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ANO XXIX- Nº. 359 Mês de Setembro de 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 30 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Editorial Pág. 2 Pág. 11 NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA ARTE RUPESTRE DO VALE DO TEJO (CIARVT) ARQUEOLOGIA DE RÓDÃO EM EXPOSIÇÃO “O Tejo, os terraços fluviais que o marginam, as charnecas detríticas, tudo isto assente sobre um soco antigo em xistos e grauvaques, cortados por imponente crista quartzítica que forma as chamadas “Portas de Ródão” – eis aqui a singularidade que fez da região de Ródão um território de eleição, habitado desde a mais remota Pré-história.” Luís Raposo (arqueólogo) www .tejo-rupestre.com Encontra-se patente no Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIARVT), em Vila Velha de Ródão, a exposição «Arqueologia de Ródão». Cont. Pág. 7 VIII CONFRATERNIZAÇÃO DE EX-COMBATENTES DO CONCELHO No dia 23 de setembro teve lugar mais uma confraternização de combatentes das guerras nas ex-colónias, a qual, como tem acontecido nas anteriores, serviu também de pretexto para relembrar a memória dos que caíram em combate e, ao mesmo tempo, prestar-lhes homenagem. Cont. Pág. 5 Últ. Pág. O NOVO FONTANÁRIO E LAVADOURO PÚBLICO NO FRATEL Sarnadas de Ródão A NOSSA PARÓQUIA EM CARA NOVA HÁ 50 ANOS, A ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE CASTELO BRANCO, (ACTUAL ESCOLA SECUNDÁRIA AMATO LUSITANO), INAUGURAVA AS SUAS NOVAS INSTALAÇÕES NA AV. PEDRO ÁLVARES CABRAL Pág. 3 TERMO-VIGILÂNCIA ELECTRÓNICA DAS FLORESTAS O Bastão Electrónico NA PRAIA TAMBÉM SE APRENDE… “ ...sempre pensei que para a praia apenas se ia para banhos ... mas afinal estava enganado, aqui também se pode aprender.” Pág. 2 IDOSOS, UM PATRIMÓNIO A RESPEITAR Pág. 3 “... ao passar junto de um idoso, fiquei comovido pelo modo como ele estava a ser acariciado, mimado e rodeado de extremoso carinho, pelos seus familiares, os quais regularmente o visitam”

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ANO XXIX- Nº. 359 Mês de Setembro de 2012

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

30 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 2 Pág. 11

NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃODA ARTE RUPESTRE DO VALE DO

TEJO (CIARVT)

ARQUEOLOGIA DERÓDÃO EM EXPOSIÇÃO

“O Tejo, os terraços fluviais que o marginam, as charnecasdetríticas, tudo isto assente sobre um soco antigo em xistos e

grauvaques, cortados por imponente crista quartzítica que formaas chamadas “Portas de Ródão” – eis aqui a singularidade quefez da região de Ródão um território de eleição, habitado desde

a mais remota Pré-história.” Luís Raposo (arqueólogo)

www.tejo-rupestre.com

Encontra-se patente no Centro de Interpretação da ArteRupestre do Vale do Tejo (CIARVT), em Vila Velha de Ródão,a exposição «Arqueologia de Ródão».

Cont. Pág. 7

VIII CONFRATERNIZAÇÃO DEEX-COMBATENTES DO

CONCELHONo dia 23 de setembro teve lugar mais uma confraternização de combatentes das guerras nas ex-colónias, a qual, como tem acontecido nasanteriores, serviu também de pretexto para relembrar a memória dos que caíram em combate e, ao mesmo tempo, prestar-lhes homenagem.

Cont. Pág. 5

Últ. Pág.

O NOVO FONTANÁRIOE LAVADOURO PÚBLICO NOFRATEL

Sarnadas de RódãoA NOSSA PARÓQUIA EM CARA NOVA

HÁ 50 ANOS, A ESCOLA INDUSTRIALE COMERCIAL DE CASTELOBRANCO, (ACTUAL ESCOLASECUNDÁRIA AMATO LUSITANO),INAUGURAVA AS SUAS NOVASINSTALAÇÕES NA AV. PEDROÁLVARES CABRAL Pág. 3

TERMO-VIGILÂNCIA ELECTRÓNICA DAS FLORESTASO Bastão Electrónico

NA PRAIA TAMBÉM SE APRENDE…“ ...sempre pensei que para a praia apenas se ia para banhos ... masafinal estava enganado, aqui também se pode aprender.”

Pág. 2

IDOSOS,UM PATRIMÓNIO A RESPEITAR

Pág. 3

“... ao passar junto de um idoso, fiquei comovido pelomodo como ele estava a ser acariciado, mimado e rodeadode extremoso carinho, pelos seus familiares, os quaisregularmente o visitam”

SETEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Registo de Imprensa: Nº108771 - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia([email protected]) - Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão:Jornal Reconquista - Castelo Branco. - Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, AntónioFernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista,Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro PiresCorreia, Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede,Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.([email protected])

Editorial

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

por José Emílio [email protected]

NA PRAIATAMBÉM SE APRENDE…

PERDIGÃO

Como no jornal do mês passado dava conta do vandalismo do chafarizdo Largo do Meio Teso, também não quero deixar de dar conhecimentode que o mesmo já está recolocado no seu lugar.

Também dava a saber que, poucas horas depois do acontecido, a SrªPresidente da Câmara Municipal esteve no local, observou a ocorrência e,dois ou três dias depois, começaram os trabalhos de recolocação do chafariz.Também o Sr. Presidente da Junta de Freguesia esteve no local, no mesmodia, e disse que os trabalhos referentes ao seu campo de acção, como o casoda pintura, seriam efectuados o mais depressa possível. Assim, logo que ochafariz foi recolocado o espaço envolvente, assim como o do bebedouro e dolavadouro foram pintados.

No que concerne a este caso os trabalhos não demoraram a efectuar, daí anossa satisfação. O mesmo gostaria a população desta aldeia, que acontecesse,no que se refere a outras necessidades aqui existentes. Eu já não me dou aotrabalho de enunciar, dado que as enunciei várias vezes. Uma das ocasiõesfoi na reunião de preparação para a campanha eleitoral. Mais tarde, numacarta enviada à srª Presidente. Isto para além das vezes que fui lembrandopessoalmente. Se os trabalhos não estão feitos não é por falta de conhecimento.Também outros habitantes têm manifestado o seu descontentamento,pessoalmente e por escrito.

OUTRO ASSUNTO: Conterrâneos e amigos, aproxima-se o tempo dascastanhas, daí lembrar o magusto.

Como o tempo passa depressa e o jornal chega ao contacto com as pessoassó no fim de cada mês, se aguardo a notícia para o jornal de Outubro, vemmuito em cima do acontecimento, daí o facto de anunciar já o que pretendemos.Por isso, o Grupo de Amigos de Perdigão comunica já o seguinte:

Em Novembro, dia 3, sábado, levará a efeito o magusto/convívio, no localjá conhecido, recinto das festas. O programa satisfará, concerteza, todos osconvivas, como tem acontecido nos anos anteriores. Não faltará comida, bebidae música. No jornal de Outubro daremos mais conhecimento do que se irápassar.

No dia 4, domingo, aproveitamos o evento para realizar a AssembleiaGeral da Associação, para apresentação do Plano de Actividades e Orçamentopara o próximo ano de 2013, evitando assim nova deslocação dos associadosà aldeia.

Como o evento é logo no início do mês e o jornal sai no fim do mêsanterior, com poucos dias de antecedência, aproveitamos já este jornal paraanunciar a convocatória.

CONVOCATÓRIA

Nos temos do nº 1 do artº 173 do Código Civil, convoco a Assembleia GeralOrdinária do Grupo de Amigos de Perdigão para, em Perdigão, na sede daAssociação, nº 29 da Rua Central, reunir, pelas 14 horas do dia 4 de Novembro,domingo, com a seguinte Ordem de TrabalhosPonto 1 - Informação da Direcção;Ponto 2 - Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e orçamentopara o ano de 2013;Ponto 3 - Outros assuntos de interesses para a Associação.Se à hora indicada na convocatória não estiverem presentes os sóciossuficientes para obter vencimento, a Assembleia funcionará com qualquernúmero de presenças.

A Presidente da Assembleia GeralDiamantina Ramalhete Ribeiro

Conterrâneos e amigos não falteis ao convívio e Assembleia, sede bairristas.Vão marcando já a vossa aderência, pessoalmente ou pelos telefones272566354, 272105465 e 917482594.

Pelo Grupo, Luis Correia

Eu sempre pensei que para apraia apenas se ia para banhose para refastelar o corpo ao sol,

mas afinal estava enganado, aquitambém se pode aprender.

Uma amiga nossa, a Lígia,professora de história, era por vezesnossa companheira.

A Lígia é uma comunicadora nata,uma daquelas raras pessoas em quemas conversas fluem com umanaturalidade e um encanto fatais. Quema ouve fica preso a este fluir natural,para mais que os temas são sempre deum interesse que nos prende, mudandoao longo da conversa de modo a que adiversidade seja ainda elemento maiscativante.

Para ajudar a todo este encantonada melhor que ter como som de fundoo vai e vem das ondas do mar.

Pois este ano aprendi coisas giras,como por exemplo, identificar a origemdos castelos e fortificações, através daforma de construção das suas paredes,ou mesmo qual é o número dominantena maçonaria, que alguns dos heróisque conhecemos como símbolos doBrasil não o são na realidade, oumesmo que antes da Nossa Senhora deFátima era outra a nossa padroeira.

Aprendi isto e muito mais, mastambém não posso, nem devo estar aquia gastar toda a sabedoria que por aliadquiri, senão como é que iria ser noresto do ano?

