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ANO 10 • Nº 45 • JuN/Jul 2013 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRuÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS ROGéRIO AuGuSTO SICEPOTMG NOTÍCIAS MAX GERINGHER administrador faz palestra em comemoração aos 45 anos do Sicepot-MG 6 3ª Corrida e Caminhada JK DIÁLOGO COM TCU Tribunal debateu com associados do Sindicato e órgãos públicos questões levantadas pela COP/CBIC Corrida solidária reverteu mais de R$ 35 mil para Projeto Querubins e teve a 1ª Corrida Kids 3 Envelope fechado pode ser aberto pela ECT 9912297310 -DR / MG Página 6 e 7

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ANO 10 • Nº 45 • JuN/Jul 2013 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRuÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Diretoria do Sindicato recebeu mais de 1200 convidados no Expominas

SICEPOTMGNOTÍCIAS

Max GerinGheradministrador faz palestra emcomemoração aos 45 anos doSicepot-MG

6

3ª Corrida eCaminhada JK

DiáloGo CoM TCUTribunal debateu com associados doSindicato e órgãos públicos questõeslevantadas pela COP/CBIC

Corrida solidária reverteu mais deR$ 35 mil para Projeto Querubins eteve a 1ª Corrida Kids

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PresidenteAlberto José Salum1º Vice-presidenteAntônio Venâncio Neto

Vice-presidente de Planejamento e DesenvolvimentoJoão Jacques Viana VazDiretoresJorge SalumJorge Luiz Libânio Sander

Vice-presidentes de Obras RodoviáriasEmir Cadar Filho Gonçalo Duque Estrada FraucheDiretoresEdson Fernando Maciel Tavares Marco Aurélio Rocha SousaCarlos Eduardo Staico de Andrade SantosMarcos Antônio Delgado

Vice-presidente de Obras urbanasJarbas Matias dos ReisDiretoresBruno Baeta LigórioDanilo Felício Pereira

Vice-presidente de SaneamentoJosé Orlando Andrade Teixeira JúniorDiretoresMarcos Vaz de Oliveira MoutinhoPaulo Henrique Caramati Manata

Vice-presidente de Obras de Arte EspeciaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorRonaldo Andrade Bichuette

Vice-presidente de Obras de Edificações Públicas Rômulo Rodrigues RochaDiretorEduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho Fiscal EFETIVOS

Antônio Celso RibeiroRafael Vasconcelos Moreira da RochaEduardo Pretti Figueiredo NevesSuPlENTES

Danilo Miguel CuriAndré Luiz de Sousa FrancoRodrigo Pinto de Sousa

Conselho ConsultivoEX-PRESIDENTES

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius Salum

MEMBROS

Félix Ricardo Gonçalves MoutinhoHelvécio Neves MarinsMárcio Duarte CâmaraEdmundo Mariano da Costa Lanna

Delegados Representantes Junto à FiemgEFETIVOS

Alberto José SalumMarcus Vinicius SalumSuPlENTES

João Jacques Viana VazEmir Cadar

Diretor ExecutivoMarcelo de Cerqueira Viana

SiCePoTMG noTÍCiaSAssessoria de Comunicação SocialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele SerraCoordenação EditorialLélio Fabiano e Associados

Jornalista ResponsávelLélio Fabiano dos Santos MG 01143JPRedaçãoGisele SerraProjeto GráficoAVI DesignEditoração EletrônicaAVI Design

ImpressãoGráfica Del ReyComitê EditorialJoão Jacques Viana Marcelo CerqueiraLélio Fabiano dos Santos Gisele SerraSandra M. Polastri Ferreira

Que país queremos?

A recente onda de movimentos populares que têm levado às ruas das principais cidades do país milhares de pessoas de todas as idades, com prevalência de jovens, suscitou em todas as camadas sociais e, especialmente, naquelas pessoas que têm maiores responsabilidades na condução da vida econômica e política da nação reflexões e indagações sérias e profundas.

Os empresários da construção pesada - que têm no SICEPOT-MG a representação de seus interesses e das suas responsabilidades de agentes do desenvolvimento nacional - vêem o atual momento do Brasil com preocupação. Temos daqui deste nosso jornal, frequentemente alertado nossas autoridades para os problemas que estão na raiz das inúmeras necessidades nacionais.

Consideramos que as diretrizes de um governo precisam estar muito bem definidas. É chegado o momento de constatar que apenas a transferência de renda não sustenta uma política econômica. Países fortemente desenvolvidos são aqueles que há anos apresentam uma indústria forte e regulamentos estáveis.

E x e m p l o s d a s i n d e f i n i ç õ e s g ove r n a m e nt a i s tê m s i d o p o r n ó s

permanentemente citados. Na última edição deste informativo já havíamos abordado a séria questão do Regime Diferenciado de Contratação, que tantas dúvidas tem provocado nas empresas. O recente leilão de preços da segunda parte da duplicação da BR-381 só veio confirmar nossas preocupações: preços aviltados considerando-se o emaranhado de dúvidas quanto aos projetos executivos das obras, para ficarmos apenas nesses itens.

Muitos dos reclamos de nossa sociedade encontrarão resposta para suas insatisfações e frustrações quando tivermos um projeto de nação que olhe para a infraestrutura como a verdadeira base do desenvolvimento, que perceba o enfraquecimento do setor produtivo como um dos maiores danos que podem acometer o crescimento do país e o bem-estar das populações. Empresas sólidas são a melhor forma de melhorar a distribuição de renda à população.

alBerTo JoSÉ SalUM PRESIDENTE DO SICEPOT-MG

EDITORIAL

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SICEPOT-MGRua Santos Barreto, 45Santo AgostinhoCEP 30 170-070Belo Horizonte - Minas GeraisTelefone (31) 2121 [email protected]

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TCU

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EM DIálOGO COM O TCUCOP/CBIC E SICEPOT

O Sicepot-MG realizou, juntamente com a CBIC, o encontro “Diálogo com o TCU”, no dia 19 de abril, no Museu Inimá de Paula. O evento foi o primeiro de uma série de debates com o Tribunal programados pela COP/CBIC, desde o 84º ENIC, realizado em Belo Horizonte, em junho do ano passado.

