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Norminha
DESDE 18/08/2009 - Revista digital semanal a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística e demais atividades relacionadas ao trabalho
ANO 06 Nº 266
10/07/2014
CONTATO
ARQUIVOS
NOTÍCIAS
NRs NORMAS
REGULAMENTA-
DORAS
WC Maioli
DIRETOR
Mte
51/09860-8
Larry Page, um dos fundado-
res do Google, o futuro reserva empre-
gos de meio período graças ao avanço
da tecnologia.
Essa ideia de que todos precisam
trabalhar freneticamente para suprir as
necessidades das pessoas simplesmen-
te não é verdade.
A teoria de Page é a seguinte: em-
bora as técnicas de produção tenham
evoluído e agilizado o atendimento às
necessidades básicas, como comida,
hábitação, saúde e segurança, a indús-
tria ignora este novo cenário ao passo
que cria novas funções para os empre-
gados, mantendo a carga atual - de oito
horas - em vez de diminuir a jornada
diária.
Uma das soluções propostas pelo
executivo é polêmica: contratar dois
funcionários de meio período, ao invés
de um em tempo integral, o que natural-
mente afetaria o bolso das pessoas. Se-
gundo ele, além de resolver o problema
da sobrecarga de trabalho, a medida
ajudaria a combater o desemprego.
Eu considero um retrocesso da for-
ma como ele coloca o problema. Resol-
ver o problema da sobrecarga, resolve;
porém não ajuda a combater o desem-
prego e nem dá o padrão de vida que o
trabalhador, verdadeiro produtor de ri-
quezas, merece. Se o trabalhador traba-
lha menos e ganha menos, continua-
mos com o mesmo problema de hoje: o
trabalhador não tem condição de usu-
fruir dos ganhos de seu trabalho. Isto
porque com a carga de trabalho que te-
mos - sem contar o estresse e perda de
tempo no trânsito - não temos tempo
para o lazer e a família. Ganhando me-
nos, como propõe o Larry, teremos
mais tempo e menos dinheiro. Sem di-
nheiro, numa sociedade que requer que
tenhamos dinheiro, é natural que para
ter mais dinheiro o trabalhador procure
outro trabalho - ou o chamado "bico".
nº 34, de 20 de dezem-
bro de 2001, que trata sobre a exposi-
ção ocupacional ao benzeno, será am-
plamente debatida em Seminário a ser
realizado no dia 22 de julho na Funda-
centro, em São Paulo.
Um dos pontos a serem debatidos
durante o evento, promovido pela Co-
missão Nacional Permanente do Benze-
no (CNPBz) será a possível inclusão de
um novo indicador biológico da expo-
sição ocupacional ao benzeno, produto
cancerígeno que não há limite de tole-
rância.
Haverá a apresentação de trabalhos
de pesquisadores sobre indicadores bi-
ológicos de exposição que possibilitem
identificar o estado da arte dos estudos
já realizados, projetos em andamento e
suas aplicabilidades.
A pesquisadora da entidade e mem-
bro da comissão organizadora, Arline
Arcuri observa que o debate a ser pro-
movido no Seminário irá contemplar a
forma de utilização do indicador, inclu-
sive levando-se em conta o atendimento
em casos de emergência. Arcuri ressal-
ta que por ser o benzeno um produto de
metabolização muito rápida no organis-
mo, é necessário estabelecer critérios
para a coleta das amostras.
Outros temas serão apresentados
durante o evento que contemplam a cor
relação entre a concentração de benze-
no no ar no ambiente de trabalho e valo-
res de IBE (Indicador Biológico de Expo-
sição) encontrado em fluidos biológi-
cos; a avaliação de métodos analíticos
quanto ao custo, especificidade, preci-
são, exatidão, etc.; a avaliação da inter-
ferência de outras substâncias presen-
tes no ambiente, na biotransformação
ou excreção dos IBE e o estabeleci-
mento de horário mais apropriado para
coleta de amostra, assim como sua in-
dicação de armazenamento e estabilida-
de.
O Seminário para revisão do proto-
colo para a utilização de indicador bio-
lógico da exposição ocupacional ao ben-
zeno, acontece das 9h às 17h30 e conta-
rá com as apresentações de Leiliane Co-
elho André Amorim, Universidade Fede-
ral de Minas Gerais; Solange Cristina
Garcia, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul; Isarita Martins Sakaki-
bara – Universidade Federal de Alfenas;
Jaime F. Leyton – Toxikon.
Inscrições disponíveis no portal da
Fundacentro em eventos.
O evento também poderá ser acom-
panhado pela internet:
http://conferencia.fundacentro.gov.br/s
copia/entry/index.jsp?ID=6396&page=
watch
!
Por Eli Almeida - Campina Grande/PB
idealizado pelo sindicalista pa-
ranaense Adir Souza e toda sua equipe é
sem dúvida alguma, uma das melhores
iniciativas, que deu certo no setor de
segurança e saúde no trabalho no país.
A reboque disto, a página virtual dos
TSTs do Brasil, conseguiu reunir em um
único espaço, milhares de técnicos de
segurança do trabalho, antes espalha-
dos por este Brasil afora e que nunca ti-
veram a oportunidade de se conhece-
rem, interagirem e de trocarem informa-
ções relacionadas ao setor. Uma exce-
lente inovação, merecedora de reconhe-
cimento do setor prevencionista brasi-
leiro.
A Rede TST do Brasil conta com
mais de 10.600 membros, são profis-
sionais de segurança de todas as regi-
ões. Referência em saúde e segurança
no país seus números não param de au-
mentar. A Rede dispõe de cerca de 1.
500 vídeos já adicionados pelos partici-
pantes sobre saúde e segurança ocupa-
cional. Um acervo bastante procurado
pelos membros da comunidade virtual.
Outra marca alcançada pelo site é a de
postagem de assuntos da área de saúde,
higiene e de engenharia de segurança,
são cerca de 8.900 postagens. São ma-
teriais utilizados pelos profissionais em
treinamentos, palestras e aulas, com-
partilhados diariamente pelos integran-
tes da Rede TST do Brasil.
Acessar a página virtual dos TSTs,
no cotidiano do trabalho nas empresas,
e fazer uma leitura das notícias do
mundo do trabalho, já tornou um com-
promisso profissional de quem faz parte
desta comunidade. Um outro espaço
interativo, frequentado obrigatoriamen-
te pelos profissionais, a sala de bate-pa-
po, promove o compartilhamento e a in-
teração ocupacional, troca de experiên-
cias, esclarecimentos de dúvidas, dis-
cussão de Normas, além da busca pela
inserção no trabalho.
A página online dos TSTs do Brasil
serviu também para mobilizar a catego-
ria em todas as regiões brasileira, sem-
pre em defesa dos direitos da classe, foi
assim para barrar as investidas do Sis-
tema CREA/CONFEA aos técnicos de se-
gurança, lentidão política da FENATEST
em relação ao Conselho Federal, dentre
outras. Assim é a Rede TST do Brasil,
democrata, aberta às discussões e opi-
niões. A Rede TST é na verdade uma
trincheira, sempre disposta a abrigar e
lutar pelos técnicos de segurança do
trabalho do Brasil. Afinal, " Unir-se é um
bom começo". Parabéns ao técnico de
segurança do trabalho Adir Souza e a to-
das e todos os técnicos de segurança
que fazem parte desta Rede .
Criador do Google defende 4 horas de trabalho por dia. Mas...
Armando Augusto Martins Campos estará
em Araçatuba para apresentação de aula/palestra sobre NR 20
A palestra será apresentada por Ar-
mando Augusto Martins Campos, gra-
duação em Engenharia de Segurança do
Trabalho (Fundación Mapfre – Espa-
nha); Especialização em seguridade In-
tegral; Mestrado em Sistemas de Ges-
tão; Doutorando em Engenharia Civil;
Autor do Livro “CIPA uma nova Aborda-
gem” e coordenador de diversos livros
da área. Possui vasta experiência no se-
tor, tendo participado como represen-
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gratuitamente no e-mail em que desejar.
Basta enviar seu nome completo,
profissão e nome de sua cidade/estado
para [email protected]
Diminuição da carga horária do trabalhador
Desde a época de Marx a luta do pro-
letariado por menores jornadas de tra-
balho, assim como a reação contrária do
empresariado, têm sido constantes.
Lembremos que a Proposta de Emenda
Constitucional - PEC 231/95 há 19 anos
tramita no Congresso Nacional e prevê
a redução da carga horária de trabalho
de 44 para 40 horas semanais.
Essa mudança na legislação traba-
lhista conta com o apoio de sindicatos,
mas não é bem vista pelo empresariado
e por alguns economistas. Estes alegam
que isso causaria a perda de competi-
tividade da empresa brasileira frente às
demais, bem como prejuízos mais dire-
tos para os pequenos e médios empre-
sários. O resultado seria o aumento nos
custos da produção e uma consequente
diminuição dos lucros e dos postos de
trabalho, efeito contrário ao desejado.
A conclusão a que eu chego é a se-
guinte: A carga horária atribuída ao tra-
balhador brasileiro, de 8h/dia, parece
viável na visão capitalista; porém ela as-
crifica o trabalhador e sua relações fa-
míliares e pessoais. Karl Marx já escre-
veu que
O trabalhador só se sente a vontade
no seu tempo de folga, porque o seu tra-
balho não é voluntário, é imposto, é tra-
balho forçado.
Sendo assim de fato é importante
reduzir a carga horária do trabalhador,
mas sem reduzir o salário - que, diga-se
de passagem, já não dá pra dar vida
digna a ninguém. O trabalho enobrece o
ser humano, mas a carga horária atual o
desumaniza.
Publicado por Wagner Francesco Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante de Direito. Fontes: Olhar Digital, Marx, Karl. Manuscritos Econômico-
Filosóficos.
e região irá rece-
ber a Primeira Aula/Palestra sobre Saú-
de, Segurança e Meio Ambiente do Tra-
balho no dia 29 de julho de 2014.
O evento será realizado das 09 às 17
horas no Auditório da Churrascaria
“Terra do Boi”, Avenida Brasília, 2012,
Bairro Nova Iorque, em Araçatuba (SP).
Voltado para Diretores, gerentes, su-
pervisores das áreas de segurança do
trabalho, jurídico e industrial de empre-
sas produtoras de bioenergia, associa-
ções e fornecedores de cana-de-açúcar
a 1ª Aula/Palestra terá como tema “A in-
tegração da segurança de processo com
os requisitos na NR 20 (Segurança e
Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis).
O objetivo do evento é apresentar,
discutir e orientar os participantes sobre
os requisitos da NR 20, Portaria 308 de
29 de fevereiro de 2011, contextuali-
zando e priorizando o aspecto prático da
gestão com enfoque em segurança de
processo.
tante da Força Sindical no GTT, na ela-
boração do texto da Norma Regulamen-
tadora 33 sobre “Segurança e Saúde no
Trabalho em Espaços Confinados”; atu-
almente é sócio diretor da ADMC Servi-
ços de Consultoria e atua como docente
de cursos de Engenharia de Segurança
UFF/RJ, PUC/PR, Católica/SC.
As inscrições serão aceitas até dia 24
de julho de 2014 www.udop.com.br no
menu Cursos-UniUDOP - Aulas/Pales-
tras - Segurança do Trabalho. Mais in-
formações pelo telefone (18) 2103-
0528 ou [email protected] ou se
preferir, clique AQUI. O investimento para participar do e-
vento é de R$129,00 até 21/07/2014, a-
pós R$179,00 e para não sócio R$399,
00 até 21 de julho, após R$539,00. Na
inscrição estão inclusos coffe break, al-
moço, material didático e certificado on-
line.
Não perca esta oportunidade para se
inteirar com profissionalismo sobre os
requisitos da
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Araçatuba terá primeira aula/palestra sobre saúde, segurança e meio ambiente do trabalho
sobre os processos e requisitos da NR-20 Reprodução/Internet
Palestra será proferida pelo especialista Armando Augusto Martins Campos, com promoção da UDOP
“Curso de Formação de Perito & Assistente técnico em perícias de
insalubridade & periculosidade”
Em Araçatuba (SP) 02 a 05 de Setembro de 201- 08 às 17h00
Para Profissionais do SESMT. Recursos Humanos,
Advogados, Estudantes
Com Ivomar Mezoni
Perito da Justiça do Trabalho, Cível e Federal no Paraná;
Professor de Pós Graduação em Engenharia de Segurança
do Trabalho; Higienista Ocupacional, Consultor
INVESTIMENTO E FORMA DE PAGAMENTO
Até 24/07/14 – R$750,00 Até 24/08/14 – R$850,00
A partir de 25/08/14 – R$1.000,00
Depósito no Banco Itaú Agência 0144 CC 04509-3
Tsuchiya Maioli & Maioli Ltda.
Enviar cópia do comprovante de pagamento
para [email protected]
Emissão de Nota Fiscal Eletrônica
Após confirmação da inscrição será emitido
comprovante de registro e demais informações serão enviadas ao participante.
INFORMAÇÕES: [email protected]
(18) 99765-2705 (VIVO) (18) 99107-8056 (CLARO)
(11) 98270-5682 (TIM)
Rede TST do Brasil, unir-se é um bom começo
Adir de Souza
Seminário para Revisão do Protocolo para a "Utilização de Indicador Biológico da Exposição Ocupacional ao Benzeno"
nº 12.973/2013 garante sala-
rio-maternidade de 120 dias indepen-
dente da idade do adotado, equipara di-
reitos de homens e mulheres adotantes,
protege a criança em caso de falecimen-
to de seu provedor.
Veja as alterações que a lei trouxe.
ALTERAÇÕES PARA QUEM
ADOTA UMA CRIANÇA
Com a publicação da nova lei, inde-
pendente da idade da criança, é conce-
dido o salário-maternidade de 120 dias.
Antes, vigorava o seguinte critério: Se a
criança tinha até 1 ano de idade era con-
cedido 120 dias de salário maternidade.
Se a criança tivesse de 1 a 4 anos de ida-
de pagava-se 60 dias de salário-mater-
nidade. Se a criança possuísse de 4 a 8
anos de idade a Previdência Social cus-
teava 30 dias de salário-maternidade.
IGUALDADE PARA HOMENS E
MULHERES ADOTANTES
Antes, caso um pai adotasse uma
criança e requeresse no INSS o salário- maternidade, esse benefício não lhe era
concedido.
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Agora, pais adotivos também pode-
rão ter salário-maternidade de 120 dias.
Exemplos práticos:
Se em um casal, a mãe adotante não
é segurada do INSS, caso o pai seja se-
gurado, pode esse receber o salário-
maternidade.
Em casos de adotantes do mesmo
sexo, se cumprida a condição de segu-
rado, poderá ser concedido o salário-
maternidade a um deles.
Observação: Esclarece-se que so-
mente 1 dos adotantes poderá receber o
benefício.
PROTEÇÃO EM CASO DE FALECIMENTO DO SEGURADO
Além dessas alterações, a nova lei
protege a criança em caso de faleci-
mento da pessoa que tinha o direito de
usufruir do salário-maternidade. Antes,
em caso de falecimento da mãe, o be-
nefício era cessado e não podia ser
transferido a outro.
Com as mudanças advindas desse
novo artigo, o benefício continuará sen-
do pago ao cônjuge ou companheiro so-
brevivente, exceto nos casos de faleci-
mento do filho ou abandono.
Caso deseje saber mais sobre o as-
sunto, procure um advogado especialis-
ta em direito previdenciário e usufrua de
seu . Publicado por Aline Simonelli Moreira Advogada-sócia do escritório Brito & Simonelli Advo-
cacia e Consultoria.
Leitor! Veja aqui um resumo de
todas as NRs (Normas Regulamentado-
ras) do Ministério do Trabalho.