Pois é, aprendi isto e muitomais, não fui só a banhos de mar. Nãosei se o leitor sabe as respostas àsperguntas do que acima afirmo…Desafio-o a tentar responder mas, casonão saiba, no final desta cronica, porquesou seguidor do aprender até morrer,vou-lhe dar as respostas, pode ao menostirar algum suco destas leituras.

Vamos mas é ao meu paraíso, queele bem precisa de amparo e de quemse lembre dele, pois tem andado muitoesquecido, principalmente pela SantaBárbara, que nem chuva, nemtrovoadas lhe manda.

Está tudo mais que seco, pois o anofoi dos mais terríveis de que me lembro,nesta coisa das chuvas. Poços há quesecaram totalmente, coisa que nem osmais velhos têm memória de teracontecido, mas enfim tudo isto

também é fruto daquilo que temos feitopelo meio ambiente.

Pois é, num ano tão seco como este,onde pouca coisa conseguiu vingar, omeu paraíso pregou-me a partida, e quepartida!

Como o ano ia correndo tão malclimatericamente, eu, este ano, já tinhapensado que uvas era coisa que não iater de colher no paraíso. Para alémdisso, sendo os javalis meus sócioshabituais, atendendo à falta de outropossível alimento para eles, era naturalque este ano fossem inflacionar asquotas deles, podendo eu ficar mesmoao nível zero.

Como quando fazemos contas, elasàs vezes saem furadas, foi isso mesmoque me aconteceu: havia uvas em boaquantidade, sendo mesmo dos melhoresanos. Vamos ver é como sai o vinho,mas isso é conversa para ter lá maispara o fim do ano.

Fiquem-se agora com as respostasàs questões que deixei no princípiodeste artigo e até sempre.

Setembro de 2012

P.S. Respostas às questões de queacima falei:

1º Se ao olharmos para um casteloe virmos as paredes construídas compedras grandes e pedras mais pequenas,em camadas perfeitamente definidas,é pela certa uma construção do tempodos Árabes. Se, pelo contrário, aspedras estiverem misturadas, grandese pequenas, é de certeza de construçãoposterior. A explicação é fácil, osÁrabes tiveram tempo para serperfeitos, quem os conseguiu expulsarda península, reconstruiu ou construiuà pressa com medo que eles voltassem.Simples e fácil!

2º O número dominante namaçonaria é o 9 (nove).

3ºComo todos os países de origemrecente, o Brasil apressou-se a arranjarheróis, a resposta a esta questão, apenasa posso dar, cabalmente, depois de lero livro, Guia da História Improváveldo Brasil, o que vou fazer em breve.

4º A padroeira de Portugal anteriorà Sr.ª de Fátima era a Nossa Senhorada Nazaré.

1. O ciclo das “festas deverão” que se realizampor todo o concelhoterminaram. Diria que,durante as mesmas, comoque afastámos ospensamentos negativosdevidos aos apertos quenos são impostos. Não eraeste o desígnio dostradicionais festejospopulares, porquanto elestinham a ver com os ciclosprodutivos que a mãenatureza nos facultava.Enfim, outros tempos…

2. O nosso concelho, maisconcretamente a sede, viuacrescentado o seupatrimónio cultural com ainauguração do Centro deInterpretação da ArteRupestre. Na ocasião, oDiretor do ParqueArqueológico de Foz Côa,Dr Martinho Baptista,referiu, com a autoridadeque lhe advém do seucargo e, sobretudo, doseu saber, a importânciada ligação entre as duasvastas estaçõesarqueológicas.

3. Os ex-combatentes daguerra colonial do nossoconcelho realizaram o seu8º. Encontro ao qual seassociou o Núcleo deCastelo Branco da Ligados Combatentes.Estiveram nos cemitériosdo Fratel e de Vila Velhade Ródão, também pararecordar que aquelaguerra não foi umpasseio, houve muitosmortos e estropiados.Lembraria que muitosoutros, jovens então,ficaram afetados na suavida psíquica para todo osempre.

4. No Fratel, o nossoestimado colaborador eamigo, António FernandoMartins, devido ao seuestado de saúde,terminou o longo períodode prestimosacolaboração. Voltaremosa ele no próximo número,mas deixamos, desde já,o nosso bem haja.

5. O jornal passa a contarcom a colaboração da D.Odete Martins, naCooperativa de Pequenose Médios Agricultores daFreguesia do Fratel, porespecial deferência dasua Direção à qualagradecemos.

SETEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

INFORMAÇÃO

No site da Casa do Concelho, http://ccvvrodao.no.sapo.pt poderá ler a versãoelectrónica do jornal, assim como ver umpouco da história da Casa do Concelho, doJornal O Concelho de Vila Velha de Ródão, eainda do seu fundador Domingos Alves Dias.

IDOSOS,UM PATRIMÓNIO A

RESPEITAR

Há poucos dias, ao passar junto de um idoso, fiquei comovidopelo modo como ele estava a ser acariciado, mimado e rodeadode extremoso carinho, pelos seus familiares, os quais

regularmente o visitam.De facto, na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco,

verificamos, amiudadamente, que há um grande número de idosos, quesão amados, afagados e visitados com carinhoso amor, pelos seus entesqueridos, que os adoram e amam acrisoladamente.

Como eles se sentem felizes, contentes e ainda válidos e úteis, pararealizarem pequenas tarefas domésticas e de bricolage. A presença dosfamiliares, junto dos seus idosos, constitui um ato congregador eenriquecedor, exemplo vivo para os mais jovens e espelho fiel para asgerações mais novas. Reparem bem, como os idosos sabem apreciar,saborear e agradecer as visitas dos seus idolatrados familiares.

Podem crer que, no património duma FAMÍLIA, bem formada, osmais idosos representam sempre, uma faceta deveras importante e valiosado agregado familiar, especialmente, para as famílias onde ainda não sediluíram os autênticos valores da vida humana.

Madre Teresa de Calcutá, referia que “a maior miséria humana, quegrassava pelo mundo, residia, muitas vezes, no abandono, no desprezo eno desamparo a que eram votados os idosos”.

Também Simone de Beauvoir, a famosa feminista, que durante anosfoi a fiel companheira do grande filósofo existencialista, Jean-Paul Sartre,asseverava, veementemente, que “uma Sociedade que não ama, quenão respeita e que não protege os mais idosos, é uma sociedade cruel,desumana, sem alma, sem coração e sem futuro”.

Embora a filosofia de vida de Simone de Beauvoir, se situe numhemisfério, diametralmente oposto ao meu, nomeadamente no campoda fé, neste seu pensamento estamos em perfeita sintonia, afinando pelomesmo diapasão conceitual, pois perfilhamos da mesma opinião e dosmesmos princípios.

Com efeito, nada do que temos e do que somos, apareceu por geraçãoespontânea. Do que desfrutamos hoje e perdura, foi-nos legado, já vemde longe, é fruto de muito trabalho dos nossos ascendentes, da dedicaçãodos nossos avós, do amor dos nossos pais, que tudo foram conseguindoà custa de muitos sacrifícios, de muitas privações, de muitas lutas.

Chegados a esta idade, saibamos saborear a alegria de viver, emboracom as limitações inerentes aos anos que não perdoam. Saibamos sergratos e reconhecidos por ainda podermos ser úteis e prestáveis a quemprecisa da nossa modesta colaboração. Mas, para tanto, é imprescindívelsentirmo-nos rodeados por um clima de fraternidade, por um ambientegalvanizador, envolto numa atmosfera de apreço, gratidão e estima.

Na última etapa da vida terrena, já quase tudo se dispensa. Porém,sentirmo-nos acarinhados, amados e estimados, podem crer que é o maiore mais valioso presente que se pode oferecer a um idoso.

É uma verdadeira desolação, o que por vezes observamos por aí.Familiares e ás vezes muito chegados, olvidam os seus progenitores,votando-os ao abandono, nos “Lares da Terceira Idade”, como se fossemtrastes velhos, já sem préstimo algum, como se fossem um pesado fardode incomodativa presença. Vêm visitá-los, de longe em longe, comdesculpas esfarrapadas e inconsistentes, que não convencem ninguém.Outros procuram os seus velhinhos, apenas com o firme propósito de,deploravelmente, lhes extorquirem, os poucos “cobres” que lhes restem,da mensalidade que tiveram que pagar à Santa Casa, pela sua estadia...

Muitos dos familiares parecem querer guardar para depois da mortedos seus ascendentes, os afetos, as exteriorizações de apreço, ossentimentos de gratidão e carinho, os quais só têm lugar e sentido prático,enquanto o idoso é vivo, enquanto os possa apreciar, saborear, agradecera terna afeição que acrisoladamente lhe dedicam.

É certo que a Assistência Social, tem-se desdobrado em plurifacetadasiniciativas, de apoio aos idosos mais carecidos, de acordo com o que seencontra preceituado nos Artigos 63º; 67º; 72º da Lei Fundamental doPaís. E isto porque a comunidade tem sempre uma grande “dívida” paracom os idosos da Nação, não podendo, a dedicação que eles tiveram e oesforço que desenvolveram, em prol da comunidade, ser saldado de outraforma que não seja pelo amoroso afeto e carinho, para com os seusanciãos.

Os idosos, enquanto vivos, são autênticos relicários de experiênciafeita, perfeitos cadinhos e ciência viva, riqueza esta que não devia sermenosprezada, aviltada, pois pode ser útil e prestável para os vindouros.

Quão felizes são os povos, as famílias e as sociedades, que respeitamos seus velhinhos, que os amparam e tratam com simpatia, desvelo,carinho e consideração, incentivando-os a serem úteis, rentáveis efrutuosos, para a comunidade em geral, onde se encontram integrados,de acordo com as suas aptidões, capacidades cognitivas, físicas eintelectuais.

