anno vi recife-terca-feira 1 de maio de 1877. a...

4
.'¦'¦AMlA r-A '¦': d ANNO VI ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Anno>: 12:000 t% ,M ¦¦m ( Províncias e Interior) ' Trimestre 4:600 Anno 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. RECIFE-TERCA-FEIRA 1 DE MAIO DE 1877. A PROVÍNCIA N-. 1129 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agradeço a coilaboração. Vejo por toda parte um sympthoma, que me assusta pela liberdado daB Nações e da Igreja: a centralisação. Um dia os povos despertarão clamando : Onde nossas liberdades ? p. felix—DÍ8C. no Congrec. de Malinas, 1864. As.pnblicações particulares o annuncios deverão ser dirigido» para o escriptorio da typographia, á rua do IMPERADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EEIS. Edicjão de hoje 2500 CHBPGA ~ Assembléa Provincial Funecionou 'bontem sob a presidência do Sr. Nascimen- 'to Portella. Lida e approvada a acta da sessão anterior, o Sr. r Secretario o seguinte expediente : Um officio do secretario do governo da pro- vincia, remettendo a informação da Santa Casa de Misericórdia sobre a petição de Thomaz de Carvalho Soares Brandão Sobrinho.—A quem fez a requisição. Outro do mesmo, remettendo os artigos addi- tivos ás posturas da câmara municipal da villa de Tacaratú.---A' commissão do posturas. Outro do mesmo, remettendo a informação do engenheiro ajudante da repartição das Obras Publicas sobre a ponte no rio Mamücabinhas.— A quem fez a requisição. Outro do mesmo, communicando que o Exm. Sr. Presidente da Provincia resolveu prorogar a sessão da Assembléa até o dia 20 do mez cor- rente. —Inteirada. Um abaixo assignado dos moradores da po- voação de Campos-Frios e seus subúrbios, fre- guezia de Agoa Preta, pedindo a creaçâo de uma escola publica do sexo mascolino naquella povoaçao. A' commissão de instrucção pu- blica Outro dos artistas nacionaes ourives, residen- teB nesta cidade, requerendo para serem eximi- dos do imposto de 2:0004, por venderem obras nacionaes em suas lojas, ou officinas, nesta ci- dade e mais lugares da provincia.—A' commis- «âo de orçamento provincial. São tambem lidos, julgados objecto de delibe- ração, e vão a imprimir : Um parecer da oommissão de Obras Pnblicas, a que foi presente a petição de diversos mora- dores da freguezia de Nossa Senhora do O', concluindo por um projecto em que autorisa ..» presidência da provincia a dispender a quantia necessária com a construcção de uma ponte so- bre o rio Serigy, no lugar denominado Passa- gem. Outro parecer da mesma commissão, con- clnirdo tambem por um projecto, autorisando a presidência da provincia a mandar reconstruir a ponte do M:iduro e fazer os concertos da es- trada S. Amaro. Outro da mesma commissão, em deferimento da petição de Antônio José Dantas, concluindo por um projecto, em que autorisa a presidência da provincia a contractar com o peticionario ¦ ou com quem melhores vantagenB offerecer a con- strucção de uma ponte entre os bairros de S. Josó e Bôa-Vista. Um projecto do Sr. G. Cavalcanti, fazendo pertencer á freguezia de Santo Antão os ter- renos do engenho Jussara. Outro, assignado por onze Srs, Deputados, creando as seguintes comarcas: do Taquare- linga e delngazcira. O Sr. Pinto Pessoa justifica emanda á mesa um requerimento, que é approvado, solicitando á presidência da provincia cópia dos contractos e inuovações havidos entre a mr-sma presiden- cia e as companhias de Trilhos Urbanos do Ke- cife á Olinda e Beberibe o de Santa Thereza. Passa-se á ordem do dia : Continua a 2? discussão do projecto n. 14 do corrente anno, elevando a municipio a fregue- zia do Taquaretinga e a categoria de villa com a mesma denominação o povoado do mesmo nome, sondo sua sedo a matriz. São suecessi- vãmente approvados os arts. 1* e 2", o ultimo dos quaes com uma emenda. Continua a 3? discussão do projecto n. 53 do anno passado, concedendo a Antônio da Costa Oliveira Maia, um privilegio por 20 annos para montar uma fabricado chapéus de lã, pello, lebre e castor. Oram os Srs. Eatis e Silva, Góos Cavalcanti, Pinto Pessoa o Mar pies da Silva. São offerecithts diversas um- ndas uo projecto. Procede-se á votação nominal, e é approvado com duas emendas do Sr. G. Cavalcanti calí parte da offerecida pelo Sr. Marques da Silva o substitutivo ao projecto. Levanta-se a sessão. A ordem do dia para hoje é a continuação da antecedente e mais 2? discussão dos projectos ns. 23, 25, 26, 27, 29, 30, 32 e 33, e 3* discus- são dos ns. 5 e 16, e todos deste anno. RecliflCíáçatõ—Huntam, por enga no do compositor, foi repetida como obro- nica de nosso jornal a noticia telegraphica dada pelo Jornal do Recife, e que liHvia- mos trauscripto na Hecção de telegrammas. Theatro I««ÍM»1—Neste thoatro representou-se pela segunda vez na noite de sabbado ultimo—o drama do povo—pro- duoçào do Sr. Pinheiro Chagas. A representação agradou geralmente, a julgar pelas palmas estrepitosas qne de vez em quando reboavam sob as arcadas do an* tigo Santa Isabel, e que manifestavam o euthusiasmo, qne tumultuava no animo do pnblico. Entretanto, nós que, sem noB furtarmos ao império das emoções, que certas scenas produziram em nossa aluía, conseguimos apreciar com alguma calma o drama e o trabalho da companhia, não podemos dei« xar de reconhecer qne tiem o drama é um trabalho satisfactorio, sobre que a critica não tenha muitas correcções á fazer, nem sua representação esteve indefectível. 8* <j Sr. Bahia desempenhou couscieu- ciosamente o seu papel, nada deixando a desfjar. revollando que Ben talento cada dia se depura uo crisol da arte, o menino não Hoonteceu ho Sr. Santos, quo precisa applicar se mais atnradamcnte no estudo da arte. O Sr. Santos conseguio bem pou- cas vezes ser o maiquez D. Fernando O Sr. Eugênio de MMgaÜMe* è mereue dor de oncomioH; é um artista talentoso, uma vocação pronoooiaiü, que muito pro- mette. Tanto penetrou-se s<-u pa- pel, que conseguiu ser verdadeiramente o intrépido caçador dns montanhas, esse Paolo, em quem o principio democrático se encarna ua lueta eni que vence o principio theocratico, que D. Farnando representa. A Sra. D. Mauoelia foi feliz na execução do seu papel, no papel de J.ianninhn, a gentil camponesa, que tinha tanto horois- mo no coração, quanto Paulo no animo. Entretanto a Sra. D. Mauoelia não d. sa- gradou ao publico, qne diversas vezes a applaudio com enthusiasmo. t ¦¦. Em sum ina, pode-se dizer que tanto o drama, que contém lições edificantes para o nosso povo, como a companhia, que é composta de artistas quasi toios distinetos, satisfizeram aos que concorreram ao Thea- tro Santa Izabel. A. companhia do Sr. Vicente ja tem ro- putação feita em Pernambuco e em muitas outras provincias: jalgamo-nos, portanto, dispensados de reeoinmendal-u ao publico desta cidade que incontestavelmente a apre- c;a. Limitamo-nos, pois. ao que fioa dito, es- peraudo que a companhia se esforce por corresponder à espeotativa do publico e que este não cesse de estimulal-a pelo estrepito de suas ovações. BProfensor publico de A|>i |HlCO*—Consta-nos que diversos mora- dorea de Apipuaos e pais de familia dirigi- ram um abaixo assignado ao delegado lit- terario da freguezia. pedindo providencias contra o modo porque o professor publico fl'aquplle lugar desempenha o seu cargo. uma voz inserimos reclamações con tm esse mesmo professor, e o Sr. delegado litterario deu, em resposta ao Sr. inspector da instrucção pubüca, uma informação em abouo do professor; desta vez, talvez, as-dm não suocedn. Capangas de guarda ao p rlamento—Lemos na Reforma de 10 de Abril | lüm um doa números passados denuu- ciamos a presença dos urbanos disfarçados de parceria com os capoeiras uas galerias da ca mara dos deputados. Hoje estamos habilitados a confirmar o facto, e a referir ás circumstancias que o aggravam, e de- moustram o gráo de abatimento a que tem cheg ido a moralidade do governo. Assalariados por um cidadão, que se tem tornado ostensivamente seu chefe, os indi- viduos que o povo conhece com a denotai- nação de flor da gente, por duas vezes tem recebido o pagamento ajustado pela sua presença nas galerias. liin um escriptorio da rua do Rosário fez se a primeira feria ha cerca de 20 dias; o diuheiro foi remettido pela policia, o o portador foi um individuo por nome P. Sexta-feira 6 do corrente uo mesmo es- criptorio fez-se a segunda feria do diuheiro ignalmente recebido da policia,por outro de nome T. Os visinhos viram sahir os homens con- tando na rua as quantias que haviam rece- bido. Sabemos ate a cifra exacta do que al guns receberam. Da importância total e que não temos pleno coubeoimento; pare- ce-nos porem ter. sido a primeira feria de cerca de couto e òitocentoe e a segunda de perto de tres contos! Hontem foram todos avisados para hoje acharem-se a postos cedo; ignoramos o motivo. Limitamo m-s por agora a dar esia noti- cia descarnada, sobre a qual mais de espa- ço voltaremos. » No dia seguinte ainda sobre este assum- to escreveu o orgão democrático: « O Jarhal da Tarde rrdicularisa a noti- cia que dem"s do pagamento feito pela po- licia aos capangas das galerias. A imperti- nencia da folha ministerial obrig-anos a en. trar mais detidamente na questão. Em bre ve falohemos ; por emquanto informamos ao faceto contemporâneo que o T. que foi receber o dinheiro da policia, é o mesmis 8Ímo que por ter ha poucos dias esfaqu-a do um escravo do Sr. Saldanha Marinho, devia estar na detenção, porém teve a for tuna de obter uma pedra sobre o processo de tanta gravidade. Com este signal bem pôde a policia in- formarão Jornal da Tarde do nome do sen heróe. * Tentativa de suicídio—Hon tem, ás 7 h-ras da noite, uma franceza de rx-me B.-ithe, que está hospedada no Hotel Uuivers e que bo diz casada com um es trangeiro que ab diz joalheiro— tentou sui cidar-sp, atirando-se ao mar, donde» foi salva por um catraeiro. Attribne-se esse facto a motivos illicitos, pelo que torna-se necessário que a policia proceda às syndicancias que o caso recla- ma. €otaçõe* «fia praça— As do dia 80 foram as seguintes: Café do Eio de Janeiro, 2' sorte baixa e re- . guiar 7f 600 por 15 kilos sabbado. Dito de dito 2' sorte baixa, 7$100 por 15 kilos, sabbado. Couros sa'ga'los seccos, 410 rs. o kilo sab- bado. Cambio sobre o Rio Giande do sul, 15 d/v. ao par. Loteria—Eis o resumo dos prêmios da loteria 222a, extrahida hoje : 2887 4:000$000 3729 900$000 1093 300$000 1965 100$000 447 100$000 101 100$000 3176 40$000 3517 40$000 2214 40$000 81 40$000 3600 40$000 3090 20Í00Ò 2132 201000 2703.. 20$000 3423 20$000 100 20$000 1558 20$000 429 20$000 848 20$000 2288 20ífi000 1713 2OJ5OO0 38288$000 11078$000 31178$000 22848$000 3129Y8§000 24798$000 18908$000 39938§000 1588BftOOO 257.'8í?000 22788|000 2845 SftOOO 8|00Ò 8$00O 8$000 8$000' 8$000 8$00Q 8$000 8$00O 8$000 8$000 8 o 2932 2238 3945 8480 3024 2089 626 2661 1259. 494 1381 2847 208 8808 Passageiros—Chegados dos pom tos do sul no vapor nacional Penedo : João Machado Novaes Mello, 2- cadete José Rodrigues do Nascimento, Domingoa Francisco Ramalho, José Velloso Soares a seu escravo Juvencio, D. Maria Ednvirgeu do Espirito Santo, escravo Benedicto, á odem, Fidelis Pierry, Otto Schucider. —Sabidos para a Europa no vapor in- glez Tagut: Alfredo Peres da Cruz, Agos Ferreira da Silva Leal, José Mathens Ferreira, Vai de Souza Cunha, José Ferreira Lima, sua se» uhora,5 filhos e 2 criadas.JoaquimFrancisoo da Rocha, João C. R. Campello, Ferreira Gomes da Silva e sua senhora, José Ribei- ro Guimarães, sua senhora e 1 filho, Joa- quim de T. Cunha, Alberto J. da Costa, Frauoisoo Domingos Freire, José L. ft Albuquerque e sua irmã, José R. Dias, E. Perkens, W. H. Wiatt, Venancio M. do Ferreira. Obltuario— A mortalidade do dia 28 foi de 4 pessoas: As moléstias que oceasionaram estes fal» leoimentos foram as seguintes: Bronchite capilar 1 Febre amarella 1 Debilidade congênita 1 Gastro interite \ ²A do dia 29 foi 9 pessoas : Gastro interite \ Tuberculos pulmonares % Phtysica pulmonar 1 Hydropisia 1 Congestão celebrai 2 Kisto do ovario 1 Convulsões 1 _- .'.-ea... ATIVOS Leilões—Ha amanhã os seguintes: De 31 saccos com arroz da índia, oom toque de avaria, pelo agente Dias, ás 11 horas da manhã, no armazém do Sr. An« nes, em frente da alfândega. ²Do um sitio no povoado da Torre, pelo agente Remigio, ás 11 horas em pon» to, no escriptorio á rua do Marquez de Olinda n. 53, primeiro nndar. ²De bons moveis, louças e vidros, pelo agente Pestana, ás 11 horas em ponto, no primeiro andar do sobrado sito a rua das Águas Verdes n. 48, entrada pelo oitão. Sociedade Monte Pio Coo- peratlvo e Auxiliado? dos Pedreiros em Pernambuco —De ordem do Presidente d'esta Socieda- de, são convidados todos os seus socíob e oa mais pedreiros, que quizerem assistir á sessão da Assembléa Geral, que terá lugar domingo, 6 do corrente, ás 6 horas da tar- de, afim de se tratar de matérias tendentes á mesma arte. Vapores ewperí&do* São oa segnintes: Espirito Santo, do norte, á 3. Aconcagua, do sul, á 5. Senegal, da Europa, á 5. Memnon, do sul, á 8. Pará, do sul, á 8. Mondego, da Europa, á 10. Gaudiana, do sul, a 14. t Loteria da provincia—Terça- feira, 1 de maio, correrá a loteria 222, om beneficio da igreja do Livramento de Mari-» beca. '3$ Afê wji f..1 ¦ -ili: ¦ m --.¦'. ,-¦, "¦*•'¦¦ «¦.'."'.' ¦Ai "i ""'St ¦¦$ m ¦-¦\ AA m- 'ísáÈÈÉki:

