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1 1. INTRODUÇÃO Análises técnico-táticas sobre judô demonstram ser cada vez mais necessárias na busca da melhora do desempenho em combates. Sua relevância provém do fato de oferecerem um suporte mais detalhista de conhecimento aos técnicos e investigadores sobre características da modalidade, o que aprimora as esferas pedagógica e competitiva. Tanto o aumento do número de investigações que buscam avaliar como os atletas de alto rendimento conseguem obter sucesso, quanto os avanços tecnológicos implicam em uma maior demanda de especificações e critérios quanto aos métodos utilizados (WEERS, 1996a; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003; CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI, STERKOWICZ, MEIRA, GOMES e TANI, 2008). As metodologias adotadas para coleta de dados fornecem diversas maneiras de registrar informações captadas mediante o uso de observação sistemática. Em sua grande maioria, as análises técnico-táticas têm sido realizadas mediante registros cursivos que podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de lembrar e anotar todas as informações de um combate para interpretação completa em análises visuais em tempo real (e.g. LEES, 2002). Por outro lado, modalidades como o rúgbi, basquetebol e futebol utilizam amplamente programas computacionais para realizar esse tipo de mensuração. Essas análises por computador são ágeis e precisas ao registrar as ações dos atletas em diferentes contextos competitivos; podem assim ser úteis no processo de feedback imediato em treinos e competições desses mesmos sujeitos (SIROTIC, COUTTS, KNOWLES e CATTERICK, 2009; DUTHIE, PYNE e HOOPER, 2005). Adicionalmente, já no caso específico do judô, podem auxiliar na elaboração de táticas defensivas para contrapor ações realizadas pelos adversários (e.g. STERKOWICZ e FRANCHINI, 2000; FRANCHINI, 2006). Calmet e Ahmaidi (2002), na tentativa de criar aplicativos computacionais capazes de realizar análises técnico-táticas em combates, demonstraram que essas mensurações feitas em programas de computador podem gerar maior poder discriminatório e ainda apresentam maior aplicabilidade a situações práticas. Entretanto, sua investigação não apresenta critérios que indicariam como foi o processo de validação e confiança na aquisição de dados, o que parece ser crucial

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1

1. INTRODUÇÃO

Análises técnico-táticas sobre judô demonstram ser cada vez mais

necessárias na busca da melhora do desempenho em combates. Sua relevância

provém do fato de oferecerem um suporte mais detalhista de conhecimento aos

técnicos e investigadores sobre características da modalidade, o que aprimora as

esferas pedagógica e competitiva. Tanto o aumento do número de investigações que

buscam avaliar como os atletas de alto rendimento conseguem obter sucesso,

quanto os avanços tecnológicos implicam em uma maior demanda de especificações

e critérios quanto aos métodos utilizados (WEERS, 1996a; FRANCHINI e

STERKOWICZ, 2003; CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI, STERKOWICZ,

MEIRA, GOMES e TANI, 2008).

As metodologias adotadas para coleta de dados fornecem diversas maneiras

de registrar informações captadas mediante o uso de observação sistemática. Em

sua grande maioria, as análises técnico-táticas têm sido realizadas mediante

registros cursivos que podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de

lembrar e anotar todas as informações de um combate para interpretação completa

em análises visuais em tempo real (e.g. LEES, 2002). Por outro lado, modalidades

como o rúgbi, basquetebol e futebol utilizam amplamente programas computacionais

para realizar esse tipo de mensuração. Essas análises por computador são ágeis e

precisas ao registrar as ações dos atletas em diferentes contextos competitivos;

podem assim ser úteis no processo de feedback imediato em treinos e competições

desses mesmos sujeitos (SIROTIC, COUTTS, KNOWLES e CATTERICK, 2009;

DUTHIE, PYNE e HOOPER, 2005). Adicionalmente, já no caso específico do judô,

podem auxiliar na elaboração de táticas defensivas para contrapor ações realizadas

pelos adversários (e.g. STERKOWICZ e FRANCHINI, 2000; FRANCHINI, 2006).

Calmet e Ahmaidi (2002), na tentativa de criar aplicativos computacionais capazes de

realizar análises técnico-táticas em combates, demonstraram que essas

mensurações feitas em programas de computador podem gerar maior poder

discriminatório e ainda apresentam maior aplicabilidade a situações práticas.

Entretanto, sua investigação não apresenta critérios que indicariam como foi o

processo de validação e confiança na aquisição de dados, o que parece ser crucial

2

dado que diferentes autores sugerem a realização de testes de objetividade para

verificar a confiabilidade dos programas computacionais na aquisição dos resultados

(KRUG, 2007;GILL, 1997).

Em um trabalho pioneiro, Pawluk (1966), com registros cursivos sobre eficácia

técnica, verificou o quanto atletas europeus de diferentes categorias de peso eram

eficazes na obtenção de pontos sobre a quantidade de entradas de golpe realizadas

no Campeonato Europeu Sênior de 1966. O autor naquela época já havia observado

indicativos de diferenças entre categorias; seus resultados demonstraram que atletas

mais leves possuíam maior frequência de ações técnicas, porém judocas mais

pesados conquistavam mais pontuações. Já as investigações recentes verificaram

que atletas de judô capazes de utilizar com sucesso um grande número de técnicas

em diversas direções possuem maior chance de conquistar um bom desempenho,

uma vez que durante a luta de judô os praticantes constantemente realizam

mudanças em suas ações com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do

oponente - isto é, para projetar o adversário, é preciso surpreendê-lo (CALMET e

AHMAIDI, 2004; CALMET, TREZEL e AHMAIDI, 2006; FRANCHINI et al., 2008).

Para realizar a análise de combates, é essencial observar que a luta é uma

tarefa aberta: ela não pode ser considerada apenas a soma dos comportamentos de

dois indivíduos, mas sim um complexo sistema composto pela interação de diversos

componentes, no qual os atletas estão constantemente modificando seus

movimentos na tentativa de realizar estratégias e golpes capazes de adquirir

pontuação. Dada a premência dessas questões, diferentes interesses e imperativos

determinam a necessidade de uma análise técnico-tática de caráter abrangente.

Pesquisadores e treinadores já têm objetivado, por exemplo, identificar

cuidadosamente eventos críticos em competições (e.g. ADAMI e COUTURIER, 1976;

NEVILL, ATKINSON e HUGHES, 2008). Nesse mérito, os principais alvos dos

estudos em judô são sobre ações e direção de ataques, tipos de pegadas e a

estrutura temporal dos momentos de esforço/pausa (e.g., STERKOWICZ e

FRANCHINI, 2000; FRANCHINI et al., 2008; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET,

TREZEL e AHMAIDI, 2006; BOBER, RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982).

3

O judô apresenta muitas técnicas, agrupadas em (1) nague-waza (técnicas de

arremesso), composta por dois subgrupos: o primeiro, tachi-waza (técnicas de

projeção em pé), envolve técnicas de ashi-waza (técnicas de perna), te-waza

(técnicas de braço) e koshi-waza (técnicas de quadril), enquanto o segundo subgrupo

é composto por sutemi-waza (técnicas de sacrifício), dividido em yoko-sutemi-waza

(técnicas de sacrifício laterais) e ma-sutemi-waza (técnicas de sacrifício frontais), e;

(2) katame-waza (técnicas de controle; normalmente utilizadas no combate no solo) –

ossae-waza (técnicas de imobilização), shime-waza (técnicas de estrangulamento) e

kansetsu-waza (técnicas de chave articular) (MATSUMOTO, 1996; FRANCHINI e

STERKOWICZ, 2003). Essas técnicas são pontuadas de acordo com a projeção

resultante, o tempo de imobilização ou submissão do adversário. A punição do

oponente é outro meio de se obter pontuação. Desse modo, descrever a frequência

de conquista de pontos através desses meios é importante para realização de

estratégias de ação em combate.

Nesse sentido, um dos poucos estudos que diferenciam ações técnico-táticas

em função da classe de idade é o de Calmet e Ahmaidi (2004), que analisou 52

atletas da categoria pré-juvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria

sênior. Os autores notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas

da classe sênior (3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3).

Somado a isso, eles concluíram que os ataques eram organizados em direções

diferentes, dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnico-

tático do lutador durante a competição. Duas estratégias são muito empregadas

nesse particular (FRANCHINI, 2006): (1) executar diferentes técnicas, partindo de um

mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes; (2) executar a

mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas. Nos dois casos, e

especialmente no primeiro, o oponente tem menos possibilidade de prever a ação

que será desencadeada. Apesar da importância desse aspecto, existe ainda uma

escassez de estudos sobre a variação técnica e de pegadas em diferentes categorias

de peso, classes de idade e níveis competitivos. Desse modo, obter informações

sobre a variação de direção e ações técnicas e de pegada para cada grupo

4

proporciona interessantes contribuições na área de estudo sobre o comportamento

de atletas de judô.

Nos torneios de judô oficiais, o tempo total da luta possui quatro minutos para

as classes pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior.

Dentro desse período, os atletas realizaram diferentes ações técnicas que podem

resultar em pontos (yuko e wazari) e até mesmo na vitória do combate com a

pontuação máxima (ippon). Em situação de empate ao final do tempo há o tempo

extra, cujo final é determinado pela ocorrência de alguma pontuação por um dos

atletas ou até o final do tempo de três minutos (e.g. INTERNATIONAL JUDO

FEDERATION, 2008). Essas variações de intensidade e interrupções constantes

visualizadas nos combates de judô tornam a intermitência uma das principais

características desse sistema dinâmico (FRANCHINI, 2001). Wicks (2006), ao

analisar a temporalidade em atletas experientes da classe sênior no Torneio

Commonwealth 2006, observou que cada luta possuía em média oito sequências de

30s de esforço por 14s de pausa e em cada tempo de combate ocorria de um a dois

ataques; sendo que nessa competição especificamente, os lutadores permaneciam

sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s. Essas descrições

de como ocorre o combate têm importantes implicações biodinâmicas, determinadas

sobretudo pela relação esforço/pausa (CASTARLENAS e PLANAS, 1997).

Apesar de todas as contribuições, diversas investigações sobre as

características técnicas de atletas de judô (MATSUMOTO, TAKEUCHI e

NAKAMURA, 1978; HEINISCH, 1997; SAGNOL e BISCIOTTI, 1997; STERKOWICZ

e FRANCHINI, 2001; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006) ainda estão

limitadas em suas metodologias; já aquelas que envolvem o componente tático têm

deficiências nas conceituações e nos índices utilizados (e.g. PLOSZAJ, 2007).

Todavia, a grande quantidade de golpes existentes, a combinação dos diversos

elementos e a variação no tempo de combate tornam a análise complexa e sugerem

a ocorrência de diferenças entre níveis, grupos de classes de idade e categorias de

peso. Como visto, essa união de fatores é passível de uma análise mais completa e

precisa através da utilização de uma análise computacional devidamente validada,

para garantir a precisão dos resultados.

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral:

Este trabalho visou, em primeiro lugar, elaborar e verificar a objetividade e

consistência do programa computacional FRAMI para análise de ações técnico-

táticas em combates de judô. Em seguida, objetivou realizar, através do FRAMI,

análises das atuações desempenhadas por atletas de judô, das classes pré-juvenil

(13 e 14 anos), juvenil (15 e 16 anos), júnior (17, 18 e 19 anos) e sênior (acima de 20

anos), de cada uma das oito categorias de peso dos sexos masculino (-60 kg até

+100 kg) e feminino (-44 kg até +78 kg), participantes de torneios regionais e

estaduais de São Paulo do ano de 2008.

2.2. Objetivos Específicos:

Foram objetivos específicos do presente estudo:

(1) Desenvolver e verificar a objetividade e consistência no uso de um

programa computadorizado para análise de lutas de judô;

(2) Identificar a variação na estrutura temporal (tempo total de luta, pausa,

movimentação sem pegada, pegada, entrada da técnica e luta de solo), na execução

e na orientação de técnicas de ataque; quantificar a pontuação, e; verificar o tipo e a

quantidade de variação de pegada (kumi-kata), em ambos os sexos, em função da

classe etária, categoria de peso e nível da competição.

3. REVISÃO DA LITERATURA

3.1. Abordagem Inicial das Análises Técnico-táticas no Judô

A análise técnico-tática é um meio utilizado para compreender o modo pelo

qual as habilidades esportivas são desempenhadas, o que pode fornecer

informações para promover o desempenho na modalidade (LEES, 2002; BARRIS e

BUTTON, 2008). Analisar o perfil de judocas é importante para entender como eles

utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição (WEERS, 1996a;

STERKOWICZ, 1998; FRANCHINI et al., 2008).

Grande enfâse é estabelecida na habilidade do treinador em observar e

analisar aspectos técnicos no desempenho competitivo. Entretanto, isso se torna

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bastante complexo durante o combate de judô, na medida em que os atletas mudam

constantemente seus movimentos, na tentativa de aumentar a imprevisibilidade de

suas ações, com o objetivo de dificultar o planejamento e execução de resposta

efetiva por parte do oponente (ADAMS e CARTER, 1988; SCHMIDT, 1991; CALMET

e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008). Observar detalhes

nessas habilidades abertas se torna necessário para verificar a capacidade com a

qual o executante adapta seu comportamento a mudanças no combate. Entretanto,

muitas vezes essa adaptação pode ser extremamente rápida e o executante eficaz

pode apresentar várias opções de resposta para um mesmo estímulo (MAGILL,

1989; SCHMIDT, 1991; FRANCHINI et. al., 2008).

Mensurações técnico-táticas de ações em combates de judô têm sido

realizadas há muitas décadas, incorporando cada vez mais princípios científicos (e.g.

PAWLUK, 1966; ŁAKSA e SIEWIOR, 1972; BRANCO, 1979; BOBER,

RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982; WEERS, 1996a; FRANCHINI et al.,

2008). Como descrito, há mais de 40 anos, Pawluk (1966), através de registros

cursivos, quantificou a frequência de entradas de golpe e projeções em dois grupos

de categorias no Campeonato Europeu Sênior de 1966. Os resultados demonstraram

que atletas mais pesados utilizaram um total de 15 variações técnicas e que judocas

mais leves realizaram 13 variações. Entretanto, quando contabilizado o total de

golpes aplicados, o grupo leve perfez 638, uma maior atividade quando confrontado

com os mais pesados, com 440 entradas. Apesar disso, o número de pontuações foi

maior para o último grupo, com 21 projeções, comparado aos mais leves - com 16, o

que sugere uma eficácia técnica maior para atletas mais pesados. Apesar da coleta

do autor ser apenas direcionada para observação dos golpes, registros cursivos

podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de lembrar e anotar todas as

informações de um combate para interpretação completa em análises visuais em

tempo real (LEES, 2002).

A evolução tecnológica possibilitou realizar mensurações mais cuidadosas e

permitiu a comparação em diferentes dimensões de eventos distintos. Hoje, o uso de

equipamentos, como câmeras de filmagem e programas computacionais para

observação de ações realizadas em competições, oferece descrições de elementos

7

que possibilitam incrementar o processo de treinamento dos atletas e realizar

inferências estatísticas sobre modelações e diferenciações do aspecto técnico-tático

na modalidade (CALMET, 2009; BARRIS e BUTTON, 2008; NEVILL, ATKINSON e

HUGHES, 2008). Calmet e Ahmaidi (2002) exemplificam como a utilização da

tecnologia é crucial para a observação de ações em atletas de alto rendimento. O

uso de programas computacionais garante a especificidade dos resultados com

estabelecimento de critérios, o que pode gerar poder discriminatório e ainda

demonstrar aplicabilidade a situações práticas.

As análises computadorizadas dão suporte para a seleção de informações

qualitativas e quantitativas, pois reduzem o erro de medida e aumentam a

autenticidade científica, revelando maior fidedignidade dos resultados - incluindo

objetividade e maior validade no processo de análise (CALMET 2009; MIARKA,

CALMET e FRANCHINI, 2008). Em aspectos práticos, apesar de ainda ser pouco

utilizado no judô em decorrência da falta de instrumentos específicos, esse tipo de

análise notacional por computador viabiliza aumento do número de análises pela

economia de tempo e maior padronização na análise técnico-tática. Além disso, essa

instrumentalização permite o desenvolvimento de bancos de dados e a promoção de

feedback rápido (CALMET 2009; MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). A

construção de bancos de dados permite o acesso a conjuntos de registros dispostos

em estrutura regular sobre os combates de judô, o que possibilita a reorganização

dos mesmos e a produção de informação sobre como os lutadores agem e interagem

em função das variáveis existentes. Na Alemanha foram registradas informações

referentes aos países, categorias de peso e atletas individuais no que diz respeito

aos aspectos técnicos e táticos, classificação e características tipológicas. Esses

dados são parte de um banco de informações que foi alimentado desde os Jogos

Olímpicos de 1988 até o Campeonato Europeu de 1995. Existiam análises de

gravações de 2768 lutas pertencentes a 1728 atletas de várias partes do mundo

(HEINISCH, 1997; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Essas análises sobre como

lutadores atuam em diferentes situações podem ser úteis no treinamento técnico-

tático dos mesmos, visando à elaboração de estratégias para causar perturbação e

8

contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes (ADAMS e CARTER, 1988;

FRANCHINI, 2001).

3.2. Análise Técnico-tática no Judô Por Programas Computacionais

Programas computacionais facilitam a realização de análises em níveis mais

elaborados e permitem a observação de um maior número de variáveis. Porém, os

sistemas mais sofisticados são complexos de serem desenvolvidos, pois dependem

da precisão nos resultados. Isso demanda sistemas rigorosos, reduzindo a

probabilidade de ocorrência de erro de medida (HUGHES e FRANKS, 1997).

Dominguez e Molinuevo (2002) demonstraram como realizar a utilização de

programas computacionais para análise de desempenho técnico-tático em equipes

de futsal de forma contextualizada. Com um sistema desenvolvido em Visual Basic

6.0, o registro dos dados era realizado ao clicar na opção da variável correspondente

com as dimensões da análise. Entretanto, a investigação não apresenta critérios que

indicariam como foi o processo de aquisição de dados, o que vai de encontro a

diferentes autores que sugerem a realização de testes para verificar a efetividade dos

programas computacionais na aquisição dos resultados (GILL, 1997; KRUG, 2007).

Essas características são essenciais em analises técnico-táticas; sem elas poucos

créditos podem ser atestados na coleta de dados.

Ainda existe uma escassez de estudos técnico-táticos no judô que

estabeleçam critérios para aquisição de dados com a aplicação de programas

computacionais, verificando a objetividade das análises. Além disso, outro importante

elemento na construção e desenvolvimento de instrumentos para análise notacional,

é a realização de testes no programa computacional, pois isso verifica condições,

como operabilidade, facilidade de visualização dos resultados, capacidade de

decomposição e a estabilidade do programa. Para analisar esses fatores, três tipos

de testes complementares são utilizados durante a construção do programa:

funcional, estrutural e baseado em falhas. A diferença entre esses testes está na

origem da informação utilizada para criar os dados (KRUG, 2007). Adicionalmente, o

objetivo da avaliação do sistema é revelar falhas de especificação e codificação,

verificando a qualidade do programa. De acordo com os parâmetros técnicos

utilizados para avaliação de programa computacional, o foco está na verificação dos

9

resultados. Desse modo, uma importante característica para a consistência de

resultados é a replicabilidade das análises com medidas repetidas (HOPKINS, 2000).

A verificação da objetividade dos resultados em análises técnico-táticas não é

novidade. Métodos descritos por Hopkins (2000) para apurar erros de medida e a

concordância intra-avaliador e inter-avaliador são largamente utilizados. King,

Jenkins e Gabbett (2009), para avaliar esses fatores e observar se os dados obtidos

em análises da estrutura temporal e de diferentes ações nas competições de rúgbi

eram confiáveis, realizaram três retestes com os mesmos vídeos de forma

randomizada e verificaram uma média de 17,73% de limite de concordância para os

resultados com um coeficiente de confiança igual a 95%. Resultados similares são

encontrados em estudos prévios com a mesma metodologia em análise técnico-

táticas do basquete (MCINNES, CARLSON, JONES e MCKENNA, 1995) e de rúgbi

(DUTHIE, PYNE e HOPPER, 2003).

3.3. Quantificação Temporal em Combates de Judô

A análise temporal permite obter informações que revelam inferências sobre o

esforço específico requerido em combate. Isso auxilia tanto o planejamento de

treinamento quanto o desenvolvimento de avaliações com ações motoras e

solicitação metabólica análogas às do combate em relação aos componentes

anaeróbio e aeróbio do atleta (GOROSTIAGA, 1988; STERKOWICZ, 1995), bem

como sobre as possíveis demandas de processamento de informação (FRANCHINI,

2006) e transmissão de informações técnicas por parte do treinador.

O tempo total da luta de judô é de quatro minutos para as classes de idade

pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior, que pode ser

complementado por um tempo extra de três minutos ou até um dos atletas obter uma

pontuação; o que ocorrer primeiro (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2008).

Castarlenas e Planas (1997) observaram a estrutura temporal em 144 lutas do

Campeonato Mundial de 1991 e demonstraram existir 11 sequências de esforço/10

sequências de pausa (cerca de 15 a 30 segundos de trabalho intervalados por 10

segundos de pausa). O tempo médio observado nos combates foi de 2min52s ±

1min28s. Desse total, o tempo de luta em pé foi 2min5s ± 1min10s, enquanto no solo

10

a média temporal foi 54s ± 38s. Quanto ao período de pausa, foram observados

1min41s ± 1min9s. Essa e outras investigações confirmam que as sequências de

combate apresentam duração estimada de 15 a 30 segundos, com intervalos

próximos a 10 segundos (CASTARLENAS e PLANAS, 1997; MONTEIRO, 1997;

SIKORSKI, MICKIEWICZ, MAJLE e LAKSA, 1987; STERKOWICZ e MASLEJ, 1998;

VAN MALDEREN, JACOBS; RAMON, ZINZEN, DERIEMAEKER e CLARYS, 2006;

FRANCHINI, 2001), como mostra a TABELA 1.

TABELA 1 - Estrutura temporal da luta de judô.

Autor(es) Competição(ões) Analisada(s) Atividade (s) Pausa (s)

Castarlenas e Planas (1997)

Campeonato Mundial Sênior de 1991 e Jogos Olímpicos de

Barcelona 1992

18,0 ± 8,5 12,4 ± 4,1

Monteiro (1995)

Campeonato Europeu Júnior de 1994

1o min de luta

2o min de luta

3o min de luta

4o min de luta

5o min de luta

25,8 ± 7,8

27,0 ± 9,0

27,0 ± 9,7

22,4 ± 9,3

18,9 ± 10,4

9,5 ± 3,2

10,4 ± 4,5

13,4 ± 7,6

13,2 ± 7,3

13,9 ± 9,0

Sikorski et al. (1987) Copa Matsumae de 1986 e Campeonato Europeu de 1985

30,0 13,0

Sterkowicz e Maslej (1998)

Campeonato Polonês de 1996 25,1 10,3

Wicks (2006) Campeonato Commonwealth 30,0 10,0

Van Malderen et al. (2006)

Campeonato Belga de 2004

Feminino

Masculino

19,9 ± 7,3

18,8 ± 9,0

7,5 ± 6,2

9,13 ± 5,1

García & Torres (2007) Campeonato Espanhol Sub´23 de

2006

Feminino

Masculino

14,0 ± 2,0

23,0 ± 6,0

12,0 ± 4,0

7,0 ± 2,0

Rosa, Del Vecchio, Santos, Chacon-Mikahil e

Oliveira (2008)

Primeira Seletiva Nacional de 2003

Grupo com Golden score

Grupo sem Golden score

28,4 ± 17,8

30,4 ± 20,7

8,0 ± 6,0

7,4 ± 5,2

Os valores são média ± desvio padrão.

11

Durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, foi observada uma média

geral do tempo dos combates do sexo masculino de 3min6s (62% do tempo máximo)

e 2min54s para mulheres (72,5% do tempo máximo) (STERKOWICZ, 1998).

Sterkowicz e Maslej (1998) encontraram dados similares a esses na Competição

Nacional Polonesa de 1996, com uma média de 2min55s ± 1min50s (58% do tempo

total), dos quais 2min11s ± 1min28s eram de luta em pé; (c) 43 ± 42s pertencentes à

luta de solo, e; (d) o tempo médio da pausa de 10 ± 59s. A sequência temporal luta

em pé/luta de solo/pausa possuiu tempos médios de respecitivamente 19s, 16s e

10s, similares aos encontrados por Castarlenas e Planas (1997). Na tentativa de

diferenciar a temporalidade das fases de competição, Del Vecchio, Franchini e Souza

(2004) analisaram atletas finalistas nas diferentes fases do Campeonato Mundial de

Judô de 2003. Os resultados demonstraram o efeito da fase da competição sobre o

tempo de luta, com diferenças ocorrendo entre a fase semi-final, com 4min50s ±

1min20s e final, com 2min20s ± 1min17s. Entretanto, os autores não observaram

diferenças entre campeões e vice-campeões no tempo de combate. Apesar de

fornecerem informações importantes da estrutura temporal em esforço e pausa

nesses estudos, não foram observados os critérios estabelecidos que determinem

com exatidão como foi analisada a dinâmica de luta. Em estudo mais recente, Wicks

(2006), ao analisar a temporalidade no Torneio Commonwealth 2006, observou que

cada combate possuía aproximadamente 4min, intervalados por oito sequências de

30s de esforço/14s de pausa, e em cada tempo de esforço ocorria de um a dois

ataques - sendo que nessa competição especificamente, os atletas permaneciam

sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s.

Marcon, Franchini, Vieira e Barros (2007) diferenciaram ações dentro do

tempo de esforço, analisando três combates simulados. Esse estudo dividiu a

temporalidade em: (i) tempo de preparação; (ii) tempo de pegada, (iii) tempo de

entrada de golpe em pé, e; (iv) tempo de luta de solo. Os autores não encontraram

diferenças estatísticas na estrutura das três lutas analisadas e os resultados dessa

análise revelaram tempo de preparação de 4 ± 1s, tempo médio de pegada de 17 ±

3s, seguido por tempo de entrada de golpes de projeção de 1,5 ± 0,5s, tempo de

pausa ou intervalo de 7 ± 1s, e tempo de luta de solo 18 ± 13s. Apesar da limitação

12

desse trabalho no número reduzido e na falta de descrição amostral, cabe salientar a

inovação de fragmentar o tempo de trabalho nos combates, o que traz importantes

implicações para a compreensão das demandas específicas de esforço em combate

associadas à utilização do metabolismo anaeróbio e aeróbio. Além disso, esses

dados possuem importância para a dimensão técnica e tática da luta, pois podem ser

utilizados como referencial para modulação de ações de combate em função da

estrutura temporal.

3.4. Quantificação de Ações em Combates de Judô

3.4.1. Pausa e movimentação sem pegada

No decorrer do combate de judô as interrupções ocorrem de forma

intermitente e variada. Atualmente, sugere-se que a duração dos intervalos entre um

período de esforço e outro pode variar em função do minuto da luta (MONTEIRO,

1995). Durante as pausas, a restauração da amplitude funcional do atleta de judô

não opera com velocidade constante; primeiro, que esta velocidade é muito rápida.

Ela diminui depois de um certo período, o que pode interferir no tempo de

movimentação sem pegada que se segue ao período de pausa.

Em termos gerais, do início da movimentação até o primeiro contato existe

uma intensidade menor e o tempo de permanência nessa fase pode variar em

relação ao nível atlético e à categoria de peso. Calmet (2009) sugere que quanto

maior o nível competitivo, maior é o tempo sem contato entre os combatentes,

decorrente do fato de que atletas de alto rendimento realizam golpes eficazes mesmo

sem conquistar a pegada. Apesar de esse conhecimento ser consensual, existe uma

escassez de estudos que observem ações técnicas nessa fase do combate.

Taticamente, o que se verifica nessa fase de combate é a sua utilização em maior

escala pelo lutador que já pontuou e que busca esgotar o tempo total de luta

rapidamente para, desse modo, evitar pontuação do oponente (MONTEIRO, 1995;

CALMET, 2009).

3.4.2. Domínio da luta e tipos de pegadas

O domínio da pegada possibilita um controle maior sobre a realização do

desequilíbrio adversário (kuzushi), tanto para colocar o oponente em posição de

13

desequilíbrio para em seguida ser realizada a aplicação da técnica, empurrando ou

puxando, quanto para aproveitar o momento de desequilíbrio do adversário,

posicionando-o para as fases subsequentes de golpe (FRANCHINI, 2001; GOMES,

2007). Atletas de maior nível, sabem que essa fase é muito importante para obter

controle sobre o oponente, por isso, despendem mais tempo em tentativa de

conseguir a pegada em posição vantajosa, tanto quanto em tentativas de evitar que o

adversário realize a pegada. Nesse sentido, a relação observada em diferentes

níveis competitivos até agora indica que é inversa ao apresentado na fase sem

contato - ou seja, quanto maior o nível competitivo, menor é o tempo de pegada.

(CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009).

Adami e Couturier (1976) observaram, no Campeonato de Montreal de 1976,

que a pegada é um dos fatores que garantem o domínio da luta e de sua trajetória

(shintai) sobre a área de competição (shiai-jo). Além disso, no contexto de combate,

os atletas alternam ações, sendo a pegada o principal instrumento utilizado na

interação entre eles e no controle do espaço inter-lutador para realização de fintas e

manobras de ataque. Decorrente dessa característica, um aspecto importante na luta

é a habilidade em conquistar pegadas cuja configuração permita a realização de

ataques efetivos rapidamente, assim como defesas eficazes (WEERS, 1996b;

CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008).

Foram analisadas cerca de 549 situações em combates de finalistas do

Campeonato Japonês de 1987, medalhistas do Campeonato Mundial de 1985 e

medalhistas do Torneio Europeu de 1985. O pesquisador observou que judocas de

alto nível são caracterizados pela capacidade de retirar a pegada adversária e

rapidamente realizar a própria. Além disso, das 549 observações, 278 foram

realizadas do lado direito, sendo que as outras 271 situações de pegadas foram

realizadas do lado esquerdo. Entretanto, apenas 10% dos lutadores são efetivamente

canhotos. Essa postura contrária à realizada pelo adversário (Kenka-yotsu) é

adotada frequentemente com objetivos defensivos (WEERS, 1996b).

Estudos com análises de Competições Estaduais (n=498) e Internacionais

(n=549) observaram alta frequência de alternância entre momentos sem contato e de

pegada nos combates (WEERS, 1996b, MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). De

14

fato, já é consensual que atletas de alto rendimento possuem maior habilidade de se

opor ao adversário com o bloqueio da tentativa de pegada e de remover a mão do

oponente do próprio judogui (WEERS, 1996b; CALMET, 2009). Além desse aspecto,

esses estudos sugerem que a variação das configurações dos tipos de pegada é um

dos principais aspectos a determinar o bom desempenho, dado que durante a luta de

judô os praticantes necessitam realizar mudanças em suas ações constantemente

com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do oponente (CALMET e

AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006).

Em uma análise dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) foram observadas 261

lutas de todas as categorias do grupo masculino e feminino com o objetivo de

catalogar as configurações de pegadas e determinar a frequência de distribuição das

mesmas. Tal estudo procurou verificar se atletas de elite (medalhistas olímpicos)

utilizavam diferentes estratégias de pegada. Apenas quatro tipos de pegadas foram

observados (WEERS, 1996a):

(1) mesma pegada – os dois atletas seguram ou de direita ou de esquerda;

(2) pegadas opostas (kenka-yotsu) – os atletas adotam pegadas contrárias

(direita contra esquerda);

(3) controle do final da manga – o lutador com domínio segura o final das duas

mangas (o que pode gerar punição se o ataque não ocorrer rapidamente);

(4) pegada sem forma – o lutador com domínio não permite que o oponente

faça a pegada e também não faz a sua, a menos que esteja entrando um golpe.

A TABELA 2 apresenta a distribuição das configurações de pegadas

observadas:

TABELA 2 - Configuração das pegadas utilizadas (%) por atletas nos Jogos

Olímpicos de Atlanta 1996 (Adaptado de Weers, 1996a).

Grupo Mesmo lado

Lado oposto

Final da manga

Sem forma

Total

Masculino

Feminino

Media geral

8

14

10

45

50

48

4

6

5

43

30

37

100

100

100

15

Weers (1996a) dividiu a utilização das pegadas por fase competitiva. Nas

fases eliminatórias, 10% dos participantes utilizavam o mesmo lado, 49% o lado

oposto, 3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Na repescagem, a

utilização de lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final

da manga para 7%, as pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as

pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa

de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada

no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma. Sugere-

se que duas estratégias são muito empregadas quando relacionadas à pegada com

a possibilidade de obter sucesso em entradas de golpe (WEERS, 1996a;

FRANCHINI et al., 2008): na primeira, são realizadas diferentes técnicas, partindo de

um mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes. Na

segunda, se executa a mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas

(FRANCHINI et al, 2008).

Com o objetivo de verificar a variação do uso de diferentes tipos de pegadas

realizados na Competição Estadual de São Paulo de 2008, em função do sexo,

Miarka, Calmet e Franchini (2009) analisaram 498 combates definindo a

temporalidade de permanência em 14 configurações de pegada: Gola Esquerda

(GE), Gola Direita (GD), Manga Esquerda (ME), Manga Direita (MD), Dorsal Direito

(DD), Dorsal Esquerdo (DE) e suas combinações; a taxiologia utilizada teve como

critério estabelecido as repartições do judogui, como mostra a FIGURA 1.

16

17

Os resultados desse estudo estão expostos na TABELA 3.

TABELA 3 - Tipos de pegadas realizados por homens e mulheres em competição

estadual (Adaptado de Miarka, Calmet e Franchini, 2009).

Tipos de pegadas Mulheres µ (dp) Homens µ (dp)

GE * 12,6 (23,7) 4,8 (9,9)

DE * 1,6 (10,1) 0,3 (1,8)

MD * 3,2 (07,7) 1,6 (4,8)

GE+MD 27,2 (40,4) 28,7 (36,7)

DE+MD 8,7 (24,1) 9,8 (30,0)

GE+ME 0,2 (01,7) 0,3 (2,0)

DD+ME 3,2 (10,1) 3,3 (9,5)

GD * 11,1 (22,4) 4,2 (10,4)

DD 0,4 (02,4) 0,3 (2,0)

ME 1,7 (05,6) 1,1 (3,4)

GD+ME 18,3 (33,1) 13,9 (31,1)

GD+GE 5,7 (17,1) 2,9 (10,3)

ME+MD 6,3 (14,0) 6,9 (14,4)

GD+MD* 1,0 (8,3) 1,3 (14,6)

Sem Contato 51,6 (38,4) 59,7 (49,6)

*diferenças entre grupos (p<0.05)

Esses resultados indicam uma alta quantidade de tempo sem contato. Quando

observados, os resultados sugerem que as mulheres possuem maior tempo de

pegada em um lado, ou seja, com uma das mãos, quando comparadas aos homens,

que também utilizam mais as duas mangas em lutas estaduais (MIARKA, CALMET e

FRANCHINI, 2009). Essas características são indicativas de que homens e mulheres

estabelecem estratégias diferentes para realização do controle sobre o oponente

18

pela pegada, e ainda, do tipo de ataque a ser realizado nas diferentes configurações

de kumi-kata.

3.4.3. Execução de técnicas de ataque

A aplicação efetiva e o controle de ações essenciais no combate é um dos

fatores determinantes para o êxito no judô. Além disso, o combate não pode ser

considerado apenas uma soma de comportamentos de dois oponentes, mas um

complexo sistema composto pela interação desses atletas. Em essência, a luta de

judô é classificada como tarefa aberta e complexa, na qual os atletas modificam

continuamente as ações como estratégia para realizar projeções e controle do

oponente no solo (JANJAQUE, 2003; HANCOCK e HIGASHI, 2005; FRANCHINI et

al., 2008). Nessa modalidade, os primeiros estudos conhecidos sobre ações técnicas

e táticas em competições foram elaborados na Polônia (PAWLUK, 1966; ŁAKSA e

SIEWIOR, 1972). Em seguida, foram publicados estudos no Japão e em Portugal

(MATSUMOTO et al., 1978 e BRANCO, 1979).

Matsumoto et al. (1978) analisaram os Campeonatos Japoneses (All Japan

Judo Championship Tournament) de 1970 e 1971. Um dos objetivos do estudo era

determinar as técnicas mais empregadas, sendo averiguada a predominância das

técnicas de perna (78 e 77%, respectivamente), seguidas pelas técnicas de braço

(13% para os dois anos), sacrifício (4 e 5%, respectivamente) e quadril (4 e 3%,

respectivamente). Esses resultados vão ao encontro daqueles obtidos na

investigação de Branco (1979): ao analisar os judocas participantes do Campeonato

Português, Branco observou que as técnicas mais utilizadas foram o seoi-nague; o

harai-goshi; o o-soto-gari; o de-ashi-barai; o o-uchi-gari e o ko-uchi-gari. Em ambas

as pesquisas, pode-se notar a predominância dos golpes de perna (ashi-waza).

Mesmo nos anos 1970, quando as regras eram diferentes das atuais, constatou-se o

fato de que as técnicas de solo obtinham alta probabilidade de sucesso no que se

refere à conquista de pontuações.

Apesar de o judô manter características fortemente arraigadas às propostas

iniciais de Jigoro Kano, profundas diferenças técnico-táticas são observadas em

competições quando comparados os primeiros estudos sobre combates com os

19

atuais. Exemplos desse processo de mudança são as várias modificações técnico-

táticas, alterações nas regras oficiais e a introdução de novos golpes vindos de

outras formas de combate similares (SIKORSKI, 2005; MARQUES; MIARKA,

INTERDONATO e LUIZ, 2008). A Federação Internacional de Judô (FIJ) e a Kodokan

reconhecem, nas regras oficiais de 2008, 66 golpes de projeção (nague-waza) e 29

técnicas de solo (ne-waza), das quais nove são imobilizações (ossae-waza), onze

são estrangulamentos (shime-waza) e nove são chaves de braço (kansetsu-waza). O

nague-waza é composto por dois grupos: o primeiro, tachi-waza, envolve golpes que

objetivam projetar o oponente em pé. O tachi-waza possui três classificações para as

técnicas: ashi-waza, traduzido como golpes de pé, te-waza, técnicas de mão e koshi-

waza, golpes de quadril. O segundo grupo do nague-waza é o sutemi-waza, que

abarca golpes de sacrifício em que o atleta necessita sacrificar seu equilíbrio e se

projetar para realizar a projeção do oponente (BROUSSE e MATSUMOTO, 1999;

FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003; GOMES, 2007). As técnicas que haviam sido

introduzidas em caráter não-oficial até o ano de 2008 são consideradas variações de

técnicas de te-waza, denominadas pick-ups, e variações de técnicas de quadril,

koshi-waza, denominadas twist-down (WEERS, 1996a). A origem dessas técnicas

pode ser traçada diretamente pela influência do wrestling e do sambo, introduzidas a

partir da expansão do judô na antiga URSS e na Ásia Central (SIKORSKI, 2005).

Com o passar dos anos, as modificações oficiais das regras de pontuação

introduzidas pela FIJ, por outro lado, também foram responsáveis pelas adaptações

de golpes e introdução de variações nas ações de ataque (FRANCHINI, 2006;

MARQUES et al., 2008).

Sendo assim, nos tempos mais recentes Sterkowicz e Maslej (1999)

objetivaram caracterizar mudanças na estrutura técnico-tática de combates de judô.

Para isso, utilizaram o Campeonato Nacional Polonês de 1996 e o Torneio de Bytom

do mesmo ano, sendo que a amostra foi composta por 92 gravações de combates.

Os autores observaram que ocorreram 819 ataques, com cerca de 798 (97%)

compostos por técnicas de tachi-waza e somente 21 (<3%) em ne-waza (17

imobilizações, dois estrangulamentos e uma chave de braço). Contudo, estes últimos

ataques demonstraram ser bastantes efetivos. Quanto às tentativas de projeção, 349

20

ataques realizados pertenciam ao grupo te-waza, seguido por 326 técnicas de ashi-

waza. Aparentemente, existe uma tendência na aplicação dessas técnicas para o

lado esquerdo (57%); em contrapartida, quando observadas as técnicas de koshi-

waza, verificou-se que as técnicas ocorrem, na maioria das vezes, para o lado direito,

como mostra a FIGURA 2.

215

134

164 162

16 21 14 9

40

17 4 2

0

50

100

150

200

250

te waza

ashi waza

koshi waza

ma sutemi yoko sutemi waza waza

outros

Lado esquerdo

Lado direito

FIGURA 2 – Gráfico da contagem da distribuição de técnicas realizadas em

competições polonesas em 1996 (Adaptado de Sterkowicz e Maslej,

1999).

21

As técnicas mais populares encontradas foram o seoi-nague (18% de todos os

ataques) e o uchi-mata (15%). Heinisch (1997), ao analisar as Competições

Olímpicas e os Torneios Europeus entre 1988 e 1995, observou uma predileção dos

atletas de alto rendimento pelas entradas de ashi-waza, mais especificamente a

técnica uchi-mata, seguida pelo golpe de mão, seoi-nague, o golpe de sacrifício tani-

otoshi e o golpe de pé novamente ko-soto-gari. Sterkowicz e Franchini (2000), em

investigação sobre o perfil de atletas de alto rendimento, observaram 4.813 ações

dos campeonatos mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de Atlanta

(1996). Os autores observaram existir predominância de técnicas de ashi-waza (37%

do total), seguidas por te-waza (29%), sutemi-waza (14,5%) e ossae-waza (7,7%).

Resultados similares foram encontrados por Franchini, Takito e Bertuzzi (2005), que

registraram ações técnicas e táticas de 13 atletas de alto rendimento e observaram

que esses judocas de elite executavam uma média de 12 ± 2 sequências de tachi

waza, com elevado predomínio das técnicas de ashi-waza e 6 ± 3 de ne-waza. Havia,

ainda, um número médio de 15 ± 5 ataques por luta, em geral, a partir de 8 ± 3

técnicas diferentes. Essa variabilidade é uma característica importante para a

obtenção de sucesso no combate, por dificultar a tomada de decisões pelo

adversário (SCHMIDT, 1991; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003).

Boguszewski e Boguszewska (2006) analisaram as finais do Campeonato

Europeu de 2005, em 150 ações de ataque realizadas. Apenas 18 entradas de golpe

resultaram em pontuações; porém, quando comparados vencedores e perdedores,

os valores demonstram grandes diferenças: 21% dos ataques apresentam

efetividade em ganhadores, enquanto apenas 2% dos ataques dos perdedores foram

efetivos. Franchini e Sterkowicz (1999) compararam dois grupos, o primeiro formado

por campeões olímpicos e mundiais e o segundo composto por atletas medalhistas

prata e bronze dos olímpicos e mundiais quanto à utilização das técnicas. Os autores

observaram significativas diferenças na quantidade de técnicas de ashi-waza

utilizadas pelos campeões - cerca de 46% do total de entradas de golpes, quando

comparados com os demais medalhistas, com aproximadamente 36% das entras

compostas por golpes de pé. Em contrapartida, campeões utilizaram somente 8% de

técnicas de sacrifício, diferentemente dos demais medalhistas, cuja utilização de

22

sutemi-waza foi da ordem de 49%. Esses resultados demonstram diferenças na

utilização de tipos de golpes por atletas com diferentes classificações competitivas.

Outro componente que pode diferenciar em atletas elite e não-elite é a

orientação do golpe, pois a especialização em ataques somente em poucas direções

torna evidente a limitação para obter sucesso em combates. Diante desse fato,

atletas com apenas uma indução de desequilíbrio são mais fáceis de serem

controlados nas ações de ataque (CALMET et al., 2006). Com duas direções de

ataque os atletas podem induzir desequilíbrio linear, mas ainda existe facilidade em

controlar isso. Com mais de três direções de ataque, ou seja, em forma triangular,

controlar esses ataques já se torna mais dificultoso; desse modo, o domínio de

técnicas em mais de três direções se torna necessário para criar incerteza no

adversário. Entretanto, os estudos que observam e quantificam a orientação dos

ataques realizados em combate em diferentes níveis competitivos e idades ainda são

escassos (CALMET e AHMAIDI, 2004).

