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1. INTRODUÇÃO
Análises técnico-táticas sobre judô demonstram ser cada vez mais
necessárias na busca da melhora do desempenho em combates. Sua relevância
provém do fato de oferecerem um suporte mais detalhista de conhecimento aos
técnicos e investigadores sobre características da modalidade, o que aprimora as
esferas pedagógica e competitiva. Tanto o aumento do número de investigações que
buscam avaliar como os atletas de alto rendimento conseguem obter sucesso,
quanto os avanços tecnológicos implicam em uma maior demanda de especificações
e critérios quanto aos métodos utilizados (WEERS, 1996a; FRANCHINI e
STERKOWICZ, 2003; CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI, STERKOWICZ,
MEIRA, GOMES e TANI, 2008).
As metodologias adotadas para coleta de dados fornecem diversas maneiras
de registrar informações captadas mediante o uso de observação sistemática. Em
sua grande maioria, as análises técnico-táticas têm sido realizadas mediante
registros cursivos que podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de
lembrar e anotar todas as informações de um combate para interpretação completa
em análises visuais em tempo real (e.g. LEES, 2002). Por outro lado, modalidades
como o rúgbi, basquetebol e futebol utilizam amplamente programas computacionais
para realizar esse tipo de mensuração. Essas análises por computador são ágeis e
precisas ao registrar as ações dos atletas em diferentes contextos competitivos;
podem assim ser úteis no processo de feedback imediato em treinos e competições
desses mesmos sujeitos (SIROTIC, COUTTS, KNOWLES e CATTERICK, 2009;
DUTHIE, PYNE e HOOPER, 2005). Adicionalmente, já no caso específico do judô,
podem auxiliar na elaboração de táticas defensivas para contrapor ações realizadas
pelos adversários (e.g. STERKOWICZ e FRANCHINI, 2000; FRANCHINI, 2006).
Calmet e Ahmaidi (2002), na tentativa de criar aplicativos computacionais capazes de
realizar análises técnico-táticas em combates, demonstraram que essas
mensurações feitas em programas de computador podem gerar maior poder
discriminatório e ainda apresentam maior aplicabilidade a situações práticas.
Entretanto, sua investigação não apresenta critérios que indicariam como foi o
processo de validação e confiança na aquisição de dados, o que parece ser crucial
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dado que diferentes autores sugerem a realização de testes de objetividade para
verificar a confiabilidade dos programas computacionais na aquisição dos resultados
(KRUG, 2007;GILL, 1997).
Em um trabalho pioneiro, Pawluk (1966), com registros cursivos sobre eficácia
técnica, verificou o quanto atletas europeus de diferentes categorias de peso eram
eficazes na obtenção de pontos sobre a quantidade de entradas de golpe realizadas
no Campeonato Europeu Sênior de 1966. O autor naquela época já havia observado
indicativos de diferenças entre categorias; seus resultados demonstraram que atletas
mais leves possuíam maior frequência de ações técnicas, porém judocas mais
pesados conquistavam mais pontuações. Já as investigações recentes verificaram
que atletas de judô capazes de utilizar com sucesso um grande número de técnicas
em diversas direções possuem maior chance de conquistar um bom desempenho,
uma vez que durante a luta de judô os praticantes constantemente realizam
mudanças em suas ações com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do
oponente - isto é, para projetar o adversário, é preciso surpreendê-lo (CALMET e
AHMAIDI, 2004; CALMET, TREZEL e AHMAIDI, 2006; FRANCHINI et al., 2008).
Para realizar a análise de combates, é essencial observar que a luta é uma
tarefa aberta: ela não pode ser considerada apenas a soma dos comportamentos de
dois indivíduos, mas sim um complexo sistema composto pela interação de diversos
componentes, no qual os atletas estão constantemente modificando seus
movimentos na tentativa de realizar estratégias e golpes capazes de adquirir
pontuação. Dada a premência dessas questões, diferentes interesses e imperativos
determinam a necessidade de uma análise técnico-tática de caráter abrangente.
Pesquisadores e treinadores já têm objetivado, por exemplo, identificar
cuidadosamente eventos críticos em competições (e.g. ADAMI e COUTURIER, 1976;
NEVILL, ATKINSON e HUGHES, 2008). Nesse mérito, os principais alvos dos
estudos em judô são sobre ações e direção de ataques, tipos de pegadas e a
estrutura temporal dos momentos de esforço/pausa (e.g., STERKOWICZ e
FRANCHINI, 2000; FRANCHINI et al., 2008; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET,
TREZEL e AHMAIDI, 2006; BOBER, RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982).
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O judô apresenta muitas técnicas, agrupadas em (1) nague-waza (técnicas de
arremesso), composta por dois subgrupos: o primeiro, tachi-waza (técnicas de
projeção em pé), envolve técnicas de ashi-waza (técnicas de perna), te-waza
(técnicas de braço) e koshi-waza (técnicas de quadril), enquanto o segundo subgrupo
é composto por sutemi-waza (técnicas de sacrifício), dividido em yoko-sutemi-waza
(técnicas de sacrifício laterais) e ma-sutemi-waza (técnicas de sacrifício frontais), e;
(2) katame-waza (técnicas de controle; normalmente utilizadas no combate no solo) –
ossae-waza (técnicas de imobilização), shime-waza (técnicas de estrangulamento) e
kansetsu-waza (técnicas de chave articular) (MATSUMOTO, 1996; FRANCHINI e
STERKOWICZ, 2003). Essas técnicas são pontuadas de acordo com a projeção
resultante, o tempo de imobilização ou submissão do adversário. A punição do
oponente é outro meio de se obter pontuação. Desse modo, descrever a frequência
de conquista de pontos através desses meios é importante para realização de
estratégias de ação em combate.
Nesse sentido, um dos poucos estudos que diferenciam ações técnico-táticas
em função da classe de idade é o de Calmet e Ahmaidi (2004), que analisou 52
atletas da categoria pré-juvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria
sênior. Os autores notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas
da classe sênior (3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3).
Somado a isso, eles concluíram que os ataques eram organizados em direções
diferentes, dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnico-
tático do lutador durante a competição. Duas estratégias são muito empregadas
nesse particular (FRANCHINI, 2006): (1) executar diferentes técnicas, partindo de um
mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes; (2) executar a
mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas. Nos dois casos, e
especialmente no primeiro, o oponente tem menos possibilidade de prever a ação
que será desencadeada. Apesar da importância desse aspecto, existe ainda uma
escassez de estudos sobre a variação técnica e de pegadas em diferentes categorias
de peso, classes de idade e níveis competitivos. Desse modo, obter informações
sobre a variação de direção e ações técnicas e de pegada para cada grupo
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proporciona interessantes contribuições na área de estudo sobre o comportamento
de atletas de judô.
Nos torneios de judô oficiais, o tempo total da luta possui quatro minutos para
as classes pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior.
Dentro desse período, os atletas realizaram diferentes ações técnicas que podem
resultar em pontos (yuko e wazari) e até mesmo na vitória do combate com a
pontuação máxima (ippon). Em situação de empate ao final do tempo há o tempo
extra, cujo final é determinado pela ocorrência de alguma pontuação por um dos
atletas ou até o final do tempo de três minutos (e.g. INTERNATIONAL JUDO
FEDERATION, 2008). Essas variações de intensidade e interrupções constantes
visualizadas nos combates de judô tornam a intermitência uma das principais
características desse sistema dinâmico (FRANCHINI, 2001). Wicks (2006), ao
analisar a temporalidade em atletas experientes da classe sênior no Torneio
Commonwealth 2006, observou que cada luta possuía em média oito sequências de
30s de esforço por 14s de pausa e em cada tempo de combate ocorria de um a dois
ataques; sendo que nessa competição especificamente, os lutadores permaneciam
sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s. Essas descrições
de como ocorre o combate têm importantes implicações biodinâmicas, determinadas
sobretudo pela relação esforço/pausa (CASTARLENAS e PLANAS, 1997).
Apesar de todas as contribuições, diversas investigações sobre as
características técnicas de atletas de judô (MATSUMOTO, TAKEUCHI e
NAKAMURA, 1978; HEINISCH, 1997; SAGNOL e BISCIOTTI, 1997; STERKOWICZ
e FRANCHINI, 2001; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006) ainda estão
limitadas em suas metodologias; já aquelas que envolvem o componente tático têm
deficiências nas conceituações e nos índices utilizados (e.g. PLOSZAJ, 2007).
Todavia, a grande quantidade de golpes existentes, a combinação dos diversos
elementos e a variação no tempo de combate tornam a análise complexa e sugerem
a ocorrência de diferenças entre níveis, grupos de classes de idade e categorias de
peso. Como visto, essa união de fatores é passível de uma análise mais completa e
precisa através da utilização de uma análise computacional devidamente validada,
para garantir a precisão dos resultados.
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2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral:
Este trabalho visou, em primeiro lugar, elaborar e verificar a objetividade e
consistência do programa computacional FRAMI para análise de ações técnico-
táticas em combates de judô. Em seguida, objetivou realizar, através do FRAMI,
análises das atuações desempenhadas por atletas de judô, das classes pré-juvenil
(13 e 14 anos), juvenil (15 e 16 anos), júnior (17, 18 e 19 anos) e sênior (acima de 20
anos), de cada uma das oito categorias de peso dos sexos masculino (-60 kg até
+100 kg) e feminino (-44 kg até +78 kg), participantes de torneios regionais e
estaduais de São Paulo do ano de 2008.
2.2. Objetivos Específicos:
Foram objetivos específicos do presente estudo:
(1) Desenvolver e verificar a objetividade e consistência no uso de um
programa computadorizado para análise de lutas de judô;
(2) Identificar a variação na estrutura temporal (tempo total de luta, pausa,
movimentação sem pegada, pegada, entrada da técnica e luta de solo), na execução
e na orientação de técnicas de ataque; quantificar a pontuação, e; verificar o tipo e a
quantidade de variação de pegada (kumi-kata), em ambos os sexos, em função da
classe etária, categoria de peso e nível da competição.
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1. Abordagem Inicial das Análises Técnico-táticas no Judô
A análise técnico-tática é um meio utilizado para compreender o modo pelo
qual as habilidades esportivas são desempenhadas, o que pode fornecer
informações para promover o desempenho na modalidade (LEES, 2002; BARRIS e
BUTTON, 2008). Analisar o perfil de judocas é importante para entender como eles
utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição (WEERS, 1996a;
STERKOWICZ, 1998; FRANCHINI et al., 2008).
Grande enfâse é estabelecida na habilidade do treinador em observar e
analisar aspectos técnicos no desempenho competitivo. Entretanto, isso se torna
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bastante complexo durante o combate de judô, na medida em que os atletas mudam
constantemente seus movimentos, na tentativa de aumentar a imprevisibilidade de
suas ações, com o objetivo de dificultar o planejamento e execução de resposta
efetiva por parte do oponente (ADAMS e CARTER, 1988; SCHMIDT, 1991; CALMET
e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008). Observar detalhes
nessas habilidades abertas se torna necessário para verificar a capacidade com a
qual o executante adapta seu comportamento a mudanças no combate. Entretanto,
muitas vezes essa adaptação pode ser extremamente rápida e o executante eficaz
pode apresentar várias opções de resposta para um mesmo estímulo (MAGILL,
1989; SCHMIDT, 1991; FRANCHINI et. al., 2008).
Mensurações técnico-táticas de ações em combates de judô têm sido
realizadas há muitas décadas, incorporando cada vez mais princípios científicos (e.g.
PAWLUK, 1966; ŁAKSA e SIEWIOR, 1972; BRANCO, 1979; BOBER,
RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982; WEERS, 1996a; FRANCHINI et al.,
2008). Como descrito, há mais de 40 anos, Pawluk (1966), através de registros
cursivos, quantificou a frequência de entradas de golpe e projeções em dois grupos
de categorias no Campeonato Europeu Sênior de 1966. Os resultados demonstraram
que atletas mais pesados utilizaram um total de 15 variações técnicas e que judocas
mais leves realizaram 13 variações. Entretanto, quando contabilizado o total de
golpes aplicados, o grupo leve perfez 638, uma maior atividade quando confrontado
com os mais pesados, com 440 entradas. Apesar disso, o número de pontuações foi
maior para o último grupo, com 21 projeções, comparado aos mais leves - com 16, o
que sugere uma eficácia técnica maior para atletas mais pesados. Apesar da coleta
do autor ser apenas direcionada para observação dos golpes, registros cursivos
podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de lembrar e anotar todas as
informações de um combate para interpretação completa em análises visuais em
tempo real (LEES, 2002).
A evolução tecnológica possibilitou realizar mensurações mais cuidadosas e
permitiu a comparação em diferentes dimensões de eventos distintos. Hoje, o uso de
equipamentos, como câmeras de filmagem e programas computacionais para
observação de ações realizadas em competições, oferece descrições de elementos
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que possibilitam incrementar o processo de treinamento dos atletas e realizar
inferências estatísticas sobre modelações e diferenciações do aspecto técnico-tático
na modalidade (CALMET, 2009; BARRIS e BUTTON, 2008; NEVILL, ATKINSON e
HUGHES, 2008). Calmet e Ahmaidi (2002) exemplificam como a utilização da
tecnologia é crucial para a observação de ações em atletas de alto rendimento. O
uso de programas computacionais garante a especificidade dos resultados com
estabelecimento de critérios, o que pode gerar poder discriminatório e ainda
demonstrar aplicabilidade a situações práticas.
As análises computadorizadas dão suporte para a seleção de informações
qualitativas e quantitativas, pois reduzem o erro de medida e aumentam a
autenticidade científica, revelando maior fidedignidade dos resultados - incluindo
objetividade e maior validade no processo de análise (CALMET 2009; MIARKA,
CALMET e FRANCHINI, 2008). Em aspectos práticos, apesar de ainda ser pouco
utilizado no judô em decorrência da falta de instrumentos específicos, esse tipo de
análise notacional por computador viabiliza aumento do número de análises pela
economia de tempo e maior padronização na análise técnico-tática. Além disso, essa
instrumentalização permite o desenvolvimento de bancos de dados e a promoção de
feedback rápido (CALMET 2009; MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). A
construção de bancos de dados permite o acesso a conjuntos de registros dispostos
em estrutura regular sobre os combates de judô, o que possibilita a reorganização
dos mesmos e a produção de informação sobre como os lutadores agem e interagem
em função das variáveis existentes. Na Alemanha foram registradas informações
referentes aos países, categorias de peso e atletas individuais no que diz respeito
aos aspectos técnicos e táticos, classificação e características tipológicas. Esses
dados são parte de um banco de informações que foi alimentado desde os Jogos
Olímpicos de 1988 até o Campeonato Europeu de 1995. Existiam análises de
gravações de 2768 lutas pertencentes a 1728 atletas de várias partes do mundo
(HEINISCH, 1997; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Essas análises sobre como
lutadores atuam em diferentes situações podem ser úteis no treinamento técnico-
tático dos mesmos, visando à elaboração de estratégias para causar perturbação e
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contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes (ADAMS e CARTER, 1988;
FRANCHINI, 2001).
3.2. Análise Técnico-tática no Judô Por Programas Computacionais
Programas computacionais facilitam a realização de análises em níveis mais
elaborados e permitem a observação de um maior número de variáveis. Porém, os
sistemas mais sofisticados são complexos de serem desenvolvidos, pois dependem
da precisão nos resultados. Isso demanda sistemas rigorosos, reduzindo a
probabilidade de ocorrência de erro de medida (HUGHES e FRANKS, 1997).
Dominguez e Molinuevo (2002) demonstraram como realizar a utilização de
programas computacionais para análise de desempenho técnico-tático em equipes
de futsal de forma contextualizada. Com um sistema desenvolvido em Visual Basic
6.0, o registro dos dados era realizado ao clicar na opção da variável correspondente
com as dimensões da análise. Entretanto, a investigação não apresenta critérios que
indicariam como foi o processo de aquisição de dados, o que vai de encontro a
diferentes autores que sugerem a realização de testes para verificar a efetividade dos
programas computacionais na aquisição dos resultados (GILL, 1997; KRUG, 2007).
Essas características são essenciais em analises técnico-táticas; sem elas poucos
créditos podem ser atestados na coleta de dados.
Ainda existe uma escassez de estudos técnico-táticos no judô que
estabeleçam critérios para aquisição de dados com a aplicação de programas
computacionais, verificando a objetividade das análises. Além disso, outro importante
elemento na construção e desenvolvimento de instrumentos para análise notacional,
é a realização de testes no programa computacional, pois isso verifica condições,
como operabilidade, facilidade de visualização dos resultados, capacidade de
decomposição e a estabilidade do programa. Para analisar esses fatores, três tipos
de testes complementares são utilizados durante a construção do programa:
funcional, estrutural e baseado em falhas. A diferença entre esses testes está na
origem da informação utilizada para criar os dados (KRUG, 2007). Adicionalmente, o
objetivo da avaliação do sistema é revelar falhas de especificação e codificação,
verificando a qualidade do programa. De acordo com os parâmetros técnicos
utilizados para avaliação de programa computacional, o foco está na verificação dos
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resultados. Desse modo, uma importante característica para a consistência de
resultados é a replicabilidade das análises com medidas repetidas (HOPKINS, 2000).
A verificação da objetividade dos resultados em análises técnico-táticas não é
novidade. Métodos descritos por Hopkins (2000) para apurar erros de medida e a
concordância intra-avaliador e inter-avaliador são largamente utilizados. King,
Jenkins e Gabbett (2009), para avaliar esses fatores e observar se os dados obtidos
em análises da estrutura temporal e de diferentes ações nas competições de rúgbi
eram confiáveis, realizaram três retestes com os mesmos vídeos de forma
randomizada e verificaram uma média de 17,73% de limite de concordância para os
resultados com um coeficiente de confiança igual a 95%. Resultados similares são
encontrados em estudos prévios com a mesma metodologia em análise técnico-
táticas do basquete (MCINNES, CARLSON, JONES e MCKENNA, 1995) e de rúgbi
(DUTHIE, PYNE e HOPPER, 2003).
3.3. Quantificação Temporal em Combates de Judô
A análise temporal permite obter informações que revelam inferências sobre o
esforço específico requerido em combate. Isso auxilia tanto o planejamento de
treinamento quanto o desenvolvimento de avaliações com ações motoras e
solicitação metabólica análogas às do combate em relação aos componentes
anaeróbio e aeróbio do atleta (GOROSTIAGA, 1988; STERKOWICZ, 1995), bem
como sobre as possíveis demandas de processamento de informação (FRANCHINI,
2006) e transmissão de informações técnicas por parte do treinador.
O tempo total da luta de judô é de quatro minutos para as classes de idade
pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior, que pode ser
complementado por um tempo extra de três minutos ou até um dos atletas obter uma
pontuação; o que ocorrer primeiro (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2008).
Castarlenas e Planas (1997) observaram a estrutura temporal em 144 lutas do
Campeonato Mundial de 1991 e demonstraram existir 11 sequências de esforço/10
sequências de pausa (cerca de 15 a 30 segundos de trabalho intervalados por 10
segundos de pausa). O tempo médio observado nos combates foi de 2min52s ±
1min28s. Desse total, o tempo de luta em pé foi 2min5s ± 1min10s, enquanto no solo
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a média temporal foi 54s ± 38s. Quanto ao período de pausa, foram observados
1min41s ± 1min9s. Essa e outras investigações confirmam que as sequências de
combate apresentam duração estimada de 15 a 30 segundos, com intervalos
próximos a 10 segundos (CASTARLENAS e PLANAS, 1997; MONTEIRO, 1997;
SIKORSKI, MICKIEWICZ, MAJLE e LAKSA, 1987; STERKOWICZ e MASLEJ, 1998;
VAN MALDEREN, JACOBS; RAMON, ZINZEN, DERIEMAEKER e CLARYS, 2006;
FRANCHINI, 2001), como mostra a TABELA 1.
TABELA 1 - Estrutura temporal da luta de judô.
Autor(es) Competição(ões) Analisada(s) Atividade (s) Pausa (s)
Castarlenas e Planas (1997)
Campeonato Mundial Sênior de 1991 e Jogos Olímpicos de
Barcelona 1992
18,0 ± 8,5 12,4 ± 4,1
Monteiro (1995)
Campeonato Europeu Júnior de 1994
1o min de luta
2o min de luta
3o min de luta
4o min de luta
5o min de luta
25,8 ± 7,8
27,0 ± 9,0
27,0 ± 9,7
22,4 ± 9,3
18,9 ± 10,4
9,5 ± 3,2
10,4 ± 4,5
13,4 ± 7,6
13,2 ± 7,3
13,9 ± 9,0
Sikorski et al. (1987) Copa Matsumae de 1986 e Campeonato Europeu de 1985
30,0 13,0
Sterkowicz e Maslej (1998)
Campeonato Polonês de 1996 25,1 10,3
Wicks (2006) Campeonato Commonwealth 30,0 10,0
Van Malderen et al. (2006)
Campeonato Belga de 2004
Feminino
Masculino
19,9 ± 7,3
18,8 ± 9,0
7,5 ± 6,2
9,13 ± 5,1
García & Torres (2007) Campeonato Espanhol Sub´23 de
2006
Feminino
Masculino
14,0 ± 2,0
23,0 ± 6,0
12,0 ± 4,0
7,0 ± 2,0
Rosa, Del Vecchio, Santos, Chacon-Mikahil e
Oliveira (2008)
Primeira Seletiva Nacional de 2003
Grupo com Golden score
Grupo sem Golden score
28,4 ± 17,8
30,4 ± 20,7
8,0 ± 6,0
7,4 ± 5,2
Os valores são média ± desvio padrão.
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Durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, foi observada uma média
geral do tempo dos combates do sexo masculino de 3min6s (62% do tempo máximo)
e 2min54s para mulheres (72,5% do tempo máximo) (STERKOWICZ, 1998).
Sterkowicz e Maslej (1998) encontraram dados similares a esses na Competição
Nacional Polonesa de 1996, com uma média de 2min55s ± 1min50s (58% do tempo
total), dos quais 2min11s ± 1min28s eram de luta em pé; (c) 43 ± 42s pertencentes à
luta de solo, e; (d) o tempo médio da pausa de 10 ± 59s. A sequência temporal luta
em pé/luta de solo/pausa possuiu tempos médios de respecitivamente 19s, 16s e
10s, similares aos encontrados por Castarlenas e Planas (1997). Na tentativa de
diferenciar a temporalidade das fases de competição, Del Vecchio, Franchini e Souza
(2004) analisaram atletas finalistas nas diferentes fases do Campeonato Mundial de
Judô de 2003. Os resultados demonstraram o efeito da fase da competição sobre o
tempo de luta, com diferenças ocorrendo entre a fase semi-final, com 4min50s ±
1min20s e final, com 2min20s ± 1min17s. Entretanto, os autores não observaram
diferenças entre campeões e vice-campeões no tempo de combate. Apesar de
fornecerem informações importantes da estrutura temporal em esforço e pausa
nesses estudos, não foram observados os critérios estabelecidos que determinem
com exatidão como foi analisada a dinâmica de luta. Em estudo mais recente, Wicks
(2006), ao analisar a temporalidade no Torneio Commonwealth 2006, observou que
cada combate possuía aproximadamente 4min, intervalados por oito sequências de
30s de esforço/14s de pausa, e em cada tempo de esforço ocorria de um a dois
ataques - sendo que nessa competição especificamente, os atletas permaneciam
sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s.
Marcon, Franchini, Vieira e Barros (2007) diferenciaram ações dentro do
tempo de esforço, analisando três combates simulados. Esse estudo dividiu a
temporalidade em: (i) tempo de preparação; (ii) tempo de pegada, (iii) tempo de
entrada de golpe em pé, e; (iv) tempo de luta de solo. Os autores não encontraram
diferenças estatísticas na estrutura das três lutas analisadas e os resultados dessa
análise revelaram tempo de preparação de 4 ± 1s, tempo médio de pegada de 17 ±
3s, seguido por tempo de entrada de golpes de projeção de 1,5 ± 0,5s, tempo de
pausa ou intervalo de 7 ± 1s, e tempo de luta de solo 18 ± 13s. Apesar da limitação
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desse trabalho no número reduzido e na falta de descrição amostral, cabe salientar a
inovação de fragmentar o tempo de trabalho nos combates, o que traz importantes
implicações para a compreensão das demandas específicas de esforço em combate
associadas à utilização do metabolismo anaeróbio e aeróbio. Além disso, esses
dados possuem importância para a dimensão técnica e tática da luta, pois podem ser
utilizados como referencial para modulação de ações de combate em função da
estrutura temporal.
3.4. Quantificação de Ações em Combates de Judô
3.4.1. Pausa e movimentação sem pegada
No decorrer do combate de judô as interrupções ocorrem de forma
intermitente e variada. Atualmente, sugere-se que a duração dos intervalos entre um
período de esforço e outro pode variar em função do minuto da luta (MONTEIRO,
1995). Durante as pausas, a restauração da amplitude funcional do atleta de judô
não opera com velocidade constante; primeiro, que esta velocidade é muito rápida.
Ela diminui depois de um certo período, o que pode interferir no tempo de
movimentação sem pegada que se segue ao período de pausa.
Em termos gerais, do início da movimentação até o primeiro contato existe
uma intensidade menor e o tempo de permanência nessa fase pode variar em
relação ao nível atlético e à categoria de peso. Calmet (2009) sugere que quanto
maior o nível competitivo, maior é o tempo sem contato entre os combatentes,
decorrente do fato de que atletas de alto rendimento realizam golpes eficazes mesmo
sem conquistar a pegada. Apesar de esse conhecimento ser consensual, existe uma
escassez de estudos que observem ações técnicas nessa fase do combate.
Taticamente, o que se verifica nessa fase de combate é a sua utilização em maior
escala pelo lutador que já pontuou e que busca esgotar o tempo total de luta
rapidamente para, desse modo, evitar pontuação do oponente (MONTEIRO, 1995;
CALMET, 2009).
3.4.2. Domínio da luta e tipos de pegadas
O domínio da pegada possibilita um controle maior sobre a realização do
desequilíbrio adversário (kuzushi), tanto para colocar o oponente em posição de
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desequilíbrio para em seguida ser realizada a aplicação da técnica, empurrando ou
puxando, quanto para aproveitar o momento de desequilíbrio do adversário,
posicionando-o para as fases subsequentes de golpe (FRANCHINI, 2001; GOMES,
2007). Atletas de maior nível, sabem que essa fase é muito importante para obter
controle sobre o oponente, por isso, despendem mais tempo em tentativa de
conseguir a pegada em posição vantajosa, tanto quanto em tentativas de evitar que o
adversário realize a pegada. Nesse sentido, a relação observada em diferentes
níveis competitivos até agora indica que é inversa ao apresentado na fase sem
contato - ou seja, quanto maior o nível competitivo, menor é o tempo de pegada.
(CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009).
Adami e Couturier (1976) observaram, no Campeonato de Montreal de 1976,
que a pegada é um dos fatores que garantem o domínio da luta e de sua trajetória
(shintai) sobre a área de competição (shiai-jo). Além disso, no contexto de combate,
os atletas alternam ações, sendo a pegada o principal instrumento utilizado na
interação entre eles e no controle do espaço inter-lutador para realização de fintas e
manobras de ataque. Decorrente dessa característica, um aspecto importante na luta
é a habilidade em conquistar pegadas cuja configuração permita a realização de
ataques efetivos rapidamente, assim como defesas eficazes (WEERS, 1996b;
CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008).
Foram analisadas cerca de 549 situações em combates de finalistas do
Campeonato Japonês de 1987, medalhistas do Campeonato Mundial de 1985 e
medalhistas do Torneio Europeu de 1985. O pesquisador observou que judocas de
alto nível são caracterizados pela capacidade de retirar a pegada adversária e
rapidamente realizar a própria. Além disso, das 549 observações, 278 foram
realizadas do lado direito, sendo que as outras 271 situações de pegadas foram
realizadas do lado esquerdo. Entretanto, apenas 10% dos lutadores são efetivamente
canhotos. Essa postura contrária à realizada pelo adversário (Kenka-yotsu) é
adotada frequentemente com objetivos defensivos (WEERS, 1996b).
Estudos com análises de Competições Estaduais (n=498) e Internacionais
(n=549) observaram alta frequência de alternância entre momentos sem contato e de
pegada nos combates (WEERS, 1996b, MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). De
14
fato, já é consensual que atletas de alto rendimento possuem maior habilidade de se
opor ao adversário com o bloqueio da tentativa de pegada e de remover a mão do
oponente do próprio judogui (WEERS, 1996b; CALMET, 2009). Além desse aspecto,
esses estudos sugerem que a variação das configurações dos tipos de pegada é um
dos principais aspectos a determinar o bom desempenho, dado que durante a luta de
judô os praticantes necessitam realizar mudanças em suas ações constantemente
com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do oponente (CALMET e
AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006).
Em uma análise dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) foram observadas 261
lutas de todas as categorias do grupo masculino e feminino com o objetivo de
catalogar as configurações de pegadas e determinar a frequência de distribuição das
mesmas. Tal estudo procurou verificar se atletas de elite (medalhistas olímpicos)
utilizavam diferentes estratégias de pegada. Apenas quatro tipos de pegadas foram
observados (WEERS, 1996a):
(1) mesma pegada – os dois atletas seguram ou de direita ou de esquerda;
(2) pegadas opostas (kenka-yotsu) – os atletas adotam pegadas contrárias
(direita contra esquerda);
(3) controle do final da manga – o lutador com domínio segura o final das duas
mangas (o que pode gerar punição se o ataque não ocorrer rapidamente);
(4) pegada sem forma – o lutador com domínio não permite que o oponente
faça a pegada e também não faz a sua, a menos que esteja entrando um golpe.
A TABELA 2 apresenta a distribuição das configurações de pegadas
observadas:
TABELA 2 - Configuração das pegadas utilizadas (%) por atletas nos Jogos
Olímpicos de Atlanta 1996 (Adaptado de Weers, 1996a).
Grupo Mesmo lado
Lado oposto
Final da manga
Sem forma
Total
Masculino
Feminino
Media geral
8
14
10
45
50
48
4
6
5
43
30
37
100
100
100
15
Weers (1996a) dividiu a utilização das pegadas por fase competitiva. Nas
fases eliminatórias, 10% dos participantes utilizavam o mesmo lado, 49% o lado
oposto, 3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Na repescagem, a
utilização de lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final
da manga para 7%, as pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as
pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa
de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada
no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma. Sugere-
se que duas estratégias são muito empregadas quando relacionadas à pegada com
a possibilidade de obter sucesso em entradas de golpe (WEERS, 1996a;
FRANCHINI et al., 2008): na primeira, são realizadas diferentes técnicas, partindo de
um mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes. Na
segunda, se executa a mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas
(FRANCHINI et al, 2008).
Com o objetivo de verificar a variação do uso de diferentes tipos de pegadas
realizados na Competição Estadual de São Paulo de 2008, em função do sexo,
Miarka, Calmet e Franchini (2009) analisaram 498 combates definindo a
temporalidade de permanência em 14 configurações de pegada: Gola Esquerda
(GE), Gola Direita (GD), Manga Esquerda (ME), Manga Direita (MD), Dorsal Direito
(DD), Dorsal Esquerdo (DE) e suas combinações; a taxiologia utilizada teve como
critério estabelecido as repartições do judogui, como mostra a FIGURA 1.
17
Os resultados desse estudo estão expostos na TABELA 3.
TABELA 3 - Tipos de pegadas realizados por homens e mulheres em competição
estadual (Adaptado de Miarka, Calmet e Franchini, 2009).
Tipos de pegadas Mulheres µ (dp) Homens µ (dp)
GE * 12,6 (23,7) 4,8 (9,9)
DE * 1,6 (10,1) 0,3 (1,8)
MD * 3,2 (07,7) 1,6 (4,8)
GE+MD 27,2 (40,4) 28,7 (36,7)
DE+MD 8,7 (24,1) 9,8 (30,0)
GE+ME 0,2 (01,7) 0,3 (2,0)
DD+ME 3,2 (10,1) 3,3 (9,5)
GD * 11,1 (22,4) 4,2 (10,4)
DD 0,4 (02,4) 0,3 (2,0)
ME 1,7 (05,6) 1,1 (3,4)
GD+ME 18,3 (33,1) 13,9 (31,1)
GD+GE 5,7 (17,1) 2,9 (10,3)
ME+MD 6,3 (14,0) 6,9 (14,4)
GD+MD* 1,0 (8,3) 1,3 (14,6)
Sem Contato 51,6 (38,4) 59,7 (49,6)
*diferenças entre grupos (p<0.05)
Esses resultados indicam uma alta quantidade de tempo sem contato. Quando
observados, os resultados sugerem que as mulheres possuem maior tempo de
pegada em um lado, ou seja, com uma das mãos, quando comparadas aos homens,
que também utilizam mais as duas mangas em lutas estaduais (MIARKA, CALMET e
FRANCHINI, 2009). Essas características são indicativas de que homens e mulheres
estabelecem estratégias diferentes para realização do controle sobre o oponente
18
pela pegada, e ainda, do tipo de ataque a ser realizado nas diferentes configurações
de kumi-kata.
3.4.3. Execução de técnicas de ataque
A aplicação efetiva e o controle de ações essenciais no combate é um dos
fatores determinantes para o êxito no judô. Além disso, o combate não pode ser
considerado apenas uma soma de comportamentos de dois oponentes, mas um
complexo sistema composto pela interação desses atletas. Em essência, a luta de
judô é classificada como tarefa aberta e complexa, na qual os atletas modificam
continuamente as ações como estratégia para realizar projeções e controle do
oponente no solo (JANJAQUE, 2003; HANCOCK e HIGASHI, 2005; FRANCHINI et
al., 2008). Nessa modalidade, os primeiros estudos conhecidos sobre ações técnicas
e táticas em competições foram elaborados na Polônia (PAWLUK, 1966; ŁAKSA e
SIEWIOR, 1972). Em seguida, foram publicados estudos no Japão e em Portugal
(MATSUMOTO et al., 1978 e BRANCO, 1979).
Matsumoto et al. (1978) analisaram os Campeonatos Japoneses (All Japan
Judo Championship Tournament) de 1970 e 1971. Um dos objetivos do estudo era
determinar as técnicas mais empregadas, sendo averiguada a predominância das
técnicas de perna (78 e 77%, respectivamente), seguidas pelas técnicas de braço
(13% para os dois anos), sacrifício (4 e 5%, respectivamente) e quadril (4 e 3%,
respectivamente). Esses resultados vão ao encontro daqueles obtidos na
investigação de Branco (1979): ao analisar os judocas participantes do Campeonato
Português, Branco observou que as técnicas mais utilizadas foram o seoi-nague; o
harai-goshi; o o-soto-gari; o de-ashi-barai; o o-uchi-gari e o ko-uchi-gari. Em ambas
as pesquisas, pode-se notar a predominância dos golpes de perna (ashi-waza).
Mesmo nos anos 1970, quando as regras eram diferentes das atuais, constatou-se o
fato de que as técnicas de solo obtinham alta probabilidade de sucesso no que se
refere à conquista de pontuações.
Apesar de o judô manter características fortemente arraigadas às propostas
iniciais de Jigoro Kano, profundas diferenças técnico-táticas são observadas em
competições quando comparados os primeiros estudos sobre combates com os
19
atuais. Exemplos desse processo de mudança são as várias modificações técnico-
táticas, alterações nas regras oficiais e a introdução de novos golpes vindos de
outras formas de combate similares (SIKORSKI, 2005; MARQUES; MIARKA,
INTERDONATO e LUIZ, 2008). A Federação Internacional de Judô (FIJ) e a Kodokan
reconhecem, nas regras oficiais de 2008, 66 golpes de projeção (nague-waza) e 29
técnicas de solo (ne-waza), das quais nove são imobilizações (ossae-waza), onze
são estrangulamentos (shime-waza) e nove são chaves de braço (kansetsu-waza). O
nague-waza é composto por dois grupos: o primeiro, tachi-waza, envolve golpes que
objetivam projetar o oponente em pé. O tachi-waza possui três classificações para as
técnicas: ashi-waza, traduzido como golpes de pé, te-waza, técnicas de mão e koshi-
waza, golpes de quadril. O segundo grupo do nague-waza é o sutemi-waza, que
abarca golpes de sacrifício em que o atleta necessita sacrificar seu equilíbrio e se
projetar para realizar a projeção do oponente (BROUSSE e MATSUMOTO, 1999;
FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003; GOMES, 2007). As técnicas que haviam sido
introduzidas em caráter não-oficial até o ano de 2008 são consideradas variações de
técnicas de te-waza, denominadas pick-ups, e variações de técnicas de quadril,
koshi-waza, denominadas twist-down (WEERS, 1996a). A origem dessas técnicas
pode ser traçada diretamente pela influência do wrestling e do sambo, introduzidas a
partir da expansão do judô na antiga URSS e na Ásia Central (SIKORSKI, 2005).
Com o passar dos anos, as modificações oficiais das regras de pontuação
introduzidas pela FIJ, por outro lado, também foram responsáveis pelas adaptações
de golpes e introdução de variações nas ações de ataque (FRANCHINI, 2006;
MARQUES et al., 2008).
Sendo assim, nos tempos mais recentes Sterkowicz e Maslej (1999)
objetivaram caracterizar mudanças na estrutura técnico-tática de combates de judô.
Para isso, utilizaram o Campeonato Nacional Polonês de 1996 e o Torneio de Bytom
do mesmo ano, sendo que a amostra foi composta por 92 gravações de combates.
Os autores observaram que ocorreram 819 ataques, com cerca de 798 (97%)
compostos por técnicas de tachi-waza e somente 21 (<3%) em ne-waza (17
imobilizações, dois estrangulamentos e uma chave de braço). Contudo, estes últimos
ataques demonstraram ser bastantes efetivos. Quanto às tentativas de projeção, 349
20
ataques realizados pertenciam ao grupo te-waza, seguido por 326 técnicas de ashi-
waza. Aparentemente, existe uma tendência na aplicação dessas técnicas para o
lado esquerdo (57%); em contrapartida, quando observadas as técnicas de koshi-
waza, verificou-se que as técnicas ocorrem, na maioria das vezes, para o lado direito,
como mostra a FIGURA 2.
215
134
164 162
16 21 14 9
40
17 4 2
0
50
100
150
200
250
te waza
ashi waza
koshi waza
ma sutemi yoko sutemi waza waza
outros
Lado esquerdo
Lado direito
FIGURA 2 – Gráfico da contagem da distribuição de técnicas realizadas em
competições polonesas em 1996 (Adaptado de Sterkowicz e Maslej,
1999).
21
As técnicas mais populares encontradas foram o seoi-nague (18% de todos os
ataques) e o uchi-mata (15%). Heinisch (1997), ao analisar as Competições
Olímpicas e os Torneios Europeus entre 1988 e 1995, observou uma predileção dos
atletas de alto rendimento pelas entradas de ashi-waza, mais especificamente a
técnica uchi-mata, seguida pelo golpe de mão, seoi-nague, o golpe de sacrifício tani-
otoshi e o golpe de pé novamente ko-soto-gari. Sterkowicz e Franchini (2000), em
investigação sobre o perfil de atletas de alto rendimento, observaram 4.813 ações
dos campeonatos mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de Atlanta
(1996). Os autores observaram existir predominância de técnicas de ashi-waza (37%
do total), seguidas por te-waza (29%), sutemi-waza (14,5%) e ossae-waza (7,7%).
Resultados similares foram encontrados por Franchini, Takito e Bertuzzi (2005), que
registraram ações técnicas e táticas de 13 atletas de alto rendimento e observaram
que esses judocas de elite executavam uma média de 12 ± 2 sequências de tachi
waza, com elevado predomínio das técnicas de ashi-waza e 6 ± 3 de ne-waza. Havia,
ainda, um número médio de 15 ± 5 ataques por luta, em geral, a partir de 8 ± 3
técnicas diferentes. Essa variabilidade é uma característica importante para a
obtenção de sucesso no combate, por dificultar a tomada de decisões pelo
adversário (SCHMIDT, 1991; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003).
Boguszewski e Boguszewska (2006) analisaram as finais do Campeonato
Europeu de 2005, em 150 ações de ataque realizadas. Apenas 18 entradas de golpe
resultaram em pontuações; porém, quando comparados vencedores e perdedores,
os valores demonstram grandes diferenças: 21% dos ataques apresentam
efetividade em ganhadores, enquanto apenas 2% dos ataques dos perdedores foram
efetivos. Franchini e Sterkowicz (1999) compararam dois grupos, o primeiro formado
por campeões olímpicos e mundiais e o segundo composto por atletas medalhistas
prata e bronze dos olímpicos e mundiais quanto à utilização das técnicas. Os autores
observaram significativas diferenças na quantidade de técnicas de ashi-waza
utilizadas pelos campeões - cerca de 46% do total de entradas de golpes, quando
comparados com os demais medalhistas, com aproximadamente 36% das entras
compostas por golpes de pé. Em contrapartida, campeões utilizaram somente 8% de
técnicas de sacrifício, diferentemente dos demais medalhistas, cuja utilização de
22
sutemi-waza foi da ordem de 49%. Esses resultados demonstram diferenças na
utilização de tipos de golpes por atletas com diferentes classificações competitivas.
Outro componente que pode diferenciar em atletas elite e não-elite é a
orientação do golpe, pois a especialização em ataques somente em poucas direções
torna evidente a limitação para obter sucesso em combates. Diante desse fato,
atletas com apenas uma indução de desequilíbrio são mais fáceis de serem
controlados nas ações de ataque (CALMET et al., 2006). Com duas direções de
ataque os atletas podem induzir desequilíbrio linear, mas ainda existe facilidade em
controlar isso. Com mais de três direções de ataque, ou seja, em forma triangular,
controlar esses ataques já se torna mais dificultoso; desse modo, o domínio de
técnicas em mais de três direções se torna necessário para criar incerteza no
adversário. Entretanto, os estudos que observam e quantificam a orientação dos
ataques realizados em combate em diferentes níveis competitivos e idades ainda são
escassos (CALMET e AHMAIDI, 2004).
Um estudo pioneiro que demonstra a importância na direção das projeções é o
de Franceschi, Leberre e Thabot (1982). Estes autores observaram 30 lutadores de
judô de alto rendimento em combate, revelando que esses atletas possuem mais de
três direções de ataque. Os pesquisadores sugerem que a utilização de mais de três
direções aumentou a eficácia do sistema de ataque, pois isso possibilitou maior
desequilíbrio do adversário, como descrito anteriormente. Outro estudo mais recente
de Weers (1996a), com análise de competições mundiais e olímpicas, observou que
atletas campeões utilizam em média seis golpes de projeção, sendo um deles o ko-
uchi-gari e duas técnicas de solo, sendo uma delas técnica de imobilização. Os
golpes mais utilizados nessa análise foram: ossae-waza (85%); ko-uchi-gari (72%),
variações de golpes de te-waza, chamados pick-ups (59%), com princípio no agarre
em uma ou ambas as pernas para realizar a projeção (morote-gari, kuchikitaoshi,
kibisu-gaeshi e sukui-nague), seoi-nague (56%), variações de golpes de koshi-waza,
chamados twist-down ( 56%), e variações dos golpes uki-otoshi e uchi-mata (51%),
seguido do o-uchi-gari (49%). Esses resultados demonstram, além da especialização
em alguns tipos de técnicas, a modificação dos golpes de judô pela influência de
diferentes métodos de combate.
23
Poucos são os estudos sobre a caracterização do perfil técnico-tático em
atletas do sexo feminino de alto rendimento. Husnija, Izet e Safet (2007) analisaram o
desempenho de mulheres em três diferentes níveis competitivos: 119 lutas da
Competição Nacional da Bósnia-Herzegovina; 95 combates dos Bálcãs e da região
da Bósnia-Herzegovina de 2006, e 180 combates do Campeonato Europeu de 2004.
