ano 06 norminha · eu considero um retrocesso da for - ma como ele coloca o problema. resol - ver o...

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Norminha DESDE 18/08/2009 - Revista digital semanal a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística e demais atividades relacionadas ao trabalho ANO 06 Nº 266 10/07/2014 CONTATO ARQUIVOS NOTÍCIAS FACEBOOK NRs NORMAS REGULAMENTA- DORAS WC Maioli DIRETOR Mte 51/09860-8 Larry Page, um dos fundado- res do Google, o futuro reserva empre- gos de meio período graças ao avanço da tecnologia. Essa ideia de que todos precisam trabalhar freneticamente para suprir as necessidades das pessoas simplesmen- te não é verdade. A teoria de Page é a seguinte: em- bora as técnicas de produção tenham evoluído e agilizado o atendimento às necessidades básicas, como comida, hábitação, saúde e segurança, a indús- tria ignora este novo cenário ao passo que cria novas funções para os empre- gados, mantendo a carga atual - de oito horas - em vez de diminuir a jornada diária. Uma das soluções propostas pelo executivo é polêmica: contratar dois funcionários de meio período, ao invés de um em tempo integral, o que natural- mente afetaria o bolso das pessoas. Se- gundo ele, além de resolver o problema da sobrecarga de trabalho, a medida ajudaria a combater o desemprego. Eu considero um retrocesso da for- ma como ele coloca o problema. Resol- ver o problema da sobrecarga, resolve; porém não ajuda a combater o desem- prego e nem dá o padrão de vida que o trabalhador, verdadeiro produtor de ri- quezas, merece. Se o trabalhador traba- lha menos e ganha menos, continua- mos com o mesmo problema de hoje: o trabalhador não tem condição de usu- fruir dos ganhos de seu trabalho. Isto porque com a carga de trabalho que te- mos - sem contar o estresse e perda de tempo no trânsito - não temos tempo para o lazer e a família. Ganhando me- nos, como propõe o Larry, teremos mais tempo e menos dinheiro. Sem di- nheiro, numa sociedade que requer que tenhamos dinheiro, é natural que para ter mais dinheiro o trabalhador procure outro trabalho - ou o chamado "bico". nº 34, de 20 de dezem- bro de 2001, que trata sobre a exposi- ção ocupacional ao benzeno, será am- plamente debatida em Seminário a ser realizado no dia 22 de julho na Funda- centro, em São Paulo. Um dos pontos a serem debatidos durante o evento, promovido pela Co- missão Nacional Permanente do Benze- no (CNPBz) será a possível inclusão de um novo indicador biológico da expo- sição ocupacional ao benzeno, produto cancerígeno que não há limite de tole- rância. Haverá a apresentação de trabalhos de pesquisadores sobre indicadores bi- ológicos de exposição que possibilitem identificar o estado da arte dos estudos já realizados, projetos em andamento e suas aplicabilidades. A pesquisadora da entidade e mem- bro da comissão organizadora, Arline Arcuri observa que o debate a ser pro- movido no Seminário irá contemplar a forma de utilização do indicador, inclu- sive levando-se em conta o atendimento em casos de emergência. Arcuri ressal- ta que por ser o benzeno um produto de metabolização muito rápida no organis- mo, é necessário estabelecer critérios para a coleta das amostras. Outros temas serão apresentados durante o evento que contemplam a cor relação entre a concentração de benze- no no ar no ambiente de trabalho e valo- res de IBE (Indicador Biológico de Expo- sição) encontrado em fluidos biológi- cos; a avaliação de métodos analíticos quanto ao custo, especificidade, preci- são, exatidão, etc.; a avaliação da inter- ferência de outras substâncias presen- tes no ambiente, na biotransformação ou excreção dos IBE e o estabeleci- mento de horário mais apropriado para coleta de amostra, assim como sua in- dicação de armazenamento e estabilida- de. O Seminário para revisão do proto- colo para a utilização de indicador bio- lógico da exposição ocupacional ao ben- zeno, acontece das 9h às 17h30 e conta- rá com as apresentações de Leiliane Co- elho André Amorim, Universidade Fede- ral de Minas Gerais; Solange Cristina Garcia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Isarita Martins Sakaki- bara Universidade Federal de Alfenas; Jaime F. Leyton Toxikon. Inscrições disponíveis no portal da Fundacentro em eventos. O evento também poderá ser acom- panhado pela internet: http://conferencia.fundacentro.gov.br/s copia/entry/index.jsp?ID=6396&page= watch ! Por Eli Almeida - Campina Grande/PB idealizado pelo sindicalista pa- ranaense Adir Souza e toda sua equipe é sem dúvida alguma, uma das melhores iniciativas, que deu certo no setor de segurança e saúde no trabalho no país. A reboque disto, a página virtual dos TSTs do Brasil, conseguiu reunir em um único espaço, milhares de técnicos de segurança do trabalho, antes espalha- dos por este Brasil afora e que nunca ti- veram a oportunidade de se conhece- rem, interagirem e de trocarem informa- ções relacionadas ao setor. Uma exce- lente inovação, merecedora de reconhe- cimento do setor prevencionista brasi- leiro. A Rede TST do Brasil conta com mais de 10.600 membros, são profis- sionais de segurança de todas as regi- ões. Referência em saúde e segurança no país seus números não param de au- mentar. A Rede dispõe de cerca de 1. 500 vídeos já adicionados pelos partici- pantes sobre saúde e segurança ocupa- cional. Um acervo bastante procurado pelos membros da comunidade virtual. Outra marca alcançada pelo site é a de postagem de assuntos da área de saúde, higiene e de engenharia de segurança, são cerca de 8.900 postagens. São ma- teriais utilizados pelos profissionais em treinamentos, palestras e aulas, com- partilhados diariamente pelos integran- tes da Rede TST do Brasil. Acessar a página virtual dos TSTs, no cotidiano do trabalho nas empresas, e fazer uma leitura das notícias do mundo do trabalho, já tornou um com- promisso profissional de quem faz parte desta comunidade. Um outro espaço interativo, frequentado obrigatoriamen- te pelos profissionais, a sala de bate-pa- po, promove o compartilhamento e a in- teração ocupacional, troca de experiên- cias, esclarecimentos de dúvidas, dis- cussão de Normas, além da busca pela inserção no trabalho. A página online dos TSTs do Brasil serviu também para mobilizar a catego- ria em todas as regiões brasileira, sem- pre em defesa dos direitos da classe, foi assim para barrar as investidas do Sis- tema CREA/CONFEA aos técnicos de se- gurança, lentidão política da FENATEST em relação ao Conselho Federal, dentre outras. Assim é a Rede TST do Brasil, democrata, aberta às discussões e opi- niões. A Rede TST é na verdade uma trincheira, sempre disposta a abrigar e lutar pelos técnicos de segurança do trabalho do Brasil. Afinal, " Unir-se é um bom começo". Parabéns ao técnico de segurança do trabalho Adir Souza e a to- das e todos os técnicos de segurança que fazem parte desta Rede . Criador do Google defende 4 horas de trabalho por dia. Mas... Armando Augusto Martins Campos estará em Araçatuba para apresentação de aula/palestra sobre NR 20 A palestra será apresentada por Ar- mando Augusto Martins Campos, gra- duação em Engenharia de Segurança do Trabalho (Fundación Mapfre – Espa- nha); Especialização em seguridade In- tegral; Mestrado em Sistemas de Ges- tão; Doutorando em Engenharia Civil; Autor do Livro “CIPA uma nova Aborda- gem” e coordenador de diversos livros da área. Possui vasta experiência no se- tor, tendo participado como represen- Receba as edições de Norminha gratuitamente no e- mail em que desejar. Basta enviar seu nome completo, profissão e nome de sua cidade/estado para [email protected] Diminuição da carga horária do trabalhador Desde a época de Marx a luta do pro- letariado por menores jornadas de tra- balho, assim como a reação contrária do empresariado, têm sido constantes. Lembremos que a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 231/95 há 19 anos tramita no Congresso Nacional e prevê a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Essa mudança na legislação traba- lhista conta com o apoio de sindicatos, mas não é bem vista pelo empresariado e por alguns economistas. Estes alegam que isso causaria a perda de competi- tividade da empresa brasileira frente às demais, bem como prejuízos mais dire- tos para os pequenos e médios empre- sários. O resultado seria o aumento nos custos da produção e uma consequente diminuição dos lucros e dos postos de trabalho, efeito contrário ao desejado. A conclusão a que eu chego é a se- guinte: A carga horária atribuída ao tra- balhador brasileiro, de 8h/dia, parece viável na visão capitalista; porém ela as- crifica o trabalhador e sua relações fa- míliares e pessoais. Karl Marx já escre- veu que O trabalhador só se sente a vontade no seu tempo de folga, porque o seu tra- balho não é voluntário, é imposto, é tra- balho forçado. Sendo assim de fato é importante reduzir a carga horária do trabalhador, mas sem reduzir o salário - que, diga-se de passagem, já não dá pra dar vida digna a ninguém. O trabalho enobrece o ser humano, mas a carga horária atual o desumaniza. Publicado por Wagner Francesco Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante de Direito. Fontes: Olhar Digital, Marx, Karl. Manuscritos Econômico- Filosóficos. e região irá rece- ber a Primeira Aula/Palestra sobre Saú- de, Segurança e Meio Ambiente do Tra- balho no dia 29 de julho de 2014. O evento será realizado das 09 às 17 horas no Auditório da Churrascaria “Terra do Boi”, Avenida Brasília, 2012, Bairro Nova Iorque, em Araçatuba (SP). Voltado para Diretores, gerentes, su- pervisores das áreas de segurança do trabalho, jurídico e industrial de empre- sas produtoras de bioenergia, associa- ções e fornecedores de cana-de-açúcar a 1ª Aula/Palestra terá como tema “A in- tegração da segurança de processo com os requisitos na NR 20 (Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis). O objetivo do evento é apresentar, discutir e orientar os participantes sobre os requisitos da NR 20, Portaria 308 de 29 de fevereiro de 2011, contextuali- zando e priorizando o aspecto prático da gestão com enfoque em segurança de processo. tante da Força Sindical no GTT, na ela- boração do texto da Norma Regulamen- tadora 33 sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados; atu- almente é sócio diretor da ADMC Servi- ços de Consultoria e atua como docente de cursos de Engenharia de Segurança UFF/RJ, PUC/PR, Católica/SC. As inscrições serão aceitas até dia 24 de julho de 2014 www.udop.com.br no menu Cursos-UniUDOP - Aulas/Pales- tras - Segurança do Trabalho. Mais in- formações pelo telefone (18) 2103- 0528 ou [email protected] ou se preferir, clique AQUI. O investimento para participar do e- vento é de R$129,00 até 21/07/2014, a- pós R$179,00 e para não sócio R$399, 00 até 21 de julho, após R$539,00. Na inscrição estão inclusos coffe break, al- moço, material didático e certificado on- line. Não perca esta oportunidade para se inteirar com profissionalismo sobre os requisitos da Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 266 - 10/07/2014 Araçatuba terá primeira aula/palestra sobre saúde, segurança e meio ambiente do trabalho sobre os processos e requisitos da NR-20 Reprodução/Internet Palestra será proferida pelo especialista Armando Augusto Martins Campos, com promoção da UDOP “Curso de Formação de Perito & Assistente técnico em perícias de insalubridade & periculosidade” Em Araçatuba (SP) 02 a 05 de Setembro de 201- 08 às 17h00 Para Profissionais do SESMT. Recursos Humanos, Advogados, Estudantes Com Ivomar Mezoni Perito da Justiça do Trabalho, Cível e Federal no Paraná; Professor de Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho; Higienista Ocupacional, Consultor INVESTIMENTO E FORMA DE PAGAMENTO Até 24/07/14 – R$750,00 Até 24/08/14 – R$850,00 A partir de 25/08/14 – R$1.000,00 Depósito no Banco Itaú Agência 0144 CC 04509-3 Tsuchiya Maioli & Maioli Ltda. Enviar cópia do comprovante de pagamento para [email protected] Emissão de Nota Fiscal Eletrônica Após confirmação da inscrição será emitido comprovante de registro e demais informações serão enviadas ao participante. INFORMAÇÕES: [email protected] (18) 99765-2705 (VIVO) (18) 99107-8056 (CLARO) (11) 98270-5682 (TIM) Rede TST do Brasil, unir-se é um bom começo Adir de Souza Seminário para Revisão do Protocolo para a "Utilização de Indicador Biológico da Exposição Ocupacional ao Benzeno"

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Page 1: ANO 06 Norminha · Eu considero um retrocesso da for - ma como ele coloca o problema. Resol - ver o problema da sobrecarga, resolve; po rém não aj uda a combater o desem - pre go

Norminha

DESDE 18/08/2009 - Revista digital semanal a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística e demais atividades relacionadas ao trabalho

ANO 06 Nº 266

10/07/2014

CONTATO

ARQUIVOS

NOTÍCIAS

FACEBOOK

NRs NORMAS

REGULAMENTA-

DORAS

WC Maioli

DIRETOR

Mte

51/09860-8

Larry Page, um dos fundado-

res do Google, o futuro reserva empre-

gos de meio período graças ao avanço

da tecnologia.

Essa ideia de que todos precisam

trabalhar freneticamente para suprir as

necessidades das pessoas simplesmen-

te não é verdade.

A teoria de Page é a seguinte: em-

bora as técnicas de produção tenham

evoluído e agilizado o atendimento às

necessidades básicas, como comida,

hábitação, saúde e segurança, a indús-

tria ignora este novo cenário ao passo

que cria novas funções para os empre-

gados, mantendo a carga atual - de oito

horas - em vez de diminuir a jornada

diária.

Uma das soluções propostas pelo

executivo é polêmica: contratar dois

funcionários de meio período, ao invés

de um em tempo integral, o que natural-

mente afetaria o bolso das pessoas. Se-

gundo ele, além de resolver o problema

da sobrecarga de trabalho, a medida

ajudaria a combater o desemprego.

Eu considero um retrocesso da for-

ma como ele coloca o problema. Resol-

ver o problema da sobrecarga, resolve;

porém não ajuda a combater o desem-

prego e nem dá o padrão de vida que o

trabalhador, verdadeiro produtor de ri-

quezas, merece. Se o trabalhador traba-

lha menos e ganha menos, continua-

mos com o mesmo problema de hoje: o

trabalhador não tem condição de usu-

fruir dos ganhos de seu trabalho. Isto

porque com a carga de trabalho que te-

mos - sem contar o estresse e perda de

tempo no trânsito - não temos tempo

para o lazer e a família. Ganhando me-

nos, como propõe o Larry, teremos

mais tempo e menos dinheiro. Sem di-

nheiro, numa sociedade que requer que

tenhamos dinheiro, é natural que para

ter mais dinheiro o trabalhador procure

outro trabalho - ou o chamado "bico".

nº 34, de 20 de dezem-

bro de 2001, que trata sobre a exposi-

ção ocupacional ao benzeno, será am-

plamente debatida em Seminário a ser

realizado no dia 22 de julho na Funda-

centro, em São Paulo.

Um dos pontos a serem debatidos

durante o evento, promovido pela Co-

missão Nacional Permanente do Benze-

no (CNPBz) será a possível inclusão de

um novo indicador biológico da expo-

sição ocupacional ao benzeno, produto

cancerígeno que não há limite de tole-

rância.

Haverá a apresentação de trabalhos

de pesquisadores sobre indicadores bi-

ológicos de exposição que possibilitem

identificar o estado da arte dos estudos

já realizados, projetos em andamento e

suas aplicabilidades.

A pesquisadora da entidade e mem-

bro da comissão organizadora, Arline

Arcuri observa que o debate a ser pro-

movido no Seminário irá contemplar a

forma de utilização do indicador, inclu-

sive levando-se em conta o atendimento

em casos de emergência. Arcuri ressal-

ta que por ser o benzeno um produto de

metabolização muito rápida no organis-

mo, é necessário estabelecer critérios

para a coleta das amostras.

Outros temas serão apresentados

durante o evento que contemplam a cor

relação entre a concentração de benze-

no no ar no ambiente de trabalho e valo-

res de IBE (Indicador Biológico de Expo-

sição) encontrado em fluidos biológi-

cos; a avaliação de métodos analíticos

quanto ao custo, especificidade, preci-

são, exatidão, etc.; a avaliação da inter-

ferência de outras substâncias presen-

tes no ambiente, na biotransformação

ou excreção dos IBE e o estabeleci-

mento de horário mais apropriado para

coleta de amostra, assim como sua in-

dicação de armazenamento e estabilida-

de.

O Seminário para revisão do proto-

colo para a utilização de indicador bio-

lógico da exposição ocupacional ao ben-

zeno, acontece das 9h às 17h30 e conta-

rá com as apresentações de Leiliane Co-

elho André Amorim, Universidade Fede-

ral de Minas Gerais; Solange Cristina

Garcia, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul; Isarita Martins Sakaki-

bara – Universidade Federal de Alfenas;

Jaime F. Leyton – Toxikon.

Inscrições disponíveis no portal da

Fundacentro em eventos.

O evento também poderá ser acom-

panhado pela internet:

http://conferencia.fundacentro.gov.br/s

copia/entry/index.jsp?ID=6396&page=

watch

!

Por Eli Almeida - Campina Grande/PB

idealizado pelo sindicalista pa-

ranaense Adir Souza e toda sua equipe é

sem dúvida alguma, uma das melhores

iniciativas, que deu certo no setor de

segurança e saúde no trabalho no país.

A reboque disto, a página virtual dos

TSTs do Brasil, conseguiu reunir em um

único espaço, milhares de técnicos de

segurança do trabalho, antes espalha-

dos por este Brasil afora e que nunca ti-

veram a oportunidade de se conhece-

rem, interagirem e de trocarem informa-

ções relacionadas ao setor. Uma exce-

lente inovação, merecedora de reconhe-

cimento do setor prevencionista brasi-

leiro.