Mais de 130 participantes, representantes de empresasassociadas, prefeituras municipais, DER, DEOP, DNIT, Sudecape Copasa, debateram com os representantes do TCU, AndréPachioni Baeta (diretor da 3ª divisão Secob) e José UlissesRodrigues Vasconcelos (secretário da Secob), acerca de algumas questões principais levantadas pela COP. Entre os pontosdiscutidos, foram abordados os projetos básicos deficientes,tidos como os principais problemas das obras públicas do país,a questão das paralisações das obras e das tabelas do Sinapie Sicro, que, de acordo com Baeta, devem funcionar como umareferência e não como tabelamento de preços.

Sobre os projetos básicos, Baeta apresentou dados quedemonstram que 49% das obras fiscalizadas em 2012apresentaram projetos ineficientes, sendo os campeões emirregularidades: “Em alguns casos, a ineficiência do projeto étanta que, ao fiscalizar a obra, a etapa que está sendo executadanem mesmo estava prevista ou orçada”. O auditor explicou quemuitas obras precisam de aditivos nos contratos devido às falhasdo projeto e que esse é um dos motivos para paralisações esuspensões de obras.

André Baeta explicou que o gestor pode estipular preços acima do Sinapi e do Sicro. “Pela lei, só é preciso justificar por que o preço está acima. Mas o que acontece é que muitas vezes o gestor tem medo de justificar por que está fazendo aquilo”. Ele ressaltou que a tabela é um guia, uma referência para que não se parta do zero e não um tabelamento de preços, e explicou a referência: “O gestor público nem sempre tem a mesma experiência e conhecimento que as empresas, então ele precisa de um referencial”.

O presidente do Sicepot-MG Alberto Salum levantou, porém, algumas questões como o caso de se verificar se os preços que estão sendo pagos estão condizentes com o que se contrata. Outro ponto levantado foi a respeito da paralisação de obras devido a projetos deficientes: “O projeto com deficiência causará problemas em nossas obras. No caso de uma paralisação por erro de projeto, não seria o caso de indenizar? Quando a obra para, temos custos extras”.

Os participantes solicitaram aos integrantes do TCU que sejapreparada uma cartilha com alguns pontos básicos de questionamentos recorrentes para facilitar a elaboração de propostas.

Além dos representantes do TCU, a mesa de debates foi composta pelo presidente Alberto Salum (Sicepot), Paulo Safady Simão (presidente da CBIC) José Carlos Martins (vice-presidente da CBIC) e Carlos Eduardo l. Jorge (Secretário Executivo COP/CBIC).

SInAPI E SICRO

DIVulGAÇÃO SICEPOT-MG

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Ações sociais fazem, hoje, parte do planejamento de diversas empresas no país. Uma pesquisa divulgada pela CBIC mostra que 58% de 200 em-presas pesquisadas no setor da construção em todo o Brasil desenvolvem algum tipo de ação social. Porém, há 18 anos, a realidade era outra e, pioneiramente no setor da construção pesada, o Sicepot-MG, criava, em 1995, o Núcleo Feminino para cobrir essa lacuna.

Com o foco inicial na integração das famílias dos associados e a capa-citação e desenvolvimento das pessoas nas empresas, o Núcleo atuava também na promoção de atividades que proporcionassem a melhoria e o desenvolvimento das condições socioeconômicas e culturais da sociedade. Foi criada por iniciativa das esposas dos empresários, liderada por Maria Helena Salum Cadar, esposa de Emir Cadar, que presidia o Sicepot-MG. Outro foco era a preparação e desenvolvimento profissional da gestão futura das empresas, em sua grande maioria empresas familiares.

Maria Helena explica o surgimento do Núcleo: “Quando Emir assumiu a presidência do Sicepot-MG, percebemos a importância de se investir em projetos sociais. Esse não é só um papel do governo, é do ser humano”. Ela conta que eles convocaram uma reunião com as mulheres dos diretores do Sindicato para apresentar a ideia, que foi prontamente abraçada por todas. Para que fosse implantado, Emir Cadar e Maria Helena visitaram diversos projetos para definir o foco de atuação e, a partir daí, surgiram diversas parcerias. O sucesso foi tanto que o presidente levou o projeto para a CBIC e Maria Helena foi convidada a tocar o projeto lá também. “Foi um projeto pioneiro no País no nosso setor e, hoje, muitos dos nossos funcionários são formados dento dos programas de capacitação do Núcleo”, contou Maria Helena.

Com o início dos trabalhos do Núcleo Feminino, veio a oferta dos cursos de profissionalização, que beneficiava centenas de menores carentes, os cursos de serviços administrativos e de operação de máquinas pesadas, totalmente gratuitos, para os funcionários das empresas associadas,

45 AnOS

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FORAM PIONEIRAS NO SETORAçõES SOCIAIS nO SICEPOT -MG

Maria Helena e Emir Cadar na apresentação do Núcleo Feminino do Sicepot-MG

Evento de adoção do Parque JK

a primeira campanha de combate à Dengue e a adoção do Parque JK, localizado no bairro Sion.