A análise observou uma diferença estatística e resultados numericamente superiores
do grupo do Campeonato Europeu de 2004 sobre duas variáveis: eficácia das
técnicas e quantidade de entradas realizadas. Porém, a preferência sobre golpes de
ashi-waza (uchi-mata, ouchi-gari) foi clara nos três grupos. Em seguida, os
resultados apresentam diferença entre os grupos regional e nacional, quando
comparados com o internacional. As atletas internacionais tiveram predileção em
segundo lugar pela técnica sukui-nague. Os outros dois grupos optaram por utilizar,
em segundo lugar, a técnica de imobilização kesa-gatame. Tanto para atletas
internacionais como para as nacionais, o seoi-nague foi o terceiro golpe mais
utilizado, enquanto que o grupo regional optou pelo tani-otoshi. Franchini e
Sterkowicz (2003) compararam combates de Competições Olímpicas e Mundiais
entre 1995 e 2001 de ambos os sexos e verificaram que tanto homens (em média 12
± 4 técnicas), quando mulheres (em média 11 ± 5 técnicas), procuravam variar a
entrada de técnicas no combate. Além disso, a maioria dos competidores possuía
mais de quatro direções de ataque. Isso auxilia no aumento do tempo de antecipação
adversária, pois a partir dessa situação é possível prever diferentes alternativas de
defesa, assim como suas possíveis consequências, de modo que a probabilidade de
serem bem sucedidas se torna um processo de planificação extenso diante da
rapidez de ação no ataque passível de ocorrência.
Já para diferenciar ações técnico-táticas em função da classe de idade e da
graduação, Calmet e Ahmaidi (2004) analisaram 108 atletas, 52 da categoria pré-
juvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria sênior. Os autores
notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas da classe sênior
(3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3). Somado a isso,
eles concluíram que os ataques eram organizados em direções diferentes,
dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnico-tático do
24
lutador durante a competição, observando que os atletas de alto rendimento
utilizaram 4,7 ± 0,8 direções de ataque.
Sterkowicz e Franchini (2003) objetivaram verificar a ocorrência de técnicas
diferentes no último combate dos medalhistas, comparando com outros combates da
mesma competição. Os autores identificaram que 28,6% dos finalistas utilizavam
técnicas não aplicadas nas fases eliminatórias e cerca de 10% dos medalhistas de
bronze realizavam o mesmo. Esse e os demais estudos podem auxiliar em
possibilidades de mapeamento de golpes para verificar a frequência de realização de
técnica e a previsibilidade de ações efetivas.
3.4.4. Execução de técnicas de contra-ataque
Em esportes situacionais como o judô, a antecipação da ação do adversário é
uma tomada de decisão eminentemente cognitiva e está diretamente relacionada à
realização de contra-ataques (SAGNOL e BISCIOTTI, 1997). Weers (1996d) analisou
a utilização de contra-ataques em atletas de elite nas 225 ações técnicas
empregadas. A analise indicou que a maioria dos contra-ataques realizados surgiram
da posição estática do adversário, e em seguida, da posição de desequilíbrio. A
principal situação de contra-ataque (42,6%) ocorre em situação de defesa de um
ataque do oponente, o que incorre na necessidade do atleta em possuir uma
habilidade exata de timing. Primordialmente, as técnicas defensivas já chamavam a
atenção nos Campeonatos Japoneses na década de 70. Matsumoto et al. (1978)
observaram ações mais defensivas com a utilização do peso corporal, realizando o
bloqueio do ataque, sendo o seu uso predominante em atletas de categorias mais
pesadas (66%). Para atletas mais leves, esquivas são mais frequentes (tae-sabaki),
perfazendo 50% das ocorrências. Apesar da utilização de contra-ataque ser restrita,
entre 11 e 12% sobre o total, vale destacar que, diferentemente do bloqueio com
peso corporal e do tae-sabaki, ela pode gerar pontuação e, consecutivamente, levar
à vitória. Por fim, na análise do Campeonato Polonês, Sterkowicz e Maslej (1999)
observaram que os contra-ataques constituíam cerca de 5% das técnicas aplicadas,
e a eficácia dessas ações perfazia 46% do total dos resultados nas pontuações dos
atletas que realizavam contra-ataques.
25
3.4.5. Transição da luta de pé ao solo
Saber quais são os momentos de vulnerabilidade é vantajoso na dinâmica de
organização e controle do combate de judô. Estudos identificaram um período de
transição entre a luta em pé (tachi-waza) e a luta de solo (ne-waza) onde podem
ocorrer ataques com maior possibilidade de adquirir pontuação. Em análise do
Campeonato Mundial de Moscou, em 1983, Weers (1996c) observou 178 situações
em que ocorria a transição. Desse total, 54 vezes eram controladas pelo atleta que
estava no solo, enquanto que a grande maioria estava no controle do defensor, e 73
incidentes terminaram com um dos atletas estabelecendo o controle da luta no solo -
ou seja, acabavam em imobilização, estrangulamento ou chave-de-braço.
Roux (1990) observou quais as consequências do momento de transição de
acordo com as ações de combate. O autor analisou 221 situações de 29 lutadores de
judô de oito locais diferentes (Copa Kano de 1982, Jogos Olímpicos de 1984,
Campeonato Mundial de 1985, Campeonato Mundial de 1987, Campeonato Japonês
de 1987, Torneio Europeu de 1987, Campeonato Mundial de 1988 e Jogos Olímpicos
de 1988). O autor verificou que 50,7% das transições ocorriam a partir de bloqueios
de técnicas, seguido por 28,4% de fugas, 18% de projeções e 2,8% de contra-
ataques.
3.4.6. Técnicas de solo
As técnicas de controle (katame-waza) são feitas principalmente no solo e
demonstram grande eficácia quando realizadas. Franchini e Sterkowicz (1999), em
estudo formado por campeões olímpicos e mundiais e por atletas medalhistas prata e
bronze dos olímpicos e mundiais, observaram uma alta incidência dos golpes
realizados no solo. O grupo dos campeões realizou 16% do total de técnicas nessa
condição, enquanto que os demais medalhistas realizaram 45% das técnicas do
katame-waza. Os atletas do segundo grupo também apresentaram número
prevalente de golpes de sutemi-waza, cerca de 50% quando comparados ao primeiro
grupo, que exibia 8%. Essas observações em competições sugerem que
estrategicamente atletas de judô com maior frequência de entradas de golpes de
26
sacrifício, sutemi-waza, utilizam-nas para conduzir o adversário a uma posição de
desvantagem no solo, onde possam ocorrer imobilizações, chaves-de-braço e
estrangulamentos (TAKAHASHI, 2005). Em análise dos Jogos Olímpicos de 1996,
Weers (1997b) observou 261 combates, nos quais ocorriam 603 situações de luta no
solo. Desse total, apenas 9,6% resultaram em pontuação, sendo que 27,6% das
situações de conquista foram em consequência de uma projeção ou técnica realizada
em pé. As demais pontuações (72,4%) foram obtidas contra um oponente em
posição defensiva no solo, ou seja, em seis apoios ou em posição de decúbito
ventral. Aparentemente, a especialização em passagens técnicas que possibilitam a
realização da técnica de solo pode ser interessante para o aproveitamento das
situações de posição defensiva do oponente (WEERS, 1997a).
Essas pesquisas demonstram que realizar análises técnico-táticas sobre judô
auxiliam na observação de momentos de combate e no estabelecimento de
referenciais para modulação da luta. Por sua vez, são essenciais para desenvolver
métodos capazes de aprimorar os aspectos pedagógicos de praticantes da
modalidade. Além disso, possuem relevância na caracterização do combate
oferecendo detalhes de conhecimento sobre ações ou padrões de ações ligadas à
conquista de vitória. Entretanto, apesar de relevantes, é importante notar que todos
os estudos mencionados acima, e em especial os mais recentes, não explicitaram
em suas metodologias o uso de programas computacionais para realizar suas
análises. Considerando-se que a utilização desse recurso possibilita uma maior
precisão e menor erro de medida, pode-se direcionar uma nova metodologia para a
aquisição de dados em análises notacionais no judô, tal como se propõe neste
estudo.
27
4. MÉTODOS
O estudo foi dividido em dois momentos: o primeiro foi composto pela
elaboração e verificação da objetividade do Programa Computacional FRAMI, e o
segundo envolveu a análise técnico-tática em diferentes classes, categorias e níveis
competitivos.
4.1. Primeiro Estudo – Desenvolvimento, Teste e Verificação da
Objetividade do programa computacional FRAMI
4.1.1. Materiais para as intervenções e alocação
O equipamento utilizado nessa etapa da pesquisa foi disponibilizado pelo
Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano da Escola de Educação Física e
Esporte (EEFE-USP). O material utilizado para o desenvolvimento do programa foi
composto de um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM.
4.1.2. Desenvolvimento do programa computacional para análise de
combates
O programa computacional foi desenvolvido e alocado na EEFE-USP. Para
isso, foi utilizada a linguagem Delphi, da Borland Software Corporation. A escolha
dessa linguagem foi feita porque boa parte do código dos comandos declarados são
gerados automaticamente no próprio Delphi. Esse código gerado também pode ser
visualizado e alterado a partir do Editor de Código. Nesse item foram introduzidos
procedimentos e funções, em linguagem Object Pascal, necessária para o
processamento interno da aplicação. Após essa etapa, foram agrupados de forma
ordenada os diversos componentes adicionados à aplicação. Cada paleta de
componentes continha um conjunto de controles, que desempenhava funções
semelhantes. Antes da chamada efetiva dentro do programa, foram definidos os
procedimentos, ou seja, as rotinas desenvolvidas. Também foram declaradas as
variáveis antes de utilizá-las. Na declaração, as variáveis foram nomeadas e foram
especificados os tipo de dados que elas armazenariam, o que permitiu gerar o código
para a locação do espaço de memória necessário. Para o desenvolvimento da
aplicação de banco de dados foi configurado o Borland Database Engine,
responsável pela centralização e controle das operações de acesso à base de dados.
28
Nesse item, para criar as tabelas e índices da base de dados, visualizar e editar as
informações dos registros da análise, foi utilizada a ferramenta Database Desktop.
A definição da base de dados foi realizada através da observação de quatro
itens principais:
• a análise das variáveis envolvidas no estudo que se desejava
investigar;
• a definição das estruturas das tabelas de dados;
• a criação da base de dados, e;
• o desenvolvimento do aplicativo e a execução de testes.
O princípio básico de concepção do programa computacional foi assumir o
controle da análise técnico-tática de combates de judô; o programa foi desenvolvido
para ambiente computacional Windows® ou Linux, operando em módulos
independentes. Isso permitiria uma melhor análise das variáveis, reduzindo erros de
medida, e também garantiria maior autenticidade científica, decorrente da
fidedignidade dos dados e da padronização da análise. Somado a isso, buscou-se
uma otimização temporal na pesquisa.
Duas versões foram criadas nessa linguagem. A primeira foi desenvolvida
entre fevereiro e maio de 2008 (MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008), com testes
realizados a partir de gravações de combates dos Torneios Europeus de 2006 e da
Competição Mundial de Judô de 2007. Entretanto, essa versão necessitava de
ajustes para que houvesse a possibilidade de analisar todas as variáveis pretendidas
em tomada única. Por isso, uma segunda versão foi desenvolvida na mesma
linguagem, porém funcionando com outra formulação. Essa segunda versão, o
FRAMI 2.0, foi composto de um banco de dados, que permite o acesso fácil às
filmagens armazenadas. Além de armazenamento próprio, ele salva os dados em
uma planilha do Excel, para posterior tabulação na forma desejada. Somado a isso,
ele permite a especificidade da análise por possibilitar a modificação da velocidade
da análise: o avaliador pode parar ou até mesmo retornar lances da luta na medida
29
em que surge a necessidade de discriminação, de acordo com os critérios colocados
nesse estudo, entre as variáveis analisadas.
Os combates foram analisados e armazenados individualmente, com
salvamento automático do programa para cada disputa. O cadastro das lutas e a
coleta de dados técnico-táticos, por sua vez, foram feitos por meio de duas tabelas
de uma mesma sessão, como pode ser exemplificado na FIGURA 3.
FIGURA 3 - Tela de cadastro do programa computacional FRAMI 2.0, para análise
de ações em lutas.
Na FIGURA 3, observa-se o nome da planilha “Cadastro” e os campos para
serem preenchidos. O primeiro campo, nomeado “Id”, é um número controle que
possui preenchimento automático pelo programa, em que cada luta cadastrada
recebe um novo número. Em seguida existe o campo “Evento”, no qual o próprio
30
avaliador insere o nome do evento a ser analisado. O campo “Nível” se refere ao
nível da competição a ser analisada (e.g. regional, estadual, nacional ou
internacional). Em seguida existe o campo “Categoria”, no qual se cadastra a
categoria de peso do atleta que será analisado; o campo “Classe” corresponde à
classe de idade, seguido pelos campos “Sexo”, “Local”, “Data”, “Fase da
Competição”, o nome do “Combatente A”, no qual deve ser cadastrado o atleta de
azul, seguido por um campo chamado “Origem A” em que pode ser cadastrado o
país, estado ou cidade do analisado. O mesmo procedimento é feito para o
“Combatente B”, no qual deve ser cadastrado o atleta de branco, e para “Origem B”.
Todos os campos possuem atalho pela tecla Tab.
Para inserir o vídeo que se pretende analisar, basta clicar duas vezes com o
botão direito do mouse sobre o campo “Vídeo” e logo aparecerá uma janela que
permite o acesso às pastas do computador e consequentemente aos vídeos, como
mostra a FIGURA 4.
FIGURA 4 - Demonstração de inserção de vídeo no FRAMI 2.0 para análise dos
dados.
31
Ao inserir o vídeo, o programa irá gravá-lo automaticamente em uma pasta
dentro dos arquivos pertencentes a ele com o número de Id correspondente. Em
seguida, para realizar a análise, basta clicar sobre o nome da segunda planilha
“Vídeo” e aparecerá outra tela correspondente ao local de análise, como demonstra a
FIGURA 5.
FIGURA 5 - Local de análise dos combates de judô no FRAMI 2.0.
Os comandos utilizados para realização das análises obedecem a atalhos
criados no teclado: F2 inicia a luta, F3 para o vídeo, F4 pausa. Logo abaixo desses
comandos, ao lado esquerdo, pode-se observar um cronômetro aberto dos tempos
parcial e total da luta. Esse cronômetro permite a visualização do tempo de luta em
segundos e também possibilita que o combate seja passado vagarosamente ou
velozmente, dependendo de como o analista deseja. Abaixo existe o campo
“Lutador”. Nesse local existe opção dicotômica de escolha do atleta que se pretende
analisar, se é A (azul) ou B (branco). Ao lado dele existe o campo chamado “Grupo”,
32
ou de forma mais completa, Grupo de variáveis, no qual o próprio analisador insere
os grupos de variáveis ou as próprias variáveis em função do tipo de modalidade que
se pretende observar. O mesmo foi feito para o campo “Elementos” que estão em um
dos conjuntos do “Grupo”, como mostra a FIGURA 6.
FIGURA 6 - Inserção de grupos de variáveis correspondentes ao tipo de luta que se
pretende analisar.
Esse programa possibilita a captação da frequência de ocorrência das
variáveis da luta, bem como de sua temporalidade, com início e término
apresentados no momento da análise, como demonstrado na FIGURA 5. A
pontuação também pode ser registrada. Todos os campos da análise possuem
atalhos. Por exemplo, para captar uma ação realizada pelo atleta “A”, basta acionara
tecla F8, e o mesmo ocorre para “B” quando acionada a tecla F9. Em seguida, para
mudar para o campo “Grupo” e escolher a variável que se pretende analisar, basta
apertar “Tab” e movimentar o captador para cima ou para baixo, mais um “Tab” para
o campo “elementos” e assim consecutivamente. Para fechar o tempo daquela
determinada observação, aciona-se F11; se houver pontuação, anota-se da mesma
33
forma; e por fim, aciona-se F12 para confirmar e gravar na planilha do Excel o código
do atleta, o grupo de ação que foi analisado e a variável que foi observada com início
e término do período. Somente após a alocação de todas as variáveis envolvidas
nessa pesquisa e pertencentes ao combate de judô é que foram realizadas as
análises correspondentes à objetividade da determinação das variáveis
proporcionadas pelo uso do programa.
4.1.3. Teste do programa computacional para análise de combates
A realização de teste objetivou examinar o comportamento do programa
através de sua execução. O teste envolveu quatro etapas:
1) Planejamento;
2) Projeto de casos de teste;
3) Execução; e,
4) Avaliação dos resultados.
Essa organização da atividade de testes objetivou revelar o maior número de
erros e correções. Os testes realizados foram classificados em três divisões:
funcional, estrutural e baseado em falhas, como sugerido pela literatura (KRUG,
2007; GILL, 1997).
No teste funcional, um conjunto de dados foi selecionado a fim de verificar as
funções do sistema. Os vetores foram injetados através das entradas do sistema e a
identificação dos erros foi feita a partir da comparação das saídas com os valores
previamente esperados. Assim, foram identificadas as funções para as quais o
sistema foi criado. Após isso, foram criados vetores com especificações para testar e
avaliar essas funções. Já no teste estrutural o objetivo foi verificar a estrutura interna
do programa. Com isso, foram analisados os fluxos de controle e de dados dos
módulos do programa. Nesse teste utilizou-se como técnica a estrutura do controle
do programa (sentenças, desvios e caminhos do teste). Cada sentença foi executada
três vezes durante o teste. Para o teste de desvio, cada controle de decisão foi
executado de forma “verdadeira” e “falsa” três vezes no teste.
34
Em seguida, foi realizado o teste baseado em falhas, a partir do qual foram
gerados conjuntos de programas semelhantes ao FRAMI, chamados de mutantes.
Os programas mutantes possuem algumas modificações sintáticas entre eles e o
FRAMI. Após a criação dos mutantes, foram gerados vetores de teste que fossem
capazes de provocar diferenças de comportamento entre o FRAMI e seus mutantes.
No teste de mutação, o programa computacional foi “mutado” em diversas
cópias, cada uma alterada em um caminho pra representar um provável erro de
programação. Esse teste ocorreu em quatro etapas: 1) geração de mutantes, 2)
execução do programa a partir de um conjunto de vetores de teste; 3) execução dos
mutantes com o mesmo conjunto de vetores do teste; e 4) análise de mutantes.
O processo realizado pela análise de mutantes ocorreu da seguinte forma: se
um mutante apresentasse resultados diferentes aos do programa FRAMI, ele seria
tido como ausente, pois o conjunto de dados do teste identificou erro. Porém, se os
dados do teste apresentassem os mesmos resultados no mutante do programa
original, ele se enquadraria como presente. Isso pode ocorrer com programas
equivalentes que desempenham a mesma função, nos quais os erros não pudessem
ser detectados - para esse tipo de caso foram gerados novos vetores de teste. Desse
modo, quando todos os mutantes foram tidos como ausentes, o conjunto de dados foi
considerado adequado, o que indica o funcionamento apropriado do programa. Isso
indica que os resultados das análises poderiam sofrer interferência apenas do
analista e não do sistema.
4.1.4. Objetividade do software para análise de combates
Para avaliar a objetividade dos resultados do programa, foram realizadas
análises mestres utilizando o programa computacional por três experts. Os experts
eram professores de Educação Física com mais de dez anos de prática da
modalidade e possuíam experiências tanto competitivas quanto como treinadores e
árbitros. Cada avaliador realizou 20 análises de combate, sendo que o último dos
avaliadores analisou as mesmas 20 por três vezes seguidas (1° expert, n= 20; 2°
expert n= 20, e; 3° expert n= 60). No último caso, o avaliador executou as três
medidas em dias diferentes com intervalo mínimo de 20 horas entre as análises,
35
decorrente da necessidade de verificação da fidedignidade absoluta conforme
definido e sugerido por Hopkins, Schabort e Hawley (2001), Brand e Altman (2007),
Barnhart, Haber e Lin (2007) e Currell e Jeukendrup (2008).
Esses procedimentos permitiram verificar se existia objetividade nas análises
inter-avaliador e intra-avaliador; ou seja, se ocorriam diferenças significativas na
precisão do instrumento e se existia erro sistemático. Como isso poderia gerar
imprecisão de valores, existiu acurácia em observar a diferença entre a medida de
um valor verdadeiro, que seria próximo da média das três mensurações dos experts,
e a avaliação de um único expert, verificando assim, se existia a consistência interna
e estabilidade na análise. Além disso, pôde-se verificar se haveria objetividade
relativa inter-avaliador (HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008).
Os experts receberam treinamento de cinco a 10 horas, correspondente à
aprendizagem dos procedimentos já descritos e dos atalhos dos controles das ações
do programa. A determinação dos vídeos para a análise foi feita pelo primeiro
avaliador de forma randomizada. O total de vídeos disponibilizados para sorteio foi
de 573, com diferentes categorias, classes, níveis competitivos e sexos. Após a
identificação dos vídeos a serem analisados, os mesmos foram separados em outra
pasta, para que o segundo e o terceiro avaliadores realizassem o sorteio e a análise
de forma randomizada, dentre os vídeos analisados pelo primeiro avaliador. A ordem
de análise dos três avaliadores, assim como das três avaliações realizadas pelo
mesmo avaliador foram aleatorizadas, para garantir que não houvesse
tendenciosidade no processo de avaliação da objetividade do instrumento (HOPKINS
et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008).
4.1.5. Análise estatística
Na análise estatística da objetividade do programa FRAMI 2.0, os dados foram
analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Sciences 14.0
(SPSS). Para a estatística descritiva foram realizados cálculos das médias e desvios
padrão. Na análise de variância entre as avaliações realizadas pelos experts foi
utilizado o método Bootstrap, em que a amostra de tamanho 20 foi denominada
amostra-mestre. A partir dessa amostra foram realizadas 1000 reamostragens. Essa
36
reamostragem foi feita com reposição, utilizando a geração de números aleatórios a
partir da distribuição discreta pré-estabelecida. Para verificar a correlação entre as
medidas obtidas de cada expert foi utilizado o Coeficiente de Correlação de
Concordância (CCC), no qual eram relacionadas as médias de cada avaliador e
também uma média geral. Para as variáveis temporais, ou seja, contínuas, eram
realizadas relativizações do tempo em cada fase, analisado pelo tempo de combate.
Após isso, foram realizadas a análise da concordância (BARNHART, HABER e LIN,
2010). Os critérios para verificar se existia concordância foram formados a partir do
quantil nessa ordem: concordância forte q ≤ 30%; moderada 30% < q ≤ 60%; e fraca
q > 60% (HESTERBERG MOORE, MONAGHAN, CLIPSON e EPSTEIN, 2003;
CURRELL e JEUKENDRUP, 2008; NEVILL et al., 2008; SILVA, MACIEL,
GIAMPAOLI e AUBIN, 2009). Essas análises estatísticas foram conduzidas pelo
Centro de Estatística Aplicada do Instituto de Matemática da Universidade de São
Paulo (SILVA et al., 2009).
4.2. Segundo Estudo – Análise Técnico-tática em Diferentes Classes,
Categorias e Níveis Competitivos
Essa etapa do estudo se caracteriza como descritivo-comparacional e
exploratória (THOMAS, NELSON e SILVERMAN, 2007). O uso desse método tem
como objetivo observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar ações técnico-
táticas existentes em combates, procurando descobrir com precisão a frequência
com que essas ações ocorrem e suas relações com classes de idade, categorias de
peso, o sexo, a fase da competição e o nível competitivo. Somado a isso, essa
pesquisa se torna exploratória na medida em que realiza a familiarização com os
aspectos envolvidos, obtendo uma nova percepção a respeito das variáveis
estudadas e descobrindo, assim, inovações em relação ao objeto de estudo e ao
método de análise. Para isso, foram filmadas todas as lutas dos atletas participantes
do Circuito Paulistano e das Competições Estaduais de São Paulo, no ano de 2008,
com 56 grupos de combates de atletas de judô (masculino e feminino, de quatro
classes etárias e de oito categorias de peso). O número de atletas analisados em
cada faixa etária, sexo, categoria de peso e nível da competição pode ser visualizado
na TABELA 4.
37
TABELA 4 – Número de atletas analisados por faixa etária, sexo, categoria de peso e
nível da competição.
Classe
Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
Nível da competição Categoria M F M F M F M F
Regional
Super-ligeiro 10 0 24 0 26 0 26 0
Ligeiro 22 2 24 0 46 0 24 2
Meio-leve 18 2 28 0 85 0 50 6
Leve 28 22 65 10 58 24 40 10
Meio-médio 26 22 12 2 48 26 48 26
Médio 26 4 14 4 42 12 10 10
Meio-pesado 8 0 14 4 6 2 28 2
Pesado 30 6 6 2 2 6 36 12
Estadual
Super-ligeiro 26 16 26 0 40 12 43 15
Ligeiro 22 26 16 8 32 10 33 18
Meio-leve 17 26 20 14 40 14 50 33
Leve 22 24 20 8 28 10 44 28
Meio-médio 28 28 30 22 24 8 46 24
Médio 2 20 20 10 22 6 42 15
Meio-pesado 38 22 22 8 18 4 28 18
Pesado 28 14 8 12 5 6 39 18
Obs.: Quanto às caselas com zero, não existiram atletas inscritas/ ou não havia em número suficiente
(i.e., 1 atleta) para que ocorressem combates.
Todos os atletas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e
participaram voluntariamente do estudo (ANEXO II). As lutas dos torneios foram
registradas em vídeo, que foram analisados visando à avaliação do desempenho
técnico-tático. Todos os procedimentos deste estudo foram aprovados pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Escola da Educação Física e Esporte da Universidade de
São Paulo (CEP/1272008/EEFE/05.05.2008, ANEXO I).
4.2.1. Materiais para as intervenções e alocação
A maioria dos equipamentos utilizados na pesquisa foi disponibilizada pela
Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP), sobretudo por meio do
Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano (LAPEM), exceto os mini-DVDs.
38
DVDs e programas computacionais. O conjunto dos materiais necessários à coleta e
análise de dados foi composto de:
• Quatro câmeras da marca Sony DCR-DVD508, com uma bateria
reserva, para filmagem dos combates de judô nos campeonatos oficiais, de modo
que cada uma delas captasse a imagem de duas áreas;
• Quatro tripés WT3550, 1,80m, para fixação das filmadoras.
• 210 mini-DVDs da marca Sony, para gravação dos combates;
• 150 DVDs da marca JVC, para gravação da conversão dos combates;
• Três extensões, das quais, duas com 20m de comprimento e uma com
5m;
• Um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM. No
primeiro momento, o equipamento foi utilizado para tratamento e fragmentação das
gravações e para análise das variáveis técnicas e táticas;
• Programa computacional AoA DVD Ripper, para conversão da
formatação da filmagem de VOB para AVI;
• Programa computacional VirtualDub 1.8.6(2): para fragmentar e editar
imagens, e para preparar os vídeos para a análise no programa computacional
desenvolvido, e;
• Programa computacional FRAMI 2.0, para análise de combates.
4.2.2. Delineamentos do estudo e procedimentos
4.2.2.1. Filmagem e tratamento dos vídeos para análise
Para esse estudo sobre a caracterização tática entre judocas de nível regional
e estadual, foi realizada, em primeiro momento, (a) a filmagem dos combates nas
competições Regional e Estadual dos atletas previamente citados e a identificação
dos participantes. Em um segundo momento, foram feitas (b) conversões dos
formatos dos DVDs e as devidas fragmentações entre lutas, a fim de facilitar a
organização e a análise dos combates.
39
Anteriormente à realização das filmagens nas competições oficiais, foi feita a
familiarização com o material e com os procedimentos para filmagem na Seletiva
“Centenário da Imigração Japonesa”, dia 15/03/2008, para então iniciar a coleta de
dados.
(a) Filmagem e identificação – A identificação dos participantes para
posterior adequação aos grupos de categorias de peso, sexo e classe de idade foi
realizada a partir do controle na entrada para a área de competição. Isso era possível
porque o acesso à arena de combate era único em todos os torneios. Nesse local,
duas avaliadoras anotavam o nome do participante, a cor do judogi e o número da
área do combate desses atletas. As lutas eram todas numeradas para facilitar a
identificação com a chave das lutas, também adquiridas para controle, em seguida,
com os vídeos.
Para viabilizar as gravações com segurança, foi feito o mapeamento da área
dos eventos dias antes das competições. Pretendeu-se, com isso, aumentar o
controle sobre a coleta das filmagens. No dia da competição as câmeras eram
alocadas duas horas antes do início dos combates, e também foi verificada a
sequência de programação das lutas das classes e categorias de acordo com a
súmula elaborada pela organização. Cada câmera filmava duas áreas. Para
organização das gravações, as câmeras eram numeradas de acordo com as áreas
correspondentes. Os mini-DVDs também foram numerados, de acordo com a ordem
que eram utilizados para a filmagem. O tempo de gravação médio de um dia de
competição foi de 3h nas competições I e II do Circuito Paulistano Pré-Juvenil, ao
passo que nas demais variaram entre 5h e 7h de filmagem. Os combates envolvidos
na análise foram gravados nas competições oficiais no Estado de São Paulo, de
acordo com o calendário da Federação Paulista de Judô de 2008, conforme
apresentado na TABELA 5.
40
TABELA 5 – Calendário Competitivo da Federação Paulista de Judô em 2008.
Data Competição 12/04 I Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 03/05 I Paulistano Pré-Juvenil 17/05 Campeonato Paulista Júnior 31/05 Campeonato Paulista Juvenil 14/06 II Paulistano Pré-Juvenil 28/06 Campeonato Paulista Pré-Juveni 21/09 Campeonato Paulista Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 03/05 I Paulistano Pré-Juvenil 17/05 Campeonato Paulista Júnior 31/05 Campeonato Paulista Juvenil 14/06 II Paulistano Pré-Juvenil 28/06 Campeonato Paulista Pré-Juvenil 21/09 Campeonato Paulista Sênior 19/04 II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior 24/04 III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior I, II e III, representam a primeira, segunda e terceira fases, respectivamente.
(b) Conversões dos DVDs e fragmentações – simultaneamente à
finalização das filmagens, foi iniciado o processo de tratamento das gravações. Para
realizar a análise dos combates foi necessário converter o formato das gravações de
VOB para AVI, uma forma mais leve que permite a manipulação do vídeo com maior
flexibilidade. Para isso, foi utilizado o programa computacional AoA Ripper. Em
seguida, foi realizada a fragmentação luta por luta e a compactação dos vídeos com
o codec DivX 6.8.4. no programa computacional VirtualDub 1.8.6 (2).
4.2.2.2. Análise e registro dos dados
Para a realização da análise técnico-tática, a primeira etapa realizada foi a
seleção dos critérios do que se pretendia observar. Isso envolvia a tentativa de
reduzir erro de medida, e estava relacionado a aspectos práticos da análise,
baseando-se principalmente na lógica do combate e nos problemas implícitos que
pudessem ocorrer no processo. Da mesma forma, pretendeu-se optar por critérios
com realização viável, como, por exemplo, os recursos disponíveis em
equipamentos, analistas e tempo hábil para realizar o estudo. Quanto às variáveis
41
técnico-táticas analisadas neste estudo, foram considerados os seguintes aspectos
(HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008):
i) Padronização das ações que seriam analisadas em lutas;
ii) Garantia dos critérios de contabilização dessas variáveis;
iii) Forma de cronometragem das estruturas temporais;
iv) Número de repetições ou frequência de ocorrência;
v) Duração do tempo de cada análise (15min de análise para 5min de
combate); e
vi) Poder discriminatório de um critério de análise em relação aos outros.
Nos próximos tópicos são apresentados as ações analisadas e os critérios
estabelecidos.
4.2.2.2.1. Estrutura temporal da luta
Foi Dividida em:
a) Tempo Total de Combate: para essa variável, teve-se como critério de
identificação do tempo de combate o período entre o comando do árbitro para iniciar
o combate (hajime) e o comando para terminar a luta (soremade), como sugere o
protocolo utilizado em estudo da análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga
(1988). Foi analisado em segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz
(2003).
b) Tempo Total de Combate Efetivo (Sem Pausa): para essa variável,
teve-se como critério de identificação o tempo total de combate (isto é, a somatória
de todos os períodos entre hajime e matte, desde o primeiro comando para iniciar a
luta até sua finalização – soremade; os comandos sono mama e yoshi, paralisação
da luta e reinício, respectivamente, também foram considerados como interrupção),
descontados os períodos de interrupção (tempo compreendido entre os diversos
comandos de matte e hajime) como sugere o protocolo utilizado em estudo da
análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga (1988). Foi analisado em
segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).
42
c) Tempo de Pausa: o tempo de recuperação compreende o período
entre o sinal de interrupção de combate (matte) e o sinal de reinício do combate (voz
de comando hajime). Os comandos para paralisação da luta (sono mama) e reinício
(yoshi) também foram computados como recuperação, seguindo o protocolo de
Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos e em percentual sobre o tempo de
combate, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).
c) Tempo de Luta em Pé: compreende o período em que um ou ambos
os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de projeção ao solo (nague-waza)
previsto pela regra. Foi analisado em segundos e em percentual de tempo de
confronto, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003).
d) Tempo de Luta de Solo: compreende o período em que um ou ambos
os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de solo (ne-waza), previsto pela
regra, a partir do protocolo utilizado por Gorostiaga (1988). Foi analisado em
segundos e em percentual de tempo de confronto, como realizado por Franchini e
Sterkowicz (2003).
e) Tempo de Movimentação Livre, Sem Contato: o tempo de
movimentação sem contato para luta compreende o tempo entre o primeiro passo
dado pelos atletas após o sinal de início de combate (hajime) dado pelo árbitro e a
realização da pegada (kumi-kata). Foi analisado em segundos e em percentual do
tempo de confronto (MARCON et al., 2007).
f) Tempo de Entrada de Golpe: compreende o tempo entre a preparação
(tsukuri) e a projeção (kake). Foi analisado em segundos e em percentual do tempo
de combate total (MARCON et al., 2007).
4.2.2.2.2. Quantificação de pontuações e punições recebidas e aplicadas
ao adversário e respectivas pontuações em pé (tachi-waza) e no solo (ne-waza)
Quantificadas a partir das regras vigentes em 2008, partindo da sinalização do
árbitro, podem ser:
I) Projeção Completa, Chave-de-braço ou Estrangulamento (ippon)
43
II) Projeção de Costas Incompleta ou Imobilização entre 20 e 24 segundos
(wazari)
III) Projeção Lateral ou Imobilização entre 15 e 19 segundos (yuko)
IV) Projeção Sentado ou Imobilização entre 10 e 14 segundos (koka)
V) Penalização leve (Shidô)
VI) Penalização grave (Hansoku-makê)
4.2.2.2.3. Execução de técnicas de ataque
As técnicas foram divididas e analisadas de acordo com a técnica de projeção
e sua orientação, que pode ocorrer em oito direções, correspondentes aos pontos
cardeais e colaterais de uma bússola. Quanto à luta de solo, verificaram-se as
técnicas de imobilização, estrangulamento e chave-de-braço (MATSUMOTO et
al.,1978).
i) Execução de técnicas de projeção (nague-waza): a análise desse
item diz respeito à frequência de golpes realizados e compreende a execução de
golpes com o objetivo de projetar o oponente ou com a meta de fintar. O critério para
esse item foi a execução clara do ataque com encaixe do golpe. Portanto, isso foi
medido independentemente da ação de projeção (MATSUMOTO et al.,1978).
ii) Frequência de projeções e pontuações quanto à projeção:
compreende a quantidade de projeções conquistadas e suas respectivas
pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978). As técnicas de
nague-waza, foram divididas quanto ao nome, bem como classificadas em dois
grupos: o de sutemi-waza, técnicas de sacrifício; e o de tachi-waza, referente a
golpes realizados em pé, o último contemplando três subgrupos: ashi-waza, técnicas
de perna; te-waza, golpes de braço; e koshi-waza, técnicas de quadril
(MATSUMOTO et al.,1978).
iii) Técnicas de imobilização (Ossae-waza): compreendem o tipo e a
quantidade de ossae-komi conquistados durante a luta e suas respectivas
pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978; KASHIWAZAKI,
2004).
44
iv) Técnica de estrangulamento (shime-waza): pontuam-se como shime-
waza todas as técnicas cujo objetivo é pressionar a artéria carótida e/ou comprimir a
traquéia (OHLEMKAMP, 1996), desde que regularizadas de acordo com as regras e
pontuadas pela sinalização do árbitro (MATSUMOTO et al.,1978).
v) Técnicas de chave-de-braço (Kansetu-waza): compreendem as
técnicas cujo objetivo seja imprimir um torque no cotovelo do oponente, a fim de
causar a desistência do adversário ou impossibilitá-lo de lutar por possibilidade lógica
de fratura, luxações e outras lesões, sejam articulares, musculares, tendíneas ou
ligamentosas. O kansetsu-waza foi pontuado de acordo com a sinalização do árbitro
(MATSUMOTO et al.,1978).
4.2.2.2.4. Caracterização do tipo de pegada
Realizou-se também a quantificação da variação da pegada realizada. Para tal
marcação, foi estabelecida como critério a permanência em determinada ação em
um mínimo de 1s. A taxonomia dos tipos de pegada foi realizada a partir da
localização da mesma no judogui do oponente. Como critério de localização lateral,
foi utilizado o plano sagital, para definir os lados direito e esquerdo a divisão pela
linha, a saber:
i) Pegada na gola esquerda (GE) – corresponde ao agarre do atleta com
uma das mãos em alguma parte da gola do judogui do lado esquerdo do corpo do
oponente.
ii) Pegada na gola direita (GD)- é o inverso da GE, em que o agarre
ocorre na gola do lado direito do corpo do oponente.
iii) Pegada na manga esquerda (ME) – corresponde ao agarre em
qualquer parte da manga esquerda do oponente. A manga é definida pela área do
judogui que recobre o membro superior.
iv) Pegada na manga direita (MD) – corresponde ao inverso da ME, ou
seja, o agarre na manga direita, com o mesmo critério para definir manga, ou seja, a
área do judogui que recobre o braço.
45
v) Pegada na região dorsal esquerda (DE) – corresponde ao judogui do
lado esquerdo da região dorsal do oponente. A região dorsal é definida como a área
que o judogui recobre a região posterior do tronco do oponente, exceto a gola.
vi) Pegada na região dorsal direita (DD) – corresponde ao judogui do
lado direito da região dorsal do oponente, com os mesmo critérios para definição de
área apresentados anteriormente.
vii) Pegadas que o estudo se propõe analisar a partir das
combinações:
a) GE; b) GD; c) ME; d) MD; e) DE;f) DD; g) GE + GD; h) GE + ME; i) GE +
MD; j) GD + ME; k) GD + MD; l) MD + ME; m) DE + MD; e n) DD + ME.
4.2.3. Análise estatística
Os dados foram analisados utilizando o programa Statistical Package for
Social Sciences 17.0 (SPSS). Para estatística descritiva foram realizados cálculos da
média e desvios padrão (DP) das variáveis dependentes em função do nível, classe
e categoria de peso. Optou-se por dividir a análise entre os sexos masculino e
feminino pela diferença no número de observações. Para verificar em cada sexo o
efeito das categorias, classes e níveis de competição foi realizada a Análise de
Variância com três fatores. Para verificar os efeitos que cada um dos fatores teriam
na análise, foram realizados ajustes para que ao menos um dos fatores fosse
quantitativo. Ajustado o modelo, testou-se o efeito de interação de terceira ordem.
Em seguida, o modelo foi reduzido para segunda ordem, no qual foi testado e
eliminado se p > 0,05. Os resultados estatísticos percentuais, descritivos e de
frequências são apresentados no Anexo III. Adicionalmente, foram construídos
intervalos de confiança simultâneos de Tukey com coeficiente de confiança global de
95%. Em todas as análises foi considerado como nível de significância o valor de 5%
(p < 0,05) (NETER, KUTNER, NACHTSHEIM & WASSERMAN, 1996). Essas
análises estatísticas foram realizadas pelo Centro de Estatística Aplicada do Instituto
de Matemática da Universidade de São Paulo (BOTTER et al., 2009).
46
5. RESULTADOS
5.1. Estudo 1 - Objetividade do Programa Computacional FRAMI
As TABELAS de 6 a 10 apresentam os índices e classificações das análises
de concordância inter-expert e intra-expert para as diferentes variáveis estudadas.
TABELA 6 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura
temporal inter-expert e intra-expert.
Estrutura Temporal Inter-expert Intra-expert
Índice Classificação Índice classificação
Tempo total da luta 0,990 Forte 0,999 Forte
Tempo de luta em pé 0,890 Forte 0,993 Forte Tempo de pausa 0,912 Forte 0,986 Forte
Tempo de luta solo 0,838 Forte 0,999 Forte Tempo de movimento livre 0,895 Forte 0,992 Forte Tempo de transição 0,879 Forte 0,975 Forte Tempo de pegada 0,838 Forte 0,991 Forte
Tempo do golpe 0,848 Forte 0,974 Forte
Para as mensurações visualizadas na TABELA 6, sobre a estrutura temporal
do combate, as análises estatísticas demonstraram uma classificação forte, com
resultados do índice de concordância entre 0,974 e 0,999 para todas as medidas de
um mesmo avaliador e entre 0,838 e 0,990 para todas as comparações entre
diferentes observadores.
47
TABELA 7- Índice e classificação da análise de concordância para grupos de
técnicas inter-expert e intra-expert.
Grupos de técnicas Inter-expert Intra-expert
Índice classificação Índice Classificação
Ashi-waza (golpes de pé)
0,972 Forte 1 Absoluta
Koshi-waza (golpes de quadril)
1 Absoluta 1 Absoluta
Te-waza (golpes de mão)
0,754 Moderado 1 Absoluta
Sutemi-waza (golpes de sacrifício)
0,958 Forte 0,957 Forte
Ossae-waza (imobilizações)
Não observado
Kansetsu-waza (chaves-de-braço)
1 Absoluta 1 Absoluta
Shime-waza (estrangulamentos)
Não observado
Na TABELA 7, pode-se visualizar a análise estatística para as variáveis dos
grupos de entradas de golpes, que revelou concordância absoluta para quatro de
cinco variáveis e uma classificação forte com índice de 0,957, sobre todos os grupos
de golpes feitas por um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts
também mostrou duas concordâncias absolutas, duas fortes, com índice de 0,972 e
0,958, respectivamente, e apenas uma classificação moderada, com 0,754 de índice.
48
TABELA 8 - Índice e classificação da análise de concordância para direções de
técnicas inter-expert e intra-expert.
Direções das técnicas Inter-expert Intra-expert
Índice classificação Índice Classificação
Atrás 1 Absoluta 1 Absoluta
Atrás esquerda 0,121 Fraca 1 Absoluta
Esquerda -0,314 Fraca 1 Absoluta
Frontal para esquerda 0,824 Forte 1 Absoluta
Frontal 0,891 Forte 1 Absoluta
Frontal para direita 0,915 Forte 0,915 Forte
Direita 1 Absoluta 1 Absoluta
Atrás e direita 1 Absoluta 1 Absoluta
Na TABELA 8, as análises estatísticas sobre as observações das direções dos
golpes demonstraram concordância absoluta para sete de oito variáveis e uma
classificação forte com índice de 0,915, sobre todos os grupos de golpes feitas por
um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts também mostrou três
concordâncias absolutas, três fortes, com índice de 0,824, 0,891 e 0,915 para frontal
esquerda, frontal e frontal direita, respectivamente, e duas classificações fracas, com
0,121 e -0,312 de índice nas orientações atrás esquerda e esquerda.
49
TABELA 9 - Índice e classificação da análise de concordância para tempo de pegada
inter-expert e intra-expert.
Tempo de pegada Inter-expert Intra-expert
Índice classificação Índice Classificação
Gola esquerda 0,979 Forte 0,994 Forte
Manga direita 0,633 Moderado 0,974 Forte
Gola esquerda e
manga direita
0,958 Forte 0,995 Forte
Dorsal esquerdo e
manga direita
0,800 Forte 0,914 Forte
Gola direita e manga
esquerda
0,965 Forte 0,997 Forte
Manga esquerda 0,875 Forte 0,787 Moderado
Gola direita e manga
esquerda
0,909 Forte 0,982 Forte
Dorsal direita e
manga esquerda
0,020 Fraca 0,939 Forte
Manga direita e
manga esquerda
0,941 Forte 0,994 Forte
Gola direita e gola
esquerda
Não observado
Gola direita e manga
esquerda
Não observado
Gola esquerda e
manga esquerda
Não observado
As análises estatísticas contidas na TABELA 9, sobre as observações das
pegadas realizadas nos combates, demonstraram forte concordância para oito de
doze variáveis com índice entre 0,914 e 0,997, e apenas a variável Manga esquerda
obteve moderada concordância, com 0,787 de índice. Três tipos de pegadas não
foram observadas, a saber: Gola direita e gola esquerda, Gola direita e manga
esquerda e Gola esquerda e manga esquerda. A análise das mensurações inter-
50
expert também mostrou sete concordâncias fortes, com índice entre 0,800 e 0,979,
uma classificação moderada para Manga direita, com 0,633 e uma concordância
fraca, com 0,020 de índice para Dorsal direita e manga esquerda.