A Rede TST do Brasil conta com

mais de 10.600 membros, são profis-

sionais de segurança de todas as regi-

ões. Referência em saúde e segurança

no país seus números não param de au-

mentar. A Rede dispõe de cerca de 1.

500 vídeos já adicionados pelos partici-

pantes sobre saúde e segurança ocupa-

cional. Um acervo bastante procurado

pelos membros da comunidade virtual.

Outra marca alcançada pelo site é a de

postagem de assuntos da área de saúde,

higiene e de engenharia de segurança,

são cerca de 8.900 postagens. São ma-

teriais utilizados pelos profissionais em

treinamentos, palestras e aulas, com-

partilhados diariamente pelos integran-

tes da Rede TST do Brasil.

Acessar a página virtual dos TSTs,

no cotidiano do trabalho nas empresas,

e fazer uma leitura das notícias do

mundo do trabalho, já tornou um com-

promisso profissional de quem faz parte

desta comunidade. Um outro espaço

interativo, frequentado obrigatoriamen-

te pelos profissionais, a sala de bate-pa-

po, promove o compartilhamento e a in-

teração ocupacional, troca de experiên-

cias, esclarecimentos de dúvidas, dis-

cussão de Normas, além da busca pela

inserção no trabalho.

A página online dos TSTs do Brasil

serviu também para mobilizar a catego-

ria em todas as regiões brasileira, sem-

pre em defesa dos direitos da classe, foi

assim para barrar as investidas do Sis-

tema CREA/CONFEA aos técnicos de se-

gurança, lentidão política da FENATEST

em relação ao Conselho Federal, dentre

outras. Assim é a Rede TST do Brasil,

democrata, aberta às discussões e opi-

niões. A Rede TST é na verdade uma

trincheira, sempre disposta a abrigar e

lutar pelos técnicos de segurança do

trabalho do Brasil. Afinal, " Unir-se é um

bom começo". Parabéns ao técnico de

segurança do trabalho Adir Souza e a to-

das e todos os técnicos de segurança

que fazem parte desta Rede .

Criador do Google defende 4 horas de trabalho por dia. Mas...

Armando Augusto Martins Campos estará

em Araçatuba para apresentação de aula/palestra sobre NR 20

A palestra será apresentada por Ar-

mando Augusto Martins Campos, gra-

duação em Engenharia de Segurança do

Trabalho (Fundación Mapfre – Espa-

nha); Especialização em seguridade In-

tegral; Mestrado em Sistemas de Ges-

tão; Doutorando em Engenharia Civil;

Autor do Livro “CIPA uma nova Aborda-

gem” e coordenador de diversos livros

da área. Possui vasta experiência no se-

tor, tendo participado como represen-

Receba as edições de Norminha

gratuitamente no e-mail em que desejar.

Basta enviar seu nome completo,

profissão e nome de sua cidade/estado

para [email protected]

Diminuição da carga horária do trabalhador

Desde a época de Marx a luta do pro-

letariado por menores jornadas de tra-

balho, assim como a reação contrária do

empresariado, têm sido constantes.

Lembremos que a Proposta de Emenda

Constitucional - PEC 231/95 há 19 anos

tramita no Congresso Nacional e prevê

a redução da carga horária de trabalho

de 44 para 40 horas semanais.

Essa mudança na legislação traba-

lhista conta com o apoio de sindicatos,

mas não é bem vista pelo empresariado

e por alguns economistas. Estes alegam

que isso causaria a perda de competi-

tividade da empresa brasileira frente às

demais, bem como prejuízos mais dire-

tos para os pequenos e médios empre-

sários. O resultado seria o aumento nos

custos da produção e uma consequente

diminuição dos lucros e dos postos de

trabalho, efeito contrário ao desejado.

A conclusão a que eu chego é a se-

guinte: A carga horária atribuída ao tra-

balhador brasileiro, de 8h/dia, parece

viável na visão capitalista; porém ela as-

crifica o trabalhador e sua relações fa-

míliares e pessoais. Karl Marx já escre-

veu que

O trabalhador só se sente a vontade

no seu tempo de folga, porque o seu tra-

balho não é voluntário, é imposto, é tra-

balho forçado.

Sendo assim de fato é importante

reduzir a carga horária do trabalhador,

mas sem reduzir o salário - que, diga-se

de passagem, já não dá pra dar vida

digna a ninguém. O trabalho enobrece o

ser humano, mas a carga horária atual o

desumaniza.

Publicado por Wagner Francesco Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante de Direito. Fontes: Olhar Digital, Marx, Karl. Manuscritos Econômico-

Filosóficos.

e região irá rece-

ber a Primeira Aula/Palestra sobre Saú-

de, Segurança e Meio Ambiente do Tra-

balho no dia 29 de julho de 2014.

O evento será realizado das 09 às 17

horas no Auditório da Churrascaria

“Terra do Boi”, Avenida Brasília, 2012,

Bairro Nova Iorque, em Araçatuba (SP).

Voltado para Diretores, gerentes, su-

pervisores das áreas de segurança do

trabalho, jurídico e industrial de empre-

sas produtoras de bioenergia, associa-

ções e fornecedores de cana-de-açúcar

a 1ª Aula/Palestra terá como tema “A in-

tegração da segurança de processo com

os requisitos na NR 20 (Segurança e

Saúde no Trabalho com Inflamáveis e

Combustíveis).

O objetivo do evento é apresentar,

discutir e orientar os participantes sobre

os requisitos da NR 20, Portaria 308 de

29 de fevereiro de 2011, contextuali-

zando e priorizando o aspecto prático da

gestão com enfoque em segurança de

processo.

tante da Força Sindical no GTT, na ela-

boração do texto da Norma Regulamen-

tadora 33 sobre “Segurança e Saúde no

Trabalho em Espaços Confinados”; atu-

almente é sócio diretor da ADMC Servi-

ços de Consultoria e atua como docente

de cursos de Engenharia de Segurança

UFF/RJ, PUC/PR, Católica/SC.

As inscrições serão aceitas até dia 24

de julho de 2014 www.udop.com.br no

menu Cursos-UniUDOP - Aulas/Pales-

tras - Segurança do Trabalho. Mais in-

formações pelo telefone (18) 2103-

0528 ou [email protected] ou se

preferir, clique AQUI. O investimento para participar do e-

vento é de R$129,00 até 21/07/2014, a-

pós R$179,00 e para não sócio R$399,

00 até 21 de julho, após R$539,00. Na

inscrição estão inclusos coffe break, al-

moço, material didático e certificado on-

line.

Não perca esta oportunidade para se

inteirar com profissionalismo sobre os

requisitos da

Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 266 - 10/07/2014

Araçatuba terá primeira aula/palestra sobre saúde, segurança e meio ambiente do trabalho

sobre os processos e requisitos da NR-20 Reprodução/Internet

Palestra será proferida pelo especialista Armando Augusto Martins Campos, com promoção da UDOP

“Curso de Formação de Perito & Assistente técnico em perícias de

insalubridade & periculosidade”

Em Araçatuba (SP) 02 a 05 de Setembro de 201- 08 às 17h00

Para Profissionais do SESMT. Recursos Humanos,

Advogados, Estudantes

Com Ivomar Mezoni

Perito da Justiça do Trabalho, Cível e Federal no Paraná;

Professor de Pós Graduação em Engenharia de Segurança

do Trabalho; Higienista Ocupacional, Consultor

INVESTIMENTO E FORMA DE PAGAMENTO

Até 24/07/14 – R$750,00 Até 24/08/14 – R$850,00

A partir de 25/08/14 – R$1.000,00

Depósito no Banco Itaú Agência 0144 CC 04509-3

Tsuchiya Maioli & Maioli Ltda.

Enviar cópia do comprovante de pagamento

para [email protected]

Emissão de Nota Fiscal Eletrônica

Após confirmação da inscrição será emitido

comprovante de registro e demais informações serão enviadas ao participante.

INFORMAÇÕES: [email protected]

(18) 99765-2705 (VIVO) (18) 99107-8056 (CLARO)

(11) 98270-5682 (TIM)

Rede TST do Brasil, unir-se é um bom começo

Adir de Souza

Seminário para Revisão do Protocolo para a "Utilização de Indicador Biológico da Exposição Ocupacional ao Benzeno"

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nº 12.973/2013 garante sala-

rio-maternidade de 120 dias indepen-

dente da idade do adotado, equipara di-

reitos de homens e mulheres adotantes,

protege a criança em caso de falecimen-

to de seu provedor.

Veja as alterações que a lei trouxe.

ALTERAÇÕES PARA QUEM

ADOTA UMA CRIANÇA

Com a publicação da nova lei, inde-

pendente da idade da criança, é conce-

dido o salário-maternidade de 120 dias.

Antes, vigorava o seguinte critério: Se a

criança tinha até 1 ano de idade era con-

cedido 120 dias de salário maternidade.

Se a criança tivesse de 1 a 4 anos de ida-

de pagava-se 60 dias de salário-mater-

nidade. Se a criança possuísse de 4 a 8

anos de idade a Previdência Social cus-

teava 30 dias de salário-maternidade.

IGUALDADE PARA HOMENS E

MULHERES ADOTANTES

Antes, caso um pai adotasse uma

criança e requeresse no INSS o salário- maternidade, esse benefício não lhe era

concedido.

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 02

Agora, pais adotivos também pode-

rão ter salário-maternidade de 120 dias.

Exemplos práticos:

Se em um casal, a mãe adotante não

é segurada do INSS, caso o pai seja se-

gurado, pode esse receber o salário-

maternidade.

Em casos de adotantes do mesmo

sexo, se cumprida a condição de segu-

rado, poderá ser concedido o salário-

maternidade a um deles.

Observação: Esclarece-se que so-

mente 1 dos adotantes poderá receber o

benefício.

PROTEÇÃO EM CASO DE FALECIMENTO DO SEGURADO

Além dessas alterações, a nova lei

protege a criança em caso de faleci-

mento da pessoa que tinha o direito de

usufruir do salário-maternidade. Antes,

em caso de falecimento da mãe, o be-

nefício era cessado e não podia ser

transferido a outro.

Com as mudanças advindas desse

novo artigo, o benefício continuará sen-

do pago ao cônjuge ou companheiro so-

brevivente, exceto nos casos de faleci-

mento do filho ou abandono.

Caso deseje saber mais sobre o as-

sunto, procure um advogado especialis-

ta em direito previdenciário e usufrua de

seu . Publicado por Aline Simonelli Moreira Advogada-sócia do escritório Brito & Simonelli Advo-

cacia e Consultoria.

Leitor! Veja aqui um resumo de

todas as NRs (Normas Regulamentado-

ras) do Ministério do Trabalho.

O resumo da NR é muito importante

para colocar no início de PPRA, e outros

lugares que não comportariam a NR

completa. Para acessar a versão com-

pleta de cada uma das NRs, clique em:

http://portal.mte.gov.br/legislacao/nor

mas-regulamentadoras-1.htm

Relação de NRs

NR-1 – Disposições Gerais. Determina

que as normas regulamentadoras relati-

vas à segurança e medicina no trabalho

deverão ser cumpridas por todas as em-

presas privadas e públicas, desde que

empregados regidos de acordo com a

CLT.

NR-2 – Inspeção Prévia. Todo estabele-

cimento novo, antes de iniciar suas ati-

vidades, deverá solicitar aprovação de

suas instalações ao órgão regional do

Ministério do Trabalho. O Certificado de

Aprovação de Instalação (CAI) deverá

ser emitido.

NR 3 - Embargo ou Interdição. A Dele-

gacia Regional do Trabalho (DRT) pode-

rá interditar e/ou embargar o estabele-

Mudança na CLT é solução para fontes de custeio de sindicatos

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NR 8 – Edificações. Esta NR define os

parâmetros para as edificações, obser-

vando-se a proteção contra a chuva, in-

solação excessiva ou falta de insolação.

Importante: Devem-se observar as le-

gislações pertinentes dos níveis federal,

estadual e municipal.

NR-9 - Programa de Prevenção de Ris-

cos Ambientais. Estabelece a obrigato-

riedade da implementação do PPRA,

identificação e avaliação de riscos e im-

plementação de medidas de controle.

Nesta NR consideram-se os riscos Físi-

cos, Químicos e Biológicos.

NR 10 - Instalações e Serviços de Eletri-

cidade. Condições mínimas para garan-

tir a segurança daqueles que trabalham

em instalações elétricas, em suas diver-

sas etapas, incluindo projetos, opera-

ção, reforma e ampliação, incluindo ter-

ceiros e usuários.

NR 11 - Transporte, Movimentação, Ar-

mazenagem e Manuseio de Materiais.

Refere-se à prevenção de acidentes na

operação de elevadores, guindastes,

transportadores industriais e máquinas

transportadoras.

NR-12 – Segurança no Trabalho em Má-

quinas e Equipamentos. Definem refe-

rências técnicas, princípios fundamen-

tais e medidas de proteção para garantir

a saúde e a integridade física dos traba-

lhadores e estabelece requisitos míni-

mos para a prevenção de acidentes e

doenças do trabalho nas fases de proje-

to de utilização de máquinas e equipa-

mentos.

NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão.

Estabelece competências nas atividades

referentes ao projeto de construção, a-

companhamento de operação e manu-

tenção, inspeção e supervisão de caldei-

ras vasos de pressão.

NR 14 – Fornos. Define os parâmetros

para a instalação de fornos; cuidados

com gases, chamas, líquidos. Devem-se

observar as legislações pertinentes nos

níveis federal, estadual e municipal.

NR-15 - Atividades e Operações Insalu-

bres. Caracteriza as atividades e opera-

ções insalubres, as tolerâncias e a elimi-

nação ou neutralização da insalubrida-

de;

NR-16 – Atividade e Operações Perigo-

sas. Estabelece as atividades e opera-

ções consideradas perigosas (trabalhos

com inflamáveis, explosivos, altas ten-

sões, radiações ionizantes ou substân-

cias radioativas), indicando os casos

passíveis de aplicação do adicional de

periculosidade.

NR 17- Ergonomia Estabelece os parâ-

metros que permitem a adaptação das

condições de trabalho às características

psicofisiológicas do(a) trabalhador(a).

NR-18 – Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Ind. Construção. Essa nor-

ma abrange as atividades da indústria

da construção civil, estabelecendo os

critérios a cumprir, desde organização

do trabalho, condições seguras, regis-

tros, condições sanitárias até acomoda-

ções de trabalhadores. Dispõe sobre a

elaboração do PCMAT.

NR 19 – Explosivos Depósito, manuseio

e armazenagem de explosivos.

NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho

com Inflamáveis e Combustíveis. Define

os parâmetros para o armazenamento

de combustíveis e inflamáveis.

NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto. Define

o tipo de proteção aos empregados que

trabalham sem abrigo contra intempé-

ries, insolação e estabelece exigências

para adequadas condições sanitárias.

NR 22 - Trabalhos Subterrâneos. Desti-

na-se aos trabalhos em minerações su-

bterrâneas ou a céu aberto, garimpos,

beneficiamento de minerais e pesquisa

mineral. Trata também da elaboração do

PGR.

NR-23 – Proteção Contra Incêndios. Es-

tabelece os requisitos a serem observa-

dos na proteção contra incêndios.

NR-24 – Condições Sanitárias e de Con-

forto nos Locais do Trabalho. Essa nor-

ma regulamentadora trata das condi-

ções sanitárias e de conforto nos locais

de trabalho, além do dimensionamento

de áreas de banheiros e vestiários.

NR 25 - Resíduos Industriais. Trata da

destinação de resíduos gasosos, sóli-

dos, radioativos, líquidos, biológicos e

de alta toxidade.

NR-26 – Sinalização de Segurança. Esta-

belece as cores da sinalização na segu-

rança do trabalho como forma de pre-

venção, bem como estabelece cuidados

especiais quanto a sinalização de pro-

dutos e locais perigosos.

NR 27- Registro Profissional do Técnico

em Segurança no Ministério do Traba-

lho e Emprego (Revogada pela Portaria

nº 262 de 29/5/2008)

NR-28 – Fiscalização e Penalidades. Es-

tabelece os critérios para fiscalização das

empresas pelo Ministério do Trabalho e

as penalidades aplicáveis.

NR 29 - Segurança e Saúde do Trabalho

Portuário. Estabelece as condições de

saúde e segurança para o trabalho

portuário. Possui uma abordagem

semelhante à NR-18, porém, com o foco

nas atividades desenvolvidas nos portos.

NR 30 - Segurança e Saúde do Trabalho

Aqüaviário. Estabelece as condições de

saúde e segurança para o trabalho aqua-

viário. Tal como a NR-29 sua abordagem

é semelhante à NR-18, com o foco nas

atividades realizadas em embarcações.

NR 31- Segurança e Saúde no Trabalho

na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Ex-

ploração Florestal e Aquicultura. Estabe-

lece os preceitos a serem observados no

desenvolvimento das atividades da agri-

cultura, pecuária silvicultura, exploração

florestal e aquicultura.

NR 32- Segurança e Saúde no Trabalho

em estabelecimentos de Saúde. Firma as

diretrizes básicas para a segurança e à

saúde dos trabalhadores dos serviços de

saúde.

NR 33- Segurança e Saúde no Trabalho

em Espaços Confinados. Estabelece os

requisitos mínimos para identificação de

espaços confinados e o reconhecimento,

avaliação, monitoramento e controle dos

perigos e riscos destes.

NR-34 – Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção e

Reparação Naval. Estabelece as condi-

ções e meio ambiente na indústria da

construção e reparação naval. Possui a-

bordagem semelhante à NR-18 no que

diz respeito à sua abrangência, com foco

na indústria naval.

