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Page 2: Aniversario 40 anos 01 05 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Quatro décadas de inovação no jornalismo e na indústria gráficaO DEBATE carrega em sua história as marcas da inovação ao consolidar história da comunicação do país

Do pioneirismo idealizado a partir das transformações profundas vividas por Macaé na década de 70 à consolidação de uma história que vai muito além

de todas as referências para o jornalismo e a evolução da indústria gráfica no interior do Estado do Rio de Janeiro, o jornal O DEBATE celebra 40 anos de fundação neste dia 1º de Maio, relembrando conquistas e vitórias, muitas delas alcançadas e divididas com a sociedade que o reconhece como instrumento de comunicação capaz de superar limi-tes e avançar ao sabor das glórias que serão comemoradas através desse Caderno Especial comemorativo, que tem como objetivo registrar os fatos imortalizados através das mais de 9 mil edições publicadas em Macaé e na região ao longo dessas quatro décadas de dedicação e muito trabalho.

Desde a época em que o diretor-presidente Oscar Pires lançou a pedra fundamental para a fundação de O DEBA-TE até a consolidação do jornal como o mais importante e influente no interior do Estado, a história do jornal revive momentos turbulentos da economia do município, assu-mindo o papel de ser o único veículo de comunicação no país a registrar, passo a passo, a evolução das atividades de óleo e gás em Macaé, reunindo em suas páginas um amplo acervo que conta a história da instalação da Pe-trobras na Bacia de Campos até o ápice das operações offshore dentro da Capital Nacional do Petróleo.

Ao acompanhar também o surgimento de líderes, O DE-BATE é capaz de concentrar em suas páginas histórias sobre os embates eleitorais e partidários que consagraram personalidades responsáveis pela evolução político-admi-nistrativa do município, alguns ainda vivos na memória dos macaenses mais antigos e outros imortalizados pela sua própria ascensão no cenário estadual e federal.

Presente em mobilizações populares que contribuíram para a construção de uma cidade mais digna do seu reco-nhecimento como a "Princesinha do Atlântico", o jornal O DEBATE cumpriu seu papel na disseminação do conceito de sustentabilidade, apoiando causas voltadas a preser-var o meio ambiente, as tradições, a cultura e a identidade própria do município, presente em todas as edições lan-çadas ao longo de quatro décadas, e que só fortalecem o respeito, a dedicação e o comprometimento de se fazer jornalismo de verdade, pautado pelo que há de mais pre-cioso em Macaé: sua gente e sua própria história.

Boa leitura e muito obrigado a todos os leitores, assi-nantes e anunciantes com os quais compartilhamos esse momento especial.

É hora de celebrar! E que venham mais 40 anos!

Primeira edição de O DEBATE circulou em maio de 1976 No último dia 23 de abril O DEBATE atingiu a edição 9000

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sábado23 de abril de 2016Ano XL, Nº 9000Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO

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QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,00

EDITORIA, PÁG.X

ESPORTE POLÍCIADIVULGÇÃO PM

Pé de maconha foi apreendido durante ação

Filipe Cyriaco é destaque em competição

PM faz apreensão de drogas na região

Atleta da Nova União Macaé participou do Internacional Open da CBJJP PÁG. 10

Casos foram registrados pelo comando do 32º Batalhão de Polícia Militar PÁG. 5

DIVULGAÇÃO

Atleta divide a rotina entre o emprego e o esporte para custear suas viagens

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

Inovação ameaçada por crise de gestão

EDUCAÇÃOPOLÍTICA

Enquanto a ciência avança no mundo, no Colégio Estadu-al Luiz Reid segue estagnada devido ao abandono de um laboratório de Química insta-lado na instituição em outubro de 2010. A denúncia de aban-dono do espaço que, quando inaugurado visava fomentar o ensino e pesquisa na institui-ção, foi feita por alunos após a ocupação da unidade de ensi-no. A equipe de reportagem do Jornal acompanhou a inaugu-ração do espaço e, hoje, o seu abandono.De acordo com os relatos, o local que poderia es-tar sendo utilizado por eles se-gue há muitos anos esquecido, sendo que os materiais pouco a pouco vão se acabando com a ação do tempo. O laboratório conta com equipamentos de microscópio, balança analítica de pressão e monitor LCD com câmeras acopladas ao equipa-mento. PÁG. 9

Deficientes se uniram para cobrar melhor infraestrutura

Governo já executou mais de R$ 361,6 milhões em despesas do orçamento

DESAFIO NA ACESSIBILIDADE

Saúde e Educação geram o maior volume de gastos, segundo o Portal da Transparência

De janeiro até a primeira quinzena de abril deste ano, mais de R$ 361 milhões arre-cadados pelos cofres públicos da cidade já foram gastos pela prefeitura. A maior parte foi executada pelas secretarias municipais de Saúde, Educação e Serviços Públicos. De acordo com o Portal da Transparên-cia, mais de R$ 230 milhões foram destinados pelo governo apenas para custear a folha de pagamento, representada pe-lo universo de cerca de 14 mil servidores, concursados e as-sessores. No geral, a Educação foi o setor que registrou o maior percentual de despesas execu-tadas nos primeiros quatro me-ses deste ano. Apenas este setor promoveu a execução de mais de R$ 99 milhões em despesas no primeiro quadrimestre des-te ano. Deste total, mais de R$ 72 milhões foram destinados ao custeio da folha de pagamento dos profissionais da rede públi-ca de ensino. Dados do Portal da Transparência indicam que R$ 25,9 milhões foram execu-tados pela Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM) e R$ 61,5 milhões foram apli-cados pela secretaria municipal de Saúde. PÁG. 3

Segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Macaé tem cerca de 15.800 portadores de algum tipo de deficiência visual, valor que corresponde atualmente a 6% da popula-ção. Desse total, 2.270 apre-sentam grandes dificuldades e 141 não conseguem enxergar de modo algum. Mas será que

uma cidade com quase 235 mil habitantes está preparada para atender às necessidades dessas pessoas? Quem relata essa realidade é Luís Felipe da Silva, Emilin Orácio da Silva e Maycon Ribeiro Matheus, todos portadores de defici-ência visual. Segundo eles, a questão da acessibilidade e do preconceito são as maiores

barreiras que eles enfrentam. E foi por conta disso que eles, em parceria com outras pes-soas, criaram a ONG União de Cegos do Norte Fluminense. A iniciativa nasceu em janei-ro após diversas reuniões. No entanto, o projeto só se tor-nou realidade há poucos dias, quando foi feito o registro. PÁG. 2

Mais de R$ 53 milhões gerados pelos royalties do petróleo já foram aplicados pelo governo em despesas previstas por contratos

União de Cegos do Norte Fluminense foi criada para quebrar preconceitos e inserir essas pessoas na sociedade

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 35º CMínima 23º C

Compra R$ 3,5679 Venda R$ 3,5703 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Suspeito detido com faca no Centro

Últimos dias para inscrição em competição

Impasse sobre obras gera convocação

Voz que encanta as cidades

Homem é apontado como autor de assaltos na cidade PÁG. 5

Alunos podem participar de Olimpíada de Português PÁG. 9

Marcel Silvano cobra previsão de retorno de projeto PÁG. 3

Junior Barretus deslancha sua carreira artística CAPA

CIDADE

TRABALHO SOCIAL AJUDA A RECUPERAR DIGNIDADEPOLÍCIA, PÁG.5

O DEBATE

Alunos lamentam abandono

Primeiro parque gráfico trouxe inovação para a região Novo Parque Gráfico é o maior da indústria do setor no interior

Experiência como correspondente de jornais garantiu a Oscar Pires a bagagem necessária para fundar O DEBATE

Quatro décadas de trabalho garantiu ao jornalista e empresário o reconhecimento pela transformação da indústria gráfica no interior do Estado

Primeira sede foi construída na Rua Júlio Olivier, na Imbetiba Inaugurada em 2008, nova sede expande atuação de O DEBATE

Patrimônio histórico de MacaéAo completar 30 anos, em

2006, O DEBATE teve sua co-leção doada à Secretaria Mu-nicipal de Acervo e Patrimônio Histórico, instalada no Solar dos Mellos, quando o professor e escritor Ricardo Meirelles era o titular da pasta, hoje transforma-

da em núcleo ligado à Fundação Macaé de Cultura. Através de um contato prévio, O DEBATE vive a expectativa de garantir o tomba-mento do seu acervo a ser doado de forma completa ao Solar dos Mellos, considerado hoje como a Casa da História de Macaé.

Avançar sempre, recuar nunca e desistir JAMAIS!

O sucesso do PASSADO não garante a glória

do FUTURO

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 3

Reformas gráficas modernizaram as publicações em quatro décadasApostando em novos layouts, O DEBATE diversificou imagens sem deixar de lado a marca registrada

A modernização ajudou o jornal O DEBATE a construir uma imagem marcante junto aos leitores, assinan-tes e anunciantes, mantendo sempre o conceito de

buscar e levar a melhor informação.Ao longo de quarenta anos, o jornal passou por cinco

profundas mudanças de layouts, atualizando fontes de escritas, melhorando a qualidade das fotografias e utili-zando técnicas que ajudam a aprimorar a integração entre as imagens e o texto.

A partir das modernizações do parque gráfico, O DE-BATE foi capaz de apresentar a Macaé e região conceitos aplicados em publicações de várias partes do país e do mundo.

A última grande reforma gráfica realizada por O DE-BATE foi apresentada aos leitores, assinantes e anun-ciantes no dia 1º de maio de 2014, em meio às comemo-rações dos 38 anos de cir-culação.

O novo projeto gráfico apresenta as tipografias que somam alta legibilidade e modernidade, estudadas e criadas com base em pes-quisas científicas em jorna-lismo visual, visando tornar suas páginas mais atraen-tes, dentro dos padrões da modernidade nacional e in-ternacional.

Crise já fechou mais de 13 mil postos de trabalho em Macaé

Capital do Petróleo sofre maior impacto com a recessão do mercado offshore na região. Setores como o comércio e construção civil também reduziram o número de contratações entre 2015 e o início de 2016

Crianças voltam a ser flagradas atuando em semáforos do município

O D

EB

AT

E

Casos passam a ser analisados por secretaria em parceria com o Conselho Tutelar

Principal efeito gerado pela redução dos negócios do setor de ex-ploração e produção de petróleo na Ba-cia de Campos, a geração de emprego mantém saldo negativo em Macaé.

Somada às perdas de postos de traba-lho registradas ao longo de 2015, a Ca-pital das operações offshore registra o corte de mais de 13,6 mil vagas, um cenário desolador e ainda difícil de ser

superado pelos próximos meses. Os números são calculados pelo Cadas-tro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho. E quando comparados, os dados de-

monstram uma realidade ainda mais impactante para a cidade que um dia foi considerada como a "Eldorado das Oportunidades". De janeiro de 2015 a fevereiro de 2016, Macaé aponta a

queda de exatos 13.605 empregos. O número é bem superior ao somatório das perdas de vagas contabilizadas por todos os outros municípios do Norte Fluminense. PÁG. 3

Cenário não visto há tem-pos em Macaé, a atuação de crianças em semáforos, nos

pontos mais movimentados do trân-sito da cidade, volta a ser uma dura realidade das ruas do município. Re-flexo dos efeitos da crise econômi-ca, que impacta diretamente famí-lias carentes, a situação vem sendo

acompanhada pela secretaria mu-nicipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Tutelar. Porém, apesar de oferecer esmolas e comprar doces, a população deve ajudar esses menores denunciando casos junto às autorida-des competentes. Além de trechos do trânsito da Rodovia Amaral Peixoto,

a presença de crianças nas ruas é constatada também por quem cir-cula pela Praça Veríssimo de Melo e pelo Calçadão da Avenida Rui Bar-bosa. O trabalho infantil também é combatido pela justiça, através do Ministério Público e do Juizado Especial da Infância, Adolescência e Idoso. PÁG. 6

DURA REALIDADE DAS RUAS

Legislativo abre debate sobre a Guarda

ÍNDICETEMPO

ESPORTE POLÍTICA

Vereadores apreciam projeto que prevê liberação de uso de armas não letais PÁG. 3

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

Partida vai ser realizada no Estádio Cláudio Moacyr Welberth Rezende pretende apresentar emenda a projeto

Serra vai estrear no Cariocão em casaPrimeira partida, prevista para junho, será contra o Duquecaxiense PÁG. 2

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 36º CMínima 23º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Denúncias ajudam no combate a crime

Crise ameaça novo concurso do IBGE

Maxwell levanta novo debate sobre segurança

Dupla Marcelo & Vinicius ganha Macaé

Comando da PM mantém canal de captação de informação PÁG. 6

Concurso que oferecia 1,4 mil vagas foi suspenso PÁG. 7

Vereador critica ausência de políticas de inclusão social PÁG. 3

Artistas conquistam espaço na noite macaense CAPA

GERAL

WANDERLEY GIL

Transporte escolar é cobrado por pais e alunos

EDUCAÇÃO

Moradores que residem no Assentamento Maria Amá-lia, localizado depois do Trevo dos 40 em direção a Campos dos Goytacazes, procuraram a redação do Jornal O Debate na última semana para relatar a precariedade do transporte es-colar na localidade. De acordo com relatos dos responsáveis, desde o início do ano letivo os alunos vêm sofrendo com a ine-ficiência do serviço. A prefeitura informou que foi disponibiliza-da uma van para atender os alu-nos. No entanto, os pais desta-cam que ainda assim o serviço continua precário, e que nem todos os dias o transporte passa para pegar os alunos. PÁG. 7

Escola atende assentamento

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sexta-feira22 de abril de 2016Ano XL, Nº 8999Fundador/Diretor: Oscar Pires

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

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COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

NOVA LEI PODE BENEFICIAR INICIATIVAS MACAENSES

PROJETO AUXILIA NO COMBATE AO AEDES

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Oscar Pires funda O DEBATE e marca nome na história de MacaéJornalista e empresário segue firme à frente do jornal e o eleva ao topo da impressa regional do Estado

Nestes vitoriosos 40 anos de atividades, O DEBATE evidencia o brilhantismo do Diretor-Presidente, jor-nalista Oscar Pires.

Jornalista imprime sua garra e competência nas páginas diárias do jornal O DEBATE e o transforma numa marca de credibilidade e respeito, justamente pelo seu excelente de-sempenho na condução da empresa jornalística.

Oscar revela nas páginas de O DEBATE a transparência de um brilhante condutor de um trabalho de pleno êxito. As-sim, com a mesma garra e coragem de sempre, Oscar Pires mantém o jornal fiel aos seus princípios de prosseguir na luta pela liberdade de imprensa, através de um trabalho sério e de respeito às instituições, aos leitores, comunidade em geral, e se colocando sempre em posição de defesa dos interesses de Macaé e dos municípios da região.

Portanto, é notório o brilhantismo de Oscar Pires, em seus 50 anos de trabalho jornalístico, atingindo estes vitoriosos 40 anos de atividades de O DEBATE. Realmente, o jornal apresenta a brilhante trajetória do jornalista Oscar Pires, empreendida por ele ao longo dos anos, impulsionando a imprensa de Macaé e de municípios da região.

Graças a obstinação e competência do jornalista, os obstá-culos enfrentados pelo jornal foram ultrapassados. As crises, suportadas e vencidas. A cada desafio, mais arrojo. E assim, O DEBATE apresenta hoje uma história de sucesso, nestes 40 anos de existência, sempre cumprindo o seu papel com responsabilidade social e ambiental, liderando ainda os tra-balhos nos jornais.

Este reconhecimento ao trabalho de Oscar Pires é eviden-ciado, inclusive, através dos diversos prêmios de destaque do setor empresarial do país.

Com sua visão vanguardista, o jornalista está sempre an-tenado com o que há de mais moderno no setor jornalístico, conduzindo de forma digna os seus empreendimentos.

Com sua visão vanguardista, o jornalista está sempre an-tenado com o que há de mais moderno no setor jornalístico, portanto, é impossível separar o nome de Oscar Pires de O DEBATE, pois um se confunde e se completa com o outro, já que sua vida se resume no aperfeiçoamento do trabalho diário e na busca pela qualidade dos jornais.

O brilhantismo de Oscar Pires é notório em mais de 50 anos de trabalho jornalístico, tendo atuado em diversos e grandes jornais do Rio de Janeiro, como o “Diário de Notícias” (Edição Fluminense) e O Globo (1977/1986), como correspondente.

Vale lembrar ainda o empenho de Oscar Pires em cum-prir com eficiência e competência a sua missão em outras entidades de classe, como a Associação dos Diretores dos Jornais do Interior (Adjori), da qual foi Presidente por duas gestões, ocupando ainda outros cargos em outras entidades, destacando-se a de Presidente da Associação dos Jornais Diários do Interior (ADI/RJ), Vice-Presidente do Sindicato das Empresas de Jornais e Revistas do Estado do Rio; e Diretor da Associação Brasileira de Jornais do Interior (Abrajori).

O empreendedorismo e a visão vanguardista na cons-trução de uma das mais consolidadas histórias em prol do desenvolvimento da indústria gráfica no interior do Estado do Rio de Janeiro levaram a Comissão Municipal da Fir-jan a indicar, em 2014, o nome do diretor de O DEBATE, Oscar Pires, a receber medalha como homenagem pela contribuição na área de serviços à comunidade na região Norte Fluminense.

A honraria foi referendada pela representação regional do Sistema Firjan, em Campos dos Goytacazes, que pres-tou também homenagem ao empresário Eike Batista, pelo reconhecimento na área industrial, ao desenvolver um dos projetos mais importantes na história econômica no Norte Fluminense, o complexo portuário de Barra do Furado.