Um estudo pioneiro que demonstra a importância na direção das projeções é o

de Franceschi, Leberre e Thabot (1982). Estes autores observaram 30 lutadores de

judô de alto rendimento em combate, revelando que esses atletas possuem mais de

três direções de ataque. Os pesquisadores sugerem que a utilização de mais de três

direções aumentou a eficácia do sistema de ataque, pois isso possibilitou maior

desequilíbrio do adversário, como descrito anteriormente. Outro estudo mais recente

de Weers (1996a), com análise de competições mundiais e olímpicas, observou que

atletas campeões utilizam em média seis golpes de projeção, sendo um deles o ko-

uchi-gari e duas técnicas de solo, sendo uma delas técnica de imobilização. Os

golpes mais utilizados nessa análise foram: ossae-waza (85%); ko-uchi-gari (72%),

variações de golpes de te-waza, chamados pick-ups (59%), com princípio no agarre

em uma ou ambas as pernas para realizar a projeção (morote-gari, kuchikitaoshi,

kibisu-gaeshi e sukui-nague), seoi-nague (56%), variações de golpes de koshi-waza,

chamados twist-down ( 56%), e variações dos golpes uki-otoshi e uchi-mata (51%),

seguido do o-uchi-gari (49%). Esses resultados demonstram, além da especialização

em alguns tipos de técnicas, a modificação dos golpes de judô pela influência de

diferentes métodos de combate.

23

Poucos são os estudos sobre a caracterização do perfil técnico-tático em

atletas do sexo feminino de alto rendimento. Husnija, Izet e Safet (2007) analisaram o

desempenho de mulheres em três diferentes níveis competitivos: 119 lutas da

Competição Nacional da Bósnia-Herzegovina; 95 combates dos Bálcãs e da região

da Bósnia-Herzegovina de 2006, e 180 combates do Campeonato Europeu de 2004.

A análise observou uma diferença estatística e resultados numericamente superiores

do grupo do Campeonato Europeu de 2004 sobre duas variáveis: eficácia das

técnicas e quantidade de entradas realizadas. Porém, a preferência sobre golpes de

ashi-waza (uchi-mata, ouchi-gari) foi clara nos três grupos. Em seguida, os

resultados apresentam diferença entre os grupos regional e nacional, quando

comparados com o internacional. As atletas internacionais tiveram predileção em

segundo lugar pela técnica sukui-nague. Os outros dois grupos optaram por utilizar,

em segundo lugar, a técnica de imobilização kesa-gatame. Tanto para atletas

internacionais como para as nacionais, o seoi-nague foi o terceiro golpe mais

utilizado, enquanto que o grupo regional optou pelo tani-otoshi. Franchini e

Sterkowicz (2003) compararam combates de Competições Olímpicas e Mundiais

entre 1995 e 2001 de ambos os sexos e verificaram que tanto homens (em média 12

± 4 técnicas), quando mulheres (em média 11 ± 5 técnicas), procuravam variar a

entrada de técnicas no combate. Além disso, a maioria dos competidores possuía

mais de quatro direções de ataque. Isso auxilia no aumento do tempo de antecipação

adversária, pois a partir dessa situação é possível prever diferentes alternativas de

defesa, assim como suas possíveis consequências, de modo que a probabilidade de

serem bem sucedidas se torna um processo de planificação extenso diante da

rapidez de ação no ataque passível de ocorrência.

Já para diferenciar ações técnico-táticas em função da classe de idade e da

graduação, Calmet e Ahmaidi (2004) analisaram 108 atletas, 52 da categoria pré-

juvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria sênior. Os autores

notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas da classe sênior

(3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3). Somado a isso,

eles concluíram que os ataques eram organizados em direções diferentes,

dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnico-tático do

24

lutador durante a competição, observando que os atletas de alto rendimento

utilizaram 4,7 ± 0,8 direções de ataque.

Sterkowicz e Franchini (2003) objetivaram verificar a ocorrência de técnicas

diferentes no último combate dos medalhistas, comparando com outros combates da

mesma competição. Os autores identificaram que 28,6% dos finalistas utilizavam

técnicas não aplicadas nas fases eliminatórias e cerca de 10% dos medalhistas de

bronze realizavam o mesmo. Esse e os demais estudos podem auxiliar em

possibilidades de mapeamento de golpes para verificar a frequência de realização de

técnica e a previsibilidade de ações efetivas.

3.4.4. Execução de técnicas de contra-ataque

Em esportes situacionais como o judô, a antecipação da ação do adversário é

uma tomada de decisão eminentemente cognitiva e está diretamente relacionada à

realização de contra-ataques (SAGNOL e BISCIOTTI, 1997). Weers (1996d) analisou

a utilização de contra-ataques em atletas de elite nas 225 ações técnicas

empregadas. A analise indicou que a maioria dos contra-ataques realizados surgiram

da posição estática do adversário, e em seguida, da posição de desequilíbrio. A

principal situação de contra-ataque (42,6%) ocorre em situação de defesa de um

ataque do oponente, o que incorre na necessidade do atleta em possuir uma

habilidade exata de timing. Primordialmente, as técnicas defensivas já chamavam a

atenção nos Campeonatos Japoneses na década de 70. Matsumoto et al. (1978)

observaram ações mais defensivas com a utilização do peso corporal, realizando o

bloqueio do ataque, sendo o seu uso predominante em atletas de categorias mais

pesadas (66%). Para atletas mais leves, esquivas são mais frequentes (tae-sabaki),

perfazendo 50% das ocorrências. Apesar da utilização de contra-ataque ser restrita,

entre 11 e 12% sobre o total, vale destacar que, diferentemente do bloqueio com

peso corporal e do tae-sabaki, ela pode gerar pontuação e, consecutivamente, levar

à vitória. Por fim, na análise do Campeonato Polonês, Sterkowicz e Maslej (1999)

observaram que os contra-ataques constituíam cerca de 5% das técnicas aplicadas,

e a eficácia dessas ações perfazia 46% do total dos resultados nas pontuações dos

atletas que realizavam contra-ataques.

25

3.4.5. Transição da luta de pé ao solo

Saber quais são os momentos de vulnerabilidade é vantajoso na dinâmica de

organização e controle do combate de judô. Estudos identificaram um período de

transição entre a luta em pé (tachi-waza) e a luta de solo (ne-waza) onde podem

ocorrer ataques com maior possibilidade de adquirir pontuação. Em análise do

Campeonato Mundial de Moscou, em 1983, Weers (1996c) observou 178 situações

em que ocorria a transição. Desse total, 54 vezes eram controladas pelo atleta que

estava no solo, enquanto que a grande maioria estava no controle do defensor, e 73

incidentes terminaram com um dos atletas estabelecendo o controle da luta no solo -

ou seja, acabavam em imobilização, estrangulamento ou chave-de-braço.

Roux (1990) observou quais as consequências do momento de transição de

acordo com as ações de combate. O autor analisou 221 situações de 29 lutadores de

judô de oito locais diferentes (Copa Kano de 1982, Jogos Olímpicos de 1984,

Campeonato Mundial de 1985, Campeonato Mundial de 1987, Campeonato Japonês

de 1987, Torneio Europeu de 1987, Campeonato Mundial de 1988 e Jogos Olímpicos

de 1988). O autor verificou que 50,7% das transições ocorriam a partir de bloqueios

de técnicas, seguido por 28,4% de fugas, 18% de projeções e 2,8% de contra-

ataques.

3.4.6. Técnicas de solo

As técnicas de controle (katame-waza) são feitas principalmente no solo e

demonstram grande eficácia quando realizadas. Franchini e Sterkowicz (1999), em

estudo formado por campeões olímpicos e mundiais e por atletas medalhistas prata e

bronze dos olímpicos e mundiais, observaram uma alta incidência dos golpes

realizados no solo. O grupo dos campeões realizou 16% do total de técnicas nessa

condição, enquanto que os demais medalhistas realizaram 45% das técnicas do

katame-waza. Os atletas do segundo grupo também apresentaram número

prevalente de golpes de sutemi-waza, cerca de 50% quando comparados ao primeiro

grupo, que exibia 8%. Essas observações em competições sugerem que

estrategicamente atletas de judô com maior frequência de entradas de golpes de

26

sacrifício, sutemi-waza, utilizam-nas para conduzir o adversário a uma posição de

desvantagem no solo, onde possam ocorrer imobilizações, chaves-de-braço e

estrangulamentos (TAKAHASHI, 2005). Em análise dos Jogos Olímpicos de 1996,

Weers (1997b) observou 261 combates, nos quais ocorriam 603 situações de luta no

solo. Desse total, apenas 9,6% resultaram em pontuação, sendo que 27,6% das

situações de conquista foram em consequência de uma projeção ou técnica realizada

em pé. As demais pontuações (72,4%) foram obtidas contra um oponente em

posição defensiva no solo, ou seja, em seis apoios ou em posição de decúbito

ventral. Aparentemente, a especialização em passagens técnicas que possibilitam a

realização da técnica de solo pode ser interessante para o aproveitamento das

situações de posição defensiva do oponente (WEERS, 1997a).

Essas pesquisas demonstram que realizar análises técnico-táticas sobre judô

auxiliam na observação de momentos de combate e no estabelecimento de

referenciais para modulação da luta. Por sua vez, são essenciais para desenvolver

métodos capazes de aprimorar os aspectos pedagógicos de praticantes da

modalidade. Além disso, possuem relevância na caracterização do combate

oferecendo detalhes de conhecimento sobre ações ou padrões de ações ligadas à

conquista de vitória. Entretanto, apesar de relevantes, é importante notar que todos

os estudos mencionados acima, e em especial os mais recentes, não explicitaram

em suas metodologias o uso de programas computacionais para realizar suas

análises. Considerando-se que a utilização desse recurso possibilita uma maior

precisão e menor erro de medida, pode-se direcionar uma nova metodologia para a

aquisição de dados em análises notacionais no judô, tal como se propõe neste

estudo.

27

4. MÉTODOS

O estudo foi dividido em dois momentos: o primeiro foi composto pela

elaboração e verificação da objetividade do Programa Computacional FRAMI, e o

segundo envolveu a análise técnico-tática em diferentes classes, categorias e níveis

competitivos.

4.1. Primeiro Estudo – Desenvolvimento, Teste e Verificação da

Objetividade do programa computacional FRAMI

4.1.1. Materiais para as intervenções e alocação

O equipamento utilizado nessa etapa da pesquisa foi disponibilizado pelo

Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano da Escola de Educação Física e

Esporte (EEFE-USP). O material utilizado para o desenvolvimento do programa foi

composto de um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM.

4.1.2. Desenvolvimento do programa computacional para análise de

combates

O programa computacional foi desenvolvido e alocado na EEFE-USP. Para

isso, foi utilizada a linguagem Delphi, da Borland Software Corporation. A escolha

dessa linguagem foi feita porque boa parte do código dos comandos declarados são

gerados automaticamente no próprio Delphi. Esse código gerado também pode ser

visualizado e alterado a partir do Editor de Código. Nesse item foram introduzidos

procedimentos e funções, em linguagem Object Pascal, necessária para o

processamento interno da aplicação. Após essa etapa, foram agrupados de forma

ordenada os diversos componentes adicionados à aplicação. Cada paleta de

componentes continha um conjunto de controles, que desempenhava funções

semelhantes. Antes da chamada efetiva dentro do programa, foram definidos os

procedimentos, ou seja, as rotinas desenvolvidas. Também foram declaradas as

variáveis antes de utilizá-las. Na declaração, as variáveis foram nomeadas e foram

especificados os tipo de dados que elas armazenariam, o que permitiu gerar o código

para a locação do espaço de memória necessário. Para o desenvolvimento da

aplicação de banco de dados foi configurado o Borland Database Engine,

responsável pela centralização e controle das operações de acesso à base de dados.

28

Nesse item, para criar as tabelas e índices da base de dados, visualizar e editar as

informações dos registros da análise, foi utilizada a ferramenta Database Desktop.

A definição da base de dados foi realizada através da observação de quatro

itens principais:

• a análise das variáveis envolvidas no estudo que se desejava

investigar;

• a definição das estruturas das tabelas de dados;

• a criação da base de dados, e;

• o desenvolvimento do aplicativo e a execução de testes.

O princípio básico de concepção do programa computacional foi assumir o

controle da análise técnico-tática de combates de judô; o programa foi desenvolvido

para ambiente computacional Windows® ou Linux, operando em módulos

independentes. Isso permitiria uma melhor análise das variáveis, reduzindo erros de

medida, e também garantiria maior autenticidade científica, decorrente da

fidedignidade dos dados e da padronização da análise. Somado a isso, buscou-se

uma otimização temporal na pesquisa.

Duas versões foram criadas nessa linguagem. A primeira foi desenvolvida

entre fevereiro e maio de 2008 (MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008), com testes

realizados a partir de gravações de combates dos Torneios Europeus de 2006 e da

Competição Mundial de Judô de 2007. Entretanto, essa versão necessitava de

ajustes para que houvesse a possibilidade de analisar todas as variáveis pretendidas

em tomada única. Por isso, uma segunda versão foi desenvolvida na mesma

linguagem, porém funcionando com outra formulação. Essa segunda versão, o

FRAMI 2.0, foi composto de um banco de dados, que permite o acesso fácil às

filmagens armazenadas. Além de armazenamento próprio, ele salva os dados em

uma planilha do Excel, para posterior tabulação na forma desejada. Somado a isso,

ele permite a especificidade da análise por possibilitar a modificação da velocidade

da análise: o avaliador pode parar ou até mesmo retornar lances da luta na medida

29

em que surge a necessidade de discriminação, de acordo com os critérios colocados

nesse estudo, entre as variáveis analisadas.

Os combates foram analisados e armazenados individualmente, com

salvamento automático do programa para cada disputa. O cadastro das lutas e a

coleta de dados técnico-táticos, por sua vez, foram feitos por meio de duas tabelas

de uma mesma sessão, como pode ser exemplificado na FIGURA 3.

FIGURA 3 - Tela de cadastro do programa computacional FRAMI 2.0, para análise

de ações em lutas.

Na FIGURA 3, observa-se o nome da planilha “Cadastro” e os campos para

serem preenchidos. O primeiro campo, nomeado “Id”, é um número controle que

possui preenchimento automático pelo programa, em que cada luta cadastrada

recebe um novo número. Em seguida existe o campo “Evento”, no qual o próprio

30

avaliador insere o nome do evento a ser analisado. O campo “Nível” se refere ao

nível da competição a ser analisada (e.g. regional, estadual, nacional ou

internacional). Em seguida existe o campo “Categoria”, no qual se cadastra a

categoria de peso do atleta que será analisado; o campo “Classe” corresponde à

classe de idade, seguido pelos campos “Sexo”, “Local”, “Data”, “Fase da

Competição”, o nome do “Combatente A”, no qual deve ser cadastrado o atleta de

azul, seguido por um campo chamado “Origem A” em que pode ser cadastrado o

país, estado ou cidade do analisado. O mesmo procedimento é feito para o

“Combatente B”, no qual deve ser cadastrado o atleta de branco, e para “Origem B”.

Todos os campos possuem atalho pela tecla Tab.

Para inserir o vídeo que se pretende analisar, basta clicar duas vezes com o

botão direito do mouse sobre o campo “Vídeo” e logo aparecerá uma janela que

permite o acesso às pastas do computador e consequentemente aos vídeos, como

mostra a FIGURA 4.

FIGURA 4 - Demonstração de inserção de vídeo no FRAMI 2.0 para análise dos

dados.

31

Ao inserir o vídeo, o programa irá gravá-lo automaticamente em uma pasta

dentro dos arquivos pertencentes a ele com o número de Id correspondente. Em

seguida, para realizar a análise, basta clicar sobre o nome da segunda planilha

“Vídeo” e aparecerá outra tela correspondente ao local de análise, como demonstra a

FIGURA 5.

FIGURA 5 - Local de análise dos combates de judô no FRAMI 2.0.

Os comandos utilizados para realização das análises obedecem a atalhos

criados no teclado: F2 inicia a luta, F3 para o vídeo, F4 pausa. Logo abaixo desses

comandos, ao lado esquerdo, pode-se observar um cronômetro aberto dos tempos

parcial e total da luta. Esse cronômetro permite a visualização do tempo de luta em

segundos e também possibilita que o combate seja passado vagarosamente ou

velozmente, dependendo de como o analista deseja. Abaixo existe o campo

“Lutador”. Nesse local existe opção dicotômica de escolha do atleta que se pretende

analisar, se é A (azul) ou B (branco). Ao lado dele existe o campo chamado “Grupo”,

32

ou de forma mais completa, Grupo de variáveis, no qual o próprio analisador insere

os grupos de variáveis ou as próprias variáveis em função do tipo de modalidade que

se pretende observar. O mesmo foi feito para o campo “Elementos” que estão em um

dos conjuntos do “Grupo”, como mostra a FIGURA 6.

FIGURA 6 - Inserção de grupos de variáveis correspondentes ao tipo de luta que se

pretende analisar.

Esse programa possibilita a captação da frequência de ocorrência das

variáveis da luta, bem como de sua temporalidade, com início e término

apresentados no momento da análise, como demonstrado na FIGURA 5. A

pontuação também pode ser registrada. Todos os campos da análise possuem

atalhos. Por exemplo, para captar uma ação realizada pelo atleta “A”, basta acionara

tecla F8, e o mesmo ocorre para “B” quando acionada a tecla F9. Em seguida, para

mudar para o campo “Grupo” e escolher a variável que se pretende analisar, basta

apertar “Tab” e movimentar o captador para cima ou para baixo, mais um “Tab” para

o campo “elementos” e assim consecutivamente. Para fechar o tempo daquela

determinada observação, aciona-se F11; se houver pontuação, anota-se da mesma

33

forma; e por fim, aciona-se F12 para confirmar e gravar na planilha do Excel o código

do atleta, o grupo de ação que foi analisado e a variável que foi observada com início

e término do período. Somente após a alocação de todas as variáveis envolvidas

nessa pesquisa e pertencentes ao combate de judô é que foram realizadas as

análises correspondentes à objetividade da determinação das variáveis

proporcionadas pelo uso do programa.

4.1.3. Teste do programa computacional para análise de combates

A realização de teste objetivou examinar o comportamento do programa

através de sua execução. O teste envolveu quatro etapas:

1) Planejamento;

2) Projeto de casos de teste;

3) Execução; e,

4) Avaliação dos resultados.

Essa organização da atividade de testes objetivou revelar o maior número de

erros e correções. Os testes realizados foram classificados em três divisões:

funcional, estrutural e baseado em falhas, como sugerido pela literatura (KRUG,

2007; GILL, 1997).

No teste funcional, um conjunto de dados foi selecionado a fim de verificar as

funções do sistema. Os vetores foram injetados através das entradas do sistema e a

identificação dos erros foi feita a partir da comparação das saídas com os valores

previamente esperados. Assim, foram identificadas as funções para as quais o

sistema foi criado. Após isso, foram criados vetores com especificações para testar e

avaliar essas funções. Já no teste estrutural o objetivo foi verificar a estrutura interna

do programa. Com isso, foram analisados os fluxos de controle e de dados dos

módulos do programa. Nesse teste utilizou-se como técnica a estrutura do controle

do programa (sentenças, desvios e caminhos do teste). Cada sentença foi executada

três vezes durante o teste. Para o teste de desvio, cada controle de decisão foi

executado de forma “verdadeira” e “falsa” três vezes no teste.

34

Em seguida, foi realizado o teste baseado em falhas, a partir do qual foram

gerados conjuntos de programas semelhantes ao FRAMI, chamados de mutantes.

Os programas mutantes possuem algumas modificações sintáticas entre eles e o

FRAMI. Após a criação dos mutantes, foram gerados vetores de teste que fossem

capazes de provocar diferenças de comportamento entre o FRAMI e seus mutantes.

No teste de mutação, o programa computacional foi “mutado” em diversas

cópias, cada uma alterada em um caminho pra representar um provável erro de

programação. Esse teste ocorreu em quatro etapas: 1) geração de mutantes, 2)

execução do programa a partir de um conjunto de vetores de teste; 3) execução dos

mutantes com o mesmo conjunto de vetores do teste; e 4) análise de mutantes.

O processo realizado pela análise de mutantes ocorreu da seguinte forma: se

um mutante apresentasse resultados diferentes aos do programa FRAMI, ele seria

tido como ausente, pois o conjunto de dados do teste identificou erro. Porém, se os

dados do teste apresentassem os mesmos resultados no mutante do programa

original, ele se enquadraria como presente. Isso pode ocorrer com programas

equivalentes que desempenham a mesma função, nos quais os erros não pudessem

ser detectados - para esse tipo de caso foram gerados novos vetores de teste. Desse

modo, quando todos os mutantes foram tidos como ausentes, o conjunto de dados foi

considerado adequado, o que indica o funcionamento apropriado do programa. Isso

indica que os resultados das análises poderiam sofrer interferência apenas do

analista e não do sistema.

4.1.4. Objetividade do software para análise de combates

Para avaliar a objetividade dos resultados do programa, foram realizadas

análises mestres utilizando o programa computacional por três experts. Os experts

eram professores de Educação Física com mais de dez anos de prática da

modalidade e possuíam experiências tanto competitivas quanto como treinadores e

árbitros. Cada avaliador realizou 20 análises de combate, sendo que o último dos

avaliadores analisou as mesmas 20 por três vezes seguidas (1° expert, n= 20; 2°

expert n= 20, e; 3° expert n= 60). No último caso, o avaliador executou as três

medidas em dias diferentes com intervalo mínimo de 20 horas entre as análises,

35

decorrente da necessidade de verificação da fidedignidade absoluta conforme

definido e sugerido por Hopkins, Schabort e Hawley (2001), Brand e Altman (2007),

Barnhart, Haber e Lin (2007) e Currell e Jeukendrup (2008).

Esses procedimentos permitiram verificar se existia objetividade nas análises

inter-avaliador e intra-avaliador; ou seja, se ocorriam diferenças significativas na

precisão do instrumento e se existia erro sistemático. Como isso poderia gerar

imprecisão de valores, existiu acurácia em observar a diferença entre a medida de

um valor verdadeiro, que seria próximo da média das três mensurações dos experts,

e a avaliação de um único expert, verificando assim, se existia a consistência interna

e estabilidade na análise. Além disso, pôde-se verificar se haveria objetividade

relativa inter-avaliador (HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008).

Os experts receberam treinamento de cinco a 10 horas, correspondente à

aprendizagem dos procedimentos já descritos e dos atalhos dos controles das ações

do programa. A determinação dos vídeos para a análise foi feita pelo primeiro

avaliador de forma randomizada. O total de vídeos disponibilizados para sorteio foi

de 573, com diferentes categorias, classes, níveis competitivos e sexos. Após a

identificação dos vídeos a serem analisados, os mesmos foram separados em outra

pasta, para que o segundo e o terceiro avaliadores realizassem o sorteio e a análise

de forma randomizada, dentre os vídeos analisados pelo primeiro avaliador. A ordem

de análise dos três avaliadores, assim como das três avaliações realizadas pelo

mesmo avaliador foram aleatorizadas, para garantir que não houvesse

tendenciosidade no processo de avaliação da objetividade do instrumento (HOPKINS

et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008).

4.1.5. Análise estatística

Na análise estatística da objetividade do programa FRAMI 2.0, os dados foram

analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Sciences 14.0

(SPSS). Para a estatística descritiva foram realizados cálculos das médias e desvios

padrão. Na análise de variância entre as avaliações realizadas pelos experts foi

utilizado o método Bootstrap, em que a amostra de tamanho 20 foi denominada

amostra-mestre. A partir dessa amostra foram realizadas 1000 reamostragens. Essa

36

reamostragem foi feita com reposição, utilizando a geração de números aleatórios a

partir da distribuição discreta pré-estabelecida. Para verificar a correlação entre as

medidas obtidas de cada expert foi utilizado o Coeficiente de Correlação de

Concordância (CCC), no qual eram relacionadas as médias de cada avaliador e

também uma média geral. Para as variáveis temporais, ou seja, contínuas, eram

realizadas relativizações do tempo em cada fase, analisado pelo tempo de combate.

Após isso, foram realizadas a análise da concordância (BARNHART, HABER e LIN,

2010). Os critérios para verificar se existia concordância foram formados a partir do

quantil nessa ordem: concordância forte q ≤ 30%; moderada 30% < q ≤ 60%; e fraca

q > 60% (HESTERBERG MOORE, MONAGHAN, CLIPSON e EPSTEIN, 2003;

CURRELL e JEUKENDRUP, 2008; NEVILL et al., 2008; SILVA, MACIEL,

GIAMPAOLI e AUBIN, 2009). Essas análises estatísticas foram conduzidas pelo

Centro de Estatística Aplicada do Instituto de Matemática da Universidade de São

Paulo (SILVA et al., 2009).

4.2. Segundo Estudo – Análise Técnico-tática em Diferentes Classes,

Categorias e Níveis Competitivos

Essa etapa do estudo se caracteriza como descritivo-comparacional e

exploratória (THOMAS, NELSON e SILVERMAN, 2007). O uso desse método tem

como objetivo observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar ações técnico-

táticas existentes em combates, procurando descobrir com precisão a frequência

com que essas ações ocorrem e suas relações com classes de idade, categorias de

peso, o sexo, a fase da competição e o nível competitivo. Somado a isso, essa

pesquisa se torna exploratória na medida em que realiza a familiarização com os

aspectos envolvidos, obtendo uma nova percepção a respeito das variáveis

estudadas e descobrindo, assim, inovações em relação ao objeto de estudo e ao

método de análise. Para isso, foram filmadas todas as lutas dos atletas participantes

do Circuito Paulistano e das Competições Estaduais de São Paulo, no ano de 2008,

com 56 grupos de combates de atletas de judô (masculino e feminino, de quatro

classes etárias e de oito categorias de peso). O número de atletas analisados em

cada faixa etária, sexo, categoria de peso e nível da competição pode ser visualizado

na TABELA 4.

37

TABELA 4 – Número de atletas analisados por faixa etária, sexo, categoria de peso e

nível da competição.

Classe

Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

Nível da competição Categoria M F M F M F M F

Regional

Super-ligeiro 10 0 24 0 26 0 26 0

Ligeiro 22 2 24 0 46 0 24 2

Meio-leve 18 2 28 0 85 0 50 6

Leve 28 22 65 10 58 24 40 10

Meio-médio 26 22 12 2 48 26 48 26

Médio 26 4 14 4 42 12 10 10

Meio-pesado 8 0 14 4 6 2 28 2

Pesado 30 6 6 2 2 6 36 12

Estadual

Super-ligeiro 26 16 26 0 40 12 43 15

Ligeiro 22 26 16 8 32 10 33 18

Meio-leve 17 26 20 14 40 14 50 33

Leve 22 24 20 8 28 10 44 28

Meio-médio 28 28 30 22 24 8 46 24

Médio 2 20 20 10 22 6 42 15

Meio-pesado 38 22 22 8 18 4 28 18

Pesado 28 14 8 12 5 6 39 18

Obs.: Quanto às caselas com zero, não existiram atletas inscritas/ ou não havia em número suficiente

(i.e., 1 atleta) para que ocorressem combates.

Todos os atletas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e

participaram voluntariamente do estudo (ANEXO II). As lutas dos torneios foram

registradas em vídeo, que foram analisados visando à avaliação do desempenho

técnico-tático. Todos os procedimentos deste estudo foram aprovados pelo Comitê

de Ética em Pesquisa da Escola da Educação Física e Esporte da Universidade de

São Paulo (CEP/1272008/EEFE/05.05.2008, ANEXO I).

4.2.1. Materiais para as intervenções e alocação

A maioria dos equipamentos utilizados na pesquisa foi disponibilizada pela

Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP), sobretudo por meio do

Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano (LAPEM), exceto os mini-DVDs.

38

DVDs e programas computacionais. O conjunto dos materiais necessários à coleta e

análise de dados foi composto de:

• Quatro câmeras da marca Sony DCR-DVD508, com uma bateria

reserva, para filmagem dos combates de judô nos campeonatos oficiais, de modo

que cada uma delas captasse a imagem de duas áreas;

• Quatro tripés WT3550, 1,80m, para fixação das filmadoras.

• 210 mini-DVDs da marca Sony, para gravação dos combates;

• 150 DVDs da marca JVC, para gravação da conversão dos combates;

• Três extensões, das quais, duas com 20m de comprimento e uma com

5m;

• Um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM. No

primeiro momento, o equipamento foi utilizado para tratamento e fragmentação das

gravações e para análise das variáveis técnicas e táticas;

• Programa computacional AoA DVD Ripper, para conversão da

formatação da filmagem de VOB para AVI;

• Programa computacional VirtualDub 1.8.6(2): para fragmentar e editar

imagens, e para preparar os vídeos para a análise no programa computacional

desenvolvido, e;

• Programa computacional FRAMI 2.0, para análise de combates.

4.2.2. Delineamentos do estudo e procedimentos

4.2.2.1. Filmagem e tratamento dos vídeos para análise

Para esse estudo sobre a caracterização tática entre judocas de nível regional

e estadual, foi realizada, em primeiro momento, (a) a filmagem dos combates nas

competições Regional e Estadual dos atletas previamente citados e a identificação

dos participantes. Em um segundo momento, foram feitas (b) conversões dos

formatos dos DVDs e as devidas fragmentações entre lutas, a fim de facilitar a

organização e a análise dos combates.

39

Anteriormente à realização das filmagens nas competições oficiais, foi feita a

familiarização com o material e com os procedimentos para filmagem na Seletiva

“Centenário da Imigração Japonesa”, dia 15/03/2008, para então iniciar a coleta de

dados.

(a) Filmagem e identificação – A identificação dos participantes para

posterior adequação aos grupos de categorias de peso, sexo e classe de idade foi

realizada a partir do controle na entrada para a área de competição. Isso era possível

porque o acesso à arena de combate era único em todos os torneios. Nesse local,

duas avaliadoras anotavam o nome do participante, a cor do judogi e o número da

área do combate desses atletas. As lutas eram todas numeradas para facilitar a

identificação com a chave das lutas, também adquiridas para controle, em seguida,

com os vídeos.

Para viabilizar as gravações com segurança, foi feito o mapeamento da área

dos eventos dias antes das competições. Pretendeu-se, com isso, aumentar o

controle sobre a coleta das filmagens. No dia da competição as câmeras eram

alocadas duas horas antes do início dos combates, e também foi verificada a

sequência de programação das lutas das classes e categorias de acordo com a

súmula elaborada pela organização. Cada câmera filmava duas áreas. Para

organização das gravações, as câmeras eram numeradas de acordo com as áreas

correspondentes. Os mini-DVDs também foram numerados, de acordo com a ordem

que eram utilizados para a filmagem. O tempo de gravação médio de um dia de

competição foi de 3h nas competições I e II do Circuito Paulistano Pré-Juvenil, ao

passo que nas demais variaram entre 5h e 7h de filmagem. Os combates envolvidos

na análise foram gravados nas competições oficiais no Estado de São Paulo, de

acordo com o calendário da Federação Paulista de Judô de 2008, conforme

apresentado na TABELA 5.

40

TABELA 5 – Calendário Competitivo da Federação Paulista de Judô em 2008.

Data Competição 12/04 I Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 03/05 I Paulistano Pré-Juvenil 17/05 Campeonato Paulista Júnior 31/05 Campeonato Paulista Juvenil 14/06 II Paulistano Pré-Juvenil 28/06 Campeonato Paulista Pré-Juveni 21/09 Campeonato Paulista Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 03/05 I Paulistano Pré-Juvenil 17/05 Campeonato Paulista Júnior 31/05 Campeonato Paulista Juvenil 14/06 II Paulistano Pré-Juvenil 28/06 Campeonato Paulista Pré-Juvenil 21/09 Campeonato Paulista Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior I, II e III, representam a primeira, segunda e terceira fases, respectivamente.

(b) Conversões dos DVDs e fragmentações – simultaneamente à

finalização das filmagens, foi iniciado o processo de tratamento das gravações. Para

realizar a análise dos combates foi necessário converter o formato das gravações de

VOB para AVI, uma forma mais leve que permite a manipulação do vídeo com maior

flexibilidade. Para isso, foi utilizado o programa computacional AoA Ripper. Em

seguida, foi realizada a fragmentação luta por luta e a compactação dos vídeos com

o codec DivX 6.8.4. no programa computacional VirtualDub 1.8.6 (2).

4.2.2.2. Análise e registro dos dados

Para a realização da análise técnico-tática, a primeira etapa realizada foi a

seleção dos critérios do que se pretendia observar. Isso envolvia a tentativa de

reduzir erro de medida, e estava relacionado a aspectos práticos da análise,

baseando-se principalmente na lógica do combate e nos problemas implícitos que

pudessem ocorrer no processo. Da mesma forma, pretendeu-se optar por critérios

com realização viável, como, por exemplo, os recursos disponíveis em

equipamentos, analistas e tempo hábil para realizar o estudo. Quanto às variáveis

41

técnico-táticas analisadas neste estudo, foram considerados os seguintes aspectos

(HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008):

i) Padronização das ações que seriam analisadas em lutas;

ii) Garantia dos critérios de contabilização dessas variáveis;

iii) Forma de cronometragem das estruturas temporais;

iv) Número de repetições ou frequência de ocorrência;

v) Duração do tempo de cada análise (15min de análise para 5min de

combate); e

vi) Poder discriminatório de um critério de análise em relação aos outros.

Nos próximos tópicos são apresentados as ações analisadas e os critérios

estabelecidos.

4.2.2.2.1. Estrutura temporal da luta

Foi Dividida em:

a) Tempo Total de Combate: para essa variável, teve-se como critério de

identificação do tempo de combate o período entre o comando do árbitro para iniciar

o combate (hajime) e o comando para terminar a luta (soremade), como sugere o

protocolo utilizado em estudo da análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga

(1988). Foi analisado em segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz

(2003).

b) Tempo Total de Combate Efetivo (Sem Pausa): para essa variável,

teve-se como critério de identificação o tempo total de combate (isto é, a somatória

de todos os períodos entre hajime e matte, desde o primeiro comando para iniciar a

luta até sua finalização – soremade; os comandos sono mama e yoshi, paralisação

da luta e reinício, respectivamente, também foram considerados como interrupção),

descontados os períodos de interrupção (tempo compreendido entre os diversos

comandos de matte e hajime) como sugere o protocolo utilizado em estudo da

análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga (1988). Foi analisado em

segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).

42

c) Tempo de Pausa: o tempo de recuperação compreende o período

entre o sinal de interrupção de combate (matte) e o sinal de reinício do combate (voz

de comando hajime). Os comandos para paralisação da luta (sono mama) e reinício

(yoshi) também foram computados como recuperação, seguindo o protocolo de

Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos e em percentual sobre o tempo de

combate, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).

c) Tempo de Luta em Pé: compreende o período em que um ou ambos

os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de projeção ao solo (nague-waza)

previsto pela regra. Foi analisado em segundos e em percentual de tempo de

confronto, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).

d) Tempo de Luta de Solo: compreende o período em que um ou ambos

os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de solo (ne-waza), previsto pela

regra, a partir do protocolo utilizado por Gorostiaga (1988). Foi analisado em

segundos e em percentual de tempo de confronto, como realizado por Franchini e

Sterkowicz (2003).

e) Tempo de Movimentação Livre, Sem Contato: o tempo de

movimentação sem contato para luta compreende o tempo entre o primeiro passo

dado pelos atletas após o sinal de início de combate (hajime) dado pelo árbitro e a

realização da pegada (kumi-kata). Foi analisado em segundos e em percentual do

tempo de confronto (MARCON et al., 2007).

f) Tempo de Entrada de Golpe: compreende o tempo entre a preparação

(tsukuri) e a projeção (kake). Foi analisado em segundos e em percentual do tempo

de combate total (MARCON et al., 2007).

4.2.2.2.2. Quantificação de pontuações e punições recebidas e aplicadas

ao adversário e respectivas pontuações em pé (tachi-waza) e no solo (ne-waza)

Quantificadas a partir das regras vigentes em 2008, partindo da sinalização do

árbitro, podem ser:

I) Projeção Completa, Chave-de-braço ou Estrangulamento (ippon)

43

II) Projeção de Costas Incompleta ou Imobilização entre 20 e 24 segundos

(wazari)

III) Projeção Lateral ou Imobilização entre 15 e 19 segundos (yuko)

IV) Projeção Sentado ou Imobilização entre 10 e 14 segundos (koka)

V) Penalização leve (Shidô)

VI) Penalização grave (Hansoku-makê)

4.2.2.2.3. Execução de técnicas de ataque

As técnicas foram divididas e analisadas de acordo com a técnica de projeção

e sua orientação, que pode ocorrer em oito direções, correspondentes aos pontos

cardeais e colaterais de uma bússola. Quanto à luta de solo, verificaram-se as

técnicas de imobilização, estrangulamento e chave-de-braço (MATSUMOTO et

al.,1978).

i) Execução de técnicas de projeção (nague-waza): a análise desse

item diz respeito à frequência de golpes realizados e compreende a execução de

golpes com o objetivo de projetar o oponente ou com a meta de fintar. O critério para

esse item foi a execução clara do ataque com encaixe do golpe. Portanto, isso foi

medido independentemente da ação de projeção (MATSUMOTO et al.,1978).

ii) Frequência de projeções e pontuações quanto à projeção:

compreende a quantidade de projeções conquistadas e suas respectivas

pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978). As técnicas de

nague-waza, foram divididas quanto ao nome, bem como classificadas em dois

grupos: o de sutemi-waza, técnicas de sacrifício; e o de tachi-waza, referente a

golpes realizados em pé, o último contemplando três subgrupos: ashi-waza, técnicas

de perna; te-waza, golpes de braço; e koshi-waza, técnicas de quadril

(MATSUMOTO et al.,1978).

iii) Técnicas de imobilização (Ossae-waza): compreendem o tipo e a

quantidade de ossae-komi conquistados durante a luta e suas respectivas

pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978; KASHIWAZAKI,

2004).

44

iv) Técnica de estrangulamento (shime-waza): pontuam-se como shime-

waza todas as técnicas cujo objetivo é pressionar a artéria carótida e/ou comprimir a

traquéia (OHLEMKAMP, 1996), desde que regularizadas de acordo com as regras e

pontuadas pela sinalização do árbitro (MATSUMOTO et al.,1978).

v) Técnicas de chave-de-braço (Kansetu-waza): compreendem as

técnicas cujo objetivo seja imprimir um torque no cotovelo do oponente, a fim de

causar a desistência do adversário ou impossibilitá-lo de lutar por possibilidade lógica

de fratura, luxações e outras lesões, sejam articulares, musculares, tendíneas ou

ligamentosas. O kansetsu-waza foi pontuado de acordo com a sinalização do árbitro

(MATSUMOTO et al.,1978).

4.2.2.2.4. Caracterização do tipo de pegada

Realizou-se também a quantificação da variação da pegada realizada. Para tal

marcação, foi estabelecida como critério a permanência em determinada ação em

um mínimo de 1s. A taxonomia dos tipos de pegada foi realizada a partir da

localização da mesma no judogui do oponente. Como critério de localização lateral,

foi utilizado o plano sagital, para definir os lados direito e esquerdo a divisão pela

linha, a saber:

i) Pegada na gola esquerda (GE) – corresponde ao agarre do atleta com

uma das mãos em alguma parte da gola do judogui do lado esquerdo do corpo do

oponente.

ii) Pegada na gola direita (GD)- é o inverso da GE, em que o agarre

ocorre na gola do lado direito do corpo do oponente.

iii) Pegada na manga esquerda (ME) – corresponde ao agarre em

qualquer parte da manga esquerda do oponente. A manga é definida pela área do

judogui que recobre o membro superior.

iv) Pegada na manga direita (MD) – corresponde ao inverso da ME, ou

seja, o agarre na manga direita, com o mesmo critério para definir manga, ou seja, a

área do judogui que recobre o braço.

45

v) Pegada na região dorsal esquerda (DE) – corresponde ao judogui do

lado esquerdo da região dorsal do oponente. A região dorsal é definida como a área

que o judogui recobre a região posterior do tronco do oponente, exceto a gola.

vi) Pegada na região dorsal direita (DD) – corresponde ao judogui do

lado direito da região dorsal do oponente, com os mesmo critérios para definição de

área apresentados anteriormente.

vii) Pegadas que o estudo se propõe analisar a partir das

combinações:

a) GE; b) GD; c) ME; d) MD; e) DE;f) DD; g) GE + GD; h) GE + ME; i) GE +

MD; j) GD + ME; k) GD + MD; l) MD + ME; m) DE + MD; e n) DD + ME.

4.2.3. Análise estatística

Os dados foram analisados utilizando o programa Statistical Package for

Social Sciences 17.0 (SPSS). Para estatística descritiva foram realizados cálculos da

média e desvios padrão (DP) das variáveis dependentes em função do nível, classe

e categoria de peso. Optou-se por dividir a análise entre os sexos masculino e

feminino pela diferença no número de observações. Para verificar em cada sexo o

efeito das categorias, classes e níveis de competição foi realizada a Análise de

Variância com três fatores. Para verificar os efeitos que cada um dos fatores teriam

na análise, foram realizados ajustes para que ao menos um dos fatores fosse

quantitativo. Ajustado o modelo, testou-se o efeito de interação de terceira ordem.

Em seguida, o modelo foi reduzido para segunda ordem, no qual foi testado e

eliminado se p > 0,05. Os resultados estatísticos percentuais, descritivos e de

frequências são apresentados no Anexo III. Adicionalmente, foram construídos

intervalos de confiança simultâneos de Tukey com coeficiente de confiança global de

95%. Em todas as análises foi considerado como nível de significância o valor de 5%

(p < 0,05) (NETER, KUTNER, NACHTSHEIM & WASSERMAN, 1996). Essas

análises estatísticas foram realizadas pelo Centro de Estatística Aplicada do Instituto

de Matemática da Universidade de São Paulo (BOTTER et al., 2009).

46

5. RESULTADOS

5.1. Estudo 1 - Objetividade do Programa Computacional FRAMI

As TABELAS de 6 a 10 apresentam os índices e classificações das análises

de concordância inter-expert e intra-expert para as diferentes variáveis estudadas.

TABELA 6 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura

temporal inter-expert e intra-expert.

Estrutura Temporal Inter-expert Intra-expert

Índice Classificação Índice classificação

Tempo total da luta 0,990 Forte 0,999 Forte

Tempo de luta em pé 0,890 Forte 0,993 Forte Tempo de pausa 0,912 Forte 0,986 Forte

Tempo de luta solo 0,838 Forte 0,999 Forte Tempo de movimento livre 0,895 Forte 0,992 Forte Tempo de transição 0,879 Forte 0,975 Forte Tempo de pegada 0,838 Forte 0,991 Forte

Tempo do golpe 0,848 Forte 0,974 Forte

Para as mensurações visualizadas na TABELA 6, sobre a estrutura temporal

do combate, as análises estatísticas demonstraram uma classificação forte, com

resultados do índice de concordância entre 0,974 e 0,999 para todas as medidas de

um mesmo avaliador e entre 0,838 e 0,990 para todas as comparações entre

diferentes observadores.

47

TABELA 7- Índice e classificação da análise de concordância para grupos de

técnicas inter-expert e intra-expert.

Grupos de técnicas Inter-expert Intra-expert

Índice classificação Índice Classificação

Ashi-waza (golpes de pé)

0,972 Forte 1 Absoluta

Koshi-waza (golpes de quadril)

1 Absoluta 1 Absoluta

Te-waza (golpes de mão)

0,754 Moderado 1 Absoluta

Sutemi-waza (golpes de sacrifício)

0,958 Forte 0,957 Forte

Ossae-waza (imobilizações)

Não observado

Kansetsu-waza (chaves-de-braço)

1 Absoluta 1 Absoluta

Shime-waza (estrangulamentos)

Não observado

Na TABELA 7, pode-se visualizar a análise estatística para as variáveis dos

grupos de entradas de golpes, que revelou concordância absoluta para quatro de

cinco variáveis e uma classificação forte com índice de 0,957, sobre todos os grupos

de golpes feitas por um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts

também mostrou duas concordâncias absolutas, duas fortes, com índice de 0,972 e

0,958, respectivamente, e apenas uma classificação moderada, com 0,754 de índice.

48

TABELA 8 - Índice e classificação da análise de concordância para direções de

técnicas inter-expert e intra-expert.

Direções das técnicas Inter-expert Intra-expert

Índice classificação Índice Classificação

Atrás 1 Absoluta 1 Absoluta

Atrás esquerda 0,121 Fraca 1 Absoluta

Esquerda -0,314 Fraca 1 Absoluta

Frontal para esquerda 0,824 Forte 1 Absoluta

Frontal 0,891 Forte 1 Absoluta

Frontal para direita 0,915 Forte 0,915 Forte

Direita 1 Absoluta 1 Absoluta

Atrás e direita 1 Absoluta 1 Absoluta

Na TABELA 8, as análises estatísticas sobre as observações das direções dos

golpes demonstraram concordância absoluta para sete de oito variáveis e uma

classificação forte com índice de 0,915, sobre todos os grupos de golpes feitas por

um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts também mostrou três

concordâncias absolutas, três fortes, com índice de 0,824, 0,891 e 0,915 para frontal

esquerda, frontal e frontal direita, respectivamente, e duas classificações fracas, com

0,121 e -0,312 de índice nas orientações atrás esquerda e esquerda.