NR-35 – Trabalho em altura. Esta Norma

estabelece os requisitos mínimos e as

medidas de proteção para o trabalho em

altura.

NR-36 - Segurança e Saúde no Trabalho

em Empresas de Abate e Processamento

de Carnes e Derivados. Visa estabelecer

os requisitos mínimos para a avaliação,

controle e monitoramento dos riscos e-

xistentes nas atividades desenvolvidas

na indústria de abate e processamento

de carnes e derivados destinados ao con-

sumo humano.

É importante entender que as NRs são

interligadas. Ou seja, atender uma só NR

não garante a prevenção. Para praticar e-

fetivamente a prevenção diante da lei,

empresas devem atender a todas as NRs

aplicáveis ao estabelecimento.

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Lista de Normas Regulamentadoras (NR) Resumidas

Comissões Executiva e Técnica

do III Congresso Portuário e Aquaviário

decidiram nos dias 3 e 4 de julho em Ita-

jaí, prorrogar a data para o envio de arti-

gos e trabalhos técnicos ficando para o

dia 20 de julho. Até o momento, foram

33 trabalhos aceitos de diversas regiões

do país. De acordo com a Secretaria E-

xecutiva, os temas que têm maior pre-

dominância estão voltados para a área

de gestão em SST, ergonomia, trabalho

em alturas, educação para o trabalhador

e higiene do trabalho.

Na Univali, local onde será realizado

o Congresso, os membros das três ban-

cadas também acordaram em realizar

paralelamente ao evento, a Feira de Tec-

nologia em SST, onde expositores po-

derão compartilhar de informações, a-

presentações de protótipos trazendo o

que há de mais moderno nos dois seg-

mentos.

A Universidade dispõe de auditório

para cerca de 700 participantes, além de

toda infraestrutura de áudio e vídeo e

salas para apresentação de trabalhos.

No dia 22 de julho, membros da Co-

missão Executiva farão os acertos finais

para a programação definitiva do Con-

gresso. A Assessoria de Comunicação

da Fundacentro fará a divulgação, tão

logo as informações estejam disponí-

veis.

O evento conta com o apoio do Mi-

nistério dos Transportes, Marinha do

Brasil/Diretoria de Portos e Costas

(DPC), Associação Brasileira dos Termi-

nais Portuários (ABTP), Federação Naci-

onal dos Operadores Portuários (FE-

NOP), Petrobras Transportes S.A.

(Transpetro), Sindicato Nacional das

Empresas de Navegação Maritima (Syn-

darma), Confederação Nacional dos

Trabalhadores em Transportes Aquaviá-

rios e Aéreos, na Pesca e nos Portos

(CONTTMAF), Federação Nacional dos

Conferentes e Consertadores de Carga e

Descarga, Vigias Portuários, Trabalha-

dores de Bloco e Arrumadores (FENC-

COVIB), Federação Nacional dos Estiva-

dores (FNE), Federação Nacional dos

Portuários, Federação Nacional dos Tra-

balhadores em Transportes Aquaviários

e Afins (FNTTAA), Previdência Social,

Sindicato Nacional dos Oficiais da Mari-

nha Mercante (SINDMAR), Secretaria

dos Portos/PR (SEP), Associação Brasi-

leira dos Terminais de Contêineres de

USP Público (ABRATEC) e Federação

Nacional das Empresas de Navegação

Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego

Portuário (FENAVEGA).

As informações referentes ao III

Congresso estão disponíveis no site es-

pecifico do evento. Acesse nossa pági-

na da .

dos sindicatos voltou à

ordem do dia com a discussão aberta

entre as centrais sindicais sobre o tema.

São conhecidas as diversas fontes de

financiamento que as organizações sin-

dicais passaram a ter após a Constitui-

ção de 1988. A fonte principal de arreca-

dação, no entanto, continua sendo a

contribuição sindical instituída nos anos

1930 do século passado. Essa sempre

foi uma contribuição compulsória, para

trabalhadores e empresas contentes ou

descontentes com sua representação

sindical contribuem obrigatoriamente.

O problema de financiamento dos sin-

dicatos tem gerado problema em diver-

sos países. A OIT tem se posicionado a

respeito há anos.

A contribuição sindical tem natureza

pública. Todos aqueles que defendem

princípio da liberdade sindical têm per-

cebido que o Poder Judiciário, o Tribu-

nal de Contas da União e o Executivo es-

tão restringindo a autonomia dos sindi-

catos disporem livremente dos seus re-

cursos. Está claro que a interferência in-

terna, ainda que de forma indireta, afeta

também a liberdade de ação, externa,

dos sindicatos brasileiros.

A manutenção do sindicato único

tem o apoio unânime dos sindicatos de

empresas e uma maioria entre as orga-

nizações de trabalhadores. É fato indis-

cutível que, passados 25 anos da pro-

mulgação da Constituição, não há pos-

sibilidade visível que esse sistema de

representação sindical seja alterado na

próxima década.

Desde 1988, houve três tentativas

frustradas de reforma sindical. A única

alteração nos governos Lula não foi a-

penas mais do mesmo — refiro-me

aqui à extensão da contribuição sindical

para as centrais sindicais, mas também

o princípio da representatividade. A

mais nova agenda poderia incluir os se-

guintes temas para um realinhamento

das fontes de custeio dos sindicatos.

Das quatro formas de contribuição atu-

ais, a mensalidade dos filiados é a maior

expressão da autonomia privada indivi-

dual dos trabalhadores ou de empresas,

como fonte de financiamento sindical.

Seria mantida inalterada essa modalida-

de no título V da Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT). As demais três - a

contribuição sindical, a confederativa e

a assistencial - seriam fundidas numa

mesma figura legal.

Manter-se a contribuição sindical

compulsória e, ainda, a contribuição as-

sistencial para sócios e não sócios ou,

então, a contribuição confederativa,

modalidade juridicamente semelhante,

mas que beneficia as organizações sin-

dicais de segundo e terceiro graus, seria

celebrar o bis in idem, pagar duas ou

três vezes pelo mesmo bem coletivo.

O direito decorrente da liberdade sin-

dical tem causado a constante interven-

ção judicial do Ministério Público do

Trabalho. A constância com a qual o

MPT tem judicializado o tema não tem

servido ao exercício pleno da liberdade

de ação dos sindicatos. Dessa forma, é

preciso uma modificação da CLT. Isso

dispensará uma reforma constitucional

que teria um custo político maior e inal-

cançável no atual cenário político-par-

tidário. É preciso regulamentar uma

contribuição que observe os seguintes

princípios básicos:

- A substituição das três modalida-

des de contribuições por uma única

contribuição denominada contribuição

sindical negocial;

- Fim da parafiscalidade, ou seja, a

integral privatização da contribuição,

devolvendo a fonte de custeio financeiro

dos sindicatos de empregadores e tra-

balhadores ao exercício da autonomia

privada coletiva. Para tanto, devem ser

revogados os artigos 578 a 610 da CLT

e substituídos por normas que alber-

guem a nova sistemática, garantido o a-

fastamento da Caixa Econômica Federal

e do Ministério do Trabalho e Emprego;

- A contribuição ...

Ver notícia em Consultor Jurídico

Mudanças positivas na concessão do salário-maternidade

Inscrições prorrogadas para envio de trabalhos para o III Congresso

Portuário e Aquaviário Prazo para envio de trabalhos irá até 20 de julho

cimento, as máquinas ou o setor de ser-

viços se eles demonstrarem grave e imi-

nente risco para o trabalhador.

NR 4 - Serviços Especializados em En-

genharia de Segurança e em Medicina

do Trabalho. Estabelece a obrigatorieda-

de de empresas possuírem o SESMT,

conforme o grau do risco da atividade

principal da empresa e seu número total

de empregados.

NR-5 - Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes. Estabelece a obrigatorie-

dade das empresas constituírem uma

CIPA formada por membros internos da

organização. Uma de suas atribuições é

a SIPAT - Semana Interna de Prevenção

de Acidentes.

NR-6 - Equipamentos de Proteção Indi-

vidual. Define os tipos de EPIs que as

empresas estão obrigadas a fornecer

aos seus empregados. Todo equipa-

mento deve ter o Certificado de Aprova-

ção (CA) do Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

NR-7 - Programa de Controle Médico e

Saúde Ocupacional. Elaboração e imple-

mentação nas empresas do PCMSO,

com o objetivo de monitorar e preservar

a saúde ocupacional dos trabalhadores.

Empresa pagará R$ 100 mil a vendedor de cigarros vítima de 18 assaltos

responsabilidade objetiva do empregador em relação aos danos decorrentes

de assaltos sofridos pelos empregados durante seu trabalho. Com esse entendimento

a 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve condenação imposta pelo Tri-

bunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) determinando que um vendedor de

cigarros da Souza Cruz receba R$ 100 mil, a título de indenização por danos morais,

por ter sido submetido a 18 assaltos enquanto prestava serviço para a empresa.

No caso, o vendedor relatou ter sofrido intenso abalo emocional em decorrência

dos assaltos, sem qualquer respaldo por parte da empresa. Segundo a reclamação

trabalhista, chegou a ser acusado, numa delegacia de Rolândia (PR) de "cumplicidade

com os bandidos". Ele juntou boletins de ocorrência e levou como testemunhas co-

legas que relataram já terem sido assaltados sem receber amparo da Souza Cruz nem

na hora de acionar a polícia.

Ciência do risco

Em recurso ao TRT-9, a empresa alegou que os empregados já têm ciência do ris-

co envolvido na venda de cigarros e que não havia prova no sentido de que o vendedor

tenha sofrido qualquer abalo à moral, tanto que continuou prestando o serviço por

mais quatro anos após o último assalto.

A defesa da empresa ainda ponderou que os assaltos são imprevisíveis e que tem

se esforçado para evitá-los. Alegou, ainda, que a segurança pública é dever do Estado

e pediu a exclusão da condenação ou a redução do valor da indenização.

O TRT-9 negou provimento ao recurso e manteve a condenação original, com o

entendimento de que o elevado risco na atividade de comercialização de cigarros deve

ser suportado pelo empregador, nunca pelo empregado. Leia Consultor Jurídico

Page 3: ANO 06 Norminha · Eu considero um retrocesso da for - ma como ele coloca o problema. Resol - ver o problema da sobrecarga, resolve; po rém não aj uda a combater o desem - pre go

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 03

Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 266 - 10/07/2014

Klassipé realiza SIPAT de ações em Birigui

Relações subjetivas e

controles objetivos contra a

fraude ocupacional

tema presente e altamente cons-

trangedor no mundo dos negócios é a

fraude interna, conhecida também como

fraude ocupacional. A fraude ocupacio-

nal é preocupante por tratar-se de um

desvio de conduta por alguém de confi-

ança, “de dentro de casa”, representan-

do um ato de deslealdade.

Trata-se das fraudes cometidas in-

ternamente como furto, desvio de ati-

vos, representações errôneas, falsifica-

ções, entre outros atos. As fraudes ocu-

pacionais, além de afetarem as demons-

trações financeiras e a contabilidade de

uma empresa, questionam a integridade

de seus processos e sistemas internos.

Ela é cometida por pessoas de confiança

— de dentro para fora.

A fraude ocupacional pode refletir

problemas internos graves: falta ou fa-

lha em controles, cultura institucional

questionável, falta de supervisão, treina-

mento, ferramentas de monitoramento,

dentre outras considerações. É um tema

difícil.

De acordo com um estudo publicado

este ano pela Associação de Examina-

dores de Fraudes (ACFE), “Relatório às

Nações - Fraudes Ocupacionais e Abuso

”, os participantes da pesquisa informa-

ram perder 5% de seu faturamento

decorrente de fraudes operacionais. A

Associação projetou uma perda global

de USD$ 3,7 trilhões por ano em fraudes

ocupacionais e abusos.

O estudo da ACFE é baseado em da-

dos compilados por meio de investiga-

ções conduzidas por Examinadores de

Fraudes (CFE) em mais de 100 países

durante o periodo de janeiro de 2012 a

dezembro de 2013. Desde 2002, a cada

dois anos o ACFE pública um novo es-

tudo analisando os efeitos de tais frau-

des e abusos e compara os resultados

das pesquisas.

O prejuízo de uma fraude ocupacio-

nal, às vezes, é inestimável por tratar-se

de uma combinação de danos tangíveis

(valor financeiro, quantitativo) e intangí-

veis (dano moral). Algumas empresas

nunca se recuperam. Um dado conside-

rável e lamentável apontado no estudo é

que quase metade das entidades que

foram vítimas de tais fraudes não re-

cuperaram suas perdas.

Também de acordo com o estudo, a

fraude tipicamente ocorre por 18 meses

antes de ser detectada. Isso acontece

porque existe um enorme esforço do

fraudador para esconder o desvio, difi-

cultando sua descoberta.

O estudo revela que a maior parte

dos fraudadores são réus primários sem

histórico prévio de má conduta. En-

tretanto, o fraudador tipicamente se

comporta de uma das formas mencio-

nadas a seguir: vive acima da sua renda;

está passando por dificuldades finan-

ceiras e consegue justificar a fraude e

desvio; é altamente controlador em rela-

ção aos seus projetos e responsabilida-

des; não consegue compartilhar proje-

tos, controles e funções; e possui rela-

cionamentos fortes e fechados com for-

necedores e terceiros em geral.

De uma forma geral, para mitigar o

risco de fraude ocupacional é preciso:

conhecer muito bem seu negócio e pro-

cessos; definir e segregar funções; ter

políticas claras e escritas; fomentar uma

cultura ética e transparente por meio de

treinamentos; demonstração de com-

promisso real pela liderança com as de-

finições, valores, e código de conduta

da empresa; ter uma estrutura que fo-

mente princípios éticos e permita com

que funcionários se sintam confortáveis

para reportar condutas que não condi-

zem com os valores da empresa; além

de viabilizar um mecanismo de reporte,

é importante constantemente monito-

rar, detectar e responder a questiona-

mentos que podem impactar a reputa-

ção da empresa.

O processo de monitoramento e de-

tecção pode incluir: politicas e códigos

de conduta; canais de denúncia; audi-

torias; treinamentos sobre fraudes e

prevenção; férias obrigatórias; segrega-

ção de função; maior participação de

gestores no desenvolvimento de algu-

mas atividades como visitas a clientes e

fornecedores; e revisão de participação

em processos licitatórios e

. Veja mais no Consultor Jurídico.

Os cartazes foram julgados pela cria-

tividade, relação com o tema, incentivo

ás práticas saudáveis. Foram julgados

pelo setor administrativo da empresa.

Paródia: Foi lançado um concurso de

paródias, julgadas pelos integrantes da

Cipa e somente os refrães, foi necessá-

rio estar relacionada ao tema.

Ações:

Doação de agasalhos: O placar che-

gou a 2875 peças; 11 funcionários fo-

ram beneficiados com roupas para seus

filhos (no total 23 crianças);

Doação de sangue: Com as 35 doa-

ções de sangue, 105 vidas serão salvas.

Palestra: Todas as equipes participa-

ram da palestra sobre doenças psicos-

somáticas na semana passada com Isa-

bela Boteon,

Teve apresentação da palestra sobre

alimentação saudável desenvolvida pela

Nutricionista do Sesi no horário de al-

moço;

Campanha de vacinação: A secretaria

de saúde em parceria com Instituto Pau-

la Souza realizou a campanha de vaci-

nação com a vacina da Rubéola e da Gri-

pe para os funcionários.

A SIPAT teve como conclusão a

seguinte idéia:

“São pequenas atitudes que mudam

o mundo e a vida de muitas outras pes-

soas! Somos essa !”

Supermercados Rondon envolve todas unidades na SIPAT 2014

Fotos cedidas pelo SESMT/Rondon

A alegria reinou nas apresentações da SIPAT 2014 dos Supermercados Rondon

Banco é condenado por

demitir bancário que entrou em

licença no aviso prévio

Turma do Tribunal Supe-

rior do Trabalho, por unanimidade, con-

denou o Bradesco S.A. ao pagamento de

indenização a um trabalhador que teve

sua demissão mantida mesmo tendo

entrado em gozo de auxílio-doença aci-

dentário durante o período de aviso pré-

vio. Em voto pelo provimento do recur-

so de revista interposto pelo trabalha-

dor, o ministro Maurício Godinho Delga-

do, relator, ressaltou que, de acordo

com a Orientação Jurisprudencial 82 da

Subseção 1 Especializada em Dissídios

Individuais (SDI-1) do TST, o período do

aviso prévio indenizado integra o con-

trato de trabalho, e a ocorrência de auxí-

lio-doença faz com que os efeitos da

dispensa apenas se concretizem depois

do término do benefício previdenciário,

pois o contrato de trabalho é conside-

rado suspenso até essa data.

De acordo com os autos, o bancário

estava em período de aviso prévio quan-

do lhe foi concedido auxílio-doença aci-

dentário por LER/DORT adquirida em

decorrência das atividades exercidas no

banco. Embora o laudo pericial do Ins-

tituto Nacional do Seguro Social com-

provando a concessão do benefício aci-

dentário tenha sido anexado ao pro-

cesso, o Tribunal Regional do Trabalho

da 5ª Região (BA) considerou não haver

nexo entre a atividade exercida pelo em-

pregado e a doença laboral.

Para o Regional, a caracterização do

acidente de trabalho exige “prova ro-

busta” da existência da doença e do ne-

xo de causalidade com a atividade de-

senvolvida pelo trabalhador. “Uma vez

configurada a doença profissional, para

aqueles que se filiam à teoria da respon-

sabilidade subjetiva, há necessidade da

prova da culpa do empregador”, afirma

o acórdão.

