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Annc VIIIRio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Outubro de 1913N. 421 SemanArjo ^ç4 SEAsQÜÀfÇTAS ESTE JORNAL PUBLICA OS, RETRAT08 DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES ZE MACACO ir^^K^^^^^^N ^ "N.,_^^7 í^io /:" Macaco, que é um caboclo cheio de idéas extravagantes, auii proporcionar aos leitores d'0 Fí^JÍÍ0 fnlVFmVS •^JUní-i opilca- Ktfecli vãmente, se collocarem este desenho a cena distancia, verificarão que seus detalhes formam, em ^-—i^lijgiJPyrsonagüm muno conhecido, amigo intimo de ChtJutnho. PEDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO l»ulilirit<.io j0 <| ti lioHomero avulso. «»t>© rri»i; atracado. 500 réi*

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Annc VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Outubro de 1913 N. 421

SemanArjo ^ç4 SEAsQÜÀfÇTAS

ESTE JORNAL PUBLICA OS, RETRAT08 DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTESZE MACACO

ir^^K^^^^^^N ^ "N., _^^7

í^io /:" Macaco, que é um caboclo cheio de idéas extravagantes, auii proporcionar aos leitores d'0 Fí^JÍÍ0 fnlVFmVS•^JUní-i opilca- Ktfecli vãmente, se collocarem este desenho a cena distancia, verificarão que seus detalhes formam, em^-—i^lijgiJPyrsonagüm muno conhecido, amigo intimo de ChtJutnho.

PEDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROl»ulilirit<.io j0 <| ti lio Homero avulso. «»t>© rri»i; atracado. 500 réi*

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-> OS BESOUROS O TICO-TICOI .< >.\'. .1 .1 s>.\( 1

i Arrastados pelos «corvos, desatinados de susto, fulmho e Felippe *). mesmo em ama de um monte-eatravessaram a cidade fulinhoioi o primeiro a perder as forças e cahiu pama,que sua mãi estava batendo ao.Ma-, com tanta sorte, que cahiu Para fazer travesseiros.Só aconteceuQ°'

sua mai.

V.. antes de reçonhecéi-o, ainda lhe deu 4) Quanto a Felippe teve a infeliumas boas pauladas.que o fizeram ficar de c\a'^ a» „ahír JZ,™ cAh».J

K5S. seguro pelo fundo das calÇ*5

cama alguns dias

rcidade de cahir mesmo sobre uma ao catavento da torreegreja e licou..

6 Com grandes eslorçosconseguiu 7-.. até alcançar o telhado da 8' IVahi tentou niss ,,- -i um-i al

S torre P°S1Çri° ° dcs^u ^^ püudc dÃcer com ^ode ™* de onde%d^descer ^ «

susto. solo.

i uaiho era fraco, e partiu-ihiu mesmo em cima de uma col-

tiraram-

a ella com tal funa, que foi preciso 11) em mísero estado. ímerfiulhal-o em uma tina dágua para li- cahira em casa do pibertal-o das ahclh.i ainda assim, metteu pH-o de- castigo e rlicou. creio duranie 15 dias

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=fc rV<va O TICO-TICO

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EXPEDIENTE^- -¦' ° outro trabalho feito ultimamente peloDr. Sabetudo é um tratado completo de

mnastica Sueca. Que é a gymnasticamais fácil e a melhor e que dá mais resul-tado para nos tornar fortes. Esse tratado,muito completo e fartamente illustrado.serápublicado inteiro no Almanach do Tico-Tico.

Eu já o li e achei-o tão interessante quenão resisti á tentação de pedir a meu velho•amigo a explicação e a gravura correspon-dente a um dos exercícios mais simples,mas tão precioso, por seus resultados, quemeus amiguinhos hão de certamente apre-cial-o muito.

De seus benefícios ha o testemunho va-liosissimo de um dos mais famosos athle-tas do mundo—o corredor francez Jeanliouin.que é campeão do mundo, no"sport"de corrida a pé.

Pois Jean Bouin (pronuncia-se JanBucn) que ahi está representado photo-graphicamente em trez attitudes, diz que,seja qual fôr o exercício violento a que setenha entregado, por mais offegante queesteja, consegue, em poucos minutos, fa-zer o coração voltar a bater regularmente,empregando o seguinte exercício de gy-mnastica sueca:

Fica de pé, bem firme e immovel, na posi-ção indicada pela I* photographia. Depoisergue devagar os braços como se vê na2* photographia—e ao mesmo tempo que er-gue os braços, aspira, isso é-—enche bem os

Condições da assignatura:interior:

1 anno... 11S0O0—6 mezes... 6$000exterior;

* anno... 20$000 —0 mezes... ll§000Numero avulso. 200 réis.Numero atrazado, 500 róis

O-A importância das assignaturas

deve ser remettida em carta registra-da, ou em vale postal, para a ru» do*>«»idor HU.—A Sociedade Ano-nyma o Malho.EDIÇÃO: 32 PAGINAS

5s lições de ^ovô

NOSSO CORPOMeus nctinhos:

_ Fallemos hoje de nós, do que mais nos'nteressa, de nosso corpo, de nossa saúde,do que devemos fazer para ser sadios efortes.

A esse propósito tenho duas boas noticiasPara lhes dar. Meu particular amigo Dr. pulmões de ar. Depois abaixa, os braços e,Sabetudo, que é também um grande amigo á proporção que os abaixa, respira—isso é,de todos vocês, tem trabalhado muito expelle o ar dos pulmões. Fazer isso ai-ultimamente, organisando duas obras de gumas vezes a seguir, mantendo as pernasRrande importância, especialmente para os bem firmes, faz voltar á regularidade o co-leitores d'Ò Tico-Tico c que lhes serão de ração mais sobresaltado.grande utilidade. E o Dr. Sabetudo affirma que fazer esse

A primeira é uma serie de artigos que exercício durante cinco minutos, diária-cotn o titulo Nosso Corpo será publicado mente, de manhã e á noite, é a melhor cou-"o Tico-Tico, mostrando como é formado sa para dar forças aos pulmões, curar de-

¦ *ú Pi - ¦»^8

\

(* v, mm ---a-

NOSSO ANNIVERSARIORecebemos ainda gentis felicitações dos

seguintes amiguinhos:Adriano Pereira Dias (Santos), Edith

S. Fortes (Santos), José de Macedo, Car-men (Cachoeira, S. Paulo), BelluzinaLima. Odila Camargo (S. Paulo), Helenodos Santos Jordão, Maria José A. Borba,Anna Ferreira Leite, Ezequiel José Vianna(Bahia), Judith Ferrão, Esther Ferrão.Samuel Ferrão, Lucy Ferrão, MithygardesFerrão e Maria José Ferrão, Duarte Mu-niz de Aragão, Egas Muniz de Aragão, An-nita Muniz de Aragão (Bahia), Maria deLourdes Mendes (S. Paulo), Aloysio Mei-relles, Beatriz Meirelles (Bahia), CelioBaptista (S. Paulo), Nair Amaral Sal-gueiro, Ophelia Travassos Montebello,Anna de Paula Leitão (Santo Aleix<>,Estado do Rio), Zila Maria de Souza (Ma-cahé) José Monteiro de Aguiar (Santos),Payra Souza (Florianópolis), Nair De-pine, Hilda Depine, Luiz Depine, Armand.>de Araujo Ferraz, Everardo Luiz Lopes,Cenchy Guimarães, Eloyna Borges deMacedo. *

ACROSTICOo ervias» llemanha

Ita r- iamz enezuela

D m i"kaSa Paulo

-H ripoliRuss — a

Dinamar «"» aJapã o

-H urquiaBraz — 1

«"» olombiaRio o de Janeiro

t/> empre& vanter- e

osa< antesI m ítores

—i icoT — co

como o c-í hiquinhoJagunç o

Bara —1 inhaFaust — na

Ze Maça o oeChO colate

Paulo Novaes de Carvalho•

—Embora tarde, não ficoSem o meu dever cumprir!D saudar ao Ti;o Ti^<>.K desejar-lhe um porvirFeliz, risonho e contente :Sempre alegre e sorridente.Sempre a folgar, sempre a rir.

Armando de araujo Ferraz

° athltta francez Jean Bouin, campeão do mundo de corridas a pé, cm seusexercícios de respiração

£,0uSSo corpo, como são hossos ossos fluxo, bronchite e todas as moléstias dooro^ • conio funecionam os principaes apparelho respiratório. ...etc 1

* de no$sa vida (coração, pulmões, Desejo muito que meus amiguinhos ado-^

¦> como se fax a circulação do sangue, ptem esse exercício. Ter os pulmões fortes°.ue modo o cérebro domina todo o cor- é o essencial para evitar a maioria

n~L,por intermédio dos nervos, porque moléstias. Vejam que peito robustoe Dh"n°S dòrcs- • ,udo isso com desenhos Jean Bouin! Pois diz elle queodeve«iirii ' Krap,lias- ^'ma ct>llsa interessantis- mnastica sueca.

Salvei hoje bello diaSalve! o amado Tico-TiPor completar mais um ann >,Muito alegre ayora fico.Oh I que doce primaveraPas a o lindo Ti:o-Tico\^audar hoje a.pji venhoO jornal mais bello e rico.

Santa Rua do Rio Negro - Estadodo Rio. _

Arminda doí Santos Faria

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O TICO-TICO 4

GORRESPONDENGIA DD 1, SAIJE-TIDOLuiz C. Monte—Não levo absolutamente a mal sua re-

clamação, mas affirmo-Ihc que não recebi suas perguntas.Coralia Justa—Basta mandar a solução com o numero

do concurso e na ordem em que as perguntas foram publi-cadas.

Jolety de Souza Lopes — Ncophyto é o nome que se dáa uma pessoa ultimamente convertida a uma religião. A si-gnificação exacta da palavra é "novo broto, ou novo rebento".2* — A casa Nordisk tem duas fabricas, uma em Copenhagucoutra em Stockolmo. 3* — Tem actualmentc 1200 homens. 4*— Tem razão. Composta quasi exclusivamente de ofíiciaes, eGuarda Nacional de nada vale.

Waldemar Cunha Mattos—O periodo é este: Les revê-lateurs á 1'acidc pyrogaltique sont d'un cmploe delica let siVon ne coitduit pas conicnablcmcnt le dcveloppewent, cecorps donne facilement licu á des colorations jaunes de Iacouche.

A traducção é a seguinte: "Os reveladores de ácido pyro-frallico são de um emprego delicado e, se não conduzirem con-venicntr.mentc a revelação esse corpo, produz facilmentecollorações amarellas na pellicula. Note que traduzi donnelieu por faz apparecer: porque, embora andem muito espa-lhados por ahi, as expressões teve logar no sentido de rea-lizou-se e dá logar no sentido de produz, são francezissimosnão admissíveis em portuguez. Traduzir não é procurar osignificado de cada palavra e sim procurar em uma línguaexpressões e locusões que tenham a mesma significação dade outra lingua e muitas vezes para isso c preciso procurar

outras palavras. Por exemplo, gros cm francez tem a signi-ficaçáo de grosso ou gordo. Mas a expressão un gros mor-ceau, deve ser traduzido um pedaço grande.

Olydio Maia—Encontrará em qualquer livraria de I*ordem, como Garnier ou Alves.

Antônio Augusto Lima—O periodo é este :"On étend ce vernis á 1'aide d'une pinceau sur les partiesá retoucher et l'on tamponne ensuite avec un linge fin. Cevernis peut s'employer soit sur les clichês dêjá vernis áchaud."" Estende-se este verniz com o auxilio de um pincel sobreas partes a retocar e, em seguida, bate-se levemente com umpanno fino.

Esse verniz póde-se empregar também sobre clichês jáenvernizados com calor ".

Belluzina Lima—Só hoje li sua carta c felicito-a por seuanniversario. Se pôde continuar a ser nossa leitora? Comonão. Dá-nos com isso muita honra, e espero que encontraráem nosso jornal muita cousa digna de seu espirito.

Noemia Freire—E' o de Valdez.Antônio J. Martins (Bello Horizonte)—1° espirito critico

significa espirito que sabe julgar, 2 'existe em nossa legisla-ção o divorcio, mas apenas para o effeito de separação. 3*—aprimeira religião de que ha noticia foi a adoração do Sol. 4*rolylheama significa, vários cultos, ê uma palavra formadacom os vocábulos gregos poly que significa numerosos e theos,qr.e significa Deus. 5*—Espolio quer dizer o que fica.

Bomiro Lage (Mcycr)—Qual a cidade mais importanterio mundo ? ]'(.]<; valor e numero de suas obras de arte, ou

floria de seu passado ê Roma, pelo numero de sua popu-lação é Londres (4613.000 habitantes), por sua cultura scien-liíica c lideraria, por sua elegância, por seu prestigio intcl-

uai c político e social c Pariz. pelo encanto de sua naturezaJo de Janeiro. 2'—A montanha mais alta do ma

Gawisaàkor ou monte Everest, no massiço do Hirr.alaya(fronteira do Thibct c do Nepaul, na Ásia). Tem 8840 metrostle altura. 3*—O hymno nacional brazileiro foi composto pelomaestro Francisco Manuel. 4°—Sublime Porta c o nome quese di ao palácio do Governo turco em Constantinopla. 5*—

ra a caspa ha vários preparados chimicos, mas geral-mente, o que a faz dessapparccer ê o asseio. Dá cxcellcnte rc-¦ultado lavar a cabeça diariamente, empregando clara de ovocomo sé fosse sabão. Um dia sim um dia não, faz-se do se-Htiinte modo: começa-se por dissolver na cabeça uma gemma<lo ovo. e deixa-se ficar a cabeça assim durante uns vinteminutos ou meia hora, depois esfrega-se a cabeça com a clara

vo (que faz muita espuma) e enxagua-se com bastanteágua morna. Evitem lavar a cabeça com água fria muito ameudo. Para tirar o cheiro de ovo pôde em seguida lavarnovamente a cabeça com sabonete (para isso o melhor é o deakatrão). 6*—Carnaval é rcminiscenciai de antigas festas

nas, chamadas baechanaes.Plínio Castw Ferraz—Pôde mandar.

DR. SABE TUDO

ALIMENTODAS CREANÇAS

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0 REI DA CASA"Também cffcrcce mandar pelo correio

uma lata de amostra a todas as mais de fa-milia que ainda não tenham recebido c queenviem juntamente com o coupon, sclloscorrespondentes ao porte simples da lata,ou sejam 300 réis (registrada 500 réis)

O coupon deve ser dirigido ao :lllmo. Sr.

