aprendizagem de línguas estrangeiras, c,D) Pedras no caminho: os obstáculos enfrentados no ensino de idiomas estrangeiros, c;E) O aprendizado de línguas estrangeiras e o uso de tecnologias no ensino, de idiomas, \.-

l. As autoras do texto'-"

-<.

1. apresentam alguns registros sobre experiências de aprendizagem de língua estrangeira vivenciadaspor alunos de diferentes nacionalidades.

11. descrevem experiências negativas relatadas por alunos de inglês cuja aprendizagem foi mediadapelo uso de tecnologias diversas como o gravador e o DVD. F-

III. divulgam, à luz da teoria comunicativa, os resultados de um estudo empírico a respeito denarrativas de aprendizagem de línguas estrangeiras. ç

IV. apoiam-se em um projeto específico que envolve estudiosos de diferentes países com um interessecomum e atuação na mesma pesquisa. 'F-'

Com base no texto, está(ão) CORRETA(S)

~ apenas a assertiva 1.B) ~penas a assefliva H:C) apenas as assertivas I e III.

3. Para o desenvolvimento do texto, as autoras fizeram uso de vários recursos, EXCETO:

'IH e N.~~ asseltrVé:l~D) Iti''tls I H-e-fV:-E) apenas as asg@ ~ ,

A) Inserção de exemplo como elemento que contribui para a clareza textual, VB) Menção a estudioso para evidenciar referência teórica subjacente à pesquisa. VC) Emprego de citações diretas e indiretas para apoiar algumas ideiasdefendidas. VD) Remissão a determinadas siglas que dispensam explicitação de seu significado. \I

/ ~ Uso de linguagem obscura para expressar informações advindas da experiência.U 4. ) Considere as assertivas a seguir.

1. As narrativas de aprendizagem de línguas estrangeiras demonstram que os aprendizes, pnvados decontato com falantes da língua que aprendem, recorrem a várias tecnologias, como o computador.

11. Ainda não aconteceu a apropriação adequada de algumas tecnologias de- informação ecomu~c~ção{ ,.mesmo em instituições de ensino que dispõem dos equipamentos e recursosnecessarlOS. V, .

111. As novas tecnologias reforçam a natureza social do conhecimento e criam o espaço do sabercoletivo que está aberto a todos; por meio da Internet, os textos em inglês em várias rrúdias tornam-se mais acessíveis.

IV. A Internet facilitou a interação interpessoal, permitindo novas experiências reais de aprendizagemde língua estrangeira, mas ainda é precário o ensino mediado por computador.

/ '

São comprovadas pelo texto apenas as assertivas

~' B) III e IV. ~ IV. -D7(U eJI1. fÜ ...Iil t IV.. .

5. São dificuldades enfrentadas pelos aprendizes de inglês no Brasil, EXCETO:

A) O problema da qualidade dos materiais didáticos e o presumido excesso de alunos ne§ aulas.B) A ausência de oportunidade de os aprendizes interagirem com falãirtes profic;iêntes de inglês. VvC) A recorrência de programas de inglês que investem no estudo da forma do idioma estrangeiro:D) A infraestrutura de algumas escolas, devido à má distribuição de renda em território-nacional.' Vz{ O desvio do foco do uso dó inglês e o pouco investimento na qualidade da capacitação docente. J,

-'

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Português 2/12

Page 3: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~)Com base exclusivamente nas informações do texto e no conteúdo das narrativas e relatos do projetoAMFALE reproduzidos no texto, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir.

(f) O conteúdo anual repercute p~sitivamente nos anos seguintes' quando os mesmos tópicos sãoensinados.

(~Quando, nas aulas de inglês, a prioridade é co(>iaro livro de inglês, antes de trad.uzi-lo, desenvolve-se a habilidade de leitura.N O investimento exclusivo nos conhecimentos' gramaticais é percebido como negativo por algunsaprendizes.':" . - ._( tf A memorização f~vorece o aprendizado dá gramáticado inglês e estimula a comunicação nesseidioma.

~..

!J

~J.

ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração

A seqüência CORRETA é

A) VVVF. D) FVFV. E) FFVV.B) V V FF. L:\ FFVF.

Leia este fragmento extraído do texto.