Ao votar pela reforma da decisão re-

gional, o relator frisou que o direito à es-

tabilidade acidentária de 12 meses a

partir da cessação do benefício está pre-

vista no artigo 118 da Lei 8.213/1991

(Lei de Benefícios da Previdência So-

cial). Lembrou, ainda, que a Súmula 378

do TST considera como pressupostos

para a concessão da estabilidade o afas-

tamento superior a 15 dias e a conse-

quente percepção do auxílio-doença aci-

dentário, salvo se constatada, após a

despedida, doença profissional que

guarde relação de causalidade com a

execução do contrato de emprego.

O ministro Maurício Godinho escla-

receu que a concessão da estabilidade

pressupõe o preenchimento de critério

objetivo – o gozo de auxílio-doença aci-

dentário ou a constatação de nexo de

causalidade entre a doença e as ativi-

dades desenvolvidas durante o contrato

de emprego. “No caso concreto, con-

clui-se, da leitura do acórdão do TRT,

que o empregado, no curso do aviso

prévio indenizado, entrou em gozo de

auxílio-doença acidentário”, sustentou.

O ministro observou que a declara-

ção da estabilidade poderia representar

a reintegração do trabalhador à empre-

sa. Mas, como o período de estabilidade

já estava exaurido, são devidos apenas

os salários do período, não lhe sendo

assegurada a reintegração ao emprego,

segundo a Súmula 396, inciso I, do .

FONTE: TST

indústria de calçados

com unidade em Birigui (SP) destaca-se

por atender aos desejos das garotas que

sonham com a moda. A excelente quali-

dade dos produtos é um fator determi-

nante para torná-la destaque cenário

calçadista nacional. Os constantes in-

vestimentos em qualificação profissio-

nal fazem com que os colaboradores de-

diquem-se a somar no resultado dos

calçados que encanta meninas de todo

o país.

E com muito profissionalismo a em-

presa também desenvolve um excelente

programa de saúde e segurança do tra-

balho, voltado para oferecer melhores

condições de trabalho para seus cola-

boradores.

A SIPAT 2014 foi realizada neste iní-

cio de julho e houve uma grande parti-

cipação dos funcionários.

O evento foi realizado dentro do tema

“4S – Saúde física, saúde mental (quali-

dade nos pensamentos), saúde emocio-

nal (qualidade nas emoções) e saúde

social (relacionamentos)”.

Concursos:

Cartazes: Foi lançado um concurso

de cartazes sobre o tema da campanha

e cada grupo pode fazer 2 cartazes. O

grupo que fez os melhores cartazes

venceu e a equipe toda ganhou bolo e

refrigerante.

de Supermercados Rondon

que atua na cidade de Araçatuba (SP),

reuniu colaboradores de suas três uni-

dades na realização da SIPAT (Semana

Interna de Prevenção de Acidentes do

Trabalho), desenvolvida no período de

23 a 27 de junho de 2014.

Foram disponibilizadas aos seus co-

laboradores 4 horas diárias de ativida-

des. O evento contou apresentações de

palestras com vários temas no período

da manhã e tarde. Nos intervalos das a-

presentações foram realizadas brinca-

deiras onde todos os colaboradores que

tivessem o interesse de participar po-

diam assim fazer.

A SIPAT, foi planejada e coordenada

pela CIPA (Comissão Interna de Preven-

ção de Acidentes) de cada loja, e em to-

das as palestras foram realizados sor-

teios de prêmios para os participantes

que variavam de utensílios domésticos

a vales compra.

Aproveitando as apresentações das

atividades da SIPAT, foi apresentado o

mais novo membro do SESMT, o mas-

cote da Segurança do Trabalho o qual

teve seu nome escolhido por meio de

sugestão e em seguida uma votação on-

de o nome ganhador foi Srº Cipático.

O SESMT dos Supermercados Ron-

don, aproveita a oportunidade para a-

gradecer a todos os palestrantes que

disponibilizaram um tempo em sua a-

genda para assim poder compartilhar

com os colaboradores seus conheci-

mento.

Os membros do SESMT também e-

nalteceram os membros da CIPA e pro-

jetaram todos os créditos do sucesso do

evento, pois o empenho da comissão foi

positiva e estão verdadeiramente envol-

vidos em ações que venham beneficiar

a prevenção de acidentes e doenças no

trabalho.

Srº Cipático é o Mascote da SST dos

Supermercados Rondon em Araçatuba.

A realização da SIPAT também faz

parte das atividades e programação de

2014 elaborada pelo SESMT que vem

sempre mobilizando os colaboradores

dos Supermercados Rondon em ativida-

des prevencionistas para que tenham

melhores condições de trabalho.

Parabéns pela !

A participação dos colaboradores foi positiva

e o envolvimentos nos assuntos apresentados foi exemplar.

Os palestrantes apresentaram vários temas sobre saúde, segurança, prevenção e ações

positiva no meio ambiente de trabalho.

Os temas apresentados levaram muitas

informações que servem para que os colaboradores levem para casa e

compartilhem com familiares.

Profissionais de vários segmentos fizeram as

apresentações dando brilho especial no evento.

O ambiente das apresentações foi especialmente preparado para as apresentações prevencionistas.

A ginástica laboral não faltou no evento a

qual deve ser feita também junto a familiares.

Óleos Menu capacita tratoristas e operadores de plataforma elevatória

Para agilizar e dar melhor segurança em várias atividades, colaboradores da Óleos Menu de

Guararapes (SP) foram capacitados para operar Plataforma Elevatória.

O Curso foi ministrado pelos TST Lizemar Loureiro e Wilson Celio Maioli

19 operadores de trator participaram de curso de reciclagem

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 04

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Fiscais do MTE interditam

matadouro em Caruaru

da Gerência Regional do Tra-

balho e Emprego em Caruaru (GRTE/Ca-

ruaru) interditaram, no último dia 02 de

julho de 2014, o Matadouro Público de

Caruaru, município do agreste pernam-

bucano. A decisão aconteceu depois

que os auditores fiscais do trabalho, em

conjunto com o Ministério Público do

Trabalho, identificaram irregularidades

em relação às Normas de Segurança e

Saúde no Trabalho.

De acordo com o auditor fiscal Fran-

cisco Reginaldo o que mais chamou a

atenção da equipe durante a fiscalização

foi o fato dos trabalhadores atuarem

sem o uso de Equipamentos de Prote-

ção Individual (EPI) necessários para a

operação nas máquinas de abate. Além

disso, a instalação das caldeiras e a par-

te elétrica também estavam comprome-

tidas, expondo os trabalhadores a ris-

cos. Os fiscais encontraram ainda fun-

cionários exercendo atividades em al-

tura sem os devidos aparatos de se-

gurança. “A situação era grave e de imi-

nente risco podendo levar os traba-

lhadores a um acidente fatal no local de

trabalho”, declarou o auditor.

Cerca de 150 funcionários trabalham

no matadouro. O responsável pela em-

presa recebeu um Termo de Interdição,

constando as medidas corretivas neces-

sárias para a reabertura do estabeleci-

mento. A previsão é de que em 30 dias

a situação da empresa esteja de acordo

com a . Assessoria de Imprensa/MTE

Ministérios pedem leis sobre saúde do trabalhador para evitar acidentes de trabalho Segundo dados oficiais, mais de 280 trabalhadores se acidentam a cada hora de trabalho no Brasil. São cinco

trabalhadores acidentados por minuto e 10 trabalhadores mortos por dia durante a jornada de trabalho.

mais vulneráveis são: os motoristas, os

agentes de segurança, os trabalhadores

da construção civil e os trabalhadores

rurais.

Mesquista apresentou ainda dados

do Dieese, segundo os quais os riscos

de um empregado terceirizado morrer

de acidente de trabalho é 5,5 vezes mai-

or do que nos demais segmentos pro-

dutivos. “A precarização nas condições

de trabalho agrava os riscos”, ressaltou.

O deputado Amauri Teixeira salien-

tou que o Plenário da Câmara aprovou

no dia 02/07 o aumento da jornada de

motoristas profissionais, o que pode ge-

rar ainda mais acidentes entre caminho-

neiros. "Isso é extremamente nefasto.

Vou pedir que a presidente Dilma Rous-

seff vete esse dispositivo", observou.

Falta de auditores

O representante do Ministério do

Trabalho e Emprego, Fernando Vascon-

celos, destacou que existem apenas 2,6

mil auditores fiscais para fiscalizar as

condições trabalhistas em todo o País.

Em 2014, a fiscalização atingiu apenas

111 empresas até agora.

Já o vice-presidente do Sindicato Na-

cional dos Auditores Fiscais do Trabalho

(Sinat), Carlos Fernando da Silva Filho,

informou que o sindicato já pediu ao Mi-

nistério do Planejamento fortalecimento

da auditoria fiscal no Brasil, mas não foi

atendido. "Temos um auditor para cada

4 mil empresas", ressaltou.

Para ele, a prevenção dos acidentes

de trabalho deveria ser prioridade nas

políticas públicas no Brasil. “Os aci-

dentes de trabalho são uma das maiores

mazelas sociais do País”, disse. Ele tam-

bém defendeu que sejam garantidas

normas regulamentadoras da saúde e

da segurança, que são a ferramenta para

a atuação dos . 'Agência Câmara Notícias'

OS CINCO SENTIDOS DE UM DIRETOR DE IDEIAS

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

A Comissão de Seguridade Social propõe

uma comissão geral do Plenário para debater o problema.

dos ministérios da

Previdência e da Saúde defenderam, no

último dia 03 de julho, normas sobre

saúde do trabalhador para coibir o alto

número de acidentes de trabalho no

Brasil. O assunto foi discutido em audi-

ência pública na Comissão de Segu-

ridade Social da Câmara dos Deputados.

Segundo dados apresentados pelo

coordenador-geral de Monitoramento

dos Benefícios por Incapacidade do Mi-

nistério da Previdência Social, Paulo

Rogério de Oliveira, 280 trabalhadores

se acidentam a cada hora de trabalho no

Brasil. São cinco trabalhadores aciden-

tados por minuto e 10 trabalhadores

mortos por dia durante a jornada de tra-

balho.

Para combater o problema, Oliveira

sugeriu a regulamentação dos artigos

da Constituição de 1988 referentes à

saúde do trabalhador. “Não temos uma

lei de periculosidade no trabalho, disse.

“Também não regulamentamos a apo-

sentadoria especial no Brasil.” Ele tam-

bém propôs a regulamentação do adici-

onal de insalubridade com base na car-

ga horária. “A redução do risco é direito

do trabalhador”, completou.

Comissão geral

O presidente da Comissão de Seguri-

dade Social, deputado Amauri Teixeira

(PT-BA), disse que vai analisar as pro-

postas e apresentar os projetos de lei

sugeridos. O parlamentar, que sugeriu a

audiência, também vai propor aos líde-

res partidários uma comissão geral no

Plenário para ampliar a discussão sobre

o problema.

Teixeira ressaltou que o impacto dos

acidentes trabalhistas sobre a Previdên-

cia Social gira em torno de R$ 70 bi-

lhões ao ano, incluindo auxílio-doença,

aposentadoria por invalidez e pensão vi-

talícia ao cônjuge, no caso de acidentes

fatais.

Além disso, os acidentes de trabalho,

segundo ele, geram grandes gastos ao

Sistema Único de Saúde (SUS), além de

terem impactos sociais, por conta da

morte de trabalhadores responsáveis

pelo sustento de suas famílias.

Causas dos acidentes

Segundo o coordenador-geral de

Saúde do Trabalhador do Ministério da

Saúde, Jorge Mesquita, as principais

causas dos acidentes são a banalização

do problema e a falta de políticas de pre-

venção. Conforme Mesquita, os grupos

1. Visão: No mundo das ideias, geral-

mente não enxergamos determinadas

coisas porque elas estão muito próxi-

mas de nós mesmos. Precisamos ficar

atentos às pessoas, aos objetos, às situ-

ações que estão mais próximas de nós.

Em vez de buscarmos soluções além

do horizonte, o melhor é sempre tentar-

mos achar essas soluções perto de nós.

Por outro lado, também precisamos o-

lhar além do horizonte, enxergar lá na

frente, enxergar a projeção de uma

ideia. Enxergar o que ninguém enxerga.

2. Olfato: Temos que apurar cada vez

mais o faro para identificar o cheiro do

sucesso e o cheiro do fracasso de uma

ideia. Também temos que farejar o chei-

ro da energia das pessoas que partici-

parão da ideia para sabermos se elas se-

rão capazes de pôr em prática o que

pensamos. Sentir o cheiro dessa ener-

gia, de fato, é importantíssimo.

3. Paladar: Precisamos provar o gos-

to das coisas, experimentar coisas no-

vas, provar caminhos diferentes. Há coi-

sas que não temos tempo para provar e

que, às vezes, nem precisamos para sa-

ber que a ideia é salgada demais ou ex-

cessivamente adoçada.

4. Audição: Nada como escutar as

pessoas, escutar os impulsos, os valo-

res, os motivos, as reações das pes-

soas. Escutar os próprios instintos apu-

ra o ouvido para as ideias.

5. Tato: É preciso sensibilidade para

lidar com as pessoas, mas ter tato não é

ser sempre delicado. Às vezes você tam-

bém tem que ser agressivo para vender

sua ideia. Agressividade não significa vi-

olência. É uma atitude com personalida-

de, identidade, força, que não se inibe

com oposições, com conspirações que

tentam derrubar sua ideia. Ter tato é as-

ber o momento certo de segurar uma

ideia com força e o momento certo de

suavizar as relações.

A arte da “autodireção”

Do mesmo modo que um Diretor de

Ideias, precisamos apurar bem nossos

cinco sentidos. Para isso, o fundamental

é a própria experiência: cometer erros,

ser criticado, achar saídas, resolver pro-

blemas, trabalhar, trabalhar, trabalhar,

derrapar, voltar para a pista, conhecer

as pessoas, aprender e reaprender com

tudo e com todos. Também temos que

desenvolver a arte da auto direção, as-

ber o momento exato de deixar que as

ideias nos dirijam, saber o momento e-

xato de dirigir as ideias. Achar o tom da

direção, de acordo com a ideia, de acor-

do com o problema, de acordo com a

empresa, de acordo com as pessoas. (Extraído do site www.administradores.com)

Abraços, saúde e sucesso!

Fábio R. Lais www.facebook.com/fabio.lais.turnover www.facebook.com/TurnoverConsultoria

Mais de 21 milhões de

trabalhadores receberam o

Abono Salarial MTE fechou o balanço do

exercício 2013/2014. O valor total pago foi de R$ 14,4 bilhões

Ministério do Trabalho e Emprego

fechou na manhã dessa segunda-feira

(7) o balanço de pagamentos do Abono

Salarial no exercício 2013/2014. Rece-

beram o benefício 21,4 milhões de tra-

balhadores, o que representou um valor

total pago de R$ 14,4 bilhões. A taxa de

cobertura ficou em 95,03%. O valor do

abono foi de R$ 724.

Foram beneficiados os trabalhadores

que tiveram os dados informados na

RAIS e que atenderam aos seguintes

critérios: cadastro no PIS/PASEP há pe-

lo menos cinco anos; ter trabalhado

com carteira assinada ou ter sido nome-

ado efetivamente em cargo público du-

rante, pelo menos, 30 dias no ano-base

para empregadores contribuintes do

PIS/PASEP (empregadores cadastrados

no CNPJ); e ter recebido em média até

dois salários mínimos de remuneração

mensal durante o período . Assessoria de Comunicação MTE

Neymar fora da copa: houve crime? Publicado por Luiz Flávio Gomes Jurista e professor, Fundador da Rede de Ensino LFG

amigos: do ponto de vista do

direito penal não há nenhuma dúvida de

que o lateral colombiano Zúñiga, com

sua atrabiliária entrada, gerou risco pro-

ibido e cometeu formalmente o delito de

lesão corporal de natureza grave (grave

porque Neymar ficará mais de 30 dias

impossibilitado para suas atividades es-

portivas). Pode ter havido dolo direto

(intenção inequívoca de lesar), dolo e-

ventual (assumiu o risco de produzir o

resultado), culpa consciente (previu o

resultado, mas não o queria) ou culpa

inconsciente (nem sequer previu o re-

sultado).

De qualquer modo, tratou-se inequí-

vocamente da geração de um risco proi-

bido (e, portanto, ilícito). Quando um jo-

gador disputa a bola e vai na bola, esta-

mos diante de um risco permitido (isso

está permitido pelas regras do jogo).

Quando o jogador não vai na bola, sim,

somente no corpo do outro atleta, surge

o chamado (por Roxin) risco proibido. O

risco proibido gera formalmente um ilí-

cito. O ilícito pode ser desportivo ou cri-

minal. O ilícito desportivo constitui for-

malmente um crime (no caso do Ney-

mar, lesão corporal grave). Mas isso

não significa automaticamente a inci-

dência do direito penal. Por quê?

Nos eventos esportivos, mesmo

quando há um fato formalmente crimi-

noso decorrente da geração de um risco

proibido (jogada não permitida pelo es-

porte, como a mordida de Suarez ou a

fratura causada por Zúñiga), por que o

jogador não é preso em flagrante?

Não se prende em flagrante o joga-

dor (que, normalmente, nem sequer

responde a um processo criminal) em

virtude de um relevante princípio do di-

reito penal: o da subsidiariedade, que é

expressão da intervenção mínima do di-

reito penal. Quando outros ramos do di-

reito cuidam do assunto e é suficiente, o

direito penal fica afastado (visto que ele

só pode intervir minimamente, em últi-

mo caso).

