ano xvii - nº 203 - agosto 2012 construindo o futuro · pronta, o trabalho é mui- ... tos...

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Registrando a história, construindo o futuro Registrando a história, construindo o futuro Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 203 - Agosto 2012 Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 203 - Agosto 2012 www.nossojornalabaete.com.br www.nossojornalabaete.com.br Novos empreendimentos impulsionam o crescimento da cidade, a geração de emprego e renda. Novos empreendimentos impulsionam o crescimento da cidade, a geração de emprego e renda. O desafio dos pais frente à nova família. Págs. 09 a 11 Abaetezinho, um lugar esquecido pelas Administrações? Págs. 12 e 13 Notícias da campanha política às Eleições 2012. Págs. 06 e 07 Págs. 03 e 05 QUEM O POVO VAI ESCOLHER PARA ADMINISTRAR ABAETE, UMA CIDADE EM FRANCA EXPANSAO NA CONSTRUCAO CIVIL?

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Page 1: Ano XVII - Nº 203 - Agosto 2012 construindo o futuro · pronta, o trabalho é mui- ... tos informativos sobre tuberculose, dengue, AIDS e diabete. Participaram da parceria os profis-sionais

Registrando a história,construindo o futuroRegistrando a história,construindo o futuro

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 203 - Agosto 2012

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 203 - Agosto 2012

www.nossojornalabaete.com.brwww.nossojornalabaete.com.br

Novosempreendimentosimpulsionam o crescimentoda cidade, a geração deemprego e renda.

Novosempreendimentosimpulsionam o crescimentoda cidade, a geração deemprego e renda.

O desafio dos pais frente à nova família. Págs. 09 a 11 Abaetezinho, um lugar esquecido pelas Administrações? Págs. 12 e 13

Notícias da campanha política às Eleições 2012. Págs. 06 e 07

Págs. 03 e 05

QUEM O POVO VAIESCOLHER PARAADMINISTRAR ABAETE,UMA CIDADE EM FRANCAEXPANSAO NACONSTRUCAO CIVIL?

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2 nossojornal / ago12

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Empresa de ComunicaçãoSoares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69Rua 13 de Maio, 20 - Centro35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MG�������� ��������

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Telefax: 37 3541-2203 37 9929 3967 / 9131-5050

REDAÇÃO

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Os artigos assinados não representam,necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 20,00Anual: R$ 30,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 30,00Anual: R$ 45,00EXTERIORSemestral: R$ 50,00Anual: R$ 80,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

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Maria do Carmo Toledo Afon-so (Criciúma/SC), ������������� ���������������� �� �������� ���� ����� ����������

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ONDE ASSINAR ONOSSO JORNAL

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do Adriano�-����������0�1��2�33"� $%'"�34!3#

Professor Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008Lindalva Carvalho (9929-4710)

“Cuide para que sua fala seja melhor que o seu silêncio.”

Mais um ano no qualvamos escolher nossosservidores para quatroanos. Mais um ano refle-tindo como está hoje ecomo queremos estar da-qui a alguns anos. Seráque o que imaginamos há10 anos atrás estamospresenciando hoje ou ain-da imaginando?

Onde estão os novosmodelos de gestões sus-tentáveis tão discutidos nomundo? Onde estão nossosecoserviços que são os novospadrões de gestão pública quevisam o crescimento sustentá-vel? Será que nosso planeja-mento e o desenho urbano deAbaeté vêm ao encontro da“Carta da Terra”?

Vamos participar, cobrar ediscutir, buscar oportunidadepara nossos jovens, para quenão queiram sair tão depressada nossa cidade.

Questionamentos diversosque fazem refletirmos a reali-dade de Abaeté mostram aimportância que teremos ao iràs urnas neste ano. Precisamosolhar sistematicamente essesproblemas e enfrentá-los. Co-brar políticas sustentáveis nolongo prazo, como o planeja-mento e desenho urbano domunicípio, cultura para susten-tabilidade, políticas de elimina-ção de resíduos... Já é compro-vado que os maiores sucessosde gestões são das políticas delongo prazo. Não podemos tervisão de política reducionista.

Numa cidade em que to-dos buscam qualidade devida como a nossa, onde es-tão nossas políticas voltadaspara esse fim, como ativida-des físicas em praças públi-cas com profissionais da fisi-oterapia e nutrição orientan-do os trabalhos?

Por que nossa administra-ção municipal não investetanto nas escolas para incen-tivar a criação e participaçãodos estudantes em feiras deempreendimentos e projetoscientíficos, para levarmos gru-pos de Abaeté a participar defeiras tecnológicas, empreen-dedoras e científicas a níveisestaduais, nacionais e até in-ternacionais?

Precisamos cobrar, agora,políticas que visem melhorarnossa qualidade de vida, paraque nossos candidatos pos-sam apresentar suas platafor-mas de governo convincentese coerentes com a realidadedo município. Vamos exigirmais investimentos na educa-ção que forma nosso futuro,

Fernando Henrique Guimarães (Peixinho)

Ano de eleição, ano de decisão

entender as políticas públicas desaúde do SUS para nossa regiãoganhar mais atenção perante osinvestimentos federais e estadu-ais na saúde sem deixarmospromessas eternas da saúdecontinuarem a se repetir em pa-lanques.

É hora dos fazendeiros exigi-rem um ponto de apoio ao pro-dutor rural de Abaeté em parce-ria com o Sindicato Rural, paraque todos possam ter acesso auma orientação técnica em suasfazendas. Vamos exigir dos nos-sos deputados majoritários daseleições de 2010 ementas par-lamentares juntamente com pro-jetos para o município, os quaisainda aguardamos com as pro-messas no ano eleitoral de 2010.

Vamos todos refletir e partirpara cobranças nesse períodoque iremos escolher nossos ser-vidores que irão tomar decisõespor nós. Vamos acompanharcom firmeza esse processo elei-toral e não deixarmos ser iludi-dos com qualquer tipo de pro-messa fora da realidade deAbaeté.

Vamos todos refletir e partir para cobranças nesse período queiremos escolher nossos servidores que irão tomar decisões por nós.

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Atualmente, a Casa daCultura de Abaeté estáfuncionando nas depen-dências do Salão Paroqui-al. Dentre os projetos de-senvolvidos pelos sócios eamigos da Cultura, desta-camos a confecção de car-tões artesanais, que já es-tão sendo preparadospara o Natal.

Temos também um ba-zar (roupas, sapatos, bol-sas, bijuterias), que funci-ona da seguinte maneira:algumas peças são vendi-das para ajudar nas des-pesas da Casa e outrassão doadas para as crian-ças do projeto Vida Novae pessoas carentes da co-munidade. O bazar funci-ona sempre nas segundasfeiras, a partir de 14 horase, neste mesmo horário,estamos fazendo inscri-ções para o curso de tricô.

Através do “Nosso Jor-nal”, agradecemos, sensi-bilizadas, as doações queestão sendo feitas para obazar e também a todosos patrocinadores que co-laboram, financeiramente,para que a Casa da Cultu-ra possa continuar seu tra-balho social e cultural emprol da nossa terra!

Lúcia Maria Pereira deAndrade, presidente da Casada Cultura de Abaeté

CASA DACULTURAParceria com o Social

ESTÁ CHEGANDO A HORAdo povo exercer o seu poder

A cada dois anos, o po-der retorna ao povo, que terá,no próximo dia 07 de outu-bro, o direito e o dever deescolher seus representantesna Prefeitura e na CâmaraMunicipal de Abaeté. É agrande festa da democracia,onde cada eleitor é convida-do a votar com alegria, es-perança e consciência da suaimportante participação na

construção de um Abaetémelhor.

O Nosso Jornal acompa-nha todo esse processo, ado-tando, respeitosamente,uma postura imparcial fren-te ao pleito eleitoral e torcen-do para que tudo corra beme que sejam eleitos aquelesque melhor preparo apresen-tarem para administrar poli-ticamente a Cidade-Menina.

Abaeté precisa con-tinuar sua jornada, eque seja cada vez maispromissora, agradável e provei-tosa para nós, que amamos acidade, a qual sonhamos edi-ficada para o futuro de seus fi-lhos, em especial para aquelesque se encontram às margensdas conquistas sociais.

Que a campanha política,que começa a esquentar em

agosto, seja desenvolvida nomais alto nível. Boa sorte a to-dos. Esse é o desejo sinceroda nossa equipe, que faz dasua lida diária um exercício naconstrução de um Jornal de-mocrático, imparcial, pluralis-ta, sensível e compromissadocom a verdade.

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“É muito dificil ser diferente, mas é esse o caminho que conduz a glória de fazer a diferença.”

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Abaeté nasceu noMarmelada, se expandiupor outros 16 bairros e,até poucos meses atrás,não se via nenhuma pers-pectiva de crescimentona região onde foram er-guidas as primeiras casasdo pequeno Arraial deNossa Senhora do Patro-cínio, por volta de 1840.

Hoje, quem passapelo Abaetezinho ou pelaantiga ponte do Ribeirão,próximo ao Sítio dosBambus, encontra, logoadiante, um surpreen-dente canteiro de obras.O que até o final do anopassado era um sítio decerca de sete hectares éagora um loteamentodotado de toda a infra-estrutura de calçamento,meio-fio, água, luz e redede esgoto, com mais de15 casas em construção.

“Lançamos o lotea-mento no início do anoe, em três meses, já tí-nhamos vendido cerca de50 lotes, o que nos sur-preendeu muito”, decla-ra o corretor de imóveis epresidente da AssociaçãoComercial de Abaeté,Hebert Morato.

Com a grande de-manda, o Residencial SãoFrancisco, do empresárioCléber Ferreira (Kéu), estáem expansão dos iniciais70 para 150 lotes. A mai-

oria dos negócios é feitaatravés dos programasde crédito imobiliário, so-bretudo o “Minha Casa,Minha Vida”, do GovernoFederal. “Como quemcompra um lote financi-ado para construção temum prazo de três mesespara entregar a obrapronta, o trabalho é mui-to rápido. O mais difícil éa mão de obra, que estámuito cara, já que a pro-cura por pedreiro é mai-or que a oferta”, consta-ta Hebinho, certo de queAbaeté vai se expandirbastante nos próximos 10anos, com muitas surpre-

sas no mercado imobili-ário.

O setor tem atraídonovos investidores, comoo proprietário da IsavelVeículos, Cirino Oliveira.Ainda este ano, ele espe-ra concluir as obras de in-fraestrutura para lançarum novo loteamento naantiga Fazenda do JoãoFerrão, próximo a Britase ao SupermercadoAbaeté. “A economia es-tabilizada, as linhas decrédito facilitadas, os ju-ros baixos e o incentivodo governo propiciamum momento oportunopara novos investimentos

na construção civil, umadas atividades mais im-portantes para a econo-mia de Abaeté”, avalia oempresário.

“A minha expectativacom o loteamento é amelhor possível, pois oslotes que ainda restamno centro da cidade es-tão com preços bastanteelevados, o que dificultaa aquisição por novos in-vestidores”, completa Ci-rino.

O empresário AníbalMarques (Mangaba)também organiza umnovo loteamento próxi-mo ao Vale do Amanhe-

cer. “E já tem investidoresde fora vindo para Abae-té e comprando imóveisaqui para lotear, porqueviram que esse é o me-lhor negócio, é o boomdo momento”, avalia oassistente de administra-ção da Prefeitura Munici-pal, Geraldo Barbosa.

Com esses novos in-vestimentos, a expectati-va é que haja uma redu-ção nos preços dos imó-veis na cidade, cujo me-tro quadrado é conside-rado um dos mais carosde Minas.