Secretario do Barrison InstitutoCaixa do Correio 1871

Rio do Janeiro

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• , 23 Outubro I')l3

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ENCONTRA-SE NAS DROGARIAS DO RIO

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3 =%t O TICO-TICO

HISTORIAS l Üi/'

LENDA DAS TRÜFFAS(CONTO PERIGORDINO)

Esta historia passou so hamuito têmpora noite eslava gia-ciai; o vento curvava velhas ar-vores e com sua luz sem caloro lua iiluminava o caminho tor-tuoso existente no melo da fio-resta.

Por esse caminho uma pobrevelha adiantava-se lentamentetropeçando a cada passo, a des-peito do bastão nodoso em quese apoiava.

De tempos a tempos, o ventoatirava para traz o capuz damiserável capa, e então appa-recia seu pobre rosto mag:enrugado.

Aquella que assim caminha-va parecia tão edosa e alque-brada, que devia ter quasi cemannos.

E que edade era a sua?- Nin-guem poderia dizer. Ella mes-nia talvez não o soubesse.

Seus sapatos jã muito usadosprovavam que vinha de lon-ge c, com cfieito, havia arrasta-d" sua miséria sob muitos c!i-"ias diversos.

No paiz da terra branca c doscarneiros, suas mãos estende-•am-sc cm vão; um pedaço de

aaaaW^^saaaaaaaaaaaWaaaaV** «aaaaaBB^ J^V^»T *t ' ^^lll^B**^*-^»»

Segurou o prato com suas mãosmuito trenv..

1 duro era lhe recusado: noPa'z das immcnsis planícies*cus "1 >ptlcantes nSoen-'«-•nieceiam

pessoa alguma; n »Ra«z das flores c dos fruetos

curados, os felizes que [«ciavam de cano mio tiveram

— Está voltando a si—disseo homem; e acrescentou — Ma-rietta, prepara-lhe um prato desopa; se ainda tem alguma dojantar!

Um murmúrio confuso pare-ecu approvar essa idéa.-Na ca-bana, animaes e pessoas vi-viam em commum.e um porco,accordando com o barulho, ia-rejava para ver se achava ai-guma cousa para comer.

Yai-te! — disse Pedropiedade de seus doloridos pés; cando-ocom o pé,no paiz dos vulcões extinetos, você a sopa.seus ouvidos só escutaram obater das portas.

Nessa noite emíim, exhaustac quasi morta de fadiga, chega-va ao paiz da terra vermelha.

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* ^9 iaaaaatl ^bb^bbVmbsbbbbbbbbbbbbbbsbM

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K-^—'_ aaataaaal

Lma pobre velha caminhavalentamente

Até então não encontrara nemuma casa.

Na curva do caminho, avis-tou. de repente, uma luz muitotênue, que indicava, sem duvi-da, a habitação de algum lenha-dor.

Encorajada por essa esperan-ia, apressou o passo, mas suasforças a trahiram, e ella veiucahir sem sentidos,pesadamen-t£. "contra a porta da miserávelcabana.

Quem é?,—perguntou, dointerior, uma voz de homem.

Abriram a porta e o lenhaJorappareceu.

—Pedro!--chamou elle.—vemcá... Está aqui uma pessoa ca-hid:i, na nossa porta.

E, abaixando se.accrescentouE'umap''bre velha! Creio

que ainda respira. Pedro ummenino de doze annos, correuao chamado de seu pai e aju-dou a carregar a infeliz paradentro de casa.

Marietta apressou-se a obe-decer ao mando.Infelizmente —disse ella —não é muita.

Os olhos da pobre velha bri-lharam de contentamento.

Oh! obrigada! — murmu-rou ella.

Segurou o prato com as mãostremulas e levou-o aos lábios:mas em seguida, collocou-o aseu lado

Está muito quente — expli-cou — queimei-me.

Attrahido pelo perfume dasopa, o porco, aproveitando adistracção de todos, metteu o fo-cinho no prato e comeu toda asopa.

Pedro foi o primeiro a dar porisso. .

Elle comeu a sopa!—cx-clamou consternado.

—Tão verdade o quanto chamar me Miguel, não se dirá quedeixo morrer de fome o hospe-de que meu tecto abrigava.

V ¥4jf %Téí~ "¦áSÜSP

«aaaaaaaai

E nunca p ideras oomer essa tal Ia--Tome minha bôa velhinha- acerescentou elle —dando-lhe

Heanimada pelo calor a men- uma batata assada no borraihodi«ía abriu os olhos. — era para a minha ceia, nada

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O TICO-TICO 6

tenho de melhor para lhe offe-i ecer.

Mas... e o senhor?- inter-rompeu a velha.

Não se inquiete commigo,íiz uma refeição ao meio dia,ao passo que a senhora, quemsabe, talvez ainda hoje não ten-ha comido. Tome isso, já lhedisse ! Vendo-a, lembro-me deminha mãi. e sinto o coraçãodespedaçado com a idéia de quejá tão velha como é, precisa"mendigar

o pão pelos caminhos.Ao mesmo tempo uma lagry-

ma, cahindo dos olhos de cari-tativo lenhador, loi humedecerosdedosda velha.

No mesmo instante, uma luzmysteriosa illuminou o interiorda miserável cabana.

Deslumbrados, todos fecha-ram os olhos.

Quando tornaram a abrir, amendiga desapparecéra, e, emseu logar. estava uma moça.linda como o dia e coberta depedras preciosas de todas ascores, fazendo lembrar o ceu nahó"ra da aurora; uma coroa cin-gia-lhea fronte, e na mão direitasegurava uma varinha de ouroe pérolas.E' uma rainha!—exclamouMiguel,cahindo de joelhos.

Xão-dissea linda desconhe-cida, não sou uma rainha, e simuma lada. Um feiticeiro maispoderoso do que eu, conde-mnou-me a caminhar até queencontrasse corações bons ecaritativos que chorassem a mi-nha triste sorte, dividindo seus

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Applicados alumnos de Cathecismo na egreja de Mafé. Vê-se no centro o reverendopadre Júlio Maria de Lombarda

Eobres bens com a minha po-

resa. Esses corações bons ecaritativos, procurei-os por to-dos os logares, e já desesperavade encontral-os, quando minhabôa estrella me conduziu ao paizda terra vermelha. Assim, parate agradecer, meu bom Miguel,deixo-te um thesouro, que faráa tua fortuna e dos teus descen:dentes.

Assim fallando, tocou com avarinha mágica na batata, quetomou a apparencia de um pe-daço de carvão.

Mas, oh! milagre! um perfu-me saboroso espalhou-se nacabana.

— De hoje em diante, conti-nuou a fada, quando chegar o

inverno, procura na floresta,debaixo das arvores, e desço-brirás batatas eguaes a esta, ba-tatas pretas, que os ricos dispu-tarao a peso de ouro e.que nin-guem saberá de onde veiu suasemente.

—Quanto a ti—acerescentouella voltando-se para o porco —condemno-te a seres o compa-nheiro de Mutuei, quando elleprocurar o thesouro escondido.Farejarás e com teu focinhodesinterrarás a truffa que nun-ca poderas comer.

Dizendo isso desappareceu.E é desde esse dia, que ha

truffasem Perigord c que a hos-pitalidade perigordinatornou seproverbial,

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Alumnos da escola subicncionada de Barão it Aquino (E. do Rio). Ao centro, vi-st a professora D. Philomena Viam.Kocha e á sua direita seu mando Sr. Augusl > Rocha, agente do Correio t nosso ogen'e na referida localidade,Sr. Ayrrs da Stha Cunha.

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O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVATOALHAS DE RECORTE

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O TICO-TICO 8

O trabalho ou brinquedo, quevamos ensinar hoje, pôde terdiversas serventias.

Pôde servir para ornar cai-xinhas, lazer molduras paraquadros, enfeites de papel debristol, etc.

Este gênero de recortes é feitocom uma tira de papel dobradatantas vezes quantas permittiro comprimento do papel.

Podem augmentar indeíini-damenle este papel, collandoumas ás outras, quantas tirasliras quizerem. Em preguem paraeste trabalho papel bem fino.

Para a primeira e terceira tirade que damos o modelo, collemna primeira dobra— aquella quelica por cima—a metade exactado desenho, depois recortemtoda a parte escura do desenho.

Desdobrem a tira de papel,e terão o modelo reproduzidotantas vezes quantas (orem ásdobras da tira. Collem entãoas tiras recortadas sobre outrastiras de papel de côr viva, queservirá de fundo para a figura.

A segunda tira modelo—issoé — aquella que se acha nomeio—carece de duas operações:

Dobrem o papel quatro vezesmenor do que o modelo inteiro.

Recortem primeiro os meioscírculos e os pontos figurandoas vagas. Depois desdobrem,não inteiramente, mas de modo

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Sr?- ^^_*3í

Aristides José Goulart, nossa distineto lei-tor, filho do major Aristóteles Goulart,conceituado negociante em Monte Santo.

to intclltgcnte amigo e leitor Carlos,filho do Dr. Carlos Fernandes Con-

tinlio, residente em S. Paulo

a encontrarem a superficie dodesenho inteiro do barco e re-cortem.

Podem tambem utilizar essesmodelos para outros trabalhospor exemplo : para um meio depintura sem precisar saber de-senho.

N'esse caso, collem o desenhosobre um pedaço de papel car-tão grosso, depois recortem to-das as partes escuras do desc-nho por meio de um canivetebem amolado.

Tomem um segundo cartão efaçam operação inversa, isto é.recortem as partes brancas dafigura e que deixaram no pri-meiro cartão e deixem sem re-cortar as partes recortadas noprimeiro cartão.

Tomemos, por exemplo, aprimeira tira do modelo. Noprimeiro cartão deixarão semrecortar os pássaros e o florãono qual estão pousadoscmquan-to que o fundo será recortado.

Colloquem o cartão sobre oobjecto que desejarem pintar,depois passem com um pincela tinta do fundo—côr de rosa ouvermelha, sobre todo o cartão.

Tirem o primeiro cartão, ecolloquem o segundo que dei -.xará a descoberto, os pássarose cobrirá o fundo. Pintem doverde ou azul. E terSo o modelocolorido, sem necessidade desaber desenhar.

Para fazer esses trabalhossSo precisos tantos cartõ*quantas forem as cores da U-guia. Para a pintura da pri-meira tira do nosso modelo.s3oprecisos dous cartões. Para a

segunda, trez» o que servir,para pintar o ceu. o que taraD mar e o terceiro para o barcoo os pescadores.

Os trez cartões conservarãosem recortar a vela do barcoque deve ficar branca, o que émuito bonito num barco.

O terceiro modelo é aquelleque.se encontra cm baixo dapagina—-pôde ser utilizado paraum trabalho muito artístico:o couro cinzc'aJo c recortado.Podem com elle fazer molduraspara quadros, porta-cartões,carteiras, pasias e capas paraUvros. O couro assim recorta-do, é collado, segundo o des-tino que lhe querem dar, sobrelazenda, vidro ou madeira.

Finalmente, esse terceiro mo-delo pôde servir para um bor-dado feito em guardanapos outoalhas de meza.

Um meio ainda melhor dopintar com os cartões recorta-dos por esses modelos ó o se-guinte:

Faz-se uma boneca. Em tra-balho de senhoras chama-seboneca uma pequenina trouxade panno bem liso, pelo ladode baixo. Espalha-se um poucode tinta num pires, batc-sc coma boneca sobre essa tinta parahumedeccl-a e, tendo-a assimhumida, bate-se com a bonecasobre*o cartão recortado c col-locado sobre o papel ou pannoque deseja pintar. A tinta, pas-sando pelos recortes do cartão,deixa no panno ou no p:y •tons delicados de aspecto mui^oagradável.

jÇÊt' jfc\ C _S

Jtmm\

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-

A galante LyJui iluty nossa futuratora, eom sua d: 'tanhtira, f"do Sr. Júlio Uuly residente em ü<íC 'íístado de Hinos.

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O TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAKCS HISTÓRICO DE JLYEHTTJI1AS

II PARTE

1 1

[CONTINUAÇÃO!

J/Jl ^Ê^^^bI j||!fi J. ^ z: 7:]T d

^*rajoso e intelligente fidalgo murmurava .r _ —Seja como fôr é preciso aue mesmo contra a vontade de Richelieu, o Rei e Cinq-Marsunião, em casa da senhorita de Nevers.

\V^K WÈ j_J—U -í ff ^A *¦*- ~j/ jtè*^ JW**f JÍmkc .H^s™ ¦ — ¦'¦ — - '" ¦*¦ y* i ^a^i^P^-^^^ WV / / \T >. í ijM

CAPITULO IVO QUE PODE HAVER SOB UMA MASCARA DE VELLUDO

O conde de Chavagnac sahindo da casa do Cardeal montou a cavallo e partiu a trote largo em caminho de Paris. O

venham esta noite á nossa

E seu cérebro ar-diloso ia já elabo-randonovos planos,para conseguir esseprodígio

Checando a Paris,um sorriso de saiis-facão animava-ltie orosto.

— Sim — murmu-rava elle —é uma

Jcousa audaciosaWas não impossível.

Atravessou a galope o bairro de Santo Antônio c avistou afinal a massa imponente da fortaleza da Bastilha.Apresentou-se diante da porta principal e. mostrando a ordem assignada pelo Cardeal Richelieu, obteve que seu filhoSeu lacaio sahissem immediatamente. m

O conde restituiu a espada a Raul e abraçou-o com effusao. Bepois disse a Lustalú :— Colloca Gentil e Sangue Real sobre um cavallo e sejrue-nosO bravo lacaio assim fez,levando o cavallo pela rédea acompanhou os dous fidalgos, que conversavam, caminhando a péO velho conde explicava a Raul o motivo porque o deixara prender e o plano arriscado que tinha para aquella noite.

feo.s aconse-a seu filho0|tasseacasa

° esperasse,«rido de se ali-

|**.c

quevfiaJJU..queenJa/ bem, por-ti- \\

r°vavelmen-sa'r ^r,a ^^ ras-claro noitc em

ae^i0 tssoocon-vai|„ 0n'ou a ca-a "5 e afastou-se,^>op,, para fa_v0s ^ Preparati-U-rif,1"3 sua mvs-l^V^preza.

•'<aul tratou em primeiro logar da alimentação de seus preciosos falcões.Lustalu poz as mãos assombrado— Meu amol um fidalgo como o senhor occupando-se em serviço tão mesquinho! eu não posso consentirva. Lustalú—disse o joven —O único meio de dominar essas aves e ter com ellas carinhos d esse gênero. Até o

Rei faz isso? E o senhor está fazendo uma cousa que

encarrega de dar os alimentos a seus falcões de caçaQu<i, meu senhor? O

o Rei faz? Então faz mui-to bem. Já não estaaciui quem lallou.

