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Ano XV - nº 149 - Outubro.2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 outubro.2014

>> Demonstrativo Financeiro>> Agosto.2014 >> Setembro.2014

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17hSábado:das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia:(041) 3335.5752(sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às18h

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de outubro, oferecendo atodos a prece comunitária e as inten-ções na Santa Missa. Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Benedito Félix da Rochae Frei Moacir Antonio Nasato

Freis do Convento:Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andrade

e Frei Luiz Roberto PortellaJornalista responsável:

Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de FigueiredoCapa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa(41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial .................................................... R$ 70.188,00Ofertas .................................................................... R$ 11.420,75Espórtulas/Batizados/Casamentos ....................... R$ 3.465,00Total ........................................................................ R$ 85.073,75Dizimistas Cadastrados 1249Dizimistas que contribuíram 733Novos Dizimistas 14

Salários/Encargos Sociais / Férias ........................ R$ 16.227,60Côngruas ................................................................. R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ........... R$ 3.172,00Desp.Cultos /Ornamentação/ Homenagens ........... R$ 2.779,50Luz / Água / Telefone ............................................... R$ 2.170,19Conserv. dos Imóveis/ Pinturas/ Invest ................. R$ 8.882,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 988,00Despesas com correios (Dizimo) ............................ R$ 556,25Serviços de Contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 933,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ DPVAT ............. R$ 1.895,00Material de Limpeza ................................................ R$ 1.883,80Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 1.223,00Revistas/ Internet/ WebTv/ "O Capuchinho" .......... R$ 2.917,90Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.987,50Vale Transportes,Vale Alimentação e Fretes .......... R$ 3.672,00Seguro Imóvel - 2ª Parcela ...................................... R$ 728,26Café do Dízimo ......................................................... R$ 3.500,00Reparos Bancos da Igreja ....................................... R$ 10.000,00

Total ..................................................................... R$ 70.404,00

Taxa para Arquidiocese Ref. Julho/14 .................... R$ 8.283,86Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 9.586,52Mat.Pastoral/ Catequético/ Cursos / Seminário .... R$ 2.166,78Repasse para as Capelinhas ................................... R$ 113,70

Total ..................................................................... R$ 20.150,83

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 4.300,00Total ..................................................................... R$ 4.300,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 94.854,86

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 73.985,00Ofertas ..................................................................... R$ 11.822,30Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 2.575,00Total ......................................................................... R$ 88.382,30Dizimistas Cadastrados 1278Dizimistas que contribuíram 815Novos Dizimistas 30

Salários/ Encargos Sociais / Férias ....................... R$ 18.312,55Côngruas ................................................................. R$ 4.344,00Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 3.172,00Desp.Cultos/ Ornamentação/ Homenagens ........... R$ 3.279,00Luz / Água / Telefone ............................................... R$ 2.680,48Conserv. dos Imóveis/ Pinturas .............................. R$ 3.282,96Central Telefônica / Armários ................................ R$ 3.948,00Manutenção dos Sinos ............................................ R$ 9.547,00Rouparia/ Copa/ Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 891,00Despesas com Correios (Dizimo) ............................ R$ 618,10Serviços de Contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 933,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ DPVAT ............. R$ 2.660,66Material de Limpeza ................................................ R$ 1.754,56Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 1.599,90Revistas/ Internet/ WebTv/ "O Capuchinho" .......... R$ 2.898,95Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.851,20Vale Transportes/ Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.943,60Seguro Imóvel - 3ª Parcela ...................................... R$ 728,26Café do Dízimo ......................................................... R$ 3.500,00Reparos Bancos da Igreja ...................................... R$ 10.000,00Total ..................................................................... R$ 81.041,22

Taxa para Arquidiocese Ref. Agosto/14 ................. R$ 8.507,38Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 9.998,29Mat.Pastoral/ Catequético/ Cursos / Seminário .... R$ 4.169,60Repasse para as Capelinhas ................................... R$ 113,70Campanha para as Vocações ................................. R$ 135,50Total ..................................................................... R$ 22.924,47

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ........ R$ 4.000,00Total ..................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 107.965,69

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos e distribuímos os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: AGOSTO/2014

RECEITAS RECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIA DIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIAL DIMENSÃO SOCIAL

N. Sra. da Luz (Vila) 2944 273 430 3647 500Almirante Tamandaré 2937 246 609 3792 080Vila Verde 1773 166 392 2331 300Setor Mercês 051 002 002 055 100TOTAL 7705 687 1433 9825 980

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

N. Sra. da Luz (Vila) 2944 273 430 3647 500Almirante Tamandaré 2937 246 609 3792 080Vila Verde 1773 166 392 2331 300Setor Mercês 051 002 002 055 100TOTAL 7705 687 1433 9825 980

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: SETEMBRO/2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3outubro.2014

FreiPedro

CesárioPalma,

OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

MÊS MISSIONÁRIOOutubro deve ser um mês motivador

para assumirmos, cada vez mais, nosso pa-pel de missionários, seja na família, naIgreja, na comunidade ou na sociedade.Para sermos missionários não precisamospercorrer grandes distâncias, mas fazer aviagem de sair de si e ir ao encontro dooutro.

Ser missionário não é somente levaralgo, mas também descobrir. Não é so-mente dar, mas receber. Não é somenteconquistar, mas partilhar e buscar juntosa verdade de Jesus Cristo, através de nos-sos gestos, atitudes e atos. A missão nospermite criar novos laços, novas relações,um novo jeito de olhar a vida, um novojeito de ser igreja. Dizia São Francisco deAssis: “Ao irem pelo mundo, não discu-tam, nem porfiem com palavras, nem fa-çam juízo de outrem, mas sejam mansos,pacíficos, modestos, afáveis e humildes,tratando a todos honestamente, comoconvém”.

MÊS DE NOSSA SENHORA APARECIDANo dia 12 de outubro celebramos Nos-

sa Senhora Aparecida, padroeira do Bra-sil. Consagremos a ela nossa mente, nos-sa vontade e nosso coração para que este-jam sempre a serviço do bem. Consagre-mo-la, também, as nossas famílias e todoo povo brasileiro. Que ela nos acolha sobsua maternal proteção as nossas famílias,as crianças, os doentes, os velhinhos eos pobres que não têm amparo. Que aMãe Aparecida nos socorra em todas asnossas necessidades, fortaleça-nos em nossafraqueza e caminhe conosco, a fim de quesigamos os passos de seu Filho Jesus.

MÊS DAS CRIANÇASDia 12 de outubro é dia das crian-

ças. Quando Jesus chamou uma criançapara perto de si e disse: “Se não vos tor-nardes como criança não entrareis no Rei-no de Deus” (Mt 18), Ele estava querendodizer três coisas: Primeiro, a criança temum deslumbramento em relação à cria-ção; uma certeza de que o universo émuito mais do que aquilo que nossosolhos podem perceber. Segundo: ascrianças têm uma comunhão especialcom Deus Pai, porque Jesus diz que “osanjos das crianças veem constante-mente a face do Pai” (Mt 18,10). Por-tanto, existe uma interação entre ascrianças e o mundo espiritual que nós,como adultos, podemos perder. Pode-mos perder essa sensibi l idade parac o m D e us. Terceiro: a criança temconsciência de carência, de necessida-de do outro, aquela sensação de que asolidão não é boa. Em qualquer situa-ção de abandono ela chora, pois sabeque não pode ficar sozinha, que ninguémnasceu para ficar sozinho. Isso é algo quepodemos desaprender, principalmenteporque, no mundo moderno, somos esti-mulados o tempo todo ao individualismo.Feliz dia para as crianças e também paranós, adultos, que precisamos ser comocrianças!

MÊS DE SÃO FRANCISCO DE ASSISDia 04 de outubro é dia de São Francis-

co de Assis. Ele é uma das mais atraentespersonalidades da história. É um homemsem fronteiras que tem a simpatia de ca-tólicos e não católicos. Por seu apreço ànatureza, é mundialmente conhecido

como o santo patrono dos animais e domeio ambiente. Que São Francisco nosajude a sermos instrumentos da paz deDeus, para levarmos amor onde houveródio, perdão onde houver ofensa, uniãoonde houver discórdia, fé onde houverdúvida, verdade onde houver mentira, es-perança onde houver desespero, alegriaonde houver tristeza e luz onde houvertrevas.

MÊS DE CAPÍTULO PROVINCIALDOS FREIS CAPUCHINHOS

O que é um Capítulo Provincial? É umaassembléia que os religiosos e religiosasrealizam de quando em quando em suaprovíncia (nós capuchinhos realizamos acada três anos), para avaliar suas vidas,atividades e traçar planos de ação para ospróximos anos. Essa assembléia poderá serou não eletiva dos novos superiores e con-selho provincial. O capítulo dos freis ca-puchinhos, da Província do Paraná e SantaCatarina, será eletivo e se realizará de 27a 31 de outubro deste ano, em Butiatuba-Almirante Tamandaré-PR. Façamos nossaspreces também nesta intenção.

OUTUBRO É:

Estimado Irmão em Cristo,Na ocasião da solenidade de nosso Pai e Fundador

São Francisco de Assis, temos a graça:- de celebrá-lo;- de elevar a Deus o louvor por todo o bem que

Dele recebemos em nossa vida de frades menores ca-puchinhos;

- de viver a graça do Batismo como consagrados aoSenhor, que é o Sumo e Único Bem, e;

- de continuar a servi-lo com grande humildade.A exemplo de São Francisco, continuemos na re-

construção da Igreja, da qual somos parte e é amadapelo Senhor.

Louvado sejas, meu Senhor, por tua Igreja!

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCapMinistro Provincial da Província São Lourenço

de Brindes do Paraná e Santa Catarina

“Vai e reconstrói a minha Igreja” (2 Cel 10).


Nossa Senhora Aparecida - Rainha e Padroeira do BrasilA RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

Nossa Senhora da Conceição Aparecida foiproclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Prin-cipal em 16 de julho de 1930, por decreto do PapaPio XI. A imagem já havia sido coroadaanteriormente,em nome do Papa Pio X, por de-creto da Santa Sé, em 1904.

Pela Lei nº 6 802, de 30 de junho de 1980, foidecretado oficialmente feriado o dia 12 de outu-bro, dedicando-se este dia à devoção. Tambémnesta lei, a República Federativa do Brasil reco-nhece oficialmente Nossa Senhora Aparecidacomo padroeira do Brasil.