O resumo da NR é muito importante
para colocar no início de PPRA, e outros
lugares que não comportariam a NR
completa. Para acessar a versão com-
pleta de cada uma das NRs, clique em:
http://portal.mte.gov.br/legislacao/nor
mas-regulamentadoras-1.htm
Relação de NRs
NR-1 – Disposições Gerais. Determina
que as normas regulamentadoras relati-
vas à segurança e medicina no trabalho
deverão ser cumpridas por todas as em-
presas privadas e públicas, desde que
empregados regidos de acordo com a
CLT.
NR-2 – Inspeção Prévia. Todo estabele-
cimento novo, antes de iniciar suas ati-
vidades, deverá solicitar aprovação de
suas instalações ao órgão regional do
Ministério do Trabalho. O Certificado de
Aprovação de Instalação (CAI) deverá
ser emitido.
NR 3 - Embargo ou Interdição. A Dele-
gacia Regional do Trabalho (DRT) pode-
rá interditar e/ou embargar o estabele-
Mudança na CLT é solução para fontes de custeio de sindicatos
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NR 8 – Edificações. Esta NR define os
parâmetros para as edificações, obser-
vando-se a proteção contra a chuva, in-
solação excessiva ou falta de insolação.
Importante: Devem-se observar as le-
gislações pertinentes dos níveis federal,
estadual e municipal.
NR-9 - Programa de Prevenção de Ris-
cos Ambientais. Estabelece a obrigato-
riedade da implementação do PPRA,
identificação e avaliação de riscos e im-
plementação de medidas de controle.
Nesta NR consideram-se os riscos Físi-
cos, Químicos e Biológicos.
NR 10 - Instalações e Serviços de Eletri-
cidade. Condições mínimas para garan-
tir a segurança daqueles que trabalham
em instalações elétricas, em suas diver-
sas etapas, incluindo projetos, opera-
ção, reforma e ampliação, incluindo ter-
ceiros e usuários.
NR 11 - Transporte, Movimentação, Ar-
mazenagem e Manuseio de Materiais.
Refere-se à prevenção de acidentes na
operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas
transportadoras.
NR-12 – Segurança no Trabalho em Má-
quinas e Equipamentos. Definem refe-
rências técnicas, princípios fundamen-
tais e medidas de proteção para garantir
a saúde e a integridade física dos traba-
lhadores e estabelece requisitos míni-
mos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de proje-
to de utilização de máquinas e equipa-
mentos.
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão.
Estabelece competências nas atividades
referentes ao projeto de construção, a-
companhamento de operação e manu-
tenção, inspeção e supervisão de caldei-
ras vasos de pressão.
NR 14 – Fornos. Define os parâmetros
para a instalação de fornos; cuidados
com gases, chamas, líquidos. Devem-se
observar as legislações pertinentes nos
níveis federal, estadual e municipal.
NR-15 - Atividades e Operações Insalu-
bres. Caracteriza as atividades e opera-
ções insalubres, as tolerâncias e a elimi-
nação ou neutralização da insalubrida-
de;
NR-16 – Atividade e Operações Perigo-
sas. Estabelece as atividades e opera-
ções consideradas perigosas (trabalhos
com inflamáveis, explosivos, altas ten-
sões, radiações ionizantes ou substân-
cias radioativas), indicando os casos
passíveis de aplicação do adicional de
periculosidade.
NR 17- Ergonomia Estabelece os parâ-
metros que permitem a adaptação das
condições de trabalho às características
psicofisiológicas do(a) trabalhador(a).
NR-18 – Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Ind. Construção. Essa nor-
ma abrange as atividades da indústria
da construção civil, estabelecendo os
critérios a cumprir, desde organização
do trabalho, condições seguras, regis-
tros, condições sanitárias até acomoda-
ções de trabalhadores. Dispõe sobre a
elaboração do PCMAT.
NR 19 – Explosivos Depósito, manuseio
e armazenagem de explosivos.
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho
com Inflamáveis e Combustíveis. Define
os parâmetros para o armazenamento
de combustíveis e inflamáveis.
NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto. Define
o tipo de proteção aos empregados que
trabalham sem abrigo contra intempé-
ries, insolação e estabelece exigências
para adequadas condições sanitárias.
NR 22 - Trabalhos Subterrâneos. Desti-
na-se aos trabalhos em minerações su-
bterrâneas ou a céu aberto, garimpos,
beneficiamento de minerais e pesquisa
mineral. Trata também da elaboração do
PGR.
NR-23 – Proteção Contra Incêndios. Es-
tabelece os requisitos a serem observa-
dos na proteção contra incêndios.
NR-24 – Condições Sanitárias e de Con-
forto nos Locais do Trabalho. Essa nor-
ma regulamentadora trata das condi-
ções sanitárias e de conforto nos locais
de trabalho, além do dimensionamento
de áreas de banheiros e vestiários.
NR 25 - Resíduos Industriais. Trata da
destinação de resíduos gasosos, sóli-
dos, radioativos, líquidos, biológicos e
de alta toxidade.
NR-26 – Sinalização de Segurança. Esta-
belece as cores da sinalização na segu-
rança do trabalho como forma de pre-
venção, bem como estabelece cuidados
especiais quanto a sinalização de pro-
dutos e locais perigosos.
NR 27- Registro Profissional do Técnico
em Segurança no Ministério do Traba-
lho e Emprego (Revogada pela Portaria
nº 262 de 29/5/2008)
NR-28 – Fiscalização e Penalidades. Es-
tabelece os critérios para fiscalização das
empresas pelo Ministério do Trabalho e
as penalidades aplicáveis.
NR 29 - Segurança e Saúde do Trabalho
Portuário. Estabelece as condições de
saúde e segurança para o trabalho
portuário. Possui uma abordagem
semelhante à NR-18, porém, com o foco
nas atividades desenvolvidas nos portos.
NR 30 - Segurança e Saúde do Trabalho
Aqüaviário. Estabelece as condições de
saúde e segurança para o trabalho aqua-
viário. Tal como a NR-29 sua abordagem
é semelhante à NR-18, com o foco nas
atividades realizadas em embarcações.
NR 31- Segurança e Saúde no Trabalho
na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Ex-
ploração Florestal e Aquicultura. Estabe-
lece os preceitos a serem observados no
desenvolvimento das atividades da agri-
cultura, pecuária silvicultura, exploração
florestal e aquicultura.
NR 32- Segurança e Saúde no Trabalho
em estabelecimentos de Saúde. Firma as
diretrizes básicas para a segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde.
NR 33- Segurança e Saúde no Trabalho
em Espaços Confinados. Estabelece os
requisitos mínimos para identificação de
espaços confinados e o reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle dos
perigos e riscos destes.
NR-34 – Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval. Estabelece as condi-
ções e meio ambiente na indústria da
construção e reparação naval. Possui a-
bordagem semelhante à NR-18 no que
diz respeito à sua abrangência, com foco
na indústria naval.
NR-35 – Trabalho em altura. Esta Norma
estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em
altura.
NR-36 - Segurança e Saúde no Trabalho
em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados. Visa estabelecer
os requisitos mínimos para a avaliação,
controle e monitoramento dos riscos e-
xistentes nas atividades desenvolvidas
na indústria de abate e processamento
de carnes e derivados destinados ao con-
sumo humano.
É importante entender que as NRs são
interligadas. Ou seja, atender uma só NR
não garante a prevenção. Para praticar e-
fetivamente a prevenção diante da lei,
empresas devem atender a todas as NRs
aplicáveis ao estabelecimento.
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Lista de Normas Regulamentadoras (NR) Resumidas
Comissões Executiva e Técnica
do III Congresso Portuário e Aquaviário
decidiram nos dias 3 e 4 de julho em Ita-
jaí, prorrogar a data para o envio de arti-
gos e trabalhos técnicos ficando para o
dia 20 de julho. Até o momento, foram
33 trabalhos aceitos de diversas regiões
do país. De acordo com a Secretaria E-
xecutiva, os temas que têm maior pre-
dominância estão voltados para a área
de gestão em SST, ergonomia, trabalho
em alturas, educação para o trabalhador
e higiene do trabalho.
Na Univali, local onde será realizado
o Congresso, os membros das três ban-
cadas também acordaram em realizar
paralelamente ao evento, a Feira de Tec-
nologia em SST, onde expositores po-
derão compartilhar de informações, a-
presentações de protótipos trazendo o
que há de mais moderno nos dois seg-
mentos.
A Universidade dispõe de auditório
para cerca de 700 participantes, além de
toda infraestrutura de áudio e vídeo e
salas para apresentação de trabalhos.
No dia 22 de julho, membros da Co-
missão Executiva farão os acertos finais
para a programação definitiva do Con-
gresso. A Assessoria de Comunicação
da Fundacentro fará a divulgação, tão
logo as informações estejam disponí-
veis.
O evento conta com o apoio do Mi-
nistério dos Transportes, Marinha do
Brasil/Diretoria de Portos e Costas
(DPC), Associação Brasileira dos Termi-
nais Portuários (ABTP), Federação Naci-
onal dos Operadores Portuários (FE-
NOP), Petrobras Transportes S.A.
(Transpetro), Sindicato Nacional das
Empresas de Navegação Maritima (Syn-
darma), Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes Aquaviá-
rios e Aéreos, na Pesca e nos Portos
(CONTTMAF), Federação Nacional dos
Conferentes e Consertadores de Carga e
Descarga, Vigias Portuários, Trabalha-
dores de Bloco e Arrumadores (FENC-
COVIB), Federação Nacional dos Estiva-
dores (FNE), Federação Nacional dos
Portuários, Federação Nacional dos Tra-
balhadores em Transportes Aquaviários
e Afins (FNTTAA), Previdência Social,
Sindicato Nacional dos Oficiais da Mari-
nha Mercante (SINDMAR), Secretaria
dos Portos/PR (SEP), Associação Brasi-
leira dos Terminais de Contêineres de
USP Público (ABRATEC) e Federação
Nacional das Empresas de Navegação
Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego
Portuário (FENAVEGA).
As informações referentes ao III
Congresso estão disponíveis no site es-
pecifico do evento. Acesse nossa pági-
na da .
dos sindicatos voltou à
ordem do dia com a discussão aberta
entre as centrais sindicais sobre o tema.
São conhecidas as diversas fontes de
financiamento que as organizações sin-
dicais passaram a ter após a Constitui-
ção de 1988. A fonte principal de arreca-
dação, no entanto, continua sendo a
contribuição sindical instituída nos anos
1930 do século passado. Essa sempre
foi uma contribuição compulsória, para
trabalhadores e empresas contentes ou
descontentes com sua representação
sindical contribuem obrigatoriamente.
O problema de financiamento dos sin-
dicatos tem gerado problema em diver-
sos países. A OIT tem se posicionado a
respeito há anos.
A contribuição sindical tem natureza
pública. Todos aqueles que defendem
princípio da liberdade sindical têm per-
cebido que o Poder Judiciário, o Tribu-
nal de Contas da União e o Executivo es-
tão restringindo a autonomia dos sindi-
catos disporem livremente dos seus re-
cursos. Está claro que a interferência in-
terna, ainda que de forma indireta, afeta
também a liberdade de ação, externa,
dos sindicatos brasileiros.
A manutenção do sindicato único
tem o apoio unânime dos sindicatos de
empresas e uma maioria entre as orga-
nizações de trabalhadores. É fato indis-
cutível que, passados 25 anos da pro-
mulgação da Constituição, não há pos-
sibilidade visível que esse sistema de
representação sindical seja alterado na
próxima década.
Desde 1988, houve três tentativas
frustradas de reforma sindical. A única
alteração nos governos Lula não foi a-
penas mais do mesmo — refiro-me
aqui à extensão da contribuição sindical
para as centrais sindicais, mas também
o princípio da representatividade. A
mais nova agenda poderia incluir os se-
guintes temas para um realinhamento
das fontes de custeio dos sindicatos.
Das quatro formas de contribuição atu-
ais, a mensalidade dos filiados é a maior
expressão da autonomia privada indivi-
dual dos trabalhadores ou de empresas,
como fonte de financiamento sindical.
Seria mantida inalterada essa modalida-
de no título V da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT). As demais três - a
contribuição sindical, a confederativa e
a assistencial - seriam fundidas numa
mesma figura legal.
Manter-se a contribuição sindical
compulsória e, ainda, a contribuição as-
sistencial para sócios e não sócios ou,
então, a contribuição confederativa,
modalidade juridicamente semelhante,
mas que beneficia as organizações sin-
dicais de segundo e terceiro graus, seria
celebrar o bis in idem, pagar duas ou
três vezes pelo mesmo bem coletivo.
O direito decorrente da liberdade sin-
dical tem causado a constante interven-
ção judicial do Ministério Público do
Trabalho. A constância com a qual o
MPT tem judicializado o tema não tem
servido ao exercício pleno da liberdade
de ação dos sindicatos. Dessa forma, é
preciso uma modificação da CLT. Isso
dispensará uma reforma constitucional
que teria um custo político maior e inal-
cançável no atual cenário político-par-
tidário. É preciso regulamentar uma
contribuição que observe os seguintes
princípios básicos:
- A substituição das três modalida-
des de contribuições por uma única
contribuição denominada contribuição
sindical negocial;
- Fim da parafiscalidade, ou seja, a
integral privatização da contribuição,
devolvendo a fonte de custeio financeiro
dos sindicatos de empregadores e tra-
balhadores ao exercício da autonomia
privada coletiva. Para tanto, devem ser
revogados os artigos 578 a 610 da CLT
e substituídos por normas que alber-
guem a nova sistemática, garantido o a-
fastamento da Caixa Econômica Federal
e do Ministério do Trabalho e Emprego;
- A contribuição ...
Ver notícia em Consultor Jurídico
Mudanças positivas na concessão do salário-maternidade
Inscrições prorrogadas para envio de trabalhos para o III Congresso
Portuário e Aquaviário Prazo para envio de trabalhos irá até 20 de julho
cimento, as máquinas ou o setor de ser-
viços se eles demonstrarem grave e imi-
nente risco para o trabalhador.
NR 4 - Serviços Especializados em En-
genharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho. Estabelece a obrigatorieda-
de de empresas possuírem o SESMT,
conforme o grau do risco da atividade
principal da empresa e seu número total
de empregados.
NR-5 - Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes. Estabelece a obrigatorie-
dade das empresas constituírem uma
CIPA formada por membros internos da
organização. Uma de suas atribuições é
a SIPAT - Semana Interna de Prevenção
de Acidentes.
NR-6 - Equipamentos de Proteção Indi-
vidual. Define os tipos de EPIs que as
empresas estão obrigadas a fornecer
aos seus empregados. Todo equipa-
mento deve ter o Certificado de Aprova-
ção (CA) do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).
NR-7 - Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional. Elaboração e imple-
mentação nas empresas do PCMSO,
com o objetivo de monitorar e preservar
a saúde ocupacional dos trabalhadores.
Empresa pagará R$ 100 mil a vendedor de cigarros vítima de 18 assaltos
responsabilidade objetiva do empregador em relação aos danos decorrentes
de assaltos sofridos pelos empregados durante seu trabalho. Com esse entendimento
a 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve condenação imposta pelo Tri-
bunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) determinando que um vendedor de
cigarros da Souza Cruz receba R$ 100 mil, a título de indenização por danos morais,
por ter sido submetido a 18 assaltos enquanto prestava serviço para a empresa.
No caso, o vendedor relatou ter sofrido intenso abalo emocional em decorrência
dos assaltos, sem qualquer respaldo por parte da empresa. Segundo a reclamação
trabalhista, chegou a ser acusado, numa delegacia de Rolândia (PR) de "cumplicidade
com os bandidos". Ele juntou boletins de ocorrência e levou como testemunhas co-
legas que relataram já terem sido assaltados sem receber amparo da Souza Cruz nem
na hora de acionar a polícia.
Ciência do risco
Em recurso ao TRT-9, a empresa alegou que os empregados já têm ciência do ris-
co envolvido na venda de cigarros e que não havia prova no sentido de que o vendedor
tenha sofrido qualquer abalo à moral, tanto que continuou prestando o serviço por
mais quatro anos após o último assalto.