Nos últimos nove anos, o jornal O DEBATE se mantém no topo da indústria gráfica ao construir um dos mais mo-dernos parques de impressão do interior do Estado, inves-tindo alto em tecnologia internacional capaz de agilizar o processo de impressão de páginas, ampliar a qualidade de imagem, otimizar os custos da operação, além de pro-mover um produto de qualidade e com menor agressão ao meio ambiente.

"A indicação do nome de Oscar se deve ao reconhe-cimento pelo seu papel na indústria gráfica em Macaé, que passa a ser reconhecida como referência no Estado ao possuir em operação um dos mais modernos parques gráficos do interior", afirmou o presidente de honra da Co-missão Municipal da Firjan, Francisco Agostinho.

Oscar Pires foi o 23º empresário do Norte Fluminense a ser condecorado com a Medalha Construtor Regional, criada pela Representação Regional do Sistema Firjan com objetivo de promover o reconhecimento do trabalho de personalidades que atuam no fomento à indústria, e no desenvolvimento social e econômico das cidades do interior do Estado. A honraria foi entregue em cerimônia realizada na noite da última quinta-feira (31), reunindo em-presários de Macaé e de Campos dos Goytacazes, além de lideranças políticas e membros da sociedade civil or-ganizada.

Diretor da Editora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias (EJORAN), que publica O DEBATE Diário de Macaé, além dos jornais de Quissamã, Carapebus e Rio das Ostras, Oscar passou a integrar o seleto grupo de em-preendedores que promovem atividades que vão além de iniciativas empresariais, marcando seus nomes na cons-trução da história de expansão e progresso dos municí-pios responsáveis hoje pela produção da principal matriz energética do país: o petróleo.

WANDERLEY GIL

Oscar Pires recebeu de Geraldo Coutinho a Medalha de Construtor Regional Empresário recebeu diploma do Sistema Firjan

Oscar foi prestigiado pela esposa, Zilma Pires, e pelos familiares no evento Zilma recebeu flores entregues por Janaina Leite

Oscar Pires marca história no jornalismo Ao lado do amigo, o ex-prefeito Cláudio Moacyr

Empresário aderiu a prática de sustentabilidade

Recebeu de Evandro Esteves, em 2012, homenagem no Dia da Indústria

Sylvio Lopes e Oscar Pires no parque gráficoOscar entrevista Alfeu Valença, ex-presidente da Petrobras

Oscar ajudou a fundar e presidiu a Adjori Oscar é membro fundador da Comissão da Firjan

Vanguarda no jornalismo da região e empreendedor da indústria gráfica

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 5

Acervo do jornal O DEBATE é patrimônio histórico de MacaéDoação de exemplares garante perpetuação de registros relativos à história da Capital Nacional do Petróleo

Não é tão fácil para uma pessoa pes-quisar em Macaé as

mudanças ocorridas nos últimos 40 anos, quando a Petrobras começou a se instalar no município.

Em 1974, depois da des-coberta do campo de Ga-roupa, as antigas oficinas da Rede Ferroviária Federal na Imbetiba, começaram a dar lugar ao Terminal Marítimo de Macaé, onde, também, em 1979, foram instaladas as sedes administrativas da empresa. Existia uma rixa política com o município de Campos que, apesar de dar o nome à bacia sedimentar de onde hoje são extraídos cerca de 80% da produção nacional de petróleo, na ocasião chegou a ter ame-açada a sua representação política.

Macaé cresceu assusta-doramente, e hoje, cogno-minada de Capital Nacional do Petróleo, ostenta um orçamento estimado em mais de R$ 2 bilhões e sua população atinge oficial-mente 230 mil habitantes,

de acordo com dados do IBGE.

Pouca gente sabe que em 1974, após a descoberta de Garoupa, a Petrobras reali-zava em Macaé um levan-tamento sócio-econômico e o então prefeito Alcides Francisco Ramos (legisla-tura 1973-1976), criou uma comissão especial para, em 1975, encaminhar pa-ra a Secretaria Especial da Presidência da República e a todas as autoridades fe-derais e estaduais, as prin-cipais reivindicações do município. Nos bastidores, eram grandes as especula-ções que, mais tarde, pas-saram a se tornar realidade. O Distrito de Produção do Sudeste que tinha sede em Vitória (ES), seria transferi-do para Macaé.

Em março de 1977, a CO-TEMA - Construção do Ter-minal Marítimo, na ponta de Imbetiba, despertou a outra especulação: a imobiliária, que até hoje predomina no mercado e torna o metro quadrado de terra como dos mais altos, igualando

ou até ultrapassando al-guns bairros nobres da ca-pital do Estado.

A instalação da estação de transferência de Cabiú-nas (hoje Transpetro), onde são armazenados o petró-leo e gás produzidos e es-coados por oleodutos e ga-sodutos a partir de Barra do Furado, em Quissamã, pa-

ra a Refinaria de Duque de Caxias, selaram definitiva-mente o destino de Macaé, que passou a fazer parte da Região Norte Fluminense, primeiro, para fins de inves-timentos pela SEPLAN da Presidência da República e entrando, definitivamente, na nova divisão geográfica do Estado após a fusão do

antigo Estado do Rio com o Estado da Guanabara. O boom do progresso se ins-talou e a partir daí é grande a história que muitos ainda desejam conhecer.

O DEBATE que foi fun-dado no dia 1º de maio de 1976 registrou ao longo dos 40 anos de sua exis-tência, o célere crescimen-

to da cidade. E tem servido de base para pesquisas e trabalhos de mestrados e doutorados porque nas suas 9.000 edições com-pletadas no dia 23 de abril de 2016, o jornal que tem compromisso com Ma-caé e região e o de maior circulação no município, é constantemente procurado e tornou-se uma fonte per-manente de consulta.

Ao completar 30 anos, em 2006, O DEBATE te-ve sua coleção doada à Secretaria Municipal de Acervo e Patrimônio Histó-rico, instalada no Solar dos Mellos, quando o professor e escritor Ricardo Meirelles era o titular da pasta, hoje transformada em núcleo ligado a Fundação Macaé de Cultura.

Através de um contato prévio, O DEBATE vive a expectativa de garantir o tombamento do seu acer-vo que será doado de for-ma completa ao Solar dos Mellos, considerado hoje como a casa da história de Macaé.

Após doação ao acervo histórico do município, O DEBATE aguarda processo de tombamento

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

O DEBATE chega aos 40 anos com novidades na era digitalJornal de maior circulação no interior do Estado apresenta novo formato de sua página na internet

A concepção do infi ni-to representa, clara-mente, o novo desa-

fi o alcançado pelo jornal O DEBATE ao acompanhar os avanços da sua partici-pação na era digital. Atra-vés da busca pela melhoria contínua em relatar os fatos marcantes de Macaé e re-gião, responsabilidade as-sumida ao longo dos seus 40 anos de dedicação ao jornalismo verdade, o jor-nal apresenta a nova for-matação da sua página na internet, registrada através do endereço www.odeba-teon.com.br.

Ao acreditar que a mo-dernidade é uma busca “sem limites”, O DEBA-TE dedicou investimentos com objetivo de facilitar a relação entre o leitor e a notícia, entre a redação e a população, entre a história de Macaé e dos municípios que fazem parte da região Norte Fluminense, e todos os quase um milhão de habitantes que participam da dinâmica que envolve a prosperidade gerada pela exploração e produção do petróleo.

A marca, registrada no dia primeiro de fevereiro de 2013, representa um passo signifi cativo na história do jornal.

Ao seguir os novos con-ceitos de mídia digital, de-fendidos por especialistas do país e do mundo, e dis-cutidos durante a partici-pação de reuniões e con-gressos promovidos pelos mais conceituados grupos que representam os jornais brasileiros, como a Asso-

ciação Nacional dos Jor-nais (ANJ), a Associação Brasileira dos Jornais do Interior (Abrajori), além da Associação dos Jornais do Interior do Estado do Rio de Janeiro (Adjori), O DE-BATE saiu mais uma vez na

frente, apresentando um portal de notícias reformu-lado com ferramentas que buscam a interatividade junto aos leitores, além de oferecer uma nova propos-ta de divulgação comercial.

“Trabalhamos no projeto

do novo site com a propos-ta de garantir uma nova re-lação com o leitor, além de aproveitar de forma mais ampla todo o material de-senvolvido pela nossa re-dação. A partir de agora, os nossos leitores e anuncian-

tes passam a ter dois pro-dutos: o jornal impresso e o portal digital. Buscamos na representação do número 8, o infi nito, para apresen-tar a nossa responsabili-dade em produzir notícias, assim como o nosso com-

promisso com os leitores, assinantes e anunciantes”, apontou Oscar Pires, dire-tor de O DEBATE.

Lançado em 2001, o por-tal de O DEBATE acompa-nhou todo o processo de evolução digital registrado no Brasil ao longo dos últi-mos 15 anos. Seguindo as novidades do mundo da in-ternet, o portal apresenta a partir de hoje novos recur-sos de interatividade.

Ao apresentar o novo layout do portal digital, O DEBATE passa a fornecer aos seus leitores e anun-ciantes um novo conceito de acesso às informações pela internet: a portabili-dade para iPad e iPhone, através do recurso Pager Flip.

A ferramenta, disponível com exclusividade pelo si-te de O DEBATE na região, foi desenvolvida através da visão moderna da direção do jornal.

“Hoje, a portabilidade é fundamental para facilitar o acesso à informação. A ferramenta torna-se tam-bém uma nova forma de se divulgar marcas e pro-dutos, um dos principais focos do projeto do novo site”, explicou o diretor de O DEBATE, Oscar Pires.

Desenvolvido por um período de quatro meses, o novo portal foi aber-to, por um período, para acesso sem necessidade de cadastramento. A me-dida visa atrair a atenção de novos leitores, além de ampliar a divulgação das informações produzidas pela equipe O DEBATE.

O DEBATE implanta conversor do site para versão mobile

Mais uma novidade foi im-plementada pelo jornal O DEBATE, ao longo dos seus 40 anos de atividades. É a conversão do site para versão mobile. A medida ocorre jus-tamente para facilitar o aces-so ao site do jornal O DEBATE (www.odebateon.com.br), nos aparelhos celulares e tablets.

O fato é que os dias de nave-gação na internet a partir so-mente de computadores estão com os dias contados. Atual-mente, grande parte dos aces-sos a páginas da web provém de dispositivos móveis, como celulares e tablets. É por esse motivo que toda a empresa deve estar pronta para ofere-cer boa qualidade de navega-ção para todas as plataformas.

Os consumidores de hoje estão prontos para se conec-tarem às empresas por meio de telas de todos os tipos e

tamanhos. É uma nova e ex-pressiva oportunidade, con-tanto que seu website tenha sido projetado para oferecer aos clientes o que eles pre-cisam nas telas menores de smartphones, bem como em tablets e em computadores.

Merece ressaltar que "Notí-cias" estão em 2º lugar com 12%, entre os mais busca-dos nos smartphones, fi can-do atrás de Entretenimentos e Artes com 15%, segundo pesquisa da Pontomobi, em-presa de mobile marketing e advertising.

No site de O DEBATE, a adaptação vai facilitar até mesmo a aproximação do lei-tor com o jornal, com conta-tos por telefone, email, envio de imagens e vídeos, localiza-ção, podendo ser visualizados inclusive em iPhone, Android, Windows Phone e Blackberry.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 7

Novo Parque Gráfico: símbolo da modernização e inovaçãoNova sede representa o processo de evolução na produção de O DEBATE ao longo de 40 anos

O prédio que abriga o novo Parque Gráfi-co e futuramente os

setores administrativos e a redação do jornal O DEBA-TE representa o processo de modernização do ma-tinal, já consagrado como um dos maiores veículos de comunicação de Macaé.

Projetado pelos arquite-tos e engenheiros Márcia Sarmento Santos e Ubiracy Pereira Jardim, o novo pré-dio começou a ser constru-ído em abril de 2008, após vários estudos preliminares envolvendo a tecnologia do novo equipamento a ser im-plantado. Visitas a outras cidades e Estados onde também estavam sendo montadas máquinas simila-res, estudos de viabilidade técnica, configuração, mo-dernidade e acima de tudo qualidade foram levados em consideração antes do projeto sair da prancheta, ou melhor, do computador.

Depois de levar em con-sideração a logística para o desembarque de papel (cada bobina pesa em tor-

no de 400 quilos), atender a lei de zoneamento do so-lo, dentre outros fatores que pudessem facilitar a distri-buição e o fácil acesso a todos os pontos da cidade e, também, às principais sa-ídas, uma área de 1.530m quadrados, situada na Ro-dovia do Petróleo (estrada Macaé-Glicério) ao lado da Bracom - Concessionária Ford, foi adquirida para a construção do novo prédio.

A primeira fase foi marca-da pela fundação e sonda-gem do solo do terreno de mais de 800 m quadrados, sendo 454,54 m quadra-dos do Parque Gráfico e 444,26 m quadrados dos setores de administração e redação, divididos em 213 m quadrados no primeiro pavimento e 231 m quadra-dos no segundo pavimento, sem paredes para atender a modernização administra-tiva e proporcionar maior conforto aos profissionais.

Devido a pouca capaci-dade de carga do terreno, toda a base e o piso dos se-tores da administração (fa-

Prédio representa a era de inovação do jornal O DEBATE construído em 2008

chada) e o galpão do Par-que Gráfico foram constru-ídos a partir da sustentação por estacas pré-moldadas de concreto protendido (cabo de aço de altíssima resistência previamente esticado), fincadas no sub-solo do terreno, processo semelhante ao utilizado na implantação de grandes es-truturas, como pontes.

Após o processo de

construção da base do prédio, operários deram início à implantação da estrutura física do edifício, começando pelos pilares de sustentação. Lembra o engenheiro Ubiraci Jardim que todo o projeto foi sen-do desenvolvido desde o momento em que houve a assinatura do contrato pa-ra aquisição da rotativa de O DEBATE, sendo acom-

panhado o cronograma de fabricação (cerca de seis meses), importação, de-sembaraço alfandegário e toda a complexidade buro-crática para o transporte do equipamento até Macaé. Todo o processo foi execu-tado a partir de blocos de concretos pré-moldados, elaborando assim as pa-redes do edifício. No teto foram implantadas treliças

também confeccionadas com concreto, o que con-figura o grande diferencial do projeto.

Após a construção da parte física do prédio, tan-to do galpão, quanto do se-tor administrativo do novo edifício, foi iniciada a fase de acabamento interno e externo da estrutura.

A implantação da fachada foi um processo à parte da construção do projeto do novo edifício. A parte da frente foi ornamentada com janelas implantadas em blo-cos que, além de darem um ar de modernidade à estru-tura, configuram também um arrojado sistema de luz e refrigeração que contribui na redução da utilização de energia.

Depois de quase oito meses de obras de cons-trução e processos de aca-bamentos, o novo prédio dos setores administrativos e do Parque Gráfico de O DEBATE foi finalizado em 2009, representando as-sim a evolução da qualida-de gráfica do jornal.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 9

Diretor de O DEBATE comprou sede própria para a ADJORI-RJConjunto de salas em prédio de Niterói foi adquirido durante a gestão de Oscar Pires à frente da entidade

Prédio onde estão as salas da sede da Adjori, em Niterói

Ao c o m p l e t a r 4 0 anos como dire-tor de O DEBATE,

o jornalista Oscar Pires lembra que durante todo este tempo ele não cui-dou apenas de uma pe-quena empresa fundada em 1º de Maio de 1976, fazendo um jornal que co-meçou com periodicidade quinzenal.

O fato histórico na oca-sião - foi o primeiro jornal do antigo Estado do Rio a circular com impressão e foto-composição dentro do mais avançado proces-so existente no Mundo: offset - está inserido no editorial publicado na pri-meira página da primeira edição.

A partir daquele momen-to, convivendo no meio empresarial e jornalístico, uma sucessão de fatos fi-zeram com que o diretor de O DEBATE encontras-se tempo para se dedicar também às entidades das quais participou, algumas, como fundador.

Primeiro foi a Associa-ção Brasileira de Jornais

do Interior - Abrajori. De-pois, a fundação da AD-JORI-RJ. Posteriormente, do Sindicato das Empre-sas de Jornais e Revistas do Interior do Estado do Rio (exceto capital), do Museu da Imprensa Bra-sileira, da Associação dos Diários do Interior - ADI-RJ, e tornou-se associado da ANJ - Associação Na-cional de Jornais.

Sempre ativista e par-ticipando de congressos, seminários, comitês tec-nológicos, feiras gráficas no Brasil e no exterior, Oscar Pires buscou ino-vações e foi ampliando o jornal, trabalhando tam-bém coletivamente.

O tempo que se tornou curto, foi ficando menor ainda quando no Con-gresso Fluminense de Jornais do Interior Flumi-nense, em 1995, realizado em Macaé, tornou-se pre-sidente da ADJORI-RJ.

O desafio maior, a pro-messa de adquirir a sede própria da entidade, o que ocorreu antes de re-alizar o oitavo congresso

em Niterói, em novembro de 1998. No coração da antiga capital, no edifício Araribóia, situado na Rua Visconde do Uruguai, 541, esquina com Amaral Pei-xoto, um conjunto de salas adquirida no sexto andar quando ele presidia a AD-JORI, passou a guardar todo o acervo da entida-de, material que foi sendo recolhido aos poucos, dos ex-presidentes, dentre os quais, Jourdan Amora, en-tusiasta e incentivador da luta pela classe.

