anÁlise de viabilidade da instalaÇÃo de sistemas ... · projeto de geração foi discutido...
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ANÁLISE DE VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PARA GERAÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA NO NORDESTE
BRASILEIRO COM O USO DA METODOLOGIA
PMBOK
Thiago Campos Almeida (UNIFACS)
Mauricio Soares Mendes (UNIFACS)
JONATHAS GUIMARAES FARIAS GOMES (UNIFACS)
Evelyn dos Santos Jardim Esteves (UNIFACS)
As implicações e os impactos socioambientais do consumo de energia têm
sido motivo de diversos estudos atuais e nos últimos anos. As fontes
renováveis de energia surgiram como principal possibilidade para a melhoria
da qualidade e segurança das demandas humanas quando relacionadas com
as perdas ambientais causadas pela presente forma do atendimento no uso
da energia elétrica. Este artigo apresenta conceitos e aplicações de
variabilidade econômica e sustentável relacionados à instalação e uso da
energia solar obtida via geração fotovoltaica em residências no Nordeste
brasileiro. Inicialmente, informa a evolução do uso da radiação solar para
geração de energia elétrica, incluindo dados atuais a respeito do uso desse
recurso na conjuntura energética. O artigo descreve o potencial da radiação
solar no Nordeste, incluindo os estados em destaque e a comparação com o
potencial em outras regiões do Brasil, além dos aspectos e fatores que
influenciam na captura pelas placas fotovoltaicas. O gerenciamento do
XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
avançadas de produção”
Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.
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projeto de geração foi discutido apresentando as etapas conceituadas pelo
guia PMBOK e os resultados estruturais obtidos com a implantação nas
residências. Os aspectos relacionados à previsão da potência da geração
solar foram abordados considerando o projeto fotovoltaico em outras
estruturas na mesma região estudada. Assim, expõe as vantagens do uso
desta modalidade energética, incluindo os resultados econômico-financeiros
e sustentáveis.
Palavras-chave: Sistema Fotovoltaico, Gerenciamento de Projetos,
Viabilidade Econômica, Planejamento, Energia solar.
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1. Introdução
A geração energética está sendo tratada como uma das questões de maior importância na
atualidade. O crescimento da demanda por energia no Brasil em função da busca por uma
melhor qualidade de vida e importação de novas tecnologias dependentes de energia elétrica
preocupa e exige um melhor planejamento energético, visto o potencial energético da região
Nordeste para a implantação da energia fotovoltaica. Dentro desse planejamento deve-se
considerar o custo para o desenvolvimento social e estrutural do país e a redução dos custos
ambientais para tais ações. Nos últimos anos, a segurança no suprimento de energia está
relacionada à perspectiva de esgotamento das fontes atuais nas próximas décadas. As questões
ambientais influenciam diretamente na segurança energética. Um exemplo está na estiagem
ocorrida em 2015 e no primeiro semestre de 2016 afetando a geração hidroelétrica e elevando
as tarifas de energia elétrica, causando impactos no dia-a-dia do brasileiro. A implementação
de novas tecnologias na matriz energética, específicos em fontes renováveis, já tem resultados
positivos nos impactos causados por instabilidades na geração elétrica e no orçamento dos
usuários e empresas (SOLAR BRASIL, 2015).
Foi contabilizada, ao final de 2014, uma potência mundial instalada de geração de energia
solar fotovoltaica de 180 GW, 40,2 GW a mais que em 2013. Os dados constam do boletim
“Energia Solar no Brasil e no Mundo”, publicado em 2014 pelo Ministério de Minas e
Energia (MME), e apontam que, em dois anos, o Brasil deverá estar entre os 20 países com
maior geração de energia solar no mundo. Em 2018, o Brasil deverá estar entre os 20 países
com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a
escala da expansão dos demais países. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024)
estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000
MW geração descentralizada e 1.300 MW distribuída. A proporção de geração solar deve
chegar a 1% do total. Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que
18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica (8,6 TWh), ou 13% da
demanda total de eletricidade residencial.
