ano 2 nº 14 fevereiro 2017 carta de solos é estratégia...

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Carta de Solos é estratégia para evitar os riscos da concentração de variedades Levantamento do Instituto Agronômico (IAC), feito com 217 usinas e destilarias no Centro-Sul do Brasil, apontou alta concentração de cultivo de uma única variedade de cana-de-açúcar. O Prof. Dr. Rubens Braga Junior, pesquisador estatístico e coordenador do Censo Varietal, e o diretor do Centro de Cana do IAC, Prof. Dr. Marcos Landell, alertam para o risco que este cenário sugere: uma grande área cultivada com uma variedade suscetível a determinada praga pode submeter a lavoura a um grande prejuízo. Ao mesmo tempo, o levantamento do IAC sinalizou o aumento da diversificação de variedades cultivadas no Cen - tro-Sul. Landell lembra que o produtor tem um grande aliado na hora de investir em novas variedades: a Carta de Solos, um mapeamento que traz be- nefícios significativos como a alocação da varie - dade em seu ambiente específico de produção. Esta ferramenta, inclusive, faz parte da iniciativa +Cana e foi elaborada pensando na necessida- de do produtor em classificar os solos e seus respectivos ambientes de produção, como base para o manejo varietal e determina- ção da época de colheita. Neste sentido, a Coplana e a Socicana investiram no Ambicana, programa desenvolvido no IAC e liderado pelos pesquisa- dores da Apta-IAC - Prof. Dr. Hélio do Prado e Prof. Dr. André Vitti. Custos de Produção Pontos importantes para a implantação do canavial Acompanhe os mais recentes Números do Setor Página 4 Página 6 Página 8 Ano 2 Nº 14 Fevereiro 2017 Informações ao alcance do produtor ajuda na adoção de novas tecnologias

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Carta de Solos é estratégiapara evitar os riscos da

concentração de variedades

Levantamento do Instituto Agronômico (IAC), feito com 217 usinas e destilarias no Centro-Sul do Brasil, apontou alta concentração de cultivo de uma única variedade de cana-de-açúcar. O Prof. Dr. Rubens Braga Junior, pesquisador estatístico e coordenador do Censo Varietal, e o diretor do Centro de Cana do IAC, Prof. Dr. Marcos Landell, alertam para o risco que este cenário sugere: uma grande área cultivada com uma variedade suscetível a determinada praga pode submeter a lavoura a um grande prejuízo. Ao mesmo tempo, o levantamento do IAC sinalizou o aumento da diversificação de variedades cultivadas no Cen-tro-Sul.

Landell lembra que o produtor tem um grande aliado na hora de investir em novas variedades: a Carta de Solos, um mapeamento que traz be-nefícios significativos como a alocação da varie-dade em seu ambiente específico de produção. Esta ferramenta, inclusive, faz parte da iniciativa

+Cana e foi elaborada pensando na necessida-de do produtor em classificar os solos e seus

respectivos ambientes de produção, como base para o manejo varietal e determina-

ção da época de colheita. Neste sentido, a Coplana e a Socicana investiram no

Ambicana, programa desenvolvido no IAC e liderado pelos pesquisa-dores da Apta-IAC - Prof. Dr. Hélio

do Prado e Prof. Dr. André Vitti.

Custos deProdução

Pontos importantes para a implantação do canavial

Acompanhe os mais recentes Números do Setor

Página 4 Página 6 Página 8

Ano 2 • Nº 14 • Fevereiro 2017

Informações ao alcance do produtor ajuda na adoção de

novas tecnologias

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria: pres. - Bruno Rangel G. Martins, vice-pres. - Francisco A. de Laurentiis Filho e secretário - Fernando Scaroupa Panobianco, superintendente - José Guilherme Nogueira • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, Igor Pizzo, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (produção de textos), Ewerton Alves, Daiana Scaldelai (gestão de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Recentemente, 16 produtores, cooperados da Coplana e associados da Socicana, receberam os relatórios de Carta de Solos de suas proprieda-des. Ao todo, 36 produtores já contam com infor-mações estratégicas para a tomada de decisão, como explica o gerente de Tecnologia Agrícola e Inovação da Cooperativa, Igor Pizzo. “A Carta de Solos também contribui com o manejo da colhei-ta, aumento da longevidade e produtividade dos canaviais, auxílio na decisão de compra e arrenda-mento de terra e serve como pré-requisito para os projetos de agricultura de precisão”, completa.