Esta bem I--disseiaul, que julgava os

falcões sutticientemen-te alimentados A^orache^a-te tu aqui

Quê, meu senhor!exclamou Lustalu —

os Reis costumam tam*bem dar comula a seuslacaios

Náo, pateta! O quequero e examinar o fe-

Jrimento que tens noÇ0—".P.*1! é uma cousa atoa, meu senhor!-Mas dera-me ver

<Jesr*A '*aul,tirando o lenço que o lacaio amarrara no braço lendo,«jou sobre o ferimento algumas cotias de um precioso balsamo.que seu pai lhe confiara

Lustalu estava suüocado de emoção. _ , , ,_ _,onr/, Meu san-&Ue .„r/li ¦ meu senhor quanta bondade! Tratar-me com suas próprias mãosI Toda a minha vida 'he pertence, mePejac-J* ás suas ordens! Meu coração, meu fígado, o baço, tudo é seu. Pelo senhor sou capaz de me deixar cortar cm

H __J LJ 1—1 a**

1 '¦' ' ¦ ¦¦¦——- ¦¦¦-. —__ ,.,-¦

¦¦aços.\Contimia)

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12 SIMPLICIO VAI A ROÇA O TICO-TICO

O Simplicio Boccaberta nascera nesta capital i)...c Simplicio criticou muito seu vestuário ro- 3) Quinze dias depois, Simplicio parte aqui vivera ate a edade de 45 annos, sem co- ceiro, sua maneira de fallar á moda da roça. Ma- muito satisfeito. Ia afinal conhecer .nhecer cousa alguma da vida da roça. Um dia thias fez tenç&ode se vingar e convidou Simplicio cousas da roça. Da janella do trem já eiseu primo Mathias, fazendeiro, veiu visital-o... para ir passar uns dias na fazenda. arregalava os olhos.

4) Chegou afinal á lazenda eo es- 5)-perto Mathias, que preparara tudo Plantações. Deu-lhe apenas tempo para essa I—exclamou Simplicio —eu pensav;«—» recebêl-o... deposipara

declarou que lhe ia mostrar suas 6). ..pare veraarvorede/boí-ta//.—Ons. Deu-lhe apenas tempo p—itar a mala, no seu quarto e le-

vou-o. que essas bolas eram de couro—Quahistorias I—nasceram nesta arvore.

7) Depois.mostrou-lhe a arvore das ce- «) Simplicio, vendo um Salchicheiro, 9j... e o Presunteiro, arvore de presuntos,nouras. Lra um arbusto preparado por isso é, uma arvore quedava salchichas ficou de bocea aberta '— Pois então — disse

Mathias.com as cenouras acima das fo- e lingüiças.... Mathias—planta-se osso de presuntoe nasceihas. Mais ainda ficou assombrado.. esta arvore

JI .— r*-"No quintal o que Mathias mostrou de 10) Simplicio voltou para a cidade es- 12i

mais interessante foi o porco de pennas, que tupelacto, mas encantado por ter apren- cheio de terra, no <• " »."";TOrameia dúzia de lingüiças BJMdisse ser uma especialidade de Goyaz. dido tanta cousa K, chegando a sua casa,

a primeira cousa que fez

de terra, no qual $&£está a espera que cilas greiem

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O TICO-TICO A CORTEZIA DE MONTAIGNE

Sob o reinado de Carlos IX, a França viviaperturbada por constantes guerras civis; osviajantes eram assaltados e despojados nasestradas e não havia segurança em partealguma."nl

2) Nesse tempo o illustre escriptor e phi-losopho Monlaigne vivia retirado em seucastello do Perigord e alli reflectia, triste-mente, na situaqSoda terra, escrevendo seulivro admirável "Ensaios".

3] Um dia apresentou-se diante do cas-tello um homem, que saltou do cavallo. gri-tando por soecorro e pedindo que abrissema porta para salval-o.

I

d'ar ,ontai^ne deu ordem a seus homenstrari as para ^uc baixassem a ponte, de en-tum' ^Ue defendia o castello (como era cos-'rand nCssc temPO> c o desconhecido, en-

5J ... foi a presença de Montaigne.a quemdisse queestavaperseguido por salteadores.Seus amigos haviam sido aprisionados, sóelle conseguira fugir.

6) Montaigne não duvidou d'essa historia.Pouco depois veiu um "homem de armas di-zer-lhe que trez outros cavalleiros pediampara entrar no castello.

" Prini^ll^lSnc mandou_ que entrassem c"ticYcu ° homem, ao ver os outros. reco-'rou-se c°mo seus companheiros e mos-C"n«;r>.>. -a'cBre vendo que ellesU|ram fugir

I

lambem

8) E não foi se. isso: pouco depois appa-receram mais viajantes. Ao fim de duashoras o pateo do castello estava cheio de ca-valleiros que haviam pedido agasalho, Ora,de facto... '

'.)) ...esses homens eram salteadores, quetinham arranjado esse meio para entrar nocastello e saqueal-o; o que entrara em pri-meiro logar era o chefe dos bandidos. ¦ -

——_,

'c d ímucIIcs homens^Ver «quCIIC!

-Oi Mar>dou alojalos

nc embora descon-julgou de seu de-

como seus hospe-nos melhores quar-

i ij ... e offcrcceu-lhes um soberbojantar.Os bandidos ficaram lão dominados, com acortezia de Montaigne, que após o jan-lar...

agradeceram-lhe muito sua hospe-daírem e retiraram-se sem roubar cousa ai-guma Parecia-lhes impossível atacar umhomem tão cortez

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14 MÀX IYIULLER (por A. Rocha)(CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO

I; hfax, fretou uma pequena embarcação á vela e partiu paraa África. Mas uma formidável tempestade fez sossobrara embarcação e o pobre rapaz, único sobrevivente...

i\ ...viu-se só. no meio do turbilhão das ondas. Agarrou-se apedaços de madeira que boiavam e com elles construiu uma jan-gada, onde passou, cm jejum, 48 horas. Apenas salvou a maleta..-

3] A jangada foi encalhar numa praia. Aij.v saltou e per-1 ¦;> i"m dos negroa já lhe tocava a rclle com a língua Max s'ir"4[corna com a vista o horizonte, quandu se viu agarrado porlenc*rar o perigo com irieza, naa,deante tfaqueiles ferozes aelvaganfl|dous negros feissimos. Eram dous cannibaes. Iscntiu-se apavorado Os dous negros amarraram-o com embiras j

m\\\\\\m ^Tsfc. Jr\ V í D 1'

a uma arvore, numa espécie de aldeia, constituída ponjcabanas No dia seguinte o nosso her^e devia ser assasstnaJol< devorado, mas, pela madrugada,sentiu que alguém...

6)... lhe desatava as mãos. Sem procurar saber quem eiseu bemfeitor, Ma\ saltou para o dorso de um cavallo, q ^alli pastava, e correu mais de duas horas, atravessando ^

.pinas e iloresta», fustigando com os calcanhares o *n"ate que esie. exhausto cahiu morto

(Conluia

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TICO-TICO13 O

^^^JL___X.AYENTJJRAC^fâ =_-___-___=:,A MONTANHA DOS SINOS EM HERMOSILLO

COSTUMES DO MÉXICO

Neta seceâo, esob «rubrica «Viagem e Aventuras» coutaremos aos nosso» amlgulnhos casos verídicos, passadoscglões do mundo, e que servirão nâo só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humanacomo para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paliescm diversas rej

Do lado occidental da cidadede llermosillo,capital do EstadoMexicano de Sonora,estende-seuma estreita rua chamada deiCarm^ti, que começa junto daegreja. Do outra lado d'essa ruaergue-se uma montanha ouantes uma collina rochosa, coma altura de cerca de 400 metros.Essa elevação é, sem duvida, decaracter vulcânico, pois queJodas as suas rochas são meta-ucas como as lavas. Toda aMontanha é desprovida de ve-getaçao e muito accidentada.

Os Mexicanos chamam-naCerro de Ias campanas, mon-lanha,dossinos,porque, em cer-tas oceasiões, ouvem-se nellassons variados e estranhos, queParecem de sinos distantes. Deoutras, porém, o vento do marProduz nessa montanha sommuito semelhante ao de flauta.

Explicarei detidamente essamontanha sem descobrir a causad'esse phenomeno; apenas en-contrei um indio que, à falta de^pl-cação scientiíica, contou-uie uma curiosa legenda, que 6tradicional em sua tribu.

Esse nomem chama-se Ma-nuel Saharipa, e forte, intelli-^enle e falia o hespanhol quasicom perfeição.— Ay, senhor!—disse-me elle~- o que sei sobre as vozes damontanha ê muito singular; nãotfosto de contar essas cousas aqualquer um,porque ha pessoasMue riem de mim. Mas eu estou

'Vencido de que tudo i.-so óverdade, tão verdade comoexistir o sol.

ÍMeu

pai morreu assassinadopelos Apaches e eu lui creadopor meu av_. que descendia emunha recta dos caciques Aztecs,¦soi elle que me contou tudo.Está vendo alli a montanhaieonde sabem as vozes myste-nosas. Agora não é mais do]ue um monte de pedras, maslouve tempo, nos séculos pas->ados, em que esse monte desaras era uma bella collina>nde pastava gado nédio e jo-

vial. Nossa nação era rica, pc-derosa e nosso povo numerosocomo as ondas do mar, e ricocomo ninguém,porque, cavandoa terra encontrava prata emtanta abundância como o cobree o ferro. Nosso Montezuma eraum grande guerreiro, alto, fortee corajoso como um urso e ar-diloso como uma raposa. Seuolhar ia longe como o da águiae nenhum de seus subditos eracapaz de manejar sua lança oude curvar seu aço.

Seu palácio era no alto d'a-quella collina,cercado pelas ha-bitações de suas mulheres ediante do palácio pendia umaplaca redonda de prata, do ta-

manho de uma roda de carro, eda grossuradeum prato de esta-nho. Quando o monarcha batianessa placa com sua mão pos-sante, o som se propagava aolonge, chamando seussub-che-tes cujas casas formavam ummeio circulo em torno da collina.

Não havia monarcha mais po-deroso do que esse, que se cha-mava Fakahuitl e era o chefeabsoluto de todos os Yaqui, ten-do submettido as tribus visi-nhas pela força de suas armas.Mas apezar do grande poder denossa nação, tínhamos um ini-migo muito guerreiro, que no .atacava, da tempos a tempos;era a nação dos Comanches,

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A bella Comanche cahiu morta aos pés de Fakahuilt. Então a mon,atriu, devorando Felemeka cujo gesto trágico desencadearao horrendo calaclysmO

montanha se

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O TICO-TICO 16

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A montanha dos Sinos em Hermosillo

hostis c ladrões. Os Comanchesvinham do oriente e do norte,com a rapidez do relampaassassinando os habitantes, desiruindo a; casas, levando asmulheres e creanças. Das pri-meiras vezes vieram a pé. de-pois lhccknam grande superio-ridade sobre nós. Nos combatesde homem para homem podia-mos vencel-os, porque éramosmais fortes, e nossos escudosmuito mais espessos, impene-traveis a suas lanças. Por issoelles evitavam combater; maschegavam a galope destruíamtudo e fugiam.

Um dia elles atacaram umaaldeia, ao amanhecer, por sur-preza, mataram quasi todos oshomens, levaram as mulheres,as creanças e o gado c pozeramfogo ás casas. Fakahuitl ao sa-berdisso, ficou em furor lerri-vele jurou ao Grande Espiritodo Sol tirar uma desforra terri-

I

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O índio Jaqut, Manuel Sah.it tj. a

vel.Bateu na placa de praia,reu-niu os chefes e guerrelros.organisou uma expedição e partiures jlvidoa perseguir os ladrões.até em seus próprios territórios.

Passaram-se longos dias dera anciosa.

Sobre o tecto do palácio doimperador ergueram uma torresob a qual, dia e noite uma sen-tinella esperava e mantinhauma fogueira para indicar o ca-minho á expedirão, quando vol-tasse.

Passaram-se dous mezes.Porfim, um bello dia.a placa de pra-ta resoou. O vice rei subiu átorre e viu... uma pequena tro-pa de Comanchcs,que se appro-ximava a galope.

Pareciam Comanches porqu_vinham a cavallo; mas, quandochegaram mais perto, vimosquc elles não tinham nas cabe-çaa os topetes de pennas juntase curvas. Tinham pennas rijascomo os Yaquis.

Eram.com cfleilo,dos nossos.Chegando, entoaram o canto deguerra, depois contaram que,seguindo Falkauhitl tinham che-gado a altas montanhas, atra-vessadas por estre tos atalhos,abertos entre rochas.

Ahi o inimigo fora forçado1 ase deter, porque as pedras feriamos pés dos cavallos.

Atacados entfio.cahiram comoespigas diante das foices. Entãoos nossos tomaram-lhes- os pri-sioneiros. os objectos loubadosc os cavallos e aprisionaram to-

is mulheres Comauchcr.Nodiaseguintecheffouoresto

da expedição com o Montezumae houve festas magníficas.

prisioneiros foram distri-buidos como escravos de pes-soas mais notáveis e Fakahuitlconservou para si uma moçaainda, ede extraordinária bcl-

leza. mais clara do quenos.es-bella e ágil como um ganso.Chamava-se Lotumaia (A

'llór da

manhã; c todos a admiravam ;todos excepto Fetemeka, a pri-meira mulher do Montezuma.que dirigia a casa imperial, Maso monarcha dia a dia se tornavamais dócil deante da linda ca-ptiva e Fetemeka cada vez_rmais se enfurecia.

Trez mezes depois deu-se agrande calamidade. Num acces-so de ciúme furioso, Fetemekaapoderou-se di lança do mo-narcha e enterrou-a rio peito ónbella Comanche, que morreulogo,sem que Fakahuitl tivessetempo de socorrcl-a.

No mesmo instante um rugi-do formidável agitou o ar.comose um raio houvesse cabido ni>alto da collina e a montanhacomeçou a se levantar por to-dos os lados, como as onckwdo mar durante uma tempes-tade; as casas desmoronaram :a terra abriu-se cm grandesbrechas de onde sahiram chain-mas, fumaça e pedras de den-tro... e essas brechas devora-ram Fetemeka, que, com seu 'gesto trágico desencadeara ocataclysmo. A montanha ficoudesolada como ainda é hoje.

Então as vozes... são os ge-midos de Fakahuitl que chanvma Lotumaia: Esses longossuspiros, de vozes muito doces,ás vezes dolorosas são da* vozdeLulumaia.respondendo ascubem amado. A destruição damontanha separou seus corpmas suas almas se procuram,chamam-se por toda a eterni-dade.