49

TABELA 9 - Índice e classificação da análise de concordância para tempo de pegada

inter-expert e intra-expert.

Tempo de pegada Inter-expert Intra-expert

Índice classificação Índice Classificação

Gola esquerda 0,979 Forte 0,994 Forte

Manga direita 0,633 Moderado 0,974 Forte

Gola esquerda e

manga direita

0,958 Forte 0,995 Forte

Dorsal esquerdo e

manga direita

0,800 Forte 0,914 Forte

Gola direita e manga

esquerda

0,965 Forte 0,997 Forte

Manga esquerda 0,875 Forte 0,787 Moderado

Gola direita e manga

esquerda

0,909 Forte 0,982 Forte

Dorsal direita e

manga esquerda

0,020 Fraca 0,939 Forte

Manga direita e

manga esquerda

0,941 Forte 0,994 Forte

Gola direita e gola

esquerda

Não observado

Gola direita e manga

esquerda

Não observado

Gola esquerda e

manga esquerda

Não observado

As análises estatísticas contidas na TABELA 9, sobre as observações das

pegadas realizadas nos combates, demonstraram forte concordância para oito de

doze variáveis com índice entre 0,914 e 0,997, e apenas a variável Manga esquerda

obteve moderada concordância, com 0,787 de índice. Três tipos de pegadas não

foram observadas, a saber: Gola direita e gola esquerda, Gola direita e manga

esquerda e Gola esquerda e manga esquerda. A análise das mensurações inter-

50

expert também mostrou sete concordâncias fortes, com índice entre 0,800 e 0,979,

uma classificação moderada para Manga direita, com 0,633 e uma concordância

fraca, com 0,020 de índice para Dorsal direita e manga esquerda.

TABELA 10 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura

frequência de ocorrências inter-expert e intra-expert.

Frequência de ocorrências Inter-expert intra-expert

Índice Classificação Índice Classificação

Pausas 0,996 Forte 1 Absoluta

Movimento livre 0,993 Forte 1 Absoluta

Luta de solo 1 Absoluta 1 Absoluta

Transição 0,958 Forte 1 Absoluta

Técnica 0,974 Forte 0,997 Forte

Pontos 1 Absoluta 1 Absoluta

Penalidades Não observado

As análises estatísticas contidas na TABELA 10, sobre a quantidade de

frequência de ocorrência de diferentes ações e situações em combate, revelaram

absoluta concordância para cinco das análises feitas por um mesmo expert e uma

forte concordância para técnicas, com 0,997 de índice. A variável penalidade não foi

observada durante os combates, tanto nas análises intra-expert quanto inter-expert.

Do mesmo modo, a análise das observações inter-expert também mostraram duas

concordâncias absolutas e as outras três com forte concordância, com valores entre

0,958 e 0,996 de índice. Em seguida, os resultados descritivos da comparação inter-

avaliador da análise das variáveis de estrutura temporal de combates podem ser

visualizados na TABELA 11.

51

TABELA 11 - Medidas descritivas do grupo de variáveis relacionadas à

temporalidade (em segundos) da luta.

Variável Avaliador N Média Mediana Desvio Padrão

Tempo de Luta 1 20 121 121 59 2 20 120 121 59 3 20 119 122 59

Total 60 120 121 58 Tempo de Pausa 1 20 25 18 17

2 20 25 19 17 3 18 23 18 18

Total 58 24 18 17 Tempo de Luta em

Pé 1 20 76 67 38 2 20 73 66 39 3 20 74 65 38

Total 60 74 66 38 Tempo de Luta no

Solo 1 18 19 19 15 2 18 22 18 17 3 18 21 19 17

Total 54 21 18 16 Tempo de

Movimentação Livre 1 20 28 26 17 2 20 27 23 16 3 20 27 25 16

Total 60 27 24 16 Tempo de Entrada

de Golpe 1 17 4 3 4 2 17 4 2 5 3 16 4 3 4

Total 50 4 3 5 Tempo de Transição 1 6 1 0 1

2 4 1 0 1 3 4 1 0 1

Total 14 1 0 1 Tempo de Pegada 1 20 44 32 25

2 20 43 30 27

3 20 43 31 26

Total 60 44 31 26

Obs.: As variáveis que apresentam valores menores do que 20 não ocorreram em todas as lutas. Desse modo, as

comparações foram realizadas a partir do número de observações realizadas.

52

Para cada avaliador, foram extraídas as principais medidas descritivas (Média,

Mediana e Desvio Padrão) das variáveis do grupo temporalidade. No entanto, nesta

etapa do estudo não há interesse nos valores específicos de cada uma destas

medidas, uma vez que, para a validação do programa computacional, o objetivo foi

verificar se as observações entre avaliadores seriam semelhantes.

Na TABELA 11 pode-se observar valores muito semelhantes das medidas de

todos os avaliadores. Com relação à análise estatística, todas as medidas

apresentadas no grupo de variáveis temporais obtiveram correlação forte.

A seguir, a TABELA 12 demonstra os resultados das análises realizadas pelos

três avaliadores no tempo de realização de cada tipo de pegada feita pelos atletas

nos combates e a FIGURA 7 demonstra as análises realizadas pelos avaliadores em

cada tipo de pegada realizada pelos atletas analisados.

TABELA 12 – Observações em segundos da utilização de pegada, separadas por tipo.

Tempo em cada tipo de pegada

Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3

Gola esquerda 7 4 6 Dorsal esquerda 1 2 2 Manga direita 10 6 7 Gola esquerda e manga direita

14 14 15

Dorsal esquerdo e manga direita

5 3 6

Gola direita e manga esquerda

5 8 7

Gola direita 8 7 5 Dorsal direita 0 0 0 Manga esquerda 6 6 5 Gola direita e manga esquerda

5 8 7

Dorsal direita e manga esquerda

3 4 4

manga direita e manga esquerda

5 5 5

Gola direita e gola esquerda

2 2 2

Gola esquerda e manga esquerda

0 0 0

53

Significado das siglas para os tipos de pegada: GE – Gola esquerda; MD – Manga direita; GEMD –

Gola esquerda e Manga direita; DEMD – Dorsal esquerdo e Manga direita; GD – Gola direita; ME –

Manga esquerda; GDME – Gola direita e Manga esquerda, e; MEMD – Manga esquerda e Manga

direita.

FIGURA 7 – Gráfico de Boxplot comparando os resultados das análises do grupo de

variáveis tipo de pegada, realizadas pelos três experts.

Para o grupo tempo em cada tipo de pegada, duas variáveis – Dorsal Direita

(DD) e Gola Direita e Manga Direita (GDMD) – não apresentaram nenhuma

observação, de forma que foram excluídas da análise. Sete de dez variáveis

associadas ao grupo tempo em cada tipo de pegada obtiveram correlação forte, a

variável tempo de Pegada Dorsal Esquerda (DE) obteve uma correlação moderada e

as outras duas (Tempo de Pegada Dorsal Direita e Manga Esquerda e Tempo de

Pegada na Manga Direita) tiveram correlações fracas. Muitas das variáveis para

Tempo em Cada Tipo de Pegada tiveram poucas observações.

Em seguida a TABELA 13 apresenta os valores das variáveis do grupo

relacionadas à frequência em que são apresentados os valores observados para

cada atleta.

54

TABELA 13 - Distribuição de frequência de aparecimento das variáveis nos

combates, por atleta.

Na TABELA 13, duas observações obtiveram correlação absoluta entre os

experts: Quantidade de Momentos de Luta no Solo e Quantidade de Pontos. Em

Quantidade de Pausas, Quantidade de Momentos de Movimentação Livre e

Quantidade de Técnicas Utilizadas, a correlação demonstrou-se forte. Já em

Momento de Transição a correlação foi fraca. Além disso, a TABELA 13 apresenta a

análise da distribuição de frequência de ocorrência das variáveis: i) pausa; ii)

movimento livre de contato; iii) luta de solo; iv) momento de transição; v) golpes

aplicados; e vi) pontuação conquistada, pontuadas como 03 para koka, 05 para yuko,

07 para wazari e 10 pontos para ippon. A pontuação também possuiu concordância

Pausa

Luta de Solo

Sem contato

Transição Técnicas Utilizadas

Pontos

Atleta Expert Expert Expert Expert Expert Expert

1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

1 3 3 3 3 3 3 3 3 5 0 0 0 5 5 5 0 0 0

2 3 3 3 3 3 3 4 4 4 0 0 0 3 3 3 10 10 10

3 2 2 2 3 3 3 3 3 3 0 0 0 4 4 4 0 0 0

4 2 2 2 3 3 3 3 3 3 0 0 0 3 3 3 10 10 10

5 5 6 5 2 2 2 5 7 7 0 0 1 3 3 3 10 10 10

6 5 6 5 2 2 2 5 7 7 0 0 0 1 1 1 13 13 13

7 2 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 4 3 4 10 10 10

8 2 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9 2 2 2 2 2 2 3 3 3 0 0 0 2 2 2 10 10 10

10 2 2 2 2 2 2 3 3 3 0 0 0 1 1 1 0 0 0

11 6 6 6 5 5 5 5 5 5 1 1 1 5 6 5 10 10 10

12 6 6 6 6 6 6 5 5 5 0 0 0 1 1 1 0 0 0

13 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 1 1 1 10 10 10

14 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0

15 5 5 5 6 6 6 6 6 6 0 0 0 5 4 5 10 10 10

16 5 5 5 6 6 6 6 6 6 0 0 0 2 2 2 0 0 0

17 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 3 3 3 10 10 10

18 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

19 7 7 7 3 3 3 6 6 6 2 2 2 5 8 5 10 10 10

20 7 7 7 3 3 3 6 6 6 2 2 2 2 3 2 3 3 3

55

forte. O número de punições foi suprimido por aparecer em apenas uma das

amostras utilizadas, apesar de ter sido retratado pelos avaliadores com unanimidade.

Em seguida, a TABELA 14 apresenta a distribuição da análise das realizações

de entradas de golpes pelo grupo de classificação: golpes de pé ou perna, nomeados

ashi-waza; golpes de quadril, koshi-waza; golpes de mão, te-waza; golpes de

sacrifício, sutemi-waza; técnicas de chave-de-braço, kansetsu-waza; técnicas de

imobilizações, ossae-waza, e; técnicas de estrangulamento, shime-waza. Não foram

observadas ações técnicas na amostra dos dois últimos grupos, como demonstra a

TABELA 14.

56

57

Na TABELA 14, não foram observadas técnicas de chave-de-braço, kansetsu-

waza; técnicas de imobilizações, ossae-waza ou técnicas de estrangulamento,

shime-waza. Comparando as diferenças encontradas entre avaliadores para os

grupos de variáveis Frequência, Grupo de Entrada de Golpes, Orientação,

Pontuações por Projeção, ashi-waza, koshi-waza, te-waza e sutemi-waza,

representadas na FIGURA 8, observou-se que os atletas 5, 6 e 15 apresentaram sete

diferenças na avaliação cada, enquanto cinco diferenças foram verificadas nos

combates dos atletas 7 e 19.

2019181716151413121110987654321

Atleta

FIGURA 8 – Gráfico de Pontos para demonstração da quantidade total de diferenças

encontradas dentre as três vezes de 20 análises realizadas pelos três

experts em função de cada atleta observado.

58

5.2.ª Estudo 2 – Comparação Entre Classes (idade), Categorias (peso corporal)

e Níveis Competitivos

A TABELA 15 apresenta os tempos totais de combate para o sexo masculino

das diferentes classes, categorias e níveis competitivos.

TABELA 15 –Tempo total de combate (s) para o sexo masculino nas quatro classes

de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Pré Juvenil ab Juvenil a Júnior a Sênior b

Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 250 199 24 112 82 26 163 104 26 286 137

Ligeiro 22 211 103 24 171 88 46 198 78 24 235 139

Meio-leve 18 217 131 28 180 67 85 281 118 50 263 200

Leve 28 237 132 65 247 101 58 223 122 40 249 140

Meio-médio 26 218 135 12 191 90 48 134 36 48 223 116

Médio 26 265 185 14 149 86 42 188 125 10 211 117

Meio-pesado 8 259 88 14 287 143 6 168 116 28 289 137

Pesado 30 259 101 6 190 63 2 148 44 36 244 159

Estadual

Super-ligeiro 26 214 98 26 226 101 40 278 115 43 194 106

Ligeiro 22 301 182 16 231 126 32 198 75 33 240 121

Meio-leve 17 259 127 20 210 127 40 308 146 50 262 110

Leve 22 295 181 20 239 49 28 226 140 44 325 113

Meio-médio 28 240 120 30 257 108 24 226 145 46 337 117

Médio 2 133 81 20 308 100 22 179 82 42 289 114

Meio-pesado 38 345 161 22 190 103 18 185 156 28 245 138

Pesado 28 216 110 8 97 84 5 203 136 39 277 118

N=número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe de idade com

tempo diferente da classe sênior (p < 0,05), b classe de idade com tempo diferente da classe juvenil (p < 0,05).

59

No sexo masculino, quando analisados os resultados para o tempo de

combate total, foram observadas diferenças estatísticas entre níveis competitivos, ou

seja, combates no nível estadual apresentam maior tempo do que combates no nível

regional (p < 0,05). Além disso, o post hoc revelou que a classe sênior possuiu tempo

total de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Em

contrapartida, a classe juvenil além de possuir valores significativamente menores do

que a classeE sênior, também apresentou períodos menores de luta do que a classe

pré-juvenil (p < 0,05). Nas comparações entre categorias de peso não foram

observadas diferenças. A seguir, os tempos totais de combate para o sexo feminino

das diferentes classes, categorias e níveis, podem ser observados na TABELA 16.

TABELA 16 –Tempo total de combate (s) para o sexo feminino nas quatro classes de

idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos

(os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 101 1 0 0 2 112 0

Meio-leve b 2 182 0 0 0 6 202 80

Leve b, c 22 239 131 10 261 121 24 200 101 10 153 89

Meio-médio 22 195 100 2 322 122 26 63 160 26 260 180

Médio 4 165 109 4 176 65 12 216 159 10 147 68

Meio-pesado 0 4 131 36 2 48 0 2 373 3

Pesado 6 161 92 2 168 4 6 101 70 12 105 56

Estadual

Super-ligeiro 16 270 212 0 12 180 63 15 207 112

Ligeiro 26 304 121 8 178 103 10 192 161 18 319 149

Meio-leve b 26 245 207 14 239 148 14 266 154 33 232 141

Leve b, c 24 257 106 8 211 114 10 237 247 28 432 247

Meio-médio b, c 28 209 104 22 235 135 8 210 122 24 245 184

Médio 20 216 110 10 187 138 6 266 119 15 367 116

Meio-pesado 22 273 69 8 114 75 4 85,6 35 18 243 53

Pesado 14 182 99 12 58 15 6 130 89 18 230 177

N = número de observações.; a classe de idade com tempo o diferente da classe sênior (p < 0,05); b categoria de

peso com tempo total de luta diferente da categoria pesado (p < 0,05);c categoria de peso com tempo total de luta

diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).

60

No sexo feminino, na análise do tempo de combate a classe sênior apresentou

valores maiores do que as classes júnior e juvenil (p < 0,05). Além disso, a categoria

pesado obteve tempos significativamente menores do que as categorias meio-leve,

leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado possuiu tempos menores

quando comparado às categorias leve e meio-médio (p < 0,05). Adicionalmente, em

situação combinada, no estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior

quando comparada às demais classes (p < 0,05). Além disso, as análises

apresentam diferenças entre as categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual

(p < 0,05). A seguir, a TABELA 17 mostra os tempos de combate efetivo, sem a

pausa, para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 17 –Tempo total de combate efetivo (s), sem pausa, para o sexo masculino

nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil b Juvenil a, b Júniorb Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 191 147 24 76 56 26 130 76 26 212 92

Ligeiro 22 163 74 24 131 61 46 147 57 24 178 102

Meio-leve 18 160 84 28 139 46 85 199 78 50 182 115

Leve 28 176 86 65 174 66 58 166 86 40 193 97

Meio-médio 26 166 98 12 138 52 48 116 31 48 171 88

Médio 26 198 134 14 106 58 42 146 92 10 160 86

Meio-pesado 8 197 65 14 208 87 6 134 90 28 208 88

Pesado 30 204 91 6 153 52 2 132 46 36 194 118

Estadual

Super-ligeiro 26 166 73 26 145 66 40 206 74 43 154 73

Ligeiro 22 198 95 16 154 97 32 155 54 33 190 95

Meio-leve 17 193 87 20 140 80 40 218 82 50 211 86

Leve 22 205 107 20 173 28 28 170 94 44 241 94

Meio-médio 28 172 68 30 175 58 24 171 103 46 246 66

Médio 2 108 62 20 189 78 22 129 51 42 220 96

Meio-pesado 38 203 72 22 145 73 18 130 99 28 193 96

Pesado 28 168 81 8 72 52 5 150 78 39 220 97

N = número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe de idade com tempo

diferente da classe pré-juvenil no nível estadual (p < 0,05); b classe de idade com tempo diferente da classe sênior (p <

0,05).

61

No sexo masculino, como ocorreu no tempo total de combate, a análise

estatística também demonstrou diferença significante entre os tempos de combate

sem pausa para os níveis competitivos, sendo o estadual maior do que o regional (p

< 0,05). Além disso, a classe sênior apresentou valores maiores do que as demais. A

classe pré-juvenil também possuiu maiores períodos de combate sem a pausa do

que a classe juvenil (p < 0,05). Quando combinado os fatores, as classes júnior e

sênior apresentam tempos de esforço superiores aos das demais classes no nível

estadual quando comparadas ao nível regional (p < 0,05). Entretanto, para essa

variável, não foram observadas diferenças entre categorias de peso no sexo

masculino.

A seguir, a TABELA 18 apresenta os tempos de combate efetivo, sem a

pausa, para o sexo feminino das diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 18 –Tempo total de combate efetivo (s) para o sexo feminino nas quatro

classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 77 0 0 0 2 84 0

Meio-leve b,c 2 135 10 0 0 6 178 0

Leve b,c 22 177 91 10 178 66 24 150 62 10 127 76

Meio-médio b,c 22 153 71 2 209 66 26 43 26 26 194 127

Médio 4 132 81 4 148 63 12 164 104 10 120 53

Meio-pesado 0 4 108 28 2 42 0 2 231 3

Pesado 6 134 74 2 119 6 6 85 40 12 90 49

Estadual

Super-ligeiro 16 208 131 0 12 143 35 15 176 88

Ligeiro 26 206 70 8 114 56 10 130 82 18 249 116

Meio-leve b,c 26 185 144 14 171 85 14 192 103 33 186 108

Leve b,c 24 193 64 8 141 54 10 90 38 28 306 191

Meio-médio b,c 28 165 72 22 168 74 8 158 81 24 193 138

Médio 20 173 92 10 136 92 6 204 73 15 255 77

Meio-pesado 22 172 30 8 86 50 4 73 30 18 182 50

Pesado 14 135 55 12 49 13 6 104 73 18 180 142

N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); b categoria

de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05); c categoria de peso diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).

62

Quanto ao tempo de combate efetivo, sem pausa, realizado pelos diferentes

grupos no sexo feminino, ocorreram semelhanças nos resultados para tempo de

combate com pausa. O período de combate efetivo da classe sênior foi

estatisticamente maior do que nas demais (p < 0,05). Já as categorias de peso

tiveram diferenças somente quando comparadas as categorias pesado e meio-

pesado às categorias meio-leve, leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do

que as últimas (p < 0,05). Além do mais, quando combinados os fatores nível, classe

e categoria, para todas as oito categorias, o tempo de combate do nível regional foi

menor do que no nível estadual na classe júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil

(p < 0,05).

A TABELA 19 apresenta os tempos de pausa para o sexo masculino das

diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 19 –Tempo de pausa (s) para o sexo masculino nas quatro classes de

idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 58 57 24 36 31 26 34 30 26 74 51

Ligeiro 22 48 32 24 40 32 46 51 26 24 58 42

Meio-leve 18 57 58 28 41 24 85 82 58 50 82 117

Leve 28 61 58 65 74 41 58 57 44 40 57 53

Meio-médio 26 52 38 12 54 52 48 18 8 48 52 34

Médio 26 67 57 14 43 36 42 42 38 10 51 37

Meio-pesado 8 62 24 14 79 57 6 34 25 28 81 61

Pesado 30 55 24 6 37 15 2 16 2 36 51 45

Estadual

Super-ligeiro 26 48 30 26 81 50 40 72 51 43 40 38

Ligeiro 22 103 116 16 77 59 32 43 23 33 51 34

Meio-leve 17 66 52 20 69 60 40 90 80 50 51 32

Leve 22 90 81 20 65 38 28 55 55 44 84 39

Meio-médio 28 68 62 30 82 57 24 56 48 46 91 75

Médio 2 26 21 20 119 35 22 50 39 42 69 32

Meio-pesado 38 142 105 22 45 33 18 55 70 28 52 45

Pesado 28 48 34 8 24 32 5 54 59 39 57 37

N = número de observações. * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); c categoria de peso com

tempo de pausa total diferente da categoria pesado (p < 0,05).

63

No sexo masculino, para o tempo de pausa total não foram observadas

diferenças entre classes de idade. A comparação entre níveis demonstrou que no

nível estadual os tempo de pausa são maiores do que no nível regional (p < 0,05).

Além disso, a categoria pesado teve tempos totais de pausa menores do que as

categorias meio-leve, leve e meio-pesado (p < 0,05).

A TABELA 20, apresenta o tempo de pausa do sexo feminino.

TABELA 20 – Tempo de pausa (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade,

oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os

valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro b 0 0 0 0

Ligeiro a 2 23 0 0 0 2 28 0

Meio-leve 2 47 53 0 0 6 24 13

Leve a 22 62 48 10 83 61 24 50 42 10 26 15

Meio-médio a 22 42 31 2 113 59 26 20 12 26 66 56

Médio 4 34 31 4 48 15 12 52 55 10 26 17

Meio-pesado b 0 4 24 8 2 6 0 2 142 0

Pesado b 6 27 18 2 48 2 6 16 0 12 15 9

Estadual

Super-ligeiro b 16 63 83 0 12 36 18 15 31 27

Ligeiro a 26 98 53 8 64 62 10 62 79 18 70 39

Meio-leve 26 60 64 14 68 69 14 75 57 33 46 44

Leve a 24 64 43 8 70 64 10 147 236 28 127 84

Meio-médio a 28 44 35 22 67 66 8 52 43 24 52 56

Médio 20 43 20 10 51 48 6 62 46 15 112 46

Meio-pesado b 22 101 39 8 28 27 4 13 5 18 61 19

Pesado b 14 48 44 12 9 3 6 26 18 18 51 43

N = número de observações.a categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria

pesado (p < 0,05); b categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria leve (p < 0,05).

No feminino, não foram observadas diferenças estatísticas entre os diferentes

níveis e grupos de classe, no sexo feminino. Quando comparadas categorias, o

64

período de pausa da categoria pesado foi estatisticamente menor do que as

categorias meio-médio, leve e ligeiro. Do mesmo modo, a categoria leve obteve

maiores valores de pausa do que a meio-pesado (p < 0,05).

A seguir, a TABELA 21 apresenta os tempos de luta em pé (tachi-waza) para o

sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 21 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a,b Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 146 130 24 55 31 26 83 49 26 168 72

Ligeiro 22 121 66 24 93 53 46 103 45 24 142 86

Meio-leve 18 120 68 28 97 50 85 142 69 50 126 84

Leve 28 136 75 65 134 59 58 114 69 40 147 77

Meio-médio 26 124 80 12 102 47 48 78 22 48 132 64

Médio 26 153 110 14 81 48 42 83 78 10 123 67

Meio-pesado 8 148 55 14 148 79 6 105 75 28 162 89

Pesado 30 155 91 6 109 41 2 86 19 36 158 98

Estadual

Super-ligeiro 26 129 62 26 115 61 40 156 64 43 123 57

Ligeiro 22 162 81 16 109 64 32 106 53 33 138 65

Meio-leve 17 159 77 20 104 75 40 178 64 50 180 76

Leve 22 160 101 20 129 23 28 123 67 44 200 86

Meio-médio 28 140 65 30 133 55 24 124 88 46 203 62

Médio 2 79 47 20 149 0 22 85 37 42 186 92

Meio-pesado 38 170 70 22 112 67 18 86 68 28 173 87

Pesado 28 146 70 8 50 35 5 99 65 39 193 91

N = número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de tachi-waza diferente da

classe pré-juvenil (p < 0,05); b classe de idade com tempo de tachi-waza diferente da classe sênior (p < 0,05).

No sexo masculino, para o tempo de luta em pé (tachi-waza), o nível estadual

apresentou maiores períodos do que o nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a

classe sênior possuiu períodos significantemente maiores de tachi-waza do que as

demais. Além disso, a classe pré-juvenil também apresentou períodos de tachi-waza

maiores do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não foram observadas

diferenças entre categorias de peso.

65

A seguir, o comportamento do tempo de luta em pé (tachi-waza) para o sexo

feminino pode ser observado na TABELA 22.

TABELA 22 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a,b Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 68 0 0 0 2 60 12

Meio-leve 2 111 0 0 0 6 58 45

Leve 22 126 78 10 133 46 24 97 65 10 96 60

Meio-médio 22 106 44 2 148 0 26 33 38 26 136 108

Médio 4 92 70 4 156 44 12 80 48 10 78 35

Meio-pesado c 0 4 88 23 2 30 0 2 145 35

Pesado c 6 106 57 2 70 0 6 57 4 12 68 41

Estadual*

Super-ligeiro 16 144 97 0 12 101 37 15 122 72

Ligeiro 26 136 58 8 80 44 10 92 60 18 191 90

Meio-leve 26 143 113 14 121 69 14 136 73 33 142 85

Leve 24 133 45 8 103 41 10 63 34 28 259 196

Meio-médio 28 126 72 22 120 60 8 92 56 24 155 134

Médio 20 140 68 10 97 76 6 119 27 15 211 81

Meio-pesado c 22 123 17 8 64 36 4 41 18 18 165 35

Pesado c 14 80 43 12 37 11 6 71 35 18 156 132

N = número de observações. de luta em pé (tachi-waza); *diferença (p < 0,05) entre nível competitivo; a diferença

(p < 0,05) entre os tempos de tachi-waza entre a classe sênior e as demais classes de idade; b classe de idade

com tempo diferente (p < 0,05) da classe pré-juvenil;c categoria de peso com tempo de tachi-waza diferente da

categoria leve (p < 0,05).

No feminino, quando analisados os dados referentes ao tempo total de tachi-

waza, verificou-se que o nível estadual possuiu um tempo de tachi-waza maior do

que dos combates em nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a classe sênior

apresentou tempos de tachi-waza significativamente superiores às demais. Além

disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores quando comparada à

classe júnior (p < 0,05). Para as comparações entre categorias de peso, ocorreram

66

diferenças entre a categoria leve e as categorias Meio-pesado e pesado, sendo as

duas últimas menores, respectivamente (p < 0,05).

A seguir, a TABELA 23 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o

sexo masculino nas diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 23 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 42 31 24 21 27 26 46 33 26 40 25

Ligeiro 22 37 24 24 36 14 46 41 26 24 33 22

Meio-leve 18 38 28 28 41 14 85 54 29 50 51 31

Leve b 28 37 22 65 37 20 58 49 30 40 45 35

Meio-médio 26 40 27 12 34 20 48 38 16 48 35 31

Médio 26 42 33 14 23 15 42 63 57 10 35 19

Meio-pesado 8 49 11 14 56 21 6 24 13 28 44 31

Pesado 30 49 13 6 42 16 2 42 10 36 32 20

Estadual

Super-ligeiro 26 33 28 26 29 20 40 48 29 43 28 19

Ligeiro 22 34 21 16 43 39 32 46 9 33 50 36

Meio-leve 17 32 21 20 34 26 40 35 20 50 28 15

Leve b 22 44 27 20 43 19 28 43 38 44 39 24

Meio-médio 28 30 15 30 40 16 24 45 43 46 40 25

Médio 2 29 13 20 34 13 22 43 25 42 32 19

Meio-pesado 38 31 21 22 32 25 18 42 34 28 19 13

Pesado 28 22 16 8 22 21 5 45 12 39 25 19

N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de ne-waza diferente da

classe júnior (p < 0,05); b tempo de ne-waza diferente da categoria pesado (p < 0,05).

No masculino, para essa variável, a classe júnior apresentou valores

significativamente maiores das demais classes. Além disso, nesses valores absolutos

de ne-waza, os níveis competitivos também se diferenciaram, sendo que os

combates regionais tiveram valores maiores do que os combates estaduais. Quanto

às comparações por categoria de peso, apenas o pesado foi estatisticamente menor

do que a categoria leve (p < 0,05).

67

A seguir, a TABELA 24 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o

sexo feminino nas diferentes classes, categorias e níveis.

TABELA 24 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro a 0 0 0 0

Ligeiro a 2 18 0 0 0 2 43 03

Meio-leve a 2 22 8 0 0 6 117 0

Leve a 22 50 36 10 41 31 24 51 20 10 31 17

Meio-médio a 22 45 37 2 57 33 26 10 2 26 55 31

Médio a 4 39 11 4 25 26 12 85 56 10 41 23

Meio-pesado a 0 4 19 6 2 12 0 2 82 0

Pesado a 6 28 17 2 37 0 6 28 0 12 21 11

Estadual

Super-ligeiro a 16 63 42 0 12 33 29 15 47 26

Ligeiro a 26 68 13 8 32 22 10 34 26 18 53 36

Meio-leve a 26 41 32 14 48 29 14 53 31 33 44 30

Leve a 24 58 32 8 37 17 10 25 4 28 43 24

Meio-médio a 28 39 7 22 46 23 8 63 40 24 37 25

Médio a 20 31 26 10 37 20 6 78 51 15 43 22

Meio-pesado 22 47 10 8 21 18 4 32 12 18 17 18

Pesado 14 54 13 12 12 2 6 32 39 18 24 26

N = número de observações.; adiferencia-se no tempo de luta no solo (ne-waza) das categorias de peso

pesado e Meio-pesado (p < 0,05).

A análise de variância revelou que os dados relacionados ao tempo de ne-

waza realizados pelo sexo feminino possuem diferenças entre categorias. As

categorias pesado e meio-pesado obtiveram tempos estatisticamente menores das

demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre níveis e ou classes de

idade.

A seguir, o tempo de movimentação livre, sem contato, para o sexo masculino

nas diferentes classes, categorias e níveis é apresentado na TABELA 25.

68

TABELA 25 –Tempo de movimentação livre (s) para o sexo masculino nas quatro

classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a, b Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 40 35 24 29 16 26 29 19 26 56 32

Ligeiro 22 37 21 24 30 19 46 38 19 24 56 43

Meio-leve 18 39 30 28 31 13 85 41 16 50 47 31

Leve 28 46 29 65 44 21 58 40 28 40 54 33

Meio-médio 26 49 41 12 33 16 48 22 10 48 52 33

Médio 26 54 43 14 32 22 42 27 18 10 43 23

Meio-pesado 8 47 15 14 77 56 6 43 39 28 56 31

Pesado 30 42 22 6 36 22 2 29 6 36 50 37

Estadual

Super-ligeiro c 26 43 23 26 52 29 40 41 18 43 41 21

Ligeiro c 22 56 33 16 47 31 32 48 25 33 60 39

Meio-leve c 17 63 36 20 37 27 40 56 34 50 69 47

Leve c 22 62 44 20 44 15 28 43 34 44 67 24

Meio-médio 28 49 31 30 58 21 24 33 23 46 67 38

Médio 2 34 25 20 82 42 22 21 9 42 51 38

Meio-pesado 38 58 16 22 42 25 18 24 21 28 47 39

Pesado 28 30 11 8 26 20 5 46 52 39 35 25

N = número de observações.;* diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças no tempo de

movimentação livre quando comparadas à classe pré-juvenil (p < 0,05);b diferenças no tempo de movimentação

livre quando comparadas à classe sênior (p < 0,05).

Os resultados observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada

pelo sexo masculino possuem diferenças entre os níveis competitivos, sendo que no

estadual o período é maior do que no regional (p < 0,05). A classe pré-juvenil

apresentou valores estatisticamente maiores do que as classes juvenil e júnior. Por

sua vez, a classe sênior também obteve valores maiores do que as outras três (p <

0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso.

A TABELA 26, apresenta os resultados do tempo de movimentação livre, em

segundos, para o sexo feminino.

69

TABELA 26 – Tempo de movimentação livre (s) para o sexo feminino nas quatro

classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro b 0 0 0 0

Ligeiro b 2 26 1 0 0 2 50 6

Meio-leve b 2 37 34 0 0 6 24 0

Leve b,c 22 35 28 10 52 24 24 46 38 10 33 12

Meio-médio b 22 41 23 2 62 25 26 18 1 26 55 51

Médio b 4 41 33 4 40 32 12 35 15 10 20 7

Meio-pesado 0 4 36 14 2 5 0 2 59 4

Pesado 6 32 20 2 47 35 6 13 1 12 17 11

Estadual

Super-ligeiro b 16 74 51 0 12 32 28 15 51 28

Ligeiro b 26 63 27 8 43 29 10 25 27 18 68 36

Meio-leve b 26 79 81 14 52 37 14 57 35 33 49 22

Leve b,c 24 48 20 8 43 21 10 30 18 28 109 69

Meio-médio b 28 46 26 22 52 32 8 39 25 24 52 47

Médio b 20 53 20 10 40 30 6 40 6 15 91 42

Meio-pesado 22 42 20 8 27 18 4 22 15 18 55 23

Pesado 14 24 4 12 18 7 6 23 9 18 32 21

N=número de observações.; a classe diferente do sênior no tempo de movimentação livre (p < 0,05); b categoria de

peso diferente do pesado no tempo de movimentação livre (p < 0,05); c categoria de peso diferente do Meio-pesado no

tempo de movimentação livre (p < 0,05).

A análise de variância do tempo de movimentação livre do sexo feminino

demonstrou que a classe sênior possuiu período maior de movimentação livre do que

as classes juvenil e júnior ( p < 0,05). Já a categoria pesado apresentou um tempo de

movimentação livre menor em relação às demais categorias, exceto quando

comparada com a meio-pesado, que foi estatisticamente menor do que a categoria

leve ( p < 0,05).

A seguir, o tempo de pegada para o sexo masculino é apresentado na

TABELA 27.

70

TABELA 27 – Tempo de pegada (s) para o sexo masculino nas quatro classes de

idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição*

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro b 10 97 93 24 22 15 26 48 39 26 104 55

Ligeiro b,c 22 74 52 24 56 39 46 58 33 24 80 43

Meio-leve b 18 73 49 28 56 39 85 92 64 50 71 52

Leve b,c 28 81 54 65 78 46 58 66 44 40 86 57

Meio-médio b 26 68 41 12 64 39 48 51 21 48 72 42

Médio b 26 90 66 14 42 29 42 90 66 10 74 46

Meio-pesado b 8 94 55 14 58 29 6 94 55 28 98 83

Pesado 30 105 4 6 64 25 2 105 4 36 101 61

Estadual

Super-ligeiro b 26 78 48 26 54 31 40 107 57 43 65 48

Ligeiro b,c 22 98 49 16 52 36 32 50 26 33 71 34

Meio-leve b 17 86 50 20 57 71 40 109 41 50 100 47

Leve b,c 22 88 61 20 75 19 28 70 35 44 114 54

Meio-médio b 28 83 42 30 63 38 24 83 42 46 122 46

Médio b 2 42 25 20 52 6 22 42 25 42 125 71

Meio-pesado b 38 103 59 22 62 44 18 103 59 28 107 59

Pesado 28 108 54 8 19 12 5 108 54 39 134 85

N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças entre todas as classes de idade(p < 0,05); b estatisticamente diferente da categoria pesado (p < 0,05); c estatisticamente diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).

Houveram diferenças estatísticas para os dados obtidos quanto ao tempo de

pegada realizado pelo sexo masculino entre níveis, sendo os períodos do estadual

significativamente maiores do que os encontrados no regional ( p < 0,05). Entre as

classes de idade, a classe pré-juvenil apresentou um período estatisticamente menor

do que a classe sênior, porém maior do que as classes juvenil e júnior. Além disso, a

classe juvenil apresentou valores menores do que as outras três, enquanto a júnior

foi estatisticamente menor do que a sênior. Por fim, a classe sênior apresentou

valores maiores do que as demais (p < 0,05). Além disso, para as comparações entre

categorias de peso, verificou-se que a categoria pesado possuiu períodos de pegada

menores das demais categorias, exceto da categoria Meio-pesado (p < 0,05). A

categoria Meio-pesado também obteve período de pegada menor do que os grupos

ligeiro e leve (p < 0,05).

71

A seguir, a TABELA 28 apresenta o tempo de pegada para o sexo feminino.

TABELA 28 –Tempo de pegada (s) para o sexo feminino nas quatro classes de

idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a, b Júnior a, b Sênior b

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 40 1 0 0 2 61 2

Meio-leve 2 69 66 0 0 6 29 1

Leve 22 85 54 10 70 30 24 44 23 10 57 52

Meio-médio 22 59 32 2 76 23 26 12 4 26 75 56

Médio 4 46 32 4 73 20 12 41 31 10 54 35

Meio-pesado 0 4 44 10 2 22 3 2 73 9

Pesado 6 61 31 2 24 17 6 41 4 12 47 33

Estadual*

Super-ligeiro 16 65 51 0 12 58 30 15 63 41

Ligeiro 26 63 35 8 36 29 10 59 31 18 82 46

Meio-leve 26 57 34 14 61 38 14 68 42 33 81 56

Leve 24 77 31 8 51 30 10 27 24 28 111 76

Meio-médio 28 76 48 22 60 33 8 42 29 24 75 65

Médio 20 80 44 10 51 45 6 66 23 15 109 60

Meio-pesado 22 74 10 8 32 20 4 16 5 18 92 38

Pesado 14 50 38 12 17 8 6 43 28 18 84 56

N=número de observações.;* diferença entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe diferente do sênior no tempo de pegada (p < 0,05); b diferente do pré-juvenil no tempo de pegada (p < 0,05).

Quanto às análises do tempo de pegada no sexo feminino, observou-se que a

classe sênior possuiu maior tempo de pegada do que as demais (p < 0,05). Outra

classe com período maior do que o juvenil e o júnior foi o pré-juvenil (p < 0,05). Além

disso, o nível estadual possuiu valores absolutos maiores do que o regional (p <

0,05).

As TABELAS 29 e 30 trazem o tempo de aplicação técnica para o sexo

masculino e feminino, nessa ordem.

72

TABELA 29 – Valores do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo masculino nas

quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes

níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 6 7 24 4 4 26 5 4 26 6 4

Ligeiro 22 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4

Meio-leve 18 6 5 28 8 8 85 7 4 50 6 6

Leve 28 6 4 65 9 5 58 6 6 40 7 6

Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4

Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4

Meio-pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8

Pesado 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5

Estadual

Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9

Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10

Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7

Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9

Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26

Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6

Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10

Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13

N=número de observações. Dados expressos em segundos do tempo (p < 0,05).

Quando analisados os resultados, não foram observadas diferenças

estatísticas (p < 0,05) para o tempo de entrada de golpe no sexo masculino.

73

TABELA 30 – Valores em segundos do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenil Júnior Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 3 1 0 0 2 4 2

Meio-leve 2 4 4 0

0 6 3 2

Leve 22 5 5 10 6 5 24 6 7 10 4 1

Meio-médio 22 5 3 2 8 4 26 4 2 26 3 3

Médio 4 5 6 4 8 2 12 4 5 10 5 3

Meio-pesado 0 4 9 8 2 3 3 2 3 2

Pesado 6 4 2 2 5 5 6 3 1 12 12 13

Estadual

Super-ligeiro 16 5 5 0

12 4 3 15 3 2

Ligeiro 26 8 7 8 5 5 10 5 6 18 9 6

Meio-leve 26 6 4 14 7 4 14 7 5 33 9 9

Leve 24 6 5 8 7 6 10 4 2 28 9 8

Meio-médio 28 5 5 22 8 6 8 7 6 24 8 11

Médio 20 7 6 10 5 4 6 7 4 15 11 6

Meio-pesado 22 5 4 8 4 4 4 3 1 18 6 5

Pesado 14 5 5 12 2 2 6 4 2 18 7 7

N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo; a classe

diferente do sênior no tempo de entrada de golpe (p < 0,05).

No feminino, os resultados para entrada de golpe apresentaram diferenças

apenas entre as classes sênior e pré-juvenil, sendo o tempo total de entradas de

golpe absolutos maior na classe sênior (p < 0,05). Para níveis e categorias não foram

observadas diferenças estatísticas.

O presente estudo também quantificou outros fatores importantes para o

combate, como a frequência em que ocorreram pausas nas lutas.

A TABELA 31 apresenta os dados para o sexo masculino da quantidade de

pausa para os dois níveis de competição, classes e categorias de peso.

74

TABELA 31 – Valores da quantidade de pausa para o sexo masculino nas quatro

classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro b 10 7 7 24 4 4 26 6 4 26 9 5

Ligeiro b 22 8 4 24 8 5 46 6 3 24 7 4

Meio-leve b 18 8 6 28 6 3 85 9 4 50 9 9

Leve b 28 8 4 65 10 5 58 7 5 40 8 4

Meio-médio b 26 8 6 12 8 5 48 4 1 48 8 5

Médio b 26 10 8 14 6 5 42 6 5 10 6 4

Meio-pesado b 8 6 2 14 12 8 6 7 6 28 9 6

Pesado b 30 11 11 6 8 2 2 3 2 36 7 6

Estadual

Super-ligeiro b 26 9 5 26 10 5 40 9 4 43 5 3

Ligeiro b 22 11 7 16 11 6 32 7 4 33 7 4

Meio-leve b 17 10 6 20 9 7 40 9 5 50 8 3

Leve b 22 10 7 20 10 4 28 7 5 44 10 4

Meio-médio b 28 10 7 30 13 7 24 7 5 46 10 4

Médio b 2 4 4 20 20 0 22 6 3 42 9 4

Meio-pesado b 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 6 5

Pesado b 28 8 5 8 5 6 5 7 8 39 7 4

N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo ; a

classe diferente da classe juvenil (p < 0,05).

Os resultados expressos da análise da quantidade de pausa nos combates

dos grupos do sexo masculino revelaram que as lutas da classe juvenil possuíram

maior número de pausas quando comparada à classe júnior (p < 0,05). As

comparações entre níveis e categorias não demonstraram diferenças.

A seguir, pela TABELA 32 pode-se observar a quantidade de pausa do sexo

feminino.

75

TABELA 32 – Valores da quantidade de pausa para o sexo feminino nas quatro

classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis

competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0

Meio-leve 2 6 6 0 0 6 6 4

Leve 22 8 5 10 11 5 24 8 7 10 5 3

Meio-médio 22 7 4 2 14 5 26 3 0 26 9 5

Médio 4 5 5 4 11 3 12 8 8 10 4 2

Meio-pesado 0 4 5 2 2 1 0 2 24 0

Pesado 6 5 3 2 8 5 6 3 2 12 3 1

Estadual

Super-ligeiro 16 9 8 0 12 7 5 15 7 5

Ligeiro 26 14 7 8 7 5 10 7 7 18 10 6

Meio-leve 26 8 6 14 10 7 14 9 6 33 6 3

Leve 24 10 6 8 9 6 10 3 2 28 14 8

Meio-médio 28 6 3 22 11 7 8 8 6 24 6 6

Médio 20 9 4 10 8 6 6 9 4 15 14 4

Meio-pesado 22 10 4 8 5 3 4 2 1 18 9 4

Pesado 14 5 3 12 2 1 6 3 2 18 6 5

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de pausa (p < 0,05).

Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos do sexo

feminino para quantidade de pausa.

A seguir, a TABELA 33 mostra o comportamento da quantidade de

movimentação livre realizada pelo sexo masculino em função da classe, categoria e

nível competitivo.

