a Ética do judô

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  • 8/12/2019 A tica do Jud

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    Federao Pernambucana de Jud Jaciano Delmiro da Silva5 DanEXAME DE FAIXA PRETA E GRAUS SUPERIORES A TICA DO JUD_______________________________________________________________________________________________

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    SUMRIO

    I. NASCIMENTO DO FUNDADOR DO JUDSHIHAN JIGORO KANO...... 03

    II. HISTRICO.......................................................................................................... 04

    III. VANTAGENS....................................................................................................... 07

    IV. PRINCPIO DO JUD.......................................................................................... 08

    V. ELEMENTOS BSICOS DA TICA DO JUD................................................ 08

    VI. O QUE O JUDOKA DEVE SABER..................................................................... 11

    VII. O ESPRITO DO JUD........................................................................................ 11

    VIII. CDIGO MORAL................................................................................................ 14

    IX. GLOSSRIO DE PALAVRAS JAPONESAS USADAS NO JUDO.................. 15

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................. 26

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    A TICA DO JUD

    I. tica a cincia do comportamentomoral dos homens em sociedade.

    II. tica o conjunto de normas decomportamento e formas de vidaatravs do qual o homem tende arealizar o valor do bem.

    (NALINI, Jos Renato)

    I. NASCIMENTO DO FUNDADOR DO JUDSHIHAN JIGORO KANO

    Nascido em 28 de outubro de 1860, em Mikage, distrito de Hiogo, o filho de

    Jirosaku Mareshiba Kano, Jigoro Kano com apenas onze anos de idade transferiu-se para

    Kioto a fim de estudar o idioma ingls, ento indispensvel para o progresso em qualquer

    sentido e que, o possibilitou, mais tarde, a tornar-se professor e tradutor dessa lngua e

    ainda, montar sua prpria escola em Tquio.

    Galgou um a um os degraus da Escala Imperial Japonesa, chegando ao dcimo

    segundo grau (Dan) aps sua morte, ocorrida em 04 de maio de 1938, aos 77 anos de

    idade, quando voltava do Cairo, onde participou da Assembleia Geral do Comit

    Internacional dos Jogos Olmpicos.

    Era de baixa estatura, medindo 1,50 metros e seu peso, proporcional a altura, no ia

    alm dos 50 quilos. Aos dezessete anos, teve seu primeiro professor, mestre Fukuda, da

    escola Corao de Salgueiro. Depois o mestre Isso, e ainda o mestre Likubo.

    Buscou conhecimento tambm em outras escolas e estilos de luta, estudando com

    persistncia, o que lhe permitiu um pouco mais tarde formar um conjunto de tcnicas,

    regras e princpios que viriam a constituir o Jud que atualmente conhecemos.

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    Formou-se em Letras e Cincias Estticas e Morais pela Universidade Imperial de

    Tquio em 1882, ano em que fundou sua escola de luta, o Kodokan. Na qual pretendeu

    impulsionar um novo mtodo de luta, mais esportiva, mais intuitiva, mais segura e sem os

    segredos que impediam uma divulgao generalizada, para que todos pudessem usufruir,

    desde as crianas at os adultos de idade mais avanada.

    Sua vida no ficou conhecida, nem marcada e no atingiu notoriedade apenas

    atravs do Jiu-Jitsu e do Jud.

    A sua cultura lhe possibilitou galgar altos postos no ensino, no esporte e no governo de

    seu pas. Foi professor, vice-presidente e reitor do Colgio dos Nobres, Adido do Ministro

    da Casa Imperial, Conselheiro do Ministro da Educao Nacional, Diretor da Escola

    Normal Superior e, ainda, Secretrio da Educao Nacional.

    Fundou sociedades e institutos para jovens e tambm o primeiro clube de baseball

    do Japo. Editou revistas, viajou para Europa e Amrica do Norte em misso cultural. Foi

    Diretor da Educao Primria, Presidente do Centro de Estudos das Artes Marciais e o

    primeiro japons a pertencer ao Comit Olmpico Internacional e, ainda, presidente da

    Federao Desportiva do Japo.

    Por introduzir o desporto e a Educao Fsica no plano educacional do Japo, fato

    suficiente para perpetuar seu nome como educador e esportista, Jigoro Kano recebe o

    galardo de Pai da Educao Fsica do Japo.