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As informações presentes no Atlas Brasileiro de Energia Solar e no Site do Centro Brasileiro
de Energia e Mudanças do Clima – CBEMO mostram que o potencial brasileiro para energia
solar é enorme. Também indicam que o Nordeste apresenta os maiores valores de irradiação
solar global, com a maior média e a menor variabilidade anual, dentre todas as regiões
geográficas do país. Os valores máximos de irradiação solar são observados na região central
da Bahia e no noroeste de Minas Gerais.
Para realização desse artigo será feito um estudo no sistema de geração de energia elétrica a
partir da captura da radiação solar pelas placas fotovoltaicas e para desenvolver todo
gerenciamento do projeto será necessário aprofundar nas ferramentas gerenciais, gestão de
projetos, estudos de viabilidade econômica e planejamento.
A implantação do gerenciamento de projetos no uso da energia solar a partir da captura por
placas fotovoltaicas para o suprimento da demanda energética nas residências do Nordeste
brasileiro.
A atual matriz energética brasileira está submetida ao uso das fontes hidrográficas e de outras
fontes não renováveis e altamente impactantes de forma negativa para o meio ambiente.
Assim, há a possibilidade do uso da energia solar como solução para o suprimento da
demanda da sociedade brasileira, visto o potencial que o país possui.
Outro ponto de discussão está onde a geração de energia elétrica a partir da das placas
fotovoltaicas é ainda algo novo, não difundido e isso torna a sua o seu investimento alto, logo
iremos desenvolver todo projeto, desde conceitos e funcionamento até a sua implantação,
investimento e viabilidade econômica.
Diante à necessidade da utilização de recursos renováveis para a geração de energias elétrica
limpa, dentro das determinações impostas pelo mercado atual a cumprir custos, qualidades,
viabilidade e etc., surgiu a necessidade do guia de conhecimento PMBOK que promove um
padrão de conhecimento em processos de gerenciamento de projetos, sendo valorizado
mundialmente. Para obtermos resultados satisfatórios na análise de viabilidade dos sistemas
de energia fotovoltaica no nordeste brasileiro serão abordadas algumas áreas de conhecimento
pospostas no Guia.
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Estudar a aplicação das áreas de conhecimento do PMBOK em um projeto de análise e
viabilidade de instalação de energia fotovoltaica no Nordeste brasileiro leva ao resultado do
atendimento da demanda crescente no mercado por energias renováveis e com um custo mais
atrativo para os clientes. Além disso, o trabalho visa disseminar o modelo de gestão e
gerenciamento do Guia na aplicação na geração de energia renovável, garantindo a utilização
de recursos esgotáveis para as gerações futuras e mostrando as vantagens ambientais e sociais.
1.1 Metodologia
Conforme os objetivos, a pesquisa tem uma abordagem qualitativa. De acordo com Marconi e
Lakatos (2010) “explicam que a abordagem qualitativa se trata de uma pesquisa que tem
como premissa, analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade
do comportamento humano e ainda fornecendo análises mais detalhadas sobre as
investigações, atitudes e tendências de comportamento.”.
As respostas aos problemas apresentados são oriundas de uma pesquisa bibliográfica, que teve
como intuito conhecer a história da energia fotovoltaica no Brasil, e seus reais benefícios. O
método usado para realizar este trabalho se fundamentará na aplicação de conhecimentos em
gerenciamento de projetos, o conhecimento técnico aprendido na universidade e o apoio de
ferramentas da qualidade (ex.: fluxograma do processo) para compreender a viabilidade do
projeto. Mostrar a capacidade e economia que a implementação da energia fotovoltaica pode
gerar para a região, usando como base a comparação entre a energia disponibilizada pelas
concessionárias e a solar. Apresentar vantagens e desvantagens relacionadas às energias
renováveis, o potencial energético que a energia fotovoltaica pode gerar.