76

TABELA 33– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo masculino

nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes

níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenila Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 8 6 24 4 4 26 5 4 26 9 4

Ligeiro 22 8 5 24 7 5 46 7 5 24 7 5

Meio-leve 18 7 6 28 5 4 85 9 5 50 9 8

Leve 28 8 5 65 10 4 58 7 5 40 8 5

Meio-médio 26 6 6 12 8 5 48 5 1 48 6 5

Médio 26 10 8 14 6 5 42 6 4 10 8 5

Meio-pesado 8 7 1 14 11 9 6 4 5 28 8 6

Pesado 30 11 0 6 5 4 2 5 1 36 7 6

Estadual

Super-ligeiro 26 7 5 26 8 5 40 7 4 43 6 2

Ligeiro 22 11 7 16 9 6 32 6 5 33 9 6

Meio-leve 17 10 7 20 9 6 40 8 6 50 7 3

Leve 22 10 7 20 9 5 28 8 4 44 9 8

Meio-médio 28 9 7 30 13 7 24 7 5 46 11 5

Médio 2 4 3 20 18 0 22 5 4 42 8 5

Meio-pesado 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 7 4

Pesado 28 8 4 8 3 4 5 6 8 39 5 3

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; a classe diferente do sênior (p < 0,05).

No sexo masculino, os dados analisados sobre a quantidade de

movimentação livre revelaram que a classe sênior realizava maior número de

movimentações livres no combate do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não

foram observadas diferenças entre níveis ou categorias.

A seguir, a TABELA 34 mostra a quantidade de movimentação livre para o

sexo feminino.

77

TABELA 34– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo feminino nas

quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes

níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil Júnior Sênior b

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 6 0 0 0 2 1 0

Meio-leve 2 7 5 0 0 6 3 2

Leve 22 7 6 10 11 5 24 9 5 10 4 4

Meio-médio 22 6 5 2 11 7 26 9 6 26 9 6

Médio 4 5 5 4 4 2 12 9 8 10 5 2

Meio-pesado 0 4 6 2 2 5 5 2 4 1

Pesado 6 6 3 2 6 5 6 4 2 12 3 2

Estadual

Super-ligeiro 16 10 9 0 12 6 4 15 7 5

Ligeiro 26 12 7 8 6 5 10 7 7 18 10 5

Meio-leve 26 8 6 14 9 6 14 9 6 33 6 3

Leve 24 8 6 8 9 7 10 4 2 28 12 9

Meio-médio 28 6 4 22 10 7 8 7 4 24 7 4

Médio 20 7 4 10 9 6 6 5 5 15 12 7

Meio-pesado 22 10 4 8 6 4 4 3 1 18 7 5

Pesado 14 3 4 12 2 1 6 3 2 18 5 3

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; a classe diferente do sênior no nível regional (p < 0,05); b diferença no nível competitivo (p < 0,05).

Quando analisados os resultados para os grupos do sexo feminino na

quantidade de movimentação livre, verificou-se que a classe sênior possuiu uma

quantidade de movimentações livres menor do que a pré-juvenil, no nível regional.

Além disso, há uma diferença entre níveis competitivos na classe sênior, pois ocorreu

maior frequência de movimentações livres no estadual quando comparada ao

regional (p < 0,05).

Logo, a TABELA 35 demonstra o comportamento da quantidade de técnicas

para o sexo masculino nos respectivos fatores classe, categoria e nível competitivo.

78

TABELA 35 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelos atletas do sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 6 7 24 4 4 26 5 4 26 6 4

Ligeiro 22 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4

Meio-leve 18 6 5 28 8 8 85 7 4 50 6 6

Leve 28 6 4 65 9 5 58 6 6 40 7 6

Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4

Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4

Meio-pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8

Pesado 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5

Estadual

Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9

Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10

Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7

Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9

Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26

Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6

Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10

Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; a classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05).

Os resultados para aplicação de técnicas pelos grupos do sexo masculino

demonstram significativa diferença entre as classes pré-juvenil, com um número

maior de entradas de golpes, e as classes sênior e juvenil (p < 0,05). Não foram

observadas diferenças entre níveis ou categorias.

Por sua vez, a TABELA 36 traz os dados da quantidade de técnicas realizada

pelo sexo feminino.

79

TABELA 36 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelas atletas do sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior a

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 3 0 0 0 2 2 2

Meio-leve 2 4 3 0 0 6 7 7

Leve 22 4 4 10 8 5 24 6 5 10 3 3

Meio-médio 22 4 3 2 7 4 26 4 1 26 5 3

Médio 4 4 3 4 6 3 12 6 4 10 4 2

Meio-pesado 0 4 10 1 2 2 1 2 8 10

Pesado 6 3 2 2 3 2 6 4 3 12 3 2

Estadual b

Super-ligeiro 16 8 6 0 12 5 5 15 3 3

Ligeiro 26 8 5 8 5 5 10 4 5 18 5 4

Meio-leve 26 7 7 14 7 5 14 8 6 33 4 3

Leve 24 5 3 8 7 5 10 3 2 28 5 3

Meio-médio 28 5 4 22 8 6 8 5 4 24 3 2

Médio 20 5 4 10 6 4 6 3 3 15 5 4

Meio-pesado 22 8 4 8 4 3 4 3 2 18 5 4

Pesado 14 4 5 12 2 2 6 3 2 18 5 3

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; a classe diferente do pré-juvenil no nível regional (p < 0,05); b diferente do nível regional (p < 0,05).

Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças

semelhantes aos grupos do sexo masculino. A classe pré-juvenil foi estatisticamente

maior em número às demais classes. Alem disso, ocorreu uma diferença entre níveis

competitivos, com uma frequência maior de entradas no estadual (p < 0,05).

A seguir, a TABELA 37 mostra as quantidades de ne-waza realizadas nos

diferentes níveis, classes e categorias de peso do sexo masculino.

80

TABELA 37 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior a

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 5 3 24 4 4 26 4 3 26 5 3

Ligeiro 22 5 3 24 6 3 46 5 3 24 5 3

Meio-leve 18 5 4 28 5 2 85 7 4 50 6 5

Leve 28 5 3 65 8 4 58 5 3 40 6 5

Meio-médio 26 5 4 12 6 4 48 4 2 48 5 3

Médio 26 6 6 14 5 4 42 5 5 10 5 3

Meio-pesado 8 5 1 14 9 5 6 5 2 28 5 3

Pesado 30 11 0 6 6 3 2 3 1 36 4 3

Estadual

Super-ligeiro 26 5 3 26 6 3 40 6 3 43 4 2

Ligeiro 22 6 4 16 8 5 32 6 1 33 6 3

Meio-leve 17 5 3 20 6 5 40 6 3 50 4 2

Leve 22 6 3 20 7 2 28 4 3 44 5 3

Meio-médio 28 5 2 30 10 4 24 5 5 46 6 3

Médio 2 3 2 20 13 0 22 5 3 42 5 2

Meio-pesado 38 5 3 22 6 3 18 5 4 28 3 2

Pesado 28 5 3 8 5 6 5 5 4 39 3 2

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); a

classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05).

As quantidades de situações de luta de solo obtiveram diferenças estatísticas

apenas entre o pré-juvenil e o sênior, nas quais o pré-juvenil realizou maior

quantidade de lutas de solo (p < 0,05).

Para o sexo feminino, a TABELA 38 mostra a quantidade de ne-waza.

81

TABELA 38 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo feminino

nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior b Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 2 0 0 0 2 6 0

Meio-leve 2 3 1 0 0 6 5 2

Leve 22 6 4 10 8 4 24 5 3 10 6 3

Meio-médio 22 5 4 2 12 5 26 2 0 26 10 5

Médio 4 4 3 4 5 4 12 8 8 10 5 2

Meio-pesado 0 4 3 1 2 1 0 2 25 0

Pesado 6 5 3 2 3 2 6 4 0 12 4 1

Estadual

Super-ligeiro 16 9 8 0 12 5 4 15 8 5

Ligeiro 26 10 4 8 5 3 10 5 3 18 11 6

Meio-leve 26 6 4 14 7 5 14 7 3 33 7 3

Leve 24 8 2 8 8 5 10 2 1 28 15 8

Meio-médio 28 5 1 22 9 6 8 7 4 24 7 6

Médio 20 8 4 10 6 4 6 8 4 15 15 4

Meio-pesado 22 9 3 8 4 2 4 2 1 18 10 4

Pesado 14 6 3 12 2 2 6 3 3 18 7 5

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); a

classe diferente do sênior (p < 0,05); b classe diferente do juvenil (p < 0,05).

Para a quantidade de ne-waza realizada em combate por mulheres, observa-

se diferenças entre a classe sênior e as classes juvenil e pré-juvenil. A classe sênior

realizou menor número de combates em solo quando comparada ao pré-juvenil e

maior quando comparada ao juvenil. Além disso, a classe júnior também foi

estatisticamente maior do que a classe juvenil (p < 0,05).

A seguir, são apresentados os valores relativos a cada sequência temporal

dos combates, em cada um dos grupos. A TABELA 39 mostra o tempo relativo a

cada sequência de combate para o sexo masculino.

82

TABELA 39 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o

sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso

nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 25 12 24 15 5 26 20 4 26 22 5

Ligeiro 22 20 6 24 16 4 46 20 5 24 23 5

Meio-leve 18 20 7 28 22 5 85 20 7 50 22 10

Leve 28 21 8 65 16 4 58 21 7 40 21 5

Meio-médio 26 21 5 12 18 8 48 27 7 48 21 6

Médio 26 20 7 14 17 8 42 22 10 10 23 9

Meio-pesado 8 26 3 14 21 8 6 16 5 28 24 11

Pesado 30 17 9 6 18 4 2 39 22 36 28 15

Estadual

Super-ligeiro 26 18 5 26 14 4 40 23 6 43 27 12

Ligeiro 22 17 4 16 13 4 32 23 6 33 24 12

Meio-leve 17 18 5 20 16 7 40 26 12 50 24 6

Leve 22 19 5 20 17 4 28 23 8 44 27 20

Meio-médio 28 20 9 30 14 4 24 23 8 46 24 8

Médio 2 23 6 20 9 6 22 21 6 42 23 7

Meio-pesado 38 23 8 22 16 4 18 22 7 28 33 16

Pesado 28 19 2 8 16 6 5 31 22 39 31 15

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05).

Interessantemente, quando fragmentado o tempo em sequência, também

ocorreram diferenças entre as classes do sexo masculino, sendo que a classe pré-

juvenil possuiu tempos menores do que as classes júnior e sênior e maiores do que a

classe juvenil. Além disso, a classe sênior e júnior apresentaram valores maiores do

que as classes juvenil e pré-juvenil. Por fim, a classe júnior possuiu um tempo de

esforço em combate menor do que a sênior (p < 0,05). Não foram observadas

diferenças entre as categorias e nem entre níveis.

A TABELA 40 apresenta o tempo relativo a cada sequência de combate para o

sexo feminino.

83

TABELA 40 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o

sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil a, b Juvenil a Júnior b Sênior b

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro c 2 13 0 0 0 2 12 0

Meio-leve 2 22 9 0 8 22 7 6 36 0

Leve c 22 20 6 10 16 3 24 26 19 10 22 6

Meio-médio c 22 20 6 2 14 4 26 11 0 26 21 7

Médio c 4 27 8 4 16 5 12 27 12 10 27 8

Meio-pesadoc 0 4 19 2 2 21 0 2 9 0

Pesado 6 24 7 2 15 3 6 21 0 12 24 6

Estadual

Super-ligeiro 16 25 11 0 12 16 5 15 24 8

Ligeiro c 26 17 7 8 15 6 10 20 7 18 27 17

Meio-leve 26 20 5 14 17 5 14 20 7 33 26 10

Leve c 24 20 4 8 16 7 10 26 8 28 25 19

Meio-médio c 28 24 5 22 16 5 8 18 5 24 30 15

Médio c 20 15 5 10 16 4 6 22 2 15 17 3

Meio-pesado c 22 17 4 8 15 3 4 24 2 18 19 6

Pesado 14 25 5 12 17 3 6 22 5 18 39 48

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe de idade com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05), c categoria de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05).

No feminino, os resultados para o tempo de combate existente em cada

sequência de luta revelaram diferenças estatísticas e menores tempos da classe

juvenil para as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores maiores

do que o pré-juvenil e do juvenil (p < 0,05). Por sua vez, a categoria pesado obteve

um tempo menor das demais categorias, exceto da super-ligeiro e do leve (p < 0,05).

A seguir, a TABELA 41 apresenta o tempo relativo a cada sequência de

pausas realizadas pelos homens.

84

TABELA 41 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior a

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 10 7 3 24 9 4 26 5 1 26 8 3

Ligeiro 22 6 2 24 4 2 46 8 2 24 9 5

Meio-leve b 18 6 2 28 7 2 85 8 4 50 8 9

Leve b 28 7 4 65 7 2 58 7 3 40 6 3

Meio-médio 26 7 3 12 6 3 48 5 1 48 6 2

Médio 26 7 2 14 7 4 42 6 3 10 7 2

Meio-pesado 8 10 1 14 6 1 6 5 2 28 8 4

Pesado 30 5 0 6 5 1 2 6 2 36 7 2

Estadual

Super-ligeiro 26 6 1 26 8 5 40 9 4 43 8 7

Ligeiro 22 9 10 16 8 6 32 7 2 33 7 4

Meio-leve b 17 6 3 20 7 3 40 9 6 50 6 2

Leve b 22 8 7 20 6 2 28 7 3 44 12 13

Meio-médio 28 6 2 30 6 2 24 9 7 46 9 6

Médio 2 6 3 20 6 0 22 8 4 42 9 5

Meio-pesado b 38 16 11 22 5 2 18 8 5 28 7 3

Pesado 28 6 3 8 5 1 5 8 1 39 9 3

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; * diferente do nível competitivo Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).

No sexo masculino, para o tempo de pausa em cada fase da competição,

foram observadas diferenças estatísticas entre níveis - ou seja, ocorreu um maior

período de pausa nos estaduais quando comparados com os regionais (p < 0,05).

Para classe de idade, apenas a classe juvenil obteve menores períodos de pausa

quando comparada com a classe júnior e a sênior(p < 0,05). Com relação às

categorias de peso, somente a categoria pesado obteve menores tempos de pausa

quando comparada ao leve e ao meio-leve (p < 0,05).

85

A TABELA 42 mostra o tempo relativo a cada sequência de pausas das

mulheres.

TABELA 42 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0

Meio-leve 2 7 2 0 8 7 3 6 6 0

Leve b 22 7 4 10 7 3 24 6 3 10 6 1

Meio-médio 22 5 2 2 8 3 26 7 0 26 8 4

Médio 4 8 5 4 6 1 12 6 2 10 7 2

Meio-pesado 0 4 5 1 2 6 0 2 6 0

Pesado 6 6 1 2 6 2 6 5 0 12 6 1

Estadual

Super-ligeiro 16 5 2 0 12 6 2 15 4 1

Ligeiro 26 7 1 8 8 5 10 6 3 18 10 11

Meio-leve 26 7 2 14 6 2 14 8 2 33 7 4

Leve b 24 6 1 8 7 2 10 6 3 28 9 5

Meio-médio 28 7 3 22 6 2 8 6 1 24 7 4

Médio 20 4 1 10 6 2 6 6 2 15 8 2

Meio-pesado 22 11 0 8 5 1 4 7 1 18 6 0

Pesado 14 8 4 12 5 1 6 7 2 18 15 17

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b diferente da categoria Super-ligeiro (p < 0,05).

Na análise realizada com os grupos do sexo feminino, foram observadas

diferenças entre a classe juvenil, com menores períodos, e a júnior (p < 0,05). Por

outro lado, nas comparações entre categorias, apenas a categoria Super-ligeiro

obteve período menor do que a leve (p < 0,05).

A seguir, a TABELA 43 apresenta o tempo relativo a cada sequência de tachi-

waza realizadas pelo sexo masculino.

86

TABELA 43 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o

sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso

nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria

Pré Juvenil a,b Juvenil a,b Júnior a Sêniorb

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 18 10 24 12 5 26 13 4 26 17 4

Ligeiro 22 15 6 24 10 3 46 14 4 24 18 3

Meio-leve 18 15 7 28 15 5 85 15 7 50 15 7

Leve 28 16 7 65 12 4 58 13 5 40 16 5

Meio-médio 26 16 5 12 13 6 48 18 7 48 17 5

Médio 26 15 7 14 12 5 42 13 12 10 18 8

Meio-pesado c 8 20 3 14 13 6 6 12 4 28 18 9

Pesado 30 13 0 6 13 3 2 25 14 36 22 10

Estadual

Super-ligeiro 26 14 5 26 11 3 40 18 7 43 22 10

Ligeiro 22 14 3 16 9 3 32 14 4 33 18 7

Meio-leve 17 15 4 20 11 5 40 22 12 50 20 6

Leve 22 15 4 20 12 3 28 17 8 44 23 19

Meio-médio 28 16 7 30 10 4 24 17 8 46 20 7

Médio 2 17 6 20 7 0 22 14 6 42 18 6

Meio-pesado c 38 19 7 22 12 4 18 14 5 28 30 15

Pesado 28 16 3 8 11 3 5 19 13 39 27 12

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05).

As análises dos valores para os grupos do sexo masculino revelaram

diferenças entre a classe sênior, com maior tempo em tachi-waza, e as classes pré-

juvenil e juvenil. O mesmo foi observado em comparação da classe júnior e as duas

primeiras classes (p < 0,05). Não ocorreu diferença entre as categorias de peso e

nem entre níveis competitivos.

Logo, a TABELA 44 traz o tempo relativo a cada sequência de tachi-waza

realizadas pelo sexo feminino.

87

TABELA 44 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o

sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro c 0 0 0 0

Ligeiro c 2 11 0 0 0 2 10 2

Meio-leve c 2 17 8 0 8 14 6 6 12 0

Leve c 22 13 7 10 12 3 24 13 6 10 16 3

Meio-médio c 22 14 7 2 10 3 26 8 0 26 14 4

Médio c 4 16 4 4 10 3 12 14 6 10 17 3

Meio-pesado c 0 4 15 2 2 15 0 2 6 0

Pesado 6 19 7 2 11 3 6 14 0 12 18 5

Estadual

Super-ligeiro c 16 16 5 0 12 14 6 15 16 8

Ligeiro c 26 10 2 8 10 4 10 15 8 18 21 15

Meio-leve c 26 16 4 14 12 3 14 14 5 33 20 8

Leve c 24 14 5 8 12 5 10 17 7 28 21 20

Meio-médio c 28 18 7 22 11 4 8 11 4 24 22 16

Médio c 20 13 3 10 11 3 6 13 3 15 14 3

Meio-pesado c 22 13 3 8 11 3 4 13 2 18 17 6

Pesado 14 14 1 12 13 2 6 17 2 18 25 16

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe juvenil (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).

Quando comparados os valores do tempo de luta em pé, verificam-se

diferenças entre níveis competitivos e da classe sênior em relação às demais. Tanto

os combates em nível estadual quanto as lutas da classe sênior possuíram maior

tempo quando comparados aos pares (p < 0,05). Além disso, a classe juvenil

apresentou valores menores do que a pré-juvenil (p < 0,05). Quanto às categorias, o

grupo pesado apresentou valores maiores do que todas as outras categorias de peso

(p < 0,05).

88

A TABELA 45 traz o tempo relativo a cada sequência de ne-waza realizadas

pelo sexo masculino.

TABELA 45 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o

sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso

nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a Sênior b

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 9 5 24 5 2 26 12 7 26 9 5

Ligeiro 22 7 2 24 10 11 46 9 4 24 7 4

Meio-leve 18 8 5 28 10 6 85 8 2 50 9 5

Leve c 28 9 7 65 5 3 58 9 5 40 7 3

Meio-médio 26 8 4 12 8 10 48 10 2 48 8 4

Médio 26 7 4 14 8 11 42 11 6 10 8 1

Meio-pesado 8 10 4 14 9 9 6 5 1 28 10 5

Pesado 30 4 3 6 7 4 2 13 7 36 8 5

Estadual

Super-ligeiro 26 7 4 26 5 2 40 9 5 43 7 6

Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 9 3 33 7 3

Meio-leve 17 6 4 20 6 4 40 6 2 50 7 2

Leve c 22 7 3 20 6 2 28 9 4 44 8 5

Meio-médio 28 7 5 30 4 2 24 8 5 46 8 4

Médio 2 8 2 20 3 2 22 9 5 42 8 4

Meio-pesado 38 6 3 22 5 3 18 11 5 28 6 4

Pesado 28 4 1 8 6 5 5 13 8 39 8 5

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).

No sexo masculino, quando analisados os tempos em cada sequência de luta

de solo (ne-waza) ocorreram diferenças estatísticas entre a classe sênior e a juvenil

e júnior, sendo os períodos da classe sênior menores do que os da classe juvenil e

maiores do que a classe júnior. Além disso, a classe júnior também foi menor do que

89

a classe pré-juvenil e juvenil (p < 0,05). Quando comparadas as categorias, somente

o grupo pesado obteve períodos maiores do que a categoria leve (p < 0,05).

A TABELA 46 apresenta os valores do tempo relativo a cada sequência de ne-

waza realizadas pelas mulheres.

TABELA 46 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o

sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria

Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0

Meio-leve 2 9 3 0 8 8 2 6 29 0

Leve 22 9 4 10 5 2 24 15 13 10 8 3

Meio-médio 22 9 4 2 5 2 26 5 0 26 9 6

Médio 4 18 11 4 6 2 12 23 15 10 11 4

Meio-pesado 0 4 6 0 2 12 0 2 5 0

Pesado 6 6 0 2 5 2 6 7 0 12 9 4

Estadual

Super-ligeiro 16 10 7 0 12 7 2 15 11 6

Ligeiro 26 8 5 8 7 5 10 7 4 18 9 7

Meio-leve 26 7 3 14 8 5 14 8 2 33 8 4

Leve 24 7 4 8 7 8 10 14 4 28 14 12

Meio-médio 28 9 4 22 6 3 8 10 5 24 11 8

Médio 20 4 2 10 7 3 6 10 2 15 7 3

Meio-pesado 22 6 1 8 4 3 4 16 3 18 5 2

Pesado 14 11 4 12 7 3 6 7 5 18 13 18

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05).

No sexo feminino, as análises para o tempo em cada sequência de luta de

solo revelaram diferenças estatísticas entre níveis, sendo o período no nível estadual

maior do que no regional. Além disso, a classe sênior também obteve um período

90

maior do que as demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre

categorias de peso.

Logo abaixo, a TABELA 47 apresenta os valores do tempo relativos a cada

sequência de movimentação livre utilizada pelo sexo masculino.

TABELA 47 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s)

para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de

peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e

desvio padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a,b Sênior b

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 10 5 2 24 10 6 26 5 2 26 6 3

Ligeiro 22 4 2 24 4 2 46 5 2 24 6 4

Meio-leve 18 4 1 28 6 2 85 4 2 50 6 4

Leve 28 5 2 65 4 1 58 4 2 40 5 2

Meio-médio 26 6 3 12 5 4 48 5 2 48 6 2

Médio 26 5 2 14 6 4 42 4 2 10 6 2

Meio-pesado 8 7 2 14 6 1 6 5 1 28 6 3

Pesado 30 4 2 6 5 2 2 6 2 36 6 2

Estadual

Super-ligeiro 26 6 3 26 5 1 40 5 2 43 8 6

Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 5 1 33 7 2

Meio-leve 17 6 3 20 6 3 40 7 3 50 8 3

Leve 22 6 4 20 4 1 28 5 2 44 7 4

Meio-médio 28 7 5 30 5 3 24 5 2 46 6 2

Médio 2 8 3 20 5 2 22 4 1 42 5 3

Meio-pesado 38 8 4 22 4 2 18 5 4 28 7 3

Pesado 28 4 1 8 5 1 5 5 1 39 6 3

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de movimentação livre; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05).

Os resultados do tempo de movimentação livre em cada sequência

apresentados pelos homens demonstraram que a classe sênior apresentou valores

menores que as demais. Além disso, a classe pré-juvenil possuiu um período maior

91

de movimentação livre do que a júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças

entre as categorais de peso nem em diferentes níveis.

A TABELA 48 demonstra o tempo relativo a cada sequência de movimentação

livre utilizada pelo sexo feminino.

TABELA 48 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s)

para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de

peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e

desvio padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 4 0 0 0 2 4 0

Meio-leve 2 4 1 0 8 6 2 6 5 0

Leve 22 4 2 10 6 3 24 6 3 10 5 1

Meio-médio 22 5 1 2 5 1 26 5 0 26 5 2

Médio 4 7 3 4 7 1 12 7 5 10 5 3

Meio-pesado 0 4 6 1 2 3 0 2 17 2

Pesado 6 5 3 2 5 1 6 3 0 12 4 2

Estadual

Super-ligeiro 16 8 3 0 12 3 2 15 7 3

Ligeiro 26 5 1 8 7 5 10 3 1 18 9 7

Meio-leve 26 9 3 14 5 1 14 5 1 33 8 2

Leve 24 5 1 8 5 3 10 8 2 28 8 6

Meio-médio 28 7 0 22 5 2 8 5 1 24 7 3

Médio 20 7 2 10 5 1 6 4 1 15 6 1

Meio-pesado 22 4 1 8 5 2 4 6 2 18 6 3

Pesado 14 7 4 12 8 3 6 6 1 18 7 7

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de

movimentação livre;* diferente do nível estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe

sênior (p < 0,05).

Os resultados das análises realizadas com os grupos do sexo feminino

apresentaram valores maiores na classe sênior do que nas demais (p < 0,05). Além

92

disso, ocorreram diferenças entre níveis competitivos, sendo que no nível estadual o

período foi maior do que no regional (p < 0,05). Entretanto, não foram observadas

diferenças entre categorias de peso.

A seguir, a TABELA 49 mostra o tempo relativo a cada sequência de tempo de

pegada utilizada pelo sexo masculino.

TABELA 49 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo

masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos

dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio

padrão, DP).

Classe

Pré Juvenil a Juvenil a, b Júnior a Sênior a, b

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 10 13 8 24 4 2 26 7 5 26 10 3

Ligeiro 22 9 5 24 6 3 46 8 3 24 11 3

Meio-leve 18 10 7 28 8 5 85 9 7 50 9 7

Leve 28 10 5 65 7 4 58 8 4 40 9 5

Meio-médio 26 9 4 12 8 4 48 13 7 48 9 4

Médio 26 9 6 14 7 4 42 8 11 10 11 6

Meio-pesado 8 12 5 14 6 5 6 6 4 28 10 9

Pesado 30 9 4 6 7 2 2 16 11 36 15 9

Estadual

Super-ligeiro 26 8 5 26 5 2 40 12 6 43 10 4

Ligeiro 22 8 3 16 5 2 32 7 3 33 9 4

Meio-leve 17 8 4 20 6 6 40 14 11 50 11 4

Leve 22 8 3 20 7 2 28 11 6 44 12 8

Meio-médio 28 10 6 30 4 3 24 11 8 46 13 7

Médio 2 9 4 20 2 3 22 10 5 42 12 5

Meio-pesado 38 11 5 22 7 4 18 9 5 28 19 12

Pesado 28 12 2 8 5 2 5 12 14 39 19 13

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); * diferente do nível estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior e juvenil (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05).

No masculino, quanto ao tempo de pegada relativo à sequência, as análises

estatísticas revelaram diferenças entre todas as classes de idade, com exceção entre

93

pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior maior do que das demais classes. O

pré-juvenil foi maior do que o juvenil e o juvenil foi menor do que todos (p < 0,05). O

nível estadual possuiu valores maiores de tempo de pegada quando comparado ao

nível regional (p < 0,05). Além disso, não foram observadas diferenças entre

categorias de peso.

A seguir, a TABELA 50 demonstra o tempo relativo a cada sequência de

tempo de pegada utilizada pelo sexo feminino.

TABELA 50 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo

feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois

diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,

DP).

Classe

Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior

Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 7 0 0 0 2 4 1

Meio-leve 2 12 9 0 8 9 6 6 6 0

Leve 22 9 5 10 6 3 24 7 4 10 9 4

Meio-médio 22 9 7 2 5 3 26 3 1 26 8 3

Médio 4 8 3 4 5 2 12 6 2 10 11 4

Meio-pesado 0 4 8 1 2 11 1 2 3 0

Pesado b 6 11 2 2 4 3 6 10 1 12 12 4

Estadual

Super-ligeiro 16 8 4 0 12 10 2 15 8 4

Ligeiro 26 4 1 8 4 3 10 11 8 18 8 4

Meio-leve 26 7 2 14 6 3 14 7 5 33 12 7

Leve 24 9 5 8 6 5 10 8 6 28 9 7

Meio-médio 28 11 7 22 5 3 8 5 3 24 11 8

Médio 20 7 3 10 6 2 6 7 1 15 8 3

Meio-pesado 22 8 4 8 6 3 4 6 2 18 10 5

Pesado b 14 8 2 12 6 3 6 10 2 18 17 16

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior (p < 0,05); b categoria de peso com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05).

94

Nas comparações realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças

estatísticas entre a classe sênior e as demais, com um período maior para esta faixa

etária (p < 0,05). Da mesma forma, o grupo pesado obteve um período maior de

tempo de pegada quando comparado com as demais categorias de peso (p < 0,05).

Os dois níveis também foram estatisticamente diferentes, sendo que o estadual foi

maior do que o regional (p < 0,05).

A seguir, são apresentados dados da quantidade de configurações de tipos de

pegada realizadas nos combates.

A TABELA 51 contém os resultados sobre a variação de pegadas realizada

pelo sexo masculino.

TABELA 51 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada

realizada pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade,

oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os

valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro

10 3 2 24 2 1 26 2 1 26 4 2

Ligeiro 22 3 1 24 2 1 46 3 1 24 3 2

Meio-leve 18 3 2 28 2 1 85 3 1 50 4 2

Leve 28 3 2 65 3 1 58 3 1 40 3 2

Meio-médio 26 3 1 12 3 1 48 4 1 48 3 2

Médio 26 3 1 14 2 1 42 2 1 10 4 2

Meio-pesado

8 4 2 14 4 3 6 2 1 28 4 2

Pesado 30 4 1 6 2 1 2 3 1 36 3 1

Estadual*

Super-ligeiro

26 3 2 26 4 2 40 4 1 43 3 1

Ligeiro 22 3 1 16 4 2 32 3 2 33 4 2

Meio-leve 17 3 1 20 3 1 40 5 2 50 4 1

Leve 22 3 1 20 4 2 28 4 2 44 3 2

Meio-médio 28 4 2 30 4 2 24 3 2 46 5 2

Médio 2 2 2 20 4 1 22 3 2 42 4 2

Meio-pesado

38 4 2 22 3 2 18 3 2 28 4 2

Pesado 28 4 1 8 2 1 5 3 2 39 3 2

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05); a classe diferente do sênior (p < 0,05).

95

Os resultados para o número de diferentes tipos de pegadas realizadas por

homens revelaram diferenças entre níveis. O nível estadual apresentou maior

número de configurações de pegadas. Além disso, a classe sênior utilizou maior

número de tipos de pegada quando comparada com as classes pré-juvenil, juvenil e

júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso.

A seguir, a TABELA 52 mostra os valores da quantidade de variação de

pegada realizada pelo sexo feminino.

TABELA 52 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada

realizada pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade,

oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os

valores são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional*

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 4 1 0 0 2 1 0

Meio-leve 2 4 1 0 0 8 3 1 6 2 1

Leve 22 3 2 10 3 1 24 3 0 10 2 2

Meio-médio 22 3 2 2 3 1 26 4 2 26 3 1

Médio 4 3 1 4 3 1 12 3 2 10 2 1

Meio-pesado 0 4 3 1 2 2 0 2 6 1

Pesado 6 3 1 2 2 1 6 3 1 12 3 2

Estadual*

Super-ligeiro 16 4 2 0 12 4 2 15 3 1

Ligeiro 26 5 2 8 2 1 10 4 2 18 3 2

Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 4 2 33 3 2

Leve 24 4 2 8 3 1 10 2 1 28 4 2

Meio-médio 28 3 2 22 3 1 8 3 2 24 3 2

Médio 20 2 1 10 3 2 6 3 2 15 4 2

Meio-pesado 22 4 2 8 2 1 4 2 1 18 3 2

Pesado 14 2 1 12 2 1 6 3 1 18 3 1

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05).

Foram observadas diferenças entre os grupos para o sexo feminino apenas

entre níveis competitivos, sendo que o nível estadual apresentou maior aparecimento

de diferentes tipos de pegada (p < 0,05).

96

A seguir, a TABELA 53 mostra os valores da quantidade de diferentes

direções dos golpes realizados pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes

de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos.

TABELA 53 – Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados

pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito

categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores

são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil b Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional a

Super-ligeiro 10 5 5 24 3 2 26 5 5 26 6 4

Ligeiro 22 4 3 24 7 4 46 5 3 24 4 3

Meio-leve 18 4 4 28 7 5 85 6 4 50 4 4

Leve 28 5 4 65 9 4 58 4 3 40 4 4

Meio-médio 26 3 3 12 6 4 48 4 2 48 3 3

Médio 26 5 5 14 6 5 42 4 3 10 4 3

Meio-pesado 8 5 3 14 8 5 6 3 4 28 5 4

Pesado 30 6 4 6 5 4 2 3 2 36 4 4

Estadual

Super-ligeiro 26 5 3 26 7 6 40 6 4 43 4 3

Ligeiro 22 7 5 16 6 4 32 4 3 33 5 4

Meio-leve 17 6 5 20 6 5 40 7 5 50 4 3

Leve 22 7 5 20 8 5 28 7 4 44 3 3

Meio-médio 28 5 4 30 10 7 24 7 5 46 5 5

Médio 2 3 3 20 10 4 22 5 4 42 6 5

Meio-pesado 38 7 3 22 6 5 18 4 5 28 4 2 Pesado 28 6 3 8 3 4 5 5 4 39 4 2

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas; a nível diferente do estadual (p < 0,05); b classe diferente do sênior (p < 0,05).

Os resultados para a quantidade de diferentes direções utilizadas pelos

homens demonstraram significativa diferença entre os níveis, pois no nível estadual

ocorreu um maior número de quantidade de direções. Além disso, a classe sênior

apresentou maior número de direções de ataque do que a classe pré-juvenil (p <

0,05).

Os valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelas

atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos

dois diferentes níveis competitivos podem ser observados na TABELA 54.

97

TABELA 54– Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados

pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito

categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores

são média e desvio padrão, DP).

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super-ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 2 1 0 0 2 2 1

Meio-leve 2 2 2 0 8 3 1 6 1 1

Leve 22 2 1 10 3 1 24 2 1 10 2 1

Meio-médio 22 2 1 2 2 1 26 4 3 26 3 1

Médio 4 2 1 4 2 1 12 2 2 10 2 2

Meio-pesado 0 4 4 1 2 1 1 2 4 1

Pesado 6 2 1 2 3 1 6 3 1 12 2 1

Estadual

Super-ligeiro 16 3 1 0 12 3 2 15 2 1

Ligeiro 26 3 1 8 3 2 10 2 1 18 3 2

Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 3 2 33 2 1

Leve 24 2 2 8 2 1 10 2 1 28 3 1

Meio-médio 28 3 2 22 3 2 8 2 1 24 2 2

Médio 20 2 1 10 2 1 6 2 2 15 2 1

Meio-pesado 22 3 1 8 2 1 4 2 1 18 3 1

Pesado 14 2 1 12 2 1 6 2 1 18 3 1

N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas (p < 0,05).

Não foram observadas diferenças estatísticas para os grupos quando

comparadas as direções utilizadas pelo sexo feminino.

98

6. DISCUSSÃO

6.1. Estudo 1 - Programa computacional FRAMI

Pesquisas prévias sobre aspectos técnico-táticos de combates, especialmente

sobre a estrutura temporal e sua inter-relação com eventos que provocam melhora

de desempenho, deram suporte para o desenvolvimento do sistema de análise

utilizada no programa computacional FRAMI (SIKORSKI et al., 1987; GOROSTIAGA,

1988; MONTEIRO, 1997; CASTARLENAS e PLANAS, 1997; STERKOWICZ e

MASLEJ, 1998; CALMET e AHMAIDI, 2004; VAN MALDEREN et al., 2006;

FRANCHINI et al., 2008). Apesar das mensurações técnico-táticas no judô não

possuírem tradição em avaliar a confiabilidade ou replicabilidade das análises dos

instrumentos utilizados, as informações adquiridas são concretas e contribuem para

o processo de treinamento e no desenvolvimento de novas pesquisas.

Diversos autores descreveram métodos para análise técnica observacional,

por vídeo ou cursiva (MANSILLA et al., 2001, CALMET, 2009). Por sua vez,

tentativas de desenvolver protocolos e métodos em observações com o auxílio de

computadores ou outros recursos tecnológicos já foram realizadas com componentes

de estrutura temporal e contabilização de técnicas de tachi-waza (e.g. MARCON et

al., 2007; CHAVEL, DOPICO, IGLESIAS e RIVAS, 2000). Entretanto, como já

descrito, poucas foram as preocupações com a verificação da confiabilidade dos

dados.

A acurácia no método de aquisição de dados em observação técnico-tática de

combate se torna importante por conta da complexidade da luta, tarefa aberta de

grande imprevisibilidade nas ações - o que requer expertise do analista. Silva (2009),

por exemplo, desenvolveu um protocolo com critérios pré-estabelecidos pela

literatura, semelhante ao presente estudo, para realizar análise notacional cursiva de

ações táticas ofensivas em atletas da categoria ligeiro (-60kg). Entretanto,

caracterizar aspectos técnico-táticos é subjetivo, pois a análise é passível de se

sujeitar às preferências de cada eventual observador (SILVA, 2009). Esse fator faz a

avaliação intra e/ou inter-observador necessária dentro de critérios acadêmicos

relacionados à veracidade dos dados. Nagai (2009) expõe isso em seu trabalho

99

sobre ações pontuadas em combates do Campeonato Europeu de Judô de 2008, ao

realizar testes de confiabilidade associados à garantia de execução de

funcionalidades sistêmicas para atender requisitos não-funcionais das observações;

com comparações intra-avaliador em 20% da amostra. Os resultados demonstraram

uma concordância próxima de 90,7% para duas repetidas mensurações das ações

analisadas. Porém, no presente estudo, optou-se por utilizar três medidas para testar

a objetividade do instrumento e verificar sua confiabilidade.

Com o propósito de verificar a diferença entre avaliadores, três experts

realizaram análises das diferentes ações realizadas nos combates, com condições

de grande similitude, para os 42 grupos de variáveis observados. Os resultados

foram positivos, pois as avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância

(> 0,80 de índice) para 37 grupos de variáveis. Em consonância com essa

preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações, também foram

realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (>

0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Estes valores oferecem condições

favoráveis tanto para realização de pesquisas e futuras coletas de dados, como

também para utilização prática em análises de competições e/ou caracterização

técnico-tática de atletas.

Sem dúvida, um ponto importante para haver concordância nas análises das

ações foi a familiarização dos experts com o programa e com os critérios

estabelecidos para distinguir as variáveis observadas. Nesse sentido, definir

elementos tais como o grupo dos tipos de pegada, com 12 combinações entre gola,

manga e região das costas, dividida em esquerda e direita, foi crucial para garantir a

objetividade na coleta de dados. Diferentes estudos já haviam observado

componentes de agarre utilizando outras combinações de partes do judogui que

normalmente englobavam gola e manga como parâmetro diferenciador dos tipos de

kumi-kata. Entretanto, não foram observadas medições da objetividade na análise

dessa variável nas investigações prévias (e.g. WEERS, 1996; CARBALLO,

CARBALLEIRA, IGLESIAS e DOPICO, 2008).

No presente estudo, entre as oito diferentes configurações de pegadas

observadas nos combates pelos experts, seis tiveram uma concordância forte entre

100

os experts e apenas uma concordância moderada e uma fraca. Somado a isso, nos

resultados intra e inter-expert para o grupo estrutura temporal, ocorreu concordância

forte para todas as variáveis. Isso indica que as análises realizadas no FRAMI são

capazes de detectar pequenas mas importantes modificações que ocorrem na

temporalidade do combate, como, por exemplo, o tempo de aplicação de técnicas.

Quanto ao índice e à classificação dos golpes analisados, dois grupos não

apareceram nas análises (chave-de-braço ou kansetsu-waza e estrangulamento ou

shime-waza). Com relação aos demais, a maior parte das técnicas possuiu

classificação absoluta ou forte para concordância. Somente o grupo de golpes de

mão (te-waza) foi classificado como moderado, e acredita-se que esse resultado

tenha ocorrido pelo fato de que os golpes de te-waza têm sofrido alterações

mecânicas por influência de técnicas de luta olímpica (e.g. STERKOWICZ, LECH e

ALMANSBA, 2008), problema que tende a ser suprimido com as alterações das

regras no final de 2009 (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2009). Entretanto,

quando observados os dados, verifica-se a existência de concordância absoluta na

maioria das observações técnicas, como seoi-nague, tai-otoshi, kibisu-gaeshi,

uchimata-sukashi e kuchiki-taoshi. Além disso, observações de uki-otoshi, seoi-otoshi

e sukui-nague obtiveram uma correlação forte entre as análises dos três avaliadores.

Os golpes de pé (ashi-waza), que também foram observados nos combates,

obtiveram concordância forte e não apresentaram diferenças nas análises das

técnicas ouchi-gari, kosoto-gari, uchimata, kosoto-gake, osoto-otoshi e uchi-mata-

gaeshi, deashi-harai e harai-goshi-gaeshi. Verifica-se maior frequência de entradas

de técnicas de ashi-waza, essa característica possivelmente facilitou a análise

técnica desse grupo pelos experts. Com relação aos golpes de quadril (koshi-waza),

mais complexos por possuírem giros e rotações, somente duas técnicas foram

computadas pelos experts, harai-goshi e tsuri-goshi - variável esta em que a

concordância foi absoluta. Para a categoria golpes de sacrifício (sutemi-waza), o

golpe yoko-tomoe obteve concordância absoluta. Pode-se observar ainda que houve

concordância forte para as técnicas sumi-gaeshi, yoko-gake e uki-waza.

Adicionalmente, no solo, a técnica de imobilização (ossae-waza) kesa-gatame

observada possuiu concordância absoluta.

101

Além das técnicas de ataque, também foram analisadas as direções em que

esses golpes eram realizados, e optou-se por utilizar um protocolo de oito direções

(CALMET e AHMAIDI, 2004). Esse grupo de variáveis obteve maior número de erros

em comparação com outros elementos analisados. Entretanto, somente em dois

casos as classificações foram tidas como fracas e essas diferenças também não

ultrapassam uma direção em cada análise. Não foram computadas diferenças entre

os avaliadores para golpes projetados para as direções Frente, Esquerda e Atrás e

Direita, para as quais houve concordância absoluta. Com a apresentação de

classificações fracas, esses resultados demonstram uma limitação no método de

coleta de dados em função das filmagens terem sido feitas de apenas um ponto

lateral à arena de combate. Contudo, é importante ressaltar que a tomada das

imagens foi realizada da mesma forma que foram conduzidos estudos prévios sobre

análises de combate, a fim de preservar a validade ecológica (HOPKINS, 2000;

CURREL e JEUKENDRUP, 2008). Acredita-se que um atleta ou até mesmo o árbitro

possa ter ocasionalmente prejudicado a imagem da projeção do atleta analisado -

como pode ser observado na FIGURA 8, pois os erros que ocorreram nas análises

se concentram em momentos específicos.

Quanto às pontuações que as técnicas geraram, nenhum dos avaliadores

observou pontuações dos tipos yuko e wazari concedidas pelos árbitros, ao passo

que todos concordaram em relação à quantidade de pontuações do tipo ippon em

todas as lutas. Já para a pontuação do tipo koka, o segundo avaliador divergiu dos

demais em apenas um combate. Poucas foram as diferenças entre observadores, o

que oferece condições para a utilização do programa computacional FRAMI na

realização de análise de lutas por mais de um treinador e/ou pesquisador expert em

judô, de acordo com os critérios do presente estudo.

Além da comparação entre experts, as análises intra-expert trazem resultados

favoráveis ao uso desse programa. Variáveis do grupo entrada de golpes obtiveram

correlação absoluta na maioria dos casos. Foi observado um golpe a menos da

categoria sutemi-waza em apenas uma das três repetições de análise, o que tornou a

confiabilidade forte. Quando se tratou da identificação dos golpes em cada uma das

categorias de classificação ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossae-

102

waza, as observações intra-expert também foram absolutas. Nos grupos ashi-waza,

koshi-waza e ossae-waza a correlação foi absoluta, ao passo que no grupo te-waza

na maioria dos golpes obteve correlação absoluta, sendo que apenas a técnica seoi-

otoshi possuiu correlação forte. No grupo sutemi-waza, a correlação também foi forte.