A defesa da empresa ainda ponderou que os assaltos são imprevisíveis e que tem
se esforçado para evitá-los. Alegou, ainda, que a segurança pública é dever do Estado
e pediu a exclusão da condenação ou a redução do valor da indenização.
O TRT-9 negou provimento ao recurso e manteve a condenação original, com o
entendimento de que o elevado risco na atividade de comercialização de cigarros deve
ser suportado pelo empregador, nunca pelo empregado. Leia Consultor Jurídico
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 03
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Klassipé realiza SIPAT de ações em Birigui
Relações subjetivas e
controles objetivos contra a
fraude ocupacional
tema presente e altamente cons-
trangedor no mundo dos negócios é a
fraude interna, conhecida também como
fraude ocupacional. A fraude ocupacio-
nal é preocupante por tratar-se de um
desvio de conduta por alguém de confi-
ança, “de dentro de casa”, representan-
do um ato de deslealdade.
Trata-se das fraudes cometidas in-
ternamente como furto, desvio de ati-
vos, representações errôneas, falsifica-
ções, entre outros atos. As fraudes ocu-
pacionais, além de afetarem as demons-
trações financeiras e a contabilidade de
uma empresa, questionam a integridade
de seus processos e sistemas internos.
Ela é cometida por pessoas de confiança
— de dentro para fora.
A fraude ocupacional pode refletir
problemas internos graves: falta ou fa-
lha em controles, cultura institucional
questionável, falta de supervisão, treina-
mento, ferramentas de monitoramento,
dentre outras considerações. É um tema
difícil.
De acordo com um estudo publicado
este ano pela Associação de Examina-
dores de Fraudes (ACFE), “Relatório às
Nações - Fraudes Ocupacionais e Abuso
”, os participantes da pesquisa informa-
ram perder 5% de seu faturamento
decorrente de fraudes operacionais. A
Associação projetou uma perda global
de USD$ 3,7 trilhões por ano em fraudes
ocupacionais e abusos.
O estudo da ACFE é baseado em da-
dos compilados por meio de investiga-
ções conduzidas por Examinadores de
Fraudes (CFE) em mais de 100 países
durante o periodo de janeiro de 2012 a
dezembro de 2013. Desde 2002, a cada
dois anos o ACFE pública um novo es-
tudo analisando os efeitos de tais frau-
des e abusos e compara os resultados
das pesquisas.
O prejuízo de uma fraude ocupacio-
nal, às vezes, é inestimável por tratar-se
de uma combinação de danos tangíveis
(valor financeiro, quantitativo) e intangí-
veis (dano moral). Algumas empresas
nunca se recuperam. Um dado conside-
rável e lamentável apontado no estudo é
que quase metade das entidades que
foram vítimas de tais fraudes não re-
cuperaram suas perdas.
Também de acordo com o estudo, a
fraude tipicamente ocorre por 18 meses
antes de ser detectada. Isso acontece
porque existe um enorme esforço do
fraudador para esconder o desvio, difi-
cultando sua descoberta.
O estudo revela que a maior parte
dos fraudadores são réus primários sem
histórico prévio de má conduta. En-
tretanto, o fraudador tipicamente se
comporta de uma das formas mencio-
nadas a seguir: vive acima da sua renda;
está passando por dificuldades finan-
ceiras e consegue justificar a fraude e
desvio; é altamente controlador em rela-
ção aos seus projetos e responsabilida-
des; não consegue compartilhar proje-
tos, controles e funções; e possui rela-
cionamentos fortes e fechados com for-
necedores e terceiros em geral.
De uma forma geral, para mitigar o
risco de fraude ocupacional é preciso:
conhecer muito bem seu negócio e pro-
cessos; definir e segregar funções; ter
políticas claras e escritas; fomentar uma
cultura ética e transparente por meio de
treinamentos; demonstração de com-
promisso real pela liderança com as de-
finições, valores, e código de conduta
da empresa; ter uma estrutura que fo-
mente princípios éticos e permita com
que funcionários se sintam confortáveis
para reportar condutas que não condi-
zem com os valores da empresa; além
de viabilizar um mecanismo de reporte,
é importante constantemente monito-
rar, detectar e responder a questiona-
mentos que podem impactar a reputa-
ção da empresa.
O processo de monitoramento e de-
tecção pode incluir: politicas e códigos
de conduta; canais de denúncia; audi-
torias; treinamentos sobre fraudes e
prevenção; férias obrigatórias; segrega-
ção de função; maior participação de
gestores no desenvolvimento de algu-
mas atividades como visitas a clientes e
fornecedores; e revisão de participação
em processos licitatórios e
. Veja mais no Consultor Jurídico.
Os cartazes foram julgados pela cria-
tividade, relação com o tema, incentivo
ás práticas saudáveis. Foram julgados
pelo setor administrativo da empresa.
Paródia: Foi lançado um concurso de
paródias, julgadas pelos integrantes da
Cipa e somente os refrães, foi necessá-
rio estar relacionada ao tema.
Ações:
Doação de agasalhos: O placar che-
gou a 2875 peças; 11 funcionários fo-
ram beneficiados com roupas para seus
filhos (no total 23 crianças);
Doação de sangue: Com as 35 doa-
ções de sangue, 105 vidas serão salvas.
Palestra: Todas as equipes participa-
ram da palestra sobre doenças psicos-
somáticas na semana passada com Isa-
bela Boteon,
Teve apresentação da palestra sobre
alimentação saudável desenvolvida pela
Nutricionista do Sesi no horário de al-
moço;
Campanha de vacinação: A secretaria
de saúde em parceria com Instituto Pau-
la Souza realizou a campanha de vaci-
nação com a vacina da Rubéola e da Gri-
pe para os funcionários.
A SIPAT teve como conclusão a
seguinte idéia:
“São pequenas atitudes que mudam
o mundo e a vida de muitas outras pes-
soas! Somos essa !”
Supermercados Rondon envolve todas unidades na SIPAT 2014
Fotos cedidas pelo SESMT/Rondon
A alegria reinou nas apresentações da SIPAT 2014 dos Supermercados Rondon
Banco é condenado por
demitir bancário que entrou em
licença no aviso prévio
Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho, por unanimidade, con-
denou o Bradesco S.A. ao pagamento de
indenização a um trabalhador que teve
sua demissão mantida mesmo tendo
entrado em gozo de auxílio-doença aci-
dentário durante o período de aviso pré-
vio. Em voto pelo provimento do recur-
so de revista interposto pelo trabalha-
dor, o ministro Maurício Godinho Delga-
do, relator, ressaltou que, de acordo
com a Orientação Jurisprudencial 82 da
Subseção 1 Especializada em Dissídios
Individuais (SDI-1) do TST, o período do
aviso prévio indenizado integra o con-
trato de trabalho, e a ocorrência de auxí-
lio-doença faz com que os efeitos da
dispensa apenas se concretizem depois
do término do benefício previdenciário,
pois o contrato de trabalho é conside-
rado suspenso até essa data.
De acordo com os autos, o bancário
estava em período de aviso prévio quan-
do lhe foi concedido auxílio-doença aci-
dentário por LER/DORT adquirida em
decorrência das atividades exercidas no
banco. Embora o laudo pericial do Ins-
tituto Nacional do Seguro Social com-
provando a concessão do benefício aci-
dentário tenha sido anexado ao pro-
cesso, o Tribunal Regional do Trabalho
da 5ª Região (BA) considerou não haver
nexo entre a atividade exercida pelo em-
pregado e a doença laboral.
Para o Regional, a caracterização do
acidente de trabalho exige “prova ro-
busta” da existência da doença e do ne-
xo de causalidade com a atividade de-
senvolvida pelo trabalhador. “Uma vez
configurada a doença profissional, para
aqueles que se filiam à teoria da respon-
sabilidade subjetiva, há necessidade da
prova da culpa do empregador”, afirma
o acórdão.
Ao votar pela reforma da decisão re-
gional, o relator frisou que o direito à es-
tabilidade acidentária de 12 meses a
partir da cessação do benefício está pre-
vista no artigo 118 da Lei 8.213/1991
(Lei de Benefícios da Previdência So-
cial). Lembrou, ainda, que a Súmula 378
do TST considera como pressupostos
para a concessão da estabilidade o afas-
tamento superior a 15 dias e a conse-
quente percepção do auxílio-doença aci-
dentário, salvo se constatada, após a
despedida, doença profissional que
guarde relação de causalidade com a
execução do contrato de emprego.
O ministro Maurício Godinho escla-
receu que a concessão da estabilidade
pressupõe o preenchimento de critério
objetivo – o gozo de auxílio-doença aci-
dentário ou a constatação de nexo de
causalidade entre a doença e as ativi-
dades desenvolvidas durante o contrato
de emprego. “No caso concreto, con-
clui-se, da leitura do acórdão do TRT,
que o empregado, no curso do aviso
prévio indenizado, entrou em gozo de
auxílio-doença acidentário”, sustentou.
O ministro observou que a declara-
ção da estabilidade poderia representar
a reintegração do trabalhador à empre-
sa. Mas, como o período de estabilidade
já estava exaurido, são devidos apenas
os salários do período, não lhe sendo
assegurada a reintegração ao emprego,
segundo a Súmula 396, inciso I, do .
FONTE: TST
indústria de calçados
com unidade em Birigui (SP) destaca-se
por atender aos desejos das garotas que
sonham com a moda. A excelente quali-
dade dos produtos é um fator determi-
nante para torná-la destaque cenário
calçadista nacional. Os constantes in-
vestimentos em qualificação profissio-
nal fazem com que os colaboradores de-
diquem-se a somar no resultado dos
calçados que encanta meninas de todo
o país.
E com muito profissionalismo a em-
presa também desenvolve um excelente
programa de saúde e segurança do tra-
balho, voltado para oferecer melhores
condições de trabalho para seus cola-
boradores.
A SIPAT 2014 foi realizada neste iní-
cio de julho e houve uma grande parti-
cipação dos funcionários.
O evento foi realizado dentro do tema
“4S – Saúde física, saúde mental (quali-
dade nos pensamentos), saúde emocio-
nal (qualidade nas emoções) e saúde
social (relacionamentos)”.
Concursos:
Cartazes: Foi lançado um concurso
de cartazes sobre o tema da campanha
e cada grupo pode fazer 2 cartazes. O
grupo que fez os melhores cartazes
venceu e a equipe toda ganhou bolo e
refrigerante.
de Supermercados Rondon
que atua na cidade de Araçatuba (SP),
reuniu colaboradores de suas três uni-
dades na realização da SIPAT (Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho), desenvolvida no período de
23 a 27 de junho de 2014.
Foram disponibilizadas aos seus co-
laboradores 4 horas diárias de ativida-
des. O evento contou apresentações de
palestras com vários temas no período
da manhã e tarde. Nos intervalos das a-
presentações foram realizadas brinca-
deiras onde todos os colaboradores que
tivessem o interesse de participar po-
diam assim fazer.
A SIPAT, foi planejada e coordenada
pela CIPA (Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes) de cada loja, e em to-
das as palestras foram realizados sor-
teios de prêmios para os participantes
que variavam de utensílios domésticos
a vales compra.
Aproveitando as apresentações das
atividades da SIPAT, foi apresentado o
mais novo membro do SESMT, o mas-
cote da Segurança do Trabalho o qual
teve seu nome escolhido por meio de
sugestão e em seguida uma votação on-
de o nome ganhador foi Srº Cipático.
O SESMT dos Supermercados Ron-
don, aproveita a oportunidade para a-
gradecer a todos os palestrantes que
disponibilizaram um tempo em sua a-
genda para assim poder compartilhar
com os colaboradores seus conheci-
mento.
Os membros do SESMT também e-
nalteceram os membros da CIPA e pro-
jetaram todos os créditos do sucesso do
evento, pois o empenho da comissão foi
positiva e estão verdadeiramente envol-
vidos em ações que venham beneficiar
a prevenção de acidentes e doenças no
trabalho.
Srº Cipático é o Mascote da SST dos
Supermercados Rondon em Araçatuba.
A realização da SIPAT também faz
parte das atividades e programação de
2014 elaborada pelo SESMT que vem
sempre mobilizando os colaboradores
dos Supermercados Rondon em ativida-
des prevencionistas para que tenham
melhores condições de trabalho.
Parabéns pela !
A participação dos colaboradores foi positiva
e o envolvimentos nos assuntos apresentados foi exemplar.
Os palestrantes apresentaram vários temas sobre saúde, segurança, prevenção e ações
positiva no meio ambiente de trabalho.
Os temas apresentados levaram muitas
informações que servem para que os colaboradores levem para casa e
compartilhem com familiares.
Profissionais de vários segmentos fizeram as
apresentações dando brilho especial no evento.
O ambiente das apresentações foi especialmente preparado para as apresentações prevencionistas.
A ginástica laboral não faltou no evento a
qual deve ser feita também junto a familiares.
Óleos Menu capacita tratoristas e operadores de plataforma elevatória
Para agilizar e dar melhor segurança em várias atividades, colaboradores da Óleos Menu de
Guararapes (SP) foram capacitados para operar Plataforma Elevatória.
O Curso foi ministrado pelos TST Lizemar Loureiro e Wilson Celio Maioli
19 operadores de trator participaram de curso de reciclagem
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Fiscais do MTE interditam
matadouro em Caruaru
da Gerência Regional do Tra-
balho e Emprego em Caruaru (GRTE/Ca-
ruaru) interditaram, no último dia 02 de
julho de 2014, o Matadouro Público de
Caruaru, município do agreste pernam-
bucano. A decisão aconteceu depois
que os auditores fiscais do trabalho, em
conjunto com o Ministério Público do
Trabalho, identificaram irregularidades
em relação às Normas de Segurança e
Saúde no Trabalho.
De acordo com o auditor fiscal Fran-
cisco Reginaldo o que mais chamou a
atenção da equipe durante a fiscalização
foi o fato dos trabalhadores atuarem
sem o uso de Equipamentos de Prote-
ção Individual (EPI) necessários para a
operação nas máquinas de abate. Além
disso, a instalação das caldeiras e a par-
te elétrica também estavam comprome-
tidas, expondo os trabalhadores a ris-
cos. Os fiscais encontraram ainda fun-
cionários exercendo atividades em al-
tura sem os devidos aparatos de se-
gurança. “A situação era grave e de imi-
nente risco podendo levar os traba-
lhadores a um acidente fatal no local de
trabalho”, declarou o auditor.
Cerca de 150 funcionários trabalham
no matadouro. O responsável pela em-
presa recebeu um Termo de Interdição,
constando as medidas corretivas neces-
sárias para a reabertura do estabeleci-
mento. A previsão é de que em 30 dias
a situação da empresa esteja de acordo
com a . Assessoria de Imprensa/MTE
Ministérios pedem leis sobre saúde do trabalhador para evitar acidentes de trabalho Segundo dados oficiais, mais de 280 trabalhadores se acidentam a cada hora de trabalho no Brasil. São cinco
trabalhadores acidentados por minuto e 10 trabalhadores mortos por dia durante a jornada de trabalho.
mais vulneráveis são: os motoristas, os
agentes de segurança, os trabalhadores
da construção civil e os trabalhadores
rurais.
Mesquista apresentou ainda dados
do Dieese, segundo os quais os riscos
de um empregado terceirizado morrer
de acidente de trabalho é 5,5 vezes mai-
or do que nos demais segmentos pro-
dutivos. “A precarização nas condições
de trabalho agrava os riscos”, ressaltou.
O deputado Amauri Teixeira salien-
tou que o Plenário da Câmara aprovou
no dia 02/07 o aumento da jornada de
motoristas profissionais, o que pode ge-
rar ainda mais acidentes entre caminho-
neiros. "Isso é extremamente nefasto.
Vou pedir que a presidente Dilma Rous-
seff vete esse dispositivo", observou.
Falta de auditores
O representante do Ministério do
Trabalho e Emprego, Fernando Vascon-
celos, destacou que existem apenas 2,6
mil auditores fiscais para fiscalizar as
condições trabalhistas em todo o País.
Em 2014, a fiscalização atingiu apenas
111 empresas até agora.
