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ANO XVIII - Nº 591- REGIÃO OESTE - BAHIA - BRASIL - 27/04/2010- DISTRIBUIÇÃO 100% DIRECIONADA -

Moradores denunciam negligência na educaçãoSegundo os moradores de Riachinho, povoado de

Barreiras, além do despreparo dos professores, duassalas usadas como extensões da escola da localidade,não têm as mínimas condições para educar, a exemplo

de um antigo posto telefônico.

Mesmo sendo proibido defotografar o interior dasala de aula, o fotógrafoRodrigo Santos conseguiuuma imagem que mostra oquanto os alunos se aper-tam na minúscula sala.Veja que no cubículo exis-tem apenas duas pequenasfileiras de cadeiras encos-tadas paralelamente emcada parede.

20 anos dasLeis Orgânicasmunicipais

Legislativo comemoraos 20 anos da promulgaçãoda Lei Orgânica de Barreiras

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Os homenageados da noite receberam uma placa jubilarem homenagem aos 20 anos de Promulgação da LOM.

Entre eles destacamos o ex-vereador Onildo Andrade, quena época foi o presidente da Câmara Constituinte

Saiba como foram feitas asprimeiras Leis Orgânicas

municipais da região

Museu Itinerante Rabobankapresenta exposição “A Naturezadas pessoas” em Barreiras

O adeus à Oi emBarreiras

LEIA MAIS...

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O projeto também valoriza a produção artística local. Ran-desmar e Ataliba Campos vão expor seus trabalhos

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Cafeicultura doOeste da Bahiasupera desafios

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Toinho Gabrielparticipa doencontro do PT doB em Salvador Fo

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...Págs. 04 e 05

Fonte: Secretaria de Imprensa da Pre-sidência da República

O PRESIDENTE RESPONDE

COLUNA SEMANAL DO PRESIDENTE LULA02 - Ano XIX - nº 591 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 27/04/2010

ADMINISTRAÇÃO/REDAÇÃOAv. Presidente Vargas, 342-Centro

(77) 3611-2258 / 3021-1711CEP 47 800-000- Barreiras-BA

www.novoeste.com - [email protected]

Uma publicação daEDITORA OESTE S/C LTDA

EDITOR: Tenório de SousaCHEFE DE REDAÇÃO: Rose Cerqueira

REDAÇÃO/CORREÇÃO:Rose Cerqueira / Ana Cedro

DEPTO. COMERCIAL: Elisângela RosaLOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO: Omar Everton

IMPRESSÃO: Gráfica Irmão Ribeiro (3614-1201)Artigos assinados não expressa a opinião daeditoria do jornal. Direitos reservados de tex-tos, fotos e ilustrações da Editora Oeste.

Dirceu Moreira, 63 anos,professor de Santo André (SP)- Seria possível termos umcampeonato brasileiro pró-educação com o nome de PAE- Programa de Aceleração daEducação -, ou PAI - Progra-ma de Aceleração da Inteli-gência?

Presidente Lula - Nossainiciativa principal tem umasigla parecida com as quevocê sugere. É o PDE (Planode Desenvolvimento da Edu-cação), que lançamos em 2007e que envolve nada menosque 40 ações. Desde 2003, osinvestimentos do MEC passa-ram de R$ 19 bilhões para R$59 bilhões. Com o Reuni, nósduplicamos as vagas de entra-da nas universidades. Esta-mos criando 14 novas univer-sidades, 124 extensões uni-versitárias e 214 novas esco-las técnicas. Você sugere umcampeonato e eu informoque nós já estamos promo-vendo, com outros parceiros,duas olimpíadas: a Olimpíadade Língua Portuguesa e aOlimpíada Brasileira de Mate-mática das Escolas Públicas(OBMEP). Em 2004, participa-ram da olimpíada de matemá-tica 274 mil alunos e quase to-dos de escolas particulares.Quando decidimos fazer comos alunos da rede pública, ha-via gente que dizia que não

haveria interesse. O fato con-creto é que a última edição daOBMEP mobilizou 19,2 mi-lhões de alunos de mais de 43mil escolas, localizadas em99,1% dos municípios. Forampremiados 3 mil alunos e to-dos vão receber Bolsa de Ini-ciação Científica do CNPq.Com os sucessivos recordesde participação, a OBMEP já éhoje a maior olimpíada de ma-temática do mundo.

*****Osmar Santos Rissi, 43 anos,

metalúrgico de Serra (ES) - Adivisão dos royalties (por to-dos os estados e municípios),aprovada pela Câmara, é er-rada. Os estados produtoresde petróleo não podem vir arequisitar também o direito dequerer royalties dos recursosminerais produzidos por ou-tros estados?

Presidente Lula - Osmar, osprojetos de lei enviados pelogoverno ao Congresso não tra-tavam da divisão dos royalti-es. Para o País, o ideal é queessa discussão ficasse paradepois das eleições e que fos-sem aprovados agora o regi-me de partilha e a criação doFundo Social, cujos rendi-mentos vão ser aplicados emeducação, ciência e tecnolo-gia, saúde, meio ambiente ecultura em todas as unidadesda federação. Mas no Con-gresso foi incluída a divisãodos royalties nos projetos eessa polêmica contaminou adiscussão. A divisão foi apro-vada pela Câmara, mas aindanão foi votada pelo Senado.Como já disse, começaram abrigar pelo pirão antes depescar o peixe. Quanto a di-vidir também os royalties dosrecursos minerais, não pode-mos tentar resolver um pro-blema criando outro. Até por-que os royalties dos minériossão muito baixos e não se

comparam aos do petróleo.Eu entendo que a questão dadivisão dos royalties do pré-sal deve ficar para depois daseleições porque só então ha-verá serenidade para se to-mar uma decisão de granderelevância, para o Brasil epara os brasileiros, e que vaivaler por muitas décadas.

*****Sílvio Fernandes da Silva,

68 anos, aposentado de Forta-leza (CE) - V. Ex.ª já resolveuquase todos os problemas dosmutuários do SFH, inclusivecom o programa Minha Casa,Minha Vida. Falta resolver asituação dos mutuários que fi-zeram contratos antes do Pla-no Real, pois estão com pro-cessos na Justiça há mais de10 anos.

Presidente Lula - A Lei11.922, de 2009, criou as con-dições para que os bancos re-negociem esses contratos emcondições mais favoráveis. Osfinanciamentos antigos, con-cedidos pela Caixa Econômicae outros agentes financeiros,podem ser renegociados coma Empresa Gestora de Ativos(Emgea), vinculada ao Minis-tério da Fazenda. A empresavem desenvolvendo ações deincentivo à liquidação e à re-estruturação desses contratos.Em fevereiro, a Emgea já ha-via liquidado ou renegociado930 mil contratos, restandoainda, em negociação, outros270 mil. A renegociação com aempresa pode ser requeridapor várias razões. Exemplos:para adequar a dívida ao valorda garantia e para possibilitaruma solução negociada paracontratos sub judice. Para abrirnegociação, o mutuário deve-rá procurar uma agência da Cai-xa e, para obter maiores infor-mações, inclusive sobre exem-plos de negociação, deve en-trar no site www.emgea.gov.br.

