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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LI - Nº 855 - 12 a 18 de Agosto 2012 XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus. A primeira leitura (1 Re 19,4-8),mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de soli- citude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo. O Evangelho (Jo 6,41-51), apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projecto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos . A segunda leitura ( Ef 4,30-5,2),mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna -se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver no caridade, a exemplo de Cristo. In Dehonianos

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EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho

Ano LI - Nº 855 - 12 a 18 de Agosto 2012

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de

Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os

homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e

gratidão, os dons de Deus.

A primeira leitura (1 Re 19,4-8),mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o

alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus

retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de soli-

citude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar,

mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.

O Evangelho (Jo 6,41-51), apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida

ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de

cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas,

aceitar o seu projecto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos .

A segunda leitura ( Ef 4,30-5,2),mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da

vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem

Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver no caridade, a

exemplo de Cristo. In Dehonianos

(Continuação) III Viúva-Religiosa. Tendo ficado viúva aos 38 anos e sozinha, pensou realizar o sonho da sua juventude, fazendo-se religiosa. Em Cássia, havia um convento de monjas de Santo Agostinho e ela quis ser ali recebida. Encontrando dificuldades, bem cedo recomeçaram os milagres, recolhidos na sua lenda hagiográfica. Conta-se que uma noite, protegida pelos santos da sua devoção, S. João Baptista, Santo Agostinho e S. Nicolau de Tolentino, foi levada para dentro do con-vento de Santa Madalena, pertencente às monjas agostinhas. Dando-se conta de facto tão extraordinário, resolveram aceitá-la, e ela, livre dos bens e preocupações da terra, começou a adentrar-se no amor de Deus e no serviço dos necessitados; corria o ano de 1407. Sempre diligente e serviçal, procurava fazer jejuns e penitências para vencer as ten-tações e, com as irmãs religiosas, saía a ouvir as pregações. Na Sexta-Feira Santa de 1432, depois duma pregação sobre a Paixão de Jesus, que a deixou vivamente impressiona-da, recolheu à cela do convento e pôs-se a contemplar um crucifixo. Eis senão quando, um espinho se desprende da coroa do Senhor e vai cravar-se na testa de Rita; ficou estigma-tizada, suportando grandes dores e penoso sofrimento. A partir daí, associada fisicamen-te à Paixão de Cristo, experimentará senti-mentos de empatia com Jesus crucificado, mas isso não a impedirá de fazer caridade, de visitar doentes, de ir a Roma ganhar as indul-gências com as irmãs de hábito, o que lhe deu um alívio temporário. Mas a doença tornou-se gravosa e, em Janeiro de 1442, Rita pediu a uma parente que fosse ao quintal da sua antiga casa e lhe trouxesse uma rosa e dois figos. Foi e, apesar de ser inverno, lá encon-trou, maravilhada, aquilo que satisfaria os

desejos da amiga. O milagre encontra-se per-petuado através duma bela roseira transplanta-da da antiga casa para junto da sua cela. Outro milagre está no facto de o director espiritual, para provar a sua obediência, lhe mandar regar uma videira seca, o que ela fazia com toda a paciência; em prova disso, ainda se mostra a videira milagrosa aos peregrinos no mosteiro das agostinhas de Cássia. Ora aí estão dois milagres, aparentemente impossíveis, que a piedade popular se compraz em recordar. Rita faleceu a 22 de Maio de 1447, e diz-se que os sinos da terra começaram todos a repicar em alegre concerto, como que dando a boa nova da sua entrada no céu.

IV Culto popular e o modelo de convivência. O culto popular da "Advogada dos Impossí-veis". Santa Rita, fazendo na sua pessoa a sim-biose das vivências de donzela pura, esposa fiel e mãe amorosa, levou a Igreja a aprovar nas igrejas dos agostinhos a "bênção das rosas", consideradas "remédio celeste", a 22 de Maio em sua memória. Beatificada em 1628 pelo Papa Urbano VIII, foi canonizada como santa pelo Papa Leão XIII no Ano Santo de 1900, e o seu culto tornou-se, por isso, muito divulgado no começo do século XIX, colocando-se a sua imagem em muitas igrejas. Em Cássia levanta-ram-lhe um grande santuário (1947); entretan-to, a devoção popular venera-a com particular empenho como "santa de todos" e "advogada das coisas impossíveis", tendo em conta os famosos e quase impossíveis milagres e a vivência do génio feminino pela sua maternida-de física e espiritual. Entre nós, quem não ouviu falar da Santa Rita da Formiga, festejada em Ermesinde, no antigo convento da "Mão Poderosa", com uma grande romaria em honra da nossa santa? É isso que explica a geminação ou irmanação de Valongo, concelho onde se situa o Santuário da Santa Rita da Formiga e Cássia, concelho e cidade da Basílica de Santa Rita na Itália, feita a 27 de Abril de 2003.

SANTA RITA DE CÁSSIA, MODELO DE MULHER

"ADVOGADA DOS IMPOSSÍVEIS"

ANIVERSÁRIOS Dia 12: - Umbelina Gomes Amorim; - Maria Rosalina da Cunha Alves Barbosa; - Marco António Patrício Poço.

Dia 13: - Maria Teresa Alves Simão Porto; - Rita Alexandra Fonseca Soares; - Maria da Conceição Martins Rodrigues Cunha.

