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ANO XIV - Nº 173 - ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA - DEZEMBRO 2012 HORÁRIO DE ATENDIMENTO DE FINAL DE ANO É preocupante a atitude de alteração da estrutura admi- nistrativa com a criação de Secretarias, Fundações e consequentemente criação de cargos, por parte do atu- al governo a pedido do futuro prefeito Marcelo Rangel, pois contraria o que foi falado na campanha, além de não vermos a menor necessidade de implementação dessas novas estru- turas nesse momento. As justificativas apresentadas basica- mente de dar mais agilidade a procedimentos são insuficien- tes, pois estruturas descentralizadas é experiência já aplicada, inclusive em nosso município e que não deu certo. Há pou- cos anos tivemos a experiência da Fundação de Cultura e o Instituto de Saúde que serviram principalmente para aumen- tar o número cargos em comissão, e para satisfazer e manter as “alianças” políticas. A primeira preocupação é que a cria- ção de cargos em comissão aponta para uma inversão do que vinha acontecendo, com a redução de cargos conforme pre- vê o projeto de lei 173 que está na Câmara de Vereadores e que não foi votado ainda, demonstrando que para criar car- gos o processo é ágil, para extinguir nem tanto. Neste pro- jeto do Poder Executivo, a previsão é reduzir de 290 para 215 cargos comissionados, cumprindo com a orientação do Ministério Público, embora no nosso entendimento há condi- ções para uma redução maior. Em segundo lugar o que cha- ma a atenção que durante a campanha, quando questiona- do sobre a criação da Secretaria de Segurança Pública, o en- tão candidato a Prefeito Marcelo Rangel disse: “eu não te- nho intenção de criar uma Secretaria específica nesse mo- mento, mesmo porque uma Secretaria nova, vocês sabem, to- dos aqui são servidores e sabem, é extremamente dispendio- sa, então nós temos que saber exatamente como está a saú- de financeira do município...” No entanto sua atitude foi con- trária após ganhar a eleição. O que fez mudá-lo de opinião? Será que vai repetir o velho modelo de falar uma coisa na campanha e fazer outra depois que ganha? O Sindicato dos Servidores procura expressar sua opinião no sentido de aler- tar os futuros gestores uma vez que as condições econômicas do Município não permitem qualquer tipo de exagero dian- te de tantos problemas como falta de pessoal, especialmen- te na área de Educação e Saúde, assim como compromisso assumido diante da pauta de reivindicações apresentada pela categoria. O ato de criação de cargos em comissão por parte do novo governo serve como um recado objetivo ao restante da categoria, de que se é possível ajeitar as coisas para os co- missionados, obrigatoriamente terá de arrumar também para os efetivos e na mesma velocidade. Entendemos que a cria- ção das novas estruturas é no mínimo um erro político que faz aumentar a pressão por parte de todos servidores que an- siosamente aguardam o início do novo mandato. REFORMA ADMINISTRATIVA Presidente Leovanir Martins protocola documento aos Vereadores com a manifestação do Sindicato dos Servidores FARMÁCIA: dias 24 e 31 atendimento até as 12:00 horas, nos demais dias atendimento normal. SINDICATO: dias 24 e 31 fechado, nos demais dias atendimento normal.

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ANO XIV - Nº 173 - ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA - DEzEMBRO 2012

Horário de atendimento de

Final de ano

É preocupante a atitude de alteração da estrutura admi-nistrativa com a criação de Secretarias, Fundações e consequentemente criação de cargos, por parte do atu-