Upload: phungdiep

Post on 21-Jan-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

•¦''.

.'¦'¦ AMlA r-A '¦' : d

ANNO VI

ASSIGNATURAS(Recife )

Trimestre 8:000Anno >: 12:000

t% ,M¦¦m

( Províncias e Interior)' Trimestre 4:600Anno 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

RECIFE-TERCA-FEIRA 1 DE MAIO DE 1877.

A PROVÍNCIAN-. 1129

CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agradeçoa coilaboração.

Vejo por toda parte um sympthoma, que me assusta pelaliberdado daB Nações e da Igreja: a centralisação.

Um dia os povos despertarão clamando : — Onde nossasliberdades ?

p. felix—DÍ8C. no Congrec. de Malinas, 1864.

As.pnblicações particulares oannuncios deverão ser dirigido»para o escriptorio da typographia,á rua do IMPERADOR N. 77.

(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EEIS.

Edicjão de hoje 2500

CHBPGA ~

Assembléa Provincial — Funecionou'bontem sob a presidência do Sr. Nascimen-'to Portella.

Lida e approvada a acta da sessão anterior,o Sr. r Secretario lê o seguinte expediente :

Um officio do secretario do governo da pro-vincia, remettendo a informação da Santa Casade Misericórdia sobre a petição de Thomaz deCarvalho Soares Brandão Sobrinho.—A quemfez a requisição.

Outro do mesmo, remettendo os artigos addi-tivos ás posturas da câmara municipal da villade Tacaratú.---A' commissão do posturas.

Outro do mesmo, remettendo a informaçãodo engenheiro ajudante da repartição das ObrasPublicas sobre a ponte no rio Mamücabinhas.—A quem fez a requisição.

Outro do mesmo, communicando que o Exm.Sr. Presidente da Provincia resolveu prorogar asessão da Assembléa até o dia 20 do mez cor-rente. —Inteirada.

Um abaixo assignado dos moradores da po-voação de Campos-Frios e seus subúrbios, fre-guezia de Agoa Preta, pedindo a creaçâo deuma escola publica do sexo mascolino naquellapovoaçao. — A' commissão de instrucção pu-blica

Outro dos artistas nacionaes ourives, residen-teB nesta cidade, requerendo para serem eximi-dos do imposto de 2:0004, por venderem obrasnacionaes em suas lojas, ou officinas, nesta ci-dade e mais lugares da provincia.—A' commis-«âo de orçamento provincial.

São tambem lidos, julgados objecto de delibe-ração, e vão a imprimir :

Um parecer da oommissão de Obras Pnblicas,a que foi presente a petição de diversos mora-dores da freguezia de Nossa Senhora do O',concluindo por um projecto em que autorisa ..»presidência da provincia a dispender a quantianecessária com a construcção de uma ponte so-bre o rio Serigy, no lugar denominado Passa-gem.

Outro parecer da mesma commissão, con-clnirdo tambem por um projecto, autorisando apresidência da provincia a mandar reconstruira ponte do M:iduro e fazer os concertos da es-trada S. Amaro.

Outro da mesma commissão, em deferimentoda petição de Antônio José Dantas, concluindopor um projecto, em que autorisa a presidênciada provincia a contractar com o peticionario ¦ oucom quem melhores vantagenB offerecer a con-strucção de uma ponte entre os bairros de S.Josó e Bôa-Vista.

Um projecto do Sr. G. Cavalcanti, fazendopertencer á freguezia de Santo Antão os ter-renos do engenho Jussara.