ROSA DE OUROEm 1967, ao completar-se 250 anos da devo-

ção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a"Rosa de Ouro", gesto repetido pelo Papa BentoXVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em de-corrência da sua Viagem Apostólica ao país nes-se mesmo ano, reconhecendo a importância dasanta devoção.

BASÍLICA DE NOSSA SENHORA APARECIDAHouve necessidade de um local maior para os

romeiros, e em 1955 teve início a construção daBasílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto a qualidealizou um edifício em forma de cruz grega, com173m de comprimento por 168m de largura; as

Outubro - Mês MissionárioChegamos ao mês de outubro, mês em que a

Igreja convida-nos a refletir com maior intensidadeo tema "Missões", isso para melhor compreender-mos o sentido de nossa missão e para vivermos ver-dadeiramente como discípulos e missionários deJesus Cristo. Necessitamos parar um pouco nossacorreria do dia a dia e refletir com maior ênfase anossa missão de batizados e quais são os nossosgestos concretos para ajudar os missionários quedeixam a sua terra e vão para lugares longínquoslevar o pão material e o pão espiritual aos irmãosnecessitados.

Muitas vezes quando ouvimos falar em missões/missionários, nos vem à mente, imagens de pes-soas, especialmente padres e freiras, que dei-xam tudo para ir a terras distantes e acabamosesquecendo que todos nós, batizados, também so-mos missionários. No dia do nosso batismo recebe-mos a missão de ser sacerdote, profeta, pastor e depromover a paz.

Recebemos a missão de anunciar o Evangelho edenunciar as injustiças. Para cumprir a nossa mis-são, o Senhor nos santificou no dia que recebemoso Sacramento do Batismo e nos santifica constante-mente pelo Sacramento da Eucaristia. Devemosestar sempre de coração aberto para que o EspíritoSanto possa agir em nós e só assim seremos autên-ticos missionários do Senhor.

Já no primeiro dia do mês de outubro celebra-mos a festa da Padroeira das Missões e Doutora daIgreja, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagra-da Face. Santa Teresinha estava perto de completarquinze anos quando entrou para o convento dasCarmelitas, na cidade de Lisieux (França). O sonhode Teresinha era ser missionária na Indochina, en-tretanto sua saúde frágil não permitiu, mas nempor isso ela desanimou. Viveu nove anos no con-vento com tanto amor, empenho, dedicação paracom a igreja e deixou-nos um testemunho de fé

inabalável até o seu último suspiro, quando comapenas 24 anos de idade prestes a entrar na glóriaceleste teve forças para proclamar: "não me arre-pendo de haver me dedicado a amar a Deus".

Podemos nos perguntar como uma pessoa emtão pouco tempo de vida, pode ser declarada Dou-tora da Igreja e, mesmo sem sair do convento e coma saúde debilitada ter se tornado a Padroeira dasMissões.

A resposta é simples: ser missionário é aplicar oEvangelho primeiramente na sua própria vida paradepois levar a Palavra para os irmãos e isso SantaTeresinha fazia com perfeição. Ela era uma "alunanota dez" do Sacramento da Eucaristia e após co-mungar diariamente sempre estava em sintoniacom a Palavra de Deus. Mesmo cuidando dos seusafazeres rotineiros, conservava a alma genuflexaadorando o Santíssimo Sacramento e o coração emoração incessante intercedendo por todos os sacer-dotes, religiosos e leigos missionários e tambémpor aquelas pessoas que ainda não conheciam Je-sus. Diante das dificuldades que a vida lhe apre-sentava, retribuía com amor e docilidade oferecen-do tudo para a honra e glória de Nosso Senhor JesusCristo. Todo sacrifício do menor ao maior, Teresi-

nha oferecia pela salvação das almas e pela Igreja.Dentro do Carmelo, em clausura, Santa Teresinhafez acontecer o Reino de Deus. No Carmelo, eladescobriu sua vocação na Igreja: "Serei o Amor".

O discípulo missionário de Jesus ama a Deus so-bre todas as coisas e ama a si mesmo e ao seu próxi-mo. Sempre alegre e entusiasmado pelo Reino deDeus se ocupa em levar a Boa-Nova sem se preocu-par em quem irá colher os frutos. Seu trabalho ésemear.

Impossível refletir sobre missão e não lembrar-se do nosso querido São Francisco. Certa vez, Fran-cisco convidou Frei Leão para evangelizar. Saíramem missão pelas ruas de Assis e andaram o dia in-teiro sem dizer uma palavra. De repente, Franciscose volta para Frei Leão e o convida a voltar para casa.Frei Leão, sem entender, perguntou: "Pai Francis-co, nós não saímos para evangelizar? Não dissemosuma palavra e estamos voltando". Francisco respon-deu: "Já evangelizamos". Essa passagem da vida deFrancisco nos lembra de que "as palavras comovem,mas os exemplos arrastam".

Que Maria Santíssima, a Estrela da Evangeliza-ção e Missionária por excelência, interceda por nósseus filhos, para que possamos bem cumprir a mis-são de anunciar a Boa-Nova a todos, iniciando pornós mesmos, pela nossa família, local de trabalhoou estudo, comunidade, enfim, onde estivermospeçamos a graça de testemunhar o Infinito e mise-ricordioso amor de Deus, através do nosso viver.

Adriana Costa Blum

naves com 40m e a cúpula com 70m de altura.Em 4 de julho de 1980 o Papa João Paulo II,

em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica deNossa Senhora Aparecida, o maior santuáriomariano do mundo, em solene missa celebrada,revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe deDeus, e sagrando solenemente aquele grandio-so monumento.

CENTENÁRIO DA COROAÇÃONo mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II

concedeu indulgências aos devotos de Nossa Se-nhora Aparecida, por ocasião das comemoraçõesdo centenário da coroação da imagem e procla-mação de Nossa Senhora como Padroeira do Bra-sil.

"Vai, vai missionário do Senhor,vai trabalhar na messe com ardor.

Cristo também chegou para anunciar:Não tenhas medo de evangelizar."

(Esta mesmahistória de Nossa

Senhora Aparecida,Padroeira do Brasil,foi pesquisada por

frei Hélio de Andrade- OFMCap).


Estamos no mês de Outubro e diver-sos temas nos levam a refletir, entre eles,a vocação franciscana. No dia 4 de outu-bro celebramos a festa do nosso Pai Fran-cisco que teria nascido na Idade Médiapor volta de 1181-1182, em Assis, Itália.

Sendo de família rica, burguesa, dei-xou tudo para servir a Deus que ele cha-mava de Grande Rei. Sua vida foi umexemplo muito forte para todas as pes-soas de sua época, principalmente aosjovens. Temos o exemplo de Clara de As-sis que foi uma moça de sua época, sendoa primeira mulher a querer viver o estilode vida de seu conterrâneo Francisco. Erade família nobre e mesmo assim deixou anobreza para viver também uma vida sim-ples e entregue totalmente ao Senhor. De-pois dela muitas outras moças do seutempo a seguiram também, inclusive suasirmãs e depois até a própria mãe.

No processo histórico da vida francis-cana apareceram muitas pessoas desejo-sas de viver esse estilo de vida, os colegase amigos de Francisco, Fr. Rufino e ou-tros, e até hoje continuam aparecendovocações legitimamente franciscanas. Adinâmica de nossa vocação é sempre as-sim. Deus vai se servindo de mediadorespara nos chamar a atenção e colocar emnosso coração o desejo de seguir mais deperto a Cristo.

Nós estamos falando de Francisco deAssis e talvez você que está lendo essepequeno artigo já tenha se perguntadopor que São Francisco não quis ser Padre?Na verdade, Francisco foi um homem deDeus e nas suas conversas com o Senhorele entendeu que sua vocação não era deser um sacerdote e sim um homem sim-ples totalmente voltado para a vida místi-ca sem deixar de ser um grande missioná-rio. E foi assim do inicio ao fim de sua vida.Jamais deixou de viver integralmente acontemplação e o apostolado. Devido àfunção que exerceu na Ordem que fun-

São Francisco de Assis

dou, ele precisou aceitar fazer parte doClero do seu tempo e para isso foi ordena-do diácono. Mas sua intenção nunca foi ade ser clérigo.

Esse Santo atraía as pessoas para per-to de si como um ímã. Há uma bela histó-ria das muitas da vida de São Franciscoque conta o seguinte: "Frei Masseo - umconfrade de São Francisco - quis experi-mentar a humildade de Frei Francisco elhe disse: Por que a ti? Porque a ti? Porque a ti? - São Francisco respondeu: "Quequeres dizer?". E Frei Masseo: Por quetodo mundo anda atrás de ti? Não és ho-mem belo de corpo, não és de grandeciência, não és nobre: donde vem, pois,que todo mundo anda atrás de ti? Depois delouvar a Deus, Francisco respondeu: "Que-res saber por que a mim? Queres saberpor que todo mundo anda atrás de mim?Porque os olhos de Deus altíssimo não en-contraram entre os pecadores nenhummais vil, nem mais insuficiente, nem maispecador do que eu e por isso me escolheupara confundir a nobreza e a grandeza, aforça e a beleza e a sabedoria do mundo,

para que se soubesse que toda virtude etodo bem é Dele e não da criatura".

Que belo exemplo esse do nosso SantoPai Francisco. Atrás de Francisco veio umamultidão de gente de todas as idades, ra-ças, sexo, que fizeram chegar até nós operfume de uma vida santa, simples, hu-milde que continua atraindo ainda hojemuitos jovens do mundo inteiro à contem-plação e ao apostolado.

Deus precisava encontrar uma manei-ra de atualizar continuamente a presen-ça franciscana no mundo. "Portanto, éatravés de toda a Família Franciscana queSão Francisco quer estar nos santuáriosvivos, como queria que seu convento fos-se o mundo. Ele quer caminhar entre ospobres e ser sinal de esperança na pessoade cada vocacionado franciscano. Querpoder celebrar com todas as criaturas oslouvores ao Deus da vida com as diversascongregações, com a Ordem FranciscanaSecular, com a Juventude Franciscana eenfim com todos os que de alguma ma-neira seguem seu exemplo de vida, tantohomens como mulheres. Francisco quercantar seu hino revigorando as criaturasdestruídas e degradadas pela ambiçãohumana. Ele quer de volta a pureza daágua, do ar, a saúde da mãe e irmã Terrae de todas as suas formas de vida. (Posta-do na Internet por Pilato Pereira).