E que muitos abaete-enses possam realizar o

sonho da casa própria, aexemplo de Elton FerreiraLopes, 26 anos, que ini-ciou sua construção fi-nanciada em junho, naexpectativa de concluí-lae mobiliá-la antes do ca-samento, marcado parasetembro. “Estou constru-indo a minha casa domeu jeito, bem feita, evou pagar de uma ma-neira muito tranquila,com prestações decres-centes, mais baratas queum aluguel, num lugartranquilo, com uma vistalinda de Abaeté. Bom de-mais da conta”, declara,entusiasmado.

Loteamento São Francisco, um novo canteiro de obras no Bairro Marmelada.

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Foi um sucesso a Campanha “Realize seu Sonho, Sicoob Consórcio” realizada nos meses de fevereiro a junho de 2012: 59 Cartas de Crédito co-mercializadas, no valor de R$ 2.100 mil.

A campanha teve por objetivo alavancar as vendas de consórcios e disseminar a cultura de realização de sonhos de maneira programada.

· Tem as menores taxas do mercado.· É acessível a diversas faixas de renda.· Possui rápida formação de grupos.· Menos burocracia e mais agilidade.· Alternativa menos onerosa que os financiamentos.. Para Associados e não Associados

Dia 30 de julho, a Agência Quartel Ge-ral realizou o evento “Sicoob Credioeste pensando sempre na sua saúde”.

Enquanto sabo-reavam um gostoso cafezinho, 116 asso-ciados foram atendi-dos por profissionais da Secretaria Muni-cipal de Saúde, com aferição da pressão, medição da glicose e distribuição de folhe-tos informativos sobre tuberculose, dengue, AIDS e diabete.

Participaram da parceria os profis-sionais da Prefeitura Municipal de Quartel Geral: Elianamar de

O Dia de Cooperar (Dia C) é uma inicia-tiva do Sistema Ocemg que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntá-rias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista.

No dia 1° de setembro, as cooperativas mineiras vão transformar o Esta-do em um grande palco de solidariedade e cidadania. Na região de Abaeté, esse evento tem sido uma parceria de sucesso entre o Sicoob Credioeste e a CooperAbaeté.

Faça parte dessa rede você também. Seja voluntário. Participe das ações que transformam e dos resultados que emocionam no Dia C 2012.

Dia de Cooperar 2012

Campanha “Realize seu Sonho, Sicoob Consórcio”Participaram da pro-

moção todos os Asso-ciados e não Associados que efetivaram compras de consórcios do Sicoob Credioeste.

O sorteio de uma TV LCD de 32” aconteceu em julho, com a presença de inúmeros associados na Agência Matriz em Abaeté. O sorteado foi o associado Rafael José Pinto (TIELE).

O Sicoob Credio-este comunica que se-rão inauguradas duas novas agências, para aumentar o conforto e o atendimento de seus associados.

A primeira será inau-gurada em agosto no Cedro de Abaeté, à Rua Rio Indaiá, 1007, Centro. A agência instalada na Prefeitura há 11 anos (desde 15/03/2001) será transferida para o novo endereço.

A segunda será inau-gurada em setembro, em Abaeté, à Rua Antô-nio Machado de Andra-de, 471, Centro.

Dia de Ação Social do Sicoob Credioeste

oliveira (Secretária Mu-nicipal de Saúde), Tatia-ne Mendes (enfermeira), Crislaine Fernanda (téc-nica enfermagem), Valeria

Castro (educadora em saúde) e Valeria Oliveira (agente de saúde)

A Diretoria do Sicoob Credioeste parabeniza a

Novas Agências do Sicoob Credioeste

As novas agências contarão com amplas e modernas instala-ções, equipadas para o atendimento inte-gral das demandas dos associados e da comunidade: emprés-timos pessoais, finan-ciamento rural e finan-ciamentos de bens duráveis, conta cor-rente, poupança coo-perada, recebimentos de contas e boletos bancários, cartão de crédito, descontos de cheques, seguros, consórcios, planos de saúde e previdência privada.

equipe da agência Quartel Geral pela iniciativa e pelos excelentes resul-tados.

Por que escolher o Consórcio do Sicoob

Credioeste?

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5nossojornal / ago12

“O silêncio responde até mesmo aquilo que não foi perguntado.”

Com 28 anosde trabalho na Pre-feitura Municipalde Abaeté, o assis-tente de Adminis-tração Geraldo Os-valdo Barbosa temacompanhado deperto o crescimen-to do setor deconstrução civil nacidade, que contahoje com 11.638imóveis registrados, sen-do 7.991 construídos e3.647 lotes vagos. Elefala sobre essa expan-são, em entrevista aoNosso Jornal:

Geraldo, como vocêavalia o crescimento deAbaeté nos últimosanos?

Um funcionário dogoverno que trabalha fa-zendo vistoria para oCrea em 11 municípiosconta que, de todas es-sas cidades, é em Abae-té que existe o maior ín-dice de construções, ne-nhuma outra está acom-panhando o nosso cres-cimento. Ele está mais in-tenso há uns três ou qua-tro anos, com a liberaçãode financiamentos, prin-cipalmente o “Minhacasa, minha vida”.

Tanto assim que pra-ticamente não se encon-tram lotes para comprar.Existem muitos lotes nasmãos de poucas pesso-as. São loteamentos

mais antigos, que estãoem processo de inventá-rio, ainda travados.Como a oferta está me-nor que a procura, aspessoas se ajuntam paracomprar lotes a meio e sebeneficiar no preço. Re-centemente, surgiu umnovo loteamento no bair-ro Marmelada, cuja pri-meira etapa, com 70 lo-tes, já foi toda vendida.

O pessoal está mes-mo querendo sair do alu-guel, adquirir a casa pró-pria. Até pouco tempo,as pessoas faziam filaquerendo um barracãopara alugar. Hoje, elaschegaram à conclusão deque é muito mais vanta-gem comprar uma casafinanciada. E como nãoestá tendo desempregona cidade, as pessoasestão dando conta desustentar o pagamentodas prestações. Ainadimplência é pratica-mente zero.

Você acredita que

não há mais desempre-go em Abaeté?

Com esse incrementoda construção civil, pode-mos dizer que, graças aDeus, tem pouca gentedesempregada na cida-de. Você dificilmente con-segue um pedreiro parafazer um serviço menor,de uma ou duas sema-nas, porque a demandaé muito grande.

O que tem alavanca-do a economia do muni-cípio hoje é construçãocivil. Para construir umacasa, você precisa do pe-dreiro, do servente. De-pois, precisa do carpintei-ro, do eletricista, do pin-tor. Quando a casa estápronta, você precisa demóveis e eletrodomésti-cos. É uma cadeia quepraticamente não temfim e beneficia todos ossegmentos. Como amão-de-obra em Abae-té está muito valorizada,as famílias dos pedreiros,serventes e outros traba-lhadores diretos e indire-

tos no setor vão ter umamelhor qualidade devida, vão consumir mais,aquecer o mercado.

Como a Prefeiturafiscaliza essas novasconstruções, para que acidade continue a cres-cer de forma ordenada?

Quando é solicitadona Prefeitura o alvará de“habite-se”, o funcioná-rio vai na casa verificar seestá tudo de acordo comprojeto e com as normasdo município: afasta-mento frontal, lateral,sem janelas para o ladodo vizinho... Pode até serque alguém venha a fa-zer alguma coisa erradadepois de tudo legaliza-do, mas ninguém atro-pela a legislação parabeneficiar um ou outro.

Até pouco tempo, alegislação exigia que olote tivesse 360 m2, sen-do 12 X 30. Devido àgrande procura e à faltade imóveis para venda,uma nova lei estabeleceu

o tamanho mínimo de180 m2, com frente míni-ma de oito metros. Amesma legislação exigeque todo novo loteamen-to obedeça à sequênciade ruas já existente. Ospasseios precisam ter trêsmetros de largura, asruas, nove e as avenidas,15 metros.

O que mais chamasua atenção com rela-ção ao crescimento deAbaeté na construçãocivil?

Uma situação atípicaaconteceu no bairro SãoPedro, onde, até quatroanos atrás, você encon-trava lotes por três ouquatro mil reais. Era sóchegar lá e escolher, ti-nha muito lote vago.Hoje, lote vago lá é ven-dido por R$ 40 mil a R$50 mil, a valorização foiuma coisa absurda.Como não havia maisopções de imóveis emoutras regiões e não ti-nham os loteamentos

novos que estãosaindo agora,resolveram in-vestir no bairroSão Pedro. Oganho para apopulação de láfoi uma coisaimpressionante,há muitas cons-truções novas emuito bonitas,que valorizaram

o bairro como um todo.Foi um ganho muitogrande, porque era umbairro que estava pratica-mente parado, como oMarmelada.

No bairro Progresso,você também encontratrês vezes mais constru-ções que há um anoatrás. E são só casasboas. A procura de imó-veis lá está muito gran-de, estão dividindo lotesde 360 m2 e vendendocada parte por R$ 40 mil.

Acredito que essecrescimento também vaichegar ao bairro JardimPrimavera, onde o propri-etário do loteamento jáestá fazendo ampliaçãode rede de água, tudopor conta dele.

Já tem empresários defora vindo para Abaeté,comprando imóveis aquipra fazer loteamentos,porque viram que issoaqui é o boom do mo-mento, não tem melhornegócio que loteamentoem Abaeté.

Uma cidade que cresce ordenadamente

Geraldo: o São Pedro, que estava praticamente parado, ganhou construções novas e bonitas, que valorizam o bairro como um todo.

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6 nossojornal / ago12

“Se fizermos sempre aquilo que temos feito, obtemos sempre aquilo que temos obtido.”

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Desde o dia 06 de ju-lho até a divulgação doresultado oficial das Elei-ções 2012, está proibidaa realização das tradicio-nais carreatas na campa-nha política em Abaeté,Paineiras e Cedro doAbaeté. Este ano, ne-nhum candidato a prefei-to ou vereador poderáveicular sua propagandaeleitoral nos muros, nemcolocar cartazes, faixas,estandartes, cavaletes oubonecos nos postes, ár-vores, jardins, praças,passeios, rodovias, estra-das rurais ou tapumes deobras públicas ou parti-culares. E a propagandaeleitoral mediante alto-falantes, amplificadoresou carros de som so-mente será permitida atéo dia 1º de outubro, emdias e horários predeter-minados: de segunda asexta-feira, entre 16 e 20

horas, e aos sábados, de9 às 12 horas, sendo ex-pressamente proibidaaos domingos e feriados.O volume utilizado naspropagandas deve seadequar ao bom sensoe aos costumes locais.

Estas são algumasdas determinações doTermo de Ajustamento deConduta sobre Propa-ganda Eleitoral, firmadodia 25 de julho entre oMinistério Público, atra-vés do promotor de Jus-

tiça Jorge Alexandre deAndrade Rodrigues, e osrepresentantes das coli-gações partidárias deAbaeté, com assinaturade todos os candidatos.

Com 17 cláusulas, oTAC proíbe ainda a utili-

zação de trios elétricosnas campanhas e auto-riza a utilização de apa-relhagem de sonorizaçãofixa nos comícios, a se-rem realizados entre 18 e24 horas. Os candidatose coligações devem envi-ar à Justiça Eleitoral a re-lação dos “cabos eleito-rais” contratados até odia 1º de outubro, fican-do proibidas novas con-tratações após esta data.

Considerando a signi-ficativa quantidade deBoletins de Ocorrêncialavrados em eleições an-teriores referentes a des-pejo de panfletos de can-didatos, especialmentepróximo às seções eleito-rais, este ano a distribui-ção de panfletos, santi-nhos ou qualquer mate-rial de propaganda sóserá permitida até o dia05 de outubro. Os repre-sentantes das coligações

e candidatos também secomprometeram a coibiro lançamento de propa-ganda impressa nas viaspúblicas, durante toda acampanha.