A relação a três, os tri-ângulos amorosos, sempreestiveram presentes na li-teratura e no cinema, bastacitar como exemplo a len-da secular européia de Tris-tão e Isolda, e aqui no Bra-sil os livros Dom Casmurro,de Machado de Assis, eDona Flor e Seus Dois Mari-dos, de Jorge Amado, am-bos adaptados ao cinema.Na tradição do clássico danouvelle vague francesa Ju-

les e Jim - Uma Mulher Para Dois, de François Trufaut, Cida-de Baixa, trabalho de estréia do baiano Sérgio Machado,traz uma bela contribuição ao tema em questão, construin-do uma relação tensa e intensa entre dois grandes amigose uma garota de programa pela qual ambos se apaixonam.

Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) sãoamigos e parceiros de trabalho, fazem transporte de mer-cadorias via barco pelo recôncavo baiano, e sobrevivem depequenos bicos na Cidade Baixa de Salvador. Em uma via-gem de Cachoeira à capital baiana dão uma carona à proti-tuta Karina (Alice Braga), que retribui o favor deitando-secom ambos. Neste meio tempo a dupla de amigos se en-volve em uma briga, e a partir deste momento entram emuma trajetória vertiginosa, misturando desejo, amizade econflitos. Os três são personagens outsiders, marginais, econstroem uma relação de cumplicidade e carinho que aca-ba por ser posta à prova.

O filme faz um panorama honesto e sensível sobre o sub-mundo da Soterópolis, os espaços de exclusão, os cortiços,rinhas de galos, feiras-livres, docas, boates e prostíbulos sãoo território do trio Deco, Naldinho e Karina. Nestes lugaresas relações pessoais vão se desenrolando sob uma ótica quesubverte a moral tradicional, e seus personagens precisamse despir de preconceitos para viver seu romance, e buscar afelicidade quando tudo parece tomar um sentido contrário.Em entrevista para o making of do filme, o diretor afirmaque este é um trabalho que retrata o povo, os moradores dosubúrbio, a grande parcela de pessoas à margem da socieda-de, “um filme que fala de gente”.

Grande parceria entre Machado e o diretor-roteiristaKarim Ainouz (Madame Satã), e finíssima sintonia entre ostrês protagonistas, interpretações vivas e fortes, que co-movem pelo grau de entrega dos atores ao filme. É umaobra que retrata Salvador em suas cores fortes, e mostramuitas das suas contradições sócioespaciais. Se Ó Paí Ómostrou os excluídos da Cidade Alta, através de uma pers-pectiva glamourizada, aqui se ouve a voz do excluídos daCidade Baixa, através de um olhar mordaz. Este longa-me-tragem traz a sensação e a esperança do início de um novociclo para o cinema baiano, bastante em baixa desde o fe-necer do Cinema Novo.

Cidade Baixa(Sérgio Machado, 2005)

Por Tiago MoreiraGEOGRAFANDO O CINEMA BRASILEIRO

Ano XIX - nº 591 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 27/04/2010 - 03

O projeto cultural *Museu Itine-rante Rabobank* traz a Barreiras, de06 de maio a 06 de junho, no Paláciodas Artes que fica na praça Castro Al-ves, Centro, a exposição “A Nature-za das Pessoas”, que apresenta 40reproduções de grandes obras dearte selecionadas cuidadosamentepela curadora Katia Canton. Os tra-balhos apresentados são uma co-letânea de pinturas, fotos e docu-mentação de instalações espalha-das por grandes museus do mun-do e mostram a visão de artistasnacionais e internacionais sobre a re-lação entre ser humano e natureza.

"A Natureza das Pessoas é uma ex-posição que demonstra como os artis-tas sempre refletiram sobre o meio-ambiente. Nos quatro núcleos, quatroreflexões diferentes. Na primeira, avisão da natureza como uma paisagemsem a presença humana. Na segunda,seres humanos se articulam com a na-tureza, retirando dela lazer e alimen-to. Na terceira, os artistas lançam seusolhares singulares para recriar a natu-reza e no terceiro revelam os perigosde um mundo em que a natureza éconstantemente desrespeitada. Coma arte, podemos mostrar essas visõese provocar uma reflexão sobre nossaspróprias responsabilidades perante apreservação da vida". explica a cura-dora e artista plástica *Katia Canton*,que tem diversos livros editados e éDocente e curadora do Museu de ArteContemporânea da Universidade deSão Paulo e Livre-Docente em Teoriae Crítica de Arte pela Escola de Comu-nicação e Artes da USP.

Alguns destaques entre os artistasbrasileiros que participam da exposi-ção são* *Cândido Portinari, Lasar Se-gall, Manuel de Araújo, AraquémAlcântara,Tarsila do Amaral e Leda Ca-tunda; dentre os artistas estrangeirospodemos citar Vincent van Gogh,Edward Munch, Claude Monet, PaulCézanne, dentre outros. O Museu Iti-nerante Rabobank valoriza a produçãoartística local, por isso convida dois ar-tistas da cidade para expor seus traba-lhos ao lado desses grandes artistas.

ARTES /CULTURA

Museu Itinerante Rabobank apresenta exposição“A Natureza das pessoas” em Barreiras

Barreiras será representada por doisartistas: Randesmar Vieira da Silva eAtaliba Campos Lima.

O projeto conta também com umprograma de arte-educação voltado aestudantes de escolas da rede públi-ca, que envolve a capacitação de pro-fessores e distribuição livros de estu-dos sobre o tema da exposição e asobras que a compõem. Monitores trei-nados especialmente para esta expo-sição estão prontos para receber osvisitantes e especial atenção é dada agrupos escolares previamente agen-dados junto a secretaria de educação.Esses colaboradores do projeto são se-lecionados dentro da comunidade,treinados pela curadora e devidamen-te remunerados.

Por unir todos esses atributos, po-demos afirmar que o *Museu Itineran-te Rabobank *é* *uma proposta con-creta de democratização cultural, quepermite a todas as comunidades des-providas de equipamentos culturais oacesso gratuito ao melhor da artemundial. “Democratizar o acesso à cul-tura é pensar na grande maioria da po-pulação brasileira que está à margemdo conhecimento e da informação, tãorestritos aos grandes centros. Paraconseguirmos realizar o sonho da artepara todos precisamos contar com pa-trocinadores e parceiros que nos per-mitam realizar projetos tão plenos ecom tantas variáveis”, explica SorayaGalgane, diretora da Elo3, realizadorado projeto, que completa: “Exibir re-produções de obras de arte é uma ten-

dência da globalização. Umaoportunidade para que as pesso-as conheçam a arte, ampliem seusconhecimentos, seus valores esua curiosidade pelo mundo”.

“O Rabobank possui raízes noagronegócio, uma forte preocupa-ção com a área socioambiental, de-senvolve frequentemente açõesde informação junto aos clientes e,agora, com o Museu, investe em ini-ciativas que auxiliem na criação deuma maior consciência sobre otema na população, especialmentejunto àqueles com pouco acesso à in-formação”, explica Daniela Mariuzzo,

Soraya Galgane. Elo3 Integração Empresarial

Museu Itinerante Rabobank: Exposição “A Natureza das Pessoas”Quando: de 06 de maio a 06 de junhoLocal: Palácio das Artes. Endereço: Pça. Castro Alves- CentroHorário de visitação: segunda a sexta-feira: 8h às 20h.Sábados e feriados: 10h às 20h. Domingo: 17h às 20hEntrada gratuita. Visitas monitoradas. Agendamento para escolas: 3613-9830.

gerente de Responsabilidade Socio-ambiental do Rabobank.