Em 2003, o Núcleo Construção e Cidadania foi reestruturado, se tornando um braço estratégico da estrutura institucional do Sindicato. Várias ações de peso já fizeram parte das ações do setor. Entre eles, o Brechó da Construção, juntamente com outras instituições, que consistia em um centro de distribuição onde famílias de baixa renda cadastradas adquiriam materiais de construção a preços simbólicos. Os materiais comercializados eram provenientes de sobras de construções, doados por empresários. A Biblioteca Solidária foi outro projeto de sucesso que visava montar bibliotecas em comunidades carentes, com livros doados em campanhas. Alguns outros projetos de sucesso tiveram continuidade e permanecem até hoje, como é o caso dos cursos profissionalizantes e da Copa Sicepot de Tênis, que chegará este ano em sua 11ª edição, ação que converte as inscrições dos jogadores e patrocínios em cestas básicas e outros itens de primeira necessidade para instituições carentes.

Hoje, as ações do Núcleo Construção e Cidadania estão ancorados em quatro programas estratégicos: Sicepot Bem-Viver, Sicepot Cultural, Sicepot Educacional e Sicepot Solidário. Além continuar desenvolvendo campanhas de arrecadação e de estar investindo em qualidade de vida, através da adoção do Parque JK, da Copa de Tênis e da Corrida e Caminhada (em sua 3ª edição), o Núcleo vem estudando ainda trabalhar com outros tipos de esporte. Para o futuro, também, o Núcleo aposta cada vez mais nos cursos de qualificação. Para a atual coordenadora do Núcleo, Maria Flávia Villamarim, “hoje, o maior objetivo é contribuir com a formação de pessoas. Seja de forma direta através da oferta de cursos profissionalizantes, ou indireta apoiando instituições idôneas. Quando investimos na educação, todos ganham: as pessoas por chegarem mais bem preparadas ao mercado de trabalho, e as empresas por terem uma mão de obra mais qualificada”.

ARquIVO SICEPOT-MG

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BERNADETE AMADO

OBRAS DO ESTADO

O Vetor Norte de Belo Horizonte está recebendo um conjunto de obras para melhorar o acesso e garantir a mobilidade da região. As rodovias MG-424 e lMG-800 estão passando por intervenções de revitalização e duplicação, respectivamente. A obra faz parte do projeto para o Vetor Norte lançado pelo Governo de Minas para aumentar a capacidade das vias e melhorar o acesso para o Aeroporto de Confins.

As intervenções, coordenadas pelo DER-MG, estão divididas em dois segmentos. O primeiro compreende a restauração da pavimentação asfáltica e obras de arte especiais na MG-424, com 16,8 km, entre os entroncamentos com a MG-10 e a lMG-800, criando um novo acesso ao aeroporto. Esse trecho está sendo executado pela Torc, desde 4 de julho de 2012, tendo o dia 23 de junho do ano que vem como previsão de entrega. Cláudio lima, engenheiro do DER-MG e coordenador das obras explica que este trecho já está com 80% da pista Norte pronta assim como 30% da pista Sul. O viaduto com nova intercessão, próximo ao Centro de Treinamento do Atlético, está pronto e um viaduto de acesso à Confins está 70% concluído. Outras duas passagens – do Condomínio lagoa dos Mares e da lapa Vermelha – também estão em andamento, ambos com previsão de entrega para o final deste ano. No entroncamento da lMG-800, a terraplenagem está quase pronta e a pavimentação 30% concluída.

NA MG-424 E lMG-800TORC E BARBOSA MELO AvAnçAM

MG-424Descrição: restauração da pavimentação asfáltica e obras de arteExtensão: 16,8 kmInício: julho de 2012Conclusão: junho de 2014Empresa: Torc

O segundo segmento, executado pela Barbosa Melo, compreende a duplicação de 3,7 km da lMG-800, entre o entroncamento da MG-010 (lagoa Santa) e o trevo para Confins. Além do alargamento da via, está prevista a construção de sete viadutos (dois duplicados). A ligação da lMG-800 com a MG-424 será duplicada e serão implantadas ruas laterais para melhor ordenação do tráfego lindeiro à faixa de domínio. Serão executadas ainda interseção para Pedro leopoldo à região de Confins; construção de viadutos e de passagem inferior. As obras tiveram início em março deste ano, com fim contratual em agosto de 2014. O engenheiro Cláudio explica, porém que, “tanto nessa quanto na outra obra, apesar das datas contratuais, o cronograma está pactuado para ser entregue em maio”. Este trecho, ainda recente, está com 20% da terraplenagem concluída e 20% atacado, tendo a pavimentação começado recentemente.

Os dois trechos receberam investimentos de R$ 320 milhões da Secopa, beneficiando diretamente 2,9 milhões de pessoas de nove municípios (Belo Horizonte, Conceição do Mato Dentro, Confins, Jaboticatubas, lagoa Santa, Pedro leopoldo, Santa luzia, São José da lapa e Vespasiano).

LMG-800Descrição: duplicação e 7 viadutosExtensão: 3,7 kmInício: março de 2013Conclusão: agosto de 2014Empresa: Barbosa Melo

Investimentos: R$ 320 milhões 05

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EnTREvISTACORRIDA SICEPOT

06

ROGéRIO AuGuSTO

Solidariedade e prática esportiva continuaram juntas na Corrida e Caminhada Sicepot. Em sua terceira edição, realizada no dia 5 de maio no Parque JK, a corrida este ano teve uma novidade: a primeira Corrida Kids. A corrida vem aumentando a cada ano, tendo sido realizada em 2013 para 700 participantes, além de 180 crianças. A primeira edição, em 2011, contou com 500 corredores e, no ano passado, foram 600 participantes. Os corredores adultos percorreram 5 km, com largada e chegada no Parque JK, passando pela Avenida Bandeirantes e Agulhas Negras. As crianças, de 3 a 12 anos, percorreram distâncias progressivas de acordo com a idade. Os menores correram 50 m e os mais velhos, 400 m.

