economia de 15 milhões somente com pessoal

montenegro é reconduzidoao cargo

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A N O 6 N º 5 9 f e v e r e i r o / 2 0 1 8

DO PORTOJornal

2

6mais uma edição da

intermodal

movimentação de cargas cresce 7%

C o m pa n h i a D o c a s d o E s p í r i t o S a n t o ( C o d e s a )

D i r e t o r i a E x e c u t i vaDiretor Presidente:

Luis Claudio Santana MontenegroDiretor de Administração e Finanças:

Roberto Carlos Teles BragaDiretor de Infraestrutura e Operações:

Guilherme MagalhãesDiretora de Planejamento e Desenvolvimento:

Mayhara Chaves

C o o r d e n a d o r a d e C o m u n i c a ç ã oRose Duarte - 238/82DRT-ES

E d i ç ã o e R e v i s ã o : Rose Duarte e José Carlos Mattedi

R e p o r ta g e m : José Carlos Mattedi, Gilson Luiz Garcia, Laura Leitte, Heberton Silva e Kethllen Assis

C o l a b o r a ç ã o : Rayanne Matiazzip r o j e t o g r á f i c o e D i a g r a m a ç ã o : Th aís Pedrada

E - m a i l : comunicacao@codesa.gov.br

I m p r e s s ã o GSA - Gráfi ca & Editora - Tiragem 400 exemplares

Fevereiro de 2018 | Nº 59 - Ano 6

P u b l i c a d o p e l a C o o r d e n a ç ã o d e C o m u n i c a ç ã o ( C o c e c s )Av. Getúlio Vargas, nº 556 - Centro,

CEP 29010-945 Vitória-ES - (27) 3132 7313

Curtas#VISITA. Uma comitiva da Marinha, composta de sargentos e o� ciais, conheceu no dia 22 o Sistema de Gerenciamento de Tráfego Marítimo (VTMIS) da CODESA. A visita foi acompanhada pelo coordenador do VTMIS, capitão-de-mar-e-guerra Agostinho Sobral. Responsável pela implantação e operação, Sobral explicou como é feito o monitoramento dos navios que atracam no Porto de Vitória, conforme as normas mundiais de navegação. Nos próximos dias, novos grupos da Marinha irão visitar a sala de operações do VTMIS, localizada em Capuaba.

#CARGAS. O setor portuário brasileiro (portos públicos + terminais de uso privado) movimentou 1,086 bilhão de t no ano passado. Um crescimento de 8,3% em relação a 2016, quando foram movimentadas 1,002 bilhão de t. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ. Em relação ao tipo de carga, destaque para o granel sólido. Em 2017, foram 695,4 milhões de t movimentadas, um incremento de 10,3%. O milho e a soja cresceram 71,8% e 31,5%, respectivamente, em comparação a 2016.

#SITE. No primeiro mês de 2018, o site do Porto de Vitória – principal ferramenta de comunicação da empresa – recebeu mais de 40 mil acessos de usuários. Os principais links vistos e/ou consultados con� rmam que as principais audiências continuam sendo nas áreas de Operação, Comunicação e Pregão Eletrônico. O setor operacional, que reúne a atividade � m das Docas, oferece informações sobre navios esperados, navios atracados – inclusive com link de foto das embarcações atracadas, navios fundeados na barra e também disponibiliza informações sobre o Sistema de Controle de Tráfego Marítimo (VTMIS). Sozinho, o link Operação recebeu 17.148 visitações na plataforma.

DO PORTOJornal

Movimentação cresce 7% no Porto de Vitória

O Porto de Vitória fechou 2017 com aumento de 7% na movimentação total de cargas e de 4% na arreca-dação em comparação ao ano anterior. Indica que,

mesmo num período economicamente difícil, conseguiu ampliar os negócios graças às novas parcerias e investimen-tos em infraestrutura e operação. Granéis sólidos e contêine-res apresentaram significativos crescimentos.