O Museu Itinerante Rabobank é re-alizado com recursos privados obtidosatravés da Lei Federal de Incentivo àCultura, além disso, algumas parceri-as foram estabelecidas para a realiza-ção deste trabalho, são elas: Prefeitu-ra Municipal de Barreiras, através dasSecretarias de Educação e Cultura, e aRádio Barreiras AM e FM Líder

O Museu Itinerante Rabobank 2010,estreou em Rio Verde – GO, chega ago-ra a Barreiras e ainda visitará as cida-des de Uberlândia – MG, Rondonópo-lis e Lucas de Rio Verde no MT.

04 - Ano XIX - nº 591 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 27/04/2010

Moradores denunciam negligência na educaçãoDENÚNCIA / EDUCAÇÃO / BARREIRAS

A educação pública ofere-cida aos alunos de todo o paísé assolada por diversos pro-blemas, tanto pedagógicos,quantos sociais e de gestãopública. Percebe-se, nos diasde hoje, uma grande necessi-dade de investimentos em po-líticas educacionais mais efi-cazes, que realmente contri-buam para o alcance de umensino de excelência nas es-colas públicas brasileiras.

Atualmente, um dos gravesproblemas da educação no Bra-sil é a falta de profissionaiscompetentes imbuídos noatendimento às diretrizes bá-sicas de ensino. O cenário es-colar encontra-se minado dedistúrbios nos processos inter-nos, tais como: na área peda-gógica como a não capacitaçãodos professores, na relaçãopais e escola como forma de co-brar responsabilidade dos paisna educação dos filhos, na for-ma de administrar os recursosdas escolas, muitas vezes osdiretores desconhecem o mí-nimo de administração. Tudoisso afeta a qualidade de ensi-no e, conseqüentemente norendimento do aluno.

Se pensar na educação pú-blica oferecida pelos gover-nos estaduais, já é tão difícil,imagine pensar na educaçãonos municípios. A idéia que setem de educação nessa esfe-ra remete à profissionais des-qualificados e a estruturas fí-sicas e pedagógicas precárias.Mas, sem dúvida, o que maiscausa desconforto à socieda-de é a maneira com a qual asescolas são gerenciadas. Esseé um fator decisório, porquea partir da ação dos gestoresescolares, do planejamentopedagógico e das relações in-terpessoais, os pais podem ti-rar as conclusões sobre quetipo de ensino seu filho rece-be em determinada escola.

Em Barreiras, a situação

não é muito diferente. Devi-do à situação física das escolase o fato de muitos professo-res e gestores não estarem to-talmente aptos a desenvolverum ensino de qualidade, a

educação pública local é afa-mada de ruim, desde gover-nos anteriores. A cada transi-ção, pode-se perceber a defi-ciência em que a educação deBarreiras está inserida.

Nesse contexto, em razão da denúncia que chegou à re-dação do Novoeste, na última semana, onde a escola deRiachinho, povoado de Barreiras, estava funcionando emestado precário. Para comprovar a veracidade do caso oNovoeste esteve na escola, alvo da denúncia, para verificarin loco a sua real situação.

Verificado, no povoado existe a Escola Municipal SãoJoão, fundada em março de1979, fica localizada na BR 242,km, 09, saída para Salvador, naépoca, pelo prefeito OtacílioMonteiro da Franca, num terre-no doado pelo senhor Agenor Ri-beiro dos Santos, morador da lo-calidade. A pequena escola éconstituída de três salas de aula,uma diretoria, uma cantina,além de pequenos banheiros, umpátio e um espaço ao lado, quesegundo a direção é para a cons-trução de uma quadra poliespor-tiva. Mas, o que está alarmandoa comunidade são duas salas deaula, extensão da escola, quefunciona em locais impróprios:uma num antigo posto telefôni-co, o qual mede apenas cerca de9 m² e a outra numa casa de ummorador que comprovadamen-te, não supre as mínimas condi-ções de uma sala da aula.

Nestes locais, onde não pode-remos chamá-los de sala de aula,os pequenos estudantes de 10 a11 anos, da 3ª e 4ª série, do ensi-no fundamental, ainda são obri-gados a conviverem com certassituações impróprias, a exemplodo antigo posto telefônico ondeos alunos dividem o minúsculoespaço com o bebedouro e umpequeno sanitário, sem contarque ficam sujeitos a um calor in-suportável, já que a janela é mui-to pequena e o ventilador nãoameniza a temperatura.

Tudo isso deixa a questionar:como é que podemos formar cidadãos conscientes de seusdireitos e deveres, se a base para isso não corresponde paraessa formação? Com a resposta todos que por direito teri-am dos governantes uma melhor educação, uma saúde hu-manizada, uma infraestrutura integral, uma segurança semdrogas e sem violência.

Escola abandonada

Continua...

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Mesmo sendo proibi-do fotografar o inte-

rior da sala de aula, ofotógrafo RodrigoSantos conseguiuuma imagem que

mostra o quanto osalunos se apertam naminúscula sala. Vejaque no cubículo exis-tem apenas duas pe-quenas fileiras de ca-deiras encostadas pa-

ralelarmente emcada parede.

Escola MunicipalSão João

Casa de um morador onde fica uma das salas de aula

Antigo Posto Telefô-nicio onde fica uma

das salas de aula

Segundo os moradores de Riachinho,povoado de Barreiras, além do despreparodos professores, duas salas usadas comoextensões da escola da localidade, não

têm as mínimas condições para educar, aexemplo de um antigo posto telefônico.

nomia com o novo produtopode chegar a 60% em rela-

ção aos planos tradicionaisde telefonia fixa, nosquais o cliente é obriga-do a pagar a assinaturamensal. A tecnologiautilizada é a CDMA(Code Division MultipleAccess), que permite ouso de aparelhos sem fiocom recursos de última

geração e com alcance res-trito à área da residência

onde estão instalados.Segundo Adelir Possato,

gerente do Mundo da Informá-tica e agente credenciado da Li-vre em Barreiras, a Embratel pos-sui três antenas, uma delas já ati-va, que dar cobertura aos bair-ros: Centro, Jardim Ouro Branco,Morada Nobre e parte da Barrei-rinhas. Em breve, outras duasantenas serão instaladas que co-brirá 85% da cidade. “A livre veiopara revolucionar e acabar comoo monopólio da telefonia fixa emBarreiras. Traz consigo muitasvantagens e num futuro bembreve, os barreirenses poderãotambém conectar a internet viaEmbratel, o que aumentará ain-da mais as vantagens”, comen-tou Possato.


Atualmente, na sede da escola funciona desdea Educação Infantil ao ensino Fundamental, sendoque a 5ª, 6ª e 7ª séries foram incrementadas esseano. Ao todo, são 114 alunos, mais 19 do programade Educação para Jovens e Adultos ( EJA).