    II. HISTRICO

    Os primeiros indcios da utilizao pelo homem de algumas formas primitivas de luta

    individual e sem armas data de trs a quatro mil anos a.C., a partir da, os sinais tornam-se

    mais ntidos e numerosos, possibilitando uma avaliao mais segura e precisa que nosautorizem afirmar que praticamente todos os povos da remota Antiguidade j praticavam

    alguma forma de luta esportiva ou blica. Assim foram os hindus, os chineses, os povos da

    Europa, das Amricas e da sia, inclusive do Japo onde, segundo alguns historiadores,

    algumas formas de lutas j eram conhecidas cerca de dois mil anos a.C.

    Porm, at o sculo XVI as tcnicas eram ainda muito primitivas e pobres, havendo

    a partir desse sculo uma evoluo muito grande, principalmente em funo da

    intensificao do uso por parte dos "samurais" que, alm do aperfeioamento das

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    existentes, desenvolveram uma enorme quantidade de tcnicas novas que vieram

    enriquecer e consolidar o Jiu-Jitsu.

    No final do sculo XIX, mais precisamente em fins da dcada de setenta e incio da

    dcada de oitenta, Jigoro Kano inicia um estudo sistemtico das artes marciais, j com os

    olhos voltados para a montagem de sua prpria escola. Notava-o ento, o empirismo das

    escolas e dos mtodos da poca. Estas escolas estavam mais preocupadas com seus

    segredos e em ignorar os valores das outras do que, propriamente, progredir na busca da

    perfeio tcnica e moral. A rivalidade nunca foi to grande entre as escolas como nessa

    poca, procurando umas destrurem as outras a qualquer custo, servindo-se dos meios mais

    ilcitos, importando apenas a prpria sobrevivncia.

    Como vemos, a tica e a moral no existiam. I sto pr eocupou Ji goro Kano que

    colocou esta mesma tica e esta mesma retido moral como meios a serem alcanados.

    As tcnicas tambm no lhe satisfaziam pela pobreza, inexistncia de princpios

    pedaggicos e cientficos e ainda mais, pelos perigos que representavam, causando

    acidentes mais ou menos graves que impossibilitavam uma participao maior, mais ampla

    e generalizada com a qual sonhava. Assim retirou-se com alguns alunos para o templo

    budista de Eishosi onde estudou e analisou cientificamente as tcnicas de maior evidncia

    na poca, separando o que de bom havia e inventando quando necessrio. Gerando ento

    um novo mtodo pela fuso de tcnicas do antigo Jiu-Jitsu e dos princpios pedaggicos,

    morais e cientficos e, ainda, sem um perigo maior de acidentes.

    Esse foi um perodo de grandes provaes para Kano, pois lecionava no Colgio

    Gakushin e, mantinha ainda sua escola de Ingls. Para cobrir as despesas com seus alunos

    em no templo de Eishoji ( Templo Budista onde foi inicialmente fundado o KODOKAN),

    passava longas horas noite fazendo tradues. Nessa poca, todas as formas de luta e

    suas escolas eram vistas como uma espcie de reduto de marginais e no eram bem vistas

    pela sociedade, portanto Kano tinha, tambm, que sobrepor a essa discriminao.Ainda aluno do mestre Likubo, Jigoro Kano inicia a montagem de sua escola, o

    Kodokan, em fevereiro de 1882 e para isso convidou alguns alunos do colgio Gakushin e

    da sua escola de ingls, vrios do quais alojou no templo de Eishoji e os mantinha s suas

    expensas. O primeiro aluno foi Tomita, que estava sempre mo para Kano testar e

    aperfeioar as tcnicas que desenvolvia.

    A Tomita seguiram-se Yamashita, Shiro Saigo, Yokoyama, Nagaoka, Higashi,

    Nakashima e Arima.

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    O Kodokan crescia em tamanho, em virtudes e no respeito da sociedade. Para que assim

    continuasse, foram institudas algumas normas que os alunos prometiam seguir e por elas

    empenhavam sua palavra:

    Se for admitido no Kodokan, prometo no ensinar e nem divulgar os

    conhecimentos da arte que me ser ensinada, salvo com autorizao de

    meus mestres.

    No farei demonstraes pblicas com o fim de obter lucros.

    Minha conduta nunca ser de forma a comprometer e desacreditar o

    Kodokan.

    No abusarei e nem farei uso indevido dos conhecimentos que vier a

    ter.