De acordo com a 15ªcláusula do TAC, quemdescumprir qualqueruma dessas determina-ções e praticar propagan-da eleitoral irregular esta-rá sujeito às penas da le-gislação eleitoral e à mul-ta no valor de sete milreais, a ser convertidapara a Apae e Vila Vicen-tina. Será multado tam-bém o candidato ou co-ligação que praticar “pro-paganda negativa”, reco-nhecida pela Justiça Elei-toral, em qualquer tipo demídia, inclusive internet,redes sociais e no horá-rio eleitoral gratuito, quecomeça dia 21 de agostoe prossegue até 04 deoutubro.

Dentre outras medidas, o Ministério Público proibiu a propaganda política em murose limitou o horário de circulação dos carros de som, amplificadores ou altofalantes

entre 16 e 20 horas, de segunda a sexta, e entre 9 às 12 horas, aos sábados.

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7nossojornal / ago12

“A rotina só irrita aquela pessoa que não gosta do que faz.”

Quantos candidatosa prefeito Abaeté real-mente terá nas eleiçõesde 07 de outubro? Serão34, 36 ou 54 os concor-rentes aptos a disputaras nove cadeiras da Câ-mara Municipal? As res-postas a essas questõessó devem ser conheci-das nos próximos dias.

Dia 03 de agosto, ojuiz da 1ª Zona Eleitoralde Abaeté, Dr. Carlos Al-berto de Faria, acatou oparecer do promotor deJustiça Jorge Alexandrede Andrade Rodrigues,

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que pediu a impugna-ção de todos os candi-datos da Coligação “To-dos por Abaeté”.

O Ministério Públicoalegou intempestivida-de, ou seja, entrega dedocumentação fora doprazo estabelecido peloCalendário Eleitoral parao registro das candida-turas.

Encabeçada pelocandidato Higino Vala-dares e formada pornove part idos (PT, PP,PTB, PMDB, PSC, PR, PSB,PSD e PT do B), a coliga-

ção “Todos por Abaeté”informa que ingressoucom recurso junto ao Tri-bunal Regional Eleitorale continua em plenacampanha.

A Coligação “Ét ica,Trabalho e Transparên-cia”, formada pelo PV,PPS, PRP e PRB, tambémteve duas candidatas avereadora impugnadaspelo Ministério Público eJustiça Eleitoral: a Pas-tora Gracinete Costa Tei-xeira, que teria deixadode votar e justif icar ovoto em eleição passa-

Serão dois ou três candidatos à Prefeitura Municipal de Abaeté nas eleições de 07 de outubro? Coligação “Todos por Abaeté” continua em campanha, enquanto aguarda decisão do TRE.

da, e Maria da Glória Sil-va, que foi candidatanas Eleições 2008 e nãoteria prestado contas dacampanha eleitoral.

Segundo o advoga-do Roberto Lamounier, acoligação “Ética, Traba-lho e Transparência”também ingressou comrecurso junto ao TREcontra as impugnações.E uma nova candidataa vereadora foi registra-da, para preencher umavaga remanescente: Ro-saura Baía Guimarães,do PV.

Campanha em Ba-nho Maria

Em julho, os candi-datos a prefeito e verea-dores de Abaeté limita-ram-se ao corpo a cor-po com os eleitores, amaioria sem distribui-ção de panfletos, santi-nhos ou quaisquer ma-teriais de propaganda.A expectativa é que acampanha se intensifi-que em meados deagosto, com a contrata-ção dos cabos eleitorais,os comícios e a movi-mentação nos comitês.

O horário eleitoralgratuito nas rádios co-meça dia 21 de agosto.Até lá, espera-se que oTribunal Regional Eleito-ral (TRE) já tenha julga-do os recursos impe-trados pelas coligações“Todos por Abaeté” e“Ética, Trabalho e Cida-dania” contra as impug-nações das diversascandidaturas. Caso adecisão não seja favo-rável, as coligações po-dem recorrer ainda aoTribunal Superior Eleito-ral (TSE), em Brasília.

Em tempos de eleição e exercíciode dicadania, vale recordar ostradicionais desfiles de 07 de

setembro, nas fotos de 1972, deAntônio Lúcio de Andrade

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“Uma pessoa perfeita não é real e uma pessoa real não é perfeita.”

O próximo prefeito de Abaeté vai iniciar sua administração, em janeiro de 2013, com recursos liberados para obras de pavimentação nos bairros dos Nerys e São Pedro, para a cons-trução de duas Acade-mias de Saúde na Praça de Esportes e bairro dos Nerys e de mais dois PSF’s nos bairros Simão da Cunha e Santo An-tônio. Quem garante é o prefeito Cláudio de Sousa Valadares (Preto), ao divulgar uma série de convênios assinados recentemente entre a Prefeitura Municipal de Abaeté e os Governos Federal e Estadual. “Já estamos com dinheiro em caixa para aquisição de uma nova patrola, de um novo caminhão cole-tor de lixo, de quatro ôni-bus escolares, de uma

ambulância, um Uno e uma Van para atender à Saúde. Também já foram liberados recursos para a reforma do Terminal Rodoviário, e está em processo de licitação a construção de dois po-ços artesianos na Aldeia e no Riacho das Areias”,

completa Preto. A menos de cinco

meses para o final do seu segundo mandato, o prefeito reconhece que não foi possível concre-tizar todos os projetos de seu programa de governo, mas se prepara para deixar o cargo com

uma certeza: “o próximo gestor irá encontrar a prefeitura numa situa-ção bem melhor que há oito anos atrás e terá todas as condições para dar continuidade a esse trabalho e realizar as obras que ainda fal-tam. É uma satisfação

DeixanDo a casa em orDem

enorme constatar que conseguimos melhorar muito a qualidade de vida e a saúde em Aba-eté, que mais de 1.400 cirurgias de pequena e média complexidade fo-ram realizadas aqui, que conseguimos realizar o sonho de trazer três fá-

bricas de calçados, com a geração de quase 500 empregos diretos para nossos jovens, dentre outras melhorias”, res-salta Preto.

Ele lembra ainda que já foi aprovado pelo Mi-nistério da Saúde o pro-jeto arquitetônico para a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas ao lado do Hospital São Vicente de Paulo . “Uma parte dos recursos já foi liberada. O projeto está em fase de análise pela Vigilân-cia Sanitária de Minas Gerais, e as obras devem ter início ainda este ano”, acredita. Já o projeto de construção de uma es-tação de tratamento de esgoto com a posterior desativação da lagoa sanitária continua aguar-dando aprovação final e licitação pela Codevasf.

Foto Marcos Maracanã

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“Se não dá para ospais passarem um tem-po longo com os filhos,é necessário passar umtempo menor, mas ricoem qualidade afetiva,capaz de estruturar emseus corações a presen-ça simbólica, que é amais importante.

Há pais que passam10 minutos com suas cri-anças, mas a qualidadeda relação é tão inten-sa que se nota, pelo bri-lho dos olhares, senti-mentos de verdadeiraadoração mútua.

É com amor e alegriaque se constroem sereshumanos em que o sen-timento de humanidadeé tanto, que fica fáciltranscender as dificulda-des do caminho e alcan-çar os objetivos almeja-dos”.

A orientação é do pa-lestrante José Amaral,que esteve em Abaeté dia04 de julho, participando

de dois encontros, naCaixa Federal e no Cefac.Após as palestras, ele fa-lou ao Nosso Jornal so-bre “Os desafios da Fa-mília do Século 21”, adi-antando alguns temasque apresentará no 1ºSeminário promovidopelo Centro Espírita Fé,Amor e Caridade (Cefac),de 16 a 18 de novembro.Confira a entrevista:

Na sua avaliação,quais os grandes desa-fios dos pais frente àfamília do século 21?

Na minha avaliação,o grande desafio dospais hoje é lidar com amicrofamília, que é achamada família nucle-ar, que ficou muito pe-quena.

Quem foi educado hámais de 50 anos pegouum tempo em que a fa-mília era a fonte princi-pal de referências naconstrução de valores e

modos de ser. Aprendia-se a ser um ser humanoadulto dentro de um cli-ma de afetividade eaconchego familiar.

A família era, em suamaioria, estruturada naconvivência entre pai,mãe e filhos, tios, primose avós, num mesmo es-paço existencial, em quetodos sabiam de todos ese preocupavam com to-dos.

Hoje, o número de fi-lhos é menor, mas osdesafios aumentaram.Uma coisa é você educardez filhos, onde a própriarelação entre os irmãos jáé um processo de educa-ção, a criança aprende alidar bem com as frustra-ções, com os limites, por-que o limite já é a pró-pria convivência.

Quando você diminuia família, a educaçãofica complicadíssima. Umfilho único não tem limi-tes, não tem os barra-

mentos comuns em umafamília maior.

E o que acontece hojeem dia? Os pais saempara trabalhar, muitasvezes passam o dia todofora, e esse filho é tercei-rizado. Aí ele se transfor-ma na “criança saleiro”,aquela que fica passan-do de mão em mão: àssete horas da manhã, al-guém a leva pra escoli-nha de futebol, às dezhoras da manhã leva praescolinha de inglês, maisà tarde leva pra escoli-nha não sei das quan-tas... Às seis e meia datarde, essa criança estácansada, prostrada, comuma agenda mais cheiaque a de um executivo demultinacional...

A criança perde o con-tato com a família, e ospais se transformam empais de final de semana.Aí, com peninha das cri-anças e na tentativa deaplacar suas culpas, não

conseguem colo-car limites e dãotudo que a socie-dade consumistatem para ofereceraos filhos.

Nesse contex-to, os meninos setornam os todopoderosos quesaem, que nãorespeitam regras,que não respei-tam o mínimo decidadania, que não sa-bem lidar com as frustra-ções, nem conviver emsociedade.

Qual seria a solução?Educação. Limites.

Consciência de que, semlimites, essa criança nãoé capaz de construir ouconstituir uma individua-lidade, uma subjetivida-de plena. Até para pro-mover uma revolução,uma desobediência, elaprecisa saber onde estáo limite. Se ela quer pu-

lar o muro, precisa saberonde está o muro, paraque tenha consciência doseu espaço e do seu li-mite. Quando esse muronão existe, a criança ficaperdida, sem o referenci-al para saber quem elaé, o que deve fazer, o quedeve revolucionar. É pornão ter essa referênciaque, hoje, muitas vezes,os nossos jovens sãomuito mais inseguros,muito mais infelizes, mui-to mais aborrecidos...

(continua nas págs. 10 e 11)

O desafio dos pais na nova família

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JA: No meu ponto devista, educação é, basi-camente, colocar a cri-ança diante de frustra-ções, para que elaaprenda a lidar comisso. Se uma criança detrês anos está brincandoprazerosamente, quandovocê a chama para to-mar banho, obviamenteela vai falar que não, por-que você está tirando-ado prazer. A sua insistên-cia vai deixá-la frustrada,mas ao mesmo tempovai lhe permitir a constru-ção de uma individuali-dade, porque ela vai per-ceber duas coisas: o de-sejo dela, “eu não querotomar banho”, e o dese-jo de outra pessoa que“quer que ela vá tomarbanho”. Isso faz com queela se separe do outro ese perceba.

Quando você coloca omuro, o limite, você per-mite que essa criatura seestruture numa identida-de. E é esse ser conscien-te que vai se tornar umcidadão, a pessoa adul-ta, madura, sensata, queé capaz de lidar com ooutro, porque sabe queexiste o outro. Ele desen-volve a alteridade, a com-paixão, a misericórdia,todos os valores huma-nos em torno disso aí.

