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64 VIDA DO LÍDER - 1. A vida que satisfaz ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 64 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. VIDA DO LÍDER - 5. Conexões Espirituais Anotações 1 VIDA DO LÍDER - 1. A vida que satisfaz ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. Módulo VIDA DO LÍDER Disciplina 1. A vida que satisfaz Objetivo geral Este módulo abordará de forma prática e in- spiradora as práticas espirituais que qualificam o caráter de um líder em restauração. Disciplinas 1. A vida que satisfaz 2. Disciplinas espirituais 3. Valores da restauração 4. Caráter de Cristo 5. Conexões espirituais

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Módulo VIDA DO LÍDER

Disciplina 1. A vida que satisfaz

Objetivo geralEste módulo abordará de forma prática e in-

spiradora as práticas espirituais que qualifi cam o caráter de um líder em restauração.

Disciplinas1. A vida que satisfaz2. Disciplinas espirituais3. Valores da restauração4. Caráter de Cristo5. Conexões espirituais

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Introdução

A videira – A presença de Jesus numa vida

Jesus é comparado a uma videira onde a lição primordial para seus discípulos é a revela-ção de que Ele é a fonte de tudo que precisa-mos, conforme Cl 3:11: “Cristo é tudo e está em todos”.

O agricultor – A perfeição

O desafi o deste tópico é mostrar que somos capazes de ser perfeitos assim como Deus, o Pai. Segundo Carlos McCord, “o papel doagricultor é ser perfeito sobre nós e nos mostrar que ser perfeito é para hoje e não so-mente para o céu”.

O ramo – O fl uir

O objetivo é mostrar a nossa identidade em Cristo e a necessidade de reconhecermos que nosso único compromisso, como ramos, é permanecer na videira. Focaremos melhor no valor “permanecer” um pouco mais à frente, em nosso treinamento.

O fruto – A perfeição visível e acessível

O objetivo é desafi ar cada discípulo a repar-tir com o mundo as perfeições de Deus de modo visível e acessível. Teremos como foco a ideia de que somente o fruto de Jesus em nossa vida pode resistir às mentiras e tenta-ções do Diabo.

O mundo – uma perfeição estranha

O objetivo é mostrar que a existência da dor não é um erro de Deus. Serão apresentados argumentos sobre os benefícios da dor. O alvo é recorrer a Jesus para enfrentar a dor, enxer-gar o eterno em meio ao não eterno (esperan-ça) e não aceitar cada evento como inevitável (fatalismo).

A poda – a mão do agricultor na minha vida

A proposta é mostrar a poda como recom-pensa pelo acerto e ferramenta que Deus utili-za na preparação de algo maior. A poda, como ato de amor do Agricultor, nos permite voltar à perfeita conexão com a videira e a relembrar onde fi ca a Fonte. 63

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40 Eu confesso que às vezes me constrange gostar tanto de silêncio e de tempo a sós.

41 Eu me realizo quando encontro alguém que realmente precisa de ajuda e posso intervir e oferecer apoio.

42 As pessoas sabem que se não me encontrarem possivelmente estarei passeando em algum lugar bonito.

43 Todos ao meu redor me descrevem como alguém que gosta de pessoas.44 Frequentemente leio muitos livros ou artigos para me ajudar a resolver

um problema.45 Quando estou desgastado não há nada melhor do que um louvor para

me trazer de volta à ativa.46 Eu deveria ter mais tempo para descansar mas eu realmente amo o que

faço, especialmente exercer meu ministério.47 Às vezes eu gasto muito tempo refl etindo sobre coisas negativas que as

pessoas dizem a meu respeito.48 Eu experimento a presença de Deus quando aconselho alguém que está

assoberbado com lutas e problemas.49 Quando contemplo a beleza natural alguma coisa maravilhosa mexe

comigo que é difícil de descrever.

Resultados da Avaliação da Conexão Espiritual

Transfi ra os conceitos que atribuiu, na ta-bela, para as respectivas questões do quadro abaixo e some os totais de cada coluna. As colunas com maiores valores identifi cam quais “conexões espirituais” lhe são mais “naturais” enquanto as de menor soma, provavelmente serão um desafi o.

01 = ____ 02 = ____ 03 = ____ 04 = ____ 05 = ____ 06 = ____ 07 = ____

08 = ____ 09 = ____ 10 = ____ 11 = ____ 12 = ____ 13 = ____ 14 = ____

15 = ____ 16 = ____ 17 = ____ 18 = ____ 19 = ____ 20 = ____ 21 = ____

22 = ____ 23 = ____ 24 = ____ 25 = ____ 26 = ____ 27 = ____ 28 = ____

29 = ____ 30 = ____ 31 = ____ 32 = ____ 33 = ____ 34 = ____ 35 = ____

36 = ____ 37 = ____ 38 = ____ 39 = ____ 40 = ____ 41 = ____ 42 = ____

43 = ____ 44 = ____ 45 = ____ 46 = ____ 47 = ____ 48 = ____ 49 = ____

Total = _______ Total = _______ Total = _______ Total = _______ Total = _______ Total = _______ Total = _______

Relacionamento Intelecto Adoração Ativismo Contemplação Serviço Natureza

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A videira – A presença de Jesus numa vida

Eu sou a videira verdadeira... (João 15:1)

1. Jesus por nós é a nossa:

a) Salvação

Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as prati-carmos. (Ef 2:8-10)

• Salvação: Tudo que Deus fez em Cristo para nos reconciliar e capacitar a sermos o que fomos criados para ser: confor-mados à sua imagem e semelhança e irradiadores de sua glória 24 horas por dia, 7 dias por semana.

• Graça: A provisão da perfeição que nun-ca poderíamos gerar por nós mesmos.

b) Satisfação

• O dom de Deus por nós – a vida perfeita de Jesus (Salvação)

• O dom de Deus em nós – a presença perfeita de Jesus (Satisfação)

A ele quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória. Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresente-mos todo homem perfeito em Cristo.(Cl 1:27,28)

A videira – a perfeição de Jesus em nós 24 x 7 e para sempre (cf. Jo 15:1-8).

O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. (Jo 10:10)

2. A perfeita presença de Jesus habita na vida do discípulo entre estímulo e res-posta

“Existe um espaço em você onde a abundância perfeita agora habita. Esta abundância perfeita é uma pessoa, cujo nome é Jesus (a videira verdadeira), e o espaço é a sua alma. Jesus fez daquele espaço parte da vinha de Deus. Você não conseguiu voltar para o paraíso então o paraíso voltou para você.” (Carlos McCord)

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3. Esta presença perfeita tem que ser for-mada em nós

Meus fi lhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês. (Gl 4:19)

Formado: a infl uência e as intenções de Cristo enchendo nossa vida de satisfação e produzindo cooperação contínua e alegre.

a) Uma vida perfeita habita em mim “Jesus, seja bem-vindo aqui!”

b) A perfeição é possível

4. Uma semelhança perfeita com Deus é possível na vida daqueles em que Jesus habita

Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o pai celestial de vocês. (Mt 5:48)

5. Recebendo (fé); regozijando (esperança); repartindo (amor) – é possível e é a sim-plicidade da vida cristã

Cristianismo é viver a presença de Jesus hoje porque Ele habita em nós.

O agricultor – A perfeição

Meu pai é o agricultor. (Jo 15:1b)

A fome humana pela perfeição é uma fome que não podemos ignorar.

1. A Bíblia começa e termina num jardim com todos perfeitamente satisfeitos em Deus

E Deus viu tudo que havia feito, e tudo havia fi cado muito bom. (Gn 1:31a)

Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fl uía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifi ca doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nen-huma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão.(Ap 22:1-3)

É pelo Éden e pelo seu Criador que o cora-ção humano anseia.

“As nossas almas não descansam até en-contrarem descanso em Deus.” (Agostinho de Hipona)

2. O valor “perfeição” é para hoje e não so-mente para o céu 61

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10 Deus me toca sempre que me reúno com outros crentes para louvar.11 As pessoas que me conhecem sabem que me apaixono pelas causas

com as quais me envolvo.12 Eu experimento uma profunda alegria interior quando estou num lugar

tranqüilo livre de distrações.13 Ajudar outros é fácil para mim mesmo quando estou em crise.14 Quando encaro uma decisão difícil, sou levado a andar por bosques, pra-

ias ou qualquer outro ambiente natural.15 Quando passo muito tempo a sós tenho a tendência de me sentir fraco

ou um pouco triste.16 Pessoas me procuram quando têm dúvidas sobre questões bíblicas.17 Mesmo cansado me animo a ir à igreja.18 Eu sinto a presença de Deus com maior intensidade quando estou fa-

zendo Seu trabalho.19 Eu confesso que não consigo ouvir Deus direito quando minha vida fi ca

muito agitada.20 Eu aprecio ser útil nos bastidores e longe dos holofotes.21 Eu experimento Deus na natureza com tanta intensidade que às vezes

sou tentado a não me importar muito com a Igreja.22 Eu experimento a presença de Deus de forma mais tangível na comun-

hão de um Pequeno Grupo.23 Quando preciso ser renovado um livro estimulante é o que resolve.24 Eu me realizo quando louvo a Deus junto com os irmãos.25 “Quando as coisas estão difíceis aí é que me animo”. Isto é verdade so-

bre mim!26 Meus familiares e amigos às vezes “pegam no meu pé” por eu gostar de

me isolar.27 Pessoas ao meu redor às vezes me dizem que admiram minha com-

paixão.28 Elementos da natureza com freqüência ensinam-me lições valorosas

sobre Deus.29 Eu não tenho difi culdade em revelar detalhes sobre mim mesmo.30 Às vezes eu gasto muito tempo aprendendo sobre um assunto ao invés

de lidar com isto.31 Eu faço de tudo para não perder um tempo de louvor.32 Eu fi co tremendamente satisfeito vendo pessoas unindo esforços em

torno de um mesmo objetivo.33 Quando encaro uma difi culdade fi car a sós me ajuda muito.34 Mesmo quando estou cansado, descubro que tenho energia e desejo de

cuidar dos problemas das pessoas.35 Deus é tão real quando estou num lindo ambiente natural.36 Quando estou cansado não existe nada melhor do que sair com amigos

para me renovar.37 Minha adoração a Deus é mais intensa quando compreendo melhor as

verdades teológicas.38 É interessante como todos os problemas do mundo, inclusive os meus,

perdem a importância quando eu estou louvando a Deus.39 Frustra-me a apatia das pessoas diante da injustiça.

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Aprenda sobre outras tradições de adoração e incorpore o que aprendeu ao seu tempo pes-soal de louvor.

Precauções:• Cuidado para não julgar aqueles me-

nos expressivos na adoração.

• Proteja-se contra uma espiritualidade baseada na experiência que sempre lhe leva a procurar pelo próximo “êx-tase” de adoração. Isto é o que C.S. Lewis chamou de “o pecado de se pedir bis”.

“O perigo de encontrar um caminho que leva a Deus é que pessoas passam a amar o caminho mais do que amam a Deus”. (Meister Eckhart)

Formas de ampliar a Conexão:• Envolva-se na disciplina do estudo.

• Sirva a Deus de forma concreta como uma extensão da sua adoração.

• Firme seu compromisso com a sua igreja mesmo quando a adoração não estiver da forma que você gostaria.

Descubra sua Conexão Espiritual

Responda a cada ítem da avaliação a seguir de acordo com a pontuação a seguir:

3 = Defi nitivamente tem a ver comigo2 = Normalmente tem a ver comigo1 = De vez em quando tem a ver comigo0 = Quase nunca tem a ver comigo

01 Quando tenho um problema eu prefi ro orar com pessoas a orar sozinho.02 Nos cultos o que mais gosto é o momento do ensino.03 Pessoas que me conhecem me descreveriam como “animado” nos mo-

mento de louvor.04 Não importa o quão cansado esteja, normalmente me renovo quando

tenho um desafi o pela frente.05 A realidade espiritual às vezes parece mais real para mim do que o mun-

do físico.06 Eu me distraio em reuniões ou cultos se notar detalhes ou necessidades

que ainda não foram supridas.07 Um belo pôr-do-sol pode me dar uma elevação espiritual que temporari-

amente bloqueia tudo o que me incomoda.08 Sinto-me muito bem em estar com pessoas que gosto.09 Eu amo estudar a Bíblia em profundidade. 5

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Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês. (Mt 5:48)

Quando pensamos em perfeição como algo que Deus faz, amamos o valor; quando pensa-mos em perfeição como algo que temos que fazer, odiamos o valor.

Ser perfeito é simplesmente tornar a ser o que fomos criados para ser.

Ser perfeito é glorifi car a Deus; tornar os atributos do amor de Deus visíveis e dis-poníveis ao mundo.