2. Alicerce Conceitual
Nestes tópicos, as informações consistem em embasar por meio de conceitos e ideias de
outros autores o contexto técnico e estrutural que envolve o projeto da implantação das placas
fotovoltaicas.
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2.1. Sistema Fotovoltaico
A energia solar é considerada como uma fonte de energia inesgotável, o seu potencial de
energia é bastante superior quando comparado com todas as outras fontes de energia (eólica,
carvão mineral, gás natural, etc). E o sistema fotovoltaico nada mais é que um processo onde
ocorre a conversão dessa radiação solar em energia elétrica utilizando um conjunto de
equipamentos para captura e absorção dos fótons, mesmo em dias nublados ou chuvosos,
porém quanto maior for à radiação solar maior será a quantidade de eletricidade produzida.
A luz solar é composta de fótons, onde podem variar de diferentes comprimentos de ondas e
podendo ser absorvidos ou refletidos, porém apenas os fótons absorvidos geram eletricidade.
A luz solar incide sobre uma célula fotovoltaica, a energia dos fótons da luz é transferida para
os elétrons que, então, ganham a capacidade de movimentar-se, que por sua vez, geram a
corrente elétrica.
2.1.1. Componentes do sistema fotovoltaico
O sistema fotovoltaico compreende um agrupamento de painéis fotovoltaicos e de outros
equipamentos relativamente convencionais, que transformam, convertem ou armazenam a
energia elétrica para que esta possa ser utilizada nas residências nas mesmas condições da
energia elétrica convencional (NEO SOLAR ENERGIA, 2016). Para montagem de um
sistema fotovoltaico é preciso interligar e ajustar cinco componentes básicos:
Painéis solares: São responsáveis por transformar energia solar em eletricidade. Um painel
solar é formado por um conjunto de células fotovoltaicas que possuem elétrons, que por sua
vez, ao serem atingidos pela radiação solar, movimentam-se gerando uma corrente elétrica.
Controladores de carga: Servem para evitar sobrecargas ou descargas exageradas na bateria,
aumentando sua vida útil e desempenho.
Baterias: Armazenam a energia elétrica para que o sistema possa ser utilizado quando não há
sol.
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Inversores: São responsáveis por transformar os 12 V de corrente contínua (CC) das baterias
em 110 ou 220 V de corrente alternada (AC), ou outra tensão desejada. No caso de sistemas
conectados, também são responsáveis pela sincronia com a rede elétrica.
Cabos: A fiação é o que interliga os demais componentes do sistema e promove o fluxo de
energia entre eles. Todos os condutores devem ser feitos de cobre, com isolamento
termoplástico.
Figura 1 – Componentes básicos de um sistema fotovoltaico
Fonte: Portal Web Neo Solar Energia (2016)
2.1.2. Fatores que influenciam em um sistema fotovoltaico
Para implantação de um sistema fotovoltaico seja ele na Região Nordeste ou em qualquer
outra localidade do Brasil, devemos considerar alguns fatores para que possamos ter um
maior índice de aproveitamento na geração da energia elétrica. Fatores como a localização
geográfica, temperatura média, índices de luminosidades, posicionamento das placas em
relação aos raios solares, horário de exposição, como também a variação de geração a
depender do período e clima.
A implantação de um sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica no nordeste
brasileiro apresenta grandes fatores de sucesso para obtenção de altíssimos índices de geração
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de energia elétricos durantes o ano. O clima, a temperatura, o tempo de exposição e alta
radiação solar na região nordeste são os fatores que mais fortalecem esse sistema de geração
de energia elétrica. A figura abaixo mostra a radiação solar global diária do Brasil, com
destaque para a região nordeste, apresentando alto índice de radiação solar.
Figura 2 – Média anual em MJ/m2.dia da radiação solar diária no Brasil.
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil (2000)
2.1.3. Vantagens e Desvantagens da Energia Fotovoltaica
1. A energia fotovoltaica não polui durante seu uso.
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2. É um recurso totalmente renovável, no fim da vida útil dos equipamentos para produzir os
painéis solares, estes podem ser reutilizados.