De acordo com Eliene Novais do Nascimento,(26), comerciante e moradora da comunidade, asituação é realmente calamitosa, uma vez que ob-serva que a educação não é levada a sério. Elaconta ainda que matriculou o filho de 4 anos nopré-I e que o mesmo ficou quatro anos na escolae não aprendeu nada, por conta disso, mesmo comtodas a dificuldades foi obrigada a matricular ofilho numa particular, no centro de Barreiras.

“Essa não é uma reivindicação só minha. Ou-tras mães da comunidade criticam não só a es-trutura física da escola, como também o ensinodado aos alunos e o comportamento dos profes-sores. São educadores que a meu ver são despre-parados, sem nenhuma qualificação para assu-mir uma sala de aula. Há alguns educadores quetêm a audácia de humilhar, xingar e bater nascrianças”, denunciou.

Segundo o diretor da escola, Sinval Alves, oprojeto de ampliação do espaço físico escolar foifeito ano passado (2009), e que é de conhecimen-to da secretaria, conseqüentemente da prefeitu-ra, falta apenas que seja colocado em prática paraque se inicie a obra. “A coordenação pedagógicada escola confeccionou o projeto, ele já foi avali-ado pela equipe da Secretaria de Educação, nósda escola já recebemos o parecer da prefeita eesperamos agora que as obras comecem”, expli-cou o diretor um tanto nervoso, acrescentandoainda que o projeto de ampliação consiste na cons-trução de mais duas salas de aula, uma cantina euma quadra poliesportiva.

Outro que reclamou da situação em que se en-contra o povoado foi seu Normínio, 86. Segundoele, além da educação, há uma série de reivindi-cações no povoado. “Como se vê, Riachinho ficaà margem da BR 242, onde o fluxo de veículos éintenso, e não vemos uma preocupação do poderpúblico em colocar redutores de velocidade nessetrecho.” reclamou.

Qualquer pessoa minimamente sensata nãonegará que um país que não investe efetivamen-te em educação nunca alcançará desenvolvimen-to pleno e satisfatório. Além de necessária para odesenvolvimento tecnológico de uma nação, aeducação é necessária para o desenvolvimentohumano, social, cultural e econômico.

A redação do Novoeste procurou a Secretariade Educação do município para comentar o caso,mas até o fechamento da edição (26/04), não sesabe por qual motivo, não obteve êxito.

Situação revolta osmoradores do povoado

DIREITO DO CONSUMIDOR

O adeus à OI em BarreirasPor Ana Cedro

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Ninguém aguenta mais a so-berba da Oi Fixo em Barreiras.Além de monopolizar, ainda co-bra taxa fixa de telefonia caríssi-ma. Mas, isso pode estar acaban-do, a Embratel lançou linha fixalivre de assinatura, você só pagao que usa. O bom é que o servi-ço já se encontra na cidade.

Acredite! A Embratel jálançou o primeiro produ-to em parceria com aVésper, após a aquisi-ção da empresa hácerca de um mês.Trata-se do Livre,uma linha fixa semassinatura básica,que custa ao consu-midor somente valordas ligações. O objetivoé livrar os clientes do custo da as-sinatura mensal, além de ser umaalternativa competitiva às con-cessionárias de telefonia local.

O Livre estará disponível a par-tir dos 17 estados cobertos pelaVésper (SP,RJ,ES, MG,RS e todo oNordeste e Norte).

O novo produto da Embratelinclui serviços especiais como se-cretária eletrônica, identificadorde chamadas, chamada em espe-ra e instalação rápida, sem custosextras. Caso o usuário opte pelo

pagamento em débito automáti-co, ganha também ‘conferência atrês’ e ‘siga-me’.

Inicialmente, serão comerci-alizados aparelhos das marcas LG(modelos SP110, LEI 1000 e LP1000) e Nokia, que já podem serencontrados em redes de varejo.No caso de Barreiras você encon-tra no Mundo da Informática.

Com o Livre, a Embratel entradefinitivamente na telefonia fixa,através de uma alternativa sim-ples e barata, uma vez que a eco-

06 - Ano XIX - nº 591 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 27/04/2010LEGISLATIVO / CIDADANIA / BARREIRAS

20 anos das Leis Orgânicas municipaisComemorar esta data é reviver a

história, é fazer alusão a cidadania

A maioria das pessoasdiz que quer apenas “vi-ver o momento”, viver opresente, mas na verda-de, o melhor mesmo é vi-ver o presente, mas paraisso não esquecer o pas-sado que um dia foi pre-sente, nem deixar de pen-sar e planejar o futuro,que um dia será presen-te. Na amplitude de nos-sas vidas, o passado, o pre-sente e o futuro são elos,e quem despreza um de-les faz com que sua exis-tência não deixe rastro.

A Lei Orgânica de Bar-reiras foi promulgada em04 de abril de 1990. Deparabéns a presidência daCâmara de Vereadores,que num ato louvável so-lenizou seus 20 anos. Oevento aconteceu no úl-timo dia 26 no plenário daCasa, em sessão solene.

Comemorar esta dataé reviver a história, é fa-zer alusão a cidadania.Por esse motivo, o even-to por si não somente ho-menageia as pessoas quecontribuíram de formarelevante na elaboraçãoda Lei maior do municí-pio, fundamental para seudesenvolvimento social,cultural, educacional eambiental. Mas, tambémrevigora a importância daLei para o exercício da ci-dadania aos barreirenses.

A Lei Orgânica é uma lei genérica, decaráter constitucional, elaborada no âm-bito do município e conforme as deter-minações e limites impostos pelas cons-tituições federal e do respectivo esta-do, aprovada em dois turnos pela Câma-ra de Vereadores, e pela maioria de doisterços de seus membros.

No âmbito municipal, a Lei Orgânicafoi aprovada seis meses após a promul-gação das constituições estaduais, quepor sua vez tiveram um prazo de um anopara serem aprovadas, depois da promul-gação da Constituição de 1988.

No geral é um conjunto de instrumen-tos jurídicos capazes de assegurar o cum-primento das leis e o respeito aos direi-tos básicos da população. Sob o pontode vista material, a Lei Orgânica estabe-lece as regras básicas relativas à estru-turação dos órgãos políticos locais, àsrelações entre os Poderes Legislativo eExecutivo Municipais, o estabelecimen-to dos princípios elementares da admi-

Lei Orgânica

nistração pública eàs diretrizes refe-rentes ao processolegislativo munici-pal, entre outrasmatérias. Tais pecu-liaridades revelamuma supremacia daLei Orgânica em re-lação aos demaisatos legislativos dam u n i c i p a l i d a d e ,sendo, portanto,considerada umaautêntica Constitui-ção Municipal.

Abril de 1990, foio mês em que amaioria das Leis Or-

gânicas municipais foram promulgadase na região oeste da Bahia não foi dife-rente. Cotegipe, Cristópolis, Angical,São Desidério, Wanderley, Catolândia eBarreiras então entre esses municípios.

Nesta época, existiam poucas gráfi-cas e todas com equipamentos obsole-tos. Viabilizar qualquer material impres-so no interior baiano sempre foi amon-toado de obstáculos, devido à carênciade equipamentos e profissionais para amontagem de qualquer projeto gráfico.