Comparando os acumulados das naturezas de carga de 2017 com 2016, houve crescimento de 21% de granéis sólidos e 1% de carga geral. No total, foram movimenta-das 6.913.846 toneladas no ano passado, contra 6.447.236 toneladas no período anterior. Também cresceu a arreca-dação. No comparativo com 2016, o ano passado regis-trou aumento de 4%.

RelatórioO ano de 2017 registrou altas e baixas na movimentação

de cargas. Apresentou queda em cinco meses: abril, maio, agosto, setembro e novembro e as obras de dragagem do canal, quando a maioria dos terminais ficou alguns períodos sem operar, podem ter refletido esses resultados. Mas nos meses onde a variação foi positiva, os índices foram bastante altos e contribuíram para um resultado satisfatório, fechan-do com um aumento de 7% só em dezembro, em compara-ção ao mesmo período de 2016.

No último mês do ano, no ranking da movimentação de carga por terminal no Porto de Vitória, o TVV ficou em primeiro lugar, responsável por 37,04% das operações. Capuaba aparece em segundo, respondendo por 30%, segui-do pelo terminal de Paul (15,60%), Cais Comercial de Vitória

(8,63%), Peiú (7,84%) e Flexibras (0,89%). Os terminais públi-cos (Capuaba, Vitória e Paul) juntos foram responsáveis por 54,23% das operações.

Um dado curioso apresentado no balanço 2017 é sobre o número de atracações. O Cais Comercial de Vitória (ber-ços 101, 102 e 103) recebeu 347 navios. No TVV (berços 203 e 204), foram 248 atracações. Em terceiro ficou o Cais de Paul (berço 905), com 184 navios; seguindo do terminal de Peiú (berço 206), com 150 atracações; Capuaba (berços 201 e 202), com 149 navios e Flexibras (berço 906), que recebeu 118 navios, totalizando 1.196 atracações no ano.

2 fevereiro/2018 DO PORTOJornalc a r g a s

Um dos setores mais impor-tantes do transporte nacio-nal, o porto é responsável

pela integração entre o meio terres-tre e marítimo. Ao todo, 38 operado-ras, responsáveis pela movimentação de cagas, atuam no complexo portu-ário de Vitória e recebem orientação da Supervisão Ambiental da empresa Environlink. A equipe inspeciona os cais de Vitória e Vila Velha, utilizan-do o Relatório de Vistoria Ambiental (RVA), um formulário de informa-ções sobre legislação ambiental e normas internas do porto, a fim de identificar se estão sendo atendidas as condicionantes ambientais, nor-mas e procedimentos legais.

A técnica de Meio Ambiente, Raquel Viana, alerta para a impor-tância em desenvolver essas ativi-dades com base no que determina a jurisprudência ambiental. “Para que as operações portuárias ocorram de forma correta, é preciso ficar aten-to ao que prevê as condicionantes da Licença Ambiental de Regularização (LAR) nº 06/2014 e as normas do Porto de Vitória”, explica.

A fiscalização é diária, nos tur-nos da manhã e da tarde. Os quesi-tos supervisionados nas operações de

Fiscalização das operações portuárias

carga e descarga são: o trajeto que os caminhões realizam no cais, a fim de identificar se durante o percurso algum resíduo/material foi deixado para trás; limpeza do sistema de dre-nagem; se o costado do navio está pro-tegido por lona; verificação das condi-ções dos veículos e o cumprimento do limite de velocidade. Além de acom-panhar as retiradas dos resíduos e o abastecimento das embarcações.

Ainda segundo a técnica, as ope-

Retomadas atividades do Comitê Comunitário

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, a CODESA recebeu as lideranças comunitárias dos bairros inseridos na área de influência direta do Porto de Vitória, loca-

lizados na capital e em Vila Velha, para a realização do IV Comitê Comunitário. As reuniões foram conduzidas pelo coordenador de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (COMAST), Márcio Shigueru Suzuki, com a participação da representante do Consórcio Ergos FortNort, engenheira Thamires Angeli, e mediação da equipe de Comunicação Social e Educação Ambiental da empresa EnvironLink.