Em outras oportunida-des, encontros com au-toridades importantes e participação ativa cola-borando e incentivando proprietários de outros

jornais a adquirir equipa-mentos gráficos para que todos pudessem ter ofi-cina própria e prestando homenagens especiais, como a Barbosa Lima So-brinho que ao completar 100 anos, era presidente da ABI - Associação Bra-sileira de Imprensa.

Provocado pela pergun-ta se agora vai diminuir ou parar suas atividades, a resposta é rápida: “Ainda não sou um homem reali-zado. Um homem realiza-do é um homem morto”, frase atribuída ao jorna-lista João Saldanha nu-ma entrevista na TV, após levar a seleção brasileira a conquistar o tri-campeo-nato mundial em 1970.

Oscar Pires assumiu a presidência da Adjori em 1995

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Pioneirismo na impressão gráficaCom visão de vanguarda, O DEBATE foi o primeiro jornal do interior a utilizar sistema offset para publicação

Muitas vezes, textos sobre articulações políticas foram pu-

blicados em alguns jornais da cidade sem a identifi-cação do autor. Mas eram sempre editados porque retratavam os principais fa-tos, inclusive de bastidores políticos. Depois foi a busca pela identidade.

A primeira delas no jornal Correio Fluminense, edita-do em Niterói na qual era mantida uma coluna diária sobre Macaé. Promovia nos clubes sociais “Os Melhores do Ano”.

A relação de amizade no mundo do jornalismo cres-cia e passando pelo O Flu-minense e A Tribuna (Nite-rói), mantendo uma carteira de 300 assinantes com os exemplares entregues dia-riamente, Oscar Pires se transformou.

Sempre buscando o no-vo, acompanhava também o que se passava na Aca-demia Macaense de Letras.

Em 1966, o Boletim Aca-demia, órgão oficial da Aca-demia Macaense de Letras, que tinha como Diretor Res-ponsável o professor Anto-nio Alvarez Parada, publica-va na edição nº 11 de outu-bro daquele ano, na seção “Enquetes” de “Academia”, grafado assim mesmo, en-

tre aspas, uma matéria das mais importantes com o tí-tulo “Imprensa Macaense é Subdesenvolvida?”.

No texto, além de Tonito Parada, Dr. Djalma da Silva Almeida, então diretor de O Rebate, Lafitt Mussi Ro-cha, Diretor da Gazeta de Macaé, do próprio Antonio Alvarez Parada, diretor de “Academia” e de Luiz Car-los de Mattos Franco, da Gráfica Minerva, e ex-dire-tor de O Rebate, jornais não mais existentes em 1976, expressaram suas opiniões e foi exatamente focado naquelas argumentações que Oscar Pires buscou o caminho de fazer a histó-ria da imprensa macaense. Foram noites e mais noites sem dormir. Pensar, sonhar, não custava muito.

Mas obstinadamente foi aos poucos trilhando o ca-minho então tornado mais difícil com a draconiana Lei nº 5.250/67, a Lei de Imprensa, que estabelecia punições rigorosas e não foram poucos os proces-sos em que teve de buscar a defesa para não ser preso. Para quem não teve opor-tunidade de ter acesso ao Boletim Academia, estamos publicando o fac-simile da edição que guardamos em nossos arquivos.

Ao distribuir pela cidade em quase todas as casas e lojas comerciais os cinco mil exemplares da primei-ra edição impressos de O DEBATE surpreendeu os leitores. Ali estavam as mais importantes informações do cotidiano da vida macaense, quando os então municípios de Carapebus e Quissa-mã ainda eram distritos de Macaé e redutos eleitorais importantes. Uma enorme dívida para imprimir o jor-nal em offset não abalou o jornalista Oscar Pires que, com os pés no chão e a cabeça quarenta anos na frente, fez uma proposta inusitada a Jourdan Amóra: “Você, Jourdan, me vende duas linotipos, impressora, mesas de paginação, tipos

móveis para títulos, bulan-deiras, chanfrador, formas de tainha de chumbo e tu-do que for preciso porque eu vou fazer um jornal diá-rio em Macaé”. Jourdan até duvidou um pouco. Mas a tarefa de desocupar a grá-fica de A Tribuna em Niterói e transportar toda aquela parafernália para Macaé foi das mais hercúleas exigindo empenho e vendo crescer a responsabilidade. Geral-do Mussi, então diretor da Somil, cedeu um caminhão para transportar em várias viagens os equipamentos. E o local? Ainda existe em nossos arquivos o contrato de locação de uma das lojas do nº 65, prédio do Sindi-cato dos Ferroviários situ-ado na Av. Santos Moreira,

bairro Visconde de Araújo. O jornal mudou a periodici-dade e passou a circular to-das as semanas. Com isto, o professor e historiador An-tonio Alvarez Parada, antes desencantado com o que se passava na imprensa ma-caense, decidiu colaborar e escreveu para ser publicada todos os sábados a coluna “1000 Histórias Curtas e Antigas de Macaé”.

Desde o início, o jornal foi estruturado para publicar os atos oficiais do Poder Executivo, do Poder Legis-lativo e do Poder Judiciá-rio. Quando completou 30 anos em 2006, todo dia 30 de cada mês promoveu eventos sociais e planeja-va outras mudanças. Em 2008, adquiriu uma área

de 1.530 metros quadrados na Virgem Santa, construiu na Rodovia do Petróleo km 02 (estrada Macaé-Glicério) o novo Parque Gráfico e foi instalada ali a nova rotativa Cityline Express adquirida da Man Ferrostaal, de tec-nologia alemã mas fabrica-da na Índia, com capacidade de imprimir 35 mil exempla-res/ hora. Em 2011, quando o jornal completou 35 anos, a impressora ganha outra torre e um novo CTP (Com-puter To Plate), de marca Mako News, para grava-ção de até 52 chapas/hora, permitindo a impressão de livros e revistas. “Mais um desafio está superado e que venham outros. Estamos preparados para enfrentá-los”, acentuou Oscar Pires.

O primeiro em offsetNo dia 1º de maio de

1976, depois de muitas pe-regrinações por gabinetes, redações gráficas e noites sem dormir, nasceu O DE-BATE.

A primeira tarefa foi re-

gistrar a empresa e o no-me escolhido espantava as pessoas: EJORAN - Edi-tora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias.

Por que uma empresa nascendo com perspecti-

vas futuras tão distantes? Era a imaginação ganhan-do asas. Depois o endere-ço: Av. Rui Barbosa, 749, sala 206. Era a sala do ad-vogado e posteriormente Juiz de Direito, Benedito

Carlos Ferreira ocupado após às 18h para elabora-ção das matérias apuradas durante o dia.

Os recursos não eram suficientes para comprar uma máquina de escrever.

O desafio maior, lançar o jornal, com periodicidade quinzenal

Jourdan Amora, então di-retor do jornal A Tribuna, foi categórico quando procura-do: “Só se for para imprimir na nova máquina rotativa offset que estou instalando porque na Marinoni (im-pressora) não rodo mais”.

Antes, a peregrinação por outras gráficas como de O Fluminense, Tribuna da Im-prensa, Última Hora e, em todos a mesma resposta:

“Não. Não há tempo útil para fazer o jornal para o dia 1º de Maio". Voltou a Nite-rói, procurou Jourdan outra vez e disse que aceitava o desafio.

Então, Jourdan Amora abriu uma cortina: “aqui, muitas revistas para você recortar as letras e fazer os títulos”. Depois, uma máqui-na de escrever elétrica de esfera. “O que não puder

ser feito na linotipo, utilize o texto desta máquina para fazer os anúncios e legen-das”. E o veredito: “Agora o gabarito e a cola Prit. Você prepara tudo e cola na pá-gina para fazer o fotolito, a chapa e a impressão. “Se não correr muito, você não terá o jornal pronto”.

Na sede de A Tribuna, onde Oscar Pires montou acampamento, era comum o entra e sai de trabalha-dores da construção civil adequando à nova sede e gráficos que migravam de um para outro processo.

Nasceu desta forma o primeiro jornal do interior do antigo Estado do Rio de Janeiro pelo mais novo sis-tema de impressão offset que revolucionou o mundo gráfico para ser distribuído em Macaé.

Tecnologia desafia o crescimento

Se as linotipos revolu-cionaram a composição gráfica, em Macaé o tra-balho obsessivo do jorna-lista Oscar Pires de dotar o município de um moderno parque gráfico e implantar a periodicidade diária de um jornal não parou um só instante.

Novas linotipos adqui-ridas do Jornal do Brasil, máquinas de entrelinhas, circulação bi-semanal, tri-semanal, compra da sede própria na Rua Dr. Julio Olivier, 260, ampliação da redação, montagem de fotolito, aquisição de impressora plana Nebiolo, rotativa Pacer de fabrica-ção inglesa, implantação da fotografia digital (pio-neiro), início da periodi-cidade diária em 1993, s istema e letrônico de composição (pioneiro), in-formatização da adminis-tração, redação e distribui-ção com pré-impressão a laser, mudança para sede própria mais ampla (Rua Benedito Peixoto, 90), aquisição de impressora rotativa Goss Comunity para impressão em cores, criação de novos produ-tos como os jornais Diário de Quissamã e de Rio das Ostras, Jornal de Carape-bus, vários outros suple-mentos para comemorar datas especiais, implanta-ção de imageseter (fotolito digital), a CTP (Computer To Plate) Screen News, primeiro do interior do Es-tado a adotar o sistema, não foram suficientes pa-ra conter o dinamismo do jornalista Oscar Pires. Sua

frequente participação em Congressos e Seminários na ANJ - Associação Na-cional de Jornais - Circu-lação, Tecnologia, Banho de Jornal, Jornalismo Ur-bano, sempre foi sua pre-ocupação.

Participou efetivamente na criação das entidades de classe e se tornou dire-tor da Abrajori, presidente da ADJORI/RJ (Asso-ciação dos Diretores de Jornais do Interior do Es-tado do Rio), para a qual comprou sede própria, e agora, o sonho maior de dotar um novo parque gráfico (2008) com uma nova rotativa que permite a impressão simultânea em cores de 12 páginas em três torres e...

Parou por aí? Só quem conversa bastante com o jornalista Oscar Pires consegue entender suas ideias, é capaz de saber porque ele, ou melhor, a empresa, está e continua à frente, quase à frente do tempo, tentando adivinhar o que vai acontecer daqui a não sabemos quantos anos.

“Hoje, Macaé pode se orgulhar de possuir um parque gráfico igual aos dos grandes centros. Eu acredito na minha equi-pe, eu acredito nas pes-soas amigas e sem temer qualquer crise, estamos dispostos a vencer mais uma etapa evoluindo com a nova tecnologia e mo-dernizando nossas ações. Continuo sonhando que podemos fazer mais”, acentuou.

A periodicidade e as máquinas

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 11

Responsabilidade social através da conquista do selo 'Pegada Verde'Responsabilidade social e sustentabilidade fazem parte de práticas implementadas por O DEBATE

Através do processo de evolução gráfi-ca, de lay-out e de

impressão de seus exem-plares, o jornal O DEBATE manteve sempre compro-missos que foram além das informações publica-das em suas páginas de jornal.

Antes mesmo da evolu-ção dos conceitos de sus-tentabilidade e de respon-sabilidade social, o jornal desenvolveu ações e me-didas que visavam ameni-zar os impactos ambien-tais proporcionados por sua atividade, proposta que foi difundida também junto a comunidade ma-caense.

Focado em participar das medidas que visam garantir a preservação do ecossistema, debilitado em função do processo de expansão da indústria offshore em Macaé, o jor-nal O DEBATE conquistou em 2009 o selo Pegada Verde, que passou a es-tampar as capas das edi-ções diárias demonstran-

do o seu potencial como empresa responsável.

O Projeto Pegada Verde foi o pontapé inicial dos trabalhos de O DEBATE com os cuidados com o meio ambiente.

O trabalho iniciou no dia 22 de outubro de 2009, quando os funcionários do jornal O DEBATE as-sistiram a uma palestra sobre conscientização ambiental , ministrada pela empresa Ambiental Company, especializada em Gestão de Meio Am-biente de empresas da re-gião. A palestra foi apenas o primeiro passo para uma série de atividades que fo-ram realizadas por O DE-BATE junto à empresa.

Durante a palestra esti-veram presentes o diretor de Sistemas de Gestão da Ambiental Company, Pau-lo Júnior, e a diretora téc-nica da Ambiental Com-pany, Marisa Carvalho, que fez a apresentação do programa Pegada Verde, que tem como objetivo a neutralização de CO2 am-

biente terrestre como um todo, a partir da mudança de alguns hábitos que in-fluenciam nas condições climáticas do mundo todo.

Na ocasião, o diretor de O DEBATE, Oscar Pires, informou que a empresa já havia realizado certas mudanças de hábitos em todos os setores, com a visão da preservação am-biental.

A companhia também realizou um Inventário de Emissões de CO2 em-presa, que serviu de base para o Cálculo de Neu-tralização, outra etapa do programa. Diante dos resultados do Inventário e do Cálculo de Neutra-lização, foi realizado um Plantio de Mudas Nativas por O DEBATE na área de preservação do Par-que Atalaia. Após todo este processo, foi conce-dido ao jornal o selo e o certificado Pegada Verde de reconhecimento pelo alcance das metas esta-belecidas.

O plantio foi realizado

pelo setor de Projetos Sustentáveis da Ambien-tal Company Gestão e Meio Ambiente e contou com a parceria do Tercei-ro Setor, através da Ong Amigos da Serra, deten-tora de larga experiência em projetos de reflores-tamento. Foram neutra-lizadas as emissões de carbono de organizações Públicas e Privadas, des-tacando-se a Secretaria Municipal de Meio Am-biente em Macaé, o Jor-nal O DEBATE, o Macaé Convention & Visitors Bureau, a Gráfica Miner-va e a Elo Contabilidade.

Através de todas essas medidas, cerca de 300 toneladas de carbono são neutralizados através do plantio de 2 mil mudas de espécies arbóreas en-dêmicas da Região Norte Fluminense e Região dos Lagos realizadas no perí-odo de novembro/2009 a fevereiro/2010 nas áreas de Mata Atlântica da Re-gião Serrana e no Parque Municipal do Atalaia.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Requinte na elaboração e diversidade informativaQualidade e credibilidade são conceitos essenciais na produção das páginas diárias do maior jornal do interior

É evidente que o julga-mento da qualidade de apresentação de

um jornal, ou de qualquer objeto material, depende de observações subjeti-vas e, assim, cada leitor que examinar o produto O DEBATE terá como resul-tado uma conclusão indi-vidualizada. Mas não será pela capacidade de análise qualificada de cada um, ou pelo gosto pessoal, que o diário do público, de Ma-caé e região, deixará de levar em consideração o apelo de todos em contar com o esforço no esmero da sua elaboração. Assim tem sido feito ao longo dos seus 40 anos orgulhosa-mente completados neste 1º de maio.

Sem pretensão de con-siderar possível agradar a todos, a direção do órgão de imprensa que subiu todos os degraus de seu percurso graças, não só à determinação com que empreendeu ao longo da sua existência, mas tam-bém pelo apoio recebido dos seus leitores, parcei-ros anunciantes e amigos, sempre posicionou como prioritário retribuir todo es-se carinho recebido com mais trabalho diário, mais desenvolvimento mate-rial, mais aperfeiçoamento técnico, mais atualização tecnológica e melhor apre-sentação estética do seu produto final.

E assim foi buscada a construção de um jornal cada vez mais útil e atra-ente e capaz de atender ao desejo dos leitores no sen-tido de diversificar. Para is-to, a criação de Cadernos Especiais acompanhan-do o Primeiro Caderno, tornando-os veículos de assuntos variados e capa-zes de atenderem ao gos-to de um público maior, foi determinante para que se consolidasse um vínculo duradouro com os leitores.

O CADERNO DOIS tor-nou-se objeto de leitura obrigatória, diariamente, por carregar em seu bojo editorial assuntos vincu-lados às realizações ar-tísticas, culturais, sociais, projetos de instituições beneficentes, informa-ções turísticas etc., além de conceder aos leitores a oportunidade de conhecer a programação sobre Ci-nema, com orientação so-bre os filmes em cartaz no cinema do Plaza Macaé, de “saborear” a profun-didade dos textos sobre a “HETEROGÊNESE UR-BANA”, escritos por Paulo de Tarso Peixoto, de diver-tir-se com a arte humorís-tica do cartunista macaen-se Daniel (Franklin) e suas histórias nos quadrinhos da TIRA DE JORNAL, de acompanhar as ten-dências comportamentais oferecidas pelo seu signo na coluna sobre HORÓS-COPO, caminhar pelos acontecimentos das per-sonalidades da socieda-de macaense na coluna social MACAÉ FASHION, oferecida por Kátia Go-losov Cure, inteirar-se da

programação de shows, exposições, feiras, cursos de teatro e outros dados direcionados para a pres-tação de serviços, exibidos na AGENDA CULTURAL, e, também deleitar-se com os acontecimentos sociais na cidade apresentados nas colunas LÍLIA VÍDEO in foco, que acaba de com-pletar seus 10 anos, KEL-VIN CARVALHO, e VIP’S por Isis Maria, conhecer a aprender tudo da vida edu-cacional macaense com a robusta gama de informa-ções fornecidas na coluna EDUCAÇÃO NA PONTA DO LÁPIS, por Amélia Augusta Guedes Marinho. Finalmente, a criançada e seus pais estreitam o con-tato com as historinhas infantis e culturais que são publicadas com a sensível ludicidade de Kátia Golo-sov Cure (“Tia Katita”), na coluna O DEBATINHO.