"O que há de notável em S. Francisco,é que no sacrifício que fez de todas as coi-sas, ele incluiu também todas as "voca-ções", no sentido limitado do termo. Edi-ficados durante séculos pelos vários ramosda família religiosa franciscana, ficamossurpresos de pensar que S. Francisco sepôs em marcha nas estradas da Úmbria,sem a menor idéia de possuir uma "voca-ção franciscana". E de fato não possuía.Ele lançara aos ventos todas as vocações,com as suas vestes e outras possessões.Não se considerava um apóstolo, mas ummendigo errante. Certamente não se to-

A Igreja é convocada a ser "advogadada justiça e defensora dos pobres diantedas intoleráveis desigualdades sociais eeconômicas, que clamam ao céu." Paracumprir essa missão, a Igreja necessita in-teragir com a política.

A Conferência Nacional dos Bisposdo Brasil - CNBB, sempre se manifes-tou sobre questões políticas. Bastaacompanhar a vida política do Brasilcom imparcialidade para se constatara grande contribuição da Igreja parao aperfeiçoamento da vida democrá-tica no Brasil e a lisura das suas insti-tuições.

No Brasil, a Igreja Católica adotou aprática de elaboração de textos e carti-lhas, a fim de conscientizar os eleitoressobre a responsabilidade do voto. Oobjetivo é ajudar o povo a formar umaconsciência cidadã e dialogar sobre o pro-cesso político em nossos municípios, esta-dos e país.

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

A Igreja e a PolíticaLEI 9.840/1999

CONTRA A CORRUPÇÃO ELEITORALO empenho de se moralizar as campa-

nhas políticas e o processo eleitoral, temse intensificado imensamente dentro daIgreja Católica. A criação da Lei 9.840, de1999, contra a corrupção eleitoral, tevea coordenação nacional da Comissão Bra-sileira Justiça e Paz (CBJP), da CNBB. Essalei tem se mostrado eficaz na moraliza-ção eleitoral.

LEI DA FICHA LIMPAOutra campanha vitoriosa foi a da "Fi-

cha Limpa", ou Lei Complementar 135,de 2010. Ela se originou de um projeto delei de iniciativa popular idealizado por in-tegrantes do Movimento de Combate àCorrupção Eleitoral (MCCE), destacan-do-se a CNBB, a CBJP, a Cáritas e a OABNacional. Reuniu cerca de 1,3 milhão deassinaturas com o objetivo de impedir acandidatura de pessoas sem idoneidade.A participação ativa das comunidades ca-

tólicas na campanha pelas assinaturas foifundamental. Nas eleições de 2012, a pri-meira sob o efeito da Lei da "Ficha Lim-pa", tivemos mais de 1.500 casos de cas-sação de candidaturas no país.

As manifestações de rua que surpreen-deram o povo brasileiro em junho e julhode 2013, levantaram muitos temas e pe-diram uma política de melhor qualidade."O discurso das ruas", pede a atenção pri-oritária de governantes e legisladorespara as verdadeiras necessidades da po-pulação; aponta para a superação decerto modo de fazer política, feita de con-chavos em função de interesses de partido, ouorientadas à perpetuação no poder, "um po-der que abandona o bem dos cidadãos e setorna fim em si mesmo". Grande parte dasreivindicações que os participantes, emsua maioria jovens, expressaram depen-de dos políticos, outra parte toca a nós.Os cristãos não podem se eximir de parti-cipar consciente e responsavelmente da

mou por monge; se tivesse querido sermonge, teria achado uma porção de mos-teiros para entrar. E, evidentemente, não eratambém consciente de ser um "contemplati-vo". Nem se preocupava com compara-ções entre as vidas ativa e contemplativa.Levava, entretanto, as duas ao mesmo tem-po, e com a mais alta perfeição. Nenhumaboa obra lhe foi estranha, nenhuma obra demisericórdia, corporal ou espiritual, faltouem sua bela vida! Sua liberdade abraçavatudo" ( Pilato Pereira). Como Jesus, Fran-cisco era o homem da montanha e da pla-nície, da contemplação e da ação.

Diante desse belo testemunho de vida,você, jovem, nunca se sentiu chamadopara uma vida mais próxima de Deus? Evocê casal, nunca se sentiu chamado a serum casal franciscano secular? Será que avida franciscana não tem espaço nos diasde hoje? É claro que sim. Deus continuachamando, é preciso abrir os ouvidos eescutar sua voz. Por isso vamos rezar aoSenhor da Messe para que envie ope-rários para sua Messe.

Especialmente neste mês reze-mos pelas vocações franciscanas ca-puchinhas e pelas famílias para quecresçam na vida cristã e possam serceleiros de vocações na Igreja.

Quero desejar a todos feliz festaFrancisclariana. Sejamos todos ins-trumentos da paz do Senhor.

promoção do bem do País e as eleiçõessão uma grande ocasião para isso.

As condições de sofrimento, ex-clusão social, violência e injustiça, emque vivem ainda muitos brasileiros,não condizem com a dignidade hu-mana, nem dão glória ao nome deDeus. "A decisão consciente de vo-tar em candidatos que representemos valores cristãos, é um passo im-portante, mas não é o único. É preci-so que, como cristãos, continuemosa contribuir para que haja um diálo-go que aponte para as mudançasnecessárias na consolidação de umacidadania inclusiva, de modo a garan-tir que a sociedade possa participare exercer democraticamente o poderpolítico".

Documento da CNBB Regional Sul 2 -A Igreja e as Eleições 2014

Cartilha de Orientação Política


>> NOSSOS FREIS

DADOS FAMILIARES:Frei Dionizio Galvan

nasceu em Irani-SC, aos29 de abril de 1932. É fi-lho do casal Ângelo Gal-van e Graciema Sganzer-la. Foi batizado no dia 15de maio de 1932 e crisma-do por Dom Daniel Hostin,bispo de Lages. Recebeua primeira eucaristia aos10 de idade.

VIDA ESCOLAR:Iniciou sua vida esco-

lar cursando em Irani.Depois completou o cursoprimário no Seminário SãoFrancisco, em Barra Fria (hojeLacerdópolis-SC). Fez o cur-so ginasial em Butiatubae Filosofia e Teologia nasMercês, Curitiba. Como sa-cerdote, fez outros cursos deaperfeiçoamento: Pasto-ral, Mundo Melhor, Litur-gia, Renovação Pós-conci-liar, Franciscanismo, Cria-tividade Comunitária,CERNE, Parapsicologia eReligião, entre outros.

FORMAÇÃOCAPUCHINHA:

Motivado por Frei Ne-

Continuando a apresentar nossos Freis que fazem parte da FraternidadeConvento e Paróquia das Mercês, agora é a vez de Frei Dionizio Galvan.

Frei Dionizio Galvan

O seminarista Dionizio,em pé é 1º à esquerda

Missionários, da esquerda, fr. Dionizio é o 2º. Ano 1967

reu do Valle, o menino Dio-nizio ingressou no Seminá-rio São Francisco, BarraFria-SC com 12 anos de ida-de. Era o dia 1º de marçode 1944. Continuou a for-mação no Seminário SantoAntônio, de Butiatuba,município de Almirante Ta-mandaré, na região metro-

politana de Curitiba. Rece-beu o hábito capuchinhocom o nome de Frei Leopol-do de Irani, no dia 14 de ja-neiro de 1950, sendo mes-tre Frei Germa n o deLion. Emit iu os votostemporários dia 14 de ja-neiro de 1951 e os perpé-tuos dia 2 de fevereiro de

1952. Foi ordenado diáco-no aos 16 de março de 1957por Dom Manuel da Silveirad'Elboux, arcebispo metropo-litano de Curitiba e sacerdote,no dia 15 de dezembro de1957, nesta Igreja das Mer-cês, pelo nosso bispo capu-chinho Dom Frei Inácio deRibeirão Preto. Celebrou a

primeira missa solene emCoração, na época, muni-cípio de Joaçaba e hoje, deVargem Bonita-SC, no dia1º de janeiro de 1958.

RESIDÊNCIAS:Frei Dionizio atuou

como sacerdote nos seguin-tes lugares: Siqueira Cam-

pos (1958); Tomazina(1959); Curitiba-Mercês,Curso de Pastoral (1960);São Lourenço do Oeste(1961-1965; 1986-1988;Missionário Popular em1967-1969; Pároco em CéuAzul (1966); Capinzal (1970-1978; 2001-2002); Dois Vi-zinhos em 1979-1986;

Pranchita em 1990; EnéasMarques em 1991; Marió-polis (1992-1994); União daVitória (1996); Marmeleiroem 1997-1999; Umuaramaem 2003-2006; Curitiba-Mercês desde 2007.

SERVIÇOS:Nestas localidades du-

rante os seus 50 anos desacerdócio Frei Dionizio noslembra que serviu 25 anoscomo pároco e 25 como vi-gário paroquial. Tambémfoi missionário popular,vice-superior e superior lo-cal. Em São Domingos ini-ciou a construção da igrejamatriz. Em Dois Vizinhos,

na paróquia Santo Antônio,construiu a casa paroquiale um prédio para aluguéisem benefício da paróquia,reformou toda a Igreja da-nificada por um vendaval eainda o salão, adaptando-opara encontros. Em Capin-zal construiu o salão paro-quial em alvenaria, que

Missionários e freis de Umuarama. Atrás, da esquerda Fr. Dionizio é o 1º. Ano 1968

Ordenação Sacerdotal, da esquerda fr. Dionizio é o 3ºOrdenação Diaconal, da esquerda fr. Dionizio é o 2º

mais tarde foi ampliadopor Frei Luizinho.

Atualmente Frei Dio-nizio faz parte da frater-nidade das Mercês. Tra-ta de sua saúde e prestagrande ajuda nas confis-sões. É para nós exemplode frei diponível, transpa-rente, despojado, orante,

discreto, franco e de mui-to bom senso. Sente-semuito realizado em suavocação sacerdotal econtente por tudo o queconseguiu fazer até opresente momento.