Já o vice-presidente do Sindicato Na-
cional dos Auditores Fiscais do Trabalho
(Sinat), Carlos Fernando da Silva Filho,
informou que o sindicato já pediu ao Mi-
nistério do Planejamento fortalecimento
da auditoria fiscal no Brasil, mas não foi
atendido. "Temos um auditor para cada
4 mil empresas", ressaltou.
Para ele, a prevenção dos acidentes
de trabalho deveria ser prioridade nas
políticas públicas no Brasil. “Os aci-
dentes de trabalho são uma das maiores
mazelas sociais do País”, disse. Ele tam-
bém defendeu que sejam garantidas
normas regulamentadoras da saúde e
da segurança, que são a ferramenta para
a atuação dos . 'Agência Câmara Notícias'
OS CINCO SENTIDOS DE UM DIRETOR DE IDEIAS
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
A Comissão de Seguridade Social propõe
uma comissão geral do Plenário para debater o problema.
dos ministérios da
Previdência e da Saúde defenderam, no
último dia 03 de julho, normas sobre
saúde do trabalhador para coibir o alto
número de acidentes de trabalho no
Brasil. O assunto foi discutido em audi-
ência pública na Comissão de Segu-
ridade Social da Câmara dos Deputados.
Segundo dados apresentados pelo
coordenador-geral de Monitoramento
dos Benefícios por Incapacidade do Mi-
nistério da Previdência Social, Paulo
Rogério de Oliveira, 280 trabalhadores
se acidentam a cada hora de trabalho no
Brasil. São cinco trabalhadores aciden-
tados por minuto e 10 trabalhadores
mortos por dia durante a jornada de tra-
balho.
Para combater o problema, Oliveira
sugeriu a regulamentação dos artigos
da Constituição de 1988 referentes à
saúde do trabalhador. “Não temos uma
lei de periculosidade no trabalho, disse.
“Também não regulamentamos a apo-
sentadoria especial no Brasil.” Ele tam-
bém propôs a regulamentação do adici-
onal de insalubridade com base na car-
ga horária. “A redução do risco é direito
do trabalhador”, completou.
Comissão geral
O presidente da Comissão de Seguri-
dade Social, deputado Amauri Teixeira
(PT-BA), disse que vai analisar as pro-
postas e apresentar os projetos de lei
sugeridos. O parlamentar, que sugeriu a
audiência, também vai propor aos líde-
res partidários uma comissão geral no
Plenário para ampliar a discussão sobre
o problema.
Teixeira ressaltou que o impacto dos
acidentes trabalhistas sobre a Previdên-
cia Social gira em torno de R$ 70 bi-
lhões ao ano, incluindo auxílio-doença,
aposentadoria por invalidez e pensão vi-
talícia ao cônjuge, no caso de acidentes
fatais.
Além disso, os acidentes de trabalho,
segundo ele, geram grandes gastos ao
Sistema Único de Saúde (SUS), além de
terem impactos sociais, por conta da
morte de trabalhadores responsáveis
pelo sustento de suas famílias.
Causas dos acidentes
Segundo o coordenador-geral de
Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde, Jorge Mesquita, as principais
causas dos acidentes são a banalização
do problema e a falta de políticas de pre-
venção. Conforme Mesquita, os grupos
1. Visão: No mundo das ideias, geral-
mente não enxergamos determinadas
coisas porque elas estão muito próxi-
mas de nós mesmos. Precisamos ficar
atentos às pessoas, aos objetos, às situ-
ações que estão mais próximas de nós.
Em vez de buscarmos soluções além
do horizonte, o melhor é sempre tentar-
mos achar essas soluções perto de nós.
Por outro lado, também precisamos o-
lhar além do horizonte, enxergar lá na
frente, enxergar a projeção de uma
ideia. Enxergar o que ninguém enxerga.
2. Olfato: Temos que apurar cada vez
mais o faro para identificar o cheiro do
sucesso e o cheiro do fracasso de uma
ideia. Também temos que farejar o chei-
ro da energia das pessoas que partici-
parão da ideia para sabermos se elas se-
rão capazes de pôr em prática o que
pensamos. Sentir o cheiro dessa ener-
gia, de fato, é importantíssimo.
3. Paladar: Precisamos provar o gos-
to das coisas, experimentar coisas no-
vas, provar caminhos diferentes. Há coi-
sas que não temos tempo para provar e
que, às vezes, nem precisamos para sa-
ber que a ideia é salgada demais ou ex-
cessivamente adoçada.
4. Audição: Nada como escutar as
pessoas, escutar os impulsos, os valo-
res, os motivos, as reações das pes-
soas. Escutar os próprios instintos apu-
ra o ouvido para as ideias.
5. Tato: É preciso sensibilidade para
lidar com as pessoas, mas ter tato não é
ser sempre delicado. Às vezes você tam-
bém tem que ser agressivo para vender
sua ideia. Agressividade não significa vi-
olência. É uma atitude com personalida-
de, identidade, força, que não se inibe
com oposições, com conspirações que
tentam derrubar sua ideia. Ter tato é as-
ber o momento certo de segurar uma
ideia com força e o momento certo de
suavizar as relações.
A arte da “autodireção”
Do mesmo modo que um Diretor de
Ideias, precisamos apurar bem nossos
cinco sentidos. Para isso, o fundamental
é a própria experiência: cometer erros,
ser criticado, achar saídas, resolver pro-
blemas, trabalhar, trabalhar, trabalhar,
derrapar, voltar para a pista, conhecer
as pessoas, aprender e reaprender com
tudo e com todos. Também temos que
desenvolver a arte da auto direção, as-
ber o momento exato de deixar que as
ideias nos dirijam, saber o momento e-
xato de dirigir as ideias. Achar o tom da
direção, de acordo com a ideia, de acor-
do com o problema, de acordo com a
empresa, de acordo com as pessoas. (Extraído do site www.administradores.com)
Abraços, saúde e sucesso!
Fábio R. Lais www.facebook.com/fabio.lais.turnover www.facebook.com/TurnoverConsultoria
Mais de 21 milhões de
trabalhadores receberam o
Abono Salarial MTE fechou o balanço do
exercício 2013/2014. O valor total pago foi de R$ 14,4 bilhões
Ministério do Trabalho e Emprego
fechou na manhã dessa segunda-feira
(7) o balanço de pagamentos do Abono
Salarial no exercício 2013/2014. Rece-
beram o benefício 21,4 milhões de tra-
balhadores, o que representou um valor
total pago de R$ 14,4 bilhões. A taxa de
cobertura ficou em 95,03%. O valor do
abono foi de R$ 724.
Foram beneficiados os trabalhadores
que tiveram os dados informados na
RAIS e que atenderam aos seguintes
critérios: cadastro no PIS/PASEP há pe-
lo menos cinco anos; ter trabalhado
com carteira assinada ou ter sido nome-
ado efetivamente em cargo público du-
rante, pelo menos, 30 dias no ano-base
para empregadores contribuintes do
PIS/PASEP (empregadores cadastrados
no CNPJ); e ter recebido em média até
dois salários mínimos de remuneração
mensal durante o período . Assessoria de Comunicação MTE
Neymar fora da copa: houve crime? Publicado por Luiz Flávio Gomes Jurista e professor, Fundador da Rede de Ensino LFG
amigos: do ponto de vista do
direito penal não há nenhuma dúvida de
que o lateral colombiano Zúñiga, com
sua atrabiliária entrada, gerou risco pro-
ibido e cometeu formalmente o delito de
lesão corporal de natureza grave (grave
porque Neymar ficará mais de 30 dias
impossibilitado para suas atividades es-
portivas). Pode ter havido dolo direto
(intenção inequívoca de lesar), dolo e-
ventual (assumiu o risco de produzir o
resultado), culpa consciente (previu o
resultado, mas não o queria) ou culpa
inconsciente (nem sequer previu o re-
sultado).
De qualquer modo, tratou-se inequí-
vocamente da geração de um risco proi-
bido (e, portanto, ilícito). Quando um jo-
gador disputa a bola e vai na bola, esta-
mos diante de um risco permitido (isso
está permitido pelas regras do jogo).
Quando o jogador não vai na bola, sim,
somente no corpo do outro atleta, surge
o chamado (por Roxin) risco proibido. O
risco proibido gera formalmente um ilí-
cito. O ilícito pode ser desportivo ou cri-
minal. O ilícito desportivo constitui for-
malmente um crime (no caso do Ney-
mar, lesão corporal grave). Mas isso
não significa automaticamente a inci-
dência do direito penal. Por quê?
Nos eventos esportivos, mesmo
quando há um fato formalmente crimi-
noso decorrente da geração de um risco
proibido (jogada não permitida pelo es-
porte, como a mordida de Suarez ou a
fratura causada por Zúñiga), por que o
jogador não é preso em flagrante?
Não se prende em flagrante o joga-
dor (que, normalmente, nem sequer
responde a um processo criminal) em
virtude de um relevante princípio do di-
reito penal: o da subsidiariedade, que é
expressão da intervenção mínima do di-
reito penal. Quando outros ramos do di-
reito cuidam do assunto e é suficiente, o
direito penal fica afastado (visto que ele
só pode intervir minimamente, em últi-
mo caso).
Há uma expressão latina que bem ex-
pressa isso: ultima ratio, isto é, o direito
penal é o último instrumento do qual te-
mos que nos valer para punir aqueles
que se desviam das condutas espera-
das, infringindo as normas. Se o direito
desportivo é suficiente, fica eliminado o
direito penal. Essa lógica é frequente no
futebol: se uma advertência é suficiente,
o árbitro evita o cartão amarelo; se este
é suficiente, posterga-se o vermelho; se
as sanções desportivas são suficientes,
afasta-se o direito penal.
É isso que explica a razão pela qual
Suarez não foi processado criminalmen-
te (foi, no entanto, punido pela Fifa, que
também deve punir Zúñiga). Enquanto
as sanções da Fifa (nos casos dos ilí-
citos ocorridos durante uma partida de
futebol, dentro do gramado) são sufi-
cientes, deixa de incidir o direito penal.
Diga-se de passagem, as sanções da Fi-
fa não são suaves e, ademais, são nor-
malmente rápidas (ela trabalha com a
certeza do castigo, algo que não acon-
tece com o direito penal, que é demo-
rado e bastante falível). Lamentamos a
perda do nosso craque, mas temos que
cuidar das nossas emoções, que muitas
vezes fazem pó da razão. Na internet já
eclodiu o desejo de justiçamento (vin-
gança contra o jogador e sua família). É
assim que começam muitos linchamen-
tos (como foi o caso de Fabiane Maria
de Jesus, em Guarujá). E linchamento é
a negação da civilidade que nós, bra-
sileiros, demonstramos frente aos es-
trangeiros durante esta Copa do .
Metá Metá apresenta
segundo disco no Sesc Rio
Preto
Cia da Casa Amarela encanta crianças e jovens com a peça O Voo do Menino
DIA 11. Sexta: Quer deixar a casa
com um ar contemporâneo e criativo?
Confira o Curso de Bordado Contempo-
râneo, no Sesc (na Sala de Expressão
Artística), às 16h. Na oficina, os partici-
pantes produzirão um tapete bordado à
mão, utilizando a técnica do ponto reto
como um recurso expressivo de criação
artística. Preços de R$2 a R$10.
Para quem gosta de cinema, às 20h,
no Teatro da Unidade, será exibido o
lançamento do filme “Arrebatamento”.
Parte do projeto SALASesc, o curta-me-
tragem aborda as teorias sobre o fim do
mundo que pipocaram no ano de 2012,
motivadas pelo Calendário Maia. Após a
exibição, acontece um bate-papo com
Adriano Ferreira (direção e roteiro).
Integrando o projeto Mestiçaria, o
grupo Metá Metá apresenta seu segun-
do disco Metal Metal, às 21h, na Come-
doria do Sesc. O trio revela com grooves
dançantes e arranjos em que a polifonia
explorada pelos integrantes se expande
para dialogar agora com referências do
rock, afrobeat e dos batuques brasi-
leiros em geral. O grupo possui um som
particular e ímpar da cultura africana
com um swingue do autêntico samba
brasileiro.
No sábado e domingo tem mais
.
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 05
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O que são prebióticos?
gramado perdemos para a Ale-
manha de 7 a 1. O mundo desabou so-
bre nossa cabeça. Pior é que são raros
os momentos em que somos todos bra-
sileiros (rico e pobre, preto e branco, PT
e PSDB, católico ou protestante etc.), a-
tacando numa única direção. Fora do
gramado, no entanto, em termos de país
competitivo e de qualidade de vida, nos-
sa derrota é muito mais vergonhosa. O
que me deixa desapontado é que esta
segunda não nos causa tanta decepção
como a primeira. Vamos aos números.
Entre 1980 e 2012, o Índice de De-
senvolvimento Humano (IDH) da Ale-
manha passou de 0,780 para 0,920. É o
5º país no índice geral, 80 anos de es-
perança de vida e renda per capita de
US$ 41 mil. O IDH mede a renda das
pessoas, escolaridade e expectativa de
vida. Ela saiu arrasada da Primeira Guer-
ra Mundial (1914-1918). Saiu destruída
do nazismo e da Segunda Guerra Mun-
dial (1933-1945). Hoje é a nação econo-
micamente mais forte da Europa, tendo
alcançado o nível excelente em qualida-
de de vida em poucas décadas. Técnica,
planejamento, organização, dedicação,
empenho: são qualidades que eles es-
banjam orgulhosamente.
E o Brasil? De 1980 a 2012 nós me-
lhoramos (saímos de 0,522 para 0,730
no IDH), mas ocupamos a vergonhosa
posição de número 85. Somos hoje me-
nos que a Alemanha em 1980. Pior: há
muitos anos estamos patinando na casa
dos oitenta no IDH. O Brasil melhorou,
mas estamos longe das nações civiliza-
das. Nossa esperança de vida é de 74
anos, escolaridade média de 7 anos
(contra 13 dos alemães) e nossa renda
per capita é de US$ 12 mil. Tanto Brasil
como Alemanha estão entre os 10 paí-
ses mais ricos do planeta. Ocorre que
eles são ricos e promoveram o desen-
volvimento da qualidade de vida das
pessoas (5º do mundo); nós somos ri-
cos e extremamente desiguais: baixa es-
colaridade, 3/4 da população são anal-
fabetos funcionais,piores índices na edu
Brasil e Alemanha: nossa derrota fora do gramado é mais vergonhosa
Perfil falso na internet dá 5 anos de prisão
prebiótico é utilizado para
determinados componentes de alimen-
tos vegetais, que não são digeríveis em
nenhuma das etapas do processo di-
gestivo. Portanto resistentes à ação de
enzimas. Os prebióticos, são na verdade
carboidratos ou fibras solúveis em á-
gua, encontradas em certos alimentos,
como por exemplo, nos cítricos e na
maçã.
Não calóricos, o consumo dos pre-
bióticos são benéficos, porque estimu-
lam seletivamente o crescimento e a
atividade de uma ou mais espécies bac-
terianas no cólon intestinal. Exemplos
de prebióticos são: frutooligosacarídeos
(FOS), a pectina, as ligninas e a inulina.
Os frutooligosacarídeos estão presentes
em alimentos como a cebola, alho, to-
mate, banana, cereais integrais como a
cevada, aveia e trigo, e finalmente os
que menos recomendo uso continuado:
mel e cerveja.
A pectina está presente na entrecas-
ca dos cítricos, do maracujá e na maçã.
Já as ligninas nas cascas de frutas olea-
ginosas (linhaça, gergelim, amêndoas)
e leguminosas como a soja e o feijão
azuki.