HÁ 50 ANOS, A ESCOLA INDUSTRIAL ECOMERCIAL DE CASTELO BRANCO,

(ACTUAL ESCOLA SECUNDÁRIA AMATOLUSITANO), INAUGURAVA AS SUAS NOVAS

INSTALAÇÕES NA AV. PEDRO ÁLVARES CABRAL

S obre a inauguração das novasinstalações da Escola Industrial eComercial de Castelo Branco, o

jornal Reconquista, na sua edição de 9 deSetembro de 1962 referia-se ao “... novo,esbelto e funcional edifício da EscolaIndustrial e Comercial de Castelo Branco,construção esta que orçou em cerca de setemil contos, importância igual à que tevede ser gasta, para equipar esta escola, como mobiliário e material didático adequado.O edifício ficou constituído por três blocosarquitetónicos, ligados entre si, nos quaispassariam a ter aulas 1818 alunos, ematividades escolares. Tinha 86 amplassalas de aula; seis anfiteatros; cinco salasde desenho; dois magníficos e bemequipados ginásios, sendo um para rapazese outro para raparigas; dois balneários(um para alunos e outro para alunas) comcapacidade para servir, simultaneamente,41 discentes; dois laboratórios, sendo umde física e outro de química; salas oficiaisde serralharia, eletricidade, costura,bordados, trabalhos manuais e máquinasde escrever (datilografia); duasexperiências laboratoriais; salas deconvívio; de recreio; de jogos; deatividades da Mocidade PortuguesaFeminina e Masculina e de Professores,para além de um amplo refeitório;instalações sanitárias; Secretaria eGabinete da Direção.

Tratava-se, de facto, de um edifíciomuito bem concebido e apetrechado a rigorpara ministrar os cursos do CicloPreparatório, Complementar deAprendizagem - eletricista - , de Formação- eletromecânico, formação feminina, geraldo comércio e secções preparatórias paraos Institutos - , de Mestrança - encarregadode obras - e oficinas anexas de canteiro ebordadora.

Até àquela data, a Escola Industrial eComercial de Castelo Branco funcionou noimponente edifício do antigo PaçoEpiscopal, com o belíssimo Jardim do Paçoe o Parque da cidade mesmo ali ao lado,cujo núcleo primitivo data do século XVI eque durante século e meio serviu deresidência de Inverno aos bispos da dioceseda Guarda. Atualmente, acolhe o MuseuFrancisco Tavares Proença Júnior.

Nas décadas de cinquenta e sessentado século passado, para além da EscolaIndustrial e Comercial, em Castelo Brancoexistia também o Liceu Nuno Alvares,localizado na Avenida com o mesmo nome,onde se mantem ainda, agora com o nomede Escola Secundária Nuno Alvares. Erapara estes dois estabelecimentos de ensinoque seguia a maioria das crianças doDistrito, após conclusão do exame da 4ªclasse.

Eu matriculei-me na Escola Industrial eComercial em 1958, depois do respetivoexame de admissão, existente na altura e,no ano letivo de 1962/1963, fui um dosalunos que inauguraram a nova escola, nasinstalações onde hoje funciona a EscolaSecundária Amato Lusitano, parafrequentar o 5º ano do Curso Geral doComércio. Ainda hoje recordo o meusentimento, algo triste e nostálgico, faceàquela mudança de instalações - creio queera semelhante ao da grande maioria dosalunos e talvez até ao de muitos

professores. O novo edifício tinhacertamente muito melhores condições parao ensino e para a aprendizagem, comespaços mais amplos e infraestruturas bemmais adequadas, mas não tinha o Jardimdo Paço ao lado nem o enorme Parque daCidade em frente, para onde nos“escapávamos” sempre que algumprofessor faltava à sua aula, e alijogávamos, conversávamos ouestudávamos alguma matéria, sentados nosbancos que por ali havia em grandequantidade. Elísio Carmona

Fotografia da nova escola após a conclusão das obras em 1962

No dia da inauguração das novas instalações com o Sr. Presidente da República,Almirante Américo Tomás

Vista parcial do edifício onde funcionava a Escola Industrial e Comercial de CasteloBranco, antes da mudança, hoje Museu Francisco Tavares Proença Júnior.

SETEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

SARNADAS DE RÓDÃO

SARNADAS EM FESTA

F oi de 31 de Agosto a 3 deSetembro do ano em curso quedecorreram nesta localidade os

festejos em honra do Mártir S.Sebastião. Os festejos tiveram o seuinicio no dia 31, com a abertura daquermesse, música com aparelhageme pelas 23 horas teve inicio o arraial,com o conjunto 2ª geração, e pela noitedentro animação musical com um DJ .

No sábado pelas 15 horas teveinicio o torneio de sueca que foi ganhopelo par José António Afonso eHonorato Quaresma de Deus .

Pelas 18h teve inicio a arruada quepercorreu os arruamentos principaisdesta freguesia com todos os ranchos ,o grupo etnográfico de danças ecantares do Centro Municipal deCultura e Desenvolvimento de VilaVelha de Rodão , Cebolais de Cima ,Domelas do Zêzere e rancho dasSarnadas que organizou o seu 1ºencontro de folclore nesta localidade .

Pelas 21h deu-se a primeiraactuação do rancho das Sarnadas, queserviu para despedida dos trajesantigos, seguindo-se a actuação o grupoetnográfico de danças e cantares doCentro Municipal de Cultura eDesenvolvimento de Vila Velha deRodão, o qual, no decorrer das suasdanças era apresentado pela DoutoraMaria do Carmo Sequeira, que elogiouo evento, afirmando que iniciativasdestas deviam existir com maisfrequência, e manifestou o seucontentamento pelo facto de concelhopossuir dois ranchos folclóricos, sendoquel faz parte de um deles.

E a festa continuou com osrestantes ranchos que participaram noevento, pelas 23h foi a vez de actuar aOrquestra Típica Albicastrense, e afinalizar esta noite foi a vez do ranchoda casa apresentar os seus novos trajesque representam os trajes que aspessoas da terra vestiam noantigamente .

O recinto da festa foi pequeno paraque todos pudessem ouvir a lindamúsica folclórica de todos os ranchosassim como visualizar os seus trajestípicos .

No domingo houve alvorada com a

participação da banda Retaxense erespectivo peditório, sendo que pelas15h decorreu a missa solene seguidade procissão em louvor do Mártir S.Sebastião .

Pelas 18h concerto no recinto defestas pela banda filarmónicaRetaxense.À noite concerto musical deVergílio Faleiro .

Na segunda-feira pelas 17hrealizou-se um jogo de futsal femininoentre casadas e solteiras que foi ganhopelas solteiras, e pelas 18 horas umsegundo jogo de futsal, desta feita

A NOSSA PARÓQUIA TEM CARA NOVA

Aparoquia de Sarnadas jáse encontra com as obrasde restauro, no seu

exterior, concluídasEstas obras foram

orçamentadas em 50.359.52 €tendo sido apoiadas pela CâmaraMunicipal com uma tranche de20.472.00 €, pela Junta deFreguesia com 3.500€ e osdonativos da população rendeu5.897.00€, este valor conseguidoaté ao dia 11 de Setembro docorrente ano. Como se podeverificar pelas quantias recebidasestas não cobrem a despesaefectuada, assim a comissão daigreja está recetiva a maisdonativos da população .

A referida comissão agradecea todos aqueles que ainda nãopuderam colaborar com o seudonativo, por motivos vários, oque poderão fazer a todo omomento, atendendo a que se não

houver mais ajudas terão de recorrer afundos da paróquia para fazer face aospagamentos que ainda falta fazer.

Como era do conhecimento geral a

igreja necessitava de obras e elas foramconcluídas mas agora se és amigo daparóquia colabora porque ela ficou bonita.

A todos o nosso bem hajam.

masculinos, entre casados e solteiros,que foi ganho pelos “ barriguinhas “casados. Pelas 22:30 a festa foi animadapor karaoke e o teclista FranciscoValente, e depois seguiu-se a entregadas taças às equipas vencedoras, assimcomo a nomeação para o ano 2013 .

Este ano a festa foi organizada pelajuventude de Sarnadas, e algunselementos do rancho folclórico, umavez que a comissão nomeada, pormotivos desconhecidos, não aorganizou.

Pereira da Costa

No passado dia 15 comemoraram o quinquagésimo aniversário do seu casamentoos presados amigos Joaquim Cardoso Nunes e sua esposa Maria da SaudadeVaz Mendonça, ambos naturais e residentes em Sarnadas .

A festa foi em família e para festejarem o acontecimento reuniram-se numalmoço, num restaurante situado em Castelo Novo. Após o almoço cantou-seos parabéns aos aniversariantes .

Parabéns, saúde e muitos anos de vida, são os votos para os que se souberamerguer nestes 50 anos.

BODAS DE OURO

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderáser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho deVila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Seránecessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos oassinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nosconhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho:[email protected] .Em alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguinteslocais:

• Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão:Octávio Sotana Catarino

• Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: MariaDias Belo Carepo - Telem: 962 788 650

• Fratel : António Fernando Martins - Tel: 272 566 124 • Lisboa: Envio de cheque ouvale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq.- 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente)O valor da assinatura para o ano de 2012 é de 10,00 euros, para território nacional,e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentosem dia, tanto mais que o valor da assinatura e de alguns anúncios são a única receitado nosso jornal.

SETEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

BIBLIOTECA MUNICIPAL LEVA POESIA A MAIS DE QUATRO CENTENAS DE PESSOAS

A Biblioteca Municipal José BaptistaMartins decidiu oferecer poesia àpopulação do concelho de Vila Velha de

Ródão por ocasião do seu quarto aniversário. Paratal, contou com a generosa colaboração de muitosapreciadores deste género literário (escritores,atores, editores e leitores) e também do apoio departiculares, associações, empresas e instituiçõeslocais.