    Quando o Mestre Jigoro Kano criou o Jud, tinha como objetivo mudar o mundo

    atravs do homem.

    Assim, ele idealizou uma forma de defesa que aproveita a agressividade do

    adversrio usando-a contra o mesmo. O Jud , portanto uma arte marcial meramente

    defensiva que tem como princpio filosfico: "Ceder para vencer".

    Por encerrar princpios filosficos em seus ensinamentos, o Jud no somente um

    esporte ou uma forma de defesa, mas sim, principalmente, um mtodo educacional eficaz

    que atua no comportamento e na formao de carter de crianas, adolescentes e adultos de

    ambos os sexos.

    Cair, derrubar, rolar e imobilizar, so alguns dos ensinamentos de uma aula de

    Jud, cujos efeitos atuam continuamente modificando o comportamento dos praticantes,

    principalmente na canalizao da agressividade, no desenvolvimento da autoconfiana, no

    relacionamento com outras pessoas e em grupo, e no autoconhecimento.

    O treinamento do UKEMI, alm de mecanizar os movimentos para cair sem semachucar, tem como objetivo relaxar o corpo e mostrar que, assim como no DOJO

    possvel cair sem se machucar e levantar de cabea erguida para a luta, assim tambm na

    vida.

    O UCHIKOMI permite o contato corpo a corpo, desinibindo e possibilitando uma

    troca de energia entre os praticantes, alm de treinar repetidamente uma tcnica de

    arremesso e de combate de solo.

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    O RANDORI prepara o atleta para a competio, treinando em movimento as

    tcnicas de Jud, desenvolvendo a autoconfiana e o saber ganhar ou perder.

    O DOJO uma extenso da vida onde praticando o Jud se aprende a viver melhor

    vencendo todos os obstculos.

    A palavra KIAI pode ser traduzida como "unio dos espritos". Ao KIAI atribudo

    o poder de concentrar o esprito do praticante a ponto de unir ao seu adversrio e de

    subjug-lo. utilizado no Jud, s vezes, acompanhado de um grito, tendo o poder de

    descontrolar o adversrio a ponto de parar completamente seu ataque e lan-lo ao solo.

    A palavra Jud significa JU Suave e DO Caminho, da ser o Jud chamado

    caminho suave.

    III. VANTAGENS

    - Faculdades Fsicas

    O Jud praticado sob a forma de esporte em todas as pocas do ano. Nunca

    perigoso ou brutal. Mulheres, homens de idade, jovens, meninos e meninas, todos podem

    pratic-lo.

    O Jud constitui a cultura fsica mais completa que se possa desejar, uma vez que todas as

    partes do corpo entram em ao de todos os modos, em todas as direes e se desenvolvem

    harmoniosamente, adquirindo fora e flexibilidade. Aquele que o pratica adquire

    igualmente inmeras formas de autodefesa que, algum dia, podero ser aplicadas para

    salvar a prpria vida ou de outra pessoa.

    O judoca adquire rapidamente um corpo livre e gil, completamente desenvolvido,

    prontamente utilizvel em todas as circunstncias.

    - Faculdades Morais e Mentais

    Um criterioso e regular treinamento provocam um sadio desenvolvimento das

    faculdades intelectuais e morais, um esprito de rpidos reflexos, habituado a agir com

    deciso, dotado de um juzo equilibrado e essencialmente prtico.

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    O esprito de tolerncia e de justia, assim como os domnios de si mesmo, so as

    caractersticas bsicas de um bom judoca.

    Por sua prpria natureza, o Jud proporciona aos que a ele se dedicam seriamente, o

    sentido exato do valor das coisas e de sua relatividade, uma seriedade e uma penetrao de

    esprito acima da mdia, que forjam o carter e afirmam a personalidade.

    IV. PRINCPIO DO JUD

    O princpio fundamental do Jud o equilbrio.

    H no corpo humano um eixo vertical onde ele se assenta que, uma vez inclinado

    ao lado, tende a perder o equilbrio para que todo o peso possa se unificar neste eixo

    vertical, assim desabando. baseado na gravidade. Explicando-se melhor, tomemos um

    copo comum. O copo permanece de p uma vez na linha da gravidade, inclinando-se e

    soltando-se, ele perder o equilbrio e cair.

    No homem, o centro de gravidade est situado em qualquer parte do corpo. O Jud

    ensina como deslocar o centro da gravidade.