No caderno EDUCA-ÇÃO, os leitores envolvi-dos com o assunto e in-teressados nas notícias e informações de utilidade na área se acostumaram a consultar as inúmeras matérias publicadas, que permitem a atualização do conhecimento, o atendi-mento às necessidades de busca por lançamentos de livros e outras publicações pertinentes, a satisfação do interesse em conhecer

as atividades desenvolvi-das pelas instituições edu-cacionais, em seus vários níveis de ensino, e tornam possível a participação de professores, estudantes, pais e todos os profissio-nais formadores do siste-ma educacional.

A necessidade de co-nhecer os muitos e melho-res meios para conquistar e manter uma boa saúde, aliada ao desejo de apre-sentar uma beleza aparen-te por intermédio de mo-dernos tratamentos, com utilização de produtos e equipamentos atualiza-dos e eficientes. A opor-tunidade de conhecer os mais novos lançamentos para modernas formas de vestir, de modo a sentir-se adequadamente apresen-tável para o convívio social e também admirar-se pelo que faz, pelo que usa, pe-lo que é, são os ingredien-tes utilizados no caderno BEM VIVER.

As matérias publicadas são elaboradas a partir de argumentos de especia-listas que, com base em pesquisas e resultados obtidos eficazmente na prática, passam a ofere-cer o que há de mais mo-derno para que os leitores busquem satisfazer o que é o desejo de todos: viver bem.

Cuidar dos músculos,

tratar-se com acupuntura, escolher o anticoncepcio-nal adequado, a melhor forma de dirigir em termos de postura, os métodos de emagrecimento recomen-dáveis, o de roupas de for-ma racional de roupas sem muito custo financeiro, cuidados com a utilização e a escolha dos produtos para maquilagem, de-pilação, tratamento dos pés e das mãos etc., são algumas das muitas e di-versificadas informações encontradas no caderno BEM VIVER.

O melhor e mais atual carro, a melhor marca, o melhor desempenho, a cor mais moderna, a melhor oportunidade, o melhor preço, o melhor negócio...

O Caderno AUTOMÓ-VEIS contém o que pre-cisam os leitores para a escolha mais adequada na aquisição do seu ve-ículo. As empresas es-tabelecidas em Macaé são as responsáveis por manter no município o que há de mais atualizado em termos de qualidade, beleza e preço, evitando que os interessados se desloquem para os gran-des centros urbanos para adquirir seu automóvel, como soe acontecer an-tes dos empreendimentos efetivados na cidade pelos empresários proprietários

das grandes agências, às quais são oferecidas as páginas de O DEBATE. Nelas acontece o encontro dos anunciantes com os consumidores, cujo resul-tado de compra e venda é marcado por uma parceria consolidada e mantida há anos.

O mercado macaense de Imóveis, bem como de toda a região próxima, tornou-se coadjuvante do progresso que aumenta célere na ocupação do espaço urbano e tende a expandir-se para as áreas periféricas. Por isto que o Primeiro Caderno do jornal O DEBATE é acompa-nhado do caderno CLAS-SIFICADOS, no qual os parceiros do diário do pú-blico leitor representam o termômetro das ações voltadas para lançamen-to de empreendimentos e, também, para ofertas de imóveis usados.

Pe l a ex p o s i ç ã o das ofertas nas páginas es-pecíficas, a beneficiada é a população, que busca o atendimento às suas ne-cessidades de moradia, para compra ou locação, ou aquisição de um imó-vel para estabelecer-se com fins comerciais ou industriais. Com uma dia-gramação produzida com disposição guiada e ade-quada, os anúncios são

apresentados em blocos orientadores para as con-sultas de localização, tipo, preço etc.

Também estão à disposi-ção dos leitores interessa-dos as ofertas vinculadas a produtos diversos, como de construção, móveis, eletrodomésticos, utili-dades para o lar, equipa-mentos para Informática, serviços profissionais, em-pregos, negócios, oportu-nidades variadas, carros, bicicletas, além de outras.

O crescente mercado de produtos a serem uti-l izados na construção civil e uma infinidade de produtos vinculados, com suas apresentações va-riadas e com aceleração acentuada na atualização, motivaram a criação de mais uma fonte de con-sulta para o consumidor e leitor: o caderno OLHA AQUI. Nele os interessa-dos em comprar materiais de construção de todos os tipos, como tijolos, telhas, tintas, revestimentos, már-mores, material elétrico e hidráulico, caixas d’água, móveis em geral, louças sanitárias, pias, banheiras e outros a serem empre-gados na montagem da decoração, terão acesso e conhecimento aos me-lhores produtos e menores preços oferecidos pelos fi-éis parceiros do jornal.

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), terça-feira26 de abril de 2016Ano XL, Nº 9002Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,00

Governo já arrecadou mais de R$ 656 milhões antes de encerrar o primeiro quadrimestreDados foram atualizados ontem pelo Portal da TransparênciaAntes de fechar o balanço do primeiro quadrimestre de 2016, o governo municipal re-gistra a arrecadação de mais de R$ 656,1 milhões, dinheiro que supera o orçamento total da maior parte das cidades do Nor-te Fluminense, contabilizados no ano passado. A arrecadação obtida pelo município entre ja-neiro e a penúltima semana de abril foi calculada pelo Portal da Transparência da prefeitura. Em apenas uma semana, o vo-lume de receitas obtidas pelos cofres públicos aumentaram em mais de R$ 100 milhões em apenas uma semana. PÁG. 3

POLÍTICA

WANDERLEY GIL

Operação Lava-JatoCitados nas planilhas da Odebrecht podem

responder a inquéritos

GERAL

Um mês após ter sido pu-blicada no site UOL, a lista da Odebrecht que cita o nome dos prefeitos de Macaé, Rio das Os-tras e Campos dos Goytacazes, além de outros 200 políticos de mandato no país, apreendida pela Polícia Federal em diligên-cia da Operação Lava-Jato, onde

os personagens listados passam a ser investigados oficialmente pela justiça. Há expectativa de que inquéritos sejam abertos para apurar a origem de repas-ses financeiros registrados pelas planilhas, apontados hoje como doações de campanha nas elei-ções de 2012. PÁG. 8

Vereador preside Comissão

REFORMA COM UM ANO DE ATRASOCIDADE

Fechado desde julho do ano passado, prédio do antigo Restaurante Popular ainda não recebeu melhorias de instalações

Fechado para reformas. É assim que as antigas instalações do Restaurante Po-pular Prato Cheio, no Centro, seguem há

quase um ano, desde que a nova unidade, na Aro-eira, foi inaugurada em julho de 2015. Segundo a prefeitura naquela ocasião, o imóvel - que foi inaugurado há mais de uma década e necessita-va de manutenção - foi fechado para que as me-lhorias estruturais fossem implementadas. No entanto, não foi informado se ali, futuramente, será reaberto o Restaurante Popular ou se o pré-dio será utilizado para outros fins. A única certeza da população é de que um serviço desse tipo faz falta na região central. PÁG. 2

WANDERLEY GIL

Expectativa era de que prédio fosse adaptado e transformado em novo mercado municipal

CIDADE POLÍCIADIVULGAÇÃO PM

Potes com drogas estavam enterrados

Trecho da RJ 106 segue com problemas

Drogas são apreendidas em incursão estratégica

Cratera aberta durante o período do verão ainda não passou por reforma PÁG. 2

Material foi encontrado escondido em comunidade de Rio das Ostras PÁG. 6

WANDERLEY GIL

Trecho do acostamento segue interditado na área próxima à Cabiunas

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 35º CMínima 23º C

Compra R$ 3,5471Venda R$ 3,5485 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

CIDADE ESPORTE POLÍTICA CADERNO DOIS

Brincando na Rua reúne moradores

Atletas da Ascom brilham em competição

Parceria propõe apoio a servidores

'Como Caçar um Homem’ em cartaz no Teatro

Atividades de lazer, cultura e saúde aconteceram domingo PÁG. 2

Corredores de Macaé conquistam medalhas PÁG. 7

Luciano Diniz defende projeto de habitação social PÁG. 3

Peça entra em cena nesta quinta no Teatro Municipal CAPA

DIVULGAÇÃO PM WANDERLEY GIL

OPERAÇÃO DA PM GERA PREJUÍZO AO TRÁFICO

CENTRAL REGISTRA 264 VAGAS DE EMPREGO

SESI RIO FORTALECE O COMBATE AO AEDES

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 EDUCAÇÃO, PÁG.7

313 milhõesVolume de recursos gerados aos cofres públicos apenas com as transferências do Estado e da União

257 milhões Arrecadação gerada por fontes das receitas próprias do município

200 milhõesDinheiro gerado apenas pela arrecadação do ISS

NÚMEROS

Superávits do ICMS e ISS somam R$ 16,8 milhõesCerca de R$ 16,8 milhões a mais foram arrecadados pelo governo neste ano, ape-nas com a tributação do Im-posto Sobre Serviço (ISS) e com as cotas do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), repassadas ao município pelo governo do Estado. O superávit reflete o crescimento das duas princi-pais receitas da arrecadação próprias do município, que sustentam o custeio da folha de pagamento e os investi-mentos em Saúde e Educa-

ção, dentro dos índices pre-conizados pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica. E o excesso de arrecadação aponta ainda o desempenho do sistema tributário do mu-nicípio, que supera as marcas previstas pelo governo antes mesmo da conclusão do pri-meiro quadrimestre de 2016. Por já superar as metas pre-vistas para o quadrimestre, o excesso de arrecadação do ISS e do ICMS deve aumen-tar até o fechamento de abril. PÁG. 3

Pauta constante dos seus discursos registrados no plenário do Palácio do Legisla-tivo, o processo de desmobili-zação das operações de logísti-ca do Porto de Imbetiba levou o vereador Maxwell Vaz (SD) a lançar o "Movimento Fica Pe-trobras", que prevê ato simbó-lico agendado para a próxima quinta-feira (28), em frente às instalações da base marítima e sede da Unidade de Operações Bacia de Campos (UO -BC). PÁG. 3

POLÍTICA

Maxwell Vaz (SD) lança o "Movimento Fica Petrobras"

CADERNO DOISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), terça-feira, 26 de abril de 2016, Ano XL, Nº 9002 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

‘Como Caçar um Homem’ promete uma overdose de gargalhadasO espetáculo é a grande atração da noite desta quinta-feira (28) no Teatro Municipal de Macaé

Isis Maria Borges [email protected]

Uma noite de muitos risos e talento está na agenda do público de Macaé e

região. Tudo vai girar em torno da comédia ‘Como Caçar um Homem’, que acontece nesta quinta-feira (28) no Teatro Mu-nicipal de Macaé. O espetáculo tem início às 20h, prometendo levar o público ao delírio com texto e interpretação de Vini-cius Cardoso e direção de João Procópio Neto.

O espetáculo tem a proposta

de, através do riso, discutir a mudança ocorrida nas rela-ções afetivas e no comporta-mento em relação às últimas décadas, onde foi consolidada a liberdade sexual da mulher, trazendo à tona suas expec-tativas junto aos parceiros e seus próprios interesses. São 90 minutos de puro riso e muita diversão.

A Classificação etária é de 16 anos. Os ingressos custam os valores de R$ 20 (antecipados, estudantes e idosos). O Teatro Municipal de Macaé fica na Av. Rui Barbosa, 780 - Centro.

SERVIÇO

comédia ‘Como Caçar um Homem’

● DATA: 28 de abril ● LOCAL: Teatro Municipal de Macaé ● HORÁRIO: às 20h (Única apresentação) ● VALOR do ingresso: R$ 20 (Venda de antecipados: Bilheteria do teatro, Hotel Ibis, Verde-folha Paisagismo (Linha Vermelha), China in Box (Cavaleiros) e Pet Shop Mania de Bichos (Viaduto). ● INFORMAÇÕES: (21) 98027-3280 e pelo e-mail: [email protected]

‘Como Caçar um Homem’O espetáculo ‘Como Caçar um Homem’ é um texto solo, feito pra rir e que discute as relações modernas numa era de revolução tecnológica. Ba-seada no discurso comum, estatisticamente compro-vada, de que não haveria ho-mens suficientes para suprir a demanda feminina, a per-sonagem Rosângela Emília, mulher madura e estudiosa do comportamento contem-porâneo, resolve ensinar às mulheres a improvável ciên-cia de conseguir um homem. Como consultora de mulhe-res, ela ensina o que se precisa saber para ser bem sucedida neste “mercado afetivo”, com teorias e exemplos pontuais. Expondo, passo-a-passo, os tópicos desta “ciência”, faz um panorama completo sobre os homens e a dificuldade de encontrá-los, “catalogando os espécimes” que valem a pena serem “domesticados”. De maneira franca e direta, com foco no resultado pretendido, aborda temas como expecta-tiva feminina, relacionamen-

tos, sensualidade, técnicas de paquera, internet, compor-tamento masculino, etiqueta social e o universo feminino.

JOÃO PROCÓPIO NETO

Ator e diretor, João Procó-pio Neto é de uma família de comediantes notórios e de tra-dição centenária. Estreou em 71, dirigido pelo avô, o imortal Procópio Ferreira (pai da atriz Bibi Ferreira), no espetáculo “O auto de Natal”. Em 1974, já estava trabalhando na tele-visão, na extinta TV Tupi. Na Europa, estudou artes cênicas no Le Conservatoire National Superieur D Art Dramatique (C.N.S.A.D.), Commédie Fran-çaise (Paris), Royal Theatre Academy(Londres) e Teatro Pariolli (Roma). Atuou com os maiores expoentes da cena eu-ropeia, como a atriz francesa Katherine Monnon e o diretor Jacques Rosner.

De volta ao Brasil, entre TV, cinema e teatro, trabalhou com grandes diretores como Jorge Fernando, Bibi Ferreira,

Bemvindo Sequeira, Léa Gar-cia, Mirian Pérsia. Só no teatro contabiliza 65 trabalhos como ator e 57 como diretor. É diretor geral da Companhia Procópio Ferreira, a mais antiga e tradi-cional em atividade no país.

VINICIUS CARDOSO

O ator Vinicius Cardoso formou-se na Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), quando já havia concluído o Curso Básico de Formação de Atores na Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Curso de Improvisação do Teatro Tabla-do (sob a supervisão de Maria

Clara Machado). Especializou-se no estudo de humor e clown com mestres do gênero como Philippe Gaulier (École Phili-ppe Gaulier - Paris/Londres), Moshe Cohen (Estados Uni-dos), João Carlos Artigos (Tea-tro de Anônimo), entre outros. Atuou em diversos espetácu-los como “Kabarett Valentim”, participante da VII Muestra Internacional de Madrid (Es-panha), de direção de Rubens Lima Jr.; “Luz, Máquina e Emoção”, no Teatro Tablado; “As Bruxas de Salém”, “Escola pra Machos”, entre outros. No cinema, participou do curta “A Dama da Noite”.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 13

Passado de ousadia, presente de trabalho, futuro de orgulhoEm pouco tempo, o aniversariante de hoje tornou-se conhecido como jornal verdade

O Debate, ao atingir o seu 40º ano com-pleto de existência,

se oferece hoje ao leitor como resultado da abso-luta ousadia representada pela decisão do seu fun-dador-diretor, Oscar Pires, de proporcionar a Macaé e ao seu povo um veículo de imprensa capaz de perma-necer sempre circulando, como vem fazendo, e con-trariar a outrora inexitosa, mas honrosa, tentativa de muitos e ilustres macaen-ses que sonharam de igual modo em prosseguir na produção da imprensa es-crita na cidade. Tal passa-do de ousadia enveredou por caminhos de obstácu-los enfrentados por todos os profissionais envolvidos, num esforço constante que não pode ser dimensiona-do senão por quem passou pela experiência de conhe-cer as dificuldades encon-tradas, desde quando se apresentou ao leitor ma-

caense a primeira edição, exatamente numa data de significância simbolizado-ra do labor: 1º de maio de 1976.

O histórico da imprensa macaense passa pelo ma-logrado esforço de muitos filhos e amigos da cidade em dotar a região de um periódico, como único meio de suprir as necessi-dades do povo de chegar às informações, fosse pe-la Gazeta de Macaé, pela vocação especializada de Jorge Costa, que editou o jornal O Rebate e, também, pela obsessão jornalística de Luiz Ernesto Olive Car-neiro da Silva, um baluarte que deve ser festejado pe-lo elã demonstrado quando manteve circulando sema-nalmente o Jornal da Cida-de e a Voz da Cidade. Até que, movido pelo incansá-vel afã de realizar o sonho de criar um órgão capaz de conquistar o leitor, numa sociedade que se avizinha-

va como alvo de aceleradas modificações pelos efeitos que inevitavelmente seriam proporcionados pela che-gada da Petrobras ao mu-nicípio, Oscar Pires ousou. Não à toa, cercou-se dos conselhos e do apoio dos amigos, que já conheciam e admiravam o seu denodo, as demonstrações de sua vocação jornalística e a sua capacidade de realização: Jourdan Wellington de Barros Amóra, na ocasião diretor de A Tribuna; Cláu-dio Moacyr de Azevedo, então acadêmico de Direi-to, prefeito em 1966 e de-putado estadual em 1970; Álvaro Bastos, escritor e poeta; Ruben Gonzaga de Almeida Pereira; Anto-nio Alvarez Parada, escri-tor e historiador; Joserval Coutinho, o Lurufe; Gilson Corrêa, poeta, entre outros. Com essa força inicial nas-ceu O Debate.