Os escritores Jaime Rocha, Margarida Valede Gato e José Mário Silva, antes de se deslocaremà aldeia da Foz do Cobrão onde iniciaram a suaresidência literária na Casa da Meia Encosta e naCasa do Cerro, visitaram a Biblioteca MunicipalJosé Baptista Martins, organizadora do evento«Poesia, um dia». No dia 16, em Foz do Cobrão,os escritores que aí se encontravam em residência,deslocaram-se ao Centro de Interpretação daaldeia para apresentarem as reflexões e os textosproduzidos no dia anterior. Perante uma plateiaplena de interesse, os escritores discorreramacerca da escrita da poesia e da suaintertextualidade, e da metodologia que utilizaramna residência para criar textos a partir de outrosjá existentes. Depois de um construtivo momentode diálogo com o público, os autores leram opoema conjunto que produziram, inspirados narealidade do país.

Poema ingénuo comprometido15 de setembro 2012

O que é um país à procura de futuro?Coitado de um país que procura um futuroe só encontra muros e cinza.

Um país sem luz, sem geografia,com uma mágoa metida no tronco.Um país doente que rói os ossose bebe água por um tubo pequeno.Um país invadido por um deserto,sem palavras, um país final.

O que é um país à procura de futuro?Um país que se levanta inteironuma tarde quente.

Jaime Rocha, Margarida Vale de Gato, José MárioSilvaTexto escrito na Residência Literária da Foz do Cobrão,Poesia, um dia. BMJBM 2012

O mesmo poema, sob a forma de postal, ilustrado porTeodora Boneva e Elisa Aragão, foi distribuído aosparticipantes nas atividades do dia 19, e é agoradisponibilizado ao público em geral através dos meiosde comunicação social.

O dia 19 reuniu mais de quatrocentas pessoas emtorno de ações de promoção da poesia comoespetáculos, exposições, itinerâncias de leitura, feirado livro e outras que produziram o efeito desejado:Ródão foi, durante o evento «Poesia, um dia», umterritório poético e os que nele vivem foram levados,pela voz dos poetas, a tempos e lugares de esperançae emoção.

NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA ARTE RUPESTRE DO VALE DO TEJO (CIARVT)

ARQUEOLOGIA DE RÓDÃO EM EXPOSIÇÃO

Fotos: 1) No Centro de saúde VVR; 2) No Cais ; 3) Na Biblioteca José Baptista Martins; 4) Em Fozdo Cobrão

1 2 3

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Contin. Pág. 8

Apaisagem – enquadramento geológico egeomorfológico, o Paleolítico – no tempo doscaçadores-recoletores, a Arte Rupestre do Vale doTejo, o Neolítico e Calcolítico, o final da pré-históriae da proto-história, a época romana e a épocaportuguesa - Da Idade Média aos TemposContemporâneos, são alguns dos marcos históricosrefletidos nesta magnifica exposição promovidapela Câmara Municipal e pelo Centro Municipalde Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha deRódão.

Esta exposição permanente pode ser visitada desegunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:30 e das 14:00às 17:30. Aos fins de semana as visitas só sãopossíveis com marcação prévia. O custo é de 1€ porentrada.

O recém-inaugurado CIARVT tem comoprincipal missão apoiar o estudo e a preservação destevasto património arqueológico divulgando-o aopúblico através de uma exposição permanente ondese interpretam as diversas expressões culturais doshabitantes pré-históricos do vale do Tejo. Ésimultaneamente uma homenagem aos arqueólogose estudantes que têm contribuído com elevadadedicação e zelo para o seu conhecimento. Recebeapoio científico de conceituados investigadores em

arte rupestre (António Martinho Baptista - Museudo Côa), em arqueologia (Luís Raposo - MuseuNacional de Arqueologia, João Caninas e FranciscoHenriques da Associação de Estudos do Alto Tejo),e em geologia e geomorfologia (Pedro Proença eCunha - Departamento de Ciências da Terra da Univ.Coimbra, e António Martins - Departamento de Geo-Ciências da Univ. Évora).

COMPLEXO DEARTE RUPESTRE DO VALE DO TEJO

Trata-se de um dos mais importantesconjuntos de arte pós-paleolítico da Europa,constituído por mais de 20.000 gravuras dispersasao longo de 40 Km de ambas as margens do rio

Contin. da 1ª Pág.

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Tejo. As gravuras, executadas na sua quase totalidadepor picotagem, datam de um período que medeia entre20.000 a.C. e finais da Idade do Bronze e representamsímbolos geométricos, antropomórficos e

zoomórficos. Atualmente mais de 90% das gravurasencontram-se submersas pela albufeira da barragemde Fratel, sendo visíveis apenas na área de Perais e ajusante da barragem de Fratel.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 SETEMBRO DE 2012

RECEÇÃO AOS PAIS E PRÉMIOS DE MÉRITO

RECEÇÃO AO CORPO DOCENTE

mbicionamos amelhoria da qualidade dasaprendizagens edos resultados dos nossosalunos.” Este foi o mote daspalavras do Diretor doAgrupamento de Escolas de VilaVelha de Ródão, proferidas nasessão de abertura do ano letivo,perante os pais, professores ealunos que vão iniciar um novoano escolar.

Para alcançar este objetivoo Agrupamento tem vindo aorganizar-se para proporcionaros recursos e o ambiente

educativo adequados à obtençãode melhores aprendizagens. Dá-se continuidade ao projetoFénix, uma alteração dagramática escolar quepossibilita, nas turmas commaior insucesso, trabalhar comos alunos de forma adaptada aoseu ritmo de aprendizagem,ajudando os mais fracos arecuperar o seu atraso eestimulando os melhores alunosa explorar recursos de maiorexigência.

A preocupação com aorganização da prática letiva temo seu complemento nos Projetose Clubes que promovem

atividades de reforço e oenriquecimento dasaprendizagens realizadas. Asatividades desenvolvidaspretendem-se apelativas,mobilizadoras dos alunos eintegradoras de outros agentesda comunidade. Irão abordar aprática desportiva, a promoçãoda leitura, das competênciasmatemáticas, o ambiente e acidadania, as ciênciasexperimentais e a integração dosjovens na vida ativa.

A mobilização dos pais paraacompanhar de perto a dinâmicada escola e as rotinas escolaresdos seus educandos constituiu

outro dos desafios colocados àassembleia de pais presentes nareunião.

Das palavras do vereadorJosé Manuel Alves, responsávelpelo pelouro da educação,registámos o compromisso daautarquia em colaborar naconstrução de uma melhorescola, apelando para que osórgãos responsáveis peladefinição das linhas estratégicasse empenhem num trabalhocolaborativo e estimulando ospais a assumir as suasresponsabilidades na obtençãodo sucesso educativo por todosdesejado.

A sessão terminou com o jáaguardado momento da entregados prémios de mérito aos alunosque obtiveram um excelentedesempenho escolar no anoletivo 2011/2012.Foram contemplados osseguintes alunos:

1º CicloBeatriz Ribeiro;Renato Marques;Patrícia Afonso;Carolina Santos (Prémio demelhor aluna do1º Ciclo)

2º CicloAna Rita Pereira;João Barateiro;

Margarida Diogo;Maria Faustino;Bruna Martins;Rui Pedro Tavares (Prémio demelhor aluno do 2º Ciclo)

3º CicloEdgar Belo;Iolanda Tavares;João Gouveia;Vasco Veríssimo (Prémio demelhor aluno do 3º Ciclo).

A todos os alunos foientregue um “Certificado deMérito Académico” e um prémiooferecido pela CâmaraMunicipal de Vila Velha deRódão.

“A

BANDEIRA VERDE

Pelo terceiro ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão foi distinguido com a “Bandeira

Verde”, galardão atribuído pela ABAE (Associação BandeiraAzul da Europa), que reconhece o trabalho de qualidadedesenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental.

O arranque do ano letivoficou marcado por umamanhã diferente, no

passado dia 5 de setembro.Numa organização conjuntaentre a Câmara Municipal deVila Velha de Ródão e oAgrupamento de Escolas, foirealizada a receção ao corpodocente.

A manhã começou com umwelcome drink servido no Caisde Ródão, onde os professores

receberam as boas-vindas da Srª.Presidente da Câmara Municipale do Diretor do Agrupamento.Após uma breve visita ao Parquede Campismo, os presentesforam divididos em dois gruposque, alternadamente, tiveramoportunidade de realizar umpasseio de barco no Tejo e deuma visita guiada ao “Lagar deVaras”. Esta visita contou com apresença de um Confrade doAzeite, que deu a provar aos

presentes os fantásticos néctaresproduzidos nestas “terras deoiro”. Foi, também, oferecido atodos os professores umexemplar do livro dedicado aoreferido lagar.

A manhã terminou, já nasede do Agrupamento deEscolas, com o tradicionalalmoço, momento de convívioentre todos os professores efuncionários do AEVVR e quecontou com a presença da Srª

Presidente da Câmara e dossenhores Vereadores.

A Direção do Agrupamentoagradece à Câmara Municipal acolaboração na organizaçãodesta iniciativa, que marcou oinício de um novo ano letivo que,desejamos, seja pleno desucessos pessoais, académicos eprofissionais, para todos oselementos da comunidadeeducativa servida peloAgrupamento.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7SETEMBRO DE 2012

A FESTA DO MONTINHOMUITA ALEGRIA (e, finalmente, a chuva)

VIII CONFRATERNIZAÇÃO DE EX-COMBATENTES DO CONCELHOContin. da 1ª. Pág.