E caso contrário, se ésempre a vontade dacriança que prevalece?

Ela simplesmente nãose diferencia do outro.Então, faz a vontadedela, achando que é amesma vontade do ou-tro. Se está com vontadede botar fogo num índio,compra dois litros de ál-

cool, joga em cima delee taca fogo, porque elaquer, é o seu desejo, e oseu desejo é maior doque qualquer coisa. Seeu não me diferencio doíndio e se não está do-endo em mim, eu nãome importo. Não sou ca-paz de sentir a dor, asemoções do outro, defazer um movimento dealteridade, de empatia.

Isso pode estar atrásda violência, tão presen-te na nossa sociedade?

Na minha opinião, abase de toda essa vio-lência é exatamente afalta de aprender a lidarcom as nossas frustra-ções e de construir a nos-sa individualidade, anossa maturidade. Issofaz com que, ao invés deoptar pelas manifesta-ções do afeto, a gente vápara as manifestaçõesda violência.

São as duas vias, freu-dianamente falando: tá-natos e morte, ou eros evida. Ou você tem o prin-cípio do eros, que são osafetos, a sexualidade, asrelações genuinamente

humanas, ou tem a ne-gação disso, que seria aviolência, a não-diferen-ciação do outro. Então, anamorada termina com onamorado, e ele a mata,porque não consegue li-dar com a frustração,não aceita ouvir “não”. Seninguém colocou o limi-te, a base na hora certa,isso não existe para ele.

E qual o papel da es-cola nesse contexto?

Com as transforma-ções das famílias ao lon-go dos tempos, houve,naturalmente, uma mi-gração da educação, queera eminentemente den-tro de casa, no seio dafamília, para as escolas.

Antigamente, apren-díamos quase que porosmose, porque conviví-amos com o pai e a mãeo dia inteiro. Minha mãese casou aos 13 anos edeu conta do recado, por-que, desde pequenini-nha, assimilava o queminha avó fazia. Aos 8anos, ela assistiu a mãedar à luz ao irmãozinho,cuidou dele e da casaenquanto a mãe estava

de resguardo.Quando aconteceu a

migração de uma vidinhasimples no campo pra ci-dade, os pais tiveram quesair para trabalhar equem ficou de referênciapara esse filho? Ele foimandado pra escola.

E será que escola dárealmente educação, nosentido próprio do termo,ou ela dá instrução?Como você faz isso com40 ou 50 alunos e umprofessor, às vezes, maisperdido do que tudo emsala de aula?

Esse é um tema inte-ressante para ser discu-tido neste período decampanha eleitoral.

Sim, é preciso atentarpara isso, exatamentepara ver até onde se po-dem melhorar as políticaspúblicas conscientemen-te, no resguardo do pro-cesso educativo, de cons-trução de cultura, de ci-dadania consciente, livre,madura. Esse é o grandedesafio nosso.

Até que ponto a esco-la pode fazer isso? Atéque ponto é preciso fa-

zer a integração da famí-lia com a escola? Issoainda é muito novo edesafiador, sobretudo nanossa cultura, cada vezmais individualista.

Hoje, é comum o filhochegar em casa e se en-furnar dentro do quarto.Lá tem todos os recursosde que precisa, tem com-putador, tem som, TV.Alguns quartos têm atémicroondas, têm frigo-bar, ele mesmo faz a suacomida. Às vezes, se co-munica com as pessoasda família via e-mail, fa-cebook, msn, celular...

Cadê o contato? Cadêo almoço junto, olho noolho? Desde que o mun-do é mundo, nós nosreunimos em torno deuma fogueira, olhandonos olhos das pessoasque fazem parte do nos-so círculo familiar, do nos-so grupo social, estabe-lecendo esse contato,essa conexão, aprenden-do e ensinando.

Nos últimos tempos,vemos famílias de solitá-rios: um solitário numquarto, um solitário nooutro, um solitário na

sala, um solitário na co-zinha... A conexão seperdeu, resultado de ummundo onde cada um denós tem suas agendaspessoais, que, muitasvezes, não se entrela-çam. Então, a gente vaise separando, se tornan-do uma sociedade de in-divíduos tristes, adoeci-dos.

Podemos dizer que aevolução afetiva, morale espiritual não acom-panhou a evolução tec-nológica?

Sim, a minha percep-ção clara é que nós evo-luímos muito na técnica,mas deixamos de lado osafetos. Os laços afetivosficaram capengas ao lon-go do tempo.

Na minha infância,em Divinópolis, as casasnão tinham muros. Omáximo que tinha erauma cerca de bambu nofundo do quintal e, mes-mo assim, tinha umacancela que dava aces-so entre um quintal eoutro. Vizinhos se visita-vam cotidianamente, erauma comunidade.

No meu ponto de vista, educação é, basicamente, colocar a criançadiante de frustrações, para que ela aprenda a lidar com isso.

No meu ponto de vista, educação é, basicamente, colocar a criançadiante de frustrações, para que ela aprenda a lidar com isso.

José Amaral: “a família pede socorro!”

“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma característica do forte.” (Mahatma Gandhi)

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“Eu agradeço a todos que me disseram NÃO. É por causa deles que eu fiz tudo eu mesmo.” (Einstein)

Numa rua, num bair-ro, você tinha uma vizi-nhança que conversavajunto. As pessoas traba-lhavam e, quando che-gavam do trabalho, sen-tavam na calçada, na va-randa e iam conversar“abobrinhas”, apenas praestar juntas. Era um es-paço genuinamente afe-tivo, aconchegante, ondeo pacto social do “eu teprotejo e você me prote-ge” estava presente.

Hoje, estamos desfa-zendo esse pacto. A so-ciedade foi se fechando,dando muita ênfase àprivacidade, construindomuros cada vez mais al-tos, instalando cerca ele-trificada e instrumentosde seleção de pessoas.As famílias foram se en-clausurando em casaslindíssimas, que são ver-dadeiros mausoléus...

E ficamos solitáriosdentro de casa, cada umdentro do seu mundinhoparticular, a ponto de de-senvolver em nós a cha-mada síndrome do es-pectador, que é exata-mente o máximo de ma-nifestação do desamor.

O que seria essa sín-drome do espectador?

É o caminho inversodo que Jesus nos ensi-nou, que nos amásse-mos uns aos outros comoEle nos amou. Se esse éo caminho, a verdade ea vida, então nós erra-mos a trajetória, e erra-mos feio, porque esta-mos indo exatamentepara o lado oposto.

Quando optamospelo individualismo, pelacompetição, por todas

essas possibilidades defazer a nossa vida existirde forma solitária, cadaum pra si e Deus pra to-dos, indiferente com ador do outro, desenvolve-mos a tal “síndrome doespectador”.

Com ela, eu não maispercebo a dor, o senti-mento do outro. Isso é aquebra do pacto do “eute protejo, você me pro-tege”. Quando cheganesse nível, a sociedadese esgarça e a violênciapassa a ser a manifesta-ção predominante entrenós, porque ela é a indi-ferença.

E a indiferença é ocontrário de amor, nãoé?

Sem dúvida. O ódionão é o contrário deamor, o ódio é o amorque se estraga. Às vezes,é a mesma manifesta-ção, é a mesma moedado amor. O contrário deamor é a indiferença, é aincapacidade de eu reco-nhecer o outro como tal.Essa é a dureza da nos-

sa vida. Reverter isso, sairda condição de egocên-tricos, de individualistasé a grande tarefa quenós temos pela frente.

Lacan, um dos gran-des pesquisadores dapsicanálise, falava que oser humano nasceu paracuidar e ser cuidado,para amar e ser amado.Quando negamos isso,nos desestruturamos,nos tornamos inseguros,passamos a ter medo davida, e o medo nos fazentrar na defensiva, naviolência. Negamos a se-xualidade, que são todasas redes de afeto quenós temos, a base daconstrução da individu-alidade.

Se eu nego isso e voupara a via da violência,da competição, o outropassa a ser meu inimi-go, passa a ser perigosopra mim. Então, eu negoo encontro com ele. Seeu nego o encontro comele, nego a minha indi-vidualidade, porque eunão o conheço, nem meconheço.

Sem o contato, sem oafeto, tento preencheresse vazio através do con-sumismo. Estou triste,vou comprar uma coisapra me dar de presente.Como aquilo não suprea minha carência dosafetos, eu preciso de ou-tro, e outro, e outro... eentro numa compulsãode consumo, num pro-cesso de adoecimento.

Nós consumimostudo: produtos, roupas,comidas, bebidas. Temgente que consome pes-soas. Todo dia ela expe-rimenta um e descartalogo a seguir, não permi-

te que o encontro acon-teça, fica apenas napseudosexualidade, cujareferência são os filmespornôs, verdadeiras ma-nifestações de violênciaextrema entre um ser hu-mano e outro.

Tanto é que, ao final,a pessoa faz aquela per-gunta cínica pra saberquem teve melhor atua-ção na performance se-xual: “foi bom pra você?”.É uma pergunta cínicaque denuncia a violênciaque foi praticada ali, por-que não houve um en-contro, um afeto, houveuma disputa de egos, decorpos sarados, de per-formances, uma disputavazia, sem sentido.

É por isso que se saide uma relação dessasmais carente do quequando entrou. E vem acompulsão do consumo,tenta mais um e tentamais um... E não vai con-seguir achar...

Às vezes, vamos en-contrar realmente a nos-sa satisfação, segurandona mão do companhei-ro deitado num leito dehospital, todo quebra-do... Apenas segurandoa mão dele, olhando nos

“O ódio não é o contrário de amor, o ódio é o amorque se estraga. O contrário de amor é a indiferença”.

olhos dele e sentindo asexualidade plena, a ale-gria de estar com o ou-tro, sabendo que o outroestá com você. Esse é oencontro que faz comque o ser humano sejapleno, saudável, seguro,confiante. O pacto estálá, “eu te protejo, você meprotege”.

Mais alguma obser-vação?

Estamos diante deuma encruzilhada, é anossa escolha agora.Queremos seguir por essalinha da competição, doindividualismo, do consu-mismo pra tentar suprirnossas faltas? O que re-almente queremos dasnossas vidas? O que re-almente vale pra nós?

É importante ter aconsciência de que dasnossas escolhas vão sur-gir as nossas dores ouprazeres. A nossa felici-dade ou infelicidade estánas nossas mãos, nóssomos livres para esco-lher. E tomara que seja-mos livres e conscientes,para fazer as escolhasque sejam boas, não sópra nós, mas pra todosque nos rodeiam.

“A base de toda essa violência é a falta de aprender a lidar com as nossasfrustrações e de construir a nossa individualidade, a nossa maturidade”

“A felicidade ou infelicidade está em nossas mãos”

“Um abraço é muito mais eficiente e mais barato que uma caixa de fluoxetina”.

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“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.”

Assustada com a vio-lência, boa parte da po-pulação de Abaeté tentatransformar suas casas eestabelecimentos comer-ciais em impenetráveisfortalezas. Grades, alar-mes, muros altos, cercaseletrificadas, câmeras desegurança e outros ins-trumentos de seleção depessoas são cada vezmais comuns na cidade.Como destaca o pales-trante José Amaral, as-sim “as famílias de soli-tários vão se enclausu-rando em casas lindíssi-mas, que são verdadei-ros mausoléus, e desfa-zendo o velho pacto doeu protejo você, você meprotege”. Teria mesmochegado ao fim aqueleespírito de boa vizinhança, desolidariedade e integração co-munitária que marcou a me-lhor parte da nossa história?