A perfeição não é algo que produzimos pelas obras e, sim, algo cuja fonte é a videira e que o agricultor quer nos repassar para benefí-cio de outros.

3. O papel do agricultor é ser perfeito sobre nós, e por nós, momento a momento

O agricultor trabalha para cultivar por meio dos ramos o que ele sabe que já existe per-feitamente na videira.

Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda para que dê mais fruto ainda. (Jo 15:2)

4. Recebemos as perfeições do agricultor permanecendo, humildemente, ligados à videira, momento a momento

O autor Henry Scougal escreveu no século XVII:

“O valor e excelência de uma alma serão medidos pelo objeto do seu amor... a maneira verdadeira de melhorar e tornar as nossas almas mais nobres é focar o nosso amor nas perfeições divinas para que possamos tê-las sempre à nossa frente e assim receber uma impressão delas em nós”. (Fonte: Adaptado de “A vida de Deus na alma do homem”, de Henry Scougal).

Comece cada dia com a declaração Jesus seja bem vindo aqui. Sua alma precisa saber que a perfeição está em você.

Resista à tentação de tentar produzir as per-feições de Deus; elas sempre são recebidas por graça.

Esteja pronto a cooperar com qualquer ativi-dade que o Agricultor inspirar a fi m de aper-feiçoar o fruto que sua vida produzir: “Seja feita a Sua vontade”.

O ramo – O fl uir

Vocês são os ramos. (João 15:5a)

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1. Ser um ramo frutífero é a realidade espiri-tual de todo cristão

Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá fruto ruim, pois uma ár-vore é conhecida por seu fruto. (Mt 12:33).

As perfeições de Deus que o mundo tanto precisa têm de passar pelas vidas humanas. Não existe um “plano B”.

Vocês não me escolheram, mas eu os es-colhi para irem e darem fruto, fruto que per-maneça, a fi m de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. (Jo 15:16)

2. Permanecer é o normal de um ramo

Permanecer é:• Viver um relacionamento sem barreiras

com Jesus

Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos se-jam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (Jo 17:20-21)

• Viver das boas intenções de Deus 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. (Jo 15:9)

Permanecer é viver a vida da videira: é mais que imitação, é conexão.

• Viver poderosamente dependente de Jesus

Pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. (Jo 15:5c)

É receber a essência da nossa vida direta-mente de Jesus

• Buscar a plena satisfação para nós mesmos, a fi m de melhorar a qualidade da nossa vida e repartir frutos da melhor qualidade.

Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. (Jo 15:7)

Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. (2 Co 12:10).

• Viver o descanso da alma a que Jesus se referiu. 59

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Modelo bíblico:• Dorcas (Atos)

Desenvolva seus Pontos Fortes:• Congregue numa comunidade para

que lhe surjam oportunidades de ser-viço signifi cativo a Deus.

• Vislumbre a presença de Deus nas pessoas a quem você serve e na ex-ecução de suas tarefas.

• Prepare-se para servir primeiro em oração a fi m de que seu serviço seja genuinamente espiritual.

Precauções:• Cuidado para não se desgastar com

pessoas que não têm o mesmo ritmo que você.

• Lembre-se que Deus lhe ama não porque você é fi el em servi-lO mas porque é Seu fi lho.

• Não confunda serviço com mereci-mento do amor de Deus.

Formas de ampliar a Conexão:• Equilibre seu serviço entre o Pequeno

Grupo e a Grande Congregação.

• Aprenda como receber amor mesmo quando não estiver sendo produtivo.

• Experimente expressar amor através de palavras bem como de ações.

7. Adoração

Características:• Você tem um profundo amor pelo lou-

vor coletivo e uma inclinação natural para a celebração.

• Mesmo em períodos difíceis, adorar é uma das principais atividades de restauração que você pode praticar.

• Na adoração seu coração se abre e você reaviva e participa com entu-siasmo.

Modelo bíblico:Rei Davi

Desenvolva seus Pontos Fortes:Experimente adorar de forma regular.Use gravações de louvores e faça do seu

quarto ou carro um santuário particular.

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Modelo bíblico:• Apóstolo Pedro

Desenvolva seus Pontos Fortes:• Você precisa de uma vida rica em

relacionamentos.• Use seus dons espirituais para servir

a outros.• Ore em comunidade.• Busque aprender em uma sala de

aula ou em um Pequenos Grupo.• Use sua rede de contatos para pro-

mover o Reino de Deus.

Precauções:• Cuidado com a superfi cialidade:

busque relacionamentos profundos.

• Você pode criar uma dependência excessiva tornando-se um camaleão espiritual.

Formas de ampliar a Conexão:• Desenvolva a capacidade de fi car em

silêncio para que você aprenda a ouvir Deus quando estiver a sós.

• Mantenha algumas de suas experiên-cias com Deus em segredo para não se viciar na opinião de outras pes-soas.

• Estude sozinho para fundamentar-se na Palavra de Deus ao invés de base-ar-se nas opiniões de outros.

• Convide amigos mais chegados para lhe falar verdades, assim seus relacio-namentos serão mais do que apenas social.

6. Serviço

Características:• A presença de Deus parece mais

tangível quando você está ajudando outras pessoas.

• Você freqüentemente se sente inco-modado em um ambiente onde não tenha papel defi nido, mas quando isto acontece, você sente a presença e o prazer de Deus.

• Você está sempre buscando oportuni-dades de serviço nas quais envolver-se e, normalmente, as pessoas nem precisam lhe pedir. 7

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Venham a mim, todos os que estão cansa-dos e sobrecarregados, e eu lhes darei des-canso. Tomem sobre vocês o meu jugo e apre-ndam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. (Mt 11:28-29)

• Viver motivados pela devoção a Jesus e não à causa de Jesus.

A vida do autêntico discípulo baseia-se na devoção a Jesus Cristo, que nos chamou a segui-lo (discípulo) e não a assisti-lo (multi-dão).

Se nos devotarmos apenas à causa da humanidade, logo fi caremos esgotados e chegaremos ao ponto em que nosso amor vacilará; mas, se amarmos a Cristo ardorosa-mente, poderemos servir à humanidade ainda que os homens nos tratem com desprezo.

• Viver com Jesus como nossa perfeita visão da realidade

“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso.” (Ap 1:8)

JESUS É A MINHA

V IDA I DENTIDADE S ATISFAÇÃO A ÇÃO O PORTUNIDADE

Minha identidade em Cristo Jesus

Quando acordamos todos os dias temos que nos ver como Deus nos vê:

• Filhos de Deus – Rm 8:14-16• Crucifi cados com Jesus – Rm 6:6-8• Reconciliados – Rm 5:10• Vivos para Deus – Rm 6:9-11• Livres da condenação – Rm 8:1• Amados – Jo 3:16• Seguros – Rm 8:31-39• Plenos em Jesus – Cl 2:10• Perdoados – Cl 1:13-14• Salvos para sempre – Ef 2:8 e Rm 5:9,10• Justifi cados – Rm 5:1• Santifi cados – 1 Co 6:11• Novas criaturas – 2 Co 5:17• Redimidos – Gl 3:13• Herdeiros – Rm 8:17• Vencedores – Rm 8:37• Justiça de Deus – 2 Co 5:21

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• Luz – Mt 5:14• Sal – Mt 5:13• Ramos da videira – Jo 15:1-8• Mortos para o pecado – Rm 6:11• Participantes da natureza divina – 2 Pe

1:4• Escolhidos – Jo 15:16• Um com Cristo – Jo 17:20-21• Selados em Cristo – Ef 1:13• Livres – Jo 8:36• Discípulos de Jesus – Jo 8:31• Adotados – Ef 1:5• Habitados pelo espírito – 1 Co 6:19• Capacitados – 2 Co 3:6• Abençoados – Ef 1:3• Ungidos – Lc 4:18 / 1 João• Propriedade exclusiva – 1 Pe 2:9 / 2 Co

1:22• Vasos – 2 Co 4

Em Cristo Jesus, temos:

• Vida eterna• Espírito Santo• Esperança• Mente de Cristo• Promessas de Deus• Vida perfeita: Jesus• Viver recebendo, regozijando e repartin-

doEu sou a videira; vocês são os ramos. Se

alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não po-dem fazer coisa alguma. (Jo 15:5)

O fruto – a perfeição visível e acessível

Meu Pai é glorifi cado pelo fato de vocês da-rem muito fruto; e assim serão meus discípulos. (Jo 15:8)

1. As perfeições mais lindas de Deus foram feitas visíveis e acessíveis para toda a hu-manidade por Jesus, o Filho do Homem

• Em Jesus vemos a graça e a ver-dade de Deus.

Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1:14)

• Nem todos aceitaram e se alimen-taram do fruto perfeito da vida de Jesus. 57

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Desenvolva seus Pontos Fortes• Crie um senso de desafi o na sua vida,

mergulhando em tarefas que mostrem o que você tem de melhor para ofer-ecer.

• Identifi que um grupo de pessoas nas quais você possa investir e trabalhar para alcançar grandes objetivos.

Precauções• Você pode atropelar pessoas ou usá-

las porque está focado em atingir um determinado alvo.

• Evite ir longe demais sem pausar para refl etir no que você está fazendo.

• Pode até ser que você acabe sem saber quais sejam seus próprios motivos, condição espiritual ou estado emocional.

Formas de ampliar a Conexão:• Passe um tempo a sós e em silêncio.

• Cultive a refl exão espiritual disci-plinando-se a produzir um diário.

• Desenvolva uma parceria espiritual com uma ou duas pessoas.

• Permita que lhe cobrem a respeito do que Deus está fazendo em e não apenas através de você. Estes relacio-namentos devem ser focados em você não em suas tarefas.

5. Relacionamento

Características:• Crescimento espiritual acontece mais

naturalmente quando você está envolvido em relacionamentos signifi -cativos.

• Pequenos Grupos e outras experiên-cias comunitárias são essenciais.

• Sua vida é um livro aberto e você defende que deve ser assim com todo mundo.

• Viver sozinho pode ser um tormento, pois estar com pessoas lhe energiza.

• Em oportunidades decisivas de crescimento Deus falará com você, freqüentemente, através de pessoas.

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• Siga fi elmente as intuições e instruções inspiradas por seu tempo a sós com Deus.

• Aja conforme o que você ouve de Deus quando está em silêncio.

Precauções• Você tem a tendência de evitar as

demandas do mundo real porque não estão no nível dos seus ideais.

• Cuidado para não se isolar em seu mundo interior quando amigos, famili-ares ou a sociedade lhe desaponta-rem.

• Resista à tentação de considerar seu momento de oração exclusivo e seu tempo a sós menos importante do que o desempenho ministerial de outros.

Formas de ampliar a Conexão• Escolha um lugar de serviço para

atuar regular e ativamente.

• Permaneça conectado aos seus rela-cionamentos mesmo quando estes se tornarem difíceis ou desafi adores.

• Conecte-se com pessoas que têm uma conexão ativista.

• Ore por estas pessoas e considere envolver-se em alguns aspectos de suas atividades ministeriais.

4. Ativismo

Características:• Você tem zelo e apurado senso de

visão.

• Você tem paixão por edifi car a igreja e trabalhar pela justiça.

• Desafi os não lhe desanimam.

• Você faz tudo a seu alcance para realçar o potencial que Deus colocou em outras pessoas.

• Você gosta muito de levar uma vida acelerada, complexa, estressante e cheia de desafi os.

Modelo bíblico• Neemias

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Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o di-reito de se tornarem fi lhos de Deus.(Jo 1:11-12)

• A perfeita presença de Jesus entre os homens produziu um formidável choque teológico (cf. Jo 8:31-47).

Analisando este choque teológico podemos identifi car o principal problema do ser humano: ou o homem está conectado a Deus ou está conectado à mente e aos sistemas de Satanás. A presença de Jesus sempre cria um choque entre estas duas fontes.

Jesus é o estímulo divino que provoca uma resposta, da mesma forma como acontece com o mundo, a carne e o Diabo.

“Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”. (Jo 12:32)

2. Neste mundo cheio de almas perturba-das e insatisfeitas, podemos vislumbrar o fruto quando alimentamos pensamentos, emoções e ações desconectadas das perfeições de Deus

O ponto de vista de Satanás é que Deus “não é sufi ciente”.

Satanás afi rma que Deus está retendo algo bom que a humanidade precisa e a fonte de toda tentação é exatamente a opinião errada que ele tem a respeito de Deus.

Só quem pode refutar as mentiras do Diabo é a manifestação da perfeição de Deus ao mundo por meio de Jesus. Fluindo através dos ramos da videira verdadeira (Jesus), essas perfeições produzirão o fruto de João, capítulo 15.