Em pouco tempo, desde a publicação da sua pri-

meira edição, em tama-nho standard e impresso pioneiramente em ofsete, que circulou em 1º de maio de 1976, o aniversariante de hoje tornou-se conhe-cido como jornal verdade graças à veracidade com que sempre fez publicar as notícias, incessante-mente fiel à descrição dos fatos e à veracidade da informação levada aos lei-tores. Percorreu assim sua trajetória, com o imutável compromisso de levar ao caríssimo leitor, aos seus colaboradores e aos seus anunciantes a verdade, reconhecida como única forma de merecer a credi-bilidade que conquistou. e o meio utilizado é conheci-do e festejado: o trabalho.

O alcance dos ojetivos pelo trabalho exige perse-

verança e o espírito dessa atitude esteve constante-mente presente nas ativi-dades de produção de O Debate, sugerindo a im-portância da data de seu nascimento: Dia do Traba-lhador.

O DEBATE desde a edi-ção nº 1819, que foi pu-blicada em 2 de janeiro de 1993, sempre teve o reconhecimento dos seus leitores, anunciantes e co-laboradores, comprovado por pesquisas feitas pelo instituto Impacto Pesqui-sas e Promoções, me-diante consulta direta ao público, cujos resultados consagraram o jornal ma-caense como a empresa jornalística que prestou a melhor qualidade e o melhor atendimento na cidade de Macaé. O pre-

ferido pelos leitores, fiel ao seu compromisso com as mudanças ocorridas na cidade nesses 40 anos de-corridos, firmou um pacto, não só com o trabalho, mas também com o progresso natural que a região expe-rimentou. Assim, acompa-nhou o surgimento da mo-dernidade tecnológica e ingressou qualitativa e de-finitivamente na era digital, investindo incansavelmen-te na aquisição de equipa-mentos atualizados, que permitiram atingir a qua-lidade material, editorial e gráfica, o que culminou na impressão em cores, des-de 1998, e tornou o pro-duto final esteticamente atraente e de leitura mais agradável. Tudo pelo leitor e sempre presente no tra-balho.

Diretor Oscar Pires buscou na inovação e no avanço tecnológico o futuro para O DEBATE

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ14 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Jornal se consolida como porta-voz da população macaense através de conceito e de credibilidade

O DEBATE: comunicação como meio do povo desde 1976A primeira edição,

publicada no Dia do Trabalhador do

ano de 1976, produzida pelo processo ofsete de impressão na gráfica do jornal A Tribuna, em Nite-rói, em formato standard, exibia na primeira página como destaques as no-tícias de que a CPI apro-vara a realização de elei-ções diretas para prefeitos de capitais e o presidente Ernesto Geisel decretara o novo valor para o salá-rio mínimo do trabalhador brasileiro.

O Editorial estabelecia como prioridade o traba-lho constante para garantir a permanência do periódi-co, inicialmente quinzenal, como meio informativo e noticioso para levar ao povo macaense o melhor resultado jornalístico pos-sível.

Nasceu, assim, o pri-meiro jornal do interior do antigo Estado do Rio de Janeiro, elaborado e im-presso pelo processo of-sete de impressão, o mais novo sistema gráfico sur-gido e que garantiria uma apresentação gráfica su-perior em qualidade.

1979 Com o lema “Todas as

semanas nas bancas, sete dias mais jornal”, O DEBATE circulava com periodicidade semanal, desde setembro de 1978, e passara a ser composto em linotipo e impresso na gráfica própria situada no Sindicato dos Ferroviários.

As matérias de interesse público e o acompanha-mento do progresso da cidade, com a chegada das grandes empresas pa-ra atender à demanda de serviços oferecidos pelas atividades petrolíferas, serviram para dimensio-nar a importância do jornal como órgão de imprensa sempre presente na vida da população macaense.

A página-capa da edi-ção nº 82, publicada no período de 27 de abril a 3 de maio de 1979 exibe e anuncia os assuntos de destaque correntes na época, como a presença de técnicos da PETRO-BRAS em Macaé, rotina que se consolidaria com o avanço da construção do terminal marítimo, a de-cretação do novo salário mínimo em Cr$ 2.202,00 (dois mil, duzentos e dois cruzeiros) e a demonstra-ção democrática por parte dos associados do Flumi-nense Foot-ball Club, com a eleição da nova diretoria.

1982Com circulação duas

vezes por semana desde 1980, às quartas-feiras e sábados, O DEBA-TE estabelecia mudan-ças fundamentais para atender à demanda dos acontecimentos a serem reportados, tornando a publicação dos fatos mais dinâmica e atualizada. Na-quele ano Alcides Ramos teve seu nome escolhido como prefeito de Macaé.

Ao festejar com o seu público leitor os 6 anos de distribuição, ininterrupta desde sua fundação, o jor-

nal destacou em seu edito-rial o êxito alcançado até então, apesar dos muitos obstáculos, todos enfren-tados e vencidos graças ao denodo demonstrado por toda a equipe envolvi-da na sua produção.

As metas traçadas pa-ra melhorar progressiva-mente o aspecto gráfico estavam sendo atingidas com sucesso. A exitosa trajetória fazia par com os grandes desafios que foram sendo enfrentados para aumentar também a riqueza de informações levadas aos leitores.

A primeira página da edi-ção nº 351, publicada em 01 de maio de 1982 retra-ta o resumo de aconteci-mentos da época, como a notícia de que a prefeitura doaria terrenos aos traba-lhadores e a realização da IV Corrida Rústica de Ma-caé, promovida sempre no Dia do Trabalhador pelo jornal O DEBATE.

1986O DEBATE completa-

va 10 anos de existência, quando exaltou a estreita relação de amizade man-tida junto ao público leitor macaense. Constatava também que o entrosa-mento fora conquistado graças ao sucesso na qua-lidade da elaboração do jornal que, gradualmente, servia de motivação para o aumento da proximidade.

No editorial da edição nº 780, de 1 de maio de 1986, o diretor Oscar Pires mani-festava o seu determinado compromisso de condu-zir o jornal à publicação com periodicidade diária, já que alcançara naquele ano a distribuição ao pú-blico em 3 dias na semana (terça-feira, quinta-feria e sábado).

O que estampa a primei-ra página da edição come-morativa do aniversário de 10 anos mostra com fidelidade o progresso do jornal, que já ia às bancas com a companhia de Su-plementos sobre o Dia do Trabalhador, os feitos co-memorativos da PETRO-BRAS e do município.

1993Diário histórico. O jornal

renovava o formato de sua apresentação e ganhava novas dimensões. Passou a ser publicado diariamen-te e em formato standard novamente a partir da pri-meira edição do ano de 1993, que foi entregue ao público leitor sob nº 1819 em 2 de janeiro.

Cumprida a promessa do seu diretor de editar um jornal diário em Macaé, os festejos pelo atingimento do seu 17º ano de circu-lação, com a edição 1902 de 1 de maio de 1986, re-ceberam o reforço de uma roupagem representada pela ótima qualidade de impressão e pela garantia da apresentação de visual mais agradável.

Para marcar a data me-morável, o diretor Oscar Pires decretava no edi-torial que “O DEBATE se confunde com a própria história desta terra, quan-do o jornal é a cidade; a equipe é o povo; o traba-lho é o progresso; a notícia é o fato; a informação é a cultura”. O Primeiro Ca-derno foi acompanhado de Suplemento Especial comemorativo.

O caderno Farol Ver-melho foi apresentado aos fiéis leitores em maio daquele ano e levava aos adeptos do surf todas as informações relevantes sobre o esporte.

1997Edição 3000, um marco!A marca foi registrada na

publicação de 30 de mar-ço de 1997, sendo con-siderada como mais uma conquista do jornal e do seu público leitor que, em regozijo, foi às bancas e esgotou a tiragem daquela data histórica.

Naquele ano o jornal completava 21 anos ainda sob o brilho da chegada, em 1996, da impressora rotativa adquirida, capaz de imprimir 25 mil exem-plares por hora. Foi utiliza-da também para produzir graficamente outros jor-nais circulantes na região. Consistia no maior inves-

timento efetivado, sempre com o objetivo de propor-cionar o melhor ao leitor.

A promessa, renova-da na edição coincidente com o aniversário de 21 anos, com a ediçao 3027 no dia 1º de maio de 1997, de que “a luta continuará, incessante, no sentido de tornar o povo de Macaé mais orgulhoso ainda de ter como veículo informa-tivo e noticioso um jornal de qualidade para toda a região”, ia sendo cumprida e, como presente aos lei-tores, O DEBATE publicou o costumado Suplemento Especial da data.

A página inicial da edi-ção nº 3000 simbolizava o resultado do arrojo de-sempenhado para atingir a qualidade almejada.

2001 Ao atingir o seu 25º ano

de fundação, O DEBATE se mostrava mais encor-pado após superar dificul-dades relacionadas com o alto custo de produção. A robustez alcançada foi determinada pela inser-ção de mudanças signifi-cativas, como a ampliação da tiragem, da venda nas bancas e das assinaturas, além do lançamento de produtos novos no mer-cado, dentre os quais se relacionam a publicação do Caderno de Economia & Negócios, os procedi-mentos para distribuição do jornal para circulação nos municípios de Cara-pebus, Rio das Ostras, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu, além da publicação da edição de segunda-feira que co-meçou a circular em 3 de janeiro de 2000.

Com a chegada dos seus 25 anos completos de cir-culação ininterrupta, em 1º de maio de 2001, as capas e contracapas totalmente em cores exibiam os resul-tados dos investimentos efetuados para acompa-nhar a revolução tecnoló-fica desencadeada com o advento, quase diário, de novos equipamentos.

O Suplemento Especial de aniversário acompa-nhou a edição comemo-rativa da culminância al-cançada, já com endereço definido para o local dos feitos alcançados: atual Rua Benedito Peixoto, nº 90.

200428 anos. Uma idade que,

atingida em 1º de maio de 2004, confirmava a força da perseverança da equipe produtora de O DEBATE.

Os avanços conquis-tados, visíveis em sua apresentação gráfica e editorial, significavam o resultado de uma luta ini-ciada em 1976 para con-tinuar aumentando a cada aniversário os seus limites. Inúmeras novações iam se tornando integrantes do bojo do jornal, com a qualidade jornalística al-cançada: criação do Ca-derno de Informática, do Caderno Dois, do Caderno de Automóveis, Encontrei (especial publicitário), de Economia e de Decora-ção. Tudo visando o aten-dimento aos mais diversos

públicos.Mesmo antes da data de

aniversário dos 28 anos, no Caderno de Classifi-cados predominavam os anúncios de compra e ven-da de imóveis, mercado de acelerado crescimento mercê do grande número de empreendimentos.

No ano anterior o Insti-tuto IMPACTO divulgou resultado da pesquisa que indicou O DEBATE como o preferido entre os eleito-res, superando o jornal O GLOBO

.2006Em 1º de maio de 2006,

a Câmara Municipal de Macaé concedeu o título de Mérito Municipal ao di-retor de O DEBATE, Os-car Pires, em solenidade marcante, não só pelos merecidos elogios pela condução do jornal, como pela passagem do diário pelos seus 30 anos de existência.

A emoção vivida no mo-mento da condecoração foi direcionada à equipe de O DEBATE, pelo diretor, à qual estendeu o mere-cimento pelo reconheci-mento do órgão legislativo municipal.

Com novo layout, o Jor-nal Verdade não era mais o mesmo. A implementação das mudanças, nas áreas editorial e gráfica, sucedia-se para fortalecer a cons-tatação de que o trabalho realizado e mostrado, ano a ano, refletia o esforço no sentido de atingir os objetivos de melhoria da qualidade.

A adesão da população, cada vez maior, multipli-cava a quantidade de lei-tores que matinalmente dirigiam-se às bancas para adquirirem seu exemplar.

2007 e 2008Aos 31 anos, completa-

dos em 2007, O DEBA-TE informava a implanta-ção de um novo sistema de pré-impressão, com a integração à produção do mais moderno equipa-mento de geração de cha-pa adquirido.

O Sistema CPC - Com-puter to Plate, com ma-quinário que transmite os dados das informações armazenadas no compu-tador diretamente para a chapa de impressão, per-mitiu a eliminação de filme e a garantia de maior agi-lidade no trabalho de con-fecção e, mais ainda, com aplicação de técnicas mais apuradas e racionalização em termos de tempo e de custos.

Em 2008, com 32 anos circulando em sua terra natal e na região, O DE-BATE exibia os resultados do trabalho de ampliação da saudável parceria man-tida com as empresas de grande porte. Passou a ser considerado o veículo de maior mídia da região pe-la sua penetração pública e pela aproximação cada maior com seus leitores.

Na busca de maior apro-ximação, já em 2008, O DEBATE criava o seu site, repleto de atrativos tanto para leitores quanto para os anunciantes on line, além de criar facilidades

no pagamento por boletos bancários e cartões.

2009A modernidade repre-

sentada pela inauguração do novo Parque Gráfico, em maio de 2009 foi, sem dúvida, um passo gigan-tesco para o processo de evolução experimentado em toda a sua história até então.

Aos 33 anos de funcio-namento completados, O DEBATE presenteou-se com o moderno prédio que foi construído em um ano e projetado pelos arquitetos e engenheiros Márcia Sar-mento Santos e Ubiracy Pereira Jardim.

A fachada do prédio si-tuado na Avenida do Pe-tróleo (Rodovia 168), no bairro Virgem Santa, re-cebeu arrojada e moder-na concepção estética, fazendo jus aos cuidados que recebeu na sua pro-jeção técnica, constituída de janelas implantadas em blocos, que dão mo-dernidade à estrutura pela permissão de aproveita-mento da iluminação e da refrigeração naturais, fatores contributivos para a redução do consumo de energia.

O novo espaço passou a abrigar, a partir de sua inauguração, um maqui-nário pesando cerca de 50 toneladas, encabeça-do pela impressora ofsete rotativa Manugraph-Con-tyline Express, fabricada na Índia com uso de tec-nologia originária da Ale-manha.

Enfim, uma consolida-ção da qualidade prome-tida, com o objetivo maior de manter a fidelidade do seu grande público leitor.

2011Ao registrar a chegada

da data de 1º de maio de 2011, O DEBATE, ao mes-mo tempo em que come-morava com os leitores os seus 35 anos de criação e de manutenção da sua união com o povo maca-ense e da região, celebra-va mais uma conquista: a instalação de uma nova torre de impressão, am-pliando a capacidade de produção para 16 pági-nas em formato standard ou 32 em formato tablói-de, sendo simultâneas e em cores 12, no formato standard, e 24, no tablói-de. Estava assim orgulho-samente apresentada a rotativa Cityline Express, com um novo CPT (Com-puter To Plate) Violeta, sistema responsável pelo envio da imagem da arte final da página produzida no computador diretamen-te para a gravação de até 52 chapas/hora.

O complexo tecnológi-co assim implementado permitiu o aumento da agilidade, num processo de impressão que permite que a nova rotativa ofere-ça até 35 mil exemplares por hora.

A expansão do sistema de produção foi iniciada em 2008 e vem progre-dindo após a criação do novo Parque Gráfico com área de 1530 metros qua-drados.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 15

Quando O Debate faz a diferençaHá 40 anos registrando e noticiando os principais fatos que mudaram o rumo do município

Desde o seu surgi-mento até os dias de hoje, chegando

aos 40 anos, a imprensa tem sofrido profundas mo-dificações. Cada vez mais dinâmica, a mídia vem ga-nhando novos contornos e passando a ter um papel fundamental na sociedade. Apesar de sua importân-cia, seu reconhecimento ainda é pequeno e a so-brevivência dos veículos de comunicação um pou-co difícil. Por isso o fato de nascer e sobreviver por 40 anos já faz toda a diferen-ça. Assim surge O DEBA-TE, em 1976, predestinado a se tornar o maior veículo de comunicação da região.

Sob o comando de seu fundador e diretor Oscar

Pires, que soube agarrar com força as oportunida-des que a vida lhe deu e que ele mesmo buscou, o jornal passou a registrar todas as transformações que Macaé viveu nessas últimas quatro décadas, acompanhando de perto a instalação da Petrobras, em 1978, quando a cidade passou a ser conhecida como a 'Capital do Petró-leo'.

Os macaenses mais an-tigos viram a 'Princesinha do Atlântico' ter seu brilho ofuscado pelo ouro negro. A população cresceu de-sordenadamente, o meio ambiente perdeu espaço para o desenvolvimento, os costumes e tradições começaram a ser substi-

tuídos e a cidade foi per-dendo sua identidade.

Ao longo desses 40 anos muitos foram os fa-tos que marcaram a histó-ria de Macaé e O DEBA-TE foi determinante para registrar e ajudar a cons-truir essa história. Sem-pre divulgando matérias de interesse do público, acompanhando a trajetó-ria da população macaen-se e a vinda das primeiras empresas, trazendo cada vez mais pessoas para o município.

Um fato importante em que O DEBATE foi deter-minante aconteceu em 2003, quando a socieda-de civil, com o apoio do jornal, organizou o abraço ao Forte Marechal Her-mes, reunindo quase duas

mil pessoas, que em um domingo 'abraçaram' a ideia de não abrir mão do Forte como patrimônio his-tórico e cultural de Macaé.

Indo um pouco mais longe, lá em 1993, O DE-BATE também foi deter-minante para que o Cefet fosse instalado em Macaé. Com o apoio deste veícu-lo, a população organizada conseguiu fazer pressão junto ao governo federal, culminando no primeiro núcleo descentralizado da escola técnica, importan-tíssima para a qualificação da mão de obra local e sua inserção no mercado de trabalho.