Um passeio à tarde pela pe-riferia de Abaeté demonstraque não. No Abaetezinho, porexemplo, é comum encontrar-mos casas de portas abertas,onde os vizinhos se visitamcotidianamente, trabalhamjuntos e, nos fins de semanaou na volta do serviço, se as-sentam na calçada ou na va-randa para conversar.

“O Abaetezinho é comouma grande família, é a minhavida. Eu amo esse lugar, co-nheço todo mundo, somos to-

dos amigos, uns pelos outros,gostamos de fazer as coisasjuntos”, destaca a faxineira VeraLúcia Soares da Silva, 49 anos.

Um dos maiores pontos deencontro do Abaetezinho é alavanderia comunitária, ondeas donas de casa lavam e pas-sam roupa, para economizarágua, energia e colocar a con-versa em dia.

Ali, encontramos a serven-te escolar Maria Aparecida daSilva, 55 anos, que declara:“Gosto muito das pessoas da-qui. Graças a Deus, tenho ami-zade com todo mundo, sintocomo se fosse uma família só”.

“O povo aqui é mesmo

muito unido, tranquilo, traba-lhador, muito bom”, concordaa secretária doméstica Elisabe-te Maria da Cruz, 56 anos.

Essa rede de solidariedadee ajuda mútua garante atémesmo a segurança do Abae-tezinho. “Todo mundo defen-de a comunidade. É um bairropobre, ponta de rua, mas ésuper tranquilo. Aqui, trafican-te não tem vez não. Muitostentaram vender droga noAbaetezinho, mas a popula-ção denuncia e coloca na ca-deia. Até roubo é difícil deacontecer. Quem não trabalhaolha a casa do outro e, seacontece algo errado, todo

mundo fala”, destaca a funci-onária do Frigoneto Marta He-lena Gonzaga, 43 anos, quetambém adora o lugar ondenasceu e cresceu.

No entanto, apesar dessesdepoimentos apaixonados, oAbaetezinho está longe de serum paraíso. “Enfrentamos todotipo de problema de infraestru-tura aqui: ruas esburacadas,esgoto, saneamento, muitosentulhos, mato. E o maior pro-blema é a falta de interesse detodos que entram na prefeitu-ra”, desabafa Elisabete.

“Nesse momento de cam-panha política, todo mundovem aqui, conversa, cumpri-

menta, abraça, estende amão. Mas quando a gente pre-cisa, eles fingem que nem co-nhecem, andam depressa, dãoas costas. Até quando vai serassim? Nós somos pobres, nãotemos muita leitura, mas nãosomos burros não”, comentaVanda Maria Lacerda, 41 anos.

“Fizeram esse loteamentoaqui em cima. Ótimo, cresci-mento para a cidade. Mas jo-garam terra por cima do cal-çamento, não chove, ninguémmolha, e a gente fica aqui,adoecendo no meio de tantapoeira. É rinite, bronquite alér-gica, a casa não para limpa,um transtorno só”, denuncia.

Aparecida e Maria de Lourdes: “somos unspelos outros aqui, como uma grande família”.

Vera: “no Abaetezinho eu criei meus filhos epude construir uma vida nova”.

Apesar dos muitos problemas de infraestrutura,o Abaetezinho ainda é um exemplo de vida em comunidade.

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Nem sempre o verdadeiro vencedor é o que venceu a luta; mas sim, aquele que lutou com dignidade.”

Aos 76 anos de idade, D.Maria José de Jesus faz coroàs amigas na enumeração dasdificuldades enfrentadas pelapopulação do local onde morahá mais de 60 anos. “Essasruas aqui estão uma misericór-dia de ruins, cheias de buraco.Eu vivo tropeçando, tenho tan-to medo de cair e quebrar umaperna que nem saio mais decasa à noite”, diz.

Ela recorda com saudade ostempos em que as mulheres daregião lavavam roupas abaixoda ponte, utilizando a águalímpida e farta que vinha da

nascente do Marmelada. “An-tigamente, a gente podia be-ber água da fontinha. Hoje, étriste ver aquele tiquinho deágua todo infectado e amea-çado de extinção”, constata. “Eo pior é ver a falta de consci-ência das pessoas, que jogamanimais mortos e todo tipo delixo na água”, completa Van-da.

Os moradores reclamam,ainda, da falta de espírito decooperação das pessoas queutilizam a lavanderia. “Nãocusta nada a gente cuidar da-quilo que nos traz tanto bene-

fício e economia. Mas quaseninguém gosta de passar umavassoura, de lavar a lavande-ria”, reclama Vera.

“A porta dos fundos tá todaestourada, tem vidro quebra-do, cano arrebentado, paredescheias de lodo, passeio estra-gado... Isso era coisa da pre-feitura arrumar”, cobra Elisabe-te.

Procurado pelo Nosso Jor-nal, o prefeito Cláudio de Sou-za Valadares (Preto) reconheceque, nos quase oito anos demandato, não foi possívelatender toda a população e

realizar todas as obras que omunicípio necessita. “Quandoassumimos a Prefeitura, foicomo se mudássemos parauma casa velha, toda em ruí-nas, tivemos que começar dozero. Abaeté ainda avança deforma lenta na questão da in-fraestrutura, porque é muitacoisa para ser feita. Não só oAbaetezinho, mas outras pou-cas regiões de Abaeté necessi-tam de obras maiores nessaquestão”, declara.

Ele acredita que essas me-lhorias virão, impulsionadaspelo novo loteamento. “Até

porque a quantidade de mo-radores vai aumentar e, assim,as obras de infraestrutura be-neficiarão um número maior depessoas”.

Nem todos os moradoresdo Abaetezinho compartilhamdessa esperança. “O Beco dasGalinhas continua do mesmojeito. O que mudou ali depoisque foram construídas aque-las casas chiques dos bairrosSimão da Cunha e Amazo-nas?”, questiona Marta Hele-na. E o que os candidatos aprefeito de Abaeté nas Eleições2012 dizem a esse respeito?

Até que ponto o Loteamento São Francisco, localizado logo adiante, vaicontribuir para impulsionar obras de infraestrutura no Abaetezinho?

No local, já despontam algumas casas muito bonitas, como a construídapor Juliano Amaro da Silva, 26 anos, apaixonado pelo bairro onde vive.

Para alguns moradores, “o maior problema do Abaetezi-nho é a falta de interesse de todos que entram na Prefeitura”

A lavanderia está com portas, passeios,canos e vidros estragados e sofre

também o descaso da comunidade.

Texto e fotos: Christiane Ribeiro

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“As pessoas boas merecem nosso amor, as pessoas ruins precisam dele.” (Madre Teresa de Calcutá)

COMARCA DE ABAETÉ - EDiTAl DE 1ª E 2ª pRAçA. O Dr. Carlos Alberto de Faria, MM Juiz de Direito em substituição nesta Comarca, no exercício do cargo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital de praça virem ou dele conhecimento tiverem, que por este juízo tramitam os autos da Carta precatória oriunda da 1ª Vara Cível da Comarca de itaúna/MG, proc. 0002 12 001342-6, extraída dos autos da ação de Execução em curso naquela Vara e Comarca sob o nº 0338 07 065978-8, movida pelo BANCO MERCANTil DO BRASil S/A em face de iTAFUNDi COMÉRCiO E iNDÚSTRiA lTDA, com sede na rua Safira, 601, bairro Padre Eustáquio, Itaúna/MG, MOACiR lOpES CANçADO e JOSÉ AlENCAR lOpES CANçADO que, às 13:00 horas do dia 16 de agosto de 2012, no saguão do Fórum “Dr. Edgardo da Cunha pereira”, sito na Rua Frei Orlando , 404, centro, nesta cidade e comarca de Abaeté/MG, o Oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial realizada em 10 de setembro de 2008, que foi de R$42.024,79, o imóvel adiante descrito: 50% (cinquenta por cento) de uma sorte de terras na Fazenda Bom Jardim, distrito de paineiras/MG, dividida e fechada, com área de 41,00,00 hectares de culturas de segunda e 60,70,00 hectares de campos, tudo de segunda qualidade, dividindo com outras terras de Antônio Romeiro Sobrinho, depois com terras de Elias de tal, dividindo ainda com José Elias de tal, ainda com José Elias de tal, terras de Davi Afonso de Oliveira, outras terras de Francisco Alves Teixeira, registrado no CRI local sob o nº 03-8176, fl. 264, do livro 2-AD, do cartório de Registro de imóveis desta comarca, avaliado o bem penhorado em R$42.024,79 (quarenta e dois mil, vinte e quatro reais e setenta e nove centavos). ÔNUS: Consoante averbações 04/8176, 05/8176, 06/8176, 07/8176 e 08/8176 fica averbada sobre 50% do imóvel do R-03-8.176, que consiste nos direitos de meação de Moacir lopes Cançado, casado com Vilma lúcia Romeiro lopes, certidão comprobatória do ajuizamento de diversas execuções contra o executado e outros, que tramitam perante a 1ª Vara Cível da Comarca de itaúna/MG. De acordo com a averbação nº 09-8.176, 50% do imóvel do registro 03-8.176 está penhorado em favor do exe-quente. Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a venda a quem mais der, desde que não seja preço vil, em 2ª hasta pública, designada para o dia 30 de agosto de 2012, às 13:00 horas. Quem quiser arrematar dito bem, compareça a este Juízo, nos dias e hora supra designados. para conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume na sede deste Juízo e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Abaeté, no dia 10 de julho de 2012. Eu, Modesto pereira da Trindade, escrivão em substituíção, o subscrevi.

Carlos Alberto de Faria, Juiz de Direito em substituição

Dia 31 de julho, foi eleita e empossada a nova Diretoria do Leo Clube de Abaeté “Jorge Alves do Nascimento” para o ano leonístico 2012/2013.

Túlio Oliveira Andrade é o presidente, tendo

Nova diretoria do Leo Clube

como vice Letícia Lopes Moreira. Outros mem-bros da diretoria são: Taynara Ferreira Campos (1ª Secretária), Maya-ra Ferreira Campos (2ª Secretária), Júlio César Alves da Silva (1º Tesou-reiro), Gustavo Oliveira

Andrade (2º Tesoureiro) e Daniana Luzia Maria Pereira (Diretora Social).

O Leo Clube de Abae-té é composto por jovens adolescentes com idade entre 12 e 18 anos e é acompanhado pelos só-cios do Lions Clube. Seu

objetivo é contribuir para a formação dos jovens para atividades sociais, cívicas, de cidadania e de liderança na comu-nidade. Nas primeiras reuniões, serão definidas as atividades a serem promovidas no ano.

No último domingo de julho, cerca de 50 ci-clistas de diversas ida-des percorreram as ruas da Cidade-Menina, no 1º Passeio Ciclístico “Abaeté mais Limpa”.

Promovido pelo Pro-grama “Viva a Vida”, da Rádio Liderança e pela Loja Luizinho Parabólica, o evento teve como objetivo conscientizar sobre a im-portância da preservação do meio ambiente e do combate à dengue, além de que “pedalar é saúde”, sem poluição.

Durante o percurso, o grupo constatou que o ato de jogar lixo em lotes

1º Passeio Ciclístico Abaeté + Limpa

vagos ainda é um grande problema na cidade.

Vários prêmios foram

sorteados entre os par-ticipantes, inclusive um salário mínimo, que o

ganhador, Cássio Gonti-jo, doou para a Apae de Abaeté.

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nossojornal / ago12

Todas as histórias que escrevi sobre o Moreno, publicadas neste jornal, foram escritas há alguns anos. Mas nunca ha-via conseguido escrever sobre a morte dele. Era um assunto que sempre doía em meu coração. Assim fui acompanhando a história do Moreno pelo Jornal, até que percebi que não havia mais capí-tulos, a não ser o último. É esta história que vou contar agora.