    Quando um homem caminha, conforme d o passo, perde o equilbrio, mas a perna

    que vai para frente serve de suporte. Experimente anular o suporte: o homem desaba

    violentamente porque no conseguiu recuperar a linha da gravidade sobre si.

    O conhecimento do equilbrio, e como perturb-lo, o segredo do Jud.

    V. ELEMENTOS BSICOS DA TICA DO JUD

    Fundamentos so todos os elementos indispensveis formao do judocarelativamente tica do Jud, a disciplina a ser mantida no DOJ e, fora dele, a moral.

    PARA PRATICAR O JUD DEVEMOS OBEDECER AS SEGUINTES REGRAS

    O dojo um local onde purificamos e enriquecemos a mente e o esprito. Portanto,

    tal local deve ser preenchido com atitudes de respeito, gratido, e ajuda mtua. Ao adentrar

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    no dojo, percebe-se que todos se esforam para manter tais atitudes. Logo, estas devem ser

    praticadas com sinceridade.

    REGRAS SIMPLES DE COMPORTAMENTO

    O ato de inclinar-se uma forma apropriada de demonstrar gratido e humildade

    necessrias ao bom andamento do treino.

    Quando inclinar-se?

    o Ao entrar e sair do dojo;o Ao entrar e sair do tatame de treino;o Antes do treino, inclinar-se ao shomen e depois ao instrutor;o Aps o treino, inclinar-se ao sensei e depois ao shomem; eo Sempre que for pedir auxlio a algum.

    Guia geral de etiqueta:

    o O instrutor deve ser sempre tratado com respeito;o O instrutor deve ser sempre referido por "Sensei";o Procure no interromper o treino por razes desnecessrias. Se precisar

    perguntar algo, aguarde o momento adequado;

    o No chame ou interrompa o Sensei enquanto ele estiver ensinando;o No abandone o tatame durante o treino sem antes pedir autorizao ao

    Sensei;

    o No se deve conversar enquanto o Sensei demonstra alguma tcnica. Aotreinar com seu parceiro, procure conversar apenas o necessrio;

    o Se voc estiver no dojo, mas no no tatame, respeite o treino dos demaise fique em silncio. Convidados devem ser informados destas atitudes;

    o Ao receber instrues pessoalmente, permanea quieto at que o Senseicomplete sua explicao. Depois se incline e agradea;

    o inapropriado para um aluno (incluindo faixas pretas) oferecer instruoaos demais, a no ser que ele seja autorizado a auxiliar o Sensei. Este

    um ponto essencial para o seu desenvolvimento pessoal e deve ser

    seguido cuidadosamente;

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    o Quando o instrutor estiver ensinando um ponto, no procure ir alm, ano ser que voc seja autorizado a faz-lo;

    o No fique fazendo comparaes entre seu Sensei e outros. Cada instrutortem caractersticas nicas a serem compartilhadas;

    o Procure chegar sempre mais cedo para o treino;o Se voc chegar atrasado para o treino, aguarde do lado de fora do tatame

    at que o instrutor autorize-o a entrar;

    o Todos os alunos devem estar alinhados em posio antes do Senseiadentrar o tatame;

    o A posio formal de sentar-se no tatame seiza. Se voc tem algumferimento ou por alguma outra razo no pode sentar-se assim, explique

    ao Sensei e ele o autorizar a sentar-se com as pernas cruzadas (Agura).

    Nunca se sente com as pernas esticadas, deite ou descanse em outra

    posio dentro do tatame;

    o Procure no ficar ocioso durante o treino. Se no estiver treinando, sente-se formalmente e aguarde sua vez;

    o O local de treino de artes marciais deve permanecer limpo. Se voc viralgum resqucio de sujeira ou coisa parecida, no espere algum limpar,

    limpe voc mesmo. Isso faz parte de seu treinamento;

    o Trate suas ferramentas de treino com cuidado. Seu kimono deve estarsempre limpo e costurado.

    o Um par de calados parte de seu uniforme. Use de preferncia chinelosou sandlias e, ao entrar no tatame, deixe-os do lado de fora voltados

    para o lado contrrio do tatame;

    o Seus corpos, principalmente seus ps, devem estar limpos antes de entrarno tatame;

    o No treine se voc tiver ingerido algum tipo de bebida alcolica oudrogas, a no ser que sejam medicamentos prescritos por um mdico;

    o Entre no dojo com pensamentos positivos. No existe espao parapessimismo no dojo;

    o Anis, relgios ou outros acessrios no devem ser usados durante otreino, pois podem lhe machucar ou ao seu companheiro;

    o No permitido mascar chiclete ou comer dentro do tatame;

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    o Se estiver doente ou exausto, procure repousar ao invs de treinar, poisvoc pode piorar seu estado;

    o No permitido fumar no dojo;o No critique ningum ou outra arte marcial;

    VI. O QUE UM JUDOKA DEVE SABER

    A disciplina fundamental, pois se relaciona com as normas de qualquer academia

    e tambm com outros setores da vida.