A inulina é encontrada principal-
mente na raiz da chicória, no alho, cebo-
la, aspargos e alcachofra. A inulina ex-
Walmart é condenado por proibir relacionamento amoroso entre empregados
Publicado por Wagner Francesco - JusBrasil
Turma do Tribunal Su-
perior do Trabalho condenou a WMS
Supermercados do Brasil Ltda. (Wal-
mart) a pagar indenização por danos
morais no valor de R$ 30 mil a um em-
pregado demitido com base em norma
interna que proíbe relacionamento amo-
roso entre empregados. Para o ministro
José Roberto Freire Pimenta, redator do
acórdão, houve, no caso, "invasão da in-
timidade e do patrimônio moral de cada
empregado e da liberdade de cada pes-
soa que, por ser empregada, não deixa
de ser pessoa e não pode ser proibida
de se relacionar amorosamente com
seus colegas de trabalho".
O autor do processo, que exercia a
função de operador de supermercado,
começou em março de 2009 a namorar
uma colega do setor de segurança e
controle patrimonial, com quem, poste-
riormente, passou a manter união está-
vel. Após descobrir a relação, o Walmart
abriu processo administrativo com base
em norma que proíbe os integrantes do
setor de segurança de ter "relaciona-
mento amoroso com qualquer associa-
do (empregado) da empresa ou unidade
sob a qual tenha responsabilidade". Co-
mo consequência, os dois foram demi-
tidos no mesmo dia (21/8/2009).
Liberdade e dignidade
Ao julgar recurso do Walmart contra
a condenação imposta pelo juízo da 5ª
Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS),
o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª
Região (RS) entendeu que a norma do
traída da chicória é produzida comer-
cialmente e pode ser consumida por di-
abéticos como substituto do açúcar por
conter somente 1 a 2 kcal/g.
Os prebióticos, ou as fibras alimen-
tares apresentam as seguintes funções:
- Auxiliam na manutenção da flora
intestinal;
- Estimulam a motilidade intestinal
(trânsito intestinal);
- Contribuem com a consistência
normal das fezes, prevenindo assim a
diarréia e a constipação intestinal por
alterarem a microflora colônica propici-
ando uma microflora saudável;
- Colaboram para que somente se-
jam absorvidas pelo intestino as subs-
tâncias necessárias, eliminando assim o
excesso de glicose (açúcar) e colesterol,
favorecendo, então a diminuição do co-
lesterol e triglicérides totais no sangue;
- Possuem efeito bifidogênico, isto é,
estimulam o crescimento das bifidobac-
térias, responsáveis por inibirem a ativi-
dade de outras bactérias que são pu-
trefativas e intoxicantes.
Esses efeitos imediatos também tra-
zem efeitos benéficos sistêmicos con-
forme o uso prolongado, proporcionan-
do mais saúde e equilíbrio no seu dia a
.
educação, ridícula competitividade, pre-
cária inovação, serviços públicos de
quinta categoria, transporte público in-
decente, saúde doente, Justiça injusta e
morosa, escola analfabeta etc. Somos,
não por acaso, o 85º país do mundo
(dentre 186) em termos de qualidade de
vida.
Temos capacidade para produzir ri-
queza, mas nunca soubemos transfor-
mar isso em qualidade de vida para to-
dos (veja Flávia Oliveira, O Globo 9/7/14:
26). Sabemos ganhar, mas não temos a
menor ideia do que seja distribuir. So-
cioeconomicamente sabemos rivalizar,
não cooperar. O índice Gini da Alemanha
(é o que mede a desigualdade: quanto
mais se aproxima do zero, mais igual-
dade; quanto mais perto do 1, mais de-
sigualdade) é de 0,27; o do Brasil é 0,51.
Somos o dobro de desiguais. O que isso
provoca? Violência, desorganização so-
cial, péssima qualidade de vida, miséria,
fome etc. Um exemplo: os alemães con-
tam com menos de 1 assassinato para
cada 100 mil pessoas (0,8, em 2011). E
o Brasil? 29 para cada 100 mil (em
2012). Somos mais de 30 vezes mais
violentos que eles. Essa é uma das nos-
sas tragédias, que os alemães não co-
nhecem. Somos ainda o 12º país mais
violento do mundo, o campeão mundial
nos homicídios em números absolutos
(56 mil por ano) e, das 50 cidades mais
letais, 16 estão no nosso país.
De todas essas goleadas acacha-
pantes nós não nos envergonhamos. Da
desigualdade temos orgulho, não ver-
gonha. Que pena! Aqui é que temos que
nos superar: em qualidade de vida, uso
da tecnologia, ciência, conhecimento,
educação... Feito isso, muitas estreli-
nhas vamos colocar na camisa da sele-
ção brasileira, porque não nos falta ta-
lento e . Publicado por Luiz Flávio Gomes Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito
(1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001)
- Se passar por outra pessoa na
internet é crime de Falsidade Ideológica
e o usuário pode pegar até cinco anos
de reclusão, mesmo que não haja o in-
tuito de prejudicar quem teve o nome
utilizado. Além disso, o perfil criado
com a finalidade de obter vantagem ilíci-
ta, induzindo ou mantendo alguém em
erro pode ser enquadrado no crime de
estelionato, com o mesmo tempo de pe-
na.
Especialista em Direito Digital e só-
cio do escritório Patricia Peck Pinheiro
Advogados, Márcio Mello Chaves diz
que “mesmo que não haja o intuito de
prejudicar a pessoa, o uso da imagem
sem a sua autorização pode gerar a obri-
gação de indenizar. Além disso, caso a
rede social não permita que mais de um
usuário seja registrado com o mesmo
nome, a criação desse falso pode preju-
dicar a elaboração do perfil da própria
pela pessoa”.
O especialista ressalta que qualquer
usuário pode ser vítima desse tipo de
crime, principalmente diante da quan-
tidade de informações pessoais que são
compartilhadas e permitem a coleta on-
line: “Criar o seu próprio perfil é uma
das formas de marcar presença nas re-
des sociais e que, apesar de não neces-
sariamente impedir a criação de um fal-
so, e evitar ou reduzir suas informações
pessoais, evitando compartilhá-las e
solicitando sua remoção, com base no
Marco Civil da Internet, pode diminuir a
confusão”.
Em recente decisão no país, a 16ª Câ-
mara Cível do Tribunal de Justiça de Mi-
nas Gerais condenou uma servidora pú-
blica municipal de Sacramento por fal-
sidade ideológica. Ela terá que pagar R$
8 mil. A vítima declarou que a acusada
fez um perfil falso usando seu nome e
com expressões como “pé-de-lã”, usa-
da para designar pessoas que traem as
outras.
CRIMES DE AMEAÇA
A ONG SaferNet Brasil explica que os
crimes de ameaça, calúnia, difamação,
injúria e falsa identidade dependem, por
determinação legal, de queixa efetuada
pela própria vítima. Apesar de não rece-
ber denúncias destes crimes, a SaferNet
sugere as seguintes orientações para
ajudar as vítimas nestes casos.
PROVAS PRESERVADAS
É necessário que o usuário imprima
e salve o conteúdo das páginas ou “o
diálogo” do (s) suspeito (s) em salas de
bate-papo, mensagens de correio ele-
trônico (e-mail) ofensivas. É importante
guardar também os cabeçalhos das
mensagens. Preserve as provas em al-
gum tipo de mídia protegida contra alte-
ração, como um CD ou DVD.
DECLARAÇÃO
Para obter mais segurança nos pro-
cedimentos, é importante ir a um car-
tório e fazer uma declaração de fé públi-
ca de que o crime em questão existiu,
ou lavrar uma ata notarial do conteúdo
ilegal/ofensivo. Esses procedimentos
são necessários porque as informações
podem ser tiradas ou removidas da in-
ternet a qualquer momento.
REMOÇÃO
A SaferNet Brasil orienta que o usu-
ário solicite a remoção do conteúdo ile-
gal e/ou ofensivo. A carta registrada de-
ve ser encaminhada para o prestador do
serviço, que deve preservar todas as
provas da materialidade e os indícios de
autoria do (s) crime (s).
ONDE DENUNCIAR
No Rio de Janeiro, a Delegacia de Re-
pressão Crimes de Informática (DRCI)
fica na Avenida Dom Hélder Câmara
2066, na Cidade da Polícia. Telefones:
(21) 2202-0281/ .
Fonte: Alessandra \Horto http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2014-07-08/perfil-falso-na-internet-da-5-anos-de-prisão.html Publicado por Fernanda F.
supermercado não era discriminatória e
o absolveu do pagamento de R$ 30 mil
por dano moral determinado pelo juiz de
primeiro grau. De acordo com o TRT, a
restrição de relacionamento entre em-
pregados e colaboradores, principal-
mente no setor de segurança, era funda-
mentada "na prevenção de condutas im-
próprias ou que possam vir a causar
constrangimentos ou favorecimentos".
No entanto, para o ministro Freire Pi-
menta, "é indiscutível que preceitos
constitucionais fundamentais foram e
ainda estão sendo gravemente atingidos
de forma generalizada por essa conduta
empresarial" – entre eles o da liberdade
e o da dignidade da pessoa humana.
Com base nos dados do processo, ele
concluiu que a demissão se deu so-
mente pelo fato do casal estar tendo um
relacionamento afetivo. "Não houve ne-
nhuma alegação ou registro de que o
empregado e sua colega de trabalho e
companheira agiram mal, de que entra-
ram em choque ou de que houve algum
incidente envolvendo-os, no âmbito in-
terno da própria empresa", afirmou ele.
Freire Pimenta citou precedente da
Terceira Turma do TST, da relatoria da
ministra Rosa Weber, atualmente no
Supremo Tribunal Federal (STF), que
julgou exatamente o recurso da compa-
nheira do ex-empregado do Walmart
(AIRR-121000-92.2009.5.04.0008). A
Turma decidiu, na época, pela manuten-
ção da decisão do Tribunal Regional do
Trabalho da 4ª Região (RS) favorável à
empregada.
Por maioria, a Turma acolheu o re-
curso do ex-empregado, por violação ao
patrimônio moral (artigos 5º, inciso X,
da Constituição Federal e 927 do Código
Civil), e restabeleceu a condenação de
indenização de R$ 30 mil por danos
.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
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Preserve a caatinga, crie imediatamente o Parque do Tatu-Bola
#parquedotatu
Regime de separação de
bens é obrigatório
para maiores de 70 anos
Publicado por Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
um dos companheiros tiver
mais de 70 anos é obrigatório o regime
da separação de bens, em analogia ao
que se aplica ao casamento. Assim deci-
diu a 3ª Turma Cível do TJDFT em ação
de divórcio que vindicava a partilha de
bem adquirido pelo casal durante o rela-
cionamento.
A parte autora afirma que o casal ad-
quiriu um apartamento no Guará I-DF na
constância da união estável, razão pela
qual deve ser partilhado à proporção de
50% para cada parte. Alega que os bens
adquiridos onerosamente durante o
período de convivência marital, mesmo
que um dos conviventes seja sexage-
nário, presumem-se adquiridos através
de esforço comum. Diante disso, recor-
re da decisão de 1ª instância que de-
clarou a existência de união estável en-
tre os litigantes, de março de 2005 a
maio de 2008, sob o regime de sepa-
ração legal de bens.
“Casamento do Sr. Madruga”
O desembargador relator explica que
"à época em que as partes conviveram
em união estável, vigorava a regra pre-
vista no artigo 1.641 do Código Civil,
que tornava obrigatório o regime de se-
paração de bens no casamento para a
pessoa maior de 60 (sessenta) anos.
Posteriormente, com o advento da Lei n.
12.344/2010, o limite de idade foi alte-
rado para 70 (setenta) anos, que, en-
tretanto, não se aplica aos autos, eis que
a vida em comum dos litigantes, conso-
ante reconheceu a decisão recorrida, te-
ve início e fim antes da entrada em vigor
da referida norma".
Ademais, o relator registra que a au-
tora/recorrente não produziu qualquer
prova apta a demonstrar a contribuição
financeira para a aquisição do imóvel
que pretende partilhar, conforme regra
expressa no artigo 333 do Código de
Processo Civil.
"Desse modo, apenas se tivessem si-
do elencados aos autos elementos há-
beis a comprovar que o patrimônio
constituído durante a união estável foi
formado através do esforço comum de
ambos os companheiros, à autora cabe-
ria metade do bem reclamado", afirmou.
Diante disso, o Colegiado concluiu
que a não extensão do regime da sepa-
ração obrigatória de bens à união está-
vel em razão da senilidade de um ou de
ambos os conviventes, seria um deses-
tímulo ao casamento e destoaria da fina-
lidade arraigada no ordenamento jurídi-
co nacional. Além disso, "apenas os
bens adquiridos na constância da união
estável, e desde que comprovado o es-
forço comum, devem ser partilhados
entre os ex-conviventes, nos termos da
Súmula n.º 377 do ".
O CORAÇÃO DA FAMÍLIA DEVE SER O AMOR E NÃO A TECNOLOGIA
Por Felipe Melo - Recife
tricinctus, o tatu-bola, é
uma espécie endêmica e ameaçada do
Brasil, e sua escolha como o mascote
oficial da Copa do Mundo FIFA 2014 é
uma oportunidade única para chamar a
atenção do mundo inteiro para a preser-
vação da espécie. O tatu-bola está há
mais de 10 anos na lista de extinção e
por enquanto nada foi feito para evitar
seu desaparecimento, nem sequer um
Plano de Ação que identifique as medi-
das necessárias e um cronograma para
a sua conservação. Frente ao mal estado
de conservação de seu habitat principal,
a Caatinga, nós estamos pedindo que o
Ministério do Meio Ambiente se com-
prometa imediatamente com a criação
do Parque do Tatu-Bola no Nordeste do
Brasil.
A caatinga é o bioma menos preser-
vado do país. Como pesquisador da Uni-
versidade Federal de Pernambuco, eu e
meus colegas estamos frequentemente
participando de expedições na Caatinga,
e a ampliação das áreas de proteção
desse bioma é uma demanda nossa de
longa data. Nós sabemos também que o
Ministério do Meio Ambiente já identi- ficou mais de 80 sítios considerados
prioritários para a proteção da biodiver-
sidade da Caatinga, qualquer um destes
poderia ser destinado ao Parque do Ta-
tu-Bola que estamos pedindo.
Em 2011 o Governo Brasileiro anun-
ciou um investimento de US$ 275 mi-
lhões aos "Parques da Copa", três anos
depois apenas 2% da verba foi repas-
sada às unidades. Temos pouco tempo.
Quando a Copa acabar e os holofotes in-
ternacionais se dissiparem, estaremos
sozinhos novamente na luta por uma
área de preservação na Caatinga e um
Plano de Ação para preservação do tatu-
bola.
Mas ainda há tempo para um grande
“gol ambiental”, se conseguirmos assi-
naturas suficientes para desafiar o Go-
verno Brasileiro a se comprometer com
o tatu-bola e se conseguirmos gerar
uma grande repercussão internacional
para esta campanha. Por favor, não dei-
xe a Copa acabar sem que o Governo
Brasileiro se comprometa com a preser-
vação do tatu-bola, assine pela criação
do Parque do Tatu-Bola.
.
nos tempos atuais ao invés
de ser um ponto de apoio e aconchego,
em muitos lares, em muitas casas falar
de viver em família tem sido um grande
desafio. Vamos fazer uma auto avalia-
ção de nossos ambientes familiares:
Pense no seu dia de ontem, como foi
sua forma de se relacionar com os
membros de sua família? Qual palavra
carinhosa ou afetiva você disse para as
pessoas que moram com você e ou que
convivem diariamente com você? E qual
foi o gesto de afeto que você foi capaz
de expressar? (talvez um abraço cari-
nhoso, um beijo no rosto, uma carícia,
um olhar de atenção, uma expressão
verbal compreensiva com o tom de voz
adequado e receptivo, um auxílio e ajuda
prestada até mesmo nos afazeres do-
mésticos ou em outras atividades que
você poderia ter ajudado), Enfim caro
leitor, o que você fez no dia de ontem a-
través de uma palavra e ou um simples
gesto que possa ter expressado seu ca-
rinho para com seus membros família-
res?