3. Rede elétrica é economicamente superior quando comparado com ligação as ligações
tradicionais.
4. Uso da rede elétrica proveniente de fontes de energia fotovoltaica pode ajudar a reduzir os
desperdícios de transmissão de energia que ocorre na linha elétrica.
5. Os painéis de instalação ainda têm um custo de instalação muito elevado.
2.2 O guia PMBOK
O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) é um conjunto das melhores práticas
para gerenciamento de projetos, editado pelo Project Management Institute (PMI). A
metodologia imposta no Guia passa por cinco grupos de processos (Figura 03), entretanto,
nesse documento, iremos focar nos processos de iniciação e de planejamento, pois o foco está
na viabilidade da instalação da tecnologia fotovoltaica nas residências do Nordeste.
Figura 3 - Grupo de Processos de Gerenciamento de Projetos (2016)
Fonte: Elaborado pelos próprios autores embasados no Guia PMBOK
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Essas práticas estão divididas em dez áreas diferentes do conhecimento. Cada uma dessas
áreas indica os documentos, as ferramentas, as técnicas e os processos que devem ser
utilizados, conforme presente no Guia PMBOK – Quinta Edição:
1. Gerenciamento de Integração: inclui os processos requeridos para assegurar a coordenação
dos diversos elementos do projeto, com base nos objetivos e alternativos eventualmente
concorrentes, a fim de atingir ou superar as necessidades e expectativas.
2. Gerenciamento de Escopo: inclui os processos requeridos para assegurar que o projeto
inclua somente o trabalho necessário, para complementar de forma bem sucedida o projeto. A
preocupação fundamental compreende definir e controlar o que está ou não incluído no
projeto.
3. Gerenciamento de Tempo: segundo o PMBOK o gerenciamento de tempo do projeto possui
os processos necessários para realizar o termino do projeto no prazo.
4. Gerenciamento de Custos: Refere-se aos processos envolvidos no planejamento, na
estimativa, na composição dos orçamentos e no controle de custo.
5. Gerenciamento de Qualidade: inclui as atividades que determinam as responsabilidades, os
objetivos e as políticas de qualidade, de modo que o projeto atenda as necessidades que
motivaram a sua realização.
6. Gerenciamento de Recursos Humanos: o gerenciamento de recursos humanos organiza e
gerencia a equipe de pessoas do projeto, bem como suas funções e responsabilidades.
7. Gerenciamento de Comunicações: o gerenciamento das comunicações refere-se a geração,
coleta, distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final das informações do
projeto.
8. Gerenciamento de Riscos: o gerenciamento de riscos inclui os processos que tratam da
realização da identificação, da análise, da resposta, do monitoramento e do controle de riscos
do projeto, cujo objetivo é reduzir a incidência e o impacto dos eventos negativos.
9. Gerenciamento de Aquisições: o gerenciamento de aquisições é necessário à aquisição de
produtos, serviços ou resultados necessários de fora da equipe do projeto para realizar o
trabalho.
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10. Gerenciamento das Partes Interessadas: refere-se aos processos ligados ao atendimento
dos requisitos do projeto e a criação das suas entregas.
A aplicação de todas as etapas do Gerenciamento é de extrema importância para que o melhor
controle e os resultados esperados sejam obtidos, de forma que envolva a todos que rondam as
instalações e mudanças. Para o caso da implementação das placas solares em residências, o
foco foi dado nos gerenciamentos de Integração, Tempo, Custo e Risco, onde todos integram
os processos de planejamento. Tal alvo justifica-se pelo objetivo do artigo que é a
implantação e não a fabricação das placas.
3. Aplicações
3.1 Processos de Integração
Em meio aos objetivos dos processos ligados à iniciação do gerenciamento do projeto, o Guia
indica o desenvolvimento de um Termo de Abertura do Projeto e a declaração do escopo
preliminar do projeto, expostos a seguir. Neste documento foi considerado uma residência de
270 m², com consumo médio de 350 kWh/mês.