    O respeito indispensvel, uma vez que, para treinar e competir voc depende dos

    seus colegas e dos superiores hierrquicos. Alm servir como base de uma filosofia de

    vida.

    A educao fator importante de disciplina pessoal, uma vez que deve conduzir o

    atleta lealdade dentro do JUD.

    A dedicao essencial em qualquer modalidade esportiva. Alm de depender de

    treinamento extra ou especial, depende tambm de algumas regras de alimentao.

    Existem outros fatores importantes como a fora de vontade e o desenvolvimento

    fsico e tcnico, sem estes, ningum chega perfeio.

    VII. O ESPRITO DO JUD

    Aquele que pratica o jud no se aperfeioa para lutar, luta para se

    aperfeioar.

    Conhecer-se dominar-se, dominar-se triunfar.

    Judoca o que possui: inteligncia para compreeder aquilo que lhe

    ensinam; pacincia para ensinar aquilo que aprendeu aos seus

    semelhantes, e f para acreditar naquilo que no compreende.

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    A derrota na competio e no treinamento no deve ser uma fonte de

    desnimo ou de desespero. sinal de necessidade de uma prtica

    maior e de esforos redobrados.

    O jud ultrapassou o estgio primitivo da utilidade para atingir o de

    uma cincia e de uma arte.

    O jud no deve ser revestido por um rtulo nacional, racial,

    poltico, pessoal ou sectrio.

    O jud pode ser considerado como uma arte, ou uma filosofia de

    equilbrio, bem como um meio para cultivar o sentido e o estado de

    equilbrio.

    O adversrio um parceiro necessrio ao progresso; a vida da

    humanidade baseia-se neste princpio.

    No se envergonhe por causa de um erro; voc estaria cometendo

    uma falta.

    Quando se percebe a potncia do jud, compreende-se que no se

    pode us-lo levianamente, pois ele pode ser to perigoso quanto

    uma espada desenbainhada.

    A maior glria no est em nunca cairmos, mas em nos levantar

    todas as vezes que cairmos.

    Aprenda a conhecer a s mesmo; dominar-se para depois dominar os

    outros.

    com constncia e humildade que se vai conseguindo a perfeio.

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    A vitria vem da vontade de fazer tudo certo, do incio ao fim. de

    no se permitir erros, de dar de s o mximo absoluto.

    VIII. CDIGO MORAL

    1. GENTILEZA -respeito ao prximo2. CORAGEM - agir com justia3. SINCERIDADE- expressar-se sem ocultar seus sentimentos4. HONRA - manter a palavra5. MODSTIA - falar de si sem vaidade6. RESPEITO - sem respeito no h confiana7. AUTOCONTROLE- saber ficar quieto quando a raiva aflorar8. AMIZADE - o mais puro dos sentimentos humanos

    O Jud um buqu formado com o culti vo de todas estas flores!

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    IX. GLOSSRIO DE PALAVRAS JAPONESAS USADAS NO JUDO DOBRASIL

    Normalmente as palavras japonesas so oxtonas, acentuadas na ltima slaba.

    O "G" em japons sempre duro, como em "gasto", independente da vogal que

    estiver em seguida.