al governo a pedido do futuro prefeito Marcelo Rangel, pois contraria o que foi falado na campanha, além de não vermos a menor necessidade de implementação dessas novas estru-turas nesse momento. As justificativas apresentadas basica-mente de dar mais agilidade a procedimentos são insuficien-tes, pois estruturas descentralizadas é experiência já aplicada, inclusive em nosso município e que não deu certo. Há pou-cos anos tivemos a experiência da Fundação de Cultura e o Instituto de Saúde que serviram principalmente para aumen-tar o número cargos em comissão, e para satisfazer e manter as “alianças” políticas. A primeira preocupação é que a cria-ção de cargos em comissão aponta para uma inversão do que vinha acontecendo, com a redução de cargos conforme pre-vê o projeto de lei 173 que está na Câmara de Vereadores e que não foi votado ainda, demonstrando que para criar car-gos o processo é ágil, para extinguir nem tanto. Neste pro-jeto do Poder Executivo, a previsão é reduzir de 290 para 215 cargos comissionados, cumprindo com a orientação do Ministério Público, embora no nosso entendimento há condi-ções para uma redução maior. Em segundo lugar o que cha-ma a atenção que durante a campanha, quando questiona-

do sobre a criação da Secretaria de Segurança Pública, o en-tão candidato a Prefeito Marcelo Rangel disse: “eu não te-nho intenção de criar uma Secretaria específica nesse mo-mento, mesmo porque uma Secretaria nova, vocês sabem, to-dos aqui são servidores e sabem, é extremamente dispendio-sa, então nós temos que saber exatamente como está a saú-de financeira do município...” No entanto sua atitude foi con-trária após ganhar a eleição. O que fez mudá-lo de opinião? Será que vai repetir o velho modelo de falar uma coisa na campanha e fazer outra depois que ganha? O Sindicato dos Servidores procura expressar sua opinião no sentido de aler-tar os futuros gestores uma vez que as condições econômicas do Município não permitem qualquer tipo de exagero dian-te de tantos problemas como falta de pessoal, especialmen-te na área de Educação e Saúde, assim como compromisso assumido diante da pauta de reivindicações apresentada pela categoria. O ato de criação de cargos em comissão por parte do novo governo serve como um recado objetivo ao restante da categoria, de que se é possível ajeitar as coisas para os co-missionados, obrigatoriamente terá de arrumar também para os efetivos e na mesma velocidade. Entendemos que a cria-ção das novas estruturas é no mínimo um erro político que faz aumentar a pressão por parte de todos servidores que an-siosamente aguardam o início do novo mandato.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Presidente Leovanir Martins protocola documento aos Vereadores com a manifestação do Sindicato dos Servidores

FARMáCIA: dias 24 e 31 atendimento até as 12:00 horas, nos

demais dias atendimento normal.

SINDICATO: dias 24 e 31 fechado,

nos demais dias atendimento normal.

dezembro/20122

Órgão Oficial de Divulgação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa

Rua Santos Dumont, 1234Fone: (42) 3028-0198

e-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente:Leovanir MartinsVice – Presidente:Kátia Maria Fioravante secretaria Geral:Nerci Maria Gasparotto (titular)Terezinha Aparecida Dantas (suplente)secretaria de Finanças:Kátia Maria Fioravante (titular)Darlan Stocco (suplente)secretaria de Formação sindical:Osni Aparecido Bueno Barbosa

secretaria de imPrensa e diVulGação:Maurício Mercer de Camargosecretaria de relações sindicais:Gerônimo Pimentel Portugal (titular)Dirce Ines Rudnick (suplente)

secretaria de Políticas de saúde:Gerson Hilgemberg

COnSElhO FISCAltitular 01: Andréia E. Albuquerque Lisboatitular 02: Elisangela Avelas Daineletitular 03: Maria Elisabete Mann

assessoria Jurídica: Dr. José Adriano Malaquias

tiraGem: 6.000 exemplares

Após perder a ação na Justiça Federal na qual pretendia acabar com o FGTS dos servidores o prefeito foi obrigado a assi-

nar um acordo com a Caixa Econômica Federal perante o qual foi obrigado a efetuar o depósi-to mensal do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço a partir de janeiro de 2012. No entanto, os valores atrasados somente são pagos por de-terminação judicial. O Sindicato orienta a to-dos os servidores que não entraram com ação no decorrer deste ano, para que ingressem com a ação judicial cobrando a atualização dos depósitos do FGTS atrasados até dezembro de 2011.