A retomada das atividades este ano segue o calendá-rio de reuniões periódicas que ocorrem a cada 45 dias. Os comitês são de caráter permanente e sua formação obedece à Licença de Regularização Ambiental (LAR) nº 06/2014, que prevê a criação de um canal de comunicação entre o porto e a comunidade.

As lideranças comunitárias têm oportunidade de

estabelecer um diálogo direto com o Porto e expor suas demandas. No dia 19, as atividades foram voltadas para atender os bairros de Vila Velha, sendo representados por Paul, Argolas, São Torquato, Chácara do Conde e Ilha das Flores. Já no dia 20, foi a vez de Vitória, que contou com a participação dos representantes da Vila Rubim e do Centro da cidade.

Espaço democráticoAs demandas do evento tiveram como foco as solicita-

ções feitas pelas comunidades acerca dos seguintes temas: repasse dos vencedores do Edital de Patrocínio para sele-ção dos projetos de 2018; medidas adotadas para resolver a situação dos pombos nos arredores do porto; andamento das obras do Projeto Cadeia Logística; conclusão das obras do Berço 207 (Cais do Atalaia), e limpeza da área onde será implantado o Terminal Portuário de Granéis Líquidos (TGL), em Capuaba.

radoras são orientadas e notificadas para cuidar das dependências com zelo, mantendo a limpeza logo após a operação. “Caso não cumpra com a obrigação é emitido um Relatório de Ocorrências Ambientais (ROA). O importante é conservar o cais lim-po e seguro. Por isso, percorremos a área em busca de identificar quais materiais pertencem a cada opera-dora e orientá-las quanto ao proce-dimento”, afirma Raquel Viana.

3fevereiro/2018DO PORTOJornalm e i o a m b i e n t e

Medidas que estão sendo tomadas pela CODESA vão permitir uma economia de R$ 15,8 milhões para os cofres da companhia em 2018. A boa

notícia foi dada pelo coordenador de Recursos Humanos (CODRHU), Fabrício Bernardes Diniz (foto). “Somente com a desoneração da folha de pagamento dos funcioná-rios e com os planos de demissão incentivada e assistida teremos uma redução de cerca de 15% sobre a folha anual de pagamentos. Lembrando que, despesa com empregados é o principal custo da empresa”, destaca Diniz.

Duas ações foram fundamentais para chegar a esse valor previsto: adesão à lei federal 12.546/11 no mês pas-sado, que possibilitará a redução de R$ 7,5 milhões/ano no pagamento das contribuições previdenciárias, e ade-são de 21 empregados ao Plano de Incentivo de Demissão Voluntária (PIDV) e ao Plano de Demissão Assistida (PDA), que permitirá a economia de R$ 450 mil/mês e R$ 5,8 milhões/ano. “As duas medidas representam uma eco-nomia anual de R$ 13,3 milhões”, sublinha o coordenador.

Mais economiaOutras ações serão implantadas ainda este ano visan-

do mais reduções. Destaques: contratação de novo Plano de Saúde (economia prevista de R$ 1,5 milhão/ano); redução de horas extras da guarda portuária (R$ 700 mil/ano), e diminuição na alíquota de 3% para 2% no paga-mento do Risco Ambiental do Trabalho (RAT) com eco-nomia de R$ 300 mil/ano.

economia de mais de R$15 milhões comajustes de pessoal

A soma de todos esses valores representa R$ 15,8 milhões que deixarão de sair dos cofres da CODESA. “A redução de gastos é extremamente importante. Análises e estudos, desta natureza, devem ser realizados, periodi-camente, visando buscar a diminuição de custos. O que deve se tornar uma rotina gerencial”, pontua Diniz.

O coordenador citou ainda que, em março, será lan-çado um prêmio de incentivo a inovação tendo também como finalidade a redução de custos ou ganho de efici-ência nos setores da companhia. Projetos selecionados serão premiados.