A vitória de Jesus sobre a argumentação de Satanás está registrada em Mateus 4:1-11.

3. A tentação de Jesus, assim como toda tentação, era crer que o Pai não é sufi ci-ente e que estava retendo algo de bom que o Filho precisava

Mt 28:18-20Jo 16:331 Jo 3:7-101 Jo 4:4-61 Jo 5:1-5

4. A grande oportunidade dos ramos é re-futar o ponto de vista de Satanás, perse-verando e produzindo muitos frutos

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A vida perfeita de Jesus em nós nos garante que podemos continuar a refutar as mentiras do Diabo pelo fruto desta perfeição produzido em, e através de nós.

Ef 2:8-10Jo 15:18

O mundo – uma perfeição estranha

Neste mundo vocês terão afl ições.(Jo 16:33b)

A experiência cristã é cheia de problemas com propósitos, pois, ao mesmo tempo em que vivemos num mundo que “está sob o poder do Maligno” (1 Jo 5:19), Cristo vive em nós (Gl 2:20).

A experiência normal da vida cristã é ir na direção da dor.

E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. (Lc 14:27)

A dor e os problemas nos levam para perto de Deus.

1. A natureza da busca para vida plena se-gundo Jesus

• Se achar a sua vida neste mundo, você perde a vida verdadeira.

Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encon-trará. (Mt 10:39)

• Se você acha que consegue geren-ciar sua própria vida com sucesso, corre o risco de perdê-la, a exemplo do mendigo Lázaro e do homem rico (cf. Lc 16:19-31).

Como um grão de trigo tem que cair no solo e morrer para produzir fruto, nós também te-mos que morrer antes de viver. (Jo 12:23-26)

2. A dor e os problemas nos fazem recepti-vos

Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês. (Zc 1:3b)

Receber é a capacidade mais importante no dia-a-dia do cristão, e ter fé é receber o que Deus já fez, está fazendo e fará.

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Desenvolva seus Pontos Fortes:• Leia livros que lhe desafi em.

• Exponha-se a ensinamentos saudáveis.

• Encontre pessoas com este mesmo perfi l a fi m de compartilhar experiên-cias.

Precauções:• Cuide para não agir só pela razão

menosprezando as emoções.

“Uma das coisas mais difíceis do mundo é ter razão e não machucar ninguém com isto”. (Dallas Willard)

• Não confunda inteligência e conheci-mento com maturidade espiritual. O indicador correto de saúde espiritual e maturidade é o amor.

Formas de ampliar a Conexão• Devote-se à adoração, em grupo e

individualmente, bem como dedique-se à oração.

• Seu aprendizado precisa resultar em adoração. De outra maneira poderá ser perigoso: “O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifi ca” (1 Co 8:1b).

• Submeta-se a uma autoanálise para avaliar se você está ou não sendo amável.

3. Contemplação

Características:• Você gosta de passar um bom tempo

a sós sem nenhuma interrupção.

• A refl exão fl ui naturalmente e você tem uma grande capacidade de orar.

• Se fi car ocupado ou gastar muito tempo com pessoas, você se sente drenado e ansioso por um momento a sós.

Modelo bíblico• Maria, irmã de Marta (Lc 10:38-42)

Desenvolva seus Pontos Fortes• Você necessita regularmente de inten-

sos, isolados e protegidos momentos a sós.

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Modelo bíblico:

• Jesus

Desenvolva seus Pontos Fortes:• Passe um tempo ao ar livre.• Encontre um refúgio.• Faça da beleza natural parte de sua

vida espiritual.

Precauções:• Você pode ser tentado a usar a beleza

ou a natureza como fuga.• Você terá a tendência de focar no erro

das pessoas.• Você poderá ser tentado a evitar a

igreja por considerar “Eu posso adorar a Deus na natureza, do meu jeito”.

Formas de ampliar a Conexão:• Mantenha-se engajado e atuante em

uma igreja local.• Esteja disposto a ajudar também em

ambientes não tão bonitos.• Aproveite a natureza para meditar

na Palavra de Deus ao apreciar Sua criação.

Tirando o máximo da sua conexão espiritual

• Permita-se ser quem você é, em Deus. E celebre isto!

• Empenhe-se em atividades que lhe levem para fora da sua área de con-forto.

• Cuidado para não ter inveja da con-exão espiritual de ninguém.

• Tenha cuidado com a tentação de julgar alguém por causa da conexão espiritual desta pessoa.

2. Intelecto

Características:• Quanto mais você aprende sobre

Deus, mais se aproxima dEle.• O estudo das Escrituras e da Teologia

fl ui naturalmente.• Você tem pouca paciência com abor-

dagens emocionais de fé.• Você é um pensador.• Quando encara problemas ou desa-

fi os espirituais você descobre uma forma de resolvê-los.

Modelo bíblico:• Apóstolo Paulo 11

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Exemplo: o maior no reino dos céus.(Mt 18:1-9)

Crianças recebem bem e vivem o agora.3. A dor e os problemas nos preparam para

o serviço de Deus no futuro

1 Pe 5:102 Co 1:3-4

4. A dor e os problemas constróem nossa fé

Exemplo: José do Egito“Deus orquestra as nossas circunstâncias

para educar ou instruir nossa fé.” (Oswald Chambers)

Tg 1:2,3,125. A dor nos ensina a viver num mundo mais

amplo

O mundo da graça de Deusa) Um mundo onde examinamos “per-das” na presença de Deus

Na minha afl ição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. (Sl 18:6a)

Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. (Mt 5:4)

“Lamentar signifi ca enfrentar o que nos fere na presença daquele que pode curar.” (Henri Nouwen)

Precisamos aceitar o que perdemos, chorar e sentir nossa dor na presença de Deus.

Chuck Done, que sofreu com câncer no cerébro, declarou:

“A dor é para a purezaA cura é para a humildadeO tempo é o tesouro.”A nossa dor não é sentida no isolamento,

mas na companhia dos santos e de todas as pessoas no mundo.

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b) Um mundo onde se encara tudo com esperança ao invés de fatalismo

Esperança: vislumbrar o eterno em meio ao temporário

Fatalismo: aceitar cada evento como inevi-tável

“Fatalismo é a atitude predominante na maioria na pessoas, na maior parte do tempo. Ele é expresso em frases tipo ‘nada pode ser feito a esse respeito’; ‘não se pode mudar o mundo’; ‘você têm de ser prático e realista’; ‘é preciso aceitar a realidade’.” (Albert Nolan)

“Fé e fatalismo podem dizer a mesma coisa: esta situação está fora do meu controle. A diferença é que sabemos que não está fora do controle de Deus. Esta conclusão produz espe-rança (Rm 5:3-5)”. (Henri Nouwen)

A poda – A mão do agricultor na minha vida

Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda para que dê mais fruto ainda. (Jo 15:2)

1. Deus está envolvido com todas as vidas porque está buscando conexão com o homem

“Pois nele vivemos, nos movemos e existi-mos.” (At 17:24-28)

2. A poda é um envolvimento mais íntimo que Deus tem com aqueles que já fi zeram a conexão com a videira e o Agricultor

A poda é a decisão do Agricultor sobre o futuro da sua vinha: o que será útil para a es-tação seguinte fi ca; o que não será útil é elimi-nado sem contemplação.

Meus planos e os planos do Agricultor:a) Eu sempre acho que todos os acertos do

passado vão comigo para o futuro. Deus nem sempre concorda e cortará aquilo que não produz o fruto desejado na minha vida.

b) A dor da poda é diferente da dor da dis-ciplina espiritual. A dor da poda é a que vem depois que damos bom fruto; é a que nos surpreende.

c) Às vezes o instrumento da poda sur-preende, pois Deus usa aquilo que pro-duz o corte permanente.

d) A poda redireciona minha atenção de volta para a videira e a desvia do fruto do passado. 53

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Ele. Portanto, ao nos criar com esse propósito, Deus fez cada um de nós não somente com uma personalidade individual, mas também com um temperamento espiritual particular. Isto quer dizer que todos nós temos uma certa predisposição para nos relacionarmos com Deus, fazendo com que nos aproximemos e nos conectemos a Ele de forma singular.

Deus anseia, ardentemente, manter essa relação constante e única conosco. Através dos elementos particulares do nosso temperamento espiritual é que desenvolvemos nossa relação com Deus, aprofundando nossa intimidade e amor para com Ele, como adoradores. Podemos criar um relacionamento único, de uma forma que Deus não terá com mais ninguém, ado-rando-O segundo a maneira que o Próprio nos criou. Adorar a Deus desta forma afi rma Sua maravilhosa obra como nosso Criador.

Conexão espiritual é a forma individual e natural pela qual nos conectamos com Deus, mas nossa tendência é manifestar apenas uma ou duas conexões principais. Ao identifi car e utilizar nossas conexões espirituais sentiremos grande liberdade e alegria, no relacionamento com Deus, porque estaremos procedendo como fomos criados individualmente para fazer.

Descobrir o nosso temperamento espiri-tual é um meio pelo qual podemos alcançar o fi m desejado: conhecer Deus e obedecer ao Seu chamado para sermos verdadeiros ado-radores (Jo 4:23,24). Se não identifi carmos e desenvolvermos nossas conexões espirituais será muito difícil experimentarmos a presença de Deus no nosso dia-a-dia e adorá-lo como fomos criados individualmente para fazer.

Sete Conexões Espirituais1. Natureza

Características:• Você responde intensamente a Deus

através de suas experiências com a natureza.

• Você se sente revigorado estando ao ar livre.

• Você é extremamente consciente dos seus sentidos e, freqüentemente, arte, símbolos ou rituais o ajudarão a crescer.

• Você tende a ser criativo.

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Disciplina 5. Conexões Espirituais

IntroduçãoUm grande desafi o da vida cristã é viven-

ciar a fé e a espiritualidade de forma integrada com nosso cotidiano.

Queremos viver nosso dia-a-dia envolvidos com as responsabilidades de trabalho, es-tudo, família, igreja, mas sem perder a per-spectiva da presença de Deus. E este também é o desejo de Deus: acompanhar seu povo no cotidiano de suas vidas.

Geralmente não conseguimos alcançar este objetivo porque, em grande parte, as-sociamos espiritualidade (vida espiritual) com ocupações religiosas sem que estas tenham relação com as atividades rotineiras.

Porém é possível nos mantermos espiritual-mente conectados com Deus o dia inteiro, ex-perimentando Sua presença no trabalho, em casa, na sala de aula, no lazer, na convivência com as pessoas, enfi m, em tudo que fi zermos.

Segundo o apóstolo Paulo, o cotidiano é o melhor ambiente para desenvolvermos nossa vida espiritual: “Tudo o que fi zerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Cl 3:17).

Que o Deus infi nito, Criador do Universo, deseja Se relacionar intimamente conosco, os seres que Ele mesmo criou, deve ser a notícia mais bombástica da História.

A Bíblia está repleta de detalhes que nos revelam este desejo divino e nos mostram como, através dos séculos, Deus tem busca-do Se relacionar de forma especial e individu-al com o ser humano criado à Sua imagem e semelhança.

Fomos criados para adorar e para manter-mos com o Criador uma estreita relação, mo-mento a momento, vivendo em função desse relacionamento contínuo.

Há várias maneiras diferentes e aceitáveis de nos relacionarmos e conectarmos com Deus e demonstrarmos o nosso amor por 13

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3. A poda nos lembra que o alvo do dis-cipulado não é acumular, mas viver na abundância do “Zero”, com Deus

a) A ideia de acumular nasceu depois da queda e da saída do homem do jardim do Éden (cf. Mt 6:1-33).

b) O alvo do discipulado é crescer na capacidade de repartir a abundância que recebemos de Cristo, a Videira (cf. 1 Co 13:13-14:1).

A parábola do semeador, Lc 8:1-15.

4. A poda nos lembra onde fi ca a fonte

O Agricultor trabalha confi ante naquilo que está na videira e esta vive confi ante no Agricul-tor. O ramo só precisa adquirir esta confi ança para dar muito fruto.

5. A poda nos permite voltar a receber tudo da videira

Aprender a começar na abundância da vi-deira e do Agricultor é o alvo da poda.

A fé sempre produz ações de amor, mas, no fi m, sempre diremos: fi z o que fi z pela graça de Deus (cf. 1 Co 15:9-11).

6. A poda do agricultor é um ato de amor

Amar é o desejo de incluir outra pessoa naquilo que me satisfaz.

Bibliografi aMCCORD, Carlos. Manual de A vida que satis-

faz. São José dos Campos: Propósitos, s/d.