    A

    AGURA - sentado, pernas cruzadas

    ARASHI -

    tempestadeASHI WAZA - tcnicas de perna

    ASHI ATE WAZA - golpes com o p

    ASHI BARAI - varrer com o p

    ASHI DORI GARAMI - presso na perna presa

    ASHI GARAMI - chave de perna - proibida no judo

    ASHI GATAME - chave aplicada com a perna

    ASHI GURUMA - rodar na perna

    ASHI HISHIJI - chave na perna

    ASHI NO TACHI - posies bsicas de pernas

    ASHI - perna, p

    ATAMA - cabea

    ATE - golpe

    ATEMI - pontos vitais

    ATEMI WAZA - tcnica dos golpes nos pontos vitais

    ATERU - golpear, bater

    AWASATE - juntar, montar

    AWASATE IPPON - um ponto combinado

    AYUMI ASHI - caminhar normal

    B

    BARAI - varrer, tirar. o mesmo que harai

    BASAMI - tesoura

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    BAT SUGUN - combates sucessivos

    BIKON - base do nariz

    BIRAKI - abrir girando

    BO - basto, vara comprida

    BUDO - designao de todas as artes marciais

    BUSHIDO - o caminho do guerreiro

    BUTSUKARI - ataque contnuo - uchikomi

    C

    CHIKARA - uso da fora

    CHIKARA NO HO - forma de usar a fora

    CHUGAERI -

    rolar para a frente, deitandoD

    DAI ICHI KYO - primeira srie do gokio

    DAI NI KYO - segunda srie do gokio

    DAI SAN KYO - terceira srie do gokio

    DAI SENSEI - grande mestre

    DAKI WAKARE - contra ataque de uchi mata

    DAN - graduao superiorDAN GAI - fora de dan, at 10 kyu

    DE ASHI BARAI - varrer o p que avana

    DO - caminho

    DO JIME - tesoura com as pernas - proibida

    DOJO - local para praticar judo

    E

    ERI - gola

    ERI DORI - pegar a parte de trs

    ERI JIME - estrangular o metatarso

    ERI SOI NAGE - projeo por cima do ombro

    F

    FUSEN CHO - vencer sem lutar

    FUSEN GACHI - vitria por ausncia

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    G

    GACHI - vencido, vitria

    GAESHI - virar, revirar - o mesmo que kaeshi

    GAESHI WAZA - tcnicas de contra ataqueGAKE - enganchar, engatar

    GARAMI (GARAMU) - enroscar, segurar, imobilizar

    GARI - capinar, raspar, varrer, ceifar

    GASSHUKU - curso, treino, seminrio

    GATAME - solidificar, o mesmo que katame

    GATAME WAZA - tcnicas de cho

    GEIKO -

    forma de treinamento - keikoGENKI - fora, vitalidade

    GERI - ponta p

    GESA - o mesmo que kesa

    GI - forma abreviada da roupa de treino

    GO - cinco

    GO DAN - quinto dan da faixa preta

    GO KYU - quinto grau de aluno - faixa amarela

    GOKYO - cinco grupos de tcnicas do judo

    GOKYO NO KAISETSU - o mesmo que gokyo

    GOMEN - desculpas

    GONOSEN - contra ataques

    GOSHI - quadril - koshi

    GOSHIN - defesa pessoal

    GOSHIN JITSU - defesa pessoal moderna da kodokan

    GOSHIN JITSU NO KATA - o mesmo que kodokan goshin jitsu

    GURUMA - roda, girar, rodar

    GYAKU - invertido, contrrio, trocado

    GYAKU JUJI JIME - estrangulamento em cruz

    H

    HADAKA - nu, exposto

    HADAKA JIME - estrangulamento nu

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    HAJIME - iniciar, comear