Na área ambiental, O DEBATE sempre este-ve presente, dando todo o apoio e divulgando as

inúmeras pesquisas feitas pelos profissionais liga-dos à questão, chegando a lançar um Suplemento Especial de Meio Am-biente, em 1991, quando a Associação Macaense de Defesa Ambiental (AMDA) e a população faziam ma-nifestações para recuperar a Lagoa de Imboassica.

Em casos mais recen-tes, pode-se citar a seção Bairros em Debate, onde o jornal vai até aos bairros da cidade para denunciar o descaso e a falta de in-vestimento do poder pú-blico, principalmente nos mais carentes. Em muitos casos, problemas como buracos nas ruas, falta de água, iluminação, coleta de lixo, entre outros, são resolvidos após as denún-

cias.Na área social, O DEBA-

TE também tem o espaço para divulgar o cotidiano macaense, bem como as personalidades que com-põem a sociedade. Acre-ditando na força do jor-nalismo cultural, o jornal apostou nesse segmento e vem mantendo um su-plemento especial diário, o Caderno Dois, lançado em 1993, que oferece suporte às manifestações artísticas de Macaé e municípios vi-zinhos, abre espaço para as discussões sobre as políticas públicas cultu-rais, apresentando entre-vistas com personalidades, agendas de shows e even-tos, matérias específicas sobre comportamento, entre outros.

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O DEBATE alcança a inovação ao modernizar departamentosEm busca de melhoria contínua, jornal inaugurou novos espaços para procedimentos técnicos

Ao longo dos seus 40 anos, O DEBATE re-gistrou a sua marca

em Macaé e na região ao buscar sempre a inovação, acompanhando os avanços tecnológicos que possibili-tam a apresentação de pu-blicações diárias com mais qualidade para seus leitores, assinantes e anunciantes. Seguindo o mesmo princí-pio, o jornal celebrou no dia 17 de junho de 2013 mais um momento importante em sua história, ao inaugurar os novos espaços da redação, comercial e pré-impressão, além de implantar o novo departamento de Audiovi-sual e Treinamento, onde os profissionais serão convida-dos a passar por cursos de reciclagem.

Os novos espaços fo-ram instalados no primeiro andar do prédio de O DE-BATE, situado na rua Be-nedito Peixoto, 90, onde já funcionavam a redação, co-mercial, recursos humanos, recepção, pré-impressão e a direção.

Planejadas ao longo dos

meses, as mudanças foram desenvolvidas com objetivo de oferecer maior qualidade no ambiente de trabalho, be-neficiando os profissionais que atuam na elaboração das edições diárias, assim como nos suplementos es-peciais.

Na redação, a equipe de jornalistas e fotógrafos utili-za notebooks da Dell, equi-pamentos que apresentam a maior performance de ar-mazenamento e na veloci-dade de processamento de dados, integrados à rede de administração dos sistemas AICS, que registra a produ-ção diária de matérias, além do servidor que organiza as imagens e todo o material utilizado na elaboração das publicações.

“O objetivo é garantir um ambiente mais moderno, in-tegrado e de qualidade para as nossas equipes, o que vai refletir em um produto de alto padrão para os nossos anunciantes, assinantes e leitores”, afirmou Oscar Pi-res, diretor de O DEBATE.

Os computadores foram

instalados em conjuntos de mesas integradas, que oferecem em ambiente de trabalho mais organizado e confortável.

A parte elétrica e de pre-paração do sistema de cli-matização do espaço central da redação, que conta com dois aparelhos de ar-condi-cionado com capacidade de 75 mil BTUS, foi organizada pelo coordenador do depar-tamento de Manutenção, Ailton da Conceição Barros.

O novo ambiente conta com salas separadas para os departamentos de enca-dernação, onde as edições diárias de O DEBATE, são arquivadas, Gravação de Chapa, que prepara a pré-impressão do Caderno de Classificados e as páginas PB (Preto e Branco) das edições diárias de O DEBA-TE e o Comercial, destinada à equipe de contatos publi-citários.

“O DEBATE marca um no-vo momento em sua história, buscando sempre acompa-nhar os avanços tecnológi-cos”, destacou Oscar Pires.

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Contribuições que ajudaram a fazer a história de O DEBATEColunistas abrilhantaram, com inteligência e autenticidade, edições que ficaram marcadas na memória

Em tempo de 40 anos de atividades, O DE-BATE relembra os

colunistas que marcaram época em suas páginas.

Uma das colunas mais aplaudidas do jornal foi a "Trânsito Livre", que en-feitou durante alguns anos o Caderno Dois de O DE-BATE, assinada pelo seu titular Sérgio Quinteiro. Figura alegre que marcou gerações de amigos maca-enses, o colunista abordava de forma bem humorada o cenário social do município, enaltecendo os eventos culturais.

Sérgio assinou a coluna “Trânsito Livre” durante seis anos e dois meses, período que transmitiu o seu posi-cionamento social de forma inteligente, falando de tudo que via e ouvia pela cidade. Com pinceladas de humor, Sérgio Quinteiro enfocava os fatos da cidade, inclu-sive colocando com muita elegância as suas críticas.

Filho de Ilce Quinteiro Cordeiro e Francisco Cor-deiro, Sérgio Quinteiro Cordeiro era funcionário da Prefeitura de Macaé, lotado na Secretaria Municipal de Serviços Públicos. De re-ligião espírita, ele morreu em junho de 2007, quan-do completaria 70 anos. A personalidade vibrante de Sérgio encantava a todos os que o conheciam, sen-do quase impossível ficar ao seu lado sem ser conta-giado pelo seu bom humor. Essa irreverência era refle-tida em suas atitudes.

Residiu durante muitos anos na mesma casa da Vila

Wanderley Quintino, situada na Rua da Igualdade - ao la-do do Tênis Clube, onde foi responsável pela decoração carnavalesca do clube, du-rante muitos anos seguidos, enchendo aqueles salões de glamour e colorido.

Da mesma forma, O DE-BATE lembra a coluna “À Margem das Lembranças”, assinada pelo jornalista Alan Guerra de Miranda, que foi colunista durante muitos anos deste jornal. O macaense morreu em junho do ano passado (2010), aos 81 anos de idade, em Nite-rói (RJ). O colunista relatava importantes fatos passados de Macaé, registrando nas páginas de O DEBATE im-portantes episódios da his-tória do município.

Allan Guerra era casado com a também macaense Cleide Carvalho com quem teve quatro filhas - Hilda (falecida), Eliana, Soraya e Cleide -; nove netos e dois bisnetos.

Filho de Ramiro Rama-lho de Alencar e Dinorá Guerra de Alencar, Allan se destacou na vida social macaense, aqui deixando muitos amigos. Ficou órfão muito cedo e logo passou a morar com os tios, Camilo Nogueira da Gama e Hilda Guerra Nogueira da Gama, os fundadores do Colégio Macaense.

Allan Guerra, conhecido também em Macaé como ‘Allan Birosca’, era funcio-nário aposentado da Recei-ta Federal e depois de exer-cer atividades em vários es-tados brasileiros, inclusive como jogador de futebol,

ao se aposentar, decidiu morar por um bom tempo em Porto Seguro (BA). Lá se tornou empresário de hotelaria e mantinha em funcionamento uma pou-sada, sendo considerado por muitos como um grande relações públicas, ao recep-cionar pessoas conhecidas, principalmente macaenses, que passavam temporada naquela cidade.

Na década de 60, ele assinava coluna no jornal Tribuna de Macaé, do em-presário Uilson Fernandes, sob o título “Desfolhando a Margarida”, onde com seu costumeiro senso críti-co responsável, e algumas vezes satírico, abordava os mais diferentes assuntos relacionados à vida da ci-dade, notabilizando-se pelo fato de serem suas informa-ções inteiramente verídicas, e não deixando margem pa-ra contestação.

Ao retornar para Niterói, onde residia na Praia de Icaraí, Allan Guerra voltou a manter contatos com os macaenses comparecendo a eventos com regularida-de, até o dia em que passou a necessitar de tratamento da saúde. No jornal O DE-BATE, durante algum tem-po, Alan Guerra, que tinha nas veias a vocação jorna-lística, manteve também no Caderno Dois a coluna “À Margem das Lembran-ças”, voltando a abordar não só casos ligados à ad-ministração, como também relembrar as pessoas que, de uma ou outra maneira, ganharam destaque na ci-dade.

Allan Guerra, conhecido também em Macaé como ‘Allan Birosca

Sérgio Quinteiro, figura alegre que marcou gerações de amigos

Coluna Esporte A. CarvalhoSe hoje o futebol macaen-

se se profissionalizou, muito se deve aos clubes amado-res que marcaram a história do esporte do município. Se hoje a cidade conta com um moderno estádio de futebol, muito se deve ao antigo pal-co de importantes capítulos, o hoje esquecido e castiga-do Estádio Expedicionário. Ao longo destes 40 anos, as páginas do Jornal O DEBATE imortalizaram os principais fatos do esporte macaense, e esta edição especial relembra um dos principais nomes do jorna-lismo esportivo de Macaé. Estamos falando do colu-nista Antônio Carlos Pin-to de Carvalho, o Penetra sempre convidado quando o assunto era futebol.

Apaixonado por esporte e talentoso com as palavras, Antônio Carlos foi convida-do pelo Jornal O DEBATE para cobrir os campeonatos de futebol amador do muni-cípio. Foi então que surgiu a coluna A. Carvalho, cuja pri-meira matéria foi publicada na 70ª edição do jornal, de 2 a 8 de fevereiro de 1979, quando O DEBATE ainda era semanal.

Fiscal de Renda do Esta-do, tendo assumido a Se-cretaria Municipal de Fa-zenda do último mandato do ex-prefeito macaense Alcides Ramos, o advoga-do Antônio Carlos Pinto de Carvalho escrevia por hobby e não recebia dinheiro pela

sua coluna, que durante 22 anos (1979/2001) garantiu espaço cativo para o fute-bol amador do município nas páginas de O DEBATE. Além de escrever, o colabo-rador se responsabilizava pelas imagens, já que sem-pre gostou de fotografia.

Em 1988, o extinto clu-be União Nacional, em seu segundo ano entre os profissionais, conquistou de forma invicta a Tercei-ra Divisão do Campeona-to Carioca, após vencer o Cantagalo, na final, por 1 a 0, com gol do meia Lucia-no Leandro.

Quando foi perguntado sobre sua matéria mais importante neste período

como colunista, Antônio Carvalho não hesitou e re-lembra da final da Série C do Campeonato Carioca de 1988. Na ocasião, o União Nacional de Macaé, recen-temente promovido a pro-fissional, conquistou o título de forma invicta, sagrando-se o primeiro clube maca-ense campeão no futebol profissional.

O então presidente do clube, Luiz Augusto Car-neiro, conta o feito com en-tusiasmo e elogia a dedica-ção do colunista. Naquele ano, Antônio também era o tesoureiro do Nacional. Ambos ainda são bene-méritos da Federação de Futebol do Rio (Ferj).

Antônio Carvalho cobriu o futebol macaense durante 22 anos

Coluna “Trintaesete e meio” Relatar os fatos marcan-

tes da sociedade maca-ense, tendo como prota-gonistas os cidadãos que contribuíram para o desen-volvimento da Princesinha do Atlântico, hoje Capital Nacional do Petróleo. Atra-vés da sua maneira peculiar de narrar os fatos, O DEBA-TE registrou por vários anos de sua história a publicação da coluna “Trintaesete e meio”, assinada pelo artista plástico Ely Peron Frongillo.

Em um dos principais pe-ríodos da história dos 40 anos de circulação de O DEBATE, a coluna, publi-cada semanalmente sem-pre aos sábados, marcou a geração de Macaé, através da visão peculiar do artista que fez e ainda faz parte da vida do jornal.

Convidado pelos direto-res de O DEBATE, Oscar Pires e Zilma Zarour Pinhei-ro Pires, no final da década de 70, Peron levou para as páginas do jornal a coluna cujo nome foi criado atra-vés da visão de dois fatos distintos, entre eles a paixão do artista por uma das prin-cipais atrizes do mundo.

Figura marcante da so-ciedade macaense, Peron decidiu levar o seu jeito dis-tinto e peculiar de escrever as páginas de O DEBATE após passar por breves mo-mentos de experiências em outras publicações, como o jornaleco “Caquinho”, cria-do no período em que estu-

dava no Colégio Agrícola de Campos dos Goytacazes, e depois no jornal O Século.

E através dessas fontes “quentes”, o artista regis-trou em sua coluna fatos do cotidiano da política maca-ense, notas que mexeram e muito com a população macaense na época.

Através da sua veia polí-tica, Peron noticiou articu-lações, nascimento de pro-jetos e disputas eleitorais que ajudaram a sociedade a entender todo o contex-to de administração de um município em franca expan-são econômica.

Entre os fatos mais marcantes da sua coluna, Peron destacou um exa-tamente ligado a política. “Registrei na minha coluna um episódio político en-graçado sobre a trajetó-

ria política do ex-prefeito Carlos Emir Mussi que não chegou a ser deputado. Is-so deu muita repercussão na cidade”, relembrou.

Entre os pontos que marcaram também o su-cesso da coluna “Trintae-sete e meio”, foram as per-sonagens, a italiana Fanti-na Collosso, e a americana Nelly Ken Parker. Criadas através da imaginação de Peron, as glamourosas mulheres eram utilizadas para retratar pessoas que não podiam, ou não deve-riam, ser comentadas no espaço.

Através de Nelly Ken Pa-rker, o artista relatou um dos principais momentos da história de Macaé, a miscigenação da popula-ção através da chegada de estrangeiros.

Ely Peron Frongillo escreveu por vários anos coluna especial

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 27

O DEBATE alcança a edição 9000 e mantém avançosPróximo dos seus 40 anos, jornal registrou marco histórico em sua trajetória de sucesso e inovação

Fundado no dia 1º de Maio de 1976, e completando 40

anos de existência, o jornal O DEBATE chegou no últi-mo dia 23 de abril à edição 9000, motivo maior para continuar oferecendo aos seus leitores e anuncian-tes o melhor do jornalis-mo macaense, feito por quem entende de Macaé, e considerado o principal porta-voz da população junto aos órgãos públicos do município, do estado e também a nível federal.

“Ao receber a última honraria da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - Firjan, ser agraciado com a Me-dalha “Construtor do De-senvolvimento Regional”, homenagem prestada a personalidades que te-nham se destacado por re-levantes serviços à econo-mia, ao desenvolvimento e à construção da sociedade do município e da região, senti ainda mais o peso da responsabilidade do que é conduzir um veícu-

Macaé, situada no bairro Visconde de Araújo. Aos poucos, acompanhando as mudanças tecnológi-cas que já começavam a dominar o mercado, a periodicidade foi sendo diminuída para quartas e sábados, terças, quintas e sábados e, finalmente, em 1993, diário, sem fa-lhar um dia, mesmo com alguns atropelos provo-cados por crises sociais e econômicas, ameaças de políticos, tentativa de fechamento, enfrentando todo tipo de dificuldades, o que ocorre até hoje.

“Imaginar um trabalho dessa magnitude sem en-frentar os desafios, que não foram poucos, nunca passou pela nossa cabe-ça. Vivemos o dia em que linotipistas, sob ameaça de pesadas armas e algoz censura, eram obrigados no regime militar a textuar apenas o que era permi-tido. Lutamos pela rede-mocratização atuando no antigo MDB - Movimento Democrático Brasileiro,

e continuamos até ho-je trabalhando de forma responsável para, não só chegar, mas passar dos 40 anos. Nada nos ate-moriza e a cada obstáculo criamos mais forças para enfrentar os desafios”, disse o diretor Oscar Pi-res.

Passando do período de chumbo para o siste-ma eletrônico e, poste-riormente, para o digital com a era da informáti-ca, as reformas gráficas seguem acontecendo e, igual a muitos jornais im-portantes do mundo e do País, O DEBATE continua buscando a interatividade com os leitores, e através do sítio <http://www.ode-bateon.com.br>, acessa-do não só pelos compu-tadores, mas por tablets e smartphones, em qual-quer plataforma, o jornal é acompanhado em suas edições por grande parte de leitores, não só de Ma-caé, do Estado e do Bra-sil, como por boa parte do mundo.

Também agraciado com a honraria máxima do Es-tado com a Medalha Ti-radentes, concedida pela Assembleia Legislativa do

Estado do Rio, uma gran-de quantidade de títulos e troféus fazem parte da galeria de homenagens recebidas.

lo de comunicação social. Sonho que nutria ainda jovem, para que Macaé tivesse um jornal diário, à altura dos macaenses, homenageando com esta ação o insigne Historiador e Professor Antonio Alva-rez Parada, que utilizou as páginas deste jornal para registrar as “1.000 Histó-rias Curtas e Antigas de Macaé”, que tornou-se livro editado em dois vo-lumes pela Petrobras, em homenagem à viúva Maria Bernadette Almeida Cas-tro Alvarez (Dona Deti-nha), conhecida de todos nós”, disse o diretor de O DEBATE, jornalista Oscar Pires, que recebeu mani-festações de entidades, da sociedade civil organizada e, também, de assinantes e anunciantes.