Na análise intra-expert, para as variáveis dos grupos frequência, pontuações

por projeção e direção de golpe, as repetições se mostraram idênticas para todos os

elementos em todas as lutas - ou seja, o uso do programa computacional por pessoa

treinada em sua utilização resulta em dados consistentes, sendo, portanto, confiável

em relação à análise técnico-tática das variáveis apresentadas. Sendo assim, esses

resultados contribuíram para o uso do programa na segunda etapa da presente

dissertação, pois puderam determinar a confiabilidade da aquisição de dados no

programa computacional.

6.2. Estudo 2 - Comparação entre categorias de peso, classe de idade e

níveis competitivos em judocas de ambos os sexos

Para facilitar a discussão dos resultados obtidos no estudo dois, os grupos de

variáveis estudadas foram separados em tópicos.

6.2.1. Análise da Estrutura Temporal

Diversas investigações com análise temporal revelaram a sua importância,

tanto para obter parâmetros técnico-táticos quanto em inferências sobre a solicitação

metabólica e das características dos componentes anáeróbios e aeróbios de atletas

(FRANCHINI, 2001; MONTEIRO 1997; SIKORSKI et al., 1987). Por isso, é comum

encontrar investigações com análise da frequência de ocorrência de esforço/pausa,

como demonstrado na TABELA 1. Porém, há ainda uma escassez de estudos com

amostras representativas que apresentem a temporalidade de forma abrangente,

dividindo suas fases em função das ações ocorridas e das diferentes relações de

esforço. No presente estudo, optou-se por dividir essas fases do combate para

melhor caracterização da amostra, bem como da própria estrutura temporal.

103

6.2.1.1. Análise do tempo total de combate

Masculino

Os resultados absolutos para o tempo de total de combate demonstraram que

os tempos dos combates regionais foram menores do que os estaduais. Acredita-se

que tal resultado tenha sido consequência da maior homogeneidade entre o nível dos

participantes da Competição Estadual. Por sua vez, em uma comparação entre

diferentes níveis (campeões e não-campeões) em uma mesma competição, Del

Vecchio, Franchini, Souza e Teixeira (2004), analisaram o tempo de luta dos

finalistas do Campeonato Mundial de Judô de 2003 e não identificaram efeito da

classificação sobre o tempo de luta - isto é, para uma mesma competição, não existiu

diferença estatística significativa entre o tempo de luta dos campeões e dos demais

participantes. Os resultados com relação à duração dos combates foram de 180 ±

84s, semelhantes aos da presente pesquisa. Sterkowicz (1994) observou dado

similar aos encontrados para o tempo total de luta no masculino, com uma média de

183s e no feminino com 174s. Além desse, Castarlenas e Planas (1997) verificaram a

estrutura temporal em 144 lutas do Campeonato Mundial de 1991 e obtiveram um

tempo médio de combate de cerca de 172 ± 78s. Em seguida, Sterkowicz e Maslej

(1999) encontraram um tempo médio de 175 ± 120s para os combates do

Campeonato Polonês. Entretanto, García e Torres (2007), em análise recente de 322

combates do Campeonato Espanhol Sub-23 de 2006, demonstraram um período

mais amplo nos combates analisados. As lutas possuíam em média 280 ± 172s para

o sexo masculino, ao passo que para o sexo feminino o tempo aumentava para 285 ±

209s. Adicionalmente, o desvio padrão foi maior para as mulheres, o que sugere

maior heterogeneidade na amostra. Essas pesquisas, somadas aos resultados

encontrados no presente estudo, sugerem que o tempo total de combate para

homens tem um período médio entre o final do terceiro e do quarto minuto.

Além disso, as análises demonstraram que a classe sênior possuiu tempo total

de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Vale

ressaltar que as classes pré-juvenil e juvenil possuíram um tempo máximo de

combate menor do que as outras duas, de 4min e as últimas de 5min,

respectivamente. Em contrapartida, a classe juvenil, além de possuir valores

104

menores do que a classe sênior, também apresentou períodos menores de luta do

que a classe pré-juvenil. Acredita-se que tal fato possa estar correlacionado com a

fase maturacional dos indivíduos e a maior heterogeneidade que pode ocorrer na

classe juvenil. Quanto à classe júnior ter apresentado tempo de combate total menor

do que a classe sênior, a mesma explicação das diferenças entre níveis pode ser

aplicada aqui, isto é, ocorre uma maior homogeneidade nos atletas da classe sênior.

No presente estudo, as categorias de peso do sexo masculino não

apresentaram diferenças quando observados dados absolutos. Apesar de ser comum

treinadores e atletas considerarem lutas mais dinâmicas nas categorias mais leves,

segundo estes dados, ao menos do ponto de vista do tempo total de combate, o

padrão é similar entre a maioria das categorias de peso para o sexo masculino.

Feminino

Os dados para o sexo feminino retratam que o comportamento do tempo de

combate se altera de acordo com a classe e a categoria. A classe sênior apresentou

valores maiores do que as classes júnior e juvenil. Além disso, atletas da categoria

pesado possuíram tempos de combate significativamente menores do que as

categorias meio-leve, leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado

também obteve tempos menores quando comparado às categorias leve e meio-

médio.

Com relação ao nível de competição, somente em situação combinada ele

apresentou diferenças. No estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior

quando comparada às demais classes. Esses achados sugerem a maior equivalência

entre as atletas que disputavam o Paulista, característica semelhante ao caso dos

homens. Além disso, os dados revelaram ocorrer uma diferença crescente entre as

categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual, ou seja, lutadoras mais leves

possuíram menor tempo total de luta, enquanto grupos intermediários e pesados

apresentavam maiores tempos. Uma hipótese para essa característica pode estar no

número de atletas nessas categorias em função da distribuição de peso na

população; ou seja, nas categorias das extremidades, principalmente as mais leves,

o nível competitivo e o tempo de luta sugere ser menor, pois existe um menor

número de pessoas com essas características. Já nas categorias intermediárias,

como meio-médio, médio e meio-pesado, ocorre a situação inversa. Não foram

105

observados outros estudos que tenham comparado as categorias de peso nesta faixa

etária, o que limita a comparação e o desenvolvimento de hipóteses para essa

diferença temporal na classe de idade pré-juvenil em função da categoria de peso.

Por sua vez, o tempo total de combate na classe júnior também foi maior que o da

classe juvenil, provavelmente pela maior homogeneidade nas categorias com maior

faixa etária, pois as atletas são mais experientes; a diferenciação em termos de

tempo de prática e estrutura para a prática tendem a ser menores nas faixas etárias

maiores. Esses resultados têm importância para a caracterização da estrutura

temporal em treinamentos para essa amostra, pois sugerem que a classe júnior

possui maior tempo de luta quando comparado com a classe juvenil, que, pelas

próprias regras, possuem tempo de luta total menor, de quatro minutos. Tais fatores

podem interferir na contribuição dos sistemas energéticos durante os combates (e.g.

SIKORSKI et al., 1987; FRANCHINI, 2001).

6.2.1.2. Análise do tempo de combate efetivo, sem pausa

Masculino

Como já descrito, uma característica importante do judô é o fato de ser um

sistema aberto em que existe interação, via oposição, dos atletas, e por isso torna-se

mais complexa a realização da análise. Por sua vez, a luta é situacional e possui

elementos combinados de ações em combates, o que afeta a variação das situações

de intensidade e duração do esforço. Além disso, o tempo total da luta pode variar se

houver a ocorrência da pontuação máxima (ippon), desclassificação ou desistência

de um dos atletas (FRANCHINI, 2001; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Nesse

sentido, quando observado o tempo de combate sem pausa, ou seja, o tempo de

esforço em luta, o sexo masculino apresentou diferença significativa entre os dois

níveis de competição nas classes juvenil e sênior. Esse tempo de esforço prolongado

confirma a proposição de que atletas sênior e juvenil têm uma maior homogeneidade

nas competições estaduais quando comparadas às regionais. Os resultados são

interessantes, dado que pelo volume de tempo de luta, os atletas necessitam de uma

preparação mais voltada para suportar um tempo mais prolongado de esforço nos

eventos estaduais do que nos eventos regionais. Isso ocorre porque os judocas

106

participantes necessitam ranquear nos campeonatos regionais para o ingresso na

competição estadual, o que a torna mais homogênea.

No presente estudo, o tempo de esforço em combate aparentemente não

exibiu uma tendência com relação às categorias de peso nos homens, em condição

absoluta. Somente com o tempo de combate relativo em percentual do tempo

máximo da classe de idade, a categoria pesado possuiu tempo menor do que as

categorias meio-leve e leve. Os resultados também demonstraram a diferença entre

o tempo de combate da classe sênior perante as demais. Certamente, assim como

no tempo total de combate com pausa, a diferença no tempo de esforço em combate

sem pausa pode sofrer influência direta do tempo máximo em combate permitido.

Desse modo, quando observado o tempo de combate em percentual do tempo

máximo permitido pela classe, verifica-se que o tempo de combate é relativamente

maior na classe pré-juvenil quando comparada com a classe juvenil e júnior. Porém,

quando fragmentado o tempo em sequência, ocorreram diferenças entre todas as

quatro classes do sexo masculino, o que sugere algumas hipóteses do uso temporal

– classes de mesmo tempo máximo como o pré-juvenil apresentaram um valor total

(20s ± 7s) maior que o juvenil (17s ± 5s), o que pode indicar maior homogeneidade

entre os participantes, provavelmente pela fase maturacional; em contrapartida, os

juniores apresentaram valores menores (22s ± 9s) do que a classe sênior (25s ±

11s). Esses achados podem ser explicados pela suposição de que existe maior

semelhança de condição física e técnico-tática entre os adultos, quando comparado

aos participantes do pré-juvenil, juvenil e júnior que possuem diferenças

maturacionais e/ou diferenças técnico-táticas mais pronunciadas entre os

participantes da classe. O modelo com os três fatores (categoria, classe e nível)

confirma a assertiva acima, pois as classes júnior e sênior apresentam tempos de

esforço superiores aos das demais classes no nível estadual quando comparadas ao

nível regional. O fator que pode ter influenciado essa diferença foi o tempo máximo

de combate. Uma segunda hipótese estaria no fato da menor heterogeneidade nos

atletas adultos: nas duas classes menores, como o juvenil, é mais provável termos

um atleta com sete anos de judô lutando com um que tenha dois anos. Já no júnior e

sênior isso é menos provável, pois é raro alguém começar o judô nesta faixa etária e

107

competir; outro aspecto a ser considerado quanto a isso é que nas categorias de

base pode haver especialização precoce de alguns e não de outros, ao passo que

nas classes júnior e sênior todos devem estar especializados, resultando em lutas

menos equiparadas nas primeiras e mais equiparadas nas últimas.

Feminino

Para o sexo feminino, os resultados trazem com o tempo de combate efetivo,

sem a pausa, o mesmo comportamento da análise com o masculino, ou seja, a

classe sênior obteve tempos maiores do que as demais. Além do mais, quando

combinados os fatores nível, classe e categoria, para todas as oito categorias, o

tempo de combate do nível regional foi menor do que no nível estadual na classe

júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil, não houve diferença entre os dois níveis.

Tal característica se explicaria pela mesma hipótese apresentada para o sexo

masculino, a qual sugere maior equiparação entre as atletas para o nível estadual.

Adicionalmente, isso se explica pela homogeneidade dessa população quando

comparado à encontrada no nível regional. Quando combinados os fatores,

constatou-se que no nível regional não há evidência de diferença entre as classes

quanto ao tempo de combate. Já para o nível estadual, as classes pré-juvenil e

juvenil apresentaram tempos iguais, porém menores que aqueles das classes júnior

e sênior. Dessa forma, pode-se agrupar o tempo de combate das classes pré-juvenil

e juvenil em uma única classe pré-juvenil/juvenil (PJ/J) e as classes júnior e sênior

em uma única classe júnior/sênior (JR/S). Desse modo, supõe-se que esse

agrupamento possa ser utilizado no desenvolvimento de meios de treinamento cujo

objetivo seja a preparação dos atletas.

Além disso, as análises das categorias de peso também revelaram diferenças

quando comparadas as categorias pesado e meio-pesado às categorias meio-leve,

leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do que as últimas, respectivamente.

Essa diferença na estrutura temporal se explica pela diferença morfológica –

categorias mais pesadas tendem a realizar menor número de golpes. Outro fator que

aumenta a probabilidade de obter pontuação máxima é a heterogeneidade, por essa

categoria ser composta por pessoas com um peso corporal livre a partir de 78 quilos.

Em termos gerais, no nível regional, o tempo de luta das mulheres apresenta uma

108

tendência ao aumento até a categoria médio e uma tendência à diminuir a partir da

categoria meio-pesado e, no nível estadual, uma tendência ao aumento até a

categoria leve e uma tendência à diminuir a partir da categoria meio-médio. Esses

dados são um indicativo que o tempo de esforço em combate nas categorias mais

leves possui maior volume quando comparado às categorias mais pesadas,

informação interessante para estruturação do tempo de esforço em exercícios, como

simulações de combate (randori).

Somado a esses dados, no feminino, os resultados para o tempo de combate

existente em cada sequência de luta revelaram menores tempos da classe juvenil

quando comparada as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores

maiores do que o pré-juvenil e do juvenil. A categoria pesado também obteve um

tempo menor do que as demais, exceto pela super-ligeiro e leve, o que reforça a

teoria da heterogeneidade tanto na classe juvenil, em que os atletas podem

apresentar diferentes estágios maturacionais, quanto nas categorias extremas, que já

possuem menor número de participantes - o que consequentemente reduziria o

número de combates nas competições.

6.2.1.3. Análise do tempo de pausa

Masculino

Além do tempo de esforço, outra característica temporal importante nas

implicações táticas e fisiológicas é o tempo de pausa. Sabe-se que nesse período

pode ocorrer a ressíntese de substratos energéticos, fator que pode auxiliar o atleta

na recuperação metabólica (FRANCHINI, BERTUZZI, TAKITO e KISS, 2009). No

estudo de Sáenz, Clavel, Dopico e Iglesias (2002), a análise da estrutura temporal de

70 lutas de homens da classe sênior de diferentes categorias do Campeonato

Galego de 2001 e da Competição Espanhola do mesmo ano constatou um tempo

total de combate de 300s, sendo desse total um período de 138s de tempo de pausa.

Além disso, no último minuto ocorreram os maiores tempos de pausa e dos números

de interrupções.

Quando observados os dados do presente estudo, a análise demonstrou

diferença entre níveis e entre categorias associadas com a classe. Os resultados

109

ainda revelaram a existência do efeito de classe e categoria sobre a média do tempo

de pausa para o sexo masculino. As categorias mais leves possuíram maior tempo

de pausa total. Para isso, existem duas hipóteses – 1) maior tempo de pausa em

cada fase, se não existirem diferenças no número de vezes em que ocorreram

pausas para as diferentes categorias, e/ou; 2) maior número de vezes em que

ocorreram interrupções no combate. Com relação às classes, observa-se somente

uma diferença quanto ao tempo de pausa, com a classe juvenil apresentando valores

menores do que a classe júnior. Na classe sênior, o tempo de pausa no nível

estadual foi, em geral, maior do que no regional. Essa diferença entre níveis pode

existir a partir de duas situações únicas ou combinadas: a primeira seria com maiores

intervalos e a segunda com maior número de fracionamentos da luta. Quando

verificado o estudo de Castarlenas e Planas (1997), com homens da classe sênior de

alto rendimento, observa-se um tempo de pausa total médio de 101s, dado similar

aos encontrados no presente estudo.

Interessantemente, os resultados em cada fase da competição do tempo de

pausa mostraram essas diferenças entre níveis e para classe de idade, entre juvenil

e os juniores e seniores. Com relação às categorias de peso, somente a categoria

pesado obteve menores tempos de pausa quando comparada ao leve e ao meio-

leve, o que sugere diferenças táticas para o uso do tempo de pausa na categoria

pesado. Sugere-se que categorias mais leves necessitem de maior tempo de

recuperação quando comparadas com a categoria pesado. Tal resultado pode ser

utilizado em treinamentos com estrutura temporal específica de combate nos quais

as categorias mais leves teriam tempo maior de descanso quando comparadas com

a categoria pesado.

Feminino

Os resultados para o sexo feminino reforçam essa assertiva, pois também

foram observadas diferenças no tempo de pausa absoluto entre categorias de peso

mais pesadas com menores tempos e mais leves, mais especificamente, entre a

categoria pesado e as categorias meio-médio, leve e ligeiro. Também ocorreram

diferenças entre a categoria meio-pesado e leve. Quando fragmentado o tempo de

pausa por fase, semelhante ao grupo masculino, também foram observadas

110

diferenças entre a classe juvenil e a júnior. Por outro lado, nas comparações entre

categorias, apenas a categoria Super-ligeiro obteve menores tempos que a leve.

6.2.1.4. Análise do tempo de luta em pé (tachi-waza)

Masculino

Após o tempo de pausa, os atletas reiniciam ou iniciam o combate em pé

(tachi-waza). Castarlenas e Planas (1997), em análise com homens da classe sênior

de alto rendimento, observaram que cerca de 125 segundos dentro do tempo de

esforço ou combate efetivo - ou seja, 70% do tempo total de combate - eram

preenchidos pela situação de tachi-waza. Para essa variável, o presente estudo

verificou diferenças significativas entre níveis e entre a classe sênior e as demais.

Para o sexo masculino, na classe sênior, o tempo de tachi-waza foi maior no nível

estadual para a maioria das categorias. Interessantemente, na classe juvenil o tempo

de tachi-waza parece diminuir entre as categorias meio-leve e meio-pesado para

ambos os níveis de competição. Isto é, as categorias de extremidade, mais leves e

mais pesadas, tenderam a utilizar maior tempo de luta no solo. Esses resultados vão

ao encontro da assertiva descrita para a classe sênior, pois o tempo de tachi-waza

também é maior no nível estadual que no regional. Entretanto, o tempo de tachi-waza

da classe juvenil é menor que as das classes júnior e sênior. Esses dados

corroboram os encontrados por Sterkowicz e Franchini (2000), ao verificarem a

prevalência do combate em tachi-waza por atletas de alto rendimento da classe

sênior. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu um tempo em tachi-waza

diferente dos demais grupos de classe.

No presente estudo, interessantemente, quando fracionados os valores de

tachi-waza por fase de combate, as análises revelaram diferenças entre a classe

sênior e as classes pré-juvenil e juvenil, ou seja, os dados de juniores e seniores são

semelhantes em tachi-waza nas fases do combate, pois a mesma diferença foi

observada em comparação da classe júnior e as duas primeiras classes.

Os dados também revelaram não ocorrer diferença entre as categorias de

peso e nem entre níveis competitivos. A predileção pelo combate em tachi-waza,

encontrada no presente estudo possui justificativa na assertiva de Franchini e

Sterkowicz (2001) sobre o treinamento de judô ser direcionado primordialmente para

o combate em pé. Além disso, o tempo de luta no solo tem sido restringido a partir da

111

década de 1990: dado o fato das regras estarem direcionando pouco tempo ao ne-

waza, especialmente por fatores midiáticos, a luta de solo se torna pouco atrativa

para o público não especializado no judô e, em consequência disso o tempo de tachi-

waza aumenta. Outra hipótese está no fato de que o número de pontuações tende a

ser menor na luta de solo. Assim, por esses dois motivos, os atletas, provavelmente,

tendem a direcionar seus treinamentos para melhorar na luta em pé.

Feminino

Por sua vez, o tempo de tachi-waza para o sexo feminino também foi

influenciado pela classe e nível competitivo. Diferentemente dos tempos de luta e de

combate, existe diferença entre as classes no nível regional. Adicionalmente, o

tempo de tachi-waza da classe sênior foi superior ao das demais classes. Além

disso, a classe pré-juvenil obteve menor tempo do que a classe júnior. Esses dados

retratam a hipótese de que os resultados estejam correlacionados com o tempo de

experiência do praticante, que segundo Franchini (2001), na maioria das vezes, inicia

a prática da modalidade na segunda infância - fase em que os treinamentos de judô

tradicionalmente priorizam o ensino de técnicas em tachi-waza, talvez para evitar

golpes de katame-waza, proibidos em competições para essa classe, como chaves-

de-braço e estrangulamentos. Quando o tempo de tachi-waza por fase de combate é

fragmentado, essa hipótese é reforçada pela diferença entre níveis competitivos e da

classe sênior das demais. Além disso, a classe juvenil é diferente da pré-juvenil. Já

para o nível estadual, o tempo de tachi-waza de mulheres da classe sênior foi maior

do que aquele das demais classes. Comparando os níveis para cada classe,

observou-se que o tempo de tachi-waza do nível estadual foi maior do que o regional

na classe pré-juvenil. Para as comparações entre categorias, ocorreram diferenças

entre a categoria leve e as categorias meio-pesado e pesado. Isso pode ocorrer em

função do tipo de estratégia de combate utilizada pelas diferentes categorias, pois as

categorias mais leves teriam maior predileção por lutar em pé quando comparadas

com categorias mais pesadas. Existe a possibilidade disso estar associado às

diferenças entre as características corporais das atletas, pelo fato de que quanto

menor a massa corporal, mais facilmente são realizadas as habilidades técnicas de

projeção que exigem agilidade para realizar giros e movimentos complexos.

112

Entretanto, apesar de ações de solo requisitarem força explosiva e isométrica, o que

pode ser preferível por indivíduos com maior massa muscular, quando fragmentado o

tempo em tachi-waza nas fases do combate, o grupo pesado apresentou valores

maiores aos de todas as outras categorias de peso.

6.2.1.5. Análise do tempo de luta no solo (ne-waza)

Masculino

Existem poucos estudos sobre a situação de ne-waza. Em um deles,

Castarlenas e Planas (1997) verificaram tempo total de 54 ± 38s em situação de ne-

waza, cerca de 30% do tempo total do combate. No presente estudo, a classe júnior

foi significativamente maior do que as demais classes para o tempo de luta de solo.

Além disso, quando diferenciados os níveis, notou-se que, para o sexo masculino, o

tempo de ne-waza foi maior no nível regional do que no estadual para as categorias

mais pesadas em todas as classes. Para esses achados sugere-se a hipótese de

que essa preferência por combates em ne-waza estaria associada a uma menor

exigência de velocidade na entrada de técnicas, se comparada com a situação de

tachi-waza, e da redução da probabilidade de serem contra-golpeados, ação muito

frequente em combates em pé, nas categorias mais pesadas.

Rosa et al. (2008) demonstraram dados interessantes no tempo de luta de

solo em cada sequência de luta de solo, golden score 13 ± 10s e, em lutas sem

golden score, um tempo em cada fase de ocorrência de 9,5 ± 7s. Quando analisados

os tempos em cada sequência de luta de solo na presente pesquisa, a classe sênior

demonstrou realizar períodos menores de ne-waza quando comparada com as

classes juvenil e júnior, o que sugere uma predileção das classes juvenil e júnior para

uso de técnicas de solo. Além disso, a classe júnior também obteve maiores tempos

de ne-waza quando comparada com a classe pré-juvenil. Com relação às categorias,

somente o grupo pesado obteve maior tempo em comparação com o grupo leve.

Feminino

Com relação ao feminino, os resultados demonstram que, com exceção da

categoria médio da classe juvenil e da categoria meio-pesado da classe sênior, o

tempo de ne-waza no nível estadual é maior ou igual ao do regional. Ocorre um

113

efeito de interação de segunda ordem entre categoria e nível sobre o tempo de ne-

waza no sexo feminino. Somado a isso, as categorias pesado e meio-pesado

obtiveram maior tempo de luta de solo em relação às demais o que pode ser

explicado pela mesma hipótese apresentada para o sexo masculino, ou seja, a

menor exigência de velocidade para entrada de golpe na medida que isso reduziria a

probabilidade de ser contra-golpeada. Além disso, existiu o efeito de categoria para o

nível regional - ou seja, o tempo de ne-waza aumenta com a categoria de peso para

o nível regional. Porém, não existiu distinção entre os níveis regional e estadual nas

categorias meio-médio, médio, meio-pesado e pesado e, para as demais categorias,

o tempo de ne-waza do nível estadual foi maior que o nível regional.

Ainda no feminino, a mesma diferença entre níveis foi observada quando

analisados os dados em cada sequência de luta de solo. Adicionalmente, os

resultados para cada sequência mostraram que a classe sênior apresentou menor

tempo em ne-waza quando comparada com as demais. Esses resultados do feminino

podem causar algumas implicações práticas de treinamento, pois aparentemente os

treinamentos de categorias mais pesadas e ou das classes juvenil e júnior

necessitariam de mais ênfase em luta no solo (e.g. ROUX, 1990; FRANCHINI e

STERKOWICZ, 2003).

6.2.1.6. Análise do tempo de movimentação livre

Masculino

A outra situação básica no judô é a luta em pé, na qual os atletas buscam

realizar o domínio do adversário através da pegada (kumi-kata) e a execução de

técnicas de projeção (FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009, WEERS, 1996a). O

kumi-kata é um meio de obter controle sobre o adversário para realizar diferentes

tipos de ataques e defesas. Por isso, verificar o tempo que o atleta despende para

essas ações e de que forma o kumi-kata é realizado se tornam variáveis importantes.

Poucos foram os estudos com análise temporal da pegada; um deles, de Calmet

(2009), observou que a quantidade de tempo em cada fase do combate varia em

função do nível competitivo. Atletas de alto rendimento possuem maior tempo sem

contato, ou seja, em movimentação livre, quando comparados com atletas iniciantes,

com cerca de 10s e 2s, respectivamente.

114

No masculino, atletas da classe sênior, participantes do estadual, utilizaram

mais de 50% do tempo entre o início da fase de combate até a aplicação de técnicas

ou indução ao solo (valores medianos de 90s em kumi-kata e de 54s de preparação

sem contato com o oponente). Além das diferenças entre níveis, os resultados

observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada pelo sexo masculino

demonstraram que o tempo utilizado pelo sênior era maior do que o usado pelas

classes juvenil e júnior. Duas hipóteses podem explicar esse achado. Primeira, a

movimentação livre é o momento em que ocorre a disputa de pegada, ou seja, o

combate para realizar o controle sobre o oponente e, nesse sentido, atletas de alto

rendimento despenderiam maior tempo tanto para realizar a pegada primeiro quanto

para defender-se de um possível controle do adversário. Segundo, nesse intervalo de

tempo, seriam realizadas análises da postura (posicionamento do tronco, dos pés e

das mãos) do adversário para possíveis desenvolvimentos de estratégias de ataque

e defesa.

Por sua vez, a classe sênior também obteve maior tempo de movimentação

livre em relação às outras três, o que pode sugerir uma maior utilização das duas

situações descritas para esse período. Não foram observadas diferenças entre as

categorais de peso. Além disso, os modelos apontam que, para o sexo masculino

das classes júnior, pré-juvenil e sênior, o tempo sem contato, ou seja, em

movimentação livre, é maior no nível estadual para grande parte das categorias

quando comparado com o nível regional. Entretanto, para a classe juvenil não foram

observadas diferenças entre os níveis de competição e o próprio tempo de

movimentação livre foi menor do que nas demais classes. Um outro dado

interessante é a redução do tempo de movimentação livre com a categoria de peso

apenas para o nível estadual. Aqui se sugere que existiram duas possíveis diferentes

situações: 1) atletas mais leves estabelecem a pegada mais velozmente com

posterior aplicação de técnica ou defesa, e/ou 2) realizam maior número de entradas

diretas de golpes, sem necessitar do kumi-kata.

Feminino

Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças

estatísticas entre as classes, ou seja, a classe sênior obteve maiores tempos do que

115

as demais. Adicionalmente, a categoria pesado apresentou diferença das demais

categorias, exceto da meio-pesado que foi diferente da categoria leve. Esse

resultado poderia sugerir que categorias mais pesadas no feminino possuiriam maior

tempo de pegada, o que poderia estar diretamente ligado com a maior solicitação de

ação de resistência de força pelos membros superiores para realizar o controle do

oponente. Isso estaria coligado com a maior utilização de golpes que necessitam do

controle pela pegada, como uchi-mata e harai-goshi. Entretanto, não foram

observadas diferenças entre categorias de peso quando fragmentado o tempo de

movimentação livre. Em realidade, esses resultados só reforçam os valores

anteriores das análises realizadas com os grupos de classe do sexo feminino, pois a

classe sênior obteve maiores tempos do que as demais. Além disso, ocorreram

diferenças entre níveis competitivos. Em tempos absolutos da pegada, no nível

estadual, os tempos de movimentação livre da classe sênior também foram

superiores aos das classes juvenil e pré-juvenil, sendo que a classe juvenil foi menor

do que o da classe júnior. Hipoteticamente isso ocorreu em função da amostra ter

tido um grande tempo de luta gasto na disputa de pegada, como já descrito no

masculino.

6.2.1.7. Análise do tempo de pegada (kumi-kata)

Masculino

Além da movimentação livre, outra situação importante em tachi-waza é a

pegada. No presente estudo, os dados obtidos quanto ao tempo de pegada realizado

pelo sexo masculino apresentam diferença estatística entre níveis e entre as classes

de idade. Para as comparações entre categorias de peso, verificou-se diferença entre

a categoria pesado e as demais categorias, exceto para a categoria meio-pesado.

Além disso, percebeu-se uma diferença entre a categoria meio-pesado e os grupos

ligeiro e leve. Interessantemente, para o sexo masculino, os modelos com interação

entre os fatores revelaram que o tempo de pegada para as categorias mais pesadas

na classe sênior foi maior no nível estadual do que no nível regional e maior do que

nas demais classes. Hipoteticamente, em categorias mais pesadas a pegada está

coligada com a tentativa de realização de golpes nessa situação, como uchi-mata e

o-uchi-gari. Somado a isso, no sexo masculino os dados revelaram efeito de

116

interação da categoria na classe júnior, ou seja, o tempo de pegada aumentou com a

categoria de peso para a classe júnior. Quando fragmentado o tempo total de pegada

por fase de combate, as análises estatísticas também revelaram diferenças entre as

classes de idade, com exceção entre pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior

maior do que das demais classes, o pré-juvenil maior do que o juvenil e o juvenil

menor do que todos. Hipoteticamente, a classe sênior e a pré-juvenil teriam maior

tempo de pegada em função de uma maior homogeneidade entre os atletas, pois

tanto os participantes de competições na classe juvenil e no início da classe júnior

estariam na faixa de idade que está em maturação.

Feminino

Com relação aos dados do tempo de pegada para o sexo feminino, pode-se

observar que no nível estadual os tempos de pegada na classe sênior foram

superiores aos das classes júnior, juvenil e pré-juvenil. Isso é um indicativo de que

existe preferência da situação de tachi-waza para o nível estadual. No nível regional,

não houve diferença entre as classes para essa variável. Além disto, o tempo de

pegada no nível regional foi menor do que no nível estadual apenas para a classe

sênior - o que sugere a preferência dessa classe pelo combate em pé em

competições de alto rendimento. Adicionalmente, quando fragmentado o tempo de

pegada, a classe sênior apresentou valores superiores em relação às demais. Da

mesma forma, o grupo pesado apresentou valores inferiores às demais categorias de

peso. Isso pode ter decorrido de uma maior velocidade de entrada nos mais leves e

de um menor tempo entre a pegada e a entrada do golpe.

6.2.1.8. Tempo de entrada de golpe

Em tachi-waza, além das situações de movimentação livre e pegada, existe a

situação de entrada de golpe. Para ambos os sexos, observou-se que o tempo de

entrada de golpe foi maior no nível estadual para a maioria das categorias da classe

sênior. Entretanto, isso decorre do maior número de golpes aplicados durante o

combate e do fato do próprio tempo de combate ser mais prolongado. Os resultados

sobre tempo de entrada de golpe para o sexo masculino demonstraram não haver

117

evidência de diferenças entre as categorias, classes e níveis de competição para o

tempo de técnicas.

6.2.2. Quantificação e Frequência de Ações

Masculino

Silva (2009), ao analisar ações na Competição Nacional Portuguesa, observou

uma média de nove ações de ataque por combate na categoria -60kg. Castarlenas e

Planas (1997) trazem uma média de sete ocorrências de pausa por combate para

homens da classe sênior. Dados similares foram encontrados no presente estudo, no

qual não foram observadas diferenças entre as classes, categorias e níveis

competitivos para o sexo masculino, exceto quando observados os dados da classe

juvenil. Para esta classe, os resultados mostram efeito de categoria - ou seja, a

quantidade de pausa diminuiu com o aumento da categoria de peso. Isso implica em

menor tempo para recuperação metabólica e menos tempo para que o técnico

transmita suas instruções nas categorias mais leves quando comparadas às

condições das categorias mais pesadas para essa classe específica.

Adicionalmente, esses resultados retratam uma configuração tática para

recuperação entre as fases do combate diferente em função da categoria do atleta

juvenil, o que não é observado nas outras classes. Para as demais, a quantidade de

pausa das classes júnior, pré-juvenil e sênior são iguais entre si, porém maiores que

da classe juvenil, o que indica que para os diferentes grupos de atletas ocorre um

tempo de esforço relativo e um tempo de recuperação total igual.

No sexo masculino, os resultados também demonstraram o efeito principal de

classe tanto sobre a quantidade de ne-waza quanto para a quantidade de técnicas.

Além disso, existe diferença entre as classes sênior e pré-juvenil para as duas

variáveis. Contudo, a classe sênior foi inferior à classe pré-juvenil tanto para

quantidade de ne-waza quanto para quantidade de técnicas aplicadas, fator que

apresenta a mesma justificativa encontrada para a amostra do sexo feminino. Ao que

tudo indica isso pode ser consequência da maior heterogeneidade nas faixas etárias

menores, como também em iniciantes. Além disso, o comportamento da quantidade

de movimentação livre não parece se alterar de acordo com a classe e com o nível

118

da competição para o sexo masculino. Somente na classe pré-juvenil a quantidade

de movimentação livre apresentou maior tempo sem contato para os competidores

do nível estadual quando comparadas aos do nível regional, o que sugere maior

expertise para os atletas nesse nível quando comparados com os regionais.

Feminino

Para o sexo feminino, também não foram observadas diferenças em função

das variáveis categóricas (nível, categoria e classe). Por sua vez, o mesmo autor não

encontrou diferenças significativas no número de golpes aplicados em três níveis

distintos: Nacional, Europeu e Olímpico. Esses dados confirmam os encontrados na

presente pesquisa sobre a ausência de diferença encontrada quanto ao número de

ações de ataque em combates entre mulheres. Além desses, também não ocorreram

diferenças estatísticas para o sexo feminino na quantidade de realização de ne-waza,

com estimativa em 4 ± 1 vezes. Esse resultado relacionado à luta de solo corrobora

com Castarlenas e Planas (1997), que observaram uma média de três vezes para a

quantidade de sequências de solo. Em nível regional, a classe pré-juvenil apresentou

maior número de golpes quando comparada às classes júnior e juvenil, enquanto a

classe sênior apresentou um menor número. Acredita-se que esse resultado na

classe pré-juvenil ocorra em função do atleta da classe pré-juvenil executar técnicas

em um maior número de vezes na busca da projeção do adversário e, nessa

situação, a entrada de golpe realizada encontra menor oposição do adversário. Além

disso, na classe pré-juvenil nota-se também que a quantidade de golpes é maior no

nível regional do que no estadual; já para a classe júnior, a quantidade de técnica é

maior no nível estadual quando comparado ao nível regional. Esse comportamento

se justifica pela classe júnior possuir como estratégia realizar ataques buscando a

pontuação ou evitar punições por falta de combatividade, fator que aumenta a

frequência de golpes na luta.

Essa diferença encontrada entre as classes no número de golpes aplicados

sugere que essa variável seja um indicativo de especialização em combates. Além

disso, quando observados os dados sobre a quantidade de movimentação livre para

o sexo feminino, no nível estadual essa variável apresenta uma quantidade maior

para a maioria das categorias da classe sênior, dados que indicam maior expertise

119

nesse grupo quando comparado aos demais. É importante ressaltar que neste

estudo o autor demonstrou que os atletas mais avançados demoravam mais para

fazer a pegada em relação a iniciantes e intermediários (CALMET, 2009). Para as

demais classes, parece não haver diferença entre as quantidades de movimentação

livre para os dois níveis de competição.

6.2.3. Análise do Tipo de Pegada (kumi-kata)

Masculino

Autores apontam a pegada (kumi-kata) como uma significativa variável que

integra a fase de aproximação do atleta com o oponente, dado que ela auxilia no

controle do espaço no combate para aplicação de diferentes técnicas de projeção ou

realização de defesas dos ataques (CALMET 2009). Weers (1996a), ao analisar os

Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, realizou a observação de quatro tipos de

pegadas em diferentes fases competitivas. Os resultados demonstraram que em

eliminatórias apenas 10% dos atletas utilizavam o mesmo lado, 49% o lado oposto,

3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Contudo, na repescagem, a

utilização do lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final

da manga para 7%. As pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as

pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa

de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada

no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma.

Observando esse estudo, a presente investigação sugere a variação do tipo de

pegada como um elemento importante para o sucesso nos combates. Um indicativo

disso são os resultados para o sexo masculino, que apresentaram maiores variações

nas classes sênior quando comparada com as demais. Somado a isso, atletas de

nível estadual também realizaram maiores variações quando comparados com os

regionais. Hipoteticamente, essa ação pode aumentar a imprevisibilidade das ações

dos atletas, assim como auxiliam na defesa e no bloqueio de ações de ataque do

oponente - um exemplo disso é a realização de pegada de lados opostos. Alguns

autores sugerem que essa variação de pegadas esteja correlacionada com a

expertise do lutador (CALMET, 2009; FRANCHINI et al., 2008; WEERS, 1996).

120

Feminino

Para o sexo feminino, foram observadas diferenças entre níveis competitivos,

sendo que o nível estadual apresentou maior ocorrência de diferentes tipos de

pegada. Esses dados, conciliados com os dados de movimentação livre, indicam dois

fatores correlacionados com a realização de pegada que diferenciam níveis

competitivos; 1) maior tempo sem realização de pegadas, e/ou; 2) maior variação do

tipo de kumi-kata. Tais hipóteses corroboram os resultados de estudos prévios sobre

pegada de Weers (1996a), Franchini et al. (2008) e Calmet (2009).

Além dessas investigações, Carballo, Carballeira, Iglesias e Dopico (2008)

realizaram o estudo das relações de conduta de pegada e de rendimento esportivo.

Os autores realizaram combinações de pegada através da observação das

ocorrências mais frequentes em 123 ações de agarre, analisadas nos Campeonatos

Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos. As quatro pegadas mais utilizadas foram

Gola e Manga, Costas e Manga, Manga e Manga e Uma Manga apenas. Esse

resultado coincide com o do presente estudo, que demonstra em porcentagem a

realização de cada tipo de pegada nos diferentes grupos. Nota-se que o tipo de

pegada Gola Esquerda e Manga Direita foi o mais utilizado nas lutas,

independentemente do nível da competição, classe, categoria de peso e sexo.

Supõe-se que isso ocorra pelo fato da maioria dos atletas serem destros. Três

grupos se diferenciam: no feminino, do nível regional, a classe júnior da categoria

meio-leve, no feminino estadual júnior meio-pesado e no masculino estadual sênior

meio-pesado, nas quais a pegada na gola também é frequente, embora a pegada

Gola Esquerda e Manga Direita também tenha sido uma das mais utilizadas.

Entretanto, não existe um padrão exclusivo de pegadas para as mulheres; o que se

percebe é que, no geral, as pegadas com combinações que utilizam a gola são as

mais frequentes, com exceção da pegada Gola Direita + Gola Esquerda. As pegadas

Dorsal Direita e Dorsal Esquerda são as que menos ocorrem, sendo que esses tipos

de pegada foram mais frequentes nas lutas da classe sênior, nível estadual. Esses

resultados concordam com as afirmações de Weers (1996a) e Franchini et al. (2008),

que retratam que são realizadas diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de

pegada. Tal recurso é algo muito comum em sequências de golpes.

121

6.2.3. Análise da Execução e Direção de Ataques

6.2.3.1. Execução de técnicas

Sterkowicz e Franchini (2000), em análise dos melhores atletas do sexo

feminino e masculino de cada categoria no período de 1995 e 2001 participantes das

competições mundiais e olímpicas nesse intervalo, observaram que esses atletas

utilizavam principalmente técnicas em tachi-waza, em média uma variação de 10 ± 3

golpes de projeção e apenas 1 ± 1 variação de técnica em ne-waza. Primariamente,

essa preferência coincide com os achados do presente estudo para os diferentes

grupos amostrais. Pode-se observar nos resultados as distribuições de frequências

da entrada de golpe do tipo ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossae-

waza, divididas pelos grupos amostrais. Verificou-se que os golpes de ashi-waza e

te-waza foram os mais utilizados, seguidos das técnicas do grupo koshi-waza,

sutemi-waza e ossae-waza, em quase todas as categorias, níveis da competição,

classes e sexos. Já os golpes dos grupos shime-waza e kansetsu-waza possuíram

uma frequência muita baixa de ocorrência: somadas em todos os 356 grupos,

aconteceram 63 e 46 ações em todas as observações realizadas, respectivamente.

Por esse motivo, só foram descritos os grupos ashi-waza, te-waza, koshi-waza,

sutemi-waza e ossae-waza. Sterkowicz e Maslej (1998) também relataram pouca

frequência de uso das técnicas de ne-waza no Campeonato Nacional Polonês de

1996. Em análise de 92 combates da classe sênior, os autores observaram que, do

total de 819 ataques, 798 eram realizados em tachi-waza e somente 21 (menos de

3%) em ne-waza, sendo que, desse total, 17 eram ossae-waza. As técnicas de te-

waza foram as mais utilizadas, com 349 realizações, seguidas pelas técnicas de

ashi-waza, com 326 aplicações. Entretanto, vale ressaltar que esse estudo destoa

dos demais, pois mostra predomínio de te-waza, ao passo que outros demonstram

preponderância de ashi-waza (e.g. BRANCO, 1979; FRANCHINI e STERKOWICZ,

2000; MATSUMOTO et al., 1978), de forma similar aos resultados aqui encontrados.

Por outro lado, verificou-se que para a classe sênior de ambos sexos as

técnicas mais utilizadas nas oito diferentes categorias foram de te-waza, seguida

pelos golpes de ashi-waza. Por sua vez, em estudo semelhante com ambos os

sexos, Carqués, Carratalá, Carratalá e Carratalá (2002) demonstraram resultados

122

diferentes: os autores observaram no Campeonato de Autonômico sub-20 de Judô

de 2002 em Valência, com 52 judocas, 32 do sexo masculino e 20 do sexo feminino,

que os homens utilizaram preferencialmente técnicas de te-waza (31,2%) e ashi-

waza (21,5%), seguidas pelas técnicas de sutemi-waza (14%) e ossae-waza (4%).

Entretanto, para mulheres os dados parecem ser diferentes: foram realizadas mais

técnicas de ashi-waza (17,9%), seguidas por te-waza (14,3%), ossae-waza (12,5%) e

sutemi-waza (10,7%). Além desse estudo, Sterkorwicz e Maslej (1999) também

indicaram maior ocorrência de técnicas de te-waza, e cerca de 44% das entradas de

te-waza, 41% de ashi-waza e 10% de sutemi-waza.

Quando observado o resultado na classe júnior, para as diferentes categorias,

nos dois níveis e em ambos os sexos, verificou-se um resultado diferente, com maior

ocorrência de golpes de pé (ashi-waza), seguidos pelas técnicas de mão (te-waza),

imobilizações (ossae-waza) e técnicas de quadril (koshi-waza). Já, na classe juvenil,

a utilização das técnicas se diferenciou em função das categorias de agrupamento.