O diretor do IAC, Marcos Landell, conversou com reportagem sobre o Censo Varietal. Acompanhe:Informativo Produtor: Quais as contribuições prá-ticas do Censo Varietal para o produtor? Marcos Landell: O Censo Varietal IAC tem como principal objetivo gerar um retrato da canavicultura brasileira quanto ao uso de variedades de cana-de--açúcar. Para tanto, mais de 200 usinas e associa-ções de produtores informaram quais variedades cultivam e suas respectivas áreas, perfazendo um total de 6,5 milhões de hectares. O que se observou foi o predomínio da variedade RB867515, que ocu-pa 27% da área cultivada, seguida por seis varie-dades que ocupam áreas de 9 a 4%. Em algumas regiões, no entanto, a participação da RB867515 atinge mais de 40% da área, o que é inadequado, pois expõe a canavicultura desta região a um risco econômico, desde que uma nova doença se esta-beleça e atinja a variedade principal. Isto ocorreu no passado (1992-1994) com o advento do “ama-relinho da cana”, na variedade SP71-6163. Alguns produtores tinham mais de 60% de sua área ocu-pada com esta variedade, e a nova doença redu-ziu em até 50% a produtividade. Também ocorreu recentemente com a chegada da ferrugem ala-

ranjada no Brasil, em 2009-2010, que encontrou, na região de Ribeirão Preto, uma área de alta con-centração com a variedade SP81-3250, a qual se mostrou extremamente sensível ao fungo causa-dor da doença, trazendo enormes prejuízos aos produtores. No censo atual, justamente a região de Ribeirão Preto (que no censo compreende Guariba, Jaboticabal, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ser-tãozinho, Pitangueiras, Bebedouro, Barretos, etc.), foi a que apresentou maior diversificação, e portan-to, é onde o índice de concentração varietal é me-nor, dentre todas as regiões avaliadas. Isso confere menor risco biológico para todos os produtores in-seridos nesta região. Talvez isso se dê pela recente experiência negativa com a SP81-3250 em relação à ferrugem alaranjada.

IP: Quais ferramentas o produtor dispõe para re-verter este cenário?ML: Quanto à melhor maneira de reverter uma si-tuação de alta concentração, é acelerar viveiros com novas opções varietais, que possam ocupar as áreas da variedade principal. Neste caso, uma das maneiras para aumentar as taxas de multipli-cação é a MPB (Muda Pré-Brotada). A utilização deste modelo de multiplicação pode antecipar em até cinco anos os ganhos advindos da utilização de uma variedade moderna e adaptada à condição edafoclimática considerada. O produtor deve infor-mar-se sobre quais as opções varietais para a sua região e como otimizar sua performance. Com cer-teza, sempre haverá opções para que o produtor seja mais eficiente em sua atividade.

Converse com as Equipes Técnicas da Coplana e So-cicana e obtenha mais informações sobre a Carta de Solos e a alocação da variedade ideal para as suas necessidades.

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Custos de Produção

Atualmente, um dos maiores desafios dos em-pregadores rurais é a gestão da mão-de-obra. Equilibrar remuneração, legislação trabalhista, nor-mas de saúde e segurança do trabalho e encargos tributários não é tarefa fácil.

Saiba das condições mínimas para a contratação • Definir claramente as funções do empregado, que não pode ser contratado na função de “serviços gerais”.• Estabelecer a aferição do salário, que pode ser pago por produção, tempo ou tarefa. O valor não pode ser menor que o salário mínimo nacional.• Definir a forma de pagamento, que deve ser de, no mínimo, 30% em dinheiro e até 70% em utilidade, e efetuar o pagamento até o 5º dia útil de cada mês.• Verificar a necessidade de adicionais ao salário: insalubridade ou periculosidade e horas extras.• Fornecer, gratuitamente, instrumentos de traba-lho e equipamentos de proteção individual – EPIs.• Atentar para a duração da jornada: no máximo 8/dia e 44/semana. Além deste limite, o empregador é obrigado a pagar excedente - horas extras, con-

Qual o impacto da mão-de-obra

forme o horário destas.• Fornecer transporte, condições básicas de higie-ne e alimentação e água potável e fresca em quan-tidade suficiente.• Pagar férias anuais, mais 1/3 constitucional e 13º salário e salário família para cada filho menor de 14 anos ou inválido: se o salário for até R$ 859,88 = R$ 44,09; acima deste valor, até R$ 1.292,43 = R$ 31,07.

O empregador rural deve ainda atentar para o pagamento dos encargos. A contribuição do em-pregador rural, constituído como pessoa física, será calculada sobre a folha de pagamento e sobre a receita bruta da comercialização de sua produ-ção.