3.1.1. Termo de Abertura do Projeto
No desenvolvimento do Termo de Abertura do Projeto, algumas das entradas informadas pelo
PMI foram consideradas devido a importância para o projeto: declaração do trabalho do
projeto, necessidade de negócios, descrição do escopo do produto e plano estratégico.
O Termo exibe mais condições para a existência do projeto de instalar uma tecnologia para o
uso da energia solar em residências do Nordeste brasileiro. Além da longa vida útil dos
equipamentos (20-25 anos), o índice de radiação solar nos estados dá certeza de sucesso no
uso desta energia renovável e inesgotável e estudos preliminares também permitem afirmar
que o investimento tem retorno em curto prazo. É factível, também, que a geração representa
um alto grau de sustentabilidade e, dessa forma, além de beneficiar o usuário, afeta o meio
ambiente de forma positiva.
Figura 4 - Termo de Abertura do Projeto
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Período de Início
1º dia
2º dia
9º dia
10º dia
14º dia
18º dia
22º dia
PRAZO
INVESTIMENTO
R$ 21.320,00
24 DIAS (CADA)
R$ -
R$ -
R$ 1.000,00
PRINCIPAIS
ENVOLVIDOSCliente, Empresa Fornecedora, Concessionária Local
CUSTOS
R$ -
R$ -
R$ 20.120,00
R$ 200,00
Receber o relatório de vistoria
Solicitar aprovação do ponto de conexão
Receber o medidor bidirecional
PRINCIPAIS FASES
Fazer a solicitação de acesso
Emitir o parecer de acesso
Instalar a geração
Solicitar a vistoria
RESTRIÇÕES
R$ 21.320,00 de investimento inicial
Solicitar instalação de equipamentos geradores de energia elétrica através da
radiação solar, de forma renovável e sustentável.
METAS
- Instalar sistemas fotovoltaicos em residências do Nordeste brasileiro, em 24
dias (cada);
- Recuperar o valor de instalação até 6 anos (pay-back time);
PREMISSAS
Lucro Líquido médio de R$ 300,00/mês para um consumo de 350 kWh (mensal)
TERMO DE ABERTURA DO PROJETO
NOME DO PROJETO Instalação de Painéis Fotovoltaicos para Geração de Energia Elétrica
OBJETIVO
ESCOPO
Fonte: Elaborado pelos próprios autores embasado no Guia PMBOK
3.1.2. Desenvolver a declaração do escopo preliminar do projeto
Esta etapa consiste na produção de uma definição preliminar do projeto utilizando o termo de
abertura junto com outras entradas para o processo de iniciação. O escopo preliminar deste
projeto é composto por:
1. Prazo: o processo de instalação, verificação, troca do medidore efetivação do serviço
deverá ter duração média de 24 dias;
2. Custo e Pay-back: a implantação do sistema fotovoltaico não deve exceder o
investimento de R$ 21.320,00. O tempo de retorno deverá ser no máximo em dez anos.
3.2. Aplicação dos Processos de Planejamento
Os Processos de Planejamento definirão mais precisamente o planejamento e a definição do
escopo, o custo e o prazo do projeto, estabelecerá a organização do trabalho e fornecerá uma
estrutura para revisão e controle do projeto. Além disso, exibirão a organização para
mudanças significativas que possam vir a ocorrer durante os processos de execução e controle
e que, assim, demandarão atividades do processo de planejamento.
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3.2.1. Gerenciamento de Integração
O Gerenciamento de Integração neste projeto envolverá todas as áreas e processos
necessários, incluindo a linha de produção, área comercial, da empresa fornecedora dos
equipamentos, o setor certificador da Concessionária Local e o cliente final, como forma de
garantir que os passos de instalação e os benefícios serão executados e disponibilizados de
forma adequada, dando clareza às etapas do projeto de implementação e a aprovação do início
das atividades.