Outro, assignado por onze Srs, Deputados,creando as seguintes comarcas: do Taquare-linga e delngazcira.

O Sr. Pinto Pessoa justifica emanda á mesaum requerimento, que é approvado, solicitandoá presidência da provincia cópia dos contractose inuovações havidos entre a mr-sma presiden-cia e as companhias de Trilhos Urbanos do Ke-cife á Olinda e Beberibe o de Santa Thereza.

Passa-se á ordem do dia :Continua a 2? discussão do projecto n. 14 do

corrente anno, elevando a municipio a fregue-zia do Taquaretinga e a categoria de villa coma mesma denominação o povoado do mesmonome, sondo sua sedo a matriz. São suecessi-vãmente approvados os arts. 1* e 2", o ultimodos quaes com uma emenda.

Continua a 3? discussão do projecto n. 53 doanno passado, concedendo a Antônio da CostaOliveira Maia, um privilegio por 20 annos paramontar uma fabricado chapéus de lã, pello,lebre e castor. Oram os Srs. Eatis e Silva, GóosCavalcanti, Pinto Pessoa o Mar pies da Silva.

São offerecithts diversas um- ndas uo projecto.Procede-se á votação nominal, e é approvado

com duas emendas do Sr. G. Cavalcanti calíparte da offerecida pelo Sr. Marques da Silva osubstitutivo ao projecto.

Levanta-se a sessão.A ordem do dia para hoje é a continuação da

antecedente e mais 2? discussão dos projectosns. 23, 25, 26, 27, 29, 30, 32 e 33, e 3* discus-são dos ns. 5 e 16, e todos deste anno.

RecliflCíáçatõ—Huntam, por engano do compositor, foi repetida como obro-nica de nosso jornal a noticia telegraphicadada pelo Jornal do Recife, e que já liHvia-mos trauscripto na Hecção de telegrammas.

Theatro I««ÍM»1—Neste thoatrorepresentou-se pela segunda vez na noite

de sabbado ultimo—o drama do povo—pro-duoçào do Sr. Pinheiro Chagas.

A representação agradou geralmente, ajulgar pelas palmas estrepitosas qne de vezem quando reboavam sob as arcadas do an*tigo Santa Isabel, e que manifestavam oeuthusiasmo, qne tumultuava no animo dopnblico.

Entretanto, nós que, sem noB furtarmosao império das emoções, que certas scenasproduziram em nossa aluía, conseguimosapreciar com alguma calma o drama e otrabalho da companhia, não podemos dei«xar de reconhecer qne tiem o drama é umtrabalho satisfactorio, sobre que a criticanão tenha muitas correcções á fazer, nemsua representação esteve indefectível.

8* <j Sr. Bahia desempenhou couscieu-ciosamente o seu papel, nada deixando adesfjar. revollando que Ben talento cadadia se depura uo crisol da arte, o meninonão Hoonteceu ho Sr. Santos, quo precisaapplicar se mais atnradamcnte no estudoda arte. O Sr. Santos conseguio bem pou-cas vezes ser o maiquez D. Fernando

O Sr. Eugênio de MMgaÜMe* è mereuedor de oncomioH; é um artista talentoso,uma vocação pronoooiaiü, que muito pro-mette. Tanto penetrou-se dò s<-u pa-pel, que conseguiu ser verdadeiramente ointrépido caçador dns montanhas, essePaolo, em quem o principio democrático seencarna ua lueta eni que vence o principiotheocratico, que D. Farnando representa.

A Sra. D. Mauoelia foi feliz na execuçãodo seu papel, no papel de J.ianninhn, agentil camponesa, que tinha tanto horois-mo no coração, quanto Paulo no animo.Entretanto a Sra. D. Mauoelia não d. sa-gradou ao publico, qne diversas vezes aapplaudio com enthusiasmo. t ¦¦.

Em sum ina, pode-se dizer que tanto odrama, que contém lições edificantes parao nosso povo, como a companhia, que écomposta de artistas quasi toios distinetos,satisfizeram aos que concorreram ao Thea-tro Santa Izabel.

A. companhia do Sr. Vicente ja tem ro-putação feita em Pernambuco e em muitasoutras provincias: jalgamo-nos, portanto,dispensados de reeoinmendal-u ao publicodesta cidade que incontestavelmente a apre-c;a.

Limitamo-nos, pois. ao que fioa dito, es-peraudo que a companhia se esforce porcorresponder à espeotativa do publico e queeste não cesse de estimulal-a pelo estrepitode suas ovações.

BProfensor publico de A|>i|HlCO*—Consta-nos que diversos mora-dorea de Apipuaos e pais de familia dirigi-ram um abaixo assignado ao delegado lit-terario da freguezia. pedindo providenciascontra o modo porque o professor publicofl'aquplle lugar desempenha o seu cargo.

Já uma voz inserimos reclamações contm esse mesmo professor, e o Sr. delegadolitterario deu, em resposta ao Sr. inspectorda instrucção pubüca, uma informação emabouo do professor; desta vez, talvez, as-dmnão suocedn.

Capangas de guarda aop rlamento—Lemos na Reforma de10 de Abril |

.« lüm um doa números passados denuu-ciamos a presença dos urbanos disfarçadosde parceria com os capoeiras uas galeriasda ca mara dos deputados. Hoje estamoshabilitados a confirmar o facto, e a referirás circumstancias que o aggravam, e de-moustram o gráo de abatimento a que temcheg ido a moralidade do governo.

Assalariados por um cidadão, que se temtornado ostensivamente seu chefe, os indi-viduos que o povo conhece com a denotai-nação de flor da gente, já por duas vezes temrecebido o pagamento ajustado pela suapresença nas galerias.

liin um escriptorio da rua do Rosáriofez se a primeira feria ha cerca de 20 dias;o diuheiro foi remettido pela policia, o oportador foi um individuo por nome P.

Sexta-feira 6 do corrente uo mesmo es-criptorio fez-se a segunda feria do diuheiroignalmente recebido da policia,por outro denome T.

Os visinhos viram sahir os homens con-tando na rua as quantias que haviam rece-bido. Sabemos ate a cifra exacta do que alguns receberam. Da importância total eque não temos pleno coubeoimento; pare-ce-nos porem ter. sido a primeira feria decerca de couto e òitocentoe e a segunda deperto de tres contos!

Hontem foram todos avisados para hojeacharem-se a postos cedo; ignoramos omotivo.

Limitamo m-s por agora a dar esia noti-cia descarnada, sobre a qual mais de espa-ço voltaremos. »

No dia seguinte ainda sobre este assum-to escreveu o orgão democrático:

« O Jarhal da Tarde rrdicularisa a noti-cia que dem"s do pagamento feito pela po-licia aos capangas das galerias. A imperti-nencia da folha ministerial obrig-anos a en.trar mais detidamente na questão. Em breve falohemos ; por emquanto informamosao faceto contemporâneo que o T. que foireceber o dinheiro da policia, é o mesmis8Ímo que por ter ha poucos dias esfaqu-ado um escravo do Sr. Saldanha Marinho,devia estar na detenção, porém teve a fortuna de obter uma pedra sobre o processode tanta gravidade.

Com este signal bem pôde a policia in-formarão Jornal da Tarde do nome do senheróe. *

Tentativa de suicídio—Hontem, ás 7 h-ras da noite, uma franceza derx-me B.-ithe, que está hospedada no HotelUuivers e que bo diz casada com um estrangeiro que ab diz joalheiro— tentou suicidar-sp, atirando-se ao mar, donde» foisalva por um catraeiro.

Attribne-se esse facto a motivos illicitos,pelo que torna-se necessário que a policiaproceda às syndicancias que o caso recla-ma.

€otaçõe* «fia praça— As do dia80 foram as seguintes:Café do Eio de Janeiro, 2' sorte baixa e re-

. guiar 7f 600 por 15 kilos sabbado.Dito de dito 2' sorte baixa, 7$100 por 15

kilos, sabbado.Couros sa'ga'los seccos, 410 rs. o kilo sab-

bado.Cambio sobre o Rio Giande do sul, 15 d/v.

ao par.Loteria—Eis o resumo dos prêmios

da loteria 222a, extrahida hoje :2887 4:000$0003729 900$0001093 300$0001965 100$000447 100$000101 100$0003176 40$0003517 40$0002214 40$00081 40$0003600 40$0003090 20Í00Ò2132 2010002703.. 20$0003423 20$000100 20$0001558 20$000429 20$000848 20$0002288 20ífi0001713 2OJ5OO03828 8$0001107 8$0003117 8$0002284 8$0003129 8§0002479 8$0001890 8$0003993 8§0001588 BftOOO257 .' 8í?0002278 8|0002845 SftOOO

8|00Ò8$00O8$0008$000'8$0008$00Q8$000

8$00O8$0008$000

8o

29322238394584803024208962626611259.494138128472088808

Passageiros—Chegados dos pomtos do sul no vapor nacional Penedo :João Machado Novaes Mello, 2- cadete

José Rodrigues do Nascimento, DomingoaFrancisco Ramalho, José Velloso Soares aseu escravo Juvencio, D. Maria Ednvirgeudo Espirito Santo, escravo Benedicto, áodem, Fidelis Pierry, Otto Schucider.