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Módulo VIDA DO LÍDER

Disciplina 2. Disciplinas Espirituais

Disciplina do estudo

A pior morte espiritual é a ignorância prove-niente do relativismo, egoísmo, orgulho e do desconhecimento das escrituras. Porém o maior deles é a ignorância.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3)

Deus escolheu revelar o seu caráter, sua natureza e sua vontade através das escrituras - “...são elas que de mim testifi cam” Jo 5:29

– Discernindo o Estudo

A disciplina de estudo implica dedicar tempo regularmente para ler, ouvir, meditar e com-preender.

“Conheçamos o Senhor esforcemo-nos por conhecê-lo...” Oséias 6:3

A disciplina do estudo é o veículo básico que nos leva a ocupar o pensamento. (Fp 4.8)

O propósito das disciplinas espirituais é a total transformação da pessoa.

Elas visam substituir os velhos e destruid-ores hábitos de pensamento por novos hábitos vivifi cadores. Em parte alguma este propósito é visto mais claramente do que na disciplina do Estudo.

(Rm 12. 2) O maior obstáculos da disciplina do Estudo

é convencer as pessoas que elas devem apre-nder a estudar. A maioria das pessoas acham que, por saberem ler, também sabem estudar.

– Exercendo o Estudo

1 - A RESPONSABILIDADE DO LÍDER

[Estudar, obedecer e ensinar]Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a es-

tudar a lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israeli-tas.

Esdras 7.1051

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cheque nossa integridade (v. 9).“Integridade”, no caso, tem tudo a ver com a motivação correta de tudo aquilo que fazemos na presença de Deus e, não, como que fazemos ou deixamos de fazer.Viver em busca de integridade signifi ca ser íntegro para a glória de Deus e nunca para receber algo em troca. Quando o mal chegar e a opção for desistir, sabe o que nos mantêm fi rmes diante do Senhor? A nossa integridade.O Inimigo sabe que enquanto tiver-mos nossas necessidades supridas de forma desonesta, há espaço para que tente minar nossa integridade.Você tem uma vida de integridade pela qual optaria pela simplicidade ou venderia sua integridade para ganhar riquezas?O Inimigo quer minar sua inte-gridade com o único objetivo de ganhar sua adoração.“Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares.” (Mt 4:9)A integridade de Jó atravessou os campos do desastre e, mesmo demonstrando tristeza profunda, Jó adorou ao Senhor: “Saí nu do ven-tre da minha mãe, e nu partirei” (Jó 1:21a).Jó tinha a perspectiva que Deus era o bastante em toda e qualquer situa-ção e que tudo o que ele tinha não lhe pertencia, mas a Deus. Por isto, foi capaz de, com sua integridade, adorar ao Senhor.Pense em algo que você perdeu recentemente. Em algo que não deu certo.E confi ra como foi sua reação!

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o“Integridade” signifi ca fazer o que é reto

aos olhos de Deus, mesmo que seja difícil; que exponha nossas carreiras; que ninguém mais esteja fazendo.

4.1 - Integridade bíblica

• Pessoas íntegras querem conduzir-se de maneira honrosa em todas as circunstâncias.

“Estamos certos de que temos con-sciência limpa e desejamos viver de maneira honrosa em tudo.” (Hb 13:18b)

• Pessoas íntegras tentam ser bons exemplos em todas as instâncias.

“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras.” (Tt 2:7a)

• Pessoas íntegras querem honrar e agradar a Deus sobre todas as circunstâncias e instâncias.

“Pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens.” (2 Co 8:21)Precisamos conduzir nossos rel-acionamentos com integridade, tratar todas as pessoas com amor e respeito, falar a verdade e dedicarmo-nos à honestidade.Precisamos conduzir nossos ministérios, carreiras, fi nanças e lares com integridade.

4.2 - Integridade de Jó

“Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal.” (Jó 1:1)Imaginamos que, com todas essas qualidades, este homem estaria imune a qualquer difi culdade pois era íntegro, temente a Deus e resis-tente ao mal.Jó era o homem mais rico do Ori-ente possuindo sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi, quinhentos jumentos e muita gente a seu serviço. Mas, assim como aconteceu com ele, há mo-mentos em que o Inimigo põe em 15

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a) estudar

• Diligente - II Tm 2.15 • Objetivo: Manejar corretamente –

cortar em linha reta.• Diariamente – At 17.11• Objetivo: examinar as escrituras,

com grande interesse e avidez.• Dependente do Espírito Santo - Sl

119. 124, 125• Objetivo: buscar sabedoria, dis-

cernimento, entendimentob) obedecer

O homem sábio é o que não apenas ouve mas também obedece a palavra.

Jo 7.17, Jo 13.17, Ez 33. 30-32, Dt 29.29, Hb 5.14

c) ensinar

• Pregar – proclamar, exortar e apli-car

• Ensinar – instruir, explicar e aplicar

2 - PASSOS PARA O ESTUDO EFICAZ:• concentração• impulsos sob controle • horário adequado• leitura ativa e refl exiva • fi xação• escrever e resumir

Disciplina da MeditaçãoObjetivo da Meditação é Habilitar-nos a

escutar a Deus mais claramente.

– Discernindo a Meditação

Na sociedade contemporânea nosso ad-versário se especializa em três coisas; ruído, pressa e multidões.

Meditação Cristã é sinônimo do conceito de meditação centrada na religião oriental.

Na meditação desejamos ouvir a voz viva de Deus

– Exercendo a Meditação

I. Como meditar?

A única maneira de aprender a meditar é meditando.

• Separe um momento • Separe um lugar • Escolha o silêncio • Peça a Deus para encontrar-se com

você nas escrituras.

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• Leia a Bíblia com espírito de arrepen-dimento

• Medite em uma passagem ou narra-tiva curta

• Carregue um pensamento ou versí-culo com você durante o dia

• ...Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti. (Sl 119.11)

II. Meditando e estudando

No estudo dá-se alta prioridade á interpreta-ção: o que signifi ca.

Na meditação, dá-se alta prioridade à apli-cação; o que signifi ca pra mim.

‘’O propósito da meditação é ter a mente ‘’la-vada pela palavra’’, enquanto o estudo é ter a mente iluminada para entender e compreender a palavra de Deus’’

- Ao estudar seja intencionalA leitura integral das escrituras amplia seu

conhecimento de Deus.Ex: Leitura anual sistemática de gênesis a

apo-calipse- Ao meditar esteja sensívelA leitura pode ser fragmentada e compreen-

dendo seu momento de vida.Ex: Encare a ler a bíblia utilizando-se do pro-

grama para leitura sistemática da BÚSSOLA. (Leitura Anual dinâmica)

Disciplina da Oração“A oração é a avenida central que Deus usa

para transformar-nos.” Richard J. Foster“Tenho tanto o que fazer que não posso

prosseguir sem passar três horas diariamente em oração.” Martinho Lutero

Quando os apóstolos foram tentados a investir suas energias em outros ministérios importantes e necessários, eles decidiram entregar-se e priorizar continuamente a oração e o ministério da palavra.

“... e nos dedicaremos à oração e ao minis-tério da palavra.” Atos 6:4

– Discernindo a Oração

I. Jesus Cristo, o modelo de uma vida de oração

a) Ele praticou a oração todos os dias

(Hb 5:7)

b) Ele orou pela Refeição (Mt 26:26) 49

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ser as pessoas que Deus quer que sejamos, buscando uma vida coerente de acordo com o que Deus projetou.

Como identifi car o caráter de uma pessoa?

Pela maneira como reage a certos desafi os ou pensamentos quando é provado, testado, provocado... Com:

• Humildade ou orgulho?

• Verdade ou mentira?

• Mansidão ou rispidez?

• Servitude ou arrogância?

• Gratidão ou murmuração?

O apóstolo Paulo ensina que nossas vidas devem refl etir “o amor que procede de um co-ração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera” (1 Tm 1:5).

• Estamos nos tornando pessoas mais amorosas?

• Estamos nos tornando pessoas de boa consciência?

• Estamos vivendo vidas autênticas?As pessoas não darão ouvidos ao que

dizemos até que tenham observado o que fazemos e encontrado coerência.

Autenticidade quer dizer que somos verda-deiros e honestos com respeito às nossas imperfeições e fraquezas e não que Deus tenha desejado que o aperfeiçoamento do nosso caráter fosse considerado de menor prioridade.

Crescer em Cristo não quer dizer adquirir conhecimento intelectual e, sim, aperfeiçoar áreas como moral, intimidade com Cristo, autocontrole, disciplina, perseverança, pie-dade, bondade e amor.

Portanto, podemos afi rmar que uma pes-soa de caráter é amorosa, tem consciência limpa e mantém um relacionamento autên-tico com o Senhor.

4 - Tem uma vida íntegra

“Integridade” responde a pergunta “Por que fazemos o que fazemos?”

“Em minha casa viverei de coração íntegro.” (Sl 101:2b)

Diferenciamos “integridade” e “caráter” da seguinte forma:

“Caráter” é tornarmo-nos quem Deus nos fez para que fôssemos; “integridade” é fazermos o que Deus quer que façamos.

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o• Mansidão

A palavra da qual se traduz “mansidão” é PRAUSTES, cujo signifi cado quer dizer “auto-controle”.

“Mansidão”, neste caso, seria o controle total da parte impetuosa da nossa natureza. Quando exercitamos a PRAUSTES tratamos todos com cortesia, repreendemos sem rancor, debatemos sem intolerância, enfrentamos a verdade sem ressentimento, iramo-nos sem pecar e somos mansos sem ser fracos.

PRAUSTES é o espírito com que de-vemos responder ao nosso próximo e tratar nossos negócios.

Temos consciência de que ninguém con-segue atingir esse nível de autocontrole por si mesmo, já que as explosões de ira ultrapassam os limites e são fortes demais para a vontade humana.

Por isto mesmo, “mansidão” é fruto do Es-pírito, pois somente este tem a capacidade de canalizar tal força de forma que uma explosão de ira possa ser usada a serviço do homem e de Deus.

• Domínio Próprio

“Domínio próprio” é traduzido pela palavra ENKRATEIA, que não é outra coisa senão “castidade”, e esta foi a única virtude completa-mente nova que a ética cristã trouxe para este mundo.

Portanto, ENKRATEIA é a grandiosa qualidade do homem com Cristo no coração, qualidade esta que o capacita a viver e andar, conservando imaculadas as suas vestes.

3 - Tem um caráter aprovado

Os frutos do Espírito estão à nossa dis-posição, pois Cristo nos capacita para an-darmos de modo digno, frutifi cando e glorifi -cando o nome de Deus, mesmo com nossa indisposição de nos submeter de forma total e completa.

Deus nos faz íntegros por meio do seu Espírito que nos preenche e homens de caráter, perante o mundo, ao nos tornar frutíferos.

“‘Caráter’ signifi ca tornar-se quem Deus nos fez para que fôssemos.” (Rory Noland)

“Caráter” é buscar semelhança com Jesus em palavra, pensamento e ação e tentarmos 17

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c) Ele orou sozinho (Mt 14:23)

d) Ele orou na angústia (Mt 26:39)

II. Jesus Cristo, ensinou a seus discípu-los a orar...

Lc 11:1 ... Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele

... pois não sabemos como orar...”Rm 8:26,27 Da mesma forma o Espírito nos

ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o prórpio Espírito intercede por nós com gemidos enxprimíveis.

v. 27 .... o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.

– Exercendo a Oração

I. O lado divino e o lado humanoA chamada “Oração do Pai Nosso” apa-

rece em meio ao Sermão do Monte, o qual foi dirigido às multidões, e mais particularmente aos seus discípulos (cf Mt 5:1 e 7:28 ), a fi m de servir como ensino tanto para eles, como para todos os futuros discípulos do Senhor Jesus.

Jesus ensina o que não pode faltar na oração do seu discípulo pra ser autêntica e aceita....

(Texto: Mateus 6:9-15)

O Lado Divino O Lado Humano

Intimidade v.9 Pão nosso v.11

Santidade v.9, Ef. 1:4 Perdão nosso v.12

Prioridade v.10, Mt 6:33 Proteção nossa v.13, Lc22:39-40,Mt17:21,Ef 6:11

Vontade v.10, Rm12:1-2

II. Aspectos conceituais da oração

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”

Filipenses 4:6a) Oração – Permanecer em Deus “Alguém orava pensando, a princípio, que a

oração era falar, mas foi-se calando mais e mais até que, afi nal, percebeu que a oração é ouvir.” Soren Kierkegaard

b) Súplica – Pedir por algo

“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em

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mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos”. Efésios 6:18

c) Intercessão – Pedir por alguém“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens.” I Timó-teo 2:1

d) Ações de graças – Entregar a Deus“Dar graças em tudo” I Tessalonicenses 5:18

e) Clamor – pedir pelo milagre• Esterilidade - Gn 30:22 • Opressão • Escravidão - Ex 2:23 • Morte - I Rs 17.22 • Desespero – Lm 3:56

III. Exigências da oração bíblica:a) Dedicação - I Pedro 4:7b) Fé - Tiago 1:6c) Perseverança - Efésios 6:18d) Continuidade - I Ts 5.17

Disciplina do jejum(Def:. Privação; abstenção.)O jejum é a abstinência total ou parcial de

alimentos por um período defi nido e propósito específi co.