"Ensinar uma língua estrangeira, como o inglês, em um país de proporções continentais como o Brasilnão é tarefa fácil devido ao sério desequilíbrio no tocante ao desenvolvimento de suas regiões, àdistribuição de renda e à qualidade das instituições educacionais." [linhas 1 a 3}

Em qual das alternativas li seguir a reescrita da passagem acima NÃO altera o sentido original?

) Ensinar inglês na perspectiva de língua estrangeira, em um país de dimensões continentais como oBrasil, é atividade árdua e extremamente difícil porque é séria a falta de equilíbrio entre o nível dedesenvolvimento das regiões brasileiras e há problemas de distribuição de renda e de-má qualidadeaos estabelecimentos educacionais.

. ~B) Ensinar inglês no Brasil -, tal qual ensinar uma língua estrangeira em qualquer 'país de grande

extensão territorial - não é trabalho fácil porque, nesses países, são sérias as diferenças dedesenvolvimento .entre as regiões, além do problema da baixa renda e da baixa qualidade dasinstituições de' ensino.' F -,

C) O ensino-aprendizado de línguas estrangeiras importantes, como a língua inglesa, emestabelecimentos de qualidade duvidosa dos países de proporções continentais, como o Brasil, nãoé atividade considerada simples em função do desequilíbrio econômico e da péssima distribuiçãode renda nas escolas. f

D) O ensino de uma língua estrangeira (como o inglês, por exemplo) em um país. de grande .extensão como o Brasil é difícil' empreitada, devido, sobretudo, ao grave desequilíbrio no (/Jdesenvolvimento de suas regiões, aos problemas de repartição' de renda e às condições das ~instituições de ensino. f.' .

E) Ensinar a língua inglesa e outras línguas estrangeiras não é fácil nem no Brasil nem em outrospaíses de grande extensão territorial; fato esse causado pela 'diversidade de problemas enfrentados,que vão desde questões relativas ao desenvolvimento desequilibrado até as dificuldades de seencontrar uma escola de qualidade.~

Assinale a alternativa em que a palavra ou expressão apresentada entre parênteses NÃO pode substituir a _palavra ou expressão sublinhada, por alterar o sentido do texto.

A) "Além disso, nem sempre os programas de formação de professores são capazes de desenvolver a .-competência comunicativa esperada ..." [linhas 6 e 7] (Ademais) "

B) "Em função disso, os alunos com boa condição financeira buscam desenvolver sua proficiêncialinguística em cursos livres ..." [linhas 7 e 8] (Em relação a isso) Jr:1- . /

C) '''eu memorizava frases e parágrafos e até mesmo histórias inteiras do livro-texto porque minhaprofessora dizia' ..." [linhas 17e 18] (inclusive) \l . ,~.; ,

D) " ... exatamente porque o lápis e o livro são tecnologias completamente integradas à educação.", [linha 32] (precisamente) Vfi;( '~En:bor~ possamos ver a total integração de artefatos .tecnológicos corr:o o livro e o gravador de~ áudio, ainda estranhamos o computador ~ a Internet." [linhas 32 a 34] (Nao obstante)

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Português 3/12

Page 4: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~) ANPAD - Assodação Nadooal de pós-G •• duação e Pesqu;sa eO)'Adnllmstração

9. Sejam dadas as seguintes duplas de artefatos tecnológicos:-

L Dicionário e vi.Qeocassete.-=.Il, Televisão e quadro negro.III .. LápIs e grãvador de áu~

Identifique aquelas que apresentam,ensino e aprendizagem de línguas.

yApenas a opção L~ Apenas a opção ID.C) Apenas as opções IIe ID.

IV. Projetor de slides e jornaLV. E-mail e comünicador instantâneo.

segundo o texto, artefatos completamente/integrados. à área de

D) Apenas as opções I, ID e V.E) Apenas as opções II, IV e V.

10. Considere as perguntas a seguir.

VI-. L Por que certos artefatos tecnológicos se integraram à área de ensino. e- aprendizagemr . ~ de línguas? W

Il. Qual a razão de alguns objetos tecnológicos, como o vídeo, atingirem o estágio de "invisibilidade",termo concebido por Bax (2003)? NDe acordo com Ba'x (2003), uma tecnologia toma-se quase irreconhecível como tal quando énormalizada? './ ,;;'Pode um artefato tecnológico se tornar obsoleto antes mesmo de ser integrado ao processopedagógico? VO acesso limitado ao computador e à Internet continuará sendo um obstáculo no ensino de línguasestrangeiras? - ,

O .texto fornece fundamentação para se responder a quais das perguntas acima?