—Sabidos para a Europa no vapor in-glez Tagut:

Alfredo Peres da Cruz, Agos Ferreira daSilva Leal, José Mathens Ferreira, Vai deSouza Cunha, José Ferreira Lima, sua se»uhora,5 filhos e 2 criadas.JoaquimFrancisooda Rocha, João C. R. Campello, FerreiraGomes da Silva e sua senhora, José Ribei-ro Guimarães, sua senhora e 1 filho, Joa-quim de T. Cunha, Alberto J. da Costa,Frauoisoo Domingos Freire, José L. ftAlbuquerque e sua irmã, José R. Dias, E.Perkens, W. H. Wiatt, Venancio M. doFerreira.

Obltuario— A mortalidade do dia28 foi de 4 pessoas:

As moléstias que oceasionaram estes fal»leoimentos foram as seguintes:Bronchite capilar 1Febre amarella 1Debilidade congênita 1Gastro interite \

A do dia 29 foi 9 pessoas :Gastro interite \Tuberculos pulmonares %Phtysica pulmonar 1Hydropisia 1Congestão celebrai 2Kisto do ovario 1Convulsões 1

_- .'.-ea...

ATIVOSLeilões—Ha amanhã os seguintes:De 31 saccos com arroz da índia, oom

toque de avaria, pelo agente Dias, ás 11horas da manhã, no armazém do Sr. An«nes, em frente da alfândega.

Do um sitio no povoado da Torre,pelo agente Remigio, ás 11 horas em pon»to, no escriptorio á rua do Marquez deOlinda n. 53, primeiro nndar.

De bons moveis, louças e vidros, peloagente Pestana, ás 11 horas em ponto, noprimeiro andar do sobrado sito a rua dasÁguas Verdes n. 48, entrada pelo oitão.

Sociedade Monte Pio Coo-peratlvo e Auxiliado? dosPedreiros em Pernambuco—De ordem do Presidente d'esta Socieda-de, são convidados todos os seus socíob e oamais pedreiros, que quizerem assistir ásessão da Assembléa Geral, que terá lugardomingo, 6 do corrente, ás 6 horas da tar-de, afim de se tratar de matérias tendentesá mesma arte.

Vapores ewperí&do* — São oasegnintes:

Espirito Santo, do norte, á 3.Aconcagua, do sul, á 5.Senegal, da Europa, á 5.Memnon, do sul, á 8.Pará, do sul, á 8.Mondego, da Europa, á 10.Gaudiana, do sul, a 14.

t Loteria da provincia—Terça-feira, 1 de maio, correrá a loteria 222, ombeneficio da igreja do Livramento de Mari-»beca.

¦¦:¦¦:.'3$Afê

wji

f..1 ¦ -ili: ¦m--.¦'.

,-¦,

"¦*•'¦¦

«¦.'."'.'¦Ai"i

""'St

¦¦$

m¦-¦\

'¦:

AA

m- 'ísáÈÈÉki:

.!<--,

5i*íÜl_*»___«ÍMM«««i^_Ü-W^^W»^^^^^^^^™1

A FB0VIN01A

«í;í'.:

aoham-se á venda na the Não ha força que obrigue o paiz a retrogra-Os bilhetes aonam-uü a »«u» "" """

|»dar. Desengauem"-se os egoeistas.souraria das loterias e loja de calçaaos ao d0 desraantellamento dos partidosSr. Porto, a praça da Independência ns.87 e 89.

As listas Banirão no mesmo dia e oa pre-tnioB se pagarão.do seguinte em diante.

Fazenda Provincial— O es-crivão L. Cintra, mudou seu cartório paraa mesma rua n. 73, 2.- andar.

José' Vicente . «tomes «leftoiiza— Mudou sua Ourivezaria da ruadas Trincheiras n. 37, para a mesma u-,48, em frente ao largo do Carmo.

Yenliaiu, antes que se aca»-toem—A Livraria Acadêmica vende por39 O rs. o JDexxs cio "Vatica-

iio, qne ftté agora vendèu-ne a 1$500 rs.A' vista do preço, tem tido grande procura,porque a obra é muito boa e mui-to barata. Venham, quanto antes,aos'poucos exemplares que restam.

Duarte Jfc Irniaô—Em liquida-çao, no becco Largo n. 24.

Opodeldoc de «uaco—ChegounoVá remessa para a pharmacia da ViuvaSabino & Filho, na rua do Barão da Victo-ria n. 48.

Üklainartelras —Vende-se na pharmacia homceopatbioa da Viuva Sabino &Pilho, a rua do Barão da Victoria n. 48.

Chocolate liomeoBpatüico—Chegou para a pharmacia homecepathicada Viuva Sabino & Filho, rua do Barão da

Victoria n. 43. .Glóbulo* inertes — Vende se,

próprios para bnmecepathia, na pharmaciad» Viuva Sabino & Filb<>, rua do Barão daVictoria n. 43.

Preservativo da Kryslpela d«> baeliarei ülanoel deSiqueira Cavalcanti—Remédioefficaz para curar qualquer erysipela. m-clusive a que o Vulgo, chamaCobrelro.c; pfti-rt impedir o seu rpappnreciraeuto.

Approvado pelo Governo Imperial, achase á venda com instrucções, attestados deMedioos, e pessoas notáveis.

Encontra-se na rua d'Au.rora n. 1, 2.-andar : das 4 bom» da tarde >:m diante.

TRANSCRIPOAOA Igreja e o Estado

XIVCavtat popuhts.

Rio, 20 de Abril de 1877.Não ha eBmorpoer na lota patriótica e ro-

bro em que nos acbamoB empenhado.Acompanhamos a opinião do paiz.Basta-nos isto.Na senda que trilhamos o passo avante e se-

guro, é firme.

politiooP,partidos (não cessámos de proclamar) já semrazão de ser, sem força e âesmorulisadop, par-tidos que bo aoobardam um ante o outro, queBe temem mutuamente, e que na perturbaçãode idéas em que bo aoham fazem consistir aesuas glorias na simples. aspiração á nm poderephemero e esoravisado a nma potência inoisi-vel, que na phrase eloquente.do illustrado Sr.José de Alenosr tf az e desfaz, ou peloy menosmenos perturba e enfraquecei ; do desmantella-mento e oonfuBâo a qae foram reduzidos esf-espartidor, por aquelle,— «ótyo reinado oncuouinda disse o mosmo Sr.'"Alencar, tendo porprol^o o—Bü QüEUO JÁ.—,'proméltè o epílogodo--Sü QüERO TODO—»; surgúá galhardo e or-ú tlhoso o grande partido nacional o partido le-^ítimamontfe politico, o partido do progresso, osincero pertido do povo, o partido que oonscieu-tp do sen poder, (lira, por eua vez ao Rei—EUQÜERO.

Do seio do grupo àesconoertado o contradio-torio, que se denomina conservador, ee desta-oou Iih dias na câmara dos deputados um uicçoillustrado e digno, uui distineto cavalheiro, quesoubp oollocar-ae ua altera do sua posição.

Não trepidou elle em manifestar com pátrio-tica franqueza o seu pensamento e luteuçõedrelativamente a magna questão Ue cujo desen-lace raciou.-tl e livre dupendem a segurança dosdireitos do cidadão e u engrandeoimento e prós-peri inde do Biazil.

Mais um soldado brioso para o grande par-tido uacional !

Com prazer registramos nestes nossos toscos,mas airçoeroB et-criptoe, o nome do Sr. Esoiag-nolle Taunay.

S. Exc. lavrou dignamente o seu titulo deverdadeiro liberal nas seguintes palavras quena Câmara dos Deputados Bolemuetnente pre-ferio entro merecidos applausos do quimic*,oommunRBndo as nresmas idéãs, apreciaram »sua coragem e dignidade.

Disse o Sr. Taunay, com o euthuBiusmo dumais pura convicção :

«... aiuda não cahio a ingeute barreiru quutem impedido a identificação do Brazil com fi-IhoB de outros* paizes, que aqui vêem buscaruma nova pitria.

. « Esta burreira bó ha de se ulluir aos goipbHrfn uma gru.-ido ciuzada que se levante no seiodeita generosa nação, hasteando, como sagra-ua» bandeira?, as idéas de grau.le uaturaiisa-çãt, casamento civil, liberdade de cultos e todasessas medidas largas e adiantadas, acyeiUa pc-los povos mais cultos do mundo e que se o tem-po não impuser pelo menos a este paiz é quesen destino tem de certo muito curta limitação.

« A idé-t d i grande naturalisação é hoje oon-siderada pelos majores pensadores do mondo,não já oomo uma medida politica de elevadas0 osequenoiuB moraes e materiaea mas cemo de-ver de reciprocidade entro as nações.

• O eminente lord Gladstone defino a natu-ralisaçfio a fôrma maisipfrfeinda fiospitalidà.de moderna, e quaudo a Inglaterra, tão oiosadas prerogativaa de seus filhos, a abraça emtoda a sua integridade, acha-se o B-azil até iabitiido de pensar nessa grandiosa modid»,

«Hoje, Sr. Presidento, que na Europa o Bys-tema de paz armada tomou tamanha amplidão

que estão ameaçados o respeito e a tranqnillidade que requerem as scienoias, as lettras e as ar-tes, nenhum homem illustre; nenhum Agasnie,nenhum Eriokson, nenhunrMalte-Brun, pode-ra pensar em adoptar o Brazil por pátria; por-que se encontra »qui todos os requisitos du so-cego, se so ve rodeado das inagoificouoiHS danatureza, em compensação aehur-se-ba no bcíoda nossa sooieaade oivil politica num pó de do-lorosa inferioridade, assignada uo nosso código

, fundamental. >| Nestas palavrua de^ S. Esc. sn encerra o; grande e mais digno progrumma dn legitimo! partido nacional, o da liberdade, o do progresso,{ o das idéas ndiautadus.! ^E-s»h palavras de S. Exc. constituem a 1-"-

penda da sagrada bnudeirt pinceramente libe-ral.