FÉRIAS DOS ESCRITURÁRIOS ESCOLARES

AÇÃO DO FGTS

No último dia 03 a Secretaria de Educação encaminhou o aviso de férias para os profissionais da edu-

cação, com início em janeiro de 2013. No entanto, os escriturários não receberam o aviso e a decisão sobre as férias desses ser-vidores, segundo informações da SME, se-ria discutida entre as equipes de transição, numa reunião prevista para dia 07 de de-zembro, o que de fato não aconteceu. Diante disso o Sindicato manteve contato com a equipe da SME por diversas vezes para ob-ter informações sobre o assunto. Em virtude da falta de definição por parte da Secretária Zélia Marochi, o Sindicato realizou no dia 13 de dezembro uma assembleia com os es-criturários. Foi constituída uma comissão de representantes para manter contato com o prefeito eleito para que estes servidores te-nham férias no mês de janeiro, assim como os demais profissionais da educação.

Como as férias destes trabalhadores sempre seguiu o calendário escolar, exce-to em 2012, a reinvindicação da categoria é de que se mantenha esse período para a concessão das férias. Inclusive essa questão

foi apresentada no debate promovido pelo Sindserv com os candidatos a prefeito de Ponta Grossa. Vejamos o compromisso as-sumido pelo então candidato:

Reivindicação: Que as férias dos escriturários escolares sejam na mesma data da concessão das férias dos professores no mês de janeiro, permitindo assim que ao re-torno das férias dos alunos, toda a equipe da unidade escolar esteja completa.

MaRcelo Rangel: “Olha, a mi-nha experiência é de que realmente todos recomecem no mesmo período, então eu me comprometo com o item 20, porque os es-criturários hoje ficam sozinhos nos prédios públicos e sem uma função definida nesse momento. Nós vamos trabalhar com colônia de férias, que serão contratações a mais, mas os escriturários terão esse direito, das férias, como os professores no período adequado.”

No dia 14 de dezembro , um dia após a assembleia, os servidores foram convocados para uma reunião na Secretaria de Educação. Será que a Secretária mudou de ideia?

InDECISÃO DA SecReTáRIA ZÉlIA MARochI IRRITA SERvIDORES

com o encerramento do mandato do Prefeito Pedro Wosgrau ter-mina um ciclo de 8 anos em que

o servidor constatou a frieza com que foi tratado por parte do Governo numa de-monstração de pouca simpatia para com a categoria de uma forma geral. Por di-versas vezes tivemos que nos mobilizar para garantir nossos direitos, atuando forte junto ao Poder Legislativo e Poder Judiciário. Foi desta forma que con-seguimos evitar a mudança do Regime de CLT para Estatutário e alteração do Regime de Previdência, na conquis-ta do piso do magistério para os pro-fessores da Educação Infantil entre tan-tas outras lutas que tivemos ao longo do Governo. O Sindicato esteve atuante em todos os momentos, organizando a ca-tegoria, tendo sempre como parâmetro a realidade do Município quanto às fi-nanças e a legalidade dos atos. A forma de atuação do Sindicato sempre foi res-peitada pelo Governo, mesmo nos mo-mentos de intensa divergência, pois tra-tamos de assuntos complexos, e ouvindo o Sindicato em certas ocasiões, a admi-nistração mudou sua posição por conta do debate esclarecedor que sempre teve como objetivo defender o direito dos ser-vidores. No balanço final, constatamos que o Governo poderia ter feito mais pe-los servidores.

Já na Secretaria de Educação o rela-cionamento foi bem diferente. Se por um lado a Secretária Zélia se mostrou uma boa “tocadora de obras” reformando e construindo unidades escolares, por ou-tro em relação aos servidores o mode-lo adotado foi o da imposição e ten-

tou a todo custo restringir a atuação da Entidade Sindical. Talvez por conta das críticas que o Sindicato fez em relação a posicionamentos equivocados tomados pela direção da Secretaria. Aliás, ali se formou uma espécie de “Prefeiturinha” à parte, onde ninguém podia dar su-gestões em relação aos servidores, nem mesmo o Prefeito Pedro Wosgrau. O Sindicato percebendo esse modelo de gestão ultrapassado não vacilou, pas-sou a se valer do Poder Judiciário e das mobilizações para evoluir no que fos-se possível. Foram diversas decisões ju-diciais favoráveis aos profissionais da Educação: o pagamento das férias de ju-lho, reclassificação de nível, promoção por merecimento, piso do magistério da Educação Infantil, gratificação para as serventes escolares e etc.