3.2.2. Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto
Este é o processo de definir, preparar e coordenar todos os planos subsidiários e integrá-los a
um plano de gerenciamento de projeto abrangente. As linhas de base e os planos subsidiários
integrados do projeto podem ser incluídos no plano de gerenciamento do projeto (PMI, 2013).
Tendo em vista se tratar de um estudo de viabilidade, o plano de Gerenciamento não será foco
deste trabalho.
3.2.3. Planejamento e definição do Escopo
Em função da necessidade da radiação solar para a geração e de proporcionar os mínimos
transtornos para o cliente final, questões como localização, posicionamento da placa e
detalhes da instalação são incluídas no escopo preliminar do projeto. Dessa forma, a inclusão
do sistema fotovoltaico deverá contemplar as seguintes características:
- Posição e ângulo de instalação: O Sol nasce no leste, sobe se inclinando ao Norte e se põe no
Oeste, como na figura abaixo:
Figura 5 - A posição ideal para os Painéis Fotovoltaicos
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Fonte: Portal Web do Portal Solar (2015)
Então, para uma residência com um telhado de face voltada ao norte e não havendo sombras
nesta parte do telhado, o painel solar fotovoltaico deve ser instalado nesta face. Desta forma o
gerador de energia solar produzirá mais energia.
- Para sistemas fotovoltaicos conectados a rede elétrica, o ângulo de inclinação igual ao da
Latitude é normalmente o melhor ângulo para se instalar um painel fotovoltaico. Ex: A
Latitude da Bahia é 12°, portanto a melhor posição possível para um painel fotovoltaico na
BA é: Face Norte a 12° de inclinação.
- Para as residências que não tem uma face do telhado voltada para o Norte, a perda de
geração de energia solar não é grande, considerando que o sistema será instalado nas faces
voltadas ao Leste e Oeste. (Perdas em telhados com face NE ou NO variam entre 3% e 8%;
com face Leste ou Oeste, 12% e 20%).
3.2.4. Definir a Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
Criar a EAP é o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes
menores e mais facilmente gerenciáveis. O principal benefício desse processo é o
fornecimento de uma visão estruturada do que deve ser entregue. (PMI, 2013).
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Figura 6 - Estrutura Analítica do
Projeto
Fonte: Elaborada pelos próprios autores embasados no Guia PMBOK
4. Resultados
4.1. Gerenciamento de Tempo
O Gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessários para gerenciar o
término pontual do projeto (PMI, 2013). Consiste em estimar recursos das atividades,
desenvolver cronograma, sequenciar as atividades, estimar duração das atividades e
desenvolver o cronograma do projeto (VARGAS, 2003).
Para o objetivo de término da instalação em até 24 dias (considerando uma residência
consumidora de 350 kWh/mês) todas as mudanças no prazo inicialmente previsto devem ser
avaliadas e classificadas como Agregadoras ou de Atraso:
- Agregadoras: mudanças relacionadas a logística de instalação e/ou disponibilidade de
material que diminuam o prazo de término da implementação do projeto.
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- de Atraso: medidas corretivas que influenciarão no prazo de entrega da execução do projeto
que devem ser avisadas ao consumidor e provocarão uma negociação de um novo prazo.
Todas as alterações no cronograma, mudança nos prazos previamente definidos, deverão ser
documentadas através de e-mail e apresentar a estrutura de fluxograma conforme abaixo:
Figura 7 - Fluxograma do Controle de Alteração do Cronograma
Fonte: Elaborada pelos próprios autores embasados no Guia PMBOK
4.2. Gerenciamento de Custos
O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento,
estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o
projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado. (PMI, 2013)
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As estimativas dos custos deste projeto foram baseadas em um orçamento feito pela empresa
X, localizada em Salvador, Bahia utilizando os dados da residência informada anteriormente.
4.3. Viabilidade Econômico-Financeira
Este estudo tem como objetivo avaliar a viabilidade econômico-financeira da implementação
de um sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica em residências do Nordeste
brasileiro.