Apesar do tempo chuvoso, cedo pelamanhã, juntou-se no cemitério do Fratela comissão organizadora do evento, querecebeu a representação da Delegaçãode Castelo Branco da Liga dosCombatentes, um representante daJunta de Freguesia (João Boleto,também ele ex-combatente), o CoronelFaia, o Capitão Júlio Silva e o ManuelFernandes Pires.

Junto à campa do fuzileiro UlissesPereira Correia do Fratel, morto naGuiné e o único combatente sepultadono chão sagrado do cemitério local, orepresentante da organização, FranciscoRibeiro, expôs o sentido da homenagemfrisando que nós como combatentes quefomos não esquecemos os camaradasmortos, indicando também os nomes dosoutros fratelenses caídos em combate:

Alferes José João Neves Flores e FurrielJoão Ferreira Flores e, sufragando ostrês, foi rezado um Pai-nosso, eguardado um minuto de silêncio.

Em Vila Velha de Ródão, junto aomonumento do Largo dos Combatentes,foi descerrada uma placa comemorativadesta reunião, momento participadopela Presidente da Câmara participoue assistiu-se à deposição de uma coroade flores. Seguiu-se a celebração dapalavra pelo Fuzileiro João Mendes, naigreja matriz e, no cemitério local, novahomenagem ao ex-combatente Olívio,ali sepultado.

Na Câmara Municipal foramapresentados cumprimentos àPresidente da edilidade, Maria doCarmo Sequeira. Como FranciscoRibeiro adiantou, as nossas noivas e as

nossas mulheres não foram esquecidas,porque também elas sofreram cá,enquanto nós por lá estávamos, pelo quehavia uma lembrança simbólica paratodas as senhoras que estiverampresentes no Encontro. Vem a propósitoa propósito referir que foi por decisãoda primeira mulher na presidência daCâmara que o Monumento aosCombatentes foi erigido!

À hora a que escrevemos está a terlugar o almoço, nas instalações doCDRC o qual se espera decorra emambiente de são camaradagem e muitoagradável convivo, como todos desejam.

Como sempre, o Jornal de todos nósfica a aguardar a nomeação da novaComissão para dela dar a precisadivulgação.

OMontinho é uma das maispequenas povoações do nossoconcelho, com 3 dezenas de

moradores e apenas e somente 2 jovensmas que, na sua festa anual em honra deS. João, no 4º. sábado de setembro, atraimuita gente por ser a última festividadedas redondezas.

A origem desta festa perde-se naeternidade dos anos. Contudo, tal como

muitas realizações por esse país fora,reanimou-se com a dinâmica popular do25 de abril e desde 1975 que se vemrealizando nos moldes e com a animaçãovividas, mais uma vez, este ano.

Pode dizer-se que se trata, sobretudo,de um encontro de quem vive fora comas famílias que ainda aqui têm alguém ouque reconstruíram as suas casas, a que ànoite, no popular bailarico, se junta muita

gente nova das redondezas para dançar,petiscar e beber um cerveja ou, muitosimplesmente, dar dois dedos de conversa.Por ser a última festa do concelho,funciona como se fora o encerramento dociclo anual, o que ajuda a garantir oatrativo.

O carácter familiar da efeméride levaa que os organizadores se empenhem emincutir, de certa forma, alguma dose de

bairrismo salutar, o que ajuda a contribuirpara que a população naquele diatriplique!

As fotografias são elucidativas da“movida”. Só é pena que não se oiça oque é cantado junto de cada casa cujaporta se abra à passagem do cada vez maisnumeroso grupo de cantadores e

cantadeiras que, acompanhados por umtocador popular, tecem elogios aosresidentes nas mesmas.

Este ano, a temperatura da noiteesteve à altura do calor da festa. E, já demadrugada, o nosso S. João (apesar deserôdio) fez o milagre e, finalmente,choveu!

SETEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICA DOSLUSÍADASpiquininos

Manuel Antunes Marques

“DIAINTERNACIONAL

DO IDOSO”1/10/2012

Olhem, lá vai o velhinho

Caminha o bom velhinhoApoiado ao seu cajado

Direitinho ao seu cantinhoA pensar no seu passado

Trabalhou a vida inteiraPara sustentar o lar

Sem pensar de que maneiraEle havia de acabar...

Velhice sacrificadaQue tão desprezada és

E por vezes amesquinhadaDa cabeça até aos pés

Teus filhos, neste momentoSempre em ti estão pensando

Deus te ê um SacramentoTe abençoe, afagando

Jesus que tudo prevêJamais despreza os velhinhosNeste momento, que Ele te dê

Consolações e carinhos

Jesus que tudo podeOlha sempre p’los velhinhos

E por isso lhes acodeE protege com miminhos

Alegra-te oh! MocidadeVive esta vida bendita

Bem sei que nesta idadeRaramente se medita

Olhem, lá vai o velhinhoEncostado ao seu bordão

Caminha devagarinhoC’os olhos postos no chão

Fabião Baptista

1A Lua sempre foi dos poetasA quem ia fazendo inspirarEm poemas dos mais patetasPassavam as noites a rimar2Um dia os homens notavamNuma fase muito esclarecidaAs fases da Lua influenciavamMuito as fases da nossa vida3E como o homem é sonhadorCom a sua aventura continuaCerto dia fez-se exploradorE quis pôr os seus pés na Lua4Um Presidente AmericanoQue um dia vieram a matarMandou organizar um planoPara o seu projecto avançar5Com alguma missão falhadaEsse projecto assim continuaO Mundo assistiu à chegadaDo homem a pôr o pé na Lua6Armstrong que na Lua pisouDisse uma frase de humildade”O passo que eu hoje aqui douÉ um salto para a humanidade”7Com Lua Nova ou Lua CheiaQuarto minguante e crescenteQue uma Lua é a maior candeiaQue de noite dá a luz à gente8E vai brincando às escondidasDe noite e de dia com a terraDá marés baixas e marés vivasSeres humanos no mundo gera9Com “nove luas” é a duraçãoDo homem no ventre da mãeQuem nos dá uma explicaçãoDa influência que a Lua tem10No Universo há muitas luasMas a nossa tem mais luarE se à noite vou pelas ruasLevo a Lua para acompanhar11Hoje Armstrong já morreuE outra viagem irá encetarAgora terá de chegar ao CéuPara a sua vida se salvar12Até no dia da sua morteUma “Lua Azul”apareceuVeio agradecer o seu porteCom uma dádiva do céu13Armstrong deixa saudadesAo mundo da terra e lunarHomem de tanta humildadeQue a terra deverá recordar14Viajará para o FirmamentoOnde será presente a DeusAté que chegará o momentoDe ter sua entrada nos Céus

NEILARMSTRONG

FALECEUHomenagem do

nosso Jornal

AO AVÔFIRMINO

Além, na curva do Tejo,Junto à Srª.d’Alagada,Parece que as revejo,Em imagem renovada:

Duas azenhas, pequenas,A do centeio e do trigo,Moendo,..quais penas...

Como cumprindo castigo.

Dono delas, o meu avô,Naquela arte que tinha,Um certo jeito, ganhou:Do grão, fazia farinha!

Firmino! Tomai assento!Seu nome, não esquecer,Deu a muitos, alimento,

Quando a fome, era a doer!

Silvério Dias

A quem teve o privilégio deconhecer estas azenhas

e disponha de fotografia dasmesmas, o nosso conter-

râneo, Silvério Dias, agradeceo contacto: 965008276.

Desde já, o agradecimento.

Contin. da Pág. 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

EM AGENDA:DIA 13 –VI JORNADA DAS GERAÇÕES DE RÓDÃOLocal: Parque de Campismo e CaravanismoOrganização: CMVVRPrograma:10.30 H – Visita ao Lagar de Varas e Zona Envolvente do Cabeço das Pesqueiras12.30 H – Missa Campal ( participação do coro da ESART )13.00 H - Almoço de Idosos13.30 /14.30 H – animação com os Acordeonistas da Beira Baixa15.00 H – Modas de Ródão16.00 H –Adufeiras da Universidade Sénior de Castelo Branco16.30 H – Atuação Livre de Acordeonistas17.00 H - Lanche

DIA 2115 H | FUTEBOL: CAMPEONATO DISTRITAL > ÉPOCA 2012/2013Vila Velha de Ródão - C.D.R.C. X Clube Desportivo de AlcainsLocal: Estádio Municipal de Vila Velha de Ródão | Organização: AFCB

PORTUGAL SELVAGEM NA CACTEJO

Filmes a exibir nomês de

OUTUBROCINEMA

na Casa de Artes eCultura do Tejo

Bilheteira -30 min antes

Dia 12 de outubro (Sexta-Feira)21h | Ted

Realizador:SethMacFarlaneActores: MilaKunis, MarkWahlberg,GiovanniRibisi,

Patrick Warburton, SethMacFarlane, Joel McHaleGénero: ComédiaClasse Etária: M/12Duração (minutos): 106

Dia 20 de Outubro (Sábado)15h |Um Monstro em Paris(Dobrado)

Realizador:Bibo BergeronActores: Vozesde: FrançoisCluzet, GadElmaleh,LudivineSagnier,

Mathieu Chedid, Vanessa ParadisGénero: Animação/ ComédiaClasse Etária: M/6Duração (minutos): 90

Dia 26 de Outubro (Sexta-Feira)21h | Os Mercenários 2

Realizador:Simon WestActores: LiamHemsworth,Jason Statham,Bruce Willis,SylvesterStallone,

Arnold Schwarzenegger, Jean-Claude Van Damme, Chuck NorrisGénero: Ação/ AventuraDuração (minutos): 102

No dia 7 de setembro, na Casa de Artes e Cultura do Tejo,abriu ao público a exposição de pintura “PortugalSelvagem”, de Paulo Alves. Patente até dia 29 de setembro.