Em 1990, muitas Leis Orgânicas mu-nicipais foram produzidas na Gráfica Ir-mãos Ribeiro, na época a única comequipamentos capaz para a realizaçãode uma boa impressão. Tinha não só amelhor infraestrutura, mas também osprofissionais mais capacitados. Umaequipe formada por Valdeck na offset,Décio no fotolito e Tenório na diagra-mação e arte final. Talvez, mesmo ape-sar de todas as dificuldades, por quequase 90% do trabalho era feito manu-almente, até hoje a gráfica nunca deveter tido equipe tão harmônica na suaárea de produção.

Vale uma observação. Tenório, Décioe Valdeck, não ajudaram a fazer as leis,no entanto foram personagens que es-tiveram ligados diretamente no proces-so da construção de diversas Leis Orgâ-nicas para que fossem promulgadas naépoca, principalmente, na de Barreirase na dos municípios em seu entorno. Valea pena lembrar.

ABANDONO DE EMPREGOOK Montagens Industriais Ltda, empresa situada a Rua Lençóis, Qd 40, Lt. 14, s/n,Bairro Santa Cruz II, Luís Eduardo Magalhães, Bahia, CNPJ 07.320.895/0001-90,comunica que o funcionário Anadissor Batista Barreto, portador da CTPS nº 45607,série 00076.BA, RG nº 08.925.243-83, SSP/BA, não comparece ao trabalho desde o dia10/02/2010, ficando, pois definido que a partir da data desta publicação, caracteriza-seABANDONO DE EMPREGO, conforme antigo 482, Letra “I”, da Consolidação dasLeis Trabalhista (CLT).

Os textos das Leis Orgânicas che-gavam à gráfica, datilografados. Em1990 o computador mais moderno emeditoração eletrônica, digitação eimpressão, era um “FORMA”, uma má-quina com um programa muito limi-tado e sem recurso, ao seu lado umaenorme impressora que, através desuas “MARGARIDAS”, imprimia tira detextos com quantidade de linhas, ca-racteres e largura determinada pelodiagramador durante a montagem daarte final. Na época, por ser bastantecaro, somente a Gráfica Irmãos Ribei-ro, além do Jornal Novoeste, possuíaeste sistema precário, que para aqui-sição de acessórios e na manutenção,era muito dificultoso.

O processo de diagramação da Leiaconteceu com a fixação de uma car-tolina numa bancada com régua T ouparalela, através do auxílio dos es-quadros era traçado o formato (asdimensões da mancha gráfica do pro-jeto gráfico). Os espaços eram divi-didos em colunas (no caso da Lei foiuma coluna), tanto a altura como alargura era dimensionada com umarégua de “PAICAS” (Unidade tipomé-trica do sistema anglo-norte-ameri-cano (q. v.), equivalente a 12 pontos(4,218mm) e correspondente a 11,22pontos do sistema Didot). Atravésdela, o tamanho da fonte era deter-minado (6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 14 itá-lico, normal ou em negrito). A largu-ra da coluna e o tamanho do caracte-re (de acordo com a largura da colu-na cada fonte, dependendo de seutamanho, possuiria uma quantidadede caracteres), delimitava o númerode linhas que a régua de PAICAS, pre-viamente determinava, e, conse-qüentemente, o tamanho e o estiloda fonte. Quanto maior o tamanhoda fonte, maior seria a quantidadede linhas num texto, sem esquecerde observar que poderia alongar ou

Produção dasprimeiras leis

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Por Tenório de Sousa


achatar o texto através do aumento ou diminui-ção da entrelinha da fonte.

Na mancha gráfica, a tira de texto era cortada ecolada conforme a quantidade de colunas, o aca-bamento final, como os traços e contornos, eramfeitos com caneta nanquim (comumente usadopara desenho arquitetônico) e o título da matériaera feito em LETRASET (letras transferível) atravésda ARANHA, RÉGUA NORMÓGRAFO E CANETANANQUIM (processo usado na arquitetura para es-crever em papel vegetal). Na época, somente aGráfica Irmãos Ribeiro tinha uma “TITULEIRA”, eraa máquina mais moderna na confecção degrandes fontes que fazia frases inteiras nocorpo 16, 18, 24, 32 e 48 em fita auto-adesivaprópria, processo que facilitava muito na con-fecção de artes grandes, como os cartazes.

Pronto a diagramação e arte final da LeiOrgânica, passava pelas mãos da revisora Cidaque fazia as últimas correções. Quando haviaerros, cada palavra era impressa num papel aparte, era recortado com estilete e colado emcima da palavra errada, só depois é que se-guia para a fotoliteira, onde Décio, separada-mente fazia o fotolito de cada parte do im-presso como arte, fotos, gráficos e outras imagens,depois montava e retocava a mão para ser gravadona chapa de alumínio.

Depois de gravado na chapa de alumínio, era avez de Valdeck, comandante da máquina impres-sora. Muitos desconhece o processo de impres-são offset, não sabe que é através da chapaque a impressão vai para o papel, impres-são essa que mesmo sem o acabamento,é talvez a parte mais importante do pro-cesso, por que é ali em que se tem no-ção da qualidade de como vai ficar o impresso,depois de refilado e acabado.

Vale ressaltar que em todas as etapas do pro-cesso, da arte final, do fotolito, da impressão edepois do acabamento final, tinha a su-pervisão de Adilson Ribeiro, um dos sóci-os/diretor da gráfica.

Bem, esta foi a maneira em que muitasLeis Orgânicas da região, em 1990, foramproduzidas na Gráfica Irmãos Ribeiro, a úni-ca na região com infraestrutura capaz paraa realização do projeto gráfico.

De lá pra cá, Tenório eDécio não mais traba-lham na Irmãos Ribeiro,apenas o impressor Val-deck. A gráfica continuasendo a pioneira noramo e não parou notempo, sempre acompa-nha os adventos tecnoló-gicos na área, o que faz

Gráfica Irmãos Ribeiro: a pioneiracrescer a cada dia. Atual-mente, Adilson Ribeirocontinua no comando.

A Irmãos Ribeiro é amaior estrutura gráfica daregião, possui uma equi-pe de designers (diagra-madores) onde qualquerprojeto gráfico (textos eimagens) é montado atra-vés de versões modernasde programas específicoscomo: photoshop, page-maker, coreldraw e inde-sign. Os textos são feitose corrigidos direto nocomputador que estar in-terligado a outros setoresatravés de rede. As ima-gens podem ser injetadaspor intermédio de máqui-na fotográfica digital, porscanner ou adquiridas atépela internet.

Possui uma fotolitei-ra digital que não preci-sa mais retocar e mon-

tar e com máquinas im-pressoras modernas, aexemplo da bicolor quefaz impressões dupla-mente mais rápidas doque a monocolor. Valeressaltar que acima detudo isso e de qualquercoisa, está a credibilida-de da Irmãos Ribeiro.

Um ano depois de o Brasil ter elaborado a sua CartaMagna, em 1988, batizada pelo então deputado federalUlysses Guimarães como Constituição Cidadã, a Bahia pro-mulgou a sua Constituição Estadual, em 1989. O docu-mento foi criado após o período da ditadura militar,quando o país retornava à democracia. Nele, foram ado-tadas especificidades dos valores e da cultura estadual,assegurando garantias sociais a todos os baianos.

Para comemorar os 20 anos desta conquista, a Assembléia Legislativa daBahia realizou sessão solene no ano passado, dia 22/10, com a presença dogovernador Jaques Wagner e de ex-governadores do estado, como RobertoSantos e Waldir Pires e de 72 deputados constituintes que participaram daelaboração da constituição estadual.