Há uma expressão latina que bem ex-

pressa isso: ultima ratio, isto é, o direito

penal é o último instrumento do qual te-

mos que nos valer para punir aqueles

que se desviam das condutas espera-

das, infringindo as normas. Se o direito

desportivo é suficiente, fica eliminado o

direito penal. Essa lógica é frequente no

futebol: se uma advertência é suficiente,

o árbitro evita o cartão amarelo; se este

é suficiente, posterga-se o vermelho; se

as sanções desportivas são suficientes,

afasta-se o direito penal.

É isso que explica a razão pela qual

Suarez não foi processado criminalmen-

te (foi, no entanto, punido pela Fifa, que

também deve punir Zúñiga). Enquanto

as sanções da Fifa (nos casos dos ilí-

citos ocorridos durante uma partida de

futebol, dentro do gramado) são sufi-

cientes, deixa de incidir o direito penal.

Diga-se de passagem, as sanções da Fi-

fa não são suaves e, ademais, são nor-

malmente rápidas (ela trabalha com a

certeza do castigo, algo que não acon-

tece com o direito penal, que é demo-

rado e bastante falível). Lamentamos a

perda do nosso craque, mas temos que

cuidar das nossas emoções, que muitas

vezes fazem pó da razão. Na internet já

eclodiu o desejo de justiçamento (vin-

gança contra o jogador e sua família). É

assim que começam muitos linchamen-

tos (como foi o caso de Fabiane Maria

de Jesus, em Guarujá). E linchamento é

a negação da civilidade que nós, bra-

sileiros, demonstramos frente aos es-

trangeiros durante esta Copa do .

Metá Metá apresenta

segundo disco no Sesc Rio

Preto

Cia da Casa Amarela encanta crianças e jovens com a peça O Voo do Menino

DIA 11. Sexta: Quer deixar a casa

com um ar contemporâneo e criativo?

Confira o Curso de Bordado Contempo-

râneo, no Sesc (na Sala de Expressão

Artística), às 16h. Na oficina, os partici-

pantes produzirão um tapete bordado à

mão, utilizando a técnica do ponto reto

como um recurso expressivo de criação

artística. Preços de R$2 a R$10.

Para quem gosta de cinema, às 20h,

no Teatro da Unidade, será exibido o

lançamento do filme “Arrebatamento”.

Parte do projeto SALASesc, o curta-me-

tragem aborda as teorias sobre o fim do

mundo que pipocaram no ano de 2012,

motivadas pelo Calendário Maia. Após a

exibição, acontece um bate-papo com

Adriano Ferreira (direção e roteiro).

Integrando o projeto Mestiçaria, o

grupo Metá Metá apresenta seu segun-

do disco Metal Metal, às 21h, na Come-

doria do Sesc. O trio revela com grooves

dançantes e arranjos em que a polifonia

explorada pelos integrantes se expande

para dialogar agora com referências do

rock, afrobeat e dos batuques brasi-

leiros em geral. O grupo possui um som

particular e ímpar da cultura africana

com um swingue do autêntico samba

brasileiro.

No sábado e domingo tem mais

.

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 05

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O que são prebióticos?

gramado perdemos para a Ale-

manha de 7 a 1. O mundo desabou so-

bre nossa cabeça. Pior é que são raros

os momentos em que somos todos bra-

sileiros (rico e pobre, preto e branco, PT

e PSDB, católico ou protestante etc.), a-

tacando numa única direção. Fora do

gramado, no entanto, em termos de país

competitivo e de qualidade de vida, nos-

sa derrota é muito mais vergonhosa. O

que me deixa desapontado é que esta

segunda não nos causa tanta decepção

como a primeira. Vamos aos números.

Entre 1980 e 2012, o Índice de De-

senvolvimento Humano (IDH) da Ale-

manha passou de 0,780 para 0,920. É o

5º país no índice geral, 80 anos de es-

perança de vida e renda per capita de

US$ 41 mil. O IDH mede a renda das

pessoas, escolaridade e expectativa de

vida. Ela saiu arrasada da Primeira Guer-

ra Mundial (1914-1918). Saiu destruída

do nazismo e da Segunda Guerra Mun-

dial (1933-1945). Hoje é a nação econo-

micamente mais forte da Europa, tendo

alcançado o nível excelente em qualida-

de de vida em poucas décadas. Técnica,

planejamento, organização, dedicação,

empenho: são qualidades que eles es-

banjam orgulhosamente.

E o Brasil? De 1980 a 2012 nós me-

lhoramos (saímos de 0,522 para 0,730

no IDH), mas ocupamos a vergonhosa

posição de número 85. Somos hoje me-

nos que a Alemanha em 1980. Pior: há

muitos anos estamos patinando na casa

dos oitenta no IDH. O Brasil melhorou,

mas estamos longe das nações civiliza-

das. Nossa esperança de vida é de 74

anos, escolaridade média de 7 anos

(contra 13 dos alemães) e nossa renda

per capita é de US$ 12 mil. Tanto Brasil

como Alemanha estão entre os 10 paí-

ses mais ricos do planeta. Ocorre que

eles são ricos e promoveram o desen-

volvimento da qualidade de vida das

pessoas (5º do mundo); nós somos ri-

cos e extremamente desiguais: baixa es-

colaridade, 3/4 da população são anal-

fabetos funcionais,piores índices na edu

Brasil e Alemanha: nossa derrota fora do gramado é mais vergonhosa

Perfil falso na internet dá 5 anos de prisão

prebiótico é utilizado para

determinados componentes de alimen-

tos vegetais, que não são digeríveis em

nenhuma das etapas do processo di-

gestivo. Portanto resistentes à ação de

enzimas. Os prebióticos, são na verdade

carboidratos ou fibras solúveis em á-

gua, encontradas em certos alimentos,

como por exemplo, nos cítricos e na

maçã.

Não calóricos, o consumo dos pre-

bióticos são benéficos, porque estimu-

lam seletivamente o crescimento e a

atividade de uma ou mais espécies bac-

terianas no cólon intestinal. Exemplos

de prebióticos são: frutooligosacarídeos

(FOS), a pectina, as ligninas e a inulina.

Os frutooligosacarídeos estão presentes

em alimentos como a cebola, alho, to-

mate, banana, cereais integrais como a

cevada, aveia e trigo, e finalmente os

que menos recomendo uso continuado:

mel e cerveja.

A pectina está presente na entrecas-

ca dos cítricos, do maracujá e na maçã.

Já as ligninas nas cascas de frutas olea-

ginosas (linhaça, gergelim, amêndoas)

e leguminosas como a soja e o feijão

azuki.

A inulina é encontrada principal-

mente na raiz da chicória, no alho, cebo-

la, aspargos e alcachofra. A inulina ex-

Walmart é condenado por proibir relacionamento amoroso entre empregados

Publicado por Wagner Francesco - JusBrasil

Turma do Tribunal Su-

perior do Trabalho condenou a WMS

Supermercados do Brasil Ltda. (Wal-

mart) a pagar indenização por danos

morais no valor de R$ 30 mil a um em-

pregado demitido com base em norma

interna que proíbe relacionamento amo-

roso entre empregados. Para o ministro

José Roberto Freire Pimenta, redator do

acórdão, houve, no caso, "invasão da in-

timidade e do patrimônio moral de cada

empregado e da liberdade de cada pes-

soa que, por ser empregada, não deixa

de ser pessoa e não pode ser proibida

de se relacionar amorosamente com

seus colegas de trabalho".

O autor do processo, que exercia a

função de operador de supermercado,

começou em março de 2009 a namorar

uma colega do setor de segurança e

controle patrimonial, com quem, poste-

riormente, passou a manter união está-

vel. Após descobrir a relação, o Walmart

abriu processo administrativo com base

em norma que proíbe os integrantes do

setor de segurança de ter "relaciona-

mento amoroso com qualquer associa-

do (empregado) da empresa ou unidade

sob a qual tenha responsabilidade". Co-

mo consequência, os dois foram demi-

tidos no mesmo dia (21/8/2009).

Liberdade e dignidade

Ao julgar recurso do Walmart contra

a condenação imposta pelo juízo da 5ª

Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS),

o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

Região (RS) entendeu que a norma do

traída da chicória é produzida comer-

cialmente e pode ser consumida por di-

abéticos como substituto do açúcar por

conter somente 1 a 2 kcal/g.

Os prebióticos, ou as fibras alimen-

tares apresentam as seguintes funções:

- Auxiliam na manutenção da flora

intestinal;

- Estimulam a motilidade intestinal

(trânsito intestinal);

- Contribuem com a consistência

normal das fezes, prevenindo assim a

diarréia e a constipação intestinal por

alterarem a microflora colônica propici-

ando uma microflora saudável;

- Colaboram para que somente se-

jam absorvidas pelo intestino as subs-

tâncias necessárias, eliminando assim o

excesso de glicose (açúcar) e colesterol,

favorecendo, então a diminuição do co-

lesterol e triglicérides totais no sangue;

- Possuem efeito bifidogênico, isto é,

estimulam o crescimento das bifidobac-

térias, responsáveis por inibirem a ativi-

dade de outras bactérias que são pu-

trefativas e intoxicantes.

Esses efeitos imediatos também tra-

zem efeitos benéficos sistêmicos con-

forme o uso prolongado, proporcionan-

do mais saúde e equilíbrio no seu dia a

.

educação, ridícula competitividade, pre-

cária inovação, serviços públicos de

quinta categoria, transporte público in-

decente, saúde doente, Justiça injusta e

morosa, escola analfabeta etc. Somos,

não por acaso, o 85º país do mundo

(dentre 186) em termos de qualidade de

vida.

Temos capacidade para produzir ri-

queza, mas nunca soubemos transfor-

mar isso em qualidade de vida para to-

dos (veja Flávia Oliveira, O Globo 9/7/14:

26). Sabemos ganhar, mas não temos a

menor ideia do que seja distribuir. So-

cioeconomicamente sabemos rivalizar,

não cooperar. O índice Gini da Alemanha

(é o que mede a desigualdade: quanto

mais se aproxima do zero, mais igual-

dade; quanto mais perto do 1, mais de-

sigualdade) é de 0,27; o do Brasil é 0,51.

Somos o dobro de desiguais. O que isso

provoca? Violência, desorganização so-

cial, péssima qualidade de vida, miséria,

fome etc. Um exemplo: os alemães con-

tam com menos de 1 assassinato para

cada 100 mil pessoas (0,8, em 2011). E

o Brasil? 29 para cada 100 mil (em

2012). Somos mais de 30 vezes mais

violentos que eles. Essa é uma das nos-

sas tragédias, que os alemães não co-

nhecem. Somos ainda o 12º país mais

violento do mundo, o campeão mundial

nos homicídios em números absolutos

(56 mil por ano) e, das 50 cidades mais

letais, 16 estão no nosso país.

De todas essas goleadas acacha-

pantes nós não nos envergonhamos. Da

desigualdade temos orgulho, não ver-

gonha. Que pena! Aqui é que temos que

nos superar: em qualidade de vida, uso

da tecnologia, ciência, conhecimento,

educação... Feito isso, muitas estreli-

nhas vamos colocar na camisa da sele-

ção brasileira, porque não nos falta ta-

lento e . Publicado por Luiz Flávio Gomes Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito

(1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001)

- Se passar por outra pessoa na

internet é crime de Falsidade Ideológica

e o usuário pode pegar até cinco anos

de reclusão, mesmo que não haja o in-

tuito de prejudicar quem teve o nome

utilizado. Além disso, o perfil criado

com a finalidade de obter vantagem ilíci-

ta, induzindo ou mantendo alguém em

erro pode ser enquadrado no crime de

estelionato, com o mesmo tempo de pe-

na.

Especialista em Direito Digital e só-

cio do escritório Patricia Peck Pinheiro

Advogados, Márcio Mello Chaves diz

que “mesmo que não haja o intuito de

prejudicar a pessoa, o uso da imagem

sem a sua autorização pode gerar a obri-

gação de indenizar. Além disso, caso a

rede social não permita que mais de um

usuário seja registrado com o mesmo

nome, a criação desse falso pode preju-

dicar a elaboração do perfil da própria

pela pessoa”.

O especialista ressalta que qualquer

usuário pode ser vítima desse tipo de

crime, principalmente diante da quan-

tidade de informações pessoais que são

compartilhadas e permitem a coleta on-

line: “Criar o seu próprio perfil é uma

das formas de marcar presença nas re-

des sociais e que, apesar de não neces-

sariamente impedir a criação de um fal-

so, e evitar ou reduzir suas informações

pessoais, evitando compartilhá-las e

solicitando sua remoção, com base no

Marco Civil da Internet, pode diminuir a

confusão”.

Em recente decisão no país, a 16ª Câ-

mara Cível do Tribunal de Justiça de Mi-

nas Gerais condenou uma servidora pú-

blica municipal de Sacramento por fal-

sidade ideológica. Ela terá que pagar R$

8 mil. A vítima declarou que a acusada

fez um perfil falso usando seu nome e

com expressões como “pé-de-lã”, usa-

da para designar pessoas que traem as

outras.

CRIMES DE AMEAÇA

A ONG SaferNet Brasil explica que os

crimes de ameaça, calúnia, difamação,

injúria e falsa identidade dependem, por

determinação legal, de queixa efetuada

pela própria vítima. Apesar de não rece-

ber denúncias destes crimes, a SaferNet

sugere as seguintes orientações para

ajudar as vítimas nestes casos.

PROVAS PRESERVADAS

É necessário que o usuário imprima

e salve o conteúdo das páginas ou “o

diálogo” do (s) suspeito (s) em salas de

bate-papo, mensagens de correio ele-

trônico (e-mail) ofensivas. É importante

guardar também os cabeçalhos das

mensagens. Preserve as provas em al-

gum tipo de mídia protegida contra alte-

ração, como um CD ou DVD.

DECLARAÇÃO

Para obter mais segurança nos pro-

cedimentos, é importante ir a um car-

tório e fazer uma declaração de fé públi-

ca de que o crime em questão existiu,

ou lavrar uma ata notarial do conteúdo

ilegal/ofensivo. Esses procedimentos

são necessários porque as informações

podem ser tiradas ou removidas da in-

ternet a qualquer momento.

REMOÇÃO

A SaferNet Brasil orienta que o usu-

ário solicite a remoção do conteúdo ile-

gal e/ou ofensivo. A carta registrada de-

ve ser encaminhada para o prestador do

serviço, que deve preservar todas as

provas da materialidade e os indícios de

autoria do (s) crime (s).

ONDE DENUNCIAR

No Rio de Janeiro, a Delegacia de Re-

pressão Crimes de Informática (DRCI)

fica na Avenida Dom Hélder Câmara

2066, na Cidade da Polícia. Telefones:

(21) 2202-0281/ .

Fonte: Alessandra \Horto http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2014-07-08/perfil-falso-na-internet-da-5-anos-de-prisão.html Publicado por Fernanda F.

supermercado não era discriminatória e

o absolveu do pagamento de R$ 30 mil

por dano moral determinado pelo juiz de

primeiro grau. De acordo com o TRT, a

restrição de relacionamento entre em-

pregados e colaboradores, principal-

mente no setor de segurança, era funda-

mentada "na prevenção de condutas im-

próprias ou que possam vir a causar

constrangimentos ou favorecimentos".

No entanto, para o ministro Freire Pi-

menta, "é indiscutível que preceitos

constitucionais fundamentais foram e

ainda estão sendo gravemente atingidos

de forma generalizada por essa conduta

empresarial" – entre eles o da liberdade

e o da dignidade da pessoa humana.

Com base nos dados do processo, ele

concluiu que a demissão se deu so-

mente pelo fato do casal estar tendo um

relacionamento afetivo. "Não houve ne-

nhuma alegação ou registro de que o

empregado e sua colega de trabalho e

companheira agiram mal, de que entra-

ram em choque ou de que houve algum

incidente envolvendo-os, no âmbito in-

terno da própria empresa", afirmou ele.

Freire Pimenta citou precedente da

Terceira Turma do TST, da relatoria da

ministra Rosa Weber, atualmente no

Supremo Tribunal Federal (STF), que

julgou exatamente o recurso da compa-

nheira do ex-empregado do Walmart

(AIRR-121000-92.2009.5.04.0008). A

Turma decidiu, na época, pela manuten-

ção da decisão do Tribunal Regional do

Trabalho da 4ª Região (RS) favorável à

empregada.

Por maioria, a Turma acolheu o re-

curso do ex-empregado, por violação ao

patrimônio moral (artigos 5º, inciso X,

da Constituição Federal e 927 do Código

Civil), e restabeleceu a condenação de

indenização de R$ 30 mil por danos

.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

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Preserve a caatinga, crie imediatamente o Parque do Tatu-Bola

#parquedotatu

Regime de separação de

bens é obrigatório

para maiores de 70 anos

Publicado por Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios

um dos companheiros tiver

mais de 70 anos é obrigatório o regime

da separação de bens, em analogia ao

que se aplica ao casamento. Assim deci-

diu a 3ª Turma Cível do TJDFT em ação

de divórcio que vindicava a partilha de

bem adquirido pelo casal durante o rela-

cionamento.

A parte autora afirma que o casal ad-

quiriu um apartamento no Guará I-DF na

constância da união estável, razão pela

qual deve ser partilhado à proporção de

50% para cada parte. Alega que os bens

adquiridos onerosamente durante o

período de convivência marital, mesmo

que um dos conviventes seja sexage-

nário, presumem-se adquiridos através

de esforço comum. Diante disso, recor-

re da decisão de 1ª instância que de-

clarou a existência de união estável en-

tre os litigantes, de março de 2005 a

maio de 2008, sob o regime de sepa-

ração legal de bens.

“Casamento do Sr. Madruga”

O desembargador relator explica que

"à época em que as partes conviveram

em união estável, vigorava a regra pre-

vista no artigo 1.641 do Código Civil,

que tornava obrigatório o regime de se-

paração de bens no casamento para a

pessoa maior de 60 (sessenta) anos.