“ Não foi a intenção de Cristo rejeitar ou desprezar o jejum...sua intenção foi restaurar o Jejum adequado” Martinho Lutero

– Discernindo o Jejum

- Velho Testamento: Na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Levitico23:27), que também fi cou conhecido como “o dia do jejum” Jeremias 36:6 e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” Atos 27:9.

- Referencias no VT: Juízes 20:26/1Sam-uel 6:7, 31:13/2Samuel 1:12, 12:16, 12:21-23/1Reis 21:9, 21:12, 21:27/1Crônicas 10:12/2Crônicas 20:3/Esdras 8:21, 8:23/Neemias 1:4, 9:1/Ester 4:3, 4:16, 9:31/Salmos 35:13, 69:10, 109:24/Isaías 58:3-6/Jeremias 14:12, 36:6, 36:9/Daniel 6:18, 9:3/Joel 2:12, 2:15/Jonas 3:5/Zacarias 7:3, 7:5, 8:19

- No Novo Testamento não há uma única or-dem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, o novo testamento possui varias menções.

- Referências no NT: Mateus 4:2, 6:16-18, 9:14-15, 15:32, 17:21/Marcos 2:18-20, 8:3, 9:29/Lucas 2:37, 5:33-35,18:12/Atos 13:2-3, 13:3, 14:23, 27:9/2Coríntios 6:5,11:27.

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outros à vontade e recua diante da ideia de provocar dor.”

É com esta benignidade que os cristãos devem se perdoar mutuamente e este perdão segue o padrão que nós mesmos recebemos de Deus: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mu-tuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”. (Ef 4:32)

• Bondade

Vem da palavra AGATHOSUNE e pode se referir à qualidade de conduta, embora se estenda de tal forma, nesta defi nição, a ponto de signifi car excelência em qualquer esfera. Na Septuaginta (LXX), pode signifi car:

Bondade em geral (Sl 52:3);Dar a ideia de benefício (Ec 4:8);Dar a ideia de generosidade (Ne 9:35).O homem bondoso de maneira nenhuma,

pode ser considerado avarento, mesquinho ou ganancioso. Pelo contrário, é generoso, liberal, magnânimo e dá ao outro o que nunca foi merecido seguindo as pisadas de seu Mes-tre. Agathosune é a generosidade que brota de um coração benigno.

• Fé

Vem do grego PISTOS e é uma das palavras mais comuns do NT por ser a base do cristian-ismo como um todo.

No caso das qualidades alistadas no fruto do Espírito, por serem virtudes éticas, tem mais a ver com nossa relação com nós mesmos, com as pessoas e, principalmente, com Deus.

PISTOS, neste caso, signifi ca “fi deli-dade”, ou seja, a confi abilidade e a fi dedig-nidade que torna uma pessoa confi ável e cuja palavra é perfeitamente aceitável.

O homem fi el é aquele cuja palavra e ser-viço são dignos de confi ança e de quem podemos esperar inabalável consciência cristã e absoluta servitude a Cristo e a Deus.

Por isso o servo deve ser:Íntegro e leal (1 Co 4:1);Fiel no servir (1 Co 4:1).Servos com este perfi l são capazes de mor-

rer por Cristo e de preferirem perder a vida à lealdade (Ap 2:10).

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oAlcançá-la não é tarefa fácil do ponto de

vista do homem, mas por meio do Espírito que em nós habita temos acesso a essa graça.

• Paciência

Vem do substantivo grego MAKROTHYMIA e expressa determinada atitude em relação a pessoas e/ou eventos.

Para com as pessoas: de nunca perder a paciência, por menos razoáveis que sejam; e de nunca perder a esperança, por menos agradáveis e tratáveis que sejam.

Para com os eventos: de nunca admitir a derrota e perder a esperança e a fé, por mais obscura que a situação seja, por mais incom-preensíveis que os eventos se mostrem ou por mais severa que a correção divina se mani-feste.

Este fruto foi evidente na vida de Jó, Paulo, discípulos e mártires da nossa Era que, em meio às difi culdades, persistiram com grande fervor.

Na Bíblia o signifi cado de MAKROTHYMIA é bem amplo e pode signifi car:

Paciência com os eventosPaciência com as pessoasÉ a base do perdão (Pv 19:11);É a base da humildade (Ec 7:8);É obviamente o alicerce da comunhão

(Pv 15:18);É a base de todos os bons relacionamentos

(Pv 25:15);É a base de toda sabedoria verdadeira

(Pv 14:29).

A MAKROTHYMIA descreve a resposta do cristão às circunstâncias e aos eventos. É a insígnia e a bandeira do cristão que deve andar com toda humildade, mansidão e longanimi-dade, suportando seu próximo em amor (Ef 4:2).

• Benignidade

A palavra benignidade vem de CHRESTOS e, do ponto de vista cristão, é bela e delicada e seu encanto provém do fato de que signifi ca “tratar os outros do modo como Deus nos tra-tou”.

“Nos homens – afi rmou Plummer co-mentando 2 Co 6:6 – benignidade é a gentileza simpática ou doçura de gênio que deixa os

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– Exercendo o Jejum

Mateus 6:16-18O ensino de Jesus sobre o jejum, mostra

como o Mestre esperava que jejuássemosI - Por que jejuar?

a) O jejum é uma forma de demonstrar a Deus a nossa grande necessidade de Sua ajuda.

b) O jejum revela coisas que nos con-trolam

c) O jejum ajuda-nos a manter nosso equilíbrio na vida

d) O jejum como sinal de arrependimento (Jonas 3:5)

e) O jejum como arma espiritual (Mateus 17:19-21)

“O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. Kenneth Hagin

II. No Velho Testamento

a) Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de deter-minados tipos de alimentos Neemias 6:3-4

b) Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados I Samuel 7:6 / Neemias 9:11

c) Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas e depois pela morte de Abner. II Samuel 1:12 e 3:35

d) Afl ições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte. II Samuel 12:16-23

e) Buscando Proteção – Esdras pro-cla-mou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem. Esdras 8:21-23

f) Enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos.

Salmos 35:13

g) Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo. Daniel 9:3 e 10:2-3

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III. No Novo Testamentoa) Preparação para a Batalha Espiritual

– Mateus.17:21b) Estar com o Senhor – Lucas 2:37c) Preparar-se para o Ministério –

Lucas 4:1-2d) Ministrar ao Senhor – Atos13:2e) Enviar ministros – Atos 13:3f) Estabelecer presbíteros – Atos 14:23g) Visando uma vida exemplar -

II Coríntios 6:3-5 h) Um dos motivos de suportar sofrimen-

tos e se orgulhar II Coríntios 11:23-27i) Como abstenção - I Ts 4:3 A vontade

de Deus é que vocês sejam santifi -cados: abstenham-se da imoralidade sexual.

IV - A duração do jejumQuanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua.Vemos vários exemplos de jejuns de du-ração diferente nas Escrituras:1 dia - O jejum do Dia da Expiação3 dias - O jejum de Ester Ester 4:16 e o de Paulo Atos 9:9.7 dias - Jejum por luto pela morte de Saul I Samuel 31:1314 dias - Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio Atos 27:3321 dias - O jejum de Daniel em favor de Jerusalém Daniel 10:340 dias - O jejum do Senhor Jesus no deserto da Judéia Lucas 4:1-2

Disciplina da celebração(Def:. Festejar, realizar com solenidade. )“A alegria é levada a serio no céu” C.S Lewis

– Discernindo a Celebração

- No Velho Testamento os atributos e feitos de Deus eram respondidos através de grandes cele-brações, o calendário era constituído por datas de festa.

- Referências no VT: Êxodo 10:9, 12:14, 12:48, 20:24, 23:14, 31:16 / Levítico 23:32, 23:39, 23:41 / Números 9:3-6, 9:10-14, 29:12 / Deuteronômio 16:1, 16:10, 16:13 / Josué 5:10 / Juízes 14:17 / 2 Samuel 14:25, 22:50 / 2 Reis 23:21 / 1Cronicas 16:4, 16:7 / 2 Cronicas 7:9, 30:1-3, 30:5, 30:13, 30:21, 30:23, 35:16-17 / Esdras 3:4, 6:16, 6:19, 6:22 / Neemias 8:18 / Jó 36:24 / Salmo 33:2, 35:28, 45:17, 47:1,

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“Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14:17)

Há alegria na comunhão cristã (2 Jo 12);Há alegria no anúncio do Evangelho

(Lc 2:10);Há alegria em receber o Evangelho

(Lc 19:6);Há alegria em confi ar (Rm 15:13);Há alegria na disciplina e na provação

(Tg 1:2; Jo 16:21,22).A alegria que fl ui em nós, por meio do Es-

pírito, é uma prova marcante de que Deus habita em nós, pois Ele é a própria essência da alegria.

• Paz

A palavra “paz” vem do grego EIRENEUO que, por sua vez, é a tradução do hebraico SHALOM.

Em nosso cotidiano reduzimos o valor real do termo “paz” à qual damos uma conotação um pouco negativa pois, muitas vezes, a colo-camos depois da guerra, da morte, do desastre ou das conturbações rotineiras da vida.

No pensamento hebraico “paz” é algo muito mais positivo; é tudo quanto contribui para o sumo bem dos homens. A saudação shalom não expressa simplesmente o desejo de que a vida da pessoa esteja isenta de problemas, mas a esperança e a oração positivas de que possa estar desfrutando de todas as boas dádivas e bênçãos da mão de Deus.

A paz é o fruto do Espírito gerado pela re-conciliação do homem caído com Deus, o seu Criador;

A paz provém da fé (Rm 15:13);A paz provém da fé que se aplicou à prática

(Rm 2:10);A paz provém de Deus (Fp 4:7);A paz é o dom de Jesus Cristo (Jo 14:27);A paz é um relacionamento dentro do lar

(1 Co 7:12-16);A paz descreve o novo relacionamento que

deve existir dentro da igreja (Ef 4:3);A paz descreve o relacionamento cristão

entre todos (Hb 12:14);A paz descreve o novo relacionamento entre

o homem e Deus (Rm 5:1).A paz é um relacionamento completamente

novo que Jesus Cristo possibilitou entre o homem e Deus e fi ca claro seu valor infi nito.

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o• Amor

“Ágape é uma palavra que nasce no seio da religião revelada.” R. C. Trench

“Ágape” é uma palavra nova que descreve uma qualidade nova e indica uma atitude nova para com as pessoas, uma atitude nascida dentro da comunidade cristã e impossível sem a sua dinâmica.

Vivamos a realidade e paremos com a fi -losofi a do Reino de Deus (cf. Mt 5:43-48).

Jesus insiste que o amor humano deve seguir o padrão de Deus. Mas qual a caracter-ística do amor de Deus? Deus faz cair a chuva sobre justos e injustos e nascer o Sol sobre bons e maus.

Ágape é a benevolência invencível; a boa vontade que nunca é derrotada.

Ágape é o Espírito de um coração que nunca procurará outro resultado senão o bem do próximo.

A qualidade distintiva do amor cristão se concentra em sua capacidade de amar:

• Os poucos amáveis e os que difi cilmente se pode amar;

• De procurar o bem do outro indepen-dentemente daquilo que ele seja ou faça.

• O amor cristão não é uma ação fácil e sentimental:

• É uma vitória sobre o eu;

• É um fruto do Espírito;

• É impossível sem a dinâmica de Jesus.

• Somente o cristão cheio do Espírito pode fazê-lo.

• Alegria

“Alegria” vem da palavra grega CHARA e aparece mais de setenta vezes no Novo Testa-mento (NVI).

A alegria é o estado de espírito distintivo da vida cristã. Sejam quais forem os ingredientes da vida cristã e as proporções em que forem misturados a alegria sempre permanece como um fator constante.

“Alegrem-se no Senhor”, escreve Paulo aos seus amigos fi lipenses, repetindo esta palavra de ordem: “Alegrem-se sempre no Senhor. No-vamente direi: Alegrem-se!” (Fp 3:1; 4:4).

Toda virtude e conhecimento devem ser ir-radiados pela alegria, a qual, no anúncio do Reino de Deus, é um dos elementos que integra a mensagem do Evangelho. 21

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71:24, 81:1, 89:5, 98:4, 100:1, 145:7 / Isaías 30:29, 43:21, 63:7/ Naum 1:15 / Zacarias 14:16, 14:18-19

- No Novo Testamento a chegada do Mes-sias denota um reino que prioriza a celebra-ção. Paulo classifi ca alegria como um fruto do espírito.