A) Apenas para~ C)~emrs-pàra...:r.Ln~· Eh--Apemrs ....pãFalll, 1lI e IV./( Ape~as para 1lI e IV. D.J-Âpooas-p~.

INSTRUÇÕES: As questões de 11 a 20 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 2, que nunca forapublicado em qualquer meio de divulgação. Leia-o atentamente antes de responder às questões. Escolha amelhor resposta para cada questão e marque-a em seu Cartão de Respostas.

ID.

IV.)

V.

TEXTO 2A estabilidade econômica é a popularização do mercado de ações têm permitido à população brasileira

planejar com. mais afinco, 'coragem e disciplina suas aplicações financeiras. Homens e mulheres de todas asclasses sociais têm buscado alternativas não só para realizarem aplicações financeiras, mas também para setomarem futuros milionários. Fundos de renda fixa, dólares, ações e clubes de investimentos são hoje

5 grandes e boas opções para se sonhar com o primeiro milhão. Tais opções não 'saem dos papos das rodas deamigos, de familiares e de colegas de escritório.

Mas todos sabemos que, antes de iniciar os investimentos, é imprescindível que algumas ponderaçõessejam feitas. No mercado de ações, por exemplo, ter ganhos em curto prazo não deve ser a expectativaprimeira dó investidor, uma vez que o mercado é variável, oscilante. Aconselha-se que a pessoa não invista

10 todos os recursos disponíveis, nem dependa do recurso aplicado em ações para gastos imediatos. Ou seja: o .melhor é aplicar os recursos extras e esquecê-los ..~ Melhor ainda., Pensá-los em investimentos de médio elongo prazos, mas, claro, atentando-se para as eventuais desvalorizações das ações. Ofato é que a pessoa queaplica recursos no mercado de ações não pode, em hipótese alguma, depender desse dinheiro para pagar ascontas do dia a dia ou possíveis gastos emergenciais. Todos os analistas aconselham que esse investimento

15 seja pensado co.mo uma aplicação de longo prazo. Muitas pessoas, inclusive, denominam abolsa como umjogo, uma aposta, em que se pode perder ou ganhar, ou mesmo tomar-se um azarão ..

São várias as formas de se investir no mercado de ações. O clube de investimentos, por exemplo, tem,segundo a Bovespa, garantido aos futuros investidores certas facilidades, como a possibilidade de diluiçãodos custos. SãQ várias as vantagens de se filiar a um clube de investimentos. Uma delas é o fato de o ....

20 investidor poder comprar ações pagando menos (i.e., pagando taxas menores) e correndo menos riscos diantedas oscilações do mercado. Além de contar com uma maior acessibilidade, o investidor tem maistranquilidade, participação direta e custos mais baixos. Geralmente, quem participa dessa modalidade éaquele investidor cauteloso, que não gosta de se arriscar muito. Só para se ter uma ideia, em 1996 eram 154clubes registrados na Bovespa~)á em 2006, foram contabilizados 1631 clubes. .

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Português 4/12

Page 5: Anpad 2011 Fev Port e Ing

./

~)25

ANPAD - Associação Nacional de Põs-Graduação ePesquisa em Adminístração

30

Como os riscos são compartilhados, montar um clube de investimentos é uma ótima alternativa paraquem não quer entrar na bolsa por conta própria. Um clube de investimentos é uma sociedade entre amigos,familiares -ou mesmo desconhecidos (no mínimo três pessoas e no máximo 150) em que a carteira de ações écomum. Cada cotista contribui mensalmente com uma quantia estipulada de comum acordo entre os sócios.Não há boleto, nem multa, mas, se o sócio deixar de pagar, são menos os recursos disponíveis para seinvestir. Uma vez formado, o clube também tem de recorrer a uma corretora para realizar negócios. Hoje-hávários clubes só "de mulheres, só de homens, mistos e até mesmo constituídos por' adeptos a atividadesespecíficas, como, por exemplo, o Feng Shui. -

Quer seja investindo individualmente, quer seja-investindo por clubes ou fundos de investimentos,qual o melhor momento para se comprar uma ação? Ar procura é grande pelas ações de empresas que têmuma tendência de' alta; porém, segundo os analistas, a melhor hora de comprar as ações é quando elas estãoem baixa, porque pode haver boas chances-de recuperação. Sonhar com a casa própria, o sítio, a casa na praiaou mesmo oprimeiró milhão por .meio do mercado de ações requer muita paciência, informação ecuriosidade para acompanhar as oscilações a que Q mercado nos expõe. .