Foi há quinze anos. Até me assustei quando percebi que o tempo ha-via passado tão depres-sa. Naquele ano, viajei de férias para a praia, como sempre fazia, e me despedi do Moreno. Pelos movimentos da partida, ele já sabia que não me acompanharia e ficou triste, de cabeça baixa, enquanto eu o acaricia-va, tentando consolá-lo, dizendo que não iria de-morar muito, pra ele vigiar a chácara, estas coisas que só quem tem um animal de estimação é capaz de dizer. Chamei o novo caseiro e fiz minhas recomendações quanto à alimentação, recomendei bastante que cuidasse bem disto, não deixando faltar nada, principalmen-te água.

Ainda me lembro da última vez que o vi. O car-ro descia a rua, enquanto eu o via me olhar com tristeza, quieto, parado na porta. Dei-lhe um último

tchau e gritei: eu já volto Lenão!!

Passaram-se duas semanas. Uma noite, eu já estava em Belo Horizonte, quando sonhei com ele. Foi um sonho muito ruim, onde eu o via doente, e tudo me parecia muito real.

No outro dia mesmo quis voltar. Sabia que minha ligação com o Mo-reno era algo além dos sentidos co-muns e que havia, sim, algo errado com ele. Voltei com aquela sensação de aperto no peito que me acompa-nhou até chegar à chácara.

Desci correndo do carro e assoviei ainda no portão, esperando que ele viesse correndo, como sempre fazia. Mas o Mo-reno não apareceu. As-soviei de novo e de novo, por várias vezes. Nada. Pensei então que ele po-deria ter saído da chácara para dar umas voltas no condomínio, como sempre fazia. Meia hora depois, eu voltava ainda mais apreensiva.

Neste meio tempo, o caseiro já havia avisado à minha família que o Moreno havia morrido. Só que ninguém tinha coragem de me dar a no-

tícia, já que eu estava no sétimo mês de gravidez. Tinham medo de que eu passasse mal e, apura-dos, cochichavam sobre quem e de que forma me contariam.

Foi meu pai, afinal, que veio até mim. “Minha filha, o Moreno morreu. Infelizmente Dete, ele não está mais aqui”.

Eu me lembro da sen-sação de ter ficado sem chão sob meus pés. Mi-nha visão ficou um pouco turva, e eu procurava, ao mesmo tempo, controlar

aquela tristeza porque sempre soube como os sentimentos maternos podem atingir os fetos. Mas não adiantou muito. Enquanto eu conversava com minha filhinha, aca-riciando a barriga que tre-mia, lágrimas escorriam sem parar. Me deram copo de água com açú-car, palavras de conforto, enquanto eu dizia para minha filha que não es-tava triste por causa dela. Naquele momento, lem-bro-me de ter pensado que minha filha nasceria

ou com trauma de cachorro, ou amando-os por demais. E foi jus-to isto que acon-teceu.

Procurei sa-ber o que tinha acontecido com o Moreno. Ele havia tido obs-trução intestinal c a u s a d a p o r uma dobra na alça do intestino, conhecida popu-larmente como “nó na tr ipa”. Sabe-se que é fatal quando não tratada a tempo. O caseiro contou que conseguiu uma carona com um vizinho e o levaram para o Hospital da Es-cola de Veteriná-ria da Universi-dade Federal de Uberlândia. Não

conseguiram salvá-lo e, como o dono não estava presente, Moreno foi cre-mado. Tinha doze anos.

Bem, esta foi a história que me contaram e que tive que aceitar, porque não havia outra. Mas por muito tempo fiquei pensando em por que isto teria acontecido. Minhas desconfianças resvala-ram no caseiro, que, com o tempo, não se revelou uma pessoa confiável. Só sei que eu, que tinha conseguido salvar o Mo-reno de uma sinomose

Adeus, Amigomoreno e Nós – Capítulo Final

Bernadete Ribeiro, de Belo Horizonte

e de uma parvovirose, sempre brincava que ele só morreria se estivesse longe de mim. E foi justo isto que aconteceu.

Foi muito estranho me acostumar com a ausên-cia dele. Não chorei o quanto queria, por causa da gravidez. Ao chegar na chácara, o hábito me fazia assoviar, e o silên-cio me trazia de volta à realidade. Sonhei inúme-ras vezes com ele, nesta época, e ainda sonho até hoje.

Por muitas vezes, me perguntei se os animais seriam capazes de reen-carnar e voltar para seus antigos donos por meio de uma ligação chama-da amor. Alguns amigos apenas sorriram, outros me garantiram que sim. Sei apenas que seria ca-paz de reconhecer aquele olhar terno e amoroso em qualquer outra raça. Só para garantir, iria dar uma olhada no fundo da língua. Quem sabe aquela pinta não estará lá também?

Faz quase um ano que também perdi meu companheiro de vida. E às vezes me pego pensando que, se estiverem juntos em algum lugar, pela primeira vez o Moreno estará obedecendo, sem pestanejar, às ordens de seu “rival”.

Mas isso só até o dia em que eu chegar do outro lado também, é claro.

“O ódio não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.” (Chico Xavier)

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“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.” Roberto Shinyashiki

Onde estão os meus caminhos gente,Estradas que meus passos tanto conheciam?Aquelas flores na cerca antiga do quintalDo casarão da esquina que me espiavam?

Com muita força, ale-gria e dedicação, donaAntônia Maria dos San-tos é um exemplo de ci-dadania em nossaAbaeté. Diariamente,essa simpática senhorade 92 anos cuida, não sóda limpeza de sua casa,mas também da ruaonde vive. “Varro a casae o quarteirão duas ve-zes por dia, deixo tudoarrumadinho”, conta.

Muito comunicativa,ela recorda as dificulda-des que enfrentou paraconstruir sua casa, quan-

do ficou viúva, aos 43anos, e voltou para a ci-dade com três filhos pe-quenos. “Dr. Amador eraprefeito na época e medeu o lote. Tive que tra-balhar demais, comoempregada e lavandoroupa, pra dar comidapara os meninos e cons-truir meu barracãozinho.Eu que fiz o barro paracolocar os tijolos todos”,completa dona Antônia,que teve ao todo 11 filhos,um deles sozinha naroça, porque a parteiranão chegou a tempo.

Assim como cuida dacasa e de sua rua, elatambém é bastante vai-dosa e gosta muito de searrumar, de passar es-malte, pintar o cabelo,usar brincos... “Gosto deir à missa na matriz,onde eu me casei. E gos-to de estar junto das pes-soas. Todo mundo gos-ta de mim, só vendo quebondade”, finaliza D. An-tônia, que é nascida noRiacho, mas adora mo-rar em Abaeté. Aliás, nãosó morar, como tambéme especialmente, cuidar.

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O Eterno continua, o passageiro se vai.Um dia alguém dirá como agora,Que foi feliz e tudo viveu com alegriaE se foi com seus próprios caminhos.

Tudo se foi e eu fiqueiCom as lembranças, como espinhosSangrando minha caduca memória.

Onde está o extenso muro naquela rua?Como o silêncio, requer o esquecimento...Onde estão? Eu não sei!

Onde estão aqueles caminhos, gente?Sulcados por rodas de carro trabalhando,Rastros de bois e de cavalos,Aquelas árvores que sombreavam o lado opostoNa planície, na serra , no horizonteOnde o grito do carreiro escoava?

Onde estão os gigantes pés de manga e pitanga,Aquelas casas simples e desbotadas,Que abrigavam gente honesta e sofredoraQue sorria e cumprimentavaTodos que por ali passavam?

Gerson Lopes

Pinturas de Tereza Soares

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17Informe Publicitário

“ O trabalho é grande libertador do homem: só a ociosidade o escraviza. (Fernandes Soares).

Ao contrário da elei-ção para prefeito (majori-tária), onde é eleito o can-didato que obtiver o mai-or número de votos, nocaso dos vereadores, aeleição é “proporcional”,ou seja, os votos sãocontados para o partidoou coligação. Pode acon-tecer até que um dos can-didatos mais votados fi-que fora da Câmara Mu-nicipal, caso o seu parti-do ou coligação não con-siga atingir o chamado“coeficiente eleitoral”.

Abaeté tem 18.346eleitores aptos a votarnas eleições de 7 de ou-tubro. O coeficiente elei-toral é a soma de todosos votos válidos dividi-

dos pelo número de va-gas na Câmara Municipal(9). Segundo os técnicosdo TRE, o percentual deabstenções, votos bran-cos e nulos chega a 10%.Se tivermos, por exem-plo, 16.500 votos válidos,o coeficiente eleitoral será1.833 (16.500 dividido por9).

A partir deste dado, écalculado o quocientepartidário. Este é igual àsoma dos votos de todosos candidatos e/ou legen-das de um partido ou co-ligação divididos pelocoeficiente eleitoral. Nomesmo exemplo acima,se o partido ou coligaçãoX somar 5.500 votos, elefará três vereadores(5.500 dividido por 1.833

é igual a 3). Se outro par-tido somar, por exemplo,1.830 votos, ele não teránenhum vereador, mes-mo que um de seus can-didatos consiga 800 ou1000 votos.

Vamos supor que,pelo critério acima, te-

nham sido preenchidas 7das 9 vagas. O passo se-guinte é a chamada “dis-tribuição das sobras”,onde o número de votosatribuídos a cada partidoou coligação é divididopelo número de vagaspor ele obtido, mais um.

VOCÊ SABE COMO É ELEITO UM VEREADOR?

No nosso exemplo, aconta do partido X será5.500 dividido por 4 (3 +1). O partido ou coligaçãoque obtiver a maior mé-dia ocupará mais uma ca-deira. Depois, a opera-ção é repetida para a ou-tra vaga. Em caso de em-

pate, toma posse o can-didato mais idoso.

Somente concorrerá aesta distribuição os parti-dos e coligações que ti-verem obtido o quocien-te eleitoral, isto é, o nú-mero de votos suficientepara a eleição de pelomenos um vereador.

Até 1988, todos essescálculos eram feitos àmão. A partir daí, os da-dos começaram a sercomputadorizados (apósa contagem manual dosvotos). Desde 2000, a vo-tação em Abaeté é total-mente eletrônica. Comonas últimas eleições mu-nicipais, este ano não ha-verá urnas na zona rural.A votação será concentra-da na cidade.

Os Vereadores Mirins de Abaeté pedem a todas as pessoas residentes na cidade ena zona rural que não joguem lixo na beira das estradas. Plásticos, latas e papéis podemser levados para a WG Reciclagem, localizada em frente ao Parque de Exposições deAbaeté, telefones (37) 3541-4517 ou 8808-2050.

O material orgânico pode ser usado pelos próprios produtores rurais, como adubono solo. “Não suje a nossa estrada.Ela também é sua! Cuide de nossa saúde !!!!!”

Visite o site da Câmara Municipal de Abaeté e fique por dentro dos trabalhosdos vereadores, em prol da qualidade de vida e dos direitos dos cidadãos abae-teenses. Participe das reuniões ordinárias da Câmara Municipal, às segundas-feiras, a partir de 20 horas. E acompanhe os trabalhos do Legislativo através daRádio Liderança 94,7 FM.

www.camaraabaete.mg.gov.br Campanha pela preservação ambiental

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18 nossojornal / ago12

A vida é um fenôme-no que reserva para si ummisto de deslumbramen-to e, ao mesmo tempo,de medo do que a som-bra do futuro nos reservaao longo do seu cami-nho. Fenômeno aindamais raro é a vida de umser que viveu uma vidatão plena. Plena no cari-nho, plena no auxílio aopróximo, plena na retidãode caráter.