Fr. Juarez De Bona,OFMCap

Fr. Dionizio, 1970 Fr. Dionizio, 17.09.1996 Fr. Dionizio Galvan, 16.08.2007 Fr. Dionizio Galvan, 10.10.2008


Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Estamos no mês missionário e neste ano tem umsentido especial, pois retomamos a problemáticado Tráfico Humano. O tema deste ano é "Missãopara libertar" e o lema "Enviou-me para anunciar alibertação" (Lc 4,18). Diante da realidade da escra-vidão, da exploração sexual, do comércio de órgãose do tráfico de menores para adoção, os organiza-dores consideram que o trabalho missionário dedefesa e promoção da vida continua de forma ur-gente e sem fronteiras.

Segundo a POM - Pontifícias Obras Missionárias"a temática surge hoje como um grande desafio paraa Missão" e ao recordar a passagem bíblica do Evan-gelho de São Lucas que inspirou a escolha do temae do lema, confirma-se que a missão do Messiastem origem no Deus da vida e, por isso, Jesus trazlibertação para quem sofre algum tipo de escravi-dão.

"Convido-vos a mergulhar na alegria do Evange-lho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vos-sa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, em umaespécie de peregrinação interior, aquele primeiroamor com que o Senhor Jesus Cristo incendiou ocoração de cada um; recordá-lo, não por um senti-mento de nostalgia, mas para perseverar na ale-gria. O discípulo do Senhor persevera na alegria,quando está com Ele, quando faz a sua vontade,quando partilha a fé, a esperança e a caridade evan-gélica." foram estas as palavras do Papa Francisco

Missão para libertar

em mensagem para o Dia Mundial das Missões 2014,no dia 8 de junho, na Solenidade de Pentecostes de2014.

Segundo ele, ainda hoje existem muitas pes-soas que não conhecem Jesus Cristo. Por isso, con-

tinua a revestir-se de grande urgência a missãoad gentes, na qual são chamados a participar to-dos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natu-reza, missionária: a Igreja nasceu em saída.

Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois adois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nascidades e aldeias, que o Reino de Deus estava pró-ximo, preparando, assim as pessoas para o encon-tro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, osdiscípulos regressaram cheios de alegria: a alegriaé um traço dominante desta primeira e inesquecí-vel experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: Não vos alegreis, porque os espíritos vos obe-decem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossosnomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Je-sus estremeceu de alegria sob a ação do EspíritoSanto e disse: "Bendigo-te, ó Pai (…)". Voltando-se,depois, para os discípulos, disse-lhes em particu-lar: "Felizes os olhos que veem o que estais a ver"(Lc 10, 20-21.23).

Finalizo citando novamente Lucas "O Espírito doSenhor está sobre mim, porque me ungiu para pre-gar o Evangelho aos pobres. Ele me enviou para pro-clamar a libertação dos aprisionados e a recupera-ção da vista aos cegos; para restituir a liberdade aosoprimidos, e promulgar a época da graça do Senhor."(Lc 4, 18-19).

Que a "Missão para libertar" seja realmente alibertação através das palavras de Jesus Cristo.

Graças a contribuição dos asso-ciados que estão por todo o Bra-sil e que acreditam no trabalhoda evangelização, a AssociaçãoEvangelizar é Preciso completano mês de outubro, nove anos deexistência.

Idealizada em 2005 pelo PadreReginaldo Manzotti, a instituiçãosem fins lucrativos tem como obje-tivo despertar o interesse pela prá-tica religiosa, reavivar a fé dos cris-tãos e estimular a busca pelo ama-durecimento pessoal, familiar e emsociedade.

EVANGELIZANDO PELOSMEIOS DE COMUNICAÇÃO

No início deste ano a Obra Evan-gelizar passou a transmitir via saté-lite para todo o Brasil, a programa-ção da TV e Rádio Evangelizar, 24horas por dia.

Além disso, os grandes eventosorganizados pela Associação Evan-

Obra Evangelizar é Precisocompleta nove anos

gelizar é Preciso e com a participa-ção do Padre Manzotti, são trans-mitidos ao vivo. Em 2014, os teles-pectadores e ouvintes puderamacompanhar o II Retiro NacionalEvangelizar é Preciso em Curitiba, aFesta da Misericórdia, as 24 Horasem Oração na Presença do Senhore o II Retiro Evangelizar é Precisoem Maringá.

A Obra pôde investir em equipa-mentos para melhorar a qualida-de de sinal e transmissão de nos-sos programas. Hoje um númeromaior de pessoas passa a conhecero trabalho da entidade e acompa-nhar os programas apresentadospelo Padre Reginaldo Manzotti,por religiosos e leigos que ajudam adisseminar valores como solidarieda-de, caridade, cidadania e união emfamília.

Além disso, no mês de outubrotambém comemoramos os sete anosda Rádio Evangelizar AM 1060. O di-

ferencial da emissora é levar "o nos-so mundo" para residências, esta-belecimentos comerciais com con-teúdo religioso, jornalístico, entre-tenimento durante as 24 horas quefica no ar.

NOVE ANOSPROMOVENDO A CARIDADEPromover a assistência social e

espiritual também é uma das mis-sões da Associação Evangelizar éPreciso. E para isso, contamos coma colaboração de voluntários queprestam serviços de forma gratuitae pessoas dispostas a ajudar com adoação de roupas, alimentos, calça-dos e produtos de higiene e lim-peza. Essas doações atendem fa-mílias cadastradas e que necessi-tam de auxílio.

Em 2015 alcançaremos 10 anosde atividades e queremos estar aoseu lado para partilhar novas con-quistas.


INAUGURAÇÃO DA IGREJA DENOSSA SENHORA DAS MERCÊSSete anos após o início da constru-

ção da Igreja das Mercês e quatro anosapós a sua inauguração, realizou-se asolene coroação da estátua de NossaSenhora das Mercês no dia 24 de se-tembro de 1933, sendo superior pro-vincial Frei Inácio de Ribeirão Preto.Estavam presentes três bispos: DomJoão Francisco Braga, Arcebispo deCuritiba, Dom Alberto Gonçalves, Bis-po de Ribeirão Preto-SP, e Dom LuísSant'Ana, frei capuchinho, Bispo deUberaba-MG, pregador da novena.Toda a cerimônia foi solenizada pelocanto dos seminaristas. Após a co-roação de Nossa Senhora, houveuma grande salva de palmas dos fi-éis, foguetes, e solene música exe-cutada pela banda da Polícia, na par-te externa da Igreja. Para esta coroa-ção, foram feitas duas coroas de pra-ta dourada; uma delas com cinco bri-lhantes, doados por uma pessoa de-vota. A procissão à tarde, tornou-setriunfal, com grande participação dopovo e grande recolhimento, dianteda estátua da Virgem: orações, can-tos, flores e velas. O Arcebispo, re-pleto de entusiasmo, assim se ex-pressou após a cerimônia: "Esta é aminha segunda catedral."

A CONSTRUÇÃO DA TORREEnquanto se construía a Igreja das

Mercês, pensava-se em orná-la combela torre. De fato, foi construída, maslentamente e à custa de muitos sa-crifícios. Em muitas igrejas do Brasil,a torre é incorporada no centro dafachada ou com duas torres, uma emcada canto da fachada. A torre da Igrejadas Mercês foi erguida separada e àdireita. Em Curitiba, esta foi uma no-vidade arquitetônica. Até o alto,mede 50 metros de altura, a quasemil metros acima do nível do mar. Aos25 de setembro de 1949 foi inaugura-da a torre, que foi construída com

Os sinos repicam, é o fim do silêncio....

muito esforço dos freis capuchinhos,especialmente de Frei Beda Toffane-llo de Gavello, e com o auxílio gene-roso do povo de elevado espírito re-ligioso. Os dedicados freis capuchi-nhos doaram ao bairro das Mercês ea toda cidade de Curitiba esta impo-nente obra de louvor a Deus.

OS SINOS DA TORRE QUE CANTAOs sinos chegaram onze anos

mais tarde. A fundição de Bassa-no Del Grappa, da Itália, fundiu osquatro sinos que, após muitas dificul-dades, chegaram em Curitiba aos 06de abril de 1952 e foram bentos peloArcebispo D. Manuel da SilveiraD'Elboux e, aos 08 de junho de 1952,pela primeira vez, os sinos da Torre dasMercês, com o peso de 1950 quilos debronze, reboaram solenemente, di-ante de grande multidão de fiéisque, entre palmas e vivas, festejavamo evento. Os sinos foram doados pelo,então, governador do Estado MoysésLupion e sua consorte Dna. Hermínia.

Em fevereiro de 1976, o PárocoFrei Davi Nogueira Barbosa, fez refor-mas e consertos nos sinos. A empre-

sa contratada foi a "Fundição de Si-nos Crespi", de São Paulo. Para co-memorar o Jubileu de 25 anos de Pa-róquia, foi mandado fazer mais umsino de 205 quilos, que foi generosa-mente custeado por 41 pessoas ben-feitoras, cujos nomes estão gravadosno sino. E no dia 13 de setembro de1976, este sino comemorativo do ju-bileu, foi instalado com os demais natorre.

Com o passar do tempo os sinossilenciaram, por falta de manuten-ção. Em 2010, o Pároco Frei PedroCesário Palma, empreendeu esforçospara que os sinos voltassem a tocar,mas por se tratar de um serviço alta-mente especializado e pelas dificul-dades de tecnologia e acesso no altoda torre, os esforços foram em vão.

Assisti a construção da torre desde o primeiro tijolo. Nós estávamos numa aulade filosofia, ai nas Mercês. O professor era frei Clemente Vendramim. Quando opedreiro começou a colocar os primeiros tijolos, ele nos chamou à janela. E todospudemos ver a colocação dos primeiros tijolos da atual torre das Mercês.

E depois... carregamos muitos tijolos nos braços torre acima... A que hora?.. Logodepois do almoço, fazíamos a fila e íamos carregando os tijolos... A uma certa alturainstalou-se também um tipo de elevador, que aliviou o trabalho. E assim saiu atorre das Mercês que, com seus sinos, "canta para o povo do bairro".

Frei Dionysio Destéfani,OFMCap

Foi uma alegria ver os sinos das Mercês "reformados".