- Referências no NT: Mateus 26:2, 26:18 / João 10:22 / 1Coríntios 5:8 / Gálatas 5:22

– Exercendo a Celebração

A disciplina da celebração nos auxilia a perceber o cuidado de Deus em cada área de nossa vida. O resultado dessas percepções culmina na vida imersa na paz que excede a todo entendimento.

“Alegrem-se sempre no Senhor’’. Filipenses 4:4-7

“Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa.” João 15:11

A alegria eterna possui relação com obe-diência, antes de falar sobre alegria Jesus fala sobre obediência, e para cultivar essa discip-lina devemos permanecer Nele!

Quando a obediência em Jesus entra em nosso trabalho, lazer, família, faculdade e etc…Haverá alegria onde outrora havia lamento.

Dicas práticas:a) Que tal olharmos para as crianças?! O que

elas fazem quando celebram ??? Acima das atitudes, elas não tem medo de serem quem são, estão livres dos padrões comportamentais, expressam alegria de forma pura e sem reservas.Não ter medo de se expressar é o primeiro passo.

b) Valorizar os bandos, grupos para repartir as conquistas uns dos outros. Como cristãos precisamos lutar contra o egoísmo que nos leva a celebrar somente o que diz respeito a mim. Em nosso meio o individualismo invejoso precisa dar lugar ao companheirismo altruísta que se alegra com os que se alegram.

c) Utilizar as agendas. As datas comemorativas podem ser restauradas do capitalismo. Ser intencional em fazer dos acontecimen-tos em família um tempo de celebração. Exemplos: Aniversário, Natal, Páscoa e outros.“Alegria gera alegria. Riso gera riso. Essa é

uma das poucas coisas na vida que multipli-camos quando damos”. Richard J. Poster

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Disciplina do serviço(De:. Ato ou efeito de servir .) “Ora, se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos

lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fi z, façais vós também”

João 13:14-15

– Discernindo o Serviço

Se o verdadeiro serviço deve ser entendido e praticado, é preciso distingui-lo claramente do “serviço farisaico”.

Verdadeiro vs FarisaicoProvém de um relacionamento com o Outro divino em nosso íntimo.

X É prestado pelo esforço humano. Ele gasta somas imensas de energia cal-culando e planejando como prestar o serviço.

É quase impossível distinguir entre o serviço pequeno e o serviço grande. Seja pequeno ou grande o que vale é a sua importância.

X Impressiona-se com a “aparência”. Está interessado em registrar ganhos e lucros.

Descansa contente no anonimato. Não teme as luzes, mas não a busca.

X Demanda recompensas exteriores. Busca o aplauso dos homens.

Deleita-se apenas no serviço. Serve com liberdade tanto aos amigos como aos inimigos.

X Preocupa-se muito com os resulta-dos, e amargura- se quando não são alcançados.

Não discrimina em seu ministério. É servo de todos.

X Escolhe minuciosamente a quem servir. Às vezes os mais nobres, pois trará vantagens; às vezes os humil-des, pois garantirá imagem.

O serviço é um estilo de vida. É espontâneo em satisfazer a necessi-dade do próximo.

X É temporário. Funciona somente enquanto se executa este ou aquele serviço.

Edifi ca a comunidade e, silenciosa-mente, vai aqui e ali cuidando das necessidades alheias.

X Fratura a comunidade, pois se con-centra na glorifi cação do indivíduo.

I – Os dons a favor do servir• Dons espirituais são habilidades es-

peciais usados para propósitos espiri-tuais (Mateus 25:14-28 – Parábola dos talentos)

• Dados pelo Espírito Santo (1 coríntios 12.11)

• Para todo crente no Corpo de Cristo (1 coríntios 12.7, 11; 1 pedro 4.10)

• Conforme o desígno e graça de Deus (1 Coríntios 12.18, 28; Efésios 4.11; Romanos 12.6) 43

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carregar a própria cruz, a cada dia. O homem espiritual é uma nova criatura e agora vive 24 horas por dia e sete dias por semana para Cristo, segundo A. W. Tozer:

“O cristão acredita estar morto em Cristo, mas encontra-se mais vivo do que nunca e espera viver para sempre. Ele anda na terra, embora sentado no céu e, apesar de ter nas-cido neste mundo, depois de sua conversão, descobre que este não é o seu lar. (Fonte: “O melhor de A. W. Tozer – Esse cristão incrível”. A. W. Tozer. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. pág. 85)

E segundo o apóstolo Paulo: “Por isso digo: Vivam pelo Espírito.” (Gl 5:16a)

Andar no Espírito é algo que subentende uma atmosfera de liberdade onde o indivíduo é impelido, desde o íntimo, pelo Espírito Santo. Segundo entendia o apóstolo Paulo, andar ou viver no Espírito é:

• Viver bem sucedido:

“(...) Vivam pelo Espírito e de modo ne-nhum satisfarão os desejos da carne.” (Gl 5:16)

• Viver em liberdade de vida:“Foi para a liberdade que Cristo nos liber-

tou.” (Gl 5:1a)“A liberdade consiste no livramento das

restrições legalistas e morais a fi m de que o indivíduo possa fazer espontaneamente aquilo que é direito.” (Merrill C. Tenney)

• Viver em vitória sobre o pecado:“E de modo nenhum satisfarão os dese-

jos da carne.” (Gl 5:16b)O poder do Espírito não apenas re-

stringe a prática do mal mas nos leva à vitória.

A decisão de andar segundo a direção do Espírito Santo revela ao mundo o caráter de Cristo, pois cada atitude e ação mostra que o Reino de Deus chegou. Cristo viveu isso e, o tempo todo, nos deixou o exemplo para que pudéssemos seguir suas pisadas. As pessoas vêem, percebem e são tocadas.

2 - Desenvolve os frutos do Espírito

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fi delidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coi-sas não há lei.” (Gl 5:22,23)

O fruto do Espírito é o produto normal de cada crente guiado pelo Espírito.

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oO líder segundo o caráter de Cristo

1 - Tem e anda no Espírito

Cristo declarou, certa vez:“Se vocês me amam, obedecerão aos meus

mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.” (Jo 14:15-17)

A presença do Espírito em nós é uma evidência real de que somos fi lhos de Deus.

Em João 15:26, o evangelista ensina:“Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei

a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito.”

As implicações para os que têm o Espírito – todos que cremos –, em nossa vida como um todo, é que vive mos com a consciência livre da culpa e da condenação pelo fato de que fomos:

• Absolvidos: Rm 8:1

• Justifi cados: Rm 5:1

• Adotados: Rm 8:14-17

• Santifi cados: Jo 17:17; 1 Ts 4:3

A Palavra de Deus revela que a habitação do Espírito em nós se torna visível aos homens por meio de algumas virtudes, como se vê em 2 Pe 1:5-8:

Por isso mesmo, empenhem-se para acres-centar à sua fé a virtude; à virtude o conheci-mento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à persever-ança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas quali-dades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.” (grifo nos-so)

A Bíblia deixa evidente que o homem habitado pelo Espírito de Deus vive na contramão do mundo; exala o bom per-fume de Cristo e vive para Cristo. Para Glória de Cristo.

A ação do Espírito em nós revela Deus ao mundo por conta do “negar a si mesmo” e 23

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• Para uso no Corpo de Cristo. (1 Coríntios 12.27; 14.12; 1 Pedro 4.10)

II - Tipos de serviço O serviço pode ser um estilo de vida. Alguns

exemplos:• Serviço anônimo• Serviço de pequenas coisas• Serviço de proteger a reputação

alheia• Serviço de ser servido• Serviço de cortesia comum• Serviço da hospitalidade• Serviço de ouvir• Serviço de levar as cargas uns dos

outros• Serviço de partilhar a palavra da vida

– Exercendo o Serviço

Quando servimos:• glorifi camos a Deus

“Se alguém fala, faça-o como quem trans-mite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorifi cado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre.” (I Pedro 4:11)

• edifi camos as pessoas.“E ele designou alguns para apóstolos,

outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fi m de preparar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edifi cado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Efésios 4.11-13)

Só é MINISTÉRIO um ato de serviço que glorifi que a Deus e edifi que as pessoas.

I - Serviço integral Todos fomos chamados para sermos servos

de tempo integral. “O verdadeiro serviço é um estilo de vida.” Richard J. FosterII - Serviço e humildadeMais do que qualquer outro meio, a graça da

humildade é produzida em nossas vidas pela disciplina do serviço. “Prefi ram dar honra aos outros mais do que a si próprios.” Rm 12:10B

III - Serviço x Egoísmo “... condescender em todas as fraquezas e

enfermidades do próximo, ocultar suas fragili-dades, amar o que ele tem de excelente, incen-

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tivar suas virtudes, aliviar suas necessidades, regozijar-se em suas prosperidades, compadec-er-se de suas tristezas, receber sua amizade, ig-norar suas indelicadezas, perdoa-lhe a malícia, ser servo de servos, e colaborar em executar o mais inferior dos ofícios para os mais ínfi mos da humanidade.” William Law, A Serious Call to

a Devout and Holy Life, p. 26.

O serviço anônimo prestado ao próximo é uma oração de ações de graça posta em prática.

“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” Fp 2:4

IV - Serviço x OrgulhoO serviço nos capacita a dizer “não!” aos

artifícios de promoção e autoridade do mundo. Ele acaba com nossa necessidade de uma “ordem de importância”, o anonimato é uma censura á carne e pode desferir um golpe fatal ao orgulho.

“Tenha em grande apreço o fi car escondido, e pouco estimado: alegre-se com a falta de louvor; nunca se perturbe quando for descon-siderado ou depreciado...” Jeremy Taylor

Disciplina da simplicidadeEis o que tão somente achei: que Deus fez

o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias (Ec 7:29)

– Discernindo a Simplicidade

O ponto central da disciplina da simplici-dade é buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça. (Mt 6:33)

I. Simplicidade é liberdade. Complexi-dade é servidão.

A disciplina da simplicidade é uma realidade interior que resulta num estilo de vida exterior. Ao pensar que podemos desenvolver uma realidade interior em dissonância com o nosso modo de vida, andamos no engano, pois a simplicidade sem a realidade interior conduz ao legalismo.

II. A simplicidade começa no foco e na unidade interior.

Experimentar a realidade interior liberta-nos exteriormente.

O incontrolável desejo de abundância e prosperidade existente na sociedade possui um caráter psicótico, pois perdeu totalmente o contato com a realidade. Ansiamos possuir 41

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Disciplina 4. Caráter de Cristo

IntroduzindoO líder cristão deve ter sempre como alvo

maior o ser semelhante a Deus (Ef 4:22-24), razão porque sua conduta, atitude, mente e caminhada devem refl etir, sempre, o caráter, os valores e a obra de Cristo (Mt 10:25).

As Escrituras nos revelam que Deus nos deu tudo que precisávamos para viver de forma que O agrade:

“Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e vir-tude.” (2 Pe 1:3)

Sustentados pela Escritura Sagrada e pelo Espírito Santo que habita em cada discípulo, é possível dispor de todos os recursos sobrenaturais para se andar de modo que honre e dignifi que ao Senhor.

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oBibliografi a

FOSTER, Richard J. Celebração da Disciplina: O Caminho do Crescimento Espiritual. São Paulo: Ed. Vida, 1983.

WILLARD, Dallas. O espírito das disciplinas. Rio de Janeiro: Habacuc, 2003.

FOSTER, Richard J. A Liberdade da Simplici-dade. São Paulo: Ed. Vida, 2005.

CAIRNS, Earle E. Cristianismo através dos séculos – Uma História da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2008.

BISPO, Armando. Série “Oração do Pai Nosso”. Fortaleza: Igreja Batista Central, 2003.

IBC. Curso “Dons em ação”. Fortaleza: Igreja Batista Central, 2007.

MOCK, Dennis L. Curso “Vida pessoal com Deus”. Atlanta: Georgia Abril, 1990.

IBC. Curso “Métodos de estudo bíblico e regras de interpretação”. Fortaleza: Igreja Batista Central, s/d.

ORTBERG, John. A vida que você sempre quis. São Paulo: Ed. Vida, 2001.

BRAY, GERALD. Teu é o reino; uma teologia sistemática da oraçao do Senhor. São Paulo: Ed. Shedd publicações 2009//

SANTOS, Ivênio dos. Alma Nua: o desnuda-mento da alma através de uma abordagem picoteológica do sermão do monte. Brasília: Editora Palavra, 2006

BARCLAY, WILLIAM; Obras da Carne e fruto Espírito. São Paulo: Ed: Vida Nova, 1985.