A arena do evento, aberta às 7h, forneceu infraestrutura necessária para o conforto e desempenho dos atletas, com uma área montada para os participantes e a família, incluindo espaço saúde com fisioterapia, massagens para os pés, teste de pisada, drenagem linfática, rua de lazer, palco com atividades, sorteios adulto e infantil, aulas de ginásticas, entre outras atividades. Ao final do evento, os participantes tiveram suas fotos disponibilizadas no site da corrida gratuitamente. Os patrocinadores e parceiros do evento tiveram à disposição um espaço vip e os corredores um kit diferenciado, com porta ipod, chinelo, viseira, toalha, bolsa de treino e outros brindes dos parceiros.

CORRIDA SOCIAL

O valor das inscrições – R$ 60 para os adultos e R$ 20para as crianças – assim como nas outras edições do evento,foi revertido para o Projeto Querubins, da Vila Acaba Mundo,que é apoiado pelo Sindicato em seu projeto Tambores.

O Núcleo Construção e Cidadania repassou a quantia de R$ 35,4 mil para a presidente da instituição, Magda Coutinho. Segundo Magda, a verba será utilizada em melhorias e construção de vestiários no projeto. Além disso, Magda conta que a verba do evento ajuda na manutenção do projeto: “Temos uma demanda enorme e o montante desse evento fortalece nossas propostas culturais e esportivas. Conseguimos investir na manutenção do espaço físico, incrementando com instrumentos musicais mais apropriados. Isso deixa as crianças motivadas”.

O Projeto Querubins é um projeto de inclusão social para crianças e jovens da Vila Acaba Mundo, no período complementar à escola, com uma proposta de educação, arte e esporte. Magda ainda ressalta que a iniciativa do Sicepot-MG, através da corrida, estimula a participação das empresas edas pessoas nesse contexto social.

DE PESSOAS NA SOlIDARIEDADE AOS QUERUBINSA 3ª CORRIDA SICEPOT PAR QUE JK MOBILIzOU CEnTEnAS

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EvEnTO FAMILIAR

O presidente do PASI, Alaor Silva Júnior, ressalta que, ao participar da corrida pelo terceiro ano, o retorno trazido é exatamente o esperado: “A corrida expõe nossa marca de forma familiar, profissional, integrada com a comunidade esportiva. O evento é voltado para a família e para a integração, que vem ao encontro dos objetivos do PASI”.

O foco familiar foi justamente o que levou Eduardo Takao Mune e a filha Valentina, de 4 anos, a participarem da corrida. Eduardo procurou na internet nos calendário de corrida uma que a filha pudesse participar e encontrou a do Sicepot: “É a primeira vez que participo dessa corrida e vim principalmente por causa dela. A estrutura está impecável”.

CORRIDA E CAMInhADA SICEPOT nO

PARQUE JKData: 5 de maioParticipantes: 700 adultos e 180 criançasLocal: Parque JK (Avenida Bandeirantes - Belo Horizonte/MG)Percurso: 5 kmPatrocínio Master: SESI FIEMGPatrocínios: PASI e TracbelApoios: Dinâmica, Supernosso, Sleepy’sStore, Elemídia, Copasa, Fundação de

Parques Municipais Apoio institucional: Rede Globo Minas

OS CAMPEõESOs vencedores da corrida nas categorias masculina

e feminina repetiram a dobradinha do ano passado: Edson Souza Meira, da Guarda Municipal, e Camila Aparecida dos Santos, do SESI, foram novamente os primeiros colocados.

MASCULInOEdson Souza Meira – 00:16:38João Bosco Bazolli Marçal – 00:16:55Emerson Augusto Rosa – 00:17:10Marcelo Cruz – 00:17:14José Gonçalves – 00:17:19

FEMInInOCamila Aparecida dos Santos – 00:18:01larissa Marcelle Quintão – 00:18:43Adriana Duarte Coelho – 00:21:23Vanessa Silva Dutra – 00:23:47Patrícia Maria da Costa Ferreira – 00:24:07

A IMPORTânCIA DA

CORRIDA PARA O SICEPOT

O presidente do Sicepot-MG, Alberto José Salum, explica a importância da corrida para o Sindicato:

“Temos alguns objetivos com esse evento. Em primeiro lugar é uma ação social muito importante, junto ao Querubins, onde toda renda é revertida para um trabalho social muito bem feito pela Magda. Em segundo lugar, estamos dando vida ao parque que adotamos há 15 anos. É um espaço que damos manutenção e cuidamos como se fosse nosso. E por último mostramos as empresas do Sindicato, como formadoras de coisas boas para a cidade. Temos que saber que nossas empresas fazem obras, tem o objetivo de construir o futuro do país, mas precisamos também mostrar o lado social que as empresas realmente têm”.

Os participantes Eduardo Takao e a filha Valentina

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EnTREvISTAEnTREvISTA

08

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,Adriano Magalhães Chaves, Engenheiro Eletricista pela PUC Minas, explica os procedimentos para sanar os principais entraves nos licenciamentos das obras e fala sobre práticas sustentáveis na construção.

JANICE DRuMOND/ASCOM SISEMA

ADRIAnO MAGALhãES FALA SOBRE DIFICULDADES nO LICEnCIAMEnTO AMBIEnTAL DAS OBRAS

DIFICULDADES nO LICEnCIAMEnTO PRévIO PARA OBRAS ESTADUAIS

As obras programadas e contratadas pelos diversos órgãos estaduais, como DER, Deop, sofrem dificuldades na obtenção das licenças ambientais prévias, algumas sendo contratadas sem o devido licenciamento. Essa questão está no foco da Semad?