TABELA 10 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura
frequência de ocorrências inter-expert e intra-expert.
Frequência de ocorrências Inter-expert intra-expert
Índice Classificação Índice Classificação
Pausas 0,996 Forte 1 Absoluta
Movimento livre 0,993 Forte 1 Absoluta
Luta de solo 1 Absoluta 1 Absoluta
Transição 0,958 Forte 1 Absoluta
Técnica 0,974 Forte 0,997 Forte
Pontos 1 Absoluta 1 Absoluta
Penalidades Não observado
As análises estatísticas contidas na TABELA 10, sobre a quantidade de
frequência de ocorrência de diferentes ações e situações em combate, revelaram
absoluta concordância para cinco das análises feitas por um mesmo expert e uma
forte concordância para técnicas, com 0,997 de índice. A variável penalidade não foi
observada durante os combates, tanto nas análises intra-expert quanto inter-expert.
Do mesmo modo, a análise das observações inter-expert também mostraram duas
concordâncias absolutas e as outras três com forte concordância, com valores entre
0,958 e 0,996 de índice. Em seguida, os resultados descritivos da comparação inter-
avaliador da análise das variáveis de estrutura temporal de combates podem ser
visualizados na TABELA 11.
51
TABELA 11 - Medidas descritivas do grupo de variáveis relacionadas à
temporalidade (em segundos) da luta.
Variável Avaliador N Média Mediana Desvio Padrão
Tempo de Luta 1 20 121 121 59 2 20 120 121 59 3 20 119 122 59
Total 60 120 121 58 Tempo de Pausa 1 20 25 18 17
2 20 25 19 17 3 18 23 18 18
Total 58 24 18 17 Tempo de Luta em
Pé 1 20 76 67 38 2 20 73 66 39 3 20 74 65 38
Total 60 74 66 38 Tempo de Luta no
Solo 1 18 19 19 15 2 18 22 18 17 3 18 21 19 17
Total 54 21 18 16 Tempo de
Movimentação Livre 1 20 28 26 17 2 20 27 23 16 3 20 27 25 16
Total 60 27 24 16 Tempo de Entrada
de Golpe 1 17 4 3 4 2 17 4 2 5 3 16 4 3 4
Total 50 4 3 5 Tempo de Transição 1 6 1 0 1
2 4 1 0 1 3 4 1 0 1
Total 14 1 0 1 Tempo de Pegada 1 20 44 32 25
2 20 43 30 27
3 20 43 31 26
Total 60 44 31 26
Obs.: As variáveis que apresentam valores menores do que 20 não ocorreram em todas as lutas. Desse modo, as
comparações foram realizadas a partir do número de observações realizadas.
52
Para cada avaliador, foram extraídas as principais medidas descritivas (Média,
Mediana e Desvio Padrão) das variáveis do grupo temporalidade. No entanto, nesta
etapa do estudo não há interesse nos valores específicos de cada uma destas
medidas, uma vez que, para a validação do programa computacional, o objetivo foi
verificar se as observações entre avaliadores seriam semelhantes.
Na TABELA 11 pode-se observar valores muito semelhantes das medidas de
todos os avaliadores. Com relação à análise estatística, todas as medidas
apresentadas no grupo de variáveis temporais obtiveram correlação forte.
A seguir, a TABELA 12 demonstra os resultados das análises realizadas pelos
três avaliadores no tempo de realização de cada tipo de pegada feita pelos atletas
nos combates e a FIGURA 7 demonstra as análises realizadas pelos avaliadores em
cada tipo de pegada realizada pelos atletas analisados.
TABELA 12 – Observações em segundos da utilização de pegada, separadas por tipo.
Tempo em cada tipo de pegada
Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3
Gola esquerda 7 4 6 Dorsal esquerda 1 2 2 Manga direita 10 6 7 Gola esquerda e manga direita
14 14 15
Dorsal esquerdo e manga direita
5 3 6
Gola direita e manga esquerda
5 8 7
Gola direita 8 7 5 Dorsal direita 0 0 0 Manga esquerda 6 6 5 Gola direita e manga esquerda
5 8 7
Dorsal direita e manga esquerda
3 4 4
manga direita e manga esquerda
5 5 5
Gola direita e gola esquerda
2 2 2
Gola esquerda e manga esquerda
0 0 0
53
Significado das siglas para os tipos de pegada: GE – Gola esquerda; MD – Manga direita; GEMD –
Gola esquerda e Manga direita; DEMD – Dorsal esquerdo e Manga direita; GD – Gola direita; ME –
Manga esquerda; GDME – Gola direita e Manga esquerda, e; MEMD – Manga esquerda e Manga
direita.
FIGURA 7 – Gráfico de Boxplot comparando os resultados das análises do grupo de
variáveis tipo de pegada, realizadas pelos três experts.
Para o grupo tempo em cada tipo de pegada, duas variáveis – Dorsal Direita
(DD) e Gola Direita e Manga Direita (GDMD) – não apresentaram nenhuma
observação, de forma que foram excluídas da análise. Sete de dez variáveis
associadas ao grupo tempo em cada tipo de pegada obtiveram correlação forte, a
variável tempo de Pegada Dorsal Esquerda (DE) obteve uma correlação moderada e
as outras duas (Tempo de Pegada Dorsal Direita e Manga Esquerda e Tempo de
Pegada na Manga Direita) tiveram correlações fracas. Muitas das variáveis para
Tempo em Cada Tipo de Pegada tiveram poucas observações.
Em seguida a TABELA 13 apresenta os valores das variáveis do grupo
relacionadas à frequência em que são apresentados os valores observados para
cada atleta.
54
TABELA 13 - Distribuição de frequência de aparecimento das variáveis nos
combates, por atleta.
Na TABELA 13, duas observações obtiveram correlação absoluta entre os
experts: Quantidade de Momentos de Luta no Solo e Quantidade de Pontos. Em
Quantidade de Pausas, Quantidade de Momentos de Movimentação Livre e
Quantidade de Técnicas Utilizadas, a correlação demonstrou-se forte. Já em
Momento de Transição a correlação foi fraca. Além disso, a TABELA 13 apresenta a
análise da distribuição de frequência de ocorrência das variáveis: i) pausa; ii)
movimento livre de contato; iii) luta de solo; iv) momento de transição; v) golpes
aplicados; e vi) pontuação conquistada, pontuadas como 03 para koka, 05 para yuko,
07 para wazari e 10 pontos para ippon. A pontuação também possuiu concordância
Pausa
Luta de Solo
Sem contato
Transição Técnicas Utilizadas
Pontos
Atleta Expert Expert Expert Expert Expert Expert
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
1 3 3 3 3 3 3 3 3 5 0 0 0 5 5 5 0 0 0
2 3 3 3 3 3 3 4 4 4 0 0 0 3 3 3 10 10 10
3 2 2 2 3 3 3 3 3 3 0 0 0 4 4 4 0 0 0
4 2 2 2 3 3 3 3 3 3 0 0 0 3 3 3 10 10 10
5 5 6 5 2 2 2 5 7 7 0 0 1 3 3 3 10 10 10
6 5 6 5 2 2 2 5 7 7 0 0 0 1 1 1 13 13 13
7 2 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 4 3 4 10 10 10
8 2 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9 2 2 2 2 2 2 3 3 3 0 0 0 2 2 2 10 10 10
10 2 2 2 2 2 2 3 3 3 0 0 0 1 1 1 0 0 0
11 6 6 6 5 5 5 5 5 5 1 1 1 5 6 5 10 10 10
12 6 6 6 6 6 6 5 5 5 0 0 0 1 1 1 0 0 0
13 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 1 1 1 10 10 10
14 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
15 5 5 5 6 6 6 6 6 6 0 0 0 5 4 5 10 10 10
16 5 5 5 6 6 6 6 6 6 0 0 0 2 2 2 0 0 0
17 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 3 3 3 10 10 10
18 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
19 7 7 7 3 3 3 6 6 6 2 2 2 5 8 5 10 10 10
20 7 7 7 3 3 3 6 6 6 2 2 2 2 3 2 3 3 3
55
forte. O número de punições foi suprimido por aparecer em apenas uma das
amostras utilizadas, apesar de ter sido retratado pelos avaliadores com unanimidade.
Em seguida, a TABELA 14 apresenta a distribuição da análise das realizações
de entradas de golpes pelo grupo de classificação: golpes de pé ou perna, nomeados
ashi-waza; golpes de quadril, koshi-waza; golpes de mão, te-waza; golpes de
sacrifício, sutemi-waza; técnicas de chave-de-braço, kansetsu-waza; técnicas de
imobilizações, ossae-waza, e; técnicas de estrangulamento, shime-waza. Não foram
observadas ações técnicas na amostra dos dois últimos grupos, como demonstra a
TABELA 14.
57
Na TABELA 14, não foram observadas técnicas de chave-de-braço, kansetsu-
waza; técnicas de imobilizações, ossae-waza ou técnicas de estrangulamento,
shime-waza. Comparando as diferenças encontradas entre avaliadores para os
grupos de variáveis Frequência, Grupo de Entrada de Golpes, Orientação,
Pontuações por Projeção, ashi-waza, koshi-waza, te-waza e sutemi-waza,
representadas na FIGURA 8, observou-se que os atletas 5, 6 e 15 apresentaram sete
diferenças na avaliação cada, enquanto cinco diferenças foram verificadas nos
combates dos atletas 7 e 19.
2019181716151413121110987654321
Atleta
FIGURA 8 – Gráfico de Pontos para demonstração da quantidade total de diferenças
encontradas dentre as três vezes de 20 análises realizadas pelos três
experts em função de cada atleta observado.
58
5.2.ª Estudo 2 – Comparação Entre Classes (idade), Categorias (peso corporal)
e Níveis Competitivos
A TABELA 15 apresenta os tempos totais de combate para o sexo masculino
das diferentes classes, categorias e níveis competitivos.
TABELA 15 –Tempo total de combate (s) para o sexo masculino nas quatro classes
de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Pré Juvenil ab Juvenil a Júnior a Sênior b
Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 250 199 24 112 82 26 163 104 26 286 137
Ligeiro 22 211 103 24 171 88 46 198 78 24 235 139
Meio-leve 18 217 131 28 180 67 85 281 118 50 263 200
Leve 28 237 132 65 247 101 58 223 122 40 249 140
Meio-médio 26 218 135 12 191 90 48 134 36 48 223 116
Médio 26 265 185 14 149 86 42 188 125 10 211 117
Meio-pesado 8 259 88 14 287 143 6 168 116 28 289 137
Pesado 30 259 101 6 190 63 2 148 44 36 244 159
Estadual
Super-ligeiro 26 214 98 26 226 101 40 278 115 43 194 106
Ligeiro 22 301 182 16 231 126 32 198 75 33 240 121
Meio-leve 17 259 127 20 210 127 40 308 146 50 262 110
Leve 22 295 181 20 239 49 28 226 140 44 325 113
Meio-médio 28 240 120 30 257 108 24 226 145 46 337 117
Médio 2 133 81 20 308 100 22 179 82 42 289 114
Meio-pesado 38 345 161 22 190 103 18 185 156 28 245 138
Pesado 28 216 110 8 97 84 5 203 136 39 277 118
N=número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe de idade com
tempo diferente da classe sênior (p < 0,05), b classe de idade com tempo diferente da classe juvenil (p < 0,05).
59
No sexo masculino, quando analisados os resultados para o tempo de
combate total, foram observadas diferenças estatísticas entre níveis competitivos, ou
seja, combates no nível estadual apresentam maior tempo do que combates no nível
regional (p < 0,05). Além disso, o post hoc revelou que a classe sênior possuiu tempo
total de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Em
contrapartida, a classe juvenil além de possuir valores significativamente menores do
que a classeE sênior, também apresentou períodos menores de luta do que a classe
pré-juvenil (p < 0,05). Nas comparações entre categorias de peso não foram
observadas diferenças. A seguir, os tempos totais de combate para o sexo feminino
das diferentes classes, categorias e níveis, podem ser observados na TABELA 16.
TABELA 16 –Tempo total de combate (s) para o sexo feminino nas quatro classes de
idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos
(os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 101 1 0 0 2 112 0
Meio-leve b 2 182 0 0 0 6 202 80
Leve b, c 22 239 131 10 261 121 24 200 101 10 153 89
Meio-médio 22 195 100 2 322 122 26 63 160 26 260 180
Médio 4 165 109 4 176 65 12 216 159 10 147 68
Meio-pesado 0 4 131 36 2 48 0 2 373 3
Pesado 6 161 92 2 168 4 6 101 70 12 105 56
Estadual
Super-ligeiro 16 270 212 0 12 180 63 15 207 112
Ligeiro 26 304 121 8 178 103 10 192 161 18 319 149
Meio-leve b 26 245 207 14 239 148 14 266 154 33 232 141
Leve b, c 24 257 106 8 211 114 10 237 247 28 432 247
Meio-médio b, c 28 209 104 22 235 135 8 210 122 24 245 184
Médio 20 216 110 10 187 138 6 266 119 15 367 116
Meio-pesado 22 273 69 8 114 75 4 85,6 35 18 243 53
Pesado 14 182 99 12 58 15 6 130 89 18 230 177
N = número de observações.; a classe de idade com tempo o diferente da classe sênior (p < 0,05); b categoria de
peso com tempo total de luta diferente da categoria pesado (p < 0,05);c categoria de peso com tempo total de luta
diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).
60
No sexo feminino, na análise do tempo de combate a classe sênior apresentou
valores maiores do que as classes júnior e juvenil (p < 0,05). Além disso, a categoria
pesado obteve tempos significativamente menores do que as categorias meio-leve,
leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado possuiu tempos menores
quando comparado às categorias leve e meio-médio (p < 0,05). Adicionalmente, em
situação combinada, no estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior
quando comparada às demais classes (p < 0,05). Além disso, as análises
apresentam diferenças entre as categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual
(p < 0,05). A seguir, a TABELA 17 mostra os tempos de combate efetivo, sem a
pausa, para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 17 –Tempo total de combate efetivo (s), sem pausa, para o sexo masculino
nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil b Juvenil a, b Júniorb Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 191 147 24 76 56 26 130 76 26 212 92
Ligeiro 22 163 74 24 131 61 46 147 57 24 178 102
Meio-leve 18 160 84 28 139 46 85 199 78 50 182 115
Leve 28 176 86 65 174 66 58 166 86 40 193 97
Meio-médio 26 166 98 12 138 52 48 116 31 48 171 88
Médio 26 198 134 14 106 58 42 146 92 10 160 86
Meio-pesado 8 197 65 14 208 87 6 134 90 28 208 88
Pesado 30 204 91 6 153 52 2 132 46 36 194 118
Estadual
Super-ligeiro 26 166 73 26 145 66 40 206 74 43 154 73
Ligeiro 22 198 95 16 154 97 32 155 54 33 190 95
Meio-leve 17 193 87 20 140 80 40 218 82 50 211 86
Leve 22 205 107 20 173 28 28 170 94 44 241 94
Meio-médio 28 172 68 30 175 58 24 171 103 46 246 66
Médio 2 108 62 20 189 78 22 129 51 42 220 96
Meio-pesado 38 203 72 22 145 73 18 130 99 28 193 96
Pesado 28 168 81 8 72 52 5 150 78 39 220 97
N = número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe de idade com tempo
diferente da classe pré-juvenil no nível estadual (p < 0,05); b classe de idade com tempo diferente da classe sênior (p <
0,05).
61
No sexo masculino, como ocorreu no tempo total de combate, a análise
estatística também demonstrou diferença significante entre os tempos de combate
sem pausa para os níveis competitivos, sendo o estadual maior do que o regional (p
< 0,05). Além disso, a classe sênior apresentou valores maiores do que as demais. A
classe pré-juvenil também possuiu maiores períodos de combate sem a pausa do
que a classe juvenil (p < 0,05). Quando combinado os fatores, as classes júnior e
sênior apresentam tempos de esforço superiores aos das demais classes no nível
estadual quando comparadas ao nível regional (p < 0,05). Entretanto, para essa
variável, não foram observadas diferenças entre categorias de peso no sexo
masculino.
A seguir, a TABELA 18 apresenta os tempos de combate efetivo, sem a
pausa, para o sexo feminino das diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 18 –Tempo total de combate efetivo (s) para o sexo feminino nas quatro
classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 77 0 0 0 2 84 0
Meio-leve b,c 2 135 10 0 0 6 178 0
Leve b,c 22 177 91 10 178 66 24 150 62 10 127 76
Meio-médio b,c 22 153 71 2 209 66 26 43 26 26 194 127
Médio 4 132 81 4 148 63 12 164 104 10 120 53
Meio-pesado 0 4 108 28 2 42 0 2 231 3
Pesado 6 134 74 2 119 6 6 85 40 12 90 49
Estadual
Super-ligeiro 16 208 131 0 12 143 35 15 176 88
Ligeiro 26 206 70 8 114 56 10 130 82 18 249 116
Meio-leve b,c 26 185 144 14 171 85 14 192 103 33 186 108
Leve b,c 24 193 64 8 141 54 10 90 38 28 306 191
Meio-médio b,c 28 165 72 22 168 74 8 158 81 24 193 138
Médio 20 173 92 10 136 92 6 204 73 15 255 77
Meio-pesado 22 172 30 8 86 50 4 73 30 18 182 50
Pesado 14 135 55 12 49 13 6 104 73 18 180 142
N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); b categoria
de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05); c categoria de peso diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).
62
Quanto ao tempo de combate efetivo, sem pausa, realizado pelos diferentes
grupos no sexo feminino, ocorreram semelhanças nos resultados para tempo de
combate com pausa. O período de combate efetivo da classe sênior foi
estatisticamente maior do que nas demais (p < 0,05). Já as categorias de peso
tiveram diferenças somente quando comparadas as categorias pesado e meio-
pesado às categorias meio-leve, leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do
que as últimas (p < 0,05). Além do mais, quando combinados os fatores nível, classe
e categoria, para todas as oito categorias, o tempo de combate do nível regional foi
menor do que no nível estadual na classe júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil
(p < 0,05).
A TABELA 19 apresenta os tempos de pausa para o sexo masculino das
diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 19 –Tempo de pausa (s) para o sexo masculino nas quatro classes de
idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 58 57 24 36 31 26 34 30 26 74 51
Ligeiro 22 48 32 24 40 32 46 51 26 24 58 42
Meio-leve 18 57 58 28 41 24 85 82 58 50 82 117
Leve 28 61 58 65 74 41 58 57 44 40 57 53
Meio-médio 26 52 38 12 54 52 48 18 8 48 52 34
Médio 26 67 57 14 43 36 42 42 38 10 51 37
Meio-pesado 8 62 24 14 79 57 6 34 25 28 81 61
Pesado 30 55 24 6 37 15 2 16 2 36 51 45
Estadual
Super-ligeiro 26 48 30 26 81 50 40 72 51 43 40 38
Ligeiro 22 103 116 16 77 59 32 43 23 33 51 34
Meio-leve 17 66 52 20 69 60 40 90 80 50 51 32
Leve 22 90 81 20 65 38 28 55 55 44 84 39
Meio-médio 28 68 62 30 82 57 24 56 48 46 91 75
Médio 2 26 21 20 119 35 22 50 39 42 69 32
Meio-pesado 38 142 105 22 45 33 18 55 70 28 52 45
Pesado 28 48 34 8 24 32 5 54 59 39 57 37
N = número de observações. * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); c categoria de peso com
tempo de pausa total diferente da categoria pesado (p < 0,05).
63
No sexo masculino, para o tempo de pausa total não foram observadas
diferenças entre classes de idade. A comparação entre níveis demonstrou que no
nível estadual os tempo de pausa são maiores do que no nível regional (p < 0,05).
Além disso, a categoria pesado teve tempos totais de pausa menores do que as
categorias meio-leve, leve e meio-pesado (p < 0,05).
A TABELA 20, apresenta o tempo de pausa do sexo feminino.
TABELA 20 – Tempo de pausa (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade,
oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os
valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro b 0 0 0 0
Ligeiro a 2 23 0 0 0 2 28 0
Meio-leve 2 47 53 0 0 6 24 13
Leve a 22 62 48 10 83 61 24 50 42 10 26 15
Meio-médio a 22 42 31 2 113 59 26 20 12 26 66 56
Médio 4 34 31 4 48 15 12 52 55 10 26 17
Meio-pesado b 0 4 24 8 2 6 0 2 142 0
Pesado b 6 27 18 2 48 2 6 16 0 12 15 9
Estadual
Super-ligeiro b 16 63 83 0 12 36 18 15 31 27
Ligeiro a 26 98 53 8 64 62 10 62 79 18 70 39
Meio-leve 26 60 64 14 68 69 14 75 57 33 46 44
Leve a 24 64 43 8 70 64 10 147 236 28 127 84
Meio-médio a 28 44 35 22 67 66 8 52 43 24 52 56
Médio 20 43 20 10 51 48 6 62 46 15 112 46
Meio-pesado b 22 101 39 8 28 27 4 13 5 18 61 19
Pesado b 14 48 44 12 9 3 6 26 18 18 51 43
N = número de observações.a categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria
pesado (p < 0,05); b categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria leve (p < 0,05).
No feminino, não foram observadas diferenças estatísticas entre os diferentes
níveis e grupos de classe, no sexo feminino. Quando comparadas categorias, o
64
período de pausa da categoria pesado foi estatisticamente menor do que as
categorias meio-médio, leve e ligeiro. Do mesmo modo, a categoria leve obteve
maiores valores de pausa do que a meio-pesado (p < 0,05).
A seguir, a TABELA 21 apresenta os tempos de luta em pé (tachi-waza) para o
sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 21 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a,b Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 146 130 24 55 31 26 83 49 26 168 72
Ligeiro 22 121 66 24 93 53 46 103 45 24 142 86
Meio-leve 18 120 68 28 97 50 85 142 69 50 126 84
Leve 28 136 75 65 134 59 58 114 69 40 147 77
Meio-médio 26 124 80 12 102 47 48 78 22 48 132 64
Médio 26 153 110 14 81 48 42 83 78 10 123 67
Meio-pesado 8 148 55 14 148 79 6 105 75 28 162 89
Pesado 30 155 91 6 109 41 2 86 19 36 158 98
Estadual
Super-ligeiro 26 129 62 26 115 61 40 156 64 43 123 57
Ligeiro 22 162 81 16 109 64 32 106 53 33 138 65
Meio-leve 17 159 77 20 104 75 40 178 64 50 180 76
Leve 22 160 101 20 129 23 28 123 67 44 200 86
Meio-médio 28 140 65 30 133 55 24 124 88 46 203 62
Médio 2 79 47 20 149 0 22 85 37 42 186 92
Meio-pesado 38 170 70 22 112 67 18 86 68 28 173 87
Pesado 28 146 70 8 50 35 5 99 65 39 193 91
N = número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de tachi-waza diferente da
classe pré-juvenil (p < 0,05); b classe de idade com tempo de tachi-waza diferente da classe sênior (p < 0,05).
No sexo masculino, para o tempo de luta em pé (tachi-waza), o nível estadual
apresentou maiores períodos do que o nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a
classe sênior possuiu períodos significantemente maiores de tachi-waza do que as
demais. Além disso, a classe pré-juvenil também apresentou períodos de tachi-waza
maiores do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não foram observadas
diferenças entre categorias de peso.
65
A seguir, o comportamento do tempo de luta em pé (tachi-waza) para o sexo
feminino pode ser observado na TABELA 22.
TABELA 22 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a,b Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 68 0 0 0 2 60 12
Meio-leve 2 111 0 0 0 6 58 45
Leve 22 126 78 10 133 46 24 97 65 10 96 60
Meio-médio 22 106 44 2 148 0 26 33 38 26 136 108
Médio 4 92 70 4 156 44 12 80 48 10 78 35
Meio-pesado c 0 4 88 23 2 30 0 2 145 35
Pesado c 6 106 57 2 70 0 6 57 4 12 68 41
Estadual*
Super-ligeiro 16 144 97 0 12 101 37 15 122 72
Ligeiro 26 136 58 8 80 44 10 92 60 18 191 90
Meio-leve 26 143 113 14 121 69 14 136 73 33 142 85
Leve 24 133 45 8 103 41 10 63 34 28 259 196
Meio-médio 28 126 72 22 120 60 8 92 56 24 155 134
Médio 20 140 68 10 97 76 6 119 27 15 211 81
Meio-pesado c 22 123 17 8 64 36 4 41 18 18 165 35
Pesado c 14 80 43 12 37 11 6 71 35 18 156 132
N = número de observações. de luta em pé (tachi-waza); *diferença (p < 0,05) entre nível competitivo; a diferença
(p < 0,05) entre os tempos de tachi-waza entre a classe sênior e as demais classes de idade; b classe de idade
com tempo diferente (p < 0,05) da classe pré-juvenil;c categoria de peso com tempo de tachi-waza diferente da
categoria leve (p < 0,05).
No feminino, quando analisados os dados referentes ao tempo total de tachi-
waza, verificou-se que o nível estadual possuiu um tempo de tachi-waza maior do
que dos combates em nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a classe sênior
apresentou tempos de tachi-waza significativamente superiores às demais. Além
disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores quando comparada à
classe júnior (p < 0,05). Para as comparações entre categorias de peso, ocorreram
66
diferenças entre a categoria leve e as categorias Meio-pesado e pesado, sendo as
duas últimas menores, respectivamente (p < 0,05).
A seguir, a TABELA 23 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o
sexo masculino nas diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 23 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 42 31 24 21 27 26 46 33 26 40 25
Ligeiro 22 37 24 24 36 14 46 41 26 24 33 22
Meio-leve 18 38 28 28 41 14 85 54 29 50 51 31
Leve b 28 37 22 65 37 20 58 49 30 40 45 35
Meio-médio 26 40 27 12 34 20 48 38 16 48 35 31
Médio 26 42 33 14 23 15 42 63 57 10 35 19
Meio-pesado 8 49 11 14 56 21 6 24 13 28 44 31
Pesado 30 49 13 6 42 16 2 42 10 36 32 20
Estadual
Super-ligeiro 26 33 28 26 29 20 40 48 29 43 28 19
Ligeiro 22 34 21 16 43 39 32 46 9 33 50 36
Meio-leve 17 32 21 20 34 26 40 35 20 50 28 15
Leve b 22 44 27 20 43 19 28 43 38 44 39 24
Meio-médio 28 30 15 30 40 16 24 45 43 46 40 25
Médio 2 29 13 20 34 13 22 43 25 42 32 19
Meio-pesado 38 31 21 22 32 25 18 42 34 28 19 13
Pesado 28 22 16 8 22 21 5 45 12 39 25 19
N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de ne-waza diferente da
classe júnior (p < 0,05); b tempo de ne-waza diferente da categoria pesado (p < 0,05).
No masculino, para essa variável, a classe júnior apresentou valores
significativamente maiores das demais classes. Além disso, nesses valores absolutos
de ne-waza, os níveis competitivos também se diferenciaram, sendo que os
combates regionais tiveram valores maiores do que os combates estaduais. Quanto
às comparações por categoria de peso, apenas o pesado foi estatisticamente menor
do que a categoria leve (p < 0,05).
67
A seguir, a TABELA 24 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o
sexo feminino nas diferentes classes, categorias e níveis.
TABELA 24 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro a 0 0 0 0
Ligeiro a 2 18 0 0 0 2 43 03
Meio-leve a 2 22 8 0 0 6 117 0
Leve a 22 50 36 10 41 31 24 51 20 10 31 17
Meio-médio a 22 45 37 2 57 33 26 10 2 26 55 31
Médio a 4 39 11 4 25 26 12 85 56 10 41 23
Meio-pesado a 0 4 19 6 2 12 0 2 82 0
Pesado a 6 28 17 2 37 0 6 28 0 12 21 11
Estadual
Super-ligeiro a 16 63 42 0 12 33 29 15 47 26
Ligeiro a 26 68 13 8 32 22 10 34 26 18 53 36
Meio-leve a 26 41 32 14 48 29 14 53 31 33 44 30
Leve a 24 58 32 8 37 17 10 25 4 28 43 24
Meio-médio a 28 39 7 22 46 23 8 63 40 24 37 25
Médio a 20 31 26 10 37 20 6 78 51 15 43 22
Meio-pesado 22 47 10 8 21 18 4 32 12 18 17 18
Pesado 14 54 13 12 12 2 6 32 39 18 24 26
N = número de observações.; adiferencia-se no tempo de luta no solo (ne-waza) das categorias de peso
pesado e Meio-pesado (p < 0,05).
A análise de variância revelou que os dados relacionados ao tempo de ne-
waza realizados pelo sexo feminino possuem diferenças entre categorias. As
categorias pesado e meio-pesado obtiveram tempos estatisticamente menores das
demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre níveis e ou classes de
idade.
A seguir, o tempo de movimentação livre, sem contato, para o sexo masculino
nas diferentes classes, categorias e níveis é apresentado na TABELA 25.
68
TABELA 25 –Tempo de movimentação livre (s) para o sexo masculino nas quatro
classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a, b Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 40 35 24 29 16 26 29 19 26 56 32
Ligeiro 22 37 21 24 30 19 46 38 19 24 56 43
Meio-leve 18 39 30 28 31 13 85 41 16 50 47 31
Leve 28 46 29 65 44 21 58 40 28 40 54 33
Meio-médio 26 49 41 12 33 16 48 22 10 48 52 33
Médio 26 54 43 14 32 22 42 27 18 10 43 23
Meio-pesado 8 47 15 14 77 56 6 43 39 28 56 31
Pesado 30 42 22 6 36 22 2 29 6 36 50 37
Estadual
Super-ligeiro c 26 43 23 26 52 29 40 41 18 43 41 21
Ligeiro c 22 56 33 16 47 31 32 48 25 33 60 39
Meio-leve c 17 63 36 20 37 27 40 56 34 50 69 47
Leve c 22 62 44 20 44 15 28 43 34 44 67 24
Meio-médio 28 49 31 30 58 21 24 33 23 46 67 38
Médio 2 34 25 20 82 42 22 21 9 42 51 38
Meio-pesado 38 58 16 22 42 25 18 24 21 28 47 39
Pesado 28 30 11 8 26 20 5 46 52 39 35 25
N = número de observações.;* diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças no tempo de
movimentação livre quando comparadas à classe pré-juvenil (p < 0,05);b diferenças no tempo de movimentação
livre quando comparadas à classe sênior (p < 0,05).
Os resultados observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada
pelo sexo masculino possuem diferenças entre os níveis competitivos, sendo que no
estadual o período é maior do que no regional (p < 0,05). A classe pré-juvenil
apresentou valores estatisticamente maiores do que as classes juvenil e júnior. Por
sua vez, a classe sênior também obteve valores maiores do que as outras três (p <
0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso.
A TABELA 26, apresenta os resultados do tempo de movimentação livre, em
segundos, para o sexo feminino.
69
TABELA 26 – Tempo de movimentação livre (s) para o sexo feminino nas quatro
classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro b 0 0 0 0
Ligeiro b 2 26 1 0 0 2 50 6
Meio-leve b 2 37 34 0 0 6 24 0
Leve b,c 22 35 28 10 52 24 24 46 38 10 33 12
Meio-médio b 22 41 23 2 62 25 26 18 1 26 55 51
Médio b 4 41 33 4 40 32 12 35 15 10 20 7
Meio-pesado 0 4 36 14 2 5 0 2 59 4
Pesado 6 32 20 2 47 35 6 13 1 12 17 11
Estadual
Super-ligeiro b 16 74 51 0 12 32 28 15 51 28
Ligeiro b 26 63 27 8 43 29 10 25 27 18 68 36
Meio-leve b 26 79 81 14 52 37 14 57 35 33 49 22
Leve b,c 24 48 20 8 43 21 10 30 18 28 109 69
Meio-médio b 28 46 26 22 52 32 8 39 25 24 52 47
Médio b 20 53 20 10 40 30 6 40 6 15 91 42
Meio-pesado 22 42 20 8 27 18 4 22 15 18 55 23
Pesado 14 24 4 12 18 7 6 23 9 18 32 21
N=número de observações.; a classe diferente do sênior no tempo de movimentação livre (p < 0,05); b categoria de
peso diferente do pesado no tempo de movimentação livre (p < 0,05); c categoria de peso diferente do Meio-pesado no
tempo de movimentação livre (p < 0,05).
A análise de variância do tempo de movimentação livre do sexo feminino
demonstrou que a classe sênior possuiu período maior de movimentação livre do que
as classes juvenil e júnior ( p < 0,05). Já a categoria pesado apresentou um tempo de
movimentação livre menor em relação às demais categorias, exceto quando
comparada com a meio-pesado, que foi estatisticamente menor do que a categoria
leve ( p < 0,05).
A seguir, o tempo de pegada para o sexo masculino é apresentado na
TABELA 27.
70
TABELA 27 – Tempo de pegada (s) para o sexo masculino nas quatro classes de
idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição*
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro b 10 97 93 24 22 15 26 48 39 26 104 55
Ligeiro b,c 22 74 52 24 56 39 46 58 33 24 80 43
Meio-leve b 18 73 49 28 56 39 85 92 64 50 71 52
Leve b,c 28 81 54 65 78 46 58 66 44 40 86 57
Meio-médio b 26 68 41 12 64 39 48 51 21 48 72 42
Médio b 26 90 66 14 42 29 42 90 66 10 74 46
Meio-pesado b 8 94 55 14 58 29 6 94 55 28 98 83
Pesado 30 105 4 6 64 25 2 105 4 36 101 61
Estadual
Super-ligeiro b 26 78 48 26 54 31 40 107 57 43 65 48
Ligeiro b,c 22 98 49 16 52 36 32 50 26 33 71 34
Meio-leve b 17 86 50 20 57 71 40 109 41 50 100 47
Leve b,c 22 88 61 20 75 19 28 70 35 44 114 54
Meio-médio b 28 83 42 30 63 38 24 83 42 46 122 46
Médio b 2 42 25 20 52 6 22 42 25 42 125 71
Meio-pesado b 38 103 59 22 62 44 18 103 59 28 107 59
Pesado 28 108 54 8 19 12 5 108 54 39 134 85
N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças entre todas as classes de idade(p < 0,05); b estatisticamente diferente da categoria pesado (p < 0,05); c estatisticamente diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05).
Houveram diferenças estatísticas para os dados obtidos quanto ao tempo de
pegada realizado pelo sexo masculino entre níveis, sendo os períodos do estadual
significativamente maiores do que os encontrados no regional ( p < 0,05). Entre as
classes de idade, a classe pré-juvenil apresentou um período estatisticamente menor
do que a classe sênior, porém maior do que as classes juvenil e júnior. Além disso, a
classe juvenil apresentou valores menores do que as outras três, enquanto a júnior
foi estatisticamente menor do que a sênior. Por fim, a classe sênior apresentou
valores maiores do que as demais (p < 0,05). Além disso, para as comparações entre
categorias de peso, verificou-se que a categoria pesado possuiu períodos de pegada
menores das demais categorias, exceto da categoria Meio-pesado (p < 0,05). A
categoria Meio-pesado também obteve período de pegada menor do que os grupos
ligeiro e leve (p < 0,05).
71
A seguir, a TABELA 28 apresenta o tempo de pegada para o sexo feminino.
TABELA 28 –Tempo de pegada (s) para o sexo feminino nas quatro classes de
idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a, b Júnior a, b Sênior b
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 40 1 0 0 2 61 2
Meio-leve 2 69 66 0 0 6 29 1
Leve 22 85 54 10 70 30 24 44 23 10 57 52
Meio-médio 22 59 32 2 76 23 26 12 4 26 75 56
Médio 4 46 32 4 73 20 12 41 31 10 54 35
Meio-pesado 0 4 44 10 2 22 3 2 73 9
Pesado 6 61 31 2 24 17 6 41 4 12 47 33
Estadual*
Super-ligeiro 16 65 51 0 12 58 30 15 63 41
Ligeiro 26 63 35 8 36 29 10 59 31 18 82 46
Meio-leve 26 57 34 14 61 38 14 68 42 33 81 56
Leve 24 77 31 8 51 30 10 27 24 28 111 76
Meio-médio 28 76 48 22 60 33 8 42 29 24 75 65
Médio 20 80 44 10 51 45 6 66 23 15 109 60
Meio-pesado 22 74 10 8 32 20 4 16 5 18 92 38
Pesado 14 50 38 12 17 8 6 43 28 18 84 56
N=número de observações.;* diferença entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe diferente do sênior no tempo de pegada (p < 0,05); b diferente do pré-juvenil no tempo de pegada (p < 0,05).
Quanto às análises do tempo de pegada no sexo feminino, observou-se que a
classe sênior possuiu maior tempo de pegada do que as demais (p < 0,05). Outra
classe com período maior do que o juvenil e o júnior foi o pré-juvenil (p < 0,05). Além
disso, o nível estadual possuiu valores absolutos maiores do que o regional (p <
0,05).
As TABELAS 29 e 30 trazem o tempo de aplicação técnica para o sexo
masculino e feminino, nessa ordem.
72
TABELA 29 – Valores do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo masculino nas
quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes
níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 6 7 24 4 4 26 5 4 26 6 4
Ligeiro 22 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4
Meio-leve 18 6 5 28 8 8 85 7 4 50 6 6
Leve 28 6 4 65 9 5 58 6 6 40 7 6
Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4
Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4
Meio-pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8
Pesado 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5
Estadual
Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9
Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10
Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7
Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9
Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26
Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6
Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10
Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13
N=número de observações. Dados expressos em segundos do tempo (p < 0,05).
Quando analisados os resultados, não foram observadas diferenças
estatísticas (p < 0,05) para o tempo de entrada de golpe no sexo masculino.
73
TABELA 30 – Valores em segundos do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenil Júnior Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 3 1 0 0 2 4 2
Meio-leve 2 4 4 0
0 6 3 2
Leve 22 5 5 10 6 5 24 6 7 10 4 1
Meio-médio 22 5 3 2 8 4 26 4 2 26 3 3
Médio 4 5 6 4 8 2 12 4 5 10 5 3
Meio-pesado 0 4 9 8 2 3 3 2 3 2
Pesado 6 4 2 2 5 5 6 3 1 12 12 13
Estadual
Super-ligeiro 16 5 5 0
12 4 3 15 3 2
Ligeiro 26 8 7 8 5 5 10 5 6 18 9 6
Meio-leve 26 6 4 14 7 4 14 7 5 33 9 9
Leve 24 6 5 8 7 6 10 4 2 28 9 8
Meio-médio 28 5 5 22 8 6 8 7 6 24 8 11
Médio 20 7 6 10 5 4 6 7 4 15 11 6
Meio-pesado 22 5 4 8 4 4 4 3 1 18 6 5
Pesado 14 5 5 12 2 2 6 4 2 18 7 7
N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo; a classe
diferente do sênior no tempo de entrada de golpe (p < 0,05).
No feminino, os resultados para entrada de golpe apresentaram diferenças
apenas entre as classes sênior e pré-juvenil, sendo o tempo total de entradas de
golpe absolutos maior na classe sênior (p < 0,05). Para níveis e categorias não foram
observadas diferenças estatísticas.
O presente estudo também quantificou outros fatores importantes para o
combate, como a frequência em que ocorreram pausas nas lutas.
A TABELA 31 apresenta os dados para o sexo masculino da quantidade de
pausa para os dois níveis de competição, classes e categorias de peso.
74
TABELA 31 – Valores da quantidade de pausa para o sexo masculino nas quatro
classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro b 10 7 7 24 4 4 26 6 4 26 9 5
Ligeiro b 22 8 4 24 8 5 46 6 3 24 7 4
Meio-leve b 18 8 6 28 6 3 85 9 4 50 9 9
Leve b 28 8 4 65 10 5 58 7 5 40 8 4
Meio-médio b 26 8 6 12 8 5 48 4 1 48 8 5
Médio b 26 10 8 14 6 5 42 6 5 10 6 4
Meio-pesado b 8 6 2 14 12 8 6 7 6 28 9 6
Pesado b 30 11 11 6 8 2 2 3 2 36 7 6
Estadual
Super-ligeiro b 26 9 5 26 10 5 40 9 4 43 5 3
Ligeiro b 22 11 7 16 11 6 32 7 4 33 7 4
Meio-leve b 17 10 6 20 9 7 40 9 5 50 8 3
Leve b 22 10 7 20 10 4 28 7 5 44 10 4
Meio-médio b 28 10 7 30 13 7 24 7 5 46 10 4
Médio b 2 4 4 20 20 0 22 6 3 42 9 4
Meio-pesado b 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 6 5
Pesado b 28 8 5 8 5 6 5 7 8 39 7 4
N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo ; a
classe diferente da classe juvenil (p < 0,05).
Os resultados expressos da análise da quantidade de pausa nos combates
dos grupos do sexo masculino revelaram que as lutas da classe juvenil possuíram
maior número de pausas quando comparada à classe júnior (p < 0,05). As
comparações entre níveis e categorias não demonstraram diferenças.
A seguir, pela TABELA 32 pode-se observar a quantidade de pausa do sexo
feminino.
75
TABELA 32 – Valores da quantidade de pausa para o sexo feminino nas quatro
classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis
competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0
Meio-leve 2 6 6 0 0 6 6 4
Leve 22 8 5 10 11 5 24 8 7 10 5 3
Meio-médio 22 7 4 2 14 5 26 3 0 26 9 5
Médio 4 5 5 4 11 3 12 8 8 10 4 2
Meio-pesado 0 4 5 2 2 1 0 2 24 0
Pesado 6 5 3 2 8 5 6 3 2 12 3 1
Estadual
Super-ligeiro 16 9 8 0 12 7 5 15 7 5
Ligeiro 26 14 7 8 7 5 10 7 7 18 10 6
Meio-leve 26 8 6 14 10 7 14 9 6 33 6 3
Leve 24 10 6 8 9 6 10 3 2 28 14 8
Meio-médio 28 6 3 22 11 7 8 8 6 24 6 6
Médio 20 9 4 10 8 6 6 9 4 15 14 4
Meio-pesado 22 10 4 8 5 3 4 2 1 18 9 4
Pesado 14 5 3 12 2 1 6 3 2 18 6 5
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de pausa (p < 0,05).
Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos do sexo
feminino para quantidade de pausa.
A seguir, a TABELA 33 mostra o comportamento da quantidade de
movimentação livre realizada pelo sexo masculino em função da classe, categoria e
nível competitivo.
76
TABELA 33– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo masculino
nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes
níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenila Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 8 6 24 4 4 26 5 4 26 9 4
Ligeiro 22 8 5 24 7 5 46 7 5 24 7 5
Meio-leve 18 7 6 28 5 4 85 9 5 50 9 8
Leve 28 8 5 65 10 4 58 7 5 40 8 5
Meio-médio 26 6 6 12 8 5 48 5 1 48 6 5
Médio 26 10 8 14 6 5 42 6 4 10 8 5
Meio-pesado 8 7 1 14 11 9 6 4 5 28 8 6
Pesado 30 11 0 6 5 4 2 5 1 36 7 6
Estadual
Super-ligeiro 26 7 5 26 8 5 40 7 4 43 6 2
Ligeiro 22 11 7 16 9 6 32 6 5 33 9 6
Meio-leve 17 10 7 20 9 6 40 8 6 50 7 3
Leve 22 10 7 20 9 5 28 8 4 44 9 8
Meio-médio 28 9 7 30 13 7 24 7 5 46 11 5
Médio 2 4 3 20 18 0 22 5 4 42 8 5
Meio-pesado 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 7 4
Pesado 28 8 4 8 3 4 5 6 8 39 5 3
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; a classe diferente do sênior (p < 0,05).
No sexo masculino, os dados analisados sobre a quantidade de
movimentação livre revelaram que a classe sênior realizava maior número de
movimentações livres no combate do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não
foram observadas diferenças entre níveis ou categorias.
A seguir, a TABELA 34 mostra a quantidade de movimentação livre para o
sexo feminino.