Os dados revelaram que no sexo masculino, em nível regional, as técnicas de te-

waza são mais utilizadas, seguidas por ashi-waza, sutemi-waza, koshi-waza e ossae-

waza. Tais observações corroboram a pesquisa realizada por Deval, García e

Monteiro (2009), na qual os autores descreveram as ações técnicas realizadas por

atletas do sexo masculino juvenil no Campeonato Espanhol em cada categoria. No

presente estudo, tanto as técnicas de te-waza quanto de ashi-waza apresentaram

menor ocorrência em categorias mais pesadas e maior frequência em categorias

mais leves para o grupo do sexo masculino, em nível regional. Entretanto, quando

observados os dados no nível estadual, a frequência de ações aumentou e a

preferência pelos golpes de pé foi maior do que as demais classes de técnica. Tais

dados corresponderam aos encontrados no sexo feminino para a mesma classe, em

que os golpes de ashi-waza ocorrem mais do que te-waza, seguidos por sutemi-

waza, koshi-waza e ossae-waza. Franchini e Sterkowicz (2000), ao analisarem

Competições Mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de 1996,

observaram a predominância do uso de ashi-waza (37% das técnicas aplicadas) por

esses atletas, em função desse tipo de técnica ser menos suscetível a contragolpes,

quando comparado ao grupo de técnicas de quadril, que no mesmo estudo

123

demonstrou-se de rara ocorrência (5,34% do total de golpes realizados). Branco

(1979) descreve, em análise das técnicas do Campeonato Nacional Português do

mesmo ano da publicação, que as técnicas mais utilizadas são seoi-nague (te-waza),

harai-goshi (koshi-waza), o-soto-gari (ashi-waza), o-uchi-gari e ko-uchi-gari (ambas

ashi-waza), com predominância do uso das técnicas de ashi-waza. Esses dados

correspondem aos de Detanico e Santos (2007), que observaram, em um total de 39

técnicas de preferência (tokui-waza), que os lutadores possuem como tokui-waza

primeiro técnicas de ashi-waza (n=23), seguido por te-waza (n=14) e koshi-waza

(n=2).

Interessantemente, na presente investigação, a classe pré-juvenil foi a que

menos utilizou os golpes do grupo ashi-waza, tanto para o sexo masculino quanto

para o feminino, nos dois níveis de competição. Além disso, nota-se que a

distribuição da quantidade de golpes de ashi-waza na classe sênior apresentou-se de

forma mais homogênea em relação às categorias e níveis de competição. A classe

pré-juvenil também apresentou baixa frequência de uso golpes de sutemi-waza. Na

classe júnior do sexo masculino, a distribuição da quantidade de golpes de sacrifício

não variou muito em função da categoria de peso e do nível da competição. As

categorias meio-pesado e pesado da classe juvenil do sexo feminino apresentaram

uma maior porcentagem de lutas nas quais foi aplicado pelo menos um golpe do

grupo sutemi-waza, principalmente por realizarem mais variações de maki-komi.

Pouco foi o uso de ossae-waza. Além disso, suas distribuições se apresentaram de

forma bastante homogênea em relação aos dois sexos, classes, categorias e níveis

de competição. Tais informações podem auxiliar no preparo técnico-tatico e em

diferentes exercícios preparatórios para situações de combate, como entrada de

técnicas de tachi-waza (uchi-komi) e entrada de golpes com projeção (nague-komi).

O estudo de Sertic, Segedi e Vucak (2009) observou o número de técnicas

aplicadas em 174 combates do Campeonato Europeu em Zagreb, 2008, verificando

um total de 214 projeções, com 75 obtendo a pontuação ippon. Entre as técnicas

realizadas, 48% eram de te-waza, 27% de sutemi-waza, 20% de ashi-waza e 5% de

koshi-waza. Esses resultados diferenciam-se dos encontrados por Sterkowicz (1996),

que verificou, em análise dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e de Atlanta de

124

1996, que técnicas de mão são mais utilizadas e obtém mais pontuação, seguidas

pelas técnicas de pé e sacrifício. Em outros estudo com análise dos Jogos Olímpicos

de Atlanta-1996, Brown e McMurray (1997 cit. por Franchini, 2001) verificaram que

em ambos os sexos as técnicas mais eficazes eram seoi-nague (45% das aplicações

obtiveram ippon e é uma técnica de te-waza), seguida por uchi-mata (47,5%

obtiveram ippon e é um golpe de ashi-waza), ouchi-gari (16,5% obtiveram ippon, é

um golpe de ashi-waza) e kouchi-gari (7,5% de ippon, é um golpe de ashi-waza).

Tais dados nos induzem a pensar que os golpes de ashi-waza são mais efetivos em

função de obter maior número de ippon.

6.2.3.2. Pontuação

No presente estudo, os resultados demonstraram que a pontuação do tipo

ippon é a mais frequente. Isto pode ser verificado pelas porcentagens de lutas que

receberam cada tipo de pontuação, independentemente da categoria, nível da

competição, classe e sexo. Em seguida, a pontuação do tipo yuko foi a mais

frequente. Esses dados corroboram com Wicks (2009), que verificou, em análise do

Torneio de Judo da Commonwealth de 2006, que 33% das pontuações também eram

compostas por ippon, seguido por yuko, 29%, koka, 28% e por último wazari, 10%. O

autor ainda observou que, em 14,6 ataques por combate, apenas 1,5 conquistavam

pontuação. Além disso, Nagai (2009), ao analisar o Campeonato Europeu de 2008,

observou um total de 37,4% de ippon do total de pontuações no sexo feminino e

32,6% no masculino - ou seja, o ippon é a pontuação mais frequente em comparação

com as demais. Por sua vez, García e Laiz (2002) compararam a efetividade dos

golpes aplicados por atletas classificados como experts e novatos. Os autores

verificaram em dez combates, que, para um total de 15 aplicações de golpe, cerca de

cinco obtiveram pontuação ippon, um wazari, um yuko e três koka. O grupo novato

realizou o mesmo número de combates e, em 22 ataques realizados, apenas um

ippon foi observado, seguido por três yuko e cinco koka.

125

6.2.3.3. Direções de ataque

Calmet e Ahmaidi (2004) verificaram que atletas de faixas etárias e níveis

competitivos distintos diferenciavam-se não só no número de técnicas aplicadas

como também nas direções desses golpes. Tal afirmativa se justifica pelo composto

triangular de direções necessárias para garantir maior surpresa nos ataques. Isso é

somado à condição mecânica das técnicas de projeção, que necessitam de uma

aplicação específica de desequilíbrio e força em determinada situação para poder

permitir sua eficácia (SACRIPANTI, 1989; FRANCHINI, 2001).

Em investigação com 108 judocas franceses em 320 combates, foi verificado

que crianças possuíam 2,8 ± 1,3 direções de ataque, ao passo que a classe juvenil

possuía 2,8 ± 0,9, juniores 2,6 ± 1,1 e sênior 3,3 ± 0,9 (CALMET e AHMAIDI, 2004).

Na tentativa de verificar a variação de direções das técnicas utilizadas pelos grupos,

o presente estudo observou que, para o sexo masculino, a variação de direções

realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias nas classes

júnior e juvenil e para algumas categorias na classe pré-juvenil. Percebeu-se também

que a variação de direções realizadas foi menor na classe sênior em relação às

demais classes. Para o sexo feminino, o resultado mostrou que a variação de

direções realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias na

classe júnior.

A direção de aplicação dos golpes está diretamente relacionada com o

desequilíbrio (kuzushi) provocado no oponente, que tradicionalmente possui as oito

direções descritas para direção da técnica. Na maioria das vezes, o kuzushi está

ligado à técnica aplicada ou ao aproveitamento de alguma ação do oponente. Silva

(2009), em análise da categoria ligeiro masculino, observou formas de desequilíbrio

em pares de sentidos - atrás-frente e esquerda-direita. Basicamente, o autor verificou

que não havia diferença significativa entre atletas das Competições Nacional

Portuguesa, Torneios Europeus e Olímpicos e que os mesmos realizaram com maior

frequência o desequilíbrio atrás-frente. Esses dados corroboram o presente estudo

sobre as direções de golpe observadas, que resultaram na direção Frente Direita

como a mais utilizada. Em seguida, as direções Frente Esquerda, Atrás Esquerda e

126

Atrás Direita foram as mais utilizadas para quase todas as categorias, níveis da

competição, classes e sexos.

Entretanto, os dados sugerem uma tendência forte da interação do tipo de

golpe utilizado com o tipo de direção de tal técnica. Supõe-se que as primeiras

direções mais utilizadas (Frente Direita e Frente Esquerda) estejam correlacionadas

à execução de golpes do tipo te-waza, mais especificamente o eri-ippon-seoi-nague

que foi a técnica mais frequente em todos os grupos, com 1187 (434 do lado

esquerdo e 753 do direito) aplicações no total. Esse dado também justifica o fato de

as combinações de pegadas mais frequentes terem em sua combinação a gola. Por

sua vez, as direções Atrás Esquerda e Atrás Direita estariam relacionadas aos

golpes do tipo ashi-waza, mais especificamente o ouchi-gari que foi a técnica de pé

mais frequente, com 1369 (446 do lado esquerdo e 923 do direito) execuções.

Já para as direções Atrás, Frente e Esquerda, notou-se uma frequência muito

baixa de lutas nas quais essas direções foram utilizadas. Sugere-se que isso tenha

ocorrido por essas direções estarem mais correlacionadas com técnicas executadas

para o lado esquerdo – o que indica falta de domínio de golpes para essas direções

na amostra observada. Outra condição que apresentou baixa frequência foi a direção

Direita, que reflete que poucas técnicas são realizadas para essa direção. Calmet e

Ahmaidi (2004) apontam 4,7 ± 0,8 direções de ataque para atletas de alto

rendimento. Entretanto, os autores não especificaram as direções mais utilizadas por

esses sujeitos, o que torna a discussão sobre a distribuição da utilização das

direções limitada. No presente estudo, os homens da classe sênior, para a maioria

das categorias e nos dois níveis de competição, apresentaram maior porcentagem de

lutas nas quais a direção Frente Direita foi a menos utilizada; essa classe ainda

possuiu a distribuição da quantidade de golpes com esse tipo de direção mais

homogênea em relação às categorias e níveis de competição. Além disso, a classe

pré-juvenil foi aquela em que a direção de golpe Frente Esquerda foi a mais

empregada. Isso pode ser explicado pelo tipo de golpe mais frequente nessa classe

ser o te-waza. Em contraponto, na classe juvenil, a partir da categoria médio, essa

direção foi pouco empregada. Já na classe pré-juvenil, a direção de golpe Atrás

Direita foi a mais empregada. Além dessa, outras direções, como Direita e Atrás

127

Esquerda foram frequentes nessa classe. Tal característica pode estar coligada ao

fato de golpes de ashi-waza serem frequentes nessa classe, como o o-uchi-gari

(n=297), de-ashi-harai (n=251), ko-uchi-gari (n=170) e o-soto-gari (n=73). Acredita-se

que isso tenha ocorrido pelo fato das técnicas de ashi-waza, como as apresentadas,

exigirem menor demanda energética por serem menos complexas e potentes em

função das características mecânicas (FRANCHINI, 2009).

Para o sexo feminino, a direção Frente Esquerda foi frequente em todas as

classes, categorias e níveis de competição, especialmente na classe sênior, o que

também pode indicar interação dessa variável com a execução de técnicas de te-

waza. Por sua vez, a direção Atrás Direita foi a menos aplicada. Em ambos os sexos,

para a direção Atrás Esquerda, novamente a classe pré-juvenil foi a que apresentou

maior porcentagem de uso nas lutas em função das indicações da preferência de uso

de golpes de ashi-waza. A análise para a direção Frente foi similar à realizada para a

direção Atrás, sendo que quase não foram observadas o uso dessas direções,

especialmente na classe pré-juvenil, principalmente pelo sexo feminino.

Esse estudo e a comparação com investigações prévias demonstraram que

analisar variáveis técnicas e táticas realizadas durante a luta de judô é um foco

crescente de pesquisa, uma vez que um melhor entendimento desse aspecto pode

auxiliar na compreensão de ações e estratégias importantes para obtenção de

sucesso em competições, bem como para melhorar os processos de ensino-

aprendizagem, treinamento e preparação física dos atletas (SILVA, 2009; CALMET,

2009; FRANCHINI, 2009; NAGAI, 2009; FRANCHINI et al., 2009; FRANCHINI e

DEL’VECCHIO, 2008; GOMES, 2007; FRANCHINI et al., 2007; CALMET et al., 2006;

FRANCHINI 2006; BOGUSZEWSKI e BOGUSZEWSKA, 2006; FRANCHINI et al.,

2005; CALMET e AHMAIDI, 2004; DEL’VECCHIO et al., 2003; CALMET e AHMAIDI,

2002; CHAVEL et al., 2000).

128

7. CONCLUSÕES

A primeira proposta deste trabalho foi contribuir com os estudos técnico-táticos

de judô através a princípio da construção e desenvolvimento de um programa capaz

de auxiliar nas análises técnico-táticas. Realizado esse estudo, a segunda parte

objetivou verificar as possíveis diferenças entre categorias de peso, classes de idade

e níveis competitivos em ambos os sexos quanto à estrutura temporal e ações

técnicas realizadas durante a luta.

No primeiro estudo, o uso do instrumento computacional permitiu realizar a

caracterização do perfil técnico-tático de atletas de judô, o que é essencial para

entender como os atletas realizam diferentes habilidades para obter a vitória. Por sua

vez, a análise dos aspectos técnico-táticos pode ser utilizada na caracterização de

diferentes grupos amostrais, como realizado na segunda etapa desse trabalho. Além

disso, o programa FRAMI apresentou aplicabilidade em observações técnicas, o que

é fundamental para o desenvolvimento de treinamentos e estratégias capazes de

contrapor ações adversárias, já que as análises realizadas nesse instrumento

obtiveram resultados positivos na discriminação das diferentes ações utilizadas em

combate. As avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância (>0,80 de

índice) para 37 grupos de variáveis, sendo que dois dos avaliadores receberam

treinamento de apenas 5-10h para uso do programa. Em consonância com essa

preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações também foram

realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (>

0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Como conclusão, esse programa foi

capaz de contribuir em análises técnico-táticas de combates de judô com uma

excelente acurácia, como demonstrado nos resultados dessa pesquisa.

No segundo estudo, a análise técnico-tática dos participantes do Circuito

Paulistano e da Competição Paulista de 2008 revelou informações essenciais para a

caracterização dos grupos estudados (níveis, classes de idade e categorias de peso),

o que poderá ser utilizado em treinamentos e programas de ensino-aprendizagem.

Os principais resultados para o sexo masculino revelaram que, no nível

estadual, tanto os tempos de combate, de pausa, de luta em pé (tachi-waza) quanto

129

os tempos de movimentação livre, no qual ocorrem tentativas de pegada e da própria

pegada, possuem maiores valores do que no nível regional. Tais características

também podem ser observadas nos dados dos atletas da classe sênior, que também

se diferenciaram dos demais grupos por possuírem tempos de combate, de tachi-

waza, de movimentação livre e de pegada mais longos que as outras classes de

idade. Esses achados são fundamentais e vão além do auxílio em inferências sobre

a resposta metabólica durante a atividade de combate no judô, pois possuem sua

maior importância na própria característica tática coexistente em atletas mais

experientes e com maior nível competitivo, em relação à economia de energia e

busca do controle sobre o oponente através da pegada.

Além disso, os resultados para uso de diferentes configurações de pegadas

mostraram que homens no nível estadual e a classe sênior realizam maior número

de tipos de pegadas. Isso confirma a hipótese de que a aleatoridade da pegada pode

estar diretamente ligada a um maior nível competitivo e/ou maior experiência, em

função da necessidade de ações capazes de reduzir a prevenção do oponente para

defender ou realizar golpes naquela condição. Entretanto, essa busca pela condição

de maior imprevisibilidade não está necessariamente ligada ao número de aplicação

de técnicas pelos grupos do sexo masculino, pois a classe pré-juvenil obteve um

número maior de entradas de golpes do que as classes sênior e juvenil. Porém,

quando observada a variação da quantidade das diferentes direções utilizadas pelos

homens, tanto a classe sênior apresentou maior número de direções de ataque do

que a classe pré-juvenil quanto o nível estadual possuiu um maior número de

quantidade de direções utilizadas nos ataques.

Já as análises realizadas nos grupos no sexo feminino, além de revelarem as

diferenças entre o nível estadual e o regional - com tempos maiores para o estadual

em combate, luta em pé (tachi-waza), movimentação livre e pegada -, demonstraram

grande influência das categorias de peso sobre as ações técnico-táticas nos

combates. As comparações entre categorias demonstraram diferenças entre o grupo

pesado - que possuiu tempos de combate, tachi-waza, movimentação livre e pegada

menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-médio - e as demais

130

categorias. Sugere-se que esse achado possa estar ligado à heterogeneidade entre

as atletas componentes dessa categoria.

Em caráter essencial para aplicação nos treinamentos, as comparações das

classes de idade entre as mulheres revelaram que o grupo sênior obteve tempos de

combate, tachi-waza, movimentação livre e de pegada maiores do que as demais,

exceto quando comparado à classe pré-juvenil no tempo de combate sem pausa e no

tempo de pegada. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores

em tachi-waza quando comparada à classe júnior e em tempo de pegada quanto

comparada a classe juvenil e júnior, o que pode estar ligado ao fato dessa classe

pré-juvenil ter realizado maior número de técnicas do que as demais.

Quanto às diferenças entre níveis, as atletas do estadual apresentaram uma

frequência maior de entradas de golpe e de quantidade de tipos de pegada quando

comparada com o nível regional, o que confirma a (co)existência das duas

estratégias nesse quesito: (1) a execução de diferentes técnicas, partindo de um

mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes, como ocorreu

na amostra do sexo masculino, e (2) a execução da mesma técnica, porém partindo

de diferentes pegadas, como ocorreu na amostra do sexo feminino. Nos dois casos

ocorre menor possibilidade do adversário prever a ação que será desencadeada no

combate. Esses aspectos entram em consonância com a necessidade de pesquisas

futuras sobre a interação entre variáveis de combate e a possível existência de

padrões de comportamentos técnico-táticos dos lutadores em função da condição de

luta para o estabelecimento do sucesso.

Com esses achados, acredita-se que o segundo estudo tenha sido

fundamental para demonstrar as diferenças existentes entre ações técnico-táticas em

diferentes níveis competitivos; classes de idade, especialmente, entre a classe sênior

e as demais, e; entre categorias, principalmente entre as categorias mais pesadas e

as outras. Pretendeu-se com isso aumentar o número de informações referenciais

para a compreensão do modo pelo qual os lutadores estudados realizam as ações de

combate para promover um melhor desempenho na modalidade.

131

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo. Rio de

Janeiro: Grupo Palestra, 1992.

142

ANEXOS

143

ANEXO I

144

ANEXO II

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

___________________________________________________________________ I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU RESPONSÁVEL LEGAL

1. NOME DO INDIVÍDUO:................................................................................................................................... DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: ...................................................... SEXO: M � F � DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO: ......................................................................................................................................... Nº ........... APTO .............. BAIRRO: .................................................................................................... CIDADE: ................................................................ CEP: ............................... TELEFONE: DDD (..........)......................................E-MAIL.................................................................................................

1. RESPONSÁVEL LEGAL: .......................................................................................................................... 2. NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador, etc.) ..............................................................................

DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: .............................................................. SEXO: M � F � DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO:............................................................................................ Nº ............ APTO ................. BAIRRO: ........................................................ CIDADE: ........................................................................ CEP: .............................................. TELEFONE: DDD (............)...........................................................

II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA

1. TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo.”

2. PESQUISADOR RESPONSÁVEL Prof. Dr. Emerson Franchini 3. CARGO/FUNÇÃO Professor Doutor 4. AVALIAÇÃO DO RISCO DA PESQUISA: x RISCO NULO

(probabilidade de que o indivíduo sofra algum dano como consequência imediata ou tardia do estudo)

5. DURAÇÃO DA PESQUISA

30 meses

III - EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO INDIVÍDUO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, DE FORMA CLARA E SIMPLES, CONSIGNANDO:

1. Justificativa e os objetivos da pesquisa;

O objetivo deste estudo intitulado “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo” é explorar as diferenças nos padrões de combate segundo as variáveis técnico-táticas, tais como: pegadas predominantes e tipos de golpes utilizados, tipo de defesa mais empregado e direção das projeções empregadas. Essa análise do perfil de judocas é uma abordagem importante para entender como eles utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição e também pode auxiliar no desenvolvimento e treinamento de atletas em formação. Além disso, pode ser útil no treinamento técnico-tático desses mesmos sujeitos visando à elaboração de estratégias para contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes.

145

2. Procedimentos que serão utilizados e propósitos, incluindo a identificação dos procedimentos que são descritivos e comparativos;

Em um primeiro momento, serão feitas gravações das lutas no local das competições. Para isso, no dia da competição, as câmeras serão alocadas ao lado da área de combate. Apesar das filmagens serem feitas concomitantemente à competição, esse estudo não terá qualquer influência sobre os resultados das lutas, bem como será utilizado estritamente para fins de pesquisa acadêmica.

3. desconfortos e riscos esperados; O risco envolvido na participação deste estudo é nulo. Nesta pesquisa somente serão

filmadas as lutas. Portanto, esta pesquisa não se responsabiliza por qualquer ação ou acidente, que poderão ocorrer nos combates das competições.

4. benefícios que poderão ser obtidos; Não haverá compensação financeira pela sua participação neste estudo. Você receberá um

relatório completo sobre seu desempenho e participação, assim como o resultado final do estudo. Para isso pedimos que você coloque seu e-mail no termo de consentimento.

IV - ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA

PESQUISA:

O pesquisador responsável pelo estudo se coloca a disposição para esclarecer, a qualquer

momento, as possíveis dúvidas sobre essa pesquisa, seus procedimentos, riscos e benefícios

prorporcionados. Adicionalmente, você tem o direito de se retirar a qualquer momento do estudo

sem que isso lhe proporcione qualquer prejuízo ou transtorno dentro da competição. Sigilo,

confidencialidade e privacidade dos dados e informações obtidos no estudo são assegurados pelo

pesquisador responsável.

Em caso de necessidade, você poderá entrar em contato com o Prof. Dr. Emerson Franchini pelos

telefones: 3091-3173 e 7312-7372.

VI. - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:

Nenhuma.

VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO

Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi

explicado, consinto em participar do presente Projeto de Pesquisa.

São Paulo, de de 2008.

________________________________ ___________________________________

assinatura do sujeito da

pesquisa ou responsável legal assinatura do pesquisador

146

ANEXO III - Tabelas de Percentuais, Distribuição e Frequência

TABELA A.1- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de

idade do sexo masculino.

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil Juvenil a, b Júnior a, b Sênior

N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super ligeiro 10 81% 60% 24 24% 18% 26 36% 25% 26 71% 31%

Ligeiro 22 58% 35% 24 39% 22% 46 40% 23% 24 51% 36%

Meio Leve c 18 53% 39% 28 42% 20% 85 56% 32% 50 58% 36%

Leve c 28 62% 40% 65 56% 23% 58 46% 31% 40 53% 36%

Meio Médio 26 50% 40% 12 43% 19% 48 39% 10% 48 38% 32%

Médio 26 77% 56% 14 33% 20% 42 48% 31% 10 50% 30%

Meio Pesado 8 82% 27% 14 64% 31% 6 24% 27% 28 60% 35%

Pesado 30 85% 0% 6 37% 26% 2 44% 15% 36 61% 40%

Estadual

Super ligeiro 26 60% 35% 26 41% 25% 40 58% 31% 43 52% 25%

Ligeiro 22 80% 40% 16 48% 33% 32 35% 27% 33 70% 42%

Meio Leve c 17 76% 39% 20 47% 27% 40 66% 33% 50 58% 32%

Leve c 22 83% 46% 20 49% 22% 28 57% 31% 44 66% 50%

Meio Médio 28 69% 28% 30 56% 22% 24 53% 36% 46 80% 26%

Médio 2 39% 25% 20 63% 0% 22 34% 22% 42 71% 35%

Meio Pesado 38 85% 30% 22 40% 26% 18 33% 33% 28 65% 32%

Pesado 28 70% 34% 8 14% 14% 5 38% 31% 39 64% 36%

N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); b classe de

idade com tempo de combate diferente da classe pré-juvenil (p < 0,05); c categoria de peso diferente da categoria

pesado (p < 0,05).

147

TABELA A.2- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de

idade do sexo feminino em função do tempo máximo da classe.

Classe

Nível da competição

Categoria Pré Juvenil a Juvenila Júnior Sêniora N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP

Regional

Super ligeiro 0 0 0 0

Ligeiro 2 32% 0% 0 0 2 28% 0%

Meio Leve 2 56% 4% 0 0 6 59% 0%

Leve c 22 74% 38% 10 74% 28% 24 50% 21% 10 42% 25%

Meio Médio c 22 64% 30% 2 87% 28% 26 14% 9% 26 65% 42%

Médio 4 55% 34% 4 62% 26% 12 55% 35% 10 40% 18%

Meio Pesado 0 0% 4 45% 12% 2 14% 0% 2 77% 1%

Pesado b 6 56% 31% 2 50% 3% 6 28% 13% 12 30% 16%

Estadual

Super ligeiro 16 87% 55% 0 12 48% 12% 15 59% 29%

Ligeiro 26 86% 29% 8 48% 23% 10 43% 27% 18 83% 39%

Meio Leve 26 77% 60% 14 71% 35% 14 64% 34% 33 62% 36%

Leve c 24 80% 27% 8 59% 23% 10 30% 13% 28 102% 64%

Meio Médio c 28 69% 30% 22 70% 31% 8 53% 27% 24 64% 46%

Médio 20 72% 38% 10 57% 38% 6 68% 24% 15 85% 26%

Meio Pesado 22 72% 13% 8 36% 21% 4 24% 10% 18 61% 17%

Pesado b 14 56% 23% 12 20% 5% 6 35% 24% 18 60% 47%

N = número de observações.; a classe de idade com tempo de combate diferente da classe júnior (p < 0,05); b categoria

de peso diferente de todas as outras, exceto da categoria meio pesado (p < 0,05); c categoria de peso diferente da

categoria meio pesado (p < 0,05).

148

TABELA A.3 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada -

classe pré-juvenil.

N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE

Est

ad

ual

Fe

min

ino

Super ligeiro 16 60% 20% 20% 0% 10% 20% 10% 40% 10% 0% 0% 0%

Ligeiro 26 64% 50% 32% 27% 14% 23% 23% 14% 0% 0% 0% 0%

Meio leve 26 67% 33% 17% 22% 22% 28% 11% 22% 6% 0% 0% 6%

Leve 24 71% 61% 43% 36% 32% 21% 14% 36% 18% 0% 0% 0%

Meio Médio 28 73% 38% 42% 31% 12% 31% 12% 31% 23% 0% 0% 0%

Médio 20 81% 31% 23% 27% 12% 12% 12% 27% 4% 0% 4% 0%

Meio Pesado 22 75% 63% 38% 38% 63% 25% 63% 50% 0% 13% 0% 0%

Pesado 14 77% 37% 10% 10% 37% 27% 7% 17% 0% 3% 7% 3%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 77% 69% 35% 35% 38% 27% 23% 54% 8% 8% 0% 0%

Ligeiro 22 82% 68% 45% 41% 41% 18% 27% 36% 23% 9% 0% 0%

Meio leve 17 71% 47% 24% 24% 29% 24% 35% 24% 12% 6% 0% 0%

Leve 22 86% 73% 41% 50% 45% 14% 14% 41% 23% 9% 0% 5%

Meio Médio 28 82% 54% 46% 32% 32% 29% 18% 54% 18% 7% 0% 0%

Médio 2 100% 50% 50% 50% 0% 0% 0% 50% 50% 0% 0% 0%

Meio Pesado 38 71% 50% 37% 34% 26% 21% 18% 32% 26% 5% 0% 0%

Pesado 28 71% 32% 25% 11% 4% 14% 21% 39% 11% 0% 0% 0%

Re

gio

nal

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 22 82% 41% 18% 18% 23% 23% 5% 36% 9% 0% 0% 0%

Meio Médio 22 86% 45% 32% 36% 23% 23% 0% 32% 0% 0% 0% 0%

Médio 4 75% 50% 0% 0% 0% 75% 50% 25% 0% 0% 25% 0%

Meio Pesado

Pesado 6 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 16 81% 38% 6% 19% 25% 19% 13% 25% 6% 0% 0% 0%

Ligeiro 26 69% 35% 31% 27% 15% 19% 12% 15% 0% 4% 0% 0%

Meio leve 26 65% 62% 35% 23% 38% 31% 15% 35% 8% 0% 0% 0%

Leve 24 88% 50% 33% 38% 21% 25% 17% 46% 17% 4% 0% 0%

Meio Médio 28 64% 50% 36% 36% 11% 21% 25% 25% 11% 4% 0% 0%

Médio 20 85% 40% 30% 25% 45% 20% 35% 35% 15% 0% 0% 0%

Meio Pesado 22 91% 36% 32% 23% 18% 14% 5% 14% 0% 0% 0% 0%

Pesado 14 71% 36% 21% 21% 0% 36% 14% 7% 0% 0% 0% 0%

149

TABELA A.4 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe juvenil.

N GEM GDM GE GD MEM

D DEMD DDME MD ME GEGD DD DE

Est

ad

ual

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 8 75% 33% 38% 21% 21% 42% 8% 21% 0% 4% 4% 13%

Meio leve 14 86% 39% 39% 36% 39% 39% 4% 36% 7% 7% 0% 0%

Leve 8 80% 31% 28% 17% 29% 29% 11% 18% 6% 3% 2% 0%

Meio Médio 22 83% 42% 42% 42% 50% 33% 17% 33% 8% 0% 0% 0%

Médio 10 86% 7% 29% 0% 21% 50% 0% 14% 0% 7% 0% 0%

Meio Pesado 8 79% 36% 0% 0% 14% 14% 14% 7% 0% 0% 0% 0%

Pesado 12 67% 50% 50% 33% 17% 33% 0% 17% 17% 0% 0% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 88% 50% 38% 35% 38% 42% 8% 31% 12% 4% 4% 0%

Ligeiro 16 81% 31% 31% 31% 25% 25% 25% 38% 0% 0% 0% 0%

Meio leve 20 70% 70% 60% 55% 30% 60% 10% 30% 15% 35% 0% 20%

Leve 20 90% 60% 55% 25% 35% 20% 25% 40% 15% 5% 0% 0%

Meio Médio 30 83% 50% 33% 30% 30% 30% 30% 13% 13% 10% 0% 0%

Médio 20 80% 35% 25% 15% 25% 45% 20% 20% 5% 5% 0% 10%

Meio Pesado 22 82% 27% 41% 36% 5% 41% 5% 27% 5% 9% 0% 5%

Pesado 8 75% 50% 25% 38% 13% 63% 0% 25% 0% 13% 0% 13%

Re

gio

nal

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 10 90% 50% 20% 30% 60% 40% 20% 20% 0% 0% 0% 0%

Meio Médio 2 100% 50% 0% 0% 50% 50% 0% 50% 0% 0% 0% 0%

Médio 4 100% 75% 25% 25% 25% 50% 0% 25% 25% 0% 0% 0%

Meio Pesado 4 50% 50% 50% 25% 0% 0% 0% 25% 0% 0% 0% 0%

Pesado 2 100% 0% 0% 0% 50% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 0

Ligeiro 8 88% 25% 50% 25% 25% 50% 13% 63% 13% 13% 0% 0%

Meio leve 14 86% 71% 50% 36% 36% 21% 14% 36% 29% 0% 0% 0%

Leve 8 88% 13% 25% 13% 13% 13% 13% 50% 0% 0% 0% 0%

Meio Médio 22 86% 55% 50% 23% 41% 14% 18% 41% 9% 5% 0% 5%

Médio 10 80% 50% 40% 40% 30% 10% 0% 20% 0% 0% 0% 0%

Meio Pesado 8 63% 50% 13% 25% 13% 13% 25% 13% 13% 0% 0% 0%

Pesado 12 83% 50% 17% 17% 25% 42% 17% 17% 0% 0% 0% 0%

150

TABELA A.5 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe júnior.

N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE

Est

ad

ual

Fe

min

ino

Super ligeiro 12 88% 46% 42% 38% 38% 23% 15% 27% 8% 19% 0% 0%

Ligeiro 10 80% 35% 43% 35% 37% 26% 15% 22% 9% 2% 4% 4%

Meio leve 14 75% 53% 39% 25% 29% 27% 21% 25% 5% 9% 4% 1%

Leve 10 81% 45% 45% 29% 36% 19% 14% 24% 7% 10% 2% 3%

Meio Médio 8 79% 35% 38% 21% 35% 27% 10% 19% 6% 2% 0% 4%

Médio 6 88% 50% 43% 29% 33% 17% 21% 26% 7% 7% 2% 2%

Meio Pesado 4 83% 50% 67% 33% 33% 33% 50% 17% 0% 0% 0% 17%

Pesado 6 100% 50% 50% 50% 50% 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 40 83% 55% 35% 38% 30% 28% 8% 25% 13% 3% 0% 3%

Ligeiro 32 78% 50% 50% 38% 31% 31% 9% 22% 6% 9% 0% 3%

Meio leve 40 68% 75% 30% 43% 25% 28% 15% 13% 8% 10% 0% 5%

Leve 28 71% 68% 36% 50% 29% 18% 11% 29% 21% 14% 0% 0%

Meio Médio 24 67% 46% 46% 38% 29% 42% 38% 17% 13% 13% 13% 8%

Médio 22 77% 59% 18% 18% 14% 18% 18% 14% 0% 5% 0% 0%

Meio Pesado 18 83% 67% 72% 61% 11% 17% 28% 44% 11% 11% 0% 0%

Pesado 5 80% 40% 60% 60% 0% 60% 20% 20% 0% 40% 0% 0%

Re

gio

nal

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 24 79% 38% 25% 17% 29% 46% 13% 13% 0% 8% 0% 0%

Meio Médio 26 81% 46% 31% 31% 31% 23% 15% 27% 4% 8% 4% 4%

Médio 12 75% 42% 42% 42% 0% 17% 8% 17% 0% 17% 0% 0%

Meio Pesado 2 88% 75% 50% 25% 25% 25% 13% 25% 25% 13% 0% 0%

Pesado 6 83% 33% 67% 17% 50% 0% 17% 33% 0% 0% 17% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 12 75% 67% 42% 25% 42% 42% 17% 50% 8% 0% 0% 0%

Ligeiro 10 100% 70% 40% 60% 40% 50% 30% 60% 30% 0% 0% 0%

Meio leve 14 86% 43% 57% 43% 50% 14% 0% 29% 0% 0% 0% 0%

Leve 10 80% 40% 50% 20% 50% 40% 0% 40% 20% 20% 0% 10%

Meio Médio 8 88% 50% 38% 25% 13% 25% 13% 50% 0% 13% 0% 0%

Médio 6 50% 17% 33% 0% 50% 33% 17% 0% 0% 33% 0% 0%

Meio Pesado 4 75% 50% 100% 25% 50% 75% 25% 25% 0% 0% 0% 0%

Pesado 6 100% 50% 33% 0% 0% 17% 17% 0% 17% 0% 0% 0%

151

TABELA A.6 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe sênior.

N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE

Est

ad

ual

Fe

min

ino

Super ligeiro 15 85% 58% 50% 42% 42% 31% 15% 19% 23% 8% 0% 4%

Ligeiro 18 71% 63% 17% 33% 25% 17% 17% 21% 8% 8% 0% 4%

Meio leve 33 82% 44% 40% 40% 34% 30% 22% 32% 8% 14% 0% 6%

Leve 28 73% 58% 45% 30% 33% 35% 15% 25% 10% 5% 3% 3%

Meio Médio 24 75% 50% 31% 31% 19% 23% 19% 23% 6% 15% 0% 8%

Médio 15 80% 50% 50% 50% 20% 40% 20% 30% 10% 0% 0% 10%

Meio Pesado 18 79% 54% 43% 21% 50% 39% 21% 29% 4% 18% 4% 4%

Pesado 18 83% 50% 36% 33% 25% 25% 25% 31% 25% 6% 0% 0%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 43 74% 33% 47% 21% 35% 33% 2% 14% 7% 2% 0% 12%

Ligeiro 33 58% 45% 45% 42% 52% 36% 15% 30% 33% 9% 6% 3%

Meio leve 50 54% 46% 50% 46% 40% 18% 22% 38% 24% 10% 0% 6%

Leve 44 61% 36% 27% 23% 20% 30% 23% 27% 16% 27% 14% 9%

Meio Médio 46 67% 59% 72% 54% 17% 50% 28% 41% 17% 33% 9% 17%

Médio 42 64% 57% 45% 45% 26% 43% 17% 26% 17% 33% 0% 12%

Meio Pesado 28 54% 61% 54% 39% 29% 18% 29% 11% 29% 25% 4% 11%

Pesado 39 67% 38% 44% 33% 26% 36% 15% 21% 5% 38% 3% 3%

Re

gio

nal

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 2 50% 0% 0% 0% 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Meio leve 6 67% 0% 17% 0% 17% 17% 17% 67% 0% 0% 0% 0%

Leve 10 70% 40% 30% 30% 30% 10% 10% 10% 10% 0% 0% 0%

Meio Médio 26 77% 50% 42% 31% 42% 31% 15% 23% 4% 4% 0% 4%

Médio 10 70% 50% 20% 20% 0% 20% 20% 0% 0% 0% 0% 0%

Meio Pesado 2 100% 100% 0% 50% 50% 100% 100% 50% 0% 0% 0% 0%

Pesado 12 58% 33% 25% 50% 0% 33% 17% 17% 8% 8% 0% 8%

Ma

scu

lino

Super ligeiro 15 80% 27% 33% 33% 40% 13% 0% 27% 20% 7% 0% 0%

Ligeiro 18 83% 28% 44% 28% 22% 33% 11% 11% 17% 17% 0% 6%

Meio leve 33 76% 45% 39% 24% 27% 33% 33% 15% 24% 18% 3% 0%

Leve 28 79% 39% 36% 32% 46% 68% 11% 25% 25% 21% 4% 0%

Meio Médio 24 79% 33% 25% 21% 21% 54% 33% 25% 8% 21% 0% 4%

Médio 15 60% 60% 27% 33% 53% 40% 53% 27% 20% 27% 13% 7%

Meio Pesado 18 56% 44% 17% 22% 22% 33% 22% 6% 6% 17% 0% 6%

Pesado 18 72% 33% 39% 17% 11% 33% 22% 6% 6% 6% 6% 6%

152

TABELA A.7 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe pré-juvenil.

N Frente direita

Frente esquerda

Atrás direita

Atrás esquerda

Atrás Frente Direita Esquerda

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 10 50% 30% 20% 20% 10% 20% 0% 20%

Ligeiro 22 59% 36% 36% 50% 14% 0% 18% 9%

Meio leve 18 44% 28% 44% 44% 11% 0% 11% 22%

Leve 28 79% 43% 43% 57% 11% 0% 21% 11%

Meio Médio 26 54% 42% 31% 38% 15% 4% 31% 15%

Médio 26 65% 35% 35% 35% 19% 4% 35% 12%

Meio Pesado 8 75% 75% 63% 50% 25% 0% 25% 13%

Pesado 30 53% 30% 10% 37% 0% 7% 27% 7%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 22 91% 14% 59% 41% 0% 0% 32% 23%

Meio Médio 22 73% 18% 27% 64% 5% 5% 9% 41%

Médio 4 75% 50% 50% 100% 0% 0% 25% 50%

Meio Pesado 0

Pesado 6 100% 50% 50% 50% 0% 0% 100% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 69% 58% 42% 38% 12% 4% 35% 19%

Ligeiro 22 59% 55% 50% 41% 18% 0% 23% 32%

Meio leve 17 53% 59% 41% 59% 12% 6% 24% 6%

Leve 22 82% 55% 45% 45% 14% 0% 36% 14%

Meio Médio 28 86% 64% 71% 68% 7% 4% 32% 18%

Médio 2 100% 50% 0% 50% 0% 0% 50% 50%

Meio Pesado 38 79% 53% 47% 42% 18% 5% 24% 18%

Pesado 28 46% 32% 29% 29% 7% 0% 18% 4%

Fe

min

ino

Super ligeiro 16 50% 31% 38% 31% 6% 19% 13% 6%

Ligeiro 26 65% 58% 27% 42% 4% 4% 23% 4%

Meio leve 26 69% 58% 58% 46% 8% 0% 42% 23%

Leve 24 67% 46% 46% 42% 4% 0% 21% 17%

Meio Médio 28 54% 43% 32% 50% 18% 4% 25% 18%

Médio 20 50% 45% 25% 40% 10% 5% 30% 5%

Meio Pesado 22 64% 23% 41% 45% 14% 5% 9% 5%

Pesado 14 43% 36% 21% 29% 14% 0% 7% 21%

153

TABELA A.8 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe juvenil.

N Frente direita

Frente esquerda

Atrás direita

Atrás esquerda

Atrás Frente Direita Esquerda

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 24 71% 38% 29% 33% 13% 8% 4% 8%

Ligeiro 24 63% 58% 29% 42% 21% 4% 8% 8%

Meio leve 28 71% 61% 39% 36% 18% 7% 21% 14%

Leve 65 71% 38% 23% 35% 5% 8% 9% 8%

Meio Médio 12 75% 58% 25% 33% 25% 0% 8% 25%

Médio 14 50% 29% 7% 43% 14% 14% 7% 7%

Meio Pesado 14 57% 14% 14% 29% 0% 0% 0% 0%

Pesado 6 67% 50% 17% 0% 17% 0% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 10 60% 50% 20% 30% 0% 10% 20% 20%

Meio Médio 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0% 0%

Médio 4 75% 25% 25% 25% 0% 25% 25% 25%

Meio Pesado 4 50% 0% 0% 25% 0% 0% 50% 0%

Pesado 2 50% 0% 50% 50% 50% 0% 50% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 77% 38% 46% 46% 4% 15% 31% 31%

Ligeiro 16 50% 56% 13% 38% 13% 13% 19% 6%

Meio leve 20 85% 50% 30% 55% 25% 15% 20% 20%

Leve 20 85% 50% 55% 35% 10% 15% 35% 25%

Meio Médio 30 77% 50% 27% 40% 13% 13% 53% 17%

Médio 20 70% 20% 35% 50% 15% 15% 25% 15%

Meio Pesado 22 73% 23% 41% 36% 9% 5% 32% 5%

Pesado 8 50% 13% 50% 25% 25% 38% 13% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 8 63% 50% 38% 38% 0% 0% 0% 13%

Meio leve 14 79% 57% 57% 36% 14% 7% 29% 7%

Leve 8 50% 38% 25% 50% 13% 0% 13% 0%

Meio Médio 22 68% 27% 36% 36% 5% 5% 14% 5%

Médio 10 60% 40% 30% 30% 10% 0% 0% 0%

Meio Pesado 8 75% 50% 50% 25% 0% 0% 0% 0%

Pesado 12 75% 8% 33% 42% 17% 8% 17% 8%

154

TABELA A.9 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe júnior.

Categoria N Frente direita

Frente esquerda

Atrás direita

Atrás esquerda

Atrás Frente Direita Esquerda

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 58% 58% 35% 54% 8% 0% 19% 8%

Ligeiro 46 67% 57% 24% 26% 9% 0% 13% 4%

Meio leve 85 56% 46% 24% 36% 9% 7% 8% 4%

Leve 58 67% 43% 26% 24% 7% 3% 14% 10%

Meio Médio 48 56% 40% 27% 33% 8% 10% 8% 6%

Médio 42 69% 55% 14% 50% 7% 10% 10% 2%

Meio Pesado 6 100% 50% 50% 50% 0% 0% 17% 0%

Pesado 2 100% 100% 50% 0% 50% 0% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 24 63% 42% 21% 29% 8% 25% 0% 13%

Meio Médio 26 54% 38% 35% 23% 12% 4% 4% 12%

Médio 12 67% 33% 50% 33% 8% 8% 25% 8%

Meio Pesado 2 75% 38% 25% 25% 13% 0% 13% 25%

Pesado 6 67% 50% 17% 33% 0% 0% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 40 70% 50% 35% 25% 3% 20% 10% 5%

Ligeiro 32 81% 41% 34% 41% 6% 16% 25% 25%

Meio leve 40 78% 55% 30% 38% 10% 8% 15% 20%

Leve 28 71% 57% 36% 61% 18% 14% 14% 18%

Meio Médio 24 75% 29% 38% 50% 4% 13% 17% 13%

Médio 22 59% 45% 23% 23% 0% 9% 5% 23%

Meio Pesado 18 83% 61% 44% 56% 11% 6% 33% 28%

Pesado 5 80% 60% 40% 60% 20% 0% 40% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 12 58% 33% 58% 50% 0% 0% 25% 25%

Ligeiro 10 70% 50% 40% 50% 0% 0% 40% 20%

Meio leve 14 64% 50% 50% 43% 7% 7% 21% 14%

Leve 10 60% 60% 30% 40% 0% 10% 20% 0%

Meio Médio 8 63% 38% 63% 50% 0% 0% 38% 13%

Médio 6 83% 33% 17% 33% 0% 0% 33% 0%

Meio Pesado 4 75% 75% 75% 50% 0% 0% 25% 25%

Pesado 6 83% 33% 33% 33% 17% 0% 17% 0%

155

TABELA A.10 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe sênior.