Conselho reconduz Montenegro ao cargo de presidenteO presidente da CODESA, Luis

Claudio Santana Montenegro, teve seu nome aprovado pelo Conselho de Administração da Autoridade Portuária (CONSAD) para mais um mandato. A reunião foi na manhã do dia 23, em Vitória.

Montenegro agradeceu o apoio dos trabalhadores do Porto de Vitória, Ministério dos Transportes, Secretaria Nacional de Portos e toda comunidade portuária, reforçando o incentivo recebido pelos colaborado-res para gerar mudanças e imprimir medidas que fortalecem a empresa.

Para este segundo mandato, o pre-sidente Montenegro se comprometeu em aumentar o desempenho visan-do o crescimento e o fortalecimento da CODESA nos cenários nacional e mundial.

O engenheiro Luis Claudio Santana Montenegro, mestre em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), 45 anos, é funcio-nário de carreira da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), des-de 2002. Tem larga experiência no setor de transportes, com ênfase nas áreas de logística e multimodal, e desde 2009 atua no setor portuário, especialmente na Secretaria Nacional de Portos (SNP). Está na CODESA há dois anos.

Responsável pela elaboração do Plano Nacional de Logística Portuária (PNPL) dos 34 portos brasileiros, capitaneou os projetos de Inteligência Logística Portuária do Governo Federal, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dentre eles o “Porto sem Papel”, o sistema de gerencia-mento de tráfego marítimo – Vessel Traffic Management Information System (VTMIS) e demais sistemas de aprimoramento da gestão. Foi diretor de Planejamento da Companhia Docas de São Paulo (Codesp).

Graduado em Engenharia Civil pela UFES e mestrado pelo IME, Montenegro acumula um extenso currículo acadêmico: é especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho pela UFES; Gestão dos Portos Belgas e principais Portos Europeus, pela Universidade de Ghent, na Bélgica (1999); Planejamento e Gerência de Operações do Corredor Centro-Leste pela UFES (2000) e Regulação de Transportes Terrestres pela UFRJ (2006).

4 fevereiro/2018 DO PORTOJornalg e s tã o

Planos e metas de crescimento da CODESA

O Porto de Vitória propôs a concessão para a construção de um Terminal de Granéis

Líquidos. A dragagem e derroca-gem de sete quilômetros do Canal de Vitória foi concluída. Aumentou o calado de 11m para 14m possibili-tando o tráfego de embarcações com maior volume de carga, aguardando apenas a homologação pela Marinha. Outro grande projeto é a conces-são do Porto de Barra do Riacho, em Aracruz, para a iniciativa privada.

O presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA), Luis Claudio Santana Montenegro foi o res-ponsável pela elaboração das ações de investimentos no Porto de Vitória e pretende executar outros projetos ao longo de sua gestão.

Em entrevista ao programa Porto & Negócios, apresentado por Maxwell Rodrigues, da Santa Cecília TV, de Santos (SP), Montenegro falou sobre os desafios que o Porto de Vitória está vencendo para se firmar com eficiên-cia e qualidade no mercado. “O porto público precisa ser ágil para atrair mais investimentos. A atual legislação deve ser flexibilizada e as gestões moderni-zadas. A tecnologia deve ser aplicada, mas o trabalhador precisa ser capa-citado para esse novo momento. É o que estamos imprimindo na gestão da CODESA com bons resultados”, disse.

Barra do RiachoO Porto de Barra do Riacho possui

uma estrutura gigantesca. Abriga um terminal privado, recordista mundial em operação de celulose, que movi-menta cerca de 9 milhões de tonela-das/ano. Possui um terminal de gás da Petrobras, Zona de Processamento de Exportação, estaleiro, acesso rodo-

viário, ferroviário e aéreo. O terminal tem enorme potencial portuário a ser explorado.