r

35

fi. De acordo com o texto, é 'CORRETO afirmar que~(/:: <,..

a população brasileira tem projetado mais criteriosamente suas aplicações financeiras, apesar dorelativo equilíbrio da economia e da instabilidade do mercado de ações . .çbrasileiros e brasileiras, independentemente da classe social, têm encontrado alternativas deinvestimentos em ações, fundos de renda fixa e outros que os conduzam ao primeiro milhão. V

C) os investimentos em dólar, mais do que as aplicações na bolsa de valores, tomaram-se,estatisticamente, uma alternativa que impede o brasileiro de investir seus recursos financeiros. F .

. D) os investidores devem esquecer como aplicaram seus recursos extras para se surpreenderem quando.)( se tomarem milionários-com as aplicações de médio e de longo prazo. F . . .p~ 5> investidor" ao aplicar recursos no mercado de ações, deve estar, atento às eventuais

desvalorizações dasações e não deve depender, no curto prazo, dos recursos financeiros investidos. ~Leia este trecho.'

<,

"Tais opções. não saem dos papos das rodas de ãmigos, de familiares e de colegas de esci'ítório."[linhas 5 e 6]

A expressão "não sair de algum lugar", utilizada de forma conjugada no fragmento acima, significa. .

~ "ser frequente em um ambiente". D) "sobrepujar em um determinado-meio". >

Bt "não' passar para fora de um lugar". E) "âparecer acidentalmente em um local". "-C) "não se afastar de onde deve estar".

j A ~ São elementos presentes na construção do texto; EXCETO:vV A) Advertência sobre corno os investimentos devem ser tratados. V

B) , Considerações a respeito das maneiras de investir no mercado. VJlf. Resposta e orientação de especialista~ a partir de uma'pergunta .D) Comparação entre um tipo de investimentõ e uma prática análoga ..É) Esclarecimento relativo à melhor forma de se fazer uma aplicação.. '-

14. .Nacomposição do texto, faz-se uso de /

:..//~. conceituação de um' termo para explicitar a acepção de uma expressão idiomática e de umestrangeirismo empregado no texto.

n.orientação e conselho de um consultor, especialista no assunto tratado, para dar credibilidade às "-informações apresentadas. f- . " .~ - .

IH. advertência, ponderação, julgamentd - às vezes com afirmativas categóricas· - e tambémexemplificação: "

N. definição de uma terminologia, além de apresentação de um encadeamento cronológico indicadorde evolução.

·Estão CORRETAS

A) 'ápeeas as assertF.<asI e lI. -~ apenas as assertivas III e IV.C) 1t1>en.fs-rrsassertivas 1, II e IH.

D)-:-ã'"pena?ãs assertivas-ll;-:lJI-e IV,E)""'-a'S'1fS8eItiQasI. H. III e IV.

Edição de Fevereiro de 2011./ Prova de Português 5/12

Page 6: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~) ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesqmsa em AdministraçãoÂ~~ '.

15. Quanto ao clube de investimentos, as assertivas a seguir estão corretas, EXCETO:

r r~ o valor das ações é oferecido a preço inferior ao do mercado. q;:.li B) Os custos são mais baixos porque são diluídos entre os sócios.

C) A carteira de ações comum leva ao compartilhamento dos riscos. VD) A possibilidade de compartilhar QS riscos na aplicação é evidente. V·E) O investimento propicia placidez e permite a participação coletiva. V

16. Leia este fragmento do texto.

(/

"A procura é grande pelas ações de empresas que têm uma tendência .de alta; porém, segundo os. analistas, a melhor hora de comprar as ações é quando elas estão em baixa, porque pode haver boas

chances de recuperação." [linhas 34 a 36]~Os termos sublinhados nesse fragmento podem ser substituídos, respectivamente, por

A) "todavia", "a seguir", "logo depois que" e "afinal".B) "mas", "de acordo com", "se" e "consequentemente".'

~ "entretanto", "consoante", "no momento em que" e "pois". ~

cI D) "não obstante", "conforme", "na hora em que" e "portanto". .'. E) "embora", "em conformidade com", "no instante em que" e "desde que".

17. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir.

f) No trecho "Mas todos sabemos" [linha :7], a substituição do termo "mas" por "contudo", "noentanto", "porém" e "todavia" gera alteração do sentido. \( V No trecho "Ou seja: o melhor é aplicar os recursos extras e esquecê-los ..." [linhas 10 e 11], o termo"Ou seja" equivale a "Isto' é".

( V O trecho "Como os riscos são compartilhados" [linha 25] apresenta a causa para o fato de que"montar um clube de investimento é uma ótima alternativa para quem não quer entrar na bolsa porconta própria.". [linhas 25 e 26] . .

1

A sequência CORRETA é

c/s_ ~FVV. D) FFV. E) FVF.A) VVF. B) ,VFF.

Identifique, dentre as alternativas a seguir, aquela em que o termo sublinhado NÃO pode ser substituídopela palavra entre parênteses sem implicar alteração de sentido.

A) "A estabilidade econômica e a popularização do mercado de ações têm permitido à populaçãobrasileira planejar com mais afinco ..." [linhas 1 e 2] (determinação)

B) "Mas todos sabemos que, antes de iniciar os investimentos, é imprescindível..." [linha 7](indispensável) ..

C) "... antes de iniciar os investimentos, é imprescindível que algumas ponderações sejam feitas."L [linhas 7 e 8] (considerações)

J!:!:" ": .. uma aposta..am que se pode perder ou ganhar, ou mesmo tornar-se um azarão." [linha 16]

J. (mfortunado)E) '~Geralmente, quem particip~ desta modalidade é aquele investidor cauteloso ..." [linhas 22 e 23]

. (prudente)

19. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação que NÃO encontra respaldo no texto.

A) Para os analistas, é inegável que a bolsa de valores é uma aplicação a ser pensada em longo. prazo. V

~ Uma vez que o mercado é incerto, o investidor não deve ter ambição em alcançar, em curto prazo,algum ganho. ~

C) São fortes os indícios de que-é arriscado aplicar todos os recursos, esgotando-se quantias de que se /'pode necessitar. V '

-'- D) O investido~ ~eve se preparar para as oscilações que tanto levam à alta quanto conduzem à quedadas ações. V .'

E) É possível que um indivíduo que aposta na bolsa acabe lucrando com uma aplicação de ganhoincerto. V

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de P-ortuguês 6/12

I

./

Page 7: Anpad 2011 Fev Port e Ing

5) ANPAIj - Associação Nacional deVós-~rad"Çli.' P"'IUlSlI o", Auuu ••• ,ra~.u

20. O investidor que deseja ganhar dinheiro por meio do mercado de ações deve

~ ser discreto e reservado para manter sigilo sobre suas aplicações . .Ç?II. procurar exercitar paciência no aguardo de resultados favoráveis. v'II!. se esforçar para se manter informado acerca do mercado de ações. VIV. sér prudente e cauteloso diante das oscilações do mercado. V

" "

Edição de Fevereiro de 2011 . Prova de Português 7/12

São comprovadas pelo texto

r

A) apenas as assertivas I e II.~) /" apenas as assertivas p e I\l...e!(. apenas as assertivas ~~D) apenas as assertivas ~ ~- -..... ./

E) as assertivas l}II"~J

/

/'

/

<,

1-

~

Page 8: Anpad 2011 Fev Port e Ing

)

~)ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração p;g)

PROVA DE INGLÊS.:.

DIRECTIONS: In questions 21 and 24 you will be asked about the overall meaning and organization ofTEXT 1 as well as specific details or facts stated in it. Read TEXT 1 and all the answer alternativescarefully. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 1., .

TEXTlWhat is eye trackíng?

Eye tracking follows where the eye moves as it looks at a web pag~ (or any other object). lt's claimedthat because 'of this it's possible to work out what someone is atténding to and even what they're thinking 'about. Eye tracking uses infrared technology that shows where a pupil is by reflecting light off the retina ofthe eye. It' s embedded in the monitor so totally non-obtrusive.

5 . So, you can sit typical site visitors in front of your website and ask them to complete common tasks.The eye tracker will show you where they looked and whether they looked at something for long enough tohave been able to see it. This is especially effective when combined with an interview or questionnaireasking peoplewhat they saw and what they thought.