Biografia: Paulo Alves nasceu em Abrantes, em 1989.Nascido num meio rural, contatou precocemente com a Natureza,

revelando, desde cedo, uma aptidão para o desenho e para a pintura,tendo como motivo principal as aves.

No ano de 2001 ingressa no Atelier de Massimo Esposito, “ IlPittore Italiano, Lda”. Atualmente é aluno e colaborador no projecto“AmArte”.

A aguarela tem uma presença marcada na sua carreira artística,embora também recorra ao acrílico e ao óleo. Nos últimos tempostem experimentado a pintura digital, apenas para trabalhos deilustração.

Procura cada vez mais desenhar ao natural, preterindo o trabalhoem estúdio. Todos os seus trabalhos têm uma base de observação inloco.

Biblioteca Municipal José Baptista MartinsAINDA EM SETEMBRODIA 2717H30 | WORKSHOP “GESTÃO DO ORÇAMENTO FAMILIAR”, DINAMIZADO PORSUSANA ALBUQUERQUE, AUTORA DO LIVRO “INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA PARAMULHERES”.Org: Biblioteca Municipal em colaboração com o Serviço de Ação Social do Município.Entrada Livre

DIA 2816H15 | APRESENTAÇÃO DO LIVRO “QUADROS DA VIDA RURAL NO TERRITÓRIODE RÓDÃO, NO TEMPO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA”, DA AUTORIA DA DRªMARIA JOSÉ MARTINS.Local: Escola Superior de Educação de Lisboa

AGENDA OUTUBRO20 DE OUTUBROPASSEIO FOTOGRÁFICO “CULTURA E TEJO” VILA VELHA DE RODÃO9h00: Biblioteca Municipal de Vila Velha de Rodão9h30: Briefing sobre a atividade com projeção de imagens10h30: Início do Passeio Fotográfico: Tema: Cargaleiro em Vila Velha de Rodão13h00: Almoço Livre (Sugestão: Restaurante Estalagem VVR)14.30:Passeio de Barco no Rio Tejo: Temas: Rio Tejo, Monumento Natural das Portas de Rodão,Castelo do Rei Wamba, Ilha da fonte das virtudes, Pesca Tradicional, Linha férrea da Beira Baixa17h00: Apresentação do livro Pagwagaya do escritor Armando Frazão na Biblioteca Municipal deVila Velha de Rodão18h00:Projecção de imagens dos participantes realizadas durante o passeio20h00: Jantar convívio - Restaurante Vale Mourão (facultativo)Valor de Inscrição: Gratuito, mas com inscrição obrigatória! (As refeições e passeio de barco serãopagos diretamente à empresa prestadora do serviço)Organização e inscrições: Biblioteca Municipal José Baptista Martins

ATÉ DIA 17EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA «MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL»ORG: BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ BAPTISTA MARTINS EM COLABORAÇÃOCOM A COMISSÃO ORGANIZADORA DO VII ENCONTRO DOS EX- COMBATENTESDO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO.

ATÉ 31 DE OUTUBROEXPOSIÇÃO “NO TEMPO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA: QUADROS DA VIDARURAL”.Local: Sede do GAFOZ

SETEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Alexandra Fernandes(Médica de família)

Jogos Olímpicos

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

CHOCOLATE PRETO

Mónica Santo(Dietista)

CUIDADOS AOS PÉS DOS DIABÉTICOS

O chocolate preto é feitocom os grãos de cacautorrados. É também

chamado de “chocolate puro”,pois além do cacau leva apenasaçúcar. Neste caso existem asvariações extra amargo (75 a85% de cacau), amargo (50 a75%) e meio amargo (35 a50%). Caracteriza-se pela corescura e paladar amargo.

O chocolate preto é rico empolifenóis (antioxidantes),principalmente em catequinas.

Estudos indicam que ospolifenóis contribuem para

prevenir doençascardiovasculares, oenvelhecimento precoce e váriasoutras doenças crónicas.

É ainda rico em teobromina(outro antioxidante), a qual temuma ação estimulante no nossoorganismo, semelhante àcafeína.

Contém menos açúcar egordura, contém mais ferro,zinco, cobre, vitaminas docomplexo B e magnésio do queas outras variedades dechocolate.

Tem ainda substânciascapazes de aumentar aserotonina, neurotransmissorresponsável por melhorar onosso humor. Por esta razão, emperíodos de maior stress, umapequena porção poderá ajudarestimular o bem-estar.

Já existem no entanto, nomercado, tabletes de chocolatepreto que atingem os 99% decacau.

Deve ler sempre o rótulo

para se certificar que compra umverdadeiro chocolate preto.Verifique a lista de ingredientese a percentagem de cacau quecada chocolate apresenta, bemcomo o teor de gordura e açúcar.

Contudo, este alimentoadorado por muitos, apresentaum valor calórico elevado, peloque deverá ser consumido commoderação. Um quadrado dia-sim, dia-não e não causaráqualquer distúrbio na balança.

As pessoas com Diabetestêm muitas vezes poucasensibilidade e má

circulação nos pés.Estes fatores podem levar aoaparecimento de úlceras que,quando não são tratadas, podemevoluir para gangrena e obrigara amputações.

Quanto melhor for ocontrole da Diabetes, menor é orisco de aparecimento de úlcerasnos pés. Além disso, o controlede outros fatores de risco comoa hipertensão, o colesterolelevado, a obesidade e otabagismo também contribuipara evitar as úlceras.

De qualquer forma, éessencial que as pessoas comdiabetes tenham muitoscuidados com os pés.

Portanto, se for diabético:- Deve olhar para os seus

pés todos os dias. Se nãoconseguir fazê-lo, peça a alguémque o faça por si. Olhar para ospés é particularmenteimportante se já tiver menossensibilidade neles. Se notarqualquer coisa fora do comum– um corte, uma zona devermelhidão, uma bolha –contacte o seu médico,

enfermeiro, ou podologista.Não tente tratar-se a si próprio.Se tiver calos, calosidades,verrugas ou pé de atleta, maisuma vez insisto, peça apoio deum técnico especializado.

- Corte as unhas segundo acurvatura, mas não corte oscantos, para evitar queencravem.

- Lave os pésfrequentemente. Não se esqueçade secar entre os dedos e depoisponha hidratante, à excepção doespaço entre os dedos, para nãoficar húmido demais.

- Não ande descalço, nemmesmo em casa. Pode ferir-se!

- Use sempre meias, quedevem ser claras para que senote o sangue ou a serosidadequando há pequenas feridas oubolhas.

- Escolha meiasconfortáveis, de algodão, semcostura e que não apertem notornozelo, para não cortar acirculação.

- Compre calçadoconfortável, de pele, combiqueira larga e salto baixo.Mais vale ter só um ou doispares de sapatos, mas que sejamde boa qualidade.

- Antes de calçar os sapatosmeta a mão por dentro, paraconfirmar que não há pregos,pedras ou outras irregularidadesque o possam ferir sem dar porisso.

- Para evitar queimadurasdos pés, verifique a temperaturada água da banheira com a mão,antes de entrar no banho. Nãouse botija ou cobertor elétricona cama e não se sente perto delareiras ou braseiras.

- Finalmente, se lheaparecer uma greta ou umaferida na pele, consulterapidamente o seu médico.

LONDRES – 2012 - balancete acinzentado –

Que ninguém duvide:Os Jogos da XXXOlimpíada, sedeados

em Londres, foram um rotundosucesso de organização (difícilmas segura) e de receitas (maisde 6,5 mil milhões de euros!).

Uma pesada herança paraa edição de 2016, no Rio deJaneiro.

Todavia, essa positivaadjectivação, aplicável aosJogos de Londres, não temqualquer espécie desemelhança com a análise feitaà representação portuguesa nacapital britânica.

O balancete de 76desportistas em acção (a 77ª.inscrita foi uma pseudo-senhora que se portou mal, emlamentável historieta…) foipor demais acinzentada,saldando-se por uma bemconseguida medalha de prata(dos canoistas Emanuel Silvae Fernando Pimenta) e 9diplomas de honra e méritoque são atribuídos até ao 8º.lugar classificativo. Uma

“colheita” aquém dasexpectativas, com “culpas”maiores do judo (grandefalhanço!) e do atletismo,afectado pelas limitações físicasde Sara Moreira e Rui PedroSilva e pela sorte avessa deMarco Fortes e PatríciaMamona que deviam ter sidofinalistas - e não foram, porpequenas margens, tocadas deuma certa infelicidade.

De um modo oficioso, deteórica pontuação, Portugalarrancou o mesmo quantitativode pontos que em Pequim 2008(28 pts). E há que lamentar umameia dúzia de casos que nãoestiveram à altura dasresponsabilidades exigíveis,sem esquecer a má fortuna dealgumas ausências de atletas de1º. Nível, como Nelson Évora,Naide Gomes, Rui Silva,Francis Obikuelu e VanessaFernandes. Tudo somado, semdeixar de ter em linha de contao acelerado ritmo de progresso

de um elevado número denações, deu aso a que seintensificassem vozes debastante desagrado quanto àpresença de Portugal, emLondres, com fortes censurasa opções governamentais erepetida revelação de nãocandidatura do presidente doCOP, Cmdte José Vicente deMoura, para o próximo ciclo2013-2016, a partir de 31 deMarço p.f..

Recentemente, nestemesmo local, com a generosaaquiescência do nossoDirector, recomendei,relembrando que “cautela ecaldos de galinha não fazemmal a ninguém”.

A mensagem continua a tercabimento. Nas alargadasanálise negativas à presençaportuguesa em Londres, pede-se que haja muita cautela,pendor positivo e, acima detudo, BOM SENSO.