Posteriormente, com o advento da Lei n.

12.344/2010, o limite de idade foi alte-

rado para 70 (setenta) anos, que, en-

tretanto, não se aplica aos autos, eis que

a vida em comum dos litigantes, conso-

ante reconheceu a decisão recorrida, te-

ve início e fim antes da entrada em vigor

da referida norma".

Ademais, o relator registra que a au-

tora/recorrente não produziu qualquer

prova apta a demonstrar a contribuição

financeira para a aquisição do imóvel

que pretende partilhar, conforme regra

expressa no artigo 333 do Código de

Processo Civil.

"Desse modo, apenas se tivessem si-

do elencados aos autos elementos há-

beis a comprovar que o patrimônio

constituído durante a união estável foi

formado através do esforço comum de

ambos os companheiros, à autora cabe-

ria metade do bem reclamado", afirmou.

Diante disso, o Colegiado concluiu

que a não extensão do regime da sepa-

ração obrigatória de bens à união está-

vel em razão da senilidade de um ou de

ambos os conviventes, seria um deses-

tímulo ao casamento e destoaria da fina-

lidade arraigada no ordenamento jurídi-

co nacional. Além disso, "apenas os

bens adquiridos na constância da união

estável, e desde que comprovado o es-

forço comum, devem ser partilhados

entre os ex-conviventes, nos termos da

Súmula n.º 377 do ".

O CORAÇÃO DA FAMÍLIA DEVE SER O AMOR E NÃO A TECNOLOGIA

Por Felipe Melo - Recife

tricinctus, o tatu-bola, é

uma espécie endêmica e ameaçada do

Brasil, e sua escolha como o mascote

oficial da Copa do Mundo FIFA 2014 é

uma oportunidade única para chamar a

atenção do mundo inteiro para a preser-

vação da espécie. O tatu-bola está há

mais de 10 anos na lista de extinção e

por enquanto nada foi feito para evitar

seu desaparecimento, nem sequer um

Plano de Ação que identifique as medi-

das necessárias e um cronograma para

a sua conservação. Frente ao mal estado

de conservação de seu habitat principal,

a Caatinga, nós estamos pedindo que o

Ministério do Meio Ambiente se com-

prometa imediatamente com a criação

do Parque do Tatu-Bola no Nordeste do

Brasil.

A caatinga é o bioma menos preser-

vado do país. Como pesquisador da Uni-

versidade Federal de Pernambuco, eu e

meus colegas estamos frequentemente

participando de expedições na Caatinga,

e a ampliação das áreas de proteção

desse bioma é uma demanda nossa de

longa data. Nós sabemos também que o

Ministério do Meio Ambiente já identi- ficou mais de 80 sítios considerados

prioritários para a proteção da biodiver-

sidade da Caatinga, qualquer um destes

poderia ser destinado ao Parque do Ta-

tu-Bola que estamos pedindo.

Em 2011 o Governo Brasileiro anun-

ciou um investimento de US$ 275 mi-

lhões aos "Parques da Copa", três anos

depois apenas 2% da verba foi repas-

sada às unidades. Temos pouco tempo.

Quando a Copa acabar e os holofotes in-

ternacionais se dissiparem, estaremos

sozinhos novamente na luta por uma

área de preservação na Caatinga e um

Plano de Ação para preservação do tatu-

bola.

Mas ainda há tempo para um grande

“gol ambiental”, se conseguirmos assi-

naturas suficientes para desafiar o Go-

verno Brasileiro a se comprometer com

o tatu-bola e se conseguirmos gerar

uma grande repercussão internacional

para esta campanha. Por favor, não dei-

xe a Copa acabar sem que o Governo

Brasileiro se comprometa com a preser-

vação do tatu-bola, assine pela criação

do Parque do Tatu-Bola.

.

nos tempos atuais ao invés

de ser um ponto de apoio e aconchego,

em muitos lares, em muitas casas falar

de viver em família tem sido um grande

desafio. Vamos fazer uma auto avalia-

ção de nossos ambientes familiares:

Pense no seu dia de ontem, como foi

sua forma de se relacionar com os

membros de sua família? Qual palavra

carinhosa ou afetiva você disse para as

pessoas que moram com você e ou que

convivem diariamente com você? E qual

foi o gesto de afeto que você foi capaz

de expressar? (talvez um abraço cari-

nhoso, um beijo no rosto, uma carícia,

um olhar de atenção, uma expressão

verbal compreensiva com o tom de voz

adequado e receptivo, um auxílio e ajuda

prestada até mesmo nos afazeres do-

mésticos ou em outras atividades que

você poderia ter ajudado), Enfim caro

leitor, o que você fez no dia de ontem a-

través de uma palavra e ou um simples

gesto que possa ter expressado seu ca-

rinho para com seus membros família-

res?

Pense e responda para você mesmo:

“Quando foi a última vez que você disse

EU TE AMO para as pessoas que vivem

com você? Podendo ser estes seu(a) fi-

lho(a), esposo(a), mãe e ou pai, irmão,

avó e ou avô... Qual foi o último dia que

você dispôs 10 minutinhos do seu tem-

po para sentar ao lado das pessoas que

moram com você para conversar, saber

como estão, demonstrar preocupação,

cuidado, afeto, também dentro deste

tempo você falar para tais pessoas co-

mo você está, compartilhar suas preo-

cupações, sentimentos, desejos, so-

nhos e ou objetivos, enfim, qual foi o úl-

timo dia que você esteve de fato junto à

vossa família para viverem realmente

como família?

O que hoje tem sido uma prática fre-

quente é vermos os membros familiares

não se encontrarem, e este encontro

não resume-se ao fato de não se verem,

mas amplia-se a questão de que apesar

de se encontrarem pela manhã, à tarde

e ou à noite, permanecem separados,

pois muitas vezes o tempo que parecem

ter disponíveis tem sido apenas para dar

um bom dia, boa tarde e ou às vezes o

boa noite, e uma das grandes justifica-

tivas é devido à “falta de tempo” que tem

sido sucumbida pelo trabalho, pelos in-

teresses pessoais de cada um (indivi-

dualismo), pelo lazer pessoal, pelos

compromissos e como se não bastasse

tudo isto, atualmente pela TECNILO-

GIA!!

TECNOLOGIA é algo ruim? A culpa

do distanciamento dos membros famí-

liares, do desamor pelo próximo, do e-

goísmo é do facebook? Ah, então a cul-

pa é do wat zap? Ou então a culpa é dos

celulares ultra modernos que acabam

nos envolvendo e com isto ocupa todo

o nosso tempo? Então a culpa é da in-

ternet? Já sei, a culpa é dos programas

da TV que tem sido atualmente um pior

que o outro? Ah, então a culpa é da tec-

nologia como um todo, pois envolve to-

dos estes processos e algo a mais? A

resposta para tais questionamentos é

bem simples NÃO!!! A culpa na verdade

é pura e simplesmente SUA!!!! Pois du-

vido muito que seu celular fica te cha-

mando para que possas conversar com

ele, e ou que seu facebook fica choran-

do, se lamentando quando você clica em

sair, ou que até mesmo seu wat zap dei-

xa de ser seu amigo fiel e reclama quan-

do você se desconecta e também não

acredito que sua televisão fique mur-

murando quando você a deixa desligada

e além de murmurar te implore para que

a religue e assista todas as porcarias

que tem para lhe oferecer.

Enfim, nós seres humanos precisa-

mos mais do que depressa pararmos

um pouquinho e nos auto avaliarmos,

nesta auto avaliação é importante ter-

mos respostas para perguntas tais co-

mo: O que você acredita sobre a vida? O

que você acredita sobre si mesmo? Co-

mo você tem valorizado sua família e

qual o valor que esta tem para você? O

que realmente é importante para você

na vida? Quais são seus objetivos, so-

nhos, limitações pessoais e em relação

a estas questões como sua família po-

deria lhe auxiliar? Quem você ama?

Quem ama você? Como você se sente

em relação a estas coisas?

Quantas vezes podemos mostrar

compreensão e paciência àqueles que

mais merecem - os membros de nossa

família - dizendo: "Aposto que este foi

um dia difícil para você, não é?". É im-

portante sabemos que em casa é o lugar

onde o nosso amor pode fazer mais di-

ferença.

Embora possamos nos esforçar para

manter o segundo maior mandamento,

como mencionado no evangelho de

Marcos, "Amarás o teu próximo como a

ti mesmo", em casa, a situação familiar

pode complicar essa tarefa desgastando

nossos nervos, oprimindo-nos e levan-

do-nos a não demonstrar nosso amor a

eles. Como podemos fazer do amor o

coração de nossa vida familiar?

Pratique o perdão

O perdão é uma poderosa manifesta-

ção do amor de Cristo, e será mais fácil

seguir Seus exemplos e amar aqueles

que nos rodeiam, se pudermos perdoar.

Devemos começar por nós mesmos: se

aceitarmos nossas limitações e perdoar

nossos próprios defeitos, estaremos

mais propensos a perdoar as explosões

de nossos filhos, a impaciência do nos-

so marido e ou o estresse de nossa mãe

e pai, enfim os defeitos dos membros de

nossa família.

Seja humilde

Outra forma de garantir que o amor

esteja presente em nossa família é a-

través da humildade. Quando assumi-

mos a responsabilidade por, por exem-

plo, nosso mau humor e até mesmo

nossa ausência quando damos mais a-

tenção as redes sociais do que à família,

que pode ter causado ou aumentado a

discórdia na família, mostramos aos

nossos filhos e cônjuge que os ama-

mos, abandonando posturas orgulho-

sas e aceitando nossa natureza imper-

feita.

Cuidado com suas palavras

Palavras duras têm uma vida útil lon-

ga. Elas corroem a nossa autoestima,

ferem nossos sentimentos e nos

deprimem. Tente rotular comportamen-

tos e não pessoas e tente contar até cem

silenciosamente e vá saindo de cena

quando palavras pejorativas começarem

a querer sair de sua boca em velocidade

vertiginosa.

Ocupe-se de seu espírito

Se, diariamente, reabastecemos a

nossa própria "reserva espiritual" atra-

vés da leitura das escrituras destituída

por DEUS e orando com um coração a-

gradecido, provavelmente teremos a o-

rientação de que precisamos para res-

ponder adequadamente às demandas

familiares em nosso próprio tempo,

nosso espaço, mente e emoções. Deus

vai nos sustentar independentemente da

situação, ajudando-nos a ser compassi-

vos, respeitosos, compreensivos e gen-

tis.

Às vezes, pode ser mais fácil de-

monstrar bondade a uma caixa de su-

permercado estressada do que a um

membro da família. No entanto, o amor

começa em casa. O amor de Deus por

nós é infinito e abrangente, e nós mos-

tramos nosso amor por Ele quando per-

mitimos que Ele seja o elo que mantém

nossa família unida.

Lembre-se de um fator muito impor-

tante para compor o alicerce da família:

Não importa a religião que você possui,

o importante na verdade é você ter sem-

pre o foco em DEUS, pois este é ÚNICO

e é para todos NÓS e não traz consigo

placas e ou denominações religiosas. Plante a semente do amor em casa e veja-o florescer em atos de bondade pelo mundo à

medida que sua família cresce no entendimento da importância de amar ao próximo.

Drª Carina Almeida Ramos Medina Neuropsicóloga & Psicóloga Organizacional e Clínica

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica, Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de

Casais; Psicodramatista Personal e Executive Coaching

C.T.A - Centro de Terapia Aplicada Fone:(18) 3406-2096

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

semana, uma enfermeira foi

demitida por justa causa ao filmar, atra-

vés do celular, e divulgar, pelo aplicativo

whatsapp, o vídeo do jogador Neymar

entrando na sala de emergência do Hos-

pital São Carlos, em Fortaleza. O vídeo

tem 26 segundos de duração e reproduz

a cena do jogador sendo transportado

em uma maca, pelos corredores do hos-

pital, e entrando na sala de emergência.

Ao final do vídeo, a enfermeira se filma,

fazendo um sinal em forma de “paz e a-

mor”, sorri e manda beijos para os que

a assistiriam.

Num primeiro momento, ela enviou

o vídeo apenas para alguns amigos, via

whatsapp. Contudo, em pouco tempo, o

vídeo já havia se espalhado por vários

grupos e, consequentemente, por sites

de redes sociais, como facebook e you-

tube. Obviamente, essa situação chegou

ao conhecimento dos gestores do Hos-

pital que, imediatamente, demitiram a

empregada por justa causa.

O mau uso de redes sociais, smart-

phones e outros meios telemáticos pode

trazer punições aos empregados, que

podem ir desde uma advertência verbal

a uma dispensa, com ou sem justa cau-

sa, a depender do contexto.

Entretanto, nesse espaço, abordarei

apenas algumas questões decorrentes

do mau uso do aplicativo whatsapp e as

consequências trabalhistas que poderão

surgir daí. Primeiramente, é importante

lembrar que o empregador tem o direito

de demitir o empregado, sem justa cau-

sa, simplesmente pelo poder potestativo

que possui.

Além disso, existem algumas hipóte-

ses em que, dependendo do contexto, o

empregador poderá dispensar seu em-

pregado por justa causa, em decorrên-

cia do mau uso do whatsapp. Um exem-

plo de falta grave, suscetível de configu-

ração de justa causa, é a desídia. Essa

pode ser aplicada ao empregado que

perde tempo e produtividade, em decor-

rência do uso desse, ou de qualquer ou-

tro aplicativo, durante a jornada de tra-

balho e que, mesmo após alertas mais

brandos do empregador, não muda seu

comportamento.

Outra falta grave, de acordo com a

CLT, é a insubordinação: imagine que o

empregador estabeleça regras expres-

sas de que é proibida a utilização desse

aplicativo durante o horário de trabalho

e, mesmo assim, percebe que o empre-

gado as ignora. Nesse caso, a depender

do contexto, o empregado poderá ser

dispensado por justa causa.

Num outro contexto, imaginemos

que um empregado envie, através do

whatsapp, foto, vídeo ou documento

que viole segredo da empresa, ou que

seja conteúdo de extrema confiden-

cialidade. Essa situação também pode

ser considerada como falta grave e,

dependendo do caso, poderá resultar

em uma demissão por justa causa, pela

falta da denominada violação de segre-

do da empresa.

Existem outras hipóteses em que, de

acordo com o contexto, o empregador

poderá aplicar a demissão por justa cau-

sa ao empregado que faz um mau uso

do whatsapp ou outros aplicativos. Para

evitar constrangimentos, especialmente

trabalhistas, a mensagem que deixo é

esta: devemos redobrar os cuidados

com o que divulgamos pelos aplicativos

e redes sociais, usar o bom senso como

bússola para o uso dessas ferramentas,

e não esquecer que todos nós podemos

vir a ser responsabilizados pelo mau

uso dessas ferramentas, hoje tão proli-

feradas em nosso cotidiano.

Por Thiago Jácomo – Advogado e Jornalista. Mestre

em Comunicação e Jornalismo e Pós-Graduado em Direito da Comunicação Social, ambos pela Universidade de Coimbra (Portugal). Pós-graduando em Direito do Trabalho, pelo IPOG.

Operadora de telemarketing advertida por excesso de idas ao

banheiro receberá dano moral

Oitava Turma do Tribunal Superior

do Trabalho acolheu recurso de uma o-

peradora de telemarketing que tinha o

uso do banheiro restringido pela empre-

gadora, com possibilidade de ser ad-

vertida na frente dos colegas caso deso-

bedecesse à regra dos cinco minutos

para ir ao toalete. A Turma enxergou vio-

lação à dignidade e integridade da traba-

lhadora e impôs à reclamada o dever de

indenizá-la por danos morais no valor

de R$ 5 mil.

Na reclamação trabalhista, a empre-

sa negou que houvesse controle rígido

e afirmou que a empregada tinha total

liberdade, tanto no decorrer da jornada

quando nos intervalos, para usar o ba-

nheiro e beber água. A 1ª Vara do Tra-

balho de Campina Grande (PB) indeferiu

o pedido por entender que o controle

das idas ao banheiro surgiu da necessi-

dade de cortar abusos cometidos por al-

guns empregados, não se revelando to-

lhimento da dignidade da pessoa huma-

na ou ato ilícito.

A trabalhadora recorreu da decisão,

mas o Tribunal Regional do Trabalho da

13ª Região (PB) não enxergou indícios

de que a conduta da empregadora tenha

repercutido de modo a merecer com-

pensação.

Mais uma vez a empregada recorreu,

desta vez ao TST, onde o desfecho foi

outro. Para a Oitava Turma, estando ca-

racterizada a restrição ao uso do banhei-

ro, em detrimento das necessidades

fisiológicas, inclusive com advertência

em caso de desobediência, a trabalha-

dora tem direito à indenização por dano

moral.

No entendimento da relatora, minis-

tra Dora Maria da Costa, é desnecessá-

ria, neste caso, a prova de dano efetivo

sobre a esfera extrapatrimonial da traba-

lhadora, pois o dano moral prescinde de

comprovação, decorrendo do próprio

ato lesivo praticado. A decisão foi

.

O whatsapp e a Justa Causa

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A Logística e a NR-24

desta NR é disciplinar os

preceitos a serem observados nas con-

dições sanitárias e de conforto nos lo-

cais de trabalho. É importante sabermos

como a Logística contribui para agregar

nas condições sanitárias e de conforto

no trabalho, pois tal situação está dire-

tamente ligada aos processos operacio-

nais das empresas.

Vejamos como denomina-se, nesta

NR, as seguintes expressões:

a) aparelho sanitário: o equipamento

ou as peças destinadas ao uso de água

para fins higiênicos ou a receber águas

servidas (banheira, mictório, bebedou-

ro, lavatório, vaso sanitário e outros).