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17 O TICO-TICO

PAGINA DE HONRA DO COLLEGIO PAOLA FREITASm]'' 'fet I t--^

^HE m^Êír^^mW&mÁmmWltàà Jêmmam___í_l_)V^______!__i _M_> F*5^ ' i rt-ü ii_ltYÍ__irii- , lwgM ^ HMS^K__U>i9_a______H_fev ^___ { 'ifií " ^B ____T*%

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-¦í gui foram premiados por applicação:—Arnaldo Cerqueira, Arnaldo Moreira, Arai Moreira, Zefcrino Goulart, CarlosSantiago, Tijudaro Mata, Odilon Paula Rosa, Becker Azamor, Lucilio Torres^Antonio Pereiro, Luiz Jayme Júnior, Leal Cou-to, José Marques, Galileu de Queiroz, José da Costa Leite, José Duarte Pinto, José Alves de Souza, Ary Rangel, Walde-mar Cotia e José Arruda.

WSI /:i^^WFrB -M _F?T^r95_V' _&

»» Tn £¦-_ I'W _^^___ ___> * l'£* • '¦ '•'"_«__fã_______F B«|l 4^i^_______V* ^4 /*___¦__ Ir Nia-

_L_D ^____________r _*-*____¦ _____D9Qf n>_a_________rV__r V____-St _______ Y____Ê n% '«¦_________. _-___. _¦'V^->í_9^ _4»í#?"^*^ W^SU_____.^_r ¦ _3_____E_I^V í__T r^

"*^_f 'is^- _B^iS!^ ^íh__é"V' > _________^¦VKl^- *¦- __-_____r _f *___F__T *________! _í^^__l ______________________F¦ ^K____________T ________%Jk£*m!mmr^'' ¦ w^-^ \Jw ^SSr^m^' Y__i ^r v - ________«¦ __/^_l

^__í____________l^____i_^'^.____ _* ^_R # ^*^E^ ______^______ ^.________ __^_______^3RBS Se «fe V" *^SK Br^" •^^á^Ti. ^. %4^_^__P^___

4-li"wnoj qu, foram premiados per applicacõo e comportamento:—/or<7í Emílio de Souza, Armando Pinto Fernandes, RadamésMurtn, Wandich Queirido, Oncaldo Esteres, Mario Paula Freitas, Luiz Moreira, Antônio Pereira da Silva, FernandoGoulart, Fernando Salgueiro, Valdimiro Martins, Octavio Gursau, Arthur Santos, Sylvio Barros, Assentino Pereira, Ante-nor Vidra Passos, Eugênio Seara Carlos Madruga de Souza Freitas, Ary Jayme, Francisco Ision Ponte, Aristóteles

Santos, Oltorino Avanciny, Oswaldo Pekolt, Antônio Corrêa Jorge, Dino Lima, Milton França, Ary Casacs Ribeiro, Ai-1 crio Pontes, Francisco Mello e Sesior Leal.

O JL_L,M_AJ_--A_C_K DO TICO-TICOConterá este anno uma SOBERBA NOVIDADE

¦t>—: O MONOCULO MARAVILHOSO! *-«3<-Um verdadeiro monoculo. que será entregue aos leitores juntamente com o AEMAV-CII e

com o qual os leitores poderão descobrir ASPECTO INESPERADOcm uma pagino a cores. Essa pagina, mudando de aspecto ao ser vista por e^se

monoculo, pode bem ser considerada

UMA. PAGINA MÁGICA!

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O TICO-TICO 18

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_i^__K__?ti_/ • yrv^A >^ç~ ~y *r^y/\j^V^V^ ,J\JlirÍ&zf__\WfâS^ ^^~^

Este excesso de peso foi até motivo paramaior regozijo, porquanto elle suppunhlhaver alli dentro muitas iguarias finasdulçorosas, appetitosas.

E, ao pensar nesse substancial conteúdo

—Que bella memória tem, vovô—reparouTônico em tom zombeteiro—até de sua pro-pria casa se esqueceu ? Bonito 1

—E' a edade, meu netinho, a edade que,á medida que vai avançando, traiçoeira-mente entorpece as faculdades intellectuacse as energias physicas do sér humano.

O patrão tá fallando difice, não acham—observou Pipoca, empertigando-sc.Elle estudou na Gala que mia—reparou

Sabbado. »No que ?Na Gata que mia.

—...Não temos roupa; temos, porém,muita fome. Vou agora convocar a assem-bléa, para decidir o que devemos fazer paraganhar a vida. Cada qual, de vocês reflicta,pondere as suas rcflecxões e depois avan-ce a proposta. Aquelle, cujo projecto fórapprovado, será nomeado meu secretario.Mãos á obra.

O grupo espalhou-se—Tônico a pretextode meditar melhor, recolheu-se em baixodo caixote, onde ainda havia á sua disposi-ção uma deliciosa aza do frango, queguai-dára para o jantar

I carregou o guaràa-comida fará logarignorado.

Os Ires combatentes; esfarrapados, sujos.E* na Academia que elle quer dizer.

Este Sabbado falia ainda mais difice queo patrão !Silencio ! Aqui quem manda sou eu—

hscutem, prestem attenção ao que eu digo—interveio Kaximbozvn—Nós não temos casa,não temos dinli'

L'argent—aparteou Tônico.Um olhar terrível de Kaximbown dei-

xou-o mudo...

Kaximbown ficava com água até no pen-samento.Sapateou pelos degraus da escada, cora

o movei nas costas, arriscando repetida»vezes levar uma formidável cambalhota, eafinal, quando poude encontrar a port»da rua, fugiu a sete pernas á procura deum seguro esconderijo, disposto a comer—e a beber também.

Quasi junto do gradil do jardim, queenfrentava a casa, saqueada, havia um ca-ramanchão de madeira, quasi inteiramenteobstruído por trepadeiras.

Foi um abençoado caramanchão par»Kaxinibown, que estava com o estorna«lar horas melhor do que um relógio detorre. Deu ingresso triumphal no caraman-chão com o guarda-comida nas costas, equando se viu lá dentro julgando-se livrede indiscreções, soltou um suspiro capa*de fazer virar um acroplano, fechou ocortinado de trepadeiras, sentou-se nur»

Sabbado voltou para o gallinheiro, onde ''anco e preparou-se para abrir ou arroto-sabia encontrar muitos ovos quebrados. E uar.° precioso guarda-comida.Sabbado que era cozinheiro de forno, de

r*_s5p|gQ/

Não havia alli a seu alcance, instru-mento algum para o arrombamento.

Que fazer ? Kaximboxen é homem q"enio se afoga num copo d'agua. Em mono»tempo do que o necessário para um diabopiscar um olho, já elle estava com umcanivete na mão a rasgar a tela mctaUic*da frente.

Mal tinha elle acabado a tarefa, eis quedo interior do guarda-comida surgiramduas mãos possantes,segurando-o pela glf"gunta.

Atracaram-se como cães t gatos

Sabbado tapou o r.arie

fogão, c de verdade, ia improvisar uma fri-tada. Pipoca, o mais infeliz do grupo, foise recolher a um canto para roer as unhas.

Só ficou no meio do quintal, Kaximl^que, entrou na casa c foi direitinho a<>¦ la-comidas c carregou-o para logarignorado.

Que espertalhão ! Elle bem sabia comoganhar a vida, e dissolver a assembléa, sõpara gozar sozinho as iguarias que se de-viam achar no guarda-comida.

Tão contente marchou Karimbotcn comsua conquista, que nio percebeu que oguarda-comida estava bastante pesada Fo% carregando-c em lríumfho

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19 O TICO-TICO

SKCÇJLO JPJLHJL j^EEXKZETJLSSAIA E CASAQUINHO DE TAFFETA—— —_ .... -TTT. 1

Ir-// M -- Al l\«p

di ;b r] i

3MIIImjc vamos ensinar o m

c'e fazer a saia, c no numero daSemana que vem, ensinaremosa fazer o casaquinho.

Para a saia são precisos dousn">oldes, metade da frente c metade das costas.

^ão obstante esses moldesSerem separados, devem ser cor-tados juntos, pois todos os \l,dos de fôrma kimonos sã-^itos com um só pedaço e semcosturas nos hombrps. E'prec,so pois um pedaço de fazendauni pouco maior do que duas

vezes a largura e comprimentodo molde da frente. Dobrem afazenda a fio direito da largurae focam uma prega provisóriana dobra. Dobrem de novo alazenda.a fio direito do compri-mento.Tomem o molde da frentecoüoquem o meio sobre a pregada largura. Cortem em torno d imolde, salvo em todo o compri-mento das linhas pontuadas.Desdobrem a fazenda.

Colloquem o molde das costasque deve ser estendido sobre aprega, e marquem as pequenas

modificações indicadas no mol-de e que differenciam a frenttdas costas e vice-versa.

Façam a costura das costasa partir da pequena flecha, e aicosturas dos lados.

Façam uma pequena bainha,em baixo da saia e nas mangasna abertura da saia, nas costaic na gola.

Colloquem duas fitas franzi-das,na frente da saia como mos-tra a figura do vestido prompto

Se fizerem vestido de linho%

i

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O TICO-TICO 20

Substituam a fita por Um bor- — Fez annos a 20 de Outubro corrente, a. , galante menina Icléa. filha do Sr. Gastãodado branco OU mesmo podem tybiriçá, residente nesta Capital.

bordar a ponto de laçada, ex- — Passou a 27 de Outubro, o 8» anniver-sano do nosso leitor Arlmdo Sampaio.residente em Sabará, Minas.

Passou a 19 do corrente mez o an-niversario natalicio da galante Georgéta.nossa sincera amiguinha e filha do SenhorFrancisco Luiz Wandcrlcy.

Completou no dia 11 de Outubro, maisum anno de existência, o nosso futuro lei-tor Clovis Sant'Anna, irmão do nosso col-laborador Mario Sant'Anna, residente n:Bahia.

AluMLiLÍJml IF^B ^LJaAL rjALj£

^^f^^V^l^^^kX . "Wa^sSa^mY. '^s\\U

Três galantes amigos d'"O Tico-Tico":lldgard, Cândida e Joaquim P. Machado,residentes nesta Capital.

noticioso órgão litterario da cidade deParanaguá—Estado do Paraná.PARTICIPAÇÕES

Célia Clemente Campbell, nossa dis-tineta leitora e amiguinha, participou-no»muito gentilmente a transferencia de- suaicsidcncia para a rua Maria Luiza 93 —

A graciosa Maria Dias, com 12 annos de " 'edade e que fez a I de Junho do corrente - —-anno, sua primeira communhão. E' filhado Sr. tenente Arthur Dias, residentenesta capital.

NASCIMENTOSdo promplo „ _

O Sr. Antônio Lepellc França e sua es-ecutado com linha de algodão P.osa D- Edina M"ntcir° dc Pai*:a Fran<:-'

Um seu lar em festa com o nascimento dtbrilhante, de Côr que pOSSa SCr^uma robusta menina, que recebeu o nomelavada e que achem bonita.

>•••...•..

Üida Social InfantilANN1VERSAR10S

Passou a 23 do corrente mez o anni-versario da gentilissima senhorita MariaJosé Ribeiro, nossa assidua leitora, resi-dente nesta Capital.

E' hoje dia de grande alegria paranosso sincero amigo e leitor José B. dcAssis, por completar mais um feliz na-ulicia

João Baptista de Macedo, leitor as-»:<luo d'0 Tico-Tico, viu passar a 23 docorrente mez, seu precioso annivcrsarionttalicio.

Nosso distineto collaborador NaifeAmaral Salgueiro, residente no Engenhodc Dentro, completou a 17 de Outubro,maisurra risonha primavera.

de Hermania.— O Dr. J. B. Moraes Rego, engenheir.

do Serviço dc Saneamento da baixa<! 1Rio de Janeiro, tem o seu lar augmcnta<! .desde o dia 10 do corrente, com o nasci-mento da sua galante filhinha Maria Ce-cilia.

BAPTISADOS

Realisou-se a 19 dc Outubro corrente,na capella de Lourdes, da matriz-de SãoFrancisco Xavier, o baptisado do innocentcUbirajára, filho do capitão Exupcrio Mon-tenegro c de Mme. Dalila da FonsecaMontenegro.

—Na matriz do Engenho Novo, Dapti-snu-se a 20 do corrente mez o galanteAffonso, dilecto filho do Sr. Ovidio Jauí-ínt Guilhon e D. Lucy Barbosa Gutltv.TiServiram dc padrinhos o Dr. Affonso drCunha Mello e sua Exma esposa.

RECEBEMOS E AGRADECEMOS

O numero 2 da Musa, interessante

Nosso distineto leitor AUlo, que, con*lembrança de tua estadia em Londres,

en: iou-nos seu retrato

GTt Evita infecções e mo-lestias de pelle,

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12 n cniortsim r>n tico-tico

Chiqi-i.viio—Como «abe ? .'...Os nnm r. Ji-qi-imia, voltando li-

Çtiros pela direita—Prompto I Prompto !' Jl-oflMIA— Li fiA fada—Meus bons meninos, eu quero

premiar a bonita acção que acabaes defazer.

Os meninos, entre si, a meia vos—Quem.será ? !...

A fada—Ha pouco vos queixaveis dafalta, na imorensa brazilcira. de uma folhainfantil.

Os meninos—E' exacto.A fada—Pois bem. Apanhai essa penn.i

cahida do pobre tico-tico que restituistes álil>cr<lade; cila escreverá a vossa deseja-cha folha. (Chiquinho apanha a tenna dotico-tico que está no chão)

Os meninos—Deveras?!...A fada—Não duvideis. (Surge do chão

o Tico-Tico—uma moça toda coberta dePennas, simulando esse pássaro).

SCENA VIII

Os mesmos e o Tico-Tico

Os meninos, deslumbrados—Oh !O Tico-Tico—O Tico-Tico, jornal das

creanças ! (Canta)Copia e coro

O Tico-TicoO meu jornal...

COROO seu jornal...

O Tico-TicoVem preencher uma lacuna .*

COROVem preencher uma lacuna I

O Tico-TicoCada secção, cada columnaFará suecesso colossal I

CoroFará suecesso colossal I

O Tico-TicoA i>cti;úda brazilciraVai ter.«fu órgão, afinal!

COROAfinal j

O Tico-TicoSahirá toda quarta-feiraO meu jornal, o meu jornal !

COROSahirá toda quarta-feiraO seu jornal, o seu jornal!

Chiquinho, Jiqiinha e os meninos—Viva o Tico-Tico ! Viva I

A fada, aos circumstantes—Ide !O Tico-Tico—Chiquinho, Juquinha! Vin-

de commigo! Quero publicar as vossasproezas.! (Sahe correndo pela esquerda

Os meninos, seguindo-o—Viva o Tico-Tico ! Viva ! (Saltem pela esquerda)

SCENA IX

Chiquinho, a fada Angi-xina, depoisJacunço

A Fada, tocando no Iwmbro de Chiqui-uho, que ia também sahir com os outrosmtmnot ¦¦¦ Espeta, Chiquinho. (Este de-tem-se) Vou dar-te um prêmio especial,

6V

fi

A fada Angelina

PECA PARA CREANÇAS 9

VovóDem! Agora á taboada:

(Apontando para um menino)Vinte e oito e doze ?