Plenitude que não sótransmitiu como irradiouem um amor de uma pu-reza paterna tão leve, tãodesprovida de egoísmoque, mesmo na altura finalda sua vida, não poupouelogios às enfermeiras queo auxiliavam no leito.

Despedi do meu avôcom o prazer de fechar osolhos e não recordar deuma mínima lembrançanegativa. Memórias deuma meninice repleta deabraços ao acordar nasmanhãs de férias e dar oprimeiro abraço do dia novô. Memórias da minhafase difícil, onde encontreiem sua casa o alentopara seguir em frente enão só conseguir fazer aspazes comigo mesmo,mas compreender que oamor que ele tinha coma sua mamãe deveria ser

João Antônio Nicoli Tavares

���������������� �����*10/04/1951 +08/06/2012

A alegria de saber que esteve entrenós, nos faz fortes para suportar a tris-teza de sua ausência. A separação é pe-sarosa, mas quando temos fé, sentimo-nos amparados.

Saudades de seus familiares.

“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.” Platão

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o amor que eu deveria tercom a minha. Fui aindamais feliz ao ter certezaque teria sempre a Vó, TiaNerinha e a Tia como ostutores da minha jornada.

Na fase adulta, o ca-rinho talvez tenha muda-do um pouco seus pólose percebi que era eu quedeveria cultivar um cari-nho com certa necessida-de de cautela e proteçãopor ele, e o amei mais.

Na ultima fase da suavida, pude presenciar alida na padaria e ter acerteza que momentostristes ou depressivosnão faziam parte da suarotina. Tive o prazer deentregar com ele as ba-las para as sempre me-ninas bonitas da cidade,mesmo que já não tãomoças ou meninas emidade. Talvez, o único ví-cio que meu avô teve nes-sa vida foi o trabalho,mas não foi um ofícioque minava suas forças.Ao contrário, não tiravade lá somente as basesde seu sustento físico,mas da sua presença hu-mana, do humor serenoe da mente tranquila.

Um exemplo de umhumano que chega a ve-lhice e mostra que digni-dade quando é conquis-

tada passa ser uma ins-tituição social de um va-lor tão revigorante e ne-cessário que passa a serum direito.

Não quero, ao escre-ver esse texto, passaruma idealização da figu-ra do meu avô. Muitomenos mostrar o tantoque nossa grama eramais verde do que a dovizinho. Mas não possonegar que minha metacomo ser humano nun-ca foi algo distante doque meu avô foi em vida.

Nossa família sempreteve, tem e terá os mes-mo problemas que as dosoutros, mas a figura cen-tral que acalma os ânimose desperta o altruísmo emnossas mentes sempre foiele e por ele.

Para os momentostristes, eu guardo seu sor-riso e o amor incondicio-nal à vida como o maioracalento. Sei que nãoserá fácil, mas se tenhouma dívida em vida comele é a necessidade demanter o sorriso no rostoe a tranqüilidade no pei-to. Nessa vida superficial,descartavelmente capita-lista, meu avô não foi nin-guém, mas guardo a cer-teza que não houve nin-guém como meu avô.

Sejam bem-vindos os pequeninos cida-dãos recém-chegados à Cidade-Menina:Rogério (dia 20/06, filho de Maria de Na-zaré e José Luiz), Monique (dia 20/06, filhade Valdinéia e Cássio), Dafni (dia 20/06,filha de Suzana e Osvaldo), Carlos (dia 20/06, filho de Cecília e Max), Cléber (dia 21/06, filho de Márcia e Renato), Lavínia (dia

22/06, filha de Cássia e Alexandre), Clara (dia23/06, filha de Luzia e Claudinei), Mariana (dia

26/06, filha de Ana Carolina e Gilson), Isadora (dia26/06, filha de Tatiane e Robson), Ruan (dia 27/06, filho de Jéssicae Rodrigo), Caio (dia 27/06, filho de Geisa e Wellington), João Wa-shington (dia 27/06, filho de Simone e Washington), Poliana (dia02/07, filha de Lucarelli e Anderson), Arthur (dia 04/07, filho de Ja-naína e Antunes), Enzo (dia 04/07, filho de Jaqueline e Mauro), Vítor(dia 04/07, filho de Simone e Farlei), Samuell (dia 09/07, filho deMaria Geralda e Marcos), Vítor (dia 11/07, filho de Valderez e Marce-lo), Davi (dia 17/07, filho de Sirlene e Dione), Laila (dia 18/07, filha deClaudiane e Divilmar).

Noticiamos a partida dos seguintes con-terrâneos de volta à Pátria Espiritual: Antô-nio Carvalho da Silva (dia 29/06, nascidoem 05/03/1935), Edvânia Rosa Silva Fer-reira (dia 05/07, nasc. 08/02/1975), Basí-lio Geraldo Ferreira da Costa (dia 06/07,nasc. 14/06/1962), Eleomar Ferreira da Sil-va (Magazine, irmão do Cecéu do açou-gue, dia 07/07, nasc.17/06/1969), Mariada Costa Vales (dia 08/07, nasc. 31/05/

1961) Antônio Alberto Neto (Antônio Curió, dia 14/07, nasc. 04/03/1934), José Pereira Duarte (José do Irineu do Parizinho, dia 14/07,nasc. 02/06/1927), Celso Vieira de Andrade (esposo da Leda, paido Farley e Shirley, dia 16/07, nasc. 18/07/1953), Clemente GomesFilho (avô da Marni do salão, dia 16/07, nasc. 02/03/1929),Vanderlando Marques da Silva (dia 18/07, nasc. 02/02/1974), IdelmiAlves de Oliveira (Demi, irmão do Abel da Serralheria Serbel, dia 19/07, nasc. 23/07/1932), João Gabriel dos Santos (dia 20/07, nasc.02/08/1940), Francisco Luís Gonçalves Neto (Fio do bar, dia 20/07,nasc. 29/05/1940), Merendolina Luísa de Lima (Dona Dôla, mãedo Zé Geraldo e avó da Rose do Hospital, dia 21/07, nasc. 03/10/1919), Marco Aurélio Rosa (Grainha, ex-interno da Vila Vicentina, dia22/07, nasc. 12/02/1972), Maria Noronha Santiago (tia da Céliapresidente do Congado de Paineiras, dia 23/07, nasc. 29/09/1941),Sebastião Vieira Rodrigues (Tião Vieira, pai do Tiãozinho pedreiro eda Valquíria do Davi, dia 26/07, nasc. 05/07/1932), Leonardo Ber-nardes Xavier (dia 29/07, nasc. 17/09/1963), Maria Luzia da Silva(sobrinha do Zé Romualdo e irmã do Fábio Aurélio, dia 30/07, nasc.11/12/1965), João Esteves Filho (irmão do Geraldo Sena, dia 31/07,nasc. 06/07/1932), José Antônio Pereira (Zé do Facão, dia 05/08),Maria Cândida de Jesus (Dona Zica, dia 06/08, nasc. 06/08/1919).

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19nossojornal / ago12

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.” Charles Chaplin

Dissemos que o hí-fen é chamado pelosalunos de esquizofrê-nico do Acordo Orto-gráfico. E com razão.Parece que faltou von-tade aos países de Lín-gua Portuguesa paraum acordo melhor,com menos exceçõese mais clareza. Nãobastou eliminar o hí-fen em palavras queperderam a noção decomposição: para-quedas, bateboca,rodaviva, tocafitas, gi-rassol, mandachuva...

Alguns questio-nam a todo instantesobre quando se usao hífen e quando omesmo desapareceu.Querem que se façauma síntese sobre asalterações havidas naortografia para facili-tar sua assimilação.Vamos tentar.

OS CASOS MAISCOMUNS DE USO DOHÍFEN SERIAM ESTES:

a) em vocábulosque tenham o prefixoterminado em vogalidêntica à vogal inici-al do segundo ele-mento (anti-imperia-lista, anti-individualis-ta, arqui-inimigo, mi-cro-organismo, micro-ondas, micro-ôni-bus...)

b) em palavrascompostas por justa-posição, cujos elemen-tos constituem umaunidade semântica,mas conservam umatonicidade própria(arco-íris, decreto-lei,ano-luz, botão-de-far-da...)

c) em vocábulosderivados por prefixa-ção, cujo segundo ele-mento se inicia por “h”(anti-higiênico, co-her-deiro, extra-humano,mini-hotel, pré-histó-ria, semi-hospital, su-per-homem...)

d) com o prefixo“vice” usa-se sempre ohífen (vice-rei, vice-dire-tor, vice-almirante...)

e) o mesmo ocorrecom os prefixos “além,aquém, ex, pós, pré,pró, recém, sem”(além-mar, ex-aluno,pós-graduação, pré-vestibular, recém-nas-cido, sem-terra...)

f) também com osprefixos “circum” e“pan”, usa-se o hífendiante de palavra ini-ciada por “m, n e vo-gal” (circum-adjacente,pan-americano, cir-cum-ambiente, pan-árabe).

A gente voltará de-pois, se meus alunos odesejaram.

Prof. Modesto Pires

O Hífen

Segundo os apaixonados pelo motociclismo, “o destino não é importante, o que vale é o vento norosto, o asfalto passando rápido por debaixo dos pneus, pequenas e ousadas ultrapassagens sob sol ousob chuva. Só quem subiu numa moto, deu a partida e saiu acelerando sabe do que estamos falando”.

Motociclistas de diver-sas partes do país devemmarcar presença no 7ºEncontro Nacional deAbaeté, de 31 de agostoa 2 de setembro, na Pra-ça Dr. Canuto. Os inte-grantes do Esquadrão daMoto de Abaeté (EMA),que viajam todos os fi-nais de semana divul-gando o evento, espe-ram a presença de apro-ximadamente mil motose de 3 a 4 mil pessoas,entre visitantes e abaete-enses.

De acordo com o pre-sidente do EMA, LuísMauro da Silva (Díis), estaé uma festa que, além demudar a cara da cidade,deve deixar uma boa ren-da movimentando a eco-nomia. “Há uma estatís-tica de que, ao visitar

uma cidade, cada moto-ciclista gasta entre 300 a400 reais com hotel, ga-solina, bebidas, ali-mentação”, destaca.

Como os hotéis já es-tão todos reservados, al-gumas casas estão sendo

alugadas para abrigar osvisitantes, que terão tam-bém a opção de acamparna Praça de Esportes.

Segundo AndréiaGonçalves, Dona Ema, oque mais encanta os mo-tociclistas é a hospitalida-

de dos abaeteenses. To-dos estão convidados aprestigiar a festa, conhe-cer pessoas diferentes,participar dos shows derock e da comemoraçãodo 13º aniversário doEma, dentre outros.

Em contagem regressiva para o 7ºEncontro Nacional de Motociclistas

O 13º aniversário do EMA será comemorado no Encontro Nacional de Motociclistas

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“Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.” Platão

Quem ainda não ouviu falar dascrianças da Nova Era, que surpreen-dem os adultos por sua inteligência,maturidade, força e criatividade? Aossete anos de idade, Vinícius EduardoNoronha Vales encanta seus familia-res, professores e amigos com seu ta-lento artístico e sua agilidade. Empouquíssimos minutos, o garoto de-senha personagens conhecidos e criaoutros, frutos da sua fértil imagina-ção.

Os bonequinhos desenhados econfeccionados em E.V.A já são ven-didos aos coleguinhas a um realcada. “Já ganhei 10 reais com essenegócio”, comemora. O projeto ago-ra é ajuntar esse dinheiro das vendas,colocar numa poupança junto comoutras economias e, futuramente, in-vestir em sua formação. “Gosto de es-tudar e quero ser biólogo e pintor”,planeja Vinícius, que cursa o 2º anona E.E. “Frederico Zacarias” e temcomo brinquedos favoritos lápis, pa-pel, cola, caneta, tesoura, E.V.A., que-bra-cabeças, legos.