Aqui vemos a necessidade de uma lo-

gística eficiente no tocante ao armaze-

namento, distribuição e reaproveita-

mento de água;

b) gabinete sanitário: também deno-

minado de latrina, retrete, patente, cafo-

to, sentina, privada, WC, o local desti-

nado a fins higiênicos e dejeções. Neste

item podemos destacar a importância

de um produto resistente às condições

nas quais o mesmo estará sujeito, como

peso, dimensões cúbicas e depreciação;

c) banheiro: o conjunto de peças ou

equipamentos que compõem determi-

nada unidade e destinado ao asseio cor-

poral. Nesse caso, a logística e Adminis-

tração de Materiais entra em ação para

viabilizar condições favoráveis e atender

os requisitos para peças ou equipamen-

tos, de modo que atendam às necessi-

dades básicas de trabalhadores com

menos e mais carência de atenção dife-

renciada.

As empresas devem garantir, nos lo-

cais de trabalho, suprimento de água

potável e fresca em quantidade superior

a 1/4 (um quarto) de litro (250 ml) por

hora/homem trabalho. Simplesmente a

palavra “suprimento” já caracteriza uma

situação de logística e já iniciamos as

comparações com esta NR.

Quando esta NR dispõe que as ins-

talações sanitárias deverão ser separa-

das por sexo, podemos dizer que isso

caracteriza uma situação de picking ou

separação para entrega. É até engraçado

tal comparação, mas é válida. Os vestiá-

rios são verdadeiras linhas de monta-

gem, onde os trabalhadores trocam

suas vestes por uniformes ou trajes a-

dequados para a execução do trabalho.

Nessa situação caracterização um mo-

mento de lead time de produção dentro

do procedimento logístico, necessitan-

120 pegadinhas em Língua

Portuguesa

16ª parte – Pegadinhas 89 a 96

Pegadinha 89

Temo que o barril de pólvora exploda a qualquer momento.

O verbo explodir somente é conjuga-

do em algumas pessoas. Precisamente,

naquelas em que a letra d é sucedida por

e ou i. Assim: A bomba explode. (COR-

RETO) O carro explodiu. (CORRETO)

Quero que ela expluda. (ERRADO) Que-

ro que ela exploda. (ERRADO) A frase

inicial, depois de corrigida, fica assim: Temo que o barril de pólvora venha

a explodir a qualquer momento.

Pegadinha 90

Quando soubemos da notícia, ficamos todos fora de si.

Si é pronome das terceiras pessoas

(do singular e do plural). O pronome

próprio da primeira pessoa do plural é

nós.

A frase inicial, depois de corrigida, fi-

ca assim: Quando soubemos da notícia,

ficamos todos fora de nós.

Pegadinha 91 Ontem, fizeram três anos que

nos conhecemos.

O verbo fazer, na indicação de tem-

po, é impessoal.

A frase inicial, depois de corrigida,

fica assim: Ontem, fez três anos que nos

conhecemos.

Pegadinha 92 Hoje, aquele menino é um

homão.

Quem diz homão, em lugar de ho-

menzarrão, também deve dizer murão,

arvão, pão, casão em lugar, respecti-

vamente, de muro, árvore, pé, casa. Os

aumentativos desses substantivos são,

na ordem apresentada acima, muralha,

arvorezão, pezão, casarão. Se preferir,

pode-se também dizer: homem grande,

muro grande, árvore grande, pé grande,

casa grande.

A frase inicial, depois de corrigida,

fica assim: Hoje, aquele menino é um

homenzarrão. ou, se preferir:

Hoje, aquele menino é um homem grande.

Pegadinha 93 Encontrei o livreto no porta-

luva.

A grafia porta-luva é errada. Constru-

ções desse tipo fazem-se com o verbo

mais um substantivo no plural, sempre

que seja possível a ocorrência, no plu-

ral, desses substantivos.

Veja outros exemplos:

Porta-aviões;

Porta-cabos;

Porta-cigarros;

Porta-guardanapos;

porta-revistas porta-seios.

A frase inicial, depois de corrigida, fica

assim: Encontrei o livreto no porta-luvas.

Pegadinha 94 O ônibus passa na porta de

minha empresa.

Passar na porta é passar sobre a por-

ta. Isso, de alguma forma, seria um des-

propósito, se pudesse ocorrer habitual-

mente. Exceto os casos acidentais, nor-

malmente, diz-se que os veículos pas-

sam à porta, ao portão etc.

Escreveremos a frase original da se-

guinte maneira: O ônibus passa à porta de minha

empresa.

Pegadinha 95

O jogador virou a cabeça para o outro lado.

Essa frase é de um famoso locutor

esportivo de TV. Seria impossível para

alguém conseguir virar a cabeça para o

mesmo lado. Partindo dessa óbvia

constatação, melhor seria virar a cabeça

para a esquerda ou para a direita.

Escreveremos a frase original da

seguinte maneira: O jogador virou a cabeça para o lado

direito.

Pegadinha 96

O jogo transcorreu debaixo de chuva.

Essa pérola, como a anterior, é do mesmo

autor, um insigne locutor esportivo de TV. Es-

se destaque do célebre comunicador nos re-

mete a um quadro um tanto bizarro:

Assistir a uma partida de futebol, em que

os times joguem em cima de chuva.

Sejamos menos extravagantes, dizendo

apenas na chuva. Por acaso, o leitor já assistiu

ao filme" Dançando na chuva "," Cantando na

chuva ".

A frase inicial, depois da correção, fica assim: O jogo transcorreu na chuva.

Em parceria com a Fundacentro, magistrados debatem saúde e

acidentes do trabalho

Evento internacional terá inicio em 19 de agosto

Senac Votuporanga oferece curso

gratuito de Auxiliar de Escritório

As vagas estão disponíveis pelo

Programa Senac de Gratuidade e são totalmente gratuitas

Votuporanga (SP) está com

inscrições abertas para o curso de Auxi-

liar de Escritório, ideal para os que bus-

cam desenvolvimento profissional e se

interessam em adquirir conhecimentos

relativos a rotinas e processos básicos

de escritório. As vagas são totalmente

gratuitas e ofertadas pelo Programa Se-

nac de Gratuidade.

O curso proporciona formação pro-

fissional inicial de jovens em rotinas de

escritório e fornece conhecimentos bá-

sicos para uma atuação proativa na bus-

ca de um emprego e para o exercício de

suas funções.

Para tanto, o curso trata não apenas

das rotinas de escritório, mas também

do desenvolvimento de competências

em língua portuguesa e matemática, vi-

sando aprimorar seu domínio da comu-

nicação e permitir que o aluno assimile,

associe, compare e perceba as relações

que existem entre as operações mate-

máticas e o dia a dia.

"Os cursos do Senac Votuporanga

vão além do ensino básico. Nós abor-

damos assuntos relacionados à ética,

cidadania, empreendedorismo, qualida-

de de vida, conduta profissional e mar-

keting pessoal, preparando os partici-

pantes para os desafios do mercado de

trabalho", ressalta Eliane Baltazar Godoi,

gerente da unidade.

O curso de Auxiliar de Escritório ini-

cia em 22 de julho. As aulas serão mi-

nistradas de segunda a sexta-feira, das

13 às 17 horas, com previsão de térmi-

no para setembro deste ano.

Para se inscrever no curso de Auxi-

liar de Escritório, o candidato pode a-

cessar www.sp.senac.br/bolsasdeestudo

ou comparecer pessoalmente ao Senac

Votuporanga, que fica na Rua Guaporé,

3221 - Nova Boa Vista. Mais

informações podem ser obtidas pelo

telefone (17) 3426-6710 ou pelo site

www.sp.senac.br/votuporanga.

Entre os pré-requisitos para realizar

um curso com bolsa de estudos no Se-

nac, além da renda familiar per capita de

até dois salários mínimos federais, o in-

teressado não pode estar matriculado

ou participar de outros processos de

bolsas na instituição. Além de não ter

histórico de evasão ou reprovação por

faltas nos últimos dois anos como bol-

sista.

Serviço:

Inscrições abertas: Auxiliar de Escritório

Início: 22/7/14 | Término: 18/9/14

Aulas: de segunda a sexta-feira, das 13

às 17 .

do de eficiência nos requisitos de movi-

mentação, manuseio e armazenagem de

materiais, além do posicionamento dos

materiais e peças de montagem.

Já os refeitórios, caracterizam uma

produção em série para montagem dos

pratos. Na sequência os trabalhadores

se encaminham para um determinado

espaço onde consumirão o alimento co-

letivamente. Ou seja, podemos dizer que

o refeitório é uma fábrica dentro de uma

empresa.

No caso das cozinhas, elas deverão

ficar adjacentes aos refeitórios e com li-

gação para os mesmos. Pois é um setor

de apoio que retroalimentarão os refei-

tórios para que os mesmo continuem

suprindo de alimento os trabalhadores.

Por fim, e não menos importante, o

alojamento, que é o local destinado ao

repouso dos operários. Podemos dizer

que é uma armazenagem temporária pa-

ra se recarregar as energias, as quais

serão aplicadas em novos processos

produtivos.

Esta NR dispõe que os locais de tra-

balho serão mantidos em estado de hi-

giene compatível com o gênero de ativi-

dade. O serviço de limpeza será realiza-

do, sempre que possível, fora do horário

de trabalho e por processo que reduza

ao mínimo o levantamento de poeiras.

Em termos logísticos, geralmente se re-

aliza estes processos com aplicação de

água ou sucção de ar através de apare-

lhos motorizados. E isto pode acarretar

em elevação de custos para empresas

que não dominam eficientemente a Lo-

gística.

Além disso, as indústrias devem dar

aos resíduos o destino e tratamento a-

dequados, que os tornem inócuos aos

empregados e à coletividade. Podendo

aplicar a Logística Reversa, para tornar

mais eficaz a destinação e o tratamento

dos seus resíduos. Chegando ao ponto

até mesmo de lucrar com isso.

Então, mais uma NR associada à Lo-

gística, veremos na NR-25. Até lá e sem-

pre vislumbre as possibilidades. Vamos

trabalhar juntos!

Ótimo final de semana e busque

sempre a excelência!

Ramires Salsiano Consultor Empresarial, Mercadólogo, Especialista

em Logística, Escritor, Colunista www.admkt-log.com

Facebook: https://www.facebook.com/pages/ADMKT-

LOG/225225210960842

Twitter: ramiresadm - Linked In: Ramires Salsiano

Por ACS/A.R.

II Congresso Internacional de Ci-

ências do Trabalho, Meio-Ambiente, Di-

reito e Saúde: acidentes, adoecimentos

e sofrimentos, promovido e organizado

pela Asociacion Latinoamericana de A-

bogados Laboralistas – ALAL terá em

sua programação magistrados de diver-

sos órgãos. Em parceria com a Funda-

centro, o evento pretende reunir pes-

soas de múltiplas inserções profissio-

nais e sociais para discutir temas refe-

rentes ao mundo do trabalho e impactos

sobre a saúde e meio ambiente, bem co-

mo possibilidades de atuação em dife-

rentes frentes.

Serão quatro dias de apresentações

e discussões sobre temas voltados à

saúde do trabalhador. A abertura se dará

no dia 19 de agosto, às 18h e terá a par-

ticipação de Dalmo de Abreu Dallari, Ju-

rista, membro honorário da Comissão

Internacional de Juristas, órgão asses-

sor da ONU. Dallari irá abordar a Demo-

cratização do Judiciário.

Nos dias 20, 21 e 22, o evento será

em período integral e os temas e pa-

lestrantes nacionais e internacionais es-

tão detalhados na programação comple-

ta. As pesquisadoras da Fundacentro,

Maria Maeno de SP e Laura Nogueira do

Pará farão palestras em temáticas di-

ferentes sobre perícia na Justiça do Tra-

balho e o adoecimento e impactos so-

ciais na cadeia produtiva do alumínio.

Para as pesquisadoras da Fundacentro e

também coordenadoras do evento, Cris-

tiane Queiroz e Daniela Tavares, os de-

bates propostos nesse evento refletem

questões enfrentadas pela Justiça do

Trabalho desde a promulgação da E-

menda Constitucional- Nº 45/2004 que

ampliou sua atuação, incluindo entre

suas competências as ações frente ao

empregador envolvendo doenças e aci-

dentes do trabalho, dentre outros as-

suntos de forma a abrir novas perspec-

tivas de atuação do Judiciário e demais

instituições

O II Congresso tem o apoio da Asso-

ciação Brasileira de Advogados Traba-

lhistas – ABRAT, Associação Luso-Bra-

sileira de Jurista do Trabalho – JUTRA,

Associação Nacional dos Procuradores

do Trabalho – ANPT, Associação Nacio-

nal dos Magistrados do Trabalho – ANA-

MATRA, Associação dos Magistrados

do Trabalho da 2ª Região – AMATRA 2,

Departamento de Direito do Trabalho e

Seguridade Social da Faculdade de Di-

reito da USP ,Tribunal Regional do Tra-

balho da 2ª Região (TRT 2) e Escola Ju-

dicial (EJUD 2) e do Sindicato dos Tra-

balhadores nas Indústrias da Alimenta-

ção de Criciúma.

O evento é gratuito e será realizado

na Faculdade de Direito da Universidade

de São Paulo (Salão Nobre) – Largo são

Francisco, 95, Centro – São Paulo/ SP –

Brasil. .

Lavrador morre queimado em canavial em

Flórida Paulista

Vítima dormia próximo ao local do incêndio,

quando o fogo o atingiu. Ocorrência foi registrada na noite deste domingo (6)

Fonte: Do iFronteira

lavrador de 48 anos morreu em

decorrência de um incêndio na noite

deste domingo (6/07), em Flórida Pau-

lista (SP). Segundo a Polícia Militar, por

volta das 21h, a vítima dormia próximo

ao local quando o fogo o atingiu.

De acordo com a corporação, o la-

vrador morava próximo ao Sítio Alto

Íris, no Bairro Atlântida, e dormiu nas

margens da plantação de cana do local.

Funcionários de uma usina coloca-

ram fogo no canavial próximo à Chácara

Boa Esperança e o incêndio se alastrou

para a plantação onde a vítima se en-

contrava.

A vítima foi socorrida por uma ambu-

lância e levada até a Santa Casa da cida-

de ainda com vida, mas não resistiu aos

ferimentos e morreu. Conforme a PM, o

lavrador teve todo o corpo atingido pelo

fogo e faleceu em decorrência das

.

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e-mail

Para receber as edições toda

quinta-feira, basta informar seu nome completo, profissão e

nome de sua cidade/estado para:

[email protected]

Para tentar competir com

WhatsApp, ICQ lança

novidades As mudanças da versão mobile

já estão disponíveis para iOS e

Android Foto: Reprodução / ICQ

, aquele programinha de bate-

papo que era famoso no passado, res-

surgiu e veio com novidades.

Para bater de frente com o sucesso

WhatsApp, o novo aplicativo agora traz

um design diferente, oferece conversas

em grupo, chat em vídeo e a possibili-

dade de enviar mensagens SMS utilizan-

do a internet, ou seja: sem gastar (oo-

oba).

O ICQ lhe permite conversar com a-

migos do Facebook, Google Talk e ou-

tras redes sociais e programas de men-

sagem instantânea.

O serviço já está disponível para iOS,

Blackberry, Windows Phone e Andriod

no . Fonte: Zero Hora

Page 8: ANO 06 Norminha · Eu considero um retrocesso da for - ma como ele coloca o problema. Resol - ver o problema da sobrecarga, resolve; po rém não aj uda a combater o desem - pre go

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 266 - 10/07/2014 - Página 08

Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 266 - 10/07/2014

Motorista de ônibus receberá adicional de insalubridade por exposição ao calor

Motorista trabalhava em empresa de ônibus urbano de Manaus (AM)

do Trabalho deferiu adicio-

nal de insalubridade de 20% a um moto-

rista de ônibus urbano de Manaus (AM),

porque o calor ao qual estava exposto

no desempenho da atividade ultrapassa

o limite de tolerância. As empresas de

transporte recorreram ao Tribunal Su-

perior do Trabalho (TST) contra a con-

denação, mas a Segunda Turma negou

provimento ao agravo de instrumento, o

que, na prática, mantém o entendimento

regional.

Laudos periciais trazidos de outras

reclamações trabalhistas constataram

que motoristas e cobradores trabalha-

vam em temperatura média de 32° a

33°, o que daria direito ao adicional de

insalubridade em grau médio (20%). O

Tribunal Regional do Trabalho da 11ª

Região (TRT-AM/RR), que deferiu o adi-

cional, ressaltou que, ainda que a expo-

sição ao calor excessivo não ocorresse

em toda a jornada de trabalho, "pelo me-

nos em parte dela as condições de tem-

peratura são realmente muito elevadas,

ainda mais considerando que a atividade

se desenvolve no interior de ônibus ur-

bano".

, devemos analisar

se o relacionamento médico-paciente é

ou não uma relação de consumo, e co-

mo tal, regida pelo Código de Defesa do

Consumidor. Entende a nossa doutrina

que sim, e, consequentemente o CDC se

aplica às relações ente médico e paci-

ente.

Ocorre que o nosso Código do Con-

sumidor, em seu Artigo 14 determina a

responsabilidade objetiva do fornecedor

de produtos ou serviços. Mas o que

significa isso? Significa que o forne-

cedor responde independentemente de

culpa pelos danos causados ao consu-

midor. Tal instituto foi criado pela lei pa-

ra agilizar e tornar mais efetiva e efi-

ciente a proteção e a reparação de danos

ao consumidor. Tomemos como exem-

plo um passageiro que embarca em um

avião de carreira e este vem a cair oca-

sionando não só a sua morte como a de

todos os demais passageiros. Imagine

que as famílias dos passageiros tives-

sem que brigar judicialmente com a

companhia aérea pleiteando uma inde-

nização. Se não houvesse o instituto da

responsabilidade civil objetiva, seria

uma briga interminável, pois uma série

de fatores poderia ter ocasionado a que-

da da aeronave, tais como, condições

meteorológicas, falha humana, falha de

manutenção no avião, defeito de fabri-

cação, entre tantos outros. Logo o con-

sumidor se veria em uma briga infinita e

interminável para se averiguar de quem

foi a responsabilidade pelo acidente.