N Frente direita

Frente esquerda

Atrás direita

Atrás esquerda

Atrás Frente Direita Esquerda

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 88% 42% 27% 19% 8% 31% 8% 8%

Ligeiro 24 67% 50% 38% 42% 8% 4% 8% 13%

Meio leve 50 60% 50% 32% 32% 10% 6% 14% 8%

Leve 40 55% 48% 33% 43% 15% 15% 8% 5%

Meio Médio 48 58% 48% 21% 19% 2% 10% 6% 2%

Médio 10 80% 40% 40% 30% 0% 0% 40% 0%

Meio Pesado 28 75% 50% 21% 29% 7% 18% 18% 18%

Pesado 36 64% 44% 25% 36% 11% 14% 8% 8%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 2 0% 0% 0% 0% 0% 0% 50% 50%

Meio leve 6 33% 33% 0% 0% 17% 0% 0% 0%

Leve 10 50% 40% 20% 20% 0% 0% 20% 10%

Meio Médio 26 73% 58% 50% 27% 4% 8% 31% 8%

Médio 10 70% 50% 30% 10% 20% 10% 10% 10%

Meio Pesado 2 100% 100% 100% 0% 0% 50% 0% 0%

Pesado 12 42% 58% 17% 17% 25% 0% 8% 17%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 43 63% 37% 21% 47% 12% 21% 5% 14%

Ligeiro 33 61% 48% 30% 55% 9% 6% 0% 3%

Meio leve 50 58% 44% 18% 66% 12% 10% 10% 12%

Leve 44 55% 41% 32% 39% 11% 9% 9% 5%

Meio Médio 46 63% 54% 17% 57% 7% 17% 2% 15%

Médio 42 74% 55% 17% 55% 19% 14% 7% 5%

Meio Pesado 28 82% 68% 14% 61% 21% 14% 7% 0%

Pesado 39 51% 54% 18% 44% 15% 10% 3% 10%

Fe

min

ino

Super ligeiro 15 60% 33% 13% 40% 7% 7% 0% 27%

Ligeiro 18 72% 56% 11% 56% 0% 17% 17% 22%

Meio leve 33 76% 39% 18% 64% 12% 12% 0% 6%

Leve 28 68% 61% 32% 57% 21% 7% 7% 7%

Meio Médio 24 63% 42% 21% 58% 13% 13% 0% 0%

Médio 15 73% 60% 27% 53% 0% 13% 0% 7%

Meio Pesado 18 78% 56% 22% 61% 11% 28% 11% 6%

Pesado 18 61% 56% 33% 83% 11% 17% 6% 6%

156

TABELA A.11 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 50,00% 10,00% 30,00% 0,00% 10,00%

Estadual 26 30,80% 23,10% 7,70% 7,70% 30,80%

Ligeiro

Regional 22 40,90% 18,20% 9,10% 9,10% 22,70%

Estadual 22 40,90% 22,70% 13,60% 9,10% 13,60%

Meio Leve

Regional 18 55,60% 22,20% 11,10% 0,00% 11,10%

Estadual 17 47,10% 17,60% 11,80% 0,00% 23,50%

Leve

Regional 28 21,40% 14,30% 7,10% 10,70% 46,40%

Estadual 22 18,20% 22,70% 4,50% 13,60% 40,90%

Meio Médio

Regional 26 46,20% 19,20% 11,50% 7,70% 15,40%

Estadual 28 14,30% 14,30% 28,60% 7,10% 35,70%

Médio

Regional 26 34,60% 15,40% 11,50% 11,50% 26,90%

Estadual 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

Meio Pesado

Regional 8 25,00% 12,50% 25,00% 25,00% 12,50%

Estadual 38 21,10% 31,60% 15,80% 7,90% 23,70%

Pesado

Regional 30 46,70% 16,70% 3,30% 6,70% 26,70%

Estadual 28 53,60% 35,70% 3,60% 3,60% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 29,20% 37,50% 12,50% 8,30% 12,50%

Estadual 26 23,10% 19,20% 34,60% 11,50% 11,50%

Ligeiro

Regional 24 37,50% 16,70% 20,80% 8,30% 16,70%

Estadual 16 50,00% 18,80% 18,80% 6,30% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 28,60% 25,00% 10,70% 14,30% 21,40%

Estadual 20 15,00% 30,00% 15,00% 15,00% 25,00%

Leve

Regional 65 29,20% 29,20% 10,80% 7,70% 23,10%

Estadual 20 15,00% 25,00% 30,00% 15,00% 15,00%

Meio Médio

Regional 12 25,00% 33,30% 0,00% 33,30% 8,30%

Estadual 30 23,30% 16,70% 16,70% 23,30% 20,00%

Médio

Regional 14 50,00% 21,40% 0,00% 21,40% 7,10%

Estadual 20 30,00% 30,00% 15,00% 20,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 42,90% 28,60% 14,30% 0,00% 14,30%

Estadual 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70%

Estadual 8 50,00% 12,50% 0,00% 12,50% 25,00%

157

TABELA A.12 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 42,30% 23,10% 3,80% 3,80% 26,90%

Estadual 40 30,00% 25,00% 12,50% 10,00% 22,50%

Ligeiro

Regional 46 32,60% 26,10% 21,70% 4,30% 15,20%

Estadual 32 18,80% 15,60% 28,10% 6,30% 31,30%

Meio Leve

Regional 85 43,50% 21,20% 8,20% 8,20% 18,80%

Estadual 40 22,50% 30,00% 7,50% 12,50% 27,50%

Leve

Regional 58 32,80% 22,40% 15,50% 8,60% 20,70%

Estadual 28 28,60% 17,90% 17,90% 14,30% 21,40%

Meio Médio

Regional 48 43,80% 22,90% 18,80% 8,30% 6,30%

Estadual 24 25,00% 8,30% 16,70% 20,80% 29,20%

Médio

Regional 42 31,00% 14,30% 19,00% 4,80% 31,00%

Estadual 22 40,90% 31,80% 18,20% 0,00% 9,10%

Meio Pesado

Regional 6 0,00% 16,70% 50,00% 16,70% 16,70%

Estadual 18 16,70% 44,40% 5,60% 0,00% 33,30%

Pesado

Regional 2 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00%

Estadual 5 20,00% 20,00% 0,00% 60,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 11,50% 30,80% 19,20% 15,40% 23,10%

Estadual 43 37,20% 32,60% 9,30% 16,30% 4,70%

Ligeiro

Regional 24 33,30% 45,80% 0,00% 4,20% 16,70%

Estadual 33 39,40% 18,20% 15,20% 12,10% 15,20%

Meio Leve

Regional 50 40,00% 24,00% 10,00% 6,00% 20,00%

Estadual 50 42,00% 24,00% 10,00% 4,00% 20,00%

Leve

Regional 40 45,00% 17,50% 15,00% 12,50% 10,00%

Estadual 44 45,50% 31,80% 15,90% 4,50% 2,30%

Meio Médio

Regional 48 41,70% 29,20% 8,30% 10,40% 10,40%

Estadual 46 37,00% 26,10% 13,00% 6,50% 17,40%

Médio

Regional 10 20,00% 30,00% 10,00% 20,00% 20,00%

Estadual 42 26,20% 28,60% 9,50% 19,00% 16,70%

Meio Pesado

Regional 28 25,00% 35,70% 14,30% 3,60% 21,40%

Estadual 28 17,90% 35,70% 32,10% 7,10% 7,10%

Pesado

Regional 36 36,10% 33,30% 13,90% 13,90% 2,80%

Estadual 39 48,70% 25,60% 15,40% 5,10% 5,10%

158

TABELA A.13 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 50,00% 50,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 34,60% 65,40%

Meio Leve

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 26 30,80% 69,20%

Leve

Regional 22 9,10% 90,90%

Estadual 24 33,30% 66,70%

Meio Médio

Regional 22 27,30% 72,70%

Estadual 28 46,40% 53,60%

Médio

Regional 4 25,00% 75,00%

Estadual 20 50,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 36,40% 63,60%

Pesado

Regional 6 0,00% 0,00%

Estadual 14 57,10% 42,90%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 21,40% 78,60%

Leve

Regional 10 40,00% 60,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Meio Médio

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 22 31,80% 68,20%

Médio

Regional 4 25,00% 75,00%

Estadual 10 40,00% 60,00%

Meio Pesado

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 8 25,00% 75,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 25,00% 75,00%

159

TABELA A.14 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 41,70% 58,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 30,00% 70,00%

Meio Leve

Regional 8 0,00% 0,00%

Estadual 14 35,70% 64,30%

Leve

Regional 24 37,50% 62,50%

Estadual 10 40,00% 60,00%

Meio Médio

Regional 26 46,20% 53,80%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Médio

Regional 12 33,30% 66,70%

Estadual 6 16,70% 83,30%

Meio Pesado

Regional 2 25,00% 75,00%

Estadual 4 25,00% 75,00%

Pesado

Regional 6 33,30% 66,70%

Estadual 6 16,70% 83,30%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 40,00% 60,00%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 27,80% 72,20%

Meio Leve

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 33 24,20% 75,80%

Leve

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 28 32,10% 67,90%

Meio Médio

Regional 26 26,90% 73,10%

Estadual 24 37,50% 62,50%

Médio

Regional 10 30,00% 70,00%

Estadual 15 26,70% 73,30%

Meio Pesado

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 18 22,20% 77,80%

Pesado

Regional 12 58,30% 41,70%

Estadual 18 38,90% 61,10%

160

TABELA A.15 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda do sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 70,00% 30,00% 0,00% 0,00%

Estadual 26 42,30% 30,80% 0,00% 26,90%

Ligeiro

Regional 20 70,00% 5,00% 10,00% 15,00%

Estadual 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80%

Meio Leve

Regional 18 72,20% 16,70% 0,00% 11,10%

Estadual 15 46,70% 20,00% 6,70% 26,70%

Leve

Regional 28 57,10% 10,70% 14,30% 17,90%

Estadual 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80%

Meio Médio

Regional 26 57,70% 11,50% 7,70% 23,10%

Estadual 28 35,70% 35,70% 7,10% 21,40%

Médio

Regional 26 65,40% 15,40% 7,70% 11,50%

Estadual 2 50,00% 0,00% 0,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 8 25,00% 25,00% 12,50% 37,50%

Estadual 34 52,90% 20,60% 11,80% 14,70%

Pesado

Regional 30 70,00% 10,00% 0,00% 20,00%

Estadual 26 73,10% 11,50% 11,50% 3,80%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 62,50% 20,80% 4,20% 12,50%

Estadual 26 61,50% 7,70% 11,50% 19,20%

Ligeiro

Regional 24 41,70% 29,20% 8,30% 20,80%

Estadual 16 43,80% 25,00% 25,00% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 39,30% 21,40% 17,90% 21,40%

Estadual 20 50,00% 25,00% 5,00% 20,00%

Leve

Regional 65 61,50% 20,00% 13,80% 4,60%

Estadual 20 50,00% 15,00% 15,00% 20,00%

Meio Médio

Regional 12 41,70% 33,30% 25,00% 0,00%

Estadual 30 50,00% 23,30% 10,00% 16,70%

Médio

Regional 14 71,40% 28,60% 0,00% 0,00%

Estadual 20 80,00% 15,00% 0,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%

Estadual 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 0,00% 12,50% 0,00%

161

TABELA A.16 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo masculino da classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 42,30% 23,10% 11,50% 23,10%

Estadual 40 50,00% 30,00% 7,50% 12,50%

Ligeiro

Regional 46 43,50% 21,70% 19,60% 15,20%

Estadual 32 59,40% 15,60% 12,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 85 54,10% 23,50% 11,80% 10,60%

Estadual 40 45,00% 17,50% 20,00% 17,50%

Leve

Regional 58 56,90% 27,60% 6,90% 8,60%

Estadual 28 42,90% 14,30% 21,40% 21,40%

Meio Médio

Regional 48 60,40% 22,90% 10,40% 6,30%

Estadual 24 70,80% 12,50% 4,20% 12,50%

Médio

Regional 42 45,20% 33,30% 14,30% 7,10%

Estadual 22 54,50% 27,30% 13,60% 4,50%

Meio Pesado

Regional 6 50,00% 16,70% 33,30% 0,00%

Estadual 18 38,90% 11,10% 5,60% 44,40%

Pesado

Regional 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00%

Estadual 5 40,00% 20,00% 20,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 57,70% 23,10% 3,80% 15,40%

Estadual 43 62,80% 25,60% 4,70% 7,00%

Ligeiro

Regional 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20%

Estadual 31 54,80% 19,40% 12,90% 12,90%

Meio Leve

Regional 50 50,00% 18,00% 16,00% 16,00%

Estadual 48 58,30% 10,40% 12,50% 18,80%

Leve

Regional 40 52,50% 20,00% 15,00% 12,50%

Estadual 44 59,10% 29,50% 6,80% 4,50%

Meio Médio

Regional 48 52,10% 29,20% 12,50% 6,30%

Estadual 44 47,70% 18,20% 11,40% 22,70%

Médio

Regional 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00%

Estadual 40 47,50% 27,50% 7,50% 17,50%

Meio Pesado

Regional 28 50,00% 25,00% 7,10% 17,90%

Estadual 28 32,10% 35,70% 25,00% 7,10%

Pesado

Regional 36 55,60% 22,20% 8,30% 13,90%

Estadual 39 46,20% 20,50% 15,40% 17,90%

162

TABELA A.17 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 68,80% 31,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 42,30% 57,70%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 42,30% 57,70%

Leve

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 24 54,20% 45,80%

Meio Médio

Regional 22 81,80% 18,20%

Estadual 28 57,10% 42,90%

Médio

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 20 55,00% 45,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 77,30% 22,70%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 64,30% 35,70%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 42,90% 57,10%

Leve

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 72,70% 27,30%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

163

TABELA A.18 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 66,70% 33,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 50,00% 50,00%

Leve

Regional 24 58,30% 41,70%

Estadual 10 40,00% 60,00%

Meio Médio

Regional 26 61,50% 38,50%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Médio

Regional 12 66,70% 33,30%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 62,50% 37,50%

Estadual 4 25,00% 75,00%

Pesado

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 66,70% 33,30%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 44,40% 55,60%

Meio Leve

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 33 60,60% 39,40%

Leve

Regional 10 60,00% 40,00%

Estadual 28 39,30% 60,70%

Meio Médio

Regional 26 42,30% 57,70%

Estadual 24 58,30% 41,70%

Médio

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 15 40,00% 60,00%

Meio Pesado

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 18 44,40% 55,60%

Pesado

Regional 12 41,70% 58,30%

Estadual 18 44,40% 55,60%

164

TABELA A.19 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 20,00% 0,00% 0,00%

Estadual 26 57,70% 11,50% 15,40% 15,40%

Ligeiro

Regional 22 63,60% 4,50% 9,10% 22,70%

Estadual 22 50,00% 22,70% 13,60% 13,60%

Meio Leve

Regional 18 55,60% 11,10% 16,70% 16,70%

Estadual 17 58,80% 17,60% 5,90% 17,60%

Leve

Regional 28 57,10% 14,30% 14,30% 14,30%

Estadual 22 54,50% 18,20% 18,20% 9,10%

Meio Médio

Regional 26 69,20% 15,40% 7,70% 7,70%

Estadual 28 28,60% 28,60% 25,00% 17,90%

Médio

Regional 26 65,40% 23,10% 3,80% 7,70%

Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 37,50% 37,50% 12,50% 12,50%

Estadual 38 52,60% 31,60% 7,90% 7,90%

Pesado

Regional 30 90,00% 10,00% 0,00% 0,00%

Estadual 28 71,40% 21,40% 3,60% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20%

Estadual 26 53,80% 30,80% 0,00% 15,40%

Ligeiro

Regional 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20%

Estadual 16 87,50% 6,30% 0,00% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 60,70% 28,60% 10,70% 0,00%

Estadual 20 70,00% 15,00% 10,00% 5,00%

Leve

Regional 65 76,90% 15,40% 1,50% 6,20%

Estadual 20 45,00% 10,00% 20,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 12 75,00% 16,70% 8,30% 0,00%

Estadual 30 73,30% 3,30% 6,70% 16,70%

Médio

Regional 14 92,90% 7,10% 0,00% 0,00%

Estadual 20 65,00% 20,00% 0,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%

Estadual 22 59,10% 22,70% 13,60% 4,50%

Pesado

Regional 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00%

Estadual 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50%

165

TABELA A.20 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 65,40% 26,90% 7,70% 0,00%

Estadual 40 65,00% 17,50% 15,00% 2,50%

Ligeiro

Regional 46 76,10% 19,60% 4,30% 0,00%

Estadual 32 65,60% 15,60% 9,40% 9,40%

Meio Leve

Regional 85 76,50% 20,00% 3,50% 0,00%

Estadual 40 70,00% 17,50% 10,00% 2,50%

Leve

Regional 58 74,10% 17,20% 3,40% 5,20%

Estadual 28 64,30% 21,40% 7,10% 7,10%

Meio Médio

Regional 48 72,90% 25,00% 2,10% 0,00%

Estadual 24 62,50% 37,50% 0,00% 0,00%

Médio

Regional 42 85,70% 9,50% 2,40% 2,40%

Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10% 0,00%

Meio Pesado

Regional 6 50,00% 33,30% 16,70% 0,00%

Estadual 18 55,60% 38,90% 5,60% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%

Estadual 5 60,00% 0,00% 40,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 73,10% 23,10% 3,80% 0,00%

Estadual 43 79,10% 16,30% 0,00% 4,70%

Ligeiro

Regional 24 62,50% 33,30% 4,20% 0,00%

Estadual 33 69,70% 21,20% 0,00% 9,10%

Meio Leve

Regional 50 68,00% 22,00% 10,00% 0,00%

Estadual 50 82,00% 16,00% 2,00% 0,00%

Leve

Regional 40 67,50% 17,50% 7,50% 7,50%

Estadual 44 68,20% 22,70% 6,80% 2,30%

Meio Médio

Regional 48 79,20% 16,70% 4,20% 0,00%

Estadual 46 82,60% 15,20% 2,20% 0,00%

Médio

Regional 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00%

Estadual 42 83,30% 11,90% 2,40% 2,40%

Meio Pesado

Regional 28 78,60% 21,40% 0,00% 0,00%

Estadual 28 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%

Pesado

Regional 36 75,00% 16,70% 5,60% 2,80%

Estadual 39 82,10% 12,80% 2,60% 2,60%

166

TABELA A.21 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 62,50% 37,50%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 73,10% 26,90%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 42,30% 57,70%

Leve

Regional 22 40,90% 59,10%

Estadual 24 54,20% 45,80%

Meio Médio

Regional 22 72,70% 27,30%

Estadual 28 67,90% 32,10%

Médio

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 20 75,00% 25,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 59,10% 40,90%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 42,90% 57,10%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 63,60% 36,40%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 66,70% 33,30%

167

TABELA A.22 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 41,70% 58,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 50,00% 50,00%

Leve

Regional 24 79,20% 20,80%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Médio

Regional 26 65,40% 34,60%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Médio

Regional 12 50,00% 50,00%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Meio Pesado

Regional 2 75,00% 25,00%

Estadual 4 25,00% 75,00%

Pesado

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 86,70% 13,30%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 81,80% 18,20%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 28 67,90% 32,10%

Meio Médio

Regional 26 50,00% 50,00%

Estadual 24 79,20% 20,80%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 15 73,30% 26,70%

Meio Pesado

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 18 77,80% 22,20%

Pesado

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 18 66,70% 33,30%

168

TABELA A.23 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 10,00% 10,00% 0,00%

Estadual 26 61,50% 19,20% 11,50% 7,70%

Ligeiro

Regional 22 50,00% 22,70% 18,20% 9,10%

Estadual 22 59,10% 31,80% 4,50% 4,50%

Meio Leve

Regional 18 55,60% 5,60% 11,10% 27,80%

Estadual 17 41,20% 29,40% 11,80% 17,60%

Leve

Regional 28 42,90% 25,00% 10,70% 21,40%

Estadual 22 54,50% 22,70% 9,10% 13,60%

Meio Médio

Regional 26 61,50% 3,80% 19,20% 15,40%

Estadual 28 32,10% 17,90% 17,90% 32,10%

Médio

Regional 26 65,40% 19,20% 7,70% 7,70%

Estadual 2 50,00% 0,00% 50,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50%

Estadual 38 57,90% 26,30% 10,50% 5,30%

Pesado

Regional 30 63,30% 20,00% 6,70% 10,00%

Estadual 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 66,70% 12,50% 12,50% 8,30%

Estadual 26 53,80% 19,20% 19,20% 7,70%

Ligeiro

Regional 24 58,30% 29,20% 8,30% 4,20%

Estadual 16 62,50% 31,30% 0,00% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 64,30% 25,00% 10,70% 0 ,0%

Estadual 20 45,00% 25,00% 15,00% 15,00%

Leve

Regional 65 64,60% 23,10% 4,60% 7,70%

Estadual 20 65,00% 15,00% 15,00% 5,00%

Meio Médio

Regional 12 66,70% 25,00% 0,00% 8,30%

Estadual 30 60,00% 20,00% 10,00% 10,00%

Médio

Regional 14 57,10% 35,70% 0,00% 7,10%

Estadual 20 50,00% 25,00% 20,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 71,40% 21,40% 0,00% 7,10%

Estadual 22 63,60% 18,20% 18,20% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 75,00% 12,50% 0,00% 12,50%

169

TABELA A.24 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino para as classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 46,20% 34,60% 7,70% 11,50%

Estadual 40 75,00% 20,00% 5,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 46 73,90% 15,20% 6,50% 4,30%

Estadual 32 59,40% 25,00% 12,50% 3,10%

Meio Leve

Regional 85 63,50% 24,70% 5,90% 5,90%

Estadual 40 62,50% 15,00% 10,00% 12,50%

Leve

Regional 58 75,90% 17,20% 1,70% 5,20%

Estadual 28 39,30% 32,10% 14,30% 14,30%

Meio Médio

Regional 48 66,70% 27,10% 2,10% 4,20%

Estadual 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20%

Médio

Regional 42 50,00% 35,70% 11,90% 2,40%

Estadual 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50%

Meio Pesado

Regional 6 50,00% 33,30% 0,00% 16,70%

Estadual 18 44,40% 38,90% 11,10% 5,60%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Estadual 5 40,00% 40,00% 20,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 80,80% 7,70% 3,80% 7,70%

Estadual 43 53,50% 32,60% 11,60% 2,30%

Ligeiro

Regional 24 58,30% 29,20% 4,20% 8,30%

Estadual 33 45,50% 30,30% 21,20% 3,00%

Meio Leve

Regional 50 68,00% 20,00% 2,00% 10,00%

Estadual 50 34,00% 46,00% 14,00% 6,00%

Leve

Regional 40 57,50% 27,50% 10,00% 5,00%

Estadual 44 61,40% 25,00% 6,80% 6,80%

Meio Médio

Regional 48 81,30% 12,50% 4,20% 2,10%

Estadual 46 43,50% 43,50% 8,70% 4,30%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00% 0,00% 0,00%

Estadual 42 45,20% 33,30% 11,90% 9,50%

Meio Pesado

Regional 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00%

Estadual 28 39,30% 46,40% 3,60% 10,70%

Pesado

Regional 36 63,90% 30,60% 2,80% 2,80%

Estadual 39 56,40% 25,60% 10,30% 7,70%

170

TABELA A.25 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 68,80% 31,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 57,70% 42,30%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 53,80% 46,20%

Leve

Regional 22 59,10% 40,90%

Estadual 24 58,30% 41,70%

Meio Médio

Regional 22 36,40% 63,60%

Estadual 28 50,00% 50,00%

Médio

Regional 4 0,00% 100,00%

Estadual 20 60,00% 40,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 54,50% 45,50%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 71,40% 28,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 64,30% 35,70%

Leve

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 63,60% 36,40%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 58,30% 41,70%

171

TABELA A.26 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 50,00% 50,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 57,10% 42,90%

Leve

Regional 24 70,80% 29,20%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Médio

Regional 26 76,90% 23,10%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Médio

Regional 12 66,70% 33,30%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 75,00% 25,00%

Estadual 4 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 60,00% 40,00%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 44,40% 55,60%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 36,40% 63,60%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 28 42,90% 57,10%

Meio Médio

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 24 41,70% 58,30%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 15 46,70% 53,30%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 38,90% 61,10%

Pesado

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 18 16,70% 83,30%

172

TABELA A.27 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Ligeiro

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 22 81,80% 18,20%

Meio Leve

Regional 18 88,90% 11,10%

Estadual 17 88,20% 11,80%

Leve

Regional 28 89,30% 10,70%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Médio

Regional 26 80,80% 19,20%

Estadual 2 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 25,00%

Estadual 38 81,60% 18,40%

Pesado

Regional 30 100,00% 0,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 87,50% 12,50%

Estadual 26 96,20% 3,80%

Ligeiro

Regional 24 79,20% 20,80%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 28 82,10% 17,90%

Estadual 20 75,00% 25,00%

Leve

Regional 65 95,40% 4,60%

Estadual 20 90,00% 10,00%

Meio Médio

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 30 86,70% 13,30%

Médio

Regional 14 85,70% 14,30%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 14 100,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Pesado

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 8 75,00% 25,00%

173

TABELA A.28 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 40 97,50% 2,50%

Ligeiro

Regional 46 91,30% 8,70%

Estadual 32 93,80% 6,30%

Meio Leve

Regional 85 90,60% 9,40%

Estadual 40 90,00% 10,00%

Leve

Regional 58 93,10% 6,90%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Meio Médio

Regional 48 91,70% 8,30%

Estadual 24 95,80% 4,20%

Médio

Regional 42 92,90% 7,10%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 5 80,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 43 88,40% 11,60%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 33 90,90% 9,10%

Meio Leve

Regional 50 90,00% 10,00%

Estadual 50 88,00% 12,00%

Leve

Regional 40 85,00% 15,00%

Estadual 44 88,60% 11,40%

Meio Médio

Regional 48 97,90% 2,10%

Estadual 46 93,50% 6,50%

Médio

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 42 81,00% 19,00%

Meio Pesado

Regional 28 92,90% 7,10%

Estadual 28 78,60% 21,40%

Pesado

Regional 36 88,90% 11,10%

Estadual 39 84,60% 15,40%

174

TABELA A.29 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 93,80% 6,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 96,20% 3,80%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 92,30% 7,70%

Leve

Regional 22 100,00% 0,00%

Estadual 24 95,80% 4,20%

Meio Médio

Regional 22 95,50% 4,50%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Leve

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

175

TABELA A.30 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 26 88,50% 11,50%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Médio

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 33 87,90% 12,10%

Leve

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 28 78,60% 21,40%

Meio Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Médio

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

Pesado

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

176

TABELA A.31 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 26 96,20% 3,80%

Ligeiro

Regional 22 100,00% 0,00%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 18 100,00% 0,00%

Estadual 17 94,10% 5,90%

Leve

Regional 28 100,00% 0,00%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 2 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 100,00% 0,00%

Estadual 38 94,70% 5,30%

Pesado

Regional 30 93,30% 6,70%

Estadual 28 100,00% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 26 84,60% 15,40%

Ligeiro

Regional 24 95,80% 4,20%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 28 92,90% 7,10%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Leve

Regional 65 92,30% 7,70%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Médio

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 30 86,70% 13,30%

Médio

Regional 14 85,70% 14,30%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 14 100,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

177

TABELA A.32 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 100,00% 0,00%

Estadual 40 80,00% 20,00%

Ligeiro

Regional 46 100,00% 0,00%

Estadual 32 84,40% 15,60%

Meio Leve

Regional 85 92,90% 7,10%

Estadual 40 92,50% 7,50%

Leve

Regional 58 96,60% 3,40%

Estadual 28 85,70% 14,30%

Meio Médio

Regional 48 89,60% 10,40%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Médio

Regional 42 90,50% 9,50%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Meio Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 18 94,40% 5,60%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 5 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 69,20% 30,80%

Estadual 43 79,10% 20,90%

Ligeiro

Regional 24 95,80% 4,20%

Estadual 33 93,90% 6,10%

Meio Leve

Regional 50 94,00% 6,00%

Estadual 50 90,00% 10,00%

Leve

Regional 40 85,00% 15,00%

Estadual 44 90,90% 9,10%

Meio Médio

Regional 48 89,60% 10,40%

Estadual 46 82,60% 17,40%

Médio

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 42 85,70% 14,30%

Meio Pesado

Regional 28 82,10% 17,90%

Estadual 28 85,70% 14,30%

Pesado

Regional 36 86,10% 13,90%

Estadual 39 89,70% 10,30%

178

TABELA A.33 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 81,30% 18,80%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 96,20% 3,80%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 100,00% 0,00%

Leve

Regional 22 100,00% 0,00%

Estadual 24 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 22 95,50% 4,50%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 95,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 100,00% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

179

TABELA A.34 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino da classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 24 75,00% 25,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Médio

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 87,90% 12,10%

Leve

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Meio Médio

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 15 86,70% 13,30%

Meio Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 72,20% 27,80%

Pesado

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

180

TABELA A.35 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 26 65,40% 19,20% 15,40%

Ligeiro

Regional 22 81,80% 0,00% 18,20%

Estadual 22 77,30% 22,70% 0,00%

Meio Leve

Regional 18 88,90% 0,00% 11,10%

Estadual 17 76,50% 17,60% 5,90%

Leve

Regional 28 78,60% 3,60% 17,90%

Estadual 22 63,60% 22,70% 13,60%

Meio Médio

Regional 26 69,20% 19,20% 11,50%

Estadual 28 67,90% 14,30% 17,90%

Médio

Regional 26 65,40% 11,50% 23,10%

Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 12,50% 12,50%

Estadual 38 76,30% 13,20% 10,50%

Pesado

Regional 30 73,30% 6,70% 20,00%

Estadual 28 82,10% 14,30% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 95,80% 0,00% 4,20%

Estadual 26 69,20% 19,20% 11,50%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30% 0,00%

Estadual 16 81,30% 12,50% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 78,60% 10,70% 10,70%

Estadual 20 80,00% 5,00% 15,00%

Leve

Regional 65 90,80% 6,20% 3,10%

Estadual 20 65,00% 25,00% 10,00%

Meio Médio

Regional 12 91,70% 0,00% 8,30%

Estadual 30 46,70% 30,00% 23,30%

Médio

Regional 14 92,90% 0,00% 7,10%

Estadual 20 75,00% 5,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 14 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 22 68,20% 22,70% 9,10%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50% 0,00%

181

TABELA A.36 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino da classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%

Estadual 40 90,00% 10,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 46 87,00% 8,70% 4,30%

Estadual 32 75,00% 15,60% 9,40%

Meio Leve

Regional 85 91,80% 3,50% 4,70%

Estadual 40 85,00% 7,50% 7,50%

Leve

Regional 58 86,20% 8,60% 5,20%

Estadual 28 85,70% 10,70% 3,60%

Meio Médio

Regional 48 91,70% 6,30% 2,10%

Estadual 24 83,30% 16,70% 0,00%

Médio

Regional 42 90,50% 4,80% 4,80%

Estadual 22 95,50% 4,50% 0,00%

Meio Pesado

Regional 6 83,30% 0,00% 16,70%

Estadual 18 66,70% 22,20% 11,10%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 5 60,00% 40,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 92,30% 7,70% 0,00%

Estadual 43 95,30% 4,70% 0,00%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 0,00% 8,30%

Estadual 33 100,00% 0,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 50 86,00% 10,00% 4,00%

Estadual 50 90,00% 6,00% 4,00%

Leve

Regional 40 92,50% 7,50% 0,00%

Estadual 44 90,90% 9,10% 0,00%

Meio Médio

Regional 48 93,80% 4,20% 2,10%

Estadual 46 97,80% 2,20% 0,00%

Médio

Regional 10 60,00% 20,00% 20,00%

Estadual 42 92,90% 7,10% 0,00%

Meio Pesado

Regional 28 82,10% 14,30% 3,60%

Estadual 28 92,90% 7,10% 0,00%

Pesado

Regional 36 91,70% 8,30% 0,00%

Estadual 39 97,40% 0,00% 2,60%

182

TABELA A.37 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 76,90% 23,10%

Meio Leve

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 26 57,70% 42,30%

Leve

Regional 22 68,20% 31,80%

Estadual 24 79,20% 20,80%

Meio Médio

Regional 22 90,90% 9,10%

Estadual 28 75,00% 25,00%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 20 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 71,40% 28,60%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

183

TABELA A.38 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 24 100,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Médio

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 100,00% 0,00%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Meio Médio

Regional 26 69,20% 30,80%

Estadual 24 100,00% 0,00%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

Pesado

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 18 94,40% 5,60%

184

TABELA A.39 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Fase da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 76,90% 23,10%

Meio Leve

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 26 57,70% 42,30%

Leve

Regional 22 68,20% 31,80%

Estadual 24 79,20% 20,80%

Meio Médio

Regional 22 90,90% 9,10%

Estadual 28 75,00% 25,00%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 20 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 71,40% 28,60%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

185

TABELA A.40 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 24 100,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Médio

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Médio

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 100,00% 0,00%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Meio Médio

Regional 26 69,20% 30,80%

Estadual 24 100,00% 0,00%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

Pesado

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 18 94,40% 5,60%

186

TABELA A.41 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 26 80,80% 19,20%

Ligeiro

Regional 22 90,90% 9,10%

Estadual 22 68,20% 31,80%

Meio Leve

Regional 18 77,80% 22,20%

Estadual 17 94,10% 5,90%

Leve

Regional 28 89,30% 10,70%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Médio

Regional 26 88,50% 11,50%

Estadual 2 50,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 8 87,50% 12,50%

Estadual 38 81,60% 18,40%

Pesado

Regional 30 93,30% 6,70%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 26 69,20% 30,80%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 16 93,80% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 85,70% 14,30%

Estadual 20 80,00% 20,00%

Leve

Regional 65 92,30% 7,70%

Estadual 20 75,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 30 83,30% 16,70%

Médio

Regional 14 92,90% 7,10%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 14 100,00% 0 ,0%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 100,00% 0 ,0%

Estadual 8 100,00% 0,00%

187

TABELA A.42 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 40 95,00% 5,00%

Ligeiro

Regional 46 95,70% 4,30%

Estadual 32 75,00% 25,00%

Meio Leve

Regional 85 96,50% 3,50%

Estadual 40 80,00% 20,00%

Leve

Regional 58 89,70% 10,30%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Meio Médio

Regional 48 93,80% 6,30%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Médio

Regional 42 97,60% 2,40%

Estadual 22 77,30% 22,70%

Meio Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 18 72,20% 27,80%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 5 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 43 86,00% 14,00%

Ligeiro

Regional 24 87,50% 12,50%

Estadual 33 97,00% 3,00%

Meio Leve

Regional 50 92,00% 8,00%

Estadual 50 88,00% 12,00%

Leve

Regional 40 95,00% 5,00%

Estadual 44 95,50% 4,50%

Meio Médio

Regional 48 97,90% 2,10%

Estadual 46 84,80% 15,20%

Médio

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 42 95,20% 4,80%

Meio Pesado

Regional 28 82,10% 17,90%

Estadual 28 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 36 91,70% 8,30%

Estadual 39 89,70% 10,30%

188

TABELA A.43 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe pré-juvenil.

N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 10 60% 20% 50% 30% 0% 0% 0%

Ligeiro 22 77% 27% 50% 18% 5% 0% 0%

Meio leve 18 89% 6% 67% 0% 17% 0% 0%

Leve 28 93% 36% 79% 7% 4% 0% 0%

Meio Médio 26 73% 15% 73% 19% 12% 0% 0%

Médio 26 77% 19% 69% 8% 0% 0% 0%

Meio Pesado 8 88% 38% 63% 25% 25% 0% 0%

Pesado 30 67% 33% 47% 7% 10% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 22 77% 27% 82% 18% 5% 0% 0%

Meio Médio 22 82% 36% 73% 32% 14% 0% 0%

Médio 4 100% 100% 0% 0% 0% 0% 0%

Meio Pesado 0

Pesado 6 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 0 73% 19% 77% 27% 12% 0% 0%

Ligeiro 0 86% 18% 59% 23% 0% 0% 0%

Meio leve 22 71% 6% 82% 18% 12% 0% 0%

Leve 22 73% 32% 82% 5% 9% 0% 0%

Meio Médio 4 86% 29% 82% 11% 7% 0% 0%

Médio 100% 0% 100% 0% 0% 0% 0%

Meio Pesado 6 84% 11% 74% 21% 5% 0% 0%

Pesado 28 68% 18% 39% 11% 7% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 16 56% 19% 69% 31% 25% 0% 0%

Ligeiro 26 65% 19% 54% 19% 12% 0% 0%

Meio leve 26 81% 27% 77% 8% 12% 0% 0%

Leve 24 79% 46% 50% 4% 8% 0% 0%

Meio Médio 28 82% 29% 50% 18% 14% 0% 0%

Médio 20 80% 60% 55% 10% 15% 0% 0%

Meio Pesado 22 73% 23% 41% 9% 18% 0% 0%

Pesado 14 71% 0% 14% 14% 0% 0% 0%

189

TABELA A.44 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe juvenil.

N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 24 63% 17% 63% 25% 17% 0% 0%

Ligeiro 24 67% 21% 54% 54% 13% 0% 4%

Meio leve 28 68% 54% 75% 50% 18% 0% 0%

Leve 65 54% 23% 58% 32% 11% 3% 0%

Meio Médio 12 67% 33% 75% 50% 17% 0% 8%

Médio 14 36% 14% 64% 36% 21% 0% 0%

Meio Pesado 14 36% 21% 36% 7% 14% 7% 0%

Pesado 6 17% 0% 50% 67% 0% 0% 33%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 10 60% 50% 50% 40% 30% 0% 0%

Meio Médio 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%

Médio 4 50% 0% 100% 25% 25% 0% 0%

Meio Pesado 4 75% 0% 25% 50% 25% 0% 0%

Pesado 2 100% 50% 50% 50% 0% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 81% 19% 62% 46% 8% 4% 4%

Ligeiro 16 63% 38% 56% 25% 19% 13% 6%

Meio leve 20 70% 25% 85% 40% 0% 0% 5%

Leve 20 85% 30% 75% 35% 5% 5% 0%

Meio Médio 30 90% 43% 60% 43% 13% 0% 7%

Médio 20 80% 35% 55% 30% 0% 10% 0%

Meio Pesado 22 73% 18% 73% 9% 14% 0% 0%

Pesado 8 75% 38% 25% 50% 13% 13% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 8 100% 13% 63% 13% 0% 0% 0%

Meio leve 14 79% 43% 71% 21% 7% 0% 7%

Leve 8 63% 0% 63% 38% 13% 0% 13%

Meio Médio 22 68% 41% 64% 27% 18% 5% 0%

Médio 10 50% 40% 30% 10% 10% 0% 0%

Meio Pesado 8 75% 13% 38% 50% 25% 0% 0%

Pesado 12 58% 33% 33% 42% 17% 8% 0%

190

TABELA A.45– Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe júnior.

N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 69% 15% 62% 42% 15% 0% 0%

Ligeiro 46 54% 39% 65% 24% 2% 4% 0%

Meio leve 85 56% 25% 61% 29% 6% 1% 0%

Leve 58 57% 19% 57% 28% 14% 5% 0%

Meio Médio 48 52% 13% 56% 44% 10% 2% 2%

Médio 42 48% 21% 71% 45% 2% 0% 0%

Meio Pesado 6 83% 33% 50% 83% 17% 0% 17%

Pesado 2 100% 50% 100% 100% 0% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0 75% 13% 63% 13% 13% 0% 13%

Leve 24 63% 25% 54% 46% 17% 0% 0%

Meio Médio 26 54% 27% 54% 27% 19% 8% 0%

Médio 12 75% 17% 50% 33% 17% 0% 0%

Meio Pesado 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%

Pesado 6 50% 0% 67% 83% 0% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 40 55% 15% 73% 35% 8% 3% 3%

Ligeiro 32 78% 22% 84% 41% 3% 3% 6%

Meio leve 40 73% 35% 73% 30% 13% 0% 3%

Leve 28 68% 21% 79% 39% 7% 4% 7%

Meio Médio 24 67% 13% 63% 46% 13% 4% 4%

Médio 22 55% 23% 59% 32% 9% 0% 0%

Meio Pesado 18 94% 6% 61% 33% 6% 0% 0%

Pesado 5 100% 20% 60% 0% 0% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 12 83% 33% 58% 17% 25% 0% 0%

Ligeiro 10 80% 50% 80% 10% 20% 0% 0%

Meio leve 14 71% 14% 86% 43% 7% 7% 0%

Leve 10 70% 40% 80% 30% 20% 0% 10%

Meio Médio 8 100% 25% 63% 13% 13% 0% 0%

Médio 6 50% 33% 83% 33% 17% 0% 0%

Meio Pesado 4 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%

Pesado 6 67% 50% 17% 33% 0% 0% 17%

191

TABELA A.46 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe sênior.