A Constituição de 1989, a quinta da Bahia, substituiu a anterior, outorgadaem 1967 em pleno regime militar. As outras Cartas Estaduais foram elaboradasem 1891, 1937 e em 1945.

LEGISLATIVO / CIDADANIA / BARREIRAS ...continuação

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Adilson Ribeiro

Sala de Designer

Máquina offset bicolor

Foi muito bom relembrar, 20 anosatrás, a produção gráfica da Lei Orgânica de Barreiras, não saberemos comoela estará daqui a 20 anos, é como dizem: o futuro só a Deus pertence. O certoé que, repetindo o dito no início desse trabalho, a verdade é que não vale apena viver o presente, é preciso não esquecer o passado que um dia foi presen-te, nunca deixar de pensar e planejar o futuro que um dia será presente. Opassado, o presente e o futuro são as fases existenciais de cada ser humano equem despreza o passado faz com que sua existência não deixe rastro.

Passado presente

Valdeck

Primeira Lei Orgânica de Barreiras

Tenório

Por Tenório de Sousa

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Constituição Estadual

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EDVALDO DE CASTRO BOMFIM, CPF nº 021.466.225-04(Fazenda Rancho Fundo), na busca da melhoria contínuadas ações voltadas para o meio ambiente, assegura que estácomprometida em:

- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meioambiente através da prevenção da poluição, administrando osimpactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com apreservação das condições necessárias à vida;

- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demaisrequisitos subscritos pela organização;

- Promover a melhoria contínua em meio ambiente atravésde sistema de gestão estruturado que controla e avalia asatividades, produtos e serviços, bem como estabelece erevisa seus objetivos e metas ambientais;

- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,disponibilizando às partes interessadas informações sobreseu desempenho em meio ambiente;

- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processoprodutivo, contribuindo com a redução dos impactosambientais através do uso racional dos recursos naturais;

- Promover a conscientização e o envolvimento de seuscolaboradores, para que atuem de forma responsável eambientalmente correta;

A DIREÇÃO

EDVALDO DE CASTRO BOMFIM, CPF nº 021.466.225-04,torna público que está requerendo ao INSTITUTO DE MEIOAMBIENTE - IMA a Licença de Operação na Fazenda Ran-cho Fundo, localizada na zona rural do Município de For-mosa do Rio Preto/BA.

Edvaldo de Castro Bomfim.Proprietário.

A Câmara de Vereadoresde Barreiras homenageou du-rante a sessão de segunda-fei-ra (26), os 20 anos de promul-gação da Lei Orgânica do Mu-nicípio, assim como, os 15 ve-readores da época, que legis-laram entre 1989 a 1992 e fo-ram responsáveis por elabo-rar e aprovar o texto base daprincipal lei municipal.

Jusmari Oliveira, prefeitade Barreiras, participou da so-lenidade, como um dos vere-adores constituintes, junta-mente com o ex-prefeitoPaulo Braga, prefeito emexercício na época. Além dosatuais edis de Barreiras, par-ticiparam também da soleni-dade, vereadores dos muni-cípios de Angical e Muquémdo São Francisco

A LOM é parte dahistória de Barreiras,falou a prefeita Jus-mari Oliveira. “Estãosendo homenagea-das aqui personali-dades que foramexemplos e marca-ram a nossa história.São 20 anos de auto-nomia municipal eproteção dos direitosde cada cidadão”, comentou.

Entre os homenageados danoite, destacou-se o hilarian-te, Dr. Luís Pamplona, compo-nente da Comissão Especial.“Esse é um momento ímpar nahistória de Barreiras. Pessoasque de alguma forma contri-buíram para com a história dacidade estão recebendo essajusta homenagem”, relatou. .

Kelly Magalhães, presiden-te da Casa, em seu discursoressaltou a importância de sevalorizar àqueles que de algu-ma forma contribuíram e ain-da contribuem com a históriada cidade. “Essa foi a forma queencontramos para homenage-ar os vereadores constituintese os representantes da socie-dade civil organizada que con-

Legislativo comemora os 20 anos da promulgação da Lei Orgânica

“Os homenageados da noite receberam uma placa jubilarem homenagem aos 20 anos de Promulgação da LOM.Entre eles destacamos o hilariante, Dr. Luís Pamplona,

que na época fez parte da Comissão Especial”

tribuíram de forma relevantena elaboração de tão impor-tante ato normativo para o de-senvolvimento social, cultural,educacional e ambiental emnosso município”, destacou.

VereadoresConstituintesAbaixo os nomes dos vereadores mem-bros da Câmara Constituinte de 1990 queelaboraram e promulgaram em 4 de abrildo mesmo ano, a primeira Lei Orgânicado município de Barreiras:

- Onildo Andrade - Presidente- Josildo Pereira Félix - 1º Secretário- Maximino Monteiro Júnior - 2º Se-cretário e Presidente da ComissãoConstituinte- Carlos Augusto Barbosa Nogueira -Relator da Comissão Constituinte- Luiz Hashimoto - Relator Adjunto daComissão Constituinte- Carlito Rocha Amorim - Líder da Co-missão Constituinte- Cézar Augusto Moreira de Souza- Dario Landulfo Novais- Everaldo França Galvão- Joseilson Alves de Lima- José Rodrigues da Silva- Jusmari Terezinha de Souza Oliveira- Romualdo José Pereira Albernaz

Acima Onildo Andrade,seus familiares e as ve-

readoras Kelly Maga-lhães e Beza. Ao lado

Luís Pamplona, sua filhae o vereador Tito. Em se-

guida, Jusmari e Kelly.

Por Ana CedroLEGISLATIVO / CIDADANIA / BARREIRAS ...continuação

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PARECER DOS AUDITORESINDEPENDENTESAos Administradores e Associados

IAESB - INSTITUTO AVANÇADO DEENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS

Barreiras–BA

1. Examinamos os balanços patrimoniais do IAESB -Instituto Avançado de Ensino Superior de Barreiras,levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e asrespectivas demonstrações do resultado, das muta-ções do patrimônio líquido e das origens e aplica-ções de recursos correspondentes aos exercícios fin-dos naquelas datas, elaborados sob a responsabili-dade de sua administração. Nossa responsabilidade éa de expressar uma opinião sobre essas demonstra-ções contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo comas normas de auditoria e compreenderam, entre ou-tros procedimentos: (a) o planejamento dos traba-lhos, considerando a relevância dos saldos, o volu-me de transações e os sistemas contábil e de contro-les internos da entidade; (b) a constatação, com baseem testes, das evidências e dos registros que supor-tam os valores e as informações contábeis divulga-dos; e (c) a avaliação das práticas e estimativas con-tábeis mais representativas adotadas pela adminis-tração do Instituto, bem como da apresentação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis aci-ma referidas, representam adequadamente em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financei-ra do IASEB – Instituto Avançado de Ensino Superi-or de Barreiras, em 31 de dezembro de 2009 e de 2008,o resultado de suas operações, as mutações de seupatrimônio líquido e as origens e aplicações de seusrecursos referentes aos exercícios findos naquelas da-tas, elaboradas de acordo com os Princípios Funda-mentais da Contabilidade.