Eye tracking. Available at: <http://www. webcredible.co.uk/user-friendly-resources/web-usability/eye-tracking.shtml>. Access on 20 June 2010.

l:1. According to the text, eye tracking is a technology-devised for

/ A) conducting effective interviews and questionnaires.~ following eye movements while people look at something.C) avoiding obtrusive light reflection of the monitor on the retina.D) sitting people in front of a website for long enough to look at it.E) discovering what people think about when they do a common task.

,Lv 22., The text states that an eye tracker

''A) enables site visitors to attend to websites.-...al proves that people s~e something when they look at it.- C) is-built into a computer and does not intnide on people.- D) .uses a technology to show people how to complete tasks .

../' E) reflects whatever people think when they sit in front of the monitor.

DIRECTIONS: In questions 23 and 24 you will be asked to determine cohesive relations and references forparticular words in TEXT 1. Choose the best possible id~a to replace the word in the stated line of TEXT 1. -,v 23. THIS (line 2)

v."\ A) attending to a web page.

~ followiag eye movements. -C) claiming that people think.

D) looking at any other object.E) working out what people see.

24. TH1S (line 7).:

A) showing people where they should look at.B) "Iooking at people long enough to see them.

using an eye tracker to follow eye movements.D) sitting typical site visitors in front of web pages.E) combining ~eeing and thinking about something.

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Inglês 8/12

Page 9: Anpad 2011 Fev Port e Ing

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Inglês 9/12

~ ANPAD - Associação Nacional de-Pós-Graduação e Pesquisa em Administração~) -

DlRECTIONS: In questions 25 to 3~ you will be asked about the overalI meaning and organization ofTEXT 2 as well as specific details or facts stated in it. Read TEXT 2 and all the answer alternativescarefulIy. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 2.

TEXT2Like more, look more. Look more, like more: the evidence from eye-trackíng

II

IntroductionRecent eye-tracking methodology has confirmed that images that trigger emotionsveither positive or

negative, attract more attention (Rosler et al., 2005; Nummenmaa et al.,,,2006). This attraction to emotiona1lyloaded images may be dependent on other factors, for example, age, gender or type of personality (Moss &Gun, 2007). In Isaacowitz' s study (2005); optimists, while compared with pessimists, had a tendency to look

5 longer at positive stimuli and avoided unpleasant ones. Rosler et alo (2005) observed that younuubjectsSIíowed a stronger bias towards emotiona1ly negative material than older individuals, wluTe emotionallypositive pictures increased attenhon fi 60th age groups equalIy. Rinck and Becker (2006) found that peoiJietérÍd to avoid 100kÍilg at the oÔJects associãtect wtth fear (pictures of spiders for arachnophobic subjects), butnotice it earlier: the time to the initial fixations on the threatening object was shorter than in the controlled

10 condition with neutral objects. This finding does not contradict Rosler's observation but supports it becausethe observation periods were different: first 10 s in Rosler's experiment and 1 minin Rinck and Becker'sstudy. EmotionalIy negative material attracted initial attention-greater exposure in the first 10 s, and thenwas avoided-smaller exposure within the 1-min long observation period.

For marketing studies, the key information is not how much the subjects look at a stimulus, but how15 well they absorb it into their memory. In general terms, the greater the emotional load of an image and the

longer 'the exposure to it, then the better the image is remembered. Some spectacular exceptions are,liowever, known for example when ahighly noticeable object, such as a gorilIa in the centre of a group ofstudents does not come to the conscious attention of some subjects, even though eye-tracking records themas having equal number of fixations to those who do notice it (the phenomenon of 'inattentional blindness'

20 (Memmert, 2006)). This difference may again reflect individual differences between subjects. For example,in a reading experiment by Sanchez and Wiley (2006), subjects with low working memory capacity distractfrom the text and attend to irrelevant illustrations more often and for a longer duration than do those

, individuals with better working memory.The capability to track eye movements has existed for over a century, but for many years it was

25 restricted to university laboratories because the technology was unwieldy and inflexible. RecentIy, however,the technology has reached a point where it is stable enough to be viable in commercial projects. Eyetracking is now 80 flexible, and so easy to use, that many novel applications are available, particularly thosethat can study subjects in a more natural environment than a laboratory. One of the most significant andexciting new applications is in marketing, Within academia, this is a young but established area of research