Pense e responda para você mesmo:
“Quando foi a última vez que você disse
EU TE AMO para as pessoas que vivem
com você? Podendo ser estes seu(a) fi-
lho(a), esposo(a), mãe e ou pai, irmão,
avó e ou avô... Qual foi o último dia que
você dispôs 10 minutinhos do seu tem-
po para sentar ao lado das pessoas que
moram com você para conversar, saber
como estão, demonstrar preocupação,
cuidado, afeto, também dentro deste
tempo você falar para tais pessoas co-
mo você está, compartilhar suas preo-
cupações, sentimentos, desejos, so-
nhos e ou objetivos, enfim, qual foi o úl-
timo dia que você esteve de fato junto à
vossa família para viverem realmente
como família?
O que hoje tem sido uma prática fre-
quente é vermos os membros familiares
não se encontrarem, e este encontro
não resume-se ao fato de não se verem,
mas amplia-se a questão de que apesar
de se encontrarem pela manhã, à tarde
e ou à noite, permanecem separados,
pois muitas vezes o tempo que parecem
ter disponíveis tem sido apenas para dar
um bom dia, boa tarde e ou às vezes o
boa noite, e uma das grandes justifica-
tivas é devido à “falta de tempo” que tem
sido sucumbida pelo trabalho, pelos in-
teresses pessoais de cada um (indivi-
dualismo), pelo lazer pessoal, pelos
compromissos e como se não bastasse
tudo isto, atualmente pela TECNILO-
GIA!!
TECNOLOGIA é algo ruim? A culpa
do distanciamento dos membros famí-
liares, do desamor pelo próximo, do e-
goísmo é do facebook? Ah, então a cul-
pa é do wat zap? Ou então a culpa é dos
celulares ultra modernos que acabam
nos envolvendo e com isto ocupa todo
o nosso tempo? Então a culpa é da in-
ternet? Já sei, a culpa é dos programas
da TV que tem sido atualmente um pior
que o outro? Ah, então a culpa é da tec-
nologia como um todo, pois envolve to-
dos estes processos e algo a mais? A
resposta para tais questionamentos é
bem simples NÃO!!! A culpa na verdade
é pura e simplesmente SUA!!!! Pois du-
vido muito que seu celular fica te cha-
mando para que possas conversar com
ele, e ou que seu facebook fica choran-
do, se lamentando quando você clica em
sair, ou que até mesmo seu wat zap dei-
xa de ser seu amigo fiel e reclama quan-
do você se desconecta e também não
acredito que sua televisão fique mur-
murando quando você a deixa desligada
e além de murmurar te implore para que
a religue e assista todas as porcarias
que tem para lhe oferecer.
Enfim, nós seres humanos precisa-
mos mais do que depressa pararmos
um pouquinho e nos auto avaliarmos,
nesta auto avaliação é importante ter-
mos respostas para perguntas tais co-
mo: O que você acredita sobre a vida? O
que você acredita sobre si mesmo? Co-
mo você tem valorizado sua família e
qual o valor que esta tem para você? O
que realmente é importante para você
na vida? Quais são seus objetivos, so-
nhos, limitações pessoais e em relação
a estas questões como sua família po-
deria lhe auxiliar? Quem você ama?
Quem ama você? Como você se sente
em relação a estas coisas?
Quantas vezes podemos mostrar
compreensão e paciência àqueles que
mais merecem - os membros de nossa
família - dizendo: "Aposto que este foi
um dia difícil para você, não é?". É im-
portante sabemos que em casa é o lugar
onde o nosso amor pode fazer mais di-
ferença.
Embora possamos nos esforçar para
manter o segundo maior mandamento,
como mencionado no evangelho de
Marcos, "Amarás o teu próximo como a
ti mesmo", em casa, a situação familiar
pode complicar essa tarefa desgastando
nossos nervos, oprimindo-nos e levan-
do-nos a não demonstrar nosso amor a
eles. Como podemos fazer do amor o
coração de nossa vida familiar?
Pratique o perdão
O perdão é uma poderosa manifesta-
ção do amor de Cristo, e será mais fácil
seguir Seus exemplos e amar aqueles
que nos rodeiam, se pudermos perdoar.
Devemos começar por nós mesmos: se
aceitarmos nossas limitações e perdoar
nossos próprios defeitos, estaremos
mais propensos a perdoar as explosões
de nossos filhos, a impaciência do nos-
so marido e ou o estresse de nossa mãe
e pai, enfim os defeitos dos membros de
nossa família.
Seja humilde
Outra forma de garantir que o amor
esteja presente em nossa família é a-
través da humildade. Quando assumi-
mos a responsabilidade por, por exem-
plo, nosso mau humor e até mesmo
nossa ausência quando damos mais a-
tenção as redes sociais do que à família,
que pode ter causado ou aumentado a
discórdia na família, mostramos aos
nossos filhos e cônjuge que os ama-
mos, abandonando posturas orgulho-
sas e aceitando nossa natureza imper-
feita.
Cuidado com suas palavras
Palavras duras têm uma vida útil lon-
ga. Elas corroem a nossa autoestima,
ferem nossos sentimentos e nos
deprimem. Tente rotular comportamen-
tos e não pessoas e tente contar até cem
silenciosamente e vá saindo de cena
quando palavras pejorativas começarem
a querer sair de sua boca em velocidade
vertiginosa.
Ocupe-se de seu espírito
Se, diariamente, reabastecemos a
nossa própria "reserva espiritual" atra-
vés da leitura das escrituras destituída
por DEUS e orando com um coração a-
gradecido, provavelmente teremos a o-
rientação de que precisamos para res-
ponder adequadamente às demandas
familiares em nosso próprio tempo,
nosso espaço, mente e emoções. Deus
vai nos sustentar independentemente da
situação, ajudando-nos a ser compassi-
vos, respeitosos, compreensivos e gen-
tis.
Às vezes, pode ser mais fácil de-
monstrar bondade a uma caixa de su-
permercado estressada do que a um
membro da família. No entanto, o amor
começa em casa. O amor de Deus por
nós é infinito e abrangente, e nós mos-
tramos nosso amor por Ele quando per-
mitimos que Ele seja o elo que mantém
nossa família unida.
Lembre-se de um fator muito impor-
tante para compor o alicerce da família:
Não importa a religião que você possui,
o importante na verdade é você ter sem-
pre o foco em DEUS, pois este é ÚNICO
e é para todos NÓS e não traz consigo
placas e ou denominações religiosas. Plante a semente do amor em casa e veja-o florescer em atos de bondade pelo mundo à
medida que sua família cresce no entendimento da importância de amar ao próximo.
Drª Carina Almeida Ramos Medina Neuropsicóloga & Psicóloga Organizacional e Clínica
Especialista em Reabilitação Neuropsicológica, Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de
Casais; Psicodramatista Personal e Executive Coaching
C.T.A - Centro de Terapia Aplicada Fone:(18) 3406-2096
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
semana, uma enfermeira foi
demitida por justa causa ao filmar, atra-
vés do celular, e divulgar, pelo aplicativo
whatsapp, o vídeo do jogador Neymar
entrando na sala de emergência do Hos-
pital São Carlos, em Fortaleza. O vídeo
tem 26 segundos de duração e reproduz
a cena do jogador sendo transportado
em uma maca, pelos corredores do hos-
pital, e entrando na sala de emergência.
Ao final do vídeo, a enfermeira se filma,
fazendo um sinal em forma de “paz e a-
mor”, sorri e manda beijos para os que
a assistiriam.
Num primeiro momento, ela enviou
o vídeo apenas para alguns amigos, via
whatsapp. Contudo, em pouco tempo, o
vídeo já havia se espalhado por vários
grupos e, consequentemente, por sites
de redes sociais, como facebook e you-
tube. Obviamente, essa situação chegou
ao conhecimento dos gestores do Hos-
pital que, imediatamente, demitiram a
empregada por justa causa.
O mau uso de redes sociais, smart-
phones e outros meios telemáticos pode
trazer punições aos empregados, que
podem ir desde uma advertência verbal
a uma dispensa, com ou sem justa cau-
sa, a depender do contexto.
Entretanto, nesse espaço, abordarei
apenas algumas questões decorrentes
do mau uso do aplicativo whatsapp e as
consequências trabalhistas que poderão
surgir daí. Primeiramente, é importante
lembrar que o empregador tem o direito
de demitir o empregado, sem justa cau-
sa, simplesmente pelo poder potestativo
que possui.
Além disso, existem algumas hipóte-
ses em que, dependendo do contexto, o
empregador poderá dispensar seu em-
pregado por justa causa, em decorrên-
cia do mau uso do whatsapp. Um exem-
plo de falta grave, suscetível de configu-
ração de justa causa, é a desídia. Essa
pode ser aplicada ao empregado que
perde tempo e produtividade, em decor-
rência do uso desse, ou de qualquer ou-
tro aplicativo, durante a jornada de tra-
balho e que, mesmo após alertas mais
brandos do empregador, não muda seu
comportamento.
Outra falta grave, de acordo com a
CLT, é a insubordinação: imagine que o
empregador estabeleça regras expres-
sas de que é proibida a utilização desse
aplicativo durante o horário de trabalho
e, mesmo assim, percebe que o empre-
gado as ignora. Nesse caso, a depender
do contexto, o empregado poderá ser
dispensado por justa causa.
Num outro contexto, imaginemos
que um empregado envie, através do
whatsapp, foto, vídeo ou documento
que viole segredo da empresa, ou que
seja conteúdo de extrema confiden-
cialidade. Essa situação também pode
ser considerada como falta grave e,
dependendo do caso, poderá resultar
em uma demissão por justa causa, pela
falta da denominada violação de segre-
do da empresa.
Existem outras hipóteses em que, de
acordo com o contexto, o empregador
poderá aplicar a demissão por justa cau-
sa ao empregado que faz um mau uso
do whatsapp ou outros aplicativos. Para
evitar constrangimentos, especialmente
trabalhistas, a mensagem que deixo é
esta: devemos redobrar os cuidados
com o que divulgamos pelos aplicativos
e redes sociais, usar o bom senso como
bússola para o uso dessas ferramentas,
e não esquecer que todos nós podemos
vir a ser responsabilizados pelo mau
uso dessas ferramentas, hoje tão proli-
feradas em nosso cotidiano.
Por Thiago Jácomo – Advogado e Jornalista. Mestre
em Comunicação e Jornalismo e Pós-Graduado em Direito da Comunicação Social, ambos pela Universidade de Coimbra (Portugal). Pós-graduando em Direito do Trabalho, pelo IPOG.
Operadora de telemarketing advertida por excesso de idas ao
banheiro receberá dano moral
Oitava Turma do Tribunal Superior
do Trabalho acolheu recurso de uma o-
peradora de telemarketing que tinha o
uso do banheiro restringido pela empre-
gadora, com possibilidade de ser ad-
vertida na frente dos colegas caso deso-
bedecesse à regra dos cinco minutos
para ir ao toalete. A Turma enxergou vio-
lação à dignidade e integridade da traba-
lhadora e impôs à reclamada o dever de
indenizá-la por danos morais no valor
de R$ 5 mil.
Na reclamação trabalhista, a empre-
sa negou que houvesse controle rígido
e afirmou que a empregada tinha total
liberdade, tanto no decorrer da jornada
quando nos intervalos, para usar o ba-
nheiro e beber água. A 1ª Vara do Tra-
balho de Campina Grande (PB) indeferiu
o pedido por entender que o controle
das idas ao banheiro surgiu da necessi-
dade de cortar abusos cometidos por al-
guns empregados, não se revelando to-
lhimento da dignidade da pessoa huma-
na ou ato ilícito.
A trabalhadora recorreu da decisão,
mas o Tribunal Regional do Trabalho da
13ª Região (PB) não enxergou indícios
de que a conduta da empregadora tenha
repercutido de modo a merecer com-
pensação.
Mais uma vez a empregada recorreu,
desta vez ao TST, onde o desfecho foi
outro. Para a Oitava Turma, estando ca-
racterizada a restrição ao uso do banhei-
ro, em detrimento das necessidades
fisiológicas, inclusive com advertência
em caso de desobediência, a trabalha-
dora tem direito à indenização por dano
moral.
No entendimento da relatora, minis-
tra Dora Maria da Costa, é desnecessá-
ria, neste caso, a prova de dano efetivo
sobre a esfera extrapatrimonial da traba-
lhadora, pois o dano moral prescinde de
comprovação, decorrendo do próprio
ato lesivo praticado. A decisão foi
.
O whatsapp e a Justa Causa
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 07
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A Logística e a NR-24
desta NR é disciplinar os
preceitos a serem observados nas con-
dições sanitárias e de conforto nos lo-
cais de trabalho. É importante sabermos
como a Logística contribui para agregar
nas condições sanitárias e de conforto
no trabalho, pois tal situação está dire-
tamente ligada aos processos operacio-
nais das empresas.
Vejamos como denomina-se, nesta
NR, as seguintes expressões:
a) aparelho sanitário: o equipamento
ou as peças destinadas ao uso de água
para fins higiênicos ou a receber águas
servidas (banheira, mictório, bebedou-
ro, lavatório, vaso sanitário e outros).
Aqui vemos a necessidade de uma lo-
gística eficiente no tocante ao armaze-
namento, distribuição e reaproveita-
mento de água;
b) gabinete sanitário: também deno-
minado de latrina, retrete, patente, cafo-
to, sentina, privada, WC, o local desti-
nado a fins higiênicos e dejeções. Neste
item podemos destacar a importância
de um produto resistente às condições
nas quais o mesmo estará sujeito, como
peso, dimensões cúbicas e depreciação;
c) banheiro: o conjunto de peças ou
equipamentos que compõem determi-
nada unidade e destinado ao asseio cor-
poral. Nesse caso, a logística e Adminis-
tração de Materiais entra em ação para
viabilizar condições favoráveis e atender
os requisitos para peças ou equipamen-
tos, de modo que atendam às necessi-
dades básicas de trabalhadores com
menos e mais carência de atenção dife-
renciada.
As empresas devem garantir, nos lo-
cais de trabalho, suprimento de água
potável e fresca em quantidade superior
a 1/4 (um quarto) de litro (250 ml) por
hora/homem trabalho. Simplesmente a
palavra “suprimento” já caracteriza uma
situação de logística e já iniciamos as
comparações com esta NR.
Quando esta NR dispõe que as ins-
talações sanitárias deverão ser separa-
das por sexo, podemos dizer que isso
caracteriza uma situação de picking ou
separação para entrega. É até engraçado
tal comparação, mas é válida. Os vestiá-
rios são verdadeiras linhas de monta-
gem, onde os trabalhadores trocam
suas vestes por uniformes ou trajes a-
dequados para a execução do trabalho.
Nessa situação caracterização um mo-
mento de lead time de produção dentro
do procedimento logístico, necessitan-
120 pegadinhas em Língua
Portuguesa
16ª parte – Pegadinhas 89 a 96
Pegadinha 89
Temo que o barril de pólvora exploda a qualquer momento.
O verbo explodir somente é conjuga-
do em algumas pessoas. Precisamente,
naquelas em que a letra d é sucedida por
e ou i. Assim: A bomba explode. (COR-
RETO) O carro explodiu. (CORRETO)
Quero que ela expluda. (ERRADO) Que-
ro que ela exploda. (ERRADO) A frase
inicial, depois de corrigida, fica assim: Temo que o barril de pólvora venha
a explodir a qualquer momento.
Pegadinha 90
Quando soubemos da notícia, ficamos todos fora de si.
Si é pronome das terceiras pessoas
(do singular e do plural). O pronome
próprio da primeira pessoa do plural é
nós.
A frase inicial, depois de corrigida, fi-
ca assim: Quando soubemos da notícia,
ficamos todos fora de nós.
Pegadinha 91 Ontem, fizeram três anos que
nos conhecemos.
O verbo fazer, na indicação de tem-
po, é impessoal.
A frase inicial, depois de corrigida,
fica assim: Ontem, fez três anos que nos
conhecemos.
Pegadinha 92 Hoje, aquele menino é um
homão.
Quem diz homão, em lugar de ho-
menzarrão, também deve dizer murão,
arvão, pão, casão em lugar, respecti-
vamente, de muro, árvore, pé, casa. Os
aumentativos desses substantivos são,
na ordem apresentada acima, muralha,
arvorezão, pezão, casarão. Se preferir,
pode-se também dizer: homem grande,
muro grande, árvore grande, pé grande,
casa grande.