A contribuição sobre a comercialização de sua produção é de 2,3%, sendo:

CusteioBenefícios trabalhador rural

Senar

Financiamento da complementação das prestações por acidente de trabalho

2

0,1

0,20,3

Percentual %

Sobre a folha de pagamento incidirá somente a

contribuição de terceiros, que é de 2,7%, sendo:

CusteioSalário EducaçãoIncraFGTS

2,50,28,0

10,7

Percentual %

Os encargos incidentes sobre a folha de paga-mento são devidos, inclusive, considerando-se as parcelas in natura, ao 13º e sobre as férias mais 1/3. Na rescisão do contrato de trabalho, haverá in-cidência de Contribuição Previdenciária e FGTS. Se a dispensa se der sem justa causa, o empregador rural terá que pagar multa de 50% sobre o saldo do

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A contribuição do Empregado Rural contratado para prestar ser-viço com contrato por pequeno prazo é de 8% sobre o respectivo sa-lário de contribuição.

As remunerações pagas aos Empregados Rurais estão sujeitas ao desconto do Imposto de Renda na fonte, mediante aplicação de alíquotas progressivas, observado o limite de isenção fixado na Ta-bela Progressiva:

Além dos encargos trabalhistas e previdenciários, o empregador rural arca com custos fixos de exames médicos “admissionais” e “de-missionais”, em estabelecimento médico registrado.

Esses custos administrativos são os mesmos para o pequeno ou grande empregador. Refletem muito mais no caso do trabalha-dor temporário que o trabalhador permanente e, dentro do grupo de agricultores, são maiores para os pequenos do que para os grandes agricultores.

A solução para a redução dos custos de mão-de-obra converge para terceirização, via contratação de empreiteiros, que ficam res-ponsáveis pela força de trabalho contratada diretamente e uso do próprio ferramental. Entretanto, a contratação de terceiros esbarra na burocracia e na legislação, causando insegurança jurídica ao to-mador dos serviços. Assim, nosso ordenamento jurídico necessita de urgente reforma trabalhista para a garantia dos direitos de empre-gados e empregadores.

Salário-de-contribuição (R$)até 1.659,38de 1.659,39 a 2.765,66de 2.765,67 a 5.531,31

8%9%

11%

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS

Base de Cálculo (em R$)até R$ 1.999,18De R$ 1.999,18 até R$ 2.967,98De R$ 2.967,98 até R$ 3.938,60De R$ 3.938,60 até R$ 4.897,91Acima de R$ 4.897,91

Isento149,94372,54667,94912,83

-7,515

22,527,5

Parcela a deduzir do IR (R$)

Alíquota(%)

FGTS: 40% para o empregado e 10% para a contribuição previdenci-ária.

O empregado rural também terá que contribuir para a Previdência Social. As alíquotas devidas pelo Empregado Rural varia de acordo com a faixa salarial, a saber:

Cana-de-açúcarTrazendo estes aspectos

para cana-de-açúcar, as difi-culdades aumentam, pois a demanda de mão-de-obra não é a mesma durante o ciclo, sendo muito maior no perío-do de plantio e menor no trato das soqueiras. A colheita, em grande parte, é feita pela usi-na.

A mão-de-obra, em geral, é composta por rurícolas, tra-toristas, motoristas e mecâ-nicos, que pertencem a cate-gorias e sindicatos diferentes, com salário base mínimo, conforme a função.

Como exemplo, o salário base de rurícola, na região da Socicana, está em torno de R$ 1.070,00. Já o vale alimenta-ção pode chagar a R$ 172,00/mês. Além do salário e bene-fícios, há encargos trabalhis-tas. Entre estes: FGTS - 8%, décimo terceiro - 8,33%, 1/3 férias - 2,77%. O produtor ain-da deve provisionar recursos para eventual demissão.

Diante disto, fica claro que é imprescindível uma eficiente gestão da mão-de-obra, com atenção ao planejamento da ocupação do trabalhador, evi-tando ociosidade e procuran-do sua alocação em ativida-des produtivas.

Elaine Ap. Maduro Costa Advogada - Gerente Depto.

Jurídico da Socicana César Luiz Gonzalez

Eng. Agrônomo - Gerente Depto. Técnico Socicana

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Pontos importantes

para o sucesso da implantação do

canavialAmparados pelo suporte técnico da Coplana, os produ-

tores estão cada vez mais seguros das diretrizes que levam ao sucesso da implantação do canavial. Para os produto-res Nilton Souza e Nilton Souza Júnior, por exemplo, um preparo de solo bem feito é fundamental. “Seja no plantio de um cultura na renovação, no nosso caso o amendoim, ou antes da implantação do canavial”, explicam pai e filho.