O Sindicato foi ao longo desses 8 anos, o instrumento que o profissional da Educação usou para expressar suas opiniões, pois nas reuniões fechadas da Secretaria nunca houve um ambien-te propício para manifestações que fos-sem contrárias ao pensamento dos ges-tores. Os servidores preferiam o silêncio, talvez por medo, ou por falta de diálogo mesmo. Ao longo desse tempo diversos profissionais da Educação estiveram no Sindicato, alguns aos prantos, para pe-dir orientações.

A expectativa da categoria é que a próxima secretária ou secretário rees-tabeleça um canal de diálogo perma-nente para que os servidores realizem suas atividades num ambiente de traba-lho mais tranquilo tendo por base o res-peito mútuo.

EDITORIAL

ALívIO NA eDucAção

dezembro/2012 3

a) Quando uma professora da rede mu-nicipal fica por mais de 10 anos na função de diretora ou pedagoga ela tem direito a incorporação do valor da gratificação de função na sua remuneração?

R: A Justiça do Trabalho entende que aci-ma de 10 anos o valor da função se incorpo-ra a remuneração do empregado. Para entrar com a ação judicial é necessário provar que o professor está deixou a função de diretor ou de pedagogo por determinação expressa da ad-ministração municipal.

b) Sou agente comunitária de saúde e no mês de novembro recebi pela primeira vez o adicional de insalubridade. Percebi que cor-taram meu salário família. Isto é correto?

R: De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do sa-

lário-família é de R$ 31,22, para quem ganhar até R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salá-rio-família é de R$ 22,00. Quem recebe remu-neração superior a R$915,05 não tem direito ao benefício.

c) Qual é a data limite para encerra-mento da conta no Santander para que não haja cobrança de nenhuma taxa na conta do servidor?

R: Conforme orientação da gerência do Banco Santander, após a mudança do paga-mento para a Caixa Econômica Federal o ser-vidor tem três meses para encerrar a sua con-ta corrente ou fazer a portabilidade. Sendo as-sim, para não ter nenhuma cobrança de taxa o servidor tem de encerrar a conta no Santander até 28 de dezembro de 2012.

a) CapacitaçãoNo final do mês de novembro, servido-

res de diversas secretarias participaram de um curso de segurança no trabalho dedica-do àqueles trabalhadores que desenvolvem atividades de risco. Ao todo participaram do curso cerca de 96 servidores que foi minis-trado pelo instrutor Acir da Empresa Rosfer com o acompanhamento dos Técnicos em Segurança do Trabalho. O principal objeti-vo do curso foi orientar os servidores quan-

to às medidas a se-rem adotadas no dia a dia para evitar aci-dentes de trabalho, e também como agir de maneira adequa-da caso ocorra algum acidente em seu local de trabalho.

b)Vigilância Sanitária mais uma vez eficiente

Mais uma vez o Sindicato teve que acionar a Vigilância Sanitária do Município

para garantir as mínimas condições de tra-balho aos servidores. Assim que recebeu o documento denunciando a falta de água nas novas instalações que abrigam a Biblioteca Municipal. A Vigilância encaminhou um ins-petor sanitário para realizar a vistoria, a qual considerou o local sem as mínimas condi-ções de trabalho para os servidores. Uma nova demonstração de que o setor continua atento e responsável para desempenhar seu papel fiscalizador.

a) Férias canceladas Servidores da Secretaria Municipal de

Assistência Social que tinham férias progra-madas, foram avisados de que as mesmas fo-ram canceladas porque não há recurso para o pagamento da remuneração das férias. O anuncio causou irritação entre os servidores,

pois são prejudicados pela falta de organiza-ção do governo municipal. Alguns registraram que já haviam feito reserva em Hotel, ou loca-do casa na Praia e neste momento são surpre-endidos com a informação, em alguns casos a menos de 10 dias do início do período de des-canso. Situação profundamente irritante.