E emquanto um até agora considerando con-servador, assim nobremente so exprime, vemoscom pezar que ató denominados chefes liberaes,caminhando a um ponto opposto, se abraçamcom o Ifyttiibus, retrogradam, e procuram gua-rida em Roma, e sob o manto do ultramontarnismo t

E* que ambos se appellidam mal, ou antes, óque os actuaes partidos conservam apenas psnomes, mas perderam a sua autonomia.

Desse cabos surgirá a verdadeira politica.Do amalgana aotual e incomprehensivel snr-

girão os dous partidos, o dos MARCOS, e odos adiantados; o dos que reagem oon tra as le-gitimas liberdades e o dos que as sustentam, asdesenvolvem e lhes dão valor real e acção indis-pensavel.

O Syll ibus será a bandeira dos liberaes retro-grados, que serão conservadores futuros ; e aliberdade plena de cultos, .como a mais firmegarantia de todas as liberdades civis e politicas,será a bandeira dos conservadores, que, prezan-do o seu paiz, serão futuros liberaes.

Assim serão discriminadas as legitimas, ban-doiras politicas, cumprindo que no grande re

videnoias que DESPRENDAM importantes &•¦reitos civis destes EMBARAÇOS CREADOSPELA JUNCCÃO da Igreja com o Estado. »

Para não haver rn pontífice, nem ptipa-rei,e bem assim para DESPRENDER os impor-tantos direitos civis dos embaraços creados pelajuneção da Igreja com o Estado é mister a SE-PÁRACÃO.

E' a única solução lógica.Emquanto o rei nomear bispos, apresentar

parochos e approvar compromissos religiosos eindispensavelmente exercer o padroado, serárei pontífice.

Assim tambom emquanto o papa puder an-nullar as nomeações feitas pelo rei; exercer ju-risdicção no;Império, pretendendo até intervirna divisão territorial dos bispados, e, que emais, diflicultar os casamentos, enterramentp eregistros, impondo-nos arbitrarias contribuiçõespecuniárias, etc, bcim papn-rei.

Votamos contra qualquerdessesbybndose repugnantes personagens. Queremos a soberaniado povo era toda a sua extensão ; quedemos queo civil jamais seja prejudicado pelo religioso] enem oste por aquelle, queremos a separação.queremos a revogação du art. 5" da constituição

A consagração official de uma crença, matatodas as liberdades.

Os soberanos quizeram o sacerdócio, e os sa-cerdotea aspiraram a Boberania ; e para chega-rem ao seu desideratumioi estabelecida a Igrejado Estado; e unidas as duas potências, e naabsoluta necessidade de se, protegerem mutua-mente, ficaram ipso facto creados os reis-pouti"fices e os pápas-reis.

Unidos esses poderes rivaes appareceram aspretenções exclusivas, e os interesses concen-trados de nmbos os poderes, e com isso a luetahorrivel na qual cada um tem tido alternativasde prosperidade e de decadência. São d us an-tagonistas que procuram rechaçar-se, são dousathletas qne contrabalançam suas forçai*,

Os Césares, diz um publicistamoderno. cen-

t mtmmm(143)

ÓDIO DE BOURBONSPOR

Tarrago y Mateus

PRIMEIRA PARTE

LI

AMARÁ SEM ESPERANÇA

(Continuação) .

--- Oh! exclamou Clotilde, e como meLmbro daquelle ceu, daquelle mar, d'a-qtielías montanhas, daquella natureza,em summa, tão rica e tão esplendida?Ali vivia-se e respirava-se de outro mo-do. Oh! lembras-te de quando me sen-tava á sombra dos grandes platanos, aopé do regato sussurrante, a porta dos en-genhos de meu pae ? Como viamos pôr osol! Como alua argentea emagestosase elevava refiectindo-se no mar! Comono fundo do arvoredo cantavam as aves!Dize, não te lembras, Maria ?

Oh! muito bem, respondeu a ne-gra dando um suspiro.'-¦—

Ali contavas-me historias e contosportentosos! Os negros sabem cousasque os brancos não sabem... Tenho pre-siinte a predicção daquella pobre crea-tura, negra também, que trabalhava naofficina de refinar o assucar.

Quem, a velha Martha ?~- sim., >--- Fe?; alguma predicção á senhora ?

perguntou Maria.Uma tarde, ao concluir do traba-

lho. Eu estava sentada, passou por péde mim, inclinou-se para me beijar ospés, mas eu. não quiz que fizesse seme-lhante cousa. Os escravos não devemhumühar-se. De repente olhou paramim de um modo singular, e disse-me :

--- Quer dar-me a sua mão ?Dei-lh'a. Observou-a por um mon^J

gistro do paiz os sectários de cada uma dellas tralisaram om sua pesBÔa a plenitude de toda a'autoridade politica e religiosa: os pontiüceB

quizeram com a unidade catholica dominar to;das as nações. Os reis, com o. seu pretendidodireito divino, querem ser os. únicos chefes domundo político e religioso : os papas, sob a de-nominnção de vigários de Christo, uspirumisubjug ndo as consciências, escravisaros povos.

Basta li experiência que temos feito desse re-pugnaute consórcio de Igreja e Estado : bastaconhecer que onde é consagrada uma Igrejaofficial, os direitos do cidadão se subordinam áúmlculto determinado, para chegar á convicçãoprofunda do qun oom Igreja do Estado não haigualdade, o sem esta a liberdade de consciênciaé profundamente prejudicada.

O Sr. Leão Velloso, porranto, sendo, como«abemos que é, pelo casamento civil, pela liber-dade de cultos, pela secularisaçã dos cemite-rios, pelo registro civil, e, por conseqüência, pelasépàriiçã-i it<i Igreja do Estado, acha-se bem col-locado no seu posto liberal. Pertence ao gran-de partido uacional, no qual os nomes de moi-tos dignos cidadãos se acham já inscriptoSi

E essa inscripção será indestructivel, porquan-to o grande livro ó á memória do povo.

Feitas essas considerações, diremos algumaspalavras em*jüsthicação*dos grandes jornaes des-ta ò;*rte, quo foram accusarlos* portarem o^ arrpode acceitar e publicar os nossos artigos., qualifii

tenham a coragem de inscrever os seus nomesonde lhes convenha, para que fiquem todos co-nhecidos pelo que sinceramente são.

Surja a luz das trevas em que jazemos, e aque nos conduzio o grande prof essot, ainda emviagéíu.

Discriminem-se assim os partidos e nada ha atemer no futuro nom em finanças, nem em mo-ralidade, nem em liberdade.

A economia reapparecerá, os escândalos, assubvenções indevidas, o rebaixamento dos ca-rueteres, as immoralidades, a corrupção,,o,ne-potismo, a escandalosa afilhadagem, o cynismbadministrativo, etc, serão para sempre córi-demnàdos.

Todos os escândalos oiihjíão ante a sinceri-dade politica

Com a dignidade dos partidos virá a salvaçãodo paiz.

Antes do Sr. Taunay oecupou a tribuna o il-histrado Sr. Leão Velloso. t ,

Se bem que não fosse S. Exc. tãò explicito,quaiito desejávamos, manifestou todavia o seupensamento em pou.as palavras.

Disse S. lixe. :ii Nada du >ei pon li liceu nada de papn-rei. »A estas palavras precederam as seguintes :n Não posso deixar do invocar a. attonçào' do

governo para o que so vai passando e pedir pro

milhares de adoradores,mente.

Depois de longo silencio, Maria disse:• -- Parece-me que a senhora é que,m

se engana. O coração é mentiroso. Amadeveras ?

— Amo.--- Mas sendo tão rica, sendo livre, po-

dendo, se quizer, satisfazer todos os seusdesejos, como é possivel que a esperan- gum tempo.

— Roman!

um principal»

Eugênio de Castro?i sse mesmo.E que adiantarei com isso ?Quem sabe ?

Clotilde permaneceu silenciosa por al«

to, soltou em seguida um suspiro, tor ça lhe teçheas suas portas?nou a olhar para mim com as lagrimas — Eis o que eu queria contar-te, Ma-

Por isso te chamei,formosa joven apertou a mão da

nou a ornar para mim com as lagrinos olhos, c disse-me estas palavras queeu nunca esquecerei:—Amará sem espe-rança.'

Maria estremeceu ao ouvir esta pe-quena narrativa. j.

— E a minha senhora o que fez?Calei-me e sorri. Não amava, que

disse porconheces,

ultimo. Oh*!Maria, não O

ria.E a

sua confidente.-'-- Bem, saibamos o que se passa.

Amo.Qem?Receio dizer-t'o. O homem

me importava a predicção ? Outra ne- , me salvou naquella noute do incêndioque

gra de S. Domingos predisse a Josefa deBeaumarchais que seria imperatriz, eassim suecedeu.

— E porque se lembra agora dessascousas ?