A frase inicial, depois de corrigida,
fica assim: Hoje, aquele menino é um
homenzarrão. ou, se preferir:
Hoje, aquele menino é um homem grande.
Pegadinha 93 Encontrei o livreto no porta-
luva.
A grafia porta-luva é errada. Constru-
ções desse tipo fazem-se com o verbo
mais um substantivo no plural, sempre
que seja possível a ocorrência, no plu-
ral, desses substantivos.
Veja outros exemplos:
Porta-aviões;
Porta-cabos;
Porta-cigarros;
Porta-guardanapos;
porta-revistas porta-seios.
A frase inicial, depois de corrigida, fica
assim: Encontrei o livreto no porta-luvas.
Pegadinha 94 O ônibus passa na porta de
minha empresa.
Passar na porta é passar sobre a por-
ta. Isso, de alguma forma, seria um des-
propósito, se pudesse ocorrer habitual-
mente. Exceto os casos acidentais, nor-
malmente, diz-se que os veículos pas-
sam à porta, ao portão etc.
Escreveremos a frase original da se-
guinte maneira: O ônibus passa à porta de minha
empresa.
Pegadinha 95
O jogador virou a cabeça para o outro lado.
Essa frase é de um famoso locutor
esportivo de TV. Seria impossível para
alguém conseguir virar a cabeça para o
mesmo lado. Partindo dessa óbvia
constatação, melhor seria virar a cabeça
para a esquerda ou para a direita.
Escreveremos a frase original da
seguinte maneira: O jogador virou a cabeça para o lado
direito.
Pegadinha 96
O jogo transcorreu debaixo de chuva.
Essa pérola, como a anterior, é do mesmo
autor, um insigne locutor esportivo de TV. Es-
se destaque do célebre comunicador nos re-
mete a um quadro um tanto bizarro:
Assistir a uma partida de futebol, em que
os times joguem em cima de chuva.
Sejamos menos extravagantes, dizendo
apenas na chuva. Por acaso, o leitor já assistiu
ao filme" Dançando na chuva "," Cantando na
chuva ".
A frase inicial, depois da correção, fica assim: O jogo transcorreu na chuva.
Em parceria com a Fundacentro, magistrados debatem saúde e
acidentes do trabalho
Evento internacional terá inicio em 19 de agosto
Senac Votuporanga oferece curso
gratuito de Auxiliar de Escritório
As vagas estão disponíveis pelo
Programa Senac de Gratuidade e são totalmente gratuitas
Votuporanga (SP) está com
inscrições abertas para o curso de Auxi-
liar de Escritório, ideal para os que bus-
cam desenvolvimento profissional e se
interessam em adquirir conhecimentos
relativos a rotinas e processos básicos
de escritório. As vagas são totalmente
gratuitas e ofertadas pelo Programa Se-
nac de Gratuidade.
O curso proporciona formação pro-
fissional inicial de jovens em rotinas de
escritório e fornece conhecimentos bá-
sicos para uma atuação proativa na bus-
ca de um emprego e para o exercício de
suas funções.
Para tanto, o curso trata não apenas
das rotinas de escritório, mas também
do desenvolvimento de competências
em língua portuguesa e matemática, vi-
sando aprimorar seu domínio da comu-
nicação e permitir que o aluno assimile,
associe, compare e perceba as relações
que existem entre as operações mate-
máticas e o dia a dia.
"Os cursos do Senac Votuporanga
vão além do ensino básico. Nós abor-
damos assuntos relacionados à ética,
cidadania, empreendedorismo, qualida-
de de vida, conduta profissional e mar-
keting pessoal, preparando os partici-
pantes para os desafios do mercado de
trabalho", ressalta Eliane Baltazar Godoi,
gerente da unidade.
O curso de Auxiliar de Escritório ini-
cia em 22 de julho. As aulas serão mi-
nistradas de segunda a sexta-feira, das
13 às 17 horas, com previsão de térmi-
no para setembro deste ano.
Para se inscrever no curso de Auxi-
liar de Escritório, o candidato pode a-
cessar www.sp.senac.br/bolsasdeestudo
ou comparecer pessoalmente ao Senac
Votuporanga, que fica na Rua Guaporé,
3221 - Nova Boa Vista. Mais
informações podem ser obtidas pelo
telefone (17) 3426-6710 ou pelo site
www.sp.senac.br/votuporanga.
Entre os pré-requisitos para realizar
um curso com bolsa de estudos no Se-
nac, além da renda familiar per capita de
até dois salários mínimos federais, o in-
teressado não pode estar matriculado
ou participar de outros processos de
bolsas na instituição. Além de não ter
histórico de evasão ou reprovação por
faltas nos últimos dois anos como bol-
sista.
Serviço:
Inscrições abertas: Auxiliar de Escritório
Início: 22/7/14 | Término: 18/9/14
Aulas: de segunda a sexta-feira, das 13
às 17 .
do de eficiência nos requisitos de movi-
mentação, manuseio e armazenagem de
materiais, além do posicionamento dos
materiais e peças de montagem.
Já os refeitórios, caracterizam uma
produção em série para montagem dos
pratos. Na sequência os trabalhadores
se encaminham para um determinado
espaço onde consumirão o alimento co-
letivamente. Ou seja, podemos dizer que
o refeitório é uma fábrica dentro de uma
empresa.
No caso das cozinhas, elas deverão
ficar adjacentes aos refeitórios e com li-
gação para os mesmos. Pois é um setor
de apoio que retroalimentarão os refei-
tórios para que os mesmo continuem
suprindo de alimento os trabalhadores.
Por fim, e não menos importante, o
alojamento, que é o local destinado ao
repouso dos operários. Podemos dizer
que é uma armazenagem temporária pa-
ra se recarregar as energias, as quais
serão aplicadas em novos processos
produtivos.
Esta NR dispõe que os locais de tra-
balho serão mantidos em estado de hi-
giene compatível com o gênero de ativi-
dade. O serviço de limpeza será realiza-
do, sempre que possível, fora do horário
de trabalho e por processo que reduza
ao mínimo o levantamento de poeiras.
Em termos logísticos, geralmente se re-
aliza estes processos com aplicação de
água ou sucção de ar através de apare-
lhos motorizados. E isto pode acarretar
em elevação de custos para empresas
que não dominam eficientemente a Lo-
gística.
Além disso, as indústrias devem dar
aos resíduos o destino e tratamento a-
dequados, que os tornem inócuos aos
empregados e à coletividade. Podendo
aplicar a Logística Reversa, para tornar
mais eficaz a destinação e o tratamento
dos seus resíduos. Chegando ao ponto
até mesmo de lucrar com isso.
Então, mais uma NR associada à Lo-
gística, veremos na NR-25. Até lá e sem-
pre vislumbre as possibilidades. Vamos
trabalhar juntos!
Ótimo final de semana e busque
sempre a excelência!
Ramires Salsiano Consultor Empresarial, Mercadólogo, Especialista
em Logística, Escritor, Colunista www.admkt-log.com
Facebook: https://www.facebook.com/pages/ADMKT-
LOG/225225210960842
Twitter: ramiresadm - Linked In: Ramires Salsiano
Por ACS/A.R.
II Congresso Internacional de Ci-
ências do Trabalho, Meio-Ambiente, Di-
reito e Saúde: acidentes, adoecimentos
e sofrimentos, promovido e organizado
pela Asociacion Latinoamericana de A-
bogados Laboralistas – ALAL terá em
sua programação magistrados de diver-
sos órgãos. Em parceria com a Funda-
centro, o evento pretende reunir pes-
soas de múltiplas inserções profissio-
nais e sociais para discutir temas refe-
rentes ao mundo do trabalho e impactos
sobre a saúde e meio ambiente, bem co-
mo possibilidades de atuação em dife-
rentes frentes.
Serão quatro dias de apresentações
e discussões sobre temas voltados à
saúde do trabalhador. A abertura se dará
no dia 19 de agosto, às 18h e terá a par-
ticipação de Dalmo de Abreu Dallari, Ju-
rista, membro honorário da Comissão
Internacional de Juristas, órgão asses-
sor da ONU. Dallari irá abordar a Demo-
cratização do Judiciário.
Nos dias 20, 21 e 22, o evento será
em período integral e os temas e pa-
lestrantes nacionais e internacionais es-
tão detalhados na programação comple-
ta. As pesquisadoras da Fundacentro,
Maria Maeno de SP e Laura Nogueira do
Pará farão palestras em temáticas di-
ferentes sobre perícia na Justiça do Tra-
balho e o adoecimento e impactos so-
ciais na cadeia produtiva do alumínio.
Para as pesquisadoras da Fundacentro e
também coordenadoras do evento, Cris-
tiane Queiroz e Daniela Tavares, os de-
bates propostos nesse evento refletem
questões enfrentadas pela Justiça do
Trabalho desde a promulgação da E-
menda Constitucional- Nº 45/2004 que
ampliou sua atuação, incluindo entre
suas competências as ações frente ao
empregador envolvendo doenças e aci-
dentes do trabalho, dentre outros as-
suntos de forma a abrir novas perspec-
tivas de atuação do Judiciário e demais
instituições
O II Congresso tem o apoio da Asso-
ciação Brasileira de Advogados Traba-
lhistas – ABRAT, Associação Luso-Bra-
sileira de Jurista do Trabalho – JUTRA,
Associação Nacional dos Procuradores
do Trabalho – ANPT, Associação Nacio-
nal dos Magistrados do Trabalho – ANA-
MATRA, Associação dos Magistrados
do Trabalho da 2ª Região – AMATRA 2,
Departamento de Direito do Trabalho e
Seguridade Social da Faculdade de Di-
reito da USP ,Tribunal Regional do Tra-
balho da 2ª Região (TRT 2) e Escola Ju-
dicial (EJUD 2) e do Sindicato dos Tra-
balhadores nas Indústrias da Alimenta-
ção de Criciúma.
O evento é gratuito e será realizado
na Faculdade de Direito da Universidade
de São Paulo (Salão Nobre) – Largo são
Francisco, 95, Centro – São Paulo/ SP –
Brasil. .
Lavrador morre queimado em canavial em
Flórida Paulista
Vítima dormia próximo ao local do incêndio,
quando o fogo o atingiu. Ocorrência foi registrada na noite deste domingo (6)
Fonte: Do iFronteira
lavrador de 48 anos morreu em
decorrência de um incêndio na noite
deste domingo (6/07), em Flórida Pau-
lista (SP). Segundo a Polícia Militar, por
volta das 21h, a vítima dormia próximo
ao local quando o fogo o atingiu.
De acordo com a corporação, o la-
vrador morava próximo ao Sítio Alto
Íris, no Bairro Atlântida, e dormiu nas
margens da plantação de cana do local.
Funcionários de uma usina coloca-
ram fogo no canavial próximo à Chácara
Boa Esperança e o incêndio se alastrou
para a plantação onde a vítima se en-
contrava.
A vítima foi socorrida por uma ambu-
lância e levada até a Santa Casa da cida-
de ainda com vida, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu. Conforme a PM, o
lavrador teve todo o corpo atingido pelo
fogo e faleceu em decorrência das
.
Receba Norminha gratuitamente no seu
Para receber as edições toda
quinta-feira, basta informar seu nome completo, profissão e
nome de sua cidade/estado para:
Para tentar competir com
WhatsApp, ICQ lança
novidades As mudanças da versão mobile
já estão disponíveis para iOS e
Android Foto: Reprodução / ICQ
, aquele programinha de bate-
papo que era famoso no passado, res-
surgiu e veio com novidades.
Para bater de frente com o sucesso
WhatsApp, o novo aplicativo agora traz
um design diferente, oferece conversas
em grupo, chat em vídeo e a possibili-
dade de enviar mensagens SMS utilizan-
do a internet, ou seja: sem gastar (oo-
oba).
O ICQ lhe permite conversar com a-
migos do Facebook, Google Talk e ou-
tras redes sociais e programas de men-
sagem instantânea.
O serviço já está disponível para iOS,
Blackberry, Windows Phone e Andriod
no . Fonte: Zero Hora
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 08
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Motorista de ônibus receberá adicional de insalubridade por exposição ao calor
Motorista trabalhava em empresa de ônibus urbano de Manaus (AM)
do Trabalho deferiu adicio-
nal de insalubridade de 20% a um moto-
rista de ônibus urbano de Manaus (AM),
porque o calor ao qual estava exposto
no desempenho da atividade ultrapassa
o limite de tolerância. As empresas de
transporte recorreram ao Tribunal Su-
perior do Trabalho (TST) contra a con-
denação, mas a Segunda Turma negou
provimento ao agravo de instrumento, o
que, na prática, mantém o entendimento
regional.
Laudos periciais trazidos de outras
reclamações trabalhistas constataram
que motoristas e cobradores trabalha-
vam em temperatura média de 32° a
33°, o que daria direito ao adicional de
insalubridade em grau médio (20%). O
Tribunal Regional do Trabalho da 11ª
Região (TRT-AM/RR), que deferiu o adi-
cional, ressaltou que, ainda que a expo-
sição ao calor excessivo não ocorresse
em toda a jornada de trabalho, "pelo me-
nos em parte dela as condições de tem-
peratura são realmente muito elevadas,
ainda mais considerando que a atividade
se desenvolve no interior de ônibus ur-
bano".
, devemos analisar
se o relacionamento médico-paciente é
ou não uma relação de consumo, e co-
mo tal, regida pelo Código de Defesa do
Consumidor. Entende a nossa doutrina
que sim, e, consequentemente o CDC se
aplica às relações ente médico e paci-
ente.
Ocorre que o nosso Código do Con-
sumidor, em seu Artigo 14 determina a
responsabilidade objetiva do fornecedor
de produtos ou serviços. Mas o que
significa isso? Significa que o forne-
cedor responde independentemente de
culpa pelos danos causados ao consu-
midor. Tal instituto foi criado pela lei pa-
ra agilizar e tornar mais efetiva e efi-
ciente a proteção e a reparação de danos
ao consumidor. Tomemos como exem-
plo um passageiro que embarca em um
avião de carreira e este vem a cair oca-
sionando não só a sua morte como a de
todos os demais passageiros. Imagine
que as famílias dos passageiros tives-
sem que brigar judicialmente com a
companhia aérea pleiteando uma inde-
nização. Se não houvesse o instituto da
responsabilidade civil objetiva, seria
uma briga interminável, pois uma série
de fatores poderia ter ocasionado a que-
da da aeronave, tais como, condições
meteorológicas, falha humana, falha de
manutenção no avião, defeito de fabri-
cação, entre tantos outros. Logo o con-
sumidor se veria em uma briga infinita e
interminável para se averiguar de quem
foi a responsabilidade pelo acidente.
Graças à responsabilidade civil objetiva
do fornecedor isso não ocorre, a res-
ponsabilidade civil de indenizar a vida
dos passageiros é da companhia aérea
e pronto, pois foi ela que forneceu o ser-
viço e celebrou o contrato de transporte
com os passageiros. Caso venha a se
constatar que, por exemplo o acidente
ocorreu por defeito de fabricação da ae-
ronave, a cia aérea terá direito à ação de
regresso para cobrar do fabricante do
avião tudo o que gastou com as inde-
nizações. Desta forma se resguarda o
di-reito dos consumidores.
E quanto aos médicos, uma vez qua-
lificados como fornecedores de servi-
ços, esta regra se aplica? Não, não se a- plica, o Artigo 14parágrafo 4.º do CDC
determina, corretamente, que a respon-
sabilidade pessoal dos profissionais li-
berais será apurada mediante a verifica-
ção de culpa. Isto se aplica a médicos,
dentistas, advogados, fisioterapeutas,
veterinários, entre outras categorias
profissionais. Tal determinação legal o-
corre porque a atividade dos médicos é
uma obrigação de meio, e não de resul-
tado; explicando, ao assumir o trata-
mento de um paciente o médico se obri-
ga a prestar-lhe todos os cuidados e re-
cursos necessários e possíveis, dentro
da sua capacidade, conforme o que a
medicina dispuser, em nenhum momen
Multa por infração à legislação do trabalho doméstico
mente R$ 588 reais (quinhentos e oi-
tenta e oito reais).