“É uma oportunidade ímpar para desenvolvermos um modelo diferente de concessão de um porto inteiro. Vejo Barra do Riacho, num futuro próxi-mo, como um dos maiores complexos portuários do país. São quase 600 mil m² de área arrendável, dotada de rodo-vias, aeroporto e ferrovias. Não há, no Brasil, outra área com esse potencial e por isso consideramos altamente atra-tivo para oferecer à iniciativa privada. Os investimentos devem ser da ordem de R$ 2,5 bilhões. A expansão do Porto de Barra do Riacho conta com a apro-vação do Governo Federal”, destaca Montenegro.

Terminal de Granéis Líquidos O Terminal de Graneis Líquidos

(TGL), recebeu sinal verde do Governo federal e o arrendamento está sendo analisado pela Antaq, devendo ser apro-

vado até o final de março. A proposta oferece uma área de 75 mil m², no ter-minal de Capuaba, Vila Velha. O proje-to está com edital e leilão previstos para serem efetivados no segundo semestre de 2018. O investimento deverá chegar a R$ 185,6 milhões. A audiência públi-ca ocorrerá em abril, em Vitória, e após será lançado o cronograma de implan-tação do terminal.

Este é um projeto a ser realiza-do este ano e vai oferecer maior e melhor estrutura física para amplia-ção da movimentação de granéis líquidos, com excelentes resultados para o Porto de Vitória. A localiza-ção é outro ponto importante, já que o terminal ficará numa região estra-tégica para o país e contará com toda infraestrutura viária de transportes. Com o aumento da movimentação o Porto de Vitória terá um diferencial competitivo, que será oferecer um custo menor.

O Porto de Vitória, referência nacional em controle, embarque e desembarque de car-gas e em investimentos em alta tecnologia é um dos portos mais modernos do Brasil. Com vários projetos em funcionamento, dentre eles, o VTMIS - sistema de gerencia-mento de tráfego de embarcações, já finalizado, e o Projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (PortoLog), em implantação, que visa o agendamento e acompanhamento online de toda movimentação de caminhões no porto, com previsão de entrega este ano.

5fevereiro/2018DO PORTOJornalp r o j e t o s

PORTO NA MÍDIA

i n s ta g r a m @ p o r t o d e v i t o r i afa c e b o o k .c o m / p o r t o d e v i t o r i a

CODESA na 24ª edição da Intermodal South AmericaO Porto de Vitória marcará presença mais uma vez na

Intermodal South America, entre os dias 13 e 15 de mar-ço, em São Paulo. Será a 24ª edição da maior feira de logística, transportes de cargas e comércio exterior da América Latina e este ano a novidade ficará por conta do novo local: Centro de Exposições de São Paulo, na capital paulista. Sete empre-sas parceiras estarão presentes no estande da CODESA.

O espaço terá 80m² distribuídos em dois andares, sendo 20m² de mezanino para as empresas parceiras do Porto de Vitória. “Será a nossa 19ª participação na feira, onde busca-mos novas parcerias comerciais e logísticas”, pontua a coor-denadora de Marketing da CODESA, Raquel Guimarães. O estande contará com duas salas de reuniões com capacidade total para 20 pessoas, o que vai permitir receber convidados para apresentações e palestras.

A equipe da CODESA vai apresentar aos milhares de visi-tantes aspectos do Porto de Vitória, como logística, capacida-de operacional e vantagens tarifárias e de negócios. “Receber convidados em um lugar mais reservado e amplo, permi-te criar uma plataforma estratégica para a criação de novas oportunidades de parcerias”, ressalta Raquel.

A intenção, segundo ela, é apresentar aos executivos, empresários e autoridades do setor de transportes as possi-bilidades de parceria com o porto capixaba. E as parcerias locais e nacionais, mais uma vez, darão a tônica do ambien-te com as participações de expositores de sete empresas no estande do Porto de Vitória.