3 O known as visual marketing. Rik Pieters and Michel Wedel (2004) conducted several studies on magazineadvertisements considering the role and impact of each advertising element: the branding, the picture and thetext. Alternatively, Gerald Lohse and Rosen (2001) undertook a significant project identifying which yellowpage advertisements were most successful, and lastly Daniel Lundquist and Kenneth Holmqvist (2004)investigated newspaper advertisements. The current research, in part, replicates and builds on the findings of

35 these studies. . I

MAUGHAN, L~ GUTNIKOV, S.; STEVENS, R. Like more, look more. Look more, like more: the evídencefrom eye-tracking. Journal of Brand Management, V. 14, n. 4, p. 335-342, 2007./ '

5. The text states that eye-tracking studies have

i;{ shown correlations between attention and emotionally loaded-image~.-B) been confirmed as a methodology to trigger more recent emotions.C) attracted the attention of both optimistic and pessimistic academics.D) proved to be dependent on factors such as age, gender and type of personality.E) triggered strong emotions through either positively or negatively loaded images.

Page 10: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~ ANPAD - Ass6ciação Nacional de Pós-Gradnação e Pesquisa em Administração \~) -

26. In the text the authors mention studies that

A) show the conditions in which people are more attracted by certain images because they tend to, avoid looking at them.

B) provide evidence of the impact thatsome but nôt all of the factors mentioned have on attraction, asis the case for gender. ç .

C) contradict recent findings in works using eye-tracking methodology to trigger positive and negative•. emotions.~. '''<.

~ confirm that age is not an intervening factor since positive irnages increased attention in bothyoung and older people.

E) are biased towards associating negative feelings to pessimism since pessimists tend to look longerat frightening images.I

V 27. Unlike Rosler et alo (2005), Isaácowitz's study (2005) is reported as having

A) compared young and older subjects.B). combined positive and negative stimuli.C) shown no emotional bias for young people.$. observed tendencies dependent on personality.

E) foundequally increased attention in individuals.f28. According to the results-of studies reported in the text, people tend to

A)B)C)

Jfhave a strong bias towards eye tracking technology.contradict their initial observations after a long period.associate pictures of spiders to arachnophobic subjects. /' /prefer neutral and controlIed objects to positive materials.perceive negative stimuli and then avoid looking at them.

In marketing studies it is generalIy assumed that

~) the greater the exposure of subjects to an emotionally impacting stimulus, the higher the possibilityof their remembering the stirnulus.

B) the higher the emotional load of a stimulus, the better the quality of theobserv~tion in anexperiment with eye trackers.the longer the memory of a stirnulus in people' s attention, the better their capacity for absorbing thecontent of an image. ~the more spectacular an image anel the longer the period of exposure to it, the more emotionalpeople tend to become with regard to that particular image.

E) the shorter the time of" exposure to an emotionally loade~imulus, the better the subjects'remembrance of an image.- .-/"

-D)

Inattentional blindness occurs when -"

A) there are exceptions in eye-tracking records.B) fixations are equal in number in ali subjects.C) objects are placed in the centre of groups of people.D) highly noticeable objects are used in an experiment.~ people are not conscious of objects they have looked at.

31. The text states that in recent times eye tracking has

A) become restricted to research in universities and academia. /'B) been marketed as an exciting application for young researchers. ,/C) become available to study unstable and inflexible areas of research. c.l'&(' been available for use in environments other than the scientific laboratory.E) become a technology commercialIy available for the marketing of products.

Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Inglês 10/12

Page 11: Anpad 2011 Fev Port e Ing

~ ANPAD - Associação Nacioóal de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração

~)DlRECTIONS: In question 32 you will be asked to determine the meaning of a word on the basis of boththe context ofTEXT 2 and your knowledge of word-formation in English. Choose the best possible word toreprâce the word in the stated line of TEXT 2. .

"-

2. UNWIELDY (line 25)

A) Unavailable.B) Impersonal.

C) Unsafe.D) Unsuccessful.

'-- " Impractical.

~'DlRECTIONS: In question 33 you will be asked to d~termine~cohesive relations ando references forparticular words in TEXT 2. Choose the correct altemative to replace the expression in the stated lineOf}EXT 2. --V- THE CURRENT RESEARCH (line 34) -, • "O •

A) . Lohse and Rosen (2001). X Maugham, Gunikov and Stevens (~007).B) Lundquist and Holmqvist (2004). E) Sanchez and Wiley (2006).C) Pieters and Wedel (2004).