77
TABELA 34– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo feminino nas
quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes
níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil Júnior Sênior b
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 6 0 0 0 2 1 0
Meio-leve 2 7 5 0 0 6 3 2
Leve 22 7 6 10 11 5 24 9 5 10 4 4
Meio-médio 22 6 5 2 11 7 26 9 6 26 9 6
Médio 4 5 5 4 4 2 12 9 8 10 5 2
Meio-pesado 0 4 6 2 2 5 5 2 4 1
Pesado 6 6 3 2 6 5 6 4 2 12 3 2
Estadual
Super-ligeiro 16 10 9 0 12 6 4 15 7 5
Ligeiro 26 12 7 8 6 5 10 7 7 18 10 5
Meio-leve 26 8 6 14 9 6 14 9 6 33 6 3
Leve 24 8 6 8 9 7 10 4 2 28 12 9
Meio-médio 28 6 4 22 10 7 8 7 4 24 7 4
Médio 20 7 4 10 9 6 6 5 5 15 12 7
Meio-pesado 22 10 4 8 6 4 4 3 1 18 7 5
Pesado 14 3 4 12 2 1 6 3 2 18 5 3
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; a classe diferente do sênior no nível regional (p < 0,05); b diferença no nível competitivo (p < 0,05).
Quando analisados os resultados para os grupos do sexo feminino na
quantidade de movimentação livre, verificou-se que a classe sênior possuiu uma
quantidade de movimentações livres menor do que a pré-juvenil, no nível regional.
Além disso, há uma diferença entre níveis competitivos na classe sênior, pois ocorreu
maior frequência de movimentações livres no estadual quando comparada ao
regional (p < 0,05).
Logo, a TABELA 35 demonstra o comportamento da quantidade de técnicas
para o sexo masculino nos respectivos fatores classe, categoria e nível competitivo.
78
TABELA 35 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelos atletas do sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 6 7 24 4 4 26 5 4 26 6 4
Ligeiro 22 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4
Meio-leve 18 6 5 28 8 8 85 7 4 50 6 6
Leve 28 6 4 65 9 5 58 6 6 40 7 6
Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4
Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4
Meio-pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8
Pesado 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5
Estadual
Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9
Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10
Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7
Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9
Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26
Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6
Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10
Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; a classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05).
Os resultados para aplicação de técnicas pelos grupos do sexo masculino
demonstram significativa diferença entre as classes pré-juvenil, com um número
maior de entradas de golpes, e as classes sênior e juvenil (p < 0,05). Não foram
observadas diferenças entre níveis ou categorias.
Por sua vez, a TABELA 36 traz os dados da quantidade de técnicas realizada
pelo sexo feminino.
79
TABELA 36 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelas atletas do sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil a Júnior a Sênior a
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 3 0 0 0 2 2 2
Meio-leve 2 4 3 0 0 6 7 7
Leve 22 4 4 10 8 5 24 6 5 10 3 3
Meio-médio 22 4 3 2 7 4 26 4 1 26 5 3
Médio 4 4 3 4 6 3 12 6 4 10 4 2
Meio-pesado 0 4 10 1 2 2 1 2 8 10
Pesado 6 3 2 2 3 2 6 4 3 12 3 2
Estadual b
Super-ligeiro 16 8 6 0 12 5 5 15 3 3
Ligeiro 26 8 5 8 5 5 10 4 5 18 5 4
Meio-leve 26 7 7 14 7 5 14 8 6 33 4 3
Leve 24 5 3 8 7 5 10 3 2 28 5 3
Meio-médio 28 5 4 22 8 6 8 5 4 24 3 2
Médio 20 5 4 10 6 4 6 3 3 15 5 4
Meio-pesado 22 8 4 8 4 3 4 3 2 18 5 4
Pesado 14 4 5 12 2 2 6 3 2 18 5 3
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; a classe diferente do pré-juvenil no nível regional (p < 0,05); b diferente do nível regional (p < 0,05).
Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças
semelhantes aos grupos do sexo masculino. A classe pré-juvenil foi estatisticamente
maior em número às demais classes. Alem disso, ocorreu uma diferença entre níveis
competitivos, com uma frequência maior de entradas no estadual (p < 0,05).
A seguir, a TABELA 37 mostra as quantidades de ne-waza realizadas nos
diferentes níveis, classes e categorias de peso do sexo masculino.
80
TABELA 37 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior a
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 5 3 24 4 4 26 4 3 26 5 3
Ligeiro 22 5 3 24 6 3 46 5 3 24 5 3
Meio-leve 18 5 4 28 5 2 85 7 4 50 6 5
Leve 28 5 3 65 8 4 58 5 3 40 6 5
Meio-médio 26 5 4 12 6 4 48 4 2 48 5 3
Médio 26 6 6 14 5 4 42 5 5 10 5 3
Meio-pesado 8 5 1 14 9 5 6 5 2 28 5 3
Pesado 30 11 0 6 6 3 2 3 1 36 4 3
Estadual
Super-ligeiro 26 5 3 26 6 3 40 6 3 43 4 2
Ligeiro 22 6 4 16 8 5 32 6 1 33 6 3
Meio-leve 17 5 3 20 6 5 40 6 3 50 4 2
Leve 22 6 3 20 7 2 28 4 3 44 5 3
Meio-médio 28 5 2 30 10 4 24 5 5 46 6 3
Médio 2 3 2 20 13 0 22 5 3 42 5 2
Meio-pesado 38 5 3 22 6 3 18 5 4 28 3 2
Pesado 28 5 3 8 5 6 5 5 4 39 3 2
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); a
classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05).
As quantidades de situações de luta de solo obtiveram diferenças estatísticas
apenas entre o pré-juvenil e o sênior, nas quais o pré-juvenil realizou maior
quantidade de lutas de solo (p < 0,05).
Para o sexo feminino, a TABELA 38 mostra a quantidade de ne-waza.
81
TABELA 38 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo feminino
nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior b Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 2 0 0 0 2 6 0
Meio-leve 2 3 1 0 0 6 5 2
Leve 22 6 4 10 8 4 24 5 3 10 6 3
Meio-médio 22 5 4 2 12 5 26 2 0 26 10 5
Médio 4 4 3 4 5 4 12 8 8 10 5 2
Meio-pesado 0 4 3 1 2 1 0 2 25 0
Pesado 6 5 3 2 3 2 6 4 0 12 4 1
Estadual
Super-ligeiro 16 9 8 0 12 5 4 15 8 5
Ligeiro 26 10 4 8 5 3 10 5 3 18 11 6
Meio-leve 26 6 4 14 7 5 14 7 3 33 7 3
Leve 24 8 2 8 8 5 10 2 1 28 15 8
Meio-médio 28 5 1 22 9 6 8 7 4 24 7 6
Médio 20 8 4 10 6 4 6 8 4 15 15 4
Meio-pesado 22 9 3 8 4 2 4 2 1 18 10 4
Pesado 14 6 3 12 2 2 6 3 3 18 7 5
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); a
classe diferente do sênior (p < 0,05); b classe diferente do juvenil (p < 0,05).
Para a quantidade de ne-waza realizada em combate por mulheres, observa-
se diferenças entre a classe sênior e as classes juvenil e pré-juvenil. A classe sênior
realizou menor número de combates em solo quando comparada ao pré-juvenil e
maior quando comparada ao juvenil. Além disso, a classe júnior também foi
estatisticamente maior do que a classe juvenil (p < 0,05).
A seguir, são apresentados os valores relativos a cada sequência temporal
dos combates, em cada um dos grupos. A TABELA 39 mostra o tempo relativo a
cada sequência de combate para o sexo masculino.
82
TABELA 39 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o
sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso
nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 25 12 24 15 5 26 20 4 26 22 5
Ligeiro 22 20 6 24 16 4 46 20 5 24 23 5
Meio-leve 18 20 7 28 22 5 85 20 7 50 22 10
Leve 28 21 8 65 16 4 58 21 7 40 21 5
Meio-médio 26 21 5 12 18 8 48 27 7 48 21 6
Médio 26 20 7 14 17 8 42 22 10 10 23 9
Meio-pesado 8 26 3 14 21 8 6 16 5 28 24 11
Pesado 30 17 9 6 18 4 2 39 22 36 28 15
Estadual
Super-ligeiro 26 18 5 26 14 4 40 23 6 43 27 12
Ligeiro 22 17 4 16 13 4 32 23 6 33 24 12
Meio-leve 17 18 5 20 16 7 40 26 12 50 24 6
Leve 22 19 5 20 17 4 28 23 8 44 27 20
Meio-médio 28 20 9 30 14 4 24 23 8 46 24 8
Médio 2 23 6 20 9 6 22 21 6 42 23 7
Meio-pesado 38 23 8 22 16 4 18 22 7 28 33 16
Pesado 28 19 2 8 16 6 5 31 22 39 31 15
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05).
Interessantemente, quando fragmentado o tempo em sequência, também
ocorreram diferenças entre as classes do sexo masculino, sendo que a classe pré-
juvenil possuiu tempos menores do que as classes júnior e sênior e maiores do que a
classe juvenil. Além disso, a classe sênior e júnior apresentaram valores maiores do
que as classes juvenil e pré-juvenil. Por fim, a classe júnior possuiu um tempo de
esforço em combate menor do que a sênior (p < 0,05). Não foram observadas
diferenças entre as categorias e nem entre níveis.
A TABELA 40 apresenta o tempo relativo a cada sequência de combate para o
sexo feminino.
83
TABELA 40 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o
sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil a, b Juvenil a Júnior b Sênior b
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro c 2 13 0 0 0 2 12 0
Meio-leve 2 22 9 0 8 22 7 6 36 0
Leve c 22 20 6 10 16 3 24 26 19 10 22 6
Meio-médio c 22 20 6 2 14 4 26 11 0 26 21 7
Médio c 4 27 8 4 16 5 12 27 12 10 27 8
Meio-pesadoc 0 4 19 2 2 21 0 2 9 0
Pesado 6 24 7 2 15 3 6 21 0 12 24 6
Estadual
Super-ligeiro 16 25 11 0 12 16 5 15 24 8
Ligeiro c 26 17 7 8 15 6 10 20 7 18 27 17
Meio-leve 26 20 5 14 17 5 14 20 7 33 26 10
Leve c 24 20 4 8 16 7 10 26 8 28 25 19
Meio-médio c 28 24 5 22 16 5 8 18 5 24 30 15
Médio c 20 15 5 10 16 4 6 22 2 15 17 3
Meio-pesado c 22 17 4 8 15 3 4 24 2 18 19 6
Pesado 14 25 5 12 17 3 6 22 5 18 39 48
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe de idade com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05), c categoria de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05).
No feminino, os resultados para o tempo de combate existente em cada
sequência de luta revelaram diferenças estatísticas e menores tempos da classe
juvenil para as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores maiores
do que o pré-juvenil e do juvenil (p < 0,05). Por sua vez, a categoria pesado obteve
um tempo menor das demais categorias, exceto da super-ligeiro e do leve (p < 0,05).
A seguir, a TABELA 41 apresenta o tempo relativo a cada sequência de
pausas realizadas pelos homens.
84
TABELA 41 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior a
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 10 7 3 24 9 4 26 5 1 26 8 3
Ligeiro 22 6 2 24 4 2 46 8 2 24 9 5
Meio-leve b 18 6 2 28 7 2 85 8 4 50 8 9
Leve b 28 7 4 65 7 2 58 7 3 40 6 3
Meio-médio 26 7 3 12 6 3 48 5 1 48 6 2
Médio 26 7 2 14 7 4 42 6 3 10 7 2
Meio-pesado 8 10 1 14 6 1 6 5 2 28 8 4
Pesado 30 5 0 6 5 1 2 6 2 36 7 2
Estadual
Super-ligeiro 26 6 1 26 8 5 40 9 4 43 8 7
Ligeiro 22 9 10 16 8 6 32 7 2 33 7 4
Meio-leve b 17 6 3 20 7 3 40 9 6 50 6 2
Leve b 22 8 7 20 6 2 28 7 3 44 12 13
Meio-médio 28 6 2 30 6 2 24 9 7 46 9 6
Médio 2 6 3 20 6 0 22 8 4 42 9 5
Meio-pesado b 38 16 11 22 5 2 18 8 5 28 7 3
Pesado 28 6 3 8 5 1 5 8 1 39 9 3
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; * diferente do nível competitivo Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).
No sexo masculino, para o tempo de pausa em cada fase da competição,
foram observadas diferenças estatísticas entre níveis - ou seja, ocorreu um maior
período de pausa nos estaduais quando comparados com os regionais (p < 0,05).
Para classe de idade, apenas a classe juvenil obteve menores períodos de pausa
quando comparada com a classe júnior e a sênior(p < 0,05). Com relação às
categorias de peso, somente a categoria pesado obteve menores tempos de pausa
quando comparada ao leve e ao meio-leve (p < 0,05).
85
A TABELA 42 mostra o tempo relativo a cada sequência de pausas das
mulheres.
TABELA 42 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Pré Juvenil Juvenil Júnior a Sênior
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0
Meio-leve 2 7 2 0 8 7 3 6 6 0
Leve b 22 7 4 10 7 3 24 6 3 10 6 1
Meio-médio 22 5 2 2 8 3 26 7 0 26 8 4
Médio 4 8 5 4 6 1 12 6 2 10 7 2
Meio-pesado 0 4 5 1 2 6 0 2 6 0
Pesado 6 6 1 2 6 2 6 5 0 12 6 1
Estadual
Super-ligeiro 16 5 2 0 12 6 2 15 4 1
Ligeiro 26 7 1 8 8 5 10 6 3 18 10 11
Meio-leve 26 7 2 14 6 2 14 8 2 33 7 4
Leve b 24 6 1 8 7 2 10 6 3 28 9 5
Meio-médio 28 7 3 22 6 2 8 6 1 24 7 4
Médio 20 4 1 10 6 2 6 6 2 15 8 2
Meio-pesado 22 11 0 8 5 1 4 7 1 18 6 0
Pesado 14 8 4 12 5 1 6 7 2 18 15 17
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b diferente da categoria Super-ligeiro (p < 0,05).
Na análise realizada com os grupos do sexo feminino, foram observadas
diferenças entre a classe juvenil, com menores períodos, e a júnior (p < 0,05). Por
outro lado, nas comparações entre categorias, apenas a categoria Super-ligeiro
obteve período menor do que a leve (p < 0,05).
A seguir, a TABELA 43 apresenta o tempo relativo a cada sequência de tachi-
waza realizadas pelo sexo masculino.
86
TABELA 43 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o
sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso
nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria
Pré Juvenil a,b Juvenil a,b Júnior a Sêniorb
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 18 10 24 12 5 26 13 4 26 17 4
Ligeiro 22 15 6 24 10 3 46 14 4 24 18 3
Meio-leve 18 15 7 28 15 5 85 15 7 50 15 7
Leve 28 16 7 65 12 4 58 13 5 40 16 5
Meio-médio 26 16 5 12 13 6 48 18 7 48 17 5
Médio 26 15 7 14 12 5 42 13 12 10 18 8
Meio-pesado c 8 20 3 14 13 6 6 12 4 28 18 9
Pesado 30 13 0 6 13 3 2 25 14 36 22 10
Estadual
Super-ligeiro 26 14 5 26 11 3 40 18 7 43 22 10
Ligeiro 22 14 3 16 9 3 32 14 4 33 18 7
Meio-leve 17 15 4 20 11 5 40 22 12 50 20 6
Leve 22 15 4 20 12 3 28 17 8 44 23 19
Meio-médio 28 16 7 30 10 4 24 17 8 46 20 7
Médio 2 17 6 20 7 0 22 14 6 42 18 6
Meio-pesado c 38 19 7 22 12 4 18 14 5 28 30 15
Pesado 28 16 3 8 11 3 5 19 13 39 27 12
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05).
As análises dos valores para os grupos do sexo masculino revelaram
diferenças entre a classe sênior, com maior tempo em tachi-waza, e as classes pré-
juvenil e juvenil. O mesmo foi observado em comparação da classe júnior e as duas
primeiras classes (p < 0,05). Não ocorreu diferença entre as categorias de peso e
nem entre níveis competitivos.
Logo, a TABELA 44 traz o tempo relativo a cada sequência de tachi-waza
realizadas pelo sexo feminino.
87
TABELA 44 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o
sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro c 0 0 0 0
Ligeiro c 2 11 0 0 0 2 10 2
Meio-leve c 2 17 8 0 8 14 6 6 12 0
Leve c 22 13 7 10 12 3 24 13 6 10 16 3
Meio-médio c 22 14 7 2 10 3 26 8 0 26 14 4
Médio c 4 16 4 4 10 3 12 14 6 10 17 3
Meio-pesado c 0 4 15 2 2 15 0 2 6 0
Pesado 6 19 7 2 11 3 6 14 0 12 18 5
Estadual
Super-ligeiro c 16 16 5 0 12 14 6 15 16 8
Ligeiro c 26 10 2 8 10 4 10 15 8 18 21 15
Meio-leve c 26 16 4 14 12 3 14 14 5 33 20 8
Leve c 24 14 5 8 12 5 10 17 7 28 21 20
Meio-médio c 28 18 7 22 11 4 8 11 4 24 22 16
Médio c 20 13 3 10 11 3 6 13 3 15 14 3
Meio-pesado c 22 13 3 8 11 3 4 13 2 18 17 6
Pesado 14 14 1 12 13 2 6 17 2 18 25 16
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe juvenil (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).
Quando comparados os valores do tempo de luta em pé, verificam-se
diferenças entre níveis competitivos e da classe sênior em relação às demais. Tanto
os combates em nível estadual quanto as lutas da classe sênior possuíram maior
tempo quando comparados aos pares (p < 0,05). Além disso, a classe juvenil
apresentou valores menores do que a pré-juvenil (p < 0,05). Quanto às categorias, o
grupo pesado apresentou valores maiores do que todas as outras categorias de peso
(p < 0,05).
88
A TABELA 45 traz o tempo relativo a cada sequência de ne-waza realizadas
pelo sexo masculino.
TABELA 45 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o
sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso
nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil b Juvenil a,b Júnior a Sênior b
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 9 5 24 5 2 26 12 7 26 9 5
Ligeiro 22 7 2 24 10 11 46 9 4 24 7 4
Meio-leve 18 8 5 28 10 6 85 8 2 50 9 5
Leve c 28 9 7 65 5 3 58 9 5 40 7 3
Meio-médio 26 8 4 12 8 10 48 10 2 48 8 4
Médio 26 7 4 14 8 11 42 11 6 10 8 1
Meio-pesado 8 10 4 14 9 9 6 5 1 28 10 5
Pesado 30 4 3 6 7 4 2 13 7 36 8 5
Estadual
Super-ligeiro 26 7 4 26 5 2 40 9 5 43 7 6
Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 9 3 33 7 3
Meio-leve 17 6 4 20 6 4 40 6 2 50 7 2
Leve c 22 7 3 20 6 2 28 9 4 44 8 5
Meio-médio 28 7 5 30 4 2 24 8 5 46 8 4
Médio 2 8 2 20 3 2 22 9 5 42 8 4
Meio-pesado 38 6 3 22 5 3 18 11 5 28 6 4
Pesado 28 4 1 8 6 5 5 13 8 39 8 5
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05).
No sexo masculino, quando analisados os tempos em cada sequência de luta
de solo (ne-waza) ocorreram diferenças estatísticas entre a classe sênior e a juvenil
e júnior, sendo os períodos da classe sênior menores do que os da classe juvenil e
maiores do que a classe júnior. Além disso, a classe júnior também foi menor do que
89
a classe pré-juvenil e juvenil (p < 0,05). Quando comparadas as categorias, somente
o grupo pesado obteve períodos maiores do que a categoria leve (p < 0,05).
A TABELA 46 apresenta os valores do tempo relativo a cada sequência de ne-
waza realizadas pelas mulheres.
TABELA 46 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o
sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria
Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0
Meio-leve 2 9 3 0 8 8 2 6 29 0
Leve 22 9 4 10 5 2 24 15 13 10 8 3
Meio-médio 22 9 4 2 5 2 26 5 0 26 9 6
Médio 4 18 11 4 6 2 12 23 15 10 11 4
Meio-pesado 0 4 6 0 2 12 0 2 5 0
Pesado 6 6 0 2 5 2 6 7 0 12 9 4
Estadual
Super-ligeiro 16 10 7 0 12 7 2 15 11 6
Ligeiro 26 8 5 8 7 5 10 7 4 18 9 7
Meio-leve 26 7 3 14 8 5 14 8 2 33 8 4
Leve 24 7 4 8 7 8 10 14 4 28 14 12
Meio-médio 28 9 4 22 6 3 8 10 5 24 11 8
Médio 20 4 2 10 7 3 6 10 2 15 7 3
Meio-pesado 22 6 1 8 4 3 4 16 3 18 5 2
Pesado 14 11 4 12 7 3 6 7 5 18 13 18
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05).
No sexo feminino, as análises para o tempo em cada sequência de luta de
solo revelaram diferenças estatísticas entre níveis, sendo o período no nível estadual
maior do que no regional. Além disso, a classe sênior também obteve um período
90
maior do que as demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre
categorias de peso.
Logo abaixo, a TABELA 47 apresenta os valores do tempo relativos a cada
sequência de movimentação livre utilizada pelo sexo masculino.
TABELA 47 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s)
para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de
peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e
desvio padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a,b Sênior b
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 10 5 2 24 10 6 26 5 2 26 6 3
Ligeiro 22 4 2 24 4 2 46 5 2 24 6 4
Meio-leve 18 4 1 28 6 2 85 4 2 50 6 4
Leve 28 5 2 65 4 1 58 4 2 40 5 2
Meio-médio 26 6 3 12 5 4 48 5 2 48 6 2
Médio 26 5 2 14 6 4 42 4 2 10 6 2
Meio-pesado 8 7 2 14 6 1 6 5 1 28 6 3
Pesado 30 4 2 6 5 2 2 6 2 36 6 2
Estadual
Super-ligeiro 26 6 3 26 5 1 40 5 2 43 8 6
Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 5 1 33 7 2
Meio-leve 17 6 3 20 6 3 40 7 3 50 8 3
Leve 22 6 4 20 4 1 28 5 2 44 7 4
Meio-médio 28 7 5 30 5 3 24 5 2 46 6 2
Médio 2 8 3 20 5 2 22 4 1 42 5 3
Meio-pesado 38 8 4 22 4 2 18 5 4 28 7 3
Pesado 28 4 1 8 5 1 5 5 1 39 6 3
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de movimentação livre; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05).
Os resultados do tempo de movimentação livre em cada sequência
apresentados pelos homens demonstraram que a classe sênior apresentou valores
menores que as demais. Além disso, a classe pré-juvenil possuiu um período maior
91
de movimentação livre do que a júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças
entre as categorais de peso nem em diferentes níveis.
A TABELA 48 demonstra o tempo relativo a cada sequência de movimentação
livre utilizada pelo sexo feminino.
TABELA 48 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s)
para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de
peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e
desvio padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 4 0 0 0 2 4 0
Meio-leve 2 4 1 0 8 6 2 6 5 0
Leve 22 4 2 10 6 3 24 6 3 10 5 1
Meio-médio 22 5 1 2 5 1 26 5 0 26 5 2
Médio 4 7 3 4 7 1 12 7 5 10 5 3
Meio-pesado 0 4 6 1 2 3 0 2 17 2
Pesado 6 5 3 2 5 1 6 3 0 12 4 2
Estadual
Super-ligeiro 16 8 3 0 12 3 2 15 7 3
Ligeiro 26 5 1 8 7 5 10 3 1 18 9 7
Meio-leve 26 9 3 14 5 1 14 5 1 33 8 2
Leve 24 5 1 8 5 3 10 8 2 28 8 6
Meio-médio 28 7 0 22 5 2 8 5 1 24 7 3
Médio 20 7 2 10 5 1 6 4 1 15 6 1
Meio-pesado 22 4 1 8 5 2 4 6 2 18 6 3
Pesado 14 7 4 12 8 3 6 6 1 18 7 7
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de
movimentação livre;* diferente do nível estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe
sênior (p < 0,05).
Os resultados das análises realizadas com os grupos do sexo feminino
apresentaram valores maiores na classe sênior do que nas demais (p < 0,05). Além
92
disso, ocorreram diferenças entre níveis competitivos, sendo que no nível estadual o
período foi maior do que no regional (p < 0,05). Entretanto, não foram observadas
diferenças entre categorias de peso.
A seguir, a TABELA 49 mostra o tempo relativo a cada sequência de tempo de
pegada utilizada pelo sexo masculino.
TABELA 49 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo
masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos
dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio
padrão, DP).
Classe
Pré Juvenil a Juvenil a, b Júnior a Sênior a, b
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 10 13 8 24 4 2 26 7 5 26 10 3
Ligeiro 22 9 5 24 6 3 46 8 3 24 11 3
Meio-leve 18 10 7 28 8 5 85 9 7 50 9 7
Leve 28 10 5 65 7 4 58 8 4 40 9 5
Meio-médio 26 9 4 12 8 4 48 13 7 48 9 4
Médio 26 9 6 14 7 4 42 8 11 10 11 6
Meio-pesado 8 12 5 14 6 5 6 6 4 28 10 9
Pesado 30 9 4 6 7 2 2 16 11 36 15 9
Estadual
Super-ligeiro 26 8 5 26 5 2 40 12 6 43 10 4
Ligeiro 22 8 3 16 5 2 32 7 3 33 9 4
Meio-leve 17 8 4 20 6 6 40 14 11 50 11 4
Leve 22 8 3 20 7 2 28 11 6 44 12 8
Meio-médio 28 10 6 30 4 3 24 11 8 46 13 7
Médio 2 9 4 20 2 3 22 10 5 42 12 5
Meio-pesado 38 11 5 22 7 4 18 9 5 28 19 12
Pesado 28 12 2 8 5 2 5 12 14 39 19 13
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); * diferente do nível estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior e juvenil (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05).
No masculino, quanto ao tempo de pegada relativo à sequência, as análises
estatísticas revelaram diferenças entre todas as classes de idade, com exceção entre
93
pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior maior do que das demais classes. O
pré-juvenil foi maior do que o juvenil e o juvenil foi menor do que todos (p < 0,05). O
nível estadual possuiu valores maiores de tempo de pegada quando comparado ao
nível regional (p < 0,05). Além disso, não foram observadas diferenças entre
categorias de peso.
A seguir, a TABELA 50 demonstra o tempo relativo a cada sequência de
tempo de pegada utilizada pelo sexo feminino.
TABELA 50 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo
feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois
diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão,
DP).
Classe
Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior
Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 7 0 0 0 2 4 1
Meio-leve 2 12 9 0 8 9 6 6 6 0
Leve 22 9 5 10 6 3 24 7 4 10 9 4
Meio-médio 22 9 7 2 5 3 26 3 1 26 8 3
Médio 4 8 3 4 5 2 12 6 2 10 11 4
Meio-pesado 0 4 8 1 2 11 1 2 3 0
Pesado b 6 11 2 2 4 3 6 10 1 12 12 4
Estadual
Super-ligeiro 16 8 4 0 12 10 2 15 8 4
Ligeiro 26 4 1 8 4 3 10 11 8 18 8 4
Meio-leve 26 7 2 14 6 3 14 7 5 33 12 7
Leve 24 9 5 8 6 5 10 8 6 28 9 7
Meio-médio 28 11 7 22 5 3 8 5 3 24 11 8
Médio 20 7 3 10 6 2 6 7 1 15 8 3
Meio-pesado 22 8 4 8 6 3 4 6 2 18 10 5
Pesado b 14 8 2 12 6 3 6 10 2 18 17 16
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior (p < 0,05); b categoria de peso com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05).
94
Nas comparações realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças
estatísticas entre a classe sênior e as demais, com um período maior para esta faixa
etária (p < 0,05). Da mesma forma, o grupo pesado obteve um período maior de
tempo de pegada quando comparado com as demais categorias de peso (p < 0,05).
Os dois níveis também foram estatisticamente diferentes, sendo que o estadual foi
maior do que o regional (p < 0,05).
A seguir, são apresentados dados da quantidade de configurações de tipos de
pegada realizadas nos combates.
A TABELA 51 contém os resultados sobre a variação de pegadas realizada
pelo sexo masculino.
TABELA 51 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada
realizada pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade,
oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os
valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro
10 3 2 24 2 1 26 2 1 26 4 2
Ligeiro 22 3 1 24 2 1 46 3 1 24 3 2
Meio-leve 18 3 2 28 2 1 85 3 1 50 4 2
Leve 28 3 2 65 3 1 58 3 1 40 3 2
Meio-médio 26 3 1 12 3 1 48 4 1 48 3 2
Médio 26 3 1 14 2 1 42 2 1 10 4 2
Meio-pesado
8 4 2 14 4 3 6 2 1 28 4 2
Pesado 30 4 1 6 2 1 2 3 1 36 3 1
Estadual*
Super-ligeiro
26 3 2 26 4 2 40 4 1 43 3 1
Ligeiro 22 3 1 16 4 2 32 3 2 33 4 2
Meio-leve 17 3 1 20 3 1 40 5 2 50 4 1
Leve 22 3 1 20 4 2 28 4 2 44 3 2
Meio-médio 28 4 2 30 4 2 24 3 2 46 5 2
Médio 2 2 2 20 4 1 22 3 2 42 4 2
Meio-pesado
38 4 2 22 3 2 18 3 2 28 4 2
Pesado 28 4 1 8 2 1 5 3 2 39 3 2
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05); a classe diferente do sênior (p < 0,05).
95
Os resultados para o número de diferentes tipos de pegadas realizadas por
homens revelaram diferenças entre níveis. O nível estadual apresentou maior
número de configurações de pegadas. Além disso, a classe sênior utilizou maior
número de tipos de pegada quando comparada com as classes pré-juvenil, juvenil e
júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso.
A seguir, a TABELA 52 mostra os valores da quantidade de variação de
pegada realizada pelo sexo feminino.
TABELA 52 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada
realizada pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade,
oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os
valores são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional*
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 4 1 0 0 2 1 0
Meio-leve 2 4 1 0 0 8 3 1 6 2 1
Leve 22 3 2 10 3 1 24 3 0 10 2 2
Meio-médio 22 3 2 2 3 1 26 4 2 26 3 1
Médio 4 3 1 4 3 1 12 3 2 10 2 1
Meio-pesado 0 4 3 1 2 2 0 2 6 1
Pesado 6 3 1 2 2 1 6 3 1 12 3 2
Estadual*
Super-ligeiro 16 4 2 0 12 4 2 15 3 1
Ligeiro 26 5 2 8 2 1 10 4 2 18 3 2
Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 4 2 33 3 2
Leve 24 4 2 8 3 1 10 2 1 28 4 2
Meio-médio 28 3 2 22 3 1 8 3 2 24 3 2
Médio 20 2 1 10 3 2 6 3 2 15 4 2
Meio-pesado 22 4 2 8 2 1 4 2 1 18 3 2
Pesado 14 2 1 12 2 1 6 3 1 18 3 1
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05).
Foram observadas diferenças entre os grupos para o sexo feminino apenas
entre níveis competitivos, sendo que o nível estadual apresentou maior aparecimento
de diferentes tipos de pegada (p < 0,05).
96
A seguir, a TABELA 53 mostra os valores da quantidade de diferentes
direções dos golpes realizados pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes
de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos.
TABELA 53 – Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados
pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito
categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores
são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil b Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional a
Super-ligeiro 10 5 5 24 3 2 26 5 5 26 6 4
Ligeiro 22 4 3 24 7 4 46 5 3 24 4 3
Meio-leve 18 4 4 28 7 5 85 6 4 50 4 4
Leve 28 5 4 65 9 4 58 4 3 40 4 4
Meio-médio 26 3 3 12 6 4 48 4 2 48 3 3
Médio 26 5 5 14 6 5 42 4 3 10 4 3
Meio-pesado 8 5 3 14 8 5 6 3 4 28 5 4
Pesado 30 6 4 6 5 4 2 3 2 36 4 4
Estadual
Super-ligeiro 26 5 3 26 7 6 40 6 4 43 4 3
Ligeiro 22 7 5 16 6 4 32 4 3 33 5 4
Meio-leve 17 6 5 20 6 5 40 7 5 50 4 3
Leve 22 7 5 20 8 5 28 7 4 44 3 3
Meio-médio 28 5 4 30 10 7 24 7 5 46 5 5
Médio 2 3 3 20 10 4 22 5 4 42 6 5
Meio-pesado 38 7 3 22 6 5 18 4 5 28 4 2 Pesado 28 6 3 8 3 4 5 5 4 39 4 2
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas; a nível diferente do estadual (p < 0,05); b classe diferente do sênior (p < 0,05).
Os resultados para a quantidade de diferentes direções utilizadas pelos
homens demonstraram significativa diferença entre os níveis, pois no nível estadual
ocorreu um maior número de quantidade de direções. Além disso, a classe sênior
apresentou maior número de direções de ataque do que a classe pré-juvenil (p <
0,05).
Os valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelas
atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos
dois diferentes níveis competitivos podem ser observados na TABELA 54.
97
TABELA 54– Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados
pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito
categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores
são média e desvio padrão, DP).
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super-ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 2 1 0 0 2 2 1
Meio-leve 2 2 2 0 8 3 1 6 1 1
Leve 22 2 1 10 3 1 24 2 1 10 2 1
Meio-médio 22 2 1 2 2 1 26 4 3 26 3 1
Médio 4 2 1 4 2 1 12 2 2 10 2 2
Meio-pesado 0 4 4 1 2 1 1 2 4 1
Pesado 6 2 1 2 3 1 6 3 1 12 2 1
Estadual
Super-ligeiro 16 3 1 0 12 3 2 15 2 1
Ligeiro 26 3 1 8 3 2 10 2 1 18 3 2
Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 3 2 33 2 1
Leve 24 2 2 8 2 1 10 2 1 28 3 1
Meio-médio 28 3 2 22 3 2 8 2 1 24 2 2
Médio 20 2 1 10 2 1 6 2 2 15 2 1
Meio-pesado 22 3 1 8 2 1 4 2 1 18 3 1
Pesado 14 2 1 12 2 1 6 2 1 18 3 1
N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas (p < 0,05).
Não foram observadas diferenças estatísticas para os grupos quando
comparadas as direções utilizadas pelo sexo feminino.
98
6. DISCUSSÃO
6.1. Estudo 1 - Programa computacional FRAMI
Pesquisas prévias sobre aspectos técnico-táticos de combates, especialmente
sobre a estrutura temporal e sua inter-relação com eventos que provocam melhora
de desempenho, deram suporte para o desenvolvimento do sistema de análise
utilizada no programa computacional FRAMI (SIKORSKI et al., 1987; GOROSTIAGA,
1988; MONTEIRO, 1997; CASTARLENAS e PLANAS, 1997; STERKOWICZ e
MASLEJ, 1998; CALMET e AHMAIDI, 2004; VAN MALDEREN et al., 2006;
FRANCHINI et al., 2008). Apesar das mensurações técnico-táticas no judô não
possuírem tradição em avaliar a confiabilidade ou replicabilidade das análises dos
instrumentos utilizados, as informações adquiridas são concretas e contribuem para
o processo de treinamento e no desenvolvimento de novas pesquisas.
Diversos autores descreveram métodos para análise técnica observacional,
por vídeo ou cursiva (MANSILLA et al., 2001, CALMET, 2009). Por sua vez,
tentativas de desenvolver protocolos e métodos em observações com o auxílio de
computadores ou outros recursos tecnológicos já foram realizadas com componentes
de estrutura temporal e contabilização de técnicas de tachi-waza (e.g. MARCON et
al., 2007; CHAVEL, DOPICO, IGLESIAS e RIVAS, 2000). Entretanto, como já
descrito, poucas foram as preocupações com a verificação da confiabilidade dos
dados.
A acurácia no método de aquisição de dados em observação técnico-tática de
combate se torna importante por conta da complexidade da luta, tarefa aberta de
grande imprevisibilidade nas ações - o que requer expertise do analista. Silva (2009),
por exemplo, desenvolveu um protocolo com critérios pré-estabelecidos pela
literatura, semelhante ao presente estudo, para realizar análise notacional cursiva de
ações táticas ofensivas em atletas da categoria ligeiro (-60kg). Entretanto,
caracterizar aspectos técnico-táticos é subjetivo, pois a análise é passível de se
sujeitar às preferências de cada eventual observador (SILVA, 2009). Esse fator faz a
avaliação intra e/ou inter-observador necessária dentro de critérios acadêmicos
relacionados à veracidade dos dados. Nagai (2009) expõe isso em seu trabalho
99
sobre ações pontuadas em combates do Campeonato Europeu de Judô de 2008, ao
realizar testes de confiabilidade associados à garantia de execução de
funcionalidades sistêmicas para atender requisitos não-funcionais das observações;
com comparações intra-avaliador em 20% da amostra. Os resultados demonstraram
uma concordância próxima de 90,7% para duas repetidas mensurações das ações
analisadas. Porém, no presente estudo, optou-se por utilizar três medidas para testar
a objetividade do instrumento e verificar sua confiabilidade.
Com o propósito de verificar a diferença entre avaliadores, três experts
realizaram análises das diferentes ações realizadas nos combates, com condições
de grande similitude, para os 42 grupos de variáveis observados. Os resultados
foram positivos, pois as avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância
(> 0,80 de índice) para 37 grupos de variáveis. Em consonância com essa
preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações, também foram
realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (>
0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Estes valores oferecem condições
favoráveis tanto para realização de pesquisas e futuras coletas de dados, como
também para utilização prática em análises de competições e/ou caracterização
técnico-tática de atletas.
Sem dúvida, um ponto importante para haver concordância nas análises das
ações foi a familiarização dos experts com o programa e com os critérios
estabelecidos para distinguir as variáveis observadas. Nesse sentido, definir
elementos tais como o grupo dos tipos de pegada, com 12 combinações entre gola,
manga e região das costas, dividida em esquerda e direita, foi crucial para garantir a
objetividade na coleta de dados. Diferentes estudos já haviam observado
componentes de agarre utilizando outras combinações de partes do judogui que
normalmente englobavam gola e manga como parâmetro diferenciador dos tipos de
kumi-kata. Entretanto, não foram observadas medições da objetividade na análise
dessa variável nas investigações prévias (e.g. WEERS, 1996; CARBALLO,
CARBALLEIRA, IGLESIAS e DOPICO, 2008).
No presente estudo, entre as oito diferentes configurações de pegadas
observadas nos combates pelos experts, seis tiveram uma concordância forte entre
100
os experts e apenas uma concordância moderada e uma fraca. Somado a isso, nos
resultados intra e inter-expert para o grupo estrutura temporal, ocorreu concordância
forte para todas as variáveis. Isso indica que as análises realizadas no FRAMI são
capazes de detectar pequenas mas importantes modificações que ocorrem na
temporalidade do combate, como, por exemplo, o tempo de aplicação de técnicas.
Quanto ao índice e à classificação dos golpes analisados, dois grupos não
apareceram nas análises (chave-de-braço ou kansetsu-waza e estrangulamento ou
shime-waza). Com relação aos demais, a maior parte das técnicas possuiu
classificação absoluta ou forte para concordância. Somente o grupo de golpes de
mão (te-waza) foi classificado como moderado, e acredita-se que esse resultado
tenha ocorrido pelo fato de que os golpes de te-waza têm sofrido alterações
mecânicas por influência de técnicas de luta olímpica (e.g. STERKOWICZ, LECH e
ALMANSBA, 2008), problema que tende a ser suprimido com as alterações das
regras no final de 2009 (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2009). Entretanto,
quando observados os dados, verifica-se a existência de concordância absoluta na
maioria das observações técnicas, como seoi-nague, tai-otoshi, kibisu-gaeshi,
uchimata-sukashi e kuchiki-taoshi. Além disso, observações de uki-otoshi, seoi-otoshi
e sukui-nague obtiveram uma correlação forte entre as análises dos três avaliadores.
Os golpes de pé (ashi-waza), que também foram observados nos combates,
obtiveram concordância forte e não apresentaram diferenças nas análises das
técnicas ouchi-gari, kosoto-gari, uchimata, kosoto-gake, osoto-otoshi e uchi-mata-
gaeshi, deashi-harai e harai-goshi-gaeshi. Verifica-se maior frequência de entradas
de técnicas de ashi-waza, essa característica possivelmente facilitou a análise
técnica desse grupo pelos experts. Com relação aos golpes de quadril (koshi-waza),
mais complexos por possuírem giros e rotações, somente duas técnicas foram
computadas pelos experts, harai-goshi e tsuri-goshi - variável esta em que a
concordância foi absoluta. Para a categoria golpes de sacrifício (sutemi-waza), o
golpe yoko-tomoe obteve concordância absoluta. Pode-se observar ainda que houve
concordância forte para as técnicas sumi-gaeshi, yoko-gake e uki-waza.
Adicionalmente, no solo, a técnica de imobilização (ossae-waza) kesa-gatame
observada possuiu concordância absoluta.
101
Além das técnicas de ataque, também foram analisadas as direções em que
esses golpes eram realizados, e optou-se por utilizar um protocolo de oito direções
(CALMET e AHMAIDI, 2004). Esse grupo de variáveis obteve maior número de erros
em comparação com outros elementos analisados. Entretanto, somente em dois
casos as classificações foram tidas como fracas e essas diferenças também não
ultrapassam uma direção em cada análise. Não foram computadas diferenças entre
os avaliadores para golpes projetados para as direções Frente, Esquerda e Atrás e
Direita, para as quais houve concordância absoluta. Com a apresentação de
classificações fracas, esses resultados demonstram uma limitação no método de
coleta de dados em função das filmagens terem sido feitas de apenas um ponto
lateral à arena de combate. Contudo, é importante ressaltar que a tomada das
imagens foi realizada da mesma forma que foram conduzidos estudos prévios sobre
análises de combate, a fim de preservar a validade ecológica (HOPKINS, 2000;
CURREL e JEUKENDRUP, 2008). Acredita-se que um atleta ou até mesmo o árbitro
possa ter ocasionalmente prejudicado a imagem da projeção do atleta analisado -
como pode ser observado na FIGURA 8, pois os erros que ocorreram nas análises
se concentram em momentos específicos.
Quanto às pontuações que as técnicas geraram, nenhum dos avaliadores
observou pontuações dos tipos yuko e wazari concedidas pelos árbitros, ao passo
que todos concordaram em relação à quantidade de pontuações do tipo ippon em
todas as lutas. Já para a pontuação do tipo koka, o segundo avaliador divergiu dos
demais em apenas um combate. Poucas foram as diferenças entre observadores, o
que oferece condições para a utilização do programa computacional FRAMI na
realização de análise de lutas por mais de um treinador e/ou pesquisador expert em
judô, de acordo com os critérios do presente estudo.
Além da comparação entre experts, as análises intra-expert trazem resultados
favoráveis ao uso desse programa. Variáveis do grupo entrada de golpes obtiveram
correlação absoluta na maioria dos casos. Foi observado um golpe a menos da
categoria sutemi-waza em apenas uma das três repetições de análise, o que tornou a
confiabilidade forte. Quando se tratou da identificação dos golpes em cada uma das
categorias de classificação ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossae-
102
waza, as observações intra-expert também foram absolutas. Nos grupos ashi-waza,
koshi-waza e ossae-waza a correlação foi absoluta, ao passo que no grupo te-waza
na maioria dos golpes obteve correlação absoluta, sendo que apenas a técnica seoi-
otoshi possuiu correlação forte. No grupo sutemi-waza, a correlação também foi forte.
Na análise intra-expert, para as variáveis dos grupos frequência, pontuações
por projeção e direção de golpe, as repetições se mostraram idênticas para todos os
elementos em todas as lutas - ou seja, o uso do programa computacional por pessoa
treinada em sua utilização resulta em dados consistentes, sendo, portanto, confiável
em relação à análise técnico-tática das variáveis apresentadas. Sendo assim, esses
resultados contribuíram para o uso do programa na segunda etapa da presente
dissertação, pois puderam determinar a confiabilidade da aquisição de dados no
programa computacional.
6.2. Estudo 2 - Comparação entre categorias de peso, classe de idade e
níveis competitivos em judocas de ambos os sexos
Para facilitar a discussão dos resultados obtidos no estudo dois, os grupos de
variáveis estudadas foram separados em tópicos.
6.2.1. Análise da Estrutura Temporal
Diversas investigações com análise temporal revelaram a sua importância,
tanto para obter parâmetros técnico-táticos quanto em inferências sobre a solicitação
metabólica e das características dos componentes anáeróbios e aeróbios de atletas
(FRANCHINI, 2001; MONTEIRO 1997; SIKORSKI et al., 1987). Por isso, é comum
encontrar investigações com análise da frequência de ocorrência de esforço/pausa,
como demonstrado na TABELA 1. Porém, há ainda uma escassez de estudos com
amostras representativas que apresentem a temporalidade de forma abrangente,
dividindo suas fases em função das ações ocorridas e das diferentes relações de
esforço. No presente estudo, optou-se por dividir essas fases do combate para
melhor caracterização da amostra, bem como da própria estrutura temporal.