Porque agora

O valente mancebo que tão herói*cos esforços empregou?

— O mesmo.Maria meditou por um momento.--- Tudo comprehendo,senhora. E' na

verdade um amor impossivel. Elle, por

o relâmpago, e olhou para Maria com | herdeira mais rica

Clotilde calou-se; passou-lhe peloR : muito que valha, não poder»nunca pòrolhos alguma cousa que se parecia com j se ao seu lado. A minha senhora é a

herdeira mais rica da Havana; elle éapenas um obscuro artista que não pôdeerguer tão alto a vista.

— Eis portanto cumprido o vaticiniode Martha.

-- Mas espero que a minha senhora

mortal inquietaçãoA minha senhora não continua ?

perguntou-lhe a escrava.Continuo.

Acaso— Ouve, disse Clotilde; queria dizer- I se saberá dominar. As paixões costu-

te uma coisa, mas dil-a-hei d*outro mo-1 mam ser tempestades do equinocio; im-do. Creio que a predicção da velha Mar-! pressionam, mas passam.-•- E' verdade, mas o coração é diffe-

rente, Maria. ;•..i.fi.

i«.5tha se comprio.

Meu Deus!Não duvides, Maria.

E a formosa joven inclinou a cabeça,sobre o hombro da negra como ae não jti-vesse força para resistir a dór que a pios-tava.

Ha um meio de tudo esquecer.••-'Qualé ?

Eixar a attenção n'outra pessoa.Oh! é impossiVel.Faz-se um-'esforço poderóBo; tem

não, tu nãoconheces.

Elevou a mão ao coração, como senelle sentisse um dessas profundas do-res que murcham e gastam todas asil-lusões da vida.

Maria contemplou em silencio a suajoven ama, e deu um profundo suspiro.

--- Na linguagem das paixões, disseella, a incerteza ó a morte. Oh! é pre-ciso que domine os seus pensamentos.

Clotilde sorrio com tristeza, e excia»mou :

Eis o é impossível.Mas, meu Deus! a senhora namo-

rada d* um homem que lhe não corres-ponde ?

Eis o que me faz desesperar, Maria.--- Pois já que comprehende perfeita»

mente os seue deveras, só lhe resta umrecurso. • >

Qual é?Casar-se.

Como quem?í — Com D. Eugênio de Castro. Ama-a,

ha de ser um bom esposo.Clotilde fez um movimento de supre-

! ma repugnância.; — Não me falles n'isso, prohibo-to.1 — Pois ignora...|, —O que? ...

Que D. Eugênio está disposto a' pedir a sua mão? ( Continua)

ILE6

A PROVÍNCIA «

cados de virulentos, contra Sua Magestade o Im-perador.

Antes de tudo ainda não passamos do analy-sar os actos praticadoB por Sua Magestade, eprofligar com vigor aquelles de que teem vindoo desprestigio e embaraços á nação..

Estamos em nosso pleno direito, e tanto maisquanto somos nós os iinicos e conhecidamenteresponsáveis ante o publico, e perante a lei, pe-la publicação de nossos artigos.

Ha quem queira que se nos negue a liberda-dade de imprensa:—será ella monopólio de al-guem ?

Temos-nos empenhado tratando do Imperadorem condemnar valorosamente o poder pessoalque elle indubitavelmente exerce, irregular e pe-rigosamente. ,.--,"¦

Seremos os únicos ? Se o fossemos, excercia-mos um direito, o cumpríamos um grande dever.

Todos os brazileiros estão convencidos das ver-dades que temos escripto sobre Sua Magestade.Nâo ó mais possivel occultal-ps, sem commet-ter um crime de.le.zo patriotismo.

E nem c de boje que a coroa é accusada pe-la sua indébita e imperativa ingerência, sempredamnosa, nos negócios públicos.

Ilhistrados e dignos escriptores braziléiro,teem, como nós, se occupadò desse assumptosmelhor, do uue nós, e não com menos energia.

Entre muitos citaremos o illustrado Sr. Joséde Alencar.

Com prazer registramos as seguintes palavrasde S. Exc. :

« Grande mal tem vindo ao paiz do prejuízoque domina a maior parte de nossos homens po-íiticos.

« Entendem que o futuro da monarchia bra-zileira, que o principio da realeza consagradopela constituição, exigem um respeito absolutoá individualidade ; a ponto de inhibir a discus-são de seus actos e opiniões.

« Pensamos nós ao contrario que ha muitaimprudência e perigo em identificar assim coma pessoa uma instituição, cuja existência devecontar-se por secidos, Qualquer que seja a im-portinciu da indtviiualidaáe, èsíanãoe o podersenão o sew depositário ephemero.

d Nunca o cidadão manifesta com tanto vigorp seu zelo pela monarchia, como quando se em-penha siuceramente em preservar o principio darealeza do contagio de certos erros e de certosdefeitos, que são a partilha da humanidade, quera de sangue azul, quer a de sangue vermelho.

« O que perde as monarchias constitucionaesrepresentativas, não é.a discussão livre-; mas6Ím essa idolatria politica, mais funse,ta do quea idolatria religiosa, esse feticbismo que confun-de a idéa com o agente, e o principio com ohomem.

« A idolatria pensa qneos enos do homemsao utaltb iuuvituveiH, um-rentee a instituição ede aonseqnenciaB uiiriimav, comparados oom odetono immenso de uma discussão tendente aeohibir aquelles desvios.

• Assim o povo h quem não couber per beran-ça nm principe bem d./tadn, fiou tem recursoeorttra esse infortúnio. Só 1Ii«b resta a pacien-eia <« a resignação.»

Estas palavras encerram uma grande lição,nos animam a prosegnir im mesma cen a queaté hoje temos trilhado.

Os pretendentes apresentem suas propas-tas em cafta sellada e feôbada, contendo onome do fiador, que deverá ser idôneo, narespeotiva repartição, ;ondo se acba o orça-mento para ser visto.

Pernambuco 1 de Maio de 1877.O ajudante,

Alferes José Eliziaro dos Santos.

THEATRO

SANTA IZABELEMPREZA—VICENTE

Quarta-feira 2 de Maio de 1877Primeira representação, nesta epocha,

do notável e popularissimo drama phan-tastico em 6 actos, original francez deTHEODOKO BABBIEEE E EDUAK-DE PLOUVIER :

í"f '¦'?

O anjo da meia noiteDenominação dos actos

1". — O medico dos pobres2\ — ôpacto com a morte3'.— O sapatos do defunto4'. — O capitão satanás5\— A espada e a foice6". --- O anjo da morte

PERSONAGENS ACTOEES

D. Manoela

(i

Dizendo a verdade europrunos o nosso dever { José « Vilella

A estatua....O escreventeO amorAcarvoeira.Margarida D. ílnliíiaCatharina D. MariaMartha D. IzabelAgor D. HerminiaDr. Arcy Koerner Srs. EugênioBarão de Lambech..., « BahiaConde de Stramberg. « FlorindoDr. Rauspach « CoimbraKarl de Stramberg.... « SantosBechmam « CâmaraLutr..; « BragaVerner.... « MáximoGarden « LimaShebel « CarlosButter « Philadelpho!Um mendigo

Vende-se nma letra de quatro contos eseiscentoírde umii puíísoiCiionáiderada.neítàprovincia, por metndó do valor por ter odono Ie tratar certos negocio», -tambem 'sepermutjiippjr^poli^e.s da divida,publica un,cazis térreas a ais du uielíide Uu obradoda ruadó^íirqnezHervHl ii> -23 •': a tratarno corredor do Bispo rr 73." •

^^^,®r.*SBâíTí^iiij^f Pet ííi^ÊPííiriiiBè*^ i if ê^pé r#iidaméntò para1 o.!"Pará; onde pretendo de-motcasaai apenas.: doi«\. mqzes.. despede-íedesseutf.1 amigas- e,á,;iS(;usJcüeiatescpmiuurtuipiM;qng figa/(q,substituindo o.san. pa.*-tÍ8U, ,iJ*%flR*Íg(. ^^ÍitÍU«tfi..opl,bíg».i,.«;a g&feD,r.,.ft,v,y 0VMí\P8mM-1>t\'i ar,-?»,.? ¦:¦ "-•'.'. ,-

Próprio para qualquerVende de p.-r preço cp'h|m"i"'''«'l«! mu pi tio

grande, próprio (nrn qualquer fabrica, perto da cidade, vvfú lajúlitfíojutf nu porta, econdução fácil por terre, á iiiiir<;éin da es-tra-1*.

Nm rua Duque de Caxias n- 54, 1- andar,sedará as informações necessárias.

ConsultórioMEDICO-CIRURGICO

Rua Duque .lo Q.xias ti. 50,7-2- au.larO Dr. R. Vi^.iikí. M.i.iíji1¦ ii íjjn rador e par-

teiro, faz piibi••..-.. que teiu sua residênciae escriptorio a run tio Diujnn de Caxias(antiga do QuRui'.tdt.) 50, 2- ««hdar, onderecebe chamado pur esuriptó a quulquorhora, e dá consultai da, meio dia ue 2 horasda tarde.

S'>< ^'Ha B U?i* < ?. r *iPartos, op. ri'.l|-^pp i- rnbln'í'-!».!> do npre

lho «ronito— «inrihnrio e do iaryuge.Pratica enibalHiimamentf s para conser-

vação tbru|.M«rni-ia íuí doíouoti^a sou. iuo»tila<;«*> doR cadáveres.