    HAKAMA - cala larga, preta

    HAN TEI - deciso

    HANE - levantar, como mola

    HANE GOSHI - levantar o quadril

    HANSOKU GACHI - vitoria por desclassificao

    HANSOKU MAKE GASHI - Vitria por desclassificao

    HANSOKU MAKE - falta muito grave

    HANTEI - julgamento, pedido de deciso aos laterais

    HAPPO NO KUZUSHI - desequilbrio em 08 (oito) direes

    HARA - Barriga

    HARA GATAME - chave com a barriga

    HARAI (HARAU) - varrer, retirar, escovar - barai

    HARAI GOSHI - varrer os quadris

    HARAI MAKI KOMI - harai goshi com makim komi

    HARAI TSURI KOMI ASHI - varrer o p que avana

    HASAMI - caranguejo, imprensar - basami

    HASAMI JIME - estrangulamento de bruo

    HENKA - modificar transformar, mudar

    HIDARI - Esquerda

    HIDARI MAE SABAKI - Esquiva giro do corpo para a frente-esquerda

    HIDARI MAWARE SABAKI - giro completo com corpo-esquerda

    HIDARI SHIZEN TAI - posio natural de esquerda

    HIJI - cotovelo

    HISHIGI - esmagar, quebrar com presso

    HIZA - joelhoHIZA GATAME - chave com o joelho

    HIZA GURUMA - rodar no joelho

    HON - principal

    HON KESA GATAME - imobilizao principal

    HONTAI - posio

    I

    ICHI KYU - primeiro grau de aluno - faixa marom

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    IIE - no, negao

    IK KYU - primeiro grau de aluno - faixa marrom

    IKI - Um

    IPPON - um ponto

    IPPON GACHI - vitria por um ponto

    IPPON SHOBU - luta por um ponto

    J

    JI KAN - tempo

    JIGO - defesa

    JIGO TAI - posio de defesa

    JIGOKU -

    infernoJIGOKU JIME - estrangulamento do inferno

    JIKAN - tempo pedido pelo rbitro

    JITA KYOEI - bem estar geral - filosofia da kodokan

    JO GAI - fora da rea

    JO NAI - dentro da rea

    JOGAI NAKAE - voltar ao centro da rea

    JOSEKI - local das autoridades, lado superior

    JU - ceder suavemente, suavidade

    JU NO KATA - kata das formas suaves

    JUBIN TAISO - exerccios preparatrios

    JUDO - caminho suave

    JUDOGI - traje para judo

    JUDOKA - praticante de judo

    JUJI - cruz, letra dez, em kanji

    JUJI GATAME - chave de brao transversal

    K

    KACHI - vencido, vitria

    KACHI NUKI - vrios lutadores competindo

    KAESHI WAZA - tcnicas de contra ataques

    KAITEN - rolar, virar

    KAKARI GEIKO - treino com mais graduados

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    KAKE - fase final de uma projeo

    KAMI - por cima

    KAMISA - lugar da maior autoridade, frente

    KAMISA NI - colocar os lutadores na posio

    KAMISA REI - saudao bandeira

    KAN GEIKO - treinamento de inverno

    KAN NON BIRAKI - escape de uchi mata

    KANI BASAMI - tesoura voadora

    KANJI - ideogramas chineses

    KANSETSU - articulao

    KANSETSU WAZA - tcnicas de chaves de articulao

    KAPPO - arte de reanimao

    KASHINUKI - shiai luta em linha

    KATA - forma

    KATA GATAME - imobilizao com o ombro

    KATA GURUMA - rodar no ombro

    KATA HA JIME - estrangulamento de uma asa

    KATAME - solidificar, endurecer - ver gatame

    KATAME NO KATA - kata de luta no solo

    KATAME WAZA - tcnicas de luta no solo

    KATANA - espada

    KATCHI - vitoria

    KATCHI NUKI - vencer um por um, at o final

    KATSU - arte de reanimao - kwatsu

    KEIKO - treinamento - ver geiko

    KEN KEN UCHI MATA - uchi mata sucessivo, saltandoKI KEN GASHI - vitoria por desistncia

    KIAI - grito( ki = esprito/ ai = unio)

    KIBISU - calcanhares

    KIBISU GAESHI - projeo pelo calcanhar

    KIME - decidir, executar, pontos vitais

    KIME NO KATA - kata das decises

    KINSA - pequena diferena

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    KIRI - cortar, rachar

    KITO RYU - antiga escola de jiu jitsu

    KODANSHA - pessoa de grau alto, acima do 6 dan

    KODOKAN - sede mundial do judo, em tokyo

    KODOKAN GOSHIN JITSU - defesa pessoal moderna-kodokan

    KOHAI - aluno mais novo

    KOMI - dentro

    KOSEN - alto nvel

    KOSHI - quadril

    KOSHI WAZA - tcnicas de quadril

    KOSHIKI - forma antiga, antigo

    KOSHIKI NO KATA - kata das formas antigas

    KOTE GAESHI - torcer o pulso

    KUATSU - arte de reanimao- kwatsu

    KUBI - pescoo

    KUMI - pegar, agarrar

    KUMI KATA - formas de pegada de judogi

    KUZUSHI - desequilbrio

    KWANSETSU - juntas dos ossos

    KWATSU - tcnicas de reanimao (ver kuatsu)