GUTHRIE, DONALD; Gálatas: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1984.

TENNEY, Merril; Gálatas/ escritura da lider-dade. São Paulo: Vida Nova, 1967.

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coisas de que não necessitamos nem des-frutamos. Em contrapartida, a simplicidade cristã liberta-nos dessa obsessão por trazer equilíbrio à nossa compulsão e paz ao nosso espírito inquieto. Livra-nos de um fardo.

III. A simplicidade na palavra de DeusEm diversos momentos a Bíblia deixa clara

a opinião de Deus acerca de temas como a exploração do pobre e o acúmulo de riquezas, além de desafi ar boa parte dos valores con-temporâneos. Sl 62:10; Pv 11:28.

Jesus também declarou guerra ao material-ismo de seu tempo:

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (Lc 16:13)

Outros textos: Lc 6:20,24; Mt 6:19,21; Mt 19:16-22; Lc 12:15-21,30,33.

– Exercendo a Simplicidade

Deus deseja que tenhamos provisão mate-rial sufi ciente.

Ascetismo e simplicidade são conceitos in-compatíveis por algumas razões, dentre outras:

- o ascetismo renuncia às posses, enquanto a simplicidade coloca as posses na perspec-tiva correta;

- o ascetismo é um conceito incongruente com uma terra de abundância, enquanto a simplicidade encontra regozijo na provisão de Deus;

- o ascetismo só encontra contentamento quando humilhado, enquanto a simplicidade conhece o contentamento tanto na humilhação quanto na abundância.

Vemos, portanto, que a simplicidade é a única coisa que pode reorientar nossas vidas de forma que as posses sejam autenticamente desfrutadas sem nos destruir.

- A atitude libertadora da simplicidade afe-tará nosso estilo de vida.

Tentando fugir da tendência legalista ao dar aplicação específi ca à simplicidade, procurou-se identifi car uma vida de simplicidade com base em 10 (dez) princípios:

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Simplicidade em 10 princípios

1. Compre coisas por sua utilidade e não por seu “status”;

2. Rejeite qualquer coisa que o esteja vici-ando;

3. Crie o hábito de dar coisas – DESACU-MULE;

4. Recuse ser dominado pela mídia;5. Aprenda a desfrutar das coisas sem

possuí-las – PARTILHE AS COISAS;6. Desenvolva um apreço mais profundo

pela criação;7. Olhe com ceticismo saudável todos os

planos de “comece a pagar só em...”; Obs.: Na Bíblia, o termo usura não é

empregado no sentido moderno de juro exorbitante; refere-se a qualquer tipo de juro (v. Lc 6:35).

8. Obedeça às instruções de Jesus acerca da linguagem clara e honesta;

9. Recuse tudo quanto gere a opressão de outros;

10. Evite qualquer coisa que o distraia de sua meta principal

Disciplina da solitude“Onde deve ser encontrado o mundo em que

ressoará a palavra? Aqui não, pois não há silêncio sufi ciente”. (T. S. Eliot)

– Discernindo a Solitude

A disciplina da solitude é, antes de tudo, um estado da mente e do coração, não um lugar.

Haverá a liberdade de estarmos sozinhos, não para nos afastarmos das pessoas, mas para poder ouvi-las melhor.

De acordo com os textos de Mt 4:1-11; Lc 6:12; Mt 14:13,23; Mc 1:35; Mc 6:31; Lc 5:16; Mt 17:1-9 e Mt 26:36-46, Jesus nos demonstra que buscar um local solitário era uma prática regular sua e que, portanto, também deve ser nossa.

Dietrich Bonhoeff er, em seu livro Vida Jun-tos, escreveu:

“Aquele que não pode estar sozinho, tome cuidado com a comunidade... Aquele que não está em comunidade, cuidado com o estar sozinho...

Cada uma dessas situações tem, de si mesma, profundas ciladas e perigos. Quem desejar a comunhão sem solitude mergulha no vazio de palavras e sentimentos, e quem busca a solitude sem comunhão perece no abismo da vaidade, da auto-enfatuação e do desespero”. 39

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Ser hospitaleiro com os ‘‘órfãos’’ de pais presentes. (Rm 12:13b)

Alegrar-se com os que se alegram e cho-rar com os que choram. (Rm 12:15)

2. Espaço seguro

Para pessoas feridas o amor prático é mais efi ciente quando lhes oferecemos um espaço seguro onde não só podem se sentir seguras, mas, o mais importante, partilhar suas lutas e feridas sem o risco de serem recriminadas e expostas.

3. Relacionamentos edifi cantes

Amizade e companheirismo são compo-nentes fundamentais para o crescimento espiritual, pois Deus providencia a graça que precisamos através da outra pessoa. Amizade genuína produz graça e verdade em nossas vidas.

4. Restauração contínua

Todos nós precisamos de restauração e só está qualifi cado para ajudar o seu próximo, aquele que, pessoal e continua-mente, tem consciência da graça diária que o mantém de pé.

5. Limites saudáveis

Uma das maiores fontes de miséria hu-mana é a busca desenfreada e egoística da felicidade sem o estabelecimento de limites. Viveremos genuínas liberdade e paz na medida exata em que nos sub-metermos aos limites demarcados pela vontade de Deus. Esta vivência inclui o respeito a limites pessoais (domínio próprio) e interpessoais.

Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. (1 Ts 4:6a)

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oPasso 12 - Levando a esperança a outras pessoas

Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a ou-tros e praticar estes princípios em todos os aspectos da nossa vida.

Gálatas 6:1 - 1 Coríntios 9:18-20 - 1 Coríntios 15:10 - 1 Timóteo 1:12-16

Este é o Passo do SERVIÇO. A restaura-ção não é completa se não compartilhar-mos nossas experiências, forças e espe-ranças com outras pessoas que também precisam de restauração.

Valores da restauração no pequeno grupo

É no contexto dos relacionamentos que a restauração é vivida, praticada, afi nada, refi -nada, celebrada. Na jornada da restauração, precisamos de segurança, conforto, compa-nheirismo, amizade, cuidado mútuo, pasto-reio, prestação de contas, perdão, consolo, admoestação, encorajamento, ensino e auxílio que só o Corpo de Cristo pode propiciar.

E onde mais isso é possível senão nos Pequenos Grupos?

A contribuição do Pequeno Grupo na cami-nhada de restauração de uma pessoa é crucial. Por isso, este deve ser o lugar seguro onde pessoas quebradas possam partilhar suas lutas e experimentar o amor de Cristo, en-frentando seus problemas e encontrando na misericórdia, graça e poder de Deus a força para viver vida restaurada ao padrão que Deus estabeleceu.

1. Amor prático

Agir como Jesus agiu, mostrando amor de formas práticas, pois pessoas feridas, mais do que as demais, querem saber o quanto nos importamos com elas antes de se importarem com o que temos a dizer.

Dedicar-se a ouvir, conhecer e participar da história do outro. (Rm 12:10)

Compartilhar o que temos nas mãos se-gundo as necessidades dos outros. (Rm 12:13) 27

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– Exercendo a Solitude

I - Solitude e silêncioA fi nalidade do silêncio e da solitude é poder

ver e ouvir. Assim, o controle, e não a ausência de ruído, é a chave do silêncio. Tiago nos fala acerca disso quando discorre acerca da língua (Tg 3:1-12).

Sob a disciplina do silêncio e da solitude aprendemos quando falar e quando refrear-nos de falar. Thomas Kempis escreveu: “É mais fácil estar totalmente em silêncio do que falar com moderação”. Salomão também toca no assunto em Ec 3:7. Lembrem-se: o controle é a chave.

Uma pessoa que está sob a disciplina do silêncio é a que pode dizer o que necessita ser dito no momento em que precisa ser dito

II - O silêncio e a confi ançaUm dos frutos do silêncio é a liberdade de

deixar que nossa justifi cação fi que inteira-mente com Deus.

III - A noite escura da almaMas o que signifi ca entrar na noite escura

da alma? Pode ser um senso de aridez, de depressão,

ou mesmo o de sentir-se perdido. O fato é que ela nos despoja da dependência excessiva em relação à vida emocional.

A noite escura da alma é um dos meios de Deus levar-nos à tranquilidade, à calma, de modo que ele possa operar a transformação interior da alma.

Quando Deus, em seu amor, nos atrai para uma escura noite da alma, muitas vezes so-mos tentados a culpar todo o mundo e todas as coisas por nosso entorpecimento interior e procuramos livrar-nos dela.

Contudo, devemos reconhecer que Deus está nos desviando de toda distração, de forma que possamos vê-lo. Ao invés de brigar e se debater, acalme-se e espere.

IV - Algumas dicas para o caminho da solitude

• Devemos tirar vantagem das “pequenas solitudes” que enchem nosso dia.

• Encontre ou crie um lugar tranquilo para silêncio e solitude.

• Experimente praticar ações sem nen-huma palavra de explicação.

• Escolha viver um dia inteiro sem proferir uma palavra sequer(jejum de palavras).

O fruto da solitude é o aumento da sensibili-dade e compaixão por outros.

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Disciplina da confi ssão(Def:. Revelação do próprio delito, culpa ou

sentimento íntimo.)“Se afi rmamos que não temos cometido

pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 1João 1:10

Para vivenciarmos essa disciplina de ma-neira autêntica precisamos ter em vista quem realmente somos.

“A igreja é uma comunidade de feridos, por isso precisamos da prática da confi ssão, sendo o perdão indispensável.”

“Se afi rmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” 1João 1:8

– Discernindo a Confi ssão

A confi ssão genuína pode ser discernida quando existe a exposição concreta do peca-do, a real determinação de evitar o pecado e o desejo de uma vida santa.

“A tristeza é necessária para uma boa con-fi ssão. A tristeza, no que se relaciona com a confi ssão, não é antes de tudo uma emoção, embora possa estar presente. É uma re-pugnância por haver cometido o pecado, um lamento profundo por haver ofendido o cora-ção do Pai. A tristeza é a expressão da vontade antes de ser expressão das emoções.” Richard Foster.

I. Focar em Cristo “Quem quer que viva sob a cruz e tenha dis-

cernido na cruz de Cristo a suprema fraqueza de todos os homens e de seu próprio coração, verifi cará que não existe pecado que lhe seja estranho. Quem quer que outrora se tenha sentido horro-rizado pela hediondez de seu próprio pecado que cravou a Cristo na cruz, já não fi cará horrorizado nem mesmo pelos mais grosseiros pecados de um irmão.” Life together por Bonhoefer

II. Orar incessantementeÉ de extrema importância que você ore

pela pessoa e não apenas lhe dê conselhos. A oração visa cura de feridas internas causadas pelo pecado.

– Exercendo a Confi ssão

O pecado ofende a Deus e também cria um ferida na corpo de Cristo, por isso o exercício da disciplina acontece em duas instâncias: Deus e Igreja 37

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Lucas 6:31 - Mateus 18:21-35 - Lucas 6:37-38 - Lucas 19:8 - João 13:34-35

Chegou a hora de dar o Passo da repara-ção, perdoando as pessoas que nos ma-goaram e pedindo perdão para aquelas a quem magoamos.

Passo 9 - Estendendo graça

Fizemos reparações diretas a tais pes-soas sempre que possível, exceto quan-do fazê-lo implicasse prejudicá-las ou a outras.

Mateus 5:23-24 - Mateus 5:9 - Romanos 15:2 - Filipenses 1:9-11 - Colossenses 4:5-6 - Salmos 51:14-17

Este é o Passo da graça, necessária para fazermos nossas reparações sem esperar nada em troca.

Passo 10 - Fazendo a manutenção

Continuamos a fazer o inventário pes-soal e, quando estávamos errados, nós o admitimos prontamente.

1 Coríntios 10:12 - Marcos 14:38 - Romanos 12:3 - Tessalonicenses 5:17-22 - Hebreus 2:1-3

Com este Passo aplicaremos o que descobrimos nos nove primeiros passos, fugindo da negação e buscando crescer diariamente em nosso relacionamento com Jesus Cristo e com os outros.

Passo 11- Aprofundando nosso relaciona-mento com Deus

Procuramos através da oração e da medi-tação melhorar o nosso contato consci-ente com Deus, pedindo apenas para co-nhecer a Sua vontade para nossas vidas e força para realizá-la.

Colossenses 3:16 - João 4:13-14 - Roma-nos 8:26-28 - Gálatas 2:20 - Filipenses 4:6-9 - Tito 3:1-7

Este Passo nos ensina que precisamos manter o ritmo de nossa restauração, prevenindo as recaídas nos vícios e maus hábitos antigos.

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oPasso 4 - Avaliando a vida

Fizemos um minucioso e destemido in-ventário moral de nós mesmos.