As empresas são: Unisam e StartNav (operadoras portuá-rias); Multilift (prestadora de serviços logísticos); Sindamares

(Sindicato das Agências de Navegação Marítima do ES); Ergos Group/FortNort (empresa de automação portuária e desenvolvimento ambiental e urbano); Vinci Logística/Terminal Ferroviário de Santana (logística e armazenagem) e o Grupo Buaiz Alimentos.

Realizada anualmente, a Intermodal South America reú-ne os principais protagonistas do mercado internacional e nacional, promovendo negócios e parcerias, funcionando como uma plataforma para lançamentos, reforço de mar-ca, conteúdo, vendas e networking. Durante seus três dias, milhares de pessoas passam pelo evento, que reúne estandes de diversos países.

Publicado em 05/02

Arquivo 2017

6 fevereiro/2018 DO PORTOJornale v e n t o

Uma mulher atemporal, determinada, articulada, bem humorada e que esbanja simpatia por onde passa. Estas são as características que definem Ivone

Maria Athaíde, nossa personagem do mês.Ivone é daquelas pessoas que não passa despercebida,

está sempre em evidência. Alta, exuberante, falante, difícil não notar. É capixaba, libriana nascida em 28 de setembro de 1963, em Nova Venécia, noroeste do Espírito Santo. De família humilde, conta que, desde cedo lutava para melhorar de vida. Aos 19 anos de idade, se formou no magistério, tor-nando-se professora de educação infantil, mas atuou por um curto período. “Eu queria voar mais alto. A cidade não podia me oferecer além do que eu já tinha. Havia muitas limitações e percebi que precisava sair da zona de conforto”, conta.

As portas se abriram quando ela foi convi-dada para trabalhar no Maranhão: “Vivenciei uma experiência incrível, trabalhando em empresas de comunicação de grande porte. Tornei-me mais autoconfiante. Foi um grande e importante passo em minha vida”, explica.

Após seis anos no Maranhão, Ivone retor-nou para o Espírito Santo para ficar mais pró-xima da família e realizar outro grande sonho: concluir o curso de Direito, proporcionando que ela atuasse como pro-fessora em algumas instituições superiores.

Mas o destino apresentou outros caminhos. Em 2008, foi convidada para trabalhar na Capital capixaba como secretá-ria da Presidência da CODESA. Nesse mesmo ano, prestou concurso público da Companhia, e passou para o cargo de Técnico de Nível Médio (TNM).

Estabilizada, atuou em alguns setores da empresa, até ocu-par o cargo de encarregada na Coordenação de Marketing, em 2013, quando recebeu a incumbência de organizar e rea-

lizar o programa de visitas. O projeto “Da Cidade ao Porto” é um programa que visa a aproximação do Porto de Vitória com a comunidade, recebendo principalmente instituições de ensino. É pioneiro nos portos do Brasil e, anualmente, centenas de estudantes vem conhecer a história do nosso porto e aprender um pouco sobre as atividades portuárias. Tenho muita satisfação em colaborar com a consolidação da imagem da CODESA”, destaca Ivone.

Os sonhos continuaram a se realizar e ela nunca dei-xou de buscar crescimento profissional. Dedicada à leitura e ao conhecimento, Ivone carrega dois títulos pós acadêmi-cos: especialista em Direito Portuário Marítimo e MBA em Portos e Negócios, ambos pela Universidade de Vila Velha.

Ivone também tem um lado muito conhecido pelos seus colegas de trabalho: é ativista da causa em defe-sa dos animais. “Sou uma defensora dos animais”, define. E acrescenta: “Herdei isso do meu faleci-do pai, que sempre teve preocupação e zelo pelos bichinhos. Mas os gatos são a minha paixão. Amo meus felinos, em especial o Prince, um dos 10 gatos que tenho em casa. Todos eles foram resga-tados e têm histórias de sofrimento e abandono,

graças à Deus superadas. São minhas companhias e alegria”, conta com absoluta sinceridade.

Por esse modo de vida, se tornou referência no Porto. Colegas logo a procuram quando sabem de algum caso de abandono. Já resgatou dezenas de gatinhos, cuidou e encami-nhou para adoções responsáveis: “O meu propósito é socor-rer aqueles que meus braços alcançam”, fala com emoção.