Desde 1976, quando co-meçou a circular com pe-riodicidade quinzenal, um ano e meio depois o jornal passou a ser impresso em oficina própria em uma das lojas alugadas ao Sin-dicato dos Ferroviários de

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sábado23 de abril de 2016Ano XL, Nº 9000Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,00

EDITORIA, PÁG.X

ESPORTE POLÍCIADIVULGÇÃO PM

Pé de maconha foi apreendido durante ação

Filipe Cyriaco é destaque em competição

PM faz apreensão de drogas na região

Atleta da Nova União Macaé participou do Internacional Open da CBJJP PÁG. 10

Casos foram registrados pelo comando do 32º Batalhão de Polícia Militar PÁG. 5

DIVULGAÇÃO

Atleta divide a rotina entre o emprego e o esporte para custear suas viagens

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

Inovação ameaçada por crise de gestão

EDUCAÇÃOPOLÍTICA

Enquanto a ciência avança no mundo, no Colégio Estadu-al Luiz Reid segue estagnada devido ao abandono de um laboratório de Química insta-lado na instituição em outubro de 2010. A denúncia de aban-dono do espaço que, quando inaugurado visava fomentar o ensino e pesquisa na institui-ção, foi feita por alunos após a ocupação da unidade de ensi-no. A equipe de reportagem do Jornal acompanhou a inaugu-ração do espaço e, hoje, o seu abandono.De acordo com os relatos, o local que poderia es-tar sendo utilizado por eles se-gue há muitos anos esquecido, sendo que os materiais pouco a pouco vão se acabando com a ação do tempo. O laboratório conta com equipamentos de microscópio, balança analítica de pressão e monitor LCD com câmeras acopladas ao equipa-mento. PÁG. 9

Deficientes se uniram para cobrar melhor infraestrutura

Governo já executou mais de R$ 361,6 milhões em despesas do orçamento

DESAFIO NA ACESSIBILIDADE

Saúde e Educação geram o maior volume de gastos, segundo o Portal da Transparência

De janeiro até a primeira quinzena de abril deste ano, mais de R$ 361 milhões arre-cadados pelos cofres públicos da cidade já foram gastos pela prefeitura. A maior parte foi executada pelas secretarias municipais de Saúde, Educação e Serviços Públicos. De acordo com o Portal da Transparên-cia, mais de R$ 230 milhões foram destinados pelo governo apenas para custear a folha de pagamento, representada pe-lo universo de cerca de 14 mil servidores, concursados e as-sessores. No geral, a Educação foi o setor que registrou o maior percentual de despesas execu-tadas nos primeiros quatro me-ses deste ano. Apenas este setor promoveu a execução de mais de R$ 99 milhões em despesas no primeiro quadrimestre des-te ano. Deste total, mais de R$ 72 milhões foram destinados ao custeio da folha de pagamento dos profissionais da rede públi-ca de ensino. Dados do Portal da Transparência indicam que R$ 25,9 milhões foram execu-tados pela Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM) e R$ 61,5 milhões foram apli-cados pela secretaria municipal de Saúde. PÁG. 3

Segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Macaé tem cerca de 15.800 portadores de algum tipo de deficiência visual, valor que corresponde atualmente a 6% da popula-ção. Desse total, 2.270 apre-sentam grandes dificuldades e 141 não conseguem enxergar de modo algum. Mas será que

uma cidade com quase 235 mil habitantes está preparada para atender às necessidades dessas pessoas? Quem relata essa realidade é Luís Felipe da Silva, Emilin Orácio da Silva e Maycon Ribeiro Matheus, todos portadores de defici-ência visual. Segundo eles, a questão da acessibilidade e do preconceito são as maiores

barreiras que eles enfrentam. E foi por conta disso que eles, em parceria com outras pes-soas, criaram a ONG União de Cegos do Norte Fluminense. A iniciativa nasceu em janei-ro após diversas reuniões. No entanto, o projeto só se tor-nou realidade há poucos dias, quando foi feito o registro. PÁG. 2

Mais de R$ 53 milhões gerados pelos royalties do petróleo já foram aplicados pelo governo em despesas previstas por contratos

União de Cegos do Norte Fluminense foi criada para quebrar preconceitos e inserir essas pessoas na sociedade

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 35º CMínima 23º C

Compra R$ 3,5679 Venda R$ 3,5703 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Suspeito detido com faca no Centro

Últimos dias para inscrição em competição

Impasse sobre obras gera convocação

Voz que encanta as cidades

Homem é apontado como autor de assaltos na cidade PÁG. 5

Alunos podem participar de Olimpíada de Português PÁG. 9

Marcel Silvano cobra previsão de retorno de projeto PÁG. 3

Junior Barretus deslancha sua carreira artística CAPA

CIDADE

TRABALHO SOCIAL AJUDA A RECUPERAR DIGNIDADEPOLÍCIA, PÁG.5

O DEBATE

Alunos lamentam abandono

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ28 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

História revelada em imagens

Servidores comemoram validade de concurso anulado em 1993 Apuração manual de eleições municipais no ginásio do Ypiranga Crianças transportam carcaça de tubarão que invadiu a Malvinas

Solenidade religiosa realizada na década de 70 no Centro Primeiros moradores ocupam a Ladeira do morro de Sant'Anna Chegada da Corrida Rustica do Mirante em frente à prefeitura

Vereadores Paulo Paes, Ivan Drumond, Fio, Paulo Lessa, Miriam Reid, Augusto Veloso, Márcio Cure, Marilena Garcia, Humberto Assumpção, Atilano Rocha e Mirinho Apresentação da Lyra dos Conspiradores em solenidade pública Visita do ex-governador Moreira Franco a Macaé na década de 90

Oscar Pires e o ex-prefeito Cláudio Moacyr de Azevedo Cláudio Moacyr e Chagas Freitas em solenidade na cidade Oscar Pires ao lado do ex-senador Nelson Carneiro

Brizola, Cláudio Moacyr, Alcides Ramos e Iara Vargas Início das obras das casas da Cehab, no Parque Aeroporto Solenidade de inauguração da Rodoviária de Macaé, em 1982

Ex-vice prefeito Eduardo Zarour e o ex-prefeito Alcides Ramos Saturnino Braga ao lado do ex-prefeito Alcides Ramos Oscar Pires em entrevista a Barbosa Lima Sobrinho

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 29

Acervo especial de ODEBATE

José Sarney assina lei que instituiu os royalties do petróleo Ex-presidente José Sarney em visita a Bacia de Campos Arnaldo inaugura com Brizola asfalto da RJ 196 em Quissamã

Ex-vice-prefeito Carlão montou seu gabinete em praça pública Dr. Pedro Reis, ex-ministro da Saúde Adibi Jateme e Sylvio Lopes Primeira eleição do Sindicato dos Comerciários de Macaé

Desmontagem da antiga oficina da Rede Ferroviária em Macaé, no processo de instalação da Unidade de Operações da Bacia de Campos da Petrobras na Imbetiba Inauguração das instalações do Sesi, na Riviera Fluminense

Ex-presidente Collor em visitando a Petrobras, em Macaé Corrida Rústica realizada no dia 1º de Maio promovida por O DEBATE

Segunda edição da Feira da Integração, Petrobras-Macaé Implantação da pedra fundamental do Hospital Público Municipal Cláudio Moacyr, Zelita Rocha, Eduardo Cardoso e César Sabino

Alcides Ramos em frente a área da nova sede da prefeitura Protesto a favor do impeachment do ex-presidente Collor Bar do Mocambo, na orla da Praia de Imbetiba

Protesto em defesa da preservação da Lagoa de Imboassica

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ30 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Senai e Firjan homenagearam Oscar Pires no Dia da IndústriaDiretor de O DEBATE recebeu placa em reconhecimento à sua contribuição no desenvolvimento de Macaé

Ao marcar as come-morações pela data que reforça a atua-

ção do setor empresarial no desenvolvimento sus-tentável dos municípios da região, através do compro-misso de reduzir os efeitos nocivos à economia, em defesa pela justiça social - o Dia da Indústria -, os representantes do Sesi/Senai e da Comissão Muni-cipal da Firjan celebraram o novo momento da indústria e do comércio local.

Prestigiado por represen-tantes do poder público, Pe-trobras, Rede-Petro, Asso-ciação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Delegacia da Capitania dos Portos e da Polícia Militar, o evento realizado no dia 25 de maio de 2012 teve como foco a apresentação dos conceitos seguidos pelas instituições que representam o setor empresarial, bem como as suas ações em defesas im-portantes para Macaé, co-mo a duplicação da BR 101, investimentos públicos em infraestrutura e saneamento básico, além da ampliação

das ações de segurança.Em meio a esse contex-

to, o diretor de O DEBA-TE, Oscar Pires, membro da Comissão Municipal da Firjan, foi surpreendido ao ser o grande homenagea-do na solenidade realizada no pátio do Sesi/Macaé, no Riviera.

Diante de nomes expres-sivos da indústria local, co-

mo Francisco Agostinho, responsável pela instala-ção da Comissão da Firjan em Macaé, e de lideranças políticas da cidade, Oscar Pires recebeu das mãos do ex-presidente da Comissão da Firjan, Evandro Esteves, e do ex-gerente executivo do Sesi/Senai Luiz Eduar-do Campino, o mérito por ser incentivador da indús-

tria, e pelo reconhecimento à dedicação da evolução do jornal O DEBATE, que completa neste dia 1º de Maio, 40 anos de trabalho e sucesso.

Em seu discurso, Oscar Pires destacou a participa-ção de O DEBATE na cons-trução da história da indús-tria gráfica de Macaé, sem deixar de relembrar a sua

participação em empresas, como a Fábrica Lynce e a empresa Bariloche, encer-rando o seu discurso com a célebre diretriz: "Desejar sempre; Fraquejar jamais; Desistir nunca".

"Fico emocionado ao falar sobre o jornal que faz parte da história da indústria grá-fica de Macaé e do Estado. Quando comecei, a tecnolo-

gia ainda era muito arcaica. Hoje, com a velocidade da internet, fomos obrigados a acompanhar a evolução, sendo pioneiros também a implantar a tecnologia di-gital no jornal. Dedico essa homenagem à minha equi-pe, que me acompanha há muitos anos em todos os desafios", discursou, emo-cionado, Oscar Pires.

Oscar Pires recebeu a homenagem das mãos de Evandro Esteves e Luiz Eduardo Campino

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 31

Câmara propõe sessão solene em homenagem a O DEBATERequerimento de Igor Sardinha foi aprovado por unanimidade pelo Legislativo municipal

Por unanimidade, o plenário da Câmara de Vereadores apro-

vou no dia 15 de março deste ano o requerimento 119/2016, apresentado pe-lo vereador Igor Sardinha (PRB), que solicita à mesa diretora da Casa a realiza-ção de uma sessão solene em homenagem aos 40 anos de O DEBATE.

Ao defender a matéria, Igor enfatizou que as qua-tro décadas de dedicação e trabalho de O DEBATE precisam ser respeitadas e homenageadas.

“A seriedade de um jor-nal não é medida pela concordância com suas informações. De quem é a favor ou contra sua linha editorial, mas sim com o seu compromisso pela verdade e pelo respeito ao cidadão. A Casa possui o histórico de sempre se po-sicionar de forma positiva a todas as manifestações de homenagem e honra à trajetória de sucesso de O DEBATE. Agora, precisa-mos promover essa ses-

são solene para celebrar os 40 anos desta empre-sa que faz parte da história desta cidade”, discursou Igor.

A proposta de realiza-ção da sessão solene foi acatada e elogiada pe-lo vereador Maxwell Vaz (SDD). Em seu discurso, o vereador afirmou que a homenagem prestará um serviço especial à impren-sa macaense.

“Essa será uma grande oportunidade para que a Câmara reconheça e enalteça o talento do di-retor do jornal, jornalista e empresário Oscar Pires, e a dedicação de toda a equipe que trabalha para informar toda a população, abrindo espaço para todas as correntes políticas. Até mesmo aquelas que não respeitam a sua história, que se transformam em ditadores e tentam calar a imprensa, manipulando veículos de comunicação ao seu bel prazer, sob o seu poder e força finan-ceira”, disse Maxwell.

Jornalista de profissão, o vereador Marcel Silvano (PT) também votou favo-rável ao requerimento de Igor.

“Voto favorável ao re-querimento, fazendo uma saudação a todos os pro-

fissionais que atuam em O DEBATE. O jornal sempre foi uma escola e a casa de vários amigos jornalistas que se interessam por es-ta cidade, de forma verda-deira. Precisamos garantir aqui o reconhecimento e

a liberdade da imprensa. Quem luta contra a infor-mação, luta contra o con-trole social e a voz da po-pulação”, disse Marcel.

Chico Machado (PSB) também deu sua contribui-ção favorável à aprovação

do pedido de sessão so-lene em homenagem a O DEBATE.

“O jornal O DEBATE faz parte da história de Macaé. Por 40 anos luta pelo en-grandecimento da cidade. No passado, ao lado de Cláudio Moacyr, Oscar Pi-res enfrentou a ditadura e superou os desafios. Ago-ra, ele passa a enfrentar também uma nova ditadu-ra, que tem dia e hora para acabar”, relatou Chico.

Amaro Luiz (PRB) en-cerrou a votação do reque-rimento reiterando o com-promisso do jornal com a verdade.

“Precisamos lembrar sempre de Oscar Pires, desprovido de vaidade, jornalista renomado. Tive a oportunidade de ser con-vidado por ele para conhe-cer o jornal e compreender o desafio de se fazer uma publicação diária. Hoje, ele enfrenta o discurso raivoso do governo por se manter íntegro aos seus princípios. E vai ser sempre vitorioso por isso”, disse Amaro.

Sessão solene foi aprovada por unanimidade pelos vereadores em homenagem ao jornal

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ32 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 33

Foi lá pelos idos de 1975, quando a im-plantação da 15ª

Subseção da OAB-RJ tor-nava-se realidade, levan-do-me a contatos estreitos com todos os segmentos da comunidade macaense, imanei-me de forma bas-tante contundente com o jornalista Oscar Pires, um entusiasta profissional da imprensa cujo sonho, a olhos vistos, era dotar Ma-caé de um jornal diário. Na verdade, aportando em Ma-caé originário de um centro que, à época, era destaque no interior do Estado nesse setor, tanto que a cidade de Campos possuia vários jornais diários, todos com enorme influência nos des-tinos do Município, estra-nhava eu a fragilidade da imprensa em Macaé, por isso passei a comungar com ele nesse sonho. Du-rante todo período de in-fraestrutura administrativa da subseccional da OAB, os contatos tornavam-se mais estreitos e a minha compulsão para que o so-nho daquele jornalista fosse concretizado, arremessava-me a uma afeição à causa por ele abraçada. Certa fei-ta encontrei-me com Oscar Pires nas proximidades da Casa de Caridade - não sei se viva está ainda em sua memória o encontro - e

"Eu vi nascer O DEBATE"recebi a auspiciosa notícia de que o jornal diário seria uma realidade, mas, de uma forma gradativa, pois daria início no primeiro semestre do ano de 1976 a edição de “O Debate”. Vibrei, por ele, por Macaé e, também, por ser um sonho por mim acalentado desde que aqui aportei, com uma informa-ção tão alvissareira.

Naquele instante - acredi-to - nasceu, efetivamente, a afeição que sempre nutri por “O Debate”, não só porque via nascer o fruto de uma semente que o Todo Pode-roso colocara a germinar no coração de um jovem jorna-lista, mas, também, porque o Município que aprendi a amar iria receber um jornal capaz de enfrentar os pro-blemas sociais com a cer-teza de que a imprensa era - como é - um dos pontos fortes na busca de soluções para esses desajustes. E ho-je, quando os anos vividos se me oferece a oportuni-dade de fazer brotar esse momento antanho, ocorrido em plena via pública, mais precisamente na rua Luís Belegard, quis Deus que eu viesse pelo desenrolar dos tempos como testemunha de um trabalho edificante iniciado por Oscar Pires..

Leitor assíduo de “O Debate” desde as pri-meiras edições, no for-

mato tablóide, e presença frequente em suas ofici-nas nas dependências do Sindicato dos Ferroviários, pude acompanhar de perto o gradativo desenvolvimen-to do jornal, sempre na ex-pectativa de o ver diário. Foi nessas oficinas, lembro-me bem, que a subseccional da OAB imprimiu a primei-ra edição d’O Advogado Macaense, órgão oficial da OAB-Macaé, que, tal-vez, seja o único periódi-co da classe devidamente registrado e, portanto, de caráter oficial. Credito es-se carinho que sempre tive por O Debate aos caminhos paralelos que levaram à im-plantação desses dois im-portantes segmentos da comunidade macaense: de um lado, O Debate, pelas mãos do entusiasta jornalis-ta; de outro, a 15ª Subseção da OAB, através da inicia-tiva de um advogado que sempre devotou a Macaé o amor próprio dos filhos que a querem bem..

A imprensa, o rádio e a televisão implantados no Município de Macaé deve-riam atirar às favas o orgu-lho próprio, eventuais brios feridos, os sentimentos de ódio, rancor ou quaisquer outros ressentimentos, e, nesse primeiro de maio, aniversário de O Debate, reverenciarem em seus es-

paços, a figura desse jorna-lista que marcou época na imprensa local. Os homens públicos, os políticos que pela discussão ferrenha também contribuem para o desenvolvimento de Ma-caé - todos, mesmo aque-les que por qualquer motivo não se derretem de simpatia pelo jornal - deveriam abrir mão desse orgulho e ma-nifestarem publicamente o real valor de O Debate no progresso desta terra, até mesmo porque algum dia foi notícia nas páginas desse importante jornal macaense.

“Brilhar custa sempre alguma coisa. A luz só bri-

lha às custas daquilo que a produz. Uma vela não produz luz se não for ace-sa. Ela precisa arder, para brilhar. Nós não podemos ser de grande utilidade pa-ra os outros sem que isso nos custe.” (Mananciais no Deserto, 26 de abril). Vo-cê, Oscar Pires, que faz O Debate brilhar na imprensa fluminense, que sempre deu de si em favor desse sonho, que ardeu em so-frimentos, muitas vezes a desconhecimento até mes-mo de pessoas próximas, para ver o jornal brilhar na comunidade macaense, tenha certeza de que “nós

não podemos ser de grande utilidade para os outros sem que isso nos custe”.