E A TORRE CANTA NOVAMENTE...Apesar das dificuldades, os sinos

não foram esquecidos, e em junhode 2013, depois de muita pesquisa demercado, contratou-se a empresa"Fundição Artística Paulistana Ltda -Sinos Angeli" - da cidade de Diade-ma-São Paulo, que aqui estiveram,com seus técnicos, para fazerem oestudo de viabilidade do projeto. Emsetembro de 2013, foi apresentadopela empresa o projeto da obra, como detalhamento dos equipamentos eserviços necessários para a sua reali-zação, a saber: Confecção de cincocontrapesos de ferro, ferragens e ro-das, troca dos badalos dos sinos pornovos, pintura de toda a estrutura dosuporte dos sinos, aquisição de mo-tores adequadamente apropriadospara automação dos sinos, automa-ção de cinco programações de balan-ço dos sinos nos horários de 12h e18h, ou a qualquer momento com oclique de um botão de comando, ins-talação de duas caixas de comandoda automação e, sustentação da es-trutura de segurança para a realiza-ção da mão de obra. Tudo isto ficouacertado entre a Paróquia e a Empre-sa, mas pela disponibilidade dosprestadores de serviços, a obra derestauração dos sinos só teve inícioum ano após, em setembro deste ano.

E, no dia 24 de setembro de2014, durante a celebração da Co-roação de N. Sra. das Mercês, napresença do Pároco Frei Pedro Ce-sário Palma, o Ministro ProvincialFrei Cláudio Sérgio de Abreu, osconfrades capuchinhos da Paró-quia das Mercês, Convento e CúriaProvincial, e os fiéis paroquianose comunidade das Mercês, os si-nos romperam o silêncio e repica-ram numa singela sinfonia de ba-dalos, que elevam aos céus, da tor-re que canta.


Sons que elevam aos céus!Nas nossas Igrejas tradicionais

católicas, os SINOS sempre foramimportantes no seu funcionamen-to. Eles despertavam o povo paraas celebrações, horários para a ora-ção pessoal, solenidades, festas, fa-lecimentos e para outros momen-tos importantes. Eles apareciam naconstrução mais alta: uma torre ouaté em armações de madeira.Através dos sons, os sinos "falavam"com fiéis comunicando diversasocorrências para a comunidade. AIgreja Nossa Senhora das Mercês,bairro do mesmo nome, de Curiti-ba-PR, foi planejada com uma tor-re bem alta e com carrilhões (sinos)que pudessem, através de suas ba-daladas, atingir os fiéis o mais dis-tante possível, tornando-se meio decomunicação aos homens e mulhe-res de fé.

Lembro-me, no meu período denoviciado no ano de 1981, que emnossa fraternidade havia frei Ber-nardino Tomat, capuchinho de há-bito, sandálias e longa barba, quepassava alegria franciscana a to-dos. Era o responsável para tocaros sinos nos horários previstos das6h, 12h e 18h diariamente e nosdias festivos. Ele sempre controla-va o tempo com o seu relógio debolso, para que fossem tocados nohorário exato.

Por vários motivos técnicos, ossinos das Mercês ficaram inativostemporariamente. Algumas tenta-tivas não conseguiram bons resul-tados por falta de técnicos do se-tor. Foi preciso apelar à empresade Diadema-SP para estudar a rea-tivação dos sinos.

Depois de estudos e trabalhos,em setembro deste ano, a empre-sa terminou de refazer boa parteda estrutura que sustentava os si-nos. Finalmente, eles badalaramnovamente!

Os sinos se comunicam comcada pessoa de maneira diversa.Para uns, nada dizem. Para outros,tornam-se um estorvo. Mas outrosinterpretam o badalar dos sinos,com elevação de espírito, um tipode mistério.

Os sinos da torre das Mercês daigreja dos freis capuchinhos conti-nuem a despertar esta sensibilida-de espiritual, tornando-se comuni-cadores da presença do SenhorDeus nas diversas horas do dia.

Frei Cláudio S. de Abreu, OFMCapMinistro Provincial

Equipe de técnicos, que corajosamente,realizaram os serviços no alto da Torre


Frei das Mercês auxilia equipe missionáriados freis capuchinhos na cidade de Astorga - PR

Os cristãos batizados devemser os construtores e continua-dores de um sonho por um mun-do mais fraterno, solidário e hu-mano. Nossa Igreja deve sercada vez mais um sinal e um ins-trumento desse sonho. Faz-senecessário, ter uma fé profunda,madura, consciente e firme. Opapa Francisco nos recorda quea "fé é um dom precioso de Deus,que abre a nossa mente para po-dermos conhecer e amar. Elequer entrar em relação conosco,para nos fazer participantes dasua própria vida e encher plena-mente a nossa vida de significa-do, mas, a fé pede para ser aco-

O dia 18 de outubro foi esco-lhido para comemorar o dia domédico em homenagem ao nas-cimento de São Lucas, o prote-tor dos médicos. São Lucas foi umdos Evangelistas do Novo Testa-mento. Este livro traz muitas his-tórias de Cristo, inclusive algu-mas das muitas curas e milagresque presenciou. São Lucas foichamado pelo apóstolo Paulo de"amado médico" na epístola aosColossenses.

Já Hipócrates é consideradoo "pai da medicina", porque tra-çava um caminho científico paraseus conhecimentos em saúde.Ele rejeitava a superstição e prá-ticas que não podiam ser expli-

O médico e o dom de ver além do corpo humanocadas cientificamente. O Jura-mento de Hipócrates foi cria-do a partir da sua inquestioná-vel ética.

Mas o que é ser médico? Oque leva alguém escolher a me-dicina?

Sob a ótica material, médiconada mais é do que um título pro-fissional que se obtém, após seisanos de muito estudo e dedica-ção. Logo, para ser médico é pre-ciso ter um espírito ávido pelaciência. Mas, será que só teruma mente voltada para ciên-cia preenche todos os requisi-tos para tal profissão?

Olhando um pouco para a ati-vidade do médico na prática da

medicina, vemos que este pro-fissional estuda para recuperara saúde das pessoas enfermas. Aciência ensina ao médico a inves-tigar a causa da enfermidade etratá-la com o uso de medica-mentos, procedimentos médi-cos, dentre outros instrumentosterapêuticos. Entretanto, seráque neste sublime ato está con-tida tão somente uma atividadecientífica?

Para os verdadeiros médicos,o exercício da medicina ultrapas-sa os muros da ciência e mergu-lha em práticas e ações de amorao próximo, seja ele quem for. Odecisivo é a qualidade humana.Essa aspiração é digna de uma

lhida, ou seja, pede a nossa res-posta pessoal, a coragem de nosconfiarmos a Deus e vivermos oseu amor, agradecidos pela suainfinita misericórdia".

Aproveitando as palavras dosumo pontífice, neste mês deoutubro dedicado às missões,gostaria de relatar que eu ajudeinossa equipe missionária por 10dias pregando as santas missõescapuchinhas na cidade de Astor-ga Pr. As missões são uma expe-riência profunda e viva de Deusno coração das pessoas. É um jei-to, uma iniciativa que uma co-munidade toma para firmar efortalecer a sua própria fé. A Pro-

víncia dos Freis Capuchinhos doParaná e Santa Catarina, há 64anos conta com uma equipe mis-sionária que faz um trabalho deevangelização itinerante, quesão as "Santas Missões Popula-res".

São Santas, porque são inspi-radas na missão de Jesus de Na-zaré, possibilitando uma expe-riência profunda e existencial."Vão pelo mundo inteiro e anun-ciem a Boa Notícia para toda ahumanidade" (Mc 16,15). Elassão Missões, porque é um tem-po de andar, de sair, de ser envi-ado. É um tempo especial degraça para ajudar a ver, co-

mãos menores e a outra ca-racterística de nosso carisma éa itinerância. Convocados peloSenhor, caminhamos ao encon-tro de nossos irmãos e irmãs ser-vindo-os, na docilidade ao Espíri-to, na simplicidade e na alegria,anunciando Jesus Cristo, sua Jus-tiça e sua Paz, celebrando avida e a esperança. A equipemissionária capuchinha se utili-za de uma metodologia própriacomo: pregações, símbolos, bên-çãos, procissão, cantos, confissãoe também a celebração da eu-caristia todos os dias. Para mimforam dias gratificantes em queconvivi com pessoas alegres, de-votas que buscam abraçar o pro-jeto de nosso Mestre e SenhorJesus, alimentados pela Palavrae pelo sopro do Espírito Santo.

Dr. Carlos Alberto Miguezde Senna Motta - Médico

alma generosa, de um dom divi-no. O dom de, ao examinar umpaciente, não ver somentesintomas e sinais físicos das en-fermidades, mas perceber que háuma pessoa com sentimentos deuma alma aflita que se manifes-ta, por algumas vezes, na formade uma doença.

O dom de não esquecer queo ser humano é formado de ma-téria inanimada que ganha vidacom a presença do espírito, osopro de Deus, que une o corpoe alma de tal forma criado con-forme a imagem e semelhançade Deus.

Que Ele guie os pensamentose atos dos médicos para que pos-

sam acolher e cuidar de todosaqueles que sofrem de enfermi-dades de corpo e alma, trazen-do-lhes alento, paz e o bem.

nhecer e seguir Jesus Cristo "Ca-minho, Verdade e Vida" (Jo 14,6)e são Populares, porque aconte-cem nas comunidades no meiodo povo e com o povo de Deusa partir de sua realidade, deseus anseios e clamores. A co-munidade local, formada de ho-mens, mulheres, jovens e crian-ças, é convidada a ser o sujei-to histórico desta mesma missão(Jo 13,35).

A equipe missionária dos freisCapuchinhos do Paraná e SantaCatarina são seguidores de JesusCristo a exemplo de São Francis-co de Assis. Nosso carisma é vi-ver em fraternidade como ir-

Frei Luiz Roberto PortellaOFMCap


Um presente diferente de Dia das CriançasNão é tarefa fácil criar filhos nes-

ses tempos modernos, cercados dealta tecnologia e profundas mudançasde comportamento. Nós, pais, costu-mamos nos queixar dos apelos do con-sumismo e da pressão exercida pelascrianças para comprar uma gama debrinquedos de todos os tipos e va-lores, especialmente no Dia das Cri-anças.