Para finalizar, Ivoníssima, como se apresenta nas redes sociais, faz uma citação da pensadora Rachel Carvalho: “Minha alma transgride as leis do tempo. Que importam os anos? Morrerei menina!”

“Minha almatransgride as leis

do tempo.”

O céu é o limite7fevereiro/2018DO PORTOJornal

P E R F I L

Visão de FuturoSer uma Autoridade Portuária lider no desenvolvimento do complexo logístico multipropósito do Espírito Santo, reconhecida pela eficiência e flexibilidade no atendimento a grandes e pequenos usuários, tornando-se indutora da economia regional.

MissãoAtrair e disponibilizar as condições de infraestrutura ao complexo logístico, promovendo a eficiência, qualidade e sustentabilidade das operações.CODESA

2014-2029

HOMENAGEM

portuário promove acessibilidade no ciclismoRobson Ferreira é daquelas pessoas que vai e volta do tra-

balho de bicicleta. De Laranjeiras, na Serra, ao Porto de Vitória, Centro, são 52 km por dia. Para ele, o ciclismo é um modo de vida, uma paixão que decidiu compartilhar com pessoas que não teriam condições de pedalar sozinhas, como portadores de deficiência visual e cadeirantes. Foi um dos idealizadores do projeto Pedal Inclusão, criado em outubro de 2016 e que conta com nove bicicletas duplas, 20 deficientes visuais e 3 cadeirantes atendidos.

O projeto é mantido pelos voluntários e participantes. No último domingo (25) estreou a primeira bicicleta para cadei-rantes. O Pedal Inclusão acontece de 15 em 15 dias e, para que todos sejam atendidos, são realizadas duas largadas, às 8h e às 9h30, em Laranjeiras, Serra. Contato: 98152-3678.

divulgada lista do edital de patrocínioSaiu, no dia 19, a lista dos aprovados para o Edital de

Patrocínio 2018 da CODESA. Os escolhidos são: “Mostra de Cinema e Mobilidade de Vitória”, da Caju Produções Ltda; “Feira Sabor e Arte na Praça Costa Pereira”, da Associação de Moradores do Centro de Vitória, e o “Projeto Gira Mundo na Grande Vitória”, da AIESEC, uma Ong de intercâmbio estu-dantil social. Cada projeto receberá R$ 20 mil.

Pelo segundo ano consecutivo, a CODESA publicou o Edital de Patrocínio que envolve as seguintes categorias: cul-tura, educação, esporte, social e ambiental. São patrocinados

projetos que, associados à marca Porto de Vitória, possibili-tam agregar valor social e cultural à comunidade capixaba e possam contribuir com o desenvolvimento portuário e ativi-dades relacionadas ao segmento.

Este ano foram recebidas 29 propostas, que foram ana-lisadas e selecionadas segundo os critérios de conteúdo dos projetos; documento protocolado no prazo; apresentação da documentação exigida; relação com as atividades do Porto; potencial multiplicador da proposta e proximidade do local de execução do projeto com o Porto de Vitória.

Recepção aos menores aprendizesA nova turma de adolescentes aprendizes que irá atu-

ar nas coordenações da CODESA nos próximos dois anos, foi recebida no dia 20 por colaboradores da empresa. O Programa Jovem Aprendiz é uma parceria com o Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam), que capacita jovens para o mercado de trabalho.

Para a recepção dos novos aprendizes, a assistente social da CODESA, Claudia Santiago, organizadora do evento, contou com as participações da assistente educa-cional do Salesiano, Graziele Coutinho, coordenadores e demais trabalhadores.

São 23 adolescentes, entre 14 e 16 anos, distribuídos em dois turnos de trabalho com carga horária de 4h/dia e con-trato de dois anos. O programa concilia o aprendizado na empresa com a teoria da escola.

8 fevereiro/2018 DO PORTOJornaln o t í c i a s