AttençaoArrenda-se,e tatu bem vende. *e e per mu*

ta-se-pnv predióa na^dídn dd Eecife o enge«idw'..?imeut'i,,si'o u» freguezia do Cabo, mo*ente o corrente d'agua, contendo um grandecorondo deyáliiidoj casa de farinha d'Hgua,.listilnção, estufa'assentamento de retame flbastantes matuH; quem pretender difija-seho njesrao engenho ou á rua da Cruz n. 27,1" a ndar.,

Atteneap0 abaixo assignado pede: a° Sr. capitão

Thomaz Eudrigue-ia ¦* -Pereira,'- tu ora dor vm«idade da -.Escada, ;:que .lhe responda; traieartas^ue lhe tem enviada sobre negocio,que nUUffmM^ v

Eecife 23 de Abril de 1877.'. Manoel Joaquim de Castro Madeira.

OobrângaUma pessoa, com

habilitações e con-dueta abonada, offe-rece-se parafazerco-brangas por toda es-tengâq da linha fer-'rea de S. Francisco,Ipor módica porcen-I tagem. A tratar nestatypographia.

O advogado João Tei-xeira tem o seu escripto-rio a rua do Imperadorrr 81,1' andar onde podeser procurado para o exer-cicio de gua profissão.

para oom o paiz.GanganeVi,

PÜBLICACGES_SOLICITaB asJR*ti'u«a» «Io -torro «Io Recife

»' Cnxanga'.Sr. Buterbee, a sua 'gerencia vai ás mil

maravilhas ! Informaram-me que uo dia29 do passado estava marcado na tabeliãdoa cou a odores, parn o tír. Júlio Ganiu fa-zer a vintiem .ins IU horas; porém como omesmo «¦ nhor ^rcti«udia ir ho theatro, comaua futura cspoHa.uediu ho Sr. Albuquerquepar» conduzir 1, trem até o Monteiro, queelle Gama «ubia no trem das 8, para ir jan-tar, e qne lá («-maria couta.

Acontece que chegnudo o Sr. Albuquer-1que no Monteiro com 0 trem ahi o deixou,'Sbguindu o metamo trem só com. os oollec- Jtores, o que sempre acontece para o Sr. JGama ficar era seu lar todas as noites, e o jLrenj seguir só coui o raaqainistu : asf-im ;como <« Sr, Queiroz faz o mesmo. 0 tír. 1Alipio.tambem dorme toda noiteem sua casa íe toma o trem na porta, resnltando porestes nbusos, nào eò prejoiso á companhiaassim como aos passageiros. 20 minutos deatratio 11 I Sr. gnrente I

O Sr. gerente nada vê, nada sabe, e seeabe nào se importa. Oonsta-ime aindamaiH, qun o Sr. Teixeira de tudo sabe e...viola no sacco 1...Porque será isto ? Seráverdade, Sr. Baterbee ? se é esperamos, pro»vidèncius.

Montoiro, 1 de Maio do 1877.O vigia do Monteiro.

i£|fc

Obras MilitaresA's 11 horas do dia 7 do corrente vão em

irrematação as obras necesaarias ao asseiodos comp,*rtiment,os do, qnartel da oompa-nhia da cavallaria, orçadas em 441$870reis.

Um pregador de cartazes, um ban-queiro, um tabellião, um escrevente,estudantes, criados, comvidados, men-digos etc. etc. etc.

Personagens do baile de mas-cara

O amor, Apollo, Bacho, D. Quichotc,capitão satanás, cavalheiro portuguez, du-as odoliscas, Esmeralda, cavalheiro cru-mado etc. etc. etc.

Começará ás 8 horas em ponto.

Os bilhetes estão a venda desde já no ^ '

B slugar do costume.

AMUJCIOSAgente Eemigio

LEILÃODe 1 sitio no povoado da Torre, oom 1

excellente casa de moradia, com os seguiu,tes commodos : 3 saint-, 3 quartos, cozi-nha fora tendo de frente 86 palmos e 60ditos de fundo, com 8 juneU-is de frpnto e1 portão de ferro no lado, tendo parte mn«rala e cercit nativa, em terreno foreiro,ficando n r ferido ,eitio parto da linha debonds

QUAETA PEIEA 2 DE MAIOa's 11 horas em ponto

No seu escriptorio à rua do. Marquez deOlinda n* 58, Ia andar. O agente Eemi-gio, competen temente autorizado, fará lei-lãQj-.do referido, sitiojíicimiti dt;claiiii.lo, porconta e risco de quem pertencer.

AdvogadoPATEO DE PEDKO II, N- 6

Antônio Annes

Collegio de S, PauloDIEECTOJt

Bacharel, BemviEí* Girpl ii AmaralPROFESSORES

Dr. Franco de Sn, Geographia, Historia eGeometria.

Dr. Doruellaa, Portuguez e Arithmetica.Dr. Diniz Barreto, Latim.

eira de Meda, .Pbilos.,p:bi» e Ehe-Urina.

O Sr. Domingos BentoFrnnoiz o...Iijuli z.. újO.* prufessi i'.-a tíiibhtt'iVtitu

moute.EUA DO BAEÃO DE S. BOEJA N

¦*, ,.-?L-^3i-_iteae-_ a-^^ ^33 >-^;-« i>~s"«

Moeda e Süya,

üipr.ca-

20'r<^^'Y*•^^-^CÇ••-

Quem. tiver, para; Alugar, .uma' escrava:para todos o serviço dé umá.óásá dè famiiiadirija ao á rua dé S eloige u-145,1» andar, ^^fr^'

>c^^j<3riK si^sr,

MEDICO

H0MCS0PATHA\

0 Dr. Balthazar da Silveira, ipode ser procurado para os mis- 0teres de sua profissão, ou á rua .do Barão da Victoria n." 43, flPharmacia homceopathica do í|Dr. Sabino, ou á rua 1* de Marçon* 14, escriptorio da Associação de S.occorros Médicos.

ESPECIALIDADES

órgãos respeito-Moléstias dosrios e febres.

a.

AVISOA Livraria Francezannico estabelecimento nesta provincia ha»bilitado para marcar t

Papeis e enveloppes em alto relevocomo tambem imprimircartões de visita, participações de ca*

samento, facturás, convites, cartas,etc. etc. etc.

PELO NOVOSYSTEMA APERFEIÇOADO

reselvon reduzir ôs.piègós, oomo .°egne :Marcas em nlto relevo nnn> n moiio.qramma io

co-i>pr(ii,lot100 folhas de qualquer "ôn. 2$000-200. " (on 100 folhas o 100 envel. B$00ÜMii.rca.i.cun o>K>»i6 inteiro « residência âè

. ,..; ., e.imprntinr .IQQ.f.ilhas de qiihlqnur (ôr 500Cada 100 i«j;iÍH(iUinieHino nome). 320Cartões de emlereço' fnra ensas co-merciaet

imprp.tfiosíriim .. uutio>-pi>i feição100 Cíirtõeg .'. 1$000500 8$><O01000 • 5'ÍOOO

us eleçrnntep estojo« nnr» vi<>gpniGONTKNDO-

,l.-rr-20 Cadprno8.dc pape] branco pnnt«do,beira dourada, ruiircndo coni aiiiiicÍKes do cnmprtidor.

• 2—100 Envr-liipp,)* hpi',i"OS>.» • -, 3.i-^j/)Q,/ií'íi//',i.s,i.:íelii-çii. primeira qunlidadô.

ér—CJi.au i;;'ix-p de t,biei-ts de goiuma.5:—Um. tinteiro de1'vidro' «om tampa dfl

y.yy .-.,^l -.:>, X',l'';'.1'*-• i-.-i.-tiil -t'.*{>.iv ilii-.'..(.,;i'f/l.«- HH >¦<•¦<•>•-'

6.- Um..frreeí'r«.ideni, idom. _>7.—Um pao ãh l"cre.8.—Uni canivete d-.' dun? folhas.9.—Dous lápis.

10.—Duas canetas.Tudos estes nlajectos- reunidos dentro de

uma bunitfl eaixa, feita para este fim, eus»tam apenas. o$ooo

9 — Raa do Crespo — 9Livraria Franceza

Ri PERNAMBUCOPrecisa-se alugar

unia escrava de boacondueta, que saibaengommar com per-feição. A tratar nestatypographia.

¦jji»*

IVEL

WW-i1 S:*m:

A PROVÍNCIA

MACHINAS DE TELHASBOULET Junior & Irmão, Constructorbs machimistas

PARIS, 24, Rua das Etolusea-St-Btertin, 84, PARISMlfilLfli D'B0KEi — 41 UGOMPIMlil

Unica casa de França que oontrue eipa-cialmeate Machinas de Tijolo», Telhe*-Azulejos, Tubo» agglomêrtdo» de earvi;pedra» artifiiciae». etc, etc., bem oomo Mmachinas a vapores especiaes paxá esta fabri»cação. Estabelecimento completo de otfioinat

para o fabrloo de todoi oi produotoi MM-micos em geral.