“Os alunos da Escola Estadual ‘Barão do Indaiá’ foramrecebidos em festa, pois acreditamos que o aprender estádiretamente ligado ao prazer!”

Para a retomada dos trabalhos no 2º semestre, os funcio-nários da E.E. “Barão do Indaiá” prepararam uma grandesurpresa para os alunos. O evento contou com apresentaçãode balé clássico, história e brincadeiras, tudo para comemo-rar uma pequena reforma no pátio da escola e o início dofuncionamento do tão sonhado laboratório de informática.

Desde bem pequena,ouço dizer como as drogassão capazes de acabarcom uma família. Isso por-que quando eu tinha doisanos e meio, meu pai sematou vítima das drogas.Eu não me lembro muitodele porque eu era muitopequena, mas as poucaslembranças que tenho éque ele era muito agressi-

vo.Minha mãe nunca es-

condeu a verdade de mim.Ela diz que tem muitomedo dos efeitos que adroga faz e por isso con-tou-me tudo para eu cres-cer com essa consciência.Quando eu falei com elasobre o Proerd, ela meapoiou e disse que quemsabe assim, a polícia cons-

cientizando as criançashoje, e com o apoio da fa-mília, poderemos viver emum mundo menos violen-to.

Com educação, preven-ção e incentivo à prática deesportes, com as dicas doProerd, com o apoio dafamília, da escola e esco-lhendo bem as amizades,poderemos crescer com

saúde, longe das drogas,principalmente do crack.Assim poderemos criar umfuturo melhor para nósmesmos, para a família e,enfim, para toda a socie-dade.

Com o Proerd, aprendimuitas coisas sobre as dro-gas que nos ajudarão a fi-car longe desse mal que ar-ruina tantos lares.

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Jovem talento

Festa na Volta às Aulas

Os sofrimentos que as drogas causamAna Beatriz Maia Pereira Santos, aluna da Professora Aparecida Antônia, E. E. “Frederico Zacarias”

Dia 05 de julho, 187 alunosreceberam o diploma de Forma-tura do PROERD e se comprome-teram a crescer longe das drogas.

Ana Beatriz Maia Pereira San-tos ganhou uma bicicleta, prêmiopela melhor redação do Proerd.

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“Perder tempo em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir coisas interessantes.” Carlos Drummond de Andrade

Petterson FernandoSilva Sousa é um locutorde rádio apaixonadopelo que faz, demons-trando grande animaçãoe desenvoltura em suasapresentações. Um locu-tor que se dedica tam-bém à parte técnica, quese diverte tocando e ou-vindo as músicas de seuprograma, enfim, umprofissional que amasua atividade... Até aínada demais, certo?

O detalhe é a idadedesse jovem e animadolocutor. Com apenas 11anos, o FernandinhoFaah, da Rádio Ativida-de FM, vem se destacan-do e animando as tardesde seus ouvintes, de se-gunda a sexta-feira, das14 às 16 horas, em seuprograma, o AtividadeTeen.

Segundo ele, o“ferinha da rádio”, tudocomeçou devido à influ-ência do pai, o tambémlocutor Petterson Faah.“Ele já tem uns 15 anosde rádio. Em casa, tinhaum estúdio e, aos 7anos, gravei minha pri-

meira vinheta. Eu ficavasempre com ele, ia prarádio junto e comecei agostar. Um dia, ele meperguntou se eu queriater o meu próprio progra-ma... e já estou há pou-co mais de dois mesesna rádio”, explica.“Quando crescer, queroser radialista e continuarna profissão pra ver se dácerto. É isso que eu amo,é bom demais”, comple-ta o jovem, que mora no

bairro São Pedro e estu-da na E. M. “Irmã Mariade Lourdes, no 6º ano.

Fora do estúdio,Fernandinho leva umavida normal como todoadolescente de sua ida-de. “Quando estou emcasa, estudo muito, as-sisto filmes, mexo na in-ternet, jogo videogame,futebol. Estou no SãoJosé Esporte Clube e,quando tem jogo no fi-nal de semana, também

participo”, destaca.A programação do

Atividade Teen fica sobsua responsabilidade eele se sente muito à von-tade também atendendoas participações. “Antesdo programa começar, jáescolho algumas músi-cas, mas se a pessoa li-gar fazendo um pedido,eu coloco a que ela qui-ser, é fácil. Anoto todasas participações, mando‘alô’ e tudo”, conta.

Apesar de ainda nãoser eleitor, Fernandinho játem sugestões para o fu-turo prefeito de Abaeté.“Acho que ele devia olharpara as ruas, que estãoprecisando muito, cuidardas pracinhas e colocarmais campos de futebolpra galerinha jogar. Seriabom se ele arrumasseparques para as criançase jovens passarem o tem-po e se divertirem no fi-nal de semana”, finaliza.

������������� �������Monique Soares de Souza

VILA VICENTINAA Diretoria da Vila

Vicentina de Abaetépede a ajuda e cola-boração de toda apopulação, pois ainstituição está pas-sando por momentosdifíceis.

Pedimos que nosajudem, doando ali-mentos, fraldas etudo aquilo que podevir a ajudar o próxi-mo, que tanto neces-sita.

Lutamos semprepara uma melhorqualidade de vidados internos, e paraque possamos atingirnossos objetivos, ne-cessitamos muito deseu apoio. Ajude-nosa ajudar.

A Diretoria

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22 nossojornal / ago12

“O amor é o arquiteto do universo.”

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Parabéns pelo seuaniversário, dia 20/

08! Que Deus oilumine e o protejasempre. Amamos

muito você!Beijos de sua mãe

Lúcia, seu paiAmilton, seus irmãos

Willian e Wendell.

Parabéns pela aprovação em 3º lugar no vestibu-lar da Universidade Federal de Juiz de Fora e em 4ºlugar na Universidade Federal do Triângulo Mineiropara o curso de Medicina. Como nos sentimos orgu-lhosos pela sua conquista!

Valeu, filho! Valeram a sua persistência, a sua de-dicação e seu estudo constante. Abdicou-se de mo-mentos de lazer, de distração e festas, mas realizou oseu grande sonho.

Todos nós, seus pais, familiares amigos e profes-sores, estamos felizes por sua conquista. Que oestusiasmo de hoje perdure por todo o curso e quevocê seja um profissional preparado e humano.

Seus pais, Alfredo e Sirleia.

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Aduilo Pereira de Faria Neto

Vocês são um exemplo de força de vontade,persistência e fé... Tenham a certeza de que suaavó, mesmo não estando presente fisicamente,esteve todo o tempo com vocês e hoje se orgu-lha muito, juntamente com Deus...

Parabéns, DANIEL�� ����� ���� ����� � ������������������������������������

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Parabéns pelasua formatura em

Direito. Estamosfelizes por maisesta conquista!

Motivo de muitoorgulho e alegria

para seus pais,com dedicação e

firmeza vaibrilhar pela

frente.

Abraços de seus pais, Maria das Graçase Alessandro, irmãos e familiares

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Como diz Mahatma Gandhi: “Nas grandes batalhas davida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de ven-cer”. Sabemos que este triunfo é o caminho para umanova batalha, e com certeza para muitas outras vitórias.Estamos orgulhosos de você!Parabéns pela formatura em Medicina Veterinária e pelapessoa responsável, sensata e dedicada que é . Ama-mos você e desejamos-lhe muito Sucesso.

Domício, Inês e José Francisco.

DOMÍCIO ROGÉRIO VALADARES DE FARIA JR.

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23nossojornal / ago12

�����������Somos orgulhosas de você, por ser um pai tãodeterminado, amigo e companheiro, que pensasempre em nos dar um futuro cada vez melhor.Obrigada por nos dar tanto amor, carinho e aten-ção nos proporcionando momentos de alegria.Te amamos! Feliz dia dos pais !

Sua filha Clara e sua esposa Valéria.

��(Dorival).Você é a pessoa

referência em nossasvidas, que nos enten-de, compreende eajuda a tornar nossossonhos realidade.Tenta sempre ser jus-to e quer sempre afelicidade de sua fa-mília. Você é a gran-de luz que direcionainteligência, força esucesso.

Nós o admira-mos muito, com to-das as suas virtudese também com seus limites. Homem de fé e grandeluta, sensível e generoso, conselheiro e leal amigo; écom você que aprendemos a viver.

Obrigada, papai, por orientar nosso caminho... Queseu dia e todos os outros sejam sempre felizes.

Te amamos!Cíntia, Érica, Valéria e netas.

Um sonho de criança: “cuidar dos ani-mais”, se torna realidade! Hoje sou MédicoVeterinário! Compartilho essa felicidade comtodos! Aos meus pais, os quais nunca medi-ram esforços para que esse sonho fosse pos-sível! À minha irmã, familiares e amigos, peloincentivo e apoio! Ao meu avô Osvaldete,grande amante dos animais, o qual não te-nho dúvidas da imensa satisfação que teriaao ver seu neto se formar em medicina vete-rinária! Aos mestres, pelos ensinamentos!Aos animais, devo meu respeito e amor! E,sobretudo, a DEUS, pela vida e por colocarem meu caminho pessoas e oportunidadesque me permitiram aprender e evoluir! Hojeestou feliz e realizado!

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Parabéns pela sua formatura em Me-dicina Veterinária. Estamos muito orgulho-sos por mais essa conquista. Agradece-mos também às escolas “Frederico Zaca-rias” e “Dr. Edgardo da Cunha Pereira” porlhe proporcionarem as bases necessáriaspara sua aprovação na universidade.

Te amamos muito! Sucesso!Seus pais Roberto e Aparecidae sua irmã Nina Rosa.

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Formando em Medicina Veterinária

�� �Que Deus te acompanhe sempree ilumine teus caminhos, para queprossigas nas trilhas do bem eque possas ser feliz! Continuesassim, espalhando paz, alegria,amor e simpatia!Feliz aniversário!Seus pais Manuelitoe Nilda, irmãosBruno e Breno.

Paixão de nossas vidas!Como somos felizes emconviver com você e vê-locrescer cada dia mais ca-rinhoso, inteligente, lindo!Parabéns pelo seu 8º ani-versário, 12 de agosto.

Beijos da Vó Lourdes,mamãe Lívia, tio Lucas e

irmãzinha Lara.

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“Onde quer que o ser pareça estar, ele não está… o ser só pode ser encontrado da maneira mais improvável, através da aceitação do não-ser e de uma jornada através do vazio”. Cláudio Naranjo

��������������������Com amor e reverência, agradeço a bênção de tê-losempre ao nosso lado, com sua presença amiga, amo-rosa, iluminada. Agradeço pelo exemplo, pelo dom davida e pelo grande amor que une nossa família.

������“Por acreditar queeste dia chegaria,você se esforçou ebuscou a cada diao seu sonho. Porseus próprios mé-ritos venceu e,hoje, os aplausossão todos paravocê!” Parabénspela sua aprova-ção na OAB! Esta-mos orgulhososcom sua conquis-ta. Que Deus conti-nue te abençoandoe iluminando seuspassos sempre. Teamamos! São osvotos do papai Be-lini, mamãe Márciae maninha Taiana.

����Parabéns pelo seuaniversário, dia 04/

08. Muitas felicidades,paz, saúde e alegria.Que Deus sempre o

ilumine e o guie pelosseus caminhos. Teamo! Sua esposa

Terezinha.

Receba todo orespeito e admiração

de suas filhasChristiane, Caroline,

Viviane, Maria Emília,da “Menina Mãe”,dos netos e netas.

Feliz Dia dos Pais!!!

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