    KYO - ensinamento, lio

    KYOSHI NO KAMAE - posio de joelho alto

    KYU - graduao inferior

    M

    MA SUTEMI - cair para trs

    MA SUTEMI WAZA - tcnicas de sacrifcio para trs

    MAE - frente

    MAE MAWARI SABAKI - giro completo do corpo

    MAE SABAKI - giro para a frente

    MAITTA - desistncia

    MAKE - perdedor

    MAKI - enrolar

    MAKI KOMI WAZA - tcnicas de enrolar

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    REN MEI - federao

    RENSHU - treinamento

    RENSHU SHIMASU - fazer treinamento

    RITSU REI - saudao em p

    S

    SABAKI - deslocar, desviar, defender

    SAIGO, SHIRO - nome verdadeiro de sugata sanshiro

    SAMURAI - cavaleiro guerreiro japons

    SAN - senhor, senhora dito aps o nome

    SAN - trs

    SAN DAN -

    3 grau da faixa pretaSAN KAKU - tringulo

    SASAE - apoio, sustentar

    SEI ZA - sentado nos calcanhares

    SEMPAI - o mais velho

    SENSEI - professor

    SENSEI NI - alinhamento dos atletas para o sensei

    SENSEI REI - saudao dos atletas ao sensei

    SHI DO - ensinar, esclarecer

    SHIAI - competio, disputa

    SHIAI GEIKO - treinamento para competies

    SHIAI JO - local de competio

    SHIDO - falta leve

    SHIHAN - mestre

    SHIMO ZA - lugar inferior, para os alunos

    SHIMPAN - juiz de competio

    SHIMPAN SHA - juiz de luta

    SHIN - esprito, alma

    SHINTAI - modo correto de caminhar no tatame

    SHINTAI TAI SABAKI - diversas formas de girar o corpo

    SHISEI - forma correta de ficar em p

    SHIZEN - natural

    SHIZEN HONTAI - posio natural

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    SHO CHU GEIKO - treinamento de vero

    SHO DAN - primeiro grau da faixa preta

    SHOBU - luta

    SHOMEN - local das autoridades

    SHOMEN TSUKI - o mesmo que shomen zuke

    SODE - manga

    SOGO GACHI - vitria conjunta

    SONO MAMA - ficar como est

    SORE MADE - terminado

    SUTEMI - sacrifcio

    T

    TACHI - em p

    TACHI AI - Fique de p

    TACHI WAZA - tcnicas em p

    TAI - corpo inteiro

    TAISO - ginstica

    TANDEN - abdome, barriga

    TANDOKU RENSHU - treinar com um parceiro imaginrio

    TANTO - punhal, espada curta

    TATE - levante, em p

    TENJIN SHINYO RYU - antiga escola de jiu jitsu

    TOKUI TCNICA - preferida

    TOKUI WAZA - golpe preferido

    U

    UCHI -

    dentro, por dentroUDE - brao

    UKE - o que recebe a tcnica

    UKEMI - educativo de queda, amortecer

    UKI (UKU) - boiar, flutuar

    URA - verso, atrs, invertido

    USHI KOMI - treinamento de pegada com entrada

    USHIRO - atrs, costas

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    USHIRO SABAKI - giro para trs

    UTSURI - transformar, modificar

    UTSURI GOSHI - quadril modificado

    UTSUSHI (UTSUSU) - mudar

    UTSUSHI GOSHI - modificar o quadril

    UTSUSHI GOSHI - utsuri goshi passando para a frente

    W

    WAGI - palet do judogi

    WAKARE - dividir

    WAKI - axila

    WAKI GATAME -

    chave na axilaWAZA - tcnica

    WAZA ARI - meio ponto

    WAZARI AWASATE IPPON - um ponto por dois wazari

    Y

    YAKU SOKU GEIKO - treinamento combinado

    YAMA - montanha

    YAMA ARASHI - tempestade na montanhaYOKO - lateral, deitar

    YOSHI - continuar

    YOSHIN RYU - antiga escola de jiu jitsu

    YUKO - pontuao inferior ao wazari

    Z

    ZA REI - saudao ajoelhado

    ZEN PO - cambalhota

    ZEN PO KAITEN - cair para a frente, virar cambalhota

    ZORI - chinelo

    ZU BOM cala do judogi

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Judo Kodokan; KANO, Jigoro. Ed. Cultrix

    Energia Mental e Fsica; KANO, Jigoro. Ed. Pensamento

    Tratado de Jud; Toshiyasu Uzawa. Ed. Madri, Espanha

    Dicionrio de Termos Tcnicos do Jud; WELT, Herbert. Ed. Ouro