Dia 14: - Paulo Francisco Costa Catarino; - André de Sousa Rei; - Catarina Fernandes de Oliveira.

Dia 15: - Joaquim Augusto Bacelos; - José Joaquim Gonçalves Lage; - Rosa Maria Cairrão Afonso Carvalho; - Maria Lúcia Alves Carvalho; - André Miguel Lagido da Silva; - João Filipe Oliveira Gomes; - Gonçalo Sá Afonso; - João Miguel Matos Rodrigues; - Maria de Lurdes Couto Silva Rocha; - José Pedro Silva Araújo.

Dia 16: - Maria Luísa Silva Correia Fornelos; - Beatriz Maria Mendes Hermida; - Paula Filomena Martins Lopes; - António Manuel Fernandes Pedrosa.

Dia 17: - Maria Emília Martins F. Falcão Ribeiro; - Luís da Silva Vila Pouca; - Sara Fernandes Domingues Sá.

Dia 18: - Clarisse Maria Viana Matos; - Laurinda do Rosário Martinho F. Puga; - Maria Isabel Gomes Guerra da Silva; - Maria Orane Sousa Beirão Rendeiro; - Ana Cristina Pires Soutulho; - Bruno José Faria Fernandes; - Carina de Jesus Porto da L. Sobreiros; - Rosa Maria Matos Ferreira Garcia.

Num tempo de perda de tantos valores morais e de violência generalizada, o exemplo desta Santa que conseguiu mudar o feitio dum marido agressivo e violento, que até viria a morrer assassinado, pode ser uma resposta positiva para a sociedade. De facto, em 20 de Maio de 2000, a urna com os seus despojos mortais da santa foi trazida a Roma para ser venerada pelos peregrinos e o Papa João Paulo II, prestando-lhe culto, fez um notável discurso em seu louvor, apresentando-a como exemplo de caridade e de adesão à Paixão do Senhor, afirmando que o espinho da sua fronte era uma prova da sua maturidade cristã. Santa Rita é, de facto, modelo de vida familiar, atracção para as donzelas, estímulo para as mães, exemplo para as religiosas consagradas, emblema social na procura da tolerância e da pacificação. Perante tais qualidades, o povo cristão, sempre crente e interesseiro, não podia ficar indiferente ao fas-cínio dos seus milagres e, em momentos de aflição e desespero, recorre a ela como advoga-da dos impossíveis. A iconografia de Santa Rita dá particular realce à sua devoção à Paixão dolorosa de Jesus Cristo, atribuindo-lhe como símbolos a Cruz do Senhor, a coroa de espi-nhos, o espinho na testa, representando-a tam-bém rodeada de abelhas ou com uma rosa na mão. Não admira, por isso, o impacto do seu culto junto do povo simples e crente.

Bibliografia: BERGADANO, Enzo, «S. Rita de Cássia. A Santa de todos», Lisboa, Paulinas, 2002; CROISET, Pe. João - Anno Christão, Tomo II, Porto, Empreza d´ Obras Populares Illustra-das, 1886, 460-4663; TRAPÉ, A - Santa Rita e il suo messagio, Milão, San Paolo, 2000.

"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos”.

Victor Hugo

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda Dia 13

21:30 Agonia

Novena de Nossa Senhora da Agonia

Terça Dia 14

19:00 Matriz

21:30 Agonia

Eucaristia Vespertina da Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

- Gaspar Marques Moreira Veiga; - José Moreira Gonçalves, Maria Rosa Rodrigues, marido, filhos e Nossa Senhora de Fátima; - Almas do Purgatório - m. c. Confraria das Almas; - Maria Teresa Alves Lameira, marido José Lourenço Lima e sua mãe; Novena de Nossa Senhora da Agonia

Quarta Dia 15

09:00

Vilarelho

10:30 Misericórdia

12:00 Matriz

21:30

Agonia

Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria Padroeira de Caminha

- Joana Amorim dos Santos - m. c. Confraria das Almas; - Tomás Francisco Alves Escusa, esposa e Luís Maria Rodrigues; - Joana Maria Loureiro; - Gracinda da Costa Martins, esposa e sogros; Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia Povo de Deus Novena de Nossa Senhora da Agonia

Quinta Dia 16

18:00

20:00

21:30 Agonia

Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia Eucaristia na Capela de São Roque Novena de Nossa Senhora da Agonia

Sexta Dia 17

19:00 Matriz

21:30 Agonia

Novena de Nossa Senhora da Agonia

Sábado Dia 18

19:00 Matriz

21:30

Agonia

- Isabel Bernardina Felgueiras da Silva Santos e família; - João Tomás Lopes Gavinho - m. c. Confraria dos Mareantes; - Bebiana Porto Graça Vieira; Novena de Nossa Senhora da Agonia

Domingo Dia 19

09:00 Vilarelho

10:30 Agonia

12:00 Matriz

- Deolinda Maria da Costa - m. c. Confraria das Almas; - Maria Adélia Gonçalves Barbosa; - Silvina Rosa Rodrigues - m. c. Confraria das Almas; - Carlos Alberto, tios e avós (aniv.); - Manuel da Silva Araújo, filha e genros; - Manuel José da Veiga Ferro (30º Dia): Eucaristia em honra de Nossa Senhora da Agonia, Procissão ao cais e Bênção das Embarcações; Povo de Deus

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaboradores: Carlos A. Martins e Alberto Fernandes • Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. Tel.: 258 921 413 E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com