Lamentações 3:40 - Mateus 23:23-28 - Lucas 12:1-6 - Romanos 12:1-6 - 1 Corín-tios 4:19-20

Este Passo exige coragem porque não há restauração sem uma análise honesta do nosso passado.

Passo 5- Confessando os erros

Admitimos para Deus, para nós mesmos e para outro ser humano a natureza exata dos nossos erros.Tiago 5:16 - Lucas 15:17-20 - Atos 19:18 - 2 Coríntios 10:3-5

Neste Passo devemos lidar com o que escrevemos no nosso Inventário Moral, confessando nossos erros.

Passo 6 - Abrindo o coração para a mu-dança

Dispusemo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

Tiago 4:10 - Romanos 6:11-12 - Efésios 4:17-23 - Colossenses 3:5-8 - 1 Pedro 1:13-16

Ao darmos este Passo, permitimos que Deus substitua nossas compulsões por hábitos saudáveis e as falhas de caráter por atitudes corretas.

Passo 7 - Deixando Deus fazer a mudança

Humildemente Lhe pedimos que re-movesse todas nossas imperfeições.

1 João 1:9 - Mateus 18:4 - Atos 3:19 - Hebreus 12:5-11 - 1 Pedro 5:6-7

Este é o Passo da ação, pois precisamos tomar algumas decisões e agir, se quiser-mos uma mudança bem sucedida.

Passo 8 - Fazendo reparações

Fizemos uma relação de todas as pes-soas a quem tínhamos prejudicado e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. 29

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I. Deus: Através de súplicas e orações sinceras. II

Crônicas 7:14II. Igreja: Através de uma cultura de prestação de

contas, tendo em pessoas da igreja, mentores espirituais.

“Se, porém,sabemos que o povo de Deus é antes de tudo uma comunhão de pecado-res, estamos livres para ouvir o incondicional chamado do amor de Deus e confessar nossa necessidade abertamente diante dos irmãos e irmãs. Sabemos que não estamos sozinhos em nosso pecado. O medo e o orgulho que se apegam a nós como cracas, apegam-se aos outros também. Somos pecadores juntos. Em atos de confi ssão mutua, liberamos o poder da cura. Nossa condição humana já não é negada mas transformada.” Richard Foster.

No registro de Mateus 18:15-20 Jesus ex-pressou a natureza comunitária essencial da confi ssão e explicou como o perdão deve ser manifesto pela comunidade.

“Portanto confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração do justo é poderosa e efi -caz” Tiago 5:16

Bibliografi aFOSTER, Richard J. Celebração da Disciplina:

O Caminho do Crescimento Espiritual. SP: ED Vida, 1983.

WILLARD, Dallas. O espírito das disciplinas. Rio de Janeiro: Habacuc, 2003.

FOSTER, Richard J. A Liberdade da Simplici-dade. São Paulo. Editora Vida. 2005.

CAIRNS, Earle E. Cristianismo através dos séculos – Uma História da Igreja Cristã. Sao Paulo: ED. Vida Nova, 2008.

BISPO, Armando. Série “Oração do Pai Nosso”. Fortaleza: ED.IBC, 2003.

IBC. Curso “Dons em ação”. Fortaleza: Igreja Batista Central, 2007.

MOCK, Dennis L. Curso “Vida pessoal com Deus”..Atlanta, Georgia Abril, EUA de 1990.

Curso “Métodos de estudo bíblico e regras de interpretação”.

ORTBERG, John. A vida que você sempre quis. São Paulo, sp: ED. Vida, 2001.

BRAY, GERALD. Teu é o reino; uma teologia sistemática da oraçao do Senhor. Sp. Ed. Shedd publicaçoes 2009.

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SANTOS, Ivênio dos. Alma Nua: o desnuda-mento da alma através de uma abordagem picoteológica do sermão do monte. Brasília: Editora Palavra, 2006

BARCLAY, WILLIAM; Obras da Carne e fruto Espírito, São Paulo, 1985,, Ed: Vida Nova

GUTHRIE, DONALD; Gálatas: Introdução e comentário, Sp, 1984, Vida Nova

TENNEY, Merril; Gálatas/ escritura da lider-dade, Sp, 1967, Vida Nova

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Os 12 passos – uma caminhada espiritual de restauração

A restauração de nossas vidas, marcadas por pecados, falhas de caráter, escolhas er-radas, traumas, vícios e maus hábitos, é uma caminhada.

Os 8 Princípios são o caminho de Deus para restauração, plenitude, crescimento e maturi-dade espiritual através da aceitação da graça de Deus.

E como toda caminhada é feita de passos, os “12 Passos” nos ajudam a iniciar e nos man-ter na estrada da restauração, através da apli-cação de princípios bíblicos como convicção, conversão, rendição, confi ssão, restituição, oração, quietude, testemunho e ajuda mútua.

Passo 1 - Admitindo a impotência

Admitimos ser impotentes diante de nossos traumas, nossos vícios e nossos comportamentos compulsivos que tor-naram nossas vidas ingovernáveis.Romanos 7:18-20 - Mateus 9:36 - Salmos 6:2-4 - Salmos 31:9-10Neste Passo saímos da negação e en-frentamos a realidade de que temos um problema e precisamos mudar.

Passo 2 - Encontrando esperança

Viemos a acreditar que um poder supe-rior a nós mesmos poderia restituir nossa sanidade.Filipenses 2:13 - Mateus 12:18-21 - Mar-cos 9:23-24 - Lucas 13:10-13 – João 12:46

Ao darmos este Passo, assumimos nossa impotência e encontramos a esperança de sermos restaurados.

Passo 3 - Entregando tudo a Deus

Decidimos entregar nossas vidas e nos-sas vontades aos cuidados de Deus.

Romanos 12:1 - Mateus 11:18-21 - Ma-teus 16:21-26 - Efésios 2:8-9 - Salmos 3:5-6

Com este Passo entregamos nossa vida e vontade a Deus em quem depositamos nossa fé e esperança. Confi ar somente em nosso próprio entendimento foi a razão pela qual a maioria de nós precisou de restauração.

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oNão perdoar enche nosso coração de ressentimento e amargura e nos induz a falar mal, à crítica amarga, condenação e desejo de vingança.

6. Princípio da integridade

“Felizes as pessoas que tem o coração puro.” (Mt 5:8a – NTLH)

Ter o coração puro é alimentar motiva-ções corretas, não ser ambíguo entre as motivações e as ações e ser transpar-ente, sincero e autêntico.

Quando nosso coração deixa de ser fonte de vida (Pv 4:23) e passa a ser fonte de morte, o resultado é: vida dupla, hipocri-sia religiosa, desonestidade, impureza sexual, incapaci-dade de testemunhar e perda da consciência limpa.

7. Princípio da reconciliação

“Felizes as pessoas que trabalham pela paz.” (Mt 5:9a – NTLH)

Ser pacifi cador é procurar, de todas as maneiras possíveis, promover a reconci-liação entre pessoas que estão separa-das e estar pronto a consertar o que está errado nas suas relações pessoais e dos outros.

A desobediência a este Princípio nos enche de sentimento de culpa e remorso e resulta em insegurança, medo da re-taliação do outro, afastamento das pes-soas e maledicência.

8. Princípio do testemunho

“Felizes as pessoas que sofrem per-seguição por fazerem a vontade de Deus…” (Mt 5:10a – NTLH)

Viver este Princípio nos leva a nos posi-cionarmos como cristãos e compartilhar corajosamente o que Jesus fez em nossa vida através do nosso comportamento, atitudes e palavras.

Medo de ser rejeitado pelos amigos, vida dupla, hipocrisia religiosa e esterilidade espi-ritual são a causa e, ao mesmo tempo, a consequência da desobediência a este Princípio.

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Disciplina 3. Valores da

restauração

Que o próprio Deus da paz os santifi que inteiramente. Que todo o ESPÍRITO, a ALMA e o CORPO de vocês sejam preservados ir-repreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1Ts 5:23 - grifamos )

Introdução

A Bíblia nos ensina que o ser humano é constituído de ESPÍRITO, ALMA e CORPO (cf. 1Ts 5:23).

A alma, entendida como a mente, envolve consciência, pensamentos, lembranças, senti-mentos, emoções, vontade, valores e caráter.

A alma é a expressão da nossa personali-dade e caráter e é nela que o pecado, o mundo e o Diabo imprimem marcas destruidoras que podem afetar seriamente a integridade do nosso ser.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas a desobediência de Adão e Eva separou a criatura do seu Criador, comprome-tendo essa integridade: espírito morto, caráter corrompido e morte física.

A Bíblia revela claramente que “todos pecar-am”, ou seja, sem exceção, temos a imagem e semelhança de Deus em nós, só que cor-rompida. Pecar é intrínseco à natureza humana e disto nenhum de nós escapa. Em conse-quência do pecado, ferimos a nós mesmos e a outras pessoas, as quais também nos ferem. Isto signifi ca que cada pessoa precisa de arre-pendimento e restauração a fi m de poder viver do modo como Deus quer.

Mesmo quando nos convertemos e pas-samos pela experiência do novo nascimento, ainda temos pela frente o processo de res-tauração da alma, pela renovação da nossa mente à mente de Cristo.

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experi-

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omentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)

Princípios da restauração

Encontramos os princípios de restauração ensinados por Cristo, em Sua mais famosa mensagem, o “Sermão do Monte”. A mensa-gem das Bem-Aventuranças nos conduz a Jesus para nossa justifi cação e nos centra nele para nossa santifi cação.

O “Sermão do Monte” nos leva a descobrir e compreender que somos totalmente incapazes de, sozinhos e através de nossos próprios esforços, melhorarmos a nós mesmos. Não podemos ser “santos ‘na marra’, através de autodisciplina”, como diz Ivenio dos Santos, em “Alma Nua”, pois todos somos impotentes pecadores que necessitam da graça e do go-verno de Deus, sobre todas as áreas de nos-sas vidas.

1. Princípio da dependência

“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres.” (Mt 5:3a – NTLH)

Ser pobre de espírito é reconhecer a absoluta carência espiritual e posicionar Deus no centro da vida, vivendo em Sua total dependência e para Sua glória.

As consequências da nossa desobe-diência a este Princípio são corrosivas: autossufi ciência, orgulho, perfeccionismo, autonegação, baixa autoestima, neces-sidade de aprovação, competitividade, soberba, autoexaltação, reclamação e murmuração.

2. Princípio do quebrantamento

“Felizes as pessoas que choram.” (Mt 5:4a – NTLH)

Chorar é admitir que os problemas não estão do lado de fora mas do lado de dentro de si mesmo: “o meu problema sou eu”. É assumir a responsabilidade pe-los erros cometidos, sem atribuir culpa a outros, e se entristecer por causa deles. É ser sensível e compassivo com os peca-dos e os problemas das outras pessoas.

Quando infringimos este Princípio nos tornamos reféns da insensibilidade. 33

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Insensíveis aos nossos pecados, nos concentramos em procurar culpados e nos empenhamos em mudar os outros. Afi nal estes que estão errados e são os causadores do nosso sofrimento. Nosso egoísmo e a crença de que o mundo gira ao nosso redor, nos torna insensíveis aos sentimentos e problemas das outras pes-soas.

3. Princípio da entrega

“Felizes as pessoas humildes.” (Mt 5:5a – NTLH)

Ser humilde é submeter-se inteiramente a Deus, lhe entregando todos os nos-sos direitos e bens, entendendo que não somos mais donos de nada, nem mesmo da própria vida, mas tão somente admin-istradores do Senhor.

Quando não nos rendemos inteiramente a Deus, facilmente entregamos o con-trole de nossas vidas a falsos deuses (dinheiro, paixões, títulos, sexualidade, etc.) e vivemos em função do ter (Mate-rialismo) e de nós mesmos (Hedonismo) e, não, do ser (Cristianismo). O resultado será ansiedade, amargura, irritação, ódio, avareza e outros males.

4. Princípio da fome

“Felizes as pessoas que tem fome e sede de fazer a vontade de Deus.” (Mt 5:6a – NTLH)

Ter fome e sede de fazer a vontade de Deus é levar a Sua Palavra a sério e se empenhar em obedecê-la. O contrário é sinal de doença ou morte.

Não vivenciar este Princípio, nos leva à estagnação espiritual, à perda de interes-se pelas coisas espirituais, à religiosidade aparente, à busca somente dos próprios interesses e ao desejo de vingança.

5. Princípio do perdão

“Felizes as pessoas que tem misericórdia dos outros.” (Mt 5:7a – NTLH)

Ter misericórdia é perdoar completa-mente quem pecou contra você. É pro-curar o ofensor com a motivação correta para restaurar a comunhão.