Temos que trabalhar arduamentepara fazer frente a essas pressões, mastambém para garantir educação, saú-de e o lazer dos pequenos.

Por outro lado, já tentamos fazer oexercício de nos colocar no lugar de-les? Tenha em mente que a vida de-les também não é um mar de rosas!

No passado, não tão remoto assim,ser criança era bem mais simples. Brin-car era uma atividade praticada na rua.Estudar, basicamente na escola dobairro. E comer, ato trivial e cotidia-no, o almoço e o jantar preparadospela mãe ou avó. E para fechar o rolde atividades, assistir televisão era

apertar o botão e usufruir da progra-mação ao lado da família.

Eis que tudo mudou: brincar na ruanem pensar, a violência está por tudo.Correr livre e solto praticamente dei-xou de existir. Ficar em casa virou re-gra, ao invés de exceção. O mundovirtual acabou por ocupar o valor sau-dável das relações sociais. Agora nãoé mais a criança que corre, joga bola ese exercita com outras brincadeiras aolado dos amiguinhos: quem faz isso éo vídeo game. Os relacionamentos sedesenvolvem nas redes sociais. Os ali-

>> CATEQUESE EM AÇÃO

mentos também não são mais saudá-veis. Mães atarefadas e exaustas ape-lam para salgadinhos e bolachas in-dustrializadas. Resultado: crianças se-dentárias, obesas e perdidas nos va-lores.

Por fim, o ato de estudar ganhouares extremos de complexidade. Avariedade de escolas causa, em pri-meiro lugar, um verdadeiro nó na ca-beça dos pais. Qual a melhor para omeu filho? Em qual ele ou ela irá setornar uma pessoa de valores éticos emorais altíssimos, humano, solidário,

Reunião de Catequistas

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) éumas das quatro Pontifícias Obras Missionárias daIgreja Católica: Propagação da Fé (1822), InfânciaMissionária (1843), São Pedro Apóstolo (1889) eUnião Missionária (1916). Como Instituições daIgreja e do Papa - por isso são Pontifícias - se dife-renciam de uma atividade apostólica transitória.A organização e a presença em todo o mundo, peloseu testemunho e eficiência, foi aprovada e assu-mida pelo Papa (Pio XI) como obras evangeliza-doras a serviço de toda a Igreja. Elas têm em co-mum a finalidade primeira e principal de desper-tar e promover o espírito missionário universalde todos os membros do Povo de Deus.

A Pontifícia Obra da Infância e AdolescênciaMissionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos For-bin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maiode 1843. E tem como objetivo precípuo infundirnos católicos, desde a infância, o sentido verda-deiramente universal e missionário, despertan-do a responsabilidade para o compromisso na

No dia 28 de setembro aconte-ceu a reunião formativa mensal dos

sensível e ao mesmo tempo capaz deenfrentar todos os obstáculos e supe-rar os concorrentes que ousarem en-frentá-lo? Não podemos admitir quenossos filhos sejam algo menos queum super-homem/super-mulher ouum semideus/semideusa. Escolhida aescola, os pais esquecem que os fi-lhos existem. Eu pago caro, ela queeduque. Os valores espirituais ficamao encargo da catequese, o exemplode casa não existe mais. Isto sem falarna TV e no computador que de entre-tenimento passaram a ser formado-res de caráter, sem que a criança te-nha uma distinção clara do que é oque.

Portanto, sejamos mais solidárioscom nossos filhos e deixemos um pou-co de lado os nossos próprios proble-mas. Que neste Dia das Crianças ospresentes sejam diferentes: carinho,atenção, abraços, brincadeiras, umamissa em família seguida de um deli-cioso almoço, caridade e muitoamor!!!!

catequistas. A palestra super inte-ressante sobre Reprogramação Men-

tal foi proferida pelo parapsicólogoFlávio Wozniack, da nossa paróquia.

No próximo dia 26 de outubro estare-mos te esperando, reserve a data.

A Infância e Adolescência Missionáriamateriais, morais, intelectuais e religiosos de quenecessitam as crianças de todos os lugares, cultu-ras, raças e crenças.

Na Infância Missionária os protagonistas são ascrianças e adolescentes, que se dedicam em favordas crianças do mundo inteiro, independentemen-te da cultura, raça ou religião. Participar de um gru-po da IAM é ter a possibilidade de ser educado nocrescimento da fé, inserindo-se nas atividades mis-sionárias, vivendo concretamente a experiência dapartilha com todas as crianças do mundo.

Hoje a IAM está presente em todos os conti-nentes, em mais de 130 países, sempre com a fina-lidade de suscitar o espírito missionário universalnas crianças, oportunizando-lhes experienciar a so-lidariedade e a evangelização: "Crianças ajudam eevangelizam crianças". São crianças em favor deoutras crianças. "Pertencer à Infância Missionária,mais que a um simples grupo, é um compromissomuito sério"!

Maria Cláudia B. Lourenço

evangelização em todo o mundo. Embora tenha nas-cido para socorrer a triste situação das crianças chi-nesas, logo abriu seus horizontes para o mundo in-teiro. O resgate à dignidade, o batismo, o sus-tento e a educação das crianças dos povos quenão conhecem Jesus Cristo foram, desde o início,os objetivos da Infância e Adolescência Missioná-ria. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros

Infância e Adolescência MissionáriaParóquia Nossa Senhora das Mercês


Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526Atendimento voluntário e

palestras na Paróquia N.Sra.dasMercês: (41)3335-5752

MAMÃE E PAPAIO assunto de hoje é sobre a importância dos "Laços

Invisíveis no Nascimento" e também, a convivência emalegria e harmonia "Após o Nascimento", a "três", ouseja, mamãe, papai e bebê.

Mamãe, ser mãe é uma das realizações mais linda nasua vida de mulher, por isso durante esses nove meses degestação, você foi desenvolvendo laços profundos e invi-síveis, que geram em você um sentimento de amor in-condicional pelo seu filho ou sua filha. È importante res-saltar, que em condições ideais, todo bebê no ventre damãe, deve sentir-se bem vindo, amado, querido e valori-zado.

NASCIMENTO É VITÓRIA, NASCIMENTOÉ ALEGRIA, NASCIMENTO É SUCESSO

Mamãe, o bebê de vocês veio para o mundo. Ele járespira sozinho, mas precisa de você, do papai para a suasobrevivência física, psicológica e mental.

Além de amamentá-lo, pegue-o no colo, acaricio,embale-o e massageio, pois, o seu bebê ao vir para o

mundo, sente certa difi-culdade de adaptação, ea melhor forma paracompensar isso é com otoque. Através da massa-gem são como vocês pais"conversassem com apele do bebê". A primei-ra forma de comunicaçãodo bebê com o mundo éatravés do tato. Por isso,mamãe e papai: façam

muitas carícias e afagos em seu bebê. Ele vai dormir me-lhor, vai ficar mais calmo e vai se desenvolver melhorfísica e mentalmente.

Laços Invisíveis no Nascimento e Pós- Nascimento (III)

Sugere-se a técnica de massagem chamada "Shanta-la". Essa massagem hindu, especialmente desenvolvidapara bebês, pode ser iniciada a partir do primeiro mês eé considerada uma arte simples e muito antiga, que aju-da a criança a aceitar o mundo e a sorrir para a vida.Previne neuroses e problemas futuros, gerando acimade tudo, um vínculo maior com os pais.

Mamãe, em relação à amamentação reforça-se quealém do lindo vínculo afetivo que se estabelece entrevocês, você mamãe recupera mais rapidamente o pesoque tinham antes da gravidez, atrasa o retorno da ovu-lação e reduz o risco de ter câncer de mama. A amamen-tação também auxilia no desenvolvimento normal daarcada dentária de seu bebê, evita o desenvolvimentode hábitos deletérios, como respiração bucal, chupardedo, interposição de língua e uso de chupeta.

Cantem para o seu bebê a música que cantavam du-rante a gestação e, depois, a partir do 7° mês até os doisanos e meio, a criança pode frequentar aulas semanaisde musicalização, as quais são uma riqueza de estímulose contribuem para o desenvolvimento físico, intelectuale social do bebê, pois, possibilitam uma participação ati-va no ver, ouvir e tocar. É importante para a formaçãoda identidade, destacam-se a autoestima e a auto-reali-zação. Essas aulas são momentos de troca e comunica-ção sonoro-musicais, que favorecem o desenvolvimento

afetivo, a socialização e a criação de vínculos fortes en-tre você e seu bebê. Ressalta-se que o papai e a mamãepodem alternar o acompanhamento do bebê nessas au-las.

As cantigas de ninar, as canções de roda, atuam dire-tamente sobre o plano físico, energético e emocional,auxiliam no desenvolvimento psicomotor, alivia cólicas eregulariza o sono do bebê. Previne neuroses e proble-mas futuros, gerando acima de tudo, um vínculo maiorcom os pais.

As mulheres que são mães pela primeira vez e nãotêm sogra ou mãe para auxiliá-la nessa fase, atualmentehá uma profissional chamada "doula", que acompanha agestante na gestação, no parto e pós-parto. Também háprofissionais especializados em hospitais que trabalhamcom banco de leite para auxiliar a gestante que temdificuldade em amamentar.

Papai e mamãe, que estão iniciando a vida a "três",pensem em Deus e vão até Ele com profundo amor econfiança filial, agradeçam pelo dom da vida e pelo bebêmaravilhoso que vocês têm. Vivam essa nova fase davida de vocês, com entusiasmo, alegres, serenos, de for-ma madura, pois agora o bebê necessita de vocês para asua sobrevivência física, psicológica e mental.

Nelly KirstenParapsicólogae Hipnóloga

[email protected]

Anjos! Eles existem!A Bíblia, desde o Antigo Testamento está repleta de

anjos. No Novo Testamento percebemos que os anjosnão puderam ficar longe do homem de Nazaré. Estive-ram presentes tanto no começo, quanto no fim da vidaterrena de Jesus. "Ave cheia de graça, o Senhor é conti-go..." Com essas palavras o anjo Gabriel anunciou a Ma-ria que ela daria à luz um filho, que seria o salvador dahumanidade. Imagine o espanto dos pastores, na noiteem que Jesus nasceu, quando olharam para cima e de-ram com o céu salpicado de anjos. Na noite angustiantedo Getsêmani, um anjo veio confortar Jesus. E na manhãda ressurreição, quando Maria Madalena foi ao túmulo,apareceu-lhe um anjo que lhe disse: "sei que buscais aJesus, que foi crucificado..." Quando Pedro estava preso,foi preciso apenas um anjo para lograr quatro grupos desoldados que estavam de guarda. Leia em Atos 12. Pelahistória de Pedro, aprendemos que nossos anjos possu-em poder muito maior do que os poderes

São Paulo nos adverte na carta aos Hebreus: "Nãodescuides da hospitalidade; pois, graças a ela, alguns hos-pedaram anjos, sem o perceber."