N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 50% 23% 73% 54% 4% 0% 12%

Ligeiro 24 63% 25% 67% 29% 8% 0% 4%

Meio leve 50 58% 22% 62% 30% 18% 0% 0%

Leve 40 58% 25% 55% 43% 8% 3% 0%

Meio Médio 48 52% 23% 56% 27% 10% 2% 4%

Médio 10 80% 30% 60% 20% 10% 0% 0%

Meio Pesado 28 61% 36% 75% 36% 11% 4% 4%

Pesado 36 69% 11% 67% 31% 11% 0% 3%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 2 50% 0% 0% 0% 0% 50% 0%

Meio leve 6 33% 50% 83% 50% 0% 0% 0%

Leve 10 60% 10% 40% 10% 20% 0% 10%

Meio Médio 26 65% 15% 62% 42% 0% 12% 12%

Médio 10 30% 20% 60% 50% 20% 0% 10%

Meio Pesado 2 50% 50% 100% 50% 0% 0% 0%

Pesado 12 58% 17% 67% 25% 0% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 43 58% 23% 49% 63% 7% 2% 0%

Ligeiro 33 45% 9% 58% 61% 6% 18% 6%

Meio leve 50 62% 10% 54% 64% 8% 2% 0%

Leve 44 55% 23% 34% 45% 7% 0% 0%

Meio Médio 46 63% 17% 67% 63% 9% 11% 0%

Médio 42 57% 33% 69% 67% 7% 0% 0%

Meio Pesado 28 54% 25% 64% 71% 4% 4% 4%

Pesado 39 49% 26% 62% 46% 5% 3% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 15 47% 7% 60% 47% 0% 13% 0%

Ligeiro 18 50% 28% 61% 50% 17% 11% 6%

Meio leve 33 48% 30% 70% 55% 3% 12% 3%

Leve 28 54% 50% 57% 64% 18% 0% 0%

Meio Médio 24 42% 8% 58% 50% 0% 4% 4%

Médio 15 60% 27% 67% 60% 20% 13% 13%

Meio Pesado 18 39% 33% 61% 56% 0% 6% 6%

Pesado 18 61% 28% 56% 72% 11% 0% 0%

192

TABELA A.47 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 40,00% 20,00% 30,00% 0,00% 10,00%

Estadual 26 26,90% 26,90% 15,40% 3,80% 26,90%

Ligeiro

Regional 22 22,70% 0,00% 13,60% 9,10% 54,50%

Estadual 22 13,60% 40,90% 0,00% 9,10% 36,40%

Meio Leve

Regional 18 11,10% 16,70% 27,80% 5,60% 38,90%

Estadual 17 29,40% 23,50% 23,50% 0,00% 23,50%

Leve

Regional 28 7,10% 3,60% 32,10% 3,60% 53,60%

Estadual 22 27,30% 9,10% 22,70% 0,00% 40,90%

Meio Médio

Regional 26 26,90% 15,40% 15,40% 11,50% 30,80%

Estadual 28 14,30% 7,10% 10,70% 14,30% 53,60%

Médio

Regional 26 23,10% 30,80% 11,50% 11,50% 23,10%

Estadual 2 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 12,50% 12,50% 37,50% 0,00% 37,50%

Estadual 38 15,80% 21,10% 26,30% 13,20% 23,70%

Pesado

Regional 30 33,30% 16,70% 23,30% 6,70% 20,00%

Estadual 28 32,10% 28,60% 21,40% 10,70% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 37,50% 25,00% 25,00% 0,00% 12,50%

Estadual 26 19,20% 7,70% 23,10% 15,40% 34,60%

Ligeiro

Regional 24 33,30% 16,70% 29,20% 8,30% 12,50%

Estadual 16 37,50% 18,80% 18,80% 0,00% 25,00%

Meio Leve

Regional 28 32,10% 28,60% 7,10% 10,70% 21,40%

Estadual 20 30,00% 15,00% 20,00% 15,00% 20,00%

Leve

Regional 65 46,20% 15,40% 18,50% 9,20% 10,80%

Estadual 20 15,00% 25,00% 5,00% 15,00% 40,00%

Meio Médio

Regional 12 33,30% 25,00% 16,70% 16,70% 8,30%

Estadual 30 10,00% 23,30% 16,70% 6,70% 43,30%

Médio

Regional 14 64,30% 7,10% 21,40% 7,10% 0,00%

Estadual 20 20,00% 35,00% 15,00% 0,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 14 64,30% 21,40% 14,30% 0,00% 0,00%

Estadual 22 27,30% 22,70% 13,60% 22,70% 13,60%

Pesado

Regional 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 25,00% 25,00% 25,00% 12,50% 12,50%

193

TABELA A.48 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 30,80% 19,20% 15,40% 15,40% 19,20%

Estadual 40 45,00% 15,00% 22,50% 7,50% 10,00%

Ligeiro

Regional 46 45,70% 17,40% 13,00% 6,50% 17,40%

Estadual 32 21,90% 21,90% 21,90% 12,50% 21,90%

Meio Leve

Regional 85 43,50% 31,80% 9,40% 7,10% 8,20%

Estadual 40 27,50% 22,50% 17,50% 5,00% 27,50%

Leve

Regional 58 43,10% 29,30% 8,60% 5,20% 13,80%

Estadual 28 32,10% 10,70% 7,10% 10,70% 39,30%

Meio Médio

Regional 48 47,90% 22,90% 14,60% 10,40% 4,20%

Estadual 24 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70%

Médio

Regional 42 52,40% 19,00% 9,50% 7,10% 11,90%

Estadual 22 45,50% 27,30% 9,10% 4,50% 13,60%

Meio Pesado

Regional 6 16,70% 66,70% 0,00% 0,00% 16,70%

Estadual 18 5,60% 16,70% 11,10% 16,70% 50,00%

Pesado

Regional 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%

Estadual 5 0,00% 40,00% 20,00% 20,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 50,00% 26,90% 3,80% 3,80% 15,40%

Estadual 43 41,90% 34,90% 7,00% 7,00% 9,30%

Ligeiro

Regional 24 37,50% 20,80% 16,70% 16,70% 8,30%

Estadual 33 54,50% 24,20% 6,10% 6,10% 9,10%

Meio Leve

Regional 50 42,00% 14,00% 16,00% 8,00% 20,00%

Estadual 50 38,00% 36,00% 14,00% 6,00% 6,00%

Leve

Regional 40 42,50% 22,50% 12,50% 2,50% 20,00%

Estadual 44 45,50% 25,00% 11,40% 4,50% 13,60%

Meio Médio

Regional 48 47,90% 18,80% 12,50% 6,30% 14,60%

Estadual 46 37,00% 21,70% 10,90% 10,90% 19,60%

Médio

Regional 10 20,00% 20,00% 30,00% 20,00% 10,00%

Estadual 42 42,90% 33,30% 14,30% 4,80% 4,80%

Meio Pesado

Regional 28 39,30% 21,40% 7,10% 7,10% 25,00%

Estadual 28 46,40% 25,00% 14,30% 10,70% 3,60%

Pesado

Regional 36 30,60% 36,10% 13,90% 8,30% 11,10%

Estadual 39 51,30% 30,80% 10,30% 5,10% 2,60%

194

TABELA A.49 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 43,80% 56,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 34,60% 65,40%

Meio Leve

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 26 19,20% 80,80%

Leve

Regional 22 22,70% 77,30%

Estadual 24 20,80% 79,20%

Meio Médio

Regional 22 18,20% 81,80%

Estadual 28 17,90% 82,10%

Médio

Regional 4 0,00% 100,00%

Estadual 20 20,00% 80,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 27,30% 72,70%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 28,60% 71,40%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 0,00% 100,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 21,40% 78,60%

Leve

Regional 10 40,00% 60,00%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Meio Médio

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 22 31,80% 68,20%

Médio

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 10 50,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 4 25,00% 75,00%

Estadual 8 25,00% 75,00%

Pesado

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 12 41,70% 58,30%

195

TABELA A.50 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 16,70% 83,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 20,00% 80,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 28,60% 71,40%

Leve

Regional 24 37,50% 62,50%

Estadual 10 30,00% 70,00%

Meio Médio

Regional 26 46,20% 53,80%

Estadual 8 0,00% 100,00%

Médio

Regional 12 25,00% 75,00%

Estadual 6 50,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 2 25,00% 75,00%

Estadual 4 0,00% 100,00%

Pesado

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 6 33,30% 66,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 53,30% 46,70%

Ligeiro

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 33 51,50% 48,50%

Leve

Regional 10 40,00% 60,00%

Estadual 28 46,40% 53,60%

Meio Médio

Regional 26 34,60% 65,40%

Estadual 24 58,30% 41,70%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 15 40,00% 60,00%

Meio Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 61,10% 38,90%

Pesado

Regional 12 41,70% 58,30%

Estadual 18 38,90% 61,10%

196

TABELA A.51 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%

Estadual 26 80,80% 11,50% 7,70%

Ligeiro

Regional 22 72,70% 22,70% 4,50%

Estadual 22 81,80% 9,10% 9,10%

Meio Leve

Regional 18 94,40% 0,00% 5,60%

Estadual 17 94,10% 0,00% 5,90%

Leve

Regional 28 64,30% 7,10% 28,60%

Estadual 22 68,20% 13,60% 18,20%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 7,70% 7,70%

Estadual 28 71,40% 17,90% 10,70%

Médio

Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%

Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 62,50% 12,50% 25,00%

Estadual 38 89,50% 2,60% 7,90%

Pesado

Regional 30 66,70% 6,70% 26,70%

Estadual 28 82,10% 7,10% 10,70%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 83,30% 16,70% 0,00%

Estadual 26 80,80% 15,40% 3,80%

Ligeiro

Regional 24 79,20% 16,70% 4,20%

Estadual 16 62,50% 31,30% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 46,40% 39,30% 14,30%

Estadual 20 75,00% 25,00% 0,00%

Leve

Regional 65 76,90% 16,90% 6,20%

Estadual 20 70,00% 25,00% 5,00%

Meio Médio

Regional 12 66,70% 25,00% 8,30%

Estadual 30 56,70% 40,00% 3,30%

Médio

Regional 14 85,70% 7,10% 7,10%

Estadual 20 65,00% 25,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 14 78,60% 14,30% 7,10%

Estadual 22 81,80% 13,60% 4,50%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 62,50% 25,00% 12,50%

197

TABELA A.52 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%

Estadual 40 85,00% 7,50% 7,50%

Ligeiro

Regional 46 60,90% 32,60% 6,50%

Estadual 32 78,10% 15,60% 6,30%

Meio Leve

Regional 85 75,30% 11,80% 12,90%

Estadual 40 65,00% 25,00% 10,00%

Leve

Regional 58 81,00% 13,80% 5,20%

Estadual 28 78,60% 17,90% 3,60%

Meio Médio

Regional 48 87,50% 12,50% 0,00%

Estadual 24 87,50% 4,20% 8,30%

Médio

Regional 42 78,60% 16,70% 4,80%

Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10%

Meio Pesado

Regional 6 66,70% 33,30% 0,00%

Estadual 18 94,40% 5,60% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00% 0,00%

Estadual 5 80,00% 0,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 76,90% 15,40% 7,70%

Estadual 43 76,70% 11,60% 11,60%

Ligeiro

Regional 24 75,00% 20,80% 4,20%

Estadual 33 90,90% 6,10% 3,00%

Meio Leve

Regional 50 78,00% 16,00% 6,00%

Estadual 50 90,00% 2,00% 8,00%

Leve

Regional 40 75,00% 20,00% 5,00%

Estadual 44 77,30% 15,90% 6,80%

Meio Médio

Regional 48 77,10% 16,70% 6,30%

Estadual 46 82,60% 15,20% 2,20%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00% 0,00%

Estadual 42 66,70% 14,30% 19,00%

Meio Pesado

Regional 28 64,30% 21,40% 14,30%

Estadual 28 75,00% 17,90% 7,10%

Pesado

Regional 36 88,90% 11,10% 0,00%

Estadual 39 74,40% 20,50% 5,10%

198

TABELA A.53– Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 81,30% 18,80%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 80,80% 19,20%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 73,10% 26,90%

Leve

Regional 22 72,70% 27,30%

Estadual 24 54,20% 45,80%

Meio Médio

Regional 22 63,60% 36,40%

Estadual 28 71,40% 28,60%

Médio

Regional 4 0,00% 100,00%

Estadual 20 40,00% 60,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 77,30% 22,70%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 100,00% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 57,10% 42,90%

Leve

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 59,10% 40,90%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 66,70% 33,30%

199

TABELA A.54 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 66,70% 33,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Leve

Regional 24 75,00% 25,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Médio

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Médio

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 50,00% 50,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 72,20% 27,80%

Meio Leve

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 33 69,70% 30,30%

Leve

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 28 50,00% 50,00%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 24 91,70% 8,30%

Médio

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 15 73,30% 26,70%

Meio Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 66,70% 33,30%

Pesado

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 18 72,20% 27,80%

200

TABELA A.55 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 50,00% 10,00% 30,00% 10,00% 0,00%

Estadual 26 23,10% 15,40% 19,20% 11,50% 30,80%

Ligeiro

Regional 22 50,00% 4,50% 9,10% 4,50% 31,80%

Estadual 22 40,90% 18,20% 9,10% 4,50% 27,30%

Meio Leve

Regional 18 33,30% 16,70% 11,10% 11,10% 27,80%

Estadual 17 17,60% 23,50% 17,60% 11,80% 29,40%

Leve

Regional 28 21,40% 10,70% 7,10% 3,60% 57,10%

Estadual 22 18,20% 9,10% 13,60% 27,30% 31,80%

Meio Médio

Regional 26 26,90% 26,90% 7,70% 15,40% 23,10%

Estadual 28 17,90% 7,10% 28,60% 3,60% 42,90%

Médio

Regional 26 30,80% 19,20% 15,40% 3,80% 30,80%

Estadual 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

Meio Pesado

Regional 8 37,50% 25,00% 0,00% 0,00% 37,50%

Estadual 38 26,30% 15,80% 10,50% 23,70% 23,70%

Pesado

Regional 30 53,30% 16,70% 3,30% 0,00% 26,70%

Estadual 28 60,70% 21,40% 10,70% 0,00% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 37,50% 37,50% 0,00% 0,00% 25,00%

Estadual 26 38,50% 23,10% 15,40% 11,50% 11,50%

Ligeiro

Regional 24 45,80% 20,80% 12,50% 8,30% 12,50%

Estadual 16 43,80% 31,30% 6,30% 12,50% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 25,00% 32,10% 7,10% 14,30% 21,40%

Estadual 20 15,00% 20,00% 20,00% 10,00% 35,00%

Leve

Regional 65 41,50% 24,60% 10,80% 3,10% 20,00%

Estadual 20 25,00% 25,00% 20,00% 0,00% 30,00%

Meio Médio

Regional 12 25,00% 50,00% 8,30% 8,30% 8,30%

Estadual 30 40,00% 23,30% 10,00% 10,00% 16,70%

Médio

Regional 14 35,70% 35,70% 21,40% 0,00% 7,10%

Estadual 20 45,00% 15,00% 35,00% 0,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 64,30% 7,10% 21,40% 0,00% 7,10%

Estadual 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 50,00% 0,00% 16,70% 0,00% 33,30%

Estadual 8 75,00% 0,00% 0,00% 12,50% 12,50%

201

TABELA A.56 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 3 4 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 38,50% 15,40% 19,20% 3,80% 23,10%

Estadual 40 27,50% 20,00% 17,50% 15,00% 20,00%

Ligeiro

Regional 46 34,80% 17,40% 30,40% 10,90% 6,50%

Estadual 32 15,60% 25,00% 18,80% 21,90% 18,80%

Meio Leve

Regional 85 38,80% 24,70% 10,60% 7,10% 18,80%

Estadual 40 27,50% 27,50% 7,50% 12,50% 25,00%

Leve

Regional 58 43,10% 17,20% 8,60% 5,20% 25,90%

Estadual 28 21,40% 25,00% 14,30% 14,30% 25,00%

Meio Médio

Regional 48 43,80% 25,00% 14,60% 4,20% 12,50%

Estadual 24 37,50% 20,80% 16,70% 0,00% 25,00%

Médio

Regional 42 28,60% 21,40% 16,70% 11,90% 21,40%

Estadual 22 40,90% 45,50% 9,10% 0,00% 4,50%

Meio Pesado

Regional 6 50,00% 16,70% 16,70% 16,70% 0,00%

Estadual 18 38,90% 16,70% 16,70% 0,00% 27,80%

Pesado

Regional 2 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 50,00%

Estadual 5 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 60,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 26,90% 7,70% 23,10% 15,40% 26,90%

Estadual 43 51,20% 30,20% 7,00% 9,30% 2,30%

Ligeiro

Regional 24 33,30% 29,20% 16,70% 12,50% 8,30%

Estadual 33 42,40% 12,10% 15,20% 9,10% 21,20%

Meio Leve

Regional 50 38,00% 20,00% 16,00% 12,00% 14,00%

Estadual 50 46,00% 8,00% 10,00% 8,00% 28,00%

Leve

Regional 40 45,00% 22,50% 12,50% 2,50% 17,50%

Estadual 44 65,90% 15,90% 6,80% 2,30% 9,10%

Meio Médio

Regional 48 43,80% 20,80% 12,50% 10,40% 12,50%

Estadual 46 32,60% 39,10% 13,00% 4,30% 10,90%

Médio

Regional 10 40,00% 10,00% 20,00% 20,00% 10,00%

Estadual 42 31,00% 26,20% 7,10% 7,10% 28,60%

Meio Pesado

Regional 28 25,00% 32,10% 17,90% 3,60% 21,40%

Estadual 28 35,70% 21,40% 21,40% 10,70% 10,70%

Pesado

Regional 36 33,30% 38,90% 8,30% 2,80% 16,70%

Estadual 39 38,50% 15,40% 23,10% 7,70% 15,40%

202

TABELA A.57 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 31,30% 68,80%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 46,20% 53,80%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 23,10% 76,90%

Leve

Regional 22 18,20% 81,80%

Estadual 24 50,00% 50,00%

Meio Médio

Regional 22 27,30% 72,70%

Estadual 28 50,00% 50,00%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 45,00% 55,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 59,10% 40,90%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 28,60% 71,40%

Leve

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 36,40% 63,60%

Médio

Regional 4 0,00% 100,00%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 66,70% 33,30%

203

TABELA A.58 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 41,70% 58,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 20,00% 80,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 14,30% 85,70%

Leve

Regional 24 45,80% 54,20%

Estadual 10 20,00% 80,00%

Meio Médio

Regional 26 46,20% 53,80%

Estadual 8 37,50% 62,50%

Médio

Regional 12 50,00% 50,00%

Estadual 6 16,70% 83,30%

Meio Pesado

Regional 2 37,50% 62,50%

Estadual 4 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 6 33,30% 66,70%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 40,00% 60,00%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 38,90% 61,10%

Meio Leve

Regional 6 16,70% 83,30%

Estadual 33 30,30% 69,70%

Leve

Regional 10 60,00% 40,00%

Estadual 28 42,90% 57,10%

Meio Médio

Regional 26 38,50% 61,50%

Estadual 24 41,70% 58,30%

Médio

Regional 10 40,00% 60,00%

Estadual 15 33,30% 66,70%

Meio Pesado

Regional 2 0,00% 100,00%

Estadual 18 38,90% 61,10%

Pesado

Regional 12 33,30% 66,70%

Estadual 18 44,40% 55,60%

204

TABELA A.59 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 70,00% 20,00% 10,00%

Estadual 26 73,10% 11,50% 15,40%

Ligeiro

Regional 22 81,80% 18,20% 0,00%

Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10%

Meio Leve

Regional 18 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 17 82,40% 0,00% 17,60%

Leve

Regional 28 92,90% 0,00% 7,10%

Estadual 22 95,50% 4,50% 0,00%

Meio Médio

Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%

Estadual 28 89,30% 10,70% 0,00%

Médio

Regional 26 92,30% 7,70% 0,00%

Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 12,50% 12,50%

Estadual 38 78,90% 13,20% 7,90%

Pesado

Regional 30 93,30% 3,30% 3,30%

Estadual 28 89,30% 7,10% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 75,00% 4,20% 20,80%

Estadual 26 53,80% 19,20% 26,90%

Ligeiro

Regional 24 45,80% 33,30% 20,80%

Estadual 16 75,00% 12,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 28 50,00% 39,30% 10,70%

Estadual 20 60,00% 20,00% 20,00%

Leve

Regional 65 67,70% 13,80% 18,50%

Estadual 20 65,00% 10,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 12 50,00% 16,70% 33,30%

Estadual 30 56,70% 20,00% 23,30%

Médio

Regional 14 64,30% 21,40% 14,30%

Estadual 20 70,00% 10,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 14 92,90% 7,10% 0,00%

Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 33,30% 50,00% 16,70%

Estadual 8 50,00% 12,50% 37,50%

205

TABELA A.60 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 57,70% 30,80% 11,50%

Estadual 40 65,00% 15,00% 20,00%

Ligeiro

Regional 46 76,10% 13,00% 10,90%

Estadual 32 59,40% 18,80% 21,90%

Meio Leve

Regional 85 70,60% 12,90% 16,50%

Estadual 40 70,00% 10,00% 20,00%

Leve

Regional 58 72,40% 13,80% 13,80%

Estadual 28 60,70% 14,30% 25,00%

Meio Médio

Regional 48 56,30% 27,10% 16,70%

Estadual 24 54,20% 12,50% 33,30%

Médio

Regional 42 54,80% 31,00% 14,30%

Estadual 22 68,20% 18,20% 13,60%

Meio Pesado

Regional 6 16,70% 50,00% 33,30%

Estadual 18 66,70% 16,70% 16,70%

Pesado

Regional 2 0,00% 100,00% 0,00%

Estadual 5 100,00% 0,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 46,20% 30,80% 23,10%

Estadual 43 37,20% 46,50% 16,30%

Ligeiro

Regional 24 70,80% 8,30% 20,80%

Estadual 33 39,40% 39,40% 21,20%

Meio Leve

Regional 50 70,00% 20,00% 10,00%

Estadual 50 36,00% 38,00% 26,00%

Leve

Regional 40 57,50% 25,00% 17,50%

Estadual 44 54,50% 29,50% 15,90%

Meio Médio

Regional 48 72,90% 16,70% 10,40%

Estadual 46 37,00% 45,70% 17,40%

Médio

Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%

Estadual 42 33,30% 26,20% 40,50%

Meio Pesado

Regional 28 64,30% 10,70% 25,00%

Estadual 28 28,60% 25,00% 46,40%

Pesado

Regional 36 69,40% 19,40% 11,10%

Estadual 39 53,80% 20,50% 25,60%

206

TABELA A.61 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 68,80% 31,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 80,80% 19,20%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 92,30% 7,70%

Leve

Regional 22 81,80% 18,20%

Estadual 24 95,80% 4,20%

Meio Médio

Regional 22 68,20% 31,80%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 10 60,00% 40,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 72,70% 27,30%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 8 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 58,30% 41,70%

207

TABELA A.62 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício)para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 57,10% 42,90%

Leve

Regional 24 54,20% 45,80%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Médio

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Médio

Regional 12 66,70% 33,30%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 16,70% 83,30%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 53,30% 46,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 33 45,50% 54,50%

Leve

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 28 35,70% 64,30%

Meio Médio

Regional 26 57,70% 42,30%

Estadual 24 50,00% 50,00%

Médio

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 15 40,00% 60,00%

Meio Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 44,40% 55,60%

Pesado

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 18 27,80% 72,20%

208

TABELA A.63 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Ligeiro

Regional 22 95,50% 4,50%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 18 83,30% 16,70%

Estadual 17 88,20% 11,80%

Leve

Regional 28 96,40% 3,60%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Meio Médio

Regional 26 88,50% 11,50%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Médio

Regional 26 100,00% 0,00%

Estadual 2 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 25,00%

Estadual 38 94,70% 5,30%

Pesado

Regional 30 90,00% 10,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 83,30% 16,70%

Estadual 26 92,30% 7,70%

Ligeiro

Regional 24 87,50% 12,50%

Estadual 16 81,30% 18,80%

Meio Leve

Regional 28 82,10% 17,90%

Estadual 20 100,00% 0,00%

Leve

Regional 65 89,20% 10,80%

Estadual 20 95,00% 5,00%

Meio Médio

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 30 86,70% 13,30%

Médio

Regional 14 78,60% 21,40%

Estadual 20 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 14 85,70% 14,30%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

209

TABELA A.64 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 40 92,50% 7,50%

Ligeiro

Regional 46 97,80% 2,20%

Estadual 32 96,90% 3,10%

Meio Leve

Regional 85 94,10% 5,90%

Estadual 40 87,50% 12,50%

Leve

Regional 58 86,20% 13,80%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Meio Médio

Regional 48 89,60% 10,40%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Médio

Regional 42 97,60% 2,40%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Meio Pesado

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 18 94,40% 5,60%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 5 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 96,20% 3,80%

Estadual 43 93,00% 7,00%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 33 93,90% 6,10%

Meio Leve

Regional 50 82,00% 18,00%

Estadual 50 92,00% 8,00%

Leve

Regional 40 92,50% 7,50%

Estadual 44 93,20% 6,80%

Meio Médio

Regional 48 89,60% 10,40%

Estadual 46 91,30% 8,70%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 42 92,90% 7,10%

Meio Pesado

Regional 28 89,30% 10,70%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Pesado

Regional 36 88,90% 11,10%

Estadual 39 94,90% 5,10%

210

TABELA A.65 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para para o sexo feminino das classe pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Leve

Regional 22 95,50% 4,50%

Estadual 24 91,70% 8,30%

Meio Médio

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 28 85,70% 14,30%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 81,80% 18,20%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 100,00% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 81,80% 18,20%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

211

TABELA A.66 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 24 83,30% 16,70%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Médio

Regional 26 80,80% 19,20%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Médio

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 97,00% 3,00%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Meio Médio

Regional 26 100,00% 0,00%

Estadual 24 100,00% 0,00%

Médio

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 15 80,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 18 88,90% 11,10%

212

TABELA A.67– Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe pré-juvenil.

N KOKA YUKO WAZARI IPPON

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 10 10% 20% 10% 30%

Ligeiro 22 9% 23% 14% 27%

Meio leve 18 0% 22% 11% 28%

Leve 28 7% 21% 4% 25%

Meio Médio 26 0% 15% 12% 27%

Médio 26 8% 15% 8% 27%

Meio Pesado 8 25% 13% 0% 25%

Pesado 30 10% 13% 7% 37%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 22 5% 18% 14% 14%

Meio Médio 22 27% 14% 9% 14%

Médio 4 0% 25% 0% 25%

Meio Pesado

Pesado 6 0% 50% 0% 0%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 8% 27% 12% 23%

Ligeiro 22 5% 14% 23% 23%

Meio leve 17 12% 41% 0% 24%

Leve 22 14% 27% 9% 18%

Meio Médio 28 14% 29% 4% 18%

Médio 2 50% 50% 50% 0%

Meio Pesado 38 5% 8% 11% 29%

Pesado 28 4% 4% 4% 46%

Fe

min

ino

Super ligeiro 16 13% 25% 19% 19%

Ligeiro 26 0% 27% 15% 35%

Meio leve 26 12% 23% 8% 31%

Leve 24 21% 25% 13% 25%

Meio Médio 28 7% 25% 11% 18%

Médio 20 10% 20% 15% 20%

Meio Pesado 22 5% 5% 14% 32%

Pesado 14 0% 7% 14% 50%

213

TABELA A.68 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe juvenil.

N KOKA YUKO WAZARI IPPON

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 24 8% 38% 17% 33%

Ligeiro 24 0% 17% 25% 29%

Meio leve 28 14% 39% 11% 21%

Leve 65 5% 20% 5% 31%

Meio Médio 12 0% 50% 17% 42%

Médio 14 14% 14% 14% 29%

Meio Pesado 14 7% 7% 0% 43%

Pesado 6 0% 0% 0% 50%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 10 20% 20% 10% 40%

Meio Médio 2 0% 50% 0% 50%

Médio 4 25% 0% 0% 25%

Meio Pesado 4 0% 0% 0% 50%

Pesado 2 0% 50% 0% 50%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 12% 8% 8% 27%

Ligeiro 16 13% 19% 6% 38%

Meio leve 20 10% 25% 15% 25%

Leve 20 25% 15% 0% 35%

Meio Médio 30 10% 17% 0% 40%

Médio 20 15% 20% 15% 35%

Meio Pesado 22 0% 14% 9% 36%

Pesado 8 13% 25% 0% 38%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 8 0% 0% 0% 25%

Meio leve 14 14% 21% 21% 21%

Leve 8 0% 13% 13% 38%

Meio Médio 22 9% 14% 14% 27%

Médio 10 0% 20% 10% 30%

Meio Pesado 8 0% 25% 25% 25%

Pesado 12 8% 17% 8% 42%

214

TABELA A.69 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe júnior.

N KOKA YUKO WAZARI IPPON

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 15% 31% 15% 35%

Ligeiro 46 7% 22% 11% 33%

Meio leve 85 2% 20% 7% 34%

Leve 58 12% 22% 12% 34%

Meio Médio 48 8% 4% 4% 40%

Médio 42 10% 21% 12% 26%

Meio Pesado 6 17% 17% 0% 50%

Pesado 2 50% 50% 0% 0%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 0

Meio leve 0

Leve 24 13% 29% 17% 33%

Meio Médio 26 12% 15% 12% 38%

Médio 12 0% 25% 8% 33%

Meio Pesado 2 13% 13% 25% 25%

Pesado 6 0% 33% 17% 33%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 40 5% 23% 13% 38%

Ligeiro 32 9% 38% 3% 34%

Meio leve 40 10% 20% 8% 28%

Leve 28 4% 29% 0% 29%

Meio Médio 24 8% 25% 8% 29%

Médio 22 0% 9% 9% 41%

Meio Pesado 18 6% 17% 22% 22%

Pesado 5 0% 40% 20% 20%

Fe

min

ino

Super ligeiro 12 8% 17% 25% 8%

Ligeiro 10 20% 40% 10% 20%

Meio leve 14 14% 0% 7% 36%

Leve 10 30% 10% 10% 30%

Meio Médio 8 13% 25% 13% 38%

Médio 6 0% 33% 17% 17%

Meio Pesado 4 0% 25% 0% 50%

Pesado 6 0% 17% 17% 50%

215

TABELA A.70 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe sênior.

N KOKA YUKO WAZARI IPPON

Re

gio

nal

Ma

scu

lino

Super ligeiro 26 0% 15% 12% 27%

Ligeiro 24 4% 17% 8% 38%

Meio leve 50 10% 20% 18% 28%

Leve 40 10% 23% 20% 18%

Meio Médio 48 6% 15% 6% 40%

Médio 10 10% 10% 20% 30%

Meio Pesado 28 18% 25% 11% 32%

Pesado 36 6% 17% 3% 36%

Fe

min

ino

Super ligeiro 0

Ligeiro 2 0% 0% 0% 50%

Meio leve 6 0% 0% 0% 50%

Leve 10 0% 10% 0% 50%

Meio Médio 26 15% 19% 8% 46%

Médio 10 0% 20% 20% 30%

Meio Pesado 2 0% 50% 0% 0%

Pesado 12 0% 17% 8% 42%

Est

ad

ual

Ma

scu

lino

Super ligeiro 43 5% 12% 7% 35%

Ligeiro 33 3% 21% 6% 24%

Meio leve 50 10% 24% 10% 20%

Leve 44 5% 16% 11% 30%

Meio Médio 46 9% 24% 7% 28%

Médio 42 12% 21% 2% 31%

Meio Pesado 28 14% 43% 7% 25%

Pesado 39 5% 8% 10% 23%

Fe

min

ino

Super ligeiro 15 0% 7% 7% 27%

Ligeiro 18 0% 28% 0% 50%

Meio leve 33 3% 15% 15% 33%

Leve 28 11% 32% 7% 29%

Meio Médio 24 8% 21% 0% 29%

Médio 15 7% 40% 7% 27%

Meio Pesado 18 6% 17% 6% 17%

Pesado 18 6% 22% 6% 33%

216

TABELA A.71 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 26 92,30% 7,70%

Ligeiro

Regional 22 90,90% 9,10%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Meio Leve

Regional 18 100,00% 0,00%

Estadual 17 88,20% 11,80%

Leve

Regional 28 92,90% 7,10%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Meio Médio

Regional 26 100,00% 0,00%

Estadual 28 85,70% 14,30%

Médio

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 2 50,00% 50,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 25,00%

Estadual 38 94,70% 5,30%

Pesado

Regional 30 90,00% 10,00%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Ligeiro

Regional 24 100,00% 0,00%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Meio Leve

Regional 28 85,70% 14,30%

Estadual 20 90,00% 10,00%

Leve

Regional 65 95,40% 4,60%

Estadual 20 75,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 30 90,00% 10,00%

Médio

Regional 14 85,70% 14,30%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 14 92,90% 7,10%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

217

TABELA A.72 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 40 95,00% 5,00%

Ligeiro

Regional 46 93,50% 6,50%

Estadual 32 90,60% 9,40%

Meio Leve

Regional 85 97,60% 2,40%

Estadual 40 90,00% 10,00%

Leve

Regional 58 87,90% 12,10%

Estadual 28 96,40% 3,60%

Meio Médio

Regional 47 91,50% 8,50%

Estadual 24 91,70% 8,30%

Médio

Regional 42 90,50% 9,50%

Estadual 22 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 18 94,40% 5,60%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 5 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 100,00% 0,00%

Estadual 43 95,30% 4,70%

Ligeiro

Regional 24 95,80% 4,20%

Estadual 33 97,00% 3,00%

Meio Leve

Regional 50 90,00% 10,00%

Estadual 50 90,00% 10,00%

Leve

Regional 40 90,00% 10,00%

Estadual 44 95,50% 4,50%

Meio Médio

Regional 48 93,80% 6,30%

Estadual 46 91,30% 8,70%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 42 88,10% 11,90%

Meio Pesado

Regional 28 82,10% 17,90%

Estadual 28 85,70% 14,30%

Pesado

Regional 36 94,40% 5,60%

Estadual 39 94,90% 5,10%

218

TABELA A.73 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 87,50% 12,50%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 88,50% 11,50%

Leve

Regional 22 95,50% 4,50%

Estadual 24 79,20% 20,80%

Meio Médio

Regional 22 72,70% 27,30%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 100,00% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 9,10%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

219

TABELA A.74 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Leve

Regional 24 87,50% 12,50%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Médio

Regional 26 88,50% 11,50%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Médio

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 6 100,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 100,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 97,00% 3,00%

Leve

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 28 89,30% 10,70%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 24 91,70% 8,30%

Médio

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 94,40% 5,60%

Pesado

Regional 12 100,00% 0,00%

Estadual 18 94,40% 5,60%

220

TABELA A.75– Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 80,00% 20,00% 0,00%

Estadual 26 73,10% 26,90% 0,00%

Ligeiro

Regional 22 77,30% 22,70% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60% 0,00%

Meio Leve

Regional 18 77,80% 16,70% 5,60%

Estadual 17 58,80% 29,40% 11,80%

Leve

Regional 28 78,60% 17,90% 3,60%

Estadual 22 72,70% 22,70% 4,50%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%

Estadual 28 71,40% 14,30% 14,30%

Médio

Regional 26 84,60% 7,70% 7,70%

Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 87,50% 12,50% 0,00%

Estadual 38 92,10% 7,90% 0,00%

Pesado

Regional 30 86,70% 13,30% 0,00%

Estadual 28 96,40% 3,60% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 62,50% 33,30% 4,20%

Estadual 26 92,30% 7,70% 0,00%

Ligeiro

Regional 24 83,30% 8,30% 8,30%

Estadual 16 81,30% 18,80% 0,00%

Meio Leve

Regional 28 60,70% 35,70% 3,60%

Estadual 20 75,00% 20,00% 5,00%

Leve

Regional 65 80,00% 13,80% 6,20%

Estadual 20 85,00% 10,00% 5,00%

Meio Médio

Regional 12 50,00% 50,00% 0,00%

Estadual 30 83,30% 13,30% 3,30%

Médio

Regional 14 85,70% 14,30% 0,00%

Estadual 20 80,00% 15,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 92,90% 0,00% 7,10%

Estadual 22 86,40% 9,10% 4,50%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 75,00% 25,00% 0,00%

221

TABELA A.76 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes jûnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 69,20% 23,10% 7,70%

Estadual 40 77,50% 20,00% 2,50%

Ligeiro

Regional 46 78,30% 15,20% 6,50%

Estadual 32 62,50% 31,30% 6,30%

Meio Leve

Regional 85 80,00% 16,50% 3,50%

Estadual 40 80,00% 20,00% 0,00%

Leve

Regional 58 77,60% 20,70% 1,70%

Estadual 28 71,40% 21,40% 7,10%

Meio Médio

Regional 47 95,70% 4,30% 0,00%

Estadual 24 75,00% 25,00% 0,00%

Médio

Regional 42 78,60% 16,70% 4,80%

Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%

Meio Pesado

Regional 6 83,30% 0,00% 16,70%

Estadual 18 83,30% 16,70% 0,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00% 0,00%

Estadual 5 60,00% 20,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%

Estadual 43 88,40% 9,30% 2,30%

Ligeiro

Regional 24 83,30% 16,70% 0,00%

Estadual 33 78,80% 12,10% 9,10%

Meio Leve

Regional 50 80,00% 14,00% 6,00%

Estadual 50 76,00% 22,00% 2,00%

Leve

Regional 40 77,50% 20,00% 2,50%

Estadual 44 84,10% 13,60% 2,30%

Meio Médio

Regional 48 85,40% 10,40% 4,20%

Estadual 46 76,10% 23,90% 0,00%

Médio

Regional 10 90,00% 10,00% 0,00%

Estadual 42 78,60% 21,40% 0,00%

Meio Pesado

Regional 28 75,00% 21,40% 3,60%

Estadual 28 57,10% 42,90% 0,00%

Pesado

Regional 36 83,30% 11,10% 5,60%

Estadual 39 92,30% 5,10% 2,60%

222

TABELA A.77 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 73,10% 26,90%

Meio Leve

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 26 76,90% 23,10%

Leve

Regional 22 81,80% 18,20%

Estadual 24 75,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 28 75,00% 25,00%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 20 80,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 95,50% 4,50%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

223

TABELA A.78 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 83,30% 16,70%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 60,00% 40,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 100,00% 0,00%

Leve

Regional 24 70,80% 29,20%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Médio

Regional 26 84,60% 15,40%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Médio

Regional 12 75,00% 25,00%

Estadual 6 66,70% 33,30%

Meio Pesado

Regional 2 87,50% 12,50%

Estadual 4 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 72,20% 27,80%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 84,80% 15,20%

Leve

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 28 67,90% 32,10%

Meio Médio

Regional 26 80,80% 19,20%

Estadual 24 79,20% 20,80%

Médio

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 15 60,00% 40,00%

Meio Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Pesado

Regional 12 83,30% 16,70%

Estadual 18 77,80% 22,20%

224

TABELA A.79 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 90,00% 0,00% 10,00%

Estadual 26 88,50% 7,70% 3,80%

Ligeiro

Regional 22 86,40% 4,50% 9,10%

Estadual 22 77,30% 18,20% 4,50%

Meio Leve

Regional 18 88,90% 11,10% 0,00%

Estadual 17 100,00% 0,00% 0,00%

Leve

Regional 28 96,40% 3,60% 0,00%

Estadual 22 90,90% 0,00% 9,10%

Meio Médio

Regional 26 88,50% 7,70% 3,80%

Estadual 28 96,40% 0,00% 3,60%

Médio

Regional 26 92,30% 0,00% 7,70%

Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 38 89,50% 7,90% 2,60%

Pesado

Regional 30 93,30% 3,30% 3,30%

Estadual 28 96,40% 3,60% 0,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 83,30% 8,30% 8,30%

Estadual 26 92,30% 3,80% 3,80%

Ligeiro

Regional 24 75,00% 20,80% 4,20%

Estadual 16 93,80% 0,00% 6,30%

Meio Leve

Regional 28 89,30% 7,10% 3,60%

Estadual 20 85,00% 5,00% 10,00%

Leve

Regional 65 95,40% 1,50% 3,10%

Estadual 20 100,00% 0,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 12 83,30% 16,70% 0,00%

Estadual 30 100,00% 0,00% 0,00%

Médio

Regional 14 85,70% 14,30% 0,00%

Estadual 20 85,00% 10,00% 5,00%

Meio Pesado

Regional 14 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%

Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00% 0,00%

225

TABELA A.80 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 2

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 84,60% 11,50% 3,80%

Estadual 40 87,50% 12,50% 0,00%

Ligeiro

Regional 46 89,10% 6,50% 4,30%

Estadual 32 96,90% 3,10% 0,00%

Meio Leve

Regional 85 92,90% 5,90% 1,20%

Estadual 40 92,50% 5,00% 2,50%

Leve

Regional 58 87,90% 8,60% 3,40%

Estadual 28 100,00% 0,00% 0,00%

Meio Médio

Regional 47 95,70% 2,10% 2,10%

Estadual 24 91,70% 8,30% 0,00%

Médio

Regional 42 88,10% 11,90% 0,00%

Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%

Meio Pesado

Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 18 77,80% 16,70% 5,60%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00% 0,00%

Estadual 5 80,00% 20,00% 0,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 88,50% 7,70% 3,80%

Estadual 43 93,00% 4,70% 2,30%

Ligeiro

Regional 24 91,70% 8,30% 0,00%

Estadual 33 93,90% 6,10% 0,00%

Meio Leve

Regional 50 82,00% 14,00% 4,00%

Estadual 50 90,00% 2,00% 8,00%

Leve

Regional 40 80,00% 10,00% 10,00%

Estadual 44 88,60% 11,40% 0,00%

Meio Médio

Regional 48 93,80% 2,10% 4,20%

Estadual 46 93,50% 6,50% 0,00%

Médio

Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%

Estadual 42 97,60% 2,40% 0,00%

Meio Pesado

Regional 28 89,30% 7,10% 3,60%

Estadual 28 92,90% 7,10% 0,00%

Pesado

Regional 36 97,20% 2,80% 0,00%

Estadual 39 89,70% 10,30% 0,00%

226

TABELA A.81 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 81,30% 18,80%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 84,60% 15,40%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 92,30% 7,70%

Leve

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 24 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 22 90,90% 9,10%

Estadual 28 89,30% 10,70%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 20 85,00% 15,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 85,70% 14,30%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 10 90,00% 10,00%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Meio Médio

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 22 86,40% 13,60%

Médio

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Pesado

Regional 4 100,00% 0,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

227

TABELA A.82 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1 ou mais

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 75,00% 25,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 92,90% 7,10%

Leve

Regional 24 83,30% 16,70%

Estadual 10 90,00% 10,00%

Meio Médio

Regional 26 88,50% 11,50%

Estadual 8 87,50% 12,50%

Médio

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Meio Pesado

Regional 2 75,00% 25,00%

Estadual 4 100,00% 0,00%

Pesado

Regional 6 83,30% 16,70%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Ligeiro

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 100,00% 0,00%

Meio Leve

Regional 6 100,00% 0,00%

Estadual 33 84,80% 15,20%

Leve

Regional 10 100,00% 0,00%

Estadual 28 92,90% 7,10%

Meio Médio

Regional 26 92,30% 7,70%

Estadual 24 100,00% 0,00%

Médio

Regional 10 80,00% 20,00%

Estadual 15 93,30% 6,70%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 94,40% 5,60%

Pesado

Regional 12 91,70% 8,30%

Estadual 18 94,40% 5,60%

228

TABELA A.83 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 26 76,90% 23,10%

Ligeiro

Regional 22 72,70% 27,30%

Estadual 22 77,30% 22,70%

Meio Leve

Regional 18 72,20% 27,80%

Estadual 17 76,50% 23,50%

Leve

Regional 28 75,00% 25,00%

Estadual 22 81,80% 18,20%

Meio Médio

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Médio

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 2 100,00% 0,00%

Meio Pesado

Regional 8 75,00% 25,00%

Estadual 38 71,10% 28,90%

Pesado

Regional 30 63,30% 36,70%

Estadual 28 53,60% 46,40%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 24 66,70% 33,30%

Estadual 26 73,10% 26,90%

Ligeiro

Regional 24 70,80% 29,20%

Estadual 16 62,50% 37,50%

Meio Leve

Regional 28 78,60% 21,40%

Estadual 20 75,00% 25,00%

Leve

Regional 65 69,20% 30,80%

Estadual 20 65,00% 35,00%

Meio Médio

Regional 12 58,30% 41,70%

Estadual 30 60,00% 40,00%

Médio

Regional 14 71,40% 28,60%

Estadual 20 65,00% 35,00%

Meio Pesado

Regional 14 57,10% 42,90%

Estadual 22 63,60% 36,40%

Pesado

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

229

TABELA A.84 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1

Júnior

Super ligeiro

Regional 26 65,40% 34,60%

Estadual 40 62,50% 37,50%

Ligeiro

Regional 46 67,40% 32,60%

Estadual 32 65,60% 34,40%

Meio Leve

Regional 85 65,90% 34,10%

Estadual 40 72,50% 27,50%

Leve

Regional 58 65,50% 34,50%

Estadual 28 71,40% 28,60%

Meio Médio

Regional 47 59,60% 40,40%

Estadual 24 70,80% 29,20%

Médio

Regional 42 73,80% 26,20%

Estadual 22 59,10% 40,90%

Meio Pesado

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 18 77,80% 22,20%

Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 5 80,00% 20,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 26 73,10% 26,90%

Estadual 43 65,10% 34,90%

Ligeiro

Regional 24 62,50% 37,50%

Estadual 33 75,80% 24,20%

Meio Leve

Regional 50 72,00% 28,00%

Estadual 50 80,00% 20,00%

Leve

Regional 40 82,50% 17,50%

Estadual 44 70,50% 29,50%

Meio Médio

Regional 48 60,40% 39,60%

Estadual 46 71,70% 28,30%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 42 69,00% 31,00%

Meio Pesado

Regional 28 67,90% 32,10%

Estadual 28 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 36 63,90% 36,10%

Estadual 39 76,90% 23,10%

230

TABELA A.85 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1

Pré Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 16 81,30% 18,80%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 26 65,40% 34,60%

Meio Leve

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 26 69,20% 30,80%

Leve

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 24 75,00% 25,00%

Meio Médio

Regional 22 86,40% 13,60%

Estadual 28 82,10% 17,90%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 20 80,00% 20,00%

Meio Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 22 68,20% 31,80%

Pesado

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 50,00% 50,00%

Juvenil

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 0 0,00% 0,00%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 78,60% 21,40%

Leve

Regional 10 60,00% 40,00%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Meio Médio

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 22 72,70% 27,30%

Médio

Regional 4 75,00% 25,00%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Pesado

Regional 4 50,00% 50,00%

Estadual 8 75,00% 25,00%

Pesado

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 12 58,30% 41,70%

231

TABELA A.86 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes júnior e sênior.

Classe Categoria Nível da

competição N 0 1

Júnior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 12 91,70% 8,30%

Ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 10 80,00% 20,00%

Meio Leve

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 14 64,30% 35,70%

Leve

Regional 24 66,70% 33,30%

Estadual 10 70,00% 30,00%

Meio Médio

Regional 26 61,50% 38,50%

Estadual 8 62,50% 37,50%

Médio

Regional 12 66,70% 33,30%

Estadual 6 83,30% 16,70%

Meio Pesado

Regional 2 75,00% 25,00%

Estadual 4 50,00% 50,00%

Pesado

Regional 6 66,70% 33,30%

Estadual 6 50,00% 50,00%

Sênior

Super ligeiro

Regional 0 0,00% 0,00%

Estadual 15 73,30% 26,70%

Ligeiro

Regional 2 50,00% 50,00%

Estadual 18 50,00% 50,00%

Meio Leve

Regional 6 50,00% 50,00%

Estadual 33 66,70% 33,30%

Leve

Regional 10 50,00% 50,00%

Estadual 28 71,40% 28,60%

Meio Médio

Regional 26 53,80% 46,20%

Estadual 24 70,80% 29,20%

Médio

Regional 10 70,00% 30,00%

Estadual 15 73,30% 26,70%

Meio Pesado

Regional 2 100,00% 0,00%

Estadual 18 83,30% 16,70%

Pesado

Regional 12 58,30% 41,70%

Estadual 18 66,70% 33,30%

232