SObRECARGA DE TRAbALhO

Desde o mês de julho deste ano os servidores que traba-lham no Hospital Municipal Prefeito Amadeu Puppi, po-pularmente conhecido como Pronto Socorro Municipal

vem sofren-do com a fal-ta de pesso-al para cum-prir as esca-las de traba-lho no local. Essa falta de pessoal ocor-re por três motivos: pri-meiro; pela não substi-tuição dos servidores que se afas-tam das ati-vidades por motivo de aposentadoria, auxílio doença, transferências, entre outros. O se-gundo motivo, foi a regulamentação da chamada jornada de tra-balho de 12x36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso) que proíbe a realização de horas extras nos dias de fol-ga dos servidores. O terceiro motivo é que o Ministério Público notificou o município e que resultou em um Termo de Ajuste de Conduta para uma redução significativa de horas extras de todos os servidores do Pronto Socorro.

Diante desses acontecimentos o número de servidores ficou insuficiente para dar o atendimento necessário naquele local, dei-xando os trabalhadores, sobrecarregados. Em alguns plantões Técnicos em Enfermagem estão assumindo mais de um setor, o que segundo eles chega a ser desumano, trazendo riscos aos tra-balhadores pelo excesso de serviço, bem como aos pacientes que não tem um atendimento adequado.

Ao tomar conhecimento desse quadro o Sindicato dos Servidores realizou uma Assembleia com os servidores na qual foi indicada uma comissão que levou ao conhecimento do Secretário de Saúde, Dr. Edson Alves, a real situação do Hospital Municipal. O Secretário foi solidário à reivindicação da catego-ria e após levantamento realizado pelos chefes de cada setor do Pronto Socorro o pedido de contratação em regime de urgência foi apresentado ao Prefeito no último dia 30 de novembro e foi autorizado.

Infelizmente nem todos os cargos solicitados têm concur-so aberto para efetuar a contratação. A maioria depende de novo concurso público o que deverá ocorrer somente no início do pró-ximo ano. Para os cargos que tem lista de espera, a convocação dos novos servidores deverá ser feita nos próximos dias.

COnTRATAÇÃO NA SAÚDe

Quanto às férias coletivas, o artigo 140 da CLT esta-belece que: Os em-pregados contrata-dos há menos de 12 (doze) meses go-zarão, na oportunidade, férias proporcionais, inician-do-se, então, novo período aquisitivo. Isto significa que quando existe a concessão de férias coletivas, como é o caso da educação, que segue um calendário escolar, as férias se-rão proporcionais ao tempo de serviço con-forme a data de admissão de cada professor.

No entanto a prefeitura acabou conce-dendo férias proporcionais para quem pos-sui contrato de trabalho acima de 12 me-ses. O Sindicato entrou em contato com o Departamento de Recursos Humanos e foi informado que de fato houve erro e os casos já fo-ram revistos e corrigidos. A Secretaria de Educação irá refazer o aviso de férias com o período correto

para entregar aos servidores nos próximos dias. No entanto, os servidores retornaram do INSS poderão ter férias proporcionais.

os professores do Município que não completa-ram 12 de meses de trabalho receberam uma notificação da Secretaria de Educação de que

terão direito as férias proporcionais ao tempo de ser-viço. Com isso diversos servidores foram avisados de que deverão retornar as atividades no meio do mês de janeiro de 2013 quando toda a rede da Educação esta-rá em férias. O Sindicato procurou informações jun-to à Secretária de Educação, Zélia Marochi, já que nos

anos anteriores não foi esse procedimento adotado. Ela disse que o aviso de férias segue o que está previsto na Legislação, de concessão de férias proporcionais para que a partir do ano que vem todos tenham direito a fé-rias integrais. Disse ainda que o aviso prevê o retor-no em alguns casos no meio do mês de janeiro, porém, como não haverá expediente, os servidores serão dis-pensados até o retorno das aulas, em 04 de fevereiro, conforme estabelecido no calendário escolar de 2013.

dezembro/20124

Conforme estabelece a CLT pode haver redução do período das férias quando o em-pregado tem faltas injustificadas dentro do período aquisitivo (12 meses trabalhados). Faltas injustificadas são aquelas descontadas na folha de pagamento do empregado.