Sim. Desde 2011 a Semad vem atuando junto à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e ao DER com a finalidade de mapear os principais problemas enfrentados por eles na regularização de suas obras e traçar soluções conjuntas para resolvê-las. As revisões normativas coordenadas pela Semad também tem dado foco especial nas obras públicas, visando desburocratizar e simplificar os processos, tendo em vista o objetivo coletivo que as envolve. Além disso, a Semad montou uma estrutura interna com equipe e coordenação própria que acompanha todos os projetos públicos feitos por esses órgãos, desde a sua concepção até a execução, diminuindo, com isso, os entraves nos processos de regularização. Essa estrutura também vem atuando na gestão dos prazos de regularização ambiental, reduzindo o período compreendido entre o requerimento das licenças ambientais e a sua concessão.

Como as Suprams podem agilizar processos ambientais relacionados com as obras estaduais?

Um dos produtos elaborados a partir dos trabalhos conjuntos

feitos entre Semad, Setop e DER foi uma instrução de serviço que é seguida tanto pelas superintendências e núcleos regionais de regularização ambiental na análise dos pedidos feitos pelo DER no momento de elaborar os estudos e projetos que os envolvem. Nessa instrução, todos os problemas apontados foram abordados e a forma como cada parte deverá proceder foi minuciosamente descrita, de forma que o processo não fique paralisado em busca de soluções.

Como o estado pode atuar junto às Suprams no intuito de uniformizar procedimentos de licenciamento ambiental?

A Semad realiza constantes reuniões de alinhamento com as equipes do interior, além disso, são elaboras Instruções de Serviço, Notas Orientativas e Notas Explicativas, para orientar as equipes na aplicação dos procedimentos realisados pela secretaria, buscando assim a uniformização de procedimentos e no entendimento das normas. Outra importante ação tomada pela Semad foi a atualização dos termos de referência para os estudos que compõem o processo de licenciamento ambiental – Estudos de Impacto Ambiental (EIA), Relatórios de Impacto Ambiental (Rima), Relatório de Controle Ambiental (RCA), Plano de Controle Ambiental (PCA), Relatório de Avaliação Ambiental (Rada), Inventário Florestal e outros.

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09

ADRIAnO MAGALhãES FALA SOBRE DIFICULDADES nO LICEnCIAMEnTO AMBIEnTAL DAS OBRAS

Embora o DnPM seja órgão federal, as dificuldades na liberação das outorgas que lhe são próprias acabam interferindo na dinâmica das obras estaduais e também nas licenças ambientais correlatas. O Estado pode participar, de alguma forma, visando à medidas de agilização das licenças do DnPM para a exploração de bens minerais servidores de obras rodoviárias?

As unidades do Sisema veem aplicando a portaria DMPM n.º 441/2009 e outros instrumentos legais que preveem a dispensa de apresentação de títulos de direito minerário para as obras executadas pelos órgãos da administração pública.

LICEnçAS DE ExPLORAçãO DEJAzIDAS DESTInADAS àS OBRAS

Alguma sugestão para dirimir o conflito de critérios e interpretação legal entre os órgãos licenciadores e fiscalizadores do Estado, relativamente às obras públicas estaduais?

O método utilizado pela Semad, Setop e DER para dirimir os conflitos e dúvidas na busca de soluções comuns foi muito exitoso. Desta forma, o mesmo pode acontecer entre órgãos que possuam entendimentos e posições contraditórias. Buscar entender a necessidade e o posicionamento do outro sem concepções prévias e solidificadas pode ser uma forma de chegar a entendimento comum.

COnFLITOS EnTRE OS óRGãOSESTADUAIS AMBIEnTAIS

O Estado dispõe de políticas de incentivo fiscal ou de outra natureza para fomentar as práticas sustentáveis na atividade da construção em geral e rodoviárias?

Os empreendimentos detentores de licenciamento ambiental podem requerer o benefício previsto na DN Copam 74/2004(§ 2o, art. 8o da DN 74/2004) que pode implicar na redução de até 30% dos custos de análise, desde que cumprida todas as obrigações previstas nas licenças ambientais.

COnFLITOS EnTRE OS óRGãOSESTADUAIS AMBIEnTAIS

há projetos voltados especialmente para os resíduos da construção?

Considerando que do total dos resíduos sólidos urbanos gerados nos municípios brasileiros, 40 a 70% são referentes aos resíduos de construção civil (RCC), a Feam desenvolve, atualmente, os seguintes projetos: curso presencial sobre RCC para operários da construção civil, após prévia escolha das empresas e dos canteiros de obra, inicialmente estão sendo priorizadas as regiões metropolitanas de BH e do Vale do Aço, e intervenções em canteiros de obras de construção civil com objetivos similares aos do curso. Essas ações estão sendo conduzidas em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e Fundação Israel Pinheiro. A Fundação realiza também, com apoio da FAPEMIG, um estudo do potencial de implementação de usinas de triagem e reciclagem de RCC em Minas Gerais, cujo objetivo é avaliar o potencial econômico e ambiental de regiões do Estado para implantação dessas unidades.

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O Regime Diferenciado de Contratações (RDC), inicialmente criado para agilizar as contratações das obras da Copa do Mundo e do Brasil, foi novamente tema de debate no Sicepot-MG, no dia 6 de maio, apresentado pelo advogado Vinícius Marins, da Brito Maia Advogados.