O meninoQuarenta

Vovô, apontando para outro menino-Noves fora ?

O meninoTrez

Vovô, apontando para outro meninoAdiante !

Chiquinho, e os outros meninosQuatro *

VovôVezes vinte ?

TodosOitenta.

(Os meninos devem responder prompta-mente e com enthusiasmo. .Xo interroga-

torio da taboada, os meninos devem todosagitar, impacientes, os dedos indicadores).

Vovó—Muito bem ! Agora podem brin-car, mas cuidado que não se machuquem.E" preciso muita cautela, meus caros nc-tinlios, porque nesta muito leal e heróicacidade andam soltos dous assassinos peri-gosissimos.

Os meninos—Quaes são ?Vovó—O bonUc clcctrico e o automóvel.Os meninos, rindo-se—Ahi E' ver-

dade.Chiquinho, com um sorriso meio som-

beteiro—O nosso querido vovôsinho nãomanda mais nada ?

Vovô, risonho c afagando-lhe o queixo—Nada mais, meu brejeiro. Eu vou á pro-cura de qualquer folha de hoje para leras novidades. Terão vocês ahi alguma, poracaso ?

Io E 2° meninos—Jornaes? Nós?3° E 4o meninos—Não lemos.CHIQUINHO—Nada trazem que nos in-

teresse...Vovó—Têm razão. E' admirável! Numa

I s^/Ô^S //Ir /TI ^T"^ vl

Chiquinho—Mául, perverso!

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10 O CHIQUINHO DO TICO-TICO

capital tão civilisada, nuns tempos tão adi-antados, ainda não ha uma folha destinadaexclusivamente ás creanças.

Os mkm.nus—E' p'ra ver IChiquinho—Pois não faltariam leitores.Vo\ú—Vão, meus netinhos, c estudem

sempre para engrandecer nossa Pátria.,Os meninos—Até amanhã, vovô.Vovô; rindo-se—Eh ! Eh I Até amanhã.

(Sahcm os meninos pelos lados da scena iChiquinho, sahindo a correr pela direita

—Eh! Jagunço! (O cão lambem desappo-rece pelo mesmo lado)

SCENA IVVovô, só

Vovô, acompanhando-os, risonho, com a7 ista—Bella edade ! Estimo-os como semeus netos fossem. Também me queremmuito os travessos. Chamam-me—vovô—vão todos os dias a minha casa e eu apru-veito para lhes dar sempre uma licção sobrequalquer assumpto. (Ouve-se, fora, o ala-tido dos meninos. Vovô, risonho) Lá eclles a fazer das suas ! (Sahe pela esquerda)

SCENA VJuquinha e alguns meninos, entrando

pela direita

1° e 2° meninos, cercando Juquinha—Deixa ver, Juquinha !

3° E 4* meninos, idem—Mostra !

_B __^»»**^>>*^ \

Tonos—Ohl B" um tico-tico !JrcjuiNHA, lambem de bolsa a tiracollo.

Iras um tico-tico na mão—Apanhei-o no;>üo, que armei mesmo ao pé do ninho.

i Chiquinho entra pela direita. ,dctcm-se eescuta. Jagunço aguarda no bastidor)

Os meninos—E os filhotes ?.JuguiNHA—Ficaram lá.

SCENA VIOs mesmos e Chiquinho

Chiquinho, ainda do mesmo ponto, re-prehensivo—Máu !

Os meninos—Anda ver, Chiquinho !Chiquinho. approximando-se de Juqui-

nha—Máu ! Perverso l

0 moleque Ramiro

Meu adorado amò

Juquinha—Máu, perverso, eu ? Oraessa ! Por que ?

Chiquinho—Juquinha, tu és meu primo,mas neste ponto não te pareces commigo.Eu sou incapaz de fazer mal aos pas-sarinhos.

Os meninos—Olhem o tolo! Que temisso ?

Chiquinho—E' uma crueldade !Os meninos ,dando um muchocho—Ora!Juquinha, alçando os hombros—Que me

importa ? (Batendo com à pi) Não solto,

TOCA PMtX C.RV.VsÇAiS U

não solto e não solto! E' meu c vai jápara a gaiola !

Chiquinho—Coitados! Vão morrer ámingoa os filhotes; não terão mais os ca-rinhos de sua mái. Oh! não sejas assim,não sejas mau, Juquinha! Gostarias quefizessem o mesmo comtigo ? Pobre mái !Vai morrer de dòr, longe de seus triatesfilhinhos I

Juquinha, commovido—Chiquinho, es-tou arrependido do mal que fiz; vou rc»-

Juquinha tem deitado cahir no chão umapenna de tico-tico)

SCENA VIIChiquinho, depois a fada Anceujía

depois os MENINOSChiquinho—Ah! Sc não fosse por bem,

havia de ser a muque, que eu cá não sou debrincadeiras. Olhem; de mim podem dizerque sou da pclle... (piscando um olho t

1 \Wf *--••: wj -«k» \l\kl\ _ II* lll/ _-«^*T%s'- *

Wu \ -/r 1/ ^v- ":

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Surge do chão o Tico-Tico

tituir a seus filhinhos este poore tico-tico. serrindo-se) calumnias!... mas perverso éOs mk.ni.nos—Bravo, Juquinha! Muito que não. (Vai para sahir)bem, Chiquinho ! ,\ kada Anceiina. entrando pela direita,

' JU*'*-'INHA—Vamos Ha em um longo monto e apoiada emOs MB Ni nos—Vamos! (Sahem todos um bordão— E a prova é a bellissima acçioçoirendo Pela direita, menos Chiquinho.— que acabas de praticar.

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23 O TICO-TICO

O MACACO E A CONIBUCA

1—O Juca tinha plantadoUm milharal importante8ue

era todo o seu cuidado,seu desvelo constante.

11-Mas os macacos faziamNo milharal um sarilho:Toda noite appareciamPara lhe furtar o milho.

III—Um dia lembrou-se o Juca,—Para apanhar os tratantes,—De armar-lhes uma arapuca(>nde cahisscm, confiantes.

IV—Encheu de milho piladoUma cabaça vazia.E amarrou-a com cuidad >No lofjar onde queria.

V!

UIIIV XV'.Vr • - - • »V»\ \ v Oi||*M**\fw''_.: .'."*•?>'-'''ti'» < sm-- HiMti.nf"

V—Um macaco, inda novinho,Metteu a mão, Qcou prezo:sea fritar,—coitadinho.—n o caso, muito surprezj.

Lm outro, tendo acudhxclama, cocando a nuca-Macaco velho e sabido«Não meite a mão em combu^a.'»

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O TICO-TICO 24

"SR. X" E SUA PAGINAOs sifpplicios voluntários dos Hindus—A tortura do Balanço

Os sacrifícios humanos dos 11in—d is, notadamenti osultce |nome quesj dá ao acto da viuva o csqueimar viva com o manei > defuie o esmagamento dos devotos peloo ro de Djaggernath, foi ha mtempo prohibido pelo governo indas índias e por esse motivo pa;-<J i meda.

Mas existe ainda uma cerimoniare^giosa,que m ai to dá que lazer iingiezes; ape/ar de sua prohibiçãoftjÈwal ella é muitas vezes posta empnrfica.

Essa cerimonia é o hook rtittging,que consiste em um balanço 1 ipor um gancho lixado nas costas dosdevotos.

Dous casos d'essa penitencia atrozforam descobertos recentemente, um

! id i pelos ingiezes, parece tolerado0 mahara at\ pois é praticado pu-blicama'Uc rum templo, principal-

mente por mulheres.A penitente vai em procissão, so-

l re um palanquim carregado p- rhomens de sua lamilia, levando namão uma espécie de prego de 15 cen-timetros dç comprimento, com pon-tas dc ambos os lados.

No templo faz reverências ao idolo.entrega ao padre o pregoe umacertaquaniia para as despezas da cenm .-nia. •

O prego é em seguida dobrado e.nfôrma de U e suas pontas passadasatravez da carne das costas.dos doaslados da espinha dorsal.

O instrumento de tortura ao

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Enquanto esti no sun cumano templo de Mar.anda. no Indore eoutro na villa de Panoprotar, quetar parte do > je Manbhum,província de Bengala.

Indore é um mdi^ena, sob

a mulher c suspensa consiste numaiiorizontai do comprime:

metros que gyra livremente, atrez metros de altura, sobre um bar-

, rote vertical, preso num eixo. do maraiah llolkan e ogoverno das envolve E" na extremidade de^sa trave ho-cornos listado. mtal que a mulher é suspensa porg.nero . pn.hi- u:;,a corda i;.\aJa no que

está espetado na carne, emquantoum homem, quasi sempre irmão davictima, senta-se confortavelme tena outra extremidade pa a fazer con-tfapeso. A trave e entfio posta emmovimentoe. segundo a severidadeda i enitencia, dá umas dez ouquinzevoltas, cada uma de duração de umminuto. A mulher não deve tocar nacorda senão para mante -a firme e.emquanto dura o supplicio.ella atiramoedas e po de carcuma (herva ru:-vai aos espectadores de seus sofíri-mentos.

O caso descnpto pelo professorGokhal Das, do cotlegto HolKar, emIndore, era de uma atrocidade semegual, porém, a mulher do suppliao qual elle assistiu, encoraiada pei;»fé, supportava a tortura com cora-Bem, digna verdadeiramente de m.-lhor causa.

Não losse a conlracção dolorosa dabocca.o rosto quasi impassível faiiacrer que não soffria.

O caso de Paropottar, que se re i-lizou na parte do paiz administradapelo governo inylez, terminou tragi-camente.

Anima !as por uma mesma fé eardor religioso, duas devotas disp i-tavam-sea gloria de ser a primeira asabir ao supplicio.

Os partidários de umad'ella<:, parainterromper os preparativos dosversarios, forçaram o padre, que pre-sidia ao supplicio a comer anquando elle devia ficar em jejum ateo tim da cerimonia. Esse estratagsõ conseguiu a metade do resultad >desc ado. O balanço foi realiza io.porém a penitente perdeu os sentido*ie'a laita de lé. attribuida ao padrepor ter quebrado o jejum anteshora regulamentar.

Narcsli Chmder Chowelhuri.o "ven pvrorr.etario, que dera arrozpadre, >us homens emsoecorro; perém loram mal rc:eb:c tiveram que fugir, perseguidosquinhentos devotos furiosos,ameaçavam incendiar a casa dc Na*resh. Es:c,ju'gandp-se cm perigo dem(.rlc, disparou a espin-arda paar. ai m de intimidar osaguresser s:

ois, enthusiasmando-se, deu d¦ dc chumbo grosso, ferin

torze homens, dos quacs um ve lmorrer.

Naresh loi condemnado pede Manbhum a um anno."Oi rupias (moeda indiana de m

m appellou paia o tribunali er.or de Calcutla.

Por esses casos vê-se que o fa a-tismo.era grandenumero dellind bastante forte para que nâo :acaso de prohibiçoes.

E' indiscutivelmente A LEITURAPARA a re\ista em q.mais variada leitura seDrasll.

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25 O TICO-TICO

to-..- -kki^'J(P»v->V^Wj_r iF:MM,_"AvaEr_E_S5_mHBHa—aflfo—»1»i •>._mS_iWP~hry _¦-r-J*^_-5~^fc-^-^_----------------x w r _*' v «** à»__E__f ___ _r/i _fl*_ _¦___¦_V* J_V__SkL w^E__^___S ¦ ¦*'»-_t/ £r/__ra v*tí_\" Q^___TO M

iK_-_H___E' ''?o?\ •' v t-^értWeJMIwr _a_»vU ry\?ca__l, ____%^v^as».%__>s^'kí-_-_? &2íi-m k^^SÍ raSÜS1JK.V_B^Ét_ll__K!-b-V8.^^^^'

K^_uM_k\_* '.^—;*'--

RESULTADO DO CONCURSO N. 8ai

O resultado do concurso de armar 8o i!*5o conlieccl-o, finalmente, hoje, nossos

caros leitores. O exito que esse concur? )obteve foi tal, que até nos fez suar as

linhas. Recebemos uma verdadeira en-ehente de soluções, todas mais ou menus«nas.

Lista dos concorrentes á sorte :Rubem Bittencourt Cardoso, Anna Pe-

J"0sa de Oliveira, Aracy Dias Fonte-,Lourival Lins, Lálá Amazonas de Almeida,

, wrlos Coelho Duarte, Julião Ramos, Vi-etor Pommé, Angélica Conceição d'01i-veira, Antônio Tavares Lcssa, Clovis Fon-tenellc Freire. José redro de Carvalho,José Martins Palhano, Jacy Carneiro Mon-,eiro, Ary Torres, Maria Olympia de Aze-^do Coutinho, Maria José de CarvalhoRibeiro, Acylino da Silveira Sayão Lobato,José Villas Boas Netto, Thomaz de Borghi,Avany Ribeiro Vidal, Carmen GarCarlos Pereira, Leonina de Campos Maia,'•"Rracia Jobim Fialho, Graziella de Car-pa'ho, Maria da Piedade Porto, Julietajoelho Dias da Costa, Genezio Essingcr,'elio Tavares, Pindaro Santos da Fon-j^ea, Sinhazinha Coutinho, Maria de Lour-JJ*? Lordcllo, Ernani Jobim Fialho, Mfla-Jr'!os de Rodes Ky, Corína dos Santos,Miii.Pereira dos Santos, José Baptista da|-unha, Georgina Maria da Fonseca, Am -"¦° S. Maason, Thcmis Serzedcllo, Clari-|J>undo do Nascimento, Joscphina Ram s;a. Rocha, Edison 1'crcira, loão Dias Mo-rc",a. Waldemar da Cunha Passos. Jo-SS*a C. O. Almeida, Sylvino de Paria„""'), Maurício Lima Masgrcssi, Pedi

dos Anjos, Heloisa Pereira de Pinho, Cel-so Eugênio Olive, Carmita Franco, Mariada Conceição Avellar, Maria do Carn; iDais Leal, Donguinha Dias Leal, FilhoteDias Leal, Marilia Dias Leal, José Livr::-rr.cnto, Mariquita de Souza Lopes, Ameri-co Monteiro, Ary Pereira Guimarães, Ma-ria Pego de Amorim, Aracy Lisboa deMeirelles, João Ferreira, João da SilvaRamos, Lucinda Teixeira Bastos, Gaspr.rda Silva Duarte, Izabel Ferreira, HaydéeGiglioni, Hermita Sá, Ruy Poister Pei-xoto, Maria Marmor, Maria do CarmoAzevedo Moura. Maria Thereza Vernam,Olivia Marcial Roda, D. Serpa O. Preta,Dulce Assis Ribeiro, Maria de LourdesTourinho, Joaquim Sampaio de Souza,Irene Macedo Costa, Aluizio SalazarMacedo, João Bruno, Carmen Braga Si-mões, Maria Luiza de Paiva, Emylce Ro-drigues, Nelson Corrêa, Victorino Maia.Demetrio de Faria Pinho, Leonilda d'An-niballe, Clementina Costa. Maria ElisaRodrigues, Angcnor F. L. Torres, Noemia