Caso o servidor não tenha acima de 5 dias de faltas durante o período aquisitivo e seu aviso de férias apresente menos do que 30 dias de descanso, deverá procurar o Sindicato para entrar com um processo administrativo solicitando a correção por parte da Secretaria de Recursos Humanos.

SEM COnDIÇõESALTERAÇÃO nAS FÉRIAS

Antes mesmo da inauguração da Biblioteca Municipal Bruno Enei que está situada no Complexo Cultural Jovanni Pedro Masini (antiga Indústrias Wagner) os servidores iniciaram

o processo de mudança dos equipamentos e livros do antigo para o novo prédio. E paralelo a esta mudança iniciou-se o atendimen-to aos usuários da biblioteca. Mas para a surpresa dos servidores que prestam serviços lá, o prédio estava sem a ligação de ener-gia elétrica e água. No último dia 22 de novembro os servidores entraram em contato com o Sindicato informando o problema da falta de água. Num primeiro momento foi providenciado o abas-tecimento através de um caminhão pipa. Mas logo em seguida no dia 28 chegou a informação de que novamente o local estava sem o abastecimento de água. Os trabalhadores relataram que estavam trazendo água de casa para beber e quando necessitavam utilizar o banheiro tinham que ir num supermercado que fica próximo ao local ou teriam que usar o da própria biblioteca sem água mes-mo. Ao tomar conhecimento do problema o Sindicato encami-nhou ofício à Vigilância Sanitária do Município relatando o fato. Imediatamente um Inspetor Sanitário vistoriou o local e confir-mou que a nova biblioteca pública não oferecia as condições de trabalho e muito menos poderia ser aberta ao público. A direção da biblioteca foi orientada a encaminhar os servidores para a anti-ga biblioteca até que se efetivasse e a ligação de luz e água. Após a inauguração que ocorreu no último dia 12, o Sindicato mante-ve contato com a Coordenadora da Biblioteca, Gisele Aparecida França e foi informado de que os problemas estavam resolvidos. No entanto, parte da equipe continua prestando serviço no anti-go prédio para realizar a higienização dos livros. A coordenado-ra informou ainda que a nova Biblioteca contará com 17 servido-res, sendo 11 auxiliares de biblioteca, 2 bibliotecários, 2 agentes culturais e 2 zeladores. Atualmente aproximadamente 2 mil usu-ários utilizam os serviços da biblioteca mensalmente, mas a ex-pectativa é que com a nova estrutura este número aumente para 5 mil usuários, pois outros projetos serão implementados a par-tir de agora.

Esperamos que a nova estrutura ofereça conforto à comunida-de e especialmente aos servidores as condições de trabalho neces-sárias para um bom atendimento, que represente um serviço pú-blico eficiente e de qualidade.

nOvA BIBlIoTecA SEM COnDIÇõES De TRABAlho

FÉRIAS PROPORCIOnAIS

o que DIZ A clT

FAlTAS INjuSTIFIcADAS poDeM DIMINuIR o peRíoDo De FÉRIAS

Acompanhe na tabela abaixo o período de férias proporcionais conforme os

meses trabalhados:

01 mês 2 dias e meio02 meses 5 dias03 meses 7 dias e meio04 meses 10 dias05 meses 12 dias e meio06 meses 15 dias07 meses 17 dias e meio08 meses 20 dias09 meses 22 dias e meio10 meses 25 dias11 meses 27 dias e meio12 meses 30 dias

Meses trabalhados a partir da data de

admissãoDias de férias

Acompanhe no quadro abaixo, o número de faltas injustificadas que

reduzem o período de férias:

Até 5 30 De 6 a 14 24De 15 a 23 18De 24 a 32 12Acima de 32 00

Faltas Injustificadas Dias de férias