4.3.1. Construção do Fluxo de Caixa
Foram consideradas as seguintes premissas para o cálculo do Fluxo de Caixa:
- Investimento total na instalação de R$ 21.320,00 (R$ 21.120,00 em equipamentos e R$
200,00 em serviços pós-instalação);
- Pagamento mensal da conta de energia fornecida pela Concessionária – R$ 300,00
(considerando a tarifa energética do segundo semestre de 2016, na Bahia);
A figura 08 mostra as etapas de cálculo:
Figura 8 – Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborado pelos próprios autores embasados nos conceitos de Contabilidade de Custos
0 1 2 3 4 5 6
(-) Investimento em Equipamentos 21.120,00R$
(-) Investimento em Serviços pós-instalação 200,00R$
(=)Investimento Líquido 21.320,00R$
Exclusão do Pagamento da Conta de Energia 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$
SIMPLES 21.320,00-R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$ 3.600,00R$
ACUMULADO 21.320,00-R$ 17.720,00-R$ 14.120,00-R$ 10.520,00-R$ 6.920,00-R$ 3.320,00-R$ 280,00R$
PAY-BACK SIMPLES
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
ANO R$
0 21.320,00-
1 3.600,00
2 3.600,00
3 3.600,00
4 3.600,00
5 3.600,00
6 3.600,00
7 3.600,00
8 3.600,00
9 3.600,00
10 3.600,00
11 3.600,00
12 3.600,00
13 3.600,00
14 3.600,00
15 3.600,00
16 3.600,00
17 3.600,00
18 3.600,00
19 3.600,00
20 3.600,00
ECONOMIA (ANO)
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA
R$ 21.320,00 / R$ 3.600,00 = 5 ANOS, 11 MESES E 2 DIASMÉTODOS DE
ANÁLISE 16,02%
ANOPERÍODO
INVESTIMENTO
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“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
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Considerando o valor de economia anual em R$ 3.600,00, ao final da vida útil dos
equipamentos o consumidor deixará de pagar pela energia elétrica o valor de R$ 50.680,00,
além de estar optando por uma solução sustentável.
O cálculo do Pay-back simples foi realizado com base no tempo que o valor investido pelo
consumidor será retornado, em economia, pelo projeto. No caso apresentado o retorno total
seria feito em 5 anos, 11 meses e 2 dias, seguindo o padrão apresentado pelas empresas de
venda de placas solares, onde apontam um retorno entre 6 a 10 anos, na região Nordeste. O
fluxo do Pay-back está apresentado abaixo:
Figura 9 – Fluxo do Pay-back
Fonte: Elaborado pelo
Fonte: Elaborado pelos próprios autores
A Taxa Interna de Retorno (TIR) representa a taxa de desconto (taxa de juros) que iguala, em
um único momento, os fluxos de entradas com os de saída de caixa. Para o projeto de geração
solar, a TIR calculada, em 20 anos, foi de aproximadamente 16%.
4.4. Gerenciamento de Riscos
Gerenciamento de riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos
humanos e materiais de um projeto, no sentido de minimizar ou aproveitar os riscos e
incertezas sobre esse projeto.
Incertezas representam riscos e oportunidades, com potencial para destruir ou agregar valor.
O gerenciamento de riscos de projetos possibilita aos engenheiros de produção tratar com
eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas associadas, a fim de
melhorar a capacidade de gerar valor.
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4.4.1. Análise SWOT
A análise de SWOT (strengths, weakness, opportunities and threats) ou FOFA (forças,
oportunidades, fraquezas e ameaças) é uma ferramenta utilizada para análise de ambiente
interno e externo das corporações. É uma ferramenta simples de análise de cenários que
identifica as diversas variáveis que influenciam, de modo direto e indireto, a operação das
empresas. Foi utilizada para auxiliar o projeto na tomada de decisões relativamente aos
fatores internos e externos à sua operação.