Soe?uza Campos, Estevão João S"nhero. Clytcmnestra PcçanhaStrata. J«.> •

do k çanha, Gül° ."Xascimento, Dcrthys Agrícola, Oscar~rVz Pias, Ruth Pinheiro, Aurora M -,rc'ra, Frediano Pivettí, Cyro Caicustosa. Ahir Carioca de Oliveira,*J»na de Oliveira, Al/ira de Oliveira.'o Alves Teixeira, André Sabat, Maria'f'.. Lourdes Barboza, Edison Azevedo'"'**. Waldemar Lefévre. Caio G. Fcrnan-¦andes de Barros, José Pereira de Souza,J°aquim Fogaça Almeida, Amalia Perna,P'c'na Braga. Regina Cândida de Mello,"d- :omiro Leite de Castro, Ru-<lYm Colm de Queiroz, Dulce Baptista da«*a. Maria de lourdes da Silva Moreira.<!a vP CamP«>s da Paz, Alexandre Cezar*»*«. Vicente de Paulo AlbuquerqueZitilu !,"IC,lfs Alfredo Moura Pimenta,1 ""'lingcr Caetano da Silva, Hamilton

Mantanus Coelho, Zelia C. Branco, An-I inio Ascenção, Dinorah Carvalho PereiraRego, Clemente Barboza, Christovão A.Ribeiro, Abigail Costa Cordovil, Sylvia daFontoura».Tavares, José da Rocha Ribeiro,Nelson de Carvalho, Sylvio Frota, MiguelMacedo, Hilda Gomes Dépine, Olavo doLagp Florim, Lourival Villar, AlbertoFaria, Vidya Maria de Castro, Calixto, Au-rora M. Monteiro. José de Castro Mene-zes, Helena Peixoto, Jayme Gonçalves,Celso de Araújo, Georgina Portarei, Olg:»de Macedo Cortes, Olinda Lottari, NelsonLopes Bastos, Aviva Lisboa, Adelina Guedes Ramos, Dulce da Silva Almeida, CaioDuarte, Lottie Maymie, Guiomar Sampaio,Dora Costa. Renato Lopes, EduardoAraújo dos Santos Filho, Antônio Joscde Andrada, Jovina de Soilla Barboza,Georgina de Moniz Oliver, Laura Rosa, Os-waldo Viot Coelho, Hugo Pereira Horta,Sebastião F. Quaresma, Nadége de Alen-car Pinheiro, Luiz Ayres, Constantino deCampos Vergai, Nair Noronha, Alberto

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A solução exacta do concurso de. armar n 8oi

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O TICO-TICO 26Gomes, Ayres dos Santos, Georges Leo- Francisco Pinto Bastos, Waldemar Meranardos, Fritz Traldi, João Baptista Nas- Barroso, Eugênio Fontes Cazaes, Alfredocimento, Georgina Maria da Fonseca, Car- de Souza Filho, Lino Paobicllo, Aríciomen Lorena Boisson, Waldemar J. S. Gui- Guimarães Fortes, Elsa O. Nunes SellingMarães, Arthur Poisson, Iracema Gomes Nelson B. Maciel, Gilberto Domingos<!a Cruz, Oswaldo Magalhães, Rejana Souto, Maria Alice da Silva, Geny dePeixoto Jardim, Alzira de Lima, Alccnor Ávila Machado, Orlandina«Ia Silva Mello, Iracema Diniz, Armando Coimbra, Maria de CerqueiAlberto da Costa, Sylvia Carolina do Rego, Cavendisk, Maria S. LConrado José dos Santos, Sebastião JoséDuarte, Aguinaldo Pio Freire, Almira Mo-reira Netto, Lucy Hollanda, Jandyra Ferra'.da Frota, Iracema de Oliveira Mello, Ma-ria Duarte de Mattos, Fernando Saldanhada Gama Frota, Djalma das Chagas Leite,Alice de Araújo Silva, Perminia Dias, An-<!ré Linhares Dias, Funice dos Santosllastos, Nelson Bastos de Jesus, Manuelda Costa Guimarães, Rodolpho SouzaMondego, Laurinha Camargo, José Elias

I.opes Ferraz, Maria Elisa Cartolano,Gustavo Buhrer, Caetano Defrago, LuizaPereira de Almeida, Olindio Mariano daca, Carlos Alberto do Rego Montei-ro, Dudu' Julião, Pedro Pinto Ramalho,ma B. Ferreira, Maria Flisa Cartolano,na dos Santos Cleantho d'Albuquerque, Elza Ramos, Joaáeira Lima, Lm/ Alves Pereira, Armando de Avellar Pires,. Rocha, João Paulo Orncllas Hutz, Lisah Alves de Li-(.onçalves da Silva, João juomciro <ie ma, Augusto de Freitas, Hcloiza Alves Li-Souza, Kuth Canton V., Maria Elisa B. ma, Paulo de Vasconcellos, Ayrton Inhatá,1 into, Rita Montenegro Adherbal de O. Jorge do Rego Freitas Lrago, FdithZambra, G. M. K. 1., José Scnna FUho <„usti, Virgílio Castilho, Antônio Ilaquer.t ali 1-ernandes Lefevre, José Araújo. Raul Carlos de OliY '

Silveira, Gilson Falcão, Carlos Alberto da José Leoncio da Costa, Ernesto Wette JuS. Ferrão, Paulo Freitas Weync, Edgard nior, Ignez Boock, João Lima de Menezes,da ISiva Dores, Joseph Spiegelmann, Ne!- Krnani de Carvalho, Abelardo O. Lobo,SOU Gonçalves de Oliveira, Sebastião An- W. Heidtmann, Aracy Delduque, Anto-tonio de Araújo, Benjamin Wyatt, Eugênio nietta Delduque, Else Schweitzer,Dufriche, Mercedes de Oliveira Miranda, Hilário de Oliveira, José Vital, Anna Emi-

--.ara Campos, Maria deC. Azevedo, Carmelita C. Azevedo Ma- Lourdes Darbilly, Maria das Dores de Mi-rino F. Durão, Nair de Vasconcellos Paul., randa Machado, João Gimcnes Fernandes,de Vasconcellos, Luiz de Castro Monte, José Ribeiro de Araújo, Maria Itália Bru-Amélia Pereira Jorge, Ary Monteiro de no, Eupidio Taleiro, Odalca, Cyro de Mo-Carvalho, Moerna Maia, Arma de Castro, racs Ribeiro, Francisco Mundy, Ilára Car-Antônio Pereira da Silva, Leonor I-recsz, cia, Annibal Moreira . Maria Apparccidade A. Corrêa, Nicolino Maletta, José Fir-mino de Souza, Elvira Alves Nciva. OlgaGonçalves, Joanna Osman Leone, Elly E.de Abreu, Gustavo E. de Abreu, Cândida<íe Moraes Alves, Emílio Coscardo, An-Arnaldo Joaquim Mendes, Maria de Lour- lia de Amaral Wcrncck, Carlos S. Woisky, José°Duírte de áteTluniSí1 PtrMn^lv'des Figueiredo. João Affonso Sarno, Pau- Sebastião da Silva Villela, Hiideth de dra, Ondina Willmcrsdl..illmersdorf, Willír M. Pin-Azevedo Villas Boas, Mana da Conceição «» Arinda Gentil Py„ Thereza Novita.Galvão Bueno, Manuel Alves Baptista, Nelson de Aranjo Carvalho, Luiz Rodri-Ja.ro Souto Maior Lagos .Billizarina 1-er- j^ics Bragança, Erncstina de Salvo, Yolan-iiandes, Cuilhermina Sch.mer Luhca de da Pinho, Marina Ferreira, Jesuina deMenezes Aurelindo de Miranda Azevedo, Ireitas Braga, Eduardo Luiz Motta, Jo-Alberto Gomes Nina Costa Ernesto Vel- iiathas Anacleto de Moraes, Maria Caldasloso, Gerardo Majclla de Moraes Costa, \ lanna, Antônio da Rocha Vianna. Rn-A a.r Azevedo Pires Jandyra Machado de bem Gonçalves Torres, Antônio VieiraOliveira, Arthur Licht, Alice Boa Sorte, Ierreira, Ivar Soares Laurinda Ferreiravon Soshsten, Clemente Rodrigues dos Jurema Pereira Lima, Antônio de Souza de Macedo, Oswaldo Vianna MariliV Maitos, Paulo F. Magalhães, Ecila Be- Pitangueira, Justino Francisco da Silva, ehado, Minotti Cataldo Thcodozio Mace-Aicy Coutinho,

Io Mario Tavares, Eduardo Carlos Ta-vares, Kuth Tavares, Ambrozina de Mou-ra Cavalcanti, Nadir Nciva de Magalhães,Hilda Lussac, Araim G. Guimarães, Or-mezindo dos Santos, Aloysio Vieira Cor-tes, Arthur Pereira Martins, Maria Rosa,Nadir Bolla, Hcrmogenes Rodrigues Ma-deira, Arinda Soares, Adelaide Silva, Ni-colau Barzarel, Euclides S. da Rosa, Claris-saSantos,rendt de Oliveira, Pericles Feijó, Maria Juracy CoutinhoChristina Natale, Álvaro Pecego, OdetteA. Lima, Luzia Quintas, Huascar Gomesdos Santos, José Leis Corrêa Filho, Fran-cisco, Francisco Zaccaro, Luiz Eaumann nando Leivas Macolão, Nely de Araújo,do Nascimento, Catharina Gabriel Jorge Lauro Monteiro, Luiz Plinio Frias de Oli-Nassara, Catharina M. Salgueiro, Francis- veira, Mingote Marietta Pereira da Cruz,co Monteiro Torres, Christina Bueno, João Nunes Rcbello, Walter Ramos Maia,Nathanicl da Costa, Arthur Barreto Bartholomeu Burlamaqui, Francisco Bra-

José do, Antônio Peixoto Corrêa, Manuel *Pinto

Sant Anna Padilha, Edith Coelho Saboya de Andrade, Jalvora Corrêa, Joaquim Sal-Albuquerque, Edith Martins da Costa, danha Marinho, Nadir de Medeiros Is-Joaquim Peixoto, Mana Guimarães, Fer- mael Bittencourt. Atrenor IVImonf,.' ,1o*

Lins, João de Oliveira, Ildcfonso Ernestode Borgia, Francisco Tavares Ferreira,Avany do Couto, Waldemar Edydia daSilva, Ary Maurell Lobo, Archimedcs deAzevedo, José Ferreira, Guilherme Las-sane de Abreu, Antonia Rodrigues deAmorim, Walfrido Dias, Stella RibeiroCarrilho, Carlos Cezar Accioly Lobat>>,José Carlos Ferreira Gomes, João Ratto,Lydia Ferreira Sanchcs, Ecila Nogueira,Manuel de Camargo Pegado, Waldemar

ga Júnior, José Luiz do Nascimento Jun-uucira, Orminda Moraes, Maurilio DuarteNunes, ítala Silva de Oliveira, Maria Lu-

ttencourt, Agenor Belmonte dosSantos, Frederico Oberlaender Whl, Ida-hna Moreira Gomes, José Carlos de Cbcr-mont, Zeferino Goulart, Alexandre Hcr-rulano da Costa, Antônio Castro da VeigaPinto, Esperança Maia, Antônio de CastroCanalho, Edwaldo Almeida Guimarães-dera Gusmão Lcssa, João Pereira Ma-chado, Rodolpho N. Cromcr, Claudionorçiha Halher José Manuel Maria N., R„- v^osia, uiga l'eçanha, Ondina Moreira,bem Evangelho da Silva, Angelina V a- Gu.lhcrmina Hosinoki, Maria José R deliante, Alipio Baptista de Oliveira, L. S. Gusmão. Pavra Souza. Dlv«cS r.,r,1.lrt daMarinho, Julita Dcjanira, Alzira GarciaBento, Olivia Gurfidc, Ernani FerreiraEuclides S. da Roza, Eduardo Schimmcl-pfeng de Seixas, João Antônio Gomes

Silva, Bilmar Olegaria de Pinna, João«onrado, Eudoxia Alves dos Santos, Al-varo de Albuquerque, Paulo Corrêa, Al-berto Alves Barreto, Maria Rita Dutra deXair Machado, Alfredo Fernandes, Esme- Moura, Zclia Marae'««i Pcrofn K™V,.i?n<l*: Almeida Ramos, Alcides Caldeira Tau- ra!da da Silva Oliveira, Leonor Coppi, F. Moraes. VVaI<Icmar £ ohb '

lois, Eva de Lima Evangelho, Rndolphp Maria José Fimes, Justo Travassos Mon- Chagas, Mario Moraes Maria losé dc'\l'c-Schmeweiss, Aur..ra 1 erreira de liguei- tebello, Maria da Conceição Saccadura deiros Lessa, Sebastião Gonçalves dá Cos-o Eurico Baptista de Oliveira, Hay- Falcão, Ascindino G. Barreto, Aida de Re- ta Lima, Adehrbal L Pinto Paulo '

Volanda Furtado, Mauricio Marques Bacellar, Milton Trindade, Ricardo AziSantos, Euzira Neves Moura Maia, Ma-rictta Lambcrt, Luiz Mattos de Caslro,Mario Siqueira, Alberto Lamas, Cláudio-

llarroca de Abreu, Geraldo E. Santos.

de Queiroz, Decio Pinto, Marianna zende Pinto, Brenno de Rezende Pinto,1'erreira d"Almeida, Luiz de Mendoni,Silva, Bclluzina Lima, Wlademir dos San-

.José Pereira da Silva. Dcborah Uchòa.Vtnina Mascia, Maria I.y<iia Braga dâSilva, Nair Amaral, Anna Vclloso U', Saul Ferreira, Arthur Teixeira,Coraha Justa Ribeiro da Silva, Zclindo1 ranço Braga, Stcnio de Campos Teixeira,José Benedicto de Moraes Leme, Juracylernandcs da Silva, Risoleta Leão Pinto,Plínio de Miranda. Maria Antonietta Al-ves de I-reitas. Arlindo Affonso dos San-tos. Eduardo Ferreira Pontes, Gilliatt Cal-