"Aos seus anjos Ele dará ordens para te guardaremem todos os teus caminhos; eles te sustentarão em suasmãos para que não tropeces em alguma pedra." (Sl. 90,11-12)

A IMPORTÂNCIA DOS ANJOS NA NOSSA VIDAVocê e eu talvez jamais vejamos um anjo, mas sabe-

mos que eles existem e que trabalham a nosso favor.Você já se deu conta, de quantas vezes, sem você saber,Deus o livrou de graves perigos, por seu anjo da guarda?

Muitas vezes ignoramos o papel que os anjos desem-penham em nossa vida e, no entanto, a Bíblia está reple-

ta de histórias onde os anjos aparecem como enviadosde Deus, para socorrer, ou levar mensagens para al-guém. Eles são importantes no drama da salvação. "Osanjos são os ministradores e administradores da benefi-cência divina para conosco; eles consideram nossa segu-rança, assumem a nossa defesa, dirigem os nossos cami-nhos e exercem uma solicitude constante para que ne-nhum mal nos sobrevenha."

Precisamos também nos lembrar que a adoração per-tence somente a Deus. Os anjos são apenas servosdo Deus vivo, assim como nós. Todavia, é precisoconhecê-los melhor e prestar mais atenção a essesaliados poderosos e amorosos que Deus colocou emnossas vidas. Se deixarmos, os anjos podem ser umajanela para Deus, oferecendo um vislumbre do seupoder, sua bondade e suas intenções amorosas paraconosco. Porque Deus se importa tão profundamenteconosco, podemos reivindicar a maravilhosa amizade dosanjos.

ANJOS SÃO PRESENTES DE DEUSTodos nós certamente ficaríamos frustrados se a pes-

soa que presenteamos não abrisse ou não desse impor-tância ao presente que demos. Assim Deus deve sentir-se a respeito dos anjos, presentes maravilhosos que Elenos deu para nos proteger, inspirar e conduzir nossa vidacom segurança. No entanto, quantas vezes negligencia-mos os anjos por ignorância, por indiferença, ou por ce-ticismo.

Deus não fica monitorando nossas atitudes, marcan-do cada erro que cometemos. Pelo contrário, com seusanjos, Ele está sempre pronto, orientando-nos no cami-nho do bem para sermos pessoas melhores. Às vezes

Deus coloca anjos que bloqueiam o nosso caminho por-que estamos seguindo na direção errada. Pois nestemundo, a nossa visão está muitas vezes anuviada, e sema ajuda de Deus, não sabemos que direção seguir.

TODOS NÓS PODEMOS SER ANJOSDeus tem infinitas maneiras diferentes de cuidar de

nós. Com freqüência Ele coloca em nosso caminho sereshumanos, que são verdadeiros anjos, que nos transmi-tem a mensagem do seu amor, ou nos ajudam a venceras dificuldades que a vida nos apresenta. Todos nós po-demos e devemos ser anjos na vida das pessoas, quemuitas vezes surgem em nossos caminhos, e por motivosdiversos, estão perdidos nas trevas do erro, ou com feri-das profundas na alma, sem esperança e sem rumo navida. Deus não vem em pessoa para socorrê-las, mas Elesempre envia anjos e você pode ser um enviado de Deuspara ser anjo na vida de alguém.

Procure lembrar com gratidão, de pessoas que foramverdadeiros anjos na sua vida e agradeça a Deus pelaexistência deles.

Lembre-se de agradecer diariamente .


Sejam bem vindas as paróquias irmãs, NossaSenhora da Luz, CIC e Nossa Senhora da Con-ceição, Almirante Tamandaré, à casa da MãeNossa Senhora das Mercês. Com estas palavras,Frei Pedro inicia a missa do novenário do dia 22 desetembro, acolhendo os paroquianos e visitan-tes; 103 pessoas da Paróquia N.Sra. da Luz e 36pessoas da Paróquia N.Sra. da Conceição de Al-mirante Tamandaré.

Especificamente esta missa do novenário é co-nhecida como missa da partilha. A origem está nogesto de amor fraterno e solidariedade dos pa-roquianos das Mercês. A pastoral do dízimo,tendo a frente o pároco frei Pedro, realiza a par-tilha do dizimo. Isto quer dizer, 10% das entradasdo dizimo são partilhados com as obras sociais emfavor dos pobres das duas paróquias irmãs,Nossa Senhora da Luz e N.Sra da Conceição.

O valor recebido é destinado a assistência aospobres e a trabalhos sociais. Na paróquia da VilaNossa Senhora da Luz são 50 famílias atendidasmensalmente e muitos projetos sociais, comobalé, artesanato, corte e costura, aulas de música,pilates, massoterapia, assistência jurídica e aten-dimento a 3ª idade.

A missa foi presidida pelo Frei Carlos GonzagaVieira e concelebrada por Frei Pedro Cesário Pal-ma, Frei Nelson Martins dos Santos e Frei Moa-cir Antonio Nasato. O tema do novenário foi afraternidade. Este tema foi iluminado pela Pa-lavra de Deus, Mt 25, 31-46, que fala do gestoconcreto de caridade e amor ao próximo: "Euestive doente, com fome, nu, preso e vocême acolheu em um dos meus irmãos, disse

N.Sra. das Mercês, N.Sra. da Luz e N.Sra. da Conceição,Paróquias Irmãs que se unem em fraternidade e amor ao próximo

No dia 22 de setembrode 2014, sétimo dia da no-vena em honra a NossaSenhora das Mercês, asParóquias Nossa Senhorada Luz (Curitiba) e NossaSenhora da Conceição (Al-mirante Tamandaré),amadrinhadas da ParóquiaNossa Senhora das Mercês,coordenaram a celebraçãoda santa missa com a pre-sença dos freis Carlos Gon-zaga Vieira, Nelson Mar-tins dos Santos, Pedro Ce-sário Palma e Moacir An-tônio Nasatto. Paroquia-nos das paróquias NossaSenhora das Mercês, Paró-quia Nossa Senhora da Con-ceição e Paróquia NossaSenhora da Luz fizeram-sepresentes para alimentar-se da Palavra de Deus, daEucaristia e do amor deNossa Senhora, mãe e rai-nha.

Logo após a celebraçãoda Santa Missa, os presen-tes se dirigiram até o salãoparoquial das Mercês,onde foram presenteadoscom um jantar fabuloso,oferecido pelo CAEP- Con-selho de Assuntos Econômi-cos Paroquial - da paróquia

Jesus". A tônica da celebração foi o gesto departilha e solidariedade realizado pelo dízimoda Paróquia N. Senhora das Mercês. Foi uma ce-lebração alegre, envolvente.

Aliás, Jesus também disse, que "há felicidadeem dar do que em receber" At 20,35. A nossa exis-tência só tem sentido quando saímos de nosso os-tracismo e praticamos a caridade e fraternidade. Osentido da nossa existência está em doar a vida.Os médicos, psicólogos, neurologistas estão cadavez mais convencidos de que, as pessoas que sedoam, que vivem para os outros, através de umaprática de fé, vivem mais e melhor. No final dasanta missa, frei Carlos Gonzaga, pároco da NossaSenhora da Luz, tomou a palavra, agradeceu aopároco frei Pedro e estendeu seus agradecimen-tos a todos os paroquianos das Mercês e a pastoraldo dízimo, o gesto de partilha do dizimo, que fazverdadeiros milagres em suas paróquias. Apósa santa missa, a pastoral do dízimo, reforça ogesto de acolhida e solidariedade oferecendoum delicioso jantar às duas paróquias no salão pa-roquial. Os paroquianos das Mercês estão de pa-rabéns pela oferta do dizimo, e pela dimen-são social (ajuda aos pobres) que fazem do dí-zimo. Se outras paróquias das 141 existentesem Curitiba, seguissem o mesmo caminho,adotando paróquias irmãs, a Igreja Católica pode-ria incrementar mais ainda a ajuda aos pobres eprojetos sociais em benefício dos mais carentes.Aqui fica o exemplo das Mercês: o que cala no co-ração não são palavras mas sim, ações concretas.

Frei Carlos Gonzaga Vieira - PárocoParóquia N.Sra. da Luz - CIC

Nossa Senhora das Mercês,sob a coordenação do pá-roco, frei Pedro CesárioPalma.

Em nome da ParóquiaNossa Senhora da Concei-ção de Almirante Taman-daré, agradeço a gene-rosidade, a caridade, asensibilidade, a ternura,a doçura e a bondade daParóquia das Mercês,pelo fato de disponibili-zar doações de alimen-tos, calçados, roupas decama e vestuários paraamenizar a dor e o sofri-mento das sessenta (60)famílias pobrérrimas ca-dastradas e visitadas men-salmente.

Deus Nosso Senhor,através de Nossa Senhoracontinue derramando gra-ças e bênçãos sobre as pes-soas que entregam doa-ções na Paróquia NossaSenhora das Mercês. Atra-vés dessas pessoas, muitospobres se alegram no Se-nhor Jesus.

Paz e Bem!Frei Nelson Martins

dos SantosPároco da Paróquia Nossa

Senhora da Conceição(Almirante Tamandaré)


Diante do grande momento da 3ªAssembléia Geral Extraordinária doSínodo dos Bispos sobre a Família,marcada para o período de 5 a 19 deoutubro, no Vaticano com o tema “Osdesafios pastorais sobre a família nocontexto da evangelização”, quere-mos relembrar alguns detalhes da fa-mília de São Francisco.

O Santo nasceu em Assis e rece-beu o nome de Giovanni di Pietro diBernardone. Seus pais foram Pietro diBernardone dei Moriconi e D. PicaBourlemont. A família fazia parte darica burguesia de Assis e tinha prestí-gio no nome e nas posses financeiras.