O advogado explicou o Regime, características, formas e critérios de aplicação. Segundo Marins, “como a lei ainda é nova, temos pouca experiência e material para avaliação”. O RDC nasceu como uma lei da União, mas estados e municípios poderão usá-lo, porém ainda existem algumas restrições. Anteriormente previsto para eventos até 2016, agora o RDC será por tempo indeterminado e já abrange as obras do sistema público de saúde e de educação, entre outras. Ele acredita que “essa tende a se tornar a nova lei de licitações”.

Marins ainda ressaltou que o RDC deixa de tratar o contratado como rival, como foi o caso da lei 8.666, em seu surgimento, que foi decretada numa época onde havia muita desconfiança do setor público com o setor privado e destacou que o Regime depende de uma mudança de cultura. Alguns casos, porém, a lei 8.666 continua regulando, como é o caso de dispensa e inexigibilidade.

RDC

RDC TEM DEBATE nO SICEPOT-MG

Questionado pelos participantes sobre a contratação integrada, que inclui o projeto, como no caso da BR-381, o advogado falou que a esse ainda é o grande ponto crítico do RDC. Porém, ele destaca que acredita em inovações que já foram implantadas com sucesso no exterior. Marcus Sant’Anna, um dos participantes e ex-presidente do Sicepot-MG questionou o RDC, comparando-o à lei 8666 que “levou dois anos para sua aprovação e meia centena de reuniões para debatê-la”. Sant’Anna salientou que é necessário, para se apresentar uma proposta, de um projeto “seja ele bom ou ruim”, e que 30 dias não é tempo suficiente para sua elaboração. Para Vinicius Marins, outro ponto de crítica do Regime é a maleabilidade no julgamento: “o legislador tem liberdade de julgamento, o que traz insegurança na forma de fazê-lo”.

CRÍTICAS

10

nOvA SEDE EM FASE FInALCom a fachada praticamente concluída, as obras da nova sede do Sicepot-MG contemplam ainda a execução dos acabamentos de

arquitetura, paisagismo, automação, dentre outras importantes etapas. A previsão de conclusão é de cinco meses.

DIVulGAÇÃO EPO

DIVulGAÇÃO SICEPOT-MG

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CRÍTICAS

PALESTRA

NOS 45 ANOS DO SICEPOT -MGMAx GERInGhER

O escritor e administrador de empresas Max Gehringer se apresen-tou, no dia 16 de maio, para os associados e parceiros do Sicepot-MG, no Museu Inimá de Paula, com a palestra “A Comédia Corporativa”. O evento fez parte das comemorações dos 45 anos do Sindicato e contou com o patrocínio do CREA Cultural e apoio do CREA-MG. No evento, bastante disputado, cerca de 200 pessoas assistiram Gehringer, que falou com humor e descontração sobre educação, treinamento, profissões, qualidade de vida e outros assuntos. O administrador falou sobre o crescimento do país, ressaltando que “o 1% que o Brasil cresceu é uma vergonha”, e que o próximo ano será muito bom para a construção pesada. Falou sobre a prolife-ração dos cursos superiores no país na década de 90, que foi uma grande evolução de uma geração que só tinha curso primário, mas que acarretou em uma falta de técnicos. “Hoje faltam técnicos no Brasil. Todos pularam essa etapa, indo direto para o curso superior. As empresas precisam pensar, já para o ano que vem, como suprir essa carência”, disse.

Outro ponto ressaltado por Gehringer foi a importância da forma-ção de profissionais dentro da empresa. Segundo ele, é comum uma empresa formar um profissional, e perdê-lo para outra empresa que o oferece um salário maior. Ele ressaltou, porém, que essas empresas que formam os profissionais são as líderes e deu uma recomendação para as duas empresas: “Para as grandes, recomendo que continuem formando e investindo nos profissionais, mesmo os perdendo para as outras. Para os menores, aconselho que se espelhem nas maiores e tenham como projeto futuro a formação de pessoas”.

Segundo o administrador, a grande profissão do século 21 é a de empreendedor, já que existe um excesso de profissionais para preencher as vagas. Para os profissionais, Gehringer falou sobre a importância do marketing pessoal e do relacionamento interpessoal para o crescimento profissional. “É possível ser o melhor aluno de uma escola passando quatro anos estudando sem conversar com ninguém, numa empresa isso não funciona. Se a pessoa não se relaciona com os colegas, numa empresa ela não dura nem quatro horas”, explicou.

Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial. Tornou-se conhecidopor suas colunas em revistas como Época, Exame e Você S/A, Rádio CBN e no programa Fantástico, da TV Globo. Já foi presidente da Pepsi-Cola Engarrafadora e Pullman/Santista Alimentos, Diretor da Elma Chips e da PepsiCo Foods nos Estados Unidos. Em 2005 e 2006, foi apontado como um dos 5 melhores palestrantes do Brasil no Prêmio “Top of Mind”.

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GuAlTER NAVES

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Pela primeira vez desde que entrou na Construtora ápia, há 23 anos, Geraldo Magela do Carmo está morando longe de sua cidade natal. Nasceu em Ipatinga e começou a trabalhar na construtora na própria cidade, onde também se casou e teve três filhos.

Começou na função de carpinteiro e hoje é encarregado geral de obras. Na função de encarregado, após 18 anos trabalhando na região de Ipatinga – Timóteo, Belo Oriente e Coronel Fabriciano – todas nos arredores da cidade, começou a viajar. No início deste ano, mudou-se para Congonhas, onde a empresa realiza serviços de obras urbanas para a Prefeitura. O tempo de permanência na cidade ainda é indefinido e as visitas à família, em Ipatinga, acontecem, agora, a cada 15 dias.