Na fixação das multas a gravidade
será analisada considerando os seguin-
tes fatores:
a) Tempo de serviço do doméstico;
b) Idade do empregado;
c) Quantidade de empregados;
d) Tipo de infração cometida.
O percentual de pelo menos 100%
pode ser reduzido quando:
a) O empregador reconhecer volun-
tariamente o tempo de serviço;
b) Realizar as anotações devidas;
c) Efetuar o pagamento das contri-
buições previdenciárias.
O projeto de autoria da ex-senadora
Serys Slhessarenko, foi aprovado pela
Presidenta, contudo com veto parcial no
que se referia ao valor da multa ser re-
vertido ao próprio .
Publicado por Aline Simonelli Moreira Advogada-sócia do escritório Brito & Simonelli
Advocacia e Consultoria www.britoesimonelli.com.br
Fim dos lixões no país. Será?
De acordo com o TRT, não há con-
trovérsia quanto fato de que os traba-
lhadores de transporte público de Ma-
naus sofrem com as condições clima-
ticas da Região Norte. Além de enfrentar
altas temperaturas, em local confinado,
na maioria das vezes em ônibus super-
lotados, os motoristas estão expostos
ao aquecimento proveniente do motor
do veículo e do asfalto.
No recurso ao TST, a Transmanaus –
Transportes Urbanos Manaus Socieda-
de de Propósito Específico Ltda. e a Açaí
Transportes Ltda. sustentaram ser inde-
vida a condenação por falta de previsão
legal. O ministro José Roberto Freire Pi-
menta, relator do agravo, observou que
"não se trata de simples exposição do
trabalhador a raios solares ou a varia-
ções climáticas", no caso. Por se tratar
de exposição ao calor, quando ultrapas-
sado o limite de tolerância, há previsão
na Norma Regulamentadora 15 do Mi-
nistério do Trabalho e Emprego.
Além de citar precedentes da Segun-
da Turma no mesmo sentido em pro-
cessos contra a própria Transmanaus, o
relator frisou que, diante da constatação
fática, contida nos laudos que funda-
mentaram a decisão do TRT, de que o
motorista atuava em condições insalu-
bres, é inviável o reexame de fatos e
provas, como previsto na Súmula 126
do . Secretaria de Comunicação Social Tribunal Superior do Trabalho
Sesc Rio Preto promove encontro de Formação em Arte Contemporânea
O encontro, voltado para professores e educadores, integra grade de atividades formativas
lei que prevê multa ao
empregador que não assinar carteira de
empregado doméstico ou não anotar
sua remuneração.
No dia 09 de abril de 2014 foi pu-
blicada a lei 12.964/2014 que dispõe so-
bre multa por infração à legislação tra-
balhista dos trabalhadores domésticos,
que entrará em vigor em 120 dias.
Àquele que não anotar a data de ad-
missão e a remuneração do empregado
doméstico na CTPS (Carteira de Traba-
lho e Previdência Social). Será penaliza-
do com uma multa de aproximadamente
à R$ 294,00 (duzentos e noventa e qua-
tro reais), que pode ser elevado à pelo
menos 100%, que totaliza aproximada-
A Responsabilidade Civil dos Médicos
se cuidem os gestores munici-
pais brasileiros, por que não? Segundo
preceitua a lei n. 12.305/2010, querendo
ou não, os gestores públicos brasileiros
terão que resolver a gritante questão da
poluição ambiental causada pelo lança-
mento de resíduos sólidos a céu aberto
nas periferias das cidades, ou seja, li-
xões.
A nova legislação determina aos ges-
tores públicos municipais que, em par-
cerias com estados e União, implante
em definitivo aterro sanitário em locais
adequados para estancar de vez a polui-
ção ambiental geradora de doenças ori-
unda de lixões a céu aberto no entorno
das 5.570, pequenas, média, grandes ci-
dades que compõem o território bra-
sileiro.
Desde 1998, o Brasil tem legislação
própria específica para cuidar da coleta
seletiva e manejo correto de lixo domés-
tico, hospitalar, industrial... Produzido
no país. No entanto, o que se vê país a-
fora são desleixos e descasos das au-
toridades gestoras municipais com a
questão do lixo que por sua vez afeta e
acinta a sociedade humana brasileira.
Mesmo sabendo da gravidade e da
seriedade do problema, a falta de con-
trole de resíduos sólidos jogados a céu
aberto na periferia das cidades continua
sendo uma prática comum, causando
uma situação de saúde pública às co-
munidades e, o pior, sem controle em
curto prazo. Por desleixo, incompe-
tência, ignorância, falta de gestão ou de
visão em mirar com mais seriedade a
questão. Passa o tempo e os problemas
vão se acumulando.
Para ter-se noção do que estou pon-
tuando, apenas uma cidade mato-gros-
sense tem licença ambiental para tra-
tamento de resíduos sólidos, ou seja, a
pequena cidade de Torixoréu encravada
no vale do Araguaia com apenas cinco
mil habitantes possui licença ambiental.
Porém, os gestores municipais da cida-
de em tela não conseguiram executar o
serviço licenciado por falta de orienta-
ção técnica.
Como se vê, desde 1998 com apro-
vação da lei nº 9605, remodelada na no-
va política nacional de resíduos sólidos,
lei n. 12.305/2010, nada ou quase um-
dou em termos práticos nesse período,
especialmente no que se refere à pre-
servação ambiental, ou seja, permane-
cem esgotos in natura, permanecem
correndo a céu aberto e lixos espalha-
dos aos quatro cantos do país e cidades
sitiadas por mosquitos, insetos, roe-
dores... Todos transmissores de doen-
ças.
Cerca de oitenta e cinco a noventa
por cento dos municípios brasileiros
ainda não dispõem de serviço de coleta
seletiva. Por outro lado, além de poluir
o meio ambiente e contaminar pessoas
com doenças, o país perde por ano cer-
ca de oito bilhões de reais por não re-
ciclar seus resíduos sólidos aprovei-
táveis. Outro absurdo, não?
Todos os dias são lançados no meio
ambiente brasileiro sem nenhum tipo de
tratamento cerca de cento e oitenta mil
toneladas de resíduos sólidos gerados
nas cidades. Sem controle e sem ma-
nejo, esse material sólido, na sua maio-
ria não-biodegradável, é jogado in na-
tura no meio ambiente atingindo corre-
gos, rios, lagos, várzeas, nascentes...
Um descalabro, não?
Em Mato Grosso a destinação dos
resíduos sólidos não difere muito da do
restante do país. De maneira inadequa-
da o lixo produzido nos cento e quarenta
e um municípios mato-grossense é de-
positado aleatoriamente em logradou-
ros públicos e em lixões a céu aberto no
entorno das cidades, criando uma situ-
ação quase insustentável.
Nesse vis-à-vis mira-se ser de fun-
damental importância a atuação rigoro-
sa dos órgãos gestores ambientais no
contexto fiscalizatório, além de integrar
orientar, gerar e gestar políticas públi-
cas em parceria com os municípios para
resolução da questão. O lançamento de
agentes químicos cancerígenos no meio
ambiente como pesticidas, mercúrio,
solvente... É grave.
Como se vê, é preciso estancar esse
estado de coisas que contamina a vida,
que sufoca a vida, que mata a vida...
Nesse ínterim, questionamento às auto-
ridades do país: por onde andam os ges-
tores públicos? Até quando a sociedade
humana brasileira e mato-grossense vai
permitir esse estado de coisas, esse
desleixo?
Então, pessoal, vamos juntos resol-
ver a questão? Por que não? Preservar
a vida é dever de todos. E nesse caso,
como produtor de resíduo, você não
pode e não deve se omitir. Pronto,
! *Fonte: Romildo Gonçalves é biólogo, mestre e doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT - http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=454069 Publicado por Carolina Salles Mestre em Direito Ambiental.
to o médico se obriga a curar o paciente,
até mesmo porque sabemos que há ca-
sos em que a cura não será possível. As-
sim, a relação médico paciente é uma o-
brigação contratual, em que o médico
assume a responsabilidade de cuidar do
paciente da melhor e mais competente
forma possível, jamais de curá-lo ou de
devolver-lhe a saúde.
Para que o médico seja responsabi-
lizado civilmente e tenha obrigação de
indenizar um paciente ou sua família,
necessário se faz comprovar que tenha
agido com culpa. Mas o que é culpa?
Culpa, juridicamente falando, é negli-
gência, imprudência ou imperícia. Negli-
gência é o “pouco caso”, é não ter a de-
vida atenção, diligência e cuidado para
com o paciente, como no caso, infeliz-
mente não tão raro de gazes e objetos
esquecidos no corpo do paciente após
uma cirurgia. Imprudência é não agir
com a devida precaução, como por e-
xemplo, usar de tratamentos arriscados
desnecessariamente ou ainda não efeti-
vamente testados e de eficácia compro-
vada. Já imperícia é o exercício de algu-
ma atividade para a qual não se está de-
vidamente qualificado e capacitado,
com é o caso de profissionais médicos
não habilitados para a prática de cirur-
gias estéticas, as praticando e ocasio-
nando até mesmo deformidades nas pa-
ciente, casos esses, lamentavelmente
frequentes na mídia. Caso seja compro-
vada a culpa do profissional médico, e,
para isso é necessário um devido pro-
cesso legal, garantida a ampla defesa, aí
sim, e somente aí será o médico obri-
gado a indenizar o paciente ou a seus fa-
miliares.
Mas há uma exceção a essa regra,
um caso em que o médico responde ob-
jetivamente, que é o caso da cirurgia
plástica estética. Isso ocorre porque, ao
contrário da atividade médica tradicio-
nal neste caso se tem uma obrigação de
resultado e não de meio. Ao procurar
um cirurgião plástico, para, por exem-
plo, corrigir determinado defeito físico,
o paciente espera um resultado estético,
resultado este que o profissional médico
se compromete a atingir, logo é um caso
diverso, e não sendo o resultado espe-
rado pelo paciente, este pode acionar
judicialmente o médico pleiteando uma
correção ou uma reparação por danos
físicos, estéticos e .
LÍBERO COELHO DE ANDRADE FILHO é advogado, pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil especializado entre outras áreas em Direito do Consumidor.
dia 23 de julho, das 19h às 22h,
o Sesc Rio Preto recebe professores, e-
ducadores e interessados pela arte con-
temporânea para um encontro mais que
especial. Com formato de uma reunião
que prioriza o espaço para diálogo, o ob-
jetivo é promover a reflexão que leva em
consideração as experiências dos parti-
cipantes, a vida e a arte contemporânea.
Ações Poéticas acompanham essa ativi-
dade, a fim de que o conteúdo abordado
seja colocado em questão por meio de
uma experiência estética, proporcionan-
do outra forma de entendimento da arte
através de deslocamentos e estímulos à
percepção. O encontro possibilita uma
imersão nos conceitos, obras e artistas
da mostra e autonomia para dar conti-
nuidade às questões conversadas sobre
a 30xBienal.
A mostra 30xBienal procura verificar
os anexos, contextos, relações e pro-
cessos que os artistas e obras esta-
beleceram como momentos determi-
nantes na história da Bienal de São Pau-
lo. Trata-se de um recorte da arte brasi-
leira dos últimos 60 anos em quatro ei-
xos distintos: Abstração Informal (anos
1950-60), Linguagem Pop (anos 1950-
60), Conceituais (anos 1970) e Pintura
(anos 1980).
Confira os detalhes da programação:
MOSTRA 30×BIENAL – TRANSFORMA-ÇÕES NA ARTE BRASILEIRA DA 1ª A 30ª EDIÇÃO
Data: terça a sexta-feira, das 13h30 às
21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h
às 18h30.
Local: Área de Convivência
GRÁTIS
DIA 19 |OFICINA ATELIÊ BIENAL – PIN-TURA ESPONTÂNEA – LEMBRANDO TOMIE OHTAKE
Com Dorotéia Marra, artista plástica
e arte educadora.
A oficina busca criar conexões e pro-
porcionar aos participantes experiências
Imóvel onde mora dono de empresa
devedora trabalhista é impenhorável
Fonte: Consultor Jurídico
um imóvel serve de mora-
dia, não pode ser penhorado pela Justi-
ça. E isso inclui os bens de sócios de
empresa que deve verbas trabalhistas.
Dessa forma, a 1ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho reconheceu, em
decisão unânime, a impenhorabilidade
de uma residência onde moravam os
empregadores de um trabalhador que
tenta receber suas verbas trabalhistas
desde 1992. Segundo o relator, ministro
Walmir Oliveira da Costa, a penhora foi
considerada indevida por conta da de-
claração do oficial de Justiça de que os
empregadores moram no imóvel.
O relator afirma que “também é pací-
fico nesta corte o entendimento segun-
do o qual, para reconhecimento da ga-
rantia de impenhorabilidade prevista na
Lei 8.009/1990, basta que o imóvel sirva
de moradia ao devedor, ou à entidade fa-
miliar, não havendo exigência legal de
registro no cartório imobiliário para es-
sa proteção social”.
Disse também que o oficial de Justi-
ça do juízo de execução goza de fé pú-
blica e, portanto, sua declaração é sufi-
ciente para afastar a objeção quanto à
impossibilidade de reexame de fatos e
provas. Acrescentou ainda que, confor-
me admitido pelo próprio trabalhador,
os empregadores são proprietários de
outros imóveis, que podem ser penho-
rados.
“Em tal contexto o bem de família
goza da garantia de impenhorabilidade,
assim como o artigo 6º da Constituição
da República assegura o direito social à
moradia, prevalecendo sobre o interes-
se individual do credor trabalhista”,
completa o relator.
A reclamação do empregado foi ajui-
zada na 1ª Vara do Trabalho de São Cae-
tano do Sul (SP). Ele informou que co-
meçou a trabalhar na empresa Remonte
& Remonte em setembro de 1991 como
soldador de manutenção e, no mês se-
guinte, sofreu acidente de trabalho, sen-
do demitido sem justa causa após re-
ceber alta médica, em dezembro do
mesmo .
relacionadas aos conceitos propostos
pelos artistas da mostra. Pinturas que
buscam a plasticidade da forma e a for-
ça da cor existentes na obra da artista
plástica Tomie Ohtake.
Data: Dia 19. Sábado, das 14h às 17h.
Local: Sala de Expressão Artística
GRÁTIS - Inscrições na Central de Aten-
dimento. Material incluso. 25 vagas
DIA 23 | ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM
ARTE CONTEMPORÂNEA
Com formato de uma reunião que
prioriza o espaço para diálogo, o
objetivo é promover a reflexão que leva
em consideração experiências dos
participantes, a vida e a arte
contemporânea.
Data: Dia 23. Quarta-feira, das 19h às
22h.
Local: Teatro Sesc Rio Preto
GRÁTIS
CURSO ENTRELAÇAR - BORDADO CONTEMPORÂNEO: TAPEÇARIA
Com Maria Emília, artesã.
Produção de um tapete bordado à
mão na qual a técnica do ponto reto será
apresentada aos participantes como um
recurso expressivo de criação artística.
Turma 1: Dias 11, 18 e 25. Sextas-fei-
ras, das 16h às 19h.
Turma 2: Dias 15, 22 e 29. Terças-fei-
ras, das 19h às 22h.
Local: Sala de Expressão Artística.
Valor: R$ 2,00 [trabalhador no comércio
de bens, serviços e turismo matriculado
e dependentes], R$ 5,00 [usuário
inscrito e dependentes, estudantes,
menores de 18 anos, professores da
rede pública municipal, estadual e
federal, maiores de 60 anos, aposen-
tados e pessoas com deficiência] e R$
10,00 [inteira]. A partir de 16 anos. 20
vagas por turma.
Inscrições e lista de materiais na
Central de .