Mweian>»e jwptettu m «mm m J»*rpor oatU frems*ic.iê,

it bM Cal

¦Br*!) bm»m ini^^^r

Antiga PharmaciaE

DROGARIA ESPECIAL HOMCEOPATHiCADO

Dr. Sabino 0. L. PinhoHOJE DA VIUVA

43 — Rua do Barão da Victoria — 43'S Ob proprietários destalí iniíigK Hcreditiuln ph»r-U ii cin, desejando mun-MEDICAMENTOS v|

!i ««.i.desejHnaou-,a.i- ffl 0jlàfGhoooiatef hopodeUoc'8,Inglezes, Americanos, Fran- J e«-¦ i--re< M • nn< ro* i|

glóbulos inúteis, cerotos ho-cezes, etc. otc. ,1 ' c^,-beirei ou'.' a. :. '

| çoçrèãp-ií-íei '-'"•. ve.z 11 moeopathicps etc. etc.

em s u '• -di s dn>oCarteira? para «lobulos etin- |j ^i*

turas

ms&tzsmsátei-^ '< li-'-'¦¦• ho.: ig£-^J^-3£gg

J

0P0DELD0C DE GUACOINVENTADO E PEEPAEADO r

POR

Antônio Gonçalves de Araújo PennaApprovadò pela junta central de hygiene puhlica, autorisado pelo governo

imperial, premiado pelo jury da exposição nacional de 1875e pela exposição internacional do Chile do mesmo anno, e prescripto pelos médicos

como poderoso e ntroico remédio de applicaçao tópica contra o bheumatismoagudo e chronico, nevralgias, queimaduras, etc.

A composição que com este nome foi approvada pela junta central de hygiene pu-blioa em 9 de Junho de 1875, e cuja venda foi autorieala pela portaria do ministério doimpério de 14 de Junho do mesmo anno, é preparada por A. G. de Araújo Penna, esta»belecido com laboratório pharmaceutico na Oôrte, e anthentioada oom a sua marca decommeroio, devidamente registrada no meritissimo tribaual do commercio, em 28 deAgosto próximo findo.

O Opodeldoe de guaco do aununciante é preparado com o maiorcuidado e escrúpulo, e está cenhecido desde muito tempo como poderoso remédio contrao rheumatismo, queimaduras, nevralgias, etc. /

Entre os numerosos attestados de diversos médicos e do pessoas curadas peloemprego do Opodeldoe de guaco, destaca o annnnoiante alguns que fa-aem certo quanto affirma sobre o remédio de sua composição, hoje tão precouiaado, quóappareeem á v«uda outras preparações, sob o mesmo nome, vindas do estrangeiro, quenão se devem confundir oom o Opodeldoe de guaco, composição einven*ção de A. Gr. de Araújo Lima, cujos frascos octognos de 60 grammas trazem a maroa ámargem estampada na uuião da cinta que cobre o frasco, uo fundo deste.

Na exposição intemaoional do Chile dé 1875 obteve o annuuciante dous prêmiospela sua composição do Opodeldoe de guaco, ua exposição naoional domesmo anuo obteve outro premio pelo mesmo motivo.

Para evitar as grosseiras e fraudulentas imitações, o annnnoianteprevino aos seus freguezes e em geral ao respeitável publico, que to*dod os produetos manipulados ou vendidos no seu laboratório levama sua marca, e contra quem delia abusar se protesta usar das acçõeseiveis e crimes, autorisadas pelo Decreto n. 2682 de 23 de Outubrode 1875.

47--RUA DA QU1TANDA--47RIO DE JANEIRO

i- . . ¦ i.rv, ,[,¦: i i .« sen estabelecimentos todos os me»

8£X&üb --nos o collo,,. :

r-í- iÍogre« os qno tem foito a hornceopathia

^^Frío^nSeum ,nvr,!e.,ovtinJento de. esteiras para glóbulos e tinturas,

tend_yie a h *¦,.> - • ^ ,„„,„„,,,.. fcbioa-Tbesomo hotriceopathioo do Dr. Sabi-

n°V^u ' V <¦¦¦

'• ' nje(licoho-inoBopatha.B>.r. «alllllizarda

Attestam a efficacia do Opodeldoc guaco os Exms. Srs.:

MEDALHA DE PRATA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE PARIS 1875

TRATAMENTO CURATIVO DA PHTISICA PULMONARKm todos as grãos e en ¦-»' de todas as doenças do Peito e da Garganta

.4 MSIO DO

SILP1 NUhitriBiBUii iii* V LA' Jd*?ud» iii B»iiiu« de Parii t dai prioeifiíi eidad» dt Fruji

«MPORTADO b preparadoPor DBROD et DEFFÈS, pharmaceuticos de 1» classe

PA.RIS - B'¦- RUA DROUOT - a - PARI

O Bilphü*n administra u m granulot, tintura • m pi

Um fMo^lBpélro » KvmarlLknmLn • Q* \ Vm Bahia i Lua Ibmíoí • C..¦j Em Pernambuco i Babiolombo •

Dr. Domingos de Azeredo Coutinhó DuqueEstrada.

Dr. Marcellino Pinto Ribeiro Duarte.Dr. Oassiano Bem-rdo de Noronha Gon»

zaga (deOampiiiH.-'!.Dr. Januário Jo6o «V" Silva (de Ubatuba).Dr. João Lopes d'1 Armijo.Dr. José Lopes Trovão.Dr José Rodrigues dos Santos.Dr. Ildefonso Sitnõos Lopes.Dr. João do Nnscimento Guedes.Dr. Josó Antônio Nogueira de Barros-Dr. Ernesto do Souza Oliveira Coutinhó.Dr. Germano Fraucisco de Oliveira.Dr. Cândido Borges Monteiro.Dr. Braz Dias da Matta.JoSo Pinto Dourmond (pharmaceutico de

Campinas.

Barão da Lugôa.Jose Ribeiro de Barros (presidente da ha.

mara municipal de Brotas).Coronel Antônio Carneiro Leão,Bernardino José Coelho.Maxiuie Inuoceucio Furtado de Mendon^t.'iibnrcio Guedes de Carvalho.Jeronymo Moreir-a du Rocha Brito.Leonel Alves da Silva.Bento de Araújo Pereira.Kránçiflco Domingos Machado.José Antônio Burb^sa de Siqueira.Ovidio Saraiva d« Carvalho.Bftlthaear de Almeida Arruda.Francisco Foster Vidal.Benedicto J. d'Oiveira Junior (Rio Claro).Luiz Baptista Cabral.Dauiel José de Camargo (Taubaté)

Botica FrancezaDE 3ÉÉO? ^4^

Flavio Ferreira Gatão & G."

26-CTADOBOxAÍ JEZÜS-26^Os proprietários deste estabelecimento

previnem aos Srs. médicos e ao hnqüco em

geral eme acha-se sua pharmacia pro-vida°dos melhores njedicamuntos, produetoschimicos e pharmaceuticos, tiutas é todosos artigos de estabecimentoa dessa or -fim.

No intuito òe serem Batis.feiliòs qnavisqnei' I

ped'dos on receita*, os proprietários pre- jtendem receber todos 03 produet >s directa- ,mente de Paris, Lisbô-i, Londres e Ham- )burgo, uão poupando esforços para satislVzerera o publico, do qual espora toda cerni

jnvação e auxilie. ,A'qualquer hòrádã noite oncontrar-;'-

ba no estíibeleciraento pessoa habilitadanarti aviar aá receitas. *"""!???

immii micm&mMmm**»mmmm!WmWmr***r****w>* ntsrmfm ¦¦ ¦*-..***,—<-¦ -

26-Bua do^Bom Jezus-26

6AB1EETE MEDICO CIRÚRGICO

0 Dr. Theoge.ies Dmio de Canta-licio, medico peb Faculdade db Rio deJaneiro, pode ser pneun-do para osmisteres de ua proB.esãó; á iua do üBu;ão da Vitoria n- 58, 2* andar.

QonBultas das 11 á \ horn da tarde.Rtícife, 17 de Janeiro.

Agcutc -4 nesta Província os Srs.:

VIUVA SABINO & FILHO

Rua do Barão da Victoria n. 4bDistribuem prospectos gratuitamente.

AttençãoFugio hontem ao meio dia, da rua Au-

guista n. 248,uma preta de nome Silveria,idade de 22 annos, corpo secco, vestidocom caud*. de cassa desbot- d \, c casaco :fiuem apprehen'lel-a dirija-se á casa acimaind'cada, que será geneiosomonte rèoum-pensado.

Reoife, 16.de Janeiro de 1877.

Cavallos furtadosFurtaram do revêso cio enge-

nho Noroega, da comarca daEscada, na noite de 2 para 3do corrente mez, dous cavallos,sondo um ruço, bastante gordo,com uma grande cicatriz nospeitos e o ferro do dito engenhona anca, e outro castanho, gran-de, ainda novo, com um signalbranco na testa, dous pés calça-dos e uma mão branca, tam-bem ferrado, mas com ferro queignova-se.

Roga-se, portanto, as autoridades policiaes, se por

ditos cavallos forem apprehen-didos mandarem participar noengenho Noroega ao seu pro-prietario, ou no líecife ao Sr.Bernardino de Sena Pontual.

Igualmente recompensa-se comgenerosidade a qualquer pessoaque leval-os no engenho ou del-les der noticia.

Nesta typographiaprecisa-se de vende-dores de jornaes.

Aluga-se o sobrado de dous andares sitaTrata-se na ;

36, !• audar,tS auto- á rua da Roda n. 17. Trata eo na rua do.-ventura Oáoibòa do Carmo n.

«*#

ILEGÍVEL¦jmjmtmm,-.:---