Margarida E. Funke, Adalgisa Diniz

de Campos, Edith Chagas, Fausto de Frei-tas, Maria de Lourdes Paulo de SiAntônio Armelim Guanaes Mineiro, Ao-gusta Soares da Cruz, Almerindo Lobo dasMercês, Luiza Guimarães, Olga Hun.Maria de Lourdes Carvalho,pinheira Freire de Carvalho, AleiGuilherme^ Hippcrt, Anodante Pereira thea de Almeida, Antenor dos Santosnes, José Telles Barboza, Arlindo PinheiroMiranda, Nadir Bolla, Maria José Leso-gruber, Oleno Horacio e Silva, Anna Ly-dia de Paulo, Cassio Marclla Júnior. Ju-dith de Almeida Pires, Decio de Oliveira eSouza, Carlos Augusto de SanfAnna, Ra-phael Monteiro Leão de Aquino, MariannaPires, Arnaldo Coelho Duarte, Sérgio deCastro, Gcna Xavier d*Alcantara, O rM. Niasch, Clarinda da Silva Coelho, I.ui»

Dorna, Miguel Romeu, Jandyr AlaryCony, Rodolpho Pinho das Neves, Amai-

iuim de Oliveira, Felix José Frias,Aimone Soares Caxricondc, M. Cabral.Iracema Rosa, Lúcio de Oliveira, OctavioOliveira, Lauro Loyola, Ivan d'Albuquer-que Câmara, Arminda Pimentel, Guilher

.alves, Domingos Gama Filho, Agosti- me Luiz Perrcira, Horacio M. de Car.nho Nunes, «evaldo Wandcrley de Car- Accacio Valcntim dos Santos, Auzelianovalho, Álvaro Moderno Bricio Azeredo Teixeira, Leonor America Rodrigues de ,S,lva, Alcides Carvalho, Lourdes Walkcr, Barros, Jalf Saldanha Franco, Raphael F&tSrj^TuS * hZriguffi

O melhoraperitivo

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27 O TICO-TICOCarvalho, Elza de Carvalho, Juracy dosSantos, Maria das Dores de Carvalho, Ma-ria S. do Nascimento, Manuel Antônio deSouza, Yianna Júnior, Orminda do Nas-cimento, Maria Orminda da Motta Macha-QO, Joaquim Vieira Filho, Álvaro Alma-«jino Ribeiro Guimarães, Mario de Andra-dc„ Luiz Teixeira de Araújo, AngelinaAraújo, Dclcy Araújo Telles de Carvalho,Lacste Rangel Brigido, Eduardo de An-« rade, Maria José Gomes Lolx), Heleno<jos Santos Jordão, Alaydc Paiva e Maria41 e Souto Oliveira.

Poraortolo Coram premia-«Ion <>sí so^uIuteM leltoreat1" prêmio — 10$

Lauro Loyolacom r> annos de edade, residente narua Nina, Paranaguá — Est. do Pa-raná.

2* prêmio— 10$Juracy Coulinlio

<_°m 13 annos de edade, residente napca, ^arzea n. 83-Porto Alegre,£st. doR. G. do Sul.RESULTADO DO CONCURSO N. 814

SOLVÇÕES E.XACTAS

FaiscaNáoSalteadorTâmisa—Camisa.

Sim senhores ! Estamos satisfeitos com* resultado do concurso de perguntasabemos colossal quantidade de soluções,arrendo, assim, o sorteio com grandeanimação.Leitores que concorreram á sorte :Laura .Nogueira, Layde Cunha, Maria"e Lourdcs Barbosa, Lclia Saldanha Ma-rinho, Joaquim Saldanha Marinho, Luiza

y* Araújo, Anna Ferreira Leite, Carme-"ta Calvct de Azevedo, Arnaldo Joa-¦«luim Mendes. Maria Pego de Amo-T!m> Maria Hcrcilia Coimbra, Deolin-<ia Ferreira de eAlmeira, Cícero Ferraz""o Amaral, Arlindo Castilho, Walfredo A.yudas, Djalma das Chagas Leite, Djalmafreira, Dulce B. Ancora da Lu/, TeteAavier, Roberto Viriato de Freitas, Aloy-t|0 Campos da Paz, Antônio T. Braga,fWjgenio Thaumaturgo, Fernando Ma-r«<lo, Adalgisa dos Santos, Juridy Gon-~v.cs. Nelson Corrêa, Carmen Echena-?ís,a. Maria Milagritos de Rodcsky.ponteiro de Aguiar, Olga Murgcl de Re-*endc, Antônio de Castro Carvalho, Aris-Jotcles Ribeiro, Mathilde Barcellos daa> Gcny Cardoso da Rocha, FramM vso 'Ia Rocha> Marietta Lent. Arnaldo

l ¦ -V da Gama, Caio Graccho Fernandese Barros, Ernestino Justo da Silva, l,e Macedo Cortes, Else Schwcitzer, Dul-* Moreira Peixoto, Mario Aghina, Ci-

J"ra de Oliveira, Mercedes de Oliveira Mi-pn''a. Regina de Oliveira, Francisco <!ejraula Rosemlmrg-, Alida Hartley,Rodrigues, Gilberto do Nascimento, }.'.

¦*, Izaura Augusta da Silva, Ahir^/"oca de Oliveira. Antônio Vieira Fer-.Te"-a, Olga Gonçalves, Childerico Bevi-alHa- Altair de C. Vianna. Accacio Va-*m>rn dos Santos, Isaura Martins Braga,-j;!ar'nda Pedroso da Silva, Ernani Jobim;.'alho. Maria Dacrsy Zoéga, José CV,r°so, Cl,,-. I.vri0 Sampaio, Yolanla^«choalini. Deoclcciano Salwya Albu-Werque. Thiago Jorge de Castro.£"st0 Vianna Rocha, Maria da Pi.Rn • ,Rul>cn' de A«evcdo, Octavio Pupo.^°«"o Reld Viilcla. Constantino de Cam-^ Hildeth de Azevedo Vi lias- Boas,

via de Almeida Magalhães, Hilda Spilbar-ghs, Nelly Vieira da Silva, Demetrio Fa-rah Filho, Mathilde Ferraz, José Carlosde Chermont, Waldemar Gomes, AntônioCastro da Vieiga Pinto, Walter RamosMaia, Pequenino de Andrade, MariliaDias Leal. Filhote Dias Leal, Maria doCarmo Dias Leal, Homero Dias Leal.Donguinha Dias Leal, Carlos de BarrosIiarerto Filho, Raul Xavier, Luiz AntônioFerreira de Souza, Hilda Lussac, OscarCezar, Odette Flores de Almeida, OthonLeonardos, Ramon Junqueira, Méa Pirede Andrade, Annibal de Almeida, LaydeAndrade, Luiz Carlos da Silva, João Ba-ptista de Macedo, Lilina B. Ferreira, Jo-seph Spiegclmann, Sylvia Ângelo, LuizSalamar, Maria Anna Na_egele, AracyDeldnqne, João Gimenes Feftiandes, KurtSchweitzer, Carmen Ramos, Odette Tei-xeira, Djalma Joaquim, Gezualdo Alvim.Luiz José dos Santos Dias Netto, AbigailCosta Cordovil, Elvira da Cunha Magges-si Pereira, Orminda Pinto da Silva, Ju-rema Guaranys, Zizi Leal, Rubem Carva-lho Roquctte, Ary Kerner \'ianna, LuciliaPassos Maia, Fernanda V. Galheto, Zocde Assis Aranud, Rosivis Guener, Aristi-des Ignacio da Luz, Esther Jordão, Syl-via Cruz, Aracy Novaes Marques, MariaDolores da Cruz, Maria Dagmar Rocha.Ouvia Reis, Esther Jordão, Fernando Lobod*Hça, Edmundo Gomes Queiroz, Anto-nieeta Delduque, Amparo Lopes, José deMoraes, Pedro Vianna Rocha, VirgílioCastilho, Sylvia Moniz, Arthur BarretoLins, Mario Braga Watson, Decio deSouza, Marina Pinto Fernandes, SylvioMello Junqueira, José" Macedo CarneiroBellizarina Fernande», Zorayma de Al-meida Rodrigues, João Baptista Piresd'Almada, Leonor dos Prazeres Gomes.Moacyr Manaya, Gilberto Pinheiro, Do-rilia Emilia Mariano de Campos, Bene-dicto de Amorim, Iracema Izaltina deAmorim, Norberto Maia. Armando Azeve-do Doria, Clarice Dias, Beatriz BittencourtLobo, Jandyra Gomensoro, Iracema Rosa,Clarimundo do Nascimento Mesquita, Vai-demar Lefévre, Odette de Menezes Dias,Edmundo Couto, Maria Alice da Silva.Ismael Bittencourt, Luiz Pereira dos San-tos, Paulo César de Campos, Maria I.y-dia Braga da Silva, Ilka Paes de Andra-de, Irene Horta da Costa, Lincoln M.Vcllozo, Livia Cardoso da Veiga, Carmi-ta Franco, Maria de Figueiredo Lima, Ruyde S. Cabral. João Noronha de SantWnna.Lourival Villar, Maria Eliza Pinto, JoãoIlaptista Borio Netto, Arminda Pimentel,Iracema Pianct, Alzira Ravaglia, SaraMello Alvarenga, Alvarino Muniz, Frede-

v, Risoleta Amaral S., AlcinaBraga. Elias M. Ncjm. Helena Lobo d'Ec.i.b.lcty de Souza Lopes, Custodinho Fer-nandef Tinoco, Maria José Lembruger, Le-lia Fernandes Tinoco, Deolinda Gome-Oliveira, Sylvia da Fontoura Xavier, Mariada Conceição de Figueiredo Lobo.A. Silva,Maria Lüy dos Anjos Amarantc, EduardoAndrade, bina da Fontoura Rocha. Augus-

-.marante, Maria Antonietta Palmeira.Pisa de Castro, Aurelia Pego de Amorim.Maria Thereza de Souza, Isaura Rezendede Carvalho, Naihaniel da Costa, Vitalmi-ro de Almeida, Jupyra da Silva, Dora Pin-

l'Ma Leite Muller, Simiramis Fagun-des, Raul M .Salgueiro, Sebastião F. Qua-resma. Edith Soares Fortes, Adelino Car-valho, Egnaldo Vieira da Silva. MerrFaria de Souza, Payra Souza, José SantosSaldanha da Gama, Heribaldo P. Rcbello.lair Corrêa. Nelson Gonçalves, Laura deMagalhães Rodrigues, Domingos Fer:Chrisanthemo Jeronymo. Olga Kulme.

- Caldeira Taulois, Bertha Kulme, 1Pires de Almeida, Florimundo Garcia Boa-ventura, \'icente de Paula Albuquerque,

Anna dePaula Leitão, Ivan Friedmann,Ouiomar Pontes, Arthur Ferraz Durão,Zelia Maggessi Pereira, Armando deAraújo Ferraz e José de Souza Leite.

iFVito o sorteio, -salifram.pi-emiiidosos -seguinte» cou-corx-eiiteç :

1- prêmio — 10SFlorismuiulo Boaventura Garcialõ annos de edaJe. residente a ruaAlmirante Lam."0 n. 20-A—Floria-nopolis-Est. de S. Catharina.

2- prêmio — 10$Anua de Paula Leilão

com 13 annos de edade, residente emSanto Aleixo— Estado do Rio de Ja-neiro.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 793

Ophelia Travassos Montebello, Or-lando do Nascimento, Maria de SouzaLeite, Carlos de Aguiar Lemos, Jure-ma de Ondone Sampaio, Maria Figuei-redo de Souza Leite, Santiago do Nas-cimento, Orminda Rego de Amorim,.Manuel Antônio de Carvalho, Avanyde Souza Çibeiro e Antônio Dias No-gueira.

N. 795Álvaro Almachio Ribeiro Guimarães»

Octavio Silva, Lucas Gouvea de Rezende.

N. 810

Antônio Castro Silva, Joaquim Sal-danha Marinho, Clarinda da Silva Coe-lho, Ottelina da Silva Coelho, JoséCarlos de Chermont, Bilú de Figueire-do, Deolinda Gomes de Oliveira, Ophe-lia Travassos, Laura Fonseca, JoséSabino Moreira, Maria GonqalvesI.ima, Edith Soares Fortes, AntônioC Fontes, Clarice Ribeiro, José Ma-thias Monteiro, Almir Pires Ferreira,Egnaldo Vieira da Silva, Samuel deSouza Noronha, Maria Augusta dos.Anjos e Noemia de Figueiredo.

N. 812

Francisca da Assumpção Moura, GentilMenezes, José Sabino Moreira, José Car-los Nascimento, Maria Antonietta A. deFreitas, Maria Olga Viot Coelho, TétcXavier, Maria Alice da Silva, Raul Ponte*.de Menezes, Egnaldo Vieira da Silva.Conrado José dos Santos, Affonso LopesMaria Hcrcilia Coimbra, Isaura Carvalho.Álvaro Almachio Ribeiro Guimarães, An-nade Paula Leitão, Zelia Maggessi Pereira.

CONCURSO N. 819PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D*EST V

CAPITAL

O concurs-, que hoje apresenta-mosanossns caros leitores, não cdos muito difficeis.

Pres:ando aljuma attenção a)quivamos explicar, fa:ilmeito nossosamiiruinhos conseguirão ie- 1- !

Em rrimeiro lo,'ar recortem os 85pedaços que ahi estão e procuremarrumal-os formando um quadro c; mdous personagens conheckioi doTico-Tico, estando um delles comuma espingarda na mão mostra iJjao outru

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O TICO-TICO 2S

H_I___H_!^ÍI^ _-/ A

p_p H ^^S^':v"i__f-^|¦____^^i_IPl3B ^3d™^f"flP

Feito isto, assignem a solução como próprio punho, juntando-lhe a dc-claração de edade e residência e ovale respectivo. *

Este concurso encerrar-se-á no dia22 de Dezembro, c serão distribupor sorteio dous prêmios de 10$ caJaum.

A DECIFRARCOXCIRSO N. 820

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRO-XIMOS E OS D'ESTA CAPITAL

Perguntas:V—ComT. sou lavagem chimica,

. Com C sou ornamento da moda;Com M. não fallo a verdade;Com P. sou filho de ave?

li :as svllabas.(De Alzira dos Santos.)Si —Qual é a fazenda que antepon-

do-se-lhe uma lettra fica um sol -Qom

z svllabas.r Pénjamin Gomes.)

3 — Elle _ instrumc:i 6 da guerra ?

C_atro lylla( De Luiz Cavendisch.)*'—Qoal èo nome de homem com-

posto de trez notas ínusicccs e dcuma vogai no fim ratro svllabas.

I e Antônio Va/. Pinto.) *

Ahi temos, caros leitores, o con-o de perguntas. cSC j .quatro simples perguntinl.as cujas

soluções devem ser enviadas á nos<=aRedacção até o dia 8 de Novembropróximo. Pedimos que não se cs-queçam de assignar a solução, jun-tando a declaração de edade e resi-dencia e o vale respectivo-18_0.|

Por sorteio serão distribuídos dousprêmios de 10$ cada um.