Barreiras, 05 de abril de 2.010

a) Giovani Soares da SilvaAuditor-CRC-1SP-185638/O-9

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal do IAESB – Institu-to Avançado de Ensino Superior de Barreiras, no cum-primento dos dispositivos legais e estatutários, exa-minaram as Demonstrações Finaceiras do Instituto,relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de2.009 e, baseados nas informações apresentadas e adocumentação disponibilizada pela Diretoria, bemcomo pelo relatório da Auditoria, deliberou favora-velmente a aprovação das contas do IAESB do exer-cício de 2.009 pela Assembléia Geral.

Barreiras, 05 de Abril de 2.010.

ANDRÉ HENRIQUE BERGAMOPresidente do Conselho Fiscal.ANA CAROLINA BERGAMOConselheiro Titular.NIDIA BERGAMO.Conselheiro substituto

INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIORDE BARREIRAS - IAESB

CNPJ Nº 42.752.675/0001 - 37 - INSCRIÇÃO ESTADUAL: ISENTO

PUBLICAÇÃO DAS CONTAS / EXERCÍCIO 2009NOTAS EXPLICATIVASÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASNo exercício findo em 31/12/2.009, o IAESB manteve o cronograma de expansão física damantida FASB – Faculdade São Francisco de Barreiras,de acordo com a nova política edu-cacional do MEC.Continua aguardando a autorização para implantar os cursos de medicina e tecnológicos.Com a política de expansão imposta pelo IAESB, continuam os investimentos na cidadede Juazeiro – BA e a FASJ- Faculdade São Francisco de Juazeiro, que aguarda a liberaçãopelo MEC do curso de Direito e outros cursos que devem ser definidos ao longo de 2010.

PROJETOS INICIADOS EM 2.007/2.008/2.009.a) Urbanização das vias internas de circulação (2.007/2.008/2.009).b) Conclusão da reforma da unidade de serviço, localizada na Cleriston Andrade Nº 1.111– centro de Barreiras onde estão localizados os seguintes setores:· Clinica de Fisioterapia.· Atendimento de Enfermagem.c) Conclusão de 480 M2 de laboratórios e sanitários e biotério, destinados ao atendimen-to dos cursos de medicina.d) Implantação do ginásio poliesportivo – (2.007/2.008/2.009).

CONTEXTO OPERACIONALO Instituto Avançado de Ensino Superior de Barreiras – IAESB é uma entidade jurídicade direito privado, de fins educacionais, de objetivos econômicos mas sem fins lucrativos,constituída na forma da legislação brasileira que regula a matéria, fundada em 14 de janeirode 1.994. Conforme seus dispositivos legais pertinentes têm por finalidade:1. Organizar, manter e desenvolver a educação e a instrução em todos os níveis e graus.2. Desenvolver o ensino e a pesquisa em diversas áreas do conhecimento humano.O IAESB tem sua sede na cidade de Barreiras, Estado da Bahia.

PRINCIPAIS PRATICAS CONTÁBEIS· As Demonstrações Financeiras foram elaboradas com observância das disposições dalegislação societária.· Os resultados foram apurados pelo regime de competência de exercício, conforme as NormasBrasileiras de Contabilidade.· O Imobilizado está registrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depre-ciação acumulada, calculada pelo método linear, de acordo com a legislação fiscal, combase nas taxas determinadas pela legislação Federal.

IMPOSTOSO IAESB apura e contabiliza seus tributos de acordo com a legislação fiscal vigente no País.

REFISA Entidade aderiu ao programa de Recuperação Fiscal – REFIS, em agosto/2.003, relativoaos débitos de natureza previdenciária, no montante de R$ 363.955,99 (Trezentos e ses-senta e três mil, novecentos e cinqüenta e cinco reais e noventa e nove centavos), a ser pagoem 180 parcelas, tendo recolhido até o presente R$ 157.714,44 (Cento e cinqüenta e setemil, setecentos e quatorze reais e quarenta e quatro centavos).

FINANCIAMENTO DESEMBAHIAA entidade mantém um financiamento em longo prazo junto ao Desembahia Ag. Form. Est.BA S/A, que começou a ser amortizado no ano de 2.005 e apresenta um saldo corrigidocontabilmente em 31 de dezembro de 2.008 no valor de $ 480.784,64(Quatrocentos eoitenta mil,setecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos).

Barreiras 26 de abril de 2.010.

Profº Tadeu Sergio Bergamo - Diretor Presidente.

Ano XIX - nº 591 - Região Oeste - Bahia - Brasil - 27/04/2010 - 11GENTE DE EXPRESSÃO: EDUCAÇAO / SOCIAL / POLÍTICA

... na doença, nasaúde, na alegria ena tristeza foi a pro-messa de Orácio eLucilía numa cerimô-nia religiosa queaconteceu no dia24/04, às 10:00 ho-ras, na igreja MatrizNossa Senhora Apa-recida, no municípiode São Desidério.

A recepção dosamigos e familiaresdo casal aconteceuna casa da noiva, nopovoado de CampoGrande, onde foi oferecido um almoço.

A equipe Novoeste deseja aos cônjuges muitas felicidades eque o amor, a amizade, a alegria, a comunhão, o carinho, a re-núncia, a felicidade, a paixão, o companheirismo, o carinho, adedicação e a doação sejam o alimento da alma dos pombinhos.Resumindo, que vivam felizes para sempre!

A Secretária de Educação Ma-ria do Carmo Gomes Ferraz seráhomenageada pela Câmara Inter-nacional de Pesquisas e Integra-ção Social - CIPIS, em um eventoque acontecerá em Curitiba, Pa-raná, no dia 28 de maio, duranteo “XXXIX Painel Latino America-no de Integracion”.

A referida homenagem é um re-conhecimento à comprovada li-derança, ações, exemplos e for-ças de trabalho para ampliar econsolidar a integração educaci-onal no Brasil. “É uma honra po-der representar o Município deBarreiras e o governo de Jusmari,que está promovendo uma revo-lução no ensino de Barreiras”, dis-se Maria do Carmo.

No oeste da Bahia, existe umalegião de nordestino de outrosestados que vieram em busca deuma melhor condição de vida eassim, junto com os que chega-ram com o 4º BEC a Barreiras, fi-zeram o desenvolvimento econô-mico regional.

Muito tempo já se foi e atéentão, nunca houve um reconhe-cimento por parte das autorida-des locais a esses cidadãos nor-destinos, e muito menos nunca

Homenagem a Maria do Carmo

A premiação é entregue todosos anos a profissionais que de-

sempenham em suas respectivassecretarias trabalhos diferencia-dos na educação, servindo deexemplo para todo o país. Para aprefeita Jusmari Oliveira, a atua-ção do Governo Cidade Mãe temse destacando além dos limitesdo município de Barreiras. “Esteano, nossa ação social foi reconhe-cida pela sua qualidade em encon-tros nacionais e nossa educaçãotambém, isso é o reconhecimentodos nossos esforços em mudar avida do barreirense”, comentou.

Participarão do evento auto-ridades dos países da América La-tina, onde o tema central do en-contro será “Nuevas Perspectivaspara La Educación, Cultura y Ac-ción Social em Latino América”.

Unidos para sempre...