Recebeu formação adequada eeducação cristã. Mas o caráter e asmelhores qualidades lhe vieram damãe, que era meiga e firme, cristã fer-vorosa, toda dedicada à família.Aprendeu do pai a arte do comércio,que manejava com inteligência e pro-veito.

Como líder da juventude de sua ci-dade, adorava músicas e festas e paraisso tinha dinheiro.

Quando começou o processo de

São Francisco de Assis e a Família

sua conversão, ainda sonhava com aglória das armas e a nobreza. Chegoua se alistar no exército do Conde Gen-tile. Para isso, tinha a aprovação en-tusiasmada do pai, que vislumbravaaí a oportunidade tão longamente es-perada de enobrecer sua família.Deus, porém, lhe reservava algumassurpresas com esta pergunta:

- A quem queres servir: ao Servo ou

O casal em guerra oculta é enten-dido como aquele que estabeleceuuma relação de poder onde foi outor-gado o papel de dominador a um e dedominado a outro sem aprovaçãomútua, porém acordado, seja porsimples imposição, aceitação passi-va ou temor. Quem fica em posição deobediência sem o desejar, por trás daatuação de servo fiel, ou melhor, decompanheiro exemplar, vai alimen-tando mágoas pelo que dita as regras.

Enquanto um manda, decide, seimpõe, determina, estabelece, orde-na, comanda a relação, muitas vezesusando até a agressividade, o outroobedece, acata, sujeita-se, cede, con-sente com as atitudes do outro. O pa-pel desempenhado de carrasco é

Guerra oculta de casais em conflitoigualmente simétrico ao de vítima.Entretanto, não existe vítima nessarelação.

O submisso apenas desempenhaesse papel, mas não o é. Como hápermissividade, há um acordo, in-dependente de ambos gostarem ounão, o mérito cabe aos dois.

Existe semelhança com a relaçãosadomasoquista, o que as difere é queo masoquista não nutre ressentimen-to pelo sádico, enquanto no relacio-namento de guerra oculta há uma dis-puta de poder e o que fica na submis-são guarda um rancor imensurávelpelo dominador. Como está vivendode uma forma que não deseja, vaiculpando mentalmente o outropela própria incapacidade de sair des-

Colaboração: Eliane AparecidaMarques Dobignies – OFS Mercês

Katree Zuanazzi - PsicólogaEquipe SOS Família Mercês

www.katreezuanazzi.blogspot.com.br

sa relação ou remanejar os papéis. Hácasos em que o mais incisivo nem des-confia da revolta interna de seu com-panheiro, pois este não se expressa,não se manifesta, não demonstra oque sente e pensa.

Fica evidenciado que a falha decomunicação vertente da dificuldadede se expressar e de se impor comassertividade é a ocorrência mante-nedora de conflitos como este, ouparecidos. Alguns casais pelejampor poder, cada um com a arma quetem, cada um com as técnicas quesabe, seja com força verbal e físicaou seja com a sutileza de se fazer demártir. Expandir essas possibilidadesde comunicação é a melhor forma defelicidade conjugal.

ao Senhor?Entrando em si mesmo, Francisco

pensou e respondeu:--”O que Deus quer de mim? O que

Ele quer que eu faça?Quando começou mais assidua-

mente a se entregar à oração e ao si-lêncio, a família e os amigos estavampreocupados com o jovem Francisco.

“Quando, na ausência do pai,Francisco permanecia em casa, mes-mo quando comia sozinho com suamãe, enchia a mesa de pães como sea tivesse preparado para toda a fa-mília. Então, ao ser interrogadopela mãe porque colocara tantos pãesna mesa, respondia que fazia isto paradar esmolas aos pobres. A mãe, po-rém, que o amava mais que todos, to-lerava-o em tais atitudes, observan-do as coisas que ele fazia e admiran-do-as muito em seu coração”. (LTC 9)

Mas, depois do beijo no leproso eda exigência de seu pai para devolvertudo quanto recebera dele, disse:

- Até agora chamei de pai a PedroBernardone. Doravante não terei ou-tro pai, senão o Pai Celeste.

Na Regra para os Eremitérios, as-sim ele escreveu:

- Aqueles que querem viver religio-samente nos Eremitérios sejam trêsirmãos ou no máximo quatro; doisdeles sejam as mães e tenham doisfilhos, ou um pelo menos. Esses dois,que são as mães, levem a vida deMarta, e os dois filhos levem a vidade Maria...

A FAMÍLIA FRANCISCANA:Cabe aqui ressaltar que a Ordem

Franciscana foi criada como uma Or-dem de Irmãos, que assumiam a mis-são de viver e pregar o Evangelho.

Assim temos a Primeira Ordem(masculina), a Ordem das Irmãs Cla-rissas (Segunda Ordem).

Observa-se que Francisco sempreteve expressiva preocupação com aunião familiar, e no momento, em queseus seguidores aumentavam e pen-savam abandonar as suas famílias paraviverem sua espiritualidade, estandoextremamente preocupado com a in-tegridade e a convivência entre os fa-miliares , fundou a Ordem Francisca-na Secular (Terceira Ordem). Assim,o Evangelho de Jesus Cristo segundoa espiritualidade de São Francisco deAssis, pode ser vivido plenamente noconvívio familiar, mantendo-se os la-ços sagrados instituídos por Deus.

Se você não está dando conta delidar com seu relacionamento, procu-re ajuda psicoterápica.


>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistasdo mês de setembro-14

Emerson Medeiros, Deucélia Gasparetto Pereira, Fernando Antonio Galuski,Vanessa Stebel, Reginaldo José Pedrão, Paulo Sérgio Stephens, Marcos Santos daSilva, Valmir da Rocha Pires, Amanda Christhina Almeida Sava, Cleverton M. deCampos, Sidmar dos Santos Meurer, Joshua Joseph Giuffre, Shannon Giuffre, Djal-ma Riesemberg, Marco Antonio Denardi, Mônica Maxemiuk de Souza, MarceloLenz, Maria da Conceição Alarcon Sabbatini, Andréia Mara Fett, Terezinha Sera-fim, Malily Pires Vieira de Castro, Rosiani Lourenço, Lauren Vianna Trilha, JoãoCarlos da Silva, Jéssica Bertoni de Carvalho, Paulo Roberto Zilli, Maria Edilse B.Freitas, Marcos Vinicius Medri, José César Grande e Márcia Danczurc.

>> VAI ACONTECER

Nos dias 27 a 31 de outu-bro próximo, nós, os freiscapuchinhos do Paraná eSanta Catarina iremos ce-lebrar o XVI Capítulo Pro-vincial, em Butiatuba, mu-nicípio de Almirante Taman-daré, região metropolitanade Curitiba.

Com certeza você, caroleitor faria as seguintes per-guntas: Quem são os capu-chinhos? Como são organi-zados? O que é mesmo ca-pítulo? Como ele acontece?

Então, neste artigo, ireiresponder brevemente es-tas perguntas.

O que é a Ordem Capu-chinha, onde atua e comoestá organizada? Somos aOrdem dos Frades MenoresCapuchinhos. Juntamentecom os Freis Franciscanos eos Freis Conventuais faze-mos parte da 1ª Ordem daFamília Franciscana. Os ca-puchinhos estão presentesem mais de 100 países domundo através de casas depresença, missão, custódiase províncias. Somos organi-zados, além disso, em con-ferências. A nossa conferên-

Freis Capuchinhos em Capítulo Provincial

cia é a CCB (Conferência dosCapuchinhos do Brasil). ACasa Geral, denominadaCúria Geral s i tua-se emRoma. Temos nossas Consti-tuições, que foram atualiza-das no Capítulo Geral emRoma, no ano de 2012.

O que é o Capítulo Provin-cial? Capítulo Provincial éuma espécie de assembléiaque se realiza de três em trêsanos. Todos os freis partici-pam diretamente ou atravésdos seus representantes. Emnossa Província, inicialmenteocorria através dos delega-

dos. A partir de 1996, celebra-mos com a participação detodos os freis professos per-pétuos. O Capítulo é a maiorautoridade dentro da Provín-cia (Capítulo Provincial) edentro da Ordem (CapítuloGeral) e ele se realiza numverdadeiro clima de celebra-ção fraterna. No início doano, chamado ano capitular oprovincial e seu conselho no-meia uma comissão chamada'comissão pre-capitular' que,juntamente com o governoprovincial dinamiza este tra-balho, envolvendo a partici-

Fotos da Coroaçãode N.Sra. das Mercês

O Studio Sueli Assunção Fotografias, generosamente, fo-tografou a cerimônia de Coroação de N.Sra. das Mercês no dia24 de setembro, e gentilmente cedeu as fotos à Paróquia, queforam publicadas nesta edição. Nossos agradecimentos e vo-tos de sucesso e bênçãos em sua atividade comercial.

pação de todos os freis indi-vidualmente, nas fraternida-des e nos setores. Selecio-nam-se os assuntos princi-pais, que são debatidos, apro-fundados e previamente es-colhidos, inclusive é prepara-da uma oração especial, queé rezada por todos os freis,em fraternidade. O lema donosso XVI Capítulo Provincialé 'Vai e constrói a minha Igre-ja'. Será presidido por um freido Conselho Geral, represen-tando o Brasil - atualmente éFrei Sérgio Dal Moro, da Pro-víncia do Rio Grande do Sul.

O que acontece após ocapítulo? Após o Capítulo ogoverno eleito (MinistroProvincial e Conselho) visi-ta todas as fraternidades,ouve todos os freis e depoisorganiza as novas transfe-rências. Também durante otriênio este novo governomobiliza a Provincia paracolocar em prática tudo oque foi tratado e decididono capítulo provincial.

Caro leitor, contamoscom sua prece para que estenosso Capítulo Provincial al-cance seus objetivos e sejamotivo de enriquecimentopara toda a Igreja.

Curitiba,4 de outubro de 2014

Festa deSão Francisco de Assis

Fr. Juarez De BonaCapuchinho


Coroação de Nossa Senhora das Mercês24 de setembro de 2014

ano xv - nº 149 - outubro (1).pdf · r$ 9.547,00 rouparia/ copa ... nasceu para ficar sozinho....

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