103
6.2.1.1. Análise do tempo total de combate
Masculino
Os resultados absolutos para o tempo de total de combate demonstraram que
os tempos dos combates regionais foram menores do que os estaduais. Acredita-se
que tal resultado tenha sido consequência da maior homogeneidade entre o nível dos
participantes da Competição Estadual. Por sua vez, em uma comparação entre
diferentes níveis (campeões e não-campeões) em uma mesma competição, Del
Vecchio, Franchini, Souza e Teixeira (2004), analisaram o tempo de luta dos
finalistas do Campeonato Mundial de Judô de 2003 e não identificaram efeito da
classificação sobre o tempo de luta - isto é, para uma mesma competição, não existiu
diferença estatística significativa entre o tempo de luta dos campeões e dos demais
participantes. Os resultados com relação à duração dos combates foram de 180 ±
84s, semelhantes aos da presente pesquisa. Sterkowicz (1994) observou dado
similar aos encontrados para o tempo total de luta no masculino, com uma média de
183s e no feminino com 174s. Além desse, Castarlenas e Planas (1997) verificaram a
estrutura temporal em 144 lutas do Campeonato Mundial de 1991 e obtiveram um
tempo médio de combate de cerca de 172 ± 78s. Em seguida, Sterkowicz e Maslej
(1999) encontraram um tempo médio de 175 ± 120s para os combates do
Campeonato Polonês. Entretanto, García e Torres (2007), em análise recente de 322
combates do Campeonato Espanhol Sub-23 de 2006, demonstraram um período
mais amplo nos combates analisados. As lutas possuíam em média 280 ± 172s para
o sexo masculino, ao passo que para o sexo feminino o tempo aumentava para 285 ±
209s. Adicionalmente, o desvio padrão foi maior para as mulheres, o que sugere
maior heterogeneidade na amostra. Essas pesquisas, somadas aos resultados
encontrados no presente estudo, sugerem que o tempo total de combate para
homens tem um período médio entre o final do terceiro e do quarto minuto.
Além disso, as análises demonstraram que a classe sênior possuiu tempo total
de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Vale
ressaltar que as classes pré-juvenil e juvenil possuíram um tempo máximo de
combate menor do que as outras duas, de 4min e as últimas de 5min,
respectivamente. Em contrapartida, a classe juvenil, além de possuir valores
104
menores do que a classe sênior, também apresentou períodos menores de luta do
que a classe pré-juvenil. Acredita-se que tal fato possa estar correlacionado com a
fase maturacional dos indivíduos e a maior heterogeneidade que pode ocorrer na
classe juvenil. Quanto à classe júnior ter apresentado tempo de combate total menor
do que a classe sênior, a mesma explicação das diferenças entre níveis pode ser
aplicada aqui, isto é, ocorre uma maior homogeneidade nos atletas da classe sênior.
No presente estudo, as categorias de peso do sexo masculino não
apresentaram diferenças quando observados dados absolutos. Apesar de ser comum
treinadores e atletas considerarem lutas mais dinâmicas nas categorias mais leves,
segundo estes dados, ao menos do ponto de vista do tempo total de combate, o
padrão é similar entre a maioria das categorias de peso para o sexo masculino.
Feminino
Os dados para o sexo feminino retratam que o comportamento do tempo de
combate se altera de acordo com a classe e a categoria. A classe sênior apresentou
valores maiores do que as classes júnior e juvenil. Além disso, atletas da categoria
pesado possuíram tempos de combate significativamente menores do que as
categorias meio-leve, leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado
também obteve tempos menores quando comparado às categorias leve e meio-
médio.
Com relação ao nível de competição, somente em situação combinada ele
apresentou diferenças. No estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior
quando comparada às demais classes. Esses achados sugerem a maior equivalência
entre as atletas que disputavam o Paulista, característica semelhante ao caso dos
homens. Além disso, os dados revelaram ocorrer uma diferença crescente entre as
categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual, ou seja, lutadoras mais leves
possuíram menor tempo total de luta, enquanto grupos intermediários e pesados
apresentavam maiores tempos. Uma hipótese para essa característica pode estar no
número de atletas nessas categorias em função da distribuição de peso na
população; ou seja, nas categorias das extremidades, principalmente as mais leves,
o nível competitivo e o tempo de luta sugere ser menor, pois existe um menor
número de pessoas com essas características. Já nas categorias intermediárias,
como meio-médio, médio e meio-pesado, ocorre a situação inversa. Não foram
105
observados outros estudos que tenham comparado as categorias de peso nesta faixa
etária, o que limita a comparação e o desenvolvimento de hipóteses para essa
diferença temporal na classe de idade pré-juvenil em função da categoria de peso.
Por sua vez, o tempo total de combate na classe júnior também foi maior que o da
classe juvenil, provavelmente pela maior homogeneidade nas categorias com maior
faixa etária, pois as atletas são mais experientes; a diferenciação em termos de
tempo de prática e estrutura para a prática tendem a ser menores nas faixas etárias
maiores. Esses resultados têm importância para a caracterização da estrutura
temporal em treinamentos para essa amostra, pois sugerem que a classe júnior
possui maior tempo de luta quando comparado com a classe juvenil, que, pelas
próprias regras, possuem tempo de luta total menor, de quatro minutos. Tais fatores
podem interferir na contribuição dos sistemas energéticos durante os combates (e.g.
SIKORSKI et al., 1987; FRANCHINI, 2001).
6.2.1.2. Análise do tempo de combate efetivo, sem pausa
Masculino
Como já descrito, uma característica importante do judô é o fato de ser um
sistema aberto em que existe interação, via oposição, dos atletas, e por isso torna-se
mais complexa a realização da análise. Por sua vez, a luta é situacional e possui
elementos combinados de ações em combates, o que afeta a variação das situações
de intensidade e duração do esforço. Além disso, o tempo total da luta pode variar se
houver a ocorrência da pontuação máxima (ippon), desclassificação ou desistência
de um dos atletas (FRANCHINI, 2001; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Nesse
sentido, quando observado o tempo de combate sem pausa, ou seja, o tempo de
esforço em luta, o sexo masculino apresentou diferença significativa entre os dois
níveis de competição nas classes juvenil e sênior. Esse tempo de esforço prolongado
confirma a proposição de que atletas sênior e juvenil têm uma maior homogeneidade
nas competições estaduais quando comparadas às regionais. Os resultados são
interessantes, dado que pelo volume de tempo de luta, os atletas necessitam de uma
preparação mais voltada para suportar um tempo mais prolongado de esforço nos
eventos estaduais do que nos eventos regionais. Isso ocorre porque os judocas
106
participantes necessitam ranquear nos campeonatos regionais para o ingresso na
competição estadual, o que a torna mais homogênea.
No presente estudo, o tempo de esforço em combate aparentemente não
exibiu uma tendência com relação às categorias de peso nos homens, em condição
absoluta. Somente com o tempo de combate relativo em percentual do tempo
máximo da classe de idade, a categoria pesado possuiu tempo menor do que as
categorias meio-leve e leve. Os resultados também demonstraram a diferença entre
o tempo de combate da classe sênior perante as demais. Certamente, assim como
no tempo total de combate com pausa, a diferença no tempo de esforço em combate
sem pausa pode sofrer influência direta do tempo máximo em combate permitido.
Desse modo, quando observado o tempo de combate em percentual do tempo
máximo permitido pela classe, verifica-se que o tempo de combate é relativamente
maior na classe pré-juvenil quando comparada com a classe juvenil e júnior. Porém,
quando fragmentado o tempo em sequência, ocorreram diferenças entre todas as
quatro classes do sexo masculino, o que sugere algumas hipóteses do uso temporal
– classes de mesmo tempo máximo como o pré-juvenil apresentaram um valor total
(20s ± 7s) maior que o juvenil (17s ± 5s), o que pode indicar maior homogeneidade
entre os participantes, provavelmente pela fase maturacional; em contrapartida, os
juniores apresentaram valores menores (22s ± 9s) do que a classe sênior (25s ±
11s). Esses achados podem ser explicados pela suposição de que existe maior
semelhança de condição física e técnico-tática entre os adultos, quando comparado
aos participantes do pré-juvenil, juvenil e júnior que possuem diferenças
maturacionais e/ou diferenças técnico-táticas mais pronunciadas entre os
participantes da classe. O modelo com os três fatores (categoria, classe e nível)
confirma a assertiva acima, pois as classes júnior e sênior apresentam tempos de
esforço superiores aos das demais classes no nível estadual quando comparadas ao
nível regional. O fator que pode ter influenciado essa diferença foi o tempo máximo
de combate. Uma segunda hipótese estaria no fato da menor heterogeneidade nos
atletas adultos: nas duas classes menores, como o juvenil, é mais provável termos
um atleta com sete anos de judô lutando com um que tenha dois anos. Já no júnior e
sênior isso é menos provável, pois é raro alguém começar o judô nesta faixa etária e
107
competir; outro aspecto a ser considerado quanto a isso é que nas categorias de
base pode haver especialização precoce de alguns e não de outros, ao passo que
nas classes júnior e sênior todos devem estar especializados, resultando em lutas
menos equiparadas nas primeiras e mais equiparadas nas últimas.
Feminino
Para o sexo feminino, os resultados trazem com o tempo de combate efetivo,
sem a pausa, o mesmo comportamento da análise com o masculino, ou seja, a
classe sênior obteve tempos maiores do que as demais. Além do mais, quando
combinados os fatores nível, classe e categoria, para todas as oito categorias, o
tempo de combate do nível regional foi menor do que no nível estadual na classe
júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil, não houve diferença entre os dois níveis.
Tal característica se explicaria pela mesma hipótese apresentada para o sexo
masculino, a qual sugere maior equiparação entre as atletas para o nível estadual.
Adicionalmente, isso se explica pela homogeneidade dessa população quando
comparado à encontrada no nível regional. Quando combinados os fatores,
constatou-se que no nível regional não há evidência de diferença entre as classes
quanto ao tempo de combate. Já para o nível estadual, as classes pré-juvenil e
juvenil apresentaram tempos iguais, porém menores que aqueles das classes júnior
e sênior. Dessa forma, pode-se agrupar o tempo de combate das classes pré-juvenil
e juvenil em uma única classe pré-juvenil/juvenil (PJ/J) e as classes júnior e sênior
em uma única classe júnior/sênior (JR/S). Desse modo, supõe-se que esse
agrupamento possa ser utilizado no desenvolvimento de meios de treinamento cujo
objetivo seja a preparação dos atletas.
Além disso, as análises das categorias de peso também revelaram diferenças
quando comparadas as categorias pesado e meio-pesado às categorias meio-leve,
leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do que as últimas, respectivamente.
Essa diferença na estrutura temporal se explica pela diferença morfológica –
categorias mais pesadas tendem a realizar menor número de golpes. Outro fator que
aumenta a probabilidade de obter pontuação máxima é a heterogeneidade, por essa
categoria ser composta por pessoas com um peso corporal livre a partir de 78 quilos.
Em termos gerais, no nível regional, o tempo de luta das mulheres apresenta uma
108
tendência ao aumento até a categoria médio e uma tendência à diminuir a partir da
categoria meio-pesado e, no nível estadual, uma tendência ao aumento até a
categoria leve e uma tendência à diminuir a partir da categoria meio-médio. Esses
dados são um indicativo que o tempo de esforço em combate nas categorias mais
leves possui maior volume quando comparado às categorias mais pesadas,
informação interessante para estruturação do tempo de esforço em exercícios, como
simulações de combate (randori).
Somado a esses dados, no feminino, os resultados para o tempo de combate
existente em cada sequência de luta revelaram menores tempos da classe juvenil
quando comparada as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores
maiores do que o pré-juvenil e do juvenil. A categoria pesado também obteve um
tempo menor do que as demais, exceto pela super-ligeiro e leve, o que reforça a
teoria da heterogeneidade tanto na classe juvenil, em que os atletas podem
apresentar diferentes estágios maturacionais, quanto nas categorias extremas, que já
possuem menor número de participantes - o que consequentemente reduziria o
número de combates nas competições.
6.2.1.3. Análise do tempo de pausa
Masculino
Além do tempo de esforço, outra característica temporal importante nas
implicações táticas e fisiológicas é o tempo de pausa. Sabe-se que nesse período
pode ocorrer a ressíntese de substratos energéticos, fator que pode auxiliar o atleta
na recuperação metabólica (FRANCHINI, BERTUZZI, TAKITO e KISS, 2009). No
estudo de Sáenz, Clavel, Dopico e Iglesias (2002), a análise da estrutura temporal de
70 lutas de homens da classe sênior de diferentes categorias do Campeonato
Galego de 2001 e da Competição Espanhola do mesmo ano constatou um tempo
total de combate de 300s, sendo desse total um período de 138s de tempo de pausa.
Além disso, no último minuto ocorreram os maiores tempos de pausa e dos números
de interrupções.
Quando observados os dados do presente estudo, a análise demonstrou
diferença entre níveis e entre categorias associadas com a classe. Os resultados
109
ainda revelaram a existência do efeito de classe e categoria sobre a média do tempo
de pausa para o sexo masculino. As categorias mais leves possuíram maior tempo
de pausa total. Para isso, existem duas hipóteses – 1) maior tempo de pausa em
cada fase, se não existirem diferenças no número de vezes em que ocorreram
pausas para as diferentes categorias, e/ou; 2) maior número de vezes em que
ocorreram interrupções no combate. Com relação às classes, observa-se somente
uma diferença quanto ao tempo de pausa, com a classe juvenil apresentando valores
menores do que a classe júnior. Na classe sênior, o tempo de pausa no nível
estadual foi, em geral, maior do que no regional. Essa diferença entre níveis pode
existir a partir de duas situações únicas ou combinadas: a primeira seria com maiores
intervalos e a segunda com maior número de fracionamentos da luta. Quando
verificado o estudo de Castarlenas e Planas (1997), com homens da classe sênior de
alto rendimento, observa-se um tempo de pausa total médio de 101s, dado similar
aos encontrados no presente estudo.
Interessantemente, os resultados em cada fase da competição do tempo de
pausa mostraram essas diferenças entre níveis e para classe de idade, entre juvenil
e os juniores e seniores. Com relação às categorias de peso, somente a categoria
pesado obteve menores tempos de pausa quando comparada ao leve e ao meio-
leve, o que sugere diferenças táticas para o uso do tempo de pausa na categoria
pesado. Sugere-se que categorias mais leves necessitem de maior tempo de
recuperação quando comparadas com a categoria pesado. Tal resultado pode ser
utilizado em treinamentos com estrutura temporal específica de combate nos quais
as categorias mais leves teriam tempo maior de descanso quando comparadas com
a categoria pesado.
Feminino
Os resultados para o sexo feminino reforçam essa assertiva, pois também
foram observadas diferenças no tempo de pausa absoluto entre categorias de peso
mais pesadas com menores tempos e mais leves, mais especificamente, entre a
categoria pesado e as categorias meio-médio, leve e ligeiro. Também ocorreram
diferenças entre a categoria meio-pesado e leve. Quando fragmentado o tempo de
pausa por fase, semelhante ao grupo masculino, também foram observadas
110
diferenças entre a classe juvenil e a júnior. Por outro lado, nas comparações entre
categorias, apenas a categoria Super-ligeiro obteve menores tempos que a leve.
6.2.1.4. Análise do tempo de luta em pé (tachi-waza)
Masculino
Após o tempo de pausa, os atletas reiniciam ou iniciam o combate em pé
(tachi-waza). Castarlenas e Planas (1997), em análise com homens da classe sênior
de alto rendimento, observaram que cerca de 125 segundos dentro do tempo de
esforço ou combate efetivo - ou seja, 70% do tempo total de combate - eram
preenchidos pela situação de tachi-waza. Para essa variável, o presente estudo
verificou diferenças significativas entre níveis e entre a classe sênior e as demais.
Para o sexo masculino, na classe sênior, o tempo de tachi-waza foi maior no nível
estadual para a maioria das categorias. Interessantemente, na classe juvenil o tempo
de tachi-waza parece diminuir entre as categorias meio-leve e meio-pesado para
ambos os níveis de competição. Isto é, as categorias de extremidade, mais leves e
mais pesadas, tenderam a utilizar maior tempo de luta no solo. Esses resultados vão
ao encontro da assertiva descrita para a classe sênior, pois o tempo de tachi-waza
também é maior no nível estadual que no regional. Entretanto, o tempo de tachi-waza
da classe juvenil é menor que as das classes júnior e sênior. Esses dados
corroboram os encontrados por Sterkowicz e Franchini (2000), ao verificarem a
prevalência do combate em tachi-waza por atletas de alto rendimento da classe
sênior. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu um tempo em tachi-waza
diferente dos demais grupos de classe.
No presente estudo, interessantemente, quando fracionados os valores de
tachi-waza por fase de combate, as análises revelaram diferenças entre a classe
sênior e as classes pré-juvenil e juvenil, ou seja, os dados de juniores e seniores são
semelhantes em tachi-waza nas fases do combate, pois a mesma diferença foi
observada em comparação da classe júnior e as duas primeiras classes.
Os dados também revelaram não ocorrer diferença entre as categorias de
peso e nem entre níveis competitivos. A predileção pelo combate em tachi-waza,
encontrada no presente estudo possui justificativa na assertiva de Franchini e
Sterkowicz (2001) sobre o treinamento de judô ser direcionado primordialmente para
o combate em pé. Além disso, o tempo de luta no solo tem sido restringido a partir da
111
década de 1990: dado o fato das regras estarem direcionando pouco tempo ao ne-
waza, especialmente por fatores midiáticos, a luta de solo se torna pouco atrativa
para o público não especializado no judô e, em consequência disso o tempo de tachi-
waza aumenta. Outra hipótese está no fato de que o número de pontuações tende a
ser menor na luta de solo. Assim, por esses dois motivos, os atletas, provavelmente,
tendem a direcionar seus treinamentos para melhorar na luta em pé.
Feminino
Por sua vez, o tempo de tachi-waza para o sexo feminino também foi
influenciado pela classe e nível competitivo. Diferentemente dos tempos de luta e de
combate, existe diferença entre as classes no nível regional. Adicionalmente, o
tempo de tachi-waza da classe sênior foi superior ao das demais classes. Além
disso, a classe pré-juvenil obteve menor tempo do que a classe júnior. Esses dados
retratam a hipótese de que os resultados estejam correlacionados com o tempo de
experiência do praticante, que segundo Franchini (2001), na maioria das vezes, inicia
a prática da modalidade na segunda infância - fase em que os treinamentos de judô
tradicionalmente priorizam o ensino de técnicas em tachi-waza, talvez para evitar
golpes de katame-waza, proibidos em competições para essa classe, como chaves-
de-braço e estrangulamentos. Quando o tempo de tachi-waza por fase de combate é
fragmentado, essa hipótese é reforçada pela diferença entre níveis competitivos e da
classe sênior das demais. Além disso, a classe juvenil é diferente da pré-juvenil. Já
para o nível estadual, o tempo de tachi-waza de mulheres da classe sênior foi maior
do que aquele das demais classes. Comparando os níveis para cada classe,
observou-se que o tempo de tachi-waza do nível estadual foi maior do que o regional
na classe pré-juvenil. Para as comparações entre categorias, ocorreram diferenças
entre a categoria leve e as categorias meio-pesado e pesado. Isso pode ocorrer em
função do tipo de estratégia de combate utilizada pelas diferentes categorias, pois as
categorias mais leves teriam maior predileção por lutar em pé quando comparadas
com categorias mais pesadas. Existe a possibilidade disso estar associado às
diferenças entre as características corporais das atletas, pelo fato de que quanto
menor a massa corporal, mais facilmente são realizadas as habilidades técnicas de
projeção que exigem agilidade para realizar giros e movimentos complexos.
112
Entretanto, apesar de ações de solo requisitarem força explosiva e isométrica, o que
pode ser preferível por indivíduos com maior massa muscular, quando fragmentado o
tempo em tachi-waza nas fases do combate, o grupo pesado apresentou valores
maiores aos de todas as outras categorias de peso.
6.2.1.5. Análise do tempo de luta no solo (ne-waza)
Masculino
Existem poucos estudos sobre a situação de ne-waza. Em um deles,
Castarlenas e Planas (1997) verificaram tempo total de 54 ± 38s em situação de ne-
waza, cerca de 30% do tempo total do combate. No presente estudo, a classe júnior
foi significativamente maior do que as demais classes para o tempo de luta de solo.
Além disso, quando diferenciados os níveis, notou-se que, para o sexo masculino, o
tempo de ne-waza foi maior no nível regional do que no estadual para as categorias
mais pesadas em todas as classes. Para esses achados sugere-se a hipótese de
que essa preferência por combates em ne-waza estaria associada a uma menor
exigência de velocidade na entrada de técnicas, se comparada com a situação de
tachi-waza, e da redução da probabilidade de serem contra-golpeados, ação muito
frequente em combates em pé, nas categorias mais pesadas.
Rosa et al. (2008) demonstraram dados interessantes no tempo de luta de
solo em cada sequência de luta de solo, golden score 13 ± 10s e, em lutas sem
golden score, um tempo em cada fase de ocorrência de 9,5 ± 7s. Quando analisados
os tempos em cada sequência de luta de solo na presente pesquisa, a classe sênior
demonstrou realizar períodos menores de ne-waza quando comparada com as
classes juvenil e júnior, o que sugere uma predileção das classes juvenil e júnior para
uso de técnicas de solo. Além disso, a classe júnior também obteve maiores tempos
de ne-waza quando comparada com a classe pré-juvenil. Com relação às categorias,
somente o grupo pesado obteve maior tempo em comparação com o grupo leve.
Feminino
Com relação ao feminino, os resultados demonstram que, com exceção da
categoria médio da classe juvenil e da categoria meio-pesado da classe sênior, o
tempo de ne-waza no nível estadual é maior ou igual ao do regional. Ocorre um
113
efeito de interação de segunda ordem entre categoria e nível sobre o tempo de ne-
waza no sexo feminino. Somado a isso, as categorias pesado e meio-pesado
obtiveram maior tempo de luta de solo em relação às demais o que pode ser
explicado pela mesma hipótese apresentada para o sexo masculino, ou seja, a
menor exigência de velocidade para entrada de golpe na medida que isso reduziria a
probabilidade de ser contra-golpeada. Além disso, existiu o efeito de categoria para o
nível regional - ou seja, o tempo de ne-waza aumenta com a categoria de peso para
o nível regional. Porém, não existiu distinção entre os níveis regional e estadual nas
categorias meio-médio, médio, meio-pesado e pesado e, para as demais categorias,
o tempo de ne-waza do nível estadual foi maior que o nível regional.
Ainda no feminino, a mesma diferença entre níveis foi observada quando
analisados os dados em cada sequência de luta de solo. Adicionalmente, os
resultados para cada sequência mostraram que a classe sênior apresentou menor
tempo em ne-waza quando comparada com as demais. Esses resultados do feminino
podem causar algumas implicações práticas de treinamento, pois aparentemente os
treinamentos de categorias mais pesadas e ou das classes juvenil e júnior
necessitariam de mais ênfase em luta no solo (e.g. ROUX, 1990; FRANCHINI e
STERKOWICZ, 2003).
6.2.1.6. Análise do tempo de movimentação livre
Masculino
A outra situação básica no judô é a luta em pé, na qual os atletas buscam
realizar o domínio do adversário através da pegada (kumi-kata) e a execução de
técnicas de projeção (FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009, WEERS, 1996a). O
kumi-kata é um meio de obter controle sobre o adversário para realizar diferentes
tipos de ataques e defesas. Por isso, verificar o tempo que o atleta despende para
essas ações e de que forma o kumi-kata é realizado se tornam variáveis importantes.
Poucos foram os estudos com análise temporal da pegada; um deles, de Calmet
(2009), observou que a quantidade de tempo em cada fase do combate varia em
função do nível competitivo. Atletas de alto rendimento possuem maior tempo sem
contato, ou seja, em movimentação livre, quando comparados com atletas iniciantes,
com cerca de 10s e 2s, respectivamente.
114
No masculino, atletas da classe sênior, participantes do estadual, utilizaram
mais de 50% do tempo entre o início da fase de combate até a aplicação de técnicas
ou indução ao solo (valores medianos de 90s em kumi-kata e de 54s de preparação
sem contato com o oponente). Além das diferenças entre níveis, os resultados
observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada pelo sexo masculino
demonstraram que o tempo utilizado pelo sênior era maior do que o usado pelas
classes juvenil e júnior. Duas hipóteses podem explicar esse achado. Primeira, a
movimentação livre é o momento em que ocorre a disputa de pegada, ou seja, o
combate para realizar o controle sobre o oponente e, nesse sentido, atletas de alto
rendimento despenderiam maior tempo tanto para realizar a pegada primeiro quanto
para defender-se de um possível controle do adversário. Segundo, nesse intervalo de
tempo, seriam realizadas análises da postura (posicionamento do tronco, dos pés e
das mãos) do adversário para possíveis desenvolvimentos de estratégias de ataque
e defesa.
Por sua vez, a classe sênior também obteve maior tempo de movimentação
livre em relação às outras três, o que pode sugerir uma maior utilização das duas
situações descritas para esse período. Não foram observadas diferenças entre as
categorais de peso. Além disso, os modelos apontam que, para o sexo masculino
das classes júnior, pré-juvenil e sênior, o tempo sem contato, ou seja, em
movimentação livre, é maior no nível estadual para grande parte das categorias
quando comparado com o nível regional. Entretanto, para a classe juvenil não foram
observadas diferenças entre os níveis de competição e o próprio tempo de
movimentação livre foi menor do que nas demais classes. Um outro dado
interessante é a redução do tempo de movimentação livre com a categoria de peso
apenas para o nível estadual. Aqui se sugere que existiram duas possíveis diferentes
situações: 1) atletas mais leves estabelecem a pegada mais velozmente com
posterior aplicação de técnica ou defesa, e/ou 2) realizam maior número de entradas
diretas de golpes, sem necessitar do kumi-kata.
Feminino
Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças
estatísticas entre as classes, ou seja, a classe sênior obteve maiores tempos do que
115
as demais. Adicionalmente, a categoria pesado apresentou diferença das demais
categorias, exceto da meio-pesado que foi diferente da categoria leve. Esse
resultado poderia sugerir que categorias mais pesadas no feminino possuiriam maior
tempo de pegada, o que poderia estar diretamente ligado com a maior solicitação de
ação de resistência de força pelos membros superiores para realizar o controle do
oponente. Isso estaria coligado com a maior utilização de golpes que necessitam do
controle pela pegada, como uchi-mata e harai-goshi. Entretanto, não foram
observadas diferenças entre categorias de peso quando fragmentado o tempo de
movimentação livre. Em realidade, esses resultados só reforçam os valores
anteriores das análises realizadas com os grupos de classe do sexo feminino, pois a
classe sênior obteve maiores tempos do que as demais. Além disso, ocorreram
diferenças entre níveis competitivos. Em tempos absolutos da pegada, no nível
estadual, os tempos de movimentação livre da classe sênior também foram
superiores aos das classes juvenil e pré-juvenil, sendo que a classe juvenil foi menor
do que o da classe júnior. Hipoteticamente isso ocorreu em função da amostra ter
tido um grande tempo de luta gasto na disputa de pegada, como já descrito no
masculino.
6.2.1.7. Análise do tempo de pegada (kumi-kata)
Masculino
Além da movimentação livre, outra situação importante em tachi-waza é a
pegada. No presente estudo, os dados obtidos quanto ao tempo de pegada realizado
pelo sexo masculino apresentam diferença estatística entre níveis e entre as classes
de idade. Para as comparações entre categorias de peso, verificou-se diferença entre
a categoria pesado e as demais categorias, exceto para a categoria meio-pesado.
Além disso, percebeu-se uma diferença entre a categoria meio-pesado e os grupos
ligeiro e leve. Interessantemente, para o sexo masculino, os modelos com interação
entre os fatores revelaram que o tempo de pegada para as categorias mais pesadas
na classe sênior foi maior no nível estadual do que no nível regional e maior do que
nas demais classes. Hipoteticamente, em categorias mais pesadas a pegada está
coligada com a tentativa de realização de golpes nessa situação, como uchi-mata e
o-uchi-gari. Somado a isso, no sexo masculino os dados revelaram efeito de
116
interação da categoria na classe júnior, ou seja, o tempo de pegada aumentou com a
categoria de peso para a classe júnior. Quando fragmentado o tempo total de pegada
por fase de combate, as análises estatísticas também revelaram diferenças entre as
classes de idade, com exceção entre pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior
maior do que das demais classes, o pré-juvenil maior do que o juvenil e o juvenil
menor do que todos. Hipoteticamente, a classe sênior e a pré-juvenil teriam maior
tempo de pegada em função de uma maior homogeneidade entre os atletas, pois
tanto os participantes de competições na classe juvenil e no início da classe júnior
estariam na faixa de idade que está em maturação.
Feminino
Com relação aos dados do tempo de pegada para o sexo feminino, pode-se
observar que no nível estadual os tempos de pegada na classe sênior foram
superiores aos das classes júnior, juvenil e pré-juvenil. Isso é um indicativo de que
existe preferência da situação de tachi-waza para o nível estadual. No nível regional,
não houve diferença entre as classes para essa variável. Além disto, o tempo de
pegada no nível regional foi menor do que no nível estadual apenas para a classe
sênior - o que sugere a preferência dessa classe pelo combate em pé em
competições de alto rendimento. Adicionalmente, quando fragmentado o tempo de
pegada, a classe sênior apresentou valores superiores em relação às demais. Da
mesma forma, o grupo pesado apresentou valores inferiores às demais categorias de
peso. Isso pode ter decorrido de uma maior velocidade de entrada nos mais leves e
de um menor tempo entre a pegada e a entrada do golpe.
6.2.1.8. Tempo de entrada de golpe
Em tachi-waza, além das situações de movimentação livre e pegada, existe a
situação de entrada de golpe. Para ambos os sexos, observou-se que o tempo de
entrada de golpe foi maior no nível estadual para a maioria das categorias da classe
sênior. Entretanto, isso decorre do maior número de golpes aplicados durante o
combate e do fato do próprio tempo de combate ser mais prolongado. Os resultados
sobre tempo de entrada de golpe para o sexo masculino demonstraram não haver
117
evidência de diferenças entre as categorias, classes e níveis de competição para o
tempo de técnicas.
6.2.2. Quantificação e Frequência de Ações
Masculino
Silva (2009), ao analisar ações na Competição Nacional Portuguesa, observou
uma média de nove ações de ataque por combate na categoria -60kg. Castarlenas e
Planas (1997) trazem uma média de sete ocorrências de pausa por combate para
homens da classe sênior. Dados similares foram encontrados no presente estudo, no
qual não foram observadas diferenças entre as classes, categorias e níveis
competitivos para o sexo masculino, exceto quando observados os dados da classe
juvenil. Para esta classe, os resultados mostram efeito de categoria - ou seja, a
quantidade de pausa diminuiu com o aumento da categoria de peso. Isso implica em
menor tempo para recuperação metabólica e menos tempo para que o técnico
transmita suas instruções nas categorias mais leves quando comparadas às
condições das categorias mais pesadas para essa classe específica.
Adicionalmente, esses resultados retratam uma configuração tática para
recuperação entre as fases do combate diferente em função da categoria do atleta
juvenil, o que não é observado nas outras classes. Para as demais, a quantidade de
pausa das classes júnior, pré-juvenil e sênior são iguais entre si, porém maiores que
da classe juvenil, o que indica que para os diferentes grupos de atletas ocorre um
tempo de esforço relativo e um tempo de recuperação total igual.
No sexo masculino, os resultados também demonstraram o efeito principal de
classe tanto sobre a quantidade de ne-waza quanto para a quantidade de técnicas.
Além disso, existe diferença entre as classes sênior e pré-juvenil para as duas
variáveis. Contudo, a classe sênior foi inferior à classe pré-juvenil tanto para
quantidade de ne-waza quanto para quantidade de técnicas aplicadas, fator que
apresenta a mesma justificativa encontrada para a amostra do sexo feminino. Ao que
tudo indica isso pode ser consequência da maior heterogeneidade nas faixas etárias
menores, como também em iniciantes. Além disso, o comportamento da quantidade
de movimentação livre não parece se alterar de acordo com a classe e com o nível
118
da competição para o sexo masculino. Somente na classe pré-juvenil a quantidade
de movimentação livre apresentou maior tempo sem contato para os competidores
do nível estadual quando comparadas aos do nível regional, o que sugere maior
expertise para os atletas nesse nível quando comparados com os regionais.
Feminino
Para o sexo feminino, também não foram observadas diferenças em função
das variáveis categóricas (nível, categoria e classe). Por sua vez, o mesmo autor não
encontrou diferenças significativas no número de golpes aplicados em três níveis
distintos: Nacional, Europeu e Olímpico. Esses dados confirmam os encontrados na
presente pesquisa sobre a ausência de diferença encontrada quanto ao número de
ações de ataque em combates entre mulheres. Além desses, também não ocorreram
diferenças estatísticas para o sexo feminino na quantidade de realização de ne-waza,
com estimativa em 4 ± 1 vezes. Esse resultado relacionado à luta de solo corrobora
com Castarlenas e Planas (1997), que observaram uma média de três vezes para a
quantidade de sequências de solo. Em nível regional, a classe pré-juvenil apresentou
maior número de golpes quando comparada às classes júnior e juvenil, enquanto a
classe sênior apresentou um menor número. Acredita-se que esse resultado na
classe pré-juvenil ocorra em função do atleta da classe pré-juvenil executar técnicas
em um maior número de vezes na busca da projeção do adversário e, nessa
situação, a entrada de golpe realizada encontra menor oposição do adversário. Além
disso, na classe pré-juvenil nota-se também que a quantidade de golpes é maior no
nível regional do que no estadual; já para a classe júnior, a quantidade de técnica é
maior no nível estadual quando comparado ao nível regional. Esse comportamento
se justifica pela classe júnior possuir como estratégia realizar ataques buscando a
pontuação ou evitar punições por falta de combatividade, fator que aumenta a
frequência de golpes na luta.
Essa diferença encontrada entre as classes no número de golpes aplicados
sugere que essa variável seja um indicativo de especialização em combates. Além
disso, quando observados os dados sobre a quantidade de movimentação livre para
o sexo feminino, no nível estadual essa variável apresenta uma quantidade maior
para a maioria das categorias da classe sênior, dados que indicam maior expertise
119
nesse grupo quando comparado aos demais. É importante ressaltar que neste
estudo o autor demonstrou que os atletas mais avançados demoravam mais para
fazer a pegada em relação a iniciantes e intermediários (CALMET, 2009). Para as
demais classes, parece não haver diferença entre as quantidades de movimentação
livre para os dois níveis de competição.
6.2.3. Análise do Tipo de Pegada (kumi-kata)
Masculino
Autores apontam a pegada (kumi-kata) como uma significativa variável que
integra a fase de aproximação do atleta com o oponente, dado que ela auxilia no
controle do espaço no combate para aplicação de diferentes técnicas de projeção ou
realização de defesas dos ataques (CALMET 2009). Weers (1996a), ao analisar os
Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, realizou a observação de quatro tipos de
pegadas em diferentes fases competitivas. Os resultados demonstraram que em
eliminatórias apenas 10% dos atletas utilizavam o mesmo lado, 49% o lado oposto,
3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Contudo, na repescagem, a
utilização do lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final
da manga para 7%. As pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as
pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa
de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada
no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma.
Observando esse estudo, a presente investigação sugere a variação do tipo de
pegada como um elemento importante para o sucesso nos combates. Um indicativo
disso são os resultados para o sexo masculino, que apresentaram maiores variações
nas classes sênior quando comparada com as demais. Somado a isso, atletas de
nível estadual também realizaram maiores variações quando comparados com os
regionais. Hipoteticamente, essa ação pode aumentar a imprevisibilidade das ações
dos atletas, assim como auxiliam na defesa e no bloqueio de ações de ataque do
oponente - um exemplo disso é a realização de pegada de lados opostos. Alguns
autores sugerem que essa variação de pegadas esteja correlacionada com a
expertise do lutador (CALMET, 2009; FRANCHINI et al., 2008; WEERS, 1996).
120
Feminino
Para o sexo feminino, foram observadas diferenças entre níveis competitivos,
sendo que o nível estadual apresentou maior ocorrência de diferentes tipos de
pegada. Esses dados, conciliados com os dados de movimentação livre, indicam dois
fatores correlacionados com a realização de pegada que diferenciam níveis
competitivos; 1) maior tempo sem realização de pegadas, e/ou; 2) maior variação do
tipo de kumi-kata. Tais hipóteses corroboram os resultados de estudos prévios sobre
pegada de Weers (1996a), Franchini et al. (2008) e Calmet (2009).
Além dessas investigações, Carballo, Carballeira, Iglesias e Dopico (2008)
realizaram o estudo das relações de conduta de pegada e de rendimento esportivo.
Os autores realizaram combinações de pegada através da observação das
ocorrências mais frequentes em 123 ações de agarre, analisadas nos Campeonatos
Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos. As quatro pegadas mais utilizadas foram
Gola e Manga, Costas e Manga, Manga e Manga e Uma Manga apenas. Esse
resultado coincide com o do presente estudo, que demonstra em porcentagem a
realização de cada tipo de pegada nos diferentes grupos. Nota-se que o tipo de
pegada Gola Esquerda e Manga Direita foi o mais utilizado nas lutas,
independentemente do nível da competição, classe, categoria de peso e sexo.
Supõe-se que isso ocorra pelo fato da maioria dos atletas serem destros. Três
grupos se diferenciam: no feminino, do nível regional, a classe júnior da categoria
meio-leve, no feminino estadual júnior meio-pesado e no masculino estadual sênior
meio-pesado, nas quais a pegada na gola também é frequente, embora a pegada
Gola Esquerda e Manga Direita também tenha sido uma das mais utilizadas.
Entretanto, não existe um padrão exclusivo de pegadas para as mulheres; o que se
percebe é que, no geral, as pegadas com combinações que utilizam a gola são as
mais frequentes, com exceção da pegada Gola Direita + Gola Esquerda. As pegadas
Dorsal Direita e Dorsal Esquerda são as que menos ocorrem, sendo que esses tipos
de pegada foram mais frequentes nas lutas da classe sênior, nível estadual. Esses
resultados concordam com as afirmações de Weers (1996a) e Franchini et al. (2008),
que retratam que são realizadas diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de
pegada. Tal recurso é algo muito comum em sequências de golpes.
121
6.2.3. Análise da Execução e Direção de Ataques
6.2.3.1. Execução de técnicas
Sterkowicz e Franchini (2000), em análise dos melhores atletas do sexo
feminino e masculino de cada categoria no período de 1995 e 2001 participantes das
competições mundiais e olímpicas nesse intervalo, observaram que esses atletas
utilizavam principalmente técnicas em tachi-waza, em média uma variação de 10 ± 3
golpes de projeção e apenas 1 ± 1 variação de técnica em ne-waza. Primariamente,
essa preferência coincide com os achados do presente estudo para os diferentes
grupos amostrais. Pode-se observar nos resultados as distribuições de frequências
da entrada de golpe do tipo ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossae-
waza, divididas pelos grupos amostrais. Verificou-se que os golpes de ashi-waza e
te-waza foram os mais utilizados, seguidos das técnicas do grupo koshi-waza,
sutemi-waza e ossae-waza, em quase todas as categorias, níveis da competição,
classes e sexos. Já os golpes dos grupos shime-waza e kansetsu-waza possuíram
uma frequência muita baixa de ocorrência: somadas em todos os 356 grupos,
aconteceram 63 e 46 ações em todas as observações realizadas, respectivamente.
Por esse motivo, só foram descritos os grupos ashi-waza, te-waza, koshi-waza,
sutemi-waza e ossae-waza. Sterkowicz e Maslej (1998) também relataram pouca
frequência de uso das técnicas de ne-waza no Campeonato Nacional Polonês de
1996. Em análise de 92 combates da classe sênior, os autores observaram que, do
total de 819 ataques, 798 eram realizados em tachi-waza e somente 21 (menos de
3%) em ne-waza, sendo que, desse total, 17 eram ossae-waza. As técnicas de te-
waza foram as mais utilizadas, com 349 realizações, seguidas pelas técnicas de
ashi-waza, com 326 aplicações. Entretanto, vale ressaltar que esse estudo destoa
dos demais, pois mostra predomínio de te-waza, ao passo que outros demonstram
preponderância de ashi-waza (e.g. BRANCO, 1979; FRANCHINI e STERKOWICZ,
2000; MATSUMOTO et al., 1978), de forma similar aos resultados aqui encontrados.
Por outro lado, verificou-se que para a classe sênior de ambos sexos as
técnicas mais utilizadas nas oito diferentes categorias foram de te-waza, seguida
pelos golpes de ashi-waza. Por sua vez, em estudo semelhante com ambos os
sexos, Carqués, Carratalá, Carratalá e Carratalá (2002) demonstraram resultados
122
diferentes: os autores observaram no Campeonato de Autonômico sub-20 de Judô
de 2002 em Valência, com 52 judocas, 32 do sexo masculino e 20 do sexo feminino,
que os homens utilizaram preferencialmente técnicas de te-waza (31,2%) e ashi-
waza (21,5%), seguidas pelas técnicas de sutemi-waza (14%) e ossae-waza (4%).
Entretanto, para mulheres os dados parecem ser diferentes: foram realizadas mais
técnicas de ashi-waza (17,9%), seguidas por te-waza (14,3%), ossae-waza (12,5%) e
sutemi-waza (10,7%). Além desse estudo, Sterkorwicz e Maslej (1999) também
indicaram maior ocorrência de técnicas de te-waza, e cerca de 44% das entradas de
te-waza, 41% de ashi-waza e 10% de sutemi-waza.
Quando observado o resultado na classe júnior, para as diferentes categorias,
nos dois níveis e em ambos os sexos, verificou-se um resultado diferente, com maior
ocorrência de golpes de pé (ashi-waza), seguidos pelas técnicas de mão (te-waza),
imobilizações (ossae-waza) e técnicas de quadril (koshi-waza). Já, na classe juvenil,
a utilização das técnicas se diferenciou em função das categorias de agrupamento.
Os dados revelaram que no sexo masculino, em nível regional, as técnicas de te-
waza são mais utilizadas, seguidas por ashi-waza, sutemi-waza, koshi-waza e ossae-
waza. Tais observações corroboram a pesquisa realizada por Deval, García e
Monteiro (2009), na qual os autores descreveram as ações técnicas realizadas por
atletas do sexo masculino juvenil no Campeonato Espanhol em cada categoria. No
presente estudo, tanto as técnicas de te-waza quanto de ashi-waza apresentaram
menor ocorrência em categorias mais pesadas e maior frequência em categorias
mais leves para o grupo do sexo masculino, em nível regional. Entretanto, quando
observados os dados no nível estadual, a frequência de ações aumentou e a
preferência pelos golpes de pé foi maior do que as demais classes de técnica. Tais
dados corresponderam aos encontrados no sexo feminino para a mesma classe, em
que os golpes de ashi-waza ocorrem mais do que te-waza, seguidos por sutemi-
waza, koshi-waza e ossae-waza. Franchini e Sterkowicz (2000), ao analisarem
Competições Mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de 1996,
observaram a predominância do uso de ashi-waza (37% das técnicas aplicadas) por
esses atletas, em função desse tipo de técnica ser menos suscetível a contragolpes,
quando comparado ao grupo de técnicas de quadril, que no mesmo estudo
123
demonstrou-se de rara ocorrência (5,34% do total de golpes realizados). Branco
(1979) descreve, em análise das técnicas do Campeonato Nacional Português do
mesmo ano da publicação, que as técnicas mais utilizadas são seoi-nague (te-waza),
harai-goshi (koshi-waza), o-soto-gari (ashi-waza), o-uchi-gari e ko-uchi-gari (ambas
ashi-waza), com predominância do uso das técnicas de ashi-waza. Esses dados
correspondem aos de Detanico e Santos (2007), que observaram, em um total de 39
técnicas de preferência (tokui-waza), que os lutadores possuem como tokui-waza
primeiro técnicas de ashi-waza (n=23), seguido por te-waza (n=14) e koshi-waza
(n=2).