DlRECTIONS: In questions 34 to 36 you will be asked about the overall meaning and organization ofTEXT 3 as well as specific details or facts stated in it. Read TEXT 3 and all the answer altemativescarefully. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 3.

/ .

TEXT3Generation Y, web design, arrd eye tracking

AbstractGeneration Y (age 18-31) is a very large and economically powerful generation, containing eighty-two

million people and spending $200 billion annually. It is not surprising that companies are interested ingaining the patronage of this group, partiçularly via the web. Surprisingly, very little research into makingweb pages appealing to this important demographic has been done. This paper addresses this need through

5 two separate studies. The first, an online survey, provides evidence that our proposed score for predicting thevisual appeal of web pages reflects the self report measure of what pages Generation.Y likes. To refine thesefindings, an eye tracking study is conducted using tne pages that were most and least liked in Study I.Participants' eye movement is tracked while browsing these pages, providing evidence of what attracts theirattention. The results of these two studies suggest that Generation Y may prefer pages that inc1ude a main

10 large image, images of celebrities, little text, and a search feature. This research has important implications.

DJAMASBI, S.; SIEGELB, M.; TULLISB, T. Generation Y, web design, and eye tracking. IntemationalJoumal Human-Computer Studies, v. 68, n. 5, p. 307-323, 2010. --iY ~~of the following features of Generation Y are explicitly mentioned in the text FiXCEPT FOR:

They communicate their preferences via the web.B) They attract the interest of commercial companies. 1/C) They are by definition under the age of mid thirties. \(DY They have economically significant spending pattems. V

~ They have been little stu~ied regarding page preferences.

35. From this abstract we leam that the authors have

A)B)

-~E)

made web pages that are appealing to the Generation Y.browsed the pagesthat the Generation Y likes and dislikes.obtained results on the web page preferences of the Generation Y.conducted two separate eye tracking studies on the Generation Y.refined findings of previous eye-tracking research on the Generation Y.

J

~dição de Fevereiro de 2011 Prova de Inglês 11/12

Page 12: Anpad 2011 Fev Port e Ing

\

~ ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.~) ,

DIRECTIONS: In question 36 you will be asked to determine cohesive relations and references forparticular words in TEXT 3. Choose the COITectalternative to rep1ace the expression in the stated 1ineofTEXT3.

36." THIS NEED (line 4)

[/

A) The need to use eye tracking for online surveys., . B) The need to gain patronage of the Generation Y.

C) The need to consider the Generation Y a demographic.~ The need to do research on the Generation Y' s preferences.

E) The need to draw companies' intere~t tothe Generation Y.

"-

DIRECTIONS:. In questions 37 to 40 you will be asked about connections that can be established afterreading TEXJ 1, TEXT 2 and TEXT 3. Choose the best possible answer on the basis of what is written inlhe three texts.

c37. In all three texts, eye tracking is presentedas

a-m€th€ld-t.Q..I:efHle-fifidingsofpreviouiresearch.a technique current1y used in consumer marketing.ue.clm~l€1g.y..!:@-o&~l?Gf'le.:.s-att~rrt~ooool'Íg"'nask.à too1 to be combined with interviews or questionnaires.a-way-ãf rep1icating 1aborãtõryfiIrdirrgs-ifl:-fl:at~ir()nments.

/

38. Unlike TEXT 2, TEXT 1 and TEXT 3

~ mention app1icátions of eye trackin~ in web page research.B) suggest a connection between seeing and thinking.C) jntroduce eye tracking as a novel technology.D) present findings with important implications.E) refer to studies of particular age groups.

(

TEXT 1 and TEXT 2 high1ight

A) typical tasks subjects are asked to comp1ete during experiments. /B) technical features of eye-tracking equipment and its operation . ./C) characteristics 'of eye tracking adequatefor the study of web I?age visitors. /

.. 91 e.mo~ions while. subjects complete. tasks th~t require looking at particular objects.2:8) findings regarding what people think obtained through data on what they 100k at.

- .40. Unlike TEXT 2 and TEXT 3, TEXT 1 is characterized by alI the folIowing features EXCEPT FOR:

Ar~D)E)

It addresses the reader in a direct way.It cites previous works in the literature. --It defines eye tracking in a simple way.It mentions technica1 aspects of the technology.It uses forms more typical of colloquial language.

"

,Edição de Fevereiro de 2011 Prova de Inglês 12/12