Ele e a família sentiram sua mudança para Congonhas, já que são bastante unidos, mas conta que a empresa é como sua segunda família: “A ápia e a família andam juntas. Um pedido para vir para cá eu não podia negar, já que a empresa dá toda condição necessária para o bem estar e crescimento do funcionário”.

Em Congonhas, divide um apartamento com outros dois funcionários da empresa e comanda mais de 120 pessoas nas duas obras que está tocando. Como encarregado geral, é ele

O vALOR DE nOSSA GEnTE

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UM MEMBRO DA FAMílIA áPIAGERALDO MAGELA DO CARMO,

“A Ápia e a família andam juntas. Um pedido para vir para cá eu não podia negar, já que a empresa dá toda condição necessária para o bem estar e crescimento do funcionário”

quem coordena e resolve todas as questões dos funcionários, dos alojamentos, etc.

De 2006 para cá, a empresa vem investindo muito em treinamento, em diversos níveis. Geraldo conta que os treinamentos uniram os encarregados gerais, que hoje são dez. Ele se preocupa em repassar seus conhecimentos e treinar alguém para o seu lugar caso a empresa o transfira e explica que muitos dos profissionais da

ápia foram formados na própria empresa.O encarregado conta, orgulhoso, que

o engenheiro que tocará a obra da BR-040 começou trabalhando com ele, como apontador. “Hoje ele é meu superior, mas o respeito continua. Trocamos muita informação. Os engenheiros, em geral, planejam muito com os encarregados”.

Geraldo é bastante requisitado na empresa e é chamado sempre que surge

alguma dificuldade. Ele fala, inclusive, que foi chamado em BH para resolver uma dificuldade de drenagem na nova sede da ápia.

A relação com os chefes é muito boa e fala, com carinho, do respeito que todos tem pelo trabalhador: “Quando visitam as obras, antes de saber do andamento da obra, sempre nos perguntam da nossa família. Isso é muito importante”.

DIVulGAÇÃO SICEPOT-MG

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O secretário de Obras e Infraestrutura da PBH, José lauro Nogueira Terror, esteve no Sicepot-MG, no dia 28 de maio, para apresentar o plano de obras da Secretaria para o período 2009-2015.

De acordo com o secretário, o plano de obras está segmentado em prioridades. Para este ano, está sendo projetado R$ 1,3 a R$ 1,6 milhão em obras, devendo ficar alguma coisa para o ano que vem: “Este ano responde por 29% do plano de obras e 2014 tende a responder por 24%. Estamos no auge das obras”. Do plano, as obras representam 65% do volume do total, enquanto as desapropriações respondem por 20% do montante. O secretário ainda afirmou que a Secretaria vem investindo progressivamente em manutenção.

As prioridades do plano, citadas por José lauro, são as obras do BRT, a primeira etapa do Hospital Metropolitano, a PPP da Educação, oito unidades de UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e a estrutura da nova rodoviária. Atualmente, 72% das obras estão em andamento

APRESEnTA PLAnO DE OBRAS DA CIDADESECRETáRIO DE INFRAESTRUTURA

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OBRAS nA CIDADEvISITA DO SECRETÁRIO

O BDI foi outro assunto abordado pelo secretário que, segundo ele, é difícil de interpretar. Ele assegurou que a PBH está caminhando para publicar, em breve, todas as composições de preços na internet, além de estarem informatizando a área de orçamento. José lauro apresentou fórmulas de cálculos para o BDI, mas garantiu que nada está fechado e está coletando sugestões para melhor definição do tema. Ele reforçou a importância de se manter a planilha de custos atualizada e completa: “Quanto mais rica a planilha de custos, mais transparente é o processo e menos perguntas teremos no nosso departamento jurídico”.

José lauro disse que, para se chegar a um BDI, algumas medidas auxiliares foram tomadas, como, por exemplo, a padronização de itens e kits, para evitar fornecedores únicos, fazendo inclusive intervenções educativas nas empresas de projetos e cotações através da internet. O secretário solicitou aos empresários ajuda para aquecer o mercado de itens

de materiais mais diversificados para aumentar a concorrência, já que em Belo Horizonte, segundo ele, “temos preços mais altos e o portfólio reduzido”.

Sobre as desapropriações, o secretário disse que elas tiveram uma reorientação: “o governo correu atrás do dinheiro para que elas pudessem acontecer e hoje o dinheiro está em caixa, mas temos como orientação do prefeito equacionar os recursos necessários com os disponíveis”. Segundo ele existe o drama da lentidão das desapropriações, o problema de falta de dinheiro e outro problema é um projeto que não preveja desapropriações e elas se façam necessárias.

Por fim, o secretário ouviu sugestões dos associados e destacou que a Secretaria está se esforçando para diminuir os atrasos nos pagamentos. Ele solicitou que as empresas melhorem as memórias de cálculo e enviem sempre junto os registros fotográficos dos serviços executados. Segundo José lauro, este procedimento é um fator de aceleração dos pagamentos.

BDI E PAGAMEnTOS

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O diretor executivo do DNIT, Tarcísio Gomes de Freitas, apresentou, para os associados do Sicepot-MG, o balanço das ações desenvolvidas pelo Departamento e o Programa de Investimentos 2013-2014. A apresentação foi feita em almoço promovido pelo Sindicato, no dia 22 de maio, no Ilustríssimo.

De acordo com o diretor, o foco deste ano é contratar obras do PAC, porém o órgão continuará contratando manutenção de estradas. Em março deste ano, 11% das rodovias não estavam cobertas por algum contrato de manutenção. Para Freitas, “o objetivo é chegar ao final deste ano com esses 11% zerados, totalmente cobertos”. Ele apresentou gráficos que demonstram que o órgão teve, no ano passado, os maiores investimentos da história. Minas Gerais liderou os pagamentos, com R$ 1,2 bilhão em investimentos em 2012. O segundo estado com mais investimento foi Goiás, com aproximadamente R$ 890 milhões.