Interessantemente, na presente investigação, a classe pré-juvenil foi a que
menos utilizou os golpes do grupo ashi-waza, tanto para o sexo masculino quanto
para o feminino, nos dois níveis de competição. Além disso, nota-se que a
distribuição da quantidade de golpes de ashi-waza na classe sênior apresentou-se de
forma mais homogênea em relação às categorias e níveis de competição. A classe
pré-juvenil também apresentou baixa frequência de uso golpes de sutemi-waza. Na
classe júnior do sexo masculino, a distribuição da quantidade de golpes de sacrifício
não variou muito em função da categoria de peso e do nível da competição. As
categorias meio-pesado e pesado da classe juvenil do sexo feminino apresentaram
uma maior porcentagem de lutas nas quais foi aplicado pelo menos um golpe do
grupo sutemi-waza, principalmente por realizarem mais variações de maki-komi.
Pouco foi o uso de ossae-waza. Além disso, suas distribuições se apresentaram de
forma bastante homogênea em relação aos dois sexos, classes, categorias e níveis
de competição. Tais informações podem auxiliar no preparo técnico-tatico e em
diferentes exercícios preparatórios para situações de combate, como entrada de
técnicas de tachi-waza (uchi-komi) e entrada de golpes com projeção (nague-komi).
O estudo de Sertic, Segedi e Vucak (2009) observou o número de técnicas
aplicadas em 174 combates do Campeonato Europeu em Zagreb, 2008, verificando
um total de 214 projeções, com 75 obtendo a pontuação ippon. Entre as técnicas
realizadas, 48% eram de te-waza, 27% de sutemi-waza, 20% de ashi-waza e 5% de
koshi-waza. Esses resultados diferenciam-se dos encontrados por Sterkowicz (1996),
que verificou, em análise dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e de Atlanta de
124
1996, que técnicas de mão são mais utilizadas e obtém mais pontuação, seguidas
pelas técnicas de pé e sacrifício. Em outros estudo com análise dos Jogos Olímpicos
de Atlanta-1996, Brown e McMurray (1997 cit. por Franchini, 2001) verificaram que
em ambos os sexos as técnicas mais eficazes eram seoi-nague (45% das aplicações
obtiveram ippon e é uma técnica de te-waza), seguida por uchi-mata (47,5%
obtiveram ippon e é um golpe de ashi-waza), ouchi-gari (16,5% obtiveram ippon, é
um golpe de ashi-waza) e kouchi-gari (7,5% de ippon, é um golpe de ashi-waza).
Tais dados nos induzem a pensar que os golpes de ashi-waza são mais efetivos em
função de obter maior número de ippon.
6.2.3.2. Pontuação
No presente estudo, os resultados demonstraram que a pontuação do tipo
ippon é a mais frequente. Isto pode ser verificado pelas porcentagens de lutas que
receberam cada tipo de pontuação, independentemente da categoria, nível da
competição, classe e sexo. Em seguida, a pontuação do tipo yuko foi a mais
frequente. Esses dados corroboram com Wicks (2009), que verificou, em análise do
Torneio de Judo da Commonwealth de 2006, que 33% das pontuações também eram
compostas por ippon, seguido por yuko, 29%, koka, 28% e por último wazari, 10%. O
autor ainda observou que, em 14,6 ataques por combate, apenas 1,5 conquistavam
pontuação. Além disso, Nagai (2009), ao analisar o Campeonato Europeu de 2008,
observou um total de 37,4% de ippon do total de pontuações no sexo feminino e
32,6% no masculino - ou seja, o ippon é a pontuação mais frequente em comparação
com as demais. Por sua vez, García e Laiz (2002) compararam a efetividade dos
golpes aplicados por atletas classificados como experts e novatos. Os autores
verificaram em dez combates, que, para um total de 15 aplicações de golpe, cerca de
cinco obtiveram pontuação ippon, um wazari, um yuko e três koka. O grupo novato
realizou o mesmo número de combates e, em 22 ataques realizados, apenas um
ippon foi observado, seguido por três yuko e cinco koka.
125
6.2.3.3. Direções de ataque
Calmet e Ahmaidi (2004) verificaram que atletas de faixas etárias e níveis
competitivos distintos diferenciavam-se não só no número de técnicas aplicadas
como também nas direções desses golpes. Tal afirmativa se justifica pelo composto
triangular de direções necessárias para garantir maior surpresa nos ataques. Isso é
somado à condição mecânica das técnicas de projeção, que necessitam de uma
aplicação específica de desequilíbrio e força em determinada situação para poder
permitir sua eficácia (SACRIPANTI, 1989; FRANCHINI, 2001).
Em investigação com 108 judocas franceses em 320 combates, foi verificado
que crianças possuíam 2,8 ± 1,3 direções de ataque, ao passo que a classe juvenil
possuía 2,8 ± 0,9, juniores 2,6 ± 1,1 e sênior 3,3 ± 0,9 (CALMET e AHMAIDI, 2004).
Na tentativa de verificar a variação de direções das técnicas utilizadas pelos grupos,
o presente estudo observou que, para o sexo masculino, a variação de direções
realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias nas classes
júnior e juvenil e para algumas categorias na classe pré-juvenil. Percebeu-se também
que a variação de direções realizadas foi menor na classe sênior em relação às
demais classes. Para o sexo feminino, o resultado mostrou que a variação de
direções realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias na
classe júnior.
A direção de aplicação dos golpes está diretamente relacionada com o
desequilíbrio (kuzushi) provocado no oponente, que tradicionalmente possui as oito
direções descritas para direção da técnica. Na maioria das vezes, o kuzushi está
ligado à técnica aplicada ou ao aproveitamento de alguma ação do oponente. Silva
(2009), em análise da categoria ligeiro masculino, observou formas de desequilíbrio
em pares de sentidos - atrás-frente e esquerda-direita. Basicamente, o autor verificou
que não havia diferença significativa entre atletas das Competições Nacional
Portuguesa, Torneios Europeus e Olímpicos e que os mesmos realizaram com maior
frequência o desequilíbrio atrás-frente. Esses dados corroboram o presente estudo
sobre as direções de golpe observadas, que resultaram na direção Frente Direita
como a mais utilizada. Em seguida, as direções Frente Esquerda, Atrás Esquerda e
126
Atrás Direita foram as mais utilizadas para quase todas as categorias, níveis da
competição, classes e sexos.
Entretanto, os dados sugerem uma tendência forte da interação do tipo de
golpe utilizado com o tipo de direção de tal técnica. Supõe-se que as primeiras
direções mais utilizadas (Frente Direita e Frente Esquerda) estejam correlacionadas
à execução de golpes do tipo te-waza, mais especificamente o eri-ippon-seoi-nague
que foi a técnica mais frequente em todos os grupos, com 1187 (434 do lado
esquerdo e 753 do direito) aplicações no total. Esse dado também justifica o fato de
as combinações de pegadas mais frequentes terem em sua combinação a gola. Por
sua vez, as direções Atrás Esquerda e Atrás Direita estariam relacionadas aos
golpes do tipo ashi-waza, mais especificamente o ouchi-gari que foi a técnica de pé
mais frequente, com 1369 (446 do lado esquerdo e 923 do direito) execuções.
Já para as direções Atrás, Frente e Esquerda, notou-se uma frequência muito
baixa de lutas nas quais essas direções foram utilizadas. Sugere-se que isso tenha
ocorrido por essas direções estarem mais correlacionadas com técnicas executadas
para o lado esquerdo – o que indica falta de domínio de golpes para essas direções
na amostra observada. Outra condição que apresentou baixa frequência foi a direção
Direita, que reflete que poucas técnicas são realizadas para essa direção. Calmet e
Ahmaidi (2004) apontam 4,7 ± 0,8 direções de ataque para atletas de alto
rendimento. Entretanto, os autores não especificaram as direções mais utilizadas por
esses sujeitos, o que torna a discussão sobre a distribuição da utilização das
direções limitada. No presente estudo, os homens da classe sênior, para a maioria
das categorias e nos dois níveis de competição, apresentaram maior porcentagem de
lutas nas quais a direção Frente Direita foi a menos utilizada; essa classe ainda
possuiu a distribuição da quantidade de golpes com esse tipo de direção mais
homogênea em relação às categorias e níveis de competição. Além disso, a classe
pré-juvenil foi aquela em que a direção de golpe Frente Esquerda foi a mais
empregada. Isso pode ser explicado pelo tipo de golpe mais frequente nessa classe
ser o te-waza. Em contraponto, na classe juvenil, a partir da categoria médio, essa
direção foi pouco empregada. Já na classe pré-juvenil, a direção de golpe Atrás
Direita foi a mais empregada. Além dessa, outras direções, como Direita e Atrás
127
Esquerda foram frequentes nessa classe. Tal característica pode estar coligada ao
fato de golpes de ashi-waza serem frequentes nessa classe, como o o-uchi-gari
(n=297), de-ashi-harai (n=251), ko-uchi-gari (n=170) e o-soto-gari (n=73). Acredita-se
que isso tenha ocorrido pelo fato das técnicas de ashi-waza, como as apresentadas,
exigirem menor demanda energética por serem menos complexas e potentes em
função das características mecânicas (FRANCHINI, 2009).
Para o sexo feminino, a direção Frente Esquerda foi frequente em todas as
classes, categorias e níveis de competição, especialmente na classe sênior, o que
também pode indicar interação dessa variável com a execução de técnicas de te-
waza. Por sua vez, a direção Atrás Direita foi a menos aplicada. Em ambos os sexos,
para a direção Atrás Esquerda, novamente a classe pré-juvenil foi a que apresentou
maior porcentagem de uso nas lutas em função das indicações da preferência de uso
de golpes de ashi-waza. A análise para a direção Frente foi similar à realizada para a
direção Atrás, sendo que quase não foram observadas o uso dessas direções,
especialmente na classe pré-juvenil, principalmente pelo sexo feminino.
Esse estudo e a comparação com investigações prévias demonstraram que
analisar variáveis técnicas e táticas realizadas durante a luta de judô é um foco
crescente de pesquisa, uma vez que um melhor entendimento desse aspecto pode
auxiliar na compreensão de ações e estratégias importantes para obtenção de
sucesso em competições, bem como para melhorar os processos de ensino-
aprendizagem, treinamento e preparação física dos atletas (SILVA, 2009; CALMET,
2009; FRANCHINI, 2009; NAGAI, 2009; FRANCHINI et al., 2009; FRANCHINI e
DEL’VECCHIO, 2008; GOMES, 2007; FRANCHINI et al., 2007; CALMET et al., 2006;
FRANCHINI 2006; BOGUSZEWSKI e BOGUSZEWSKA, 2006; FRANCHINI et al.,
2005; CALMET e AHMAIDI, 2004; DEL’VECCHIO et al., 2003; CALMET e AHMAIDI,
2002; CHAVEL et al., 2000).
128
7. CONCLUSÕES
A primeira proposta deste trabalho foi contribuir com os estudos técnico-táticos
de judô através a princípio da construção e desenvolvimento de um programa capaz
de auxiliar nas análises técnico-táticas. Realizado esse estudo, a segunda parte
objetivou verificar as possíveis diferenças entre categorias de peso, classes de idade
e níveis competitivos em ambos os sexos quanto à estrutura temporal e ações
técnicas realizadas durante a luta.
No primeiro estudo, o uso do instrumento computacional permitiu realizar a
caracterização do perfil técnico-tático de atletas de judô, o que é essencial para
entender como os atletas realizam diferentes habilidades para obter a vitória. Por sua
vez, a análise dos aspectos técnico-táticos pode ser utilizada na caracterização de
diferentes grupos amostrais, como realizado na segunda etapa desse trabalho. Além
disso, o programa FRAMI apresentou aplicabilidade em observações técnicas, o que
é fundamental para o desenvolvimento de treinamentos e estratégias capazes de
contrapor ações adversárias, já que as análises realizadas nesse instrumento
obtiveram resultados positivos na discriminação das diferentes ações utilizadas em
combate. As avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância (>0,80 de
índice) para 37 grupos de variáveis, sendo que dois dos avaliadores receberam
treinamento de apenas 5-10h para uso do programa. Em consonância com essa
preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações também foram
realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (>
0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Como conclusão, esse programa foi
capaz de contribuir em análises técnico-táticas de combates de judô com uma
excelente acurácia, como demonstrado nos resultados dessa pesquisa.
No segundo estudo, a análise técnico-tática dos participantes do Circuito
Paulistano e da Competição Paulista de 2008 revelou informações essenciais para a
caracterização dos grupos estudados (níveis, classes de idade e categorias de peso),
o que poderá ser utilizado em treinamentos e programas de ensino-aprendizagem.
Os principais resultados para o sexo masculino revelaram que, no nível
estadual, tanto os tempos de combate, de pausa, de luta em pé (tachi-waza) quanto
129
os tempos de movimentação livre, no qual ocorrem tentativas de pegada e da própria
pegada, possuem maiores valores do que no nível regional. Tais características
também podem ser observadas nos dados dos atletas da classe sênior, que também
se diferenciaram dos demais grupos por possuírem tempos de combate, de tachi-
waza, de movimentação livre e de pegada mais longos que as outras classes de
idade. Esses achados são fundamentais e vão além do auxílio em inferências sobre
a resposta metabólica durante a atividade de combate no judô, pois possuem sua
maior importância na própria característica tática coexistente em atletas mais
experientes e com maior nível competitivo, em relação à economia de energia e
busca do controle sobre o oponente através da pegada.
Além disso, os resultados para uso de diferentes configurações de pegadas
mostraram que homens no nível estadual e a classe sênior realizam maior número
de tipos de pegadas. Isso confirma a hipótese de que a aleatoridade da pegada pode
estar diretamente ligada a um maior nível competitivo e/ou maior experiência, em
função da necessidade de ações capazes de reduzir a prevenção do oponente para
defender ou realizar golpes naquela condição. Entretanto, essa busca pela condição
de maior imprevisibilidade não está necessariamente ligada ao número de aplicação
de técnicas pelos grupos do sexo masculino, pois a classe pré-juvenil obteve um
número maior de entradas de golpes do que as classes sênior e juvenil. Porém,
quando observada a variação da quantidade das diferentes direções utilizadas pelos
homens, tanto a classe sênior apresentou maior número de direções de ataque do
que a classe pré-juvenil quanto o nível estadual possuiu um maior número de
quantidade de direções utilizadas nos ataques.
Já as análises realizadas nos grupos no sexo feminino, além de revelarem as
diferenças entre o nível estadual e o regional - com tempos maiores para o estadual
em combate, luta em pé (tachi-waza), movimentação livre e pegada -, demonstraram
grande influência das categorias de peso sobre as ações técnico-táticas nos
combates. As comparações entre categorias demonstraram diferenças entre o grupo
pesado - que possuiu tempos de combate, tachi-waza, movimentação livre e pegada
menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-médio - e as demais
130
categorias. Sugere-se que esse achado possa estar ligado à heterogeneidade entre
as atletas componentes dessa categoria.
Em caráter essencial para aplicação nos treinamentos, as comparações das
classes de idade entre as mulheres revelaram que o grupo sênior obteve tempos de
combate, tachi-waza, movimentação livre e de pegada maiores do que as demais,
exceto quando comparado à classe pré-juvenil no tempo de combate sem pausa e no
tempo de pegada. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores
em tachi-waza quando comparada à classe júnior e em tempo de pegada quanto
comparada a classe juvenil e júnior, o que pode estar ligado ao fato dessa classe
pré-juvenil ter realizado maior número de técnicas do que as demais.
Quanto às diferenças entre níveis, as atletas do estadual apresentaram uma
frequência maior de entradas de golpe e de quantidade de tipos de pegada quando
comparada com o nível regional, o que confirma a (co)existência das duas
estratégias nesse quesito: (1) a execução de diferentes técnicas, partindo de um
mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes, como ocorreu
na amostra do sexo masculino, e (2) a execução da mesma técnica, porém partindo
de diferentes pegadas, como ocorreu na amostra do sexo feminino. Nos dois casos
ocorre menor possibilidade do adversário prever a ação que será desencadeada no
combate. Esses aspectos entram em consonância com a necessidade de pesquisas
futuras sobre a interação entre variáveis de combate e a possível existência de
padrões de comportamentos técnico-táticos dos lutadores em função da condição de
luta para o estabelecimento do sucesso.
Com esses achados, acredita-se que o segundo estudo tenha sido
fundamental para demonstrar as diferenças existentes entre ações técnico-táticas em
diferentes níveis competitivos; classes de idade, especialmente, entre a classe sênior
e as demais, e; entre categorias, principalmente entre as categorias mais pesadas e
as outras. Pretendeu-se com isso aumentar o número de informações referenciais
para a compreensão do modo pelo qual os lutadores estudados realizam as ações de
combate para promover um melhor desempenho na modalidade.
131
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ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo. Rio de
Janeiro: Grupo Palestra, 1992.
144
ANEXO II
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
___________________________________________________________________ I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU RESPONSÁVEL LEGAL
1. NOME DO INDIVÍDUO:................................................................................................................................... DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: ...................................................... SEXO: M � F � DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO: ......................................................................................................................................... Nº ........... APTO .............. BAIRRO: .................................................................................................... CIDADE: ................................................................ CEP: ............................... TELEFONE: DDD (..........)......................................E-MAIL.................................................................................................
1. RESPONSÁVEL LEGAL: .......................................................................................................................... 2. NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador, etc.) ..............................................................................
DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: .............................................................. SEXO: M � F � DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO:............................................................................................ Nº ............ APTO ................. BAIRRO: ........................................................ CIDADE: ........................................................................ CEP: .............................................. TELEFONE: DDD (............)...........................................................
II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA
1. TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo.”
2. PESQUISADOR RESPONSÁVEL Prof. Dr. Emerson Franchini 3. CARGO/FUNÇÃO Professor Doutor 4. AVALIAÇÃO DO RISCO DA PESQUISA: x RISCO NULO
(probabilidade de que o indivíduo sofra algum dano como consequência imediata ou tardia do estudo)
5. DURAÇÃO DA PESQUISA
30 meses
III - EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO INDIVÍDUO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, DE FORMA CLARA E SIMPLES, CONSIGNANDO:
1. Justificativa e os objetivos da pesquisa;
O objetivo deste estudo intitulado “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo” é explorar as diferenças nos padrões de combate segundo as variáveis técnico-táticas, tais como: pegadas predominantes e tipos de golpes utilizados, tipo de defesa mais empregado e direção das projeções empregadas. Essa análise do perfil de judocas é uma abordagem importante para entender como eles utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição e também pode auxiliar no desenvolvimento e treinamento de atletas em formação. Além disso, pode ser útil no treinamento técnico-tático desses mesmos sujeitos visando à elaboração de estratégias para contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes.
145
2. Procedimentos que serão utilizados e propósitos, incluindo a identificação dos procedimentos que são descritivos e comparativos;
Em um primeiro momento, serão feitas gravações das lutas no local das competições. Para isso, no dia da competição, as câmeras serão alocadas ao lado da área de combate. Apesar das filmagens serem feitas concomitantemente à competição, esse estudo não terá qualquer influência sobre os resultados das lutas, bem como será utilizado estritamente para fins de pesquisa acadêmica.
3. desconfortos e riscos esperados; O risco envolvido na participação deste estudo é nulo. Nesta pesquisa somente serão
filmadas as lutas. Portanto, esta pesquisa não se responsabiliza por qualquer ação ou acidente, que poderão ocorrer nos combates das competições.
4. benefícios que poderão ser obtidos; Não haverá compensação financeira pela sua participação neste estudo. Você receberá um
relatório completo sobre seu desempenho e participação, assim como o resultado final do estudo. Para isso pedimos que você coloque seu e-mail no termo de consentimento.
IV - ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA
PESQUISA:
O pesquisador responsável pelo estudo se coloca a disposição para esclarecer, a qualquer
momento, as possíveis dúvidas sobre essa pesquisa, seus procedimentos, riscos e benefícios
prorporcionados. Adicionalmente, você tem o direito de se retirar a qualquer momento do estudo
sem que isso lhe proporcione qualquer prejuízo ou transtorno dentro da competição. Sigilo,
confidencialidade e privacidade dos dados e informações obtidos no estudo são assegurados pelo
pesquisador responsável.
Em caso de necessidade, você poderá entrar em contato com o Prof. Dr. Emerson Franchini pelos
telefones: 3091-3173 e 7312-7372.
VI. - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:
Nenhuma.
VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi
explicado, consinto em participar do presente Projeto de Pesquisa.
São Paulo, de de 2008.
________________________________ ___________________________________
assinatura do sujeito da
pesquisa ou responsável legal assinatura do pesquisador
146
ANEXO III - Tabelas de Percentuais, Distribuição e Frequência
TABELA A.1- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de
idade do sexo masculino.
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil Juvenil a, b Júnior a, b Sênior
N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super ligeiro 10 81% 60% 24 24% 18% 26 36% 25% 26 71% 31%
Ligeiro 22 58% 35% 24 39% 22% 46 40% 23% 24 51% 36%
Meio Leve c 18 53% 39% 28 42% 20% 85 56% 32% 50 58% 36%
Leve c 28 62% 40% 65 56% 23% 58 46% 31% 40 53% 36%
Meio Médio 26 50% 40% 12 43% 19% 48 39% 10% 48 38% 32%
Médio 26 77% 56% 14 33% 20% 42 48% 31% 10 50% 30%
Meio Pesado 8 82% 27% 14 64% 31% 6 24% 27% 28 60% 35%
Pesado 30 85% 0% 6 37% 26% 2 44% 15% 36 61% 40%
Estadual
Super ligeiro 26 60% 35% 26 41% 25% 40 58% 31% 43 52% 25%
Ligeiro 22 80% 40% 16 48% 33% 32 35% 27% 33 70% 42%
Meio Leve c 17 76% 39% 20 47% 27% 40 66% 33% 50 58% 32%
Leve c 22 83% 46% 20 49% 22% 28 57% 31% 44 66% 50%
Meio Médio 28 69% 28% 30 56% 22% 24 53% 36% 46 80% 26%
Médio 2 39% 25% 20 63% 0% 22 34% 22% 42 71% 35%
Meio Pesado 38 85% 30% 22 40% 26% 18 33% 33% 28 65% 32%
Pesado 28 70% 34% 8 14% 14% 5 38% 31% 39 64% 36%
N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); b classe de
idade com tempo de combate diferente da classe pré-juvenil (p < 0,05); c categoria de peso diferente da categoria
pesado (p < 0,05).
147
TABELA A.2- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de
idade do sexo feminino em função do tempo máximo da classe.
Classe
Nível da competição
Categoria Pré Juvenil a Juvenila Júnior Sêniora N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP
Regional
Super ligeiro 0 0 0 0
Ligeiro 2 32% 0% 0 0 2 28% 0%
Meio Leve 2 56% 4% 0 0 6 59% 0%
Leve c 22 74% 38% 10 74% 28% 24 50% 21% 10 42% 25%
Meio Médio c 22 64% 30% 2 87% 28% 26 14% 9% 26 65% 42%
Médio 4 55% 34% 4 62% 26% 12 55% 35% 10 40% 18%
Meio Pesado 0 0% 4 45% 12% 2 14% 0% 2 77% 1%
Pesado b 6 56% 31% 2 50% 3% 6 28% 13% 12 30% 16%
Estadual
Super ligeiro 16 87% 55% 0 12 48% 12% 15 59% 29%
Ligeiro 26 86% 29% 8 48% 23% 10 43% 27% 18 83% 39%
Meio Leve 26 77% 60% 14 71% 35% 14 64% 34% 33 62% 36%
Leve c 24 80% 27% 8 59% 23% 10 30% 13% 28 102% 64%
Meio Médio c 28 69% 30% 22 70% 31% 8 53% 27% 24 64% 46%
Médio 20 72% 38% 10 57% 38% 6 68% 24% 15 85% 26%
Meio Pesado 22 72% 13% 8 36% 21% 4 24% 10% 18 61% 17%
Pesado b 14 56% 23% 12 20% 5% 6 35% 24% 18 60% 47%
N = número de observações.; a classe de idade com tempo de combate diferente da classe júnior (p < 0,05); b categoria
de peso diferente de todas as outras, exceto da categoria meio pesado (p < 0,05); c categoria de peso diferente da
categoria meio pesado (p < 0,05).
148
TABELA A.3 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada -
classe pré-juvenil.
N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE
Est
ad
ual
Fe
min
ino
Super ligeiro 16 60% 20% 20% 0% 10% 20% 10% 40% 10% 0% 0% 0%
Ligeiro 26 64% 50% 32% 27% 14% 23% 23% 14% 0% 0% 0% 0%
Meio leve 26 67% 33% 17% 22% 22% 28% 11% 22% 6% 0% 0% 6%
Leve 24 71% 61% 43% 36% 32% 21% 14% 36% 18% 0% 0% 0%
Meio Médio 28 73% 38% 42% 31% 12% 31% 12% 31% 23% 0% 0% 0%
Médio 20 81% 31% 23% 27% 12% 12% 12% 27% 4% 0% 4% 0%
Meio Pesado 22 75% 63% 38% 38% 63% 25% 63% 50% 0% 13% 0% 0%
Pesado 14 77% 37% 10% 10% 37% 27% 7% 17% 0% 3% 7% 3%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 77% 69% 35% 35% 38% 27% 23% 54% 8% 8% 0% 0%
Ligeiro 22 82% 68% 45% 41% 41% 18% 27% 36% 23% 9% 0% 0%
Meio leve 17 71% 47% 24% 24% 29% 24% 35% 24% 12% 6% 0% 0%
Leve 22 86% 73% 41% 50% 45% 14% 14% 41% 23% 9% 0% 5%
Meio Médio 28 82% 54% 46% 32% 32% 29% 18% 54% 18% 7% 0% 0%
Médio 2 100% 50% 50% 50% 0% 0% 0% 50% 50% 0% 0% 0%
Meio Pesado 38 71% 50% 37% 34% 26% 21% 18% 32% 26% 5% 0% 0%
Pesado 28 71% 32% 25% 11% 4% 14% 21% 39% 11% 0% 0% 0%
Re
gio
nal
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 22 82% 41% 18% 18% 23% 23% 5% 36% 9% 0% 0% 0%
Meio Médio 22 86% 45% 32% 36% 23% 23% 0% 32% 0% 0% 0% 0%
Médio 4 75% 50% 0% 0% 0% 75% 50% 25% 0% 0% 25% 0%
Meio Pesado
Pesado 6 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 16 81% 38% 6% 19% 25% 19% 13% 25% 6% 0% 0% 0%
Ligeiro 26 69% 35% 31% 27% 15% 19% 12% 15% 0% 4% 0% 0%
Meio leve 26 65% 62% 35% 23% 38% 31% 15% 35% 8% 0% 0% 0%
Leve 24 88% 50% 33% 38% 21% 25% 17% 46% 17% 4% 0% 0%
Meio Médio 28 64% 50% 36% 36% 11% 21% 25% 25% 11% 4% 0% 0%
Médio 20 85% 40% 30% 25% 45% 20% 35% 35% 15% 0% 0% 0%
Meio Pesado 22 91% 36% 32% 23% 18% 14% 5% 14% 0% 0% 0% 0%
Pesado 14 71% 36% 21% 21% 0% 36% 14% 7% 0% 0% 0% 0%
149
TABELA A.4 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe juvenil.
N GEM GDM GE GD MEM
D DEMD DDME MD ME GEGD DD DE
Est
ad
ual
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 8 75% 33% 38% 21% 21% 42% 8% 21% 0% 4% 4% 13%
Meio leve 14 86% 39% 39% 36% 39% 39% 4% 36% 7% 7% 0% 0%
Leve 8 80% 31% 28% 17% 29% 29% 11% 18% 6% 3% 2% 0%
Meio Médio 22 83% 42% 42% 42% 50% 33% 17% 33% 8% 0% 0% 0%
Médio 10 86% 7% 29% 0% 21% 50% 0% 14% 0% 7% 0% 0%
Meio Pesado 8 79% 36% 0% 0% 14% 14% 14% 7% 0% 0% 0% 0%
Pesado 12 67% 50% 50% 33% 17% 33% 0% 17% 17% 0% 0% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 88% 50% 38% 35% 38% 42% 8% 31% 12% 4% 4% 0%
Ligeiro 16 81% 31% 31% 31% 25% 25% 25% 38% 0% 0% 0% 0%
Meio leve 20 70% 70% 60% 55% 30% 60% 10% 30% 15% 35% 0% 20%
Leve 20 90% 60% 55% 25% 35% 20% 25% 40% 15% 5% 0% 0%
Meio Médio 30 83% 50% 33% 30% 30% 30% 30% 13% 13% 10% 0% 0%
Médio 20 80% 35% 25% 15% 25% 45% 20% 20% 5% 5% 0% 10%
Meio Pesado 22 82% 27% 41% 36% 5% 41% 5% 27% 5% 9% 0% 5%
Pesado 8 75% 50% 25% 38% 13% 63% 0% 25% 0% 13% 0% 13%
Re
gio
nal
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 10 90% 50% 20% 30% 60% 40% 20% 20% 0% 0% 0% 0%
Meio Médio 2 100% 50% 0% 0% 50% 50% 0% 50% 0% 0% 0% 0%
Médio 4 100% 75% 25% 25% 25% 50% 0% 25% 25% 0% 0% 0%
Meio Pesado 4 50% 50% 50% 25% 0% 0% 0% 25% 0% 0% 0% 0%
Pesado 2 100% 0% 0% 0% 50% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 0
Ligeiro 8 88% 25% 50% 25% 25% 50% 13% 63% 13% 13% 0% 0%
Meio leve 14 86% 71% 50% 36% 36% 21% 14% 36% 29% 0% 0% 0%
Leve 8 88% 13% 25% 13% 13% 13% 13% 50% 0% 0% 0% 0%
Meio Médio 22 86% 55% 50% 23% 41% 14% 18% 41% 9% 5% 0% 5%
Médio 10 80% 50% 40% 40% 30% 10% 0% 20% 0% 0% 0% 0%
Meio Pesado 8 63% 50% 13% 25% 13% 13% 25% 13% 13% 0% 0% 0%
Pesado 12 83% 50% 17% 17% 25% 42% 17% 17% 0% 0% 0% 0%
150
TABELA A.5 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe júnior.
N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE
Est
ad
ual
Fe
min
ino
Super ligeiro 12 88% 46% 42% 38% 38% 23% 15% 27% 8% 19% 0% 0%
Ligeiro 10 80% 35% 43% 35% 37% 26% 15% 22% 9% 2% 4% 4%
Meio leve 14 75% 53% 39% 25% 29% 27% 21% 25% 5% 9% 4% 1%
Leve 10 81% 45% 45% 29% 36% 19% 14% 24% 7% 10% 2% 3%
Meio Médio 8 79% 35% 38% 21% 35% 27% 10% 19% 6% 2% 0% 4%
Médio 6 88% 50% 43% 29% 33% 17% 21% 26% 7% 7% 2% 2%
Meio Pesado 4 83% 50% 67% 33% 33% 33% 50% 17% 0% 0% 0% 17%
Pesado 6 100% 50% 50% 50% 50% 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 40 83% 55% 35% 38% 30% 28% 8% 25% 13% 3% 0% 3%
Ligeiro 32 78% 50% 50% 38% 31% 31% 9% 22% 6% 9% 0% 3%
Meio leve 40 68% 75% 30% 43% 25% 28% 15% 13% 8% 10% 0% 5%
Leve 28 71% 68% 36% 50% 29% 18% 11% 29% 21% 14% 0% 0%
Meio Médio 24 67% 46% 46% 38% 29% 42% 38% 17% 13% 13% 13% 8%
Médio 22 77% 59% 18% 18% 14% 18% 18% 14% 0% 5% 0% 0%
Meio Pesado 18 83% 67% 72% 61% 11% 17% 28% 44% 11% 11% 0% 0%
Pesado 5 80% 40% 60% 60% 0% 60% 20% 20% 0% 40% 0% 0%
Re
gio
nal
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 24 79% 38% 25% 17% 29% 46% 13% 13% 0% 8% 0% 0%
Meio Médio 26 81% 46% 31% 31% 31% 23% 15% 27% 4% 8% 4% 4%
Médio 12 75% 42% 42% 42% 0% 17% 8% 17% 0% 17% 0% 0%
Meio Pesado 2 88% 75% 50% 25% 25% 25% 13% 25% 25% 13% 0% 0%
Pesado 6 83% 33% 67% 17% 50% 0% 17% 33% 0% 0% 17% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 12 75% 67% 42% 25% 42% 42% 17% 50% 8% 0% 0% 0%
Ligeiro 10 100% 70% 40% 60% 40% 50% 30% 60% 30% 0% 0% 0%
Meio leve 14 86% 43% 57% 43% 50% 14% 0% 29% 0% 0% 0% 0%
Leve 10 80% 40% 50% 20% 50% 40% 0% 40% 20% 20% 0% 10%
Meio Médio 8 88% 50% 38% 25% 13% 25% 13% 50% 0% 13% 0% 0%
Médio 6 50% 17% 33% 0% 50% 33% 17% 0% 0% 33% 0% 0%
Meio Pesado 4 75% 50% 100% 25% 50% 75% 25% 25% 0% 0% 0% 0%
Pesado 6 100% 50% 33% 0% 0% 17% 17% 0% 17% 0% 0% 0%
151
TABELA A.6 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - classe sênior.
N GEM GDM GE GD MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE
Est
ad
ual
Fe
min
ino
Super ligeiro 15 85% 58% 50% 42% 42% 31% 15% 19% 23% 8% 0% 4%
Ligeiro 18 71% 63% 17% 33% 25% 17% 17% 21% 8% 8% 0% 4%
Meio leve 33 82% 44% 40% 40% 34% 30% 22% 32% 8% 14% 0% 6%
Leve 28 73% 58% 45% 30% 33% 35% 15% 25% 10% 5% 3% 3%
Meio Médio 24 75% 50% 31% 31% 19% 23% 19% 23% 6% 15% 0% 8%
Médio 15 80% 50% 50% 50% 20% 40% 20% 30% 10% 0% 0% 10%
Meio Pesado 18 79% 54% 43% 21% 50% 39% 21% 29% 4% 18% 4% 4%
Pesado 18 83% 50% 36% 33% 25% 25% 25% 31% 25% 6% 0% 0%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 43 74% 33% 47% 21% 35% 33% 2% 14% 7% 2% 0% 12%
Ligeiro 33 58% 45% 45% 42% 52% 36% 15% 30% 33% 9% 6% 3%
Meio leve 50 54% 46% 50% 46% 40% 18% 22% 38% 24% 10% 0% 6%
Leve 44 61% 36% 27% 23% 20% 30% 23% 27% 16% 27% 14% 9%
Meio Médio 46 67% 59% 72% 54% 17% 50% 28% 41% 17% 33% 9% 17%
Médio 42 64% 57% 45% 45% 26% 43% 17% 26% 17% 33% 0% 12%
Meio Pesado 28 54% 61% 54% 39% 29% 18% 29% 11% 29% 25% 4% 11%
Pesado 39 67% 38% 44% 33% 26% 36% 15% 21% 5% 38% 3% 3%
Re
gio
nal
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 2 50% 0% 0% 0% 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Meio leve 6 67% 0% 17% 0% 17% 17% 17% 67% 0% 0% 0% 0%
Leve 10 70% 40% 30% 30% 30% 10% 10% 10% 10% 0% 0% 0%
Meio Médio 26 77% 50% 42% 31% 42% 31% 15% 23% 4% 4% 0% 4%
Médio 10 70% 50% 20% 20% 0% 20% 20% 0% 0% 0% 0% 0%
Meio Pesado 2 100% 100% 0% 50% 50% 100% 100% 50% 0% 0% 0% 0%
Pesado 12 58% 33% 25% 50% 0% 33% 17% 17% 8% 8% 0% 8%
Ma
scu
lino
Super ligeiro 15 80% 27% 33% 33% 40% 13% 0% 27% 20% 7% 0% 0%
Ligeiro 18 83% 28% 44% 28% 22% 33% 11% 11% 17% 17% 0% 6%
Meio leve 33 76% 45% 39% 24% 27% 33% 33% 15% 24% 18% 3% 0%
Leve 28 79% 39% 36% 32% 46% 68% 11% 25% 25% 21% 4% 0%
Meio Médio 24 79% 33% 25% 21% 21% 54% 33% 25% 8% 21% 0% 4%
Médio 15 60% 60% 27% 33% 53% 40% 53% 27% 20% 27% 13% 7%
Meio Pesado 18 56% 44% 17% 22% 22% 33% 22% 6% 6% 17% 0% 6%
Pesado 18 72% 33% 39% 17% 11% 33% 22% 6% 6% 6% 6% 6%
152
TABELA A.7 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe pré-juvenil.
N Frente direita
Frente esquerda
Atrás direita
Atrás esquerda
Atrás Frente Direita Esquerda
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 10 50% 30% 20% 20% 10% 20% 0% 20%
Ligeiro 22 59% 36% 36% 50% 14% 0% 18% 9%
Meio leve 18 44% 28% 44% 44% 11% 0% 11% 22%
Leve 28 79% 43% 43% 57% 11% 0% 21% 11%
Meio Médio 26 54% 42% 31% 38% 15% 4% 31% 15%
Médio 26 65% 35% 35% 35% 19% 4% 35% 12%
Meio Pesado 8 75% 75% 63% 50% 25% 0% 25% 13%
Pesado 30 53% 30% 10% 37% 0% 7% 27% 7%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 22 91% 14% 59% 41% 0% 0% 32% 23%
Meio Médio 22 73% 18% 27% 64% 5% 5% 9% 41%
Médio 4 75% 50% 50% 100% 0% 0% 25% 50%
Meio Pesado 0
Pesado 6 100% 50% 50% 50% 0% 0% 100% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 69% 58% 42% 38% 12% 4% 35% 19%
Ligeiro 22 59% 55% 50% 41% 18% 0% 23% 32%
Meio leve 17 53% 59% 41% 59% 12% 6% 24% 6%
Leve 22 82% 55% 45% 45% 14% 0% 36% 14%
Meio Médio 28 86% 64% 71% 68% 7% 4% 32% 18%
Médio 2 100% 50% 0% 50% 0% 0% 50% 50%
Meio Pesado 38 79% 53% 47% 42% 18% 5% 24% 18%
Pesado 28 46% 32% 29% 29% 7% 0% 18% 4%
Fe
min
ino
Super ligeiro 16 50% 31% 38% 31% 6% 19% 13% 6%
Ligeiro 26 65% 58% 27% 42% 4% 4% 23% 4%
Meio leve 26 69% 58% 58% 46% 8% 0% 42% 23%
Leve 24 67% 46% 46% 42% 4% 0% 21% 17%
Meio Médio 28 54% 43% 32% 50% 18% 4% 25% 18%
Médio 20 50% 45% 25% 40% 10% 5% 30% 5%
Meio Pesado 22 64% 23% 41% 45% 14% 5% 9% 5%
Pesado 14 43% 36% 21% 29% 14% 0% 7% 21%
153
TABELA A.8 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe juvenil.
N Frente direita
Frente esquerda
Atrás direita
Atrás esquerda
Atrás Frente Direita Esquerda
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 24 71% 38% 29% 33% 13% 8% 4% 8%
Ligeiro 24 63% 58% 29% 42% 21% 4% 8% 8%
Meio leve 28 71% 61% 39% 36% 18% 7% 21% 14%
Leve 65 71% 38% 23% 35% 5% 8% 9% 8%
Meio Médio 12 75% 58% 25% 33% 25% 0% 8% 25%
Médio 14 50% 29% 7% 43% 14% 14% 7% 7%
Meio Pesado 14 57% 14% 14% 29% 0% 0% 0% 0%
Pesado 6 67% 50% 17% 0% 17% 0% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 10 60% 50% 20% 30% 0% 10% 20% 20%
Meio Médio 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0% 0%
Médio 4 75% 25% 25% 25% 0% 25% 25% 25%
Meio Pesado 4 50% 0% 0% 25% 0% 0% 50% 0%
Pesado 2 50% 0% 50% 50% 50% 0% 50% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 77% 38% 46% 46% 4% 15% 31% 31%
Ligeiro 16 50% 56% 13% 38% 13% 13% 19% 6%
Meio leve 20 85% 50% 30% 55% 25% 15% 20% 20%
Leve 20 85% 50% 55% 35% 10% 15% 35% 25%
Meio Médio 30 77% 50% 27% 40% 13% 13% 53% 17%
Médio 20 70% 20% 35% 50% 15% 15% 25% 15%
Meio Pesado 22 73% 23% 41% 36% 9% 5% 32% 5%
Pesado 8 50% 13% 50% 25% 25% 38% 13% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 8 63% 50% 38% 38% 0% 0% 0% 13%
Meio leve 14 79% 57% 57% 36% 14% 7% 29% 7%
Leve 8 50% 38% 25% 50% 13% 0% 13% 0%
Meio Médio 22 68% 27% 36% 36% 5% 5% 14% 5%
Médio 10 60% 40% 30% 30% 10% 0% 0% 0%
Meio Pesado 8 75% 50% 50% 25% 0% 0% 0% 0%
Pesado 12 75% 8% 33% 42% 17% 8% 17% 8%
154
TABELA A.9 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe júnior.
Categoria N Frente direita
Frente esquerda
Atrás direita
Atrás esquerda
Atrás Frente Direita Esquerda
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 58% 58% 35% 54% 8% 0% 19% 8%
Ligeiro 46 67% 57% 24% 26% 9% 0% 13% 4%
Meio leve 85 56% 46% 24% 36% 9% 7% 8% 4%
Leve 58 67% 43% 26% 24% 7% 3% 14% 10%
Meio Médio 48 56% 40% 27% 33% 8% 10% 8% 6%
Médio 42 69% 55% 14% 50% 7% 10% 10% 2%
Meio Pesado 6 100% 50% 50% 50% 0% 0% 17% 0%
Pesado 2 100% 100% 50% 0% 50% 0% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 24 63% 42% 21% 29% 8% 25% 0% 13%
Meio Médio 26 54% 38% 35% 23% 12% 4% 4% 12%
Médio 12 67% 33% 50% 33% 8% 8% 25% 8%
Meio Pesado 2 75% 38% 25% 25% 13% 0% 13% 25%
Pesado 6 67% 50% 17% 33% 0% 0% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 40 70% 50% 35% 25% 3% 20% 10% 5%
Ligeiro 32 81% 41% 34% 41% 6% 16% 25% 25%
Meio leve 40 78% 55% 30% 38% 10% 8% 15% 20%
Leve 28 71% 57% 36% 61% 18% 14% 14% 18%
Meio Médio 24 75% 29% 38% 50% 4% 13% 17% 13%
Médio 22 59% 45% 23% 23% 0% 9% 5% 23%
Meio Pesado 18 83% 61% 44% 56% 11% 6% 33% 28%
Pesado 5 80% 60% 40% 60% 20% 0% 40% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 12 58% 33% 58% 50% 0% 0% 25% 25%
Ligeiro 10 70% 50% 40% 50% 0% 0% 40% 20%
Meio leve 14 64% 50% 50% 43% 7% 7% 21% 14%
Leve 10 60% 60% 30% 40% 0% 10% 20% 0%
Meio Médio 8 63% 38% 63% 50% 0% 0% 38% 13%
Médio 6 83% 33% 17% 33% 0% 0% 33% 0%
Meio Pesado 4 75% 75% 75% 50% 0% 0% 25% 25%
Pesado 6 83% 33% 33% 33% 17% 0% 17% 0%
155
TABELA A.10 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe sênior.