Toinho Gabriel participa do encontro do PT do B em Salvadortiveram um légitimo representan-te político que buscasse apoiar,proteger ou até mesmo motivar ascrenças, os costumes e as tradi-ções desse povo que foram e sãode grande importância cultural.

É com esse intuito que ToinhoGabriel pretende lutar por um lu-gar na Assembléia Legislativa daBahia. Para Toinho será uma mis-são divina representar, não só osnordestinos, mas a toda essagente humilde que merece uma

melhor condição de vida por par-te desses governantes que só lhes

ofertam migalhase promessas deuma melhor edu-cação, uma saúdehumanizada, umai n f r a e s t r u t u r asem proliferaçãode doenças e aci-ma de tudo segu-rança, sem drogase sem violência.

Já pensandonesse seu novodesafio, no últimodia 24/04, Toinho,como pré-candi-dato a deputadoestadual pelo PT

do B e Queiroz, presidente do par-tido em Barreiras, estiveram no

encontro regional em Salvador. Noevento estiveram a presidente re-gional da Bahia, Dilma Grama-cho, o presidente nacional Antó-nio Rodriguez Fernandez, repre-sentantes dos partidos aliadoscomo o PSDC, PMN, PTC e o PRP,além dos representantes dos mu-nicípios da Bahia.

Segundo Toinho Gabriel, o en-contro foi muito enriquecedor, jáque além de conversar com ou-tras lideranças regionais daBahia, usufruiu de excelentes pa-lestras sobre as novidades da Le-gislação Eleitoral, contabilidadeeleitoral , estratégias de campa-nha e as definições das candida-turas próprias do partido paradeputado estadual e federal.

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O café faz parte da históriado Brasil, gerando desenvolvi-mento em muitas regiões. Nopresente, é uma das bebidasmais consumidas e por conse-quência uma das culturas agrí-colas de maior expressão.

Na maioria das zonas pro-dutoras de cafés no país, estedestacado setor tem passadopor diversos desafios nas áre-as que mais preocupam o se-tor agrícola, sendo a ambien-tal, social, financeira e profis-sional. Na esfera ambiental,tradicionalmente se plantavacafé em montanhas, sendohoje o maior entrave para con-tinuar os cultivos nestas áreas.

No âmbito social, a cafeicul-tura emprega muita mão-de-obra, chegando a cerca de 50 %do custo de produção em regi-ões como Minas Gerais e SãoPaulo, conforme recente pes-quisa da P&A Consultoria e di-

Cafeicultura do Oeste da Bahia supera desafiosIvanir Maia. Abacafé - Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia

vulgada no Jornal Valor Econô-mico. Diante dos conhecidosproblemas trabalhistas e os al-tos custos, há necessidade deredução de mão-de-obra comoalternativa para o cafeicultorcontinuar na atividade.

Sob o ponto de vista finan-ceiro, o setor continua viven-do uma fase de baixos preços,com remuneração insatisfató-ria. Diante de margens aper-tadas, a produção em escala sefaz necessária, o que deman-da aumento de produtividadee expansão de áreas, sendouma limitação para uma ativi-dade predominantemente depequena propriedade.

No aspecto profissional,conviver nesta realidade cita-da exige competência e habi-lidade para encontrar alterna-tivas que permitam ao cafei-cultor permanecer na ativida-de. Porém, é sabido que esta

área no meio rural ainda estácarente, sobretudo em produ-tores de pequeno porte quenão recebem suporte neces-sário para a devida qualifica-ção como gestor rural.

No entanto, uma realidadesingular é vivenciada com acafeicultura do Oeste daBahia, em que as condiçõeslocais e a pouca idade nas ex-plorações agrícolas permiti-ram a implantação de um se-tor adequado a legislação am-biental brasileira. Pelo portedos empreendimentos e oalto índice de mecanização,permite uma gestão da mão-de-obra mais eficiente que

em outras regiões e devida-mente acompanhada porconstantes fiscalizações doMinistério do Trabalho.

Esta realidade regional édinâmica e por sua vez exigealto nível de profissionalismopara continuar sendo cafeicul-tor. Embora as produtividadessejam as maiores do país, osinvestimentos são elevados,exigindo gestão eficaz em to-das as fases da atividade. Masestes desafios são superadospor preparados empresáriosdo café, que há uma década emeia iniciaram os cultivos,com experiências de produ-ção e gestão de outras reali-

dades.Esta qualificação é reco-

nhecida por importantes com-pradores internacionais comoilly, Eisa, Outspan, Sara Lee eoutros, que participam do for-talecimento desta modernacafeicultura.

A preocupação com a qua-lidade é constante, sobretudoem 2010 que a região terá aoportunidade de colher umadas melhores safras dos últi-mos anos, em termos de vo-lume e padrão do produto.Diversas ações estão sendodesenvolvidas para melhorara qualidade, em especial aoscafeicultores ligados a Abaca-fé, Associação dos Cafeiculto-res do Oeste da Bahia.

Eleito 2010 como o ano daqualidade, a região está se re-estruturando quando a mu-danças tecnológicas nas etapasde pós-colheita e preparaçãodas equipes envolvidas nestestrabalhos. Treinamento depessoal e discussões entre ca-feicultores sobre melhorias deprocessos não exigem grandesinvestimentos, mas promo-vem grandes inovações e es-tes são segredos de sucesso nocampo da gestão.

Gestão que vem sendoacompanhada por uma dasmais renomadas escolas denegócios do mundo, a Funda-ção Dom Cabral. Além da qua-lificação teórica, acompanha-mentos individuais são reali-zados, permitindo inédito sis-tema de benchmark do setor.

Buscando “a união para umbom café”, slogan deste ano daAbacafé, a entidade está gal-gando importantes passos nes-ta reestruturação. Com açõesconjuntas de promoção do seg-mento regional, incluindo abusca pela indicação geográfi-ca deste café, a moderna e di-nâmica cafeicultura do Oesteda Bahia passa por novos pas-sos em sua consolidação.

O Sr. TIAGO LUIZ MARTINS DE LIMA, CPF nº 040.165.115-00 (Fazenda Serrito), na busca da melhoria contínua dasações voltadas para o meio ambiente, assegura que estácomprometida em:

- Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meioambiente através da prevenção da poluição, administrando osimpactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com apreservação das condições necessárias à vida;

- Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demaisrequisitos subscritos pela organização;

- Promover a melhoria contínua em meio ambiente atravésde sistema de gestão estruturado que controla e avalia asatividades, produtos e serviços, bem como estabelece erevisa seus objetivos e metas ambientais;

- Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,disponibilizando às partes interessadas informações sobreseu desempenho em meio ambiente;

- Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processoprodutivo, contribuindo com a redução dos impactosambientais através do uso racional dos recursos naturais;

- Promover a conscientização e o envolvimento de seuscolaboradores, para que atuem de forma responsável eambientalmente correta;

A DIREÇÃO

TIAGO LUIZ MARTINS DE LIMA, CPF nº 040.165.115-00,torna público que está requerendo ao INSTITUTO DE MEIOAMBIENTE - IMA a Licença de Operação na Fazenda Ser-rito, localizada na zona rural do Município de Formosa doRio Preto/BA.

Tiago Luiz Martins de Lima.Proprietário.

AGRICULTURA / CAFECULTURA

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