Figura 10 – Matriz SWOT – Sistema Fotovoltaico
• Energia solar é a fonte de recursos mais abundante do planeta.• É uma energia renovável• Fonte inesgotável• O Nordeste brasileiro possui excelentes condições de irradiação solar.
• A energia solar tende a se tornar competitiva a médio prazo, como complemento à geração convencional. •O Brasil tem insumos abundantes e sua indústria tem grande potencial de desenvolvimento de toda a cadeia produtiva. • Aplicação em estádios da copa do mundo
•Alto custo da energia produzida. • Viável somente em localidades com grande irradiação solar.
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Forças Fraquezas
Oportunidades Ameaças
• A cadeia produtiva atualmente se viabiliza apenas em escala global. • Matriz energética brasileira já possui um grande percentual de energia renovável. • Competição com outros energéticos “Verdes” de custo mais reduzido, por exemplo: biomassa e eólica
Fonte: Elaborado pelos próprios autores
5. Conclusões
As ferramentas de gestão têm se tornado essenciais para o sucesso de novos projetos e
analises no mercado, que se mostra cada vez mais exigente e competitivo através da expansão
tecnológica e globalização.
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Com a conscientização da população e o seu desenvolvimento surge a necessidade por buscar
projetos mais sustentáveis. Após o nascimento da necessidade, inicia-se a fase de crescimento
e, é onde o projeto ganha força, porque se analisa o que realmente será feito para atender ao
máximo as especificações que serão necessárias para satisfazer a necessidade imposta pela
sociedade por um mundo mais justo e sustentável.
Desta maneira, a aplicação das praticas propostas pelo Guia PMBOK, com base na avaliação
da viabilidade do projeto se mostrou uma ferramenta de suma importância e necessidade,
tendo em vista semelhanças com outros projetos completos, mostrando adequação entre
analise de viabilidade do projeto e ferramentas abordadas pelo Guia.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA SENADO. “Avanço da energia solar está atrelado à inovação e geração de empregos, diz
empresário americano”. Brasil. Disponível em: <
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/06/28/avanco-da-energia-solar-esta-atrelado-a-inovacao-e-
geracao-de-empregos-diz-empresario-americano >. Aceeso em: 29 jul. 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5462: Confiabilidade e mantenabilidade -
Terminologia. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9001: Sistema de Gestão da Qualidade -
Requisitos. Rio de Janeiro, 2008.
ATLAS SOLARIMÉTRICO DO BRASIL. “Energia Solar”. Brasil. Disponível em: <
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/03-energia_solar(3).pdf >. Aceeso em: 11 set. 2016.
CASTRO, CLAUDIO DE MOURA. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
CONTABILIDADE DE CUSTOS. Livro – Contabilidade de Custos. 10. Ed. São Paulo, Brasil: Editora Atlas,
2010.
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PMI – PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em
Gerenciamento de Projetos – Guia PMBOK. 5. Ed. Pennsylvania, EUA: Project Management Institute, Inc.,
2013.
PMI SÃO PAULO, BRAZIL CHAPTER. O Instituto. São Paulo. Disponível em: <
http://www.pmisp.org.br/instituto.asp >. Acesso em: 30 jul. 2016.
MME – MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo”. Brasil.
Disponível em: < http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-inicial/outras-noticas/-
/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/energia-solar-fotovoltaica-cresceu-quase-30-no-mundo-em-2014 >.
Aceeso em: 15 jun. 2016.
NEO SOLAR. “Sistemas de energia solar fotovoltaica e seus componentes”. Brasil. Disponível em: <
http://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/sistemas-de-energia-solar-fotovoltaica-e-seus-componentes >.
Aceeso em: 09 set. 2016.
SOLAR BRASIL. Placa de energia solar: Expectativas e realidade. Disponível em: <
http://www.solarbrasil.com.br/blog-da-energia-solar/88-placa-de-energia-solar-expectativas-e-realidade >.
Acesso em: 21 ago. 2016.