Segundo eles, a correção do solo também é muito im-portante. “Buscar informação sobre qual variedade plantar em cada região, pois para cada ambiente de produção te-mos variedades mais ou menos responsivas. Ainda sobre a variedade, procurar informações sobre o plantio de cada uma. Existem variedades piores ou melhores para o plantio mecânico. Para outras, é necessário mais ou menos terra na cobrição da muda, e tudo isso influencia no desenvolvi-mento e consequente sucesso, além, é claro, de fazer uma boa adubação no plantio, assim como o parcelamento do potássio no quebra-lombo”, sugerem. Os produtores com-pletam que cuidar também das plantas daninhas e formi-gas é fundamental.

Edval Souza concorda. Ele aponta a escolha da varieda-de como um ponto importante para o sucesso da implan-tação do canavial, bem como o uso de mais variedades e os cuidados para que o solo seja produtivo. "Troco sempre de variedade quando renovo o canavial”, conta. Laerte Fer-reira Manduca avalia que para ele o plantio direto não fun-ciona. “Cada solo é para uma variedade de cana-de-açúcar e, portanto, a escolha da variedade de acordo com o solo é fundamental para o sucesso do canavial”, comenta o pro-dutor.

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7Fevereiro de 2017

O gerente de Tecnologia Agrícola e Inovação da Coplana, Igor Pizzo, elenca os principais pontos de atenção para o plantio da cana de 18 meses:• Planejar o sentido de sulcação e a sistematiza-ção, adequando as estruturas de conservação do solo e da água; • Promover as correções químicas do solo;• Executar de forma adequada o preparo do solo para que a área esteja livre de camadas compac-tadas e torrões;• Determinar a época do plantio pela classificação dos solos no local - aqueles de melhor disponibilidade hídrica no início, e os mais restritivos (ressecados) no final do período chuvoso;• Verificar, no momento do plantio, a umidade do solo, de forma que não proporcione espelhamen-to dos sulcos pelo excesso. Já a falta de umidade pode proporcionar a formação de torrões no mo-mento da sulcação, que atrapalham a brotação das gemas; • Adubar de acordo com a necessidade da área, com equipamento bem calibrado, dose prevista e adequada para proporcionar distribuição uniforme do fertilizante;• Usar mudas provenientes de viveiros com sani-

dade atestada, livre de pragas, doenças e plantas daninhas e com idade máxima de 8 a 10 meses. Neste quesito, a Meiosi formada por MPB tem con-tribuído excepcionalmente para a qualidade e redu-ção de custos;• Distribuir, de maneira uniforme, as mudas nos sul-cos para evitar excessos ou falhas na deposição das gemas, sendo ideal por volta de 12 gemas viá-veis por metro linear de sulco;• Na cobrição, os excessos de solo podem dificultar ou impedir a emergência dos brotos. A falta de solo sobre as mudas pode desidratá-las ou não estimu-lar a brotação. No início do plantio, quando ainda podem ocorrer chuvas intensas, pode-se trabalhar com 3 a 5 cm de cobertura, elevando para 5 a 8 cm no final do plantio, conforme a menor intensidade de chuvas e a variedade utilizada;• Determinar a necessidade de defensivos, estimu-ladores e fertilizantes líquidos conforme a avalia-ção da área, atentando para a correta calibração do equipamento para uma cobertura satisfatória das mudas e paredes do sulco, além de um bom sistema de agitação da calda, pois muitos produ-tos apresentam rápida decantação.

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1ª Q O

UT13

7,63

144,2

0

2ª Q O

UT13

7,05

138,3

3

1ª Q N

OV12

6,44

132,4

2

2ª Q N

OV11

5,08

128,4

4SA

FRA 1

5/16

SAFR

A 16/

17

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170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BR10

3,82

119,7

8SA

FRA 1

5/16

SAFR

A 16/1

7

2ª Q A

BR11

3,39

125,1

9

1ª Q M

AI12

0,15

124,8

0

2ª Q M

AI11

9,98

126,8

5

1ª Q J

UN12

7,14

127,6

3

2ª Q J

UN13

1,19

133,9

0

1ª Q J

UL12

7,72

133,4

2

2ª Q J

UL13

4,86

134,6

7

1ª Q A

GO14

1,61

137,6

6

2ª Q A

GO14

6,34

143,9

3

1ª Q S

ET14

5,95

140,1

7

2ª Q S

ET14

1,14

146,7

4

1ª Q O

UT13

9,40

149,6

4

2ª Q O

UT13

6,21

147,8

1

1ª Q N

OV12

7,73

2ª Q N

OV11

2,86

SAFR

A 15/

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137,05

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