GRANDE CONCURSO EXTRAORDI-. NARIO E

No próximo dia 5 dc Xovcm-bro encerraremos este colos-sal concurso. São innumeas soluções que temos rccel-ido. Este concurso é um .:maiores êxitos alcançados pelo'/.-v.-7.co.

Eis a lista dos prêmios a se-rcm»distribuidos:

1* prêmio

Um vestuário completopara lu commuiihAo

composto dc vestido, véu, .nalda. faixa, bolsa e rosário. Ivestido c dc Hnon, cuidamente fjuarnecido com rendasvalencianas gentilmente offccido pela

CASA NASCIMENTORua do Ouvidor, 167

2* premioUm apparelho completo de

fina porcellanacom luxuosas decorações e for-mato chie (para lavatorio} o!l_-recido pela conhecida

CASA CASTINHEIRASRua Frei Caneca 2J7

11' prêmioUma original boneca de

biscuitricamente vestida, com 50 cen-timetros dc altura. OÍTerta tcasaVIEIRA NUNES

Avenida Central, 1 _ _•_• prêmio

Um bello centro de mesacom adornos íinissimos, oflerc-cido pela casa dos Srs.J. d'Oliveira FigueiredD

Rua Senador Euzebio, 8i5' no ííl>- prêmios

Um sabonete Idealina(> melhor c o mais perfumadosabão para a cutis. oflerta do

único depositário nu BrazilF. CASTILHO

AVENIDA HIO BRANCO, 1_1

HORLICKS MÍLTED IWILK iil^&lv.

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29 O TICO-TICO=- —

Pegam a este Homem que lhesleia a Vida

'"ceu poder extraordinário de lèr asvidas humanas, seja a que distancia

fdr, accomDra todos aquelles qiieXh.e escrevem

Milhares de pessoas, em todas as sendas da vida, lêm tirador>om proveito dos conselhos d*este homem. Diz-lhes quaes mdestinos que as suas capacidades lhes promettem e de que modoPoderão altinplr otomexilode seja-do. Indica-lhes os amigos e os íni-migos, e descreve os bons e os maus-períodos de cada existência. A des-cripcao que faz do que diz respeitoaos acontecimentos passados, pregentes e futuros,causar-lhes-á espan-«o.e servirlhes-a de auxilio. E tudoquanto elle precisa para o guiar no*cu trabalho limita se a isto : o nomeia pessoas (e^crl pio pela própria mio«J'ella), a datado nascimento e a de-*'ararão do sexo. k'escusado man-Var dinheiro. Citem o nome d'estelornal e obterão uma I.eituia d'En-saio gratuita. Se a pessoa que istolí;r quizer aproveitar este otTereci•pento especial e obter uma revistaa sua viJa, nã> tem mais que en-*iar o seu nome. appellido, moradae a data do seu nascimento (dia."'ez e anno, tudo bem claramente es-Cr'ptoe cxplicado),equer seja senhor,•••enhora ou menina solteira, copi-índo também pela sua lettra oiversos seguintes:

S5o milhares os que nos dizemQue daes conselhos sem par:l'ara attingir a ventura,Quereis-me o caminho ensinar ?

A pessoa que escrever, se essa fôr• sua vontade, pode juntar ao seuPCvJiijr, _ ui,.mua de a< o réis emí__os do próprio paiz, para des-J"."*as _e p,.!\r c „e escriptorio. Di-¦'ia a sua carta a r.iav nunon Vancc Suite 1608 E, Palais Royat¦'aris.Fran a. As cartas para a França devem ser franqueadas^orn ^oureis.

^Ma^É^M^T ICJXFrancisco S- de Gusmão

—Seus desenhos estão muitobons, mas não podem ser pu-blicados, por nao serem feitosa t nta nankm.

Adhemar Almeida Gon-za*,-a—Não recebemos, mande-nos outros.

Olga Kuhmc — Quantasqjizer, é indiferente.

Anna de Paulo Leilão —Estamos scientes.

Sua pergunta não pôdeScr Publicada; envie-nos outras.Lino Ribeiro—Vamos procurar seu monólogo.Domizo Lage — Com prazer está considerado«ossocoiiaborador. Vamos examinar suas perguntas.Celso Faria Brazil — Muito obrigado pela sua

arr»avel carlinha Recebcmol-a c muito agradecemos.. Alberto Mirach Vieira Souto—Infelizmente, nãoienios mais os números de que nos falia.

Júlio Mano de Valois Ferreira— Assim que haja}£Casião, _aremos publicidade á sua caria aceusa-

Agenor Araújo — Acceitamos, ecom muito prazer., -nos seus trabalhos. .Olavo Moreira Silva — F.s*.á bom, e apparecerànuito breve. Não ha que agrade.Suas perguntas vão ser examinadas.Adriano Pereira Dias-Sua ide a é magniiica,

_k Vnfelizmente, não podemos adoptal-a, por falta*°scluta d. c-paço.

1-nvie-

Domingos Fernandes —Não recebemos seuretrato.

Virgílio Castilho —Suas perguntas vão ser e.\;i -minadas e se estiveiem em condições, serão pu-blicadas.

Augusto Lima — Pôde enviar-nos.Luiz Perez—Logo que haja oceasião, seus traba-

lhos serão publicados.Maria da Piedade Porto—Recebemos seus traba-

lhos e vão ser submettidos á exame.Arlindo Castilho— Continue enviando-nos solu-

ções.Sebastião F. Quaresma — Recebemos seus tra-

balhos e vamos e.\aminal-os.Pôde enviar-nos o retrato.Não recebemos a solução.

Recebemos e vão ser submettidos a exame osseguintes trabalhos:

Composições, contos e descri pçfes:«O cãosinho» e «A desobedknie>, por HelovnaBorges de Macedo; O incêndio da barca terceira»," deIracema da Cunha Passos: <.0 tolo empregado», dsFrancisco Morelli; iA manhã de onze de Outubro»,por MariettaGullo Brazil; «Quadro da natureza-, porVioleta Diniz; «Umébrio a caminho da loucu;a», perErnestina Conceição; tDescripção do Guarujá», deMaria da Piedade Porto; «O mergulhador-, trad. deGeorgina Fortarel; «A folha de tinhorão». por La-fayette Barros; «Ministério familiar»', de Maria An-tonietta de Freitas; «Uma bôa menina», por Lauro L.de Souza; «Bôa resposta de E'sope». deOdila deCer-queira Leite; «Mortos de fome», por Sebastião Francis-co Quaresma; «Ao Domingos», de João Rodrigues daSilva, e «A dôr», de Samuel de Souza Leite.

Acrosticos de : —Marietta Lente. José M. Carnei-ro, Milton Trindade, Antônio Tavares Lessa, Adria-no Pereira Dias, Beatriz Bittencourt, OdetteC. Mes-quita. Lourival Villar, Zilda Guimarães, Dina Pa-lombim, Nair Soares, Hercules Amadei, Jordano daMatta, Lucinda Machado Fagundes, José BenedicU>de Andrade, Juracy de Souza Figueiredo, Maria Diasda Cruz, João Lopes da Cruz, Carolina Rezende deSanfAnna.

Anecdotas de: —Ezequiel José Vianna, MiltonTrindade, Maria Antonietta Álvaro de Freitas, Adria-no Pereira Dias, Luiz Perez, Sebastião Pontes Pe-dreira, Paulo dos Anjos e Souza Joaquim do Nasci-mento e Noemia de Ávila Machado, Antonieila Ca-lheiros da Graça, Maria da Piedade Porto, João Fran-cisco Lopes, Alberto Porto, Bernardo Gualano, An-tonio Braga, Ernani de Souza Carvalho, Maria daPiedade Porto, Aristeu Teixeira Bastos, João Rodri-gues da Silva, Sebastião F. Quaresma, AlmirodcsSantos Menezes, Celmira do Prado Carvalho, Raul ePaulo Pontes de Menezes, José de Macedo Carneiro,Edith Soares Forte, Aida de Rezende Pinto, Odila deCerqueira Leite, Conrado José dos Santos, Brennode Rezende Pinto, Dulce B. Ancora da Luz, AlbertoPorto, Elias M. Nejm, José de Andrade, Alvarino Muniz, J( rdano da Matta, Júlio Moreira Couto, Heri-baldo P. Rebello, Julieta Costa, Vitalmiro de Almei-da, Dulce Almeida, Dulce B. Ancora da Luz, Jupyrada Silva, Everardo Luiz Lopes e Manoel A. de Car-valho.

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O TICO-TICO 30

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0</<./ preserva os dentes!

Olhai para o futuro dos vossos filhosDui-lhea Morrliuimi (prin.ipio ndivodo oleo«iu litudu de l,u< nlliiiu) <li-

COELHO BARBOSA & C- RUA oos TqÍMda 104n--im os tornnrcia forti - e livr.-s de luuiiu» 1110-lt -t Um na juvc-ntuulo

Zc' Cilacaco, estácontente, porque ten-do aconselhado a suaesposa Faustina tomaro BROMIL, conseguiulivral-a cm2í horas dehoras de uma formida-vel bronchite que aameaçava.

fl £J T H fl M I"* « é um excellente Xa-11 nl IMJfHlm El rope formulado espe-M II 14 I li II cialmente para crean-!홫í f?ii , . ** iasj_Pel° Pliarmaceu-tico Samuel de Macedo Soares.A.\T.ll».\k'A e a maisactiva, a mais a-radavel ea mais completa das prepa-até hoje conliecidas para combater as afie-chiaesdas creanças: COQUI-LUCIIE el-jiiâ'JiLi«I.-S.Jla,"a ,os adu|tos preparamos a7^*\$P**lm,>*ê.£ soberana nas bronchltes, to-rebeldes e insubstituível na fraqueza pulmonar.Pedip

semppe

Hua Aurora, 57-S. Paulo.

GAIACOLINA

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TICO-TICO AVENTURAS DO-CONDE DE CHAVAGNACROMANCE HISTÓRICO DE AYEHTURAS (CONTlNUAÇÃÍ >|

-3l

V %%$?¦ ^>E's um excellente rapaz —disse Raul —e agora que es-

tás medicado, o que quero é que vás lá ao pavimento térreobuscar jantar para nós.

— Vou correndo e hei de trazer do bom e do melhor e emtal quantídade.que, se o senhor apanhar uma indigestão, podeíicar certo de que o auetor sou eu.

E o bravo lacaio desceu as escadas aos pulos.Raul, ficando só, despejou também sobre as leves arranha-

duras, que recebera, o famoso balsamo Gascão e isso alliviou-omuito.

Por fim, tendo Lustalú posto a mesa sentou-se e comeucom excellente apettite. Depois disse ao lacaio:nem, agora janta;depois vai á cavallariça e arreia os ca-vallos com todo o cuidado.

Pouco depois, quando Lustalú voltava para communicarque os cavallos estavam promptos, chegou o conde de Chavagnac, que disse immediatamente :Vamos!

— Levamos Lustalú? —perguntou Raul.fi —Sim—disse o velho fidalgo depois de refiectir um pouco

Port est^ Provado Que esse raPaz te e inteiramente dedicado;"jps confiar nelle.

tran ^ partiram a todo o galope-, levando os dous falcões ames-a°s. Raul levava Sangue Real e o lacaio levava o Gentil..D to ao velho conde levava, sob"o manto, um volumoso em-

— Onde vamos ? — perguntou o rapaz.vi&ii "~ A Versailles. para ver se conseguimos com o rei fugir da

s"ancia de Richelieu e venha ao encontro combinado para esta noitePri . Galoparam sem mais unia palavra até Versailles, que era nesse tempo uma simples aldeia e detiveram-se diante daesn casa Que era uma hospedaria. O conde de Chavagnac conhecia o hoteleiro, que lhe era inteiramente dedicado e já oerava com cavallos novos.

Antes de montar novamente, o conde apanhou no chão uma pedra ponteaguda e com ella arranhou o próprio rosto."*. —Meu pai! —ex-

clamou Raul as-som brado—Repara--disse o conde— hssamarca não parece ade uma estocada re-cente? —Sim.

— Pois é O que eu-ireciso—disse o con-de cobrindo o rostocom um lar^o pannopreto —esse falso fc-rimento fornece-me

de Luiz XIIIextQ| para occultar o rosto Partiram novamente e, em pouco checaram dia > pavi

lOta

I

Xl° para occultar o roUma sentinella deteve-os— Viemos trazer a sua magestade os falcões de caça — disse o conde

Ujj —Oh! nesse caso, podem entrar —disse o soldado que, como toda a gente conhecia a paixão do reid<\cjuc o conde tinha o rosto oceulto admirou-se.Lhavagnac levantando um pouco a mascara, mostrou a marca que tinha no rosto e disse

— Recebi ha poucosdias um tenmento norosto; então cubro-opara pre^erval-o do ar

O moldado achou essa•explicação natural« Os trez cavaileirosatravessaram o pateo e¦pareceram diante dofpavilhão Ah; o conde'e seu lilho deixando oscavallos sob a guarda

¦ de Lustalú penetraram

por caçadas Mas

^irr,'-stibuio. o conde levava escondido sob o manto o mystenoso embrulho; Raul levava os falcões, um em cada mão's mosqueteiros de guardará porta, estranharam também ver o conde mascarado; mas o velho fidalgo mostrou-lhes oB essa explicação foi bem acceitaento

íseu .n'Sll(nis lidàVos^ntraram então na ante-camara real e ahi estavam além de um pagem. o conselheiro I,. ns'--paravel

¦ lac Rupti•magmar

**«SrUP homemseu

men'to„ a,nUa au-c°ndo ' ^Uando oniasc-,rreilrando a%ern *[* mojcara

er.ie*piicoCu~°- B<ta,wCend0

de

^ut.conlic-a «nciedadcüa magestade por conhecer os falcões amestrados, viera trazel-os immediatamente

^conselheiro Laubardemont desconfiou d essa explicação Parecia-lhe evidente quAf"rmou que o rei ja estava dormindo e. portanto, nao podia receber visita algumande tinha al!;um plano secreto

[Continua)

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32 NOSSO ANNIVERSARIO •* O TICO-TICC, ^- .ç 5K "'/ "¦¦ P"*~^\ VT-^

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«H_ÍkI/ ^_^_^_v i IV1 I

Muito gratos a nossos leitores, que nosfelicitaram no dia H de Outubro, rendemoshomenagem especial aos dous amiguinhos,que nos enviaram os desenhos reproduzidosnesta pagina. Um é a senhorita Maria Thereza L. T.,outro assignou-se ape-nas um leitor. Seus trabalhos co- T ^loridos, como aqui reproduzi- ^^^l^mos, são dignos de todos os nrt « ._i~ wTi(.o'elogios.

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