É para você, grande idea-lizador de O Debate, a men-sagem que colhi nesse livro.

Labor omnia vincit im-probus. Assim como Vergí-lio, em sua Éclogas, deixou em um de seus versos, que um trabalho perseverante vence tudo, Oscar Pires, o entusiasta profissional, lega para a imprensa macaense a lição de que a perseveran-ça levou Macaé a ter o seu jornal diário que, sem qual-quer sombra de dúvida, é o porta-voz de sua comuni-dade.

Ronaldo Fontes Linhares , advogado, ex-Presidente da OAB-MACAÉ e membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ34 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Colunistas parabenizam O DEBATE pelos 40 anosColunistas do Caderno Dois enviam mensagens parabenizando o jornal O DEBATE pelos 40 anos

Durante toda esta semana, o jornal O DEBATE re-cebeu os mais expressivos parabéns vindos dos mais diversos segmentos da sociedade macaense.

Neste sentido, merece destaque especial o reconheci-mento pelo trabalho de credibilidade e respeito conquista-do pelo jornal O DEBATE, que foi evidenciado, através das mensagens enviadas pelos colunistas do Caderno Dois, que diariamente enriquecem as suas páginas. De fato, ao longo de sua história de 40 anos, O DEBATE apostou em pessoas respeitadas da sociedade macaense, convidando alguns profissionais de áreas diversas para serem colabo-radores deste periódico.

Neste contexto, os colunistas, cronistas e comentaristas vêm honrando a confiança que lhes foi depositada pela direção do jornal, abordando assuntos variados e agregan-do valores ao jornal com suas opiniões inteligentes e suas ideias interessantes, além de conquistarem um número cada vez mais crescente de leitores fiéis.

Assim, neste 40º aniversário de O DEBATE, o médico Dr. Joel Tavares Passos, que assina a coluna ‘Medicina’, ressalta que “mais que nunca o país precisa de uma im-prensa livre e soberana. Graças a ela fica garantido o direito do conhecimento e da transparência em todos os níveis de poder. O DEBATE faz isso há 40 anos! Parabéns pelo aniversário e pelo trabalho diuturno pela informação cor-reta e imparcial. Viva O DEBATE!”

Já o colunista e radialista Robson Oliveira destaca a luta travada do jornal O DEBATE para manter ao longo dos anos um trabalho responsável e de qualidade. “Não é qualquer empresa de comunicação num país como o Brasil que consegue sobreviver e manter há 40 anos o sucesso e a credibilidade conquistados. Parabéns, Jornal O DEBATE!”, disse.

Também registrando muitos elogios ao jornal, a titular das colunas ‘Macaé Fashion’ e ‘O DEBATINHO’, pedagoga Kátia Golosov Cure, dá efusivos parabéns ao jornal. “Pa-rabéns aos 40 tons de sucesso do Jornal O Debate, que ao longo de todos estes anos contribui com a sociedade macaense, tanto na cobertura das suas atividades do dia a dia, quanto na recuperação de sua memória”, afirmou a colunista acrescentando ainda que, “por falar em O DE-BATE, não seria possível deixar de citar aqui o seu diretor, Oscar Pires, que é um obstinado em manter a atualidade e o compromisso deste tradicional veículo, priorizando assim o diálogo com seu público e com todos os segmentos da sociedade. Deste modo me sinto muito orgulhosa em fa-zer parte do quadro de colunistas sociais deste tradicional veículo. Viva!!!”, concluiu.

Por sua vez, a responsável pela coluna Educação - Na Ponta do Lápis, Professora Amélia Augusta Guedes Mari-nho, deixa registrado o seu parabéns ao Jornal O DEBATE. “É uma data que tem de ser lembrada, porque a gente sabe que não é fácil manter durante tanto tempo um trabalho de primeira. Nos seus 40 anos, O DEBATE comemora não só mais uma data de aniversário, mas também mais um ano de desafio desbravado e conquistado com uma ação de compromisso, resultado de muitas lutas e de compro-metimento com a verdade.” E prossegue: “O sucesso do nosso Jornal O DEBATE é originalmente um marco de que precisamos, enquanto imprensa, sermos sempre fiéis aos nossos propósitos de transparência, verdade, ética e que jamais devemos esmorecer perante os obstáculos. Nós, de Educação - Na Ponta do Lápis, cumprimentamos os seus Diretores Oscar e Zilma Pires e toda a sua equipe”, falou Amélia

A titular da coluna Lilia Vídeo, Lilia Beatriz Maran Pereira teceu muitos elogios à equipe de O DEBATE e declarou a sua satisfação em ser colaboradora do jornal. “Atuar com essa equipe vale cada dia, como experiência que se trans-forma em amizade. Parabéns ao querido O DEBATE e à toda equipe”, frisou Lilia.

O colunista Kelvin Karvalho, titular da coluna que leva o seu nome, destaca a sua satisfação em fazer parte da família deste conceituado jornal. “É com muito prazer que faço parte da equipe deste jornal, informativo esse que está há quatro décadas informando e dando suas manchetes importantes no cenário macaense. Me or-gulha estar de forma honrada noticiando em pequenas notas os acontecimentos na cidade”, disse Kelvin, res-saltando ainda que cada um tem seu ritmo, sua sacada e seu estilo, e o Jornal O Debate é uma publicação que dá espaço a todos. “Tudo isso surgiu do grande diretor presidente Oscar Pires e toda equipe. Principalmente o pessoal da oficina, que fica a madrugada trabalhando, enquanto esperamos ávidos pela notícias fresquinhas. Afirmo mais uma vez que é de extremo orgulho trabalhar no Jornal que tem a maior credibilidade da população. Com o passar dos anos obtemos respeito, credibilidade e valor. Valor esse que merece destaque cada leitor, pois sem eles seríamos apenas folhas de papel com tinta. Um grande jornal tem como sócios seus leitores”, concluiu o colunista social.

Da mesma forma, a colunista Aurora Pacheco Ribeiro, responsável pela coluna Cigarras de Macaé, parabeniza calorosamente os 40º aniversário de O DEBATE. “Que-remos registrar a alegria de podermos, através deste meio de comunicação, falarmos das belezas de nossa terra e nossa gente por intermédio da poesia do Coro de Cigar-ras de Macaé e amigos. Que venham mais 100 anos de informações. Parabéns!”, disse

Robson Oliveira escreve a Mensagem de Fé Kelvin Carvalho escreve espaço altoralKatia Golosov a frente da "Macaé Fashion" e do Debatinho, aos domingo

Amélia Guedes escreve a Ponta do Lápis Dr. Joelson e a Medicina Lília Vídeo está sempre em foco

Colunista Paulo de Tarso relata aimportância do jornal O DEBATE

“Parabéns ao jornal O DEBATE por mais um ani-versário! Como colunista desde 1997 encontrei, desde então, um espaço expressivo para levar

às pessoas de nossa cidade diversos conhecimentos acer-ca da afetividade, da vida política e social. Vale ressaltar que, durante todo este tempo, sempre tive a total abertura para desenvolver meus pensamentos com liberdade e nun-ca sofrer qualquer tipo de censura. Para um homem, como eu, que acredita na liberdade do pensamento é sempre um prazer poder escrever semanalmente para os leitores de O DEBATE! Parabéns, mais uma vez!”, declarou o titular da coluna Heterogênese Urbana, Paulo de Tarso de Castro Peixoto, destacando que o ato de estar tanto tempo des-crevendo em ideias, em palavras aquilo que é da ordem da vida social, da vida singular de cada um de nós, da lógica político-filosófica da contemporaneidade nas páginas de O DEBATE, é o de se posicionar numa relação dialógica com os leitores.

“É sempre bom poder receber comentários, quer seja por email, quer seja através das minhas peregrinações co-tidianas nas ruas de Macaé. Através destas trocas vejo a importância do espaço jornalístico que o Jornal O DEBATE representa para a nossa cidade e para o mundo.

Curiosamente, já conheci uma pessoa que morava em Portugal e que veio morar em Macaé. Esta veio me pro-curar pessoalmente, pois estava de férias no Brasil. Ela lia semanalmente as colunas de O DEBATE lá do outro lado do mundo. Este foi um acontecimento marcante que ex-pressa os alcances das informações que estão contidas em suas páginas.

É maravilhoso ver o empenho de toda equipe de O DE-BATE para a manutenção da qualidade jornalística e de diagramação de cada edição. De vez em quando podemos ver sempre um toque ou outro que faz a diferença em suas páginas.

O ato de escrever num jornal, que é a grande marca jor-nalística de nossa cidade, é o de saber que estarei levando palavras, ideias e afetos para uma multidão de pessoas que o leem diariamente. Este é um ato de muita responsabili-dade e, com efeito, de muita sensibilidade também, consi-derando o fato de que a coluna que escrevo diz respeito à complexidade da vida social que envolve, por conseguinte, os valores e crenças que habitam a singularidade de cada pessoa.

Um outro ponto que considero fundamental para quem tem a liberdade do pensamento, como é o meu caso: sem-pre tive a total liberdade de escrever sobre os diversos te-mas durante todos estes anos e NUNCA recebi algum tipo

de recomendação ou de restrição para não escrever sobre tal assunto ou escrever de tal maneira. Esta liberdade de expressão que encontro no espaço do Jornal O DEBATE considero como o grande respeito que toda a sua equipe e a direção tem por meu trabalho e por minha dedicação à cidade de Macaé, considerando, por sua vez, que sou filho desta cidade, assim como este jornal é filho dela!

Agradeço afetivamente ao grande esforço coletivo da equipe de O DEBATE por toda a sua dedicação e perse-verança!

Parabéns por mais um aniversário que vem celebrar mais um ano de vida, de realizações e de informações vitais que encontramos em suas páginas!

Parabéns a todos de O DEBATE!!! Abraço Fraterno,”

Paulo de Tarso e a Heterogênese

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 35

De que é feito um sonho, afinal? Do etéreo, do caos. Da vontade. Da

transgressão. É insano. Atravessa noites. E guarda

solidão.Vai além... luz que brilha antes do sol...

A meta. A angústia. A vida.- As palavras.

O mundo. O tempo. - As imagens.

Um homem. A loucura. As máquinas.- Um jornal.

(O Debate foi um sonho que alguém ousou sonhar)

Só os loucos sonham

Poema de Ilcimar Abreu

Biblioteca Municipal conta com acervo de O DEBATEAlém dos mais de 45 mil títulos, o espaço conta com todos os exemplares do Jornal desde sua fundação em 1º de maio de 1976

A Biblioteca Munici-pal Télio Barreto é um dos quatro

espaços disponíveis para leitura no município. Além dos mais de 45 mil títulos, o local conta ainda com todo acervo do Jornal O Debate desde a sua fun-dação em 1º de maio de 1976. O material foi uma doação da Petrobras em parceria com o Jornal e diariamente serve de pesquisa para quem bus-ca informações sobre a cidade.

No mês de janeiro do ano passado foram registradas 123 consultas na Biblioteca, com uma queda para 83 em fevereiro. No entanto, ainda em fevereiro foram empres-tados uma média de 208 títulos.

Interessados na retirada

de títulos no local, basta seguir o regulamento de empréstimo. A inscrição deve ser feita diretamente na biblioteca e é gratuita e permitida a toda e qual-quer pessoa residente, que trabalhe ou estude em Macaé, desde que, no ato da inscrição, apresen-te o documento de identi-dade, comprovante de re-sidência atual e uma foto 3x4. Para menores de 16 anos é necessária a auto-rização dos responsáveis.

O local conta também com obras disponibilizadas em Braille audiovisual.

O município conta ainda com a Biblioteca Pública Municipal Tarsila Poiares, no Aeroporto, na Rua L, nº 70, Parque Aeroporto; a Bi-blioteca Pública Municipal Henriqueta da Costa Marot-

ti, em Glicério, na Rua Laura Gonçalves Pacheco, s/nº e a Biblioteca Pública Muni-cipal de Córrego do Ouro, Rua Miguel Peixoto, 349, Córrego do Ouro, no prédio do Macaé Facilita.

A Biblioteca Pública Mu-nicipal Télio Barreto funcio-na das 8h às 18h; já a Tarsi-la Poiares, a Henriqueta da Costa Marotti e a de Córre-go do Ouro funcionam das 9h às 17h.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ36 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016

Exposição O DEBATE 40 anosPa r a m a r c a r o s

40 anos de his-t ó r i a s , l u t a s e

conquistas,o jornal O DEBATE promove uma exposição de registros

fotográficos feitos por Wanderley Gil.

A t u a n d o c o m o o s "olhos" de O DEBATE há anos, Wanderley es-colheu registros que aju-

dam a compor um dos momentos mais expressi-vos da história de Macaé, registrados pelas páginas do jornal que se reinventa e mantém o seu compro-

misso de acompanhar, de forma fiel, a evolução política, social e econômi-ca da Capital Nacional do Petróleo.

Expostas no hal l de

entrada da redação, na sede situada na Rua Be-nedito Peixoto, número 90, as fotografias podem ser conferidas por quem possui o interesse e a

curiosidade de ter acesso à parte da história imor-talizada pelas mais de 9 mil edições publicadas por O DEBATE ao longo dos seus 40 anos.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016 37

Comissão da Verdade pesquisa acervo de O DEBATEMembros da Comissão protocolaram ofício solicitando acesso a publicações

Registros fotográficos e documentais que pertencem ao acer-

vo do jornal O DEBATE foi a primeira fonte de pesqui-sa utilizada pela Comissão Municipal da Verdade para promover o levantamento de informações relativas à violação dos Direitos Hu-manos durante o período da Ditadura Militar. A en-trega do ofício que solicita a análise das publicações foi feita em outubro de 2014 passado pelos mem-bros da Comissão ao dire-tor do jornal, o jornalista e empresário Oscar Pires.

Em visita à redação, membros da Comissão Municipal da Verdade, formada por represen-tantes da 15ª subseção da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), da Câmara de Vereadores e da Associação dos Fer-roviários de Macaé na composição do grupo, oficializaram o pedido de utilização do acervo do jornal para a realização da pesquisa, que deve

ocorrer ainda neste ano.No ofício nº 1, a Comissão

da Verdade solicitou ao jor-nal O DEBATE o acesso à pesquisa de jornais com exemplares publicados até o ano de 1985, além de acervo fotográfico e outros documentos que possam contribuir com o resgate histórico da época da Dita-dura Militar.

De acordo com Luciano Diniz, vereador que repre-senta a Câmara na Co-missão, o legislativo deve concluir o processo de con-tratação de pesquisadores que auxiliarão a Comissão da Verdade no trabalho de levantamento de informa-ções sobre a Ditadura.

“A Câmara já disponibi-lizou uma sala no Palácio Cláudio Moacyr de Azeve-do para que a Comissão da Verdade possa realizar o seu trabalho interno. Essa aproximação com o jornal é fundamental para que pos-samos avançar em nossas pesquisas. Agradeço ao di-retor do jornal, Oscar Pires, pela parceria e por acompa-

nhar e apoiar sempre o nos-so trabalho”, disse Luciano Diniz.

Ao aceitar a solicitação com entusiasmo, o dire-tor de O DEBATE afir-mou que os exemplares e o acervo fotográfico do jornal estarão disponíveis

aos pesquisadores da Co-missão.

“São mais de 50 anos atuando como jornalista em Macaé. Fui correspon-dente de vários jornais, como O Fluminense e O Globo. Em seguida, cria-mos o jornal há 37 anos.

Todas essas informações estão disponíveis para os pesquisadores da Co-missão da Verdade que promoverão um trabalho de extrema importância para o resgate da histó-ria de Macaé e de muitas pessoas que viveram essa

época da Ditadura”, afir-mou Oscar Pires.

Ao fim da reunião, os membros da Comissão da Verdade assistiram, no setor de audiovisual e trei-namentos, da redação de O DEBATE, o vídeo que conta a história do jornal.

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Imagens revelam fatos marcantes

Oscar Pires e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Congresso da Abrajori em 1994 Jourdan Amora, Carlos Emir Mussi e Oscar Pires no Congresso da Adjori em Macaé, em 1995

Solenidade de inauguração da Galeria Carapebus prestigiada por Cláudio Moacyr de Azevedo Primeira rotativa adquirida por O DEBATE instalada em 1993 na sede da Rua Júlio Olivier

Tarli Tito, Silvio Lopes, Oscar Pires, Cláudio Moacyr, Adão Piscinas e Zé Mengão Oscar Pires presidindo o Congresso de Jornais do Interior (Adjori) em Niterói

Detinha autografa o livro 100 Histórias Curtas e Antigas publicadas em O DEBATE Carmem Mussi Teixeira e Silvio Lopes em edição da Brasil Offshore

Processo de instalação da Unidade de Operações Bacia de Campos, na Imbetiba Silvio Lopes caminhando a pé pela cidade durante campanha eleitoral para prefeito

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Ruas do centro inundadas pelo temporal que atingiu a cidade em dezembro de 2013

Em 2014, moradores da Serra realizaram protesto contra crimes e insegurança na região

Mudança de tempo registrada durante o período do verão que trouxe fortes chuvas para Macaé

Em 2013, milhares de macaenses sairam às ruas em protesto que varreu o país

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ40 Macaé, domingo, 1 e segunda-feira, 2 de maio de 2016