E não é pedir muito…

David Sequerra*

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA DACOOPERATIVA DE PEQUENOS E

MÉDIOS AGRICULTORES DAFREGUESIA DE FRATEL

Realizou-se no passadosábado, dia da Feirade S. Mateus e à

semelhança do que acontecetodos os anos uma reuniãoextraordinária para discutirdiversos assuntos de interessepara os associados,nomeadamente sobre a formacomo decorrerá a próximasafra.

Ficou decidido que o lagar

começará a receber azeitona nodia 5 de Novembro, caso nãohaja qualquer decisão dointeresse dos associados quelevem a Direcção a alteraraquela data, situação que serácomunicada aos associadosatravés dos meios habituais.

Foi ainda decidido mantertodas as condições quanto àentrega da azeitona, bem comoquanto à distribuição do azeite.

De realçar o facto de, nãoobstante se realizar no dia dafeira, esta assembleia comovem já sendo hábito nos anostransactos ter sido muitoparticipada, tanto empresenças como em sugestõesdos associados, o quedemonstra o interesse dossócios neste produto dequalidade produzido na nossaterra.

Telefones úteisAdraces -Ass. para o Desenvolv. da Raia Centro-Sul - Tel: 272540200Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) -Tel: 272541122Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários -Tel: 272541022Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão -Tel: 272 540300C. Estudos de Novas Tend. Artísticas (CENTA) -Tel: 272545314C. Desportivo Recreat.e Cultural de V.V. Ródão-Tel: 272545322Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento - Tel: 272545308Centro de Saúde de V. V. Ródão -Tel:272540210Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. de Fratel-Tel: 272566172Centro de Saúde de V.V. Ródão-ext. de Perais -Tel: 272989370Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. Sarnadas-Tel: 272997345Centro Regional de Segurança Social (serviço local) - Tel: 272545217CTT Correios de Portugal -Tel: 272549010Delegação Escolar de Vila Velha de Ródão -Tel: 272545256Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior - Tel: 272541076Escola de Ensino Básico dos 2º e 3º Ciclos -Tel: 272541041Estação dos Caminhos-de-ferro de V. V. Ródão -Tel: 272541085Estação dos Caminhos-de -ferro de Sarnadas de Ródão - Tel: 272997414Farmácia Pinto -Tel: 272545135Guarda Nacional Republicana -Tel: 272545121Junta de Freguesia de Fratel -Tel: 272566187Junta de Freguesia de Perais -Tel: 272989275Junta de Freguesia de Sarnadas -Tel: 272997829Junta de Freguesia de V. V. Ródão -Tel: 272541011Posto de Informação Juvenil -Tel: 272545295

SETEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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combate às chamas, e nessas funções é pontual o uso directo do B.E. que, com rigor de pontaria, assegura alocalização de focos ou micro-fogachos, sem fumo nem chamas à vista!

Termo-vigilânciapermanente

Nesta nova versão do B. E., o sensorde IV tem movimento rotativo,permanente ou cíclico, nos 360º devarrimento do horizonte, revelando apresença de ínfimas fontes de calor,ocultas pelos tais mantos de nevoeiroou fumo, de fogo activo nas raízespodres no subsolo, ou nos resíduosinflamáveis em galerias de toupeiras,tições ou braseiros adormecidos eocultos; só o calor interessa localizardesde a ignição, e nunca o fumo ouchamas, únicos sinais visíveis e tardios,de que os “cientistas” se servem, apenaspara desbaratar milhões (1)!

Fizemos na década de 50, ensaiosde propagação dos IV (raios infra-vermelhos) entre a Portela de Sintra eMonsanto, com resultadosfundamentais em novos projectos, taiscomo: Lombas Químicas, FurãoElectrónico, Trovoadas Secas, TornadoElectrónico, etc.

Foi com esse tipo de irradiaçõestérmicas que mais tarde (e só em Abrilde 2010 nos foi relatado) Che Guevarafoi traído, quando esperava o amainardas coisas e se sentia seguro no seueremitério, embrenhado na densafloresta. Não pelo fumo ou chamas, nempela sua presença física, mas apenaspelo ínfimo calor da mini-lareiraimprovisada, cujos IV irradiados por umsimples tição, foram a denúncia pelaqual conseguiram localizá-lo e eliminartão controversa e incómoda figura! Éque, qualquer estímulo: térmico, sonoro,químico, luminoso, pode seramplificado milhões de vezes,franqueando ilimitados horizontes nosdomínios da Física!

O B.E. rotativo, nesta versão devigilância permanente e automática nosmeses de risco de incêndios florestais,é auto-suficiente em energia, dispensaqualquer assistência e mantém um elopermanente (via R.F.) de “contacto”com a central/bombeiros; num eventualcolapso por acidente, descargaatmosférica, cansaço de material ouvandalismo, o próprio vigilante dá oalarme da sua inactividade e identidade,bem como, o local.

Instalado no cimo de uma singelatorre metálica triangular, esta tem umacalha/guia interior, por onde desliza aunidade “torpedo” ao ser içada (ou trepapelos próprios meios, quandotelecomandada) até ao topo, e arreadaapenas para assistência ou rendição. Atorre é fixada num ponto estratégico, de

onde a unidade B.E. cubra a maior áreade vigilância, sem grandes lóbulos desombra, e avise de imediato a Central,da existência e o local exacto de cadafonte térmica, invisível pelo serhumano, ao qual a percepção estálimitada a uma ínfima margem doespectro luminoso, apenas visível entreos IV e UV.

Este hiper-vigilante é constituídopor um tubo metálico (tipo torpedo),com painéis foto-voltaicos na superfícieexposta à luz solar, para a sua auto-suficiência energética; imóvel no cimoda torre, tem no topo o guia de ondasrotativo, que aloja o sensor (célulareceptora de IV), e acima deste, a antenade serviço, pela qual, via R.F., sãotrocados dados e feitas as manobras. Docimo da torre, o guia de ondas varre ohorizonte, nas 24 horas do dia, em todaa época de risco de incêndios. Daqui seinfere do arcaísmo e ineficácia de tantoesforço, ao se aterem apenas à tardiavisão do fumo ou chamas, em décadasde repetidas tragédias e criminosodespesismo!

As ínfimas variações ou índices detemperatura, ao actuarem nos sensorestérmicos, produzem variaçõeseléctricas, cuja amplitude relativadepois de amplificada milhares oumilhões de vezes, pode sercomodamente avaliada, apenas peladeflexão do ponteiro de um simplesgalvanómetro, ou pela intensidade deum sinal sonoro, e assim, um elementarconjunto termo-sensível dá a presença,a grandeza, e a direcção e rigorosa

localização do foco térmico, invisívelpelo ser humano, porquanto ao qual,muitos corpos opacos passam a ser“permeáveis”!

Vídeo-vigilânciaPor outra, este meio, de tão pródigoalarde, parece “servir para tudo”,segundo a obstinada imposição dealguns “pasternaks”. Porém, cada coisano seu lugar! Nós diremos que apenasse justifica o uso da Vídeo-vigilância,na observação e recolha de imagens quesirvam de prova em litígios etestemunho de ilícitos, recurso este pornós sugerido desde 1949, no projectoVigilante Electrónico das Estradas. Sóque, a Vídeo-vigilância no “combate aosfogos”, apenas serve para, à distância ebem recostados, os impantes decisorespoderem ver, sempre a más horas e apósgasto um ror de dinheiro, o fulgurantecolorido das já indomáveis chamas!

Torres de vigiaCom algumas horas por dia deactividade, de nada servem ante osgrandes mantos de fumo ou nevoeiro!E os custos da construção e manutençãodessas torres?

- E novos postos de vigia (2) prontoshá dois anos e com melhores condições,dizem, continuam “às moscas”, juntodos antigos, só porque não foramoficialmente entregues!...

João Dias Caninas

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A ALDEIA CIMEIRA DEOUTROS TEMPOS(A propósito da Sardinhada!)

José Faia P. Correia*

O gosto pela Sociologia (a ciência que estuda a vida do homem em sociedade)vem, em boa parte, das minhas vivências do Fratel. Por outro lado, osconhecimentos e a experiência que fui adquirindo naquela área, a par do amor

que, como todo o fratelense que se presa tem pela nossa terra, com frequência levam-mea pensar nos fenómenos sociais que nela se passam.

A “Sardinhada da Aldeia Cimeira” é um desses casos que daria pano para mangas,até para escrever um tratado! Fico-me, no entanto, apenas e só pelo que fui presenciandoe guardei na memória, ao longo dos anos. Aí vai, então…

Quase de certeza que a divisão da aldeia em 2 partes (Aldeia Cimeira, Aldeia Fundeira)com as Casas do Meio, a separar/ligar aquelas, se desenvolveu a partir da sua fundação.Do meu ponto de vista, a estrada para a estação, construída há 70 e poucos anos, veiovincar a separação, porque como que materializou a “fronteira”.

A Aldeia Cimeira era marcada pela dualidade socioeconómica desigual: dum ladouma casa grande, brasonada e com capela, abrindo para um largo, onde vivia o senhor,abastado dono de muitos campos e, ao lado, a casa do padre, também de certa volumetria;tudo o resto eram casas exíguas e de construção pobre, nas quais famílias numerosas seacomodavam como podiam, casebres esses distribuídos por ruas estreitas que mal davampassagem a um carro de bois. A dicotomia entre o senhor rico e os trabalhadores ruraispobres estigmatizava fortemente a esmagadora maioria da população ali residente, atéporque as crianças, mal podiam começar a trabalhar e, portanto, a contribuir para amagra receita familiar ou para tratar dos irmãos mais novos, saíam cedo da escola, se éque chegavam a entrar! Isto é, na sequência e em consequência da pobreza vinha oanalfabetismo que, nas mulheres, era mais flagrante ainda. De resto, esta dualidade, emque uma pequeníssima minoria é detentora da esmagadora maioria dos fatores deprodução, é uma caraterística dos países e das regiões subdesenvolvidas. É assim que,também as profissões dos habitantes da Aldeia Cimeira, se situavam nos escalões maisbaixos da pirâmide social: pastores, assalariados rurais, ganhões, carroceiros, um ououtro pedreiro ou carpinteiro, poucos trabalhadores da via na CP. Alguns, poucos,conseguiam ir para Lisboa trabalhar como marçanos nas mercearias, tabernas e carvoarias,propriedade de fratelenses na capital. Até à minha geração não me vem à ideia alguémque tenha transitado diretamente da instrução primária para o liceu, nem mesmo para asescolas comercial e industrial, apesar de terem demonstrado inteligência e capacidadespara singrarem noutros graus de ensino. Cito como exemplo o caso do meu cunhado, Dr.João Fiel Martins e dos irmãos que só recomeçaram os estudos quando o puderam fazerpor sua conta (pudera, eram 5 irmãos e o pai um trabalhador rural!).