N Frente direita
Frente esquerda
Atrás direita
Atrás esquerda
Atrás Frente Direita Esquerda
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 88% 42% 27% 19% 8% 31% 8% 8%
Ligeiro 24 67% 50% 38% 42% 8% 4% 8% 13%
Meio leve 50 60% 50% 32% 32% 10% 6% 14% 8%
Leve 40 55% 48% 33% 43% 15% 15% 8% 5%
Meio Médio 48 58% 48% 21% 19% 2% 10% 6% 2%
Médio 10 80% 40% 40% 30% 0% 0% 40% 0%
Meio Pesado 28 75% 50% 21% 29% 7% 18% 18% 18%
Pesado 36 64% 44% 25% 36% 11% 14% 8% 8%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 2 0% 0% 0% 0% 0% 0% 50% 50%
Meio leve 6 33% 33% 0% 0% 17% 0% 0% 0%
Leve 10 50% 40% 20% 20% 0% 0% 20% 10%
Meio Médio 26 73% 58% 50% 27% 4% 8% 31% 8%
Médio 10 70% 50% 30% 10% 20% 10% 10% 10%
Meio Pesado 2 100% 100% 100% 0% 0% 50% 0% 0%
Pesado 12 42% 58% 17% 17% 25% 0% 8% 17%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 43 63% 37% 21% 47% 12% 21% 5% 14%
Ligeiro 33 61% 48% 30% 55% 9% 6% 0% 3%
Meio leve 50 58% 44% 18% 66% 12% 10% 10% 12%
Leve 44 55% 41% 32% 39% 11% 9% 9% 5%
Meio Médio 46 63% 54% 17% 57% 7% 17% 2% 15%
Médio 42 74% 55% 17% 55% 19% 14% 7% 5%
Meio Pesado 28 82% 68% 14% 61% 21% 14% 7% 0%
Pesado 39 51% 54% 18% 44% 15% 10% 3% 10%
Fe
min
ino
Super ligeiro 15 60% 33% 13% 40% 7% 7% 0% 27%
Ligeiro 18 72% 56% 11% 56% 0% 17% 17% 22%
Meio leve 33 76% 39% 18% 64% 12% 12% 0% 6%
Leve 28 68% 61% 32% 57% 21% 7% 7% 7%
Meio Médio 24 63% 42% 21% 58% 13% 13% 0% 0%
Médio 15 73% 60% 27% 53% 0% 13% 0% 7%
Meio Pesado 18 78% 56% 22% 61% 11% 28% 11% 6%
Pesado 18 61% 56% 33% 83% 11% 17% 6% 6%
156
TABELA A.11 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 50,00% 10,00% 30,00% 0,00% 10,00%
Estadual 26 30,80% 23,10% 7,70% 7,70% 30,80%
Ligeiro
Regional 22 40,90% 18,20% 9,10% 9,10% 22,70%
Estadual 22 40,90% 22,70% 13,60% 9,10% 13,60%
Meio Leve
Regional 18 55,60% 22,20% 11,10% 0,00% 11,10%
Estadual 17 47,10% 17,60% 11,80% 0,00% 23,50%
Leve
Regional 28 21,40% 14,30% 7,10% 10,70% 46,40%
Estadual 22 18,20% 22,70% 4,50% 13,60% 40,90%
Meio Médio
Regional 26 46,20% 19,20% 11,50% 7,70% 15,40%
Estadual 28 14,30% 14,30% 28,60% 7,10% 35,70%
Médio
Regional 26 34,60% 15,40% 11,50% 11,50% 26,90%
Estadual 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Meio Pesado
Regional 8 25,00% 12,50% 25,00% 25,00% 12,50%
Estadual 38 21,10% 31,60% 15,80% 7,90% 23,70%
Pesado
Regional 30 46,70% 16,70% 3,30% 6,70% 26,70%
Estadual 28 53,60% 35,70% 3,60% 3,60% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 29,20% 37,50% 12,50% 8,30% 12,50%
Estadual 26 23,10% 19,20% 34,60% 11,50% 11,50%
Ligeiro
Regional 24 37,50% 16,70% 20,80% 8,30% 16,70%
Estadual 16 50,00% 18,80% 18,80% 6,30% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 28,60% 25,00% 10,70% 14,30% 21,40%
Estadual 20 15,00% 30,00% 15,00% 15,00% 25,00%
Leve
Regional 65 29,20% 29,20% 10,80% 7,70% 23,10%
Estadual 20 15,00% 25,00% 30,00% 15,00% 15,00%
Meio Médio
Regional 12 25,00% 33,30% 0,00% 33,30% 8,30%
Estadual 30 23,30% 16,70% 16,70% 23,30% 20,00%
Médio
Regional 14 50,00% 21,40% 0,00% 21,40% 7,10%
Estadual 20 30,00% 30,00% 15,00% 20,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 42,90% 28,60% 14,30% 0,00% 14,30%
Estadual 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70%
Estadual 8 50,00% 12,50% 0,00% 12,50% 25,00%
157
TABELA A.12 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 42,30% 23,10% 3,80% 3,80% 26,90%
Estadual 40 30,00% 25,00% 12,50% 10,00% 22,50%
Ligeiro
Regional 46 32,60% 26,10% 21,70% 4,30% 15,20%
Estadual 32 18,80% 15,60% 28,10% 6,30% 31,30%
Meio Leve
Regional 85 43,50% 21,20% 8,20% 8,20% 18,80%
Estadual 40 22,50% 30,00% 7,50% 12,50% 27,50%
Leve
Regional 58 32,80% 22,40% 15,50% 8,60% 20,70%
Estadual 28 28,60% 17,90% 17,90% 14,30% 21,40%
Meio Médio
Regional 48 43,80% 22,90% 18,80% 8,30% 6,30%
Estadual 24 25,00% 8,30% 16,70% 20,80% 29,20%
Médio
Regional 42 31,00% 14,30% 19,00% 4,80% 31,00%
Estadual 22 40,90% 31,80% 18,20% 0,00% 9,10%
Meio Pesado
Regional 6 0,00% 16,70% 50,00% 16,70% 16,70%
Estadual 18 16,70% 44,40% 5,60% 0,00% 33,30%
Pesado
Regional 2 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00%
Estadual 5 20,00% 20,00% 0,00% 60,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 11,50% 30,80% 19,20% 15,40% 23,10%
Estadual 43 37,20% 32,60% 9,30% 16,30% 4,70%
Ligeiro
Regional 24 33,30% 45,80% 0,00% 4,20% 16,70%
Estadual 33 39,40% 18,20% 15,20% 12,10% 15,20%
Meio Leve
Regional 50 40,00% 24,00% 10,00% 6,00% 20,00%
Estadual 50 42,00% 24,00% 10,00% 4,00% 20,00%
Leve
Regional 40 45,00% 17,50% 15,00% 12,50% 10,00%
Estadual 44 45,50% 31,80% 15,90% 4,50% 2,30%
Meio Médio
Regional 48 41,70% 29,20% 8,30% 10,40% 10,40%
Estadual 46 37,00% 26,10% 13,00% 6,50% 17,40%
Médio
Regional 10 20,00% 30,00% 10,00% 20,00% 20,00%
Estadual 42 26,20% 28,60% 9,50% 19,00% 16,70%
Meio Pesado
Regional 28 25,00% 35,70% 14,30% 3,60% 21,40%
Estadual 28 17,90% 35,70% 32,10% 7,10% 7,10%
Pesado
Regional 36 36,10% 33,30% 13,90% 13,90% 2,80%
Estadual 39 48,70% 25,60% 15,40% 5,10% 5,10%
158
TABELA A.13 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 50,00% 50,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 34,60% 65,40%
Meio Leve
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 26 30,80% 69,20%
Leve
Regional 22 9,10% 90,90%
Estadual 24 33,30% 66,70%
Meio Médio
Regional 22 27,30% 72,70%
Estadual 28 46,40% 53,60%
Médio
Regional 4 25,00% 75,00%
Estadual 20 50,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 36,40% 63,60%
Pesado
Regional 6 0,00% 0,00%
Estadual 14 57,10% 42,90%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 21,40% 78,60%
Leve
Regional 10 40,00% 60,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Meio Médio
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 22 31,80% 68,20%
Médio
Regional 4 25,00% 75,00%
Estadual 10 40,00% 60,00%
Meio Pesado
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 8 25,00% 75,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 25,00% 75,00%
159
TABELA A.14 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 41,70% 58,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 30,00% 70,00%
Meio Leve
Regional 8 0,00% 0,00%
Estadual 14 35,70% 64,30%
Leve
Regional 24 37,50% 62,50%
Estadual 10 40,00% 60,00%
Meio Médio
Regional 26 46,20% 53,80%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Médio
Regional 12 33,30% 66,70%
Estadual 6 16,70% 83,30%
Meio Pesado
Regional 2 25,00% 75,00%
Estadual 4 25,00% 75,00%
Pesado
Regional 6 33,30% 66,70%
Estadual 6 16,70% 83,30%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 40,00% 60,00%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 27,80% 72,20%
Meio Leve
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 33 24,20% 75,80%
Leve
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 28 32,10% 67,90%
Meio Médio
Regional 26 26,90% 73,10%
Estadual 24 37,50% 62,50%
Médio
Regional 10 30,00% 70,00%
Estadual 15 26,70% 73,30%
Meio Pesado
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 18 22,20% 77,80%
Pesado
Regional 12 58,30% 41,70%
Estadual 18 38,90% 61,10%
160
TABELA A.15 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda do sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 70,00% 30,00% 0,00% 0,00%
Estadual 26 42,30% 30,80% 0,00% 26,90%
Ligeiro
Regional 20 70,00% 5,00% 10,00% 15,00%
Estadual 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80%
Meio Leve
Regional 18 72,20% 16,70% 0,00% 11,10%
Estadual 15 46,70% 20,00% 6,70% 26,70%
Leve
Regional 28 57,10% 10,70% 14,30% 17,90%
Estadual 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80%
Meio Médio
Regional 26 57,70% 11,50% 7,70% 23,10%
Estadual 28 35,70% 35,70% 7,10% 21,40%
Médio
Regional 26 65,40% 15,40% 7,70% 11,50%
Estadual 2 50,00% 0,00% 0,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 8 25,00% 25,00% 12,50% 37,50%
Estadual 34 52,90% 20,60% 11,80% 14,70%
Pesado
Regional 30 70,00% 10,00% 0,00% 20,00%
Estadual 26 73,10% 11,50% 11,50% 3,80%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 62,50% 20,80% 4,20% 12,50%
Estadual 26 61,50% 7,70% 11,50% 19,20%
Ligeiro
Regional 24 41,70% 29,20% 8,30% 20,80%
Estadual 16 43,80% 25,00% 25,00% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 39,30% 21,40% 17,90% 21,40%
Estadual 20 50,00% 25,00% 5,00% 20,00%
Leve
Regional 65 61,50% 20,00% 13,80% 4,60%
Estadual 20 50,00% 15,00% 15,00% 20,00%
Meio Médio
Regional 12 41,70% 33,30% 25,00% 0,00%
Estadual 30 50,00% 23,30% 10,00% 16,70%
Médio
Regional 14 71,40% 28,60% 0,00% 0,00%
Estadual 20 80,00% 15,00% 0,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%
Estadual 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 0,00% 12,50% 0,00%
161
TABELA A.16 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo masculino da classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 42,30% 23,10% 11,50% 23,10%
Estadual 40 50,00% 30,00% 7,50% 12,50%
Ligeiro
Regional 46 43,50% 21,70% 19,60% 15,20%
Estadual 32 59,40% 15,60% 12,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 85 54,10% 23,50% 11,80% 10,60%
Estadual 40 45,00% 17,50% 20,00% 17,50%
Leve
Regional 58 56,90% 27,60% 6,90% 8,60%
Estadual 28 42,90% 14,30% 21,40% 21,40%
Meio Médio
Regional 48 60,40% 22,90% 10,40% 6,30%
Estadual 24 70,80% 12,50% 4,20% 12,50%
Médio
Regional 42 45,20% 33,30% 14,30% 7,10%
Estadual 22 54,50% 27,30% 13,60% 4,50%
Meio Pesado
Regional 6 50,00% 16,70% 33,30% 0,00%
Estadual 18 38,90% 11,10% 5,60% 44,40%
Pesado
Regional 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00%
Estadual 5 40,00% 20,00% 20,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 57,70% 23,10% 3,80% 15,40%
Estadual 43 62,80% 25,60% 4,70% 7,00%
Ligeiro
Regional 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20%
Estadual 31 54,80% 19,40% 12,90% 12,90%
Meio Leve
Regional 50 50,00% 18,00% 16,00% 16,00%
Estadual 48 58,30% 10,40% 12,50% 18,80%
Leve
Regional 40 52,50% 20,00% 15,00% 12,50%
Estadual 44 59,10% 29,50% 6,80% 4,50%
Meio Médio
Regional 48 52,10% 29,20% 12,50% 6,30%
Estadual 44 47,70% 18,20% 11,40% 22,70%
Médio
Regional 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00%
Estadual 40 47,50% 27,50% 7,50% 17,50%
Meio Pesado
Regional 28 50,00% 25,00% 7,10% 17,90%
Estadual 28 32,10% 35,70% 25,00% 7,10%
Pesado
Regional 36 55,60% 22,20% 8,30% 13,90%
Estadual 39 46,20% 20,50% 15,40% 17,90%
162
TABELA A.17 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 68,80% 31,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 42,30% 57,70%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 42,30% 57,70%
Leve
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 24 54,20% 45,80%
Meio Médio
Regional 22 81,80% 18,20%
Estadual 28 57,10% 42,90%
Médio
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 20 55,00% 45,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 77,30% 22,70%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 64,30% 35,70%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 42,90% 57,10%
Leve
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 72,70% 27,30%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
163
TABELA A.18 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 66,70% 33,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 50,00% 50,00%
Leve
Regional 24 58,30% 41,70%
Estadual 10 40,00% 60,00%
Meio Médio
Regional 26 61,50% 38,50%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Médio
Regional 12 66,70% 33,30%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 62,50% 37,50%
Estadual 4 25,00% 75,00%
Pesado
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 66,70% 33,30%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 44,40% 55,60%
Meio Leve
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 33 60,60% 39,40%
Leve
Regional 10 60,00% 40,00%
Estadual 28 39,30% 60,70%
Meio Médio
Regional 26 42,30% 57,70%
Estadual 24 58,30% 41,70%
Médio
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 15 40,00% 60,00%
Meio Pesado
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 18 44,40% 55,60%
Pesado
Regional 12 41,70% 58,30%
Estadual 18 44,40% 55,60%
164
TABELA A.19 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 20,00% 0,00% 0,00%
Estadual 26 57,70% 11,50% 15,40% 15,40%
Ligeiro
Regional 22 63,60% 4,50% 9,10% 22,70%
Estadual 22 50,00% 22,70% 13,60% 13,60%
Meio Leve
Regional 18 55,60% 11,10% 16,70% 16,70%
Estadual 17 58,80% 17,60% 5,90% 17,60%
Leve
Regional 28 57,10% 14,30% 14,30% 14,30%
Estadual 22 54,50% 18,20% 18,20% 9,10%
Meio Médio
Regional 26 69,20% 15,40% 7,70% 7,70%
Estadual 28 28,60% 28,60% 25,00% 17,90%
Médio
Regional 26 65,40% 23,10% 3,80% 7,70%
Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 37,50% 37,50% 12,50% 12,50%
Estadual 38 52,60% 31,60% 7,90% 7,90%
Pesado
Regional 30 90,00% 10,00% 0,00% 0,00%
Estadual 28 71,40% 21,40% 3,60% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20%
Estadual 26 53,80% 30,80% 0,00% 15,40%
Ligeiro
Regional 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20%
Estadual 16 87,50% 6,30% 0,00% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 60,70% 28,60% 10,70% 0,00%
Estadual 20 70,00% 15,00% 10,00% 5,00%
Leve
Regional 65 76,90% 15,40% 1,50% 6,20%
Estadual 20 45,00% 10,00% 20,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 12 75,00% 16,70% 8,30% 0,00%
Estadual 30 73,30% 3,30% 6,70% 16,70%
Médio
Regional 14 92,90% 7,10% 0,00% 0,00%
Estadual 20 65,00% 20,00% 0,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%
Estadual 22 59,10% 22,70% 13,60% 4,50%
Pesado
Regional 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00%
Estadual 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50%
165
TABELA A.20 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 65,40% 26,90% 7,70% 0,00%
Estadual 40 65,00% 17,50% 15,00% 2,50%
Ligeiro
Regional 46 76,10% 19,60% 4,30% 0,00%
Estadual 32 65,60% 15,60% 9,40% 9,40%
Meio Leve
Regional 85 76,50% 20,00% 3,50% 0,00%
Estadual 40 70,00% 17,50% 10,00% 2,50%
Leve
Regional 58 74,10% 17,20% 3,40% 5,20%
Estadual 28 64,30% 21,40% 7,10% 7,10%
Meio Médio
Regional 48 72,90% 25,00% 2,10% 0,00%
Estadual 24 62,50% 37,50% 0,00% 0,00%
Médio
Regional 42 85,70% 9,50% 2,40% 2,40%
Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10% 0,00%
Meio Pesado
Regional 6 50,00% 33,30% 16,70% 0,00%
Estadual 18 55,60% 38,90% 5,60% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%
Estadual 5 60,00% 0,00% 40,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 73,10% 23,10% 3,80% 0,00%
Estadual 43 79,10% 16,30% 0,00% 4,70%
Ligeiro
Regional 24 62,50% 33,30% 4,20% 0,00%
Estadual 33 69,70% 21,20% 0,00% 9,10%
Meio Leve
Regional 50 68,00% 22,00% 10,00% 0,00%
Estadual 50 82,00% 16,00% 2,00% 0,00%
Leve
Regional 40 67,50% 17,50% 7,50% 7,50%
Estadual 44 68,20% 22,70% 6,80% 2,30%
Meio Médio
Regional 48 79,20% 16,70% 4,20% 0,00%
Estadual 46 82,60% 15,20% 2,20% 0,00%
Médio
Regional 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00%
Estadual 42 83,30% 11,90% 2,40% 2,40%
Meio Pesado
Regional 28 78,60% 21,40% 0,00% 0,00%
Estadual 28 85,70% 14,30% 0,00% 0,00%
Pesado
Regional 36 75,00% 16,70% 5,60% 2,80%
Estadual 39 82,10% 12,80% 2,60% 2,60%
166
TABELA A.21 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 62,50% 37,50%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 73,10% 26,90%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 42,30% 57,70%
Leve
Regional 22 40,90% 59,10%
Estadual 24 54,20% 45,80%
Meio Médio
Regional 22 72,70% 27,30%
Estadual 28 67,90% 32,10%
Médio
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 20 75,00% 25,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 59,10% 40,90%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 42,90% 57,10%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 63,60% 36,40%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 66,70% 33,30%
167
TABELA A.22 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 41,70% 58,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 50,00% 50,00%
Leve
Regional 24 79,20% 20,80%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Médio
Regional 26 65,40% 34,60%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Médio
Regional 12 50,00% 50,00%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Meio Pesado
Regional 2 75,00% 25,00%
Estadual 4 25,00% 75,00%
Pesado
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 86,70% 13,30%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 81,80% 18,20%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 28 67,90% 32,10%
Meio Médio
Regional 26 50,00% 50,00%
Estadual 24 79,20% 20,80%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 15 73,30% 26,70%
Meio Pesado
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 18 77,80% 22,20%
Pesado
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 18 66,70% 33,30%
168
TABELA A.23 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 10,00% 10,00% 0,00%
Estadual 26 61,50% 19,20% 11,50% 7,70%
Ligeiro
Regional 22 50,00% 22,70% 18,20% 9,10%
Estadual 22 59,10% 31,80% 4,50% 4,50%
Meio Leve
Regional 18 55,60% 5,60% 11,10% 27,80%
Estadual 17 41,20% 29,40% 11,80% 17,60%
Leve
Regional 28 42,90% 25,00% 10,70% 21,40%
Estadual 22 54,50% 22,70% 9,10% 13,60%
Meio Médio
Regional 26 61,50% 3,80% 19,20% 15,40%
Estadual 28 32,10% 17,90% 17,90% 32,10%
Médio
Regional 26 65,40% 19,20% 7,70% 7,70%
Estadual 2 50,00% 0,00% 50,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50%
Estadual 38 57,90% 26,30% 10,50% 5,30%
Pesado
Regional 30 63,30% 20,00% 6,70% 10,00%
Estadual 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 66,70% 12,50% 12,50% 8,30%
Estadual 26 53,80% 19,20% 19,20% 7,70%
Ligeiro
Regional 24 58,30% 29,20% 8,30% 4,20%
Estadual 16 62,50% 31,30% 0,00% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 64,30% 25,00% 10,70% 0 ,0%
Estadual 20 45,00% 25,00% 15,00% 15,00%
Leve
Regional 65 64,60% 23,10% 4,60% 7,70%
Estadual 20 65,00% 15,00% 15,00% 5,00%
Meio Médio
Regional 12 66,70% 25,00% 0,00% 8,30%
Estadual 30 60,00% 20,00% 10,00% 10,00%
Médio
Regional 14 57,10% 35,70% 0,00% 7,10%
Estadual 20 50,00% 25,00% 20,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 71,40% 21,40% 0,00% 7,10%
Estadual 22 63,60% 18,20% 18,20% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 75,00% 12,50% 0,00% 12,50%
169
TABELA A.24 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino para as classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 46,20% 34,60% 7,70% 11,50%
Estadual 40 75,00% 20,00% 5,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 46 73,90% 15,20% 6,50% 4,30%
Estadual 32 59,40% 25,00% 12,50% 3,10%
Meio Leve
Regional 85 63,50% 24,70% 5,90% 5,90%
Estadual 40 62,50% 15,00% 10,00% 12,50%
Leve
Regional 58 75,90% 17,20% 1,70% 5,20%
Estadual 28 39,30% 32,10% 14,30% 14,30%
Meio Médio
Regional 48 66,70% 27,10% 2,10% 4,20%
Estadual 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20%
Médio
Regional 42 50,00% 35,70% 11,90% 2,40%
Estadual 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50%
Meio Pesado
Regional 6 50,00% 33,30% 0,00% 16,70%
Estadual 18 44,40% 38,90% 11,10% 5,60%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Estadual 5 40,00% 40,00% 20,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 80,80% 7,70% 3,80% 7,70%
Estadual 43 53,50% 32,60% 11,60% 2,30%
Ligeiro
Regional 24 58,30% 29,20% 4,20% 8,30%
Estadual 33 45,50% 30,30% 21,20% 3,00%
Meio Leve
Regional 50 68,00% 20,00% 2,00% 10,00%
Estadual 50 34,00% 46,00% 14,00% 6,00%
Leve
Regional 40 57,50% 27,50% 10,00% 5,00%
Estadual 44 61,40% 25,00% 6,80% 6,80%
Meio Médio
Regional 48 81,30% 12,50% 4,20% 2,10%
Estadual 46 43,50% 43,50% 8,70% 4,30%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00% 0,00% 0,00%
Estadual 42 45,20% 33,30% 11,90% 9,50%
Meio Pesado
Regional 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00%
Estadual 28 39,30% 46,40% 3,60% 10,70%
Pesado
Regional 36 63,90% 30,60% 2,80% 2,80%
Estadual 39 56,40% 25,60% 10,30% 7,70%
170
TABELA A.25 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 68,80% 31,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 57,70% 42,30%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 53,80% 46,20%
Leve
Regional 22 59,10% 40,90%
Estadual 24 58,30% 41,70%
Meio Médio
Regional 22 36,40% 63,60%
Estadual 28 50,00% 50,00%
Médio
Regional 4 0,00% 100,00%
Estadual 20 60,00% 40,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 54,50% 45,50%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 71,40% 28,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 64,30% 35,70%
Leve
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 63,60% 36,40%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 58,30% 41,70%
171
TABELA A.26 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 50,00% 50,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 57,10% 42,90%
Leve
Regional 24 70,80% 29,20%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Médio
Regional 26 76,90% 23,10%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Médio
Regional 12 66,70% 33,30%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 75,00% 25,00%
Estadual 4 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 60,00% 40,00%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 44,40% 55,60%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 36,40% 63,60%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 28 42,90% 57,10%
Meio Médio
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 24 41,70% 58,30%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 15 46,70% 53,30%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 38,90% 61,10%
Pesado
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 18 16,70% 83,30%
172
TABELA A.27 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Ligeiro
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 22 81,80% 18,20%
Meio Leve
Regional 18 88,90% 11,10%
Estadual 17 88,20% 11,80%
Leve
Regional 28 89,30% 10,70%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Médio
Regional 26 80,80% 19,20%
Estadual 2 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 25,00%
Estadual 38 81,60% 18,40%
Pesado
Regional 30 100,00% 0,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 87,50% 12,50%
Estadual 26 96,20% 3,80%
Ligeiro
Regional 24 79,20% 20,80%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 28 82,10% 17,90%
Estadual 20 75,00% 25,00%
Leve
Regional 65 95,40% 4,60%
Estadual 20 90,00% 10,00%
Meio Médio
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 30 86,70% 13,30%
Médio
Regional 14 85,70% 14,30%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 14 100,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Pesado
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 8 75,00% 25,00%
173
TABELA A.28 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 40 97,50% 2,50%
Ligeiro
Regional 46 91,30% 8,70%
Estadual 32 93,80% 6,30%
Meio Leve
Regional 85 90,60% 9,40%
Estadual 40 90,00% 10,00%
Leve
Regional 58 93,10% 6,90%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Meio Médio
Regional 48 91,70% 8,30%
Estadual 24 95,80% 4,20%
Médio
Regional 42 92,90% 7,10%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 5 80,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 43 88,40% 11,60%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 33 90,90% 9,10%
Meio Leve
Regional 50 90,00% 10,00%
Estadual 50 88,00% 12,00%
Leve
Regional 40 85,00% 15,00%
Estadual 44 88,60% 11,40%
Meio Médio
Regional 48 97,90% 2,10%
Estadual 46 93,50% 6,50%
Médio
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 42 81,00% 19,00%
Meio Pesado
Regional 28 92,90% 7,10%
Estadual 28 78,60% 21,40%
Pesado
Regional 36 88,90% 11,10%
Estadual 39 84,60% 15,40%
174
TABELA A.29 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 93,80% 6,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 96,20% 3,80%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 92,30% 7,70%
Leve
Regional 22 100,00% 0,00%
Estadual 24 95,80% 4,20%
Meio Médio
Regional 22 95,50% 4,50%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Leve
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
175
TABELA A.30 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 26 88,50% 11,50%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Médio
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 33 87,90% 12,10%
Leve
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 28 78,60% 21,40%
Meio Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Médio
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
Pesado
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
176
TABELA A.31 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 26 96,20% 3,80%
Ligeiro
Regional 22 100,00% 0,00%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 18 100,00% 0,00%
Estadual 17 94,10% 5,90%
Leve
Regional 28 100,00% 0,00%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 2 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 100,00% 0,00%
Estadual 38 94,70% 5,30%
Pesado
Regional 30 93,30% 6,70%
Estadual 28 100,00% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 26 84,60% 15,40%
Ligeiro
Regional 24 95,80% 4,20%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 28 92,90% 7,10%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Leve
Regional 65 92,30% 7,70%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Médio
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 30 86,70% 13,30%
Médio
Regional 14 85,70% 14,30%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 14 100,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
177
TABELA A.32 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 100,00% 0,00%
Estadual 40 80,00% 20,00%
Ligeiro
Regional 46 100,00% 0,00%
Estadual 32 84,40% 15,60%
Meio Leve
Regional 85 92,90% 7,10%
Estadual 40 92,50% 7,50%
Leve
Regional 58 96,60% 3,40%
Estadual 28 85,70% 14,30%
Meio Médio
Regional 48 89,60% 10,40%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Médio
Regional 42 90,50% 9,50%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Meio Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 18 94,40% 5,60%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 5 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 69,20% 30,80%
Estadual 43 79,10% 20,90%
Ligeiro
Regional 24 95,80% 4,20%
Estadual 33 93,90% 6,10%
Meio Leve
Regional 50 94,00% 6,00%
Estadual 50 90,00% 10,00%
Leve
Regional 40 85,00% 15,00%
Estadual 44 90,90% 9,10%
Meio Médio
Regional 48 89,60% 10,40%
Estadual 46 82,60% 17,40%
Médio
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 42 85,70% 14,30%
Meio Pesado
Regional 28 82,10% 17,90%
Estadual 28 85,70% 14,30%
Pesado
Regional 36 86,10% 13,90%
Estadual 39 89,70% 10,30%
178
TABELA A.33 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 81,30% 18,80%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 96,20% 3,80%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 100,00% 0,00%
Leve
Regional 22 100,00% 0,00%
Estadual 24 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 22 95,50% 4,50%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 95,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 100,00% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
179
TABELA A.34 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino da classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 24 75,00% 25,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Médio
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 87,90% 12,10%
Leve
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Meio Médio
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 15 86,70% 13,30%
Meio Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 72,20% 27,80%
Pesado
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
180
TABELA A.35 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 26 65,40% 19,20% 15,40%
Ligeiro
Regional 22 81,80% 0,00% 18,20%
Estadual 22 77,30% 22,70% 0,00%
Meio Leve
Regional 18 88,90% 0,00% 11,10%
Estadual 17 76,50% 17,60% 5,90%
Leve
Regional 28 78,60% 3,60% 17,90%
Estadual 22 63,60% 22,70% 13,60%
Meio Médio
Regional 26 69,20% 19,20% 11,50%
Estadual 28 67,90% 14,30% 17,90%
Médio
Regional 26 65,40% 11,50% 23,10%
Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 12,50% 12,50%
Estadual 38 76,30% 13,20% 10,50%
Pesado
Regional 30 73,30% 6,70% 20,00%
Estadual 28 82,10% 14,30% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 95,80% 0,00% 4,20%
Estadual 26 69,20% 19,20% 11,50%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30% 0,00%
Estadual 16 81,30% 12,50% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 78,60% 10,70% 10,70%
Estadual 20 80,00% 5,00% 15,00%
Leve
Regional 65 90,80% 6,20% 3,10%
Estadual 20 65,00% 25,00% 10,00%
Meio Médio
Regional 12 91,70% 0,00% 8,30%
Estadual 30 46,70% 30,00% 23,30%
Médio
Regional 14 92,90% 0,00% 7,10%
Estadual 20 75,00% 5,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 14 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 22 68,20% 22,70% 9,10%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50% 0,00%
181
TABELA A.36 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino da classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%
Estadual 40 90,00% 10,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 46 87,00% 8,70% 4,30%
Estadual 32 75,00% 15,60% 9,40%
Meio Leve
Regional 85 91,80% 3,50% 4,70%
Estadual 40 85,00% 7,50% 7,50%
Leve
Regional 58 86,20% 8,60% 5,20%
Estadual 28 85,70% 10,70% 3,60%
Meio Médio
Regional 48 91,70% 6,30% 2,10%
Estadual 24 83,30% 16,70% 0,00%
Médio
Regional 42 90,50% 4,80% 4,80%
Estadual 22 95,50% 4,50% 0,00%
Meio Pesado
Regional 6 83,30% 0,00% 16,70%
Estadual 18 66,70% 22,20% 11,10%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 5 60,00% 40,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 92,30% 7,70% 0,00%
Estadual 43 95,30% 4,70% 0,00%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 0,00% 8,30%
Estadual 33 100,00% 0,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 50 86,00% 10,00% 4,00%
Estadual 50 90,00% 6,00% 4,00%
Leve
Regional 40 92,50% 7,50% 0,00%
Estadual 44 90,90% 9,10% 0,00%
Meio Médio
Regional 48 93,80% 4,20% 2,10%
Estadual 46 97,80% 2,20% 0,00%
Médio
Regional 10 60,00% 20,00% 20,00%
Estadual 42 92,90% 7,10% 0,00%
Meio Pesado
Regional 28 82,10% 14,30% 3,60%
Estadual 28 92,90% 7,10% 0,00%
Pesado
Regional 36 91,70% 8,30% 0,00%
Estadual 39 97,40% 0,00% 2,60%
182
TABELA A.37 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 76,90% 23,10%
Meio Leve
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 26 57,70% 42,30%
Leve
Regional 22 68,20% 31,80%
Estadual 24 79,20% 20,80%
Meio Médio
Regional 22 90,90% 9,10%
Estadual 28 75,00% 25,00%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 20 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 71,40% 28,60%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
183
TABELA A.38 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 24 100,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Médio
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 100,00% 0,00%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Meio Médio
Regional 26 69,20% 30,80%
Estadual 24 100,00% 0,00%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
Pesado
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 18 94,40% 5,60%
184
TABELA A.39 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Fase da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 76,90% 23,10%
Meio Leve
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 26 57,70% 42,30%
Leve
Regional 22 68,20% 31,80%
Estadual 24 79,20% 20,80%
Meio Médio
Regional 22 90,90% 9,10%
Estadual 28 75,00% 25,00%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 20 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 71,40% 28,60%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
185
TABELA A.40 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 24 100,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Médio
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Médio
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 100,00% 0,00%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Meio Médio
Regional 26 69,20% 30,80%
Estadual 24 100,00% 0,00%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
Pesado
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 18 94,40% 5,60%
186
TABELA A.41 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 26 80,80% 19,20%
Ligeiro
Regional 22 90,90% 9,10%
Estadual 22 68,20% 31,80%
Meio Leve
Regional 18 77,80% 22,20%
Estadual 17 94,10% 5,90%
Leve
Regional 28 89,30% 10,70%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Médio
Regional 26 88,50% 11,50%
Estadual 2 50,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 8 87,50% 12,50%
Estadual 38 81,60% 18,40%
Pesado
Regional 30 93,30% 6,70%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 26 69,20% 30,80%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 16 93,80% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 85,70% 14,30%
Estadual 20 80,00% 20,00%
Leve
Regional 65 92,30% 7,70%
Estadual 20 75,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 30 83,30% 16,70%
Médio
Regional 14 92,90% 7,10%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 14 100,00% 0 ,0%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 100,00% 0 ,0%
Estadual 8 100,00% 0,00%
187
TABELA A.42 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 40 95,00% 5,00%
Ligeiro
Regional 46 95,70% 4,30%
Estadual 32 75,00% 25,00%
Meio Leve
Regional 85 96,50% 3,50%
Estadual 40 80,00% 20,00%
Leve
Regional 58 89,70% 10,30%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Meio Médio
Regional 48 93,80% 6,30%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Médio
Regional 42 97,60% 2,40%
Estadual 22 77,30% 22,70%
Meio Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 18 72,20% 27,80%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 5 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 43 86,00% 14,00%
Ligeiro
Regional 24 87,50% 12,50%
Estadual 33 97,00% 3,00%
Meio Leve
Regional 50 92,00% 8,00%
Estadual 50 88,00% 12,00%
Leve
Regional 40 95,00% 5,00%
Estadual 44 95,50% 4,50%
Meio Médio
Regional 48 97,90% 2,10%
Estadual 46 84,80% 15,20%
Médio
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 42 95,20% 4,80%
Meio Pesado
Regional 28 82,10% 17,90%
Estadual 28 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 36 91,70% 8,30%
Estadual 39 89,70% 10,30%
188
TABELA A.43 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe pré-juvenil.
N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 10 60% 20% 50% 30% 0% 0% 0%
Ligeiro 22 77% 27% 50% 18% 5% 0% 0%
Meio leve 18 89% 6% 67% 0% 17% 0% 0%
Leve 28 93% 36% 79% 7% 4% 0% 0%
Meio Médio 26 73% 15% 73% 19% 12% 0% 0%
Médio 26 77% 19% 69% 8% 0% 0% 0%
Meio Pesado 8 88% 38% 63% 25% 25% 0% 0%
Pesado 30 67% 33% 47% 7% 10% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 22 77% 27% 82% 18% 5% 0% 0%
Meio Médio 22 82% 36% 73% 32% 14% 0% 0%
Médio 4 100% 100% 0% 0% 0% 0% 0%
Meio Pesado 0
Pesado 6 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 0 73% 19% 77% 27% 12% 0% 0%
Ligeiro 0 86% 18% 59% 23% 0% 0% 0%
Meio leve 22 71% 6% 82% 18% 12% 0% 0%
Leve 22 73% 32% 82% 5% 9% 0% 0%
Meio Médio 4 86% 29% 82% 11% 7% 0% 0%
Médio 100% 0% 100% 0% 0% 0% 0%
Meio Pesado 6 84% 11% 74% 21% 5% 0% 0%
Pesado 28 68% 18% 39% 11% 7% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 16 56% 19% 69% 31% 25% 0% 0%
Ligeiro 26 65% 19% 54% 19% 12% 0% 0%
Meio leve 26 81% 27% 77% 8% 12% 0% 0%
Leve 24 79% 46% 50% 4% 8% 0% 0%
Meio Médio 28 82% 29% 50% 18% 14% 0% 0%
Médio 20 80% 60% 55% 10% 15% 0% 0%
Meio Pesado 22 73% 23% 41% 9% 18% 0% 0%
Pesado 14 71% 0% 14% 14% 0% 0% 0%
189
TABELA A.44 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe juvenil.
N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 24 63% 17% 63% 25% 17% 0% 0%
Ligeiro 24 67% 21% 54% 54% 13% 0% 4%
Meio leve 28 68% 54% 75% 50% 18% 0% 0%
Leve 65 54% 23% 58% 32% 11% 3% 0%
Meio Médio 12 67% 33% 75% 50% 17% 0% 8%
Médio 14 36% 14% 64% 36% 21% 0% 0%
Meio Pesado 14 36% 21% 36% 7% 14% 7% 0%
Pesado 6 17% 0% 50% 67% 0% 0% 33%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 10 60% 50% 50% 40% 30% 0% 0%
Meio Médio 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%
Médio 4 50% 0% 100% 25% 25% 0% 0%
Meio Pesado 4 75% 0% 25% 50% 25% 0% 0%
Pesado 2 100% 50% 50% 50% 0% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 81% 19% 62% 46% 8% 4% 4%
Ligeiro 16 63% 38% 56% 25% 19% 13% 6%
Meio leve 20 70% 25% 85% 40% 0% 0% 5%
Leve 20 85% 30% 75% 35% 5% 5% 0%
Meio Médio 30 90% 43% 60% 43% 13% 0% 7%
Médio 20 80% 35% 55% 30% 0% 10% 0%
Meio Pesado 22 73% 18% 73% 9% 14% 0% 0%
Pesado 8 75% 38% 25% 50% 13% 13% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 8 100% 13% 63% 13% 0% 0% 0%
Meio leve 14 79% 43% 71% 21% 7% 0% 7%
Leve 8 63% 0% 63% 38% 13% 0% 13%
Meio Médio 22 68% 41% 64% 27% 18% 5% 0%
Médio 10 50% 40% 30% 10% 10% 0% 0%
Meio Pesado 8 75% 13% 38% 50% 25% 0% 0%
Pesado 12 58% 33% 33% 42% 17% 8% 0%
190
TABELA A.45– Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe júnior.
N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 69% 15% 62% 42% 15% 0% 0%
Ligeiro 46 54% 39% 65% 24% 2% 4% 0%
Meio leve 85 56% 25% 61% 29% 6% 1% 0%
Leve 58 57% 19% 57% 28% 14% 5% 0%
Meio Médio 48 52% 13% 56% 44% 10% 2% 2%
Médio 42 48% 21% 71% 45% 2% 0% 0%
Meio Pesado 6 83% 33% 50% 83% 17% 0% 17%
Pesado 2 100% 50% 100% 100% 0% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0 75% 13% 63% 13% 13% 0% 13%
Leve 24 63% 25% 54% 46% 17% 0% 0%
Meio Médio 26 54% 27% 54% 27% 19% 8% 0%
Médio 12 75% 17% 50% 33% 17% 0% 0%
Meio Pesado 2 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%
Pesado 6 50% 0% 67% 83% 0% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 40 55% 15% 73% 35% 8% 3% 3%
Ligeiro 32 78% 22% 84% 41% 3% 3% 6%
Meio leve 40 73% 35% 73% 30% 13% 0% 3%
Leve 28 68% 21% 79% 39% 7% 4% 7%
Meio Médio 24 67% 13% 63% 46% 13% 4% 4%
Médio 22 55% 23% 59% 32% 9% 0% 0%
Meio Pesado 18 94% 6% 61% 33% 6% 0% 0%
Pesado 5 100% 20% 60% 0% 0% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 12 83% 33% 58% 17% 25% 0% 0%
Ligeiro 10 80% 50% 80% 10% 20% 0% 0%
Meio leve 14 71% 14% 86% 43% 7% 7% 0%
Leve 10 70% 40% 80% 30% 20% 0% 10%
Meio Médio 8 100% 25% 63% 13% 13% 0% 0%
Médio 6 50% 33% 83% 33% 17% 0% 0%
Meio Pesado 4 100% 50% 50% 0% 0% 0% 0%
Pesado 6 67% 50% 17% 33% 0% 0% 17%
191
TABELA A.46 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe sênior.