Tarcísio Gomes de Freitas ressaltou ainda que “Minas Gerais dará um salto nos investimentos, já que algumas das principais obras serão licitadas no Estado”. É o caso das licitações da Alça Sul, da BR-381 e da BR-367.

Das 44 obras anunciadas no ano passado pelo DNIT, 10 não foram licitadas. Além destas, outras 17 obras não programadas foram licitadas, totalizando 51 obras licitadas, correspondentes a um total de R$2,9 bilhões.

O diretor apresentou números da experiência do DNIT com o RDC. De acordo com os dados, foram publicados 91 editais pelo RDC, tendo sido assinados 60 contratos, com um valor correspondente a R$ 6,1 bilhões.

O presidente do Sicepot, Alberto Salum, explicou que a princípio foi contra o RDC,

mas hoje acredita que cabe ao empresário se adaptar e interpretar a lei da melhor forma. Porém, mostrou preocupação com a rentabilidade das empresas, que vem caindo: “Precisamos de empresas fortes, com saúde financeira, por que o setor é um dos que mais emprega no país”.

Freitas falou sobre a contratação integrada, onde a empresa assume também o projeto da obra. Ele acredita que “os grandes engenheiros rodoviários estão nas construtoras e, com a contratação integrada, teremos mais chance de êxito nas obras”.

O diretor apresentou ainda o programa BR legal, que investe nas melhorias da segurança e da malha viária sob jurisdição do DNIT. Através do programa, o DNIT pretende melhorar a avaliação dos indicadores da pesquisa realizada pela CNT, que avalia a situação da malha rodoviária. Na última pesquisa realizada, em 2012, 32,9% consideram o estado das rodovias bom ou ótimo, 36,6% avaliaram como regular e 30,5% avaliaram como ruim ou péssimo.

InvESTIMEnTOS

DNIT APRESENTA BAlANÇO EPROGRAMA DE InvESTIMEnTOS

RESULTADOS nACIOnAIS

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ARTIGO

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UMA TEnDÊnCIA nAS

O Brasil tem buscado a melhoria do PIB – Produto Interno Bruto e, como consequência, o crescimento da economia, promovendo elevação dos investimentos e assegurando, através deste, amplo mercado para as empresas de todos os segmentos. Mas o país terá de fazer muito esforço para atingir a meta em 2013.

No entanto, este ambiente econômico, político e social, sinaliza que os trabalhadores querem uma nova agenda de negociação que contemple a distribuição de riqueza e que valorize o trabalho resultando também noavanço de direitos.

Temos no país grandes empreendimentos no setor de construção e, pela sua pujança, tem aglomerado em um mesmo local um

grande contingente de trabalhadores. Como consequência, presenciamos um número incontável de ações de paralisações e greves nestas obras. Estes movimentos paredistas, segundo dados da FENATRACOP – Federação Nacional dos Trabalhadores da Construção Pesada, mobilizaram 302 mil dos 501 mil trabalhadores do segmento da construção no ano de 2012.

E por que temos vivenciado tantas paralisações e greves?

A direção de sindicatos de trabalhadores, ass im como das empresas tem s ido s u r p re e n d i d o s co m a s e s p o nt â n e a s p a ra l i s a çõ e s e m a n a d a s d o s e i o d o s operários, sem assistência e envolvimento do sindicato laboral, fora da data base, em descumprimento flagrante da legislação de greve e reivindicações que surpreendem pelo seu caráter pessoal, e não coletivo.

A partir de instalada a crise, as empresas são levadas a negociar com uma comissão que não foi eleita em assembleia de t ra b a l h a d o re s , s e n d o , p o r t a nto , d e representatividade questionável. Com a crise instalada, esta comissão passa a ter a assistência do sindicatodos trabalhadores, legítimos representantes da categoria, passando a empresa a negociar com a comissão e o sindicato.

Para enfrentar esta situação, precisamos nos estruturar, já que o custo de uma obra parada é muito maior do que o investimento que a empresa faria em ações de mitigação.

A empresa deve ter ações de identificaçãodas necessidades do operariado em cada canteiro de obra, como por exemplo, a melhoria de alojamentos, transporte e da alimentação.

Outra ação é a de registrar, avaliar e agir com base nas reclamações e reivindicações dos trabalhadores, no dia a dia na obra. Estas demandas, por menores que sejam, possuem potencial latente para que um movimento tome corpo e ocorra, então, a paralisação efetiva das atividades.

Com ações preventivas, evitamos que a pauta de reivindicações venha recheada de pedidos que nem sempre motivarão uma greve, mas que vem, neste bojo, como possíveis conquistas, tornando-se, às vezes, a bandeira maior de movimento.

Portanto, saber ouvir e perceber as te n d ê n c i a s d e m ov i m e nto s n a b a s e trabalhadora de seu empreendimento pode evitar, de forma contundente, uma paralisação ou greve. Este ato demonstra para o trabalhador que suas reivindicações estão sendo levadas em conta pela empresa. Onde conceder ou não é decisão de cada empresa.

O Grupo de Trabalho de Recursos Humanos – GTRH, reúne-se, mensalmente, no SICEPOT- MG, a fim de avaliar as tendências das melhores práticas de recursos humanos nas empresas do segmento.

RELAÇÕES SInDICAISálvaro Moreira *

*Gerente de Relações Sindicais da Mendes Júnior e Coordenador do Grupo de Trabalho de Recursos Humanos do Sicepot-MG

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reunião da primeira diretoriado Sicepot-MG.

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