Graças à responsabilidade civil objetiva

do fornecedor isso não ocorre, a res-

ponsabilidade civil de indenizar a vida

dos passageiros é da companhia aérea

e pronto, pois foi ela que forneceu o ser-

viço e celebrou o contrato de transporte

com os passageiros. Caso venha a se

constatar que, por exemplo o acidente

ocorreu por defeito de fabricação da ae-

ronave, a cia aérea terá direito à ação de

regresso para cobrar do fabricante do

avião tudo o que gastou com as inde-

nizações. Desta forma se resguarda o

di-reito dos consumidores.

E quanto aos médicos, uma vez qua-

lificados como fornecedores de servi-

ços, esta regra se aplica? Não, não se a- plica, o Artigo 14parágrafo 4.º do CDC

determina, corretamente, que a respon-

sabilidade pessoal dos profissionais li-

berais será apurada mediante a verifica-

ção de culpa. Isto se aplica a médicos,

dentistas, advogados, fisioterapeutas,

veterinários, entre outras categorias

profissionais. Tal determinação legal o-

corre porque a atividade dos médicos é

uma obrigação de meio, e não de resul-

tado; explicando, ao assumir o trata-

mento de um paciente o médico se obri-

ga a prestar-lhe todos os cuidados e re-

cursos necessários e possíveis, dentro

da sua capacidade, conforme o que a

medicina dispuser, em nenhum momen

Multa por infração à legislação do trabalho doméstico

mente R$ 588 reais (quinhentos e oi-

tenta e oito reais).

Na fixação das multas a gravidade

será analisada considerando os seguin-

tes fatores:

a) Tempo de serviço do doméstico;

b) Idade do empregado;

c) Quantidade de empregados;

d) Tipo de infração cometida.

O percentual de pelo menos 100%

pode ser reduzido quando:

a) O empregador reconhecer volun-

tariamente o tempo de serviço;

b) Realizar as anotações devidas;

c) Efetuar o pagamento das contri-

buições previdenciárias.

O projeto de autoria da ex-senadora

Serys Slhessarenko, foi aprovado pela

Presidenta, contudo com veto parcial no

que se referia ao valor da multa ser re-

vertido ao próprio .

Publicado por Aline Simonelli Moreira Advogada-sócia do escritório Brito & Simonelli

Advocacia e Consultoria www.britoesimonelli.com.br

Fim dos lixões no país. Será?

De acordo com o TRT, não há con-

trovérsia quanto fato de que os traba-

lhadores de transporte público de Ma-

naus sofrem com as condições clima-

ticas da Região Norte. Além de enfrentar

altas temperaturas, em local confinado,

na maioria das vezes em ônibus super-

lotados, os motoristas estão expostos

ao aquecimento proveniente do motor

do veículo e do asfalto.

No recurso ao TST, a Transmanaus –

Transportes Urbanos Manaus Socieda-

de de Propósito Específico Ltda. e a Açaí

Transportes Ltda. sustentaram ser inde-

vida a condenação por falta de previsão

legal. O ministro José Roberto Freire Pi-

menta, relator do agravo, observou que

"não se trata de simples exposição do

trabalhador a raios solares ou a varia-

ções climáticas", no caso. Por se tratar

de exposição ao calor, quando ultrapas-

sado o limite de tolerância, há previsão

na Norma Regulamentadora 15 do Mi-

nistério do Trabalho e Emprego.

Além de citar precedentes da Segun-

da Turma no mesmo sentido em pro-

cessos contra a própria Transmanaus, o

relator frisou que, diante da constatação

fática, contida nos laudos que funda-

mentaram a decisão do TRT, de que o

motorista atuava em condições insalu-

bres, é inviável o reexame de fatos e

provas, como previsto na Súmula 126

do . Secretaria de Comunicação Social Tribunal Superior do Trabalho

Sesc Rio Preto promove encontro de Formação em Arte Contemporânea

O encontro, voltado para professores e educadores, integra grade de atividades formativas

lei que prevê multa ao

empregador que não assinar carteira de

empregado doméstico ou não anotar

sua remuneração.

No dia 09 de abril de 2014 foi pu-

blicada a lei 12.964/2014 que dispõe so-

bre multa por infração à legislação tra-

balhista dos trabalhadores domésticos,

que entrará em vigor em 120 dias.

Àquele que não anotar a data de ad-

missão e a remuneração do empregado

doméstico na CTPS (Carteira de Traba-

lho e Previdência Social). Será penaliza-

do com uma multa de aproximadamente

à R$ 294,00 (duzentos e noventa e qua-

tro reais), que pode ser elevado à pelo

menos 100%, que totaliza aproximada-

A Responsabilidade Civil dos Médicos

se cuidem os gestores munici-

pais brasileiros, por que não? Segundo

preceitua a lei n. 12.305/2010, querendo

ou não, os gestores públicos brasileiros

terão que resolver a gritante questão da

poluição ambiental causada pelo lança-

mento de resíduos sólidos a céu aberto

nas periferias das cidades, ou seja, li-

xões.

A nova legislação determina aos ges-

tores públicos municipais que, em par-

cerias com estados e União, implante

em definitivo aterro sanitário em locais

adequados para estancar de vez a polui-

ção ambiental geradora de doenças ori-

unda de lixões a céu aberto no entorno

das 5.570, pequenas, média, grandes ci-

dades que compõem o território bra-

sileiro.

Desde 1998, o Brasil tem legislação

própria específica para cuidar da coleta

seletiva e manejo correto de lixo domés-

tico, hospitalar, industrial... Produzido

no país. No entanto, o que se vê país a-

fora são desleixos e descasos das au-

toridades gestoras municipais com a

questão do lixo que por sua vez afeta e

acinta a sociedade humana brasileira.

Mesmo sabendo da gravidade e da

seriedade do problema, a falta de con-

trole de resíduos sólidos jogados a céu

aberto na periferia das cidades continua

sendo uma prática comum, causando

uma situação de saúde pública às co-

munidades e, o pior, sem controle em

curto prazo. Por desleixo, incompe-

tência, ignorância, falta de gestão ou de

visão em mirar com mais seriedade a

questão. Passa o tempo e os problemas

vão se acumulando.

Para ter-se noção do que estou pon-

tuando, apenas uma cidade mato-gros-

sense tem licença ambiental para tra-

tamento de resíduos sólidos, ou seja, a

pequena cidade de Torixoréu encravada

no vale do Araguaia com apenas cinco

mil habitantes possui licença ambiental.

Porém, os gestores municipais da cida-

de em tela não conseguiram executar o

serviço licenciado por falta de orienta-

ção técnica.

Como se vê, desde 1998 com apro-

vação da lei nº 9605, remodelada na no-

va política nacional de resíduos sólidos,

lei n. 12.305/2010, nada ou quase um-

dou em termos práticos nesse período,

especialmente no que se refere à pre-

servação ambiental, ou seja, permane-

cem esgotos in natura, permanecem

correndo a céu aberto e lixos espalha-

dos aos quatro cantos do país e cidades

sitiadas por mosquitos, insetos, roe-

dores... Todos transmissores de doen-

ças.

Cerca de oitenta e cinco a noventa

por cento dos municípios brasileiros

ainda não dispõem de serviço de coleta

seletiva. Por outro lado, além de poluir

o meio ambiente e contaminar pessoas

com doenças, o país perde por ano cer-

ca de oito bilhões de reais por não re-

ciclar seus resíduos sólidos aprovei-

táveis. Outro absurdo, não?

Todos os dias são lançados no meio

ambiente brasileiro sem nenhum tipo de

tratamento cerca de cento e oitenta mil

toneladas de resíduos sólidos gerados

nas cidades. Sem controle e sem ma-

nejo, esse material sólido, na sua maio-

ria não-biodegradável, é jogado in na-

tura no meio ambiente atingindo corre-

gos, rios, lagos, várzeas, nascentes...

Um descalabro, não?

Em Mato Grosso a destinação dos

resíduos sólidos não difere muito da do

restante do país. De maneira inadequa-

da o lixo produzido nos cento e quarenta

e um municípios mato-grossense é de-

positado aleatoriamente em logradou-

ros públicos e em lixões a céu aberto no

entorno das cidades, criando uma situ-

ação quase insustentável.

Nesse vis-à-vis mira-se ser de fun-

damental importância a atuação rigoro-

sa dos órgãos gestores ambientais no

contexto fiscalizatório, além de integrar

orientar, gerar e gestar políticas públi-

cas em parceria com os municípios para

resolução da questão. O lançamento de

agentes químicos cancerígenos no meio

ambiente como pesticidas, mercúrio,

solvente... É grave.

Como se vê, é preciso estancar esse

estado de coisas que contamina a vida,

que sufoca a vida, que mata a vida...

Nesse ínterim, questionamento às auto-

ridades do país: por onde andam os ges-

tores públicos? Até quando a sociedade

humana brasileira e mato-grossense vai

permitir esse estado de coisas, esse

desleixo?

Então, pessoal, vamos juntos resol-

ver a questão? Por que não? Preservar

a vida é dever de todos. E nesse caso,

como produtor de resíduo, você não

pode e não deve se omitir. Pronto,

! *Fonte: Romildo Gonçalves é biólogo, mestre e doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT - http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=454069 Publicado por Carolina Salles Mestre em Direito Ambiental.

to o médico se obriga a curar o paciente,

até mesmo porque sabemos que há ca-

sos em que a cura não será possível. As-

sim, a relação médico paciente é uma o-

brigação contratual, em que o médico

assume a responsabilidade de cuidar do

paciente da melhor e mais competente

forma possível, jamais de curá-lo ou de

devolver-lhe a saúde.

Para que o médico seja responsabi-

lizado civilmente e tenha obrigação de

indenizar um paciente ou sua família,

necessário se faz comprovar que tenha

agido com culpa. Mas o que é culpa?

Culpa, juridicamente falando, é negli-

gência, imprudência ou imperícia. Negli-

gência é o “pouco caso”, é não ter a de-

vida atenção, diligência e cuidado para

com o paciente, como no caso, infeliz-

mente não tão raro de gazes e objetos

esquecidos no corpo do paciente após

uma cirurgia. Imprudência é não agir

com a devida precaução, como por e-

xemplo, usar de tratamentos arriscados

desnecessariamente ou ainda não efeti-

vamente testados e de eficácia compro-

vada. Já imperícia é o exercício de algu-

ma atividade para a qual não se está de-

vidamente qualificado e capacitado,

com é o caso de profissionais médicos

não habilitados para a prática de cirur-

gias estéticas, as praticando e ocasio-

nando até mesmo deformidades nas pa-

ciente, casos esses, lamentavelmente

frequentes na mídia. Caso seja compro-

vada a culpa do profissional médico, e,

para isso é necessário um devido pro-

cesso legal, garantida a ampla defesa, aí

sim, e somente aí será o médico obri-

gado a indenizar o paciente ou a seus fa-

miliares.

Mas há uma exceção a essa regra,

um caso em que o médico responde ob-

jetivamente, que é o caso da cirurgia

plástica estética. Isso ocorre porque, ao

contrário da atividade médica tradicio-

nal neste caso se tem uma obrigação de

resultado e não de meio. Ao procurar

um cirurgião plástico, para, por exem-

plo, corrigir determinado defeito físico,

o paciente espera um resultado estético,

resultado este que o profissional médico

se compromete a atingir, logo é um caso

diverso, e não sendo o resultado espe-

rado pelo paciente, este pode acionar

judicialmente o médico pleiteando uma

correção ou uma reparação por danos

físicos, estéticos e .

LÍBERO COELHO DE ANDRADE FILHO é advogado, pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil especializado entre outras áreas em Direito do Consumidor.

[email protected]

dia 23 de julho, das 19h às 22h,

o Sesc Rio Preto recebe professores, e-

ducadores e interessados pela arte con-

temporânea para um encontro mais que

especial. Com formato de uma reunião

que prioriza o espaço para diálogo, o ob-

jetivo é promover a reflexão que leva em

consideração as experiências dos parti-

cipantes, a vida e a arte contemporânea.

Ações Poéticas acompanham essa ativi-

dade, a fim de que o conteúdo abordado

seja colocado em questão por meio de

uma experiência estética, proporcionan-

do outra forma de entendimento da arte

através de deslocamentos e estímulos à

percepção. O encontro possibilita uma

imersão nos conceitos, obras e artistas

da mostra e autonomia para dar conti-

nuidade às questões conversadas sobre

a 30xBienal.

A mostra 30xBienal procura verificar

os anexos, contextos, relações e pro-

cessos que os artistas e obras esta-

beleceram como momentos determi-

nantes na história da Bienal de São Pau-

lo. Trata-se de um recorte da arte brasi-

leira dos últimos 60 anos em quatro ei-

xos distintos: Abstração Informal (anos

1950-60), Linguagem Pop (anos 1950-

60), Conceituais (anos 1970) e Pintura

(anos 1980).

Confira os detalhes da programação:

MOSTRA 30×BIENAL – TRANSFORMA-ÇÕES NA ARTE BRASILEIRA DA 1ª A 30ª EDIÇÃO

Data: terça a sexta-feira, das 13h30 às

21h30.

Sábados, domingos e feriados, das 10h

às 18h30.

Local: Área de Convivência

GRÁTIS

DIA 19 |OFICINA ATELIÊ BIENAL – PIN-TURA ESPONTÂNEA – LEMBRANDO TOMIE OHTAKE

Com Dorotéia Marra, artista plástica

e arte educadora.

A oficina busca criar conexões e pro-

porcionar aos participantes experiências

Imóvel onde mora dono de empresa

devedora trabalhista é impenhorável

Fonte: Consultor Jurídico

um imóvel serve de mora-

dia, não pode ser penhorado pela Justi-

ça. E isso inclui os bens de sócios de

empresa que deve verbas trabalhistas.

Dessa forma, a 1ª Turma do Tribunal

Superior do Trabalho reconheceu, em

decisão unânime, a impenhorabilidade

de uma residência onde moravam os

empregadores de um trabalhador que

tenta receber suas verbas trabalhistas

desde 1992. Segundo o relator, ministro

Walmir Oliveira da Costa, a penhora foi

considerada indevida por conta da de-

claração do oficial de Justiça de que os

empregadores moram no imóvel.

O relator afirma que “também é pací-

fico nesta corte o entendimento segun-

do o qual, para reconhecimento da ga-

rantia de impenhorabilidade prevista na

Lei 8.009/1990, basta que o imóvel sirva

de moradia ao devedor, ou à entidade fa-

miliar, não havendo exigência legal de

registro no cartório imobiliário para es-

sa proteção social”.

Disse também que o oficial de Justi-

ça do juízo de execução goza de fé pú-

blica e, portanto, sua declaração é sufi-

ciente para afastar a objeção quanto à

impossibilidade de reexame de fatos e

provas. Acrescentou ainda que, confor-

me admitido pelo próprio trabalhador,

os empregadores são proprietários de

outros imóveis, que podem ser penho-

rados.

“Em tal contexto o bem de família

goza da garantia de impenhorabilidade,

assim como o artigo 6º da Constituição

da República assegura o direito social à

moradia, prevalecendo sobre o interes-

se individual do credor trabalhista”,

completa o relator.

A reclamação do empregado foi ajui-

zada na 1ª Vara do Trabalho de São Cae-

tano do Sul (SP). Ele informou que co-

meçou a trabalhar na empresa Remonte

& Remonte em setembro de 1991 como

soldador de manutenção e, no mês se-

guinte, sofreu acidente de trabalho, sen-

do demitido sem justa causa após re-

ceber alta médica, em dezembro do

mesmo .

relacionadas aos conceitos propostos

pelos artistas da mostra. Pinturas que

buscam a plasticidade da forma e a for-

ça da cor existentes na obra da artista

plástica Tomie Ohtake.

Data: Dia 19. Sábado, das 14h às 17h.

Local: Sala de Expressão Artística

GRÁTIS - Inscrições na Central de Aten-

dimento. Material incluso. 25 vagas

DIA 23 | ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM

ARTE CONTEMPORÂNEA

Com formato de uma reunião que

prioriza o espaço para diálogo, o

objetivo é promover a reflexão que leva

em consideração experiências dos

participantes, a vida e a arte

contemporânea.

Data: Dia 23. Quarta-feira, das 19h às

22h.

Local: Teatro Sesc Rio Preto

GRÁTIS

CURSO ENTRELAÇAR - BORDADO CONTEMPORÂNEO: TAPEÇARIA

Com Maria Emília, artesã.

Produção de um tapete bordado à

mão na qual a técnica do ponto reto será

apresentada aos participantes como um

recurso expressivo de criação artística.

Turma 1: Dias 11, 18 e 25. Sextas-fei-

ras, das 16h às 19h.

Turma 2: Dias 15, 22 e 29. Terças-fei-

ras, das 19h às 22h.

Local: Sala de Expressão Artística.

Valor: R$ 2,00 [trabalhador no comércio

de bens, serviços e turismo matriculado

e dependentes], R$ 5,00 [usuário

inscrito e dependentes, estudantes,

menores de 18 anos, professores da

rede pública municipal, estadual e

federal, maiores de 60 anos, aposen-

tados e pessoas com deficiência] e R$

10,00 [inteira]. A partir de 16 anos. 20

vagas por turma.

Inscrições e lista de materiais na

Central de .