N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 50% 23% 73% 54% 4% 0% 12%
Ligeiro 24 63% 25% 67% 29% 8% 0% 4%
Meio leve 50 58% 22% 62% 30% 18% 0% 0%
Leve 40 58% 25% 55% 43% 8% 3% 0%
Meio Médio 48 52% 23% 56% 27% 10% 2% 4%
Médio 10 80% 30% 60% 20% 10% 0% 0%
Meio Pesado 28 61% 36% 75% 36% 11% 4% 4%
Pesado 36 69% 11% 67% 31% 11% 0% 3%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 2 50% 0% 0% 0% 0% 50% 0%
Meio leve 6 33% 50% 83% 50% 0% 0% 0%
Leve 10 60% 10% 40% 10% 20% 0% 10%
Meio Médio 26 65% 15% 62% 42% 0% 12% 12%
Médio 10 30% 20% 60% 50% 20% 0% 10%
Meio Pesado 2 50% 50% 100% 50% 0% 0% 0%
Pesado 12 58% 17% 67% 25% 0% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 43 58% 23% 49% 63% 7% 2% 0%
Ligeiro 33 45% 9% 58% 61% 6% 18% 6%
Meio leve 50 62% 10% 54% 64% 8% 2% 0%
Leve 44 55% 23% 34% 45% 7% 0% 0%
Meio Médio 46 63% 17% 67% 63% 9% 11% 0%
Médio 42 57% 33% 69% 67% 7% 0% 0%
Meio Pesado 28 54% 25% 64% 71% 4% 4% 4%
Pesado 39 49% 26% 62% 46% 5% 3% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 15 47% 7% 60% 47% 0% 13% 0%
Ligeiro 18 50% 28% 61% 50% 17% 11% 6%
Meio leve 33 48% 30% 70% 55% 3% 12% 3%
Leve 28 54% 50% 57% 64% 18% 0% 0%
Meio Médio 24 42% 8% 58% 50% 0% 4% 4%
Médio 15 60% 27% 67% 60% 20% 13% 13%
Meio Pesado 18 39% 33% 61% 56% 0% 6% 6%
Pesado 18 61% 28% 56% 72% 11% 0% 0%
192
TABELA A.47 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 40,00% 20,00% 30,00% 0,00% 10,00%
Estadual 26 26,90% 26,90% 15,40% 3,80% 26,90%
Ligeiro
Regional 22 22,70% 0,00% 13,60% 9,10% 54,50%
Estadual 22 13,60% 40,90% 0,00% 9,10% 36,40%
Meio Leve
Regional 18 11,10% 16,70% 27,80% 5,60% 38,90%
Estadual 17 29,40% 23,50% 23,50% 0,00% 23,50%
Leve
Regional 28 7,10% 3,60% 32,10% 3,60% 53,60%
Estadual 22 27,30% 9,10% 22,70% 0,00% 40,90%
Meio Médio
Regional 26 26,90% 15,40% 15,40% 11,50% 30,80%
Estadual 28 14,30% 7,10% 10,70% 14,30% 53,60%
Médio
Regional 26 23,10% 30,80% 11,50% 11,50% 23,10%
Estadual 2 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 12,50% 12,50% 37,50% 0,00% 37,50%
Estadual 38 15,80% 21,10% 26,30% 13,20% 23,70%
Pesado
Regional 30 33,30% 16,70% 23,30% 6,70% 20,00%
Estadual 28 32,10% 28,60% 21,40% 10,70% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 37,50% 25,00% 25,00% 0,00% 12,50%
Estadual 26 19,20% 7,70% 23,10% 15,40% 34,60%
Ligeiro
Regional 24 33,30% 16,70% 29,20% 8,30% 12,50%
Estadual 16 37,50% 18,80% 18,80% 0,00% 25,00%
Meio Leve
Regional 28 32,10% 28,60% 7,10% 10,70% 21,40%
Estadual 20 30,00% 15,00% 20,00% 15,00% 20,00%
Leve
Regional 65 46,20% 15,40% 18,50% 9,20% 10,80%
Estadual 20 15,00% 25,00% 5,00% 15,00% 40,00%
Meio Médio
Regional 12 33,30% 25,00% 16,70% 16,70% 8,30%
Estadual 30 10,00% 23,30% 16,70% 6,70% 43,30%
Médio
Regional 14 64,30% 7,10% 21,40% 7,10% 0,00%
Estadual 20 20,00% 35,00% 15,00% 0,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 14 64,30% 21,40% 14,30% 0,00% 0,00%
Estadual 22 27,30% 22,70% 13,60% 22,70% 13,60%
Pesado
Regional 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 25,00% 25,00% 25,00% 12,50% 12,50%
193
TABELA A.48 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 30,80% 19,20% 15,40% 15,40% 19,20%
Estadual 40 45,00% 15,00% 22,50% 7,50% 10,00%
Ligeiro
Regional 46 45,70% 17,40% 13,00% 6,50% 17,40%
Estadual 32 21,90% 21,90% 21,90% 12,50% 21,90%
Meio Leve
Regional 85 43,50% 31,80% 9,40% 7,10% 8,20%
Estadual 40 27,50% 22,50% 17,50% 5,00% 27,50%
Leve
Regional 58 43,10% 29,30% 8,60% 5,20% 13,80%
Estadual 28 32,10% 10,70% 7,10% 10,70% 39,30%
Meio Médio
Regional 48 47,90% 22,90% 14,60% 10,40% 4,20%
Estadual 24 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70%
Médio
Regional 42 52,40% 19,00% 9,50% 7,10% 11,90%
Estadual 22 45,50% 27,30% 9,10% 4,50% 13,60%
Meio Pesado
Regional 6 16,70% 66,70% 0,00% 0,00% 16,70%
Estadual 18 5,60% 16,70% 11,10% 16,70% 50,00%
Pesado
Regional 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00%
Estadual 5 0,00% 40,00% 20,00% 20,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 50,00% 26,90% 3,80% 3,80% 15,40%
Estadual 43 41,90% 34,90% 7,00% 7,00% 9,30%
Ligeiro
Regional 24 37,50% 20,80% 16,70% 16,70% 8,30%
Estadual 33 54,50% 24,20% 6,10% 6,10% 9,10%
Meio Leve
Regional 50 42,00% 14,00% 16,00% 8,00% 20,00%
Estadual 50 38,00% 36,00% 14,00% 6,00% 6,00%
Leve
Regional 40 42,50% 22,50% 12,50% 2,50% 20,00%
Estadual 44 45,50% 25,00% 11,40% 4,50% 13,60%
Meio Médio
Regional 48 47,90% 18,80% 12,50% 6,30% 14,60%
Estadual 46 37,00% 21,70% 10,90% 10,90% 19,60%
Médio
Regional 10 20,00% 20,00% 30,00% 20,00% 10,00%
Estadual 42 42,90% 33,30% 14,30% 4,80% 4,80%
Meio Pesado
Regional 28 39,30% 21,40% 7,10% 7,10% 25,00%
Estadual 28 46,40% 25,00% 14,30% 10,70% 3,60%
Pesado
Regional 36 30,60% 36,10% 13,90% 8,30% 11,10%
Estadual 39 51,30% 30,80% 10,30% 5,10% 2,60%
194
TABELA A.49 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 43,80% 56,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 34,60% 65,40%
Meio Leve
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 26 19,20% 80,80%
Leve
Regional 22 22,70% 77,30%
Estadual 24 20,80% 79,20%
Meio Médio
Regional 22 18,20% 81,80%
Estadual 28 17,90% 82,10%
Médio
Regional 4 0,00% 100,00%
Estadual 20 20,00% 80,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 27,30% 72,70%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 28,60% 71,40%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 0,00% 100,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 21,40% 78,60%
Leve
Regional 10 40,00% 60,00%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Meio Médio
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 22 31,80% 68,20%
Médio
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 10 50,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 4 25,00% 75,00%
Estadual 8 25,00% 75,00%
Pesado
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 12 41,70% 58,30%
195
TABELA A.50 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 16,70% 83,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 20,00% 80,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 28,60% 71,40%
Leve
Regional 24 37,50% 62,50%
Estadual 10 30,00% 70,00%
Meio Médio
Regional 26 46,20% 53,80%
Estadual 8 0,00% 100,00%
Médio
Regional 12 25,00% 75,00%
Estadual 6 50,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 2 25,00% 75,00%
Estadual 4 0,00% 100,00%
Pesado
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 6 33,30% 66,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 53,30% 46,70%
Ligeiro
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 33 51,50% 48,50%
Leve
Regional 10 40,00% 60,00%
Estadual 28 46,40% 53,60%
Meio Médio
Regional 26 34,60% 65,40%
Estadual 24 58,30% 41,70%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 15 40,00% 60,00%
Meio Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 61,10% 38,90%
Pesado
Regional 12 41,70% 58,30%
Estadual 18 38,90% 61,10%
196
TABELA A.51 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%
Estadual 26 80,80% 11,50% 7,70%
Ligeiro
Regional 22 72,70% 22,70% 4,50%
Estadual 22 81,80% 9,10% 9,10%
Meio Leve
Regional 18 94,40% 0,00% 5,60%
Estadual 17 94,10% 0,00% 5,90%
Leve
Regional 28 64,30% 7,10% 28,60%
Estadual 22 68,20% 13,60% 18,20%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 7,70% 7,70%
Estadual 28 71,40% 17,90% 10,70%
Médio
Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%
Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 62,50% 12,50% 25,00%
Estadual 38 89,50% 2,60% 7,90%
Pesado
Regional 30 66,70% 6,70% 26,70%
Estadual 28 82,10% 7,10% 10,70%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 83,30% 16,70% 0,00%
Estadual 26 80,80% 15,40% 3,80%
Ligeiro
Regional 24 79,20% 16,70% 4,20%
Estadual 16 62,50% 31,30% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 46,40% 39,30% 14,30%
Estadual 20 75,00% 25,00% 0,00%
Leve
Regional 65 76,90% 16,90% 6,20%
Estadual 20 70,00% 25,00% 5,00%
Meio Médio
Regional 12 66,70% 25,00% 8,30%
Estadual 30 56,70% 40,00% 3,30%
Médio
Regional 14 85,70% 7,10% 7,10%
Estadual 20 65,00% 25,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 14 78,60% 14,30% 7,10%
Estadual 22 81,80% 13,60% 4,50%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 62,50% 25,00% 12,50%
197
TABELA A.52 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%
Estadual 40 85,00% 7,50% 7,50%
Ligeiro
Regional 46 60,90% 32,60% 6,50%
Estadual 32 78,10% 15,60% 6,30%
Meio Leve
Regional 85 75,30% 11,80% 12,90%
Estadual 40 65,00% 25,00% 10,00%
Leve
Regional 58 81,00% 13,80% 5,20%
Estadual 28 78,60% 17,90% 3,60%
Meio Médio
Regional 48 87,50% 12,50% 0,00%
Estadual 24 87,50% 4,20% 8,30%
Médio
Regional 42 78,60% 16,70% 4,80%
Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10%
Meio Pesado
Regional 6 66,70% 33,30% 0,00%
Estadual 18 94,40% 5,60% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00% 0,00%
Estadual 5 80,00% 0,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 76,90% 15,40% 7,70%
Estadual 43 76,70% 11,60% 11,60%
Ligeiro
Regional 24 75,00% 20,80% 4,20%
Estadual 33 90,90% 6,10% 3,00%
Meio Leve
Regional 50 78,00% 16,00% 6,00%
Estadual 50 90,00% 2,00% 8,00%
Leve
Regional 40 75,00% 20,00% 5,00%
Estadual 44 77,30% 15,90% 6,80%
Meio Médio
Regional 48 77,10% 16,70% 6,30%
Estadual 46 82,60% 15,20% 2,20%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00% 0,00%
Estadual 42 66,70% 14,30% 19,00%
Meio Pesado
Regional 28 64,30% 21,40% 14,30%
Estadual 28 75,00% 17,90% 7,10%
Pesado
Regional 36 88,90% 11,10% 0,00%
Estadual 39 74,40% 20,50% 5,10%
198
TABELA A.53– Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 81,30% 18,80%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 80,80% 19,20%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 73,10% 26,90%
Leve
Regional 22 72,70% 27,30%
Estadual 24 54,20% 45,80%
Meio Médio
Regional 22 63,60% 36,40%
Estadual 28 71,40% 28,60%
Médio
Regional 4 0,00% 100,00%
Estadual 20 40,00% 60,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 77,30% 22,70%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 100,00% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 57,10% 42,90%
Leve
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 59,10% 40,90%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 66,70% 33,30%
199
TABELA A.54 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 66,70% 33,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Leve
Regional 24 75,00% 25,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Médio
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Médio
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 50,00% 50,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 72,20% 27,80%
Meio Leve
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 33 69,70% 30,30%
Leve
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 28 50,00% 50,00%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 24 91,70% 8,30%
Médio
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 15 73,30% 26,70%
Meio Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 66,70% 33,30%
Pesado
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 18 72,20% 27,80%
200
TABELA A.55 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 50,00% 10,00% 30,00% 10,00% 0,00%
Estadual 26 23,10% 15,40% 19,20% 11,50% 30,80%
Ligeiro
Regional 22 50,00% 4,50% 9,10% 4,50% 31,80%
Estadual 22 40,90% 18,20% 9,10% 4,50% 27,30%
Meio Leve
Regional 18 33,30% 16,70% 11,10% 11,10% 27,80%
Estadual 17 17,60% 23,50% 17,60% 11,80% 29,40%
Leve
Regional 28 21,40% 10,70% 7,10% 3,60% 57,10%
Estadual 22 18,20% 9,10% 13,60% 27,30% 31,80%
Meio Médio
Regional 26 26,90% 26,90% 7,70% 15,40% 23,10%
Estadual 28 17,90% 7,10% 28,60% 3,60% 42,90%
Médio
Regional 26 30,80% 19,20% 15,40% 3,80% 30,80%
Estadual 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Meio Pesado
Regional 8 37,50% 25,00% 0,00% 0,00% 37,50%
Estadual 38 26,30% 15,80% 10,50% 23,70% 23,70%
Pesado
Regional 30 53,30% 16,70% 3,30% 0,00% 26,70%
Estadual 28 60,70% 21,40% 10,70% 0,00% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 37,50% 37,50% 0,00% 0,00% 25,00%
Estadual 26 38,50% 23,10% 15,40% 11,50% 11,50%
Ligeiro
Regional 24 45,80% 20,80% 12,50% 8,30% 12,50%
Estadual 16 43,80% 31,30% 6,30% 12,50% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 25,00% 32,10% 7,10% 14,30% 21,40%
Estadual 20 15,00% 20,00% 20,00% 10,00% 35,00%
Leve
Regional 65 41,50% 24,60% 10,80% 3,10% 20,00%
Estadual 20 25,00% 25,00% 20,00% 0,00% 30,00%
Meio Médio
Regional 12 25,00% 50,00% 8,30% 8,30% 8,30%
Estadual 30 40,00% 23,30% 10,00% 10,00% 16,70%
Médio
Regional 14 35,70% 35,70% 21,40% 0,00% 7,10%
Estadual 20 45,00% 15,00% 35,00% 0,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 64,30% 7,10% 21,40% 0,00% 7,10%
Estadual 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 50,00% 0,00% 16,70% 0,00% 33,30%
Estadual 8 75,00% 0,00% 0,00% 12,50% 12,50%
201
TABELA A.56 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 3 4 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 38,50% 15,40% 19,20% 3,80% 23,10%
Estadual 40 27,50% 20,00% 17,50% 15,00% 20,00%
Ligeiro
Regional 46 34,80% 17,40% 30,40% 10,90% 6,50%
Estadual 32 15,60% 25,00% 18,80% 21,90% 18,80%
Meio Leve
Regional 85 38,80% 24,70% 10,60% 7,10% 18,80%
Estadual 40 27,50% 27,50% 7,50% 12,50% 25,00%
Leve
Regional 58 43,10% 17,20% 8,60% 5,20% 25,90%
Estadual 28 21,40% 25,00% 14,30% 14,30% 25,00%
Meio Médio
Regional 48 43,80% 25,00% 14,60% 4,20% 12,50%
Estadual 24 37,50% 20,80% 16,70% 0,00% 25,00%
Médio
Regional 42 28,60% 21,40% 16,70% 11,90% 21,40%
Estadual 22 40,90% 45,50% 9,10% 0,00% 4,50%
Meio Pesado
Regional 6 50,00% 16,70% 16,70% 16,70% 0,00%
Estadual 18 38,90% 16,70% 16,70% 0,00% 27,80%
Pesado
Regional 2 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 50,00%
Estadual 5 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 60,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 26,90% 7,70% 23,10% 15,40% 26,90%
Estadual 43 51,20% 30,20% 7,00% 9,30% 2,30%
Ligeiro
Regional 24 33,30% 29,20% 16,70% 12,50% 8,30%
Estadual 33 42,40% 12,10% 15,20% 9,10% 21,20%
Meio Leve
Regional 50 38,00% 20,00% 16,00% 12,00% 14,00%
Estadual 50 46,00% 8,00% 10,00% 8,00% 28,00%
Leve
Regional 40 45,00% 22,50% 12,50% 2,50% 17,50%
Estadual 44 65,90% 15,90% 6,80% 2,30% 9,10%
Meio Médio
Regional 48 43,80% 20,80% 12,50% 10,40% 12,50%
Estadual 46 32,60% 39,10% 13,00% 4,30% 10,90%
Médio
Regional 10 40,00% 10,00% 20,00% 20,00% 10,00%
Estadual 42 31,00% 26,20% 7,10% 7,10% 28,60%
Meio Pesado
Regional 28 25,00% 32,10% 17,90% 3,60% 21,40%
Estadual 28 35,70% 21,40% 21,40% 10,70% 10,70%
Pesado
Regional 36 33,30% 38,90% 8,30% 2,80% 16,70%
Estadual 39 38,50% 15,40% 23,10% 7,70% 15,40%
202
TABELA A.57 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 31,30% 68,80%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 46,20% 53,80%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 23,10% 76,90%
Leve
Regional 22 18,20% 81,80%
Estadual 24 50,00% 50,00%
Meio Médio
Regional 22 27,30% 72,70%
Estadual 28 50,00% 50,00%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 45,00% 55,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 59,10% 40,90%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 28,60% 71,40%
Leve
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 36,40% 63,60%
Médio
Regional 4 0,00% 100,00%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 66,70% 33,30%
203
TABELA A.58 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 41,70% 58,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 20,00% 80,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 14,30% 85,70%
Leve
Regional 24 45,80% 54,20%
Estadual 10 20,00% 80,00%
Meio Médio
Regional 26 46,20% 53,80%
Estadual 8 37,50% 62,50%
Médio
Regional 12 50,00% 50,00%
Estadual 6 16,70% 83,30%
Meio Pesado
Regional 2 37,50% 62,50%
Estadual 4 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 6 33,30% 66,70%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 40,00% 60,00%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 38,90% 61,10%
Meio Leve
Regional 6 16,70% 83,30%
Estadual 33 30,30% 69,70%
Leve
Regional 10 60,00% 40,00%
Estadual 28 42,90% 57,10%
Meio Médio
Regional 26 38,50% 61,50%
Estadual 24 41,70% 58,30%
Médio
Regional 10 40,00% 60,00%
Estadual 15 33,30% 66,70%
Meio Pesado
Regional 2 0,00% 100,00%
Estadual 18 38,90% 61,10%
Pesado
Regional 12 33,30% 66,70%
Estadual 18 44,40% 55,60%
204
TABELA A.59 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 70,00% 20,00% 10,00%
Estadual 26 73,10% 11,50% 15,40%
Ligeiro
Regional 22 81,80% 18,20% 0,00%
Estadual 22 77,30% 13,60% 9,10%
Meio Leve
Regional 18 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 17 82,40% 0,00% 17,60%
Leve
Regional 28 92,90% 0,00% 7,10%
Estadual 22 95,50% 4,50% 0,00%
Meio Médio
Regional 26 80,80% 11,50% 7,70%
Estadual 28 89,30% 10,70% 0,00%
Médio
Regional 26 92,30% 7,70% 0,00%
Estadual 2 100,00% 0,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 12,50% 12,50%
Estadual 38 78,90% 13,20% 7,90%
Pesado
Regional 30 93,30% 3,30% 3,30%
Estadual 28 89,30% 7,10% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 75,00% 4,20% 20,80%
Estadual 26 53,80% 19,20% 26,90%
Ligeiro
Regional 24 45,80% 33,30% 20,80%
Estadual 16 75,00% 12,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 28 50,00% 39,30% 10,70%
Estadual 20 60,00% 20,00% 20,00%
Leve
Regional 65 67,70% 13,80% 18,50%
Estadual 20 65,00% 10,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 12 50,00% 16,70% 33,30%
Estadual 30 56,70% 20,00% 23,30%
Médio
Regional 14 64,30% 21,40% 14,30%
Estadual 20 70,00% 10,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 14 92,90% 7,10% 0,00%
Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 33,30% 50,00% 16,70%
Estadual 8 50,00% 12,50% 37,50%
205
TABELA A.60 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 57,70% 30,80% 11,50%
Estadual 40 65,00% 15,00% 20,00%
Ligeiro
Regional 46 76,10% 13,00% 10,90%
Estadual 32 59,40% 18,80% 21,90%
Meio Leve
Regional 85 70,60% 12,90% 16,50%
Estadual 40 70,00% 10,00% 20,00%
Leve
Regional 58 72,40% 13,80% 13,80%
Estadual 28 60,70% 14,30% 25,00%
Meio Médio
Regional 48 56,30% 27,10% 16,70%
Estadual 24 54,20% 12,50% 33,30%
Médio
Regional 42 54,80% 31,00% 14,30%
Estadual 22 68,20% 18,20% 13,60%
Meio Pesado
Regional 6 16,70% 50,00% 33,30%
Estadual 18 66,70% 16,70% 16,70%
Pesado
Regional 2 0,00% 100,00% 0,00%
Estadual 5 100,00% 0,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 46,20% 30,80% 23,10%
Estadual 43 37,20% 46,50% 16,30%
Ligeiro
Regional 24 70,80% 8,30% 20,80%
Estadual 33 39,40% 39,40% 21,20%
Meio Leve
Regional 50 70,00% 20,00% 10,00%
Estadual 50 36,00% 38,00% 26,00%
Leve
Regional 40 57,50% 25,00% 17,50%
Estadual 44 54,50% 29,50% 15,90%
Meio Médio
Regional 48 72,90% 16,70% 10,40%
Estadual 46 37,00% 45,70% 17,40%
Médio
Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%
Estadual 42 33,30% 26,20% 40,50%
Meio Pesado
Regional 28 64,30% 10,70% 25,00%
Estadual 28 28,60% 25,00% 46,40%
Pesado
Regional 36 69,40% 19,40% 11,10%
Estadual 39 53,80% 20,50% 25,60%
206
TABELA A.61 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 68,80% 31,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 80,80% 19,20%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 92,30% 7,70%
Leve
Regional 22 81,80% 18,20%
Estadual 24 95,80% 4,20%
Meio Médio
Regional 22 68,20% 31,80%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 10 60,00% 40,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 72,70% 27,30%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 8 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 58,30% 41,70%
207
TABELA A.62 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício)para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 57,10% 42,90%
Leve
Regional 24 54,20% 45,80%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Médio
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Médio
Regional 12 66,70% 33,30%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 16,70% 83,30%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 53,30% 46,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 33 45,50% 54,50%
Leve
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 28 35,70% 64,30%
Meio Médio
Regional 26 57,70% 42,30%
Estadual 24 50,00% 50,00%
Médio
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 15 40,00% 60,00%
Meio Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 44,40% 55,60%
Pesado
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 18 27,80% 72,20%
208
TABELA A.63 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Ligeiro
Regional 22 95,50% 4,50%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 18 83,30% 16,70%
Estadual 17 88,20% 11,80%
Leve
Regional 28 96,40% 3,60%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Meio Médio
Regional 26 88,50% 11,50%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Médio
Regional 26 100,00% 0,00%
Estadual 2 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 25,00%
Estadual 38 94,70% 5,30%
Pesado
Regional 30 90,00% 10,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 83,30% 16,70%
Estadual 26 92,30% 7,70%
Ligeiro
Regional 24 87,50% 12,50%
Estadual 16 81,30% 18,80%
Meio Leve
Regional 28 82,10% 17,90%
Estadual 20 100,00% 0,00%
Leve
Regional 65 89,20% 10,80%
Estadual 20 95,00% 5,00%
Meio Médio
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 30 86,70% 13,30%
Médio
Regional 14 78,60% 21,40%
Estadual 20 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 14 85,70% 14,30%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
209
TABELA A.64 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 40 92,50% 7,50%
Ligeiro
Regional 46 97,80% 2,20%
Estadual 32 96,90% 3,10%
Meio Leve
Regional 85 94,10% 5,90%
Estadual 40 87,50% 12,50%
Leve
Regional 58 86,20% 13,80%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Meio Médio
Regional 48 89,60% 10,40%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Médio
Regional 42 97,60% 2,40%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Meio Pesado
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 18 94,40% 5,60%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 5 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 96,20% 3,80%
Estadual 43 93,00% 7,00%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 33 93,90% 6,10%
Meio Leve
Regional 50 82,00% 18,00%
Estadual 50 92,00% 8,00%
Leve
Regional 40 92,50% 7,50%
Estadual 44 93,20% 6,80%
Meio Médio
Regional 48 89,60% 10,40%
Estadual 46 91,30% 8,70%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 42 92,90% 7,10%
Meio Pesado
Regional 28 89,30% 10,70%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Pesado
Regional 36 88,90% 11,10%
Estadual 39 94,90% 5,10%
210
TABELA A.65 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para para o sexo feminino das classe pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Leve
Regional 22 95,50% 4,50%
Estadual 24 91,70% 8,30%
Meio Médio
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 28 85,70% 14,30%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 81,80% 18,20%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 100,00% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 81,80% 18,20%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
211
TABELA A.66 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 24 83,30% 16,70%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Médio
Regional 26 80,80% 19,20%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Médio
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 97,00% 3,00%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Meio Médio
Regional 26 100,00% 0,00%
Estadual 24 100,00% 0,00%
Médio
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 15 80,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 18 88,90% 11,10%
212
TABELA A.67– Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe pré-juvenil.
N KOKA YUKO WAZARI IPPON
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 10 10% 20% 10% 30%
Ligeiro 22 9% 23% 14% 27%
Meio leve 18 0% 22% 11% 28%
Leve 28 7% 21% 4% 25%
Meio Médio 26 0% 15% 12% 27%
Médio 26 8% 15% 8% 27%
Meio Pesado 8 25% 13% 0% 25%
Pesado 30 10% 13% 7% 37%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 22 5% 18% 14% 14%
Meio Médio 22 27% 14% 9% 14%
Médio 4 0% 25% 0% 25%
Meio Pesado
Pesado 6 0% 50% 0% 0%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 8% 27% 12% 23%
Ligeiro 22 5% 14% 23% 23%
Meio leve 17 12% 41% 0% 24%
Leve 22 14% 27% 9% 18%
Meio Médio 28 14% 29% 4% 18%
Médio 2 50% 50% 50% 0%
Meio Pesado 38 5% 8% 11% 29%
Pesado 28 4% 4% 4% 46%
Fe
min
ino
Super ligeiro 16 13% 25% 19% 19%
Ligeiro 26 0% 27% 15% 35%
Meio leve 26 12% 23% 8% 31%
Leve 24 21% 25% 13% 25%
Meio Médio 28 7% 25% 11% 18%
Médio 20 10% 20% 15% 20%
Meio Pesado 22 5% 5% 14% 32%
Pesado 14 0% 7% 14% 50%
213
TABELA A.68 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe juvenil.
N KOKA YUKO WAZARI IPPON
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 24 8% 38% 17% 33%
Ligeiro 24 0% 17% 25% 29%
Meio leve 28 14% 39% 11% 21%
Leve 65 5% 20% 5% 31%
Meio Médio 12 0% 50% 17% 42%
Médio 14 14% 14% 14% 29%
Meio Pesado 14 7% 7% 0% 43%
Pesado 6 0% 0% 0% 50%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 10 20% 20% 10% 40%
Meio Médio 2 0% 50% 0% 50%
Médio 4 25% 0% 0% 25%
Meio Pesado 4 0% 0% 0% 50%
Pesado 2 0% 50% 0% 50%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 12% 8% 8% 27%
Ligeiro 16 13% 19% 6% 38%
Meio leve 20 10% 25% 15% 25%
Leve 20 25% 15% 0% 35%
Meio Médio 30 10% 17% 0% 40%
Médio 20 15% 20% 15% 35%
Meio Pesado 22 0% 14% 9% 36%
Pesado 8 13% 25% 0% 38%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 8 0% 0% 0% 25%
Meio leve 14 14% 21% 21% 21%
Leve 8 0% 13% 13% 38%
Meio Médio 22 9% 14% 14% 27%
Médio 10 0% 20% 10% 30%
Meio Pesado 8 0% 25% 25% 25%
Pesado 12 8% 17% 8% 42%
214
TABELA A.69 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe júnior.
N KOKA YUKO WAZARI IPPON
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 15% 31% 15% 35%
Ligeiro 46 7% 22% 11% 33%
Meio leve 85 2% 20% 7% 34%
Leve 58 12% 22% 12% 34%
Meio Médio 48 8% 4% 4% 40%
Médio 42 10% 21% 12% 26%
Meio Pesado 6 17% 17% 0% 50%
Pesado 2 50% 50% 0% 0%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 0
Meio leve 0
Leve 24 13% 29% 17% 33%
Meio Médio 26 12% 15% 12% 38%
Médio 12 0% 25% 8% 33%
Meio Pesado 2 13% 13% 25% 25%
Pesado 6 0% 33% 17% 33%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 40 5% 23% 13% 38%
Ligeiro 32 9% 38% 3% 34%
Meio leve 40 10% 20% 8% 28%
Leve 28 4% 29% 0% 29%
Meio Médio 24 8% 25% 8% 29%
Médio 22 0% 9% 9% 41%
Meio Pesado 18 6% 17% 22% 22%
Pesado 5 0% 40% 20% 20%
Fe
min
ino
Super ligeiro 12 8% 17% 25% 8%
Ligeiro 10 20% 40% 10% 20%
Meio leve 14 14% 0% 7% 36%
Leve 10 30% 10% 10% 30%
Meio Médio 8 13% 25% 13% 38%
Médio 6 0% 33% 17% 17%
Meio Pesado 4 0% 25% 0% 50%
Pesado 6 0% 17% 17% 50%
215
TABELA A.70 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação - classe sênior.
N KOKA YUKO WAZARI IPPON
Re
gio
nal
Ma
scu
lino
Super ligeiro 26 0% 15% 12% 27%
Ligeiro 24 4% 17% 8% 38%
Meio leve 50 10% 20% 18% 28%
Leve 40 10% 23% 20% 18%
Meio Médio 48 6% 15% 6% 40%
Médio 10 10% 10% 20% 30%
Meio Pesado 28 18% 25% 11% 32%
Pesado 36 6% 17% 3% 36%
Fe
min
ino
Super ligeiro 0
Ligeiro 2 0% 0% 0% 50%
Meio leve 6 0% 0% 0% 50%
Leve 10 0% 10% 0% 50%
Meio Médio 26 15% 19% 8% 46%
Médio 10 0% 20% 20% 30%
Meio Pesado 2 0% 50% 0% 0%
Pesado 12 0% 17% 8% 42%
Est
ad
ual
Ma
scu
lino
Super ligeiro 43 5% 12% 7% 35%
Ligeiro 33 3% 21% 6% 24%
Meio leve 50 10% 24% 10% 20%
Leve 44 5% 16% 11% 30%
Meio Médio 46 9% 24% 7% 28%
Médio 42 12% 21% 2% 31%
Meio Pesado 28 14% 43% 7% 25%
Pesado 39 5% 8% 10% 23%
Fe
min
ino
Super ligeiro 15 0% 7% 7% 27%
Ligeiro 18 0% 28% 0% 50%
Meio leve 33 3% 15% 15% 33%
Leve 28 11% 32% 7% 29%
Meio Médio 24 8% 21% 0% 29%
Médio 15 7% 40% 7% 27%
Meio Pesado 18 6% 17% 6% 17%
Pesado 18 6% 22% 6% 33%
216
TABELA A.71 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 26 92,30% 7,70%
Ligeiro
Regional 22 90,90% 9,10%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Meio Leve
Regional 18 100,00% 0,00%
Estadual 17 88,20% 11,80%
Leve
Regional 28 92,90% 7,10%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Meio Médio
Regional 26 100,00% 0,00%
Estadual 28 85,70% 14,30%
Médio
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 2 50,00% 50,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 25,00%
Estadual 38 94,70% 5,30%
Pesado
Regional 30 90,00% 10,00%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Ligeiro
Regional 24 100,00% 0,00%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Meio Leve
Regional 28 85,70% 14,30%
Estadual 20 90,00% 10,00%
Leve
Regional 65 95,40% 4,60%
Estadual 20 75,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 30 90,00% 10,00%
Médio
Regional 14 85,70% 14,30%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 14 92,90% 7,10%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
217
TABELA A.72 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 40 95,00% 5,00%
Ligeiro
Regional 46 93,50% 6,50%
Estadual 32 90,60% 9,40%
Meio Leve
Regional 85 97,60% 2,40%
Estadual 40 90,00% 10,00%
Leve
Regional 58 87,90% 12,10%
Estadual 28 96,40% 3,60%
Meio Médio
Regional 47 91,50% 8,50%
Estadual 24 91,70% 8,30%
Médio
Regional 42 90,50% 9,50%
Estadual 22 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 18 94,40% 5,60%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 5 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 100,00% 0,00%
Estadual 43 95,30% 4,70%
Ligeiro
Regional 24 95,80% 4,20%
Estadual 33 97,00% 3,00%
Meio Leve
Regional 50 90,00% 10,00%
Estadual 50 90,00% 10,00%
Leve
Regional 40 90,00% 10,00%
Estadual 44 95,50% 4,50%
Meio Médio
Regional 48 93,80% 6,30%
Estadual 46 91,30% 8,70%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 42 88,10% 11,90%
Meio Pesado
Regional 28 82,10% 17,90%
Estadual 28 85,70% 14,30%
Pesado
Regional 36 94,40% 5,60%
Estadual 39 94,90% 5,10%
218
TABELA A.73 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 87,50% 12,50%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 88,50% 11,50%
Leve
Regional 22 95,50% 4,50%
Estadual 24 79,20% 20,80%
Meio Médio
Regional 22 72,70% 27,30%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 100,00% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 9,10%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
219
TABELA A.74 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Leve
Regional 24 87,50% 12,50%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Médio
Regional 26 88,50% 11,50%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Médio
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 6 100,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 100,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 97,00% 3,00%
Leve
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 28 89,30% 10,70%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 24 91,70% 8,30%
Médio
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 94,40% 5,60%
Pesado
Regional 12 100,00% 0,00%
Estadual 18 94,40% 5,60%
220
TABELA A.75– Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 80,00% 20,00% 0,00%
Estadual 26 73,10% 26,90% 0,00%
Ligeiro
Regional 22 77,30% 22,70% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60% 0,00%
Meio Leve
Regional 18 77,80% 16,70% 5,60%
Estadual 17 58,80% 29,40% 11,80%
Leve
Regional 28 78,60% 17,90% 3,60%
Estadual 22 72,70% 22,70% 4,50%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%
Estadual 28 71,40% 14,30% 14,30%
Médio
Regional 26 84,60% 7,70% 7,70%
Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 87,50% 12,50% 0,00%
Estadual 38 92,10% 7,90% 0,00%
Pesado
Regional 30 86,70% 13,30% 0,00%
Estadual 28 96,40% 3,60% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 62,50% 33,30% 4,20%
Estadual 26 92,30% 7,70% 0,00%
Ligeiro
Regional 24 83,30% 8,30% 8,30%
Estadual 16 81,30% 18,80% 0,00%
Meio Leve
Regional 28 60,70% 35,70% 3,60%
Estadual 20 75,00% 20,00% 5,00%
Leve
Regional 65 80,00% 13,80% 6,20%
Estadual 20 85,00% 10,00% 5,00%
Meio Médio
Regional 12 50,00% 50,00% 0,00%
Estadual 30 83,30% 13,30% 3,30%
Médio
Regional 14 85,70% 14,30% 0,00%
Estadual 20 80,00% 15,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 92,90% 0,00% 7,10%
Estadual 22 86,40% 9,10% 4,50%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 75,00% 25,00% 0,00%
221
TABELA A.76 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes jûnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 69,20% 23,10% 7,70%
Estadual 40 77,50% 20,00% 2,50%
Ligeiro
Regional 46 78,30% 15,20% 6,50%
Estadual 32 62,50% 31,30% 6,30%
Meio Leve
Regional 85 80,00% 16,50% 3,50%
Estadual 40 80,00% 20,00% 0,00%
Leve
Regional 58 77,60% 20,70% 1,70%
Estadual 28 71,40% 21,40% 7,10%
Meio Médio
Regional 47 95,70% 4,30% 0,00%
Estadual 24 75,00% 25,00% 0,00%
Médio
Regional 42 78,60% 16,70% 4,80%
Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%
Meio Pesado
Regional 6 83,30% 0,00% 16,70%
Estadual 18 83,30% 16,70% 0,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00% 0,00%
Estadual 5 60,00% 20,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 84,60% 15,40% 0,00%
Estadual 43 88,40% 9,30% 2,30%
Ligeiro
Regional 24 83,30% 16,70% 0,00%
Estadual 33 78,80% 12,10% 9,10%
Meio Leve
Regional 50 80,00% 14,00% 6,00%
Estadual 50 76,00% 22,00% 2,00%
Leve
Regional 40 77,50% 20,00% 2,50%
Estadual 44 84,10% 13,60% 2,30%
Meio Médio
Regional 48 85,40% 10,40% 4,20%
Estadual 46 76,10% 23,90% 0,00%
Médio
Regional 10 90,00% 10,00% 0,00%
Estadual 42 78,60% 21,40% 0,00%
Meio Pesado
Regional 28 75,00% 21,40% 3,60%
Estadual 28 57,10% 42,90% 0,00%
Pesado
Regional 36 83,30% 11,10% 5,60%
Estadual 39 92,30% 5,10% 2,60%
222
TABELA A.77 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 73,10% 26,90%
Meio Leve
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 26 76,90% 23,10%
Leve
Regional 22 81,80% 18,20%
Estadual 24 75,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 28 75,00% 25,00%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 20 80,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 95,50% 4,50%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
223
TABELA A.78 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 83,30% 16,70%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 60,00% 40,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 100,00% 0,00%
Leve
Regional 24 70,80% 29,20%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Médio
Regional 26 84,60% 15,40%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Médio
Regional 12 75,00% 25,00%
Estadual 6 66,70% 33,30%
Meio Pesado
Regional 2 87,50% 12,50%
Estadual 4 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 72,20% 27,80%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 84,80% 15,20%
Leve
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 28 67,90% 32,10%
Meio Médio
Regional 26 80,80% 19,20%
Estadual 24 79,20% 20,80%
Médio
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 15 60,00% 40,00%
Meio Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Pesado
Regional 12 83,30% 16,70%
Estadual 18 77,80% 22,20%
224
TABELA A.79 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 90,00% 0,00% 10,00%
Estadual 26 88,50% 7,70% 3,80%
Ligeiro
Regional 22 86,40% 4,50% 9,10%
Estadual 22 77,30% 18,20% 4,50%
Meio Leve
Regional 18 88,90% 11,10% 0,00%
Estadual 17 100,00% 0,00% 0,00%
Leve
Regional 28 96,40% 3,60% 0,00%
Estadual 22 90,90% 0,00% 9,10%
Meio Médio
Regional 26 88,50% 7,70% 3,80%
Estadual 28 96,40% 0,00% 3,60%
Médio
Regional 26 92,30% 0,00% 7,70%
Estadual 2 50,00% 50,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 38 89,50% 7,90% 2,60%
Pesado
Regional 30 93,30% 3,30% 3,30%
Estadual 28 96,40% 3,60% 0,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 83,30% 8,30% 8,30%
Estadual 26 92,30% 3,80% 3,80%
Ligeiro
Regional 24 75,00% 20,80% 4,20%
Estadual 16 93,80% 0,00% 6,30%
Meio Leve
Regional 28 89,30% 7,10% 3,60%
Estadual 20 85,00% 5,00% 10,00%
Leve
Regional 65 95,40% 1,50% 3,10%
Estadual 20 100,00% 0,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 12 83,30% 16,70% 0,00%
Estadual 30 100,00% 0,00% 0,00%
Médio
Regional 14 85,70% 14,30% 0,00%
Estadual 20 85,00% 10,00% 5,00%
Meio Pesado
Regional 14 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%
Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00% 0,00%
225
TABELA A.80 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 2
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 84,60% 11,50% 3,80%
Estadual 40 87,50% 12,50% 0,00%
Ligeiro
Regional 46 89,10% 6,50% 4,30%
Estadual 32 96,90% 3,10% 0,00%
Meio Leve
Regional 85 92,90% 5,90% 1,20%
Estadual 40 92,50% 5,00% 2,50%
Leve
Regional 58 87,90% 8,60% 3,40%
Estadual 28 100,00% 0,00% 0,00%
Meio Médio
Regional 47 95,70% 2,10% 2,10%
Estadual 24 91,70% 8,30% 0,00%
Médio
Regional 42 88,10% 11,90% 0,00%
Estadual 22 90,90% 4,50% 4,50%
Meio Pesado
Regional 6 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 18 77,80% 16,70% 5,60%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00% 0,00%
Estadual 5 80,00% 20,00% 0,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 88,50% 7,70% 3,80%
Estadual 43 93,00% 4,70% 2,30%
Ligeiro
Regional 24 91,70% 8,30% 0,00%
Estadual 33 93,90% 6,10% 0,00%
Meio Leve
Regional 50 82,00% 14,00% 4,00%
Estadual 50 90,00% 2,00% 8,00%
Leve
Regional 40 80,00% 10,00% 10,00%
Estadual 44 88,60% 11,40% 0,00%
Meio Médio
Regional 48 93,80% 2,10% 4,20%
Estadual 46 93,50% 6,50% 0,00%
Médio
Regional 10 80,00% 10,00% 10,00%
Estadual 42 97,60% 2,40% 0,00%
Meio Pesado
Regional 28 89,30% 7,10% 3,60%
Estadual 28 92,90% 7,10% 0,00%
Pesado
Regional 36 97,20% 2,80% 0,00%
Estadual 39 89,70% 10,30% 0,00%
226
TABELA A.81 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 81,30% 18,80%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 84,60% 15,40%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 92,30% 7,70%
Leve
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 24 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 22 90,90% 9,10%
Estadual 28 89,30% 10,70%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 20 85,00% 15,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 85,70% 14,30%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 10 90,00% 10,00%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Meio Médio
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 22 86,40% 13,60%
Médio
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Pesado
Regional 4 100,00% 0,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
227
TABELA A.82 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1 ou mais
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 75,00% 25,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 92,90% 7,10%
Leve
Regional 24 83,30% 16,70%
Estadual 10 90,00% 10,00%
Meio Médio
Regional 26 88,50% 11,50%
Estadual 8 87,50% 12,50%
Médio
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Meio Pesado
Regional 2 75,00% 25,00%
Estadual 4 100,00% 0,00%
Pesado
Regional 6 83,30% 16,70%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Ligeiro
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 100,00% 0,00%
Meio Leve
Regional 6 100,00% 0,00%
Estadual 33 84,80% 15,20%
Leve
Regional 10 100,00% 0,00%
Estadual 28 92,90% 7,10%
Meio Médio
Regional 26 92,30% 7,70%
Estadual 24 100,00% 0,00%
Médio
Regional 10 80,00% 20,00%
Estadual 15 93,30% 6,70%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 94,40% 5,60%
Pesado
Regional 12 91,70% 8,30%
Estadual 18 94,40% 5,60%
228
TABELA A.83 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 26 76,90% 23,10%
Ligeiro
Regional 22 72,70% 27,30%
Estadual 22 77,30% 22,70%
Meio Leve
Regional 18 72,20% 27,80%
Estadual 17 76,50% 23,50%
Leve
Regional 28 75,00% 25,00%
Estadual 22 81,80% 18,20%
Meio Médio
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Médio
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 2 100,00% 0,00%
Meio Pesado
Regional 8 75,00% 25,00%
Estadual 38 71,10% 28,90%
Pesado
Regional 30 63,30% 36,70%
Estadual 28 53,60% 46,40%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 24 66,70% 33,30%
Estadual 26 73,10% 26,90%
Ligeiro
Regional 24 70,80% 29,20%
Estadual 16 62,50% 37,50%
Meio Leve
Regional 28 78,60% 21,40%
Estadual 20 75,00% 25,00%
Leve
Regional 65 69,20% 30,80%
Estadual 20 65,00% 35,00%
Meio Médio
Regional 12 58,30% 41,70%
Estadual 30 60,00% 40,00%
Médio
Regional 14 71,40% 28,60%
Estadual 20 65,00% 35,00%
Meio Pesado
Regional 14 57,10% 42,90%
Estadual 22 63,60% 36,40%
Pesado
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
229
TABELA A.84 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1
Júnior
Super ligeiro
Regional 26 65,40% 34,60%
Estadual 40 62,50% 37,50%
Ligeiro
Regional 46 67,40% 32,60%
Estadual 32 65,60% 34,40%
Meio Leve
Regional 85 65,90% 34,10%
Estadual 40 72,50% 27,50%
Leve
Regional 58 65,50% 34,50%
Estadual 28 71,40% 28,60%
Meio Médio
Regional 47 59,60% 40,40%
Estadual 24 70,80% 29,20%
Médio
Regional 42 73,80% 26,20%
Estadual 22 59,10% 40,90%
Meio Pesado
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 18 77,80% 22,20%
Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 5 80,00% 20,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 26 73,10% 26,90%
Estadual 43 65,10% 34,90%
Ligeiro
Regional 24 62,50% 37,50%
Estadual 33 75,80% 24,20%
Meio Leve
Regional 50 72,00% 28,00%
Estadual 50 80,00% 20,00%
Leve
Regional 40 82,50% 17,50%
Estadual 44 70,50% 29,50%
Meio Médio
Regional 48 60,40% 39,60%
Estadual 46 71,70% 28,30%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 42 69,00% 31,00%
Meio Pesado
Regional 28 67,90% 32,10%
Estadual 28 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 36 63,90% 36,10%
Estadual 39 76,90% 23,10%
230
TABELA A.85 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1
Pré Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 16 81,30% 18,80%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 26 65,40% 34,60%
Meio Leve
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 26 69,20% 30,80%
Leve
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 24 75,00% 25,00%
Meio Médio
Regional 22 86,40% 13,60%
Estadual 28 82,10% 17,90%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 20 80,00% 20,00%
Meio Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 22 68,20% 31,80%
Pesado
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 50,00% 50,00%
Juvenil
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 0 0,00% 0,00%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 78,60% 21,40%
Leve
Regional 10 60,00% 40,00%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Meio Médio
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 22 72,70% 27,30%
Médio
Regional 4 75,00% 25,00%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Pesado
Regional 4 50,00% 50,00%
Estadual 8 75,00% 25,00%
Pesado
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 12 58,30% 41,70%
231
TABELA A.86 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes júnior e sênior.
Classe Categoria Nível da
competição N 0 1
Júnior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 12 91,70% 8,30%
Ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 10 80,00% 20,00%
Meio Leve
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 14 64,30% 35,70%
Leve
Regional 24 66,70% 33,30%
Estadual 10 70,00% 30,00%
Meio Médio
Regional 26 61,50% 38,50%
Estadual 8 62,50% 37,50%
Médio
Regional 12 66,70% 33,30%
Estadual 6 83,30% 16,70%
Meio Pesado
Regional 2 75,00% 25,00%
Estadual 4 50,00% 50,00%
Pesado
Regional 6 66,70% 33,30%
Estadual 6 50,00% 50,00%
Sênior
Super ligeiro
Regional 0 0,00% 0,00%
Estadual 15 73,30% 26,70%
Ligeiro
Regional 2 50,00% 50,00%
Estadual 18 50,00% 50,00%
Meio Leve
Regional 6 50,00% 50,00%
Estadual 33 66,70% 33,30%
Leve
Regional 10 50,00% 50,00%
Estadual 28 71,40% 28,60%
Meio Médio
Regional 26 53,80% 46,20%
Estadual 24 70,80% 29,20%
Médio
Regional 10 70,00% 30,00%
Estadual 15 73,30% 26,70%
Meio Pesado
Regional 2 100,00% 0,00%
Estadual 18 83,30% 16,70%
Pesado
Regional 12 58,30% 41,70%
Estadual 18 66,70% 33,30%