No geral o número de filhos (a riqueza dos pobres!) por casal era elevado e daí asensação de que a Aldeia Cimeira era mais populosa.

Da estrada para baixo (de facto, da estrada para cima as ruas iam subindo até aoOuteiro!) era menos flagrante a desigualdade socioeconómica e mais variado o mescladoprofissional: apesar da maioria serem os trabalhadores rurais e outros tipos de assalariados,havia os pequenos agricultores que trabalhavam as suas próprias terras, os comerciantes,os donos das mercearias e tabernas, alguns artífices, o professor, os barbeiros, ossalsicheiros, as costureiras de melhor qualidade, os sapateiros, etc.. Algumas famíliascom menos dificuldades económicas mandavam os filhos estudar, sobretudo se estes serevelavam na instrução primária. Enquanto frequentei o Liceu de Nuno Álvares em CasteloBranco houve apenas 2 estudantes ligados à Aldeia Cimeira: o José Serrano e a ZezinhaMartins, mas, ainda assim ele já das Casas do Meio e ela do Pombal!

Raras eram as casas caiadas na Aldeia Cimeira, ficando com a pedra de xisto à vista,com umas barras brancas à volta da porta e das janelas, distinção que era avivada poraltura da procissão, em setembro. Julgo que o Salão Vilela também ainda não era caiadoe tenho ideia que havia a um canto uma espécie de cavalete que servia para o tocador deconcertina, e para dar acesso à casa do castiço tio Vilela. Para além deste espaço dediversão, havia uma espécie de bailes particulares na casa da Ti Rosária “Coxa”, umasimpática solteirona que era costureira e que emprestava à rapaziada a sua acanhadacasa com um postigo na porta e que servia de janela, e ali se faziam uns bailaricos emque, à falta de concertina, se bailava à com o canto das raparigas e de alguns dos rapazescom melhor voz!

O dia a dia da vida na Aldeia Cimeira não era um mar de rosas. Bem pelo contrário,era difícil para a esmagadora dos que lá moravam: para os homens, que tinham de trabalharde sol a sol, quantas vezes manejando uma pesada picareta, a uma hora de caminho oumais, alimentados à conta de um naco de pão duro e toucinho e uma cabaça de água; osfilhos comiam do que havia na horta, adubada que era a panela com o unto largado pelatora que o pai levava para o trabalho; a mãe, essa coitada, quantas vezes terá deixado decomer para dar aos filhos e tinha que gerir o pouco que havia (ou não havia!) em casa.Botas? Só o pai ou os mais velhos, que já trabalhavam, as usavam; todos os outros,incluindo as mães, andavam descalços, de inverno e de verão!

Contudo isto, lembro-me que, à parte algumas discussões entre vizinhos(as) aosgritos na rua, no geral eram unidos. E então a miudagem da escola nem queiram saber:uma boa parte filhos de pastores, ajudavam os pais a guardar as cabras, e eram exímiosna pedrada. Quando se chegava à “guerra” entre os “de cima” e os “de baixo”, era notório espírito de união e choviam os calhaus, sempre com vantagem para os da AldeiaCimeira…

E hoje, como é a Aldeia Cimeira? Esperem pelo próximo número.*ex-Prof de Sociologia

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PEROLEDOFESTAS EM HONRA DE N. SR.ª DA LUZ

A localidade de Peroledo éconstituída atualmente por 26pessoas, uma das populações

mais reduzidas da freguesia, mas uma dasmais jovens. No entanto, apesar dadesertificação o Peroledo tem conseguidoatravés das suas “gentes” e da Associaçãopromover eventos e reunir os filhos daterra, permitindo assim o encontro einteração entre diversas gerações.

Exemplo disso, é a realização dasFestas de Verão em Honra de N.ª Sr.ª daLuz, que este ano coincidiu nos dias 31de Agosto e 1 e 2 de Setembro. Que

podemos dizer… Mais um ano mais umagrande festa de verão em Peroledo. É commuita alegria que assistimos à realizaçãodesta festa de âmbito tradicional, que anoapós ano, se tem caracterizado como umafesta familiar, uma forma simples, masbastante peculiar que revela um dosprincipais motivos que tem atraído cadavez mais pessoas.

Como já é hábito, na 6ª feira (31 deAgosto) realizou-se o festival da sardinha,cujas sardinhas são oferecidas pelacomissão de festas. Este evento marca aabertura dos festejos e tem atraído cada

vez mais pessoas, pois é um momento deconfraternização, onde as idades não seescolhem. Neste dia a animação esteve acargo do organista Nuno José que alegrounão só a juventude como também a 3ºidade até de madrugada.

No sábado, dia 1 de Setembro, pornorma o dia mais “atarefado” e por certoo mais importante, pois realiza-se a missae a procissão em honra da nossa padroeiraN.ª Sr.ª da Luz. Apesar de ser umaprocissão pequena e simples, não deixade ter o seu significado, e como se diz naminha terra “procissão sem banda

filarmónica, não é procissão”. Destemodo, em nome de toda a comissão defestas de Peroledo, quero dar umABRAÇO bastante sentido a todos oselementos que nela participaram, bemcomo a toda a direção da BandaFilarmónica Fratelense que permitiu queesta abrilhantasse, uma vez mais estaprocissão e posteriormente ao final datarde realizasse o concerto em Peroledo.

A noite teve a participação do duomusical “Rafa’s Band” que animou umavez mais até de madrugada.

Para finalizar os festejos (domingo,

2 de Setembro), procedeu-se ao habitualalmoço convívio para toda a população,que para além dos habituais churrascos,este ano tivemos arroz de tamboril feitopelas “gentes de Peroledo”. A tarde ficoumarcada pela atuação do Grupo deCantares Terras de Guidintesta”, deBelver, que abrilhantou durante a tarde.

A comissão de festas agradece a todosos seus colaboradores que permitiramque este evento se realizasse comsucesso, pois sem eles não seria possível.A todos vós, o nosso bem-hajam.

Comissão de Festas de Peroledo

O NOVO FONTANÁRIO E LAVADOURO PÚBLICO NO FRATEL

Quem no Fratel, desprevenidamente, desça a rua daFonte, na ordem inversa ao caminho para a Eira daFonte, depara-se com uma bela e vistosa cobertura

resguardando a área do tanque de granito onde nossas avós enossas mães lavavam a roupa da família, sujeitas à inclemênciado tempo: frio de inverso e com um sol de rachar no verão.Não pude deixar de refletir neste paradoxo: outroradesabrigado, não lhe faltava a clientela mal o sol rompia,prolongando o horário até quando anoitecia; hoje, semserventia para a função para que foi criado, ali estámajestosamente coberto! Outro sim para o imponentefontanário em granito ali mesmo ao lado, junto aos 2 tanquescompridos também em granito (o dos animais e o dasmulheres) o qual se ergue altaneiro, transplantado que foi dolocal onde fora erigido. Confesso que à primeira vista fiqueium tanto perturbado porque todo aquele cenário roubava asminhas reminiscências das dezenas e dezenas de anos quepor ali passava, mas, olhando bem, o aspeto rude do granitodo vazio dos tanques, o dos animais e o das mulheres, e aimponência do fontanário de bonito corte a par da madeirabonita que suporta o telhado que cobre o tanque da lavagemda roupa, fez-me sorrir, prometendo a mim mesmo que alivoltaria para as fotografias que aqui deixo aos nossosestimados leitores, muito especialmente para aqueles que,como eu, tiveram o privilégio de frequentar a Escola, ali perto,com grandes professores que nos ajudaram a ser mais homens!

PASSEIOSTURÍSTICOS NO

TEJOINTERNACIONAL

Duas das maiores empresas de animaçãoturística no geopark naturtejo juntam-se emparceira para passarem também a realizar

passeios turísticos no Tejo Internacional com partidado novo cais dos Lentiscais. A empresa Ponsul Ativode Castelo Branco e a empresa Incentivos Outdoorde Vila Velha de Ródão associaram-se num projetocomum possibilitando a realização de passeiosdiários no Parque Natural do Tejo Internacional.

Estes passeios têm a duração de uma hora, comduas partidas durante a manha e duas partidasdurante a tarde (10h; 11h; 15h; 17h). Os passeiossão sempre acompanhados com guia, sendo o preçopor adulto de 10 euros e de 5 euros para as criançasentre os 6 e 12 anos.

Como complemento a oferta destes passeiostodos os turistas que visitam o geopark naturtejo epretendam realizar também os passeios de barco compartida de Vila Velha de Ródão para visita aomonumento nacional das Portas e Ródão têmdesconto de 10% nos dois passeios.

Domingos Leitão e Nuno Coelho, os doisresponsáveis por este projeto esperam receber cercade 5000 turistas já no primeiro ano e atividade edesta forma poderem de futuro apostar em novosprojetos para o Tejo Internacional.

Nuno Coelho - Incentivos Outdoor